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Texto : Muitas Teorias para Poucos Alunos. Josias Pereira

Muita Teoria Para Poucos Alunos

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Texto : Muitas Teorias para Poucos Alunos.

Josias Pereira

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Muitas teorias para poucos alunos.

Josias Pereira

Falar de educação no Brasil é antes de tudo falar da necessidade da formação cultural e

social de um povo, pois é através desta socialização que é formado o futuro cidadão, porém

a escola no Brasil vem passando por varias mudanças algumas por determinação social e

outras por modismo. A criação de cursos de doutorado e mestrado no país deveria

contribuir para melhorar a educação no Brasil, porém não é essa a realidade que os índices

apontam. Segundo as Instituições de ensino superior o curso de Pós Graduação " stricto

 sensu tem como objetivo contribuir com a pesquisa em educação no país. O doutorado tem

 por objetivo a capacitação para a pesquisa original e independente, de preferência um

assunto inédito. Segundo a Presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação ePesquisas em Educação (ANPEd) de 2005 Betânia Leite Ramalho os cursos de Pós

Graduação em educação no Brasil tem 40 anos e contribui com a produção do

conhecimento, poderes e práticas no âmbito educacional. O primeiro curso de pós-

graduação em educação no Brasil foi criado na Pontifícia Universidade Católica do Rio de

Janeiro, iniciado em 1966.

O Ensino Superior em Números

Segundo dados do portal do MEC entre 1996 e 2008, houve um crescimento de 278% no

número de doutores titulados no Brasil, o que corresponde a uma taxa média de 11,9% de

crescimento ao ano. De cada dez doutores, oito trabalham em educação. Esse dado é

importante e apresenta uma especialização na área de educação. Porém o que demonstra

muita preocupação, pois se a área de educação é a que mais absorve doutores e mestres

deveria ser, pela lógica, a área que mais apresenta desenvolvimento tecnológico e

 pedagógico, porém porque nossas escolas vivem em crise institucional e pedagógico?

Como estes cursos de doutorado e Mestrado podem contribuir? Ou será que os alunos de

Pós Graduação ao ingressar na universidade tem que manter o “  status quo” de seus

 professores respaldando suas pesquisas? Citando-os e reafirmando a excelências de suas

 bibliografias? Como exemplo posso citar o uso da escola de Frankfurt no Brasil, que parece

uma unanimidade. Porem podemos ver que esta tendência surge na escola de comunicação

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da UFRJ onde seus professores oriundos de Pós graduações da Europa, especificamente da

França chegam ao Brasil e começam a utilizar na faculdade as bibliografias estudadas,

deixando assim de lado a Escola de Chigaco que em muitos momentos responde melhor as

necessidades teóricas do que a Escola de Frankfurt, mas os estudantes não poderiam usar 

este conceito em função do orientador não usar este pressuposto. Assim podemos observar 

que o importante não é inovar dentro da Pós Graduação, mas manter o que a instituição

acredita e faz como pesquisa. Nos estudantes somos obrigados a nos limitar a pesquisas

dentro do âmbito do que a instituição reconhece como pesquisa; imitamos para conseguir o

sonhado titulo que apenas 10 mil brasileiro possuem, segundo resultado da publicação da

 pesquisa Doutores 2010: Estudos da Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira.

O Lucro da Educação.

 Não seria o excesso de teoria na área educacional um problema? Segundo o Aurélio, teoria

significa “Conhecimento especulativo, meramente racional” ou “Conjunto de princípios

fundamentais duma arte ou duma ciência”. Este conhecimento racional é o que reina hoje

nas escolas do Brasil. O aluno deve ter um raciocínio rápido e lógico para responder as

respostas do vestibular e assim conquistar as melhores faculdades, os melhores cursos e ter 

como bônus os melhores salários no futuro. Os outros serão divididos em 3 partes. Os que

entram na escola pública para os chamados cursos menores, os que entram na faculdade

  particular em bons cursos e os que entram na universidade particular em cursos

considerados menores. Com a globalização o conhecimento entra na lista de “coisas”

rentáveis. Desde o início da década de 1990, os analistas financeiros têm chamado a

atenção para o potencial de a educação se transformar num dos mais vibrantes mercados no

século XXI. As despesas mundiais com a educação chegaram a 2000 bilhões de dólares,

mais do dobro do mercado mundial do automóvel. O crescimento do capital educacional

tem sido exponencial e as taxas de rentabilidade são das mais altas: 1000 libras esterlinas

investidas em 1996 valeram 3405 em 2000, uma valorização de 240%, superior à taxa de

valorização do índice geral da bolsa de Londres. Estes dados são dos analistas da empresa

de serviços financeiros Merril Lynch que consideram que o sector da educação tem hoje

características semelhantes às que a saúde tinha nos anos 1970. A educação hoje no Brasil é

um mercado gigantesco, muito fragmentado, pouco produtivo, de baixo nível tecnológico

