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27 de abril a 3 de maio de 2019 | Ano VII | N° 299 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Governo tem menos de um mês para transferir presos de Jandaia – pág. 10 Quase 40 famílias mandaguarienses não atualizaram cadastros no Bolsa Família – pág. 11 Reforma propõe alterações na aposentadoria especial. Saiba o que deve mudar – pág. 13 Campanha do agasalho começa na próxima semana. Confira quais são os pontos de coleta – pág. 6 Mandaguari libera cirurgias eletivas de 27 especialidades – pág. 5 Sanepar libera R$ 6 milhões para obras de esgoto em Jandaia – pág. 5 Ultimato Benefício Previdência Solidariedade Saúde Investimento O futuro da economia Conselho jovem da Acejan trabalha com empreendedores visando renovação de mercado e cooperativismo em comércio e indústria - págs. 8 e 9 Rumores em redes sociais apontam fechamento do Laboratório Municipal. Executivo desmente boato e afirma que Centro Municipal de Diagnósticos volta a operar em até 90 dias e vai ocupar espaço da antiga Clínica da Mulher – pág. 6 Mudança gera polêmica

Mudança gera polêmica - Portal Agora › pageflip › pdfs › normal › 81 › JORNAL… · melhor, sem a vida atribula-da que enfrentamos por essas “bandas”, mas as memórias

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  • 27 de abril a 3 de maio de 2019 | Ano VII | N°299 www.portalagora.comMandaguari

    Distribuição Gratuita

    Governo tem menos de um mês para transferir presos de Jandaia – pág. 10

    Quase 40 famílias mandaguarienses não atualizaram cadastros no Bolsa

    Família – pág. 11

    Reforma propõe alterações na aposentadoria especial. Saiba o que

    deve mudar – pág. 13

    Campanha do agasalho começa na próxima semana. Confira quais são os

    pontos de coleta – pág. 6

    Mandaguari libera cirurgias eletivas de 27 especialidades – pág. 5

    Sanepar libera R$ 6 milhões para obras de esgoto em Jandaia – pág. 5

    Ultimato

    Benefício Previdência Solidariedade

    Saúde Investimento

    O futuro da economiaConselho jovem da Acejan

    trabalha com empreendedores visando renovação de mercado e cooperativismo

    em comércio e indústria - págs. 8 e 9

    Rumores em redes sociais apontam fechamento do Laboratório Municipal. Executivo desmente boato e afirma que Centro Municipal de Diagnósticos volta a operar em

    até 90 dias e vai ocupar espaço da antiga Clínica da Mulher – pág. 6

    Mudança gera polêmica

  • Espaço Aberto

    Memória em Imagem

    2 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299editorial

    A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. Financeiro

    Rogério CurielDiagramação e Arte

    Amanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

    Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.500 exemplares

    Este jornal é um produto

    Farmácias de

    plantãoMandaguari - (27/4 a 3/5)

    OpInIãOJúlio César Raspinha

    Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

    ?

    Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

    publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre te-mas diversos, históricos e da contemporaneidade.

    Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

    MANDAGUARI

    - Farmácia do Povo, no curvão da Avenida Amazonas. Fone: (44) 3233-3839

    - Farmácia Mandaguari – Drogamais, na Ave-nida Amazonas, em frente à Valdar Móveis. Fone: 3233-1031

    Durante almoço em família essa semana, lembramos sau-dosamente do padre Antônio Natalino Braga. Por sinal, al-moço em família já é algo para se lembrar com saudosismo, e poder fazer uma refeição com pais e avós reunidos na mesma mesa, torna-se um privilégio.

    Nos lembramos da rotina desse “personagem” histórico de Mandaguari, morto a pou-cos anos. Afeito a hábitos, ele tinha um cronograma de locais onde fazia suas refeições. Por

    Coroinhasinal, uma de suas paixões era a culinária.

    Uma das melhores recorda-ções que carrego, eram as mis-sas na capela do Cemitério Mu-nicipal, em uma segunda-feira de cada mês, se não me engano, a primeira, sempre às 16h30.

    Pré-adolescente, com uns 11 ou 12 anos, eu tinha a opor-tunidade de acompanha-lo na condição de “coroinha”, que são aquelas crianças que ajudam o padre nas celebrações.

    O mais legal dessas missas

    era o passeio posterior à cele-bração. Íamos todos os meses, religiosamente, na padaria da dona Estelita (in memorian), hoje Padaria Real, onde um verdadeiro “banquete” da tarde nos esperava. Aliás, esperava o padre Antônio, mas que me le-vava junto.

    Tinha de tudo: pães, doces, tortas, café, leite, achocolatado, enfim, os mais variados pre-parados que ela e suas filhas faziam. Mal eu podia esperar todos os meses a “missa do ce-

    mitério” para tomar café da tar-de na dona Estelita.

    O padre Antônio e ela já nos deixaram e hoje devem “tocar café” em um lugar bem melhor, sem a vida atribula-da que enfrentamos por essas “bandas”, mas as memórias de tardes deliciosas continuam presentes em minha memória, tardes com uma única e exclu-siva preocupação: saber que pão diferente dona Estelita ti-nha nos preparado. Saudosos e saborosos tempos.

    Sônia FachiniProfessora de Língua Portuguesa da Rede Pública e Particular

    "Que a gente se permita chorar por nossas fragilidades da vida e se reerguer no encantamento das

    coisas mais simples."

    A letra de música de Lenine ecoa e reflete sobre quão insen-sato está o mundo que não para nem mesmo para chorar seus dramas e mortos.

    O país fica viúvo e órfão todos os dias, mas não vive seu luto! A permissividade diante das tragédias e mortes intermi-tentes que vislumbramos chega a ser patética! Alguns olhos até marejam e bocas murmuram ex-pressões de condolências pelos que se veem sem teto, sem saú-de, sem vida... Mas... “a vida não para”

    “Enquanto o tempo acelera e pede pressa

    Eu me recuso, faço hora, vou na valsaA vida é tão rara”

    Brasil na UTI“Mesmo quando

    tudo pede um pouco mais de calma

    Até quando o corpo pede um pouco mais

    de almaA vida não para”

    Sim!!! “A vida é tão rara”, mas não anda valendo mais do que um smartphone ou uma gota de tolerância! Armas e o “poder de matar” estão virando fetiche e, daqui a pouco, muito pouco, estarão a um fio tênue da normalidade.

