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-PÚBLICO- N-1693 REV. F 11 / 2012 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 43 páginas, Índice de Revisões e GT Diretrizes para Elaboração de Padronização de Material de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 17 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Tubulação “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 43 páginas, Índice de Revisões e GT

Diretrizes para Elaboração de Padronização de Material de Tubulação para Instalações

de Refino e Transporte

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações.

CONTEC Comissão de Normalização

Técnica

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

SC - 17

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

Tubulação

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho

- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são

comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas

Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as

Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos

representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS

está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a

cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas

sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

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Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 6

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 6

3 Termos e Definições............................................................................................................................ 9

4 Procedimento de Seleção da Padronização da PETROBRAS N-76................................................ 10

4.1 Identificação do Serviço ....................................................................................................... 10

4.2 Seleção da Norma Básica.................................................................................................... 10

4.3 Dados de Projeto de Tubulação........................................................................................... 10

4.4 Seleção dos Materiais.......................................................................................................... 11

4.5 Seleção da Padronização .................................................................................................... 11

4.6 Seleção da Classe de Pressão da Padronização................................................................ 11

5 Formulários de Padronização............................................................................................................ 11

5.1 Formulário de Padronização de Material para PETROBRAS N-76..................................... 11

5.2 Formulário de Padronização para Nova Especificação de Material de Tubulação ............. 11

6 Critérios de Seleção de Componentes de Tubulação....................................................................... 11

6.1 Tubos de Condução............................................................................................................. 11

6.1.1 Definição dos Diâmetros Padronizados....................................................................... 11

6.1.2 Tubulações de Pequeno Diâmetro .............................................................................. 12

6.1.3 Seleção de Especificação de Materiais dos Tubos ..................................................... 12

6.1.4 Espessuras de Parede................................................................................................. 14

6.1.4.1 Corrosão admissível ............................................................................................ 14

6.1.4.2 Cálculo de Espessuras ........................................................................................ 14

6.1.4.3 Padronização de Espessuras .............................................................................. 14

6.1.5 Definição do Tipo de Extremidades ............................................................................. 14

6.1.6 Código de Padronização do Tubo de Condução......................................................... 15

6.2 Válvulas................................................................................................................................ 15

6.2.1 Definição do Tipo de Válvula ....................................................................................... 15

6.2.1.1 Válvulas de Bloqueio ........................................................................................... 15

6.2.1.2 Válvulas de Regulagem....................................................................................... 15

6.2.1.3 Válvulas de Retenção .......................................................................................... 15

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6.2.1.4 Válvulas Especiais ............................................................................................... 16

6.2.2 Definição dos Diâmetros Padronizados....................................................................... 16

6.2.3 Seleção de Especificação de Material das Válvulas ................................................... 16

6.2.4 Padrões Construtivos................................................................................................... 17

6.2.5 Determinação da Classe de Pressão .......................................................................... 18

6.2.6 Definição dos Tipos de Extremidades das Válvulas.................................................... 18

6.2.7 Acionamento com Redutores de Engrenagens ........................................................... 19

6.2.8 Tipo de Gaxeta............................................................................................................. 19

6.2.9 Código de Padronização da Válvula............................................................................ 19

6.2.10 Ressaltos para Conexões Auxiliares ......................................................................... 19

6.3 Niples ................................................................................................................................... 20

6.3.1 Diâmetros Padronizados.............................................................................................. 20

6.3.2 Determinação de Espessuras de Parede .................................................................... 20

6.3.3 Definição dos Tipos de Niples e de suas Extremidades.............................................. 20

6.3.4 Definição da Especificação de Material do Niple......................................................... 20

6.3.5 Norma Dimensional...................................................................................................... 21

6.3.6 Código de Padronização do Niple ............................................................................... 21

6.4 Conexões ............................................................................................................................. 21

6.4.1 Diâmetros Padronizados.............................................................................................. 21

6.4.2 Determinação de Classe ou Espessuras de Parede ................................................... 22

6.4.3 Definição dos Tipos de Extremidades das Conexões ................................................. 22

6.4.4 Definição da Especificação de Material da Conexão .................................................. 22

6.4.5 Norma Dimensional...................................................................................................... 22

6.4.5.1 Para Conexões com Extremidades para Solda de Topo .................................... 22

6.4.5.2 Para Conexões com Extremidades Roscadas ou para Solda de Encaixe.......... 22

6.4.6 Código de Padronização da Conexão ......................................................................... 23

6.4.7 Definição do Tipo de Conexão Padronizado ............................................................... 23

6.5 Flanges................................................................................................................................. 23

6.5.1 Diâmetros Padronizados.............................................................................................. 23

6.5.2 Determinação de Classe ou Espessuras de Parede ................................................... 23

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6.5.3 Definição dos Tipos de Faces dos Flanges................................................................. 23

6.5.4 Definição da Especificação de Material do Flange...................................................... 24

6.5.5 Norma Dimensional...................................................................................................... 24

6.5.6 Código de Padronização do Flange............................................................................. 25

6.5.7 Definição do Tipo de Flange Padronizado................................................................... 25

6.6 Parafusos e Porcas.............................................................................................................. 25

6.6.1 Diâmetros Padronizados.............................................................................................. 25

6.6.2 Definição da Especificação de Material do Parafusos e Porcas ................................. 26

6.6.3 Norma Dimensional...................................................................................................... 26

6.6.4 Código de Padronização dos Parafusos e Porcas ...................................................... 26

6.7 Juntas de Vedação............................................................................................................... 27

6.7.1 Diâmetros Padronizados.............................................................................................. 27

6.7.2 Determinação das Espessuras .................................................................................... 27

6.7.3 Definição da Especificação de Material das Juntas de Vedação ................................ 27

6.7.4 Dureza Máxima de Juntas de Anel Metálico ............................................................... 27

6.7.5 Norma Dimensional...................................................................................................... 27

6.7.6 Código de Padronização da Junta de Vedação .......................................................... 28

6.7.7 Definição do Tipo da Junta de Vedação...................................................................... 28

6.8 Derivações ........................................................................................................................... 29

Anexo A - Modelo para Preenchimento de Formulário de Padronização de Materiais de Tubulação . 32

Anexo B - Modelo para Preenchimento de Formulário de Padronização de Materiais de Tubulação . 36

Anexo C - Planilha de Seleção de Padronização da PETROBRAS N-76 ............................................ 41

Anexo D - Exemplo de Seleção de Padronização da PETROBRAS N-76 ........................................... 39

Anexo E - Cálculo da Espessura da Parede......................................................................................... 43

Figuras

Figura 1 - Diagrama 1 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Hidrocarbonetos ..... 30

Figura 2 - Diagrama 2 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água, Ar e Nitrogênio ............................................................................................................................. 30

Figura 3 - Diagrama 3 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Ar ou Nitrogênio de Instrumentação e Água Potável (Dentro da Unidade de Processo) ................................... 31

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Figura 4 - Diagrama 4 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água de Incêndio... 31

Figura A.1 - Folha de Rosto da Padronização de Materiais de Tubulação da PETROBRAS N-76 ..... 32

Figura A.2 - Folha de Verso da Padronização de Materiais de Tubulação da PETROBRAS N-76 ..... 33

Figura B.1 - Folha de Rosto da Padronização de Materiais de Tubulação .......................................... 36

Figura B.2 - Folha de Verso da Padronização de Materiais de Tubulação .......................................... 37

Figura C.1 - Critério de seleção de Padronizações de Tubulação........................................................ 41

Figura D.1 - Linha Correspondente à Seleção da Padronização.......................................................... 42

Tabelas

Tabela 1 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação .............................................. 12

Tabela 2 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação (Continuação) ...................... 13

Tabela 3 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação (Continuação) ...................... 14

Tabela 2 - Critério de Seleção de Materiais para Válvulas ................................................................... 16

Tabela 3 - Seleção de Materiais não Metálicos para Sedes de Válvulas ............................................. 17

Tabela 4 - Normas de Fabricação para Válvulas.................................................................................. 18

Tabela 5 - Relação entre Faixas de Diâmetros (NPS) e Extremidades de Válvulas ............................ 18

Tabela 6 - Critério para Seleção de Gaxetas para Válvulas Industriais ............................................... 19

Tabela 7 - Ressaltos para Conexões Auxiliares ................................................................................... 19

Tabela 8 - Critério para Seleção de Materiais de Niples....................................................................... 20

Tabela 9 - Padronização dos Flanges de Aço-Carbono ....................................................................... 24

Tabela 10 - Padronização dos Flanges de Aço-Liga ............................................................................ 25

Tabela 11 - Especificações de Material para Estojos/Parafusos e Porcas........................................... 26

Tabela 12 - Material para Juntas de Vedação ...................................................................................... 27

Tabela 13 - Padrões Dimensionais para Juntas de Vedação ............................................................... 28

Tabela 14 - Critério para Seleção de Juntas de Vedação de Ligações Flangeadas............................ 29

Tabela A.1 - Critério de Identificação das Padronizações de Material de Tubulação (Primeira Letra) 34

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1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes para elaboração de padronização dos materiais de tubulação a serem usados nas instalações de Refino e Transporte da PETROBRAS, compreendendo:

a) instalações de processo e utilidades, parques de armazenamento, estações de bombeamento, compressão e medição de oleodutos/gasodutos, tubovias, em refinarias;

b) bases de armazenamento e terminais (incluindo estações de bombeamento, compressão e medição, parques de armazenamento, estações de tratamento de efluentes) em áreas fora de refinaria.

