71
Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança Regular (RISR) – ANM Relatório da Auditoria Extraordinária de Segurança - FEAM 2º Semestre 2020 Docto. : Relatório Técnico GF33-RT-29 Rev. 0 Agosto, 2020 Data Rev. Descrição Por Aprov. 28/08/20 0 Para conhecimento ahv pca Cópias : 1 via cliente / 1 via arquivo Atenção : A cópia deste documento somente terá validade se conferir com as vias rubricadas por representante legal da Geoconsultoria, na última revisão

Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Cliente : Nacional de Grafite Ltda.

Projeto : Unidade de Itapecerica - MG

Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança Regular (RISR) – ANM Relatório da Auditoria Extraordinária de Segurança - FEAM 2º Semestre 2020

Docto. : Relatório Técnico

GF33-RT-29 Rev. 0 Agosto, 2020

Data Rev. Descrição Por Aprov.

28/08/20 0 Para conhecimento ahv pca

Cópias : 1 via cliente / 1 via arquivo

Atenção : A cópia deste documento somente terá validade se conferir com as vias

rubricadas por representante legal da Geoconsultoria, na última revisão

Page 2: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 1

ÍNDICE PÁGINA

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3

2. DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM ...................................................................................................4

3. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS ................................................................................................5

4. CLASSIFICAÇÕES DA BARRAGEM ......................................................................................................6

4.1. AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO - ANM .......................................................................6

4.2. FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM ..........................................................6

5. MONITORAMENTO GEOTÉCNICO DA BARRAGEM ...........................................................................7

5.1. INSPEÇÃO REGULAR DE CAMPO ..........................................................................................7

5.2. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ..................................................................................................8

5.3. INSPEÇÕES QUINZENAIS – ÚLTIMO SEMESTRE ...................................................................8

5.4. INSTRUMENTAÇÃO INSTALADA ..........................................................................................8

6. ATENDIMENTO AO ANEXO I DA RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/FEAM Nº 2372 ........................ 11

6.1. CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS REJEITOS ............................................................. 11 6.1.1. DEFINIÇÃO DO PARÂMETRO NÃO DRENADO ..................................................... 17 6.1.2. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES ................................. 18

6.2. INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO .................................................. 24

6.3. SISTEMA DE DRENAGEM INTERNO, EXTERNO E EXTRAVASORES DA BARRAGEM ............ 24 6.3.1. SISTEMA DE DRENAGEM INTERNA...................................................................... 24 6.3.2. SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL................................................................ 25 6.3.3. SISTEMA EXTRAVASOR ........................................................................................ 26

6.4. SEGURANÇA OPERACIONAL ............................................................................................. 31 6.4.1. LEITURAS E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO MONITORAMENTO ........................ 31 6.4.2. SITUAÇÕES EMERGENCIAIS ................................................................................. 32 6.4.3. MECANISMOS DE ROMPIMENTO DE BARRAGENS ............................................. 32 6.4.4. CISALHAMENTO .................................................................................................. 33

6.4.4.1. CONDIÇÃO DRENADA ........................................................................... 33 6.4.4.2. CONDIÇÃO NÃO DRENADA (LIQUEFAÇÃO) .......................................... 33 6.4.4.3. CONDIÇÃO PSEUDOESTÁTICA (DINÂMICA) .......................................... 33 6.4.4.4. ANÁLISES DE ESTABILIDADE ................................................................. 33

6.4.5. GALGAMENTO ..................................................................................................... 38 6.4.6. EROSÃO INTERNA (PIPING) ................................................................................. 38

6.5. REGISTRO DE ANOMALIAS ................................................................................................ 38

6.6. RECOMENDAÇÕES DAS AUDITORIAS ANTERIORES .......................................................... 39

7. PROJETO DE DESCARACTERIZAÇÃO ............................................................................................... 40

8. AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA .......................................................................................................... 41

Page 3: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 2

ANEXOS

Anexo I - Classificação de barragens para disposição de resíduos e rejeitos – ANM Anexo II - Classificação de barragens para disposição de resíduos e rejeitos - FEAM Anexo III - Relatório Fotográfico Anexo IV – Gráficos de monitoramento Anexo V – Atestado de Responsabilidade Técnica - ART

Carteira de inscrição no CREA/SP Protocolo de registro no CREA/MG

Declaração de estabilidade Carta de ciência do empreendedor Desenhos GF33-DE-01, GF33-DE-02, GF33-DE-03, GF33-DE-04 e GF33-DE-05

