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Economia Empreendedorismo Eletropaulo 97% do imposto de renda que você paga é o governo que decide como usar... Mas você pode decidir como in- vestir 3% e ser parte ativa da mudança que o Brasil precisa. E quer saber o que mais? Estes 3% fazem a di- Mulheres Empreendedoras A Associação Comercial, Industrial e Serviços de Embu das Artes (Acise) e o gabinete do deputado estadual Ge- raldo Cruz, organizaram um encontro com o tema “Mu- lheres Empreendedoras”, visando homenagear a todas as mulheres. {pág 5} Acise e Senai certificam mais 50 alunos em cursos para o trabalho Alunos exibem certificados ao lado de seus professores, na Acise. {pág 3} Opinião Uso eficiente da água para fortalecer a Economia {pág 2} Invenções para fechar a conta {pág 2} Juizado Especial pode ser utilizado contra descaso da Eletropaulo {pág 4} Balança comercial tem março mais fraco desde 2001 {pág 6} Quais documentos sua empresa envia para a contabilidade {pág 7} Regra dos 2 minutos: para você fazer as coisas que deveria fazer. {pág 7} Acise Interação Informativo da ACISE | Ano XVI | nº 155 | abril 2014 ferença para o João, o Mica, a Natasha, a Nicole, o Jones e muitas outras crianças! A Acorde tem quatro boas opções - que vão das artes plásticas à culinária, passan- do pela tão importante for- mação de educadores e pela possibilidade de você ampliar os horizontes das crianças. Conheça os projetos da Acor- de aprovados pelo CMDCA de Embu das Artes, para inves- timento via FUNCAD, e en- tenda como fazer sua doação. Ligue para nós: 11 4704 2920 E se nós dissessemos que você pode ser parte da mudança? foto: Divulgação foto: Divulgação foto: Marcelo Sousa foto: Marcelo Sousa

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Economia

Empreendedorismo

Eletropaulo

97% do imposto de renda que você paga é o governo que decide como usar... Mas você pode decidir como in-vestir 3% e ser parte ativa da mudança que o Brasil precisa. E quer saber o que mais? Estes 3% fazem a di-

Mulheres Empreendedoras A Associação Comercial, Industrial e Serviços de Embu das Artes (Acise) e o gabinete do deputado estadual Ge-raldo Cruz, organizaram um encontro com o tema “Mu-lheres Empreendedoras”, visando homenagear a todas as mulheres. {pág 5}

Acise e Senai certificam mais 50 alunos em cursos para o trabalho

Alunos exibem certificados ao lado de seus professores, na Acise. {pág 3}

Opinião

Uso eficiente da água para fortalecer a Economia

{pág 2}

Invenções para fechar a conta

{pág 2}

Juizado Especial pode ser utilizado contra descaso da Eletropaulo

{pág 4}

Balança comercial tem março mais fraco desde 2001

{pág 6}

Quais documentos sua empresa envia para a contabilidade

{pág 7}

Regra dos 2 minutos: para você fazer as coisas que deveria fazer.

{pág 7}

Acise

InteraçãoInformativo da ACISE | Ano XVI | nº 155 | abril 2014

ferença para o João, o Mica, a Natasha, a Nicole, o Jones e muitas outras crianças!

A Acorde tem quatro boas opções - que vão das artes plásticas à culinária, passan-do pela tão importante for-mação de educadores e pela

possibilidade de você ampliar os horizontes das crianças. Conheça os projetos da Acor-de aprovados pelo CMDCA de Embu das Artes, para inves-timento via FUNCAD, e en-tenda como fazer sua doação. Ligue para nós: 11 4704 2920

E se nós dissessemos que você pode ser parte da mudança?

foto: Divulgação

foto: Divulgação

foto: Marcelo Sousa

foto: Marcelo Sousa

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(11) 4781-1044 / 4781-06594781-2054

(11) 4781-1830 (Certificação Digital)

[email protected]

Jornalista Responsável:Marcelo Sousa (MTB 31.840) MS Press | (11) 4259 [email protected]

Projeto Gráfico e Diagramação: guataestudio.com.brLuana Lacerda (MTB 54.901)

O jornal Interação é uma pu-blicação mensal da Associa-ção Comercial, Industrial e de Serviços de Embu | ACISE

Tiragem: 8 mil exemplares Distribuição Gratuita

Al. Fernando Batista Medina, nº 69 - Centro - Embu das Artes

Presidente: Hillmann C. H. AlbrechtVice Presidente do Comércio: José Batista RodriguesVice Presidente da Indústria Vicenzo FlorioVice Presidente de Serviços: Daniela Santos de AlmeidaPrimeiro Secretário: Reinaldo Luiz FerreiraPrimeiro Tesoureiro: Luiz ZanellaDiretora Social: Vera Lucia Ferreira da RochaDiretora de Comunicação: Ana Paula Correia BachDiretor Jurídico: Edison Araujo Mei

Editorial & Opinião

“Frases da vez

O governo brasileiro vai sediar a Olimpíada e atleta tem de fazer vaquinha para poder treinar? (...) Ate para o mensalão eles ar-recadam mais do que para o esporte”, Rogé-rio Ceni, goleiro do São Paulo e um dos principais nomes do Bom Senso FC, em seminário promovido pelo movimento.

O objetivo desta reunião não é trans-formar-se num circo para uma plateia ex-terna, como alguns re-presentantes têm de-monstrado a inteção (de fazer)”, Breno Dias da Costa, representan-te interino do Brasil na OEA, justificando o voto do país para que a enti-dade realizasse a portas fechadas uma sessão que debateria a violação de direitos humanos na Ve-nezuela, incluindo o caso da deputada oposicionis-ta María Corina Macha-do, cuja imunidade par-lamentar foi suspensa.

Ninguém se prepara para a derrota”, Vicente del Bosque, treinador da seleção da Espanha, em entrevista ao diário espa-nhol El País, sobre a dis-puta da Copa do Mundo.

Cada vez que se adia a resposta forte contra um diatador, o preço sobe”, Garry Kasparov, ex--campeão mundial de xa-drez e oposicionista russo, no jornal português Públi-co; na entrevista, ele voltou a comparar Vladimir Putin a Adolf Hitler.

A Rússia é o único país com capacidade real de transformar os Estados Unidos em um monte de cinzas radio-ativas”, Dimitri Kiseliov, comentarista de televi-são, contratado para a nova agência de notícias encarregada de melhorar a imagem da Rússia.

Chico Brito Prefeito de Embu das Artes e presidente do Comitê da Bacia Hidro-gráfica do Alto Tietê

Marcos Cintra

Doutor em Economia pela Uni-versidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas. www.marcoscintra.org / [email protected]

Foto do Mês foto: Agência Brasil

Novos Associados

Cristina C Pinho Magalhaes Clínica CrscerPsicologia / Neuropsi-cologia

TONINHO IMÓVEIS S/C LTDAImobiliária

Avião da empresa aérea Avianca faz pouso de emergência em Brasilia

Invenções para fechar a conta

Uso eficiente da água para fortalecer a Economia

O regime de superávit pri-mário foi um avanço para a gestão macroeconômi-ca brasileira. Adotado em 1999, o sistema contribuiu para impor um princípio fundamental no trato do di-nheiro público que é a res-ponsabilidade fiscal. Foi de-terminante para melhorar a confiança dos investidores no país, o controle da dívida pública e a redução do risco Brasil apurado pelas agên-cias internacionais.

