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MUNICÍPIO DE MONTEIRO LOBATO ESTADO DE SÃO PAULO 1 MEMORIAL DESCRITIVO PROJETO: CT 803539/2014 (Processo nº 1016606-01/2014) OBJETO: Pavimentação, guias, sarjetas e drenagem em parte da Avenida Visconde de Sabugosa LOCAL: Av. Visconde de Sabugosa, Centro, Monteiro Lobato - SP

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MUNICÍPIO DE MONTEIRO LOBATO

ESTADO DE SÃO PAULO

1

MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO: CT 803539/2014 (Processo nº 1016606-01/2014)

OBJETO: Pavimentação, guias, sarjetas e drenagem em parte da Avenida Visconde de Sabugosa

LOCAL: Av. Visconde de Sabugosa, Centro, Monteiro Lobato - SP

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial e as especificações têm por finalidade estabelecer as

diretrizes mínimas e fixar as características técnicas a serem observadas na

apresentação das propostas técnicas para a execução das obras e serviços objeto

desta, sendo o levantamento dos quantitativos e valores correspondentes serão

de responsabilidade da executora.

As firmas proponentes deverão analisar o projeto, efetuarem vistoria no local para

melhor análise.

Os serviços serão executados com a utilização de materiais de primeira qualidade

e mão de obra especializada, e devem obedecer ao prescrito pelas Normas da

ABNT, aplicáveis, ou outras, específicas para cada caso.

As firmas proponentes deverão apresentar propostas orçamentárias, constando

quantitativamente item por item, de acordo com este memorial descritivo e

projetos complementares, anexo, e no caso de dúvidas, os proponentes deverão

procurar os esclarecimentos junto ao corpo técnico do Departamento de Obras

Públicas da Prefeitura Municipal de Monteiro Lobato, devendo todas as dúvidas

ser sanadas antes da apresentação das propostas.

A empreiteira contratada deverá fornecer cópia da ART/CREA-SP do engenheiro

responsável envolvido na obra, após assinatura do contrato, com as especificações

dos serviços prestados conforme os termos e valor do contrato.

Todos os equipamentos de proteção individual serão de responsabilidades da

empreiteira, inclusive todas e quaisquer responsabilidades decorrentes de

eventuais acidentes, sinistro ou falta grave, também a terceiros.

As obras de execução do sistema de drenagem pluvial devem obedecer

rigorosamente às plantas, desenhos e detalhes de projeto, às recomendações

específicas dos fabricantes das matérias a serem empregados e aos demais

elementos que a fiscalização venha a fornecer.

A fiscalização da Prefeitura poderá impugnar ou mandar refazer quaisquer

serviços mal executados ou em desacordo com as condições deste memorial e

projeto, obrigando a empreiteira a iniciar o cumprimento das exigências dentro

do prazo determinado.

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1.0. SERVIÇOS INICIAIS

1.1. Placa de obra em chapa de aço galvanizado.

A placa de obra deverá seguir todos os padrões definidos no “Manual Visual de Placas de Obras” do Governo Federal. Será confeccionada em chapa galvanizada fixada com estrutura de madeira. As estruturas das placas deverão ser dimensionadas para resistir todos os esforços solicitantes, principalmente devido ao vento. As placas deverão ser mantidas em bom estado de conservação, inclusive quanto à integridade do padrão das cores, durante todo o período de execução das obras.

2.0. OBRA DE DRENAGEM (GALERIA PLUVIAL)

2.1. Escavação mecânica de vala c/ retroescavadeira até 1,50m exclusive esgotamento.

Ao se iniciarem as escavações, deverá ser feita uma pesquisa in loco, que permitirá a realização de todas as proteções a outros serviços públicos enterrados e a edificações que possam ser danificadas ou prejudicadas pela abertura das valas. As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento, exceto em casos excepcionais, mediante a autorização da fiscalização. Devem, também, seguir as orientações da ABNT NBR 9061. O material escavado deve ser depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado no mínimo em 1,00m da borda de escavação. Em casos especiais, a fiscalização pode determinar a retirada total escavada.

2.1.1. Escoramento de solo descontínuo.

É obrigatório o escoramento de valas com profundidade superior a 1,25m, conforme determina a NR 18 do Ministério do Trabalho. O escoramento não deve ser retirado antes de o reenchimento atingir 0,60m acima da tubulação ou 1,50m abaixo da superfície natural do terreno, deste que seja de boa qualidade. Caso contrário, o escoramento somente deve ser retirado quando a vala estiver totalmente reaterrada. Deverão ser fornecidas estroncas de eucalipto com casca, diâmetro de 0,20 m; madeiramento em cedrinho bruto; materiais acessórios; e a mão de obra necessária para a execução dos serviços: escoramento lateral de vala por meio de tábuas de cedrinho, instaladas verticalmente, espaçadas de 0,30 m; travamento horizontal com as vigas de cedrinho, espaçadas verticalmente de 1,00 m, em toda

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a sua extensão; travamento perpendicular à superfície escorada com estroncas de eucalipto, espaçamento vertical de 1,00 m, e horizontal de 1,35 m, a menos das extremidades das vigas de cedrinho, das quais as estroncas devem ser colocadas a 0,40 m. Remunera, também, os serviços de desmonte e de remoção do material componente da estrutura de escoramento após a sua utilização.

2.2. Reaterro de vala/cava sem controle de compactação, utilizando retroescavadeira

e compactador vibratório com material reaproveitado.

O reaterro da tubulação deverá ser executado manualmente seguido de apiloamento mecânico sem controle de compactação. Deverá ser executado logo após a colocação das tubulações, tomando-se os devidos cuidados para não danificar e/ou deslocar as estruturas e tubulações.

