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7 n^.. Aímô 5_ .¦¦¦'.'_ \„'.¦'.-. -..¦¦¦. ":,,',: ¦¦ ..... *...'.','.' ¦.¦'..'. íliò de Janeiro Quarta-feira 6 de Novembro de 1884 N.ato ASSIGNATURPS PARA A CORTE •wmbstrb, 68000 Anno lüjjOOO PAGAMENTO ADIANTADO NUMEUO AVU_SO RS. Escriptorio *— Rua do Ouvidor tt- 70 RIO DE JANEIRO ASSIGNATURAS PARA. AS PROÜSMCIAS ¦SlJMtJSTRJS8800» Anno lti&UOt) PAGAMENTO ADIANTADO TIRAGEM «-5,00© _X._MP. Typographia Rua Sete de Setembro n. 72 RIO DE JANEIRO As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempre em fins de março, junho, setembro ou dezembro Stereotypada e impressa nas maohinas rotativaB de Marinoni, na typographia da a Gazeta do Notioias», de propriedada de ARAUJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 72 ___________!!_____ Os artigos enviados á redacção não. serão restituidos ainda que não sejam publicados ajnaa____i—j__aaiww*«jgg rELEGRA.VSEV.AS PARIZ, 3 de novembro. Notlclaaai «ío Nniitost «i«ae «le- elnroia se atlli o elawlea-a» aaaor- bia«, toaido feito uIs-imhuk* Tictiiuus. LISBOA, 4 de novembro. üm «leercto real coaavocn cortes portuguesa*» pnra ro- íaaaircint-se uo dia 15 «lo de- JECuabro. gaiatos, 4 de novembro. Bahe o vapor Eohenzdlern. {Agencia Havas.) CATECHESE DE ÍNDIOS Hos últimos tempos, a imprensa das províncias, os documentos offlciaes de differentes pontos do império, e por Vitimo um nosso honrado eollega da CÔT£, levantaram de novo a importante questão da utilisação do elemento indi- gena, não em proveito d'elles, como da tranquillidade dos habitantes do im- perio, quer estrangeiros, quer creuulos. Não seremos nds quem se poupe a ajudar tão moralisador pensamento. Para muitos, a civilisação dos brazis 4 um acto do caridade, de humanidade, de religião; para estes.o indio brazileiro é encarado debaixo do mesmo ponto do •vista como o olhavam os descobridores desta terra. Para outros (seguindo os prejuízos norte-amerioanos),o indio não passa d'um animal feroz, prejudicial e quando muito inútil,que convém a todo custo destruir. Nds, porém, consideral-o-hemos sim- plesmente como um homem de espirito atrazado, e cujo progresso devemos pro- mover; como um elemento deforça.que pão se deve deixar de utllisar, o ainda menos destruir; e, acima de tudo, como um poderoso, senão indispensável factor para a introducção da vida civilisada nos vastíssimos sertões desconhecidos deste enorme paiz. Os que pensam ainda como os primi- tivos colonos, enviam-lhes ao encontro o que de peior se pdde emprogar para utilisar o indio:-o sacerdote regular do catholicismo. Não queremos com estas palavras «legar, nem virtude, nem coragem, nem abnegação ao clero regular; ao con- travio, se alguus padres se tem esque- ¦ fSda do que dovem ao sen Deus e a si próprio, e so têm transformado em fazendeiros e em sultões no meio dás aldeias dos indios, muitos ha e tem havido que se sabem elevar á altura da sua nobilissima missão, encarada sob o ponto de vista religioso. E' exactamente esto ardor e zelo reli- giosos, d'uma religião sd própria o vul- garlaado em centros do çivilisações muito mais adiantados do que a dos indios selvagens, religião assente sobro idéas vagas e sobro um ideal quo elles não podem comprehender, que, a nosso vSr, mais compromette a catechese. No mundo moral, como no mundo pliy- syco, não ha saltos; e 6 esta lei, que pa- rece ter desconhecido sempre u nossa administração. Os bandeiras dos tempos coloniaes, assim como os que se levantam ainda todos os dias, podem ter uma explicação nos Estados-Unidosdo Norte da America, onde predomina a raça anglo-saxonia, que tem sempre em vista o predomínio, com exclusão das outras ruças; lá, o indio deve desapparecer, não por meio dos cruzamentos, mas á bala e á lançada; lá, o negro ê mal tolerado o repellido tanto quanto possivel; o chim não sd desprezado, como prohibida a sua en- trada no território da União; finalmente, a raça anglo-saxonia é uma raça con- quistadora o que repelle não sd a fusão com as outras raças, como atá a sua eo-participação nos progressos da hu- manidade. Poderemos e deveremos nds seguir osta theoria feroz? De certo que não. A raça latina ê na- turalmente tolerante, e como tal absor- vente; a raça branca no Brazil nunca foi, nem é uma raça conquistadora; as- similou parte do vocabulário indígena e dos próprios vocabulários africanos; usa He muitas das comidas utilisadas pelos ^^g___B51^.j;_____g_^__3g.S^^g^^'.-''i"""**";a**1 FOLHETIM 13 if povos d'estas duas raças; cruza-se com ellas, produzindo mestiços, que foram o são ainda hoje grandes glorias para a pátria, pelo brilhantismo de talentos ro bustos, manifestados na política, nas in- dustrias, e principalmente na litteratura e bellas artes. O grande erro da nossa administração tem sido sua preoecupação constante, as- sente n'uma falsa politica, de formar nu- cleos, como chegou a fazer regimentos no exercito, tendo por base a raça. Aqui uma colônia de allemães, além unia de italianos, mais ao centro uma aldeia de indios mansos, ao lado uma povonção de mestiços; de sorte que muito difiicilmente estes povos podem fundir-se n'uma verdadeira nacional!- dade; obsta-se a permuta de conheci- mentos e de melhoramentos, em que cada um dos ditos núcleos tem uma supe- rioridade relativa; e por ultimo pro- cura-se por este desastrado processo prolongar atravez dos séculos os diver- sos graus de civilisação, marchando sempre parallelnmente, em vez do con- fundil-os—como seria conveniente qne se fizesse—/sd com o receio estulto do que as raças representantes das civilisações mais adiantadas pudessem retrogradar e serem absorvidas pelas mais atrasadas I E' necessário não ter reparado na historia das ira migrações dos povos, para desconhecer a lei quo preside a este phe- nomeno; embora conquistadas, as raças mais adiantadas impõem a sua civili- sação ás raças robustas conquistadoras, mas ainda em estado bárbaro. Se isto se deu no império romano, povo abastardado, em luta com uma raça intelligonte, embora primitiva, que lhe veio do norto ; muito melhor se dará, como .se tem dado, apezar da nossa legislação quasi prohibitivn, ontre as diversas raças brancas que temos e va- mos receber em breve, e os elementos africano e Indígena quo existem no paiz. Ainda é erro da nossa administração querer fazer do europeu recém-chegado o desbravador das florestas virgens, o pioneiro do deserto, o fronteiro da nossa civilisação, e em troca ir agarrar o indio selvagem, ou simplesmente bar- baro, e transplantal-o de um jacto para os centros mais adiantados do paiz. Ainda assim, a raça indígena é tão hábil para poder progredir, quo, apezar da completa ausência do mothodo, ella indivíduos do raça pura, quo são optimos soldados, magníficos marinhei- ros, além do bons trabalhadores ruraes o ainda melhores campeiros. Utilisemos o indio puro nos trabalhos mais primitivo', taoo oomo o Industria extractiva das arvores, nos mares e rios, na criação rudimentar do gado sem estnbulação; cuidemos seriamente de habilitar, por meio da instrucção profls- sional, os mestiços que tenham o sangue indígena; e d'ahi a alguns annos tere- mos, para alguns mysteres, uma coloni- sação nacional, sob certos aspectos mais útil do que a estrangeira, quo não pôde impunemente luetar com o clima o solo em certos pontos do paiz. floenciri quanta correcção disse o illus- trado orador; porém o que podemos asseverar, ó que as suas palavras cala- ram por tal fôrma no espirito do audi- torlo. quo ao deixar a tribuna maiores ainda foram aB manifestações tribu- t fins. Foi um verdadeiro suecesso, repe- timos.B Por portaria de hontem foi nomeada uma commissão, composta do Dr. .loão Antônio de Souza Ribeiro, coinmendudor Umbelino Guedes de Mello e do engo- nheiro Aristides Galvão de Queiroz, para, de accordo eom a primeira parte do 5 1* do art. 7 da lei n. 3230 de 3 do se- tembro ultimo, organisar o plano que deve ser adopt ido para o resgate das estradas do ferro do Recife ao S. Fran- cisco e da Bahia ao S. Francisco. A exposição geral de bellas-artes foi hontem visitada por 46 pessoas. O preço da entrada hoje é 500 rs. Os Srs. deputados provinciaes do Rio de Janeiro resolveram mandar collocnr em uma das salas da assemblea o retrato a óleo do seu finado presidente, o Dr. Bernardino Alves Machado. B!B_10TÍBECA MUNICIPA- Durante 27 dias do mez findo, foi esta bibliotheca freqüentada por 49S leitores, que consultaram 007 obras, sobre: theologia 10, jurisprudência 32, snien- cias o artes 201, bellas lettras 159, his- toria, geográpliin, viagens, etc. GO. jor- naes, revistas, mappas, eiicyclopedíns, ete. 145; nas línguas: portuguesa 3S1, franceza 212, italiana 1, liespanhola 3, latina 2, ingleza 0, nllemã 1 e tüpy 1. da jurisdição o respectivo substituto Dr. Segurado, que dará audiência nos dias designados, mas á 1 hora da tarde. E' competente para as decisões defl- nitivas, eomo snpplente, o Sr. desen- bargador Calmon, juiz da 1* vara com- mercial. O Sr. Paula Barros apresentou hontom á consideração da mesa da assemblea provinoial do Rio de Janeiro cópia dos ollicios e pareceres e a do acto da presi- dencia d'aquella provineia,' que mandou adoptar o seu compêndio de physica para leitura nas escolas da instrucção primaria. O vapor Petropolis 4,670 saccas de café. levou de Santos Recebemos e agradecemos o « Tratado das nullldailes dos actos do processo criminal », pelo Dr Cunha Salles. Esta obra é editada pela casa do Sr.B. L. üarnier. A missa que a me.sa da assemblea pro- vinciál do Rio de Janeiro manda dizer por alma do finado Dr. Bernardino Alves Machado, será resada hoje, ás 9 horas, na igreja de S. Francisco de Paula. No Diário Official do hontem vêm publicadas as regras para evitar as abulroações no mar, a quo se refere o decreto n. 8943 de 12 de maio de 18S3. Do Pernambuco sahiu ante-hontem para o nosso porto o paquete nacional Ceará, que vem dos portos do norte. Proceder-se-ha hoje, ás 0 1/2 horas.ás provas escrintas de portuguez, 1* o 2' turmas, francez eintrucção primaria, uo lyceu do Engenho Velho. JOAQUIM NABUCG ti- Lê-se no Jornal do Recife, sob 0 tulo Conferência: <t Foi um verdadeiro suecesso a confe- roncia feita no theatro Izabel, pelo Dr. Joaquim Nabnco. Antes de oecupar a tribuna o orador, fnllarnm os Srs. Drs. Gomes de Mattos, como presidente da conferência, e José Mãrianò, por parte da Commissão Ccn- trai Emuncipadora, expondo os motivos d'uquella, que, disseram, ora a primeira de uma serie que resolvera fazer a refe- rida commissão. ouvidos ambos com attenção e applau- so. ao assomar á tribuna o orador por cuja palavra se esperava, receberam-o os'que iam ouvil-o com enthusiasticas salvas de palmas e chuva de flores, não sendo sem custo que cm tomo d'ello se fez o preciso silencio. Por espaço de uma hora e meia attra- hiu o Sr. Dr. Joaquim Nabnco a iitten- ção dos ouvintes, jusl.iflc-.indo a suacan- didaturá como abolicionista e apresen- tando o seu programma político, que om futuras conferências dosenvolverá, mas de que logo deu idéa. Fultam-nos meios de reproduzir q que com máxima felicidade e com Requerimentos despachados : Pelo ministério da guerra: Camillo de Azambuja Brandão, Ma- nuel Joaquim Vieira Cardoso, José da Costa Pinheiro, Franklin Freire Pereira do Sá, João Gnalberto de Mattos e João Poreira da Cunha Varres.—Indeferidos". José Ângelo de Oliveira Tavares.— Junte certidão de idade. Domingos Lourcnço de Torres Galdino. —Prove o que allegn. Maria Bernardina da Conceição. Aste- rio Leandro dns Santos, Innoconcia Ma- ria da Conceição o Rodolpho Gonçalves de Lemos.—Não ha vagn. Manuel Baptista Dias Machado.—Não ha quo deferir. Pelo da agricultura : Companhia London & Brasilian Su- gar, apresentando os documentos exi- gidos no art. 19 do regulamento do 24 de dezembro de 1881.—De conformidade com os pareceres dos respectivos agentes ílscaes, cujas cópias lhe serão ministradas na directoria d.i agricultura, reforme taes documentos dentro do pr.ao de tres mezes, incorrendo, se o não fizer, na pena do § 2' do art. 25 do mesmo regulamento. Alipio Luiz Pereira da Silva, pedindo os favores do regulamento de 2-1 de de- zembro do 1881, com excepção do de garantia ou fiança do juros, para o esta- beleeimento de dous engenhos cenlrnes nos municípios de Itàgnahy o Mago, província do Rio de Janeiro',— Instrua a petição com os documentos exigidos no § 3' do art. 11, e § 5* do art. 12 do mesmo regulamento. Fomos hontem procurados pelo Sr. Fir- mino Bevilacqua, para nos mostrar os fechos de sua invenção, para garantir a inviolabilidade das cartas, o dos quaes alguns dos nossos collegas se oceu- param. Pelo que vimos, parece-nos que o invento do Sr. Bevilacqua satisfaz pie- namento o fim a que se destina. Houve hontem conferência do tribu- nal da Relação, presidida pelo Sr. conse- lbeiro Tavares Bastos, sendo secretario o Sr. Dr. Esposei.. Julgamentos : Aggravos de petição ns. 4507 e 4509, negou-se provimento a ambos. Appellações crimes: n. 1769, cpnflr- maram a sentença appellada;' e n. 1743, annullaram o processo. Appellações eiveis: ns. 4617, 4921, 48971 4837, 4890, 4917,4882 e 2415. con fir- maram as sentenças appelladas: ns. 4366, 589 e 4769, desprezaram os embargos: e n. 4028, receboram os embargos para julgar também provada a reconvenção. Appellações commorciaes : n. 4194, jul- param a habilitação; ns. 3827 o 49-10, confirmaram as sentenças appelladas; ns. 4784, 48S8 e 4775, desprezaram os em- barcos. Habeas corpus n.4U, cflrto, paciente Elvira de Souza Neiva, impetrante Mar- colina Rosa da Silva; indeferiram a pe- tição. contra o voto dos Srs. Mariani e Araripe. . Recursos elèitoraes: ns. 1238, 1249, 1217,1245, 12-14 e 1251 deram provimento pnra julgnmáo provada n renda; ns. 1239. 1251,1250, 12-19, i?40, 1243. 1211, 1210, 1252,1255, 12-5, 1236 e 1237, negaram provimento. Bm sessão de hontem, da congregação da faculdade de Medicina, ficaram assim organisadas as commissões de exames: Curso medico 1* serie.—Drs. João Martins Teixeira, João Joaquim Pizarro e Augusto Fer- reira dos Santos. 2* serieDrs. Domingos José Froiro, José Pereira Guimarães e barão de Ma- eeió. 3* serie.—Drs. João Baptista Kossnth Vinelli, Oyprianõ do Souza Freitas o João José da Silva. 4' seiie.—Drs. conselheiro Albino Ro- drigues de Alvarenga, João Damnsceno Péçáhha da Silva e Pedro Affonso de Carvalho Franco. 5' serie.—Drs. Cláudio Velho da Motta Maia. Luiz da Cunha Keijó Junior e Os- enr Adolpho do Bulhões Ribeiro. 6' serie.—Drs. Agostinho José de Sou- za Lima, Nuno de Andrade e Bonicio do Abreu.j . Clínica 1' mesa. - Drs. conselheiro Viconte Cândido Figueira do Saboia, João Vi- cente Torres Homem e João Carlos Tei- seira Brandão; 2* mesa.—Drs. Domingos de Almeida Martins Custa. João da Costa Lima e Castro o Jotlo Pizarro Gabizo. 3* mesa.—Drs. Hilário So ires do Gou- voa, Erico Marinho da Gama Coelho e Cândido Barata Ribeiro. Curso pharmaceutico 1> série.—Drs. João Martins Teixeira, e Augusto Ferreira dos Santos, e algum outro lento que na oceasião esteja desoc- eunado. 2* sério.—Drs. Domingos José Freire o João Joaquim Pizarro, e algum outro lente que na oceasião esteja desdecupadõ; 3' série.—Drs. conselheiro Albino Ro- drigues de Alvarenga; Agostinho José de Souza Lima e José Benicio de Abreu. Dentistas 1* série.—Drs. Nuno do Andrade, An- tonio Caetano de Almeida o barão do Maceió. 2' serie. Drs. Cláudio Velho da Motta Maia, barão de Maceió e Antônio Caetano do Almeida. Sufficiencia de médicos estrangeiros 1* serio. Drs. An.tonio Caetano de Almeida, João da Costa Lima Castro, Cândido Barata Ribeiro e conselheiro Albino Rodrigues de Alvirenga. 2" serio.— Drs. Domingos de Almeida Martins Costa, João da Costa Lima Castro o Erico Marinho da Gama Coelho. Plíarmaceulicos estrangeiros 1* serio. Drs. Augusto Ferreira dos Santos, Domingos José Freire, João Joa- quim Pizarro, Agostinho José de Souza Lima e José Benicio de Abreu. 2* serie. A mesma commissão. Porteiras 1* serie.—Drs. João Joaquim Pizarro, José Benicio de Abreu e Erico Marinho da Gama Coelho. 2* serie. Drs. Luiz da Cunha Foijó Junior, Erico Marinho tia Gama Coelho e Oscar Adolpho de Bulhões Ribeiro. mez de outubro de 1834, foi o seguinte: Existiam 40, entraram 428, sahiram 415, oxistem 53, Dos entrados orão : 301 homens e 127 mulheres. Quanto ás nacionalidades : 274 portu- guezes, '3 italianos, 56 allemães, 19 po- laços. 4 hespanlióes, 1 austríaco e 1 fran- cez. Procedentes das ilhas dos Açores 138, do Lisboa 136, de Antuérpia 63, de Qe- nova 36, de Nápoles 29, do Havre 8, de Hamburgo 7, de Vigo 4, de Bremen 1 e do Btienos-AyreR 1. Tomaram os seguintes destinos : 189 para a província de S. Paulo, 69 para a do Rio Grande do Sul, 60 para a do Rio de Janeiro, 41 para a de Minas. 23 para a corte, 20 para a província do Paraná, 11 para a de Santa Catharina o 2 para a do Espirito Sinto. Desde 1* de Janeiro entraram 6.266 Immigrantes. Foi reconduzido o bacharel Gabriel Olinto de Carvalho e Silva no logar de juiz municipal e de orphãos do termo do 'Ubatubn, na província de S. Paulo. Recebemos: '-. A Europa'Pittoresca, obra illus- trada com uni grande numero de gra- vuras, o 2* fasciculo. E' editada pela casa David Corazzi. creando uma escola em Lavras; em 3', o de n. 3")75, creando uma escola em lpitangas; em 1*. o de n. 3110, creando um logar de continuo. Entra em 1* discussão o projecto n. S18I3, engenhos centraes do Paraty e Valença. O Sa*. MnrecHHaao Coelho ma- nifesta-se contra o projecto, fazendo lon- gas considerações financeiras a respeito das garantias de juros. ' A discussão ficou adiada pela hora. Levantou-so a sessão ás 2 1/2 horas da tarde. Para a família do finado Dr nuel Garcia, recebemos: Guilherme do Castro Quantia publicada em 30 de outubro Somma. . José Ma- 20g000 12:2093800 12:2298800 Por decretos de 31 do mez findo: Foram nomeados juizes municipaes e de orphãos: Do termo de S. José, na provineia de Santa Catharina, o bacharel Pedro Ceies- tino Felicio do Araujo. Do de Biiqnim. na de Sergipe, o ba- charel João da Silva Mello. Por decreto de 31 do mez findo foi nn- meado juiz de direito da comarca de Buqnim. de 1* antrancia, na provineia do Sergipe, o bacharel Pedro Muuiz Leão Velloso. Tendo entrado no gozo de uma licença o juiz effoctivo da 1' vara eivei, Sr. tanta Dr. Martins Torres, acha-se no exercício jgtapaaaBigca*gaiaaa***csg*aM^i^^^^^j_3_*_^g O movimento da hospedaria de immi- grantes na ilha das Flores, durante o 0 P^ EUGÊNIO CHAYETTB PKSS2B3BKA PARTE O VIUA-TRITA» III {Continuação) ²Têm então um chefe, dizes tu, ob- servou Vasseur. ²Tòm; mas de longo. E Vira-Tripas soltou uma gnrga- lhada. ²D'oudo te vem essa alegria? per- gtintou o tenente. ²E' que nós também parecemos ser da quadrilha, porque, como elles, segui- mes Umbem um chefe. Depois, retomando o tom serio, Ber- nabé accréscentpü: ²Esse chefe é um dos dois cavnlleiros quo escoltam a carruagem, o que sahiram antes do romper do dia da estalagem dos Buchard. O esqueleto fez uma pausa. Depois, lentamente, ponderou: ²E o Sr. conhece esso chefef •— Como so chama? ²O Bello Francisco. ²Com mil diabos! exclamou Vasseur, dando um pulo tão grande em cima da sella, que quasi atirou ao chão o 1'ira- Xripas. que so lho segurava nos hombros. Mas rocuperou iiiiniediatamenle o san- gue frio, e disse rindo: ²E tu também, Bernabé, conheces o Bello Francisco. ²Eu I disso o esqueleto; para conhecer o Bello Francisco era preciso que pelo menos o tivesse visto uma vez. ²E o viste uma vez. Emprestaste- Bio mesmo alguma cous.i. Verdade é que lho emprestaste da mesma maneira gor que o outro te emprestou a espin- garda. ²Que lhe poderia eu emprestar? disse o esqueleto pensutiV.O. ²O teu casaco, meu rapaz. Aquelle colosso, que, em uma nouto do inverno, te tirou o casaco depois de to haver ator- doado com uma bordoada na cabeça, era o Bello Francisco, quo acabava do evad ir-so da prisão de Chartres, por um buraco tão estreito, que para pi.ssar por elle teve de abandonar o casaco. O teu e os trez escudos que tinhas no bolso chega- ram-lhe muito a propósito. Por sua vez Bernabé estremeceu de sorpreza. ²Raio do diabo 1 exclamou elle. Mus n'nquella grotesca praga havia uni nccciito tal de ódio, que nada annun- ciava de bom para o seu homem. ²Assim pois, proseguiu Vasseur, dizes, amigo Bernabé, que o Bello Fran- cisco é um dos dous cavalleiros quo nos precedem, escoltando uma carruagem? ²Foi o que ouvi dizer aos meus dous palradores. ²Quem é o outro cavalheiro? Quem vai n'essa carruagem? ²Quanto a isso nada sei. O melhor meio seria ir ver! Cavalleiros e carrua- gem sabiam da estalagem quando che- gávnmos. Demos o avanço do tempo quo estivemos no laço: uma hora, por exemplo. Esso avanço tôni-n'o em grande parte perdido, porque, retardados pela carruagem, não poderão seguir no passo que temos trazido desdo que sahimos da estalagem. Julgo que , forçando um pouco os nossos cavallos, não levaremos muito tempo em cahir-Ihcs em cima. Por única resposta, Vasseur cravou as esporos no cavallo e gritou: ²Avante 1 Durante 10 minutos correram a toda disparada. Do repente, a voz furiosa do Lambert trovojou estas palavras: ²Com mil milhões de milhares de diabos I Vasseur sabia que era esta a praga do seu soldado nas circumstaucias graves. Parou por isso o cavallo e voltou-se na sella, perguntando: ²9 que temos, Lambert? ²E' o mou cavallo que se nega ao serviço, respondeu o soldado. ²E o meu também, accresccntou Fichet. Bayard, o animal em que montava o teueute, era um cavallo sem igual... mas o mesmo não acontecia com os cavallos dos gendarmes. Depois de terem viajado toda n noite, em vez do longo repouso que se tinha combinado dar-lhes, os cavallos apenas estiveram uma hora na hospedaria dos Buchard.E dopois de tão curto descanço acabavam ainda de fazel-os andar oito léguas. Estavam extenuados.I Sob pena do os pôr fora de estado de continuarem a viagem, era preciso pa- rarem. Este contratempo enfureceu Vasseur. ²O bello Francisco vai escapar-nos I disse elle. ²Com o impossível não se contai observou o Vira-Tripas, que, depois de so ter apeado, batia com os pés no chão para desembaraçar as pernas, dormeules pela inacção na garupa de Bayard. Em seguida mostrou um pequeno bos- que que so via a pouca distancia da estrada. ²Alli, disse elle, podemos, escondidos c tranquillos, esperar tres ou quatro horas. ²Esperar.? repetiu o tenente, esque- ces-te então, Bernabé, (Paquelles trinta ou quarenta bandidos, que, como nos de- nunciaste, nos vêm no encalço ? ²E' verdade, mas tenho uma obser- vação a fazer. A Buchard no fundo do poço e o seu digno esposo, com a bala que lhe metti na testa, não estão mais para defender a despensa da estala- gem, onde a estas horas os bandidos de- vem estar installados. Emquanto encon- trarem que beber, o que não falta, aílirmo-llie, não pensarão em pôr-se a caminho. Portanto podemos descançar á vontade. ²Pois sim, concordou o tenente. Dirigiram-se para o bosque, onde, cm unia pequena clareira, os cavallos foram dessellados. Apenas livres, os cavallos, estafudos, atiraram-se ao chão. ²Se fizéssemos o mesmo? propoz Ber- nabé ao tenente. Lambert e Fmhèt não esperaram pelo conselho. Deitados no chão, com a ca- beca apçiada, em guisa de travesseiro, nas stíis sollas, os dous soldudos, f/itigados pela noite anterior passada a cavallo, fecharam ns palpebras. Nas ultimaB phrases do Vira-Tripas, havia uma que tinha impressionado Vasseur. Por isso quando se deitou ao lado de Bernabé, que ostentava sobre a relva a sua imniens.i ossada, o tenente se apressou em perguntar-lhe v ²Como pudeste saber que na dispensa dos Buchard ha muita cousa para os bandidos beberem? ²Quando tirei os sapatos, disse laço- nicamente Bernabé. Como o tenente olhasse para ello de modo que parecia pedir a explicação d'esta singular resposta, ello aceres- centoti : ²E' melhor que comoce pelo prin- cipio. E, dito isto, proseguiu: ²Quando os dois homens, que eu escutava na minha cerca, acabaram de conversar a respeito dos seus negócios, a respeito do Bello Francisco e do assassinato quo preparavam para o se- nhor, o homem que havia tomado a passagem ao outro, e quo era o Buchard em pessoa, disse ao seu companheiro: « Emquanto vou ao encontro dos cama- radas que chegam, corre tu á estiagem. Conheces as palavras combinadas para te fazeres reconhecer por minha mulher. Como eu, ella esperava ver chegar só- sinho, o maldito Vasseur. E' capaz, vendo apresentarem-se tres de os tomar por simples viajantes e do os mandar em- bora quanto antes, afim do desemba- raçar a praça para a checada do nosso inimigo. Düe-lhe que é o Vasseur e os seus dous morcegos. Recoiiimeniia-lhe que os rcleiiha até eu chegar com os companheiros.» ²O aviso a Buchard era inútil, in- terrompeu Vasseur, porque nos havia farejado, por culpa de Lambert. que fez a tolice de, diante d'ella, chamar-me te- nente. ²Depois (Festas recommondações, proseguiu o esqueleto, o meu Buchard partiu ao encontro dos bandidos. Não estava ainda a cem passos o ainda o ouvia transpontlo_as cercas, e o outro estava com um palmo do língua de fora. Estava tão perto de mim, quo tive de estender o braço para o agarrar pelo pescoço, o que e ainda o melhor meio da impedir alguém de gritar. Não teve tempo nem de dar um ai 1 Dous ou tres estremecimentos e estava tudo prompto. Devo mosmo confessar quo foi muito condescendente. ²Foi então que te emprestou a es- pingarda disse Vasseur a rir. (Continua.) ASSEMBLEA PROVINCIAL Presentes 30 Srs. deputados houve, hontem, sessão na assemblea provincial, sob a presidência do Sr. Carlos Castrioto, 1* vice-presidente. Foram lidas o approvadas as actas das antecedentes, tendo feito uma reclamação o Sr. Varady sobre.o projecto ». 3349, ma- triz de Sapucaia, que so acha em 3* dis- cussão e não em 1*, como veio publicado na ordem do dia. O expediente constou do seguinte! Oflicio do secretario da provincin, de- volvendo sanecionados os autographos dns resoluções da assemblea: 1;' A que auxilia' n oamara municipal de Macahé com 20:0003, para as obras inutilisadas pola inundação de 1882 n'a- quella cidade. 2." A que concede fundos pnra os con- certos da igreja matriz do Santa Isabel do Rio Preto. 3.' Fixando a força policial para 1885. E não sanecionado o da resolução que concedo um anno de licença, com venci- mentos, ao professor publico Antônio José da Costa Velho. Outro, transmittindo as informações prestadas pelos juizes de direito de Ni- ctheroy acerca do projecto n. 3372, quo concoda uma gratificação ao escrivão das execuções criminaes da capital da província. Outro, transmittindo as informnções relativas ao projecto n. 3435, que crea uma escola, para meninos no Mtirtindú. freguezia do Morro lio COco, em Campos. Finam gobro n TO!$__3 *¦« i'©d«»çí>òo ?*¦.*" projectos ns.: 3480; qüe consigna 30:0008 para a construção da igreja matriz de Cebolas ; 3337, que concede duas loterias de 26:7008 para patrimônio do Asylo de Meninos üesvalidos da cidade de Vas- souras ; 3373, que approva o código de posturas da câmara municipal de S. João da Barra. Projecto do Sr. Werneck. concedendo um anno de licença á professora pu- blica Luiza Cândida de Oliveira Lopes, com vencimentos, para tratar de sua saude. Projecto do Sr. Costa Pimontn, ele- vando os ordenados dos empregados da câmara municipal de Campos: do secre- tario a 4:0008, do ajudante do secre- tario a 6008, do porteiro a S00SO0O. Projecto do Sr. Antônio Leite, con- signnndo 10:0003 pura a desapropriação da ponte sobre o rio Parahyba, per- tencente ao espolio de José Pereira de Almeida, na estação de Ubá. Foi approvada a redacção do projecto que concede uma subvenção de 20:0008 annuuaes aos asylos da Associação Pro- tectora da Infância Desamparada, esta- belecida na capital do Império. O Si*. I*(.'da*o ILibí-e pede para que sejam colincados na ordem do dia os projectos relativos á classificação dos impostos provinciaes e municipaes, (Isca- lis ição das escolas o o da carta itinerária da provineia. Sa*. Ciacadiilo 'Felxo!a'a pede para serem collocados em logar conve- niente da ordem do dia os projectos que concedem quatro loterias para patri- monio da casa de caridade da Villa de S. João do Príncipe, o o que se refere aos engenhos centraes de Igunssú e Eslrella. O St*. Wea*íseek declara quo, cs- tando com a commissão de orça- mento municipal, e não podendo, na fôrma do regimento, apresentar parecer, pode para que sejam nomeados dois membros para a mesma commissão, O Sr. pitEsiDENTi! nomeia paru ser- virem n'aquella commissão os Srs. Cyrillo de Lemos e Almeida Pereira. t> Sa*. Bíea-odia «!e SA começa dizendo que quer que o seu districto saiba que utó o ultimo momento eum- priu com o mandato que lhe foi delega- do, pugnando, na assemblea, pelos seus interesses. Pede para que sejam dados para a or- dem do dia os projectos que apresentou em outras sossõos (1'esta legislatura, além de outros, os que se referem á matriz de Nossa Senhora da Natlvidade do Caran-1 gola; concertos na ponte existente n'a- quello logar: o cemitério da freguezia de Santo Antônio (IosGuariilhos; conclusão das obras da igreja matriz de Santa Rita. desobstrucção do canal do Oiça, etc. ' Faz estes pedidos, não porque tenha a certeza de que será attendido, mas por- quo quer quo aquelles que o honraram com o sen suffragio, saibam que não faltou com o què se dovia esperar do seu dever; o quo se está no termo da segunda prorogação da actual sessão, protesta contra as preterições de que tem sido victima o seu districto. O Sa*. Poiutelln pede para que seja dado para a ordem do dia o projecto relativo ao augmento de ordenado dos professores do lyceu de Campos. Passa-se á 1* parto da ordem do dia. Continuou a 3' discussão do projecto n. 3486, que concede seis loterias de 120:0005)000 para patrimônio do asylo de Santa Leopoldina. O Sr. GaaHíieraaac It»*Efíf.:'s, res- pondendo ao Sr. Pedro Luiz, defende o projecto, provando a utilidade da con- cessão que se quer fazer aquella insti- tuiçíio, que presta relevantes serviços á província. O Sa*. Pedro Liai— combato o pro- jecto e justilic.i uma emenda substitu- tiva, altorando-ó radicalmente. O Sa*. Aatda'ado Bneam mani- festa-se contra a emenda substitutiva apresentada pelo Sr. Pedro Luiz, e vota pelo projecto. Encerrada a discussão, foi regeitado o projecto e approvada a emenda substi- tutiva do Sr. Pedro Luiz. São appróvados: em 3* discussão o pro- jecto n. 3322, mandando pagar o soldo a que tom direito o capitão José Ale- xamire Ferreira; em 1* o do n. 3504, veucimento (los contínuos da adniinis- tração; em I* o de u. 2991, água po- tavel á Davra de S. João; em 2* o de ii. 35S1, concedendo loterias para o asylo de orphãos de S. Francisco de Paula; em 1*. o de n. 3301, concertos da cadeia de Campos; em 1", o de n. 3101, Infnrma-nos o nosso correspondente no Rio da Prata, que o presidente da Republica Arcentina recebeu um tolo- gr.ammn dirigido dVqui, no qual se lhe comiuuiiicnva, quo os conselheiros do estado pertencentes no partido conser- vndorhaviiini votado, na ultima reunião, pela arbitragem,para se decidir a questão das Missões. Por decretos do hontem foram promo vidos na contadorin da marinha : A chefe do secção, o 1* cscriptnrario Antônio Babo Ribeiro e Souza Junior. A 1* cscriptnrario, o 2* dito Josá Joa- quim dos Santos Junior. A 2* escriptnrnrio, o 3* dito Odorico Carneiro Ribeiro. A 3" escriptnrnrio, o 4* dito Júlio Rodrigues de Oliveira Veroza. lhe que entre a chusma de cidadãos que se apresentam candidatos ao parla- mento, não ha muitos qne tanto mere- çam, por seus talentos o habilitações, oecupar n'cllo um logar como o Dr. Cas- tro Lopes, e pedem-lhe que se api^- sente também ao grande certamen elei- toral. Então, o Dr. Castro Lopes, cora a mes- ma penna com que ha pouco sustentou o these estranha de que « a attracção não governa, nem dirige os astros», tra- çou a circular ao eleitorado do primeiro districto, publicada ante-hontom. Elle quer representar o paiz com toda a sua dedicação de patriota e toda a sua competência do pensador e do sábio; mas não quer, para conseguil-o, eneorporar- se a um corrilho politico. Acredita que um candidato «tiesacom- panhndo de qualquer nrotecção políticas poderá ser eleito. Não observou talvez aipim, que ontre nós quanto mais desraoralisados, quanto mais insignificativos e cadticos os par- tidos, mais recrudesce o furor parti- dario; quanto maior a confusão dos combatontes, mais desesperado o com- bate. Anda illudido o illustrado e sympa- thico latinista. Olhe, ou desejo-lhe todos os triumphos a que tem direito, mas, perdoe-mo a franqueza, sempre ousarei dizer-lhe quo —so não vai d'aqui á caça do um pro- tector político,.se não corro a enfileirar- se em qualquer dos partidos, perderá o seu... latim. V. zendada provineia do Rio Citando doSul, Joaquim Antônio Tasques', para tratar 4e sua saude onde lhe coúvier O Sr. Dr. Bandeira de Mello, juiz de- de direito do 5* districto criminal, ne- gou habeas-corpus, impetrado por" João Antônio de Oliveira. Por portaria da 3 de novembro coi*t rente, foi exonerado Theotónio da Silva Nogueira, do togar de agente do correio de Volta Redonda,, província do Rio de Janeiro. A.Associação Oommercial e Agricola, de S. Paulo, pretende renlisar a 25 de dezembro próximo futuro, no salão do theatro S. José. uma exposição do pro- duetos de agricultura, industria e mana facturas, du província. O Sr. Dr. João Ricardo, membro da* commissão vaccinico-sanitária da fre- gtiezia de SanfAnna, procedeu hontem pela manhã, a convite da agencia cen- trai du estrada de ferro D. Pedro II; a exame em 3,990 kilos de carne secca totalmente deteriorada, que uma casa commereial d'esta corto remeltia para duas «asas de SanfAnna do Pirahy. A' vista do estado em quo se achava o gênero, foi condemnado á incineração, dando o Sr. chefe de policia promptas providencias para que fosso sem demora removido da estação da estrada de ferro. Cnrlota Maria Joaquina, que residia á rua da Feira, cm S. Christovão, tendo vindo hontem á cidade, com o fim do vi- sitar nma familia moradora á rua da Mi- soricordia, ao passar pela rua Primeiro de Março foi accommettida de um ata- quo, falleccndo pouco depois na 5' estação da guarda urbana. Foram commntadas das penas: De um me: de prisão e multa corres- pondente á metade do tempo a de dous mezes de prisão c multa correspondente ámetade do tempo, a que, por crime do injurias verbies, foram condoinnados Antônio Silveira de Simas Anjo n João do Lago, por sentença proferida pelo juiz de direito do 4" districto criminal da corte. De um mez de prisão e multa cor- respondente á metade do tempo a de dous mezes de prisão e multa corres- pondente á metade do tempo, a que, por crime de injurias verbaes, foram CQlldemnoilna An-OSÜnl'? ^""'.'V,',!" ouvi riunna e Dento Ferreira da Silva Vianna, por sentença do juiz dn direito da comarca do Campos, na província tio Rio de Janeiro. Roalisou-se ante-hontem, no edifício da eseolá municipal da praça da Accln- mnção, u sessão litteraria commemora- tiva do 20' annivcrsario da morte do grando poeta Gonçalves Dias. O pequeno salão achava-se repleto do convidados. Depois de aberta a sessão pelo presi- dente da sociedado, foi convidado o Sr. Dr. Honriques Leal para asBumir a pre- sidencia.; Foi em seguida dada a palavra ao sócio Luiz 0. Duque-Estrada, que proferiu o discurso oflicial. Pouco depois de ter principiado a sessão, chegou a Exm. Sra. D. Olympia da Costa Gonçalves Dias, viuva do poeta, a qual foi convidada a tomar logar ao lado do Dr. Honriques Loal. Fizoram-s« representar a maior parto dás sociedades litterarias e scientiílcas da Corte. Quasi todos os ropresentantes das di- versas sociedades oraram, bem como os sócios J. A. Xavier Pinheiro e Américo Guimarães, sendo todos francamenlo applaudidos. A sessão, que havia prineiniado ío a horas na dorie; terminou as 10 1/2, no som do hymno nacional. Foram conferidos os titulos de sócios honorários á Exma. Sra. D. Olympia Gonçalves Dias, Dr. Henriques Leal, Bit- toncourt da Silva o outros. Ante hontem, ás 11 1/2 horas da noite, foram presos, ua rua de Santa Luzia, por estarem em grande desordem, Ma- nuel Antônio Lopes o um italiano qne não qulz declarar o nome. O primeiro ncliava-se ferido com uma navalhada na mão direita, e o sogundo com a cabeça fracturada, em conse- quenoia da queda que (lera, quando foi empurrado sobre as pedras, por seu adversário. NOTAS A MARGEM O que eu acho de verdadeiramente ori- ginal na circular com que o illustrado Sr. Dr. Castro Lopes sn apresenta can- didato á assemblea geral pelo 1* dis- tricto, não ó o menu de projectos que elle expõe maliciosamente ás vistas guio- sas do eleitorado. Não é elle o primeiro que em circu- lares se propõe a dar cabo da divida in- terna e externa—e mais quo fossem I— sem o minimo gravame, nem do povo, nem do thesouro.» Bem sei quo o illustre candidato so de- dica do ha muito aos estudos econômicos; que em um folheto, recentemente publi- cado, demonstrou por A-|-B, que se podem pagar todas as dividas do Estado, sem prejuízo do thesouro, nem maior esfóla das algibeiras do Zé. Sou dos primeiros a reconhecer a sua competência na matéria e a acreditar que seja capaz de realisar o grande milagre financeiro, do qual anda o paiztão pre- cisado, como... como a academia do Bellas Artes do visitantes. Simplesmente o que eu acho.é que isso não é original. Também não é a originalidade de nada dizer o Dr. Castro Lopes sobre o projecto servil o que me pareceu mais original na sua circular. A questão abolicionista ê a questão magna, a questão por exollencia. Foi para resolvel-a quo se dissolveu a câmara e que se vai proceder a nova eleição. E' ella o primeiro ponto do programma de todos os candidatos ; sobre tal assumpto devia, portanto.o novo candidato expor o seu pensar. E', portanto, original o candidato quo n'esta época, para as próximas eleições de dezembro, não abre o bico a respeito do grande cavallo de batalha da que em brevo se vai ferir. Comtudo, não ó essa ainda a maior originalidade da circular em questão ; porém, Bim : que o Sr. Dr. Castro Lopes apresenta-se á luta eleitoral «desacompanhado do qualquer protecção politica.» Não se declara conservador, nem ii- beral, nem regenerador (porque parece que ha também por aqui um partido—re- generador), nem republicano, nem nada. E além d'isso— não vem arrimado no braço de nenhum patrono ou padrinho influente. Vem sósinho, por si, com o seu ta- lento, a sua illustração, a sua eiperien- cia, O seu amor ao trabalho, a sua con- sciencia e o seu latim. Nada de protecção politica, nada de bandeira, nada de partido, nada de coterie. ²Mas de onde diabo nos chega en- tão esto homem ?—perguntará a leitora com a sua deliciosa malícia de mulher, para quem a politica da terra não tem segredos. ²Vem do tranquillo azul do sen Ideal, minha senhora. O Sr. Dr. Castro Lopes não vive n'este mundo, vive no mundo da lua e dos ai- garismos. Não conversa com o Dr, Be- zerra de Menezes, com o senador Pau- lino ou com o conselheiro Saldanha Ma- rinho:—conversa com Macleod,Spencer, Newton...Não atravessa a rua do Ouvi- dor pelo braço do senador Octavíano; perlustra os mundos etbereos sobre os hombros de Flammarion. Mas um dia, Yarios amigos lembram- O máximo da temperatura do dia de hontem foi dn 25,9 graus. O tliormomot.ro marcou no minimo da noite de ante-hontem 19,5 grátis. Aspecto do sol, ao meio dia: o disco solar apresenta uma mancha cercada de faouias no bordo occidental. Por despacho do 4 do corrente mez, concedeu-se o foro de moço fidalgo com exercício na casa imperial ao Dr. Joa- quim Quintanillia Notto Machado. Pouco depois das 2 horas da madru- gada de hontem. na estalagem n. 258 da rua do Conde d'Eu, alguns indivi- duos alli moradores aggrediram Ei'- nesto Augusto do Moraes, que, na ocea- sião em que procurava fugir nos seus aggrossores, recebeu uma forte pancada com um parallelipipodo, que o atirou por terra. Tres praças do corpo militar de poli- cia. que acitdiram, encontraram aquelles indivíduos armados de estoques, cacetes e pedras, c foram por elles recebidas aggressivãmente, ficando n'essa ocea- sião ferida uma das praças, Com excepção de Antônio da Costa Carvalho o José Machado Mendes, que foram presos, todos os outros evadi- ram-se. Por portaria de 3 do corrente, foi no- meado José de Oliveira Mello para o logar do agente do correio de Volta Re- donda, estrada do ferro D. Pedro II. Encontramos na Gazela de Campinas os seguintes dados estatísticos: Bragança.—Existem averbados 1,801 escravos, 95 são maiores de 60 annos. Media 5 •/.* Batataes.—Averbados 2,256, maiores do 60 annos 191. Media 8 */.. S. João da Boa Vista.—Averbados 2,201, maiores do 60 annos 177. MediaS •/,. Casa Branca.—Averbados 4,826, maio- res de 60 annos 306. Media 6 */„. Mococa.—Averbados 1,146, maiores de 60 annos 117. Media 12 ./.. Caconde.—Averbados 1,725, maiores de 00 annos 136. Media 8 '/.. Piracicaba.—Averbados5,603, maiores de60 annos 587. Media 10 *i,. Santa Barbam.—De 256 escravos exis- tentes, 27 são maiores do 60 annos. Modia 10 '/,. Ao director do lyceu de Artes e Oííi- cios enviou o Exm. Sr. Barão da Lagoa a quantia do 1008, para um prêmio com a designação do Prêmio Memória á Baroneza da Lagoa o que devo ser conferido á alumna que mais so distin- guir uo corrente anno n a aula de or- natos. Por portaria da 3 do corrente, foi no- meado José Cyrillo da Rocha Passos para o locar de agente do correio do Des- vio da Boa Vista, estrada de ferro de D. Pedro II. HISPANO-ABíElSICA Pacifico.—O presidente Tglesias man dou .suspender o processo instaurado contra os chefes e offlciaes complicados no ultimo ataque de Lima. ²Cacores foi proclamado presidente do Peru, em Aroquipa, onde lhe foi olíorccida a banda presidencial, que havia pertencido ao marechal S. Romão. ²O general cacerlsta Canevaro não acceitou o cargo do chefe politico qua se lhe tinha offorecido, retirando-se para a Bolivia. ²Falleceu em Lima o coronel Miro Quesada, chofe das forças revoluciona- rias. Tinha sido ferido em Trujillo. ²Alguns jornaes de Lima pedem am- nistin para os complicados na dofesa do Trujillo. ²Iglesias propunha-se u oecupar Aya- encho o Cuzco, para o quo ia mandar uma divisão de dois mil homens, quo tinha sabido para Ica sol) as.ordens tio coronel Bento, ²A situação de Caceres ora difficil. Achava-se sem recursos e despresti- B]—Veriflcou-so ser falsa a noticia de que o sub-prefeito cáceristà Ferreira tivesse feito os fuzilamentos que se lhe impu- tavam. ²Constava que Gregorio Pacheco, presidento da Bolivia, partira para a Europa, substituindo-o no poder o vice- presidonto, Sr. Baptista. Republica Argentina. O ministro de cultos declarou que continuaria a re- primir a condueta dos prelados ar- gentinos em relação ao ensino secular. ²O representante argentino omMon- tevidéo, Sr. Moreno, regressara de Bue- nos-Ayres para tomar conta do sua lo- gação. Em Bucnos-Ayres foi alvo de muitas demonstrações de apreço, tanto olliciaes como particulares. O presidente da republien, seus ministros e membros da representação nacional obseqtiia- ram-n'fi com banquetes, nos qunes reinou o maior enthusiasmo pelo distineto di- plomata. ²O ministro da guerra Victorica telegraphou de Ilumaytá no presidente Roca, dizendo-lhe que tem sido feliz na sua excursão ao Chaco; que tinha estabelecido dous postos militu'es,e por ultimo que os campos são excellentes para criar gado e somenteiras. Victo- rica escrevo desde a Costa do Bermcjo, quasi no interior (logrando Chaco. ²A imprensa argentina ataca rude- mente o presidento Santos. A questão presidencial na Confedera- ção Argentina eetá tomando una at- titnde séria. Em varias províncias do interior presentia-so máu-estar, ha- vendo boatos constantes de próximas perturbações políticas. A agitação co- meçava a sentir-se; e não seria para es- tranhnr quo em Santa Fé, Entre-Rios, Corrientes e algumas províncias do norte da Republica se produzissem conllictos. Entretanto, o presidente Roca conti- nuava cohcch(i*íh*íío todo3 os elomentos para em oceasião propicia dal-os ao candidato que [o deva substituir no po- der; dizendo-se nos círculos políticos mais bem informados, que o ex-presi- dente Dr, Avellaneda sarú o futuro pre- sidente. ²Em um leilão de cavallos de car- reira, vendèram-so alguns aos seguintes preços: HamblHonian, puro, nascido a, 12 do outubro de 1882, filho do Lord Lincoln o Duqueza Clydesdale, por 1600 patacões; Lord Bj/nm, nascido a 27 de setembro de 1.882, filho de D alio- meg Morgan e 'Sphinx, por 1500; Po- trilhas puras de carreira: Elizabeth, nascida a 2 de setembro de 1882, íllhu de Macaroon e Pretória, por 2J00 pa- taeões. Houve vendas de outros ana- mães por preços fabulosos. Uruguay. —As questões financeiras preoecupavam seriamente os represen- tantes do poder. Em conselho de ministros resolvou o governo não aceitar as propostas feitas pelo Sr. Vennjaridc, que em nome de alguns bauqueiros francezes propoz um empréstimo de cinco milhões esterlinos. ²Corria nos círculos bem informados que por causa d'esta negociação que não aceitou o ministro ilíj fazenda este pediria a demistião ou lh'a dariam. ²Esperava-se por todo o mez do no- vembro, em Montevidéu, o Sr. Vasqnez Sagastume, com o neu tratado concluído sobre a Lagoa Mirim. Ante-hontem, dous gatunos conhecidos foram a uma taverna da rua Vinte e Quatro de Maio, e, depois de fazerem larga despeza em bebidas, recusaram pa- gal-a, e esbordoaram o dono do estabe- íecimento, Bernardino .Ferreira, por esto exigir o pagamento. Animados pela ausência da policia, pns- saram em seguida os gatunos pnra den- tro do balcão e roubaram 258, 1ue esta" vam em uma gaveta. Foram naturalisados os subditos por tuguezes Alexandre Augusto Ramos Joaquim da Silva Balthazur. Manuel da Silva, José Carlos Coelho e Manuel Bento Rodrigues; o cidadão francez Montz Yauco Abramovitz e o marroquino For- tunato Sicson. No hospital da Misericórdia falleceu o portuguez José Honriques Lestrea, que, conforme hontem noticiámos, foi pisado por um bond, no campo d'Acclamação. Por portaria de 29 do mez próximo passado foi prorogada por tres mezes, com vencimento, a licença em cujo gozo No dia 6 do meu findo, tiveram logar emVienna os funeraes do grande pintor Mackart. com uma pompa verdadeira- mente regia e ao mesmo tempo popular. Duas horas ames Ua saludit do cortejo fúnebre,'milhares de pessoas se reuniram nas proximidades da casa de Mackart, afim de tributarem as ultimas honras uo grande mestre. As ruas por onde o cortejo passou estavam igualmente apinhadas de gente; o gaz acceso e os candeeiros guarneci- dos de crepes. Durante toda a manhã não cessaram de apresentar-se commissões na casa mortuaria para depositar coroas sobre o feretro. Para honrar até na morte a paixão qua o grande artista sentiu sem pre pelas cores brilhantes, a viuva fez com que se le- vnntasse o catafalco no meio do famoso atolier, creado por Mackart á custa do governo austríaco, no va3to edifício qua antes tinha sido morada imperial. O corpo do defunto riescançava rodeado de telas, de cartões, de bustos, do deco- rações, de armaduras e de tapetes, da todo esse luxo que foi o elemento na- tural em quo se compraria a imaginação do pintor._ V-.U .1» —«J", —J- J- . '. , ¦ "•:.

