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ANKin^ Q-OOR^ J^tr

O leader — Então você vai-se embora e nâo vota ? O snr. Rubião — Pois, sim; vou alll já volto,!..,.

ARARA

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Aceite, ExceUenz, esta pequenina surpresa do meu mestre cuca, é um cosinheirâo!

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ARARA

ARARA lyinii. 7 SABBADO 25 DE MARÇO DE 1905 —

E X P E I> I H X T K

PüMica-se aos salMos—PromleMe k PEREIRA & COMP, Assignaturas: Capital, anno. . . 10W00—Interior. . . 15W00

Numero avulso, 200 reis; numero atrazado, 500 reis.

MilMISmCÍO; Roa tó Booifaà U — Caix

A estas horas, deve-se estar realisando no Rio a manifes- tação ao sr. Rodrigues Alves, promovida, segundo nos diz o Correio Paulistano, por numeroso grupo de senadores, depu- tados, banqueiros e representantes do commercio e da indus- tria.

O povo, como não tem voz activa, apparece apenas para assistir ao_ desfilar das carruagens, que devem conduzir em triumpho ^manifestantes e manifestados, da estação da Prainha ao palácio do Cattete.

Já tinham passado de moda essas provas de apreço ex- pontâneo e sincero, traduzindo-se no retrato a óleo ou no álbum das assignaturas dos sinceros e expontâneos promotores.

A manifestação democaratisou-se demais com o correr dos tempos, perdendo assim toda a sua elevada significação.

Os intuitos permaneceram os mesmos; mas a forma é que perdeu muito da sua imponência primitiva. E, como a novas modalidades da actividade humana correspondem palavras no- vas, a manifestação passou successivamete a chamar-se ovação, ovadella e engrossamento.

De modo que, sem offensa á manifestação de que está sendo victima a estas horas no Rio o sr. Rodrigues Alves, po- demos, fundado em critério lingüístico, chamar-lhe engrossa- mento; não pelo numero dos associados, mas pelo volume dos interesses representados na massa dos manifestantes.

Nãj estamos aqui a fazer um estudo da manifestação na legenda e na historia; mas estas explicações eram precisas, para que se não cuidasse haver da nossa parte má vontade contra o sr. Rodrigues Alves ou censurável inveja do seu presente glorioso.

Ninguém mais do que o Arara admira o presidente da Republica. Ha muito que seguimos com olho attento a admi- nistração de s. exa.; ha muito que notamos a sua inquebran- tavel energia em face dos perigos, que ameaçam subverter a Pátria. E a nossa severa imparcialidade obriga-nos a, proclamar bem alto que o digno presidente da Republica não se tem af-

fastado da trajectoria política que a si mesmo se marcou, desde os tempos da monarchia.

Este engrossamento dos seus amigos vem apenas affir- mar, sob a forma symbolica do álbum, o que sempre pensamos do sr. Rodrigues Alves.

Em meio dos acontecimentos tenebrosos da noite de 14 de novembro findo, o sr. Rodrigues Alves resistindo ás sugges- tões dos conselheiros, loucos de terror, proferiu a já agora ce- lebre phrase: aqui é o meu logar.

Esta phrase, que só agora poude ser comprehendida em todo o hermético sentido que ella encerra, resume a vida políti- ca de s. exa. Em todos os actos da sua vida publica, o sr. Rodrigues Alves seguiu á lettra esta divisa : aqui é o meu lo- gar.

Deputado provincial, deputado geral, ministro e conselhei- ro, no império, o sr. Rodrigues Alves seguiu sempre á risca a sua divisa: aqui é o meu logar. Mais tarde, quando os amigos o foram buscar ao remanso tranquillo da s^a chácara de Guaratingretá, s. exa, recebeu-os, modesta e alegremente, com as pJavras sacramentaes: aqui é o meu logar. Depois fi- zeram s. exa. presidente do Esíado; e ainda as primeiras pala- vras com que s. exa. acolheu os cumprimentos das commissões, que o foram felicitar: aqui é o meu logar.

Presidente da Republica, alargando a esphera da sua acti- vidade e podendo dar maior desenvolvimento aos planos eco- nomico-financeiros que lhe enchem os escaninhos cerebraes, o sr. Rodrigues Alves no conselho de ministros não fallava mais; contentava-se em mover simplesmente os lábios. Esse movi- mento, que, alguém, ignorante do passado de s. ex.., podia to- mar por um simples mochôcho, significava claramente a sua divisa de todos os tempos: aqui é o meu logar.

