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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO Acorizal A povoação do município surgiu à sombra da mineração. Tão logo deram de rarear as catas fáceis, praticamente colhidas a mão, e julgaram-nas as manoplas implacáveis do fisco, verificou-se a deserção em escala perigosa dos habitantes do Arraial do Senhor Bom Jesus do Cuiabá. A maioria em busca de novas minas promissoras, outros, no entanto, menos aventureiros ou de índole agrária, enveredaram-se pelas margens do Rio Cuiabá acima e seus afluentes, na tentativa de real fixação ao solo, através do cultivo de bens de consumo que a vila se mostrava desprovida. Estes foram, possivelmente, os primeiros moradores do atual Município de Acorizal. Teve assim o município, ao contrário de outros vizinhos, origem essencialmente agrícola, transplantando para as suas propriedades a cana-de-açúcar, introduzida por Antonio da Silva Lara. Fonte: IBGE Cidade Nota: Disponível em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510010&search=|acorizal. Acessado em 14/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Acorizal

A povoação do município surgiu à sombra da mineração. Tão logo deram de rarear as catas fáceis,

praticamente colhidas a mão, e julgaram-nas as manoplas implacáveis do fisco, verificou-se a deserção

em escala perigosa dos habitantes do Arraial do Senhor Bom Jesus do Cuiabá. A maioria em busca de

novas minas promissoras, outros, no entanto, menos aventureiros ou de índole agrária, enveredaram-se

pelas margens do Rio Cuiabá acima e seus afluentes, na tentativa de real fixação ao solo, através do

cultivo de bens de consumo que a vila se mostrava desprovida. Estes foram, possivelmente, os primeiros

moradores do atual Município de Acorizal. Teve assim o município, ao contrário de outros vizinhos,

origem essencialmente agrícola, transplantando para as suas propriedades a cana-de-açúcar,

introduzida por Antonio da Silva Lara. Fonte: IBGE Cidade Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510010&search=|acorizal.

Acessado em 14/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Água Boa

Água Boa ganhou este nome no período da abertura da BR-158, que corta a região. Um cidadão,

chamado Manoel, canalizou um córrego, fazendo a água passar pela frente de seu rancho, às margens

da estrada em construção. O "seo" Manoel utilizava-se do recurso de canalização de água para uso

doméstico e para a criação de galinhas, porcos e gado. Com o tempo, o "seo" Manoel passou a oferecer

sua residência aos viajantes que por ali demandavam, mais por ser a única opção de hospedagem do que

pela vocação comercial do bom homem. O local passou a ser conhecido como Pousada dos Viajantes, e o

dono do lugar virou Mané da Água Boa, em referência à excelente qualidade da água oferecida a quem

se propunha ao pouso. A estalagem foi aos poucos sendo ampliada e melhorada, virando bom comércio,

inclusive com posto de combustíveis. Todas as pessoas que demandavam a essa região conheciam a

pousada e comércio do Mané da Água Boa. Desta forma o lugar passou a ser conhecido regionalmente,

sendo referência obrigatória aos que viajavam pela bandas dos atuais municípios de Água Boa e

Canarana. Na década de setenta um grande fluxo migratório atingiu a região, ocupando e preenchendo

grandes vazios demográficos, dando importância econômica e geográfica ao lugar permitindo, inclusive,

a inclusão de seu nome em mapas cartográficos de Mato Grosso. A fundação oficial do núcleo Água Boa

deu-se em 9 de julho de 1976. O município foi criado a 26 de dezembro de 1979, pela Lei Estadual nº

4.166. Fonte: IBGE Cidade Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510020&search=|%C3%81gua-

boa. Acessado em 14/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alta Floresta

Alta Floresta foi criada a partir de um projeto de colonização particular, através da INDECO S/A -

Integração, Desenvolvimento e Colonização, fundada por Ariosto da Riva, época em que o governo

federal fomentava a campanha nacionalista "integrar para não entregar". Em 1973, chegando a

abertura da BR-163 (Cuiabá/Santarém) ao Km 642, possibilitou à INDECO a construção dos 147 Km a

noroeste até o lugar onde hoje é a cidade de Alta Floresta, sendo concluída em 19 de maio de 1976.

Cresceu rapidamente, transformando-se em distrito de Aripuanã pela Lei 3.929, de 19 de setembro de

1977 e, já em 18 de dezembro de 1979, teve sua emancipação político-administrativa pela Lei Estadual

nº4.157, de autoria do então deputado estadual Osvaldo Roberto Sobrinho e sancionada pelo governador

Frederico Campos. Significado do Nome O nome de Alta Floresta deu-se em função da própria natureza

da região, com mata alta e densa, já que o local se encontrava na região da Amazônia mato-

grossense. Município da Fronteira agrícola do Brasil, Alta Floresta tem sua parte norte dominada por

madeireiras. Possui Diversos rios e cachoeiras. Clima: Tropical chuvoso com nítida estação seca.

Temperatura Média: Tropical chuvoso com nítida estação seca e com temperaturas entre 20º a 38 ºC,

tendo em média 26 ºC. As principais rodovias que cortam o município e o ligam a outros são MT 320,

BR 163, MT 208, MT 325, MT 160 BR 364. O escoamento é realizado pelas MT 208, MT-320 e pela BR-

163, MT 364 rodovias pavimentadas que ligam Alta Floresta à Cuiabá e ao resto do Brasil. Outras

possibilidades para o escoamento da produção estarão disponíveis a médio e longo prazo, que são: - Porto

Fluvial do Rio Teles Pires, passando pelo Rio Tapajós, que ligará a região ao Porto de Santarém, estado

do Pará. - Pavimentação da BR- 163 - trecho entre a divisa dos estados de Mato Grosso e Pará, até o

Porto de Santarém-PA. Distâncias: Da Capital: 757,40 Km Outras: -Alta Floresta a Paranaíta - 60 km -

Alta Floresta a Colider - 157 km - Alta Floresta a Apiacás - 200 km - Alta Floresta a Bandeirantes - 220

km - Alta Floresta a Nova Monte Verde - 200 km - Alta Floresta a Carlinda - 30 km - Alta Floresta a

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Sinop - 330 km - Alta Floresta a Peixoto via Balsa - 205 km - Alta Floresta a Peixoto via Colíder - 292

km Fonte: Prefeitura Municipal de Alta Floresta Nota: Disponível

em http://www.altafloresta.mt.gov.br/?open=eJwzsjA00TE0MbbUsTA2si9Ity1ITClKzFcrySzItzVTM7

IwtdAxNDQwABJGAAQCC2A%3D2695,1073,610.html. Acessado em 04/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Araguaia

O município de Alto Araguaia apresenta vários episódios históricos. Inicialmente, chamava-se Santa Rita

do Araguaya, denominação em referência à santa de devoção e ao rio Araguaia, que margeia a sede

municipal e ao mesmo tempo serve de marco divisório com o vizinho Estado de Goiás, onde também

existia uma povoação com o mesmo nome; uma goiana, na margem direita, e outra mato-grossense, na

margem esquerda. Formavam como que uma só unidade física.Em 1921, a Resolução nº 837, criou o

município de Santa Rita do Araguaya, sendo seu primeiro Intendente o major Carlos Hugueney. A

década de vinte representou um período de turbulência para os moradores da região, por conta dos

conflitos garimpeiros entre os caudilhos Morbeck e Carvalhinho. O Decreto nº 291, de 2 de agosto de

1933, transferiu a sede e a comarca do município de Santa Rita do Araguaya para o de Lageado

(atualmente Guiratinga). A seguir, Santa Rita do Araguaya foi encampado por Lageado. Extinguia-se o

município de Santa Rita do Araguaya.Através do Decreto-Lei 208, de 26 de outubro de 1938, foi

restaurado sob a denominação de Alto Araguaia, em ato de reestruturação territorial do Estado de Mato

Grosso. A partir de então o termo Alto Araguaia não mais seria alterado.O nome Alto Araguaia é de

origem geográfica, pelo fato do município abrigar em seu território as nascentes do rio Araguaia. Fonte

IBGE Cidades Nota: Disponível

emhttp://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510030&search=|alto-

araguaia. Acessado em 05/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Boa Vista

A denominação Alto Boa Vista é de origem geográfica, referenciando a excelente vista que se tem da

cidade. Nomeada pelos primeiros moradores da localidade, por ser o panorama de qualidades

excepcionais. O núcleo que deu origem ao município de Alto Boa Vista surgiu de um pequeno comércio,

em 1976, à beira da estrada que liga São Félix do Araguaia a Barra do Garças. Após uma família de

comerciantes, vinda de Ribeirão Bonito (hoje Ribeirão Cascalheira), ter se estabelecido, outras famílias

também optaram por morar nas imediações. Formou-se um agrupamento de casas. O núcleo cresceu

com a vinda de colonos da Gleba Bandeirantes-Agropasa, onde eram posseiros de terras. A Agropasa

utilizou-se de um estratagema para se livrar dos posseiros: deu um lote urbano na região do núcleo Alto

Boa Vista a cada uma das famílias, devidamente escriturado. Este fato permitiu a formação definitiva

do povoado. Posteriormente surgiu novo fluxo migratório vindo dos arredores: Pontinópolis, Suiá-Missu,

Canarana, Fazenda Rondon, Serra Nova e outras localidades próximas. O maior contingente

populacional veio dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O município de Alto Boa

Vista foi criado em 19 de dezembro de 1991, pela Lei Estadual nº 5.894-A. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510035&search=mato-

grosso|alto-boa-vista|infograficos:-historico. Acessado em 04/08/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Araguainha

Araguainha foi ocupada por conta de atividades garimpeiras, sendo Aprígio José de Lima o grande

pioneiro da região. Foi a determinação de Aprígio Lima que possibilitou a ocupação definitiva dessa

porção territorial situada na região do Vale do Rio Araguaia. Na década de quarenta, constatou-se um

excesso de terras na Fazenda São Gabriel, que se avizinhava ao pequeno arraial nascente. As autoridades

constituídas requereram a área de terras, destinando-a à formação, então oficial, de um povoado. O

decreto nº 885, de 10 de Julho de 1947, reservou área de 3.600 hectares de terras para patrimônio da

povoação de Ribeirão Araguainha, no município de Alto Araguaia, que teve assim sua primeira

denominação. Algum tempo depois, a povoação passou a chamar-se Couto Magalhães, em homenagem

ao eminente homem público José Vieira Couto de Magalhães, que governou a Província de Mato Grosso

de 02 de Fevereiro de 1866 a 13 de Abril de 1868, no período da Guerra do Paraguai. O progresso era

inevitável e as autoridades determinaram o arruamento do patrimônio de Couto Magalhães. A lei nº 693,

de 12 de dezembro de 1953, alterou a denominação de Couto Magalhães para Araguainha. O termo

Araguainha é de referência geográfica, devido ao rio Araguainha, que banha o território municipal,

jogando suas águas no portentoso Araguaia. O município de Araguainha foi criado através da lei

estadual nº 1.946, de 22 de novembro de 1963. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510100&search=|araguaiana.

Acessado em 12/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Garças

A primeira denominação do município de Alto Garças foi São Vicente, no início deste século. Passado

algum tempo o nome foi alterado para São Vicente do Bonito, e, mais posteriormente, chamado de

Bonito. Onde se ergue a cidade existia um grande curral da Fazenda São Vicente, de propriedade de

João José de Moraes, o "Cajango", cujas terras, requeridas do Estado, compreendiam toda a extensão

abrangida pelos municípios de Guiratinga e Alto Garças. A sede do retiro, estrategicamente situada no

entroncamento da estrada para Guiratinga, Cafelândia e Buriti, constituia-se em excelente ponto de

negócios, o que influenciou decisivamente no crescimento da povoação. Região rica em minérios tem sua

história intimamente ligada à exploração diamantífera, iniciada com a chegada dos primeiros

aventureiros no Vale do Rio Café. Em 1922, instalou-se uma Agência Postal na Vila de São Vicente. O

Decreto nº. 818, de 02 de julho de 1928, reservou área de 3.600 ha. para formação de um patrimônio. No

ano de 1933, o Decreto nº. 222 elevou o lugar à categoria de distrito. A Lei Estadual nº. 660, de 10 de

dezembro de 1953, criou o município com denominação de Alto Garças. O termo Alto Garças faz

referência ao fato do rio Garças ter as suas nascentes dentro do território municipal. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510040&search=mato-

grosso|alto-garcas|infograficos:-historico. Acessado em 04/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Paraguai

A região que compreende o território de Alto Paraguai foi largamente palmilhada por garimpeiros à

procura de pedras preciosas e ouro. Sua história está ligada a Diamantino desde 1728. Terminado o ciclo

do ouro e do diamante no século passado, restaram sítios e fazendas apenas. Novo ciclo garimpeiro se

iniciou em 1938, com o garimpo do Gatinho e outros mais. A corrutela garimpeira do Gatinho ganhou

esse apelido devido às frequentes visitas de um pequeno felino (onça ou jaguatirica), junto ao córrego

trabalhado pelos garimpeiros. Em torno do garimpo do Gatinho ficava a Fazenda Velha de Teodomiro

Agripino, a fazenda da família Mendes e o garimpo do "Come Feito". Gatinho cresceu mais ainda com

a descoberta dos ricos monchões de Espinhal, Várzea Bonita, Afonsinho e São Pedro. O Decreto Lei nº

687, de setembro de 1945, desapropriou área de 3.600 hectares da Fazenda Varzearia para o patrimônio

do Gatinho. Em 17 de novembro de 1948, pela Lei nº 193, foi criado o distrito de Paz, com a denominação

de Alto Paraguai. A alteração do nome deveu-se ao fato do município abrigar em seu território as

nascentes do rio Paraguai. O município de Alto Paraguai foi criado em 16 de dezembro de 1953, pela Lei

nº 709. Fonte: IBGE Cidades Disponível

em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510050&search=mato-

grosso|alto-paraguai|infograficos:-historico. Acessado em 04/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Taquari

A primeira denominação da localidade foi Cabeceira, após alguns anos passou a ser chamada de Taquari

em referência à nascente do Rio Taquari, que fica muito próxima à sede municipal. Povos indígenas,

antigos habitantes da área; usavam a haste da taquara, abundante na região do Rio Taquari, para

fabricar cachimbos e flechas. A denominação Alto Taquari foi escolhida através da Associação de

Amigos, depois de ampla discussão com os moradores da cidade. Cogitou-se também, a possibilidade do

nome da cidade ser São José do Taquari, em homenagem ao santo padroeiro São José, e ao Rio Taquari.

A cabeceira do Ribeirão Furnas, tributário do Rio Taquari, que contribui para a Bacia do Prata, é o

ponto mais meridional de Mato Grosso. Em 07 de maio de 1938, foi criado o Distrito Policial de Alto

Taquari e o Distrito de Paz em 17 de outubro de 1958. No dia 13 de maio de 1986, pela Lei nº. 4.993, foi

criado o município de Alto Taquari. Fonte: IBGE Cidades Disponível

em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510060&search=mato-

grosso|alto-taquari|infograficos:-historico. Acessado em 04/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Apiacás

A denominação Apiacás, no plural, é de origem geográfica, em referência ao rio Apiacás e à serra dos

Apiacás. Por convenção de antropólogos, ao se grafar nome de tribo ou nação indígena, nunca se usa o

termo no plural, e sim no singular. A denominação dada ao núcleo de origem do atual município de

Apiacás, além da serra e do rio, também homenageia o povo indígena apiaká, de fala do tronco linguístico

tupi, atualmente estabelecido na área indígena apiaká-kayabi, aldeia mairobi, no município de Juara. O

povo apiaká aprecia a pintura corporal, notadamente a facial. O território do povo indígena apiaká

limitava-se com os povos munduruku, kayaby e rikbatsa. Por ser uma região extremamente bela, de

recursos naturais infinitos, era muito disputada por estes povos. Em 07 de julho de 1891, no auge da

economia da borracha, o governador coronel João Nepomuceno de Medeiros Mallet criou no território

do atual município uma agência de arrecadação fiscal. A história da economia seringueira declinou. A

colonização efetiva de Apiacás deu-se através da INDECO, empresa de Ariosto da Riva. Em 06 de julho

de 1988, pela lei estadual nº 5.322, foi criado o município com a denominação de Apiacás. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510080&search=mato-

grosso|apiacas|infograficos:-historico. Acessado em 08/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Araguaiana

Araguaiana primeiro município criado no leste mato-grossense, desmembrado diretamente de Cuyabá

com território diminuído, do grande município de Araguaya, em 8 de junho de 1913. A lei nº 698, de 12

de junho de 1915, alterou a denominação de Araguaya para Registro do Araguaya, instituindo a

Comarca. Registro do Araguaya cedeu considerável parte do seu território para a criação do município

de Santa Rita do Araguaya, mas pouco a pouco foi perdendo a importância antiga, enquanto que o sul

desenvolvia-se mais rapidamente. A lei nº 161, de 21 de abril de 1932, alterou a denominação de Registro

do Araguaya para Araguayana. Com o surgimento de outros municípios, entre eles Barra do Garças,

Araguayana decaiu, perdendo prestígio. Com a Lei nº 121, de 15 de junho de 1948, extinguiu o município

de Araguayana, encampando-o ao de Barra do Garças, do qual passou a simples condição de distrito.

Através da Lei nº 5.006, de 13 de maio de 1986, restaurou o antigo município de Araguayana, porém com

território diminuído. Esta lei não traz no texto o termo "restauração", porém, na verdade, tratou-se da

restauração política de um município e a correção de um erro histórico. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510100&search=|araguaiana.

Acessado em 05/07/2010

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Colniza

Colniza foi projetada antes mesmo de ter moradores nela. Na década de 70 os primeiros povos a

habitarem a região eram os seringueiros e ribeirinhos denominados “beiradeiros” que viviam às margens

do rio Roosevelt. No ano 1986 começava a abertura das primeiras estradas, as primeiras ruas em meio à

mata amazônica. Colniza começava a sair do papel, a empresa de colonização se instalou com suas

equipes de mato e de construção onde hoje é chamado de “Colniza velha” e lá construíram as primeiras

casas que seriam habitadas pelos funcionários e familiares da empresa Colniza Colonização. As

primeiras obras a serem construídas no município foram a sede da colonizadora, uma escola estadual

que é a escola Bernardino Gomes da Luz, um posto de saúde, o loteamento urbano com abertura de ruas,

na zona rural aberturas de linha vicinais que dão acesso ao Projeto de Assentamento Perseverança

Pacutinga. Também marca na história de Colniza a época de garimpos, o qual teve papel muito

importante no desenvolvimento do município, esta atividade por um longo período foi quem manteve a

economia local, as atividades de garimpo empregavam muita gente e traziam renda para o município.

Após a mudança de economia nos ano 90 houve a inviabilização dos garimpos, restado somente 23 (vinte

e três) famílias e a maioria eram funcionários de uma fazenda de café, denominada por Kojima, nisto

via-se que a salvação de Colniza seria a agricultura a longo prazo e de imediato, a madeira. O Projeto de

Assentamento Pacutinga foi o primeiro projeto de assentamento que existiu no município. Logo após a

implantação das estruturas essenciais, deu-se então a campanha de divulgação em todo Brasil do

promissor município que nascia e das terras baratas acessíveis a todos. O governo federal por sua vez

em parceria com a colonizadora, lançou proposta para os sem terras do Rio Grande do Sul, para quem

quisesse vir para Colniza teriam terras e ajuda de custo para permanecerem no município. Várias

famílias aceitaram a proposta e foram trazidas com um avião do exército em 1991 e foram assentados

no Projeto de Assentamento Perseverança Pacutinga. Essas famílias por sua vez, tiveram dificuldades

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

em se adaptar às adversidades encontradas sendo elas doenças como malária, feridas no corpo causadas

pelas picadas de mosquitos, falta de estradas, um longo período de chuvas, deixando-os ilhados, falta de

comunicação e outros; diante dessas adversidades poucas famílias permaneceram. Deixando tudo para

trás e um município quase deserto, ficando poucos que ainda acreditavam que um município tão

longínquo pudesse desenvolver. A partir de 1994 um novo fluxo migratório ocorreu, mas desta vez vindo

do estado de Rondônia, atrás do sonho de ter sua própria terra, e esses, enfim, se apropriaram das terras

de volutas que ainda existiam e grandes áreas de fazenda e assim se fixaram forçando o governo federal

a realizar em grande parte do município, assentamentos rurais e assim se fez. Hoje Colniza está em

segundo lugar no Estado em assentamento rural agrário. A partir daí, o município não parou de crescer.

Durante uma década, o município viveu como distrito do município de Aripuanã. Somente em agosto de

1998, ocorreu o primeiro plebiscito para a emancipação, mas não foi aprovado, pois não alcançou a

quantidade necessária de votos para tal fato, mas novamente se levantou um movimento pró-

emancipação de Colniza e em três de outubro de 1998, fez-se o segundo plebiscito e desta vez os votos

foram suficientes para a criação do município e cumprindo o anseio da população a Lei estadual nº. 7.604

de 26 de Novembro de 1998, de autoria do Deputado Estadual Pedro Satélite, tornou emancipado o

Município de Colniza. E em 03 de outubro de 2000 elegeu-se a primeira prefeita Nelci Capitani, onde

teve todo um trabalho estrutural e administrativo, para tornar Colniza realmente um município. Uma

das suas inúmeras obras importantes foi a abertura de estradas interligando o município e nosso estado

a outros dois estados: Mato Grosso – Rondônia – Amazonas. Realizando o sonho de grande parte da

população. Em 03 de outubro 2009, a população reelegeu novamente Nelci Capitani para administração

do município. Muitos problemas e desafios foram enfrentados e ainda são. Hoje nosso município é

considerado um município promissor e há muito a se fazer para o desenvolvimento, mas há uma luta

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

constante e incansável para trazer o progresso para a população de Colniza. Fonte: Prefeitura

Municipal de Colniza Nota: Disponível em http://www.colniza.mt.gov.br/nossa-cidade/historia-do-

municipio.html. Acessado em 23/09/2014

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Araputanga

O território do município de Araputanga foi habitado por povos indígenas Bororó desde tempos

imemoriais, que eram denominados pelos paulistas de índios Cabaçais. Hoje, dos Bororó não se

encontram descendentes no município, sendo que os remanescentes foram transferidos para a área

indígena denominada Umutína, em Barra do Bugres. O povoamento originou-se em função do

movimento de colonização programada do governo estadual iniciado na década de quarenta. O governo

criou o Departamento de Terras e a Comissão de Planejamento e Produção - CPP. O Estado vendia

terras a preços irrisórios, por sua vez os compradores se comprometiam a abrir estradas e assentar infra-

estrutura para a colonização. O próprio Estado participava dos trabalhos de colonização em alguns

sítios, favorecendo a ocupação de vastas áreas ao redor. Um desses pontos de atuação da CPP foi Rio

Branco. A primeira escola começou a funcionar a 23 de março de 1.961. Foi construída com tabuinhas

de mamica, nas proximidades da atual propriedade da família Chamava-se Escola Mista Rural da Gleba

Paixão. A vida desenvolvia-se em ritmo lento, pois tudo dependia do extrativismo vegetal e da

agricultura. Também a localidade era servida apenas por uma única estrada, que ligava o lugar à região

de Tabuleta com trecho de 42 quilômetros. Tabuleta ainda distanciava 60 quilômetros de Cáceres. O

primeiro Cruzeiro foi levantado em 1.962, a pedido do Frei Ênio Granja. Logo depois construída a

primeira capela, um rancho sem paredes, com cobertura, de tabuinhas. A 23 de maio de 1.963, foi

vendido o primeiro lote urbano. Ao povoado deu-se o nome de Gleba Paixão que perdurou durante anos.

Esta denominação se devia ao fato dos pioneiros se apaixonarem pela riqueza natural do lugar. Era,

assim, o segundo nome dado ao lugar, substituindo o de Ituinópolis. A atual denominação faz referência

a grande quantidade de mogno (também chamada de Araputanga) existente na região. Botanicamente,

Araputanga é árvore classificada por King como swietenia macrophaylla. Pelos anos de 1.965, foi

instalado um distrito policial. Em 29 de maio de 1.970 foi inaugurada a estrada ligando Araputanga à

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Cáceres. Na festa de inauguração o povo comemorou com um churrasco. Em 1.975, foi inaugurada a

primeira escola estadual de 1º grau, denominada João Sato. No ano seguinte foi inaugurado o primeiro

Jardim da infância, na casa das irmãs de Nossa Senhora do Monte Calvário. Em 1.975 foi fundada a

Coopnoroeste, que iniciou suas atividades com compra, venda e beneficiamento de arroz com uma

máquina de beneficiamento doada por uma sociedade beneficente da Bélgica. Em 1981 a cooperativa

passou a coletar leite de toda a região e industrializá-lo, tornando-se mais tarde conhecida nacionalmente

pelos produtos (LACBOM) que fabrica e que são comercializados em todo o País. O objetivo da criação

da cooperativa foi o unir e promover o pequeno e médio agricultor. Araputanga passou a desenvolver-

se rapidamente e tornou-se distrito, através da Lei nº 3.922, de 04 de outubro de 1.977, com território

jurisdicionado ao município de Mirassol D Oeste. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510125&search=|araputanga.

Acessado em 12/09/2014

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Arenápolis

A movimentação garimpeira na região do ribeirão Areias, que deu nome ao município, é tão antiga

quanto o desenvolvimento histórico de Diamantino. Remonta ao século XVIII. A formação da cidade

propriamente dita iniciou-se a partir de ações desencadeadas em 1936, quando garimpeiros devassaram

a área da margem direita do rio Santana, abaixo da confluência com o ribeirão Areias, descobrindo

formações favoráveis à cata do diamante. primeiras gemas às margens do Areias. Propagada a

descoberta, afluíram à região novos garimpeiros. Em face dos primeiros contingentes humanos se

transferirem em massa para o local, logo se formou um arranchamento pioneiro, uma corrutela

garimpeira a que se deu o nome de Areias, em referência ao ribeirão Areias. Os primeiros ranchos foram

construídos ao sabor dos acidentes naturais. Com o surgimento das primeiras casas comerciais, com

novas construções não tão provisórias, houve uma sensível melhoria no arruamento urbano do povoado.

A lei estadual nº 704, de 15 de dezembro de 1953, criou o município. A denominação foi alterada para

Arenápolis, por entenderem ser mais adequado. No entanto, não tiraram o sentido maior da origem do

nome do município que é referência ao rio Areias. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em fttp

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510130&search=mato-

grosso|arenapolis|infograficos:-historico. Acessado em 15/09/2014

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Aripuanã

Essas notícias foram extraídas do jornal, pesquisada no Arquivo Público do Mato Grosso( Cuiabá), sobre

a criação de alguns municípios, mas o principal é o município de Aripuanã, pois é o foco da pesquisa que

estamos realizando aos poucos, a partir de dados e fontes ainda precárias e escassas, mas o que temos

estamos divulgando para o mundo. A chegada de Getúlio Vargas ao poder com a Revolução de 1930,

transformou o quadro administrativo do país, e uma dessas mudanças foi a nomeação de interventores

para governar os Estados da federação, no período de 1930 até 1945. Diante desse quadro, Mato Grosso,

teve vários interventores administrando o Estado, e um desses foi Júlio Strübing Müller, que realizou

várias obras em Mato Grosso, inclusive a criação de vários municípios, entre eles Aripuanã. O

Interventor Julio Strübing Muller, formou o novo quadro territorial do Estado de Mato Grosso, a partir

da publicação no Diário Oficial do Estado. Publica o ?diário oficial? do Estado o decreto-lei nº 545, de

31 de dezembro de 1943, que fixa o novo quadro territorial do Estado (...) pelo decreto-lei 545, que fica

o Estado dividido, quanto à organização judiciária, em 15 comarcas, e 23 termos, e quanto à organização

administrativa em 23 municípios (...) três distritos passaram a municípios: Barra do Bugres, Ribas do

Rio Pardo( ex- Rio Pardo) e Aripuanã, este último no extremo norte do Estado. Segundo o autor Pe. José

de Moura e Silva, em sua pesquisa sobre a Genealogia dos Municípios de Mato Grosso, existem alguns

dados sobre a criação do município de Aripuanã de suma importância para o nosso trabalho, ele

descreve: O decreto-lei 545, de 31 de dezembro de 1943, cria Aripuanã, tornando-o desmembrado de

Alto Madeira, município com denominação alterada do antigo Santo Antônio do Madeira. O Estado de

Mato Grosso firmava, formalmente, a jurisdição sobre a região. Entretanto, já antes, fora criado o

Território Federal de Guaporé (Decreto-lei Federal 5812, de 13 de dezembro de 1943). Mato Grosso

administrava medidas transitórias. Legalmente, no ato de criação do Território Federal de Rondônia, a

jurisdição sobre o Distrito de Aripuanã voltava à fonte de Villa Bella da Santíssima Trindade, agora com

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a denominação alterada para Mato Grosso. A extinção de Alto Madeira em favor de Porto Velho cede

lugar a Mato Grosso, tornando agora o município gerador. As pesquisas sobre Aripuanã, ainda estão

longe de terminar, buscar no passado essas informações é reviver a memória daqueles que fundaram e

construíram com muito sofrimento, a história desse município, que acolheu e ainda acolhe pessoas de

várias regiões de nosso país. A partir de dados extraídos de documentos da Secretaria de Educação,

vamos informar alguns aspectos relevantes desse município. O município de Aripuanã foi criado em 31

de dezembro de 1943, mas durante muitos anos ficou à margem da movimentação do Estado de Mato

Grosso, vivendo mais na dependência de Manaus-AM. Tendo em vista o momento histórico no qual foi

criado, caracterizado por total ausência de infra-estrutura e baixíssima densidade demográfica, registra-

se que da década de 60 até 1985, os prefeitos foram nomeados pelo Governo do Estado e residiam em

Cuiabá ou em outros Municípios e se deslocavam, intermitentemente, até Aripuanã para desempenhar

suas funções político-administrativas. O primeiro prefeito, nomeado para esta função, pela sua grande

experiência como funcionário da Delegacia fiscal do Norte do Alto Madeira, foi Salustiano Alves Correa,

que navegou pelo Rio Marmelo, a procura de um lugar para a fundação da sede municipal. Entretanto,

ao transportar a Cachoeira Paricá, acidentou-se vindo a falecer no local. O primeiro lugar escolhido

para a instalação da sede municipal foi Angustura, à margem esquerda do rio Ji-Paraná ou Machado.

Mas não foi possível assentar a sede ali, porque pertencia ao Território de Guaporé (atual Estado de

Rondônia). Posteriormente, exploraram outras áreas, optando finalmente pelo entreposto seringueiro de

Panelas, a margem direita do Rio Roosevelt, a 180Km da divisa de mato Grosso com Amazonas, para

instalara a sede do município, Aripuanã (que anos mais tarde é transferida para as margens do Rio

Aripuanã). Por volta de 1966, após 23 anos da sua criação, quando a administração municipal, por

incentivos político funcionava em Cuiabá e não mais no amazonas, o governador Pedro Pedrossian

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resolveu integrar Aripuanã à vida política e econômica do Estado. Para levar avante seu projeto,

designou para prefeito Amauri Furquim, experiente piloto de táxi aéreo, profundo conhecedor dos

sertões. Foi esse prefeito quem escolheu o novo local e providenciou a transferência da sede do município,

de Panelas paras as margens do Rio Aripuanã, junto às belíssimas cachoeiras Dardanellos e Andorinhas,

onde foi aberto uma pequena pista de pouso, para de vez em quando dar a mínima assistência aos

moradores da localidade, que eram constituídos de seringueiros em sua totalidade. Para chegar ao local

escolhido, foi necessário 3 meses de viagem, partindo de Cuiabá, viajando por terra, enfrentando todo

tipo de adversidade que se possa imaginar. Apesar da criação e instalação de uma sede, a administração

municipal continuou funcionando em Cuiabá, ainda por mais 12 anos, vindo a ser transferida apenas no

último ano do mandato do então prefeito Sebastião Otoni de Carvalho, em 02/12/78, fato histórico que

marca, também, a ligação por rodovia (MT-170) com o resto do país. Aripuanã contou ainda com mais

dois prefeitos nomeados: Antonio Paulo da Costa Bilego e José Idalberto da Cunha.Com a abertura de

estradas, intensifica-se o processo de povoamento, e Aripuanã conhece um outro momento histórico, o

de ter seus prefeitos eleitos. A primeira eleição ocorreu em 1985, sendo eleito prefeito o Sr. Almiro

Petersen Willig, comerciante proveniente de Santa Catarina. O segundo prefeito eleito em 1988 foi o

empresário também de Santa Catarina o Sr. Darcy Vaz Laux. Na terceira eleição em 1993, foi eleito para

prefeito o Sr. Alceu Antonio Veronese, comerciante, proveniente do rio Grande do Sul. Na quarta e

quinta eleição- 1997 e 2000, foi eleito para prefeito o médico, proveniente de Goiás, Dr. Agostinho

Carvalho Teles. E na sexta eleição em 2004, temos como atual prefeito o Sr. Ednilson Luiz Faitta,

empresário, proveniente de Santa Catarina. O município de Aripuanã, atualmente tem uma área de

24.603,13Km2, no passado chamou a atenção pela sua dimensão territorial, que em 1943, ao ser criado,

passou a ser um dos maiores municípios do mundo com uma área de 145.510Km2, abrangendo os

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territórios dos atuais municípios de Alta Floresta, Apiacás, Nova Bandeirante, Castanheira, Cotriguaçú,

Juina, Juruena, Nova Monte Verde, Paranaíta, Rondolândia e Colniza. Atualmente, carrega poucas

características dos difíceis anos passados, sendo considerado um ótimo lugar para se viver, registrando

um grande desenvolvimento sócio-econômico e reconhecidas melhorias de infra-estrutura básica,

principalmente, na saúde, na educação e estradas. Sua base econômica esta alicerçada na indústria

extrativa, principalmente a madeireira, na agropecuária e no turismo ( em desenvolvimento) pois temos

belíssimas cachoeiras em nosso município. A origem do nome Aripuanã é indígena Apiacá, que significa

Água de Pedra. O município se localiza ao noroeste do Estado de Mato Grosso. altitude de 240 metros,

temperatura média é de 26º C, o clima é equatorial quente e úmido. A vegetação predominante é floresta

amazônica. O tipo de solo é argilo-arenoso. Os principais rios são: Aripuanã, Roosevelt, Guariba,

Canamã, Capitari, Furquim e Rio Branco. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510140&search=|aripuana.

Acessado em 15/09/2014

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Barão de

Melgaço

O primeiro nome da localidade foi Melgaço. A denominação Barão de Melgaço deve-se ao título

honorífico dado ao almirante Augusto João Manoel Leverger - o Barão de Melgaço, por seus atos

heróicos e suas qualidades como homem, militar e Presidente da Província de Mato Grosso. O almirante

Leverger notabilizou-se ao mandar erigir uma trincheira fortificada nas colinas de Melgaço, no período

da Guerra do Paraguai, à margem do rio Cuiabá, para conter tropas paraguaias que estariam para

invadir a capital mato-grossense. Não ocorreu a invasão, mas houve a movimentação militar levergeriana

de resistência. Quando o almirante Augusto Leverger foi receber o título de barão, pairavam dúvidas

sobre o significado do termo Melgaço. Solicitou ao francês Boulanger, seu patrício e hábil projetista, a

execução de um brasão e um diploma que lhe honrasse o título recebido. Em trecho da carta enviada

com esse propósito, nos diz o Barão de próprio punho ″... peço a V. Exa. o obséquio de tratar da obtenção

do diploma, brasão, etc., pois não tenho tempo nem facilidade de imaginar coisa alguma a este respeito.

Ministrar-lhe-ei as seguintes verídicas informações. Não sei a significação nem a etimologia de Melgaço.

É o nome de uma série de colinas que bordam o Rio Cuiabá, distante vinte léguas..." - Trecho do livro

Leverger - o Bretão Cuiabanizado, de Virgílio Corrêa Filho. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510160&search=mato-

grosso|barao-de-melgaco|infograficos:-historico. Acessado em 18/09/2014

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Barra do

Bugres

Barra do Bugres tem sua fundação ligada aos ciclos econômicos do estado no final do século XIX e

começo do século XX, que iniciou-se com o ciclo da exploração vegetal, com os principais produtos a

poaia, a borracha e o cedro. Estes ciclos influenciaram na formação populacional do município de grande

diversidade étnica, composta de descentes quilombolas, indígenas, migrantes do sul, sudeste e nordeste

do país, além dos mato-grossenses tradicionais que investiram no município. Os ciclos foram também

importantes para a evolução e expansão territorial do município. O primeiro ciclo econômico, e também

responsável pela formação do município, foi da poaia, conhecida também como ipecacuanha (Cephaelis

ipecacuanha). Conforme Moraes, 2004, a partir do ano de 1878, Barra do Rio Bugres, como era chamada

na época, começou a receber os primeiros moradores procedentes de Cuiabá, que vieram em busca do

produto. A densidade populacional era muito baixa e os habitantes viviam em pequenos sítios, pelo

interior de um grande território que ia além da Serra de Tapirapuã. Barra do Rio Bugres era extensão

de Cáceres e tinha dificuldades no crescimento de seu núcleo urbano, que por muitas décadas não

passava de um aglomerado de casas de comerciantes nas proximidades do Rio Paraguai. (MORAES,

2004). Em 1938 o nome do povoado foi alterado para Barra do Bugres. O transporte da poaia era feito

por via fluvial, por meio do Rio Paraguai, chegando a Cáceres e, por conseguinte, aos portos marítimos

brasileiros. Destaca-se, portanto, que no início do século XX o transporte fluvial vivenciou um intenso

desenvolvimento. Neste período é que se formou o povoamento de Barra do Bugres, ligado à expansão

também de Cáceres. (PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL, 2009). Um fato

importante relatado por Jovino Ramos, 2007, e, contado pelos antigos moradores da cidade, é: em 1926,

“os revoltosos da Coluna Prestes”, sob comando de Siqueira Campos, invadiram a cidade e “pelo menos

quinze homens perderam a vida em batalha as margens do Rio Paraguai, tentando defender a cidade”,

contudo, não conseguiram e a vila foi saqueada e incendiada. (RAMOS, 1998; 2002; 2003; 2007). A

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intensa procura da poaia transformou em pouco tempo o vilarejo em um adensado urbano, sempre

acrescido por novos forasteiros, que buscavam fixação. Em 29 de julho de 1927, o Decreto n°. 771,

determinava que fosse reservada uma área de terras para patrimônio da povoação. Em 1940, o Decreto

n°. 348, criou a Coletoria de Rendas Estaduais no distrito de Barra do Bugres, e em 3 de dezembro de

1943, o Decreto n°. 545, criou o município de Barra do Bugres e seu território desmembrado dos

municípios de Diamantino, Cáceres e Rosário Oeste. O novo município foi instalado em 19 de abril de

1.944 coroado a êxito os esforços barrabugrenses, tendo sido nomeado para ocupar a Prefeitura

Municipal, o professor Alfredo José da Silva. Jovino Ramos (2007) relata que, por causa da poaia eram

realizadas festas religiosas, como a do Senhor Divino (Espírito Santo) e de Santa Cruz. Uma cavalaria,

com vestimentas típicas, passava de casa em casa. Os festejos passaram a ser tradição até os dias atuais.

