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4 PANORAMA WWW.OLIBERAL.COM ECONOMIA BELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020 A agricultura brasileira não deve ser tratada como vilã das mu- danças climáticas ou do meio ambiente, forma pela qual tem sido vista por parte da sociedade brasi- leira e também por alguns integrantes da comunidade internacional. A avaliação é da ministra Tereza Cristi- na, uma “caixeira-viajante” do setor, cuja equipe foi a pelo menos 32 destinos internacionais nos últimos 13 meses para promover o setor. “Abrir mercado não dá para ser por telefone, é olho no olho”, diz. A ministra admite que existe de fato uma preocu- pação grande com mudan- ças climáticas ao redor do mundo e que “ninguém tem pretensão de negar isso”, mas ressalta que os agricultores são os princi- pais interessados no clima e em ter chuvas com regu- laridade. “Fica parecendo Agricultura brasileira não é a grande vilã, diz ministra MUDANÇA CLIMÁTICA NEGOCIAÇÃO - Tereza Cristina faz 32 destinos interncionais, em pouco mais de um ano, para tentar vender as possibilidade nacionais de desenvolvimento sustentável Tereza Cristina: tentando vender uma imagem de inovação que pode ir além da venda de commodities DI AG BRASIL VULGAÇÃO que para produzir a gente tem que destruir o meio ambiente, e não é isso. Te- mos 66% de vegetação na- tiva intacta e estamos tra- balhando há muito tempo para fazer uma agricultura sustentável”, afirmou. na Embaixada do Brasil em Nova Délhi. A ex-líder da Frente Par- lamentar da Agropecuária (FPA) afirma, no entanto, que há gente colocando ou- tros ingredientes e interes- ses na discussão ambiental. “Eles acham que a agricul- tura brasileira é muito com- petitiva. E é mesmo, mas não é destruindo a imagem do Brasil que eles vão conse- guir. O Brasil foi vilanizado, botaram o alvo nas nossas costas e o povo está dando tiro”, disse. Para ela, o tema ganhou mais atenção após a assinatura do acordo União Europeia-Mercosul, fechado em junho de 2019. Na missão à Índia, o obje- tivo é aquele traçado desde o início da gestão: diversi- ficar a pauta de produtos exportados pelo agrone- gócio brasileiro e oferecer novas oportunidades para os agricultores e pecuaris- tas do Brasil. Além de com- modities, ela tem discutido a venda de produtos como feijão, gergelim e grão de bi- co para os indianos. Segundo a ministra, a cadeia se organiza quando começa a exportar, o que eleva a competitividade e a renda. Também foi debatida a possibilidade de redução de tarifa para carne de fran- go e suína e a abertura do mercado para citrus. Ela enalteceu a liderança do Brasil em pesquisas e inovações para a agropecu- ária tropical, dizendo que a Empresa Brasileira de Pes- quisa Agropecuária (Em- brapa) pode ser um atrativo. A ministra citou as possibi- lidades diante do interesse dos indianos em começar a produzir etanol e mudar sua matriz energética. O primeiro-ministro Naren- dra Modi quer chegar a 20% de etanol na gasolina – hoje de 7% – e demonstrou inte- resse nos motores flex do Brasil, que tem equipamen- tos de última geração e tec- nologias inovadoras que os indianos podem adquirir. Pesquisa e inovação na agricultura tropical são traços considerados reais, no País, pela ministra, que tenta encontrar parceiros para uma mudança O mercado de trabalho, que ainda se recupera timidamente, reage de diferentes formas pelo in- terior do País. Enquanto as cidades ligadas ao agrone- gócio e à mineração viram o emprego voltar, nas mais dependentes de grandes projetos de infraestrutura e de setores em situação crítica, como a indústria naval, a crise não passou. Pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempre- gados (Caged), divulgado na última semana pelo Ministério da Economia, o Brasil gerou 644 mil vagas com carteira em 2019. Enquanto quatro regiões se dividem entre as maio- res geradoras de emprego, o Nordeste tem cinco das dez cidades que mais per- deram vagas. As duas maiores cidades brasileiras tiveram des- tinos opostos em 2019. Enquanto o saldo de em- pregos formais (a diferen- ça entre postos abertos e fechados) foi positivo em 80,8 mil vagas em São Paulo, o Rio de Janeiro encerrou o ano com saldo negativo de 6,6 mil postos. A capital paulista foi be- neficiada por resultados melhores na construção civil, intensiva em mão de obra, mas os cariocas sofrem com a falta de in- vestimentos. Fora das capitais, Barueri (SP) foi um dos destaques positivos de 2019. A cidade ficou na sexta posição entre as que mais gera- ram postos: foram 7,5 mil a mais, sobretudo pela atração de prestadoras de serviços que se mudaram de cidades da região. Já a pequena Parauape- bas, no sudoeste do Pará, também está entre as dez campeãs do emprego formal, com 5,7 mil novos postos. A região foi benefi- ciada por um novo projeto da Vale, de uma planta de beneficiamento de cobre. Este ano, devem ser em- pregadas 3 mil pessoas. Longe dali, a pernambu- cana Ipojuca, na região metropolitana do Recife, teve um 2019 difícil. No ano passado, o estaleiro Atlântico Sul praticamente suspendeu as atividades e não tem encomendas