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Mudanças Climáticas e mpactos nas Metrópoles 25.08.2010

Mudanças Climáticas e Impactos nas Metrópoles 25.08.2010

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Mudanças Climáticas eImpactos nas Metrópoles

25.08.2010

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Principais Riscos de 2010 Principais Riscos de 2010 (WEF)(WEF)

1.1. Sustentabilidade;Sustentabilidade;2.2. Crises fiscaisCrises fiscais e implicações sociais e e implicações sociais e

políticas do alto índice de políticas do alto índice de desemprego; desemprego;

3.3. Falta de investimentosFalta de investimentos em infra-em infra-estrutura;estrutura;

4.4. Doenças crônicas;Doenças crônicas;5.5. Catástrofes coletivas;Catástrofes coletivas;6.6. Crimes e corrupção transnacionais; Crimes e corrupção transnacionais; 7.7. Perda de biodiversidade; Perda de biodiversidade; 8.8. Vulnerabilidade digital. Vulnerabilidade digital.

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Outros RiscosOutros Riscos9.9. Financiabilidade;Financiabilidade;10.10.Limites de emissõesLimites de emissões de gases do efeito de gases do efeito

estufa (PNMC e PEMCs): indústrias estufa (PNMC e PEMCs): indústrias energo-intensivas em desvantagem energo-intensivas em desvantagem competitiva com relação às de outras competitiva com relação às de outras regiões com limites menores ou regiões com limites menores ou inexistentes inexistentes

11.11.RegulamentaçãoRegulamentação da PNMC e das PEMCs da PNMC e das PEMCs12.12.InventáriosInventários Nacional e Estaduais Nacional e Estaduais13.13.““Fuga de carbono”: algumas empresas Fuga de carbono”: algumas empresas

podem a médio prazo deixar estados com podem a médio prazo deixar estados com PEMC/metas de redução para se PEMC/metas de redução para se instalarem em outros estados e até países instalarem em outros estados e até países sem cortes de emissões de GEE.sem cortes de emissões de GEE.

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Outros RiscosOutros Riscos14.14.Políticas internacionais de mudança do Políticas internacionais de mudança do

clima:clima:a.a. Criação de um sistema de medida na Criação de um sistema de medida na

fronteira: fronteira: Border Carbon AdjustmentBorder Carbon Adjustment (BCA)(BCA)

b.b. O BCA é uma taxa que O BCA é uma taxa que compara a compara a intensidade de carbonointensidade de carbono (tCO2e/Produto) (tCO2e/Produto) de produtos importadosde produtos importados ao país ao país comcom a a intensidade dos produtos intensidade dos produtos produzidos produzidos nacionalmentenacionalmente..

c.c. A taxa aplicada à importação é A taxa aplicada à importação é proporcional à diferença entre as duas proporcional à diferença entre as duas intensidades.intensidades.

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•CRISE ENERGÉTICACRISE ENERGÉTICA•AQUECIMENTOAQUECIMENTO GLOBAL (???)GLOBAL (???)•Armadilha energéticaArmadilha energética•Riscos regulatóriosRiscos regulatórios•Custos ambientaisCustos ambientais crescentescrescentes•Limites do Limites do crescimentocrescimento sustentávelsustentável•Barreiras socioambientaisBarreiras socioambientais•EcoescravidãoEcoescravidão•Nova Nova geopolítica do climageopolítica do clima •BiocomplexidadeBiocomplexidade•Níveis ótimos deNíveis ótimos de poluiçãopoluição•Esfriamento globalEsfriamento global•FraudesFraudes•Destinação do CODestinação do CO22 sequest. sequest.

Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas

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Principais desafiosPrincipais desafios1.1. Falta de consciênciaFalta de consciência das sociedades e dos das sociedades e dos

governos em áreas críticas,governos em áreas críticas,2.2. Falta de capacidade e oportunidadeFalta de capacidade e oportunidade para lidar para lidar

com os impactos a curto prazo.com os impactos a curto prazo.3.3. As principais vulnerabilidades As principais vulnerabilidades se concentram nas se concentram nas

regiões de baixa rendaregiões de baixa renda. As áreas onde estão as . As áreas onde estão as favelas coincidem exatamente com os mapas que favelas coincidem exatamente com os mapas que mostram as regiões com inundações mais mostram as regiões com inundações mais frequentes. frequentes.

4.4. ““(In)Justiça climática”:(In)Justiça climática”: A maioria das propostas de adaptação não é viável para as comunidades viável para as comunidades pobres. pobres. A alteração climática representa umA alteração climática representa um “golpe triplo” “golpe triplo” para as pessoas mais pobres.para as pessoas mais pobres. Não Não foram elas que a causaram, são, contudo, as mais foram elas que a causaram, são, contudo, as mais atingidas e as que têm menos capacidade de atingidas e as que têm menos capacidade de enfrentá-las.enfrentá-las.

