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JOJfr CGT ao Governo: 18 de Outubro Ultimo Prazo Para o Novo Salário Minimo Ttlff M MWHMNTAÇÃO DE MARCO ANTÔNIO CONTRA FACCIOSISMO DO PRESIDENTE DO TRE Homero Pinho e Lacerda violência * •»: ia* T. i •*%**•( i í I Lideram * os Candidatos da Contra Oposição EDIÇÃO DIÁRIA ^H^^Hemw^^"io*****^e**mW* Â^mr^*****w^m**.^1 Rio dt Jonelro, lébodo, 29 da Mltmbro do 19A2 K»I7 Outra*) combatar inflaças etcorehando trabalhador Calmon Vai Aumentar Consumo: Imposto de -»-.»-..».«^».»W»*»*»**—»^-í--»«*V«»-»**.--"* -»¦*—41- ?T**}m -T»*." -" •...-., Golpe Contra -f,V|Ji-U-*--i^^^ír*»-*^«ri;*íV- '> ¦¦'**>-•¦': ¦' fi '•' >>** ** f*-,- o Povo «Programa para o povo» circulará amanhã Junto à nona «dieôo d* amanhi, circulará o tablói- d* «Frograma para o Po- vo»; contendo ai resoluções do IV Encontro Sindical Na- cional, da III Convenção Na- cional dos Bancários, da II Convenção Nacional dos Trabalhador** na Indústria do Petróleo do I Encontro d* libertação Nacional, êjs* tablóide, com pá- finas, não poderá ser vtn- dido »*paradam*nt*. Ttxto na 3* págiaa No Largo São José do Belém S. Paulo: Concentração Operária ie Amanhã Marcará Início da Batalha Salarial Texto na V página MARCO ANTÔNIO COELHO UMA CAMPANHA INSIDIOSA O cimdtdafo a deputado federal Marco Antônio Coelho, num de seus discursos de propaganda eleitoral pelo rádio, fêz as se- guintes afirmações: "Lançada praticamente apenas duas iematuts, minha candidatura vem encon- trando posso afirmar grande recep- tividade. Atribuo essa receptividade ao fa- to de que a população carioca deseja real- mente renovar a lista de seus represen- tantes no Parlamento. Deseja escolher não homens democratas e nacionalistas, que existem nas chapas de diversos partidos, mas também homens que sejam absoluta- mente conseqüentes na luta em defesa dos interesses da classe operária e de todos os trabalhadores, representando a orientação da sua vanguarda. As vezes me perguntam por que não candidatei pela legenda do PTB. Muitas pessoas sabem, más o grande público igno- ra, que no inicio minha candidatura foi levantada no PTB. Nosso objetivo era o fortalecimento da unidade de nossas forças com os trabalhistas, nessa importante ba- talha política que é a campanha eleitoral. Mas minha candidatura encontrou resis- têhcia da parte de elementos'de direita da cúpula pciebista. Cegos pelo anticomunis- mo, a ela se opuseram. Náo foi, por isso, aoetta. Q OISIMIAICADOI Monwro ««tio, preúJer-le do Tribiirwl l*f lonal Heiferol. criou uma ii- tiM*óo am a "flcetr-oolihiliio irr*m*dià«*lr*v*ni* cem condição d* principal 'oil do pleito d* 7 d* «-dobro. ho olflwma* mrmmsi mu 'oc- ciesitaie atw-mia ¦¦•(••''•a* d* *s<ándolo: ocon- solhava eleitorado carioca « nõc volar *m d*- tenainade* candidate*, enr-uanie tomava aborta* NNMnto potifão favor da corrente liderada (Mio *r. Cario* lac*rda. Pá*-** alé, corno no ca» to da Ródle Moyrink Veifa, a sei»i*o de vin» •on-ot o aortoguifão* policiai*. Durante lodo «im tempo, om ma* manifoita*õoi pública*, não «thl coma magistrado mono* ainda como pr*- •Mente do um tribunal —, mai como um apai* aenode político partidário, um fervoroso adepto do lacerditmo. O ir. Homero Pinho caiu om fran* ea MNpoieão. I um juii *u*poito não podo joloar. A TAl ponto chefou a paiiõo política no sr. Homo/o Pinho **u* ontem, atrovót dai co- lima* d* «O Globo», o presidente do Tribunal Regional Eleitoral pretendeu criar diicriminacõe* verdadeiramente monstruosas, num atentado à Conitituifãa da República a è jurisprudência da mais alta' corte do jiMti*a da.Pais, absolutamente inconcebível numa pottea ajue m encontra om «eu peste. Di*M o ir. Pinho, seavmdo Informa «O Globa», r-we «nonhum eandidato podo faier or apoiada polo* comu- Entretanto, nosso permanente desejo dt unir as forças populares náo permitiu que esse fato viesse levantar uma barreira en- tre nós e os trabalhistas. Mesmo porque sabemos distinguir entre determinados se- nhores da cúpula partidária e a massa de trabalhistas. Com essa massa trabalhista estamos unidos na campanha eleitoral, to- dos firmemente empenhados na vitória das candidaturas de Mourão Filho e Aurélio Viana, para o Senado, e de Eloy Dutra, pa- ra vice-governador. Quero aproveitar a oportunidade para referir-me à campanha insidiosa que cer- tos grupos estão fazendo, propalando_ que votar em mim é concorrer, para a eleição do general Mendes de Morais, pois a legenda é a mesma. Esperam, 7ia. base dessa "mentira eleitoral", retirar votos de minha cândida- tura. Mas. o eleitorado esclarecido de compreender qual a justa posição a tomar. Todos entendem a grande significação po- Htica que terá a eleição, iia Guanabara, para a Câmara Federal, de um candidato indicado por Luiz Carlos Prestes. E essa significação será tanto mais alta quanto mais elevada for a votação que esse candi- dato receber. Estou, assim, confiante em qne a campanha insidiosa náo surtirá efeito." nietae o Indicado polo *r. lutt Carla* Preftot*. Ove Mlomldadel Inlõo, oi comunlitai não po» dom apoiar um candidato, estão fora do preces- •a eleitoral, não Km o direito o o rievor do vo- lar? Ou, m podem o devem votar, como deter- mina a Con*titul*ão, não ter* «uo apoiar deter- minadoi candidatai? E por «u* luii Cario* Pres- toi cidadão braiileiro, no gaio do todot o* direitos civit, além do lider d* enorme proitigio o responsabilidade diante do povo bratileiro não pode indicar candidatai, quando o proioli- lismo eleitoral parto InMparável da campanha poia conquista do vetei? Detde quando podo o sr. Homero Pinho excluir Pie*t*i, a* comunittat o mui companheiros o amigai, qu* *ão centenas do milhara* de braiileirot, do exerdeio dot di- reito* conttitvcionaii o da vida política da Na*ão? ft, COMO m vt», uma monitruoiüado. Ma* o sr. Pinho (o «O Globo*», com' «Mal vai alem. Num autêntico deliria, não m limita a querer tu- primir o* .comuplito*,. ma* também a. «doutrino comunista». Ou*r ditar: a que ninguém conse- guiu em maii de um século, o quo Hitler o Mus* tolini não cameguiram, o ir. Homero Pjnho quer conseguir na Mfunda metade do século XX, quando o tocialitmo é a torça determinante da cumo da história humana extinguir a doutrina colunista. Em outra* circuntianciai, Mria Uso limplei morive dorioo. Acontece, oatrotanto, quo pf#p#9*tVMM •fefWaW"*W# ;,*i *. *';i;.*4Í::*í. •,*.*:i ? "*.•¦,'.*..-*•'• »•'•:-** :* - ' . - ¦ -*• '• ; . '•• * '- __a>^a__a_i^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^.|^ll^|MgMH|g||-»pjMg-»»gaaB^| æm'mmw .^^mI ^B??'¦"*' *•-K l*- ~mwmm f nu* -.;; -*¦>¦•-¦ P*\ •¦ .-..'¦ æfr^*1&MÈmm[Í£'&mmmÊK -^'r' " " ""¦ ReSsIm\.m¦¦¦¦-x jMWsmWtm¦ •HWSmmmvf¥lmmamtSmA mWAWfVkmm 1HHl *•>>-*•*¦*-Vi ¦\^^m1mmW''mm mW^Wm ^^ainiiW'*^ '''' '- *''-•'* , ,m^âwr*^íimwaT'mw»mammwaam^^^^^m ,l&il]+F'-»^! II ^M^MLA ^¦•m^V'4}-W9mmW tal* coiwt tão aStat por um proddonta m fdV bunal eleitoral, num Ettada coma a Guanabara, dei dias ante* da* eleifóet. Poder-M-ia afirmar, p*lo visto, que não ostamot diante apenas do um coso d* tuspeifão mas até do inoontaloi. A PKSENÇA da ir. Pinho na pmtidonda do ** TRE, *omando.M ã pr*senta do Ueefda no Palácio da Guanabara, constitui um permanente motivo de intranqüilidade, arbítrio « tomar à fraude. Formam uma dupla quo coloea om perigo o pleito de outubro: Lacerda contando com a impunidade e Pinho estimulando novoi olentodoi. Em tua própria entrevista de ontem, a protiden- te do TRE declara que mandou retirar oi carta- zes dos candidatos apoiados peles comunlitai, acrescentando, num flagrante o odioio incita- mento aot tirai de lorer, quo não mandou apreender ot folhetos porquo não sabe onde tão impressos... QS FATOS revelam, em tida a tua enorme gra- vidade: para que a campanha eleitoral e at eiuiçõet se realizem normalmente, não basta que m ponha termo ao terror doMncadeado por Lacerda. É indispensável que, era tado disto, teja reconhecida o proclamada a tusp*i~ão do tr. Homero Pinho, que é no Tribunal Regional não um juiz, serene o iMnto, mas um apaixonado cabo eleitoral. Presente ue Lacerda Vriculo utilizado parapto* Mear violènclu contra o po- vo. Ê è.ite o presente do go- vernador fascista ao povo desta cidade amargurada, inovação da campanha elei. toral. A presença do Lacer. dão 'foto ao lado), na noite do dia 26 na Central, marca também o caráter que o go- vernador Imprimiu à eam- ' panha: terrorismo contra a o p o s i ç i o. brutalidade* o agressões policiais contra a povo e os candidato* popu- lares. Tenório \ aclamado pelo povo A campanha eleitoral do candidato das forças popiu lares a governador pelo Es- tado do Rio, Tenório Cavai- canti, vem empolgando as massas fluminenses. Diária- mente, o candidato apoiado pelos comunistas e outras correntes patrióticas e na- cionalistas realiza comícios e manifestações públicas que são presenciadas por dezenas de milhares de pes- soas. Tenório percorre as vilas, as pequenas cidades. O* municípios importantes do Estado, fazendo sua prega- ção democrática e denun- ciando com candència os trustes e os monopólios es- trangeiros que exploram o povo brasileiro. Na foto, as- pecto do grande comício realizado pelo candidato das forças populares na cidade de Três Rios. mmWmaW'-- ^^ÊW I E£L 1 % tWM1 mtíÊWrW Ufti ^HH OIbH I K*3PHJK«^HiR{flF:'.'' 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' ,7,' ' :.¦ . •.¦'' Oradores: Prestes, Eloy, tAurelio, Mourão, Marco Antônio, Sinval, Masscna, Hércules candidatos 6,00 h --• Palestra com operários da^s oficinas da Carris cm Triagem: Mar- co Antônio c Hércules Corrêa. 17.45 h Rádio Ta- moio: Hércules Corrêa. 111.00 h Comício na Traça Barão de Drumond iPriiça 7): Marco Antô- nio Coelho e Hércnles Corrêa. 20,00 h Comício na Praça das Nações íBon- .sucesso l: João Massena. 20,15 h Rádiu Minis- tério da Educação: Mar- co Antônio c Sinval Pai- nipiia. 21.15 h Rádio May- rlnk Vcirja: Marro Antô- nlo e Sinval Palmeira.

MWHMNTAÇÃO DE MARCO ANTÔNIO CONTRA … · para o povo» circulará amanhã ... esse fato viesse levantar uma barreira en-tre nós e os trabalhistas. Mesmo porque sabemos distinguir

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JOJfr

CGT ao Governo: 18 de Outubro Ultimo Prazo Para o Novo Salário Minimo Ttlff M

MWHMNTAÇÃO DE MARCO ANTÔNIO CONTRA FACCIOSISMO DO PRESIDENTE DO TRE

Homero Pinho e Lacerdaviolência

* •»: ia* T. i •*%**•( i í I

Lideram*

os Candidatos daContraOposição

EDIÇÃO DIÁRIA

^H ^^H emw^ ^"io*****^ e**mW* Â^mr ^*****w ^m**. ^1

Rio dt Jonelro, lébodo, 29 da Mltmbro do 19A2 — K»I7

Outra*) combatar inflaças etcorehando trabalhador

Calmon Vai AumentarConsumo:Imposto de

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Golpe Contra-f,V|Ji-U-*--i^^^ír*»-*^«ri;*íV- '> ¦¦'**>-•¦':¦' fi '•' *¦ >>** **

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o Povo

«Programa

para o povo»circularáamanhã

Junto à nona «dieôo d*amanhi, circulará o tablói-d* «Frograma para o Po-vo»; contendo ai resoluçõesdo IV Encontro Sindical Na-cional, da III Convenção Na-cional dos Bancários, da IIConvenção Nacional dosTrabalhador** na Indústriado Petróleo • do I Encontrod* libertação Nacional,

êjs* tablóide, com lá pá-finas, não poderá ser vtn-dido »*paradam*nt*.