2.2.1. Execução

Antes da execução do reaterro todas as juntas deverão ser verificadas quanto a sua estanqueidade. As valas somente poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os locais a serem reaterrados deverão estar limpos, removendo-se pedaços de madeira ou outros materiais. Se o material proveniente da escavação não for adequado ou suficiente para o reaterro, a critério da FISCALIZAÇÃO, deverá ser substituído por material de boa qualidade. Não serão aceitos materiais orgânicos ou contaminados com restos orgânicos (raízes, folhas, etc.) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, matacões, madeira, etc.) devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume e deterioração. O serviço devera iniciar-se pelos fundos e laterais das valas, seguindo para a parte superior do tubo. Acima do reaterro superior ao tubo deverá ser feito o reaterro final das valas com o próprio material escavado, sendo apiloado mecanicamente em camadas de 0,15m. Após a execução dos reaterros e acertos do terreno, a terra excedente deverá ser removida para bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

2.3. Carga e descarga mecânica de solo utilizando caminhão basculante 6,00m³.

O entulho ou material proveniente do material de demolição/remoção deverá removido para fora da área, em local estabelecido pela FISCALIZAÇÃO. Os materiais não aproveitáveis deverão ser transportados pela CONTRATADA e levados a um local indicado pela FISCALIZAÇÃO. Caso os materiais sejam reaproveitados deverão ser transportados e colocados pela CONTRATADA em locais indicados pela FISCALIZAÇÃO.

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O serviço de carga e descarga do entulho em caminhão basculante deverá ser executado mecanicamente.

2.4.Transporte local com caminhão basculante de 6,00m³ (Bota-fora).

O material proveniente da escavação deverá ser transportado por caminhão basculante, para distância de 05 (cinco) quilômetros, considerado no cálculo.

2.5. Lastro de brita.

Para o assentamento dos tubos Ø400, Ø600 e Ø800, os fundos das valas deverão ser regulares e uniforme, obedecendo à declividade prevista no projeto, isento de saliência e reentrâncias e deverá ser executado um berço de brita com 5 cm de espessura em toda a extensão da vala.

2.6.Tubo de concreto armado classe pa-2 PB NBR-8890/2007 dn 800 mm para águas

pluviais.

Os tubos a serem utilizados na drenagem de águas pluviais, deverão ser pré-moldados em concreto armado, apresentando classe PA-2 PB, e diâmetro de Ø=800mm.

2.6.1. Os tubos deverão ter as seguintes características:

- Cimento: qualquer tipo de cimento, estando de acordo com a NBR 5732 ou NBR 5733 ou NBR 5735 ou NBR 5736 ou NBR 5737; - As Armaduras a serem utilizadas deverão ser em barras de aço ou telas soldadas, conforme NBR 7480 ou NBR7481; - As fibras de aço deverão atender as especificações da NBR 15530; - Os Agregados deverão ser selecionados, livres de impureza, conforme NBR7211;

2.6.2. Os tubos deverão satisfazer as seguintes condições gerais:

- Ponta e bolsa; - Eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades; - Seção transversal circular; - Junta rígida; - Espessura uniforme; - Superfícies internas e externas suficientemente lisas; - Não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas; - Reproduzir som típico de som trincado quando percutidos com os martelos leve; - Ter caracteres legíveis gravados no concreto - o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe que pertencem, ou a resistência do tubo, data de

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fabricação e um número de rastreamento de todas as suas características de fabricação; - Para as operações de transporte e instalação, os tubos de concreto devem ser manuseados com cuidado, evitando danificá-los, devendo ser observadas as exigências das Normas ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396 e as recomendações do fabricante.

2.7. Assentamento de tubos de concreto diâmetro = 800mm, simples ou armado, junta em argamassa 1:3 cimento: areia.

As tubulações, antes de serem assentadas, devem ser limpas e examinadas, não podendo ser assentadas as peças danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em desacordo com ABNT NBR 8890 e ABNT 15396; A descida dos tubos na vala deverá ser feita cuidadosamente, com o auxílio de equipamentos mecânicos. Não será permitido o arraste dos tubos para que não ocorram danos às extremidades dos mesmos que inviabilizem a sua utilização; À medida que forem sendo concluídos a escavação e o escoramento, devem ser feitos a regularização, preparo do fundo da vala e assentamento no sentido de jusante para montante, com as bolsas voltadas para montante; Para as peças com sistemas de encaixe tipo macho e fêmea, considera-se que a fêmea é equivalente a bolsa; As juntas e bolsas a serem acopladas deverão ser limpas e utilizando-se escovas e ferramentas leves. Deve-se verificar se as pontas e bolsas dos tubos sofreram algum dano que possam afetar a estanqueidade da rede. Após o assentamento dos tubos, estes deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3.

2.8. Tubo de concreto armado classe pa-2 PB NBR-8890/2007 dn 600 mm para águas pluviais.

Os tubos a serem utilizados na drenagem de águas pluviais, deverão ser pré-moldados em concreto armado, apresentando classe PA-2 PB, e diâmetro de Ø=600mm.

2.8.1. Os tubos deverão ter as seguintes características:

- Cimento: qualquer tipo de cimento, estando de acordo com a NBR 5732 ou NBR 5733 ou NBR 5735 ou NBR 5736 ou NBR 5737; - As Armaduras a serem utilizadas deverão ser em barras de aço ou telas soldadas, conforme NBR 7480 ou NBR7481; - As fibras de aço deverão atender as especificações da NBR 15530; - Os Agregados deverão ser selecionados, livres de impureza, conforme NBR7211;

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2.8.2. Os tubos deverão satisfazer as seguintes condições gerais:

- Ponta e bolsa; - Eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades; - Seção transversal circular; - Junta rígida; - Espessura uniforme; - Superfícies internas e externas suficientemente lisas; - Não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas; - Reproduzir som típico de som trincado quando percutidos com os martelos leve; - Ter caracteres legíveis gravados no concreto - o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe que pertencem, ou a resistência do tubo, data de fabricação e um número de rastreamento de todas as suas características de fabricação; - Para as operações de transporte e instalação, os tubos de concreto devem ser manuseados com cuidado, evitando danificá-los, devendo ser observadas as exigências das Normas ABNT NBR 8890 e ABNT NBR 15396 e as recomendações do fabricante.

