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MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA mostra do acervo Curadoria José Francisco Alves

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MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ

A GEODÉSIA MUSEOLÓGICAmostra do acervo

Curadoria José Francisco Alves

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Às vezes tenho reincidente impressão de que, após o surgimento do Google e suas múltiplas ferramentas, o planeta Terra, que nos abriga com benevolência e alguma fúria, tornou-se desinteressante. Não vemos mais a comoção das descobertas, as merecidas celebrações pelas conquistas, o furor da novidade revelada. Um clic e estou na Indonésia, outro clic e posso percorrer o deserto do Saara, um clic a mais e estou a caminhar sobre as geleiras da Patagônia. A vida cabe num clic; a emoção, numa tela.

Tomemos o conceito de museu para dar sentido às coisas. Museus deveriam envelhecer e, assim, tornar precioso e raro o que um dia foi novo e abundante, mas têm de rejuvenescer sempre para dar ao novo e, ainda raro, um valor que não possui. É a contradição em tese da própria função desses conservatórios de ideias e sensações. Sim, museus são criadouros de sensações por descuido ou vaidade – porque moderno e chique é viver sensações, não realidade.

Aliás, realidade é o desafio diário de cada um de nós; não temos um trabalho a fazer, mas uma realidade a atender. E os museus? Bem, os museus estão sujeitos a esse mesmo pragmatismo cotidiano. Eles têm acervos que precisam ser mostrados, mas não podem exibir tudo ao mesmo tempo, então fazem mostras, recortes a partir de uma realidade que se deseja enaltecer. Exemplo: a exposição Geodésia Museológica, que é a representação cartográfica, real ou imaginária, produzida por mãos hábeis, olhos atentos e mentes aguçadas – algo dispensável hoje, pois um simples software faz tudo isso num clic.

Geodésia é a ciência que estuda a forma e as dimensões da terra, ponto de partida para se construir mapas confiáveis. O acervo que o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) nos revela, permite descobrir lugares concretos, panoramas e paisagens imaginários, mas, acima de tudo, a evolução, a transformação e a organização do tempo e do espaço, retratados nas obras dos 59 artistas exibidas nesta mostra. Obras que no princípio eram um ofício como tantos outros e se tornaram arte pela passagem do tempo.

Na dúvida, compare estes trabalhos com o que está disponível no Google. Interessante como a vida desses tempos era mais trabalhosa, mas muito mais rica.

Paulino ViapianaSecretário de Estado da Cultura

Antes do fim

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A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA A ARTE COMO REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA REAL OU IMAGINÁRIA

O topos – quer dizer, o espaço-lugar – parece algo importante e difícil de captar.

Aristóteles, Física IV1

Introdução

O título da exposição apresenta uma aparente estranheza; trata-se do emprego de um termo incomum no universo artístico: “geodésia”. Mas não deveria ser assim. A Geodésia é a ciência que trata das divisões reais, virtuais, naturais e artificiais da superfície terrestre, e para estes fins utiliza-se da medição precisa do terreno com o objetivo de elaborar mapas, plantas e congêneres. Também o seu produto intelectual, as cartas geográficas, apesar de elaboradas com instrumentos matemáticos, é interessante sabermos que são protegidas tanto quanto as obras de arte, pela Lei do Direito Autoral, legislação que basicamente defende os direitos dos criadores das obras literárias e artísticas.

Visto assim, observamos uma certa – e surpreendente – familiaridade entre Geodésia e preceitos de arte contemporânea. Além do mais, quase todo projeto curatorial, exposições, bienais, salões e amostragens das mais variadas com trabalhos de arte, tudo isso e mais um pouco tem um quê de cartografar, topografar, mapear uma produção ou mesmo traçar um percurso em uma sala expositiva. E com esse aporte nos aproximamos à Geodésia, a ciência mãe de vários modos de fazer que interessam à atividade de mostrar arte, uma das funções básicas do museu.

Em tempos recentes observamos nos museus de arte brasileiros uma grata novidade: uma – nova – ênfase aos seus acervos. Assim, a função principal das instituições museológicas paulatinamente está deixando o papel central de galeria de arte, antes muito necessário pela falta de espaço para os artistas, em direção à pesquisa mais contínua, atualização e divulgação, por meios de novos olhares, às respectivas coleções. No caso do MAC/PR, isso já vem ocorrendo há mais tempo (inclusive pelo museu ter recentemente finalmente publicado o seu Catálogo Geral, que poucos museus brasileiros têm), sem deixar, entretanto, de a instituição atender às mostras coletivas e individuais demandadas por artistas, grupos e organizações.

As obras de arte historicamente nos têm sido instrumento de informação – por meio da representação – a respeito de como vivemos no espaço e no tempo. A arte nos apresenta, nos situa, em contextos diversos. Nos mostra como somos, ou seja, reflete nossas preocupações de como gostaríamos de ser e viver. A arte parietal das cavernas pré-históricas nos falava diretamente do lugar lá fora e de nossa relação mágica com os animais que eram ameaças e ao mesmo tempo meio de sobrevivência (caça). Nas artes e arquitetura egípcia e grega, conviveram as representações dos mundos cotidiano e imaginário; este último, a invenção de um plano superior. Os romanos acrescentaram a isso, com maior intensidade, o componente territorial. E, dessa base cultural, a arte não mais desligou-se, sendo praticamente seu único assunto até o advento da arte moderna, quando o trabalho artístico passou a falar de si mesmo como tempo e lugar suficientes para a compreensão do objeto.

Mapa múndi em trevo. Ilustração em xilografia, por Heinrich Bünting (1545 – 1606), para o seu livro Itinerarium Sacrae Scripturae (algo como “Viagens através das Sagradas Escrituras”), 1581.

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O MAC/PR, um museu de idade madura para os padrões brasileiros (criado em 1970), como qualquer museu público passou por diversas vicissitudes institucionais, as quais refletem-se na composição do seu acervo, adquirido por meio de premiações, transferências, doações de artistas, particulares, empresas e instituições. Uma de suas diferenças importantes foi que ele recebeu em sua constituição um núcleo concreto de obras, resultado das premiações do longevo Salão Paranaense, fator inclusive de atualização do seu acervo. Há que se mencionar que praticamente nenhum museu de arte brasileiro teve para si, por tanto tempo (cerca de 40 anos), uma fonte tão certa e permanente de entrada de obras, como nesse caso do MAC/PR.

Projeto Curatorial 1: a problematização do assunto

O projeto de exposição é o princípio organizativo que baseia a realização de uma mostra de arte. Trata-se de algo que sempre existiu desde que foram inventadas as exposições promovidas pelas academias florentinas no Cinquecentto (Séc. XVI).

Antes protocolar (regulamento), rígido, ingênuo, simples, óbvio e até mesmo intuitivo, hoje o projeto de exposição encontra-se mais evoluído, complexo e/ou controverso. Denomina-se agora projeto curatorial e serve de sustentação para problematizar, embasar e dar sentido ao encadeamento ou à sucessão de trabalhos de arte com o objetivo de correlação, confronto ou harmonia entre obras e linguagens, de forma que uma exposição tenha um fio condutor que estabeleça um mínimo de clareza à proposta apresentada. Na maioria das vezes – e hoje mais do que nunca – a criação do projeto da exposição é responsabilidade de um profissional teórico que cumpre a função – quase sempre temporária – de curador.

A proposta curatorial para a presente exposição partiu da identificação de similaridades entre as ciências geodésicas e a ação cultural de se organizar mostras de arte. De um modo mais amplo, consideramos também o papel do MAC/PR, em analogia ao desempenhado pela Geodésia, como sendo o museu responsável por uma tarefa similar, no sentido de como suas obras podem nos oferecer informações para leituras cartográficas. Nesse sentido, a exposição apresenta, na sempre arbitrária tarefa da escolha de determinados trabalhos, de que forma o acervo pode desenhar um mapa que represente origens diversas de local, procedência e natureza dos trabalhos; ou seja, o que podem revelar as obras de arte a respeito de origem, territórios, paisagens, lugares e contextos.

Para exibir as obras do MAC/PR sob uma aproximação poética à Geodésia, consideramos importante também a inclusão na exposição de instrumentos e congêneres do cotidiano dessa ciência, tais como bússolas, teodolitos, níveis, mapas, etc., de forma a dialogar com o universo dos objetos de arte, estes que veem e interpretam o mesmo mundo, por meio de outras linguagens. No caso, objetos de produção cartográfica em versões antigas aos instrumentos ainda existentes, alguns deles com mais de cem anos, peças oriundas do Museu Paranaense (o museu histórico do estado do Paraná) e Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. Este procedimento também não deixa de ser uma ação com vistas ao diálogo interdisciplinar, ao exibir peças de acervos não artísticos, em meio às obras de arte. Esse procedimento museológico incomum, ao apresentar coleções de distintas naturezas conjuntamente, foi recentemente empregado em algumas exposições de acervo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), entre 2011 e 2013, como constituição sine qua non dos respectivos projetos curatoriais.2

Projeto Curatorial 2: a condição Curador

Sobre o conceito de uma exposição fruto de projeto curatorial e ressaltando que, ao contrário do que se pensa, nem toda mostra carece de uma curadoria stricto sensu, cabe nesse ponto de nossa apresentação uma reflexão a respeito do estágio atual do papel – e da figura – do curador no sistema de arte brasileiro.3 Levamos em conta isso uma vez que A Geodésia museológica, uma exposição de obras do acervo do MAC/PR, é um típico projeto curatorial de um curador independente, ou seja, não é criação de um curador profissional da respectiva coleção. A curadoria e o trabalho do curador necessitam hoje de abordagens mais criteriosas, visto que essa função tem o seu entendimento sofrido tamanha elasticidade em tempos recentes que já perdeu-se quase que completamente o que realmente significa esse termo e respectiva atividade. Também muito pouco ou quase nada se reflete de como surgiu essa figura, qual afinal é o seu papel real e qual deva ser hoje – ou se supõe ser – a sua formação teórica.

São tantas as aplicações dos termos “curador” e “curadoria” que o sentido original de seus significados – e para quais atividades afinal se aplicam – já quase se perdeu completamente. O termo foi sendo equivocadamente absorvido, pelas mais diversas formas, por pessoas e instituições, com extrema complacência: uma situação fora de controle. Curadoria, projeto curatorial, curador de seminário, curador de festival, curador de salão de arte, curador de galeria, curador de feira, curador editorial, comissão curatorial, curador de conteúdo, curador de imagens, curador conceitual, curador de artista (!), curador disso, curador daquilo... Ninguém mais escolhe, ninguém mais coordena, ninguém mais organiza, ninguém mais seleciona, ninguém mais premia, ninguém mais dirige, ninguém mais preside, ninguém mais “orienta” artistas e ninguém mais integra coisa alguma; todos curam.

Charles X distribuant des récompenses aux artistes à la fin du Salon de 1824. François Joseph Heim. Musée du Louvre (Paris). O Salão de Arte é o primeiro modelo de exposição organizada que foi criado. Existe até o presente.

Bússola com luneta. Museu Paranaense.

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Essa situação já havia sido diagnosticada por Domingos Tadeu Chiarelli, professor da USP (atual diretor do MAC-USP), em 2008, quando era diretor do MAM-SP. Para Chiarelli, um momento [recente àquela época] de questionamentos de “convenções museológicas” propiciou “um território aberto a uma série de indivíduos que, sem formação profissional” (museologia, história e teoria da arte), “se aventuraram no campo da concepção-produção de exposições e transformaram-se, da noite para o dia, em ‘curadores’”. “Por sua vez, o circuito de arte, confuso com as transformações que ocorriam no próprio campo da arte e sem critérios objetivos para julgamento, permitiu a aparição dessa série de ‘curadores aventureiros’, que tinham em comum apenas o desejo de se tornarem tão ou mais célebres que os próprios artistas”. Esses, ainda conforme Chiarelli, seriam “pseudoprofissionais” que acabam por “desprestigiar as funções de um verdadeiro curador, que são muito importantes”, as quais ele resumiu como sendo a de “criar condições para que o público possa perceber novas possibilidades de apreciação das obras de arte, quando recontextualizadas em universos precisos”.4

Entre 1.º e 3 de outubro de 2013, o Museu [Fundação] Iberê Camargo realizou o Seminário Internacional Curadoria no Século XX, com a presença de profissionais do Brasil, Inglaterra, Itália e França. O professor da PUC/RJ e curador independente Fernando Cocchiarale, um dos conferencistas, manifestou-se sobre a situação mencionada acima, o papel do curador, ponderando sobre o exercício da curadoria por parte de jovens “sem formação”, que “designam-se curadores” sem “possuir uma formação consistente”, e que a curadoria no Brasil “nem fixou-se como disciplina e já academizou-se”. Ainda conforme Cocchiarale, a “nova safra de curadores” já “vem academizada e reduz as [suas] exposições a ilustrações daquilo que eles concluem a partir de suas experiências”. Por fim, mencionou que o “curador se inscreve nesse contexto [Brasil atual] de uma maneira tensa e complicada”: “essa disputa entre o saber acadêmico universitário, o saber dos artistas, e o saber dos curadores, essa rede de interesses e, além disso, em alguns casos, a presença do mercado, ela configura um panorama crítico no sentido em que essas coisas não podem durar muito tempo do jeito que estão”.

O termo “curador” vem do latim curare (significa mais ou menos “cuidar de quem necessita de cuidados”) e denomina o responsável pela proteção e administração civil de algo ou alguém que precisa de cuidados, por ser incapaz de cuidar de si mesmo (por exemplo, os declarados interditados). Vejamos que instituições de várias naturezas tem curadores, para fins semelhantes, do ponto de vista jurídico. Para ilustrar isso, a UFPR tem o seu Conselho de Curadores, o qual não “organiza exposições”, mas é o órgão superior encarregado da fiscalização econômico-financeira da universidade.

A função – e o cargo – de curador nas artes plásticas origina-se a partir do universo museológico. Em razão do sistema americano, o termo curator passou a designar o responsável por uma coleção de arte, em sobreposição ao termo antes arraigado pela cultura francesa: conservateur (conservador). Tal tradição era anteriormente seguida pelo Brasil, a partir do Museu de Arte de São Paulo, que tinha o seu “Conservador-Chefe”, porém, hoje redenominado “Curador Coordenador”. Portanto, o curador de museu (no sentido de curador da coleção do museu) cuida de quem não pode cuidar de si mesmo, ou seja, as obras de arte. Os grandes museus têm, na maioria das vezes, vários curadores, sob a gerência de um curador-chefe (ou denominação similar), com estrutura curatorial conforme as características ou tamanho da coleção. O mais comum, nesses casos, é ser o acervo segmentado por natureza ou período das obras.

O Metropolitan Museum of Art, de Nova Iorque, por exemplo, possui curadores por coleções específicas. Tomemos o curador (ou curadores) da sua coleção de Arte Egípcia, cuja função é organizar/selecionar aquelas peças que serão expostas – e como serão exibidas –, realizar os estudos e a pesquisa contínua sobre as mesmas,

a verificação permanentemente das condições de conservação das obras (apontar as necessidades de restauro, etc.), proceder a autenticação de peças e as diretivas para as novas aquisições, escrever sobre as obras e orientar a divulgação (projeto pedagógico, imprensa, etc.). Para esse trabalho, muitas vezes os curadores dispõem de um centro de documentação e pesquisa próprio do museu ou até mesmo uma biblioteca exclusiva para a curadoria, como a que existe no Musée d’Orsay (Paris). No Brasil, o Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) conta com curadores por segmentos da coleção (Escultura, Pintura, Desenho, Gravura, etc.).

A partir dos final dos anos 1960, uma nova figura surgiu no cenário artístico mundial, com o desdobramento – ou profissionalização – da atividade que exerciam alguns críticos de arte, a figura do criador e organizador do conteúdo das mostras de arte, o “curador de exposições” ou “curador independente”. Trata-se do teórico de arte que assume a função temporária de ser o responsável artístico-cultural de uma determinada mostra. Essa função quase sempre existiu, por meio de encarregados da organização de exposições, especialmente na definição das obras a serem exibidas, portanto, da escolha dos artistas, e, em certos casos, em cada época, do tema da mostra. Podemos exemplificar isso quando o pintor Rodolfo Bernardelli (1852–1931), então diretor da Escola Nacional de Belas Artes, foi o encarregado pelo governo brasileiro para organizar a mostra de artes plásticas representativa do país na World’s Columbian Exposition-WCE, em Chicago (EUA, 1893). Assim, Bernardelli tratou de estruturar as seções da exposição e incluir os artistas e suas obras; no caso, incluiu-se a si mesmo, em costume que perdura, em especial no meio universitário público federal, até o presente. Para essa função específica, Bernardelli foi o “Comissário de Artes Plásticas”, conforme o catálogo da mostra, editado pela WCE, em inglês, no qual figurou o termo tal qual era praticado à época, inclusive nos EUA, commissioner.

Esse termo, do francês commissaire – pois a França ditava o vocabulário na arte –, é importante se frisar, ainda hoje é utilizado, além da própria França, na Espanha [comisario] e em Portugal [comissário] para denominar o curador de exposições temporárias. Na América espanhola, o termo comisario possivelmente nem tenha sido usado no meio artístico, e a palavra empregada, quando surgiu a função e o status do curador de exposições nesses países, já iniciou-se adaptada tal qual o termo imposto pelo uso e costume do centro da arte mundial, os EUA: curator ou independent curator. Nesses casos europeus (Espanha, Portugal e França), em curto prazo o termo comissário também deverá ser substituído inapelavelmente pelo termo curador. Enquanto o termo inglês aproxima-se do latim no sentido de “cuidar”, o termo francês, também latino, para a mesma função, enfoca o entendimento do curador como “encarregado”. Ambos falam da mesma coisa, quase do mesmo modo; o que define aqui o uso do termo é o poder que uma cultura tem ao fazer valer a sua expressão idiomática e estendê-la a um uso universal. No caso da expressão Conservador, ou Conservador-Chefe, em instituições museológicas europeias francesas e de sua influência cultural, o termo terá mais resistências em adotar-se Curador, ou Curador-Chefe, em função de essas instituições serem menos suscetíveis às oscilações dos modismos do “mercado” das exposições temporárias. Mas até quando resistirão?

Projeto Curatorial 3: a Geodésia das obras

As obras do acervo do MAC/PR escolhidas para a exposição podem ser agrupadas em três tipologias:

1. As que tratam diretamente de recursos cartográficos na arte;2. As que criam lugares imaginários;3. Os trabalhos que retratam paisagens identificáveis.

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Trabalhos artísticos contemporâneos sob questões cartográficas são perfeitamente reconhecíveis em suas problemáticas e as referências aos mapas na arte não são nenhuma novidade. Talvez por isso, entre outras coisas, como mencionado no primeiro parágrafo, a proteção às cartas geográficas pelos Direitos Autorais. Em 1713, o geógrafo alemão Gottfried Gregorii já considerava o mapa como uma pintura; antes disso, na “tradição que remonta à Cosmografia de Ptolomeu”, dizia-se que “ninguém podia ser um bom cartógrafo se não fosse também um bom pintor”.5

Na 1ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 1997), caracterizada como a maior mostra já realizada sobre arte latino-americana, o Curador-Geral Frederico Moraes organizou seu projeto curatorial sob seções denominadas Vertentes, de modo a abordar várias formas de problematização da arte do nosso continente. Uma delas foi a Vertente Cartográfica. A peça na exposição que serviu como matriz do segmento foi o desenho Mapa da América Latina invertido (1943), de Joaquín Torres García. A partir dessa obra canônica, foram apresentados trabalhos que abordaram a história, o território, mapas reais e imaginários, e, principalmente, a geopolítica.6 A temática é bastante recorrente e plenamente atual, haja vista a recente exposição Cartografías contemporáneas. Dibujando el pensamento, que ocorreu entre 2012 e 2013 na CaixaForum, em Madri, a qual teve Helena Tatay como comissária. Conforme Tatay, os artistas da mostra utilizaram “mapas como linguagem ou material” para não somente “questionar a lógica cartográfica” mas para “levantar cartografias de todo o tipo de território” ou mesmo para responder ao desafio de como podemos “levantar uma cartografia que nos permita entender o mundo a partir da complexa realidade atual”.7 Entre os artistas mundialmente conhecidos, com obras de várias coleções públicas e privadas, esteve também nessa exposição o Mapa da América Latina invertido (1943).8

A cartografia dos artistas e geógrafos parecem nos falar sobre a mesma coisa, as relações entre espaço e lugar. Conforme nos alerta o célebre geógrafo Yi-Fu Tuan sobre tais complexas relações, “‘espaço’ é mais abstrato que ‘lugar“‘ e o “que começa como espaço indiferenciado transforma-se em lugar à medida que o conhecemos melhor e o dotamos de valor”. Continuando, Tuan considera que “as ideias de ‘espaço’ e ‘lugar’ não podem ser definidas uma sem a outra” [...], “além disso, se pensamos no espaço como algo que permite movimento, então lugar é pausa; cada pausa no movimento torna possível que localização se transforme em lugar”.9 E os dados que os artistas nos oferecem para a definição de um lugar determinado nas coordenadas reais do espaço são fornecidos pelos sentidos, materializados em obras de arte. Assim, no acervo do MAC/PR encontramos obras que trabalham de diversas maneiras com essas questões, utilizando inclusive o contrário, ao usar procedimentos similares aos da cartografia para reprocessar sentidos.