Um homem desta tempera de ostra paciente e tenaz, po- deria quebrar a continuidade do seu passado glorioso, fugindo do palácio do Catette?

Dicant Paduani, isto é, respondam por nós os que conhe- cem o sr. Rodrigues Alves.

Nestes períodos desataviados e singellos, como desata- viada e singella é a intelligencia do grande homem que pre- ste os destinos do paiz, reçuma e roreja toda a nossa adhe- s^o ao engrossamento do numeroso grupo de senadores, de- putados, banqueiros e representantes do commercio e industria, que agora se acotovellam numa lufa-lufa medonha, na estreita e acanhada estação da Prainha.

Apenas ousamos formular a hypothese : se s. exa., por uma destas aberrações da alma humana, fugisse na noite de 14 de novembro de 1904 ? O mesmo grupo numeroso que, hoje, con- sagra o sr. Rodrigues Alves um heroe, em tudo similhante a Bayard, "le chevalier sans peur et sans reproche,,, teria a co- ragem precisa, seguindo a lógica' das proposições, para ir apu- pal-o no seu palácio.do Cattete? i i m ■iiimi i mmMn ■ IIBIM^ ■

«A Maçonaria, notieioa o Correio da Manhã, até bem poucos dias conservada em silencio, resolveu, reunirso para deliberar sobro a attitude a assumir em face da situação do seu grão-mestre senador Lauro Sodre.

Na segunda-feira ultima, em assembléa geral dos representantes e deputados de todas as lojas maçonicas do Brasil, resolveu as pro- videncias a tomar no momento presente.

A presidência foi confiada ao grão-mestre interino general Fran- cisco Glycerio que depois de abrir a sessão, declarou o seguinte: «a Maçonaria, pela sua Constituição, não pode tratar de assumptos po- liticos nem religiosos nas suas sessões. Essa orientação, porém, não a impede de procurar defender o seu chefe». Declara-se o general Gly- cerio, si bem que adversário político do senador Lauro Sodré, admi- rador das suas altas qualidades.

A assembléa resolveu, por unanimidade de votos, nomear uma gran- de commissão para tomar o encargo de convidar o conselheiro Ruy Barbosa ou outro juriseonsulto para acompanhar a defeza do senador Lauro Sodré.

A commissão, que é do 9 membros, ficou composta da commissão central permanente, do grão-mestre interino, general Francisco Gly- cerio, do 1.° e 2.° vigilantes, orador e secretario.»

Depois que acabou o estado de sitio, é que a poderosa Maçona- ria se lembrou de vir em auxilio do seu grão-mestre. Acreditando, talvez, que o sr. Louro Sodré seria deportado para o Acre, emquanto durou o estado de sitio não se mecheu, apesar do vehemente protesto que de S. Paulo foi enviado ao Grande Oriente. Diz-se até que es- tavam preparadas muitas lagrimas para o caso

As cousas, porém, não correram propriamente ao sabor dos de- sejos dos magnates da Maçonaria. E abi está por que foi nomeada essa commissão para tratar da defesa do sr. Lauro Sodré. Crocodilos até morrer!

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O Correio Paulistano e o sr. Heroulano de Freitas, na Gamara,

Tieram explicar ao publico as enormes vantagens do empréstimo ulti-

maraeate realizado. O Corveio enthusiasmado com a sua própria pro-

sa termina a defesa, como o Verdini, uo Guarany, Viva S. Paulo 1

Mas tanto o Correio como o sr. Hereulano, gabando o bom credito do

Estaco, attribuem ao governo do sr. Tibiriçá a causa desta prosperi-

dade. E como a rhetorica dos dois ia com endereço ao Jornal do Com- mercio, esto coliega fluminense respondeu-lhes ao pé da lettra. Não

resistimos ao prazer de transcrever alguns trechos dessa resposta.

