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N-6 REV. B MAI / 98 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página CONTEC - SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DE AÇO COM FERRAMENTAS MANUAIS 1 a Emenda Esta é a primeira emenda da Norma PETROBRAS N-6 REV. B, devendo ser grampeada na frente da Norma e se destina a modificar o seu texto na parte indicada a seguir. 3.2.3 Na especificação Grau 2, no final da frase, substituir o termo (corrosão uniforme) por (corrosão puntiforme). ____________

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N-6 REV. B MAI / 98

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página

CONTEC - SC-14Pintura e Revestimentos

Anticorrosivos TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE DEAÇO COM FERRAMENTAS MANUAIS

1a Emenda

Esta é a primeira emenda da Norma PETROBRAS N-6 REV. B, devendo ser grampeada nafrente da Norma e se destina a modificar o seu texto na parte indicada a seguir.

3.2.3 Na especificação Grau 2, no final da frase, substituir o termo (corrosão uniforme) por(corrosão puntiforme).

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas

TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES DEAÇO COM FERRAMENTAS MANUAIS

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do textodesta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pelaadoção e aplicação dos itens da mesma.

CONTECComissão de Normas

Técnicas

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve serutilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução denão seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário destaNorma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outrosverbos de caráter impositivo.

SC - 14

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nascondições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidadede alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. Aalternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuáriodesta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [PráticaRecomendada].

Pintura e RevestimentosAnticorrosivos

Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuirpara o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - SubcomissãoAutora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - SubcomissãoAutora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, aproposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadasdurante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIROS.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduçãopara utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorizaçãoda titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. Acirculação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo eConfidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedadeindustrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelosRepresentantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas portécnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) eaprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dosÓrgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnicaPETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve serreanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicasPETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Parainformações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas TécnicasPETROBRAS.

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PÁGINA EM BRANCO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições exigíveis do tratamento desuperfícies de aço por meio de ferramentas manuais, para pintura.

1.2 Esta Norma somente se aplica a trabalhos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para apresente Norma.

PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-Química;ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints

and Related Products - Visual Assessment of SurfaceCleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades ofUncoated Steel Substrates and of Steel Substrates AfterOverall Removal of Previous Coatings;

ASTM D 610 - Standard Test Method for Evaluating Degree of Rusting onPainted Steel Surfaces.

3 DEFINIÇÃO

Para efeito desta Norma são adotadas as definições a seguir:

3.1 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais

Procedimentos que compreendem o emprego manual de escovas, espátulas, lixas, martelos,raspadores, picadores, outras ferramentas manuais de impacto, ou a combinação das mesmas.É exigida a remoção da carepa, óxidos, ferrugem e tinta antiga soltas, bem como outroscontaminantes prejudiciais. Não se espera porém, que toda a carepa, óxido, ferrugem e tintaantiga sejam removidas por este processo. É aceitável a permanência de oxidação ou pinturafirmemente aderida.

3.2 Graus de Intemperismo e de Preparação

Os graus de intemperismo e de preparação de superfícies não pintadas, referidos nesta Norma,estão reproduzidos na norma ISO 8501-1, por meio de uma série de padrões fotográficos. Nocaso de superfícies pintadas, em função do grau de intemperismo e da presença de falhas noaço pintado, a norma ASTM D 610 as classifica coerentemente com o item 3.2.3.

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3.2.1 Graus de Intemperismo de Superfícies de Aço Sem Pintura

Conforme a norma ISO 8501-1

Grau A - superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta ecom pouca ou nenhuma corrosão.

Grau B - superfície de aço com princípio de corrosão e da qual a carepa delaminação tenha começado a desagregar.

Grau C - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pelacorrosão ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresentepequenos alvéolos.

Grau D - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido eliminada pelacorrosão e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.

3.2.2 Graus de Preparação de Superfícies de Aço

Conforme a norma ISO 8501-1:

Grau St 2 - superfície de aço completamente raspada com raspador ou metal duroe escovada manual ou mecanicamente com escova de aço,esmerilhamento etc. O tratamento deve remover a carepa de laminaçãosolta, a ferrugem e qualquer material. A superfície deve ser limpa,imediatamente, com aspirador, com ar seco e comprimido ou escovade pêlo. O aspecto deve corresponder às gravuras com designaçãoSt 2. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentam Grau Ade intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são:BSt 2, CSt 2 e DSt 2.

Grau St 3 - superfície completamente raspada e escovada manual oumecanicamente com escova de aço, esmerilhamento, mas de maneiramuito mais minuciosa. A superfície deve ser tratada como em St 2,mas de maneira muito mais rigorosa. Depois da remoção do pó, asuperfície deve apresentar brilho metálico claro. O aspecto devecorresponder às gravuras com designação St 3. Esta limpeza não seaplica a superfícies que apresentem Grau A de intemperismo original.Os padrões de limpeza são: BSt 3, CSt 3 e DSt 3.

3.2.3 Graus de Intemperismo de Superfícies de Aço Pintadas

Conforme a norma ASTM D 610:

Grau 8 - pintura existente quase intacta;Grau 6 - pintura de acabamento calcinada, podendo apresentar tinta de fundo

exposta. É admissível leve manchamento ou empolamento após otratamento das manchas. Menos de 1% da área deve se encontrar afetadapor corrosão, esfolamento ou tinta solta.