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mas com grande procura de tecnologia, com um grande déficit de gestão profissional e uma

taxa de capitalização muito baixa. O governo de Fernando Henrique Cardoso, o Ministério

da Educação, através do Programa de Recuperação e Ampliação dos Meios Físicos das

Instituições de Ensino Superior e em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES), viabilizou uma linha de financiamento de cerca de R$ 750

milhões para instituições de ensino superior, com recursos provenientes de empréstimo do

Banco Mundial. O interessante é que estes recursos foram em grande parte canalizados para

as universidades privadas. Desde 1999, o BNDES emprestou R$ 310 milhões às

universidades privadas e apenas R$ 33 milhões às universidades públicas.

Por outro lado o mercado continua selecionando com outro filtro, já que as classes mais

simples chegaram na universidade melhorando a rentabilidade e a empregabilidade, porém

o que as empresas querem saber qual foi a universidade estudada e o novo filtro passa a ser a Pós Graduação. Segundo dados do jornal O Globo1 mais da metade dos trabalhadores

 brasileiros com diploma de nível superior que conseguiram emprego com carteira assinada

em 2010, precisamente 53,5%, foram contratados para vagas de nível médio. E uma das

causas apresentadas no artigo são Universidades de baixa qualidade, descompasso entre

formação e o que mercado precisa, valorização de alguns empregos de nível técnico são

algumas explicações para esse fenômeno.

A educação em muitos países, inclusive no Brasil, é considerado o passaporte de entrada

 para o chamado primeiro mundo. Porem conscientizar o povo tem por outro lado o

 problema dele aprender a votar e não manter mais no poder as oligarquias que há séculos

tentam escrever a historia política do país de modo regional e nacional.

A Escola Lógica

A filosofia contribui para a criação da base do ensino moderno. Nesta educação a igreja

começa a perder poder para a ciência e a transmissão dos conhecimentos. No século XVII

surgem duas correntes que vão influenciar a educação: racionalismo e o Empirismo.

Racionalismo tem na figura de Descartes o principal divulgador que apresentou um método

(evidência, análise e síntese). A criança nasce como uma tabua rasa.

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Já o empirismo apresenta a experiência como sabe sem o uso do método, dentre eles se

destacam Bacon e Locke. No século XVII se destaca Comênio que é considerado o pai da

didática moderna para ele os alunos deveriam receber o ensino de forma prazerosa e

eficiente. Ele lança a didática Magma, apresentando a universalização do ensino.

Com a revolução industrial 1750 e o crescimento urbano acelerado a burguesia já

apresentava poder econômico faltando o poder político para se manter no poder. Assim

inicia uma luta contra os privilégios da burguesia e defende os princípios de igualdade,

liberdade e fraternidade. A burguesia tem um crescimento social, porem não tem o poder 

 político. É o fim das cruzadas, inicio do renascimento e com o crescimento das sociedades

a educação passa a ser importante para a compreensão desta sociedade. Com a mudança

 política, sai a figura do Rei indicado por DEUS e surge timidamente a democracia onde o

 político é eleito pelo povo, mas não é qualquer um da população que pode votar, a principioapenas camadas da sociedade podem votar e serem votadas. Assim a burguesia controla o

espaço político para que seus filhos possam ser mantidos no poder através da política e da

educação.

Desta época podemos destaca Rousseau e o contrato social, e a idéia de que a criança não é

um adulto em miniatura e é preciso entender o seu universo. Segundo Rousseau “O homem

nasce bom , a sociedade que o perverte”. (Gadotti, p35). O pensamento pedagógico

Positivista consolida a concepção burguesa de educação.

 No século XVIII surgem duas novas forças antagônicas de um lado o movimento popular 

socialista e do outro o movimento elitista burguês. Segundo Gadotti “Essas duas correntes

opostas chegam ao século XIX sob os nomes de marxismo e de positivismo, representando

 por seus expoentes máximos: Augusto Comte e Karl Marx.” (p107). Porem foi Durkheim

um dos expoentes na sociologia da educação positivista. Segundo o autor a educação é uma

imagem e reflexo da sociedade. “A pedagogia seria uma teoria da prática social” (Gadotti,

 p109). No Brasil o positivismo inspirou a Velha republica e também o golpe militar,

segundo esta ordem o pais seria governado pela racionalidade, surgindo assim a tecnocracia

que no Brasil foi instaurada a partir do golpe militar de 1964. Já o pensamento pedagógico

socialista nasce nos movimentos populares com o desejo de democratizar o ensino,

destacamos Marx e Engels, Gramsci, Makarenko, Vygotsky.

