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HOJE, US 17 HORBS, IM ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA GRANDE CONÍLENTRAÇSO POPULAR PARA FESTEJAR A POSSE DE JANGO E PELA CONSTITUIÇÃO DE UM GABINETE NACIONALISTA E DEMOCRÁTICO TODOS OS SINDICATOS PARTICIPARÃO DA MANIFESTAÇÃO AS ENTIDADES ESTUDANTIS CONVOCAM OS UNIVERSITÁRIOS E OS SECUNDARISTAS DA 6UANAIARA OS TRAIALNADORES E OS ESTUDA NTES CONVOCAM TODO O POVO CARIOCA Punição Para os Ministros Golpistas! Lacerda Fora do Governo I Redobrar a Vigilância e d Luta Contra o Golpe e a Conciliação EDIÇÃO EXTRA Povo paga aventura ANO III Rio de Janeiro, 6 de telembro de 1961 N" 135 BRASÍLIA. 5 (Do corres* pondcntt*! Segundo te anunciava ontem netla Ca* pitai o "presidente provuo* rio" enviará mensagem ao Congresso solicitando aber- tura de crédito de melo bi- limo de cruzeiros para tatts* fazer as detpesaa da movi- mentaçao de tropas ocorri* da durante os dias da crtse militar. Astlm. ot golpistas Denys, Heck, Moss e Cordeiro de Farias, além dos prejuízos Incalculáveis que ja causa* ram a Nação, dio mais és. se: SOO milhões para satls* fazer as ambições e os ape- tttes belicosos dos que ten- tavam afogar o pais numa ditadura sanguinária. O ar. J»...«. ..ti.ii.in r-.1.. rm Bnuflla. R mm Hteri» «1* nmu> \wo, embota parrial, na lula OMUrl u |*til|ii.niu, Mm» n.... thrgou. «tr ni...!.. .<! S»«ro, o mumntto dr riuarillmr a* armas. ,\u . mi trario. Onirm iiir-mi,,, u baiitlu m»i» th,, -,„, j.i., ««» Kolpihta» da Arrunautita *t* |»r**|t»rava «ara impedir orla vlotêiiria a ÚmsMt do |irr*ittftitr da llrpiilillra na rapital pai». Por utitru lado. a |»m*.r aluda nâo tr rraliimi. lt. su ., Mu. i.,., da r-.it.llia dn primeiruminiitru e da rampa*!* ção do lt.if.rlli.. a tjue *e tica a poluirá a *er MCulda prlo novo governo. R tudo \*%a ornrrc numa »ituaçi,» de sravr*. prrigii*: r «rrttts difi. i-uldiidr*.. rom o* niinWtro« {•olpUta» ainda á frente tia» força» armada». eii(|iianto ofirlal» de» feiiüore*. da legalIdiMlt*. tomo o marrtlial Lott. continuam prem r outltM **âo ileMituldo* do» ro* mando» our exercem. A crl»e politica n.m «.tá, ansim, M.lut ii.ii.ii!.! Tor luso, o «riitimento tle vitória da» força» patriótica» r democrática» peJoa êxito» alcan* çadcw deve »er arompanhaito dn nítida ron«clfn* cia de que a luta prirHwrjtir r tltne »er inten»ifi- cada. Chegou mesmo a hora de redobrar etfor- ço». Os grupos golpista», derrotada», na sua cri* minosa tentativa de implantar a ditadura rea* cionària e faxer o Brasil caminhar para trás, procuram utilitarse da implantação do parla* mentnrismo. conseguida sob pressão e graças à tendência conciliadora de politiqueiros do PSD e da CUN. para manter suas posições, influir na composição do novo governo e na sua política. Ainda at arvoram em super-poder, em tutores da República, dando até autorização para o sr João Goulart ir a Brasília tomar posse... O presidente do Conselho e os ministros, como se sabe, são aprovados pelo Parlamento e são eles que na ?er- dade irão governar. Os chefes militares do golpe, Denys, Heck, Moss, Cordeiro de Farias, con* tinuam a pressionar o Parlamento que ce- deu na votação da emenda parlamentarista a fim de se organizar um Gabinete que ponha em prática uma politica antipopular e antinacional. Mas nosso povo, que soube enfrentar a reação e muita» vêm o terror |wllrial para defender Irgidídadp drmwrrátita, para a»*egurar a pões* du »r. J»...«. Goulart, nâo ha dt* _trrmilir que a cri* •e política »fja rmilvida â» »ua» rutta», O névt» governo não drte na»cer da» entranha» do gol* pi»mo. .Vão deve *er um governo do» golpitia», ou rom golpi»ta», ma» um governo contra os gol* pi»!n». podrrtt»a» torrente» patriótica» r drmo* rratira» que, ante a ameaça do golpe reacioná* rio, Mttihn.Mii mobiliiar e unir »ua» forças para .iriiut., i„. exigem um governo que reflita seua iulertW* e »ua» a»piraçt»e». Um governo rapai de dar Mluçáo uo» grave*, problema» que no»so po* vo enfrenta, rombalendo efetivamente a rarestia, rraliiando a reforma agraria. a»»eguraudo o do* »ruvolvimrnto Independente da eronomla nacio* u.it conlra a e»poliaçào do» monopólio» norte* •americanos, garantido o pleno exercido das U* herdade», e «e orientando, na política externa, po* Ia defesa da autodeterminação do povo cubano, pela normalixaçáo de num relações comerciais e diplomáticas com pai»es socialiMas, pelo «polo n todos os povo» que lutam por llbertar-ae do roloniali»mo, pri.t preservação da pat mundial. Dissemos e repetimos: importante» vitória» Ji .foram alcançadas, mas náo chegou o momento de ensarilhar as armas. Os golpistas, ainda noa pos* tos de mando, continuam agindo e politiqiMi* ros conciliadores manobram. As massas trabalha* doras e populares souberam, nos dia» de crise po* htica que atamos atravessando. unlMc e mobili* zarse na luta contra os inimigo» da democracia r do povo. Devem continuar mobilizados e vigilan- tta. Mais ainda do que isso. Devem redobrar aua ação para alcançar novas vitórias, exigindo a dca* tituiçao, o julgamento e a punição dos cabeças do golpe, assegurando a posse do sr. João Goulart na presidência da República, influindo para que ae constitua um governo nacionalista e democráti* co. Assim é que nosso povo avançará no cami* nho do progresso e do bem-estar, do fortaleci* mento da democracia, da conquista de .ma em.tn- cipação econômica e de rata pinta htdepnidência pomfea. Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília BRASÍLIA, ô ido Corres, pondente) Milhares de pessoas, us candangos luiios que tlèstlc ns" primrtras ho. ras da tarde abandonando o serviço st» postaram no ao. roporto, na Praça dos Tros Poderes c ao longo da ave. nida pelo qual deveria pas. !<ar o cortejo presidencial, aclamaram na noite tle li". je o presiden le eonstitu. cional <io Brasil, o sr. João Goulart, ;> sua chegada a e-ita capital. O avião que coiulu/la r. presidente, um Caravellc» da cVARlG . aterrissou no m roporto dc BWiüilia, às 20720 horas ile hoje, precisa, mente, momento em que grande manifestação popular era tributada ao sr. João Goulart. O sucessor do sr. .Jânio Quadros, que vi jou em companhia do general Arnauri Krüõí. membros do governo gaúcho e deputados à Assembléia Legislativa .sulina, alem de dezenas de jornsjiülas brasileiros e de outros paises, foi recebido com as honras milhares do estilo peio presidente provi- sório, sr. Rnnicri Mn/./illi. pelas autoridades civis da República e pela maioria dos h<pre.sent:.ntcs' tia Câmara Federal e do Senado, en- tre eles os presidentes das duas Casas. srs. Sérgio Ma. galhàes e Auro Soares do Moura Andrade. DELÍRIO POPULA.. Logo apus o desembarque, depois dc recebidos os cum- primemos dc eslilo. o presi- ciente João Goulart se dl- rigiu cm carro aberto para a sua residência oíicirtl nes- ta capilal. Durante todo o percurso o novo chefe da Nação recebeu uma verda- clelra consagração popinar. Milhares dc pessoas' iriama- mavam o seu nome, a mui- tidão rompeu os cordies dc Isniamento e empurrou o carro durante muito tem- po. Cenas de delírio »nctcs- crltivel se verificaram ami a enorme massa humana agitando faixas e cartazes que saudavam o "Jango*' como n chama o povo c renegavam os golpistas c reacionários derrotados pe- Ia vontade e a Nação. Em sua residência, mo- mentos depois de sua che- Rada, o presidente João Ooulart recebeu diversos .ür deres de partido e parla- montares iniciando assim as negoejações para a forma- cão do gabinete e para a escolha do prlmelro-minis- tro. Das reuniões não parti- ciparam os três ministros militares, responsáveis dire- tos pela crise cm que foi lançado o Pais, que se diri- giram para o Rio de Janei- ro. em avião militar, ás ul- imãs horas da tarde. Punição Para os Golpista? Os golpistas cometeram um crime monstruoso con- tra o povo e a Pátria Ras- garam a Constituição, "ve- taram" a posse do legiti- mo Presidente da Repúbli- ca e tentaram implantar uma ditadura terrorista. provocando uma guerra ei- vil. Desencadearam por OS CRIMES DE LACERDA Eis alguns dos crimes praticados por Carlos La- cerda nessas duas semanas: Sem estado de sitio, impôs a censura sôbre a imprensa, o rádio e a televisão. O próprio chefe de po- Iicia, sr. Tornaghi, confessou em entrevista que as or- dens para a censura foram ciadas por Lacerda. Interdição da sede da União Nacional dos Es- tudantes, que permaneceu durante vários dias osten- sivamente "guardada" por dezenas de soldados da Po- licia Militar. dois dias, em face de mandado de se- gurança impetrado pela UNE, Lacerda tentou mistifi- car, pedindo que soldados do Exército substituíssem os da PM. Invasão c interdição das sedes do vários sin- dicatos de trabalhadores, inclusive o dos bancários, o dos metalúrgicos o o dos têxteis. Invasão e varejamento de dezenas de resi- áencias particulares Prisão em massa de trabalhadores, estudantes, jornalistas e homens do povo pelo "crime" de lutarem em defesa da Constituição do Pais. Suspensão, no' Estado da Guanabara, dos di- reitos de reunião e de manifestação pública, reprimidos diariamente com a mais monstruosa violência. Centenas de tiros e dezenas de bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. Finalmente, participação direta e ostensiva no golpe com que a reação militar, a serviço do impe- rialismo norte-americano, depôs o sr. Jânio Quadros e procurou e procura impedir a posse do sr João Goulart. Esses são apenas alguns dos inAmeros crimes come- tidos por Lacerda. Crimes em face dos quais êsse odia- rio candidato a ditador não pode f-ontinuar à frente do governo da Guanabara. A Assembléia Legislativa está diante da obrigação indeclinável de expulsá-lo do go- vêrno e. em seguida, levá-lo a julgamento e punição nas barras da Justiça. Essa é uma exigência não do povo carioca, mas do povo brasileiro em peso, uma vez que os crimes de Lacerda não atingiram apenas a população da Guanabara, mas de todo o Pais, Lacerda enxovalhou a Constituição e provocou, co- mo o agitador do golpe, uma luta fratricída entre os brasileiros No auge da crise, acuado no Palácio por medo de aparecer em qualquer parte onde houvesse um homem do povo, Lacerda conspirava, recebendo emis- sários e despachando os seus agentes. Ainda hoje, atra- vés do telefone e do seu pasquim, "veta" a posse do sr. João Goulart, isto é, pisoteia a Constituição. Nenhum homem digno pode reconhecer como go- vernador êsse abjeto criminoso. todo o País uma onda inaudita de vtuleriuias, su- primindo na prática LOuas as liberdades e prendendo e massacrando milhares de patriotas. São criminosos, portanto. Desesperados pelo repú- dio unânime do povo c de todos u.s democratas, pas- saram á pirataria aérea. Apropriando-se, criminosa- mente, de unidades da Ae- ronáutica ameaçaram lo- vantar vôo para semear a destruição e a morte tudo em nome de uma su- posta defesa da "civiliza- ção cristã". O crime e os criminosos não podem ficar impunes. Se ainda hoje têm eles, ou uma parte deles, a frené- tica audácia de manter o Congresso sob coação mili- tar e de prometer que as- «assinarão o Presidente da República é porque não fo- ram punidos, apesar da exigência da Nação. Denys, Heck e Moss não podem continuar a ser ministros: têm que ser afastados dos postos que cobriram de vergonha julgados c pu- nidos pelo seu crime O mesmo quanto a Cordeiro de Farias e Carlos Lacer- da. O mesmo quanto a ês- se atrevido bando fascista que rouba os aviões da Força Aérea e isso os energúmenos fazem pela terceira vez para as vsuas miseráveis aventuras de fascistas em dceso^ro. O novo brnsitni''o pão perriôa nem npvriop"" In- mais os golpistas. E exi- Paraíbanoc repudiam «camundongo» JOÃO PESSOA, 5 (Do cor- rcspondentei Por unani- midade. os membros da di- retoria e do Conselho da Associação Paraibana de Imprensa expulsaram o in- díviduo Ascendino Leite do quadro social da entidade. Bem que o Congresso e o próprio sr. João Goulart que é o legítimo presi- dente da República ado- tem imediatas c exempla- ros medidas dc punição contra os criminosos Qual- quer contemplação pau com eles significa dar-lhes alento. E isso o povo c a Nação náo admitem, náo podem admitir. Apelo aos leitores Düruiitc "s ult(lw dias. um que mnis iigutlfl ne itpivs-num ,-i crlsv pulltl- co-mllllHr irm ntn> o |mn rui mergulhado, NOVOS RUMOS circulou em várias odlçõeB extraordinárias, com us quais procurou responder «tos ucon- teclmentos _ hs bruscas mu - tlancpa nnt-' ne oporíivam rui situação do paia, bem como orientai' seus milhares de leitores em todo o Brasil. Não cedendo íis violências policiais c ;i censura Ilegal mente Imposta por Luuerdu á Imprcnsn da Guanabara, NO- VOS RUMOS leve apreendi- das várias de suas edições, o que não Impediu, no en- lanto. t|Ue a maioria de seus exemplares alcançasse o seu destino: íis m&os do povo. Acreditamos ter cumprido, na medida do possível, com o nosso dever. Para IsflO, fo ram de Inestimável valor as manifestações de carinho e dc aplausos recebidas de ml- lha res de leitores dos mais distantes pontos do pais, ma- nircsLncões que nos ajuda- mm a superar as incalcu» lávds dificuldades dc toda a ordem, com que se defron- Iam os que fazem um ,1or- mil Independente como o nosso. Êssea esforços, como 6 fá- cil perceber, agravaram aln- da mais a situação de cliri- culdades que vínhamos atra- vessando, particularmente as de caráter financeiro, motl- Vo por que lançamos novo apelo aos nossos leitores o amigos, no sentido do Que Intensifiquem rapidamente o movimento tle ajuda ao nosso Jornal. Ao.s nossos leitores e aml- goH, <>s nospos agrarteclmen* tos. Continuamos vigilantes. e prontos estamos a lançar novas edições çMras. se as- sim exigirem os ncnntcel mentos; O dever -do-" ;-"^v**v Congresso Nos primeiros instantes da crise, quando ns ministros militares "velaram" a posse do sr. João Goulart, na Uu- são dc que todos baixai iam a cubeva assustados com o rumor dos tanques, o Con- gresso Nacional repeliu u afronta Correspondeu w exigénctuo do povo. Recusai- do esmagaduramente o 'im- peuchment", pelo impostor Ranieri Mazzili, os depu- ladores c senadores opuse- ram uma Jirmc barreira u> golpe. L).iu, depois, solapado em sua vlrilldadc pelos politi- cos ?-.?;.-»-'.•,.iíío.-,-, cedia a barganha da emenda cons-, titucional. Sua obrigação, para continuar sendo fiel do povo. era nao ceder As massas populares nas ruas os ojicials patriotas c os sol- dados nos quartéis. >is opn rárlos nas fabricas ou em grev; ~ toda a Naçan ..•" fim ixitiia a poise do s,-. João Goulart no ¦ té; mos es tritos a a Constituiu) O Congresso foi arrastado pc- Ios políticos reacionários a impor ao Pais, contra a von- tade expressa do povo, a conciliação com os gol oi nas. Foi um erro. Em vez de conciliar com o crime, o que os deputados e senadores deviam fazer, no próprio instante da rejeição do "im- peachment", era punir com implacável rigor os eabeci- lhas do golpe, cm primeiro lugar os tres ministros ini- luares. Apoiado cm lõda n Na- çáo, tinha o Congresso nào moliios legais, mas tar: bém /o>c'í oara fazè-íD. Pr- firínUo porém, bargunhir e tolerando que os r>"*•»*>r- nosos continuassem cm seus postos, o Cof.gresso penu- Uu 7«e o-, golpistas se 'ire glnasscm mais fortes do que eram na realidade. A nova Aragarças c um reflexo dessa capitulação. Chegou o momento dc os congressistas se convence- rem, de uma vez por todas, do seu dever perante a Na- ção brasileira. Êsse dever exige que o Congresso Na- cional, juntamente com o sr. João Goulart, forme .um governo nacionalista e de- mocrático, como o País re- clama, sem a mais leve in- fluencia dos elementos gol- pistas reacionários, mas, uo contrário, que os expulse de qualquer cargo de respon- sabilidade no aparelho do Estado. O Congresso não pode mais contemporizar, sob pe- na dc imperdoável traição ao povo. I Wt* laW»»**^! MMmmmm\ mlmmm^ímwPM n Wmmv^W^mt birÊ I y 1 flK vsm lmT^J m WmWt vSfâ—Jtim mmmÊ KlIr » CV9 DuaVaalBEaBMI àaaKVmr -. Bíizzo.a: Povo Iniciou Nova Jornada Pela Libertação A rcfiçfln conlrn o solpe lo- ve um caráter Inexorável. P«l realmente invencãvcl, K a qu.» exislo nu Ouanuhnru <• u quu resta, o remanescente que si-.n varrido cm questílo de horas, O povo brasileiro sntiudlti tlefllil- tivninffiíe itfin apenas a aineava, mas a opressilo. Estu é it gran- de vitória tlessa Jornada eom ••.-.•ia iit*fínntcAo, na mensagem que on ti m dlrlKlu ao p ivn gaá- eho a todos os brasileiros, »» governador Leonel Rrl/zoln, co- mandnnln civil da grande bnlii- lha legalista que o Itrusll, de Norte a Sul, travou nos últimos dias conlra o grupo mllltar-fas- elslii que tentou golpear a Coa--'- tltulçfin e Instaurar uma dlladu- i:i no p:ti-\ saudou o surfifmentn de um novo período na vida do nosso povo. Disse ao presidente .tor.o i.'.i'.:i,ni ¦ afirmou mais que menos por Ole ou por mim o povo brasileiro lutou por um prlnelplni p. I.i soa lllierdntle, p>>- Ia franquia, pela ordem lurldl- ca ntlc deseja aprimorar. Cnnsl- dera esta oma vitória Indlseull- vi d i povo brasil.dro. Foi coo- seguida com multes sacrifícios <l• - milhões de pessoas saerlfl- cios de muitos que ocuparam pn- stç/io de vanguarda nessa cam- panha, -A Conslil.lo at está. Pi lo menos mantendo, resguardando os direitos politicos do povo, ;.•-• liberdades públicasillssc mais condenando entretanto a aprovação ila emenda parlamen- IhHsLíi pelo Congresso,-(|Ue con- siderou niiormnl om virtude de ter se verificado em poi Iode de ci Isn tin vldn nacional e que por Isso mesmo, poderá ser- sagrada no momento cm que fó" submetida ii decisão dn povo, ali aves de um plebiscito. A IMPRENSA A Jlllpi ¦ tlSa Mil liiril,-,(;_. in ||i| sr. Leonel l!ri.'./.oia, recebeu uma menção nspociul. Rcforlu-so ele à lula diária dos jornalistas, radialistas, homens do cinema da televisão para levar a todo o novo a verdade Rendeu linmir- tiagem aos trabalhadores da Re- de da Legalidade, cuja voz foi ouvida fin todo o Brasil, por to- dos os brasileiros. Os que nos OU Iros Estados enfrentaram tô- dn a sorte de perseguições e lu- taram valentemente contra a prepotência e a Intolerância pa- ra. Informarem tudo foram sau- dados pelo governador como va- lentes cuja atitude contribuiu para romper tlesmacftrar defi- nltlvamentc os objetivos dos que tentaram lançar o pais à guerra civil. «ú que ocorreu ncatet dlaa loi uma prova tle qu<- e.-se pais pos- sui um si anil».' povo, capaz de encaminhar, equacionar, realizai a lula decidida pela sua Hberla- Cão. -Apenas o e.lal nio formal paia o uso «ias liberdades ttíiti baslu. ii iilr.:iti. dc Ir e víi tle- : nde multo o.-, siluaçno d- unia pessoa, Attuile que tudo pi . sul p.... andar livremente, usar de imi .-oa ilimitada o seu direito Aqueles qne vivem me- gulhudos ii,¦ pauperlsmo o na pobreza o máximo que con-.- KUem Ú íci (j direito de Ir e vir ao traba u. LIBERTAÇÃO COMPLETA Ileferlndo-sc em seguida fi lu- ta do povo brasileiro pela sua hiM'1 taçà.i disse fi KovernadoT /oia que não bastti apenas a llbertlndu política. As outras são mais Impoi tnnles, pois delas dc- riva a primeira. Assinalou então ii nci essidatie da luta contra a pobreza, a miséria, o aualfaln ¦ lismo, a fome, a doença, contra fj subdesenvolvimento e a expo Ilação que ô a catiaa principal Iodos os males que afligem o povo brasileiro, ApA« assinalar que a reslstôii- cm n movimento legallstii em todo o Brasil e no Kio Grande do Sul simbolizavam o desejo de um Brasil Independente o soberano, o governador Btizzo- In destacou a unidade que se forjou iin seu Kstado durante "- dias iinjíustiosos que a Naçfio at ravessou, lleferlu-se em seguida aos mi- orifícios Impostos pelo govorno reiterai ao Uio Grande do Sul. sacrifícios que foram desde o bloqueio econômico até a am-a ç.i de agressão armada contra " 111 líNÒrcIlo . ns populaçõe- dos lies Estados sulinos, CARACTERIZANDO O GOLPE O golpe ja cia uio falo disse após denunciar o fracasso oos que tentaram lançar os sol- dados do I e do 11 Exércitos conlra o Sul, O presidente cons- titucional, em virtude da re- mimia do sr. .láiiio Quadros, eslava Impedido do falo, sob ameaçn H<* prlsílo Nfin podia retornar au território nacional. FOI então que Paraná, Santa ('..tarlna e Rio Grande do Sul se tornaram o território da li- benlade, território que permi- llria ao presidente voltar A sua Pátria «-Hoje, êle regressou com segu- rança a Brasília, rol recebido como chefe-de-Kstado pelas au- toi idades civis e, piinclpiilmen- le. pelo povo. pelos candangos aos quais daqui envio minha saudação o mou apoio para que votem pela segurança do sr. Jofio Goulart. «Queira Deus acrescentou - que as conclusóes n que cbe- gamos estejam certas. Um gru- po militar, a eslisado dsê aspl- rações gerais das classes arma-, das, desejou impor sua vontade no povo. vontade que i.pi.-.ien- lava uma deformarão pura a \*|. du coiistituciomii. decorrência de deformações profissionais c da convlvôneln com ei rios círculos. .Ma- o povo ri uglu - afirmou, ainda o governador, acresccntàlir*1 du que quando o me mo se de- - a dvíii par.i ii reafiimacàu oa. vontade popul.u, o Congresso li- roa us castanhas oo fogo para os círculos mais reacionários que tentam tudo para impedir as re- formas necessárias 110 progresso do pais. Advertiu esses círculos r seus representantes no Con- gresso os r. pic.s.nlanles do la- llfúndlo, do velho capitalismo dos senhores de engenho do Nor- desie e tia pecuária trudiclotial, os grupos financeiros nacionais e associados com outros sobro os perigos que uma politica contra- ria aos Interesses ilo povo podo- :o an. tar au pais. Após afirmar que não cnticor* da, apesar de respeitar a decisão do Congresso, com a modifica- efio de estrutura do redime po- lltlco agora verificada, iloelnrou qtlc lutará com iodas as suas forças pela realização de um pie- hiscltii. cA América Latina disse a seguir é um painel onde encontramos todos os tipos de regime: desde o presidenclalls. ni" e o parlamentarismo, até as ditaduras e os governou cole- glados, Entretanto, apesar des- sa. diferença de regime político, o que so por trás deles è um quadro homogêneo: u quadro do subdesenvolvimento onde todo» são iguais em miséria, desabrigo, suhnuirlção e pobreza. Todo o conjunto que caracteriza o sub- desenvolvimento:. Indicando ;, seguir que a mu- dança de regime podo encami- nhar soluções, acrescentou que a< mesmas são possíveis gra- cas a ação do povo. E, ex- clamou: «Necessitamos de' refor- mas. Estou certo que o nosso !"'v"Paz de reagir, lutar, se estruturar para consegui-las». Manifestando a esperança de que o novo governo que agora se instala no Brasil snbcrá. de- scmuenhnr as.suas funções, fa- zonilo retornar a paz que pode- ra levá-lo a desempenhar o seu papei histórico de naçfto livre e autodcterminadn. o governador Brlzzola assinalou que a granrle jornada legalista em defesa da Constituição despertou o povo para novas e grandes lutas. Quem quizer deixar dP perten- eer ao movimento de libertação do povo brasileiro, que o faca exclamou mas nem por isso o povo brasileiro deixará de se libertar. Ele exlatc. «Eu me considero um votun- tário dessa luta que o povo br»- sileiro começa a empreender. O episódio que ncabaraot d* e rim ps-owa.»

Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília · de tiros e dezenas bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. — Finalmente,

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Page 1: Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília · de tiros e dezenas bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. — Finalmente,

HOJE, US 17 HORBS,IM ASSEMBLÉIA LEGISLATIVAGRANDE CONÍLENTRAÇSO POPULAR PARA FESTEJAR APOSSE DE JANGO E PELA CONSTITUIÇÃO DE UMGABINETE NACIONALISTA E DEMOCRÁTICO

TODOS OS SINDICATOS PARTICIPARÃO DA MANIFESTAÇÃOAS ENTIDADES ESTUDANTIS CONVOCAM OS UNIVERSITÁRIOS E OSSECUNDARISTAS DA 6UANAIARAOS TRAIALNADORES E OS ESTUDA NTES CONVOCAM TODO O POVOCARIOCA

Punição Para os Ministros Golpistas!Lacerda Fora do Governo I

Redobrar a Vigilância e d LutaContra o Golpe e a Conciliação

EDIÇÃO EXTRA Povo pagaaventura

ANO III Rio de Janeiro, 6 de telembro de 1961 N" 135

BRASÍLIA. 5 (Do corres*pondcntt*! — Segundo teanunciava ontem netla Ca*pitai o "presidente

provuo*rio" enviará mensagem aoCongresso solicitando aber-tura de crédito de melo bi-limo de cruzeiros para tatts*fazer as detpesaa da movi-mentaçao de tropas ocorri*da durante os dias da crtsemilitar.

Astlm. ot golpistas Denys,Heck, Moss e Cordeiro deFarias, além dos prejuízosIncalculáveis que ja causa*ram a Nação, dio mais és.se: SOO milhões para satls*fazer as ambições e os ape-tttes belicosos dos que ten-tavam afogar o pais numaditadura sanguinária.

O ar. J»...«. ..ti.ii.in r-.1.. rm Bnuflla. R mmHteri» «1* nmu> \wo, embota parrial, na lulaOMUrl u |*til|ii.niu, Mm» n.... thrgou. «tr ni...!.. .<!S»«ro, o mumntto dr riuarillmr a* armas. ,\u . mitrario. Onirm iiir-mi,,, u baiitlu m»i» th,, -,„, j.i.,««» Kolpihta» da Arrunautita *t* |»r**|t»rava «araimpedir orla vlotêiiria a ÚmsMt do |irr*ittftitrda llrpiilillra na rapital d» pai». Por utitru lado.a |»m*.r aluda nâo tr rraliimi. lt. su ., Mu. i.,.,da r-.it.llia dn primeiruminiitru e da rampa*!*ção do lt.if.rlli.. a tjue *e tica a poluirá a *erMCulda prlo novo governo. R tudo \*%a ornrrcnuma »ituaçi,» de sravr*. prrigii*: r «rrttts difi.i-uldiidr*.. rom o* niinWtro« {•olpUta» ainda áfrente tia» força» armada». eii(|iianto ofirlal» de»feiiüore*. da legalIdiMlt*. tomo o marrtlial Lott.continuam prem r outltM **âo ileMituldo* do» ro*mando» our exercem. A crl»e politica n.m «.tá,ansim, M.lut ii.ii.ii!.!

Tor luso, o «riitimento tle vitória da» força»patriótica» r democrática» peJoa êxito» jà alcan*çadcw deve »er arompanhaito dn nítida ron«clfn*cia de que a luta prirHwrjtir r tltne »er inten»ifi-cada. Chegou mesmo a hora de redobrar etfor-ço». Os grupos golpista», derrotada», na sua cri*minosa tentativa de implantar a ditadura rea*cionària e faxer o Brasil caminhar para trás,procuram utilitarse da implantação do parla*mentnrismo. conseguida sob pressão e graças àtendência conciliadora de politiqueiros do PSD eda CUN. para manter suas posições, influir nacomposição do novo governo e na sua política.Ainda at arvoram em super-poder, em tutores daRepública, dando até autorização para o sr JoãoGoulart ir a Brasília tomar posse... O presidentedo Conselho e os ministros, como se sabe, sãoaprovados pelo Parlamento e são eles que na ?er-dade irão governar. Os chefes militares do golpe,Denys, Heck, Moss, Cordeiro de Farias, con*tinuam a pressionar o Parlamento — que já ce-deu na votação da emenda parlamentarista —a fim de se organizar um Gabinete que ponha emprática uma politica antipopular e antinacional.Mas nosso povo, que soube enfrentar a reação

e muita» vêm o terror |wllrial para defender •Irgidídadp drmwrrátita, para a»*egurar a pões*du »r. J»...«. Goulart, nâo ha dt* _trrmilir que a cri*•e política »fja rmilvida â» »ua» rutta», O névt»governo não drte na»cer da» entranha» do gol*pi»mo. .Vão deve *er um governo do» golpitia», ourom golpi»ta», ma» um governo contra os gol*pi»!n». A» podrrtt»a» torrente» patriótica» r drmo*rratira» que, ante a ameaça do golpe reacioná*rio, Mttihn.Mii mobiliiar e unir »ua» forças para.iriiut., i„. exigem um governo que reflita seuaiulertW* e »ua» a»piraçt»e». Um governo rapai dedar Mluçáo uo» grave*, problema» que no»so po*vo enfrenta, rombalendo efetivamente a rarestia,rraliiando a reforma agraria. a»»eguraudo o do*»ruvolvimrnto Independente da eronomla nacio*u.it conlra a e»poliaçào do» monopólio» norte*•americanos, garantido o pleno exercido das U*herdade», e «e orientando, na política externa, po*Ia defesa da autodeterminação do povo cubano,pela normalixaçáo de num relações comerciaise diplomáticas com o» pai»es socialiMas, pelo«polo n todos os povo» que lutam por llbertar-aedo roloniali»mo, pri.t preservação da pat mundial.Dissemos e repetimos: importante» vitória» Ji.foram alcançadas, mas náo chegou o momento deensarilhar as armas. Os golpistas, ainda noa pos*tos de mando, continuam agindo e o» politiqiMi*ros conciliadores manobram. As massas trabalha*doras e populares souberam, nos dia» de crise po*htica que atamos atravessando. unlMc e mobili*zarse na luta contra os inimigo» da democraciar do povo. Devem continuar mobilizados e vigilan-tta. Mais ainda do que isso. Devem redobrar auaação para alcançar novas vitórias, exigindo a dca*tituiçao, o julgamento e a punição dos cabeças dogolpe, assegurando a posse do sr. João Goulart napresidência da República, influindo para que aeconstitua um governo nacionalista e democráti*co. Assim é que nosso povo avançará no cami*nho do progresso e do bem-estar, do fortaleci*mento da democracia, da conquista de .ma em.tn-cipação econômica e de rata pinta htdepnidênciapomfea.