É o caso das imensas composições fotográficas (fotografia digital impressa sobre lona vinílica) de Hélio Eudoro, Sampa – Anhangabaú e Sampa – Estação da Sé, ambas de 2003. Cada montagem uniu e/ou sobrepôs dezenas de fotografias de fragmentos de uma mesma paisagem para compor um grande mosaico, cujo modo de feitura da imagem refere-se também ao modo frenético, multicultural e multidimensional de construção da megametrópole. Tal procedimento encontra analogia de notável similaridade com a feitura de fotoíndices, que são montagens de fotografias de reconhecimento aerofotogramétrico, a qual objetiva a um resultado de denominação muito curiosa, a fotointerpretação (fotogrametria interpretativa); tudo isso com o objetivo de levantamento de terrenos, produção de mapas e congêneres. No caso da presente exposição, apresentamos ao lado das obras de Hélio Eudoro uma fotoíndice pertencente ao Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. Na mesma sala, foi exposta uma antiga baliza de madeira para medição de distâncias, assessório à medição por teodolito e similares, peça do acervo do Museu Paranaense.

Mapa da América Latina invertido. Desenho (1943). Joaquín Torres García

Cartografie como arte. Arte que recorre à cartografia. Do passado ao presente mapas como arte de primeira linha. Acima, Mapa Múndi de Ebstorfer, atribuído a Gervase de Tilbury, cerca de 1300. Ao lado, obra de Öyvind Fahlström, Column no.4 (IB Affair), serigrafia, 1974.

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A obra que mais chama a atenção pela utilização explícita de uma carta geográfica para a comunicação da ideia do trabalho certamente é Mapa (1994), de Carla Vendrami. Trata-se de um tipo de instalação na qual se tem afixado na parede um imenso mapa-múndi com os territórios vazados, recortados em carpete vermelho. No chão, estão dispostos os continentes – destacados da parede – e sobre eles espalhados dados brancos de madeira, todos iguais (somente com números seis), numa alusão ao famoso jogo de tabuleiro War, lançado no Brasil em 1972, cujo objetivo do jogador era conquistar o mundo com os seus exércitos. Para remeter também a questões geopolíticas do nosso ponto de vista sul-americano, a orientação do mapa é a mesma daquela proposta por Torres García, comentada anteriormente, ou seja, a orientação Sul na parte superior do mapa (os nomes dos continentes estão gravados também nessa orientação, dita “invertida”). Junto à obra de Vendrami, nesta mesma sala, somente uma bússola em caixa de madeira, do início do Século XX, pertencente ao acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.

A imagem do Atlas Mundial10 foi também utilizada por Poty Lazzarotto para os seus vários estudos – que são realmente desenhos/colagens de primeira grandeza – para o pano de fundo de algum espetáculo ou cortina de palco do Teatro Guaíra, em Curitiba. Dois desses trabalhos, os quais apresentamos na mostra, utilizam o mapa-múndi com o seu formato habitual, a exibir paralelos e meridianos. Sobre eles, distribuídas, figuras artísticas da humanidade, como Shakespeare, Wagner e outros, e ícones de nossa paisagem cultural, como a araucária e o folclore brasileiro. Para dialogar com essas obras de Poty, apresenta-se para compor um diagrama em tríade o instrumento sextante, do acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. O sextante foi um aparelho desenvolvido no Século XVIII (a partir do milenar astrolábio, do quadrante e do octante) com o objetivo de determinar a correta posição de uma nave, entre paralelos e meridianos, na navegação oceânica. O instrumento encontra-se ali junto às obras de Poty para assinalar as orientações que os trabalhos do artista reivindicam, coordenadas artísticas, de várias culturas. Ao lado dessa composição desenhos-sextante, que é o primeiro conjunto que os visitantes vislumbram ao entrar no museu, coloca-se de “prontidão” outra peça do Museu Paranaense, um tripé de teodolito, feito de madeira e ferro, fabricado há mais de um século.

Foto Índice: Montagem com fotos aéreas para a produção de um mapa. Acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. peça exibida junto às obras de Hélio Eudoro.

Obras fotográficas de Helio Eudoro, Sampa – Anhangabaú e Sampa - Estação da Sé (ambas, 2003).

Carla Vendrami. Mapa, 1994.

Carpete e madeira pintada.

Obras de Poty Lazzarotto com sextante do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.

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Há obras cuja referência ao mundo cartográfico se dá por um viés geométrico, pela similitude de sua forma remeter ao globo terrestre. Esse é o caso do objeto de parede realizado em espuma acrílica por Reico Assahi. Este objeto curioso, também para um conhecedor da história da cartografia, bem que poderia ser associado aos mapas da Idade Média em esquema T.O., Orbis Terrarum (um mapa esférico, como a letra ‘O’, com uma divisão interna em ‘T’,– Ásia, Europa e África).

Paisagens e territórios interpretados pelo imaginário dos artistas, nos quais sucederam-se “situações” relacionadas em universos fantásticos, como o mitológico, são uma constante na História da Arte. Em A Geodésia museológica temos um desses mitos plasmados pela obra de Eduardo Haesbaert, a pintura Prometeu Acorrentado (1992), tema abordado por inúmeros mestres (de Ticiano, Rubens, Dirck van Baburen, Jacob Jordaens, Sebastien Nicolas-Sébastien Adam, ao brasileiro Bruno Giorgi). Ao seu modo, essa obra do MAC/PR interpreta o resultado da afronta do titã Prometeu a Zeus, que assim o mandou ser acorrentado, num mito transformado em célebre tragédia homônima pelo poeta grego Ésquilo, no século V a.C. Uma das facetas interessantes dessa pintura de Haesbaert é a fixação pela composição paisagística, predominada por arquiteturas perturbadoras, que ambientam a cena sem preocupar-se com a representação em si dos personagens, inclusive retratando o imenso forno de Hefesto, o ferreiro que acorrentou Prometeu. Essa obra é apresentada ao lado de dois objetos, uma baliza de medição topográfica (Museu Paranaense) e um “Taqueômetro de Sanguet”, equipamento similar ao teodolito, utilizado em levantamentos topográficos, fabricado em torno de 1900 (Museu de Ciências Geodésicas da UFPR).

A presença das peças de Roberto Barbi nessa mostra reveste-se de aspecto incomum, uma vez que reapresentamos suas três obras presentes na exposição anterior de acervo, Cor Cordis (curadoria de Angélica de Moraes), pelas mesmas adequarem-se também à proposta de A Geodésia museológica. Isso porque esses trabalhos, bem-humorados, imortalizam os nomes de três artistas brasileiros de primeiro time, em forma de placa de sinalização de rua, modelo da cidade de São Paulo: Waltercio Caldas, Artur Barrio e Antônio Manuel. Esses trabalhos passam também pela questão da “sacralização” da arte por meio da oficialização pública da denominação do logradouro, comumente feita a personalidades (às vezes nem tão públicas), já falecidas. No caso, as obras vêm ao encontro do presente tema pela sua forma de sinalização que indica um determinado lugar urbano, definido no espaço por coordenadas, imutável, uma rua; na maioria das vezes, com o seu traçado resultado das medições acuradas dos teodolitos. Para realizar uma forma de tributo bem humorado ao público mais frequente do museu, colocamos duas das obras nos mesmos lugares onde haviam sido antes exibidas, apenas trocando as placas (o nome das “ruas”). Quantos frequentadores teriam percebido essa mensagem?

A pintura de paisagem, categoria que comporta uma parte considerável do acervo do MAC/PR, além de ser uma forte tradição paranaense, trata-se de expressão que vem ao encontro das obras que nos interessam ao tema, por retratarem boa parte delas lugares reconhecíveis, prováveis, reais ou pontos no mapa, em coordenadas concretas. Dessa arte temos as pinturas – e desenhos – de artistas célebres, acadêmicos e até mesmo naifes: Miguel Bakun, Oswald Lopes, Hermann Schiefelbein, Mário Rubinski, Peter Potocky, João Osorio Brzezinski, José Antônio da Silva, Charlote Gross, Danúbio Gonçalves, João Batista Groff e Ida Hannemann de Campos. Numa espécie de desdobramento da instituição pintura de paisagem, podemos ver obras refinadas por linguagens próximas à fotografia, as quais podemos nos referir a algumas delas como paisagens urbanas. Nessa “tipologia”, exemplificamos obras que mencionam um lugar geográfico pelo título da obra,

Obra de Reico Assahi, Sem título (s/d). Tecido, espuma e acrílica.

Mapa T-O (ou O.T.). Ilustração em Etymologiae (1472), tida como a primeira enciclopédia ocidental, compilada por Santo Isidoro de Sevilla.

Modo de exposição da obra de Roberto Barbi, Rua Cildo Meireles (2003).

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temática ou iconografia. A começar por Les Halles, um desenho quase hiper-realista (lápis de cor e grafite sobre papel) de Bia Wouk, realizado possivelmente com base em uma fotografia de viagem à cidade francesa homônima ao título do trabalho. Aqui também podemos falar de Curitiba XVII, de Euro Brandão, as litografias de Flávio Gadelha e Margot Monteiro, que retratam a Recife dos anos 1990, o Cenário de Ruben Esmanhotto e as acrílicas sobre tela de Raul Cruz. A Ponte, de Orlando Azevedo, completa essa representação de lugares com uma fotografia que mostra uma paisagem não necessariamente urbana, mas rural.

Nessa tipologia que visa abordar a natureza, seguem artistas que distendem a linguagem, como Jair Jacqmont e o seu imenso desenho à lápis de cor sobre papel, Rio Amazonas, Marcos Bento e suas visões gráficas dos “cartões postais” Vila Velha souvenir I e II, e a água-forte Marinha, de Maciej Babinski. Seara dos seres (do Oiapoque ao Chuí), de Liz Szczepanski, é uma espécie de delicada instalação cuja montagem apresenta um longo tecido estampado com grafismos que lembram inscrições indígenas. A peça é fixada no alto da parede e segue tencionada, pendente, até o centro da sala, presa a um pequeno bastão vertical de madeira (encravado num monte de areia) que tem amarradas em si peças de cerâmica, fio de seda e anzóis. É uma referência, um tributo, à grandeza do Brasil e sua diversidade de culturas autóctones.

De uma maneira muito direta, temos dois trabalhos na exposição que dizem respeito a locais específicos, por serem praticamente símbolos ou logotipos, com nomes de lugares grafados na obra. A xilogravura de Conceição Piló, São João Del Rey, aparentemente diz respeito à cidade mineira homônima, pela gravura trazer «são joão d. el-rei». Porém, a iconografia retratada encontra-se de difícil reconhecimento como ligação à essa cidade (uma águia matando uma serpente) e a xilogravura mostra-se numa linguagem bem diversa às demais obras da artista. O outro trabalho é, de fato, uma marca comercial: Rótulo 104-B. Esse óleo sobre madeira intriga, uma vez que trata-se de rara série do pintor Plínio Bernhardt, e não se entende o porquê de o artista enviar um trabalho dessa natureza para o Salão Paranaense de 1972, quando a obra foi premiada e passou posteriormente a integrar o acervo do MAC/PR. No caso desse rótulo, há duas figuras femininas nuas segurando o selo «produto de exportação»; acima, a inscrição «marca garantida»; abaixo, «bahia / brasil».

Vista parcial da exposição.

Modo de exposição da pintura Rótulo 104-B (1972), de Plínio Bernhardt.

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Dessas paisagens imaginárias suscetíveis a serem cartografas como um desafio, temos a pintura em variações de azul SP. PR. II, de Aldir Mendes de Souza, a qual retrata um lugar estranho, com um terreno composto por dois tipos de meio-ambientes, cada um ocupando uma metade da cena. O terreno da parte de baixo é uma espécie de floresta com um rio cruzando o vale; o outro traz ondulações em patchwork, terra cultivada. Ao ver essa obra, imediatamente pensou-se nas possíveis medições que essa paisagem fantástica suscita. Por isso, encontram-se expostos, em cada lado da pintura, um instrumento cartográfico. Afixado à esquerda da pintura está um curvímetro, empregado para medir comprimentos de feições em mapas; à direita, um aparelho que faz nada mais nada menos do que estimar distâncias percorridas a pé, ao contar o número de passos dados: o passômetro ou podômetro. Ambos do acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR. Em frente à pintura, e ao mesmo tempo no centro da sala, colocamos uma pequena escultura no chão, de Elvo Benito Damo, Interferência ecológica IV, vista aqui como uma espécie de marco geodésico como os que volta e meia encontramos encravados no solo da paisagem urbana, para assinalar registro de medições. Este, por sua vez, coloca-se no contexto das obras em sua volta, em linguagem que interage ao ambiente natural de algumas paisagens da exposição. Tem esta obra encravado um imenso prego de ferro (de dormente de ferrovia) e uma numeração. Em similitude ao trabalho de Aldir Souza, incluímos a paisagem de Inácio Rodrigues, Transfiguração vivencial, e a gravura 7103, de Fayga Ostrower. O desenho Butantã, de Antônio Henrique Amaral compõe, por sua vez, a uma cena imaginada por todos, de diversas maneiras, a partir do seu título, o nome do bairro paulista onde fica o conceituado Instituto Butantan, centro de pesquisa biomédica que, para o seu estudo, cria espécies “de arrepiar”, como serpentes, aranhas e escorpiões. Talvez seja esta pequena fauna arrepiante que o artista tenha procurado captar, com múltiplas facetas e elementos coloridos. Nessa linha ainda podemos incluir a pintura de Dulce Osinski, e os desenhos de Paulo Whitaker, Glaura Pereira e Sylvia Rodrigues.

Existem obras cujos assuntos podem ser localizados em coordenadas do tempo e espaço, por abordarem um acontecimento ou contexto histórico. É o caso do vídeo Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de máquinas, de Jorge Francisco Soto, que trabalha com o imaginário ocorrido com o couraçado nazista Graf Spee, na costa do Uruguai, país do artista. Essa nave foi afundada pelo seu próprio capitão, em um dos mais notáveis episódios do início da Segunda Guerra Mundial, ocorrido dias após a sucessão de um combate naval com navios britânicos, próximo à desembocadura do Rio da Prata. O vídeo exibe uma montagem lenta e gradual de fotos reais do afundamento, com um som monocórdio dos motores do navio em agonia. Coordenadas do fato: Lat. 34º58’00’’ S. / Long. 56º17’00’’ W. Em outro sentido histórico, a serigrafia de Antônio Manuel, da série Movimento Estudantil 68 (1968), trata de uma montagem com quatro imagens (duas em contraste em positivo, duas em negativo), cada uma mostrando a mesma cena: duas fotografias amplamente divulgadas sobre o assassinato do estudante Edson Luís Souto. O jovem foi morto pela polícia do Rio de Janeiro, há 45 anos, no dia 28 de março de 1968, num local/endereço determinado: o Restaurante Central dos Estudantes. Esse triste episódio da História do Brasil desencadeou uma onda de manifestações contra a Ditadura Militar, a qual resultou na promulgação do AI-5. A imagem repetida é composta de duas fotografias do fato: o corpo de Edson Luís sendo velado na então Assembleia Legislativa do RJ e o cortejo do enterro, pelas ruas da cidade. Em se tratando de visão politizada e fato histórico, incluímos igualmente aqui o objeto de Hélio Leites, Colombo – 500 anos de enganos.

Na parede do centro, a pintura de Aldir Mendes de Souza com as peças do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR, o Curvímetro e o Podômetro.

Jorge Soto Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de máquinas, 2005, video

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Obras de evocação iconográfica religiosa são recorrentes no acervo do MAC/PR, em especial pelo museu ter herdado obras premiadas dos Salões de Arte Religiosa. Numa situação em analogia aos eventos históricos do parágrafo anterior, as crenças cristãs equivalem-se a fatos. Assim, um fato tido como ocorrido no espaço e no tempo – a vida de Jesus Cristo – é representado em obras bem interessantes, originais em suas formas habitualmente reconhecíveis. Vicente Sgreccia está presente com O Cristo de Minas, uma xilogravura poderosa do ponto de vista icônico e da excelência na síntese das formas, em linguagem popular. De Isa Aderne temos três conjuntos separados que somam nove xilogravuras notáveis, em formato circular e igualmente como arte popular, as quais retratam cenas da Paixão de Cristo. Jefferson César segue na vertente popular, com dois trabalhos: a fachada da Igreja da Sagrada Família, rebuscadamente pintada com guache sobre papel, com colagem de figurinhas recortadas e pedaços de renda; Capelinha II é um objeto kitsch, em forma de capelinha na qual há um nicho, sob vidro, com uma santa de gesso policromado iluminada com luz vermelha. Zorávia Bettiol não fala necessariamente em Cristo mas retrata uma cena do Antigo Testamento, sobre Caim e Abel, numa elaborada xilogravura em cores, de grande formato. Renato Good Camargo modelou em ferro e solda o Crucificado, uma escultura na qual Cristo é representado na cruz, de forma bem expressiva. Por fim, Marepe e suas Santas missões populares aborda a religiosidade pelo viés crítico ao recorrer ao modo contemporâneo da apropriação de santinhos impressos em offset, nos quais faz interferências com grafite e caneta.

Em A Geodésia museológica temos obras que falam de maneiras interessantes sobre a instituição que abriga a presente exposição, o museu. No caso da fotografia de Vilma Slomp, o corpo é comparado a um museu. Isso está implícito no título do trabalho, Museu, o qual retrata uma mulher deitada no solo, preenchendo horizontalmente a base da foto P&B. Nessa figura, a inscrição «o museu das emoções» preenche a extensão do corpo. Como mensagem da imagem e palavra, considera-se assim que o corpo deveria fazer com os sentimentos o mesmo que o museu faz com suas obras: abrigá-las, preservá-las e expô-las. O outro trabalho refere-se diretamente ao MAC/PR, numa ação bem humorada, de Autor Anônimo e sem título. Em 2004, foram espalhadas por diversos pontos de Curitiba, sem se saber por quem, centenas de molhos de chaves do museu, obviamente falsos, mas de aparência fidedigna impressionante. Os molhos estavam acompanhados de elaborada etiqueta, com logotipo, endereço e telefones do MAC/PR, e também com referências do tipo: “Sala 1”, “Sala 2”. As pessoas que iam encontrando as chaves ligavam para avisar do achado. Outros apareciam no museu e as entregavam. Dizem que não faltou quem fizesse críticas ao museu por tal ato relapso de “funcionário irresponsável”, ao “perder” as chaves. Assim, foi com certa dose de coragem que o MAC/PR não somente reconheceu a ação artística, mas decidiu tombar a obra no acervo da instituição, sendo o trabalho exposto pela primeira vez, com a presente mostra. As obras de Paulo Bruscky Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema (Fortaleza/CE), Performance - Poema linguístico, e Poema para voar, estão entre as linhas de trabalho mais conhecidas do artista – sobre o cheiro na arte e a arte postal –, e todas foram enviadas ao MAC/PR, não pessoalmente, como no caso das chaves anteriores, mas pelo correio, em 2005. Como sempre, os devidos envelopes selados e carimbados [datados] constituem-se a própria obra. A essas três obras podemos ainda incluir a xilogravura Passado, de Elvo Benito Damo, como relacionada também à problemática do museu – o lugar canônico da arte – por simplesmente usar a iconografia da obra de arte mais visitada em museus no mundo, a Mona Lisa.

