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SOROCABA, 8 DE JUNHO DE 2007 / ANO XVI / Nº 1.262 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA www.sorocaba.sp.gov.br Órgão Oficial da Prefeitura de Sorocaba PORTE PAGO DR/SP PRT/SP - 4138/93 SOROCABA MUNICÍPIO DE A té o final de maio, a Se cretaria de Obras e Infra-Estrutura Urba na (Seobe) concluiu a cons- trução de 30.980 metros quadrados de calçadas em todas as regiões da cidade, que somam uma extensão de 18.975 metros lineares. Os trabalhos ultrapas- saram em 980 metros a meta estabelecida pela Prefeitura de Soroca- ba, num projeto que privilegiou locais com grande circulação de pedestres, como as proximidades de escolas, uni- dades de saúde, avenidas, centros espor- tivos, praças e áreas de lazer. Além da construção das novas calça- das, a Seobe realizou reparos em mais 4.951 metros quadrados. Do total exe- cutado, 1.609 metros quadrados acon- teceram na Zona Norte, 8.751 metros quadrados na Zona Oeste, 7.206 metros quadrados na Zona Leste e 2.893 metros quadrados na Zona Sul. As melhorias nas condições de mobilidade urbana implementadas visam oferecer mais se- gurança, conforto e garantia de inte- gridade física aos pedestres, inclusive ido- sos e pessoas com necessidades especiais. Em maio, os serviços ocorreram na Vila Helena, Central Parque, Parque Es- meralda, Aparecidinha, Paço Municipal, Éden e Parque Três Meninos. Entre ja- neiro e abril, as intervenções chegaram no Mais de 30 quilômetros quadrados Mais de 30 quilômetros quadrados Prefeitura implanta mais de 30 Km2 novos de calçadas Prefeitura implanta mais de 30 Km2 novos de calçadas Zaqueu Proença / Secom Parque Santa Isabel, Jd. Ipê, Jd. Simus, Jd. Guarujá, Jd. Humberto de Campos, Jd. Zulmira, Trujillo, Alto da Boa Vis- ta, Jd. São Marcos, Av. Dom Aguirre, Brasilân-dia, Vitória Régia, Cajuru, Campolim, Av. Itavuvu, “Ana Paula Eleutério”, Jd. Prestes de Barros, Jd. Emília, Jd. São Paulo, Rodoviária, Wanel Ville, João Romão, estrada So- rocaba-Votorantim, Maria Eugênia, Herbert de Souza, Vila Fiori.

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SOROCABA, 8 DE JUNHO DE 2007 / ANO XVI / Nº 1.262

DISTRIBUIÇÃOGRATUITA

www.sorocaba.sp.gov.br

Órgão Oficial daPrefeitura de Sorocaba

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SOROCABAMUNICÍPIO DE

Até o final de maio, a Secretaria de Obras eInfra-Estrutura Urbana (Seobe) concluiu a cons-

trução de 30.980 metros quadrados decalçadas em todas as regiões da cidade,que somam uma extensão de 18.975metros lineares. Os trabalhos ultrapas-saram em 980 metros a metaestabelecida pela Prefeitura de Soroca-ba, num projeto que privilegiou locais

com grande circulação de pedestres,como as proximidades de escolas, uni-dades de saúde, avenidas, centros espor-tivos, praças e áreas de lazer.

Além da construção das novas calça-das, a Seobe realizou reparos em mais4.951 metros quadrados. Do total exe-cutado, 1.609 metros quadrados acon-teceram na Zona Norte, 8.751 metrosquadrados na Zona Oeste, 7.206 metrosquadrados na Zona Leste e 2.893 metros

quadrados na Zona Sul. As melhoriasnas condições de mobilidade urbanaimplementadas visam oferecer mais se-gurança, conforto e garantia de inte-gridade física aos pedestres, inclusive ido-sos e pessoas com necessidades especiais.

Em maio, os serviços ocorreram naVila Helena, Central Parque, Parque Es-meralda, Aparecidinha, Paço Municipal,Éden e Parque Três Meninos. Entre ja-neiro e abril, as intervenções chegaram no

Mais de 30quilômetrosquadrados

Mais de 30quilômetrosquadrados

Prefeitura implanta mais de30 Km2 novos de calçadas

Prefeitura implanta mais de30 Km2 novos de calçadas

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Parque Santa Isabel, Jd. Ipê, Jd. Simus,Jd. Guarujá, Jd. Humberto de Campos,Jd. Zulmira, Trujillo, Alto da Boa Vis-ta, Jd. São Marcos, Av. Dom Aguirre,Brasilân-dia, Vitória Régia, Cajuru,Campolim, Av. Itavuvu, “Ana PaulaEleutério”, Jd. Prestes de Barros, Jd.Emília, Jd. São Paulo, Rodoviária,Wanel Ville, João Romão, estrada So-rocaba-Votorantim, Maria Eugênia,Herbert de Souza, Vila Fiori.

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PÁGINA 2 MUNICÍPIO DE SOROCABA 8 DE JUNHO DE 2007

Revisão do Plano Diretor - Mapa 1 - Macrozoneamento Ambiental

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 38 DE JUNHO DE 2007

ATOS DO PODER EXECUTIVOLEIS

(Processo nº 20.522/2006)LEI Nº 8.181,

DE 05 DE JUNHO DE 2 007.

(Revisão da Lei 7.122 de 04/6/2004, que instituiuo novo Plano Diretor de Desenvolvimento FísicoTerritorial do Município de Sorocaba, e dá outrasprovidências).Projeto de Lei nº 488/2006 – autoria do EXECU-TIVO.A Câmara Municipal de Sorocaba decreta e eu pro-mulgo a seguinte Lei:

TÍTULO I

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTOFÍSICO TERRITORIAL

CAPÍTULO I

OBJETIVOS E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º Esta Lei institui o Plano Diretor de Desen-volvimento Físico Territorial de Sorocaba - ins-trumento básico da política de desenvolvimentourbano do Município conforme estabelecido pelaLei Orgânica do Município de Sorocaba - definin-do objetivos e diretrizes específicas para alcançaro objetivo geral, que é o pleno desenvolvimentodas funções sociais da cidade e da propriedade imo-biliária urbana.Parágrafo único. As diretrizes, prioridades e nor-mas explicitadas por esta Lei devem ser respeita-das por todos os agentes públicos e privados queatuam neste Município.Art. 2º As principais funções sociais doordenamento do desenvolvimento urbano deSorocaba são:I - viabilizar a oferta de infra-estrutura e equipa-mentos coletivos à sua população e aos agenteseconômicos instalados e atuantes no Município;II - criar condições adequadas à instalação de no-vos empreendimentos econômicos, garantindo odesenvolvimento do Município enquanto póloregional de comércio, serviços e produção indus-trial;III - garantir a qualidade ambiental e paisagística,protegendo os recursos naturais.Art. 3º Para que o Município e a cidade cumpramsuas funções sociais, a política de desenvolvimen-to expressa neste Plano Diretor de Desenvolvi-mento Físico Territorial fixa os seguintes objeti-vos:I - garantir espaço adequado às diversas funções eatividades, de forma compatível com a manuten-ção do equilíbrio ambiental;II - ordenar e controlar a expansão das áreasurbanizadas de forma a:

a) Preservar os recursos hídricos e demais recursosnaturais não renováveis locais;b) Minimizar deseconomias e impactos negativossobre o meio ambiente no processo de ampliaçãodas áreas urbanizadas; ec) Permitir o correto dimensionamento e a progra-mação da expansão dos sistemas de equipamentos eserviços públicos.III - promover o equilíbrio entre os usos e a inten-sidade de ocupação do solo e a disponibilidade deinfra-estrutura, visando a otimização dos investi-mentos públicos;IV - minimizar os conflitos de vizinhança;V - preservar o patrimônio cultural local, com des-taque para os edifícios de interesse histórico earquitetônico;VI - adequar a malha viária e os serviços de trans-porte coletivo à evolução das necessidades de cir-culação de pessoas e bens;VII - implementar, estimular e apoiar a melhoriada habitação de interesse social;VIII - integrar os programas de saneamento e dre-nagem à política de ordenação do território.Art. 4º Para que a propriedade imobiliária urbanacumpra sua função social, deverá atender aos se-guintes requisitos:I - ser utilizada como suporte de atividades ou usosde interesse urbano, que incluem habitação, comér-cio, prestação de serviços e produção industrial comprocessos não poluentes, bem como a manutençãode espaços cobertos por vegetação, para fins delazer ao ar livre e proteção de recursos naturais;II - ter uso e intensidade de aproveitamento com-patíveis com:a) A capacidade de atendimento dos equipamentospúblicos de infra-estrutura e comunitários;b) A manutenção e melhoria da qualidade ambiental; ec) A segurança e o conforto dos proprietários ouusuários das propriedades vizinhas e atividades ne-las exercidas.Art. 5º As diretrizes e disposições explicitadas nes-ta lei deverão ser obedecidas na elaboração de pla-nos, projetos e legislações específicas, notadamenteaquelas referentes a:I - parcelamento, uso e ocupação do solo;II - preservação do patrimônio ambiental e cultu-ral;III - malha viária e transportes públicos;IV - edificações;V - habitação de interesse social;VI - operações urbanas consorciadas;VII - estudo de Impacto sobre a Vizinhança.

CAPITULO IIEXIGÊNCIAS FUNDAMENTAIS DE ORDENA-ÇÃO DO SOLO

SEÇÃO I

MACROZONEAMENTO AMBIENTALArt. 6º Visando o desenvolvimento sustentável deSorocaba, no território do Município são instituí-das três categorias de macrozonas, a saber:I - macrozona com Grandes Restrições à Urbaniza-ção;II - macrozona com Restrições Moderadas à Urba-nização; eIII - macrozona com Pequenas Restrições à Urba-nização.Parágrafo único. Os perímetros das macrozonas ede seus compartimentos estão indicados no mapa01 “Macrozoneamento Ambiental” que é parte in-tegrante desta Lei.Art. 7º O macrozoneamento ambiental do territó-rio do Município deve orientar:I - a definição atual e eventuais alterações, porocasião das revisões deste Plano Diretor de Desen-volvimento Físico Territorial, dos seguintes ele-mentos:a) O perímetro da área urbana;b) Os perímetros de zonas de proteção ambiental,especialmente aquelas de proteção a mananciais;c) O dimensionamento e configuração das faixasnão edificáveis ao longo de corpos d’água;d) Os parâmetros que limitam a variedade de usos ea intensidade e extensão da ocupação dos terrenospor edificações.II - a promoção de programas específicos, especi-almente aqueles capazes de conservar ou recuperara qualidade da água, a eficácia da drenagem, a inte-gridade do solo e subsolo e a extensão da coberturavegetal de interesse ambiental ou paisagístico;III - a indicação dos empreendimentos sujeitos aestudo de impacto ambiental, considerando a res-pectiva localização.Art. 8º São incluídas na categoria “Macrozonacom Grandes Restrições à Urbanização”:I - várzeas ou Planícies Aluviais, marcadas por pro-cessos de enchentes sazonais, cujas regras de ocu-pação devem obedecer às diretrizes que seguem:a) Nos terrenos ainda desocupados a instalação deatividades deve ser restrita a usos compatíveis combaixíssimas taxas de ocupação e impermeabilizaçãoe que não impliquem assentamento permanente depopulação, nem tráfego intenso e permanente deveículos, tais como parques, clubes de campo econgêneres;b) Os terrenos que já se apresentamirreversivelmente urbanizados deverão ser contem-plados em estudos e projetos específicos dereurbanização, com o objetivo de minimizar a situ-ação de riscos, bem como prejuízos decorrentes dasinundações periódicas a que se encontram sujeitos.II - áreas de Proteção a Mananciais Tipo 1, quecorrespondem a bacias que contribuem para capta-ções de água existentes, e Tipo 2 que correspondemà porção da bacia do rio Pirajibu a montante dabacia do Pirajibu-Mirim, considerada de interesseestratégico para futura utilização como manancialde captação de água para Sorocaba, cujas regras de

ocupação devem obedecer às seguintes diretrizes:a) Garantir uma densidade de ocupação baixa paraa zona como um todo, de modo a limitar a gera-ção de poluição difusa;b) Condicionar a urbanização ao adequadoequacionamento da coleta e disposição dos esgo-tos, através de tratamento individual em caso dosterrenos maiores que 1.000m2, ou de sistemascoletivos que exportem os efluentes para fora dabacia de captação, ou cujos efluentes sofram tra-tamento de nível adequado para o respectivo lan-çamento nos corpos d’água da bacia sem prejuízoda qualidade da água captada.Parágrafo único. Nas Áreas de Proteção a Ma-nanciais, nos compartimentos Tipo “1a” e “2a”,que são mais suscetíveis à erosão superficial quan-do sob processos de urbanização, as regras de ocu-pação deverão obedecer às seguintes diretrizes:I - restringir drasticamente a ocupação das várze-as;II - exigir nos empreendimentos urbanos a reser-va de espaços para futura construção de reserva-tórios de contenção;III - exigir a adoção de medidas de prevenção daerosão, tais como recobrimento vegetal de talu-des e minimização de terraplanagens.Art. 9º São incluídas na categoria “Macrozonacom Restrições Moderadas à Urbanização” as sub-bacias de cursos d’água não utilizáveis como ma-nancial e com grande extensão territorial, onde aintensificação da urbanização pode acarretar ero-são e, consequentemente, assoreamento de cursosd’água e aumento dos riscos de inundação, deven-do suas regras de ocupação obedecer às seguintesdiretrizes:I - restringir drasticamente a ocupação das várze-as; eII - exigir nos empreendimentos urbanos a reser-va de espaços para futura construção de reserva-tórios de contenção.Parágrafo único. No caso dos compartimentosdo Tipo “a”, onde os terrenos são mais sujeitos àerosão, são também recomendadas medidas desti-nadas a reduzi-la, tais como a minimização deterraplanagem e o recobrimento vegetal de talu-des.Art. 10. São incluídas na categoria “Macrozonacom Pequenas Restrições à Urbanização” as por-ções do território do Município cujas característi-cas físicas se apresentam favoráveis à urbaniza-ção, podendo ser dispensados cuidados especiaispara sua ocupação.Parágrafo único. Nos compartimentos do Tipo“a”, onde os terrenos são mais sujeitos à erosão,deve-se adotar medidas destinadas a reduzi-la, taiscomo a minimização de terraplanagem e orecobrimento vegetal de taludes.