    Não dá para compreender como o próprio homem cons-trói e permite coisas e atos tão maléficos para o seu próximo... Além dos jogos liberados e violentos já conhecidos e ins-piradores à violência, um novo brinquedinho chamado Rape Day, criado para psicopatas e que promove o estupro (Oi?!), foi lançado na maior platafor-ma de games do mundo! Po-rém, dessa vez, a sanidade falou mais alto e foi retirado devido à declarada periculosidade. Ufa!

    Não tem como negar que estamos inseridos numa so-ciedade letalmente combalida, resultado de vidas cujo limite é “não ter limites” e tudo “trau-matiza”! Não se pode exigir efi-ciência porque gera ansiedade; não se pode falar em precisão porque “ninguém é perfeito”; não se pode pedir dedicação porque há coisas muito mais

    interessantes nas telinhas dos computadores do que salvar vidas, servir ao próximo ou evitar que barreiras, pontes e edifícios mal calculados caiam sobre nossas cabeças.

    Nossos adolescentes estão doentes porque alguns adultos, antes, adotaram a mesma per-formance, restringindo obriga-ções parentais ao mínimo que garanta a sobrevivência des-ses meninos e meninas que se veem perdidos e fragilmente mergulhados em dias cinzentos e mórbidos. E as decisões, to-madas com o intuito de acabar com a própria dor, geralmente afetam mais vidas e mais famí-lias, garantindo mais corações despedaçados!

    Mas não apenas os adoles-centes matam! Policiais matam! Maridos matam! Acidentes aé-reos e automobilísticos matam! (Leia-se o homem que admi-nistra e constrói a máquina). A natureza mata! Ops, a natureza não mata, ela apenas se defen-de, após anos e anos de danos e escalpelamento tortuoso pelo homem que, egocêntrico, não pensa nos gigantescos ataques dela, em legítima defesa.

    E aí, somando-se a tudo isso, temos nossos governantes que andam mais preocupados com seus bônus e, perdidos numa guerra de vaidades, per-deram o leme, deixando-nos à deriva!

    “Enquanto todo mundo espera a cura

    do malE a loucura finge

    que isso tudo é normalEu finjo

    ter paciência”Esperar, esperar paciente-

    mente, que tudo passe, que a na-tureza se encarregue de educar os homens sobre como tratá-la e explorá-la.

    Que as pessoas, milagrosa-mente, caiam em si e se respei-tem, e se amem e se cuidem!

    “Que nenhuma família termine por

    falta de amor!”Que todos se unam e reú-

    nam e cantem a paz! E saiamos desse “estágio terminal”!

    “A vida é tão rara!”

    na foto histórica desta semana, de 1966, a então tradicional Festa da Lavoura, que foi reali-zada pela primeira vez em Mandaguari no dia 5 de abril de 1959. Os agricultores se reuniam para festejar e agradecer a colheita, em uma época em que 90% da população era rural.

    Crédito da imagem: Reprodução/Facebook

  • 4 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299curtasJúlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

    Aniversário Fez dois anos este mês que Mandaguari conquistou o direito de tarifa reduzida na praça de pedágio local. O Movimento Tarifa Zero está preparando algumas ações para lembrar a data.

    LoucuraBastante intenso, o período marcou uma guerra entre população e concessionária pelo direito de desconto nas tarifas. No acordo, 80% de desconto foi obtido, acima inclusive daquilo que fora planejado no início do embate.

    ÁguaO anunciado aumento de água por conta da Sanepar provocou uma avalanche de medidas em várias cida-des contra a companhia. Em dois dias, houve medidas nas cidades de Cambira, Rolândia, e até do Procon de Maringá.

    LegalidadeA discussão é se as medidas são legais, ou não. Inde-pendente disto, com inúmeros municípios se mobili-zando, a Sanepar perde ainda mais força no seu por-nográfico aumento.

    PSL O advogado Frank Damasceno é o novo presidente da comissão provisória do PSL em Mandaguari. O profes-sor Ivan Moraes é o vice. Filiação e posse ocorreram durante a semana em jantar no restaurante A Patota.

    AcordoO empresário Hiran Pelosi encontrou em acordo com a Loja Maçônica de Mandaguari e vai remarcar o show com a dupla Gilberto e Gilmar na cidade. Inicialmente o evento seria em 8 de junho.

    NamoradosNa ocasião, vai haver jantar dos namorados no Clube Recreativo, promovido pela Loja. O evento com a dupla sertaneja será marcado para uma outra ocasião.

    300Criado em 2012, o Jornal Agora completa sete anos de circulação no próximo dia 6 de maio. Coincidentemente, a edição de número 300 circula no sábado, dia 4. Um material especial é preparado para a ocasião.

    AniversárioParalelo ao aniversário do jornal, na mesma edição cir-culará um especial dos 82 anos de Mandaguari. Dia 6, inclusive, será feriado municipal por conta do aniversá-rio.

    Ratinho A cantora mandaguariense Regina Figueiredo se apre-senta no programa do Ratinho na próxima semana, no SBT. Sua aparição está marcada para a segunda-feira, 6 de maio

  • 527 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299 cotidiano

    Saldo positivo no Caged

    O Ministério da Economia divulgou mais uma edição do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levantamento que acompanha mensal-mente a evolução do emprego no Brasil. O relatório mais recente traz informações de demissões e contratações feitas em março. Em Mandaguari o período foi de 334 ad-missões e 312 desligamentos, o que signi-fica saldo positivo de 22 postos formais de trabalho no mês passado.