Esse pilar da política ma-cro brasileira, fundamento de peso relevante para o forte crescimento econômi-co entre 2004 e 2008, come-çou a ser destruído em 2009 quando os gastos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) puderam ser excluídos da apuração do saldo fiscal. Queira ou não, essa é uma despesa pública e como tal deveria ser conside-rada no cálculo do resultado.

A retirada dos gastos do PAC foi só o começo do que se convencionou chamar de contabilidade criativa. As manobras orçamentárias para produzir os números que o governo desejava fo-ram pródigas mais recen-temente e contemplaram medidas como a antecipa-ção de dividendos de esta-tais, rubrica que envolveu triangulações entre bancos públicos e o Tesouro, e a obtenção de receitas ex-traordinárias, recursos que entram no caixa em um período e que não se repe-te depois. Além disso, as manipulações envolveram alterações de regras incial-mente definidas na LDO (Lei de Diretrizes Orça-mentárias), como redução da meta e a desobrigação da União em compensar a meta não alcançada por es-tados e municípios. Por fim, há ocorrências como o aba-timento de desonerações tributárias, renegociação de dívidas tributárias e poster-gação de despesas.

Nesse cenário marcado

Pelo prisma da Economia, principalmente para as ati-vidades industriais que de-mandam grande uso de água, a situação de escassez de água no Sistema Cantarei-ra, que abastece mais de 20 milhões de habitantes, con-tinua gravíssima e, mesmo com as medidas anunciadas pelo governo estadual, a situ-ação revela falta de planeja-mento dos órgãos competen-tes, necessidade de aporte de recursos financeiros e maior consciência de todos em re-lação ao não desperdício dos recursos hídricos.

E todos têm suas res-ponsabilidades: cidadãos, empresários, prefeituras e Governo Estadual. Acredito que os empresários preci-sam entrar no debate da im-portância de garantir recur-sos hídricos em abundância para o fortalecimento da Economia. O empresário

por mexidas casuísticas nas regras envolvendo as contas públicas, o governo acaba de anunciar o resultado pri-mário em 2013. Divulgou que a “meta” de R$ 73 bi-lhões foi cumprida.

O superávit de R$ 75 bi-lhões, que era de R$ 108 bi-lhões na LDO para 2013, foi alcançado graças a R$ 35,3 bilhões de receitas extraor-dinárias geradas pelo Refis (parcelamento de dívidas tributárias) e pelo bônus de assinatura do leilão dos campos de petróleo do pré--sal. Entraram também para os cofres da União mais R$ 15 bilhões referentes a divi-dendos de estatais. Contri-buíram também para o saldo abatimentos de gastos do PAC e de desonerações tri-butárias.

As “mágicas” orçamentá-rias do governo estão des-truindo a credibilidade fis-cal alcançada a duras penas. É necessário voltar a man-ter uma meta fiscal crível. É preferível o governo definir um superávit primário me-nor do que insistir em sub-terfúgios para alcançá-lo. A desconfiança e a incerteza elevam os riscos na econo-mia e contribuem para adiar investimentos.

A frouxidão fiscal e as invenções do governo na apresentação das contas públicas preocupam. Se a irresponsabilidade fiscal continuar dando as cartas os prejuízos serão crescen-tes para o país em termos de crescimento e estabilidade.Imposto único. É Subsecre-tário de Ciência e Tecnolo-gia do Estado de São Paulo.

precisa cobrar a eficiência do sistema para continuar gerando riqueza (produtos e renda) para o Estado de São Paulo. Até porque estudo do Fórum econômico Mundial (WeF) de 2011, sobre riscos globais, identificou a segu-rança hídrica como um dos grandes desafios mundiais, que poderá representar U$ 400 bi de riscos aos negó-cios em todo o mundo.

A água é fundamental para a produção agrícola e industrial, e é imperativo antecipar os investimentos previstos no Plano da Ma-crometrópole Paulista para não sofrermos novamen-te com situações de crise e para o empresário ampliar sua produção. São neces-sárias, ainda, campanhas permanentes para redução da demanda, investindo no controle de perdas e no uso racional e reuso da água,

além de obras para aumen-to do suprimento hídrico.

Não podemos esquecer que em 2012, cerca de 2000 municípios vivenciaram situações de escassez ou estiagem no Brasil. Minimi-zar as repercussões desses eventos sobre a economia e a sociedade é dever de to-dos e será resultado de uma gestão de recursos hídricos efetiva.

11 4781-1830

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AciseAcise e Senai certificam mais 50 alunos em cursos visando mercado de trabalhoA Acise e o Senai entregaram mais 50 certificados de di-plomação para os cursos de Operador de Empilhadeira e para o curso de Auxiliar de Eletricista, ambos realizados nas dependências da entida-de empresarial de Embu das Artes, beneficiando jovens e adultos que procuram qua-lificação para atuarem no mercado de trabalho.

Além da parceria com o Se-nai, a Acise firmou uma par-ceria com a Associação dos Moradores do Jardim Inde-pendência ( Asmoreji ), que possibilitou oferecer o curso de Auxiliar de Eletricista para os jovens atendidos e indica-dos por essa associação, com o objetivo de dar oportunida-de de aprender conceitos im-portantes no início de uma atividade produtiva e que pode ser o primeiro passo no sentido de se tornarem pro-fissionais.

A cerimônia de entrega dos certificados aconteceu no último dia 13 de março, na sede da Acise e contou com a participação do pre-sidente Hillmann Albrecht,

do coordenador de relacio-namento com a Indústria do Senai Osasco, José Erlan, do presidente da Asmoreji, Francisco Assis, da ex-vere-adora Maria Cleuza Gomes (Ná), representante da As-moreji e do coordenador dos cursos da Acise, professor Francisco Pascuzzi.

O ex-presidente da As-moreji, Geraldo Ferreira, que iniciou a parceria com a Acise, também participou da entrega.

.A ex-vereadora Ná fez um discurso emocionado em agradecimento ao presiden-te da Acise, Hillmann Albre-cht, pelo espaço cedido aos jovens. 

“Quero agradecer essa ati-tude de apoio aos jovens e à nossa entidade, o senhor tem um grande coração!”, disse ela, o que emocionou o presidente da ACISE.

“Não esperava uma de-claração dessas... acabei me emocionando também... A gente faz essas parcerias vi-sando dar oportunidade para quem quer iniciar no mercado de trabalho, ou se aprimorar,

e realmente, não esperava essas palavras, que nos emo-cionam...”, afirmou Hillmann, presidente da Acise.

Alguns dos alunos não puderam comparecer pois já estão trabalhando em em-presas da região. “Isso tem acontecido demais! Um dos exemplos é do aluno Mar-cos André Araújo, que está trabalhando e não pode vir”, conta o ex-presidente da As-moreji, Geraldo Ferreira.

O professor Francisco Pas-cuzzi fez questão de entre-gar o certificado a Natanael Osório, que fez o curso e é o responsável pela manuten-ção da Acise. “Esse eu faço questão de entregar porque

é um dos alunos mais aplica-dos que tivemos!”, afirma o coordenador.

