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Projeto Imunologia nas Escolas Instituto de Investigação em Imunologia - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Sistema Imune e Mundo microscópico (atividade #1) São Paulo, 2011

Mundo Microscópico - Material didático 2011

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Material didático 2011 / Projeto Imunologia nas Escolas. Atividade 1 - Sistema Imune e Mundo Microscópico

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Page 1: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Projeto Imunologia nas Escolas Instituto de Investigação em Imunologia - Instituto Nacional de Ciência e

Tecnologia

Sistema Imune e Mundo

microscópico

(atividade #1)

São Paulo, 2011

Page 2: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sumário

Apresentação sobre Sistema Imune

Fichas de discussão

(i) Invenção do microscópio – descoberta da célula –

descoberta de bactérias

(ii) História – febre puerperal – conexão – infecção

(iii) Resposta imune e definições componentes

Roteiro da Aula prática

Roteiro para professor

Sugestões de vídeos

Anexos

O sistema imune no organismo

Questionário de avaliação

Page 3: Mundo Microscópico - Material didático 2011

O que é um sistema no nosso organismo?

Um conjunto de células e tecidos com função especializada

Sistema respiratório

Sistema nervoso

Sistema digestório

Sistema músculo-esquelético

Sistema circulatório

Sistema urinário

Page 4: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Qual a importância do sistema imune?

Quais são os componentes do sistema imune?

Como acontece a atividade do sistema imune resposta imune?

Sistema Imune?

Page 5: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema Imune: defesa e manutenção do equilíbrio

Câncer

Infecções

Page 6: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Imunologia: ciência que estuda o sistema imune e suas funções

O que éImunidade?

Imunidade: historicamente estado de proteção contra infecções

“imunidade”: do latim immunitas: proteção de processo legal

oferecida aos senadores romanos durante os seus mandatos

Sistema imune: conjunto de órgãos, tecidos, células e

moléculas, que trabalham juntos na defesa do organismo contra

microorganismos e na manutenção do equilíbrio

biológico

Page 7: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Construção de conhecimentos por meio de experimentos

Imunologia é uma Ciência Experimental

Varíola doença viral que causou inúmeras epidemias

Primeiro exemplo desta manipulação vacinação contra varíola (Edward Jenner, 1798)

Page 8: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Observação

Ordenhadoras de vacas nunca contraíam a varíola humana. As vacas tinham pústulas parecidas com as da varíola humana.

Edward Jenner, 1798

Por que??

Page 9: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Teste da hipótese

O contato com as pústulas das vacas protege as ordenhadoras contra a varíola humana

Hipótese

Jenner vacinando James Phipps

Experimento

Inoculou um garoto de 8 anos com pústula de varíola de vaca e depois o desafiou com a pústula humana.

Hipótese e Experimentação

Resultado

o garoto não ficou doente Protegeu

Conclusão Algo nas pústulas das vacas estimula o organismo da pessoa e protege contra a varíola humana

Novo Conhecimento

Page 10: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Vacinas

Vacina: vaccinus, significa vaca em latim

1980- OMS declarou a

erradicação da varíola

Page 11: Mundo Microscópico - Material didático 2011

O sistema imune na saúde e na doença

Sistema imune em equilíbrio: saúde

Sistema imune deficiente: não dá conta do recado

Sistema imune desequilibrado: ataca os próprios tecidos

Sistema imune hiperreativo ao ambiente: desenvolve alergias

Page 12: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema imune – órgãos linfoides

Importante na defesa e equilíbrio do organismo

linfonodos

baço

Vasos linfáticos

placas de Peyer

apêndice

medula óssea

Órgãos linfoides secundários

Adenoides e tonsilas

timo

Órgãos linfoides primários

Page 13: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema imune – Componentes

De onde vêm e para onde vão as células do sistema imune e as moléculas?