    Casa de Fraldas procura voluntários

    A Casa de Fraldas de Mandaguari está à procura de voluntários para auxiliarem no processo de confecção das fraldas. In-teressados em colaborar, podem ir até a Casa, que fica localizada na Estação Fer-roviária. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h. Caso haja interesse de pessoas em colaborar com as confecções no período da noite, há disponibilidade da entidade de operar em outros horários.

    Vacinação contra a gripe

    Até o dia 31 de maio as Unidades Bá-sicas de Saúde estão vacinando todo o pú-blico alvo da campanha nacional contra a gripe: crianças de 6 meses a 5 anos 11 me-ses e 29 dias, gestante em qualquer idade gestacional e puérperas até 45 dias após parto, idosos com a partir de 60 anos, tra-balhadores de saúde, professores, povos indígenas, portadores de doenças crôni-cas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas sócio educativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema pri-sional. Em Mandaguari a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde vai alcançar 11.538 pessoas.

    Plano Diretor de Jandaia

    Jandaia do Sul começou, na última semana, a revisar o Plano Diretor. O documento foi aprovado em 2008 e há uma recomendação da própria Consti-tuição Federal de que a cada dez anos seja feita revisão do plano. A empresa contratada para ajudar o município nesta revisão foi a FAUEL (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Univer-sidade Estadual de Londrina).

    Indústria alimentícia em Jandaia

    A Totalmix Indústria e Comércio Limitada, que atua no ramo alimen-tício, vai se estabelecer em Jandaia do Sul. A empresa adquiriu um terreno de seis alqueires para instalar sua unidade no município e prevê criar 150 vagas de emprego na cidade. Na última semana, representantes da empresa se reuniram com o prefeito Ditão Pupio e demais au-toridades para tratar do assunto.

    Seis milhões para esgoto

    A Sanepar anunciou investimento de mais R$ 6 milhões para a rede coletora de esgoto em Jandaia do Sul. No total, o investimento da empresa na cidade deve ser de R$ 15 milhões. As obras já estão em andamento e irão contemplar 90% das residências do município. O anúncio foi feito em reunião do prefeito Ditão Pupio com representantes da Sanepar.

  • Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

    Arquivo / Agora Comunicação

    Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

    Redação do Jornal Agoracom assessoria de imprensa

    6 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299cotidiano

    Causou polêmica durante a semana rumor apontando o suposto fechamen-to do Centro Municipal de Diagnósticos. No início da noite de quinta-feira (25/4), começou a circular por redes sociais a in-formação de que o local não funcionaria mais. Ainda de acordo com as publicações, os moradores que precisassem realizar exa-mes a partir de então, seriam encaminha-dos ao laboratório do Hospital Cristo Rei ou o Laboratório Santa Terezinha.

    A informação gerou indignação nos mandaguarienses, visto que o centro de diagnóstico concentrava o atendimento dos moradores de todos os bairros. A no-tícia repentina também preocupou: como ficam os pacientes que estão com encami-nhamentos para realizar exames ou têm que retirar os resultados das análises clíni-cas?

    Em nota oficial, a Secretaria de Saúde de Mandaguari esclarece que o Laboratório Municipal será transferido para um prédio próprio da Prefeitura, onde funcionava a Clínica da Mulher, que será reformado e

    Laboratório Municipal vai mudar de endereço

    Centro Municipal de Diagnósticos funcionava em prédio alugado. Instalações novas serão feitas no imóvel da Clínica da Mulher do Centro, que está sem uso desde a inauguração da UBS do Centro.

    climatizado oferecendo mais conforto para a população e melhor condição de trabalho aos servidores. A previsão é de que as insta-lações fiquem prontas até meados de julho.

    Enquanto o novo espaço for reforma-do, a população será encaminhada para fa-zer a coleta de exames em dois laboratórios particulares da cidade (Santa Terezinha e Cristo Rei) sem custo algum para o pacien-te.

    A mudança de endereço se deu pelo vencimento do contrato do imóvel, uma casa alugada pela Prefeitura, que não esta-va adequada para atender os 70 pacientes que procuram o local diariamente para co-leta de exames. O antigo local permanecerá aberto nos próximos dias para orientar e encaminhar para os novos pontos de coleta as pessoas que precisem do atendimento.

    A secretária de Saúde, Vanessa Bueno

    J. C. Neia, tranquiliza a população e reforça que o atendimento não será de forma al-guma prejudicado. “Com essa mudança de local vamos economizar o dinheiro que era pago de aluguel e investir num local pró-prio e adequado para instalar os equipa-mentos e receber a população. Vamos dar prioridade na reforma do local onde era a Clínica da Mulher para instalar o Labora-tório Municipal no local o quanto antes”.

    A Secretaria de Saúde está convo-cando pacientes com agendamentos para procedimentos eletivos que compareçam à sede da secretaria para o encaminha-mento das cirurgias que foram disponibi-lizadas pela 15ª Regional de Saúde.

    Para o município de Mandaguari foram cedidos 27 tipos de cirurgias. Os pacientes que aguardam pelos proce-dimentos citados abaixo devem ir até a Secretaria, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h, no setor de agendamento e falar com Wesley, por-tando o encaminhamento do médico e documentos pessoais. As cirurgias já estão garantidas e serão prontamente realizadas após a conclusão dos exames necessários para a realização de cada procedimento.

    A secretária de Saúde, Vanessa Bueno Moreira Javera Castanheira Neia, expli-ca as cirurgias estão garantidas. “Vamos conseguir atender muitos pacientes atra-vés desse convênio com a 15ª Regional de Saúde que vai arcar com as cirurgias enquanto o município se responsabiliza

    Secretaria de Saúde convoca pacientes para cirurgias eletivas

    pelos exames e transporte dos pacientes. Convocamos quem necessita desses pro-cedimentos e já tem o encaminhamento que nos procure para agendar a cirurgia”.