SEÇÃO IISUBDIVISÃO TERRITORIAL E DA ÁREA UR-BANA

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PÁGINA 4 MUNICÍPIO DE SOROCABA 8 DE JUNHO DE 2007

Art. 11. Território do Município de Sorocaba ficasubdividido em:I - Área Urbana;II - Área de Expansão Urbana, e;III - Área Rural.Art. 12. A Área Urbana corresponde às porçõesde território já urbanizadas e àquelas passíveis deurbanização a curto e médio prazo, onde a Prefei-tura Municipal de Sorocaba e suas concessionáriasoperam e poderão atender, no âmbito de seus pla-nos vigentes, à demanda de obras e serviços neces-sários para as atividades urbanas nelas previstas.Parágrafo único. Na Área Urbana a PrefeituraMunicipal de Sorocaba poderá aprovar novosloteamentos para fins urbanos, bem como novasurbanizações que não impliquem loteamento pré-vio.Art. 13. A Área de Expansão Urbana correspondeàs porções do território ainda não urbanizadas, econsideradas passíveis de urbanização a médio elongo prazo, porém não incluídas como área deatendimento pela Prefeitura Municipal de Sorocabae suas concessionárias no âmbito de seus planosvigentes de obras e serviços necessários para asatividades urbanas nelas previstas.§ 1º Na Área de Expansão Urbana a PrefeituraMunicipal de Sorocaba poderá aprovar novosloteamentos, bem como novas urbanizações quenão impliquem loteamento prévio.§ 2º Para a implantação dos empreendimentosmencionados no § 1º deste artigo, será exigido doresponsável, além das obras e instalações previs-tas no Art. 98 desta Lei, o projeto, a execução e ocusteio das extensões de infra-estrutura até atingiro limite da área a ser parcelada, notadamente:I - implantação da rede de captação de águas plu-viais e suas conexões com o sistema público;II - implantação de rede de distribuição de energiaelétrica e de iluminação pública e suas conexõescom a rede de energia elétrica existente;III - pavimentação do leito carroçável das vias;IV - implantação da rede de abastecimento de águae de coleta de esgoto e suas conexões com a redepública já instalada com capacidade de atendimen-to de novas demandas.§ 3º Para as obras mencionadas no § 2º, a Prefeitu-ra Municipal de Sorocaba, suas autarquias e con-cessionárias fixarão o prazo, normas eespecificações técnicas de execução.Art. 14. A Área Rural é destinada predominante-mente a atividades econômicas não urbanas.Parágrafo único. Na Área Rural, admitir-se-ãoimóveis e parcelamentos do solo destinados a ati-vidades rurais, bem como estabelecimentos isola-dos e equipamentos urbanos cuja localização emáreas densamente povoadas seria inadequada.Art. 15. Para efeito da ordenação de parcelamento,uso e ocupação do solo, a Área Urbana e de Ex-pansão Urbana do Município de Sorocaba é subdi-vidida em zonas de uso, a saber:I - Zona Central - ZC;II - Zona Predominantemente Institucional - ZPI;III - Zona Residencial 1 - ZR1;IV - Zona Residencial 2 - ZR2;V - Zona Residencial 3 - ZR3;VI - Zona Industrial - ZI;VII - Zona de Atividades Especiais – ZAE;VIII - Zona de Chácaras Urbanas - ZCH;IX - Zona de Conservação Ambiental - ZCA;X - Corredor de Comércio e Serviços 1 - CCS1;XI - Corredor de Comércio e Serviços 2 - CCS2;XII - Corredor de Comércio e Indústria - CCI;XIII - Corredor de Circulação Rápida - CCR.Parágrafo único. A configuração das zonas menci-onadas no “caput” deste artigo está indicada nomapa 02, “Zoneamento Municipal”, que é parteintegrante desta Lei.Art. 16. Na Zona Central – ZC, que compreendeo centro histórico da cidade e as áreas contíguas,caracterizada pela coexistência de edificações tér-reas e verticalizadas, comércio e serviços diversi-ficados e indústrias de portes variados, destacan-do-se equipamentos e edifícios de valor históricoe arquitetônico, as normas de parcelamento, uso eocupação do solo devem:

I - incentivar a manutenção de grande variedade deusos;II - permitir a verticalização e a ocupação extensi-va dos lotes, com padrões de densidade compatí-veis com a oferta de transporte público e a capaci-dade do sistema viário;III - desestimular o fracionamento de lotes;IV - estimular a permanência e ampliação dos usosresidenciais.Art. 17. Na Zona Predominantemente Institucional– ZPI, que é caracterizada por excelente acessibili-dade tanto no âmbito regional como no local e pelapresença de usos institucionais de grande porte, asnormas de parcelamento, uso e ocupação do solodevem:I - concorrer para a consolidação e expansão de umnovo centro administrativo e de negócios, estimu-lando a localização de comércio e serviços diversi-ficados em empreendimentos de médio e grandeporte;II - estimular a ocupação verticalizada e uma gran-de disponibilidade de espaços não construídos, com-binando coeficientes de aproveitamento relativa-mente altos com taxas de ocupação baixas.Art. 18. Nas Zonas Residenciais 1 – ZR1, queinclui áreas destinadas à ocupação predominante-mente residencial, em padrões de baixa densidade ebaixas taxas de ocupação, as normas deparcelamento, uso e ocupação do solo devem: (NR)I - privilegiar o uso residencial em padrões de baixadensidade, sem proibir uso complementar e nãoincômodo, tal como trabalho de profissional autô-nomo realizado em sua residência;II - visando à boa qualidade paisagística e ambientaldos bairros, estimular a formação e manutenção dejardins nos lotes, limitando o percentual dos terre-nos que pode ser coberto e impermeabilizado.Art. 19. Nas Zonas Residenciais 2 – ZR2, queinclui em sua maior parte bairros já consolidados eutilizados predominantemente por uso residencial,as normas de parcelamento, uso e ocupação do solodevem:I - permitir a implantação de usos não residenciais,desde que não causem incômodos para a populaçãoresidente, tais como escolas e trabalho de profissi-onal autônomo, bem como comércio, serviços eindústria de pequeno porte;II - fixar índices urbanísticos que permitam a ado-ção de padrões variados de edificações, desde casastérreas até prédios de apartamentos.Art. 20. Nas Zonas Residenciais 3 – ZR3, quecompreende áreas localizadas junto aos principaisvetores de expansão da cidade, destinadas predomi-nantemente ao uso residencial, as normas deparcelamento, uso e ocupação do solo devem:I - admitir usos não residenciais, visando a proxi-midade entre habitação e locais de trabalho, desdeque não causem incômodos para a população resi-dente;II - fixar índices urbanísticos compatíveis comedificações de padrão popular, inclusive prédios deapartamentos.Art. 21. Nas Zonas de Chácaras Urbanas – ZCH,que compreende áreas localizadas nos limites daárea urbanizável, sem previsão de atendimento porrede pública de esgotos sendo parte contida a Nortee Noroeste do território municipal, e outra partecontida nas bacias dos córregos Pirajibú-Mirim,Ipanema e Ipaneminha, principais mananciais in-ternos ao Município, as normas de parcelamento,uso e ocupação do solo devem:I - limitar a variedade de usos permitidos nos terre-nos, bem como a intensidade e extensão da respec-tiva ocupação, de forma a minimizar os riscos depoluição dos mananciais em cujas bacias estãoinseridas;II - estimular a formação e manutenção de amplasáreas ajardinadas e arborização intensa, garantindoaltas taxas de permeabilidade dos terrenos;III - exigir que os loteamentos residenciais e demaisempreendimentos tenham sistema próprio de co-leta e tratamento de esgotos, independente do sis-tema público.Art. 22. Nas Zonas Industriais – ZI, composta poráreas com concentração industrial já estabelecida e

áreas a serem destinadas para expansão destas ati-vidades, as normas de parcelamento, uso e ocupa-ção do solo devem:I - reservar os terrenos exclusivamente à implanta-ção de indústrias de grande porte e instalaçõescorrelatas;II - fixar afastamentos e recuos visando a seguran-ça e a redução de conflitos de vizinhança;III - viabilizar a circulação e as operações de cargae descarga de veículos de grande porte sem confli-tos com o tráfego geral.Art. 23. Na Zona de Atividades Especiais – ZAE,que compreende área localizada entre a RodoviaSenador José Ermírio de Moraes e Avenida RudolfDafferner e entre a ZR2 e a ZPI, destinada a im-plantação de atividades industrias especiais, as nor-mas de parcelamento, uso e ocupação do solo de-vem:I - limitar a variedade de usos industriais permitidosnos terrenos de forma a proceder como zona detransição entre as atividades industriais e as ativi-dades residenciais e institucionais;II - estimular a formação e manutenção de amplasáreas ajardinadas e arborização intensa, garantindoaltas taxas de permeabilidade dos terrenos;III - fixar afastamentos e recuos visando a seguran-ça e a redução de conflitos de vizinhança;Parágrafo único. Caberá a Prefeitura Municipal deSorocaba, identificar as atividades industriais decaráter especial.Art. 24. As Zonas de Conservação Ambiental –ZCA, são destinadas à implantação exclusiva deusos que garantam a ampla manutenção de superfí-cies permeáveis recobertas por vegetação tais comoparques públicos, sendo admitidos empreendimen-tos privados semelhantes, tais como clubes recrea-tivos e usos residenciais com baixíssimos índices deocupação, desde que preservem, em caráter perma-nente, o atributo protegido.§ 1º Em Zonas de Conservação Ambiental – ZCA éproibido qualquer loteamento do solo para fins ur-banos. (NR)§ 2º As ZCA, que são faixas ao longo de rios ecórregos, terão as larguras conforme definido abai-xo: (NR)I - Rio Sorocaba – 250,00 m de cada lado, a partirda Av. Ulisses Guimarães; (NR)II - Rio Piragibú – 200,00 m de cada lado, a partirda Rod. José Ermírio de Moraes; (NR)III - Córrego do Eufrásio – 150,00 m na margemdireita da Rod. Castelo Branco até a foz com oCórrego Tapera Grande; (NR)IV - Córrego Tapera Grande – 150,00 m de cadalado a partir do Córrego do Eufrásio; (NR)V - Córrego do Itanguá – 100,00 m de cada lado apartir do Jd. Camila; (NR)VI - Afluentes da margem esquerda do CórregoItanguá – 100,00m de cada lado a partir da rede dealta tensão. (NR)§ 3º Essas faixas não se aplicam às áreas urbanizadas,especialmente as já loteadas; (NR)§ 4º A ZCA do Morro da Fazenda da Marquesadeverá seguir os limites definidos na planta dozoneamento, que é parte integrante desta Lei. (NR)Art. 25. Nos Corredores de Comércio e ServiçosTipo 1 – CCS1, que são constituídos pelos terrenoslindeiros a vias onde predomina o tráfegointerbairros e que atravessam ou margeiam ZonasResidenciais ZR1, as normas de parcelamento, usoe ocupação do solo devem: (NR)I - admitir usos não residenciais em estabelecimen-tos de pequeno porte;II - fixar índices de ocupação e condições para im-plantação das edificações nos lotes iguais às da zonaZR1.Art. 26. Nos Corredores de Comércio e ServiçosTipo 2 – CCS2, que são constituídos pelos terrenoslindeiros a vias onde predomina o tráfegointerbairros e que atravessam zonas predominante-mente residenciais, as normas de parcelamento, usoe ocupação do solo devem:I - admitir estabelecimentos comerciais e de servi-ços de maior porte do que aqueles permitidos emzonas residenciais;II - fixar condições de ocupação ligeiramente dife-

renciadas, admitindo-se coeficientes de aprovei-tamento maiores do que os das zonas por elesatravessadas, desde que seja reduzida a taxa de ocu-pação.Art. 27. Nos Corredores de Comércio e IndústriaCCI, que atravessam ou margeiam Zonas Industri-ais - ZI, as normas de parcelamento, uso e ocupa-ção do solo devem: (NR)I - permitir a implantação de atividades de apoio àprodução industrial, admitindo usos comerciais ede serviços;II - vedar a implantação de habitações.Art. 28. Nos Corredores de Circulação Rápida -CCR, que são formados pelos terrenos lindeiros avias de trânsito rápido, a ocupação deve ser feitade modo a minimizar interferências com o fluxode veículos, devendo, para tanto, as normas deparcelamento, uso e ocupação do solo:I - privilegiar os empreendimentos em terrenoscom dimensões suficientes para dispor de estacio-namentos internos e acessos projetados de acordocom o padrão de desempenho da via;II - desestimular os usos geradores de demanda defreqüentes travessias de pedestres no eixo viáriodo corredor.

CAPÍTULO IIIINSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANASEÇÃO I

PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO OU UTILI-ZAÇÃO COMPULSÓRIOS

Art. 29. A Prefeitura Municipal de Sorocaba po-derá determinar o parcelamento, edificação ou uti-lização compulsórios de imóveis situados dentrodo perímetro urbano, definidos no mapa dezoneamento, quando considerados sub-utilizadose quando houver interesse da coletividade para suaocupação.§ 1º A lei municipal específica determinará o perí-metro da área onde se aplicará o instrumento eestabelecerá os prazos e condições para aimplementação das medidas por parte dos propri-etários.§ 2º Após a promulgação da lei municipal específi-ca, os proprietários serão notificados na formaestabelecida pela Lei Federal n.º 10.257 de 10 deJulho de 2.001, e suas eventuais alterações.§ 3º Consideram-se subutilizados todos os imóveiscujos coeficientes de aproveitamento estejam igualou abaixo de 30% (trinta por cento) dos coefici-entes definidos para as zonas de usos, na qual estãoinseridos, excluídos os imóveis destinados a usosque não necessitem de área edificada.Art. 30. O imóvel cujo proprietário, notificado,não tenha cumprido com a obrigação de parcelar,edificar ou utilizar nos prazos estabelecidos porlei, a Prefeitura Municipal de Sorocaba poderáaplicar “Imposto Predial Territorial Urbano” pro-gressivo no tempo, com alíquota majorada, porcinco anos consecutivos, na forma estabelecidapela Lei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de2.001, e suas eventuais alterações.Art. 31. Imóveis sujeitos por lei a parcelamento,edificação ou utilização compulsórios, sobre osquais tenham sido aplicadas por cinco anos conse-cutivos alíquotas progressivas do “Imposto Predi-al Territorial Urbano” sem que o respectivo pro-prietário tenha cumprido as exigências legais, po-derão ser objeto de desapropriação por parte doMunicípio, com pagamento em títulos da dívidapública, atendidas as disposições da legislação fe-deral citada no artigo anterior.

