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15™.>VÍ:-.'^"'í? , AMO XXXT/ ASftlCiNATLHA». * Capitai.—Semestre. . . 8^000 » —Trimestre. . . í£000 lNTEition—Semestre. . . 9$00ü. NUMERO 7 PUBLICA-ME f , ¦ 'Todos os dias de manhã except» I Oás segundas-feiras e dia seguinte '??a santificado ou feriado. ¦mm fãm JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA. Propriedade de Iinineio Jusé Ferreira MAIl.l^ll.tO»—Koiiiiiuf» IO du 4nnciro de 1896. ¦ m ¦ - 1 SECÇÃO OFFI Cl AL. CSOVKBKO DA PltOVIXCM. Expediente do dia 5 de Janeiro de 1815. Ao exm. presidente do Piauliy.—De- claro a v. exc. que em data de hontem mandei dar passagem para a corle, con- foi me pedev. exc. em seu oíficio de 12 de dezembro ultimo, ao cadete Uai- mundo Nonato Gonçalves Pereira Lima, que vai reunir-se ao batalhão a que per- tence. —A' mesa do collegio eleitoral da villa dos 1'icos.-Accuso o recebimento oflicio du mesa do colírio eleitoral da villa dos Picos, datado de 6 de dezembro ulti- mo, que acompanhou a copia aulhenlica dasuclusda eleição que alli leve legar ness.i data para dois membros da ássèiubléà le- gislativa provincial pelo 2o dislriclo. —Ao director da casa dos educandos ürlilices.—Em vista do que expõe vmc. em seu oflicio de honlem datado.sob n. 120 em relação á banda de musica desse estabe- lecimento, tenho resolvido mandar pòr de novo e.*n execução a antiga tab lia dos pteços por (|ue devi; locar á mesma bati- da de musica, iijiprovada por < sta presi- dencia em 28 de setembro de 187i. —A' junta de qualificação de votantes da parochia de S. Sebastião du Passagem- Franca.—Accuso o recebimento do oííi- cio que me dirigio a junta de qualifica ção da paiochia de S. Sebastião da Pas- sagein- Franca, acouipanhado da copia au- thenli( a dos respectivos trabaílios, A mesa do collegio eleitoral da villa do Mirador.—Accuso o recebimento do ofii- cio da mesa do collegio eleitoral da villa do Mirador, datado de 7 dedezembro ultimo,' ficio de 18 do dezembro ultimo, em qn, vmc, me communica haver no dia 6 do du, mez encerrado a aa sessão judiciaria do ter mo dessa comarca, na qual foram julgado 9 ròos, dos quaes três foram absolvidos i 6 condemnados, sendo k destes julgamen- tos presididos pelo juiz de direito ila co marca de Pastos-Bons de conformidade com o dec. n" 3373 de 7 de janeiro d, 1870. --O presidente da província, sobre pro posta do juiz de direito da comarca de S. José dos Matlões de 22 de dezembro ultimo, resolve nomear o cidadão José Thomaz de Cantuaria para o cargo, quo scachi vago, de adjunto do promotor publico do termo dn mesmo nome. Coinmunicou-se ao respectivo juiz de di- rei Io. —0 presidente da província, em vista do que expõe o juiz de direito da comarca de S. José dos Matlões em seu oflicio de 22 de de- z.mbro ullimo, resolve conceder a Anlonio Joaquim da Silva I\ios a demissão que pedi; do cargo de adjunto do promotor publico do termo do mesmo nome. Fizcrão-se as devidas communicações. —Ao bacharel Sulyro RaymunJo dos San- tos.—Accuso o recebimento do ofíieio de 13 de dezembro em que vmc. communica que tendo cessado o impedimento de moléstia do juiz de direito da comarca,reassumio n'aquelle dia o exsrcicio de seu cargo de juiz municipal e de orphàos dos lermos de S. Josò dos Mat- lões e annexo. —Ao inspector da thesotiraria de fazen- da.—Coinmuiiicando-me o bacharel Cândido ISmygilio Pereira Lobo que por se achar tio- chie província de Pernambuco deixou de seguir para esta, alini de entrar no exercício de seu carg i, de juiz municipal e d'iirpliàos do termo da Caiuliua, no dia 30 de dezembro segundo mo fez constar o Dr. chefe de po heia, foi honlem despedido do serviço da es juadra de pedestres desta cidade o individu- •le nome José lViyínuiidò Franco c engaja d, para subsiituüro o de nome João Avelino Du arte. —Ao director geral interino dos Índios —Em resposta ao seu oflicio de 3 do cor- rente cabe-me dizer a v. s. que fica expe- lida ordem para <pic seja substituído por outro o inferior que se acha commandan do o destacamento existente na calonia de S. Pedro do Pindaré. —Ao mesmo.—Autoriso v. s. a mandar comprar e fornecer ao director da 18» di- rectoria parcial de Índios do Alto-Gurupy, conforme pede em seu ofíieio de 31 de de? zembro ullimo os medicamentos constantes da relação junta. ultimo quando se lindou u Uçòiiy» i\c tvos me- ., ,,,. .- '['."'Izés.qiie obteve da presidência em Ifi de ou- que acompanhou a copia ai.the.it.ça das ^ ^ Q façoHcoílsli)l. a V. S. para seu conhecimento. aclas da eleição a que alli se procedeu no dia 6 desse mez para dous membros da assembléa legislativa provincial pelo 2' districto. —-Ao juiz de direito do Alto-Mearim. - Fico inteirado pelo seu oíficio de 26 de de- zembro ultimo de haver Vmc. no dia do dilo mez encerrado a sessão judiciaria do termo de S. Luiz Gonzaga, lendo sido apresentados 2 processos, dos quaes um foi julgado, sendo o réo absolvido, e o outro deixou de ser pelas incompatibilidades que se deram, peloque foi adiado o julgamen- to para a Ia sessão do corrente anno. —Ao mesmo.—Pelo seu ofíieio de 31 de dezembro ultimo fico inteirado da ha- ver vmc. no dia 22 do dito mez encer- rado a b* sessão judiciaria do termo do Coroatá, na qual foram julgados 2 réos, sendo um condemnado e outro absolvido, de cuja decisão appellou o promotor pu Mico. —Ao juiz de direito da comarca de Alio Itapecurii.—Accuso o recebimento do of- leixar o exercício do seu cargo por bem d, serviço publico para entrar no goso da liceu ca que lhe foi/concedida para se traclar, pedi piòrògaçâò do respectivo praso por mau dez dias.—Deferido. Dr. Cezar Augusto Marques, módico con tractado pelo minislcrio da guerra, pede providencias sobre a abertura do credito pa- ra pagamento dos seus vencimentos relati- vos ao mez de dezembro lindo.—Informe n tlicsiiiiraria de fazenda. Batbasar José Pereira, no requerimoriti- despachado em IO de dezembro ultimo— Desembargador Sebastião José da Silva Bra ga, no requerimento despachado em data de II do Novembro findo.—Concedo a licença requerida. O gerente interino da companhia de illu minarão a gaz pede que se lhe mande pagai a quantia do 92$700 rs. proveniente do gaz consumido durante o mez de Dezembro nos estabelecimentos públicos a cargo do lhesòu- ro provincial.—Ao thesouro provincial para pagar, em lermos. João Corrêa de Mello, satisfazendo o exi- gido no despacho de 22 de Dezembro do anuo passado, pedédpferimeiito.—A' llicson- raria de fazenda para pagar, em termos. Oflicio do Dr. chefe de policia de i do corrente sob n. 9, cobrindo o pedido de otijeclos para o serviço da cadeia publica da capital.—Informe o thesouro provincial. Marlinus lloyer e outros, pedem que soja encaminhada ao governo imperial a repre- sentarão que a este dirigem os subsciipíores para a creaçao do banco commercial o hypo- thecario que se pretende levar a effeilo n'esta província.—Deferido. T Relação dos medicamentos mandados fornecer à 18 direcloria do Alíò-Guriipjj, e de que trata o officio de S.livc. o Sr. presidente da província, nesta data dirigido ao Sr. director geral inte- fino dos Índios 10—caixas de pílulas deCapper. 1—onça de sulfato de quinino. 3—kilnsde oleo de recino. 3 —ditos de sulíalo de magnesia. 2— ditos de goiniuu de batata da terra. } —dilo le maná—1 dito de flor de marellu— 80 gramas de oleo de cravo— 50 ditas de criosulo puro—501) ditas de oleo de amêndoas doces—120 gramas de sal amoníaco—0 vidros de pastilhas de Kemp,—2 garrafas de tintura de arnica, .— I kilo de salsa parrillia,—2 vidros de piluhis do família,—ti vidros de opodeldoc, —(10 gramas de. viliiolo branco,—1 kilo de sebo de tUlanda,—500 gramas de mag iiezia calcinada.—12 vidros de balsarno phiiantrdpico;—30 gramas de essência de inaslruço, -3 kilos do sementes de Jinliaça Cd) ÚIÍÍU Í«ú»;—U UiUa ...d*vV*«i»nira úv mostarda, idem,—I garrafa cifü vinho eme- Ao colleclor do Rozario.—Ordenando que tico.j P;1o"e os vencimentos a que li»:er. direito um Secretaria do governo do Maranhão, 5 i"íbri01* ° (i P'"iííls ò" batalhão du infanta- de janeiro de 1875.—Servimlu de secreta-, n.a M:ansfcndas do destacamonlo do llapecn- i> i ,\.,„.,«<„ í'nr.m nrn„;..i ru-inirnn para essa vi a. r.o.-lioberto Augusto Col.m.-Ofíic.al _Ab cJ,|üClor (la M,rillba.^b«Íclaràndo mí"or#que nesla data se entregou a Anlonio dos Santos Gomes a quaniia do lüO/5000 rs. cm estampilhas do sello adhosivd de diversos valores para por elle lhe serem remoltidas, conforme pódio em seu oíficio de 20 de Ou- tubro passado. Dia 26. Fkesouraria de fazenda. Expediente do dia 2-/ </c dezembro de 1874. Expediente «Io Secretario. Via 4. —Ao inspector do thesouro publico provin- ciai.—Expeça vmc. suas ordens para que pela collectoria da villa da Chapada sejam pa- gos os vencimentos de um furriel c quatro soldados do corpo de policia, que seguem para a povoação da Palmeira Torta, alim de alli ficarem destacados. —Ao mesmo.—Communicando-me o Dr. , . .. ,„ „,„,„„„.„ . . i r i- o i rn...n.i, Ao agente Ia companhia de navegação cie o de policia que no dia 2 do corrente . . r £ ¦» e , , v ,-. iio. i MAnn.ii. bi*íi zieua.—De ordem de s. exc. o sr. pre- fuiMonos tosem liberdade llaymundo Nonnulo. .'. . -..,„, ¦„„ '„, i c - a Li ....i„í. iiA sidenlei a província mande vmc. dar pas- e An onio Serapião de Jesus, es e oi, o | m P^. | ..^ absolvido pelo jiuy e aque e po te* c.u'n-' do minislerio dos negócios da guerra, ao setembro ultimo, n. 169, que dado o pndo a pena a que foi conde.nnado; as, moj.^ que; equivoco da parle do escrivão que passou r.«. MnB.-. .. „.„. „a™ «B i... rnn.M,pn. ^ M[ ^ ^ ^.^ , ^j^, a guia para 0 pagamento do imposto de Tiro, por parte do 5- batalhão de infanta- transmissão de propriedade, havendo ria, a que pertence o meíino cadete, engano na declaração do fundo das ler- ras vendidas, que loi reconhecido pela reclamação do comprador 17 dias depois de passada a guia em que se deu o mesmo engano, sem revelação de dolo ou mali- cia do comprador ou vendedor com o fim pe deíraudar os direitos da fazenda pu- Aocollcctor do Tury-assú.— Declaran do, em resposta ao seu ofíieio de 6 de IÜ1I» 18 LUIZINHA. (ORIGINAL BBAZILE1B0.) roa faço constar á vmc. para os lins convenien tes. —Ao mesmo.—Com o oflicio que vmc. me dirigio em data de hontem, recebi não o balancete demonstrativo do estado dos caixas desse thesouro até o dia 2, como o resumo das faltas dos empregados da mesma repartição no mez de dezembro lindo. —Ao mesmo.—Communico a vmc, que XI E ocorre-lhe ao mesmo tempo a idéa de dei lar a fugir pela porta fora.... Mas receia cobrir-se de ridículo; e pois, con —Parece que o Sr. Silveira está incommodado, diz o affabilissimo dono da casa. —Inconmiodado, nâo. senhor, replica logo o bom do Sr. Guilherme de Mattos; o que «He esta O joven Silveira, no auge do desespero, vai para o piano, e emquanto elle fulmina com olha- res terríveis o seu azougado amigo, este lhe diz á puridade: —Macte animo, filho!.... Por quem és, não envergonhes o 3o... o 3* da activa 11... lio- mem, com a breca I... E, levantando a voz, exclama.' —Bravo! uma colleção de romances franco- zes!... Minhas senhoras.mcus senhores, voucaa- lar um romance.... —Muito bem/... Silencio!... Ouçamosl... —Este, Frederico... este aqui, tenente... Co- mecemos... O joven Silveira loca, e o Sr. Guilherme de Mattos canta... E canta, com tal expressão, com tal mimica, que homens e senhoras, mas principalmente D. Laura, D. Beatriz e D. Elvira sollão a cada ius- tante gostosas gargalhadas.... Para que os leitores vejão se clica tem ou não razão de rirem-se com tanto gosto, aqui lhes da- mos a primeira e a ultima copias do romance que o trefego moço está cantando. é.„prcoccupado,muito preoecupado... com a de- Henaçâo de um poema... em oitava rima, demais amais..., . . —Um poema! exclama logo o sr. Araújo. Após- to que o que mais o prcoecupa não é lauto o poe- ma como o titulo! Pela minha parte, suei o to- pele primeiro que achasse o que dei á minha col- íecçüode poesias... Rosas áescoradas e cracos sm cheiro...' ¦•,. . —Poisestá enganado; elle ja achou utulo...é.. 0Novo Paraizo Perdido..., Mas.,., vamos!.... tem, Frederico I.... . Eil-as: Jcanuc, Jeannette et Jeannelon, Toutes troisjeunes et gentitles, Yculent déja, par le canlon M'a-l-ou dit, nc plus resler filies. Moi, qu» süis le coq vitlageois, On m'en donnc une cn miiriagc; Or, il mcfaut donelaire 1111 elioix. Cest cetmi me dècourage... A moi seul t\uc me doiuie-l-on Jeanne, /eannctle ou Jeanuelon t\ moi seul, etc, DESPACHO. Dia 5. Dr. Anlonio de Carvalho Serra, juiz subs- tituto da 2' vara da capital, nüo podendo Puis qu'il le faut décidement, Je me marie avec Jeannette, El si le ciei me Ia reprend, J'énouse Jeanne Ia brunettc; S'iim'arrive um second mallieur, A son lour entrant en ménage, Jeannelon fera mon bonlienr . Peur me consoter du veumge.'. Et faurai de celle façen Jeanne, Jeannette et Jeanneton... Ot J'aurai, etc. —Bravo I bravíssimo!... exclama o dono da casa, batendo palmas. E todos applatideiii, iodos, ale mesmo o Sr. se- nador Alves Àlonteiro.até mesmo o lllm. Sr. Dr. Rodrigues Moreira.... D. Laura, D. Beatriz e D. Elvira, estas então riem-sc como umas doudiiihas.. O joven Frederico quer retirar-se immcdiata- mente do pinnno.... —Espera, tenente, espera, diz o bom do Sr. Guilherme de Muitos, delendo-o. Creio que as se- nhoras e os senhores ainda não estão satisfeitos... Oh! não, de certo ! exclama o aflubilissimo ta- beliião. —íSão, de certo I. repelem em coro D. Laura. D. Beatriz e D. Elvira. E as demais pessoas presentes exclamão por seu turno: —Cucamos! ouçamos. -• O que cantarei agora ?... o que ha de ser?., diz I Sr. Guilherme de Mattos. Vejamos.... Ah ! aqui eslá o Elixir de Amor.... Vou canlar a ária de Dulcamara, no primeiro aclo... Eia I princi- piemos, tenente!... Mas... espera... espera um Vintnfi e tyjiogriipliliij larsío de Pnlncioiii 5 blica, regularão procedimentí do mojjL no Sr. colleclor exigindo outra guia p.ira' lagamento do impado relativo ao excesso iiitre a primeira qí%idade e a que foi lepois verificada; e por ,ue losse o fado revelado pelo.próprio comprador, cum- pro que os direitos sejam pagos e nrro cadados independente' de qualquer multa dentro do pjaso que pelo Sr. ciflector, lor marcado, findo o qual, não sondo elfec- luado o pagamento deverão ser remellidos à esla thesouraiia os precisos esclareci- menlos para se proceder como for de di- rei to. Dia 29. Circular aos collectorcs das rendas ge- raes.—Communicando que a presidência da província resolveo que continue a sei abonada provisoriamente, 110 semestre de Janeiro a Junho futuro, ás praça de prel do exercito, nesta província, a etape no valor de 450 reis diários, igual á que acluaL mente percebem. Dia 30.* Ao colleclor de Miriliba.—Declarando, que em data de 24 do cadente mez fo expedida a portaria de que trata seu oíii- cio n. 23 de 23 do mesmo mez. —Ao colleclor de Vianna.—Remetten Io a copia da portaria que lhe foi dirigida em 2S de Outubro deste anno. interior. <eu<'*Uio lleliftiogn. Não serão lidas sem interesse as snguin- les linhas, que extractainos da Nação, da cor- le, c nas quaes se faz referencia a um artigo do Globo, jornal da agencia lelegraphica ame- ricana, a propósito da questão religiosa. «Km sua secção religiosa publicou o Globo um artigo que, ao primor da lorma, reúne intuitos patrióticos, irrecusavclmenle inspi- rados por severa imparcialidade. «Estreia-se esse notável artigo com asse- guinles linhas que, por muito justas que nos parecem, nos será permiltido transcrever: «línlrou no seu período incandescente o conllicto ecclesiastico. Produzio seus amargos fruclos a linguagem descabcllada da imprensa iftocalliolica. Converten-se a penna em pu- nlial e o crucifixo cm brandão incendiario !... ; «Gozávamos de uma paz octaviana; fedia- I do o templo de Jano, depois da gloriosa jor- nada de Aquidaban, prosperava o paiz, á sombra de suas livres instituições. No dia se- gninte ao da vicloria da civilisaçâo sul-.ime- ricana assombrávamos o universo, burila ido no frontal do futuro código civil a memorável lei de 28 de setembro de 1871. Corria a seiva do progresso pelas artérias do gigante dos trópicos, e em todos os ramos do serviço publico, sensíveis eram os melhoramontlft soffregamente acolhidos pela população. For- ¦r* E o azougado moço vai buscar a chibata, que está nas mãos do nhonliò, toma o seu chapeo còr de pérola dchruado de preto, c lornando para jun- to do piano, diz; baixinho, ao seu amigo: —Itepilo: homem, filho !... Não envergo- nheiso 3'.... —Vai-te pára o inferno ! responde-lhe o nosso heroe 110 mesmo tom. E quasi cede á vontade rio endircilar-lhe o na- riz com um formidável muito... Mas o bom do sr. Guilierme de Mattos ri se c pisca ainda mais rapidamente o olhinho esquerdo- —Comecemos, tenente, diz elle por (im. E com o seu trajo carnavalesco, com as suas feições esquiputicas, llorenndo a chibata,agitando comicamenle o chapeo, o trefego moço parece ler- se propriamente transfigurado no ludrico perso- nagem cuja parte vai executar... O riso é geral, estrepitouso... Eil-o quepiineipia... A hilaridadü vai desde logo subindo de ponto; as senhoras, principalmente, quasi arrebentão ã força de rirem-se .. O allabilissimo tabellião é quem mais enlhusias- lieanienle applaude o seu chará. O Exm. Sr. Alves Monteiro, porem, franze os sobr'olhos... O azougado moço chegou ao ponto cm que Dulcamara enumera as virtudes do seu Elisir; c como o bom do Sr. Guilherme du Mattos, referin- do o maravilhoso cfleito produzido pela droga no homem septuagenário e valetudinario, parece piscar o olho a S. Exc., o digno senador está quasi encordoando... O azougado autor da batalha de Watcrloo ler- mina a ária ao som de enlhusiaslicos applausos... D. Laura, talvez por ser a mais desembarayu- da das senhoras alli presentes, vem cstendcr-lhe a mão, folieitando-o... O nosso amigo não perde aquella propicia oc- casião de render cultogi gentil viuvinha; t eil-o que imprime dous, Ires beijos na mimosa mãosi- olia que lhe ô assim apresentada, dizendo de si para si, n'um rapto delicioso. —Esqueço, decididamente esqueço a outra.... a niinbn A mesma t São quasi dez horas. As visitas do affabilissimo Sr. Maltos, toma* ram chá, se vão retirando... O joven Silveira e o sr. Guilherme relirani-se . por seu turmo. O digno tabellião assegurou a ambos que teria muilo gosto em tornar a vcl-os, e pedio-lhes que d'alli em diante considerassem aquella casa como a sua própria. Dirigindo-se, porem, mais particularmente ao azougado Mattos, accrcsccntara. —Nada de ceremonias.. Acredite o achará quo de hoje em diante fico considerando-o como amigo velho... —E eu lhe pago na mesma mocdn.Sr. Mattos... —Creia que tico com muitas saudades suas...* Olhe, venha amanhã... sim ? —Oh! infallivelmente.... eu lh'o juro!... E o trefego moço, assim fatiando, deitara um olhar á viuva e mamai inconsolavcl, dizendo com os seus botões: —llei-dc de certoencontral-a aqui... Per divos imlorlaBs!' se chego com effeilo a ser seu Pe- 'trarcha! HuiJ! HumI.... o . (fantinva.) \MM Mumanii »*-i h: d í * A ¦».*• i ¦M. %

