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marcos-eduardo
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7/23/2019 MSPC 5
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ANLISE DE DESEMPENHO DOS GRAFICOS DE x E R.
Vimos como construir e utilizar os grficos de controle. Agora vamos estudarsua capacidade de detectar perturbaes no processo.
GRFICO de x
Em um julgamento, o veredicto final ser :
RU INOCENTE ou RU CULPADO
Infelizmente, pode-se cometer injustias:
RU INOCENTE VAI PARA A CADEIAou
RU CULPADO FICA EM LIBERDADE
Dispondo a questo em forma de teste de hipteses temos 2 hiptesesmutuamente excludentes, Ho e H1:
Ho: RU INOCENTE
H1: RU CULPADO
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Se a hiptese Ho for verdadeira (RU INOCENTE), no estamos livres do risco de
cometer o erro de conden-lo: ERRO do TIPO I, e o risco de comet-lo chamado de .
Se a hiptese H1 for verdadeira (RU CULPADO), existe o risco de inocent-loindevidamente. Esse erro chamado de ERRO do TIPO II e a probabilidade deincorrer neste tipo de erro .
O mesmo vale para o monitoramento de processos
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A cada 15 minutos retira-se uma amostra (5 saquinhos) do processo, calcula-seque plotado no grfico de controle. Temos na realidade uma seqncia de testes
de hipteses, onde a cada 15 minutos testamos as mesmas hipteses:
x
Ho: Processo em controle, ajustado, livres de causas especiais,
Ho: = o
H1: Processo fora de controle, desajustado, sob influncia de causas especiais,
Ho: o
A hiptese Ho aceita como verdadeira todas as vezes que o valor de cairdentro dos limites de controle (equivalente a julgar o ru inocente) .
x
A hiptese H1 aceita como verdadeira todas as vezes que o valor de cairfora dos limites de controle (equivalente a condenar o ru). x
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ALARME FALSO: intervir no processo na hora errada.
NO DETECO: no intervir quando ele est sob influencia de causas especiais.
Quais as conseqncias associadas aos erros do tipo I e do tipo II?
]|LSCLIC[]|LICouLSC[
oxx
oxx
xP
xxP
===
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ALARME FALSO NO GRFICO DE x
xQuando a hiptese Ho vlida (LM = = o), o ideal que todos os pontoscaiam dentro dos limites de controle do grfico. Contudo, por tratar-se de um testeestatstico, existe o risco de que um deles caia fora dos limites quando h um alarme falso.
x
A Figura abaixo retrata a ocorrncia de um alarme falso.A hiptese verdadeira pois LM = = ox
Para calcular o risco , necessrio conhecer a distribuio da varivel aleatriaGraas ao Teorema do Limite Central, para uma grande variedade dedistribuies de X, a distribuio de tender com boa preciso para umadistribuio normal, mesmo para n pequeno.
x
x
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xx =
n
x
x
=Lembrando que e
A figura abaixo mostra uma varivel aleatria que no tem distribuionormal contudo pode-se admitir, sem cometer erros grosseiros, que a
distribuio de normalx
Definindo a varivelaleatria Z,
esta ter uma distribuionormal com mdia z = 0 edesvio-padroz = 1
x
xx
Z
=
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Para um processo em controle, a probabilidade de um ponto cair fora dos limites dada por
x
]3|[|]33[
]LICLSC[
=+=
+=
ZPZZP
xxPxx
Os valores de probabilidade, / 2, encontram-se tabelados para Z entre 1,0 e 4,0. a soma das reas das caudas (a / 2).
H uma probabilidade de 0,27% de o valor de cair na regio de ao do grfico(acima de LSC ou abaixo de LIC), enquanto o processo permanece ajustado.0,27% a probabil idade de gerar um alarme falso .
Com o limite 3-sigma, teremos em mdia 1 alarmeem cada 370,4 pontos plotados.
x
Para Z = 3,o risco a rea das caudas:0,00135 + 0,00135 = 0,0027.
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Caso se considere que essa freqncia de alarmes falsos seja inaceitvel, aalternativa consiste em aumentar os limites de controle, por exemplo de
k = 3 para k = 3,1, onde k o fator de abertura dos limites:
n
k
n
ko
ox
o
ox
LIC
LSC =+=
Com k = 3,1O risco de alarme falso diminui ]1,3|[|]1,31,3[ =+= ZPZZP
A rea da cauda neste caso (valor tabelado de a / 2 para Z = 3,1) 0,00097. = 0,00194. A probabilidade de sair um alarme falso 0,194%,
Isto corresponde em mdia a um alarme falso a cada 516 amostras.Se o tempo de retirada das amostras de 15 minutos, este valor acimacorresponde a um alarme falso a cada 129 horas de produo.
