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VARGEM ALTA SEXTA-FEIRA, 02 DE SETEMBRO DE 2016 Nº 785 P O D E R E X E C U T I V O M U N I C I P A L ATOS DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DECRETOS INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº 001 DISCIPLINA NORMAS GERAIS ACERCA DO PROCESSO DE EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E EXTRAORÇAMENTÁRIA NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA ES Versão: 01 Data de Aprovação: 30/08/2013 Ato de Aprovação: Decreto nº 3384 de 30 de agosto de 2016. Unidade Responsável: Setor de Financeiro Contábil CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º Dispor sobre as normas gerais acerca do processo de Execução Orçamentária e Extraorçamentária pela Administração do Município de Vargem Alta, Estado do Espírito Santo. CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA Art. 2º Abrange a estrutura do Setor Financeiro Contábil da Administração Direta e Indireta, enquanto unidades responsáveis, e todas as unidades da estrutura organizacional respectiva, que participe como unidades executoras, em especial. Parágrafo único Os órgãos da administração indireta que se constituírem órgãos gestores de orçamentos próprios, adaptará ao seu âmbito de atuação, as rotinas e procedimentos ora estabelecidos. CAPÍTULO III DOS CONCEITOS Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se: I despesa pública: aquela efetuada por entidade pública; II despesa resultante da execução orçamentária: aquela que depende de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: despesa com salário, despesa com serviço, etc; III despesa independente da execução orçamentária: aquela que independe de autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: constituição de provisão, despesa com depreciação, etc; IV despesa orçamentária efetiva: aquela que, no momento da sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo; V despesa orçamentária não-efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não reduza situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Neste caso,além da despesa orçamentária, registra-se concomitantemente conta de variação ativa para anular o efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade; VI empenho: ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico; VII licitação: compreende um conjunto de procedimentos administrativos que objetivam adquirir materiais, contratar obras e serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como fazer concessões de serviços públicos com as melhores condições para o Estado, observando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e de outros que lhe são correlatos; VIII liquidação: consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito; IX orçamento: instrumento de planejamento de qualquer entidade seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ÓRGÃO OFICIAL JOÃO BOSCO DIAS PREFEITO MUNICIPAL

MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO … · Ato de suaAprovação: Decreto nº 3384 de 30 de agosto de 2016. Unidade Responsável: Setor de Financeiro – Contábil

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VARGEM ALTA – SEXTA-FEIRA, 02 DE SETEMBRO DE 2016 – Nº 785

UA

P O D E R E X E C U T I V O M U N I C I P A L

ATOS DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

DECRETOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº 001

DISCIPLINA NORMAS GERAIS ACERCA DO PROCESSO DE

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E EXTRAORÇAMENTÁRIA NO

ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE

VARGEM ALTA – ES

Versão: 01

Data de Aprovação: 30/08/2013

Ato de Aprovação: Decreto nº 3384 de 30 de agosto de 2016.

Unidade Responsável: Setor de Financeiro – Contábil

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Dispor sobre as normas gerais acerca do processo de

Execução Orçamentária e Extraorçamentária pela

Administração do Município de Vargem Alta, Estado do Espírito

Santo.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange a estrutura do Setor Financeiro – Contábil da

Administração Direta e Indireta, enquanto unidades

responsáveis, e todas as unidades da estrutura organizacional

respectiva, que participe como unidades executoras, em

especial.

Parágrafo único – Os órgãos da administração indireta que se

constituírem órgãos gestores de orçamentos próprios, adaptará

ao seu âmbito de atuação, as rotinas e procedimentos ora

estabelecidos.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – despesa pública: aquela efetuada por entidade pública; II – despesa resultante da execução orçamentária: aquela

que depende de autorização orçamentária para acontecer.

Exemplo: despesa com salário, despesa com serviço, etc;

III – despesa independente da execução orçamentária: aquela

que independe de autorização orçamentária para acontecer.

Exemplo: constituição de provisão, despesa com depreciação,

etc;

IV – despesa orçamentária efetiva: aquela que, no momento da

sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade.

Constitui fato contábil modificativo diminutivo;

V – despesa orçamentária não-efetiva: aquela que, no

momento da sua realização, não reduza situação líquida

patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

Neste caso,além da despesa orçamentária, registra-se

concomitantemente conta de variação ativa para anular o efeito

dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade;

VI – empenho: ato emanado de autoridade competente que

cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não

de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação

orçamentária para um fim específico;

VII – licitação: compreende um conjunto de procedimentos

administrativos que objetivam adquirir materiais, contratar obras e

serviços, alienar ou ceder bens a terceiros, bem como fazer

concessões de serviços públicos com as melhores condições

para o Estado, observando os princípios da legalidade, da

impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade,

da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento

convocatório, do julgamento objetivo e de outros que lhe são

correlatos;

VIII – liquidação: consiste na verificação do direito adquirido

pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios

do respectivo crédito;

IX – orçamento: instrumento de planejamento de qualquer

entidade seja pública ou privada, e representa o fluxo previsto de

MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

ÓRGÃO OFICIAL

JOÃO BOSCO DIAS PREFEITO MUNICIPAL

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 2 de 20

ingressos e de aplicação de recursos em determinado período;

X – pagamento: consiste na entrega de numerário ao

credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos

ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular

liquidação da despesa;

XI – receita orçamentária pública: aquela executada por entidades públicas;

XII – receita orçamentária efetiva: aquela que, no momento do

seu reconhecimento, aumenta a situação líquida patrimonial da

entidade e constitui fato contábil modificativo aumentativo;

XIII – receita orçamentária não-efetiva: aquela que não altera a

situação líquida patrimonial no momento do seu

reconhecimento, constituindo fato contábil permutativo e que,

neste caso, além da receita orçamentária, registra-se

concomitantemente conta de variação passiva para anular o efeito

dessa receita sobre o patrimônio líquido da entidade.

CAPÍTULO IV

DA BASE LEGAL

Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de

ações, de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo, no

sentido de atendimento aos princípios da legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, dispostos

no art. 37, 31, 70 e 74 da Carta Republicana de 1988; Lei Federal

nº 4.320/64 – Lei de Finanças Públicas; Lei Complementar

Federal nº 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal/LRF; Lei

Federal nº 8.666/93 – Lei de Licitações e Contratos/LLC;

MTCASP – Manual Técnico de Contabilidade Aplicável ao Setor

Público / STN – Secretaria do Tesouro Nacional, e conjunto de

Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC, editadas pelo

Conselho Federal de Contabilidade – CFC, aplicáveis ao Setor

Público; Lei Orgânica do Município de Vargem Alta; Lei

Complementar Municipal nº 1029/2013 que institui o Sistema de

Controle Interno Municipal e Instrução Normativa SCI nº 001/2015

e demais normas aplicáveis à matéria.

CAPÍTULO V

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º É de competência da Unidade Responsável:

I – promover divulgar e implementar as diretrizes estabelecidas

nesta Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;

II – orientar as Unidades Executoras e supervisionar sua aplicação;

III – promover discussões técnicas com as Unidades

Executoras e com a Unidade Responsável pelo Controle Interno,

para definir as rotinas de trabalho e os respectivos procedimentos

de controle que devem ser objeto de alteração, atualização ou

expansão;

IV – elaborar fluxograma dos procedimentos e atividades a serem adotados.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Executoras:

I – atender às solicitações da Unidade Responsável pela

Instrução Normativa, quanto ao fornecimento de informações e à

participação no processo de atualização;

II – alertar a Unidade Responsável pela Instrução Normativa

sobre alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de

trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e

o aumento da eficiência operacional;

III – manter a Instrução Normativa à disposição de todos

servidores da Unidade, velando pelo fiel cumprimento da mesma;

IV – cumprir fielmente as determinações da Instrução

Normativa, em especial quanto aos procedimentos de controle

e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle

Interno:

I – prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da

Instrução Normativa, em especial no que tange à identificação e

avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos de

controle;

II – avaliar a eficácia dos procedimentos de controle, através

da atividade de auditoria interna;

III – propor alterações na Instrução Normativa para

aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VI

DOS PROCEDIMENTOS

SEÇÃO I

DOS PRINCÍPIOS

Art. 8º A Contabilidade Pública no tratamento das receitas

patrimoniais e orçamentárias e no tratamento das despesas

orientará pelos princípios fundamentais aplicáveis.