1.2 Esta Norma se aplica à elaboração:

a) das folhas de padronização de materiais da PETROBRAS N-76; b) de folhas de padronização de materiais para serviços e classes de pressão não previstos

na PETROBRAS N-76. 1.3 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam aos seguintes sistemas:

a) instrumentação e controle; b) despejos industriais; c) tubulações pertencentes a equipamentos fornecidos por sistema de pacote (compactos).

1.4 Esta Norma se aplica a projetos para a PETROBRAS, iniciados a partir da data de sua edição. 1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-57 - Projeto Mecânico de Tubulações Industriais; PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte; PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulações e Equipamentos; PETROBRAS N-381 - Execução de Desenhos e Outros Documentos Técnicos em Geral; PETROBRAS N-1692 - Apresentação de Projetos de Tubulação; PETROBRAS N-1710 - Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia; PETROBRAS N-1931 - Material de Tubulação para Instrumentação; PETROBRAS N-2065 - Elaboração de Informações Básicas de Empreendimentos de Abastecimento; PETROBRAS N-2632 - Elaboração de Informações Básicas de Empreendimentos de Transporte; ABNT NBR 5648 - Tubos e Conexões de PVC-U com Junta Soldável para Sistemas Prediais de Água Fria;

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ABNT NBR 14788 - Válvulas de Esfera - Requisitos; ABNT NBR 15827 - Válvulas Industriais para Instalações de Exploração, Produção, Refino e Transporte de Produtos de Petróleo - Requisitos de Projeto e Ensaio de Protótipo; ISO 10434 -Bolted Bonnet Steel Gate Valves for Petroleum, Petrochemical and allied industries; ISO 14313 - Petroleum and Natural Gas Industries - Pipeline Transportation Systems - Pipeline Valves; ISO 15761 - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes DN 100 and Smaller for the Petroleum and Natural Gas Industries; ISO 17292 - Metal Ball Valves for Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; API SPEC 6A - Specification for Wellhead and Christmas Tree Equipment; API SPEC 6D - Specification for Pipeline Valves; API SPEC 5L - Specification for Line Pipe; API STD 594 - Check Valves: Flanged, Lug, Wafer, Butt-Welding; API STD 599 - Metal Plug Valves - Flanged, Threaded and Welding Ends; API STD 600 - Steel Gate Values-Flanged and Butt-Welding, Ends, Bolted Bonnets; API STD 602 - Steel Gate, Globe and Check Valves for Sizes NPS 4 (DN 100) and Smaller for the Petroleum and Natural Gas Industries; API STD 609 - Butterfly Valves: Double Flanged, Lug- and Water-Type; ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form); ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose (Inch); ASME B16.1 - Gray Iron Pipe Flanges and Flanged Fittings Classes 25, 125 and 250; ASME B16.3 - Malleable Iron Threaded Fitting Classes 150 and 300; ASME B16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 through NPS 24 Metric/Inch Standard; ASME B16.9 - Factory-Made Wrought Steel Butt-Welding Fittings; ASME B16.11 - Forged Fittings, Socket-Welding and Threaded; ASME B16.14 - Ferrous Pipe Plugs, Bushings and Locknuts with Pipe Threads; ASME B16.15 - Cast Copper Alloy Threaded Fitting Classes 125 and 250; ASME B16.20 - Metallic Gaskets for Pipe Flanges Ring-Joint, Spiral-Wound and Jacketed; ASME B16.21 - Nonmetallic Flat Gaskets for Pipe Flanges; ASME B16.25 - Buttwelding Ends; ASME B16.34 - Valves-Flanged, Threaded and Welding End;

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ASME B16.39 - Malleable Iron Threaded Pipe Unions Classes 150, 250 and 300; ASME B16.47 - Large Diameter Steel Flanges NPS 26 through NPS 60 Metric/Inch Standard; ASME B18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex Flange, Lobed Head and Lag Screws (Inch Series); ASME B18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex Flange, and Coupling Nuts (Inch Series); ASME B31.1 - Power Piping; ASME B31.3 - Process Piping; ASME B31.4 - Pipeline Transportation Systems for Liquid Hydrocarbons and Other Liquids; ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems; ASME B36.10 - Welded and Seamless Wrought Steel Pipe; ASME B36.19 - Stainless Steel Pipe; ASME B46.1 - Surface Texture (Surface Roughness, Waviness and Lay); ASME BPVC Section VIII, Division I - Rules for Construction of Pressure Vessels; ASTM A105/A105M - Standard Specification for Carbon Steel Forgings for Piping Applications; ASTM A106/A106M - Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-Temperature Service; ASTM A126 - Standard Specification for Gray Iron castings for Valves, Flanges, and Pipe Fittings; ASTM A182/A182M - Standard Specification for Forged or Rolled Alloy and Stainless Steel Pipe Flanges, Forged Fittings, and Valves and Parts for High-Temperature Service; ASTM A193/A193M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for High Temperature Service or High Pressure Service and other Special Purpose Applications; ASTM A194/A194M - Standard Specification for Carbon and Alloy Steel Nuts for Bolts for High Pressure or High Temperature Service, or Both; ASTM A312/A312M - Standard Specification for Seamless, Welded, and Heavily Cold Worked Austenitic Stainless Steel Pipes; ASTM A320/A320M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for Low-Temperature Service; ASTM A333/A333M - Standard Specification for Seamless and Welded Steel Pipe for Low-Temperature Service; ASTM A335/A335M - Standard Specification for Seamless Ferritic Alloy-Steel Pipe for High-Temperature Service; ASTM A350/A350M - Standard Specification for Carbon and Low-Alloy Steel Forgings, Requiring Notch Toughness Testing for Piping Components;

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ASTM A358/A358M - Standard Specification for Electric-Fusion-Welded Austenitic Chromium-Nickel Stainless Steel Pipe for High-Temperature Service and General Applications; ASTM A376/A376M - Standard Specification for Seamless Austenic Steel Pipe for High-Temperature Central-Station Service; ASTM A409/A409M - Standard Specification for Welded Large Diameter Austenitic Steel Pipe for Corrosive or High-temperature Service; ASTM A536 - Standard Specification for Ductile Iron Castings; ASTM A671/A671M - Standard Specification for Electric-Fusion-Welded Steel Pipe for Atmospheric and Lower Temperatures; ASTM A672/A672M - Standard Specification for Electric-Fusion-Welded Steel Pipe for High-Pressure Service at Moderate Temperatures; ASTM A733 - Standard Specification for Welded and Seamless Carbon Steel and Austenitic Stainless Steel Pipe Nipples; ASTM B62 - Standard Specification for Composition Bronze or Ounce Metal Castings; BSI BS 1868 - Specification for Steel Check Valves (Flanged and Butt-Welding Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; BSI BS 1873 - Steel Globe and Globe Stop and Check Valves (Flanged and Butt-Welding Ends) for the Petroleum, Petrochemical and Allied Industries; CEN EN 13789 - Industrial Valves. Cast Iron Globe Valves; MSS SP-6 - Standard Finishes for Contact Faces of Pipe Flanges and Connecting - End Flanges of Valves and Fittings; MSS SP-43 - Wrought and Fabricated Butt-Welding Fittings for Low Pressure, Corrosion Resistant Applications; MSS SP-70 - Gray Iron Gate Valves, Flanged and Threaded Ends; MSS SP-71 - Gray Iron Swing Check Valves, Flanged and Threaded Ends; MSS SP-80 - Bronze Gate, Globe, Angle and Check Valves; MSS SP-83 - Class 3 000 Steel Pipe Unions, Socket Welding and Threaded; MSS SP-88 - Diaphragm Valves; MSS SP-95 - Swage(d) Nipples and Bull Plugs; MSS SP-97 - Integrally Reinforced Forged Branch Outlet Fittings - Socket Welding, Threaded and Buttwelding Ends.

3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 API 5L especificação de tubos de condução

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3.2 API 15LR especificação de tubos condução de PRFV 3.3 BPT Bases de Projeto para Empreendimentos de Transporte conforme definido pela PETROBRAS N-2632 3.4 corrosão admissível valor adicional de espessura previsto para compensar a perda de material que se processar durante a vida útil da tubulação. Esta sobreespessura deve ser somada à espessura mínima requerida 3.5 especificação técnica de materiais de tubulação documento emitido para um determinado projeto ou empreendimento, que reúne todas as folhas de padronização aplicáveis, constantes ou não da PETROBRAS N-76. As novas folhas de padronização são válidas apenas para o projeto em questão e devem estar sujeitas à aprovação da PETROBRAS, devendo receber numeração independente como documento de projeto, conforme PETROBRAS N-1710 3.6 folha de padronização de material de tubulação documento que define os materiais, normas de construção, tipos de acessórios e limites de utilização de um sistema de tubulação aplicáveis a um determinado serviço 3.7 IBE Informações Básicas de Empreendimento conforme definido pela PETROBRAS N-2065 3.8 NPS tamanho nominal do tubo (“nominal pipe size”) 4 Procedimento de Seleção da Padronização da PETROBRAS N-76 4.1 Identificação do Serviço A partir da lista de linhas gerada pela engenharia de processo obtêm-se uma identificação do serviço, incluindo seus contaminantes, requisitos operacionais, caso existam, e outros requisitos pertinentes. 4.2 Seleção da Norma Básica Com base nas características da planta industrial define-se a norma básica aplicável, tais como os códigos ASME B31.1, B31.3, B31.4 ou B31.8. Essa definição deve ser informada na BPT, para a área de Transporte, no IBE para a área de Abastecimento ou no instrumento contratual, no caso de projetos a serem realizados por terceiros. 4.3 Dados de Projeto de Tubulação Os dados de projeto são os constantes da lista de linhas conforme PETROBRAS N-1692 informados por outro meio adequado pela engenharia de processo.

