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Comunicado ADUFSCar n° 15/2011 www.adufscar.org.br 17 de junho de 2011 1. Reunião do PROIFES com o Secretário da SESu Quinze docentes, representando o PROIFES e entidades filiadas de todo o Brasil, foram recebidos no dia 15 de junho, às 16h, pelo Secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, para debater os seguintes temas: Carreira Docente; assuntos pendentes dos Termos de Acordo assinados pelo PROIFES com o Governo em 2007 e 2008; abertura de vagas permanentes para contratação de docentes nas IFES; e regulamentação dos Colégios de Aplicação das IFES, dentre outros. O presidente da entidade nacional, professor Gil Vicente Reis de Figueiredo, apresentou inicialmente ao Secretário o conjunto de reivindicações e preocupações do PROIFES, a quem entregou documentos que foram protocolados no Ministério da Educação (consultar o ANEXO I), que tratam basicamente dos seguintes pontos: a) retomada das negociações sobre Carreira Docente – Magistério Superior, com a participação do MEC; b) início das negociações sobre Carreira Docente – Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, conforme compromisso já assumido pelo Governo anterior; c) solução dos pontos pendentes dos acordos de 2007 e 2008, tais como debate da regulamentação da aplicação do Art.192 (aposentados do MS), enquadramento, progressão e interstício da Carreira de EBTT e outros; d) equiparação dos auxílios alimentação, creche e transporte aos das carreiras mais bem pagas do serviço público federal; e

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Comunicado ADUFSCarn° 15/2011 www.adufscar.org.br 17 de junho de 2011

1. Reunião do PROIFES com o Secretário da SESuQuinze docentes, representando o PROIFES e entidades filiadas de todo o Brasil, foram recebidos

no dia 15 de junho, às 16h, pelo Secretário de Educação Superior, Luiz Cláudio Costa, para debater os

seguintes temas: Carreira Docente; assuntos pendentes dos Termos de Acordo assinados pelo PROIFES

com o Governo em 2007 e 2008; abertura de vagas permanentes para contratação de docentes nas IFES; e

regulamentação dos Colégios de Aplicação das IFES, dentre outros.

O presidente da entidade nacional, professor Gil Vicente Reis de Figueiredo, apresentou

inicialmente ao Secretário o conjunto de reivindicações e preocupações do PROIFES, a quem entregou

documentos que foram protocolados no Ministério da Educação (consultar o ANEXO I), que tratam

basicamente dos seguintes pontos:

a) retomada das negociações sobre Carreira Docente – Magistério Superior, com a participação do MEC;

b) início das negociações sobre Carreira Docente – Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, conforme

compromisso já assumido pelo Governo anterior;

c) solução dos pontos pendentes dos acordos de 2007 e 2008, tais como debate da regulamentação da

aplicação do Art.192 (aposentados do MS), enquadramento, progressão e interstício da Carreira de

EBTT e outros;

d) equiparação dos auxílios alimentação, creche e transporte aos das carreiras mais bem pagas do serviço

público federal; e

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e) envio ao Congresso Nacional de PL para contratação de docentes em vagas efetivas, de forma a que o

REUNI possa seguir sendo implantado com a devida qualidade.

O Secretário respondeu o seguinte:

a) o MEC entrará em contato com o MPOG em relação à questão da retomada do debate da Carreira do

Magistério Superior, estando disponível para participar desse debate;

b) o MEC contatará o Secretário Duvanier, que foi um dos signatários do acordo de 2008 para a criação

da Mesa de Carreira de EBTT, e informará ao PROIFES o resultado dessa conversação;

c) o MEC considera importante a participação do PROIFES nas Comissões (CONDICAP e CONIF) que

vêm discutindo as diversas regulamentações pendentes, que serão também abordadas nas Mesas em

questão;

d) esse assunto deverá ser tratado com o MPOG; e

e) está pronto um PL que trata da contratação de docentes em vagas efetivas, no total de cerca de 5.900,

havendo ainda a possibilidade de aumento significativo desse número, o que será decidido em breve

pela presidente Dilma. Ao mesmo tempo, haverá recomposição do banco de professores equivalentes,

em cerca de 10.000 ‘prof-equiv’. O PL deverá ser encaminhado ao Congresso em julho próximo.