§1º. Quanto aos princípios fundamentais de contabilidade, sob

o enfoque patrimonial compreende:

I – princípio da entidade;

II – princípio da continuidade;

III – princípio da oportunidade;

IV – princípio do registro pelo valor original;

V – princípio da atualização monetária

VI – princípio da competência;

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VII – princípio da prudência.

§2º. Quanto aos princípios fundamentais de contabilidade,

sob o enfoque orçamentário, compreende:

I – princípio orçamentário da unidade;

II – princípio orçamentário da universalidade;

III – princípio orçamentário da anualidade ou periodicidade;

IV – princípio orçamentário da exclusividade;

V – princípio orçamentário do equilíbrio;

VI – princípio orçamentário da legalidade;

VII – princípio orçamentário da publicidade;

VIII – princípio orçamentário da especificação ou especialização;

IX – princípio orçamentário da não afetação da receita.

SEÇÃO II

DOS PRÉ-REQUISITOS DA EXECUÇÃO

ORÇAMENTÁRIA E EXTRAORÇAMENTÁRIA

Art. 9º O processo de Registro da Execução Orçamentária e

Extraorçamentária ficam a cargo do Setor de Contabilidade,

devendo o profissional responsável pela execução:

I – observar as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público

– NBC T 16, aprovadas por Resoluções do Conselho Federal de

Contabilidade (CFC);

II – observar Manuais de Contabilidade Aplicada ao Setor

Público (MCASP), voltados à padronização dos procedimentos

contábeis tanto na etapa de planejamento quanto em relação

realização da receita e despesa pública, a serem adotado pela

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, editados pela

Secretaria do Tesouro Nacional (STN);

III – manter plano de contas organizado e atualizado,

segundo legislação aplicável;

IV – realizar registros contábeis adequados, obedecendo à

doutrina, princípios contábeis e legislação aplicável.

SEÇÃO I

DAS ROTINAS DE CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA E DA DESPESA

Art. 10 As rotinas de Contabilização da Receita e da Despesa

Orçamentária e Extraorçamentária se desenvolverão atendendo

aos conceitos e linhas de procedimentos legais definidas no

Manual de Receita e da Despesa Nacional, homologado pela

Portaria Conjunta STN/SOF nº 3, de 2008.

SEÇÃO II

DAS PARTICULARIDADES FUNCIONAIS INTERNAS

SUBSEÇÃO I

DA RECEITA PÚBLICA

Art. 11 Compete ao setor de tesouraria efetuar o registro das

receitas, sejam elas provenientes da arrecadação própria, de

transferências ou convênios.

Art. 12 No ato dos registros contábeis das receitas às quais se

referem o artigo anterior serão observadas as rotinas internas

específicas, na forma definida nesta Instrução Normativa.

Art. 13 Quando se tratar de receitas próprias, o setor de

Tesouraria receberá planilha de arrecadação diária emitida pelo

Setor de Tributação e procederá à conferência confrontando os

valores expressos na planilha com os avisos de crédito emitidos

pela Instituição Financeira responsável pela arrecadação, em

seguida efetuará o registro da receita no campo específico no

sistema/software de gestão dos fatos contábeis.

Parágrafo único – No ato de registro das receitas a que se refere

este artigo, deverá o Setor de Tesouraria classificá-la separando

quanto a Divida Ativa, as decorrentes de multa, juros e encargos.

Art. 14 Quanto aos recursos de transferências, o setor de

Tesouraria procedendo à rotina de consulta diária via internet

banking, registrará no sistema/software específico, no campo de

lançamento da receita, as receitas confirmadas, classificando-as

corretamente, de acordo com a sua origem, quais sejam: receitas

de transferências constitucionais ou receitas de recursos

vinculados (convênios), conforme orientações expressas no

Manual de Receita Nacional.

§1º. Em se tratando de recursos vinculados, sujeito à prestação

de contas caberá ao Setor de Tesouraria, encaminhar

formalmente cópia do extrato, ao Setor de Convênios.

§2º. Quando os recursos não forem vinculados, e, portanto, não

sujeitos a prestação de contas, o Setor de Tesouraria,

procederá ao registro na forma definida no caput, encaminhando

o respectivo extrato para arquivo interno do próprio setor.

Art. 15 Diariamente o Setor de Contabilidade procederá à

integração da Receita por meio do sistema de dados finaceiro-

contábil.

Art. 16 As Receitas Financeiras auferidas com a aplicação das

Disponibilidades de Caixa serão registradas em contas de

receitas do grupo remuneração de depósitos bancários, de

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forma a preservar a sua vinculação original (art. 116, §5º da LLC

e Portaria STN 300/2002).

Art. 17 As retenções constantes da Ordem de Pagamento,

relativas ao INSS e IRRF, serão objeto de registro contábil de

ingresso na Receita Orçamentária.

Art. 18 Autorizada à restituição de receitas orçamentárias no

próprio exercício em que ocorrera o seu ingresso, a

contabilização se dará como anulação de receita em

contrapartida com a conta restituição a pagar do Passivo

Financeiro.

Art. 19 O ingresso de recursos pelo fluxo extraorçamentário se

dará:

I – através da retenção obrigatória em pagamentos efetuados

a fornecedores, prestadores de serviços e servidores municipais

a título de caução, fiança, consignação e outras, por

determinação constitucional, legal ou contratual;

II – por convênio firmado com outros entes da federação

para execução de obras ou serviços de sua competência por

delegação de encargo; e,

III – por operação de crédito por antecipação de receitas

para atender eventuais insuficiências de caixa dentro do exercício

financeiro.

SUBSEÇÃO II

DA DESPESA PÚBLICA

Art. 20 O processo de despesa pública obedecerá

a sequência de procedimentos definidas neste artigo:

I – reserva orçamentária;

II – emissão da nota de empenho;

III – liquidação da despesa;

IV – pagamento;

V – lançamento (extratos); VI – conciliação bancária;

VII – fechamento dos balancetes mensais;

Art. 21 A reserva orçamentária será realizada por

profissional contábil do Setor de Contabilidade, responsável pela

operação que processará:

I – recebimento da ordem de compra/contratação, advinda

do Setor de Compras;

II – procede a checagem do objeto verificando a conformidade em relação à classificação orçamentária;

III – certifica-se através de consulta ao sistema/software a

existência de saldo na dotação e unidade orçamentária respectiva;

3– procede a emissão da NR – Nota de Reserva, individualizada,

para cada RC – Requisição de Compra, ainda que integrante de

único processo;

IV – o agente responsável pela emissão da NR imprimirá

assinatura no documento, anexando ao processo, o

encaminhará para autorização do ordenador de despesas.

§1º. Na etapa definida no inciso II deste artigo, caso se verifique

não conformidade em relação ao cadastro de materiais (material

uso/ permanente), em relação à classificação orçamentária, será

procedida a devolução dos autos ao Setor de Compras para

retificação.

§2º. Na hipótese de indeferimento, ainda que parcial, pelo

ordenador de despesas, os autos deverão retornar ao Setor

de Contabilidade para efetivo cancelamento da NR respectiva.

Art. 22 O processo de empenho da despesa se dará depois de

concluída a etapa de licitação e contrato.

Art. 23 Recebidos os autos no Setor de Contabilidade o agente

responsável procederá check list de todas as etapas do processo

e, para tanto, levará em conta o conjunto de normas aplicáveis a

cada fase.

Parágrafo único – Nesta etapa, caso se verifique a não

conformidade em qualquer fase do processo, devolverá os

autos ao setor respectivo para os ajustes/correções, e, caso

não sejam sanadas, o declinará ao Ordenador de Despesas

para autorização de cancelamento da NR, com vistas cessar

a indisponibilidade do respectivo saldo da dotação.

Art. 24 Procede à emissão da nota de empenho,

suplementando ou cancelando saldo da NR emitida na etapa

inicial do processo, de acordo com o valor final do compromisso

financeiro firmado.

Art. 25 Após execução efetiva da despesa, procederá a emissão

da nota de liquidação no valor correspondente, conforme

estabelecido neste artigo.

