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8/7/2019 MZBR - 01. Newsletter de Julho-Agosto de 2010 http://slidepdf.com/reader/full/mzbr-01-newsletter-de-julho-agosto-de-2010 1/10 “O ato é que cada ato de ganho monetário é baseado em uma orma de desonestidade, e esta orma desonesta é simplesmen- te re-denominada como “competitiva”. No mundo do marketing tudo é impulsionado por “vantagem”. A “vantagem competiti- va” nada mais é do que uma corrupção passiva, onde empresas concorrentes buscam “superar” umas às outras do jeito que puderem para o bem do mercado. O próprio ato de buscar di- erentes vantagens é estar envolvido no abuso de outra pessoa ou grupo.” Leia o artigo completo na pág. 4 “Estamos todos trabalhando juntos, de vizinho para vizinho, de comunidade para comunidade. Aqueles de nós com a opção de maior visibilidade deve defnitivamente utilizá-la, mas não dei- xe que a gente desvie você do aspecto mais vital de qualquer movimento... a sua comunidade também az parte do mundo, saia por aí e comece a alar!” Leia o artigo completo na pág. 3 B em-vindo à primeira edição ocial do Boletim do Movimento Zeitgeist. Eu gostaria de ter um momento para rever a história da evolução do Movimento durante o curto período desde o seu iní- cio no nal de 2008. Por mais que a leitura deste documento já diga, o Movimento Zeitgeist é uma organização em deesa da sustentabilidade, e é undamentalmente inspi- rado e construído sobre as idéias sociais de Jacque Fresco do Projeto Venus. Não é objetivo deste arti- go aproundar os vastos e complexos princípios do Movimento. No entanto, eu gostaria de dar uma vi- são geral básica. Por avor, vá ao nosso site e revise nossos materiais gratuítos se qualquer um dos se- guintes pontos não lhe or amiliar. O Movimento Zeitgeist (MZ) procura azer a tran- sição para um novo sistema social denominado “Economia Baseada em Recursos”, que visa a base da organização social na Gestão de Recursos e Preservação, como ponto de partida para todas as decisões relevantes para a Terra. Por sua vez, gos- taríamos de ver a Ciência e a Tecnologia serem usadas livremente para o bem social, incluindo a reorientação cientíca do Trabalho, Produção, Distribuição e, consequentemente, da Indústria em geral. Isso pode ser eito através da abordagem de uma ‘Teoria dos Sistemas’, para a organização de uma inra-estrutura global de gestão tecnológica. A ‘Política’, tal como a conhecemos hoje, é conside- rada ultrapassada na visão do movimento, pois é um subproduto institucional de antigos costumes das relações humanas, ela antecede o advento das modernas concepções cientícas. A Política essen- cialmente preere a ‘opinião’ à ‘verdade’. Em outras palavras, hoje o governo atua de acordo com inte- resses particulares e não com raciocínio objetivo, cientíco. Isto se deve, principalmente, à natureza do sistema monetário e como ele evoluiu desde a sua concepção inicial. O MZ vê o Sistema Monetário de Aberta/Livre Concorrência de Mercado como a causa unda- mental da maioria dos problemas sociais que existem hoje no mundo, incluindo a guerra, a po- breza, o crime, os transtornos de personalidade, a poluição e a violência. Enquanto o sistema de mercado/monetário teve um papel evolutivo im- portante, historicamente, a nossa organização já não reconhece o mérito destas tradições antigas e, comprovadamente, insustentáveis. A realidade silenciosa do sistema de mercado se baseia, em par- te, em duas alhas undamentais: (1) o pressuposto de que os recursos são innitos e, portanto, tem um sistema impulsionado pelo consumo desperdi- çador ao invés de conservador, e (2) a idéia de que o emprego (trabalho em troca de renda) para cada ser humano é uma possibilidade empírica, quan- do o aumento exponencial da tecnologia substitui sistematicamente o trabalho humano através da mecanização, impulsionado pela necessidade dos empregadores de reduzir sua base de custos para se manterem competitivos no mercado. Para mais detalhes sobre este assunto, leia “O problema do lu- cro”, divulgado neste boletim. Enm, não só o atual sistema econômico, produtivo e de distribuição apresenta inerentes limitações à nossa capacidade de criar uma “abundância” para todos os povos do mundo, como também está nos levando por um ca- minho de alência social, prenunciando uma série de crises provavelmente inevitáveis se o atual mo- delo não or ajustado. Até o nal de junho de 2010, o site do Movimento Zeitgeist oi visto por dezenas de milhões de pessoas. Temos mais de 412.000 membros inscritos de qua- se todos os países do mundo, com mais de 43.500 usuários no órum do site global. Temos também países em capítulos ociais (internacionais) e m de 200 sub-capítulos internacionalmente. No dois eventos anuais anteriores, o Dia Zeitgeist Z-Day, que ocorre em meados de março, tiver os ingressos esgotados em todo o mundo, c o mais recente tendo mais de 330 eventos em países (veja zday2010.org). Temos tido reconh mento internacional tanto na mídia independe e quanto na comercial, incluindo o New York Tim nos Estados Unidos. Desnecessário dizer que estamos progredi muito bem. Recentemente, lançamos um pr to esteticamente voltado à apresentação de m de comunicação socialmente conscientes par comunidade, chamado Zeitgeist Media Project tgeistmediaproject.com). Do mesmo modo, tem vários outros projetos em andamento, todos gajados em levar conscientização sobre este n rumo social. Saiba que estamos ainda numa preliminar do movimento e aumentar essa c cientização é o passo mais importante. Uma vez este marco or atingido, projetos concretos terão cio e ações maiores serão tomadas. Acreditamos que o atual problema de polui desemprego, esgotamento dos recursos, crime, breza, guerra e de instabilidade social em g provavelmente, continue a crescer, dada a natur do sistema e o que ele reorça. O MZ espera si ramente que possamos começar um movimento mudança do nosso presente modelo antes que tarde demais e este é nosso papel central. O prim ro passo, então, é a consciência da população glo de que há uma alternativa. Caso ainda não tenh juntado a nós, esperamos que mude de idéia. Peter Joseph julho/agosto de 20 Edição nº 1 Onde nos encontramos agora? O problema do lucro A perspectiva aeroespacial O método científco revelado! Uma economia baseada em recursos Usando o sistema político como palanque Novidades sobre a turnê mundial do Projeto Venus www.movimentozeitgeist.com.br www.thezeitgeistmovement.com www.thevenusproject.com Creative Commons Attribution – Noncommercial – No Derivative Works 3 Anúncios, pedidos e atualizaç Se você gostaria de contribuir com um artigo e vê-lo publicad envie-o para o email: [email protected] Ainda nesta edição... MOVIMENTO ZEITGEIST

MZBR - 01. Newsletter de Julho-Agosto de 2010

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8/7/2019 MZBR - 01. Newsletter de Julho-Agosto de 2010

http://slidepdf.com/reader/full/mzbr-01-newsletter-de-julho-agosto-de-2010 1/10

“O ato é que cada ato de ganho monetário é baseado em uma

orma de desonestidade, e esta orma desonesta é simplesmen-

te re-denominada como “competitiva”. No mundo do marketing

tudo é impulsionado por “vantagem”. A “vantagem competiti-

va” nada mais é do que uma corrupção passiva, onde empresas

concorrentes buscam “superar” umas às outras do jeito que

puderem para o bem do mercado. O próprio ato de buscar di-

erentes vantagens é estar envolvido no abuso de outra pessoa

ou grupo.” 

Leia o artigo completo na pág. 4

“Estamos todos trabalhando juntos, de vizinho para vizinho, de

comunidade para comunidade. Aqueles de nós com a opção de

maior visibilidade deve defnitivamente utilizá-la, mas não dei-

xe que a gente desvie você do aspecto mais vital de qualquer 

movimento... a sua comunidade também az parte do mundo,

saia por aí e comece a alar!” 

Leia o artigo completo na pág. 3

Bem-vindo à primeira edição ocial do Boletimdo Movimento Zeitgeist. Eu gostaria de ter ummomento para rever a história da evolução do

Movimento durante o curto período desde o seu iní-cio no nal de 2008.

Por mais que a leitura deste documento já diga, oMovimento Zeitgeist é uma organização em deesada sustentabilidade, e é undamentalmente inspi-rado e construído sobre as idéias sociais de JacqueFresco do Projeto Venus. Não é objetivo deste arti-go aproundar os vastos e complexos princípios doMovimento. No entanto, eu gostaria de dar uma vi-são geral básica. Por avor, vá ao nosso site e revise

nossos materiais gratuítos se qualquer um dos se-guintes pontos não lhe or amiliar.

O Movimento Zeitgeist (MZ) procura azer a tran-sição para um novo sistema social denominado

“Economia Baseada em Recursos”, que visa a baseda organização social na Gestão de Recursos ePreservação, como ponto de partida para todas asdecisões relevantes para a Terra. Por sua vez, gos-taríamos de ver a Ciência e a Tecnologia seremusadas livremente para o bem social, incluindoa reorientação cientíca do Trabalho, Produção,Distribuição e, consequentemente, da Indústria emgeral. Isso pode ser eito através da abordagem deuma ‘Teoria dos Sistemas’, para a organização deuma inra-estrutura global de gestão tecnológica.A ‘Política’, tal como a conhecemos hoje, é conside-rada ultrapassada na visão do movimento, pois éum subproduto institucional de antigos costumesdas relações humanas, ela antecede o advento dasmodernas concepções cientícas. A Política essen-cialmente preere a ‘opinião’ à ‘verdade’. Em outraspalavras, hoje o governo atua de acordo com inte-resses particulares e não com raciocínio objetivo,cientíco. Isto se deve, principalmente, à natureza

do sistema monetário e como ele evoluiu desde asua concepção inicial.

