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Nº 24 fev., mar., abr., mai. e jun. 2014

Nº 24 fev., mar., abr., mai. e jun. 2014 - HBG 24.pdf · vários alunos de diferentes turmas e anos de escolaridades visitaram à Casa de Saúde de S. João de Deusno 2º período

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O D I V U L G A D O R Número 24

fev., mar., abr., mai. e jun. 2014

FICHA TÉCNICA

A Presidente do Conselho Executivo

Fátima Teles

Coordenação

Daniela Correia

Filomena Sousa

Colaboração

Toda a comunidade escolar

Design Gráfico

Filomena Sousa

Periodicidade

Semestral

Propriedade

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr.

Horácio Bento de Gouveia

ÍNDICE

2 Contra capa

3 Editorial

4 Unidade de Ensino Especializado

6 Decoração da Páscoa

7 Eco HBG

8 Clube Europeu

10 Desporto Escolar

14 Clube Viver a Vida

16 Projeto de Educação Financeira HBG

18 Visitas de estudo

20 VI encontro Regional de EMRC

21 Simulacro de Incêndio

22 Diverte-te com a Ciência

23 Exposição: Relevo, Vulcanismo e energias renováveis

24 Escola Saudável

26 Parlamento Jovem Nacional

29 Cantinho da Literatura

36 The English Time

37 História e Geografia de Portugal

38 Cantinho dos Artistas

45 Gincana Cultural

46 Concurso de Fotografia

47 Clube de Fotografia

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EDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Esta revista é um dos muitos projetos da nossa escola, que se

preenche de outros projetos e que nos enche de orgulho!

Páginas que nos retratam a atividade vivida intensamente por

toda a comunidade educativa e que extravasa, e muito (!) a

“componente letiva” que o nosso Sistema Educativo tanto valoriza.

Só consigo ver a (nossa) Escola como um “espaço artístico”

onde se ensina a pensar o mundo de maneira autónoma e de modo

crítico… onde todos têm a possibilidade de aproveitar as suas

potencialidades e reconhecer as suas limitações (por vezes muito

difícil de se conseguir). Na verdade, o desafio constante de apontar

estratégias de superação, ensinar a apreciar os outros, poderá culti-

var o enriquecimento da personalidade. (Matilla, 2010).

Mantenho a convicção de que o nosso contributo é efetivo,

fruto da determinação e empenho, e do constante entusiasmo com

que encaramos a nossa profissão!

Este foi um ano particularmente especial nesta caminhada….

A nossa escola continua a apostar nesta perspetiva de formação dos

jovens. Jovens que tenham opinião, que participem adequadamente

nas decisões, enfim… que se transformem e façam a diferença! É

que esta visão exige aos professores e à comunidade educativa, em

geral, que se eduque para a vida!

Isabel Pascoal

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Unidade de Ens ino Espec i a l i zado A Escola Dr. Horácio Bento de Gouveia participou no projeto IPPON pela Inclusão, promo-

vido pelo Clube Naval do Funchal. Este projeto visa incluir jovens com necessidades edu-

cativas especiais, sociais, financeiras ou geográficas na sociedade através do desporto, neste

caso o Judo.

Participaram nesta iniciativa 9 alunos da escola, nomeadamente alunos

da Unidade Especializada, uma aluna de CEI e um aluno do PCA.

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Unidade de Ens ino Espec i a l i zado

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Deco ração da Páscoa

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1.º prémio do 19.º Concurso “Uma Escola, um Jardim” da CMF

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Clube Europeu HBG

Terminadas as últimas reuniões das parcerias multilaterais Comenius agendadas para o corrente

ano letivo, é tempo de balanços.

À semelhança do sucedido em mee-

tings anteriores, a escola Dr. Horácio Bento

de Gouveia (HBG) apresentou, na República

Checa e na Eslováquia, trabalhos de qualida-

de, desenvolvidos por alunos no âmbito dos

temas dos projetos, “Healthy Childhood,

Beautiful Life” e “Time Capsule, Viagem

das experiências passadas às expetativas

futuras”. Estivemos representados por 4 alu-

nos, de 7º e 8º anos, que sobressaíram pelo

seu à vontade, pela capacidade de se integra-

rem, pela facilidade com que se exprimem

em língua estrangeira. Foram reconhecidos

por todos os parceiros pela sua simpatia,

educação, responsabilidade e cumplicidade.

O Clube Europeu HBG tem procurado promover o

espírito de colaboracionismo e entreajuda no cumprimen-

to das tarefas e assegurar, assim, bons níveis de qualida-

de, e de envolvimento dos alunos. Chegamos ao final do

ano letivo com mais de cem alunos inscritos no clube.

Para o futuro, gostávamos de envolver mais profes-

sores, mais alunos, de aumentar o contributo do Clube

Europeu dentro da sala de aula; queremos continuar a

desenvolver parcerias que representem mais-valia para a

HBG e para a comunidade educativa, que contribuam

para a qualidade da ação educativa da nossa escola.

Uma palavra de reconhecimento ao Conselho Executivo

da escola Dr. Horácio Bento de Gouveia pelo apoio per-

manente, pelo acompanhamento e pela confiança deposi-

tada na equipa do Clube Europeu HBG.

A participação em programas desta natureza enri-

quece a ação educativa a diversos níveis e permite, tam-

bém, levar a Madeira ao exterior e mostrar a diversidade

de argumentos da região; os alunos que tiveram oportuni-

dade de representar a HBG em todos os encontros entre

parceiros, fizeram-no com supremacia.

Simultaneamente, os programas de parceria permi-

tem conhecer outros países, outras escolas e outros pro-

fessores. As atividades que se desenvolvem no contexto

destes programas são, em larga escala, realizadas em

colaboração com os parceiros de projeto, fomentando a

diversificação de experiências e de perspetivas, fator de

relevância quando pretendemos uma ação educativa que

forme cidadãos responsáveis e participativos numa socie-

dade moderna e desafiante.

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O que disseram os alunos:

Ter a oportunidade de participar neste projeto e ir à

República Checa e à Eslováquia foi uma experiência mui-

to enriquecedora, tanto a nível intelectual como a nível de

amizades feitas. É algo muito interessante, e tenho a certe-

za que venho desta experiência como uma pessoa mais

culta e curiosa sobre o que me rodeia. Se tivesse a oportu-

nidade de repetir esta experiência, nem pensaria duas

vezes!

Maria Nuno, 8º3

Esta viagem foi uma experiência inesquecível, e de

certeza que todos os momentos que passamos ficarão para

sempre registados nas nossas memórias.

Passamos por muitos momentos divertidos, não só com por-

tugueses, mas sim com adolescentes de diferentes países e

diferentes culturas, e aprendemos a crescer, a trabalhar em

equipa e a tornar-nos amigos inseparáveis.

Jhenyfer Simões, 8º6

Foram duas semanas maravilhosas, repletas de alegria

e carinho quer pelos professores quer pelos meus novos ami-

gos. Fiquei a conhecer os diferentes costumes, não só dos

checos e eslovacos mas também de italianos, turcos, espa-

nhóis, romenos e polacos. Conheci pessoas espetaculares de

quem nunca me esquecerei. Ficam também na minha memó-

ria as famílias que me acolheram e das quais sentirei muita

falta. Para finalizar, foi uma maravilhosa experiência que eu

nunca esquecerei!

Beatriz Silva, 8º6

Gostei imenso dos Workshops pois pude fazer

roupa tradicional, decorar broas, comer diferentes

iguarias e dançar a dança típica da República Checa.