I – apresentada a Nota Fiscal ou documento equivalente, o

agente competente procederá à verificação:

a) da conformidade do documento em relação ao bem

adquirido de acordo com o contrato e/ou autorização de

fornecimento;

b) atestado de recebimento pelo Gestor/Fiscal do Contrato;

c) em se tratando de bem móvel, nota de entrada no Setor de Almoxarifado;

II – procede a emissão da respectiva liquidação no valor

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correspondente ao faturado;

III – em se tratando de despesa de capital incorporável,

encaminha cópia do documento fiscal ao Setor de Patrimônio para

que proceda a incorporação.

§1º. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito

adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos

comprobatórios do respectivo crédito, devendo ser verificado:

I – a origem e o objeto do que se deve pagar;

II – a importância exata a pagar; e

III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§2º. Quando o compromisso patrimonial cujo fato gerador do

passivo exigível ocorrer antes do empenho, ou entre o empenho

e a liquidação, será procedido o registro de uma etapa

intermediária entre o empenho e a liquidação, que consiste no

empenho em liquidação.

Art. 26 Emitida à nota de liquidação, os autos serão remetidos

ao Setor de Tesouraria que procederá ao pagamento na forma

definida em norma própria.

Art. 27 Confirmado o pagamento pelo Setor de Tesouraria, os

autos retornarão ao Setor de Contabilidade para que proceda a

baixa da obrigação financeira correspondente, no sistema/software

de gestão Contábil.

Art. 28 Diariamente o Setor de Tesouraria emitirá extratos

bancários e procederá ao lançamento da movimentação financeira

(resgates, aplicações).

Art. 29 O Setor de Tesouraria procederá a conciliação bancária

resolvendo as pendências que por ventura possam surgir

durante o processo de conciliação.

Art. 30 Todo 5º (quinto) dia do mês subsequente o Setor de

Contabilidade procederá o fechamento de balancetes

mensais e atenderá as seguintes etapas:

I – efetuada a conciliação bancária adequada, na forma do art.

29, procederá ao lançamento da movimentação de entrada e saída

do setor de almoxarifado;

II – proceder o lançamento de incorporações ou baixas de bem imobilizado;

III – proceder ao lançamento de inscrição e/ou baixa da dívida fundada;

IV – proceder lançamento da inscrição, baixa ou

cancelamento de valores inscritos em dívida ativa;

V – emitir balancete da Receita e da Despesa e outros

relatórios, de acordo com a Lei de Finanças Públicas,

encaminhando à Câmara Municipal até o 10º (décimo) dia do mês

subsequente.

Art. 31 No processo de registro contábil da liquidação da despesa,

em especial, se for o caso, far-se-á também o registro contábil das

variações ativas ou passivas por mutações patrimoniais em

contrapartida com as contas correspondentes do Ativo e Passivo

Permanente.

Art. 32 Na execução de obras caracterizadas como bens de uso

especial ou dominicais será objeto de registro em conta

específica e individualizada, de forma a expressar o seu custo

final para fins de registro e controle patrimonial.

Art. 33 Autorizada à restituição da despesa orçamentária em

exercícios seguintes em que ocorreu o seu ingresso, a

contabilização se dará como despesa orçamentária no elemento

“93 – indenizações e restituições”.

Art. 34 Autorizada à restituição de receitas extraorçamentária,

ela se efetivará com a emissão de ordem de pagamento e

registro contábil envolvendo a respectiva conta do Passivo

Financeiro e conta do Disponível do Ativo Financeiro.

CAPÍTULO VII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 35 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não

exime a observância das demais normas aplicáveis, que deverão

ser respeitadas.

Art. 36 Ficará a cargo da Unidade Responsável as atualizações

e alterações desta Instrução Normativa.

Art. 37 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste

documento poderão ser obtidos junto a Unidade Responsável.

Art. 38 A Controladoria Geral Municipal, por sua vez, através de

procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel observância

de seus dispositivos a serem cumpridas pela Unidade

Responsável e pelas Unidades Executoras da estrutura

administrativa da Prefeitura Municipal e Autarquias.

Art. 39 A inobservância das normas estabelecidas nesta

Instrução Normativa pelos agentes públicos acarretará instauração

de processo administrativo para apurar responsabilidade,

conforme rege o Estatuto do Servidor Público Municipal e demais

sanções previstas na legislação pertinente à matéria em vigor.

Vargem Alta, 30 de agosto de 2016.

Evalnete Medeiros Cereza

Controladora Geral do Município

Decreto n° 3.020/2015 – Mat. n° 6265

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DECRETO Nº 3384, DE 30 DE AGOSTO DE 2016.

APROVA INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº 001/2016, QUE

DISCIPLINA NORMAS GERAIS ACERCA DO PROCESSO DE

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E EXTRAORÇAMENTÁRIA NO

ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE

VARGEM ALTA – ES.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas competências e, para dar

cumprimento às exigências contidas no artigo 31 da Constituição

Federal, art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal, Resolução TC nº

227/2011 e TC 257/2013 do Tribunal de Contas do Estado do Espírito

Santo, além da Lei Municipal nº 1029 de 27 de agosto de 2013 e

Decreto nº 3094 de 28 de setembro de 2015;

DECRETA:

Art. 1º Fica aprovada e Instrução Normativa SCO nº 001/2016, de

responsabilidade do Departamento de Contabilidade, que disciplina

normas gerais acerca do processo de execução orçamentária e

extraorçamentária no âmbito da Administração Pública do Município

de Vargem Alta, objetivando a execução de ações de controle, sendo

parte integrante deste Decreto.

Art. 2º Caberá à unidade responsável a divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Vargem Alta-ES, 30 de agosto de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº 002

DISPÕE SOBRE O PROCEDIMENTO PARA A GERAÇÃO E

CONSOLIDAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS,

ESTABELECENDO ROTINAS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA – ES.

Versão: 01

Data de Aprovação: 30/ 08/2015

Ato de Aprovação: Decreto nº 3385 de 30

de agosto de 2016.

Unidade

Responsável:

Setor Contábil

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º Dispor sobre as normas gerais acerca do processo de

Geração e Consolidação dos Demonstrativos Contábeis pela

Administração Direta e Indireta do Município de Vargem Alta,

Estado do Espírito Santo.

CAPÍTULO II

DA ABRANGÊNCIA

Art. 2º Abrange a estrutura do Setor Contábil da Administração

Direta e Indireta, enquanto unidade responsável, e todas as

unidades da estrutura organizacional respectiva, que participe

como unidades executoras, em especial.

Parágrafo único – Os órgãos da administração indireta que se

constituírem órgãos gestores de orçamentos próprios, adaptará

ao seu âmbito de atuação, as rotinas e procedimentos ora

estabelecidos.

CAPÍTULO III

DOS CONCEITOS

Art. 3º Para os fins desta Instrução Normativa considera-se:

I – demonstração contábil: técnica contábil que evidencia, em

período determinado, as informações sobre os resultados

alcançados e os aspectos de natureza orçamentária,

econômica, financeira e física do patrimônio de entidades do

setor público e suas mutações;

II – consolidação das demonstrações contábeis: processo que

ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de

contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na

consolidação, formando uma unidade contábil consolidada;

III – contas de governo: demonstram a conduta do Prefeito

Municipal no exercício das funções políticas de planejamento,

organização, direção e controle das políticas públicas;

IV – contas de gestão: evidenciam os atos de administração e

gerência de recursos públicos praticados pelos administradores

e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores dos órgãos

e entidades municipais;

CAPÍTULO IV

BASE LEGAL

Art. 4º A presente Instrução Normativa integra o conjunto de

ações, de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo, no

sentido de atendimento aos princípios da legalidade,

impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, dispostos

no art. 37, 31, 70 e 74 da Carta Republicana de 1988; Lei

Federal nº 4.320/64 – Lei de Finanças Públicas; Lei

Complementar Federal nº 101/00 – Lei de Responsabilidade

Fiscal/LRF; Lei Federal nº 8.159/91; Lei Federal nº 9.717/98; Lei

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 9 de 20

Federal nº 9.755/98; Lei Federal nº 9.796/99; Lei nº 10.887/04;

Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público;

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – STN; IN

TCU nº 28/99; Portaria MPAS nº 916/03; Portaria MPAS nº

155/08; Portaria MPAS nº 402/08; Resolução CNM nº 3.922/10;

Portaria MPAS nº 519/2011, Resolução CNAP 14/2001; Lei

Complementar Municipal nº 1029/2013, IN-SCI nº 001/15.