O MZ vê o Sistema Monetário de Aberta/LivreConcorrência de Mercado como a causa unda-mental da maioria dos problemas sociais queexistem hoje no mundo, incluindo a guerra, a po-breza, o crime, os transtornos de personalidade,a poluição e a violência. Enquanto o sistema demercado/monetário teve um papel evolutivo im-portante, historicamente, a nossa organização jánão reconhece o mérito destas tradições antigase, comprovadamente, insustentáveis. A realidadesilenciosa do sistema de mercado se baseia, em par-

te, em duas alhas undamentais: (1) o pressupostode que os recursos são innitos e, portanto, temum sistema impulsionado pelo consumo desperdi-çador ao invés de conservador, e (2) a idéia de queo emprego (trabalho em troca de renda) para cadaser humano é uma possibilidade empírica, quan-do o aumento exponencial da tecnologia substituisistematicamente o trabalho humano através damecanização, impulsionado pela necessidade dosempregadores de reduzir sua base de custos parase manterem competitivos no mercado. Para maisdetalhes sobre este assunto, leia “O problema do lu-cro”, divulgado neste boletim. Enm, não só o atualsistema econômico, produtivo e de distribuiçãoapresenta inerentes limitações à nossa capacidade

de criar uma “abundância” para todos os povos domundo, como também está nos levando por um ca-minho de alência social, prenunciando uma sériede crises provavelmente inevitáveis se o atual mo-delo não or ajustado.

Até o nal de junho de 2010, o site do MovimentoZeitgeist oi visto por dezenas de milhões de pessoas.Temos mais de 412.000 membros inscritos de qua-se todos os países do mundo, com mais de 43.500

usuários no órum do site glo bal. Temos tambémpaíses em capítulos ociais (internacionais) e mde 200 sub-capítulos internacionalmente. Nodois eventos anuais anteriores, o Dia ZeitgeistZ-Day, que ocorre em meados de março, tiveros ingressos esgotados em todo o mundo, co mais recente tendo mais de 330 eventos empaíses (veja zday2010.org). Temos tido reconhmento internacional tanto na mídia independee quanto na comercial, incluindo o New York Timnos Estados Unidos.

Desnecessário dizer que estamos progredimuito bem. Recentemente, lançamos um pr

to esteticamente voltado à apresentação de mde comunicação socialmente conscientes parcomunidade, chamado Zeitgeist Media Project tgeistmediaproject.com). Do mesmo modo, temvários outros projetos em andamento, todos gajados em levar conscientização sobre este nrumo social. Saiba que estamos ainda numa preliminar do movimento e aumentar essa ccientização é o passo mais importante. Uma vez este marco or atingido, projetos concretos terãocio e ações maiores serão tomadas.

Acreditamos que o atual problema de poluidesemprego, esgotamento dos recursos, crime,breza, guerra e de instabilidade social em g

provavelmente, continue a crescer, dada a naturdo sistema e o que ele reorça. O MZ espera siramente que possamos começar um movimentomudança do nosso presente modelo antes que tarde demais e este é nosso papel central. O primro passo, então, é a consciência da população glode que há uma alternativa. Caso ainda não tenhjuntado a nós, esperamos que mude de idéia.

Peter Joseph

julho/agosto de 20Edição nº 1

Onde nos encontramos agora?

O problema do lucro A perspectiva aeroespacial

O método científco revelado!

Uma economia baseada em recursos

Usando o sistema político como palanque

Novidades sobre a turnê mundial do Projeto Venus

www.movimentozeitgeist.com.br

www.thezeitgeistmovement.com

www.thevenusproject.com

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envie-o para o email: [email protected]

Ainda nesta edição...

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O método científco revelado!por Karen E. Siragusa

Eu nunca pensei que isso realmente aconteceriacomigo! Eu sei que parece clichê, mas... sério...Não pensei! Eu já tinha chegado à conclusão de

que a taxa de crimes é simplesmente exagerada namídia de massa... no entanto, a probabilidade deci-diu passar e azer uma visita. Um simples lembrete da

natureza da vida em geral, e que, mais cedo ou maistarde, você vai vivenciar algo que se desvia tanto desuas normais expectativas deste mundo, que vocênão poderá azer outra coisa senão relaxar e ver comoisso te aeta.

O meu dia começou particularmente bem, na ver-dade, quando eu saí pela porta ontem em um dosprimeiros dias de primavera de verdade em Houston,Texas. Aqui o ar tem uma qualidade distinta quando averdadeira mudança ocorre entre as estações do ano,e a natureza um tanto excitante de uma nova vidaca mais palpável.

Eu caminhei a passos largos até meu carro, destran-quei-o, entrei, e ao jogar minha bolsa no banco do

passageiro, eu notei uma “coisa” retangular no asso-alho. Sem nenhum reerencial anterior dessa “coisa”,minha mente não conseguiu achar uma denição.Sentei-me num estado de conusão, e vi que meu pai-nel central também parecia estranho. Não me toqueide primeira... Na verdade observei conscientemen-te os poucos segundos de atraso. Até agora, 100%das ocasiões em que eu entrei no meu carro, eu ha-via observado o mesmo ambiente interior. Eu estavaagora lidando com uma nova exceção à regra que mi-nha mente havia criado, que era “Toda vez que euentro em meu carro, eu vejo a mesma cena.” Ter umacena dierente diante de meus olhos oi, bem, mui-to educacional.

O atraso mensurável vivenciado ocorreu porque a

minha experiência de observação não produziu deimediato uma conclusão conhecida, assim as sinap-ses no meu cérebro procuraram em meu banco dedados e conectaram algum tipo de correlação queresultou em uma determinação nova. Minha conclu-são, depois de LITERALMENTE não reconhecer o queeu estava vendo oi “Oh, nossa, minhas saídas de arcentrais oram arrancadas, e meu som está uma po-legada à rente do que o normal... alguém deve tertentado arrancá-lo!” Alguém tentou puxar o som domeu carro. “Tentou” é a palavra-chave aqui, porqueobviamente era noite de amadores no Apollo.

Aprendi ao longo dos últimos anos a não entrar empânico, em parte graças ao Guia do Mochileiro dasGaláxias, muita prática meditativa e auto-inexão,então ui capaz de realmente observar o evento daperspectiva de um terceiro, ao invés de entrar ime-diatamente em estado de choque. O que aprendi comesta experiência é ascinante para mim e, consequen-temente, levou à base deste artigo sobre explorar oreino da ciência, como a metodologia inerente aosseres humanos para aprender sobre o mundo ao seuredor e seu lugar nele. Sim, na verdade essa metodo-logia é emergente, como vocês verão logo.

Em suma, todo mundo usa o método cientí-co todo dia, o tempo todo. Ele é esse processo pelo

qual coletamos dados do nosso ambiente através denossos cinco sentidos, criamos bancos de dados emnossos cérebros, e depois usamos quaisquer habilida-des de pensamento crítico que aprendemos de outrosseres humanos para processar/conectar esses dados...e, claro, tirar conclusões. Então, todo mundo é umcientista! Sim, mesmo aqueles de vocês que não gos-tam de estudar, lidam com ele. A maioria das pessoasnão percorrem conscientemente as etapas do méto-

do cientíco para tomar decisões em suas vidas. Noentanto, o método é simplesmente a descrição desseprocesso que acontece naturalmente e, depois de umcerto ponto do nosso desenvolvimento inantil, ins-tantaneamente para todos. De maneira mais clara, oseu ambiente molda quem você é ornecendo os tiposde dados aos quais você está exposto e, é bem impor-tante notar, os processos que você usa para tomardecisões com base nos dados que você juntou. Estesprocessos de tomada de decisão também são apren-didos com sua interação e observação dos processosde outras pessoas.

Nós imitamos aqueles à nossa volta ao aprendermos;nós adquirimos seus processos. Vocês podem ver issoquando duas crianças estão brincando juntas, elasprovavelmente assumirão papéis ao ngir que imi-tam os adultos presentes em suas vidas. Um vai ngirumar um cigarro como a sua mãe, e o outro vai ngiralar como o pai. Minha proessora de ciências políti-cas na aculdade certa vez nos deu uma lição sobreo pensamento lógico. Ela nos contou várias histó-rias sobre sua mãe tentar protegê-la de erimentosísicos. Ela lhe dizia coisas como: “Não toque na toma-da! Ratos vão pular dela e comer seus olhos!” É claro,muito provavelmente ninguém nunca vivenciou esteevento, mas na tentativa de controlar o comporta-mento da minha proessora quando criança, a mãedela também havia lhe dado, inconscientemente,uma lição de lógica. Minha proessora comparti-lhou com a classe como ela levou anos para descobrircomo pensar racionalmente e reeducar-se para reagira certas situações sem pular para o desprezível medodo irracional ou desconhecido. Ela terminou essa dis-sertação, dizendo: “Por avor, ensinem lógica a seuslhos, deixem que saibam a verdade, porque apenaster a intenção de protegê-los trará inelicidade.” Eununca me esquecerei daquele discurso.

Outro ponto válido é que, se não sabemos por que oucomo as pessoas azem as coisas de maneira dieren-te em outros lugares, nosso conjunto de dados é um

tanto limitado, portanto nós não temos a oportunida-de de permitir que aqueles dados entrem em nossoprocesso decisório. Ignorância não é a nossa grandevantagem em um mundo onde está rapidamente setornando mais evidente que o globo é mesmo beminterconectado em vários níveis, ecologicamente e deoutras ormas.

