8
1 Associação de Deficientes Visuais e Amigos - Adeva - Ano VIII – nº 38 – janeiro/fevereiro de 2007 CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL INSCRIÇÕES ABERTAS NA ADEVA Informações: 11 3667-5210 (Sandra) e 3151-5761 / 3151-4125 (Edvando) Mudar, mas não mudar As mudanças são inerentes à vida e ao universo. A princípio, elas causam medo, pois entramos em contato com o desconhecido. Mas, desde que nascemos, estamos em constante mutação. Nossas células morrem e novas nascem a cada segundo. Assim também nosso planeta e todos os seres das inúmeras galáxias se transformam desde o início dos tempos. E não podemos ir contra esse movimento. Mudar é a oportunidade de aprendermos com o novo e nos enriquecermos. Há situações em que as mudanças demoram a acontecer. Mas, um dia, mais cedo ou mais tarde, elas chegam. É o caso do centro de treinamento Mário Covas, instalado na E.E. Profª Marina Cintra desde 2001. Àquela época, a demanda por vagas entre a comunidade local era pequena. Porém, com o passar dos anos, a procura aumentou, o que fez a Secretaria da Educação solicitar as salas que ocupávamos, oferecendo-nos novas instalações na E.E. Lasar Segall, próxima à estação Santa Cruz do metrô. Local novo preparado, é hora de transportar as malas. O centro de treinamento Mário Covas muda, mas só de lugar. Nosso compromisso com a capacitação profissional do deficiente visual continua o mesmo. Aliás, foi a qualidade do nosso trabalho, aliada à seriedade com que o executamos, que nos deu credibilidade para que tivéssemos as salas da nova escola adaptadas para nos receber. No dia 4 de outubro daquele ano de 2001, quando da sua inauguração, declaramos aos nossos parceiros que corresponderíamos à confiança em nós depositada. Promessa cumprida. A prova disso é que aumentamos de 13, na época, para mais de 20 parceiros, hoje. Foram cerca de 3.000 alunos capacitados e mais de 60% deles colocados no mercado de tra- balho. Mantivemos o compromisso de trabalhar para que o deficiente visual continue “ocupando seu lugar na sociedade, pela força do trabalho e do saber”, como diz um trecho do hino da ADEVA. Um dia também teremos que sair da E.E. Lasar Segall. Temos consciência disso. Mas aí, com certeza, será para uma sede definitiva, que haveremos de conquistar, com esforço e determinação. Markiano Charan Filho – Diretor-presidente Campanha pela nova Sede da ADEVA Banco Real agência 0196 C/C 3729443 CASA DAS ROSAS Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, av. Paulista, 37, tel.: 11 3285-6986, aberto de terça a domingo, das 10h às 18h. Centro de divulgação da poesia, mantido pela Secretaria de Cultura do estado de São Paulo. Durante os meses de janeiro e fevereiro, oferece o Verão de Poesia (este ano, na 3ª edição), cursos rápidos sobre poesia como uma opção de cultura para crianças, jovens e adultos. DOCERIA PAYARD Shopping Iguatemi, av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, piso térreo, tel.: 3819-4929. Onde tem os melhores (e mais bonitos) doces da cidade, assinados pelo chef francês François Payard. Com o café expresso, pode-se degustar o macaron floral, docinho com sabor de água-de- rosas, que também pode ser saboreado sozinho por R$ 1. Conservatório de Tatuí recebe portadores de deficiência visual como alunos O Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, mantido pela Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, é a maior escola de música com ensino gratuito da América Latina. Mais conhecido como Conservatório de Tatuí (a 140 km da capital paulistana), desde a década de 1970, recebe portadores de deficiência visual como alunos. Para acompanhar as aulas, os professores desen- volveram métodos específicos. Informações sobre inscrição e cursos podem ser obtidas pelo telefone: 15 3251-4573.

Mudar, mas não mudar · Para acompanhar as aulas, os professores desen-volveram métodos específicos. ... pede, no mínimo, um PC equipado com processador de 1 GHz, 1Gb de memória,

  • Upload
    dangque

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

Associação de Deficientes Visuais e Amigos - Adeva - Ano VIII – nº 38 – janeiro/fevereiro de 2007

CURSOS DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

INSCRIÇÕES ABERTAS NA ADEVA

Informações: 11 3667-5210 (Sandra) e 3151-5761 / 3151-4125 (Edvando)

Mudar, mas não mudarAs mudanças são inerentes à vida e ao universo. A princípio, elas

causam medo, pois entramos em contato com o desconhecido. Mas, desde que nascemos, estamos em constante mutação. Nossas células morrem e novas nascem a cada segundo. Assim também nosso planeta e todos os seres das inúmeras galáxias se transformam desde o início dos tempos.

E não podemos ir contra esse movimento. Mudar é a oportunidade de aprendermos com o novo e nos enriquecermos.

Há situações em que as mudanças demoram a acontecer. Mas, um dia, mais cedo ou mais tarde, elas chegam. É o caso do centro de treinamento Mário Covas, instalado na E.E. Profª Marina Cintra desde 2001. Àquela época, a demanda por vagas entre a comunidade local era pequena. Porém, com o passar dos anos, a procura aumentou, o que fez a Secretaria da Educação solicitar as salas que ocupávamos, oferecendo-nos novas instalações na E.E. Lasar Segall, próxima à estação Santa Cruz do metrô.