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Vulnerabilidades nas metrópolesVulnerabilidades nas metrópoles1.1. A A diminuição das chuvasdiminuição das chuvas e da umidade relativa e da umidade relativa

do ar do ar durante o invernodurante o inverno deverá criar condições deverá criar condições de de inversão térmica em um nível críticoinversão térmica em um nível crítico. .

2.2. A insolação mais intensa aumentará as reações A insolação mais intensa aumentará as reações fotoquímicas com os poluentes dispersos na fotoquímicas com os poluentes dispersos na atmosfera com atmosfera com episódios mais agudos de episódios mais agudos de poluição do arpoluição do ar. .

3.3. Aumento da temperatura do ar, Aumento da temperatura do ar, 4.4. Aumento do número de dias quentesAumento do número de dias quentes,,5.5. Ondas de calor,Ondas de calor,6.6. Ilhas de calorIlhas de calor,,7.7. Tempestades severas,Tempestades severas,8.8. AlagamentosAlagamentos,,9.9. Deslizamentos de encostas,Deslizamentos de encostas,10.10. Secas que afetam o abastecimento de águaSecas que afetam o abastecimento de água,,

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Vulnerabilidades nas metrópolesVulnerabilidades nas metrópoles11.11. Mudança das taxas de precipitaçãoMudança das taxas de precipitação,,12.12. Elevação do nível do mar e a maior rapidez do Elevação do nível do mar e a maior rapidez do

derretimento do gelo;derretimento do gelo;13.13. Chuva intensaChuva intensa, que gera inundações, , que gera inundações,

congestionamentos, deslizamentos em congestionamentos, deslizamentos em encostas, enchentes, acidentes e doenças.encostas, enchentes, acidentes e doenças.

14.14. Episódios de chuvas de maior intensidade, Episódios de chuvas de maior intensidade, ainda que o volume de chuvas não deva ainda que o volume de chuvas não deva aumentar ao longo do anoaumentar ao longo do ano. .

15.15. Intensificação do processo de desertificação e Intensificação do processo de desertificação e restrição de acesso à água potável restrição de acesso à água potável

16.16. Redução da biodiversidadeRedução da biodiversidade 17.17. Perda de áreas agricultáveis Perda de áreas agricultáveis 18.18. Aumento da incidência de algumas doenças Aumento da incidência de algumas doenças

transmissíveis por alguns vetorestransmissíveis por alguns vetores19.19. Aumento do risco de incêndio Aumento do risco de incêndio

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Vulnerabilidades nas metrópolesVulnerabilidades nas metrópoles20.20. Criação de condições precárias de vida que Criação de condições precárias de vida que

resultam em resultam em migrações e perda de potencial migrações e perda de potencial turísticoturístico

21.21. Aumento dos problemas que já enfrentamos hoje Aumento dos problemas que já enfrentamos hoje com as chuvas de verão. As cidades serão com as chuvas de verão. As cidades serão afetadas, mas nas afetadas, mas nas favelas isso será mais favelas isso será mais dramáticodramático;;

22.22. Na esfera social um dos maiores problemas é o Na esfera social um dos maiores problemas é o aumento dos "aumento dos "refugiados ambientaisrefugiados ambientais", ", decorrentes de fenômenos como desertificação, decorrentes de fenômenos como desertificação, elevação do nível do mar, destruição de casas por elevação do nível do mar, destruição de casas por furacões, maremotos e outros. Estudiosos furacões, maremotos e outros. Estudiosos referem-se a três categorias de “migrantes referem-se a três categorias de “migrantes ambientais”: aqueles que fogem da ambientais”: aqueles que fogem da desertificação, aqueles deslocados pelo aumento desertificação, aqueles deslocados pelo aumento do nível do mar e as vítimas de “conflitos do nível do mar e as vítimas de “conflitos ambientais”. Porém ambientais”. Porém é difícil fazer o nexo causal é difícil fazer o nexo causal entre degradação ambiental e migraçãoentre degradação ambiental e migração..

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RMSP e as vulnerabilidades às mudanças climáticas

Fonte: INPE/USP

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Aumento do intemperismo

Fonte: INPE/USP

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Impactos na infraestruturaImpactos na infraestrutura1.1. Danos e desgaste de materiaisDanos e desgaste de materiais 2.2. Impactos em operações urbanas, com possíveis Impactos em operações urbanas, com possíveis

atrasos em transportesatrasos em transportes,,3.3. Eventos combinados de transbordamento de Eventos combinados de transbordamento de

esgotos e colapsos no fornecimento de energiaesgotos e colapsos no fornecimento de energia4.4. As ondas de calor deverão As ondas de calor deverão aumentar a demanda aumentar a demanda

dos serviços de saúdedos serviços de saúde, o que afetará em , o que afetará em especial os idosos. especial os idosos.