Quando apresentei estes conceitos no evento ZDAY2010, um membro da plateia declarou com um olharsurpreso, “Maneira interessante de olhar para isso,nunca pensei nisso dessa orma.” Realmente, possodizer com alguma conança que nenhuma pessoapassa o seu dia conscientemente usando o métodocientíco. Você pode imaginar como seria?! “Agoraque eu declarei a hipótese como ‘eu preciso de umvolume de 227g de água para satisazer minhas con-dições biológicas.’ para lidar com a questão do ‘Porqueeu sinto sede?’, admitindo que minha pesquisa sobreo assunto produz vastas ontes de dados, enquantooutros estudos já oram realizados sobre a água comoum elemento chave no uncionamento dos organis-mos biológicos. Assim, vou realizar a experiência debeber 227g de água e registrar os resultados des-ta experiência a cada 2 minutos para determinar se

a minha sede, de ato, se abranda como teorizado...”Como podem ver, utilizar conscientemente esteprocesso a TODO momento não é a maneira maiseciente de usar o método devido à natureza emer-gente da própria metodologia. Toda vez que vocêbebe um copo d’água, e não tem mais sede alguma,você reorça esta conclusão sem jamais ter que pensarconscientemente sobre isso. Nossa – certo?!?!

Os passos são simples, mesmo. O primeiro passo é“Fazer Uma Pergunta.” Hmm, pronto e pronto. Anal,não é isso o que mais azemos como seres humanos?O segundo passo é “Reunir Pesquisa Relevante.” Tudobem, este é dos grandes até onde sei, o único que esca-pou. As pessoas tendem a ignorar ou se espantar com

ele com requência, mesmo dentro das comunidadesonde o método cientíco é conhecido e reverenciado.Alerta do ego: você não sabe tudo só porque se sen-tou em algumas aulas! O terceiro passo é “ConstruirUma Hipótese”. Muito ácil, como você já pesquisouo assunto você deve ter muitas ideias dierentes decomo responder a sua pergunta. Escolha aquela commais pesquisas sobre ela para começar. O quarto pas-so é “Testar Sua Hipótese Fazendo Uma Experiência”.Dãã! Como você vai saber se a resposta sugerida estácorreta se nunca testá-la? E quanto mais perto ascondições estiverem do mundo real, melhor; experi-ências não acontecem apenas em laboratório, isto, naverdade, é a exceção. O quinto passo é “Analisar SeusDados e Chegar a (uma) Conclusão(ões).” Bem, então

você ez seu teste. A evidência diz que você poderiaestar certo ou errado? E nalmente, o sexto passo é“Comunicar Seus Resultados.” Conte a outras pessoas,mesmo se sua experiência tenha provado que a suasuposta resposta estava errada. Dê a oportunidade aoutros de também testarem sua teoria.

Todas as experiências são importantes, pois tambémexcluem ou deixam em aberto possíveis respostasàs nossas perguntas! O próprio Thomas Edison dis-se, “Eu não alhei. Eu encontrei 10.000 maneiras quenão uncionam.” Como ele poderia ter sido um inven-tor tão prolíco se não eliminasse tantas alternativas,

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A perspectiva aeroespacialpor Douglas Mallette

e aprendesse com seus experimentos que alharam?É assim que o método cientíco realmente unciona.

Bem, então agora você conhece o método! No en-tanto, como sabemos o quanto uma conclusão éverdadeira ou real, uma vez que chegamos a uma?Como sabemos se analisamos os dados usando asmelhores estatísticas e métodos? Como sabemos senão começamos com uma tendência posta em nos-so experimento que inuenciou os resultados desde oinício? Existe uma maneira melhor de testar a hipóte-se? Como podemos conar em resultados anterioresde relatórios pesquisados e dados reunidos anterior-mente? Essas são questões que os cientistas lidam nodia-a-dia, e essas são preocupações igualmente va-liosas quando se utiliza o método cientíco em nossasvidas cotidianas.

Sim, quero mesmo dizer preocupações VALIOSAS.Esses cuidados podem lançar uma visão valiosa so-bre as conclusões abraçadas pela cultura popular e asideologias dominantes, mas não são requente ou su-cientemente abordados pela maioria de nós. Essesassuntos são realmente o cerne da questão, já que ométodo é apenas tão bom quanto a sua implemen-

tação. Dados deeituosos ou limitados = conclusõesdeeituosas ou limitadas. É simples assim. Se vocêacha que o céu é azul porque o seu pai lhe disse queele é um espelho gigantesco que reete o azul dosoceanos, e você nunca ouviu alar ou tentou encon-trar qualquer inormação contrária – esta será a suaconclusão. É muito poético, é uma boa história, masé verdade?

Então, é preciso vericar mais e mais os resultados .Fazer perguntas dierentes sobre os nossos resultadose investigá-los de dierentes ângulos. Temos que tercerteza se o que sabemos é conável, e, quando usa-do, se o método cientíco nos permitirá avançar nadireção de uma certeza maior. Como isso é legal!

Para terminar, vou simplesmente armar que estoucertamente eliz por ter uma outra experiência queabalou um pouco minha percepção. Depois de em-purrar as saídas de ar de volta ao painel, eu descobrique o meu som do carro na realidade ainda unciona!Assim, não há nenhum dano real causado até ondesei. Adoro essas ocorrências ora do comum, porqueeu aprendo tanto e elas me permitem expandir maise mais meus pontos de vista. Englobar um espec-tro de compreensão o mais completamente possíveltem sido sempre um dos meus principais objetivos navida, e espero que eu tenha incentivado isto em você.Experimente a vida... e saiba que quanto mais você -zer, mais seus bancos se enchem de dados variados. Equanto mais você souber sobre o processamento des-ses dados, melhor todos nós realmente estaremos

neste planeta compartilhado.

Como engenheiro de sistemas que trabalhana indústria espacial, especicamente com oPrograma Americano de Ônibus Espaciais, eu

abordo o Projeto Venus a partir de uma perspectivaúnica. Decidi usar este primeiro artigo como umaoportunidade para me apresentar a vocês, para que,

em meus uturos artigos, tenham uma ideia melhorsobre o homem por trás do texto. Incluirei tambéminormações sobre um projeto técnico no qual es-tou trabalhando pessoalmente, que talvez possainteressá-los.

Para todos os eeitos, eu sou um acionado por tec-nologia, espaço e astroísica, ormado em tecnologiade engenharia aeroespacial e, em breve, estarei embusca de um título superior em astroísica ou enge-nharia de sistemas, depende do que me acontecerdepois que o Programa de Ônibus Espaciais terminar.

Recentemente, eu publiquei um livro sobre comoa exploração e o desenvolvimento espacial são vi-tais para a humanidade, chamado “Turning Point”

[Momento Decisivo], que é a minha onte de ren-da para viajar e azer apresentações públicas sobreo tema (assim como sobre o Projeto Venus, sempreque possível). Se o assunto lhe é interessante, o meulivro pode ser encontrado aqui, e pode ser encomen-dado no mundo todo:

http://www.lulu.com/product/paperback/turning--point/5492504 (em inglês)

Estive na WebTV (Fox News), em vários programas derádio convencionais e na internet, e dei vários discur-sos sobre o assunto para diversos grupos. Além disso,mantenho um blog onde discuto a deesa da explo-ração espacial, artigos recentes de importância comnovidades sobre o espaço, e minhas ideas de como

o Projeto Venus pode aetar positivamente não ape-nas a Terra, como também nossas viagens para alémdela. O endereço do blog é este:

http://thespaceadvocate.blogspot.com/ (em inglês)

Talvez alguns de vocês conheçam o vídeo que z cha-mado “Awakening” [O Despertar] . Caso contrário, elepode ser encontrado no meu canal do YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=biF86Kd484I(com opção de legendas em português)

Eu também z alguns outros vídeos, como“Population to Convince” [População a Convencer] edei uma palestra para o grupo Houston Humanist.

“Our Technical Reality” [Nossa Realidade Técnica] émais relacionado com a demonstração do ponto devista da ciência e tecnologia.

Como podem ver, torço muito pelo sucesso doProjeto Venus, e minha ormação cientíca e técni-ca me permitem trazer mais dados, atos e ciência àtona que, em conjunto com a minha acilidade emalar em público irão, com sorte, me permitir abordare diundir a visão do Projeto Venus a muitas pessoas.Embora muitos de nós no movimento sejam movi-dos pela emoção e paixão – e sou um deles –, issonem sempre unciona para convencer as pessoas danecessidade de nossa visão. Então, espero que, com

a minha ormação técnica, eu possa ajudar a traoutros até o ponto onde consigam enxergar enovo horizonte como possível, real e vital.

É a minha paixão pelo espaço e o que ele pornecer à humanidade que me leva a abraçaProjeto Venus desse modo, já que, a meu ver, é a (Economia Baseada em Recursos) que irá nos cpultar de uma espécie que basicamente tateia a bde nossa atmosera para uma civilização de expção espacial séria, onde os beneícios podem e aetar diretamente as pessoas que vivem nesta riosa bola de gude azul. As visões do Projeto Venão seriam possíveis se não ossem pelos avanna tecnologia que são direta ou indiretamente buíveis à exploração espacial, seja ela tripuladarobótica. São os desaos do espaço que nos dãoportunidade de pensar ora da caixa, ou maispecicamente, ora da Terra. Muitos dos desado espaço simplesmente não podem ser replicana Terra, e são esses desaos que levam à inovacomo as tecnologias avançadas de reciclagem e tilização, muito mais do que qualquer ideia ridícde que o lucro e o dinheiro sejam os motivadores

Por exemplo, uma das coisas mais importantes discutimos é a sustentabilidade, não só dos nossistemas de energia, mas de todos os produtos azemos. A obsolescência programada, ou pelo nos a noção básica de que os produtos são eitosorma barata para que se alcance maior lucro, é aque não pode continuar, senão nossos recursosturais serão extintos em apenas algumas geraçõa humanidade consequentemente sorerá. Povamos nos concentrar em algo em que estou balhando pessoalmente, uma azenda hidropônautomatizada.

Este é um conceito bem simples e totalmente lista em todos os aspectos. A parte triste é quesimplesmente não está sendo eito. Ao invés

arrecadações de dinheiro sem ns lucrativos pcomprar comida, engordando assim os bolsosindústria alimentar, deveriam estar construindotemas de produção de alimentos sustentáveis pos pobres, de maneira que nunca mais precmos nos preocupar com a distribuição de alimepara eles! Inelizmente, isso não é bem o que o so sistema atual quer, mas nós (o Projeto Venqueremos, portanto é algo que devemos budesenvolver em nível global. Fome no mundoProjeto Venus a resolveu. Gosto de como isso não por motivos egoístas, mas porque é a coisa ta a se azer, por que então não deveria ser algo estamos azendo?