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4.4 Seleção dos Materiais A partir dos dados do fluido, contaminantes e dos requisitos de processo, são definidos: material básico, corrosão admissível e outros requisitos suplementares, tais como, necessidade de tratamento térmico, ensaios não destrutivos, entre outros. Essas definições são de responsabilidade da engenharia de materiais. 4.5 Seleção da Padronização Com base no serviço especificado, material básico selecionado, norma básica de projeto e requisitos complementares necessários, procura-se uma padronização existente na PETROBRAS N-76. A planilha apresentada no Anexo C resume os critérios de seleção listados até aqui. O enquadramento nas colunas a esquerda deve definir a(s) padronizações disponíveis para aquelas condições. Ao final deve-se selecionar a classe de pressão mais adequada (ver 4.6) obtendo-se a padronização selecionada. Ver exemplo de seleção no Anexo D. NOTA Caso não haja uma padronização adequada para as condições de serviço descritas

anteriormente deve ser necessário elaborar uma nova especificação de material de tubulação com base nos requisitos do Capítulo 5 desta Norma.

4.6 Seleção da Classe de Pressão da Padronização Os dados de projeto (pressão e temperatura) devem ser então enquadrados nos limites de pressão e temperatura estabelecidos nas curvas das padronizações de material de tubulação disponíveis. Essas curvas são, na maioria dos casos, definidas pelo “rating” do flange utilizado nas padronizações em questão e são os limites utilizados para dimensão e seleção dos componentes de tubulação das padronizações. 5 Formulários de Padronização 5.1 Formulário de Padronização de Material para PETROBRAS N-76 No Anexo A são apresentados os formulários utilizados na PETROBRAS N-76 para padronizações de material de tubulação e os critérios de preenchimento dos seus campos. 5.2 Formulário de Padronização para Nova Especificação de Material de Tubulação No Anexo B são apresentados os formulários utilizados nas novas padronizações de material de tubulação não atendidas pela PETROBRAS N-76. 6 Critérios de Seleção de Componentes de Tubulação 6.1 Tubos de Condução 6.1.1 Definição dos Diâmetros Padronizados Os diâmetros (NPS) padronizados devem atender os seguintes requisitos:

a) não devem ser adotados os diâmetros (NPS) de NPS 1/8, 3/8, 1 1/4, 3 1/2, 5 e 7; b) o emprego de tubos com diâmetros (NPS) de NPS 22, 28, 32, 34, 38, 40, 44 e 46, deve

ser precedido de análise econômica, sujeito à aprovação da PETROBRAS; c) tubos de NPS 2 1/2 devem ser utilizados apenas em derivações para as válvulas

angulares e engates rápidos para mangueiras de sistemas de combate a incêndio; d) os tubos de aços-carbono e aços-liga, nos diâmetros (NPS) até NPS 80, devem atender

à ASME B36.10. Deve ser verificado se a especificação de material de tubos estabelece espessuras que não seguem o ASME B36.10 (exemplo: API 5L Gr. B);

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e) os tubos de aços inoxidáveis nos diâmetros (NPS) até 30 devem atender à ASME B36.19. Quando a espessura não constar da ASME B36.19, deve ser utilizada a ASME B36.10 (exceto para tubos ASTM A 409);

f) observar que o API 5L faz referência ao diâmetro dos tubos pelo diâmetro externo, e não diâmetro nominal conforme ASME B36.10.

6.1.2 Tubulações de Pequeno Diâmetro A definição e os requisitos específicos devem ser conforme a PETROBRAS N-57. 6.1.3 Seleção de Especificação de Materiais dos Tubos Para seleção das especificações de materiais de tubos devem ser utilizados os critérios definidos pela Tabela 1. Esta tabela apresenta a compatibilidade entre os materiais básicos da tubulação com os materiais dos demais componentes de um sistema de tubulação. Para adequação ao serviço devem ser analisadas, ainda, as condições específicas de processo. Como referência deve ser considerada a tabela do Anexo C.

Tabela 1 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação

Material Básico

NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões

1/2 a 1 1/2

SC A 105

2 a 14 SC ou CC

API 5L Gr. B PSL 1 (ver Nota 1) AC

16 a 60 CC API 5L Gr. B PSL 1

A 105 A 234 Gr. WPB

1/2 a 1 1/2

SC A 197 galvanizado

2 a 14 SC ou CC

API 5L Gr. B PSL 1 (ver Nota 1) AC (classe 125

ou 250) 16 a 60 CC API 5L Gr. B PSL 1

A 105 A 234 Gr. WPB

1/2 a 6 SC AC galvanizado

2 a 6 CC API 5L Gr. B PSL 1 galvan. (ver Nota 2)

A 105 A 197 galvanizado

1/2 a 1 1/2

SC A 197 galvanizado

2 a 3 SC ou CC

API 5L Gr. B PSL 1 galvan. (ver Nota 2)

A 105 galvan. A 197 galvanizado

4 a 14 SC ou CC

AC c/RI concreto

16 a 42 CC API 5L Gr. B PSL 1

c/ RI concreto A 105 c/RI concreto

A 234 Gr. WPB c/RI concreto

AC c/RI ebonite 2 a 12 SC ou CC API 5L Gr. B PSL 1

c/ RI ebonite A 105 c/RI ebonite A 234 c/RI ebonite

1/2 a 1 1/2

SC A 197 galvanizado

2 a 3 SC ou CC

API 5L Gr. B PSL 1 galvan. (ver Nota 2)

A 105 galvan A 197 galvanizado

4 a 14 SC ou CC

AC c/RI epóxi (ver Nota 4)

16 a 42 CC API 5L Gr. B PSL 1

c/ RI epóxi A 105 c/RI epóxi

A 234 Gr. WPB c/RI epóxi

1/2 a 3/4 SC A 312 Gr. TP 316L A 182 Gr. F316L A 182 Gr. F316L AC c/RI epóxi (ver Nota 5) 1 a 12 SC ou CC

API 5L Gr. B PSL 1 c/ RI epóxi

A 105 c/RI epóxi A 234 Gr. WPB c/RI

epóxi

1/2 a 1 1/2

A 105

2 a 14 SC A 106 Gr. B

AC Acalmado AC (T -29oC)

16 a 42 CC A 672 Gr. B60 Cl.

22

A 105 A 234 Gr. WPB

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Tabela 2 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação (Continuação)

Material Básico

NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões

1/2 a 1 1/2

A 350 Gr.LF2 Cl.1

2 a 14 SC A 333 Gr. 6

AC (-29 oC T -45oC)

16 a 30 CC A 671 Gr. CC 60

Cl. 32

A 350 Gr.LF2 Cl.1 A 420 Gr. WPL6

1/2 a 1 1/2

A 350 Gr.LF3

2 a 14 SC A 333 Gr. 3

AL 3 1/2Ni

16 a 30 CC A 671 Gr. CF 71 Cl.

32

A 350 Gr.LF3 A 420 Gr. WPL3

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F11 Cl.2

2 a 14 SC A 335 Gr. P11

AL 1-1/4Cr-1/2Mo

16 a 24 CC A 691 Gr. 1 1/4CR

Cl. 22

A 182 Gr. F11 Cl.2 A 234 Gr. WP11

1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F22 Cl.3

2 a 14 SC A 335 Gr. P22

AL 2-1/4%Cr-1/2Mo

16 a 24 CC A 691 Gr. 2 1/4CR

Cl. 22

A 182 Gr. F22 Cl.3 A 234 Gr. WP22 Cl.1

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F5

2 a 14 SC A 335 Gr. P5

AL 5%Cr-1/2Mo

16 a 24 CC A 691 Gr. 5CR Cl.

22

A 182 Gr. F5 A 234 Gr. WP5

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F9

2 a 14 SC A 335 Gr. P9

AL 9%Cr-1/2Mo

16 a 24 CC A 691 Gr. 9CR Cl.

22

A 182 Gr. F9 A 234 Gr. WP9

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F304L

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 304L

AI 304L

16 a 24 CC A 358 Gr. 304L Cl.