Há vários cursos na Acise com inscrições abertas. “O próprio curso de Operador

de Empilhadeira está pos-sibilitando muitas pessoas iniciarem nas empresas da região, praticamente 100% de possibilidade de empre-go. É uma oportunidade im-

perdível”, reforça o profes-sor Francisco.

Informações sobre esses e outros cursos, no telefo-ne da Acise: 4781 1044 ou 4781 2054.

Ná e aluno posam para foto ao lado do presidente da Acise

Natanael Osório, que recebeu seu certificado, ao lado de Hillmann

O professor Pascuzzi fala, ao lado de José Erlan do Senai e da ex-vereadora Ná

fotos: Marcelo Sousa

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EletropauloJuizado Especial pode ser utilizado contra descaso da Eletropaulo Enquanto a Acise estuda a Ação Civil Pública contra a AES Eletropaulo, por conta do já sabido péssimo histórico da concessionária no forne-cimento de energia ao muni-cípio de Embu das Artes e a outros da região, o advogado

Paulo Bonadies apresentou, como alternativa viável aos associados, sua iniciativa de ter entrado com processo ju-dicial individualmente contra a referida empresa de energia.

“Eu entrei com processo contra a Eletropaulo no jui-zado especial, juntei notas das eletrônicas que conser-taram meus aparelhos e pedi indenização por danos mate-riais, morais, além de multa para cada vez que faltar luz, e pagamento das contas em juízo”, explicou o advogado.

Foi concedida uma liminar, cuja cópia encontra-se em poder da Acise e poderá ser remetida a quem interessar, para que também outros con-sumidores lesados possam entrar com a mesma ação in-

dividual. O próprio advogado, Paulo Bonadies, associado da Acise se prontificou a ajudar e orientar outros associados nesse sentido.

“Só para você ter uma ideia, no meu caso o juiz de-terminou que para cada meia hora sem luz, a Eletropaulo terá que pagar R$ 300,00, aumentando para R$ 500,00 se faltar por mais de três ho-ras.”, explicou Bonadies.

“Creio que seja uma boa oportunidade de cutucar-mos a Eletropaulo onde mais dói, no bolso. Se cada empresa prejudicada passar a pagar em juízo, e se, para cada vez que faltar luz ela tiver que pagar indenização, ela terá que acelerar as ben-feitorias no sistema de dis-

tribuição”, relata ele. O advogado orienta ainda

que, para entrar com esse tipo de ação no Juizado Es-pecial não é necessária a contratação de um advoga-do, e não há custas proces-suais, o que torna a possi-bilidade interessante para todos os que tiveram preju-ízos com as quedas, oscila-ções e descargas elétricas.

“Embora o Código de De-fesa do Consumidor não exija que o consumidor faça prova, é aconselhável, se houver, que ele junte cópia do con-serto do(s) aparelho(s) e peça para o profissional descrimi-nar a causa do defeito.”

As pessoas jurídicas tam-bém podem entrar com o mesmo tipo de ação individu-

Ação Civil Pública contra a AES Eletropaulo, em virtu-de dos inúmeros prejuízos causados tanto à comuni-dade empresarial quanto à sociedade como um todo. Essa Ação Civil está sendo estudada internamente pela entidade empresarial.

al, mas nesse caso, não podem utilizar o juizado especial, pre-cisam ter advogado e devem pagar custas de 1% (um por cento) sobre o valor da causa, que corresponde ao valor do prejuízo e o valor pedido a tí-tulo de dano moral (também aceita para pessoas jurídicas).

No último dia 12 de Fe-vereiro, a Acise e a AES Ele-tropaulo estiveram reunidas com empresários e socieda-de para ouvir a resposta da concessionária sobre o pés-simo serviço de fornecimen-to de energia na cidade, bem como para responder à carta enviada pela entidade em 2013, com alguns questiona-mentos técnicos.

No final do encontro, a Acise decidiu por mover uma

Paulo Bonadies é advogado e

associado da Acise

Juizado Especial pode ser acionado via OAB, gratuitamente

As dificuldades de ressarci-mento de danos causados pelas quedas e oscilações no fornecimento de energia elé-trica é nossa “velha conheci-da”. Isso porque, muitas ve-zes, os trâmites burocráticos e entraves administrativos

que nos são apresentados, para que possamos alcan-çar o ressarcimento legiti-mamente cabível, trabalha em nosso desfavor, já que o “tempo”, como diz o velho ditado, “vale dinheiro”. Mas enquanto consumidores que somos, submetidos a situações verdadeiramente ultrajantes e prejudiciais, causadoras de lesões tanto morais quanto materiais, não podemos nos curvar às injustificáveis “barrei-ras” que são estabelecidas como entrave ao alcance de nossos direitos. Se por um lado deparamos com emba-raços absurdos para poder-mos obter o ressarcimento necessário, decorrente de prejuízos que nos são cau-

sados habitual, imotivada e injustificadamente, por ou-tro temos todo um aparato disponibilizado pelo Esta-do que nos permite exercer nossos direitos, inclusive diretamente. Antes de mais nada, talvez seja importante destacar que, se não ressar-cidos em tempo razoável, se não imediatamente, diante dos prejuízos sofridos, não somos obrigados a aguar-dar todo o transcurso de um trâmite administrativo para acessarmos o Poder Judici-ário. Aliás, ao falarmos em acesso ao Poder Judiciário, não podemos esquecer dos JEC - Juizados Especiais Cí-veis. A tramitação dos pro-cessos perante tais juizados tende a ser mais célere, seja

por conta da informalida-de necessariamente neles presente, seja por conta das características das próprias causas que neles tramitam. Em tais juizados é permi-to o ajuizamento de causas de até 40 salários mínimos, sendo que naquelas em que o valor não exceda 20 salá-rios o ajuizamento da ação pode ocorrer, inclusive, sem acompanhamento por advo-gado (embora sua atuação seja sempre aconselhável). A OAB São Paulo, institui-ção consagrada pela defesa da cidadania e dos direitos fundamentais do cidadão, por convênio firmado com a Defensoria Pública, disponi-biliza a assistência judiciária gratuita, para aqueles que

dela necessitem, prestada por advogados devidamente habilitados e pertencentes a seus quadros. A recente decisão dada nos autos do processo de nº 0003327-22.2014.8.26.0176, pelo Jui-zado Especial Cível de Embu das Artes, é um grande exemplo da pronta e efetiva atuação do Poder Judiciário local diante da angústia hu-mana. A liminar, concedida nestes autos, assegurando a aplicação de multa de R$ 300,00 por cada dia que o autor ficar sem energia por mais de meia hora, elevada para R$ 500,00 caso a falta de energia ultrapasse três horas, se multiplicada, em razão de outras ações que podem vir a ser ajuizadas por todos

os cidadãos que em nossa comunidade se submetem a esta ultrajante situação per-manente de falta de energia, muito provavelmente trará efeitos concretos. Em nossa visão, todas as medidas que venham a contribuir em fa-vor da prestação de um ser-viço público mais eficiente é, de fato, bem vinda. Portanto, a par da ação coletiva que será intentada pela nossa as-sociação, as medidas indivi-duais também trabalham em favor do alcance de um resul-tado positivo neste proble-ma que nos assola há muito tempo – a falta constante de energia. Por isso, não deixem de buscar seus direitos.

