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Música Colonial Brasileira Artes II Adriane Dantas da Nóbrega, refri 2V 14 de julho de 2014

Música colonial brasileira artes ii

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Música Colonial BrasileiraArtes II

Adriane Dantas da Nóbrega, refri 2V

14 de julho de 2014

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A atual região de Ouro Preto em Minas Gerais no século XVIII chamada de Vila Rica, recebeu uma enorme quantidade de imigrantes afim de explorar suas riquezas. Com toda a produção de ouro gerada, acabou-se criando uma sociedade refinada nessa região, fato assim que ajudou ao crescimento de uma arte colonial. Artesãos como o escultor e arquiteto Antônio Francisco Lisboa, conhecido como “O Aleijadinho”, e o pintor Manuel da Costa Ataíde produziram obras imortais: igrejas cobertas de ouro, esculturas e pinturas no estilo maneirista então predominante em Portugal, que ficou conhecido como “barroco mineiro”.

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Antônio Francisco Lisboa (O Aleijadinho)

Santuário do Bom Jesus de Congonhas do Campo

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Manuel da Costa Ataíde

Painel “A Última Ceia”. A única obra de cavalete realizada pelo Pintor

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Vida cultural nas Minas Gerais

Assim como se produziu artes plásticas (escultura, pintura e arquitetura), produziu-se muita música. A produção musical circulava somente em manuscritos, porque o governo português proibia a impressão de toda e qualquer obra no Brasil, fosse ela literária, didática ou artística. Essa censura fez com que grande parte da produção musical colonial ficasse por muito tempo perdida em antigos arquivos e baús das irmandades religiosas do interior de Minas Gerais.

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Resgatando a história da música colonial

Chegando ao Brasil em 1944, o musicólogo alemão Francisco Curt Lange (1903-1997),  começou a pesquisar o interior de Minas Gerais à busca de partituras existentes entre as famílias de músicos do passado. No final dos anos 1950, ele já havia reunido milhares de partituras, cujo provável destino seria a destruição. As partituras colecionadas por ele fazem parte hoje do acervo do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, onde há obras dos principais compositores mineiros do período colonial, entre eles José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita.

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José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805) Museu da Inconfidência, em Ouro Preto

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A chegada da corte em 1808

Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, o Rio de Janeiro passou a monopolizar a produção artística em geral. A partir dessa época destacam-se compositores como José Maurício Nunes Garcia e Marcos Portugal, ambos contemporâneos e, segundo musicólogos, rivais.

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José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)

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Principal compositor do Brasil ColonialO padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) viveu a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império e é considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo. Trabalhou como “mestre de capela” de D. João, que se encantou com seu talento quando chegou ao Brasil. Em visita ao Brasil nesta época, o compositor austríaco Sigismund Neukomm, discípulo de Haydn, ficou impressionado com a qualidade artística de José Mauricio escrevendo um artigo publicado na Europa onde chamava a atenção para o Mestre brasileiro.

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Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música AntigaSão oferecidos 36 cursos de instrumentos antigos e modernos e masterclass internacional de música antiga/palestras, ministrados por professores de várias partes do país e do exterior. Na programação cultural, estão mais de 30 concertos e apresentações de orquestras, grupos e músicos brasileiros e estrangeiros, todos com entrada franca, em teatros e espaços públicos.

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Referências bibliográficas

25º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga . Disponível em: <http://www.promusica.org.br/index_festival2014.php> Acesso em: 12 jul. 2014.

Música brasilis. Disponível em: <http://www.musicabrasilis.org.br/pt-br/temas/musica-colonial-brasileira>. Acesso em: 12 jul. 2014.

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Perguntas e Respostas