Multidão em Delírio AclamouPresidente Jango em Brasília

BRASÍLIA, ô ido Corres,pondente) — Milhares depessoas, us candangos luiiosque tlèstlc ns" primrtras ho.ras da tarde abandonandoo serviço st» postaram no ao.roporto, na Praça dos TrosPoderes c ao longo da ave.nida pelo qual deveria pas.!<ar o cortejo presidencial,aclamaram na noite tle li".je o presiden le eonstitu.cional <io Brasil, o sr. JoãoGoulart, ;> sua chegada ae-ita capital.

O avião que coiulu/la r.presidente, um Caravellc»da cVARlG . aterrissou nom roporto dc BWiüilia, às20720 horas ile hoje, precisa,mente, momento em quegrande manifestação popularera tributada ao sr. JoãoGoulart. O sucessor do sr..Jânio Quadros, que vi jouem companhia do generalArnauri Krüõí. membros dogoverno gaúcho e deputadosà Assembléia Legislativa.sulina, alem de dezenas dejornsjiülas brasileiros e deoutros paises, foi recebidocom as honras milhares doestilo peio presidente provi-

sório, sr. Rnnicri Mn/./illi.pelas autoridades civis daRepública e pela maioria dosh<pre.sent:.ntcs' tia CâmaraFederal e do Senado, en-tre eles os presidentes dasduas Casas. srs. Sérgio Ma.galhàes e Auro Soares doMoura Andrade.

DELÍRIO POPULA..

Logo apus o desembarque,depois dc recebidos os cum-primemos dc eslilo. o presi-ciente João Goulart se dl-rigiu cm carro aberto paraa sua residência oíicirtl nes-

ta capilal. Durante todo opercurso o novo chefe daNação recebeu uma verda-clelra consagração popinar.Milhares dc pessoas' iriama-mavam o seu nome, a mui-tidão rompeu os cordies dcIsniamento e empurrou ocarro durante muito tem-po. Cenas de delírio »nctcs-crltivel se verificaram amia enorme massa humanaagitando faixas e cartazesque saudavam o "Jango*' —como n chama o povo — crenegavam os golpistas creacionários derrotados pe-Ia vontade e a Nação.

Em sua residência, mo-mentos depois de sua che-Rada, o presidente JoãoOoulart recebeu diversos .ürderes de partido e parla-montares iniciando assim asnegoejações para a forma-cão do gabinete e para aescolha do prlmelro-minis-tro. Das reuniões não parti-ciparam os três ministrosmilitares, responsáveis dire-tos pela crise cm que foilançado o Pais, que se diri-giram para o Rio de Janei-ro. em avião militar, ás ul-imãs horas da tarde.

Punição Para os Golpista?Os golpistas cometeram

um crime monstruoso con-tra o povo e a Pátria Ras-garam a Constituição, "ve-taram" a posse do legiti-mo Presidente da Repúbli-ca e tentaram implantaruma ditadura terrorista.provocando uma guerra ei-vil. Desencadearam por

OS CRIMES DE LACERDAEis alguns dos crimes praticados por Carlos La-cerda nessas duas semanas:

— Sem estado de sitio, impôs a censura sôbre aimprensa, o rádio e a televisão. O próprio chefe de po-Iicia, sr. Tornaghi, confessou em entrevista que as or-dens para a censura foram ciadas por Lacerda.— Interdição da sede da União Nacional dos Es-tudantes, que permaneceu durante vários dias osten-sivamente "guardada" por dezenas de soldados da Po-

licia Militar. Há dois dias, em face de mandado de se-gurança impetrado pela UNE, Lacerda tentou mistifi-car, pedindo que soldados do Exército substituíssemos da PM.

— Invasão c interdição das sedes do vários sin-dicatos de trabalhadores, inclusive o dos bancários, odos metalúrgicos o o dos têxteis.— Invasão e varejamento de dezenas de resi-

áencias particulares— Prisão em massa de trabalhadores, estudantes,

jornalistas e homens do povo pelo "crime" de lutaremem defesa da Constituição do Pais.— Suspensão, no' Estado da Guanabara, dos di-reitos de reunião e de manifestação pública, reprimidosdiariamente com a mais monstruosa violência. Centenas

de tiros e dezenas de bombas foram lançados contrao povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda.

— Finalmente, participação direta e ostensivano golpe com que a reação militar, a serviço do impe-rialismo norte-americano, depôs o sr. Jânio Quadros eprocurou e procura impedir a posse do sr João Goulart.

Esses são apenas alguns dos inAmeros crimes come-tidos por Lacerda. Crimes em face dos quais êsse odia-rio candidato a ditador não pode f-ontinuar à frente dogoverno da Guanabara. A Assembléia Legislativa estádiante da obrigação indeclinável de expulsá-lo do go-vêrno e. em seguida, levá-lo a julgamento e punição nasbarras da Justiça. Essa é uma exigência não só do povocarioca, mas do povo brasileiro em peso, uma vez queos crimes de Lacerda não atingiram apenas a populaçãoda Guanabara, mas de todo o Pais,

Lacerda enxovalhou a Constituição e provocou, co-mo o agitador do golpe, uma luta fratricída entre osbrasileiros No auge da crise, acuado no Palácio pormedo de aparecer em qualquer parte onde houvesse umhomem do povo, Lacerda conspirava, recebendo emis-sários e despachando os seus agentes. Ainda hoje, atra-vés do telefone e do seu pasquim, "veta" a posse do sr.João Goulart, isto é, pisoteia a Constituição.

Nenhum homem digno pode reconhecer como go-vernador êsse abjeto criminoso.

todo o País uma ondainaudita de vtuleriuias, su-primindo na prática LOuasas liberdades e prendendoe massacrando milhares depatriotas. São criminosos,portanto.

Desesperados pelo repú-dio unânime do povo c detodos u.s democratas, pas-saram á pirataria aérea.Apropriando-se, criminosa-mente, de unidades da Ae-ronáutica ameaçaram lo-vantar vôo para semear adestruição e a morte —tudo em nome de uma su-posta defesa da "civiliza-ção cristã".

O crime e os criminososnão podem ficar impunes.Se ainda hoje têm eles, ouuma parte deles, a frené-tica audácia de manter oCongresso sob coação mili-tar e de prometer que as-«assinarão o Presidente daRepública é porque não fo-ram punidos, apesar daexigência da Nação. Denys,Heck e Moss não podemcontinuar a ser ministros:têm que ser afastados dospostos — que cobriram devergonha — julgados c pu-nidos pelo seu crime Omesmo quanto a Cordeirode Farias e Carlos Lacer-da. O mesmo quanto a ês-se atrevido bando fascistaque rouba os aviões daForça Aérea — e isso osenergúmenos já fazem pelaterceira vez — para as

vsuas miseráveis aventurasde fascistas em dceso^ro.

O novo brnsitni''o pãoperriôa nem npvriop"" In-mais os golpistas. E exi-

Paraíbanocrepudiam«camundongo»

JOÃO PESSOA, 5 (Do cor-rcspondentei — Por unani-midade. os membros da di-retoria e do Conselho daAssociação Paraibana deImprensa expulsaram o in-díviduo Ascendino Leite doquadro social da entidade.

Bem que o Congresso e opróprio sr. João Goulart —que já é o legítimo presi-dente da República — ado-tem imediatas c exempla-ros medidas dc puniçãocontra os criminosos Qual-quer contemplação paucom eles significa dar-lhesalento. E isso o povo c aNação náo admitem, náopodem admitir.

ApeloaosleitoresDüruiitc "s ult p« (lw

dias. um que mnis iigutlflne itpivs-num ,-i crlsv pulltl-co-mllllHr irm ntn> o |mn ruimergulhado, NOVOS RUMOScirculou em várias odlçõeBextraordinárias, com us quaisprocurou responder «tos ucon-teclmentos _ hs bruscas mu -tlancpa nnt-' ne oporíivam ruisituação do paia, bem comoorientai' seus milhares deleitores em todo o Brasil.Não cedendo íis violênciaspoliciais c ;i censura Ilegalmente Imposta por Luuerdu áImprcnsn da Guanabara, NO-VOS RUMOS leve apreendi-das várias de suas edições,o que não Impediu, no en-lanto. t|Ue a maioria de seusexemplares alcançasse o seudestino: íis m&os do povo.Acreditamos ter cumprido,

na medida do possível, como nosso dever. Para IsflO, foram de Inestimável valor asmanifestações de carinho edc aplausos recebidas de ml-lha res de leitores dos maisdistantes pontos do pais, ma-nircsLncões que nos ajuda-mm a superar as incalcu»lávds dificuldades dc toda

a ordem, com que se defron-Iam os que fazem um ,1or-mil Independente como onosso.

Êssea esforços, como 6 fá-cil perceber, agravaram aln-da mais a situação de cliri-culdades que vínhamos atra-vessando, particularmente asde caráter financeiro, motl-Vo por que lançamos novoapelo aos nossos leitores oamigos, no sentido do QueIntensifiquem rapidamente omovimento tle ajuda ao nossoJornal.

Ao.s nossos leitores e aml-goH, <>s nospos agrarteclmen*tos. Continuamos vigilantes.e prontos estamos a lançarnovas edições çMras. se as-sim exigirem os ncnntcelmentos;

O dever-do-" ;-"^v**v

CongressoNos primeiros instantes da

crise, quando ns ministrosmilitares "velaram" a possedo sr. João Goulart, na Uu-são dc que todos baixai iama cubeva assustados com orumor dos tanques, o Con-gresso Nacional repeliu uafronta Correspondeu wexigénctuo do povo. Recusai-do esmagaduramente o 'im-peuchment", pelo impostorRanieri Mazzili, os depu-ladores c senadores opuse-ram uma Jirmc barreira u>golpe.

L).iu, depois, solapado emsua vlrilldadc pelos politi-cos ?-.?;.-»-'.•,.iíío.-,-, cedia abarganha da emenda cons-,titucional. Sua obrigação,para continuar sendo fieldo povo. era nao ceder Asmassas populares nas ruasos ojicials patriotas c os sol-dados nos quartéis. >is opnrárlos nas fabricas ou emgrev; ~ toda a Naçan ..•"fim ixitiia a poise do s,-.João Goulart no ¦ té; mos estritos a a Constituiu) OCongresso foi arrastado pc-Ios políticos reacionários aimpor ao Pais, contra a von-tade expressa do povo, aconciliação com os gol oi nas.

Foi um erro. Em vez deconciliar com o crime, o queos deputados e senadoresdeviam fazer, no próprioinstante da rejeição do "im-peachment", era punir comimplacável rigor os eabeci-lhas do golpe, cm primeirolugar os tres ministros ini-luares.

Apoiado cm lõda n Na-çáo, tinha o Congresso nàosó moliios legais, mas tar:bém /o>c'í oara fazè-íD. Pr-firínUo porém, bargunhire tolerando que os r>"*•»*>r-nosos continuassem cm seuspostos, o Cof.gresso penu-Uu 7«e o-, golpistas se 'ireglnasscm mais fortes do queeram na realidade.

A nova Aragarças c umreflexo dessa capitulação.

Chegou o momento dc oscongressistas se convence-rem, de uma vez por todas,do seu dever perante a Na-ção brasileira. Êsse deverexige que o Congresso Na-cional, juntamente com osr. João Goulart, forme .umgoverno nacionalista e de-mocrático, como o País re-clama, sem a mais leve in-fluencia dos elementos gol-pistas reacionários, mas, uocontrário, que os expulse dequalquer cargo de respon-sabilidade no aparelho doEstado.

O Congresso não pode maiscontemporizar, sob pe-na dc imperdoável traiçãoao povo.

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Bíizzo.a: Povo Iniciou NovaJornada Pela Libertação

A rcfiçfln conlrn o solpe lo-ve um caráter Inexorável. P«lrealmente invencãvcl, K a qu.»exislo nu Ouanuhnru <• u quuresta, o remanescente que si-.nvarrido cm questílo de horas, Opovo brasileiro sntiudlti tlefllil-tivninffiíe itfin apenas a aineava,mas a opressilo. Estu é it gran-de vitória tlessa Jornada eom••.-.•ia iit*fínntcAo, na mensagemque on ti m dlrlKlu ao p ivn gaá-eho <¦ a todos os brasileiros, »»governador Leonel Rrl/zoln, co-mandnnln civil da grande bnlii-lha legalista que o Itrusll, deNorte a Sul, travou nos últimosdias conlra o grupo mllltar-fas-elslii que tentou golpear a Coa--'-tltulçfin e Instaurar uma dlladu-i:i no p:ti-\ saudou o surfifmentnde um novo período na vida donosso povo.

Disse ao presidente .tor.oi.'.i'.:i,ni ¦ afirmou mais quemenos por Ole ou por mim opovo brasileiro lutou por umprlnelplni p. I.i soa lllierdntle, p>>-Ia franquia, pela ordem lurldl-ca ntlc deseja aprimorar. Cnnsl-dera esta oma vitória Indlseull-vi d i povo brasil.dro. Foi coo-seguida com multes sacrifícios<l• - milhões de pessoas saerlfl-cios de muitos que ocuparam pn-stç/io de vanguarda nessa cam-panha,

-A Conslil .lo at está. Pi lomenos mantendo, resguardandoos direitos politicos do povo, ;.•-•liberdades públicas illsscmais condenando entretanto aaprovação ila emenda parlamen-IhHsLíi pelo Congresso,-(|Ue con-siderou niiormnl om virtude deter se verificado em poi Iode deci Isn tin vldn nacional e que porIsso mesmo, só poderá ser -sagrada no momento cm que fó"submetida ii decisão dn povo,ali aves de um plebiscito.A IMPRENSA

A Jlllpi ¦ tlSa Mil liiril,-,(;_. in ||i|sr. Leonel l!ri.'./.oia, recebeu umamenção nspociul. Rcforlu-so eleà lula diária dos jornalistas,radialistas, homens do cinema •da televisão para levar a todo onovo a verdade Rendeu linmir-tiagem aos trabalhadores da Re-de da Legalidade, cuja voz foiouvida fin todo o Brasil, por to-dos os brasileiros. Os que nosOU Iros Estados enfrentaram tô-dn a sorte de perseguições e lu-taram valentemente contra aprepotência e a Intolerância pa-ra. Informarem tudo foram sau-dados pelo governador como va-lentes cuja atitude contribuiupara romper "¦ tlesmacftrar defi-nltlvamentc os objetivos dos quetentaram lançar o pais à guerracivil.

«ú que ocorreu ncatet dlaa loi

uma prova tle qu<- e.-se pais pos-sui um si anil».' povo, capaz deencaminhar, equacionar, realizaia lula decidida pela sua Hberla-Cão.

-Apenas o e.lal nio formalpaia o uso «ias liberdades ttíitibaslu. ii iilr.:iti. dc Ir e víi tle-: nde multo o.-, siluaçno d-unia pessoa, Attuile que tudopi . sul p.... andar livremente,usar de imi .-oa ilimitada o seudireito Aqueles qne vivem me-gulhudos ii,¦ pauperlsmo o napobreza o máximo que con-.-KUem Ú íci (j direito de Ir e virao traba u.