Local novo preparado, é hora de transportar as malas. O centro de treinamento Mário Covas muda, mas só de lugar. Nosso compromisso com a capacitação profissional do deficiente visual continua o mesmo. Aliás, foi a qualidade do nosso trabalho, aliada à seriedade com que o executamos, que nos deu credibilidade para que tivéssemos as salas da nova escola adaptadas para nos receber.

No dia 4 de outubro daquele ano de 2001, quando da sua inauguração, declaramos aos nossos parceiros que corresponderíamos à confiança em nós depositada. Promessa cumprida. A prova disso é que aumentamos de 13, na época, para mais de 20 parceiros, hoje. Foram cerca de 3.000 alunos capacitados e mais de 60% deles colocados no mercado de tra-balho. Mantivemos o compromisso de trabalhar para que o deficiente visual continue “ocupando seu lugar na sociedade, pela força do trabalho e do saber”, como diz um trecho do hino da ADEVA.

Um dia também teremos que sair da E.E. Lasar Segall. Temos consciência disso. Mas aí, com certeza, será para uma sede definitiva, que haveremos de conquistar, com esforço e determinação.

Markiano Charan Filho – Diretor-presidente

Campanha pela nova Sede

da ADEVABanco Real

agência 0196C/C 3729443

CASA DAS ROSASEspaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, av. Paulista, 37, tel.: 11 3285-6986, aberto de terça a domingo, das 10h às 18h.

Centro de divulgação da poesia, mantido pela Secretaria de Cultura do estado de São Paulo. Durante os meses de janeiro e fevereiro, oferece o Verão de Poesia (este ano, na 3ª edição), cursos rápidos sobre poesia como uma opção de cultura para crianças, jovens e adultos.

DOCERIA PAYARDShopping Iguatemi, av. Brigadeiro Faria Lima, 2232, piso térreo, tel.: 3819-4929.

Onde tem os melhores (e mais bonitos) doces da cidade, assinados pelo chef francês François Payard. Com o café expresso, pode-se degustar o macaron floral, docinho com sabor de água-de-rosas, que também pode ser saboreado sozinho por R$ 1.

Conservatório de Tatuí recebe portadores de

deficiência visual como alunosO Conservatório Dramático e Musical Dr.

Carlos de Campos, mantido pela Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, é a maior escola de música com ensino gratuito da América Latina. Mais conhecido como Conservatório de Tatuí (a 140 km da capital paulistana), desde a década de 1970, recebe portadores de deficiência visual como alunos. Para acompanhar as aulas, os professores desen-volveram métodos específicos. Informações sobre inscrição e cursos podem ser obtidas pelo telefone: 15 3251-4573.

Depois de cinco anos de desenvol-vimento, e com dois anos de atraso, chegou finalmente às prateleiras de todo o mundo o novo sistema opera-cional da Microsoft, o Windows Vista. Lançado no último dia 30 de janeiro, é o sucessor do atual Windows XP e foi classificado por Bill Gates como “o lançamento mais importante da história da Microsoft”. A empresa investiu cerca de US$ 6 bilhões no desenvolvimento do projeto, incluindo o Office 2007.

A nova interface é mais agradável. Os ícones das pastas, por exemplo, são tridimensionais; a maioria dos ícones dos arquivos, em vez de símbolos abs-tratos, mostra uma versão reduzida do documento, o que simplifica muito o trabalho. Além disso, o motor de pes-quisa interna é mais rápido e univer-sal, com a caixa de pesquisa principal disposta debaixo do menu Iniciar, e fazendo pesquisa por diversos itens em simultâneo (nome, data e hora de criação, etc.). É ainda possível guardar as pesquisas como pastas virtuais, que continuam a agrupar os arquivos que atendam aos critérios da pesquisa.

A troca entre programas também está facilitada. Quando um programa não está sendo utilizado, mantém-se uma janela transparente. Os menus e submenus dos programas do Office também foram redefinidos. Outra van-tagem será a possibilidade de interagir com a máquina através da voz, o que facilitará muito a usabilidade das pes-soas com deficiência motora.

Uma das grandes diferenças na dis-tribuição desta versão será os vários pacotes disponíveis, para atender aos mais diversos perfis de usuário. Para tanto, já estão à disposição dos consu-midores brasileiros quatro “versões” de um total de seis: o Windows Vista Home Basic - R$ 499; o Home Premium - R$ 589; o Business - R$ 749; e o Ultimate: R$ 989. Para quem já usa o XP e deseja comprar apenas uma atualização, os preços ficam entre R$ 299 e R$ 749.

A Microsoft aproveitou também para lançar a nova versão do seu pacote de soluções para escritório (Microsoft Office). Seguindo o mesmo conceito, também será distribuída em diversas versões. Os preços sugeridos

são: Office 2007 Home & Student – R$ 399; Standard – R$ 1.299; Small Business – R$ 1.499; Professional – R$ 1.599; e Ultimate (preço não divulgado).

