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NARRATIVA COMO TÉCNICA DE ENSINO Alunos: Carla, Eduardo, Joyce, Maurício e Patrícia Professora: Lúcia Maria Paleari

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NARRATIVA COMO TÉCNICA DE ENSINO

Alunos: Carla, Eduardo, Joyce, Maurício e PatríciaProfessora: Lúcia Maria Paleari

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NARRATIVA Sequência singular de eventos envolvendo

seres humanos como personagens ou atores

Situa-se em tempo e espaço determinados

Está embutida no conflito (discussão)

Tem como objetivo final colocar o aluno num patamar de conhecimento acima daquele com que se foi iniciado a atividade.

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NARRATIVA Técnica que permite:

Seguir por caminhos inusitados, fazendo-nos deparar com o imprevisível, com o surpreendente, com o criativo.

Aguçar a imaginação e curiosidade, aspectos importantes para o desenvolvimento emocional e cognitivo.

Auxiliar na construção de significado na experiência humana.

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ELEMENTOS DA NARRATIVA

Oposição binária Bem x mal / Medo x segurança Fio condutor a qual a história se desenvolve “ a força das oposições binárias, previstas

teoricamente, estimula a reelaboração de conceitos prévios, revisão e resignificação de valores e de condicionamentos sociais.”

Emoção : Ponto chave

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Imaginação Criatividade Fantasias

Uso de personagens fictícios Deve ser estimulada

Eventos naturais Emocionantes

Linearidade

Conteúdos significativos

OUTROS ELEMENTOS

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Finalidade:

Descobrir a novidade no que é familiar

Descobrir o maravilhoso no escondido

Realidade

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“O pensamento narrativo refere-se às intenções e ações humanas e, por meio dele, podemos revelar e identificar mundos interiores e resignificar as nossas vidas baseado na experiência, na emoção - como bem-mal, liberdade- opressão, coragem-covardia -, seriam fundamentais para a compreensão de novos contextos, conceitos e idéias complexos” (Bruner,1997; EGAN, 1994, 2002; TAYLOR, FISHER e DRUFRESNE, 2002)

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MODELO BASEADO NO FORMATO DA HISTÓRIA

KIERAN EGAN

“Contar história é uma forma de estabelecer significado”

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ESCOLHA DO TEMA DA AULA

Ex: Propriedades do ar

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Identificação de importância

O que é mais importante neste tema? Por que motivos as crianças se interessam por

ele? Quais são os aspectos afetivamente mais

motivantes que contém?

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Identificação de importância

Ar Espécie de vazio onde nos movemos Descobrir o maravilhoso naquilo que parece vulgar Relação com o real

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Enquadramento em oposições binárias

Que conflito binário é mais significativo para enquadrar este tema?

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Enquadramento em oposições binárias

Cheio x vazio Cheio

Complexo Útil para a vida

Vazio Inexistência Inutilidade para a vida

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Organização do tema segundo o formato da história

Quais os conteúdos que integram mais significativamente o conflito binário, no sentido de tornar o tema acessível?

Quais os conteúdos que melhor se adaptam a organização do tema em forma de história?

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Organização do tema segundo o formato da história

Experimentações: ar está cheio Estações de rádio Ar em movimento Microscópios com micróbios

Cheio de coisas espantosas!

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Organização do tema segundo o formato da história

Instigar imaginação Óculos: feixes de luz e ondas Sr. Rádio Sr. Gás Menina micróbio

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Conclusão

Qual é a melhor forma de resolver o conflito dramático inerente a oposição binária?

Que grau de mediação entre esses conceitos opostos é apropriado para este tema?

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Conclusão

Resolução do conflito Descoberta que o ar está cheio

Cheio Existência de massas e forças Organismos

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Avaliação

Como podemos saber se o tema foi compreendido e sua importância reconhecida?

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mente da criança não é um simples órgão passivo onde introduzimos conteúdos, é ativo e capaz de enormes aprendizagens.

Novos conhecimentos só são significativos através de uma associação direta com conhecimentos relativos a experiência atual.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Condicionamentos de princípios culturais

assumidos determinam padrões de pensamento e de condutas, muitas vezes responsáveis por dificultar avanços pessoais e, até, por fixar relações sociais conflituosas. – particular p/ a totalidade. (Bohm e Peat, 2000)

A narrativa favorece o diálogo, ajudando cada adolescente a perceber e aceitar as diferenças culturais como componentes importantes da diversidade humana, tão legítimos, respeitáveis e valorosos quanto os seus próprios.

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BIBLIOGRAFIA: Paleari, L. M.; Biz, A. C. IMAGENS EM NARRATIVA:

CONTRAPOSIÇÃO CULTURAL E INTERDISCIPLINARIDADENO ENSINO FUNDAMENTAL Ciência & Educação, v. 16, n. 2, p. 491-506, 2010

Egan, K.O USO DA NARRATIVA COMO TÉCNICA DE ENSINO: UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA AO ENSINO E AO CURRÍCULO NA ESCOLARIDADE BÁSICA Univrsity of Western Ontario, London, Ontario, Canadá: Teaching as Story Telling, 1986

Santos, S. A NARRATIVA COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO E DE REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.2, p.207-217, maio/ago. 2008.