Adorei a visita à mina de Branská Brystica porque

conseguir ver como era o trabalho dos mineiros anti-

gamente. Em Kremnica observei a produção de moe-

das para todo o mundo. Fazer as apresentações pôs-me

um pouco nervoso pois não estou muito habituado a

fazer apresentações em inglês. Em suma, adorei esta

experiência.

Manuel Azevedo, 7º3

hbg.pt/ceuropeu.htm * facebook.com/

clubeeuropeuHBG

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Desporto Escolar PESCA DESPORTIVA

Cais do Carvão.

MERGULHO COM ESCANFRO

Quinta Calaça - Club Naval do Funchal

PADDLE BOARD

MICRO MAGIC - Piscinas da Penteada

VELA - Varadouro de São Lázaro

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CANOAGEM -

Varadouro de São Lázaro

CAYAK PÓLO -

Piscinas da Penteada

WINDSURF -

Varadouro São Lazaro

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1º Basquetebol -Inf.2 - masc

1ºFutsal-Inic.fem

1ºVoleibol-Inic.masc

1ºVoleibol -Inf.1-fem 1º-Voleibol-Inic.fem

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FDE-Abertura

FDE-Encerramento Campeões HBG

Padrinho HBG - FDE

80m - 1º Luis Barbosa 8º10 _ 3º João Pedro

Altura - 2ª Lidia Gama 7º12 _ 3ª Ana

Marlene 7ºPCA

Arremesso de bola - 1º João

Afonso 5º6 _ 3º Martim Gouveia

Atletismo

Comprimento - 1º-André Cardoso-5º6

3º-Guilherme Pestana-5º1

Comprimento - 1ª Joana Viveiros 5º1

_ 2ª Filipa Berenguer 5º3

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CLUBE VIVER A VIDA O Voluntariado numa perspetiva de responsabilidade social.

VISITA DOS ALUNOS DA ESCOLA HBG À CASA SÃO JOÃO DE DEUS

No âmbito do Projeto de Prevenção das Toxicodependências (Atlante) e em

parceria com o Clube Viver a Vida (Educação para a Solidariedade/Voluntariado),

vários alunos de diferentes turmas e anos de escolaridades visitaram à Casa de

Saúde de S. João de Deus no 2º período.

As sessões começaram com a receção dos alunos e das professoras acompa-

nhantes pelos técnicos de saúde de casa, seguindo-se a visita à Associação EntreLaços – local conhecido como Cantinho

do Coração, onde os doentes e os familiares desabafam os seus problemas e onde são feitos os cabazes para as famílias

carenciadas dos doentes ou ex-doentes desta instituição. Na continuidade, os alunos e as professoras conheceram algu-

mas alas da Casa de Saúde, sendo depois conduzidos ao Auditório para assistirem a uma conferência subordinada ao

alcoolismo, na qual todos puderam ouvir os depoimentos de alguns ex- dependentes do álcool e do jogo.

Depois das conferências, seguiu-se um pequeno lanche na sala de convívio, onde os alunos puderam dar as suas opiniões

sobre a Instituição.

Num misto de emoções, a opinião era unânime: Tinha valido a pena fazer estas visita de estudo pelas partilhas e

dividendos que todos puderam sentir.

Os alunos teceram alguns comentários, dos quais transcrevemos alguns testemunhos:

“Um senhor obteve um diploma de mérito por não beber há mais de 25 anos” e ao recebê-lo ele estava tão emocionado,

que não parava de chorar”

“ Um outro senhor partilhou que os alcoólicos sofrem muito e que perdera a sua família por causa do álcool.”

“Um rapaz de 19 anos contou que arruinara a sua família, roubara aos pais, porque era viciado no jogo.”

“Havia um emigrante que quando vinha à Madeira fazia questão de contar que tentou se suicidar por duas vezes, porque

tinha muitos problemas por causa do álcool. Teve de fazer o tratamento da dependência alcoólica por duas vezes, mas da

2ª vez, prometeu a si próprio não voltar a beber. Atualmente, ele já conseguiu comprar uma casa. O senhor há uns anos

atrás não sabia o que era ter uma família, nem uma casa.”

“Foi uma sessão muito emotiva para todos.”

“Aprendi a respeitar um alcoólico.”

“Aprendi que a melhor opção de

vida é não ter vícios.”

“Aprendi que quando temos proble-

mas, não devemos começar a beber

ou a fumar, porque não são solu-

ções, mas sim problemas.”

“Felizmente que existem este tipo

de instituições que ajudam as pes-

soas a recuperarem a saúde.”

“Aprendi que é muito difícil, sair de

um vício.”

“Aprendi que o álcool mata a felici-

dade, a família e a pessoa.”

“Aprendi que na Casa de Saúde de

S. João de Deus não há loucos, mas

doentes!”

“Aprendi que um vício não se cura,

mas é um desafio para toda a vida.”

“Aprendi várias lições de vida com

os senhores que testemunharam os

seus casos.”

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Participação do Clube Viver a Vida em mais uma Recolha de Alimentos da

Cáritas Diocesana de Funchal nos dias 3 de maio, no Pingo Doce do Dol-

ce Vita, e 4 de maio, no Continente de S. Martinho.

O Clube Viver a Vida na Marcha Solidária em

benefício da Associação Garota do Calhau,

no dia 25 de maio, junto ao cais do Funchal

Banco Alimentar Contra a

Fome - Funchal - Recolha de

Alimentos no dia 31 de maio, no

Pingo Doce do Dolce Vita, e

Armazenagem, no dia 1 de

junho, no armazém do Banco Alimentar em Santo

António .

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Um dos objetivos do Projeto Edu-

cação Financeira é sensibilizar os

alunos para a mudança de atitudes

e adoção de comportamentos ade-

quados no quotidiano, tendo em

conta que ”No poupar é que está o

ganho” e que ”Quanto mais fácil for

pedir dinheiro, mais complicado

será devolvê-lo”.

Para adquirir hábitos de poupança,

foram passadas mensagens em

espaço sala de aula e contamos

também com a colaboração da Drª

Graça Moniz que veio a uma turma

desenvolver uma Formação: ”Como

poupar em tempo de crise”. Alar-

gando a mensagem à Comunidade

Escolar foram divulgadas na página

eletrónica da Escola uma série de

Dicas mensais:

Projeto de Educação F inance i r a HBG 2 0 1 3 / 2 0 1 4

outubro:

«Arranja um mealheiro.

No poupar é que está o

ganho».

novembro:

« Compra apenas o

que é essencial e não

o que é supérfluo».

dezembro: “ Faz

contas à vida.

E l a b o r a u m

orçamento fami-

liar”

janeiro:

«Minimiza os gastos. Faz uma

lista prévia, de modo a evitar

compras desnecessárias ou

por impulso».

fevereiro:

“ Compara sempre os preços antes de

comprar qualquer artigo. Qualquer

compra deve ser sempre ponderada”.

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junho:

“Não deixes torneiras a pin-

gar. Reutiliza a água que

puderes. Cada gota de água

perdida tem custos”.

março:

«Utiliza produtos de marca branca ou do

distribuidor , que são mais baratos e que

encontras em todas as cadeias de

hipermercados».

abril:

“Reconhece a importância

de não desperdiçar

alimentos”.

maio:

“Apaga a luz em ambientes

com iluminação solar e não

deixes os equipamentos

elétricos em standby”

Fátima Barreiro e Lígia Faria

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V i s i t a de e s t u d o

Cristina Sousa, Diogo Moço, Madalena Martins, Martim Castro e Francisco Marques

“À descoberta do Funchal”. Na

manhã do dia 27 de maio de

2014 a turma do 6.º 4 realizou

uma visita de estudo ao centro

da cidade do Funchal intitulada

“À descoberta do Funchal”, com

o objetivo de reconhecer rosá-

ceas, frisos e padrões na cidade

do Funchal e conhecer o patri-

mónio local. A visita realizou-se

no âmbito da atividade interdis-

ciplinar nas disciplinas de Mate-

mática e História e Geografia de

Portugal. A turma foi orientada

pelos professores: Carlos Olivei-

ra, Judite Silva, Nídia Freitas e

Vânia Rodrigues.