É importante lembrar que o novo Office pode ser adquirido independen-temente do Windows Vista, além de ser possível sua instalação no Windows XP. Falaremos mais sobre ele nos próximos números do Convivaware.

Um dos grandes “problemas” ou mesmo frustrações para muitos aficio-nados dos produtos da Microsoft em relação aos seus mais recentes lança-mentos será a grande capacidade de hardware exigida para que todas as novidades funcionem em pleno. Com janelas translúcidas e animações, o Vista pede, no mínimo, um PC equipado com processador de 1 GHz, 1Gb de memória, uma placa de vídeo com 128 Mbytes e 15 Gbytes de espaço em disco. Eu me arriscaria a dizer que a maioria de nossos leitores ainda não possui uma máquina com tal capacidade.

Comparando a lista de funções dis-poníveis em cada uma das edições do novo Windows, só a Ultimate, a versão mais cara, realmente traz um conjunto atraente de novidades que fazem a migração valer a pena. A nova apa-rência do sistema, a mudança mais notável, só está disponível nas versões Home Premium, Business, Enterprise e Ultimate. O Vista Starter e o Home Basic mantêm a aparência clássica do Windows, estática, quadrada e cinza.

As versões mais básicas – e bara-tas –, a Starter e a Home Basic, trazem como diferencial, em relação às ver-sões enxutas do XP, o buscador pes-soal de arquivos e o novo código do Vista – pouco para justificar a troca de sistema.

Outras novidades importantes que ficaram restritas às versões mais caras foram o Windows Media Center e o sistema de encriptação BitLocker.

Apenas as versões Home Premium e Ultimate trarão o Media Center. Já bem conhecido dos internautas lá fora, o pacote de soluções de entre-tenimento digital da Microsoft só agora é disponibilizado no Brasil e dá uma

pista do que a TV digital pode trazer ao país. Com uma placa de captura de vídeo adequada (que hoje não custa muito mais que R$ 200 a R$ 300), os usuários podem assistir à programação em tempo real de qualquer TV aberta ou, se tiverem contrato, fechada, com a vantagem de poderem dar pausa no programa e depois retomarem do mesmo ponto.

Apenas o Ultimate oferece o BitLocker, que codifica o conteúdo do disco rígido e promete proteger o usuário de roubo de informações confidenciais.

Aliás, em termos de segurança, a Microsoft pretende mudar a imagem de desenvolvedora de produtos vul-neráveis a invasão e vírus. Além do Windows Defender, que protege contra spywares, o Vista oferece também vigi-lância interna. Não é exatamente uma novidade, mas permitirá maior cuidado com as crianças. Será possível planejar quais sites, horários, programas e pastas elas podem ou não acessar.

Assim como sempre ocorreu com as versões anteriores do Windows, o Vista também poderá ser instalado em uma máquina limpa, ou por cima do Windows XP. Lembre-se de que, se optar por uma instalação limpa, todos os arquivos como fotos, músi-cas e documentos guardados no disco rígido serão perdidos. Mesmo em uma instalação por cima do velho Windows é recomendável que seja feito backup dos arquivos mais importantes. Nos dois casos, é interessante usar a ferramenta Windows Vista Upgrade Advisor antes de comprar e de instalar o novo sis-tema para ter certeza que sua máquina suportará a nova versão de maneira satisfatória.

Em relação aos nossos leitores de tela, a única informação até o momento é que a Freedom Scientific já está com uma versão beta do Jaws para funcionar corretamente com o Windows Vista, prometendo disponibilizá-lo breve-mente. No entanto, recomendo prin-cipalmente àqueles que não são tão aventureiros assim, que aguardem um pouco para realizarem a migração, pois certamente teremos algumas dificul-dades até que tudo se ajuste.

Laercio Sant’Anna

Windows Vista

2

E.E. Lasar Segall: nova parceiraNeste mês de fevereiro, o centro de treinamento Mário Covas muda-se para

uma nova sede. As instalações do infocentro e dos cursos de capacitação para o trabalho, oferecidos pela ADEVA, deixam a escola estadual Profª. Marina Cintra e se transferem para a escola estadual Lasar Segall.

É uma nova parceria que se inicia e que tem tudo para dar certo. A escola, com cerca de 2.500 alunos, de 5ª a 8ª série, e ensino médio (suplência) à noite, possui “uma sala de recursos, que dá apoio e suporte tanto ao aluno de baixa visão como ao totalmente cego, e também para os professores do ensino regular”, explica Solange Bezerra Viana da Mota, professora especializada na área de deficiência visual, que atua há 20 anos na área, 12 dos quais na Lasar Segall.

Bem equipada, a sala tem cinco máquinas de escrever braille, sorobãs (ou ábaco, instrumento para cálculos matemáticos), dois computadores com leitores de tela (Dosvox e Virtual Vision) e lupas eletrônicas. Conta também com o apoio da Fundação Dorina Nowill, que fornece livros didáticos e paradidáticos, entre outros materiais produzidos por essa entidade.

“A batalha, para este ano, é conseguir uma impressora braille”, afirma Solange, “e talvez a licença do Jaws, sintetizador de voz canadense, que a escola ainda não possui; acredito que a vinda da ADEVA pode facilitar isso”. Atualmente, Solange atende cerca de 10 alunos da Lasar Segall e outros de escolas da redondeza.