1 ou 3

A 182 Gr. F304L A 403 Gr. WP304L

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F304H

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 304H

AI 304H

16 a 24 CC A 358 Gr. 304 Cl. 1

ou 3

A 182 Gr. F304H A 403 Gr. WP304H

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F316L

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 316L

AI 316L

16 a 24 CC A 358 Gr. 316L

A 182 Gr. F316L A 403 Gr. WP316L

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F317L

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 317L

AI 317L

16 a 24 CC A 358 Gr. 317L

A 182 Gr. F317L A 403 Gr. WP317L

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F321

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 321

AI 321

16 a 24 CC A 358 Gr. 321

A 182 Gr. F321 A 403 Gr. WP321

1/2 a 1 1/2

A 182 Gr. F347

2 a 14 SC A 312 Gr. TP 347

AI 347 (6)

16 a 24 CC A 358 Gr. 347

A 182 Gr. F347 A 403 Gr. WP347

PVC 1/2 a 2 SC ABNT NBR 5648

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Tabela 3 - Critério de Seleção de Materiais de Sistemas de Tubulação (Continuação)

Material Básico

NPS Tipo de Fabr. Tubos Flange Conexões

PRFV API 15LR

PEAD 4 a 12 SC PE-100 - ISO 4427

NOTA 1 São aceitáveis as especificações A 106 Gr. B. NOTA 2 São aceitáveis as especificações API 5L Gr. B ou A 106 Gr. B. NOTA 3 Adotar A 351 Gr. CF8C. NOTA 4 Para serviços com água salgada. NOTA 5 Para serviços com água deanionizada ou desmineralizada. NOTA 6 Prever tratamento térmico de estabilização e teste de corrosão intergranular na aquisição da matéria-

prima conforme requisitos suplementares das especificações listadas abaixo:

a) ASTM A312/A312M - S6 e S7; b) ASTM A358/A358M - S5 e S6; c) ASTM A376/A376M - S9 e S10; d) ASTM A409/A409M - S5 e S6.

6.1.4 Espessuras de Parede 6.1.4.1 Corrosão admissível Deve ser considerado um valor de corrosão admissível conforme critério definido na PETROBRAS N-57. 6.1.4.2 Cálculo de Espessuras Deve ser efetuado conforme norma básica definida em A.3 desta Norma e PETROBRAS N-57. Na determinação de espessuras em padronizações devem ser considerados para cálculo os limites de pressão e temperatura da padronização que, na maioria dos casos, é determinado pela classe de pressão dos flanges ou outro componente de menor resistência mecânica. 6.1.4.3 Padronização de Espessuras A espessura calculada no 6.1.4.2 deve ser igual ou superior a espessura mínima estrutural definida pela PETROBRAS N-57. As espessuras de tubos para os diâmetro de tubo até NPS 14 devem ser designadas pela série (“schedule”) ou pelas siglas correspondentes à indicação de parede (STD), (XS) e (XXS) ou pela espessura nominal em polegadas quando necessário; para diâmetros iguais ou superiores a NPS 16 as espessuras nominais devem ser designadas em polegadas. 6.1.5 Definição do Tipo de Extremidades As extremidades aceitáveis são:

— Roscadas (RO) do tipo NPT; — chanfradas para solda de topo (PC); — Ponta Lisa (PL) para soldas de encaixe.

NOTA Para serviços com hidrocarbonetos, fluidos inflamáveis e categoria M do ASME B31.3 não é

permitido o uso de conexões roscadas, flanges sobrepostos e uniões, podendo ser utilizados tampões roscados nas extremidades de suspiros e drenos, quando permitido na PETROBRAS N-108, exceto para os serviços categoria M.

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6.1.6 Código de Padronização do Tubo de Condução Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de tubos de condução, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.2 Válvulas 6.2.1 Definição do Tipo de Válvula 6.2.1.1 Válvulas de Bloqueio Para fins de padronização de material de tubulações, são consideradas válvulas de bloqueio os seguintes tipos de válvulas:

a) válvula gaveta; b) válvula esfera (Notas 1 e 2); c) válvula macho: simples vedação e dupla vedação; d) válvula borboleta (Nota 3); e) válvulas tri excêntricas; f) válvula diafragma;

NOTA 1 As válvulas esfera testadas a fogo (“fire tested type”) devem ser como especificadas na

ABNT NBR 15827; NOTA 2 As válvulas de esfera devem ser do tipo passagem plena; NOTA 3 Para NPS 2 a 20 deve ser utilizado o tipo “wafer” ou “lug” e para NPS 24 e maiores, deve

ser utilizado o tipo flangeado. Válvulas do tipo “wafer” ou “lug” não devem ser utilizadas para hidrocarbonetos.

6.2.1.2 Válvulas de Regulagem

a) válvula globo; b) válvula borboleta; c) válvula diafragma; d) válvula agulha.

6.2.1.3 Válvulas de Retenção

a) válvula de portinhola: simples e dupla; b) válvula tipo pistão; c) válvula tipo esfera.

NOTA 1 Para NPS 1/2 a 1 1/2 deve ser utilizado o tipo pistão ou esfera (horizontal ou vertical)

quando a válvula for de aço, e tipo portinhola quando a válvula for de bronze. NOTA 2 Para NPS 2 e maiores deve ser utilizado o tipo portinhola flangeada. Como alternativa, pode

ser utilizado o tipo “wafer” dupla ou simples portinhola com sede em BUNA-N até 100 °C, Viton®1) de 100 °C a 150 °C e sede metal-metal acima de 150 °C. Válvulas do tipo “wafer” ou “lug” não devem ser utilizadas para hidrocarbonetos.

1) Viton® é nome comercial do tipo adequado à fabricação de revestimentos endurecidos de obturadores e sedes de válvulas. É marca registrada da Dupont. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.

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6.2.1.4 Válvulas Especiais Devem atender às folhas de dados e especificações técnicas do projeto, não sendo contempladas nas padronizações de material de tubulação. 6.2.2 Definição dos Diâmetros Padronizados Os diâmetros padronizados (NPS) devem seguir o estabelecido no 6.1.1 e atender aos limites das normas construtivas. Caso o serviço exija diâmetros não disponíveis na norma construtiva deve-se solicitar o projeto da válvula segundo a ASME B16.34. 6.2.3 Seleção de Especificação de Material das Válvulas 6.2.3.1 Para seleção das especificações de materiais de válvulas devem ser utilizados os critérios definidos pela Tabela 2. Para adequação ao serviço devem ser analisadas, ainda, as condições específicas de processo. Como referência deve ser considerada a tabela do Anexo C. Para seleção de materiais não metálicos para sede, ver Tabela 3. 6.2.3.2 Os materiais indicados na coluna referente aos internos indicam o material básico do obturador, haste e sedes. O obturador pode ser fornecido tanto forjado, quanto laminado ou fundido, em conformidade com as normas de contrução. As hastes têm de ser laminadas ou forjadas, não sendo aceitáveis hastes fundidas.

Tabela 2 - Critério de Seleção de Materiais para Válvulas

Material do Tubo NPS Corpo Internos

1/2 a 1 1/2 A 105 AISI 410 (1) AC

2 e acima A 216 Gr WCB AISI 410 (1) 1/2 a 1 1/2 ASTM B62 ASTM B62

AC (125# ou 250#) 2 e acima A 126 CL B ASTM B62 1/2 a 1 1/2 ASTM B62 ASTM B62

AC c/RI concreto 2 e acima A 126 CL B ASTM B62

AC c/RI ebonite 2 e acima A 126 CL B Neoprene 1/2 a 1 1/2 ASTM B62 ASTM B62 AC c/RI epóxi (ver Nota

2) 2 e acima A 126 CL B ASTM B62 1/2 a 3/4 A 182 Gr F316 Neoprene

AC c/RI epóxi (ver Nota 3) 1 e acima

A 126 Gr. B c/RI epóxi

Neoprene

1/2 a 3 ASTM B62 ASTM B62 AC galvanizado

4 e acima A 126 CL B ASTM B62 1/2 a 1 1/2 A 105 AISI 304

AC acalmado 2 e acima A 216 Gr. WCB AISI 304 1/2 a 1 1/2 A 105 AISI 304

AC - T -29oC 2 e acima A 216 Gr. WCB AISI 304 1/2 a 1 1/2 A 350 Gr.LF2 CL 1 AISI 304

AC - T -45oC 2 e acima A 352 Gr. LCB AISI 304 1/2 a 1 1/2 A 350 Gr.LF3 AISI 304

AL 3 1/2Ni 2 e acima A 352 Gr. LC3 AISI 304 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F11 AISI 410 (1)

AL 1-1/4Cr-1/2Mo 2 e acima A 217 Gr. WC6 AISI 410 (1) 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F22 AISI 304

AL 2-1/4%Cr-1/2Mo 2 e acima A 217 Gr. WC9 AISI 304

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Tabela 2 - Critério de Seleção de Materiais para Válvulas (Continuação)

Material do Tubo NPS Corpo Internos 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F5 AISI 304

AL 5%Cr-1/2Mo 2 e acima A 217 Gr. C5 AISI 304 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F9 AISI 410

AL 9%Cr-1/2Mo 2 e acima A 217 Gr. C12 AISI 410 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F304L AISI 304

AI 304L 2 e acima A 351 Gr. CF3 AISI 304

1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F304H AISI 304 / Stellite®2)

AI 304H 2 e acima A 351 Gr. CF10

AISI 304 / Stellite®

1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F316L AISI 316 AI 316L

2 e acima A 351 Gr. CF3M AISI 316 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F317L AISI 317

AI 317L 2 e acima A 351 Gr. CG8M AISI 317 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F321 AISI 321

AI 321 2 e acima (ver Nota 4) AISI 321 1/2 a 1 1/2 A 182 Gr. F347 AISI 347

AI 347 2 e acima A 351 Gr. CF8C AISI 347

1/2 a 1 PVC PVC PVC

1 1/2 a 2 ASTM A 126 CL B Neoprene

PRFV PEAD - - -

NOTA 1 Para serviços com vapor e condensado usar sede AISI 304 revestida com Stellite® para faixa de NPS 1/2 a 1 1/2 e AISI 410 com Stellite® de NPS 2 e acima.

