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Na década de 1920 George Clason publicou umO+Homem+Mais... · seu dinheiro a um amigo fabricante de tijolos, que tinha o plano de viajar pela Fenícia para comprar ... joias lhe

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Na década de 1920 George Clason publicou um conjunto de panfletos com parábolas sobre a antiga Babilônia, considerada uma das cidades mais ricas do mundo.   Esses panfletos ficaram tão famosos devido ao valor das ideias neles contidas sobre como alcançar o sucesso financeiro que deram origem ao livro O Homem mais Rico da Babilônia.   Este livro é de leitura obrigatória para quem busca aprimorar os pilares de sua sabedoria financeira, ele foi e continua a ser uma das maiores referencias literárias sobre como gerar riqueza e solucionar problemas financeiros e quem ler este livro ficará munido de poderosas armas para gerir recursos financeiros e combater a falta de dinheiro.   A narrativa começa quando dois personagens BANSIR, o fabricante de carruagens da Babilônia e Kobbi, o músico, depois de muito tempo de trabalho sem conseguir acumular posses, decidem que finalmente é chegada a hora de buscar conhecimento junto de Arkad, seu amigo de infância e ex-colega de escola.

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Ambos BANSIR, Kobbi e Arkad haviam estudado e brincado juntos e em nenhum momento Arkad se mostrou mais inteligente, mais habilidoso do que os demais, porém ao contrário dos demais Arkad acumulou grande riqueza e se tornou o homem mais rico da Babilônia.   Como conta a história, Arkad não era rico no começo, para poder pagar as contas, ele conseguiu emprego como escriba que mal dava para pagar as contas e tal como os amigos que lhe pediram conselho também ele não tinha nada.   Porém Arkad era um observador que desde cedo percebeu que a riqueza é um poder que torna muitas coisas possíveis e um inconformado que não se contentava a pobre situação em que se encontrava. Um dia apareceu Algamish, um agiota muito rico que pediu um serviço demorado e difícil de ser entregue no prazo desejado. Arkad combinou que trabalharia a noite toda para entregar o projeto e, em troca, Algamish contaria a Arkad como também ser rico. 3.

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E este foi o conselho que Arkad recebeu em troca do acordado:   Conserve com você uma parte de tudo que ganhar.   Ou seja pague a você primeiro e só então pague pelas restantes despesas de comida, roupas, etc... E sob nenhum pretexto, gaste mais do que você ganha. Economize sempre pelo menos 10% de tudo o que você recebe. Se possível, guarde mais do que os 10%.   O que é certo é que esse conselho que fez com que pela primeira vez em sua vida Arkad conseguisse nos 12 meses seguintes acumular riqueza.   Porém, só por si esse conselho não foi suficiente, a inexperiência de Arkad fez com que ele confia-se seu dinheiro a um amigo fabricante de tijolos, que tinha o plano de viajar pela Fenícia para comprar joias e revendê-las quando regressa-se, a fim de repartirem o lucro em partes iguais.

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Parecia um plano bom, mas o fabricante de tijolos não entendia absolutamente nada de joias e acabou ludibriado pelos fenícios, que em vez de joias lhe entregaram pedaços de vidro colorido. Mas como se costuma dizer vão-se os anéis e ficam os dedos, apesar de Arkad ter perdido suas economias ele já havia adquirido o hábito de viver abaixo de suas possibilidades poupando o restante.   Então pelos doze meses, ele pagou religiosamente a si mesmo uma parte de quanto ganhava e com a soma acumulada comprou bronze para um fabricante de escudos a troco de uma participação nos lucros e assim um novo fluxo de caixa foi criado.   Porém sabe como é com aquele primeiro dinheiro, Arkad deixou-se encantar e no começo e começou a encontrar para ele vários destinos supérfluos como banquetes, bebidas e roupas.