Mumanii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00007.pdfnovo e.*n execução a antiga tab lia dos pteços por (|ue devi; locar á mesma bati-da de musica, iijiprovada

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Capitai.—Semestre. . . 8^000» —Trimestre. . . í£000

lNTEition—Semestre. . . 9$00ü.

NUMERO 7

PUBLICA-MEf ,¦ Todos os dias de manhã except»I ás segundas-feiras e dia seguinte

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JORNAL DO COMMERCIO, ADMINISTRAÇÃO, LAVOURA E INDUSTRIA.Propriedade de Iinineio Jusé Ferreira MAIl.l^ll.tO»—Koiiiiiuf» IO du 4nnciro de 1896.

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SECÇÃO OFFI Cl AL.

CSOVKBKO DA PltOVIXCM.

Expediente do dia 5 de Janeiro de 1815.

Ao exm. presidente do Piauliy.—De-claro a v. exc. que em data de hontemmandei dar passagem para a corle, con-foi me pedev. exc. em seu oíficio de 12de dezembro ultimo, ao 2» cadete Uai-mundo Nonato Gonçalves Pereira Lima,que vai reunir-se ao batalhão a que per-tence.

—A' mesa do collegio eleitoral da villados 1'icos.-Accuso o recebimento d»oflicio du mesa do colírio eleitoral da villados Picos, datado de 6 de dezembro ulti-mo, que acompanhou a copia aulhenlicadasuclusda eleição que alli leve legar ness.idata para dois membros da ássèiubléà le-gislativa provincial pelo 2o dislriclo.

—Ao director da casa dos educandosürlilices.—Em vista do que expõe vmc. emseu oflicio de honlem datado.sob n. 120 emrelação á banda de musica desse estabe-lecimento, tenho resolvido mandar pòr denovo e.*n execução a antiga tab lia dospteços por (|ue devi; locar á mesma bati-da de musica, iijiprovada por < sta presi-dencia em 28 de setembro de 187i.

—A' junta de qualificação de votantesda parochia de S. Sebastião du Passagem-Franca.—Accuso o recebimento do oííi-cio que me dirigio a junta de qualificação da paiochia de S. Sebastião da Pas-sagein- Franca, acouipanhado da copia au-thenli( a dos respectivos trabaílios,

A mesa do collegio eleitoral da villa doMirador.—Accuso o recebimento do ofii-cio da mesa do collegio eleitoral da villa doMirador, datado de 7 dedezembro ultimo,'

ficio de 18 do dezembro ultimo, em qn,vmc, me communica haver no dia 6 do du,mez encerrado a aa sessão judiciaria do termo dessa comarca, na qual foram julgado9 ròos, dos quaes três foram absolvidos i6 condemnados, sendo k destes julgamen-tos presididos pelo juiz de direito ila comarca de Pastos-Bons de conformidadecom o dec. n" 3373 de 7 de janeiro d,1870.

--O presidente da província, sobre proposta do juiz de direito da comarca de S.José dos Matlões de 22 de dezembro ultimo,resolve nomear o cidadão José Thomaz deCantuaria para o cargo, quo scachi vago, deadjunto do promotor publico do termo dnmesmo nome.

Coinmunicou-se ao respectivo juiz de di-rei Io.

—0 presidente da província, em vista doque expõe o juiz de direito da comarca de S.José dos Matlões em seu oflicio de 22 de de-z.mbro ullimo, resolve conceder a AnlonioJoaquim da Silva I\ios a demissão que pedi;do cargo de adjunto do promotor publico dotermo do mesmo nome.

Fizcrão-se as devidas communicações.—Ao bacharel Sulyro RaymunJo dos San-

tos.—Accuso o recebimento do ofíieio de 13de dezembro em que vmc. communica quetendo cessado o impedimento de moléstia dojuiz de direito da comarca,reassumio n'aquelledia o exsrcicio de seu cargo de juiz municipale de orphàos dos lermos de S. Josò dos Mat-lões e annexo.