«Este bom credito de S. Paulo, as condições deste empréstimo

não são devidos nem á administração do sr. Tibiriçá, nem ao sr. Her-

eulano de Freitas ou ao Correio Paulistano o suas rodas;—mas sim

á puianca do próprio Estado e" ao futuro da Sorocabana, se uào ca-

hir em mãos das outras rodas, concentricas, dos exploradores «políti-

cos» e »iodustvia83» do Kstado, — como infelizmente dizem que vai

cahir. A participação que o Governo aetual do prospero Estado teve

...«ao*

no empréstimo.—o que é delle exclusivamente na operação, foi o re-

' baixamente da dignidade do Estado até a cláusula Haupt-Bielm, que

aiiida justificam por ser pequena a somma que o Estado deve com-

prar desses mercadores!

O credito de S. Paulo uào precisa de tão extranhos defensores,

e o Correio Paulistano o o sr. Korculano de Freitas mostram grau

de ignorância das cousas do seu próprio Estado quando querem im-

pingir a seus leitores e constituintes que o empréstimo foi contrahido

em condições nunca vistas em nosso paia,—é o melhor de tudo quanto

entre nós se tem conseyuido até agora.

Precizamos informar ao coliega paulista o ao sr. Hereulano de

Freitas que a antiga. Província de S. Paulo, ha dezesete anuos, quan-

do nenhuma Província do Brasil havia ainda levantado empréstimo

no exterior, e quando em Londres se duvidou até se uma Província

podia levantal-o, conseguiu sem dificuldade uni empréstimo de

£ 787.500 a 92. liquido de toda e qualquer despeza, commissão ou

encargo, mesmo o da impressão dós titules. E a Provineta não pe-

nhorou nenhuma Sorocabana riquíssima, nem surgiu calusula Haupt-

Biehn nesta transacção. Foi este feita por bem modesto intermediário

que. daqui mesmo, sem precisar ir a Londres ou bater á porta de

grandes bancos ou banqueiros, a concluiu com toda a felicidade com

a casa dos correctores Louis Gohen & Sons, firma que até clesappa-

receu. Era Presidente da Província o sr. dr. Pedro Vi»ente de Aze-

vedo e o sr. dr. Antônio Prado tinha assento no Ministério. O facto

do empréstimo é aliás bem sabido em S. Paulo e, seja também dito,

vem citado á pag. 569 do Manuul da Sciencia das Finanças, do illus-

trado lente da Academia, Dr. Veiga Filho, que, por singular coinci-

dência, tendo sido o único Deputado que aparteou o sr. dr. H. de

Freitas, sustentando-o, não quiz, perversamente, corrigir o erro tão

grosseiro do seu duplo coliega.

Acalmem-se, pois, os amigos do Governador aetual de S. Paulo.

Condecorem-se com a cláusula Haupt-Biehn, mas cessem os seus ala-

ridos sobre o empréstimo e suas outras condições, que, excellentes

em conseqüência do nome honrado e rico de São Paulo, não são me-

lhores nem tão boas como as que S. Paulo, província que não posuia a Sorocabana nem a riqueza aetual, sob todas as suas manifestações,

conseguiu outr'ora sem estardalhaço nem fanfarrice.»

■»»»»»»»»»»»»♦♦»»♦»♦»»♦»♦»»♦»»»»»»♦♦♦»♦♦♦♦♦ Na manifestação de que será victima hoje o dr. Rodrigues

Alves, no Rio de Janeiro, vai-lhe ser offerecida— além dos dis- cursos do estylo— uma bella pasta, de couro da Rússia.

Porque ? ! Pois os engrossas não acharam que s. exa. mere- cia uma pasta de couro mais raro?... O couro da Rússia hoje está a rasto de barato. Na Mandchurla já o não querem nem para tambores...

Francamente, manifestem s. exa. como quizerem; já o " Es- te é o meu togar" cahiu no gotto... e nas paginas da historia. Mas sejam deslumbrantes, não sejam pingas: façam-lhe presen- tes de real valor.

Decididademente, os engtossas não têm imaginação fértil; s. exa. merecia muito mais, e o que está na moda hoje, o que é mais snob é o couro de Campos. Isso sim !

»»»^«'^«»»»»»«»4>^<»»»»<$»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

putítkiitil®,. Durante a semana continuaram a fervilhar os boatos rela-

tivos aos candidatos a presidentes da Republica. Depois dos srs. Campos Salles, Affonso Penna, Bernardi-

no de Campos, Lauro Müller e Ruy Barbosa, surgiram agora os srs. Assis Brasil e Rio Branco. Está bem de ver que, so- mente, a anciã alviçareira da reportagem é que lança esses boatos que o publico recebe com a maior indiffexença.