2. Congresso Nacional convoca Audiência Pública para debater o financiamento da

educação. Expositores: Guido Mantega (Ministro da Fazenda); Fernando Haddad

(Ministro da Educação); Gil Vicente Reis de Figueiredo (Presidente do PROIFES)

O Congresso Nacional decidiu convocar uma Audiência Pública para debater o ‘sistema tributário

e o financiamento público da educação no Brasil’.

A Audiência Pública, que será realizada sob o auspício conjunto da Comissão de Educação e

Cultura e da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal, ocorrerá no próximo dia 21 de

junho, às 14h30.

O pedido de realização da Audiência Pública foi feito simultaneamente através do Requerimento

52, encaminhado pela presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra, e do

Requerimento 34, enviado pelo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, deputado Cláudio Puty.

Ambos os requerimentos podem ser lidos no ANEXO II e no ANEXO III, abaixo.

Tanto a Comissão de Educação e Cultura quanto a Comissão de Finanças e Tributação

recomendam que os expositores da matéria a serem convidados pelo Congresso Nacional devem ser “o

Exmo. Sr. Guido Mantega, Ministro de Estado da Fazenda; o Exmo. Sr. Fernando Haddad, Ministro de

Estado da Educação; e o Sr. Gil Vicente Reis de Figueiredo, Presidente do Fórum de Professores das

Instituições Federais de Ensino Superior - PROIFES.”

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ANEXO I

Brasília, 15 de junho de 2011

Ofício 31/2011.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação,

Fernando Haddad (com cópia para os Senhores Secretários da SESu e da SETEC).

Conforme é de seu conhecimento, o PROIFES assinou, em dezembro de 2007 e março de 2008, Termos de Acordo subscritos também pelo Ministério da Educação e pelo Ministério do Planejamento.

Esses acordos, muito bem acolhidos pela categoria, foram posteriormente consagrados com a aprovação da Lei 11.784, deles também fazendo parte a constituição de Grupos de Trabalho (GT) para o debate de pendências diversas, relativas à regulamentação das modificações de Carreira (Magistério Superior, MS, e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, EBTT) implantadas e a outras questões, bem como para a discussão de reestruturação adicional de ambas as Carreiras.

O GT para debate da Carreira chegou a ser constituído e publicado no D.O.U. no dia 1º de dezembro de 2.008, mas não foi ainda instalado, até a presente data.

Por outro lado, a Mesa para discutir a Carreira do MS iniciou seus trabalhos em agosto de 2009, sem a participação do MEC, e foi suspensa em dezembro de 2010, tendo nos sido comunicado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que será reativada no próximo dia 22 de junho. Naturalmente que não nos compete opinar em matérias afetas ao Governo, mas consideramos que, nessa matéria, muito importante seria a assídua participação do MEC.

Vimos, assim, encaminhar as seguintes solicitações:

1- Pronta instalação da Mesa de Carreira de EBTT, para debater questões pendentes de acordos anteriores e para discutir a reestruturação dessa Carreira, em conformidade com o princípio de convergência estrutural e remuneratória entre esta e a do MS, conforme pactuado por consenso nas negociações havidas em 2007 e 2008;

2- Ágil retomada do debate da reestruturação da Carreira do MS, a partir de 22 de junho, preferencialmente com a presença do MEC na Mesa instituída pelo MPOG, sendo também tratadas pendências constantes dos Termos de Acordo assinados, como a questão relativa ao Art.192 da Lei 8.112, entre outros. A proposta de Carreira do PROIFES está transcrito em ANEXO a este Ofício.