2.9. Assentamento de tubos de concreto diâmetro = 600mm, simples ou armado, junta em argamassa 1:3 cimento: areia.

As tubulações, antes de serem assentadas, devem ser limpas e examinadas, não podendo ser assentadas as peças danificadas, constatadas através de exame visual ou as que estejam em desacordo com ABNT NBR 8890 e ABNT 15396; A descida dos tubos na vala deverá ser feita cuidadosamente, com o auxílio de equipamentos mecânicos. Não será permitido o arraste dos tubos para que não ocorram danos às extremidades dos mesmos que inviabilizem a sua utilização; À medida que forem sendo concluídos a escavação e o escoramento, devem ser feitos a regularização, preparo do fundo da vala e assentamento no sentido de jusante para montante, com as bolsas voltadas para montante; Para as peças com sistemas de encaixe tipo macho e fêmea, considera-se que a fêmea é equivalente a bolsa; As juntas e bolsas a serem acopladas deverão ser limpas e utilizando-se escovas e ferramentas leves. Deve-se verificar se as pontas e bolsas dos tubos sofreram algum dano que possam afetar a estanqueidade da rede. Após o assentamento dos tubos, estes deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3.

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2.10. Tubo de concreto armado classe pa-2 PB NBR-8890/2007 dn 400 mm para águas pluviais.

Os tubos a serem utilizados na drenagem de águas pluviais, deverão ser pré-moldados em concreto armado, apresentando classe PA-2 PB, e diâmetro de Ø=400mm.

2.10.1. Os tubos deverão satisfazer as seguintes condições gerais:

- Eixo retilíneo perpendicular aos planos das duas extremidades; - Seção transversal circular; - Junta rígida; - Espessura uniforme; - Superfícies internas e externas suficientemente lisas; - Não possuir trincas, fraturas, retoques ou pinturas; - Reproduzir som típico de som trincado quando percutidos com os martelos leve; - Ter caracteres legíveis gravados no concreto - o nome ou marca do fabricante, diâmetro nominal, a classe que pertencem, ou a resistência do tubo, data de fabricação e um número de rastreamento de todas as suas características de fabricação.

2.11. Assentamento de tubos de concreto diâmetro = 400mm, simples ou armado, junta em argamassa 1:3 cimento: areia.

Os tubos deverão apoiar-se diretamente em colchão de brita, que deverá ser executado nos fundos das valas, com largura mínima de metade do diâmetro e espessura de um quarto do diâmetro. Deverão ser refugados os tubos que a Fiscalização julgar defeituosos, tais como os trincados, os com bolsas ou com bordas quebradas, etc. Após o assentamento dos tubos, estes deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3.

2.12. Poço de visita em alvenaria, para rede d=0,80 m, parte fixa c/ 1,00m de altura.

Deverá ser executado poço de visita, tipo PMSP, em concreto estrutural, mantendo rigorosamente a verticalidade dos anéis de concreto. A execução de poços de visita, tem como objetivo de permitir a inspeção e limpeza da galeria. Deverão ser executados sempre que exista mudanças de direção, nos pontos de confluência de tubulações importantes, ou em trechos longos sem inspeção. As cotas de chegada e de saída dos coletores aos poços de visita deverão estar rigorosamente de acordo com o projeto. Na execução das juntas dos anéis de concreto, deverá ser utilizada argamassa no traço 1:3 (cimento e areia).

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O fundo da vala e a base de brita deverão ser devidamente compactados. Deverão ser realizados testes de estanqueidade no poço de visita a ser executado.

2.13. Poço de visita em alvenaria, para rede d=0,60 m, parte fixa c/ 1,00m de altura.

Deverá ser executado poço de visita, tipo PMSP, em concreto estrutural, mantendo rigorosamente a verticalidade dos anéis de concreto. A execução de poços de visita, tem como objetivo de permitir a inspeção e limpeza da galeria. Deverão ser executados sempre que exista mudanças de direção, nos pontos de confluência de tubulações importantes, ou em trechos longos sem inspeção. As cotas de chegada e de saída dos coletores aos poços de visita deverão estar rigorosamente de acordo com o projeto. Na execução das juntas dos anéis de concreto, deverá ser utilizada argamassa no traço 1:3 (cimento e areia).

O fundo da vala e a base de brita deverão ser devidamente compactados. Deverão ser realizados testes de estanqueidade no poço de visita a ser executado.

2.14. Chaminé para poço de visita (caixa de passagem) em alvenaria.

Deverá ser executado chaminé de poço de visita, tipo PMSP, em alvenaria, com diâmetro interno de 70cm. A chaminé será localizada sobre a laje superior do poço de visita e coberto pelo tampão, que tem a finalidade de permitir o acesso à Câmara de trabalho do poço de visita, para manutenção e limpeza das redes tubulares. A chaminé deverá ser executada em Alvenaria de tijolo comum com revestimento em argamassa, fundo de concreto, cinta de amarração superior para apoio de tampão em ferro fundido.

2.15. Tampão ferro fundido p/ poço de visita, 175 kg, tipo t-170 - fornecimento e instalação.

O telar e a tampa de acesso ao poço de inspeção deverão ser de ferro fundido, e apresentar resistência de 40T, conforme o grupo 4 da Norma NBR 10160:2005 (Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil - Requisitos e métodos de ensaios). Deverão apresentar diâmetro de 600mm e estarem localizados acima do eixo do coletor principal, deslocada em sentido à entrada do fluxo, facilitando a entrada e visualização.

2.16. Assentamento de tampão de ferro fundido 600mm.

O acabamento das superfícies deve ser feito de modo a assegurar, durante a utilização, uma distribuição regular de cargas e ausência de ruídos.

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Para o assentamento do telar no concreto, os tampões devem ser providos de furos que permitam a fixação no concreto e de uma soleira com orifícios que favoreçam a interação telar/concreto.

2.17. Boca de lobo em alvenaria tijolo maciço e tampa de concreto armado.

Deverá ser construído bocas de lobo simples, tipo PMSP, com tampa de concreto, e dimensões conforme descrita em projeto. As áreas a receberem as bocas de lobo deveram estar devidamente limpas e organizadas. Os equipamentos e ferramentas necessários devem estar em condições adequadas de uso.