    Especialidades disponibilizadas

    Catarata; Postectomia; Varizes Uni-lateral; Varizes Bilateral; Miomectomia; Miomectomia Videolaparoscópica; Co-lecistectomia; Colecistectomia Video-laparoscópica; Hérnia Inguinal; Hérnia Umbilical; Hérnia Epigástrica; Hérnia Incisional; Hérnia Recidivante; Hérnia Diafragmática Torácica; Hérnia Diafrag-mática Abdominal; Histerectomia Total; Histerectomia por Via Vaginal; Colpope-rineoplastia Anterior/Posterior; Adenoi-dectomia; Amigdalectomia; Amigdalec-tomia com Adenoidectomia; Artroplastia Total de Quadril; Artroplastia Total Pri-mária de Quadril Cimentada; Rotura de Manguito Rotador; Rotura do Menisco com Sutura Meniscal; Rotura de Menis-co com Meniscectomia Parcial/Total; Re-construção Ligamentar Intra Articular do Joelho

    A Prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social, em parceria com a Câmara Municipal inicia na próxima semana a Campanha do Agasalho. Até o momento já foram fechadas parcerias para 25 pontos de coleta que serão iden-tificados com cartazes da campanha.

    Serão atendidas com as arrecadações famílias de baixa renda e entidades assis-tenciais. Podem ser doadas blusas, calças, cobertores, luvas, gorros e mantas que devem ser depositadas nas caixas dos es-tabelecimentos credenciados, no período de 29 de abril a 15 de maio. A distribui-ção das peças será nos dias 28 e 29 de maio, no salão da Paróquia Bom Pastor.

    A secretária de Assistência Social, Gisele Knupp, pede a colaboração da co-munidade para que as doações alcancem todos os necessitados. “Temos muitas fa-mílias e entidades que dependem dessa campanha para se aquecerem durante o inverno. Por isso já estamos nos pre-parando para quando o frio chegar as

    Campanha do Agasalho tem início na próxima semana

    pessoas já estarem acolhidas. Peço que a comunidade já comece a separar suas doações principalmente cobertores, que sempre nos faz falta”.

    O presidente da Câmara, Hudson Guimarães, que cedeu o espaço para ser ponto de coleta, incentiva a comunidade a participar da campanha. “A solidarie-dade cabe em qualquer ambiente, ações como essa são necessárias porque todos ganham. A Câmara de Mandaguari apoia iniciativas semelhantes por indicarem a preocupação dos vereadores com as pes-soas que mais precisam. Vamos começar a separar nossos donativos também”.

    Os pontos de coleta são: Prefeitura, Câmara, Banco Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Clíni-ca da Mulher Vila Verde, CRAS, CREAS, Espaço Conviver, Fafiman, Igreja Bom Pastor, Igreja Nossa Senhora Aparecida, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Sicoob, Supermercado Camilo, Supermercado Verona, UBS Boa Vista, Esplanada, Morumbi, Centro, Popular II, Progresso e Vila Vitória.

  • 8 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299empreendedorismo

    Roberto JuniorJornal Agora

    Agora Comunicação/Reprodução

    A série de reportagens do Jornal Agora sobre empreendedorismo chega ao Vale do Ivaí, especificamente a Jan-daia do Sul. Na última semana, nossa equipe foi conhecer a iniciativa Acejan Jovem, braço da Associação Comercial e Empresarial de Jandaia do Sul (Acejan) que foca no trabalho com jovens em-preendedores.

    O presidente da Acejan Jovem, Ân-gelo Jamiel Pinto Martins, conta que o conselho surgiu no ano passado. “Na as-sociação existe o conselho geral, do qual eu faço parte também, e tivemos a ideia de outros conselhos, entre eles o jovem e o conselho da mulher. O projeto Acejan Jovem surgiu em junho de 2018”.

    Em quase um ano de atividade e alcançando a marca de 31 associados,

    Acejan Jovem alcança a marca de 31 associados

    “Braço” da Associação Comercial e Empresarial estimula ações de jovens

    empreendedores

    o conselho se tornou referência. “Hoje somos case de sucesso na nossa região norte e noroeste do Paraná. O grupo é composto por empresários e filhos de empresários, e hoje praticamente todas as atividades da Acejan são baseadas em cima dos jovens. Toda ação que a gente vai fazer começa pelo conselho jovem e depois é levada ao conselho geral”, expli-ca Jamiel.

    Para o presidente do conselho, a Acejan atua de forma acertada ao apos-tar no associativismo. “Falo bastante nessa bandeira. É o que tá em alta hoje e a gente precisa, pensar na coletividade.

    Às vezes não é bom pro meu comércio, mas é bom para o comércio da cidade, então eu vou apoiar. Então a gente tem que pensar nesse associativismo”, afirma.

    Ainda de acordo com Ângelo, o jo-vem empreendedor já entra no merca-do repleto de dúvidas. O conselho tenta trabalhar, afirma o presidente, levando isso em conta, e também foca na ques-tão da sucessão. “Nós vemos que muitas empresas fecham porque o filho não deu sucessão ao pai ou à mãe. Então a nossa ideia é formar jovens que consigam ter responsabilidade e sucesso de atuação”, complementa.

    EncontrosO conselho jovem se reúne uma vez

    por mês, em uma quarta-feira, das 8h às 9h, na sede da Acejan, que fica na Avenida Ge-túlio Vargas, 708, Centro de Jandaia do Sul.

    Os encontros são abertos e não é necessário ser associado para participar. Ângelo destaca que tem trabalhado para levar a iniciativa que foca em jovens em-preendedores a outras cidades da região, como Mandaguari, onde uma ação do gênero não existe. “No entanto, em Man-daguari nós temos enfrentado certa resis-tência”.

    Iniciativa da Acejan surgiu há quase um ano. Conselho jovem tem como objetivos tra-balhar sucessão empresarial e a consolidação dos novos em-preendedores no mercado

  • 927 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299 empreendedorismo

    Nágila Rocha Gonçalves Tenho 23 anos e fui convidada a participar. Meu

    pai tem uma autoescola, sou biomédica e faço atuação em estética. Acho legal a Acejan, porque ela motiva a gente. A associação nos incentiva a tomar iniciati-vas, dá muita capacitação, dá cursos, promove visitas. Como a gente é jovem, ela ensina a entrar no comércio pra lá na frente sermos bons empreendedores. O forte deles é incentivar e dar apoio pra gente.