3- Além dos tópicos acima, em que estará em debate a equiparação salarial entre as Carreiras do MS e do EBTT e as mais bem pagas do Executivo, conforme já aceito pelo Governo do ex-presidente Lula, demandamos também que igual tratamento equitativo seja dado a outros benefícios, tais como os auxílios à alimentação, transporte e creche;

4- Promulgação de Projeto de Lei que permita a contratação, em caráter permanente, dos professores efetivos necessários para que se possa dar sequência, com a necessária qualidade, ao Programa REUNI, cujos objetivos de ampliação das vagas públicas no ensino superior tem tido o nosso apoio permanente, com as ressalvas e contribuições para o seu aperfeiçoamento já apresentadas ao Governo por esta entidade. Essa iniciativa é a nosso ver fundamental, visto que as contratações temporárias previstas na MP 525 precisam ser, no mais curto prazo possível, substituídas por outras, de caráter efetivo, se quisermos assegurar a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão nas IFES, o que é essencial para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do País.

Certos do acolhimento que será dado a esta correspondência, nos despedimos.

Atenciosamente,

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Professor Gil Vicente Reis de Figueiredo, Presidente do PROIFES.

ANEXO

Proposta de Carreira do PROIFES

1) Princípios• Adequar as Carreiras do Magistério do Ensino Superior (ES) e do Ensino Básico, Técnico

e Tecnológico (EBTT) aos tempos atuais, de forma a evitar situações como as que ocorreram no passado, em que docentes ficaram retidos, até por 20 anos, na classe de adjunto, nível 4. ´

• Reconhecer as contribuições dos professores mais antigos, o que deve se traduzir, em momentos de mudança da estrutura da carreira, no estabelecimento de regras de transição e de enquadramento que os contemplem, buscando também garantir, a qualquer tempo, a isonomia remuneratória entre ativos e aposentados;

• Corrigir as distorções ocorridas quando da criação da classe de associado, no que se refere a todos os docentes, ativos e aposentados;

• Respeitar a diversidade das IFES, inclusive regionalmente, bem como as diferenças entre áreas de conhecimento, o que traz como conseqüência a necessidade de propor uma estrutura flexível, que permita aos docentes de todas as regiões do país e dos distintos campos do saber progredir na Carreira. Na nova estrutura, todo docente poderá alcançar, por mérito, a classe e o nível mais alto da Carreira;

• Buscar a convergência entre a Carreira do ES e a do EBTT, implantada em 2008, visando isonomia remuneratória e estrutural entre ambas, com interstícios iguais – 18 meses;

• Manter os Regimes de 20h, 40h e Dedicação Exclusiva (cuja regulamentação deve ser debatida), essencial, este último, à produção de conhecimento e ao ensino de qualidade;

• Na nova Carreira deixarão de existir gratificações;• Valorizar a Carreira do ES e do EBTT, com elevação do teto e do piso salarial dos

docentes, equiparando-os aos dos servidores mais bem remunerados do poder executivo federal, do que resultará um diferencial salarial importante entre os níveis e classes mais altos e os iniciais, estimulando o docente à progressão na Carreira;

• Valorizar o mérito acadêmico, mantendo os cargos isolados de Professor Titular em ambas as Carreiras, cujo salário deverá ser igual ao da última classe e nível alcançáveis sem a obrigação de prestar concurso;

• Instituir mecanismos que possibilitem a um docente pleitear progressão acelerada, compatível com seu histórico de carreira, considerado o conjunto de todas as suas atividades, de forma inclusive a viabilizar a mobilidade de docentes entre IES nacionais ou estrangeiras;

• Estabelecer padrões lógicos para a Carreira do ES e EBTT, com percentuais definidos entre os degraus correspondentes a classe e nível, bem como relações numéricas igualmente bem

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definidas para as remunerações de docentes com diferentes titulações. Estruturar as Carreiras do ES e EBTT dessa forma permitirá, a partir da simples definição do valor do VB para o D1,1, calcular o conjunto de remunerações para toda a malha salarial;

2) Estrutura

Composição dos salários

Os docentes terão remunerações que serão a soma de duas parcelas: Vencimento Básico, VB, e Retribuição de Titulação, RT. O VB será igual para docentes na mesma classe e nível, independentemente da titulação. As atuais gratificações, GEMAS e GEDBT, serão eliminadas. Os docentes em regime de Dedicação Exclusiva e em regime de 40h receberão, respectivamente, o triplo e o dobro da remuneração dos docentes em regime de 20h.