Ttxto na 3* págiaa

No Largo São José do Belém

S. Paulo: ConcentraçãoOperária ie AmanhãMarcará Inícioda Batalha Salarial

Texto na V página

MARCO ANTÔNIO COELHO

UMA CAMPANHA INSIDIOSAO cimdtdafo a deputado federal Marco

Antônio Coelho, num de seus discursos depropaganda eleitoral pelo rádio, fêz as se-guintes afirmações:"Lançada praticamente há apenas duasiematuts, minha candidatura vem encon-trando — posso afirmar — grande recep-tividade. Atribuo essa receptividade ao fa-to de que a população carioca deseja real-mente renovar a lista de seus represen-tantes no Parlamento. Deseja escolher nãoió homens democratas e nacionalistas, queexistem nas chapas de diversos partidos,mas também homens que sejam absoluta-mente conseqüentes na luta em defesa dosinteresses da classe operária e de todos ostrabalhadores, representando a orientaçãoda sua vanguarda.

As vezes me perguntam por que não mècandidatei pela legenda do PTB. Muitaspessoas sabem, más o grande público igno-ra, que no inicio minha candidatura foilevantada no PTB. Nosso objetivo era ofortalecimento da unidade de nossas forçascom os trabalhistas, nessa importante ba-talha política que é a campanha eleitoral.Mas minha • candidatura encontrou resis-têhcia da parte de elementos'de direita dacúpula pciebista. Cegos pelo anticomunis-mo, a ela se opuseram. Náo foi, por isso,aoetta.

Q OISIMIAICADOI Monwro ««tio, preúJer-ledo Tribiirwl l*f lonal Heiferol. criou uma ii-

tiM*óo am a "flcetr-oolihiliio irr*m*dià«*lr*v*ni*cem • condição d* principal

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A TAl ponto chefou a paiiõo política no sr.Homo/o Pinho **u* ontem, atrovót dai co-

lima* d* «O Globo», o presidente do TribunalRegional Eleitoral pretendeu criar diicriminacõe*verdadeiramente monstruosas, num atentado àConitituifãa da República a è jurisprudência damais alta' corte do jiMti*a da.Pais, absolutamenteinconcebível numa pottea ajue m encontra om«eu peste. Di*M o ir. Pinho, seavmdo Informa«O Globa», r-we «nonhum eandidato podo faier

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Entretanto, nosso permanente desejo dtunir as forças populares náo permitiu queesse fato viesse levantar uma barreira en-tre nós e os trabalhistas. Mesmo porquesabemos distinguir entre determinados se-nhores da cúpula partidária e a massa detrabalhistas. Com essa massa trabalhistaestamos unidos na campanha eleitoral, to-dos firmemente empenhados na vitória dascandidaturas de Mourão Filho e AurélioViana, para o Senado, e de Eloy Dutra, pa-ra vice-governador.

Quero aproveitar a oportunidade parareferir-me à campanha insidiosa que cer-tos grupos estão fazendo, propalando_ quevotar em mim é concorrer, para a eleição dogeneral Mendes de Morais, pois a legenda éa mesma. Esperam, 7ia. base dessa "mentiraeleitoral", retirar votos de minha cândida-tura. Mas. o eleitorado esclarecido há decompreender qual a justa posição a tomar.Todos entendem a grande significação po-Htica que terá a eleição, iia Guanabara,para a Câmara Federal, de um candidatoindicado por Luiz Carlos Prestes. E essasignificação será tanto mais alta quantomais elevada for a votação que esse candi-dato receber. Estou, assim, confiante emqne a campanha insidiosa náo surtiráefeito."

nietae o Indicado polo *r. lutt Carla* Preftot*.Ove Mlomldadel Inlõo, oi comunlitai não po»dom apoiar um candidato, estão fora do preces-•a eleitoral, não Km o direito o o rievor do vo-lar? Ou, m podem o devem votar, como deter-mina a Con*titul*ão, não ter* «uo apoiar deter-minadoi candidatai? E por «u* luii Cario* Pres-toi — cidadão braiileiro, no gaio do todot o*direitos civit, além do lider d* enorme proitigioo responsabilidade diante do povo bratileiro —não pode indicar candidatai, quando o proioli-lismo eleitoral • parto InMparável da campanhapoia conquista do vetei? Detde quando podo osr. Homero Pinho excluir Pie*t*i, a* comunittat omui companheiros o amigai, qu* *ão centenasdo milhara* de braiileirot, do exerdeio dot di-reito* conttitvcionaii o da vida política da Na*ão?

ft, COMO m vt», uma monitruoiüado. Ma* o sr.Pinho (o «O Globo*», com' «Mal vai alem.

Num autêntico deliria, não m limita a querer tu-

primir o* .comuplito*,. ma* também a. «doutrinocomunista». Ou*r ditar: a que ninguém conse-

guiu em maii de um século, o quo Hitler o Mus*tolini não cameguiram, o ir. Homero Pjnho querconseguir |á na Mfunda metade do século XX,quando o tocialitmo é a torça determinante dacumo da história humana — extinguir a doutrinacolunista. Em outra* circuntianciai, Mria Usolimplei morive dorioo. Acontece, oatrotanto, quopf#p#9*tVMM •fefWaW"*W#

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tal* coiwt tão aStat por um proddonta m fdVbunal eleitoral, num Ettada coma a Guanabara,dei dias ante* da* eleifóet. Poder-M-ia afirmar,p*lo visto, que não ostamot diante apenas do umcoso d* tuspeifão mas até do inoontaloi.

A PKSENÇA da ir. Pinho na pmtidonda do** TRE, *omando.M ã pr*senta do Ueefda noPalácio da Guanabara, constitui um permanentemotivo de intranqüilidade, arbítrio « tomar àfraude. Formam uma dupla quo coloea om perigoo pleito de outubro: Lacerda contando com aimpunidade e Pinho estimulando novoi olentodoi.Em tua própria entrevista de ontem, a protiden-te do TRE declara que mandou retirar oi carta-zes dos candidatos apoiados peles comunlitai,acrescentando, num flagrante o odioio incita-mento aot tirai de lorer, quo tó não mandouapreender ot folhetos porquo não sabe onde tãoimpressos...

QS FATOS revelam, em tida a tua enorme gra-vidade: para que a campanha eleitoral e

at eiuiçõet se realizem normalmente, não bastaque m ponha termo ao terror doMncadeado porLacerda. É indispensável que, era tado disto, tejareconhecida o proclamada a tusp*i~ão do tr.Homero Pinho, que é no Tribunal Regional nãoum juiz, serene o iMnto, mas um apaixonado caboeleitoral.

Presenteue Lacerda

Vriculo utilizado parapto*Mear violènclu contra o po-vo. Ê è.ite o presente do go-vernador fascista ao povodesta cidade amargurada,inovação da campanha elei.toral. A presença do Lacer.dão 'foto ao lado), na noitedo dia 26 na Central, marcatambém o caráter que o go-vernador Imprimiu à eam- 'panha: terrorismo contra ao p o s i ç i o. brutalidade* oagressões policiais contra apovo e os candidato* popu-lares.

Tenório \

aclamado

pelo povoA campanha eleitoral do

candidato das forças popiulares a governador pelo Es-tado do Rio, Tenório Cavai-canti, vem empolgando asmassas fluminenses. Diária-mente, o candidato apoiadopelos comunistas e outrascorrentes patrióticas e na-cionalistas realiza comíciose manifestações públicasque são presenciadas pordezenas de milhares de pes-soas. Tenório percorre asvilas, as pequenas cidades. O*municípios importantes doEstado, fazendo sua prega-ção democrática e denun-ciando com candència ostrustes e os monopólios es-trangeiros que exploram opovo brasileiro. Na foto, as-pecto do grande comíciorealizado pelo candidato dasforças populares na cidadede Três Rios.

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Largo do Moehado20 hora*

Oradorot:

Marco Antônio Caolho

João Massona Maio

Sinval PalmoiraHércules Corroa dot

Reis

Roteirodos

GRANDES COMÍCIOS DOS CANDIDATOS POPULARES

HOJE, 19,30 HORASPraça Sele (Vila Isabel) # Praça das Nações (Bòiísucesso)

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Oradores:

Prestes, Eloy, tAurelio, Mourão, Marco Antônio, Sinval,Masscna, Hércules

candidatos6,00 h --• Palestra com

operários da^s oficinas daCarris cm Triagem: Mar-co Antônio c HérculesCorrêa.

17.45 h — Rádio Ta-moio: Hércules Corrêa.

111.00 h — Comício naTraça Barão de DrumondiPriiça 7): Marco Antô-nio Coelho e HércnlesCorrêa.

20,00 h — Comício naPraça das Nações íBon-.sucesso l: João Massena.

20,15 h — Rádiu Minis-tério da Educação: Mar-co Antônio c Sinval Pai-nipiia.

21.15 h — Rádio May-rlnk Vcirja: Marro Antô-nlo e Sinval Palmeira.

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NOVOS RUMOS II© ém hnoiio. .Aborto, 29 .<• teto..>».'.> di I96J «JnnA*M

à ¦VliftftA P»*-*»** »)UH»medica a uuit.ri«**< t»»,:Mf-x«wiibciuou. itá poucorcfreataram da Quine «>••-tu** • íinetoí^ítsiaji uoe¦M^MS W mgimMWWmmmmrm7mm,mmr mmmmi ^W^

u»taibw.in durante oouMSI uequtit pau Atual*umbu. um grupo de im-m.ti» t aMttuiuu. t« en-tunui no Mell.

Durante e»tr me» mau deTO médltO» « rlv!rimri»(Lefona envied»* a Tunísia.Um novo frupo «era *»n»u-tio a Ouinti, outro para Oba*B*. O corpo medico que mencontre atualmente emCuba terá ampliado. O Ml-Maldito da Saúde, por outrolado. decidiu responder fa-«orèvclmenle ao pedido de•liida aolldlado pelo Confjo• polo «uno.

tNLTNUAlajalmenU. mau de 700

mil tutuia. soviético» vUl-Um outro» paises. A mtanuquantidade de turUtas dosmala dlversoe palies do mun-é» vieiiem presentemente aVbIIo SotiéUca. No oue serefere ás relações culturaisda VMB eom o reato do¦•ado. é bastante diser que

UHM mantém tntercánubto eom mais de 100 paises

participa de numerosa*.Internacionais

loi funda*da • Universidade do Es-tado de Tirana, na Albânia,com • rosèo doe Institutossuperiora de pedagogia, en-genharie, direito, economia• medklna. Mais de 2900jovens Já terminaram oseursos na Universidade. Pa-ra at ter nma Idéia do pro-gramo «ue lato significa pa-ra um pequeno pais como •Alb-Süa, i suficiente dlserque onlm da última urarqlefumm naquele pais nio ha-via ftoivenidade. I qne onteasto de engenheiros ho-le mmtente é quatro vêses¦ater do qaa o de 1W9.

APMVMTMKiTO

Ha -Upúbilca Democratl-ea do Vietnã (do Norte, é•le-ro, a qoe é verdadeira-snoste democrática — o sul

pelas tropasi), eaaeuta-

plano de re-' das terras vtrgena,sa teera» acateis

o dobro damtetente em 1961. Apenasnm mia foram cultivados0000 hectares de terras vir-tens.

«seta estspado

¦m 1WB.

uniamMa fabrica de tratores de

ChellaMnak, no Sul dosUrais, na União Soviética,foram inauguradas 5 esco-ias onde os operários podemrealimr o curso secundário,uma escola técnica de aper-felçoamento e uma sucursaldo Instituto Politécnico. Nafábrica há 1840 operáriose empregados que estudamengenharia, 4400 que fazemo curso secundário e 1150que freqüentam os cursos deaperfeiçoamento técnico.

NÒV0SANATÓRIONa República Soviética do

Kazakstto foi inaugurado re.centemente um novo sanató-rio, para o repouso e trata-mento dos trabalhadores. E*O dl' da República. O esta.beledmento foi construídohas proximidades do lagoAk.kul, cujas águas contémferro sulfuroso, enxofre eoutros valiosos minerais queeentribuem para a cura deenfermidades cardíacas, ós.

I aeas e outras.

jg NOVOS |W RUMOS iDiretor

Orlando Bomílm JúniorDiretor Hx-cutiroFracmon Borge»

Redator Chefe . rLuiz Gszzanco

GerenteOattombera Cavalcanti

ReOacSo: At. Ki» Brenri.Sfl. IT» a-MUr 8/17U - Tel:

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«NOVOUBITMím»SSSINATVBSSi

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Anual l.nonno8.me.tr»l B0O.0OTrimestral 250.00

SSSlNATÜBâ ABBFAUrS

Anual •-.HWI.UOSemeetntl 1.HKI.U0Trimertral 800.00Nttmero «vulto 30.00-Mim «tratado .. 80.00

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SAO MULO i TRAIMHADOftiSREALIZARÃO AMANHÃ GRANDEASSEMBLÉIA SINDICAL

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IA6 PAULO, II tDa tu-«uímií -- Hmum.k* ema.itAft. »e 19 *»"»•• no Ur*¦•¦éio jm m Melem, umatuna* tyswmifmtM Ao tra.t»».i>»4uic». promovida peru.úumum ieoetactits a de..»<»,,_.§ de coafe^tracAm •üm ú* cout»»enarem ea luta»que se tratarão pela cen.atuei* & uu» aumente ti*tuu». oo Miáno mínimo aí -.nu du «Ua lu Ao outubrorrajuMftmcnio g«*ral doe sa.bliui. lui-.trllv».» dO »'-'*'"«fe »¦<.•'*. e*»im tomo reaiira.i**m o Balanço da time ge.r<tl Ao dia íi O ComandoUerel dos Trsbalhsdou*» fa.ri uma c*»pontí»o eobra osruiu-, lunci.iu» qu*. m efetu.am e as morta* já sU-ama.das, A com**Miav»»o eituda.rá a inieiitiflcacao Aa lula.1,'» •:..!... .4 !"l«-« !¦.'¦» {Or.maça ¦¦ de um gotcrno na....:.....-'.. e dem«K*ràtlro querealue ai rcfoimas de ;¦¦•'.