    E o que diz quem está dentro da Acejan Jovem? Ouvimos alguns dos associados, que falaram sobre a importância do trabalho da associação.

    Dione Moreira da Silva Atualmente faço parte do administrativo da em-

    presa da família, que é a única lavanderia industrial na cidade. Quando ingressei na associação fui convidado a participar da Acejan Jovem e aceitei para incremen-tar conhecimento. Aqui nós temos palestras, busca-mos projetos e hoje estamos com um projeto de trân-sito em andamento. Acredito que as pessoas que estão na Acejan tem as responsabilidades deles, e a gente que é mais jovem tem mais tempo, a mente mais aberta, busca tecnologias e está aproximando os jovens. O que eu vejo hoje é que os jovens estão muito desinteressa-dos com indústria e comércio. A gente trazendo pra cá é uma interação. É bem interessante essa integração, porque, querendo ou não, o futuro das empresas tá na mão da gente que é jovem.

    Inaiane Garcia Trabalho atualmente na loja da minha mãe. É uma

    empresa de cama, mesa e banho. Me chamaram pra participar da Acejan Jovem e comecei a vir no meio do ano passado, quando já haviam ocorrido duas re-uniões. Achei muito interessante. A gente troca muita experiência não só entre nós, pois vamos pra outras cidades, visitamos outras empresas. Às vezes uma coi-sa que não dá certo na sua você leva pra outra. Achei muito interessante e acredito que vai ajudar muito a cidade evoluindo o comércio.

    Relatos

  • 10 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299ultimato do MP

    Redação do Jornal Agora

    Reprodução

    Em novembro do ano passado, o Mi-nistério Público (MP) deu um ultimato à Secretaria de Segurança Pública e Admi-nistração Penitenciária (Sesp) do Paraná, exigindo a transferência de presos da Dele-gacia de Polícia Civil de Jandaia do Sul.

    Com capacidade para 21 detentos, a carceragem opera atualmente com 94, ou seja, está quatro vezes acima de seu limite. Na determinação, o MP apresentou um pla-no, no qual a Sesp deveria dividir os presos em seis grupos e efetuar as transferências mensalmente até maio. Em caso de descum-primento, o governo estadual seria multado em R$ 100 mil por grupo não transferido.

    À época da determinação, a carceragem da DP de jandaia estava com 103 detentos, e foram realizadas duas transferências até a

    primeira quinzena de abril. Há menos de um mês do prazo estipulado pelo MP, fal-tam quatro grupos para serem realocados e, caso não seja feita ação alguma em relação a isso, o governo pode acabar pagando multa de R$ 400 mil.

    SespO Jornal Agora procurou a assessoria

    de comunicação da Sesp para obter um posicionamento oficial. O chefe da pasta, Luiz Felipe Kraemer Carbonell, não estava disponível para entrevista, porém divulgou uma nota a respeito do assunto.

    No comunicado, a secretaria afirma que as transferências dependem do Judiciá-rio e da construção de novas unidades pri-sionais, mas não comenta sobre a multa que deve pagar se não seguir a determinação do MP. Confira a seguir o que diz a nota oficial da pasta.

    A Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná in-forma que está ciente do problema histórico de superlotação nas carceragens das dele-gacias do Estado. Semanalmente, o Comitê de Transferência de Presos (Cotransp), que conta com representantes do Poder Judiciário e do Ministério Público, autoriza a transfe-rência de presos de delegacias para o sistema prisional. No entanto, as vagas só são abertas com a saída de presos e, para isso, é preciso autorização do Poder Judiciário.

    A solução para o caso de superlotação são as obras de construção e ampliação de unidades prisionais do Estado, que já estão em andamento. Com as novas obras, serão abertas mais de 6 mil novas vagas, tornan-do possível a remoção dos presos que estão custodiados em delegacias da Polícia Civil. Outras 684 novas vagas foram geradas com a instalação de celas modulares (“shelters”),

    equipadas com camas e banheiro. As duas medidas beneficiam todas as regiões do Es-tado.

    Outra medida expressiva foi a transfe-rência de gestão de 37 carceragens, que eram administradas pela Polícia Civil, ao Depar-tamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen). A medida permite ao Depen a ges-tão plena das unidades e a guarda de aproxi-madamente 6 mil presos. Com isso, cerca de 1.100 policiais civis foram liberados exclusi-vamente para o trabalho de investigação, for-malização de flagrantes e demais atividades de prestação de serviços à população.

    Informamos ainda que neste início de gestão está sendo realizado um mapeamento de todos os problemas das instituições cor-respondentes à Pasta. Posteriormente a este período, este planejamento estratégico deve-rá colaborar para solucionar o problema em médio e longo prazo.

    Há menos de um mês do fim de prazo, governo não transferiu presos da delegacia de Jandaia

    Carceragem opera em superlotação, mantendo 94 detentos em espaço destinado a 21. Estado pode ser multado em R$ 400 mil se não remanejar prisioneiros

  • 1127 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299 assistencialismo

    Arquivo / Agora Comunicação

    Amanda BebianoJornal Agora

    Beneficiários podem ser desligados do programa se não passarem pela revisão cadastral

    Quase 40 famílias não atualizaram seus cadastros no Bolsa Família

    Instituído em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência de ren-da do Governo Federal para pessoas de baixa renda. Entre os objetivos do pro-grama, está o de combater e reduzir a pobreza no país.

    Apesar da iniciativa ser nobre, o Bolsa Família segue sendo muito criti-cado. Isso por que não são raros os ca-sos de pessoas que cometeram fraudes para receber o benefício mesmo sem se enquadrarem nas exigências.