O diretor do Lasar Segall, Vanderlino Cabrine Araújo, assumiu há seis meses, quando a parceria já havia sido firmada. Apesar de não ter participado do pro-cesso, vê com bons olhos a chegada da ADEVA, “pois a entidade pode dar uma assessoria mais específica aos alunos deficientes visuais matriculados na nossa escola; é um ganho muito grande para nós”, ele afirma. “Estamos vivendo, hoje em dia, um momento em que a inclusão é extremamente necessária: de deficientes auditivos, visuais, físicos e mesmo de alunos que não tiveram a oportunidade de ter acesso à escola no tempo certo; do ponto de vista humano, há muita coisa boa para fazermos em conjunto”, acrescenta.

Além do espaço físico, Vanderlino pôs à disposição da ADEVA o site da escola, “para a divulgação dos cursos e das outras atividades desenvolvidas pela entidade”. A página, ainda em construção, vai poder ser acessada no seguinte endereço: http://www.eelasarsegall.hpg.com.br.

Outra pessoa importante dessa nova parceria é Rosicler de Oliveira Faria Silva, zeladora em tempo integral da Lasar Segall. Ela cuida da escola, no dia a dia, com muito zelo, inclusive da área reservada para a ADEVA, que passou por uma reforma, ganhando inclusive banheiros que atendem às normas de acessibilidade.

Para quem quiser fazer uma visita ou se inscrever nos cursos da ADEVA, aqui fica o novo endereço: Rua Dr. Tirso Martins, 211, Vila Clementino, próxima à esta-ção Santa Cruz do Metrô, zona sul de São Paulo.

O AVARENTO

Comédia do francês Molière (1622-1673), um dos mestres da comédia satírica, na interpretação de Paulo Autran (90º espetáculo da car-reira do ator). Conta a história de Harpagon, um homem obcecado por dinheiro e pouco atento à felicidade dos filhos. Teatro Cultura Artística, r. Nestor Pestana, 196, tel.: 3258-3344. Quinta a sábado, às 21h; domingo, às 18h. Ingressos: R$ 30 a R$ 80. Até 29 de abril.

ELSA & FRED

Comédia romântica, que conta uma história de amor entre dois “jovens” de 80 anos, para provar que nunca é tarde para realizar sonhos e expe-riências novas. Argentina/Espanha, 2005. Nas locadoras, em DVD.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES

Livro de Melissa Santos Bahia, soci-óloga que pesquisou o panorama sobre a questão no Brasil e aponta um norte para os princípios da inclu-são e da diversidade nas organiza-ções. Em formato digital e impresso. Rio de Janeiro, Qualitymark, 2006.

FORA DE SÉRIE

Programa que vai ao ar toda quinta-feira, das 21h às 22h, com a apre-sentação de clássicos e raridades do pop/rock internacional, com informações curiosas sobre as gra-vações e os artistas. Reprise aos domingos, das 23h às 24h. Rádio USP FM 93,7 MHz.

SINTONIA FINA

Série de 26 programas, sempre aos domingos, às 20h30 (duração de meia hora), que apresenta um compositor erudito e outro popular, suas músicas e biografia. São também destacados sempre dois instrumentos musicais e se discorre sobre suas particulari-dades e origens. TV Cultura.

COCKTAILS WITH COLE PORTER

Álbum com a remixagem de grandes sucessos de Cole Porter na interpre-tação de artistas renomados do jazz como Ella Fitzgerald, Louis Armstrong, Tony Bennett, Count Basie, entre outros. EMI, 2004.

Fotos da nova sede da ADEVA

3

PRONTO-SOCORRO DO TEXTO

Elaboração e Revisão de textos em Língua Portuguesa

Egle & Liane

Telefones: 11 9911-3290 / 5572-5933

http://www.garilli.com.brtel.: 11 6694-3288

Uma cidade que é só história

São Vicente, cidade litorânea, localizada a 70 km da capital paulista, oferece aos seus visitantes um grande banho. De mar? Não. De história. Sendo o primeiro muni-cípio brasileiro, ela tem bastante para contar.

Foi lá que o Brasil deu seus primeiros passos. Um exemplo disso, é a existência da 1ª Câmara Municipal das Américas, instalada em 22 de janeiro de 1532 (a primeira eleição foi em 22 de agosto), dando a São Vicente o título de “Berço da Democracia”. Em 1929, o local foi transformado em Mercado Municipal, onde funcionam atualmente 16 boxes.

Continuando minhas visitas pelos pontos históricos da cidade, cheguei à casa Martim Afonso de Sousa, na rua de mesmo nome. Construída em 1895, pelo Barão de Piracicaba, hoje abriga o Museu Histórico. Em seu interior, ainda se encontram ruínas da primeira construção de alvenaria do Brasil, que hospedou o fundador da cidade.

Saindo da casa, cruzei a Praça 22 de Janeiro para matar a sede na famosa biquinha de Anchieta, local onde ele, no século XVI, dava suas aulas de catecismo. Na não menos famosa feira de doces ao lado da biquinha, provei e aprovei um delicioso bolo de nozes.