As células são produzidas nos órgãos linfoides primários:medula óssea e timo. As moléculas são produzidas por células do SI

e algumas também por células de outros sistemas

Células migram órgãos linfoides secundários,onde interagem com diversas substâncias que as estimulam as células se ativam proliferam e

produzem outras substâncias com funções específicasResposta imune

• Leucócitos (Linfócitos T e B)• Células NK• Monócitos -- Macrófagos• Células dendríticas

Células Moléculas

• Citocinas• Anticorpos• Perforina e granzimas• Complemento

Page 14: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Desenvolvimento de diferentes linhagens celulares

Célula

hematopoiética

Eritrócitos

Plaquetas

NeutrófilosBasófilos Eosinófilos

Macrófagos

Linhagem

mielóide

Linhagem

linfóide

Linfócitos

Linfócitos B

Medula óssea

Linfócitos T

Timo

Medula óssea

Page 15: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Linfócito T Linfócito B Cél NK

Neutrófilos3000 a 7000/mm3

Eosinófilos100 a 400/mm3

Basófilos20 a 50/mm3

Monócitos100 a 700/mm3

Linfócitos1500 a 3000/mm3

Leucócitos ou Células Brancas

Page 16: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Como acontece a resposta imune ?

Page 17: Mundo Microscópico - Material didático 2011

fagócitos

complementoNK

barreiras

Resposta Imune na Infecção

Horas Dias

ONDE ocorre: Local da infecção, nos linfonodos e na circulação

Reconhecimento de ANTÍGENOS

Page 18: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Imunidade adaptativa

Humoral

(linfócitos B)

Celular

(linfócitos T)

Linfócito B

Linfócito B produtor de anticorpos

anticorpos

Linfócito T

Linfócito T CD4+

auxiliarLinfócitoT CD8+

citotóxico

Atividades

dos anticorpos:

Neutralização, opsonização,

Auxílio na citotoxicidade

Atividades

das citocinas:

inflamatórias e

anti-inflamatórias,

citotóxicas

Produtoras de citocinas e moléculas citotóxicas

Page 19: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Respostas Imunes

Inata Adaptativa

Tempo de resposta horas dias

Especificidade limitada Altamente diversa;aumenta durante o curso da resposta

Resposta a repetidas infecções

Idêntica à resposta primária

Muito mais rápida do que a resposta primária (Memória)

Principais componentes

Barreiras físicas (pele, mucosas), fagócitos, citocinas

Linfócitos T (CD4+ e CD8+), linfócitos B (produzem anticorpos)

Page 20: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema imune

Manutenção equilíbrio biológico: controle da inflamação, cicatrização, reparação, eliminação de células mortas do organismo.

Distinção entre o próprio e o estranho e reconhecimento de situação de perigo

Defesa contra microorganismosque causam doenças (patógenos)

Controle de célulascancerígenas

Manutenção do feto - Gravidez

Importantes Atividades funcionais

Participantes da resposta Imune

Antígenos: substâncias estranhas ou endógenas capazes de ativar o sistema imune e induzir uma resposta imune

Anticorpos: substâncias solúveis (imunoglobulinas) produzidas pelos plasmócitosque reagem especificamente com um antígeno, estranho ou do próprio organismo. Podem: neutralizar micoorganismos, se ligar a outras células facilitando a fagocitose ou ajudar na atividade citotóxica.

Linfócitos B: (resposta humoral) linfócitos que têm imunoglobulinas na sua superfície e se diferenciam em plasmócitosque produzem anticorpos.

Macrófagos e células dendríticas: fagocitam e apresentam antígenos aos linfócitos. Produzem citocinas que ativam ou inibem a função dos linfócitos.

Linfócitos T citotóxicos:linfócitos com capacidade de matar células com substâncias (perforina e granzimas) que lisama membrana celular de outras células

Linfócitos T Auxiliares: linfócitos com capacidade de produzir substâncias (citocinas) que ativam a diferenciação de outras células que participam da resposta imune, como linfócitos B e linfócitos T citotóxicos.

Citocinas: substâncias solúveis produzidas por diversas células do sistema imune, capazes de ativar ou inibir a ativação de outras células do SI e de outros tecidos.

Células de Memória: geradas de linfócitos T e B que se ativaram após resposta imune. Em segundo contato com antígeno, respondem mais rapidamente (resposta secundária)

Page 21: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Mutações celulares

Equilíbrio do Sistema Imune

SISTEMA IMUNE Controle fino

INFLAMA DESINFLAMA

Doença

Saúde

Bactérias

VírusAlérgenos

Comida

Gravidez

Transplante

vacinas

Parasitas

Insetos

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A Descoberta do Mundo Microscópico A invenção do microscópio Antes do microscópio, foram inventadas as lentes. Não se sabe ao certo quando, mas antes de Cristo (721 a.c), há relato

de um cristal de rocha recortado com propriedades de ampliação (teria sido uma lente?).