SEÇÃO II

OPERAÇÕES URBANAS CONSORCIADASArt. 32. A Prefeitura Municipal de Sorocaba po-derá instituir e regulamentar, através de lei muni-cipal específica, Operações Urbanas Consorcia-das, delimitando as áreas a elas destinadas no inte-rior da Área Urbana.Parágrafo único. As Operações Urbanas Consor-ciadas contarão com a participação de proprietá-

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 58 DE JUNHO DE 2007

rios, moradores, usuários e investidores privados,sendo coordenadas pela Prefeitura Municipal deSorocaba.Art. 33. As Operações Urbanas Consorciadas po-derão ser propostas com as seguintes finalidades:I - intervenção urbanística para melhorias de se-tores urbanos, podendo abranger, entre outros, pro-gramas voltados para espaços de uso público eoutros elementos da paisagem urbana, sistemas detransporte público e individual e de circulação depedestres imóveis de interesse cultural e empreen-dimentos ou concentrações de empreendimentos- privados, comunitários ou governamentais - con-siderados de interesse público;II - proteção de recursos naturais e paisagísticos,tais como matas e outras formas de vegetaçãosignificativa, formações especiais do relevo e cor-pos d’água;III - criação de áreas verdes públicas e unidades deconservação, prioritariamente em áreas de inte-resse ambiental, tais como Zonas de ConservaçãoAmbiental;IV - proteção de imóveis e áreas de interesse cul-tural, com ações voltadas para a preservação dasua integridade, a adequação do seu entorno e seumelhor aproveitamento social;V - regularização de construções e assentamentosexistentes em desacordo com a legislação.Art. 34. As Operações Urbanas Consorciadas po-derão estabelecer a modificação de índices e nor-mas de parcelamento, uso e ocupação, bem comoalterações nas normas edilícias, devidamente ava-liadas e considerados os seus impactos ambientaise sobre a vizinhança.Art. 35. Para orientar e disciplinar cada operaçãourbana a Prefeitura Municipal de Sorocaba elabo-rará um plano, que será parte integrante da leimunicipal específica, cujo escopo deverá abran-ger, no mínimo:I - a exposição dos objetivos a serem alcançados;II - a delimitação com descrição precisa da área e/ou perímetro objeto da operação;III - o programa básico de ocupação da área;IV - os índices urbanísticos e características de usoe parcelamento do solo estabelecidos especifica-mente para a área, bem como as condições parasua adoção;V - as condições para a aplicação da outorga one-rosa e/ou da transferência do direito de construir,especialmente no que se refere às contrapartidas;VI - a equação financeira da operação, com o esta-belecimento dos direitos e obrigações de cadainterveniente;VII - o Estudo de Impacto de Vizinhança da opera-ção urbana, elaborado e analisado na forma defini-da nesta Lei;VIII – programa de atendimento econômico e so-cial para a população diretamente afetada pelaoperação;IX – forma de controle da operação, obrigatoria-mente compartilhada com representantes da so-ciedade civil.Art. 36. Ficam definidas como passíveis para Ope-ração Urbana as seguintes áreas:I - interior da Zona Central, no perímetro contidoentre as Ruas da Penha, Padre Luiz, São Bento, 15de Novembro, Brigadeiro Tobias, Monsenhor JoãoSoares e novamente Penha;II - perímetro formado pela área da antiga FábricaSanto Antônio, Terminal Santo Antônio e áreaspertencentes a Rede Ferroviária Federal, que en-globam suas oficinas e estação central;III - áreas das indústrias Villares e Cianê, localiza-das respectivamente às Ruas Pedro Jacob e PadreMadureira, confrontando com a margem direitado Rio Sorocaba;IV - áreas de várzea e de interesse para implanta-ção do Parque do Rio Sorocaba no trecho entre aspontes da Avenida Comendador Camilo Júlio e daRodovia Emerenciano Prestes de Barros, próxi-mo ao Parque São Bento;V - áreas ao redor do aeroporto, visando à criaçãoda zona de expansão de serviços aeroportuários.§ 1º Para o perímetro definido neste artigo, deve-rá ser elaborada lei municipal específica de Opera-

ção Urbana Consorciada e respectivo plano con-forme estabelecido nesta Lei, a qual definirá pa-drões específicos de ocupação e instrumentos urba-nísticos a serem utilizados.§ 2º Até a elaboração e aprovação da lei referida noparágrafo primeiro deste artigo, serão consideradosconformes todos os usos permitidos na Zona Cen-tral - ZC. Todas as construções, reconstruções oureformas que se fizerem nos lotes com frente paraas ruas mencionadas no “caput” deste artigo, bemcomo em todas aquelas internas ao mesmo períme-tro, sejam elas existentes ou abertas futuramente,abrigarão galerias em ambos os lados, exclusiva-mente para circulação de pedestres com exceção daRua Carlos Gomes, onde foram previstas galeriasno alinhamento oposto à Catedral.§ 3º As galerias mencionadas terão a seguinte con-formação:I - serão cobertas pelos pavimentos acima do tér-reo, tendo em qualquer caso pé direito mínimo de4,00 m;II - o andar térreo ficará recuado 5,00 m em rela-ção ao alinhamento da via pública;III - as faces externas das colunas de sustentaçãoficarão recuadas 1,00 m em relação ao alinhamen-to da via pública.§ 4º Fica autorizada a cobertura das ruas da zona degalerias a partir do momento em que elas sejamtransformadas em calçadões, podendo ser extintasas exigências do § 3º, por meio de realização deoperação urbana, após deliberação dos conselhosmunicipais afins e das entidades da sociedade civilpertinentes ao caso;§ 5º Ficam caracterizados como “calçadões”,notadamente a Rua Doutor Braguinha, Rua Barãodo Rio Branco e Rua Dom Pedro II;§ 6º Para os imóveis lindeiros e de esquina com asvias que cruzam os “calçadões” mencionados no §5º, ficam mantidas as exigências do § 3º,notadamente:I – Rua Doutor Braguinha, esquinas com a RuaMonsenhor João Soares;II – Rua Barão do Rio Branco, esquinas com a RuaXV de Novembro, com a Rua da Penha, com a RuaÁlvaro Soares;III – Rua Dom Pedro II, esquina com a Rua Briga-deiro Tobias.

SEÇÃO III

OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONS-TRUIR E MUDANÇA DE USOArt. 37. A Prefeitura Municipal de Sorocaba pode-rá, no âmbito dos diferentes tipos de OperaçõesUrbanas Consorciadas previstas nesta Lei, e naszonas de uso ZC, ZPI, ZR2, ZR3, CCS, CCI e CCR,autorizar os proprietários de imóveis urbanos a cons-truir acima dos coeficientes estabelecidos para asrespectivas zonas, bem como a instalação de usosdiversos daqueles previstos para as mesmas, medi-ante contrapartida a ser prestada pelos beneficiários.§ 1º Os coeficientes máximos de aproveitamentopoderão ser ampliados em até 50% (cinqüentapor cento) nas zonas ZC, ZPI, ZR2, ZR3, CCS,CCI e CCR, e até 100% (cem por cento) em zonasZCAs, e, em ambos os casos a taxa de ocupaçãopode ser ampliada em até 40%, desde que não ultra-passe o valor 0,8 observadas as condições de capa-cidade de infra-estrutura do sistema viário e dasredes públicas de água e esgoto do local; (NR)§ 2º A contrapartida entregue ao Município poderáser constituída por valores monetários, imóveis ouobras a serem executadas pelo beneficiário, con-forme lei municipal específica que estabelecerá:I - a fórmula de cálculo para cobrança;II - os casos passíveis de isenção do pagamento daoutorga;III - a contrapartida do beneficiário;IV - a aplicação dos recursos em Fundo para asÁreas de Especial Interesse Social.

SEÇÃO IV

TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONS-TRUIR

Art. 38. A Prefeitura Municipal de Sorocaba po-derá, tanto no âmbito dos diferentes tipos de Ope-rações Urbanas Consorciadas previstas nesta leiquanto para fins de preservação dos imóveis tom-bados pelo Conselho Municipal do PatrimônioHistórico, autorizar o proprietário de imóveis ur-banos, situados no interior do perímetro da ope-ração urbana ou tombados, a exercer em outrolocal, ou alienar mediante escritura pública, inte-gral ou parcialmente, o direito de construir pre-visto no presente Plano Diretor e na legislaçãourbanística municipal decorrente.§ 1º O potencial construtivo conferido por leipoderá ser transferido, integral ou parcialmente,para imóveis situados nas zonas urbanas ZC, ZPI,ZR2, ZR3, CCS2, CCI e CCR, desde que o acrésci-mo no limite do coeficiente de aproveitamentonão supere aos 50% (cinqüenta por cento) doestabelecido e mantendo-se os demais índices ur-banísticos e regras de ocupação vigentes, em par-ticular as condições de infra-estrutura do local;§ 2º Para origem da transferência será dada prio-ridade a imóveis de valor cultural ou paisagístico epara aqueles localizados em Zona de ConservaçãoAmbiental – ZCA.

SEÇÃO V

ÁREAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIALPARA HABITAÇÃOArt. 39. A Prefeitura Municipal de Sorocaba, nasÁreas Urbanas e de Expansão Urbana, poderá ins-tituir e delimitar, através de lei municipal especí-fica, Áreas de Especial Interesse Social para Habi-tação, com os seguintes objetivos:I - promover a regularização fundiária em assen-tamentos irregulares nos termos da Legislação Fe-deral pertinente;II - promover a execução de habitações de baixocusto.Art. 40. As propostas de Área de Especial Inte-resse Social para Habitação serão encaminhadas,analisadas e desenvolvidas pela Prefeitura Muni-cipal de Sorocaba, assessorada consultivamentepelos Conselhos Municipais afins.Art. 41. Para os imóveis situados em Área deEspecial Interesse Social para Habitação, a lei po-derá prever normas específicas referentes aparcelamento, uso e ocupação do solo eedificações, bem como procedimentos de regula-rização de construções existentes.

SEÇÃO VI

ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA –EIVArt. 42. A Prefeitura Municipal de Sorocaba de-verá instituir e regulamentar, através de lei muni-cipal específica, os critérios para elaboração deEstudo de Impacto de Vizinhança – EIV, na formae aspectos estabelecidos pela Lei Federal n.º10.257, de 10 de julho de 2.001, e suas eventuaisalterações.Art. 43. Deverão ser objeto de prévio Estudo deImpacto de Vizinhança, todos:I - os empreendimentos públicos que por suas ca-racterísticas peculiares de porte, natureza ou lo-calização possam ser geradores de grandes altera-ções no seu entorno, notadamente, componentesde sistemas de infra-estrutura e serviços públicos,estações de tratamento de esgoto ou lixo, aterrossanitários, vias expressas, terminais de transpor-te público;II - os empreendimentos privados que por suascaracterísticas peculiares de porte, natureza oulocalização possam ser geradores de grandes al-terações no seu entorno, notadamente, Centrosde Compras e Hipermercados, Terminais de Car-gas ou similares localizados fora de Zona Industri-al, loteamentos com acesso controlado e condo-mínios em glebas com área superior a 2,0 ha;III - os empreendimentos beneficiados por alte-rações das normas de uso, ocupação ouparcelamento vigentes na zona em que se situam,em virtude da aplicação de um ou mais instrumen-

tos urbanísticos previstos em lei municipal especí-fica.IV - as Operações Urbanas Consorciadas.Art. 44. No caso de empreendimentos privados, oEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV deverá serelaborado pelo empreendedor, cabendo ao Municí-pio:I - expedição, pela Prefeitura Municipal de Sorocaba,de diretrizes para o projeto do empreendimento;II - análise do anteprojeto e respectivo Estudo deImpacto de Vizinhança - EIV pela Prefeitura Muni-cipal de Sorocaba, assessorada consultivamente pe-los Conselhos Municipais afins, que poderá aprová-los ou solicitar alterações e complementações, apósas quais será feita nova análise.Art. 45. No caso dos empreendimentos públicos, oEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV deverá serelaborado pela Prefeitura Municipal de Sorocaba,assessorada consultivamente pelos Conselhos Mu-nicipais afins.Art. 46. Para garantir a participação popular, aanálise e respectivo parecer do Estudo de Impactode Vizinhança deverá ser precedido de publicidadedos documentos dele integrantes, os quais ficarãodisponíveis para consulta.Art. 47. Poderão ser dispensados de elaboração deEstudo de Impacto de Vizinhança - EIV os empre-endimentos sujeitos à elaboração de Estudo de Im-pacto Ambiental – EIA, nos termos da legislaçãoambiental pertinente.

SEÇÃO VII

DIREITO DE PREEMPÇÃOArt. 48. Através de lei municipal específica, o Mu-nicípio poderá delimitar áreas, em qualquer local doterritório municipal, no interior das quais a Prefei-tura Municipal de Sorocaba terá preferência paraaquisição de imóveis objeto de alienação onerosaentre particulares, por um prazo de até cinco anos,renovável na forma da Lei Federal n.º 10.257, de10 de julho de 2.001 e suas eventuais alterações.Parágrafo único. O direito de preempção poderáser exercido para fins de regularização fundiária,execução de programas habitacionais de interessesocial, implantação de equipamentos urbanos e co-munitários, criação de espaços públicos de recrea-ção e lazer, bem como criação de unidades de con-servação ambiental e proteção a áreas de interessecultural ou paisagístico, devendo o motivo ser es-pecificado na lei que definirá os perímetros onde odireito será exercido.

CAPÍTULO IV

DIRETRIZES PARA PLANOS E PROJETOSSETORIAISSEÇÃO IHABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIALArt. 49. A Prefeitura Municipal de Sorocaba deveráapresentar proposta de Plano Municipal de Habita-ção, compatível com o disposto neste Plano Dire-tor de Desenvolvimento Físico Territorial, em até24 meses, contados a partir da data de publicaçãodesta Lei.Parágrafo único. O Plano Municipal de Habitação,basear-se-á no cadastramento das habitações irre-gulares, quantificadas e qualificadas segundo o tipode irregularidade existente, bem como nodimensionamento das necessidades habitacionaisexcluídas do atendimento via mercado formal e de-verá contemplar:I - proposição de padrões mínimos inovadores paraprojetos de habitação popular, contemplando em-preendimentos de pequeno porte e tipologias ade-quadas à ocupação de vazios urbanos;II - proposição de programas para remoção da po-pulação instalada em áreas de risco;III - proposição de alternativas de participação po-pular em programas de regularização e provisão dehabitações populares, incluindo treinamento e or-ganização comunitária;IV - aparelhamento institucional que viabilize tan-to gestões junto a órgãos de outras esferas de gover-no quanto o gerenciamento direto de projetos pela

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PÁGINA 6 MUNICÍPIO DE SOROCABA 8 DE JUNHO DE 2007

Prefeitura Municipal de Sorocaba;V - definição de perímetros de Áreas de EspecialInteresse Social para Habitação e das condições deatuação no interior das mesmas.