Jefferson César Capelinha II, 1971, madeira, tinta, vidro, papel colado, acrílico e gesso policromado.

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Uma das obras da exposição traz fragmentos reais da paisagem urbana. Trata-se do trabalho de Daniel Escobar, Permeável II – da série Perto Demais. Foi realizado utilizando como material cartazes publicitários de grandes dimensões (peças de vários outdoors, de diversas procedências), nos quais, acumulados em camadas, o artista intervém por meio de milhares de furos produzidos mecanicamente. As obras passam, assim, da escala urbana para o espaço da galeria, e a imagem que vislumbramos é resultado da camada aparente vista com a interferência das camadas inferiores, por meio dos furos: imagens de vários lugares vistas sob uma única perspectiva.

Uma série de trabalhos pode ser agrupada em uma tipologia referencial dita “arquitetural”, cujas obras estão relacionadas a certas composições estruturais. A escultura de Osvaldo Marcón é uma espécie de clone de um elemento arquitetônico da Casa Andrade Muricy, espaço cultural da Secretaria de Cultura do Paraná, que funciona em prédio concluído em 1926. Balaústre é modelado em chapas de aço galvanizado e nessa mostra foi exibido dentro de um grande cubo de acrílico transparente, que nada mais é do que a mesa do livro de assinaturas dos visitantes da exposição. Em certa analogia, Luiz Carlos Brugnera apresenta sua imensa Coluna, realizada com um enorme cano de PVC pintado. A obra fotográfica Fachada, de Eduardo Coimbra, mostra uma dessas casas típicas de madeira, comuns no sul do Brasil, feitas quase que industrialmente. O interessante é que a moldura da obra, realizada em acrílico, tem a forma da casa retratada. A gravura (água-forte e água-tinta) hiper-realista de Renate Oertel reproduz um elemento possivelmente de uma residência, um ralo metálico em um piso de ladrilho hidráulico. Mário Röhnelt, por sua vez, projetou uma galeria ideal, Projeto / maquete 3.2, como se fosse uma maquete portátil que pode ser montada, ao ser recortada do papel em que é impressa: foi pensada para abrigar as próprias obras do artista, ali reproduzidas nas paredes do modelo.

Ação coletiva (2004). Molhos de chaves com etiquetas (falsas) do MAC/PR.

Mário Röhnelt. Projeto / maquete 3.2, 2007, impressão fotográfica digital e PVC.

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Dois artistas em A Geodésia museológica estão representados com mais de uma dezena de obras: Francisco Stockinger e Lívio Abramo.

Um dos trabalhos de Stockinger é uma escultura em ferro soldado, madeira e objetos industriais apropriados, com a qual o artista obteve o principal prêmio do 23° Salão Paranaense (1966). Peça de uma limitada série de seis ou sete trabalhos – e essa do MAC/PR é a única em acervo museológico –, a obra é uma espécie de ser futurista, robótico, antevendo um futuro não muito promissor na visão cataclísmica dos anos 1960, com a ameaça nuclear da guerra fria e o início de percepção da sociedade ante aos danos ao meio ambiente causados pelo homem. A escultura foi instalada na interseção da escadaria e serve de condutor, hirto, ao segundo piso do museu, continuidade da exposição. E no estreito saguão do andar superior está um conjunto de dezessete gravuras do artista, a maioria xilogravuras, as quais foram doadas pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Como lugar de origem dessas gravuras, elaboradas quase todas no final da década de 1950 e reeditadas nos últimos anos de vida de Stockinger (2008-2009), as mesmas quase foram destruídas pelo “fogo”, pois era mais ou menos este o seu destino. Após uma disputa judicial póstuma, em razão de desentendimentos entre o editor da reedição e sucessores do artista, a “(in)solução” foi que as mesmas devessem desaparecer da face da Terra. Mesmo com tal decisão transitada em julgado (virtualmente irrecorrível), a filha do artista, Jussara Stockinger, moveu recursos jurídicos e montanhas e conseguiu reverter o terrível destino das obras de seu pai. Assim, as obras foram doadas ao MARGS, que reuniu as gravuras em vários álbuns e realizou doações dos mesmos a várias instituições museológicas, entre as quais o MAC/PR. Na presente mostra, ocorre também a estreia desse conjunto no Paraná.

O caso de Lívio Abramo impressiona por ser o artista com maior número de obras no acervo do museu, com mais de uma centena de obras. Tal fato deve-se à notável generosidade da esposa do artista, Dora Guimarães Duarte, que realizou a doação (póstuma) de enorme quantidade de obras de Abramo, a várias coleções brasileiras. Sem dúvida, esse feito deve ser muito celebrado – e permanentemente relembrado – em razão de, em alguns poucos casos, os sucessores de certos artistas não somente se interessarem exclusivamente pela exploração econômica da produção, mas que, volta e meia, tornam-se fator de entraves para o desenvolvimento da missão museológica no país. Assim, desse numeroso conjunto, que pode ser desdobrado em variados enfoques, linguagens e suportes, foram escolhidas obras que falam da condição de lugares existentes (paisagens reais), retratados pelo artista. A maioria das quatorze peças escolhidas são desenhos, esboços ou estudos de futuras gravuras, ou mesmo simples registros de viagem – fragmentos de cadernos de anotações em forma de arte. A obra icônica de A Geodésia museológica é justamente uma pequenina aquarela de Lívio Abramo, Paraguay (1966-68), a qual parece um mapa-síntese do universo abramoniano, ao interpretar o esquema de uma estrutura que o fixou profundamente, a forma de agrupamento das Missões Jesuíticas. Mais duas obram impressionam em demasia, também pela síntese minimal: o desenho Campos do Jordão I (estudo), 1947, e a monotipia sobre papel A cidade – Anhangabaú, 1948. Nesse mapeamento de lugares por Lívio Abramo acompanhamos em sua sala especial dois objetos da história da cartografia: uma baliza de topografia e uma bússola com luneta em caixa de madeira, ambas do Museu Paranaense.

Vista parcial do conjunto de gravuras de Francisco Stockinger.

Vista parcial da Sala Especial com as obras de Lívio Abramo.

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E assim descrevemos um quadro o mais ilustrativo possível sobre os condicionantes da realização dessa mostra, levando em conta o sistema museológico de arte brasileiro e o contexto cultural específico ao qual está inserido o MAC/PR, em cidade com movimentada tradição artística, com sólido sistema institucional e sede de uma das principais bienais de arte da América Latina. As obras – a montagem proposta – pretenderam responder ao problema do projeto curatorial, embora seja óbvio aqui mencionar que a exposição deve falar por si mesma, sem rodeios semânticos. Porém, também há que se considerar que uma exposição pode sobreviver ao evento expositivo e desdobrar-se, como recurso bibliográfico de referência, às problematizações propostas. Nesse sentido, o MAC/PR está de parabéns por desenvolver uma política de exposições de seu acervo, sob projetos curatoriais específicos, com a cobertura de uma publicação à altura da importância do museu: um catálogo que reflete a mostra tal qual foi apresentada, montada. Acrescentamos no final dessa publicação um esboço, um diagrama final (desenho) a que se chegou após a escolha das obras, construindo também a curadoria o seu próprio mapa viável, uma leitura específica das obras do MAC/PR, no tempo e no espaço.Ao finalizar esta apresentação de A Geodésia museológica, não poderia faltar aqui os meus sinceros agradecimentos à direção do MAC/PR, pelo gentil convite feito para que eu fizesse a presente curadoria. Estendo os agradecimentos ao corpo técnico do museu, que pelo seu trabalho colocaram de pé uma exposição um pouco complexa, devido à inclusão de peças de outros acervos, não artísticos, entre outros condicionantes, e pela forma atenciosa e colaborativa com que auxiliaram a atividade do curador.

Curitiba, outubro de 2013

José Francisco AlvesDoutor em História da Arte e membro do ICOM

1 Citado em heidegger, Martin. El Arte y el Espacio. Barcelona: Herder, 2009, p. 11.2 Exposições Economia da Montagem: monumentos, galerias, objetos (ago.-out. 2012), que apresentou com as obras do MARGS

ao lado de peças do Museu da Polícia Civil e acervo do Presídio Central; Trânsitos da Iconografia Sul-rio-grandense (set.-out.

2012), que mostrou objetos de museu histórico (Museu Júlio de Castilhos) com o acervo do museu; e De humani corporis fabrica

- Anatomia das relações entre Arte e Medicina (jun.-ago. 2013), que exibiu objetos de acervos de história da Medicina em meio às

obras de arte. Todas essas mostras sob curadoria do presente autor, na qualidade de Curador-Chefe do museu. 3 Parte dessas assertivas sobre os equívocos em torno da denominação e desvios de função do curador e da curadoria

foram apresentadas por mim em conferência, como convidado, no V Fórum Arte das Américas - Curadoria e Transversalidade,

entre 12 e 14 de novembro de 2012, na UFMG e Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte.4 In Grupo de Estudos de Curadoria do MAM-SP, p. 14. São Paulo: MAM-SP, 2008. 5 Em dreyer-eimbcke, Oswald. O descobrimento da Terra – História e histórias da ventura cartográfica. São Paulo: edusp, 1992, p. 16.6 A Vertente Cartográfica teve a participação de artistas como Guillermo Kuitca, Nicolás Uriburu, Victor Grippo, Adriana

Varejão, Anna Bella Geiger, Antônio Manuel, Ivens Machado, Rubens Gerchman, Waltércio Caldas, Alfredo Jaar e Carlos

Capelan, entre outros.7 Entrevista veiculada em <http://www.youtube.com/watch?v=0VGwcOof1Ig> [visualizada em 20 out. 2013].8 Com obras de artistas como Francis Alÿs, Giovanni Anselmo, Alighiero e Boetti, Artur Barrio, Christian Boltanski, Marcel

Broodthaers, Salvador Dalí, Guy Debord, Marcel Duchamp, El Lissitzky, Öyvind Fahlström, Félix González-Torres, On Kawara,

Allan Kaprow, William Kentridge, Paul Klee, Yves Klein, Guillermo Kuitca, Richard Long, Anna Maria Maiolino, Gordon Matta-

Clark, Rivane Neuenschwander, Robert Smithson, Joaquín Torres García e Adriana Varejão.9 tuan, Yi-Fu. Espaço e Lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983, p. 6.10 O Mapa-Múndi hoje também é conhecido como Atlas Mundial. O termo Atlas relacionado ao mapa mundial deve-se ao

canônico livro do célebre cartógrafo e geógrafo Gerardus Mercator, publicado meses após a sua morte, em 1595: «atlas sive

cosmographicæ / meditationes de fabrica mundi et fabricati figura». Essa denominação foi uma homenagem ao Rei Atlas, da Mauritânia,

que destacou-se na antiguidade pela “sua piedade e seus conhecimento pela natureza” (dreyer-eimbcke, Oswald. Ibidem, p. 16).

Posteriormente aos progressos da navegação que estabeleceram um sistema geográfico mais acurado, a entidade da mitologia

grega, o gigante Atlas, passou a ocupar o lugar onde ainda hoje o vemos, suportando o mundo. Em verdade, pela mitologia,

o pai das Plêiades sustentava os céus sobre os seus ombros, ou seja, a esfera celeste – e não o globo terrestre –, em razão de

punição que lhe havia sido imposta por Zeus.Desenho de autoria do curador, 2013.Esquema geográfico do acervo do MAC/PR.

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OBRAS

Teodolito. Fabricação inglesa “CASELLA MALCER TO THE ADMIRALTY - LONDON’’. Acervo do Museu Paranaense.

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ALDIR MENDES DE SOUZA São Paulo, SP, 1941-2007

SP. PR. II, 1968, óleo sobre tela, 115,4 x 160,2 cm Prêmio 26º Salão Paranaense

ANTONIO HENRIQUE AMARAL São Paulo, SP, 1935

Butantã I, 1980, giz pastel sobre papel, 50 x 70 cm Prêmio 3ª Mostra de Desenho Brasileiro

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Antonio Manuel Avelãs de Caminha, Portugal, 1947

Movimento estudantil 68, 1968serigrafia de flan sobre papel, 122 x 80 cm25º Salão Paranaense

Autor anônimo

Sem título (ação urbana), 2004chaves de metal e etiquetas de papel (parte da obra)dimensão variávelAção coletiva

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Bia Wouk Curitiba, PR, 1952

Les Halles, verão 79, 1980 lápis de cor e grafite sobre papel, 54 x 74 cm Prêmio 2ª Mostra do Desenho Brasileiro

Carla Vendrami Ponta Grossa, PR, 1962 – Curitiba, PR, 2009

Mapa, 1994, carpete e madeira pintadadimensão variável Prêmio 51º Salão Paranaense

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Charlotte Gross Alemanha, 1903 – Brasil, 1965

Desenho, sem data, aquarela sobre papel 51,5 x 70,3 cm Doação Banco Central do Brasil

Conceição Piló Belo Horizonte, MG, 1927-2011

São João Del Rey, sem data xilogravura sobre papel 10/2056,7 x 46,7 cmComodato Badep

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Daniel Escobar Santo Ângelo, RS, 1982

Permeável II - Série Perto demais, 2006papel de outdoor e verniz 160 x 220 cm62º Salão Paranaense

Danúbio Gonçalves Bagé, RS, 1925

Favela - Rua do Cruzeiro, 1943 giz pastel sobre papel34,5 x 25 cmDoação artista

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Dulce Osinski Irati, PR, 1962

Sem título, 1997óleo sobre tela, 100 x 200 cm Doação artista

Eduardo Coimbra Rio de Janeiro, RJ, 1955

Fachada, 2002 fotografia, 33,5 x 46,5 cm Projeto Faxinal das Artes

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Eduardo Haesbaert Faxinal do Soturno, RS, 1968 Prometeu acorrentado, 1992giz pastel, carvão e acrílica sobre tela 129,7 x 200,2 cmPrêmio 49º Salão Paranaense

Elvo Benito Damo Caçador, SC, 1948

Interferência ecológica IV, 1981madeira e ferro, 44 x 20,5 x 18 cm Doação artistaPassado, 1974 xilogravura sobre papel 48,5 x 34,5 cm Prêmio 31º Salão Paranaense

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Euro Brandão Curitiba, PR, 1924-2000

Curitiba XVII, 1980óleo sobre tela, 64,5 x 53,2 cm Doação artista

Fayga Ostrower Lodz, Polônia, 1920 – Rio de Janeiro, RJ, 2001

Gravura ref. nº. 7103, 1971xilogravura sobre papel 33/5030 x 70 cm Prêmio 29º Salão Paranaense

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Flávio Gadelha Recife, PE, 1957

Vista de Santo Amaro (1940), 1996litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50 31,5 x 45 cmBairro do Recife, 1996litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50 32 x 43,5 cmPosto de salvamento, 1996, litografia sobre papel rosaspina (3 cores) 26/50 28,7 x 40,2 cm Doações Ennio Marques Ferreira

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Francisco Stockinger Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre, RS, 2009

Totem II, 1966 ferro e madeira, 169 x 46,5 x 12 cmPrêmio 23º Salão ParanaenseConjunto de 17 xilogravuras editadas entre 1956-1960 (Reedição 2008-2009)dimensões variáveisDoação Museu de Arte do Rio Grande do Sul

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Glaura Pereira Belo Horizonte, MG, 1946

Sem título n° 164, 1984 carvão e giz pastel sobre papel, 62 x 79,5 cmPrêmio 42º Salão Paranaense

Hélio Eudoro Porto Alegre, RS, 1965

Sampa – Anhangabaú, 2003 fotografia digital sobre lona vinílica, 170 x 230 60º Salão ParanaenseSampa - Estação da Sé, 2003 fotografia digital sobre lona vinílica, 185,2 x 190 cm 60º Salão Paranaense

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Hélio Leites Lapa, PR, 1951

Colombo - 500 anos de enganos, 1994 caixa de madeira contendo objetos, vidro e tinta 30 x 11,5 x 7,5 cm Prêmio 53º Salão Paranaense

Hermann Schiefelbein Schwert, Alemanha, 1885 – Porto Vitória, PR, 1933

Paisagem paranaense (derrubada com casebre), sem data óleo sobre tela, 37,8 x 50,8 cm Transferência DC/SEC

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Ida Hannemann de Campos Curitiba, PR, 1922

Matinal, sem data óleo sobre tela, 31 x 36 cm Transferência DC/SEC

Inácio Rodrigues Acaraú, CE, 1947

Transfiguração vivencial, 1975 acrílica sobre chapa de madeira, 80,3 x 110 cm Prêmio 32º Salão Paranaense

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Isa Aderne Cajazeiras, PB, 1923

Via Sacra, estações I, II, III, 1967 xilogravura sobre papel (tríptico), 42,5 x 95 cmPrêmio 3º Salão de Arte Religiosa BrasileiraVia Sacra, estações IV, V, VI, 1967 xilogravura sobre papel (tríptico) P.A., 43 x 95 cm Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa BrasileiraVia Sacra, estações XI, XIII, XIV, 1967 xilogravura sobre papel (tríptico) 1/50, 42,5 x 95 cmPrêmio 3º Salão de Arte Religiosa BrasileiraTransferências DC/SEC

Jair Jacqmont Manaus, AM, 1947

Rio Amazonas, 1983lápis de cor sobre papel, 145,8 x 200,3 cm Prêmio 42º Salão Paranaense

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Jefferson César Siqueira Campos, PR, 1932 – Curitiba, PR, 1981

Igreja da Sagrada Família, 1967 papel, renda, guache e cola sobre tela, 72,1 x 60 cm Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa BrasileiraCapelinha II, 1971 madeira, tinta, vidro, papel colado, acrílico e gesso policromado 79,5 x 46,3 x 25 cm 28º Salão Paranaense

João Batista Groff Curitiba, PR, 1897-1970

Paisagem campônia, 1956 óleo sobre tela, 56,6 x 70,7 cm Doação Família Groff

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João Osorio Brzezinski Castro, PR, 1941

Crepúsculo em Pontal, 1987 acrílica sobre tela, 60,3 x 60,1 cm Doação artista

Jorge Soto Montevidéu, Uruguai, 1960

Sentado en el bote con su cámara escuchaba el sonido penetrante de la sala de máquinas, 2005 videoinstalação, 8’ 62º Salão Paranaense

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José Antonio da Silva Sales de Oliveira, SP, 1909 – São Paulo, SP, 1997

A caçada, 1957 óleo sobre tela, 30,2 x 39,8 cmDoação artista

Liz Szczepanski Campo Largo, PR, 1946

Seara dos seres (do Oiapoque ao Chuí), 1984-1987 tecido com grafismo, cerâmica (19 peças), anzol fio de seda e madeira, dimensão variável Doação artista

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Trópico, 1934-1936, tinta de caneta sobre papel, 31,5 x 20 cm