LIBERTAÇÃO COMPLETAIleferlndo-sc em seguida fi lu-

ta do povo brasileiro pela suahiM'1 taçà.i disse fi KovernadoT

/oia que não bastti apenas allbertlndu política. As outras sãomais Impoi tnnles, pois delas dc-riva a primeira. Assinalou entãoii nci essidatie da luta contra apobreza, a miséria, o aualfaln ¦lismo, a fome, a doença, contrafj subdesenvolvimento e a expoIlação que ô a catiaa principald« Iodos os males que afligem opovo brasileiro,

ApA« assinalar que a reslstôii-cm n movimento legallstii emtodo o Brasil e no Kio Grandedo Sul simbolizavam o desejode um Brasil Independente osoberano, o governador Btizzo-In destacou a unidade que seforjou iin seu Kstado durante"- dias iinjíustiosos que a Naçfioat ravessou,

lleferlu-se em seguida aos mi-orifícios Impostos pelo govornoreiterai ao Uio Grande do Sul.sacrifícios que foram desde obloqueio econômico até a am-aç.i de agressão armada contra" 111 líNÒrcIlo . ns populaçõe-dos lies Estados sulinos,

CARACTERIZANDOO GOLPE

O golpe ja cia uio falodisse após denunciar o fracassooos que tentaram lançar os sol-dados do I e do 11 Exércitosconlra o Sul, O presidente cons-titucional, em virtude da re-mimia do sr. .láiiio Quadros,eslava Impedido do falo, sobameaçn H<* prlsílo Nfin podiaretornar au território nacional.FOI então que Paraná, Santa('..tarlna e Rio Grande do Sulse tornaram o território da li-benlade, território que permi-llria ao presidente voltar A suaPátria

«-Hoje, êle regressou com segu-rança a Brasília, rol recebidocomo chefe-de-Kstado pelas au-toi idades civis e, piinclpiilmen-le. pelo povo. pelos candangosaos quais daqui envio minhasaudação o mou apoio para quevotem pela segurança do sr.Jofio Goulart.

«Queira Deus — acrescentou- que as conclusóes n que cbe-gamos estejam certas. Um gru-po militar, a eslisado dsê aspl-

rações gerais das classes arma-,das, desejou impor sua vontadeno povo. vontade que i.pi.-.ien-lava uma deformarão pura a \*|.du coiistituciomii. decorrência dedeformações profissionais c daconvlvôneln com ei rios círculos.

.Ma- o povo ri uglu - afirmou,ainda o governador, acresccntàlir*1du que quando o me mo se de-- a dvíii par.i ii reafiimacàu oa.vontade popul.u, o Congresso li-roa us castanhas oo fogo para oscírculos mais reacionários quetentam tudo para impedir as re-formas necessárias 110 progressodo pais. Advertiu esses círculosr seus representantes no Con-gresso os r. pic.s.nlanles do la-llfúndlo, do velho capitalismodos senhores de engenho do Nor-desie e tia pecuária trudiclotial,os grupos financeiros nacionaise associados com outros sobro osperigos que uma politica contra-ria aos Interesses ilo povo podo-iá :o an. tar au pais.

Após afirmar que não cnticor*da, apesar de respeitar a decisãodo Congresso, com a modifica-efio de estrutura do redime po-lltlco agora verificada, iloelnrouqtlc lutará com iodas as suasforças pela realização de um pie-hiscltii.

cA América Latina — dissea seguir — é um painel ondeencontramos todos os tipos deregime: desde o presidenclalls.ni" e o parlamentarismo, até asditaduras e os governou cole-glados, Entretanto, apesar des-sa. diferença de regime político,o que so vé por trás deles è umquadro homogêneo: u quadro dosubdesenvolvimento onde todo»são iguais em miséria, desabrigo,suhnuirlção e pobreza. Todo oconjunto que caracteriza o sub-desenvolvimento:.

Indicando ;, seguir que a mu-dança de regime podo encami-nhar soluções, acrescentou quea< mesmas só são possíveis gra-cas a ação do povo. E, ex-clamou: «Necessitamos de' refor-mas. Estou certo que o nosso!"'v "Paz de reagir, lutar,se estruturar para consegui-las».

Manifestando a esperança deque o novo governo que agorase instala no Brasil snbcrá. de-scmuenhnr as.suas funções, fa-zonilo retornar a paz que pode-ra levá-lo a desempenhar o seupapei histórico de naçfto livree autodcterminadn. o governadorBrlzzola assinalou que a granrlejornada legalista em defesa daConstituição despertou o povopara novas e grandes lutas.• Quem quizer deixar dP perten-eer ao movimento de libertaçãodo povo brasileiro, que o faca— exclamou — mas nem porisso o povo brasileiro deixará dese libertar. Ele exlatc.

«Eu me considero um votun-tário dessa luta que o povo br»-sileiro começa a empreender. Oepisódio que ncabaraot d*e rim ps-owa.»

Page 2: Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília · de tiros e dezenas bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. — Finalmente,

-1 NOVOS RUMOS Rio dff J-antlro, 6 d« s«l«robío do 1961 —

Maranhâg: Sindicatos e EstudantesComandam Batalha da LegalidadeSAO LUÍS DO HMiA

K1IAO 'V. l'.-/lce,-.»i.trll!r„- Oam a partKipã«*o d* *>aindiraUM IO .i*-v ii».»« et-UitUlM 1 i rirt.v.rea te i « ¦

pita! # ci<*.r..«, Or (Miudan-te» aiiitertturtoi t >eeun.da ;¦¦*.*• foi ..4iilltiii.il> .*»¦S Uu* a Tretiie P»rt#ti»n-uMH«t.ni hiihüiii.. daI <-t»h !«dr no teem oa ei-b< Ji.-.t lula qur o ,• > ma*ranheme vem travando pe*U poaae de J****". Omito rt rtm áetett daa *¦••.•• «-eoniiiuifionai*

Daade o primeiro mostro-Io «am qur o* chefe* mili»!«.*¦» k .|...u- !¦,-•:¦ dr le-»»rem a renuncia o »r Jà-ii Quadri» ameaçaramImpedir a po** do prr»l-dente coiuiltuctonai do pai*.ot uperariu*. "¦¦•>"—>• ''acrlrola» niu<Unte*e purlanK-r.iare» eompreenderam o*grave*» pert«r» nue repre*en-tara para aa ¦ -luiat po-pulares a Ituiauraçàu. rmj" -¦ , ¦ • •-«. de uma diiadu-ra mittur.fa«ei»"n em m**aFatna, A reacfc" do povamaranhertM1 nào ie (er ei*-perar. Do "Parlamento-E*-cola" e do 'Centro (lodo-mlr CardcW. da Faeulda-de de Direito, em ar«emblempermanonir. o* «*#tudanie*Iniciaram amplo ...vimentodr mnbiliznç.V» da opiniãopublica As emtvmrns da le-g.V.ldadi tratomtllndo doRio Grande do Sui. eramouvida -. com et - - ... ••••• > por

¦«--oa a amaÊaaia, <•*•*>•do a* dine«M»dea .w >**.itio. em n«a Ja» intorferan-

». ferbu par ttSmm da*l .1. .aU.lí- *fOt|*,tll«»

Apnt a ilrrirU(4.> Se |trte -**l.l peite Ullltr f -114M,.

irrMa m pnmatra horada tnt«. o Oõvémo da i-•*lado, *..r .mr. mantendo »*ut«e !*.hj» n»-4.i e-merten-ria, dtianmnou a «lupencaoda* aula* em tom» o*'•..'-¦.. -.1.ri.-.. - lir rniii..\vt-*i:it.:r:».. diária* «Ao rea-htada» pelo* mutante*rom a preatoca da* prole*.-••"¦« da Univtraidadt e *oba pnuidéncia de *ett dirt-lor O* colputa» «ao dura*mente atacado*, merecendoreputoa Mpacial. ptlaa toa*atitude* indigna* e crtmtno.*a», o *r. r ¦.*:<•-. Lacerda.

Ape»ar Ua •• * u« wi/ibe•¦ *.. na» •.. ¦¦.»•-.'. o \ni\tt

m-iranhenw tem •en.l» In.formado da ¦-...-. .*.*...do* jomai*. nau atingido*(MM* aquela medida. O 'Jornaldo I*ovo>. tob a i.n-v:. deHamlelro TnbulAU. tem pu.hliiando nié dua» edlcbr»diária* como c-m-tribuiçAoP"ndeoivel na ¦¦ ..i i-..-.......l*iputor ronlr» » golptomn.Itefi.i . . a campanha dearn-gimcniacün r etetorr.cimento atravi*. da Imprrn.«a. »k patriota- maranhrn.mm fizeram dlMrihulr cdpi»«da re«po*u d<> romandanu*¦Io 111 Exército »a :r. ..*.. -..

Dwi>», j-*t-*i* ( tWmtt 0,1, vj,imitir, i¦!.-.tomaçfe* ,|u o.a-r»rh*t : ¦¦•¦ r -w Ull| C»r.— PnwtM,

CAmwomsívA A*w»li»y»« iln* Truta.

Iii4il»if*» Aeiii-oía-. -i • Ma.laiihsn ATAM imnoiliwkiçaii energu*. »nir a (en,iam* golpiMíi. conctamiimlo.ut ,\f% de *.4...ir.i.. ih ¦!.taUiadore» u.. ramiai ã i«u•*m def.ta ik> -.eu» ilifciu.»ameaçditf»», emn» oa i)u*tl« agaranii* e t- •--< h* ifrra. auberdidt de mmme&u,reforma agrária, e«"lanH-«>ii.d» que. m vier a te «-«truttumar o ««Ipê miluar.laicHia.'nta mui» leremo» Mt**è|.*oe *. grileiro* -t m*:*. • ,• •¦

¦ ¦ ¦¦<! •>•• « no* ma**acmr<.

HTUDANTIS

IV i*"Hnd:.nii*T. ik- Direitopnr nua ter. em mani.;< ¦•* moatram a altemt..ttva que ne impõe aupovo hrajtilciro; lAceltarpaaalvaiMnie a diiaura ml.Iltar ou lutar até a mortepelo cumprímeiiio da Conrti.Iiii..iii*. ! h-;. |. ,|,. (j-j-ei- quea poi-.*4> do tr. Jo.ln Umilartdeve *er defendida a qual.quer preçi». Interpretam o*¦¦•.!-'• v . * ., prevntr *i.•;-.-.., :..,..-.; , „ino «<¦*"...

» luta entre i... ..•>- progne*.*Utaj, e emancipalória* con.

II» gl-WMH ir»...'..<lvi, . r .ir^euuu» ». v, j. , a con»ih-im*. «<e.ir* a N*w« Rr»,«lltira # M •• -o.-,;•¦- ón {ii.,to», O n.-4nite»i.i «MituMiiiilu-.u.« Ü.-...1» .,..r a lula pç.lo i-omprimenni ita Con*!).iul«fto i# dtver ftMrwt*o *»

urgentt* dt inin* ... tm*».Wir«» e Seset* mr levada à*uii.au» «KIPMficndM». Í3p?!*•iam*, a «cguir a via*»* •*.imlamíl a tf ei uai a gmt..geral att a ,*¦*-. do c*.«t*»m«* JoAa Ooulaii. apela aui*5ov*rno do Maranhão paraqu» »e j.t ......... - ..j„ ij.i...le a fav*.r da legalniAile, r''-li:*. >*>.|li*l-|.. .- !- .maranHtnw* a inmar po»K*A*>ot luta na Mhaguarda da»conquKia» ilfin.NTaii-r*»

Enérgico» pnmumiamen.to* foram - ••«* umhcm pelaI nlao a-- Ferroviário», peloi'«•*., de i.i«.lí*. |m*U Cá.mtra Kaiadual t ,*• -. «tna.dor Eugênio de llam>*. imlo*unânime* na •>•-- •--".*> «Ingolpe e ptla ...... imediatado «r. Jo*o <."¦:'«!- ne Pre.M-iéiici*. da Kepúbliea. TAda»iH«a*. -o .- ift*.i-v***.--. tondu.rem à ¦•entra dt qut a» ma.

«> i:<-..*.¦, ti*pudlam vigoro.• vn.-nir a* ttniatlvat de im.planucAo dr uma «litadutaem n.•*••..• PAtria t qut taiAodlupo-sto» a pfl«*.ar da» pala.vr»< a acAtu mm- ampla» •*•enérglcfl* em detee» dn>. ..:i'|iii»t»s (itmocràticai deIIOWM) p«\0.

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O EXEMPLO DO POVOCnncretisada a ientauva de golpe faacUu do* mini*.ii*. militares, o povo gaúcho, numa demonstração mara-vilhosa de apteo a liberdade c à legalidade democrático,

levantou-se contra o* qur tentavam lançar o Pau na maunegra tirania O ¦.¦ • ¦ ü...-*-*: Britsola r o cenenil MachadoLopes comandaram eMa luta que foi de todo o povo. Sin-

dicatos entidades estudantil* . associacõc» pupulares tfuncionário* orgamuiiam Comitê* de Rtsutencla Demo-cratica r *.»s de ali.iann-nto dt voluntários para . uran-de batalha em d«f.*.,i du Ccnstituteâo. Na loto. um dosposto* de nliMnmrnto de voluntário*, em plena atividadena cidade de Porto Alegre. Milhares m* alUtaram.

Intelectuais na Primeira Filada Luta em Defesa da Legalidade

Pedro Severino

•jjaty,

A tnlelectuaiidjKit- braal-ilietra esteve a altura domomento hUtõrico: em suagrande maioria, os nossosintelectuaU repudiaram ogolpe e manifestaram-se emdefem da Constituição.

Ilustre* membros da Ara-demia Brasileirn dr Letras,eomo, entre outros. Peregn-no /Afüor, Álvaro Lins. Rar-»«Bdo Magalhães Jánlor,Ivan Lio*. Jorge Amado, er-

a voz em apoio aIdade.

¦mttoras como Adalffis*Dlnah Silveira de

Lúcia Benedettl.Martins. Eneida, pro-

contra a prepotén-

Poetais como Cario* Dru-mona Se Andrade, Yt-mriu»da Morais. Paulo MtndeaCampoe, Moaoyr FéUx, ex-pcimlrana o meamo senti-mantd, comum a todo o po-vo bmafleiro: pelo aea ta-manto à Lei Magna.

Arttetas e críticos de tea-tm * de cinema prestigia-ram a campanha legalista:Alec Viany, Paulo Francis,Jesaé Valadáo, Norma Ben-guel, Nora Ncy, além de ou-tros. defenderam a posse dovice-presidente João Gou-lart. Oduvaldo Vianna eOduvaldo Vianna Filho pnr-ticlparam ativamente daluta: êste ultimo foi presop espancado pela policia doEstado da Guanabara pelo"crime" de exprimir seu.spontos-de-vista cm praç.ipública.

O romancista Dalci Do Jorandjrr, duramente atingidopeia perda d? seu flln.i tlr.santes da cri.-.c. teve a cr&n-deza de acrescentar a estatragédia infinita a sua pre-ocupação com o drama dopais: assinou manifesti an-tlfascista. condenando *censura e a "democracia tu-telada".

O enuco Otto Mana Car-peaux preatou wu valiosoconcurso ao "Correio da Ma-nhi" quando este Jornal foialcançado pela brutalidadepolicial, deu plantão sem quelhe pedissem, permaneceu naredaçio para ajudar a pro-teger as llberdsdes democra-tlcas.

O* humorUlas D. Urna.Cavsea, Arap-aã • Laou BHa-ohar Mostraram atr hoaotnaséftos. nào ac eaqwtvamm àrMpoaaabHidade h I a 16 rtaaque coube à gente de im-prenaa: condenaram a Mb-ver-aào da ordem reaMaadapor aq-atia* que Unham afunção dt manté-ia

O* editorM moto meeis*t Cartos Ribeiro, os eaertto-raa Irteo Veriattmo. JamesAmado. Afrânio C-o-a-Hnko, opintar Carlos SeMar. o pto-tor Ot CavaJ*aan«. e m-aHo*outros nomes enfia omtaa&opeoo para me perdoarem,contribuiram pnra fortaleceras fUtiraa legaHatas.

Mesmo politicos conserva-dores, como Adawto LodoCardoso. Milton Campos ePlínio Salgado, manifesta-ram repulsa á punhaiadadesferida por grupos milita-res nas costas do estatutoJurídico da nação brasileira.A imprensa, com a exceçãode "O Globo" e a "Tribunada Imprensa", denunciou aquartelada como fascistlran-te

Como bem observou o jor-nalista Mário Martins '"ANoite"., os ministros muita-res provocaram, com seu«esto de "tutela", a reaçãovigorosa de uma Conscièn-ria Nacional de profundida-de e dimensões insuspeita-das. O Brasil está suficien-temente amadurecido paradispensar tutelas, o povobrasileiro vai sabendo muitobem o que quer c vai sa-bendo muito bem escolhero seu caminho.