SEÇÃO II

PATRIMÔNIO CULTURAL EDIFICADO EÁREAS DE INTERESSE PAISAGÍSTICO EAMBIENTALArt. 50. A Prefeitura Municipal de Sorocaba devedesenvolver avaliações detalhadas dos imóveis deinteresse histórico, arquitetônico, paisagístico eambiental existentes em Sorocaba resultando emmedidas de preservação, a partir de critérios a se-rem estabelecidos pela Prefeitura Municipal deSorocaba.Art. 51. A Prefeitura Municipal de Sorocaba pode-rá instituir e regulamentar, através de lei municipalespecífica, Áreas de Especial Interesse Paisagísticoe Ambiental, que delimitará seu perímetro eexplicitará os atributos a serem preservados e asmedidas de proteção a serem adotadas, bem comoos agentes responsáveis pelas mesmas.§ 1º Fica definido como área de especial interessepaisagístico e ambiental, o perímetro delimitadopelo Loteamento Jardim Bandeirantes, mantendo-se os efeitos das Leis Municipais nºs 6.208, de 11 deagosto de 2000 e 6.514, de 20 de dezembro de2001, observados os seguintes critérios:I – para fins de preservação paisagística e ambiental,fica permitido, por solicitação da maioria de seusproprietários, o fechamento dos limites do JardimBandeirantes e de sua área envoltória de proteção,que terão somente o uso e a ocupação por constru-ções unifamiliares;II – para efeito de fechamento, a área envoltóriado Jardim Bandeirantes, fica constituída pelos de-mais loteamentos e lotes constantes do Art. 1º daLei Municipal nº 6.208, de 11 de agosto de 2000,pelas glebas com frente para as Ruas VirgilioGianola, Antonio Guilherme da Silva e AmáliaFernandes Rodrigues, e o eixo da Rua João Martinez,no seu sentido longitudinal;III – o fechamento poderá ser feito por meio dejardineiras, grades e muros, sempre seguindo umprojeto que contemple a vegetação e as caracterís-ticas paisagísticas da localidade.§ 2º Além das obrigações definidas no caput desteartigo, no que se refere à regulamentação da lei, aPrefeitura Municipal catalogará as propriedades doJardim Bandeirantes e de sua área envoltória que seconstituem em chácaras e possuam massa arbóreade expressivo valor ambiental, não permitindo quehaja a descaracterização físico-paisagística das mes-mas para fins de edificação em lotes individuais.Art. 52. Para áreas que incluem edificações ouconjuntos de edificações de preservação históricaou ambientais poderão ser propostas Operações Ur-banas Consorciadas, envolvendo outorga onerosa etransferência do direito de construir.Parágrafo único. Mediante Operações UrbanasConsorciadas, os imóveis de valor cultural poderãoestar sujeitos a condições especiais de uso e ocupa-ção definidas pela Prefeitura Municipal de Sorocaba,desde que garantida a integridade do patrimônio ar-tístico ou histórico e sua fruição por parte da popu-lação.

SEÇÃO III

ÁREAS VERDES E ESPAÇOS LIVRES PARALAZERArt. 53. A política referente à áreas verdes e espa-ços livres para lazer deve se pautar pelo objetivogeral, que é implantar gradualmente em Sorocabaum sistema de espaços não construídos, compostopor grandes parques, praças, pequenos parquesvicinais e jardins internos aos empreendimentos.§ 1º São diretrizes específicas:I - implantar e manter o ajardinamento e aarborização urbana, arregimentando a parceria dapopulação através de programas permanentes demanutenção, educação, divulgação e orientação téc-nica;

II - implantar novos parques urbanosprioritariamente nas várzeas do rio Sorocaba e dealguns de seus afluentes, em Zonas de Conserva-ção Ambiental, de forma a:a) Viabilizar a manutenção da vegetação ciliar e deoutros tipos de cobertura vegetal, garantindo apermeabilidade do solo e facilidade de drenagem;b) Viabilizar equipamentos de recreação e lazer aoar livre junto aos bairros onde é previsto cresci-mento notável da população residente;III - implantar parques vicinais, inseridos em no-vos loteamentos urbanos, nas várzeas, de forma aprevenir o assoreamento dos cursos d’água e con-seqüente aumento de ocorrências de inundações,bem como minimizar os prejuízos das cheias.§ 2º Cabe à Prefeitura Municipal de Sorocaba:I - regulamentar e fiscalizar o atendimento à exi-gência de que nos novos loteamentos residenciais,comerciais e industriais e outras modalidades deurbanização de glebas, as áreas a serem transferidaspara o Município como espaços livres de uso pú-blico tenham localização, dimensões e caracterís-ticas topográficas que viabilizem seu efetivo usoenquanto local de lazer e prática de exercíciosfísicos e sejam objeto de ajardinamento earborização;II - exigir que, quando marginais a cursos d’água,as áreas transferidas para o Município como espa-ços livres de uso público tenham dimensões ade-quadas à base geológica e as dimensões das sub-bacias de drenagem onde estiverem situadas, deforma a resultarem tanto mais largas quanto maisvulneráveis à erosão e às cheias forem os terre-nos;III - exigir dos empreendedores que reservem, jun-to aos empreendimentos mencionados no incisoI, atendendo a diretrizes e determinações tambémdo Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE,áreas para implantação de dispositivos de conten-ção de águas, bem como ajardinamento earborização que permitam seu uso como parquespúblicos vicinais.

SEÇÃO IV

RESÍDUOS SÓLIDOS E EDUCAÇÃOAMBIENTALArt. 54. A Prefeitura Municipal de Sorocaba de-verá selecionar local conveniente e destiná-lo àimplantação de aterro sanitário, com equipamen-tos conexos, para tratamento e disposição de re-síduos sólidos em condições ambientais adequa-das.Parágrafo único. O aterro deverá estar localizadofora das bacias de mananciais e preferivelmenteem área rural.Art. 55. A Prefeitura Municipal de Sorocaba de-verá criar e manter, em caráter permanente, pro-gramas de educação ambiental.Parágrafo único. Entre os diversos temas a seremabrangidos por programas de educação ambiental,destacam-se:I - controle da produção, coleta, inclusive seleti-va, e disposição de resíduos; limpeza de ruas e deterrenos baldios;II - implantação e manutenção de áreas verdes eda arborização de calçadas;III - saneamento básico e despoluição ambiental.

SEÇÃO V

SISTEMA VIÁRIO E DE TRANSPORTE COLE-TIVOArt. 56. O Sistema Viário do Município tem suasdiretrizes indicadas no mapa 03 “Sistema ViárioPrincipal”, que é parte integrante desta Lei, comos seus respectivos gabaritos horizontais, indica-dos a seguir:I - para a malha viária em geral fica estabelecido ogabarito horizontal mínimo de 14,00m.;II - para o Anel Viário fica estabelecido uma se-ção-tipo com duas pistas centrais e duas laterais,todas com três faixas de tráfego, perfazendo umafaixa de domínio com largura mínima de 65,00 m;III - ficam adotados dois padrões de vias arteriais:

“Arterial Padrão I” para áreas já urbanizadas e“Arterial Padrão II” para áreas ainda não loteadasna data da promulgação desta Lei:a) Para as Arteriais Padrão I fica estabelecido se-ção-tipo com largura total de 30,00 m;b) Para as Arteriais Padrão II, fica estabelecidoseção-tipo com uma largura total mínima de 40,00m.IV - fica estabelecido o padrão de via coletora cujogabarito horizontal básico de 20,00m, caracteri-zada como via de uma só pista, com predominân-cia do tráfego local;V - para as novas vias da malha viária da ZonaIndustrial, fica estabelecido o gabarito horizontalbásico de 20,00m com dispositivos que permitamretornos aproximadamente a cada quilômetro.(NR)Parágrafo único. A Prefeitura, através dos seus ór-gãos competentes, poderá, mediante justificativatécnica fundamentada, promover, via decreto, asadequações de gabaritos e traçados tendo em vistaas condições peculiares de cada área estudada. (NR)Art. 57. As diretrizes e recomendações deste Pla-no Diretor de Desenvolvimento Físico Territorialdeverão ser ajustadas e complementadas dentro doescopo de um Plano Integrado de Transporte Ur-bano, a ser elaborado pela Prefeitura Municipal deSorocaba, voltado para a ampliação e moderniza-ção dos sistemas de transporte coletivo, de formaa garantir transporte público a toda a população ea todas as regiões da cidade.Art. 58. No sistema de transportes coletivos sãoconsideradas prioritárias:I - a implantação de corredores exclusivos para otransporte coletivo;II - a implantação de linhas interbairros, com baseem estudos e pesquisas de origem e destino;III - ampliação do sistema de terminais e áreas detransferência para as linhas de transporte coleti-vo, com base em estudos de origem e destino.Art. 59. A Prefeitura Municipal de Sorocaba deve-rá apresentar proposta de Plano Integrado de Trans-porte Urbano, compatível com o disposto nestePlano Diretor de Desenvolvimento FísicoTerritorial, em até 24 meses, contados a partir dadata de publicação desta Lei.Parágrafo único. O escopo do Plano Integrado deTransporte Urbano deverá incluir, entre outros:I - pesquisas de origem e destino para subsidiarplanos e projetos viários, de transporte público etrânsito;II - plano Funcional dos Corredores de Tráfego eTransporte Coletivo;III - estudos de alternativas para transporte públi-co, inclusive de utilização do leito ferroviário ur-bano existente, através de veículo leve sobre tri-lhos (VLT);IV - elaboração de Plano Geral de Sinalização, in-cluindo Plano de Orientação de Tráfego e placasdenominativas de vias e logradouros;V - regulamentação para a implantação de PólosGeradores de Tráfego;VI – realização de estudos de viabilidade de apro-veitamento da malha ferroviária para implanta-ção de metrô de superfície.Art. 60. Compete à Prefeitura Municipal deSorocaba executar políticas voltadas à melhoriadas condições de circulação a pé, por bicicletas epor transportes coletivos, bem como desenvolvergestões junto a órgãos do Governo do Estado, daUnião e de concessionárias do setor rodoviário ede transportes, de modo a viabilizar obras de inte-resse do Município, notadamente nos dispositivosde acesso de vias locais a rodovias que cruzam oMunicípio, e dos vários modais de transporte.Parágrafo único. A melhoria das condições de cir-culação de pedestres também devem levar em con-ta os portadores de necessidades especiais, as ges-tantes e os idosos.

SEÇÃO VI

SANEAMENTO E DRENAGEMArt. 61. O objetivo do sistema de saneamento égarantir a disponibilidade de água para usos múlti-

plos, priorizando o abastecimento para uso do-méstico e das atividades econômicas, bem como acoleta, tratamento e disposição dos esgotos empadrões ambientalmente adequados.Art. 62. As ações municipais no que se refere aoabastecimento de água e coleta e tratamento dosesgotos serão conduzidas pelo Serviço Autônomode Água e Esgoto - SAAE, orientadas pelo PlanoDiretor do sistema de abastecimento de água e peloPlano Diretor do sistema de esgotos sanitários vi-gentes, que deverão ser revistos e complementados.Art. 63. Os planos e programas de saneamento e aestratégia de ordenação territorial devem se inte-grar, visando à preservação das bacias dos manan-ciais já utilizados, bem como da bacia do Rio Pirajibúpara uso futuro.Art. 64. Os sistemas de drenagem deverão garantiro escoamento das águas pluviais aos corpos d’águareceptores, utilizando redes de dutos e outros dis-positivos, sem prejuízo aos espaços públicos e pri-vados e às atividades urbanas.Art. 65. As ações municipais no que se refere aossistemas de drenagem serão conduzidas pelo Servi-ço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, orienta-das pelo Plano Diretor de Macrodrenagem do Mu-nicípio de Sorocaba vigente, que deverá ser revistoe complementado.Art. 66. Para redução do impacto da urbanizaçãosobre o regime natural dos cursos d’água, a expan-são da cidade deve ser orientada de modo a evitar aocupação de várzeas, e novos empreendimentosdeverão incorporar dispositivos de retenção e re-tardamento de águas pluviais, em conformidadecom lei municipal específica.§ 1º Deverá ser exigida reserva de área para im-plantação de dispositivos de retenção e retarda-mento das águas pluviais dentro de glebas a seremloteadas para fins urbanos, a critério do ServiçoAutônomo de Água e Esgoto - SAAE, que analisaráe aprovará os respectivos projetos com suas carac-terísticas técnicas e localização.§ 2º Em empreendimentos localizados em terre-nos com área superior a 5.000,00m2, deverão serexigidos, por ocasião da emissão de diretrizes porparte da Prefeitura Municipal de Sorocaba, dispo-sitivos de retenção e retardamento do escoamentode águas pluviais.§ 3º Os dispositivos mencionados no caput desteartigo são:I - reservatórios de retenção cobertos ou descober-tos, podendo ter tratamento superficial adequadopara uso como espaços livres de lazer, quando va-zios;II - terrenos com superfície e subsolo mantidospermeáveis, através de ajardinamento ou pisosdrenantes, em percentuais superiores ao mínimoexigido pelas normas de ocupação da zona onde selocaliza o empreendimento;III - combinações de reservatórios e terrenos per-meáveis.