Lógica simples para construção das tabelas

Além disso, propomos que a lógica de construção dos valores remuneratórios totais para as diversas classes e níveis seja simples, estabelecendo-se degraus entre os respectivos VBs e definindo-se padrões percentuais para a razão entre a RT e o VB: a RT será de 10% do VB, para aperfeiçoados; 20%, para especializados; 40%, para mestres e 80%, para doutores.

Flexibilidade

Devem ser criados mecanismos que permitam o livre fluxo de docentes, seja internamente ao sistema de IFES, seja viabilizando a contratação de professores de outras IES nacionais e estrangeiras, sem prejuízo da carreira profissional desses docentes. Isto significa que docentes poderão solicitar progressão que tenha como referência seu histórico acadêmico.

No caso de um docente que vai de uma IFES para outra, em particular, não deve haver descontinuidade, devendo o docente ser re-enquadrado, na nova instituição, exatamente na mesma classe e nível em que estava na anterior.

Remunerações

É essencial que a nova carreira seja atrativa para os jovens talentos e possa também manter em seus quadros docentes mais experientes, de reconhecida competência. Só dessa maneira conseguirá o País o necessário sucesso na formação de profissionais de qualidade e na produção de conhecimento, elemento central para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do Brasil.

Assim, não é mais possível que a profissão de professor universitário seja tratada, do ponto de vista salarial, como uma alternativa menor, em comparação a outras carreiras públicas das diversas esferas. Isso significa, no mínimo, equiparar as remunerações dos docentes, tanto no que concerne ao teto quanto no referente ao piso, à de outras carreiras similares do executivo, como um primeiro passo inicial.

Propõe-se, pois, que o VB do professor da primeira classe e nível das carreiras de MS e EBTT, no caso do regime de trabalho de 20h, alcance R$ 1.540,00 (valores de abril de 2011), de forma a elevar o piso do docente em regime de Dedicação Exclusiva (DE) – isto é professor Auxiliar 1, graduado, DE – para R$ 4.620,00, que é próximo do piso da carreira de Ciência e Tecnologia. Da mesma forma, propõe-se que o teto de remuneração das carreiras do MS e do EBTT – professor Titular, doutor, DE – passe a ser similar dos servidores da carreira de Ciência e Tecnologia, sugerindo-se o valor de R$ 15.413,08

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(valores de abril de 2011). As tabelas a seguir dão os valores propostos para a remuneração total, por classe, nível, titulação e regime de trabalho.

3) TabelasCarreira dos docentes do Magistério Superior (MS) – Dedicação Exclusiva (DE)

Docentes do Magistério Superior, DE – Proposta

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 8562,82 9419,11 10275,39 11987,95 15413,08

Associado 4 8562,82 9419,11 10275,39 11987,95 15413,08

3 8353,97 9189,37 10024,77 11695,56 15037,15

2 8150,22 8965,24 9780,26 11410,31 14670,39

1 7951,43 8746,58 9541,72 11132,01 14312,58

Adjunto 4 6361,15 6997,26 7633,38 8905,60 11450,06

3 6206,00 6826,60 7447,20 8688,39 11170,79

2 6054,63 6660,09 7265,56 8476,48 10898,33

1 5906,96 6497,65 7088,35 8269,74 10632,52

Assistente 4 5625,67 6188,24 6750,81 7875,94 10126,21

3 5488,46 6037,31 6586,15 7683,85 9879,23

2 5354,60 5890,06 6425,52 7496,43 9638,27

1 5224,00 5746,40 6268,80 7313,59 9403,19

Auxiliar 4 4975,23 5472,76 5970,28 6965,33 8955,42

3 4853,89 5339,28 5824,67 6795,44 8737,00

2 4735,50 5209,05 5682,60 6629,70 8523,90

1 4620,00 5082,00 5544,00 6468,00 8316,00

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Docentes do Magistério Superior, DE – Remuneração atual, desde julho/2010