MTIIIHM DES. HML0: R0TEII0MS 0AI0IDATOS

8AO PAULO. 38 ¦!>.« SU-cunali — £ o scbuiuIc oroteiro da campanha no in-(erior dos eandldAtos popu-lares Geraldo Rodrigues dos8antos. Luis Tenorlo dc Li-ma. Luclano Lepcra. ManoSchenbera e Oewaldo Lou-renco*. Hoje. dia 29: Lepe.ra em Araçatuba. ás 30 ho-ras; amanha, dia 30, as 13horas, festa de congraça-mento em Ostuco. com a par-ticlpaçào dc Mário Bchcn-berg: às 30 horas. Lepereem Bauru; MRunda-telra.dia 1.°. Qeraldo. na Santos--Jundlal. das 13 às 13 horas.Juntamente com OswaldoLourenço; dia. 4. comicio deTenórlo em Tupà.

qu* a napse t**!*™ att* tttjorim o pais e o pmo A* <=»i>U.ta(áu «Ul 4»*l«»« >lee IIÍ«-Hll_lr. .lrllimiill.*, c p|,Ia tua ampiUKàa,

«.«ii it...ci.«,« au* í-inu*catw» o MU-m n»,..«-.i,.a>«-.«¦ »e«t««syut mQotw** « »««•«rr (itill 1 Hi (*UtUU4i* e 1M uwvt-iueiv. !«»»«*» »-«« jan»au o«««ga«iug p«A»«-4-ãs a*êUa» UOmlmíxmm 9 »_MUOaU«P4IA (|IM l.n..'(il Mi Ut$0'« -4..-T» r ».i«li|MMIl-ll.l »w« -uu» rum outias uiu-ime «"ii»«ivu*m a* a*»»-««iu«ru»*para tratar a tx»«-»<n*. priacuoquitta um ouvu* Mtortute pela aptutacao «k. nuvuMiariu iiiinuiiu, t->u o**«e*gaçao de podèna ao» ottmo»auptitorm de proieurwdo,parucuiarmeaw a OUTX, aomesmo lempo que fortate-»cera u organimeõ** opera*nas, dificultara aa mano*oras patronais e náu per>mtura por outro ladu que aJustiça adota medidas derepresália, uma «as que ee*m providencia esti empa*rada pelas próprias lei* tra-bAihlitaa.

Tudo Indica que as caie*tonas empenhadas na ba-talha wlam «tlonmuis e aunidade de suas forças seconsolide.

Sáo as seguintes fede-raçfa e sindicatos queapoiam a açào conjunta:federações dos têxteis, ali*mentaçlo. trabalhadores emfarmáftaa. tndoitrls- extra-tlt-as. baneários do Catado.atores teatrais, cenógrafos eeenotecnleos. delegacia datTNTI. delegado da CON-TEC. ünlto das ferrorláriosda Soroeabana. Sindicatos:doa ferrorta-^os de S. Pau-lo. Central do Brasil. Car-ris. Condutores de Veículos.MetalOr-ricoe. -Têxteis. n*á-fleoe. Construção Clrll. Tra-balhadores ouimlcrts e far-macêutlcos e outros.

INTENSA ATIVIDADE

DOS CANDIDATOS

POPULARES: SÃO PAULOSAO PAULO, 38 (Da eu-

cursai) Orandes comidosem Rio Claro, Marilla, Ri-belrâo Preto e Santos an-cerrarão a campanha doacandidatos populares. Modia 1.°, Geraldo Rodriguesdos Santos falará em RioClaro, participando depoisde uma festa em aua nome-nagem. No dia 3, Qeraldoe Luis Tenórlo de Uma ta-lar&o à população da AltaPaulista, am Marilla; ao dia3. Oaraido falará ao ladoda Lndano Lepeea, em Bi-beieao Preto. s. flaatmenta,dia 4 falarão am tantos.

Lulr Carlos Prestes. OeraldoRodrigues doa Santos e ou-tros candidatos populares,A manifestação de Santosestá sendo entuslàstlcamen-te preparada pelos traba-.lhadores daquela cidadeque desejam dar nio so-mente uma demonstraçãode apoio aos candidatos po-pulares, mu também darmais uma prova de sua flr-me determinação de conti-nuar a luta pala formaçãoda um gorlmo naclonalU-Ia a democràtloo, luta pelaejaal Jà foram à greve duasfé-m este ano.

CABO FRIO: TRABALHADORES 4PROTESTAM CONTRA

INTERVENÇÃO NA ÁLCALIS

CABO FRIO, 38 (Oo cor.respóndente; — cresce nes-te município o movimentode protesto contra a inter-venção decretada pelo go-verno na Companhia Nacio-nai de Alcalis. Oa trabalha-dores não aceitam a medi-da e repudiam enàrgicamen-te o Interventor, generalPaula Preitaa. A CâmaraMunicipal está solidária comos trabalhadores e anun-clouae em sessão permqnen-t« "até que seja levantadaa Intervenção".MOÇUMACAO

Sxpreasando a posição dosoperários, o Sindicato dosTrabalhadoras na Indústriade Produtos Químicos paraFins industriais divulgou on-tem a seguinte nota oficial:"Este sindicato, represen-tando o pensamento unãni-me dos trabalhadores daÁlcalis, vem traser o seuveemente protesto contra oato que determinou a Inter-venção na Companhia Na-cional de Alcalis, e multomais contra o seu lnterven-tor.»

A bem da verdade cum-pre dizer que Já no dia 18do corrente a assembléiadê3te órgão de classe votouuma moção a ser enviadaao exmo. sr. presidente daRepública, pedindo o afãs-

tamento do ar. general Al-cyr de Paula Freitas Coe-lho (então presidente daCompanhia e hoje aeu In-terventor) face a atitudetomada por aua senhoriamanifestamente contra oatrabalhadores e suas rei-vlndlcaçoes.

Oa operários entrinchel-ram-se am seu sindicato;Conselhos Sindicais de CaboFrio e do latado do Rio to-mam posição ao lado da en-tldade maior: a Confedera-ção Nacional dos Trabalha-dores na Indústria; os par-lamentarei nacionalistasmovlmentam-sf em nossadefesa; a Câmara Munici-pai de Cabo Frio mantém-se em sessão permanente,até que seja levantada aintervenção constrangedorae Injusta que póe em perl-go as liberdades sindicais,as conquistas e os direitosdos trabalhadorej.

Os trabalhadores daCompanhia. Nacional de Al.calis, que tão bravamentedefenderam as Instituiçõesdemocráticas, a apoiam osr. presidente da Repúbll-ca, apelam e esperam ques. excia., como homemIdentificado com os traba-lhadores, ouça, no caso, avoz destes, através do sin-dica to da classe".

A CAMPANHA ELEITORALEM NITERÓI E S. GONÇALO

José Maria Cavalcante eHorst Bezerra, candidatos avereador por Niterói e SãoG o n ç a 1 o, respectivamen.te, serão recepcionados hoje,dia 29, por um grupo de ma.ritlmos, com um grande ai.moço no bairro da Engenho,ca, percorrendo depois todoo bairro, quando falarão aseus moradores.

Amanhã, dia 30, a carava.na nacionalista e democrá.tica, com a presença do can-didato a vereador José Ma.ria Cavalcante, percorrerá osseguintes bairros de Nite.rói: Morro da Boa Vista, Sáo

Lourenço, Morro do Estadoe Morro de Jucá Branco.VISITA AOS ESTALEIROS

Monassa, candidato a pre.feito de Niterói, e José Ma.ria Cavalcante, a vereador,planlíicaram uma série devisitas aos estaleiros de Mo.cangue, Viana, Comércio,Eletrovapo, Sacramento eCacnim. que começarão nodia 1', segunda-feira. Comose sabe, tiveram grande éxi.to as visitas feitas aos esta.leiros Cruzeiro do Sul, Lig.terage Rodrigues Alves, Te.ecnan e São José.

Trabalhadores Nao Aceitam Protelado:Novo Salário Minímo Até 18 de OutubroO sr, 0**a!d-J ftitçtt-Mt. da

UM, Í«<4tt«Hi (IU lUmOM OOi - ...«u^i ucj.i «*«» Hebe*n.»..,....-, o-—t iMiitm auiu.ii»*'.!-. th

'.r«*«MUt*> t|IM

.km- pauava ti» uma Nmalat» protelar • u«--..»uç4«-ou* noto» mvei» tu «aianemínimo u» r=*-«t-» aiiua»»eutiu» pr... furem»! para oi-.'.al>c'«-.,,nr..'..i óa* IlíUite»tio «"¦¦•»' de vida Aeretccn-».*.'¦ aquète ditufiue «dnai*ral que «*«¦-¦*-» funna, nãoPiHiena u iraoallta ser ulu»¦uoo ate o dia II de outu-bm quamb a« complete umano da vtgtncia do atualmínimo.

OUIIfA N COMPiOMISSO

O Comando Ocral doeTrabslltadore» e»féve reu*nído ate a tarde, quando foi3'i'jK-i;*» a >*'¦•¦*" para umencontra eom o »r João Pi-nbflro Neto. Utular da pas-ta do Trabalho, para tratarda qurutáo dos atuído* da«-.Uno mínimo, que demo-trariam vários mntt. «eeun-do anunciara a impretua.

Aduziu o sr. Osvaldo Pa-rheeo que essa atitude dncoverno não correspondiaaos compromUso». a*-uml«,«*»spelo nre-ldente da RepAbll-ea com o Comnndo Qerate com tndos os trabalhado-re* brastlrlros.

Informou ainda n rrpre-sentante do COT que os tra-

«SAO PAULO:COMITtELEITORAL

SAO PAULO. 28 tDa su.cursai) — Inaugurado na Al.tima ttrça.feira. está empleno funcionamento, no»tucaplt.il. o Comitê EleitoralPró.Candldatos Populares.Instalado na rua Asdrúbaldo Nascimento. 160. O Co.inlté está capacitado parafornecer Informacoea sobraas zonas e scçóes eleitorais,bem como sobre a forma devotar nos candidatos nsdo.nalistas e democráticos. Mes.mo pelo telefone (33.0627)essus Informações poderioser fornecidas.

GERALDO:449 V

O candidato a deputadofederal por Sao Paulo nalegenda do PTB, QeraldoRodrigues doa Santos, temo número de legenda 441Por erro, publicamos em edl-Çóes anteriores o numero4M. Aqui fica a retificação.

!*!U.l«ft» ItUIH tliUiutflr.i sua «i.bttií*t4rj nsm arenquuia do nów satarMninimo • mala brave p****ai**l • MM uma p-weni**•em qu» rnrreupomíe a rraltkstemo Ao custo de «Ma.0NPS POeNKI MOlfl

tir.;* i.,ira a mtnUiru dot iai-»!».,i que receber»» ins-tru?«i*** Ao presidente da Re-v mu» para (nletar os e*>tudos qiie levariam às t*-«.rt-nuirm • serem praura-ias. acra^enundo «ue lá na

prasima quarta-feira traoucutir a smuiii.. nu Csn»teího de ICmuiras.

Nietiêa a «etutr. o ü%Oante NUaranl, diitomtoda COT • diretor da PNPft,rateou è dui*-»i{ào »o ml-nutra Joio Pinheiro Nettouma Mtslpe de (imetosálWidaqulle Departamento, paraque sejam Imediatamente,completados os estuda* esta-ii-üí..* Deata maneira, po*derum as novos niveti deealârto mlntmo entrar emVejor m dita ¦«• 'imada

pt-toa trabaUtadorta.

•fUNIÃO MOSif04JI

Até a hora de encerrar'mus t\m*m trabsittot, cen*untsiva • Nttnüa da Co*manda Oenil éo* Tra baliu •«turas. totonamptáa apaaa»«íuiania a urde itra a «t*tmlita eom a mtalstro doTrabalho Uo ««peradas tittsa reunião ImportoBltM re*•oluçosa para a intenstriea*çio da luta petca noras ni-veta do salário mínimo, bemeomo para a conqulita dasdemais rvlvlndiracót* do*uabstnadorae.

MARCO ANTÔNIO E SINVAL DENUNQARJ.0HOMERO PINHO AO TRIBUNAL SUPERIOR

Marco Antdnlo Coelho e•*'.:...«. l'...:,.r.i4 ti»tàO ta-irada, srgunda-feira. noTtibuna! Superior Ktcitoral.a uma ri-pratentaçàa cou-tra o ptr»idcnte do Inbu-uai Rcftunal Sleiioral daOuanabara. desembargadorliumero Pinho, autoridadeque está pondo a maquinajudiciária a serviço dascandidaturas ligadas ao go.vernador entreguista Car-los Lacerda. Os dou ran-didatos populares denuncia-ráo à mau alta corto dajuitiça eleitoral a condutau-Mtal do desembargadorPinho, que da a mais com-plvta cobertura ás desbra-,:.iil;i*. vloltnclas cometidaspor capangas de Lacerda eseus prepostos contra oscandidatos nacionalista*,ao mesmo tempo em quemanda impedir seja feita apropaganda dos candidatoupopulares, violando nâo soa lei eleitoral mu a pro-prla Constttulç&o.

A decisão foi anunciadaontem, num programa elei-toral de Marco Antônio, naradio Olobo. Na ocaslio ocandidato recomendado porPrestes revelou ao povo ou-tros graves arbitrariedadescomctldaa pelo faccioso de.sembargador. Foram aa se-guintes as palavras de Mar-co Antônio ao microfonedaquela emissora:"Neste programa de nossacampanha eleitoral deseja-mos consignar o nosso pro-testo, a nossa denúncia con-tra aa declarações dadaa ho-je ao Jornal "O Olobo" pe-lo desembargador-preslden-te do Tribunal Regional Elei-toral, desembargador Home-ro Pinho. A menos que straexcelência venha pública-mento desmentir a entrevia-ta publicada hoje no ves-pertlno "O Olobo", nós so-mos obrigados a faser à po-pulaçao do nosso Estadouma denuncia contra o fac-

FERROVIÁRIOS EMPOSSAMNOVOS DIRIGENTES: ILHÉUS

XLHtUS, Bahia (Do cor-respóndente) — Tomou pos.ae domingo, dia 33, a novadiretoria do Sindicato doaTrabalhadores nas Emprê-aas Ferroviárias, oa compo-nentoa da chapa 2, vitorio-sa nas recentes eleiçõespara aquela organizaçãodos trabalhadores. O novopresidente é o prestigiadomilitante sindical Ascendi-no Silva Lima, e para se-cretário e tesoureiro do seuórglo de classe oa ferrovia-rios escolheram MarcialBarroa e Júlio José dosSantos, respectivamente. Ossuplentes da diretoria são:Ellu Silveira, FranciscoXavier e NabucodonosorCerquelra Lima. O Conse-lho Fiscal ficou assim for-mado: Luis Braz dos San-tos, Luis Bispo Ferreira, Ar-lindo Oomes de Azevedo;têm como suplentes: CíceroAlves de Oliveira, OenaroAlves de Jesus e José Ba-tista. Para representar osindicato Junto ao Conselhoda Federação Nacional dosTrabalhadores Ferroviáriosforam eleitos: Ascendlno Sil-va Uma, Francisco de As-sis e José Hemetério Costa.Pará seus suplentes: Ma-noel Marques dos Santos,Joio Pias dos Santos e Al-berto Costa.