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Al unos do o i tav o ano v i si t am a f áb r i ca anex a à esc ola d i a 30 de abr i l de 2014

O mel-de-cana, que adoça a mesa dos madeirenses e de

estrangeiros que nos visitam, é o fim-de-linha de um processo que

começa com a apanha da cana-de-açúcar. Já na fábrica, os alunos

acompanhados pelos docentes, observaram as canas a serem

preparadas e introduzidas em dois moinhos, conhecidos por enge-

nhos, que extraem o sumo de cana, a guarapa. Esta é depois

canalizada para uma primeira filtração, segue a cozedura nos clari-

ficadores e depois uma nova filtração que garante rigor no proces-

so de aprimoramento do produto. Na fase seguinte, a guarapa

entra nas evaporadoras para continuar a cozedura e a evaporação da água ainda existente. A

terminar, uma nova cozedura e a última filtragem que antecede a introdução do xarope na cal-

deira de vácuo de onde sai já mel-de-cana e passado para um reservatório para repousar e

arrefecer naturalmente.

Engenho do Mel - Ribeiro Seco

Processo de fabrico do mel

Da d os:

1200 toneladas

de cana de açú-

car

80 mil litros de

mel

2 semanas de

laboração

3 0 abr i l de 2 014

Pormenor das caldeiras de evaporação

do xarope de mel.

http://www.fabricaribeiroseco.com;

A turma cinco com as docentes: Ana Velosa e Marta Jani.

V i s i t a de e s t u d o

No mês de abril decorreram as visitas de várias turmas do oitavo ano ao Engenho do Mel localizado nas imediações. A ativida-de foi organizada por Geografia com a cola-boração do Departamento de Ciências Físico-Químicas e da Natureza. Esta saída visou compreender o processo de fabrico dos pro-dutos da respetiva empresa, conhecer deter-minadas tecnologias de engarrafamento e perceber a importância da produção industrial no tecido económico do Funchal, do interes-se no investimento em publicidade e marke-ting e da necessidade de redes de distribui-

ção local, nacional e internacional. Os alunos foram guiados, pela fábrica, por um dos sócios da empresa e seguiram, com muita atenção, todas as explicações. Foram, ainda, confrontados com questões colocadas durante o percurso.

O final da visita de estudo culminou com uma prova de xarope de cana e com a ofer-ta de uma cana-de-açúcar, a cada um, selecionada e preparada por um dos traba-lhadores do engenho. Este constitui um ali-mento rico quer utilizado na culinária na confeção de produtos que trazem benefí-cios para o ser humano, no equilíbrio quími-co e longevidade. João Carlos Melim, sócio-gerente da empresa, adiantou que espera atingir a receção de mil e duzentas toneladas de cana-de-açúcar, o que representará cerca de 80 mil litros de mel. De assinalar que a Fábrica tinha lançado, em 2012, um novo produto biológico, comercializado em fras-cos de 450 gramas com um rótulo próprio, que pode ser encontrado numa rede de supermercados.

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“VI Encontro Regional de EMRC ”

“Este Encontro de E.M.R.C. foi excelente.

Adorei conhecer o Curral das Freiras, é um lugar

lindo. De manhã participámos em diferentes ativi-

dades. O almoço foi ótimo, partilhamos e depois

brincámos.”! À tarde, vimos a atuação de diversas

escolas com danças e músicas. Fizemos uma cami-

nhada, onde cantamos “HBG” até ficarmos quase

sem voz! Para o ano, se houver outra vez este

Encontro aconselho-te mesmo a ir”. 6.º5 Filipa

“Eu gostei imenso do Encontro, adorei o

peddy-paper, foi muito divertido. Para mim foi uma

experiência inesquecível.” Inês 6.º1

“Foi um dia divertido! Gostei deste encontro

entre tantas escolas para celebrar a disciplina. Vie-

ram muitos alunos celebrar Educação Moral!” 5º 9

Máxima

“Gostei da viagem de autocarro, toda a gen-

te estava animada. Quando chegamos ao Curral das

Freiras o tempo estava muito bom e começou a nos-

sa festa. Ofereceram-nos umas pulseiras da discipli-

na de EMRC muito fixes! Ao longo da manhã parti-

cipámos em jogos tradicionais e peddy-paper que

nos permitiu ficar a saber mais sobre esta linda ter-

ra. Gostei principalmente do facto de ter sido eu a

levar o símbolo da nossa escola até à “árvore dos

símbolos”. Foi ótimo o almoço convívio. Da parte

da tarde assisti às atividades apresentadas pelas

escolas, foi altamente! O Encontro de E.M.R.C. foi

muito interessante, eu adorei!” 6.º5 Sara Camacho

“O VI Encontro de EMRC foi divertido e

também uma experiência única. Cantámos, partici-

pámos nas atividades e observámos pequenos fil-

mes. Gostei muito daquele dia.” 6.º1Maria

P.S. Junta-te a este grupo que não para de

crescer. Atreve-te!

Alunos de E.M.R.C.

Professores de E.M.R.C.José Fiel e Sónia Abreu

Olá amigos!

Cá estamos nós mais uma vez!

No dia 24 de abril realizou-se o VI Encontro Regional dos

Alunos de E.M.R.C no Curral das Freiras. Da nossa escola parti-

ram dois autocarros com cerca de cem alunos! O dia esteve

recheado de atividades variadas que nos trouxeram alegria e boa

disposição! Ora leiam os nossos testemunhos.

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No dia 6 de maio, em conformidade com

o plano de prevenção e emergência da esco-

la, foi realizada a simulação de evacuação do

prédio principal e polivalente da Escola Básica

dos 2º e 3º ciclos Dr. Horácio Bento de Gou-

veia, nos dois turnos, um de manhã e outro à

tarde.

O número de envolvidos ascendeu sensi-

velmente a 1380 alunos (manhã) e a 1020 alu-

nos (tarde), conjuntamente com as pessoas

dos vários serviços e comunidade escolar.

A simulação tinha por base um incêndio

na cozinha da escola, de forma a se proceder

à evacuação de modo mais seguro.

SIMULAÇÃO DE EVACUAÇÃO

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Dias do Cientista - 22 e 23 maio de 2014 A Escola HBG abriu, mais uma vez, as suas portas aos seus futuros alunos de 5º ano de escolaridade. Nos passados dias 22 e 23 de maio a Escola HBG teve o prazer de receber a visita de algumas escolas de 1º ciclo. Os alunos visitantes tiveram a oportunidade de visitar os nossos laboratórios. de Biologia, Geologia, Geografia e Físico-Química tendo também a possibilidade de realizar algumas experiências e de visitar a nossa horta biológica.

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No âmbito interdisciplinar das áreas de Geografia, Ciências Naturais e Ciências Físico Química decor-

reu nos dias 6 a 16 de maio uma exposição “Relevo, Vulcanismo e Energias Renováveis - Ilha da Madeira“.

Os trabalhos expostos (cartazes e modelos) foram realizados pelos alunos de 7.º e 8.º ano. A acompanhar

esta exposição esteve patente um conjunto de placares informativos sobre as Energias Renováveis existentes

na ilha (departamento de educação da Câmara Municipal do Funchal).