A cidade – Anhangabaú, 1948, monotipia sobre papel, 28,7 x 19,8 cm

Roma, 1952 , grafite sobre papel, 22,8 x 32,9 cm

Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel, 13,5 x 18,3 cm

Stockholm (estudo), 1952, grafite sobre papel, 10,9 x 18,3 cm

Procissão – friso do Parthenon, 1952, grafite sobre papel, 18,5 x 22,1 cm

Laguna veneta, 1952, grafite sobre papel, 23,2 x 16,7 cm

Doações Dora Guimarães Duarte

Lívio Abramo Araraquara, SP, 1903 – Assunção, Paraguai, 1992

Itaipú, 1979, litografia sobre papel P.A. VII/XVII, 34,9 x 48 cm

Sem título – Paraguay, 1966-1968, tinta de caneta

e aquarela sobre papel, 13,4 x 11,8 cm

Ilhéus – Bahia, 1951, carvão sobre papel, 27 x 18 cm

España, 1952, grafite sobre papel, 34,5 x 26,9 cm

Campos do Jordão I (estudo), 1947, lápis sobre papel, 23,5 x 29 cm

Paraguay – Pueblo (esboço), 1980, carvão sobre papel, 12,6 x 14,5 cm

La plaza – Paraguay, 1963, xilogravura sobre papel, 34,5 x 42,8 cm

Doações Dora Guimarães Duarte

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Luiz Carlos Brugnera Espumoso, RS, 1966

Coluna, 2000tinta alta temperatura sobre PVC e fibra de vidro 300 x 40 cm de diâmetroPrêmio 57º Salão Paranaense

Maciej Babinski Varsóvia, Polônia, 1931

Marinha, 1972 água-forte sobre papel 11/25, 10 x 14,6 cm Doação Banco Central do Brasil

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Marcos Bento Blumenau, SC, 1952

Vila Velha souvenir I, 1979 grafite, aquarela e giz pastel sobre papel, 69 x 100 cm Prêmio 36º Salão ParanaenseVila Velha souvenir II, 1979grafite, nanquim, aquarela e giz pastel sobre papel, 68,5 x 100 cmPrêmio 36º Salão Paranaense

Marepe Santo Antonio de Jesus, BA, 1970

Santas missões populares, 2002 interferência com grafite, e caneta sobre impressão em offset sobre papel, 50 x 380 cm Projeto Faxinal das Artes*

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Margot Monteiro Recife, PE, 1953

Cais José Estelita, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/50 34 x 45 cm Ponte Maurício de Nassau, 1996, litografia sobre papel rosaspina 26/5043,5 x 33 cmDoações Ennio Marques Ferreira

Mário Röhnelt Pelotas, RS, 1950

Projeto / maquete 3.2, 2007 impressão fotográfica digital e PVC, 75 x 100 cm 62º Salão Paranaense

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Mário Rubinski Curitiba, PR, 1933

Quartel, 1964 óleo sobre chapa de madeira, 60,7 x 74,1 cmPrêmio 21º Salão ParanaensePintura II, 1971 óleo sobre madeira, 72,5 x 85,3 cm28º Salão Paranaense

Miguel Bakun Marechal Mallet, PR, 1909 – Curitiba, PR, 1963

Pinheiro e árvores secas, 1948 óleo sobre tela, 46 x 56,4 cm Aquisição DC/SEC

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Orlando Azevedo Açores, Portugal, 1949

A ponte, 2006 fotografia, 100 x 100 cmDoação artista

Osvaldo Marcón Resistencia, Argentina, 1960

Balaustre, 2004 chapa de metal, 63 x 18,5 x 18,5 cmTransferência Casa Andrade Muricy

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Paulo Bruscky Recife, PE, 1949

Abra e cheire: este envelope contém cheiro da praia de Iracema, Fortaleza/CE, 2005 arte correio, 16,3 x 23 cm Performance - Poema linguístico, 2005 arte correio, 22,7 x 32,4 cmPoema para voar, 2005 arte correio, 11,7 x 22,9 cm Doações do artista

Oswald Lopes Curitiba, PR, 1910-1964

Sem título, 1948 óleo sobre tela, 39 x 50 cm Sem título, 1944 óleo sobre tela, 54,3 x 73 cm Doações Cássio Santos Lopes

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Paulo Whitaker São Paulo, SP, 1958

Sem título, 2002 acrílica, grafite e papel sobre papel, 66,2 x 96,4 cm Projeto Faxinal das Artes

Peter Potocky Berlim, Alemanha, 1901 – Rio de Janeiro, RJ, 1987

Antonina, 1972 óleo sobre tela, 65 x 54 cm Doação artista

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Plínio César Bernhardt Cachoeira do Sul, RS, 1927 – Porto Alegre, RS, 2004

Rótulo 104-B, 1972 óleo e vinílica sobre chapa de madeira, 43 x 43,8 cm Prêmio 29º Salão Paranaense

Poty Lazzarotto Curitiba, PR, 1924-1998

Sem título (estudo), sem data papel colado e nanquim sobre papel, 36,5 x 66 cm Sem título (estudo), sem data papel colado e carvão sobre papel, 36,5 x 66 cm Transferências Teatro Guaíra

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Raul Cruz Curitiba, PR, 1957-1993

Sem título II, 1984 acrílica sobre tela, 70,9 x 160 cm Prêmio 41º Salão ParanaenseAnjo de pedra, 1992 acrílica sobre tela, 70,2 x 60,4 cm Doação artista

Reico Assahi Rolândia, PR, 1950

Sem título, sem data tecido, espuma e acrílica, 107,3 cm de diâmetro Prêmio 45º Salão Paranaense

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Renate Oertel Curitiba, PR, 1958

Sem título, sem data água-forte e água-tinta sobre papel 2/5 13 x 13 cm Sem documentação

Renato Good Camargo Lapa, PR, 1946 – Curitiba, PR, 1987

Crucificado, 1974 ferro e madeira, 64 x 40 x 15,9 cm Prêmio 6º Salão de Arte Religiosa Brasileira

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Roberto Barbi São Paulo, SP, 1973

Rua Waltercio Caldas, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm 60º Salão ParanaenseRua Cildo Meireles, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm 60º Salão ParanaenseRua Artur Barrio, 2003, tinta automotiva sobre metal, 25 x 50 cm 60º Salão Paranaense

Ruben Esmanhotto Curitiba, PR, 1954

Cenário, 1982 vinil encerado sobre chapa de madeira, 99,8 x 79,9 cm Transferência SECE

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Sylvia Rodrigues São Paulo, SP, 1959

Observando vegetal do lugar descoberto, 1984 grafite, aquarela e papel colado sobre papel, 24 x 30 cm Prêmio 6ª Mostra do Desenho Brasileiro

Vicente Sgreccia Botelhos, MG, 1944

O Cristo de Minas, 1967 xilogravura sobre papel 4/2054,5 x 45,5 cm Prêmio 3º Salão de Arte Religiosa Brasileira

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Vilma Slomp Paranavaí, PR, 1952

Museu, 2004 fotografia, 40 x 40 cmDoação artista

Zorávia Bettiol Porto Alegre, RS, 1935

Caim e Abel, 1966xilogravura sobre papel, 80 x 45 cmPrêmio 2º Salão de Arte Religiosa Brasileira

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Podômetrot. usado para contar o número de passos e assim estimar distâncias percorridas. Acervo do Museu de Ciências Geodésicas da UFPR.

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CURADOR

José Francisco Alves (Sananduva/RS, 1964) Doutor e mestre em Teoria, Crítica e História da Arte, especialista em Gestão do Patrimônio Cultural, bacharel em Escultura, membro do ICOM e ICOMOS-RS. Autor de livros sobre arte, curadoria e patrimônio cultural e artístico, bem como de capítulos de livros e artigos em países como o Brasil, EUA, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e Uruguai; também fez apresentação de dezenas de cursos e conferências, na América do Sul e Europa.

Foi o primeiro curador-chefe do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (2011-13) e atua como curador independente desde 1990. Entre as inúmeras curadorias para instituições públicas e privadas, destacou-se como curador-assistente da 5ª Bienal do Mercosul (2005), sendo o responsável pela curadoria das cinco mostras do homenageado do evento, Amílcar de Castro, conjunto que se configurou como a maior exposição já realizada sobre esse artista. Entre as funções, foi diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (2007), coordenador de Artes Plásticas da Prefeitura de Porto Alegre (2002), diretor do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e Instituto Estadual de Artes Visuais (1993-94). Como representante eleito pelas Artes Plásticas, integrou o Conselho Estadual do Rio Grande do Sul entre 1994 e 2002. Presidiu a Federação Nacional das Entidades de Artistas Plásticos/FENAP, pela qual idealizou e coordenou o 3º Encontro Nacional de Artistas Plásticos Profissionais/ENAPP (Curitiba, 1993). Também foi presidente da Associação Rio-Grandense de Artes Plásticas Francisco Lisboa (1991-92). Como estudante, foi o criador e coordenador-geral do 1º ENEARTE - Encontro Nacional de Estudantes de Artes, na UFRGS (1988). Mantém o site <www.public.art.br> como divulgação da arte pública, patrimônio artístico e arte contemporânea, no Brasil e exterior.

Na carreira artística, entre 1988 e 2002, entre os prêmios que recebeu destaca-se o primeiro lugar no 49º Salão Paranaense (1992), tendo participado de mostras individuais e coletivas, no Brasil e exterior, com obras integrantes de acervos de museus de vários estados brasileiros.Vive e trabalha em Porto Alegre.

Aldir Mendes de Souza (São Paulo/SP, 1941-2007)Pintor, desenhista, gravador e escultor. Desde 1962, participou de diversas exposições coletivas e individuais em várias cidades do Brasil e em outros países, como Argentina, México, Alemanha, Estados Unidos, França, Portugal, Itália, Espanha. Principais coletivas: Múltiplas Faces: mostra do acervo, MAC/PR, 2011; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, Complexo Cultural Júlio Prestes, São Paulo, 2002; Poetas do Espaço e da Cor, MASP, São Paulo e MAM, Rio de Janeiro, 1997; Feira de Ultramare di Bare, Bari, Itália, 1993; Sincronias, MASP, São Paulo e Roma, Itália, 1992, 1991; 2ª Bienal Internacional de Havana, Cuba, 1986; 5ª, 3ª e 1ª Bienal Ibero americana, México, 1986, 1982 e 1978. Destacam-se ainda: 36º e 26º Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979 e 1969, e participações na Bienal Internacional de São Paulo, 1977, 1973, 1971, 1969, 1967. Individuais: Campos de Batalha, Galeria Múltipla, São Paulo, 2008; Geometria Brasileira, Galeria Arte Aplicada, São Paulo, 2004; Retrospectiva, MASP, Galeria Prestes Maia, São Paulo, 2003; Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2001; MAB/FAAP, São Paulo 1994; San Severo, Salermo, Itália, 1993 e 1992; Paço das Artes, São Paulo, 1992; MNBA, Rio de Janeiro, 1986; Aldir/Perspectiva, Roma, Madri, Lisboa e Paris, 1985; MAC/PR, 1979; Brazilian Trade Bureau, Nova York e Brazilian American Cultural Institute, Washington, 1977.

Antônio Henrique Amaral (São Paulo/SP, 1935)Pintor, desenhista e gravador. Nos anos 1950 estudou desenho com Roberto Sambonet, gravura com Lívio Abramo, e também com Shiko Munakata e W. Rogalsky em Nova York. Ao longo dos últimos 40 anos realizou mais de oitenta individuais em várias cidades do Brasil e do exterior. Participou de dezenas de salões, bienais e coletivas, entre eles: 18ª, 9ª, 7ª, 6ª, e 5ª Bienal internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1985, 1967, 1963, 1961 e 1959; 7º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1984 e 1983; 1ª Bienal de Havana, Cuba, 1984; 5ª Bienal Internacional do Desenho, Maldonado, Uruguai, 1983; 3ª Mostra do Desenho Nacional (prêmio) MAC/PR, Curitiba, 1981; 3ª Bienal Latino-Americana Del Grabado, Santiago, Chile, 1972; 21º, 20º e 19º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao exterior), Rio de Janeiro, 1972, 1971 e 1969; 25º e 24º Salão Paranaense de Belas Artes, SEC/DEC, Curitiba (prêmios aquisição), 1968 e 1967. Principais coletivas mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Arteconhecimento: 70 Anos USP, MAC/USP, São Paulo, 2003; Investigações. A Gravura Brasileira, Itaú Cultural, Brasília e São Paulo, 2001 e 2000; Coleção Ferreira Goulart de Pinturas Brasileiras, MAM, Rio de Janeiro, 2000; O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira: coleção Gilberto Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro e MASP, São Paulo, 1998. Vive e trabalha em São Paulo.

ARTISTAS

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Antônio Manuel (Avelãs de Caminho/ Portugal, 1947)Escultor, pintor, gravador e desenhista. Veio para o Brasil em 1953 e em meados da década de 1960, estudou na Escolinha de Arte do Brasil, com Augusto Rodrigues, e frequentou o ateliê de Ivan Serpa. Nessa época, foi também aluno ouvinte da Escola Nacional de Belas Artes. Entre as exposições coletivas de que participou, podemos citar: 40/80: uma mostra de arte brasileira, Léo Bahia Arte Contemporânea, Belo Horizonte, 2005; Arco/2003, Parque Ferial Juan Carlos I, Espanha, 2003; Trajetória da Luz na Arte Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2001; Brazil: body and soul, Solomon R. Guggenheim Museum, Estados Unidos, 2001; Experiment Experiência: art in Brazil 1958-2000, Museum of Modern Art, 2001; Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento: Arte Contemporânea, Fundação Bienal, São Paulo, 2000; 24ª e 9ª (prêmio aquisição) Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1998 e 1967; 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994; Coletiva, Secretaria de Cultura de Lisboa, Portugal, 1991; 38ª Bienal de Veneza – Setor Atualidade Internacional, Itália, 1976; entre outras. Individuais: Antonio Manuel, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2002; Fantasma, Galerie Nationale du Jeu de Paume, França, 1999; Quadro a Quadro, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo, 1986 e Individual, Galeria Goeldi, Rio de Janeiro, 1967. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Autor anônimoEm maio de 2004, centenas de chaveiros, contendo pares de chaves, identificados com o endereço e a logomarca do Museu de Arte Contemporânea do Paraná foram encontrados em vários locais da cidade, tais como: telefones públicos, praças, balcões de lojas, caixas eletrônicos de bancos, etc. Imediatamente, pessoas que os encontraram telefonaram ao museu, preocupadas em devolver, outras foram pessoalmente entregar no prédio do MAC. A ação suscitou em algumas pessoas preocupação com o patrimônio público; em outros, indignação com o descuido, atribuindo-o a algum funcionário desatento, e alguns propuseram o recebimento de uma recompensa para fazer a preciosa devolução. Nesta ocasião cerca de 230 pessoas entraram em contato com o museu, alguns o visitaram pela primeira vez. Esta ação está até a presente data no anonimato.

Bia Wouk (Curitiba/PR, 1952)Pintora e desenhista. Fez cursos com Roberto Pontual e Milton Glaser em São Paulo. Na década de 1970 começa a participar de exposições coletivas e individuais. Principais coletivas: Outros 60’s, O Acervo do MAC nos anos 60 (e 70), MAC/PR, 2006; Acervo/Segunda Pele, MAC/PR, 2003; Four Brazilian Artists, Trade Bureau Rockefeller Center, Nova York, 1994; 8ª (artista convidada), 3ª e 2ª (prêmios aquisição) Mostra do Desenho Brasileiro MAC/PR, 1989, 1981 e 1980; Panorama de Arte Contemporânea (artista convidada), MAM, São Paulo, 1987; Arte Contemporânea Latina americana, Museu de Arte Moderna, México, 1982; 8º, 7º e 6º Panorama de Arte Moderna, MAM, São Paulo, 1980, 1977 e 1976; XII Salão de Verão, MAM, Rio de Janeiro, 1975; XXXII Salão Nacional, Rio de Janeiro, 1973; 30º (artista convidada), 29º (prêmio aquisição) Salão Paranaense, MAC/PR, 1973 e 1972. Individuais: Museu Alfredo Andersen, Curitiba, 2000; Meridien Gallery, San Francisco, 1994; Galeria Simões de Assis, Curitiba, 1986; Galeria Paulo Figueiredo, São Paulo, 1983; Foro de Arte Contemporâneo, México, 1983; Galerie Jean-Pierre Lavignes, Paris, 1982; MAC/PR, Curitiba, 1981; MAM, Rio de Janeiro, 1975; Galeria Acaiaca, Curitiba, 1974. Vive e trabalha em Londres.

Carla Vendrami (Ponta Grossa/PR, 1962 – Curitiba/PR, 2009)Graduada em Pintura na EMBAP, bacharela em Pintura na Academia di Belle Arti di Brera em Milão e Mestre em Comunicação e Linguagens, Universidade Tuiuti do Paraná. Na Itália estudou com Luciano Fabro, realizou exposições e participou de projetos coletivos como Anni 90 Arte a Milano e Openspace, 1995. Em Curitiba participou das mostras: 2012: Proposições para o Futuro: mostras do acervo e convidados, MAC/PR, 2012; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Estado da Arte, MON, 2010; 63º (artista convidada in memoriam) e 51º (prêmio) Salão Paranaense, MAC/PR, 2009 e 1994; Três, MGCC, 2008; O Espaço Inventado, MAC/PR, 2006; Panorama da Arte Paranaense, MON, 2002; Vermelho, MAC/PR, 1999; Rendição, Transporte, Abandono, MAC/PR, 1997; Olho, MAC/PR, 1988; Pintores de Curitiba – Projeto Cores e Formas, SESC, 1985. Idealizou e organizou os projetos Poéticas Visuais, MuMA e Homenagem a Adalice Araujo, MAC/PR, 2002; Projeto Interação: Curitiba/Milão, trazendo artistas e críticos italianos, MAC/PR, 1997. Em 2011 foi editado o livro Carla Vendrami/Trajetória.

Charlotte Gross (Alemanha, 1903 – Brasil, 1965)Sem documentação

Conceição Piló (Belo Horizonte/MG, 1927-2011)Gravadora, pintora, desenhista, curadora, crítica de arte e museóloga. Foi aluna da Escola Guignard, em Belo Horizonte. Estudou gravura com Marcelo Grassmann, Darel e Lívio Abramo. Em 1967 recebe bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian. Principais coletivas: Acervo/Suporte Papel, MAC/PR, 2003; Exposição Acervo Badep, Hall da SEEC, Curitiba, 2000; 37º e 35º (prêmio aquisição), 34º, 31º, 28º, 25º, 24º e 21º Salão Paranaense, MAC/PR e SEC/DEC, 1980, 1978, 1977, 1974, 1971, 1968, 1967 e 1964; Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1977; Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1975; Bienal de Liubliana, (medalha de prata) Eslovênia, 1973; Exposição Internacional de Gravuras, MAM, São Paulo, 1972; 2ª Trienale Della Xilografia Contemporânea do Museo de Carpi, Itália, 1972; 11ª Bienal Internacional de São Paulo / A Gravura Brasileira, Paço das Artes, São Paulo, 1970; Bienal Americana de Gravura, Santiago do Chile, 1969; Cinco Gravadores Brasileiros, Galerie Debret, Paris, 1969; Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1962. Individuais: Galeria Porto do Sol, Brasília / MNBA, Rio de Janeiro, 1975; Galeria Azul, Goiânia, 1971. Individuais de litografias em Colônia, Hamburgo, Alemanha, 1969; Viana de Castelo, Lisboa e Évora, Portugal, 1968; Museu de Arte de Goiânia, 1966.

Daniel Escobar (Santo Ângelo/RS, 1982)Graduado no curso de Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2005. Individuais: Paredes Falsas, Programa de Exposições Centro Cultural São Paulo, 2013; Você Está Aqui, Estúdio Galeria Mamute, Porto Alegre, 2013; Fictitious Topographies, RH Gallery, Nova York, 2012; Campos Migratórios, Funarte, Belo Horizonte, 2012; Plano Diretor, Galeria Mendes Wood, São Paulo, 2010; Verdades Laterais, Galeria Rhys Mendes, Belo Horizonte, 2009; Permeável, Sala Java Bonamigo-UNIJUÍ, Ijuí, 2006; Perto Demais, Goethe-Institut, Porto Alegre, 2005. Principais coletivas: Cromomuseu, MARGS, Porto Alegre, 2013; Beyond the Library, Itochu Aoyama Art Square, Tóquio, 2013; The Third Meaning II, RH Gallery, Nova York / Economia da Montagem, MARGS, Porto Alegre / O Triunfo Contemporâneo, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Além da Biblioteca, Museu Lasar Segall, São Paulo / Labirintos da Iconografia, MARGS, Porto Alegre / Lugares/Representações, Funarte, São Paulo, 2011; SP-Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo, 2010; De Passagem, Galeria Rhys Mendes, São Paulo, 2009; A Rua Como Lugar de Convívio, Funarte, Belo Horizonte, 2009; Preparatória, Bolsa Pampulha Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2008; 62º Salão Paranaense, MAC/PR, 2007; Paisagem Provisória, Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2006. Vive e trabalha em Porto Alegre.