Para comemorar a vitó-ria os ferroviários haviamprogramado grande festa

Liga Femininatemnova sede

Foi inaugurada ontem anova sede da Liga Feminl-na do Estado da Guanaba-ra, na rua Senador Dantas,117. sala 1230, com um con-corrido coquetel, a que com-pareceram dirigentes sindi-cais, políticos, figuras derelevo no mundo artístico eintelectual, e represontan-tes de organizações demo-crátlcas.

Estiveram presentes mu-lheres candidatas a cargoseletivos de vários partidos,além de represen fcpntes daFLN, da Comissão Nacionalde Reforma Agrária e daAssociação de Diplomadosdo ISEB.

no dia da posse, que nio sereallxou devido a grave acl-dente ocorrido na ferrovia,na véspera. O dinheiro queseria guto com u festivi-dades foi todo entregue aoshospitais para custear asdespesas eom feridos na ca-tástrofe.

A posse dos novos diri-gentes ferroviários compa-receram o diretor da ferro-via, dr. José Inaldo de Oli-veira, o arcebispo de Ilhéus,lideres sindicais de Ilhéus eItabuna e, representando aFederação Nacional dosTrabalhadores Ferroviários,Agostinho Dias de Oliveira.

Escândalo da COTEG

riostimo e contra a manei-ra inteiramente anudemo*tranca com que tua excc-léncla vem randtutado oSelto.

No vespertino "O Oio\* lemos que sua excelan.

cia declarou ter determina-do à policia do laudo daauanabara que mandasseapreender toda a propagan-da eleitoral que n.r*.»r a se-guinte expressáo: Indicadospelos comunistas. Nós que-remos dcmoiutrar a todos oah-urdo, a arbitrariedade e

o facciosistuo desta dclerim-naçáo do dr. Homero Pinho,

km primeiro lugar quero.saas timt qua pòm própriaConstituição sua aaeeMndalutais po-leru tomar qual.quer providência cuntra apropegamla eleitoral de um

Rpo de citladsos que sao

illciros como todos «aoutros e qu» estèo inteiro.manta no usa a no fóso da

«no os seus direitos. Pela

prla lei eleitoral sabemosquo os comunistas *«iu, In-cluslve, obrigados a votar,fi se nio votarem estaráoIncureos nas penailoades daprópria lei «Miloroi. Os co.muiUstaa slo aotlaados a vo.tar. ao_na todos os ddsdlos:oe comunistas tém oa mas.mos direitos garantidos peloartigo 141 da Constituição.E' claro que os comunistasnão irão votar cm cândida,tos reacionários, cm candi.datos ua simpatia ue «O Uio.bo», mas sim naqueles ho.mens que sao comprometi,dos com a causa dos traba.iiiudores. H' natural tambémque os comunistas sigam ainuica&lo de uu lidar, o ax..senador Luiz Carlos Pres.tes. Poitanto. que náo en.contra nenhum amparo nalei nem em nossa «Constitui.ção, a medida arbitraria to.mada pelo dr. Homero Pi.nho.

O próprio Supremo Tribu-nal Federal, em diversosacórdãos, tem reconhecidoaos comunistas o direito in-cluslve de fazerem a suapropaganda. O único pontoque está vedado aos comu-nistas é o de organizarem oseu partido político. Mas ésabido que os comunistasJá bateram às portas do Tri-bunal Superior Eleitoral, re-querendo o registro de saaorganização.

O presidente do TribunalRegional Eleitoral infeliz-mente se colocou a serviçodas candidaturas apoiadas,estimuladas e financiadaspelo governador Carlos La-cerda. Isto ficou claro namaneira pela qual sua exce.léncla vem tratando a pro.paganda da candidatura deLeonel de Moura Brizola.Naturalmente que sua ex-celêncla tom o direito devotar e de ter as suas sim-patlas, as suas preferências.Mas, de maneira alguma alei lhe faculta, o bom senso

lhe faculta, levar u suasopinidee poliUcu. por sinalreacionárias, para a esferada sua competência comomagistrado, como prvslden-to do TM. Portanto, nde de-nuaclsoms aqui a maneiracomo sua aaotUnda u vemportando e denunciamosdesde Já à população daOuanabara im facsloslsmo.eua conduta anUdemocrá-tica. porque se sua excelén-cia persistir ntue propó*|.to. nessa caminho, sem dú-vida alguma todos nos po-deremos desde Já duvidar dausura do pleito.JSJBfi! weJamvam osPutidarto, du candidato-ras opostos áquclu apoia-*>• pelo sr. Carlos Lacer.2* •«_•«••» proridéncludo Tribunal no sentido deser farantida a saa propa-•anda eleitoral, rou bem.•ua «MSlèaela disse tio-fomento qus esses cândida-tos recorressem á policia.Ora, nada mais Ingênuo,nada mais ridículo. ComoIramos nós recorrer a estaeicla

do governador Car-Ueerda, qus é «ata-

«anto a mesma aue efetuaeontra « candidatos popu-lares a mais cruel e maisterrível perseguido?Vem crescendo nu filei-ru dos partidos populares,entre os candidatos nacio-

nallstos a democratas, aconvicção de que sem a In-tervenção de forças federaisno .Estado da Ouanabaranós náo poderemos da for-ma alguma ter um climatranqüilo, ter um clima deliberdade qus permita umlivre debato. Portanto, de-nunclamos aos nossos con-cidadãos e a todos os pa-triotas essa conduta e de-ciáramos que eu, MarcoAntônio Coelho, e SinvalPalmeira, candidatos adeputado estadual, daremosentrada segunda-feira noTribunal Superior Eleito-ral, a uma representaçãocontra o dr. Homero Pi-nho. Queremos deixar bemclaro que não aceitamos amaneira com que sua exce-léncla vem conduzindo opleito na Ouanabara e quedenunciaremos com ener-gia, a todos, o seu faccionis-mo, o absurdo e a llegali-dade dos seus atos.

Desejava ainda aqui, ami-gos ouvintes, chamar aatenção de todos os que es-tão dispostos a trabalhar nosentido de que as cândida-turas reacionárias náo se-Jam vltoriosu em nosso Es-tado, para que de forma ai-goma aceitem essas dispo-sições Ilegais, essas deter-minações Ilegais, e todas asprovldênelu que não en-contrem amparo na lei masque podem prejudicar apropaganda das nossas can-didaturas.

IMMAIS UMA OIMOE UOEUOAItoU iMir-ti atolada»

ruUaua*. que M A\m» ea*ludantee ualferstlAitofciniciaram anu-onu-m um»greve At fome de ia hora».em frente s União Nado*nal doe tttutiant*-» Car-..»-•¦» faixas r . !.!.„ deisolamento rompictam oquadro groitwo, ma* diver»udo. Táo .í.icMii!.» quehm Am pobres mntta-letíoiu.i-iúiios aparecem iem tudo quanlo e jornalalures s sorridente».

Os estudantes carisaunio ae deixaram lmpraaria»nar. Juntaram, au» carta-ses qus lá foram calões-do* pelo* provocadoree, umque dis tudo, ou quase*ludo: 'Matt uma obra dagovernador Lacerda"»!*

ASSUNTODO DIAPor falar am Cuba, a Jo.

vem república •oclallsta doCaribe foi ontem o assun*to predileto de certos Jor-nats. "O Jornal" de Chato,por exemplo, publicapelo menos oito matertMdc provocações contra apau ia de Fidel. Matériapaga, náo há dúvida, poisnao há melhor Indústriahoje em dia no pais do quea do anticomunismo.

ENQUANTOISSO...

I

SÔ INTERVENÇÃO DE FATO NA CTBDARÁ TELEFONES AOS CARIOCAS

IV e último artigo da uma séria dodeputado Hércules Corrêa dos Reis

Nos artigos anterioresapresentamos um quadro decomo é calamitosa a situaçãona Guanabara no tocante aostelefones, um serviço públi.co catalogado entre os es.senciais, tal como a água,luz, energia, esgotos, etc.Mostramos também comonenhuma providência foi to.mada pelo governo entre-guista que se encontra à tes.ta do Estado, para tirar apopulação carioca da quasetragédia que representa aau.sõncia de aparelhos telefôni-cos. Multo ao contrário, a•solução* proposta pelo sr.Lacerda no projeto que en.caminhou à Assembléia Le.gislatlva é a constituição deuma complicada empresamista que não daria teleío.nes ao povo e serviria ape.nas, como já o provamos,para proteger negociatas einvestidas da CompanhiaTelefônica Brasileira (dogrupo Light) contra o di.nheiro do povo.

Nós somos autores de umaproposição de intervençãona Companhia TelefônicaBrasileira. No momento éesta a medida que soluclo-nará o problema dos teleío-nes na Guanabara. Com avantagem de ser também a

forma de liquidar com aexistência desse "sangues--suga" da nossa economiaque é a CTB. Intervenção econseqüente tombamento íi-sico e contábil da empresa,para sua encampação peloEstado, tal como íoi íeitono Rio Grande do Sul émrelação à subsidiária naque-le Estado da Bond and Bha-re. Eis o que poderá dar te-lefones ao povo: o próprioEstado operar todos os ra-mos do serviço telefônico.Inclusive o serviço lnterur-bano e internacional cujasligações sejam oriundas daGuanabara.

Mas essa efetiva soluçãoo governador não quer. Enem poderia querer pois elafere profundamente os inte-rêsses estrangeiros para adefesa dos quais o sr. La-cerda íoi colocado no Pala-cio Ouanabara. E é por issoque o governador entreguis-ta mobiliza todo o seu po-der de corrupção, que é gran-de, para fazer aprovar naAssembléia o projeto daComoanhia Telefônica doEstado da Guanabara, aCOTEG, que não soluciona-rá o drama que o povo (aquem Lacerda notòrlamen-te detesta) soíre e eterni-

sara a exploração Impuneque a CTB exerce desdelongos anos. No afã de ser-vir aos trustes Lacerda seutiliza de todas as armas.Assim, embora preguecom éníase a defesa da li-vre Iniciativa e conse-qüentemente da empresaprivada, na mensagem só-bre os telefones náo sepeja de, no artigo 5°, es-tabelecer a obrigatoriedadeda Companhia TelefônicaBrasileira ser acionista daCOTEG. Isso nada mais éque uma violação da Cons-tituição Federal que asse-gura a livre Iniciativa. Nasua obsessão de servir àCTB Lacerda esquece-sedas leis do nosso pais e atédas próprias teses que de-fende. A Assembléia Legis-latlva não pode votar umalei determinando que umaempresa particular se tor-ne acionista de uma outrasociedade qualquer. Seria,dentro do regime econôml-co vigente, uma demonstra-ção de incompetência.

O que é legal e de acôr-do com os Interesses dòpovo é a intervenção notraste, com a posse tem-porária dos serviços tele-tônicos na base do contra-to atualmente em vigor, esua posterior encampação,conforme defendemos emnosso substitutivo.

"Quatrocentos policiaismunidos de capacetes deaço, mascaras contra t*a*>ses a armas convencionaisisolaram hoje a Unlversi»dão., dc Mi.H_is.ipi", dia omesmo "O Jornal". Teriasido em Cuba, onde os es-tudantes náo tém llberda-de, segundo dizem aquelesgrevistas da porta da UNE?Não foi nos Estados Unidos,esse modelo de democraciaocidental e cristã que Jor-nals como esse tanto divui-gam entre nós. E todoaquele aparato bélico sedestina a Impedir que osstudante negro James Me-redlth matricule-se naquelaescola.

MAIS AONORYE...Enquanto aqueles dois po.bres diabos, com os aplausos

de todos esses pobres dia-bos que monopolizam aimprensa e o rádio em nos-so pais, simulam uma gre-ve de fome (foram vistoscomendo sanduíches às es.condidas...), compa trio-tas seus são treinados pormilitares norte-americanos,na Flórida, paxá serviremde tropa de choque dostrustes ianques em nova in-vasão a Cuba. Foto dessetreinamento é publicadacom todo destaque na pri-meira página do "Correioda Manhã", e em outrosjornais...

GENERAISESTRANGEIROSA revista "Manchete"

publica seis páginas delouvação à chamada indús-tria automobilística nacio-nal. Matéria paga, é evi-dente. E o título é até su-gestlvo: "Os generais daaquatro rodas". Mas são to-dos generais estrangeiros,que aqui comandam atransferência de nosso suore nosso trabalho para seuspaíses de origem.

Quem são eles? A própriarevista diz: Jack Pasteur,da SIMCA, truste francês.Frledrich W. Schultz-Wenk,da VOLKSVAGEN, trustealemão William Max Pear-ce, da WIL L Y S-OVER-.LAND, truste norte-ameri-cano. Borje Rehnby, dáSCANIA-VABIS, truste sue- .co. A. H. Masset, daFORD, truste norte-ameri-cano. John R. Conklin, daGENERAL MOTORS, trustenorte-americano. A1 f redoJurzykowski, da MERCÊ-DE8-BENZ, truste alemão.Richaxd O. Burgess, da IN-TERNATIONAL HARVES-TER, truste norte.america-no. Kiyoyasu Koide, ' daTOYOTA, truste japonês..Todos esses generais, se.gundo aquela revista, sãoentusiastas da indústria au-tomobilistlca nacional.Qual?