—Ao inspector da thesotiraria de fazen-da.—Coinmuiiicando-me o bacharel CândidoISmygilio Pereira Lobo que por se achar tio-chie ná província de Pernambuco deixou deseguir para esta, alini de entrar no exercíciode seu carg i, de juiz municipal e d'iirpliàosdo termo da Caiuliua, no dia 30 de dezembro

segundo mo fez constar o Dr. chefe de poheia, foi honlem despedido do serviço da esjuadra de pedestres desta cidade o individu-•le nome José lViyínuiidò Franco c engaja d,para subsiituüro o de nome João Avelino Duarte.

—Ao director geral interino dos Índios—Em resposta ao seu oflicio de 3 do cor-rente cabe-me dizer a v. s. que fica expe-lida ordem para <pic seja substituído poroutro o inferior que se acha commandando o destacamento existente na calonia deS. Pedro do Pindaré.

—Ao mesmo.—Autoriso v. s. a mandarcomprar e fornecer ao director da 18» di-rectoria parcial de Índios do Alto-Gurupy,conforme pede em seu ofíieio de 31 de de?zembro ullimo os medicamentos constantesda relação junta.

ultimo quando se lindou u Uçòiiy» i\c tvos me-„ ., ,,,. .- '['."'Izés.qiie obteve da presidência em Ifi de ou-

que acompanhou a copia ai.the.it.ça das ^ ^ Q façoHcoílsli)l. a V. S. para seuconhecimento.aclas da eleição a que alli se procedeu no

dia 6 desse mez para dous membros daassembléa legislativa provincial pelo 2'districto.

—-Ao juiz de direito do Alto-Mearim. -Fico inteirado pelo seu oíficio de 26 de de-zembro ultimo de haver Vmc. no dia 1° dodilo mez encerrado a 2» sessão judiciariado termo de S. Luiz Gonzaga, lendo sidoapresentados 2 processos, dos quaes um foijulgado, sendo o réo absolvido, e o outrodeixou de ser pelas incompatibilidades quese deram, peloque foi adiado o julgamen-to para a Ia sessão do corrente anno.

—Ao mesmo.—Pelo seu ofíieio de 31de dezembro ultimo fico inteirado da ha-ver vmc. no dia 22 do dito mez encer-rado a b* sessão judiciaria do termo doCoroatá, na qual foram julgados 2 réos,sendo um condemnado e outro absolvido,de cuja decisão appellou o promotor puMico.

—Ao juiz de direito da comarca de AlioItapecurii.—Accuso o recebimento do of-

leixar o exercício do seu cargo por bem d,serviço publico para entrar no goso da liceuca que lhe foi/concedida para se traclar, pedipiòrògaçâò do respectivo praso por maudez dias.—Deferido.

Dr. Cezar Augusto Marques, módico contractado pelo minislcrio da guerra, pedeprovidencias sobre a abertura do credito pa-ra pagamento dos seus vencimentos relati-vos ao mez de dezembro lindo.—Informe ntlicsiiiiraria de fazenda.

Batbasar José Pereira, no requerimoriti-despachado em IO de dezembro ultimo—Desembargador Sebastião José da Silva Braga, no requerimento despachado em data deII do Novembro findo.—Concedo a licençarequerida.

O gerente interino da companhia de illuminarão a gaz pede que se lhe mande pagaia quantia do 92$700 rs. proveniente do gazconsumido durante o mez de Dezembro nosestabelecimentos públicos a cargo do lhesòu-ro provincial.—Ao thesouro provincial parapagar, em lermos.

João Corrêa de Mello, satisfazendo o exi-gido no despacho de 22 de Dezembro doanuo passado, pedédpferimeiito.—A' llicson-raria de fazenda para pagar, em termos.

Oflicio do Dr. chefe de policia de i docorrente sob n. 9, cobrindo o pedido deotijeclos para o serviço da cadeia publica dacapital.—Informe o thesouro provincial.

Marlinus lloyer e outros, pedem que sojaencaminhada ao governo imperial a repre-sentarão que a este dirigem os subsciipíorespara a creaçao do banco commercial o hypo-thecario que se pretende levar a effeilo n'estaprovíncia.—Deferido.

T

Relação dos medicamentos mandados fornecer à18 direcloria do Alíò-Guriipjj, e de que trata oofficio de S.livc. o Sr. presidente da província,nesta data dirigido ao Sr. director geral inte-fino dos Índios10—caixas de pílulas deCapper.

1—onça de sulfato de quinino.3—kilnsde oleo de recino.3 —ditos de sulíalo de magnesia.2— ditos de goiniuu de batata da terra.} —dilo le maná—1 dito de flor de

marellu— 80 gramas de oleo de cravo—50 ditas de criosulo puro—501) ditas deoleo de amêndoas doces—120 gramas desal amoníaco—0 vidros de pastilhas deKemp,—2 garrafas de tintura de arnica,.— I kilo de salsa parrillia,—2 vidros depiluhis do família,—ti vidros de opodeldoc,—(10 gramas de. viliiolo branco,—1 kilo desebo de tUlanda,—500 gramas de magiiezia calcinada.—12 vidros de balsarnophiiantrdpico;—30 gramas de essência deinaslruço, -3 kilos do sementes de JinliaçaCd) ÚIÍÍU Í«ú»;—U UiUa ...d*vV*«i»nira úvmostarda, idem,—I garrafa cifü vinho eme- Ao colleclor do Rozario.—Ordenando quetico. j P;1o"e os vencimentos a que li»:er. direito um

Secretaria do governo do Maranhão, 5 i"íbri01* ° (i P'"iííls dó ò" batalhão du infanta-de janeiro de 1875.—Servimlu de secreta-, n.a M:ansfcndas do destacamonlo do llapecn-

• i> i „ i« ,\.,„.,«<„ í'nr.m nrn„;..i ru-inirnn para essa vi a.r.o.-lioberto Augusto Col.m.-Ofíic.al _Ab cJ,|üClor (la M,rillba.^b«Íclaràndomí"or# que nesla data se entregou a Anlonio dos

Santos Gomes a quaniia do lüO/5000 rs. cmestampilhas do sello adhosivd de diversosvalores para por elle lhe serem remoltidas,conforme pódio em seu oíficio de 20 de Ou-tubro passado.

Dia 26.

Fkesouraria de fazenda.

Expediente do dia 2-/ </c dezembro de1874.

Expediente «Io Secretario.

Via 4.

—Ao inspector do thesouro publico provin-ciai.—Expeça vmc. suas ordens para quepela collectoria da villa da Chapada sejam pa-gos os vencimentos de um furriel c quatrosoldados do corpo de policia, que seguempara a povoação da Palmeira Torta, alim dealli ficarem destacados.

—Ao mesmo.—Communicando-me o Dr. , . „ „ .. ,„ „,„,„„„.„. . i r i- o i rn...n.i, Ao agente Ia companhia de navegaçãocie o de policia que no dia 2 do corrente . .» . r £ ¦»e , , v ,-. iio. i MAnn.ii. bi*íi zieua.—De ordem de s. exc. o sr. pre-fuiMonos tosem liberdade llaymundo Nonnulo. .' . . -..,„, ¦„„ '„,

• i • c - a i ....i„í. iiA sidenlei a província mande vmc. dar pas-e An onio Serapião de Jesus, es e oi, o | m

P^. | .. ^

absolvido pelo jiuy e aque e po te* c.u'n-' do minislerio dos negócios da guerra, ao setembro ultimo, n. 169, que dado o

pndo a pena a que foi conde.nnado; as, mo j. ^ que; equivoco da parle do escrivão que passour.«. MnB.-. .. „.„. „a™ «B i... rnn.M,pn.

^ M[ ^ ^ ^.^ , ^j^, a guia para 0 pagamento do imposto deTiro, por parte do 5- batalhão de infanta- transmissão de propriedade, havendoria, a que pertence o meíino cadete, engano na declaração do fundo das ler-

ras vendidas, que loi reconhecido pelareclamação do comprador 17 dias depoisde passada a guia em que se deu o mesmoengano, sem revelação de dolo ou mali-cia do comprador ou vendedor com o fimpe deíraudar os direitos da fazenda pu-

Aocollcctor do Tury-assú.— Declarando, em resposta ao seu ofíieio de 6 de

IÜ1I» 18

LUIZINHA.(ORIGINAL BBAZILE1B0.)

roa

faço constar á vmc. para os lins convenientes.

—Ao mesmo.—Com o oflicio que vmc. medirigio em data de hontem, recebi não só obalancete demonstrativo do estado dos caixasdesse thesouro até o dia 2, como o resumo dasfaltas dos empregados da mesma repartiçãono mez de dezembro lindo.

—Ao mesmo.—Communico a vmc, que

XI

E ocorre-lhe ao mesmo tempo a idéa de deilar a fugir pela porta fora....

Mas receia cobrir-se de ridículo; e pois, con

—Parece que o Sr. Silveira está incommodado,diz o affabilissimo dono da casa.

—Inconmiodado, nâo. senhor, replica logo obom do Sr. Guilherme de Mattos; o que «He esta

O joven Silveira, no auge do desespero, vaipara o piano, e emquanto elle fulmina com olha-res terríveis o seu azougado amigo, este lhe dizá puridade:—Macte animo, filho!.... Por quem és, nãoenvergonhes o 3o... o 3* da activa 11... Sé lio-mem, com a breca I...

E, levantando a voz, exclama.'—Bravo! uma colleção de romances franco-

zes!... Minhas senhoras.mcus senhores, voucaa-lar um romance....

—Muito bem/... Silencio!... Ouçamosl...—Este, Frederico... este aqui, tenente... Co-

mecemos...O joven Silveira loca, e o Sr. Guilherme de

Mattos canta...E canta, com tal expressão, com tal mimica,

que homens e senhoras, mas principalmente D.Laura, D. Beatriz e D. Elvira sollão a cada ius-tante gostosas gargalhadas....

Para que os leitores vejão se clica tem ou nãorazão de rirem-se com tanto gosto, aqui lhes da-mos a primeira e a ultima copias do romance queo trefego moço está cantando.

é.„prcoccupado,muito preoecupado... com a de-Henaçâo de um poema... em oitava rima, demaisamais... , . .

—Um poema! exclama logo o sr. Araújo. Após-to que o que mais o prcoecupa não é lauto o poe-ma como o titulo! Pela minha parte, suei o to-pele primeiro que achasse o que dei á minha col-íecçüode poesias... Rosas áescoradas e cracossm cheiro... ' ¦•,. • .

—Poisestá enganado; elle ja achou utulo...é..0Novo Paraizo Perdido..., Mas.,., vamos!....tem, Frederico I.... .

Eil-as:

Jcanuc, Jeannette et Jeannelon,Toutes troisjeunes et gentitles,Yculent déja, par le canlonM'a-l-ou dit, nc plus resler filies.Moi, qu» süis le coq vitlageois,On m'en donnc une cn miiriagc;Or, il mcfaut donelaire 1111 elioix.Cest lá cetmi me dècourage...A moi seul t\uc me doiuie-l-onJeanne, /eannctle ou Jeanuelon

t\ moi seul, etc,

DESPACHO.Dia 5.

Dr. Anlonio de Carvalho Serra, juiz subs-tituto da 2' vara da capital, nüo podendo

Puis qu'il le faut décidement,Je me marie avec Jeannette,El si le ciei me Ia reprend,J'énouse Jeanne Ia brunettc;S'iim'arrive um second mallieur,A son lour entrant en ménage,Jeannelon fera mon bonlienr .Peur me consoter du veumge.'.Et faurai de celle façenJeanne, Jeannette et Jeanneton...Ot J'aurai, etc.

—Bravo I bravíssimo!... exclama o dono dacasa, batendo palmas.

E todos applatideiii, iodos, ale mesmo o Sr. se-nador Alves Àlonteiro.até mesmo o lllm. Sr. Dr.Rodrigues Moreira....

D. Laura, D. Beatriz e D. Elvira, estas entãoriem-sc como umas doudiiihas..

O joven Frederico quer retirar-se immcdiata-mente do pinnno....—Espera, tenente, espera, diz o bom do Sr.Guilherme de Muitos, delendo-o. Creio que as se-nhoras e os senhores ainda não estão satisfeitos...

Oh! não, de certo ! exclama o aflubilissimo ta-beliião.

—íSão, de certo I. repelem em coro D. Laura.D. Beatriz e D. Elvira.

E as demais pessoas presentes exclamão porseu turno:

—Cucamos! ouçamos.-• O que cantarei agora ?... o que ha de ser?.,

diz I Sr. Guilherme de Mattos. Vejamos.... Ah !aqui eslá o Elixir de Amor.... Vou canlar a áriade Dulcamara, no primeiro aclo... Eia I princi-piemos, tenente!... Mas... espera... espera um

Vintnfi e tyjiogriipliliij larsío de Pnlncioiii 5

blica, regularão procedimentí do mojjLno Sr. colleclor exigindo outra guia p.ira'lagamento do impado relativo ao excessoiiitre a primeira qí%idade e a que foilepois verificada; e por ,ue losse o fadorevelado pelo.próprio comprador, cum-pro que os direitos sejam pagos e nrrocadados independente' de qualquer multadentro do pjaso que pelo Sr. ciflector,lor marcado, findo o qual, não sondo elfec-luado o pagamento deverão ser remellidosà esla thesouraiia os precisos esclareci-menlos para se proceder como for de di-rei to.