Depois me dirigi ao Parque Ipupiara, ali mesmo na praça. O Parque conta com 8.170 m2 de áreas verdes, monumen-tos e equipamentos de lazer. Há uma gruta com cascata, playground, além do cinema 3D, o “Túnel do Tempo”, pri-meiro anfiteatro tridimensional da América Latina, com 75 lugares e entrada franca. Em suas paredes laterais há uma seqüência de fotos, semelhante a fotogramas, com cenas da chegada de Martim Afonso de Sousa a São Vicente.

A valorização histórica da cidade também está regis-trada no Parque Cultural Vila de São Vicente, ali pertinho, na Praça João Pessoa, no centro. Esse parque reproduz a arquitetura, usos e costumes da primeira cidade brasileira – o cotidiano colonial do século XVI, em diversos espa-ços culturais que homenageiam personagens da história vicentina e brasileira.

Lojas e tavernas também reproduzem o estilo da época da fundação da vila.

Debaixo de uma tempestade de verão, cheguei ao Horto Municipal, no Parque Ecológico Voturuá. São cerca de 800 mil m2, com trilhas ecológicas dentro da Mata Atlântica (uma das últimas reservas dentro da zona urbana da cidade), além de um mini-zoológico, viveiros e estufas. O Parque abriga o Museu do Escravo, que reúne cerca de 800 peças retratando o período da escravidão no Brasil, e o restaurante africano, que serve pratos típicos daquele continente.

Ao lado do Horto, o Morro do Voturuá é o ponto de partida de vôos de asa delta e de paraglider (planador feito de pano). Para quem gosta de belas paisagens e esportes radicais, uma ótima opção. É só saltar do morro e pousar tranqüilamente na praia de Itararé.

Para quem não é tão radical assim, a opção é o telefé-rico de São Vicente, que liga a Praia do Itararé ao Morro do Voturuá. O passeio, com 750 metros de extensão, chega a uma altura de 180 metros. O teleférico tem 60 cadeiras duplas com travas, três circuitos de segurança, e o comando geral é feito por dois computadores de última geração.

Lá de cima é possível avistar a Ilha Porchat, lugar das baladas e do Memorial dos 500 anos, localizado no alto, próximo ao terraço. A plataforma, projetada por Oscar Niemeyer, tem um design que chama atenção por sua beleza e linhas arrojadas.

Dois outros monumentos merecem ser visitados: a Ponte Pênsil, um dos mais bonitos cartões postais da cidade, e o Porto das Naus, o primeiro tra-piche (atracadouro de madeira em estacas) alfandegário do Brasil, que proporcionam uma bela vista do mar pequeno, além de servir como local para a prática da pesca.

Antes de pegar a estrada de volta, fui tomar água de coco em um dos quiosques do Calçadão Gonzaguinha, ouvindo o som do mar rolar.

Sidney Tobias de Souza

O site da cidade: http://www.saovicente.sp.gov.br não é dos melhores, mas tem certa medida de acessibilidade. Os demais itens são do tempo das naus: faltam rampas para cadeiran-tes, não há intérpretes de libras, nem folhetos de informações turísticas em braille.

AcessibilidadeComo chegar

De carro: pela rodovia Anchieta (SP 150) ou rodo-via dos Imigrantes (SP 160), ambas pedagiadas. De ônibus: rodoviária Jabaquara (estação Jabaquara do metrô).

4

Anorexia nervosa,

ou a tirania da magrezaAntigamente, um pouco de gor-

dura no corpo era sinal de saúde. Aí a medicina passou a afirmar não haver vantagem alguma em acumular tecido adiposo; ao contrário, que todos devem ser magros. Ao lado dessa recomenda-ção médica, a pressão social do padrão de beleza baseado em modelos abso-lutamente magras, sem um grama de gordura no corpo, tiranizou a vida de muita gente.

Hoje, a quantidade de pessoas que luta para perder peso, faz dietas e toma remédios é enorme. Essa preocupação exagerada pode provocar distúrbios psi-quiátricos e problemas graves de saúde que chegam, às vezes, a ser fatais, como a anorexia nervosa e a bulimia.

Segundo o Dr. Táki Cordás, professor de psiquiatria da Universidade de São Paulo, sabe-se que, desde a Antiguidade, as pessoas faziam jejum ou vomitavam várias vezes por dia para emagrecer ou manter o peso que julgavam ideal. Na Idade Média, santas e beatas da Igreja Católica tinham um padrão de conduta bastante semelhante ao das anoréxicas de hoje. Mudavam apenas os fatores desencadeantes do processo. São clássicos os casos de Santa Catarina de Sena ou de Santa Maria Madalena que faziam jejum, vomitavam e usavam ervas purgantes. Era um jejum beatí-fico, que tinha como propósito maior aproximação com Deus.

Essa tendência assumiu caracte-rísticas assustadoras dos anos 60 para cá. A pressão pela magreza absoluta aumentou o número de portadores dessas patologias, especialmente nas mulheres, embora sua incidência esteja aumentando também entre os homens. No Brasil, a situação agrava-se porque é fácil obter moderadores de apetite ou hormônios tireoidianos.