n^.. 7 Aímô 5 íliò de Janeiro — Quarta-feira 6 de Nomemoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1884_00310.pdf · mentos e de melhoramentos, em que cada um dos ditos núcleos tem uma

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íliò de Janeiro — Quarta-feira 6 de Novembro de 1884 N.atoASSIGNATURPS PARA A CORTE

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PAGAMENTO ADIANTADO

NUMEUO AVU_SO 4© RS.

Escriptorio *— Rua do Ouvidor tt- 70RIO DE JANEIRO

ASSIGNATURAS PARA. AS PROÜSMCIAS¦SlJMtJSTRJS 8800»Anno lti&UOt)

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Typographia — Rua Sete de Setembro n. 72RIO DE JANEIRO

As assignaturas começam em qualquer dia e terminam sempreem fins de março, junho, setembro ou dezembro

Stereotypada e impressa nas maohinas rotativaB de Marinoni, na typographia da a Gazeta do Notioias», de propriedadade ARAUJO & MENDES, rua Sete de Setembro n. 72

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Os artigos enviados á redacção não. serão restituidos aindaque não sejam publicados

ajnaa____i—j__aaiww*«jgg

rELEGRA.VSEV.ASPARIZ, 3 de novembro.

Notlclaaai «ío Nniitost «i«ae «le-elnroia se atlli o elawlea-a» aaaor-bia«, toaido jã feito uIs-imhuk*Tictiiuus.

LISBOA, 4 de novembro.üm «leercto real coaavocn a»

cortes portuguesa*» pnra ro-íaaaircint-se uo dia 15 «lo de-JECuabro.

gaiatos, 4 de novembro.

Bahe o vapor Eohenzdlern.{Agencia Havas.)

CATECHESE DE ÍNDIOSHos últimos tempos, a imprensa das

províncias, os documentos offlciaes dedifferentes pontos do império, e porVitimo um nosso honrado eollega daCÔT£, levantaram de novo a importante

questão da utilisação do elemento indi-

gena, não só em proveito d'elles, comoda tranquillidade dos habitantes do im-

perio, quer estrangeiros, quer creuulos.Não seremos nds quem se poupe a

ajudar tão moralisador pensamento.Para muitos, a civilisação dos brazis

4 um acto do caridade, de humanidade,de religião; para estes.o indio brazileiroé encarado debaixo do mesmo ponto do•vista como o olhavam os descobridoresdesta terra.

Para outros (seguindo os prejuízosnorte-amerioanos),o indio não passa d'umanimal feroz, prejudicial e quando muitoinútil,que convém a todo custo destruir.

Nds, porém, consideral-o-hemos sim-

plesmente como um homem de espiritoatrazado, e cujo progresso devemos pro-mover; como um elemento deforça.que

pão se deve deixar de utllisar, o ainda

menos destruir; e, acima de tudo, comoum poderoso, senão indispensável factor

para a introducção da vida civilisadanos vastíssimos sertões desconhecidosdeste enorme paiz.

Os que pensam ainda como os primi-tivos colonos, enviam-lhes ao encontroo que de peior se pdde emprogar parautilisar o indio:-o sacerdote regular do

catholicismo.Não queremos com estas palavras

«legar, nem virtude, nem coragem, nemabnegação ao clero regular; ao con-travio, se alguus padres se tem esque-

¦ fSda do que dovem ao sen Deus e a si

próprio, e so têm transformado emfazendeiros e em sultões no meio dásaldeias dos indios, muitos ha e tem havido

que se sabem elevar á altura da suanobilissima missão, encarada sob o pontode vista religioso.

E' exactamente esto ardor e zelo reli-

giosos, d'uma religião sd própria o vul-

garlaado em centros do çivilisaçõesmuito mais adiantados do que a dosindios selvagens, religião assente sobroidéas vagas e sobro um ideal quo ellesnão podem comprehender, que, a nossovSr, mais compromette a catechese.

No mundo moral, como no mundo pliy-syco, não ha saltos; e 6 esta lei, que pa-rece ter desconhecido sempre u nossaadministração.

Os bandeiras dos tempos coloniaes,assim como os que se levantam aindatodos os dias, podem ter uma explicaçãonos Estados-Unidosdo Norte da America,onde predomina a raça anglo-saxonia,que tem sempre em vista o predomínio,com exclusão das outras ruças; lá, oindio deve desapparecer, não por meiodos cruzamentos, mas á bala e á lançada;lá, o negro ê mal tolerado o repellidotanto quanto possivel; o chim não sddesprezado, como prohibida a sua en-trada no território da União; finalmente,a raça anglo-saxonia é uma raça con-quistadora o que repelle não sd a fusãocom as outras raças, como atá a suaeo-participação nos progressos da hu-manidade.

Poderemos e deveremos nds seguir ostatheoria feroz?

De certo que não. A raça latina ê na-turalmente tolerante, e como tal absor-vente; a raça branca no Brazil nuncafoi, nem é uma raça conquistadora; as-similou parte do vocabulário indígena edos próprios vocabulários africanos; usaHe muitas das comidas utilisadas pelos^^g___B51^.j;_____g_^__3g.S^^g^^'.-''i"""**";a**1

FOLHETIM 13

if

povos d'estas duas raças; cruza-se comellas, produzindo mestiços, que foram osão ainda hoje grandes glorias para apátria, pelo brilhantismo de talentos robustos, manifestados na política, nas in-dustrias, e principalmente na litteraturae bellas artes.

O grande erro da nossa administraçãotem sido sua preoecupação constante, as-sente n'uma falsa politica, de formar nu-cleos, como já chegou a fazer regimentosno exercito, tendo por base a raça.

Aqui uma colônia de allemães, alémunia de italianos, mais ao centro umaaldeia de indios mansos, ao lado umapovonção de mestiços; de sorte quemuito difiicilmente estes povos podemfundir-se n'uma verdadeira nacional!-dade; obsta-se a permuta de conheci-mentos e de melhoramentos, em que cadaum dos ditos núcleos tem uma supe-rioridade relativa; e por ultimo pro-cura-se por este desastrado processoprolongar atravez dos séculos os diver-sos graus de civilisação, marchandosempre parallelnmente, em vez do con-fundil-os—como seria conveniente qne sefizesse—/sd com o receio estulto do queas raças representantes das civilisaçõesmais adiantadas pudessem retrogradar eserem absorvidas pelas mais atrasadas I

E' necessário não ter reparado nahistoria das ira migrações dos povos, paradesconhecer a lei quo preside a este phe-nomeno; embora conquistadas, as raçasmais adiantadas impõem a sua civili-sação ás raças robustas conquistadoras,mas ainda em estado bárbaro.

Se isto se deu no império romano,povo abastardado, em luta com uma raçaintelligonte, embora primitiva, que lheveio do norto ; muito melhor se dará,como .se tem dado, apezar da nossalegislação quasi prohibitivn, ontre asdiversas raças brancas que temos e va-mos receber em breve, e os elementosafricano e Indígena quo existem nopaiz.

Ainda é erro da nossa administraçãoquerer fazer do europeu recém-chegadoo desbravador das florestas virgens, opioneiro do deserto, o fronteiro danossa civilisação, e em troca ir agarraro indio selvagem, ou simplesmente bar-baro, e transplantal-o de um só jactopara os centros mais adiantados dopaiz.

Ainda assim, a raça indígena é tãohábil para poder progredir, quo, apezarda completa ausência do mothodo, elladá indivíduos do raça pura, quo sãooptimos soldados, magníficos marinhei-ros, além do bons trabalhadores ruraeso ainda melhores campeiros.

Utilisemos o indio puro nos trabalhosmais primitivo', taoo oomo o Industriaextractiva das arvores, nos mares e rios,na criação rudimentar do gado semestnbulação; cuidemos seriamente dehabilitar, por meio da instrucção profls-sional, os mestiços que tenham o sangueindígena; e d'ahi a alguns annos tere-mos, para alguns mysteres, uma coloni-sação nacional, sob certos aspectos maisútil do que a estrangeira, quo não pôdeimpunemente luetar com o clima o soloem certos pontos do paiz.

floenciri quanta correcção disse o illus-trado orador; porém o que podemosasseverar, ó que as suas palavras cala-ram por tal fôrma no espirito do audi-torlo. quo ao deixar a tribuna maioresainda foram aB manifestações tribu-t fins.

Foi um verdadeiro suecesso, repe-timos.B

Por portaria de hontem foi nomeadauma commissão, composta do Dr. .loãoAntônio de Souza Ribeiro, coinmendudorUmbelino Guedes de Mello e do engo-nheiro Aristides Galvão de Queiroz, para,de accordo eom a primeira parte do5 1* do art. 7 da lei n. 3230 de 3 do se-tembro ultimo, organisar o plano quedeve ser adopt ido para o resgate dasestradas do ferro do Recife ao S. Fran-cisco e da Bahia ao S. Francisco.

A exposição geral de bellas-artes foihontem visitada por 46 pessoas.

O preço da entrada hoje é 500 rs.

Os Srs. deputados provinciaes do Riode Janeiro resolveram mandar collocnrem uma das salas da assemblea o retratoa óleo do seu finado presidente, o Dr.Bernardino Alves Machado.

B!B_10TÍBECA MUNICIPA-Durante 27 dias do mez findo, foi esta

bibliotheca freqüentada por 49S leitores,que consultaram 007 obras, sobre:theologia 10, jurisprudência 32, snien-cias o artes 201, bellas lettras 159, his-toria, geográpliin, viagens, etc. GO. jor-naes, revistas, mappas, eiicyclopedíns,ete. 145; nas línguas: portuguesa 3S1,franceza 212, italiana 1, liespanhola 3,latina 2, ingleza 0, nllemã 1 e tüpy 1.

da jurisdição o respectivo substitutoDr. Segurado, que dará audiência nosdias designados, mas á 1 hora da tarde.

E' competente para as decisões defl-nitivas, eomo snpplente, o Sr. desen-bargador Calmon, juiz da 1* vara com-mercial.

O Sr. Paula Barros apresentou hontomá consideração da mesa da assembleaprovinoial do Rio de Janeiro cópia dosollicios e pareceres e a do acto da presi-dencia d'aquella provineia,' que mandouadoptar o seu compêndio de physicapara leitura nas escolas da instrucçãoprimaria.

O vapor Petropolis4,670 saccas de café.

levou de Santos

Recebemos e agradecemos o « Tratadodas nullldailes dos actos do processocriminal », pelo Dr Cunha Salles.

Esta obra é editada pela casa do Sr.B.L. üarnier.

A missa que a me.sa da assemblea pro-vinciál do Rio de Janeiro manda dizerpor alma do finado Dr. Bernardino AlvesMachado, será resada hoje, ás 9 horas,na igreja de S. Francisco de Paula.

No Diário Official do hontem vêmpublicadas as regras para evitar asabulroações no mar, a quo se refere odecreto n. 8943 de 12 de maio de 18S3.

Do Pernambuco sahiu ante-hontempara o nosso porto o paquete nacionalCeará, que vem dos portos do norte.

Proceder-se-ha hoje, ás 0 1/2 horas.ásprovas escrintas de portuguez, 1* o 2'turmas, francez eintrucção primaria, uolyceu do Engenho Velho.

JOAQUIM NABUCGti-Lê-se no Jornal do Recife, sob 0

tulo Conferência:<t Foi um verdadeiro suecesso a confe-

roncia feita no theatro Izabel, pelo Dr.Joaquim Nabnco.

Antes de oecupar a tribuna o orador,fnllarnm os Srs. Drs. Gomes de Mattos,como presidente da conferência, e JoséMãrianò, por parte da Commissão Ccn-trai Emuncipadora, expondo os motivosd'uquella, que, disseram, ora a primeirade uma serie que resolvera fazer a refe-rida commissão.

ouvidos ambos com attenção e applau-so. ao assomar á tribuna o orador porcuja palavra se esperava, receberam-oos'que iam ouvil-o com enthusiasticassalvas de palmas e chuva de flores, nãosendo sem custo que cm tomo d'ello sefez o preciso silencio.

Por espaço de uma hora e meia attra-hiu o Sr. Dr. Joaquim Nabnco a iitten-ção dos ouvintes, jusl.iflc-.indo a suacan-didaturá como abolicionista e apresen-tando o seu programma político, queom futuras conferências dosenvolverá,mas de que logo deu idéa.

Fultam-nos meios de reproduzir q quecom máxima felicidade e com

Requerimentos despachados :Pelo ministério da guerra:Camillo de Azambuja Brandão, Ma-

nuel Joaquim Vieira Cardoso, José daCosta Pinheiro, Franklin Freire Pereirado Sá, João Gnalberto de Mattos e JoãoPoreira da Cunha Varres.—Indeferidos".

José Ângelo de Oliveira Tavares.—Junte certidão de idade.

Domingos Lourcnço de Torres Galdino.—Prove o que allegn.

Maria Bernardina da Conceição. Aste-rio Leandro dns Santos, Innoconcia Ma-ria da Conceição o Rodolpho Gonçalvesde Lemos.—Não ha vagn.

Manuel Baptista Dias Machado.—Nãoha quo deferir.

Pelo da agricultura :Companhia London & Brasilian Su-

gar, apresentando os documentos exi-gidos no art. 19 do regulamento do 24de dezembro de 1881.—De conformidadecom os pareceres dos respectivos agentesílscaes, cujas cópias lhe serão ministradasna directoria d.i agricultura, reformetaes documentos dentro do pr.ao detres mezes, incorrendo, se o não fizer,na pena do § 2' do art. 25 do mesmoregulamento.

Alipio Luiz Pereira da Silva, pedindoos favores do regulamento de 2-1 de de-zembro do 1881, com excepção do degarantia ou fiança do juros, para o esta-beleeimento de dous engenhos cenlrnesnos municípios de Itàgnahy o Mago,província do Rio de Janeiro',— Instrua apetição com os documentos exigidos no§ 3' do art. 11, e § 5* do art. 12 domesmo regulamento.