Relevo, Vulcanismo e Energias Renováveis - Ilha da Madeira

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ESCOLA SAUDÁVEL

No que concerne aos alunos do 2º Ciclo e 7º ano

foram selecionados os que apresentavam caraterísticas

acima dos parâmetros saudáveis e posteriormente foram

direcionados para a nutricionista da nossa escola. Estes

alunos foram acompanhados por um docente especializa-

do na área da saúde e prescrição do exercício.

Foram realizadas, no 1º e 2º período, ações de for-

mação, intituladas: Hábitos de vida e alimentação saudá-

veis, pela nutricionista da nossa escola a todas as turmas

do 6º ano de escolaridade.

O Projeto Escola Saudá-

vel está inserido no plano

anual de escola e está a cargo

do Professor Nuno Rodrigues

do grupo disciplinar de Edu-

cação Física (620) do 3º

Ciclo.

Este Projeto integra qua-

tro docentes na sua logística e

destina-se a todos os alunos,

funcionários e docentes que

regem a nossa Escola.

Ao longo deste ano leti-

vo, foram realizados aos alu-

nos dos 8º e 9º anos testes

antropométricos, nomeada-

mente índice de massa corpo-

ral, glicémia, percentagem de

massa gorda e pressão arterial,

com a contribuição e ajuda de

enfermeiras especializadas do

Centro de Saúde do Funchal.

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Foi agendada nos dias 20 e 21 de Maio a avaliação dos valores antropométricos, introduzindo a medi-

ção do colesterol, aos professores e funcionários na varanda exterior ao bar dos professores.

Todos os gastos referentes a este projeto são financiados pelas aulas de fitness destinadas aos professores e funcionários que

decorrem ao longo do ano às 3ª e 5ª feiras das 18:30 às 19:30 no ginásio da nossa escola.

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Parlamento Jovem Naciona l A HBG no Projeto Parlamento Jovem Nacional

2013/2014

O Parlamento Jovem Nacional é uma iniciativa

da Assembleia da República que pretende incentivar o

interesse dos jovens pela participação cívica e política.

Nela participaram, no presente ano letivo, 367 Escolas

de todos os distritos, Regiões Autónomas e, ainda a

Escola Portuguesa de Macau.

Após uma fase de debate nas Escolas sobre o

tema Drogas – evitar e enfrentar dependências, decor-

reram as eleições dos candidatos às Sessões Distritais e

Regionais. Nestas sessões foram aprovados Projetos de

Recomendação à Assembleia da República no âmbito

daquela temática e foram eleitas 62 Escolas para partici-

par na Sessão Nacional, cada uma com 2 deputados.

A Sessão Nacional representa o culminar destes

trabalhos, realizando-se em dois dias: o primeiro, desti-

nado a reuniões de Comissões para debate dos projetos

de Recomendação aprovados nos círculos eleitorais, e o

segundo, dedicado à Sessão Plenária com a participação

de 124 deputados. Nesta Sessão, após um período de

perguntas aos Deputados de todos os Grupos Parlamen-

tares com assento na Assembleia Legislativa Nacional,

os jovens fazem o debate e a votação final global da sua

Recomendação à Assembleia da República sobre o

tema.

A HBG participou nesta iniciativa pela terceira

vez, ultrapassando com sucesso todas estas etapas e, por

isso, a Escola esteve também representada na Sessão

Nacional.

Na sequência dos trabalhos da Sessão Escolar

ocorrida no dia 22 de Janeiro foram eleitos, para defen-

derem o projeto de recomendação vencedor, a nível

regional, no dia 31 de Março, os alunos: Francisco

Pereira (9º3); Sofia Vasconcelos (9º3), Afonso Leonar-

do Vieira Andrade (9º2), Maria Nuno Talhadas Bazen-

ga Marques (8º3), e como suplente José Pedro Gomes

Caires (8º3)

Foram estes alunos que apresentaram as três medidas do Projeto de Recomendação da nossa Escola

aos deputados representantes das restantes 9 escolas participantes neste Projeto a nível Regional. O seu teor

destacou-se, propiciando que fosse eleito o “Projeto Base” sobre o qual se trabalharia a proposta apresentar a

nível nacional sob o tema: “Drogas – evitar e enfrentar dependências”.

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Foram estes alunos que apresentaram as três medidas do Projeto de Recomendação da nossa Escola

aos deputados representantes das restantes 9 escolas participantes neste Projeto a nível Regional. O seu teor

destacou-se, propiciando que fosse eleito o “Projeto Base” sobre o qual se trabalharia a proposta apresentar a

nível nacional sob o tema: “Drogas – evitar e enfrentar dependências”.

Após um debate formal e restringido pelas regras inflexíveis de limitação de tempo e fórmulas formais

de linguagem, os nossos alunos destacaram-se ao ponto de serem eleitos por voto secreto para representa-

rem a Região, conjuntamente com dois alunos da Escola Secundária de Machico. Ou seja, o círculo da

Madeira fez-se representar pelos dois deputados mais cotados (com maior número de votos na sessão escolar)

de duas das escolas participantes, conforme as regras estipuladas.

Porque todas as etapas deste Projeto foram claramente atingidas e superadas por alunos representantes da

HBG, também foi eleito porta-voz do grupo parlamentar do círculo da Madeira na Sessão Nacional do

Parlamento dos Jovens o aluno Francisco Pereira(9º3).

Após um debate formal e restringido pelas

regras inflexíveis de limitação de tempo e fór-

mulas formais de linguagem, os nossos alunos

destacaram-se ao ponto de serem eleitos por

voto secreto para representarem a Região,

conjuntamente com dois alunos da Escola

Secundária de Machico. Ou seja, o círculo da

Madeira fez-se representar pelos dois deputa-

dos mais cotados (com maior número de votos

na sessão escolar) de duas das escolas partici-

pantes, conforme as regras estipuladas.

Porque todas as etapas deste Projeto

foram claramente atingidas e superadas por

alunos representantes da HBG, também foi

eleito porta-voz do grupo parlamentar do

círculo da Madeira na Sessão Nacional do

Parlamento dos Jovens o aluno Francisco

Pereira(9º3).

Na sequência dos trabalhos da Sessão

Escolar ocorrida no dia 22 de Janeiro foram

eleitos, para defenderem o projeto de reco-

mendação vencedor, a nível regional, no dia

31 de Março, os alunos: Francisco Pereira

(9º3); Sofia Vasconcelos (9º3), Afonso Leo-

nardo Vieira Andrade (9º2), Maria Nuno Talhadas Bazenga Marques (8º3), e como suplente José Pedro

Gomes Caires (8º3)

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Urge acrescentar que esta Sessão Regio-

nal foi presidida também, pela aluna da HBG,

Sofia Araújo (9º3), eleita pelos candidatos de

outras escolas da RAM às mesmas funções

numa sessão prévia, no dia 12 de Março. O seu

desempenho foi adequado à difícil tarefa deman-

dada, o que lhe permitiu concorrer à presidência

da Mesa da Sessão Nacional e participar, através

de videoconferência no dia 29 de Abril numa

prova de aptidão ao cargo de Presidente da Mesa

da Sessão Plenária a Nível Nacional, cujo desen-

lace em termos de votação não fez jus à presta-

ção da candidata.

A quatro de Maio, partiram então para

Lisboa, para participar a 5 e 6 de Maio na Ses-

são Nacional do Parlamento Jovem Nacional,

representando o Circulo da Madeira, os deputa-

dos alunos da HBG, Francisco Pereira e Sofia

Vasconcelos (9º3)

No dia seguinte, estudadas as melhores

estratégias para defesa do projeto de recomenda-

ção do círculo da Madeira (nos jardins da Fun-

dação Gulbenkian), os deputados do círculo da

Madeira apresentaram-no com muito brio na 4ª

comissão esclarecendo os deputados dos Açores,

Viana do Castelo, Braga, Porto, Portalegre e Setúbal.