CAPÍTULO VI

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º É de competência da Unidade Responsável:

I – promover divulgar e implementar as diretrizes

estabelecidas nesta Instrução Normativa, mantendo-a atualizada;

II – orientar as Unidades Executoras e supervisionar sua aplicação;

III – promover discussões técnicas com as Unidades

Executoras e com a Unidade Responsável pelo Controle Interno,

para definir as rotinas de trabalho e os respectivos

procedimentos de controle que devem ser objeto de alteração,

atualização ou expansão;

IV – elaborar fluxograma dos procedimentos e atividades a serem adotados.

Art. 6º São responsabilidades das Unidades Executoras:

I – atender às solicitações da Unidade Responsável pela

Instrução Normativa, quanto ao fornecimento de informações e à

participação no processo de atualização;

II – alertar a Unidade Responsável pela Instrução Normativa

sobre alterações que se fizerem necessárias nas rotinas de

trabalho, objetivando a sua otimização, tendo em vista,

principalmente, o aprimoramento dos procedimentos de controle e

o aumento da eficiência operacional;

III – manter a Instrução Normativa à disposição de todos

servidores da Unidade, velando pelo fiel cumprimento da mesma;

IV – cumprir fielmente as determinações da Instrução

Normativa, em especial quanto aos procedimentos de controle

e quanto à padronização dos procedimentos na geração de

documentos, dados e informações.

Art. 7º São responsabilidades da Unidade Central de Controle

Interno:

I – prestar apoio técnico por ocasião das atualizações da

Instrução Normativa, em especial no que tange à identificação

e avaliação dos pontos de controle e respectivos procedimentos

de controle;

II – avaliar a eficácia dos procedimentos de controle, através

da atividade de auditoria interna;

III – propor alterações na Instrução Normativa para aprimoramento dos controles.

CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS

Seção I

Das Demonstrações Contábeis

Art. 8º Os componentes que constituem o conjunto obrigatório

de demonstrações contábeis, de acordo com a Lei de Finanças

Públicas – LFP compreende:

I – Balanço Orçamentário – BO, Anexo 12 da LFP;

II – Balanço Financeiro – BF, Anexo 13 da LFP;

III – Balanço Patrimonial – BP, Anexo 14 da LFP;

IV – Demonstração das Variações Patrimoniais – DVP, Anexo 15 da LFP;

V – Demonstrativo da Divida Fundada – Anexo 16 da LFP;

VI – Demonstrativo da Divida Flutuante – Anexo 17 da LFP;

VII – Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC, (parte V do MCASP);

VIII – Demonstração das Mutações no Patrimônio

Líquido – DMPL (parte V do MCASP);

IX – balancetes mensais

Parágrafo único – O Instituto de Previdência S o c i a l d o s

S e r v i d o r e s P ú b l i c o s d o M u n i c í p i o de Vargem Alta –

IPREVA, deverá obedecer ao plano de contas e modelos de

demonstrações contábeis aplicadas ao Regime Próprio de

Previdência Social.

Seção II

Da Geração das Demonstrações Contábeis

Art. 9 A geração das demonstrações contábeis precederá de

medidas administrativas por parte das autoridades responsáveis

pela gestão no âmbito da administração direta e indireta do

Município de Vargem Alta – ES.

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Art. 10 As medidas administrativas indispensáveis à geração das

demonstrações contábeis imperam como prioritárias, sobretudo

quanto às atividades contábeis e de apuração orçamentária, de

inventário e de auditoria.

Art. 11 A consolidação das Demonstrações Contábeis será

operacionalizada pelo profissional que fará, levando em conta os

conceitos, abrangência e procedimentos para consolidação das

demonstrações contábeis no setor público, estabelecidas na NBC

T SP 16.7, com aplicação do Plano de Contas próprio do

Setor Público, detalhado no nível exigido para a consolidação

das contas nacionais, conforme prescreve a Resolução TCEES

nº 242/12.

Art. 12 No processo de consolidação de demonstrações

contábeis devem ser consideradas as relações de dependência

entre as entidades do setor público.

Art. 13 As demonstrações consolidadas devem abranger as

transações contábeis de todas as unidades contábeis incluídas

na consolidação, devendo estas serem individualmente

identificadas.

Art. 14 Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo

de consolidação devem ser realizados em documentos

auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na

escrituração das entidades que formam a unidade contábil.

Art. 15 As demonstrações contábeis das entidades da

administração municipal, para fins de consolidação, deverão ser

levantadas na mesma data e apresentará os valores monetários

em unidade de real, devendo indicar a unidade utilizada.

Art. 16 É indispensável à identificação da entidade, a

identificação e assinatura da autoridade responsável (Prefeito),

do contabilista e, quando for o caso, do agente responsável pela

gestão financeira respectiva.

Subseção I

Da Prestação de Contas Anual

Art. 17 O processo de prestação de contas anual será dividido em

dois processos distintos:

I – Contas de Governo: que será elaborada de forma

consolidada, incumbe ao Chefe do Poder Executivo; e,

II – Contas de Gestão: que serão geradas individualmente, por

cada gestor, tanto na administração direta como na indireta.

§1º. O processo de prestação de Prestação de Contas Anual

levará em conta, em especial as diretrizes estabelecidas na

Instrução Normativa do TCEES nº 28, de 26 de novembro de 2013

e n° 33, de 18 de março de 2014, bem como posteriores alterações.

§2º. Em qualquer das hipóteses definidas neste artigo, precede de

relatório e parecer conclusivo do órgão central de controle interno

e manifestação pessoal do gestor, acerca das constatações e

considerações do Controle Interno, conforme estabelece o art.

4º, parágrafo único da Resolução TCEES nº 227/2011.

§3º. Os demonstrativos contábeis constantes dos Processos de

Prestação de Contas devem conter a identificação da entidade

pública, identificação e assinatura da autoridade responsável, do

contabilista e, quando for o caso, do tesoureiro.

§4º. Os efeitos da Consolidação dos Demonstrativos Contábeis

pelo Poder Executivo Municipal não afasta a necessária

confecção e efetiva prestação de contas por parte do Poder

Legislativo e instituições da administração indireta municipal.

Art. 18 Até o dia 30 de janeiro de cada ano a Câmara Legislativa

do Município e a s Autarquias deverão encaminhar formalmente

a prestação de contas anual da sua gestão ao Setor de

Contabilidade do Município para fins de consolidação.

Art. 19 Deverá o Prefeito e ao Diretor-Presidente das Autarquias,

instituir através de ato administrativo, Comissão Especial para

execução do processo de levantamento e inventários com alcance

aos pontos definidos neste artigo:

I – dividas do passivo circulante e não circulante;

II – ativo financeiro (valores em caixa);

III – bens pertencentes ao ativo permanente, inclusive imóveis,

compreendendo os bens em uso, os bens cedidos e os bens

recebidos em cessão ou doação; e,

IV – materiais em almoxarifado;

V – crédito em divida ativa.

§1º. Os atos de instituição das Comissões de que trata este

artigo deverão ser publicados até o décimo quinto (15º) dia do

mês de outubro do ano corrente, com o propósito de possibilitar

a integração entre os membros e planejamento efetivo das

atividades, sobretudo no que tange ao inventário dos bens móveis

e imóveis, o qual se fará por meio de constatação in loco e levará

em conta a unidade, quantidade e o estado do bem.

§3º. Os inventários de almoxarifado e patrimônio acerca dos bens

móveis, imóveis e de estoque, para fins de incorporação, deverão

conter individualmente:

I – quantidade;

II – valor;

III – registro das formas de aquisição;

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IV – registro das baixas; e,

V – correções, caso ocorram.

§4º. Com a conclusão dos trabalhos das Comissões deverão

os agentes responsáveis pelos Setores de Almoxarifado e

Patrimônio, tanto da administração direta ou indireta, proceder ao

lançamento dos dados resultantes dos levantamentos e

inventários, fazendo constar a relação nominal e de valores dos

respectivos bens móveis, imóveis e materiais de consumo,

procedendo à conciliação e ajuste das demais contas

patrimoniais, bem como incorporação, desincorporações, e

registro das alienações ocorridas durante o exercício financeiro

direto no sistema.