5.5. Aumento da demanda de infraestruturaAumento da demanda de infraestrutura, já que , já que as pessoas deverão passar a usar cada vez mais as pessoas deverão passar a usar cada vez mais o o ar condicionadoar condicionado (o que faz a vulnerabilidade (o que faz a vulnerabilidade em relação à temperatura é a diferença em em relação à temperatura é a diferença em relação ao que se está acostumado – isto é, relação ao que se está acostumado – isto é, quando ocorre um aquecimento que sai da faixa quando ocorre um aquecimento que sai da faixa do conforto térmico da pessoa).do conforto térmico da pessoa).

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Impactos na infraestruturaImpactos na infraestrutura6.6. Ainda que o volume de chuva não vá ser muito Ainda que o volume de chuva não vá ser muito

alterado ao longo do ano, haverá mais alterado ao longo do ano, haverá mais veranicos e períodos de seca mais intensa, que veranicos e períodos de seca mais intensa, que terão terão impacto sobre o abastecimento de águaimpacto sobre o abastecimento de água. . Essa questão já é preocupante hoje e, no Essa questão já é preocupante hoje e, no futuro, o planejamento do abastecimento de futuro, o planejamento do abastecimento de água terá que levar em consideração que as água terá que levar em consideração que as secas poderão ser mais intensas que as do secas poderão ser mais intensas que as do presente, com uma população maior e, talvez, presente, com uma população maior e, talvez, menos pobre, tendendo a consumir mais água.menos pobre, tendendo a consumir mais água.

7.7. Mudanças climáticas deverão Mudanças climáticas deverão exacerbar as exacerbar as vulnerabilidades já existentesvulnerabilidades já existentes nas Regiões nas Regiões Metropolitanas.Metropolitanas.

8.8. Quanto às Quanto às populações pobrespopulações pobres, será preciso , será preciso especialmente impedir que elas se especialmente impedir que elas se instalem em instalem em áreas de riscoáreas de risco e, aos poucos, remover as e, aos poucos, remover as famílias que já estão nessas áreas.famílias que já estão nessas áreas.

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Impactos na infraestruturaImpactos na infraestrutura9.9. A A falência progressiva de economias baseadas em falência progressiva de economias baseadas em

ecossistemasecossistemas, incluindo pesca, pecuária e , incluindo pesca, pecuária e agricultura de subsistência, será o principal fator agricultura de subsistência, será o principal fator para a migração forçada.para a migração forçada.

10.10. Como as Como as secas do semi-árido do Nordeste serão secas do semi-árido do Nordeste serão mais intensasmais intensas nas próximas décadas, deverá haver nas próximas décadas, deverá haver grande número de refugiados ambientais. Grande grande número de refugiados ambientais. Grande parte dessas populações tem vínculos de parte dessas populações tem vínculos de parentesco na Região Sudeste, o que deverá gerar parentesco na Região Sudeste, o que deverá gerar um um intenso fluxo migratóriointenso fluxo migratório, decorrente da , decorrente da intensificação da seca, para o qual os Estados intensificação da seca, para o qual os Estados precisarão estar preparados. precisarão estar preparados.

11.11. Aumento das áreas impermeabilizadas, o que irá Aumento das áreas impermeabilizadas, o que irá favorecer as enchentes e inundações.favorecer as enchentes e inundações.

12.12. Os cálculos de abastecimento de energiaOs cálculos de abastecimento de energia, deverão , deverão de agora em diante de agora em diante levar em consideraçãolevar em consideração não não mais apenas o aumento da população e do mais apenas o aumento da população e do consumo per capita, mas também consumo per capita, mas também as mudanças as mudanças climáticasclimáticas..

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Impactos no Brasil...Impactos no Brasil...1.1. As mudanças climáticas podem representar o As mudanças climáticas podem representar o próximo próximo

campo de batalha legalcampo de batalha legal: os pedidos judiciais por danos : os pedidos judiciais por danos climáticos (Responsabilidade Civil por emissão de GEE)climáticos (Responsabilidade Civil por emissão de GEE)

2.2. A adoção de A adoção de energias renováveis sem prestar muita energias renováveis sem prestar muita atenção aos custos imediatosatenção aos custos imediatos, onde pagar mais por , onde pagar mais por energia ainda não é uma opçãoenergia ainda não é uma opção

3.3. Como os combustíveis fósseis (diesel, óleo Como os combustíveis fósseis (diesel, óleo combustível, gás natural e carvão) têm uso crescente combustível, gás natural e carvão) têm uso crescente na matriz elétrica brasileira considerando sua na matriz elétrica brasileira considerando sua participação em 1990 (base para cálculo de futuras participação em 1990 (base para cálculo de futuras reduções), atualmente, reduções), atualmente, não é viável em curto prazo não é viável em curto prazo recorrer a fontes alternativas de energia em escala recorrer a fontes alternativas de energia em escala suficiente para substituir o avanço das fontes não suficiente para substituir o avanço das fontes não renováveisrenováveis, uma limitação dos GEE para o Brasil , uma limitação dos GEE para o Brasil poderia se tornar, de fato, uma limitação na geração poderia se tornar, de fato, uma limitação na geração de energia - ou um choque na oferta de energia.de energia - ou um choque na oferta de energia.