Depois da apresentação e defesa do projeto de recomendação de cada círculo eleitoral e de um período

de esclarecimentos, foi votado o projeto de recomendação do círculo da Madeira, como base de trabalho para

aquele que saíu desta reunião e subiu à Sessão Plenária, no dia 6 de Maio.

Também uma das perguntas a apresentar pela 4ª Comissão aos representantes dos diferentes partidos

políticos portugueses com assento na Assembleia Legislativa foi a proposta pelo circulo da Madeira e que o

seu porta-voz expressivamente colocou.

Os deputados “Sénior” interpelados pelos jovens deputados esclareceram dúvidas e responderam a uma varie-

dade de questões de âmbito político, económico e social da atualidade.

O plenário foi aberto pelo atual vice-presidente da Assembleia da República, o Dr. Guilherme Silva e, poste-

riormente, presidido por jovens deputados eleitos na supracitada vídeo conferência ocorrida a 29 de Abril.

Cumpriu-se depois a ordem de trabalhos deste plenário. Após a leitura das propostas saídas das 4 Reu-

niões de comissão e de um período de perguntas e esclarecimentos, eliminaram-se por votação algumas pro-

postas, obtendo-se assim o projeto final com dez medidas, a apresentar à Assembleia da República. (entre elas

consta uma originária da HBG e no computo geral duas do circulo da Madeira) anexo 1

À margem dos trabalhos, os jovens deputados foram agraciados com uma Atuação da Turma do 8.º ano

do ensino articulado da Escola Básica de Rio Tinto N.º 2. cuja orquestra impressionou pela variedade de inter-

pretações musicais. Ressalve-se também o cenário do delicioso almoço no dia 6 de Maio que decorreu nos

claustros do Palácio de São Bento. Foram momentos de confraternização com colegas de diferentes regiões do

País, também eles inesquecíveis, certamente, para os nossos jovens.

Ana Paula Noite ( grupo 530); Daniela Correia ( grupo 400) ; Helena Borges (grupo 330)

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Cant inho da L i te ratu ra Projeto «Ler com Amor»

A Associação «Companhia Contigo Teatro» tem

desenvolvido, em coordenação com a DRE, o Projeto

«Ler com Amor», que visa dinamizar a leitura em voz

alta, dramatizada e performativa, nas escolas, dentro da

sala de aula.

Aquando da formação «Dinâmicas de Leitura na

Sala de Aula», a professora responsável pelo projeto na

escola HBG, Cristina Guedes Azevedo, realizou várias

atividades, ao longo dos primeiros períodos, nomeada-

mente a leitura expressiva e dramatizada de cartas, con-

tos e poemas.

No dia 24 de março, alguns alunos do 7º8 ( Ana

Carolina Pereira, Carla Teixeira, Laura Fabiana Cha-

ves, Laura Raquel Carvalho, Sara Isabel Silva, Sara

Patrícia Gomes e Tânia Ferreira), 7º9 (Bárbara Freitas,

Beatriz Góis, Inês Pão, Laura Andrade, Linda Inês

Campos, Mário Fernandes, Nícia Ferreira e Pau-

lo Belim) e 7º12 (Ana Catarina Andrade, Catari-

na Freitas, Melânia Ramos e Patrícia Ribeiro) partici-

param na atividade, no Infantário «As Capuchinhas» e

no jardim do Museu da Quinta das Cruzes. Este evento

consistiu, numa primeira fase, na leitura dramatizada

do Conto «Elmer- o elefante xadrez», de David

Mckee, dirigida para as crianças com idades com-

preendidas entre os 3 e 5 anos. De facto, a interação

entre as crianças e os jovens, no infantário, revelou-se

profícua e a leitura, enquanto ato de partilha, deu vida

ao elefante Elmer, num ambiente descontraído e aco-

lhedor. Depois, foram declamados os poemas: «Ler

com Amor», de Fátima Pitta Dionísio; «Canção» e

«Urgentemente», de Eugénio de Andrade

e «Amigo», de Alexandre O'Neill. Por fim, os «pequenos leitores» cantaram o «Hino da HBG», da auto-

ria de Fátima Pitta Dionísio.

Os intervenientes demonstraram uma entrega total e um empenho contagiante na atividade, o que se refle-

tiu numa evolução significativa, quer nas competências da leitura, quer nas competências sociais.

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Este evento mereceu rasgos elogios por parte de

alguns elementos presentes da «Companhia Contigo

Teatro», nomeadamente, Hugo Andrade e Sandro

Nóbrega. As Diretoras das turmas 7º8, Maria

Cruz, e 7º9, Cecília Pontes, acompanharam os alunos

e contribuíram para o sucesso desta iniciativa.

O projeto «Ler com Amor» quer agradecer aos

professores Carlos Gomes, que se disponibilizou logo

a filmar e fotografar a atividade, tendo posteriormente

trabalhado na apresentação final do vídeo; o Professor

Vasco Rodrigues, que adaptou o trecho musical para o

«Hino da HBG» e ensaiou, com entusiasmo, os alunos.

O Museu Quinta das Cruzes e o infantário «As Capu-

chinhas» abriram gentilmente as suas portas e acolhe-

ram este evento, disponibilizando os materiais necessá-

rios à sua realização. A Poetisa da escola, Fátima Pitta

Dionísio, acarinhou o pedido que lhe foi feito, tendo

criado um poema sobre os temas «Ler com Amor» e a

Escola HBG.

Finalmente, contribuiu com empenho e dedi-

cação incansáveis a professora Magda Saraiva.

Cristina Guedes

Maria Cruz

Cecília Pontes

Carlos Gomes

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Cinderela

-Era uma vez um pai solitário.

-Não, era um pai viúvo ! -… que tinha uma empregada.

-Uma filha, avô!

-Um dia ele arranjou uma gata para casar. -Avô, ele arranjou uma mulher, não uma gata!

-Isso! Ela tinha duas galinhas …

-Não, avô, ela tinha duas filhas.

-Quando o pato da Cinderela morreu… - …quando o pai da Cinderela morreu!

-É verdade. Elas começaram a tratar a freira como escrava.

-Não, começaram a tratar a Cinderela como escrava. -Quando aparece um coelho a convidá-las para o baile do príncipe.

-Avô, quando aparece um mensageiro, não um coelho!

-Então a raposa disse que a Cinderela não ia ao baile…

-Avozinho, a madrasta é que disse que ela não ia ao baile. -Isso! E então a Cinderela começou a rir …

- Não, começou a chorar!

-Então, as doninhas dela ajudaram-na a fazer o vestido para o baile. -Nada disso! Então, os ratinhos dela ajudaram-na a fazer o vestido

para o baile.

E o avô continuou a contar a história com todo o entusiasmo. - De repente, apareceu uma mosca que lhe fez uma proposta.

-Avozinho, é uma fada madrinha que aparece, não uma mosca!

-A fada avisou que, se à meia-noite, a Cinderela não voltasse, trans-

formar-se-ia num queijo. - Nada disso, a carroça da Cinderela é que se transformaria em abó-

bora.

-E então no dia do baile ela dançou com o príncipe e perdeu o vesti-do.

-Avozinho! O que ela perde é o sapato de cristal.

-Por isso ele queria encontrar uma amêijoa. -O que ele queria mesmo encontrar era a rapariga!

-Ele passou pela casa da Cinderela, mas naquele momento ela estava

na sanita.

-Não, a Cinderela estava a fazer as limpezas-corrigiu o menino já muito chateado.

-Certo dia – continuou o avô - o pombo-correio passou por lá com o

sapato de cristal. -Avô, é o mensageiro que passa por lá com o sapato de cristal!