(RAMOS, 2003, 2007). Nos anos de 1960 e 1970, como outras das cidades matogrossense, o crescimento

da população de Barra do Bugres foi intenso, em conseqüência da estratégia do governo federal para

ocupação do território do norte brasileiro. Acelerando o processo da expansão da zona urbana área

urbanizada começou a se espalhar horizontalmente tanto na direção leste como na oeste da cidade,

segundo um traçado urbano regular. (BERNARDINO, 2006). O antigo centro da cidade permaneceu

retratando o início da colonização do município, se diferenciando arquitetonicamente do restante da

cidade. Um elemento estruturador, propulsor e referencial essencial do município foi a rodovia estadual

MT 246, que ligou Barra do Bugres a Cuiabá e a outros municípios do noroeste do estado. Esta asfaltada

em 1982 (RAMOS, 2007). Assim como a MT, a implantação da ponte de concreto sobre o Rio Paraguai

em 1976, ampliou a potencialidade econômica do município, e conseqüentemente sua paisagem urbana

que se constituiu linearmente pela rodovia. Como se pode observar, o entorno do Rio Paraguai foi

testemunha do desenvolvimento econômico do município. Ao percorrer a MT 246 percebe-se esta

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evolução histórica do município. Após a entrada da cidade, sentido sul/norte (Cuiabá a Tangará da

Serra), ainda observa-se a formação do primeiro traçado urbano. Na década de 1980 o ciclo econômico

foi transformado com a vinda de migrantes de Minas Gerais, São Paulo e Ceará, que investiram na

pecuária e na cultura da cana-de-açúcar, passando a ser o principal ramo da economia da época

(EMPAER, 2008), bem como destaque na economia atual do município. A industrialização da cana-de-

açúcar mudou o panorama de Barra do Bugres, pois atraiu grande quantidade de mão-de-obra no

período das colheitas. Fonte: Prefeitura Municipal de Barra do Bugres Nota: Disponível em

http://www.barradobugres.mt.gov.br/Historia-do-Municipio/. Acessado em 15/09/2014

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Barra do

Garças

A criação do município de Barra do Garças veio a ser uma encampação do município de Araguaiana, ou

seja, uma mudança de sede de Araguaiana para Barra do Garças, passando Araguaiana a distrito de

Barra do Garças. As primeiras notícias acerca da região se deram por conta das lendárias Minas dos

Martírios, no século XVII. Neste período, o imenso quadrilátero barra-garcense era habitado de cima

abaixo por povos indígenas das nações bororó e xavante. A região teve efetivo início povoador com a

navegação do rio Araguaia, ao tempo da guerra do Paraguai, quando o presidente da Província, Couto

de Magalhães, viu a necessidade de ligação entre as bacias hidrográficas do Prata e Tocantins, unindo o

sul ao norte, pelo centro. Iniciou-se então a navegação do rio Araguaia. Couto de Magalhães mandou

transportar em carros-de-boi três navios, desmontados para viagem — do Rio Cuiabá até o Porto de

Itacaiú, onde seriam montados. Foram criados presídios, que serviam também de posto de registro:

Ínsua, Passa Vinte e Macedina. O presídio de Ínsua foi transferido para as margens do rio Araguaia, em

lugar denominado Porto Grande, que ficou cognominado Registro do Araguaia. Nas andanças entre

presídios, os militares faziam postos na foz do rio das Garças. O local de referência era assinalado por

uma pedra, a pedra da Barra Cuiabana, a primeira denominação de Barra do Garças. Em Barra

Cuiabana viviam José Pedro, o filho Vicente e outras pessoas, exatamente em frente à Barra Goiana,

hoje Aragarças. A pedra da Barra Cuiabana tinha uma lenda. Dizem que Simão da Silva Arraya

enterrou um recipiente (talvez uma garrafa) contendo diamante nas proximidades da grande pedra.

Arraya marcou a pedra com os dizeres ″S. S. Arraya — 1871″. Para José Pedro, a inscrição foi esculpida

por uma caravana desmobilizada em retorno da Guerra, liderada por Simão Arraya, somente para

marcar a passagem pelo lugar. Na versão de Raul José de Mello, antigo coletor de rendas de registro do

Araguaia a história é outra: ″... em 1871, o pai de Marcos Afonso (um dos herdeiros) e mais Simão da

Silva Arraya e dois ex-combatentes de guerra encontraram enorme quantidade de diamantes″. Na época,

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a comercialização era difícil, e sabedores do valor do achado começaram a guardá-lo numa garrafa. De

certa feita, foram atacados por índios bororós. Antes de fugirem, enterraram a garrafa e mais tarde

marcaram a pedra. A verdade é que ninguém encontrou a tal garrafa, e se foi achada, não foi divulgado

— daí ser lenda. Em 1897, Antônio Cândido de Carvalho encontrou diamantes no rio das Garças. A

notícia trouxe muita gente à região, aumentando o contingente populacional araguaiano. Neste período,

a economia regional dividia-se entre a garimpagem e a extração de látex da mangabeira, que proliferava

no cerrado. Sua população foi formada por pessoas vindas de vários estados brasileiros, incentivados

pelo desdobramento do Oeste em busca do ouro e do diamante. Região desbravada pelo Marechal

Rondon, na metade do século passado e efetivado pelos sertanistas irmãos Villas Boas, que abrindo

picadas (com a Fundação Brasil Central), fez nascer no seu rastro várias cidades. O tempo passou, as

pessoas foram chegando, e fizeram nascer esta maravilhosa cidade, à margem esquerda do Rio Araguaia,

que delimita as fronteiras de Mato Grosso e Goiás. A região urbana conhecida como grande Barra é

formada além de Barra do Garças, por Pontal do Araguaia (MT) e Aragarças (GO). Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510180&search=mato-

grosso|barra-do-garcas|infograficos:-historico. Acessado em 16/09/2014

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Bom Jesus do

Araguaia

O município de Bom Jesus do Araguaia foi criado através da lei nº 7.174, de 29 de setembro de 1999, de

autoria do deputado Humberto Bosaipo e com território desmembrado dos municípios de Ribeirão

Cascalheira e Alto Boa Vista. Quando era distrito o deputado Bosaipo enviou projeto de lei nº 155/95 à

Assembléia Legislativa onde, em sua justificativa, mostrava a urgência da criação da nova unidade

municipal. ″... o movimento pela sua emancipação política cresce dia a dia com adesão de todas as forças

políticas e sociais daquela comunidade". Houve de fato uma forte manifestação comunitária em prol da

emancipação. Um documento assinado por centenas de pessoas com firma reconhecida, encabeçada pelos

líderes e endossada pelo povo apressou a decisão dos parlamentares mato-grossenses em criar esta nova

unidade municipal. No dia 2 de setembro de 1999, o desembargador Orlando de Almeida Perri, então

presidente do TRE/MT, enviou ofício de nº 218/99 ao presidente da Assembléia, deputado José Riva,

onde comunicava que aquele Tribunal havia homologado o resultado da consulta plebiscitária para a

criação do município de São Bom Jesus do Araguaia, que havia ocorrido em 29 de agosto daquele mesmo

ano ″... o qual foi favorável à emancipação da referida localidade", disse o desembargador. A

denominação Bom Jesus do Araguaia é homenagem ao santo padroeiro e à região onde está inserido o

município - o Araguaia. Nas eleições municipais de 03 de outubro de 2000, a primeira do município, foi

eleito o Sr. Marco Aurélio Fullin, como o primeiro prefeito da localidade. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

hhttp://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510185&search=|bom-jesus-do-

araguaia. Acessado em 16/09/2014

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Brasnorte

Em 1967, iniciou-se o desenvolvimento de um projeto agropecuário com recursos advindos da SUDAM

- Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, numa área de propriedade das Casas Anglo

Brasileiras - de São Paulo. Posteriormente parte desta área foi vendida ao Grupo Roderjan sendo

desmembrada em 1974. Entretanto, a tomada de posse em definitivo de Brasnorte teve início em 1978

através da Colonizadora Brasnorte ? de Nelson Vetorello, que vendia lotes urbanos e rurais e adquiriu

parte das terras que hoje constitui a zona urbana do Município e o antigo Grupo Roderjan, o qual era

proprietário das terras, ficou com uma parte que foi transformada na Fazenda Cravari. Os primeiros

trabalhadores do nosso município vieram da região Oeste do Paraná, os quais, em sua grande maioria,

residiam em cidades e zonas rurais que foram inundadas pelas águas do Rio Paraná, por ocasião do

fechamento das comportas da Usina de Itaipu e, a partir daí brasileiros de diversas partes do país

aceitaram a proposta de viverem em Brasnorte. O nome sugestivo de Brasnorte teve origem na

brasilidade de um povo que iria fazer vibrar a região. Nesse tempo acontecia a divisão de Estado,

nascendo Mato Grosso do Sul e a decisão de fazer de Mato Grosso um grande Estado, norteava as

atividades colonizadoras da empresa Brasil-Norte: BRASNORTE. Quanto a colonização sabe-se que

Adão Bueno chegou a 1o de agosto de 1978, inaugurando o lugar e Adão Passamani, técnico em

agropecuária, assentou um acampamento na margem esquerda do Rio Cravari a 22 do mesmo mês, base

de operação de uma estrada pioneira para Brasnorte. A 25 de outubro do mesmo ano, Luiz Barbosa

chegou em Brasnorte disposto a se radicar e a prosperar no lugar. As primeiras casas foram construídas

com madeira subida em balsa pelo Rio do Sangue e Cravari, oriunda da serraria Adolfo Cortese. A

família Bianchini construiu a primeira serraria em Brasnorte, em 1979. No mesmo ano, a 27 de maio, o

padre José Mathias Orth, celebrou a primeira missa em Brasnorte. E o mesmo padre tomou a iniciativa

de criar a primeira escola, numa garagem de carro, com 13 alunos. Pierina Dani Polinski foi a primeira

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Professora, a qual exercia todos os cargos da escola: professora, diretora, merendeira e servente. A região

de Brasnorte sempre pertenceu ao município de Diamantino e a Lei n º 4.239, de 4 de novembro de 1980,

criou o Distrito de Brasnorte. Sua instalação foi executada pelo Juiz da Comarca de Diamantino, Dr.

Manoel Ribeiro Filho, nas dependências da Escola Estadual Ewaldo Meyer Roderjan. A 15 de dezembro

de 1980, o Sr. Ezequias Vicente da Silva, foi nomeado Oficial do Cartório de Registro Civil e Tabelionato

do novo Distrito. A comunidade se movimentou e criou a Comissão Representativa do Povo de Brasnorte,

que objetivava alcançar benefícios para o Distrito. Destas ações resultaram a Exatoria Estadual de

Rendas, Escritório da EMATER, Unidade Postal, Posto de Saúde e outros bons frutos. A 15 de novembro

de 1982, foram realizadas eleições municipais em todo Estado e o Distrito de Brasnorte, demonstrando

seu poderio político dentro da jurisdição do imenso município de Diamantino, elegeu para Vice-Prefeito,

Sr. Ezequias Vicente da Silva. Esta ação, verdadeiramente política, trouxe benefícios ao lugar, pois com

a vice-prefeitura vieram o auxílio para instalação da rede elétrica, patrolamento de ruas através da

DERMAT, arborização da Avenida Paraná - principal artéria do antigo distrito, construção de cinco

escolas rurais e a instalação de uma sala cirúrgica para o Posto de Saúde. O Distrito cresceu

ordenadamente e novamente se uniu a comunidade, desta feita objetivando a emancipação política. A

notável reunião ocorreu no interior do Salão Paroquial de Brasnorte, sob a liderança de Ezequias Vicente

da Silva, na qual foi elaborado um projeto, com exposição de motivos para convencer o Parlamentar

Estadual da viabilidade emancipatória do lugar. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510190&search=mato-

grosso|brasnorte|infograficos:-historico. Acessado em 16/09/2014

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Cáceres

A vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778 pelo tenente de Dragões Antônio

Pinto Rego e Carvalho, por determinação do quarto governador e capitão-general da capitania de Mato

Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres. Cáceres, com o nome de Vila-Maria do

Paraguai, em homenagem à rainha reinante de Portugal. No início, o povoado de Cáceres não passava

de uma aldeia, centrada em torno da igrejinha de São Luiz de França. A Fazenda Jacobina destacava-

se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província de Mato Grosso em termos de área e

produção. Foi lá que Sabino Vieira, chefe da Sabinada, a malograda revolução baiana, refugiou-se e veio

a morrer em 1846. O historiador Natalino Ferreira Mendes conta em seus livros que, em meados do

século passado, Vila-Maria do Paraguai experimentou algum progresso, graças ao advento do ciclo da

indústria extrativa, que tinha seus principais produtos no gado, na borracha e na ipecacuanha, o ouro

negro da floresta, e à abertura da navegação fluvial. As razões paraa fundação do povoado foram a

necessidade de defesa e incremento da fronteira sudoeste de Mato Grosso; a comunicação entre Vila Bela

da Santíssima Trindade e Cuiabá e, pelo rio Paraguai, com a capitania de São Paulo; e a fertilidade do

solo no local, com abundantes recursos hídricos Em 1860, Vila-Maria do Paraguai já contava com sua

Câmara Municipal, mas só em 1874 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de São Luiz de

Cáceres, em homenagem ao padroeiro e ao fundador da cidade. Em 1938, o município passou a se chamar

apenas Cáceres. Em fevereiro de 1883, foi assentado na Praça da Matriz, atual Barão do Rio Branco, o

Marco do Jauru, comemorativo do Tratado de Madri, de 1750. Junto com a Catedral de São Luís - cuja

construção teve início em 1919, mas só foi concluída em 65 -. os dois monumentos estão até hoje entre os

principais atrativos turísticos da cidade. A navegação pelo Rio Paraguai desenvolveu o comércio com

Corumbá, Cuiabá e outras praças, e o incremento das atividades agropecuárias e extrativistas fez surgir

os estabelecimentos industriais representados pelas usinas de açúcar e as charqueadas de Descalvados e

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Barranco Vermelho, de grande expressão em suas épocas Em 1914, São Luís de Cáceres recebeu a visita

do ex-presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, que participava da Expedição Roosevelt-

Rondon. Conta-se que ele ficou encantado com o comércio local, cujo carro-chefe era a loja "Ao Anjo da

Ventura", de propriedade da firma José Dulce & Cia, que também era dona do vapor Etrúria. As lanchas

que deixavam Cáceres com destino a Corumbá levavam poaia (ou ipecacuanha), borracha e produtos

como charque e couro de animais e voltavam carregadas de mercadorias finas, como sedas, cristais e

louças vindas da Europa. No início de 1927, Cáceres viveu dois acontecimentos marcantes: a passagem

da Coluna Prestes por seus arredores, que provocou a fuga de muitos moradores, e o pouso do hidroavião

italiano Santa Maria, o primeiro a sobrevoar Mato Grosso. . Apartir de 1950, as mudanças passaram a

ser mais rápidas.No início dos anos 60, foi construída a ponte Marechal Rondon, sobre o rio Paraguai,

que facilitou a expansão em direção ao noroeste do Estado. A chegada de uma nova leva

migratória,causada pelo desenvolvimento agrícola que projetou pólo de produção no Estado e no pais,

mudou o perfil de Cáceres, cuja ligação com a capital, Cuiabá, foi se intensificando à medida em que

melhoravam as condições da estrada ligando as duas cidades. É nesse período que ocorre a emancipação

dos novos núcleos sócios-econômicos. Assim, emanciparam-se de Cáceres: o distrito de Mirassol

D'Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Jauru, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro

Marcos, Araputanga, Reserva do Cabaçal, Figueirópolis, Porto Estrela, Glória D'Oeste e Lambarí

D'Oeste. Fonte: Prefeitura Municipal de Cáceres Nota: Disponível em

http://www.caceres.mt.gov.br/Caceres-Historia/. Acessado em 16/09/2014

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Campinápolis

A primeira denominação da localidade foi Vila Jatobá. O município foi inicialmente povoado por José

de Souza Brito, Pedro Alves Pereira, Satil Gonçalves, Zico Alves Pereira, Alvarino, Firmino dos Santos

Lima, Arnálio Modesto e outros grandes representantes que, posteriormente, ocasionarão a fundação.

Neste período as ruas foram medidas na corda e braço e os lotes distribuídos. No ano de 1974, já existia

a estrada que vai de Nova Xavantina até a entrada da Fazenda Cristalina, a aproximadamente 15 km da

cidade. Dali para frente descortinava-se apenas a mata, o cerrado pesado e ao fundo a subida íngreme

da Serra do Roncador. Os colonos produtores eram posseiros vindos de duas grandes áreas de terra

escrituradas, sendo uma da viúva Estephânia Brawn e a outra do Sr. Keller, ambas de 25 mil ha cada.

Assim surgiu a Vila Jatobá. A primeira missa foi rezada em 13 de maio de 1975 pelo padre Arante. No

dia 13 de maio de 1980, Vila Jatobá foi elevada à categoria de distrito de Nova Xavantina, sua

denominação alterada para Campinápolis. Segundo relato oficial da prefeitura municipal, a

denominação Campinápolis provém da união dos termos Campinas de Goiânia e Anápolis, em

homenagem a algumas famílias oriundas dessas duas localidades no Estado de Goiás. Anápolis é

município antigo, ao passo que Campinas de Goiânia é um bairro da cidade de Goiânia, ponto inicial da

ocupação da capital goiana. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510260&search=|campinapolis.

Acessado em 18/09/2014

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Campo Novo

do Parecis

O Município de Campo Novo do Parecis tem em seus aspectos históricos relações diretas com a história

do Mal. Cândido Rondon. Em 1907, Cândido Rondon passou pela região em busca do Rio Juruena,

atingiu o Rio Verde e seguiu para o norte em busca do Salto Utiariti, fronteando o sítio onde nasceria o

futuro município. O território de Campo Novo do Parecis foi trabalhado em duas direções pelos serviços

de linha telegráfica: uma para oeste rumando para Utiariti e Juruena e outra para leste, em busca de

Capanema e Ponte de Pedra. Em fins de janeiro de 1914, o ex-presidente dos Estados Unidos da América,

Theodore Roosevelt, passou defronte ao sítio de Campo Novo do Parecis, em viagem pela Amazônia, em

Companhia de Rondon. A ocupação efetiva da região deu-se na década de setenta, com abertura de

fazendas e a instalação de famílias de migrantes vindos de estados sulistas. No lugar da futura cidade, à

beira da estrada entre Diamantino e Utiariti assentaram-se diversas famílias. O local formava um

cotovelo no ponto de encontro das retas conhecidas pelas denominações de Caitetu e Taquarinha.

Primeiramente a localidade foi chamada de Campos Novos, denominação que se confundia com a estação

telegráfica de Rondon, na região de Vilhena. Aos poucos, o nome foi mudado para Campo Novo e em

1981, foi feita doação de 293 hectares de terras para formação de um patrimônio, com essa

denominação. Fonte: Prefeitura Municipal de Campo Novo do Parecis Nota: Disponível em

http://www.camponovodoparecis.mt.gov.br/cidade. Acessado em 18/09/2014

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Campos de

Júlio

O nome no município é uma homenagem ao eminente homem público Júlio José de Campos, e uma

alusão à singularidade dos campos que abrangem o território do município. Uma topografia plana,

bonita com terras férteis e próprias ao cultivo da soja. Antes de ser colonizada, esta área foi povoada

pelos índios Nambikwára e pelos Ená-wenê-nawê, que ainda consideram como sagrado parte deste

território, por seus antepassados terem vivido nesta região. Quando surgiu a idéia de se colonizar a

região que compreende atualmente o município de Campos de Júlio, quem governava Mato Grosso era

Júlio José de Campos, tradicional político mato-grossense. O início da colonização deu-se através da

atuação de Valdir Massuti, que trouxe à região dezenas de famílias sulistas. Formou-se um povoado,

tendo a sua volta milhares de hectares de plantações de soja, a economia que sustenta a região. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.sistemas.seplan.mt.gov.br/SI/form.jsp?sys=SI1&action=openform&formID=7943&align=0

&mode=-1&goto=-1&filter=&scrolling=yes. Acessado em 18/09/2014

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Campo Verde

Antes de ser criada a cidade de Campo Verde, o primeiro núcleo de povoamento no território

campoverdense foi no Capim Branco ou Coronel Ponce. Generoso Paes Leme de Souza Ponce foi um

político que governou o Estado no início do século XX. A denominação Capim Branco foi a primeira,

sendo que até os dias de hoje, os mais antigos moradores se referem ao lugar por este nome. Burity dos

Borges é ponto histórico da região. Ali existe uma casa construída de ″adobes″, abrigando diversos

cômodos. Não fica muito longe de Capim Branco, sendo o lugar onde os membros da família Borges

Fernandes se fixaram. Esta família, liderada por Diogo Borges, chegou à região na década de 1880,

procedente de Uberaba, Minas Gerais - fugiam de perseguições políticas, causadas por ideias

monarquistas e republicanas. Do período pioneiro dos Borges Fernandes, destacam-se os nomes de Diogo

Borges, Ilédio Pereira Borges, Ulisses Pereira Borges, Zeca Fernandes, Martim dos Santos, Avó

Venância, Virgínia Camilo Fernandes, João Acendino da Costa, José Lisboa, D. Maria Leopoldina

Moreno, José Antonio de Albuquerque e tantos outros. Em 1926, passou pela região do Rio das Mortes,

a Coluna Prestes. Os soldados, conhecidos como ″revoltosos″, vinham da zona meridional tentando

alcançar território boliviano. Em meados de 1966, a família Côcco fixou-se às margens da atual BR-70,

iniciando nova fase no processo migratório, desta feita, a colonização sulista. A viagem de

reconhecimento ao lugar foi feita por Pedro Côcco. Em seguida vieram outras famílias: David, Bomfilho,

José Archanjo e depois, outras. Vinham do sul, da localidade de Pinhal Grande, no município de Júlio

de Castilhos. Quando chegaram, encontraram um goiano, o senhor ″Duca″, que tinha um pequeno

armazém, um ″bolicho″. Com o tempo, o goiano foi embora, devido ao escasso lucro que o lugar oferecia.

Por muitas décadas a região viveu apenas da pecuária e da agricultura de subsistência, até que na década

de 1970, com a chegada de migrantes vindos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Campo

Verde deu os primeiros sinais de progresso. Primeiro foi o cultivo de arroz que impulsionou a economia

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local, depois a soja ocupou o cerrado e trouxe mais riquezas para o futuro município. Em 1974, chegou

à região o Sr. Otávio Eckert, gaúcho de Carazinho, que adquiriu terras e fundou a Fazenda Campo Real.

No ano seguinte, abriu o Posto Paraná, às margens da BR-70, o primeiro grande estabelecimento

comercial do lugar. Por muitos anos o povoado ficou conhecido pelo nome de Posto Paraná. Em 1980,

Júlio Pavlac criou o loteamento Jupiara; o empreendimento devido a alguns problemas não evoluiu.

Anos mais tarde se transformaria no progressista bairro Jupiara. Mas foi ali que surgiu a primeira

escola, ao lado de diversas casas. A escola feita de varas de cerrado e coberta com folhas de babaçu,

atendendo inicialmente a quatro crianças - chamava-se PAVLAC - sendo professores o Sr. Geraldo Adão

e D. Sebastiana Lotero. A primeira denominação do povoado foi Vista Alegre. Eckert anteviu o

surgimento de uma grande cidade neste lugar. Olhou para o lado e animou-se com o regular aumento

populacional do bairro Jupiara. Surgiu então o Loteamento Campo Real. Não demorou muito e parte

de suas terras estavam loteadas. A partir daí iniciou-se a venda de lotes urbanos a quem quisesse

construir casas na futura Campo Verde. O processo colonizador fortaleceu-se com a instalação de rede

de energia elétrica da Fazenda Olvebra até o Posto Paraná. Em seguida Eckert mandou furar um poço

artesiano, construiu um posto telefônico e uma escola com três salas de aula. Em 4 de julho de 1988, por

Otávio Eckert, Campo Verde conquistou a tão sonhada emancipação político administrativa. O

município é banhado pelos rios: São Lourenço, das Mortes, Aricá Mirim, Cumbica, Roncador, Ximbica,

Galheiros e rio da Casca. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510267&search=|campo-verde.

Acessado em 18/09/2014

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Canabrava do

Norte

Os fundamentos históricos do município de Canabrava do Norte remontam ao início da década de

cinquenta, quando os pioneiros desbravadores Elias Bento e Marinho, liderando uma leva de posseiros,

a maioria goianos e maranhenses, fixaram-se na região. O ponto escolhido pelas famílias pioneiras

situava-se no lugar onde mais tarde prosperaria o núcleo urbano de Canabrava do Norte. Ao chegarem,

os colonizadores depararam-se com um tipo de vegetação nativa. Uma espécie de cana de grande

espessura e que floresce nas margens dos córregos. É comumente chamada canabrava. A partir de então

passaram a chamar a localidade de Patrimônio da Canabrava. O antigo povoado de Canabrava se

manteve como um centro irradiador de posseiros para toda a região. A lei estadual nº 5.896, de 19 de

dezembro de 1991, criou o município de Canabrava do Norte. Foi acrescentado o termo "do Norte" para

diferenciá-lo de município homônimo no Estado de Minas Gerais. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510269&search=|canabrava-do-

norte. Acessado em 18/09/2014

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Canarana

Canarana surgiu em função dos problemas fundiários do sul do país. Em 1970 viviam em Tenente Portela

4.077 famílias de agricultores em uma área de apenas 34.000 hectares. Mais da metade dessas famílias

não tinham terra suficiente para viver e criar seus filhos. Cada ano se formava cerca de 450 novas

famílias. Muitas acabavam mudando para as favelas das cidades da região. O trabalho que deu origem

ao projeto Canarana iniciou com a criação da Rádio Municipal de Tenente Portela, inaugurada no dia

11 de outubro de 1970. Além do trabalho da equipe da emissora, liderada pelo então pastor Norberto

Schwantes, foram feitas reuniões onde o problema de falta de terra era diretamente debatido com os

agricultores, porque falar abertamente sobre problemas fundiários era visto como subversão, pois na

época estava vigente o regime militar em nosso país. Segundo Norberto Schwantes, a meta inicial era

viabilizar uma lavoura com maior produtividade, a exemplo da agricultura centro-europeia, mas logo

foi constatado que esse projeto era insuficiente. O agrônomo Orlando Roewer apresentou uma ideia que

já era tradicional, a emigração para outros lugares do país. Três membros da Rádio Municipal foram

conhecer Mato Grosso e voltaram entusiasmados. Descobriram um imenso vazio demográfico com muita

terra boa e barata. Para os agricultores dispostos a emigrar, a equipe sugeriu a criação de uma

cooperativa e para os que queriam ficar, um programa de remembramento mini fundiário (união de

terras). A Coopercol (Cooperativa de Colonização 31 de Março Ltda), teve sua assembleia de criação no

dia 31 de março de 1971. Ela entrou para a história como a primeira cooperativa colonizadora do país.

O sonho dos agricultores era ir para Dourados (MS), mas lá as terras já estavam inflacionadas. A

diretoria da cooperativa, em 15 de fevereiro de 1972, viajou para o Mato Grosso a fim de conhecer as

terras de Barra do Garças (MT). Na altura da localidade conhecida como Váo, o ônibus atolou e muitos

queriam voltar atrás. Os persistentes levaram a viagem até o fim, mas ao voltarem para Tenente Portela,

o agrônomo alemão Diter Fomford pintou um quadro muito negativo das terras de Mato Grosso,

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causando uma debandada: dos 400 sócios iniciais restaram apenas 36. A esse grupo juntaram-se mais

44, totalizando 80 famílias. Foi então que a Coopercol adquiriu uma área de 39.981 hectares, que era da

viúva Fontoura, proprietária do laboratório fabricante do Biotônico Fontoura. No dia 14 de julho de

1972, começaram chegar na região as primeiras das 80 famílias de pioneiros, dando início ao Projeto

Canarana I. As primeiras duas famílias foram trazidas por Luiz Cancian e foram as de Siegfried Bruno

Geib e Ervino Teixeira Berft. Inicialmente se alojaram num acampamento conhecido como “Vila

Sucuri”. Cada pioneiro recebeu um lote de 480 hectares, ficando uma parte como área de reserva e

instalações urbanas. Antes do surgimento da cidade foram criadas três agrovilas, cada uma numa

distância de seis quilômetros do perímetro urbano. O nome “Canarana”foi escolhido a partir de uma

pesquisa feita pelo Agrônomo Orlando Roewer. Entre as espécies de fauna e flora existentes na região,

chamou a atenção o nome de um capim chamado de canarana. Norberto Schwantes e seus companheiros

de trabalho optaram por esse nome por ser bonito e por ser semelhante à Canaã, a terra prometida aos

hebreus, cuja história consta no Antigo Testamento da Bíblia. Depois do projeto Canarana I, uma série

de outros projetos de colonização foi sendo implantado, dando origem ao atual município de Canarana:

Projeto Canarana II, Canarana III, Projeto Garapu I, Garapu II, Garapu III, Projeto Serra Dourada,

Projeto Tanguro I, Tanguro II e Projeto Kuluene. Somaram-se aos projetos diversas fazendas que já

tinham sido adquiridas por particulares. Além da Coopercol, foi criada a Coopercana (Cooperativa

Agropecuária Mista Canarana Ltda), em 05 de julho de 1975, que durante 18 anos atuou na região dando

suporte a produção, assistência técnica, comercialização e melhorias na infraestrutura. No início, as

famílias viveram uma experiência de lavouras comunitárias e de uso comunitário das máquinas

agrícolas. Com a vinda do financiamento do Banco do Brasil, cada família passou a ter a sua própria

plantação. O povoado de Canarana, que desde o início se firmou como núcleo central dos projetos de

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colonização, foi inaugurado em 1º de maio de 1975. Canarana tornou-se distrito de Barra do Garças pela

Lei Estadual 3.762 de 29 de junho de 1976, abrangendo as áreas dos atuais municípios de Água Boa,

Ribeirão Cascalheira e Querência. Marino Schaeffer foi o primeiro subprefeito nomeado pelo então

prefeito de Barra do Garças, Wilmar Peres de Farias. Em 30 de dezembro de l978 foi constituída a

Comissão Pró-Emancipação, tendo como membros: Luiz Cancian, Elói Ernesto Rabuske, Luiz Palma,

Guido Afonso Rauber, Mário Mazureck e Nilvo Vicente Colling. O plebiscito foi realizado dia 11 de

novembro de 1979 e Canarana tornou-se município através da Lei nº 4.165, de 26 de dezembro de 1979.

O projeto foi de autoria do deputado Ricardo Corrêa e sancionado pelo governador Frederico Campos.

A emancipação do município ocorreu em 15 de fevereiro de 1981, com a nomeação de Luiz Cancian como

primeiro dirigente municipal. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em http

http://canarana.mt.gov.br/portal/municipio/. Acessado em 18/09/2014

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Carlinda

É termo de origem geográfica, em referência ao rio Carlinda, que corta a rodovia que liga a BR-163 à

cidade de Alta Floresta. A denominação do rio Carlinda é homenagem à Sra. Carlinda Lourenço Teles

Pires, esposa do capitão Antônio Lourenço Teles Pires, militar que procedeu levantamento do rio

Paranatinga ou São Manoel, o qual, a partir de 1882, tomou o nome de rio Teles Pires em sua lembrança.

O capitão Teles Pires faleceu, em desastre, cinco quilômetros antes de sua embarcação chegar à barra

do rio Paranaíta. A localidade de Carlinda por muitos anos ficou conhecida pelo nome de Quatro Pontes.

Ocorre que ao tempo da colonização de Alta Floresta, a INDECO, companhia povoadora, construiu uma

ponte sobre o rio Carlinda, que foi destruída no período das chuvas, isto em 1976. Posteriormente, foram

construídas mais duas pontes, que tiveram o mesmo destino. No período das cheias as pontes iam embora,

pois o ribeirão transbordava e ficava irreconhecível, dado o desmesurado volume d′água. A última e

quarta ponte edificada permaneceu firme e forte às margens do rio Carlinda. O nome de Quatro Pontes

não evoluiu, permanecendo o de Carlinda. O efetivo povoamento do lugar deu-se a partir de 1981, por

conta de um assentamento de reforma agrária do INCRA, em área de 89 mil hectares, denominado

Parque Carlinda. Papel importante teve Ariosto da Riva, o fundador de Alta Floresta, que respeitou a

área reservada para que o INCRA pudesse executar o assentamento daquelas famílias impossibilitadas

de comprar uma área de terra. Foi designado para implantar o assentamento o Sr. Manoel do Vale,

sendo que, em 1981, foram estabelecidas 54 famílias. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510279&search=|carlinda.

Acessado em 18/09/2014

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Castanheira

O nome "Castanheira" foi sugerido pelo dr. Hilton Campos, engenheiro civil responsável pelo Projeto

Juína, que A denominação do município teve origem no nome comum e popular do castanheiro ou

castanha-do-pará, árvore de grande porte desta porção territorial amazônica e classificada como

Bertholletia Excelsa, da família das lecitidáceas. É a mais alta das árvores da região e seu fruto, é bastante

apreciado. Pode-se dizer que a castanheira é a rainha das árvores da Amazônia, nativa e típica da região.

Apesar de ser madeira protegida por lei está em franco processo de extinção, colonizou vasta área na

região noroeste mato-grossense, incluindo-se o próprio município de Castanheira. Segundo ele, o nome

foi dado porque haviam muitos castanheiros no local onde está situada a cidade e também em toda a

região. O núcleo Castanheira era rota de passagem para Juína, Aripuanã, Juruena e Cotriguaçu. Mais

tarde foi cortada pela rodovia AR-1, implantada pela Codemat, sendo esta a principal artéria regional.

Esta via foi aberta sob o comando do engenheiro Hilton Campos. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510285&search=|castanheira.

Acessado em 18/09/2014

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Indiavaí

Em junho de 1961, Antenor Modesto, paulista de Jales, chegou pela primeira vez à região. Adquiriu

considerável área de terras do gaúcho Francisco Orisvaldo, na região que compreende o Rio Jauru e o

Ribeirão Água Suja. Na época avizinhava-se das fazendas Turiba e Alto Jauru, ambas de alemães que

cultivavam café. O dia 15 de fevereiro de 1962 é considerado o da abertura do núcleo de colonização.