de novos navios prevista. A estimativa é que só o setor de material de transporte tenha fechado 2.284 vagas e aberto só 20. O eletricista Marcilio José Elias, de 35 anos, é um dos que sentiram a queda do emprego na cidade. Ele, que ganhava R$ 1.500 por mês, hoje sobrevive de bicos e lamenta a falta de emprego fixo. “Não consi- go enxergar uma melhora. Aqui, nós temos o Comple- xo de Suape com fábricas instaladas, mas não há políticas públicas para que as pessoas tenham capa- citação.” Segundo o governo de Pernambuco, foram toma- das medidas para amorte- cer a perda de empregos na região, que devem sur- tir efeito no médio prazo. “Ao todo, 120 empresas foram atraídas ao Estado e há expectativa de gerar ao menos 22 mil empregos nos próximos anos.” Já no Rio Grande do Sul, Candiota sofreu após a conclusão das obras da usina termoelétrica Pam- pa Sul. No ano passado, foram fechadas 2,4 mil vagas, o pior desempenho entre todos os municípios do sul do País. De acordo com a prefeitura, muitos trabalhadores ocupavam postos temporários. Vitória do Xingu (PA) tam- bém sentiu o crescimento acelerado, com a abertura de vagas temporárias. A cidade dobrou de tamanho na última década com as obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Após idas e vindas, a última das 18 tur- binas foi ligada em novem- bro. Com o fim da obra, a cidade perdeu 1,9 mil postos. Segundo a Norte Energia, a usina conta com 2 mil trabalhadores. Sônia Maria de Souza Silva, de 48 anos, pôde se recolocar no mercado de trabalho, após um ano e meio de espera. Moradora de Dourados (MS), a histo- riadora trabalhava na área administrativa de uma empresa, que fechou as portas. Sem emprego, ela tentou montar um bistrô, mas o negócio não foi para frente e ela acumulou dívi- das. “Tive de pedir dinheiro emprestado e passei difi- culdades”, diz. Na mesma época, ela teve de ajudar uma das filhas, que adoeceu. “Foram qua- tro meses de espera por uma cirurgia. Sobrevive- mos com o pouco dinheiro que meu marido ganhava, como mecânico de car- ros”, revelou. No início de novembro passado, ela conseguiu uma vaga de vendedora numa loja de calçados. “Pude voltar a ter esperança”, acrescentou “Me formei em 2000 em história e cheguei a tra- balhar por oito anos em escolas particulares. Com as coisas melhorando, dá para voltar a acreditar”. Mercado de trabalho ensaia reação no País Grandes projetos sofrem com diminuição de vagas Historiadora supera e migra para outras áreas BRASÍLIA Agência Estado AVISO DE EDITAL DE SELEÇÃO CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2020 SESMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELÉM CHAMAMENTO PÚBLICO - EDITAL DE SELEÇÃO N° 01 DE 23 DE JANEIRO DE 2020 Seleção de entidade qualificada, no Município de Belém, como organização social, para celebrar contrato de gestão para o fomento, gerenciamento, operacionalização e execução de atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos na Unidade de Pronto Atendimento 24h da Dagua I, tipo III. A Prefeitura de Belém, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde - SESMA, torna pública a realização de chamamento público para seleção de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, qualificadas no Município de Belém como Organização Social em Saúde interessadas em celebrar Contrato de Gestão para o fomento, gerenciamento, operacionalização e execução de atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos na Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H da DAGUA I (Terra Firme), situada na cidade de Belém, Pará, com fundamento no Decreto Municipal nº 84.307, de 24 de novembro de 2015, que regulamenta a Lei Municipal nº 8.734, de 29 de março de 2010 e em observância à Constituição Federal, à Lei Orgânica, às leis federais vigentes sobre saúde pública, em especial as Leis nº 8.080/1990 e 8.142/1990 e demais regulamentos aplicáveis à espécie e nos termos e condições estabelecidos no presente instrumento. CRONOGRAMA DO PROCESSO DE SELEÇÃO Publicação do edital: 23/01/2020 Prazo máximo para visita técnica: 06/02/2020 Prazo máximo para pedidos de esclarecimento ou impugnação: 06/02/2020 Prazo máximo para manifestação de interesse: 13/02/2020 (até às 17h) Divulgação da nota de esclarecimento ou impugnação: 13/02/2020 (até às 18h) Recebimento e abertura das propostas e documento de habilitação: 14/02/2020 Divulgação do resultado de habilitação e julgamento das propostas: 19/02/2020 Prazo para recebimento de recursos: 02/03/2020 Análise e divulgação do julgamento dos recursos: 05/03/2020 Homologação e publicação dos resultados: 10/03/2020 Recebimento e abertura das propostas e documentos de habilitação: Dia 14 de fevereiro de 2020, às 9 horas na sala da Comissão de Seleção, na Avenida Gov. José Malcher, nº 2821 – São Brás, Belém - PA, CEP: 66090-100. O texto integral do presente edital, bem como seus anexos, encontra-se disponível no site: http://www.belem.pa.gov.br/app/c2ms/v/?id=12&conteudo=4814 Belém/PA, 23 de janeiro de 2020. Sergio de Amorim Figueiredo Secretário Municipal de Saúde. SESMA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