' fl ¦££'' -i *•»•;••: EoflrcS IHÊI- ¦¦

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O COMANDO DA LEGALIDADEO governador Briczola e o general Ma-

chado Lopes, comandante do glorioso IIIBaército. comandaram a luta vibrante dopovo gaúcho, dos catarinenses e paranacn-ses em defesa da legalidade e contra os

golpistas da dique lacerdista do 24 deagosto. A disposição dos dois grandes lide-res empolgou todo o povo brasileiro que,ativamente, participou em todas as cida-des da grande batalha.

Funcionários do DCI: Borgese Sens Asseclas São Golpistase Merecem Punição ExemplarOrganizados om Comitê

cie Resistência Democrática,funcionários do Departa-mento dos Correios e Telé-grafos divulgaram um ma-nifesto em que apontam o*-lanierneiro.s ali encastelados

p-*'-.«-V«-í ' ;"'-»•»>,.''.',.'¦ • ¦ • **. .¦¦.•*£¦-.)? ,i: ;.,¦•¦¦;¦ • ;¦¦' '¦'•:¦¦'. '

Greve aumenta salários em Ponta Grossa (PR)Dezenove dias de greve deram aos tra-

balhadores do frigorífico Wilson, cm Pon-ta Grossa. Paraná, um aumento de 30 porcento em r-rus salário-:. A parede teve inf-cio à zero hora do dia 9 de agosto p ape-nas leve seu final no fim l'3 daquele mes.quando o Tribuna! Regional de Trabalhodeu ganho de causa ao recurso solicitadoàqueia instância pelos trabalhadores. Osoperários apenas recorreram k Justiçaquando a greve Já estava em seu quartodia de andamento e quando a empresa(que exerce o truste da carne em PontaGrossa e cidades adjacentes i repelira tó-das as propostas apresentadas pelo sindi-cato dos obreiros O movimento, até ,-airvitorioso, teve de enfrentar tentativas desuborno levadas a efeito por diretores dofrigorífico c os ataques iniuriosos do cie-ro local que. nos próprios sermões domi-

cgorifis.de outras

contribuiram

local que,•ís nas lè' p-i' 'i ^r defen-

der, contra os trabalhadora-., oj Interesses

de um grupo econômico estrangeiro e ex-plorador.

O fator principal da vitória foi a uni-dade revelada pelos trabalhadores cujafirmeza surpreendeu os tubarões da car-ne. Vários sindicatos cie oulras caleide Ponta Grossa, de Curitiba ecidades, inclusive São Pauloem muito, através do apoio' firme e deci-dido que emprestaram a parede, para avitoria dos operários pontagrossensesNpst-e ano de 1961 é está a terceira gre-ve operaria vitoriosa em Ponta Grossa. Am Mnbleia geral permanente dos grevistasaprovou por aclamarão telegramas deapoio irrestrito aos governadores Nei Bra-ga e Leonel Brizola. pela posição dos doiscneres cie executivo ao lado da legalidadee da Constituirão, no momento em quemilitares fascistas Insistem em implantar110 Pai;- um repinié de c*-r<M'no a serviçodo imp"riaiismo Na foto,tes cia greve.

um dos pique-

e que coordenaram a açãogolpista contra as institui-ções, exigindo a enérgicapunição dos mesmos.

í o seguinte o texto drmanifesto:

«COtEGAS D€CETISTAS!

A^ forças da legalidademais uma vez derrotaram a.sda ilegalidade. O sr, JoâoGoulart é, de direito, o pre-sidente da República,' ape-sar da resistência golpista.que co m o anteriormentetentou impedir o desenvolvi-mento do processo democra-tico do país, para implantaruma ditadura polcial-mill-tar e rasgar a Constituição.Venceram as forcas da lesa-lidade. A luta. no entanto;nâo terminou, apenas os gol-pistas ensarilharam as ar-mas. temporariamente, paravoltar ao ataque, no mo-in - :i io que julgarem oportu-no. As forças da legalidade,portanto, precisam e s t a ratentas para revidar qual-quer ataque dos inimigos.

DECETISTAS!

No nosso Departamento osgolpistas instalaram o seuquartel-general, de onde co-mandaram todas as açõescontra as instituições demo-cráticas !

No rumando estava o celaviador Gustavo Eugênio deOlivera Borges, dirctor-geraldo DCT, que contou com acolaboração de Tarlé Filho,diretor de Correios; IthobalCampos, diretor do Pessoal,major Carlos Afonso Filguei-ras, diretor de Telégrafos.Humberto Dantas, diretor doMaterial: capitão TarcisoFerreira, Superintendente doTransporte; Targino Maciel.Superintendente do Trêfeco Telegrâfíco; major Pra-do, chefe do gabinete do DG,

Olegário Dantas e mais 2Uoficiais e alguns funciona-rios do Departamento, quepara isso se prestaram,cujos nomes serão apontadosaos colegas oportunamente".

No afã de subverter a or-dem constituída do pais,depois de depor o presiden-te da República, eleito pelamaioria dos votos dos bra-sileiros. esses elementos ti-nham ordem de mandar ai-zilar os colegas que SC ma-ni testassem em defesa daConstituição; ocuparam noficina gráfica do DCT,prenderam o seu chefe, ocolega Raimundo, por se tetnegado imprimir o materialsubversivo que foi lançadosobre o Rio Grande do Sul,e mantiveram os gráficossob ameaça de metralhado-ras para que executassemtal serviço; implantaram acensura telegrafica, ferindofrontalmente a letra riaConstituição.

COLEGAS DECETISTAS!

Exijamos a punição dês-ses criminosos, que não va-cilaram em empregar todosos métodos para lançai or-i-sileiros contra brasileiros, afim de se locupletarem tm-punemente do Poder.

Organizemos Comitês pa-ra Defesa da Legalidade, jaque a luta continua por-que somente regime 30nstl-tucional permitirá a conso-Hdaçâo das vitórias por nosalcançadas, tal como a im-plantação definitiva do Pia-no de Classificação, com oenquadramento definitivo eà readaptação.

VIVA LEGALIDADE!

VIVA A CONSTITUIÇÃO"!

Estivadores: Volta ao Trabalhosó Depois da Posse de Jango

Os estivadore-., que se en.rontiam em greve na maio-ria do* portos do pais, rea-firmaram sua posição deluta intratuiigenti' em dele-.*« da posse do presidenteJoào Goulart >• pela foi ma-ção de um governo que con-suite aos Interesses do po-vo brasileiro através de nò-vo e vibrante manifesto ds-vulgado pela Federação Na-cional da categoria, cujotexto transcrevemos abai-xo:

"A DIRETORIA DA FE-DERAÇAO NACIONAL DOSESTIVADORES vem, «goramais do que nunca, reafir-mar a sua posição frente agrave crUe que atravessa snossa Pátria, ji anunciadaatravés de jornais e de rmis-sóras de rádio. A Greve Ge-ral que deflagramos c queestá prossegulndo vitoriosatem a finalidade de garan-tlr o cumprimento da nossaConstituição Federal, ou se-ja a posse na Presidênciada República dos EstadosUnidos do Brasil do DoutorJoão Belchior Marques Gou-lart. Vice-Presidente eleitopelo povo.

Esta Greve e a arma quenos, os estivadores e traba-Ihadores em geral, utiliza-mos para defender a le-galidade constitucional, a.sliberdades e a democraciapara o povo. No entanto,sentimos que a ira desen-freada dos reacionários etraidores da Nação aumen-ta ainda mais: ela crescequando sente o repúdio dês-te povo. As mais recentesnoticias trazem ao nosso co-nhecimento que, em Recifeonde os trabalhadores es-tão vigilantes, a.s forcas rea-cionárias assassinaram asangue frio um companhei-ro estivador, prendei a m oTesoureiro da Federação Na-cional dos Estivadoresi companheiro Miguel Freireda Silvai que se encontra-va naquela capital comoenviado especial desta entl-dade, c ainda o Presidentedo Sindicato dos Estivado-res e dos Trabalhadores emCarvão e Minérios do Estadode Pernambuco (companhei-ro José Oswaklo Gomes).

Esta Diretoria, depois debuscar a autenticidade des-sas lamentáveis noticias queafrontam diretamente ostrabalhadores desço-nheeendo-os como povo, co-mo a mola mestra do desen-volvimento da Nação, eomoseres humanos, alerta ostrabalhadores, os PoderesLegislativos e Executivos doPaís, as Forças Armadas ca todo povo brasileiro, asgraves conseqüências quepoderão advir se não foremtomadas Imediatamente me-dídas que venham deter deuma vez por todas tais aten-tados às liberdades sindi-cais e à soberania deste po-

vo biasilelro. Querrinos ur-gentemente a liberdade dascompanheiros dirigentes sin-dlcals pregos. Responsabi-../..:>¦ uos h*> altas autorida-des do Pais por qualqueratitude extremada que to-niarciu os irnbslhaduü-.s pr-Ia perda de um companhei-ro. pela morte cruel de umestivador que defendia aConstituição de -ma Pátria.

Esperamos que todos o*t r a b a I h a d o r c s prin-Cipalmentc os estivadores.façam sentir » sua repulsaa tais atos criminosos dareação Conclamamos todosos companheiros estivado-rei, em homenagem ao com-panlielro que tombou pelanossa liberdade e pelo cum-prlmento de nosKa CartaMagna. » reforçarem aindamais a unidade e solidarie-dade de nossa luta. Resolve-mos. em face desses atenta-do» aos nossos direitos,que só devemos voltar aotrabalho depois de serempostos em liberdade os nos-sos companheiros presos.

Nesta hora angustiosa quevivemos, a direção da En ti-dade Máxima dos Estivado-res apela a todos o« pátrio-tas no sentido de elevarembem alto os seus protestascontra as crimes pratica-dos pelos inimigos do povobrasileiro. A bandeira de lu-

Manifesto aoscamponesesde CamposCAMPOS 'Do Correspon-

dentei — Conclamando ostrabalhadores rurais a secongregarem em seu órgãode classe para a defesa deseus interesses, o Sindicatodos Empregados atirais d?Campos íéz distribuir entreos camponeses uma proela-inação em que alerta oscamponeses sobre os proce.s-sos fraudulentos utilizadospelos patrões para explora-los. "Que -,eja imediatamen-te feita a reforma agraria,a extensão das leis traba-lhlstas ao homem do cam-lio" —¦ diz o manifesto, ciúelembra, a seguir, oos cam-poneses a conveniência dese unirem com todos os S.n-dicatos e eom a.s Ligas Cam-ponesas do norte e do sul,visando atingir aqueles ob-jet.ivos.

ta que .:•-.;.:; ,.i:,:.. c cmdefesa integral da Consti-tuicào Brasileira, em dele-sa dos Interesses reul.*. doPai-s. em que esta empenha-da a nwior.íi do povo destaTeria. Unamo-noa; lutcnmsate a vitoria final.

Companheiros estivadoresd*- todo» o» portos naciu-nais, portuários, arrumado-res. marítimos heróicos fer-roviãrlos da Leopoldina. nu*-talúrgicos c demais catego-nas pi..íi.-.-.iiiii.i., do Brs-sil, devemos voltar as utivi-dades profissionais sòmen-te depois da posse legal dolegitimo Presidente da Re-publica de nosso Pais, tquando soubermos em liber-dade iodos os nossos com-paniieiros presos pelos ini-iiugo.*. da Pátria.

Tudo pela posse do Pre-sidente Constitucional doBrasil!

Tudo pelo respeito inte-gral a Constituição Federale as liberdades democrátí-cas em nosso Pais!

Salve a Unidade Nacionaldos Trabalhadores!

A Greve Geral, no mo-nicnto. é a nosea única ar-ma.

Rio de Janeiro. 4 de se-tembro de 19*1.

Pela Diretoriaa . OSWALDO PACHECODA SILVA — Presidenta, j

NOVOSRUMOS

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Diretor Rxecutlt***.Orlando Boifirim .Idnlor

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Diàri imentc, das Ifl ãs 11 horas.

Page 3: Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília · de tiros e dezenas bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. — Finalmente,

.,.,¦* .f-qi-v-n- *•'*

— Ite d» .otiiiio, 6 (.t Mitmbre d« 1961 NOVOS RUMOS

Escolas Foram Quartéis da Luta3 -

Estudantil P pa rosse deJA partiripaçao do mtrvi,

tnntio rMudaniii na luurm defesa da democraciaiieaet a... ag.iados petairnwtiva do grupo militar,«e imola nu r no pau um te*Rim» de *...._„ d» rarar*'.-*¦•».:.*•

,'_.;•'_ , :,.¦.,;_.

mente rauoatano do sutr*ma impcrulut» • a comunuldade de uma iradlçáodemocrática e de luta* an*udiutAriait ttutentadu pe-loa eMtiotnte, brasileirosdesde multo longe. A pro-prta União Nacional dosKawdantes nasceu sob a••!«• do combata ao EstadoNoto. fundada que foi em1WT. Com um passado he-rotoo A* lutas contra aopreosio. nss quais Inume.raa ridaa lovens foram con-sumidas <uma tornou-se le-g*ada: Otmocrlto de Sou»*

Pllh»*», .-:...-;:..¦, .,. _ ptM|.ria dr i*¦.....-. i .... a *mi,fi da ditadura em I9H«, <•». ¦ .: •...*. tomam * frenteãe Qualquer movimento queu*e rechaçar aa rmupira*tàti r quartelada* tendrn*le* a reitrtncir at libetda*ori democrática* e outra*¦ •¦¦¦','-• '»• dO l» ¦¦:¦< K' Oqu* vem acontecendo ago*ia, quando um grupelho*-• ¦•••..mr |a repelido pe-lo povo em mais de umaora*iao, tonta alcar-te aopoder, rasgando para :•* > aCoiu-utulçào e abolindo ateai mais elementar** garan*lias Individuais. Oa estu*dantes, porque sempre vigi-lamas em torno das con-quinai democráticas ia as-seguradas e sempre lutandopara amplia-la*, e porqueengajados desde a pruivira

hora m - v:..... -,-.¦. emaii'..;>¦<*_ iiarNital, «wvprten*deram •»*« tm «*ffuin> .»iwm*ii da ivnmitrt» du sr,Jani.i Quadn*« toda « «f»tri.».,., O.. |0lpe Imiii.' i.. .• • «•.•« inicio de e •. .¦..»¦..Começaram rnião a pro>

¦ . i .ii . alertando u povurontra a ação sntic<m«iim-cional, aiHiiktpuiar « jrti*ttariona» do grupo .o>.urnquutadu nos minuterio»::....¦..:.- r llll gUVfníO daGuanabara, .:.„•;,,¦., de in»*talar nu pau> uma diladu*ra :.-•-.. No dia J4 deas»'"io mnwo, dia da d-.*erça» de Janlo oa rstudan*tea Ia «atam a rua em pa»*"¦•'¦» e cômico, rm va-nos pontos do -,>, • « det>.gravam, através da UNcuma greve nacional. « -mte-ve da legalidade" que «*-rou o ensino «upcrt.i- emtodo o Brasil e so «•»**.ar*com a pou» do n-<- i . -. •Joáj Ooulart O* '*t<iú*t\-te* tém partlcipadj ¦ ..

Atuação Patrióticada Justiça no Rio

Na magnífica demon*.irai/n» de con*rjéncia de.mocrálíca revelada pelo

p.- • • brasileiro •,,..-..,ou* i* •'ii... • -. crisepolliira. di>\e ileitacar.se «

POVO DE ALAGOASFIRME CONTRA 0 GOLPEMACEIÓ 'do Correapiin.

leme Lando braga i —Octilrc a> vibrantes mnnlfcs.laçòes do povo alagoano dei-cpúdlo «o golpismo. em de-fesa da legalidade democrá.tit-a c i>ei.i imediata pus.**? dc.'•¦¦o Uoulaii na Presidênciaria República, destacou.seii .índios,, comicio i-eali/aii»lias escadarias da Assembléialegislativa, promovido pelas<*rg»nizaçó«í* estudantis -

i Hi*o Kstadual dc Estudantese fniko doa K-nudante* S*.fundai ios de Alagoas. lide.re* estudaniis. jornalista*, evereadores u-aram da pala.vi* rm enérgicos pronuncia.mento* contra o golpismo,lendo encerrado aquele alucívico o deputado Mário GllUmírlf*. presidente da C»m«.r».