Sem aggremiações políticas, sem partidos qne representem correntes determinadas de opinião, o paiz assite alheio e estra- nho á lueta dos ambiciosos que o governam como uma massa amorpha e inerte. Nem mais se procura disfarçar este estado de cousas, como no tempo do império, em que o eleitorado se dividia pelos dois partidos dominantes conservador e liberal. Três ou quatro dúzias de representantes das oligarchias esta- doaes reunem-se num determinado dia, e assentam definitiva- mente a escolha do candidato, que melhor soube captar a acquiescencia do presidente em exercício.

Com a opinião nacional não se conta; e para quê, se ella infelizmente não se manifesta por nenhum acto, que possa

1 attestar a sua existência activa ? Cada povo tem o governo que merece, dísse-o ha dois

séculos o sr. coronel Piedade na salinha da então Assembéa Provincial. A monarchia hereditária não serviu, veiu a republi- ca testamentaria substituil-a e, com vantagens, ao que parece. Pelo menos, antigamente, uma parte do paíz concorria ás ur- nas; agora, poupa-se-lhe este trabalho inútil: a Convenção encarrega-se de tudo. Não é propriamente uma applicação da lei da divisão do trabalho; mas é uma conseqüência lógica da força das circumstancias. O povo paga os impostos; mas quem os gasta e consomme são os senhores da Convenção e seus amigos. Nada, pois, mais justo que sejam elles, como verda- deiros e únicos interessados na distribuição das rendas, que se incumbam de organizar os corpos dirigentes da nação. E esta não se pode queixar. Ella, que abdicou dos seus mais sagrados deveres, não irá agora fazer questão desse direito de escolher quem a governe. Quem deu o unguento dê também o trapinho!

Se eu fosse o sr. Jorge Tibiriçá lia muito que tinha feito calar a imprensa, que anda por ahi glozando a celebre cláusu- la 28a do contracto do empréstimo para a compra da Soroca- bana.

E, sem grande trabalho. Mandava pelo leader declarar, na Câmara, que a cláusula

em questão existia; mas que tinha sido alli posta com o inten- to reservado de não ser cumprida. E prompto... E depois cum- pria-a... E todo o mundo ficava contente principalmente, a feli- zarda firma do Rio.

Nem sempre lembram estes expedientes...

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O snr. Vatoís — Como honrem gosto mais -do d«yQção ò o Bernardirtò.

Campos Salles; mas o santo da minha

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/V Manifestação do F^io <HR»g.A.^

O snr. Rodrigues Alves, recebendo a commissáo dos engrossas: — Nâo, meus amigos, o meu» lugar é allil

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ARARA

Estou em desaccordo com a opinião dos seis do—-y4o Sol- do Jornal, a respeito do trabalho de imprensa.

Quanto a mim, dentro de um jornal pode haver tudo me- nos sombra. Aquillo que a outros se affigura trabalho rnas- sante e estéril, de cosinha, tem o seu lado eminentemente útil e eminentemente practico.

A prova é que, de mil leitores, novecentos pelo menos pre- ferem mais depressa os aposentos da cosinha de um jornal á sala de visitas onde é de uso dispender teorias e fazer accei- tar algumas mentiras como verdades consagradas.

Depois, todo o trabalho de imprensa tem o seu cunho de arte, a começar na singella, na simples noticia. A noticia é a alma do jornal, é a satisfação de todo o espirito curioso. Se ella fosse feita pelo molde do artigo de fundo, o jornal perde- ria a sua physionomia pittoresca, ostentando uma toilette des- toante dos seus actos e da sua posição.

Também não é verdade que se possa escrever brincando e rindo, num perfeito desmancho de cérebro. Quando o es- criptor trabalha, o riso cessa, os sentidos concentram-se, o ope- rário da penna deixa de ser o blagueur, o trocista, o demônio encantador, para ser uma pessoa educada e respeitadora que se dirige a uma entidade respeitável — o publico. Mas isso não é ser uma crcalura cabisbaixae resinguenía, trabalhando á som- bra. E' ao contrario um desdobramento de urna vontade indivi- dual, é um facto phisiologico em que o espirito se faz sol illuminando com a sua luz benéfica as idéas e os factos.