Dia 29.

Circular aos collectorcs das rendas ge-raes.—Communicando que a presidênciada província resolveo que continue a seiabonada provisoriamente, 110 semestre deJaneiro a Junho futuro, ás praça de prel doexercito, nesta província, a etape no valorde 450 reis diários, igual á que acluaLmente percebem.

Dia 30. *

Ao colleclor de Miriliba.—Declarando,que em data de 24 do cadente mez foexpedida a portaria de que trata seu oíii-cio n. 23 de 23 do mesmo mez.

—Ao colleclor de Vianna.—Remetten Ioa copia da portaria que lhe foi dirigidaem 2S de Outubro deste anno.

interior.

<eu<'*Uio lleliftiogn.Não serão lidas sem interesse as snguin-

les linhas, que extractainos da Nação, da cor-le, c nas quaes se faz referencia a um artigodo Globo, jornal da agencia lelegraphica ame-ricana, a propósito da questão religiosa.

«Km sua secção religiosa publicou o Globoum artigo que, ao primor da lorma, reúneintuitos patrióticos, irrecusavclmenle inspi-rados por severa imparcialidade.

«Estreia-se esse notável artigo com asse-guinles linhas que, por muito justas que nosparecem, nos será permiltido transcrever:

«línlrou no seu período incandescente oconllicto ecclesiastico. Produzio seus amargosfruclos a linguagem descabcllada da imprensaiftocalliolica. Converten-se a penna em pu-nlial e o crucifixo cm brandão incendiario !...

; «Gozávamos de uma paz octaviana; fedia-I do o templo de Jano, depois da gloriosa jor-nada de Aquidaban, prosperava o paiz, ásombra de suas livres instituições. No dia se-gninte ao da vicloria da civilisaçâo sul-.ime-ricana assombrávamos o universo, burila idono frontal do futuro código civil a memorávellei de 28 de setembro de 1871. Corria aseiva do progresso pelas artérias do gigantedos trópicos, e em todos os ramos do serviçopublico, sensíveis eram os melhoramontlftsoffregamente acolhidos pela população. For-

¦r*

E o azougado moço vai buscar a chibata, queestá nas mãos do nhonliò, toma o seu chapeo còrde pérola dchruado de preto, c lornando para jun-to do piano, diz; baixinho, ao seu amigo:

—Itepilo: sô homem, filho !... Não envergo-nheiso 3'....

—Vai-te pára o inferno ! responde-lhe o nossoheroe 110 mesmo tom.

E quasi cede á vontade rio endircilar-lhe o na-riz com um formidável muito...

Mas o bom do sr. Guilierme de Mattos ri se cpisca ainda mais rapidamente o olhinho esquerdo-

—Comecemos, tenente, diz elle por (im.E com o seu trajo carnavalesco, com as suas

feições esquiputicas, llorenndo a chibata,agitandocomicamenle o chapeo, o trefego moço parece ler-se propriamente transfigurado no ludrico perso-nagem cuja parte vai executar...

O riso é geral, estrepitouso...Eil-o quepiineipia...A hilaridadü vai desde logo subindo de ponto;

as senhoras, principalmente, quasi arrebentão ãforça de rirem-se ..

O allabilissimo tabellião é quem mais enlhusias-lieanienle applaude o seu chará.

O Exm. Sr. Alves Monteiro, porem, franze ossobr'olhos...

O azougado moço chegou ao ponto cm queDulcamara enumera as virtudes do seu Elisir; ccomo o bom do Sr. Guilherme du Mattos, referin-do o maravilhoso cfleito produzido pela droga nohomem septuagenário e valetudinario, parecepiscar o olho a S. Exc., o digno senador estáquasi encordoando...

O azougado autor da batalha de Watcrloo ler-mina a ária ao som de enlhusiaslicos applausos...

D. Laura, talvez por ser a mais desembarayu-

da das senhoras alli presentes, vem cstendcr-lhea mão, folieitando-o...

O nosso amigo não perde aquella propicia oc-casião de render cultogi gentil viuvinha; t eil-oque imprime dous, Ires beijos na mimosa mãosi-olia que lhe ô assim apresentada, dizendo de sipara si, n'um rapto delicioso.

—Esqueço, decididamente esqueço a outra....a niinbn A mesma t

São quasi dez horas.As visitas do affabilissimo Sr. Maltos, já toma*

ram chá, já se vão retirando...O joven Silveira e o sr. Guilherme relirani-se .

por seu turmo.O digno tabellião assegurou a ambos que teria

muilo gosto em tornar a vcl-os, e pedio-lhes qued'alli em diante considerassem aquella casa comoa sua própria.

Dirigindo-se, porem, mais particularmente aoazougado Mattos, accrcsccntara.

—Nada de ceremonias.. Acredite o acharáquo de hoje em diante fico considerando-o comoamigo velho...

—E eu lhe pago na mesma mocdn.Sr. Mattos...—Creia que tico com muitas saudades suas...*

Olhe, venha já amanhã... sim ?—Oh! infallivelmente.... eu lh'o juro!...E o trefego moço, assim fatiando, deitara um

olhar á viuva e mamai inconsolavcl, dizendo comos seus botões:

—llei-dc de certoencontral-a aqui... Per divosimlorlaBs!' se chego com effeilo a ser seu Pe-'trarcha! HuiJ! HumI....

o .

(fantinva.)

\MM Mumanii »*-i

h: d í * A ¦».*• i ¦M.

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Page 2: Mumanii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00007.pdfnovo e.*n execução a antiga tab lia dos pteços por (|ue devi; locar á mesma bati-da de musica, iijiprovada

I &, :••

MT «0

yw

te pela confiança da coroa, e escudado na ma-iria de ambas as casas do parlamento, ob-

ia aos governado^ para quo o não possamelles fazer. Seria o mesmo quo delegniMnaa

iliba tf g.bifetè d. 7 ,1» M* m «™ • fISK jjj$$$ riSS Hde niAclidaslia muito reclamadas peta opinião dosobeuV^1"" a» ins i

«spuhücn, e ilispúiiha-sd a iniciar outras, naomenos necessárias, nem menos desejadas,. ¦¦¦

«Nunca, desde que somos nação, raiarano horisonte político lãú auspiciosa quadra

«Emquanto, porem, volvia o governo un-criai suas vistas pura os mcilünlices assum-

IPU^ICABOrt MARANHENSE.

Domingos José Soares & Irmão, ficando asua liquidação a cargo do sócio o Sr. Anlonio

*S

,|e| José Soará.,

' -í.iv uiíK-ena.—Foi estabelecida adosbrs.111'1V JS 'í Azevedo? Costa Ü C.a Com casa do molhados

,'r ià rua da Estrella, onde èsliVcrão estabeleci-ios m iunecionanos públicos, • t

Mbciüi o ,,0SüSder so Mar.

«Se. os bibem qno do espiai cathegoria,

ívs Costa e Santos.Também or progreBBOdo Cunc.-Esia ajnisada respados. O n'1^' publica americana otTerecena estatística, cn-i,dc ser'a estes. [|l(J oulroS)OS seguintes e importamos dados:

<<

et«

a

AbrilMaioJunhoJnlhoAgosto...,SetembroOutubro

91404

94103

95104106

penal suas vistas pura u.-. wuu>v^* »—•»

ptus da nossa coniplicadissima orgàriisiíçao,na qual ainda infelizmente predomina o unachronico svstema cenlralisador, iinli.iui-sonos antros(ío ullramorilanismo os negros lios

funestos resulta-

são os govcrnnci ires dos bispados. O queáqu-lles não foi licito, mio p'r

«A obediência ás leis sendo.a primeira con j ^.^ ^ COn,me,.ci0 (|e importação e ex-

uiç.õo de Lodo óxcimio ili jurisilicçào, tiIlia! i)0rlac,"io -reunidas, durante os annos de 18.'|4do duas:—Ou a reslricçàp è nenhuma, e os.;i ,^j^

Pará c Olinda;1 Am0Si

o

¦m

M,9.

Ê.'

do Irama anli-soçiid, cujosd«s ora presoiiciàrnòs.

«Havemos por varias vezes alluriiçlo a ossanegregada maeliinãçào; o brevemente ollcre-cercmosfios leitores rápida c imparcial rose-nha das peripécias da protem;a questão re-

lrgiüsa, que está gozando do singular pn-vilegio de prender todas os íillonções, somríceio de sossobrar nos parceis do nosso cias-sico indilfcienlismo. i

«Immune de qualquer prevenção partidárianão fazemos opposicno acinlusaje nas criticascircumslanciiis em que nos vemos collucados,

quando o saugae de nossos ilhídiclos irmãos

pode, de um momento a outro, sor derrama-do em desaffronta da lei, seria por corto cri-me de leso-patriotismo abrir margem a re-convenções ou procurar exliibir espirito, jo-gando epigrammas, ou ferir pundonores em

pungentes sarcasmos. Outra o bem diversatem sido, e continuará a ser a nossa linha decondueta.»

«Com esta profissão üo fò, ein cuja leal-dade acreditamos, entra o escriplor cm mate-ria, respeitosamente ponderando que se notauma certa^injustica na maneira porque cstá ogoverno exigindo a cumprimento dos avisosque deram provimento aos incursos interpôs-tos pelas confrarias c irmandades interdictaspelos senhores bispos do Pará o Olinda.

t Verilicando-se com a ausência dos pi/ela-dos, não o caso de Sê vaga, mas sim o deSé impedida, onde não existe vigário capi-lidar e sim governador do bispado, cujospoderes podem ser mais ou menos amplos,adverte o illustre escriplor qu-j jurídicas fo-ram as razões com que o yigi rio SebastiãoBorges de C;isli.ho se disso i-: ¦ 11 fo á ror-pon-sabiliiiade criminal por lim f-.il.tar jm-isdiç-ção nr,4 o levantamento des iniórcliclns.

«Diz ainda o contemporâneo que a solici-tude com que o sr. dr. Pedro Vicente deAzevedo se tem emprega'.! ¦ cm iii-.uler

govèniadbrrs dos bispados do1' ' iMgiídiís sob p.onii tio responsabilidade"ios foireiiricçrio l!'PS

tolha a liberdade de p

Pesos fortes.SUO O

criminal n cumprir a decisão queinlimaila, on adiir-se. quo a

Io iirocodeivm oiu accordo

Total

lios sej.i ca-os intorli-

com o seu devei' tio cidadãos, ononicainéhlo impossível levantarcios, n diilcgaçnoc em si mesma n-illa;

«O que o governo imperial re

14,683,59124,214,40447,722,78555,199,95876,738,698

18441850 >1860 »1870; »1874 í

Isto é, em trinta annos leve um augmentoconheceu foi j de 122 o/0 tendo o seu commerciò attingido

uma !Íejdga'';;Vo mais ou menos ampla, porem j a 5 vezes mais do que era em 1844!leg-.1. Ora a rcslricçào, do quo so trata, ti-1 A razão, diz uma folha que aprecia essas

raria a jurisdicçào delegaria uma condição vir- í informações estatísticas, è porque no Chile os

lual cio ex. rcicin, subordinaudo-a á não ob-1 politiqueiros cederam o passo aoseconomis-ser.vancía das ieis. j tas- O povo chileno trabalha em vez de per-

Suppor 'os governadores immunes de der o tempo em discussões frivplas. E e esse o

iorqiK! se lima delegou uma I motivo polo qual enriquece mais de pressa do

Novembro Í4ft« Dezembro 14,8

1,270Destes são livres 1,039-sendo 515 do

sexo masculino, 524 sendo do feminino;e 2dl

escravossjndo 115 do sexo masculino e lio

do lemenino . .©i»ituario.-Sepultaram-sc no cemitério aa

Santa Casa da Mizcricordia os seguintes cadave-ses:

responsabilidade ,. . . . . .jurisdicçãn niiuicii, é pioclaiir.ir o absurdo de que oulios, occüpando hoje o primeiro posto

excepcional, supciior ás leis entre as nações agrícolas da America do Suluma jurisdicçãõe aos decretos do poder social.

«Uma tal jurisdicçãõ não poderia ser re-, I.slo quanto a seu commerciò. Relalivaraen

te a outros ramos, é também notável o pro-conhecida como legal em uma sociedade or- grosso dessa republicao-¦;" iganisada, ondg» as leis são leis.

«O que aos bispos não foi reconhecido,não poderia se-Io por direito aos que osrepresentam.

«Legalmente, pois, procedeu o.sr. dr. V.do Azevedo e legalmente procederá o sr. dr.P. de Lucena, exigindo dos governadorespostos á frente das dioceses do Pará c deOlinda que cumpram a decisão do poder èx-ecutivo.»

o oi'-

SEOÇAO GERAL.