    Visando coibir práticas assim, o Governo Federal tem realizado “pen-te-fino” no programa. Em janeiro deste ano, 381 mil benefícios foram cortados. À época, o Ministério da Cidadania in-formou que se tratavam de cancelamen-

    tos por "inadequações" e desligamentos voluntários.

    O Jornal Agora esteve com Rosi-neia Gomes de Freitas, gestora do pro-grama em Mandaguari. Em entrevista, ela mostrou os números que atestam uma queda de beneficiários neste pe-ríodo em Mandaguari. “Em dezembro do ano passado, tínhamos 651 pessoas recebendo o benefício. Já em janeiro deste ano, o número caiu para 622. Ou seja, 29 pessoas não faziam mais parte. Entretanto, o Bolsa Família tem uma rotatividade constante. Todos os anos entram e saem pessoas, o que nos im-possibilita dizer com certeza se houve um corte ou não”, conta.

    E realmente os números mostram que a quantidade de beneficiários tem aumentado com o passar dos meses. (Confira mais detalhes no gráfico a se-guir).

    Ainda durante entrevista, a gestora falou sobre a revisão cadastral que pe-riodicamente é realizada e busca garantir que todos os beneficiários tenham seus cadastros atualizados. “São chamadas para esse procedimento as famílias cujos cadastros estão há mais de dois anos sem atualização. Desde janeiro estamos ten-tando contato com essas pessoas. Onze famílias vieram atualizar e uma excluiu voluntariamente o cadastro. Ou seja, ain-da temos 39 beneficiários com cadastros desatualizados”, conta.

    Em casos como estes, Rosineia afir-ma que algumas medidas são tomadas tentando entrar em contato com as famí-lias, para que elas façam a atualização e não percam o benefício. “Nós tentamos contato por telefone e visita domiciliar. Se não conseguimos, procuramos a esco-la onde a criança está matriculada, pois um dos requisitos para que família com filhos receba o Bolsa Família é a frequên-cia das crianças na escola. Se ainda assim não conseguimos contato, o benefício é cortado”, afirma.

    Quando questionada sobre as frau-des, Rosineia conta que o problema exis-te, mas que a população auxilia com de-núncias, que são verificadas pela equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). “Existem limites nos valo-res pagos, que variam conforme o mode-lo familiar e o número de filhos. Em uma

    casa pode-se ter um máximo de cinco be-neficiários, e o valor pago para cada um é inferior a R$ 50. A média de benefício dos mandaguarienses é de R$ 143 reais. Sobre as fraudes, reconhecemos ser um proble-ma, mas não podemos deixar de reconhe-cer que o programa é um auxílio para as famílias necessitadas. Além do dinheiro, tem a obrigatoriedade de as crianças irem à escola, o que precisamos admitir que é muito bom”, finaliza

    Rosineia, gestora do programa em Mandaguari, conta que são várias as

    tentativas de localizar os beneficiários que precisam fazer a atualização cadastral

  • 12 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299colunista

    Tex foi criado pela dupla Giovan-

    n i Luigi Bonelli e Aurelio Gallepini. No começo, as his-

    tórias eram publi-cadas no formato

    de tiras com no máximo 3

    q u a -d r i n h o s .

    Cada semana saía um gibi com 32 páginas e uma aventura levava várias sema-

    nas para c h e -

    gar ao fim, levando os leitores a com-prar as próximas edições. Essa estratégia culminou num sucesso incrível na Itália. Inicialmente apenas mais um persona-gem entre tantos outros que apareciam naquela época, o ranger fez tanto su-cesso que se decidiu pela publicação de uma revista.

    Além de muita ação em todas his-tórias, com chumbo grosso

    voando por todos la-dos, o que torna a leitura interes-

    sante é o conhecimento que as histórias trazem. Você fica por dentro da cultura dos índios, da vida dos pioneiros, de epi-sódios marcantes e reais na história dos Estados Unidos, dos hábitos da época. D e t a - lhes mínimos foram

    p e s - quisados antes de tornarem-se texto e

    desenhos, para que o leitor tivesse a no-ção exata do am-biente em que se passavam as aven-

    turas. Tex pretendia aliar cultura e diversão e isso

    pode justificar o seu

    s u -

    cesso em muitos países do mundo.No Brasil, Tex é publicado de forma

    ininterrupta desde os anos 70. Passando por várias editoras ao longo dos anos que vem mantendo a continuidade na nume-ração da revista mensal, que atualmente está próximo da edição 600, deixando o cowboy como o personagem com a maior numeração atualmente além de contar mensalmente com diversas revis-tas publicadas em banca.

    Tex é um Ranger do Texas, uma es-pécie de polícia especial dos Estados Uni-dos. Enquanto os xerifes são a autoridade maior numa cidade, Tex é o representante da lei em qualquer lugar do Estado por onde passa. Além disso é o chefe dos na-vajos, bem como seu agente indígena para tratar com o governo os destinos da tribo.

    Por sua bravura e perícia, Tex é requi-sitado pelo comando dos rangers a atuar em missões delicadas e especiais. Muitas vezes Tex perseguiu bandidos no México, nas frias terras do Canadá ou em casos ex-tremos na Colômbia, na Argentina/Bolí-via e até mesmo na Oceania.

    Tex normalmente recebe carta branca para agir e fazer cumprir a lei, sendo-lhe confiadas missões variadas. Contrabandos de armas, assaltos a trens ou bancos, rou-bo de manadas inteiras, xerifes abusando de sua pataca para explorar o povo são apenas casos mais comuns, dentre tantos que Tex tem que enfrentar. Para isso, ele conta com a ajuda de seus companheiros, Kit Carson, Kit Willer e o índio navajo Jack Tigre.

    Tex ...e a história de uma coleçãoLivro produzido pelos paranaenses,

    colecionadores e fãs, João Marin e Sérgio Streiechen. É uma edição limitada e nu-merada, contendo a maior quantidade de informações sobre as publicações de Tex já inseridas em um livro.