NOTA 2 Para serviços com água salgada. NOTA 3 Para serviços com água deanionizada ou desmineralizada. NOTA 4 Adotar ASTM A 351 Gr. CF8C.

Tabela 3 - Seleção de Materiais não Metálicos para Sedes de Válvulas

Tipo de Material Aplicação Limites de Temperatura °C BUNA-N Água, ar e nitrogênio 0 até 100 Ebonite, neoprene Produtos químicos 0 até 65 Viton® Hidrocarbonetos 0 até 150 PTFE Hidrocarbonetos - 60 até 150 6.2.3.2 Válvulas diafragmas para serviços com água decationizada, solução diluída de ácido sulfúrico e hipoclorito de sódio devem ter corpo em ASTM A126 CL B revestido internamente com ebonite e diafragma de neoprene. Para serviços com água deanionizada e desmineralizada, utilizar corpo em ASTM A182/A182M Gr F316 e diafragma de neoprene até 3/4”; acima, utilizar o corpo em ASTM A126 CL B com revestimento interno de epóxi. 6.2.4 Padrões Construtivos Devem ser utilizadas as normas de fabricação conforme Tabela 4. 2) Stellite® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de revestimentos endurecidos de obturadores e sedes de válvulas. Stellite ® é uma marca registrada da Companhia Stellite Deloro. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.

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Tabela 4 - Normas de Fabricação para Válvulas

Material do corpo e extremidades da válvula

Ferro fundido Aço fundido Aço forjado Tipo de válvula

Rosca Flange “WAFER” ou

“LUG” Flange

Solda de topo

Encaixe de solda

Gaveta MSS SP-70 - ISO 10434

ou API Std 600

Globo CEN EN 13789 - BSI BS 1873

Retenção

MSS SP-80

MSS SP-71 API STD 594 BSI BS 1868

ISO 15761 ou API Std 602

Esfera ABNT NBR

14788 - -

ISO 14313 ou API SPEC 6D

- ISO 17292

Borboleta - - API STD 609 Categoria A

- - -

Triexcentrica - - - API STD 609Categoria B

- -

Macho - - - API STD 599 - -

Macho de duplo bloqueio

- - ISO 14313 ou API SPEC 6D

- -

Diafragma MSS

SP-88 MSS SP-88 - - - -

6.2.5 Determinação da Classe de Pressão Deve atender ao 4.6, à seleção de material do 6.2.3 e aos padrões construtivos do 6.2.4. 6.2.6 Definição dos Tipos de Extremidades das Válvulas A Tabela 5 relaciona o tipo de extremidade da válvula com faixas de diâmetros (NPS), para cada tipo de válvula e respectivo material-do-corpo.

Tabela 5 - Relação entre Faixas de Diâmetros (NPS) e Extremidades de Válvulas

Material do corpo e extremidade da válvula

Bronze FFU AFU AFO Tipo de

válvula RO FLG “WAFER” FLG ST ES

VGA ≥ 2” - ≥ 2” ≥ 2”

VGL ≥ 2” - ≥ 2” ≥ 2”

VRE

1/2” - 1 1/2”

2” - 24” ≥ 26” ≥ 2” ≥ 2”

VES 1/2” - 1 1/2” - - ≥ 2” -

1/2” - 1 1/2”

VBO - - ≥ 2” - -

VDI 1/2” - 3/4” ≥ 1” - - -

VMA - - - ≥ 2” - -

NOTA As faixas dos diâmetros (NPS) devem ser compatíveis com as normas de fabricação aplicáveis.

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6.2.7 Acionamento com Redutores de Engrenagens O uso de redutores de engrenagens para reduzir o esforço de operação deve ser adotado conforme indicado na ABNT NBR 15827. 6.2.8 Tipo de Gaxeta A Tabela 6 apresenta o critério de seleção de gaxetas para válvulas industriais.

Tabela 6 - Critério para Seleção de Gaxetas para Válvulas Industriais

Aplicação Material da gaxeta

Produto químico Solventes

Água PTFE (T 150 °C)

Água de Caldeira Vapor D’água

CO Hidrocarbonetos

DEA Álcool

T ≤ 450 °C, anel superior e inferior em grafite flexível com fios de Inconel® (3) e anéis intermediários em grafite

expandido.

Vapor e Hidrocarbonetos a Alta Temperatura

450 C T ≤ 560 °C, anel superior e inferior em grafite flexível com fios de Inconel® (4) e anéis intermediários em

grafite expandido, Utilizar grafite flexível para alta temperatura conforme requisito do item 6.7.8.

6.2.9 Código de Padronização da Válvula Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de válvulas industriais, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.2.10 Ressaltos para Conexões Auxiliares Os ressaltos em válvulas industriais para possibilitar a instalação de conexões auxiliares, devem ser conforme os requisitos suplementares das folhas de padronização de válvulas industriais da PETROBRAS N-76, exceto conforme indicado na Tabela 7.

Tabela 7 - Ressaltos para Conexões Auxiliares

Tipo Diâmetro nominal da

válvula Diâmetro nominal da

conexão auxiliar Posições da

ASME B16.34 2” a 4” 1/2”

Globo 6” a 8” 3/4”

G

2” a 4” 1/2”

6” a 8” 3/4” Macho

> 10” 1”

G

4)INCONEL é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão, tensão de ruptura e estabilidade térmica. É uma marca registrada da Special Metals Corporation. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.

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6.3 Niples 6.3.1 Diâmetros Padronizados Os diâmetros (NPS) padronizados devem atender os seguintes requisitos:

a) não devem ser adotados os diâmetros (NPS) 1/8, 3/8, 1 1/4, 3 1/2 e 5; b) a faixa para niples de ferro fundido deve ser de 1/2 a 6; c) a faixa para niples retos de aço-carbono e aço-inoxidável é de 1/2 a 1 1/2; d) a faixa para niples de redução de aço-carbono e aço-inoxidável é de 1/2 a 3.

6.3.2 Determinação de Espessuras de Parede Seguir a espessura de parede calculada para ao tubo de condução de igual diâmetro e da mesma especificação, exceto quando for ferro fundido que já é definido por classe. 6.3.3 Definição dos Tipos de Niples e de suas Extremidades Devem ser adotadas as definições da PETROBRAS N-76. 6.3.4 Definição da Especificação de Material do Niple

Tabela 8 - Critério para Seleção de Materiais de Niples

Material do tubo NPS Material Tipo Extremidade

FM ASTM A 197 (galvanizado)

Duplo sextavado

AER AC (Classe 125 ou 250)

AC galvanizado AC com RI de concreto

AC com RI de epóxi

1/2 a 1 1/2 ASTM A 234 Gr WCB

(galvanizado)Redução AEP ou AER

FM ASTM A 197 (galvanizado)

Duplo sextavado

AER AC (Classe 125)

SC = 3,2 mm 3/4 a 1 1/2

ASTM A 234 Gr WCB (galvanizado)

Redução AEP ou AER

Reto AEP ASTM A 106 Gr B

Adaptador UEP X UER AC (T ≥ -29 °C)

AC acalmado 1/2 a 1 1/2

ASTM A 234 Gr WCB Redução AEP ou UER

Reto AEP ASTM A 333 Gr 6

Adaptador UEP X UER AC ( -29°C ≥ T ≥ -45 °C) 1/2 a 1 1/2

ASTM A 420 Gr. WPL6 Redução AEP

Reto AEP ASTM A 335 Gr P11

Adaptador UEP X UER AL 1 1/4Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2

ASTM A 234 Gr. WP11 Redução AEP

Reto AEP ASTM A 335 Gr P5

Adaptador UEP X UER AL 5Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2

ASTM A 234 Gr. WP5 Redução AEP

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Tabela 8 - Critério para Seleção de Materiais de Niples (Continuação)

6.3.5 Norma Dimensional

a) para niples retos adotar a ASTM A733; b) para niples de redução adotar a MSS SP-95.

6.3.6 Código de Padronização do Niple Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de niples, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.4 Conexões 6.4.1 Diâmetros Padronizados Os diâmetros padronizados devem seguir os requisitos do 6.1.1 desta Norma.