-Ele tenta ver a quem serve, mas uma tem um pé muito grande e

outra uma pata de pato…

-Ela tinha um pé muito pequeno, isso sim! -Quando a freira deu o seu pé, o sapato serviu-lhe.

-Não, avozinho, o sapato é que serviu na Cinderela-afirmou mais

uma vez o menino. -E então o sapato de chocolate é que ajudou naquilo tudo.

-Avozinho, tu não sabes contar histórias. Mas a ideia de comer um

chocolate agrada-me. E o menino lá foi comer um chocolate e o avô foi acabar de ler o

seu jornal.

Rita Gomes, Sara Santos, Bia Silva,

Cátia Vieira e Marcos Nóbrega.

(disciplina de Apoio ao Estudo) Turma 6.10

Confundindo histórias Mas que cheirinho!

No dia vinte e três de dezembro a

minha mãe fez broas de mel que perfuma-

ram a casa com o seu maravilhoso cheiri-

nho.

Não consegui resistir àquele aroma,

fui à cozinha, tirei uma broa e comi- a,

mas não sabia que ela iria transformar-me

no Pai Natal e levar-me-ia para o Polo

Norte.

Lá, acolheram-me dois duendes,

Gingas e Gongas, dizendo:

- Pai Natal, temos muito trabalho, só

faltam dois dias para o Natal!

Espantada, disse que não era o Pai

Natal e dei uma gargalha.

Os duendes, admirados, disseram:

- Não brinques! Falta pouco tempo e

ainda temos muito a fazer. Vamos super-

visionar os preparativos!

Na Oficina todos trabalhavam;

alguns duendes faziam brinquedos, pinta-

vam-nos e embrulhavam-nos, outros

faziam bonecas, cosiam os seus vestidos e

outros ainda tingiam ursos. Mas o que

sobressaía era o cheirinho que pairava no

ar dos preparativos da ceia.

Atraída pelo cheiro comi uma broa

e, de repente, a Oficina transformou-se

novamente na cozinha da minha mãe.

Inês Margarida G. Baptista 5º1

O patinho feio

Era uma vez um patinho

que nasceu ao pé de um moinho,

mas para sua infelicidade

os irmãos tratavam-no com maldade.

Sozinho todo o dia

à procura de alegria

sem perder a esperança

encontrou uma criança.

Viu uma menina

Dando milho a uma galinha

Com o patinho quis ficar

Mas o seu pai pô-lo logo a andar!

Então fugiu outra vez o patinho

Sozinho e abandonado,

Encontrou casa e um amigo

onde viveu adorado.

André Jardim e Inês Oliveira - 5º2

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A Bela e o Monstro - Era uma vez um

belo rapaz... -

começou o avô.

- Não avô, era uma bela

rapariga - corrigiu a neta.

- Pois! Essa bela rapariga

foi à farmácia comprar

medicamentos - continuou o avô.

- Que tolice, avô! Ela foi à biblioteca buscar um

livro - declarou a neta.

- Sim, sim! Entretanto, o seu tio tinha ido à flo-

resta buscar lenha - disse o avô.

- Impossível! O pai saiu da sua terra, pois tinha

negócios a tratar - informou a neta.

- Sim, continuando. A girafa foi dar de comer

aos cães... - hesitou o avô.

- Que idiotice, avô! A Bela foi procurar o seu

pai, pois os cavalos chegaram a casa sozinhos -

emendou a neta.

- Ah, sim! Bem, continuando, a mosca foi pro-

curar o seu tio e encontrou um prédio. - disse o

avô.

- A mosca? Não, avô! A Bela foi procurar o seu

pai e encontrou um castelo. - corrigiu a neta.

- Está bem, minha neta! A Bela, dentro da

biblioteca, encontrou uma baleia que se apaixo-

nou por ela e deu-lhe bombons. - declarou o

avô.

- Impossível, avô! A Bela, dentro do castelo,

encontrou um monstro que se apaixonou por

ela e não lhe deu bombons nenhuns. A propósi-

to, dás-me dinheiro para ir comprar uns doces?

- Está bem! Pega o dinheiro - disse o avô.

E o avô continuou a ler o seu jornal.

Eva Silva, Sira Sow e Bruno Araújo

Os três porquinhos

A avó conta a história dos três porquinhos à neta:

-Era uma vez três cachorrinhos.

-Não, avó! Eram três porquinhos!

-Ah, sim! Três porquinhos. Enfim, continuando… um

dia, como já estavam crescidos, decidiram ir para a dis-

coteca.

-Não, avó! Decidiram ir viver cada um para a sua casa.

-Pois, netinha! A mãe avisou-os para terem cuidado com

o gatinho ninja.

-Não havia nenhum gatinho ninja, era um lobo mau!

-O porquinho mais novo construiu um foguetão.

-Impossível! Ele construiu uma casa de palha.

-Exato, o porquinho do meio construiu um parque de

diversões.

-Isso é absurdo! O porquinho do meio construiu uma

casa de madeira!

-Sim, claro! O porquinho mais velho construiu um bar de

sushi.

-Deixa de ser tonta, avó! Ele construiu uma casa de tijo-

los.

-Sim, é isso, adiante! Entretanto, o lobo mau ia a passear

à procura da bicicleta.

-Não, não, ele ia à procura de comida!

-Está bem! Enquanto passeava encontrou o foguetão do

porquinho mais novo.

Já irritada, a neta corrige:

-Era a casa de palha do porquinho mais novo, avó!

-UFFF! Não conto mais a história, já a sabes de cor não

paras de me corrigir. Agora vou fazer o teu jantar.

Com isto tudo a netinha foi andar de bicicleta.

Sofia Silva, Mariana Pestana,

Gonçalo Rodrigues e Carlos Gouveia

(disciplina de Apoio ao Estudo) : Turma 6.º 10

O dinheiro

O dinheiro vai e nunca volta.

Trabalhamos, mas não recebemos.

Que tristeza é a nossa!

Os nossos pais trabalham,

mas recebem um dinheirinho,

que só dá para beberem um cafezinho!

Os nossos pais trabalham,

como se fossem “burros de carga”,

para, no final do mês, receberem

uma migalha!

Sofia Silva, Ana Luiza, Gonçalo Luís

Confundindo histórias

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A pérola do Atlântico

A pérola do Atlântico é

uma ilha cheia de flores

chamada Madeira.

Esta ilha é a mais bela de todas

e como ela, não há mais nenhuma.

De dia, os pássaros alegres cantam

e a beleza da ilha atrai turistas

de todas as partes do mundo

como se fossem ímanes.

À tarde, quase a anoitecer,

o Sol faz as suas despedidas à

pérola do Atlântico.

De noite, a Lua aparece para iluminar

Toda a ilha com o seu brilho.

A ilha da Madeira é muito conhecida

pelos bordados, o brinquinho,

o seu próprio vinho,

a sua beleza, o bailinho e os seus trajes.

Mas o que mais nos atrai nela

é a constante beleza das várias cores

misturadas,

a fazer lembrar o quadro de um grande

pintor.

Luiza, Catarina, Beatriz e Sofia, 6.º 10

(disciplina de Apoio ao Estudo)

O Sr. Rodrigo e a Gaivota

O sr. Rodrigo, patrão de uma empresa de

construção civil, era um homem sempre

muito ocupado, mas gostava muito de pas-

sear ao fim do dia no parque de Tãonsvile.

Ali havia árvores e plantas muito bonitas e o sr.Rodrigo gostava,

quero dizer, adorava, toda essa natureza. Sentia pena das árvores tão

lindas e tão belas que, no outono ou no inverno, ficavam despidas ou

sem folhas ou até murchas como a terra castanha e suja; as plantas

giras e perfumadas fechavam-se e, muitas delas, às vezes morriam.

