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Ou sobre todas as outras que habitam em mim Consuelo Schlichta e Marília Diaz Museu de Arte da UFPR – MusA 01 a 30 de junho 03 a 22 de agosto de 2015 o céu pelo av esso e

MusA - o céu pelo avessoe...No início, pensamentos débeis, depois plataformas frágeis, aos poucos a sedimentação do idear e um novo projeto. No acordo íntimo, foram resguardadas

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Page 1: MusA - o céu pelo avessoe...No início, pensamentos débeis, depois plataformas frágeis, aos poucos a sedimentação do idear e um novo projeto. No acordo íntimo, foram resguardadas

Ou sobre todas as outras que habitam em mim

Consuelo Schlichta e Marília DiazMuseu de Arte da UFPR – MusA

01 a 30 de junho03 a 22 de agosto de 2015

o céu pelo avessoe

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Consuelo SchichtaOs sete corpos2013Montagem composta por 7 panos de algodão, de 60 X 108 cm, com crochet e bordados, rendas, pérolas, cristais, fotografi as, texto de oração, santinhos, corações, fl ores, pássaros e outros objetos em miniatura.

São sete panos de louça, sete dias da semana, convencionalmente chamados pelos nomes de deuses, como o dia do Sol, o domingo, o dia do Senhor ou o ‘Sétimo céu’. Dias de nascimento e de morte, sextas de alegrias e quartas de dor.São sete corpos: o físico, o intelectual, o mental, o íntimo, um corpo de lágrimas, um corpo-eu, um corpo memória. São sete mulheres guerreiras ou mensageiras, que lutam para sair dos labirintos.

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O céu pelo avessoOu sobre todas as outras que habitam em mim

As lembranças impregnadas da rotina do dia a dia, os gestos e os afazeres que se recomeçam diuturnamente; os objetos reveladores do ontem, as fotografias minúsculas, algumas ampliadas, o crochet, os bordados, a toalha da mesa da cozinha e os guardanapos bordados em 1941. Enfim, tudo foi guardado, e converteu-se em 59 anos de vida, aqui retratados nas 59 páginas dos livros das artistas. O número 5 representa a mudança, e o 9 fecha um ciclo. São 7 corpos de escape, 7 corpos de fronteira que expõem as fragilidades, mas também o empoderamento das mulheres do presente, do passado e de um futuro que mal se consegue esperar. São 7 vezes 7, ou 49 mulheres impregnadas de nascimento e morte, que descortinam distâncias imensuráveis. São duas as mulheres que criam, e a força de serem duas traz à luz outra identidade. Marília vale-se “de temperos como o açafrão, alecrim e manjerona”, conhece “os segredos do cardamomo e usou-os em ocasiões um pouco mais solenes”. Consuelo encanta-se com a caligrafia, beirando o exagero; interessa-se por livros, flores secas e toda a sorte de raridades. A terceira não se ilude: nasce e morre a cada um dos 7 dias da semana, e sente adoração por Consuelo e Marília. Muitas vezes, sem esgotar o que de humano carrega, no silêncio do quarto se pergunta: minha vida voltou a ser minha?

Consuelo Schlichta

MACIEL, Maria Esther. O livro dos nomes. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 24.

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Minha gratidão às mulheres que lutam em difíceis paisagens exteriores e interiores, bem como as que lutam no mundo, e por ele... Que amam mulheres, que amam homens, ou que possuem um coração singelo, que querem apenas levar a vida, um dia após o outro.

Às mulheres que se despiram de falsos mantos os quais, porventura, tenham recebido, que invadiram novos ou reconquistaram territórios que, um dia, já foram nossos. Àquelas cujos nomes não foram mencionados, que não sobreviveram, mas nos ensinaram como viver e por quê.

Minha gratidão, enfim, às mulheres que prepararam a cura, e se voltaram para quem tanto as ama... Mulheres que guardam um pouco de pedra, de flores e de sal. Consuelo Schlichta

Criar existências neste locus... Entrar na dimensão de si mesma, no devir do mundo imaginárioe material remexeu com dores identificáveis,maquinações do desejo,encantamentos,vulnerabilidades...

Com os fios e as agulhas, as substâncias e as matérias, o traço e os ideários, fui aprofundando o sentido da pertença. A alma se espantou!

Como colecionadora de espaços e memórias, lidar com o passado, desfrutar o tempo presente – hoje, compartilhado com Consuelo –, esse mergulho no feminino profundo significou conviver com sensações e êxtases, com uma ansiedade pelo amanhã.

Marília Diaz

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Permanece o nome... 201360 x 360 cmDefi nição poética dos nomes das artistas, mulheres singulares e plurais que dão legibilidade à história ainda oculta, voile, texto bordado e fi nalização em crochet.

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Consuelo SchichtaOs sete corpos2013Montagem composta por 7 panos de algodão, de 60 X 108 cm, com crochet e bordados, rendas, pérolas, cristais, fotografi as, texto de oração, santinhos, corações, fl ores, pássaros e outros objetos em miniatura.