Ora, se os seis do Jornal nos dissessem que trabalhar á sombra é depois das duas da madrugada, quando muitas ve- zes o serviço telegraphico do jornal está chegando com atraso, os typographos nas officinas esperam de braços cruzados e o respectivo chefe vai e vem, farejando as mesas em busca de original, se os seis nos dissessem isto, todos nós estaríamos de accordo nesta questão de sombra e sol, portas a dentro de uma folha.

Por que, essa c que é a hora terrivel, essa é que é a ho- ra da sombra, tão sombria e tão terrivel que até coincide com a metamorphosc dos céus, quando na esphera constellada as estrellas empallidecem... Os nervos do jornalista dão a idéa de novilhos bravos, espicaçados no estreito cárcere de uma gaio- la, momentos antes de uma tourada. Os olhos fixam-se demo- radamente na alvura do papel, onde os caracteres gritam desa- linhados, defigurados, dançando a ronda dos ebrios. Não ha nessa escripta o alinho do's espiritas calmos. Não têm postura nem ordem. E' como se fossem uns pândegos, uns tresnoitados, que nos apparecessem pouco a pouco com o collarinho amas- sado e o chapéu ás três pancadas, o ar de verdadeiros noctam- bulos.

E emquanto o trabalho não termina, cada momento que passa é um século de anceios e de torturas, é a sombra im- placável e fria, é a sombra destruidora, avançando por todos os escaninhos do cérebro, descendo ao coração, aniquilando e envolvendo por fim numa neblina gelada e escura, toda a luz da alma desse pobre plumitivo.

Fora disto, não. Fora disto o trabalho do jornal tem as suas emoções de gloria e as suas emoções de prazer. Não po- de trabalhar á sombra quem tem por missão esclarecer, pro- duzir luz. O próprio artigo de fundo, com ser político e ás ve- zes partidário, tem sempre uma nesga, aqui ou acolá, de ver- dade austera e essa nesga é a janella aberta por onde entra rindo o claro sol da imaginação.

Quanto á noticia, é ella o enfant gaté do publico, quer se- ja descriptiva, com todas as tintas do quadro bem acabado, quer concisa e fria como a vulgaridade do facto que espelha. E qualquer que seja caracter que ella tenha, qualquer que seja o seu estylo, ha sempre numa noticia uns feixes de luz que partiram do es- pirito para o papel, sob a influencia da arte que ensina a fazer escripta.

De resto, nesta vida, tudo é relativo. Olhem os seis do Jornal a felicidade do mineiro: abrindo as entranhas da terra para lhe extrahir o ouro, não respira livremente como os que andam cá por cima nem contempla como estes os scenarios opulentos destes céus maravilhosos. Mas nem por isso na fur- na escura em que dispende a sua actividade, elle deixa as ve- zes de cantar... E quem canta é porque tem na alma um cla- rão de sol!

O Carnaval, que passou, deu-me uma bôa caçada. Com um só tiro matei dois editaes de policia regulando usos e costumes.

Aqui temos o edital do delegado de Itatiba: os inspecto- res não poderão arredar pé dos respectivos bairros durante os três dias de festas para garantia da ordem, assim como os mas- caras não poderão tomar parte nellas sem comparecer previa- mente na policia, onde deixarão o nome, recebendo em troco um numero, afim de serem facilmente reconhecidos...

Tem graça. Mas não acham que offende ? Pois para que um cidadão se possa divertir, divertindo os outros, é primeira- mente obrigado a perder a sua individualidade, deixar de ser uma pessoa para ser uma coisa, deixar de ser um homem para ser, por exemplo, um zero ? Onde diabo descobriria este dicta- dor de Itatiba lei no Código para empregar semelhante medida ?

—Não ha semelhante lei no Código, explica-nos um ami- go. Mas, o secretario da Agricultura, "fez coisa quasi idêntica.

—Como assim ? —E' o que lhe digo. Para se ter uma audiência do sr. Car-

los Botelho, uma vez por semana, o cidadão precisa dirigir-se ao official de gabinete, declinar o nome e receber em troca um numero. Assim, por exemplo, você, portas a dentro da Secretaria da Agricultura, não é a Paschoal do Arara. E' um numero. E' uma unidade, uma dezena, uma centena. Pode até constituir um palpite para o jogo do bicho. E acerescentou sorridente:

—Tal qual como os sentenciados nas penitenciárias...

Mais humano, mais humanitário que o seu collega de ita- tiba, é o seu collega de Annapolis.