Então, do que esse sistema seria constituído?

1. Instalações híbridas movidas a energia lar/eólica com sistemas de bateria de graporte, de tal orma que qualquer condiçãomática ao longo do ano não reduziria o níveenergia da instalação abaixo da tolerância condições de uncionamento.

2. Ediício hermeticamente echado, com psão atmosérica e concentrações de nitrogêe oxigênio ajustados à Era Paleozoica, períem que as plantas mais prosperaram na TeEle exige que se passe por uma “sala lim

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Uma economia baseada em

recursospor Stuart Dobson

O problema do lucropor Peter Joseph

antes mesmo de se entrar nas instalações decultivo, inclusive vestindo roupas assépti-cas como as que são exigidas daqueles quetrabalham nas salas limpas de satélites e equi-pamentos da indústria espacial.

3. Uso do sistema “Omega Garden”, que já cons-tatei ser o melhor sistema que ocupa o menorespaço, mas também oerece os rendimentos

mais robustos e sólidos sem utilizar uma gotade produtos químicos ou pesticidas que mo-diquem as plantas. É meio diícil ter pragasnum prédio hermeticamente echado.

4. Braços de plantio e colheita robóticos es-trategicamente posicionados dentro dasinstalações.

5. Sistema de remessa: basicamente um “trem--eira” no nível da cintura que leva a colheitaa um ediício adjacente, onde o público podepegar os alimentos direto dos vagões. Depoisde alguns dias, o que não é pego é devolvido econvertido em “mulch” (cobertura orgânica dosolo) que pode ser usado em instalações ao arlivre. Nada é desperdiçado.

6. Monitores externos no prédio mostrando o in-terior da instalação, porque a instalação em sinão tem janelas. Câmeras na unidade podemmostrar ao público o que está acontecendo ládentro, mais para satisazer a curiosidade, masboas também para inormar o público. Alémdisso, os monitores mostrariam o ciclo de co-lheita, o que está por vir e quando.

7. Cada unidade cultivaria 12 das hortaliças maissaudáveis e populares, o suciente para ali-mentar 1.000 pessoas por sara. Depois demuita pesquisa, há um bom consenso so-bre quais são elas: espinare, ervilhas, alacevermelha, alho, cebola, cenoura, brócolis, cou-

ve-de-bruxelas, couve-or, tomate, pimentãovermelho e pimentão verde.

Atualmente, estou pesquisando os custos e os sis-temas, assim como projetando o modelo inormalda unidade em um programa CAD de Engenharia.Todas as inormações que tenho serão lançadas comoum relatório ocial para todos os capítulos acessa-rem livremente. Talvez a sua companhia e o custodos materiais sejam dierentes, e você precise usarum esquema dierente com base nisso, mas o relató-rio vai lhe dar um bom ponto de partida.

Eu não sou um sabe-tudo, mas tenho uma gran-de soma de estudos e pesquisas que aço por contaprópria sobre temas cientícos (incluindo ciências

sociais), espaço e tecnologia (tecnologia viável, nãoo mais novo videogame ou widget de teleone).Estou ansioso para trazer esse conhecimento ao mo-vimento e ao projeto. Lembre-se: você não precisaconvencer o mundo inteiro sozinho. Estamos todostrabalhando juntos, de vizinho para vizinho, de co-munidade para comunidade. Aqueles de nós coma opção de maior visibilidade deve denitivamenteutilizá-la, mas não deixe que a gente desvie você doaspecto mais vital de qualquer movimento... a suacomunidade também az parte do mundo, saia poraí e comece a alar!

Uma economia baseada em recursos – a ideiade Jacque Fresco de criar um sistema ondetodos os bens e serviços estejam disponíveis

sem necessidade de dinheiro, crédito, troca ou qual-

quer outra orma de endividamento ou servidão – éum conceito que abala paradigmas. A ideia muda ooco de como a sociedade basicamente unciona, a-zendo com que uma onda de implicações proundaspermeiem a sociedade inteira. Para muitos, elimi-nar a corrupção do sistema monetarista é um passológico que irá expressar nossas esperanças e sonhosmais íntimos, revelando um mundo lindo e ideal.Entretanto, grande parte da visão de uma economiabaseada em recursos se situa no uturo. Obviamente,as implicações de adotar os mecanismos de umanova sociedade levarão algum tempo para se pro-pagar. Mas os aspectos undamentais desta ormade pensar são extremamente relevantes para opresente. A idéia de uma economia baseada em re-

cursos tem base na lógica e na realidade. Quandoolhamos para a essência de um problema, chega-mos à solução mais simples e ecaz. Esse não é umobjetivo uturista. É simplesmente uma maneira deenrentar problemas de uma perspectiva realista.Uma economia baseada em recursos é simples-mente uma extrapolação de soluções encontradasao se utilizar essa orma de pensar. É algo que to-dos nós podemos azer, neste instante. Utilizando ametodologia cientíca em conormidade com a na-tureza, podemos desenvolver soluções para nossosproblemas, que demonstrarão eciência e pon-deração. Trabalhar com a realidade é muito maissimples e ecaz do que trabalhar dentro das limita-ções de ilusões como recursos simbólicos e escassez

alsamente perpetuada. Ao azer isso, chegamos amuitas conclusões inacreditáveis.

Os projetos de Jacque Fresco são o resultado dese olhar para um problema excluindo a corrupçãocastradora da eciência, obsecada pelo lucro, quemanipula as pessoas e ignora o meio ambiente,causada pelo sistema monetário. Eciência, simpli-cação e consideração são consequências naturaisdesse modo de pensar, o que resulta em beneíciosuturos, como a inovação, a bondade e a paz.

Então, como você pode ver, a ideia de umaeconomia baseada em recursos não pertence neces-sariamente a um uturo remoto. Ela é apenas umamudança undamental do nosso oco, que resulta

em beneícios proundos. O visual incrível das ma-ravilhas tecnológicas do Projeto Venus e o sonho deum mundo sem corrupção e sorimento é somenteaquilo que o projeto pode vir a ser um dia.

No entanto, podemos alcançar individualmente osideais de uma economia baseada em recursos hoje,sem precisarmos imaginar como alcançar o incrívelmundo que Jacque já nos mostrou. Só o que preci-samos azer é nos tornar nossa própria prolieraçãode racionalidade – criando simplicidade, eciênciae bondade.

Nos dias de hoje, há muitas críticas da opiniãopública em relação ao “abuso” no sistema -nanceiro. Derivativos de tóxicos, bônus para

executivos, esquemas de pirâmide Madof, raudena Goldman Sachs, etc. Estas ocorrências quase cons-tantes são tradicionalmente consideradas “anomalias”na atual ordem social, jogadas nas primeiras páginasdos nossos jornais, como se devessemos car surpre-sos com esta realidade. O que você não vê na capa dosjornais em relação a tal “corrupção” são aquelas açõesque, em princípio, são igualmente corruptas – mastêm sido aceitas como “normais” sob a orma de “es-tratégia de marketing” e “natureza competitiva” domercado. Estas incluem várias ormas de desonesti-dade, tais como a retenção deliberada da eciênciade um determinado bem para reduzir seu “custo”, atendência protecionista de qualquer empresa de seauto-preservar, apesar da unção social ou adventode inovações que poderiam inibir uma prática atual-mente rentável.

É importante salientar que as motivações, e por-tanto as ações, de qualquer ser humano em uma

sociedade são uma conseqüência da inuência des-sa mesma sociedade. Roubar, por exemplo, não éum traço “genético”. É o produto de uma cultura. Amotivação humana é complexa e o estudo do com-portamento humano deve estar na vanguarda dacriminologia, com todos os atributos relevantes dosistema social considerados como uma possível causa.Não é revelação da psicologia humana e, consequen-temente da sociologia, que se um determinado atonão oerecer uma recompensa adequada, então na-turalmente haverá pouca motivação para realizar talação. Da mesma orma, se o ganho pessoal/recom-pensa pode ser alcançada através do que a própriasociedade condena como uma “ação ilegal”, esta dis-tinção verdadeiramente não muda nada se a pessoaestiver num grau de desespero que a leva tomar qual-quer tipo de ação.

Agora, historicamente, o público pressupõe que de-terminadas ações são “morais” e outras não. Mentir,por exemplo, é considerado “imoral” para ambos oscódigos de conduta, religiosos e jurídicos. Mas exa-tamente a que eles estão se reerindo? Qual nível dementira é “real”? O ato é que cada ato de ganho mo-netário é baseado em uma orma de desonestidade,e esta orma desonesta é simplesmente re-denomi-nada como “competitiva”. No mundo do marketingtudo é impulsionado por “vantagem”. A “vantagem

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competitiva” nada mais é do que uma corrupção pas-siva, onde empresas concorrentes buscam “superar”umas às outras do jeito que puderem para o bem domercado. O próprio ato de buscar dierentes vanta-gens é estar envolvido no abuso de outra pessoa ougrupo. Apesar disso, nosso sistema social como umtodo escolhe prender-se a esse entendimento e, in-versamente, impõe punições ao que dene como

“comportamento socialmente oensivo” (ou crime),

enquanto, na verdade, ignorando a causa principalda maior parte das ações “criminosas” – também ig-nora as outras ormas “aceitas” de desonestidade.

Como um aparte, a solução do comportamento hu-mano “oensivo” só pode vir de um ajustamento dosistema social. Não existe tal coisa como um “crimino-so”, sendo todos nós produtos e, consequentemente,as vítimas da cultura na qual nascemos.