MUDANÇA CLIMÁTICA Mercado de trabalho Agricultura ... · não tem encomendas de novos navios prevista. A estimativa é que só o setor de material de transporte tenha fechado 2.284

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Page 1: MUDANÇA CLIMÁTICA Mercado de trabalho Agricultura ... · não tem encomendas de novos navios prevista. A estimativa é que só o setor de material de transporte tenha fechado 2.284

4 PANORAMA

WWW.OLIBERAL.COM

ECONOMIA

BELÉM, SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2020

A agricultura brasileira não deve ser tratada como vilã das mu-danças climáticas ou

do meio ambiente, forma pela qual tem sido vista por parte da sociedade brasi-leira e também por alguns integrantes da comunidade internacional. A avaliação é da ministra Tereza Cristi-na, uma “caixeira-viajante” do setor, cuja equipe foi a pelo menos 32 destinos internacionais nos últimos

13 meses para promover o setor. “Abrir mercado não dá para ser por telefone, é olho no olho”, diz.

A ministra admite que existe de fato uma preocu-pação grande com mudan-ças climáticas ao redor do mundo e que “ninguém tem pretensão de negar isso”, mas ressalta que os agricultores são os princi-pais interessados no clima e em ter chuvas com regu-laridade. “Fica parecendo

Agricultura brasileira não é a grande vilã, diz ministra

MUDANÇA CLIMÁTICA

NEGOCIAÇÃO - Tereza Cristina faz 32 destinos interncionais, em pouco mais de um ano, para tentar vender as possibilidade nacionais de desenvolvimento sustentável

Tereza Cristina: tentando vender uma imagem de inovação que pode ir além da venda de commodities

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que para produzir a gente tem que destruir o meio ambiente, e não é isso. Te-mos 66% de vegetação na-tiva intacta e estamos tra-balhando há muito tempo para fazer uma agricultura sustentável”, afirmou. na Embaixada do Brasil em Nova Délhi.

A ex-líder da Frente Par-lamentar da Agropecuária (FPA) afirma, no entanto, que há gente colocando ou-tros ingredientes e interes-ses na discussão ambiental. “Eles acham que a agricul-tura brasileira é muito com-petitiva. E é mesmo, mas não é destruindo a imagem do Brasil que eles vão conse-guir. O Brasil foi vilanizado, botaram o alvo nas nossas costas e o povo está dando tiro”, disse. Para ela, o tema ganhou mais atenção após a assinatura do acordo União Europeia-Mercosul, fechado em junho de 2019.