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 4786,62 5221,96 5580,63 7818,69 11755,05

Associado 4 11424,45

3 11089,65

2 10877,96

1 10703,55

Adjunto 4 3662,97 3945,91 4241,01 5793,14 7913,30

3 3578,80 3853,44 4124,59 5623,72 7714,90

2 3496,76 3764,71 4009,71 5481,13 7521,73

1 3416,79 3678,24 3900,34 5341,47 7333,67

Assistente 4 3275,82 3525,01 3730,17 4985,00

3 3201,62 3444,85 3643,99 4874,54

2 3129,27 3366,72 3561,37 4759,71

1 3058,69 3290,53 3480,81 4651,59

Auxiliar 4 2935,45 3156,70 3338,75

3 2869,86 3085,98 3264,02

2 2815,33 3016,99 3191,15

1 2762,36 2949,68 3120,08

Docentes do Magistério Superior, DE – diferença percentual entre a Proposta e a Remuneração atual

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 78,9% 80,4% 84,1% 53,3% 31,1%

Associado 4 34,9%

3 35,6%

2 34,9%

1 33,7%

Adjunto 4 73,7% 77,3% 80,0% 53,7% 44,7%

3 73,4% 77,2% 80,6% 54,5% 44,8%

2 73,1% 76,9% 81,2% 54,6% 44,9%

1 72,9% 76,7% 81,7% 54,8% 45,0%

Assistente 4 71,7% 75,6% 81,0% 58,0%

3 71,4% 75,3% 80,7% 57,6%

2 71,1% 74,9% 80,4% 57,5%

1 70,8% 74,6% 80,1% 57,2%

Auxiliar 4 69,5% 73,4% 78,8%

3 69,1% 73,0% 78,5%

2 68,2% 72,7% 78,1%

1 67,2% 72,3% 77,7%

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Carreira dos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – DE (as observações abaixo são válidas para todos os regimes de trabalho)

Propõe-se que a remuneração dos docentes do EBTT seja exatamente igual à dos professores do MS, observado o seguinte:

• A classe de Auxiliar (MS) equivale à classe D1 (EBTT);

• A classe de Assistente (MS) equivale à classe D2 (EBTT);

• A classe de Adjunto (MS) equivale à classe D3 (EBTT);

• A classe de Associado, nível 1 (MS), equivale à classe D4, nível único;

• A classe de Associado, nível 2 (MS), equivale à classe D5, nível 1;

• A classe de Associado, nível 3 (MS), equivale à classe D5, nível 2;

• A classe de Associado, nível 4 (MS), equivale à classe D5, nível 3;

• A classe de professor Titular, nível único (MS), equivale à classe de professor Titular,

nível único (EBTT).

Carreira dos docentes do Magistério Superior (MS) – 40h

Docentes do Magistério Superior, 40h - Proposta

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 5708,55 6279,40 6850,26 7991,97 10275,39

Associado 4 5708,55 6279,40 6850,26 7991,97 10275,39

3 5569,32 6126,25 6683,18 7797,04 10024,77

2 5433,48 5976,83 6520,17 7606,87 9780,26

1 5300,95 5831,05 6361,15 7421,34 9541,72

Adjunto 4 4240,76 4664,84 5088,92 5937,07 7633,38

3 4137,33 4551,06 4964,80 5792,26 7447,20

2 4036,42 4440,06 4843,70 5650,99 7265,56

1 3937,97 4331,77 4725,57 5513,16 7088,35

Assistente 4 3750,45 4125,49 4500,54 5250,63 6750,81

3 3658,97 4024,87 4390,77 5122,56 6586,15

2 3569,73 3926,70 4283,68 4997,62 6425,52

1 3482,66 3830,93 4179,20 4875,73 6268,80

Auxiliar 4 3316,82 3648,51 3980,19 4643,55 5970,28

3 3235,93 3559,52 3883,11 4530,30 5824,67

2 3157,00 3472,70 3788,40 4419,80 5682,60

1 3080,00 3388,00 3696,00 4312,00 5544,00

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Docentes do Magistério Superior, 40h – Remuneração atual, desde julho de 2010