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O que depressa lhe rendeu uma repreensão de Algamish, que lhe disse "Você está comendo os filhos de suas economias. Como pode esperar que trabalhem para você? Como eles mesmos poderão ter filhos que venham a produzir mais renda para você? Primeiro reúna um exército de escravos dourados, e só então poderá refestelar-se com banquetes ricos sem sentir remorsos."   E assim pelos dois anos seguintes Arkad conseguiu acumular bons lucros provando ter aprendido as leis básicas da geração e conservação de riqueza, ele aprendeu a adquirir dinheiro, poupá-lo e usá-lo.   Foi então que Algamish já com avançada idade o convidou Arkad se tornar seu sócio a fim de administrar seus negócios de grande porte em Nippur.   Assim foi, Arkad prosperou e se tornou um beneficiário legalmente reconhecido da herança de Algamish.

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A pergunta que não quer calar é, será que Arkad teve sorte?   Essa foi a mesma questão que um dos amigos de Arkad lhe colocou, á qual ele respondeu.   Eu adoro esta frase:   Minha sorte limita-se ao fato de que desejava prosperar antes de tê-lo encontrado pela primeira vez. Não tive que provar durante quatro anos minha determinação de propósito, reservando para mim mesmo um décimo de tudo que auferia? Você chamaria de sortudo o pescador que, tendo passado anos estudando os hábitos dos peixes, por uma simples mudança do vento soubesse onde jogar sua rede?   A oportunidade é uma deusa desdenhosa que não perde tempo com os que não estão preparados. Arkad acrescentou ainda que não se tratava também de força de vontade e sim de uma enorme determinação em levar a cabo as tarefas a que se propôs a fim de alcançar seus objetivos.

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E esta parábola termina como terminam todas as histórias da vida real:   Alguns amigos agradeceram a Arkad pelas palavras e continuaram com suas vidas do mesmo jeito, outros talvez céticos, talvez desconfiados mantiveram-se em silêncio, porque parecia tudo confuso, outros mostraram-se sarcásticos, porque pensavam que um homem tão rico deveria compartilhar sua fortuna com velhos amigos menos afortunados.   E por fim alguns outros que entenderam e aceitaram a mensagem, pareciam ter nos olhos uma nova luz e foram esses os únicos que nos anos seguintes continuaram visitando Arkad, que os recebia cheio de contentamento, que lhes transmitia de bom grado sua sabedoria, como gostam sempre de fazer os homens de grande experiência. E foram esses então os únicos homens que prosperaram.

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Entretanto na parábola seguinte a Babilônia a cidade mais rica da época atravessava um período menos bom, o povo parecia incapaz de garantir sua própria sobrevivência, foi quando o Rei Sargon mandou convocar Arkad, o homem mais rico da Babilónia a fim de que este forma-se com seus conhecimentos uma escola de professores, para levar essas verdades a todas as pessoas de bem de seu reino. Assim foi, nos sete dias seguintes Arkad explicou sete soluções para a falta de dinheiro e assim consagrou cada um dos dias da semana a um desses remédios.   Eu vou apenas enumerar as 7 soluções para que o vídeo não se torne maçudo demais, então as 7 soluções foram as seguintes:   1. Comece a fazer seu dinheiro crescer 2. Controlem seus gastos 3. Multipliquem seus rendimentos 4. Proteja seu tesouro contra a perda 5. Façam do lar um investimento lucrativo 6. Assegurem uma renda para o futuro 7. Aumente sua capacidade para ganhar

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Nessa época não haviam escolas entretanto, havia sim um centro de aprendizado, uma verdadeira escola prática localizada em um prédio chamado de templo do saber onde os conhecimentos do passado eram apresentados por professores voluntários.   Um desses professores era Arkad o homem mais rico da Babilónia, e a parábola seguinte relata um desses encontros habituais onde Arkad abre a discussão sobre o tema sorte.   Os Babilônios eram politeístas eles acreditavam em vários deuses, sendo uma delas a deusa da boa sorte, e meio a essa discussão Arkad esclareceu que a boa sorte pode ser atraída desde por aqueles que estão atentos às oportunidades.   "Aqueles que se mostram ávidos por aproveitar as oportunidades para o seu próprio êxito atraem o interesse da boa deusa. Ela está sempre ansiosa para ajudar aqueles que lhe agradam. E os homens de ação são os que mais conseguem isso.