Fomos hontem procurados pelo Sr. Fir-mino Bevilacqua, para nos mostrar osfechos de sua invenção, para garantir ainviolabilidade das cartas, o dos quaesjá alguns dos nossos collegas se oceu-param.

Pelo que vimos, parece-nos que oinvento do Sr. Bevilacqua satisfaz pie-namento o fim a que se destina.

Houve hontem conferência do tribu-nal da Relação, presidida pelo Sr. conse-lbeiro Tavares Bastos, sendo secretarioo Sr. Dr. Esposei..

Julgamentos :Aggravos de petição ns. 4507 e 4509,

negou-se provimento a ambos.Appellações crimes: n. 1769, cpnflr-

maram a sentença appellada;' e n. 1743,annullaram o processo.

Appellações eiveis: ns. 4617, 4921,48971 4837, 4890, 4917,4882 e 2415. con fir-maram as sentenças appelladas: ns. 4366,589 e 4769, desprezaram os embargos:e n. 4028, receboram os embargos parajulgar também provada a reconvenção.

Appellações commorciaes : n. 4194, jul-param a habilitação; ns. 3827 o 49-10,confirmaram as sentenças appelladas; ns.4784, 48S8 e 4775, desprezaram os em-barcos.

Habeas corpus n.4U, cflrto, pacienteElvira de Souza Neiva, impetrante Mar-colina Rosa da Silva; indeferiram a pe-tição. contra o voto dos Srs. Mariani eAraripe. .

Recursos elèitoraes: ns. 1238, 1249,1217,1245, 12-14 e 1251 deram provimentopnra julgnmáo provada n renda; ns. 1239.1251, 1250, 12-19, i?40, 1243. 1211, 1210,1252, 1255, 12-5, 1236 e 1237, negaramprovimento.

Bm sessão de hontem, da congregaçãoda faculdade de Medicina, ficaram assimorganisadas as commissões de exames:

Curso medico1* serie.—Drs. João Martins Teixeira,

João Joaquim Pizarro e Augusto Fer-reira dos Santos.

2* serie Drs. Domingos José Froiro,José Pereira Guimarães e barão de Ma-eeió.

3* serie.—Drs. João Baptista KossnthVinelli, Oyprianõ do Souza Freitas o JoãoJosé da Silva.

4' seiie.—Drs. conselheiro Albino Ro-drigues de Alvarenga, João DamnscenoPéçáhha da Silva e Pedro Affonso deCarvalho Franco.

5' serie.—Drs. Cláudio Velho da MottaMaia. Luiz da Cunha Keijó Junior e Os-enr Adolpho do Bulhões Ribeiro.

6' serie.—Drs. Agostinho José de Sou-za Lima, Nuno de Andrade e Bonicio doAbreu. j .

Clínica1' mesa. - Drs. conselheiro Viconte

Cândido Figueira do Saboia, João Vi-cente Torres Homem e João Carlos Tei-seira Brandão;

2* mesa.—Drs. Domingos de AlmeidaMartins Custa. João da Costa Lima eCastro o Jotlo Pizarro Gabizo.

3* mesa.—Drs. Hilário So ires do Gou-voa, Erico Marinho da Gama Coelho eCândido Barata Ribeiro.

Curso pharmaceutico1> série.—Drs. João Martins Teixeira,

e Augusto Ferreira dos Santos, e algumoutro lento que na oceasião esteja desoc-eunado.

2* sério.—Drs. Domingos José Freireo João Joaquim Pizarro, e algum outrolente que na oceasião esteja desdecupadõ;

3' série.—Drs. conselheiro Albino Ro-drigues de Alvarenga; Agostinho Joséde Souza Lima e José Benicio de Abreu.

Dentistas1* série.—Drs. Nuno do Andrade, An-

tonio Caetano de Almeida o barão doMaceió.

2' serie. — Drs. Cláudio Velho daMotta Maia, barão de Maceió e AntônioCaetano do Almeida.Sufficiencia de médicos estrangeiros

1* serio. — Drs. An.tonio Caetano deAlmeida, João da Costa Lima Castro,Cândido Barata Ribeiro e conselheiroAlbino Rodrigues de Alvirenga.

2" serio.— Drs. Domingos de AlmeidaMartins Costa, João da Costa Lima Castroo Erico Marinho da Gama Coelho.

Plíarmaceulicos estrangeiros1* serio. — Drs. Augusto Ferreira dos

Santos, Domingos José Freire, João Joa-quim Pizarro, Agostinho José de SouzaLima e José Benicio de Abreu.

2* serie. — A mesma commissão.Porteiras

1* serie.—Drs. João Joaquim Pizarro,José Benicio de Abreu e Erico Marinhoda Gama Coelho.

2* serie. — Drs. Luiz da Cunha FoijóJunior, Erico Marinho tia Gama Coelhoe Oscar Adolpho de Bulhões Ribeiro.

mez de outubro de 1834, foi o seguinte:Existiam 40, entraram 428, sahiram

415, oxistem 53,Dos entrados orão : 301 homens e 127

mulheres.Quanto ás nacionalidades : 274 portu-

guezes, '3 italianos, 56 allemães, 19 po-

laços. 4 hespanlióes, 1 austríaco e 1 fran-cez. Procedentes das ilhas dos Açores 138,do Lisboa 136, de Antuérpia 63, de Qe-nova 36, de Nápoles 29, do Havre 8, deHamburgo 7, de Vigo 4, de Bremen 1 edo Btienos-AyreR 1.

Tomaram os seguintes destinos : 189para a província de S. Paulo, 69 paraa do Rio Grande do Sul, 60 para a doRio de Janeiro, 41 para a de Minas. 23para a corte, 20 para a província doParaná, 11 para a de Santa Catharina o2 para a do Espirito Sinto.

Desde 1* de Janeiro entraram 6.266Immigrantes.

Foi reconduzido o bacharel GabrielOlinto de Carvalho e Silva no logar dejuiz municipal e de orphãos do termo do'Ubatubn,

na província de S. Paulo.

Recebemos: '-.— A Europa'Pittoresca, obra illus-

trada com uni grande numero de gra-vuras, o 2* fasciculo.

E' editada pela casa David Corazzi.

creando uma escola em Lavras; em 3',o de n. 3")75, creando uma escola emlpitangas; em 1*. o de n. 3110, creandoum logar de continuo.

Entra em 1* discussão o projecton. S18I3, engenhos centraes do Paratye Valença.

O Sa*. MnrecHHaao Coelho ma-nifesta-se contra o projecto, fazendo lon-gas considerações financeiras a respeitodas garantias de juros.' A discussão ficou adiada pela hora.

Levantou-so a sessão ás 2 1/2 horasda tarde.

Para a família do finado Drnuel Garcia, recebemos:Guilherme do CastroQuantia publicada em 30 deoutubro

Somma.

. José Ma-

20g000

12:2093800

12:2298800

Por decretos de 31 do mez findo:Foram nomeados juizes municipaes e

de orphãos:Do termo de S. José, na provineia de

Santa Catharina, o bacharel Pedro Ceies-tino Felicio do Araujo.

Do de Biiqnim. na de Sergipe, o ba-charel João da Silva Mello.

Por decreto de 31 do mez findo foi nn-meado juiz de direito da comarca deBuqnim. de 1* antrancia, na provineiado Sergipe, o bacharel Pedro Muuiz LeãoVelloso.

Tendo entrado no gozo de uma licençao juiz effoctivo da 1' vara eivei, Sr.

tanta Dr. Martins Torres, acha-se no exercíciojgtapaaaBigca*gaiaaa***csg*aM^i^^^^^j_3_*_^g

O movimento da hospedaria de immi-grantes na ilha das Flores, durante o

0 P^EUGÊNIO CHAYETTB

PKSS2B3BKA PARTE

O VIUA-TRITA»

III

{Continuação)Têm então um chefe, dizes tu, ob-

servou Vasseur.Tòm; mas de longo.

E Vira-Tripas soltou uma gnrga-lhada.

D'oudo te vem essa alegria? per-gtintou o tenente.

E' que nós também parecemos serda quadrilha, porque, como elles, segui-mes Umbem um chefe.

Depois, retomando o tom serio, Ber-nabé accréscentpü:

Esse chefe é um dos dois cavnlleirosquo escoltam a carruagem, o que sahiramantes do romper do dia da estalagem dosBuchard.

O esqueleto fez uma pausa. Depois,lentamente, ponderou:E o Sr. conhece esso chefef

•— Como so chama?O Bello Francisco.Com mil diabos! exclamou Vasseur,

dando um pulo tão grande em cima dasella, que quasi atirou ao chão o 1'ira-Xripas. que so lho segurava nos hombros.

Mas rocuperou iiiiniediatamenle o san-gue frio, e disse rindo:

E tu também, Bernabé, conheces oBello Francisco.

Eu I disso o esqueleto; para conhecero Bello Francisco era preciso que pelomenos o tivesse visto uma vez.E já o viste uma vez. Emprestaste-Bio mesmo alguma cous.i. Verdade éque lho emprestaste da mesma maneiragor que o outro te emprestou a espin-garda.

Que lhe poderia eu emprestar? disseo esqueleto pensutiV.O.

O teu casaco, meu rapaz. Aquellecolosso, que, em uma nouto do inverno,te tirou o casaco depois de to haver ator-doado com uma bordoada na cabeça, erao Bello Francisco, quo acabava do evad ir-soda prisão de Chartres, por um buracotão estreito, que para pi.ssar por elleteve de abandonar o casaco. O teu e ostrez escudos que tinhas no bolso chega-ram-lhe muito a propósito.

Por sua vez Bernabé estremeceu desorpreza.

Raio do diabo 1 exclamou elle.Mus n'nquella grotesca praga havia

uni nccciito tal de ódio, que nada annun-ciava de bom para o seu homem.

Assim pois, proseguiu Vasseur,dizes, amigo Bernabé, que o Bello Fran-cisco é um dos dous cavalleiros quo nosprecedem, escoltando uma carruagem?

Foi o que ouvi dizer aos meus douspalradores.

Quem é o outro cavalheiro? Quemvai n'essa carruagem?

Quanto a isso nada sei. O melhormeio seria ir ver! Cavalleiros e carrua-gem sabiam da estalagem quando che-gávnmos. Demos o avanço do tempoquo estivemos no laço: uma hora, porexemplo. Esso avanço tôni-n'o em grandeparte perdido, porque, retardados pelacarruagem, não poderão seguir no passoque temos trazido desdo que sahimosda estalagem. Julgo que , forçando umpouco os nossos cavallos, não levaremosmuito tempo em cahir-Ihcs em cima.

Por única resposta, Vasseur cravou asesporos no cavallo e gritou:Avante 1

Durante 10 minutos correram a todadisparada.

Do repente, a voz furiosa do Lamberttrovojou estas palavras:Com mil milhões de milhares dediabos I

Vasseur sabia que era esta a praga doseu soldado nas circumstaucias graves.Parou por isso o cavallo e voltou-se nasella, perguntando:9 que temos, Lambert?

E' o mou cavallo que se nega aoserviço, respondeu o soldado.

E o meu também, accresccntouFichet.

Bayard, o animal em que montavao teueute, era um cavallo sem igual...

mas o mesmo não acontecia com oscavallos dos gendarmes.

Depois de terem viajado toda n noite,em vez do longo repouso que se tinhacombinado dar-lhes, os cavallos apenasestiveram uma hora na hospedaria dosBuchard.E dopois de tão curto descançoacabavam ainda de fazel-os andar oitoléguas.

Estavam extenuados. ISob pena do os pôr fora de estado de

continuarem a viagem, era preciso pa-rarem.

Este contratempo enfureceu Vasseur.O bello Francisco vai escapar-nos I

disse elle.Com o impossível não se contai

observou o Vira-Tripas, que, depois deso ter apeado, batia com os pés no chãopara desembaraçar as pernas, dormeulespela inacção na garupa de Bayard.

Em seguida mostrou um pequeno bos-que que so via a pouca distancia daestrada.

Alli, disse elle, podemos, escondidosc tranquillos, esperar tres ou quatrohoras.

Esperar.? repetiu o tenente, esque-ces-te então, Bernabé, (Paquelles trintaou quarenta bandidos, que, como nos de-nunciaste, nos vêm no encalço ?

E' verdade, mas tenho uma obser-vação a fazer. A Buchard no fundo dopoço e o seu digno esposo, com a balaque lhe metti na testa, não estão maislá para defender a despensa da estala-gem, onde a estas horas os bandidos de-vem estar installados. Emquanto encon-trarem que beber, oé o que lá não falta,aílirmo-llie, não pensarão em pôr-se acaminho. Portanto podemos descançará vontade.

Pois sim, concordou o tenente.Dirigiram-se para o bosque, onde, cm

unia pequena clareira, os cavallos foramdessellados. Apenas livres, os cavallos,estafudos, atiraram-se ao chão.

Se fizéssemos o mesmo? propoz Ber-nabé ao tenente.

Lambert e Fmhèt não esperaram peloconselho. Deitados no chão, com a ca-beca apçiada, em guisa de travesseiro,nas stíis sollas, os dous soldudos,f/itigados pela noite anterior passada acavallo, fecharam ns palpebras.

Nas ultimaB phrases do Vira-Tripas,havia uma que tinha impressionadoVasseur. Por isso quando se deitou aolado de Bernabé, que ostentava sobre a

relva a sua imniens.i ossada, o tenentese apressou em perguntar-lhe vComo pudeste saber que na dispensados Buchard ha muita cousa para osbandidos beberem?

Quando tirei os sapatos, disse laço-nicamente Bernabé.

Como o tenente olhasse para ello demodo que parecia pedir a explicaçãod'esta singular resposta, ello aceres-centoti :

E' melhor que comoce pelo prin-cipio.

E, dito isto, proseguiu:Quando os dois homens, que euescutava na minha cerca, acabaram deconversar a respeito dos seus negócios,a respeito do Bello Francisco e doassassinato quo preparavam para o se-nhor, o homem que havia tomado apassagem ao outro, e quo era o Buchardem pessoa, disse ao seu companheiro:« Emquanto vou ao encontro dos cama-radas que chegam, corre tu á estiagem.Conheces as palavras combinadas parate fazeres reconhecer por minha mulher.Como eu, ella esperava ver chegar só-sinho, o maldito Vasseur. E' capaz, vendoapresentarem-se tres de os tomar porsimples viajantes e do os mandar em-bora quanto antes, afim do desemba-raçar a praça para a checada do nossoinimigo. Düe-lhe que é o Vasseur e osseus dous morcegos. Recoiiimeniia-lheque os rcleiiha até eu chegar com oscompanheiros.»

O aviso a Buchard era inútil, in-terrompeu Vasseur, porque já nos haviafarejado, por culpa de Lambert. que feza tolice de, diante d'ella, chamar-me te-nente.

Depois (Festas recommondações,proseguiu o esqueleto, o meu Buchardpartiu ao encontro dos bandidos. Nãoestava ainda a cem passos o ainda oouvia transpontlo_as cercas, e o outro jáestava com um palmo do língua de fora.Estava tão perto de mim, quo só tive deestender o braço para o agarrar pelopescoço, o que e ainda o melhor meioda impedir alguém de gritar. Não tevetempo nem de dar um ai 1 Dous ou tresestremecimentos e estava tudo prompto.Devo mosmo confessar quo foi muitocondescendente.

Foi então que te emprestou a es-pingarda disse Vasseur a rir.

(Continua.)

ASSEMBLEA PROVINCIALPresentes 30 Srs. deputados houve,

hontem, sessão na assemblea provincial,sob a presidência do Sr. Carlos Castrioto,1* vice-presidente.

Foram lidas o approvadas as actas dasantecedentes, tendo feito uma reclamaçãoo Sr. Varady sobre.o projecto ». 3349, ma-triz de Sapucaia, que so acha em 3* dis-cussão e não em 1*, como veio publicadona ordem do dia.

O expediente constou do seguinte!Oflicio do secretario da provincin, de-

volvendo sanecionados os autographosdns resoluções da assemblea:

1;' A que auxilia' n oamara municipalde Macahé com 20:0003, para as obrasinutilisadas pola inundação de 1882 n'a-quella cidade.

2." A que concede fundos pnra os con-certos da igreja matriz do Santa Isabeldo Rio Preto.

3.' Fixando a força policial para 1885.E não sanecionado o da resolução que

concedo um anno de licença, com venci-mentos, ao professor publico Antônio Joséda Costa Velho.

Outro, transmittindo as informaçõesprestadas pelos juizes de direito de Ni-ctheroy acerca do projecto n. 3372, quoconcoda uma gratificação ao escrivãodas execuções criminaes da capital daprovíncia.

Outro, transmittindo as informnçõesrelativas ao projecto n. 3435, que creauma escola, para meninos no Mtirtindú.freguezia do Morro lio COco, em Campos.

Finam gobro n TO!$__3 *¦« i'©d«»çí>òo ?*¦.*"projectos ns.: 3480; qüe consigna 30:0008para a construção da igreja matriz deCebolas ; 3337, que concede duas loteriasde 26:7008 para patrimônio do Asylo deMeninos üesvalidos da cidade de Vas-souras ; 3373, que approva o código deposturas da câmara municipal de S. Joãoda Barra.

Projecto do Sr. Werneck. concedendoum anno de licença á professora pu-blica Luiza Cândida de Oliveira Lopes,com vencimentos, para tratar de suasaude.

Projecto do Sr. Costa Pimontn, ele-vando os ordenados dos empregados dacâmara municipal de Campos: do secre-tario a 4:0008, do ajudante do secre-tario a 6008, do porteiro a S00SO0O.

Projecto do Sr. Antônio Leite, con-signnndo 10:0003 pura a desapropriaçãoda ponte sobre o rio Parahyba, per-tencente ao espolio de José Pereira deAlmeida, na estação de Ubá.

Foi approvada a redacção do projectoque concede uma subvenção de 20:0008annuuaes aos asylos da Associação Pro-tectora da Infância Desamparada, esta-belecida na capital do Império.

O Si*. I*(.'da*o ILibí-e pede para quesejam colincados na ordem do dia osprojectos relativos á classificação dosimpostos provinciaes e municipaes, (Isca-lis ição das escolas o o da carta itineráriada provineia.

Sa*. Ciacadiilo 'Felxo!a'a pedepara serem collocados em logar conve-niente da ordem do dia os projectos queconcedem quatro loterias para patri-monio da casa de caridade da Villa deS. João do Príncipe, o o que se refere aosengenhos centraes de Igunssú e Eslrella.

O St*. Wea*íseek declara quo, cs-tando só com a commissão de orça-mento municipal, e não podendo, nafôrma do regimento, apresentar parecer,pode para que sejam nomeados doismembros para a mesma commissão,

O Sr. pitEsiDENTi! nomeia paru ser-virem n'aquella commissão os Srs. Cyrillode Lemos e Almeida Pereira.

t> Sa*. Bíea-odia «!e SA começadizendo que quer que o seu districtosaiba que utó o ultimo momento eum-priu com o mandato que lhe foi delega-do, pugnando, na assemblea, pelos seusinteresses.

Pede para que sejam dados para a or-dem do dia os projectos que apresentouem outras sossõos (1'esta legislatura, alémde outros, os que se referem á matriz deNossa Senhora da Natlvidade do Caran-1gola; concertos na ponte existente n'a-quello logar: o cemitério da freguezia deSanto Antônio (IosGuariilhos; conclusãodas obras da igreja matriz de Santa Rita.desobstrucção do canal do Oiça, etc. '

Faz estes pedidos, não porque tenha acerteza de que será attendido, mas por-quo quer quo aquelles que o honraramcom o sen suffragio, saibam que nãofaltou com o què se dovia esperar doseu dever; o já quo se está no termo dasegunda prorogação da actual sessão,protesta contra as preterições de que temsido victima o seu districto.

O Sa*. Poiutelln pede para que sejadado para a ordem do dia o projectorelativo ao augmento de ordenado dosprofessores do lyceu de Campos.

Passa-se á 1* parto da ordem do dia.Continuou a 3' discussão do projecto

n. 3486, que concede seis loterias de120:0005)000 para patrimônio do asylo deSanta Leopoldina.

O Sr. GaaHíieraaac It»*Efíf.:'s, res-pondendo ao Sr. Pedro Luiz, defende oprojecto, provando a utilidade da con-cessão que se quer fazer aquella insti-tuiçíio, que presta relevantes serviços áprovíncia.

O Sa*. Pedro Liai— combato o pro-jecto e justilic.i uma emenda substitu-tiva, altorando-ó radicalmente.

O Sa*. Aatda'ado Bneam mani-festa-se contra a emenda substitutivaapresentada pelo Sr. Pedro Luiz, e votapelo projecto.

Encerrada a discussão, foi regeitado oprojecto e approvada a emenda substi-tutiva do Sr. Pedro Luiz.

São appróvados: em 3* discussão o pro-jecto n. 3322, mandando pagar o soldoa que tom direito o capitão José Ale-xamire Ferreira; em 1* o do n. 3504,veucimento (los contínuos da adniinis-tração; em I* o de u. 2991, água po-tavel á Davra de S. João; em 2* o deii. 35S1, concedendo loterias para oasylo de orphãos de S. Francisco dePaula; em 1*. o de n. 3301, concertos

da cadeia de Campos; em 1", o de n. 3101,

Infnrma-nos o nosso correspondenteno Rio da Prata, que o presidente daRepublica Arcentina recebeu um tolo-gr.ammn dirigido dVqui, no qual se lhecomiuuiiicnva, quo os conselheiros doestado pertencentes no partido conser-vndorhaviiini votado, na ultima reunião,pela arbitragem,para se decidir a questãodas Missões.

Por decretos do hontem foram promovidos na contadorin da marinha :

A chefe do secção, o 1* cscriptnrarioAntônio Babo Ribeiro e Souza Junior.

A 1* cscriptnrario, o 2* dito Josá Joa-quim dos Santos Junior.

A 2* escriptnrnrio, o 3* dito OdoricoCarneiro Ribeiro.

A 3" escriptnrnrio, o 4* dito JúlioRodrigues de Oliveira Veroza.

lhe que entre a chusma de cidadãosque se apresentam candidatos ao parla-mento, não ha muitos qne tanto mere-çam, por seus talentos o habilitações,oecupar n'cllo um logar como o Dr. Cas-tro Lopes, e pedem-lhe que se api^-sente também ao grande certamen elei-toral.

Então, o Dr. Castro Lopes, cora a mes-ma penna com que ha pouco sustentouo these estranha de que « a attracçãonão governa, nem dirige os astros», tra-çou a circular ao eleitorado do primeirodistricto, publicada ante-hontom.

Elle quer representar o paiz com todaa sua dedicação de patriota e toda a suacompetência do pensador e do sábio; masnão quer, para conseguil-o, eneorporar-se a um corrilho politico.

Acredita que um candidato «tiesacom-panhndo de qualquer nrotecção políticaspoderá ser eleito.

Não observou talvez aipim, que ontrenós quanto mais desraoralisados, quantomais insignificativos e cadticos os par-tidos, mais recrudesce o furor parti-dario; quanto maior a confusão doscombatontes, mais desesperado o com-bate.

Anda illudido o illustrado e sympa-thico latinista.

Olhe, ou desejo-lhe todos os triumphosa que tem direito, mas, perdoe-mo afranqueza, sempre ousarei dizer-lhe quo—so não vai já d'aqui á caça do um pro-tector político,.se não corro a enfileirar-se em qualquer dos partidos, perderá oseu... latim.

V.

zendada provineia do Rio Citando doSul,Joaquim Antônio Tasques', para tratar4e sua saude onde lhe coúvier

O Sr. Dr. Bandeira de Mello, juiz de-de direito do 5* districto criminal, ne-gou habeas-corpus, impetrado por" JoãoAntônio de Oliveira.

Por portaria da 3 de novembro coi*trente, foi exonerado Theotónio da SilvaNogueira, do togar de agente do correiode Volta Redonda,, província do Rio deJaneiro.

A.Associação Oommercial e Agricola,de S. Paulo, pretende renlisar a 25 dedezembro próximo futuro, no salão dotheatro S. José. uma exposição do pro-duetos de agricultura, industria e manafacturas, du província.

O Sr. Dr. João Ricardo, membro da*commissão vaccinico-sanitária da fre-gtiezia de SanfAnna, procedeu hontempela manhã, a convite da agencia cen-trai du estrada de ferro D. Pedro II;a exame em 3,990 kilos de carne seccatotalmente deteriorada, que uma casacommereial d'esta corto remeltia paraduas «asas de SanfAnna do Pirahy.

A' vista do estado em quo se achavao gênero, foi condemnado á incineração,dando o Sr. chefe de policia promptasprovidencias para que fosso sem demoraremovido da estação da estrada de ferro.

Cnrlota Maria Joaquina, que residia árua da Feira, cm S. Christovão, tendovindo hontem á cidade, com o fim do vi-sitar nma familia moradora á rua da Mi-soricordia, ao passar pela rua Primeirode Março foi accommettida de um ata-quo, falleccndo pouco depois na 5' estaçãoda guarda urbana.

Foram commntadas das penas:De um me: de prisão e multa corres-

pondente á metade do tempo a de dousmezes de prisão c multa correspondenteámetade do tempo, a que, por crime doinjurias verbies, foram condoinnadosAntônio Silveira de Simas Anjo n Joãodo Lago, por sentença proferida pelojuiz de direito do 4" districto criminalda corte.

De um mez de prisão e multa cor-respondente á metade do tempo a dedous mezes de prisão e multa corres-pondente á metade do tempo, a que,por crime de injurias verbaes, foramCQlldemnoilna An-OSÜnl'? ^""'.'V,',!"ouvi riunna e Dento Ferreira da SilvaVianna, por sentença do juiz dn direitoda comarca do Campos, na província tioRio de Janeiro.

Roalisou-se ante-hontem, no edifícioda eseolá municipal da praça da Accln-mnção, u sessão litteraria commemora-tiva do 20' annivcrsario da morte dogrando poeta Gonçalves Dias.

O pequeno salão achava-se repleto doconvidados.

Depois de aberta a sessão pelo presi-dente da sociedado, foi convidado o Sr.Dr. Honriques Leal para asBumir a pre-sidencia. ;

Foi em seguida dada a palavra ao sócioLuiz 0. Duque-Estrada, que proferiu odiscurso oflicial.

Pouco depois de ter principiado asessão, chegou a Exm. Sra. D. Olympiada Costa Gonçalves Dias, viuva do poeta,a qual foi convidada a tomar logarao lado do Dr. Honriques Loal.

Fizoram-s« representar a maior partodás sociedades litterarias e scientiílcasda Corte.

Quasi todos os ropresentantes das di-versas sociedades oraram, bem como ossócios J. A. Xavier Pinheiro e AméricoGuimarães, sendo todos francamenloapplaudidos.

A sessão, que havia prineiniado ío ahoras na dorie; terminou as 10 1/2, nosom do hymno nacional.

Foram conferidos os titulos de sócioshonorários á Exma. Sra. D. OlympiaGonçalves Dias, Dr. Henriques Leal, Bit-toncourt da Silva o outros.

Ante hontem, ás 11 1/2 horas da noite,foram presos, ua rua de Santa Luzia,por estarem em grande desordem, Ma-nuel Antônio Lopes o um italiano qnenão qulz declarar o nome.

O primeiro ncliava-se ferido com umanavalhada na mão direita, e o sogundocom a cabeça fracturada, em conse-quenoia da queda que (lera, quando foiempurrado sobre as pedras, por seuadversário.

NOTAS A MARGEMO que eu acho de verdadeiramente ori-

ginal na circular com que o illustradoSr. Dr. Castro Lopes sn apresenta can-didato á assemblea geral pelo 1* dis-tricto, não ó o menu de projectos queelle expõe maliciosamente ás vistas guio-sas do eleitorado.

Não é elle o primeiro que em circu-lares se propõe a dar cabo da divida in-terna e externa—e mais quo fossem I—sem o minimo gravame, nem do povo,nem do thesouro.»

Bem sei quo o illustre candidato so de-dica do ha muito aos estudos econômicos;que em um folheto, recentemente publi-cado, demonstrou por A-|-B, que se podempagar todas as dividas do Estado, semprejuízo do thesouro, nem maior esfóladas algibeiras do Zé.

Sou dos primeiros a reconhecer a suacompetência na matéria e a acreditar queseja capaz de realisar o grande milagrefinanceiro, do qual anda o paiztão pre-cisado, como... como a academia doBellas Artes do visitantes.

Simplesmente o que eu acho.é que issonão é original.

Também não é a originalidade de nadadizer o Dr. Castro Lopes sobre o projectoservil o que me pareceu mais originalna sua circular.

A questão abolicionista ê a questãomagna, a questão por exollencia. Foipara resolvel-a quo se dissolveu a câmarae que se vai proceder a nova eleição. E'ella o primeiro ponto do programma detodos os candidatos ; sobre tal assumptodevia, portanto.o novo candidato expor oseu pensar.

E', portanto, original o candidato quon'esta época, para as próximas eleiçõesde dezembro, não abre o bico a respeitodo grande cavallo de batalha da que embrevo se vai ferir.

Comtudo, não ó essa ainda a maiororiginalidade da circular em questão ;porém, Bim : — que o Sr. Dr. CastroLopes apresenta-se á luta eleitoral«desacompanhado do qualquer protecçãopolitica.»

Não se declara conservador, nem ii-beral, nem regenerador (porque pareceque ha também por aqui um partido—re-generador), nem republicano, nem nada.

E além d'isso— não vem arrimado nobraço de nenhum patrono ou padrinhoinfluente.

Vem sósinho, por si, com o seu ta-lento, a sua illustração, a sua eiperien-cia, O seu amor ao trabalho, a sua con-sciencia e o seu latim.

Nada de protecção politica, nada debandeira, nada de partido, nada decoterie.

Mas de onde diabo nos chega en-tão esto homem ?—perguntará a leitoracom a sua deliciosa malícia de mulher,para quem a politica da terra não temsegredos.

Vem do tranquillo azul do senIdeal, minha senhora.

O Sr. Dr. Castro Lopes não vive n'estemundo, vive no mundo da lua e dos ai-garismos. Não conversa com o Dr, Be-zerra de Menezes, com o senador Pau-lino ou com o conselheiro Saldanha Ma-rinho:—conversa com Macleod,Spencer,Newton...Não atravessa a rua do Ouvi-dor pelo braço do senador Octavíano;perlustra os mundos etbereos sobre oshombros de Flammarion.

Mas um dia, Yarios amigos lembram-

O máximo da temperatura do dia dehontem foi dn 25,9 graus.

O tliormomot.ro marcou no minimo danoite de ante-hontem 19,5 grátis.

Aspecto do sol, ao meio dia: o discosolar apresenta uma mancha cercada defaouias no bordo occidental.

Por despacho do 4 do corrente mez,concedeu-se o foro de moço fidalgo comexercício na casa imperial ao Dr. Joa-quim Quintanillia Notto Machado.

Pouco depois das 2 horas da madru-gada de hontem. na estalagem n. 258da rua do Conde d'Eu, alguns indivi-duos alli moradores aggrediram Ei'-nesto Augusto do Moraes, que, na ocea-sião em que procurava fugir nos seusaggrossores, recebeu uma forte pancadacom um parallelipipodo, que o atiroupor terra.

Tres praças do corpo militar de poli-cia. que acitdiram, encontraram aquellesindivíduos armados de estoques, cacetese pedras, c foram por elles recebidasaggressivãmente, ficando n'essa ocea-sião ferida uma das praças,

Com excepção de Antônio da CostaCarvalho o José Machado Mendes, queforam presos, todos os outros evadi-ram-se.

Por portaria de 3 do corrente, foi no-meado José de Oliveira Mello para ologar do agente do correio de Volta Re-donda, estrada do ferro D. Pedro II.

Encontramos na Gazela de Campinasos seguintes dados estatísticos:

Bragança.—Existem averbados 1,801escravos, 95 são maiores de 60 annos.Media 5 •/.*

Batataes.—Averbados 2,256, maioresdo 60 annos 191. Media 8 */..

S. João da Boa Vista.—Averbados2,201, maiores do 60 annos 177. MediaS •/,.

Casa Branca.—Averbados 4,826, maio-res de 60 annos 306. Media 6 */„.

Mococa.—Averbados 1,146, maiores de60 annos 117. Media 12 ./..

Caconde.—Averbados 1,725, maioresde 00 annos 136. Media 8 '/..

Piracicaba.—Averbados5,603, maioresde60 annos 587. Media 10 *i,.

Santa Barbam.—De 256 escravos exis-tentes, 27 são maiores do 60 annos.Modia 10 '/,.

Ao director do lyceu de Artes e Oííi-cios enviou o Exm. Sr. Barão da Lagoaa quantia do 1008, para um prêmio coma designação do — Prêmio Memória áBaroneza da Lagoa — o que devo serconferido á alumna que mais so distin-guir uo corrente anno n a aula de or-natos.

Por portaria da 3 do corrente, foi no-meado José Cyrillo da Rocha Passospara o locar de agente do correio do Des-vio da Boa Vista, estrada de ferro deD. Pedro II.