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 3073,60 3242,41 3501,10 4350,00 5645,00

Associado 4 5220,00

3 5130,00

2 5057,77

1 5043,54

Adjunto 4 2671,84 2773,41 3026,69 3540,00 4640,00

3 2619,16 2718,50 2959,46 3450,00 4520,00

2 2567,86 2665,04 2893,81 3370,00 4410,00

1 2517,89 2612,98 2829,83 3289,10 4300,00

Assistente 4 2432,38 2519,70 2721,41 3180,80

3 2390,45 2471,53 2645,81 3124,61

2 2349,72 2424,62 2567,78 3069,88

1 2310,15 2378,90 2478,17 3016,52

Auxiliar 4 2236,22 2299,00 2391,77

3 2199,91 2258,05 2348,64

2 2164,62 2221,93 2306,65

1 2130,33 2186,81 2265,78

Docentes do Magistério Superior, 40h – diferença percentual entre a Proposta e a Remuneração atual

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 85,7% 93,7% 95,7% 83,7% 82,0%

Associado 4 96,8%

3 95,4%

2 93,4%

1 89,2%

Adjunto 4 58,7% 68,2% 68,1% 67,7% 64,5%

3 58,0% 67,4% 67,8% 67,9% 64,8%

2 57,2% 66,6% 67,4% 67,7% 64,8%

1 56,4% 65,8% 67,0% 67,6% 64,8%

Assistente 4 54,2% 63,7% 65,4% 65,1%

3 53,1% 62,8% 66,0% 63,9%

2 51,9% 62,0% 66,8% 62,8%

1 50,8% 61,0% 68,6% 61,6%

Auxiliar 4 48,3% 58,7% 66,4%

3 47,1% 57,6% 65,3%

2 45,8% 56,3% 64,2%

1 44,6% 54,9% 63,1%

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Carreira dos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 40h(as observações abaixo são válidas para todos os regimes de trabalho)

Propõe-se que a remuneração dos docentes do EBTT seja exatamente igual à dos professores do MS, observado o seguinte:

• A classe de Auxiliar (MS) equivale à classe D1 (EBTT);

• A classe de Assistente (MS) equivale à classe D2 (EBTT);

• A classe de Adjunto (MS) equivale à classe D3 (EBTT);

• A classe de Associado, nível 1 (MS), equivale à classe D4, nível único;

• A classe de Associado, nível 2 (MS), equivale à classe D5, nível 1;

• A classe de Associado, nível 3 (MS), equivale à classe D5, nível 2;

• A classe de Associado, nível 4 (MS), equivale à classe D5, nível 3;

• A classe de professor Titular, nível único (MS), equivale à classe de professor Titular,

nível único (EBTT).

Carreira dos docentes do Magistério Superior (MS) – 20h

Docentes do Magistério Superior, 20h – Proposta

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 2854,27 3139,70 3425,13 3995,98 5137,69

Associado 4 2854,27 3139,70 3425,13 3995,98 5137,69

3 2784,66 3063,12 3341,59 3898,52 5012,38

2 2716,74 2988,41 3260,09 3803,44 4890,13

1 2650,48 2915,53 3180,57 3710,67 4770,86

Adjunto 4 2120,38 2332,42 2544,46 2968,53 3816,69

3 2068,67 2275,53 2482,40 2896,13 3723,60

2 2018,21 2220,03 2421,85 2825,49 3632,78

1 1968,99 2165,88 2362,78 2756,58 3544,17

Assistente 4 1875,22 2062,75 2250,27 2625,31 3375,40

3 1829,49 2012,44 2195,38 2561,28 3293,08

2 1784,87 1963,35 2141,84 2498,81 3212,76

1 1741,33 1915,47 2089,60 2437,86 3134,40

Auxiliar 4 1658,41 1824,25 1990,09 2321,78 2985,14

3 1617,96 1779,76 1941,56 2265,15 2912,33

2 1578,50 1736,35 1894,20 2209,90 2841,30

1 1540,00 1694,00 1848,00 2156,00 2772,00

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Docentes do Magistério Superior, 20h – Remuneração atual, desde julho de 2010

