49
NEVOS, CÂNCER DE PELE E CÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

NEVOS,CÂNCER DE PELE ECÂNCER DE MAMA

Profsª: Fátima Queiroz e

Rutiane Nunes

Page 2: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

NEVOS Nevo (plural nevos), do latim nævus (plural

nevi)

é o termo médico que descreve uma lesão na pele popularmente conhecida como

mancha, pinta ou sinal.

Page 3: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Geralmente surgem

como pequenas manchas marrons ou pretas que podem permanecer planas ou, com o tempo, aumentarem de espessura, tornando-se elevadas.

Page 4: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Quanto mais elevadas

se tornam, a coloração tende a se tornar mais clara. Quando os nevos ficam bem elevados podem ser da cor da pele e são, muitas vezes, confundidos com verrugas.

Page 5: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS Nevo Melanocítico

Congênito: coloração marrom ou negra, geralmente, recoberta por pêlos.

Page 6: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS Nevo Congênito Gigante:

quando atingem grande dimensão, formando uma mancha elevada, rugosa, de coloração marrom ou negra, geralmente é recoberta por pelos.

Page 7: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS

 Nevo Displásico: Lesões cuja coloração

não é uniforme e pode variar do róseo ao negro;

O tamanho é maior, as bordas são irregulares e a pigmentação também;

Podem existir em grande número na mesma pessoa e ocorrer em mais de um membro da família.

Page 8: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS Nevo Halo (ou nevo de

Sutton): É um nevo melanocítico

que desenvolve uma área de acromia (ausência de pigmentação) ao seu redor;

Esta despigmentação é uma reação do organismo contra as células do nevo, que acabam atingindo também as células melanocíticas que o rodeiam, o que causa o halo despigmentado.

Page 9: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS

Nevo Spilus: Quando várias lesões

pequeninas estão sobrepostas a uma mancha café com leite.

Page 10: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS Nevo Azul: Caracteriza-se por

mancha arredondada, de coloração cinza escuro ou azulada, de poucos milímetros de tamanho;

Em alguns casos pode se tornar um pouco elevada;

Page 11: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS

Nevo de Ota: Caracteriza-se por mancha

escura, acinzentada ou azulada na região da face próximo ao olho que também pode se apresentar manchado.

A mucosa das vias aéreas superiores (nariz e faringe) também podem estar pigmentadas.

Page 12: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS  Nevo de Ito: Tem as mesmas

características do nevo Ota, porém sua localização é no ombro e porção superior do tórax.

Page 13: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes
Page 14: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE PELE

Page 15: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE PELE

Crescimento anormal e descontrolado das células da pele;

Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer;

Existem diversos tipos de câncer de pele; 

O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano, responsável por 1/3 de todos os casos de câncer do mundo;

Page 16: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

TIPOS DE CÂNCER DE PELE

Câncer de pele não melanomas: Engloba diversos tipos de câncer, os dois

mais comuns são o Carcinoma Basocelular  (CBC) e Carcinoma Espinocelular (CEC).

CEC - O último é originário dos queratinócitos da pele, principal célula da epiderme (porção superficial da pele) – Camada Espinhosa;

CBC - é originário das células do folículo piloso. Portanto, áreas do corpo com grande quantidade de folículos pilosos como o nariz, tem maior incidência de CBC. 

Page 17: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes
Page 18: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE PELE

CBC - é um tumor maligno de excelente prognóstico que raramente espalha pelo corpo (metastiza).

CEC - pode metastizar, merecendo uma atenção maior.

O câncer de pele não melanoma é mais comum em homens, e sua incidência aumenta com a idade. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado em geral levam a cura do tumor. 

Page 19: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO RECONHECER UM CARCINOMA BASOCELULAR:

Page 20: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO RECONHECER UM CARCINOMA ESPINOCELULAR: 

Page 21: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

TIPOS DE CÂNCER DE PELE

Melanoma é um câncer originário dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina.

A melanina é a substância que da cor a pele, portanto, melanomas tendem a ser escuros.

Melanomas são tumores agressivos que se não forem diagnosticados precocemente costumam metastizar e podem inclusive levar a óbito.

Page 22: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO RECONHECER UM CÂNCER DE PELE? (SINTOMAS DO CÂNCER DE PELE)

Page 23: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FATORES DE RISCO PARA CÂNCER DE PELE?  O principal fator de risco no desenvolvimento de câncer

de pele é a exposição à radiação ultravioleta do sol. A exposição solar crônica é o fator mais importante na

gênese de um câncer de pele. O risco de desenvolver um carcinoma basocelular é 5

vezes maior aos 75 anos se comparado a um individuo de mesma cor de pele com 50 anos. Isto mostra a importância do efeito cumulativo da exposição à radiação solar.

A exposição aguda, as queimaduras solares que geram bolhas, também são fatores de risco no desenvolvimento de câncer de pele.

O câncer de pele pode surgir em qualquer tipo de pele, porém, é extremamente mais frequente nos indivíduos de pele clara.

Page 24: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE PELE É PERIGOSO? 

Calcula-se que existam perto de três milhões de novos casos de câncer de pele a cada ano.

A organização mundial de saúde estima que mais de 65 mil pessoas morrem todo ano por câncer de pele, sendo o melanoma o principal causador de mortes.

Page 25: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE PELE TEM CURA? 

O câncer de pele é o câncer mais comum do ser humano e felizmente é curável se diagnosticado em uma fase inicial.