Anorexia e bulimia nervosasSegundo o Dr. Cordás, pacientes com

anorexia nervosa sempre apresentam peso abaixo do normal e recusam ali-mentar-se adequadamente, mesmo sabendo do risco que correm. Dedicam-se a atividades físicas exageradas, jejuam, vomitam, usam recursos purgativos e moderadores de apetite porque têm uma distorção grave da auto-imagem.

Na bulimia, os sintomas são dife-rentes. Não é a magreza que chama a atenção. Às vezes, são mulheres de corpo escultural que cuidam dele de maneira obsessiva. Vão a restaurantes e pedem somente uma salada. Se houver uma batatinha palha no prato, colocam-na de lado. No entanto, de uma hora para outra, comem tudo o que vêem pela frente. Apesar de a ingestação normal do indivíduo variar entre 2.000 kcal e 2.500 kcal diárias, elas conseguem comer num único episódio de 5.000 kcal a 20.000 kcal de uma vez. Depois vomitam, às vezes, 5, 10, 15 vezes por dia para evitar o aumento de peso.

SintomasPerda exagerada de peso em curto

espaço de tempo sem nenhuma justifi-cativa; nos casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17; recusa em participar das refeições familiares; preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos (chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia); inter-rupção do ciclo menstrual (amenorréia) e regressão das características femini-nas; atividade física intensa e exagerada; síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-compulsivos; visão distorcida do próprio corpo; pele extremamente seca e coberta por lanugo (pêlos pare-cidos com a barba de milho).

“O índice de mortalidade por anore-xia nervosa atinge entre 15% e 20% dos casos. Estão associados a complicações clínicas ou a suicídios, pois a depressão é um distúrbio grave que pode mani-festar-se no transcorrer dessa doença”, alerta o Dr. Táki Cordás.

CausasDiversos fatores favorecem o apa-

recimento da doença: predisposição genética, o conceito atual de moda, que determina a magreza absoluta como símbolo de beleza e elegância, a pressão da família e do grupo social e a existência de alterações neuroquímicas cerebrais,

especialmente nas concentrações de serotonina e noradrenalina.

Profissões de riscoAlgumas profissões são conside-

radas de risco para a anorexia: baila-rinas, jóqueis, atletas olímpicos, por exemplo, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal.

A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa estar atenta, especialmente às jovens. Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando sur-preendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, trans-formado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado e multidisciplinar.

TratamentoSegundo o Dr. Táki Cordás, a bulimia

é uma doença mais fácil de ser tratada. Casos leves se resolvem em poucas con-sultas de orientação comportamental, mas há outros tão graves quanto os de anorexia nervosa que demandam tra-tamento mais longo.

Para esses pacientes, a re-introdu-ção dos alimentos deve ser gradativa. Caso contrário, provocaria grande sobre-carga cardíaca. Às vezes, é necessária a internação hospitalar para que a oferta gradual de calorias seja controlada por nutricionistas.

Não há medicação específica para a anorexia nervosa. Medicamentos anti-depressivos podem ajudar a atenuar sintomas depressivos, compulsivos e de ansiedade. Em geral, o tratamento de pacientes anoréxicos exige o trabalho de equipe multidisciplinar.

Métodos preventivosEstudos realizados nos Estados

Unidos demonstraram que palestras sobre anorexia nervosa e bulimia proferidas nas escolas não ajudaram a diminuir a incidência dessas pato-logias entre os estudantes. Talvez um programa permanente de orientação para pais e crianças seja uma medida preventiva mais eficaz.

Fonte: Site oficial Dr. Drauzio Varella. Disponível em: <http://www.drauziovarella.com.br>

Lúcia NascimentoLúcia Nascimento

5

6

TELEMENSAGENS AMOR E CARINHO

Emocione a qualquer momento, em todas as ocasiões, de uma forma diferente.

Mensagens de bom dia, aniversário, reconciliação, congratulações, ro-mânticas, de otimismo, dea saudade e para datas especiais.

Ligue 4667-5848, com Edvando

MANUEL TAXISTA

Para quem quer ser atendido com cortesia e hora marcada, fazer o melhor trajeto, via-gens, levar o filho à escola ou ir às compras, ligue: 11 9683-9040 e fale com o Manuel.

Desconto especial para os associados da ADEVA em dia com o pagamento da anuidade.

Uma mulher bonita, sempre elegan-temente vestida, que se expressa com correção e delicadeza com quem quer que seja – seus amigos, familiares, alunos ou desconhecidos – ao telefone ou no tête-à-tête. Esta é Yacopina Valdenini Resende (64), pedagoga e professora de sala de recursos para deficientes visuais da rede estadual de ensino de São Paulo. Na EE André Ohl, em Vila Diva, ela trabalha há 25 anos, mas há mais de 30 exerce essa função.

Parceira da ADEVA desde seus primórdios, lá pelos idos de 1978, compunha o grupo de amigos que se uniu para lutar pelos direitos do deficiente visual. Assim nascia a Associação de Deficientes Visuais e Amigos.