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"A ação os conduzirá ao encontro do sucesso que vocês tanto desejam."   A parábola seguinte fala das cinco leis de ouro, esta história foi relatada por Kalabab, que teve acesso a estes conhecimentos quando ainda era um garoto por meio de Nomasir, filho de Arkad o homem mais rico da Babilónia.   Nomasir apesar de ter nascido em berço de ouro, ao contrário do que seria de esperar não teve a vida facilitada, seu pai não aceitou que ele ficasse por toda a vida esperando sua morte a fim de herdar seus bens, como era comum acontecer com os filhos dos cidadão abastados da Babilônia.   Arkad exigiu que Nomasir provasse que era capaz de administrar adequadamente seus bens.   Assim este partiu numa viagem a Nínive que levaria 10 anos até ao seu regresso, levando com ele um saco de moedas de ouro, uma tabuinha de argila onde estão gravadas as cinco leis do ouro, seu escravo e os animais de carga e de montaria.

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Nomasir aprendeu 2 lições que lhe custariam todo dinheiro, seu animais, seu escravo e mesmo parte de suas roupas.   Primeiro ele errou ao deixar-se ludibriar por 2 burlões que o aliciaram com uma proposta boa demais que provou ser um esquema fraudulento o que lhe consumiu parte dos seus valores. Segundo ele errou ao estabelecer uma sociedade num comércio em que ele assumiu todo o risco com uma pessoa que havia conhecido ha pouco tempo que se veio a revelar um mau comerciante.   Sem nada, seguiram-se dias amargos, mas Nomasir estava determinado a não desapontar seu pai.   Foi então que se lembrou da tabuinha onde constavam as cinco leis do ouro:   I. O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.

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II.0 ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo. III. O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que o investe de acordo com os conselhos de homens mais experimentados em seu manuseio. IV. O ouro foge do homem que o emprega em negócios ou propósitos com que não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo. V. O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo. O estudo e aplicação dessas leis tão valiosas quanto o próprio ouro deram a Nomasir um novo entusiasmo que o levou a conseguir um emprego como chefe de um grupo de escravos que trabalhavam na nova muralha externa da cidade.

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Após isso seguiram-se uma série êxitos, onde Nomasir pode repetidas vezes, provar a sabedoria das cinco leis de ouro e ver em cada um desses momentos como estavam certas.   Passados 10 anos Nomasir regressou a casa e como prova de seu sucesso retribuiu o saco de ouro que o pai lhe havia dado e acrescentou 2 sacos de ouro como pagamento pela tabuinha de argila para demonstrar a seu pai, que considerou seus conhecimentos muito mais valiosos que o seu ouro.   Seguem-se mais algumas pequenas parábolas interessantes sobre erros e acertos dos habitantes da então cidade mais rica do mundo.   E o livro termina com a minha parábola favorita, umas das histórias que mais me emocionou e emociona cada vez que a releio. Ela conta a história do mais importante comerciante da Babilónia Sharru Nada, um homem poderoso e de muito bom gosto.

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Numa de suas viagens ele transportava um jovem pretensioso e megalómano chamado Hadan Gula, o neto de um velho sócio, Arad Gula a quem se sentia ligado por uma dívida de gratidão que nunca poderia ser paga. O jovem Hadan Gula ostentava joias e roupas caras apesar de sua família se encontrar em situação ruinosa, ele achava que o trabalho estava reservado apenas para escravos e o objetivo dele ao participar desta viagem seria apenas o de aprender com Sharru Nada o seu segredo para gerar riqueza.   Para Sharru Nada parecia impossível recuperar este jovem preguiçoso com delírios de grandeza, como poderia ele ensinar alguém tão arrogante e desinteressado.   Sharru Nada colocou em prático um plano audacioso, o de contar ao jovem Hadan Gula a verdade sobre si mesmo e sobre seu avô. Então Sharru Nada revelou-lhe que ele próprio já havia sido vendido como escravo.