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Grau 4 - pintura totalmente calcinada, empolada ou com manchas de oxidação,tendo até 10% de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tintasolta e pequena incidência de “pits” (corrosão puntiforme);

Grau 2 - pintura totalmente calcinada, empolada ou com manchas de oxidação,tendo até 33% de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tintasolta e pequena incidência de “pits” (corrosão uniforme);

Grau 0 - intensa presença de corrosão, tinta sem aderência e formação severa decorrosão por “pits” e alvéolos.

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 O tratamento com ferramentas manuais constitui método aceitável para o preparo desuperfícies expostas à atmosfera ou situada em interiores em condições normais, aplicável agrande parte dos trabalhos de pintura de manutenção. Constitui, entretanto, um processodispendioso e de aplicação limitada. O tratamento manual não remove todo o resíduo deferrugem e nem a carepa intacta firmemente aderida. É um processo satisfatório para pequenasáreas e para retoques

4.2 No caso de obras soldadas, deve ser tomada precaução especial para a remoçãosatisfatória de escórias e resíduos de combustão depositados nos cordões de solda, os quaissão a causa notória de falhas de pintura nesses pontos.

4.3 Os graus de preparação a serem atingidos pelas superfícies de aço, após o tratamentodescrito nesta Norma, devem corresponder aos padrões visuais fotográficos St 2 (BSt 2,CSt 2, ou DSt 2) da norma ISO 8501-1, conforme o grau de intemperismo.

4.4 A superfície tratada deve receber a aplicação da ou tinta de fundo especificada no menorprazo possível e antes que o tratamento seja prejudicado. É recomendável a aplicação daprimeira demão de tinta de fundo imediatamente após o tratamento.

4.5 Devem ser observadas as normas de segurança e procedimentos específicos vigentes.Devem ser previamente eliminados os vapores em concentrações perigosas. Se a superfície deaço se situar próxima de vapores e gases inflamáveis, devem ser usadas ferramentas à prova decentelhas.

Nota: O emprego de ferramenta à prova de centelhas reduz consideravelmente o rendimentoda operação.

4.6 O pessoal encarregado de executar o trabalho deve usar óculos de proteção, bem comooutros meios adequados de proteção, de acordo com as condições de trabalho.

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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 O procedimento a ser empregado na execução do trabalho de tratamento de superfíciecom ferramentas manuais deve ser realizado na seguinte ordem de operações:

a) Remoção de quaisquer depósitos de óleo ou graxa, sais contaminantes, de acordocom a norma PETROBRAS N-5;

b) Remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de trabalhomanual com martelos, picadores ou outras ferramentas manuais de impacto, oucombinação das mesmas;

c) Remoção de toda a carepa solta e toda a ferrugem solta ou não aderente,conforme classificadas no item 3.1 pelo emprego manual de escovas de arame deaço, lixa, raspadores ou combinação dos mesmos.

d) Após a retirada da carepa com ferramenta de impacto, se ainda existir óleo ougraxa, limpar de acordo com a norma PETROBRAS N-5.

5.2 Qualquer que seja o tipo de ferramenta usado no tratamento, a superfície deve ser limpano mínimo tão bem quanto os graus de preparação definido em 4.3.

5.3 No caso de preparo de superfícies para repintura, deve ser removida toda a tinta solta enão aderente. As arestas da camada de tinta antiga que for deixada sobre a superfície metálica,devem ser desbastadas de modo que a superfície se apresente lisa após a repintura. A tintaantiga que for deixada sobre a superfície metálica deve encontrar-se de tal modo aderida, quenão possa ser levantada como camada mediante a introdução de uma espátula cega sob amesma.

5.4 Toda escória e salpicos de soldagem devem ser removidos por meio de raspagem manualou pelo emprego de ferramentas manuais de impacto; as áreas assim tratadas devem ser emseguida escovadas com escovas de arame de aço.

5.5 Todas as partes acessíveis de todos os componentes da estrutura que se encontremparcialmente encobertas devem ser tratadas. No caso de obras novas, devem ser tratadas antesda montagem as partes que posteriormente venham a tornar-se inacessíveis.

5.6 Todos os rebites, cordões de solda, cantos, juntas e aberturas devem serconvenientemente tratados.

5.7 O arame de aço das escovas deve ser suficientemente rígido para que possa tratar asuperfície; as escovas devem ser mantidas livres de excesso de resíduos e serem substituídaspor outras novas logo que se tornem deficientes para o trabalho. As raspadeiras manuaisdevem ser feitas de material adequado e devem ser mantidas suficientemente afiadas. Asferramentas devem ser manejadas de modo a não deixarem rebarbas ou arestas vivas nemproduzirem cortes na superfície de aço.

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5.8 Depois de terminado o tratamento de superfície com ferramentas manuais, a poeira eoutros contaminantes devem ser removidos da superfície. Se houver ainda presença dequantidades prejudiciais de graxa ou óleo, as áreas em que isto se verificar devem ser limpas,conforme norma PETROBRAS N-5.

6 INSPEÇÃO

6.1 Todo trabalho deve ser inspecionado pelo usuário ou seu representante. O inspetor deveverificar todas as etapas conforme as exigências desta Norma.

6.2 O aspecto final da superfície de aço que tiver sido submetida ao procedimento do item 5,deve corresponder a um dos padrões visuais fotográficos BSt 2, CSt 2 ou DSt 2, da normaISO 8501-1, dependendo do grau de intemperismo.

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