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 2082,28 2243,06 2422,70 2804,94 3482,77

Associado 4 3272,40

3 3154,18

2 3044,56

1 3016,58

Adjunto 4 1892,49 2048,05 2087,73 2357,13 2742,40

3 1861,12 2009,60 2046,99 2311,65 2688,03

2 1830,51 1971,97 2007,16 2267,22 2634,95

1 1735,80 1805,47 1903,39 2158,95 2518,30

Assistente 4 1692,35 1752,38 1846,78 2093,91

3 1670,69 1729,60 1816,42 2059,45

2 1649,63 1707,42 1786,80 2025,84

1 1629,15 1685,82 1757,87 1993,04

Auxiliar 4 1591,49 1647,04 1712,43

3 1572,64 1627,07 1689,64

2 1554,30 1607,61 1667,49

1 1536,46 1588,65 1645,96

Doc.ensino superior, 20h – diferença percentual entre a Proposta e a Remuneração atual, ativa

Classe Nível Grad. Aperf. Espec. Mest. Dout.

Titular U 37,1% 40,0% 41,4% 42,5% 47,5%

Associado 4 57,0%

3 58,9%

2 60,6%

1 58,2%

Adjunto 4 12,0% 13,9% 21,9% 25,9% 39,2%

3 11,2% 13,2% 21,3% 25,3% 38,5%

2 10,3% 12,6% 20,7% 24,6% 37,9%

1 13,4% 20,0% 24,1% 27,7% 40,7%

Assistente 4 10,8% 17,7% 21,8% 25,4%

3 9,5% 16,4% 20,9% 24,4%

2 8,2% 15,0% 19,9% 23,3%

1 6,9% 13,6% 18,9% 22,3%

Auxiliar 4 4,2% 10,8% 16,2%

3 2,9% 9,4% 14,9%

2 1,6% 8,0% 13,6%

1 0,2% 6,6% 12,3%

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Carreira dos docentes do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) – 20h(as observações abaixo são válidas para todos os regimes de trabalho)

Propõe-se que a remuneração dos docentes do EBTT seja exatamente igual à dos professores do MS, observado o seguinte:

• A classe de Auxiliar (MS) equivale à classe D1 (EBTT);

• A classe de Assistente (MS) equivale à classe D2 (EBTT);

• A classe de Adjunto (MS) equivale à classe D3 (EBTT);

• A classe de Associado, nível 1 (MS), equivale à classe D4, nível único;

• A classe de Associado, nível 2 (MS), equivale à classe D5, nível 1;

• A classe de Associado, nível 3 (MS), equivale à classe D5, nível 2;

• A classe de Associado, nível 4 (MS), equivale à classe D5, nível 3;

• A classe de professor Titular, nível único (MS), equivale à classe de professor Titular,

nível único (EBTT).

ANEXO II

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REQUERIMENTO Nº 52 , DE 2011(Da Deputada Fátima Bezerra)

Requer a realização de Audiência Pública conjunta com a Comissão de Finanças e Tributação com o propósito de promover análises e debates sobre o sistema tributário e o financiamento público da educação no Brasil.

Nos termos do art. 255 do Regimento Interno, solicito que seja submetido aos membros desta Comissão de Educação e Cultura (CEC) requerimento para realização de uma Audiência Pública conjunta, com a Comissão de Finanças e Tributação (CFT), com o propósito de promover análises e debates sobre o sistema tributário e o financiamento público da educação no Brasil.