À época, Pina (é como todos a chamam) orientava voluntários no trabalho de amplia-ção de livros para alunos com visão subnor-mal da rede pública de ensino. Colaborou também na organização de eventos para arrecadar fundos para a compra da sede da ADEVA. “No primeiro bingo que preparamos, lá no Clube Homs, na av. Paulista, fizemos cartelas em braille, para que os deficientes visuais pudessem participar, juntamente com os videntes; foi um sucesso!”, ela relembra. Mesmo tendo se afastado da entidade em alguns momentos, sempre esteve a postos. Tanto que, a convite da Sandra Maciel, em 2002, montou o primeiro curso de culinária para deficientes visuais, com a colaboração de outra voluntária, a Eliane (de Albuquerque Lima), na cozinha da casa do Markiano (dire-tor-presidente da ADEVA), disponibilizada gentilmente pela dona Maria, sua mãe. O curso, que oferece um cardápio básico para quem mora sozinho ou vai se casar, foi repetido mais duas vezes, em 2004 e 2005, já na sede da Praça da Bandeira, 61.

Afora a ADEVA, Pina colaborou com outras entidades envolvidas com a causa dos deficientes visuais e participou, como delegada, do Congresso Latino-Americano de Mulheres Cegas em São Paulo (1986) e, como palestrante, do Congresso Brasileiro de Mulheres Cegas no Rio de Janeiro (1987).

Deficiente visual desde os 19 anos, em conseqüência de uma meningite, ela é casada há 35 anos com o Antonio Resende e eles têm dois filhos: o Ubiratan (32) e a Jussara (28). Além de sua atividade profissional, ela é dona de casa e desempenha todas as tarefas que essa função envolve.

E, a partir deste número do Conviva, ela vai dividir com os leitores toda a experiência acumulada, na coluna de etiqueta e boas maneiras “Poder pode, mas não deve”.

Jogo RápidoSigno: Sagitário.Cor: Azul.Comida preferida: Churrasco e arroz tropeiro.Hobby: Ler e viajar.O que mais gosta na vida: Viajar, passear, conhecer lugares novos.Um bom filme: Apertem os cintos... o piloto sumiu (comédia, EUA, 1980). Um bom livro: Pássaros feridos, de Colleen McCullough e As Brumas de Avalon (4 vol.), de Marion Zimmer Bradley.Estilo de música: MPB, o da Ivete Sangalo e do Zeca Pagodinho.

Música: Minha namorada, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes. Cantoras preferidas: Elizete Cardoso, Elis Regina e Maria Rita.Cantores preferidos: Agostinho dos Santos e Roberto Carlos.Sobre a deficiência visual: A deficiência visual não deixa de ser uma limitação muito grande; só que, com uma reabilitação adequada, a pessoa cega pode superá-la e se tornar praticamente uma pessoa normal. As limitações impostas pela cegueira são superáveis. Deus: É tudo. Não entendo como alguém pode viver sem fé.Religião: Espírita (kardecista).Família: Tudo na vida de todos: a base, a estrutura, o estímulo.Amigo: Aquele que está com você, não todos os dias e horas, mas,

quando se precisa, ele está por perto. É quem nos ajuda a superar os problemas. Amor: A mola do mundo, tudo na vida envolve amor, o amor está em tudo.Pessoa que mais ama: Meu marido.O que fazer para viver melhor: A cada dia, se erguer e lutar por ele e pelos dias que virão, sem chorar pelo que passou. O que faria se fosse presidente por um dia: Há tanta coisa para se consertar! Reveria vários projetos, principalmente os de educação e saúde.Motivo para agradecer: Agradeço à minha mãe, pois sem ela eu não seria quem sou; à minha família e ao meu marido. Seu sonho: Muitos dos meus sonhos eu já concretizei. Agora, é apenas desfrutar a vida. Ah! gostaria de conhecer Barcelona, na Espanha.Uma frase: As pessoas só conseguem seus objetivos com muita luta e determinação.

7

Etiqueta e boas maneirasA mesa das refeições

Uma mesa bem posta tem efeito estimulante sobre o apetite. Portanto, não se deve descuidar de sua aparência, mesmo que se esteja apenas em família, sem visitas para o almoço ou jantar (o termo correto é jantar, substantivo, e não janta, que é a 3ª pessoa sing., presente do indicativo, do verbo jantar). Algumas regras na sua arrumação são básicas.

1. A toalha deve estar sempre limpa, bem passada e sem manchas de qualquer natureza.

2. À direita de cada prato, coloca-se a faca (com o corte virado para o prato) e a colher; à esquerda, o garfo.

3. Os talheres para a sobremesa podem ficar à frente do prato ou serem trazidos junto com os pratinhos no momento em que ela for servida.

4. Também à frente do prato e mais à direita se colo-cam os copos de água e de vinho, sempre de boca para cima.

5. O guardanapo pode ficar à direita, sob a faca e a colher, ou sobre o prato.

6. Se a mesa for decorada com flores, o que sempre causa uma impressão agradável, é recomendável que se escolham as sem perfume; deve-se retirar o arranjo floral ao iniciar a colocação dos alimen-tos.

7. Os alimentos devem ser levados à mesa em tra-vessas adequadas, nunca nas panelas onde foram preparados. Panelas devem ficar apenas sobre o fogão.