HISPANO-ABíElSICAPacifico.—O presidente Tglesias man

dou .suspender o processo instauradocontra os chefes e offlciaes complicadosno ultimo ataque de Lima.

Cacores foi proclamado presidentedo Peru, em Aroquipa, onde lhe foiolíorccida a banda presidencial, que haviapertencido ao marechal S. Romão.

O general cacerlsta Canevaro nãoacceitou o cargo do chefe politico quase lhe tinha offorecido, retirando-se paraa Bolivia.

Falleceu em Lima o coronel MiroQuesada, chofe das forças revoluciona-rias. Tinha sido ferido em Trujillo.

Alguns jornaes de Lima pedem am-nistin para os complicados na dofesa doTrujillo.

Iglesias propunha-se u oecupar Aya-encho o Cuzco, para o quo ia mandaruma divisão de dois mil homens, quo játinha sabido para Ica sol) as.ordens tiocoronel Bento,

A situação de Caceres ora difficil.Achava-se sem recursos e despresti-B]—Veriflcou-so ser falsa a noticia de queo sub-prefeito cáceristà Ferreira tivessefeito os fuzilamentos que se lhe impu-tavam.

Constava que Gregorio Pacheco,presidento da Bolivia, partira para aEuropa, substituindo-o no poder o vice-presidonto, Sr. Baptista.

Republica Argentina. — O ministrode cultos declarou que continuaria a re-primir a má condueta dos prelados ar-gentinos em relação ao ensino secular.

O representante argentino omMon-tevidéo, Sr. Moreno, regressara de Bue-nos-Ayres para tomar conta do sua lo-gação. Em Bucnos-Ayres foi alvo demuitas demonstrações de apreço, tantoolliciaes como particulares. O presidenteda republien, seus ministros e membrosda representação nacional obseqtiia-ram-n'fi com banquetes, nos qunes reinouo maior enthusiasmo pelo distineto di-plomata.O ministro da guerra Victoricatelegraphou de Ilumaytá no presidenteRoca, dizendo-lhe que tem sido feliz nasua excursão ao Chaco; que já tinhaestabelecido dous postos militu'es,e porultimo que os campos são excellentespara criar gado e somenteiras. Victo-rica escrevo desde a Costa do Bermcjo,quasi no interior (logrando Chaco.

A imprensa argentina ataca rude-mente o presidento Santos.

A questão presidencial na Confedera-ção Argentina eetá tomando una at-titnde séria. Em varias províncias dointerior presentia-so máu-estar, ha-vendo boatos constantes de próximasperturbações políticas. A agitação co-meçava a sentir-se; e não seria para es-tranhnr quo em Santa Fé, Entre-Rios,Corrientes e algumas províncias do norteda Republica se produzissem conllictos.Entretanto, o presidente Roca conti-nuava cohcch(i*íh*íío todo3 os elomentospara em oceasião propicia dal-os aocandidato que [o deva substituir no po-der; dizendo-se nos círculos políticosmais bem informados, que o ex-presi-dente Dr, Avellaneda sarú o futuro pre-sidente.

Em um leilão de cavallos de car-reira, vendèram-so alguns aos seguintespreços: HamblHonian, puro, nascido a,12 do outubro de 1882, filho do LordLincoln o Duqueza Clydesdale, por1600 patacões; Lord Bj/nm, nascido a27 de setembro de 1.882, filho de D alio-meg Morgan e 'Sphinx, por 1500; Po-trilhas puras de carreira: Elizabeth,nascida a 2 de setembro de 1882, íllhude Macaroon e Pretória, por 2J00 pa-taeões. Houve vendas de outros ana-mães por preços fabulosos.

Uruguay. —As questões financeiraspreoecupavam seriamente os represen-tantes do poder.

Em conselho de ministros resolvou ogoverno não aceitar as propostas feitaspelo Sr. Vennjaridc, que em nome dealguns bauqueiros francezes propoz umempréstimo de cinco milhões esterlinos.

Corria nos círculos bem informadosque por causa d'esta negociação — quenão aceitou o ministro ilíj fazenda — estepediria a demistião ou lh'a dariam.

Esperava-se por todo o mez do no-vembro, em Montevidéu, o Sr. VasqnezSagastume, com o neu tratado concluídosobre a Lagoa Mirim.

Ante-hontem, dous gatunos conhecidosforam a uma taverna da rua Vinte eQuatro de Maio, e, depois de fazeremlarga despeza em bebidas, recusaram pa-gal-a, e esbordoaram o dono do estabe-íecimento, Bernardino .Ferreira, por estoexigir o pagamento.

Animados pela ausência da policia, pns-saram em seguida os gatunos pnra den-tro do balcão e roubaram 258, 1ue esta"vam em uma gaveta.

Foram naturalisados os subditos portuguezes Alexandre Augusto RamosJoaquim da Silva Balthazur. Manuel daSilva, José Carlos Coelho e Manuel BentoRodrigues; o cidadão francez MontzYauco Abramovitz e o marroquino For-tunato Sicson.

No hospital da Misericórdia falleceu oportuguez José Honriques Lestrea, que,conforme hontem noticiámos, foi pisadopor um bond, no campo d'Acclamação.

Por portaria de 29 do mez próximopassado foi prorogada por tres mezes,com vencimento, a licença em cujo gozo

No dia 6 do meu findo, tiveram logaremVienna os funeraes do grande pintorMackart. com uma pompa verdadeira-mente regia e ao mesmo tempo popular.

Duas horas ames Ua saludit do cortejofúnebre,'milhares de pessoas se reuniramnas proximidades da casa de Mackart,afim de tributarem as ultimas honras uogrande mestre.

As ruas por onde o cortejo passouestavam igualmente apinhadas de gente;o gaz acceso e os candeeiros guarneci-dos de crepes.

Durante toda a manhã não cessaramde apresentar-se commissões na casamortuaria para depositar coroas sobre oferetro.

Para honrar até na morte a paixão quao grande artista sentiu sem pre pelas coresbrilhantes, a viuva fez com que se le-vnntasse o catafalco no meio do famosoatolier, creado por Mackart á custa dogoverno austríaco, no va3to edifício quaantes tinha sido morada imperial.

O corpo do defunto riescançava rodeadode telas, de cartões, de bustos, do deco-rações, de armaduras e de tapetes, datodo esse luxo que foi o elemento na-tural em quo se compraria a imaginaçãodo pintor. _

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_8B8_aag_—B_gn_g©AZEITA BE NOTÍCIAS — Quarta-feira 5 dte Novembro de 1884

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luto n'aquelle atoliet* em quo o mortonão annuncinva a sua presença, senãopelo catafalco coroado por um docelpreto e adornado em cada um dos quatroângulos com 26 candelabros.

O feretro, quando o cortejo se pozem marcha, foi collocado n'um cochetirada a oito p irclhas, seguindo-o trêsçutros coches quo desappareciam sobas cordas.

Os artistas da Opera cantaram o coroEs ist beslimmt ni Gottes Raths (deci-fliu-o a vontade do senhor), o os mom-iiros da sociedade coral de Vienna umlied de Gottc.

Quando o cortojo passou polo palácioda associação Artística, o presidented'esta collocoti sobre o feretro uma cordacolossal, de louros, palmas, rosas e vio-letas, e terminada por uma palhetaguarnecida do cflros frescas o do pin-ceis.

Nas fitas de setim branco lia-se oseguinte:

« Ao immortal artista Ilàrrs Mackart,a sociedade viennonse das artes pias-ticas. «

O cortejo mal podia caminhar atravezas ruas apinhadas de gente. Pôde dizeiv.equo Vienna intéir i assistiu a estas eso-quias verdadeiramente reaes.- O imperador fe/.-sc represontar. Iamtambém os ministros o todas as notabl-lidades da cidade, representadas pelaset ai auetoridades.

Em Ytú, falleccu o Sr. Felippe dePaula Biiuer. cidadão nllemão, que hamais de 'lOannos residia n'aquellacidade.

Contava G8 annos de idado.

O movimento do hnspluil da Saula Raia da Mu»rleordla, dos hospícios de 1'cilrfi II, do Nosse.Senliorn da Sanilc, do S. João llantista o jle NossaSenhora ilo Soccon o foi atile-lionlcm o logulnlo:existiam i.776, entraram 35, sahiram 40, fallcoo-ram S, existem 1.70't.

O nioviinniilo dn Hnla do Manco e dos consui-torlos jnililtcoi foi, no mesmo dia, do -35 consju-tanlcs para os quaiu so aviaram 271 receitas.

Praticaram-se 6 extracç.õcs de dentes.

Dous escravos do major Josá Qon-çalves de Oliveira Portugal mataram,no dia 20 do mez próximo findo, o fei-tor da fazenda d'aquelle sonlior, emSanto Antônio de Capivary, a golpes defoice.

Os assassinos foram presos.

T1.B.ATKOS _..,A VOZ DO TUMUt.0

No louvável empenho de bem servir opublico, a emprega do Recreio esforça-soquanto possível em variar os seus es-pectaculos.

Ainda ha pouco subiu á scena n'aqtiello

Íheatro O Mulato, original de Aiuizio

Uevedo, e já para hoje está annunciadaa primeira representação da Voz do tumulo, drama de grande especlaculo, deXavier de Montepio.

O nome do ntictor e a distribuição dospapeis, feita . aos principaes artistas dacompanhia, dão-nos a certeza de que aVoz do túmulo fará uma brilhatitocarreira.

No Polytheama ha hoje um espectn-Culo muito variado o no qual tomamparte os artistas Tr.icy, quo hontemestro ir.im.

Pela ultima vez so representa hoje noLucinda A Dalila.

O espectaculo é em beneficio de dousartistas d'aquelIo ttieatro ; dous artistastrabalhadores que bem merocom a pro-toeção do publico,

SanfAnna -- O Lyceu PoUjcarpo.

No Pedro II canta-se o Ruy-Blas,«ma das operas quo o publico maisaprecia.

t,un BEETIIOWENPessoas que viram o programma ana-

lytico do grande concerto animal (1'estoclub, aflirmam que tí um primor d'arte.Ha, principalmente, um finíssimo re-trato de Beethowcn, gravado em aço,especialmente encommendado nos Esta-dos-Unidos, que será uma agradável eílna lembrança do grande festival de1881.

O produeto da venda do programma 6destinado a custear a grande medalhaque o Club Beethowcn offerecou ao Conservalorio de Musica. Pároco que seráexposto á venda amanhã, no Club.

Entrou em ensaios no theitro SantaAnna a mágica A corça do bosque, tra-ducção de Eduardo Garrido.

/OltSTUAIUf»Foram sepultados no dia 2:

. Corino, fillin do Augusto Pereira Machado, nrazi-loiro. IV mezes. Alliropsia.—Loonor Maria da Costa,fluminense, 40 annos, solloira. Astlirilc com der-ramamonlo.—Adelaide llosa, filha do Manuel doSouza Ilezoiide, 10 annos. Congestão cerebral.—Theopliilo, filho de Ilapliaol Antônio do Oliveiraliamos, 3 1/2 mezes. Convulsão.—Joaquim, filhodo Maria Luiza da Silva. 7 mezes, Eiiloro-níoscit-terile.— Maria do Carmo, filha do Constância, flu-minonsc. Fraqueza cpngonlal.—Holmlrfl .losé lio-driiincs, hrázlloiro, 20 annos, sollr-iro.—ferimentos.Fcliciana, filha dn liem ilido Vicente das Chagas,3 dias. Súporbordcão no ônus.—I.copoldino Rosado Aguiar, africano, CO : mios, casado. Lesão nocoração.—Luiz, filho dn Luiz Castro, IluininuHe,18 mezes. Meningite.—Mcoláo Júlio de Almeida,20 annos. Moiiiiigo-Clici phalilc.— Saliino do Ama-ral, 28 annos, solteiro. .Myclile.—Adelaide Mariada3 Virgens, fluminense, 23 annos, solteira. Tuber-cidos pulmonares.—Jóío Augusto Alns, paranaense,18 annos. Idem.—João da llosa da Silveira, por-tiiguez, 31) annos, cas:n'o. Idem.—Manuel Augustoda Silva, porliignez, 3fi annos, casado. Idom.—Miguel Cillloj hespaiihol, 87 annos, cisado.Vastas infillrações de urina.— Maria, filha de Aa-tonio Alves Ganllo. ti (lias. Inviabilidade.—Unifeio, filho de Maria Augusta da Fonseca.—Uni feto,filho dó .laoinllia Ferreira da 1'eiilia. -Uni feto,filho do Henrique Eiras.—Um feto, filho do Cau-diila.

No numero ilos 22 sepullailos nes cemilcrios pu-Micos incluem-se 8 indigentes:, cujos enterros sefizeram grátis,

Dia 3 :Anlonio ilodrigiics do Nascimento, bahiano, 30

aiítiosj solteiro. Cacbexia escorbulica.—Anlonio daSilva, eliiiii, Vt) annos. solteiro. Cario da claviculadircila e il.iarrhéa.— lidwiges Luiza Lisboa, lirazi-Icira, 38annos, solteira. Congestão cerebral.—Frau-ciseo, filho do Josepb Cro-zcl, 9 mezes. Knlerilo.—Juliela da Cosia, brazileira, 17 annos, solteira.Febre peniiciosa-lyplioiile.—Roherlo Lindem, alie-mão, VI annos, solteiro. Gaslro-enlcrito.—Hcrmi-nia, filha do coronel Joaquim Martins Ferreira. 22dias. llepalitc.—Maria, filha de Conslanliiio JoséCoelho Júnior, fluminense, 1 hora. Inviabilidade.—Galuiela llapliaela de Campos, fluminense. 50 an-nos. casada. Lesão do coração.—Francisco Pinto,porlugnez, 57 annos, casado. Myclile. — ManuelAnlonio Porlo, porlugiiez, 49 annos, solleiro. Ne-phrilo albuniiaosa. — Josephina Maria do Nasci-insulo, llnniinoiisc, 50 annos, viuva.—Joaqnina Di-nana de Oliveira c Souza, !18 annos. viuva. Tuber-culos pnhionares.—Maria Ignacia Marlins, portu-gueza, 2V annos, casada. Idem.—Ilasilio Pinto Ma-chàdo, lliiniinense, 32 annos. solteiro. Idem.—Umfoto. Illho de Luiz Antônio Leão.

S :pulloii-se mais 1 escravo, de 50 annos, quef.llcçcu de luherciilos pulmonares.No numero dos 18 sepultados nos cemitérios

públicos incluem-se 7 indigentos, cujos enterros soflzer.im grátis.

N. H.—Scpullnn-sc mais no dia 2 do corrente,no ccniilerio da 1'eilencia : Francisco José DiasVelho, biazileiro, 50 annos, solteiro, Myclile.

0 FRA DIAV0L0 DOS PIRINEUSO departamento de Narbonna, e sobre-

tudo o extremo sul que confina com allcspanha, está atterrorisado pelas faça-nhas de um sinistro bandido hespanhol,de uma audácia o ousadia nunca vistas.

Chama-se Pascal Campilla, é alto. bemconstruído—aspecto de bandido d'operacômica.

Por informações exactas, sibe-se queCampilla está filiado em um bando desalteadores, cujo chefe. Marianuo, 6 oterror dos Pirineus hespanhòes.

Campilla rouba e mata com o maioraangiie frio, encontrando sempre meiode passar a fronteira para fugir á po-licia. Entra ousadamente nas herdadesisoladas da região montanhosa, exige oque lhe apraz, c inspira um tal terroraos camponezes, que nenhum d'ellesitenta denunciai--), quando o sabe occttlto Iem alguma matta ou propriedade.

Em um dos últimos dias do mez findo,'pelas 0 horas da manhã, a alguns kilo-metros do Quillan (Ande), um iardineirold'aquella localidade, quo se dirigia emcarroça para a fronteira hespanhola, jencontrou Campilla em um terreno iso-lido. Immediatumcnte, o bandido, que'dispõe de uma magnífica espingardaChohe-Bared, levou a arma á cara,

visou o Jardlneiro, o disse-lhe em uiáuargot francez!

— A bolsa ou a vida!O pobre homem, que o reconhecer.!,

despojou-se do tudo quanto levava centregou a Cimpilla.

O bandido, vendo-o afastar-se todotromuio, disse-lhe:

<c Yai-te e não te queixos; senão com-migo te lias de haver. »

Dois dias depois d'esto incidente, osgendarmes Loubert e Marrot, encarro-g idos de capturar Campilla, souberamque elle se encontrava nas corcanias deMerens.

Depoft de urç» longa e penosa cami-nharla atravez dos bosques, os doÍB gon-darmes viram do subito Campilla, quefugia. Gritaram4ho:—parei—mnso ban-ilido, vendo-se apertado, voltou ntraz cdisse: «Que me querem? so se chegam,mato-os. »

Os gendarmes não fizeram caso dasameaças e correram para elle. Campillaassim o disse, assim o foz: levou a armaá c-ara e fez fogo duas vezes: um dosgendarmes cahiu com o ventre crivado degrãos de chumbo; o outro ficou com obraço inutilisado. O primeiro já fal-leceu.

Em seguida Campilla internou-se nafronteira.

Ha pouco tempo também, um violontoincêndio destruiu uma casa do Ax, pe-quena estação do thermns, sita nos confinsdn departamento do Ande. Attrlbue-soosinistrn ao bandido Campilla. Os pas-toros afiirmam tel o reconhecido mo-mentos antes do incêndio, nas nroximi-dades da casn. E' o gênio do mal.

Não ha muitos dias que o terrível sal-teador escreveu a lápis vermelho, naporta da ma'ric d'uma pequena cnm-muna: oDisponho de sessenta cartuchose de uma excellente espingarda, matareitodos aquelles quo procurarem prender-me; a ultima das balas será para mim. »

Na habit (ção do maire escreveu :«Lançarei fogo nos quatro conto d'Ax;vingar-mc-hei de todos que m« fizeremmal.»

GAZETILHAo illuslro Sr. major Paulo Rarbosa da Silva

seguiu para S. Paulo, para assistir á solemniilailcdo grau do bacharel Josó Caetano Rodrigues Horta.

>___ __gEg_!,'.(IIAl'«W'V'J-imi_r_('..|l_ii»i_il.iit_L,,ifi.i

BALAS DE ESTALOAugmenta o cresce a olhos vistos a

minha falta de enthusiasmo pelo minis-torio Dantas. Cego e surdo, despre-zando todas as reclamações e dnndocom a ponta do pá em todas as queixasdos advogados da soberania, o governoprnsegue no caminho das tropelias òlei-toraes, auxiliando os candidatos quelhe promoltem o seu apoio.

As ultimas noticias são verdadeira-mente atlerradoras, segundo os dois or-gãos políticos d'esta corte.

O promotor da comarca de Piancd foidemittidol

Vejam isto I Attendam para este at-tentado, e depois diganvme so ó ou"nãobom verdado quo os povos (êm osvemos que merecem.

«A I_I.USTKAÇAO».-Aem-preza «reata folliu, niirnt óvl-tar nlgiuiM abismo.^ <gu<> se têmdado, nrevlne ao inibiieo uno*tó tem ii'estn còfto um co-!>radoi>, o Si*. .5«mó J»n(|iiimAffiaeiln .'eí.i-opoSiM, gnimlilni!os »'ooi3>0'( ÍBn|ii>e.«MOM c summí-^rnndoM )>clu rcpiv seiitnnte ilaeiiilirewi,

On n^rentcH são aiictopisntlosnpena.^n olifer nsiti^iintiirns,uni!) não fitzeiii h col»i'nuçndns ccspoctivnN tm|toi'tiuiicSui>iniMti piitcejçu dos iiumeros ,{úl>iiI>Ilcn«loM, tvmlo em «teugiotloi* ajieiiasi om < _i>sn5ilai-i'«precisos i»nru amostra. (•

C. A. Ilosso, especialista para con-certos de relógios. Candel iria n. 8. (•

O engenheiro D. Ribeiro de Frei-tis, s-ihindo por alguns dias da cOr e.em serviço do sua prollssão, participa áspessoas quo o tem honrado com inciim-bencias do trahalho, que podem dirigirquaesquer recados á rua do Rosário n. 98,loja. e que suas construcçtíes ficam acargo do constrnetor Francisco AlvesRollo, até á sua volta.

Cos»t,iii"ii«M. — Na competento repar-tição do nrsenal do guerra se distribui-rão costuras, amanhã, 6 do corre:-,le, áspessoas quo apresent irem guias de ns.501 a 600, deixando, jiorem, do ser atten-didas as quo não comparecerem no mes-mo dia.

CSiiI» Phllarmonica Flnml-iiense.—Recepção hnje, ás 8 horas.

Pngatlorta ilo TÍie»o«ri».—Pii-gani-se hoje as seguintes folhas:

Império.—Faeuldailo de Medicina.Justiça.—Supremo Tribunal, Relação,

e Secret iria da noticia.Marinha.—Reformados.Guerra.—Arsenal e intendencia.Fazenda.—Recebedoria.O gSiinrenno Tribuna, «le Jus-

tiça funeciona hoje, das 10 horas dam-.iiihã em dianto; dão audiência: ás10 1/2, o juiz substituto da 2' vara cível;ás 11, o juiz de direito dVsta vara e odesembargador juiz d i provodoria : aomeio-dln, o juiz da 2* vara de orphãose ausentes.

Oiuiilísim-ln som a*lval (a t ri-meira da capital do imnerlo). unica onde ¦se encontra o maior sortimento. melhor |qualidado e preços mais cnm modos, d no;largo do S, Francisco do Paula n. 1. (• j

Concurso «!e sclloscrnnbln.—!Amanhã G. termina o pr.i/.o da inscrip- |

do concurso para provimento da i

A Imprensa política pci-antoo projecto Dantas -~-

K' agradável observam movimento queso manifesta em todo o Império na quês-tão do estado servil. A grande m lioriada imprensa, ou acceita o projecto Dantascomo adequada o cabal solução, ou ape-nas o apoii a titulo do trahsaoçãn, con-siderando chegada a opporlunidalode irmuito adiante do plan i consagrado pelomesmo projecto. A essa giande maioriapertencem varias folhas conservadoras doAmazonas, do Pará, do Ce irá, de Pir-nambuco, de Santa Catliarina, do RioGrando do Sul o de Goyaz. Das folhasIiberaes contam-se raras em opposiçãoao projecto.

O escravismo puro pôMe dizer-se quenão conta outro órgão senão o Brasil:Filio só! Mormente depois da bnlla doSr. b Tão do Citegipc, ns mais inlransi-gentes folhas conservadoras não disfar-çam o sou vago desejo de abreviar a so-lução do problema. Prosas no circulo deferro dtis medidas cvnplemcntarcs, cilasdeixam bem presentir o constrangi "Ontocom quo são obrigadas a não subir doslimites d'est'1 vaga promessa, mas re-pellom todas com indignação o epithetode escravistas. E" transparonto que, aum aceno, a um gesto dns chefes, ellasiriam de boa monto até" onde lhes fossopermittido. A impressão alegre com quetodas, sem excepção de uma sd, acolhe-ram a declaração do Sr. barão de Cole-gipe, põe á nota esta verdade, que im-possível d contestar de boa fe*:— Os mes-mos oreãr-s conservadores que se tômmanifestado infensos ao projecto Dantasaceitariam gostosos outro mais adiantadoque lhos fosse proposto pelos chefes.Sua actital resisiencia não tem ontrosmoveis senão falso punilonor, cnpri-chnsa colierencia e ferrenho espirito par-tidario.

Esta situnçãn ciracf.erisi-se perfeita-mente por um fneto que merece sor no-tado. A imprensa dedicada ao projectotom no exauiiníidó ariigo por artigo,

ção do oncurso para provimento da | considerando principalmente a alforrianova aula de xilographia, na Academia , dos .soxageiiarios-pelos diversos nspeotns

do direito, da orginisação do trabalhodo Bellas-ArtesCorcelo. — Malas hoje !Polo paquete Cnvour, para Santa fia-

thnrina, Rk.-Grande, Pelotas e Porto-Alegre, recebendo impressos atrf ás 5horas da manhã, cartas ordinárias ate"ás 5 1/2, o com o porte duplo ntíí ás 0.

Polo paquete Petropolis, para Bahia,Lisboa e Hamburgo, recebendo impressosate' ao meio-dia, objectos para registraratá á 1 hora, cartas ordinárias atd á1 1/2 ou 2 com n porto duplo.

Pelo paquete Gõytric-izí para Mncahôe Campos, recebendo impressos atd ao

l meio-dia, objectos para registrar ato* á ..P°" |1 hora, cartas ordinárias atá á 1 1/2, ou riminm «i «'2 com o porto dnnlo i.imii.un-.-e a

O governo podia muitobem apadrinhar! Pelo paquete Chipcha.se Caslle, paraI Baltimore, recebendo impressos alá aoi meio-dia, objectos pari registrar até ái 1 d* tardo o cartas ordinárias ato ás 2.

Amanhã:• Pelo paquete llohensollern, par.iBahia, Lisboa. Antuérpia, Hamburgo o

, Bremen. recebendo impressos atá ás 7j boi"lis da manhã, objectos para registrar' atá ás 0 da tardo de hoje. cartas nrdi-

nnrias atd ás 7 1/2 e com porte duploalá ás 8.

P-ln vaior Archimedes, para Peruam-buco, recebendo impressos até ás 5 ho-ras da "anhã; objectos para registrar.

I atá ás G horas da tarde de hnje : cartaspiim o interior un imp».-:. '..(.d

gs avSodrá da Justiça boras da manhã.

os candidatos seus amigos; podia mesmorecommcndal-Ds com as precisas reservase ciutelas, aos seus delegados. Todosos governos fazem isto, e o ministérioDantas não pude deixar do ser comotortos os govornos.

Demittir, poráin, o promotor publicode Piancd 6 levar muito longo o espi-riti de partido,á rebaixar muito o PoderPublico', é manifestar uma intolerânciaiutoleravol e um pavoroso recoio de dor-FUI» eluitui ai •

Que mil faria ao Sr.o promotor publico de Piancrj?

Era a encarnação de uma idá.i essehomem, bem o sabemos. Mas não seriamais nobre o governo bater-se com umaidáa, do que demittir um promotor?

Que juízo quer o governo que trellefaçam os povos de Piancd?

Por ventura atá agora não tinha ogoverno conhecimento d'òsse adversa-

gagarosmmgnaiBsga—BS3igm3mg_Ba_i

_slraria «1<> Verra «le Cass-tn^ailo

OPINIÕES DO Sll. DU. HONOIllO BICAMlOIllm.elüxm. Sr. Dr. I-lonorio Bicalho.—

Fui V. Fix. o engenheiro encarregadorio terrível, que foi esconder a sua força '

pelo ex-presidente da província dn Rioe o seu prestigio n'aquella comarca hu- do Janeiro, Bxm. Sr. conselheiro Mar-milde e modesta, mas orgulhosa dos seusdireitos o cheia de zelos pela sua sobe-r&nia ?

O promotor do Piancá. que o governoacaba do demittir, tinha o mérito de ircontra o governo, o não o occultavn.

Rstiva no seu direito,So o governo ou alguém pensa que os

promotores foram creados para ropre-sontar a justiça publica, o governoou quom assim pensar está profunda-mente enganado.

de um promotor áao governo, prin-ainda não tem o

O primeiro deverpromover opposiçãocipalmante quandotompo da lei para sor juiz do direito.

Accresce que, pela natureza das suasfuneções de promotores, são os delegadosdo governo que estão em melhores cir-cumstancias para o guerrear n'umpleito eleitoral.

Elles tfim nas mãos os segredos dascomarcas ; os criminosos estão em seupoder, assim como os offendidos. Dosautos que lhes foram confiados, está pòn-dente ocárte de muitos eleitores,eassimcomo a sociedade os collocou n'nqnellcponto para defesa dos seus interesses,elles procedem muito corrcctamcntoconspirando contra um governo quejul-gam adverso ao bem cslar dessa socie-dade.

Ora, demittir o promotor publico dePiancá não á derrubar uma diíliculdadenem vencer um obstáculo, á acirrar ahydra da reacção do Piancá, quo, estoucerto, se levantará como um sá homem,para protestar por meio de papelinhosintroduzidos n'umas caixas de páu, cha-madas urnas, contra este acto de into-lerancia, e direi mesmo — imponderável.

João Tesoumnha.IV. B.— Acabo de receber o soguinte

bilhete do Lulú Sênior:«Caro Tesourinha.—Tantos tratos dei á

imaginação, que afinal decifrei a cha-rada que o Josmal, com o pseudonymode Gazeta da Noite na Psychologia daimprensa, oílereceu aos seus leitores.

Aftharada á a seguinte :«ií—2—2— Existes, frontespicio, lia

muitos annos debicador da humanidade.»A decifração á esta :

Existes — E's.Frontespicio — Cara.Ha muitos annos debicador da

humanidade.—Dura.Portanto—E's cara dura. »Tanto a charada como a decifração

tôm muita graça.J. T.

AVISOSI-yccii «Io Artes e OÍYIcioft.—

Curso publico de chimica orgânica hoje,ás 7 horas da tarde. Assumpto da lição:—Amidon.

_niz Paulo dos Santos Macedo Aiqueconvida a seus parentes e amigos paraacompanharem o corpodesuà extremosafilha Maria Carolina de Macedo Aique,hoje, ás 11 horas, da rua Haddock Lobon. 147 A.

Casa S. Diniz, rua da Quitanda n. 80.Kecebeu grande sortimento de vestuáriospara montnos de todas as idades : aobre-tudos, cavours e roupa branca <••

tinlio Campos, do proceder ao estudo dascondições econômicas da Estrada doFerro de Cantagallo, afim de reconhe-cer-llio o sen real valor, riosdo que a essotempo já se tratava da venda d'ossopróprio provincial.

Tendo, portanto, mais do que ninguém,perfeito conhecimento (Vesso negocio, e

| possuindo, com tifmia o digo, umaaucloriilade indiscutível n'esta ordem deassumptos, rogo a V. Ex. quo se digneresponder-me aos seguintes quesitos:

1'—Qual a opinião do V. Exi sobre aoperação—Cantagallo com rclerencia aosinteresses da província do Hio do J.i- ;nciro, isto e, so a julga proveitosa ouruinosa para a província. '

2' —Se não foi opinião de V. Ex, amim manifestada antes c depois de npre-sentar-me á assembléa fluminense, queera proferirei paia a província garantiros juros ao capital ,da compra e dosprolongamentos, autos do que alienar aeítrnda por um preço inferior sem acompensação dos seus fruetiferoscom-jplementos que têm de ser, sobretudo no !futuro, um valiosp serviço prestado á la-1voura e ao desenvolvimento da vinçãoférrea do norte da província do Rio deJaneiro. j

3."—Se, independente da ligação comuLeopoldina, os ramaes convergentes e odesenvolvimento da producção nas zonasservidas por esses ramaes e prolonga-mentos projectados não serão suílicientespara garantir uma renda de 6 % aoscapitães empregados.

Esperando merecer do V. Ex. a finezade uma resposta, solicitada por mim omdefesa de uma operação legitima e ho-nesta, que por alguns está sondo desd-gurada ou mal comprehendida, tenho ahonra de ser do V. Ex. muito attentovenerador o criado — M. Gomes de OU-veira.

Outubro 4 de 18S4.

«Illm. Sr. Manuel Gomes de Oliveira.—Não tonho tempo de, com a prestezaque V. S. deseja, consultar o relatórioque apresentei á presidência da provin-cia do Rio de Janeiro, sobre os estudosque eíTectuei, da estrada de ferro deCantagallo ; parece-me porám que a ma-teria dos quesitos quo V. S. formula emsua carta de hoje acha-se respondida emsentido afiirmativo no mencionado rela-torio a que me reporto. Penso que asopiniões alll emittidas, e cm que aindahoje persisto, são bastante conhecidasda illustrada assemblda provincial ílu-minense para que não possam ser desvir-

n dos sentimentos de humanidade. ODi»rio da Bahia, folha liberd, tem dn-dicado a rstn exame larga serie de pro-fundos nrligos. Por sua parte, a Tribuna,folha conservadora de Pernambuco, temrefutado uma por uma as objccçüespostas no projecto. A imprensa adversafem procedido do modo inteiramenteopposto áqnclle sincero mothorto. Na-nhum dos seus nreãos. a começar peloBrazil, apreciou até agnra o proieçto.

fofa (loelnmnção, estwil evã, repelindo o eslài)i'd.q tliema da des-organisação do tr ibalho,. sem indicarcono o projecto |í_de concorrer paraeste resultado; Invocam o direito dopropriedade, quo dizem ofTcndido, semlevar em conta que se trata do próprio-dade anômala, contra a natureza, apen stolerada c jamais fundada pela lei.Gritam contra os cffeitos da aboliçãosimultânea e Instantânea, qual so (Pistose tratara. Becorrem. cmilm. a todos ossòpliisinàs gastos pelo nlricto da razãopublica, patenteando assipi a diivid • o ainclllaís.ln rum lhes vão no onjihji.tn oo»strangido pelas exigências partidárias.