ESPOLIAÇÃO

i

Eis a evolução do dólarnesses últimos anos:

Mínimo MáximoCr$ cr$

1958 .... 66 841957 .... 65 921958 .... 98 1681959 .... 133 2041960 .... 186 2051981 .... 214 4701962 y , . , 380 720

Page 3: MWHMNTAÇÃO DE MARCO ANTÔNIO CONTRA … · para o povo» circulará amanhã ... esse fato viesse levantar uma barreira en-tre nós e os trabalhistas. Mesmo porque sabemos distinguir

— lio dt in-..... ,ftt„„i„. J9 df itfimtoo de 196? NOVOS RUMOS

Cf?j ^i j ^ty ff^ GOVERNO QUER COMBATER INFUÇ30ESCOROIANDO O POVO COM IMPOSTOS

A VALOROSA—.9 >**<""" fH •• «•«««u *** IBAD tm ut**, 4* t mnh.-w» a* traatiit*_ MA Xeiu" «. repredueiu «miam um wu-ehtg I ravuu -Atíto D^wc^STaíieu* ainda o*« aaibtm. Mcieraeemee aueMM, e • mvuiiuhe editada mnIA.w* da embauada no»u.*.«*rtraiie mu |M.Ugsr o aoutofl.unuitto • p*dlr. come UtB"peuoôraí mrou* Bttsww- I •**•*»•

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mm h pubhraçio, tMÜCM *«••uai m ro*ldin*ta dt qualquer pauta., qu» « « Kuim»<ht» «.n.idti» uma -ta*lorota rtyuia-, Valorou, por nu»» Por aue• BBAjMM qua „««_•»«>» • «MU chtltoda traição ao Brasil? Per qut I om papt.lucho ond» m du qut o» ¦ imp«t teor*.

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ISttoMMrVüíu mtno-U t feiuo 4* Ma-

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nelitut fmUMMi e e teUgtnieâjlael. fi teu H*PE t«. KaW.uttttk Ue*. resto •* criUrto de valo*

pio tfUer» 4o critério iMdteno Tento 4 ta-WJJ4IM Hqeideee* de Petra**» iqotJK n*o MMtflBte POMut ode. m patnout,iwpedtews am» 9 tkmmi e*mo 4 ralar eo*UtfM «M tlBItM «irangtirot nov.t» w-datmaa dt eutomêvete a o»»io». notto rèm-Mo e notto comtreio tsttr lor JK - o mesmo• pé de valia" dt tttnprt

CONCEITOS DE DEMOCRACIAO Jornal do comtodador Roberto Ua-nnho. toado ouvido, através da Umi daamante do rrpórter-aroador. poru-vosttaninimoi doi partido» d«-noerauut. che.

«ou à animadora concluiio de que tut*pattldot serio vitorloio» a 7 dt outubro.Btrá qut et»a prcfltlo é «forçada pelopalpite de slguma cigana?

ESTILO DE VIDAUma du grandes universidades a-nrrl-

canas «ia em evidência not último* dlu:M.üUtlppi, um nome como outro qualquer.da um anônimo estudante negro, féz vibraroj flot e o éter atrevei do mondo: Jamt»Meredlth. O Jovem estudante de c*r éacusado de um grave delito: quer entrarpara a Universidade de Misalsslppl.

eu ai mau uma cena deata terríveltragédia que te desenrola hi téeulot: oracismo norte-americano. Os dupachot te-legráflcot mais recentes são dramátlcot:um dritacamcnto de 400 homent da Po.licia Estadual monta guarda diante da Uni-versldndc para Impedir a entrada de Mere-dlth. legalmente habilitado a Ingressar noscur*cs. Os pollclaU sio dirigidos pelo pró-

Mu afinal. qutU tio M partido* demo*erales? mira outro», o loroal mencione aUDN. o pedido do governador que mina»dUeoiter, damoeráUcameatt. à bombe degia. JitM dteut e panetda, o* comklM deCentral do Brasil.

prio governador do Mltalsslppl: Rott Bar-ne». que Jurou preferir a prtOo e assistirà Interpretação racial na Universidade. Pe-detn-se tropas federala para garantir e lei.

Barnttt teen tua elaque de turtotoa ra.çlttM que o apoiam, tttet 14 lançaram teuleme: ."tropas para Cabe, ém; uepea peiabCt

. Al ttU: m raeUUt tio também per-tldirtoe de afreeaio a Cabe. edtptoi daguerra tmpertellett.

m A eolacldlaala nio 4 catual. Mm o vo-elferar dot belleUtaa nio cootegue abatera histeria raeUU dot Barnttt, vergonha eoproblo de uma civilização, de um regime,de um ettllo de vida — o estilo de vidanorte-americano.

0 DIREITO DE OUVIRO político e Jornalista marrom Ama-

ral Neto, rcfcrtndo-se aos massacres de po-pulares, pela policia de Lacerda, na Cen-trai do Brasil, reivindicou o direito de falaronde quiser. E acrescentou: "Ou ali falamtodos, ou não fala ninguém".

Naturalmente, o resto do assunto Ama-ral entrega aos Irmãos Cedi e Charles

Borer, iate oltlmo. além de Ura, empregadoda Easo.

Esquece Amaral que te éle se arrogao direito de falar onde quiser, o pessoalda Central do Brasil também reivindica odireito de ouvir os candidatos de sua pre-ftréncla, e nio a turma vendida por contadot dólares do Acordo do Trigo.

PREOCUPAÇÕES DE UM PEIXINHOMauro Magalhães, peixinho de Lacer-

da e candidato a qualquer coisa no pleitode outubro, quando soube do conflito naCentral do Brasil telefonou a um matuti-no pedindo que Incluíssem seu nome na IU-ta de feridos. Mauro, que tem a conscien-

ela pesada, além do apoio da AUOP desejaoutros arrimos.

O amigo que recebeu seu apelo res-pondeu de forma cruel: ió incluía o nomena lista de feridos se Magalhães batessecom a cabeça na parede até sangrar. -

«ROUND» ÀS ESCONDIDASA luta Lacerda x Nascimento Brito não

foi trazida ontem para as páginas da "Tri-buna da Imprensa". B os leitoras que ea-peravam o terceiro "round" foram, de certamaneira, frustrados. A contenda ficou en.tre aa quatro paredes da rua do Lavradio,com ramificações pelo casario da avenidaRio Branco, pelo Palácio da Guanabara e,naturalmente, por um outro palácio, o de"ray-ban" da avenida Presidente Wilson.

Entretanto, houve o terceiro "round",embora roubado ás vistas do público, rolo seguinte o seu desenrolar: Lacerda man-dou outro artigo para a TI defendendo aALIF e exigindo que nio fosse publicadanenhuma contestação; Io editor Alberto

Dlnes protestou, afirmando que nessas con-dlçóee deixaria o Jornal; Brito vacilou delnido, mas, pensando bem, preferiu curvar--ae áa ordens de Lacerda; Dines, para man-ter a palavra (ou nio se comprometer maisainda com o amargo abacaxi que está sendoa "Tribuna", formalmente sem Lacerda,maa obediente a Lacerda) demltiu-se doJornal.

Por enquanto, a vitima foi Dines —"segundo" de Brito, embora velho pelxi-nho de Lacerda. Maa os doU principaiseontendoras continuam com as luvas cal-çadas. Ainda com a palavra os cronistasesportivos: prossegue o combate e se apro-xlma a decisão...

CHANTAGEM IANQUE CONTRAGOVERNOS DA AL: CUBAContinua a pressão diplo-

mátlca dos Estados Unidossóbre os paises latino.ame-ricanos que tratam de man.ter uma política independên-te 110 chamado caso cuba.no. E' talvez a mais brutalpressão de que se tem noti.cia"s nos últimos tempos,desde a guerra da Coréia,quando os norte-americanosprocuraram envolver-nos emsua aventura no ExtremoOriente. >

Us tempos passaram, ospaíses latino-americanos seencontram hoje num mun.do bem . diferente daquele,um mundo tm que o sócia-lismo reforçou grandemen.te suas posições e aumentousua influência. As depres.soes econômicas sucessivasdebilitaram o sistema capl.talista mundial. O mundocolonial se desagregou qua.se por completo, eníraque.cendo ainda mais o imperia.lismo. Os principais paisesda América Latina podemassim afirmar uma posiçãotie muito mais independên.cia, não obstante a sobrevi.vencia de certos grupos eco.nomicos retrógrados queainda entravam o nossopieno desenvolvimento.

Mas jà se observam re.sistènclas saudáveis ao diktatoe Washington, como o re.velaram os recentes encon.tios de diplomatas norte,-americanos e latino.ameri.canos, em Costa Rica, logoilepois da revolução cubana,e em Punta dei Este, emagosto dp ano passado. Am.bos os encontros tiveram

como objetivo criar a unanl.mmade em torno dá batutados Estados Unidos para es.magar Cuba. £ essa unanl.miuaae não íoi possivel.Assistimos agora a umanova lase dessa pressão,num ambiente que se parti,cutariza pelo agravamentoda situação in ternacional,pelo aguçamento da própriacrise artificiai provocada pe.los Estados Unidos para li-quidar o regime revoluciona,rio cubano e sua poderosaiiitluencia sobre os demaispaises do Continente.

Vimos comentando, nosúltimos dias. as conferên.cias que tem mantido aquio embaixador Lincoln Gor-don com o presidente Gou.lart e com o primeiio.minis-tro Hermes Lima. Os pró.prlos jornais da «sadia» têmrevelado as tentativas deefetuar-se a mais imoral eescandalosa das transações:alguns milhões de dólarespelo apoio do Brasil à agres,são dos Estados Unidos con.tra Cuba.

Simultaneamente, o chan-ceier norte-americano DeanKusk exerce pressão sobreos ministros do exterior la-tlno-americanos que agorase encontram na ONU. Con-ferenclou esta semana comtodos eles ou com represen-tantes credenciados, como osr. Afonso Arinos, que che.fia a' delegação brasileiranas Nações Unidas. Segun-do os despachos telegráfl-cos, a conversa entre Ari-nos e Rtísk durou nada me-no6 de duas boras.

No dia seguinte, o subse-cretário de Estado de Was-hington, Edwin Martin, de-clarou sem rodeios aos jor-nalistas que os EstadosUnidos visam, entre ou-trás coisas: a) sanções eco-nômlcas contra o regimecubano; b) o estabelecimen-to de um sistema aeronavalde vigilância na área dasAntilhas, com a participa-ção de todas as nações dohemisfério.

Os imperialistas queremcúmplices para seu crime.

O próximo trunfo lançadopelo govêmo americano se-rá. o próprio Kennedy, queno dia S de outubro confe-renclará com os chancelereslatino-americanos sóbreCul?a.

A pressão é aberta e ci-nica. Percorre todas as es-calas. Direta ou Indireta-mente, sugerem-se sançõeseconômicas contra os re-calcitrantes.

De nossa parte, estamosdiante de uma questão deextrema gravidade. Não épossivel nem admissível ce-der à chantagem do Depar-tamento de Estado. Trata--se de ameça de um crimepremeditado eom requinteem todos os seus detalhes.

NSo podemos ser cúmpli-ces desse crime, que não sórebaixaria a nossa dignida-de nacional, como nos tor-naria vulnerável às apres-soes do lmnerlaltsmo. O ata-que a Cuba seria apenaso orlmelro elo de uma ça-dela de assaltos semelhan-tes contra os demais paisesda América Latina.

., a. B» i^M^ l^p "M^e vM 1*r*t **

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jNumttios* m--

« ut uu.. pouco Utliie eaiitaneriutaiu». %%m Bi Bbümmii -tu*;*da* Afttu*. u ivrtiuâtaoici.10 iO MIMO UtUlUttu. |«r|a

%m. m aMwpanhado de umcongelamento dm preço*funetoMria tonto um mriudt raduirlbulr * ftndt qura Inflação concentrou tmpoucas mio» tõmtole feriaiecrttaio dentro de eoOfituttopüliuriUUIdatliii-

portacóet de pettitao. umada» uitdioa» p«u •» quauo sr, Brachado de Rocha so*Udiaia deltgnio legulau»va eo Conirroo, vem de tervtrtuelmenie pòiio fora dascofiteçta do atuei Cabina-le: em drclaraçóes presta*das anteontem, o sr. IlermeaLtma afirmou que "o pro*blema é eompleao * d- difl-eil toluçio". Por qué? De fa*to. nio ha qualquer dlfleul*dade ou complexidade, Bas*ura uma resoluçio do Con-selho Naelonal do Petróleo.Ul como foi feito no rasoda Importaçio do tu llque*feito de petróleo, que era II*vremenle Importado e quedesde IM6 m o é pela Pe*trobris. Quanto a jiutenda medida 4 Indiscutível enio repetiram* aqui os nu-merosot argumentos que arecomendam. Lembraremos,apenas, que todo o dito cruImportado pelo pais. m-, jáo tio pelas reftnarlas-da

r.w-M», Oi jo-. i.iitb1»» portanio. nio Uu m*uita qu# ufli» porta OtiMda.'.«•üixiatimiitiur aNrta 1»*ra • praura do tuptrfsiun>menio d» imi*jfi*<to der.|«o qut. a!c-«. de tiai„ursmbul. t ismbém inflido*nsrta

auminio Oi IMPOITOtINDtlffOI

Lm reunião itsluada naA .:-..-.,.., I .-I.ICI.UI 101•.«¦iMi.j.».i.. qur mu» **lii'<l.i|a> tm ».»!*.I«SJ<. i...Minuierw o* r*uuii*. pciuLm-i-irlf.. Miriurl tal Hnn _ptuffr da Ak*u Uemocrsii-ea — t «ut equipe de rn-nr^ui.u». ngura o aumenlods» alíquota» do impõtto dvcoittumo. Aumentar o Im-PMto de contumu significapretender aumentar e rt*reiu publica — e. portanto,diminuir n deflell urçamn, •t4rlo — às cusim da gran-de majua de contumiuorw.pou étM* tributo é trantfe.rnel ao» preço* dot produ-loi E quem coiulilul a gran-de massa do» consumidor*»?PrecUamente o povo. ot tra-balhadores, os assalariadosem geral, as camadas me-dias da populaçio. Enqutn-to Uio, os ricos sio novs-mente poupados, Uio é. ou-tra vea o governo quer com-bater a Inflaçio agravandoa sltuaçio daa vitimas daInflaçio — e nada tirandodos seus beneficiários.