O tratamento do câncer de pele depende do tipo de câncer. Basicamente o tratamento é cirúrgico.  Quando a cirurgia é feita em casos iniciais o resultado é excelente, além de cura, as cicatrizes são pequenas em alguns casos até imperceptíveis.

Page 26: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PELE:  O uso de protetores solares apropriados ao tipo de pele do individuo

é fundamental;

O protetor solar deve ser usado em todas as partes do corpo expostas ao sol, sendo reaplicado a cada 3 horas.

Não confie apenas no protetor solar! A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que todas as medidas de proteção sejam adotadas quando houver exposição ao sol: uso de chapéus, camisetas e protetores solares.

Também deve ser evitada a exposição solar entre 10 e 16h (horário de verão). É importante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.    

Nos indivíduos muito claros ou com história familiar de câncer de pele (principalmente melanoma), um exame de rotina por um médico especialista é recomendável. Este “check-up” pode ser feito anualmente ou semestralmente de acordo com a necessidade.

Page 27: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

MANCHAS

Page 28: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

MANCHAS NO ROSTO São alterações de cor na pele que aparecem

pelo fato de haver um produção excedente de melanina.

Pode ser devido um distúrbio que é originado nas células que são responsáveis pela produção da melanina, os chamados melanócitos.

Esse excesso é decorrente de distúrbios hormonais,  Alterações hereditárias da pele, uso de medicamentos e também pela exposição ao raio ultra violetas sem proteção de filtros solares.

Page 29: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FORMAS CLÍNICAS

Melasmas;Cloasmas;Melanose Solar;Lentigos Senis;Efélides;

Page 30: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

Melasmas / Cloasmas

Page 31: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

Melanose Solar

Page 32: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

Lentigos Senis

Page 33: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

Efélides

Page 34: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE

MAMA

Page 35: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

CÂNCER DE MAMA Tipo de câncer que mais mata

mulheres;

Estimativa de novos casos: 49.240 (2010)

Número de mortes: 11.860, sendo 11.735 mulheres e 125 homens (2008)

No Brasil, as maiores taxas de incidências foram em São Paulo, Distrito Federal e Porto Alegre.

Page 36: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FATORES DE RISCO Histórico familiar (cerca de 10% dos

casos)

Aumento da incidência com a idade;

Menarca precoce;

Menopausa tardia;

Primeira gestação após os 30 anos;

Page 37: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

FATORES DE RISCONuliparidade;

Ingestão regular de álcool;

Tabagismo e obesidade;

Há controvérsias quanto ao uso de anticoncepcional oral.

Page 38: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

SINTOMAS Nódulo palpável na mama;

Nódulos palpáveis na axila;

Secreção no mamilo;

Dor local;

Alterações na pele da mama (retrações ou abaulamentos).

ATENÇÃO!SINTOMAS

NÃO OBRIGATÓRIO

S

Page 39: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

DIAGNÓSTICO PRECOCE Exame clínico da mama anual em mulheres

↑40 anos de idade;

Mamografia em mulheres com 50 – 69 anos de idade (a cada 2 anos);

Ultra-sonografia para avaliação de lesões palpáveis em mulheres ↓35 anos;

Exame clínico da mama e mamografia anual, a partir dos 35 anos, para as mulheres pertencentes a grupos de risco;

Page 40: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

DIAGNÓSTICO Exame clínico da mama;

Mamografia;

Punção aspirativa com agulha fina;

Biopsia por fragmento.

Page 41: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

TRATAMENTOSCirurgia;

Radioterapia;

Quimioterapia.

Page 42: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes
Page 43: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

O AUTO-EXAME DAS MAMAS O INCA não estimula o auto-exame das mamas

como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. 

As evidências científicas sugerem que o auto-exame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama. exames falsamente positivos.

Portanto, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado  para essa atividade. 

Page 44: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

QUANDO REALIZAR O AUTO-EXAME

Período fértil: Deve ser realizado 7 dias após o início da menstruação

Após a menopausa: Deve ser realizado uma vez por mês.

Page 45: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO REALIZAR: NO BANHO

Com as mamas ensaboadas, deslize as mãos sobre as mamas

Dedos unidos Um quadrante mamário de cada vez Palpação da axila Procurar alterações em cada parte da mama

Page 46: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO REALIZAR: EM FRENTE AO ESPELHO

Com os braços relaxados e logo após com os braços acima da cabeça, observar tamanho, posição, forma da pele, aréola e mamilo;

Com a palma das mãos na cintura, pressionar para baixo e observar . Girar o corpo lentamente para a direita e para a esquerda e observar.

Page 47: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO REALIZAR: DEITADA Almofada sob o ombro do lado a ser

examinado e a mão sob a cabeça para melhor distribuir a mama sobre o tórax

Com a outra mão, dedos unidos, pressionar a mama e fazer movimentos circulares em três círculos concêntricos.

Page 48: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

COMO REALIZAR:MAMILO Apertar o mamilo suavemente

entre o dedo polegar e o indicador. Observar a saída de pus, sangue ou leite.

Page 49: N EVOS, C ÂNCER DE PELE E C ÂNCER DE MAMA Profsª: Fátima Queiroz e Rutiane Nunes

REFERÊNCIAS http://www.inca.gov.br http://www.dermatologia.net http://www.cancerdepele.net.br/cancer-de-pel

e

DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I.; GIUGLIANI, E.R.J. Medicina ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3˚ edição. Artmed Porto Alegre. 2006.