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Seu irmão matou um companheiro de jogo e bebida, e desesperado para o proteger contra o braço da lei, seu pai vendeu Sharru Nada como escravo. Em sua vivencia como escravo Sharru Nada conheceu 3 outros escravos:   O Pirata, um escravo revoltado que o aconselhou a revoltar-se e a fugir.   Conheceu também o Zabado um escravo preguiçoso que o aconselhou a fazer o mínimo possível, pois assim lhe atribuiriam os trabalhos mais leves, ficando os trabalhos pesados a cargo dos escravos que gostavam de pegar pesado.   E conheceu também o Megiddo um escravo que já havia sido livre e que tal como ele tinha sofrido um infortúnio que o levara a ser vendido como escravo.   Para Megiddo o trabalho era o seu melhor amigo, foi o trabalho que lhe deu todas as coisas boas que ele já havia conquistado no passado e segundo ele Sharru Nada deveria encarar o trabalho como seu único caminho para a liberdade. 16.

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Sharru Nada meio hesitante decidiu optar por seguir os conselhos de Megiddo o escravo trabalhador e assim graças a sua boa disposição e vontade de trabalhar acabou sendo vendido para um padeiro que lhe ensinou seu oficio.   Ele se destacou pelo seu empenho e isso lhe valeu uma sociedade com seu amo que lhe pagava uma percentagem dos lucros das vendas de bolinhos de mel que ele fazia na cidade depois de seu expediente matinal.   Um dos fregueses certos de seus bolinhos de mel era Arad Gula o avô do jovem Hadan Gula, que nessa altura também era um escravo.   Arad Gula, num encontro com Sharru Nada confessou-lhe que andava desanimado com sua vida pensando que seria escravo pelo resto da vida pois apesar de já ter dinheiro para comprar sua liberdade, sentia medo de deixar a proteção de seu amo. Sharru Nada depressa o censurou por sua covardia e lhe deu o mesmo conselho que Megiddo o escravo trabalhador lhe havia dado que o trabalho seria seu melhor amigo.

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Desde esse dia e graças ao conselho de Sharru Nada, Arad Gula mudou radicalmente e em pouco tempo passou de escravo, a homem livre e um comerciante de sucesso.   Porém nessa altura a vida de Sharru Nada deu uma volta, seu amo vinha perdendo grandes somas nas mesas de jogo e quando já se encontrava sem possibilidades de pagar suas dividas entregou como garantia seu título de propriedade.   Mais um infortúnio na vida de Sharru Nada que acabaria novamente vendido sem que tivesse chance de comprar sua liberdade.   Seu novo amo era um homem rude e grosseiro que lhe atribuiu um trabalho pesado no deserto quente sem chance de que este pudesse ganhar algum dinheiro extra para comprar sua liberdade.   Sua vida não fazia mais sentido e quando se encontrava sem forças e no limite de sua resistência, foi resgatado por Arad Gula que após muito negociar comprou seu título de propriedade por um preço exorbitante e o desfez na sua frente, fazendo dele um homem livre e seu sócio nos negócios.

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Hadan Gula o jovem pretensioso que não tinha conhecimento de que seu avô havia sido um escravo e que no inicio tinha reagido mal à informação que até então considerava uma calúnia.   Agora se encontrava perplexo e com uma nova luz nos olhos, ele havia entendido que a chave secreta da fortuna de seu avô era o trabalho.   O trabalho o libertou e fez dele um dos homens mais importantes da Babilónia.   Hadan Gula retirou as joias que usava e munido de uma nova atitude prosseguiu determinado a tornar-se um homem como seu avô.

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