Note que o risco a funo apenas do fator de abertura dos limites de controle k.
]|[| kZP =
Esta expresso vlida para qualquer tamanho de amostra.
Por outro lado, o tamanho da amostra tem uma influncia grande norisco de ocorrncia do erro do tipo II .
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PODER DO GRFICO DE x
Quando a hiptese H1 verdadeira, o ideal que o primeiro ponto j casse forados limites de controle, especialmente se o deslocamento da mdia for pequeno( pequeno).
1 = o + o = (1 -o)/o
Em geral para 1,5 rapidamente um valor de cair fora dos limites de controle.x
O sinal s ocorre quando o 5 valor de plotado.
A hiptese H1 verdadeira pois LM nocoincide com = 1
x
x
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CLCULO de Pd
Pd a probabilidade de um valor de cair acima do limite superior + a probabilidadedele cair abaixo do limite inferior.
x
Pd= P[x > LSC] + P[x < LIC]
P[x > LSC] = P[Z > ZLSC] ondex
xZ
=
LSCLSC
nkZLSC += e nkZLIC =
Pd= P[Z > nk+ ] + P[Z < nk ]
para k = 3; n = 4; e = 1,0ZLSC = 1,0 e ZLIC = 5,0
Pd = P[Z > 1,0] + P[Z < 5,0] = 0,1587 0,0 = 0,1587 (rea da cauda)
1/0,1587 = 6,3 o nmero mdio de amostras que antecede ao alarme falso.So necessrias em mdia 6,3 amostras de tamanho 4 detectar um deslocamentode 1 desvio-padro na mdia.
O que acontece quando n aumenta? O que acontece com o tempo de deteco?
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O intervalo entre as amostras constante, portanto, o tempo mdio at a detecotambm se reduz.
A Tabela abaixo apresenta valores de Pd para diferentes combinaes de n e .
Curvas de Pd versus deslocamento damdia para diferentes valores de n.
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A medida de eficincia mais usual o NMA
NMERO MDIO DE AMOSTRAS at o sinal.
NMA = 1/Pd
So necessrias, em mdia, 10 amostras de tamanho 3 para o grfico sinalizarum deslocamento na mdia do processo de 1 desvio-padro ( = 1,0)
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velocidades de deteco de 2 diferentesdeslocamentos da mdia
1,0 e 1,5 desvios-padro
tamanho da amostra n = 4
MEDINDO A RAPIDEZ DE DETECO DE DESCONTROLES
O nmero de amostras at o sinal (at soar o alarme), NMA, segue uma distribuio
geomtrica de parmetro p, independentemente de se tratar de alarme falso ou verdadeiro.P[nmero de amostras at o sinal = m] = p(1-p)m-1
Se a hiptese Ho for aceita (= o), ento p =.
Se a hiptese H1 for aceita ( o), ento p = Pd
A mdia da distribuio geomtrica de parmetro p igual a 1/p; portanto,
sob a hiptese HoNMA = 1/.
sob a hiptese H1NMA = 1/Pd
A figura abaixo apresenta uma curva de probabilidade de no deteco a probabilidadedos i primeiros valores de aps o desajuste carem dentro dos limites de controle.x
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Para este tamanho de amostra
Um deslocamento da mdia de 1,5 ( = 1,5) ter sido detectado com certeza at a 7a
amostra
Um deslocamento de = 1,0 tem a probabilidade de passar desapercebido aps a retiradada 7a amostra. H 30% de chance de que os sete valores de caiam dentro dos limites decontrole (30% de chance de passar desapercebido aps a retirada da 7a amostra)
tamanho da amostra n = 4
30%
Supondo que M seja o nmero de amostras at o sinal: P[M = m] = p(1-p)m-1
Pela tabela acima, para = 1,0 P[M = 1] = 0,159 (valor de Pd).