CAPÍTULO V

APLICAÇÃO, CONTROLE E REVISÃO PERIÓ-DICADO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMEN-TO FÍSICO TERRITORIALArt. 67. Para a modernização tecnológica de ins-trumentos para o planejamento, estudos e proje-tos, deverão constar os seguintes instrumentos:I - a produção de bases cartográficas digitais per-manentemente atualizadas;II - a implantação de um sistema de informaçõesgeográficas; eIII - a instalação de bancos de dados digitais.Art. 68. Caberá à Prefeitura Municipal de Sorocaba,através de seu órgão de planejamento, assessoradanotadamente pelo Conselho Municipal de Plane-jamento – COMUPLAN, o controle executivo deaplicação dos dispositivos urbanísticos instituídospelo Plano Diretor de Desenvolvimento Físico-Territorial, bem como as alterações, modificaçõese acréscimos de novos instrumentos e dispositivosde ordenação urbanística do território.Art. 69. O Plano Diretor de Desenvolvimento

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 78 DE JUNHO DE 2007

Revisão doPlano Diretor

Mapa 2Zoneamento

Municipal

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PÁGINA 8 MUNICÍPIO DE SOROCABA 8 DE JUNHO DE 2007

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 98 DE JUNHO DE 2007

Revisão doPlano Diretor

Mapa 3Sistema Viário

Principal

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Físico Territorial deverá ser objeto de revisões pe-riódicas ordinárias a cada 10 anos, nos termos daLei Federal n.º 10.257, de 10 de julho de 2001 esuas eventuais alterações.§ 1º As revisões serão efetuadas sob coordenaçãoda Prefeitura Municipal de Sorocaba, que recolheráas solicitações de revisão e definirá a pauta dasalterações a serem estudadas em cada revisão ordi-nária;§ 2º Elaboradas as propostas de alteração, acom-panhadas das respectivas justificativas técnicas, asmesmas deverão ser objeto de audiências públicasabertas à participação de todos os representantesda comunidade, após sua ampla divulgação;§ 3º Somente após a realização das audiências pú-blicas as propostas de alteração serão redigidas naforma de projeto de lei e encaminhadas à CâmaraMunicipal, mantidas as diretrizes e regras básicasdesta Lei Municipal.Art. 70. O acompanhamento da implementaçãodo Plano Diretor será efetuado através da Confe-rência da Cidade.§ 1º A referida Conferência deverá ocorrerbienalmente após a aprovação e publicação do Pla-no Diretor;§ 2º A Conferência da Cidade será regulamentadaem legislação própria a ser elaborada pela CâmaraMunicipal.

CAPÍTULO VI

DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÃOArt. 71. O Executivo manterá atualizado, perma-nentemente, o sistema municipal de informaçõessociais, culturais, econômicas, financeiras,patrimoniais, administrativas, físico-territoriais,inclusive cartográficas e geológicas, ambientais,imobiliárias e outras de relevante interesse para omunicípio, progressivamente georreferenciadas emmeio digital.§ 1º Deve ser assegurada ampla e periódica divulga-ção dos dados do sistema municipal de informação,por meio de publicação anual na Imprensa Oficialdo Município, disponibilizada na página eletrônicada Prefeitura Municipal de Sorocaba, na rede mun-dial de computadores, internet, bem como seu aces-so aos munícipes, por todos os meios possíveis;§ 2º O sistema a que se refere este artigo deveatender aos princípios da simplificação,economicidade, eficácia, clareza, precisão e segu-rança, evitando-se a duplicação de meios e instru-mentos para fins idênticos;§ 3º O sistema municipal de informação adotará adivisão administrativa em distritos ou aquela que asuceder, em caso de modificação, como unidadeterritorial básica;§ 4º O sistema municipal de informação terá ca-dastro único, multi-utilitário, que reunirá informa-ções de natureza imobiliária, tributária, judicial,patrimonial, ambiental e outras de interesse para agestão municipal, inclusive sobre planos, progra-mas e projetos;§ 5º A rede municipal de telecentros, de acessolivre e público, é parte integrante do sistema muni-cipal de informações;§ 6º O sistema de informação deverá oferecer indi-cadores de qualidade dos serviços públicos, da infra-estrutura instalada e dos demais temas pertinentesa serem anualmente aferidos, publicados na Im-prensa Oficial do Município e divulgados em ou-tros meios a toda a população, em especial aosconselhos setoriais, as entidades representativas departicipação popular e as instâncias de participa-ção e representação regional.Art. 72. Os agentes públicos e privados, em espe-cial os concessionários de serviços públicos que de-senvolvem atividades no município, deverão for-necer ao Executivo Municipal, no prazo que estefixar, todos os dados e informações que forem con-siderados necessários ao sistema municipal de in-formações.Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-setambém às pessoas jurídicas ou autorizadas de ser-viços públicos federais ou estaduais, mesmo quandosubmetidas ao regime de direito privado.

Art. 73. O Executivo Municipal dará ampla publi-cidade a todos os documentos e informações pro-duzidos no processo de elaboração, revisão, aper-feiçoamento e implementação do plano diretorestratégico, de planos, programas e projetossetoriais, regionais, locais e específicos, bem comono controle e fiscalização de sua implementação,a fim de assegurar o conhecimento dos respecti-vos conteúdos à população, devendo aindadisponibilizá-las a qualquer munícipe que requisitá-la por petição simples.Art. 74. O sistema municipal de informação de-verá ser estruturado e apresentado publicamenteno prazo de 12 (doze) meses, contado a partir daaprovação desta Lei.Art. 75. É assegurado, a qualquer interessado, odireito a ampla informação sobre os conteúdos dedocumentos, informações, estudos, planos, pro-gramas, projetos, processos e atos administrati-vos e contratos, ressalvadas as situações em que osigilo seja imprescindível à segurança da sociedadee do Estado.

TÍTULO II

ZONEAMENTO, USO, OCUPAÇÃO EPARCELAMENTO DO SOLO

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 76. Para os efeitos desta lei e de sua regula-mentação, são adotadas as seguintes definições:I - altura de uma edificação – é a diferença de cotaentre o piso do pavimento habitável mais próxi-mo do terreno natural e o forro do pavimentohabitável mais alto;II - área construída – para efeito do cálculo docoeficiente de aproveitamento, é a soma das áreasdos pisos utilizáveis, cobertos, de todos os pavi-mentos de uma ou mais edificações, excetuadas asáreas de garagem, piscina, todos os compartimen-tos de uso comunitário, sejam de caráter técnico,administrativo ou de lazer e varandas de uso priva-tivo, até o limite de 1,20 m de profundidade comextensão máxima de 1/3 da fachada;III - área ocupada – é a área da projeção horizon-tal de uma ou mais edificações sobre o terreno;IV - área ou faixa não edificável ou “nonaedificandi” - é a área de terreno onde não é per-mitida qualquer edificação;V - área para lazer e equipamentos comunitários –é a área, num empreendimento em condomínio,de uso comum dos condôminos, complementandoas moradias;VI - área permeável de um lote ou gleba - é aporção de terreno onde não há pavimento ou es-truturas subterrâneas capazes de obstruir apercolação das águas pluviais para o subsolo;VII - coeficiente de aproveitamento – é a relaçãoentre a área construída de uma ou mais edificaçõese a área do terreno a ela(s) vinculado;VIII - conjunto de edificações em condomínio – éo conjunto de duas ou mais edificações cujo regimede propriedade implica a existência de uma ou maisunidades autônomas e de áreas de uso e proprieda-de comum, cabendo a cada unidade, como parteinseparável, uma fração do terreno e benfeitoriascomuns;IX - conjunto de edificações em gleba – é o con-junto de duas ou mais edificações, em regime decondomínio ou de propriedade indivisa, implanta-do em gleba não previamente parcelada para finsurbanos;X - desdobro - é a divisão, em duas ou mais áreas,de um lote edificável para fins urbanos;XI - desmembramento - é a subdivisão de gleba emlotes edificáveis para fins urbanos, com aprovei-tamento do sistema viário existente, não impli-cando a abertura de novas vias públicas, nem oprolongamento ou alargamento das já existentes;XII - equipamentos comunitários - são equipa-mentos públicos de educação, cultura, saúde, lazere similares;XIII - espaço livre de uso público - é o terreno depropriedade pública e uso comum do povo, desti-

nado exclusiva ou prevalentemente a recreação,lazer ou outras atividades exercidas ao ar livre;XIV - fusão, unificação ou remembramento de lo-tes - é a junção de duas ou mais áreas para forma-rem uma única unidade fundiária;XV - gleba - é uma porção de terra, com localizaçãoe configuração definidas e que não resultou de pro-cesso de parcelamento do solo para fins urbanos,sendo que nas zonas: ZC, ZR1, ZR2, ZR3, ZPI asglebas serão áreas com mais de 1.000,00 m²; (NR)XVI - infra-estrutura - é um ou mais sistemas deequipamentos que fornecem serviços básicos, taiscomo as redes de saneamento básico, drenagem deágua pluvial, pavimentação, distribuição de energiaelétrica, iluminação pública e similares;XVII - logradouro público - é o espaço de proprie-dade pública e de uso comum do povo, destinadoexclusiva ou prevalentemente a circulação de veí-culos, pedestres ou ambos;XVIII - loteamento - é a subdivisão de gleba emlotes edificáveis para fins urbanos, com abertura denovas vias públicas ou prolongamento ou alarga-mento das vias existentes;XIX - lote edificável para fins urbanos - é umaporção de terra com localização e configuraçãodefinidas, com área, acesso e infra-estrutura básicaatendendo ao disposto na legislação pertinente eque resultou de processo regular de parcelamentodo solo para fins urbanos;XX - parcelamento do solo para fins urbanos - é asubdivisão de gleba sob forma de loteamento,desmembramento ou desdobro;XXI - recuo - é a distância entre o limite externo daárea ocupada por edificação e a divisa do terreno aela vinculado;XXII - taxa de ocupação – é a relação entre a áreaocupada de uma ou mais edificações e a área totaldo terreno a ela(s) vinculado;XXIII - taxa – ou percentual - de permeabilidade –é a relação entre a área permeável de um terreno ea área total do mesmo;XXIV - testada ou frente de lote - é a divisa do lotelindeira ao logradouro público que lhe dá acesso;XXV - urbanização específica - é um parcelamentodo solo associado à construção de edificações agru-padas horizontal ou verticalmente, com elementosconstrutivos em comum e acessos autônomos, taiscomo casas geminadas, casas em renque, vilas econjuntos de edifícios;XXVI - urbanização de interesse social – compre-ende parcelamentos do solo, urbanizações específi-cas e conjuntos de edificações destinados a habita-ção para população de baixa renda, podendo serexecutados por órgão da administração direta ouindireta do Poder Executivo Municipal, institutode previdência oficial, cooperativa habitacional ouempresa capaz de comprovar o interesse social doempreendimento, segundo critérios definidos pelaPrefeitura Municipal de Sorocaba;XXVII - usos urbanos – são atividades tais como:habitação, indústria, comércio, serviços e outrasque não a exploração agropecuária ou extrativista;XXVIII - via oficial de circulação - é a via declaradaou reconhecida por ente do Poder Executivo Mu-nicipal como integrante do sistema viário de domí-nio público.XXIX – Justificativa Técnica - Documento elabo-rado com habilidade especial, que comprova a rea-lidade de um fato ou veracidade de uma proposição;XXX – Pavimento de Edificação: conjunto de cons-truções cobertas ou descobertas situadas entre osplanos de dois pisos sucessivos ou entre o últimopiso e a cobertura, distantes entre si pelo menos namedida do pé direito mínimo previsto pela legisla-ção aplicável. Conjunto de dependências de umaedificação situado no mesmo nível;XXXI – Subsolo: pavimento situado abaixo do pisotérreo de uma edificação e de modo que o respecti-vo piso esteja, em relação ao terreno circundante,a uma distância maior do que a metade do pé direi-to;XXXII – Pavimento térreo: é o pavimento acimado porão ou do embasamento e no mesmo nível davia pública. Pavimento de acesso direto aologradouro público;

XXXIII – Primeiro pavimento: é o pavimentoimediatamente acima do andar térreo, rés do chão,loja ou sobreloja;XXXIV – Sobreloja: é o pavimento de pé direitoreduzido, não inferior, porém, a 2,5 m, e situadoimediatamente acima do pavimento térreo;XXXV – Calçadão: é a parte do logradouro públi-co, destinado ao pedestre e equipado de forma aimpedir o estacionamento e o trânsito de veícu-los, tendo por propósito oferecer condições ade-quadas à circulação e lazer da coletividade.Art. 77. Com o objetivo de incentivar o provi-mento de espaço para estacionamento no interi-or das propriedades urbanas, as áreas construídasdestinadas ao estacionamento de veículos não se-rão computadas para efeito do cálculo de coefici-ente de aproveitamento, exceto no caso de gara-gens de habitações unifamiliares e de edificaçõesexclusivamente destinadas à garagens e estacio-namentos.

CAPÍTULO II

ZONEAMENTO MUNICIPALSEÇÃO ICLASSIFICAÇÃO DOS USOSArt. 78. Para os efeitos desta Lei e de sua regula-mentação, os diversos usos urbanos são classifica-dos segundo seus requisitos de localização, nasdiversas zonas urbanas de que trata o Arti. 15., eseu potencial de gerar conflitos de vizinhança,sendo instituídas as seguintes categorias:I - Uso Residencial - R, correspondendo a locaisde moradia permanente, que incluem:a) RL – uso residencial em lotes - residênciasunifamiliares isoladas, geminadas ou agrupadas;prédios de apartamentos, “apart-hotéis” econgêneres; conjuntos residenciais implantados emlotes; habitações coletivas de permanência pro-longada, tais como internatos, conventos, asilose casas de repouso, excluídos hotéis e motéis;b) RG – uso residencial em glebas - conjuntosresidenciais implantados em glebas não previa-mente parceladas para fins urbanos.II - Pólos Geradores de Tráfego – PGT, compre-endendo:a) PGTP - Estabelecimentos industriais, de co-mércio ou serviços de grande porte, geradores detráfego pesado, notadamente:1. Postos de abastecimento de combustíveis commais de uma bomba de óleo Diesel; (NR)2. Indústrias, companhias transportadoras ou dis-tribuidoras de mercadorias, de mudanças econgêneres, que operam com frotas de caminhõese/ou tenham instalações com área construída su-perior a 2.500 m2;3. Entrepostos, depósitos, armazéns de estocagemde matérias primas, produtos acabados ou alimen-tos in natura; estabelecimentos atacadistas ou va-rejistas de materiais grosseiros - tais como sucata,materiais de construção e insumos para agricul-tura - com área de terreno superior a 2.500 m2;4. Garagens de ônibus e caminhões com capacida-de de abrigar mais de 2 veículos. (NR)b) PGTI - Instituições e estabelecimentos de co-mércio ou serviços geradores de tráfego intenso,notadamente: (NR)1. Estabelecimentos de comércio ou serviços degrande porte, tais como supermercados, lojas dedepartamentos, centros de compras, pavilhõespara feiras ou exposições, mercados e varejões,com área construída superior a 2.500 m2;2. Locais de grande concentração de pessoas,notadamente: estádios, ginásios, salas para espe-táculos, locais para culto e congêneres, com lota-ção superior a 300 lugares;3. Estabelecimentos particulares de ensino - in-clusive academias de ginástica ou esportes, esco-las de línguas e cursos profissionalizantes - comárea construída (exceto garagem) superior a 750m2; (NR)4. Hotéis com área construída (exceto garagem)superior a 1.000 m2;5. Agências de bancos com área construída (excetogaragem) superior a 750 m2; (NR)