4.4. O O uso econômicouso econômico de combustíveis não é equivalente à de combustíveis não é equivalente à diminuição do consumo. O verdadeiro é exatamente o diminuição do consumo. O verdadeiro é exatamente o oposto. É a própria economia do seu uso que oposto. É a própria economia do seu uso que leva à leva à expansão do consumoexpansão do consumo

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Impactos no Setor Elétrico...Impactos no Setor Elétrico...1.1. Os níveis do mar podem subir e ameaçar ilhas e Os níveis do mar podem subir e ameaçar ilhas e

zonas costeiras de baixa altitude (zonas costeiras de baixa altitude (perda de perda de mercado e de instalações ou sobrecusto de mercado e de instalações ou sobrecusto de relocaçõesrelocações).).

2.2. Existência de Existência de refugiados ambientaisrefugiados ambientais alterando alterando de forma imprevisível o mercado de forma imprevisível o mercado (possivelmente reduzindo o mesmo nas áreas (possivelmente reduzindo o mesmo nas áreas mais afetadas e aumentando nas áreas de mais afetadas e aumentando nas áreas de maior altitude e precipitação).maior altitude e precipitação).

3.3. Redução na oferta de energia de origem Redução na oferta de energia de origem hidráulicahidráulica para distribuição frente ao aumento para distribuição frente ao aumento de intemperismo climático (em especial secas, de intemperismo climático (em especial secas, mas também nas cheias com afogamento das mas também nas cheias com afogamento das máquinas e redução da energia produzida).máquinas e redução da energia produzida).

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Impactos no Setor Elétrico...Impactos no Setor Elétrico...4.4. Barreiras socioambientais às commodities Barreiras socioambientais às commodities

brasileirasbrasileiras. De cunho comercial se valem de . De cunho comercial se valem de teses ambientais para punir os parceiros teses ambientais para punir os parceiros comerciais que não reduzirem suas emissões de comerciais que não reduzirem suas emissões de gases do efeito estufa. Exigiria que os países gases do efeito estufa. Exigiria que os países que não agirem para reduzir as emissões até que não agirem para reduzir as emissões até 2020 2020 compensem a eletricidade em alguns compensem a eletricidade em alguns produtos exportadosprodutos exportados aos EUA através de aos EUA através de aquisição de "créditos internacionais de aquisição de "créditos internacionais de reserva" dos EUA. Esses créditos seriam reserva" dos EUA. Esses créditos seriam adotados para as importações de ferro, aço, adotados para as importações de ferro, aço, alumínio, cimento, vidro, papel e outros alumínio, cimento, vidro, papel e outros produtos que precisam de grandes quantidades produtos que precisam de grandes quantidades de eletricidade para a sua fabricação. Além de eletricidade para a sua fabricação. Além disso poderia haver disso poderia haver perda de receitaperda de receita decorrente decorrente do encolhimento do mercado interno pelas do encolhimento do mercado interno pelas restrições às exportações brasileiras.restrições às exportações brasileiras.

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Impactos no Setor Elétrico...Impactos no Setor Elétrico...5.5. Criação de novos tributos e encargosCriação de novos tributos e encargos para para

compensação e ou pagamento por serviços compensação e ou pagamento por serviços ambientais, em especial para as hidrelétricas, ambientais, em especial para as hidrelétricas, reduzindo a competitividade do potencial reduzindo a competitividade do potencial hidráulico e elevando o custo da energia elétrica hidráulico e elevando o custo da energia elétrica em geral, com perda de competitividade e de em geral, com perda de competitividade e de mercado para outras fontes ou até mesmo nações mercado para outras fontes ou até mesmo nações com preços mais atrativos. Na pratica isto poderia com preços mais atrativos. Na pratica isto poderia impor um impor um sobrecusto nas tarifas de até R$ sobrecusto nas tarifas de até R$ 111,41/MWh111,41/MWh se estas emissões tiverem que ser se estas emissões tiverem que ser neutralizadas;neutralizadas;

6.6. No Brasil No Brasil os setores que mais contribuem para os os setores que mais contribuem para os GEE são os que menos podem pagarGEE são os que menos podem pagar: transportes e : transportes e o agronegócio. Em contrapartida, a facilidade de o agronegócio. Em contrapartida, a facilidade de tributar o SEB (menos de 20 boletos são tributar o SEB (menos de 20 boletos são suficientes para taxar 85% da geração de energia suficientes para taxar 85% da geração de energia elétrica com alcance em todo o território nacional) elétrica com alcance em todo o território nacional) faz do mesmo alvo preferencial para arrecadação faz do mesmo alvo preferencial para arrecadação de pagamentos por serviços ambientais.de pagamentos por serviços ambientais.