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O Pensamento Pedagogico da escola Nova tinha como base a idéia de funbdamentar o ato

 pedagógico na ação, na atividade da criança. John Dewey foi um dos expoentes deste

 pensamento o que era importante para a burguesia pois Dewey acreditava na convivência

democrática sem por em questão a sociedade de classes. O aluno passa a ser o centro da

educação. Dentre as pedagogias surgidas (o pensamento pedagógico fenomenológico

existencialista e o pensamento pedagógico antiautoritario) surge o pensamento pedagógico

critico sobre a educação. Destacamos Althusser que apresenta a escola como aparelho

ideológico do estado. E o sociólogo Pierre Bourdieu e a reprodução, chamado de críticos

reprodutivistas. O pensamento critico do terceiro mundo destacamos Emilia ferreiro e

Francisco Gutierrez e finalizamos com o pensamento pedagógico brasileiro que surge com

 base no iluminismo que os filhos da elite trouxeram para o país. Segundo Godotti

“A criação da associação brasileira de educação (ABE), em 1924,foi fruto do projeto liberal da educação que tinha, entre outroscomponente, um grande otimismo pedagógico: reconstruir asociedade através da educação”. (p230)

Destacamos Anísio Teixeira, Paulo Freire. Perspectivas atuais destacamos Skinner e o

Behavioristas, ou seja, comportamento. Defendia a aprendizagem por conseqüências

recompensadoras e dentro deste contexto desejamos apresentar a neurociência como uma

nova área de estudos para a educação.

Neurociência e Educação:

 No Brasil a escola cobra apenas o racional, enganamos nossas crianças, pois elas entram no

 jardim e utilizam o lúdico e brincam o tempo todo, porém ao termino do jardim e início da

 primeira serie é deixado de lado o lúdico e inicia a cobrança do racional, onde o aluno de 7

anos deve deixar de ser criança e se socializar no processo educacional para poder obter um

 bom trabalho no futuro. Podemos dizer que a escola só contribui para o desenvolvimento

do hemisfério esquerdo do cérebro, deixando o direito de lado. Segundo o ganhador do prêmio Nobel de Medicina Dr Roger Sperry1 o raciocínio lógico, o calculo, analise são

 próprios do hemisfério esquerdo, já o hemisfério direito é intuitivo, usa a imaginação, o

sentimento e a síntese. Flores (2003) comenta como a imagem está sendo utilizada para

ensinar crianças portadoras da síndrome de down, a aprender a falar, o que se apresenta

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como um caminho em direção a palavra. Este experimento apresenta a importância da

imagem no desenvolvimento do pensamento.

A imagem se converte em elemento socializador devido a suarelação direta com as emoções, o hemisfério direito está maissuper-estimulado e a aprendizagem se realiza então, de maneira nãoconsciente (Flores p129, 2002)

Segundo Ignácio Morgano,(2007) pesquisador da área experimental em neurociência

cognitiva da universidade Autônoma de Barcelona, dos dois hemisférios que possuímos é o

hemisfério direito que funciona a parti das imagens, principalmente as que criam maior 

impacto, sendo assim as emoções funcionam como um elemento catalizador que grava no

cérebro o que é mais importante. Segundo o pesquisador a aprendizagem e a memória são

caras de uma mesma moeda, e a memória é ativada pela emoção. Por isso, o uso apenas do

racional na educação formal pode ser um dos motivos dos problemas encontrados. Já oeducador chileno Juan Casassus (2009) defende que o conhecimento só ocorre se exerce

ação sobre a emoção Para o biólogo chileno Maturana (1998) as emoções tem um papel

importante no desenvolvimento do sistema biológico.

  Na perspectiva Walloniana, sem o vínculo afetivo não háaprendizagem, já que aprender é um investimento que o sujeitoempreende, e o sujeito aprendiz surge a partir da qualidade e doclima emocional que este estabelece com seus educadores. (IsabelParolin p7, 2008)

Vemos que pela perspectiva de alguns pesquisadores tanto da área de psicologia, sociologiado conhecimento como da neurociência a emoção tem um papel importante no

desenvolvimento biológico, social e na memória. Fazemos o paralelo com estas teorias e

defendemos a tese de que a produção de vídeo contribui no processo educacional

 justamente por gerar no aluno o prazer e a emoção, porem o mesmo é descartado na escola

formal, que só cobra o decorar, o repetir um procedimento vale mais do que o pensar novas

 possibilidades. Temos uma cultura antierro que afasta o aluno da experiência onde só é

valorizado o que é academicamente certo, o que impede o aluno de propor hipóteses e

testar a sua idéia, já que o professor passa o que é o correto, o que já foi experimentado e

aceito. E só resta ao aluno repetir o que foi ensinado, sem criar, sem utilizar o hemisfério

direito do cérebro. E como o aluno pode crescer sem a experiência do erro? Criamos um

 processo educacional esquizofrênico, já que o professor passa uma coisa que ele não

experimentou que apenas decorou e ganhou títulos e repete o enfadonho para a nova

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geração. Por outro lado a escola deve ser um espaço para a formação plena do cidadão, mas

como formar um cidadão pleno decorando formulas que não são usadas no dia a dia e

deixando de lado o audiovisual que já faz parte do dia a dia da população? Estranho? Não,

essa é a realidade brasileira, depois os governantes não entendem porque o Brasil fica atrás

dos demais países latinos americanos no setor educacional.