Cristal da rocha, lente de Lanyard Microscópio em 1600. Microscópio de uma lente, 1700 Microscópio projeção, 1742 Microscópio c/ espelhos, 1840 Microscópio eletrônico

Com a invenção dos óculos, na Itália, (+/- ano 1280), as lentes ficaram mais conhecidas e foram mais utilizadas. Logo em

seguida, começaram experiências com combinação de lentes e foi criado o primeiro microscópio (com duas ou mais

lentes). Acredita-se que o primeiro microscópio tenha sido inventado por volta do ano 1595, pelo holandês Zacharias

Jansen. No século XVII houve grande interesse pelos microscópios. Mas, ainda havia dúvidas sobre a importância do

instrumento para a ciência. O aumento dos objetos, em torno de nove vezes, não permitia observar coisas realmente

novas. Ainda não se suspeitava que uma estrutura presente em todos os tecidos vivos logo estaria ao alcance dos nossos

olhos, com a ajuda dos microscópios: a célula. No fim do século XVII, o cientista alemão Antonie Van Leeuwenhoek fez

descobertas importantes, usando microscópio com uma lente. Ele produziu instrumentos com aumento entre 50 e 200

vezes.

O século XVIII foi uma época de melhorias nas lentes e microscópios e, por volta do ano de 1742, os microscópios que

projetavam imagens fizeram grande sucesso. Por volta de 1880, os chamados microscópios ópticos atingiram a resolução

de 0,2 micrômetros, limite que permanece até os dias de hoje. Atualmente, os microscópios e as técnicas de observação

do mundo microscópico estão muito avançados. O microscópio eletrônico foi inventado no início dos anos 30, pelo alemão

Ernest Ruska. Eles usam feixes de elétrons e lentes eletromagnéticas, no lugar da luz e das lentes de vidro, permitindo

aumento de até um milhão de vezes. Os novos microscópios eletrônicos (aumento de centenas de milhares de vezes)

permitem a observação até no nível atômico. Há 3 tipos básicos de microscópio eletrônico: transmissão (para observação

de cortes ultrafinos), varredura (para observação de superfícies) e tunelamento (para visualização de átomos).

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Células da cortiça Esquema de célula animal Esquema de célula vegetal Bactérias – E. Coli

A descoberta da célula Em 1663, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703), querendo descobrir por que a cortiça era tão leve e flutuante,

cortou-a em fatias finas para observar ao microscópio. Observou muitas cavidades preenchidas com ar. Após dois anos, ele

publicou um trabalho denominando as estruturas ocas de "células". Com os avanços das pesquisas, na segunda década do século

XVIII, já havia um consenso de que as plantas eram formadas por “espaços microscópicos”. Mas, não se pensava que as células

constituíam uma estrutura básica única, partilhada por todos os vegetais. Somente em 1805 foi possível isolar as células,

confirmando-se sua individualidade. Em 1673, Antonie van Leeuwenhoeck (1632-1723) observou as primeiras células

animais: os glóbulos vermelhos do sangue. Inicialmente, os cientistas não os consideraram células, pois não esperavam

encontrar estruturas básicas em comum para animais e vegetais. Também não se suspeitava que os tecidos fossem formados

por células. A partir de 1744, os cientistas pesquisaram uma substância viscosa encontrada no interior de várias

microestruturas animais, e apenas quatorze anos depois, ela foi também reconhecida nas microestruturas vegetais,

reafirmando a similaridade entre as células animais e vegetais. Em 1860, esta substância recebeu o nome de protoplasma (hoje

chamado de citoplasma), e suspeitou-se que ela estaria presente nas células de todos os seres vivos. O núcleo da célula, já

observado por Leewenhoeck, em 1700, passou a ser considerado parte das células no fim do século XVIII. O exame mais

detalhado do núcleo levou à descoberta, em 1781, de outra estrutura em seu interior, mais tarde denominada nucléolo. Em

1836, os cientistas reconheceram a presença do núcleo em todas as células do tecido humano, com exceção das hemácias. Em

1839, o zoólogo alemão Theodor Schwann publicou a Teoria Celular, postulando: todos os tecidos animais e vegetais são

formados por células.