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6. Estabelecimentos de saúde - inclusive prontos-socorros e laboratórios de análises - com áreaconstruída (exceto garagem) superior a 750 m2;(NR)7. Oficinas para veículos automotores com áreaconstruída (exceto garagem) superior a 1.000 m2;8. Edifícios de uso não residencial com áreaconstruída (exceto garagem) superior a 2.000 m2;III - Usos Geradores de Ruído Noturno – GRN,estabelecimentos de comércio, serviços, indústri-as ou instituições com atividades que geram movi-mento externo e sons ou ruídos no horário com-preendido entre 22:00 hs e 6:00 hs, notadamente:a) Bares e restaurantes, bilhares, clubes noturnos,boates e congêneres;b) Salões de baile, salões de festas, locais de ensai-os de escolas de samba e congêneres; Campos ouedifícios para esportes e espetáculos;c) Indústrias com turnos noturnos.IV - Usos Geradores de Ruído Diurno – GRD, esta-belecimentos de comércio, serviços, indústrias ouinstituições com atividades que geram sons ou ru-ídos no horário diurno, notadamente:a) Indústrias e oficinas que operam máquinas rui-dosas tais como serrarias; carpintarias ou marce-narias que utilizam serras elétricas; serralherias;b) Lojas de discos, fitas e congêneres desprovidasde cabinas acústicas;c) Clínicas veterinárias, canis, escolas de adestra-mento de animais e congêneres.V - Usos Comerciais, de Serviços e Industriais dePequeno Porte – CSI, estabelecimentos de comér-cio, serviços, indústrias e instituições não enqua-drados nas categorias PGT, GRN ou GRD;VI - Usos de Turismo e Lazer –TL, compreenden-do: hotéis, pousadas, restaurantes, clubes esporti-vos, clubes de campo e congêneres, não enquadra-dos nas categorias anteriores;VII - usos de Alta Incomodidade – UAI, compre-endendo atividades que representem risco de danoà vizinhança provocado por explosão, incêndioou outro sinistro, ou ainda usos especialmente pas-síveis de gerar incômodos à vizinhança e que de-vam ser especialmente controlados, notadamente:a) Pedreiras e outros estabelecimentos de explo-ração mineral;b) Fabricação e depósito de fogos de artifício; Cam-pos de tiro e congêneres;c) Depósitos ou lojas com grandes estoques deexplosivos, GLP (acima de cento e vinte botijõesde 13 kg), tóxicos ou inflamáveis; (NR)

d) Institutos penais; abatedouros e agroindústrias,aterros sanitários e outros estabelecimentos paradeposição e processamentos de detritos;VIII - Usos Especiais – UE, compreendendo esta-belecimentos cuja localização é definida em funçãode condicionantes técnicas estritas, notadamenteinstalações de sistemas de infra-estrutura, tais comoreservatórios e estações de tratamento de água, es-tações de tratamento de esgotos, sub-estações elé-tricas, terminais de transporte, cemitérios de hu-manos e de animais, atividades de bibliotecas e ar-quivos, atividades de museus de todos os tipos, jar-dins botânicos e zoológicos, parques nacionais, re-servas ecológicas e áreas de proteção ambiental;(NR)IX – Atividades Agro-pastoris - AAP, compreen-dendo atividades agrícolas (cultivo) e de criação deanimais, com sua devida comercialização ou indus-trialização ou prestação de serviço na área especi-fica. (NR)§ 1º O enquadramento de usos nas categorias GRDe GRN, e suas adequações ao zoneamento não sus-pende a obrigatoriedade de atendimento a qualquernorma legal que discipline a geração de ruídos.§ 2º Caberá à Prefeitura Municipal de Sorocabaestabelecer o enquadramento dos diversos tipos deusos às categorias estabelecidas neste artigo paraefeito de licenciamento, tendo por referência a“Classificação Nacional de Atividades Econômicas– CNAE, produzido pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatísticas - IBGE.§ 3º Para o enquadramento dos diversos usos dascategorias deste artigo e para adequação da prote-ção à aviação, na área do Parque Aeronáutico ex-terna aos muros do aeroporto, não são permitidosa implantação, o uso e o desenvolvimento das se-guintes atividades : Residencial; Saúde (como hos-pital, ambulatório, consultório médico ou asilo)Educacional (tais como escola ou creche) ServiçosPúblicos ou de Utilização Pública (como hotel,motel, edificações para atividades religiosas ou cen-tros comunitários e profissionalizantes), Cultural(como biblioteca, auditório, cinema ou teatro) eequipamentos urbanos equivalentes. (NR)

SEÇÃO II

RESTRIÇÕES DE USO POR ZONAArt. 79. A instalação de cada categoria de atividadeé permitida, em cada zona de uso, de acordo com oquadro que segue: (NR)

Categorias de usos permitidos por zona de usoZonas de uso Usos admitidosZona Central – ZC RL, RG, PGTI, GRN, GRD, CSI, TL, UE;Zona Predominantemente Institucional – ZPI RL, RG, PGTI, GRN, GRD, CSI, TL, UE;Zona Residencial 1 – ZR1 RL, RG , UE;Zona Residencial 2 – ZR2 RL, RG, CSI, TL, UE;Zona Residencial 3 – ZR3 RL, RG, CSI, TL, UE;Zona Industrial – ZI PGTP, GRN, GRD, CSI, UAI, UE;Zona de Atividades Especiais – ZAE PGTI, GRN, GRD, CSI, UE;Zona de Chácaras – ZCH RL, RG, TL, UE;Zona de Conservação Ambiental – ZCA RL, RG, TL, UE;Corredor de Comércio e Serviços 1- CCS 1 RL, RG, CSI, TL, UE;Corredor de Comércio e Serviços 2- CCS 2 RL, RG, PGTI, GRD, GRN, CSI, TL, UE;Corredor de Comércio e Indústria – CCI PGTI, PGTP, GRD, GRN, CSI, UE;Corredor de Circulação Rápida – CCR RL, RG, PGTP, PGTI, GRD, GRN, CSI, TL, UE;Área Rural RL, PGTP, PGTI, TL; UAI, EU; AAP

§ 1º Na Zona Residencial 1 - ZR1, além dos usosRL, RG, UE e de atividades de profissionais libe-rais, excetuando-se os loteamentos fechados, sãopermitidos usos que não sejam poluentes, perigo-sos, incômodos ou nocivos à vizinhança e pólosgeradores de tráfego, tais como: escritórios emgeral, consultórios e clínicas médicas eodontológicas, escola de educação infantil que aten-dam crianças de zero a seis anos de idade, socieda-des ou associações de amigos de bairro, com res-pectiva estrutura de apoio interno, tais como áreade lazer e de estudo, sala de refeições, espaço paracafé e similares, instaladas em imóveis com áreaconstruída não superior a 750 m2; (NR)§ 2º Na Zona Residencial 1 - ZR1, Zona de Chá-caras – ZCH, os usos RL e RG só são admitidos na

forma de residências unifamiliares;§ 3º Para os Corredores de Circulação Rápida cons-tituídos pelo Anel Rodoviário (trecho compreendi-do pela Rodovia “Celso Charuri”) e aqueles queatravessam a Zona PredominantementeInstitucional – ZPI, cujas diretrizes estão indicadasno mapa 03 “Sistema Viário Principal”, que é parteintegrante desta Lei, ficam vedados os usos RL eRG, salvo nos casos em que o acesso ao terreno sejafeito através de outra via secundária que não seja avia de circulação rápida;§ 4º A licença para instalar usos UAI e UE estácondicionada à aprovação de Estudo de Impacto deVizinhança – EIV;§ 5º Para os Corredores de Circulação Rápida cons-tituídos pelo Anel Rodoviário, exceto no trecho

compreendido pela Rodovia “Celso Charuri”, ficapermitida a instalação de motéis;§ 6º Ficam consideradas estritamente residenciais,integrando a Zona Residencial 1 – ZR1, as áreascompreendidas pelos loteamentos Elton Ville e Jar-dim Uirapuru;§ 7º Ficam permitidas as atividades e instalações detemplos religiosos na Zona Residencial 2 – ZR2 eZona Residencial 3 – ZR3, independente do núme-ro de lugares que acompanham a lotação dessestemplos; (NR)§ 8º Ficam permitidas, aos imóveis fronteiriços evizinhos lindeiros a imóveis utilizados para presta-ção de serviço público e hospitais, as atividades quelhes sirvam de suporte, como padarias, mercearias,farmácias, papelarias e bazares; (NR)§ 9º Fica proibida a construção de edifíciosmultifamiliares na quadra formada pelas Ruas JoséMaria Fontoura, Joaquim Ferreira Barbosa, GabrielMendes e Antônio Marciano da Silva, localizadasno Jardim Maria do Carmo. (NR)§ 10. Fica caracterizado como uso exclusivamenteresidencial a área de especial interesse ambiental epaisagístico compreendida pelo Jardim Bandeiran-tes, inserido em Zona Residencial 1 – ZR1, sendo

CAPÍTULO III

OCUPAÇÃO DOS TERRENOS URBANOSSEÇÃO IPARÂMETROS DE OCUPAÇÃO POR ZONA

Art. 81. Os valores limite para os índices urbanísticos por zona são aqueles indicados no quadro a seguir:(NR)

vedado quaisquer outros usos comerciais e de ser-viços.§ 11. Os escritórios de contatos, escritórios virtu-ais e de trabalho pessoal, sem atendimento especí-fico no local, poderão se instalar em qualquer lu-gar do Município; (NR)§ 12. As vias e praças marginais aos Corredoresterão os mesmos usos e índices urbanísticos dessesCorredores. (NR)Art. 80. Em todos os lotes com divisas junto avias que constituem limites de zonas são permiti-dos os usos da zona menos restritiva, obedecidosos Coeficientes de Aproveitamento, Taxas deOcupação, Recuos e demais regras de ocupaçãodefinidas para a zona onde estão localizados con-siderando a profundidade máxima de 50,00m apartir da testada do imóvel, sendo vedado o aces-so através de outras vias que não aquela que esta-belece olimite entre zonas, exceto no caso de se tratar deterreno de esquina que poderá ter acesso tambémpela rua lateral.Parágrafo único. O dispositivo mencionado no“caput” deste artigo, não se aplica em vias queestabelecem limites com zonas ZCH, ZI e ZAE.

§ 1º No cálculo da Taxa de Ocupação devem sercomputadas as áreas cobertas para estacionamentode veículos, excetuando-se garagem de residênciaunifamiliar. (NR)§ 2º As áreas correspondentes a piscinas descober-tas não são computadas no cálculo do Coeficientede Aproveitamento, nem da Taxa de Ocupação.§ 3º Em Zona Residencial 1 – ZR1, Zona de Cháca-ras, Zona de Conservação Ambiental – ZCA, asedificações destinadas aos usos RL e RG têm suaaltura limitada a três pavimentos. (NR)§ 4º Não serão computados, para efeitos de apro-veitamento e ocupação dos lotes:I - para coeficiente de aproveitamento:a) áreas de construção, quando de uso exclusivo

para garagem, atividades sociais e recreativas, oucom pé direito inferior a 2,30 m;b) áreas de construção dos pilotis quando livres esem vedação, a não ser as caixas de escadas e ele-vadores;c) áreas de construção para instalações situadasacima do último pavimento;d) toldos, marquises de cobertura, pérgulas e va-randas, desde que a somatória das larguras desseselementos não seja superior a 1/3 da largura dafachada do prédio; (NR)e) abrigos desmontáveis para guarda de autos.II – para taxa de ocupação e recuos:a) áreas de construção no subsolo, quando de usoexclusivo para garagem, ou com pé direito inferi-

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 138 DE JUNHO DE 2007

or a 2,30 m;b) toldos, marquises, coberturas e pérgulas e va-randas, desde que a somatória das larguras desseselementos não seja superior a 1/3 da largura dafachada do prédio; (NR)c) abrigos desmontáveis para guarda de autos.Art. 82. Para cálculo de área coberta, áreaconstruída e recuos, não será feita distinção entre“edificação principal” e “edícula”, se houver.Art. 83. Para incentivar a criação de espaçoslivres para ajardinamento e estacionamento nointerior dos terrenos urbanos na Zona Central enos corredores CCS2, e CCR, em qualquer empre-endimento, o Coeficiente de AproveitamentoMáximo poderá ser ampliado, desde que seja redu-zida a Taxa de Ocupação, de acordo com a fórmu-la CA = to/TO + (ca-1), onde:I - CA - é o coeficiente de aproveitamento quepode ser alcançado, no lote em questão;II - to - é a taxa máxima de ocupação fixada paraa zona em que o lote se situa;III - TO - é a taxa de ocupação adotada para o loteem questão;IV - ca - é o coeficiente máximo de aproveita-mento fixado nas normas de ocupação da zona emque o lote se situa.Art. 84. As edificações deverão ser implantadasobedecendo aos seguintes recuos mínimos:I - nas zonas de uso ZR1, ZR2, ZR3, ZPI, ZC, CCSe CCR:a) Recuo mínimo de frente de 5,00 m, em todos ospavimentos:1. Nos lotes com testada superior a 7,00 m, orecuo mínimo será de 4,00m para construçõesunifamiliares, desde que a garagem tenha tal re-cuo.2. A partir do térreo será admitido sacadas, varan-das e marquises. (NR)b) Recuos mínimos laterais e de fundo:1. No pavimento térreo, primeiro e segundo pavi-mentos não são exigidos recuos em qualquer tipo deedificação, para os imóveis localizados na ZC, CCS2,CCI e CCR, excetuando-se os lotes que possuamfundos voltados para vias públicas; (NR)2. No pavimento térreo e primeiro pavimento nãosão exigidos recuos em qualquer tipo de edificação,para os imóveis localizados na ZR1, ZR2, ZR3 eCCS1, excetuando-se os lotes que possuam fundosvoltados para vias públicas; (NR)3. No 3º pavimento dos imóveis localizados naZC, CCS2, CCI e CCR, o recuo será de 1,50 m, emambos os lados. Após o 3º pavimento o recuo serádado pela fórmula:- Rm = h/10 + 1,50 m, onde Rmé o recuo mínimo e h é a altura da edificação medidaa partir do piso do 4º pavimento; (NR)4. No 2º pavimento dos imóveis localizados naZR1, ZR2, ZR3 e CCS1, o recuo será de 1,50 m, emambos os lados. Após o 2º pavimento o recuo serádado pela fórmula:- Rm = h/10 + 1,50 m, onde Rmé o recuo mínimo e h é a altura da edificação medida