O/ato de achar-se o sr.Bulhões Pedreira à frenteda Comluio de Planejamen*to da Pmldtnela da Repú-

bllca é tufuunle pera mer*car o r.uirf d* qualqueri.H.u.ui^i. da naturtta IU*Ml de iniriam* do governo

Traia>fe de um ie«i«'de.frf*ro de companhia» *»tran«fi'ra», orincipelmenta dr tlt*iririoidt nu* nio ptrd* **--•• nara inirndunr nt !«•!••líçáo dUpo«HltM iM-uffirl,ando »* empréw» a que ter-vt Aimia no projeto apr**wmado ptla ir- T«n*r*ditNeve», o r«perln »r. BulhAe*P*drtlra - altat, um do»eipoentr* do grupo I.urt»l |tr,' Ri.twri» Cempn» --inirodutiu um duuoilllvnque. tm aprovtdo, «Imple»*menie porta por terra o rrl-1'rln r«label«>e|dn pelo CÓ-d'to dt Abui» r p»ls legi»,Uçáo cipeeiflra par» a fl-xaçia da» tarifa» dr enrreuelétrica..

Nio foi para Ism. entre-lanto. que o» trabalhadore*atiraram-»* i lula e empre-rnderam memoriveU cam-panhas — marcadas pordus» poderotss greves ge-rais. No IV Encontro Slndl.ral Nacional, rrallrado em8, Paulo, oa trabalhadnrnexigiram do governo medi-da» contra a Inflaçio, ma»certamente multo diverti»de«tas que estio tendo tra-mada» pelo govémo. I peloru-nprlmento do procramaentáo aprorado. rm trabalha-dorat brasllelroa aaberio lu-tar e derrotar a* maquina.Ç&ea do» reacionário» a quemo ir. Joio Ooulart eonfloupoitot-chavt da administra-çio do PaU a aoi quais In-tlste tm sustentar.

PartMM ptim m TSI

FORÇAS FEDERAIS PARA CESSARTERROR ELEITORAL NA GUANABARACarlos Lacerda e seus ca-

pangas Implantaram verda-delro terror eleitoral naOuanabara. Os comidos doscandidatos nacionalistaspassaram a ser dissolvidosa barras de ferro e Jatoedágua. Por pouco nlo foiassassinado o deputado Hér-cules Corrêa pelos belegulnsda policia e os slcárlos doMAC O que Impera é a leidas selvas.

A presença de forças fe-derals na Ouanabara é In-dUpensável para que possaprosseguir a campanha elei-toral e reallzar-ee com ummínimo de tranqüilidade esegurança o pleito de ou-tubro próximo.rn e pst

DoU partidos — o PTB eo PST — decidiram reque-rer a presença de tropasfederais ao Tribunal Supe-rior Eleitoral. A decisão pe-tebuta foi anunciada ofi-clalmente pelo líder do PTBna Assembléia Estadual,deputado Saldanha Coelhoque ressaltou ser a Ouana-bara a única unidade daFederação onde existe o cli-ma de Insegurança e terro-nsmo eleitoral. Implantadoentreguismo e da reação.

Quanto ao PST, foi reme-tida ontem para Brasília apetição em que o seu presi-dente, ó futuro senadorMourão Pilho, requer forçafederal "para garantir oP eito de 7 de outubro pró-xuno". é o seguinte o textodo requerimento:

Exmo. Sr. Ministro Presi.dente do Tribunal SuperiorEleitoral.

O PARTIDO SOCIAL TRA.BALHISTA, por seu Presi.dente, e com fundamento noart. 12 letra G do CódigoEleitoral e art. 63 da lei2.550, vem requerer ao Co.lendo Tribunal SuperiorEleitoral força federal pa.ra garantir o pleito de 7 deoutubro próximo, no Esta.do da Guanabara, pelos mo.tivos que passa a expor:

E' do domínio público epor isso independeria de pro-va, por notoriedade, o es.tado de insegurança, em quevive o povo do Estado daGuanabara nos dias presen.tes, às vésperas de uma elei.Ção que poderá decidir riofuturo politico de nossoPais.

Desde a violência organi.zada e brutal, de que íoiexemplo a agressão ao depu.tado do PTB, Hércules Cor.rêa> secretário da Assem-

bléla Legislativa; do candl.dato do fST, José Kamos ede muito» outros cidadãos,elé o ostensivo patrocínio,pelo governador, de candl.diuras ao Senado a ia Ci-maras, como 4 o caso dóscandidatos levadoe pelo pró.prio governador a todos ossetores da população, de for.ma sensacional e contra asnormas de isençio e serenl.dade que deveriam Informaro comportamento do gover.nador, tud o cria para oseleitores desse Estado aconsciência de total Integu.rança no resultado da* tlti.C*es.

Por outro lado, o compor,tamento do Tribunal Reglo.nal Eleitoral, de que jà temnoticia esse Colando TribunalSuperior, através represen.tatpo do Governador LeonelBiizola. candidato do PTB adeputado federal, leva a te.mer iraudes de toda ordem,náo só no processo de vota.çao como e principalmenten«j de apuração.

O PA RTIDO SOCIALTRABAUU8TA deseja queo resultado das eleições nãoseja fraudado e tem justose procedentes receios de quefraude se verifique. Aagressão de policiais arma-dos de cassetetes, às portasda Central do Brasil, con-tra parlamentares, cândida-tos e o povo em geral, emlugar de merecer a justacondenação do governador,teve seu apoio declarado eenfático pela televisão. Aomesmo tempo o lider do go-vêrno, que chefiou a agres-são, afirmava em nota dis-trtbuida aos jornais que seele não falava na Centraldo Brasil, ninguém mais fa-laria. Ora, sr. presidente,ninguém Impediu o líder dogoverno de falar, apenas opovo não o quis ouvir e usoudo direito de vaiar, tão le-gitimo quanto o de aplaudir.Em continuação a essa

ESCRAVIDÃOA Organização Interna-

cional do Trabalho, diz arevista PN, comprovou aexistência, somente em An-gola, dc mais de 390 miltrabalhadores f o r ç a dos.Trata-se dc negros que tra-balham obrigados, apenasem troca de comida — es-cravos, portanto. E o go-vçrno (!) é quem os for-nece aos colonos e a emprê-sas privadas, utilizando-osainda em suas própriasobras. Somente nas minas

conspiração contra e verde-de eleitoral, o chefe de po-Hcla do Estado proibiu, oscomícios na Central, maiorponto de concentração dasmassas populares do Estadoda Ouanabara. Isso porqueoe candidatos do governadorforem ali vaiados.

Quanto ao presidente doTribunal Regional Eleitoralda OB, solicitado por nóspara providenciar quanto àdestruição de duas (2) via-turaa nossas por elementosIdentificados, por nós, co-mo policiais, em um mesmodia, aconselhou-noa a re-querer Inquérito à policia.

Ora. Sr. Presidente, a po-Hcla 4 a mesma da autori-dade coatora, nio nos me-rece confiança, o que nosleva a recorrer i autoridadede segurança.

A Lei 3.550 assegura ga-rantia das forças federaispara realiiação daa eleições.

Isso posto, e face ás ra-zóes apontadas, o PARTIDOSOCIAL TRABALHISTA pe-de ao colendo Tribunal 8u-perior Eleitoral requisiteforça federal para garantiros últimos dia» da campa-nha eleitoral, assegurandocomícios nos locais de gran-de concentração popular,particularmente na EstaçãoD. Pedro II. ou Estrada deFerro Central do Brasil eque as urnas, finda a elei-cão, selam confiadas a essaforça federal, que as con-servará em poder até efeti-va entrega às Juntas apu-radoras.

O requerente junta recor-tes dos Jornais do Estadoreveladores desse clima deinsegurança em que vive-mos a exigir da supremaautoridade judiciária eleito-ral as medidas que a lei lhefaculta e mesmo determina.

Pede deferimento.Antônio Mourão Vieira

Füho — Presidente".

de diamantes da Luanda,de uma companhia inglesa(Diamang), 75% dos opera-rios são negros que traba-lham sob o regime escravo.A lei da chibata é a queimpera entre esses traba-lhadores. cuja vida nãovale nada. Sua mortalida-de é imensa. Mas Isso pou-co importa... quando o es-cravo morre, o governo for-nece outros.

Angola é colônia de Por-tugal.

Cunfo de Pogiiui Coimt tDomiõo

>-.- quinta feira que a Icreja Ceuxirt t «t Temiratde ».i4. i.,,1.- r.-'rra<a!)1 1 .M,it , PamlAo lanitnhoa tia-ptilrot ¦ 1* «j..fr<ri.,!-, rum um («retiro t*«tmte#m *he-•"*"•¦ Doum ora muwIh* A poliria militar lambem tn*talou a dala qut u» apaw* c<imo eomemaiin n«*te cfAr.uaporque tia muno lemp» eu ns» via lenta» t tanta» ertaa» .riniiu mucravrii rtqualida», faminta» pela* mas da cldaée.R que e»ia «¦ -<*\«-..- 1.1.. qut ('atine e Ttomiiu inio m 4aMrria ma» im lanunho»), -a- protetora* da* mançaa.thw ai em nma que "esta e*tabfl<«ido i-.f quem ala».i pou au o premia mnmrnio nem oa livra etpectall*tado» no auunt.i, nem n «rende Cinisra C's»eudo no muI-..IHIÍI.V. ti:., n.i,. ,!.. ?, i....,, nraaiUlro nrm nenhumdo» meu» .11. ir...- t •¦ r. <.•!„, , .-.tr me informar, com ttgu-rança. 1-¦•.,... 1 ..:..-., * Oamlâ» «¦*< prntrtorf» da» i-riançat .Ma» Um nio tem importância O unpoiianit mtemoe nue, .¦!... o du e da» criança* a ela» .» drtre dar .. talai.Bals», mui "mi-1. • Nao »- qur «•¦-•«.. servindo aos detrs- •labro» da puliria ronirj m candidato» naelonslUlM. misbalas qur lambem *iu chamada* bombon» ou conftltM.tiitài. »ai pria rua uma mullldio d» manca* ptdlndobalas 9 recebendo bala» Kra Uo melhor dar-lhes um boaprato de comida. Uo melhor manda-la» á r»r»la. táo melhorve«tl-laa e aga»«l|ia.|a», ma», i-omniiorandu Cotmr a Da*mláu. ela* pedrm bala»*

Moro ha trinta e doi» ann» ne»tt cidade e nunca Unhagsiuildo como nrile 31 de setembro dr IM2. unia e tantacriança inurravrl <* andraiona pedindo bala» pelas ruaa.A uma delas pcrtuntcl *e linha ganho muitos bomboag.t»iava com umn wirola rheia délr* Re*pondeu-me: niatio bombon». sio bals» de chuparDesculpem, ma» acho u»n tio t.tranho. tio estranho

que não po»*o fugir ao comentário o leitor quer saber seeu dei balas as criancinhas? A raiposls eu darei amanha.

CRIMES DB CARVALHO PINTOlucione tapei*

Também o honrado prof. Carvalho Pinto tem aa ¦*•«•sujs» de sangue. Nao escapou s regra o atual governadorpaulista. Certo dia, o povo de Catanduva saiu as ruas, dis-po»to a ajustar contas com uma empresa particular, coa-ce»slonárta do «rrvlço dr dUtrlbuIçáo de enerila elétriM.A questAo era antiga. Coita dr sempre. A firma pegava adinheiro, obtlnha majoração de taxas, ma* nlo sorria àpopulação. Deaiervla Nunca o governo atendera e nenhu*ma da» Inúmera» reclamações De comerciante», industriaisoperários, ettudente*. donaa-dc-cs.ia. do povo bon e tra-belhador de Catanduva. Nunca, igualmente, demonstrarao honestíssimo prof. Carvalho Pinto nenhum desejo de fa-ser com que e emprese cumprisse a lei. Nunca. Até auenaquele certo dia, há dois anos, o povo catanduvense MB*sou. E saiu k* ruas. Entáo. Imediatamente, o governadorCarvalho Pinto tomou imediatas e enérgicas providências.Contra a empresa exploradora e relapsa, que prejudicavaa toda a cidade? Nio. Absolutamente. Contra o povo, Issosim. Mandou Imediatamente fortes contlngentea pollclaUpara aquele município. Houve correria. EspaneaaentoiTiroteios. Sim. A policia do sr. Carvalho Pinto, que ceatu-ma te diser "democrata e crista", atirou contra o paro.Baleou dois rapaies, mttando-os. Outros flctram feridosNáo obstante as duas mortes, nio obstante oa feridose os protestos do povo. o sr. Carvalho Pinto, a seguir, proa-seguiu nio tomando nenhuma medida contra a firma ex-ploradora. Dizem que ela foi ate indenizada pela depra-dação que sofrerá, enquanto que, conforme também 4 la-formado, as famílias dos rapazes assassinados nio recebe-ram nenhuma Indenização do Estado, até o momento. Maisu?í«,r»lJpoÍ?' ,lea1?* Patenteado o "espirito democrático ecristão" do honradérrtmo governador.Aliás, o sr. Carvalho Pinto, quando fala pele IT (Ml-vez com o dinheiro do Plano de Ação). faz sempre quês-tio de frisar que foi mediador em mala de 1.900 graves.so em tun ano. O "mediador" se esquece de acrescentardois pormenores que o povo Julga Importantes. Primeiro.se o Plano de Ação e demais realizações "carvslhistas" sioassim tão boas, por que o operariado viu-se obrigado afazer tantas greves? Segundo pormenor que o governadornao explica é que a sua "mediação" foi sempre feita atra-ris de um máximo dc violência policial contra o povo. NioJj» greve, em S. Paulo, que não seja pretexto para a pe-Hcla do sr. Carvalho Pinto prender e espancar a torto ea direito. Foi assim na memorável greve pelo 13.° mêsquando o "mediador" soltou nas mas 9.000 policiais, queefetuaram mais de 10.000 prisões. Foi assim há um aaoquando o povo estava nas ruas para defender a LegalidadeDemocrática e, enquanto o governador Leonel Brlzola dis-trlbuia armas ao jovo, em 8. Paulo o sr. Carvalho Pinto,através de repressão a mais brutal, procurava Impedir queoperários, estudantes e demais patriota» lutassem contraa ditadura fascista. Foi assim na última greve doe padei-ros, quando da prisão e assassinato.'pela policia, do gre-vista Oregório Agaplto. Tem sido assim em toda a amarural, desde 1959, em Snnta Fé do Sul. com a polida dosr. Carvalho Pinto a defender o latifúndio, até agora, emPlrajuí e Presidente Alves, quando a mesma policia domesmo governo ajuda a expulsão de camponeses por fe-zendeiros que não admitem a slndlcalização rural, com aprisão. Inclusive, de Jofre Corrêa Neto, lider camponês,que, novamente, com seus companheiros, sente na própriacame, o reacionarismo furioso do sr. Carvalho Pinto, que,no entanto, tem a audácia de afirmar aer o seu governoautor de uma Reforma Agrária...