2.17.1. Etapas de construção

- Escavação e remoção do material excedente, de forma a comportar a boca de lobo prevista; - Compactação da superfície resultante no fundo da escavação, e execução de base de concreto simples com 10 cm de espessura; - Execução das paredes em alvenaria de tijolos maciços, assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, conectando a boca de lobo à rede condutora e ajustando os tubos de entrada e/ou saída à alvenaria executada, através de rejuntamento com a mesma argamassa; - Execução da cinta superior em concreto simples e revestimento das paredes internas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume; - Assentamento do meio-fio; - Moldagem "in loco" do quadro de concreto simples para assentamento da grelha; - Moldagem "in loco" do rebaixo de concreto na área anexa a boca de lobo; - Colocação da grelha; - Deve-se observar também o encaixe entre os tijolos e o tubo assentado, para que se obtenha o menor espaço possível e estes espaços deverão ser preenchidos com argamassa de cimento e areia.

2.17.2. Critérios de controle

O controle da execução da caixa será visual, observando todas as etapas da construção e sua obediência as especificações. As coordenadas de entrada e saída da tubulação serão verificadas topograficamente.

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3.0. OBRA DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA TIPO CBUQ

3.1. Regularização e compactação de subleito até 20 cm de espessura.

Deverá ser realizado a abertura e preparo de caixa até 20cm, compactação do subleito em camadas para conformar o leito da via, transversal e longitudinalmente, de modo a torná-lo compatível com as exigências geométricas do projeto. Esse serviço consta essencialmente de cortes e/ou aterros até 20cm, de escarificação e compactação de modo a garantir uma densificação adequada e homogênea nos 20cm superiores do subleito. Para a execução deste serviço deverão ser utilizados: motoniveladora caterpillar, trator, caminhão pipa, grade aradora, motoniveladora 140HP, rolo compactador vibratório pé de carneiro. Todo o equipamento deverá ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que não será dada a ordem de serviço. A motoniveladora deverá ser suficientemente potente para escarificar, destorrar, misturar e homogeneizar massas, cuja espessura após a compactação possa atingir pelo menos a 20cm, e de conformar a superfície acabada dentro das exigências da especificação. A Grade Aradora deverá ser capaz de complementar os trabalhos de destorroamento, mistura e homogeneização do teor de água iniciados pela motoniveladora. Poderão ser usados dispositivos tipo Pulvi-Mixer. A compactação deverá ser executada preferencialmente com o rolo pé de carneiro vibratório.

3.2. MEIO-FIO (GUIAS) 3.2.1. Guias de concreto pré-moldado

Todas as guias deverão ser novas e deverão ser confeccionadas em concreto, com as dimensões de 12.0cm de face superior, 15.0cm de face inferior, 30.0cm de altura e 100.0cm de comprimento, conforme especificações e Normas.

3.2.2. Assentamento

O assentamento de guias deverá ser feito antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto na forma. Para o assentamento das mesmas deverá ser observado o seu alinhamento e nivelamento. Para tanto é recomendável que a base seja compactada e embolsadas nas costas com concreto entre suas juntas. O embalsamento deverá evitar que as mesmas se desloquem.

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As juntas serão tomadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:4. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso de aproximadamente 3 mm de diâmetro, normal ao plano do piso.

3.2.3. Encostamento de terra

A faixa de 1(um) metro contígua às guias deverá ser aterrada com material de boa qualidade. O aterro deverá ser feito em camadas paralelas de 15cm, compactadas com soquetes manuais com peso mínimo de 10 quilos e seção não superior a 20x20 cm.

3.2.4. Recebimento

Peças pré-moldadas: - Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces com saliências, reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências atinjam mais que 10% do lote, este deverá ser rejeitado; - Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas variações poderão ser aceitas, desde que sejam atendidos os demais requisitos e estas não resultem em perda de qualidade das peças.

3.3. Sarjetas em concreto. 3.3.1. Execução da base

A base sobre a qual será executada a sarjeta será de concreto de cimento com espessura mínima de 8,0cm e espessura máxima de 13,50cm com uma média de 10,75cm x 30,00cm de base assim, o volume será equivalente ao da planilha SINAP que é de 8,00cm x 40,00cm de base. A resistência mínima do concreto no ensaio a compressão simples, a 28 dias de idade, deverá ser de 20 MPa. O concreto deverá ter consistência suficiente para assegurar as sarjetas um assentamento estável, ainda antes do endurecimento. O concreto deverá ser contido lateralmente por meio de formas de madeira assentadas em conformidade com os alinhamentos e perfis do projeto. Depois de umedecido ligeiramente o terreno de fundação, o concreto deverá ser lançado e apiloado convenientemente e de modo a não deixar vazios.

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3.3.2. Formas Para fazer face aos esforços laterais, as formas devem ser feitas com pranchas de 3,8 cm (1.1/2 polegadas), mais ou menos, e 3,0 m de comprimento. Nos trechos em curva, essa espessura poderá ser reduzida. Essas pranchas deverão ser firmemente fixadas e travadas, de forma a impedir a sua movimentação. As pranchas deverão ser assentadas em cotas que assegurem a superfície da sarjeta um caimento de 10% (dez por cento).

3.3.3. Preparo, lançamento e acabamento O concreto deverá ter plasticidade e umidade tais que possa ser facilmente lançado nas formas, onde, convenientemente apiloado e alisado, deverá constituir uma massa compacta sem buracos ou ninhos. A mistura deverá ser executada por processos mecânicos. Antes do lançamento do concreto, deverão ser umedecidas a base e as formas. Nas formas, o concreto deverá ser convenientemente apiloado, de modo a bem se adensar sem vazios e falhas. Junto às paredes das formas, deverá ser usada uma ferramenta do tipo de uma colher de pedreiro, com cabo longo, que, ao mesmo tempo em que apiloa, afasta de junto das paredes as pedras maiores, produzindo superfícies uniformes e lisas. Após o adensamento, a superfície da sarjeta deverá ser modelada com gabarito e acabada com auxílio de desempenadeiras de madeira, até apresentar uma superfície lisa e uniforme.