§5º. Deverão igualmente ser levantados, tratados no sistema e

disponibilizados ao Setor Contábil pelos agentes responsáveis

pelos setores respectivos impreterivelmente nas datas a seguir

estabelecidas:

I – Setor de Administração Tributária: os valores dos créditos

tributários lançados, baixados, arrecadados e do montante

inscrito em divida ativa, até o dia 31 de dezembro do

respectivo ano;

II – Setor de Administração Financeira:

a) demonstrativo dos valores em caixa – até o dia 31 de

dezembro do respectivo ano;

b) levantamento das dívidas dos grupos passivo circulante e passivo não circulante

– até o dia 31 de dezembro do respectivo ano;

c) conciliações bancárias das contas correntes e das

aplicações financeiras durante o exercício financeiro de referência

– até o dia 10 de janeiro do ano seguinte.

§6º. O responsável pelo Setor de Finanças deverá igualmente,

disponibilizar ao Setor Contábil, até o vigésimo dia do mês de

novembro do ano de referência, os saldos parciais e totais

empenhados, saldos de reservas e de dotações orçamentárias

restantes.

§7º. Resultado das etapas definidas nos §§ 2º, 3º, 4º e 5º deste

artigo, na hipótese de se apurar diferenças ou desacerto de

qualquer natureza, incumbe a Comissão Especial e ao

profissional contábil noticiar o fato a autoridade competente

que deverá adotar as medidas administrativas cabíveis, com vistas

a sua reparação. Fato que deverá ser tratado pelo Profissional

Contábil responsável pelos procedimentos em nota explicativa que

será anexada à prestação de contas anual.

§8º. O produto dos trabalhos das Comissões Especiais, aos

quais se refere este artigo deverá ser entregue ao agente

responsável pelo Setor Contábil, na forma impressa e assinada

por seus membros, até o trigésimo primeiro dia do mês de

dezembro do respectivo ano.

Art. 20 O Balanço Orçamentário evidenciará as receitas e as

despesas orçamentárias previstas em confronto com as

realizadas, demonstrando o resultado orçamentário.

Art. 21 O Balanço Financeiro evidenciará a movimentação

financeira das entidades da administração pública no período a

que se refere, e discriminará:

I – a receita orçamentária realizada;

II – a despesa orçamentária executada;

III – os recebimentos e os pagamentos extra-orçamentários;

IV – as transferências ativas e passivas decorrentes, ou

não, da execução orçamentária;

V – o saldo inicial e o saldo final das disponibilidades.

Art. 22 O Balanço Patrimonial evidenciará, qualitativa e

quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública,

por meio de contas do ativo e passivo financeiro, ativo e passivo

permanente (não circulante), saldo patrimonial (patrimônio líquido)

e constas de compensação.

I – os ativos devem ser classificados como financeiro/circulante

quando satisfizerem a um dos seguintes critérios,

independentemente de autorização orçamentária:

a) estarem disponíveis para realização imediata;

b) tiverem a expectativa de realização até o término do exercício seguinte.

II – os demais ativos devem ser classificados como

permanente/não circulante, e compreenderá os bens, créditos e

valores cuja mobilização e alienação dependam de autorização

legislativa.

III – os passivos devem ser classificados como

financeiro/circulante quando satisfizerem um dos seguintes

critérios, independentemente de autorização orçamentária:

a) corresponderem a valores exigíveis até o final do exercício seguinte;

b) corresponderem a valores de terceiros ou retenções em

nome deles, quando a entidade do setor público for a fiel

depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

IV – os demais passivos devem ser classificados como

permanente/não circulante, e compreenderão as provisões, as

dívidas fundadas e outras que dependam de autorização

legislativa para amortização ou resgate.

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V – as contas do ativo devem ser dispostas em ordem

decrescente de grau de conversibilidade e as contas do passivo,

em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

VI - Patrimônio Líquido/Saldo Patrimonial – compreende os

recursos próprios da Entidade, dividindo-se em capital social,

reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, ações em

tesouraria e resultados acumulados.

VII – nas contas de compensação serão registrados os bens,

valores, obrigações e situações não compreendidas nas demais

contas e que, direta ou indiretamente, possam vir a afetar o

patrimônio da entidade.

§1º. O Setor de Contabilidade deverá anexar ao Balanço

Patrimonial o Demonstrativo do Superávit Financeiro apurado no

Balanço Patrimonial do exercício, sendo discriminado por fonte de

recursos (art. 8º e 50 da Lei Complementar 101/2.000).

§2º. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as seguintes

normas:

I – os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, serão

avaliados pelo seu valor nominal, feita a conversão, quando em

moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço;

II – os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo

custo de produção ou de construção;

III – os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras;

IV – os valores em espécie, assim como os débitos e

créditos, quando em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado

das correspondentes importâncias em moeda nacional;

V – as variações resultantes da conversão dos débitos,

créditos e valores em espécie serão levadas à conta patrimonial;

VI – poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis;

VII – os saldos devedores ou credores das contas

retificadoras devem ser apresentados como valores redutores

das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem.

§3º. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará

as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou

independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado

patrimonial do exercício.

Art. 23 O Setor de Contabilidade deverá elaborar os quadros

demonstrativos enumerados neste artigo como complemento aos

balanços, conforme disposto na Lei Federal nº 4.320/1964 – Lei

de Finanças Públicas:

I – Demonstração da Receita e Despesa segundo Categorias

Econômicas, Anexo I da LFP;

II – Demonstrativo do Programa de Trabalho, Anexo VI da LFP;

III – Demonstrativo de Funções, Programas e Subprogramas

por Projetos e Atividades, Anexo VII da LFP;

IV – Demonstrativo da Despesa por Funções, Programas e

Subprogramas conforme o Vínculo com os Recursos, Anexo VIII

da LFP;

V – Demonstrativo da Despesa por Órgãos e Funções, Anexo IX da LFP;

VI – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, Anexo X da LFP;

VII – Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada, Anexo XI da LFP;

VIII – Demonstração da Dívida Fundada Interna, Anexo XVI da LFP;

IX – Demonstração da Dívida Flutuante, Anexo XVII da LFP.

Art. 24 As Demonstrações Contábeis serão complementadas por

Notas Explicativas as quais tem por objetivo complementar as

demonstrações contábeis mostrando os critérios contábeis

utilizados, inclusive a composição do saldo de determinadas

contas, os métodos de depreciação e critérios de avaliação dos

elementos patrimoniais.

§1º. As informações contidas nas notas explicativas devem

ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não

suficientemente evidenciadas ou não constantes nas

demonstrações contábeis.

§2º. Nas notas explicativas serão demonstrados os critérios

utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as

informações de naturezas patrimonial, orçamentária, econômica,

financeira, legal, física, social e de desempenho e outros eventos

não suficientemente evidenciados ou não constantes nas

referidas demonstrações e deverão conter, minimamente, as

seguintes informações:

a) identificação e características das entidades do setor

público incluídas na consolidação;

b) procedimentos adotados na consolidação;

c) razões pelas quais os componentes patrimoniais de uma

ou mais entidades do setor público não foram avaliados pelos

mesmos critérios, quando for o caso;

d) natureza e montantes dos ajustes efetuados;

e) eventos subsequentes à data de encerramento do exercício

que possam ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis

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consolidadas.

Art. 25 O Setor de Contabilidade manterá registro de suas

operações no Livro Diário e Livro Razão, mantido em sistema

informatizado, devendo ser registradas todas as operações

relativas às atividades da entidade, em ordem cronológica, com

individualização, clareza e caracterização do documento

respectivo, dia a dia, obedecendo às normas brasileiras de

contabilidade.

Art. 26 Atendendo ao disposto na Lei Federal nº 9.755/1998

e Instrução Normativa nº 28/1.999 do TCU – Tribunal de Contas

da União, o Setor de Contabilidade de cada entidade deverá

elaborar, para complementar o Balanço Orçamentário, no

mínimo, as seguintes informações:

I – exercício de execução do orçamento;

II – montantes das receitas previstas e realizadas no ano, e a

diferença entre ambas, desdobradas por classificação econômica;

III – montantes das despesas autorizadas e liquidadas no

ano, e a diferença entre ambas, desdobradas por classificação

econômica;

IV – superávit/déficit corrente apurado no exercício;

V – superávit/déficit de capital apurado no exercício; e

VI – resultado orçamentário do exercício.