Por Edison Mei, advogado e Diretor Jurídico da Acise

foto: Divulgação

Serviço de distribuição e fornecimento

de energia elétrica precisa melhorar na

cidade de Embu das Artes

foto: Banco de Imagens

Dr. Edison Araújo Mei

foto: Divulgação

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Acise Por Marcelo Sousa

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Mulheres Empreendedoras: emoção e histórias de sucesso A Associação Comercial, In-dustrial e Serviços de Embu das Artes (Acise) e o gabine-te do deputado estadual Ge-raldo Cruz, organizaram um encontro com o tema “Mu-lheres Empreendedoras”, visando homenagear a todas as mulheres lembradas no mês de março, sobretudo, no dia 8 de março, Dia Interna-cional da Mulher.

O presidente da Acise, Hillmann Albrecht, abriu o evento e agradeceu a parti-cipação de todas as pessoas que prestigiaram a mesa-re-donda e lotaram o auditório da associação. “É muito gra-tificante ter vocês aqui hoje, partilhando essas histórias de sucesso. Parabéns!”, afir-mou o presidente.

O evento contou com di-versas mulheres notáveis da sociedade embuense e também com uma palestra do Sebrae, ministrada pela consultora Eliane Cavalcan-te, do escritório regional do Sebrae Osasco.

Eliane mostrou como está a presença da mulher que é empreendedora e até deu al-gumas dicas para quem quer iniciar um novo negócio. “Não existe idade para co-meçar, todas podem iniciar novos empreendimentos”, diz a consultora. As convi-

dadas de honra deram seus depoimentos e as lições de experiência na vida profis-sional e pessoal.

Entre elas, Terezinha Al-meida, ex-presidente da Aci-se e dirigente da Indústria de peças técnicas Nichibras.

“Empreendedora é uma pessoa com visão, que está sempre a procura de algo, ir-requieta, arrojada, líder. Não me enquadro no perfil em-preendedora, sou colabora-dora em planejamentos, sou administradora dos empre-endimentos do meu marido, que é  o empreendedor , me acho vencedora, me acho guerreira (todo dia mato um leão), mas não sou criativa, não tenho visão de elabora-ção de  produtos, na verdade eu me defino como uma pes-soa altruísta”, diz ela.

Presente ao evento, Maria Ivonete Coelho Macedo, que é diretora da Creche Ave Ma-ria, fez questão de agradecer publicamente a intervenção de Terezinha Almeida em uma situação de emergência vivida por sua entidade. “A Dona Terezinha é um anjo para nós!”, afirmou.

Outra empresária da ci-dade, Maria Inês Damas,da empresa DM5 que comer-cializa materiais elétricos na cidade , disse que mon-

tar um negócio é um eterno aprendizado. Ela trabalhou 24 anos numa empresa de iluminação e depois decidiu abrir o próprio negócio. Para ela, as crises têm “o poten-cial ilimitado de ensinar”.

A administradora Evó-dia Ruas, da Ruas Servi-ços de Vigilância, contou a trajetória da empresa que atua há 5 anos no mercado. Alessandra, presidente da Cooperativa de Reciclagem de Matéria-Prima de Embu (Coopermape), que existe desde 1994 e sempre foi  di-rigida por mulheres, enfati-zou: “A mulher é guerreira e batalhadora. Ela nasce com o desafio de conquistar e vencer. Hoje a mulher está se destacando e tem conse-guido se manter”.

A renomada artista Ra-quel Trindade, filha do ar-tista Solano Trindade, falou da sua experiência com o Teatro Popular Solano Trin-dade (TPST) que existe há 39 anos. Com propriedade, ela falou sobre o preconceito que as mulheres negras en-frentam.

“Sou mulher e empreen-dedora dentro do mundo das artes. Estamos na quinta geração de artistas. Eu cres-ci dentro da arte, que para mim é vivência e cotidiano.

Deus me mandou um neto adotivo que me mostrou que eu era empreendedora. Foi com a orientação dele que eu vi que o que a gente fazia era um empreendimento. Agora ele quer transformar a ONG em Oscip”, contou.

Maria do Carmo Motta, psicóloga e educadora, pro-prietária do Colégio e Facul-dade Pólis das Artes, falou da sua experiência de 30 anos na área da educação, do desafio de construir um sonho e fazer o que se gosta. “Não importa se você tem 17 ou 50 anos, sempre tem um tempo de você fazer o que deseja”, ensinou.

O deputado Geraldo Cruz, vestido com uma camisa rosa, especialmente reser-vada para o evento, fechou as discussões lembrando das dificuldades enfrentadas pelas mulheres para com-bater o preconceito ainda existente na sociedade. “Te-nho certeza de que todas as mulheres que falaram aqui já passaram por dificuldades por conta de serem mulhe-res. (...) Essa é uma situação que devemos sempre en-

frentar”, disse o deputado. Ele ainda citou a Lei Maria da Penha como um avanço, mas salientou que é preciso avançar ainda mais.

Para encerrar o evento, Raquel Trindade e a trupe do Teatro Popular Solano

Trindade realizaram uma apresentação artística com muito Maracatu, que se ini-ciou na sede da Acise e se-guiu em caminhada, pelas ruas do centro de Embu das Artes até a sede do teatro, na Av. São Paulo.

fotos: Divulgação

Mulheres Empreendedora mostraram um pouco de sua história na Acise

Evento foi realizado pelo gabinete do Deputado Geraldo Cruz, em parceria com a Acise e o Sebrae

Terezinha Almeida da Nichibras contou um pouco sobre como sua empresa teve

início e deu muito crédito ao marido, Sr. Maurício

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Economia com informações da Agência Brasil

FERRAMENTAS DA QUALIDADE 36 horas - 3ª e 5ª (19h às 22h)Pré-Requisito: Ensino Médio Cursando. Idade mínima de 14 anos

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO84 horas - 3ª e 5ª (19h às 22h)Pré Requisitos: Concluído 6ª série do Ensino Fundamen-tal. Idade Mínima 14 anos

CONVERSORES E INVER-SORES CLP CONTROLE LÓGICO PROGRAMÁVEL80 horas - 2ª à 6ª (14h às 18h) ou 18h30 às 22h30Pré-Requisitos: Estar cur-sando o nível médio, ter 16 anos completos e possuir curso de eletricista instala-dor e comandos elétricos.

OPERADOR DE EMPILHADEIRA32 horas - 2ª à 6ª (14h às 18h) ou 18h30 às 22h30Pré-Requisitos: Ensino Fundamental concluído, ter 18 anos, possuir CNH (não será aceito categoria A)

Faça cursos de capacitação e atualização na Acise, e con-quiste um futuro melhor!

A Acise disponibiliza cur-sos certificados pelo SENAI. Estão abertas inscrições para os cursos de Auxiliar de Departamento pessoal, e Auxiliar de Logística.