Descoberta das bactérias Estima-se que a espécie homo sapiens sapiens tenha aproximadamente 200 mil anos. As bactérias são os organismos mais

antigos na terra, encontradas em fósseis de 3,8 bilhões de anos. Porém, temos consciência da sua existência há menos de 400

anos. As bactérias foram descobertas por Antonie van Leeuwenhoek em 1683. Analisando resíduos retirados de seus

próprios dentes, ao microscópio, ele observou seres minúsculos em forma de bastonetes e denominou esses seres

microscópicos de "animálculos", que significa pequenos animais. Muito mais tarde, em 1828, foi introduzida a palavra

bacterium (do grego, significa pequeno bastão) pelo microbiologista alemão C.G. Ehrenberg. Porém, foi apenas no fim do século

XIX que as bactérias despertaram maior interesse dos cientistas, quando Louis Pasteur e Robert Koch descreveram o seu

papel como vetores de várias doenças. A ideia de que as bactérias podiam causar doenças foi sendo lentamente aceita, com a

demonstração da origem bacteriana de diversas doenças humanas, como a gonorréia, tifo, lepra, tuberculose, etc. Hoje, sabe-

se que apenas uma minoria de bactérias causa doença. Para se dar uma noção, uma pessoa sadia tem no seu nosso organismo 10

vezes mais bactérias do que células humanas e essas bactérias ajudam o nosso organismo em inúmeras funções.

Fontes: http://www.invivo.fiocruz.br/celula/index.htm, http://www.ted.com/talks/bonnie_bassler_on_how_bacteria_communicate.html

Page 24: Mundo Microscópico - Material didático 2011

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Mundo Microscópico – A conexão entre os Microorganismos e

Doenças

História do Jaleco Você sabia que o uso da cor branca e o jaleco são recentes na história da medicina? No livro “A Vida e Obra

de Semmelweis”, escrito pelo francês Louis Ferdinand, é contado sobre como os jalecos eram de cor escura

e quanto mais manchado de sangue fosse o avental, mais respeitado era o profissional pela comunidade,

indicando muitos feitos na profissão.

A Complexa descoberta da simplicidade: assepsia das mãos na prática médica. Semmelweis (1818-1865) foi um médico húngaro famoso por descobrir métodos eficazes contra a doença

chamada de febre puerperal, que ocorre no período após o parto. Esta doença matou milhares de mulheres

e crianças no início do século XIX. Naquela época houve uma epidemia desta doença que praticamente só

ocorria nos partos feitos em hospital. Nas fases mais intensas da epidemia, todas as mulheres que

entravam no hospital saíam mortas. Por quê?

Observe uma frase do diário de Semmelweis sobre algumas hipóteses para o problema:

“Dezembro de 1846. Por que é que tantas mulheres morrem com esta febre, depois de partos sem quaisquer problemas? Durante séculos, a ciência disse-nos que se trata de uma epidemia invisível que mata as mães. As causas podem ser a alteração do ar, alguma influência extraterrestre, ou algum movimento da própria Terra, como um tremor de terra.”

Page 25: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Semmelweis observou a morte de seu amigo, com os mesmos sintomas da febre puerperal, logo após um

pequeno acidente com o bisturi que dessecava cadáveres, com observação afiada, concluiu que a febre

puerperal poderia ser transmitida pelo contato. Semmelweis propôs a lavagem das mãos entre

procedimentos, consequentemente houve grande redução de mortes.

Sabemos, hoje, que na febre puerperal as mulheres eram infectadas por bactérias presentes nas mãos

sujas dos médicos e seus instrumentos cirúrgicos, pois antes de examiná-las eles faziam autópsias.

Com úteros feridos logo após o parto, tornava-se fácil ocorrer uma infecção. Isto parece uma conclusão

óbvia, porém, na época, mesmo havendo microscópio e sabendo-se da existência de microorganismos, pouco

se sabia sobre a conexão entre microorganismos e infecções.

Com essas observaçãoes, ficou decidido: “A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica obstétrica, a lavar as mãos, com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para todos, sem exceção”. Ao obrigar os médicos e estudantes de

medicina a lavar as mãos, Semmelweis foi expulso do hospital e obrigado a deixar Viena. Magoado pela indiferença

dos colegas escreveu cartas aos obstetras denunciando as irresponsabilidades e culpando-os pelos assassinatos. Foi

chamado de louco, e morreu depois de ser internado em um hospital psiquiátrico.

As técnicas de anti-sepsia e assepsia foram, finalmente, aceitas como parte da rotina cirúrgica em meados de 1890. Como consequência, o uso de luvas, máscaras, aventais e

gorros cirúrgicos evoluiu naturalmente.