Para m = 2, 3, 4 ... esta probabilidade P[M = m] = p(1-p)m-1 p = 0,159 e (1-p) =0,841
Funo de probabilidade de distribuio acumulada donmero de amostras at um alarme verdadeiro paran = 4 e = 1,0
ProbabilidadedeNO
deteco
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O grfico a seguir bem semelhante ao anterior, s que agora o deslocamento fixo ( = 1,0) e o tamanho da amostra varia
= 1,0
50%
100*(1-0,159)
A eficincia dos grficos de controle com n = 4 comparada com a de n = 9
Para M = 1 tem-se para n = 4 P = 0,159 e para n = 9 P = 0,5
Para amostras grandes (n = 9), os grfico de controle de so geis na detecode deslocamentos moderados da mdia ( em torno de 1,0); porm so lentos nocaso de amostras pequenas (n = 4)
x
x
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GRFICO DE R: ANLISE DE DESEMPENHO
Ho: Processo em controle, ajustado, livre de causas especiais,
Ho: = o
H1: Processo fora de controle, desajustado, sob influncia de causas especiais,H1: o
Hiptese Ho verdadeira : existe um risco de um valor de R cair fora dos limites decontrole, sinalizando erroneamente falta de controle do processo: ALARME FALSO.
Hiptese H1 verdadeira: representa o risco de um valor de R cair dentro dos limitesde controle, no sinalizando a falta de controle do processo: NO DETECO
]|LSCLIC[
]|LSCLIC[1
oRR
oRR
RP
RP
=
==
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A DISTRIBUIO DA VARIVEL ALEATRIA R NO NORMAL
Distribuio da amplitude R
ooR
oR
ooR
dd
Rd
dd
3LIC
LM3LSC
32
2
32
=
==+=
A amplitude no pode ser negativa, e quando necessrio, LICR zerado.
Note a forma assimtrica
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A distribuio amostral de R depende do desvio padro dos valores de X que compe asamostras. O clculo da probabilidade de R ser menor que um determinado valor Ro no simples.
A alternativa tabelar tais probabilidades, como foi feito para o clculo das probabilidadesde variveis com distribuio normal. Todavia teramos que construir infinitas tabelas, umapara cada valor de.
Vamos definir uma varivel W depende apenas do tamanho da amostra (no de )
Distribuio de R e os limites 3-sigma
RW= = amplitude relativa
xA varivel tambm foi padronizada para evitar a construo de infinitas tabelas
O risco de alarme falso diferente de0,0027 como na distribuio normal
(K = 3)
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A probabilidade P[W wo | n = no] tabelada para diferentes valores de wo e n
P[R
Ro] = P[WRo/]
A Tabela nos d P[W Ro/]
]|3)3,0[max(1
]|LSCLIC[1
3232 oooooo
ooRR
ennddRddP
ennRP
==+=
===
Para calcular a probabilidade, vamos tabela da distribuio acumulada deamplitude relativa e obtemos (1 ). A probabilidade o complemento da reasombreada
Tendo o risco, podemos obter calcular NMAF e o poder Pd do grfico da amplitude
[ ]oooR
ennddLSCRPPdNMAF
2|)3(;1
32 ==+=>==
( o)
( 2o)
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Suponha que o desvio padro do processo dobre, passando deo para 1 = 2
=+>=
onn
ddWPPd |
23 32
Valor tabelado P[W < Wo] P[W > 2,46] = 1 - 0,586 = 0,414
Generalizando: quando o desvio padro de um processo sofre aumento de um
fator de, indo de para1 = , o poder do grfico dado por
=+>=
onn
ddWPPd |3 32
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Para = 2,0 (1 = 2) e n = 5 o valor de Pd = 0,41Com uma amostra menor, o valor de Pd cai
Para n = 2, Pd caiu 50%
Valores de Pd para diversos valores n, versus
So necessrias 5 amostras de
tamanho 2 ou 3 amostras de tamanho 4para detectar um aumento de 100% nodesvio-padro do processo ( = 2,0)
Grfico de NMA = 1/Pd versus
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A maioria das regras suplementares tem o propsito de acelerar a deteco dealteraes no processo.
Usando muitas regras suplementares, o grfico de controle passa a produzir muitosalarmes falsos e perde-se a credibilidade nesse dispositivo estatstico
GRFICO DE CONTROLE DE COM REGRAS SUPLEMENTARESx
Um sinal ocorre sempre que dentre os ltimos m pontos, ao menos L delesestejam entre e
m = 3; L = 2; a = 2 e b =
xo a +
xo b +
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