Antenor Modesto contratou o engenheiro Selacier das Virgens, um baiano que trabalhava em Cáceres,

para demarcar os lotes, tanto rurais quanto urbanos. Foram pioneiros o sr. José Rodrigues de Freitas,

Sebastião Pereira da Silva, Manoel Garcia, sr. Gentil, sr. Onofre, Valdemar Moreira Lemes, Artur e

Wandir Bezanini, Manoel Ribeiro, Osvaldo Faria, Ninão, José Batista, José Mariano e tantos outros. A

primeira denominação da localidade foi Água Suja, numa referência ao curso d’água que corta a sede

do núcleo urbano, e que tem este nome devido à coloração barrenta da água. Este nome permaneceu até

1966, aproximadamente. Nesta época foi substituído pelo nome de Patrimônio Nova Esperança, termo

que perdurou até meados de 1970. O nome "Indiavaí", segundo depoimento do sr. Antenor Modesto, é

homenagem que se prestou aos índios, antigos moradores do sítio onde se encontra a sede municipal. A

cidade de Indiavaí, situa-se às margens do Ribeirão Água Suja, a 700 mts do Rio Jauru. Nas

proximidades do sítio urbano existe um lugar que representa um pontal, uma espécie de cotovelo,

entremeado pelos dois rios. Este ponto, hoje uma pequena propriedade rural, abrigou, há muitos anos,

uma comunidade indígena, certamente índios Boróros Cabaçais. Antenor Modesto diz ter sido grande a

quantidade de urnas funerárias, restos de cerâmica e machados de pedra encontrados no período de

colonização de Indiavaí - "...era tanta pedra e tanto caco de cerâmica que a gente resolveu homenagear

aquela gente que estava ali a tanto tempo e teve que ir embora...", conclui. Segundo a Prefeitura

Municipal, o termo Indiavaí significa: Indi...(índia) + Avaí...(feia), ou seja, Índia Feia. Fonte: Prefeitura

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Municipal de Indiavaí Nota: Disponível em

http://www.prefeituradeindiavai.com.br/indiavai.mt.gov.br/a-historia. Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Chapada dos

Guimarães

A fundação oficial do núcleo que originou o atual município de Chapada dos Guimarães deu-se no ano

de 1751. O primeiro homem branco a instalar-se em Chapada dos Guimarães foi o paulista Antônio de

Almeida Lara que, por volta de 1722, abrindo a sua fazenda, depois engenho do Buriti. Lara chegou a

Cuiabá em 1720 numa das levas de bandeirantes pioneiros. Em 1721, como fazia pesquisas auríferas rio

Coxipó acima, tudo leva a crer tenha sido ele um dos fundadores do Arraial da Forquilha. A primeira

denominação foi Sant′Ana da Chapada, nome da célebre missão dos jesuítas comandada pelo padre

Estevão de Castro. Mais tarde, o nome foi alterado para Chapada de Cuiabá. Não demorou muito e o

nome foi novamente modificado, desta feita para Sant′Ana da Chapada de Guimarães.Nesta ocasião,

governava a Capitania de Mato Grosso o Capitão General Luíz Pinto de Souza Coutinho - Visconde de

Balsemão, que, acatando sugestão de portugueses naturais da cidade de Guimarães, acrescentou à

denominação de Sant′Ana da Chapada o termo "de Guimarães". Outra fonte dá o termo como

homenagem ao Duque de Guimarães, por imposição do mesmo Visconde de Balsemão. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510300&search=|chapada-dos-

guimaraes. Acessado em 18/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nova Monte

Verde

Nova Monte Verde é um município brasileiro do Estado de Mato Grosso. Os primórdios históricos de

Nova Monte Verde se inserem no período dos incentivos fiscais de 1970, como um desdobramento do

movimento colonizador de Alta Floresta. Foi fruto da colonização em lotes urbanos e rurais, previamente

estudados, no modelo de agrovilas. A denominação é de origem geográfica, em referência a um morro

denominado Monte Verde. Foi inspirada neste termo que a Empresa Colonizadora tomou para si o nome

de Imobiliária Monte Verde. A propaganda de solo fértil correu mundo. Não demorou e centenas de

famílias passaram a compor o núcleo chamado de patrimônio Monte Verde. Os pioneiros escolheram o

dia 19 de agosto como data de fundação do lugar, pois foi neste dia que chegaram as primeiras famílias

de colonos à localidade. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510895&search=|nova-monte-

verde. Acessado em 02/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Cláudia

Os primeiros habitantes da região onde está assentado o município de Cláudia, foram os índios Kayabi,

de língua tupi. A chegada dos brancos, principalmente os seringueiros, ocasionou o afastamento dos

índios para outras regiões, como para a área do Xingu e na área indígena Kayabi. A colonização de

Cláudia se deu em meados de 1978, após a aprovação do Projeto de Colonização designado ″Gleba

Celeste-5ª Parte″, constituído por 715 lotes rurais e 1.014 chácaras, com uma área de 113.146.8470

hectares. Emancipado pela portaria INCRA/Nº 15 de 19 de maio de 1981, e portaria MIRAD/SEASC/Nº

20, de 12 de julho de 1988, sendo aprovado também o loteamento denominado Cidade Cláudia em

conformidade com o decreto - lei nº 58, de 10 de dezembro de 1977, regulamentado pelo Decreto nº

333097 de 15 de setembro de 1978 e pela lei nº 6.766 de 19 de dezembro de 1979, registrado sob o nº 01

da matrícula nº 17.636, do livro nº 2-BC de Registro Geral em 3 de abril de 1984, no cartório de 6° Ofício,

3ª Circunscrição Imobiliária da Comarca de Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ainda município de Sinop.

Até alcançar a sua emancipação político-administrativa, o município de Cláudia era administrado por

uma subprefeitura vinculada ao município mãe (Sinop). Todo loteamento Gleba Celeste, as cidades,

estradas, córregos, ribeirões e bairros receberam nomes de mulheres. A literatura existente conta que

foram denominadas assim pelo colonizador Enio Pepino, proprietário da Colonizadora Sinop S.A,

empresa responsável pela colonização desta região, na intenção de homenagear as mulheres. ″As

mulheres dentro da pureza de sua criação, são fontes de vitalidade na organização do bem familiar,

contribuem, dão significado e tornam possível a visão de um futuro de paz e progresso. Foi dessa

inspiração que nasceu o nome de Cláudia.″ Existe ainda muito folclore quanto à denominação do nome

de Cláudia, alguns dizem que os nomes de mulheres seriam para homenagear amigas do colonizador

Enio Pepino, porém isso nunca foi confirmado. A cidade Cláudia foi projetada para receber 25.000

habitantes, servindo de apoio aos bairros rurais dos municípios de: Fátima, Lenita, Beatriz, Ireni,

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Veruska, e os bairros e chácaras Brasília e Cuiabá. O povoado de Cláudia passou a ser distrito no ano

de 1983, através de uma indicação do então vereador Wilson Baggestoss, aprovada pela Câmara de Sinop

sob o nº 001/83, transformando posteriormente no projeto de lei nº 080/85, o qual definia a área e os

limites do município. Em 25 de maio de 1985, o Diário Oficial de Mato Grosso publicava o projeto de lei

nº 48/85, que criava o distrito de Cláudia, mas por motivos vários somente foi transformado na lei 5045,

em 1º de setembro de 1986, sancionada pelo ex-governador Vilmar Peres. Cláudia continuou se

desenvolvendo de forma expressiva, o que motivou as lideranças políticas locais a lutarem para que o

distrito viesse a ser município, para que isso acontecesse foi encaminhado um ofício ao deputado José

Lacerda para que este defendesse junto à Câmara Legislativa Estadual o projeto de lei que transformaria

Cláudia em município. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510305&search=mato-

grosso|claudia|infograficos:-historico. Acessado em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Cocalinho

A ocupação do território do município de Cocalinho ocorreu mais remotamente, em comparação com

outros núcleos da região sudeste mato-grossense. Em 26 de abril de 1928, o governo estadual reservou,

através do decreto-lei nº 808, uma área de 1.800 hectares de terras devolutas para formação do povoado

de São José do Cocalinho, no município de Registro do Araguaya. No dia 21 de abril de 1932, o município

de Registro do Araguaya teve sua denominação alterada para Araguayana, ao qual estava jurisdicionado

o território da povoação de São José do Cocalinho. O decreto estadual nº 368, de 18 de maio de 1934,

criou no município de Araguayana o Distrito de Paz de São José do Cocalinho. A região tomou impulso

na década de quarenta, por conta das ações desenvolvidas pela Fundação Brasil Central. A lei nº 163, de

25 de outubro de 1948, permitiu que fosse criado o distrito de São Félix, com desmembramento de área

de São José do Cocalinho. O decreto nº 1.329, de 19 de maio de 1952, reservou área de 3.600 hectares de

terras devolutas no município de Barra do Garças, para formação do patrimônio da Vila de

Cocalinho. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510310&search=mato-

grosso|cocalinho|infograficos:-historico. Acessado em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Colíder

A ocupação das terras da região ocorreu no tempo dos incentivos fiscais e projetos do Governo Federal

da década de setenta. Quando os soldados do 9º BEC ainda rasgavam a BR 163, Raimundo Costa Filho

decidiu colonizar a região, nela entrando no sentido leste-oeste. Raimundo Costa Filho já tinha

experiência em colonização no Estado do Paraná, e, em 1973, chegou a Mato Grosso. Sobrevoou a região

e adquiriu extensa área de terras. Seguiu o picadão do 9º BEC, acompanhado de topógrafos e iniciou a

medição da área. Luiz Marques da Silva mudou-se então para o lugar da futura cidade de Colíder, que

inicialmente foi denominada de Cafezal. A criação oficial do patrimônio de Cafezal se deu a 07 de Maio

de 1973, considerando o dia do aniversário de Colíder, com o erguimento de um ranchão, que passou a

servir de dormitório, armazém, enfermaria e pensão. Era tal a procura de terras que, em 1974, quase

toda a Gleba Cafezal já havia sido ocupada. Programou-se, então, a cidade. A povoação cresceu,

passando à denominação de Colíder, utilizou-se das iniciais da palavra Colonizadora Líder (Co + líder),

cujo significado descrevia que ali nascia uma unidade social de grande importância ao lado de outra,

pois na época, Ênio Pipino já desenvolvia uma colonização de vulto naquela região, estabelecendo Sinop

como sede dos empreendimentos. Colíder vinha a ser, então, uma outra Sinop. Os colonizadores

tencionavam criar uma estrutura tal que justificasse o seu nome de liderança. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510320&search=|colider.

Acessado em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nova Ubiratã

A localidade foi fundada pelo Sr. Manoel Pinheiro. Foi também Manoel Pinheiro quem denominou o

núcleo de Ubiratã, formando o patrimônio de Ubiratã. Segundo os moradores mais antigos da localidade,

a denominação é referência à Fazenda Ubiratã, em cujo território desenvolveu-se o núcleo que deu

origem ao atual município. Outra corrente afirma que a origem do nome é homenagem à cidade de

Ubiratã, localizada na região centro-oeste do Estado do Paraná. Vieram de lá, os primeiros colonos que

habitaram esta região conforme afirmação de pioneiros. Dentre as famílias mais antigas nomeiam-se os

Feijó, Setter e Ross, dentre outros. A empresa que colonizou parte da área da antiga Fazenda Ubiratã

foi a COMIPIL - Comércio de Imóveis Pinheiro Ltda., cujo principal acionista era o Sr. Manoel

Pinheiro. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510624&search=|nova-ubirata.

Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Comodoro

A denominação Comodoro se deve ao conteúdo de alta relevância, de nobreza, de superioridade do termo

empregado pela Marinha. A colonização na região começou com os incentivos dos governos federal e

estadual para a ampliação da fronteira agrícola. Por ser ponto limítrofe entre os Estados de Mato Grosso

e Rondônia, foi se formando um núcleo de povoamento que, inicialmente, denominou-se Nova Alvorada,

tornando-se distrito a 6 de junho de 1977. A colonização de Nova Alvorada foi idealizada por Raimundo

Costa Filho, o fundador da cidade de Colíder. Comodoro é fruto de um projeto de colonização surgido

em 1983, idealizado por José Carlos Piovesan, atraindo pessoas de todas as partes do país. O nome

Comodoro foi escolhido através de uma lista que o colonizador da localidade fez junto à própria família.

Através da Lei nº 4.091 de 13 de julho de 1979, transferiu a sede de Nova Alvorada para o distrito de

Novo Oeste. A Lei nº 4.636, de 22 de março de 1985, criou o distrito de Comodoro, transferindo para este

a sede antiga de Novo Oeste. O município foi criado a 13 de maio de 1986, pela Lei Estadual nº 5.000,de

autoria do Deputado Estadual Antônio Francisco Monteiro. Fonte: Prefeitura Municipal de

Comodoro Nota: Disponível em

http://brasilchannel.com.br/municipios/mostrar_municipio.asp?nome=Comodoro&uf=MT. Acessado

em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Confresa

A primeira denominação do núcleo de povoação que originou o município de Confresa foi Vila

Tapiraguaia, uma fusão dos termos Tapirapé e Araguaia. Tratava-se de referência geográfica aos rios

Tapirapé e Araguaia, tributários formadores da Bacia do Tocantins. O termo Confresa é referência à

Colonizadora Frenova Sapeva (Colonizadora Frenova Sapeva). Esta empresa era proprietária das

Fazendas Reunidas Nova Amazônia, que abrangiam inúmeras propriedades agropecuárias, além de uma

destilaria. Atualmente a empresa denomina-se Frenova Agropecuária Ltda. A Colonizadora Confresa

era dirigida por José Carlos Pires Carneiro e José Augusto Leite de Medeiros, mineiros estabelecidos em

São Paulo. Vislumbraram, na década de setenta, o surgimento de uma cidade na região. Com o passar

dos tempos, a Vila Tapiraguaia foi mudando de nome. As pessoas chamavam o local de Confresa, numa

alusão à colonizadora, consolidando essa denominação, que posteriormente foi acatada oficialmente. A

empresa colonizadora vendeu inúmeros lotes, mas teve que enfrentar invasões, tanto urbanas quanto

rurais, principalmente nas glebas Independente I, Independente II, Cantagalo e Jacaré Valente. Nas

áreas rurais, o Incra desapropriou parte das terras, legalizando-as mais tarde. Na área urbana, os lotes

invadidos continuam com a documentação irregular, pois a companhia colonizadora está atuante, e não

permite negociações sem sua interveniência. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510335&search=|confresa.

Acessado em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Conquista

D'Oeste

O municipio de Conquista D`Oeste foi criado a partir da Lei Estadual nº 7.233, de 28 de dezembro de

1999, de autoria do deputado José Riva, com território desmembrado do município de Pontes e Lacerda.

O núcleo que deu origem ao atual município desenvolveu-se numa região distante 100 kms do município-

mãe, Pontes e Lacerda, daí a dificuldade dos moradores da localidade e também, da própria prefeitura

em manter em dia as necessidades essenciais de um povoado, tais como conservação de estradas e

destinação de verbas para os setores de saúde e educação. No período da emancipação política e

administrativa a própria prefeitura de Pontes e Lacerda se empenhou no desmembramento do seu antigo

distrito, já que em documento de 13 de outubro de 1999, o prefeito da cidade demonstrou seu apoio a

importância da realização de uma consulta plebiscitária. O mesmo procedimento veio do vereador e

presidente da Câmara municipal de Pontes e Lacerda, Francisco Martins de Souza Filho. Nesta mesma

época o empresário Walmir Guse doou terreno ao futuro município (para construção dos prédios da

Câmara e da Prefeitura Municipal). Na primeira eleição municipal da localidade, em 3 de outubro de

2000, foi escolhido para comandar o executivo o sr. Walmir Guse, um benemérito do lugar. O nome da

cidade, Conquista D`Oeste, representa o ideal de um povo que conquistou o espaço que ocupa, com muito

esforço e dedicação ao futuro do lugar. O termo D`Oeste localiza geograficamente o ponto em que está

assentado o território municipal. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510336&search=|conquista-

d`oeste. Acessado em 23/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Cotriguaçu

O atual território do Município de Cotriguaçú foi ocupado desde sempre, por nações indígenas,

especialmente da língua tupi. Os rikbáktsa também habitaram esta região. Atualmente estão confinados

em reservas indígenas especializadas destinada ao seu povo, nos municípios na própria Cotriguaçu.

(reserva Indígena escondido). E nos municípios de Juara e Brasnorte. Com suas formosas

particularidades hidrográficas o Rio Juruena permitiu que o município de Cotriguaçú fosse

movimentado por viajantes e aventureiros desde o século XVIII. Em virtude das ocupação total das

terras agricultáveis, famílias do oeste paranaense iniciaram o processo de ocupação com interesse

voltado apara a agropecuária externa tornando hoje , uma região tomada por mini e pequenos

produtores rurais, médios e grandes pecuaristas. A Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda.

(Cotriguaçú) , adquiriu um milhão de hectares no Noroeste Mato-grossense para ser uma opção aos

pequenos produtores rurais principalmente para os filhos de associados das cooperativas a ela filiadas.

A colonização do projeto teve início em maio de 1984, com a vinda dos primeiros compradores que

puderam perceber rapidamente que se tratava de uma região de terras férteis e com uma fauna

riquíssima. Em a 1986, teve início a construção da cidade de Cotriguaçú, cujo nome é uma homenagem

a Central de Cooperativas Cotriguaçú, proprietário do Projeto de Colonização. Com um rápido

crescimento da população com a chegada de várias famílias que movimentavam a agricultura, o

comércio e a indústria , até dezembro deste mesmo ano, Cotriguaçú experimentou um progresso poucas

vezes visto em projeto de colonização, causando problemas para a colonizadora, pois o lugarejo não

dispunha de infra-estrutura mínima necessária. Em 1991 , apesar da situação econômica vivida levantou-

se o movimento pela emancipação de Cotriguaçú, que veio envolver a população e recitar o ânimo ., pois

todos percebiam um grande potencial local. A grande participação popular garantiu esta conquista e em

20 de dezembro de 1991 foi criado o município de Cotriguaçú , com sua instalação em primeiro de janeiro

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

de 1993. A partir daí inicia-se uma nova fase de desenvolvimento. Cotriguaçú possui grande parte de seu

território desocupado o que possibilitou a implantação de vários projetos de assentamento do INCRA,

fato que atraiu um grande número de famílias oriundas de acampamentos existentes nos municípios de

Itaquirai, Bonito, Amambai e outros de Mato Grosso do Sul e muitas famílias de Rondônia. Este grande

número de famílias vindas em curto espaço de tempo aumentou significativamente a área ocupada do

município criando novas comunidades com destaque para Nova Esperança e a Nova União e ainda um

aumento da população urbana de Cotriguaçú e Ouro Verde dos Pioneiros, pois muitas famílias por não

terem estradas para seus lotes, e por necessidade de recursos para a sobrevivência imediata ficaram na

área urbana trabalhando temporariamente nas madereiras. Quinze anos após seu início, Ctriguaçú tem

sua base econômica na indústria madereira que tem sido a responsável pela geração de emprego e renda

local. Outra economia que se destaca é a agropecuária que hoje passa ter responsabilidade na economia

local, pois alguns fatores como o clima , solo, estrutura fundiária , diversidade de culturas, geram

empregos e renda ao Município de Cotriguaçú. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510337&search=|cotriguacu.

Acessado em 23/09/2014

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Nova

Xavantina

Em 1943, ocorreu a penetração da expedição Roncador-Xingu. A expedição comandada pelo coronel

Flaviano de Matos Vanique, alardeava a Marcha para o oeste, de Getúlio Vargas, mas escondia o projeto

de trasladar a capital do Brasil do Rio de Janeiro para um quadrilátero na bacia fluvial do Xingu, se

assim fosse necessário. A Capital Federal, com o afundamento de navios brasileiros durante a II Grande

Guerra, mostrava-se exposta demais a um ataque inimigo. Sem muitas defesas eficientes. No dia 14 de

abril de 1944, o coronel Vanique lançou a pedra fundamental de Xavantina, na margem direita do rio

das Mortes. O nome homenageava ao povo indígena xavante. E no dia 25 de maio o próprio Presidente

Getúlio Vargas visitou Xavantina com seleta comitiva, destacando-se o Ministro do Exército, o cuiabano

general Eurico Gaspar Dutra. A par desta investida, pretendeu a Fundação Brasil Central fazer

assentamento agrário na região. O projeto não evoluiu. Os colonos insatisfeitos debandaram, tornando-

se posseiros pelo leste e norte mato-grossense. Novo incremento só se verificou após 1950. A lei nº 2.059,

de 14 de dezembro de 1963, criou o distrito com sede no sítio de Xavantina, mas com a denominação de

Ministro João Alberto. Através da lei nº 3.759, de 29 de junho de 1976, se criou o distrito de Nova Brasília,

com sede na margem esquerda do rio das Mortes, em frente ao distrito Ministro João Alberto, formando-

se, na prática, uma só comunidade dividida pelo rio. Quando a região progrediu e chegou o momento da

criação do município, as duas sedes distritais lutaram pelo nome. Apaziguaram-se os ânimos com a

escolha de nome conciliador. De Nova Brasília se tomou o termo Nova, e se lhe agregou o de Xavantina.

O município foi nomeado de Nova Xavantina, criado dia 3 de março de 1980, pela lei estadual nº

4.176. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510625&search=|nova-

xavantina. Acessado em 03/10/2014

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Cuiabá

O primeiro homem branco a chegar nas terras cuiabanas, foi o bandeirante paulista Manoel de Campos

Bicudo, no período de 1673 a 1680, segundo registro histórico. Chegou à confluência do Rio Cuiabá com

o Coxipó, batizando-o de São Gonçalo e seguiu adiante na tentativa de descobrir as célebres Minas dos

Martírios. Antônio Pires de Campos, filho de Manoel Campos Bicudo, em 1718, acampou no local, que

chamou de São Gonçalo Velho, guerreando com os índios coxiponés, aprisionou dezenas para vendê-los

em São Paulo. No fim do mesmo ano Paschoal Moreira Cabral volta a São Gonçalo para aprisionar

índios, e seus bandeirantes encontram ouro. Em 8 de abril 1719, em São Gonçalo Velho, Moreira Cabral

lavra a ata de fundação de Cuiabá. Dois anos depois o arraial foi mudado para o Rio Coxipó acima, no

local denominado Forquilha, e em outubro de 1722, com a descoberta das Lavras do Sutil, no córrego

da Prainha, todo o arraial da Forquilha foi transferido. Hoje, as Lavras do Sutil, se situa sob a Igreja do

Rosário, em pleno centro da capital. No dia 1º de janeiro de 1727, Cuiabá recebe foro de vila por

determinação do Capital General de São Paulo, passando a se chamar Villa Real do Senhor Bom Jesus

do Cuyabá. Em 17 de setembro de 1818, por Carta Régia de D. João VI, a vila do Cuiabá é elevada à

categoria de cidade. Muitas hipóteses já foram dadas, no correr dos tempos, sobre o significado do nome

Cuiabá. Fazedor de Cuia - Gente Caída - Cuia que Vai - Índios Cuiabases - Homem que Faz Farinha -

Índio do Pantanal - Pantanal Mato-Grossense - Madeira Líquida - Lugar de Pesca com Arpão - Cuia

Rodando - Gente Forte - Ìndio das Águas - Nação das Cuias - Mulher Corajosa. Mas essas explicações

vão muito mais pela lenda e tradição do que pela referência a registro histórico confiável. Recentemente,

apareceu uma nova teoria, bastante sólida e documentalmente bem instruída, baseada em uma carta do

padre Jesuíta Agostinho Castañares a D. Rafael de la Moneda, Adelantado da Província do Paraguay,

escrita em Assunção em 16 de setembro de 1741. A esse padre fora dada a incumbência de efetuar certas

diligências, pelo governador paraguaio, com a finalidade de constatar se as minas de Cuiabá e de Mato

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Grosso estavam ou não em território castelhano. O padre Agostinho Castañares, em dado momento de

sua informação, textualmente diz: [...] Está fundada dicha ciudad, segun tengo entendido, al princípio

del lago de los Jarayés, yendo de aqui de esta banda del rio en tierra confinante con la de la Assunción,

sobre el Arroyo Cuyaverá, que segun el mapa entra del este en el rio Paraguay, y del arroyo tomaria la

ciudad la denominación de Cuyabá. O texto menciona a palavra Cuyaverá, e restaria, no caso, saber o

significado dessa palavra obviamente guarani. O senhor Brasilides Brites Fariña, professor de gramática

e semântica guarani na Universidade Nacional de Assunção, consultado a respeito do texto do padre

jesuita, bem como do significado da palavra Cuyaverá, analisando a consulta com outros professores,

investigando velhos documentos espanhóis e pesquisando detidamente o assunto, assim respondeu: [...]

Pero la etimologia que aporta lo missionero Agustin Castañares, cuya contracción seria Cuyabá, a mi

entender se origina de : KYYA = nutra o lontra en portugues, y VERÁ = resplandeciente. Seria entonces

una especie de roedor de los pantanos de piel grasosa y brillante. [...] Evidentemente CUIA es KYYA y

VA de VERÁ = resplandecente por la piel mojada del pantano. Es mi opinión, salvo mejor parecer

documentada. Portanto, para o referido professor, a palavra Cuyaverá é originária de uma corruptela

de Kyyaverá, e significa Rio da Lontra Brilhante. E quem teve oportunidade de ver os bandos de

ariranhas, em seu alegre nadar e mergulhar pelos rios da região, efetivamente pode constatar a

veracidade do estudo etimológico do professor Brasilides. No ato de mergulhar e sair do rio, em seu pêlo

sedoso e aveludado molhado pelas águas, os raios de sol fazem refletir um intenso brilho, resplandecente,

fulgurante. Esse brilho chama realmente a atenção de quantos observam as alegres evoluções desses

animais em suas brincadeiras dentro dos rios. Assim, provavelmente os índios Paiaguás, em suas atentas

perambulações por todo o pantanal, observando essa interessante ocorrência, a quantidade de lontras e

ariranhas que no Rio Cuiabá tinham o seu habitat natural, chamaram-no KYYAVERÄ ou Rio da Lontra

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Brilhante. Por corruptela de palavra, por aglutinação etimológica, virou CUYAVERÁ mencionado pelo

Padre Agostinho Castañares em sua carta de 1741. E obviamente os bandeirantes pioneiros, ainda no

século XVII, em suas incursões pela região das Vacarias, por corruptela etimológica, transformaram o

rio CUIAVERÁ em CUIAVÁ, e por conseguinte, CUIABÁ, com que, no início do século XVIII, os

bandeirantes batizaram o nome do arraial (...y del arroyo tomaria la ciudad la denominación

Cuyabá...). Fonte: AMM – Associação Matogrossense dos Municípios Nota: Disponível em

http://www.portalmunicipal.org.br/entidades/amm/municipio/historia.asp?iIdEnt=5523&iIdMun=1001

51036. Acessado em 14/10/2014

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Curvelândia

A primitiva denominação do lugar foi "Curva do Boi", posteriormente alterada para Curvelândia.

Segundo depoimento do deputado José Lacerda, o nome Curva do Boi surgiu na década de setenta:

"...vinha uma comitiva de bois da região de Rio Branco, eu era um dos boiadeiros, quando de repente,

na curva surgiu um ônibus, atropelando nove bois, a partir deste fato o ponto passou a ser conhecido

como Curva do Boi". A história do lugar está intimamente ligada a duas personalidades da política mato-

grossense, que não militavam na política na época do acidente, o então açougueiro e mais tarde brilhante

advogado e deputado, José Lacerda, e ao ainda empresário do ramo de transporte rodoviário e também

deputado Amador Tut. O município de Curvelândia foi criado pela Lei Estadual nº 6.981, de 28 de

janeiro de 1998, de autoria do deputado com território desmembrado dos municípios de Cáceres,

Mirassol d`Oeste e Lambari d`Oeste. Por ocasião da consulta plebiscitária inúmeros moradores do lugar

manifestaram-se favoravelmente em documento enviado à Assembléia, dentre os quais os 15 primeiros

nomes foram os seguintes: Airton Correia de Araújo, Edivan Gonçalves Ferreira, Valdemar Franco,

Romildo Santana, Aparecido Pereira da Silva, Maria Pereira Lima Leal, Cleonisce Farias, Manoel

Moura, Henrique Bissoli, José R. Pereira, Elias Mendes Leal, Elias Mendes Leal Filho, Vicente

Rodrigues de Moura, José de Araújo e José Pedro da Silva. Em 19 de junho de 1995, em documento

assinado pelos vereadores de Lambari d`Oeste, srs. José Siviero, José Guilherme de Sene e Izaías

Domingos, a Câmara Municipal daquele município aprovou moção de repúdio sobre a criação do

município de Curvelândia, alegando que o município havia investido maciçamente nas áreas de saúde,

educação, telefonia e malha viária, não havendo, portanto, necessidade da emancipação. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510343&search=mato-

grosso|curvelandia|infograficos:-historico. Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Denise

As primeiras pessoas que se tem registros que andaram por essas terras foram os seringueiros e o Senhor

Adolpho Joseti, isso em 1924, explorando o látex das seringueiras aqui existentes. O produto extrativista

recolhido era armazenado no Barracão de Zinco (hoje, Fazenda Machado), e depois transportado até

Barra do Bugres e embarcado em uma lancha de nome Santana, que levava o produto até Corumbá /

MT, sendo depois exportado. José Gratidiano Dorileo foi o pioneiro na região na década de 1940.

Dedicou-se à exploração de Ipecacuanha (poaia) e Borracha, depois investiu em atividades garimpeiras.

Após a constatação da queda de cotação comercial, tanto da poaia, como da borracha, abandonou o

lugar, indo morar em Cuiabá. Júlio Costa Marques, sobrinho do ex-presidente da província do Estado

de Mato Grosso Doutor Joaquim Augusto da Costa Marques, e genro de José Gratidiano Dorileo

conseguiram (não sabemos ao certo em que ano por falta de informações específicas nas bibliografias

pesquisadas), um empréstimo favorável no Banco do Brasil S/A e contratou dois experientes corretores

de imóveis e loteou o terreno onde seria a futura cidade. No projeto, Júlio da Costa Marques deu o nome

de sua filha, ao futuro centro da Gleba, mais tarde a cidade de Denise. O primeiro morador a chegar ao

loteamento foi o Senhor José Fernandes, trazendo uma serra pica-pau que pôs a funcionar e serrar as

primeiras tábuas, vigas, caibros, para a construção das primeiras casas. No ano de 1968, surgiu um

grande empreendimento através da SUDAM que foi a construção de 02 (duas) serrarias na Fazenda Rio

dos Bugres, sendo seu proprietário o doutor Antonio Gonzáles de Ruiz, que residia em São Paulo - SP.

Em 20 de setembro de 1968, chegaram as famílias de Vicente Jacinto Franco. Em 27 do mesmo mês e

ano, o padre Edgar Muller, então pároco de Tangará da Serra, celebrou a primeira missa solene em

Denise. E no ano de 1969 chegaram as famílias dos Dias Mendes. Em 1976 foi criado o Distrito de Denise,

pela Lei N.º 3.757 de 29 de Junho, com território jurisdicionado ao município de Barra do Bugres. No

ano de 1981, o núcleo vivia em torno da agricultura de subsistência e pecuária extensiva. Nesse mesmo

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

ano deu-se a instalação da Usina de álcool (Usinas Itamarati S/A), embora situado em áreas não

abrangidas pelo distrito de Denise, teve influência decisiva para a prosperidade e, sobretudo com o apoio

decisivo do Senhor Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho, Prefeito Municipal de Barra do Bugres. E

assim Denise passou por várias obras de infra-estrutura, como: posto de saúde, correio, centro

comunitário, posto telefônico, energia com gerador a diesel e logo após energia elétrica (rede

permanente), construção da praça central, hoje denominada Praça Brasília. O prefeito de Barra do

Bugres, Raimundo Nonato Sobrinho, foi até a capital do Estado de São Paulo ter uma audiência com o

empresário Olacyr Francisco de Moraes para auxiliar Denise na complementação de arrecadação de

ICMS, para que fosse aprovado a Lei na Assembléia Legislativa para a sua emancipação político-

administrativa. E, em 06 de Maio de 1982, Denise foi elevada a categoria de Município através da Lei n

º 4453. A pavimentação da Rodovia MT-343, em 1982, possibilitou um melhor acesso do município de

Denise a capital do Estado e as cidades circuvizinhas. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510345&search=|denise.

Acessado em 25/09/2014

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Diamantino

Em 18 de setembro de 1728, poucos anos depois da fundação de Cuiabá, começou a movimentação para

formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Gabriel Antunes Maciel escreveu

à Câmara de Cuiabá, dando notícias da descoberta do ouro. Inicialmente, o local era denominado de

Arraial do Ouro, nome dado ao córrego onde o metal havia sido encontrado. Posteriormente, o lugar

passou a chamar-se Félix, certamente o nome de um garimpeiro pioneiro na região. Pouco tempo depois,

os garimpeiros encontraram pedras diamantíferas, cuja extração era privativa da Coroa Portuguesa.

Tal achado fez com que o governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina

continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai, para inibir o garimpo ilegal, o qual

assegurou a fixação do povoado de Diamantino. No dia 9 de agosto de 1811, a Resolução Régia criou a

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Alto Paraguai Diamantino. O nome Paraguai, incluso na

denominação, vinha de um erro geográfico dos bandeirantes, que julgavam se encontrar estabelecidos

nas cabeceiras do rio Paraguai, quando o rio Diamantino é apenas um afluente desse rio. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510350&search=|diamantino.

Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Porto dos

Gaúchos

Porto dos Gaúchos tem origem na empresa CONOMALI - Colonizadora Noroeste Matogrossense S/A,

que na década de cinquenta era sediada em Santa Rosa, no Estado do Rio Grande do Sul. A iniciativa

da empresa era fruto do esforço colonizador do Estado de Mato Grosso, na década de cinquenta. A

fundação de Porto dos Gaúchos foi historicamente marcada por uma Ata escrita no próprio local, em 03

de maio de 1955, seis quilômetros acima da barra do ribeirão Mestre Falcão, no rio Arinos. O ato foi

presidido pelo gaúcho Guilherme Meyer. A localidade era também conhecida, popularmente, como

Gleba Arinos. Era pioneira nesse rio. A denominação Porto dos Gaúchos efetivou-se em função de que

os formadores do núcleo que originou o atual município provinham do Estado do Rio Grande do Sul -

os gaúchos. E, obviamente, pelo porto de chegada ao núcleo, no rio Arinos, único meio de acesso. Só mais

tarde se procedeu, lentamente, a abertura da estrada pela margem direita do rio Arinos. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510680&search=|porto-dos-

gauchos. Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Dom Aquino

Por volta de 1920, garimpeiros procedentes de Poxoréo abriram garimpos em Pombas, Cel. Ponce e

iniciaram a povoação do atual município de Dom Aquino. A primeira denominação da localidade foi

Mutum, nome derivado da grande quantidade de pássaros galiformes da família dos cracídeos - os

mutuns. O nome foi primeiramente dado a um córrego e depois à corrutela. O município de Mutum foi

criado pela Lei Estadual nº. 1.196, de 22 de dezembro de 1958. Com esta denominação passou à história

mato-grossense. A Lei Estadual nº. 2.492, de 24 de setembro de 1965, de autoria do deputado Walderson

Coelho, determinou a alteração do nome do município de Mutum para Dom Aquino. Alguns segmentos

da sociedade local relutaram na troca do nome. Afinal, desde o surgimento do primeiro núcleo de

povoamento, a localidade teve o nome de Mutum. Com o tempo a comunidade passou a aceitar o novo

termo. O nome da cidade é homenagem a D. Francisco de Aquino Corrêa, que foi Arcebispo de Cuiabá

e governante de Mato Grosso. Dom Aquino nasceu em Cuiabá em 1885 e faleceu em 1956, e foi o único

mato-grossense a compor o quadro da Academia Brasileira de Letras, graças aos inúmeros livros que

escreveu. Foi também um dos principais incentivadores à fundação da Academia Mato-grossense de

Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510360&search=|dom-

aquino. Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Salto do Céu

A região do município de Salto do Céu era habitada pelo povo indígena bororó, que eram denominados

pelos primeiros portugueses e paulistas de Vila Bela da Santíssima Trindade de Índios Cabaçais. Esse

povo indígena não habita mais o município, sendo recolhido à área indígena denominada Umutína, no

município de Barra do Bugres. Tudo indica que a região do município era limite entre os povos indígenas

bororó e paresí. Não ficou nota de maior importância histórica sobre a região do município de Salto do

Céu no tempo da Colônia e da Província. Apenas tardiamente, já na metade deste século a região foi

movimentada. A extração da poaia e da borracha aconteceram na região que abrangia o município de

Barra do Bugres e o município de Salto do Céu, porém com certas investidas nas matas meridionais.

Quem deu origem a movimentação de ocupação da região de Salto do Céu foram os programas de

colonização do estado de Mato Grosso a partir de 1946. Foi criado o Departamento de Terras para

regularizar a venda de terras, assim como foi criada a Comissão de Planejamento para a Produção -

CPP, a fim de dar embasamento e infra-estrutura à colonização. Foi a CPP QUEM ORGANIZOU

PRIMEIRO A ENTRADA DE COLONOS PELA Gleba Rio Branco, criada em 1953, numa área de 200

mil Hectares. O próprio presidente da CPP, em pessoa, João Augusto Capilé Filho, que havia sido

prefeito da cidade sul mato-grossense de Dourados, subiu 16 quilômetros acima de Rio Branco com um

grupo de "experimentados mateiros", à procura de terras de boa qualidade para plantação. Naqueles

tempos se procurava a terra por meio de vista de mata. A mata de madeira de lei, a mata fechada era o

indicativo de terra boa. Apenas mais tarde se implantou a agricultura no cerrado. Capilé Filho penetrou

em terreno de mata fechada Rio Branco acima, tendo a impressão de que entrava em região virgem,

intocada. Subindo o rio Branco, Capilé se deparou com uma alta queda d‘ água, e denominou o lugar de

Salto do Céu, impressionado pela altura da cachoeira. O salto se encontraria mais tarde pelos lados da

nascente na cidade de Salto do Céu, no Rio Branco. A chegada de João Carreiro de Sá e de Cipriano

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Ribeiro Sobrinho assinala o início da ocupação de Salto do Céu. Os dias de abertura foram todos árduos,

pois era executado com facão, foice e machado. A CPP participou ativamente da organização,

conduzindo a demarcação dos lotes rurais. A CPP fez construir um barracão, uma das primeiras

construções para sede dos trabalhos de abertura da colonização. A terra era distribuída em lotes de 200

X 1.000 metros. A primeira missa da nascente povoação de Salto do Céu foi celebrada a 28 de Agosto de

1964, em barraca, que abrigava a população do momento. Celebrou o ato religioso o Padre Amadeus.