Anti-sepsia: desinfecção. Assepsia: conjunto das medidas adotadas para evitar a chegada dos germes a local que não os contenha.

Page 26: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema Imune – Resposta Imune

Como as células interagem na

resposta imune? O que fazem?

Page 27: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Interações na Resposta Imune

Anticorpos – substâncias solúveis

(imunoglobulinas) produzidas pelos plasmócitos que reagem especificamente com um antígeno, estranho ou do

próprio organismo. Podem: neutralizar micoorganismos, se ligar a outras células facilitando a

fagocitose ou ajudar na atividade citotóxica.

Linfócitos T citotóxicos: linfócitos com capacidade de matar células com substâncias (perforina e granzimas) que

lisam a membrana celular de outras células

Linfócitos T Auxiliares: linfócitos com capacidade de produzir substâncias (citocinas) que ativam a diferenciação de outras células que participam da resposta imune, como linfócitos B e linfócitos

T citotóxicos

Linfócitos B: linfócitos que têm imunoglobulinas na sua superfície que podem se ligar a antpigenos solúveis. Diferenciam-se em plasmócitos que produzem anticorpos.

Macrófagos: fagocitam e

apresentam antígenos aos linfócitos. Produzem citocinas

que ativam ou suprimem a

função dos linfócitos.

Antígenos: substâncias estranhas ou endógenas capazes de ativar o sistema imune e induzir uma resposta imune

Células de Memória: geradas

de linfócitos T e B que se ativaram após resposta imune. Em Segundo contato com antígeno, respondem mais rapidamente (resposta

secundária).

Citocinas: substâncias solúveis

produzidas por diversas células do sistema imune, capazes de ativar ou inibir a ativação de outras

células do SI e de outros tecidos.

Page 28: Mundo Microscópico - Material didático 2011

“Projeto Imunologia nas escolas”

Aula prática de microscopia

Hoje, mostraremos a importância da microscopia para o desenvolvimento da

imunologia e da ciência. Trabalharemos com a demonstração de diferentes escalas

microscópicas e com lâminas contendo célula do Sistema Imune.

1. Dividiremos os alunos em quatro grupos.

2. Assista atentamente ao vídeo que mostra diferentes escalas

microscópicas.

3. Você receberá duas letras impressas em tamanhos diferentes. Observe-as

no microscópio. Como você as enxergou?

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4. Observe as lâminas de esfregaço de sangue que foram coradas com

Giemsa, que é um método de coloração das células do sangue que permite

visualizá-las e observar suas características. O núcleo das células do

sistema imune está corado de roxo. Há diferença entre as células

observadas?

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5. MUITO IMPORTANTE! Cuidado ao manipular os microscópios. Sempre

peça a ajuda de um professor.

Page 29: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sugestão de vídeos interessantes

Atividade #1 – Sistema Imune e Mundo microscópico

1) Fagocitose – desenho ilustrativo (tirar o som)

http://www.youtube.com/watch?v=7VQU28itVVw&feature=related

Macrófagos migram para o local da infecção onde estão as bactérias,

atraídos por substâncias químicas liberados pelos microorganismos. Os

macrófagos (ou outros fagócitos) têm moléculas na superfície de sua

membrana plasmática que se ligam às bactérias, facilitando (opsonização) a

fagocitose da bactéria para seu interior. A bactéria é englobada dentro de

uma chamada de fagossomo. Há vesículas (lisossomos) dentro do citoplasma

do macrófago com substâncias chamadas de enzimas (proteases e lisozimas)

que vão se juntam com o fagossomo (a estrutura de fagossomo + lisossomo =

fagolisossomo). Lá, as bactérias são mortas e digeridas. Os produtos da

digestão da bactéria são eliminados por exocitose.

2) Fagocitose de bactéria (in vitro)

http://www.youtube.com/watch?v=T5W6VpKPt1Y&feature=related

3) Resposta imune contra vírus

http://www.ciencianews.com.br/filmes-cien/filmes-cien-index.htm

Page 30: Mundo Microscópico - Material didático 2011

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Projeto Imunologia nas Escolas

Atividade #1 - Sistema Imune e Mundo microscópico

Roteiro do professor

Estratégia pedagógica: desenvolver atividades de forma dialógica, estimulando o debate e, sempre, procurando saber o que os alunos pensam e sabem sobre o assunto. Procurar sempre que possível conectar com a vida real, com exemplos. Explorar a opinião dos alunos sobre algum comentário de outro aluno. Voltar aos conceitos estruturantes sempre que possível.