Material do tubo NPS Material Tipo Extremidade

Reto AEP ASTM A 335 Gr P9

Adaptador UEP X UER AL 9Cr-1/2Mo 1/2 a 1 1/2

ASTM A 234 Gr. WP9 Redução AEP

Reto AEP ASTM A 312 Gr TP304L

Adaptador UEP X UER AI 304L 1/2 a 1 1/2

ASTM A 403 Gr. WP304L

Redução AEP

Reto AEP ASTM A 312 Gr TP316L

Adaptador UEP X UER AI 316L 1/2 a 1 1/2

ASTM A 403 Gr. WP316L

Redução AEP

Reto AEP ASTM A 312 Gr TP317L

Adaptador UEP X UER AI 317L 1/2 a 1 1/2

ASTM A 403 Gr. WP317L

Redução AEP

Reto AEP ASTM A 312 Gr TP347

Adaptador UEP X UER AI 347 1/2 a 1 1/2

ASTM A 403 Gr. WP316L

Redução AEP

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6.4.2 Determinação de Classe ou Espessuras de Parede Para diâmetros de NPS 2 e maiores, adotar as espessuras de parede da tubulação para as conexões de solda de topo conforme ASME B16.9. Para diâmetros inferiores a NPS 2 adotar classes conforme ASME B16.11. 6.4.3 Definição dos Tipos de Extremidades das Conexões As extremidades aceitáveis são as:

— Chanfradas para solda de topo (PC); — Roscadas (RO) do tipo NPT; — Solda de encaixe (ES).

NOTA A seleção do tipo da extremidade deve atender as Notas do 6.1.5 desta Norma. 6.4.4 Definição da Especificação de Material da Conexão Ver Tabela 2 desta Norma. 6.4.5 Norma Dimensional 6.4.5.1 Para Conexões com Extremidades para Solda de Topo Devem ser obedecidas as seguintes normas dimensionais:

a) ASME B16.9 - conexões de aço-carbono e aço-liga; b) MSS SP-43 - conexões de aço inoxidável; c) ASME B16.25 - extremidades para solda de topo; d) MSS SP-97 - colares.

NOTA 1 Exceto onde indicado em contrário, a espessura de parede nas extremidades da conexão

deve ser igual à espessura do tubo conectado. NOTA 2 Exceto onde indicado em contrário, as curvas com extremidade para solda de topo devem

ser de raio longo. NOTA 3 Preferencialmente a fabricação deve ser sem costura. 6.4.5.2 Para Conexões com Extremidades Roscadas ou para Solda de Encaixe Devem ser utilizadas as seguintes normas dimensionais:

a) ASME B1.20.1 - rosca NPT; b) ASME B16.3 - conexões roscadas de ferro maleável; c) ASME B16.11 - conexões de aço forjado roscadas ou para solda de encaixe: dimensões,

tolerâncias e limites de aplicação; d) ASME B16.14 - bujões e buchas roscadas de ferro maleável; e) ASME B16.15 - conexões roscadas de bronze fundido; f) ASME B16.39 - uniões roscadas de ferro maleável; g) MSS SP-83 - união roscada e encaixe de aço-carbono.

NOTA 1 Os diâmetros (NPS) utilizados são 1/2, 3/4, 1 e 1 1/2. NOTA 2 Somente devem ser utilizadas conexões de ferro maleável da classe de pressão 300.

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6.4.6 Código de Padronização da Conexão Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de conexões, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.4.7 Definição do Tipo de Conexão Padronizado Os tipos padronizados são os constantes na PETROBRAS N-76. Eventualmente novos tipos podem ser utilizados desde que folhas de padronização compatíveis com a PETROBRAS N-76 sejam criadas 6.5 Flanges 6.5.1 Diâmetros Padronizados Os diâmetros padronizados devem seguir os requisitos do 6.1.1 desta Norma. 6.5.2 Determinação de Classe ou Espessuras de Parede 6.5.2.1 As classes de pressão devem atender a padronização das Tabelas 10 e 11. 6.5.2.2 Seguir a espessura de parede calculada para ao tubo de condução de igual diâmetro ao qual será soldado. 6.5.3 Definição dos Tipos de Faces dos Flanges 6.5.3.1 Face com Ressalto (FR) É utilizada para flanges de aço até classe de pressão 900, inclusive. 6.5.3.2 Face Plana (FP) Este tipo de face deve ser usado nos flanges de aço ASME B16.5 e ASME B16.47, nas classes 150 e 300, quando usados como contraflange das válvulas de ferro fundido com extremidades conforme ASME B16.1; nas classes de 125 e 250 respectivamente. 6.5.3.3 Face Junta Anel (FJA) Deve ser usada para as classes de pressão 900 ou maiores, admitindo-se, também, nas outras classes quando o serviço exigir. 6.5.3.4 Acabamento das Faces para Flanges de Aço O acabamento das faces de contato para vedação dos flanges com face plana ou face com ressalto deve ser conforme a MSS SP-6 e padrão visual conforme ASME B46.1 e obedecendo ao seguinte critério:

a) face com ranhuras espiraladas, excêntricas ou concêntricas, com rugosidade na faixa de 125 in RMS a 250 in RMS quando a junta de vedação for de fibra de aramida ou neoprene;

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b) face com acabamento liso (“smooth finish”) com rugosidade máxima de 125 in RMS,

quando a junta de vedação for do tipo semimetálica espiralada (“spiral wound”); c) face para junta de anel (“ring type”) rugosidade máxima de superfície de contato do

flange e da junta deve ser de 63 in RMS. 6.5.3.5 A face dos flanges que trabalham com junta de vedação tipo anel sólido (“ring type joint”) deve ter as seguintes durezas mínimas:

a) aço-carbono: 120 Brinell; b) aço-liga 1 % Cr a 5 % Cr: 150 Brinell; c) aço inoxidável 304, 316, 317, 321 e 347: 170 Brinell; d) aço inoxidável 304L, 316L e 317L: 170 Brinell; e) inconel 625: 240 Brinell.

6.5.4 Definição da Especificação de Material do Flange Os materiais para flanges devem ser conforme Tabela 1. 6.5.5 Norma Dimensional Os flanges de aço e ferro fundido devem atender à padronização estabelecida nas Tabela 9 e Tabela 10.

Tabela 9 - Padronização dos Flanges de Aço-Carbono

Flanges de aços-carbono Classes de pressão

ASME B16.1 ASME B16.5

Diâmetro nominal

125 250 150 e 300 400 a 900 1 500 2 500

1” a 12” ASME B16.5

14” a 24”

Usar flange ASME B16.5 Classe 150

Usar flange ASME B16.5 Classe 300

26” a 36” ASME B16.47

Série A

42” a 60”

Usar flange ASME B16.47

Série A

Usar flange ASME B16.47

Série A ASME B16.47 Série B

Calculados pelo

ASME BPVC Sec. VIII Divisão I

Apêndice 2 (Ver Nota 1)

NOTA 1 Os flanges devem ser calculados conforme ASME BPVC Section VIII, Divisão I, apêndice 2, para as condições de projeto da linha.

NOTA 2 Para acoplar flanges de aço com flanges de ferro fundido das classes 125 e 250, devem ser usados flanges de aço das classes 150 e 300, respectivamente, com face plana.

NOTA 3 Para acoplar flanges de aço com flanges de bronze nas classes 150 e 300, devem ser usados flanges de aço das classes 150 e 300, respectivamente, com face plana.

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Tabela 10 - Padronização dos Flanges de Aço-Liga

Flanges de aços-liga

Classes de pressão

ASME B16.5 Diâmetro nominal

150 a 900 1 500 2 500

1” a 12” ASME B16.5

14” a 24”

26” a 36” ASME B16.47 Série A

42” a 60” ASME B16.47 Série B

Ver Nota

NOTA Os flanges devem ser calculados conforme ASME BPVC Sec. VIII, Divisão I, apêndice 2, para as condições de projeto da linha.

6.5.6 Código de Padronização do Flange Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de flanges de tubulação, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.5.7 Definição do Tipo de Flange Padronizado 6.5.7.1 Os flanges de NPS 2 e maiores devem ser do tipo pescoço, com chanfro para solda de topo, conforme ASME B16.25, com espessura igual à do tubo ao qual se destina, exceto nas situações previstas no 6.5.6.3 desta Norma. 6.5.7.2 Os flanges de NPS 1 1/2 e menores devem ser de solda de encaixe ou roscados, dependendo da padronização das conexões, exceto em serviços com ácido fluorídrico (HF), quando seu uso não é permitido, conforme 6.1.5, devendo ser utilizados flanges de pescoço, com solda de topo. 6.5.7.3 Os flanges sobrepostos podem ser utilizados em tubulações para serviço com fluidos não tóxicos e não inflamáveis, exceto quando soldados diretamente em curva. Esses flanges devem ser limitados à classe de pressão 300 e temperatura até 150 °C. 6.5.7.4 Os tipos padronizados são os constantes na PETROBRAS N-76. 6.6 Parafusos e Porcas Os parafusos tipo estojo devem ser integralmente roscados. As porcas devem ser hexagonais, série pesada (“heavy semifinished”). 6.6.1 Diâmetros Padronizados São os diâmetros padronizados pela norma construtiva do flange utilizado.

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6.6.2 Definição da Especificação de Material do Parafusos e Porcas O material deve ser conforme Tabela 11.