Tal á oni syntfitíse n aspecto que offo-reco a imnrensa política diante do pro-jeoto Dantas. O Irinrrinhò moral do pro-jocto não á mais duvidoso. Seiisadver-sarios rareiam cada dia. Os do bóà-fáconvoncom-se e os de má-fá onfibi ihi-ne,sentindo filtar-llies o apoio com quojulgavam contar. A opinião está for-mada. Nenhum homem de bom sonsopude illiidir-so acerca da impreiorivei ne-co-sidado do transpor as coluniiias doHercules, que por treze dilatndos annosimpuzerarn silencio á aspiração humanapor exeello cia. O projecto do 15 dejulho, se não á obra perfeita o aça-

ibirta, nem obra perfeita e acabada'sahiu ainda da cabeça humaiin, contou,

' po'o monos, solução positiva, cliiri, in-confnndivel e a mais prudente e con-cili idora que as çircumstancias com.por-tam. Hoje. que todos proclamam a im-

i possibilidade de conservar integra a leiI Itio-Branco, n nação r?flect.irá que,apezar dos defeitos que possam ser ar-

j guirtos ao projecto Dantas, está elle cs-tudailo, conheeldo, julgado-, aprovado

I pela grando maioria dos nrgãos da opi-¦nião. Elle fez já largo caminho; o paizsabe qual sncrilloio lhe será exidiilp :cada um dos i.itereísados t^vé o temponecessário para coordenar suas previsõeso tranquillisar seus infundados terrores.Outro plano, niniia d-sconliccido, nin-guem sabe o que será. Medidas rom-

\ plementaros pádem ser mais ou menosIprofundis. Foi como medida indirecti,:e, segundo as suas forniiics palavras,pari tranquillisar a lavoura; que o pru-dente e circumspècto visconde do Muri-

; tiba propoz, ha deíoseto annos, nalfor-| ria gratuita e incondicional dos escravos

de 55 annos o dos que fossem atlin-gindo essa idade. Isto era ha dezesetaannosI

ClarhsoK.

Koubo importantíssimo (i)A tal resenha diz ainda—quo o aceusado

á capadocio, e que botou discurso.—Nãoh-i tal.—Não sei d'oniIe inferiram a ca-pa,<l'içigom, pois nem nos mudos, nutrajar, nu gosto ou no and r, h ivinsignal que tínhamos no tribunal indivi-duo prognostico ou c (poeira. O seu in-lerrogatorio foi dito com píirásò corri-queira, em voz baixa, o tanto quo o juizcxlinrtou-o a que fatiasse mais alto parasor ouvido. Mas, comn explicou os fadosde modo claro e favorável á defesa, nãouodia agradar a quem estava prevenidoconlra, pela Msi opinião quo a policiatlulri levantado ni imprensa, e porqueviam n'isso liYn principio de triumplioao defensor, tão antipatliisado pelas ver-dades quo profere - e pelas victoii s quealcança.—gr iças á do lioação som limitesque emprega nas defesas que lhe sãocomnicltidas.—Inde irm.

Quanto no discurso, também—não áexacto:—O rio apenas, depois de expli-car porque tinlia os dedos mal ferlinsquando foi proso-disse: c Srs. jüraupsítonhifn pena de un infeliz que estáproso lia 16 me/es sem culpa alguma —e isso quasi soluçando. LOis o discurso.

Mas.... os novelleirii. continuurami— Que Pedro de t:il foi absolvido —

por ter o jury reconhecido ter sidoenganado polo acensado Dias. Não liatal. O absolvido foi Manuel Leandro da

ilv.i o innócente em cujo poder foramcncniilradas 8 letras hypothecnrins doBanco Predial, uma moeda de prata com-memoratlva da coronção do S. M. o Im-perador, tudo conforme o rol fornecidoá policia e junto os autos pelo roubado—o commenila lor Paiva.

Quem foi eng iiuido foi o jury, tendogrande culpa o promotor que não tinhaestudado o prõüesso; ou não o entendeu,como demonstrei da trilluna,

Quo em puder do João Pias forão en-eontrnilos em parto os objectos rouba-dos. Em seu poder nada.

O roubo foi todo encontrado, com ex-cepção ap"iias de 22 moedas do ouro de1UR o de 20,1!, em uma casa á rna do Co-tovollo.sem indicação de numero (e queverifiquei ser o n. 2ii) onde morava uniacrioula do vida equivoca e já idnsit cha-m da a Xnndú. Joscphi Lucas deSonzi.e onde cosinli iva a amnsia de João Coe-lho, um doi co-reos d'e.-ise crime o já fal-lecido depois de pronunciado.

Es como se escreve a historia. Eis osropor.tçrs que a Gazeta de Noticias e aFolha Nova pagam para fazérom ex-tráçtns exaetos das sessões do jury.fOmprogue-ns. portanto, n't>utro olliçio,mando-os fazer cousa mais útil; e depoisn .Gazeii não vft quo quom cuida maisdos cãlçOeâ do quo dé ouirn cousa, nãopado ser critico ? Pois os Poucs sn in-ventani? Sem idade, sem cnnliccimenlodos homens o das cousas i-dtie-seescrevercousa que sirva? Mandem para o juryhomem feito, espirito? recto, e achirilintiito; muitíssimo quo analysar e comproveito, e principio, décima para baixo;corte ns papoulas á moda de Tarquiíiiòn vá lho dando, eu lhe mjnis.trii.rei dadospositivos—muitíssimos—nas não no ar.Tal comovai só causa enfado.

{Continua.)JOÃOM.COIISÍU DR Si B BliNEVin.S.

(!) Esta publicação já não sahiu no dia20 do passado, por moléstia de seu auetor.

Mu

I_«t!iei'oy"FECHAMENTO nAS PORTAS

to se incute... polo quo tem sabidonas folhas de Nictheroy I Dizem ellas quotodos os negociantes de Nictliprhy tfimassignado piiri o fechamento das portas:pois á uma grando mohíirã, porque co-nlieconíns muitos que não ifssignariiiií';como n Martins, Dutra, o outros muitosnão assignçtj'am ; as-im como não assig-naram os do S. Damingns, Sampaio eouinis neg icinnjes <\\\\\\. e então nãoussi.nnu iiiii_ii"!ii rtVuiuelle Indo': se sãoõapay.es os taes tolcirOci rlíi fechamento,que provem , porquê S. I5x. o muitodigno pvcsid.Mite uno saiieoióna osso àçtnaiiti.-cphftl.tifçipnnl i e para provar, jáhouve um présideiitó que mandou rela-xar semelhante despotismo; estamos notemno das tolices. Os patrões queremmandar os cáixeiros pescar guayauiíis Itolcirões I Ora bolas! E em Niclhernyainda lia meia dnziá de hegociáiites comtino.., creio que não, não chegam aseis...

O carrapato.Novembro d de 1F8.1.

¦—¦ *» - ¦ ——

Fiei toros, não fal1 em,Está prestes a reunião,Porque O"doutor velho roceiro15' moço do préstim/não;Já se acha preparadoP'ra mostrar que c charlatão.E o seu eonciinhailo {o Irchinho)Qae á moço do expedienteE muito independenteJá se acha preparadoE bastante njitezido,PVa fugir pnr não ter gente.

Ora o Lopes I... doutorGi.mss.

A'''í3j_mn. Jntita coniroS «5eMy.tVjene j>»ai)ll7.'.'a v Dü.msi.carsiioi"a miiiiicãjíii!.Perle-se a SS.KKx. para lançarem suas

vistas para os sotftos dos prédios dolargn do Rosário !is.28e :!0, osquáes èslãdameaçando ruína de tal forma quequalquci' dia teremos de registrar al.i;u-ma desgraça

Presenciámos, badias, cm uma meninade dez annos tini tiecéssó de tosse nerrosa. que muito nos coutçistou, poissoiVria horrivelmente. Aconselhamos noccasiào o X'4'R'orii li Pasta ub seiva oePiNiiiíuto MAuiTi.Mo de Laçasse, que emduz minutos ncalmoit o áccesso e pro-dtíziti ofleito tão saudável, quo ba dousmezes a menina toma esse/preparado, atosse não tem roapp.irecido e pode con-siderar-se curada.

CInI> Atblctiiro Cam;)ixtnComo aquelle celebre asno da fábula, o

mestre d'obras (biscates) poz as orolhasdo fora e revelou-se cm toda sua nudez.Fez-se escriptor o cnllaborador dos ape-(lidos desta illustrada Gazela, Ora, oPragas. Que llio fica bom provoito. An-les isto que empunhar a trolba. A pcnnaá instrumento mais leve e do melhormanobra que o martello. para aquelles,já se vô, que dispõem de cstylo e de co-nhecimentos litterurios.

A prova do que fica dito, acha-se noacervo de tolices omplàstadtts nos npn-didos d'esta folha sob o titulo—ClubAthlelico Campista. Confessemos comfranqueza : est imos envergonhados deenfrentar com anUgonisti tão nicdiocroquão malévolo. Se o grupo infonso aoClub Athlelico Campista slímeiite dispõede pcnna tão cocliina, bo.T, pódc limparas mãos á parede, requerendo á juntade hygieno publica a remoção do souescriptor nas carroças do Sr. Gary paraa ilha da Sapucaia,

Na estacada c depoleiroAraponga,

v Pík-áberoyMBNOR m".*

Pergunta-se ao Sr. Bosca, quem foi ovòroâiíêirò nssiiaslnó de sua própriaiimã,--:i mãi dá menor a quoni o senhorchama du irmã também '-... E quemvirá a ser o assassino di dita menor?...(Se tens cura... resp... (•

4 voz do túmulo.

Ao 3»!il>I3co cm g'et*a.Illms. Srs. Mendes Bragança & C,

proprietários da pharmacia Bragantina.—Sofirendo ha tempos do tosse prove-nionte do uma brònchitè que muito memartyrisava e que não cedia a diversosremeilios, usei, aconselhado por umamigo, do xarope de angico composto.Pois foi um remédio excellente; com doisvidros me poz bom,

Travessa d) Sereno n. 23.Joaquim Vieira Nunes.

Setembro de 18S1.

WlcíberoyTendo sabido n'csta folha, no dia 3 do

corrente, uma mofina asdgnada A rez dotúmulo, cm que esse nojentocaluíuniador

I procura com a mentirá ferir a reputação ] Cj do distineto Rosca, não posso deixar de

VistoriaMeu major! o jncará espalha que já

o tem na giveta. Sá assim será possívelconsumar-se o escandaloso laudo, quandomis todos conhecemos a questão.

Faça o que quizer, m is havemos, Sr.C O B A, de patentear esta grandepatola ao publico.

Muitos moradores dasLaranjeiras.

tuadas contra operação legitima o ho-1 declarar que o indivíduo que assim pro-nesta como, concordando com a menção, ce;le> nSo Passa d,! ,im infame miserável,final da caji a que respondo estou

\dZ S™.™^7 Zl^nZ,convencido e-a que V. S. solicita.

| para vôr se consegue desprestigiar ca-Sou, com toda a consideração, de V.S, i racteres distineto? e puros, como o do !

attento venerador o criado.—H. Bicalho. I ll0nrad.° R",sca. moço este quo pelo seuprocedimento modelo e invejável seriaRio, 4 de novembro de 1834.»

A' consideração da illustrada assem-bláa legislativa provincial do Rio de Ja-neiro offereço mds esta prova irre-cusavel dos legítimos fundamentos emque se basêa o meu contracto.

M. Gomes de Olivbira.Rio, 4 de novembro de 1S81,

incapaz decommetter a vil ciiumnta quelhe querem altribuír, estando ello acima,muito acima do toda e qualquer infâmia.

Um amijO.Nictheroy, 4 de outubro do 183-1.

On remi I'm?jsrçiita quem comprar por menos igualé im nm da Quitanda — Al/MPÁLETOT-,

: a casaIOUjOOí)

M. V. P. do E iganho-rebvoPresidente- Bertholdo.Vice-preside-ite—BertholdO: ,1" secretario- Bertholdo.2' dito-liertholiio.Th-isoureiro-Cnhe n'agua. ' 'Procurador—JJertlwIdo.Fiscal-Bertholdo.Porta-estandarte—BéíiliOldo.Director da h irmonia—Berthoi-Io.Director de scena—Ubá III.

Ginga-ginga,

ZúCalpiirn AC.(rua da assembléa)

Paga as contas do alfaiate, Sapateiro,c!ir,p;i,-:.-i e o hotel onrto matastei afome Isatodiiha sem igual I cara-durajll

á oenhjra do enxoval. (•

DlaniaiitinaA S. KX. O Sll. MINISTIIO 0A JUSTIÇA, Au»

SRS. nitS.'jUIZ UE DIREITO E DE QltPIIAOSD'E3TE TERMOVive n'esta cidade um indivíduo de

nome—Fernando Martins Sampaio,—queiieVftPO acurada attenção das justiçasdo paize.•aiiip (in. como um membro animado(1'est.i sociedade,—como unia ferida demáu caracter quasi (a grangrenar, pre-cisa soffrer um rigoroso oxanie sanitário,uma lavagem franca e a uppliçação deum ferro em braza, que extirpe-lhe avirulência do mãi.

Sem a experiência ao menos da re-ceita, que graus e despretenciosamenteubl fica exarada, Fernando Martins—dosgraves prejuízos que tom causado a in-tèi;èsses de terceiros—passará a causararill-Ues interesses irreparáveis damnos.

Entre outras manchas negras! quealtamente corroboram nossa opinião arespeito da stiprádita brecha que amoaç.agangrena, citaremos a seguinte, para queas auetoridades competentes a ti rom alimpo, cuido requerem ns impollutasnormas da justiça.

Fm 1S8Í- suicidou-se n'esta cidade ohonrado negociante Augusto Lopes daVascoricellos, doixando

"viuva • filhos

menores.Era o siiici-la sócio gerente d i firma

eommercial Sampaio & Vnsconcdlos, daqual também á sócio solidário o triste-monte celebre Fernando Martins S m-paio. que iiicpiitiiiénti tomou conta doactivo o passivo da casa.

Decorridos quasi dous annos. o heróedVstas linhas apresentou ao juiz de or-phãns uma insignificante lista de algunsobiectòs pertencentes ao activo da alíu-(lida firma ailm de serem escriptos nosimulado inventario, que era obrigado afazer polo suicídio d'aqnellé que, alamdo sócio, — era seu genro.

At'! hoje nada m ús apresentou e nemo juiz sabe do necessário balanço com-rnerciul, ignorando-se geralmente as con-(lições cm que sn acha o calado flnan-ceiro sobre a liquidação dVqiièlln Ílrma.

Fernando Martins, pois, que não temcumprido seu dever perante o juízo (Cestacidade e que cousa nenhum i tem an-nuricindo sobro a Oj-ma Sampaio cfc Vãs?concMos, confiniia, entretanto, livra edesembaraçadamente comprando e ven-(lendo gêneros, ora cai nome de For-nandn M irtins Sampaio, ora em nomedo Joga Corroa (Ia Silveira.

Com tal procedimento, portanto, e sema intervenção do juiz de orphãos, reltitj-vãmente a estes fazendo executar alei,decididamente que os bens do infeliz spl-rida vão servir nar i pagamento de divi-vidas individuacs de.Sampaio.

F/ eslo um dos caracteres maus daehaga, quo no meio desta descuidosa so-c.iod ide abre os roxos e envdooiiiiilos la-biós; o arruina-se dia.n dia. reclamandocnm urgência os desvolos das... aueto-ridades.

Diamantina, 10 de outubro de 1831.

I}-». BJ_5>na'i,'íSiSiió AlvosQ.acbtKlo

Falleccu na imite do torç.a.-fe.íra, o se-piiltou-se. na quarta-feira, ás 5 horas datardo., tendo um conimovido e extensoSníiiniéiito, Miezir da chuva, o corpo dofinado Dr. BÒrnardino Alves Mach ido,presidente dá assembléa provincial doRio do Janeiro.

Com o mais profundo rez ir o commo-ção dá o redactor da Pátria a sons lei-tores n lucíuosa noticia.

O caracter o a condueta do illustre enõbilit'&dò cidadão, pel >s muitas virtu-des privadas e cívicas que o reco.mineti-daram á eslima c respeito do seus con-cidadãos, justificam o pezar pela suamorto.

Dotado de um espirito Incido, jovial ecritico ncerado, sua conversação aprazi-vel o as discussões que maptirihn ilaespirèra dos princípios e doutrina tinhamverdadeiro mérito.

Democrata de idéas o do praticas; ai-IrUistá dos de melhor tempera no nossomeio social, sabia exercer, ainda com nsseus des ifoj.to"..' quando a elle se diri-gi;m, a virtude dacariiládo, sem abaterou humilhai' o pacioiíte dVlla.

Filjáílq ao partido conservador, aoqual serviu com um desinteresse e alme-gnçáo raros, era dos primeiros nosacrifl-cio.e jamais o viram pedir compensações.

Foi membro (la.assemblçti provincialdurante muitas legislaturas', de/, se nosnão falha a niemnri', e, á excepção dasduas primeiras, mereceu a honra semprede prosidir os seus traballuis, lendo sidotambém durante uma legislatura depu-tado á nsscmjilen geral.

Na direcção dos trabalhos da assem-cléa provincial, nos períodos de maisin-caiirtòseenté- o 'ipáixòiindns luctis, «soubeh ivor-so com nm fundo de impareiali-dade digno de nota, conquistando sem-pro o respeito o a estima de amigos eadversários.

No acttíiil liiennió provincial, na sessãoa terminar, o espirito do. justiça com quese houve para com os adversários, vn-leu-lhe nlguqa desgostos para com osseus correligionários apaixonados o in-tolerantes;

Bom filho, extremoso pai. amigo leale dedicado, político intransigente, mascdhscièhcioso o justo, e cidadão dn es-morado civi«mo,—tal foi Berunrdino M;-ebado no meio social existente.

Õíoíj ictor da Palria, dando á familiado illustre finado, ns seus sentidos poza-mes, não t."m duvida em confessar-segrato á memória do Dr. Borhàrdino Ma-cluulo.

B3ata<;jío «5o Coutaserclosois visionário ou i.ouco?!.,,.

Os abaixo assignados, empregados dosSrs. Mattos & Irmão, exibem do Sr.Eugênio Alves do Paço, signatário doartigo publicado nVsta folha, no dia 21do corrente, sob fi epigrapbe acima, quedeclare por esta folha se as sn is injuriaso indecentes phrases so entendem comos abaixo assignados, sob pena, Senão fizer osta declaração, passar portodos que o conhecem o do publico emgeral como um vil e infame calnmnia-dor, incapaz de tor entrada em uma so-ciedade de homens que prezam a suahonra e não desejam vel-a sacrificadapor uma pessoa quo so apresent i deimproviso com a mascara do sophismaentre-aberta.

Commercio, 30 do outubro de 1881.Victor pe Moraes.Aureuo Pinto.Braulio José' dos Santos.Max-uel Ferreira db Medeiros.

Não sahiu hontem por falta de espaço.

FfO.-.viK-vhi da CandeláriaDiz o adagio:—Gato ruivo

. do(pie cuida, usa.Uma pergunta innócente, Sr. alferes :

Como é que o senhor chama de vaga-bundos aos lavradores que honrosamentevivem polo suor do seu trabalho, paracomerem o pão qtintidianno? Sr. alie-res, são estes os vagabundos que abas-tossem com os proiíuctos de suas lavou-ras esta grande capital; como é que osenhor oiisa insultar esta nobre classe,que tão honrosamente sustenta estegrande commercio, para sustentar o se-nhorem seu posto de honra? Tome umconselho, Sr. alferes, seria melhor que osenhor comprasse um espelho para semirar, porque o álcool nas pipas não fazrebentar os arcos, mas sim perturbar ascabeças.

Os sete de 24 de outubro.

Vassouras

| MOTTB0 juiz que leva tapas.Vá-se embora, largue a vara.

GlosaSe corram dos vis os mappas,Corram-se vastos paizes,E se busque entre os juizes0 juiz que leva tapas ;Rasguem-se hypocritas capa» ¦•Com que vida vil mascara,E se diga cara a caraAo farcista do juiz:Ah I doutor, se tem verniz,Vá-se embora, largue a vara

Rio, 4 de novembro de 1881.O subdelcgado demiltido,

Município da CorteCandidato pelo 3* districto. Alberto

Olympio Brandão. '*jf

Aos Srs; AMfti^vtmitto* -d» ti-liai «Ia ca «ti editora Cornzzi

Em vlrtudo das medidas sanitárias to-madas pelo governo portuguoz, tem sidoprohihídi) uns navios procedente, doportos infoceionadmi riu suspeitos docholera-morbiis. dosomb ircarom coi Lis-boa quaesquer mercadorias o "tá to-niarem aíli carga ; outros, aos quacs nãodizem respeito tacs medidas, tra'.em já ocarreg imouto completo do porto do par-tida, não aercitando em Lisboa nenhumvolume p:it\i a Ainorica rio Sul.

Por esto motivo e tão sondo distrl-btiidns com atrazo algumas d >s nossaspublicações o somos obrigados a iuter-rompor a entrega de outras durante tunaou (luas semanas.

Aos nossos estimaveis assignantes daV(da das Flores. Partázo Prdâo,Esírelíq (Io Sul e Fantoches de MadameDiabo, pedimos toda a benevolência paraesta falta, quo não podemos remediar,motivada, como e, por caso de forçamaior.

A entrega da Europa' VUtoresca con-tinúa regularmente, csogitndo telegrani-ma que acaliámos do receber de Lisboa,acham-so já o ri caminho todos os fasci-culos necessários para a distribuiçãodaqtielias publicações, que dentro empouco voltara a ser feita com a costu-muda regularidade.

Rio de Janeiro, 3 do novembro de 18S4.Josfi de Mello.

z^'ão sahiu lioiitom por falia de espaço,

Frcg-ucsEia do _»:>àrbo-SaiitoOs amigos políticos.—comparochianos

do Illm. Sr. Dr. Adolpbo Manuel Mourãodos Santos, depois de se haverem re-unido hontem, deliberaram enviar umacommissão á rosideiicia do mesmo senhor,afim de convidal-o a retom ir o seu logarcomo distinc'o companheiro de luta ecomo 1* juiz de paz iVaquelIa parochia.

S. S. dignou-se de responder á com-missão, que efiectivamonte muito o ha-viam magoado passados acontecimentospolíticos ;— que estava no firme propo-sito de não assumir por emquanto ajuiisdição do CAr.,'0 do 1' juiz do paz.cuja eleição mais nma vez agradece;mas que, em vista da altitude que osseus amigos tomaram, de reunir-se afimde tratar do sua individualidade —, ha-bilita a commissão a declarar-lhes quepodem desde já contar com toda a suacoadjuvação pessoal o apoio político, eque em devido tempo assumirá a júrisdição do cargo de 1' juiz de paz.

• • •

Rio, 4 de novembro de 1884.

JanmMHMDoca da praia do li, Rlaniii.

Gazeta de Noticias.— Supprime a doe»da praia dn I). Manuol, proinottendocousá multo melhor para o futuro. Oioubiçosos da doca tal voz preferissem—¦um toma, a —dous ou te durei.Do Escaravelho da pysichologiada im-

prensa,PgJB__PB__B_a_E___BBgB| BOaBBBWBI

AnnaLembranças a um coração puro,Me bosque dVlle tão nmado...Pnr esporauça não tlesfalto,D'nvistal-0 sem ser iPelle esperado IDu-te por uma péssima ausência,Não sendo por mim esperançado,D'osta destemida origem...Onde fui (('improviso apresentado IIIMas... sèliojc de ti tão longe,Lembrado (('antecedência...Horríveis moitietilos iraflliçõcs!Que mo oceorrem á consciência liUniu-mc ií vida lagrimosa,Dosacordh-mè á transformação l.(;Amal-o, sompre o resignado!E de Deus á protecção III•Sondo d'elle permittido IEleva o lar tão bcllo e magestoso.Que a natura deo-lhe a (lorccer,Da vida ntil não ter pejo, o ser honroso!!

Corte, 2 de ndvembro do 1884.João Gomes de Mattos e Silva.

Acíícit^bii-vo.M cocif n*a iloilamasnrcginrnçuos

minemos que envenenam e destroem ocabellol Alimentai-o com a nutrição sati-davel contida uo Tônico Oriental, e cer-tamente tornará a voltar comprido ebasto, Applicai esta maravilhosa prepa-ração vegetal com n escova pela manhãe ú noite, c não somente as fibras müíti-tiplicar-se-lião, mas também chega-rão a alcançar o comprimento desejado,liste efleito tão uniforme em todos oscasis prova que esta rara e excellentecomposição é um substituto perfeito paraa nutri;ão do cabcllo, quando este nãoexiste om quantidade sulliciento nos va-sc.s secretorios. Isto ainda não á tudo :ã caspa estorva o ni ,ta as fibras, e estaadmirável preparação vegetal dissolveestes resultados da transpiraçáo suppri-mldn, offercçendo assim occasiiío queo cabcllo cresça com elegante nbtind m-cia. 3.8

Am nyvmis do i'So CariocaOuvimos e applutidimos o Sr. Dr.Con-

s.táhte Jardim na sua conferência de do-mitigo.

S. S. fallou muito bem como medico,(pie á, do hotel da Vista-Alegre, cm SantaTheroza, cujo dono está persuadido quen empresta do Corcovado vai tirar-lhetoda a frogne/.ia.

O Sr. Dr. Bulhões, cujo parecer foicitado pelo Sr. Dr. Jardim, á hoje umgrande paladino da pureza das águasda Carioca o ilo Sylvestre, provável-mente porque em 1S(Í7, quando inspectordas obras publicas, fivia S. S. os des-pejos da casa cm que morava no morrodo Inglcz sobro o rio Sylvestre, quemais abaixo eram recolhidas cm dispen-diosissimo reservatório e encapadas paraa cidade.

A fossa quo S.S. fez construir á mar-gem d'aquelle rio lá está e pôde servista.

Tartufo.4 de novembro do 1881.

liisnado do Ri» o Alagoi E sem provisão ou licença nossa não

poderá celebrar nem exercer ordens n'estadiocese.»

Ultima parte do de3pacbo com quoS. Ex. brindou no Pu;dre Antônio Pas-sagi. Gazeta de 11 de setembro próximopassado.

Agora, Sr. Padre, ao Sr. Bispo por-gtinte:—Pôde sem licença de V. Ex.parochiara freguezia de S. N. de Süruhyj S. T.Gomes da Silva ?

Pela affirmativa replique :—Pois, Sr.Bispo,Quodabundat,non noscet, e esperejustiça das

Câmaras.

3' dtatrlcto eleitoral'Ao illustrado 3' districto da cortepropomos para deputado o commeudadorJoão Baptista Vianiia Drummond, cujosassignalados serviços são de tal relê-vancia, que nem todos os títulos da mu-nifleencia imperial bastariam para ga-lardoal-o. Só a Villa Isabel i recommendatão iuclyto varão á immortalidade.

Derby Fluminense.Rio, 4 de novembro de 1834.

Pergunta inuocentoEm resposta aos artigos que têm sa-

hido n'esta folha com a epigrapbe supra,declaro que o Sr. Dr. Albino dos SantosPereira não faz nem fez parte da redac-ção do Diário do Brazil.

J, F. Leandro,Gerente do Diário do Brazil,

13. P. D. P. IIAvisa-se ao Sr. director, que se pre-

vina com o Sr. Mais—cedo, pois estesenhor, julgando-se garantido no logarque occupa.por laços de parentesco, nos

^uaes muito con ha, na qualidade dochefe d'uma repartição d'essa estradaestá procedendo de fôrma que muitoprejudica os interesses da mesma estrada.

E para o que certifique-se V. S. daVerdade.

ExercitoFicará sabendo o publico, brevemente,

as injustiças quo tem soffrldo n'estacorte o 1' tenente Raymundo Perdigãodo Oliveira,

Epaminondas.

IMEDICOSDr. Abe! Parente,—Parti-iro, ospeoialisla de mole»

tias de senhoras. Cons. r. dos Audrada? u. 21das lã ás a. <

a Amoroso Liaia.—F.sp. sjnh. e prllo. C. S. Po-dro 56. 1 ás 3. 11. Conselheiro Pereira daSilva 20

» Dàrliosü Romeu. — Consultório d residência,rua dos Ourives n. 135. Consultai da 1 ásJhoras da Inrile.

» }. do SanfAnna, op.iradnr.—Ksp.: partos eniol. do senhoras, lloshtcncia, Ourives 145.C. 1 Í4'3;

» I.opo liiniz.—Esp : syptítis c a/feccõís da pe7í.Cons. rua ilo llosario u. <V; de 1 .ás 3 horas.¦> llarinlio.—II. Paysamlii n.2.C. Municipal n.SJ' da 1 ás 3 horas. Espee.iallilaile: moléstias d*

crianças.» Mimini.uio A. do Lemos mora í rua do S. Frare

cisco Xavier^ Eiigmilíp Novo, n. 69 11, e teiaconsultório á rua da Quitanda n. Cl. Coa-siillásdas 11 á l da tarde.

» Pedro Alfonso Franco, operador. Cons. rua deOuvidor n. 28. Esp. operações e viasourtnarias, l

» Hoclial.ima.—II.llio Comprido21 A.C.ruaila»Violas Cã, 2 ás 3 horas.—Aht. da infância.—A.W. do ficado c coração.

a Silva Araujo.—Moléstias da p:tlc e s-ifhilis. 5Trna da llriignayaiia, do 1 as 3 horas.

» V. de Mello.—Clinica medica. Esp. mal. n«rw-sas. Cons. Unijiuayaiui 87, 1 ás 3. Hcs. Itt-/enilc «8. Dííjíiij!(i;ío : Inválidos 01,10 .ts ti,

» W. rneclí.—C iiiailoTIieopliiloülloiii 11,65, d»2 ás 3 horas. II. largo do Callele u 3.

Consellieiro Dr. Domingos Carlos.—Medico c opcr*.dor. fios. Catletc 102. Consultas, GoaçalveiDias 68.

MOLÉSTIAS DA GARGANTA E Ni 3AESDrs. Eiras e Eiras Jiniíor—Cons., da 1 ás 3. Rui

do General Câmara n. 18. Tcleg. Uri». 113.OCUMSTAS

Dr. A. Lara.—R. Andradas n. 35, das 8is9d»manhã o de 1 ás 3 da tardo. Consultas e mo-dicamcnlos grátis aos polircs.» lliliirin do Goiivèa.—C. Quilanda n. 79, da12 ás 3 horas, hospital da Misericórdia, d»8 ás 10. Ilcsiil.: rua Deitada Priucraa u. I.

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PAUTEIRASMme. Margiierilc.—1'artcira do !•' classe; rna dl

Gonçalves Dias n. 37 : chamados Tel. Ürl».n. 383.

Mine. Leonio Barros.—Partcira do 1' classe; ma-don-se para a cas? da praça da Acclamaçüo'

, n. 119..ADVOGADOS

Conselheiro Joaquim Saldanha Marinho.—Rosartn. 57, sobrado, das 10 ás 2 horas da lirdí.

Dr. Antônio Joaquim de Soana.—4 rua de S. Pedro n. 4.

ASSOCIAÇÃO DE.S.M. LIGA OPERARIARua do Regente 32, sobrado

Por ordem do Sr. presidente convidoos Srs. associados a se reunirem emassemblda geral extraordinária paradiscussão do regimento interno, quinti-feira 6 do corrente, ás 0 horas da tardo.

Secretária: 4 de nove iiuro de 1S84.—D. Cunha Guimarães, secretario. (•

A. S. BI. AI. n li. ninrla II,Itniiilin <!<> IPortngol, 1'rolcc-tora ilini Familiníü BIonoNtns.

JSECIIETARIA, KUA DE S. CHIl STOVÃO N. 203

^ De ordem do Sr. presidente, convidotodos os Srs. sócios quites a reuni-rem-se cm assembléa geral quinta-feira*6 do corrente, ás 0 horas da tar.lo nasecretaria da associação, para discu-tirem o votarem o priijecto do estatutos.Os Srs. associados quo não estiveremquites poderio fazel-o ria mesma as-semblda por estar presente o sócio co-brador para esse llm.

Secretaria) em 4 de novembro do 1S84.—O 1" secretario, Pedro Appa Guima-rães. (•

Caixa de Soccorros de D. Pedro VAssemblda seral em continuação, para

tratar da reforma dos estatutos, quinta-feira 6 do corrente, ds õ Uoims da tarde.Albino José de Castro Silva, presi-

dente.— Antônio Ferreira da Silva,secretario.—Manuel Josd Amoroso Lima,thesoureiro. {•

Sociedade Portuguezade Beneficência

ASYLO DE ENSINO PROFISSIONALIccçclicin-tÉo propostos p»rn

eliuí/cs iIuh oflicinn* «le iil-faintr, eapntoiro o ciiondcr-niitloi',

A.S 5>l'OJ)0.sl3l.<iJ Mcn-r.o <>ii(rc-SJucsi n,n Mocpctafio iÍ?4iWtn i»é-Moeiitção alé o dia ü do cor-reirte;

Stio <Io Janeiro, 1 de noveiu-I»i>o de .88-5.-.José .í. BSim-tin»«te IMidio, aieeretario da «li-rectoria. (•

S. B. Itl. ao niarerianl líncjiio«ie 8iiidaniia

De ordem do Sr. presidente, convocotodos os Srs. sncios quites a reunirem-separa a 2" sessão de iissòmblda geral, quedeverá cffeclu ir-sé sexla-foira, 7 do cor-rente, As 6 horas dá noite, no salão desua secretaria, á rua do Ooiicr.il Câmaran. 1I9, 1* andar, afim de discutirem enpprovarem o parecer da commissão daexame db contai e en seguida proceder-se íí eleição dos membros da nova admi-instrução que tem de roger o futurodestino da sociedade, de accordo com odisposto nos arts. 3S | 2* e 87 do nosso»estitntos.