São sete panos de louça, sete dias da semana, convencionalmente chamados pelos nomes de deuses, como o dia do Sol, o domingo, o dia do Senhor ou o ‘Sétimo céu’. Dias de nascimento e de morte, sextas de alegria e quartas de dor.São sete corpos: o físico, o intelectual, o mental, o íntimo, um corpo de lágrimas, um corpo-eu, um corpo memória. São sete mulheres guerreiras ou mensageiras, que lutam para sair dos labirintos.

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Marilia DiazOs sete corpos 2013Montagem composta por 7 panos de algodão, de 60 x 108 cm, com crochet e bordados, aplicações de sianinhas, fi tas, rendas, relógio, olho de vidro, casulos de bichos da seda, bonecas, xícaras, pérolas e outros objetos em miniatura.

Detalhe desenho de referência Nicoletta Ceccoli.

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Marilia DiazOs sete corpos 2013Montagem composta por 7 panos de algodão, de 60 x 108 cm, com crochet e bordados, aplicações de sianinhas, fi tas, rendas, relógio, olho de vidro, casulos de bichos da seda, bonecas, xícaras, pérolas e outros objetos em miniatura.

Detalhe desenho de referência Nicoletta Ceccoli.

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Guardiãs de existências2015Instalação 730 x 700 cmEtiquetas com nomes de mulheres da família, amigas, ou ainda mulheres que constituem referência para as artistas no campo das artes visuais, da literatura e da história, às vezes, com as respectivas datas de nascimento, além de títulos ou fragmentos de trabalhos realizados. Bacias de alumínio nº 32, pedras, sal e camélias colhidas no inverno.

Vó Ruth e vó Emília, Nair, Consuelo, Sara e Clara, Celita e Sirlei, Priscila, Virgínia, Maria Inês, Iriana e Tânia, Rose Meri, vó Marica e vó Luiza, tia Reinalda, Mirtes, Marília e Marilza, Ana Carolina, Dulce, Rita, Zuleika, Janine e Didonet, Stephanie, Arlete, tia Hulda, vó Guilhermina, Elene, Suely, Maria José, Laila e Carmen, Mauren, Iraí, Luciá, tia Cleo, tia Irene e tia Consuelo, Ceres, Lléco, Marcella, Lígia e Maria Auxiliadora... São existências que chamamos pelos nomes, tesouros de que somos guardiãs.

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Consuelo SchlichtaSobre todas as outras que habitam em mim201550 x 50 cm

Livro com 59 páginas – representando a idade da artista – fragmentos de poesias, bordados, costuras, desenhos, fotografi as e colagens.

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Marília DiazSobre todas as outras que habitam em mim201550 x 50 cm

Livro com 59 páginas – representando a idade da artista – fragmentos de poesias, bordados, costuras, desenhos, fotografi as e colagens.

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Marília DiazCorpos de escape2013 - 2015 600 x 63 cm Corpos da artista e objetos em cerâmica, ganchos de açougue em metal, barra de latão, amarrações em arame.

“Força e delicadeza não estão ali para se confrontar, antes são aliadas nessa incessante e imprescindível leitura do que a vida está escrevendo”. Antônia Schwinden.

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Consuelo SchlichtaCorpos de fronteira2015 340 x 120 cmToalha e guardanapos de mesa, bordados pela mãe da artista, em 1941, escrituras bordadas e fotografi as em relicários de vidro e prata. São corpos que vivem na fronteira, num lugar-tempo de onde se podem ver dois mundos: o já conhecido e o devir, para onde a artista escolhe olhar. Trata-se de uma fronteira em permanente movimento, e, conforme se avança no estudo e nas realizações, esse lugar-tempo misterioso e desconhecido se desloca mais e mais à frente, de modo que é preciso viajar com pouca bagagem para conseguir acompanhá-lo. É preciso manter-se ágil, ser fl exível... Mas movimentar-se com cuidado, para não se deixar quebrar!

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Passé composé 2010 Fotografi a das artistas 53,4 x 38,5 cm Moldura antiga, vidro convexo.

O que está faltando? O que tanto buscamos no passado? Um lugar... Um lugar para guardar as memórias, as lembranças... Um lugar separado do mundo, até mesmo da rua, da paisagem... Um lugar povoado de lembranças e impregnado pelos cheiros. Um lugar para as memórias pessoais, para os seres do nosso passado que moram em nós. Uma narrativa das lembranças apoiadas nos mapas dos lugares e dos tempos, onde a linha divisória entre o que está à frente e o que fi cou para trás se apaga. Lugar onde objetos-lembranças permanecem empoeirados, onde os dias são sempre iguais... Lugar onde coexistem presença e ausência, tempo dos gestos repetitivos recobertos pelo pó.