a partir do piso do 3º pavimento; (NR)c) recuos mínimos para terrenos de esquina:1. Para terrenos com testada superior a 10,00 m orecuo será de 2,00m;2. Para terrenos com testada inferior ou igual a10,00 m o recuo será de 1,50 m;3. Para terrenos com testada inferior ou igual a5,00 m o recuo será de 1,00m.II – nas zonas de uso ZCH e ZCA:a) Recuo mínimo de frente: 5,00 m em todos ospavimentos;b) Recuos mínimos laterais e de fundos: em todosos pavimentos, proporcionais à altura da edificação,segundo a fórmula Rm = h/10+2,00 m, onde: “Rm”é o recuo mínimo e “h” é a altura da edificação.III – nas zonas de uso ZI e ZAE : (NR)a) Recuo mínimo de frente: 10,00 m, em todos ospavimentos;b) Recuos mínimos em uma das laterais: 5,00 m,em todos os pavimentos.IV – na Área Rural: (NR)a) Recuo mínimo de frente: 10,00 m, em todos ospavimentos;b) Recuos mínimos laterais e de fundos: 5,00 m, emtodos os pavimentos.§ 1º No caso de utilização de recuos laterais e defundo em edificações térreas, adotar-se-ão os valo-res mínimos estabelecidos no Código Sanitário Es-tadual;§ 2º Para as glebas e lotes situados em zonaslimítrofes às ZI e ZAE, será obrigatório, apenasjunto à divisa de Zona, um recuo de 25,00 m, exclu-sivamente arborizado.§ 3º Essa mesma regra de recuos se aplica aos lotese glebas situados nos limites das ZI e ZAE, lindeirasa outras zonas de uso.§ 4º Os recuos mínimos previstos no inciso I, alí-neas “a” e “c”, não serão aplicados nas testadas dequadras com mais de 50% (cinqüenta por cento) jáconstruídos, ou em construção, permanecendo osrecuos existentes. (NR)§ 5º Para imóveis com testada igual ou inferior a7,00 m, fica permitida a instalação de abrigosdesmontáveis com largura máxima de 50% (cin-qüenta por cento) da testada do lote, desde que aárea remanescente descoberta seja permeável.Art. 85. Para imóveis urbanos limitados ou atra-vessados por cursos d’água, resultantes deparcelamentos do solo aprovados anteriormente à1979, será considerada “non aedificandi” uma fai-xa com largura de 15,00 metros de cada lado.

SEÇÃO II

ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS NOS TER-RENOS URBANOSArt. 86. Em qualquer uma das zonas de uso sãoexigidas vagas para estacionamento de veículosautomotores dentro dos lotes, conforme dispostono quadro seguinte:

TIPO DE EMPREENDIMENTO EXIGÊNCIAS (*)

Habitações unifamiliares ou multifamiliares 1 vaga/ unidade

Centros comerciais (shopping centers) 1 vaga/ 35m2

Supermercados com área construída > 300m2 1 vaga/ 60m2

Lojas de departamentos com área construída 300m2 1 vaga/ 50m2

Entrepostos e depósitos atacadistas 1 vaga/ 60m2

Edifícios para escritórios ou consultórios com área construída >200m2 1 vaga/ 50m2

Prontos-socorros, clínicas e laboratórios de análises com área construída >

200m2

1 vaga/ 50m2

Instituições privadas de ensino de 2o ou 3o graus com área construída >

300m2

1 vaga/ 50m2

Escolas profissionalizantes, de ginástica, dança e congêneres com área

construída > 300m2

1 vaga/ 35m2

Restaurantes, choperias, casas noturnas com área construída > 300m2 1 vaga/ 50m2

Agências de bancos 1 vaga/ 35m2

Oficinas de conserto de carros com área construída > 100m2 1 vaga/ 50m2

Hotéis 1 vaga/ 2

Hospitais, sanatórios e congêneres, exclusive os públicos. 1 vaga/ 5 leitos

Farmácias e drogarias com área construída > 100m2 1 vaga/ 50m2 ou

fração

(*) As áreas referem-se sempre à área construída do empreendimento

Art. 87. Os estabelecimentos enquadrados na cate-goria PGTP - (industriais, de comércio ou serviçosgeradores de tráfego pesado) – deverão ter espaçopara parada e estacionamento de caminhões comquantidade de vagas compatível com as necessida-des de cada estabelecimento, de modo a poder rea-lizar no interior do imóvel todas as operações deestacionamento, carga e descarga.Art. 88. Além de atender aos números mínimos devagas, todos os usos enquadrados nas categoriasPGTI e PGTP deverão ter seu projeto de estacio-namento e de acesso de veículos ao terreno analisa-do e aprovado pela Prefeitura Municipal deSorocaba, incluídas as eventuais alterações de Usopara o imóvel edificado ou não.

CAPÍTULO IV

PARCELAMENTO DO SOLOSEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 89. Nenhum parcelamento do solo para finsurbanos será permitido em terrenos que apresen-tem uma ou mais das seguintes condições:I - seja coberto em sua totalidade por vegetaçãoprotegida pelo disposto na legislação Federal, Esta-dual ou Municipal;II - seja alagadiço;III - apresente condições insalubres;IV - apresente condições de risco geológico.Art. 90. Qualquer gleba objeto de parcelamentopara fins urbanos deve ter acesso por via oficial decirculação.

SEÇÃO II

LOTEAMENTOS URBANOS EDESMEMBRAMENTOSArt. 91. Nos loteamentos residenciais, comerciaise industriais, seja qual for a zona de uso em queestiverem localizados, parte da área total da gleba aser loteada deve ser transferida ao patrimônio pú-blico do Município, com a seguinte discriminação:I - 12% (doze por cento), no mínimo, para espaçoslivres de uso público;II - 5% (cinco por cento), no mínimo, para usoinstitucional, destinada a equipamentos comunitá-rios, exceto para os loteamentos industriais;III - para o sistema viário, a área resultante dotraçado e dimensões das vias projetadas, atendendoàs diretrizes expedidas pela Prefeitura Municipal deSorocaba;IV - faixas de proteção ao longo de corpos d’água,desde o seu nível mais alto em faixa marginal, quepoderão ser computadas como espaços livres deuso público, com largura mínima de cada lado de:a) 60,00 metros, do Rio Sorocaba;b) 60,00 metros dos córregos Ipaneminha, Ipanema,Pirajibú Mirim e Itanguá;c) 30,00 metros dos demais córregos;d) 30,00 metros no entorno das várzeas; banhados;lagos e lagoas;e) 50,00 metros no entorno das nascentes.§ 1º Os espaços livres de uso público e os terrenosdestinados a equipamentos comunitários devem terfrente para via oficial de circulação em extensãocompatível com sua dimensão e condições topo-gráficas que garantam pleno acesso aos mesmos.§ 2º As exigências quanto à conformação dos espa-ços livres de uso público e dos terrenos destinados a

equipamentos comunitários e dimensões de suasrespectivas testadas serão estabelecidos pela Pre-feitura Municipal de Sorocaba quando da emissãodas diretrizes para o parcelamento.Art. 92. Para os desmembramentos de glebas emlotes, onde a área resultante dos lotes for superiorà 10.000,00 m², deve ser transferida ao patrimôniopúblico do Município uma área correspondente a12% (doze por cento), no mínimo, da respectivaárea desmembrada, a qual será destinada a espaçoslivres de uso público ou uso institucional. (NR)Parágrafo único. Essa exigência não se aplica àdivisão de glebas em glebas e nem glebas em lotesindustriais, em Zonas Industriais - ZI. (NR)Art. 93. A área transferida ao patrimônio públicodo Município, deve ter frente para logradouro pú-blico e as exigências quanto à sua conformação edimensões de sua testada serão estabelecidos pelaPrefeitura Municipal de Sorocaba quando da emis-são das diretrizes para o desmembramento.Art. 94. Nos loteamentos localizados nas baciasdos córregos Ipaneminha, Ipanema, Pirajibu,Pirajibu-Mirim, Itanguá, Matadouro, Lavapés eÁgua Vermelha, deverá ser exigida, após estudos ese necessário, a doação de área para o patrimôniopúblico do Município visando a execução de dis-positivos de retenção de águas pluviais no sistemade drenagem do loteamento, que poderão estarlocalizados nas faixas de proteção a corpos d’água.Parágrafo único. A exigência das obras e osparâmetros para a sua execução serão estabeleci-dos pela Prefeitura Municipal de Sorocaba quandoda emissão das diretrizes para o parcelamento.Art. 95. No caso de loteamentos a serem implan-tados em Zonas Limítrofes a Zonas Industriais(ZI) e Zona de Atividades Especiais (ZAE), o pro-jeto deverá prever, no mínimo:I - uma faixa de área livre para espaço de usopúblico, de 25,00 m de largura, obrigatoriamentearborizados, junto a ambos os lados da linha divi-sória das Zonas mencionadas no “caput” desteartigo;II - uma via, junto à faixa mencionada no inciso I,deste artigo, a ser utilizada para acesso aos lotesdo empreendimento, conforme diretrizes a seremexpedidas pela Prefeitura Municipal de Sorocaba.Parágrafo único. No caso do limite entre a glebaobjeto do loteamento e a Zona Industrial ser umcurso d’água, a faixa de 25,00m de que trata o“caput” deste artigo poderá estar contida na faixade proteção a esse curso d’água.Art. 96. As vias de circulação de qualquerloteamento devem:I - garantir a continuidade de vias locais, coletorase de categoria superior, existentes ou projetadas,conforme diretrizes expedidas pela PrefeituraMunicipal de Sorocaba;II - adotar seções–tipo estabelecidas pela legisla-ção vigente ou pelas diretrizes expedidas pela Pre-feitura Municipal de Sorocaba.Art. 97. As servidões de passagem que porventuragravem glebas a lotear devem ser garantidas pelamalha viária do loteamento.Art. 98. São de responsabilidade do loteador, oprojeto, a execução e o custeio de:I - demarcação das vias, dos terrenos a serem trans-feridos ao domínio do Município, dos lotes e dasáreas não edificáveis;II - abertura das vias de circulação e respectivaterraplenagem;

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III - implantação da rede de captação de águaspluviais e suas conexões com o sistema públicoexistente junto ao terreno a parcelar;IV - implantação de rede de distribuição de energiaelétrica e de iluminação pública e suas conexõescom a rede de energia existente junto ao terreno aparcelar;V - pavimentação do leito carroçável das vias;VI - implantação da rede de abastecimento de água e de coletade esgoto e suas conexões com a rede pública já instalada;VII - arborização de calçadas.§ 1º Fica permitido ao loteador a venda de lotes doempreendimento imobiliário desde que o mesmoapresente à Prefeitura Municipal de Sorocaba acaução em garantia à execução das obras e instala-ções mencionadas nos incisos I a VII, deste artigo,bem como registre o referido empreendimentonos termos da Legislação Federal pertinente;

§ 2º A caução mencionada no parágrafo primeiropoderá ser constituída de lotes oriundos do próprioempreendimento imobiliário; moeda corrente na-cional; títulos da dívida pública; garantia hipotecá-ria sobre quaisquer bens imóveis de sua propriedadeou de terceiros, livres e desembaraçados e; fiançabancária, devendo atingir o valor correspondenteàs obras exigidas, neste artigo;§ 3º Para as obras mencionadas no § 1º, a Prefeitu-ra Municipal de Sorocaba fixará o prazo, normas eespecificações técnicas de execução;§ 4º Cumprido as obrigações, o loteador terá adevolução da caução e respectivo “Termo de Veri-ficação de Obras” – TVO.Art. 99. Na área urbana, os lotes resultantes tantode loteamento como de desmembramento deverãoobservar as dimensões mínimas definidas para cadazona de uso e apresentadas no quadro seguinte: (NR)

DIMENSÕES MÍNIMAS DE LOTES POR ZONA DE USO

ZONA DE USO Área Mínima (m2) Testada mínima

Zona Central – ZC 125,00 5,00

Zona Predominantemente Institucional – ZPI 360,00 12,00

Zona Residencial 1 – ZR1 250,00 10,00

Zona Residencial 2 – ZR2 250,00 10,00

Zona Residencial 3 – ZR3 150,00 7,00

Zona Industrial – ZI 1.000,00 15,00

Zona de Atividades Especiais – ZAE 500,00 15,00

Zona de Chácaras- ZCH 1.000,00 15,00

Zona de Conservação Ambiental – ZCA 10.000,00 50,00

Corredor de Comércio e Serviços 1- CCS 1 250,00 10,00

Corredor de Comércio e Serviços 2- CCS 2 250,00 10,00

Corredor de Comércio e Indústria – CCI 3.000,00 30,00

Corredor de Circulação Rápida – CCR 600,00 15,00

§ 1º Nas testadas de quadras que já possuam 50%(cinqüenta por cento) ou mais lotes já fracionados,fica permitido o fracionamento do restante doslotes nas mesmas condições dos lotes jáfracionados;§ 2º Nos loteamentos aprovados até a entrada emvigor da Lei Municipal nº 7.122/2004 localizadosna ZR-2 e ZR-3 ficam permitidos osfracionamentos dos lotes com área mínima de125,00 m2, com testada mínima de 5,00 metros eprofundidade mínima de 10,00 metros. (AC)Art. 100. Na Área Rural, qualquer parcelamentodo solo deverá observar o módulo mínimo rural,definido pelo INCRA.Art. 101. Novos loteamentos, residenciais, co-merciais e industriais poderão constituir setoresfechados ao tráfego geral, com controle de entra-da e saída de veículos e pessoas, desde que:I - sejam objeto de Estudo de Impacto sobre aVizinhança - EIV;II - tenham a malha viária interna ao setor comacesso controlado composta exclusivamente porvias locais;III - mantenham todos os terrenos destinados auso institucional com acesso por via oficial decirculação sem qualquer tipo de controle;IV - seja constituída pessoa jurídica que assumalegalmente a responsabilidade pela manutenção eoperação das vias e dos equipamentos e serviçoscoletivos no interior do setor com acesso contro-lado;V - atendam as diretrizes emitidas pela PrefeituraMunicipal de Sorocaba, as quais deverão:a) Limitar as dimensões da área controlada, demodo a garantir a livre circulação no interior daárea urbana;b) Exigir, quando considerado necessário, a manu-tenção de lotes externos ao setor com acesso con-trolado, de modo a viabilizar a instalação de co-mércio, serviços e outros equipamentos.Art. 102. Para loteamentos residenciais, comer-ciais e industriais já implantados e não constituí-dos como setores fechados, o pedido de implanta-ção de controle de entrada e saída de veículos epessoas deverá ser apresentado à Prefeitura Muni-cipal de Sorocaba acompanhado de projeto técni-

co, estando sua aprovação condicionada ao atendi-mento de todos os requisitos previstos no artigoanterior, sem exclusão do Estudo de Impacto deVizinhança -EIV.