Outrosim, sú poderão votar os sóciosque apresentarem seus rocibos de quites,como determina o art, 75.

Secretaria, 4 de novembro de 18S4.—O 1" secretario, Adriano Joaquim Fer-reira. (•

CAIXA A. JOAQUIM NABUCOPor ordem do Sr. pre-idente, convido

os Srs. associados para se reunirem cmassemblda geral, hoje 5 de novembro,no lògiir e hora do costume.—O 1* se-eretario, Bartholomeu D. C. Bilten-court.

CASA DOS EXPO.TOSA administração dos expostos recebe

propostas em carta fechada, aid o dia 15do corrente, para o arrendamento dositio do Mutange, na Estrelln. As pro-postas devem ser datadas eassignadasadevem comer a qinnlia proposta para oarrendamento animal, o nomo do fladorapresentado, o tempo do arrendamento^e quaesquer vantagens que se possamoflerecer. Km todo o caso, não se acceita-rão propostas em que o preço do arren-dairento seja inferior a 503 livres de des-pczas.

Secretaria da Casa dos Expostos. 3 danovembro de 1881.—O escrivão, Dr! Fer-nando Mendes de Almeida.

Associação S. RI. Memória aSJ1 liei Ií. AÍToaaao -9ciir.<iiicsf_' rei «Io IN;rttignI.

SECRETAlttA, KUA DO GENIÍUAL TEDRA 89Sessão do conselho alministrativo.

hoje ás 7 horas.—Pedro Appa Guima-rães, 1' secretario.

A. 8. M. M. Mariiticz do I»«-raiia

Sessão do consolho, hoje, ás 6 horaada tarde.

Secretaria, 5 de novembro de 1834.—Ernesto Costa, 2' secretario.

A. D. RI. no RlaiMjuez de Sã«Ia Baddeirn

Sessão do conselho ás 6 1/2 hora3 datarde á rua do Hospício n,'212. — O l*secretario, Justino de Carvalho.

GÁVEAA recita de inauguração do theatro

devo ter logar HOJE, quarta-feira 5, «alo tempo permittir. — O secrcUrio, C»[Telles.

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Boletim do Centro Commereial deMolhados

Principiando hoje a pultll-cnr o boletim «Io Centro Com-mcrciiil «le Molhados, a di-rcctoria espera dos Hrs. so-cios a sua cooperação, nlimde «_uo agi informações puhli-cá«laM Mcjnm o ma In possívelcompletam e cxiiclns.

As l*al>i*l«*.iis «le vinhos esta-I)c1(>.«íiI»n no ltio «le Janeiro,de «pie temos noticia, sào asseguintes t

C. Sclmniiina & C, rua doPasseio n. 15.

Carmo Itraga & C, i*ita daSnmle n. 1!>«>.

Droiililii* IVolIi &C, rua doArcai n. »?.

Ernesto «rOliveira &C, rundo Comle «Vlin n. 51.

Manuel Kurrelrn Garcia Ile-domlo, FVicMieroy.

. Di*a«a Irmãos & C, rua «leS. Pedro ii. 83.

Os vinhos fahricodos saogeralmente para imitar «>sVinhos portng-ticzcs, liespa-¦ihóc* e Iranec-ües, cm pipas,barris e'caixa».

Além de vinhos, produzemestas fabrica» muitas mar-cas de colunes, licores, pe-iiebrns, vinhos moNcatels*cte., etc., com rótulos falsos.

No «lia »9 do nicas pnssodoforam embarcado» para r©MIO GHAND1S DO SVli no lu-gar «Ol.helo», marca M C, 150«piiiito» «le vinho por ManuelFerreira Gorcla Itedoado.(Fabrica «le IVIetheroy.)

IVo «lia 30 fiirnin embarca-dos para Campos, na escaaa«lteali«la«lc», 50 «ialntos «levliriio, marca G A I, por An-_*usto Mascaronhas.

As casas Intcrinetllariasque vendem estes vinhosniuda não são bem conlie-chlas. Opportimainentc serãopublicadas.

ltio «le Janeiro, 1' do no-vembro «le 1884. — A «lireeto-¦>la. — João José dos lteis Ju-nior, presidente.— Manuel l*e-reira ltarbosa, vlce-presl-dente.—Paulo Faria, 1* secre-tario. — Cnsimlro Abranehcs,thesoureiro ('

imperial Companhia de SeguroMutuo Contra Fogo

Tendo resignado os seus cargos o di-rector-prosidento e mais membros doconselho de administração d'esta com-panhia, e bem assim os membros dacommissão de contas, a directoria con-voca os Srs. associados para se reuni-rem em assemblda geral cxtr.ionlinaria,no salão do escriptorio da mesma com-panhia, a 5 do corrente mez, ao meio dia,afim do proceder-se á eleição do novoconselho de administração e á dos mem-liros da commissão de contas, de confor-midade com os estatutos.

Rio de J.ineiro, 2 de novembro de 1881.— Os directores, desembargador IzidroBorges Monteiro, — M. J, de MacedoCampos. i.

Associação S. M. Memória aoDuque da Terceira

De ordem do Sr. presidente, convidotodos os Srs. assoctadus a se reuniremem assembléa geral, no diaCdo corrente,'ás 7 horas da tarde, na s ila das sessões árua da Alfândega n. 119, para ser em-possa do o conselho eleito, o distribuir-seos diplomas aos sócios titulares.—O so-'cretario

das assembléas geraes, José'Carvalho de Abreu. {•

l MAlUTIMA 1BIUINOIASECKETARM, 11UA DA MISER1G0HÜ1-& N. 21

Sessão do conselho hoje, ás 7 horasda noite.—O 1' secretario, FranciscoManuel Alves.

CLUB TIRADENTESSessão deliberativa para assumpto im-

fiortanto, quinta-feira, ás 7 da noite, no

argo do Rosário n. 34.Salão franco todas as noites aos repu-

blicanos,—O secretario, C. Moreira. (•

S. D. P. P. MADURK1RADe ordem do Sr. presidente commu-

nico a todos os Srs. sócios que terá logar,no dia 8, o baile familiar, para o qualdará ingresso o recibo do corrente mez.

Secretaria da sociedade, em 3 de no-vembro de 1881.—O secretario, BernardoPinto Nunes.

Bcn.\ Iiòj.\ Cap.v. SilencioSessão ccon.-. o dopois d'esta, posse

da nova administração do Sub.*. Cap.*.quinta fòira 6, ás 7 lioras da noite. —O secret.-. P. Braga. J*ltio «te Jaueiri*. Caie Coinpàiiy

HJitiitcdAvisa-se aos Srs. accionistas d'esta

companhia qne se distribuirão ns cau-leias do 30a dividendo, pagavel em Lon-dres, do di i 3 do corronte cm diante.

Escriptorio da companhia, á rua daQuitanda n. 117, plnca. om 1* de no-vembro de IS-A.—William II. Ilolman,gerente. (•fuaBa^atiawnaàiamaéBimmiiááBàaéaáSBi

GAZETA DE NOTICIAS — -Quarta-feira 5 de Novembro de 1884FREGUEZIA

DB

SENHORA DO LORETODB

Em conseqüência da chuva ficou trans-ferida a procissão de Nossa Senhora doRos:irio e S. Benedicto, para domingo 9do correute, havendo sermão e terço,terminando a festividade-por um lindofogo artificial.

São convidados todos os irmãos dasconfrarias para se acharem na igreja ma-triz; ás 3 lioras da tardo do referido dia.—O secretario, Tito Livio Fauslo Ser-vulo.

A. S. M. M. a O. Maria II, r:»l-nliadc Portugal, protectora«Ias íamilia.8 honestasDeclaro aos Srs. sócios que está nma

caixi do expedientoá. rua do GeneralPedra n. 237.—O cobrador, José VillaRodrigues,reside na mesma rua n,149.(.

S. B. DE BENEFICÊNCIAHoje lia sessão do conselho, ás 6

horas da tarde.—O 1* secretario, Tho-maz da Silva.

A. deS. M. M. a JRl-Ilel D. Se-bastião

nsi A commissão nomeada, em¦jr—icumprimento ;io disposto no art.tR=m1 de nossos estatutos, faz scieoto

que manda celebrar uma missapara suffragar as almas de nossos

/jhv snc'°s fallecidos, hoje, quarta-s~i feira 5d) corrente, ás 9 lioras damanhã, na matriz de Sant'Anna, paracujo acto fúnebre e religioso convidatodos os associados e famílias dos finados,pedindo-so também o comparecimento detodos os Srs. conselheiros. — A com-missão, [•

S. P. 11, ESTRELLA BO ESParticipa so aos Srs. sócios que a as-

sembléa geral terá logar hoje 5 docorrente, ás S horas da tarde.—O 2' se-cretario, Joaquim da Silva Barros. (•

CÔMFAGNIE DES MESSAGERIES MARITIMESAgencia, rua da Alfândega n. 1, 1° andar

(EBGUI1VA 1>A «CA 1-IUMUIHO DB MAKÇO)

„O PÀQUETB

commandante LECOINTRE, da linha circular, sahirá para Llxboa e Hor-«leo* tocando na «nhia, 1'ernambuco e Dokar, no dia lõ de novembro,as J horas da tarde.

O PAQUET3

ÂMAZONF,çoinmandanlè MURKAU, da linha direeta, sahirá para S.iMboa o llor-déo-i,tocando somente em Dahnr no dia 1 de dezembro, ás 3 horas" da

"tarde.Kcccoo passageiros em- transito para Marselha, Gênova e NápolesKeccbe também carga para Marselha.Para fretes e passagens trata-se na agencia, o para cargas com o Sr. H,via, corretor da comp mbia, na rua do Visconde de Ituborahy n. 5,1* andar.¦,_,.;.:-;_:;.:., O AGENTE, ItHUTOLI.MI.

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ANNTWCIOSALUGA-SE

uma casinha, por 208 inniisacs, comduas salas, duas alcovas, cozinha, agna o

quinlal grandi*; ua rua ila Cnixa d'A<,'ua n. 2 e para1 ralar á rua de S. Luiz Gonzaga n. 48. ('

ÂLI'(*A-SE uma hoa casa, por 428, hons com-

moilos, quintal, njjua, CsroÍo o btuids á poria;rua de S. Luiz Gonzaga n. 93 1). (•

ALUGA-SE, por 61)3, uma casa com hons com-

modos, para fiiinilia grande, tendo chácara oagna dentro, no Ungenho-Novo. rua Amélia n. 10;a chave está na venda da rua Cardoso, cm frenloao n. 30 o para Iralar á rua do llospicio n. 101). (,

ÂLUGAM-SE mu clialcl novo e uma casinha por

208; na nia do Chichorro n. 83, cm Catuniliy;a chave está no n. 51 c Ir.iln-sc na rua do SenadorPompeu n. 2, antiga do Príncipe.

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com coiiiiuodos para familia; na travessa dasflores n. 5 1), S. Christovão.

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Puni cargas trata-se com ocorretoi* W.Palil; para pass igens e mais informa-ções com os

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BAHIA, MACEIÓ', PERNAMBUCO,ffjüSJJOA o VIGO

no dia 9 de novembro, ao meio dia.

N. B.— Nu agencia tomnm-so segurossobro as mercadorias embarcadas nV-slesvapores.

Pára fretes, passagens o iiiuis informa*yfíes, trata-se no escriptorio do super-intendente (*

15. XV. IIIAY.49 RUA PRIMEIRO DE P/IARÇ3 49

I.UGAM-SE duas casas, com duas salas, dous. quarlos, cozinha, um palco, latrina, água o um

jardiinzinlio na frente, ua ladeira do União ns. 9cll; lrala-so na chácara n. 1 da travessa Alice,canto da ma D. I.uizá. (•

ÂI.UGAiM-SIS lions conuiiodos, para moços soi-

ti-iros, de lOg para cima; na ma do llospicion 2U, sobrado, o n.-i estalngem para famílias. [¦

AI.UHA-SE um chalet, com acconimodações paraduas famílias, entrada independente, jardins,banheiro, etc, etc, cm logar muito sadio c vista a

mais imponente, na rua Villcta n. 2, Reliro daAmerica, S. Clnislovão, preço 703 mensaes; a chaveestá na venda próxima c trala-sc na rua de S. Josén. Sã. (•

Af.UGA-SE, por 333, « sobrado do becco do

Moura n. !!, com dui.s salas, dois quartos, co-zinlia o água. (•

ALUGAM-SE, na roa do Lavradio n. 93, so-

brado, casa narticuüir, quatro commòdos muitoasseiados, mobiliados c com pensão, a casaes ouunia só pessoa, que seja dn liom coniportumonlo,tem direito aos banhos de chuva. (•

ÂI.UGA-SE o clnlel da ladeira do Vianna n. 15.

Catumby i a cbavo eslá na rua do Cunhan. I) 40, venda. (•

ÂLUGAM-SE i

mida, banhos de clutva c serviço grátis; na ruado CiíHòte n. 10.

o quartos, com ou sem co-na('

ÂI.UGA-SE uma rapariga, iln 42 annos, para

ama secea e outros serviços; com a condiçãode não sahir á rua; para Iralar em Cascadura, à ruada Pedreira. (•

ALUGA-SE uma sala com ilous quartos, entrada

independente o bonita vista; rua do Paula.Muitos n. 77 A.

ÂI.IJil.UI-SK salas o quarlos, com e sem comida,

banhos de chuva grátis, ein casa de familia;ua rua do lliacbiielo u. liiO A.

ALUGA-SE a casa n. 11 da rua da Pedreira da

Gloria, logar saudável* vistosa chácara o arbo-risada, Ianques para água, commòdos para numeresifamília, por preço muito razoável. (•

, LUGA-SE o pre lio do Jardim das Laranjeirasi o. IV.).

ALUGA-SE o lindo o novo chalet i!a rna de Ma-

g:illi;iés n. 10, cm Ciltllínby, tres iniuiilos darua do Ciiiiiln d'l!ll. coiii bulas ns comiiiiuliilades,baiil.eiro de niãrinpre c chuveiro, o aluguel é mo-ilico; a chave está na venda da esquina.

I.UGAM-SE commoilos com janellas, a pessoasi decênios; na rua do Núncio u. ííá, sobrado. (•

ÂLUGA-SE a bonita casa da praia do Botafogo

n. 50. acnbui.lii d i ser lodn pintada o forràini,lein agna e bonito terraço ; acha-se hoje aberta das10 ás \ lioras.

ALUGA-SE, na rua do Gen-rnl Câmara n. 35'J,

sobrado, perto do jãrdiúi, bonitos commoilos e sa-lo'as com saciida, dii l.;i8 a 20j), e fornece-se mobilia,le n liiinlios de chuva e jardim, garanle-se segurançae asseio, são iiidópcndentcs e felios a capricho.

ÂLUGA-SE a casa da ladeira do Farias ii. K;

a cliave eslá no n. 7. (•

LUGA-SE, pnr íiOg, o chiilet dn rua do Santal '1'herrza n. 2'.) li, próximo á rua da Lapa. ('

ÂLUGA-SE, |-.or commodo preço, o magnífico

soláo da rua da Uruguayana n. 58, pintadoe esteirado de novo, a uin-i senhora só ou a casalsem filhos. (•

ÂLUGA-SE, a pessoas decentes, uma sala c ai-

cova do fronte, com baniu do chuva; na ruado Visconde tio ltio llranco n. 81.

ÂLUGA-SE o proilio da rua do Itaplrii n. 10 A,

cm Catiiinby, com janliin, lianlioiio de chuva ótanque; as chaves estão na rua du Senador Euzebion. 26, onde se trata.

LUGA-SE a casa da rua de Sanla llosa n\ por 28$ mensaes.

LUGA-SE

01,

um coniiiioilo, por G8 me.isaos; narua do General Câmara u. IU0.

LUGA-SE a sala o alcova de frenlo do 1* andar1 da rua da Carioca u. 3i; trata-se no incsmj.

ÂLUGA-SE a sala o alcova do sobrado da rua

dos Ainlradas n. 45, paia üsci-iptoilo ou acasal sr-ni flllius, com serventia na cozinha que-rendo.

ÂI.UGA-SE um commcdo, preparado, fornecendo-

se comida; na praça da Acclamação.ii, £0,sohrítiJò.

A LUGA-SE um coninipilo, com janellas. mobíliae iiaubeiro; na travessa do Senado n. 12,

ÂLUGAM-SE muito bons quarlos, por mez, a

moços solti-iros, a 10B, 13|) c 158; «a rua doGonçalves Dias u. 83. (•

ÂLUGA-SE o gr:r de c bonito prédio n. 103 da

rua da Passagem. em Botafogo, com agna,jardim, banheiro de chuva, Ianque para laiar, gal-liinViro. o grande terrenoj liara Iralar no mesmo. (•

ÂLUGA-SE uma boa sala e alcova de frente,

própria para uni casal sem filhos ou para ninescriptorio. dá-se ponsãõ querendo o tem banhos dóchuva grátis; na rua do Silva Manuel n. 47. (•

PRECISA-SE de um pequeno de 12 a 14 annos, pi ANOS, vcndem-«o: um do PloyeU do 1/4 do

que saiba ler, para uma fabrica; na rua de : l cauda, próprio para concertos, o outro do HenryS. Peúro n. 135.

PRECISA-SE de um olficial barbeiro; na rua

de S. Luiz Gonzaga 300.

JRECISA-SE do nm bom vendedor do doces ; narua do Santos Rodrigues n. 13.

|RECISA-SE de um monino do 9all annos; nobecco da Carioca n. 24.

PRECISA-SE de boas costureiras, ordenado 358 a

458; na rua d'Ajuda n. 7.

PRECISA-SE de uma criada, quo cozinhe o lavo

para uma senhora; ua rua Selo do Setembron, 48.

PRECISA-SE de uma criada, para lavar cm casa

de pequena família,-podendo dormir fora; na ruaSara n. 17, Sacco do Aiferes. (•

)RECLSA-SE de nm bom olficial de barbeiro; narua da Guarda Velha n, I L.

PIIECISA-SE do nina criada quo cozinhe o cn-

gohimó. para pequena familia ; na rua d'Assem-bloa n. 110,1* andar.

JRECISA-SE de uma criada, para pouco serviçode uma; senhora; na rua do Senhor dos Passos

JRECISA-SE de um pequeno para vender doces.pagá-só bem; na rua do Scnliordos Passos n. 120.

PRECISA-SE de uma criada quo saiba cozinhar i

alguns serviços de casa de pequena familia ; u:rua Larga- de S. Joaquim n. 78, sobrado;

PRECISA-SE de boas corpinheiras ; na

rua do Ouvidor n. 132, T. Dubreux.

PltECHA-SEdouma ama, com oplinia saude,

parti ornamentar uma creança om sua casa.Mine. 1'iuiHne, rua da Uruguayana n. 2

PRECISA-SE do uma pessoa para o serviço dn-

mestiço de pouca familia : na rua do S. Lco-polilo ii. 13.

PRECISA-SE de 2 ollli-iai-s cigarreiros c Iam-

bem do aprendizes, lio 12 annos para cima; nama Argriitiiia.it. 1, S. Clnislovão. (•

PRECISA-SE de nm criado de meia idade, qne

dò flador de sua condueta; na rua da Cariocan. 120, sobrado.

PRECISA-SE de uma boa saicira, exige-se per-

feita o socegada; na rua da Ajuda n. 107, 2*andar.

PRECISA-SE do uma criada livre ou escrava,

para cozinhar e engonunar liso, para pouca fa-milia ; na rua dos Coqueiros n. 15, Cnluniliy.

PRECISA-SEcozinhar, -de uma criada livre, para lavar o

podendo dormir fora; na rua Vidaldo Nogreiros n. 4.

ÂLUGA-SE nina casa para pequrna familia; na

praia de Botafogo n. 28 G, as chaves estão non, 32. (

ÂI.UGA-SE um lindo sobrado, na praça Onze de

.limbo n. 17, com aguii, gaz e ileganlcs com-mudos pura familia; trata-se no bilhar. (•

ÂLUGAM-SE Ires bons armazéns, á rua da Saude

ns. te3, próprios para qualquer negocio 011deposito; Iruia-se na serrotai ia do Lyceu Lillerario Portuguez; ua ladeira do felippe Nery. (•

VENDE-SE muito barato, por sor do familia quo se

retira, um piano de l/á armário, do àuclor1'lõyol; para vèr c tratar na rua de Santa Luzian. 38, loja.

¥EX1)E-SE um cxcelleiile cavallo para montaria

c carro; na rua Vinte c Quatro de Maio n. 51),Riachnelo.

VEMDE-SE um superior c lindo cão, p-ira cba-

cara, raça fila o bull-dog; ua praia de S. Christo vão n. 41.

?ENDE:SE uma niacliina Howe, quasi nova ; narua da Uruguayana u. 113, sobrado.

VEVDE-SE uma cabra (bicho), com leito de 4

dia- o aliauça-so dar mais de 2 garrafas; na ruado Passeio u. 3.

VENDE-SE uni solido guarda prata do vinlialico;

na rua do S. Jorge n. 18.

VENDE-SE uma boaj.-.hacara, com terras própriase boa casa de vivenilii. collocada om um lugar

alto o bem arejado, com vista para o mar, len.lotrem de forro á porta e lionils a 20 minutos de ilis-lancia, no logar do Porto do Vcllio, ein S. Gonçalodo Nictlioroy;-ijiiem pretender dirija-so á mr-sina.

VENDE-SE, no Eiigeulio-Novo, pcrlo da osláçãò,

uma muito óspaçoia chácara com grando rasa omuitos cnmniodo"s, vende-so por mcladedo seu valor,para informações na rua do Senado li. (81. (•

¥HN'I)E-SE um piano de meio armário, para es-

limo ; na rua du Cunha n. 3 K, Ciltllínby. (•

pCNDE-SE a obra—Ihmsuladi e o Império, porTliiors; na rua da Qni:aiida n. 81, 1* andar. (.

¥ENDE-SE um forte e harmonioso piano de meio

armário, cm muito bom estado, por 20J8; na ruado.ScnndòivEuzòhio u. 121. fyppgrá|ilila. (.

PR3GISAM-BE do costureiras, na casa

da modista hospanhola Joüèfa Villa-nueva ; na rua do Regente n. 19. (.

PRECISA-SE de 5 ofliciaos do cigarreiros; na

rua do S. Clnislovão n. 77 II. (•

solirndo.

A LUGA-SE unia perfcjla co iulicira do trivial c(A qir passa roupa a ferro; na rua de S. 1'odro

n. 200.

ÂLUGA-SE o grando armnnem da rua

Sete de Setembro n. 119, sorve paradeposito ou para qualquer outro neg;o-cio, por estar situado em muito bomponto; a chave está no sobrado e trata-se na rua do Ouvidor n. 70. (•

PRECISA-SE de uma criada livro ou escrava, quesaiba cozinhar rj ongoiuniar; na travessa das

Flores a. !), cm S. Cluistovão. (.

PRIíCfSA-SE de unia pes-oa, para casa de poucafamilia, para lavar roupa de criança c Iralar dos

arranjos ia casa; na rua de Paula Maltos n.77, li. j.

PREOIS.ArSE doiini pequeno, official do barbeiro';

no ilmilevaril do Imperador n. 0 C, cm frentea ctiiiipaiiliia Villa-Isalicl.

PRECISA-SE do unia cozinheira, do meia idade,

para um casr.l sem lilhos; na rua do Dcseinbar-gadorJzjdro^ijj^B, jjibrica das Chilas.

PRECISA-SE alugar unia hoa cozinheira: na

_ nia do Conde do Ilomfiin n. 75, Engenho Velho.

LECOIO^À-SE pinho a principiantes e em casada discípula, 8 lições 8S; na rua do General

Ciilihvehji. £08ju {.

TRASPASSA-SE ou aluga-se uni «rnndc aunazem

na rua de S. Luiz Gonzaga n. 57; a chave esláno n. IH. loja do correeiro. (,

TÍIASÍ'ASSA-SE unia casa de quitanda com

fincliis esliangeiras e criação, i: commodo parafajuNia: inforina-se ua rua ilaQiiilanila n. 10. loja.

PüARQ^ emito c sulf.-io, (08 por me/.; n

D Pz re U rua da Alfândega n. 57, 2* andar

LAVA-SE e engoinm.vso com perfeição c brevi-

dado; na rua do Sijya Manuel n. 9, quarto n. lü.

OMA sçnlioia re-peitavrl dcs-'ja para sua com-

panhia uma menina pobr". do 8 a 12 aiincs.ensina-se a lòr e escrever e mais trabalhos; ua ruade S. Leopoldo n. 2.1.

T^IASPASSA-SE-uma cnsa de barbeiro,na rua

do llomjarilini, ou precisa-se de mil empregado;trnla-seju^rua do Conde d'Eli n. 180.

OA-se uma creança de 5 mezes, para criar; na rua

do General Câmara n. 313, 2" ar.dur

Hcrz, por pregos buralos; na tra'MBa do S. Fran-cisco ile Paula n. 8. {.

TOMA-SE uma creança nara acabar de criar

teudo um anno par» cima ; quem procisar di-rija-se 4 rua de S. Francisco Xavier n. 34. (^

LAVA-SE o engomma-so roupa de homem o de

mulher; ua rua de Thcophilo Oltoní n. 133,iHfonna-ac.

CONCERTA-SE, lustra-se o ompalha-se,

da Constituição n. 35, loja.

VICENTE Avellar avisa aos seus amigos o coube-

cidos que uão se responsabilisa por dinheiros,cartas de fiança ou outros quaesquer negócios quefUorcm cm seu nome.

TRA SC ASSA-SE uma cbarutaria cm ponto pe-

quono, no centro da cidade, lazendo bom nego-cio e bem afreguezada; iniórma-so no kiosquollrazil, 21 largo do S. Francisco. O

CURSO coinmercial.—O guarda-livros V. Avellar

continua a explicar, por 15.' mensaes, o cursocompleto de cscriptiiraçáo mercantil porpartiilasdo-bradas, conbccido bojo o primeiro pelo melbodo quepossuo; un ma de S. Pedro n. 61, snlirado.

TRASPASSÀ-SE uma boa casa do quitanda, bem

afregu.-zada, cm oplimo logar da cidao; paratratar na fila'do Núncio u. 2.

COLLEGIO D. Pedro IL—Preparam-se por 58

mensaes, candidatos aos exames de admissão; uarua do S. Pedro n. 01..

51N1IEIRÜ sobre hypolbecas, gêneros, fazendas,

lrnstóv"cto,; informa-se na rua da Carioca n. 38.

^JME. G. explica bom ns suas cartas ás pessoasque precisarem saber qualquer pensamento; nallfí S. 1'üiirn n. -ISS: snlirmln. frua de S. Pedro n. (35, sobrado

FORNECE-SE comida com promptiJão o asseio

para casas de commercio e particulares j ua praçada Acclamação n, 20.

COMPRA-SE ouro, praia o pedras finas, paga-

se bem; na rua da i arioca ni 40.

O vinho uionsTivonoDn. Fkiiii.u ns Mi-

r.Eno abre o appcllte, liicllila a digestão o fortifica oestômago. Nenhum riuiedio tem obtido iguaes re-siiltados no tratamento das alíccçõcs csloinacblcas.Vende-se iniicamonlo na rua da Uruguayana n. 9'J A.

giiayaua n. 99 A.

composto, para losses, bron-chites, aslhma o delluxos; Uru-

CASAMENTOS Apromptam-50 os pa|icis_ . paru estes arlos e qual-

quer outro.trabalho, no juízo ccclusiaslico, nas re-partições publicas, secretarias de Estado e no foroeivei ou commorciiil; no antigo escriptorio do largode Santa Rita n. 2. (-

QF.ni IT7 f'1''™^ e poderoso refrige-•J E. IU L! I L ranta. rondo-se a 64Ü rs. a caixa0 duzia 08; na rua de^S. Josc.ii. 20, drogaria.

01 Çft PEnVUíÍADÒ pura os cabellos, propa-

LlU radn com plio de aiiioiiilóns e essênciasde 1* qualidade, de eheiro muito agradável; vendo-se cm garraliis do lilro, a 18500, na ma de S. Josén. 20. _

(•

M»|!B de flor de laranjeira superior,

Í&J/-1 .Iriplii fiaureza, garrafa de lilroa 18200;voilile-so na' rua de S, José n. 20, div-garia.íÇDJIMOiW bom.—Miiga-sc um, com ou sem mo-ydil!'- ...frio:

bilia, jiinella para u rua, innilo ar.-jiulo, banhoss; na praça da Constituição, canto da rua de

MO leslaniciiln com qne falleceu I). Jlmia ícllos.S 3ileixou um legado de 3093 li uma viuva liouesta opobre, mas se até ao encerramento dn sru inven-tai io ájipa*rcci!SSi! a sua cóinádrò I). Liinrinda seriaesla a preferida, e como a conta do testamento seache prompla .- já por vezes se lonbá auiuuiçiadocliamuiiilo aquella senhora e uão lenha npparccjdp,roga-se a quem delta souber avisai-a, ufini ile apre-s -ntar-se o paraisso se lhe conceilcm mais 15 diaspura reçlniniil' nquélle legado; sob pena de ser eiiui-pri.Ia a verba Iratainoiitorla, lli-i de Janeiro, -í donovembro de 1S.-ÍÍ.—O tesInnJciiteiro, im: llajitislàCahml, rua das Viol isn. 35.

COM.MODO.—Aluga-se unia s-iln c uni qu.nlo com

vista pare. a Inibia; na piaia du Elamcngó n. 12,casa particular.

CARTOMANCIA.^ Na rua do Sniito Anloíilo n. 22,

suhrailii, iláp-se, cbiisiillus por meio de cartas. (.M)C\.AC fluo,garrafa dclltrõ,5:| IgSIX); nu nin do llosaiinn.

13; illlo superiorI23,1" andar. (.

CAUTELAS du Monte dn Soccurro. cranpr.-ini-

soo emprcslá-se diúlioirò sabre as mesmas; narua dn Rosário n. 123, 1* andar. (•

MADAME<Mm rua SVirgria, da rua do Colovello, estáité de SòtcmbVo n. 171!. (.

PT \ VOS, compram-se a dinheiro á vista, paga-se

bem, vendem-só, alug:'"ii-sç o ti-r-cam-se; na ruado Rinchjiclo u. 209,.lojn i|o Guimarães. (,¦f"ilASPASSA-SEunia lojndo barbeiro nundniille-

B se uni socío, o in divo do Iraspiisso é por qne oiloiui uão é da mesma ai te; ua rua dás Laranjeirasn. 133.PSÊIÍORMAM-SE chapèos de senhnrasf-piva qual-[fiquei- ferina da moda e veiiileiii-so muito em còntáclinp os do lúcio; nnriiii de.S, José n. í2, souriiiló.

S. Jorge ii. 1, casa parlieular

01-'|-""H!-'CE-SE uma pessoa, cmn bonita letra,

ha',...ilações o boas referencias, para escrover emcasas Ci.;i-.rr eiaes, ele. Cai-las a J li., na rua doOuvidor ii. Il A—Café da Imprensa. (.

PLISSES—Fazem-se a 40 rs.; Quem deixará ile,

mandar fazer com trinta perfeição 1 Na rua daAssembléa n. 85. sobrado.

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CAUTELAS de penhores, ouro. praia e brilhantes,

quem poga melhor é na rua da Carioca n. 72. (.

00111'RAM-SE armações, balcões, vidraças, ba-

lanças, medidas, móveis, louças e ulensilios deIodos os negócios; na rua do Viscòndo do Riollranco n. 52. (,

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C*AUTiíf.AS de- penheies, coinprani-se e pagam-si)íbeni; na rua do Senhor dos Passos n. 122, so-

brado. (,*S°ftASPASSA-SE um eslabeleeinienlo de suecos e

S molhados. |or alacado o rélnlbo, bem Incalisado;o iiiolivó não desagradará; tem cóiniiiodns para la-niilia; pura infornineôes na rua da Ini-peralrizn. 113, loja. (.