Agora, antes de começar, há mais uma coisa que eugostaria de hesitantemente salientar. Criticar a atu-al ordem nanceira e, portanto, o problema do lucro,não signica automaticamente que a pessoa queapresenta esse desao é um “marxista” ou um “co-munista”. Sim, a instrução anterior é provavelmente

cômica para quem está habituado ao pensamentocrítico, mas, inelizmente, eu preciso recordá-la paraque possamos ter certeza de que um grande nú-mero de pessoas que lêem este artigo não tentemsimplesmente encontrar uma orma de reduzí-lo auma “bobagem marxista” – um descuidado slogancapitalista que me acompanha e do qual já estouentediado. Uma das maiores ormas de inibição im-posta vem da criação de associações que têm sidotradicionalmente denidas como “contestadas”, “de-sacreditadas” ou coisa parecida. Esta é uma táticaantiga de propaganda para criar associações descon-ortáveis, inconvenientes e controversas, a m dedesviar o pensamento crítico de questões especí-cas consideradas “tabus”. Como religião, o sistemamonetário e a “teologia” do “mercado livre”, não sãoexceções. Os altos sacerdotes do nosso atual mode-lo econômico, naturalmente, aparecem na orma de

“economistas nanceiros” que trabalham num cam-po que é comprovadamente dissociado de qualquertipo de ordem cientíca natural em relação ao querealmente sustenta a vida humana neste planeta –que são os recursos naturais e o método cientíco. Oúnico modelo econômico viável que pode existir emqualquer civilização deve ser explicitamente basea-do na gestão de recursos e preservação. O sistema demercado existente hoje no mundo é um racasso to-tal neste aspecto e, na verdade, trabalha na direçãocontrária – perpetua a exploração, a poluição e asneuroses psicológicas.

Aqui estão seis caracterísitcas problemáticas do siste-ma de mercado:

1) Um Sistema de “Geração Corrupta” de Incentivos.Costuma-se dizer que o mercado competitivo criao incentivo para agir em prol do progresso social.Enquanto é parcialmente verdadeiro, a isto tambémsoma-se quantidades consideráveis de corrupção soba orma de obsolescência planejada, crimes comuns,guerras, raudes nanceiras em grande escala, traba-lho escravo e muitas outras questões. Bem mais de90% da população carcerária está lá por conta de cri-mes relacionados a dinheiro ou crimes não violentos

relacionados a drogas. A maioria das leis existe ba-seada em crimes de ordem nanceira. Além disso,se alguém analisar criticamente a história e se apro-undar nas biograas ociais/memórias dos maiorescientistas e inventores do nosso tempo, como N. Tesla,A. Einstein, A. Bell, os irmãos Wright, e muitos ou-tros, se verica que eles não encontraram motivaçãona perspectiva de ganho monetário. O interesse emganhar dinheiro não deve ser conundido com o inte-resse de criar produtos de utilidade social.Em uma sociedade sustentável, a motivação humanapoderia ser determinada pela contribuição à socieda-de e, portanto ‘nelas próprias’ – não abstratamenteem “azer dinheiro”. O sistema seria projetado paraacilitar diretamente e da melhor maneira as neces-sidades da população. Sim, este é aquele perigosoenômeno que ouvimos tanto alar, com a imagemde sangue esmagando o planeta Terra, denomi-nado “socialista”. Deus nos livre a sociedade poderrealmente ser “projetada” para beneciar as pessoasque vivem dentro dela. A razão do problema é o in-centivo ao lucro e, portanto, nosso sistema voltado àconcorrência, é totalmente “anti-sociedade”. É pura

corrupção. Todo propósito de uma organização socialé acilitar e perpetuar o bem-estar dos seus cidadãos.Na atual sociedade, a realidade é exatamente opos-ta. É dito às pessoas que elas devem “ganhar a vida”,o que perpetua uma orma de superstição de queapenas determinadas pessoas merecem o “direito deviver” e outras não.

2) A necessidade de crescimento innito. Crescimentoeconômico innito não é apenas matematicamenteinsustentável, mas também ecologicamente preju-dicial. Embora as pessoas possam debater a naturezateórica do “capitalismo” e como ele “supostamente”unciona, uma coisa é historicamente clara. Ele per-petua/requer constantes crescimento e consumo. Oundamento do Sistema de Mercado não é a gestão

inteligente dos nossos recursos mais escassos nes-te planeta, mas sim a extração perpétua e consumodos mesmos em prol do lucro e do “crescimento eco-nômico”. A m de manter as pessoas empregadas, apopulação deve constantemente comprar e consumir,independente da condição ambiental e, muitas vezes,independente da utilidade do produto e das neces-sidades básicas. É exatamente o inverso que umaprática sustentável exigiria, que é a preservação es-tratégica e utilização eciente dos recursos.

Em uma sociedade sustentável, uma economia em

“estado estacionário” seria a ordem. Isto signica não há pressão para comprar, já que o trabalho está ligado ao ciclo de consumo. Embora seja mdiícil para a maioria das pessoas imaginar um mdo que não impõe a necessidade de “trabalho rendimento”, é necessário salientar que a exigênconstante de mão-de-obra não é nada mais que judicial, especialmente à luz da crescente eciênciamecanização do trabalho em nações desenvolvida

3) Um complexo industrial ragmentado e inecte que desperdiça grandes quantidades de recue energia. Hoje em dia, com o advento da glozação, tornou-se mais rentável importar e expotanto mão-de-obra quanto mercadorias atravésglobo, do que produzir localmente. Importamosnanas do Equador para os E.U.A, água engarraadaFuji, no Japão, enquanto as empresas ocidentais para o 3 º mundo explorar mão-de-obra barata, Da mesma orma, o processo de extração, a gerade componentes, montagem, a distribuição de determinado bem atravessam vários países para único produto nal, simplesmente devido ao trlho e aos custos de produção / custos de propriedÉ extremamente ineciente e só se justica dendo sistema de mercado por uma questão de “poudinheiro”.

Em uma sociedade sustentável, o oco seria a mma eciência. O processo de produção não é dispemas eito o mais centralizado e uido quanto sível, com elementos que se deslocam o mínipoupando uma tremenda quantidade de energde trabalho quando comparado aos métodos atuO alimento é cultivado localmente, sempre que sível (que é a maioria das vezes, dada a exibilidda atual tecnologia agrária), enquanto toda extraprodução e distribuição é logicamente organizpara usar menos trabalho/transporte/espaço quapossível, e produzir o *melhor bem possível. (* v

mais abaixo) Em outras palavras, o sistema é nejado para maximizar a eciência e minimizadesperdício.

4) A tendência ao “Establishment”. Simplesmeordens corporativas/nanceiras incorporam a dência de deter as novas descobertas socialmepositivas de se estabelecer, se houver um sinal de da de quotas, lucro e, portanto, poder. É importaconsiderar a natureza básica de uma corporação e necessidade inerente de auto-perpetuação. Se upessoa abre uma empresa, contrata uncionários, um mercado e torna-se rentável, o que oi criado, parte, é o meio de sobrevivência de um grupo de soas. Como cada pessoa neste grupo normalmese torna dependente de sua organização para o

renda, uma natural tendência protecionista é criconsiderando qualquer coisa que ameace a instção, uma ameaça ao bem-estar do grupo/indivídEsta é abricação de uma mentalidade para a “comtição”. Enquanto as pessoas pensam no livre merccomo uma batalha entre duas ou mais empresas ndeterminado setor, geralmente perdem o outro n

– que é a competição contra inovações que as toriam completamente obsoletas. A melhor mande aproundar este ponto é dar um exemplo, comconluio do governo americano e grandes empresapetróleo para limitar a expansão do carro totalme

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elétrico (EV) nos Estados Unidos. Esta questão oibem apresentada e undamentada no documentário

“Quem Matou o Carro Elétrico?”. O essencial aqui é quea necessidade de preservar uma ordem estabelecidapara o bem-estar das pessoas e a olha de pagamento,leva a uma tendência natural de suocar o progresso.Uma nova tecnologia que pode tornar uma tecnolo-gia anterior obsoleta será recebida com resistência amenos que haja uma maneira do mercado absorvê-

-la de orma lenta, permitindo uma transição para asempresas (ou seja, a perpetuação dos carros “híbridos”nos Estados Unidos, em oposição aos totalmente elé-tricos que poderiam existir agora, em abundância).Há também uma grande quantidade de evidênciasde que o FDA (agência regulatória de alimentos emedicamentos americana) tenha participado em a-voritismo/conluio com empresas armacêuticas paralimitar/impedir a disponibilidade de medicamentosavançados que anularia aqueles existentes/rentáveis.

Numa sociedade sustentável, não há nada para re-ar o desenvolvimento/execução de nada, desde quetenha sido testado exaustivamente. Não poderia ha-ver “Intituições Estabelecidas”. Novos métodos seriamimediatamente implementados na sociedade, com

nenhuma instituição nanceira para impedir a mu-dança devido à sua natureza de auto-preservação.

5) A obsolescência planejada que cria produtos in-eriores devido à necessidade de permanecer

“competitivo”. Este atributo pouco conhecido da pro-dução é outro exemplo de desperdício que é criadono mercado. Já é ruim o bastante que várias empre-sas constantemente dupliquem os itens umas dasoutras numa tentativa de azer suas variações maisinteressantes para o bem do consumo público, masuma realidade de mais desperdício é que devido aoregime de concorrência do sistema, é uma certezamatemática que cada bem produzido é imediata-mente inerior no momento em que é criado, pelanecessidade de reduzir a base de custo inicial de pro-

dução e, portanto, permanecer “competitivo” contraoutra empresa que az a mesma coisa pelo mesmomotivo. O antigo provérbio do livre mercado, onde osprodutores “criam os melhores produtos possíveis aomenor preço possível” é uma realidade desnecessáriae de desperdício, e prejudicialmente enganosa. É im-possível para uma empresa usar material ou processomais eciente na produção de qualquer coisa, poisseria muito caro manter uma base de custo competi-tivo. Eles simplesmente não podem azer sicamentea “melhor estratégia”, é matematicamente impossível.

