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NO PIQUE Dobrou o número de corredores em cinco anos 2004 107 provas 146.022 participantes 2005 168 provas 209.501 participantes 2006 182 provas 233.557 participantes 2007 195 provas 283.960 participantes 2008 217 provas 372.352 participantes 2009 240 provas 401.465 participantes Felipe Spina, 19 anos, é uma dessas pessoas que desafiam os números e conseguem conciliar a faculdade de administração com a prática diá- ria de exercícios físicos. Além de tê- nis, musculação e futebol, ele corre três vezes por semana na academia e alterna os sábados para também treinar no Parque Ibirapuera, ao ar livre. “Comecei a correr para aumen- tar o metabolismo, definir o corpo e ter mais preparo físico para o futebol. Ela te prepara para render melhor em qualquer outro esporte. No futebol, os que correm são os úl- timos a cansar em campo”, afirma o estudante. Só neste ano, Spina já participou de cinco competições de 10 km, com duração média de 45 minutos cada. Segundo a Federação Paulista de Atletismo, em 2009, houve 240 pro- vas de corrida, com 401.465 compe- tidores. E o número só cresce. Quem corre joga futebol melhor Número de adeptos da corrida mais que dobrou em cinco anos; exercícios ajudam a manter a forma e até a tratar a depressão Paulista corre até nas horas de folga A céu aberto ou na academia. Uma coisa é cer- ta: milhares de pessoas se rendem aos benefí- cios da corrida todos os anos – cerca de 400 mil paulitas praticam o exercício regularmente. Além de ajudar a manter a forma, a prática diminui os riscos de doenças cardiovasculares e ainda pode ajudar no tratamento de doenças mentais, como a depressão, explica Rômulo Bertuzzi, professor de educação física da USP. Mas, apesar de parecer fácil, nada de sair cor- rendo por aí. Antes de colocar os pés para fora de casa, é preciso fazer uma avaliação física e um exame cardiológico, alerta a maratonista e treina- dora Eliana Reinert. Depois da liberação do médi- co, é fundamental escolher roupas confortáveis e um bom tênis – de preferência com amortecimen- to. O acompanhamento de um profissional tam- bém é fundamental. Os corredores de primeira viagem têm de começar caminhando. Depois de duas semanas, já podem intercalar com a corri- da. Só depois de dois meses a pessoa conseguirá apenas correr. É importante ingerir carboidratos meia hora antes do início do exercício. Depois da corrida, as pessoas devem comer sanduíche com algum tipo de proteína. BELISA FIGUEIRÓ E CARLA DE WOLF Exercício ‘caça’ gordurinhas Em uma hora de corrida, a pessoa perde cerca de 600 calorias – praticamente o dobro de uma caminhada. De acordo com Caio Poletti Romano, a corrida aumenta o número de receptores beta no sangue, que são os responsáveis por captar a gordura durante o exercício, ou seja, queimam os acúmulos de gordura mais facilmente. SXC 13 combo QUARTA-FEIRA 30 DE JUNHO DE 2010 [email protected]EDITADA POR CLEIDE FLORESTA GUIA DE ASSUNTOS ALEATóRIOS sp300610-13.indd 2 6/29/10 7:52 PM

MTV Na Rua - Estilo de Vida

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Matéria sobre corrida, publicada no jornal impresso da MTV

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no piqueDobrou o número de corredores em cinco anos

2004107 provas146.022participantes

2005168 provas209.501participantes

2006182 provas233.557participantes

2007195 provas283.960participantes

2008217 provas372.352participantes

2009240 provas401.465participantes

Felipe Spina, 19 anos, é uma dessas pessoas que desafiam os números e conseguem conciliar a faculdade de administração com a prática diá-ria de exercícios físicos. Além de tê-nis, musculação e futebol, ele corre três vezes por semana na academia e alterna os sábados para também treinar no Parque Ibirapuera, ao ar livre. “Comecei a correr para aumen-tar o metabolismo, definir o corpo e ter mais preparo físico para o futebol. Ela te prepara para render melhor em qualquer outro esporte. No futebol, os que correm são os úl-timos a cansar em campo”, afirma o estudante. Só neste ano, Spina já participou de cinco competições de 10 km, com duração média de 45 minutos cada. Segundo a Federação Paulista de Atletismo, em 2009, houve 240 pro-vas de corrida, com 401.465 compe-tidores. E o número só cresce.

Quem corre joga futebol melhor

Número de adeptos da corrida mais que dobrou em cinco anos; exercícios ajudam a manter a forma e até a tratar a depressão

paulista corre até nas horas de folga

A céu aberto ou na academia. Uma coisa é cer-ta: milhares de pessoas se rendem aos benefí-cios da corrida todos os anos – cerca de 400 mil paulitas praticam o exercício regularmente. Além de ajudar a manter a forma, a prática diminui os riscos de doenças cardiovasculares e ainda pode ajudar no tratamento de doenças mentais, como a depressão, explica Rômulo Bertuzzi, professor de educação física da USP.

Mas, apesar de parecer fácil, nada de sair cor-rendo por aí. Antes de colocar os pés para fora de casa, é preciso fazer uma avaliação física e um exame cardiológico, alerta a maratonista e treina-dora Eliana Reinert. Depois da liberação do médi-co, é fundamental escolher roupas confortáveis e um bom tênis – de preferência com amortecimen-to. O acompanhamento de um profissional tam-bém é fundamental. Os corredores de primeira

viagem têm de começar caminhando. Depois de duas semanas, já podem intercalar com a corri-da. Só depois de dois meses a pessoa conseguirá apenas correr. É importante ingerir carboidratos meia hora antes do início do exercício. Depois da corrida, as pessoas devem comer sanduíche com algum tipo de proteína. BELISA FIGUEIRÓ E CARLA DE WOLF

Exercício ‘caça’ gordurinhas

Em uma hora de corrida, a pessoa perde cerca de 600 calorias – praticamente o dobro de uma caminhada. De acordo com Caio Poletti Romano, a corrida aumenta o número de receptores beta no sangue, que são os responsáveis por captar a gordura durante o exercício, ou seja, queimam os acúmulos de gordura mais facilmente.

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13comboqUARtA-FEIRA30 DE jUnhO DE 2010

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