Seção IV

Dos Balancetes Mensais

Art. 27 A chefia do Setor de Contabilidade elaborará até trinta

dias do mês subsequente ao do mês de referência, balancete

mensal contendo as seguintes informações contábeis:

I – balancete financeiro, conforme modelo do Balanço Financeiro - Anexo 13 da LFP;

II – balancete de verificação do sistema financeiro;

III – balancete orçamentário, conforme modelo do Balanço

Orçamentário – Anexo 12 da LFP;

IV – balancete de verificação do sistema orçamentário;

V – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos repasses recebidos;

VI – comparativo da receita prevista com a arrecadada, conforme Anexo 10 da LFP;

VII – comparativo da despesa autorizada com a realizada,

conforme Anexo 11 da LFP;

VIII – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas às receitas e despesas extraorçamentárias;

IX – relação das despesas empenhadas, liquidadas, pagas e

a pagar no mês, em ordem sequencial de número de empenho,

discriminando a classificação funcional programática, as

respectivas dotações, os valores, as datas e os beneficiários;

X – relação analítica dos empenhos anulados no exercício, em

ordem sequencial de número de empenhos, discriminando a

classificação funcional programática, as respectivas dotações,

valores, datas, beneficiários;

XI – justificativa da anulação dos empenhos;

XII – relação dos restos a pagar pagos no mês, em ordem

sequencial de número de empenho/ano, discriminando a

classificação funcional programática, as respectivas dotações, os

valores, as datas e os beneficiários;

XIII – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos adiantamentos concedidos;

XIV – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas às diárias concedidas, conforme;

XV – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas às contribuições previdenciárias ao regime próprio de

previdência social, conforme;

XVI – demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas às contribuições previdenciárias ao regime geral de

previdência social;

XVII – demonstrativo analítico dos repasses concedidos;

XVIII – no balancete do mês de janeiro ou quando ocorrer –

relatório dos precatórios apresentados, acompanhado da cópia da

decisão judicial correspondente;

XIX – relatório dos precatórios pagos;

XX – justificativa da ausência de documentos.

Parágrafo único – O Setor de Contabilidade providenciará até o

dia 15 (quinze) do mês subsequente ao do mês de referência os

seguintes relatórios para que sejam juntados ao processo do

balancete mensal.

I – exemplar de todo e qualquer ato de abertura de

créditos adicionais ou de remanejamento;

II – exemplar das leis autorizativas dos créditos adicionais

(exceto se a autorização constar da lei orçamentária).

Art. 28 Para subsidiar os procedimentos contábeis próprios,

caberá aos órgãos que especifica os seguintes procedimentos:

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I – Setor de Tesouraria: até o quinto dia do mês

subsequente ao do mês de referência emitir os seguintes

relatórios:

a) extratos bancários acompanhado das respectivas

conciliações bancárias nesta ordem;

b) demonstrativo analítico de contas bancárias.

II – Setor de Compras: até o dia cinco do mês

subsequente ao do mês de referência emitir os seguintes

relatórios:

a) instrumento de nomeação da Comissão Permanente de

Licitação do exercício em exame e do exercício anterior;

b) demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos procedimentos licitatórios abertos;

c) demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos procedimentos licitatórios homologados;

d) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a

contratos e instrumentos congêneres;

e) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a alterações contratuais.

III – Setor de Recursos Humanos: até o segundo dia

que anteceda ao efetivo pagamento do mês de referência os

seguintes relatórios:

a) resumo geral da folha de pagamento;

b) resumo geral da folha de pagamento FUNDEB 60%;

c) cópia da folha de pagamento dos subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito.

IV – Setor de Patrimônio: até o dia cinco do mês

subsequente ao do mês de referência emitir os seguintes

relatórios:

a) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a

bens móveis e imóveis adquiridos;

b) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a

bens móveis e imóveis baixados.

V – Setor de Governo: até o ultimo dia útil do mês

corrente cópia dos atos de abertura de crédito, adicional,

suplementar ou especial.

Parágrafo único – Demais informações serão migradas

através do sistema de gestão integrada de informação.

Art.

29 Os balancetes mensais do Instituto de P

revidência Social dos Servidores Públicos de Vargem Alta, conterá as

seguintes informações:

a) no balancete do mês de janeiro e quando houver

alteração – cópia do termo de posse da diretoria

executiva/gestor, quando se aplicar;

b) no balancete do mês de janeiro e quando houver alteração –

cópia dos termos de posse dos membros do Colegiado, com

indicação da respectiva representatividade (art. 9º da Lei nº

10.887/2.004);

c) no balancete do mês de janeiro e quando houver alteração

– cópia do termo de posse dos Conselhos Administrativo e

Fiscal, quando se aplicar;

d) balancete financeiro, nos termos da Portaria nº 916/2003 – MPAS;

e) balancete orçamentário, nos termos da Portaria nº 916/2003 – MPAS;

f) demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às

origens dos recursos previdenciários;

g) demonstrativo da utilização dos recursos;

h) no balancete do mês de janeiro e quando houver

alteração: demonstrativo do valor total da remuneração,

proventos e pensões dos segurados vinculados ao RPPS

relativamente ao exercício anterior, nos termos do art. 15, da

Portaria nº 402/2008;

i) demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às

receitas e despesas extraorçamentárias;

j) exemplar dos atos de abertura de créditos adicionais ou de remanejamento;

k) exemplar das leis autorizativas dos créditos adicionais,

exceto quando autorizado na LOA;

l) extratos bancários e respectivas conciliações mensais, nessa ordem;

m) demonstrativo das contas bancárias;

n) relação das despesas empenhadas, liquidadas, pagas e

a pagar no mês, em ordem sequencial de número de empenho,

discriminando a classificação funcional programática, as

respectivas dotações, os valores, as datas e os beneficiários;

o) relação dos empenhos anulados no exercício, em ordem

sequencial de número de empenhos, discriminando a

classificação funcional programática, as respectivas dotações,

valores, datas e beneficiários;

p) justificativa da anulação dos empenhos;

q) relação dos restos a pagar pagos no mês, em ordem

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sequencial de número de empenho/ano, discriminando a

classificação funcional programática, as respectivas dotações, os

valores, as datas e os beneficiários;

r) no balancete do mês de janeiro e quando houver alteração

– cópia da legislação que autoriza o pagamento de adiantamentos;

s) demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos adiantamentos concedidos;

t) no balancete do mês de janeiro e quando houver alteração

– cópia da legislação que autoriza o pagamento de diárias;

u) demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas às diárias concedidas;

v) demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas ao pessoal admitido;

w) demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas ao pessoal exonerado/demitido;

x) resumo geral da folha de pagamento dos servidores em

atividade na unidade gestora do RPPS;

y) no balancete do mês de janeiro e quando houver alteração –

cópia do instrumento de nomeação da Comissão Permanente de

Licitação do exercício em exame e do exercício anterior;

z) demonstrativo analítico das ocorrências mensais

relativas aos procedimentos licitatórios abertos;

aa) demonstrativo analítico das ocorrências mensais relativas

aos procedimentos licitatórios homologados;

bb) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a

contratos e instrumentos congêneres;

cc) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a alterações

contratuais;

dd) demonstrativo dos processos de tomadas de contas especiais

iniciados no mês;

ee) demonstrativo dos processos de tomadas de contas

especiais concluídos no mês;

ff) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a bens móveis

e imóveis adquiridos;

gg) demonstrativo das ocorrências mensais relativas a bens móveis

e imóveis baixados.