Se o zessem, ninguém compraria, pois seria invi-ável devido aos valores embutidos aos materiais dequalidade e metodologia superiores. Lembre-se: Aspessoas compram o que elas podem pagar. Cadapessoa neste planeta incorporou um limite de aces-sibilidade ao sistema monetário, então isso gera umciclo de constante desperdício pela produção inerior,para atender à demanda pelo pior.

Em uma sociedade sustentável, os produtos são cria-dos para durar, com a expansão e atualização decertos bens diretamente projetados e também reci-clagem estrategicamente disponiblizada, limitandoo desperdício. Você notará que o termo “melhor es-tratégia” oi usado acima como declaração. Essaqualicação signica que os produtos são criadoscom relação à situação dos recursos do planeta e coma qualidade dos materiais utilizados baseados numaequação tendo em conta todos os atributos relevan-tes, as taxas de esgotamento, reações negativas eassim por diante. Em outras palavras, nós não usarí-amos TITANIUM para cada um dos compartimentosde computador eito, apenas porque pode ser, empi-ricamente, o material mais “orte” para a unção. Essa

prática pode levar ao esgotamento. Pelo contrário,haveria um gradiente de qualidade de material queseria avaliada através da análise de, repetindo, atri-butos relevantes, tais como recursos equivalentes, astaxas de obsolescência natural para um determinadoitem, uso de estatísticas na comunidade, etc.. Essaspropriedades e relacionamentos podem ser avaliadasatravés de uma programação, com a solução mais vi-ável estrategicamente calculada e enviada em temporeal.

6) O sistema de mercado é impulsionado, em parte,pela escassez. Quanto menos houver de alguma coi-sa, mais dinheiro pode ser gerado a curto prazo. Issocongura uma tendência das empresas a limitar adisponibilidade e, portanto, negar a abundância de

produção. É simplesmente contra a natureza que ademanda impulsione a criação de abundância. Háprovas de que no passado a mineradora de diamantesKimberly Diamond Mines na Árica queimou diaman-tes a m de manter os preços elevados. Os diamantessão recursos raros que levam bilhões de anos para se-rem criados. Isso nada mais é que um problema. Omundo em que vivemos deve basear-se no interes-se de gerar abundância às pessoas, juntamente com

a preservação estratégica e metodologia simplica-da para viabilizar abundância. Esta é a principal razãodo porque, a partir de 2010, haver mais de um bilhãode pessoas passando ome no planeta. Não tem nadaa ver com incapacidade de produzir alimentos, e temtudo a ver com a necessidade inerente de criar/pre-servar a escassez por causa dos lucros a curto prazo.Abundância, Eciência e Sustentabilidade são, mui-

to simplesmente, os inimigos do lucro. Isto tambémse aplica à qualidade dos produtos. A idéia de criaralgo que pode durar, digamos, uma vida com pou-co reparo, é um anátema para o mercado, pois reduzas taxas de consumo, o que retarda o crescimento ecria repercussões sistêmicas (como a perda de em-prego, etc.) A característica de escassez do sistemade mercado é prejudicial por essas razões, sem men-cionar que sequer representa o papel de preservaçãoeciente dos recursos, que é requentemente ar-mado. Enquanto a oerta e a demanda determinamque quanto menos alguma coisa estiver disponível,mais ela será valorizada (e, consequentemente, a

valorização irá limitar o consumo, reduzindo a possi-bilidade de “esgotamento”), o incentivo à criação deescassez, acompanhado da recompensa a curto prazoque resulta dos preços baseados na ecassez-planeja-da, anula a idéia de que isso permite uma estratégiade preservação. Nós provavelmente nunca “esgotarí-amos” o petróleo, no atual sistema de mercado. Aocontrário, os preços carão tão altos que ninguém po-derá pagar, enquanto as corporações que possuem oóleo restante, arão uma boa quantidade de dinheiroda escassez, independentemente das consequênciassociais de longo prazo. Em outras palavras, a escassezde recursos remanescentes, existentes nesta econo-

mia de altos preços que limita o seu consumo, nãodeve ser conundida com a preservação, que é uncio-nal e estratégica. A verdadeira preservação, que deveser estratégica, só pode vir da gestão direta dos re-cursos em questão, no que diz respeito às aplicaçõesmais ecientes dos recursos na própria indústria; nãoarbitrariamente, as relações superciais de preços,ausência de disponibilização racional.

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Usando o sistema político

como palanquepor Niel Kiernan, VTV da V-Radio

Meu nome é Neil Kiernan. Alguns de vocês de-

vem me conhecer como VTV nos óruns. Eusou o antrião do talk show de rádio pela in-ternet chamado “V-RADIO”.

Primeiro, deixe-me começar azendo um plano deundo sobre mim e como me tornei um membro doMovimento Zeitgeist.

Há algum tempo, durante a campanha de Ron Paulà presidência, algo me tirou da minha apatia. Ele oium político que realmente alava a verdade. O temaem debate oi a motivação para os ataques de 11 desetembro. Um de seus adversários, Rudy Giuliani (queestava azendo ama como preeito de Nova Iorquedurante esta tragédia), tinha eito a armação de queos ataques oram motivados pelo ódio às liberdades

que desrutamos nos Estados Unidos. Não importao que você acredite que tenha causado ou motiva-do os ataques, quem sabe alguma coisa em relação àopinião sobre os Estados Unidos no mundo (especial-mente no Oriente Médio), sabe que tem quase nadaa ver com as nossas liberdades. E o congressista Paul,do Texas, desabaou. Era a nossa política externa a ra-zão para as pessoas desses países não gostarem dosEstados Unidos. Esta é uma política externa que incluibombardeios e sanções mortais contra esses países.

Lembro-me muito bem do dia em que ouvi o con-gressista Paul alar sobre isso. A razão pela qual oiimportante para mim, e ainda é, oi que eu nuncatinha visto, durante toda a minha vida, um políticodizer a verdade sem ligar para as consequências queisto teria para sua carreira. E ele teve consequências!A imprensa tentou taxá-lo como teórico da conspira-ção do 11/9. Não era de interesse do “establishment”o povo americano realmente ter um olhar honestosobre o porquê das pessoas de outros países não gos-tarem dos Estados Unidos.

Entrei para o “Revolução Ron Paul” e nos meios decomunicação independentes que começaram na in-ternet. Eu participei me juntando a uma estação derádio chamada “Radio Ron Paul”, e assim começouminha carreira de jornalismo na internet. Depois de

assistir ao lme “V de Vingança”, me senti inspiradopela cena onde a personagem “V” toma o controle dastelevisões. No canto inerior direito, ela criou um pe-queno ícone “VTV”. É daí que veio minha personagemna internet.

Aprendi muito durante meu tempo envolvido nes-sa campanha. Por m, tornou-se claro que Ron Paulnão iria concorrer por um terceiro partido, e não iriaobter a nomeação republicana. Eu era amigo do se-nador Mike Gravel, alguns de vocês podem lembrardele como o velho impetuoso de óculos que colocouHillary Clinton no lugar dela antes que interesses cor-porativos o tivessem retirado do debate democrático.O senador Gravel e eu decidimos nos unir ao parti-do libertário e eu decidi ajudá-lo com sua propostade nomeação nesse partido. Fui delegado à conven-ção e aprendi ainda mais sobre as políticas do terceiropartido. À luz da minha contribuição para debates daplataorma do partido, ui convidado pelo PartidoLibertário de Michigan a concorrer para o congressocomo um libertário no 10º distrito de Michigan.

O que aprendi, claro, é que ninguém concorre a cargospelo terceiro partido com a expectativa de ganhar. No

entanto, você é convidado por televisões, rádios e jor-nais para alar sobre suas idéias, simplesmente por serum candidato. Um amigo meu do partido socialistachamado Bryan Moore (que concorreu à presidência),sublinhou que do seu partido ninguém nunca oi elei-to. Mas por causa de sua presença na cena eleitoral, opartido democrata tem sido orçado a absorver algu-mas das suas opiniões ou perder votos para elas. Esteé um outro eeito positivo que as políticas do terceiropartido traz à tona.

De qualquer modo, graças à campanha de Ron Paulpara expor a Reserva Federal, um sujeito ativista mesugeriu o lme Zeitgeist, devido à exposição da rau-dulenta Reserva Federal eita por Peter Joseph. Outracoisa poderosa que a campanha conseguiu é que,

agora, a questão da Reserva Federal e dos problemascausados por ela se tornaram assunto na grande mí-dia. Isto nunca aconteceria se Ron Paul não tivesse secandidatado a presidente. E a maioria de nós aindanão teria idéia do que é a Reserva Federal ou o que elaaz. Meu apreço pela inormação do primeiro lmeme levou a assistir a sequência Zeitgeist Addendum,quando ela saiu mais tarde. Em outras palavras, senão osse pela minha participação no sistema polí-tico, não haveria VTV, e nem Radio-V. E isso me levaa como o sistema político pode ser uma erramentapoderosa para nos ajudar a diundir o conhecimentodas soluções apresentadas nas propostas de JacqueFresco com a economia baseada em recursos. É naspolíticas do terceiro partido que vamos encontrar o

tipo de pessoa que realmente se importa o sucientecom o mundo ao ponto de estar disposta a ouvir nos-sas idéias. Esta “ruta mais à mão”, por assim dizer, sãomuito numerosas em organizações como o PartidoVerde, o Partido Libertário, etc. Estas são as pessoasque se importam. O capítulo Zeitgeist de Michigantem vários membros do Partido Verde, e sua visão noativismo tem sido uma grande ajuda para nós.