Tópicos Típicos

Siwrlno

DESPEDIDA E ABRAÇO"Nao está longe o dia em que teremosde defender com a vida o direito de opi-nar" — diz o jornalista Ferreira Gullar na

crônica em que se despediu, ontem, de seusleitores do ''Jornal do Brasil". "Devemostodos concordar em que nâo há nem fome,nem miséria, e que os milhões de brasi-leiros que vivem e:n estado de penúria de-yem-se contentar com esmolas. Dizer o con-trario e estar contra os princípios demo.cráticos...'

FO, porém, decidiu não concordar. E,não concordando, defender de fato a de-mocracia, entendendo-a como sinônimo depovo. Entrou em choque, desde êsse mo-mento, com os diretores do Jornal em quetrabalhava. Na verdade, esses diretores sãofiguras intermediárias, porque o choque mes-mo — e nâo só de Ferreira Gullar, masmas de todos os patriotas, de todo onosso povo — é com o entreguismo, como IBAD, com Mister Gordon e seus parcel-roa ou serviçais. Decidiu não concordar com

a «mentira e a Indignidade dos que se ven-dem. Ein troca, ganhou a demissão. Pelosmesmos motivos de consciência c de honraprofissional, muitos colegas seus, na mes-ma redação, já haviam sido demitidos. E'possivel que outros ainda o sejam, porquee implacável a onda de avassalamento. Quemnao quiser trair — demissão.Mandamos daqui o nosso abraço a Fer-reira Oullar pelo seu gesto e pelo seu mag-nífleo depoimento. As palavras só perderamo sentido para os que as utilizam para

w2far eJveilder colsas sem preço comohonra verdade, patriotismo. Mas ai nãosao somente as palavras que não têm sen-a1^,- B PróPr> «?»•' a que eles usam ouapodreceu ou é máscara.

Para nós, porém, as palavras têm sen-tido. Quando dizemos trabalhadores, demo-cracia, luta, justiça, libertação — sabemosperfeitamente o que estamos dizendo. Equando mandamos o nosso abraço a Fer-reira Oullar — é abraço mesmo.

Ha tempos, um leitor me escreveu, formulando a ae-guinte pergunta: "Já existiu, em algum tempo, um papaque fosse mulher?"

Por diversas razões, não me animei a responder. Pri-metro, porque não sou um grande conhecedor da históriada Igreja e das incidente ocorridos nos corredores doeantigos governos pontificals. Depois, porque me faltavatempo disponível para estudar o assunto e buscar Infor-inações seguras, cm meio às numerosas invencionices, de-turpaçòes da verdade histórica, desmentidos suprassóaeditadas por conveniências políticas, etc. Por fim, nio meanimei a responder porque desconfiei que o espirito como qual a pergunta estava sendo formulada estava im-pregnado de anticlerlcalismo e o antlclerlcallsmo é hojeuma diretriz bastante limitada para a ação política.Na,s atuais condições do Brasil, qualquer gesto de des-necessária hostilidade contra, a Igreja ou contra a rtligli*poderia contribuir para enfraquecer a frente popular anti-imperialista e antifeudal, dela afastando os crentes Oque retardaria a vitória do povo brasileiro contra ot musinimigos mais importantes na atual fase do nosso deeen-volvlmeiito: o latifúndio, o Imperialismo e as forças anti-democráticas em geral.

Deixei, por conseguinte, a pergunta de lado * nio pro-curei satisfazer a bizarra curiosidade do leitor que mtescrevera.Ontem, entretanto, ao ler a História Sexual da Huma-nidade, de Relgls Eugen (ed. da Civilização Brasileira,1954). deparei com o seguinte trecho, referente á históriada papisa Joana, cuja existência despertou lnteréete noautor da pergunta, E, talvez porque estivesse aborrecidocom a Infame expulsão de dois alunos pela Pontifícia Uni-

versidade Católica — expulsão determinada por uma dis-criminação Ideológica que é Inconstitucional — retoMtranscrever o trecho, dedlcando-o à pessoa que me escreveuperguntando sobre o assunto, há tempos.

Lá vai: "Bartolomeu Sacchl, bibliotecário do Vatica-no, publicou em 1479, por ordem de Slxto V, uma Hütàriada Vida dos Papas. Nesse livro, inclulu-se também a vidade João VIII, sucessor de Leão IV. Êsse pretenso papa erauma mulher bem dotada, nascida na Inglaterra (alguns di-zem que na Mogúncla), a qual realizou sérios estudos emAtenas e, mercê dc sua invulgar crucia, subiu ao trono pon-tifical cm 855. Tendo engravidado após relações com cer-to criado iou dignitánoi, esta papisa Joana deu à luz umacriança, em plena procissão, perto do Coliseu. Diz-se qu»faleceu logo após o parto", tobra citada, de autoria deRelgis Eugen, p. 128».

Page 4: MWHMNTAÇÃO DE MARCO ANTÔNIO CONTRA … · para o povo» circulará amanhã ... esse fato viesse levantar uma barreira en-tre nós e os trabalhistas. Mesmo porque sabemos distinguir

ESTE fJURACI

O "Jettmt! ia «•uni d*lílltsaa qmtniü-itttú 1'wbik-a.ru primttm pagiae, um tt'htittsma ú« teu eortetpon*dente na rapiWl tmmna w*fomtnda qut

"metade é»yopiiiacdo de Salvador m.estrea ée IM "ii. pessoae —jjdua/a .ii. (ii.ii *em água"âeimeenia "A falia MM*ra OS bairro* de Ltbetdtde'8io Caetano, flitfbatbo e oOnlro da eidade. •fi/iml*tanéo o trabolão nos fifrt*fórtotf*.

tite e Juntei — a edmi*r-.ufr.iJ >• inepfo e rer»iiplo.oue Irrrnmo ••• ouefm e»i»«de tes detgorénto detsondodrústteamenlt' ogramdnt to*éas os problema» d* ttnhtaO da dono t apenas umtxtmph.

logo ao tomar prusr, Ju-raei tot advertido pelo seuêeeretdrto B^miilo Alntridn.<¦•¦.!'¦*•» á rMMMMadi de

i60f<*r mfffMfl* •»•**¦* rf«*l*•*,-? a furado da dfWfl •**

Comlwdo de Plenejamenfoleondmleo TM?». mada

pelo governo antciar, apre-tentou-lhe um d;tulhadomtudo, resultando que o

problema deria ser encara-éo com prioridade. E indi-

cava éals motivos: I» o ln-

tutlciente capacidade dot

atuais serviço* em lace do

crescimento da populaçãoconsumidora; Z> o aumento

inevitável da demanda em

virtude do surgimento de

tiopa* empréia». inclusive a

Petrobrás. Se o problemando /owe atacado logo e se-

riamente — adiertia-se ao

governador — seria inevttd-vel uma tremenda crise deágua.

Entretanto, preocupadocom os negócios da próprialamilta, Juraci nâo deu a«menor importância ao quelhe diziam os técnicos. O es-tudo ê o plano da CPE fo-ram engavetados. Enquan-to Isso, crescia a prosperlda-ti' dos filhos e sobrinhos do

governador e se sucediamobras suntuárias, com gor-das comissões para os ali-lhados de Juraci. Pareceironia: Salvador está em re-gime de sica, mas 90 mi-lhões de cruzeiros foramgastos na construção dcvma luxuosa piscina naFonte Nova. sem nenhumautilidade — a nào ser paraos sapos e, -naturalmente,

para os beneficiários dascomissões, qut são águias.

Vejam, cariocas, quem émesmo Juraci.

Hirco, Slnvil, MitMM l Méreulti mi campanha

TRABALHADORES DA GB: APOIOTOTAL AOS CANDIDATOS POPULARESE LUTA CONTRA OS ENTRECIISTAS

•twii.i-iii.» ..<'.«* Indiesiui»'i«tur eies :».. im cândida,ttss que realmente defende*ia., ds tãttiMM das ferro*vianu* e de iodo o povo bra*¦<¦• '!•• na Câmara e na A»**embleia" — utím foramrrrebidus ontem, em Trut*gem, a» candidata* MarroAniònto e Btnval Palmeira,aue falaram a rentem» deferroviário* da Ixopoldlnanaqurle local

No mesmo horário, na por*ia da ii- de CiganosPm.» Crus. llercule» Cor-ría era «íiudado, a^tamsdapelo» trabalhadores do trus.te que a«im «olidariiavam***e com o rombatlvo drpu*lado e drnunrlavam. pro*ie*Uvam contra a ouadn*'ha de Larrrda r Amaral, oibandido* que tentam pelavlolèncta imoedlr a derrotalá definitiva na» urna».

No rcmlrl •-!».• jt---rti re*«ll-erdo em Tristem. os can-did-.tr* Marco Antônio eBlnvnl Palmeira expuserrmao* trabalhadores os pon*to» fundamentais do pro-nrrma que defenderão na-,eagM parlamentares pnra ii*OUtli forem eleitos. Desta*furam, particularmente, emseus pronunciamentos, acontribuição efetiva que os

trabalhadores brasileirosvem dando pata o avanceda iu«ra.i poliitcii do irais,rontnbulcito e*** rupreíen*tada, ultimamente, t» a-¦lua* grande* greve* nullli*rss realiradas pelo prolria*nado Atsinalaram, *obgrande* aplausoa. a presen*¦:*. combativa e vaniuardel»ra dos ferroviários da Leo*peldina no movimenlo

IISPOSTA A AlTUIA'He quUerem violência, ue

1 ¦>•¦>•<..¦.ni..!.. ,.j.,.i„ um*ponder na mcina mocua"r as pjlavra» de Hercules.ir:..rii.|i.iiUí com o reinadoda violência imposto por La*cerda a campanha eleitoral,foram recebida* *ob gran-de* aplausos. CH trabalha,dores da Soma Crux a fir*¦ir.ii.uii sua solidariedade aocandidato apoiado por Prcs-tes e aMlnalaram qur luta*rao por todas ..- formas pa.ra derrotar a 7 de outubroLacerda e sua quadrilha.

"Estamos com Hercules eMarco Antônio. Votaremoslaiibim em Elól. Aurélio eMouráo" — afirmaram osoperário*, que lambem de.nunclaram ao drputadollercule* a» perseguições de

que -i- vitime* nn truste.;.•¦- trabalham

UM MSTAlUfiOlCOMo ri,, o operário nie>

lalurgico que ia esta eleitopara a A».**mbieia Lmt*ls*tiva. visitou oniem nume*(•¦•<'-• local*, palestrandorom irabathadote* de diver*«as raiegona* noiadamen.ir a *ua Ma<*ena esteve anoit- num? enncntracãoelc!'or»l rr*MT*>f»t en Pie*d?d*>, »»n'o eetimado porcen'**." * d" moradore* doto»M. Ho rt«««ti**-«i que pro.nunciou. depois de reromrn*dir o rolo para Marco An*tomo a drputado federal.Mouráo e Aurélio para oSenado e Eioi para v|ee*go.vernador, destacou a neces-ndnde dt unian de todo* ostrabülhadorr* para derrotarp« entrecuisia* e rracloná*rios a serviço dos Inlmientdn l»r -->• os grande* trus.tes e*tran«*eiros our exp'a.ram ntwo povo. Massena foiiicM- !•• -in.«-.ir pclamadope-Ia multidão quando desta*cou a nrccssldade da con*qul<ta de um governo na-rlonallxta e demorrátlro. ouereflita os interesse* do povot reallre as reformas de be-se qur o Brasil reclama.

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Campanha popular no pôrfoEm sua campanha eleitoral os candl-

dato* nacionalista* e «teu»..-r«i. • tém con.latos durioa com os trabalhado..•*. de tô-das as categorias e em todo* o* locais detrabalho. A sona do cal*, por exenplo. epercorrida todo* a* manhas pelos esndi-dato* em quem o» estivadore*. portuário*, etodos os marítimo* votarão: Mourao Fillti,para sensdor: Marco Antônio, para drpu-tado estadual; # Joio Massena Mello, paia

deputado estadual, todo* na legenda d» PST.\ foto e dos trã* candidato* popularr* em

um do* -'-«i- comido* matinais na faixaportuária, que contam sempre com grande¦¦••¦< ni u de operários, Nessas ocatlòr*Mourio. M. i... Antônio r M> <-n. dii>cutrmcom o» trabalhadores ponto* dr seus pro-ttanas e o» problema* que enfrentam »*homens que mourejam naquele selor detrabalho.