Ite*p»sta ao artigo estampado no—l»;Uas— ns. e assignado *..* *

No Paiz de terça-feira ii do corrente mez vemuni—Ao publico—assignado * * « censurando oprocedimento que diz o comiiiiinicanícler lido, osr. còiiiiniindãnte do 5° batalhão de infantaria te-

:1

PM

dem publica, ameaçada M imtia'it-/\1}\osproduções, lhe terá roubado inzorrs piiniconsultar as obras dos c-nonistas ondo veriaatsigiialadíi » dislincção entre Só vaga cSei iinpeàida E o sr. dr. Lucena; concluo oescriplor, lá irá ter por coKeròncin, pondoainda uma v.-/, em evidencia quo o governo

, foi colhido d: sorniezi por sagacissimos ad-versai ios, cpi- llip haviam visitado os arse-unes juriclicoLs <• sopesado o valor das leis ab-solulas.

«Trata-se/é c rio, do Sé impedida o nãodo Sé vaga, de giivernndor do bispado c não

de vigário capitular, lendo o governo, con-

'."4

i m

í

•f -:sit

Ira o voto de respeitáveis caimnist.is, a cujaopinião nos inclinamos, reconhecido por legalpara produzir Iodos os seus jurídicos ellbi-tos o aclo da d logaçào.

«QiipíOi ;i nós, cm quo pozo ao governoe aos i as iinliiraos conselheiros, nào cogi-laudo o direito çanòiiico do bispo preso porlilleilil ih sentença do poder judicial, ò delodo ponto repugnante com a iios.^a legislaçãocriminal, que fimcciüiiarios pioniinciados ccõndeinnadüs estejam, bom c|uo per delega-çÜB),governando as suas dioceses.

«Acceitamos todavia o facto lal orno ellec. O governo reconheceu a legalidade dessadelegação, c justo c que lhe aceite as naturaescoi]sequencias

«Porem, se essa delegação pedia ser maisou menos ampla, segundo o direito canonicotal não pode ella ser que( exima os governa-dores pro cphcopo ao cumprimento assim dasleis,como dos decretos do poder competente.

«A obediência ás deis nào podia ser ohjo-cto de delegação, desde que é a condiçãovirtual do exercício, ,4c qualquer jurisdicçãõdenlro do império.

«Ou os bispos são obrigados a levantar osintendidos por elfeito da decisão tomada so-hrc parecer do conselho de estado ou não.

«Se não sào.übrigados a cumprir a decisão,è, o caso de repelir, com o nosso vcncravclamigo monsenhor Pinto de Campos:— tollilurquxstio. Os bispos encarcerados, lendo-o sidonesla hypothese injustamente, devem ser res

iieiilo-coronoj Antônio Joaquim Barçellar parucom uni moço que se adiava encostado a umaporta da BibliotliVca .Militar.

Quem l«^o o lal—Ao publico—com animort'*"\rt spvevcmdo, VUIÚ i\\\a o st. «-.o\nmnnAi»nle, não

podíii roíripei: liüqiicllü excesso, com ijiic.in querquo fosso iielo simples laelo de estar encostado v.unia portai ou procuranilp falia;; com quem qirei«pie tosse no quartel.

Pura se acreditar cm unia tal asserção seriaiiiisler admitiu- duas íiypollicscs, ou que o sr-llareellar eslava pbsscssò nessa oec-asião, ou cpieelie era um homem sem educação, mas nós que oconhecemos não adniittimosiiein uma nem outra.

Vè-se das próprias palavras puclie-se, relire-sedaqui seu iiisübordinadò—iniis entre esse moço co sr. Barçellar houve mais alguma cousa que foicalculadanieiitc omillida com o lim de aterrara verdade.

Sc o anonymo conhecesse ao sr. Barçellar, enã-: se guiasse só pelo que lhe disse o pretensootTendido, certamente nao leria avanç-ido o queavançou.

O sr. Barçellar ê um cavalheiro dislinclo cque revela ter recebido uma educação esmerada,a qual o põe fora do alcance da censura comcom que o aiionymo procurou fcril-o.

Não 'discutimos com anonymos.qiièm tem còns-cieneia do que diz, fal-o assumindo a responsai»-lidado do seu neto.

Sc o anonymo se presa, diga como se chama,porque so merecer resposta, nós lhe—daremos.

Pomos ponto aqui -'e sem dizermos mie nãovoltaremos ao assumpto estamos resolvido a nãoftizòl-o sem qnc o tal anonymo nos diga quem é.

Só hoje ó que lemos o liíl—Ao publico—porissoDão pareça tarde a nossa resposta.

7 du janeiro de 187o.Valois.

quaii aa razão de I

NOTICIÁRIOCasou-se hontem na igrejaXCKMMinento.

de i\. S. dos Remédios, o sr. AntônioBrillo Costa Cavalcanti, com a exm. sr. d.Leonilia Augusta de Ciranda Machado.

Desejamos aos novos desposados todas asventuras, e damos as suas exm. famílias osnossos emboras

Brunswick.—Por engano noticiamos queeste vapor sahira de Liverpool, no dia 5 quan-do devora ser no dia 15.

Banco Conimerclál.—Desde o dia 7 quec-.tá sondo pago neste banco o 10.» dividen-do do 5#300 reis por acção.

tiluidos às suas dioceses, para qnc as gover-1 . ™Zg rlr"r,';,;rCn0r.alma

de D* Ge-r,r"*nem de accordo com as ii, disciplina e rc l dcS Rosa dil Conce,Ç!,° Basl°rezam se m,ssas

|ras da'outro podeindependência do poder civil, o vamos a Ronr.' p0l. acç,íl0 0 dividendo desta companhia do"sepedir de joelhos o perdão de nosso-atlentadoa 1110,ire lindo cm 31 Je dezembro ultimoDesobriguemo-los do juramento que presta- j i&j marcado o dia 14 para a reunião dosram de obediência us eis c roHuii('iomo| a ncciòiiistàs em assembléa geral na casa da'«cito, recurso Prnçaa.l hm-a da lank

füaciédades Conataierclaes.— Houve-

accorcio com as ei, i isein ma e rc- „„ n i n i «.«»...--¦....-»»-igreja sem allonçào' aos direitos de ^ f

' V , tWv

do1Convcn °- 'lo Carmoi n. i-.n.«-i"ii . , s o 1/2 o'as do dia de amanha,ider. 1 oconl oça-sc lhes a mais plena | Cl>3!!.ian3l5„ ««^rançav^dé I2«

estas liiundiihiilj liíiles do bená coròii e uiilras,

'•• <$

«Se, pproin.so verifica a primeira liypõ- ram a» seguintes dissoluções de firmas com-lhoso, islo í\ se os bispos eohimdteruin um msi ciaea:crime rcctisjuidü-so a lovafflav os iuierd^los i «Anlonio Caetano da Silva í; Irmão, ficando•pulla tio pleno direito '• a restricçilo impôs- a cargo do primeiro a sua liquidação.

A ex ençào das suas linhas telegraplucas èhoje de 4,000 kilomelros.

Durante o armo passado a renda bruta daestrada de ferro de Valparaiso foi 2,060,835mais d» que em 1872.

No mesmo período e pela mesma via foramtransportados 052,760 quinlaes métricos decarga mais do que no anno anterior.

Polo caminho de forro de Santiago a Guri-cò transitaram, durante o anno 501,878 pas-sagi-iics, (oram transportados 1:7£9,679quinlaes de carga. A renda brula dessa eslra-da foi de 1,034,959 pezos fortes.

P.da estrada de ferro ile Talcahuans e Chil-lan viajaram 99,776 passageiros e foramtransportados 313,033 quinlaes métricos decarga. A renda bruta foi de 121,677 pesos.

valor dos prédios.—(Lè-sc na Nação).Citam-se no Rio de Janeiro muit»s exemplosde extraordinário actrescimo no valor dos pie-dios e des terrenos em que estão construidos.Entre outros são dignes de menção:

—Uma casa á rua Direito, hoje Primeirode Março; vendida cm 1845 por •2i:000;>. oem 1873 por £0:000^, lendo, pois, quasitriplicado oiíi '^JaíihoS.

—Uma outrsi casa, lambem á rua Direita,comprada cm 1812 por 42:000$, e vendidaultimamente por 240:0000: em 32 annos oseu valor multiplicou-:para 6.

—No bainò da Saúde os terrenos vendiam-se ed 18.0 a razão de ftOOi) por braça defrente; presentemente custam de 6:000$, á10:000$ lambem por braça defronte, con-seguindo portanto um aceressimo de valoi em34 annos, na razão de 1 a 15 e de 1 a 25

Policia.—(Dia 5)—Forão presos a ordemdo Sr. |)r. chete ;de policia os indivíduosseguintes: José Pereira dos Anjos e a mu-llier liphigcnu da Porciuncula R 'i.s, pordesordem, Conslancio Anlonio Ferreira,por andar íóra de hoia e suppor-se serescravo, e os escravos Roberto, de Mala-quias Antônio Gqnçalves, J isé Franciscoda Costa Rodrigues, e Filoraeno, de D.Aurora iMaria'Malheiros, todos por infra-ção da postura ti. 30 da câmara munici-pai, c sullos ú mesma ordem, TheodoroJosé Pinheiro Jorge, e as mulheres MariaSilveira dos Santos Veiga, Aurora Rene-dieta c Avelina.

Por absolvição do liibunal do jury foiposto em liberdade o indivíduo de nomeManoel, escravo de José de Oliveira San-tos Júnior por desobedecer a patrulha.

A patrulha da praça domercado, Poc-linho e tua das Cajaseiras deu parte queas 9 horas da noite na casa n. o á rua No-va houve um principio de incêndio emum presApio o qual fui logo extinclo nãohavendo Vior prejuiso.

A illmninação da cidade conservou-srboa á excepçào dos lampiões das ruas daInveja e Madre de Deus, que estiveram coma luz amortecida c cobertos de pó.Dinheiro.—Sabido no dia 8 do vapor Pará

Para PernambncoDe Ribeiro & Hoyer 500SOOO

Meirellesi Cunha •.. 3005001)» LuizM.Feniandeselimão. 1:600$000» Gulerres k Irmão :' 72O$OO0» Cândido C. Silva Rosa 1:296$580» Custodio G. Belchior |:7I3$567

Do consignatario o:950$000Para o Rio.

De Coelhe Pereira ic Irmão... 5OO$OO0RavmoadoJ. P-de Castro l..'i60$000

« Ribeiro' ruz & Passos... 657$000KMtatistica nioríuaria. — Durante o

o anno— do | ->74 (orào s>'pullado3 no ciiíile-rio ria S.niíii Casa da Miz-nc-rdia I.27J ca-averes. sond»:

Em Janeiro

Dia 2 de Janeiro.Jacinllio Pereira, filho de Domingos José Pe-

reira, maranhense, 10 annos. Varíola.Dia 3.

César Augusto Jauffret, Maranhense, 24

annos, tuberculos pulmonares.Manoel Pereira Penna, lilho de Manoe

Pereira dos Santos Penna, Maranhense, 13

annos, varíola.Luiza lilha, de Jacinlha Carneiro, Mara-

nhense, 7 annos, varíola.Dia 4.

Gil Bonifácio Soares, lilho de BenedietaRosa Mendes, Maranhense, 18 annos, varíola.

Cândido, escravo de Bernardo JoaquimTeixeira de Sampaio, Maranhense, 58 annos

Uma criança, lilha de Marcellina, nasceumorta.

Maximianp Antônio de Jesus, enfermo dohospital, Maranhense, 53<anr«is, vcanchite.

Hygino, lilbo de Romana Maria Câmara, Ma-ranhensc, 9 inozes, ademacia geral.

Marcellina, liberta, Maranhense, 32 an-nos, liemorrnagia uterina.

Anna Geralda da Silva, enferma do lios-

pilai, Maranhense, 40 aunos, varíola conílu-ente.

B nediclo, filho de Leonilia, escrava deUrsula Fernandes Bastos, Maranhense, 5mezes, dcnticào.

José, escravo de Carolina Rosa da SilvaNeves, Maranhense, 23 annos, escrophulas.

A Veiga Lima e Carvalho, 8 ditas com dilo,128 meiss desola. .,'¦'.

A lUbeiro Slva eC.,5 amarrados de. cou-ros 1 masso de ditos cie cabra, 644 meiosde sola, 1 barrica com cera ainarella, 7 saccascom dita de carnahoba. '

i»arnaliji»tt—A Vmhaes e Couto, 8 saccaseom algodão. „ n . ,

A M. L. de Castro Irmão o C, 2 eixos doferro. ,„ ,

A Domingos B. Pereira, í:i saccas com ai.

g°A D. Guimarães eC.I( 52 ditas com dito,

237 couros salgados. .._ '.A Fragoso e C, 4 carneiros, 54 meios de

sola, O barricascom farinha soeca, 10 massosde cordas de tucun, \ barrica com buxo depeixe.