O Cérebro

 Nosso cérebro apresenta dois hemisférios, o esquerdo e o direito. O hemisfério esquerdo

tratar das deduções lógicas, compreensão das palavras, raciocínio dedutivo já o direito trata

de uma perspectiva mais intuitiva, emocional, melodia, intuição e noção da realidade.

Queremos apresentar a produção de vídeo como um catalisador para que a escola possa

trabalhar os dois hemisférios unindo a razão e a emoção. Por exemplo, o nosso alfabeto ésilábico e por isso ativa mais o hemisfério esquerdo; por outro lado, há países que utilizam

ideogramas, como o utilizado pelos japoneses, que ajuda a desenvolver os dois hemisférios

 pois eles utilizam símbolos e sílabas. E a produção de vídeo contribui justamente nesta

 junção da palavra (roteiro) sendo transformada em imagem (câmera, atores, iluminação). A

 produção de vídeo surge como um elemento histórico atual que é atualmente muito usado

 pelos adolescentes e jovens, como um novo suporte lingüístico. Acreditamos que este

suporte técnico pode contribuir no processo educacional, pois faz o aluno utilizar os dois

hemisférios, esquerdo e direito aliando o racional com o emocional. São apenas hipóteses

 preliminares que levantamos.

A produção de vídeo trabalha com a imagem com o imaterial no caso com o hemisfério

direito enquanto a escola tradicional, o raciocínio o lado esquerdo. Será que a produção de

vídeo não esta contribuindo para que a escola veja o aluno de forma sistêmica e não apenas

racional? São duvidas que desejamos levantar mais do que responder neste momento,

esperando a contribuição de outros pesquisadores. O que sabemos é que para os alunos a

  produção de vídeo é um espaço privilegiado de criação e troca simbólica; como

 pesquisador acredito que este procedimento técnico contribui no processo de educação. Em

uma aula de produção de vídeo o professor pode contribuir modificando a representação

social que o aluno apresenta, em vários casos do senso comum e com erros em certas

analises. Devemos lembrar que o aluno se socializou em diversos espaços, até pela mídia.

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Cabe ao professor apresentar ao aluno por meio do conhecimento cientifico, o

conhecimento acadêmico. Criando um desequilíbrio, para que o aluno possa acomodar um

novo conhecimento. Criando um novo esquema mental, ou substituindo o que ele conhece

 pelo novo conhecimento. Utilizando mais o hemisfério direito do que o esquerdo do

cérebro que é o hemisfério mais utilizado pelo processo educacional.

Conclusão:

Defendemos em nossa tese o uso da neurociência como um expoente importante para o

  processo educacional. Varias teorias do conhecimento tentam integrar então o aluno

(sujeito) ao conteúdo. Algumas focaram no conteúdo (comportamentalista), outras no

sujeito (apriorismo) e outras na interação (interacionismo) entre este sujeito e o conteúdo.

 No Brasil algumas teorias foram usadas, porém, no momento, a interação entre sujeito e

objeto ganha destaque e a teoria pedagógica do construtivismo e a teoria pedagógica

histórico crítica direcionam o pensar docente. Defendemos a produção de vídeo na

contribuição do processo educacional por ser um elemento que une o cérebro em apenas

um objetivo a informação e a sua transformação em conhecimento. E que o aluno possa

saber utilizar este elemento no momento certo. Porem para isso defendemos o uso da

neurociência como um elemento que pode explicar varias teorias “Piaget” e os esquemas

mentais, Vygotsky e a interação, Locke e a Freire e o tema gerador dentre outros. Só falta

a academia ter bom senso e sair de sua zona de conforto e querer aprender também em vez

de se defender em seus pressupostos acadêmicos.

BibliografiaGADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo : Ática, 1993.

GARDNER, H. Inteligência: um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva, 1999.KOLB, B.; WHISHAW, I.Q. Neurociência do comportamento. Ed. Editora Monole. SãoPaulo, 200

Eletrônico40 anos da pós-graduação em educação no Brasil: produção do conhecimento,Poderes e práticashttp://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n31/a13v11n31.pdf - acessado - 05/08/2011

Doutores 2010: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira. – http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=15567 – acessado 09/08/2011