Page 4: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 3

1. INTRODUÇÃO Esta Auditoria Extraordinária decorre de exigência legal, conforme Resolução Conjunta SEMAD/FEAM n° 2.784, de 21 de março de 2019, do Governo do Estado de Minas Gerais, para a Barragem B4, em operação na Unidade de Itapecerica, de propriedade da Nacional de Grafite Ltda., no município de Itapecerica, MG. A necessidade de atendimento à legislação citada no parágrafo anterior é devida ao fato da Barragem B4 ter sido alteada pelo método de montante, enquadrando-se no Art. 4°, § 3° da referida Resolução governamental. A Resolução Conjunta 2.784 estabelece o atendimento integral do Decreto n° 46.933, de 2 de maio de 2016, do Governo do Estado de Minas Gerais, e a Resolução Conjunta SEMAD/FEAM nº 2372, de 6 de maio de 2016. Este relatório também segue as recomendações da Portaria ANM nº 70.389, de 17/05/2017, sendo parte do Plano de Segurança da Barragem. O relatório é baseado nas inspeções regulares de campo da barragem e na interpretação dos dados do monitoramento geotécnico, disponíveis. Os dados estão atualizados até o mês de agosto, 2020.

Page 5: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 4

2. DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM A Barragem B4 teve projeto inicial elaborado durante o ano de 1995. De acordo com a concepção original, a barragem, cuja cota de fundação (ponto mais baixo) é 942 m, e a cota final será 1.000 m, seria alteada para jusante, em 3 etapas, utilizando estéril da lavra (relatório da Geoconsultoria RP-01/130-01). A primeira etapa foi executada com estéril até a cota 975 m, e posteriormente, para os alteamentos futuros, a concepção foi modificada. Até a cota 985 m, a barragem foi alteada por linha de centro, com maciço de solo compactado na região da crista e a jusante, e praia de rejeitos a montante. A partir da cota 985 m, o projeto previa o alteamento da barragem de 5 em 5 m até a cota 1.000 m, por montante, utilizando estéril para a construção de diques de contenção sobre a praia (ver desenhos GF13-DE-002 a -004). Entretanto, foi executado somente um alteamento por montante, até a cota 990 m, em 2014. As etapas seguintes de alteamento por montante não serão seguidas, visto impedimento legal a partir do ano de 2016. A primeira etapa da barragem foi iniciada em 1996, porém foi paralisada na cota 965 m, só tendo sido concluída na cota 975 m em 1999. Foram feitos mais dois alteamentos de 5 m; a etapa da cota 985 m foi concluída em 2009 e a atual etapa de alteamento até a cota 990 m foi concluída em 2014.

Page 6: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 5

3. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS Representante legal do empreendedor: Fausto Cambraia Gibram – CREA MG 37287/D Responsável técnico pela segurança da barragem: Raul Eduardo Souza Pereira - CREA MG 169146/D Avaliadores: Adalberto Hideo Viana – CREA 50.62.124.275 e Paulo Cesar Abrão – CREA 06.00.329.802

Page 7: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 6

4. CLASSIFICAÇÕES DA BARRAGEM Abaixo seguem as classificações de acordo com as respectivas normativas de cada Órgão. 4.1. AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO - ANM A classificação da barragem é realizada de acordo com a Portaria ANM nº 70.389, de 17/05/2017. As planilhas e tabelas desta resolução são apresentadas preenchidas no Anexo I, ao final deste documento. A tabela 1 apresenta o resultado final da avaliação:

Tabela 1 - Classificação

Categoria de risco Baixo

Dano potencial associado Alto

Classificação da barragem B

Não houve alteração da classificação da barragem com relação ao último relatório. 4.2. FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE - FEAM O cadastro da Barragem de Rejeitos na FEAM é realizado de acordo com o especificado na Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental, COPAM, nº 87, de 17/06/2005, intitulado “Formulário para cadastro de barragens – Versão 2005”. Este formulário é apresentado no Anexo II deste relatório. A Barragem de Rejeitos é classificada conforme o Art. 3º da referida Deliberação Normativa, considerando-se os critérios de classificação e o somatório dos valores dos parâmetros de classificação, conforme apresentado no Anexo I, ao final desse relatório. A barragem é classificada como Classe III - Alto potencial de dano ambiental. Não houve alteração da classificação da barragem com relação ao relatório anterior.