A V. Guimarães e Novaes, 4 saccas comalgodão. .

A P. J. C. Bastos, 32meios desolaA R. J. de S. Dias e C, 220 ditos de

COMMERCIÒ.,—-»<^>». ii

Pará.

tíelèm, ã de Janeiro de 1875.

(A's ii horas da tarde.)

COTAÇÕES DA PRAÇ.V.

Fevereiro..Março

93i 4)3

1?2

6'«Hiftios-Sohrc Londres (b.) 26 Ii8 a 26 1|4Dito dito (p.) 261[4a26 6[8Sobre Poruigal -. 108 a 110 1|4°[0Sobre França 370

Preços dos gêneros.

Assucar de Pernambuco. 340 a 3ü0o ki[.Uorracha Una ,... 1,520 «Dita entre-lina 1,320 aDita sernaniby Sul) «Carne.de xarque $Cacau 335 «Cale 650 a 800 aCouros verdes 300 »Dilos seccos 480 aDilos du veado 1,600 aFarinha dágua 2$a 2,500 alq.Dila a varejo 3,0011 «üleo de cupabiba $

Praça do Maranhão, janeiro 8.

Dlrectores de semana.

BANCO DO MARANHÃO.Os Srs.:

Miiiiíiíl Nio».J. ili-nto íic lliirros.

BANCO COMMERCIAL.Os Srs.:

Miguel Joaquim da Rocha.J. Caneio Pereira Prazeres.

Estações llscaes.Rendimentos.

Alfândega de 2 a 36:286$205Thesouro idem idem 10:2920002

_=,_ •

luiporlacão.

Manifesto do vapor bras.=Gurupy~entradoem 8, consig. a Companhia de Navegaçãod Vapor do Maranhão.

y ¦-. ¦

Ceará.—A ordem, 400 saccas com algodão.2 mansos do coürinhos corlidos.

A Custodio G. Belchior, Íí5 «barris com vi-nho branco•«ranjo.-A Castro Souza cC, 14 ?accascom algodão.

1 AC. J. da S. Nunes e C, 44 rolos de fumo,

2 amarrados de couros.A Graça e Carvalho, 8 saccas coin algodão,

1 marrado de couros de veado, 99 rolos defumo. , „

A ltibeiro e Hoyer, 100 saccas com algo-

A José Coelho de Miranda, 22 ditas comdilo.

Manifesto do vapor inglez—Augustine—en-irado ein 5, consig. a Oliveira Airhe e G.

Lisboa.—A Antônio C. Pereira, 1 caixacom li vi os.

A Lima Esperança e C, 1 dita com rapo.A F. J. Marques, I dita com fazenda.A A. P. IV. de Almeida e C, 1 dila com

livros.A C. Gonçalves Belchior, S barris com

vinho.A J. M. Freitas Vasconccllos, 10 ditos com

A Castro Souza e C, 10 caixas com sar-dinbas.

A A. Nogueira e C, 10 ditas com ce-bolas

A M. P. Martins, 24 barris com sardi-nhas. '

A M. L de C. Irmão e C, 41 caixas comconservas.

A G. C. da S. Rosa, 60 barris e 80 pipascom vinho.

A R. Silva e C, 15 barris com vinagre, 10ditos com azeite doce, 51 ditos e 30 caixascom vinho, 1 dita com chapèos.

Livcrpooi.==A Pereira e Nogueira 1 caixacom chapèos.

A Silva Almeida e C, 7 ditas com phos-pboros, 1 dita com mercadorias diversas.

A Castro Souza e C. 5 ditas com fazendas.A Naeífe C,2 pacotes com amostras, 1

caixa com queijos, 30 ditas com fazen-das.

A João T. da Silva e Cg 1 dila com dita.A A. P. R. de Almeida e C, 10 ditas com

papel, 5 ditas com diversas mercadorias.A J. A. do Valle e G, 4 ditas com licor, 2

ditas com fruetas seccas, I dita e 2 barriscom diversas mercadorias.

A J. J. L. da Silva e C, I dita e 1 caixacom vinho.

Aos consignalarios, 2 ditas com fazendas,1 dito com provisões, 25 barris com man-leiga.

A Magalhães e C, 1 caixa com goma elas*tica, 5 ditas com mercadorios diversas, 2 di-tas com fazendas, 5 ditas com objectos paralivraria.

A Peixoto Dias e C, 4 ditas com ferra-gens.

A J. J. de A. Almeida e G, 1 dila com ar-mas, 3 ditas com fazendas, 20 barris commanteiga.

A Gonçalves e Pinto, 1 caixa com objeclospara escriptorio, 1 dila com tinta, 1 dita commercadorias diversas.

A Viuva Ennes e Belchior, 8 ditas com ar-mas.

A J. M. B. Martins, 2 ditas com manteiga,3 duas com chá.

A Ribeiro e Hoyer, I dita e 1 barril comferragens, 7 caixas com papel.

A Martins Ferreira e Irmão, I dita com fa-zendas.

A Miguel J. da Rocha e C, 1 dila comditas.

A C. J. da Silva Nunes e C, 4 ditas e 4fardos com dita, 1 caixa com meias.

A J. F. da S. Júnior eC, 10 ditas com bis*coutos 4 fardos com fazendas.

A J. C. de Souza Mello o C, 1 caixa comchapèos, 2 ditas com mercadorias diver-sas.

A J. M. Ferreira, 1 caixa com ciitelaria, Ipita com meias. 1 dita com chapèos, 1 ditacom diversas mercadorias.

A Fonseca eC, i dita com dita dita, I ditacom fazendas, 1 dita com ferragens.

A Cândido C. da Silva Rosa, 7 fardos comfazendas.

A ordem, 1 caixa com chapèos de sol.A Cândido C. da Silva Rios, 4 ditas cora

perfumadas.A Fertunato Oiy, 2 ditas com dita. ' -A Didier Guilhon, 1 dila com zinco.A Ferdiand Fouque, 1 dita com mercado»rias diversas.A Joseph Krause e C, 1 dita cem mil'íca.A Filomeno Machado o C, l dita com per*umarias.A Ricardo de Souza Dias e C, I dita comfazendas.A F. A, de Lima o C; 1 dita com perfuma

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Page 3: Mumanii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00007.pdfnovo e.*n execução a antiga tab lia dos pteços por (|ue devi; locar á mesma bati-da de musica, iijiprovada

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A Vidal e Marques, ^ ditss com diversasmercadorias.

A 12. da Silva Santos e C; 4 dilas csm cal-çados. •

A Almeida Júnior e C/G dilas com fazen-das.

Manifesto do vapor bras.=*Pard~cnlradoem 7, consig. a J. M. da Silva.

Parti.—A ordem. 80 ba nicas com farinhadc trigo, 2 caixas com pregos cê zinco.

A C. Souza e C, 209 barricas com farinhado trigo.

r,r».-...i« ¦¦¦MiJtM-aMMggrJ? 1PÜBÍICàDOR MARANHiiNSg

tf' :.'í -9 . - A .; U•^

o fim do corrente mez, a barca norucga' De ordem do illm. Sr- dr.-híspectDr da-« Svlphiílen»—visto iá ter parte do seu mstrucção publica, faço publico que se achara

»-.¦" . . •' : :ihp.i I:k as ni:.liiiTil:ic nn« flll his iln Iví>oii ma.carregamento engaj.ido abertas as matrículas nas aulas do lyceu ma-•reganinntoengajmo. i , deV(Jn(,0 , a ab ^Para fretes trata-se com o consignatauo ,|

Cândido César da Silva Hosa.Maranhão, 14 de dezembro de 1874.

Movimento laritimo.

Navloa o «ahlrem

EDITAES

Nccrctarin du governo.

Em observância dc ordem do governo im-pcrial, manda S. Exc. o Sr. presidente da pro-vincia convidar as pessoas que se queiramencarregar de fornecer o carvão de pedrapreciso para o consumo dos navios da armada,no porto desta província, a apresentarem su-as propostas na Capitania do Porto dentro do

, . i íjv d„,„,„„ nmUstrn1 prazo de trinta dias, contados desta dataPatacho inclez—Addie Benson—emiasiro ... .vi i-t diatiiu ui^kíí p >»"- Spprp. aii:i An íTnvprnn do Maranhão.

para liverpool.Em 10 vapor inglez «Augustine» idem idem.Em 10 transporte >Werneck» para Pernam-

buco.Em 13 vapor inglez «Braganza» para Liver-

pool e escalas.Em 15 escuna ingleza «FiirU idem idem.Em 20 barca uorueguense «Sephise» idem.

Navio a carga.

tGalera porlugueza— AudáciaPorlo.

-para o

Secretaria do governo do Maranhão, 28de dezembro de 1874.

Servindo de secretario,Roberto A. Colin,

Oflicial maior.

TlieHouro Provincial.

mesmas no dia 18 do correnle ás li horasda manhã, tendo sido mandado observar ohorário seguinte:

1* secção

Calculo e cscripluração mercantil 6 ll2 ás8 horas da manhã.Inglez 0 1|2 as 8 l|2 da manhã.Granimalica geral 7 ás 8 112 da manhã.Mathematicns. idem idem,

2« secçãoFrancez 8 ás IO da manhãGeogr íiphiã 8 112 as li) da manhã.Geometria 8 l|2 ás 10.Rlietorica; idem idem.

3" secçãoLatim superior 10 ás 12Philnsophia U ás 12 1[2Històiia universal íO ás II 1|2Latim interior II ai da tardeSecretaria da instrução publicado Ma-

ranhào, 7 de Janeiro de 1875.0 secretario.

Marianno Cezar de Miranda Ledo'

Sociedade—Onze dlgosto.--! ENTALHADOS. ^ |De ottiem da Directoria desta Sociedade JoaMÚHl Ferreira Barl)0Sa ' 1

aÇmP,Í!^Xlu^n0Vame,,t^^ren?!!P'•evine aí respeitei publico d'esta carthalas matr cuias das auUji,, curso nocturno e » . fj.«lla.« «ei, JafltiahplMirinna rua

.;j>>**.'•.

uu ...v....»-.— «.J UU. SU U«U»W. «" "

da escola normal; por isso q„e terminaramhoje as ferias de que iraua o art. 2." doRegulamentoijnierno.

Maranhão 7 de Janeiro fo (§75.0 1.° Secreistio

João Cândido de Moratt RPg0

JMlslIUV nw I VO|#^l(,L|tCI UUUIIIjl/ U VUW W|M.»i

e fora d^lla^que acha-se estabelecido na ruada Palma fronteiro ao Club' União, onde estásempre prompto a fazer qualquer obra ten-dente a sua Arte, bem assim Altares, Sacra-rios, Santuários, Castiçaes, Eças, Tocueiros,Andores, Carros funerários etc. etc. para oqual leve estudo especial na Europa.

I Maranhão 5 de Janeiro de 1875

0 capitão Tertuliaiio daCosta, não podendo despedir-se pessoalmen-te das pessoas que o honrarão com sua ami-zade, cm conseqüência da rapidez com que

\ ACÇÕES.«u»,«... w..-.lu...v. - -... T- MoQonçalves Guimarãesfoi ordenada a sua marcha, prevalece-se des- COlllDra tâftfajj (Io BailCO Coiü-*te meio para o fazer, esperando que esta '^^..p',1

íalta lhe seja relevada. Em Macaio, para HW/lOlcll. vonde segue oíTerece seu presumo ou emoutro qualquer lugar que o destino o con-duza. j

Maranhão 9 ile Janeiro de 4875.

O Dr. José da Silva Maya, presidente dajunta municipal para a classilicação dos li-berlos neste município e do da villa doPaço do Lumiar.

Armazém inglezDE MIUDEZAS

Faço saber aos que o presente edital viremque, a junta municipal encarregada da classi

O sr. secretario, servindo de inspectordo lhesouro publico provincial, mandaannunciar, em virtude de ordem do exm.sr. presidente da província, que achando-se vago um dos lugares de T escriplura- , -, ..rio d'esla repartição, o qual tem de ser «cação dos escravos, queteem dc ser hber-

provido entre os praticantes d'este lhe- lados pelo fundo de emancipação, tendo con-souro, nos termos do § 5o do art. Io da cluido os seus traba lios, e procedido a to-,lei provincial n. 1041 de 26 de julho de das as diligencias ordenadas no regulamento

1873, depois de prévio exame publico das de 13 de novembro do 18/1 classificou os

r iR nnh,„iWn fimrá do Rio a matérias seguintes: princípios de gramn.a- escravos constantes das relações afixadas naEm 15 vapor braz.leiro-Guai a - do H10 e

^ .

^^ ^ ^«^ fl lgrcja Catl.edral.

b» «por inglez-Parae.se-.lc Liver.^neapplicções, da lhe„™ . pratica de . «o, po.s .o„v,da,lo3 ,.d„, os,ateres»cm iu yuj.u. ...„.i.« Ooprintiirap.nn fi na cn o ineríanti. fica a-

Bica mobília.Vende-se uma rica mobília franceza de mo-

Vapores e navio» esperado»

W. a. BBOAWBE.Vr.

S Flanella branca o azul própria para roupde quem vai á liuropa.