Devemos rejeitar o sistema político. Neste atual or-mato, a noção de que vamos conseguir que algo sejadiretamente eito, em um sistema que permite às cor-porações comprar qualquer posição política que eles

querem, é bobagem. No entanto, muitas pessoasda acreditam que as soluções estão lá. Assim comoantes de assistir ao Zeitgeist Addendum. E eu nuteria sequer ouvido alar do lme, se não osse alguém da comunidade ativista do terceiro parpolítico trazê-lo à minha atenção.

Lembra do Jacque alando sobre sua inância duraa depressão, onde havia todos estes homens em

lanques alando sobre suas diversas soluções parproblemas da humanidade?

O “palanque”, nesse sentido, tem sido substdo pela internet, o rádio e a televisão. Há pessque não estão satiseitas com as coisas como esque procuram pelas pessoas sobre esses palanqpara lhes dar sugestões quanto a uma melhor dção. Podemos chegar naquele palanque em ormabancadas dentro do sistema político, cujo único otivo é oerecer uma solução não-política.

E é por isso que ormei a bancada da EconoBaseada em Recursos. Eu ui a Jacque e Roxannpedi suas permissões. Mostrei-lhes a plataormeles a aprovaram.

O que é uma bancada? Bancada é um grupo dende um partido político que apoia certos pontosvista e às vezes têm uma agenda para o partido questão. Um exemplo seria a bancada da LiberdRepublicana. Ela é basicamente uma bancada ltária dentro do Partido Republicano. Sua nalidaddiundir os ideais libertários do partido republicanapoiar os candidatos deste partido que tenhamais semelhantes.

Esta é a plataorma da Bancada da Economia Baseem Recursos:

A bancada da economia baseada em recursos é grupo parlamentar que visa levar conscientizasobre as vantagens da implementação de uma

nomia baseada em recursos. E trabalhar para implementação. A denição de uma economia bada em recursos, conorme denida por Jacque Fredo Projeto Venus, é a seguinte:

“A economia baseada em recursos é um sistema que todos os bens e serviços estão disponíveis seutilização de dinheiro, créditos, escambo ou qualqoutro sistema de dívida ou servidão. Todos os recutornam-se patrimônio comum de todos os habtes, não apenas de um pequeno grupo. A premissaqual esse sistema se baseia é de que a Terra posabundância de recursos; a nossa prática de racimento de recursos através de métodos monetáriirrelevante e contraproducente à nossa sobrevivên

A sociedade moderna tem acesso a tecnologiatamente avançada e pode disponibilizar alimenvestuário, habitação e cuidados médicos, atuanosso sistema educacional e desenvolver uma te ilimitada de energia renovável e não-poluenteornecer uma economia projetada de orma ecte, todos podem desrutar de um elevado padrãovida com todas as comodidades de uma sociedadtamente tecnológica.

Devemos enatizar que esta abordagem de umavernança global não tem nada em comum comobjetivos atuais de uma elite para ormar um gove

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próprio e com as grandes corporações no leme, e coma grande maioria da população mundial subservientea eles. Nossa visão de globalização estimula cada pes-soa do planeta a ser o melhor que ela pode ser, nãopara viver em abjeta submissão a um sistema corpo-rativo dominante.

As nossas propostas não só aumentariam o bem estardas pessoas, como também orneceriam as inorma-ções necessárias que lhes permitiriam participar emqualquer área de sua competência. A medida do su-cesso seria baseada na satisação das buscas de umindivíduo e não na aquisição de riqueza, proprieda-de e poder.

Atualmente, temos recursos materiais sucien-tes para ornecer um padrão de vida muito elevadopara todos os habitantes da Terra. Somente quan-do a população excede a capacidade biótica da terra,problemas como a ganância, o crime e a violênciaemergem. Ao superar a escassez, a maioria dos cri-mes e até mesmo as prisões da atual sociedade nãoserão mais necessárias.

Com uma economia baseada em recursos seria pos-sível usar a tecnologia para superar a escassez de

recursos através da aplicação de ontes renováveisde energia, inormatização e automatização da pro-dução e do inventário, planejamento de cidadesseguras e energeticamente ecientes com avançadossistemas de transporte, ornecimento de assistênciamédica universal e educação mais relevante e, aci-ma de tudo, através da geração de um novo sistemade incentivos com base na preocupação ambiental ehumana.

Muitas pessoas acreditam que existe tecnologia de-mais no mundo de hoje, e que ela é a principal causada nossa poluição ambiental. Este não é o caso! É oabuso e mau uso da tecnologia que deve ser nossagrande preocupação. Em uma civilização mais huma-na, ao invés das máquinas substituirem as pessoas,iriam reduzir a jornada de trabalho, aumentar a dis-ponibilidade de bens e serviços e prolongar o tempode érias. Se utilizarmos uma nova tecnologia paraelevar o padrão de vida de todas as pessoas, então ainusão da tecnologia em máquinas já não seria maisuma ameaça.

A economia mundial baseada em recursos tambémenvolveria todos os esorços para desenvolver novasontes, limpas e renováveis, de energia: geotérmica,usão controlada, solar, otovoltáica, eólica, das on-das e marés, e até mesmo combustível dos oceanos.Seríamos, eventualmente, capazes de produzir ener-gia em quantidade ilimitada que poderia impulsionara civilização por milhares de anos. Uma economia

baseada em recursos também deve estar comprome-tida com o redesenho das nossas cidades, sistemas detransportes e instalações industriais, permitindo queeles sejam ecientes, limpos e convenientementeatendam às necessidades de todas as pessoas.

O que mais uma economia baseada em recursos po-deria signicar? Tecnologia, quando aplicada deorma inteligente e eciente, economiza energia,reduz o desperdício e proporciona mais tempo de la-zer. Com o inventário automatizado em escala global,podemos manter um equilíbrio entre produção e dis-tribuição. Apenas alimentos nutritivos e saudáveis

estariam disponíveis e a obsolescência planejada se-ria desnecessária e inexistente em uma economiabaseada em recursos.

Conorme superarmos a necessidade de pros-sões baseadas no sistema monetário (advogados,banqueiros, agentes de seguros, marketeiros epublicitários, vendedores, corretores, etc.), umaquantidade considerável de resíduos estará sendo

eliminada. Quantidades consideráveis de energiatambém seriam poupadas eliminando a duplica-ção de produtos concorrentes tais como erramentas,talheres, panelas, rigideiras e aspiradores de pó.Escolher é bom. Mas ao invés de centenas de ábri-cas dierentes e toda a papelada e pessoal necessáriospara azer produtos semelhantes, apenas algumas damais alta qualidade seriam necessárias para atendertoda a população. Nossa única carência é a alta depensamento criativo e inteligência em nós mesmose nossos líderes eleitos para resolver estes problemas.O mais valioso e inexplorado recurso atual é a enge-nhosidade humana.

Com a eliminação da dívida, o medo de perder oemprego não será mais uma ameaça. Esta garantia,

combinada com a educação sobre como se relacionarentre si de uma orma muito mais signicativa, pode-ria reduzir consideravelmente ambos estresses, ísicoe mental, nos deixando livres para explorar e desen-volver nossas habilidades.

Se o pensamento de eliminar o dinheiro ainda in-comoda, considere isto: Se um grupo de pessoascom ouro, diamantes e dinheiro casse preso numailha que não tenha recursos como comida, água ear limpos, a sua riqueza seria irrelevante para a suasobrevivência. É somente quando os recursos são es-cassos que o dinheiro pode ser usado para controlarsua distribuição. Não se poderia, por exemplo, ven-der o ar que respiramos ou a água em abundânciauindo de um córrego da montanha. Embora o ar ea água sejam valiosos, em abundância, não podemser vendidos.

O dinheiro só é importante em uma sociedade quan-do certos recursos para a sobrevivência precisam serracionados e as pessoas o aceitam como meio detroca por esses recursos escassos. O dinheiro é umaconvenção social, um acordo, por assim dizer. Não éum recurso natural, nem representa um. Não é ne-cessário à sobrevivência, a menos que tenhamos sidocondicionados a aceitá-lo como tal.”

Pontos-chave da bancada:

1. Pretendemos oerecer alternativas às desatua-lizadas soluções de hoje que simplesmente não

estão uncionando.2. Trabalharemos para expor os perigos de um

sistema monetário motivado por lucro, e paradiundir conhecimento sobre a diversas ormascomo esse sistema está corrompido.

3. Trabalharemos para aumentar a consciênciasobre a tecnologia que poderia libertar a hu-manidade do sistema monetário e do lucro.

4. Vamos oerecer diálogo sobre as alhas do so-cialismo, comunismo e capitalismo e porque

nenhuma destas soluções irá resolver os pro-blemas da humanidade. E oerecer a pesquisado Projeto Venus como dados de uma alterna-tiva para qualquer um desses sistemas alhos edesatualizados.

5. Nós não deendemos o uso da orça ou coerção,todavia procuramos demonstrar nossas ideiasde levar entendimento do porquê sentimosque esta é a melhor direção para a humanidade.

Muito na plataorma será amiliar a você. Isso porqueboa parte dela é tirada diretamente dos escritos deJacque Fresco, com sua permissão.

O primeiro partido ao qual levei essa bancada oio Partido Boston Tea. Este não é o partido que vocêpode ter visto nos noticiários com pessoas comoSarah Palin envolvidas. Ele oi iniciado há muito tem-po por ex-membros do Partido Libertário, que nãogostaram da direção neo-conservadora que algunsdos membros estavam tomando. A plataorma é in-crivelmente simples:

“O Partido Boston Tea apoia a redução do tamanho,alcance e poder do governo em todos os níveis e emtodas as questões, e opõe-se a aumentar o tamanho,alcance e poder do governo em qualquer nível, paraqualquer nalidade.”

Propus a Economia Baseada em Recursos como ummeio alternativo de alcançar a plataorma indicada.Como você pode imaginar, isto oi um pouco contro-

verso. Mas nos deram atenção. E resistência. Haviaalgumas razões pelas quais optei começar por estepartido.

1. Não custa nada para entrar, e é ácil de entrarpela internet. Entre em Bostontea.us e cliqueem “entrar” no lado direito da barra prateadano topo do site. Depois de se inscrever, vocêestá dentro. É muito simples.