Veja a seguir informa-ções detalhadas:

INSPETOR DA QUALIDADE168 horas3ª e 5ª (19h às 22h)Certificado pelo SENAIPré-Requisito: Idade Mínima 16 Anos e concluído 6ª Serie do Ensino Fundamental

INTERPRETAÇÃO DA NOR-MA NBR ISO 9001:200816 horas2ª, 4ª e 6ª (19 às 22h20)Pré Requisitos: Ensino Mé-dio Concluído e 16 anos completos.

AUXILIAR DE DEPARTA-MENTO PESSOAL60 horas2ª, 4ª e 6ª (19 às 22h)Pré-Requisito: Ensino Médio Completo

AUXILIAR DE LOGÍSTICA 120 horas2ª à 6ª (19h às 22h)Pré-Requisito: Ensino Mé-dio Completo ou cursando. Idade mínima de 16 anos

ASSISTENTE ADMI-NISTRATIVO COM RE-CURSOS HUMANOS240 horas2ª à 6ª (19h às 22h)Requisitos: Ensino Funda-mental Completo. Idade Mínima de 16 anos

ELETRICISTA INSTALADOR 160 horasPeríodo previsto (aproxi-madamente 3 meses)2ª a 6ª, (18h15 às 22h15)

NR-10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE 40 horas3ª e 5ª (18h15 ás 22h15)Pré-Requisito: Idade mínima de 18 anos completos, ter concluído o nível fundamen-tal e ter concluído Curso na área de Eletricidade

LIDERANÇA E DESEN-VOLVIMENTO POTEN-CIAL HUMANO160 horas2ª à 6ª (19h às 22h)Pré Requisitos: Ensino Fundamental Completo. Idade Mínima de 16 anos

COMANDOS ELÉTRICOS 120 horas2ª, 4ª e 6ª (18h15 às 22h15)Pré Requisitos: Concluído 5ª Série de Ensino Funda-mental, 16 anos completos e concluído curso na área de Eletrotécnica

OBS + Informações:(11) 4781-1044 [email protected]

Cursos

Para qualquer curso, trazer 02 cópias do RG e CPF para a efetivação da matrícula. Informe-se na Acise sobre estes e outros cursos.

Aniversariantes de abril

Aniversariantes de maio Primeira Quinzena

01 Joaquim M. de Moraes Auto Posto Joaquin’s 02 Silvia C Foresto Mary Hill Perfumes 03 Noemi Lalli Rodoanel Sul Comercio Varejista 04 Gilberto Aragao Embu Central Hidraulica 04 Mario Franco Rocha Coliseum Tintas Tecnicas 04 Valdirene Camargo Banco Itau 05 Mohamed Taha Supermercado Marimar 06 Alenita de F. S. Aragão Embu Central Hidraulica 07 Antonio Inacio Domingues Garantia Service Armaz. e Transp 08 Renata Xavier Trigo Trigoplast Ind. e Com. 10 Gilberto Satriano Banco do Brasil 12 Dilene Brandao Pedroso Mini Mercado Villa 12 Edna Ap. C. Ferreira Santa Tereza Com Gen Alim 12 Edna Maria G Casoni Horti Fartura Alim. Processados12 Gilda Fregona Tecnoluz Mat e Projetos Eletricos 14 Erli Pascoal Soriano Auto Pecas Leauto 15 Solange Soares KSV Prod. de Video & Eventos 15 Vanderlei Casoni Horti Fartura Alim. Processados16 Fabio Eduardo Trindade Bobinex Ind. e Com. de Pap. 18 Ed Carlos Castro Sousa Columbo Contabilidade 19 Joana Pedro Chacor Colegio Aurelio 19 Jose Ribeiro Lopes Mini Mercado Villa 20 Adriana Maia Barcelos Polis Colegio 23 Claudia Sanches Rogue CSR Otica 24 Johan Machado Carvalho America do Sul Imoveis 26 Andre Lakatos Eletro Forming Equip p/ Emb.26 Hillmann Carlos H. Albrecht Mary Hill Perfumes 26 Roberto Lakatos Eletro Forming Equip p/ Emb.29 Cristiano Bitencourt Potencial Web Designer e Treinam. 29 Daniela Santos de Almeida Imobiliaria Porta Nova 29 Jo Medina Indeca Ind. e Com. de Cacau 30 Sidnei Capelari Churrascaria Saudades do Sul

02 Georg Heinrich Matzen Dinatecnica Ind. e Comercio 03 Helio I. Daikuara Daisa Ind. Metalurgica 05 Ines Damas C Rodrigues Dm5 Produtos Eletricos 05 Terezinha Manoel Dm5 Produtos Eletricos 06 Alessandro F. da Rocha Alessandro Ferreira da Rocha Emb.10 Marcelo da Silva Contabily Assess. Contabil e Fiscal 10 Mauricio M. Yokoyama Mauricio Massumi Yokoyama 12 Ieda Picon Instituto Integ.Cult. Ieda Picon 15 Cristina Campos A. Almeida Nichibras Ind e Com

Alimentos e passagens impulsionam inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou março em alta de 0,85%, bem acima da variação re-gistrada em fevereiro – 0,66% -, acumulando um aumento de 2,51% desde janeiro.

Em 12 meses, o percen-tual foi 6,09%. O levanta-mento feito pelo Institu-to Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getu-lio Vargas (FGV), mostra que três dos oito grupos pesquisados apresenta-ram acréscimos.

O maior impacto infla-cionário partiu dos itens alimentícios que, na mé-dia, subiram 1,66% ante 1,58%, na última prévia do mês. O destaque no período foram os lati-cínios, com variação de 1,23% para 1,55%. Con-tinuaram contribuindo para a elevação do IPC--S o tomate - 42,57% -, a batata-inglesa - 44,21% -, e a alface - 15,71%.

Como influência do custo dos alimentos, as refeições em bares e res-taurantes permanece em alta , embora esteja per-dendo força com variação de 0,92% ante 0,94%.

A balança comercial brasi-leira fechou março com su-perávit (exportações maio-res que importações) de US$ 112 milhões. O valor é resul-tado de US$ 17,628 bilhões em exportações contra US$ 17,516 bilhões em importa-ções. Trata-se do pior resul-tado para março desde 2001, quando a balança teve défi-cit de US$ 276,1 milhões. No primeiro trimestre, o déficit acumulado está em US$ 6 bilhões, pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1994.

As informações foram di-vulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No mês, a média diária das ex-portações, que corresponde ao volume financeiro ven-dido por dia útil, ficou em US$ 927,8 milhões, valor 4% inferior ao patamar de março de 2013, mas 16,5% superior ao registrado em

Aneel aprova modalidade pré-paga de energiaA Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) aprovou a possibilidade de as distri-buidoras oferecerem energia pré-paga aos consumidores. A tarifa do pré-pagamento será igual à da pós-paga, mas a distribuidora poderá dar descontos para incenti-var os consumidores a ade-rirem à novidade.

A modalidade só poderá ser colocada em prática de-pois que o Instituto Nacio-nal de Metrologia, Qualida-de e Tecnologia (Inmetro) certificar os medidores ne-cessários para a implantação do novo recurso. É preciso também que os estados defi-nam como será a tributação sobre a energia pré-paga.

“Para ser colocado em prática, é preciso vencer as etapas. Acho que não são condições que restringem a aplicação do pré-pagamen-to”, disse o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino. Ele estima que até o fim do ano o pré-pagamento de energia possa ser oferecido aos con-sumidores.