3.3.4. Juntas As juntas serão do tipo "seção enfraquecida", com espaçamento de 4 a 6 m. A altura das juntas deverá estar compreendida entre 1/3 e 1/4 da espessura da sarjeta e sua largura não deverá exceder a 1 cm. Após o endurecimento do concreto, as juntas deverão ser perfeitamente limpas com escova de aço ou jato de ar e enchidas com mistura asfáltica "a quente", composta de cimento asfáltico de penetração 50/60 e cimento Portland, na proporção em peso de 1:1.

3.4. Base de solo estabilizado sem mistura, compactação 100% proctor normal, exclusive escavação, carga e transporte do solo.

Consistirá na execução de uma camada de 15 centímetros, constituída pelo entrosamento de agregado graúdo devidamente preenchido por agregado miúdo de faixa granulométrica especificada. O material que constituirá a referida sub-base deverá ser disposto uniformemente sobre o leito em camadas e espalhado de forma a evitar a segregação.

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Após o espalhamento, o material deverá ser compactado por meio de equipamentos apropriados e preenchido com material de granulometria mais fina com espessura mínima de 6,00 cm. Obs: Sub-Base de solo estabilizado sem mistura, compactação de 100% Proctor Normal, exclusive escavação, carga e transporte do solo.

3.5. Base para Pavimentação com Brita Graduada, Inclusive Compactação 15cm.

Será executado o BGS como base para a pavimentação, que consistirá em apenas uma camada de 15cm de espessura, construída sobre o subleito preparado, e obedecendo aos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelos projetos. A execução compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento dos materiais, realizados na pista devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após compactação, atingir a espessura projetada.

3.6. Imprimação de Base de Pavimentação Com Emulsão CM-30.

Será aplicada uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de revestimento qualquer. Sua função é aumentar a coesão da superfície de base através da penetração do material asfáltico, promover aderência entre a base e o revestimento, e impermeabilizar a base. Será utilizada a emulsão CM–30 devido à baixa viscosidade, permitindo assim uma infiltração melhor na base do pavimento.

3.7. Pintura de Ligação com Emulsão RR – 1C.

É a aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução do revestimento asfáltico. Sua função é aumentar a coesão da superfície de base através da penetração do material asfáltico, promover aderência e impermeabilizar a camada subjacente. Para pintura de ligação será emulsão RR-1C.

3.8. Fabricação e aplicação de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ), cap50/70, exclusive transporte – 5cm.

A execução da camada de rolamento será feita com concreto betuminoso usinado a quente – CBUQ, de tal maneira que a espessura média total seja de 5cm acabado, adequada às necessidades de cada trecho das ruas e/ou avenidas, com largura suficiente para que possa avançar sobre a as sarjetas cerca de 6 (seis) cm. A mistura do concreto betuminoso, bem como a aplicação nos trechos, deverá obedecer rigorosamente às instruções do manual de normas do D.E.R. – SP, devendo-se observar o seguinte:

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O cimento asfáltico de petróleo deve ser do tipo CAP – 50/70; A granulometria dos agregados deve se de acordo com as instruções do manual de normas do D.E.R. – SP; A execução da camada de rolamento final deverá ser feita com vibro acabadora, seguida de rolagem imediata com rolos apropriados, de pneus e chapa lisa, observando-se o processo estabelecido nas instruções do Manual de Normas do D.E.R. – SP; Em hipótese alguma será permitida a aplicação do concreto betuminoso usinado a quente CBUQ com temperatura abaixo de 125º C no momento da distribuição, devendo a Contratada tomar os cuidados necessários quanto ao transporte da massa, para que ela não resfrie e fique abaixo da temperatura especificada acima. Todas as placas de sinalização, de interrupção/desvio de trânsito, inclusive para motos, serão de responsabilidade da empreiteira, devendo ser previstos, inclusive eventual sinalização noturna. Deverão ser realizados todos os ensaios necessários à execução dos serviços; e todos os laudos de controle tecnológicos deverão ser fornecidos em cada medição, e sua apresentação será condição para liberação de recursos.

3.9. Transporte Comercial com Caminhão Basculante 6 m³, Rodovia Pavimentada.

Para a execução de posteriores serviços, será efetuada dentro da mais perfeita técnica o transporte do CBUQ.

4.0. SINALIZAÇÃO

É o conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e pedestres que nela circulam.

4.1. Sinalização horizontal com tinta retro refletiva a base de resina acrílica com microesferas de vidro.

Deverá ser utilizada para sinalização horizontal com tinta retro refletiva a base de resina acrílica com microesferas de vidro. A tinta, logo após a abertura do recipiente, não deve apresentar sedimentos, natas ou grumos. A tinta deve ter condições para ser aplicada por máquinas apropriadas e ter a consistência especificada, sem ser necessária a adição de outro aditivo. Devem ser constituídos por vassouras, escovas, compressores para limpeza com jato de ar ou de água, de fora a limpar e secar apropriadamente a superfície a ser demarcada. As máquinas para aplicação de tinta de demarcação viária devem conter, no mínimo os seguintes itens:

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- motor para autopropulsão; - compressor com tanque pulmão de ar, com capacidade no mínimo 20% superior à necessidade típica da aplicação (60 CFM a 100 lb/in²); - tanques pressurizados para tinta, fabricados em aço inoxidável preferencialmente, ou aço carbono, material que requer manutenção mais intensa; - reservatórios para microesferas de vidro a serem aplicadas por aspersão; - agitadores mecânicos para homogeneização da tinta; - quadro de instrumentos e válvulas para regulagem, controle de acionamento das pistolas; conta-giros, horímetro e odômetro; - sistema de limpeza com solvente; - sistema sequenciador para atuação automática das pistolas na pintura, permitindo variar o comprimento e a cadência das faixas; - dispositivos a ar comprimido para aspersão de microesferas de vidro (espalhadores), devendo apresentar flexibilidade para troca de bicos (orifícios), adequando-se para aspergir microesferas de vidro de quaisquer granulometrias a pressões entre 2 e 5 lb/in²; - sistemas limitadores de faixa; - sistema de braços suportes para pistolas; - sistemas de pistolas manuais atuadas pneumaticamente, passíveis de uso em ambos os lados; e - dispositivos de segurança. Um termômetro para quantificar a temperatura ambiente, do pavimento e um higrômetro para a umidade relativa do ar. A equipe de aplicação deverá ser composta de dois grupos de trabalho, constituído por uma equipe de aplicação e outra de apoio. A equipe deverá ser composta com colaboradores que atendam as seguintes finalidades: - Supervisão; - Pré-marcação e pintura de acordo com o projeto; - Controle de qualidade (alinhamento, largura, espessura e retrorrefletância inicial); - Operação dos equipamentos e veículos envolvidos; e - Sinalização e canalização de segurança e apoio operacional. Os serviços de execução de sinalização horizontal só podem ser iniciados após a instalação de todos os elementos para uma sinalização de obra adequada a cada local de serviço. A tinta deve ser homogeneizada antes de sua deposição no tanque e deve apresentar a consistência especificada, sem ser necessária a adição de outro aditivo qualquer, salvo recomendações do fabricante da tinta e/ou especificações técnicas vigentes quanto ao aspecto diluição. A superfície a ser demarcada deverá se apresentar seca, livre de sujeira, óleos, graxas ou qualquer outro material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento.