Recomendo que sejam convidados o Exmo. Sr. Guido Mantega, Ministro de Estado da Fazenda; o Exmo. Sr. Fernando Haddad, Ministro de Estado da Educação; e o Sr. Gil

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Vicente Reis de Figueiredo, Presidente do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior - PROIFES.

Justificação

A educação brasileira passou por grandes transformações na última década. Houve a consolidação da universalização do ensino fundamental; a criação da Rede Federal de Ensino Fundamental e Tecnológico; a ampliação da oferta de vagas no ensino superior, mediante investimentos nas universidades federais e institutos federais, e no setor privado, mediante o Prouni.

Em dezembro de 2010 o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 8530, que propõe a instituição do Plano Nacional de Educação 2011-2020 e estabelece metas a serem alcançadas até 2020. Uma das metas constante na proposta do novo PNE diz respeito à ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de sete por cento do produto interno bruto.

Os recursos públicos aplicados em educação correspondem aos dispêndios realizados pela administração direta, por autarquias e fundações, financiadas com recursos de impostos e de contribuições, e com receitas próprias. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o investimento em educação realizado pelo setor público no Brasil nos últimos anos é da ordem de aproximadamente 5% do produto interno bruto.

Nestes termos, cabe a esta Comissão de Educação e Cultura em conjunto com a Comissão de Finanças e Tributação promover análises e discussões orientadas ao tema referente ao financiamento público da educação no Brasil no período 2011-2020, no qual deverá vigorar uma política de educação centrada no novo Plano Nacional de Educação.

Sala da Comissão, em 10 de maio de 2011.Deputada FÁTIMA BEZERRA (PT-RN),

Presidente da Comissão de Educação e Cultura.

ANEXO III

CÂMARA DOS DEPUTADOS

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REQUERIMENTO Nº 34, DE 2011(Do Deputado Claudio Puty)

Requer a realização de Audiência Pública conjunta com a Comissão de Educação e Cultura com o propósito de promover análises e debates sobre o sistema tributário e o financiamento público da educação no Brasil.

Nos termos do art. 255 do Regimento Interno, solicito que seja submetido aos membros desta Comissão de Finanças e Tributação (CFT) requerimento para realização de uma Audiência Pública conjunta, com a Comissão de Educação e Cultura (CEC), com o

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propósito de promover análises e debates sobre o sistema tributário e o financiamento público da educação no Brasil.

Recomendo que sejam convidados o Exmo. Sr. Guido Mantega, Ministro de Estado da Fazenda; o Exmo. Sr. Fernando Haddad, Ministro de Estado da Educação; e o Sr. Gil Vicente Reis de Figueiredo, Presidente do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior - PROIFES.

JustificaçãoA educação brasileira passou por grandes transformações na última década. Houve a

consolidação da universalização do ensino fundamental; a criação da Rede Federal de Ensino Fundamental e Tecnológico; a ampliação da oferta de vagas no ensino superior, mediante investimentos nas universidades federais e institutos federais e no setor privado, mediante o Prouni.

Em dezembro de 2010 o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei nº 8530, que propõe a instituição do Plano Nacional de Educação 2011-2020 e estabelece metas a serem alcançadas até 2020. Uma das metas constante na proposta do novo PNE diz respeito à ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de sete por cento do produto interno bruto.

Os recursos públicos aplicados em educação correspondem aos dispêndios realizados pela administração direta, por autarquias e fundações, financiadas com recursos de impostos e de contribuições, e com receitas próprias. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o investimento em educação realizado pelo setor público no Brasil nos últimos anos é da ordem de aproximadamente 5% do produto interno bruto.

Nestes termos, cabe a esta Comissão de Finanças e Tributação promover análises e discussões orientadas ao tema referente ao financiamento público da educação no Brasil no período 2011-2020, no qual deverá vigorar uma política de educação centrada no novo Plano Nacional de Educação.

Sala da Comissão, em 10 de maio de 2011.Deputado CLÁUDIO PUTY (PT-PA),

Presidente da Comissão de Finanças e Tributação.