Foi chegando gente, principalmente dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os primeiros cultivos

da terra foram o arroz e feijão. Essas duas culturas marcaram o desenvolvimento da povoação. Como

parte dos colonos não possuía capital econômico, a CPP providenciava alimentos em Rio Branco,

distribuídos gratuitamente. Eram donativos dos estados Unidos da América, doados através de famoso

programa de alimentos para a Paz. A estrutura de vida dos colonos era de estrita colônia: produção para

subsistência e venda do excedente. Assim o povoado da futura cidade não tende a crescer, pois o

característico de vida é o rural. Foram nascendo povoamentos na região, como Cristinópolis, Vila

Progresso, Rio Negro, 6ª Secção, rio Branquinho, Lua Nova, Jataí, Curupaiti, Tucandira, Santa Rosa,

Rio Vermelho, Santa Virgínia, Fortuna, Alto Pito e Lucélia. O primeiro núcleo de ensino do povoamento

foi a Escola Municipal de I Grau de Salto do Céu, em 1968, atendendo as necessidades de educação da

comunidade. No ano seguinte, Salto do Céu foi elevado à categoria de distrito. Neste mesmo ano ganhou

os primeiros estabelecimentos públicos: o primeiro Cartório de Registro Civil e um posto da Receita

Federal/Estadual. Por ato do governador Frederico Campos, foi nomeado para exercer o cargo de

Administrador municipal, o Sr. Benildo Justino dos Santos. Após algum tempo o Sr. Célio Antonio da

Silva assumiu o cargo de Administrador Municipal de salto do Céu. No ano de sua instalação como

município, salto do Céu foi dotado de rede de energia elétrica através da Cemat. Nesta mesma ocasião

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

foi criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Salto do Céu, fundado em 14 de junho de 1981. Este

organismo foi criado com o objetivo de defender os interesses da classe de trabalhadores rurais. Em 20

de novembro de 1982, chegou ao município de Salto do Céu o revendo Padre Theodóre, que deu

continuidade aos trabalhos religiosos na cidade; neste mesmo ano foi instalada uma antena parabólica,

que captava sinais de televisão - uma diversão para a comunidade; em fevereiro foi instalado o posto

telefônico, atendendo aos sistemas DDI e DDD, que contava com uma cabine, 2 mensageiros e 3

telefonistas. A 15 de novembro de 1982, foi realizada a primeira eleição. Ganhou o pleito o Sr. Ataídes

Barbosa da Silveira, tendo como vice o Sr. Geraldo Dias Reis. Nesta ocasião elegeram-se vereadores os

seguintes parlamentares: Agnaldo Puziol, Adael Fernandes, José Pereira, Dilma Machado, Edgar

Laurindo, Antonio Leônidas, Milton Campos, Ademar Balbino e Silvio Pinheiro. Assumiu ainda o

suplente Valci Resende. A "safra" de vereadores da primeira legislatura ofereceu bons políticos, mais

tarde venceram eleições para a Prefeitura local os seguintes ex-vereadores: Agnaldo Puziol e Edgar

Laurindo da Silva. Outro fato político relevante foi a eleição do Sr. Geraldo Dias Reis, ex-vice prefeito

de Salto do Céu, em 1986, que, posteriormente, tornou-se deputado estadual. No ano de 1983 foram

implantadas a Emater, Bemat e Sanemat. Não demorou muito e foi construído um posto de resfriamento

de leite da Coopnoroeste, que deu origem ao futuro supermercado, que foi instalado na av. Pedro

Pedrossian. A 29 de junho de 1985, foi criada a Paróquia de Salto do Céu, realizada pelo bispo D. Máximo

Biénes, da Diocese de Cáceres, passando a denominar-se Paróquia Nossa Senhora da Penha. A 15 de

abril de 1990, o padre Theodóre Briend celebrou sua última missa, como pároco e vigário local, sendo

transferido Um fato lamentável marcou a vida dos habitantes de Salto do Céu. No dia 13 de setembro de

1987, um ônibus da empresa Transjaó, transportava atletas e torcedores, que fariam uma partida de

futebol na vizinha cidade de Reserva do Cabaçal. Um terrível capotamento provocou a morte de seis

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pessoas da comunidade; Gilson Machado, Gilmar Fernandes de Souza, Nivaldo, Célio, João Loura e Rui,

que faleceram no hospital. Fonte: Associação Matogrossense dos Municípios - AMM Nota: Disponível

em http://www.amm.org.br/amm/constitucional/noticia.asp?iId=264967&iIdGrupo=6233. Acessado em

08/10/2014

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Feliz Natal

A denominação do município é referência ao rio Feliz Natal, pequeno curso d′água que corta o território

municipal. Feliz Natal surgiu a partir da penetração de famílias sulistas na floresta amazônica ainda

intocada, à procura de madeiras e terras férteis. Em 1978 as estradas eram precaríssimas, pareciam

carreadores. Era o início do período das águas. Chuvas torrenciais e intermináveis de final de ano

pegaram de surpresa alguns funcionários da Agropecuária Consul que pretendiam voltar a Sinop, a fim

de participarem dos festejos natalinos com seus familiares. Depois de alguns dias na estrada, quase

intransitável, com poucos víveres, se depararam com um riacho transbordando. Instransponível. No

entardecer do dia 24 de dezembro e no decorrer da noite choveu muito mais, fato que não permitiu o

prosseguimento da viagem. Conformados com a situação e saudosos dos familiares, por ser véspera de

Natal, saudaram-se mutuamente. E um dos integrantes da comitiva sugeriu que o nome do riacho fosse

Feliz Natal, o que foi prontamente aceito pelos demais. Alguns anos depois, surgiu uma pequena

comunidade nas proximidades do rio Feliz Natal. O povoado homenageando o infortúnio de uma noite

natalina, em plena floresta tropical, foi batizado de Feliz Natal. O termo agradou os moradores. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510370&search=|feliz-natal.

Acessado em 25/09/2014

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Figueirópolis

D'Oeste

A própria história do atual município confunde-se com a da família Figueiredo, haja visto a denominação

dada, homenageando os atos de pioneirismo demonstrados por valorosos homens e mulheres que

objetivaram criar uma cidade numa região até então inóspita e indevassável. A população do município

constitui-se de focos de migração dos Estados de Minas Gerais, seguido de Goiás, Paraná e regiões

nordestinas. Figueirópolis está situada em região que apresentou a peculiaridade de registrar uma das

maiores taxas de crescimento do país, face a política desenvolvimentista implantada pelo governo federal,

que via o oeste brasileiro como uma fronteira agrícola inesgotável, dada a imensidade de terras férteis e

inexploradas. A Lei Estadual nº 3.992, de 26 de junho de 1978, criou o distrito de Figueirópolis, com

território jurisdicionado ao município de Jauru. A Lei Estadual nº 5.015, de 13 de maio de 1986, de

autoria das bancadas do PDS e PMDB, criou o município: “Artigo nº 1 - Fica criado o município de

Figueirópolis d’Oeste, com território desmembrado do município de Jauru, situado no distrito do mesmo

nome. Artigo nº 2 - O município ora criado constitui-se de um só distrito, da Sede. Parágrafo Único - O

município ora criado será instalado com a eleição e posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, a serem

eleitos conforme a Legislação Federal”. O primeiro prefeito municipal foi o sr. José Joaquim Azevedo

de Figueiredo, justamente o homem que arregimentou para lá milhares de colonos, que a seu exemplo,

ajudaram a desbravar a região, ávidos à cata de terra para plantar, colher e morar. Fonte: Prefeitura

Municipal de Figueirópolis D'Oeste Nota: Disponível em

http://www.figueiropolisdoeste.mt.gov.br/Historia-do-Municipio/. Acessado em 25/09/2014

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Gaúcha do

Norte

A denominação Gaúcha do Norte, que lembra o pampa rio-grandense, é referência à Colonizadora

Gaúcha, que povoou a região. Esta empresa tem suas origens na cidade paranaense de Cascavel, onde

seus diretores possuíam uma rede de lojas de departamentos chamada Casa Gaúcha, famosa pela

diversidade de mercadorias e credibilidade na praça. A empresa ampliou seu leque de negócios. Surgiu

então a Imobiliária Gaúcha, que adquiriu vasta área de terras em Mato Grosso. Posteriormente, esta

área passou a denominar-se Gleba Gaúcha, sempre numa referência às lojas em Cascavel. A grande

maioria dos moradores de Cascavel é oriunda do Estado do Rio Grande do Sul. Essa gente, que já havia

migrado em massa para aquela porção do oeste paranaense, fez o mesmo em relação ao sertão de Mato

Grosso, pontilhando o Estado com seu linguajar e tradição peculiares. Em 1979, a venda de lotes urbanos

e rurais, executados pela Colonizadora Gaúcha, teve seu rush. Inicialmente as terras eram vendidas para

os desapropriados da Hidrelétrica Itaipu, no Paraná, e depois para agricultores do oeste paranaense e

dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510385&search=|gaucha-do-

norte. Acessado em 25/09/2014

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General

Carneiro

A primeira pessoa a se estabelecer na região foi o major Catarino. Inicialmente o lugar foi Barreiro

Grande, devido a um verdadeiro barreirão nas proximidades de onde surgiu o núcleo urbano. Em 1892,

no governo do presidente Floriano Peixoto, chegava a Barreiro Grande uma expedição com a finalidade

de levantar uma linha telegráfica ligando Mato Grosso a Goiás. Dirigida pelo tenente-coronel Antonio

Ernesto Gomes Carneiro, mais tarde general Gomes Carneiro, trazia como subcomandante o tenente

Cândido Mariano da Silva Rondon. Barreiro Grande tornou-se posto avançado e sede temporária das

tropas. Ali Gomes Carneiro iniciou um grande prédio. No entanto, o comandante teve que retirar-se

para frente de batalha, por determinação do Governo Federal. Foi combater os federalistas na cidade

paranaense da Lapa, onde veio a falecer. Com o passar dos anos foi criado o distrito que incorporou e

simplificou o nome da estação telegráfica para General Carneiro. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510390&search=mato-

grosso|general-carneiro|infograficos:-historico. Acessado em 25/09/2014

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Glória D'Oeste

Na ordem cronológica do tempo, o Município de Glória D’Oeste, foi em épocas remotas um ponto

extremo que ligava a antiga capital de Vila Bela da Santíssima Trindade a Cáceres e Cuiabá. Habitada

pelos índios Bororos Cabaçais, mais tarde terras cortadas pelo picadão da linha telegráfica do Marechal

Rondon em 1907 e palco do último combate da lendária Coluna Prestes em 1927, que seguia rumo ao

exílio na Bolívia. Na esteira da expansão colonizadora a partir da década de 1960, e com a aglomeração

de famílias distribuídas em pequenas propriedades, logo surgiu a idéia de fundar um povoado. E assim

num gesto primário, ocorrido em um sábado ensolarado, às 15:00 horas do dia 29 de junho de 1967, os

pioneiros Lauristan, João Rufino, João Mineiro, Josephe Brentan (Tio Bepe), Germano Brentan, José

Ferreira Batista (Zé Preto), Chico Brito, Orlando Ferreira Lemes (Pai Tampa), Marcilio Ferreira da

Costa, João Pavim, Antonio Claudino e José Ezidio, assistidos pelos religiosos, o Padre francês Amadeu

Taurines e as irmãs Claudia e Marta, em meio às cinzas da floresta recém queimada, onde hoje é a atual

igreja católica, levantaram provisoriamente um rancho de pau-a-pique, ergueram uma cruz feita de

aroeira lapidada, sendo que nela cravaram o seguinte enunciado: “Salve Sua Alma”. Mais abaixo a data

do acontecimento - “29/06/1967”. Neste dia, contando com apoio logístico do Bispo Dom Máximo

Biennès, da diocese cacerense, o Padre Amadeus celebrou a primeira missa, abençoando a nova

comunidade e dando nome ao lugar. Em consideração ao aspecto geográfico o nome Cruzeiro D’Oeste

foi à sugestão mais aceita entre os presentes para batizar a localidade e em função da escolha de São João

Batista como padroeiro da cidade a dada de aniversário de fundação foi antecipada para o dia 24 de

junho subseqüente. Depois por ocasião da emancipação em 20.12.1991 o nome foi mudado para Glória

D’Oeste. Fonte: Prefeitura municipal de Glória D’Oeste Nota: Disponível em

http://www.gloriadoeste.mt.gov.br/index.php?topicos=nav/page&pagina=historia. Acessado em

25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Guarantã do

Norte

No ano de 1970, a abertura da BR-163 proporcionou a penetração e abertura de todo o norte mato-

grossense. Em 1980, teve início o Projeto de Assentamento de Colonos - PAC Peixoto de Azevedo.

Tratava-se de assentamento de agricultores desapropriados de terras no Rio Grande do Sul, no local da

barragem do Rio Jacuí. O INCRA e a Cotrel - Cooperativa Tritícola Erechim Ltda. uniram- se para

trasladar os gaúchos sem-terra para o norte de Mato Grosso. Ao mesmo tempo o INCRA de Mato Grosso

se preparava para socorrer famílias brasileiras migradas para o Paraguai, os brasiguaios, que haviam

perdido arrendamento de terras e não tinham para onde ir. Em 1981, formou-se o PAC - Braço Sul para

assentar os migrantes brasiguaios e sem-terras do Vale do Jacuí. O INCRA procedeu ao registro das

terras dos gaúchos e dos brasiguaios, resolvendo o problema fundiário. Fundou-se então o povoado de

Cotrel, cuja denominação não permaneceu. A Lei nº 4.378, de 16 de novembro de 1981, criou o distrito

já com o nome de Guarantã. A nova denominação surgiu por consenso entre a diretoria da Cotrel e do

INCRA. O nome Guarantã tem origem numa árvore típica da região, com o nome científico de

Esenbeckia leiocarpa, da família das rutáceas. É madeira conhecida por sua resistência, a melhor para

cabo de machado. A árvore apresenta protuberâncias de alto a baixo, formando um interessante

trançado. Dá a entender que o povo da região é resistente, rijo, nobre. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510410&search=|guaranta-do-

norte. Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Guiratinga

A história de Guiratinga deve ser contada a partir do século XIX (1890) sinalada pelas incursões de

Antônio Cândido de Carvalho, através do leste mato-grossense, desbravando e ajudando a construir

vários povoados. Em seguida a Missão Salesiana no Brasil, aos 18.06.1894, estabeleceu uma de suas

dependências no lugar denominado ″Merure″ em pleno centro dos índios bororos, e essa dependência

denominou-se ″Colônia Indígena Sagrado Coração de Jesus″ sob a direção do padre João Duroure, de

origem francesa. Graças ao trabalho persistente dos padres salesianos e das filhas de Maria Auxiliadora,

que lograram pacificar os bororos, é que foi possível tornar habitável a região pela civilização branca.

Em 1895, chegaram a esta região nortistas e nordestinos, que haviam embrenhado-se nas matas e

cerrados em busca de seringueiras e das famosas mangabeiras, árvores que proliferam por toda extensão

dos rios Araguaia e Garças, e que era muito rica em látex. Com a escassez da borracha muitos migrantes

não regressaram à região de origem, preferindo aqui se estabelecerem. Por essa época, vieram de Minas

e Goiás as famílias Moraes, Cajango e Balbino que se instalaram na região com o objetivo de explorarem

a criação de gado bovino e a agricultura de subsistência. João José de Moraes Cajango com apelido

″Cajango″ mineiro, que era trabalhador na fazenda Bravista do seu sogro, percebeu que o cascalho ali

existente era muito parecido com o de sua terra natal, e por essa semelhança começou a investigar sobre

a possível existência de diamantes na região. Em uma destas investigações, um índio bororo informou

que na confluência dos rios Cassununga e Garças, havia grande quantidade de pedrinhas que brilhavam,

a qual os índios denominavam de toricuiêgo. No ano de 1.900, passa pela fazenda Boa Vista um baiano

de nome Feliciano Sezilo dos Santos, que ouve atento todas as estórias contadas por Cajango. Feliciano

estimulado por ele resolve se fixar no porto indicado pelos índios bororo, ou seja, na confluência dos rios

Cassununga e Garças, isso já por volta de 1908, porém Feliciano não se instalou sozinho, trouxe consigo

um grupo de pessoas entre as quais sua esposa, Joana Francisca de Jesus. O grupo de Sezilo debruçou-

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

se arduamente sobre a garimpagem, o que extraia quilates e mais quilates de diamante. Dessa forma, foi

fundado o primeiro garimpo da região. A notícia da descoberta de diamantes em Lageado alastrou-se

rapidamente por todo o país e levas de aventureiros, notadamente do Nordeste, Goiás e Minas Gerais

afluíram para essa região Mato-grossense ocasionando o surgimento de povoados como Santa Rita do

Araguaia, Lageado, Alto Garças, Barra do Garças, Poxoréo, Itiquira e outros. A fundação de Guiratinga

deve-se ao mineiro Augusto Alves, que, em 1920, quando fazia reconhecimento da região juntamente

com sua família, chegaram às margens do córrego Lageadinho e instalaram-se num rancho de sapé.

Pouco tempo depois, edificou uma bonita casa, às margens do córrego Seminário, que serviria de ponto

de partida para a futura cidade de Lageado. Augusto Alves foi gradativamente contatando os moradores

que residiam na área, bem como aqueles que chegavam para ali se fixar, demarcando-lhes um lote,

sempre obedecendo a um traçado urbanístico ordenado para a construção de suas casas, fazendo com

que Guiratinga, embora sendo uma cidade edificada por garimpeiros, obedecesse ao traçado de uma

cidade planejada. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510420&search=|guiratinga.

Acessado em 25/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Ipiranga do

Norte

A denominação original do município é Projeto Ipiranga, tendo surgido de um projeto de colonização

dentro do município de Tapurah. Com o passar dos tempos o nome foi alterado para Ipiranga do Norte,

mantendo o nome original e acrescentado o termo "do Norte", para diferenciá-lo de município

homônimo e localizá-lo geograficamente em Mato Grosso. Com o crescimento econômico e populacional

pleiteou-se a emancipação política, conseguida através da Lei Estadual nº 7.265, de 29 de março de 2000,

de autoria do deputado José Riva e território desmembrado de Tapurah. Apesar dos esforços não houve

eleição municipal em Ipiranga do Norte, em 03 de outubro de 2000, consequentemente não houve a

instalação do município que continua com funções de distrito do município de Tapurah. Um dos grandes

incentivadores da criação do município foi o vereador Orlei José Grasselli, do município de Tapurah e

residente no então Projeto Ipiranga, que presidiu a reunião que visava à consulta plebiscitária. A reunião

ocorreu nas dependências da Escola Municipal de 1º Grau Nossa Senhora Aparecida e participaram

também as seguintes pessoas: Valmir Canever, Miguel Valdemar Ramos, Inês Carmem Manfrim, Sady

Zanatta, Luíz Carlos Lopes Escobar, Valmir Fanguetto, José Augusto Leite Fernandes, Messias Alves

Dias, Paulo Centenaro, José Roberto da Silva e tantos outros, todos moradores do Projeto Ipiranga. Em

21 de março de 2000, o então presidente do TRE/MT, Desembargador Orlando de Almeida Perri,

expediu ofício nº 58/00 comunicando a homologação do resultado favorável da consulta plebiscitária

para a criação do município de Ipiranga do Norte. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510452&search=mato-

grosso|ipiranga-do-norte|infograficos:-historico. Acessado em 26/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Itanhangá

O município foi criado através da lei estadual nº 7.266, de 29 de março de 2000, de autoria do deputado

José Riva, com desmembramento do município de Tapurah. Itanhangá não teve eleição municipal em

03 de outubro para escolha de prefeito do município como nos municípios de Ipiranga do Norte e Boa

Esperança do Norte. É antiga a reivindicação da comunidade em tornar-se município emancipado.

Porém nos últimos anos este ideal tornou-se mais forte. Em 19 de junho de 1999, reuniram-se no salão

comunitário localizado no centro da Agrovila União da Vitória, os principais líderes da localidade com

o objetivo de formar uma comissão provisória Pró-Emancipação do Projeto de Assentamento Itanhangá.

Pronunciaram-se líderes das comunidades de Monte Alto, Simione, Cruzeiro e AnaTerra. A diretoria da

Comissão contou com os seguintes nomes: Reinaldo Tirloni, Eliseu Oliveira, Josino Macedo da Luz,

Osório Teixeira dos Passos, Onorino Tendelio, Leonir Casoril, Silvestre Kaminski, Erasmo Zufo e tantos

outros. O ofício nº 057/00, assinado pelo Desembargador Orlando de Almeida Perri, presidente do

TRE/MT, ao deputado José Riva, presidente da Assembléia Legislativa, comunicou a homologação do

resultado da consulta plebiscitária realizada em Itanhangá no dia 19 de março de 2000, com resultado

favorável. A denominação Itanhangá, foi avaliada pela comunidade e acatada por aclamação na terceira

reunião para escolha da comissão Pró-Emancipação. Em documento encaminhado à Assembléia

Legislativa de Mato Grosso, a comunidade empresarial de Itanhangá mostrou sua força com uma relação

de empresas que investem e acreditam no lugar, dentre as quais a Madeireira São José Tirloni e Cia.

Madeireira Agrovila, Cooperativa Desenvolvimento Agro Industrial de Tapurah, Valdir Hennig,

Madereira Sandeski, Ind. Com. Madeiras CZV Ltda., Associação dos Produtores Rurais de Itanhangá,

Adão de Melo, M.L. Vinancio Madeiras, Silvia A. Mad. Agropecuária, e tantas outras empresas. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

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http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510454&search=|itanhanga.

Acessado em 26/09/2014

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Itaúba

O nome Itaúba foi adotado como típico e expressivo do lugar, devido à essência vegetal dominante nas

matas virgens onde a cidade foi projetada, ainda no início da década de setenta, graças à construção da

BR-163. O naturalista alemão Karl Friedrich Philipp von Martius (1863), classificou a árvore itaúba

como lígnum lapideum, madeira de pedra, dura, resistente como a pedra. A classificação botânica da

árvore é mezilaurus itaúba, espécie da família das lauráceas. Apresenta folhas espessas e oblongas,

pequenas flores e frutos de bagas negras. É a rainha das madeiras de construção, largamente utilizada

nas propriedades rurais como mourões de cerca. Desta forma, presume-se que, ao dar o nome de Itaúba

à localidade, os pioneiros queriam indicar que o povo desta região tinha uma postura decidida, firme,

dura na luta como a itaúba nas matas. Os principais colonizadores do atual município de Itaúba foram

os irmãos Bedim, catarinenses de Aberlardo Luz, que, em 1973, adquiriram terras com o fito expresso

de explorar madeiras, beneficiá-las e em seguida abrir pastagens. Em seguida vieram Erci Vicente dos

Santos, Getúlio Gelioli, Jorge Strapazon, João Pelechatti e outros. Eles lançaram a semente do núcleo de

povoamento do que seria a cidade de Itaúba. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510455&search=|itauba.

Acessado em 26/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Itiquira

Muitos fatos históricos se relacionam ao rio Itiquira, que dá nome ao município. Pelo local onde está a

sede municipal passou, em expedição exploradora do rio Garças, o sertanista Antonio Cândido de

Carvalho, ainda em 1894. Em 1932, teve início na região, que hoje compreende o sítio urbano de Itiquira,

a exploração econômica do diamante, com uma corrutela garimpeira de ruas tortuosas e vida agitada.

Os garimpeiros exploraram de forma intensa Goiabeira e Cavouqueiro. Quando descobriram diamantes

no Vale do Ribeirão das Velhas, um lugar de muita riqueza. Um surto de malária, de caráter maligno e

epidêmico, dizimou a população garimpeira de Itiquira. O povoado firmou-se e passou a ser conhecido

por Vila do Itiquira. E, em 1937, uma lei estadual reservou área de 3.600 hectares para instalação oficial

do patrimônio. Era o começo da vida organizada na Vila do Itiquira. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510460&search=|itiquira.

Acessado em 26/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Jaciara

A cidade de Jaciara teve origem no lugar conhecido como Fundão ou Cabeceira do Olho de Boi,

denominações dadas pelos moradores da região do rio Brilhante nas cercanias desde o final do século

XIX. No início da década de cinquenta, a direção da CIPA - Colonizadora Industrial Pastoril Agrícola,

empresa criada por Milton Ferreira da Costa, o fundador da cidade de Jaciara, realizou um concurso

para escolher a denominação da futura cidade. Entre muitos nomes sugeridos, prevaleceu o de Jaciara,

que foi dado por Coreolano de Assunção, um dos sócios da empresa colonizadora e cunhado de Milton

Ferreira. Coreolano de Assunção apresentou a lenda da índia Jaciara, escrita por Humberto de Campos,

tirada do livro A Serpente de Bronze. No livro, a vitória régia, planta aquática, era descrita como a alma

de Jaciara - a Senhora da Lua, que no entender de Coreolano transfundia a beleza da paisagem e os

encantos da natureza local. A proposta de Coreolano venceu as demais sugestões e o lugar passou a se

chamar Jaciara. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510480&search=|jaciara.

Acessado em 26/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nova Mutum

Em 1978, o paulista José Aparecido Ribeiro adquiriu terras de Jorge Rachid Jaudy para o Projeto de

Colonização Mutum. A denominação Mutum tem origem no nome da ave mutum, facilmente

encontradiça na região. A exploração do cerrado estava trazendo novas perspectivas para a

agropecuária. O projeto estabeleceu inicialmente duas etapas agropecuárias, e foi destinada uma terceira

para a futura cidade de Mutum. Os primeiros moradores chegaram à região dia 6 de junho de 1978. A

denominação original foi conservada e quem deu o nome à fazenda, ao projeto, e à cidade foi o Sr. José

Aparecido Ribeiro. Surgiram crises entre a população e a firma colonizadora. Assim, não se optou pelo

nome de Mutum, dado pela firma, mas pelo de Nova Mutum, dando a entender que o progresso escapava

das mãos da empresa. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510622&search=|nova-mutum.

Acessado em 02/10/2014

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Jangada

A denominação do município é de origem geográfica, em referência ao ribeirão Jangada, que passa junto

à sede municipal. No início da povoação de Jangada, seus moradores valeram-se muito da riqueza de

transporte do rio Cuiabá. O histórico rio das entradas e bandeiras banha o município. Desta forma, o

pioneiro jangadense pôde contar com sua parceria em inúmeras oportunidades, desde os tempos em que

Jangada ainda era chamada de ″Passa Três″ - denominação dada pelos antigos moradores do lugar. O

povoado em formação passou a ser chamado de Jangada em função do riacho que leva este nome, corta

a sede municipal e despeja suas águas no Cuiabá. A abertura da BR-29, em 1940, deu novo alento ao

lugar, criando expectativas de progresso em sua gente. Posteriormente, esta rodovia passou a se chamar

BR-364, acesso para a BR-163 e para a MT-358, que dá entrada para Barra do Bugres e Tangará da

Serra. O desenvolvimento propriamente dito deveu-se ao fato da região ser entroncamento rodoviário,

com acesso a diferentes regiões do Estado, facilitando o fluxo migratório daqueles que vinham em busca

de novos rumos. Os primeiros colonizadores de Passa Três foram Félix José de Trindade, Ricardo Firmo

da Cunha, Joaquim Marques da Silva, Antonio de Almeida e Fidêncio Ribeiro. Estas famílias foram a

mola propulsora da colonização local. O pioneiro Félix José de Trindade atribuía sua longevidade à

tranquila e pacata vida levada naquelas paragens de Passa Três. Trindade morreu em 1955, aos 110 anos

de idade. Os primeiros cidadãos que se aventuraram nas lidas com o comércio local foram: Inocêncio

Vieira de Almeida, Antonio Borges de Figueiredo e Sebastião Corrêa de Moraes, que traziam

mercadorias para revenda da antiga vila da Passagem da Conceição, hoje distrito de Várzea Grande. O

caminho desenhado às margens do rio Cuiabá era percorrido por comerciantes que traziam mercadorias

em lombo de burros, e às vezes em carros de boi. O percurso durava 10 dias, em viagem de ida e volta.

O primeiro professor do povoado de Passa Três foi Arlindo de Souza Bruno - pioneiro da educação.

Depois veio o professor Alcendino Montezuma de Carvalho Montezuma, fez história em

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Jangada. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510490&search=|jangada.

Acessado em 26/09/2014

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Jauru

O nome Jauru é referência ao Rio Jauru, que banha o território do município e deságua no Rio Paraguai.

O Rio Jauru tem seu nome inscrito na história da América, registrando-se em seu leito a presença de

expedições castelhanas, no século XVI que o denominavam de Jauru. Também serviu de limite entre os

reinos de Portugal e Espanha, assim definido pelo Tratado de Madrid em 1750. A colonização do

território que abriga o município de Jauru começou nos primeiros anos da década de cinquenta. Neste

período a Companhia de Terras Sul Brasil adquiriu área de 250 mil hectares, no município de Cáceres,

entre os rios Guaporé e Jauru. Em 1953, Francisco Ângelo Montalar e outros membros da família

adquiriram terras e instalaram-se na região. Estas terras foram divididas e numerada em quatro glebas

de 1 a 4. Uma das partes formou a área urbana de Jauru, que primeiro foi nomeada de Gleba Paulista,

posteriormente alterada para Cidade de Deus. Por fim, lhe deram a denominação de Jauru. Sua

População é composta basicamente por mineiros, com uma pequena participação de paulistas, e com

base economica voltada para a agropecuária. Possui ainda estabelecimentos de ensino tanto da rede

municipal e estadual, sendo 07 da rede municipal e 03 da rede estadual, tendo também extensão da

UNEMAT (Universidade de Mato Grosso). Possui também várias usinas hidrelétricas localizadas no seu

rio principal, o Rio Jauru. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510500&search=|jauru. Acessado

em 30/09/2014

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Juara

O primeiro nome da localidade foi Gleba Taquaral, dada pela SIBAL - Sociedade Imobiliária da Bacia

Amazônica, em 1971. Posteriormente, em 1972, foi elaborada uma lista de nomes por José Pedro Dias: o

Zé Paraná, Antonio Pereira Braga Sobrinho, Vilmo Peagudo de Freitas, José Martins de França e José

Olavo Girardis Gonçalves, que eram diretores da SIBAL e estavam no escritório da companhia na Rua

Joaquim Murtinho, em Cuiabá. Foi escolhida a denominação Juara, dada por José Olavo Girardis

Gonçalves. Segundo depoimento de José Pedro Dias, o Zé Paraná, experimentado colonizador mato-

grossense, a sugestão foi inspirada num livro sobre índios da região amazônica. Com o passar dos tempos

a comunidade preocupou-se em saber o significado da palavra Juara. Desta forma, surgiram duas

versões para a origem do nome: uma, que o nome se originou da junção dos nomes dos rios Juruena e

Arinos, formando a palavra "Juarinos", posteriormente simplificada para Juara; a outra que Juara é

palavra de origem tupi, e termo usado em tribo amazônica, significando "menina-moça". Em 25 de julho

de 1974, Dom Henrique Froehlich, então Bispo de Diamantino, celebrou solenemente uma missa no

patrimônio de Juara. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510510&search=|juara. Acessado

em 30/09/2014

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Juína

Habitado antes da chegada dos homens brancos pelos povos indígenas cintalarga, rikbaktsa e enawenê-

nawê, o município abriga duas grandes áreas indígenas e ainda a Estação Ecológica de Iquê. O início da

ocupação não indígena aconteceu através da construção da rodovia AR-1, que liga a cidade de Vilhena,

no Estado de Rondônia, à de Aripuanã, de difícil acesso na década de 1970, sendo conhecida por “Terra

Esquecida”. O Projeto Juína, que previa a implantação de uma cidade no meio da selva amazônica, foi

idealizado por diretores e funcionários da Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso

(CODEMAT) e diretores da SUDECO - Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste, e foi

formalizado a 23 de janeiro de 1976. A influência do então senador Filinto Müller levou à aprovação de

lei no Congresso Nacional dando poderes ao Estado de Mato Grosso para a licitação da imensa área

destinada ao futuro município. Dois milhões de hectares foram vendidos, principalmente para ruralistas

do sul do país. À prefeitura do município de Aripuanã foram cedidos 117 mil ha às margens do rio

Juruena e mais 65 mil ha às margens do rio Aripuanã. A área do projeto, aproximadamente 411 mil ha

na região do Alto Aripuanã e Juína-Mirim, do km 180 a 280 da rodovia AR-1, ocupou as terras de maior

fertilidade. Elaborado em 1977, foi aprovado pelo INCRA através da portaria nº 904, de 19 de setembro

de 1978. O projeto original previa a divisão da cidade em módulos. Cada módulo tinha 35 ha, incluindo

ruas e projeto urbanístico. Os lotes mediam 12x40 m e depois passaram a 15x40 m. O projeto que

resultou no surgimento de Juína, foi considerado o maior êxito de colonização na Codemat. A partir de

1978 inúmeras famílias, especialmente do centro-sul do país, migraram para esta região. O crescimento

acelerado levaou à criação do distrito de Juína, em 10 de junho de 1979, jurisdicionado ao município de

Aripuanã. Juína passou a município em 9 de maio de 1982, com área de quase 30 mil quilômetros

quadrados, desmembrado do município de Aripuanã. A partir de 1976, foram descobertas ricas jazidas

diamantíferas na região, através de pesquisas identificadas pela SOPEMI ? Sociedade de Pesquisas

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Minerais e pelo Projeto RADAMBRASIL. A garimpagem de diamantes acabou fazendo história em

Juína. Foi escolhida pelos irmãos Ben-Davi, compradores de diamantes, para a instalação da “Bolsa de

Diamantes”, que adquiriu, por longos anos, considerável lote de gemas. O comércio diamantífero não

escolhe lugar nem hora para ser realizado. Basta sair nas ruas da cidade para se dar conta desta

realidade. Até na estação rodoviária existem compradores de gemas. É o maior produtor de diamante

industrial do país, seu subsolo abrigar jazidas cuja exploração pode durar 50 anos. A garimpagem expôs

de fósseis de animais pré-históricos, após trabalho desenvolvido a 6 metros de profundidade, na fazenda

São Luiz, localizada na linha-3. Mas a quase totalidade destas peças encontradas são jogadas fora ou

mesmo escondidas, por existir lei que proíbe a garimpagem em áreas de sítios arqueológicos. O município

cresce no campo da pecuária: as culturas perenes de guaraná, seringueira, cacau e café, que tiveram

incentivo na década de 1980, encontravam-se em meados dos anos 90 em franca decadência. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510515&search=|juina. Acessado

em 30/09/2014

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Juruena

No dia 24 de setembro de 1978 foi instalado o projeto particular de colonização Juruena sendo fundada

a Vila Juruena, núcleo urbano do projeto que lhe serviria de apoio básico. A vila recebeu tal

denominação por estar localizada às margens do rio Juruena, uma área total de 200.000 (duzentos mil)

hectares Estes dois fatos simultâneos foram promovidos pela Colonizadora ?Juruena Empreendimentos

de Colonização Ltda?., na pessoa do seu proprietário, Sr. João Carlos de Souza Meireles, e contou com

a presença do então Governador do Estado, Sr. Frederico Campos e diversas outras autoridades

estaduais e municipais. Em 07 de maio de 1982, de acordo com a Lei Estadual nº 4.455, a Vila Juruena

foi elevada à categoria de Distrito do Município de Aripuanã. A criação do município ocorreu em 04 de

julho de 1988 através da Lei n.° 5.313 de 04 de julho de 1988 e a 1.ª eleição ocorreu em novembro de 1988

e em 1989 teve início a 1ª Gestão Municipal. Com o desmembramento do Município de Cotriguaçu, no

dia 19 de dezembro de 1991, através da Lei Estadual nº 5.912, a área do Município de Juruena passou a

ser de 3.203,30 Km2. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510517&search=|juruena.

Acessado em 30/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Juscimeira

A primeira denominação da localidade foi Garimpos, antes de ser efetivamente colonizada. Em 1953,

João Matheus Barbosa sobrevoou esta região do Vale do Rio São Lourenço, gostou do que viu, comprou

terra e no ano seguinte instalou-se às margens do rio Areias, juntamente com seus familiares. Mineiro

de Diamantina, terra do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira. João Matheus nomeou de

Juscelândia ao incipiente povoado em homenagem ao seu patrício. A fertilidade do solo atraiu mais gente

à região. No dia 20 de maio de 1957, à distância de 1 km da divisa das terras de João Matheus Barbosa,

estabeleceu-se o Sr. José Cândido de Lima, juntamente com seus familiares. O procedimento de José

Cândido foi idêntico ao de João Matheus, derrubou a mata, dividiu-a em lotes e entregou aos parentes e

famílias de conhecidos que vieram com ele. O povoado iniciado por José Cândido recebeu o nome de

Limeira, uma auto-homenagem. Em 1964, a prefeitura de Poxoréo, a quem a área estava jurisdicionada,

alterou a denominação de Garimpos para Juscelândia. O fato criou um mal estar, pois os dois povoados,

Juscelândia e Limeira, formavam na verdade um único núcleo urbano. Daí o nome Juscimeira. No ano

1970, os padres João e Mário Hering, edificaram a igreja de São Bom Jesus de Juscimeira, na divisa dos

dois povoados, contribuindo para a solução do distanciamento dos dois núcleos populacionais. A solução

surge em 1968, quando o vereador Jurandir Pereira da Silva, apresentou proposta do novo nome,

Juscimeira, que foi rejeitado por Ato Complementar Federal. Mas o povo insistiu e a lei nº 3.761, de 29

de junho de 1976, alterou a denominação para Juscimeira, com aprovação da comunidade. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510520&search=|juscimeira.

Acessado em 30/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Lambari

D'Oeste

O local onde está situado o município de Lambari D'Oeste já foi conhecido por Gleba Cerejeira, tendo

sido adquirido e loteado pela família Fidelis. A denominação Lambari surgiu a partir de 1956, através

de Luíz Vitorazzi, um dos fundadores da localidade. Este utilizou-se de todos os recursos para dar

conforto e alimento aos seus familiares e, em certa ocasião, ao derrubar uma árvore sobre um riacho

encontrou enorme quantidade de peixes (lambaris), municiou-se da melhor maneira possível, e pescou o

que pode. A partir dessa época o Sr. Luíz Vitorazzi denominou o curso d'água de Ribeirão Lambari.