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Quando a varrição ou aplicação de jato de ar comprimido não for suficiente para remover todo o material estranho, o pavimento deve ser limpo de maneira adequada e compatível com o tipo de material a ser removido. As sinalizações existentes no trecho a ser pintado devem ser removidas ou recobertas, não deixando quaisquer marcas ou falhas que possam prejudicar a nova sinalização. Nos pavimentos novos deve ser previsto um período para sua cura antes da execução da sinalização definitiva, de uma a duas semanas. Antes da aplicação da tinta deverá ser feita a pré-marcação, seguindo-se rigorosamente as cotas do projeto. Na repintura é permitido o uso das faixas antigas como referencial, desde que não comprometa as cotas do projeto. É necessário verificar as seguintes condições ambientais para executar-se a demarcação: - Temperatura ambiente superior a 5°C; - Temperatura ambiente inferior a 40°C; - Temperatura do pavimento superior a 3°C do ponto do orvalho; - Umidade relativa do ambiente (ar) menor que 80%; - Que não esteja chovendo ou chovido antes de 2h da execução. A medição da espessura úmida da tinta aplicada é avaliada através de placa metálica e de “pente medidor”. A espessura da película seca aplicada deve ser medida através da massa do material sobre uma área conhecida e sua massa específica ou pelo método magnético. Para cada 300 m² de área demarcada ou em cada jornada de aplicação deve ser colhida, no mínimo, uma amostra para verificação da espessura da película aplicada. Devem ser realizadas no mínimo dez medidas em cada amostra e o resultado deve ser expresso pela média das medidas.

4.2. Suporte de perfil metálico galvanizado (Tubo galvanizado 2" 5,43kg/m). 4.2.1. Definição

Os suportes metálicos são dispositivos para sustentação das placas de sinalização e devem atender aos aspectos estruturais, estéticos e de durabilidade.

4.2.2. Tratamento

Todos os componentes dos postes de sustentação devem ser galvanizados por imersão à quente para proteção contra corrosão. A zincagem das peças laminadas ou dobradas deve proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 50 micra, correspondendo aproximadamente a deposição mínima de 350 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada.

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A zincagem dos parafusos, porcas e arruelas devem proporcionar uma camada de zinco de espessura mínima de 30 micra, correspondendo aproximadamente à deposição mínima de 200 gramas de zinco por metro quadrado de superfície zincada. Os materiais devem estar protegidos contra ações externas, galvanizadas por imersão à quente, de acordo com a NBR 6323(8). Os suportes devem ser dimensionados e fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os esforços sob a ação do vento, garantindo a correta posição do sinal.

4.2.3. Controle O fornecedor ou fabricante dos suportes de perfil metálico deve ser responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação. Os materiais empregados nos suportes devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado. As dimensões dos suportes devem atender, rigorosamente, às dimensões previstas no projeto.

4.3. Colocação de placa em suporte de madeira / metálico – solo.

Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas. Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados de forma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma. Os suportes devem possuir cores neutras (cinza ou preto) e formas que não interfiram na interpretação da mensagem, e não devem representar um obstáculo à livre circulação de veículos e pedestres.

4.4. Sinalização vertical em placa de aço galvanizada com pintura em esmalte sintético.

As placas para sinalização vertical têm por finalidade regulamentar o uso, advertir sobre perigos potenciais e orientar os usuários durante os seus deslocamentos na rodovia. Esta comunicação é feita por mensagens padronizadas quanto a sua forma, tamanho e cores de modo a permitir a compreensão fácil, rápida e eficaz pelos motoristas e demais usuários da via.

4.4.1. Material - chapas de aço

As chapas destinadas à confecção das placas de aço devem ser planas, do tipo NB 1010/1020, com espessura de 1,25 mm, bitola #18, ou espessura de 1,50mm, bitola #16.

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Deve atender integralmente a NBR 11904 - Placas de aço para sinalização viária.

4.4.2. Tratamento As chapas de aço depois de cortadas nas dimensões finais e furadas, devem ter as suas bordas lixadas antes do processo de tratamento composto por: retirada de graxa, decapagem, em ambas as faces; aplicação no verso de demão de wash-primer, a base de cromato de zinco com solvente especial para a galvanização de secagem em estufa.

4.4.3. Acabamento

O acabamento final do verso pode ser feito: - Com uma demão de primer sintético e duas demãos de esmalte sintético, à base de resina alquídica ou poliéster na cor preto fosco, com secagem em estufa à temperatura de 140 ºC, ou; - Com tinta a pó, à base de resina poliéster por deposição eletrostática, com polimerização em estufa a 220 ºC e com espessura de película de 50 micra. No verso da placa deve constar o nome do fabricante da placa e a data da fabricação com mês e ano.