OUTRAS MANIfMTAÇÔES

"Em face da*, tentativas decerceamento da liberdade demanifestarão, quando os jor-nalistas Jaime e Nilson Mi.randa .se encontram ameace.,rios rie pris,-io. enérgicos pin.testo*, e denúncia»; tòm sido

feito» na Câmara Estadual cna Câmara n> Vereadores,iwm como através da im.prensa c do rádio, Os Sindi.raios do* Ferroviários. Mari.limos e Têxteis se acham emassembléia pennancnip e di.rigiram ao deputado ScrguiMagalhães telegramas e\l.Cindo a puv«; imediaia de.i.iáo (ioiilart o protestandocontra a.», tentativas de im.plantação ria ditadura nopais. Através de todos osmeios ao seu alcance, os es.mrianies prosseguem eminanifeMavAcn nela legalula.de. Notas doa DiretóriosAcadêmico* p das entidadesestudantis vém sendo divul.garias pela imprensa. Tôri**as forças progressistas deAlagoas se unem. assim, aospatriotas que. do norte a sulno pai», se erguem vigorosa,mente tm mai* empolgantelula jamais travada em nos.st Pátria em defesa da de.mocracia, pelo respeito ávontade popular, contra osgrupos imperialistas que não*<» conformam com a politi.ra externa que vinha sendoseguida pelo governo do sr..'anio Quadros.

ARGENTINA: COMUNISTASENVIAM SOLIDARIEDADEAO POVO BRASILEIRO

O Comitê Central do Par-lido Comunista da Argenti-na enviou ao lider dos co-munistas brasileiros, LuuCarlos Prestes, o seguintetelegrama:"Enviamos nossa solida-riedade fraternal aos comu-nistas irmãos, á classe ope-rária e ao povo brasileiroem sua luta na defesa doregime democrat'co. liberda-de e independência da Pa-Iria ameaçados pelo ç-olpeantipopular e aminacíonaique provocou a renúncia deJânio Quadros e traia deimpedir pela vlolèncVi a.posse de João Goma ri. Nantemos dúvidas de que a un!-dade dos patriotas hrasilei-ros se imporá definitiva-mente sobre as forças rea-

eionárias que prepararam •executaram o golpe reacio-nário, urdido pelo imperia-lismo ianque, cujos propósi-tos são impedir a democra-tização dos paises latino-americanos e que seus go-vernos sigam uma políticaexterna independente e so-lidaria com a heróica e 11-vre Cuba.

Ao enviar-lhes esta men-sagem de solidariedade, in-terpretamos os sentimentosmais profundos da classeoperária e do povo argen-finos, cuja luta pela demo-cracia e pela independênciapolítica da Nação eslá !rma-nada com a vossa lula.

O Comitê Central doP.C. Argentino."

«NEW YORK TIMES»FALA SOBRE A CRISE

O jornal norte-americanoThe Neto York rime-, emaua edição internacional dcS de setembro, publicou umlongo comentário de pri-meira página em que éapreciada a situação politi-

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ca brasileira dos últimosdias. Consideramos especial-mente interessante o trechoque se segue, em tradução,acompanhado do respectivofac-simile."As forças armadas, desdea época de Vargas, vémdesempenhando um papelcada ver. maior na po-litoca brasileira. O país gas-ta 45 por cento de seu or-çamento com o exército, eas tentativas do dr. Quadrosde reduzir esses gastos po-dem ter ajudado a causoisua renúncia. Os lideres doexército são, em sua maio-ria, das classes superiorer;,fervorosamente católicos ro-manos e fortemente parti-dários dos Estados Uririos,principalmente depois queum pacto assinado em 1953acarretou uma ajuc'a tnili-tar norte-americana <upe-rior a 150 milhões de doía-res."

atuaçiu dos fulzcn funto ao*.qual»; foram . 1,.. • ha.In»»., mi pus um Iav..r daspresos políticos, Nfln v.ii-i.taram: concnleram Invarlá.vclmciitc m medida jurídica,

Kram centenas ilc presos,eram, portanto, centenas de:.-:.i..- dc liabeas corpu** .mas oa Juizes se .mostraramin.„iisrf\cis e primiiK a alen.der o requerimento de II.bei ta«.-.*i<>. Km algiiii- caso»,iam «'les mesmos aos presi.dios A procura dos detentos,Av-im ocorreu. p..r exemplo,¦•"•m o jul/ Danilo RangelRrigldo. da 13» Vaia. que f..|pessoalmente aos xadif/cida Divisão de Politi.. Politi.«•a providenciar .. soltura dnperito criminal DiamantinoNunes, que as autoridadespoliciais negavam estivessemali. Ketia a chamada dos de.lidos, exigida pelo jui/. o fa.vorecido pelo halx»as rm.pus íoi localizado P volln.

K' sabido qne Invariável-mente a policia transferia ospresos de um para outro pre.•¦iílio. sempre que <Mi*s eramlocalizados pe!o« advogados,a fim (io negar o pedido de

liabeas corpus Apesar dis.so. na noite de 1 de setembropiain postos .-ni liberdadedezenas de detidos! lideressindicais, jornalistas, estu.d.-.ntes operários, homens dopovo arbitrariamente detido»;h;> muitos dia».

Rer;isti-amcis com sulista.cão a atuação patfiólicíi daJustiça neste momento gra.ve da vida do pais. Kla. defsto. comungou com o povo.foi sensível ás aspirações rie.mncráticas dos patriotas, dosoiip lutavam nas ruas. naimprensa, nas escola», nasfábricas pelo respeito A von-tadp soberana do po\o.

Tpmos aí mais uma provado isolamento a que ficoureduzido o grupelho de rea.cionarios nne tentou o assai,to ao Poder. Todas as fôr.ças vivas ria Nação solidar!.7-(ram.sp na defesa ria Cons.liiiiição. ppla pnssp na Prn.sidéncia ria República riopIpüo rio povo. substitutolegal do presidente remiu.cialario.

uific. de toda*, a* mm ir..•....: e .;....'.!_.... |-,ij»i..i, .*» havida» prla let^ii-'»'««¦ muita* da» qual* prr.pirartít» par RtU manta*.ris**, Ho lUtadu ua i...»i._tMra. ondr di.erna* entiri»>de», a ctanrrar pela [)m,.-'...ti interditada» r o» li*drrr* *• ¦¦>>>'-¦¦ .ns.- ro*nhrrldo* vem ¦:¦.,:¦.,-.., um*intxllia racada por pane dapoliria laccrdiota. uu lovrm.tem*»e portadu como auten.t.co. m*.<¦..ii- da renuténria(.-»mocraiÍeaUNIOADi

Nào ha dou puniu* dr.*u* entre oa unnertuta-

r.o* a :¦-.-• da *nu«çãu;i<*daa a» Umòe*. tutaiium»oe K tudaiite- iodos o» Di-returio* Centrai» de Estu*danie» r todo» o* Direto-ilu* e Centro» Academiru»do Pau leste* ultimo* »io

, ¦¦-. ..to- manifesuram*¦ *r pela garantia da lega-lidadr e pela manutençãodoa preceito» constuucio-nai». consubstanciado napoi»c de Jango. A greve dr-cretada pela UNE ate quro Congresso emposse o sr.Ooulart vem sendo acata-da peloa cento e dea miluniversita rio» bra*slleiroe. ausente» do» ban-ros escolares desde o dia Mde agosto. Até mesmo aque-Ia» unidade* le (oram ape-nals. fonstibManriadox natentativa de dividir o mo-vimento estudantil, tentai!-va partida dc (ora. desvln-cularain-se da União Nano-nal dos Ruudantes e*táoparticipando com brilho,da campanha uniiicolputa elegalista, t. o caso, porexemplo, do Diretório Aca-dcmlco da Escola Nacionalde Engenharia, cujos asso-ciados vém inlmeoKrafand»manifestos democrati-'leoa. fazendo comidos na.escadarias da faculdade, or-: a::."tirando a fachada d*Kscola com faixas, cartnresp até um letreiro luminoso,e retransmitlndo. atravésde serviços de alto-falantesvoltados para o Larao deSno Francisco, as emieaòtida "Cadela da Legalidade".Náo »(?indo isoladamente,mas sim procurando refor-car a frente única demo-(Tática e pró-lenalldade. o*estudante.- entrosaram-secom outras camadas e cia.-ses, representadas pelas or-ennlraçôes patrióticas e po-pulares que se uniram i*entidades*"* estudantis na-Frente de Resistência De-mncrátlca. fundada no diaem que as forças do golpealimentavam ainda a ilusãorie um triunfo que o povoresolveu declarar hnpossivel. Compõem a FRD:União Nacional dos Estu-dantes, União Brasileirados Estudantes Secundários,União Metropolitana dosEstudantes, Associação Me-tropolitaná de EstudantesSecundários,. União Nacio-nal dos Estudantes Técnl-cos Industriais. MovimentoNacionalista Brasileiro. As-sociaçáo dos Diplomados doISEB, Comissão Permanen-te das Organizações Sindi-cais. Centro de Estudo eDefesa do Petróleo e da Eco-nomia Nacional. União dosLavradores e Trabalhado-res Agrícolas do Brasil.RESISTÊNCIA

As arbitrariedades e vlo.lèncias policiais, levadas aefeito. principalmente tiaGuanabara, vieram demons.irar a grande vitalidade tiomovimento estudantil. Inter.ditando a serie de todas asentidades instaladas na his.tórica Casa tia Resistência

ango\> n***nifu itM* t m*» MR AM1X 1H'»,' <i. |?b1.• «^«íil^ «v, uma „ rHT;<¦. i •-.. .- *íi|._f.f|0r(^

j,ít*' ¦5«*'*»ie»n*-.. p |.rtr,i„legais iod«»t im Mderr*. e»,

twIsntU ••Mitmiil.,», u p.,h. airiiiiHi *uí«<r**r a atnidi»»!*»I»*.» »lí*»a d.*» 1't.Miü. a l*\T,com »ua M»4(» i. icmíii.u t><»*m *eu« (liretrtrfH ,me»..,«I"* d*» immenie ei _..^f..IIH»0lO, l.«.Uf.ll„ M, mm,mamif, pam |»An« a .-,- ¦ &.*'»d* püiw).i m nriomat as{«and<« "rm-» .....-_ .¦ mn.gir a lula -,- » • • .em-i»»la* •• - riit.ra* üir-té* rt*> t-Amiinltait*»»!' 1l..fAnl..« fwl_« pihi».'»•U Odeia Ha Ilegalidade ,Sn Hi», nân potUrnlo fne.¦. .-•-•-»* a *mU> de «ua» enii.•r.i«|«*» tw cúpula, lagma ia•itHiiii,.. i>. m$m não

.'¦!.. ..-. ..¦.,. .-tri.«e Pin*»**mbléi4*. f... ¦ j ¦ i o..itentea cm «us* propiu*.p»t*.>U». de 0'wie aarm |»ar»aa manlfe*.taçoe» na« pia.CM pública*, .ns... -. „,,. m

¦ ••>.'«• .i,. gaa i.. i in ..j;.-.,-.,•» a .¦:..!-. ,i,. metralhadora»¦H-lm. -toliclau do gmenwdiirUnterneirn. t"m «em nAme.tt de prorertH cstudantl». in.

Itnive moca», patuaram pe.Ia* priaAe» |{uan*hann*i»i.e«te* *»» dia» tumultua,doa. Noa nutro* K*tailoa ..»violência* policial» rontra tm.i»¦•-.'.¦- andam mala ou me.noa no mcvitin nível: t*mhavido pi-i .Ar» em Slo Paulo.Paraíba, Pernambuco flnrlu.»iv> -n.'.¦ .«¦ e outras unida,de» da Pederacio.

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Legalidade! Na fachada da sua escola o»estudantes dc engenharia d colocaram alegenda que uniu cento c dez mil univer-

sitários brasileiros.. O movimento estu-¦!<•-. escreveu mais uma pagina de suabrilhante tradição democrática

"Nova Arasarcas" ProvocouBatalha de MensagensAntes da Partida de Jango

Em virtude da denúnciaai»re.«*ntada no Congre*.soNacional de que lanternei-roa da Aeronáutica pre-tendiam Interceptar empleno vôo o aparr-lho quedeveria conduzir a Brasíliao presidente João Ooulart.e ate derrubá-lo. as auto-lidadas ganchas, o gover-nador Hriz/oin e o generalMachado Lope.s. enviarammensagem ao presidentedo Congresso, .senador Au-ro Moura Andrade, revelai.-do suas preocupações emrelação à situação e sollcl-tando informações segurassobre aa>garantias que sr-riam dadas ao sr .loáoGoulart durante seu ira-ieto para a Capital Fe-deral.

Em resposta, o sr AtiroMoura Andrade envioumensagem ao presidente daRepública e ao governadorBrizzola, cuio texto c o se-guinte:"Atenção Porto Alegre!Atenção presidente .loáoGoulart! Atenção governa-dor Brizzola! Aqui fala osenador Auro Moura An-drade,

Sào totalmente Improcc-dentes quaisquer noticiasrelativas as dificuldades dovôo. Acabamos de receberna, presença do marechal

Denys c do presidente Ma/-üill, a declaração de quenào e procedente a noticiade vòoh de aviões da FAB

Podem chegar ao aero-porto de Brasília, tranqüi-lamente. Todos o.s dlsposl-tivos dc segurança estãoplenamente funcionando

Os ministros estão anuipresentes, ao meu lado. omarechal Denys, a aero-náutica, todos. Confiem nasautoridades militares e ei-vis Venham tranqüila-mente".

Náo há aviões militaresem VÔO aqui em Brasília Noaeroporto ns aviões mllita-res estão voltados contra oshangares, sem possibilidade»de decolagem, sem pilotos.sem nada.

O Exército, a Aeronáuticaas Forças Armadas do Bra-Ml asseguram que podem viriranqúlTamento

Em nome dn Lei. da Cons-

lilulçào, da honra das suasfardas, da dignidade dassuas responsabilidades elesasseguram a tranqüilidadedo vóo.

Era essa a comunicaçãoque queria fazer. Podem virtranqüilamente graças àdignidade das Forças Anna-das. graças á Constituição.graças a consciência nacio-nal pela democracia

RESPOSTA DE BRIZZOLA

O governador gancho, con-i ra - respondendo, endereçoua seguinte mensagem aopresidente provisório Maz-zllll, ao senador Moura An-drade e ao governador drGoiás. Mauro Borges: "O dr.João Goulart e.»tévc 3 horasno aeroporto Salgado Filhocm Porto Alegre A -Varie"iir.o realizou o vôo porque

não havia segurança na ra-ta. inclusive porque o aero-porto dc São Paulo esta-eaInterditado.

Somente agora é que che-cou mensagem, pela "Varif*",do brigadeiro Travassos, ea-clarecendo c contendo au-torlzaçáo para o vôo.

Dentro em pouco daremoeluira provável da chegadade João Goulart a Brasília".

0 senador Auro MouraAndrade através dc cadelaradiofônica estabelecida en-ire uma emissora paulistac a Rede da Legalidade,respondeu á mensagem dogovernador Brízjnlla. comu-nlcándo, que lambem a éleo brigadeiro Travassos ha-via confirmado a desinter-dirão dos aeroportos, lnclu-slve o rir Sno Paulo, c aexistência dc riiirnnça pa-ra n vôo rii avíán que trans-portaria o presidente de Pôr-lo A!e«rc para Brasília.

A Agência Nacional MenteTentando Ajudar Golpistas

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DEFENDENDO A LEGALIDADEA Brigada Militar do Rio Grande do Suldesde o primeiro momento se colocou aolado da legalidade, da Constituição, riugovernador c do povo. Seti.s homens, riu-rante os dias em que o pai.s se viu aniea-çnclo pelo gruuo golpista de Lacerda e dosministros militares, se mantiveram vigi-lantes, cm seus posto.-., pronto, para deíi.-n-

der com a própria vida os ideais demo-crátlcos e nacionalistas que o povo prega-va nas ruas exigindo a posse dc Jango e apunição dos golpistas que tentaram afo-gar o Brasil na mais negra ditadura las-lista. Os da foto não se afastaram um sómomento do seu pó.»to de vigilância.