Algum tempo depois, a Colonizadora Rio Branco oficializou a denominação do córrego Lambari,

incluindo-o nos mapas cartográficos que caracterizam esta porção territorial oestina. Por muitos anos o

lugar ficou conhecido por Vilarejo do Lambari. O termo D'Oeste, foi acrescentado para diferenciá-lo de

outro município existente no Estado de São Paulo. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510523&search=|lambari-

d`oeste. Acessado em 30/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Lucas do Rio

Verde

As obras de abertura da rodovia BR-163, pelo 9º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção), ligando

Cuiabá a Santarém (PA), na segunda metade da década de 70, mobilizaram os primeiros colonizadores

para esta região de cerrado situada no Médio-Norte de Mato Grosso e distante 350 quilômetros da

Capital. No entanto, foi somente a partir de 1981, quando o Instituto Nacional de Colonização e Reforma

Agrária (INCRA) começou a implantação do projeto de assentamento de 203 famílias de agricultores

sem-terra oriundas de Encruzilhada Natalino, interior do município de Ronda Alta (RS), que se formou

a comunidade que deu origem a Lucas do Rio Verde. Na época, outros 85 posseiros que já habitavam o

local e mais 50 colonos provenientes do interior de São Paulo também foram assentados nos lotes que

dividiram uma gleba de 197.991 hectares. O dia 05 de agosto de 1982 passou a ser comemorado como a

data de fundação da agrovila, ainda então pertencente ao município de Diamantino. Em 17 de março de

1986, o núcleo urbano foi elevado à condição de distrito e no dia 04 de julho de 1988, quando conquistou

sua emancipação político-administrativa, já contava com 5.500 habitantes. Atualmente, poucas famílias

dos assentados de Ronda Alta ainda continuam de posse de suas terras. Pressionadas pelas inúmeras

dificuldades daquele período, muitas delas desistiram de seus sonhos e outras perderam terreno para a

agricultura extensiva que começava a ocupar a vastidão do cerrado. Três décadas depois da instalação

do acampamento do 9º BEC, às margens do rio Verde, esta moderna, pujante e dinâmica cidade cujo

nome rende uma homenagem a Francisco Lucas, antigo seringalista e desbravador da região, em nada

lembra aquele vilarejo onde tudo era difícil e precário. A denominação Lucas do Rio Verde é homenagem

a Francisco Lucas de Barros, e ao rio Verde, curso d′água que corta o território municipal, assim

chamado pela cor esverdeada que apresenta. Francisco Lucas de Barros foi um seringalista, desbravador

de sertões. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510525&search=|lucas-do-rio-

verde. Acessado em 30/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Luciara

A partir do final da década de cinquenta, iniciou-se a movimentação regional em consequência de

projetos colonizadores, que foram incrementados com investimentos e recursos do governo federal. Neste

período Lúcio Pereira da Luz, goiano, liderando alguns companheiros dispostos e com bom espírito de

aventura, lançaram-se num batelão através do rio Araguaia. Procuravam um ponto ideal para formação

de um núcleo de povoamento. Durante o período em que transcorreu a viagem passaram relativa

abundância, devido à caça e pesca. Também se ocupavam da cata de ovos de tartaruga, uma iguaria

regional do Araguaia. Por fim, após muita andança, arrancharam-se num lugar a que denominaram

Mato Verde, que foi o primeiro nome da futura cidade de Luciara. Neste ponto os colonizadores foram

criando estrutura para estabelecimento de um povoado. Fizeram certo alarde do que o lugar oferecia.

Muitas famílias ouviram, e estabeleceram-se em Mato Verde. Com o passar dos tempos o núcleo firmou-

se como povoação e Lúcio Pereira da Luz tornou-se o principal líder do lugar. As ações desenvolvidas

pelos pioneiros foram tão importantes para Mato Verde que o povoado mudou de nome, passando a

denominar-se Luciara, em homenagem ao goiano. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510530&search=|luciara.

Acessado em 30/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Marcelândia

Marcelândia teve início a partir de um projeto de colonização sob a responsabilidade da Colonizadora

Maiká, propriedade do Sr. José Bianchini e leva esse nome em homenagem a seu filho Marcelo. Vieram

muitos colonos do sul do Brasil para cultivarem a nova terra. Alguns dos primeiros moradores são:

Rabesquini, Zaniboni, Tominaga, Adelino Alves, João Gonçalves, Biondaro, Joaquim Hilário e outros.

Em 7 de dezembro de 1980 foi oficialmente fundado o patrimônio de Marcelândia e em 10 de maio de

1982, a lei nº. 4.461 criou o distrito de Marcelândia, jurisdicionado ao município de Sinop. Marcelândia

tornou-se município em 13 de maio de 1986 pela lei nº. 4992, posteriormente alterada pela Lei nº. 6692.

Teve 05 gestões administrativas e atualmente tem como prefeito o Sr. Adalberto Navair Diamante.

Pertencem a Marcelândia as localidades: Vila Analândia a 50 km, Comunidade Santa Rita do Norte a

35 km e Comunidade Bonjaguar a 35 km da sede do município. Na comunidade Bonjaguar há uma área

verde destinada a Escola Curumim, a qual pode ser aproveitada para visitas e pesquisas. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510558&search=mato-

grosso|marcelandia|infograficos:-historico. Acessado em 01/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Matupá

Criada a partir da visão empreendedora dos acionistas da Colonizadora Agropecuária do Cachimbo,

onde propunha uma destinação nobre a área excedente ao projeto de pecuária de corte (Fazenda São

José), contribuindo de um lado para a ocupação de vazios característicos da região amazônica, foi

protocolado junto ao INCRA o Projeto Urbanístico da cidade de Matupá, em março de 1984. Localizada

a 700 km de distância da capital do estado, no entroncamento das BR-163 e MT-322 (Antiga BR-080).

Considera-se como data de fundação de Matupá o dia 19 de setembro de 1984. A fundação é creditada à

família Ometto, através da Agropecuária do Cachimbo S/A. O nome dado pelos empreendedores Matupá

advém da língua Tupi uma palavra de origem amazônica que, em resumo, tem dois significados. Um

cientifico, ″Mato denso à beira dos rios e dos lagos″ e outro humanizado, ″Mato Abençoado por Deus″,

exprimiu o padrão urbanístico a se adotar: uma cidade que respondesse as condições de ecologia, que se

integrasse natural em que floresta e o rio fossem valorizados e ao mesmo tempo respondesse as nossas

tradições de viver na cidade. Cidade floresta não apenas cidade jardim, capaz de ser também o polo do

processo de ocupação da região. Assim sendo, a paisagem regional e sua maciça cobertura vegetal de

florestas vêm sendo penetradas por área de colonização aberta à agricultura e à pecuária, núcleos

urbanos e vias de penetração, a partir de setores constituídos rodovias. Matupá é um programa de

colonização muito especial implantada a partir da necessidade de criação de um centro regional, possui

uma área urbana com infraestrutura básica totalmente pronta e uma rede rural com infraestrutura

suficientemente desenvolvida para o início de atividades produtivas. Matupá foi criada para atender a

necessidade de apoio em uma grande região com rápido processo de desenvolvimento, e foi planejada

para permitir industrialização de produtos na própria região. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510560&search=|matupa.

Acessado em 01/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Novo Santo

Antônio

Novo Santo Antônio, denominada anteriormente por Santo Antônio do Rio das Mortes, nome que faz

referencia ao santo de devoção do povo e localiza geograficamente o lugar, assentado às margens do rio

das Mortes. O município foi criado através da lei estadual nº 7.173, de 29 de setembro de 1999, de autoria

do deputado Humberto Bosaipo. A luta pela emancipação de Novo Santo Antônio contou com a

participação de toda comunidade, que dispuseram de documentos e articulações que relatam o drama

vivido sobre a possibilidade de "não emancipação" do lugar. A consulta plebiscitária realizada em 26 de

agosto de 1999, resultou em uníssono "sim" dado pela comunidade e homologado pelo Tribunal Regional

Eleitoral de MT, através do Presidente da instituição Desembargador Orlando de Almeida Perri, via

ofício nº 242/99. Pouco antes da criação do município, a comunidade se uniu e enviou à Assembléia

Legislativa de Mato Grosso um documento de repúdio, uma contestação ante a possibilidade do então

distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes não ser emancipado, e tornar-se distrito do município de

Serra Nova Dourada (recém-emancipado). Em dado momento a correspondência tinha o ácido teor:

"pode levar à presença do nosso deputado Humberto Bosaipo este abaixo assinado, pois ele como nosso

representante por esta região, não pode aceitar tal desrespeito". O documento estava assinado por

Valdivino Ribeiro da Silva, Getúlio Pereira da Silva, Osvaldo Borges Rodrigues, Isaías Nogueira

Amorim, Agenor R. de Araújo e outros. O primeiro prefeito eleito do município foi o Sr. João de Souza

Luz, no pleito de 03 de outubro de 2000. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510631&search=|novo-santo-

antonio. Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Mirassol

D'Oeste

Foi Antonio Lopes Molon que fundou o núcleo que deu origem ao atual município de Mirassol D’Oeste.

Por volta de 1958, Molon começou a interessar-se por terras em Mato Grosso e investiu todo o seu capital

nesta região, requerendo terras devolutas através do Departamento de Terras do Estado. A seguir

decidiu dividir a gleba em lotes rurais e urbanos. Molon montou um escritório de venda de terras, no

local da futura Mirassol de Mato Grosso. Para melhor gerir os negócios associou-se a Mário Mendes,

José Lopes Garcia, Nírcia Lopes D’Áuria e Paulo Mendonça. A cidade ganhou esta denominação em

homenagem aos familiares de Molon, que residiam na cidade de Mirassol, no estado de São Paulo. O

termo D’Oeste foi acrescentado para que não fosse confundido com o município de Mirassol, no estado

de São Paulo. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510562&search=|mirassol-

d`oeste. Acessado em 01/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nobres

O município de Nobres se formou à sombra de três sesmarias: Bananal, Francisco Nobre e Pontezinha.

O termo Nobres, usado no plural, designa as pessoas da família Nobre: os Nobres. É, portanto,

homenagem à família do Sr. Francisco Nobre, dono de uma das sesmarias que deu origem à localidade.

A movimentação na região é bastante antiga, por ser rota de passagem entre Cuiabá, Rosário Oeste e

Diamantino. No ponto onde se situa a sede municipal, principiou-se uma povoação chamada de Seis

Marias. Este nome é corruptela de sesmaria, termo designativo do título de terras concedido pelo poder

público colonial. Com o passar dos anos o vilarejo teve denominação alterada, passando a chamar-se

Bananal, graças aos extensos bananais que se plantavam nas propriedades da região. Na divisão

territorial do Estado de Mato Grosso, de 31 de dezembro de 1936, a localidade aparece com o nome de

Nobres. Em 1943, foi criado o distrito de Paz de Nobres, jurisdicionado a Rosário Oeste. O decreto

legislativo nº 475, de 09 de maio de 1962, desapropriou área para formação do patrimônio. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510590&search=|nobres.

Acessado em 01/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nortelândia

A origem de Nortelândia vem do garimpo e as atividades garimpeiras da região se perdem nos primeiros

dias de Diamantino. Em 1815, consta a abertura do garimpo de São Joaquim, nas imediações do centro

da atual cidade de Nortelândia. A atividade garimpeira declinou, sendo substituída pela borracha, que

também se exauriu. Por volta de 1937, começou efetivamente a formação do município. O primeiro nome

do lugar foi Santana dos Garimpeiros, devido ao orago e ao rio Santana, que banha a cidade. A antiga

Santana dos Garimpeiros atraiu muita gente para seus garimpos, especialmente do norte e nordeste do

Brasil, derivando daí o nome da cidade, em homenagem aos nordestinos e nortistas que contribuíram,

de forma decisiva, à terra que escolheram para morar. Caso único na história de Mato Grosso, o

município foi criado duas vezes, a primeira em 11 de dezembro de 1953, com o nome de Santana dos

Garimpeiros, e a segunda a 16 de dezembro do mesmo ano, com o nome de Nortelândia, com leis

completamente diferentes, sem que a segunda fizesse menção à primeira, consolidou-se a segunda

denominação: Nortelândia. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510590&search=|nobres.

Acessado em 01/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Nossa Senhora

do Livramento

Em 1730, paulistas descobriram ouro no Ribeirão Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros

do local onde mais tarde se formou a primeira povoação, berço da futura cidade. As origens do município

são garimpeiras. O primeiro nome popular foi Cocais, depois São José dos Cocais, em referência ao rio

e ao santo protetor. A lei nº 11, de 26 de agosto de 1835, criou a Paróquia de Nossa Senhora do

Livramento, alterando, assim, o nome original de São José dos Cocais. A crendice popular livramentense

conta que, durante uma viagem, ainda no começo do século XIX, a imagem de Nossa Senhora do

Livramento passava pelo povoado de São José dos Cocais, vinda de Portugal, carregada em cima do

lombo de um burro. A comitiva parou para descansar e na saída o animal, que carregava a imagem da

santa empacou. Não queria mais sair do lugar. Ao ser tirada a imagem de cima do lombo do animal, este

se punha a andar. A cada tentativa de colocá-la no lombo do burro observava-se nova empacada. Com

isso, os chefes da comitiva decidiram desistir de ir adiante e construíram um pequeno rancho, no qual

entronizaram a imagem de Nossa Senhora do Livramento. A partir daí a santa emprestou seu nome à

localidade. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510610&search=|nossa-senhora-

do-livramento. Acessado em 01/10/2014

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Nova

Bandeirantes

A colonização de Nova Bandeirantes deu-se a partir da década de oitenta. Ocasião em que foram feitos

os primeiros levantamentos topográficos a mando da Colonizadora Bandeirantes, que iniciou a abertura

da MT-208, em trecho compreendido entre a localidade de Trivelato e a futura cidade de Nova

Bandeirantes. A Colonizadora Bandeirantes surgiu de uma iniciativa de empresários paranaenses. O

dono da companhia, Daniel Meneghel, além de colonizador é diretor da Usina Bandeirantes, na cidade

de Bandeirantes, norte do Paraná. Seguindo a vocação de desbravador de novas fronteiras, Daniel

Meneghel implantou e desenvolveu na região o Projeto de Colonização Nova Bandeirantes. Meneghel

mandou fazer, às suas expensas, estradas e pontes, além de outras providências necessárias à

consolidação do projeto. A denominação Nova Bandeirantes foi homenagem à cidade de Bandeirantes,

especialmente pela origem do fundador do lugar - Daniel Meneghel - que apesar de ser paulista de

nascimento, tem suas raízes históricas e familiares fincadas naquela cidade do Paraná. Registra-se o

nome de Walter de Oliveira, nascido em Bandeirantes, no Paraná, como um batalhador incansável para

o sucesso do empreendimento colonizador ainda em sua fase embrionária, tendo acompanhado,

inclusive, ao longo dos tempos o desenrolar dos fatos históricos, que fazem de Nova Bandeirantes um dos

municípios em destaque no Estado de Mato Grosso. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510615&search=|nova-

bandeirantes. Acessado em 01/10/2014

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Nova

Brasilândia

Registra-se no município de Nova Brasilândia um dos pontos geográficos mais importantes do Estado de

Mato Grosso. Trata-se do "estrangulamento" de dois segmentos do grande divisor das águas opostas

norte e sul. Prata versus Amazonas e Tocantins. Este quadrilátero fluvial guarda em suas entranhas de

matas e riachos, um vai e vem de caminhar de aventureiros do passado, que iam principalmente em

busca das famosas Minas do Martírios. Se bem que não restou registro histórico desta hipótese. As

andanças na região resultaram na formação de algumas fazendas, dentre as que fizeram história estão

São Manoel e Racharia. Nos primórdios o território do atual município de Nova Brasilândia era

jurisdicionado aos municípios de Cuiabá e Diamantino. Uma lei estadual de 21 de janeiro de 1964, criou

o Distrito de Paz de Rancharia, com território pertencendo ao município de Chapada dos Guimarães.

Nesta época em diversas regiões circunvizinhas expandia-se a busca por regiões de mineração. A procura

incessante de gemas dimantíferas, que abundam no lugar, foram o principal motivo do desbravamento.

As notícias das riquezas minerais e da fertilidade da terra provocaram uma corrida de garimpeiros,

posseiros, grileiros, lavradores, comerciantes, capangueiros e prostitutas. A Lei n.º 3.760, de 29 de junho

de 1976, criou o distrito de Nova Brasilândia, que absorveu o distrito de Rancharia, mesmo nada dizendo

a citada lei a respeito. A 10 de dezembro de 1979, através da Lei n.º 4.149, de autoria dos deputados

Paulo Nogueira e Osvaldo Pereira, sancionada por Frederico Campos, foi criado o município: "Artigo

1º Fica elevado à categoria de município, com o nome de Nova Brasilândia, o distrito do mesmo nome,

criado como unidade integrante do município de Chapada dos Guimarães, pela Lei n.º 3.760, de 29 de

junho de 1976... Artigo 2º - Nos termos da Lei Complementar Federal n.º 01, de 09 de novembro de 1967,

o município de Nova Brasilândia será instalado no dia 31 de janeiro de 1981, com a posse do prefeito,

vice prefeito e vereadores a serem eleitos a 15 de novembro de 1980." O primeiro prefeito municipal, foi

o Sr. José Neves da Silva. A denominação Nova Brasilândia adveio do termo Brasil, dizendo-se ser essa

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terra brasileira por excelência, onde a brasilidade avulta como característica. O termo "Nova" se adotou

para distinguir essa terra das Brasilândia de Mato Grosso do Sul, do Paraná (Alto Piquiri) e Minas

Gerais (João Pinheiro). Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Brasilândia Nota: Disponível

http://www.novabrasilandia.mt.gov.br/historia/. Acessado em 01/10/2014

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Nova Canaã do

Norte

A região teve intensa movimentação na época da ″Terceira Borracha de Mato Grosso″, que cumpriu

uma história de penetração e trabalho sazonal e valor. A família Spinelli explorou seringais na região.

As primeiras movimentações com fins de colonização em Nova Canaã do Norte deram-se a partir de

1976. Através do caminho aberto um pouco antes, em 1972, por ocasião da integração da BR-163, pelo

9º BEC, Batalhão de Engenharia e Construção, dirigido pelo coronel José Meireles, notável militar, que

mais tarde veio a ser prefeito da capital Mato-grossense. O primeiro nome do lugar foi Gleba Nova Era,

dado pela Imobiliária e Colonizadora Líder, sendo sócio principal o Sr. Raimundo Costa Filho, que é

fundador da cidade de Colíder a 50 km de Nova Canaã do Norte. O primeiro comerciante foi o Sr.

Antônio Alves da Silva, conhecido por ″Antônio do Ponto″, e Maria Moreira da Silva a primeira

moradora do lugar. Em seguida, vieram os Srs. João Lourenço Máximo e Osvaldo do Amaral,

levantando construções onde, atualmente, encontra-se o centro urbano de Nova Canaã do Norte. O padre

Geraldo da Silva celebrou a primeira missa. A professora Maria Creuza dos Santos inaugurou a

primeira escola, depois veio a Srª. Eva Dellatesta, que também lecionava na localidade. A escola foi

ampliada mais tarde. O primeiro hotel foi do Sr. José Noivelho, conhecido pelo apelido de ″Zé Novela″.

A primeira farmácia foi do Sr. Sinoel e a primeira oficina mecânica foi de Álvaro Guarido. O primeiro

dentista prático foi Damião, substituído mais tarde por Joel, também prático. Em 1979, o médico José

Wilson iniciou atendimento à população. A empresa colonizadora promoveu o loteamento dos terrenos

na área rural e urbana, no entanto, não teve sucesso na administração da gleba. Não houve estruturação

por parte da empresa povoadora na organização da colonização, ocasionando problemas de

relacionamento dentro da empresa. Com o assassinato de um dos proprietários da firma colonizadora,

Louro Silva Lima, o primeiro arranco povoador da gleba estagnou. Os problemas se avolumaram e a

gleba ficou inadministrável, saindo o INCRA em socorro dos primeiros moradores, desapropriando

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legalmente os colonizadores, e assumindo o ônus da empreitada frustrada. Com a desapropriação legal

foi criado o PAC — Projeto de Assentamento Canaã conforme decreto lei nº 109, de 26 de abril de 1982.

O objetivo principal era promover a regularização fundiária de aproximadamente 3.540 famílias que

residiam no Projeto. Os primeiros moradores procuraram não se abater com os problemas fundiários e

se preocuparam em crescer economicamente. O prêmio veio com a criação do distrito, através da lei nº

4.396, de 23/11/1981. Em 1982, foi criado o Cartório de Paz, sendo nomeado primeiro tabelião o Sr. Jair

Borges Monteiro, e o primeiro Juiz de Paz foi o Sr. Nelson Guerreiro, antigo corretor de imóveis. A

descoberta de ouro na região deslocou verdadeira leva de aventureiros para o lugar, muita gente nova

foi chegando, trazendo consigo intenso movimento ao comércio local. A lei estadual nº. 4.997, de 13 de

maio de 1986, criou o município. O nome ″Nova Canaã″ foi sugerido pelo então Bispo de Sinop, D.

Henrique Froehlich, que quis com esta iniciativa dar a idéia de que ali era a ″Terra Prometida′ aos que

vinham a se instalar na região, trazendo sonhos, coragem e muita esperança no futuro. Em 1993, a lei

estadual nº. 6.386, de 28/12/93, introduziu alterações e redefiniu os limites territoriais do município de

Nova Canaã do Norte, reduzindo em aproximadamente 50% sua área territorial, que atualmente é de

4.950,64 km2. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510621&search=mato-

grosso|nova-canaa-do-norte|infograficos:-historico. Acessado em 02/10/2014

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Nova Guarita

Nova Guarita surgiu com a vinda de famílias de agricultores do Rio Grande do Sul, arrendatários de

áreas indígenas, que foram expulsos, no ano de 1978, das reservas indígenas de Nonoai, Tenente Portela

e Miraguai, pelos índios Kaigangues. A área do município, como do resto da grande parte dos municípios

limítrofes, pertencia à União e fora escolhida principalmente por existir a BR-163 e MT-J1, que

ofereciam uma infraestrutura que facilitava o acesso, além, é claro, da fertilidade das terras. A

transferência dos agricultores do Sul foi pela Coopercana, que elaborava um projeto emergencial com a

construção de agrovilas, com chácaras e casas, além de um lote rural com aproximadamente 200

hectares, sendo uma área 50 (cinquenta por cento) destinada à agricultura, e o restante à formação de

uma reserva em condomínio, cuja localização era descontinua às terras agricultáveis. Cada agrovila foi

projetada para receber aproximadamente 100 (cem) famílias, totalizando o projeto inicial 10 (dez)

agrovilas, das quais 3 (três) se situam no município de Nova Guarita, que são as agrovilas Planalto,

Nonoai e Guarita, que dado o seu crescimento tornou-se a sede do município e passou a chamar-se de

Nova Guarita. O projeto de colonização e assentamento foi subsidiado pelo Governo Federal através do

Ministério do Interior. As áreas remanescentes do projeto de colonização, devolutas, porque pertenciam

à União, foram rapidamente ocupadas por posseiros que vieram de todas as partes do país. Foram

divididas em pequenos lotes de 20 e 40 hectares e hoje estão em fase de regularização fundiária pelo

INCRA. Na década de 1980, surge na região e em nosso município uma forte corrente migratória,

consequência do garimpo de ouro. As áreas auríferas, rios e margens foram praticamente dizimados com

prejuízos ao meio ambiente que até hoje trazem sequelas irreparáveis. A fase do garimpo paralisou quase

por completo a agricultura e desestruturou social e economicamente a grande maioria das famílias.

Trouxe, porém, um desenvolvimento econômico, mas que fez surgir um comércio rapidamente,

destinado a atender a demanda que a produção de ouro exigia. Passada esta década de enganosa euforia

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econômica, surgiu a indústria madeireira, que absorveu parte da mão de obra ociosa que era ocupada

pelo garimpo, começando novamente a agricultura e criação de gado de leite, cuja produção é assumida

pela Coopernova e Laticínio de Colíder, e gado de corte cuja produção é assumida por frigoríficos

existentes na região. Fonte: IBGE Cidades

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510880&search=|nova-guarita.

Acessado em 02/10/2014

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Nova Lacerda

O topônimo Nova Lacerda é homenagem ao advogado e político José Lacerda, natural de tradicional

família de Cáceres, em Mato Grosso. A denominação da cidade foi dada pelo paraguaio Rafael Villalva,

pioneiro da localidade. O termo "Nova" foi acrescentado para diferenciá-lo do topônimo Pontes e

Lacerda, município vizinho, comumente chamado de Lacerda pelos viajantes e pelos moradores do

lugar, e não pelo nome completo Pontes e Lacerda. O município de Nova Lacerda foi criado através da

Lei Estadual nº 6.722, de 26 de dezembro de 1995, com território desmembrado dos municípios de

Comodoro e Vila Bela da Santíssima Trindade. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510618&search=|nova-lacerda.

Acessado em 02/10/2014

Nova

Marilândia

A ocupação efetiva iniciou-se a partir da construção da linha telegráfica na região. O desenvolvimento

propriamente dito foi retardado, somente a partir da década de cinquenta ocorreria a fundação do

núcleo original de povoação. O forte fluxo migratório forçou esta iniciativa. O lugar escolhido pelos

povoadores, na verdade garimpeiros, foi a confluência do rio São Francisco com ribeirão Maria Joana.

Em 14 de Dezembro de 1963, o povoado foi elevado à categoria de distrito através da lei nº 2.069, com

território pertencente ao município de Diamantino. Sua identificação como centro urbano deve-se ao

fluxo migratório de pessoas vindas dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina, tendo seu

impulso desenvolvimentista entre os anos de 1962 a 1965. Nova Marilândia teve movimentação

acentuada na lida garimpeira. Vários ″manchões″ diamantíferos foram trabalhados ao longo dos anos,

gerando riquezas, e por muito tempo foi a principal fonte de economia. Após sua exaustão, só restaram

áreas degradadas e córregos assoreados. Com isso, houve um alto índice de desemprego, causado pela

decadência do garimpo. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

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http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510885&search=|nova-

marilandia. Acessado em 02/10/2014

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Nova Maringá

A região foi trabalhada por seringueiros. Na década de sessenta, instalaram-se as primeiras fazendas. O

fundador do núcleo de colonização, Sr. Antonio José da Silva que deu origem ao município de Nova

Maringá, português de nascimento, que deixou a cidade de Maringá no norte do Estado do Paraná, para

estabelecer raízes nesta porção territorial mato-grossense. Em 26 de agosto de 1969, Antonio José da

Silva lançou as bases de fundação da localidade, à qual deu o nome de Nova Maringá. O nome escolhido

pelo colonizador faz homenagem à cidade de Maringá, o termo também foi inspirado na canção Maringá,

de autoria do compositor Joubert de Carvalho, feita em 1931. A canção é de apelo nativista e fala,

segundo depoimento do próprio autor, de uma certa Maringá, corrutela de Maria do Ingá, personagem

principal da melodia. O maior fluxo de colonização na localidade ocorreu em 1978. Dentre os pioneiros

destacam-se Rosa Camacho de Souza, Pedro Trizzotte do Nascimento. Rodrigo Ralla, Altair Bertolo e

outros. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510885&search=|nova-

marilandia. Acessado em 02/10/2014

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Reserva do

Cabaçal

As origens do município de Reserva do Cabaçal emergem sendo região de poaia - a ipecacuanha. Na

década de sessenta, quando ocorreu um surto de colonização no Estado, muitas famílias de agricultores

demandaram à essa região. Em 1967, na Fazenda Itaguay, cuja sede fica a dez quilômetros da atual sede

municipal de Reserva do Cabaçal, cerca de cento e cinquenta diaristas que trabalhavam no cultivo da

terra ergueram seus olhos para o outro lado do Rio Cabaçal, à margem esquerda. Certificaram-se de

algumas terras devolutas. Aqueles homens ansiavando por possuir seu próprio pedaço de chão,

deliberam a atravessar o rio e se apossaram de alguns lotes.Posicionaram-se os colonos posseiros à espera

da legalização dos terrenos por parte do governo estadual. Área destinada, a uma reserva do governo,

que pretendia fundar um povoado naquelas imediações. Desafiando e abrindo clareiras através de

trilhas, pouco a pouco foram iniciando o núcleo de povoamento do lugar. Sua localização, às margens do

Rio Cabaçal, denominaram-na Reserva do Cabaçal. O município de Reserva do Cabaçal foi criado a 13

de maio de 1986, pela Lei Estadual nº 5.011, com território desmembrado do município de Rio

Branco. Fonte: Prefeitura Municipal de Reserva do Cabaçal Nota: Disponível em

http://www.reservadocabacal.mt.cnm.org.br/portal1/municipio/historia.asp?iIdMun=100151097.

Acessado em 07/10/2014

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Nova Nazaré

A primeira denominação do município foi Borecaia, em referência ao rio Borecaia, que corta a sede

municipal. A povoação formou-se a partir de assentamentos regionais promovidos pelo INCRA, sendo

que a partir da década de oitenta, com a criação da Agrovila Borecaia, intensificou-se o número de

famílias que ali residiam. O município de Nova Nazaré foi criado através da lei estadual nº 7.235, de 28

de dezembro de 1999, de autoria do deputado Humberto Bosaipo. A Assembléia Legislativa do Estado

de Mato Grosso, tendo em vista o que dispõe o artigo 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador

do Estado sanciona a seguinte lei: Art. 1º Fica criado o município de Nova Nazaré, com sede na localidade

do mesmo nome, com área desmembrada do município de Água Boa. Art. 2º O município criado é

constituído de um só distrito, da sede. Art. 3º A instalação do município de Nova Nazaré se dará com a

posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, eleitos simultaneamente com os dos municípios já criados.

O primeiro prefeito do município foi o Sr. José Marques de Queiróz, eleito no pleito do dia 03 de outubro

de 2000. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510617&search=|nova-nazare.

Acessado em 02/10/2014

Nova Olímpia

Os primeiros povoadores da localidade acompanharam o curso histórico de Barra do Bugres, uma

penetração espontânea de aventureiros. No começo da década de setenta, Belizário de Almeida, paulista

de Barretos, conhecido por Bili, agrimensor prático, partiu de Assari, hoje entroncamento para

Arenápolis-Tangará da Serra, com 12 índios da tribo dos umutina, abrindo picada até o córrego do

Grilo, sugestivo nome em face das terras griladas na região. Assim começou o lugar. Tudo na enxada,

antes da revolução moderna do cerrado. Foram chegando ao lugar os migrantes, a maior parte

procedentes de Olímpia, Estado de São Paulo. Devido a este fato, o núcleo passou a denominar-se

Olímpia. A Lei Estadual nº 2.153, de 15 de maio de 1960, criou o Distrito de Paz de Olímpia. Fonte:

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Prefeitura Municipal de Nova Olímpia Nota: Disponível em

http://www.novaolimpia.mt.gov.br/Historia/. Acessado em 02/10/2014

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Nova Santa

Helena

A denominação original da localidade foi Santa Helena, posteriormente alterada para Nova Santa

Helena, para diferenciar do município já existente no Estado do Paraná. O município foi criado através

da lei estadual nº 6.982, de 28 de janeiro de 1998, de autoria dos deputados Jorge Abreu e José Riva,

tendo Nova Santa Helena seu território desmembrado dos municípios de Itaúba e Cláudia. Em junho de

1976, a Comissão Pró-Emancipação de Santa Helena enviou uma correspondência ao deputado Jorge

Abreu, cujo teor era ″... a esse Poder Legislativo Estadual, a competente representação para formação

do processo de criação do município de Santa Helena, na forma do artigo 13 e seguintes da Lei

Complementar nº 23 de 1º de novembro de 1992". O documento veio assinado por João Alberto Zanetti

e Dorival Lorca. Na relação de nomes da comunidade que apoiavam a consulta plebiscitária constam as

seguintes assinaturas: Francisco G. da Silva, Luíz Lorca, José Attílio Dorini, Elizeu Alves Bonfim, Mauri

Souza Andrade, Maria do Carmo S. Linhares, João Pinheiro, Anézio Zanetti, João Alberto Zanetti,

Augusto Luíz Missasse, Samuel Oscar de Souza e tantos outros. Nas eleições municipais de 03 de outubro

de 2000, foi eleito primeiro prefeito do município o Sr. Roque Carrara. Fonte: IBGE Cidades

Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510619&search=mato-

grosso|nova-santa-helena|infograficos:-historico . Acessado em 02/10/2014

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Novo

Horizonte do

Norte

As primeiras notícias que se tem a cerca da região vem do tempo dos Bandeirantes. Ocasião em que João

de Souza Azevedo, partindo da região de Vila Bela subiu o rio Sepotuba, atravessou o divisor de águas,

passou o rio Sumidouro, a quem batizou, ganhou o rio Arinos foi descendo até chegar à Belém do Pará.

Mais tarde, em 1805, Manoel Gomes também desce o Rio Arinos, tentando a navegação. Mas na volta

pelo mesmo caminho, pelas dificuldades encontradas na navegação . Em 1812, João Miguel de Castro,

desce até Belém e chega à Diamantino. De volta em 1813, cumprindo a navegação de descida e subida

pelo Arinos. Estava aberta a Navegação Paranista ou Carreira do Pará. A navegação Paranista deu

movimento à região até o começo do Século XX. A via de navegação do Rio Arinos sempre foi

movimentada, pois termina a navegação Paranista, nasceu o ciclo da borracha. Mas o movimento de

colonização regional começou a ocorrer pôr volta de 1955. A movimentação de ocupação definitiva do

território de Novo Horizonte do Norte, no sentido de colonização, dependeu de um movimento anterior

que fez surgir o Município de Porto dos Gaúchos na década de sessenta. A Imagrol (imobiliária Mato

Grosso) empresa colonizadora de José Kara José, adquiriu as terras que compõem o território de Novo

Horizonte do Norte, ocupando precisamente da região da futura sede Municipal. Extraímos de relatos

históricos, que a primeira pessoa que pisou em solo Novorizontino foi o Sr. Sebastião Martins em 1968.

A seguir chegaram as famílias de Antônio de Lima, Venâncio Bento Evangelista, Sebastião Farias,

Manoel Ribeiro Vítor, Jaquelino Gonçalves Nascimento, Francisco Dominhaki, Geraldo Borges e José

Borges. Em 21 de Agosto de 1968, a Imagrol S/A deu início à colonização do lugar através do escritório

de vendas de terras, instalado na cidade paranaense de Maringá, quando o Sr. José Kara José, diretor

da empresa colonizadora, juntou-se a vários migrantes e foi celebrada a primeira missa do lugar, rezada

pelo Padre José Aleixo. Não haviam meios de transportes, nem comunicação. As primeiras famílias que

aqui chegaram, podem ser consideradas como heroínas, tanto foram as dificuldades enfrentadas. Ao

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chegarem ao local onde hoje é a cidade de Novo Horizonte do Norte, instalavam-se pôr um tempo, até

abrirem, manualmente, as estradas que propiciariam a chegada aos lotes de terras adquiridos. Para

compra de gêneros alimentícios, as famílias rumavam para Porto dos Gaúchos, em bicicletas e muitas

delas dite, Darcy, Germano e Luiz. Este grupo trouxe uma farmácia de primeiros socorros e tratamento

dos doentes passou a ser efetuado pôr uma farmacêutica austríaca de nome Francisca. A doença mais

comum era a malária, aparecendo, no entanto casos de febre amarela. Os lazeres eram poucos: futebol,

baile familiar de casamentos e festas juninas. O grupo de jovens andava ativo sob a orientação do padre

Guinter e de Judite. Os jovens se uniram e construíram um clube para festas. A planta da cidade foi

planejada aos poucos pelos próprios moradores. A primeira aglomeração de casas dispunha-se de forma

alternada, onde hoje é a avenida Mestre Falcão e mais a rua Iguaçu. Os jovens pegavam a enxada, o

enxadão e queimavam os tocos mais grossos que cismavam em permanecer nas ruas e passeios, como

uma espécie de protesto pela derrubada da mata virgem. O dono da Colonizadora, José Kara José, deu

nome ao lugar, significando que cresceria e se tornaria uma cidade e seria espaço físico para novas

perspectivas de todas as regiões brasileiras. Em 1.977, foi criada a Subdelegacia Regional de Educação e

cultura, subordinada a Cuiabá. Pôr algum tempo o próprio padre Guinter respondeu pôr ela e depois

Moisés Silvio da Mota foi responsável pela subdelegacia de ensino. já de modo organizado, em 1.977 à

1979, ocasião em que foi desativada. Uma equipe da OPAN – Operação Anchieta, estimulava jovens os

ajudava a construir o futuro da cidade, desta ação surgiram escolas, igrejas, hospital, serraria,

marcenaria e várias outras coisas, o gerador de energia da serraria fornecia luz elétrica a comunidade

que pagava apenas pelo combustível usado. Fonte: Prefeitura Municipal de Novo Horizonte Nota:

Disponível em http://www.novohorizontedonorte.mt.gov.br/historia/. Acessado em 03/10/2014

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Novo Mundo

O território do atual município de Novo Mundo foi habitado imemorialmente por nações indígenas,

especialmente povos xinguanos. No tempo da entrada dos brancos, para estabelecimento de colonização

moderna, foi encontrado o povo Kreen-aka-rorê. Os projetos de colonização, com incentivos do governo

estadual e federal, entravam em fase de execução e a pressa empurrava os trabalhadores a executarem

uma penetração em ritmo acelerado. Fator determinante para o povoamento desta região foi a abertura

da BR-163, rodovia Cuiabá-Santarém, em cujas margens proliferaram inúmeros núcleos de colonização,

dos quais alguns tomaram-se grandes cidades. A região onde está assentado o município de Novo Mundo

é muito rica em minérios. A exemplo do que ocorreu nas circunvizinhanças, o ouro foi encontrado

abundantemente em seu solo. O começo da povoação foi a partir de uma currutela garimpeira. Houve

acentuada procura pelo minério a partir de 1979-1980, com a vinda de muitas famílias na região.