2. Embora a maioria dos membros osse da gran-de mídia dos Libertários do Livre Mercado,nada em sua plataorma dizia algo sobre o livremercado. Ela simplesmente indica que o parti-do pretende reduzir o tamanho e o alcance dogoverno. Como tal, a nossa bancada está com-

pletamente de acordo com seus ideais.3. Eu já era um membro do comitê nacional como

libertário na minha época. Fui convidado a jun-tar-me, depois de 2008, à convenção nacionallibertária.

Na recente convenção, que teve lugar na internet,onde toda a atividade do partido ocorre, nós lan-çamos três candidatos para o comitê nacional dopartido. Membros da comissão nacional de um par-tido político votaram em questões como as alteraçõesda plataorma, o regimento interno, resoluções para

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E

nquanto isto está sendo escrito, Jacque eRoxanne estão em sua parada na Grécia

da turnê mundial de palestras, sendo queaté o momento já passaram pela Colômbia,Austrália, Japão, Índia e Inglaterra. Todos oseventos oram um tremendo sucesso. A pa-lestra recente em Atenas contou com umaplatéia lotada. Jacque disse que a maioriados estudantes de lá estão bem inormadose que o Movimento Zeitgeist na Grécia é bas-tante organizado. Teve até uma emissora detelevisão que exibiu o Zeitgeist Addendum eo Zeitgeist em horário nobre! Próxima para-da: Países Baixos. Eles irão dar uma palestra euma grande exposição de arte irá apresentaro trabalho de Jacque. Ela oi organizada pela

equipe do Venus Project Design, encabeça-da por Andrew e Julita, em Londres. Jacque

irá também palestrar na rente de 600 dire-tores-executivos no décimo aniversário daCarta da Terra. Eles tiveram também um en-contro especial com centenas de crianças, emque elas zeram desenhos sobre o que que-rem para o uturo. Roxanne disse que muitoscientistas com os quais eles se encontraramestão interessados nesta direção. Vamos ten-tar manter vocês inormados sobre os ú ltimosacontecimentos através do grupo do ProjetoVenus no Facebook e do canal no YouTubethevenusprojectmedia. Agradecemos a todosque estão trabalhando para tornar isto umarealidade!

Novidades sobre a turnê mundial do Projeto Venuspor Joel Holt, representante do Projeto Venus

O Capítulo Brasil e suas

regionaispor Fernanda Ghingaro

apoiar ou condenar ações de políticos ou corporações,ou endosso de candidatos políticos. Os três candi-datos oram Mathew Wagner (o administrador doCapítulo Ohio do Movimento Zeitgeist), Rion Ametu(outro membro) e eu.

A resistência à nossa bancada tomou a orma de ten-tativas de raude eleitoral. Um membro chamadoJim Davidson ez mais de uma conta para votar contra

mim e um par de membros do Movimento Zeitgeist.Ele oi pego e os seus votos invalidados. Então houveuma jogada controversa por parte do presidente dopartido na época, Douglass Gaking. Ele invocou umaregra não escrita de que a liação ao partido deve serechada durante as convenções. Ele invalidou os vo-tos que tivemos de novos membros que vieram doMovimento Zeitgeist. Isto ez com que nossos 3 candi-datos perdessem. Contudo, antes de serem anulados,nós tínhamos muito mais votos que qualquer outrocandidato. Era muito óbvio que teríamos vencido comuma grande dierença.

Por causa dessas ações, a maioria dos membros do co-mitê nacional do Partido Boston Tea é composta porlibertários ortodoxos. E para garantir que ninguém

da nossa bancada ganhe uma cadeira, eles estãosimplesmente recusando a azer uma eleição para acadeira que cou disponível no nal da convenção.Felizmente, um dos undadores do partido, ThomasKnapp, iniciou uma petição para anular esta decisão.Ele já tem os cinco membros que precisa para apoiaresta petição e a questão será submetida à votaçãodos membros eetivos.

Se quiser ajudar, tudo o que precisa é entrar emBostonTea.us e se unir ao partido. Você deve ser umcidadão norte-americano, e com alguns cliques domouse podemos transormar essa situação.

Dito isto, é minha intenção continuar a utilizar o siste-ma político como um palanque. E para vocês, dentroe ora dos Estados Unidos, eu sugiro que açam omesmo. Ao azer isso, tente encontrar partidos políti-cos que têm uma progressão lógica na sua plataormaque possa ser compatível com a solução da economiabaseada em recursos. Encarnações do Partido Verdepodem ser encontradas em muitos países. Algunsdos partidos socialistas também são abertos a nossamensagem. Considere a opção de concorrer a cargosociais, exclusivamente com a intenção de diundir oconhecimento sobre a solução da economia baseadaem recursos. Sabemos que política não é a solução.Mas é uma solução para a obtenção de uma soluçãoreal para as mentes dos povos do mundo.

OCapítulo Brasil vem agregando novos mem-bros a cada dia de todas as regiões e estadosdo país. Cada um dos estados representa uma

regional.

Estão atualmente constituídas 11 regionais e 1 sub--regional, que são: Bahia, Brasília – DF, EspíritoSanto, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Rio deJaneiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande doSul, Santa Catarina, São Paulo e a sub-regionalCampinas. O que isto quer dizer? Estas regionaispossuem membros ativos, têm um coordenador re-gional e estão organizando seus própriostimes e projetos.

Como parte de suas atividades, elas tam-bém realizam encontros presenciais que,em alguns casos, já estão na segundaedição. Nesses encontros os membrostêm a oportunidade de se conhece-rem, trocarem inormações, planejaremações, constituirem projetos e chegaremjuntos às decisões de como conduzí-los

para melhor atingir o objetivo de conscientizar comunidade.

Recentemente, Peter Joseph relembrou a imtância de os membros do movimento organizarem seus capítulos as suas regionais e assim, evamente, começarem uma divulgação adequadrealidade dos membros locais.

Se a sua regional não estiver ocialmente const

ída e você quiser ajudar neste processo, entre contato com a nossa coordenação pelo email:

[email protected]

O Movimento Zeitgeist é eito através da açãocada um de nós, sem esquecer que SOMOS TOUM.

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Cartas

Caro Zeitgeist,

Tenho uma pergunta...

Poderia explicar...

Não concordo com...

Citação do mês

“Os maiores e mais importantes problemas da vida são todos, de certa maneira, insolúveis...

Eles jamais poderão ser resolvidos, apenas superados.” (Carl Jung)

www.zeitgeistmediaproject.com

www.thezeitgeistmovement.com

Se você gostaria de contribuir com um artigo e vê-lo publicado,

envie-o para o email: [email protected]

Traduzido pela Equipe de Linguística do Movimento Zeitgeist Brasil.

Se você encontrar qualquer erro no texto, ou estiver interessado em ajudar nastraduções, avor enviar um email para: [email protected]

O que o Movimento Zeitgeist quer dizer quando se ree-re a ornecer uma ‘abundância’ para todos os povos domundo, quando você também ala da necessidade depreservar os recursos fnitos. Não seria isto uma contra-dição? E se eu quiser uma mansão com 100 quartos, naminha ilha particular? 

Otermo “abundância” só pode ser relativo, umavez que vivemos em um planeta com recursosnitos. Jacque Fresco requentemente descreve

como podemos criar uma elevada qualidade de vidapara todas as pessoas do mundo. O que ele quer dizeré que através da utilização de nossos recursos de or-ma inteligente e estratégica, limitando as práticas dedesperdício em todos os momentos e, portanto, a re-moção do mercado/Sistema Monetário que se baseiana preservação da escassez, nós podemos permitirque as pessoas de todo o mundo tenham água limpa,alimentos nutritivos, habitação de alta qualidade, li-berdade e bens para o gozo pessoal, não apenas parautilidades. Este é o objetivo de uma Economia globalBaseada em Recursos.

O problema é que as pessoas hoje, principalmenteno oeste, oram doutrinadas em valores que são os-tensivos, extremos, e sicamente insustentáveis e,portanto, ilegítimos do ponto de vista da sobrevivên-cia social e da estabilidade. Nem todos podem ter umacasa de 100 quartos em uma propriedade de 5.000hectares. Este é um valor irracional, baseado em sta-tus, porque é desprovido de lógica no que diz respeitoao estado da população humana e dos recursos ni-

tos/terra habitável. Em uma economia baseada emrecursos, surgirá um nível médio de consumo de re-cursos por pessoa que, como Jacque aponta, excederáo nível de vida do sistema atual extensivamente para99% da população do mundo, sendo provável quepraticamente a maioria dos crimes seja eliminada.O valor distorcido de luxo “extremo”, como mostramas estrelas de cinema e a rica elite, será considera-do pobre quando comparado com os novos valoresque vão surgir no uturo, pois o padrão das pessoasexageradamente ricas de hoje é simplesmente insus-tentável/prejudicial sob vários aspectos. Além disso,uma pessoa querer “mais” do que a outra é um va-lor insustentável, propenso a conitos, que serveapenas a um condicionamento egoísta gerado pelo

atual clima cultural da “sobrevivência do mais apto”,através do Sistema de Mercado de Concorrência. OMovimento Zeitgeist pretende eliminar este sistema,portanto, remover os valores distorcidos coincidentes,impostos e reorçados.

Os valores humanos só podem ser considerados váli-dos se orem sustentáveis e reduzirem os conitos aolongo do tempo. Não devemos impor os nossos va-lores ao mundo natural ... devemos extrair os nossosvalores a partir dele. Se nós, como sociedade, deseja-mos a paz, o equilíbrio e a boa saúde geral, pessoal esocial, devemos estar dispostos a mudar os nossos va-lores baseados não no que tem sido tradicionalmenteensinado a nós, mas através de razões objetivas combase nos atuais reerenciais ísicos e nas nossas

capacidades.Peter Joseph