Danúbio Gonçalves (Bagé/RS, 1925)Gravador, pintor, desenhista e professor. No Rio de Janeiro, frequentou o ateliê de Cândido Portinari e estudou gravura na FGV, com Carlos Oswaldo e Axl Em 1951 criou o Clube de Gravura de Bagé com Glauco Rodrigues, Glênio Bianchetti e Carlos Scliar. Com esses artistas integra, também, o Clube de Gravura de Porto Alegre. Participou de inúmeras mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Principais coletivas mais recentes: Labirintos da Iconografia, MARGS, Porto Alegre, 2011; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural, São Paulo, 2003; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Trilhando a Gravura, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; Arte em la Calle, Buenos Aires, 1998; Grupo de Bagé no Clube de Gravura: década de 50, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Porto Alegre, 1997; 9ª, 7ª, 6ª, 4ª, 2ª e 1ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Museu da Gravura, 1990, 1986, 1984, 1981, 1979 e 1978; 18ª Bienal Internacional de São Paulo, 1985; 8º e 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1985 e 1983; 36º e 30º (prêmios aquisição), 28º, 26º, 25º e 23º Salão Paranaense, Curitiba, 1979, 1973, 1971, 1969, 1968 e 1966. Individuais mais recentes: Aos Grandes Mestres, Santa Maria, Uruguaiana, Porto Alegre, Pelotas e Bagé, Rio Grande do Sul, 2012, 2010 e 2009; Arte Pública – Murais, Paço Açoriano, Porto Alegre, 2012; Retrospectiva 70 Anos: pinturas de 1948 a 1993, MARGS, Porto Alegre, 1995. Vive e trabalha em Porto Alegre.

Dulce Osinski (Irati/PR, 1962)Formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, com pós-graduação na Academia de Belas Artes de Cracóvia, Polônia e mestrado em Educação pela UFPR, onde atua como docente. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em museus e centros culturais no país e no exterior. Destacando as principais coletivas: O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Universo Feminino, MAA, Curitiba, 2004; Entre a Fotografia e o Desenho, CEMIG Espaço Cultural, Belo Horizonte, 2003; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Gravadores Contemporâneos do Paraná, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1997; Projeto Tamarind (itinerante) São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, 1995; Bienal Internacional de Gravura de Liubliana, Eslovênia, 1995; Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1993; Pintores Brasileiros, Varsóvia, Polônia, 1992; Semana da Cultura Brasileira, Polônia, 1986; Gravadores Brasileiros da Casa da Gravura, Middletown, Ohio, EUA e Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, 1984. Participou também de diversos salões nacionais e internacionais, dentre eles o Salão Paranaense, Mostra do Desenho Brasileiro, Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Bienal de Gravura de Amadora, Portugal, Encontro Internacional de Gravura, Montevidéu. Principais individuais: Gaiolas, Sala Theodoro De Bona, MAC/PR, 2001; Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1996; Retratos de Família, Sala Theodoro De Bona, MAC/PR, 1990; Galeria Osvaldo Goeldi, Funarte, Brasília, 1989; Clube Internacional da Imprensa e do Livro, Jelenia Góra, Polônia, 1987. Vive e trabalha em Curitiba.

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Eduardo Coimbra (Rio de Janeiro/RJ, 1955)Fotógrafo, escultor, responsável por intervenções em espaços arquitetônicos e naturais, como também pela criação de microespaços – maquetes. Participou da 29ª Bienal de São Paulo, 2010; 3ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 2001. Entre as exposições coletivas recentes: Coleção Itaú de Fotografia Brasileira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2013 e Palácio das Artes, Belo Horizonte, 2013; Bola na Rede, Funarte, Brasília, 2013; Espelho Refletido, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, 2012; Höhenrausch 2,Offenes Kulturhaus Oberösterreich, Linz, Áustria, 2011; Lugar Algum, SESC/Pinheiros, São Paulo, 2010; After Utopia, Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci, Prato, Itália, 2009; Obras do Faxinal das Artes, MAC/PR, 2002; Brasil +500 Argentina, Muestra Del Redescubrimiento, Museo de Arte Moderno de Buenos Aires, 2001; Século 20: Arte do Brasil, Fundação Kalouste Gulbenkian, Lisboa, Portugal, 2000; The Present Absent, Centre Gallery, Miami, EUA, 1999. Algumas de suas mostras individuais recentes: Projeto Nuvem, Lexus Hybrid Art Project, Moscou, Rússia, 2013; Museu Observatório, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2011; Natureza da Paisagem, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2007; Do Conceito ao Espaço, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2004; Paisagem Local, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 2000; Fatias de Memória, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 1995. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Eduardo Haesbaert (Faxinal do Soturno/RS, 1968)Estudou desenho e gravura no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre e pintura na Escola de Artes ASPES. Principais coletivas: O Triunfo do Contemporâneo: 20 Anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Porto Alegre, 2012; Do Atelier ao Cubo Branco, MARGS, Porto Alegre, 2011; Brasil - SP-Arte, Fundação Bienal, São Paulo, 2011; Olheiro, Fundação Ecarta, Porto Alegre, 2006; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; Sobre Tela, Pinacoteca do Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, 2001; Coletiva de Gravura (itinerante) Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Nova Prata, Veranópolis, Guaporé, Vacaria e Canela, RS, 2000; Olhar Intimista, Museu do Trabalho, Porto Alegre, 1998; Jovem Pintura Figurativa no Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, 1994; XII Salão Nacional de Artes Plásticas, Fundação Nacional de Artes, Centro de Artes, Rio de Janeiro, 1992; 49º Salão Paranaense (prêmio aquisição), MAC/PR, 1992; Exposição Atelier Livre: 30 anos – alunos artistas, Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, 1991. Individuais: Próximo Plano, Pinacoteca FEEVALE, Novo Hamburgo, 2011; Última Cena, Bolsa de Arte de Porto Alegre, 2011; Iberê Camargo e as Projeções de um Ateliê no Tempo, MARGS, Porto Alegre, 2007; Trabalhos Recentes, Bolsa de Arte de Porto Alegre, 2007; As Torres que Eu Nunca Vi, Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, Passo Fundo, 2004. Vive e trabalha em Porto Alegre.

Elvo Benito Damo (Caçador/SC, 1948)Escultor, gravador, desenhista, cenógrafo e professor. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em Pintura e licenciatura em Desenho. Estagiou no ateliê de Francisco Stockinger em Porto Alegre, frequentou curso de litogravura com Danúbio Gonçalves e escultura com Carlos Tenius. Participou de diversas mostras coletivas, dentre elas: Os Encontros de Arte Moderna: os conceitualismos no Paraná – mostra do acervo, MAC/PR, 2012; Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/PR, 2008; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; Reciclarte, Memorial da Cidade, Curitiba, 1998; Coletiva de Escultura, CCBEU, Curitiba, 1992; Reflexão dos Anos 80, MAC/PR / Artistas Paranaenses, Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1991; Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1990; 2ª Bienal Internacional de Óbidos, Portugal, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 7º, 6º, 4º e 3º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, 1984, 1983, 1981 e 1980; 2ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, FCC, 1979; 36º, 35º, 33º, 32º e 31º Salão Paranaense (prêmios aquisição), MAC/PR, 1979, 1978, 1976, 1975 e 1974; V Exposição Internacional da Pequena Escultura, Budapeste / Um Século de Escultura no Brasil, MAM, São Paulo, 1981; Artistas de Curitiba, Galeria Funarte Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978. Principais exposições individuais: MNBA, Rio de Janeiro, 1992; CCBEU, Curitiba, 1992 e 1975; Centro Cultural São Paulo, 1987; MAC/PR, 1983; Museu de Arte de Joinville, SC, 1982. Vive e trabalha em Curitiba.

Euro Brandão (Curitiba/PR 1924-2000)Pintor, desenhista e professor. Formado em Engenharia Civil e Filosofia. Estudou pintura com Guido Viaro. Principais exposições coletivas: Visões Urbanas: mostra do acervo, MAC/PR, 2003; Panorama da Arte Paranaense: acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2003; Acervo Banestado: arte paranaense revisitada, CAM, Curitiba, 2002; Suporte Papel, MAC/PR, 2001; Arte e Cultura: PUCPR 40 Anos, Museu Universitário/PUCPR, Curitiba, 1999; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba / XXI Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 1ª Mostra de Arte Contemporânea Brasileira, Lisboa, 1985; Kunstmuseum, Aarau, Suíça, 1983; 1º Salão de Artes Plásticas do Círculo Militar do Paraná, Curitiba, 1982; Casa do Brasil, Madri, 1981; Salão da Ferrovia, Rio de Janeiro, 1981; 1º Salão Paranaense de Belas Artes, Auditorium da Escola de professores, Diretoria Geral de Educação, Curitiba, 1944. Principais individuais: Sala Aleijadinho, PUCPR, Curitiba, 2001; Retrospectiva, MAC/PR, Curitiba, 2000; Galeria de Arte Nini Barontini, Curitiba, 1998; Galeria Folgar, Punta Del Este, Uruguai, 1993; Desenhos, UFPR, Curitiba, 1983; Da Graça Galeria de Arte, Curitiba, 1982; Palácio Buriti, Brasília, 1977; Casa do Brasil, Madri, Espanha, 1968.

Fayga Ostrower (Lodz/Polônia, 1920 – Rio de Janeiro/RJ, 2001)Gravadora, desenhista, pintora, ilustradora, ceramista, escritora e professora. Cursou Artes Gráficas na Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura com Carlos Oswald. Participou da Bolsa Fullbright, em 1955. Desde sua primeira individual, em 1948, a 2000 realizou dezenas de exposições individuais e participou de mais de uma centena de coletivas no Brasil e no exterior. Recebeu numerosos prêmios, entre os quais o Grande Prêmio Nacional de Gravura da Bienal de São Paulo, 1957 e o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza, 1958. Em 1969, a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro publicou um álbum de gravuras realizadas entre 1954 e 1966. A partir da década de 1970, dedica-se também à aquarela. Publica vários livros sobre questões de arte e criação artística, entre eles Criatividade e Processos de Criação, 1978, “Universos da Arte”, 1983, “Acasos e Criação Artística”, 1990 e “A Sensibilidade do Intelecto”, 1998. Em 1983 é realizada retrospectiva dos 40 anos de sua obra gráfica no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, em 1995 uma retrospectiva de gravuras de 1950 a 1995, no CCBB, Rio de Janeiro. Suas obras figuram em várias exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; Expresso Abstrato, Museu Imperial, Petrópolis, RJ, 2005; Gesto e Expressão: o abstracionismo informal nas coleções JP Morgan Chase e MAM, MAM, São Paulo, 2004; Acervo/Suporte em Papel, MAC/PR, 2003; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR, 2003; MAC/USP 40 Anos: interfaces contemporâneas, São Paulo, 2003; Caminhos do Contemporâneo 1952-2002, Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2002.

Flávio Gadelha (Recife/PE, 1957)Pintor, escultor e arte-educador. Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco, 1992. Fez curso de restauração em obras de arte em Barcelona, Espanha. Principais coletivas: Passando Passado do Recife, Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Morte e Vida Severina, Museu do Estado de Pernambuco, Recife / Projeto Revisão, MAC/PE, Olinda, 1995; 9ª Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Casa Romário Martins (artista convidado), Curitiba, 1990; 40º Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, Recife, 1987; 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1983; Panorâmica da Arte Atual, Recife, 1982; 35º e 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Recife, 1982 e 1981; 4ª, 3ª e 2ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1981, 1980 e 1979; Artistas Plásticos de Pernambuco em Portugal, Porto, 1980; 36º Salão Paranaense, MAC/PR, 1979; Bienal Nacional 74, Fundação Bienal, São Paulo, 1974. Principais individuais: Imagens, Retratos e Celebridades, Espaço Cultural do Tribunal Regional Eleitoral, Recife 2005; Anotações de Viagem: uma visão sobre o descobrimento, FUNDAJ, Recife / Museo Nacional Del Grabado, Buenos Aires, 1999; Rodrigues Galeria de Arte, Recife, 1995; Fundação Cásper Libero, São Paulo, 1993; Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1992, 1980 e 1974; Galeria Art Ginesta Sitges e Sala Paus Claris, Barcelona, 1987 e 1986; Galeria Pedro Américo, João Pessoa, Paraíba, 1976 e 1973. Vive e trabalha em Recife.

Francisco Stockinger (Traun, Áustria, 1919 – Porto Alegre/RS, 2009)Escultor, gravador, desenhista, caricaturista, xilógrafo e professor de gravura e escultura. Em 1923 emigrou para o Brasil. Entre 1947-1950, trabalhou com escultura sob orientação de Bruno Giorgi, no Rio de Janeiro. Conviveu com muitos artistas, entre os quais Oswaldo Goeldi, Marcelo Grassmann e Maria Leontina. Em 1954, transferiu-se para Porto Alegre. Foi fundador e primeiro diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre (1961-1964), e diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS em duas oportunidades (1963 e 1967). Em mais de 40 anos de escultura, participou de inúmeros salões e bienais, no Brasil e exterior, entre eles: 23º e 20º Salão Paranaense de Belas Artes (prêmios aquisição) SEC/DEC, Curitiba, 1965 e 1963; Bienais de São Paulo (1985, 1963 e 1961); 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, 1997; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994; 3ª Bienal de Pequena Escultura, Budapeste, Hungria, 1975; 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas (prêmio aquisição), Salvador, 1966; 3º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1954; 55º e 54º Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, 1949 e 1948. Principais coletivas mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; O Olhar da Colagem no Acervo do MAC/PR, Curitiba, 2008; Obras Premiadas no Salão Paranaense 1958 a 2001, MAC/PR / Arte e Sociedade: uma relação polêmica, Itaú Cultural, São Paulo. Realizou dezenas de individuais em cidades do Brasil e exterior entre elas: Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Caracas, Bogotá, Cuenca, Roma.

Glaura Pereira (Belo Horizonte/MG, 1946)Graduada em Desenho e Gravura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, 1972. e mestrado em Illinois State University, EUA, 1981. Principais coletivas: Acervo/ Suporte em Papel, MAC/PR, Curitiba, 2003; 4ª Bienal Nacional de Santos, Centro Cultural Patrícia Galvão, Santos, 1993; 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1989; 7ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1986; 8º, 7º, 6º e 5º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1985, 1984, 1983 e 1982; 42º (prêmio aquisição) e 39º Salão Paranaense, MAC/PR, 1985 e 1982; Velha Mania: desenho brasileiro, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, 1985; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, Curitiba, 1984; 14º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 1982; 5º Salão de Artes Plásticas da Noroeste, Fundação Educacional de Penápolis, SP, 1982; 5ª Mostra Anual de Gravura Cidade de Curitiba, Casa da Gravura/Solar do Barão, 1982; 6º Salão Nacional de Arte Contemporânea de Belo Horizonte, Museu de Arte da Pampulha, 1974. Individuais: Desenhos, Itaú Galeria, São Paulo, 1989; Land Surface Images e Windows Series, Gallery II, Center for the Visual Arts de Illinois State University, EUA, 1981 e 1979. Vive e trabalha em Belo Horizonte.

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Hélio Eudoro (Porto Alegre/RS, 1965)Fotógrafo. Principais coletivas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; As Caras do MAC, MAC/PR, 2006; 5º Salão Nacional de Arte de Goiás, Goiânia, 2005; Quarenta, Casa de Cultura Mário Quintana, / Inauguração do MAC-RS, Armazém A6 Cais do Porto, Porto Alegre, 2004; 60º Salão Paranaense, MAC/PR / X Salão da Bahia, MAM, Solar do Unhão, Salvador, 2003; 18 Olhares Gaúchos, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2002; 26º Salão de Arte de Ribeirão Preto, Casa da Cultura de Ribeirão Preto, SP / Branco sobre Branco, Arte&Fato Galeria, Porto Alegre / 58º Salão Paranaense, MAC/PR, 2001; II Salão de Arte Cidade de Porto Alegre, Usina do Gasômetro, Porto Alegre / 4º Intercâmbio de Arte Postal, Casa 26, Porto Alegre, 2000; Imagine – Arte Digital, Espaço do Trabalho, Porto Alegre, 1999; Fabrik Schlegelstrasse, Berlim, Alemanha, 1998; Um Olhar sobre o Moinho, Teatro São Pedro, Porto Alegre, 1997; Óticas Caóticas, SESC/Pompéia, São Paulo, 1996. Principais individuais: Projeto Manhattan, MIS, Ribeirão Preto, SP, 2000; Prelúdio, Café Mr. Cake / Manhattan, Café Antártico / Halloween Village Parade, Birra & Pasta, Porto Alegre, 1999; Hotel, Casa de Cultura Mário Quintana / New Yorkes, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1998; Piedras, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1994. Vive e trabalha em Porto Alegre.

Helio Leites (Lapa/PR, 1951)Artista plástico, poeta, performer e bottom-maker. Trabalha com objetos como caixinhas de fósforo, botões, rolhas, latas, madeira e restos de material entalhado. Iniciação à arte com Latif Salim, Lapa/PR. Estudou monotipia com Wilson Cavalcanti, desenho com Francisco Biojone, colagem com Stival Forti e xilogravura com Fernando Calderari. Participou de diversas exposições coletivas e salões, entre as mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; O Olhar da Colagem no acervo do MAC/PR, Curitiba, 2008; Viva a Cultura Viva do Povo Brasileiro, Museu Afro Brasil, São Paulo; Brasilianische Weihnachten, MON, Curitiba, 2005; 4ª Mostra de Escultura João Turin, Casa João Turin, Curitiba, 1997; 53º, 52º, 47º, 46º, 45º 44º, 43º e 35º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996, 1994, 1990, 1989, 1988, 1987, 1986 e 1978; 9ª e 8ª Mostra do Desenho Brasileiro, MAC/PR, 1991 e 1989; Geração 80 – Artistas do Paraná, SEEC/COSEM, Galeria de Arte UFSC, Florianópolis / Suíte Vollard Picasso: uma interpretação paranaense, MAP, Curitiba, 1994; Pés Vermelhos, Galeria de Arte Banestado, Londrina, 1986; Images/Messages D’Amerique Latine, Paris, 1978; II Salão Comunitário de Artes, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1977. Individuais: Exposição dos Bonés do teatro de Bonés e Desempenho, Espaço Arte e Cultura Telepar Brasil Telecom, Curitiba, 2001; Museu Guido Viaro, Fundação Cultural de Curitiba, 1994; Mini Galeria dos Metalúrgicos, Santos/SP, 1979. Vive e trabalha em Curitiba.

Hermann Schiefelbein (Schwert/Alemanha, 1885 – Porto Vitória/PR, 1933)Pintor e desenhista. Estudou na Academia de Belas Artes de Düsseldorf, Alemanha. Veio para o Brasil em 1924, fixando-se na Colônia Porto Vitória no Paraná. Exposições individuais: Loja Louvre, Curitiba, 1931; Sociedade Thalia, Curitiba / Loja Louvre, 1928; Clube Rhenania, São Paulo, 1927. Exposições coletivas: 1ª Semana de Arte & Comunicação, DEC/DAVM, Curitiba, 1932; Liga dos Artistas de Curitiba, 1932 e 1931. Suas obras figuraram em várias exposições póstumas, entre elas: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, Curitiba, 2011; Fragmentos da Modernidade, MON, Curitiba, 2006; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, MON, Curitiba, 2003; Panorama da Arte Paranaense: acervo do Estado do Paraná, NovoMuseu, Curitiba, 2002; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; 42º Salão Paranaense, Homenagem Especial, MAC/PR, 1985; Retrospectiva do Artista, BADEP, Curitiba, 1980; Os Alemãs no Paraná, BADEP, Curitiba, 1979; Panorama da Arte no Paraná I: dos precursores à Escola Andersen, BADEP, Curitiba, 1975; XIV Salão Paranaense de Belas Artes, Sala Especial, SEC/DEC, Curitiba, 1957; III Salão Paranaense, Sociedade de Artistas do Paraná, Curitiba, 1934.