Tabela 11 - Especificações de Material para Estojos/Parafusos e Porcas

Material do flange Material dos estojos/parafusos Material das porcas

ASTM B 62 ASTM A 536 Gr 65-45-12

ASTM A 126 CL B ASTM A 105

ASTM A 216 Gr WCB

ASTM A 193 Gr B7 ASTM A 194 Gr 2H

ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ASTM A 352 Gr LCB

ASTM A 350 Gr LF3 CL 1 ASTM A 352 Gr LC3

ASTM A 320 Gr L7 ASTM A 194 Gr 4L

ASTM A 182 Gr F5 ASTM A 217 Gr C5

ASTM A 182 Gr F304 ASTM A 351 Gr CF8 ASTM A 182 Gr F316 ASTM A 351 Gr CF8M ASTM A 182 Gr F317

ASTM A 351 Gr CG8M ASTM A 182 Gr F347 ASTM A 351 Gr CF8C

ASTM A 182 Gr F11 CL 2 ASTM A 217 Gr WC6

ASTM A 193 Gr B16 (para uso em temperatura elevada)

ASTM A 194 Gr 4

6.6.3 Norma Dimensional 6.6.3.1 Parafusos As dimensões dos parafusos para flanges devem ser conforme as ASME B16.5 e ASME B18.2.1. As roscas devem ser conforme a ASME B1.1, sendo que para parafusos de diâmetros 1” e menores devem ser do tipo “coarse thread series” UNC-2A e para parafusos de diâmetros 1 1/8” e maiores devem ser do tipo “8 thread series” 8UN-2A. 6.6.3.2 Porcas As dimensões das porcas devem ser conforme a ASME B18.2.2. As roscas devem ser conforme a ASME B1.1, sendo que, para porcas de diâmetros 1” e menores, usar a série UNC-2B, para diâmetros de 1 1/8” e maiores, usar a série 8UN-2B. O material deve ser conforme Tabela 11. 6.6.4 Código de Padronização dos Parafusos e Porcas Esse código é obtido da PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de estojos e porcas, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76.

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6.7 Juntas de Vedação 6.7.1 Diâmetros Padronizados São os diâmetros padronizados pelos flanges. 6.7.2 Determinação das Espessuras Conforme ASME B16.20 e ASME B16.21. 6.7.3 Definição da Especificação de Material das Juntas de Vedação

Tabela 12 - Material para Juntas de Vedação

Tipo Classe Material do

flange Temperatura (oC) Material da junta

Plana 125 e 250 AC 150 Papelão hidráulico com

fibra de aramida AC

AL 1 1/4Cr-1/2Mo

AL 5Cr-1/2MoAL 9Cr-1/2Mo

AI 304

Espiras em AI 304, enchimento em grafite

flexível

AI 316

AI 317

Espiras em AI 316, enchimento em grafite

flexível

AI 347

430

Espiras em AI 347, enchimento em grafite

flexível

Espiralada (ver Notas 1 e 2)

150 a 900

Qualquer > 430 Espiras em AI 321 ou 347,

enchimento em grafite flexível (Nota 3)

Anel metálico 900 a 2500

Qualquer Conforme material Conforme material do

flange (Nota 4) NOTA 1 Anel centralizador em aço carbono. NOTA 2 Anel interno conforme material do flange. NOTA 3 Usar grafite flexível HT conforme requisitos do item 6.7.8. NOTA 4 Os anéis metálicos tem de ser fabricados com materiais com composição química

compatível com os materiais dos flanges, podendo ser produzidos por forjamento, laminação ou outro processo aprovado pela PETROBRAS.

6.7.4 Dureza Máxima de Juntas de Anel Metálico Todas as juntas tipo anel devem ser ovais ou octogonais e com durezas máximas como segue:

a) aço-carbono: 90 Brinell; b) aço-liga 1 % Cr a 5 % Cr: 140 Brinell; c) aço inoxidável 304, 316, 317, 321 e 347: 160 Brinell; d) aço inoxidável 304L, 316L e 317L: 160 Brinell; e) inconel 625: 230 Brinell

6.7.5 Norma Dimensional As normas dimensionais para juntas de vedação devem ser conforme a Tabela 13.

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Tabela 13 - Padrões Dimensionais para Juntas de Vedação

Normas Uso

ASME B16.21 e ABNT NBR 5893 — Para juntas não metálicas.

ASME B16.20 e API SPEC 6A — Para juntas metálicas tipo anel.

ASME B16.20 — Para juntas metálicas com enchimento não

metálico tipo semimetálica espiralada e semimetálica encamisada.

6.7.6 Código de Padronização da Junta de Vedação Esse código é obtido na PETROBRAS N-76 para os materiais já padronizados. Caso o material não esteja padronizado por essa norma, é necessário preencher o formulário de descritivo completo de padronização de juntas, similar aos já existentes na PETROBRAS N-76. 6.7.7 Definição do Tipo da Junta de Vedação Para seleção de juntas de vedação deve ser utilizada a Tabela 14. 6.7.8 Grafite flexível para alta temperatura Para temperaturas acima de 450 °C usar juntas de grafite flexível resistentes a oxidação (HT) com os seguintes requisitos mínimos: perda de massa < 13% em 5 horas a 700°C, utilizando TGA (Análise Termogravimétrica).

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Tabela 14 - Critério para Seleção de Juntas de Vedação de Ligações Flangeadas

Aplicação Neoprene

Papelão hidráulico em

aramida c/ borracha

ASME B16.21

Metálica espiralada em AISI

304 com enchimento de grafite flexível ASME B16.20

(ver Notas 1, 2 e 3 )

Anel metálico

ASME B16.20

Metálica espiralada em Monel®5) com

enchimento de PTFE

ASME B16.20

Água Vapor

Ar Produtos Químicos

Nitrogênio, CO2

Espuma

Neoprene até classe

150 0 T 100 °C

Até classe 150 0 T 150 °C

Até classe 600 T 430 °C

A partir de classe 600

_______

Álcool _________ Até classe 150 0 T 80 °C

___________ _______ _______

Gases Liquefeitos

Hidrocarbonetos Glicol

Processos Gerais DEA

_________ ___________ Até classe 600

-60 °C T 430 °C

A partir de classe 600

_______

Serviços categoria M

_________ ___________ Até classe 300

T 430 °C

A partir de classe

600 _______

Serviços sujeitos a

ciclos térmicos _________ ___________

Até classe 600 T 430 °C

_______ _______

MTBE Até classe

150 até 100 °C

___________ Até classe 300

T 430 °C _______ _______

Ácido fluorídrico

_________ ___________ _______ _______ Até classe 300 (T 204 °C)

Hidrocarboneto presença de

ácidos naftênicos

_______ _______ Até classe 300

T 430 °C (ver Nota 2)

_______ _______

NOTA 1 Anel de encosto interno deve ser utilizado para pressões acima de 40 kgf/cm2 ou NPS 8 e acima.

NOTA 2 Para serviços com ácidos naftênicos usar espirais em AISI 316 ou 317. NOTA 3 Para serviços em temperaturas acima de 430 °C usar espiras de AISI 321 ou 347. Nesse

caso o grafite flexível para serviço a alta temperatura (acima de 450 °C) deve atender aos requisitos do item 6.7.8.

6.8 Derivações O critério para a seleção do tipo de derivação deve seguir a orientação dos diagramas 1, 2, 3 e 4.

5)MONEL é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de internos de válvulas e outros componentes de tubulação para maior resistência à corrosão. Esta informação é dada para facilitar aos usuários desta Norma e não constitui um endosso por parte da PETROBRAS ao produto citado. Podem ser utilizados produtos equivalentes, desde que conduzam aos mesmos resultados.

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<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"

F

B (Nota 1)C ou GC ou I

<2"

2"

2 1/2"

3"

4"

6"

8"

10"

12"

14"

16"

18"

20"

24"

>24"

A ou B (Nota 1)A ou C ou G (Nota 2)A ou C ou I (Nota 4)

A

A

A

A

A

A

A

A

A

Tronco

Der

ivaç

ões

Legenda:

A - Tê

B - Boca de LoboC - Colar de Topo

D - Colar Roscado

E - Colar de Encaixe

F - Meia LuvaG - Boca de Lobo com ReforçoH - Calcular (Nota 3)I - Reforço Integral

NOTA 1 Utilizado quando não há necessidade de reforço.NOTA 2 Utilizado quando há necessidade de reforço segundo critério do ASME B31.3.NOTA 3 Calcular segundo critérios da norma pertinente: ASME B31.3, B31.4 ou B31.8.NOTA 4 Utilizado quando há necessidade de reforço segundo critério do ASME B31.4 ou B31.8.NOTA 5 Para serviço com H S, H , fluído enquadrado na categoria M e serviço cíclico severo, devem ser utilizadas

apenas derivações suscetíveis a exame radiológico, tais como: tês forjados ou selas, sempre que não forpossível utilizar o exame por ultra-som como alternativa. Para limitações no uso do exame por ultra-som verPETROBRAS N-115.