    Editado para marcar o aniversário de 70 anos do personagem em 2018. Contém a história das publicações de Tex no Brasil e em alguns países, tais como: Itália, Argen-tina, França, Espanha, com conteúdo apre-sentado de forma clara e inovadora.

    São 352 páginas de uma viagem ao maravilhoso mundo das publicações com mais de 1.100 imagens de qualidade mostrando informações e fatos, muitas

    curiosidades, tais como: personagens femininas, capas com mulheres, edições com falhas, material censurado, capas recriadas e alteradas, processo de edição e montagem, falta de padronização, capas repetidas, estatuetas, erros de montagem, capas curiosas, edições sem o personagem na capa, e muito mais.

    Pela primeira vez em um livro, a relação com-pleta de todas as edições que publicaram Tex no Brasil desde 1951, impresso em papel couché, com capa em papel cartão, a edição traz de brindes, dois marcadores de páginas e um pôster no formato A3.

    As opiniões, e mais detalhes do livro podem ser conferidos no facebook na página “Tex e a his-tória de uma coleção” ou diretamente com o editor através do e-mail: [email protected]

    Tex é publicado no Brasil, sem interrupções, desde de 1971, por quatro editoras diferentes: Vecchi, RGE, Globo e Mythos

  • 1327 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299 artigo

    A aposentadoria especial é aque-la concedida à pessoa que trabalhou exposta a condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física, de forma habitual e perma-nente.

    Dependendo do caso, é possível aposentar-se nessas condições após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, conforme o agente nocivo e o po-tencial dano à saúde. Assim, há uma sensível redução do tempo de contri-buição necessário para aposentado-ria em relação ao tempo comum, que hoje é de 35 anos para o homem e 30 para a mulher, independentemente da idade.

    A proposta de reforma da previ-dência traz significativas alterações para esse tipo de aposentadoria.

    Uma delas é a extinção da pos-sibilidade de se converter o perío-do especial em comum, que ocorre quando a pessoa possui apenas um período parcial de atividade espe-cial e o converte em tempo comum,

    Aposentadoria especial e a reforma da Previdência

    em geral, com acréscimo de 40% para o homem e 20% para a mulher. Esse tipo de situação sempre foi e é muito comum nos pedidos de aposentadoria.

    Atualmente, a aposentadoria espe-cial permite que o valor do benefício seja de 100% da média dos salários de contribuição, sem a incidência do fa-tor previdenciário. Com a reforma o valor do benefício será de 60% da mé-dia mais 2% a cada ano que exceder 20 anos de contribuição. Ou seja, have-rá considerável redução dos valores a receber, ainda que aposentado em tais condições.

    A reforma também propõe altera-ção dos requisitos para tal aposenta-doria, cuja regra geral será:

    - Para atividade especial de 15 anos de contribuição, o trabalhador terá que ter no mínimo 55 anos de idade;

    - Para atividade de 20 anos de con-tribuição, no mínimo 58 anos de ida-de;

    - Para atividade de 25 anos de con-

    tribuição, no mínimo 60 anos de ida-de.

    Para aqueles segurados que já tra-balham sob condições especiais, ou seja, antes da reforma, há previsão de uma regra de transição que se dará através do sistema de pontos, para a qual, somando-se a idade e tempo de contribuição, terá que ser:

    - 66 pontos, para as atividades es-peciais de 15 anos de contribuição;

    - 72 pontos, para as atividades es-peciais de 20 anos de contribuição;

    - 86 pontos, para as atividades es-peciais de 25 anos de contribuição.

    A partir de 1º de janeiro de 2020 as pontuações serão acrescidas de um ponto a cada ano até atingir 89 pontos (15 anos de contribuição), 93 pontos (20 anos de contribuição) e 99 pontos (25 anos de contribuição), tanto para o homem quanto para a mulher.

    Estes são, em síntese, os principais pontos de alteração da aposentado-ria especial trazidos pela Reforma da Previdência, que se encontra em fase

    inicial de tramitação junto ao Con-gresso Nacional. Por isso alterações poderão ocorrer.

    De qualquer modo verifica-se que essas novas regras tiveram o ní-tido intuito de dificultar a conces-são de tal benefício previdenciário, bem como reduzir o valor dos pa-gamentos. Tal medida, se aprovada como proposta, atingirá de imedia-to grande parte dos trabalhadores, principalmente os das indústrias, da construção civil e da saúde, que pra-ticamente perderão esse direito que é uma forma de indenização pelas condições prejudiciais à saúde a que se viram expostos no desempenho de suas atividades laborativas.

    Jefferson F. Cazon Jéssica F. Z. Mochi

    Advogados Especialistas em Direito Previdenciário do Escritório Sebold & Cazon

    Advogados Associados

  • 14 27 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299crônica

    Foi de arrepiar peruca de ca-reca. Pegou todo mundo de calças curtas. A turma da Rua de Baixo decorava um trator para o desfile de primeiro de maio, quando o Yago, que sabia de tudo, surgiu. Apavorado. Sábado vai ser a últi-ma sessão do cinema. Nem con-seguia falar direito. Trazia a no-tícia junto com os gibis que iria trocar na matinê.

    Por causa da televisão em preto e branco. Todos foram, pouco a pouco, abandonando o cinema. Sua tela grande. A estrela luminosa no teto. As longas filas de cadeiras numerados. Móveis Cimo. Tudo ia ficando meio cin-za nas gavetas gastas da memória.

    Tio Zózimo deu um soco na porta da Kombi. Como? Seu olhar percorreu a Avenida. Reviu cenas do passado. Rolo de filme de lembranças. O jipe das Casas Buri anunciando a fita do final de semana.

    Jota Gê chegando na sua Lambreta verde e vermelha. Jef-ferson na direção de um DKW 65. Vinícius, alegre, trazendo o disco do Elvis. Hadija, Sara, Ra-quel e Izabela de saias plissadas. Azul e branco na calçada. O Gor-dinho Torino falando das estreias cinematográficas.