As distribuidoras vão de-finir quando e em qual área vão começar a oferecer o serviço. A adesão dos con-sumidores será opcional, e os custos da instalação dos medidores deverá ser pago pelas distribuidoras. Os cré-ditos comprados não terão

prazo validade e o retorno ao modelo convencional poderá ser solicitado a qual-quer momento, e o pedido deve ser atendido em no máximo 30 dias.

Quem optar pelo sistema pré-pago, receberá um cré-dito inicial de 20 quilowatts--hora (kWh) e poderá com-prar um crédito mínimo de 5 kWh. Quando os créditos estiverem perto de acabar, o consumidor vai ser notifica-do por meio de alarmes visu-al e sonoro no medidor, que terá que ficar dentro da uni-dade consumidora, para que haja tempo hábil para provi-denciar uma nova recarga.

Quando o crédito acabar, o consumidor poderá so-licitar à distribuidora um crédito de emergência de 20 kWh, que deverá ser dis-ponibilizado em qualquer dia da semana e horário, e

será pago na próxima com-pra. Pela média do consumo dos brasileiros, essa energia deve ser suficiente para três dias de uso.

Segundo a Aneel, os prin-cipais benefícios da nova modalidade para os consu-midores são a melhoria do gerenciamento do consumo de energia e a maior trans-parência em relação aos gastos diários, por meio de informações em tempo real. Outras vantagens, segundo a agência, são a flexibilidade na aquisição e no pagamen-to da energia e a eliminação da cobrança de multas, juros de mora e taxas de religação. É esperada também uma re-dução dos custos operacio-nais das distribuidoras, além da diminuição da inadim-plência e a melhoria do rela-cionamento entre empresas e consumidores.

Possibilidade de pagar por energia antes do uso será realidade

Balança comercial tem março mais fraco desde 2001

fevereiro de 2014. A queda das exportações em relação ao ano passado foi puxada pelo recuo nas vendas ex-ternas de produtos semi-manufaturados (-19,6%) e manufaturados (-15,3%).

No primeiro grupo, dimi-nuíram os ganhos com ferro fundido, ouro, açúcar, alu-mínio e óleo de soja brutos, semimanufaturados de fer-ro e aço e celulose. No se-gundo, os responsáveis pelo recuo foram óleos combus-tíveis, açúcar refinado, mo-tores e geradores elétricos, autopeças, motores para veículos e partes, máquinas para terraplanagem, bom-bas e compressores, auto-móveis, papel e cartão.

Os produtos básicos, por outro lado, impediram uma queda maior nas exporta-ções. As vendas de itens não industrializados cresceram 9,5% na comparação com março do ano passado.

foto: Banco de Imagens

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Empreendedorismo Com informações capitalsocial.cnt.br e empreendemia.com.br

Saiba quais os Documentos que sua empresa deve enviar para a contabilidadeToda empresa precisa regis-trar os gastos, cuidar muito bem do fluxo de caixa, man-ter a saúde financeira e pla-nejar  as contas. Haja aten-ção e disciplina para manter todas essas obrigações em dia, não é? Só quem é em-preendedor sabe o valor de ter alguém responsável pela contabilidade como braço direito. A colaboração de um escritório de contabilidade ajuda a  elaborar  as decla-rações  e  realizar a ponte com as entidades governa-mentais que cobram os im-postos, além de ter o papel fundamental de fornecer informações para auxiliar na tomada de decisão.

Se  a sua empresa usufrui dos serviços de um escri-tório de contabilidade, al-guns documentos precisam ser enviados  todos os me-ses.  Eles  devem conter  in-formações administrativas e financeiras, para que o ami-go contador possa cuidar de todas essas obrigações legais e produzir documentos para a análise empresarial.  En-quanto isso, o empreendedor cuida do que ele mais gosta: fazer mais negócios e cres-cer! Vamos conferir quais são esses documentos?

Documentos necessários para manter a contabili-dade em dia:

1. Notas fiscais emitidas ou recebidas no períodoPara o cálculo dos impostos mensais é necessário o en-vio de todas as notas fiscais emitidas no mês e depen-dendo do tipo de atividade de sua empresa e tributação, as notas fiscais de compras também. Caso a sua empresa atue oferecendo  serviços, é preciso informar ao contador se houve retenção de impos-tos nas notas fiscais emitidas e qual o valor destacado. 

Com o cálculo efetuado pelo  profissional contábil e quitado pela empresa, surge uma métrica  para avaliação do negócio: o caixa remanes-cente após o pagamento de impostos. Além de manter a idoneidade perante o gover-no, é possível avaliar a renta-bilidade do empreendimento através de quanto de capital ainda está disponível.

2. Folha de pagamento Já para o cálculo dos encar-gos trabalhistas e para apu-ração dos valores de folha de pagamentos, outras in-formações são necessárias.

É importante o envio de in-formações em cada mês em questão, como:• Horas extras; • Comissões; • Atestados médicos; • Adiantamentos; • Controle de faltas; • Rescisões; • Mudanças de salário ou de

função dos funcionários do mês; 

• Dados da retirada de pró--labore.

3. Dados para balancetesEsse é o documento que re-gistra a movimentação fi-nanceira de sua empresa por tipo de despesa, receita ou operação patrimonial. Essa atividade antecede a elabo-ração do  Balanço Patrimo-nial de sua empresa, para ter um bom documento base é importante enviar ao escri-tório do seu contador alguns documentos, como:• Controle do caixa de sua

empresa; • Contratos e cópias de pa-

gamento de empréstimos; • Leasing;• Financiamentos; • Relatório com os dados

dos fornecedores a pagar e os clientes a receber; 

• Cópias dos comprovantes

de pagamento dos impos-tos e encargos;

• Notas e cupons fiscais das despesas operacionais.

• Contas de consumo, tais como: água, luz, telefone, internet;

• Extratos bancários das contas de movimentação, dos investimentos e ou-tros  que refletem a mo-vimentação financeira de sua empresaCom o envio regular des-

tes documentos ao seu pro-fissional contábil,  ele  po-derá apresentar  a situação financeira da empresa e ajudar com  a  possibilidade de financiamentos, previsão de  impostos, planos de ex-pansão e sugestão  dos pró-ximos passos para crescer! 

Lembre-se: a contabilida-de é a forma mais adequada de acompanhar o histórico de uma empresa através de seus dados financeiros.  Portanto, quanto mais claros e organi-zados esses dados estiverem, mais fácil será a compreen-são da situação econômica da mesma. Com a contabili-dade você, pode acompanhar a evolução da sua empresa de forma simples e, com os dados corretos, fazer planos para o futuro. Não é tudo que um empreendedor quer? 

Você tem dúvidas em como a  contabilidade pode ajudar a sua empresa? Man-de um e-mail com suas perguntas para  [email protected]. Nós fi-caremos felizes em ajudá-lo!

Como “parar de enrolar” com a regra dos 2 minutosEu chamo essa pequena es-tratégia de “Regra dos 2 mi-nutos” e seu objetivo é dei-xar mais fácil para que você comece a fazer as coisas que deveria estar fazendo.

A maioria das tarefas que você enrola não são real-mente difíceis de fazer, você tem o talento e habilidade para terminá-las, você ape-nas evita começá-las por uma ou outra razão.