hh) nos balancetes de março, junho, setembro e dezembro:

relatórios trimestrais detalhados sobre a rentabilidade e risco

das diversas modalidades de operações realizadas pelo regime

próprio de previdência com títulos, valores mobiliários e

demais ativos alocados nos segmentos de renda fixa, renda variável

e imóveis;

ii) no mês de janeiro e quando houver alteração – cópia das

leis de criação da previdência municipal, da previdência

complementar, do fundo contábil e da entidade, no que se

aplicar;

jj) no mês de janeiro e quando houver alteração – demonstrativo

das alíquotas de contribuição ao RPPS;

kk) demonstrativo do valor total da remuneração utilizada como

base de cálculo da contribuição;

ll) no mês de janeiro e quando houver alteração –

demonstrativo dos benefícios previdenciários custeados pelo

RPPS, nos termos da avaliação atuarial e da lei da previdência;

mm) relação dos beneficiários do RPPS, indicando o nome do

segurados, cargo, vínculo (efetivo/temporário/celetista), data da

concessão, tipo de benefício e remuneração/proventos;

nn) no mês de janeiro e quando houver alteração –

demonstrativo analítico dos aposentados e pensionistas do RPPS;

oo) no balancete do mês em que ocorrer: cópia da lei

municipal que concede reajuste aos aposentados e pensionistas

que fizerem jus, nos termos do art. 15 da Lei Federal nº

10.887/2.004 e art. 73 da ON 01/07;

pp) demonstrativo analítico dos beneficiários do salário família

e auxílio reclusão pelo RPPS;

qq) demonstrativo analítico dos servidores vinculados ao RPPS:

cedidos, licenciados e afastados;

rr) cópia do CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária –

válido por 90 dias, ou declaração de estar suspenso, com

indicação da causa; (Portaria MPS nº 204/2008);

ss) no balancete do mês em que ocorrer: cópia das atas das

sessões do órgão colegiado;

tt) no balancete do mês em que ocorrer: cópia das atas das

sessões dos conselhos administrativo e fiscal realizadas no

exercício, quando se aplicar;

uu) relatório detalhado contendo informações sobre a

rentabilidade e o risco das aplicações financeiras realizadas,

nos termos do inciso II, do art. 3º da Portaria MPAS nº

519/2011;

vv) Justificativa da ausência de documentos.

Art. 30 As Autarquias e a Câmara Municipal de Vargem Alta

enviarão até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao do mês de

referência, Balancetes Mensais ao Setor de Contabilidade da

Prefeitura e arquivo de consolidação, sendo este último enviado por

endereço eletrônico ou mídia digital.

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 16 de 20

CAPÍTULO VIII

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Art. 31 O agente responsável pelo Setor de Contabilidade,

deverá zelar pelo cumprimento dos procedimentos e prazos

estabelecidos nesta Instrução Normativa, com comunicação em

forma de alerta tempestivamente aos gestores dos fundos

municipais ou de unidades da Administração Indireta, no caso de

sua inobservância, de tal forma que não comprometa o

atendimento aos prazos definidos na norma.

Art. 32 Os termos contidos nesta Instrução Normativa, não exime

a observância das demais normas aplicáveis, que deverão ser

respeitadas.

Art. 33 Os esclarecimentos adicionais a respeito deste

documento poderão ser obtidos junto a Unidade Responsável.

Art. 34 A Controladoria Geral Municipal, por sua vez, através

de procedimentos de auditoria interna, aferirá a fiel observância

de seus dispositivos a serem cumpridas pela Unidade

Responsável e pelas Unidades Executoras da estrutura

administrativa da Prefeitura Municipal.

Art. 35 A inobservância das normas estabelecidas nesta

Instrução Normativa pelos agentes públicos acarretará

instauração de processo administrativo para apurar

responsabilidade, conforme rege o Estatuto do Servidor Público

Municipal e demais sanções previstas na legislação pertinente à

matéria em vigor.

Vargem Alta, 30 de agosto de 2016.

Evalnete Medeiros Cereza

Controladora Geral do Município

Decreto n° 3.020/2015 – Mat. n° 6265

______________________________________________________

DECRETO Nº 3385, DE 30 DE AGOSTO DE 2016.

APROVA INSTRUÇÃO NORMATIVA SCO Nº 002/2016, QUE

DISPÕE SOBRE O PROCEDIMENTO PARA A GERAÇÃO E

CONSOLIDAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS,

ESTABELECENDO ROTINAS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA – ES.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas competências e, para dar

cumprimento às exigências contidas no artigo 31 da Constituição

Federal, art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal, Resolução TC nº

227/2011 e TC 257/2013 do Tribunal de Contas do Estado do Espírito

Santo, além da Lei Municipal nº 1029 de 27 de agosto de 2013 e

Decreto nº 3094 de 28 de setembro de 2015;

DECRETA:

Art. 1º Fica aprovada e Instrução Normativa SCO nº 002/2016, de

responsabilidade do Departamento de Contabilidade, que dispõe

sobre o procedimento para geração e consolidação dos

demonstrativos contábeis, estabelecendo rotinas âmbito da

Administração Pública do Município de Vargem Alta, objetivando a

execução de ações de controle, sendo parte integrante deste

Decreto.

Art. 2º Caberá à unidade responsável a divulgação da Instrução

Normativa ora aprovada.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Vargem Alta-ES, 30 de agosto de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

DECRETO Nº 3386, DE 31 DE AGOSTO DE 2016.

NOMEIA A SRA. LUCIENE LANGA ZANEZI DALLECRODE NO

CARGO COMISSIONADO COORDENADOR DE ALMOXARIFADO

E COMPRAS – CC-V.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais;

DECRETA:

Art. 1º Fica nomeada a Sra. LUCIENE LANGA ZANEZI

DALLECRODE para exercer o Cargo Comissionado – Coordenador

de Almoxarifado e Compras – CC-V, na Secretaria Municipal de

Saúde.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo seus efeitos em 01/09/2016.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário, em especial o

Decreto nº 3063, de 25 de junho de 2015.

Vargem Alta-ES, 31 de agosto de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

DECRETO Nº 3387, DE 31 DE AGOSTO DE 2016.

NOMEIA A SRA. LEIDY MARISSE TOSTES TINOCO NO CARGO

COMISSIONADO COORDENADOR DE TRANSPORTE – CC-V.

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 17 de 20

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais;

DECRETA:

Art. 1º Fica nomeada a Sra. LEIDY MARISSE TOSTES TINOCO

para exercer o Cargo Comissionado – Coordenador de Transporte –

CC-V, na Secretaria Municipal de Saúde.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação,

produzindo seus efeitos em 01/09/2016.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Vargem Alta-ES, 31 de agosto de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

DECRETO Nº 3388, DE 31 DE AGOSTO DE 2016.

PRORROGA PERÍODO DE NOMEAÇÃO DA SRA. REGINA

NASCIMENTO DE OLIVEIRA NO CARGO COMISSIONADO

ASSESSOR JURÍDICO.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais;

DECRETA:

Art. 1º Fica prorrogado o período de nomeação da Sra. REGINA

NASCIMENTO DE OLIVEIRA, constante do Decreto nº 3318, de 14

de março de 2016, o qual passa a ser até a data de 05 de outubro

de 2016, em virtude de gozo de férias da Srª Paula Sartório dos

Santos.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Vargem Alta-ES, 31 de agosto de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

DECRETO Nº 3391, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016.

DETERMINA RESTRIÇÕES PARA O USO DE ÁGUA POTÁVEL

NO MUNICÍPIO DE VARGEM ALTA-ES E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso das atribuições legais que lhe são

conferidas pela Lei Orgânica do Município, e em especial as

conferidas pela Lei Municipal nº 006, de 16 de janeiro de 1989 que

instituiu o Código de Posturas do Município e Lei Complementar nº

027, de 10 de junho de 2008 que dispõe sobre o Código Municipal de

Meio Ambiente;

Considerando que a prolongada estiagem reduziu os níveis de água

acumulada nas bacias e reservatórios integrantes ao sistema de

capitação de água que abastecem as estações de tratamento do

Município;

Considerando que as previsões meteorológicas indicam clima seco

durante todo o período do verão e início da primavera e que a

estiagem é generalizada em todo o Estado do Espirito Santo;

Considerando a possibilidade de desabastecimento severo de água

potável, caso não haja providências efetivas para o racionamento e

utilização consciente deste recurso;

DECRETA:

Art. 1º Fica determinada restrições ao uso de água potável, por prazo

indeterminado, em residências, indústrias, comércios e prédios

públicos, localizados no Município de Vargem Alta, para que os

serviços continuem a atender as necessidades fundamentais da

população.

Art. 2º Fica proibida a utilização de água da rede pública para lavar

veículos, calçadas, frentes de imóveis, ruas, encher piscinas, bem

como para outras situações que não sejam o consumo humano e

caracterizem desperdício.

Art. 3º Os estabelecimentos comerciais especializados em lavagem

de veículo e indústrias que dependam da utilização de água em seu

processo produtivo, deverão adotar sistema de captação de água

subterrânea e sistema de reuso.