Ida Hanneman de Campos (Curitiba/PR, 1922)Pintora, desenhista, ceramista e tapeceira. Estudou com Guido Viaro, entre 1941 e 1943. Participou de cursos de curta duração com José Roberto Teixeira Leite, Fernando Calderari e Francisco Stockinger. Ao longo de mais de seis décadas de produção artística, participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior, recebendo diversas premiações. Exposições coletivas mais recentes: Desejo de Salão: Salão Paranaense uma retrospectiva, MAC/PR, MON, 2011; Pinturas quase sempre... e eles construíram a Modernidade no Paraná, MAC/PR, 2010; Exposição do Acervo do MAC/PR: 1853 a 2003, MAC/PR, 2003; Um Olhar sobre a Arte Paranaense, MON, 2003; Arte e Cultura: PUCPR 40 anos, Museu Universitário PUCPR, Curitiba, 1999; Grupo dos Onze, Curitiba, Brasília, Foz do Iguaçu, 1994, 1991, 1990; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição e Contradição, MAC/PR / Artistas Paranaenses mais Premiados nas 42 Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; Artistas Paranaenses na Suíça, Kunstmuseum Aarau, Suíça, 1983. Participou de 18 edições do Salão Paranaense, de 1944 a 1970. Individuais mais recentes: Um Olhar Feminino, Hall da SEEC, Curitiba, 2010; Solar do Rosário, Curitiba, 2004; A Fase Geométrica, Museu Universitário da PUCPR, Curitiba, 1997; executou mural Gralha Azul, em azulejos para a Praça do Asilo São Vicente de Paulo, Curitiba, 1996; Evolução e Permanência de Valores, MAP, Curitiba, 1994; executou mural em azulejos para o Hall da Biblioteca Central da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 1994; Curitiba: ontem e hoje, Fundação Cultural de Curitiba, 1978. Vive e trabalha em Curitiba.

Inácio Rodrigues (Acaraú/CE, 1947) Pintor, desenhista, entalhador, gravador. Principais individuais: Mutação, Museu Olho Latino, Atibaia, São Paulo, 2006; Espaço Cultural do Banco do Brasil, São Bernardo do Campo, SP, 2000; Casa de las Américas, Havana, Cuba, 1986; Galeria Rysunku Poznan, Polônia, 1982; Projecta Galeria de Arte, São Paulo, 1980; Galeria Alberto Bonfiglioli, São Paulo / Galeria Sérgio Milliet, Funarte, Rio de Janeiro, 1978; Real Galeria de Arte, Rio de Janeiro, 1975; Galeria Gauguin, Fortaleza/CE, 1971; Galeria Goeldi, Rio de Janeiro, 1969. Principais coletivas: Impressões - A Arte da Gravura Brasileira, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1998; Mostra de Arte Internacional (itinerante) Suíça, Itália, França, Alemanha, Suécia, Espanha, 1987; Feira Internacional de Lisboa, Portugal, 1985; 3º Salão Paulista de Arte Contemporânea, Fundação Bienal, São Paulo, 1985; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea, MIS, São Paulo, 1984; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1983; Por la Anistia, itinerante por várias cidades da América e Europa, 1984 e 1983; Presença e Arte: homenagem a 80 anos de Rebolo, São Paulo, 1982; 34º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, 1981; 11º e 9º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1979 e 1977; 32º, 28º e 25º Salão Paranaense (prêmios aquisição) SEC/DEC, Curitiba, 1975, 1971 e 1968; 24º, 22º, 20º, 18º e 17º Salão Nacional de Arte Moderna (prêmio viagem ao país) Rio de Janeiro, 1975, 1973, 1971, 1969, e 1968; V Mostra Internacional de Arte, Basiléia, Suíça, 1974; 12ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1973. Vive e trabalha em Atibaia, SP.

Isa Aderne (Cajazeiras, PB, 1923)Gravadora, pintora, cenógrafa e professora. Frequenta, em 1947, o curso de pintura na Escola Nacional de Belas Artes, onde, anos mais tarde, faz o curso de gravura. Participou de diversos Salões Nacionais de Arte Moderna do Rio de Janeiro e mostras coletivas, entre elas: Investigações, A Gravura Brasileira, Galeria Itaú Cultural, Penápolis, Brasília, São Paulo, 2001 e 2000; 1ª Mostra Internacional de Mini Gravura - Vitória 2000, Museu de Arte do Espírito Santo, Vitória, 1999; 1º Salão Sesc de Gravura, Galeria Sesc Copacabana, Rio de Janeiro, 1996; 11ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Curitiba, 1995; Coletiva de Arte, Sesc Centro, Curitiba, 1995; Seven Printmakers from Brazil, Washington – Estados Unidos, 1970; 4ª e 2ª Bienal Americana de Gravura de Santiago, Santiago – Chile, 1970 e 1968. Exposições individuais: Isa Aderne: xilogravuras, IEB/USP, São Paulo, 2001; Trinta Anos de Gravura, Palácio da Cultura, Rio de Janeiro, 1992; Escolinha de Arte do Recife, Recife, 1985; Galeria Pedro Américo, João Pessoa, 1978; Fundação Cultural Espírito Santo – Teatro Carlos Gomes, Vitória, 1974; Galeria Mara Londres, Londres, 1973; Ministério das Relações Exteriores, Rabat, 1970; Museu da República, Rio de Janeiro, 1968; Subterrâneo Municipal, Montevidéu – Uruguai, 1968. Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

Jair Jacqmont (Manaus/AM, 1947)Pintor, gravador, desenhista e restaurador. Fez curso de pintura, desenho, gravura e programação visual no MAM/RJ e curso de serigrafia no Parque Lage, em 1974. Fez curso de restauração de obras de arte na UFMG, em 1979. Exposições Individuais: Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1999; Galeria ELF, Belém, 1987; Galeria Rodrigo Mello Franco de Andrade, Rio de Janeiro, 1983. Participou de diversas mostras coletivas, entre elas: Coletiva, Centro Cultural Palácio Rio Negro, Manaus, 1998; BR/80 Pintura Brasil Década 80, Itaugaleria, Campo Grande, 1991; Olhar Van Gogh, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, 1990; Artistas Contemporâneos do Amazonas, MAB/Faap, São Paulo, 1989; Dez Artistas Brasileiros - Arte sobre Papel, Estados Unidos, 1987 e 1985; Brazil 10: Works on Paper – itinerant, Estados Unidos, 1986; 2º Salão Paulista de Arte Contemporânea, São Paulo, 1985; 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1985; 15º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1984; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1984; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza, 1984; 16º Salão Nacional de Artes (prêmio aquisição), Belo Horizonte, 1984; Bienal de Valparaíso, Chile, 1983; Feira da Cultura Brasileira, na Fundação Bienal, São Paulo, 1983; 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, 1983; 6º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1983; Exposição Prêmio Governo do Estado do Amazonas (1º prêmio em pintura), Amazonas, 1980. Vive e trabalha em Manaus.

Jefferson César (Siqueira Campos/PR, 1932 – Curitiba/PR, 1981)Pintor, escultor e desenhista. Estudou desenho e pintura com Estanislau Traple, em 1956. Estudou escultura em bronze, mármore e solda, com Francisco Stockinger, em 1966, e atuou no Centro de Criatividade e integrou o Grupo Um com Elvo Damo, de 1970 a 1980. Exposições Individuais: Jefferson Cesar: retrospectiva de pintura, desenho e escultura, Casa de Arte Alpendre, Curitiba, 1976. Exposições coletivas: 5ª Exposição Internacional da Pequena Escultura, Hungria, 1981; Jefferson Cesar e Alberto Massuda, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1979; 1º Salão Nacional de Artes Plásticas da Funarte/MEC, Rio de Janeiro, 1978; Salão de Arte Religiosa de Londrina (prêmio aquisição), Londrina, 1974 e 1967; Artistas Plásticos do Paraná, Brasília, 1971; 1ª Mostra de Artistas Paranaenses, Curitiba, 1969; 9ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1967; Salão da Primavera do Clube Concórdia (menção honrosa em pintura), Curitiba, 1961, 1959 e 1957; Salão dos Novos (1º prêmio), Curitiba, 1960 e 1959; e diversas edições do Salão Paranaense. Presente nas seguintes exposições póstumas: A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Arte Paranaense: movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa, Curitiba, 1998; Museu Municipal de Arte: acervo, Museu Municipal de Arte, Curitiba, 1991; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Artistas Paranaenses mais Premiados nas Quarenta e Duas Edições do Salão Paranaense, MAC/PR, 1986; Retrospectiva Jefferson Cesar, Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1981.

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João Groff (Curitiba/PR, 1897 – 1970)Fotógrafo, cineasta e pintor. Autodidata, destacou-se principalmente por suas atividades relacionadas ao cinema e à fotografia, com as quais ficou conhecido internacionalmente. Participou de diversos salões, entre eles: 17º, 16º, 14º, 13º (menção honrosa), 12º, 11º, 10º Salão Paranaense de Belas Artes, Curitiba, 1965, 1960, 1959, 1957, 1956, 1955, 1954 e 1953; 16º, 15º, 14º (menção honrosa), 13º, 11º (prêmio Clube Concórdia), 10º, 9º (menção honrosa), 7º e 6º Salão Paranaense de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1964, 1963, 1962, 1959, 1958, 1957, 1954 e 1953; I e II Salão Anual de Curitiba – Diário do Paraná, Museu de Arte do Paraná, Curitiba, 1961 e 1960; 1º Salão da Cidade – Câmara Municipal de Curitiba, 1955. Exposições coletivas póstumas: Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; II Discípulos de Andersen & Artistas Independentes, BADEP, Curitiba, 1976. Exposições individuais póstumas: 100 Anos de J. B. Groff, Museu da Imagem e do Som, Curitiba, 1997; Mostra Fotográfica de João Batista Groff, Sala Funarte, Curitiba, 1982. Produziu os seguintes filmes: “Cidades do Paraná”, 1936; “Pátria redimida”, 1930; “As Cataratas do Iguaçu” (comprado por americanos e renomeado para “As maravilhas da natureza”), 1922. Em 1927, recebeu um prêmio como fotógrafo no Salão internacional de Paris e atualmente tem seu nome uma das salas da cinemateca de Curitiba.

João Osorio Brzezinski (Castro/PR, 1941)Pintor, escultor, designer gráfico, desenhista e professor. Formado em Pintura na Escola de Belas Artes do Paraná em 1962, e em Didática de desenho na Faculdade Católica de Filosofia em 1963. Exerceu o cargo de diretor do Museu Alfred Andersen de 1971 a 1978, e participou da organização do Salão Paranaense de 1972. Participou das seguintes exposições coletivas: Arte Paranaense: movimento de renovação, Conjunto Cultural da Caixa, Curitiba, 1998; Retrospectiva O Infinito e Mais um Pouco, Museu de Arte do Paraná, Curitiba, 1992; Fernando de Noronha, Galeria Acaiaca, Curitiba, 1992; O que você faz agora, Geração 60?; MAC/USP, São Paulo, 1991; Artistas Paranaenses, Himeji City of Arte, Japão, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; 5ª, 2ª e 1ª (prêmio aquisição) Mostra do Desenho Brasileiro, Teatro Guaíra, Curitiba, 1983, 1980 e 1979; Bienal Nacional, São Paulo, 1972; 4º, 2º e 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1972, 1970, 1969; 9ª e 8ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 1967 e 1965; recebeu diversos prêmios na 25ª, 24ª, 23ª, 22ª, 21ª, 20ª, 19ª, 18ª, 17ª e 16ª edições do Salão Paranaenses de Belas Artes, Curitiba, 1968, 1967, 1966, 1965, 1964, 1963, 1962, 1960 e 1959; e diversas medalhas no Salão da Primavera, Curitiba, 1965, 1963, 1962 e 1961. Exposições individuais: Galeria Acaiaca, Curitiba, 1991; Galeria Banestado, Curitiba, 1988; Studio Krieger, Curitiba, 1985; Galeria Alpendre, Curitiba, 1973; Galeria Teatro Paiol, Curitiba, 1973; Galeria Paulo Valente, Curitiba, 1970; Galeria Toca, Curitiba, 1968. Vive e trabalha em Curitiba.

Jorge Soto (Montevidéu/Uruguai, 1960)Artista plástico, designer gráfico e curador. Expôs seus trabalhos regularmente desde os anos 1980, individual e coletivamente em: Uruguai, Argentina, Brasil, Peru, México, Cuba, Equador, Polônia, Alemanha, Espanha, França, Hungria, Panamá, Porto Rico e Estados Unidos. Convidado para expor em várias bienais e exposições de arte, entre as quais: 1ª e 5ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, 1997 e 2005; V e VI Bienal de Havana, Cuba, 1994 e 1997; 62º Salão Paranaense, Curitiba, 2007; X Bienal de Cuenca, Equador, 2009; Sample Collateral da Primeira Bienal de Montevidéu, Museu de Arte Pré-colombiana e Indígena, 2013; Primeira Bienal do Sul no Panamá, 2013; Festival Internacional FIVA de Vídeo Arte, Argentina, 2013. Recebeu diversos prêmios e reconhecimentos: Grande Prêmio ‘El Azahar’, IX Bienal de Salto, Uruguai, 2011; 62º Salão Paranaense (artista do Mercosul convidado), Curitiba, MAC/PR, 2007; Primeiro Prêmio, Salão Anual Municipal, Uruguai, 2005; Segundo Prêmio – Salão do Banco da República, Montevidéu, 1990; Menção Especial, IV Mostra de Jovens Artistas Plásticos, Prêmio Coca Cola, 1989; entre outros. Vive e trabalha em Montevidéu.

José Antonio da Silva (Sales Oliveira/SP, 1909 – São Paulo/SP, 1996)Pintor, desenhista, escritor, escultor e repentista. Trabalhador rural, de pouca formação escolar, foi autodidata. Seu trabalho como artista foi descoberto em 1946, durante exposição na Casa de Cultura, em São José do Rio Preto, despertando o interesse de críticos de arte que participavam do evento. Participou de diversas exposições coletivas, entre elas: Figura e Paisagem no Acervo do MAM: homenagem a Volpi, MAM/SP, São Paulo, 1996; Grande exposição de arte naïf, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 1995, 1994, 1993; Coleção Unibanco: exposição comemorativa dos 70 anos do Unibanco, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1995; 20ª, 19ª, 9ª, 8ª, 7ª, 6ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo, São Paulo, 1989, 1987, 1967, 1965, 1963, 1961, 1955, 1953, 1951; Bienal do Japão (artista convidado), Tóquio, 1984; Tradição e Ruptura – Síntese de Arte e Cultura Brasileira, Fundação Bienal, São Paulo, 1984; Bienal do México (artista convidado), Cidade do México, 1984; 33ª Bienal de Veneza (sala especial), Itália, 1966; 2ª Bienal Hispano-Americana (prêmio aquisição), Havana, Cuba, 1954; 26ª Bienal de Veneza, Itália, 1952. Entre suas individuais estão: A paixão e Morte de Nosso Senhor segundo Silva, Museu de Arte Sacra, São Paulo, 1994; Retrospectiva. José Antônio da Silva: pintor do Brasil, MAC/USP, São Paulo, 1989; além de diversas galerias de São Paulo, desde a sua primeira mostra na Galeria Domus, 1948. Exposições póstumas: José Antônio da Silva – Homenagem ao Centenário de Nascimento, Pinacoteca da Associação Paulista de Medicina, São Paulo, 2009; Arte Naif, Galeria Jacques Ardies, São Paulo, 2004, 2002, 2001, 2000 e 1997; entre outras..

Lívio Abramo (Araraquara/SP, 1903 — Assunção/Paraguai, 1992)Gravador, ilustrador, desenhista e professor. Em 1909 estuda desenho com Enrico Vio no Colégio Dante Alighieri. No início da década de 1920 faz ilustrações para pequenos jornais e entra em contato com a obra de Oswaldo Goeldi e de gravadores expressionistas alemães. Participou de muitas exposições. Entre as coletivas, estão: 10ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba/Mostra América, Museu da Gravura, Curitiba, 1992; 21ª, 18ª, 15ª, 12ª, 11ª, 8ª, 7ª, 6ª, 4ª, 3ª, 2ª e 1ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal e MAM/SP, 1991, 1985, 1979, 1973, 1971, 1965, 1963 (prêmio melhor gravador), 1961 (sala especial), 1957, 1955, 1953 (prêmio melhor gravador nacional), 1951 (sala especial); Modernidade: arte brasileira do século XX, Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris, França, 1987; Acervo do Museu Nacional da Gravura – Casa da Gravura, Museu Guido Viaro, Curitiba, 1986; Destaques da Arte Contemporânea Brasileira, MAM/SP, São Paulo, 1985; Do Modernismo à Bienal, MAM/SP, São Paulo, 1982; 1960 – Primeira Exposição Coletiva de Artistas Brasileiros na Europa, Holanda, França, Espanha, Alemanha, Áustria, 1960; 29ª, 27ª, 26ª e 25ª Bienal de Veneza, Itália, 1958, 1954, 1952 e 1950; Exhibition of Modern Brazilian Paintings, Inglaterra e Escócia, 1945 e 1944; 3º e 1º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1935 e 1934. Entre as individuais, se encontram: Lívio Abramo: xilogravuras, Museu Lasar Segall, São Paulo, 1990; Lívio Abramo: registros de um percurso, MAM/SP, São Paulo, 1984; Lívio Abramo: gravura, Palais Royal, Bélgica, 1974; Lívio Abramo: retrospectiva de desenhos e gravuras, Galeria da Missão Cultural Brasileira, Paraguai, 1967. Entre as exposições póstumas, destacam-se: Lívio Abramo: 100 anos, MAM/SP, São Paulo, 2003; Acervo em Papel, MAC/Niterói, Rio de Janeiro, 2002; Século 20: arte do Brasil, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, 2000 e Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994.

Liz Szczepanski (Campo Largo/PR, 1946)Artista plástica, pesquisadora e professora. Cursou Artes Plásticas na Educação, Casa Alfredo Andersen e Artes Plásticas na Infância, Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, 1970. Criou e orientou diversos cursos e projetos artísticos em Campo Largo e em Curitiba. Das mostras coletivas que participou, destacam-se: As Caras do MAC, MAC/PR, Curitiba, 2006; 10º Salão do Mar (artista selecionada), Antonina, 2002; Suíte Vollard, Picasso – Uma interpretação paranaense, MAP, 1994; Reflexão Anos 80 (artista convidada), MAC/PR, 1991; 6º Salão Paranaense da Paisagem, Maringá, 1991; 2º Encontro Nacional de Artistas Plásticos Profissionais (artista convidada), Porto Alegre, 1983; Mostra do Desenho Brasileiro, SECE, Curitiba, 1982, 1983; IV Salão Nacional de Artesanato, Rio de Janeiro, 1980; Novos Artistas do Paraná, Faculdade de Relações Internacionais, Curitiba, 1974. Entre as individuais: Galeria do CCBEU, Curitiba, 1982; Fruto da Terra, Fundação Cultural de Curitiba, 1981; Aquarelas, Centro Livre de Criatividade, Curitiba, 1980. Entre os diversos prêmios que recebeu, estão: 5ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1983; Concurso Municipal de Contos (1º prêmio), Fundação Cultural de Curitiba, 1975; 150ª Independência do Brasil (medalha de prata e stand comemorativo), PM, Campo Largo, 1981. Vive e trabalha em Antonina.