A normalização da vida nopais reclama, em nome dopovo. que sejam chamados nresponsabilidade perante a

Barnabé não trabai.iarámais aos sábados:

decreto de MazziliBRASÍLIA, 5 'A N.i 0

presidente da câmara dosDeputados, sr Ranieri Maz-zllll, no exercício da Pre-sidéncia da República, con-siderando "n tendênciauniversal para reduzir acinco dias n semana detrabalho e que, no caso bra-sileiro, o funcionamentodü.s repartições públicas aossábados pela manhã acar-reta sérios inconvenientes,acentuadamonte nos grau-des centros urbanos, ondese agrava o problema rinstransportes, e, ainda, queOS esl tidos sobre o a-sim-to realizados pelo DASPprovam ser o rendimentodo trabalho aos sábados drbaixo índice', assinou de-creto determinando que asrepartições publica.- do Po-der Executivo, as autarquias r demais entidadesautônomas funcionem nor-malmente de segunda asexta-feira, das 11 às 17.30horas, ficando suspenso oexpediente aos sábados.

As repartições fiscais nuarrecadadoras. industriais.de assistêicia social, medi-cas. hospitalares, denta-rias. o.s estabelecimentosescolares r as autarquiasbancárias, poderão ler ex-pediente especial, observa-do o mínimo dc '\i so hn-ras por semana.

nação, alem dos chi Io riatentativa de golpe, os encar-regados de certos órgãosoficiais rie lnlormacãa públi-i a

Em edição nnteiinr dc-nunciamos as atividades cri-minosa.. do Conselho ri:- Te-lecomünleações. espalhandopaio pai.s noticias comprova-damente falsas, com o ohjc-tivo único dc inquietar aopinião publica, provocarconfusão c lustlficai a açãodos golpistas.

Não menos criminosa foi,nestes dias. a direção daAgencia Nacional, aluandodentro dn mesma orienta-ção, Ks.sc órgão oficial, pa-go rom o dinheiro do povo,esmerou-se cm ri i i u n d l rmentiras em série, que osjornais sérios não publica-vam, mas que outros divul-gavain rom Intuitos eviden-'emente provocativos.':() Globo", rie 4 rir selem-bro tra- alguns desses "te-Icgramas" da AN com pro-cedèncm de Havana. Pequim.Montevidéu onde a agencianão possui correspondentesTudo indica que tai.s "des-pachos" foram redigidos naprópria sede da Agencia Na •cional ou na de seus vlzi-nhos mais próximos, a Em-baixada norte-americana.

Um desses "telegramas"merece comentário á parte,por fa/er referência diretaan nosso jornal. Diz textual-mente a AN: "Pessoa liga-ria ao jornal comunista NO-VOS RUMOS informou queaquele semanário vem reee-bendo telegramas rie cuba-nos assegurando apoio ma-teria 1 e moral a revoluçãopopular no Brasil, ftsses te-Icgramas terminam sempre,acrescenta o informante,

c .ni a expressão "Pátria ouisici Muciie Venceremos" oqual i-1 vel a ii origem nãomuito nacionalista para aImpntrióticn batalha dn sr.Ji ão Goulart"

i'm primeiro lugar, e men-tira que tenhamos recebidosemelhantes telegramas. Em

.segundo logar os "cubano»'"dn AN misturam portuguêsc castelhano. Pm terceirolimar is cubanos de Cubasabem perfeitamente quenão necessitamos rie seuapoio material para que a,vontade do povo brasileirose.in Imposta. V, é»te é odesespero dos fascistas dt*Agência Nacional, mentiro-sos sem escrúpulos, que nàovacilaram em lançar mão derecursos tão grosseiros e .vir-dido.s. na tentativa inglóriade seus chefes de implantaruma ditadura fascista noBrasil.

Ma lograram — » por issose enfurecem e caluniam ementem.

Mas. diz o povo. é maisfácil pegar um mentiroso doque um coxo. O povo eaigeque seja apurada a reapon-sabilidade por semelhantes"telegramas", cuia for.ja nãoé difícil localizar-se. E'aquela mesma que espalhouyieln país inteiro que o pre-sidente Goulart tomara po«-se em Porto Alegre, oofeti-v^ndo lançar o chefe do go-vêrno contra o Congresso econturbar ainda mais a si-tuação. Algumas horas de-pois, ninguém mais se res-ponsabilizava pela proosttón-cia da informação. Disse, emsua edição dc domingo. "OKstado de Rão Paulo", que Svmesma fora "Interceptadapelo Ministério da GuwrHP.Ai osto. uma boa pmmt.

Page 4: Multidão em Delírio Aclamou Presidente Jango em Brasília · de tiros e dezenas bombas foram lançados contra o povo carioca pelos sicários da polícia de Lacerda. — Finalmente,

OREVE GERAL: ARMA DECISIVA DOS TRABALHADORESHA LUTA CONTRA O GOLPE E PELA POSSE DE JANGO

A «!>«.:*<» (MM iMIMlIiâll»*i«*i rm >irt>: de *o volu**rtm * atividade pwiiMioiwi«i.... a |i..».tr rja in«-e>p«T»ideste j. .• -.. ooulart «- a nor*mãlittêtio na vida i^ütítir^dra Pai» (ni um do» itii»»*imi>urtah<r* ím«Jff» de «ler-if.i do empo militar ajuri-n-.iu uuuuiir uma. rii»a«d«.«» d<< up-t íaíewta rmB«*-o Pai»

irni animiu*» pera* *i«i«*iiela» da sru|>> pw ifa* --'¦que tentou dominar ¦• Paua<Mi a renúncia di> cr. JÀ-nto Quadra», tendo tm se-d.*! di» »li. entidade* Sttl»<Jss?l!t invadida», «* h<u* lifjfr»» pre*». «au eaetd»"» p<*-li íwt!«!a, m trs«»iihst«Jore»nu i f.t*i?rfííi'í» e melii«r

*niísd<»» eompreenderanip rr»f«sld.ide de motiilira-trâa «medir** de «ua* t»t-c?s para a <:<-•» dn* liber*iwdea tindiejis e dem"«*ra.

*ai, pelo r«*ipfiia a Caiu-tntie*b Friteral, pela po»-f ('»> rics-nreflilcníc j«*í»<>c-juten.

A' GR5VS5

Rcallrnun.io o srta eleva-do nível de eomprceiuâo m>-bre tu n^p^iiMbilulinle.» d<iituivimeniu < pcrarlo na lulapela manutenção da» liber-dades tíi*m«*crnllcas, peio<• ¦ íivol*. .::;• n • econon '»*-piiílleo e -'«"ial do Pai; «,.•>ftlwihndores ferroviário-,ro rlHmos. portuários e ts-ti. adores aiv.im:r.*m a ia;.-

tuarda da iui» d«» imo»madore» pela legalidade r•Ária ptiM** du »r. João Gm*íart

Sfiuin*;. aaie a>-hii«*»i.ülÇltlM «IM*4 *4» pt«Ht-»M,lAin M |«tl|íliVH llnlolial*m I.«-|M««»» leiruviÃiiu» tiateopoldiHa «leram iiiHiti aite»i»iencla «««mia o «"li* «•i«i<> |r.|*ü,( à (.'unMituiç&u•i.i Hepuulk4- Nu m«-»n... dia

.. .. ... .. ,i láiiiü Qua..»• «m* o iropttMtiuiWirio. u» Ih mil lw<«.viários «Ia 1/opoMiiui ewta,vatti em greve. Iniciando «»mal» vigoroso mwlmentoggmlüia •!•>*¦ araballiadure»br *.it.*>f<«» «*m t ,\»r tle iiro>tpatllbM exterior de Imlepen..|.>t: is, «-in detiica tia* lilier.•» »i!ul!ealn e ilemocrati.«i«, |m'!.i tegaliilatle, nmua<• j!ol|»e reacionário, U>a»ilepols Mi-ulr.m.llie-.«»» m<a.tiilmon. |N.rtui«ri«»< a» e»ii\,i.doreü «li» \Aria* reuiíie* tio

EXÍENSAO O A IUTA• • -ii a .«¦.-•¦¦' iltim* •¦ e<im.

.... n « i*m •:¦ !•¦••.« tia leuall.«i4ile. «k lermvlnri«*». mariil.m«#. («irttiârlo* e estivado,re* iiilIiHiularam otiirau «a.legorías pn-í:¦ . : >. quelamliem <e lanvaram * greve,alguns |M«la ,..-¦¦ ¦.-.., ve/. emdefesa «Ia» titxTilailes tlemn-• i diiMs p «inilli-ils. pela \ur*.v «l«» sr. J«»ao CSoularl.

E' eedo nlnda para fazer--se uma apreciação da con-

dum d» mtnimrnto «nutiralf do* tra»iallud«ift* br»»t»Mro» tare a artlrulacãu da»Iiiitaí reariunaria» n«r pr*»tenderam e qur ainda j»re«irndrm itutautar w» sover-ma de '-ii' ¦ (a»ei»ta em ikm«o!•>»¦¦ A .••«'.:«« • iilt|»- Ia atiradio, bem rumo * ititereei«'ráo da» eumunieacóes te*Irloaiiea», telmraliea» e r»«tiwteleuratiea* mtpede o «ro-DhaxbntQlÕ do que #e pa*«

jnrnir n«« inii-riur d«iPai», RaxSwBVIno» induntHaU,

NOVA *ASf

Uma «¦.-•» entretanto. )àte pode adiantar — o» tnt-luttiadure» tiraram ao ladoda legalidade. A» entidade»

• '.!>.ii- eom raras ¦ * ¦çóes. tontartun i-• ->¦ - ma-lailestando-se pelo respeitoã Constiluiçáo Federal e exl-Kindo a poMte do vlce-presi-dente JoÂo Ooulart.

Pode-se afirmar, por outrolado. que se Iniciou uma no-va fase histórica na troietó-ria do movimenta sindicalbrasileiro: Os trabalhadores,através de suas entidadesHnalcaU. passaram a serparte inte»trante e Insepa-râvct de qualquer esquemade ação política que .»e pre-lenda lazer plenamente vi-torloso em nosso «Pais.

Essa é a llç&o que pode-mos tirar da paralisação do*serviços cm todos os portosnacionais, do colapso no sis-tt-ma ferroviário na Leopol-

;'£'"*¦•«' '' '\£*nft •* ítway- í tf míímmm^^k

,*í *Sa»£^&iS üÊÊM» SB^H ¦'afaÊmÊMmm fl B-zMWfe <L >-^ Ifl fl, *j*\ *mH IflAB- ¦¦¦¦¦R fll HV- JaiaP^ásfll ¦¦¦¦¦%

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JORNADA GLORIOSAO povo gaúcho viveu dias de grande

entusiasmo patriótico. A campanha Ickíi-lista c democrática pela posse do presi-dente João Goulart e pela Constituição dcum governo nacionalista que atenda nosinteresses dc todo o povo brasileiro em-pnlgou trabalhadores e estudantes, solda-dos c funcionários, intelectuais e campo-neses. Organizado em milhares dc Comi-tès dc Resistência Democrática, os gaú-

'lios realizaram uma campanha intensivade defesa da legalidade democrática e deaooio a Brigada Militar c ao III ExercitoPostos de recrutamento dc voluntáriossurgiram em todas as cidades c cartazeseram espalhados convocando o povo á lutaem defesa da liberdade. Em poucos dias ospostos dc recrutamento receberam maisde 200 mil inscrições de voluntários.

Em liberdadeo redator-chefede NOVOS RUMOSKmoniiii -m» iiiíVíimiMita en-

'io nós, 11abiilliatitlt) nn \\*»<-«i Inflo, r," -" crmipiiiilii Inidc ItcilHCún rniiímon Bor-(¦('.«. Duiniilp dez iiii.~ cslf).\'¦ ('•!»' ilcíínlnuüito |i:ó.-ii pe*I.i policia iirhiiiiii i.i (jos Ar-iluvino c ((tis .Si/.ünú, St usíifíentes " iransferírrim tíepresidio ;a presidiu tôtla* vi»zque um petljdo de h»b.ens«

i-urpiiH ei -t expi iiui" ''in -• Df tvor. ') mcpnn) neuntci« ucum (le/.cniis di; dítiilosoutras tíintna \ II Inms ri i ru -

J.jitrarleiláiiii fii »elplu duque-i"< puiTTTTrnr nrc^rdferí—: i;__njiiiiicni'-. (ierrolados os fi»lpistas, furam úies obrigudos;i pftr em liberdade ns quelutvJ im r*iflo presos [>*•!«> i ri-in»; d • lutai em em defe,*a iladcmucrnclii n «lu (."rin^tltul-çfto, A derrota tios Kolpii"Us f<- fl.v d liihi tlpülilldndíi po\ ¦» brasil' li o. numaImprçssloniini' flcmonslriicüod,, eonseieíifia demonaik*a.

Ma- queremns ai|Ul eMBr-nar o nosso n^rádeeimentr) aquanto:' .-" InlTCüMurnm 1" •Ih libvrtacAfj tlti rcdntnr-( he-

AUMENTA 0 PERIGODE INTERVENÇÃO EM CUBA

! f» f),- NüVOh lílimats; SOU.*1 Q

liiea concederam habeas j|Cnrptts, r '> Po^.-íO d <¦ Ulihccl-mento especial a Assoclai.'fl.ali ai-ilcira i! imprunxn o nos ndlcatu ''."* J-ornulIstBs fl"íílo do .Ipnclro, n.-.ini ronióaos órgilòs de Imprensa 'i u ¦denunciariim a prlsfui IIckhIe: arbitrária de KragmonBorges.

Em lodo o período agudoda crise política que sc se-Kiiiu a renuncia do sr. JânioQuadros, assistimos a umaofensiva sistemática da rea-ção contra Cuba. Esta ofen-slva ia estava em processoantes da crise; vimo-la des-dobrar-se, adquirir um tomde hostilidade aberta. deprovocação direta contra oregime revolucionário cuba-no Visou-sc envenenar aopinião publica brasileiraespalhando, os próprios or-gãos governamentais, comoo Conselho de Teleconuini-

.Jiacues e a Agencia Nacio-. 1 i 111. TlTunTrTTTr—frot-ÍJÚas_iiie 11 -tirosas a que alguns jornaisreacionários deram guari-da.

Que. se objetivava com e -sn campanha de histeriacontra Cuba'.'

Precisamente aquilo quedeseja o governo dos Esta-dos Unidos: criar condiçõespsicológicas favoráveis a in-tervenção armada em Cuba.

Ninguém ignora que apolítica externa que vinhasendo seguida pelo Brasil— contra a intervenção, sobqualquer pretexto, naquelePais — foi um dos prlncl-pais motivos (pie levaramns ministros militares riogoverno Jânio Quadros ãaventura golpista. A nossapolítica de reconhecimentodo direito de Cuba á auto-determinação era uma es-pinha na garganta da di-plomacia de Washington. O

último fracasso dos adeptosda intervenção teve lugarna Conferência de Puntadei Leste, que antecedeu dcpoucos dias a renúncia dopresidente dt; Brasil. E estacoincidência não pode sermenosprezada, embora nãofosse o único — nem o prin-cipal — ponto de atrito coma política exterior do Dc-partamento de Estado.

Assim, logo após a quedado Sr. Quadros, a camari-lha golpista não perdeu umminuto: lançou-se em fúriacontra Cuba.

A derrota dos golpistas êlambem a derrota da novaofensiva pela intervençãonorte-americana na Pátriade Marti e Fidel Castro.