Art. 4º Fica proibido, enquanto durar a estiagem, a captação de água

das 06:00 às 18:00 horas na bacia hidrográfica dos rios Novo e

Fruteiras para fins de irrigação na agricultura.

Paragrafo único. A captação de água para irrigação na agricultura

está limitada entre o período de 18:00 as 21:00 horas.

Art. 5º Competirá à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e

Secretaria Municipal de Finanças, a fiscalização e lavratura de

notificação e imposição de multas, no não cumprimento do disposto

nos artigos anteriores.

Art. 6º Verificado o descumprimento de qualquer disposição deste

Decreto, fica o infrator notificado e sujeito a imposição de multa, a

qual será entre os valores de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos)

UFMVA, dependendo da gravidade da infração identificada pelas

Secretarias competentes.

§ 1º Havendo a primeira reincidência, a multa prevista no caput deste

artigo será aplicada em dobro.

§ 2º Havendo a segunda reincidência, a multa prevista no caput deste

artigo será aplicada em triplo e a fotocópia do Procedimento

Administrativo será encaminhado ao Ministério Público do Estado do

Espirito Santo.

Art. 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 18 de 20

Vargem Alta-ES, 02 de setembro de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

PORTARIAS

PORTARIA Nº 145/2016

RETIFICA A PORTARIA Nº 138/2016, QUE CONCEDEU LICENÇA

PARA TRATAMENTO DE SAÚDE À SERVIDORA PRISCILA DA

SILVA FRAGA.

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, ESTADO DO

ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais;

RESOLVE:

Art. 1º Fica retificado o período de concessão de licença para

tratamento de saúde à servidora PRISCILA DA SILVA FRAGA –

Cargo: Servente, constante da Portaria nº 138, de 24 de agosto de

2016, o qual passa a ser de 25 de julho a 16 de agosto de 2016.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.

Vargem Alta-ES, 02 de setembro de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS

Prefeito Municipal

______________________________________________________

EDITAIS

PROCESSO SELETIVO DE ESTAGIÁRIOS/2016

EDITAL/EST N.º 09/2016

C O N V O C A Ç Ã O

O PREFEITO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA, Estado do Espírito

Santo, no uso de suas atribuições legais, CONVOCA o(s)

candidato(s) abaixo, classificado(s) no PROCESSO SELETIVO DE

ESTAGIÁRIOS, referente ao EDITAL/EST Nº 01/2016, de

23/03/2016, com classificação final - com correções - homologada

através do Edital/EST nº 04/2016, de 19/05/2016, promovido em

parceria com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE-ES,

para comparecer(em) à Prefeitura Municipal de Vargem Alta, situada

à Rua Zildio Moschen nº 22, Centro, Vargem Alta – ES, no período

de 05/09/2016 a 09/09/2016, no horário de 12:00 às 17:00 horas,

munido(s) de documento de identificação, para manifestar interesse

no estágio.

ENFERMAGEM

CLASSIFICAÇÃO NOME

03 AGATHA FABRES ARDISSON

ENSINO MÉDIO

CLASSIFICAÇÃO NOME

04 FELIPPE MATOS PRADO

Vargem Alta, ES, 02 de Setembro de 2016.

JOÃO BOSCO DIAS Prefeito Municipal

______________________________________________________

SECRETARIA MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO

EDITAL/SEME Nº 52/2016

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO

CONVOCAÇÃO

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (INTERINO) DE

VARGEM ALTA/ES, no uso de suas atribuições legais, conferidas

pelo Decreto 3315/2016, CONVOCA o (s) candidato (s) abaixo

relacionado (s), classificado (s) no Processo Seletivo Simplificado –

Edital SEME 001/2015, para comparecerem na Secretaria

Municipal de Educação, localizada à Rua Paulino Francisco

Moreira, 172, no dia 05 de setembro de 2016, às 08.00 horas,

munido (s) dos documentos relacionados no anexo I, do presente

Edital.

Cargo: Profissional do Magistério Função de Docência – Educação

Infantil – Pré Escola

Classificação Nome

23º Luciana Nunes Calvi Geaquinto

ANEXO I

Documentos a serem apresentados no ato da escolha; Cópia

simples (05/09/2016):

- Carteira de Identidade – Cópia

- CPF – Cópia

- Título de Eleitor – Cópia

- Carteira de Trabalho - CTPS - Cópia

- Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP–Cópia

- Certificado de reservista (homens) – Cópia

- Certidão de Nascimento ou Casamento – conforme estado civil –

Cópia

- Comprovante de residência atual (conta de água, luz ou telefone)

– Cópia

- Comprovante de escolaridade exigida para o cargo – Cópia

- Certidão de Quitação Eleitoral (obter junto à justiça eleitoral ou no

site www.tse.jus.br)

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 19 de 20

- Certidão Negativa de Antecedentes Criminais (site da polícia civil)

- Certidão negativa criminal – Todas as Comarcas (obter no site

www.tj.es.gov.vr)

- Certidão de Nascimento dos filhos menores de 21 anos de idade –

cópia

- Cartão de vacinação dos filhos com até 07 anos de idade – cópia

- Comprovante de matrícula e frequência escolar de filhos com

idade de 04 a 14 anos - original

- Declaração de não acúmulo de cargos público –original - (Obter na

Secretaria Mun. de Educação)

- Declaração de Bens – original (Obter na Secretaria Mun. de

Educação)

- 01 foto (3x4)

A FALTA DE QUALQUER UM DOS DOCUMENTOS ACIMA

CITADOS IMPOSSIBILITARÁ A CONTRATAÇÃO DO

CANDIDATO.

Vargem Alta, 02 de setembro de 2016.

Rodolpho Silva Maia

Secretário Municipal de Educação Interino

do município de Vargem Alta/ES

Decreto 3315/16

______________________________________________________

HINO MUNICIPAL DE VARGEM ALTA

SOBRE VALES E GRANDES COLINAS

TU NASCESTE EM MEU CORAÇÃO

DESBRAVADA, POR MUITAS RAÇAS

NOS TORNAMOS UM POVO IRMÃO

TENS UM CLIMA DE VIDA SAUDÁVEL

ONDE CONTO AS ESTRELAS NO

CÉU

É ORGULHO TE VER A CRESCER

ABENÇOADA E AMADA POR DEUS

VARGEM ALTA, VARGEM ALTA

DE TRABALHO E MUITO ARDOR

POVO HERÓICO A BUSCAR NA

ESPERANÇA

NOVOS TEMPOS COM FÉ E AMOR

NOSSA FAUNA E FLORA NOS

ENCANTA

A CULTURA TRAZES NA RAÍZ

TUAS ROCHAS E AGRICULTURA

MUITO ORGULHA O NOSSO PAÍS

TEU NOME ESTA NAS ALTURAS

O TEU POVO É DE PAZ E UNIÃO

O DESAFIO ENFRENTAS COM

BRAVURA

O FUTUROTEUS FILHOS FARÃO

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Sexta - feira, 02 de setembro de 2016 - Órgão Oficial do Município Nº 785 Página 20 de 20

JOÃO BOSCO DIAS

PREFEITO MUNICIPAL

CLAUDIO CÉZAR PAZETTO VICE-PREFEITO

JALILLE ZAGOTO DAVID

PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

EVALNETE MEDEIROS CEREZA CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

SECRETÁRIOS MUNICIPAIS:

ELIANE PERIM TURINI

GABINETE

GLÓRIA CECÍLIA ALTOÉ FINANÇAS

MARILZA ONILIA DA SILVEIRA FIM

ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

ELIAS ABREU DE OLIVEIRA

OBRAS, SERVIÇOS URBANOS E INTERIOR

ALMIR FRANCISCO JURIATTO CULTURA, TURISMO E ESPORTES

RODOLPHO SILVA MAIA

EDUCAÇÃO - INTERINO

DALVA VIEIRA DE SOUZA RINGUIER

MEIO AMBIENTE

RAPHAEL PAIVA DE OLIVEIRA

SAÚDE

MANOEL DEMARTINI AGRICULTURA

ANDERSON DEPRÁ

ADMINISTRAÇÃO

ORGÃO OFICIAL

Responsável:

GABINETE DO PREFEITO

Rua Zildio Moschen,22-Centro Vargem Alta – Espírito Santo

CEP: 29.295-000 – Tel.: (28) 3528 1010

E-mail: [email protected]