A regra dos 2 minutos supe-ra a enrolação e preguiça tor-nando o começo tão fácil que você não pode dizer “não”.

Existem 2 partes para a re-gra dos 2 minutos.

Parte 1: Se leva menos de 2 minutos, faça agoraA parte 1 vem do best-seller de David Allen “A arte de fa-zer acontecer”.

É impressionante quantas coisas que nós adiamos po-deriam ser feitas em 2 minu-tos ou menos. Por exemplo, lavar a louça logo depois de comer, colocar a roupa na máquina de lavar, tirar o lixo, limpar a bagunça, en-

viar um e-mail e por aí vai.Se uma tarefa leva menos

de 2 minutos para ser fei-ta, então siga a regra e faça imediatamente.

Parte 2: Quando você co-meçar um novo hábito, deve levar menos de 2 mi-nutos para completá-loTodos seus objetivos podem ser feitos em menos de 2 mi-nutos? Óbvio que não.

Porém, toda meta pode ser começada em 2 minutos ou menos e é esse o propósito dessa pequena regra.

Pode ser que essa estra-tégia pareça básica demais para suas metas grandiosas, mas eu discordo. Ela funcio-na para qualquer meta por causa de uma razão simples: a física da vida real.

A física da vida realComo Sir Isaac Newton nos ensinou há muito tempo, objetos parados tendem a continuar parados e obje-tos em movimento tendem a continuar em movimento. Isso é tão válido para huma-

nos quanto maçãs caindo de árvores.

A regra dos 2 minutos funciona para todo o tipo de objetivo por causa da inércia da vida. Uma vez que você começa a fazer algo, é mais fácil de continuar fazendo. Eu gosto dessa regra porque ela engloba a ideia de que todo tipo de coisa boa acon-tece na medida em que você sai do lugar.

Quer ser um melhor es-critor? Escreva só um pará-grafo (regra dos 2 minutos) e em algum momento você se empolgará e escreverá por uma hora.

Quer comer melhor? Coma apenas um pedaço de fruta (regra dos 2 minutos) e você ficará inspirado a comer uma salada também.

Quer ler mais?  Leia ape-nas a primeira página de um novo livro (regra dos 2 mi-nutos) e, antes que perceba, os 3 primeiros capítulos já passaram.

Quer correr 3 vezes por se-mana? Toda 2a, 4a e 6a sim-plesmente coloque o tênis

de corrida e vá pra fora de casa. A empolgação vai ba-ter e você verá suas calorias indo embora.

O mais importante de qualquer hábito é começar. Não apenas da primeira vez, mas todas as vezes.

Não é uma questão de de-sempenho, é tomar ação de forma consistente.

Em muitos casos, simples-mente começar é mais impor-tante do que mandar bem na tarefa. Isso é especialmente verdade, já que no começo você terá tempo o suficiente para trabalhar no seu desem-penho mais pra frente.

A regra dos 2 minutos não se trata dos resultados que você consegue e sim do pro-cesso de fazer alguma coi-sa. Ela funciona muito bem para pessoas que acreditam que o hábito é mais impor-tante do que a meta.

O foco é sair do lugar e deixar as coisas fluirem a partir disso.

Tente agora!Eu não consigo garantir que

a regra dos 2 minutos fun-cionará pra você, mas eu garanto que nunca irá fun-cionar se você nunca tentar.

O problema da maioria do material que você estu-da é consumir a informação e nunca colocar em prática. Por isso, quero que esse arti-go seja diferente. Quero que você coloque em prática, agora mesmo.

Qual é a coisa que você pode fazer que leva menos de 2 minutos? Faça agora!

Todo mundo pode separar os próximos 120 segundos para começar algo impor-tante. Use esse tempo para fazer algo. 

Vá!Millor Machado é formado em Engenharia de Controle e Automação pela Unicamp e tem experiência nas áreas

de Recursos Humanos, Análise de Mercado e Ven-

das. Atualmente trabalha com desenvolvimento de

produtos e planejamento estratégico na Empreende-mia e é um dos editores do

blog Saia do Lugar.

Inspiração 15 grandes Frases de Nelson Mandela

Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.

Uma boa cabeça e um bom coração é sempre uma ótima combinação.

Depois de escalar um grande morro, descobre--se que há muitos outros morros para subir.

Dinheiro não traz su-cesso, a liberdade para tê-lo sim.

Devemos usar o tempo sabiamente e sempre ter em mente que ele foi cria-do para fazer o que é certo.

Eu não fui o Messias, mas um homem comum que se tornou um líder por circustâncias fora do comum.

Uma nação deve ser jul-gada por como trata seus cidadãos mais baixos.

É sempre impossível até ser feito.

Nenhum país pode re-almente se desenvolver a menos que seus cidadãos tenham boa educação.

Estou diante de vocês, não como um profeta, mas como um humilde servo de vocês, o povo.

Esqueça o passado.Não existe essa coisa de

meia liberdade.Superar a pobreza não

é um ato de caridade, mas um ato de justiça. Como a escravidão, pobreza não é natural. É criada pelo homem e deve ser erradi-cada pelas suas próprias ações. VOCÊ pode ser uma grande geração, dei-xe sua grandeza florescer.

Parte de ser otimista está em manter a cabe-ça apontada para o sol e os pés se movendo para frente. Houve muitos momentos em que minha fé e humanidade foram terrivelmente testadas, mas eu não podia me en-tregar ao desespero. Ele sempre leva à derrota.

Aparências importam e lembre-se de sorrir.

Busto em homenagem a Nelson

Mandela

foto: Banco de Imagens

foto: Banco de Imagens

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Cultura , Saúde e VariedadesCultura

Interação

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Ligue: 4781-1044

Brasileiro ganha “Nobel” de literatura infantojuvenilO ilustrador brasileiro Roger Mello conquistou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o Nobel da literatura infan-til e juvenil. A premiação aconteceu durante a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália.

Mello é o primeiro ilus-trador brasileiro a ganhar o prêmio. Antes dele, Ly-gia Bojunga e Ana Maria Machado venceram na categoria escritor. A hon-raria é atribuída pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens a autores de lite-ratura para a infância e juventude.

O ilustrador já havia sido indicado ao mes-mo prêmio em 2010. Em 2002, recebeu o prêmio suíço Espace Enfants e foi vencedor do prêmio Jabuti nas categorias li-teratura infantojuvenil e ilustração com o li-vro Meninos do Mangue, além de outros prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Em 2014, a Feira de Bo-lonha completa 50 anos e tem o Brasil como país homenageado. Além dos trabalhos de Roger Mello, mais de 50 artistas brasi-leiros têm seus trabalhos expostos no evento, como Ziraldo, Angela Lago, Eva Furnari, Ana Maria Ma-chado, Ruth Rocha e Rui Oliveira.

STF discute Lei dos Direitos AutoraisO Supremo Tribunal Fede-ral (STF) fez uma audiên-cia pública para debater a Lei 12.853/2013, conhecida como Lei dos Direitos Au-torais. A norma definiu as condições de cobrança, ar-recadação e distribuição de recursos pagos por direitos autorais de obras musicais. Cantores, compositores e re-presentantes do governo e de entidades responsáveis pela gestão de direitos autorais apresentaram argumentos contrários e favoráveis à lei. 