8. É gentil e educado esperar que todos tenham se servido para só depois começar a comer.

Yacopina Valdenini Resende

ElegânciaExiste algo difícil de ser ensinado e que, talvez por isso,

esteja cada vez mais raro: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas e garçons.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em perturbar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando para só depois dizer se está ou não.

É elegante fazer algo por alguém e ele jamais saber o quanto você se esforçou para isso.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio diante de uma rejeição.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine a se ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza. Com os amigos, principalmente, pois se os amigos não merecem certa cordialidade os ini-migos é que não irão desfrutá-la.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém é muito elegante, ceder seu lugar para alguém sentar também. Sorrir sempre é muito elegante e faz bem para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante. Olhar nos olhos é elegante e essencial.

Pode-se tentar capturar essa delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, o que inde-pende de classe social.

8

EXPEDIENTE - Jornalista responsável: Liane Constantino (MTb 15.185). Colaboradores: Celso de Oliveira, Laercio Sant’Anna, Lúcia Nascimento (MTb 29.273), Mara Alves, Márcio Spoladore, Markiano Charan Filho, Sandra Maciel, Sidney Tobias de Souza. Correspondência: Praça da Bandeira, 61, cj. 61- CEP 01007-020 - São Paulo (SP) - Telefones: 11 5084-6693, 5084-6695 - Fax: 11 5084-6298 - E-mail: [email protected] Site: http://www.adeva.org.br. Editoração: Fernanda Lorenzo. Revisão: Célia Aparecida Ferreira. Fotolitos e Impressão: cortesia Garilli Artes Gráficas Ltda. - Tel.: 11 6694-3288 - E-mail: [email protected] - Tiragem: 1.000 exemplares. DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

Nossos parceiros

Antigos e novos, sempre amigosPor cinco anos, a ADEVA manteve o centro de

treinamento Mário Covas na EE Profª Marina Cintra, 1.289, 2º andar. Lá, fizemos muitos amigos, que não serão esquecidos: professores e funcionários da Marina Cintra, em especial, a zeladora Alaíde e sua irmã, Antonia; o pessoal dos restaurantes Piauí e do Caipirão; da padaria Marpão; da lan-chonete e por quilo Sanduba’s, e da encader-nadora Intercopy.

Nesse processo de mudança, tivemos a cola-boração de outros tantos amigos: do pessoal da Prodesp, que ajudou na instalação da rede de informática, a quem agradecemos por meio de seu presidente, Dr. Leão Roberto Machado de Carvalho, do assessor da presidência, Dr. Mário Liboni, do sr. João Ferreira Lima e do sr. Daniel Belot; dos funcionários da Consoft, que configuraram nossa rede; da secretária estadual de Educação, sra. Maria Lúcia Vasconcelos; da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo (Cogsp), por meio de seu coordenador, prof. Luiz Cândido Rodrigues Maria, do prof. José Rodrigues Silva, assistente técnico, e da sra. Magda de Oliveira Vieira da Silva, diretora da divisão de administração; do engº Walter Aidar, da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), responsável pelo projeto de reforma da EE Lasar Segall; e da Help Transportes, que fez o trabalho pesado.

Nosso muito obrigado.

PalestrasCom o objetivo de promover o desenvolvimento pessoal e

profissional de empregados e empregadores, bem como cons-cientizar a sociedade sobre o potencial da pessoa portadora de deficiência, a ADEVA oferece palestras sobre temas como A magia do sorriso, Administração do estresse, Etiqueta empresarial, Técnicas de apresentação em público, Vozes que trabalham, O trabalho e o meu valor, Deficiente visual: mito e realidade. Para agendar dia e horário, entre em contato com Sandra Maciel ou Márcio Spoladore, pelo telefone 11 3101-7502 ou pelo e-mail [email protected]. As palestras podem ser ministradas in company e seu valor abatido do imposto de renda de pessoas jurídicas.

http://www.nef.org.br

Home page do Núcleo de Estudos do Futuro, grupo multidis-ciplinar de pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) formado para pensar, estudar e antecipar tendências sobre educação, ética e governança, sustentabilidade, ciência e tecnologia.

http://www2.camara.gov.br/tv

TV Câmara on line, com link para o programa (para ser visto e ouvido) de entrevistas Sempre um Papo, com personalidades do mundo do esporte, da literatura, da política e muitos outros.

www.ilharatimbum.com.br

Endereço mantido pela TV Cultura, conta a história e a traje-tória de cinco personagens em uma ilha que tem muito a ser explorada: a Caverna dos Coisos, a Árvore da Hipácia, a Teia da Nhá-nhã-nhã, o Canto do Solek e muito mais. A viagem vale a pena para crianças e adultos.

Novo endereçoO centro de treinamento Mário Covas, desde o último dia 12 de fevereiro, está funcionando

em novo endereço: Escola Estadual Lasar Segall, à rua Dr. Tirso Martins, 211 (entrada pela rua São Samuel, s/nº), Vila Clementino. Os novos telefones são: 5084-6693, 5084-6695, fax: 5084-6298. Continuamos também na sede da Praça da Bandeira, 61 – cj. 61, telefone: 3101-7502, CEP 01007-020, Centro.