Mas, não tenhamos dúvi-da, os inimigos da Reyolu-cão Cubana, os agentes doimperialismo ianque nãocessarão sua campanha dl-ramatória contra Cuba.Suas intrigas prosseguem eprosseguirão. A elas elevemestar atentos os amigos deCuba — que são todo o po-vo brasileiro, com exceçãode uma minoria de reacio-nários —. Neste instanteem que o Imperialismo ian-que perde mais uma carta-da na América Latina, pre-cisamente no Brasil, seu de-sespero aumenta, c aumen-ta o perigo tle Intervençãoem Cuba. Ao povo cubano,pois, a reafirmação de nos-sa solidariedade cm sua lu-ia heróica pela salvaguardada independência nacional.

alma. rta par»lM»ca«i i"»*llitM ,-'...:«. t na vai* dt* <»«•••m> totkt •• |i!j->! da i««-•!¦-*4fi«» tir srantí»** iiHJ»i»ui»»>,»Ulí Klil-àlfi» '¦¦ Ti»ilrOra*. eir- «ta Ouanttel*f tia r -í<»«i'> do Rt» <* fin••«ire* R»i.«ti«»» Parali»aç«v»i-u#»« ii.-.:*n; •«'¦•• um um*ra abírlivo* a o>li**a da If-cdlidadf

UM IXfMflO

HUIIm r»>rill|il'»»pudflaHCtn »«*r ÜUTOB ••u"xattdu mau rviilrtiir a acatado movlmrniu «indiral bra-iilelro, a rlrvaçàu do nivrlde con»» iriicm |i*i|iiit*a dn*iratoliuidorí'». o lorialtHi-rncmo dr- »na onsanwafa ».a *ua «ií-i-" -•¦ ¦'• d. itintr(tria emancipação econôml-ra e politlra d«a Pai». ;•¦ •«inrlliorla da* condiçtaft. drvida do no**» povo. airavr»tle profundai reforma* naIKilmea Inirrna r rairruada NacAo. Darrmo*. enir«*-tanto, aprna* una rxrmpto

- o do* trabalhitdorf* daFabrica Nacional dr Clmrn-io Porlland Maua. — E*«atabricii. uma da* malorr* foPau. r*ta «ituada na zonarural do município flumi*:..:.-«¦ dr s.i-. Ooncalo. Fun-dada em 1930. erandr parirdo* seu* oprrarlo* foi rs-crutada rnlrr o» próprio*Invradore* da lornlldadr.Embora rxplorado* pela en«-pré*» Ianque, multas vézeahumllliada» polo .urot*antrttrtmto de nome Mathew*.aqueles operários «ani.ii- to-um rapaaies de uma .«<•.•>de rebeldia. Os aumento*salarial* eram-lhe* imposlo*pela própria empré**. ktsse*operários, que nunca oar.ili-.•.aram o trabalho para re-clamar melhore* salários.Csses operário* que nuncareagiram coletivamente aarroRància dos gringos. í:s-ses naesmos operários para-Usaram completamente suasatividades na manhã dodia 1 do corrente, exigindo

respeito à Constituição e<i posse do sr. João Ooulart.A greve foi total. Foram pa-rallsados tanto os serviçosria Fábrica como o.s da cha-mada "pedreira" que fica si-tuada em outro município.O* trabalhadores da Fábri-ca de Cimento Portland

Mauá, mais conhecida por'Guaxlndlba". realizaram nsua primeira greve, «?revepolítica, em defesa das li-herdades sindicais e demo-cráticas. pela posse do sr.João Ooulart, atendendo adecisão do Conselho Sindi-cal de Niterói e São Gm-calo, que decretara a grevenaqueles municípios. Fatosdessa natureza ocorreramcm outras localidades, dti-xando evidente a parliepa-cão crescente do proletária-do na vida política brasi-leira.

AS INTEftSINDICAIS

O papel desempenhadopelas Comissões Intersindi-cais. em todo o territórionacional, notadamente nosKstados da Guanabara, Riode Janeiro, São Paulo, RioGrande do Sul e Minas Ge-rais foi de grande Impor-

áncia. As entidades sindi*cais repudie ram a ação co-varde e traiçoeira das Con-federações da Indústria, doComércio, dos TransportesMarítimos e dos Transpor-tes Terrestres, e atenderam,quase que unanimemente, apalavra-de-orricm das Inter-sindicais, conclamando-as auma posição ativa em defe-sa da legalidade e contra ogolpe.

Foram as Comissões In-tersindicais que coordena-ram c comandaram a re-sistèneia dos trabalhadoresao golpe reacionário. Osmembros da Comissão Per-manente das OrganizaçõesSindicais da Guanabara, ca-caclos dia e noite pela po-licia do governador CarlosLacerda, conseguiram orien-lar todo o movimento sin-tlical da Guanabara, embo-ra as sedes dos Sindicatose-tivessem ocupadas pela no-lícln e centenas de traba-lhadores e lideres' sindicaisencarcerados.

A CPOS editou um bole-tim mimeografado, intltu-lado - A VOZ DA LEGA-UDADE — que era distri-buldo diariamente entre nstrabalhadores e os dirigen-tns sindicais, contendo aorientação para a luta.

TRINCHEIRADA LEGALIDADE

Impedidos dt penetrarnas sedes das suas entida-des. òs líderes sindicais ei n ú mero s trabalhadoresreuniam-se diariamente, às17 horas, nas escadarias daassembléia Legislativa, queforam transformadas no quedenominaram de "a trln-cheira da legalidade".

O pacto de ação comumde há muito firmado entremarítimos, portuários, fer-roviários c estivadores, queparecia ter sido superado,voltou a funcionar. Os lide-res das quatro grandes ca-legorias nacionais de tra-balhadores voltaram a sereunir n a levar os seus co-mandados á luta comum pe-Ia legalidade e pela possedo sr. João Goulart. Todosos portos nacionais c gran-

atitidaiir* uaraltaaalac* O*de» ramau lerroflaritw, m-i"lu»it'r ioda» a« ¦¦¦»¦>- dal.*<ti>t!tima. titefüiii a* «unatrabaitiadartH parliiM-(tam rumu forca atuante rtn.««*i>«*iidPiiif ii4 luta rm¦ • l< «4 lia» ia-lil..... f ; «I. •d.. < t.iUra», pela Ranintui«jji profee.no de Independei-ria e rnianri|>aca>« du Pi*.BATALHAS

A violência eom .,.. a pti-Heja a terriço d«» «juiitt»!»»lu.i-otiu ««'iiití» u» l*j«<BEBI-•*dorrii e contra tod>t» <>» p»-triotaji que lutavam pela Ir-Kalidadr nau con-n-uiu fa-Ut diniiinir o ritmo da*.-.:<••.... i.. Niterói,

na noite tio dia 31 de *•¦<••••to. ;.<:..-...¦. forim um-mi'ii'1 mctialliatii** pelaPolicia Militar. A» bandei-ra* do* Sindicato» du» Ope-:..i., Naval* e dr outroxj>indtea»Uw varada* pela» bit-ia* a**a**ina*. Dc/cna* detrabalhadorea e de estudan-te* foram covanlementebaleado*. Ma* a lula ;••• -

• ¦¦¦•! com maior entu*ia*-mu.

Ua Ouanabara, o» traba-Ihaoores formaram ao ladodo* e*tudante« na* bata-lha* que se travavam din-rlamente com a policia naClnelandla. tran*forntadaem outra trincheira da le-galldade.

O proletariado de SáoPaulo lol vit.ma dai mes-mns violência* que se aba-ter.tm sobre o proletariadocarioca. A sede do Sindica-to dos Metalúrgico* foi In-vadlda pela policia do go-vernador Carvalho Pinto.O* trabalhadores que reall-znvam uma manifestaçãopela legalidade foram co-vardamente espanca-dos. Mas a luta prasseeuliiem todo o Estado.

Os trabalhadores, atravésdas suas entidades sindicais,mostram-se decididos acontinuar a luta pelo prós-seguimento aa política cx-tema que vinha sendo rea-llzada pelo Ex-PresidentcJânio Quadros, e pela rea-lizaçáo de uma política In-terna nacionalista e demo-cráttea. capaz dc resolveros graves problemas do po-vo brasileiro. O.s trabalha-dores exigem do novo Go-vérno a adoção da reformaagrária com a distribuiçãode terras, crédito c ferra-mentas aos lavradores; amodificação da política eco-nómica do País; a limita-ção da remessa de lucrospara o exterior c. além deoutras medidas de carátereconômico, a punição exein-plar de todos aqueles quecomprovadamente partlci-param das ações ilegaiscontra as instituições, que

maiüiveram o Pala Mb orU;aut»'df*8itin dr fato. queptrtti...<! -hi iii»iituir um- ¦ •'<¦¦ dr caráter fateUiarm >. -a pátria, e que .-,-.•.«-taram prejuiro* iucalcula-

veia à economia nacional-O* trabaiiiadore* conti-

nuam de pé lutando pri»rmanelpação econômica, po-lit ira e aocial do Pau. e pe-Ia punição do» goipíita*.

principalmente m trfi ml*nutro» militares e o gover-nador Cario» l^irrrda. quedevem *er imrdiatamrntedrüituidoa doa cario» qu»ocupam,

I. jjfl «ai ,fla«^s A ... I1 I",,.*5 *ai'5**'. II H li ¦' r ¦ ^^^__

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^^BB Kükla^ai ^ ^am "Tf» -^tÉtH »^*y^amffP»^p»lt^*»wr^-^g>ty ^1Ém^>*J

O porto da Ouanabara foi o primeiro.Quando o* fuzilefro* chegaram élc catavadeserto. Ninguém. Apenas navios e guin-

dafite* parado*. Deixai*, foram fl-nto». Pa-rauaguu. Salvador e multo* outro» cmtodo o Brasil.

PREVISTA A EMISSÃODE MAIS CR$ 60 BILHÕES!

Apesar das n-.--.ii*! i- «lecautela adotadas pelas au-lorldadea fazendarlas, •^er.•ii^.io o clima dc Insegurançaque vem caracterizando '•-ítuaçao econômica desiU*que os militares golpIMRs le.\.-ininr.im.se em armns i-«>n.ira a Constituição.

Nada menos «le 32 bilhões«le cruzeiros foram lançados«•in circulação (emitidos! pe.In governo nos primeiros oi-to «Ha.s de crise, a fim dcatender ao sistema bancário,solicitado por uma das maio.res «corridas • dc que há n".licia na história do pais. An-te :i Incerteza quanto ao fo.luro, deposil antes indivi.dunis e empresas trataramde retirar dos bancos, tra.zendo para imtio de si, gran.fies quantidades de papel-.moeda, o que obrigou osbancos, por sua vez. a recor.rerem aos seus depósitos noBanco d>> Brasil, o qual, co.mo numa reação em cadeia,teve que apelar para o Te.souro Nacional <> òsic parias emissões. Afirma.se queas reservas da Caixa de

Amortização atingiram o bal-xisslmo «Ivcl de lt bilhões«le cruzeiros.

NOVAS EMISSÕES

A menos que a* autorkla.«lis recuem «ia «lis|io.si«,.'iogeralmente esperada «le fa-/cr os bancos luiicioiiaiemnormalmente no soxtit.felrn,uma nova corrida, dc pro.porções bem maiores que .»anterior deverá verificar.se.Il.í quem estime «'in ">o a 60bilhões dc cruzeiros a mas.>,i «Ir* papel.moeda que o K"-vôrno terá de entregar i.osbancos ynra evitar uma de.baclé catastrófica senão deiodo. pelo menos do portosconsideráveis do sistemabancário brasileiro. Somentepara S. Paulo, as novas soli-

citações até anteontem seriamila ordem de 23 a 30 bilhões decruzeiros. Assim, se se con-firmar essa novj emissão deou bilhões, o papel-moeda cmcirculação atingirá a cifra fie32ti bilhões de cruzeiros, i--to é. registrará um acresci.,mo tle aproximadamente oü

EBE» »"$•?-* èíkteèÊí '^'¦¦2 Hm»ift..Yág'JJJTmm'-¦',. ,.¦<.--,..,*.. , •¦^•>-<'í,f>y*>Wfc«r* .'¦-¦ ¦•'--."-¦.%.. fmwER&mÊÊKB

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Wk bMbVI aa^^ljííBT aflflaWPELA CONSTITUIÇÃO E CONTRA LACERDA

O povo carioca, os estudantes e os tra-balhadores principalmente, travaram du-rante os dias ria crise politico-militar, ver-dadeiras batalhas campais contra a poli-cia de Lacerda e dos criminosos Ardovinoe Sizeno. Ganharam-na. No dia 3, reali-zou-se uma concentração popular dianteda Assembléia Legislativa (foto), sem a

presença inoportuna dos beleguins do"Goering magro", ocasião em que os ora-flores denunciaram com palavras canden-tes o.s golpistas Dcnys, Grum Mo.ss e Hecke o tiranete Lacerda que tentou tran.stor-mar a Guanabara numa urande prisão do

TRABALHADORES 6ÁIÁN0SEM OREVE T0TÁL

SALVADOR iDo corres-pondentei — Dando enér-Bica demonstração de repú-dio ao golpismo, entraramem greve geial na capitaibaiana os trabalhadores empetróleo, os ferroviários eo.s portuários, aos quais ade-riram a seguir os operáriosmetalúrgicos, da construçãocivil, marceneiros, alfaia-tes, moageiros, bancários,sapateiros c eletricistas. Ostrabalhado! es baianos estãofirmemente dispostos a sóretornarem ao serviço de-pois de empossado o Presi-dente João Goulart.

Enfurecido com a corajo-

sa reação dos trabalhadoresàs tentativas de implanta-ção de uma ditadura emnosso pais, o governadorJuracy Magalhães deixoucair a mascai a e, de conluiocom militares golpistas, pro-mete, através de notas dis-tribuidas à imprensa, re-primir violentamente o mo-vimento grevista e outrasmanifestações populares. Nomesmo sentido se pronun-ciou, em nota oficial, o co-mandante do Exército Ge-neral Almeida Freitas.

Entretanto, o povo baia-no não sc deixará int mi-dar. porque sabe que esta

com a causa da democra-cia e que está em jogo asua sobrevivência, o direitode reivindicar melhores sa-lúcios, o progresso do paise o bem-estar da classe tra-balhadora.

por ccni<->. em |>oiico nv.N «lequinze dias. Para que sc te.nha uma idéia do que re.prescrita essa massa de pa.pcl.moeda. hasta dizer quetfVIns as despesas feitas rmBrasília - segundo diferen.tes fome< apenas mi.c.rnriam ligeiramente aquelemontante!

SAITO NOS PREÇOS

Divulgam o.s Jornais queautoridades do governoafirmam que esse dinheiro.•erá posteriormente reco-Iludo ao Banco do Brasil e,por essa via, ao Tesouro.LntrcUinto, a experiênciabrasileira mostra que sópor um milagre tal previ-sâo se verificaria na reall-dade. Pelo contrário, ion-te.s qualificadas manifesta-¦am-nos a sua crença deque se o governo, passada acrise, conseguir recolher 30por cento do dinheiro emí-lido nestes quinze dias te-rá feito muito. Pbde-veprever desde já que o meiocirculante assim inflar otão violentamente fará eomque os preços ganhem no-vas alturas, o que repre-sentará uma sobrecargaadicional e extremamentepesada para todos os quevivem de salários, bem co-mo para os médios e pe-quenos empresários.

Trata-se, portanto, deum saldo que a presentecrise deixara inevitável-mente, agravando as difi-e.nlriades com que já se vi-nha debatendo a economianacional desde a ndocão dapolítica antlprogressísta im-posta pelo Fundo Monetá-rio Internacional.

SALÁRIOS EM ATRASO

O regime dc funciona-mento dos bancos, nestesúltimos dias. desde segun-dn-feira, pouco contribuiupara melhorar a situação,mesmo do ponto de vistapuramente psicológico. Comefeito, o.s bancos funciona-ram apenas para cobran-ças e para visar cheques• possibilitando certos paga-mentos sem a presença dedinheiro em espécie), aten-dendo também a pequenosdepositantes, como é o ca-so de alguns bancos. En-tretanto, no caso das cm-presas que têm folhas desalários elevadas a situaçãocontinua séria, pois evi-dentemente elas não ooriempatrnr salários com chequesvisados, de circulação res-trita.

O POVO ESTA PAGANDO

Para tornar o quadromais sombrio ainda, con-vem assinalar que prosse-guem o.s deslocamentos deunidades militares inteiras,multas das quais mecaniza-das, o que absorve somasvultosas com a alimentaçãoda tropa, compra diversas,combustíveis, etc. São des-pesas totalmente improdu-Uvas, feitas de maneiraarbitrária e criminosa, quea Nação está pagando porsimples capricho de um ou-nhado de obstinados mili-tares faciosos, contra odesejo expresso da nua setotalidade dos brasileiros.

Ir^ m Bal