RELÓGIOS.— Limpam-se a 2fi, oulro qualquer

cincrrlo por preço comniodn; ua run Sele deSctt-mbro n. !'.0, silifiiiiq; 1'raln e ouro. paga-se bem(.

que deíéjnrom liilbctes para a pro-dó auclôViló ilíiifcíe, ou que tiverem

a Iralar qualquer cou.sa que a isso diga respeito,jíódcni diiigir-soá casa OOniniCreial do Sr. HenriqueCardoso de Moraes, na rua dos Ourives n. 42. (•EJIANOS.—Compram-s'!.' e paga-se muito liem, naV rua du Senador Eilzebióii. 121, typogrupbia (.ÍTi.OâíUIlÉÍHA.—FllJÇin-SC vestidos pelos ullimos(Wliguriiics, com prrfeiçàu e per preços módicos;nr. rua da Allíiiulogii n. 203, sobrado.

(.

PERDEU-SEPede-se a quem encontrou n'um bond

da prnçR On/o de Junho, qne transitapela rua do Hospício, um embrulho dopapel pardo, com duas amostras de brhiipardo, de metro cada uma, o especialfavor de as entregar á rua do Theatron. 13, sohrado, ou esta.ão do mesmobond, nim em qualquer d'estas partosserá gratificado. (•

darlhos, borbulhas, e todas as moléstiasda pello, são curadas radicalmente como Licor aiitl-lioi*i>clic», de A. 1'.Guimarães, o nfcu-orado pela Junta.

Vende-se r. 1'rlinulro (V Mnrfi»04. canto da dos Pescadores. (

cslrcia in e n-o s, s o-VIÂS0UB1NARIAS t

noirhéa rebelde, inflninihaçâo e calárrhó da ]icxiga;hydrocele; cura garanlida o inoffcnsiva pelo Dn.IliussAV, especial, de Parir.. Cons. do nieio-dia as3 horas, na rua da Alfândega u. 70. (.

VENDE-SEum bonito cavallo, prompto de sella ecarro; tra.a-sé na rua Primeiro deMarço n; 5. (

Luvas de pellica soleil.Luvas de pellica da Suécia.Luvns.de soda e pellica.Luvas de setim de cores.Luvas de seda fantasia.Luvas do seda com botões.Luvas de renda de seda,Luvas de fio da Fersia.Luvas de setim Jersey.Mitánes de retro/, branco e preto.Giaiulè reducção d« preços na fabrica

de José Joaquim do Pinho & C, 73 ruado Ouvidor 73.

1,2'

Consultas, tratamentoo operações das mo-lestias dos olhos, gra-tis; rua da Alfândega

andar, do meio-dia as 2 horas. (•OLHOS

ÓLEO DE BABOSAContra a qudda do cabello, acha-se cm-

dadosairiente preparado na pharmaciada rua 1'riisivii'Otle Março n. Dí,cinto da r. dos Pescadores. {•

CH$«NTQSllospicio II./l/l.

Apromplam-so os papeisnecessários, na rua do

(•

ÂS pessoas

xiina recila

ÍT PRODUCTOS^^

I Aprovados pela Junta de Hygicna do Brasil I2, IlUA DES LlÒNS-ST-PAUi. |

s—O PAtiia Cs-/ 1

|Xarope Bepurativo

i casa de familia, fornece-se cernida para fora,sendo t-om asseio e por commoilo preço; na ma

du America ií. 152. (•LÍEJI preci-ar de um homem de boaconduc!n,(,i

....... , , ,. . , . iH[i|ua! prova ecn pessoas de posição! para criadoU\ AS de seda o fio de escossia.pretas, com ida- g*l,.,,,„,,,. sc,.viçü monos (.0:;'i,.h!' 0 ^cadnres o botões, a pscollioi;, IR o par; na rua ¦hupAlUsso onde. entende, oil para ncoitilianl, <lI laniilia

para aeoinpaiiliar uniaá JSuropil on a qualquer uni doeiile. pó.le

.'inuimcinr por esta fellu pira ser procurado. (.

COMPIIAJI-SK meveis. ele, de famílias quo re-

... tirein-se, paga-se bem; ua rua dn S. Josén. 10,I» andar. (•

ipilEOlSA-SE do empregar nm inacbinisla; natf rua do Senado n. 52, caria M. M. f-

PRECISA-SE (lo uma eiiada, para pouca familia;

na rua da Prainlia n. I'J9, sobrado. CAMISAS — Miiiliini-so cólbuiiihõs, punhos

lieilos; na rua da Assembléa u. ffi, sohrado.

do Ouvi.lor n. 73.

LUVAS de pellica da Suécia, com 2 botões, a Sg-,

rem '.I hotpes 2p:it)0, com 4 botões üjpon, com (ibnlfies üg. com 8 botões ('>;-;, com 10 botões liR, com1-3 bhlõcs 88 ; ua fabrica, rna do Ouvidor nl 7ÍI.fl FIXADOR do pianos,—.(. S. Oliveira li.-irretoj

,í4lravessa de S. Eraneisco do Paula n. 8, lojado |'i.inós,. i ou rbanilriiÍn_o bilhetes dè loteria'.

PIANOS, bons e liarales, grniid-i sôrtiliiciilp de ; PaEfUATOS da7aÍFccldãacÍ^ cniifòrá Eslher doII todos os nnclorns.veudem-sce iilugiiiii-s:'.ha para |g_i;!l|.v,.,||lfl vende-se na rua Sele de Selem-todos os preços; nlinam-se, runieilaiu-se, troc.Mii-se, i,r011 /,

o cuiiipraiu-sn, vendem-se a prestações mensaes '

¦*"HASPASSi\.'SE a casa da rna dns Ourivesn. 11'IA.coni afniiiçiió própria nara casa de jóias

ÍI.

(•

(-li.urelo1'niila u.

Iniãos, travessa de S. Francisco

¦-¦Kini^-^ta&tmeafipsamxtssifBt

PARTI COMNEIIGIALJlio, S de novembro ie 1884.

O mercado do cambio não solhou alteração, man-tendo os bancos nacionaes a laxa de 19 5/8 d. sobreLondres para operações sobra banqueiros c o Eu-glisli ll;ml: c Loiidon Bank, sobro caia malri'..

As tahclhs allixadns pelos bancos Commercial cdó Conimeivio fuiam ts seguintes :

Sobro Londres Ml d/v 19 5/8 d.Sobre liui/- ílil d/v 486 rs.Sobre Hamburgo S0 d/v 599 rs.Sobre llalia II d/v 494 rs.Sobld Póitliglil.H d/v 272 o 273 •/..

As Iransacções realisadas foram sobre Londresa 19 5/8 d. bancário, 19 H/1G o 19 3/4 d. papeljiartlculàí.

C nioi imciilu da llolsa foi hoje regular

Cs lolirianos ficbnr.inicom vendedores a 12_38Uecoai coiiipriidbrcsa I2_:ií!0.

hi lendas de café foram de 13.478 saccas.

Ve,50

3003i,

i.roo631

íiB00

KUVIMBNÍü DA 1I0I.SAillIMn II '.

erolicis Fn.--.cs. rtc i" •/,, 1:0C0„0:>0.dilas idein l:ÜCOállO0.dilas idem I '11578000.diiás idem 1:0008000.dilas idem ICOSDUO.dilas idem IsOliOSOOO.dilas idem "1:1:608009.ditos hlciií liOBOgillK).soberanos v,'ca*l6 o dia 20, 128310.dilos idein a diuheiio 128330.acções dn C. .1. Ilolanlcu 13680110.deli IC. !¦'. P. Iliâo 1'aiá S785IIO.di/j. Canis Urbanos de Niclh roy 18080OO.

SnbrSolo

CdDiti

SobeUüi

Com;

CanU. I

Jl f.-.A DOS COIIIllCIOlIESUUlÍKt (1 FICIAKS

Ca in liioe Londres 90 d/v l'.l 5/8 d. bancário.e Londres 90 d/v 19 3/( d. particular.

A folicn:,,« de f, -:. l:060.0i:0.s idein l:057jjCC'0.

aíclaciii-es. v/c até. 20 128-140.idem a dinheiro 128320.

Ácçktjardim Bolanico 130:000.

llcbcntureiUrbanos de Nlclbcroy 1808000,

- I'. do Grão Pára 8/8500.L. /:. CViiicf. prcsiJenle.A. de Burros, secretario.

Tebsnmina cipftllilo pela Associação Commer-ciai dn Riu de Janeiro paro New-York, em 4 d9taovembro de IS8Í.

C.»rr::Exislencia iletnanbã, 300,001 saccas.IOulr das no dia 3. 13.000 dilas.Veadas para os Eslados-Unidos, 6,000 Jitu,

Vendas para a Europa, 6,000 ditas.Estado do mercado, estável.Cambio sobre Londres, particular, 19 3/4.Trele por vapor, 4U c/ c 5 •/..

pimço ;1* regular, <8300 por 10 k.ilos,despezas c frete por

vapor, 9 U/16 c/ por libra.12' boa, 38"UO idem idem, 8 9/16 c/ idem.

Tclegranima expedido pela Associação Commer-ciai do Rio de Janeiro para o Havrc, cm 4 de uo-vembro de 1881.

Cm'b':Entradas no Rio de Janeiro, 13,000 dilas.Idem cm Santos, 7,000 dilas.Eslado do mercado no Rio de Janeiro, cslavcl.Idem idem ciu Santos, firiiiissimo.

RENDIMENTOS 1TSCAES/i faiiieoi:

Ilia4 136:6908150Desde o dia 1* do me* 271:4108381Igual período de 1883 255:3838940

URSA paoviticut.:Dia 4858360Desde o dia 1* do mor. .... 2:0148344Igual pciiodo de 1883 2:7538101

ESTRADA DE FERRO D. PEDRO IIMercadorias culiadas nas estações da Côrlc,

S. Diogo c (Sambou.Via Vesde 1' do mez

Aguardenle 9 pipas.Arroz ., kilgs.Assucar 586 »Algodão »Cnlé 421.330 l.'il2.7r.7 »Cáivão vegetal. .. 9.635 41.19Ò ..Coiiiosseccosesali,'. 114.490 236.552 »1-aiiiilia'do mand. »Feijão HiO »Fllino 6.339 51.432 »Madeiras 33.206 66.629 »Milho 7.969 »1'oliilbo 1.140 .»Queijos 590 5.395 »Taploca »Toucinho 21.800 35.670 »Diversos 23.472 [ 82.070 »

ENTRADAS DE CAFÉi, r. n. rnnnc n:

Dia 421.330Desdo o dia I* dn nier 1.412.757Igual período de 1883 1.880.515

CAtioTAor.vi:Dia 191.020Desde o dia 1* do mez 190.02)l|iial período de 1883 197.321

í. íüiiitio:Dia 155.220Desde o dia I* do nict 155.220Igual i-eiimlo de J883 112.080

DESPACHOS DE EXPORTAÇÃO NO DIA 4Hamburgo-rápor ali. «Pòíropólis», Ed. Johnston

fx (',., 1,200 saccas do caré. no valor do 29:7368.Estados Unidos—haica amor. «Screnoi, Pbipps

Irmãos ítC, 1,800 saccas de café no valor ue44:6048000.—barca anicr. <.Grey Eaglo, Phipps Irmãos &C,",500 saccas do café no valor de 61:9508; Mc.

inncll A C, 500 dilas de dilo no de 12:3908.Kinucll

Cufó, 6,000 saccas.- 148:6808000

BANCO COMMERCIAL, DO RIO DE JANEIRORUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 59, ESQUINA DA DO GENERAL CÂMARA

DALASOBIB EM 31 nu OUTIillilO HE 1831

Àctikòa eniiUii-—30,000 a 2008000Acçõc.

Acciqlitslas: aecões a realizar.Letras descoulailasContas cone ites cilicioiiadasKiiipresliinos sobre liypolhccas(!nn1;is conciliasTítulos em liquidaçãoFundos brazileiro; ém Londres, de conforniidadc com o art. 42 dos

Estatutos do Ranço .' . .Lei ras a receber de couta alheia . -.Edificin do DançoPrédios do Ranço

Diversos valores: saldo de varias contas Valores depositados:

Pelos liliilos existentes lio llanco como penhor mercantilIdein pertencentes a terceiros

Acções de bancos e companhiasDebcnlures o obrigações hynoljiccariasLetras liypolbecaiias

Apólices da divida publica c do novo im-reslimoRllbeles do desonro nacionalRanço do llrazil: cm coiila corrente de movimentoCaixa: no cofre do llanco .

PassiroCapital -60.0CO acções de 2008000Fundo de reserva •Lucros suspensos

Depósitos:A prazo por letras A prazo jior conl.ts correntesEm couta corrente de movimento

Letras a pagarDividendosDiversos valores: saldos de varias contasPenhores, garantias c litulos pertencentes a terceiros, que figuram

no Altivo

2i)3:Ò;Í38ÍíÕ7113:1478700

10.99,1:7268724Jl.282-2-2IS9.t7

l-.8lH":832M03034:769s2,"i081:0183390

6.000:00081)1)0427:300pi)

4.34S:938S7003;02âT030Í90

90:64-!?9ii21.763:7538110

031:6.,98-1H

035:9738021):ii:8.iU8"ilO

378:2038207

607:8113183

2Í2'à)*p3ÍS34Í

3.100:0008000487:2318118

I.(i'J2:8l78.'ilf.522:4368900

í.8Jl':CâO,*Jl«

i.288:3383:i'4Ò500:()iWgO'O

3.537:2318118

5I.IS;:365(>.5:9

f3.óop:ood_ood1,013:2748416

9;480:6tfi8fll06;iiS7:04!lj)l23

31)1:7283:90 0.539:3928423

2:39.S;)l9."i1:9368200

2.710:3923081

25.280:9318641

51.188:30-38339

Rio de Janeiro, 4 de norembro de if(tt.-Conde de S. Salvador de Mattosinhos, presidente do Banco—Iijnacio Loijola da Cosia, guarda-livros.

BANCO PREDIAL-SOCIEDADE DE CREDITO REALIIALANCETI- EM 31 DE OUTUBRO DE 1881

PASSIVOACIIT0

Acções a einiltirÉinpioliuios hyjiotliccarios:RuraisUrbanosSecção piedialA curto prazoPropriedades do llanco: url-aias.

Fundes peiIcilCCllles ao llanco:Letras liji-olbecaiiastin carteira.I.ilr.ií hvpolliecarias a re-(-niillirValores liypt.llrcadosValores dcnósllánosTítulos a receberPrestações a receber Contas correntes garantidas. . .MobiliaDiversas contasCaixa: dinheiro cm cofre . . . .

16

2.000:0008000

5.750:9958178313:2988583122:7528(44

í :83S<J877209:liS'88385

616:300i$000314:60080000'.3:7?23712

B5:O0Õg0OU3i::";il"290

tíJO^aessooI23:920§343

5:8098770H6:7'i2slfi6

18:3763283

CapitalFundo de reserva

Garantia de hvpolhccas:RuraosUrbanasPrediaesDividendos não reclaniaJus . . .

Emissão.:Letras liypolhecari.is cm circulaçãoLetras soileadas

Contes correntes:Saldo a favor de diversos....Caução da direcionaDepósitosJures de letrashj/|KitliCcarias. . .Diversas contas

4.000:0008000122:4183115

15.200:6273212667:6718300273:5008030

1138030

7.336:300300023:90031)00

9l:f.v7pc''73U:00f _^H)Ò55:001)81100

223:2568171715:3038201

íí.E. ou O.—Rio de Janeiro,fimriiía da Cunha, guarda-livros.

3.613:77886361de novcoibro

!8.643:778jjfi36de lSSi.—XiihHt.0 ia 6V*(a Pinto,prtstJol.lc,-r

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... O^vyjrt"! v> çina^ artes e indiislrius, nspe-cinliilnllís cslraigc-irásj André de Oliveira cV Gad,ilrcgiiislas de SS. AA. Imperiaes, rua Sele do Se-lernjiio ii. M. Teleplione 545. (•

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A 18 seinannes, parapagamentn de unia ricarriacbiíiã de coslura anis-ricaiia. de pé, com ummez a contento e doisannos de fiança ; na im-pei ia! agencia, ma Largade S.Joaquim n. 150. (

ENTOADAS NO DIA 4Ilio da pinta per Santos—13 ds. (50 bs. do nilio);

paq. nllein. «Poli-õjíõliSiVJ comni. I, Riedel,passais, o idleinão Ilciiry lludelack o 14 emtransito.

Meul.-vidéo e esc.-14 ds. (23 bs. dn Santos), paq.¦ Rio Fardou, cninin. {' lonente Ei-ncsto do 1*.Seixas.

ImVtib-i—10 bs., vapor nljózorí-a de Mene,:es», í!00tons., comni. L. da Silva Cindia, cquip. 24 : c.vários gêneros a Companhia Estrada de FeiroMíictilió íi Campos.

Barra de, S. João—I d., hi.de oSniita Mjiria», 53tons, m. J. Anlunio du Tigueirído, cquip. 5 : c.cale a NariiÍM Mesquita i C.

- 1 d., hi-ile .('Ires Irmãos.. 46 lons., m. J. Luiz j THESOURO DO CADÉLL0 -Óleo de niamonatios Reis, cquip. o : c. vários gêneros a Naícizó 1 quinado, cicollciilí prepare, ãó para fazer crês-fllrsqiiilà jV C; passags, 1!. J. Anlunes (luiniii-' cei o cabello, impedir-lhe a quèila c dar-lhe umr.iese.l lilhos, e li- -genes Alves Mon Ira. j brilho hiagüilico: fr.-iscn 1R. duzia 103; vende-sn

Ca!«i-i-rio-J ds., lqule cl.enlil Cabofriens?», 28 unicamente na pliiirniacia Raspáilj rua da Assem-luns., ni. .1. 1-. du Souza, equip..5 : c. vários ge- bléa u. 78. (•nerus a Mendes iV Almeida". | - ——

S.João da liiii-ni -V úi., hiato «Aiuloiiiiba,). 94 l*_0RES DE CABEÇA—A essência anli-cepbalal-lons., m. Jl. Fernandes mi Silva, cquip. 8: c. í "* ü'''a cnn iiislaiilaiieaniente tuilas as dores deassucar e café ali. CiinfiOiV-C. cabeça': preço 18; veude-se iinicanienle na phar-N. Il.-Enlrou mais um paquete inglez. Ficou macia _____ rna da Assembléa u. 78. J*

de observação. Ã PHllODISIACO-Essencia de gengibre da Ja-íí maie.-i, a melhor preparação alô hiijo conhecidacontra a fraqueza; vende-se unicamente na phar-macia liar-pail, rua da Assombléa n. 78. (•

do casca de laranja amarga, aoIodureto de Potássio

Remédio infallivol contra as 'ÀffócçSit

escrophitlosits,t.uberculosas,cancrosas,rheunutticcis, tumores brancos, glan-dulas no pcilo, accüicnlcs syphiliticossecundários c terciarios, otc'., etc.

ir.osesto-

Xaroíe Laroze.,] de casca de laranja amargajoRocomnioiidad [ior todos os medspaía rcíjuíariz.-ir as fniicoòes do

mago e do intestino.

Xarope Femposóde casca de laranja e de quassla• amarga, ao

Proto-Iodureto de FerroO citado liquido é o melhor moio doinociiíar o ferro contra as cõi'es palli-'das, as (lòrjis brancas, as irreguiari-

Idades e [alta de menHrudçãò, a anemiaie o rachitismo.

Xarope Sedativode casca de laranja amarga, ao

| Bromureto de PotássioChyniicvimento puro. li o calmante maiscorto «in tra as affecçtcs de coração, das

|*/ms digestivas c respiratórias, nas ne-" vralgias, na epilepsia, no hyslcrismo,nas nevroses cm geral, na insomnia dascrianças durante o período de tlcntição.

Depósitos cm ledas as lioas Pliarmaciaso Drogarias do Brasil. .

Miguel P(«rj*cira dn Costa.sua senhora e flllrna, D. Eniiolinda QuUtc-rla do Nascimento, seu marido e Alhos.IterimiMliiio Ferreira iln Coatae sua scnlioia, filhos, nnra, genro, netoie mais parentes da muito prezadissiraao saiidosii finada D. Maria Victoria doNascimento, fallecida na cidado du Porto,convidam a todos os seus amigos, ro-gandivlhes o caridoso favor de assistirema uma missa que ha de celebrar-se qul/i-ta-feira, 6 do corrente ás 9 horas d i ma-nliü. na eapella da Veneravel Ordem Ter-ceira de Noss i Senhora do Terço, que savenera na igreja de Nosso Senhor do*Passos, em suffragio Delo eterno repousodo sua alma. /.

Dr. Bcraardino Alves Machado[fi] O Dr. Joaquim Victorino Ver-IHI—reira Alves e sua familia, José"

Ricardo Alves Thompson e suafamilia convidam os seus paren-tes e amigos o os <lo finado Dr.Bernardino Alves Machado, para—- assistirem a uma missi que a bem

d'alma do seu bom Uo. primo e nmlgo.fazem celebrar a 5 do corronte mez. ás0horas da manhã, na matriz da villa doKio Bonito.—aBBpãBBBWMWI

JL

para

3 ®X^,. ^__r 'Sreja

E' um cosm.etico de reconhecido valorcontra as sirdas, pannos, manchas, etc.Ainacia do mesmo m ido a pelle, tornan-dprCt lisa e inipriiiiinda-llie o brilho |ie-Clillnr da rnocidade. Vende-se na nftPii-íikK-ico «le Março a;, í»4 11. (•

L. SAMUEL & C.RUA DO SACRAMENTO

tendo de fazer leilão dos penhores ven-cidos e não resgatados, rogam aosmutuários virem reformai-os ou resga-tal-os ato" o dia 5 do corrente, em quese fará o leilão. (•

SMIIDAS MO DIASnnliis—paq. íiiisl. [•l'úli*co>i, colnrh. Gi Goílick;Vnlpnrai/o o use.—|«:q. iiij;. «Araucanln», Ciuiun.

J. Kcjipbi-; passa-s. os feglczcs Ailoif Daviil,Ollu Gnlílisi n ."nii-Ticnua Sra

lipituguez Antônio FrãihMarCTriiln Dlcliichs;cisco c -ií! l em Iraiisilo

Rúclios-Aj-res — i-nt. bcsji, (iSoberano», 33G lous.,ii-i Pairo Marislony»,, iqnii|-. 13 : c. a inesinae.iui que eiilmií;

Mòbilé^bargii iii}!. «Ttolierl A. Cliaimiaiíi), 0!)7lo.ns.-y in. Tb-iinis fAnUicrford, eijiiqi. i3 : cmInsiro ile péitra.

Caravelliis—jaoclin «Dois Amigos», 3.1 lons.

UKlHÍZj dores c InllaiiiinnçOos ilos ouvidos—curacerta em poucos dias com o balsamo acústico;

PoVn;"u íiiíéni-í ' Pfcço l|í; ve.-iile-se iiiiicauienle na pbarinacia Itas-(tai), rua da Assembléa' n. 78.

COUUHI.UOIIK, lisilimá,

mnleslias da _ai_ahlabfoiicliltcs e todas ascura certa ein poucos

dias pelo naropo peiloral ile Dcsòssnrlz c alcatrãoila Noruega: preço l|j; vunle-so iinicanieiilo napliarmiicia Ilaspail, rua ila Assembléa n. 78. (•

"MPIGENSi sarãás, comicliões, darlliros, paiinos, _j inancbas, ele:, curados rii-lic-ilmoiite pela po-ISorciiláno Itoilrigiips do Carvalliri, niuip. 3: cm ! imola ailli-lierpelica iloBaspail: pi'CÇ0,18i na pbar-lastro ile peilra ; passag. Auloíiió l'cilró. I macia ltiispáil, rna ila Assembléa n. 78.

, ro.

Barb idos—li.- i^. noruiv. «GloriaXii-lscii, equip. 8 : riu lastre il.

2.'iil tons.pedra.

in. O.('

ÈSipAnCACÕES DESPACHADAS NO DIA 4PòrtO Ali-jirc e escalas—vapor ing. óCavour».Miuitéyliléo—galera ainer. iiBriiIgmyntor».Ne-.v-York—galera anicr. i'.Iibn (',. IVIter-».l!::ltÍ!iiorc—vapor ing. «Sliinçlíase Castloi).

VAPOIIES ESPEHAUOSIlio daPralii, bIIuIiciííòIi rn>«! i.. dá Tinia, i<Hjp|iar'cbns,iltio (írãiidé uo Rui, «Clmlliainoi.;'t|'i)ol c rficalnsj tíSiriiiS))V:dpnr,iiso (íValiiafilis-j»lio d.i l'r.-,l.i, 11,'llalia»Rio (lu 1'iuln, «Trent.iPortos tio Noite, «CeâráòÜonlcüs c escalai, cAniazoiioii

MOLÉSTIAS VEIIMIXOSAS - As lombrigas-OtfS -íscaiiiles o toilos os vermes intestinaes sãoòxpelllllbs inslanlancanieiilc pelos pós verinifugos deRaspail; preço do caía caiia 18; vemle-se única-nieule na rua da Assombléa ti. 78, pliannacia Has-P__ (_

HKMORIIIIOIDAS.- Poinailii anli-bemorrhoiilaí

ile Dervaiill, remédio cllicaz contra as beinor-rboiilüs; vemle-se iinicaiiieiile iia pliannacia lias-puil, rua da Assembléa n. 78.

FEBRES interiniUcnles.—Pilulas anti-febris de

lseniée, remcdio oflicaz para a cura completa das| febres intormillenles, em poucos ilios; Tendo-so na! pharmacia Raspail, rua do Assambléa u. 78. (.

•'' | |f<>OA!l'IUM-SI'' grailes, eoliunnas, portões, fogões,1 i vt liulo que lór ferro, cobre, melai, zinco, chumbo,

] pedra? mármores, armaçõos, ulensilios de Iodos os1 negócios, ferramentas do Iodas as artes e oílicios,

loucas o inoveis antigos; ua rua do Bonijardim"n.195. ^_ _J (.

VAPORES A SAHIUl'io ("i.-u-de i'o Fui, ÉCavoiir.i (0 hs.)Hamburgo c recaias, «Polronolls» (1 I,.-.).,.Breromi o escalas, (illolisiizolehiSnulos, i-AyiiionJj (l-> bs.l1'erú.itnbuèo; .•Arclrifnéii.cso (9 bs.)Nt w-Ytti!-.", «ilyjíjínrcJíuÁt)Portos .'.o Sul, ..Vícíoi-ia» (iObs.)I.ivr-ij ,-<-l o cm-., i'V:-::..-i.->iso>« (TJ bs*-oi;lliam*.liiitn i-sciiliis. liTienl» (Iíhs.) ..Maiwlla « fiuiova, -I/llali.

.Puilos du Xoite, i-iiahu.) (10 hs.)

ODr, (JoiTêa do Rego S!,0^^leslias do uteio e das crianças, dá consultas nolargo do Rosário n. 12, das 8 ás 9 da nianbã e das2 ás 3 ila larde só para eiiiines c curativos de utero.As pessoas i-,kal>ii:stp. ponnES são attcniiidas gra-tiiilaineiile.

CASA que paga nielbor, ouro, pratallliaiiles ò ua rna da Carioca u. 88.e bri-

(•fínrnn n mlin 1 a ° cartomante.-- Mme.OUUlUclIUJJUIcl josc|lIlina da C01,suUa!pan descobcrlas de qualquer espécie; na rua de,S. Joí6 u. 67, sobrado, leleiiliouc urbano 1*3. {.

Fabrica de Tecidos S. LuizO panno de algodão d'esta fabrica con-

ti.núti a vender-se no deposito, á ruaPrimeiro de M irço n. 78. A preço re-duzido. (•

NTISTADentadura com chapo, de ouro,

um dente 203, tendo mais den-tes, é cada um 108000

Idem de vulcanite, um dente158, tendo mais dentes d cadadente 58000

Dentes a Pivot 10->ü00Clmmbagem a ouro, de lOfia... 3OSOO0Idem a platina 3_000Idem a crystal 5S000Limpeza dos dentes 53000Extracção de c.ida dente ou raiz 38000

10 Largo de S. Francisco 10

GONORRHEAS(Ag-udns e cliroiiicns)

Tratamento especial. Dr. Silva Araújo.57, rua da Uruguayana, de 1 ás 3horas. (•

NICTHEROYDolmiua Rnsa Uno da Costa,

seus filhos e mais parentes agra-deoem do intimo d'alma ás pes-8oasque acompanharam os restosmortaes de seu filho, irmào e pa-rente Francisco Cypriano Linoda Costa, e de novo os convidam

a missa do sétimo dia, que ceie-brar-se-ha quinta-feira, 6 do corrente,ás 8 1/2 horas, na matriz de S. JoãoBaptista d'ostii cidade.

Maria Carolina de Maceió Ayqueirai Luiz. Paulo dos Santos Macedo

/.•JlL-j-Ayque o sua mulher, MariannaBastos do Macedo Ayque, con-vhlam a seus p irentes e amigos aacompanharem os restos mortaeide sua idolatrada Illha MariaCarolina de Macedo Ayque, cujo

aixtuménto terá logar hoje, as 11 hora*da manhã, da rua do liaddoclc Lobon. 147 A para o cemitério de S. JoàoBaptista.

|jj| Ah «oclctlailcs Centro

elo<«íialiiui-t(*lI*oi<liiK'uez«lc Eit«itiii*a, associadasno MCJiliincuto «lo res-lieltosa veneração o «nau-«liitlo |»e!o lieiiemerlto

finado Si*. I-ltliiunlo lto<Ii*l _-uesüatirtlosp «le Ijuhios, faxemcoitiiii\.«ni»i*ni* o seu prema-inro e lufauisto itnMsníncntonor ofiieio solem ne, «jno solii» «le «•e3ol>r»r «a igreja «leS. FriiBicJHeo «Io l*anlnv no «Ha13 «lo eorrcnti.*, ás IO lioras«e eoiiviilitm |inrn es.^n r-iolein-nivlitde a «aimiiios «lesei»mprestar A ineinorln «Io valo-rtiso o preslnnliwslino eida-ilao as íioineiia*4'ens do res-peito e gratiiiiío a «jne lheder«>ni j«is os iiieinornveistraltallios <|*k> consii**,'i«oii úeausa «lo trabalho, «Io pro-g-resso c «Ia instriiccào nos«lons palxcs em «jiie uasceu eviveu eouio honrado exçin-pio «le iinperterrit;a4ledlea_ãoe oioiiilissae»:*. modéstia. (.

D. Adosenda Augusta de F iria,o seus filhos, D.llenriqiieta Fans-.tiiia de Aguiar, João Josd de S.Paulo Aguiar, .loaquim José deS. Paulo Aguiar, Domingos José

..,_, Nogueira o sua mulher, Lino de.wf» Souza Peixoto e sua mulher, José"Antônio da Silveira, mulher, sogra, cu-nhudos o compadre do seu extreiiiosomarido, José Jacintho de Faria, agrado-cem ás pessoas que acompanharam seuenterro, c de novo convidam aos paren-tese amigos para assistirem á missa desétimo dia do sen fallecimento, quin-ta-feirá, 6 do corrente, ás 9 1/2 horas,na eapella de Nossa Senhora das Dores,em Todos cs Santos, o desde já agra-decem.

is] Anna Mnrtha da Conceição eJHL. Silva, Sebastião José Moreira

Rollo, Rosa Amélia da SilvaRollo, Francisco Maria PereiraOsório, Silvati* Franciscada SilvaOsório o Alexandrina Maria daConcoição, m indam reza*, nade S. Francisco de Paula, ás

9 lioras da manhã do dia 6 do corrente,uma missa pelo anniversario do falle-cimento de sua filha, comadre, irmã esobrinha, Honorina Rosimera di Süva,para a qual convida-se aos pnrenleie amigos, por cujo • acto de religião ecaridade se confessam agradecidos.

rg] Miliciano José Pereira Guima-l-Mtsrães, grato á momoria de sua os-i^fer-ai timada prima D. Marcellina Pe-

reira de Faria Guimnrãcs, faz ce-lebrnr amanhã, 6 do corrente,ás 8 1/2 horas da manhã, r.aigreja do SanfAnna, uma missa

pelo eterno dèscahçò de sua alma, peloque convida aos seus parentes e amigoso aos da mesma finada pari assistirem aesse acto do religião e caridade.

ii A viuva, filhos, irmãose gomo^.do finado machiuista. de 2* classepUda armada Manuel Severino,

convidam todos os seus parentese amigos para assistirem á missado trigesimo dia que por almado mesmo finado será celebrida

na igreja de Santa Rita, amanhã, G docorrente, ás 8 lioras.

MAGEVende-se um sitio nas melhores con-

dições, com boa casa, agna nascentec grande pom-u* com multas frueteiras;o sitio é conhecido no logar pelo nomede Chácara da Luiza (,'anOa; para ver etratar, na mesma, com o proprietário. (.