Posteriormente, visto que eram na verdade, imensos vazios demográficos, onde o elemento humano

nativo já havia sido expulso, optou-se pela vinda de famílias de colonos agricultores, mormente vindas

do sul do país. Grande parte provinha de terras paraguaias. Eram os brasiguaios. O assentamento foi

executado pelo INCRA. O garimpo tomava conta de tudo. Era de rio e de sequeiro. No início muitos

agricultores debandaram-se para esta atividade, por vezes era mais rendosa. Pelo menos a esperança era

maior. Achar uma pepita descomunal era o sonho dos garimpeiros, mesmo para aqueles ainda

inexperientes. Com o tempo a atividade garimpeira tornou-se cara, pouca gente se aventurava a investir

″tudo que tinha″. Muita gente quebrou. Passou então, a ser um mau negócio para muitos. O colono

voltou a suas origens, mas nem todos. A denominação do novo município, segundo o Sr. Cláudio da

Cunha Barbosa, ex-prefeito municipal, é referência à mineradora Ouro Novo. Mais tarde, em roda de

amigos, um grupo de ″homens bons″ da localidade sugeriu a denominação Novo Mundo, que designava

um novo Eldorado, um mundo novo. Pode haver, no entanto, uma ligação com a cidade de Mundo Novo,

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em Mato Grosso do Sul, visto que muitos colonos do Projeto de Assentamento Braço Sul, vieram daquele

município. Em maio de 1983, chegou o restante dos colonos que haviam ficado no Paraguai e em Mundo

Novo — MS, aguardando decisão do INCRA para ocuparem seus lotes e completarem o número de 500

famílias a serem assentadas neste projeto. A maioria dos habitantes do Novo Mundo é originária de

estados do sul do Brasil. Nominam-se famílias pioneiras as de Cláudio Barbosa, Leônidas Alves, Cláudio

da Cunha Barbosa, Antonio Alves da Silva, popular Cacheado, e tantas outras. Fonte: IBGE Cidades

Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510626&search=|novo-mundo.

Acessado em 03/10/2014

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Novo São

Joaquim

O território era primitivamente habitado pelo povo indígena Xavante. Os primeiros homens brancos que

se aventuraram à região foram o Sr. João David e família, principalmente o Sr. Pedro David e Sr. Manoel

Pereira Brito, em 1960, Sr. Damásio Moreira Lima e Sr Paulo Brito, em 1961 e Sr. José Gery David, em

1962. Durante a década de 60, formou-se um pequeno povoado em um local onde havia uma pequena

aldeia indígena, chamado de Gleba Aldeia, onde se encontravam vários moradores, destacando-se Sr.

José Nunes da Silva, sua esposa e filhos, principalmente, o Sr. Divino Nunes da Silva, que foi o primeiro

professor leigo do povoado e proprietário da única casa de produtos farmacêuticos da localidade. No ano

de 1965, houve uma invasão de terras na região de Cachoeira da Fumaça, dando origem posteriormente

ao assentamento da Cachoeira da Fumaça. A fundação de Novo São Joaquim deu-se com o início do

povoado de São Joaquim do Rio Manso, no dia 29 de junho de 1972, onde o Sr. Olímpio José Martins,

procedente da cidade de Novo São Joaquim, no Estado de Goiás. A origem do povoado de São Joaquim

do Rio Manso foi escolhido em homenagem ao doador dos lotes, Sr Joaquim Rodrigues Sôto, e pelo fato

da empresa de ônibus, que fazia linha da cidade de Barra do Garças para o distrito de Toricueje, que

era a vila mais próxima, chamar-se Viação Rio Manso. Os registros demonstram que a primeira escola

para o ensino regular funcionou em 1976, com o nome de Escola Municipal de 1º Grau Machado de

Assis, da Prefeitura Municipal de Barra do Garças, tendo como primeiros professores a Sra. Ana

Ferreira Martins, Sra. Aparecida de Jesus e Sra. Amélia. Na década de 80, houve grande

desenvolvimento, principalmente, com a criação do distrito de Novo São Joaquim. O distrito de Novo

São Joaquim recebeu forte influência de colonização desenvolvida pelo moderno movimento de

migração, patrocinado pelos incentivos fiscais do governo federal. E devido à correção do solo do cerrado

trouxe várias pessoas de todos os cantos do país, principalmente, dos estados do Sul, Nordeste e Centro-

Oeste. A resposta do rápido crescimento veio com a criação do município de Novo São Joaquim, que se

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deu em 13 de Maio de 1986, com a Lei Estadual nº 5.007. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510628&search=|novo-sao-

joaquim. Acessado em 03/10/2014

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Santa Cruz do

Xingu

O núcleo que deu origem ao atual município foi a Agrovila Santa Cruz do Xingu, fundada por Geraldo

de Andrade Carvalho, que dirigia a COREBRASA - Colonizadora e Representações do Brasil S/A. O

colonizador de Santa Cruz do Xingu faleceu em 1988, deixando seu filho, o advogado Geraldo de

Andrade Carvalho Jr. à frente do empreendimento, sendo que a tarefa de colonizar a Agrovila foi

coroada de êxito. Com a vinda de inúmeras famílias à região, tornou-se necessário um trabalho político

com vistas à emancipação da localidade, que estava jurisdicionada ao município de Luciara e

posteriormente ao de São José do Xingu. Em 1998, o presidente da COREBRASA, Dr. Geraldo de

Andrade Carvalho Jr., enviou ofício ao deputado José Lacerda ″... objetivando complementar o processo

de criação do município de Santa Cruz do Xingu". Outro fator positivo da empresa colonizadora foi a

disposição de ceder imóveis sob forma de locação para a instalação do fórum, delegacia de polícia,

câmara e prefeitura municipal. O município foi criado através da lei estadual nº 7.232, de autoria do

deputado Humberto Bosaipo e território desmembrado de São José do Xingu. Quando apresentou o

projeto de lei para criação do município, o deputado Bosaipo valeu-se da seguinte justificativa ″... a

região do Rio Xingu é considerada sem a menor sombra de dúvida uma das mais promissoras de nosso

Estado, com uma riqueza ímpar em extrativismo vegetal, agricultura e criação de gado de corte. O

presente projeto de lei é objeto de consenso entre as lideranças políticas e comunitárias do município

mãe, sendo que sua aprovação será um grande impulso para o desenvolvimento regional". Nas eleições

de 03 de outubro de 2000, foi eleito como primeiro prefeito da cidade o Sr. Carlos Roberto

Rempel. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510774&search=mato-

grosso|santa-cruz-do-xingu|infograficos:-historico. Acessado em 09/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Paranaíta

Fundada pelo mesmo colonizador de Alta Floresta. Ariosto da Riva percebeu a fertilidade das terras nas

margens dos rios Teles Pires, Apiacás e Santa Helena, adquiriu a área e ali implantou um novo projeto

de colonização. Paranaíta beneficiou-se das experiências já adquiridas em Alta Floresta, pois se

localizava ao norte, mais dentro da Amazônia. O projeto original da cidade foi prejudicado pela

descoberta de ouro na região, introduzindo-se a lide garimpeira nas atividades dos colonos.

Posteriormente, se desenvolveu a agropecuária. A denominação da colonização foi tomada do nome do

rio Paranaíta, que faz divisa do município, pelo leste, com o Estado do Pará. Segundo a prefeitura

municipal, o topônimo homenageia o Estado do Paraná, de onde veio grande parte dos habitantes do

lugar, acrescido do sufixo "ita", que significa pedra. Destaca-se na região um local chamado "Pedra

Preta", de excepcional beleza. Uma enorme pedra que abriga um conjunto de pictogravuras. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510629&search=|paranaita.

Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Paranatinga

O município de Paranatinga tem suas origens na abertura de fazendas isoladas do século XIX. A

formação do município se acelerou com a descoberta de diamante pelo fazendeiro Abraão Bezerra. Em

1963, veio a corrida pelo diamante. Não demorou e foi criado o distrito de Simões Lopes, a noroeste dos

garimpos do rio Paranatinga. Formaram-se duas corrutelas garimpeiras. Uma na nascente do rio

Paranatinga e outra mais abaixo. A que se formou na nascente teve vida relativamente curta, enquanto

que a de baixo prosperou e tornou-se o núcleo da futura cidade. O nome Paranatinga vem de acidente

geográfico, o rio Paranatinga, que banha o município e a cidade. Pela lei nº 2.908, de 6 de janeiro de

1969, foi criado o distrito de Paranatinga. A lei nº 3.140, de 14 de dezembro de 1971, alterou a

denominação para Alto Paranatinga. Algum tempo depois, uma lei estadual extinguiu o distrito de

Simões Lopes, sendo seu território encampado pelo de Alto Paranatinga. Fonte: IBGE Cidades

Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510630&search=|paranatinga.

Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Pedra Preta

Nos meados da década de 50, as terras, onde está localizada a cidade de Pedra Preta, eram de

propriedade do Sr. Noda Guenko, de nacionalidade japonesa, que residia em Rondonópolis. O Sr. Noda

Guenko tinha plano de criar uma cidade neste local. Para executar seus planos, foi até Lins, Estado de

São Paulo, a procura do Sr. Jinya Konno, também da nacionalidade japonesa. Após expor suas ideias,

combinaram que o Sr. Konno transferiria sua residência para as terras de propriedade do Sr. Guenko,

a fim de administrá-las e elaborar o plano de fundação da futura cidade. Foi assim que a 20 de setembro

de 1954, num período politicamente perturbado com a morte do presidente Getúlio Vargas, há poucos

dias, chegou o primeiro habitante no local, o Sr. Konno, que trouxe consigo sua mulher e seus três filhos

menores. Como o seu trabalho seria o de implantar uma cidade, foi até Rondonópolis e na residência do

Sr. Guenko traçaram as diretrizes e normas de trabalho. Deste encontro, ficou determinado que a cidade

receberia o nome de Vale do Jurigue, em virtude do local ser banhado pelo rio Jurigue. Assim, aos poucos

o lugar foi sendo habitado. As dificuldades iniciais eram enormes, devido à falta de infraestrutura. As

famílias tinham que se deslocar a Rondonópolis para a compra de alimentos. O percurso era feito a

cavalo, ou então em lombo de burro quando não a pé. Com o passar do tempo, o Sr. Noda Guenko, achou

mais sugestivo o nome Alto Jurigue. Mandou que novos mapas de loteamento fossem elaborados com

este nome; inclusive determinou que toda documentação fosse confeccionada com a denominação: Alto

Jurigue. Entretanto, esta denominação não foi bem acolhida pelas famílias, que evidentemente povoaram

o lugarejo, que passaram a insistir no nome de Pedra Preta em virtude da existência de um córrego,

chamado de Águas Claras, que atravessava o povoado e continha em seu leito pedra de cor preta. Os

moradores locais, além daqueles residentes na zona rural, e que por ali transitavam, habituaram-se ao

nome de Pedra Preta e nunca se referiam à verdadeira denominação. Diante disso, o Sr. Konno em

acordo com o Sr. Guenko fixaram, definitivamente, o nome do patrimônio, que já ganhava aspecto de

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

cidade, assim tendo uma vitória do povo. Em julho de 1963, o Sr. Noda Guenko veio a falecer na cidade

de Rondonópolis. Já com aspecto de cidade e tendo como comarca a cidade de Rondonópolis, o

patrimônio foi elevado à categoria de ″município″, através da lei nº 3.688, de 13 de maio de 1976. Pela

lei nº 4004, de 30 de julho de 1988, foi elevada à comarca, sendo instalada no ano de 1989. Fonte: IBGE

Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510637&search=|pedra-preta.

Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Peixoto de

Azevedo

A denominação é referência ao rio Peixoto de Azevedo, que banha o território municipal. O rio Peixoto

de Azevedo recebeu este nome em homenagem ao tenente de milícias Antonio Peixoto de Azevedo, que,

em 1819, desceu o rio Teles Pires em levantamento de possível navegação fluvial. A missão de Azevedo

era achar uma via que substituísse a célebre, mas perigosa, Navegação Paranista ou Carreira do Pará.

No entanto, após a descida, preferiu não voltar pelo mesmo rio Teles Pires. As origens do município de

Peixoto de Azevedo se incrustam no tempo da abertura da rodovia Cuiabá-Santarém, na década de

setenta. Nesta época, foram expulsos desta região os índios Panará, outrora chamados Krên-aka-rorê,

que viviam na área desde tempos imemoriais. Em 1979, o ouro aflorou no solo peixotense. A lide

garimpeira transtornou a vida da comunidade. Tal era a desorganização social, que a Cooperativa Mista

de Canarana foi chamada para ajudar na regularização fundiária junto ao INCRA. O arquiteto Pedro

Kist elaborou a planta da futura cidade. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510642&search=|peixoto-de-

azevedo. Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Planalto da

Serra

Planalto da Serra é termo de origem geográfica, em referência à posição que ocupa o sítio urbano, numa

região plana, no cimo da Serra Azul. Os fundamentos históricos do território, que hoje constitui o

município de Planalto da Serra, tiveram início em 1946. É desta época a vinda de famílias de colonos que

se dispuseram a trabalhar em fazendas. Fez fama a Fazenda Matança. A Fazenda Rancharia atingiu tal

grau de prosperidade que se tornou distrito de Paz do município de Chapada dos Guimarães. Em 1949,

chegou à região Francisco Soler, de Apucarana, no Paraná. Pretendeu Soler criar uma cidade no sítio

que abriga Planalto da Serra, e usou de um estratagema para atrair compradores de lotes. Omitiu a

verdadeira localização do lugar, dando o rio Manso como ponto de referência, já que ele era conhecido

e procurado. De forma sorrateira, iniciou-se a venda de lotes, ocasionando dissabores entre os

compradores de terra. Inicialmente, a localidade recebeu o nome de Capão Grande e depois Vinagre, em

referência a um córrego que corta a região. Durante alguns anos não conheceu nenhum tipo de

progresso. Ficou estagnada. O impulso deu-se a partir de 1970, com incentivos do governo

federal. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510645&search=|planalto-da-

serra. Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Poconé

A origem de Poconé foi em 1777, com a descoberta de ouro. O primeiro nome do lugar foi Beripoconé,

em referência à tribo indígena que habitava a região. A 21 de janeiro de 1781, o mestre de campo Antonio

José Pinto de Figueiredo, a mando do Governador da Capitania, capitão-general Luíz de Albuquerque

de Mello Pereira e Cáceres, lavrou a ata de fundação do Arraial de São Pedro D′El Rey, ″... e não Arraial

de Beripoconé, por ser este nome gentílico e bárbaro, e derivar-se do gentio, que habitou nesta paragem".

O decreto geral do governo regencial, de 25 de outubro de 1831, criou o município com a denominação

de Villa de Poconé, voltando o nome antigo, pouco modificado. Neste decreto, ocorreu pela primeira vez

a designação de limites em ato de criação de município em Mato Grosso. A 01 de junho de 1863, através

de lei provincial, o município de Poconé recebeu foro de cidade. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível

em http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510650&search=|pocone.

Acessado em 03/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Pontal do

Araguaia

O município de Pontal do Araguaia tem sua história calcada principalmente nas ações garimpeiras

desenvolvidas na região dos rios Garças e Araguaia, que banham seu território. Os pioneiros do lugar

foram famílias vindas de Goiás, Minas Gerais e do nordeste brasileiro. Por um bom tempo toda esta

região sofreu influências políticas de Goiás, que anexou vasto espaço territorial de Mato Grosso, ainda

no início do século XX. Mais tarde, por decisão do Superior Tribunal Federal, o Estado de Mato Grosso

foi declarado detentor do território da margem esquerda do rio Araguaia, onde está situado o município

de Pontal do Araguaia. A região também foi movimentada por ocasião da chamada primeira borracha,

no final do século XIX e começo do XX. Os nordestinos, fugindo da seca, procuraram a região do

Araguaia para extração do látex e, eventualmente, garimpar. Na região, proliferava a mangabeira do

cerrado, matéria-prima da borracha. Atualmente, este vegetal encontra-se em fase de extinção. Pela

região passou o mineiro João José de Morais, o Cajango, que conhecia profundamente a área e

incentivou sobremaneira a cata diamantífera. Cajango era amigo dos índios bororos, que ainda

habitavam a região. Estes lhes indicavam os melhores "monchões" a serem trabalhados. Nesse período

os bororos, que acompanhavam Cajango, denominavam os diamantes de "toricueje". Nesse tempo de

garimpo efervescente nasciam corrutelas garimpeiras em diversos cantos do atual território do

município de Pontal do Araguaia. A vida nos garimpos era difícil e o próprio governo estadual tinha

receio de buscar uma interveniência policial para impor a paz e a ordem, e cuidava apenas de ter ao seu

lado o chefe local dos garimpos, assegurando, desta forma, os votos para o momento certo. Assim, a

região garimpeira tornara-se terra sem lei, onde a violência e o temor dominavam os ânimos. A região

ainda conheceu diversas fases desencadeadas pelo poder nos garimpos do leste mato-grossense. Fez

história a luta caudilhesca de Morbeck e Carvalhinho. A Igreja Católica foi a primeira instituição a

contribuir socialmente com o antigo distrito de Pontal do Araguaia. Percebe-se que seus povoadores

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

tinham a preocupação em preservar sua identidade cultural, resistindo à nova leva de migrantes que

chegava ao município, notadamente de sulistas. O progresso estabeleceu-se com a criação da fronteira

agrícola mato-grossense. As terras de Pontal do Araguaia, férteis, são um convite aos que lidam com

agropecuária. Novas levas migratórias permitiram o crescimento ordenado e sustentado por uma política

social, cultural e econômica de suporte, a lhe granjear o direito à emancipação político-administrativa,

através da lei nº 5.097, de 20 de dezembro de 1991, de autoria do deputado Evaristo Roberto Cruz. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510665&search=|pontal-do-

araguaia. Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Ponte Branca

Ponte Branca teve origem, no ano de 1905, com o estabelecimento de Luíz Nogueira da Silva, em fazendas

de gado. Em 1907, João Ribeiro, procedente de Goiás, deu mais vida ao lugar, que recebeu o nome de

Alcantilado do Araguaya, cuja denominação sobreviveu até o ano de 1935. No dia 2 de fevereiro de 1935,

Simeão Martins Teixeira, procedente de Ituiutaba, Minas Gerais, além da intenção de explorar o leito

do rio Araguaia em busca de diamantes, trazia a incumbência do Interventor de Goiás, Pedro Ludovico

Teixeira, de construir uma ponte de madeira sobre o Araguaia, para facilitar o trânsito entre os dois

Estados vizinhos. Simeão deu cumprimento à empreitada, tendo efetivamente levantado a ponte, mas,

ela foi destruída por uma enchente antes mesmo da entrega ao Interventor goiano. Simeão construiu,

então, outra ponte provisória, que só dava passagem em determinada época do ano. Desta feita, oi

empregada como matéria-prima na construção da ponte um tipo de madeira branca. A partir daí o lugar

passou a ser denominado de Ponte Branca. Existe, porém, outra versão sobre a origem do nome da

cidade, pois a ponte teria recebido uma pintura a cal, passando a ser chamada de Ponte Branca. O

decreto nº 760, de 17 de setembro de 1945, determinou a reserva de uma área de 3.600 ha para

constituição do patrimônio de Ponte Branca. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510670&search=|ponte-branca.

Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Pontes e

Lacerda

A partir de 1906, a região passou a ser objeto de trabalho da Comissão de Linhas Telegráficas

Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas, resultando, no local, a instalação de uma estação telegráfica.

Nesta época era conhecida como Vila dos Pretos.A denominação Pontes e Lacerda é recente, mas a

homenagem é antiga. A origem do nome Pontes e Lacerda data de 1784, quando Antonio Pires da Cunha

Pontes e Francisco José de Lacerda e Almeida, ilustres cartógrafos e astrônomos, elaboraram a primeira

carta geográfica dos rios da região, partindo de Vila Bela da Santíssima Trindade, rumando para o Rio

Jauru. Foram descritos, assim, os rios das bacias Amazônica e do Prata. Antonio Pires da Cunha Pontes,

mineiro, Francisco José de Lacerda e Almeida, paulista. Ambos diplomaram-se pela Universidade de

Coimbra, em Portugal. O binômio Pontes e Lacerda homenageia os astrônomos e cartógrafos.No ano de

1962 foi construída a estrada que liga à Vila Bela da Santíssima Trindade. Quando a estrada foi

concluída o cozinheiro, sr. Manoel Basão permaneceu no local e construiu um barraco, se juntaram

outros. Este ponto ficava a três quilômetros aproximadamente da Vila dos Pretos. Esta pequena

aglomeração de casas progrediu. A Lei Estadual nº 3.813, de 06 de dezembro de 1976, sancionada pelo

Governador Garcia Neto, criou o distrito de Pontes e Lacerda no município de Vila Bela da Santíssima

Trindade. O município, com o nome de Pontes e Lacerda, foi criado em 29 de dezembro de 1979, através

da Lei Estadual nº 4.167. Fonte: Mato Grosso e Seus Municípios Nota: Disponível em

http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=202&cid=538. Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Porto Alegre

do Norte

As origens de Porto Alegre do Norte estão ligadas às de Luciara, pois logo após o estabelecimento desta,

por Lúcio Pereira da Luz, seus vaqueiros José Domiciano, Dionel e José Barela subiram o rio Tapirapé,

até chegarem ao lugar onde hoje se assenta a sede municipal de Porto Alegre do Norte. Fincaram ali seus

ranchos. O primeiro nome da localidade foi Cedrolândia, devido à grande quantidade de cedro ali

encontrada. Com o passar do tempo a povoação tornou-se ponto de referência, conhecida pelo nome de

Beira Rio. Os negociantes chegavam em canoas, procedentes de Luciara, depois de cinco dias de esforço

rio acima, caíam na festa após a venda de suas mercadorias. Desta forma, o lugar tornava-se um porto

bastante alegre, passando a ser conhecido com esta denominação, que suplantou a anterior. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510677&search=|porto-alegre-

do-norte. Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Porto

Esperidião

As origens históricas de Porto Esperidião se ligam às de Vila Bela da Santíssima Trindade. Mas os

primeiros acontecimentos não levaram à formação de um povoado pelo menos estável. A Comissão

Rondon instalou um posto telegráfico às margens do Rio Jauru, dando início ao povoado de Porto Salitre.

A denominação fazia referência à região de salinas, onde o ancoradouro se encontrava. Era um barreiro

procurado pelos animais, que o lambiam. As célebres salinas são conhecidas desde as primeiras

penetrações pela região, ainda no século XVIII. A 25 de agosto de 1898, o engenheiro Manoel Esperidião

da Costa Marques deu início, em São Luíz de Cáceres, a estudos da navegabilidade do Rio Jauru, desde

a barra com o Rio Paraguai até o Porto do Registro. Depois se propôs a construir estradas de ferro. O

dr. Esperidião nasceu em Poconé e foi destacado político, tendo participado da redação da Lei Áurea,

que aboliu a escravatura no Brasil. Faleceu, prematuramente, de malária, após uma expedição para

medição e demarcação de seringais na região do Rio Guaporé. Em homenagem ao dr. Manoel Esperidião

da Costa Marques, em 1920, foi alterado o nome de Porto Salitre para Porto Esperidião. Em meados de

1950 foi desativada a rede de telégrafo. Em 1956, foi construída a segunda e última ponte de madeira

sobre o Rio Jauru, sendo que a atual ponte de concreto foi aberta ao tráfego em 1982. A Lei Estadual nº

5.012, de 13 de maio de 1986, criou o município. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510682&search=|porto-

esperidiao. Acessado em 06/10/2014

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Porto Estrela

O povoamento da região está ligado diretamente à expansão econômica e cultural do município de

Cáceres, que no final do século passado era o maior ponto de referência para a exportação da

ipecacuanha. Outro ramo do extrativismo vegetal também atraiu aventureiros à região, a borracha.

Eram muitas as seringueiras, além de madeiras de lei. A noticia correu e a febre fez historia. As origens

históricas do atual município de Porto Estrela se perdem no tempo e nas lendas, contadas pelos mais

antigos moradores do lugar. Inicialmente formou-se uma “corrutela” às margens do Rio Paraguai, atual

município de Barra do Bugres e Cáceres. O barranco escolhido para assentar o povoado era alto. Todos

os anos o lugar era cortado pelas águas do Rio Paraguai na força das cheias. No período das longas

estiagens apresentava solo rosado, adornado de pedras brancas. Quando o sol, ao se por, batia nestas

pedras, o reflexo obtido lembrava raios estrelares. O mesmo se dava em noite de lua cheia. Surgiu então

a denominação Porto das Estrelas. Existem ainda outras duas versões para a denominação do município;

A primeira da conta que na beira do Rio Paraguai residiam duas donzelas. A beleza das moças

transcendia os padrões da época dos primeiros povoadores. Os muitos navegadores que cruzavam este

trecho deram às duas jovens o apelido de “estrelas” – para justificar a euforia da passagem. Ficou então

Porto das Estrelas. A segunda versão é sobre o aparecimento de fogo brando à beira rio, logo após a

abertura do porto. Uma ilusão de ótica transmitia a idéia de que as inúmeras fagulhas ao ar, mais

pareciam um turbilhão de estrelas. Também teriam ficado Porto da Estrelas. As três versões, seja qual

for a mais coerente, tem procedência na historia oral, e têm valor histórico. Independentemente da opção,

mais tarde o Porto das Estrelas teve sua denominação simplificada para Porto Estrela. As primeiras

noticias que se tem a respeito do lugar vem do ano de 1800, período em que as iniciaram as primeiras

construções as margens do Rio Paraguai. Os primeiros nomes que a historia registrou foram de Maria

Luzia, Pedro Pinto e André. Em 1890, Antonio da Costa, sua esposa Maria Benedita da Costa e os irmãos

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Pedro Santiago da Costa e mais sua mulher Felismina Costa, fixaram residência às margens do histórico

rio. Dedicaram-se à criação de gado e agricultura de subsistência. A comunidade que havia se formado

dedicava-se à extração da poaia, a ipecacuanha planta conhecida por excelentes propriedades

medicinais, que abundava na mata virgem e representava meio de vida. A poaia foi fator de economia

dominante por muitos anos, sendo comercializado com os barqueiros que trafegavam pelo Rio Paraguai.

Por muito tempo a poaia apresentou a segunda colocação na pauta das exportação mato-grossenses. Em

1920, chegaram a região José Inácio, Ângelo e Manoel Castilho, vindos de Cáceres, com o objetivo de

explorar a extração de madeiras de lei. Era comum encontrar nestas matas ainda virgens inúmeras

variedades, tais como a araputanga (mogno), ipê jatobá, cedro, peroba e tantas outras. O transporte de

madeiras eram vias fluviais, através do Rio Paraguai até Cáceres. Com o passar dos anos a atividade foi

se intensificado, até diminuir. Acabaram-se as reservas nativas de madeiras. A Lei n° 710 de 16 de

dezembro de 1953, foi criado o distrito de Porto Estrela, com território jurisdicionado ao município de

Barra do Bugres. Apesar de vida política organizada, o lugar amargou longo tempo para conseguir

emancipar-se. Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Estrela Nota: Disponível em

http://www.portoestrela.mt.gov.br/Historia-do-Municipio/. Acessado em 06/10/2014

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Poxoréu

As origens de Poxoréu são garimpeiras. No fim do século XIX, garimpeiros procuravam infrutiferamente

diamantes nas cabeceiras do rio São Lourenço. Mas, a 24 de junho de 1924, João Arenas Teixeira dirigiu-

se à Fazenda Firmeza, de Antonio Barcelos, a fim de formar uma expedição ao rio São Lourenço. Com

Pedro José, José Pacífico, Antonio Diamantino, Rueda, Francisco Louzada, Félix Abadie e mais um

companheiro foram examinando os cascalhos indicadores de diamante, as formas no jargão garimpeiro.

A região, já bem conhecida, apresentava rios ainda sem nomes. O primeiro diamante foi encontrado no

dia 29 de junho e por isso deram o nome de São Pedro ao córrego. A notícia do diamante se espalhou, e

a região dos córregos São Paulo, Pombas, Sete, São Pedro sentiu a corrida garimpeira. A corrutela maior

foi a de São Pedro. Em 1927, ocorreu incêndio desolador em São Pedro e os garimpeiros mudaram-se

para o sopé do Morro da Mesa, a 30 quilômetros da região explorada, até então, às margens do rio

Poxoréu. Assentaram-se os começos de Poxoréu. A primeira denominação do lugar foi Morro da Mesa,

em referência ao exuberante morro que tem a forma de mesa talhada em arenito triássico.

Posteriormente, o nome foi alterado para Poxoréu. A denominação, de certa forma, foi uma homenagem

ao povo bororo. Poxoréo tornou-se lugar de referência na região, ponto de escala de avião na rota

Cuiabá-Goiás. O município de Poxoréo foi criado em 05 de março de 1939, através dos decretos-leis nº

145 e nº 208. Inicialmente, dizia-se Poxorêu, com pronúncia fechada. No entanto, o povo habituou-se com

a pronúncia aberta Poxoréu. Mais tarde, um estudo de numerologia, executado a pedido do prefeito

Lindberg Nunes Rocha, em seu segundo mandato, determinou a mudança da grafia para Poxoréo,

através da lei municipal nº 01, de 7 de julho de 1968. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510700&search=|poxoreo.

Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Primavera do

Leste

A extensa área do município era atravessada por tropeiros da região do rio Paranatinga em demanda a

Goiás. O desenvolvimento de toda a região foi calcado na ajuda recíproca dos colonos. Faltavam

estradas, armazéns, financiamentos, e tudo o mais que se necessitasse. No início o Banco do Brasil

negava-se a financiar projetos agrícolas, alegando serem as terras impróprias. Anos depois, percebeu o

erro técnico e iniciou o investimento na agricultura regional. O moderno movimento colonizador da

cidade de Primavera do Leste foi idealizado e executado pelo Dr. Edgard Cosentino, um advogado

paulista que chegou à região no início dos anos setenta. O nome do empreendimento foi sugerido pela

professora Lilian Maria Ometto Cosentino, esposa do Dr. Edgard. Sendo, o empreendedor colocou uma

placa no entroncamento da BR-070 com a MT-130, com os dizeres "Brevemente aqui Cidade

Primavera". Esta placa foi bastante fotografada pelas pessoas que ali passavam. Após o nome ter sido

escolhido, iniciou-se a abertura das ruas, colocação de postes, e estruturou-se a localidade. O marco da

fundação da cidade Primavera, primeiro nome com que ficou conhecido o município. No dia 26 de

setembro de 1979, poucos dias após o início da primavera. O município foi criado em 13 de maio de 1986,

através da lei estadual nº 5.014. Nesta ocasião, foram apresentadas inúmeras sugestões para denominar

o novo município, dentre as quais Nova Primavera e Alto Primavera. Prevaleceu mesmo o nome

Primavera do Leste. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510704&search=|primavera-do-

leste. Acessado em 06/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Querência

A denominação de Querência foi escolhida para marcar o cunho gaúcho da migração, pois é nome típico

das plagas sulinas, ligado à tradição cultural dos primeiros moradores do lugar, os gaúchos. As origens

do município de Querência vêm da Cooperativa Mista de Canarana, fundada pelo pastor Norberto

Schwantes, que adquiriu 180 mil hectares da Fazenda Betis, de propriedade da família Peres Maldonado.

O projeto fez parte de uma colonização da região compreendida entre os municípios de Barra do Garças

e São Félix do Araguaia. Abrangia vasta região. A finalidade da cooperativa era melhorar as condições

dos migrantes gaúchos e mesmo formar uma cidade. A data de fundação, 8 de dezembro de 1985. No ano

seguinte chegaram as primeiras famílias de gaúchos no local da futura cidade. Se bem que a formação

de Querência contasse com a base logística de Canarana, os primeiros dias foram de improvisação e falta

de material. Sempre a Amazônia ofereceu dificuldades de toda a ordem, em especial pelo clima, para os

que nela se aventurassem. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510706&search=mato-

grosso|querencia|infograficos:-historico. Acessado em 04/09/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Ribeirão

Cascalheira

A primeira denominação do atual município de Ribeirão Cascalheira foi Ribeirão Bonito, nome dado

por volta de 1968. Nesta época, instalaram-se às margens do Córrego Suiazinho os pioneiros Juca e

Tintino. No mesmo ano da instalação dos primeiros moradores foi criado o primeiro estabelecimento

comercial por Zacarias Guedes, a Pensão e Comércio Ribeirão Bonito. Por algum tempo, o local também

foi denominado Alta Cascalheira. Todos os pioneiros, salvo raras exceções, vinham com suas famílias a

tiracolo, mulheres, filhas, parentes, e, via de regra, amigos. Formou-se então o núcleo de povoação

pioneiro, a célula-mater que gerou o atual município. Além da denominação Ribeirão Bonito o lugar

conheceu os nomes de Guedolândia e Divinéia. Sendo que Guedolândia pela influência do comerciante

Zacarias Guedes e Divinéia por questões meramente estéticas. Em 9 de outubro de 1984, foi criado o

distrito de Ribeirão Bonito. Após lutas desbravadas e com a emancipação do município surgiu o nome

Ribeirão Cascalheira, como aglutinação dos termos Ribeirão e Cascalheira. O nome Ribeirão

permaneceu devido aos moradores inicialmente terem se fixado à beira do córrego Suiazinho, e

Cascalheira em face da região ter muito cascalho, o qual foi muito utilizado pelos seus moradores. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510718&search=|ribeirao-

cascalheira. Acessado em 07/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Ribeirãozinho

Etimologicamente, Ribeirãozinho vem do termo "Ribeiro" que se origina do latim "Ribeira", referindo-

se a pequeno rio, maior um riacho, acrescentado do sufixo diminutivo "Zinho" pequeno rio. O território

do município de Ribeirãozinho foi amplamente movimentado no século XIX. Um dos mais notáveis

sertanistas que andaram pela região foi Antônio Cândido de Carvalho, que procedia a levantamento de

jazidas e diamantíferas. Carvalho cortou o rio Araguaia, chegou a Itiquira, cruzou o rio Vermelho,

alcançou o Garças, descortinou a riqueza imensa que ali existia. Fez tal alarde dos predicados da região

que, dentro de pouco tempo, aquele que era um dos últimos centros de atenção de aventureiros, virou

um amontoado de gente, vindo de todos os lados. Procuravam riqueza farta e fácil, e que só a sorte

garimpeira pode oferecer. Mas garimpeiro se fixa à terra. Procura sempre estabelecer garimpo onde

explorações anteriores determinam a existência de gemas, ou onde seja mais fácil e promissor. Foi assim

que, a partir de 1918, foi se desenhando o quadro histórico de Ribeirãozinho, com famílias vindas dos

Estados de Minas Gerais e Goiás. A descoberta de ouro e diamante nos garimpos de região permitiu a

fixação dessa população, que, posteriormente, instalou pequenas propriedades rurais e comerciais.

Grande parte dos imigrantes enxergou a qualidade da terra, sua fertilidade e curvou-se diante de tanta

promessa. Não tiveram dúvidas, deitaram no chão as sementes da esperança. E assim aconteceu com

muita gente, que iniciou a derrubada do cerrado e da mata, entregando-se ao cultivo da terra. Ao mesmo

tempo desenvolvia a criação de gado nas extensas pastagens naturais, de onde brotava rios e riachos aos

cântaros, fator indispensável ao bom desempenho da pecuária. O povoado foi se firmando. Na divisão

Territorial de Mato Grosso, datada de 31 de dezembro de 1937, Ribeirãozinho aparecia como distrito do

município de Santa Rita do Araguaia, juntamente com Lajeado, Alcantilado, Bonito, Cassununga,

Itiquira e Tesouro. Na divisão Territorial Administrativa e Jurídica do Estado de Mato Grosso, para o

quinquênio 1944-1948, fixada pelo decreto nº 545, de 31 de dezembro de 1943, apareceu como distrito de

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Alto Araguaia o vilarejo de Ponte Branca, não constando Ribeirãozinho. A condição de distrito deu-se

com a lei federal nº 1.170, de 21 de novembro de 1958, com território jurisdicionado ao município de

Ponte Branca, recém-criado. A partir da década de setenta, com a implantação da nova fronteira

agrícola brasileira - Mato Grosso - é que Ribeirãozinho despertou para a consolidação de sua

comunidade. Registrou-se então forte fluxo migratório na região. Eram novas famílias que se juntavam

às pioneiras do lugar. Os novos moradores aplicavam investimentos na agricultura, proporcionando

maior desenvolvimento econômico e social ao distrito. Com o aumento de contingente populacional, da

força de trabalho e determinação pelo crescimento, nasceu o sonho e ideia de emancipação

política. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510719&search=|ribeiraozinho.