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"Quando é "Quando é necessário mudar? necessário mudar?

Antes que seja Antes que seja necessário."necessário."

Claus MullerClaus Muller

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Governança Climática Governança Climática 1.1. Está intrinsecamente Está intrinsecamente ligado ao processo deligado ao processo de

expansão da noção de expansão da noção de governança corporativagovernança corporativa, , que tende a englobar novas instâncias de cunho que tende a englobar novas instâncias de cunho social, ambiental e econômico-financeiro, dentro social, ambiental e econômico-financeiro, dentro do tripé da sustentabilidade empresarial. do tripé da sustentabilidade empresarial.

2.2. Enfoca o Enfoca o risco financeiro associado às mudanças risco financeiro associado às mudanças climáticasclimáticas. Abrangem, em nível estratégico e . Abrangem, em nível estratégico e operacional, as seguintes atividades: operacional, as seguintes atividades:

a.a. Elaboração e/ou verificação de Elaboração e/ou verificação de inventáriosinventários corporativos de GEE;corporativos de GEE;

b.b. CapacitaçãoCapacitação em governança climática; em governança climática;c.c. Ponderação sistêmicaPonderação sistêmica de riscos e oportunidades; de riscos e oportunidades; d.d. Internalização nas Internalização nas estratégias corporativasestratégias corporativas de de

sustentabilidade;sustentabilidade;

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Governança Climática Governança Climática e.e. Formatação de políticas locais e globais de Formatação de políticas locais e globais de

mitigação;mitigação;f.f. Inserção “out of Kyoto compliance”;Inserção “out of Kyoto compliance”;g.g. AvaliaçãoAvaliação estratégica de estratégica de vantagens vantagens

competitivascompetitivas;;h.h. Identificação "premial carbon";Identificação "premial carbon";i.i. Desenvolvimento de produtos e serviços Desenvolvimento de produtos e serviços

"carbon low-intensive";"carbon low-intensive";j.j. Estudos de viabilidade para MDL e verificação Estudos de viabilidade para MDL e verificação

de adicionalidade; de adicionalidade; k.k. Monitoramento de atividades de validação e Monitoramento de atividades de validação e

verificação; verificação; l.l. Treinamentos em mudanças climáticas, Treinamentos em mudanças climáticas,

comércio de carbono e formatação de comércio de carbono e formatação de projetos;projetos;

m.m. Comunicação climática.Comunicação climática.

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1.1. Abordagem sistêmica, de Abordagem sistêmica, de melhores práticasmelhores práticas e standards nacionais/internacionais em e standards nacionais/internacionais em gestão climática. gestão climática.

2.2. Trabalhar o conceito de Trabalhar o conceito de carbo-neutralizaçãocarbo-neutralização como estritamente como estritamente atrelado à estratégia atrelado à estratégia geral de sustentabilidadegeral de sustentabilidade, em conexão com , em conexão com a construção de uma política de mudanças a construção de uma política de mudanças climáticas, que expresse o compromisso climáticas, que expresse o compromisso com uma visão sólida e coerente de com uma visão sólida e coerente de responsabilidade socioambiental.responsabilidade socioambiental.

3.3. Mais do que parecerMais do que parecer é importante ser é importante ser "carbon neutral", tendo por objeto "carbon neutral", tendo por objeto iniciativas de carbo-neutralização, cuja iniciativas de carbo-neutralização, cuja efetividade climática e ética de efetividade climática e ética de implementação sejam inquestionáveis: implementação sejam inquestionáveis:

Carbo-Neutralidade Carbo-Neutralidade

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Carbo-Neutralidade Carbo-Neutralidade a.a. Construir um confiável Construir um confiável INVENTÁRIO DE INVENTÁRIO DE

EMISSÕESEMISSÕES, caracterizado, possivelmente, por , caracterizado, possivelmente, por uma abordagem abrangente de cadeia de uma abordagem abrangente de cadeia de valor e amplas fronteiras operacionais, que valor e amplas fronteiras operacionais, que consigam capturar o impacto climático real consigam capturar o impacto climático real da relação Fornecedor - Cliente - Consumidor da relação Fornecedor - Cliente - Consumidor final de produtos e serviços final de produtos e serviços

b.b. Desenvolvimento de Desenvolvimento de estratégias de REDUÇÃOestratégias de REDUÇÃO das emissões de GEE, acompanhada pelo das emissões de GEE, acompanhada pelo prospecção de linhas de produtos e serviços prospecção de linhas de produtos e serviços de baixa intensidade de emissões (carbon de baixa intensidade de emissões (carbon low-intensive).low-intensive).