As informações prestadas pelos debatedores servirão para embasar a decisão dos ministros em duas ações impetradas pelo Escritó-rio Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) e pela União Brasileira de Compositores (UBC) que contestam a constitucio-nalidade da lei. A audiência pública foi convocada pelo ministro Luiz Fux, relator dos processos. Segundo Fux, as ações serão julgadas nes-te ano.

A lei foi publicada no dia 15 de agosto de 2013 no Diá-rio Oficial da União e passou

a valer 120 dias após a publi-cação. A norma altera a ma-neira como o Ecad  repassa os recursos dos direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecada-ção desses valores. Entre as mudanças, em relação ao que ocorre atualmente, está a fiscalização da entidade pelo Ministério da Cultura.

A taxa administrativa de 25%, cobrada atualmen-te pelo Ecad, será reduzida gradativamente até chegar a 15% em quatro anos, garan-tindo que autores e demais titulares de direito recebam 85% de tudo o que for arre-cadado pelo uso das obras artísticas. No ano passado, a entidade repassou às asso-ciações de direitos autorais R$ 804 milhões.

Primeiro a manifestar--se na audiência, o senador Humberto Costa (PT-PE) explicou que lei resultou do trabalho feito pelos parla-mentares na CPI do Ecad, entre 2011 e 2012. Costa foi o relator da matéria no Senado. Segundo o parla-mentar, a CPI recomendou mudanças no sistema de

gestão de direitos autorais. “Há uma necessidade de re-gulação do setor. Era impor-tante garantir ao usuário a cobrança de um preço justo. Havia queixa geral de que isso não ocorria”, disse. 

Os representantes do Ecad e da União Brasilei-ra de Compositores (UBC) posicionaram-se contra a lei. O presidente da UBC, Fernando Brant, criticou meios de comunicação e parlamentares favoráveis à lei.  Ele disse que a entidade foi surpreendida com a apro-vação da norma, sendo que o atual modelo de gestão   de direitos autorais existe há 40 anos. Segundo Brant, a lei criou “regras arbitrárias”.

A superintendente do Ecad, Gloria Braga, disse que durante a CPI não fi-cou comprovada a prática de nenhum ilícito. Segundo o órgão, a norma interfere ilegalmente na gestão dos direitos autorais.

O diretor de Direitos In-telectuais do Ministério da Cultura, Marcos Alves de Souza, explicou que antes lei não era possível saber,

por exemplo, se os valores arrecadados e distribuídos pelo Ecad eram justos. Sou-za defendeu a habilitação prévia no Ministério da Cul-tura, definida pela lei, das associações que fazem a ar-recadação dos direitos.  “Na imensa maioria dos países, por conta do interesse públi-co, ocorre dessa forma. O Es-tado avalia se as associações têm condições de gerir os direitos de terceiros”, disse.

Cantores e compositores também apresentaram suas manifestações.  O cantor Roberto Frejat, da banda Barão Vermelho, defendeu a aprovação da lei e disse que

está satisfeito com as re-gras de fiscalização do Ecad. “Essa ausência de regulação permitiu o aparecimento de uma sanha arrecadadora sem respeito às duas partes principais envolvidas nesta cadeia. Os autores, que es-tão insatisfeitos com o que recebem e os usuários, que estão insatisfeitos com o que pagam”.

O cantor Lobão disse que a lei é inconstitucional por entender que não cabe ao governo, por meio de lei, interferir na gestão dos di-reitos autorais. “Essa lei tem pontos muito sombrios e traços autoritários”, disse.

Frejat defendeu o diálogo entre as partes interessadas

foto Agencia Brasil

Região ganha Revista “IN” que trata de Inovação e EmpreendedorismoA Revista Inovação e Negócios (IN) que circulará em Taboão da Serra, Embu das Artes e Itapecerica da Serra apresentou à sociedade sua primeira edição

A Revista Inovação e Negó-cios (IN), foi apresentada no último dia 25 de março, ten-do em sua primeira edição a matéria de capa com a em-presária Sylvia Design, que ficou famosa por incorporar personagens nos canais de venda pela TV, entre eles a Mulher-Gato. Ela foi esco-lhida por essa edição espe-cial de lançamento também servir de homenagem a to-das as mulheres.

Na revista, Sylvia, que na verdade não se chama as-

sim, conta como foi sua tra-jetória até chegar ao ponto em que está hoje, como uma das maiores vendedoras de estofados do Brasil, sendo a primeira em volume. Além dela, foram entrevistados John Anthony, diretor da Sercom, que tem uma tra-jetória interessantíssima, passando pelo agronegócio, mercado financeiro e agora, mergulhado no serviço de call center.

No Embu das Artes, a re-vista conversou com Rober-

to Terassi, ex-presidente da Acise, e sua luta pela aprova-ção da lei que abriu as portas de Embu às grandes investi-doras em logística, evitando também que muitas grandes empresas deixassem o muni-cípio, por conta do engessa-mento legal.

Na cidade-mãe da região, a Revista IN, foi visitar o Itapecerica Shopping, novo empreendimento que vem “bombando” como a nova e melhor opção de lazer para os moradores locais, conver-

samos com o administrador Rubens Damiani.

Roger da Porciuncula, di-retor da revista, explica que a publicação vem para su-prir parte da necessidade da região, em relação a publi-cações neste seguimento. “Nossa ideia é destacar os serviços oferecidos pelo co-mércio, os empregos gerados pelas indústrias, fomentando o consumo. Afinal, a região tem diversidade na oferta de produtos e na geração de em-pregos e qualidade em tudo o que faz. Queríamos algo que valorizasse esses empresá-rios, empreendedores e ino-vadores”, diz o diretor.  

Além de Roger, faz parte da equipe executiva da Re-vista IN, o diagramador Beto Souza, a revisora, Patricia Strabeli, como apoio edito-rial, Arina da Porciuncula, o fotógrafo Fabiano Torres e o jornalista Marcelo Valladão de Sousa, também do Jornal Interação. “A ideia principal é valorizar os profissionais que estão na região, além de mostrar que existem pesso-

as em busca de novos desa-fios”, finaliza Roger.

No site da revista (www.revistainovacaoenegocios.com.br) é possível assistir às entrevistas na íntegra, onde é possível obter as informações diretamente do entrevistado.

Participaram do evento o vice-prefeito de Taboão da Serra, Laércio Lopes, a se-cretária de Assistência So-cial e Cidadania, Arlete Sil-va, o vereador de Embu das Artes, Jefferson Siqueira.

Os presidentes da Associa-ção Comercial, Industrial e Serviços de Embu das Artes, Hillmann Albrecht , do Ro-tary Club Taboão Pirajuçara Reginaldo Bertocci e da Co-operativa Habitacional Vida Nova, José Aprígio, também estiveram presentes.

O diretor da Sercom, John Anthony, acompanhado de sua equipe também com-pareceu ao lançamento da Revista. Além deles diversos empresários e amigos pude-ram desejar sucesso e para-benizaram toda a equipe da IN pela iniciativa.

Roger, Arina, o presidente da Acise Hillmann e o jornalista Marcelo, durante o evento

foto Fabiano Torres IN