Na missão à Índia, o obje-tivo é aquele traçado desde o início da gestão: diversi-ficar a pauta de produtos

exportados pelo agrone-gócio brasileiro e oferecer novas oportunidades para os agricultores e pecuaris-tas do Brasil. Além de com-modities, ela tem discutido a venda de produtos como feijão, gergelim e grão de bi-co para os indianos.

Segundo a ministra, a cadeia se organiza quando começa a exportar, o que eleva a competitividade e a renda. Também foi debatida a possibilidade de redução de tarifa para carne de fran-go e suína e a abertura do mercado para citrus.

Ela enalteceu a liderança do Brasil em pesquisas e inovações para a agropecu-ária tropical, dizendo que a Empresa Brasileira de Pes-quisa Agropecuária (Em-brapa) pode ser um atrativo. A ministra citou as possibi-lidades diante do interesse dos indianos em começar a produzir etanol e mudar sua matriz energética. O primeiro-ministro Naren-dra Modi quer chegar a 20% de etanol na gasolina – hoje de 7% – e demonstrou inte-resse nos motores flex do Brasil, que tem equipamen-tos de última geração e tec-nologias inovadoras que os indianos podem adquirir.

Pesquisa e inovação na agricultura tropical são

traços considerados reais, no País, pela ministra,

que tenta encontrar

parceiros para uma mudança

O mercado de trabalho, que ainda se recupera timidamente, reage de diferentes formas pelo in-terior do País. Enquanto as cidades ligadas ao agrone-gócio e à mineração viram o emprego voltar, nas mais dependentes de grandes projetos de infraestrutura e de setores em situação crítica, como a indústria naval, a crise não passou.Pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados (Caged), divulgado na última semana pelo Ministério da Economia, o Brasil gerou 644 mil vagas com carteira em 2019.Enquanto quatro regiões se dividem entre as maio-res geradoras de emprego, o Nordeste tem cinco das dez cidades que mais per-deram vagas.As duas maiores cidades brasileiras tiveram des-tinos opostos em 2019. Enquanto o saldo de em-pregos formais (a diferen-

ça entre postos abertos e fechados) foi positivo em 80,8 mil vagas em São Paulo, o Rio de Janeiro encerrou o ano com saldo negativo de 6,6 mil postos. A capital paulista foi be-neficiada por resultados melhores na construção civil, intensiva em mão de obra, mas os cariocas sofrem com a falta de in-vestimentos.Fora das capitais, Barueri (SP) foi um dos destaques positivos de 2019. A cidade ficou na sexta posição entre as que mais gera-ram postos: foram 7,5 mil a mais, sobretudo pela atração de prestadoras de serviços que se mudaram de cidades da região.Já a pequena Parauape-bas, no sudoeste do Pará, também está entre as dez campeãs do emprego formal, com 5,7 mil novos postos. A região foi benefi-ciada por um novo projeto da Vale, de uma planta de beneficiamento de cobre. Este ano, devem ser em-pregadas 3 mil pessoas.

Longe dali, a pernambu-cana Ipojuca, na região metropolitana do Recife, teve um 2019 difícil. No ano passado, o estaleiro Atlântico Sul praticamente suspendeu as atividades e não tem encomendas de novos navios prevista. A estimativa é que só o setor de material de transporte tenha fechado 2.284 vagas e aberto só 20.O eletricista Marcilio José Elias, de 35 anos, é um dos que sentiram a queda do emprego na cidade. Ele, que ganhava R$ 1.500 por mês, hoje sobrevive de bicos e lamenta a falta de emprego fixo. “Não consi-go enxergar uma melhora. Aqui, nós temos o Comple-xo de Suape com fábricas instaladas, mas não há políticas públicas para que as pessoas tenham capa-citação.”Segundo o governo de Pernambuco, foram toma-das medidas para amorte-cer a perda de empregos na região, que devem sur-

tir efeito no médio prazo. “Ao todo, 120 empresas foram atraídas ao Estado e há expectativa de gerar ao menos 22 mil empregos nos próximos anos.”Já no Rio Grande do Sul, Candiota sofreu após a conclusão das obras da usina termoelétrica Pam-pa Sul. No ano passado, foram fechadas 2,4 mil vagas, o pior desempenho entre todos os municípios do sul do País. De acordo com a prefeitura, muitos trabalhadores ocupavam postos temporários.Vitória do Xingu (PA) tam-bém sentiu o crescimento acelerado, com a abertura de vagas temporárias. A cidade dobrou de tamanho na última década com as obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Após idas e vindas, a última das 18 tur-binas foi ligada em novem-bro. Com o fim da obra, a cidade perdeu 1,9 mil postos. Segundo a Norte Energia, a usina conta com 2 mil trabalhadores.