c.c. Consolidação do Consolidação do processo de redução direta processo de redução direta das emissões de GEEdas emissões de GEE, através de projetos de , através de projetos de compensação (energética e florestal) quando compensação (energética e florestal) quando técnica e economicamente viáveis, auxiliando técnica e economicamente viáveis, auxiliando nas metas da neutralização total das nas metas da neutralização total das emissões (carbon neutral):emissões (carbon neutral):

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Carbo-Neutralidade Carbo-Neutralidade i.i. Projetos de Projetos de compensação compensação

energéticaenergética: realizam uma : realizam uma redução redução das emissõesdas emissões;;

ii.ii. Projetos de Projetos de compensação florestalcompensação florestal: : realizam uma realizam uma remoção temporáriaremoção temporária das emissões, pelo tempo em que das emissões, pelo tempo em que as árvores plantadas ficarão as árvores plantadas ficarão efetivamente em pé.efetivamente em pé.

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Ações SetoriaisAções Setoriais em cursoem curso para Prevenção e para Prevenção e Mitigação das Mudanças Climáticas Mitigação das Mudanças Climáticas

1.1. Aprimoramento dos mecanismos de Aprimoramento dos mecanismos de apoio ao apoio ao desenvolvimento de fontes renováveisdesenvolvimento de fontes renováveis de de energia, inclusive no que se refere á energia, inclusive no que se refere á comercialização da energia produzida; comercialização da energia produzida;

2.2. Aquisição de novos Aquisição de novos equipamentos mais equipamentos mais eficienteseficientes;;

3.3. AumentoAumento da participação das da participação das fontesfontes de de energia energia renováveisrenováveis na matriz energética na matriz energética brasileira; brasileira;

4.4. Desenvolvimento da Desenvolvimento da tecnologiatecnologia de produção de produção de energia a partir de de energia a partir de fontes renováveisfontes renováveis; ;

5.5. Desenvolvimento de espécies vegetais mais Desenvolvimento de espécies vegetais mais resistentes para uso como fonte energia; resistentes para uso como fonte energia;

6.6. Desenvolvimento de Desenvolvimento de tecnologia de cogeraçãotecnologia de cogeração de energia a partir de biomassa, gás natural e de energia a partir de biomassa, gás natural e outros resíduos de processos; outros resíduos de processos;

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Ações SetoriaisAções Setoriais em cursoem curso para Prevenção e para Prevenção e Mitigação das Mudanças Climáticas Mitigação das Mudanças Climáticas

7.7. Disseminação de informaçãoDisseminação de informação sobre sobre tecnologias, equipamentos e medidas para tecnologias, equipamentos e medidas para aumento da eficiência energética nos aumento da eficiência energética nos processos; processos;

8.8. Estudos para Estudos para comparar as emissõescomparar as emissões entre os entre os diversos tipos de geração; diversos tipos de geração;

9.9. Extensão da redeExtensão da rede de distribuição/transmissão de distribuição/transmissão para substituirpara substituir unidades de geração a unidades de geração a dieseldiesel; ;

10.10. Fortalecimento de entidades de pesquisa do Fortalecimento de entidades de pesquisa do setor elétrico e agricultura; setor elétrico e agricultura;

11.11. Fortalecimento dos meios de Fortalecimento dos meios de previsão previsão climatológicaclimatológica no Brasil (capacitação, reforço no Brasil (capacitação, reforço de quadros, estado da arte em ferramentas de quadros, estado da arte em ferramentas de coleta, processamento e análise de dados);de coleta, processamento e análise de dados);

12.12. Incentivo a Incentivo a cogeraçãocogeração; ;

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Ações SetoriaisAções Setoriais em cursoem curso para Prevenção e para Prevenção e Mitigação das Mudanças Climáticas Mitigação das Mudanças Climáticas

13.13. Investimento em Investimento em P&D (1% da receita líquidaP&D (1% da receita líquida em P&D e EE); em P&D e EE);

14.14. Investimento em Investimento em sumidourossumidouros com plantio de com plantio de florestas e criação de florestas e criação de reservas florestaisreservas florestais; ;

15.15. Levantamento do Levantamento do potencial de geraçãopotencial de geração de de energia por fonte energia por fonte renovávelrenovável; ;

16.16. Medidas de Medidas de racionalização e conservaçãoracionalização e conservação de de energia na indústria, nos transportes e no energia na indústria, nos transportes e no comércio/serviços; comércio/serviços;

17.17. PlanejamentoPlanejamento de curto, médio e longo prazo de curto, médio e longo prazo com introdução de com introdução de fontes renováveisfontes renováveis na na geração; geração;

18.18. Programa de Programa de redução de perdas na redução de perdas na distribuiçãodistribuição; ;

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Ações SetoriaisAções Setoriais em cursoem curso para Prevenção e para Prevenção e Mitigação das Mudanças Climáticas Mitigação das Mudanças Climáticas

19.19. Programas de Programas de educação ambientaleducação ambiental para para empregados, prestadores de serviço e para empregados, prestadores de serviço e para sociedade; sociedade;