E

H

2 2

Figura 1 - Diagrama 1 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com

Hidrocarbonetos

<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"

F

B (Nota 1)

C ou G

<2"

2"

2 1/2"

3"

4"

6"

8"

10"

12"

14"

16"

18"

20"

24"

>24"

A ou B (Nota 1)

A ou C ou G (Nota 2)

A

A

A

A

A

A

A

A

A

Tronco

De

riva

ções

Legenda:

A - Tê

B - Boca de LoboC - Colar de Topo

D - Colar Roscado

E - Colar de Encaixe

F - Meia LuvaG - Boca de Lobo com ReforçoH - Calcular (Nota 3)I - Reforço Integral

NOTA 1 Utilizado quando não há necessidade de reforço.NOTA 2 Utilizado quando há necessidade de reforço segundo critério do ASME B31.3.NOTA:3 Calcular segundo critérios da ASME B31.3.

D

H

Figura 2 - Diagrama 2 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água, Ar

e Nitrogênio

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<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"<2"

2"

2 1/2"

3"

4"

6"

8"

10"

12"

14"

16"

18"

20"

24"

>24"

A

Tronco

Der

ivsç

ões

Legenda:

A - Tê

B - Boca de LoboC - Colar de Topo

D - Colar Roscado

E - Colar de Encaixe

F - Meia LuvaG - Boca de Lobo com ReforçoH - Calcular (Nota 3)I - Reforço Integral

Figura 3 - Diagrama 3 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Ar ou

Nitrogênio de Instrumentação e Água Potável (Dentro da Unidade de Processo)

<2" 2" 2 1/2" 3" 4" 6" 8" 10" 12" 14" 16" 18" 20" 24" >24"

F

B (Nota 1)

C ou G

<2"

2"

2 1/2"

3"

4"

6"

8"

10"

12"

14"

16"

18"

20"

24"

>24"

A ou B (Nota 1)

A ou C ou G (Nota 2)

A

Tronco

Der

ivaç

ões

Legenda:

A - Tê

B - Boca de LoboC - Colar de Topo

D - Colar Roscado

E - Colar de Encaixe

F - Meia LuvaG - Boca de Lobo com ReforçoH - Calcular (Nota 3)I - Reforço Integral

NOTA 1 Utilizado quando não há necessidade de reforço.NOTA 2 Utilizado quando há necessidade de reforço segundo critério do ASME B31.3.NOTA 3 Calcular segundo critérios da ASME B31.3.

D

H

A

A

A

A

A

Figura 4 - Diagrama 4 - Critério para Seleção de Derivações para Serviço com Água

de Incêndio

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Anexo A - Modelo para Preenchimento de Formulário de Padronização de Materiais de Tubulação

Figura A.1 - Folha de Rosto da Padronização de Materiais de Tubulação da

PETROBRAS N-76

2

1

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4

6

5

7

8

910

11

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Figura A.2 - Folha de Verso da Padronização de Materiais de Tubulação da PETROBRAS N-76

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A.1 Campo 1: Já preenchido. A.2 Campo 2: Preencher com PETROBRAS N-76 e a sua respectiva revisão. A.3 Campo 3: Indica a norma ou normas básicas de projeto adotadas na padronização, como por exemplo, ASME B31.3 e ASME B31.4. A norma básica a ser utilizada deve ser determinada conforme PETROBRAS N-57. A.4 Campo 4: Indica a classe de pressão e o tipo da extremidade da válvula correspondente à especificação ou padronização. Exemplos: 150 FR, 1500 ST. A.5 Campo 5: Indica a designação genérica do material predominante do tubo e seu revestimento interno (se houver). Exemplo: AC c/RI de concreto, ou seja: aço-carbono com revestimento interno de concreto. A.6 Campo 6: Identificação da padronização conforme se segue. A.6.1 As padronizações são designadas por pelo menos um par de caracteres, sendo o primeiro uma letra maiúscula, indicativa do material básico dos tubos, conforme Tabela A.1. Tabela A.1 - Critério de Identificação das Padronizações de Material de Tubulação

(Primeira Letra)

Classe de pressão

Aço-carbono Aços liga e inoxidáveis

Ferro fundido Diversos

PN 16 PN 750 kPa

- - -

25 50

125 A J

150 175

B L

T X

250 300

C M U Z

600 E O 900 F P 1500 G Q 2500 H R

NOTA 1 As letras K, W e Y devem ser utilizadas para casos não previstos. NOTA 2 As letras I, S e V devem ser usadas para Padronização de Material de

Instalação de Instrumentos (ver PETROBRAS N-1931). NOTA 3 A letra minúscula l não deve ser utilizada como seqüencial. NOTA 4 As letras D e N foram reservadas, originalmente, para utilização em aços na

classe 400, não sendo mais utilizadas

A.6.2 No caso de novas padronizações a serem incluídas na PETROBRAS N-76, o segundo caractere é uma letra minúscula não coincidente com as existentes na PETROBRAS N-76. Deve-se procurar manter as padronizações cuja única diferença seja a classe de pressão com o mesmo seqüencial. Exemplo: Hidrocarbonetos corrosivos: Bc (150) e Cc (300).

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A.6.3 No caso de padronizações não constantes da PETROBRAS N-76, os demais caracteres são números em algarismos arábicos que indicam a ordem cronológica. A.6.4 Recomenda-se que a identificação da padronização seja sucedida de 3 dígitos referentes a origem do documento conforme definido na PETROBRAS N-1710, entre parênteses; exemplo: B1(PPC), corresponde a padronização B1 do CENPES. [Prática Recomendada] A.7 Campo 7: Indica os limites superior e inferior de temperatura da padronização. A.8 Campo 8: Mês e ano da elaboração da padronização. No caso de padronização da PETROBRAS N-76, são indicadas também a data de emissão da emenda se houver. Para exemplo ver Figura 1. A.9 Campo 9: Descrição do serviço correspondente à padronização. A.10 Campo 10: Corrosão admissível em milímetros. A.11 Campo 11: Descritivos resumidos dos componentes de tubulação da padronização. Os critérios de seleção são apresentados nos Capítulos 6. A.12 Campo 12: Tabela de derivações. A.13 Campo 13: Gráfico de Limites de Pressão e Temperatura. A.14 Campo 14: Relação de Notas Complementares, cuja numeração é única. ver PETROBRAS N-76.

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Anexo B - Modelo para Preenchimento de Formulário de Padronização de Materiais de Tubulação

Figura B.1 - Folha de Rosto da Padronização de Materiais de Tubulação

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Figura B.2 - Folha de Verso da Padronização de Materiais de Tubulação

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B.1 O preenchimento do cabeçalho segue a PETROBRAS N-381, e substitui os campos 1 e 2 do formulário da Figura A.1. B.2 Campos 3 a 14 devem ser preenchidos conforme Anexo A.

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Anexo C - Planilha de Seleção de Padronização da PETROBRAS N-76

Figura C.1 - Critério de Seleção de Padronizações de Tubulação

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Figura C.1 - Critério de Seleção de Padronizações de Tubulação (Continuação)

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Figura C.1 - Critério de Seleção de Padronizações de Tubulação (Continuação)

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Anexo D - Exemplo de Seleção de Padronização da PETROBRAS N-76

D.1 Exemplo 1 Considerando:

Fluído: Hidrocarbonetos Material Básico: Aço carbono Corrosão admissível: 1,6 mm

Figura D.1 - Linha Correspondente à Seleção da Padronização Portanto, resta definir a classe de pressão em função das condições de projeto da linha. Utilizando, por exemplo:

T = 200 ºC P = 25 kgf/cm2

A classe de pressão selecionada seria 300#, o que significa que a padronização Ca deve ser utilizada. D.2 Exemplo 2 Seja o mesmo serviço anterior, porém cujas novas condições de projeto sejam:

T = 200 ºC P = 60 kgf/cm2

Portanto, a classe de pressão seria 600#. Podem ser adotadas as padronizações Ea e Ed. No entanto, se o serviço exige máxima estanqueidade, ou seja, risco mínimo de vazamento, a junta de anel metálico seria a indicada, sendo assim a padronização Ed é a indicada.

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Anexo E - Cálculo da Espessura da Parede

E.1 Espessura Requerida de Parede A espessura de parede requerida pelas ASME B31.4 e B31.8, para tubos e demais componentes de tubulação, para resistir à pressão interna, deve ser calculada pela fórmula:

cFETS2

PDe

y

Onde:

e é a espessura requerida de parede, pol; P é a pressão de projeto, psi; D é o diâmetro externo, pol; Sy é a tensão mínima de escoamento, conforme coluna “Yield” da Tabela A.1 da

ASME B31.3, psi; F é o fator de projeto, 0,72 (ASME B31.4) ou 0,5 (ASME B31.8); E é o fator de eficiência da junta, igual a 1, exceto para os tubos ASTM A134,

ASTM A139, ASTM A671/672 nas Classes 13, 23, 33, 43, 53 onde deve ser considerado igual a 0,8;

T é o fator de temperatura, igual a 1; c é a sobreespessura para corrosão, pol.

NOTA 1 A espessura nominal de parede dos tubos e dos componentes de tubulação deve ser

selecionada entre as espessuras padronizadas nas respectivas normas de fabricação, devendo ser igual ou superior à espessura requerida. As ASME B36.10 e API SPEC 5L padronizam valores de espessuras de parede.

NOTA 2 Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser atendida a condição de valor mínimo, especificado na PETROBRAS N-57, considerando a resistência mecânica do tubo aos esforços produzidos durante a montagem.