Acessado em 08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Rio Branco

A denominação do município de Rio Branco é homenagem ao Rio Branco, curso d’água que banha a

cidade e também referência à Colônia Rio Branco, implantada pelo governo do Estado numa área de

200 mil hectares, através do Decreto Lei nº 1.598, de 22 de maio de 1953. A colônia começou a partir de

ações desenvolvidas por João Augusto Capilé, da Comissão de Planejamento da Produção, que buscava

assentar colonos que tiveram problemas em Dourados e Jaciara. O Rio Branco que deu nome à cidade e

ao projeto Colônia Rio Branco, banha o território municipal e desenha a paisagem regional com seus

serpenteios e belas quedas d’águas. O Distrito de Paz de Rio Branco foi criado em 4 de abril de 1978,

jurisdicionado ao município de Cáceres. A Lei Estadual nº 4.151, de 13 de dezembro de 1979, criou o

município de Rio Branco. Fonte: MT e seus Municípios Nota: Disponível

em http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=213&cid=549. Acessado em

08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Rondolândia

Origem Histórica - Em 19 de maio de 1995 houve reunião que objetivava sensibilizar a classe política da

necessidade da criação do município de Rondolândia. Deste encontro participaram Olívio e Rosely

Beltrão, Dr. Pedro e sra Hortência Antunes, Thiago José Ronaldo Ferreira, dentre outros. Também por

ocasião da consulta plebiscitária houve intensa movimentação da comunidade, ficando registrado na

história alguns nomes que assinaram o pedido de criação do município à Assembléia Legislativa de Mato

Grosso: A denominação da localidade é uma homenagem ao colonizador e indigenista Candido Mariano

rondon. Elevado à categoria de município com a denominação de Rondolândia, pela Lei Estadual nº

6.984, de 28 de Janeiro de 1998, de autoria do deputado estadual José Riva. Assembléia Legíslativa do

Estado do Mato Grosso, tendo em vista que dispõe o artigo 42 da Constituição Estadual aprova e o

Governador do Estado Sanciona: Art. 1º Fica criado o Município de Rondolândia, com sede na localidade

do mesmo desmembrado do município de Aripuanã. Sede no antigo distrito de Rondolândia. Constituído

do distrito sede. Instalado em 1 de Janeiro de 2001. Em divisão territorial datada de 14 de Maio de 2001,

o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de

2003. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510757&search=|rondolandia.

Acessado em 08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Rondonópolis

Em 1902, saindo de Palmeiras, localidade do Estado de Goiás, Manuel Conrado dos Santos instalou-se

às margens do rio Vermelho, ou Poguba, com o fito de colonizar terras. A denominação de Poguba dada

ao rio Vermelho tem precisamente o significado - rio de águas avermelhadas. Desta forma, o primeiro

nome do lugar foi Rio Vermelho. Em 1916, A Comissão Rondon realizou levantamento topográfico da

região, com vistas ao estabelecimento da linha telegráfica. Nesta época, o major Otávio Pitaluga, membro

da Comissão Rondon, resolveu fixar residência em Rio Vermelho. Em 1917, formava fazenda ao lado

dos goianos, a qual ia do Rio Arareau até o local denominado Porocho. O major Pitaluga chegava com

ideia de lançar as bases para uma futura cidade. O projeto tinha por consequência a necessidade de

transferência das fazendas do sítio escolhido para outro lugar. Com o projeto, o nome foi alterado para

Rondonópolis e as famílias formadoras de Rio Vermelho se sentiram atingidas sentimentalmente. Não

era bem aceito o nome de Rondonópolis, depois que as terras e o próprio patrimônio levavam o nome de

Rio Vermelho. Mas a vontade do major Otávio Pitaluga se sobrepôs a todos os apegos sentimentais e não

havia como contestar sua liderança. Em março de 1919, a denominação passou oficialmente a ser

Rondonópolis, em homenagem a Cândido Mariano da Silva Rondon, mais tarde, Marechal Rondon, que

visitava o pequeno lugar de uma só rua, de vez em quando. Era um dos lugares prediletos dele.

Aproveitava a ocasião para visitar os índios do povo bororo que habitavam na região. Consta que o

Marechal Rondon não pode estar presente à festa da nova denominação, dada em sua honra, por se

encontrar no Rio de Janeiro, chamado a receber oficialmente Sua Majestade o Rei Alberto, da Bélgica.

A Resolução nº 814, de 8 de outubro de 1920, criou o distrito de Rondonópolis. Rondonópolis se

beneficiou da sua localização privilegiada no entroncamento das rodovias para Campo Grande e Alto

Araguaia. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510760&search=|rondonopolis.

Acessado em 08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Rosário Oeste

No ano de 1757, Inácio Manoel Tourino e sua esposa Maria Francisca Tourino, atraídos pela fertilidade

das terras, estabeleceram-se na margem direita do Ribeirão monjolo, onde fundaram um sítio com o

mesmo nome. Ali, ergueram uma capelinha feita pela mão de escravos, coberta de palha, para a qual

dona Maria Francisca Tolentino mandou trazer do Rio de Janeiro uma imagem de Nossa Senhora do

Rosário. O sítio era caminho obrigatório de quem ia para as minas auríferas de Diamantino, o povoado

começou a crescer, até o falecimento do casal fundador. A maioria dos moradores começaram a migrar,

especialmente para Diamantino, em busca de melhores condições de vida. Até que em 8 de agosto de

1812, o Capitão José Pedro da Silva Prado juntamente com Marcelino Rodrigues de Toledo e o Ten. Cel.

Vitoriano Lopes de Macedo, obtiveram por carta de Sesmaria, uma data de terras lavradas com testada

à margem direita do Rio Cuiabá, nas imediações do extinto Sítio Monjolo, ligado as estradas

Bandeirantes no Mato Grosso. O novo arraial atraiu os habitantes do Monjolo e com eles foi trazida a

imagem da santa para uma nova igreja(agora antiga igreja matriz), construída com trabalho escravo. E

assim, foi se formando o Arraial do Rosário, que em 26 de agosto de 1883, pelo Decreto nº 30 foi criada

a Freguesia de Rosário do Rio Acima. A Vila de Rosário do Rio Acima tomou o nome de Rosário Oeste

por força da Lei Estadual nº 694 de 11 de junho de 1915, recebendo foros de cidade pela Lei nº 772 de 16

de junho de 1918. Nas divisões territoriais ocorridas em 1936 e 1937, foram criados dois distritos: Araras

e Nobres. Em 24 de dezembro de 1948, pelo Decreto nº 583, são criados mais dois distritos, que são o

Distrito de Arruda e o Distrito Praia Rica. O Distrito de Araras passou a se chamar Bauxi. No ano de

1953, o Distrito de Praia Rica passaou a pertencer à Chapada dos Guimarães e, em 1963, pela Lei nº

4011, no dia 6 de novembro cria o Distrito do Marzagão, um lugar com traços fortes da época da

escravatura. No ano de 1953 o Distrito de Praia Rica passa a pertencer à Chapada dos

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Guimarães. Fonte: Prefeitura Municipal de Rosário Oeste Nota: Disponível em

http://www.rosariooeste.mt.gov.br/Historia/. Acessado em 08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Santa Carmem

O colonizador Ênio Pepino foi um plantador de cidades, permitindo, ao longo dos anos, que suas ações

ajudassem milhares de pessoas a concretizarem seus sonhos de posse de terra, quer seja um lote urbano

ou rural. Fecunda foi sua trajetória de ″semear″ povoações, muitas das quais grandes cidades tanto no

Estado de Mato Grosso, quanto no Paraná, onde atuou antes de vir à região centro-oeste brasileira. Ao

longo de seu caminho colonizou em terras mato-grossenses, o Comendador Enio Pepino ″brindou″

algumas pessoas que lhe eram muitas caras, de forma especial - deu às cidades em formação seus nomes.

Assim fez com Vera, Claudia e finalmente Santa Carmem, a quem homenageou com o nome de sua tia.

O movimento colonizador de Santa Carmem é contemporâneo ao de Sinop, metrópole norte mato-

grossense, que recebeu forte fluxo migratório, a partir do início de 1972. Os primeiros povoadores do

lugar tiveram imensas dificuldades de adaptação de clima e cultura regional. A floresta Amazônica

representava uma barreira enorme a transpor. As primeiras estradas foram abertas na raça, e os

pioneiros velaram-se de todos os recursos possíveis, desde o enxadão e machado até o uso de motosserras,

não muito comum na época. Grande parte dos colonos que aqui chegaram vinha do Estado do Paraná.

Ocorre que a empresa povoadora tinha sede em Maringá, onde era feita ostensiva publicidade da

fertilidade do solo e das favoráveis condições da se adquirir lotes rurais e urbanos. Isso foi o suficiente

para que levas de interessados vendessem seus pequenos sítios ou chácaras no interior daquele estado

sulista, e para cá se deslocassem com suas famílias, esperançosos de dquirirem área substancial. Para

muita gente este sonho transformou-se em realidade. No inicio da povoação, em que os primeiros colonos

começaram a proceder ao desmatamento para deitarem na terra sementes para sua própria subsistência,

preocuparam-se também com a necessidade de infraestrutura social, religiosa e de serviços gerais.

Uniram-se os colonos em sistema de mutirão e construíram as primeiras escolas, a primeira igreja e as

moradias do lugar. Os pioneiros ajudavam-se mutuamente, pois tinham somente uns aos outros. O

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

povoamento foi se desenvolvendo, o comercio aumentado e a força política acompanhou o

desenvolvimento do lugar. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510724&search=|santa-carmem.

Acessado em 08/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Santa Rita do

Trivelato

O município de Santa Rita do Trivelato foi criado através da lei estadual nº 7.234, de 28 de dezembro de

1999, de autoria do deputado estadual Nico Baracat, com território desmembrado de Nova Mutum. Em

25 de setembro de 1999, reuniram-se nas dependências do Clube Magester, moradores da localidade

então denominada Santa Rita, e também da região leste do município de Rosário Oeste a fim de formar

uma Comissão Pró-Criação do município de Santa Rita do Trivelato. O presidente da reunião foi o Sr.

Wilson Martinelli, sendo secretariado por Sra. Jaqueline Batistella Dürks e após ampla discussão ficou

acertado que o presidente seria o Sr. Ilson Matschinske, tendo como colaboradores o próprio Martinelli

e mais João Pedro Engelman, Egon Hoepers, Helga Ferreira, Luís Pedroso Soares, todos em prol de um

ideal - a emancipação política de Santa Rita do Trivelato. A condução do trabalho legislativo foi do

deputado Nico Baracat, que em sua justificativa mostrou o porquê da necessidade de emancipação ″...

dispondo dos requisitos exigidos e de um potencial sócio-econômico-financeiro capaz para garantir e

assegurar a sobrevivência e a expansão de seu crescimento e desenvolvimento, com base numa pecuária

de leite e de corte moderna; num comércio pleno, numa indústria de semi-transformação, com

aproveitamento calcado no extrativismo vegetal, além de outras potencialidades capazes de gerar

riquezas e impostos". O discurso convenceu os parlamentares, que passaram a conhecer melhor a

realidade do lugar. O nome da cidade foi sugerido por Petrônio Sobrinho, chefe de gabinete do deputado

Nico Baracat, em outubro de 1999. Segundo Petrônio, a primeira denominação era Santa Rita e, ao ser

criado o município, o desejo da comunidade era que fosse Santa Rita do Teles Pires, sugestão rejeitada

por força de lei federal. O nome da cidade é homenagem à Colonizadora Trivelato, empresa que ajudou

a povoar o local, a partir de meados da década de setenta, emprestando seu nome à localidade. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

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http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510776&search=|santa-rita-do-

trivelato. Acessado em 09/10/2014

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Santa

Terezinha

Santa Terezinha Município situado no extremo nordeste do Estado do Mato Grosso, as margens do Rio

Araguaia e a oeste da ilha do bananal, os primeiros habitantes conhecidos da região foram os índios

Carajás e tapirapés, que viviam ao longo do Rio Araguaia e seus afluentes. Vivendo da caça e da pesca

índios Chavantes e caiapós ocasionalmente vagavam pela região, as nações indígenas Carajás e tapirapés,

tem uma cultura rica que cultua a magia da mãe natureza e tem o Rio Araguaia como o centro de sua

mitologia. Pela Cultura Carajá os primeiros índios saíram de uma aldeia no fundo do Rio Araguaia

chamado de “Berokam” para depois se espalharem ao longo de seu leito, as principais cerimônias dos

carajás são “ETERROKI” ritual de iniciação masculina e “ARUÃNÔ que festeja os ciclos anuais de

enchente e vazante do Rio. Os Tapirapés quase exterminados no passado pela tribo Chavante atualmente

vivem em paz, e veem suas populações crescerem em suas duas reservas, os primeiros habitantes não

índios chegaram no Rio Araguaia a partir de 1910, vindos do nordeste, alguns influenciados por

orientações religiosas como a do Padre Cícero que previam que por aqui se encontraria terras mais ricas.

Os pioneiros se estabeleceram as margens de uma sucos afluente do Araguaia, chamada de pedra furada,

devido a constantes enchentes posteriormente os habitantes se mudaram para um local mais alto às

margens do Rio Araguaia, que veio a se chamar Santa Terezinha, devido a devoção a essa Santa,

incentivada pelos primeiros Padres francês que se fixaram nessa localidade na década de 50. Na década

de 60 através da politica do governo militar de ocupação de áreas desabitadas da Amazônia foi criada a

SUDAM que financiou projetos de pecuárias na região o que resultou na ocupação do interior do

município. Em 1980 Santa Terezinha ganhou o status de Município e a partir daí foi desenvolvidas

melhores procuras e apoio a população. Às principais atividades econômicas são a pecuária de corte e a

Avicultura, que vem ganhando importância no município nos últimos anos, no entanto por estar a 100

quilômetros da BR- 158 e por não ter ligação com o Estado do Tocantins por Rodovia, o Município

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padece de um isolamento geográfico, o que dificulta o seu desenvolvimento, talvez a maior oportunidade

para reverter esse quadro seja a utilização racional e sustentável do imenso potencial turístico que Santa

Terezinha ganhou de presente da natureza, gerando emprego e renda que é o que essa população tanto

necessita. Fonte: Prefeitura Municipal de Santa Terezinha Nota: Disponível em

http://www.santaterezinha.mt.gov.br/historia-de-santa-terezinha/. Acessado em 09/10/2014

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Santo Afonso

As origens históricas do município prendem-se aos garimpos antigos de Diamantino, acompanhando as

suas vicissitudes nos ciclos de produção e abandono. No começo do século o lugar era explorado pelos

seringueiros. A denominação Santo Afonso tem origem na referência que se faz a um cidadão chamado

Afonso, que, segundo fonte oral, era funcionário da Companhia de Telégrafos. Por muitos anos, o local

ficou conhecido por Afonso, mais tarde adicionou-se o termo "Santo", ficando Santo Afonso. Por volta

de 1912, a localidade recebeu uma estação telegráfica, intermediária entre Parecis e Barra do Rio Bugres,

instalada pela Comissão Rondon. Em 1940, José Gratidiano Dorileo possuía um barracão de zinco,

destinado a depósito de látex. O lugar servia como ponto de referência para orientação regional da Serra

de Tapirapuã. Por Santo Afonso passou a Coluna Prestes em 1927, a caminho da Bolívia. O

desenvolvimento teve maior impulso a partir de 1959. Questões fundiárias irromperam na região, tendo

a Prelazia de Diamantino entrado com ação judicial em favor dos posseiros legais. Novo impulso

migratório, em 1975, deu configuração a Santo Afonso. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510726&search=|santo-afonso.

Acessado em 09/10/2014

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Santo Antônio

de Leverger

As origens de Santo Antônio de Leverger se ligam às de Cuiabá. A tradição popular guardou a história

da imagem de Santo Antônio. Uma monção, no tempo da cheia, subia o rio Cuiabá em demanda das

minas de ouro descobertas por Miguel Sutil. A expedição, a duras penas, vencia as águas barrentas do

rio, pois fora vítima dos índios canoeiros da tribo Guató, tendo afundadas algumas embarcações e mortos

alguns homens. As canoas sobradas da refrega penetraram, certo entardecer, por uma boca de água

remansosa à beira do sangradouro para o pernoite. Os paulistas refeitos na manhã seguinte aprontavam-

se novamente para a labuta da viagem, quando um dos batelões ficou preso, como se estivesse encalhado

num banco de areia. Mesmo a força do remo e da zinga não conseguiram arrastar o batelão. A

superstição tomou conta dos rudes canoeiros. Por sugestão de um deles, desembarcaram a imagem de

Santo Antônio, que transportavam. O resultado não se fez esperar, pois o batelão se soltou e os paulistas

puderam seguir viagem. Outra monção passou por aquele lugar e quis levar a imagem de Santo Antônio.

O fenômeno de impedimento da viagem se repetiu. Os paulistas levantaram, então, uma primitiva capela,

que não mais existe. Era sóbria e elegantemente original. O douto Barão de Melgaço coligiu informação

de que o padre jesuíta Estevão de Castro, da Missão de Sant′Ana da Chapada, companheiro do superior

padre Agostinho Lourenço, ambos chegados a Mato Grosso com o primeiro governador da Capitania,

ali aportou a 12 de outubro de 1753. O padre Estevão de Castro encontrou no lugar uma povoação, com

uma capela sob a invocação de Santo Antônio, e seus moradores dedicando-se à pesca e lavoura de

subsistência. Além do orago, o nome da cidade também homenageia Augusto João Manoel Leverger - o

Barão de Melgaço, francês de nascimento, e que dedicou grande parte de sua vida às causas de Mato

Grosso, tendo sido presidente da Província por várias vezes. Augusto Leverger foi um bravo comandante

e defensor do solo mato-grossense, por ocasião da Guerra do Paraguai. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510780&search=|santo-antonio-

do-leverger. Acessado em 09/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

Santo Antônio

do Leste

Em 5 de setembro de 1995, o decreto legislativo nº 2.888 autorizou a realização de uma consulta

plebiscitária relativa à criação do município de Santo Antônio do Leste. No entanto, um ofício vindo da

sala de sessões do Tribunal Regional Eleitoral, de 7 de dezembro de 1995, assinado pelo Desembargador

Munir Feguri e pelo Procurador Regional Eleitoral Dr. Roberto Cavalcanti Batista, acordaram "...à

unanimidade, em indeferir a realização da Consulta Plebiscitária em Santo Antônio do Leste". O motivo

exposto foi o não atendimento ao requisito exigido pelo inciso II do art. 2º da Lei Complementar nº 23/92,

pois na época a população local era de 4.071 habitantes contra apenas 410 eleitores, o que configurava

um eleitorado inferior a 20% da população. Passou-se o tempo, e um trabalho de alistamento eleitoral

foi realizado pelos líderes da comunidade. Em correspondência enviada pelo Ministério Público,

processo nº 15/97, foi solicitada outra consulta plebiscitária, desta feita em nome dos deputados Moisés

Feltrin e Nico Baracat, o plebiscito foi realizado com a anuência do Procurador Dr. Roberto Cavalcanti

Batista, e do então presidente do TRE/MT, Dr. Salvador Pompeu de Barros Filho, que fixou a data de

30 de novembro de 1997 para a realização da consulta popular ″... assim como determina outras

providências, e a Resolução nº 389/97, fixando o calendário eleitoral". Nesta ocasião, houve intensa

mobilização da comunidade que elaborou um abaixo-assinado pretendendo a autonomia política do

lugar. Encabeçaram a lista as seguintes pessoas: Romão Hass, Inácio Sadi Arend, Valci dos Santos Luíz,

Pedro Luíz Brunetta, Rosilene Vieira Braga Souza, Vanilson Cordeiro de Souza, Gidalva Almeida

Barros, Rosivaldo Almeida Ferreira e dezenas de outras pessoas, que com muita garra ajudaram a fazer

a história da cidade. Por ocasião do plebiscito, muitos cidadãos prontificaram-se a colaborar com a

criação da infraestrutura necessária à criação de um município. Registrou-se então que Benjamim Nunes

da Mata, Wilson Batista Borges da Costa e Francisco Vieira Braga se dispuseram a ceder em forma de

aluguel ou permuta imóveis de suas propriedades à nova comunidade. Fonte: IBGE Cidades Nota:

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Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510779&search=|santo-antonio-

do-leste. Acessado em 09/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

São Félix do

Araguaia

A efetiva colonização da região de São Félix do Araguaia ocorreu no início da década de quarenta, no

tempo da Marcha para o Oeste, com Getúlio Vargas presidente. A denominação de São Félix foi dada

no dia 20 de novembro de 1942, por ocasião da visita do bispo D. Sebastião Thomas Câmara ao incipiente

povoado. A invocação a São Félix provinha do sofrimento do povo na conquista de uma terra povoada

por nações indígenas, região de tensão social. Tomaram São Félix por padroeiro, acreditando que os

protegeria contra os índios Xavantes, que habitavam a região e faziam incursões sobre o nascente

povoado, pois não admitiam a ocupação de seu território. Na margem direita do rio Araguaia, vivia o

pacífico povo indígena Karajá. Com a descida do povo Xavante para o sul, a partir de 1945, registrou-

se maior tranquilidade entre os colonos. O termo "Araguaia", de origem geográfica, foi incorporado

para distinguir o município mato-grossense de outro com a mesma denominação, no Estado da

Bahia. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510785&search=|sao-felix-do-

araguaia. Acessado em 09/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

São José do

Povo

As origens do município de São José do Povo se associam à história de Rondonópolis. Parte integrante

do contexto econômico e social desse lugar. José Salmen Hanze chegou à região na década de sessenta,

com a finalidade de desenvolver uma colonização. Os parcos recursos de que Hanze dispunha não

permitiram uma infraestrutura de grande porte. Mesmo assim a povoação tomou certo impulso no final

da década da pioneira colonização. A denominação de São José do Povo se deve ao orago do lugar, São

José, e a homenagem ao próprio povo da localidade, por própria conta e recurso levantou social e

economicamente o município. Hanze destinou 254 ha para a formação da sede do povoado. Mais tarde o

colonizador arrependeu-se e diminuiu a área para 63 ha, contrariando os ideais dos moradores da

localidade, que pretendiam outra sorte ao lugar. A vida dos moradores de São José do Povo estabilizou-

se a partir da chegada do asfalto, pois o lugar situava-se a sete quilômetros apenas da rodovia entre

Rondonópolis e Guiratinga. Um dos reflexos imediatos da ação pioneira foi a criação da Escola Agrícola

de São José do Povo, conseguida por convênio federal. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510729&search=|sao-jose-do-

povo. Acessado em 09/10/2014

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São José do

Rio Claro

Os habitantes que primeiro ocuparam o antigo território do município de São José do Rio Claro foram

quatro povos indígenas: Paresi, Arino, Beiço-de-pau e Rikbakta. Tudo indica que os habitantes mais

antigos da região foram o povo autodenominado Haliti, encontrado, esse povo recebeu a denominação

de os Paracizes. Outras grafias sucederam para o nome Pareci, Paresi. O território ocupado por esse

povo, os Parecises, no dizer dos paulistas, eram os extensos chapadões bordados por suaves declives para

os rios, denominados Chapada ou Planalto dos Parecis. Aparece também a denominação incorreta de

″Serra dos Parecis″. Incorreto, porque se trata de terreno plano contínuo, apenas o mais elevado da

região. O povo Pareci põe a origem mítica da tribo na região de Ponte de Pedra (hoje município de Nova

Maringá). Diz o povo Paresi que de dentro de uma grande pedra, onde moravam seres humanos saíram

os grupos paresí, pois o pica-pau-anão e a arara abriram a pedra e assim saiu Wazare chefiando os

grupos de povo Paresi. O povo Paresi falava uma língua Arwak-nu-arwák. Não restaram memórias

maiores do povo Arino, sabendo-se apenas que esse povo deu origem à denominação do rio Arinos, pois

os Paulistas diziam que o rio Arinos era dos Arinos. Tudo indica que o povo denominado Beiço-de-Pau

tenha chegado à região de São José do Rio Claro no século passado. O que também pode ter acontecido

com povo autodenominado Rikbakta, ocupando a parte norte do antigo território de São José do Rio

Claro. Este povo, também denominado Canoeiros de Mato Grosso, pelos seringueiros do século passado,

poderia ter sido os Apanauria, que constam em mapas com esta denominação, ocupando a mesma região.

Pelos anos de 1739, esta região teve movimentação de garimpo nas margens do rio Arinos que apareceu

na história, a partir de 1746, com a descida de João de Souza Azevedo que, seguindo adiante, navegou

até o Pará. E um século depois foi novamente utilizado como via de penetração pelos seringueiros e

posteriormente os colonizadores. O rio Arinos passou a ser um dos rios mais históricos de Mato Grosso.

Em 1953, houve a primeira tentativa de colonização da região partindo a iniciativa do deputado Anízio

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José Moreira e do Sr. Tarley Rossi Vilela proprietários de uma área territorial (hoje Fazenda Rio

Parecis). Em 1954, com lotes adquiridos do Estado, os Srs. Jacintos Borges e Anísio Castilho instalaram

a Gleba Massapé. Pouco depois, a mesmo passou a se denominar São José do Rio Claro em virtude da

devoção que ambas as famílias tinham por São José e pelo rio Claro que passa próximo a cidade. Quatro

anos mais tarde (1958), iniciou-se o desmatamento da região, surgindo as primeiras construções locais.

No ano seguinte, foi celebrada a primeira missa pelo Padre Jacob Teodoro Weber. Em 1966, os

desbravadores paranaenses Domingos Briante e Pedro Coelho Portilho, incentivados pelo vigor da

floresta Amazônica e a ocorrência de palmitais, foram procurar os donos da gleba e a adquiriram, onde

delinearam e lotearam a área urbana. Com a comercialização desses lotes houve um sensível aumento

populacional. Em 17 de junho de 1972, foi criado e implantado na região o PROBOR — Programa de

Incentivo à Produção de Borracha Natural, com larga aceitação pelos agricultores locais. Os vastos

seringais que se formavam, acrescidos às árvores nativas, deram à cidade o título de ″Capital da

Borracha″. Em 04 de junho de 1976, através da lei nº 3.734, São José do Rio Claro passou a distrito de

Diamantino e três anos depois, em 20/12/79, pela lei nº 4.161 na gestão governamental do Dr. Frederico

Campos, todavia, desagradou a população, ocasionando, em 19/11/86, a criação do decreto-lei nº 4.294,

através do qual a cidade voltou a se chamar São José do Rio Claro. A criação do município, contudo, não

implicou em sua instalação, continuando sob jurisdição político-administrativa da Prefeitura Municipal

de Diamantino. Em 31/01/81, o então Governador Frederico Campos nomeou o primeiro administrador

da cidade, Sr. José Garcez Munhon, tomando posse em 02/02/81 e administrou até 31/01/83. A prefeitura

de São José do Rio Claro foi instalada em 02/05/81 e, já nas eleições nacionais de 15/11/82, São José do

Rio Claro elegeu seu primeiro prefeito, Dr. Lourival Rezende Monteiro, que tomou posse em 15/03/83 e

governou até 31 de dezembro de 1988. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

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http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510730&search=|sao-jose-do-rio-

claro. Acessado em 09/10/2014

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São José dos

Quatro

Marcos

A área que compõe o território quatromarquense foi satélite de Vila Bela da Santíssima Trindade, nos

tempos da capitania de Mato Grosso. O movimento colonizador moderno teve início por meio de

legislação especial, a partir de 1946. Quem agiu na região ao norte de Cáceres, de modo intenso, foi a

Comissão de Planejamento de Produção. O movimento na região de São José dos Quatro Marcos teve

início como um desdobramento de atividades colonizadoras na região. Os primeiros sinais de tomada de

posse da terra, de modo efetivo, deram-se em 1962, quando Zeferino José de Matos adquiriu uma área

de terras da Imobiliária Mirassol, sediada no Estado de São Paulo. Zeferino José de Matos foi o pioneiro

de São José dos Quatro Marcos. Em 1966, Zeferino Matos, Luiz Barbosa e Miguel Barbosa do

Nascimento doaram 11,02 alqueires de terras para loteamento, a fim de se estabilizar um núcleo

populacional. Na batida rudimentar do facão e da foice saiu o clareamento da mata, para logo o machado

derrubar as necessárias árvores. Foram fincados quatro marcos (sinal de demarcação) para balizarem

os lotes rurais. As ruas abertas no alinhamento dos quatro marcos foram mais tarde denominadas

Avenidas São Paulo e Bahia. Esses quatro marcos se prestaram para se denominar o povoado e depois o

município. A denominação São José adveio do protetor escolhido pela população. Em busca de terras

boas para plantio foram chegando famílias de São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul e diversas outras

regiões dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em menor proporção, os nordestinos. Os

primeiros produtos da terra foram: café, arroz, feijão e milho. Logo se assentou uma de beneficiar arroz.

Em 1966, Luiz Barbosa cedeu terreno para a construção da primeira escola de pau-a-pique com

cobertura de folha de babaçu. Chamava-se Escola Rural Mista de São José dos Quatro Marcos e

localizava-se na área central do povoado, precisamente numa das conjunções das atuais avenidas São

Paulo e Bahia. Francisco Paulo de Brito deu início às aulas. No entanto, antes do término do ano letivo,

abandonou a profissão, interrompendo-se as aulas. Mas logo no ano seguinte, 1967, a escolinha reabriu.

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Os professores desta feita foram Nivaldo Mila e Maria Luiza da Silva. Com o desenvolvimento do núcleo

urbano, formou-se a Associação de Pais e Amigos do Bairro (APAB). Esta associação, com o apoio de

Antonio Alvarez, então vereador do município de Cáceres, representando os interesses da Gleba de São

José dos Quatro Marcos, solicitou ao governador José Manuel Fontanillas Fragelli a construção do

prédio escolar condizente. Foram construídas, então, quatro salas de alvenaria. Zeferino José de Matos,

o grande benemérito, doou um terreno para construção da igreja. A primeira missa foi celebrada em

março de 1967, pelo padre Amadeu. Em 1968 concluiu-se a primeira estrada para Mirassol D´Oeste,

facilitando o escoamento da produção de São José dos Quatro Marcos. Além da produção própria,

provinda de afinco no trabalho do campo, a região toda crescia, favorecendo o crescimento conjunto. O

Estado de Mato Grosso, vendo a segurança de um futuro para a região, criou o município de Mirassol

D´Oeste e nesta nova unidade municipal criou o distrito de São José dos Quatro Marcos, através da Lei

nº 3.934, de 04 de outubro de 1977. Mais dois anos e nascia o município, agora com a denominação

simplificada para Quatro Marcos. Este fato deu-se através da Lei Estadual nº 4.154, de 14 de dezembro

de 1979, de autoria do deputado Aldo Borges e sancionada pelo governador Frederico Campos. Artigo

1º - Fica elevado à categoria de município, com o nome de Quatro Marcos o distrito de São José dos

Quatro Marcos, criado como unidade integrante do município de Mirassol D´Oeste, pela Lei nº 3.934, de

04 de outubro de 1977. Fonte: Prefeitura Municipal de São José dos Quatro Marcos Nota: Disponível

em http://www.saojosedosquatromarcos.mt.gov.br/public/pages/main.aspx#nossa-cidade-view.aspx.

Acessado em 09/10/2014

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São José do

Xingu

A colonização do núcleo que deu origem ao município de São José do Xingu deu-se a partir da fixação

da nova fronteira agrícola brasileira, o Estado de Mato Grosso, na década de setenta. Os incentivos

fiscais permitiram que novas áreas fossem povoadas, aumentando o contingente populacional estadual e

criando novas unidades de colonização. O núcleo original de povoamento surgiu na Fazenda Bang Bang,

do Sr. Maurin, de Goiânia, que tinha este nome em função dos inúmeros casos resolvidos à bala. Consta

na história oral pelos mais antigos moradores que qualquer pendenga se resolvia em tiros. Lembrava os

filmes de "bang-bang" - daí o nome que se deu ao lugar: Povoado do Bang Bang. Com o passar dos

tempos, a comunidade incorporou o nome do santo, ficando São José do Bang Bang. Não ficava bem o

nome do orago ao lado de lembranças desagradáveis que a palavra "bang-bang" sugeria. No início da

década de noventa, optou-se pela alteração da denominação. Em 20 de dezembro de 1991, através da lei

estadual nº 5.904, foi criado o município de São José do Xingu. A comunidade optou por deixar o nome

do santo protetor no nome da localidade, São José, e acrescentar "do Xingu", em homenagem ao rio

Xingu, que passa a 42 quilômetros da sede municipal e ao Parque Nacional do Xingu, que faz divisa com

o município. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510735&search=|sao-jose-do-

xingu. Acessado em 09/10/2014

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MUNICÍPIO BREVE HISTÓRICO

São Pedro da

Cipa

As origens históricas de São Pedro da Cipa vêm do projeto de colonização da Companhia Industrial

Pastoril Agrícola- CIPA, que adquiriu do Estado 70 mil hectares de terras, no Vale do Rio São Lourenço.

Nicola Rádica, italiano, adquiriu terras da CIPA, e, em 1949, tomou um avião junto com Milton Ferreira,

um dos sócios da empresa colonizadora, para irem ver a gleba. Deu pane no motor do avião, e ainda bem

longe do destino, no Pantanal, tiveram de pousar forçosamente e continuar a viagem à pé, com a ajuda

de um pantaneiro. Rádica estabeleceu-se às margens do São Lourenço. Outros foram chegando. Formou-

se uma colonização ativa. Em seguida, o mesmo Rádica doou 20 hectares de terras para formação do

patrimônio, o que foi a célula-mater do atual município. Devido ao rio, que banha a sede municipal,

Nicola Rádica deu o nome de São Lourenço ao lugar. Mais tarde, o povo, em homenagem a Nicola Rádica,

abandonou o nome de São Lourenço e passou a chamar o lugar de Centro Nápoles, em referência à sua

nacionalidade. Por fim, em atenção à companhia colonizadora, tomaram a sigla para o nome, agregando-

lhe o nome do orago: São Pedro da Cipa. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510740&search=mato-

grosso|sao-pedro-da-cipa|infograficos:-historico. Acessado em 10/10/2014

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Sapezal

A formação do núcleo urbano de Sapezal está ancorada numa proposta de colonização do Sr° André

Antonio Maggi, que foi desbravador do municipio e deu esta denominação à cidade em referência ao rio

Sapezal. O rio Sapezal deságua no rio Papagaio, pela margem esquerda, que por sua vez joga suas águas

no Juruena. O sapé, que dá nome ao rio, é planta da família das gramíneas, conhecida por sua

propriedade de servir de cobertura de ranchos. Histórico: O território de Sapezal foi amplamente

cortado por viajantes e aventureiros a partir do séc. XVIII.Passou pela região a expedição de Mal.

Rondon que instalou a linha telegráfica cortanto o Brasil. Mas, a Colonização só veio a partir da abertura

da fronteira agrícola Mato-grossense. As distâncias entre as fazendas variavam de 40 a até 100 Km. As

estradas que ligavam as fazendas umas às outras eram, na verdade, picadas abertas no cerrado pelos

próprios colonos, o que dificultava a formação de um centro de maior povoamento. Os pioneiros foram

colonos sulistas, a maior parte vinda do Norte do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e oeste do

Paraná que chegaram nas décadas de 70 e 80. Citamos alguns: Paulino Abatti, Ricardo Roberto, Arno

Schneider, Ademar Rauber, Eriberto Dal?Maso, Elenor Dal?Maso, Írio Dal?Maso, Mauro Paludo,

familia Scariote e outros. A formação do núcleo urbano de Sapezal está ancorada em uma proposta de

colonização do Sr° André Antonio Maggi, que deu esta denominação à cidade em referência ao Rio

Sapezal. A atual zona urbana começou a ser povoada com a abertura da estrada MT ? 235 (Estrada

Nova Fronteira) e do Loteamento da Cidezal Agrícola, de propriedade de André Antônio Maggi, em

meados de 1987. O município de Sapezal foi criado pela Lei Estadual nº 6.534, de 19 de setembro de 1994,

sendo primeiro prefeito André Antonio Maggi. Dependência Genealógica: O Município de Cuiabá deu

origem ao Município de Nossa Senhora da Conceição do Alto Araguaia Diamantino (Diamantino), que

deu origem ao Município de Campo Novo do Parecis, do qual originou-se o Município de Sapezal. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

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http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510787&search=|sapezal.

Acessado em 10/10/2014

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Serra Nova

Dourada

O município de Serra Nova Dourada foi criado através da lei estadual nº 7.172, de 30 de setembro de

1999, de autoria dos deputados Jorge Abreu e Humberto Bosaipo, com território desmembrado dos

municípios de Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia. Em 22 de junho de 1995, a Comissão Pró-

Emancipação do então distrito de Serra Nova, pertencente ao município de Alto Boa Vista, enviou

correspondência à Assembléia Legislativa de Mato Grosso. O documento era assinado pelo presidente

da Comissão, Sr. Manoel de Jesus Jorge da Silva e por mais de uma centena de eleitores da localidade,

que queriam ver o distrito emancipado ″... vêm requerer a abertura de processo de criação do município,

ouvida a Comissão de Revisão Territorial dessa Casa de Leis". Dentre as inúmeras assinaturas, as dez

primeiras eram as de Helena Roberto da Fonsêca, José Martins da Fonseca, Antônio Luiz Campos

Macedo, Domingos da Silva Santos, Aldenor Pereira Guimarães, Amarílio Ribeiro do Nascimento,

Antônio dos Santos Costa, Antônio Barros Milhomem, Raimundo Pinheiro Barros, Protácio da Silva

Ribeiro. À denominação de Serra Nova foi acrescentado o termo "Dourada", por sugestão da própria

comunidade ficando Nova Serra Dourada, para evitar duplicidade de nomes, o que é proibido por lei.