20.20. Programas internos de Programas internos de uso eficienteuso eficiente da da energia elétrica,energia elétrica,

21.21. Projetos cooperativos de Pesquisa e Projetos cooperativos de Pesquisa e Desenvolvimento para a Desenvolvimento para a eficácia da eficácia da PNMC/PEMCsPNMC/PEMCs – Política Nacional/Estaduais de – Política Nacional/Estaduais de Mudanças Climáticas; Mudanças Climáticas;

22.22. Projetos para Projetos para captação dos gasescaptação dos gases formados formados nos nos reservatóriosreservatórios e uso de técnicas para e uso de técnicas para redução das emissões; redução das emissões;

23.23. Realização de Realização de inventários anuais de GEEinventários anuais de GEE – – Gases de Efeito EstufaGases de Efeito Estufa

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Ações SetoriaisAções Setoriais em cursoem curso para Prevenção e para Prevenção e Mitigação das Mudanças Climáticas Mitigação das Mudanças Climáticas

a.a. Projetos que podemProjetos que podem ser assumidos como ser assumidos como compensatórios das possíveis emissões de compensatórios das possíveis emissões de GEEs dos reservatóriosGEEs dos reservatórios através da fixação em através da fixação em biomassa florestal, como por exemplo, biomassa florestal, como por exemplo, implantação de implantação de UCsUCs – Unidades de – Unidades de Conservação, Conservação, reflorestamento de APPsreflorestamento de APPs – Áreas – Áreas de Preservação Permanente nas bacias de de Preservação Permanente nas bacias de acumulação, reflorestamento das margens de acumulação, reflorestamento das margens de tributários dos reservatórios, tributários dos reservatórios, bancos de bancos de germoplasmagermoplasma, estudos de estrutura de , estudos de estrutura de populações e populações e regeneração de espécies-alvoregeneração de espécies-alvo para instalação de unidades de conservação, para instalação de unidades de conservação, aquisição e transferência ao IBAMA de áreas aquisição e transferência ao IBAMA de áreas com floresta de mata nativa em processo de com floresta de mata nativa em processo de regeneração e, adoção de inovações regeneração e, adoção de inovações tecnológicas entre outras.tecnológicas entre outras.

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1.1. Criação da Reserva de Contingência de Adaptação Criação da Reserva de Contingência de Adaptação às Mudanças Climáticasàs Mudanças Climáticas: reconhecimento dentro : reconhecimento dentro do processo de do processo de revisão tarifária periódicarevisão tarifária periódica dos dos custos adicionais nos Processos e Atividades de custos adicionais nos Processos e Atividades de O&M no “Modelo de Empresa Referência para O&M no “Modelo de Empresa Referência para Concessionárias de Distribuição de Energia Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica”, dentro da parcela B - custos Elétrica”, dentro da parcela B - custos gerenciáveis, para gerenciáveis, para prover recursosprover recursos para a adoção para a adoção de uma política voltada à adaptação frente aos de uma política voltada à adaptação frente aos efeitos das mudanças climáticas efeitos das mudanças climáticas para enfrentar para enfrentar desastres naturaisdesastres naturais (episódios de chuvas intensas, (episódios de chuvas intensas, aumento da freqüência de tempestades intensas, aumento da freqüência de tempestades intensas, ocorrência de ciclones e furacões) ocorrência de ciclones e furacões) com a com a prontidão, a urgência e o volume de recursos prontidão, a urgência e o volume de recursos necessáriosnecessários para aliviar o imenso sofrimento das para aliviar o imenso sofrimento das vítimas dessas tragédias e recompor a infra-vítimas dessas tragédias e recompor a infra-estrutura destruída nestes desastres. Valores estrutura destruída nestes desastres. Valores estimados em R$ 250 MM/anoestimados em R$ 250 MM/ano

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2.2. Criação da Reserva de Adaptação às Mudanças Criação da Reserva de Adaptação às Mudanças ClimáticasClimáticas: encargo a ser determinado por lei, : encargo a ser determinado por lei, destinado à mitigação pelo poder público das destinado à mitigação pelo poder público das mudanças climáticas, correspondentes a 0,5 % mudanças climáticas, correspondentes a 0,5 % do faturamento líquido das distribuidoras, do faturamento líquido das distribuidoras, geradoras e transmissoras, dentro da parcela geradoras e transmissoras, dentro da parcela A - custos não-gerenciáveis quando aplicável, A - custos não-gerenciáveis quando aplicável, (mínimo desejável, sendo recomendado até (mínimo desejável, sendo recomendado até 2% do faturamento bruto), 2% do faturamento bruto), recebendo recebendo recursos de encargos já existentes no setor recursos de encargos já existentes no setor elétrico, sem elevar o preço da energiaelétrico, sem elevar o preço da energia. As . As ações incrementais de ações incrementais de mitigação e a mitigação e a adaptaçãoadaptação a serem custeadas pela Reserva de a serem custeadas pela Reserva de Adaptação às Mudanças Climáticas serão Adaptação às Mudanças Climáticas serão em em complementocomplemento aos Programas de Eficiência aos Programas de Eficiência Energética . Valores estimados entre R$ 350 Energética . Valores estimados entre R$ 350 MM a R$ 2 Bi/anoMM a R$ 2 Bi/ano