Esse não se preoecupou com o carnaval: deixou divertir as gentes, porque tristezas não pagam dividas.

Com o que elle se preoecupou foi com os beberrões: e do alto da sua importância baixou uma ordem para que fosse mul- tado em 30-S000 todo o indivíduo encontrado a beber!

Louvores sejam dados a este benemérito membro das so- ciedades de temperança, iamos nós a escrever. Mas o mesmo cavalheiro, que nos elucidou sobre os números do Carlos Bo- telho, interrompeu-nos para nos elucidar egualmente sobre os intuitos da auetoridade de Annapolis.

—Julga então você que foi por amor dos homens que elle baixou a ordem ?

p —Santa ingenuidade ... Foi para fazer mal aos vendeiros,

que lhe negaram o voto nas ultimas eleições!... PASCHOAL. -

Exposição Ferrigno Inaugurou-se, na segunda-feira, a exposição de quadros do

distineto pintor Ferrigno. Não é um artista desconhecido, no nosso pequeno meio ar-

tístico. Conscencioso, trabalhador, não desanimando deante da proverbi.al indifferença do nosso publico em assumptos de arte, Ferrigno tem conseguido impôr-se. E o sucesso, que acaba de alcançar, é uma prova não só do seu merecimento como tam- bém da sua louvável tenacidade.

Dos sessenta e quatro quadros expostos, quasi todos elles são telas pequenas, reproduzindo, com muita sinceridade e notá- veis qualidades de factura e colorido, diversos aspectos da nos- sa natureza.

E convém aqui assignalar um facto: Ferrigno é um dos poucos pintores que, tendo estudado íóra, conservam as cara-

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ARARA

cteriscas da sua arte. Os outros, ou por falta de estimulo ou porque a vida lhes corra relativamente fácil, em pouco tempo se estragam.

Começam por perder a noção exacta da côr e terminam pelo desleixo e incorrecção do desenho. Abandonam a arte se- ria, que só se adquire e cultiva pelo estudo e observação da natureza, e levados por um espirito de mercantilismo atiram-se francamente á arte barata, ao gênero bonito, inutilisando-se o que é mau, e contribuindo para perverter o gosto do publico, o que é ainda peior.

Ao pintor Ferrigno não se pode applicar esta censura. A natureza é o seu modelo e o ar livre o seu atelier.

Dahi o encanto especial dos seus quadros, o sentimento de profunda verdade que elles encerram.

Ao distinto artista enviamos as nossas felicitações pelo su- ccesso alcançado nesta exposição.

♦♦♦♦♦»»»»»»»»««<»»»«»»4»»»»»»» ♦♦♦»»♦♦♦♦♦♦♦

Cowfianca em si O leiloeiro, no seu desprendimento das misérias alheias, só

se preoccupava com o negocio rendoso que fazia e, alegre, ia batendo o martello. Os crystaes de Baccarat e de Bohêrne, as porcellanas de Sèvres e de Saxe, os bronzes de Barbedienne, as pratas lavradas, os innumeros bibelots, as ricas jóias, as ren- das de Melines e de Bruxellas já haviam passado a novos pro- prietários. Era agora a vez do huit-ressorts, do coupé, dos ca- vallos de sangue, das bicycletas, dos automóveis...

Ha muito que se não via um leilão igual. E' que naquelle elegante bairro de Botafogo, entre as vivendas luxuosas, sobre- sahia, como prima inter pares, a da hetaira Diana, cognomina- da Diana "pancada,,, pelas suas múltiplas cstroinices e pela in- sousiance com que levava a vida.

O dinheiro entrava-lhe a jorros pela casa a dentro; mas, com a mesma facilidade, ella o atirava fora em festins orgiaticos e, sobretudo, no jogo. A roleta era o seu fraco. Captivava-a, dominava-a.

Um dia aconteceu o que era de prever: os credores, can- sados de intermináveis delongas, penhoraram os bens da levia- na, que, com a sua habitual despreoccupação, retirou-se, en- tregando-lhes todos os seus haveres, em pagamento das dividas.