Üy ÂmmméSÉ f)^»Mm}m\\U%Wj ' ' ,<Mt*H

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BffiA^^ví5fe*S*5S8^wSf«^S-i *.' ."S-L ¦'*-"«" flfl HyÉn^^SflnSRPiV -••*••'--> -. -1i*^^^^B^^^^fl^-. .¦^^-V-at»*' 7"- ¦--'¦•.- — --»¦ — B^^^^^

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CRANDE COMÍCIO EM MLÓPOLISAMANHA: CANDIDATOS POPULARES

Geraldo e Lepera: o povo os querSAO PAULO, 28 (Da sucursal) — Crês-

ce a cada dia o clima de vibração e decalor que vem caracterizando a campanhados candidatos populares em todo o Es-tado. Comícios, diários, palestras em fábrl-cas e empresai, reuniões ao longo das linhasferroviárias, encontros em núcleos reslden-ciais vèm tendo lugar em-quase todos os.municípios, sempre com presença de gran-de massa popular. Hoje e amanhã estãoprogramadas novas visitas a centros ope-

rários e populacionais. Geraldo Rodriguesdos Santos ique se elegerá deputado fc-deral a 7 de outubro) e Luciano Leperaique será reconduzido pelos trabalhadoresao Palácio 9 de Julho i são dois dos can-dldatos que mais ge tém empenhado nacampanha eleitoral. A foto é do grande co-miclo de Sorocaba, dia 23, durante o qualos dois candidatos foram longamente aplau-dldos pela enorme massa que compareceuao ato.

NILÔPOLIS «Do corres-pondentei — Antônio LopesGonçalves, candidato a ve-

SAO PAULO:HüVEIRUDA CAMPANHA

Cernido Rodilgtics dosSantos, boje. dia -•'. em SiiuPaulo; dia 30. em S. Paulo;dia 1 de outubro, na* Ofi.t-iiu* da Estrada de FerroSantos a .fundiai. das 11 As13 horas: às 20,3o horas numprograma da Rádio Nano.nal; dia 2. visita a traba.lhadores de diversos seio.re* c comício, à noite; dia 3.em Ribeirão Prelo, c A noi.te. às 20 limas num progiü.mvt na capital na -Rádio Tu.py; dia 4. comido em t>;'ioPaulo e em Santos; cIm :>. vmSão Paulo; dia 6, em SàoPaulo;

Mário Schenberg — dia 30de setembro, feijoada emOsasco;

Osvaldo Lourenço — dia 1*dc outubro, às 11 horas,com os ferroviários da San.tos a Jundial;

Luciano Lepera — dia 20.em Araçatuba; dia 3o, emBauru; de 1* a 7 de outubroLepera permanecerá em Ri-beirào Preto;

Luiz Tenórlo de Lima —dia 2. em Marilla; dia 4. emTupà.

rrador neste município, et:l,io lt.utia.ho. candidato adeputado estadual, est&orealizando intenso trabalhode preparação do comíciodo próximo dia 30. atravésde visitas a vários bairros.Entre os locais visitados cl-tam-se: Cabral. Cabuls.Paiol dc Pólvora e Chatuba.

Também tém eles reall-zado palestras na.* fábricasFerrotil. Lamlnac.io SantaRita e no Esporte ClubeSanta Rita.

Os Comitês Eleitorais es-táo realizando comandos decasa em casa. em propagan-da das candidaturas de Tc-nório.

Os comitês das bairros deManoel Reis, Chatuba •

Olinda. ( an realizando cn-mandas tie cisa em casadc apoio às candidaturas dcTenórlo. Antônio Lopes Oon-çalvcs. Eracyde* Lima «can-didato a Prefeito). Elzlo Ra-malho. Adão Pereira Nunes(candidato a deputado fe-deral i. O comido do dia30 scra iniciado as 18 horas,na Praça Paulo dc Frontin.

EM MERITIEjtão percorrendo as balr-

ros do município, os candl-datos populares AdherbalCustódio dc Mello ia ve-reador), Êlzlo Ramalho ¦•">deputado estadual • e ocandidato a prefeito VtreiltoMonteiro. Todos vem eneon-trando grande receptividade.

DEMISTHOCLIDES: FERROVIÁRIOSDA GB DEVEM ELEGERCANDIDATOS POPULARES

O lider ferroviário Derals-thóclides Baptista. cândida-to a deputado federal peloEstado dó Rio, dirigiu car-ta aberta aos seus compa-nheiros da Ouanabara, con-clamando-os a apoiar oscandidatos nacionalistas edemocráticos. Nesse docu-

mento, Demlsthoelldrs apon-ta aos ferroviários cariocasos nomes de Slnval Palmei-ra. para deputado estadual;Marco \ntônio Coelho, pa-ra deputado federal: Auré-lio Viana e Mouráo Filhn,para senador, e Eloi Dutra.para vlce-governador.

Ei.ado de Rio í

ROTEIRO DACAMPANHAIUIT0HAL

Hoje. di» tt — Mo Oon*«.a.» " Grana» tAumno deKm-errameniQ da rampenhat-.tiiuralAt IPJO hurac — na fra*ça do 4ttm *.....•¦<

O «ia fera i ¦**¦ -•¦¦«j de3 ..•;. ia. (at,nido *.«> t***l.im me." mt* opcüitut»¦¦ ¦>¦¦¦ em .*.;.<-. da fra*ca da* -*•"« em d Oon*> ¦••- •- do bonde do Atcan*tara, pagando pelo Ròdu-

Falai âo: :.....,. Cavai.¦"•¦- i ......-.- ....r- tssp*

li*ta, Alulitu tu .."suai*ra. ntuwlwo.Aivee ueBoa.m. dr AtiiMiuo t. au Fer-rt-iia, em m.me do» eomu*iiisiti* gomvwitH» e os can*rí.dttiu. j« ....... de Ve*i«adore> lotai, dr José l.n*-¦o-... da t •¦ ¦.. Nilo Cane-Ia e Horst Jo*e Bererra.

8. J. Meriti — No Ja •dim Mettopole a* I9> horas.

Falarão: ÉLZIO RAMA*LHO — candidato a drpu*tadu .-'..'. i-i.i i

ADHEKBAl. « t ."'luDldDi. MELO - candidato avereador.

A 30 — Cirande Comíciode Encerramento

Em Nova Iguaçu — iuPraça da Liberdade, as 10horas.

Tomarão parte:TENORIO CAVALCANTI.ri./.lo RAMALHO.AOAO PEREIRA NUNES,us candidatos a vereado-

f « NILO DIAS TEIXtl-RA. ISMAEL RAMOS. LU12CONZAOA UE MACEDO.

Em Nliopolis — As 18 ho*ras, em frente á Estaçãotia Estrada de Ferro Ceu-ti ai do Brasil

Falarão: TENORIO CA*VALCANTI.

ADÃO PEREIRA NUNESÉLZIO RAMALHO.Em Mrrltl. no Bairro

Jardim Mrrltl. ás 10 horas.Palurúo: ADHERBAL

CUS1UD10 DE MELO e osdi mais candidatos a Cama*ra dos Vereadores.

Em Cabo Frio:3 Comícios: na Passagem,

as 16 horas; no Cortiço. as18 horas c na Praça Por*to do Rocha, ás 20 horas.

Grande Comício em quefalarão candidatos a verca-dores, Aldlr José dc Souza,Alutmiro Inácio d • Olivei-ro e Francisco Ribeiro deAlmeida: e o candidato avlcc-prcfclto.

SÃO PAULO:FISCAIS PARAAPURAÇÃO

O comitê pró-candidatu-ras populares de São Pauloapela a todos o.s eleitoresque queiram servir comofiscais nas próximas elei-ções. para que se dirijam árua Asdrúbal do Nasclmen-to. 160 - tel. 35-0627 a fimde se Inscreverem e recebe-rom instruções.

NOVOS

fc Astrojildo Periira

t dever elementar dt cada candidato definir a suaposição relativamente, aos problemas internos; mas istonão é tudo. Ê preciso que éle nos explique tttwibém, clara-mente, qual a sua posição no tocante aos problemas externos.'Tanto mais que hoje em dia problemas internos e externos'tão a bem dizer inseparáveis, tamanha a interdependênciaentre uns e outros. Nào basta entretanto que o candidatonos fale em termos gerais, mais ou menos grandiloqüentes,sobre a posição do Brasi' no concerto das nações, sobre asgloriosas tradições da Casa dc Rw Branco, sobre os nossosdestinos de futura potência mundial, e outras retóricasdesse tipo. O eleitor deve exigir do candidato uma defi-nição concreta e precisa acerca dos principais aspectos dasnossas relações externas. E hoje, precisamente nestes dias,a grande questão relacionada com a nossa política externa,é a questão de Cuba.

A ameaça de intervenção aberta cm Cuba, por partedos Estados Unidos, toma vulto dih a dia. O governo ame-ricano já anuncia cinicamente que vai organizar em forçaregular, incorporudu uo exercito americano, os milharesde cubanos exilados — profissionais da contra-revolução,traidores da Pátria, especuladores boas-vidas, vagabundos,que fugiram de Cuba porque não querem admitir .o regimesocialista dc trabalho, nem querem misturar-se ao povocubano, que luta dc armas na mão pela independência daterra natal.

Que pensa o candidato a este respeito? QUal a suaposição sobre semelhante decisão do governo americano?Como entende que deve proceder o govêmo do Brasil facea tamanho descaramento?

O governo de Washington está ao mesmo tempo aper-tando o cerco econômico e militar dc Cuba, e pretende paraisto o assentimento c a cooperação dos demaif governoslatino-americanos. Que diz a isto o candidato? Queremossaber qual é seu ponto de vista sobre questão táo impor-tante, que implica em envolver-nos diretamente nas mano-oras do Departamento de Estado visando ao isolamento eOo estrangulamento econômico do povo cubano.

Não há a menor dúvida de que a maioria absoluta dopovo brasileiro apoia intransigentemente o principio da nàointervenção. Nem se trata só de afirmação categórica danossa posição em favor de uma tese justa, mas também,no caso de Cuba, da afirmação de um sentimento de pro-funda simpatia pela luta revolucionária e libertadora dapequena-grande ilha. Esta simpatia tem sido reiterada-mente manifestada por vastas camadas do povo brasileiro,e tem de ser levada cm conta na formulação da 7iossapolitica externa.

Que pensa de tudo isso o candidato que nos vem pediro voto? Sua posição em relação a Cuba é um teste decisivo,que o eleitor deve tirar a limpo, para saber em quemmi.Wfytt

Guanabara:Í**

•iscais

para apuração "

A comissão responsávelpela campanha dos candi.datos populares Marco An.tônio Coelho, João Masse.na Melo, Hércules Corrêados Reis e Sinval Palmei,ra, comunica a todos os in.teressados que está rece.bendo pedidos de inscriçãopara fiscais no pleito de 7de outubro e na apuraçãodos resultados eleitorais.

Esse comunicado é tam.bém um apelo a todos ossimpatizantes e amigos doscandidatos populares.

O local de inscrição: Ave.nida Rio Branco, 185, sala2.116, telefone: 32-8683. Ho.rário: das 17 às 13 horascom Laura ou Agenor.

Churrasquinhoem Realengo

Moradores de Realengo es-tão sendo convidados paranm churrasquinho promovi,do pelo Ciclo da Vizinhan-ça, amanhã, dia 30, do.mingo, às 14 horas, ao qualcomparecerão os candidatosnacionalistas e popularesEloy Dutra. Aurélio Viana.Marco Antônio Coelho eHércules Corrêa dos Reis.

O churrasquinho será oftrncido nu Estrada GeneralCanrobert da Costa. 556.

•""¦"' ¦ I ¦ ¦ —

SANTOS: ROTEIRO DE GERALDO E L0URENC0SANTOS, (Da sucursal) -

E' o seguinte o roteiro doscomícios e visitas a seremrealizados pelos candidatospopulares Geraldo Rodri-gues dos Santos e OswaldoLourenço: Hoje, dia 29, às6 horas, comício no arma-zém 15 das docas; às 20horas, comício em VilaMargarida, em São Vicentec logo, em seguida, comícioem Areia Branca, tambémnaquele município.

Dia 30, às 9 horas, con-centração cm frente àUnião das Sociedades deMelhoramentos na PraçaRui Barbosa.

Dia 1.,° de outubro, às6 horas, armazém 30 dasdocas e turma 2 da estiva:às 7,30 horas, contato comos trabalhadores do SMCT;às 8,30 horas, palestra comos trabalhadores do Mata--douro Municipal; às 12 ho.ras, contato com os traba-

lhadores da limpeza públi-ca; às 18 horas , comíciono Itapc, estação das bar-cas.

Dia 2 de outubro, comi-cio na Estrada de FerroSantos e Jundiai, na CO-SIPA, das 6 às 7 horas; às12 horas, contato com ostrabalhadores da fábrica ALEONESA; das 14 às 16 ho-das, contato com os servi-dores municipais de Santos.

PRESTES INDICA

mtLj^lmmm *^jM

MM mW mWíÀm

DEPUTADO FEDERALMARCO ANTÔNIOPST ¦ 215

PRESTES INDICA EM SAO PAULO:Voto em branco para governador, vice-governadore senadorEleger para a Câmara Federal GERALDO RODRIGUES DOS SANTOS

(449)Eleger para a Assembléia Estadual:

LUCIANO LEPERA (2.289)MÁRIO SCHENBERG (2.292)

LUÍS TENORIO DE UMA (2.291)OSVALDO LOURENÇO (2.293)

DEPUTADOS ESTADUAISHÉRCULES CORRÊAPTB - 2117

JOÃO MASSENAPST-1533SINVAL PALMEIRAPST-1561Candidatos dos Comunistas