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Os céus aos pedaços

No início, pensamentos débeis, depois plataformas frágeis, aos poucos a sedimentação do idear e um novo projeto. No acordo íntimo, foram resguardadas as individualidades, e ao nosso lado, Consuelo e eu, deu-se a materialização da terceira identidade e seus desejos. Dar a ver o nome das mulheres que nos habitam, revalorizar práticas femininas, delatar estigmas da domesticidade, subverter os sentidos.Na revisão das histórias pessoais e de outras mulheres encontramos sutilezas, singularidades e referências. Limites transpostos, deslocados, diferidos na lide com os materiais. Tecidos, fi os, agulhas, tesouras, margas e vidro, materiais feminizados e atrelados historicamente às faturas femininas. Camélias colhidas e secas no inverno, sal e pedras, camadas de signifi cados. Papel, etiquetas, retratos, lentes de aumento, miuçalhas coladas nos livros, costuradas nos panos de prato. As coisas aparentemente menores pertencem a uma vida que está em toda parte e pedem silêncio e contemplação. Segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses... Azáfama e desventuras, viveza e experiências exitosas.O registro refl exivo dos textos dos livros e paredes institui uma circularidade no espaço insular das salas do museu ligando os trabalhos dispostos que constroem o lugar para as coisas inventadas e fabricam emoções.

Marília Diaz

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Marília DiazSobre todas as outras que habitam em mim201550 x 50 cm

Livro com 59 páginas – representando a idade da artista – fragmentos de poesias, bordados, costuras, desenhos, fotografi as e colagens.

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Consuelo SchlichtaCorpos de fronteira2015 340 x 120 cm

Toalha e guardanapos de mesa, bordados pela mãe da artista, em 1941, escrituras bordadas e fotografi as em relicários de vidro e prata.

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EXPOSIÇÃOCuradoria: Consuelo Schlichta e Marília Diaz

Nossa gratidão à Stephanie Dan Baptista e Isadora Mattioli que colocaram em debate abordagens sobre mulheres-produtoras culturais de épocas distintas e provocam um re-contar e um re-escrever da história ofi cial, na mesa redonda que antecedeu a exposição.

A Iriana Vezzani, Tânia Bloomfi eld e Maria Inês Hamann Peixoto pelas leituras perfomáticas na vernissage.

Ao Luís Carlos dos Santos e, novamente à Tânia Bloomfi eld, pela fi lmagem e pelos olhos sempre tão atentos.

Ao Rafael Pacheco, que cuidou da luz, intuindo exatamente o que queríamos. Obrigada por pensar como poderíamos vedar as janelas e escurecer a sala da instalação Guardiãs de existências e pela dança que materializou no corpo o que pensamos e sentimos.

A Izamara Carniatto pela arte das etiquetas e Eliza Maruyama pelas encadernações dos livros.A Mirtes Rossetto pelos bordados prestimosos e a Maria Aparecida de Lima, que bordou, no início de 2015, os Corpos de fronteira e, no inverno de 2013, Os sete corpos, de Consuelo Schlichta. E à Benedita Ribeiro, pelo bendito crochet.

Ao Paulo Roberto Schlichta, que cuidou da montagem dos Corpos de fronteira, nos mínimos detalhes, e Mauro Lamour pelo esmero na montagem dos Corpos de escape.

A Isabelle Catucci e ao seu grupo – Bianca, Bruna, Greyce, Helysa, Iuska, Jackeline, Monique, Morgana, Nataly, Nicole, Rayza, Guilherme – da disciplina AO 430 Escultura II, que lidaram com as agulhas, costuras, linhas, etiquetas.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁReitor: Zaki Akel sobrinhoVice- reitor: Rogério Andrade MulinariPró-Reitora de Extensão e Cultura: Deise Cristina de Lima Picanço. Nossa Gratidão por seu olhar cuidadoso sobre a Cultura e a Arte e por acolher nossa exposição.Coordenador de Cultura: Ronaldo de Oliveira Corrêa. Obrigada por acreditar e confi ar em nossas ideias-visões sobre o céu pelo avesso.

MUSEU DE ARTE DA UFPRAdministração: Deise Colucci ajudou-nos a pensar o convite, o banner e as soluções de última hora na montagem da exposição. Museologia: Lidiane do Nascimento ajudou a encontrar a mesa para expor a obra Sobre todas as outras que habitam em mim, lembrou da luz azul, e acompanhou de longe a montagem.Direção: Ronaldo Santos Carlos foi presente ao longo dos 7 dias de montagem, subiu e desceu escadas fi xando fi os, o voile, pregos, carregou mesas e banquinhos.Recepção: Maria Zeli Alves Ribeiro e Zuleica Ribeiro dos Santos costuraram, passaram toalhas, foram incansáveis no leva e trás das obras. Obrigada também pelas sugestões e pelas “horas a fi o” mediando nossa exposição. Obrigada também a Alvarina Madalena da Cruz, que cuidou do café bem quente. Vigilância: Wagner Henrique dos Santos

Design gráfi co: Wilson M. Voitena - unigraf/proecImpressão : Imprensa Universitária da UFPR - Tiragem: 500 unidadesCréditos fotográfi cos: Viviane Grisa fotografou, cuidou das imagens, Carolina Antunes, que também esteve presente do início até fi m. Nossa gratidão também à Iriana Rezende pela viagem de Florianópolis à Curitiba e pelas fotos detalhadas.

Rua XV de novembro - 695 - Iº andar- Centro - Curitiba - PR2ª a 6ª feira das 09 às 18h e sábados das 09 às 13h.Entrada franca41-3310-2603 - [email protected]

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