4.4.4. Reforço das placas de aço Nos casos de placas com áreas de até 3,0 m2, estas devem ser estruturalmente reforçadas com um perfil tipo T, de aço galvanizado ou aço patinável, conforme ASTM A588, nas medidas 3/4” x 1/8”, para que se mantenham planas. Este reforço deve ser fixado à chapa horizontalmente, através de solda a ponto, com tratamento de decapagem e demão de wash-primer, à base de cromato de zinco com solvente especial para galvanização de secagem em estufa, tratamentos dispensáveis no caso de aço patinável. Placas maiores que 3,0 m² devem ter a cada m²: - Reforço estrutural em cantoneira de aço patinável, conforme ASTM A588, de 1 1/4” por 1 1/4” por 1/8”, em uma única peça, soldada com eletrodo de cromo níquel; - Perfil metálico de aço carbono NB 1010/1020, galvanizado por imersão a quente. Os reforços devem ser pintados na cor preta com tratamento e primer adequado ao tipo de procedimento, após o processo de soldagem. A fixação da chapa de aço à estrutura deve ser feita através de fita dupla face com largura mínima de 25 mm.

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4.4.5. Películas As mensagens contidas nas placas devem ser elaboradas em películas adesivas que atendam à especificação técnica ET-DE-L00/004, Películas Adesivas para Placas de Sinalização Viária.

4.4.6. Equipamentos

Equipamentos mínimos utilizados para a implantação de placas de aço: - Caminhão para o transporte das placas e ferramentas; - Ferramentas padrão, tipo enxada, pá, picareta, martelo, chaves fixas.

4.4.7. Controle

O fornecedor ou fabricante das placas é o responsável pela realização dos ensaios e testes que comprovem o cumprimento das premissas desta especificação. Os materiais empregados para a elaboração das placas de aço devem ser analisados e terem sua qualidade comprovada em laboratório credenciado. As dimensões das placas devem atender, rigorosamente, às dimensões prevista no projeto.

4.4.8. Aceitação

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente às exigências de materiais e garantias estabelecidas nesta especificação e discriminadas a seguir.

4.4.9. Materiais

Os critérios de aceitação dos materiais são os previstos nas normas técnicas correspondentes. Todo o material fornecido deve ser submetido previamente à inspeção visual pelo DER/SP, cabendo a este o direito de recusar os que apresentem algum defeito ou que não estejam de acordo com o especificado. O DER/SP se reserva o direito de submeter às placas a teste de intemperismo acelerado, bem como, verificar a uniformidade e homogeneidade da coloração da película refletiva utilizada.

4.4.10. Garantias

As placas de aço devem manter-se nos padrões fixados nesta especificação técnica por um período mínimo de cinco anos. As placas devem ser estruturalmente dimensionadas para resistirem a ventos de até 35 m/seg sem sofrerem quaisquer tipos de danos.

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5.0. PAVIMENTAÇÃO ENTRONCAMENTO

Idem ao item 3.0

6.0. MURO DE ALA 6.1. Forma 6.1.1. Generalidades

Os painéis de formas, deverão ser colocados conforme os locais a que se destinarem e rigorosamente de acordo com desenhos dos projetos arquitetônicos e estruturais, fazendo coincidir as juntas, perfeitamente em nível ou alinhadas. As formas só poderão ser reaproveitadas no máximo 3 vezes e se em bom estado, para utilização de maior número de vezes consultar a FISCALIZAÇÃO mediante anotação em Diário de Obras. As formas deverão ser estanques, lisas, solidamente estruturadas e apoiadas, devendo sua liberação para concretagem ser precedida de aprovação da FISCALIZAÇÃO. Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados pela FISCALIZAÇÃO. A fim de não se deformarem por ação de variações térmicas e de umidade, ou quando da montagem de armadura, e do lançamento do concreto, as formas deverão ser suficientemente reforçadas por travessas, gravatas, escoras e chapuzes. As formas deverão ser rigorosamente alinhadas, niveladas e aprumadas, conforme projeto arquitetônico e estrutural, mantendo vivas as arestas e sem ondulações nas superfícies. Não será permitido o contato direto entre o concreto e ferros introduzidos nas formas para fixação de suas paredes e manutenção do paralelismo entre elas. Para se manterem fixas e rígidas as faces internas das formas, e se garantirem as espessuras das peças de concreto indicadas nos projetos, deverão ser usados tubos separadores, de material plástico, de seção circular, 12mm, cujo interior deverá ser longitudinalmente atravessado por barras redondas de ferro de 6,3mm de espessura, para amarração.

6.1.2. Travamentos

Todos os materiais necessários aos reforços e travamentos dos painéis, deverão ser convenientemente dimensionados e posicionados, de tal forma a garantir a perfeita estabilidade. Na execução de paredes de concreto armado, a ligação entre as formas externas e internas será efetuada por meio de elementos rígidos.

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O projeto das formas e de suas estruturas de sustentação é de responsabilidade da CONTRATADA.

6.1.3. Lançamento do concreto

Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas e molhadas, usando água com um pouco de cimento para retirar a eventual ferrugem que se formou e para ajudar a vedação das juntas. A FISCALIZAÇÃO não liberará nenhuma concretagem sem que antes tenham sido cumpridos requisitos mínimos de limpeza, posicionamento de ferragens, aplicação de agente de desforma na superfície das formas em contato com o concreto e outros aspectos.

6.1.4. Retirada das formas A retirada das formas será efetuada de modo a não danificar as superfícies de concreto. É permitido o reaproveitamento do material das formas, desde que seja cuidadosamente limpo e não apresente saliências ou deformação. A FISCALIZAÇÃO poderá a qualquer tempo rejeitar o material que não esteja em estado satisfatório.

6.2. Concreto 6.2.1. Traços de concreto

O concreto a ser utilizado será de resistência característica de fck = 25 MPa, conforme especificado em projeto. A dosagem de cimento para cada traço será feita a peso. As quantidades de brita e areia serão determinadas a peso, sendo que a água será medida em peso ou volume. Na dosagem da água de amassamento será levada em conta a umidade dos agregados inertes. Os traços serão determinados por dosagem racional, de modo a obter as tensões de ruptura a compressão mínimas fixadas em projeto.