Luiz Brugnera (Espumoso/RS, 1966)Autodidata. Recebeu mais de 30 prêmios em Salões Oficiais. Realizou exposições individuais em Cascavel, Curitiba e Belo Horizonte. Foi contemplado pelo projeto Rumos Itaú Cultural de Artes Visuais em 2001/2003. Participou da Bienal de SP de 1998. Foi mapeado pelo programa Rumos Itaú Cultural em 1999 e contemplado em 2001. Participou de diversos salões, sendo premiado: 58°, 57°, 55° Salão Paranaense de 2001, 2000, 1998; VI Salão de Bahia, 1999; 10°, 9°, 8° Mostra Cascavelence de Artes Plásticas em 1996, 1995, 1994; 35° Salão para Novos em 1994. No exterior, teve uma individual na Galeria Debret, em Paris, em 2005, e participou de coletivas no Centro Cultural de la Ciudad Manzana de la Riviera, em Assunção, Paraguai, na Maison du Brésil, em Paris, França, na galeria Arte Lisboa, Portugal, no Centro Cultural Recoleta, em Buenos Aires, Argentina, e na Casa do Brasil, em Madrid, Espanha. Tem obras nos acervos da National Gallery de Praga, do MAM Paris, do Camden Arts Centre de Londres e da Câmara de Comércio de Milão. No Brasil, obras do Faxinal das Artes, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), Curitiba, 2002. Faz parte dos acervos do Museu de Arte de Brasília, MAM Bahia, Museu de Arte da Pampulha, Museu de Arte de Santa Catarina, Museu Oscar Niemeyer, entre outros. Vive e trabalha em Cascavel/PR.

Maciej Babinski (Varsóvia/Polônia, 1931).Gravador, ilustrador, pintor, desenhista e professor. Iniciou sua formação artística com aulas de aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o ensinou a técnica da pintura ao ar livre. No ano de 1953 mudou-se para o Brasil, e naturalizou-se brasileiro em 1959. Teve contato com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel, e participou de diversos salões e mostras coletivas. Entre as exposições individuais destacam-se: Babinski: 50 Anos de Brasil, Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília, 2004; Galeria André Millan, São Paulo, 2003; Babinski: óleos e aquarelas recentes, Galeria Elisabeth Nasser, Uberlândia, 1999; Maciej Antoni Babinski: desenhos, gravuras e aquarelas, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 1996; Babinski: pinturas, Casa da Cultura de Araguari, Araguari, 1984; Babinski: aquarelas, desenhos e gravuras, Clube dos Amigos do MAM/SP, São Paulo, 1969 e Aliança Francesa, Brasília, 1965, entre outras. Exposições coletivas: JK – Uma Aventura Estética, Conjunto Cultural da Caixa, Brasília, 2002; O Espírito de Nossa Época, MAM/SP e MAM/RJ, 2001; Mostra Rio Gravura. Gravura Moderna Brasileira: acervo Museu Nacional de Belas Artes, no MNBA, Rio de Janeiro, 1999; Bienal Brasil Século XX, Fundação Bienal, São Paulo, 1994; Prêmio Brasília de Artes Plásticas, no MAB/DF, Brasília, 1990, entre outras. Vive e trabalha em Várzea Alegre, Ceará.

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Marcos Bento (Blumenau/SC, 1952)Desenhista e programador visual. Formado em Comunicação Visual pela Universidade Federal do Paraná. Trabalha na área de publicidade e design. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: 44º, 37º, 35º, 33º, 31º, 30º e 29º Salão Paranaense, MAC/PR e Teatro Guaíra, Curitiba, 1987, 1980, 1978, 1976, 1974, 1973 e 1972; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba, 1986; Artistas Paranaenses, Suíça, 1983; Art Box, Estados Unidos, 1982; Artistas de Curitiba, Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro, 1978; 12 Artistas do Paraná, São Paulo, 1974; 33º Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1974. Entre as individuais estão: Galeria Bico de Pena, Curitiba, 1989; Galeria Banco Nacional, Londrina, 1973; Marcos Bento: desenhos e pinturas, Galeria de Arte Poupança Banestado, Curitiba, 1986; Bannister Gallery, Estados Unidos, 1983; MAC/PR, Curitiba, 1980; Galeria SH316, Curitiba, 1977; Fundação Cultural, Curitiba, 1975. Vive e trabalha em Curitiba.

Marepe (Santo Antônio de Jesus/BA, 1970)Formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal da Bahia. Estudou, de 1991 a 1995, artes plásticas na Escola de Belas Artes em Salvador e, em 1997, foi selecionado no Projeto Antarctica com Arte, onde ganhou uma viagem para a Alemanha. Entre as exposições coletivas de que participou, encontram-se: Novas Aquisições 2003: Coleção Gilberto Chateaubriand, MAM/RJ, 2004; 50ª Bienal de Veneza, Arsenale e Giardini della Biennale, Itália, 2003; Gambiarra: new art from Brazil, Gasworks Gallery, Inglaterra, 2003, 25ª Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal, 2002; 27º Panorama de Arte Brasileira, MAM/BA, MAM/RJ e MAM/SP, 2002 e 2001; Século 20: arte do Brasil, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal, 2000; 2ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Armazém do Cais do Porto, MARGS e Espaço Usina Gasômetro, Porto Alegre, 1999; 16º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, 1998; A Arte Contemporânea da Gravura, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, 1997; 3ª, 2ª e 1ª Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São Félix, 1995, 1993 e 1991; 2º e 1º Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, MAM, Salvador, BA; 1995 e 1994. Entre as individuais: Desemboladeira, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 2004; A Um Palmo do Nariz, na UFBA, Salvador, 1994 e Espelho no Escuro, Centro Cultural Cruz das Almas, Bahia, 1990. Vive e trabalha em Santo Antônio de Jesus, Bahia.

Margot Monteiro (Recife/PE, 1953)Pintora, gravadora e professora. Formada em Arquitetura pela Escola de Arquitetura do Recife. Atuou como diretora do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco – MAC no período de 1990 a 1994. Presidiu a Sociedade do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, onde atuou também no Conselho Curador. Recebeu do Conselho Estadual de Cultura, como Artista Plástica do ano de 2002, o Prêmio Lula Cardoso Ayres, por sua contribuição à cultura pernambucana. Algumas de suas exposições coletivas: A Libertação para as Vindimas II, Santiago Galeria de Arte, Portugal, 1999; Pernambuco Terra Brasilis. Fundação Júlio Resende – Lugar do Desenho, Portugal, 1998; Mangue na Visão dos Novos Pintores Pernambucanos, Espaço Cultural Bandepe, Recife, 1996; As Cores do Brasil – Group Showing in homage of Badajo, UNESCO, França, 1994; Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco, Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 1989. Entre as individuais, podemos citar: Galeria Alvarez, Portugal, 2000; Litoral, Centro Arte de S. João da Madeira, Portugal, 1999; Litoral – Projeto Revisão MAC, Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, Olinda, 1995 e Escultura – Pintura, Atelier do Poço, Recife, 1990. Vive e trabalha em Recife, atualmente como diretora do Museu do Estado de Pernambuco.

Mário Röhnelt (Pelotas/RS, 1950)Pintor e desenhista. Cursou a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 1970 a 1972. Iniciou sua vida profissional como designer gráfico, criando capas de livros. Algumas das exposições coletivas de que participou: Última semana de 1978: o MARGS em sua nova sede, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, 2008; O corpo na Arte Contemporânea Brasileira, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, 2005; Um território da fotografia, Usina do Gasômetro, Secretaria Municipal da Cultura, Porto Alegre, 2003; Figura na Pintura: Acervo Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000; 1º Artistas Rio-grandenses, Museu de Arte Contemporânea de Montevidéu, Uruguai, 1988; 8º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM/RJ, Rio de Janeiro, 1985; Arte Gaúcha Hoje, Galeria Oswaldo Goeldi, Brasília, 1982; Artistas Gaúchos no Paraná, Solar do Rosário, Curitiba, 1981. Entre as suas individuais, estão: Projetos/maquetes, Galeria Arte Acessível, StudioClio, Porto Alegre, 2006; Mário Röhnelt: fotografias, Galeria Gestual, Porto Alegre, 2002; Mário Röhnelt, Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 1999; MAC/PR, Curitiba, 1989; Galeria Macunaíma – Funarte, Rio de Janeiro, 1984; Galeria Tina Presser, Porto Alegre, 1983. Vive e trabalha em Porto Alegre.

Mário Rubinski (Curitiba/PR, 1933)Pintor, desenhista, cartazista e professor. Estudou Pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e Didática de desenho na Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Realizou capas de catálogos de salões paranaenses e lecionou na Casa Alfredo Andersen, durante dez anos. Em paralelo à produção artística, trabalhou como chefe da Seção de Belas Artes da Biblioteca Pública do Paraná. Participação em salões e exposições coletivas: Uma seleção do acervo do MUSA – Museu de Arte da UFPR, Curitiba, 2002; 40 Anos de Arte, Solar do Rosário, Curitiba, 1998; Paraná – Polônia / Arte Contemporânea, MAC/PR, Curitiba, 1996; Reflexão dos Anos 80, MAC/PR, Curitiba; 45º, 44º, do 38º ao 16º Salão Paranaense, recebendo diversos prêmios e medalhas, MAC/PR e Biblioteca Pública

do Paraná, 1988, 1987 e 1981 a 1959; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1979; Bienal Nacional, São Paulo, 1972; Pintores Contemporâneos do Paraná, MARGS, Porto Alegre, 1964; 1º Salão de Curitiba (menção honrosa), Curitiba, 1960. Mostras individuais: MAC/PR, Curitiba, 1982; Círculo de Artes Plásticas do Paraná, 1964; Galeria Cocaco, Curitiba, 1963. Vive e trabalha em Curitiba.

Miguel Bakun (Marechal Mallet/PR, 1909 – Curitiba/PR, 1963)Pintor e desenhista. Autodidata em pintura incentivado por Guido Viaro e João Baptista Groff, é considerado um dos pioneiros da arte moderna no Paraná. Expôs suas obras e recebeu muitos prêmios, medalhas e homenagens em diversas mostras coletivas, entre elas: 19º, 18º, 17º, 16º, 15º, 14º, 13º, 12º e 11º Salão Paranaense de Belas Artes, Biblioteca Pública do Paraná, Secretaria da Educação e Cultura, 1962, 1961, 1960, 1659, 1958, 1957, 1956, 1955 e 1954; 14º, 13º, 12º, 11º, 10º, 9º, 7º, 6º, 5º, 3º e 1º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1962, 1961, 1960, 1959, 1958, 1957, 1954, 1953, 1952, 1950 e 1947; Pintores do Paraná, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 1957; Exposição Permanente de Artistas Paranaenses, Secretaria da Educação e Cultura, em Curitiba, 1952; Arte Paranaense, Sociedade de Amigos de Alfredo Andersen, Rio de Janeiro, 1944. Entre as exposições individuais destacam-se: Biblioteca Pública do Paraná, 1957; Teatro Guaira, 1949; Salão da Prefeitura, Marechal Mallet, 1946. Entre as inúmeras exposições póstumas e homenagens, encontram-se: Miguel Bakun: A natureza do destino, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2009; Momentos da Arte, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2007; 18ª Bienal Internacional de São Paulo, mostra de Expressionismo no Brasil: “Heranças e Afinidades”, Fundação Bienal de São Paulo, 1985; Artistas Paranaenses, Galeria Cocaco, em Curitiba, 1972 e Exposição e criação da Sala Miguel Bakun, Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba, 1963.

Orlando Azevedo (Açores/Portugal, 1949)Fotógrafo. Formado em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba. Atua na área de fotografia publicitária e fotojornalismo. Foi diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural de Curitiba de 1992 a 1996 e também responsável pela criação da Bienal de Fotografia Cidade de Curitiba, em 1996. Algumas das exposições coletivas de que participou foram: Fotografias no Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP, São Paulo, 2002; Brasil em branco e preto: 50 fotografias da coleção do MAM, MAM/SP, São Paulo, 2000; Fotografia Brasileira Contemporânea, CCBB, Rio de Janeiro, 1995; Contemporary Brazilian Photography: a selection of photographs from the collection of Joaquim Paiva, Yerba Buena Center for the Arts, Estados Unidos, 1994; 3ª Coleção Pirelli/Masp de Fotografias, no Masp, São Paulo, 1993; Clin-d´Oeil sur la Photographie Brésilienne, Musée Française de la Photographie, França, 1992; Tradição e Ruptura, Fundação Bienal, São Paulo, 1984; 1º Fotosul, Sala Funarte, Rio de Janeiro e Curitiba, 1983; 2ª Bienal Internacional de Fotografia Ecológica (prêmio máximo), Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1981; 5ª e 4ª Mostra de Fotojornalismo do Paraná, Teatro Guaíra, 1981 e 1980. Algumas individuais: Orlando Azevedo, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, 2003 e Expedição Coração do Brasil, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2002. Vive e trabalha em Curitiba.

Osvaldo Marcon (Resistência/Argentina, 1960)Formado em Arquitetura, FAU UNNE, Resistência/Argentina, 1985. Frequentou vários cursos de artes ministrados por professores como: Carlos Fels, João C. Goldberg, Iole de Freitas, Beatriz Milhazes, Fernando Bini e outros. Além de realizar exposições individuais nas cidades de Resistência, Assunção, Buenos Aires, Posadas, Londrina, Niterói, Joinville e Curitiba, participou de mostras coletivas e salões no Brasil e na Argentina. Suas obras foram premiadas nos Salões Regionais do Paraná, de 1995 a 2002; 53º e 52º Salão Paranaense, 1996 e 1995; II Salão MAM/Bahia, 1995; Salón Bienal de arte de la Província del Chaco, 1990 e no VII Salón Nacional de Dibujo y Grabado Banco de Galicia, 1989. Possui obras nos acervos: Museu de Belas Artes, Argentina; MAC/PR, Curitiba; Museu da PUC/PR, Curitiba; MAM/BA, Salvador; Centro Cultural Paraguaio Americano, Assunção; Centro Cultural Ouro Verde, UEL, Londrina; Espaço Cultural da Prefeitura de Santa Maria, RS; Casa de Cultura de Joinville; entre outros. Vive e trabalha em Campina Grande do Sul/PR.

Oswald Lopez (Curitiba/PR, 1910 – 1964)Pintor, escultor e professor de desenho. Aluno de Lange de Morretes, frequentou também aulas com Alfredo Andersen e João Turin. Foi um dos professores fundadores da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, 1948. Participou de diversos salões paranaenses, do 15º Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 1949 e da exposição Comemorativa do Centenário Farroupilha, Porto Alegre, 1935. Expôs em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis e Curitiba. Entre as premiações que recebeu destacam-se: XVII Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de ouro), Curitiba, 1960; 3º Salão de Belas Artes da Primavera, Clube Concórdia, Curitiba, 1950; V Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de prata e medalha de bronze), Curitiba, 1948; IV Salão Paranaense de Belas Artes (prêmio em dinheiro), Curitiba, 1947; I Salão Paranaense de Belas Artes (medalha de bronze), Curitiba, 1944. Suas obras figuram em várias exposições póstumas, entre elas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; Múltiplas Faces – Mostra do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011; A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; O Auto-Retrato na Pintura Paranaense, MAP, Curitiba, 1989; Tradição/Contradição, MAC/PR, Curitiba / Paranaenses mais Premiados nas 42 edições do Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1986.

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Paulo Bruscky (Recife/PE, 1949)Artista multimídia. Pioneiro na aplicação das várias tecnologias nas artes visuais, fez residência artística no Guggenheim de Nova York. Exposições individuais: Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2010; Amparo 60 Galeria de Arte, Recife, 2008 e 2007; MAC/USP, São Paulo, 2007; Biblioteca da Casa Amarela, Recife, 2006; Galeria Iberê Camargo, Porto Alegre, 2005; Agora Galeria de Arte, Nova York, 2002; Observatório Cultural Malakoff, Recife, 2001; Galeria Vicente do Rego Monteiro, Recife, 1996; Centro Lavoro Arte, Milão, 1989; Espaço de Esculturas Abelardo da Hora, Recife, 1988; Galeria Casa de Cultura, Florianópolis, 1985; Centro Cultural São Paulo, 1985; MAC/PE, 1974. Participou de eventos como 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR, 2012; Os Encontros de Arte Moderna, os Conceitualismos no Paraná, MAC/PR, 2011; 29ª, 26ª (sala especial) e 16ª Bienal Internacional de São Paulo, 2010, 2004 e 1981; 61º Salão Paranaense (artista convidado), 2005; Realites Nouvelles, Parque Floral de Vicenne, Paris, 2004; Mistura + Conforto, Porto, 2001; Arte Conceitual e Conceitualismo: 70 anos no Acervo MAC/USP, 2000; Bienal Brasil Século XX, São Paulo, 1994. Conquistou os prêmios internacionais: 1º Premio Internazionale Andrea del Sartó, Itália, 1983; Prêmio Guggenheim de Artes Visuais, Nova York, 1981. Vive e trabalha em Recife.

Paulo Whitaker (São Paulo/SP, 1958)Pintor e desenhista. Formado em Educação Artística na Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – Udesc, em 1984. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre elas: Dibujos Impopulares, Sol del Rio Arte Contemporânea, Guatemala, 2012; The Primitive Party Standard, Blast Gallery, França, 2012; Pintura Além dos Pincéis, Torre Santander São Paulo, 2011; Loud Music For Silent Paintings, Confederation Centre of the Arts, Canadá, 2009; Universo Construído, Sol del Rio Arte Contemporânea, Cidade da Guatemala, 2008. Em 2005, realizou mostra individual na Galeria Celma Albuquerque, Belo Horizonte, e, no ano seguinte, na Galeria Casa Triângulo, São Paulo. Participa como palestrante do Dynamic Encounters International Art. Tem obras em acervos de importantes instituições e museus como: Museu de Arte de Santa Catarina, MASC; Museu de Arte Moderna de São Paulo, MAM/SP; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC/USP; Museu de Arte Contemporânea do Paraná – MAC/PR; Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado – MAB/Faap; entre outros. Vive e trabalha em São Paulo.

Peter Potocky (Berlim, Alemanha, 1901- Atatiaia, 1987)Pintor. Em 1936 veio para o Brasil e radicou-se no estado do Paraná, onde se naturalizou brasileiro. No mesmo ano fez curso livre de pintura com Luiz Carlos de Andrade Lima. Participou de várias exposições, entre elas: Muencher Bank, Alemanha, 1987; Consulado Geral do Brasil, Alemanha, 1986; Galeria Oberfoehringer, Alemanha, 1985; Vinte Anos de Pintura, Acaiaca Espaço de Arte, Curitiba, 1983; Galeria Açu-Açu do Teatro Carlos Gomes, Blumenau, 1982; Consulado Geral do Brasil, 1981; Galeria Andrade Lima, Curitiba, 1980; Kattya Galeria de Arte, Salvador, 1980; Bayerische Vereinsbank, Alemanha, 1978; no MAC/PR, Curitiba, 1987; Banco Nacional, Curitiba, 1974; Instituto de Relações no Exterior, Alemanha, 1964; entre outras. Exposições póstumas: A Paisagem Paranaense e seus Pintores, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2001; Muenchner Bank, Alemanha, 1989; Versões da Figura Humana - Homenagem Especial a Peter Potocky, MAC/PR, Curitiba, 1988.

Plínio César Bernhardt (Cachoeira do Sul/RS, 1927 - Porto Alegre/RS, 2004)Pintor, gravador, desenhista e professor. Formou-se em Artes Plásticas em 1948, no Instituto de Artes da UFRGS, e foi aluno de pintura de Iberê Camargo no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli. Sua contribuição na área do ensino foi relevante como professor de Educação Artística na rede pública. Ele também participou do Clube de Gravura, em Porto Alegre, junto com Carlos Scliar, Vasco Prado e Glênio Bianchetti, entre outros. Principais exposições coletivas: Coletiva de Gravura, Universidade de Caxias do Sul, 2000; Os Clubes de Gravura do Brasil, Pinacoteca do Estado, São Paulo, 1994; Arte Sul 89, MARGS, Porto Alegre, 1989; Works on Paper-Patnership International, Estados Unidos, 1983; 1ª Mostra do Desenho Brasileiro (prêmio aquisição), Curitiba, 1979; 29º Salão Paranaense (Prêmio Aquisição), Curitiba, 1972; Pré-Bienal de São Paulo, Fundação Bienal, São Paulo, 1970. Exposições individuais: Plínio Bernhardt: retrospectiva, MARGS, Porto Alegre, 1995; Trajetória 1946-1986, Cambona Centro de Arte, Porto Alegre, 1986; Museu de Gravura Brasileira, Bagé, 1985; Graphus Galeria de Arte, São Paulo, 1979; Galeria Meia Pataca, Rio de Janeiro, 1970; Galeria Pancetti, Porto Alegre, 1966; entre outras.