: Cortes de caclieihira a "i& e ()&.Ditos de cambraia (Victoria laron) a 5&

gno massiço, com obra de talha, com aiaije^ e 7/>.pouco nzo; constando de 1 sophá, i cadei-! Cambraia do linho.ras de braços, 2 dilas de balanço. 12 ditas Aberturas do linho finas, diversos gostos.de encosto (tudo do costas de palhina), o 3 j prjm branco entrançado de diversas qua-consolos com pedra mármore. Os preten- üdades,dentes podem te entender com Manoel For- j chitas, riscados, domésticos etc. etc. etc.reira Campos & C, rua da Estrelli n. (». I n„a 28 de Julho, canto da rua de Santa

I Anna.

¦»

pool e escalas.Em 1() vapor—Maranhão—do Pará.Em 20 vapor—Alcântara—do Ceará.Em 4 de fevereiro vapor inglez—Brunswick

de Liverpool e escalas.Ignora-se; hiato americano—Bisbce-deNèweyorck.

Ignora-se hiate braziléiro— Dolphim —da

Parnahyba.

Avisos Marítimos.

COMPANHIA DE VAPOBBH

DO

MARANHÃO.

Para o Ilape«urlk a encontrar o «omes de Caslro.

escripluracàoe calculo mercantil, fica a- dos para no peremptório praso dc u.n mez

berlo.dà presente data a trinta dias, o res- » contar,ria data deste, apresentarem suas

peciivo concurso. .reclamações perante o ju.z de orpl.aos, as

Devem, portanto, os concorrentes ao <i™f ve,:sill',l> somente sobre o ordem da

referido lugar'apresentar os seus requeri- preferencia ou preterição na classificação;

mentos dentro do praso marcado, á fim de deve».do na Knm o art. 35 do mesmo

serem inscriotos. re8- )ulSm'se concluída a classilicação, se

Secretaria do thesouro publico provin.:denl.ro dyfluelle liras0 neillu,tna redama'

ciai do Maranhão, 2!) de dezembro de,O»o"ou\er.' h para que chegue ao conhecimento detodos se passou o presente, que vai assig-nado pela mesma junta.—Eu Alfredo Ueisescrivão da junta municipal de emancipa-çào escrevi.—Maranhão, 31 de dezembrode 1874.

O presidente—Josò da Silva Maya.O promotor—Celso da Cunha Magalhães.Pelo inspecloi' ifulfamlnçifl—Jo»« loo«\v«m

fl Xliriinihl

Escravos.Aralião de chegar, com procedência do

.'iaiiliy, bonitos escravos de amlrns os sexos,de idaile de 14 á íí» annos.havendo entre elles

Escravos

1874.O 2.o escripturario,

ilw/o/iio Avelino de Azevedo Perdigão,servindo de secretario.

uf iiihiiuimj»a aiiitiiiius.ii.nrii..uc..i.ut..lot Manoel da Silva Rodrigues, á rua 28deoptiinos moleques o nogrinl.as próprias pa- Julho n. 9, continua a comprar esc avósra aprender ao que se destinarem; sendo tj0 sexo mascolino, de 12 á 25 anno dàuma d'e.-tas habilitada para o serviço de ca- j ()ajLl. Qg bem( agrarJando.para o serviçosa, e aljíiíma cousa adiantada em cuslura egoma: a tratar no sobrado, cujo armazém éoccnpado pelo estabelecimento commercialdos Snrs; Lima, Esperança & C."

Policia.Dc ordem do Illm. Sr. Dr. chefe de po-

licia fica marcado o dia 18 do corrente paradar-se principio ás matrículas dos condu-

Escrava para alugar.

de Miranda.

O cidadão José Ma.iano Nogueira, juiz de

,. ,a , ' deverão apresentar-se nesta repartição das 9Seguirá no dia 1b do ^^ da manha as 3 da m^ a começar do

corrente ás b 1|2 horas da ^ iI1(lica(Jo alé |g dc fevereiro próximo vin-

boh»! manhã o vapor Pmdarè. düur0tHecebem-se encommendas ate as / n.; Secrelarja (ie policia do Maranhão 8 de

da tarde e fecha-se o expediente as d do j-.- de 1875dia 15. . ... O secretario,

Escriptorio da gerencia da companhia de na- pe(í/.0 (je gouza Guimarães.vegaçâo a vapor do Maranhão 8 de Janeiro

i» os qo«s mmmMT^ífÊ^^m

No largo do Carmo n.para alugar.

'•>

BANCO COMERCIAL.Em virtude do art. 34 dos estatutos d'cste

Banco, é permittido aos srs. acionistas quequizorem ex;:minar a respectiva escripturação

tpm nmi escrava faze-lo nos dias 8, 9 e 11 do corrente mez.tem uidí ehciava, Mq Qmcio pmim prazmS)Director Secretario.

Apólices Geraes.Ve\\Acm-s* ut^umas em casa ele José\

Domingiies Moreira, Filho & C", rua doTrapixc n. 45.

Maranhão A dc Janeiro de 1875.

Aítenção.

de 1875.

Para o llunlm

IiiMtruccáu publica.

Faço publico, de ordem do Illm. Sr. Dr.delegado interino do inspeclor geral da ins-'

truecão publica da corte nesta província, que. Seguirá no dia 16 do $ COntar do dia ü7 do corrente até o dia Ir

corrente ás 71r2h. da noi- de Janeiro próximo vindouro, se achará

aJte o vapor Guaxinduba. aberta a inscripção para os exames do scren-

TSnTs™ncommendasalèás2horas cia, exigidos como preparatórios para osKeceDem seeiitui, ,

de esludos superiores do Império.da tarde e fecha-se o expemenie as o. secüinles matei as:

Escriptorio da gerencia da companhia »a^rã exames aas segu.nies

Acções do Banco Commercial.JoãoCancio Pereira Prazeres, compra

acções deste Manco.Maranhão 5 de janeiro de 1875.

S. João Uaptista da capital.

Paço saber que lendo assumido o exercíciodeste juizado lenho marcado os dias de quar-lá feira às 8 horas da manhã para as audien-cias. no pavimento térreo dos paços do Tri-buniil da Relação; e sendo e.-le dia impedidonos seguintes as mesmas horas. . li para quechegue o conhecimento

g"S^SS Os abaixos assignados, tendo tomado ade luvrar ese ed.ti que sen allixado no WUM" , p . ' , „ /•.....,., anSar o ioatumo o puldicado pela imprensa casa que girava n'esla praça sob a In na de

ê o sici Maranhão, 8 de janeiro de 1873. Costa & Santos, declamo ao rcspc.tave.Manoel Macario Galvão escrivão que o es- publico que nesta data conlraniram na

^.jvi. José Maria Nogueira. Kslã conforme mesma casa outra sociedade que girara sol)O escrivão- Manoel Macario Galvão. j a firmado Azevedo, Costa k C.^1 de que

usarão todos os sócios, e continuão com omesmo giro de negocio.

Maranhão 1 de janeiro dc 1875.Manoel Gonçalves Tavcira de Azevedo.Sebastião José da Costa.Albino Francisco dos Santos.

Ac.iha de despachar-se para a casa deAgostinho José Rodrigues Valle, um lindoe variudo sorliii.cnlo de rendas de linhode todas as larguras, c íinuras, assim comopalas ricamente bordadas.

Maranhão 4 de janeiro de 1875.

Philnsophia.Arilhmetica.Álgebra.Geometria.Historia.Geographia.Rhetorica.

Os aluamos que desejarem inscrever-sedeverão ohservar o disposto no art. 2." das

«whih.» ».«.. inslrucções que baixarão com o Decreto n.

Linha de Alcant.eS.Bento. 2,9,23e 30. 4430 de 30 de Outubro de 1869, combinadoL

doltpecurá 1.8,16 6 23. comas instr.u-çõ,sa que * relere o Avisou -1- - ¦" n. 836 de 27 de Setembro de 1872.A insciiiição terá logar nesta secretaria

de Navegação a Vapor do Maranhão, 8

de janeiro de 1875

At viagens dos vapores desta compa-nhia, no mez de Janeiro próximo

futuro serão feilas nosseguintes'dias:

l

ANNUNCIOS

• ¦''¦¦' Mmm

Acções e Apólices.Vendem Manoel Josò Soares A- Comp. 40

acções do banco commercial e 32 apólices dadivida publica provincial (sendo 27 do em-prestimo municipal) do valor de 200#000 rs.cada uma e juros do 7 °|0 ao anno.

—A rua 98 de Julho n. 9t.-~

Maranhão 4 de Janeiro de 1875.

Ateücçâo,Os abaixo aisignados, por si e suas fami-

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1<c<

« Pindaré Se 19.< Mearim 7 o **•« Munim 2 e 16.dePericumã 23.

dasBarreirinhas 48.doSul be20.

» - Norle 31.[Maranhão, 12 de Dezembro de 1874.

tia como a aquellas que tivorão a bondade deacompanharo seu cadáver ao •lítimo jazigo.

a'lucimciiu u»« .uKn. u.,-... «v......... Igualmente conv.dão as mesmas pessoas,iodos os d as úteis, das 9 horas da manh ás e a todos os mais seus parentes e amigos,lUUU3.uaV.ua uvvu, ,.;«„,„ o moca díí Sfi 1010 íll.1 Ollfi

Rua da Colovia n. 14, recebe-se roupaus iu.iiiAu «.sa.s.muua, v». , para gomar e lambem cusluras, bem assim

lias, agradecem sinceramente, as pessoas que, calçado para pesponlar obra garantida e bemduranto a moléstia de sua fillecida filha, irmã j a per feiçoada. Na mesma casa percisa-se dee cunhada, D. Luiza Gonzaga de Figuereido | alugar uma negra para serviços demesticos,Bello, não só a visitarão durante a sua moles-, paga-se bem agradando.'¦-•¦ "•¦» •i-nr-mn hiinHaanHnl ^|aran|,jj0 7 de J moiro de 1878.

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-»-.-.-*-^**-^»"-'^*

2 horas da tarde.Secretaria da Instrucção bíblica do Mara-

nhão, 24 de Dezembro de 1874.O secretario,

Marianno Cezar de Miranda Leda

iiiHlriiccão publica.

—Addle Dcn»on— O Illm. Sr. Dr. delegado interino do ins-

pector geral da instrucçúa publica da Corte,

Quem tiver contas com este na-»nesla propicia, manda fazer publico para.jMÚiòhaia <le apresental-as até ás 3 conlieeimeluo dos interessados, que nao serão

Wildfdoldial de janeiro próximo acceitos d'ora cm diante para a inscripção

SsMol^cásigmtaiiò" depois nos exames geraes dc preparatórios os at-no escnpioiiu uu ouu bf hsv ^ fpsinfl,,» nue não forem passados por pessoasdo que nao serão

para assistirem a missa do sétimo dia queteralu^r no dia 12 do corrente ás 6 horasda manhã na igreja do Carmo, pelo que seconfessão desde já penhoradissirnos.

Maranhão 8 de Janeiro de 18713.Ludutina L. do Figueredo Bello.Antônio da Rocha Borba.Miguel Ignacio Parga Ewerton.José Maria Soares Vieira.

Charutos.Rücebeo o armazém União Commercial

RUA DA ESTRELLA N. 4 C.

F J. Cardoso.Leal Sobrinho.

O atoaixo aaalgnado mu*dou a aua residência paraa casa n. » a rua de MantaAnna. c n'ella tem aberto oaeu emcriptorlo de advoga-do no primeiro andar. .

Maranhão, 9 de Janeirode 18* 8. . „

Gentil Ikhem de Almetda Braga.

O abaixo aaalgnado mu*dou o aeu eacrlptorlo de ad-vuracia para a caaa n. 8 arua de Santa Anna* pavl-mento térreo, onde poderfiaer procurado noa dlna u-teia dat» IO hora* da manjpftfia I da tarde.

ülaranhfio » de Janeirodel895. ;

Francisco de P. Belfort Duarte.

«•

asssi

Joaquim Thomaz da. Cosia Baslos seus ir-mãos e cunhados, penhorados pelas provasde amizade e simpathia que durante a enfer-

Esposiçào deAristocratas «Leaes «¦Iedepcndentes »Paraguassuanos »

811« a Júnior dr.Oliveira. St^^^

dezembro do 187^Moreira da Silva.

||0 coniignatrrio, José coir.petentementehab.il adas, a que exerção o Ugw»^pl^S em sua justa dôr. Ser- rmmnM IRMÃO.