O leiloeiro, sempre jovial, continuava apregoando. De re- pente, por entre a agglomeração de licitantes, irrompeu uma mulher de rara e emocionante belleza. Não trazia comsigo uma única jóia e vestia um vestido simples, mas de apurado gosto, que lhe modelava as fôrmas esculpturaes. Era Diana, que vinha dizer o ultimo adeus áquelles objectos, que tantas recordações lhe traziam. Silenciosa, percorreu todo o palacete. Ninguém se- ria capaz de descortinar o que lhe ia na alma. Os seus gran- des olhos negros e avelludados nada diziam. A's vezes, demo- ravam-se mais tempo, contemplando uma estatueta, um quadro, um bibelot qualquer...

Então, um dos seus conhecidos, tomando ares das grandes occasiões, approximou-se delia e perguntou-lhe, compungido e apalermado:

—E agora Diana, que vai ser de ti ? Que futuro te aguarda ? —Não te incommodes, filho, com o meu futuro, respondeu

immediatamente a alegre rapariga, que tinha as suas noções de historia e uns vagos conhecimentos de algumas phrases em la- tim: não te incommodes, porque se tu não fosses o ignorante que és, conhecerias certamente a historia de um tal Bias, phi- losopho antigo que, semi-mi de miséria, batia na testa excla- mando : omnia mecum porto, para indicar assim que no seu cérebro intelligente carregava toda a sua fortuna. Pois, eu sou exactamente como elle e, como elle, digo também confiante: omnia mecum porto, mas... não é propriamente o cérebro o deposito de todas as minhas esperanças.

A. FONTES.

Polytlieama

A mágica Pé de cabra, apesar dos telegrammas enthusiasti- cos publicados nos jornaes do Rio, deu apenas três casas me- díocres. O publico, desta vez, farejou sensaboria de marca, e deixou-se ficar em casa. E, realmente, não nos lembramos de ter assistido em theatro a uma embrulhada mais sem graça, a uma serie de maiores sandices com preterições a scenas espi- rituosas.

Pode-se ser fúnebre, admittimos que um autor tenha o di- reito de se mostrar estúpido; mas abusar disso como os auto- res do Pé de cabra é, simplesmente, intolerável. Infelizmente, a policia nada pode contra estes delictos.

A outra peça da semana, a revista phantastica de costu- mes, O Esfolado, se não offerece novidade alguma, é incom- paravelmente menos estopãnte do que o famoso Pe de cabra.

O Esfolado, é o Zé Povinho, o eterno ludibrio dos gover- nantes, a irrisória soberania nacional, que farto de curtir misé- rias, busca sensações novas.

Acompanhado dos compadres Tagarella e Jamegão, o Es- folado faz assistir o espectador ás suas próprias misérias. E assim mais uma vez se exhibem as fraudes eleitoraes, as bri- gas da policia c da marinha, as arbitrariedades da policia, a malandrice chronica das secretarias, as extorsões dos fiscaes da Câmara Municipal, e tudo o mais a que de ha muito nos acostumaram os fabricantes de revistas do anno.

Como é de praxe, apparece também o Theatro Nacional, andrajoso e triste, lamuriando as queixas do costume contra os poderes públicos, que não o auxiliam e o deixam morrer aos poucos. A critica não deixaria de ser justa, se o Pé de cabra e o próprio Esfolado não estivessem a gritar bem alto que os principaes causadores da decadência do nosso theatro não são, positivamente, o desleixo e a ignorância dos poderes competen- tes, em matéria de arte;

A musica da revista é uma manta de retalhos de canço- netas conhecidas e de trechos de operas. A mise-en-scène é lu- xuosa. Quanto ao desempenho foi bem.

Peixoto, Brandão, Leite, Campos, Marques, Maria Lino, Carmen Ruiz e Balbina Maia encarregaram-se dos principaes papeis, dando a muitos delles mais vida e graça que os pró- prios autores.

♦ ■ SanfAnna

O cinematographo falante, que está fnnccionando neste theatro e annunciado com grandes encomios, nada tem de novo, a não ser um ou outra número, em que á photographia animada acompanha uma lenga-lenga do phonographo.

As vistas são muito tremulas e o phonographo horrivel- mente canna rachada. Quanto ás noviéades exhibidas, assíti- mos a um combate em frente de Porto Arthur, entre as esqua- dras russa e japonesa, por signal que nesse combate todos os navios... eram inglezes. Comtudo, a concurrencia tem sido re- gular e o emprezario da borracheira pouco se importa com os comentários á sua grrrrande novidade de cinematographo fa- lante.

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— Console-se jovem, não vae á turopà, mas será secretario quand mêmel

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