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3.3. Definição de diretrizes que norteiem e Definição de diretrizes que norteiem e promovam a atuação integrada na área de promovam a atuação integrada na área de responsabilidade socioambiental das responsabilidade socioambiental das empresas que compõem o SEB, bem como o empresas que compõem o SEB, bem como o foco para a aplicação de investimentos sociais foco para a aplicação de investimentos sociais a serem reconhecidos na tarifa de energia a serem reconhecidos na tarifa de energia elétricaelétrica: para prover recursos para a adoção : para prover recursos para a adoção de uma política voltada à de uma política voltada à atuação estruturadaatuação estruturada nesta área, visando consolidar a cultura de nesta área, visando consolidar a cultura de responsabilidade socioambiental no SEB, responsabilidade socioambiental no SEB, maximizando as ações e maximizando as ações e integrando esta integrando esta temática à visão da modicidade tarifáriatemática à visão da modicidade tarifária - - custos gerenciáveis: investimentos em ações custos gerenciáveis: investimentos em ações de responsabilidade socioambientais de responsabilidade socioambientais atendendo a critérios previamente definidos atendendo a critérios previamente definidos pela ANEEL.pela ANEEL.

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4.4. Elaboração de um Mapa de Elaboração de um Mapa de Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças Vulnerabilidade e Riscos às Mudanças Climáticas para o Setor Elétrico Climáticas para o Setor Elétrico Brasileiro, além de um Plano Nacional Brasileiro, além de um Plano Nacional de Adaptação para reduzir as de Adaptação para reduzir as vulnerabilidades das mudanças vulnerabilidades das mudanças climáticas a ser coordenado pelo climáticas a ser coordenado pelo Governo Federal/ANEELGoverno Federal/ANEEL: estudos devem : estudos devem ser feitos sobre as conseqüências das ser feitos sobre as conseqüências das mudanças climáticas no sistema de mudanças climáticas no sistema de distribuição de energia brasileiro. O distribuição de energia brasileiro. O tema não pode virar prioridade apenas tema não pode virar prioridade apenas durante a ocorrência dos desastres.durante a ocorrência dos desastres.

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5.5. Identificação das experiências vivenciadas e lições Identificação das experiências vivenciadas e lições apreendidas no enfrentamento de eventos climáticos apreendidas no enfrentamento de eventos climáticos extremos, principalmente pelos concessionárias de extremos, principalmente pelos concessionárias de distribuição e seus impactos no fluxo de caixa e distribuição e seus impactos no fluxo de caixa e desempenho econômico.desempenho econômico.

6.6. Criação dentro do ambiente ACR de um mercado Criação dentro do ambiente ACR de um mercado opcional de produtos ‘low carbon’ e carbono neutro opcional de produtos ‘low carbon’ e carbono neutro (emissões de GEE iguais a zero)(emissões de GEE iguais a zero) certificadas quanto a certificadas quanto a responsabilidade social e sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental, “low carbon” e emissões compensadas e “low carbon” e emissões compensadas e neutralizadas por ações de Reduções Internas (MDL) neutralizadas por ações de Reduções Internas (MDL) & Compensação (Projetos externos, reflorestamento) & Compensação (Projetos externos, reflorestamento) e Redução de Emissões Voluntárias (VER´s).e Redução de Emissões Voluntárias (VER´s).

Estimado em Estimado em 1%1% do consumo do consumo do ACRdo ACR, com possibilidades , com possibilidades de crescimento de crescimento até 5%até 5% em dez anos. em dez anos.

Receita adicional de até 20%Receita adicional de até 20% sobre os valores de referência sobre os valores de referência praticados na respectiva classe de consumo.praticados na respectiva classe de consumo.

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4. Inventários com 4. Inventários com transparência etransparência e credibilidade credibilidade

5. Práticas e ações 5. Práticas e ações convergentes com o convergentes com o interesse estadual e interesse estadual e

nacionalnacional

1. Incentivos já:1. Incentivos já:DesoneraçãoDesoneração

fiscal e tributária fiscal e tributária

2. Não ao 2. Não ao aumentoaumentode custosde custos

3. Respeito as tendências 3. Respeito as tendências macroeconômicasmacroeconômicas

energéticasenergéticas

5 Passos da Competitividade na Economia de Baixo Carbono 5 Passos da Competitividade na Economia de Baixo Carbono

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Na área ambiental, o quilowatt mais Na área ambiental, o quilowatt mais eficiente é o que não consumimoseficiente é o que não consumimos

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