Nas eleições municipais de 03 de outubro de 2000, o primeiro prefeito eleito do lugar foi o Sr. Marcos

Roberto Reinart. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510788&search=|serra-nova-

dourada. Acessado em 10/10/2014

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Sinop

As origens do município de Sinop vêm do Núcleo de Colonização Celeste, de Jorge Martins Phillip, com

área inicial de 198 mil hectares de terras destinadas à colonização. Em 1971, Ênio Pipino, que

representava a Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná — SINOP, adquiriu as terras de Phillip. Ênio

trazia consigo a experiência da formação de 18 cidades no Paraná e montou uma estrutura mista de

colonização: atividade agropecuária e indústria de transformação. A estrutura agropecuária constava

de seções: Vera, Sinop (Gleba Celeste), Santa Carmem e Cláudia. Cada uma delas teria um centro

populacional. Em volta do centro, a curta distância, chácaras. Mais ao longe, lotes rurais. A estrutura

industrial teria a sede em Sinop. Quatrocentos homens, tendo à frente o topógrafo Benedito Spadoni e o

gerente geral da empresa, Ulrich Grabert, abriram a picada para chegar ao lugar de destino. Sinop foi

fundada a 14 de setembro de 1974. O nome adotado foi o da sigla da firma: SINOP - Sociedade

Imobiliária Noroeste do Paraná. O maior contingente de migrantes ocorreu em 1975. Ênio Pipino

enveredou para a produção de álcool, a partir da mandioca, importando técnica de uma universidade

da Suécia. Tornou-se uma novidade na América Latina. No entanto, a cultura da mandioca não rendeu

o esperado devido à grande quantidade de água no solo arenoso e nivelado. Por isto a usina de álcool não

prosperou. O colonizador Ênio Pipino tinha por hábito dar nomes femininos às suas colonizações em

Mato Grosso. A única exceção foi Sinop. No entanto, em Sinop, se não o fez no termo toponímico, Ênio

Pipino homenageou as mulheres ao nominar os bairros rurais do município: Angélica, Eunice, Mônica e

Lídia. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510790&search=|sinop. Acessado

em 10/10/2014

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Sorriso

Sorriso nasceu na época da expansão brasileira em direção à Amazônia. Em decorrência dos incentivos

dos governos militares para colonização e ocupação da floresta tropical, conhecida como Amazônia

Legal, nasce o município de Sorriso, no final da década de 70. Inicialmente, com a colonização de

paranaenses e catarinenses, trazidos pela Colonizadora Feliz, tem em sua formação grande parte de

gaúchos da região de Passo Fundo. O colonizador Claudino Francio gerenciou grande quantidade de

terras pertencentes a um grupo americano às margens da BR-163 no médio norte mato-grossense, o que

permitiu o loteamento de áreas e implantação do plano piloto do que hoje é o município de Sorriso. As

primeiras famílias a se fixar na cidade foram Silva e Santos. Logo depois, chegaram para trabalhar no

local, formando uma espécie de vila agrícola, as famílias Francio, Brescansin, Schevinski, Manfroi,

Spenassatto, Antonello, Ferronatto, Potrich, Raitter, Riva, Bedin, Daroit, Lodi, Faccio e Brandão. Em

26 de dezembro de 1980, a pequena agrovila encravada em pleno sertão mato-grossense foi elevada à

categoria de distrito pertencente ao município de Nobres. Em 20 de março de 1982, foi instalada a

subprefeitura no distrito de Sorriso, tendo como subprefeito o Sr. Genuíno Spenassatto, seguido pelos

Srs. Ignácio Schevinski Netto, Helmuth Seidel e Ildo Antonello. A Assembléia Legislativa do Estado do

Mato Grosso aprovou, em 13 de maio de 1986, e o governador Júlio Campos, através da lei 5.002/86,

elevou, então, o distrito de Sorriso à categoria de município, desmembrado dos municípios de Nobres,

Sinop e Diamantino, com uma área de 10.480 km². Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510792&search=|sorriso.

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Tabaporã

O território do município foi inicialmente habitado por nações indígenas. A denominação do município

é de origem Tupi, sendo homenagem aos antigos moradores desta vasta área, hoje habitada pelo homem

branco. E foi um ilustre cidadão, um poeta da mais alta linhagem que sugeriu o nome da cidade — Carlos

Drummond de Andrade, o mineiro que ficou imortalizado pelos versos que compôs ″no meio do caminho

existia uma pedra, existia uma pedra no meio do caminho″. Tabaporã significa taba: aldeia, povoação e

porã: bonito, belo, formoso. ″Cidade Bonita″. Com certeza seus povoadores preveem um futuro

brilhante para esta cidade encravada no seio da floresta amazônica. Para a formação da Bacia

Amazônica contribuem os rios São Francisco e Apiacás, além de inúmeros afluentes, constituindo-se

numa região de considerável índice de concentração hidrográfica, portanto, de excelente drenagem

fluvial. Outro fator extremamente importante é a topografia do terreno, a maioria é plana, sem limites

para a mecanização agrícola. Certamente com a expansão da fronteira agrícola e a construção de boas

estradas vicinais, rodovias e boas condições de trabalho o progresso fincará pé na ″Cidade Bonita″. A

comunidade surgiu a partir de 1984, em função do projeto de colonização da Gleba Tabaporã, cuja área

era de quase quarenta mil quilômetros quadrados. Deu-se a partir de um contrato firmado entre

Apolinário Empreendimentos Imobiliários Ltda., pertencente ao Grupo Comercial Isaías Apolinário e

Zé-Paraná Empreendimentos Ltda., pertencente ao colonizador e comendador José Pedro Dias,

popularmente conhecido como Zé Paraná, pioneiro na região e fundador do município de Juara — MT.

A efetiva ocupação do núcleo de colonização ocorreu com a venda dos primeiros lotes. Foi pioneiro nesta

área o agricultor Ademir Jesuíno Costa, que veio com sua família da cidade paulista de Monte Castelo,

fixando residência em Tabaporã. Grande fluxo migratório registrou-se em 1985. Centenas de famílias

chegavam ao lugar à procura do sonho da terra própria, a maioria desses pioneiros provinha dos Estados

de São Paulo e Paraná. A propaganda de terra boa e baixo custo atraíram muita gente, permanecendo

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em efervescência até 1986. A partir do ano seguinte, observou-se uma estabilização na vinda de famílias

migrantes, em função do quadro de venda nas áreas agricultáveis por problemas conjunturais de

influência nacional. O povoado em crescimento tomava forma de cidade, e seus moradores se

organizaram politicamente e reivindicaram maior poder de decisão. Fonte: IBGE Cidades Nota:

Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510794&search=|tabapora.

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Tangará da

Serra

Na década de 60: os caminhos eram íngremes, obstáculos de difícil travessia, animais ferozes espreitando

junto às picadas abertas por pioneiros para ligar suas terras ao povoado. Chegavam caravanas de toda

parte, trazendo consigo famílias inteiras, a maioria procedente do Paraná, São Paulo e Minas.

Desembarcavam, abriam uma clareira e erguiam um rancho, plantavam o essencial à subsistência e

iniciavam a derrubada da mata para o cultivo do milho, auxiliar indispensável na criação de suínos.

Agrimensores embrenhados nas matas com os demais funcionários da Companhia de Terras

descobriram, a cada dia, um novo riacho, aos quais lhes davam nomes; localidades que até hoje mantém

as mesmas designações daquele tempo. A tarefa era difícil, mas havia alegria no semblante de todos.

Trabalho árduo que sempre culminava com algum tipo de festa, pois estavam eles construindo o futuro

sem saber iam deixando, oralmente, narrativas como foram os primeiros anos de Tangará da Serra e

quais eram os precursores. Tangará da Serra, como outras cidades da região, viveu alguns ciclos

importantes da economia nacional, e a lavoura cafeeira teve sua importância no seu desenvolvimento,

além do milho, arroz e depois da soja, à qual se proliferou pela região e acabou se tornando, anos mais

tarde parte do mundo que mais produz esse cereal. Décadas de 70 e 80: época da criação da maioria dos

municípios mato-grossenses e abertura de vastas fazendas que impulsionaram o progresso e a ocupação

definitiva das terra dos Parecis. Desde o primeiro pioneiro até os acontecimentos mais recentes, Tangará

da Serra preza-se por ter sua trajetória traçada por homens que souberam valorizar sua terra e sua

gente, não esquecendo jamais os valores humanos e sem deixar de contar sempre com a disposição de

seus moradores. Tanto na vida política como religiosa a cidade teve inúmeras celebridades. Homens

simples tinham censo aguçado de responsabilidade, que ergueram sua comunidade e levantaram

monumentos que hoje a enobrecem. Além disso, o maior patrimônio tangaraense é seu próprio povo: um

legado de famílias que, ao longo dos anos, desde 1959, quando Joaquim Aderaldo de Souza iniciou a

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colonização das terras adquiridas pela SITA, até o último ato, que continua acontecendo em todo

momento. È com homens e muito trabalho que se constrói uma cidade. O Município de Tangará da

Serra, no exuberante divisor das águas das bacias Amazônica e do Prata, originou-se em 1959, emergente

do antigo povoado surgido pelo loteamento das glebas Santa Fé, Esmeralda e Juntinho, localizadas no

município de Barra do Bugres. Os senhores Júlio Martinez, Dr. Fábio Licere e Joaquim Oléa findaram

a SITA- Sociedade Imobiliária Tupã para a agricultura que, atraídos pela excelente condição de clima e

solo fértil, implantaram o loteamento Tangará da Serra. Antes, porém, o Marechal Cândido Rondon já

havia palmilhado a região em 1913, auxiliado pelos índios Parecis e Nhambiquaras, quando implantou

o telégrafo, estudou a Flora e a Fauna presentes, para fornecer subsídios que seriam utilizados no futuro.

Rondon abriu a rodovia que sobe os chapadões dos Parecis, cujas marcas ainda estão presentes: a

exemplo de sua casa e uma ponte construída sobre o Rio Sepotuba, no interior do Município de Tangará

da Serra, ainda preservadas. Depois chegaram os extrativistas, atraídos pela Mata de Poaia: planta com

propriedades medicinais, que cobria as encostas da Chapada dos Parecis; onde os tributários do Rio

Paraguai têm suas nascentes. Logo após chegaram os madeireiros, devastando a região para ceder lugar

aos colonos que derrubaram o cerrado e se iniciaram na agropecuária, atividade ainda tão presente no

município: base forte da economia tangaraense. Inspirados pelo canto macio, cheio, vivo e sonoro do

pássaro Tangará ( uma das aves brasileiras mais famosas) foi que os primeiros visitantes da região

aliaram o nome do gracioso pássaro à majestosa Serra de Itapirapuã e batizaram a localidade como

Tangará da Serra. Em 1878, Pedro Torquato Leite e sua família, vindos de Cuiabá, fixaram-se junto à

barra do Rio Bugres. Ali começou a explorar economicamente uma variedade de planta por nome poaia,

cujas raízes possuem alto valor medicinal. O lugar era ocupado pela tribo indígena Bororó Umutína,

atualmente em extinção. Como a investigação pelas cercanias foi satisfatória, ergueu o primeiro rancho

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e, nas imediações, iniciou o cultivo de lavouras de subsistência. No ano seguinte, assim como Torquato,

instalou-se no local junto com a família e alguns camaradas poaeiros, outros aventureiros como Nicolau

Gomes da Cruz, Major José Cassiano Corrêa, Capitão Tibúrcio Valeriano de Figueiredo (ex-combatente

da Guerra do Paraguai), além de Manoel de Campos Borges e muitos outros. A partir de então,

seguiram-se is ciclos normais de uma localidade, assim como acontece em quase toda colonização. As

instituições foram surgindo, como Paróquia local, criada pela Lei nº 145, de 8 de abril de 1896, e ainda

as edificações mais apropriadas conforme aumentava o contigente de moradores. O extrativismo da

poaia, borracha e madeira eram a base econômica de Barra do Bugres até então, atividade que exigia a

abertura de picadões pela floresta, que fez surgir várias estradas pelo interior. Diz-se que, em 1908, já

havia muitos moradores na localidade, todas empenhadas em iniciar seus próprios negócios,

diversificando as atividades econômicas, mesmo antes do Marechal Cândido Rondon instalar uma linha

do telégrafo, a qual possibilitou comunicação com o resto do país. Em 20 de novembro de 1926, passava

por Barra do Bugres a Coluna Prestes, quando os moradores resolveram enfrentar os soldados, mas sem

armas e adestramento, sucumbiram. A exploração da madeira e outras riquezas naturais da região

estendia-se até a Serra de Itapirapuã, que além dos poaeiros, poucos se arriscavam em concentrar seus

afazeres além dela. E assim, Nova Olímpia era localidade derradeira antes da Serra, mas não prosperava

devida a falta de infra-estrutura adequada. Por ocasião da imigração japonesa ao Brasil, através de um

acordo Brasil- Japão, uma vasta área de terras foi requerida por Kimoto Fugissawa e outros, que

compreendia entre o Rio Sepotuba e a Serra de Itapirapuã ou Bocaiuval, no município de Barra do

Bugres, território esse que consta como a planta inicial do Município de Tangará da Serra. Tal área era

dividida em 25 glebas, cada uma destinada a uma família japonesa, com exceção de alguns brasileiros.

Ocorreu que, por ocasião da Segunda Guerra, ficando o Brasil e Japão em situações adversas, o projeto

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de colonização da referida área fora desativada com o requerimento indeferido para os japoneses,

ficando apenas os brasileiros credenciados a prosseguiram com suas terras, sendo dessas glebas que se

originou a colonização do território tangaraense, a partir de 1954. Após a corrida pioneira, que se deu

entre 1959 e 1963, a região que compreendia as glebas: Juntinho, Santa Fé e Santa Cândida começou a

experimentar o sabor do progresso através da convergência de inúmeras famílias para a região

continuou fluindo em bom ritmo. As primeiras rodovias foram abertas manualmente, pois não havia

tratores de nenhuma ordem. No cerrado, os próprios pneus dos pequenos carros se encarregaram de

demarcar estradas e, com o fluxo constante de veículos no mesmo lugar, estradas acabaram sendo

abertas. Tais caminhos interligavam Tangará, Progresso e Afonso, descendo a Serra de Itapirapuã até

Nova Olímpia. A liderança política era exercida por militantes de Nova Olímpia e Barra do Bugres,

tendo como líder maior o então Prefeito Wilson de Almeida, residente no Distrito de Nova

Olímpia. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510795&search=|tangara-da-

serra. Acessado em 10/10/2014

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Vila Bela da

Santíssima

Trindade

Os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros foram os descobridores das Minas do Mato Grosso, nas

margens do Rio Galera, no Vale do Guaporé. Nessa expedição se depararam com uma mata grossa,

fechada, com altas árvores, quase impenetrável, que se estendia por quase sete léguas. Denominaram-na

de Mato Grosso. Posteriormente, em 1746, através de Carta Régia, D. João V determinou a fundação de

uma vila nessa região, para servir de ponto de apoio administrativo e militar aos vários pequenos

garimpos pulverizados por todo o Vale do Guaporé. Com a criação da Capitania de Mato Grosso por

Carta Régia de 7 de maio de 1748, a nomeação do primeiro Capitão General, D. Antônio Rolim de

Moura, para consolidar a posse portuguesa no Vale do Guaporé, este governante recém nomeado fundou

Villa Bela da Santíssima Trindade a 19 de março de 1752. O nome do local onde foi fundada a vila, nas

margens do Rio Guaporé era Pouso Alegre, no ponto mais ocidental possível do então reino português,

escolhido como sede da Capitania pelas condições propícias de terreno, solo e possibilidades de defesa.

A escolha do nome provinha do costume da época colonial de designar por Villa a sede municipal e

expressão de admiração pelo lugar – bela. Foi a primeira sede da Capitania de Mato Grosso. Com o

passar dos tempos, Vila Bela da Santíssima Trindade, ao perder a condição de capital para Cuiabá,

passou a chamar-se Matto Grosso. A decadência da cidade Matto Grosso foi tão sensível, que a

Assembléia Legislativa editou, em 1878, uma lei extinguindo o município, que foi, no entanto, vetada a

11 de dezembro do mesmo ano, pelo presidente da Província dr. João José Pedrosa. A Lei Estadual nº

4.014, de 29 de novembro de 1978, devolveu a denominação antiga ao município: Vila Bela da Santíssima

Trindade. Fonte: MT e seus Municípios Nota: Disponível em

http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=245&cid=583. Acessado em 14/10/2014

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Tapurah

Fruto do trabalho, fé e coragem de homens e mulheres destemidos que deixaram suas cidades de origem

dispostos a construir uma nova vida, o município de Tapurah nasceu de um projeto de colonização

encabeçado pela Colonizadora Tapurah, fundada por Benedito M. Tenuta, Sérgio Leão Monteiro e

Filinto Corrêa da Costa. Fincada em região de floresta e cerrado, a localidade recebeu os primeiros

trabalhos de colonização em 1969, coordenados por Libertino Lourenço da Silva e José

Roberto.Registros da Colonizadora Tapurah dão conta de que em 1979 Benedito M. Tenuta, Sérgio

Leão Monteiro e Filinto Corrêa da Costa adquiriram uma gleba de terras de aproximadamente 40 mil

hectares localizados no interior de Mato Grosso. A área foi comprada da família Pavan, que residia

no estado de São Paulo, e as terras foram comercializadas como Cuiabá do Norte, por

estarem localizadas ao norte de Mato Grosso. Com o passar do tempo, os três sócios resolveram

denominar Cuiabá do Norte com o nome da colonizadora: Tapurah. A primeira providência dos

colonizadores foi construir uma pista de pouso e, em seguida, abrir estradas, pois existia somente a

Estrada da Baiana (MT-338), que ligava Cuiabá a Porto dos Gaúchos e mal cruzava a cidade de Tapurah.

Com os primeiros compradores de terras deu-se início a formação da vila. Os registros dão conta

de que os primeiros compradores das áreas ofertadas pela Colonizadora Tapurah, no período de agosto

de 1979 a junho de 1980, são: Jaime Gazzi, Pedro Natal Ravazzi, Ademir Macorin da Silva, José

Possentti, Geraldo Vieira, Hideo Isume, Calvino Chaves, Orildo Mascarello, Angelin Goubad, João

Vilson Getten, família Sette, família Ruaro, Romildo Picolotto, Cleiton Gustmann, família Barella. As

primeiras famílias estabelecidas na localidade foram as de Silvino Barella e Silvino Sette. Outros

moradores, entretanto, já estavam na região há bem mais tempo, como Antonio Rodrigues dos Santos

(in memorian) e dona Maria Aparecida dos Santos – mais conhecida como Maria Capixaba – e a família

de João Pinto, dentre outros que chegaram Tapurah uma história de lutas, dificuldades, trabalho e

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superação no início da década de 1970. A atividade que motivou o início do município e movimentou um

longo período de sua economia foi à extração de madeira. Os primeiros colonizadores são originários do

interior do estado do Paraná, a maioria do município de Pato Branco. A instalação de madeireiras criou

as primeiras oportunidades de emprego e atraiu novos moradores. Em 30 de novembro de 1981, pela Lei

Estadual nº 4.407, foi criado o distrito de Tapurah, no município de Diamantino. A criação do município

se deu em 4 de julho de 1988, por meio da Lei Estadual nº 5.316,

sancionada pelo então governador Carlos Gomes Bezerra. O autor do projeto de lei que desmembrou

Tapurah de Diamantino e criou o município foi o então deputado estadual Hermes de Abreu. Em 2000,

as localidades de Ipiranga do Norte e Itanhangá, oriundas de assentamento de reforma agrária, foram

desmembradas do município de Tapurah, pelas leis estaduais 7.265 e 7.266, respectivamente, ambas

datadas de 29 de março de 2000. Os dois novos municípios foram efetivamente instalados em

2005. Fonte: Prefeitura Municipal de Tapurah Nota: Disponível em

http://www.tapurah.mt.gov.br/pagina.asp?cod=1. Acessado em 13/10/2014

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Terra Nova do

Norte

Expulsos das terras indígenas Kaingang, os posseiros foram atendidos pelo Estado de Rio Grande do

Sul, juntamente com o governo federal, em 1978. A solução encontrada foi levar os desabrigados para a

região do futuro município de Terra Nova do Norte, em Mato Grosso. O trabalho de abertura prévia da

região, preparação das infra-estruturas e transporte nos primeiros dias foi confiado à Cooperativa

Agrária de Canarana, com sede em Canarana. O primeiro contato do Pastor Norberto Schwantes com

a área foi via aérea com o comandante Antônio Carlos Capelari, pilotando a aeronave bimotora aztec de

prefixo PT-BJW - do táxi aéreo Canário - base Brasília. O vôo foi de Brasília para o centro da área e

depois sobrevoo do perímetro da gleba, e aterrizagem em ITAUBA na estrada Cuiabá-Santarém. O

referido comandante pode ser alcançado no endereço "[email protected]". Neste primeiro vôo só

estavam à bordo o comandante Capelari e o Pastor Norberto com o mapa da gleba a ser sobrevoada.

Foram destinados 435 mil hectares de terras para os assentamentos. A Coopercana abriu 1.062 lotes em

9 agrovilas. O pastor luterano Norberto Schwantes utilizou de um eficiente serviço de orientação aos

colonos, dispondo de equipe técnica em agropecuária. Mas a privacidade do lugar de abertura e o clima

ainda estranho dificultaram os primeiros dias de imigração, tumultuada pela pressa do socorro. A Br163,

única via de acesso, se encontrava então em fase de abertura. O núcleo central de novidade dos

assentamentos tomou a denominação de Terra Nova”, para mostrar o ambiente de novidade dos

assentamentos: a região amazônica. Era uma descoberta que se processava. O termo Norte servia para

distinguir a cidade nova, em formação, de outros municípios já criados nos Estados de Pernambuco e

Bahia. Mas, apareceu ouro na nova terra. Os garimpos desmantelaram as frágeis estruturas

colonizadoras ainda em fase de montagem. é notória a desorganização garimpeira. A malária ceifou

vidas de forma avassaladora. Em 1981, a agrovila Esteio ficou reduzida a 16 famílias, e a 3 a de Xanxerê.

No entanto, novas levas de colonos foram chegando e a experiência foi ensinando a viver. Fonte:

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Prefeitura Municipal de Terra Nova do Norte Nota: Disponível em

http://www.terranovadonorte.mt.gov.br/Historia-do-Municipio/. Acessado em 13/10/2014

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Tesouro

As origens sobre o nome do atual município de Tesouro remontam às fazendas de pecuária do século

XIX. No entanto, as ações desenvolvidas pelos homens em torno da corrutela garimpeira sempre foram

na busca de fortuna fácil, na busca do diamante, e de tesouros que os monchões ofereciam, aos bafejados

pela sorte. Dois nomes são muito importantes para a historiografia local: Antonio Cândido de Carvalho,

aventureiro, que acabou sendo o "garoto propaganda" das minas diamantíferas do leste mato-grossense,

e depois João José de Moraes - o Cajango, que convenceu os seringueiros Feliciano Cezílio de Souza,

João Cezílio, José Lício de Araújo e José Luíz a tornarem-se garimpeiros. Cajango forneceu víveres e

instruções sobre roteiros a seguir, e desta forma a exploração do rio Garças foi um sucesso. Encontraram

diamantes em profusão. Grandes tesouros. Descobertos os monchões, a cata de diamantes tornou-se

intensa, determinando a afluência de novos garimpeiros e consequente surgimento do núcleo de

povoamento de Tesouro. Por ocasião da Divisão Territorial e Administrativa do Estado de Mato Grosso,

de 31 de dezembro de 1937, o povoado de Tesouro aparece como distrito do município de Santa Rita do

Araguaya. Mais tarde teve seu território jurisdicionado ao município de Lageado (hoje

Guiratinga). Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510810&search=|tesouro.

Acessado em 13/10/2014

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Torixoréu

A formação do povoado deu-se a partir de 1931, sendo que uma das primeiras propriedades rurais da

localidade foi de João Gabriel de Moraes. Mas, já em 1926, Victor Teodoro Ribeiro instalou-se com

fazenda de gado, e em seguida construiu a primeira casa na região dando origem ao povoado,

denominado Balizinha, devido à sua posição geográfica. Localizava-se à margem esquerda do rio

Araguaia, em frente à cidade de Baliza, que se situa na margem direita do rio, no Estado de Goiás. No

lugar foi construído um posto fiscal para controle do comércio entre os Estados de Mato Grosso e Goiás.

O Patrimônio de Balizinha foi criado pelo governo em 1933. Na Divisão Territorial de Mato Grosso, em

1936, o povoado de Balizinha teve denominação alterada para Baliza de Mato Grosso, tornando-se

distrito. Pelo Decreto nº 208, de 26 de outubro de 1938, o distrito de Baliza de Mato Grosso passou à

jurisdição do município de Guiratinga. Por muitos anos a localidade chamou-se Baliza de Mato Grosso.

Em 10 de dezembro de 1953, pela lei estadual nº 665, foi criado o município com denominação alterada

para Torixoréu, de autoria do deputado Heronides Araújo. O nome Torixoréu, de origem bororo,

significou homenagem dos moradores do lugar aos povos indígenas que habitaram grande parte do leste

mato-grossense, desde tempos imemoriais. Fonte: IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510820&search=|torixoreu.

Acessado em 13/10/2014

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União do Sul

Em 1982, a Colonizadora Paralelo 16 lançou projeto de colonização na região onde está assentado o

município de União do Sul. Trouxe colonos dos estados do sul. No dia 18 de julho de 1982, estabeleceram-

se na localidade as famílias de Jacondo Bedin, Jorge Zampieron, Ari Altennofen, Aquiles Bedin e

Cristiano Zampieron e lançaram as primeiras sementes no lugar. E, em 1984, chegaram José Palhares e

Gabriel Simão à região. Tencionavam explorar a mata com o cultivo de seringais. Formou-se, então, um

núcleo convergente na região, aparecendo os primeiros comerciantes e agricultores. O primeiro nome

dado ao lugar foi Vila União, povoada por famílias vindas dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio

Grande do Sul. Uma característica marcante do lugar é a união que reina na comunidade. Esta aliança

comunitária ficou patente quando foram abertas as estradas da região, pelos moradores do lugar, assim

como a primeira escola e a primeira igreja, tudo construído em forma de mutirão, com a força da união

da população. A denominação de União do Sul foi sugerida por Adelmo Ragnini, e ocorreu numa tarde

do ano de 1986. Na ocasião, um grupo de moradores postados à sombra de uma árvore tomava cerveja,

comia churrasco e discutia a viabilidade da alteração do nome da localidade. Muitos nomes foram

lembrados, inclusive o de Nova Concórdia, numa referência à cidade catarinense de Concórdia, da qual

muitos pioneiros se originavam. No entanto, dentre todas as sugestões a escolhida foi União do Sul. Trata-

se de referência ao primeiro nome do lugar, Vila União, em homenagem ao espírito agregador da

comunidade, e em referência à região de onde veio a maioria dos migrantes, o sul do Brasil. Fonte:

IBGE Cidades Nota: Disponível em

http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=510830&search=|uniao-do-sul.

Acessado em 13/10/2014

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Vale de São

Domingos

O município de Vale São Domingos foi criado através da Lei Estadual nº 7.231, de 28 de Dezembro de

1999, de autoria do deputado estadual José Lacerda, com território desmembrado de Pontes e Lacerda.

A primeira tentativa de criação do município foi feita pelo deputado Dionir de Freitas, através do

Protocolo de nº 3.076/91 e Processo 413/91, apresentou um Projeto de Lei que pleiteava a emancipação

da localidade em 10 de Outubro de 1991. A justificativa apresentada o deputado Freitas, mostrou o

porque de sua proposta ...o povoado de São Domingos, como inicialmente era chamado até sua elevação

à categoria de distrito, vem experimentando um crescimento urbano ininterrupto. São inúmeras

residências que abrigam centenas de famílias, diversos estabelecimentos comerciais e públicos. Apesar

dos esforços o município não foi criado. Passaram-se alguns anos e o deputado José Lacerda chamou

para si a responsabilidade da criação do atual município. Apresentou o Projeto de Lei nº 12/98,

justificando que ...a partir da necessidade dos colonos assentados na gleba de nome São Domingos em

buscar um melhor entrosamento comercial. Afirmou também que o crescimento local não era maior em

virtude da distância que separa São Domigos de Pontes e Lacerda, tornando difícil e dispendiosa a tarefa

de conservação de estrada e realização de obras vitais à economia local. O Decreto Legislativo nº 2.937,

de 26 de Outubro de 1999, permitiu que o Tribunal Regional Eleitoral autorizasse a realização de uma

consulta plebiscitária relativa à criação do município de Vale de São Domingos. Nesta época o escrivão

eleitoral sr. Hélder Costa, de Pontes e Lacerda, expediu certidão mostrando que o distrito de São

Domingos, na 25º Zona Eleitoral, contava com dois locais de votação - Patrimônio de São Domingos e

Barracão Queimado, apresentando 2.322 eleitores aptos a votarem. Pronto, era o suficiente para que o

TRE/MT aprovasse o plebiscito, que foi realizado e a resposta foi um uníssono sim. Fonte: Prefeitura

Municipal de Vale São Domingos Nota: Disponível em http://www.valedesaodomingos.mt.gov.br/.

Acessado em 14/10/2014

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Várzea

Grande

A fundação de Várzea grande está ligada às ações empreendidas pelo governo provincial em função da

Guerra do Paraguai. Em 1867, em plena guerra, o presidente da província de Mato Grosso, Couto de

Magalhães, ordenou a prisão de todos os paraguaios encontrados em Cuiabá e cercanias e criou o

acampamento militar na outra margem do rio, para onde os enviou, região até então ocupada pelos

índios Guanás e por alguns poucos e pobres lavradores. Várzea Grande servia de passagem e pouso para

as tropas de boiadeiros que vinham de Poconé e Nossa Senhora do Livramento, e dada a habilidade dos

paraguaios no corte e secagem da carne e no curtume de couro, o pequeno povoado passou a abrigar a

matança de bois e transformou-se em fornecedor de mercadorias para a capital. Firmou-se

posteriormente a agricultura nos capões pequenos, unindo brasileiros, inclusive muitos remanescentes

da guerra, e paraguaios no mesmo trabalho. Nas primeiras décadas, o povoado várzea-grandense cresceu

lentamente, sobrevivendo a população da lavoura, abate de reses e fabricação de lenha, além de uma

incipiente industria manual, que proporcionavam o comércio com Cuiabá, feito por meio de barcos. Em

1870, em decorrência do nascimento das primeiras crianças do povoado, o governo destinou verba no

orçamento para pagar o primeiro professor de Várzea Grande, mestre Bilão. Com a Proclamação da

República, Várzea Grande iniciou sua participação na vida política e partidária do estado, envolvendo-

se nas disputas travadas na última década do século XIX entre o coronel Generoso Ponce, os Murtinho,

os Paes de Barros e os Corrêa da Costa. Representativo dessas disputas foi o assassinato, em Cuiabá, de

Antônio Mendes Moreira, morador de Várzea Grande e partidário de Generoso Ponce, que foi morto

pelos adeptos de Totó Paes. Em 1942, no governo do interventor Júlio Müller, foi inaugurada a primeira

ponte unindo Cuiabá e Várzea Grande, o que aumentou significativamente seu comércio com a capital,

fornecendo-lhe carne, suínos, galináceos, leite e derivados, lenha, carvão, chinelos, material de

construção e cereais, além de peixe. O desenvolvimento da cidade foi ainda impulsionado pela instalação

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da luz elétrica, em 1945. Várzea grande foi transformada e município em 23 de setembro de 1948, no

governo de Arnaldo de Figueiredo, que nomeou o varzea-grandense major Gonçalo Romão de

Figueiredo para exercer o cargo de prefeito, até que se realizassem eleições. O rápido crescimento de

Várzea Grande, principalmente após o seu primeiro centenário, está ligado à grande imigração e à

cessão, pela prefeitura, de áreas para a instalação de indústrias, bem como à tradicional aptidão do seu

povo para o comércio e para o trabalho, povo que continua construindo a história do município com seu

trabalho cotidiano. Fonte: MT e seus municípios Nota: Disponível em

http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=243&cid=581. Acessado em 14/10/2014

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Vera

A denominação Vera surgiu para, homenagear com nomes de mulheres as cidades que fundou o

colonizador Ênio Pipino, Santa Carmem e Cláudia, excluindo-se Sinop, que é a sigla da empresa

povoadora - Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná, e Vera. Os habitantes primitivos da região do

atual município de Vera são os povos indígenas denominados xinguanos, habitantes do Parque

Nacional do Xingu. Ainda hoje esses povos habitam na região original. Em 1971, 41 índios do povo beiço-

de-pau foram transmigrados da margem esquerda do Rio Arinos para o Parque Nacional do Xingu. O

acesso a Vera supunha heroísmo, pois a BR-163 não tinha chegado ainda à região de Sinop. Fazia-se o

percurso partindo de Nobres, passando pelas fazendas Rio Novo e Ubiratã. Ênio Pipino abriu 80

quilômetros de estradas com o recurso de sua própria colonizadora. O progresso de Vera correu

constante. A Lei n.º 3.755, de 29 de junho de 1976, elevou a povoação a sede de distrito, dentro do

território do município de Chapada dos Guimarães. Com a criação do município de Sinop, pela Lei n.º

4.156, de 17 de dezembro de 1979, Vera passou à jurisdição do novo município. Seguiu-se a luta pela

emancipação político-administrativa de Vera. Na campanha pelo município destaque o nome do padre

Antonio Heidler, que levantou a primeira igreja de todo os projetos de colonização de Ênio Pipino. A Lei

Estadual n.º 5.003, de 13 de maio de 1986, criada pela Bancada do PDS e PMDB na Assembléia

Legislativa e sancionada pelo governador Júlio Campos. A economia de Vera baseia-se no cultivo de

grãos, pecuária, uma das maiores multiplicadoras de suínos do Estado (Multiplicadora Lucion)

e extração vegetal. O município localiza-se na região norte do Estado e possui uma área territorial de

2.962,687 km2. Possui 10.414 habitantes de acordo com a estimativa do IBGE no exercício de 2012 e

situa-se a 458 km da capital do Estado. A população residente no município na faixa etária de 15 a 19

anos exibiu crescimento populacional (em média 1,75% ao ano), passando de 5.530 habitantes em 2000

para 6.575 em 2010. Em 2010, este grupo representava 66,30% da população do município. Faz limite

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com os municípios de Sinop – Santa Carmem, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Sorriso. Um marco histórico

de Verá é a capelinha, tombada como Patrimônio Histórico de Mato Grosso. Ela situa-se ao lado da

igreja Católica São Judas Tadeu. Ainda preserva sua arquitetura toda feita de madeira. O prefeito da

cidade é Nilso José Vígolo, vice-prefeito José Nilton dos Santos (Niki) e são 9 vereadores. Fonte:

Prefeitura Municipal de Vera Nota: Disponível em http://www.vera.mt.gov.br/Historia/. Acessado em

14/10/2014

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Vila Rica

Fator determinante para a colonização da cidade de Vila Rica foi a construção da rodovia BR-158,

favorecendo o estabelecimento de empresas agropecuárias na região. De movimentação antiga, o núcleo

que deu origem ao atual município tem história relativamente recente. Vila Rica foi fundada pelo sr.

Rubens Rezende Peres, vindo de Minas Gerais, em 1978, à região, trazendo consigo a Colonizadora Vila

Rica. Foi implantado um projeto de colonização na divisa com o Estado do Pará, visto a posição

geográfica estratégica onde está assentada a sede municipal. Neste período também estabeleceleram-se

na região, vindos no rastro do colonizador Rubens Resende Peres, os pecuaristas Jonas Barcelos, Nuviato

Schetino, dentre outros nomes. A primeira denominação de Vila Rica foi Servap, sigla de Serviços

Auxiliares da Agropecuária Ltda, criada pelo colonizador para prestação de serviços nos primeiros

tempos. Após algum a Colonizadora Vila foi vendida ao Banco Econômico da Bahia. A cidade de Vila

Rica foi cuidadosamente planejada no período de sua fundação, com terras doadas por Alair Álvares

Fernandes, para formação do núcleo urbano. O traçado da cidade, que lhe dá um formato de sino, foi

idealizado pelo paisagista suiço dr. Roberto Khuno. É dividida em dois setores: Setor Norte e Sul, sendo

margeada pela BR 158. No entanto, com o crescimento acentuado, o projeto urbanístico original foi

desfigurado com o surgimento de vários bairros e loteamentos urbanos. O nome da cidade advém do

nome da Colonizadora Vila Rica. No entanto, também corre a versão que os primeiros moradores da

localidade, que vieram de Minas Gerais, homenagearam o lugar que escolheram para morar com o nome

de Vila Rica, em referência a antiga Vila Rica de Ouro Preto. A Vila Rica de Ouro Preto a que se referiam

os pioneiros chamava-se inicialmente Vila Rica de Albuquerque (1720). Com o passar dos anos o ouro

decaiu e a cidade deixou de ser uma vila rica. A partir de 1823, a Vila Rica de Minas Gerais passou a

denominar-se Cidade Imperial de Ouro Preto, mais tarde simplesmente Ouro Preto. Em 12 de novembro

de 1981, a povoação de Vila Rica, em Mato Grosso, tornou-se distrito do município de Santa Terezinha.

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O município de Vila Rica foi criado em 13 de maio de 1986, através da Lei Estadual nº 5.001. Fonte:

MT e seus Municípios Nota: Disponível em

http://www.mteseusmunicipios.com.br/NG/conteudo.php?sid=246&cid=584. Acessado em 14/10/2014

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Fonte: Seplag - Sistema SI - Perfil Municipal