Sônia Maria de Souza Silva, de 48 anos, pôde se recolocar no mercado de trabalho, após um ano e meio de espera. Moradora de Dourados (MS), a histo-riadora trabalhava na área administrativa de uma empresa, que fechou as portas. Sem emprego, ela tentou montar um bistrô, mas o negócio não foi para frente e ela acumulou dívi-das. “Tive de pedir dinheiro emprestado e passei difi-culdades”, diz.Na mesma época, ela teve de ajudar uma das filhas,

que adoeceu. “Foram qua-tro meses de espera por uma cirurgia. Sobrevive-mos com o pouco dinheiro que meu marido ganhava, como mecânico de car-ros”, revelou. No início de novembro passado, ela conseguiu uma vaga de vendedora numa loja de calçados. “Pude voltar a ter esperança”, acrescentou“Me formei em 2000 em história e cheguei a tra-balhar por oito anos em escolas particulares. Com as coisas melhorando, dá para voltar a acreditar”.

Mercado de trabalho ensaia reação no País

Grandes projetos sofremcom diminuição de vagas

Historiadora supera e migra para outras áreas

BRASÍLIAAgência Estado

AVISO DE EDITAL DE SELEÇÃO CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2020SESMA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELÉMCHAMAMENTO PÚBLICO - EDITAL DE SELEÇÃO N° 01

DE 23 DE JANEIRO DE 2020

Seleção de entidade qualificada, no Município de Belém, como organização social, para celebrar contrato de gestão para o fomento, gerenciamento, operacionalização e execução de atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos na Unidade de Pronto Atendimento 24h da Dagua I, tipo III.A Prefeitura de Belém, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde - SESMA, torna pública a realização de chamamento público para seleção de entidades de direito privado, sem fins lucrativos, qualificadas no Município de Belém como Organização Social em Saúde interessadas em celebrar Contrato de Gestão para o fomento, gerenciamento, operacionalização e execução de atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos na Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H da DAGUA I (Terra Firme), situada na cidade de Belém, Pará, com fundamento no Decreto Municipal nº 84.307, de 24 de novembro de 2015, que regulamenta a Lei Municipal nº 8.734, de 29 de março de 2010 e em observância à Constituição Federal, à Lei Orgânica, às leis federais vigentes sobre saúde pública, em especial as Leis nº 8.080/1990 e 8.142/1990 e demais regulamentos aplicáveis à espécie e nos termos e condições estabelecidos no presente instrumento. CRONOGRAMA DO PROCESSO DE SELEÇÃO Publicação do edital: 23/01/2020 Prazo máximo para visita técnica: 06/02/2020Prazo máximo para pedidos de esclarecimento ou impugnação: 06/02/2020 Prazo máximo para manifestação de interesse: 13/02/2020 (até às 17h)Divulgação da nota de esclarecimento ou impugnação:13/02/2020 (até às 18h) Recebimento e abertura das propostas e documento de habilitação: 14/02/2020 Divulgação do resultado de habilitação e julgamento das propostas: 19/02/2020Prazo para recebimento de recursos: 02/03/2020 Análise e divulgação do julgamento dos recursos: 05/03/2020 Homologação e publicação dos resultados: 10/03/2020 Recebimento e abertura das propostas e documentos de habilitação: Dia 14 de fevereiro de 2020, às 9 horas na sala da Comissão de Seleção, na Avenida Gov. José Malcher, nº 2821 – São Brás, Belém - PA, CEP: 66090-100. O texto integral do presente edital, bem como seus anexos, encontra-se disponível no site: http://www.belem.pa.gov.br/app/c2ms/v/?id=12&conteudo=4814

Belém/PA, 23 de janeiro de 2020.Sergio de Amorim FigueiredoSecretário Municipal de Saúde.

SESMASECRETARIA MUNICIPAL

DE SAÚDE