Certo dia de outono, o Sr. Rodrigo estava a passear no parque cober-

to de folhas amarelas no chão, com plantas e árvores todas mortas,

ou quase todas mortas, quando ele avistou um pássaro que, depois de

o ver mais atentamente, descobriu que era uma gaivota.

"O que é que uma gaivota faz aqui no outono?" – pensou ele.

De seguida, o Sr. Rodrigo observou-a muito bem e viu que ela

tinha uma asa partida e que não conseguia acompanhar o bando para

ir para um sitio mais quente do que Tãonsvile. Foi, então, que deci-

diu levá-la para casa e depois ao veterinário.

Quando o sr. Rodrigo entrou no veterinário, estava uma fila enor-

me à espera de ser atendida; depois de algum tempo à espera, uma

senhora velhinha, já de uma certa idade, disse-lhe:

- Vejo que o seu animal está mal!

-Está, muito mal, partiu uma asa e eu vim aqui para lhe fazerem

um curativo.- Respondeu ele.

-Então, se quiser, pode passar à frente.- autorizou a velha.

-Obrigada, sinto-me honrado!-exclamou ele.

-Tenho muito gosto -respondeu ela.

Finalmente, depois de estar à espera um bocado, era a sua vez de

ser atendido. O Sr. Rodrigo entrou no consultório e falou com o

veterinário:

-Eu vim aqui porque a asa do meu pássaro está partida. -disse ele.

-Ah...,um caso de asa partida...,ainda não sabemos se está partida,

senhor. Pode ser uma fratura.- opinou o médico.

-Não se preocupe, sr. doutor, ela é mansinha e fofa e não lhe faz

mal, não se preocupe!-exclamou o Sr. Rodrigo.

Em seguida, o médico foi fazer o raio-x e quando voltou declarou:

-Não é nada, ela só tem uma fratura pequenina na asa, mais nada,

venha aqui amanhã que ela já estará curada.

No dia a seguir, o sr. Rodrigo foi ao veterinário e a gaivota estava

curada. Levou-a ao parque e soltou-a e ela voou muito contente para

junto das suas amigas gaivotas.

Diogo Miguel Castro Paixão, 5.º10

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Mia, mia, mia

Mia, mia, mia,

Mia, mia, mia.

A gata

Que pertencia

À minha tia.

Zangou-se a tia

Um dia,

E ralhou à gata

Que mia, mia, mia…

Sofia Mingaleeva, 5.º 9

Leão mauzão

Aqui está o leão mauzão

das histórias de assustar,

com dentes pontiagudos

como garfos de espetar.

O que assusta os meninos

faz o seu rugido entoar.

Talvez não fosse tão assustador

se alguém lhe desse um manjar.

Francisco Capelo, 5.º 13

O peixinho dourado

O peixinho dourado

há muito que vivia acompanhado

no aquário da Inês.

Naquele mês,

ao ver-se apaixonado,

pelo pardal, belo animal,

decidiu saltar, desalmado,

para a liberdade ufana

de viver ou morrer asfixiado.

Inês Dias, 5.º 9

O peixinho prateado

O peixinho prateado

há muito que vivia animado

no aquário da Bia.

Naquele dia,

ao ver-se apaixonado,

pela gata, bela bichana,

decidiu pular, desalmado,

para a paixão tirana

de viver ou morrer abafado.

Rodrigo Camacho, 5.º 13

Tubarão

Tu… barão!

Tu… barão!

Vai depressa

Marca o ritmo

Tu… barão!

Barbatana aqui

Barbatana ali

acerta a natação

não veste de cerimónia

fato cinzento

fato preto

sem mangas

no fatinho

Tubarão!

Tubarão!

Perece um campeão…

André Jardim, 5.º 13

Camaleão

Cama… leão!

Cama… leão!

Está a mudar

a cor um todo o lugar

Cama… leão!

Patinha aqui

Patinha ali

acerta a cor

veste com cores coloridas

fato azul

fato verde

com muitas pregas

no colarinho

Camaleão!

Camaleão!

Parece um charlatão…

Jorge Aguiar, 5.º 13

Poemas à maneira de… O Leão

O leão mete medo

grande como ele é

com a cabeça maior que o pé.

Encontra a solução

rasgando a carne com a mão.

É calmo e preguiçoso

E também ambicioso!

Gustavo Borges, 5º1

O Pica-Pau

Pica,pica,pica,

pica,pica,pica

O Pica-Pau,

pica o pau

do esquilo.

Certo dia,

o esquilo

zanga-se com o

pica-pau e

mete o pica-pau

na gruta pica pica ...

Manuel e Pedro, 5º 1

A Foca

A foca é muito brincalhona.

Com a sua bolinha Harmonia

Faz truques que até parecem magia.

A bolinha Harmonia

É a sua companhia

Mergulha com ela

Sempre na brincadeira.

A foca é da cor do carvão

E a sua pele é nua

Tem uma cauda curva

E gostava de ir à lua.

Marta e Clara 5º2

O rato

Hi! Hi! Hi! Hi!

Barulhento e muito viçoso

Faz o seu buraco

Vai lá com tanto esforço!

Na sua casa come

Queijo sem parar

E quando acabar

Onde o vai buscar?

Ana e Henrique Estrela, 5º2

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Para a Carolina Nasceste e o ar iluminou-se.

As flores ressuscitaram nos jardins. Um meteoro habitava como um puro fogo aceso pela cintilação dos teus olhos. Cedo te amaram comigo intemeratas marés de um fabuloso mar que te embalava o corpo sedento de ternura e claridade

Requiem por uma amiga À memória de Maria do Carmo Rodrigues, escritora que no meu coração habitará para sempre.

Partiste e levaste memórias de dias leves com asas no cintilante azul do teu olhar No amansar das coisas boas que tiveste e nos seres que amaste permaneces. São nossos agora os gestos ledos com que nos brindavas. De ti ficou o rosto ensolarado por manhãs claras na minha poesia. Hoje, com o sal das lágrimas, relembro as horas lúcidas dos encontros fraternos que tivemos e amámos

Pelas leves faces do silêncio falam as aves à inovadora tez do sol da frescura primaveril dos lagos que emerge, alta e serena, do âmago da terra. É tempo de sonhar as transparências de um mundo que se quer transformado

Atravessar os países do sul com mil fogos e descobrir a perfeição dos deuses acordados ao sol Ao ritmo dos dias mais longos ver crescerem para o céu as árvores onde serenamente repousam os olhos da terra milenar Ver mãos proféticas na casa de um silêncio contido de poetas cansados de cantar o mundo numa solidão de pedra

Rápidos como relâmpagos os fios do sol na intemerata sede do silêncio. No remanso esconso das águas está a arte de repensar o céu e dar à terra os frutos todos das árvores solícitas com mãos estelares e longínquas.

Fátima Pitta Dionísio

Uma ida ao veterinário

Num dia de verão, o meu cão acordou doente. Resolvi levar o Óscar ao veterinário. Quando lá cheguei, já estava o Dr. José à espera do meu cão para o tratar. Óscar é um cão de pequeno porte, de pelo preto e olhos castanhos claros. - Então, que se passa com o pequeno Óscar? - perguntou o Doutor José. - Ele acordou sem vontade de comer e sem vontade de brincar. E, como o doutor sabe, ele é

um cão muito elétrico. - respondi-lhe a rir. -Vamos lá ver o que se passa com o Óscar, vou examiná-lo.- disse o doutor. Passados alguns minutos, o médico veio falar comigo e disse: - O Óscar deve ter comido qualquer coisa estragada. Vou ter de lhe fazer uma lavagem ao

estômago. Aflito respondi-lhe: - Vai ficar bem, o meu cão? - Sim, claro que vai! Isto foi só um pequeno mal estar.- Disse o Dr. José. Passada uma hora o veterinário trouxe-me o meu cão, que ainda vinha a dormir. -Ele vai ficar bem, isto é apenas efeitos da anestesia. Daqui a uma hora o seu cão acordará e

sentir-se-á melhor. -Obrigado, Sr. Dr. - agradeci eu. Depois de algumas horas, já em casa, o Óscar sentia-se melhor e já fazia as traquinices do

costume. Já estava recuperado. Cláudio Castro 5.º 10

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The English Time!