6.2.1. Mistura A dosagem dos materiais componentes de cada mistura será feita de acordo com o especificado nas normas, isto é, o cimento será medido em peso, a brita e a areia por pesagem, e a água pelo peso ou volume. Na mediação desta última deverá ser levada em conta a umidade dos agregados, para que seja assegurado o valor da relação água-cimento. Em qualquer caso, o concreto deverá ser misturado mecanicamente.

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6.2.2. Transporte do concreto

O concreto deverá ser transportado do local de mistura ao local de destino tão depressa quanto possível e por métodos que evitem segregação dos materiais ou perda dos ingredientes. Todo concreto que tenha endurecido por ficar longo tempo no equipamento de transporte, não poderá ser utilizado. Tanto os veículos para transporte, a central e o local do destino como o método de manejo deverão preencher todos os requisitos aplicáveis. A utilização de equipamentos de transporte providos de elementos para misturar o concreto, só será permitida se a FISCALIZAÇÃO assim autorizar por escrito e forem satisfeitos os requisitos estabelecidos nas citadas especificações.

6.2.3. Lançamento Qualquer concretagem só poderá ser iniciada com a presença de um representante da FISCALIZAÇÃO. Todo o concreto será lançado durante o horário preestabelecido no programa de concretagem. Não será lançado concreto enquanto a profundidade das fundações, o terreno de fundação, as formas e sua amarração, os escoramentos e a armação não tiverem sido inspecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. O concreto não poderá ser exposto à ação da água antes de concluída a pega. O lançamento do concreto deverá ser controlado de tal forma que a pressão produzida pelo concreto fresco não ultrapasse a que foi considerada no dimensionamento das formas. Depois de iniciada a pega, ter-se-á o cuidado de não sacudir as formas, nem provocar esforço ou deformação nas extremidades de armações deixadas para amarração com peças a construir posteriormente. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, não sendo depositado em grande quantidade em determinados pontos para depois ser espalhado ou manipulado ao longo das formas. Ter-se-á especial cuidado em encher cada trecho de forma evitando que o agregado grosso fique em contato direto com a superfície, e fazendo com que o concreto envolva as barras de reforço sem deslocá-las.

6.2.4. Vibração A vibração deverá ter intensidade e duração suficiente para produzir plasticidade e assentamento do concreto, adensando-o perfeitamente, sem excessos que provoquem segregação dos materiais.

6.2.5. Cura e prova de carga A cura e provas de carga deverão obedecer rigorosamente às normas da ABNT.

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As superfícies de concreto deverão permanecer úmidas até os quatorze dias de idade. O meio empregado para a cura será umedecimento por aspersão contínua de água. As superfícies de concreto deverão ser protegidas adequadamente da ação direta do sol, da chuva e de agentes mecânicos, e não serão deixadas secar, quando da cura por aspersão continua, desde o lançamento até pelo menos 14 dias após. A água utilizada para cura deverá ser doce e limpa. As formas de madeira que permaneçam no local deverão ser mantidas úmidas até o final da cura, para evitar a abertura de juntas e o consequente ressecamento local do concreto.

6.3. Aço

A execução das armaduras de aço deverá obedecer rigorosamente ao projeto no que se refere à bitola, posicionamento, tensão de escoamento, dobramento, recobrimento, etc. Deverá ser obedecida a NBR 6118 da ABNT, na sua forma mais recente. As barras de aço deverão, para as suas classes e/ou categorias, atender às exigências da EB-3 da ABNT. As partidas serão recebidas na presença da FISCALIZAÇÃO, que aprovará o local de descarga, e providenciará a separação por lotes, de acordo com os critérios estabelecidos nas especificações. Numa inspeção preliminar deverá ser verificado se a partida está de acordo com o pedido, e se apresenta homogeneidade, geométrica, assim como isenção de defeitos prejudiciais, tais como: bolhas, fissuras, espoliações, corrosão, graxa e lama aderentes. Os aços serão depositados sobre travessas de madeira, de modo a evitar o contato com o solo. Poderão ser rejeitadas as partidas que apresentem falta de homogeneidade geométrica e defeitos prejudiciais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É obrigatório o controle tecnológico das obras de Infraestrutura Urbana, devendo ser exigido da construtora o Laudo Técnico de Controle Tecnológico e os resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos serviços, conforme exigências normativas do DNIT. - O controle tecnológico deve ser feito de acordo com as recomendações constantes nas Especificações de Serviço e normas do DNIT disponíveis no sitio www.dnit.gov.br. - A empreiteira contratada assumirá integralmente a responsabilidade pela boa execução, resistência, durabilidade e eficiência dos serviços, de acordo com este memorial descritivo e demais documentos técnicos que forem fornecidos, bem como

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da responsabilidade dos termos de garantia contra defeitos de fabricação, instalação de serviços e equipamentos instalados, desde que os mesmos não tenham sido usados de forma abusiva ou imprópria, contrariando as recomendações dos fabricantes. - A boa qualidade e perfeita eficiência dos materiais, trabalhos e instalações, a cargo da empreiteira, serão condições prévias e indispensáveis no recebimento dos serviços. - Após a execução de todos os serviços acima descritos, deverá a obra receber a vistoria final para a lavratura do Termo de Recebimento Provisório, válido por 3 (três) meses, período este em que deverá ser prontamente atendido por parte da executora da obra qualquer solicitação de reparos e danos por defeitos construtivos. - Depois de decorrido este período, será lavrado um Termo de Recebimento Definitivo, qual se considerará plenamente entregue a obra a esta municipalidade para efeito de cumprimento do contrato, sem que isto implique em qualquer diminuição da responsabilidade por parte da construtora e das obrigações perante a obra definidas no código civil. - Todos os equipamentos e afins, com os Certificados de Garantia desses equipamentos, deverão ser entregues na Secretaria de Obras e Vias Públicas.

- OBSERVAÇÃO: Os serviços descritos e/ou solicitados no presente memorial, no que se refere a forma técnica da execução, quantificação, etc., mesmo que não descritos em todas as etapas que fazem parte da execução dos mesmos, ou caso ocorra divergências entre os cálculos ou quantificações, correrão por conta e risco da contratada.

Monteiro Lobato, 03 de novembro de 2015.

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Autor do Projeto: Marcos Rogério Cimadon CREA: 5061376180 ART N°