Poty Lazzarotto (Curitiba/PR, 1924 - 1998)Gravador, desenhista, ilustrador, muralista e professor. Cursou Pintura na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), 1942. Frequentou curso de gravura com Carlos Oswald no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Estudou litografia na École Supérieure des Beaux-Arts, com bolsa do governo francês. Realizou inúmeras exposições individuais, coletivas e póstumas: Investigação – A Gravura Brasileira, Itaú Cultural, São Paulo, 2000; Novas Aquisições: 1995 – 2003, MAB/Faap, São Paulo, 2004; Funda, juntamente com Flávio Motta, Escola Livre de Artes Plásticas, onde lecionou desenho e gravura. Organizou o primeiro curso de gravura do Masp e cursos de gravura em Curitiba, Salvador e Recife. Teve destaque como muralista, com diversas obras em edifícios públicos e particulares no país e no exterior. Teve relevante atuação como ilustrador de obras literárias como as de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Euclides da Cunha e Dalton Trevisan, entre outros. Recebeu comenda do Conselho Cultural Mundial em Camberra, Austrália, em 1992. Realizou exposição em Bruxelas e Londres, promovidas em

1968 pelo MIC e em 1969 em Washington, a convite do Itamaraty. No mesmo ano participou do júri do 26º Salão Paranaense de Belas Artes e em 1984, participou do júri da 6ª Mostra da Gravura Cidade de Curitiba; 1º prêmio pelo conjunto das ilustrações Canto para as Transformações do Homem, de Moacyr Felix, no setor Livros da 10ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, 1965.

Raul Cruz (Curitiba/PR, 1957-1993)Pintor, desenhista, gravador, cenógrafo, figurinista, autor e diretor teatral. Frequentou a Escola de Música e Belas Artes do Paraná entre 1977 e 1980, cursou desenho com Rubens Gerchman, gravura em metal e litografia no Solar do Barão. Participou de eventos com o Grupo Convergência, Moto Contínuo, Bicicleta, Pára Raios, 1989, 1983 e 1982. Participou de diversos salões: VI Mostra Pan-americana da Gravura da Cidade de Curitiba, 1984; 41º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1984; 3ª Mostra do Desenho Brasileiro, Curitiba, 1981; 25º Salão de Artes Plásticas para Novos, Curitiba, 1981. Realizou exposições individuais na Galeria Casa da Imagem, Curitiba, 1992; Museu Guido Viaro e Dante Palace Hotel, Curitiba, 1986; SESC e Restaurante Bife Sujo, Curitiba, 1985; Fundação Cultural de Curitiba, 1984; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1982. Participou das exposições: 2012: Proposições sobre o Futuro – mostra do acervo e convidados, MAC/PR, Curitiba, 2012; Mostras do Acervo, MAC/PR, Curitiba, 2011, 2003 e 1999; O Estado da Arte, MON, Curitiba, 2010; Projeto Artista Paranaense na Casa Andrade Muricy – Nome, Curitiba, 2004; Semana de Arte do Paraná/Brasil em Córdoba, Argentina, 2004; Panorama da Arte Paranaense, NovoMuseu, Curitiba, 2002; Brasil Reflexão, Fundação Cultural de Curitiba, 1997. Foi homenageado com as peças teatrais END e Uma entre Mil Histórias de Amor, do diretor Rafael Camargo, Curitiba, 2011; exposição Desenhos, MAC/PR, Curitiba, 2006; livro de Mariza Bertoli, A morte, a esfinge e a rosa na arte de Raul Cruz, 1999; Projeto Raul Cruz, Museu Metropolitano de Arte de Curitiba e Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, 1994.

Reico Assahi ( Rolândia/PR, 1950)Pintora e gravadora. Participou de cursos de pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e fez licenciatura em Desenho na Universidade Federal do Paraná. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas: 47° Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1990; premiada no 42° e 44° Salão Paranaense, Curitiba, 1988, 1989 respectivamente; exposição de Artes Plásticas Comemorativa dos 80 anos da Imigração Japonesa, Paraná – Palácio Iguaçu, Curitiba, 1988; 4° Salão Paranaense da Paisagem, prêmio SEEC/DMM, Maringá, 1987; 1° Salão nacional de Arte Religiosa, MAC/PR, Curitiba, 1987; 21 Artistas do Paraná 7x3, Foz do Iguaçu, 1987; 14° Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, 1986; Coletiva de Artistas Plásticos de Maringá, Cascavel, 1986; Grupo Varanda, Curitiba e Londrina, 1986; 30° Salão de Artes Plásticas para Novos (prêmio aquisição), Campo Mourão, 1986; 3ª Mostra Paranaense de Paisagem (prêmio aquisição), Maringá, 1986; Coletiva de Artes Plásticas, Maringá, 1985 e 1986; 2ª Mostra Paranaense da Paisagem (prêmio aquisição), Maringá, 1985; 3° Salão de Artes Plásticas de Ibiporã, 1985; 1° Salão de Artes Plásticas “Cidade Coração” (prêmio aquisição), Guarapuava, 1985; Coletiva de Gravadores, Casa da Gravura, Curitiba, 1984; Semana Cultura Curitibana em Santa Clara de La Sierra, Bolívia, 1984.

Renate Oertel (Curitiba/PR, 1958)Arquiteta. Iniciou o aprendizado da técnica de gravura em metal orientada por Violeta Franco em 1979, no Centro de Criatividade de Curitiba. A partir de então, sob orientação de Dario Olivero, passou a frequentar o ateliê de gravura em metal na Casa da Gravura Solar do Barão. Participou de várias exposições individuais e coletivas: VII Mostra de Gravura Cidade de Curitiba, Solar do Barão, Casa da Gravura, 1986; Coletiva Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1985; Prêmio Fhilips Morris de Gravura, Casa da Gravura, Curitiba, 1985; exposição itinerante de gravadores Paranaenses, Fundação Cultural de Curitiba-Cuiabá, Londrina, Bagé e Joinville, 1985; Prêmio Secretaria de Estado da Cultura do Esporte do Paraná, Conjunto da Obra, 4° Jovem Arte América/Brasil Sul, Curitiba, 1984; Brasilian Printmakers From Casa da Gravura, Estados Unidos, 1984; 40° Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1983; 1° Jovem Arte Sul América, Teatro Guaíra, Curitiba, 1981; Menção Honrosa em Gravura no 23° Salão de Artes Plásticas para novos, em Ponta Grossa, 1979.

Renato Good Camargo (Lapa/PR, 1946 – Curitiba/PR, 1987)Escultor, pintor, desenhista e entalhador. Formado pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Estudou gravura em metal com José Assunção Souza, xilogravura com Fernando Calderari e Danúbio Gonçalves. Residiu posteriormente em Londrina onde desenvolveu trabalhos com alunos da Universidade Estadual de Londrina. Participou de diversas exposições individuais e coletivas em várias cidades do Brasil. Entre os reconhecimentos que obteve por suas obras estão: Mostra retrospectiva, Sala Celso Garcia Cid, Universidade Estadual de Londrina, 1993; Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Curitiba, 1976; Banco Nacional, Londrina, 1973; Prêmio no 5° Festival Universitário de Artes Plásticas de Londrina, em 1972; Prêmio no 28° Salão Paranaense, Curitiba, 1971; 1° Salão de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1967; Prêmio no III Salão de Pintura da EMBAP, Curitiba, 1969; Prêmio melhor artista no V Salão de Artes Plásticas da União dos Gakusseis de Curitiba, Curitiba, 1969; Menção Honrosa no 26° Salão Paranaense, Curitiba, 1969. Participação em júris de diversos salões realizados em Londrina e região. Possui obras em acervos particulares e oficiais, no Brasil e no exterior.

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Roberto Barbi (São Paulo/SP, 1973)Tem formação em Artes Plásticas – licenciatura em Educação Artística, e bacharelado em Escultura, Pintura e Gravura, Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Exposições individuais: Esculturas recentes, Funarte, São Paulo, 2003; Pinturas 2000-2001, Museu Metropolitano de Curitiba, 2001; Painel ABCA, MAC, São Paulo, 1995. Participou das mostras: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; 31º Salão de Arte Contemporânea de Santo André e 9º Salão de Arte de Itajaí, 2003; 8º e 9º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2000 e 2002; VI e VII Bienal Nacional de Santos, 1997 e 2000; IX Salão Paulista de Arte Contemporânea, 2000; 1º Prêmio Jovem Revelação de Artes Plásticas de Americana, MAC, 1998; Primeira Mão – XXV Salão de Arte Jovem, Santos, 1998; Projeto “Em torno de Zumbi”, Estação Ciências, MAC-USP, 1996; 28º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba, 1996; 53º Salão Paranaense, MAC/PR, 1996. Foi premiado no 5º Salão de Arte do SESC, Amapá e no 10º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, 2004; 60º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 2003; e 8º Salão de Artes da Cidade de Itajaí, 2001. Vive e trabalha em São Paulo.

Ruben Esmanhotto (Curitiba/PR, 1954)Pintor. Recebeu orientação de Carlos Scliar. Principais salões e coletivas: Cor, Cordis, MAC/PR, Curitiba, 2013; Desejo de Salão: Salão Paranaense, uma retrospectiva, MON, MAC/PR, 2011; Ruben Esmanhotto e Rogério Dias, Solar do Rosário, Curitiba, 2004; Um olhar sobre a Arte Paranaense, MON, Curitiba, 2003; Integração do Cone Sul, Mostra de Artes Plásticas, CCSP, São Paulo, 1993; 2º Salão de Arte Jovem Helena Rubinstein, MASP, São Paulo, Paris, Toulouse, 1986; 2º Prêmio Pirelli Pintura Jovem, MASP, São Paulo, 1985; Simões de Assis Galeria de Arte: mostra inaugural, Curitiba, 1984; 14º Panorama de Arte Atual Brasileira, MAM, São Paulo, 1983; 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, MAM, Rio de Janeiro, 1981; 38º, 37º e 36º Salão Paranaense, 1981, 1980, 1979; 4º Salão de Jovens Artistas, Porto Alegre, 1975. Principais individuais: Memorial de Curitiba, 1998; Ita Galeria de Arte, Foz do Iguaçu, 1992; Fundação Blue Life de Arte, São Paulo/Museu Municipal de Arte. Aquisições 88, Curitiba, 1988; Tradição/Contradição, MAC/PR, 1986; Galeria Paulo Prado, São Paulo, 1987, 1985, 1982; Galeria Acaiaca, Curitiba, 1986, 1984; Galeria Oscar Seraphico, Brasília, 1983; Galeria Trevo, Rio de Janeiro, 1979. Premiações: 37º Salão Paranaense, 1980; 3º e 4º Salão Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro, 1980, 1981. Vive e trabalha em Curitiba.

Sylvia Rodrigues (São Paulo/SP, 1959)Artista visual, historiadora e designer. Prêmio Secretaria da Indústria e do Comércio, São Paulo, 1996; Cinco a Cinco, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 1984; 6ª Mostra de Desenho Brasileiro, MAC/PR, Curitiba, 1984; Água, Galeria Tenda, São Paulo, 1984; Primeira Mão X, Santos, 1983; 10° Salão de Arte Contemporânea de Santo André, 1982; Primeira Mão VIII Salão de Arte Jovem, Centro Cultural Brasil-Estados Unidos, Santos, 1981; XIX Prêmio Internacional de Desenho Joan Miró, Fundação Jovem Miró, 1980; Desenho Jovem, Museu de Arte Contemporânea, São Paulo, 1980; 1ª Bienal Latino Americana de São Paulo, 1978. Vive e trabalha em São Paulo.

Vicente Sgreccia (Botelhos/MG, 1944)Pintor e gravador. Estudou na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte e na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Exposições individuais: Galeria de Arte, Casa Thomas Jefferson, Brasília, 1991; Homenagem a Garcia Lorca, Instituto de Cultura Hispânica, Brasília, 1987; Galeria Varanda, Rio de Janeiro, 1969; Galeria Celina, Juiz de Fora, 1967; Galeria Vernon, Rio de Janeiro, 1966; Galeria Grupiara, Belo Horizonte, 1966. Entre suas participações em coletivas e salões, destacam-se: Diversidade Hoje, Espaço Cultural Banespa, São Paulo, 1997; Renato Magalhães Gouvêa – Escritório de Arte, São Paulo, 1995; Siebente Frühjahrmesse Berliner Galerien, Alemanha, 1975; 19º (prêmio Isenção de júri – gravura) e 15º Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1970 e 1966; III Bienal de Artes Gráficas de Cracóvia, Polônia, 1970; 26º (prêmio menção honrosa - gravura) e 22º (medalha da prata – gravura) Salão Paranaense de Belas Artes, (prêmio menção honrosa – gravura), 1969 e 1965; entre outros. Trabalhos em Coleções particulares no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e Canadá. Vive e trabalha em Minas Gerais.

Vilma Slomp (Paranavaí/PR, 1952)Fotógrafa. Estudou pintura, desenho e escultura com Guido Viaro na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, é autodidata em fotografia. Principais exposições coletivas: V Bienal do Vento Sul, MAC/PR, Curitiba, 2009; Na Trama Espiritual da Arte Brasileira, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2004; International Photo Metting, Fundação Álvaro Penteado, São Paulo, 1993; Clin d’Oeil sur la Photographie Brèsilienne, Musée Français dela Photo, Bièvre, França, 1992; Brasil – Cenários e Personagens, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Moscou, 1988; Auto Retrato Brasileiro, Bienal Internacional de São Paulo, 1984; 37º Salão Paranaense, MAC/PR, Curitiba, 1980; Mostra Meio Ambiente, Casa Romário Martins, Curitiba, 1978; Festa de Cores, Galeria Acaiaca, Curitiba, 1979. Principais exposições individuais: Curitiba Central, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2013; ½ blue, Casa Andrade Muricy, Curitiba, 2012; Feliz Natal, Lionel Wendt ArtGallery, Sri Lanka, Cymroza Art Gallery, Índia e Mount Carmel School, Índia, 2010; Vísceras em vice versa, Museu de Fotografia Cidade de Curitiba e Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2007 e 2006; Ilusão, MAC/PR, Curitiba, 2002; A Dor do Amor, Fundação Cultural de Curitiba, 1993; Feliz Natal, Centro Cultural Recoleta, Argentina, 1987; Curitibacentral, Galeria Funarte, Curitiba, 1983. Vive e trabalha em Curitiba.

Zorávia Bettiol (Porto Alegre/RS, 1935)Gravadora, tapeceira, designer de joias, desenhista e pintora. Graduou-se em Pintura pelo Instituto de Belas Artes de Porto Alegre. Principais exposições coletivas e salões: 6ª World Textil Art Biennial, Jardins da USBI, México, 2011; Arte ao Cubo, Centro Cultural Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2011; Ao teu Lado, Casa da Gravura, Porto Alegre, 2006; Mostra de Lançamento do MAC no Cais do Porto, Museu de Arte Contemporânea, Porto Alegre, 2004; Trilhando a Gravura, Museu Chácara do Céu, Rio de Janeiro, 2001; USA Craft Today 99, Silvermine Guild Arts Center, Estados Unidos, 1999; Global Focus Exhibition, United Nations Fourth World Conference on Women, China, 1995; Arte Sul 89, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre, 1989; Grande Resegna D’Arte Contemporânea, Alemanha, 1976; 6º Salão do Instituto de Belas Artes do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1956. Principais exposições individuais: Zorávia Bettiol: tapeçarias, pinturas, gravuras e jóias, Studio Zoravia Bettiol, Estados Unidos, 1999; Zoravia Bettiol: jóias e ornatos têxteis, MARGS, Porto Alegre, 1992; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Centro de Estudios Brasileños, Paraguai, 1988; Individual, Casa del Brasil, Espanha, 1987; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Kunstforening, Noruega, 1982; 15 Anos de Gravura de Zoravia Bettiol, Prefeitura do Município de Porto Alegre, 1971; Zoravia Bettiol: xilogravuras, Espaço Galeria, Porto Alegre, 1966. Vive e trabalha em Porto Alegre.

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O Museu de Arte Contemporânea do Paraná foi criado em 1970 com a finalidade de estimular e divulgar a criação artística contemporânea, além de abrigar e preservar um acervo de arte pertencente ao Estado. Ocupa sede própria num prédio construído em 1928, de estilo eclético, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado. O museu formou seu acervo com obras provenientes de Prêmios de Salões, doações e aquisições, reunindo cerca de mais de 1500 obras de artistas modernos e contemporâneos de diversas gerações e tendências. O acervo é constituído por pintura, desenho, gravura, escultura, objeto, fotografia, tapeçaria, colagem, instalação, performance e vídeo, de alguns dos mais importantes nomes das artes visuais do país. Além de realizar mostras individuais e coletivas de artistas selecionados ou convidados, o MAC divulga seu acervo com mostras temáticas e curatoriais. Tradicionalmente voltado para a educação, prioriza projetos de ação educativa para estudantes, instituições e público em geral. Abriga uma biblioteca especializada, que registra e preserva um acervo documental sobre os artistas e suas produções, instituições, eventos, textos autorais e informativos, não apenas das artes visuais.

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEADO PARANÁ

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Museu de Arte Contemporânea do Paraná Rua Desembargador Westphalen, 16 | Centro80010-110 Curitiba/PR (41) 3323-5328 3323-5337 [email protected] | www.mac.pr.gov.br

Beto Richa Governador do Estado do Paraná

Paulino Viapiana Secretário de Estado da Cultura

Valéria Marques Teixeira Diretora-Geral

Christine Vianna Baptista Coordenadora do Sistema Estadual de Museus

Lenora Pedroso Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná e Casa Andrade Muricy

Rita Solieri Brandt Coordenadora do Desenho Gráfico

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ

Administração

Dorothi Oliveira

Acervo

Vera Regina Vianna Baptista, Ellen C. do Nascimento

Estagiária: Melise Vidal Gouvêa

Voluntária: Ariane Alfonso A. de Oliveira

Pesquisa e Documentação

Gerson A. Ferreira, Irai das Graças Casagrande,

Myriam Sbravati, Regina Célia Rezende

Estagiários: Amanda R. Ferreira, Robson Luan Juraski

Ação Educativa

Edilene Luiz Ozório, Lucia Venturin

Estagiária: Joana de Lima Mayerle

Montagem de exposição

William de Almeida Batista

Equipe de Apoio

Ananias Quirino, Antonio Dulski, Gilson de Carvalho,

Manoel da Silva, Terezinha Moreira

A mostra conta com peças do Museu de Ciências

Geodésicas e Cartográficas da Universidade Federal do

Paraná e do Museu Paranaense, como forma de diálogo

com as obras do acervo do MAC/PR.

Agradecimentos

Prof. Dr. Donizetti Giusti,

Diretor do Setor de Ciências da Terra da Universidade

Federal do Paraná

Prof. Dr. Luis Augusto Koenig Veiga,

Responsável pelo Museu de Ciências Geodésicas

e Cartográficas da Universidade Federal do Paraná

Prof. Dr. Renato Carneiro,

Diretor do Museu Paranaense

A GEODÉSIA MUSEOLÓGICA | Mostra do acervo9 de outubro de 2013 a 26 de outubro de 2014Período expositivo

José Francisco AlvesCurador

José Francisco AlvesKraw PenasLenora PedrosoCréditos Fotográficos

Mª Helena Fontana Cabral AdonisProjeto gráfico catálogo

Marjure KosugiRevisora