CAPÍTULO V

EDIFICAÇÕES EM GLEBASArt. 103. Os projetos de empreendimentos queimpliquem a implantação de uma ou mais edificaçõesem gleba, em regime de condomínio ou de proprie-dade indivisa, deverão ser apresentados à Prefeitu-ra Municipal de Sorocaba, na fase de estudo preli-minar, para pedido de diretrizes.Art. 104. Nenhum conjunto de edificações poderáser construído em glebas que apresentem uma oumais das seguintes condições:I - seja coberto em sua totalidade por vegetaçãoprotegida pelo disposto na legislação Federal, Esta-dual ou Municipal;II - seja alagadiço e apresente condições insalubres;III - apresente condições de risco geológico.Art. 105. Em qualquer empreendimento que impli-que a implantação de uma ou mais edificações emterreno com área superior a 30.000 m2, em regimede condomínio ou de propriedade indivisa, o Coefi-ciente de Aproveitamento - (CA) máximo, a Taxade Ocupação - (TO) máxima, vigentes na zona deuso em que se situa o empreendimento, deverão sercorrigidos através de multiplicação pelo fator 0,65e a Taxa de Permeabilidade mínima será de 25%(vinte cinco por cento). (NR)Art. 106. A licença para edificar em gleba com áreade 5.000,00 m2 a 30.000,00 m2, uma ou maisedificações em regime de condomínio ou de propri-edade indivisa é condicionada à reserva de 12%(doze por cento) no mínimo, no interior de suaárea total, de espaço destinado exclusivamente aolazer.Art. 107. A licença para edificar em gleba, comárea superior a 30.000,00 m2, uma ou maisedificações em regime de condomínio ou de propri-edade indivisa, é condicionada à reserva de 12%(doze por cento), no mínimo no interior de suaárea total, de espaço destinado exclusivamente aolazer, acrescida da transferência ao patrimônio

público do município, de 5% (cinco por cento) nomínimo, de sua área total com frente paralogradouro público, destinada à implantação de equi-pamentos públicos.Art. 108. As diretrizes a serem emitidas pela Pre-feitura Municipal de Sorocaba para o projeto deuma ou mais edificações em regime de condomínioou de propriedade indivisa, poderão limitar as di-mensões da área do empreendimento e condicionara aprovação à existência de uma ou mais vias públi-cas abertas ao tráfego geral, de modo a garantir alivre circulação no interior da área urbana, bemcomo exigir que parte da área total seja desmembradae tenha acesso direto por via oficial, aberta ao trá-fego geral, de modo a viabilizar a implantação decomércio e serviços.Art. 109. Qualquer empreendimento que impliquea implantação de uma ou mais edificações em gleba,em regime de condomínio ou de propriedadeindivisa deve preservar ao longo de corpos d’águafaixas de proteção, desde o seu nível mais alto emfaixa marginal, mantidas com cobertura vegetal,com largura mínima de cada lado de:I - 60,00 metros do Rio Sorocaba;II - 60,00 metros dos córregos Ipaneminha, Ipanema,Pirajibú-Mirim e Itanguá;III - 30,00 metros dos demais córregos;IV - 30,00 metros no entorno das várzeas; banha-dos; lagos e lagoas;V - 50,00 metros no entorno das nascentes.Art. 110. As faixas de proteção podem ser agrega-das aos espaços de lazer condominiais.Art. 111. Para empreendimentos que impliquem aimplantação de uma ou mais edificações em gleba,quando localizados nas bacias dos córregosIpaneminha, Ipanema, Pirajibu, Pirajibu-Mirim,Itanguá, Matadouro, Lavapés e Água Vermelha,deverá ser exigida, após estudos e se necessário porocasião de expedição de diretrizes, a execução, porconta do empreendedor, de dispositivos de reten-ção de águas pluviais no sistema de drenagem doempreendimento, que poderão estar localizados nasfaixas de proteção a corpos d’água.Art. 112. Nos conjuntos de edificações em glebas,quando limítrofes a Zona Industrial, deverá sermantida ao longo da divisa com a referida zonauma faixa arborizada de 25,00m de largura, no mí-nimo.

TÍTULO III

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt. 113. A partir da promulgação desta Lei, aPrefeitura Municipal de Sorocaba providenciará aadequação das normas técnicas e de regulamenta-ção pertinentes ao Plano Diretor de Desenvolvi-mento Físico Territorial.Art. 114. Será dado prosseguimento aos processosde aprovação de loteamentos com diretrizes jáestabelecidas pelo Poder Executivo anteriormenteà aprovação da presente Lei, os quais poderão seranalisados e aprovados à luz da legislação anterior,desde que não comprometam áreas de mananciaisou de preservação permanente, excetuando-se aque-les situados na Zona Industrial (ZI) e a Zona deAtividades Especiais (ZAE).Art. 115. Será dado prosseguimento aos processosde aprovação de construções, que tenham sidoprotocolados até a data de publicação da Lei 7.122,de 04/06/2004, os quais serão analisados e aprova-dos a luz da legislação anterior, obedecidas as suasexigências. (NR)Parágrafo único. Ficam permitidas a inclusão deatividades afins e obras de reforma e/ou ampliações- que deverão respeitar os índices urbanísticos cons-trutivos desta Lei - nos estabelecimentos industri-ais, comerciais e de serviços já existentes e autori-zados pela Prefeitura antes da vigência do PlanoDiretor, que serão classificadas como “USO NÃOCONFORME”. (NR)Art. 116. Como legislações complementares deste

Plano Diretor de Desenvolvimento FísicoTerritorial, deverão ser elaborados, a partir da pro-mulgação desta Lei, os Códigos: de Posturas; deObras e Edificações do Município de Sorocaba.Art. 117. Ficam estabelecidos os seguintes pra-zos:I - até 12 (doze) meses para a regulamentação deque trata o Art. 113.II - até 24 (vinte e quatro) meses para a elabora-ção e apresentação dos projetos de lei referentesaos códigos de que trata o Art. 116.Art. 118. Qualquer alteração aos dispositivos des-ta Lei deverá ser precedida de audiência pública esua aprovação dependerá do voto favorável de 2/3 dos membros da Câmara.Art. 119. Os casos omissos serão analisados edecididos pela Prefeitura Municipal de Sorocaba.Parágrafo único. Nos casos de divergência entreusos ou índices urbanísticos nas áreas lindeiras amais de uma zona, a Prefeitura estabelecerá, paracada situação as diretrizes que deverão ser seguidaspelo empreendedor. (NR)Art. 120. Os Mapas constantes do anexo fazemparte integrante da Lei.Art. 121. As despesas decorrentes da execuçãodesta Lei correrão por conta de verba própria con-signada no orçamento vigente.Art. 122. Esta Lei entra em vigor na data de suapublicação.Palácio dos Tropeiros, em 05 de junho de 2 007,352º da Fundação de Sorocaba.

VITOR LIPPIPrefeito Municipal

MARCELO TADEU ATHAYDESecretário de Negócios Jurídicos

JOSÉ DIAS BATISTA FERRARISecretário da Habitação, Urbanismo e do Meio

Ambiente

MAURÍCIO BIAZOTTO CORTESecretário do Governo e Planejamento

Publicada na Divisão de Controle de Documen-tos e Atos Oficiais, na data supra.

MARIA APARECIDA RODRIGUESChefe da Divisão de Controle de Documentos e

Atos Oficiais

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Inscrições para ConferênciaMunicipal vão até o dia 18

SAÚDE

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Lar

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Saae

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Educação AmbientalECOLOGIA

Saae destaca coleta seletiva e reciclagem no Dia do Meio Ambiente

Paulo Ochandio / Secom

Enfatizando a conscienti-zação para a necessidade dacoleta seletiva do lixo e paraa reciclagem dos diversos ma-teriais, o Serviço Autônomode Água e Esgoto (Saae) deuinício às atividades comemo-rativas ao Dia Mundial doMeio Ambiente, que serãodesenvolvidas pela equipe deEducação Ambiental daautarquia até o dia 14 destemês com os seus funcionári-os, que posteriormente tra-balharão comomultiplicadores das informa-ções junto à população.

Simultaneamente à aber-tura da programação, o Saae-Sorocaba deu início à coletaseletiva do lixo em todas assuas unidades, instalandoconjuntos de lixeiras plásti-cas de cores diferentes paracada material.

A autarquia também ins-talou, em sua sede central do

bairro de Santa Rosália, umcoletor especial para pilhas ebaterias, numa parceria como Instituto Viver Sorocaba(Iviso). Todos os materiais se-rão posteriormente repassa-dos às cooperativas que tra-balham com a reciclagem.

Palestras e interação

A programação que oSaae está desenvolvendo jun-to aos seus funcionários in-clui a apresentação de pales-tras com audiovisual e o de-senvolvimento de atividades

interativas, orientando econscientizando os servido-res sobre a importância dacoleta seletiva do lixo e a suareciclagem, como fatores fun-damentais para a preservaçãodo meio ambiente e para asaúde da população.

Na atividade interativa, osmembros da equipe de Edu-cação Ambiental do Saae con-vidam os funcionários a rea-lizar a separação do lixo e afazer o depósito correto decada material nos recipientesapropriados e identificadospara papel, plástico, vidro,metal e não recicláveis, opor-tunidade em que as dúvidassão apresentadas e escla-recidas.

Completam as atividadesdo Saae em comemoração aoDia Mundial do Meio Ambi-ente uma exposição de obje-tos confeccionados e fabrica-dos a partir de materiaisreciclados e o painel “Veja oque estamos fazendo com nos-sa cidade”, reunindo fotos doscórregos e margens de aveni-das utilizados como depósitosde lixo, chamando para a re-flexão sobre esse hábito equi-vocado da população.

JUVENTUDE - Os estagiários da quarta turma do Programa Emprego Jovem, que completaram o período deestágio na Prefeitura de Sorocaba, receberão o certificado de conclusão nesta segunda-feira (11), às 16h, no Salão deVidro do Paço. São 24 jovens que viveram, pelo período de um ano, a experiência de conviver com os funcionários públicosmunicipais, cada qual em uma secretaria específica.

A 5ª Conferência Muni-cipal da Saúde de Sorocabarecebe inscrições até o pró-ximo dia 18. O evento, or-ganizado pela Prefeitura deSorocaba, por meio da Secre-taria da Saúde (SES) e peloConselho Municipal da Saú-de, será realizado de 22 a 24de junho. Os participantesdevem efetuar inscrição naSecretaria da Saúde, terceiroandar da Prefeitura, de segun-da a sexta-feira, das 9h às12h e das 14h às 17h.

O tema central do even-to será “Saúde e Qualidadede Vida, Políticas de Estado

e Desenvolvimento”, cujasdiscussões e apresentaçõesde propostas serão realiza-das a partir de três eixostemáticos específicos.

Os eixos debatidos se-rão “Desafios para aefetivação do direito huma-no à saúde no Século XXI:Estado, Sociedade e Pa-drões de Desenvolvimen-to”; “Políticas públicaspara a saúde e qualidade devida: o SUS na SeguridadeSocial e o Pacto pela Saú-de”; “A participação da so-ciedade na efetivação dodireito humano à saúde”.

PÁGINA 15 MUNICÍPIO DE SOROCABA 8 DE JUNHO DE 2007

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Programa AlimentoSeguro forma 2ª turma

SAÚDE

Sabe Tudo formará nova turma para curso de informática140 novas vagas

EDUCAÇÃO

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O Programa AlimentoSeguro (PAS) desenvolvidoem parceria entre a Prefei-tura de Sorocaba, por meioda Secretaria da Saúde e daVigilância Sanitária (Visa), eo Serviço Bras i le iro deApoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae), com oobjetivo de melhorar a qua-lidade dos alimentos comer-cializados pelos estabeleci-mentos de Sorocaba, for-mou a segunda turma, nestaterça-feira (05).

A entrega de certificadosaos 48 participantes que con-cluíram o programa ocorreuno auditório da Biblioteca

Municipal, no Alto da BoaVista.

O PAS consiste em umtreinamento teórico e práti-co, orientação, capacitação eacompanhamento dos esta-belecimentos participantesvisando à melhoria dos ser-viços prestados.

O Programa foi iniciadoem agosto de 2006 com umtrabalho direcionado aos co-merciantes instalados noMercado Municipal e noMercado Distrital, cujas tur-mas foram concluídas no iní-cio do ano, registrando umamédia superior a 80% de evo-lução entre os formandos.

FESTA JUNINA - A 28ª Festa Junina Beneficente de Sorocaba termina neste domingo (10), e tem na suaprogramação a apresentação de shows, a partir das 19h30 na sexta e a partir das 16h no fim de semana. Nestasexta (8), a animação ficará por conta do Kero Samba e Banda Balaio Bento. No sábado (9) será a vez de BrunoAlves e do grupo Redenção. No último dia da festa, domingo, as apresentações começam às 16h, com a Tarde deSeresta, seguida de Robson e Rhenan e do Grupo Arco Íris de Uma Cor.

A partir deste mês de ju-nho, a Secretaria de Educa-ção começa a receber inscri-ções para o curso de infor-mática a ser ministrado na uni-dade Sabe Tudo do JardimIpiranga, recentemente inau-gurada pela Prefeitura. As au-las serão iniciadas em agosto,com duração mínima de seismeses e devem beneficiar cer-ca de 140 alunos.

Instalada no interior da Es-cola Municipal Irineu Leister,essa nova unidade do SabeTudo tem como um de seusobjetivos servir como ferra-menta de preparo de criançaspara o futuro, por meio dainformática e da Internet. Tan-to o curso como o uso decomputadores para navega-ção na web são orientados pormonitores da Ong ProjetoPérola, parceira da Prefeitura

neste programa de inclusãodigital.

Além desse curso, outro deinformática também vem sedesenvolvendo por intermédio

da Secretaria de Educação,dentro do programa SabeTudo Móvel. Os primeirosformandos desse programareceberam seus certificados

nesta segunda-feira, em ceri-mônia realizada na Escola Es-tadual Sarah Salvestro, noParque Vitória Régia.

A participação nesse curso

obedece a critérios de menorrenda familiar, proximidade dobairro e escolaridade. O can-didato deve ter no mínimo seteanos, sem limite de idade.

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MUNICÍPIO DE SOROCABA PÁGINA 168 DE JUNHO DE 2007