W i l l i a m Shakespeare was an Eng-lish playwright and poet, widely re-garded as one of the greatest ever English writers. Some of Shake-

speare’s better known plays include ‘Romeo & Juliet’, ‘Hamlet’ and ‘Much Ado About Nothing’. Shakespeare was born in Stratford-upon-Avon in 1564 before moving to London to become an actor at age 21. Shakespeare wrote different genres of plays throughout his career, starting out mainly with comedies and histo-ries before moving on to tragedies as he grew older. In 1599, along with some fellow actors, Shakespeare built a theatre on the South Bank of the River Thames which he named ‘The Globe’. It was here that many of his plays were per-formed. Today, visitors to London can still watch Shakespeare plays at the restored Globe Theatre. William Shakespeare was a very well-known character in Tudor England. It is thought that Elizabeth I was a fan of his plays.

The original Globe Theatre Fun fact: William Shakespeare was

the only member of his family that could read or write!

Who Was William Shakespeare?

www.activityVillage.co.uk

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H I S TÓR IA E GEOGRAF IA DE PORTU GAL

A Primeira República Portuguesa foi o sistema

político vigente em Portugal após a queda da monar-

quia.

Durante a primeira república houve desentendi-

mentos entre o Governo e a Igreja Católica. Houve

também desentendimentos internos entre os republica-

nos e os carbonários que foram uma das razões pelo

inicio do golpe de 28 de Maio de 1926.

No período de 16 anos (primeira república ) hou-

ve sete parlamentos, oito presidentes da república, 39

governos, 40 chefias de governo ( um presidente pro-

visório do Governo e 38 presidentes do ministério).

O primeiro Presidente da República foi Manuel

de Arriaga.

Após os 16 anos de república, começou uma

Ditadura Militar. Após alguns anos de Ditadura pas-

sou a governar em Portugal um homem chamado

Oliveira Salazar.

Ilustração do aluno Pedro Afonso - 6º9

A primeira República

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de uma revolução organizada pelo Partido

Republicano Português iniciada no dia 2 e vitorioso na madrugada do dia 5 de Outubro de 1910 que deitou

a baixo a monarquia e implantou a república.

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Cantinho dos Art i stas " O aluno Pedro Afonso F. Moniz, aluno do 6º ano, da turma

9, destaca-se dos demais, dentro da sua faixa etária, pelo

seu talento natural inquestionável na área da representação

gráfica.

Revela uma excelente capacidade de observação

e grafismo fora do comum para a sua idade. Tem grande

facilidade em representar graficamente o que vê. Utiliza

qualquer suporte ou riscador sem inibições, desenhando

diretamente com esferográfica ou marcador com uma preci-

são impressionante.

O gosto pelo desenho manifesta-se naturalmente no seu

dia-a-dia. Em qualquer sítio que esteja e com qualquer

suporte que encontre desenha os seus cenários, preferen-

cialmente náuticos ou relacionados com a aviação. Este

gosto pelo desenho e pelos aviões surge desde muito

pequeno, pelo facto de residir próximo ao aeroporto e gos-

tar muito de observar os aviões. O gosto pelos navios veio

um pouco mais tarde."

Noélia Ornelas

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Cant inho dos Art i s t as

No âmbito do projeto de turma interdisciplinar, “Viagem das plantas – o Contributo dos Portugueses no Mundo”, a turma 6.º1 apresentou na Exposição “Projeto /Património” o resultado do trabalho realizado nas disciplinas de Ed. Visual e Ed. Tecnológica em parceria com o Museu de Arte Sacra do Funchal.

Património Regional

6º5 Recriações das obras de Max Römer

Exposição "Projeto Património"

6º 1

Data a assinalar: 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus

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OFICINA DE ARTES - PCA

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Express `Arte No Projeto de Artes Plásticas dinamizado pela pro-

fessora Carla Gonçalves, os discentes participaram no Con-

curso “ Sou 5 estrelas!” com a elaboração de dois foguetões

reutilizando diferentes materiais. Os alunos numa primeira

fase assistiram a uma ação de sensibilização dinamizado pelo Museu da Baleia. De seguida, foi elaborada uma pesquisa de

imagens e de materiais a utilizar no projeto.

No terceiro período o nosso projeto irá participar

na Exposição TransFORMA- Intervenção de arte urbana,

inserida na "Semana Regional das Artes 2014" dinamizada

pela Direção de serviços de Educação Artística e multimédia.

O que se pretende com este projeto é permitir a elaboração

de uma intervenção artística numa árvore da Avenida Arria-

ga ou Avenida Zarco.

Rec i c l `Arte

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25 de abril – 40 anos

No passado dia 24 de abril realizou-se,

pela sétima vez consecutiva, a gincana cultural

organizada pelos professores de História da

nossa escola.

Este ano o tema principal foi o 25 de abril

mas também se lembraram os 100 anos da 1ª

guerra mundial e os 500 anos da criação da dio-

cese do Funchal.

A prova contou com a participação de cer-

ca de 500 alunos, 65 professores e 55 encarre-

gados de educação que, divididos por equipas,

percorreram algumas ruas da nossa cidade, res-

pondendo a questões sobre os temas em desta-

que.

O Museu Militar da Madeira, instalado no

Palácio de São Lourenço, colaborou nesta edi-

ção da prova e os alunos tiveram a oportunida-

de de visitar, ainda que muito rapidamente, as

instalações deste museu.

Mais uma vez os nossos participantes,

jovens e menos jovens, tiveram um comporta-

mento exemplar deixando-nos a todos, organi-

zação e direção da escola, orgulhosos pela ati-

tude demonstrada.

O Grupo 400 - História

Classificação

1º lugar

Cravos Vermelhos (7º1)

Clube Amigos Gincana Anual (8º1)

254 (9º1)

2º lugar

As M&M’S (8º3)

Os Vingadores (8º3)

Unidade Democrática (9º11)

3º lugar

Os Cravos (7º9)

G i n c a n a Cu l t u r a l

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Concurso de Fotografia Exposição/Entrega de prémios do Concurso

de Fotografia

“Preservação do Ambiente e da Sustentabili-

dade da Terra”

O Clube de Fotografia organizou um concur-

so, destinado a promover práticas ambientais

conscientes e responsáveis, direcionado à

população escolar desde alunos, funcionários

e professores das escolas da RAM.

Este concurso tinha como objetivo promover

e consolidar o gosto pela fotografia e a incu-

tir um compromisso de preservação do

ambiente e de sustentabilidade da Terra,

através de uma atividade que estimule o

envolvimento ativo de todas as comunidades

educativas regionais.

A cerimónia de entrega de prémios contou

com a presença do Diretor Regional do

Ambiente, do Coordenador do Desporto

Escolar e do Professor Miguel Sequeira da

UMA.

O Clube de Fotografia agradece a disponibi-

lidade e a colaboração dos alunos do 9º3, à

aluna Leonor Pinto, ao Clube dos Buffets

Saudáveis e ao ecoHBG.

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Clube de Fotografia

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