    Estudantes, sentados, ao lado da bilheteria. Gibis no chão. Per-mutando. Barganhando. Venden-do. Comprando. Todos atrás da melhor aventura.

    Ganhar um sorriso maroto. Uma piscada para a menina que estudava na mesma escola era o

    Tio Zózimo: A última sessão do cinemamaior ato de rebeldia da semana. Superação. Viagem.

    Tio Zózimo relembrando tudo isso. Muito desolado com a notícia. Alguns poucos amigos sabiam. Talvez Jota Gê soubesse. Tio Zózimo nunca tinha entrado no cinema. Jamais assistido um filme. Ficava por ali com a turma antes da sessão. Conversava. Via os carros desfilando. Papos sobre o filme em cartaz. Disfarçava que ia para o fim da longa fila de in-gressos.

    Sumia, de fininho. Não tinha dinheiro para a entrada? Mas, tinha esperança de que logo, ele também conheceria a maravilhas de um filme. Heróis. Espaçona-ves. Grandes romances.

    Também ouvia sobre os na-moros. Começavam na escola. Na quermesse. Continuavam na praça. Na fila de ingressos. E de-pois, ao sair do filme, mãozinhos dadas. Casórios, filhos e famílias. O cinema era o grande momento da oficialização do namoro.

    Naqueles dias, nos secos e molhados e bazares da cidade, a cada entrega que fazia, a discussão era a mesma. Tá sabendo que o ci-nema vai fechar? Talvez, Tio Zózi-mo fosse um dos únicos a nunca ter assistido a uma matinê, a um bangue-bangue das quintas-feiras, a uma fita de terror, na sexta, a um longa-metragem de aventuras, no sábado. Sem falar do filme de ro-mance, no domingo.

    A cada pergunta, ele se con-traía. Disfarçava, dedo na so-brancelha, tique de criança. Ar-

    rumando os cadarços do sapato marrom.

    Instalou-se nele a urgência. A vontade. A decisão. Não per-deria a última sessão do cinema, por nada. Economizaria centavo a centavo. Nenhuma despesa. Nem o necessário. Certeza, lá estarei. Foi o lema, durante a se-mana.

    O jipe de alto-falantes. Os cartazes nas vendas. Tudo lem-brava. A última sessão do cine-ma. No sábado. O eco se repetia em sua cabeça. Manhã, tarde e noite.

    Manhãzinha do sábado, es-tava ajudando o povo dar os últi-mos retoques no trator do desfile. Foi quando pintou o frete que completaria o valor do ingresso. Pra lá do Km 20. No Lombo da Égua. Viu que o céu estava cheio de roxas nuvens. Gigantescas.

    Noutras ocasiões, não iria. Desta vez era essencial. Foi. In-dispensável enfrentar o perigo. Voltar. Comentou com os ami-gos. Os perigos da tarefa. Saiu. Seguiu. Partiu. Em busca da gra-na que lhe daria a última chance de entrar no cinema. Assistir a um filme. Ficar na história.

    Afundava o pé no acelerador. Dominava o volante nas curvas. Cantava os pneus nas pedras sol-tas. A Kombi, um bólido voador. Queria a todo custo retornar a tempo. Sua última chance.

    Ânsia de voltar logo. Nem experimentou aquele familiar ca-fezinho após descarregar. Subiu o carreador do sitio. Aflito. O vento

    anunciava. As primeiras gotas de-senhavam no para-brisa. Ao abrir a porteira, não teve jeito. O dilú-vio caiu. De fazer enxurrada. En-tortar as árvores. Vacas mugiam ao longe chamando seus bezer-ros. Trovões, coriscos e ventania.

    No painel da Kombi, só lhe restava tamborilar os dedos de desesperança. Com os raios, cres-cia a certeza. Mesmo parando o temporal, a Kombi não ia conse-guir vencer todo o barro que to-mou conta da estrada.

    Triste, tirou o chapéu da ca-beça, se enrolou no paletó e se jogou no banco de trás da Kombi. O sono veio. Urgente. Apagan-do da cabeça a desilusão daque-le anoitecer de sábado. Dormiu profundamente. De sonhar.

    Que o Jota Gê e Sidney re-bocavam a Kombi com o trator todo enfeitado para a festa. Sen-tia até os solavancos na estrada. Não queriam o acordar para não trazer de volta a decepção. Nem sentia o frio da tarde. Só o baru-lho do trator. Nenhuma conversa. Um sonho sem fim.

    O sono longo. Quase um pe-sadelo. Numa freada do trator, acordou. Ouviu vivas e palmas. Onde estou? Esforçou-se para se levantar. Olhou pela janela lateral da Kombi. Estava na frente do ci-nema. Olhou através do para-bri-sa. Jota Gê e todos os outros em cima do trator. Festejavam. Co-memoravam o resgate.

    Traziam até o ingresso para Tio Zózimo. Foi a última fita. O último filme. A última história.

  • 1527 de abril a 3 de maio de 2019 Ano VII | N°299

    Click do Jhones

    Lindo casamento de Vanessa e Wesley.

    O click é de Luiza Morais

    Casamento de Priscila e

    Thiago

    Parabéns para a linda princesa Laurinha Pinheiro, que assoprou as velinhas no último dia 23

    Na última segunda-feira a Rádio Agora FM (91,3) recebeu a visita de 40 idosos que realizam atividades no Espaço Conviver

    No último final de semana aconte-ceu na Transamérica Expo Center

    em São Paulo a 3° edição do evento de fisiculturismo interna-cional Arnold South América. Na foto aparecem Thiago Cassiano e

    Felipe Franco

    Pré casamento de Giovanna e

    Gustavo

    Gleisiane e Álvaro fizeram seu pré wedding em Mauá da Serra, no Recanto do Pinhão. A foto é de

    Robson Oliveira e o filme ficou por conta da Gabriel Goncim Films

    Cileninho e Clarice Pessoa Pereira comemoraram 25 anos de casamento, e aproveitaram a data para renovar

    os votos na Igreja Bom Pastor ao lado de amigos e familiares