1) Apresentação sobre Sistema Imune + discussão – (30 minutos)

Conceitos estruturantes:

(i) o que são sistemas biológicos

(ii) Imunologia – ciência Experimentalista

Metodologia da pesquisa científica – Observação pergunta hipótese

experimento resultado conclusão (novo conhecimento)

(iii) O que é o sistema imune – principais componentes

(iv) Funções do sistema imune – o que acontece com o indivíduo se o sistema imune

está deficiente? Desequilibrado? Hiperreativo?

(v) resposta inata e adaptativa

(vi) resposta celular/ anticorpos

(vii) noção – equilíbrio – homeostase – INFLAMA/DESINFLAMA

3) Discussão de fichas (30 minutos)

(i) Invenção do microscópio – descoberta da célula – descoberta de bactérias

(ii) História – febre puerperal – conexão – infecção

(iii) resposta imune e definições componentes (deixar com alunos)

6) Aula prática (1 hora)

(i) Roteiro

(ii) Vídeo escalas mundo micro

(iii) Microscópio: letras escalas, microscópio- esfregaço e células do sistema imune.

7) Vídeos – fagocitose e resposta imune

8) Comentários dos alunos - ficha avaliação

Page 31: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Sistema imuneno organismo

Page 32: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Projeto Imunologia nas escolas

QUESTIONÁRIO SOBRE A ATIVIDADE #1 – SISTEMA IMUNE”

Nome:

_____________________________

Data: Turma:

_____________________________

1. O que você achou da aula prática?

a. muito legal

b. legal

c. normal

d. chata

e. muito chata

2. A duração da aula prática foi:

a. Adequada

b. Inadequada

3. O material utilizado para aula

prática era:

a. muito bom

b. bom

c. ruim

d. muito ruim

4. Os textos abordados nas

discussões em grupo foram:

a. muito interessantes

b. interessantes

c. pouco interessantes

d. entediantes

e. difíceis

5. A duração da discussão em grupo:

a. longa

b. curta

6. A aula teórica foi:

a. interessante

b. superficial

c. adequada

d. incompreensível

e. muito chata

7. A duração da aula teórica foi:

a. Adequada

b. Inadequada

8. Dê um exemplo de alguma coisa nova que

você aprendeu e achou interessante.

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________________________________

________________________________

________________________________

____

9. Cite alguma coisa que você achou difícil

compreender.

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________________________________

________________________________

________________________________

10. Você tem alguma sugestão para que as

próximas aulas sejam mais legais?

Lembre-se: sua opinião é muito

importante para construirmos juntos

este projeto.

Page 33: Mundo Microscópico - Material didático 2011

“Projeto Imunologia nas Escolas”

Plataforma de Ensino e Interação com a Sociedade iii-INCT

Jorge Kalil

Coordenador do Instituto de Investigação em Imunologia – iii-INCT

Verônica Coelho

Coordenadora da Plataforma de Ensino e Interação com a Sociedade do iii-INCT

Coordenadores do “Projeto Imunologia nas Escolas”

Verônica Coelho

Paulo Cunha

Sandra Moraes

Silvia Sampaio

Equipe do “Projeto Imunologia nas Escolas”

Ana Carolina Moutatlet

Carla Sá

Carlo de Oliveira Martins

Carolina Lavini Ramos

Carol Yuri

Graziele Manin

Karine Marafigo de Amicis

Luiz Fernando Ferraz da Silva

Maria Lúcia Carnevale Marin

Matheus Costa

Page 34: Mundo Microscópico - Material didático 2011

Nathália Moreira Santos

Tárcio Braga

Vinícius Santana

Wesley Brandão

Colaboradores do “Projeto Imunologia nas Escolas”

Aluísio Segurado

Edecio Cunha Neto

Esper Kallas

Nélio Bizzo

Paulo Hilário Nascimento

Parceiros do “Projeto Imunologia nas Escolas” na Escola Estadual Romeu de

Moraes

Rosângela Valim

Francisco Cardoso

Denise Ribeiro

Flávia Cheloni

Orlando Giarletti

Sílvia Alencar

Fernanda Palma Russiano

Maria Alice N. Souto

Jornalistas Responsáveis

Cristiane Paião

Márcio Derbli