LEITÃO & BAPTISTA1 C Travessa do Theatro 1C

Tendo de fazer leilão de joi&s vencidasno dia 12 de novembro do corrente anno,convidam os Srs. mutuários a virem ros-jratar ou reformar suas cautelas até «véspera do leilão (o praso é de 6 mezes)Rio, 29 de outubro de 1884. {•

IIII lli U ífl ri I lòíflll

ESTÔMAGOO elixir estomachico «lc ca-

¦nomilln, de Rebello & Granjo, ooptimo para o curativo das enfermidadesdos órgãos digestivos, como sejam:fraqueza do estômago, falta de appotite,indigestões, dyspepsia, vômitos spasmodicos, eólicas, ílatulencia, dores de ca-beca, ventre, etc,: vende-se na rua1'rimclro de Marco n. G4 El,esquina da de S. Pedro, pharmacia. (• j

RIDAS ANTIGA"Pomada seccativa do A. Guimarães ,

approvada pela junta de hygie-- -Grande 'medicamento na cura das unr£-as e fe-'ridas antigas, sem risco de recolher.

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Veude-se r. 1'rimciro deAlarço94, canto da dos Pescadores. (•

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e usadas, e concertam-se; rua da Cnriocsn. 69, porta larga. Não so e 'ganem, é 69.(*~~NÕTÍGÊ~

Wantcd a i*cspcctahle wo*nmn ns ehauihcr muid at Cai**sons Hotel. (•

Cura certa o rápida pela iiijccç&oseccntlvn, sem risco de produzir ustreitamentos e irritações. (•

Vende-se r. lVliuuiro «lo Alnrço©Si c&uto da dos Pescadores,

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GAZETA DE NOTICIAS—Quarta-feira 5 de Novembro de 1884

í;';

MDA DE SAIASA1 FAZENDAO abaixo assignado vende uma chácara

unida á cidade da Ponte Nova, a um ki-lometro mais on menos do logar em quevai ser collocada a estação da estradade ferro, contendo casa de morada queforma um quadrado com 100 palmosSara

qualquer dos lados, cem 15 commo-os todos espaçcsos ; uma outra casa

com 96 palmos de frente e 35 de largura,para deposito de café, contendo aindadoas varandas, uma no centro, para co-,cheiras, e outra na frente, para se reco,-Ihcr animaes ou outra qualquer cousa,dois moinhos, 30 mil pés de café* que jáproduzem e mais 4 ou 6 mil plantados o»nno próximo passado, dois pastos, nmde 2 outro de 6 alqueires de milho, grau-de pomar, água potável em quantidadeno centro da casa, aguada grande paramover qualquer machinismo. Pddc-segarantir na próxima futura colheita 1500a 2000 arrobas de café*. Tem aindaplantação de milho, feijão, arroz, etc.

Vende-se também uma fazenda no ter-mo do Manliuassii, quatro léguas da ei-dade, no Ribeirão da Gameleira, contendo$00 alqueires de terras medidas á razãode dez mil braças quadradas por ai-

gneire, excellonte casa de morada, fa-

rica de canna com cyündro de ferro,tacho, alambiquo, etc,, moinho, enge-nho para limpar café, tendo 15 ou 20 ai-queires em pasto e mais de dois terçosCm matta virgem. O terreno ê todo deboa qualidudo e isento de qualquer ônusda lei de terras, porque pagou direitosduas vezes antes d'aquella lei.

Deve ser esta fazenda brevemente ser-fida pela estrada de ferro do Alto Mu-riahé, qne deve p-issar a tres ou quatrokilometros distante d'ella.

Para tratar com o abaixo assignadona cidade da Ponte Nova. ou com seu fi-lho Januário de Paula Salazar n'aquellafazenda. Cidade da Ponte Nova, 30 i'ooutubro de 1884.— Francisco de PaulaHOdrigucs Salasar.

34 A RUA DOS OURftPreços só sr-a^a.sxtica.Qs a-t© 3JL

I SA» iillitendo de fazer, no dia 10 de novembro,leilão dos penhores vencidos, roga aosmutuários virem reformai-os ou res-gatal-0B ató este dia, o prazo é de seismeses; travessa do Rosário n. 15 A. (•

PLISSESJanuaria Machado dos Anjos corta e

alinhava vestidos; faz plisses sem lustroe pregas da altura de um metro emais, e também faz machos em ba-liados altos, recorta babados de diffe-rentes gostos, tudo com brevidade eperfeição; na rua Sete de Setemroon. 27. sobrado.

CALOR CALOR CALORO melhor refresco atá hoje conhecido

ê a polpa de tamarindo, vende-se emlatas de kilo a 2g, e os tamarindos emrama, cuidadosamente preparados pararefresco, vende-se em latas de 4 kilos a38500; á rua do S. José n. 26, drogaria.

MANCHAS NO ROSTOEspinhas, pannos, sardas, empigens,

darthros, caspa e erupções de pelle desa-parecem em poucos dias com o sabãosalicilado bareginoso, deixando a pelleagradavelmente fresca e lisa. dando-lheespecial belloza, vende-se a 103 a du/.ia.e um 18; na rua de S. José n. 26, dro-garia.

ACCÂO ENTRE AMIGOSA que tinha de correr com a primeira

do mez de novembro fica sem effeitoalgum, por causa do novo plano ; todosos senhores que pagaram terão a bon-dade de vir receber o que lhes pertence.Rio de Janeiro. 4 de novembro de 1881.— J. L. Capellão.

CIGARROSabertos ou fechados a 28200; de papol,Regalia, 38; Zuavos, Caipiras e Alny-íantes, 28; Especiaes, ai ertos, multo

Srandes, 38500; e muitos outros artigos'este negocio; rua Sete de Setembro

n. 243, canto do largo do Rocio. (•

VINHO DO PORTOSroprio

para presentes, marca CHAVES'a quinta do FONSECA, o que ha de

mais fino.Vende-Be em caixas; pnra tratar na

tstação marítima da E. F. D. Pedro IIon na rua do General Pedra n. 17.

BAZAR DOS LIVRES54 MA DA URUGUAYANA 54

E' útil visitar-se esta nova casa,«m virtude da grande bnrateza, quetende todo e qualquer artigo perten-conte a armarinho.

Linha ancora para crochet, caixa 15*600Dita tres estreitas para di to.caixa 18-00Dita chapéu de sol para dito,caixa lg300Papel e enveloppes com monogra-

mas de tinta de cores, caixa.. 18000Meias írancezas para senhora,duziu 38200

Ditas superiores idem, duzia.... 4fii00Álbuns de couro para retratos., lgOOOPesos do chumbo para vestidos,duzia 8100

Pulseiras de nickel para menina líjõOOBonitos leques donrados, grandes 18''00Balsas japonezas para linha.... 18000A SOO va. o metro de plisse

de eeiia (ó l.Uinidaçfio)Redes de cabello, para uiuiches 8300Grampos para pastinbas, maço fiWÓleo Oriza, legitimo, vidro §900AlfinetcsingUi7.es, carta 8080Cordões para pinec-nez glOUPlisse de cassa com renda, metro 8-00Cabos do osso para crochet 8200Leques de couro da Rússia, a... 88000Cpntas-perolas, para cabello, ílo. 8300Suadouros, para vestidos, par... 5:100Cadarço para cés, peça grande.. 8300Dito pura ceroulas, 12 peças.... 8200Cordão imperial, 12 peças 8200Botões de osso pollido, grosa... 8300Grampos crespos, maço 8010Tônico oriental, legitimo, vidro. $9UÚEscovas inglezas para dentes, 8300Lenços para collegio, duzia 18 Ig200Grampos de bola para chapéus. R400Collariiihos em pé, para senhora. 8500Cintos de couro, a escolher 18000Luvas, fio de oscossia de côr, par lfJOOODitas de seda de côr, 4 botões, par 2g000A ÍOO e lftO rs. o metro de

aço para anfguiaaiaugPassadores dourados para gra-

vatas, são do feitfo de bola, a.Barbante para crochet, novello.Pentes de bufalo para alisar, a.Barbatanas para vestidos, de 40 aLinha em nieiadas, para meias..Dita em novellos, para pontear,caixa

Cartas para jogar (baralho)....Gravatas de côr para meninos.Dedaes do prata iuglezaRenda de soda preta, metro......Caixas com pó de arroz e ar-

minho, tudo porFivellas pretas (vidrilho) grandesMeias pretas compridas (sorti-

mento) para todas as idades..Elástico de seda para ligas, metroOinco papeis com agulhas

1ÍJ5008200820080S08120

88008200820082008200

880018000

87008200

Enveloppes, caixa com 100..,.., 8400Papel pequeno, pacote 8500Travessas de celluloide de cor.. 8200Bastidores para bordar 38500Tulucuna, verdadeira só aqui,

alisa os cabellos crespos,vidro 28000Punhos de celluloide (economia),par gSOO

Linha com fio de prata e ouro,novidade, novello.. 8300

Lã para bordar, libra 1JJ100Pegnoirs de oxford, para senho-ras 2g500

A SOO, 300 o -SOO rs. o metrode fitas de setiaia e gor&o-rão de cores, dos ias. 5,OeIS (ver para crer)

Agulhoiros com 25 agulhas gOSOBotões de setineta de côr, duzia.. 8200Meias cruas para homem, duziu. 38000Sapatinhos de lã bem feitos, par. fjõOOGaze de cores para véus, com

duas larguras, metro 18000Colchetes modernos para golla.. 8500Renda barbante, peça 18500Pó de arroz rosa, pacote 8400Escovas para unhas 8500Meias abertas, para senhora, par 18200Cigarreiras de couro 8500Marcas de marfim, groza §100Enveloppes perfumados 8200Alfinetes em caixa de metal, a. 8100Agulhas de aço para crochet.... 8200Alfinetes para fralda, duzia §160Collarinhos bordados, á mari-

nheira, para criança, g500Botões de madreperola para pei-

to, duzia 8400Ditos de dita, para fronhus, duzia filiiODitos de linho. a escolher, duzia 8100Gravatas pretas de grenadine,

laço feito e moderno 8500Pentes de marfim para caspa a.. 8500A Sg50O elistiellas I)OB'dadas

cai» taGngurea de eòrGermnndre, fino pó de arroz.... 18400Velloutine, superior, caixa 18000Talagarçn para bordar, metro.. 8700Livros de missa, capa de velludo 28500Sabonetes, pacote de tres 8*200Pentes dourados a escolher 18500Linha para bordar, maço g240Linha de carretei, para machina,

200 jnrdas garantidas, duzia.. 8800Almofadas de setiui perfumadas gGOORedes douradas (novidade) n... JJ400Meias brancas curtas, qualquer

tamanho, duzia 28500Ligas de seda para criança, par. §300

A polka o «Armarinho Mascotte» é o cartão que

'ES 34 A€Lq c3Le25e'ECB.3Da?oFitas de velludo de côr, metro

100 $200Leques grandes, bonitas pinturas 8500Cosmetiqties superiores §200Chapéus de fustão (é saldo)..... §300Aventaes bordados, 800 lgOOOMetiau parat forro (não

teiu defeito), meta'o... gSOOLinha, carretei de cores, com200 jardas garantidas, 8040Bolsas de couro 8500Collares de nickel e dourados(campanologos), novidade 28500

Sabonetes de areia, o melhorpara amaciar a pelle 8400

Mignardise medalhão, peça 8300Sabão alcatrão (medicinal) fiBOOCaixas com todos os pertences

e trabalhos principiados paracrochet e bordar, de 18 38000

Trança para debrum, 12 peças.. §360Laços brancos com renda gôOOJogos de borlas para almo-

fadas, com cordão de seda.... 28500Arminho para enfeite, metro... 18500Caixas do metal para pó §200Almofadas bordadas em tala-

garça (quasi de graça), a 38,48, 58 68000

Bolsas de pellucia com um botãode rosa em apptieação, . 38500

Jarras de porcellana porta-vio-letas, podendo escolher, par.. 28000

Potes de porcellana Bacarat, parapó do arroz, a 28 28500

Sabonetes cliinezes (extra-finc),cada um em sua caixa 18200

Saboaictes de alface, tiaai g400Plisse de cassa com renda, com

2 ordens, metro 840)Brincos de fantasia, par 8200Grinaldasflor.de larangeira.idem 48000Luvas ílo deescocia branca, par. 18000Caixas do papelão com bonitos

chromos, extratos e sabonete.. 18000Bonitos vidros lapidados, para

extrato (novidade), de28 o par a 68000Estatuetas de biscuit, n........ ljj 00Paliteiros de biscuit (figuras) a. lgOOOGrande variedade em sabonetes

finos, a escolher (é aproveitar) 8400Retroz preto om meladas §100Leite de rosas para o rosto,vidro 18000

Suspensorios para criança ' IfiOOOGravatas de ronda branca §800Meias rendadadiis, compridas',

brancas, par 500, 600 '. 8800Seda frouxa de todas as cores

(collegios, alertai) meada 8100Frdco de todas as cores, peça... §100

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F. C. M. BRAZparticipa a seus amigos e freguezes que,tendo dado sociedade a seu antigo cm-pregado José Antônio Pereira Guimarães,continua com seu escriptorio de empres-timos sobre penhores de ouro. prata,brilhantes e pedras preciosas, á rua doSenhor dos Passos n. 74. (•

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VILLA DÂ ESTRÕJJHavendo fallecido D. Joaquina Rosa

de Siqueira, em 19 de julho do correnteanno, e legado u quantia do 200,; ., cananm de seus afilhados,o abaixo assignado,Invnntariante o tesíainentoiro dos bensda finada, convida a esses aülhndos, que,dentro do praso de 30 dias, se apresen-tem em juizo competeuteinente hnbili-tados para receberem aquellu quantia.Raiz da Serra, 3 de novembro de 1SSI.-Josc Pinheiro de Siqueira, inven-tnrianfe. (•

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pelas ereanças, como pelos adultos, estas pastilhas contém osdois princípios mais calmantes e inofíensivos em matéria medica.— Empregam-se com o melhor êxito contra:Tosse,DefluTos,Moléstias do Peito,

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 QUINA E 0 ARSÊNICOformam a base de muitos dos remédiopara sezões quo se vendem ao publicoe são o ultimo recurso dos médicos edas pessoas que não conhecom melliorremédio contra esta terrível moléstia.Os effeitos resultantes quer d'esta querd'aqitella droga são ruinosos ao corpoe produzem dores de cabeça, desarranjosintestinaes, vertigens, enxaquecas, e en-fraquecimento gradual de saude,

O reanealfo do Dp. Ayer con-ta-a sezões oaa maleitas é umadescoberta vegetal que não conte*mquina nom arsênico, nem nenhum in-gradiente prejudicial, e d um remédioinfallivel e rápido para toda o qualidadede febres e sezões. Seus effeitos são per-manentes e certos, e nenhum mal poderáadvir do seu emprego. Aldm d'isto, porser um remédio positivamente eílicazcontra as febres e as sezões, seja qualfor a sua fôrma, cura com igual eííica-caz o mal do fígado.

O roaiicallo «Io Dp. Ayci' é* umexcellente tônico e preventivo, e t mi-bem ellicaz, era todas as moléstias ori-ginari.is do logares doentios, pantauosose miasmaticos. Como opera directamentesobre o fígado o apparelho da bilis, es-timula as funeções vitaes a um estadomais vigoroso e saudável.

Preparado pelo Dp. J. C Ayoa*&C, Lowoll, Mass., Estados Unidos.

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OA bx>04 (/K&/uu»«/tÀá/>.j..'Deposito—AndbiS oe Oliveira & Gad.

rua Sete de Setembro n. 14.

M OLTIHCO (DHU1UI8A^WWVVVVVVlWlBAA^iVvIVVlSÍVVvVl

PROGRAMMA DE INSCRIPÇÃOPARA A CORU1DA

DE 16 DE NOVEMBRO DE 1884(A ultluia do coa-peuto anuo)

6'

Poroo. — 130 metros —rasa, parasociosqUe ainda não venceram' Parco.- 90 metros — rasa, parameninas de 6 a 9 annos, comvantagens.

Pareô.— 150 metros— rasa, parahomens, com vantagens.

Pareô. —100 metros — rasa, parameninos de 8 a 11 anuos, comvantagens.

Pareô.— 1.120 metros— velocipe-des, para homens.

Pareô.— 100 metros — rasa, parameninas de 10 a 12 annos,com vantagens.

7* Pareô.—120 metros— obstáculos,para homens,

8* Pareô. —120 metros—rasa, parameninos de 12 a 14 annos,com vantagens.

O* Pareô.— 280 metros — rasa, parahomens, com vantagens.

10* Pareô.— 560 metros — velocipe-des, para meninos atá 11

. annos.11" Parco. — Distancia proporcial

Steeple chase, para lio-mens.

Recebem-se inscripções para estas corridas atá o dia 8 de novembro, ás2 horas, na casa dos Srs. Muniz & C, á rua dos Ourives n. 58, o no buffet doS. Domingos. As pessoas estranhas ao Club contribuirão com a jóia do 2j* paracada pareô.

Só se aceitarão inscripções feitas nos impressos respectivos, assim como nãotomarão parte nas corridas os inscriptos que se servirem de nome difíeronle doquo tôm adoptado ntá bojo.

Nictheroy, 28 de outubro de 1881.

L. FARIA, 1° secretario.¦^™.-«-»«. ,.-.<y,~.L. «w,^^^M«awa^«majKi»m»millMamBlMeM

SÂIfBÁÜLO BEIBY:Approvado pela Junta central de Hygiene do Brazil.

Estas Cápsulas contêm a I&scncâa <Ic Saaiilulo cltrino de ISoanhalanem toda a sua pureza. Numerosas experiências, feitas nos Hospitaes deParis, deram a prova que a Essência de Sandalo citrino exerce uma acçãomuito maior e mais àctiva do que o Copahú, a Cubeba e a Essência deTerebenlliina. Bastam dois ou tres dias para que dessem cabo do corrimentomais doloroso e inveterado, sem cômitíiinicáí cheiro algum á urina;não provocam regurgitaçòes, eólicas nem diarriiea. Ainda mais, têm amesma cfficacia nas allocçòes catarrbaes da bexiga e a hematuria.

DepODlto: PharmaciaL.MIDY, 113, rua doFaut>ourg-St-Honorè, ParisE NAS PniNCIPAES PlIAItMACIAS E DnOCAniAS

J.^pcrmc3s^aijixai»t.-ai^'.->Tv.-tMlK«B!^

HARMONIUMSVendem-se e alugim-se no estabele-

cimento musical de Krederico Guigon. (•9 Rua dos Ourives 9

TINTUREIROPrecisa-se, para uma fabrica de tecidos,

de um hábil tintureiro, que entenda per-feitamento do seu ollicio; dirija-se á ruaPrimeiro de Março n. 78, oude so in-forma. (.

v|||| ip/mw Fi""» "O AHt20NTRA

nuOuxon, Grlppc nronchitea,Irritações do Feilo, i> XAROE E c a PASTApaitoral do KAFE ílo DSLAUGRENIER 6ão dounia clliciicia certa o veriiicada por Membros daAcademia do Medicina da Frenja.; ScmOp/o, Morplilna nem Codelns dá-so sem receioas crianças adectadas do Tosse ou Coqueluche.

SS, rua Vivienne, JPutHs... UM T01IAS AS PHAUUACIAS'£ú?. no

mundo1,*aK

que corta-se bem os cabellos e faz-se obarba por peritos cabeleireiros? E' no sa-lão moderno, no sobrado, por cima dn lojado cal)elleireiroBiiptista,praçada Consti-tuiçâo n. 16 ; os preços são os seguintes:Barbéar 200Cortar os cabellos.'.;.' 40oLavara cabeça c«m champon • 40aFrisar os cabellos 500

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junto com mais outro tan-go, ambos muito bonitos,por 18; Machuca, meuben\, machucai linda pol-ka,' e mais outhas duas,

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linda polka, 18> e o Prego, tango tam-bem muito bonito, 500 rs.; a quem cum-prar todas sois dá-se por 28; ua rua daAlfândega n. 207.

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freguez sem fazenda! ('áO RUA SETE DE SETEMBRO 10-CAfsA DO AYROZA, é li. IO

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JDl/uenteria, etc. — Dá novaWmÊa u6 etmtwi&M

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O Doutor HKURTEjiOOT, Medico dos Hospitaes de Paris, lem verificado as pro-priedades curativas da Jí.a-xjj&. de x.3âoiiE!i.x.E, em vários casos doFluxos xtterinos c IZcmorrhuijias nas IIciHoptyses tuberculosas.

íenosito geral: Fliariaacia Q. SEOüIlí, rua Saint-Ilonori, S78, on PARIS, o nas princifaes ritaraacias úo Brazil.

LOTERIAExtracção amanhã, em Porto-Alegre.Ainda lia um resto do bilhetes no

deposito das sortes grandes d'csta lo-teria de 40:0003 ; a rua da Quitandan. 81 A.

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ATTENÇÃOPrecisa-se saber, para negocio de fa-

millia, de Urbano Coelho, portuguoz,trabalha do barbeiro ; quem d'elie dornoticias na. rua Fresca ti. 14, armazémde materiaes, será gratificado com5S000.

DE FERRO LEOPOLDINAESTRADANo dia í* a companhia da estrada de

ferro Leopoldina tomou posse da UniãoMineira e Ramal do Rio Novo.

BRONCHITESTOSSES ECuram-se com o xarope peitoral deíedegoso, angico e alcatrão de Noruega,

approvado pela Exma. junta do hyglenopublica, para combater todas as alfec-çOesdos órgãos respiratórios o da gar-ganta, como sejam: tosses, bronchitesrecentes e cbronicas, asthma, dores depeito, suffocaçôes, delluxos e larynge,como attestam os distinetos médicos Drs.Tiivano, Azevedo Macedo, Antônio deSiqueira e Pereira Portugal, etc; vende-se unicamente na rua da Assembléa n. 89,pharmacia. (•

IJSÊSTiÃíwreüFTintura de salsa, caroba e sucupira

branca, depurativo vegetal do saugue,approvado pela lixam, junta de hygienepublica, o melhor purificador do sangue,para a cura radicai das escrophulas»todas as moléstias provenientes d'ellas;como sejam : erupções, borbulhas, sai'-nas, empigens, darthros, erysipellas,rheumalismos, syphilis e todas as mo-lestins que tiverem sua origem na impa-reza do sangue; unico déppsito, na ruada Assembléa n. 89, pharmacia. (•

lÕEfçIslDOTSTOpGOÜ elixir de cantorailla composto, ap-

provado pela Exma. junta de hygienepublica, e o melhor tônico para forti-ficar cb órgãos digestivos e facilitar adigestão e todas ns moléstias do esto-mago o do ligado; unico deposito, ruada Assembléa n. 89, pharmacia. (•

ÍN0S8HESSantigas e recences. tlOres brancas, e cor-rimentos, curam-se radicalmente em trosdias, sem dôr nem recolhimento, peloespecilico de Beyran, approvado pelaüxma. junta de hygiene pnblic.i; depo-sito na rua da Assembléa n. 89, phar-macia. (•

FERIDAS ANTIGASCuram-se com a pomada de Ricard,

única garantida para uma cura eflleaz;unico deposito, rua da Assembléa n, 89.Pote ifi, duzia 103000. { •

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Vinho Tônico Nutritivo, de quina, carnecom chlorbydro-phosphato de cálcio,unico até hoje reconhecido como o me-lhor reparador para convalesccntcs, parafortificare nutrir, consumpçSo,etc,,etc.;vendo-se a 2j} cada garrafa e 208 a duzia,na pharmacia da rua da Assembléa n. 89,Carvalho, Ferreira & C, («

RHEUMATISMOO remédio quo com maior resultado

se tem empregado e preseripto diária-mente pelos melhores clínicos ó a ti ti-tura de salsa, caroba e sucupira branca,preparada por A. R. de Carvalho Fer-reira & C; unico deposito, rua da As-sembléa n. 89. (•

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CHAPEOSLavam-se, tingem-se e fazem-se poi

preços os mais razoáveis chnpéos deluto e de côr, gostos modernossenhoras e ereanças, toucas

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e senhoras de idade, o concertam-se áultima moda por 3g ; na rua Sete de Sc-tembro n. 48, .sobrado, esquina da dosOurives.

TOSSES tf BRONCHITEScatarrho. pigarro e outros incommodoida garganta o peito são curados com aspastilhas de resina do jatahy, gomma.angico e louro-cerejo, do pharmaceuticoLuiz Carvalho, muito recommendaveisaos doentes do paladar exquisito, porterem a fôrma e gosto de um confeito;vendem-so na rua da Quitanda n. 00,pharmacia. Caixa lfiOÜO.

Aluga-se a metade de um (na frente);na rua Nova do Ouvidor n. 22.

Para os Kxms. Srs. desembargadores,juizes de direito e doutores em medicina,encontrani-so promptas e fazem-se sobmedida nn única e especial casa d'estogênero; na rua do Hospício n. 157.

THEATRO SANTA THEREZAPtTictlie-ifoy

Quinta-feira 6 de novembroINAUGURAÇÃO

da empreza dramática sob a direcção doartista dramático

SOAK1ES IHS3 REEMJEEMtSEXTRAORDINÁRIA FESTA ARTÍSTICA

que será honrada com a presençado tíxm. Sr. presidente da província,

de S. Ex. o Sr. chefe de policia emais auetoridades, bem como

toda a imprensa da cOrte eNictheroy

PRIMEIRA RECITADA COMPANHIAexpressamente organisada para funecio-

nar u'este theatro e cujo cleneo secompõe das actrizes : Helena Belsemão,Amélia Escudcro, CleliaAraújo. Deolin-

da Rodrigues, Gertrudes Mondar, Mariados Santos, Albertiua Lemos, me-

nina Emilia, e dos actores : SimOes, Me-deiros, Santos,Silva. Mondar, AITonso,Coimbra, Silvn, Eduardo Rodrigues,

Araújo. Rocha e AlbauoReprcsentar-se-ha o notável drama em

5 actos dos afamados escriptores fran-cezes Anicet Bouiigeois e M. Masson,traducção livre de Julio Xavier de Oli-veira, intitulado:

aaagaaaBagaBBBaastaataaaaa

CEGA l)li |IIÍtt(l|u AVISO.-Começaram os trnbaihos iabuffet, ponte grande mágica de li, Garkiuo A força

ClO ItOftKfliüü.gsasa<S3agsaaeggassaaisiSiX.tgiisffisa3^^

Os bilhetes desde já nodas barcas.

THEATRO SANPAWNAEMPREZA DO ARTISTA HELLER

HOJEOÜABTÀ-IlfflA 51 MffiKO

6a REPRESENTAÇÃOda espirituosa opereta em 4 actos

do distineto eseriptor pariziensoAlexandre Bisson

O LYCEUPOLYCÀRPO

(UN LYCÉE DE JEUKES FILLES)traducção livre do Arthur Azevedo,

musica de Luiz QreghTOMA PARTE TODA A C01IPAÀI11A

SceiiuB'iíos,Vesttanrios 6

Adereços

TUDO NOVO E DESLUMBRANTE

A's 8i|» Eaorns

THEATRO LUCINDADiniíCÇÃO DO AUTISTA FÜKTADO COELHO

ÚLTIMOS ESI'EC'ntL'LÕÍD.1 COliPASUIl

HOJEQUARTA-FEIRA 5 DE NOVEMBRO

RECITA EM BENEFICIORcprosentaf-sè-ha poln ultima vez n'esta

eflrte, a celebre peça, em 5 actos e 6 qua-dros, de Octave Feuillet

O papel do Princeza Paleoniére & des-empenhado pela 1; actriz Lucinda Fur-tado Coelho; o de Cavalheiro Garniolipelo artista Furtado Coelho. Tomampane Igualmente todos os artistas dacompanhia" Mise-en-scèneilo artista Fur-tado Coelho.

A Dn?i7a foi a segunda peça rcpVosen-tada pela notável actriz Lucinda Furta-do Coelho no theatro da Comedia, deMadrld, em junho do anno passado. Ainterpretação dada nela mesma actri/. aopapel de Princeza Falconiôre vulou-lheas mais enthusiasticas ovnçõos do pu-blico e da imprensa de Madrid.

O resto dos bilhetes para o espoclaculode hoje, á venda na bilheteria do thea-tro. Preços do costume.

A'S R 1/9. HORAS

IMPERIAI ámè9m THEATRO

CÔMPAMÍA LYfilGÀ ÍTÁLTAKÁ - EMEZA BE P. I. MÜSELLÁHOJE Quarta-feira 5 de Novembro HOJE

Estreai do 1' barytono Sr. Plácido Cabella.6* RECITA DE ASSIGNATURA

HONRADA C0R1 A AUGUSTA PRESEÍIGA DE SS. HH. IMPERIAES

Represontar-sc-ha a MAR0HETT1opera em 1 aclos do maestro R.

PERSONAGENSD. Maria de Neobourg, Sra. L. Av.illi.D. Salitstio ric Bazan, Sr. P. Cabella.U. Pedro de Guevara, :r. P. Gazzoui.D. Fernando do Cordova, Sr.F. Cara:-salcD. Guritniio, Sr. E. Galassi.

D. Giovaun-i de luCueva, Sra. V. Bacca-rini.

D. Manuel Arius, Sr. A. Stiger.Ruy Blas, Sr. L. Parodi.Casilda, Sra. A. Knubel.Um escudeiro, Sr. L. M.ilteni.

Coros de ambos os sexos, damas, cavnlheiros, grandes de Hespanha, mem-bros de conselho, guardas, escudeiros, comparsas, etc, etc. Corpo de baile, bandade musica

A'S 8 1/4 IfOlltAS EM POSTOO resto dos bilhetes em casa do Sr. F. Castellões. rua do Ouvidor 114.

As cncommendas são respeitadas atá ao meio-dia.NOTA. — Os esuectacnlos d'esta companliia são intransferíveis, mesmo com

Man tmtinn.

cí-*v

THEATRO RECREIO DRAMÁTICO

QUARTA-FEIRA 5 DE NOVEMBRO«Io tlraaun rte gxnastle e»8iect«etalo, ilívitiSelo ea»a dains éjtoeas, em cEtaco actos o sete agEandírog,

XAVÍE21H IDE MOtSTÉPIWj ta-ailticewo »Io «listlaacto eaea-üpíor SBAGALLOTO1

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--4=4--

Personagens da primeira época. — Visconde Armando de Villedieu, Dias Braga; Conde de Luzzi, Maggiolli; Morlac,couteiro, Domingos; Antônio, mordomo, Marques; Condessa Branca de Luzzi, Helena Cavalier; Suzana. mulher de Morlac, Livia.

Personagens da .segunda época. —Louco, Dias Braga; Conde de Luzíí, Maggiolli; Morlac, Domingos; Nicacio, Maia;Luciauo do Villedieu, Caltro; Antônio, Marques; Oílicial, Bragança; Magistrado, Bragança; Podro, camponez, Peixoto; JoannaMorlac, Hilena Cavalier; Mngdaleua de Luzzi, Livia; Tuinnette, Balbiua; Luiza, Eliza; Francisca, Elvira. Soldados, pobres,convidados, etc, etc.

DENOMINAÇÃO DOS QUADROS. — 1?, A denuncia; 2', O duollo; 3',5*, A rendeira de Til-chatel; 6°, O Idiota; "•, A voz do túmulo.

DE3.RIPOÃO DOS QUADROS. - 1', Galeria no castello do Condo de Luzzi;ranen do castclfu do Luzzi; 5', Túmulos senhoreaes com estatuas de cavalleiros oLuz/d ; õ*, Pavilhão dando para o jardim do palácio do Conde de Lu.«i, cm dia de festaem Til-chatel; T, Salão no castello de Luzzi.

MUSICA. ENSÂTADÂ i»ElLO MAESTiiO CAVAIXSER.PISTA5ÍO PELO gCENÕGRÁPHO IÍO T8SEATKO SR. VIL1LELASU. DOMINGOS COST.V MACHINISMÒS DO SR. JOSÉ' VIEIRA

A PEÇA E' POSTA EM SCENA COM TODO 0 ESMEROA Empreza com o intuito de ofTerccei' ao publico fluminoiiso a maior somnia do commodid ides, procedeu a

Brandes melhoramentos uV-sto theatro.

O morto-vivo; i'. As duas mais»

2', Tspada do Castello ; 3', Subter-damas ; 4', Gabinete da Condessa de

6", Herdade de Joanna Morlac

SCENA RIOADEREÇOS PELO

CIRCO AMERICANO DOS IRMÃOS CARLO

QUARTA-FEIRA 5 DE NOVEMBRO«OfflüÀ 0 GRANDE SÜCCESSO BA «MPABfflA

luesgotaveis são os i<ccaia-.«ioa «tVsta g;i>nai<*ío coEtijtnEiliin;|titt'a apresesitui; g'araii«iefi íioviiíaades ó atía^aetâvo:;),

tciitto o5siíí5i> ÍEiiiiíeaiMoy MiacüeHsioa

2a mitk DE TRISr, vvmiams

GRANDE ARTISTA INGLEZE3 O^ C3E3-IL,*M:*:01E^][B3lS J&âL^SJSTJlT&CZÍ

HOVOS ARTISTA?acy

E

ALBANITO TRAGdoas pequenas notabilidades gymnasticas,

todas as cidades ondeque tôm causado

trabalhadotem

Yadmiraçlo cm

Rojo, iirograiaiiiia caauca-ario, itclouartistas <ln coaaiitaaaiiin

HILARIDADE provocada pelos cloivns FRANK BROWN oalegria do picadelro, c outras novidades,

principaes

PEPINO 88,

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