Liverpool. ;Para o porto acima indicado, seguirá ate,'

¦ ,'\ .->

rf^^»-«-.-»-^-W^AJ,^-'-"^-"-'V-

APÓLICES.w„FOlç..f...c.r«t.au...«u-v>1 rr "q'„eoa

acompanharão em sua | usta dor. ser-1 rnrriillFS SC1RMÃO • *. ii o-i 'i\

1» ••

ctoria geral du iiistròculo publica da Corte gSagradSÊ todos que accedüiHl.. todos osg.stos para lu.u.e,..., se.ih ras c colu|>ia apollCeâ üü tlieSOUIV) §em Maranhão, 30 de dezembro de 1874. seUs convites se dignarão acoinpanha-la ao meninas. prOVÍUCÍal,

L „^« r^ S ÍEÜÜÍf^: hWm.° ^ a Ü ímiL -. im. *2ntTdola™m.U /.»ar.Bhaof5 de Janeiro ífSm ^3seus convites se dignarão acoinpan

Ü secretario, ultimo jazigo.Mariano Cezar de Miranda» Leio,\' • Maranhão 8 de Janeiro de 1875.

Rua do KaxarctliCanto do Jardim,

provincial.-'' Maranhão* 5 de Janeiro de 487@4

Má: IMOTU ADU * •

<'•!." i'A * •? \ I 1

Page 4: Mumanii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1875_00007.pdfnovo e.*n execução a antiga tab lia dos pteços por (|ue devi; locar á mesma bati-da de musica, iijiprovada

.*rr-^^JS?fv„,, . ¦Jl^~-^f"''1^!__|^w'm-á*'^ ¦• e */ *iÇ'~-.-vvrp.. $• \í •; ©'. I" O I : fU

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H.|_>;

' -.,c PUBLIC AtiQfr MARANHENSE.

EXPOSIÇiO UNIVERSAL DE 1855

MEDALHA DE l.< CLASSE

AL. tUBARMQUE & 0/

QUINIUM LABARRAQUEAPPROVADO PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARIS

O Qiilnluiii Laliài-i-BiHic éum vinh oeminen-temente tônico c lebrilugo, destinado á substituir todos

os outros preparados de quina.Os vinhos de quina ordinariamente empregados em

medicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variável;aceresce ainda que em razão d'csse modo de praparação,estes vinhos contém apenas alguns vestígios dos ele-mentos activos.

O Quiiiliiiii i.ttliara«aí_nc, approvado pela Aca-

demia imperial de medicina, constituc pelo contrario

um medicamento de composição determinada, rico de

elementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestável

que naõ ha indisposição continua sem principio febril

do qual, quem soffre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por isso

as pessoas fracas c debilitadas, quer por diversas causas

de esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, os

adultos cançados por um crescimento rápido, de mais,

as raparigas que tèm dilüculdade em se formar e desen-

volver, estão sempre submettidos a uma acção febril

continua. É n'estes casos que o Quinium Labarraque

pode ser administrado com a certeza d'um êxito com-

pleto. Nas convalescencias, o Quinium é o tônico porexcellencia : junto com as Pílulas de Vallet, produzeffeitos maravilhosos.

Nos casos de chlorosis, anemia, e cores pallidas, elle

é um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo com as pílulas de Vallet produz effeitos nota-

veis pela rapidez de sua acçaõ.

« Aconselhei o uso de Quinium Labarraque a um grande numero de

doentes, tanto na rainha casa do saúde como na minha clinica externa.

Como trato especialmente as aífecçOes cancerosas, procurei por muilo

tempo um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quinium, o qualconsidero como orestaurador por excellencia.das constituições exhaustas.

• D' CiBARET. »

I • A Snr." A... de Bourbon, com vinte* oito annos de idade, tinha febre

sob differcntes lypos, ha dezoito .nozes. Ella tomara uma enorme W£tidade dosuíphâfo de quinino, de maneira que seu estômago nüo podia

mais toleral-o, mesmo misturado com ópio. O estômago achava-se de tal

sorte faltado que nem mesmo podia supportar o mlphato de ferro; este

sal provocava-lhe eólicas o uma excessiva repugnância. Foi nessas con-

dições que receitei o vinho de Quinium, cuja apparição era recente. Estando

pouco familiarisado com seus effeitos, grande foi minha surpreza ao vêr

com que prompliuão, cjle fizera desappareeer a febre da Snr.' A..., que

ha dous annos nao tem tido, a menor recahida. »

« O Snr R..., de trinta e dous annos de idade, propnetario-cultivadorem Ygrande, teve durante os verões precedentes alguns accessos de febre

que cederão com o uso do sulfato de quinino. No mez de Agosto de 1859,

foi de novo atacado pela mesma febre; mas, «1'esla vez, o sulfato dequi-

nino nao produzioo resultado acostumado. Occasionava-lhe grandes dores

de estômago, e, em seguida, uma repugnância invencível. A febre aug-

mentava de intensidade. Apparccerão o fastio, grande fraqueza e tristeza

com o pensamento quo elle succuinbiria, visto que nüo podia tomar nem

supportar o único remédio capaz de o curar. Receitei-lhe quatro cálices

de vinho de Quinium por dia... A febre desappareceo; o doente recu-

perou de novo o appetite, o somno e a alegria, e só faz uso do vinho, dimi-

nuindo as doses de dia em dia. »« A Snr.' P... de vinte e seis annos de idade, eslava devorada por uma

febre, haviaõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentava o aspecto

da velhice : pelle cor de terra, olhos embaçados, etc' Desde seu casa-

menlo que datava de seis annos, residia n'u.na casa bem situada na appa-

rencia, sobre uina collina, achando-se entretanto no alto do tanque de

Meillers. Ora a metade d'essc Ianque está secea durante o verão.« Receilei-lhe o vinho de Quinium por doses de quatro cálices por dia.

Passados quinze dias, o marido veio dar-me parte de grande melhora do

estado de sua mulher. A febre dcsapparecera completamente, a peitotornara-se alva o appetite e o somno voltarão; mas é tai o medo que temde recahir doente, que ella reclarnou-me ainda uma garrafa de vinho d«

Quinium. t D' Reosaoit. »

« Ha alguns annos que trato os doeiUes da fabrica de Mazeline et (.•;receitei sempre com êxito constante o vinho de Quinium Labarraque comofebrifugo e tônico em todos os casos que os operários (em numero de 800á 1,000) achavão-se enfraquecidos pelos miasmas paludosos que exhalíoos terrenos do « Eure. »

• O S'. Mazeline mesmo, achando-se em estado de magreza assai grave»por causa do excesso de trabalho, n'uma localidade" onde as febres sãofreqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomado em dose de umcálice pela manha e»á noite, recuperando d'esta sorte sua perfeita wudsj

g D' Biutrn. _

Depoilto em Paris na caaa, L. FRERE, 19, roa Jaeob

DEPOSITO EM MAIIANIÍÀO

era casa dos Snrs. Ferreira & 0.a, rua do 8ol 11,

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^WA^MÂMMMéÂMM^àMfí

IMAGENS.

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MEDIC0-0PERAD0RO

Dr.Tarquinio Lopes.De volta do sua viagem à Europa

onde freqüentou ns prihcipaós hospi'aes ile Londres e faria, dedicando-se ao estudo das operações em geralo cm particular ás moléstias dos olliosabrio o sou consulloiio á Travessailo Couto n. 21;

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ii-.li- i \ -i é 'i . :i i' i.M.ü" ísi ••(!!li 11.'• 1 • il Ç.l r :: ¦ ¦!• - ii.. i. |-|OI í •

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Receberão as seguintes imagens de ma-deira, ricamente douradas c do per-

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X. H. da AjudaN. H. da Conceição

« « dou Uenicdiom'« r do Noccorro« « do Parto ,

Manta Filomena« Jof. quina

ü. FranciscoMenino Deoft

H. AntônioMt llenedictofi. noimunnoM. CioncnloH. tlONÓ.H. fJoiii|iiiniK. aoúoH. OnofrcCrnciíKos

i Os abaixós nssignados, fasem publico quen'esla data dissolverão fe commiim acordo

! a sociedade commercialaque girava n'esiapraça sob a firma do Domingos José Soares dIrmãos,'ficando a cargo do sócio Antônio JoséSoares, todo o aclivo e passivo da mesma; eexonerados os demais sócios.

Maranhão 31 de Dezembro do 1874.Antônio José Soares.

P p. dos socins ausentes,Manoel José Soares.

Do dia 7 do corrente em diante principiao pagamento do 10" dividendo das accõesdeste Banco n;i razão do ii$.i0O rs. por cuiauma, relativo ao semestre lindo cm 31 dopassado.

Maranhão 2 de Janeiro de 1873.João Cancio Pereira Prazeres,Director secretario.

AttençãoOs abaixós assignados, em continuação do

anntincio que llzerão em 23 de outubro p.p.declarão que a lirma de Silva Carvalho êOliveira, será (fora em diante substituídapela de—-Silva Júnior & Oliveira—de queambos páisnwos poderão uzar e aqtial conli-niKirá as mesmas transacçües e o mesmo giroa negócios da lirma exlincia.

Maranhão 1.° de Janeiro de 1875.José Henriques da Silva Júnior.Manoel d'Oliveira Sampaio.

O director gerente interino declara, aosSrs. consumidores que estando o cambio de2C;S|8 a 26 3(4 resolveo a direi toria fixarem 9^000 por mil pés cúbicos de gaz con-sumido no mez de Dezemhro que hoje Onda1

Maranhão 31 de Dezembro de 1874.B. Belfort Roxo,

Director gerente interino.

I«5esle estabelecimento encontra-se semprecompleto sorlimento dos melhores Charutos Ie Cigarros de todas as marcas; o de Gouc-

''¦

ros e miudezas do todas as qualidades. iSILVA JÚNIOR áf7 OLIVEIRA. \

Alluga-se o sobrado da rua,daS Barrocas, canto da do Ribeirão n. 30, |onde foi collegio de N. S. tio IU)sario, e acaba:d^soffrer iiignps reparos o nmturas. «

Quem o pretender dirija-se IJgnacio José Alves de Sousa. \

O abaixo assignado, lendo ficado c m todoo aclivo e passivo da extinta firma de Do-mingos José Soares ij* Irmãos, estabelecidoscom loja de calçados â rua Grande n. 8, fazpublico quo continua como mesmo giro denegocio, sob sua lirma e única responsabili-dado.

Maranhão 2 de Janeiro de 187?».Antônio José Soares.

Cosinlieiro c servente,Nieff á- C, precisão de um bnm cosinlieiro

e servente que seja liei.Rua da Estrella n. 39.

Os abaixo assignado, amigavelmente dis-solverão hoje a sociedade quo tmhâo nestapraça com a firma de Antônio Caetano daSilva & Irmãos, ficando com todo o aclivo epassivo da'mesma, o sócio Antônio Caetanoda Silva, que continua com o mesmo giro denegocio.

Maranhão 31 de Dezembro de 1874.Antônio Caetano da SilvaV \). de José Caetano da Silva.José Ribeiro Lopes de Sousa.

Novo regimento de custascompetentemente annotado por um ma-gislrado.

Vende-se na livraria popular de

Magalhães de Companhia

Largo do Palácio.

PBEMEPI08

Collecção completa com Iodas as figurasnecessárias para esle divei limenlo, assimcomo figuras avulsas pura os mesmos. Ven-de-se por preço razoável na livraria Universalde—Antônio P. Ramos de Almeida & C.a

Rua da Palma n°

ATTENÇÃO.

Lingua italiana. ;Para leccionar esla lingua, cujo conheci-

menlo é ini.lisptwavel às pessoas ipie se ile-licam ao canto ('ff-reiui-se possua liiliilitaila;

po leu Io, quem (pu/.ur, recoher a» iitÍTortEfa-'çõos na rua do IIiliuirão n. 18.

Maranhão 30 de Dezembro de 1874.

No tbeatro S. Luiz precisa-se fallar comtoda urgência ao Sr. Baimun Io de BarrosMuniré ou iilgiim amigo do mesmo Sr.

Maranhão 2d de D.'7,nmbio de 1884.

Alu (V'1-Q.^

• No*sobraduiho da Praça de Alegria n. l.tdprecisa-se de alugar uma negrinha de 14 aISapnos de itade, para serviço doméstico.

Direito Internacional Privado

eapplicáção de seus princípios com referenciaas It-is pa.tiçiilaies do Drazil; pelo conse-lheiro J. A. Pimenta Bueno. I vol. ÍO?>000

Tratado Degolar e Pratico de Testamentoa

e Successúes, ou Compêndio Melhodico dasprincipaes regras e princípios que se podemdedusir das Leis Teslamenlarias. tanto pa*trias como subsidiárias, illustradas e acclara-das com as competentes notas, por AntônioJoaquim de Gouveia Pinto, ex-corregedorda comaica de Porlo-Alegre: 'quinta ediçãomais correcla e consideravelmente augmeii-lada com as notas relativas á Legislação Pe»culiar do Brasil, pelo Dr. Thomaz José PintoSerqueira.

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A' esta obra junta-sq o formulado de Iodosos trabalhos Heiloracs, e o Regimento deCustas ciiiladosariii-iite annotado, e é inne-gavel qu.« presta um valioso auxilio, não sóaos funcionários públicos como a qualquerhomem do povo.

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Maranhão—Tvp. Imperial de}. h Fweiri,

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