Page 8: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 7

5. MONITORAMENTO GEOTÉCNICO DA BARRAGEM O monitoramento da barragem é composto por medições de instrumentos (piezômetros, medidores de nível d’água, medidores de vazão dos drenos de fundo, régua de N.A., marcos de recalque e pluviometria) e inspeções de campo. As inspeções de campo são quinzenais (inspeção regular de rotina), realizadas pela equipe da Nacional de Grafite, responsável pela sua operação, e ainda profissionais da Geoconsultoria, semestralmente. Estas inspeções são registradas em formulários próprios, os quais são arquivados no Volume III do PSB. As medições dos instrumentos são efetuadas pela equipe da Nacional de Grafite e analisadas pela Geoconsultoria. 5.1. INSPEÇÃO REGULAR DE CAMPO A inspeção regular ocorreu no dia 29 de julho de 2020 e foi executada pelo Eng. Adalberto Hideo Viana, da Geoconsultoria, acompanhado pelo Eng. Raul Eduardo Souza Pereira e pelo Téc. Edvaldo Calixto Oliveira, ambos da Nacional de Grafite. Observou-se que, de modo geral, a barragem indica aspecto satisfatório, sem presenças de erosões, trincas ou outras feições indicativas de instabilidade. Foram indicados alguns pontos importantes, conforme descritos abaixo:

- A vegetação presente na barragem estava roçada, permitindo inspeção visual detalhada;

- Crista estaqueada e sem sinais de empoçamento de água; - A praia de rejeitos está estaqueada, com estacas de referência que demarcam sua

largura. Largura maior de 100 m; - Todas as bermas e instrumentos estão identificados; - Canaletas de drenagem superficial limpas e desobstruídas; - Emboque do extravasor de emergência desobstruído e sem extravasamento; - O canal extravasor de emergência estava limpo e não havia sinais de erosão de suas

“paredes”; - Sistema de recirculação de água para a Planta em operação normal; - Dreno 1 com vazão normal, sem carreamento de sólidos; - A estrutura de concreto do extravasor de emergência, descida hidráulica, não

apresentava patologias aparentes, tais como trincas, ferragens expostas ou carbonatações;

- Drenagem de fundo desobstruída e fluxo de água límpido, sem sólidos; - Os acessos até o barramento estavam trafegáveis.

Page 9: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 8

5.2. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO As fotos que ilustram aspectos relevantes da barragem, tomadas durante a inspeção de campo, estão apresentadas no Anexo III. 5.3. INSPEÇÕES QUINZENAIS – ÚLTIMO SEMESTRE As inspeções quinzenais são avaliadas mensalmente dentro do programa de avaliação de segurança de barragens fornecido pela Geoconsultoria. No presente período de avaliação não foram identificados pontos de atenção ou que justificassem a reclassificação da Categoria de Risco da Barragem (Estado de conservação). As avaliações mensais de segurança são arquivadas no Volume III do PSB. Abaixo seguem os principais pontos identificados nas avaliações, que fazem referência ao estado de conservação, no momento da inspeção, e ao atendimento dos planos de ação existentes na época:

- Canaletas de drenagem superficial sujas (registro: Jun/20); - Alagamento ou ponto de difícil de passagem (registro: Jun/20, Jul/20).

5.4. INSTRUMENTAÇÃO INSTALADA Na barragem estão instalados e em funcionamento os seguintes instrumentos: - 8 medidores de nível d’água - 21 piezômetros tipo Casagrande - 9 medidores de vazão - 14 marcos superficiais; - 1 pluviômetro. A locação destes instrumentos é mostrada nos desenhos GF33-DE-001. As seções de monitoramento, atualizadas com a indicação do nível d’água registrado nas últimas leituras realizadas nos instrumentos, são mostradas nos desenhos GF33-DE-002, GF33-DE-003, GF33-DE-004 e GF33-DE-005. Os piezômetros (PZ’s), medidores de nível d’água (MNA’s), medidor de vazão (MV), os marcos superficiais (MS’s) e largura da praia são medidos com frequência quinzenal. O N.A. do reservatório é lido semanalmente. A pluviometria é lida diariamente. As figuras citadas nesse item, com os gráficos das medições dos instrumentos, são apresentadas no Anexo IV.

Page 10: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 9

Na figura 1 são apresentados os dados de pluviometria, mensais e anuais, medidos diariamente desde o ano de 2004. Considerando-se o período chuvoso como compreendido entre os meses de outubro de determinado ano até março do ano subsequente, o histórico de chuvas na região da Unidade é o seguinte, entre os anos de 2004 e 2020:

- out/04 a mar/05: 1624 mm - out/05 a mar/06: 1343 mm - out/06 a mar/07: 1335 mm - out/07 a mar/08: 1219 mm - out/08 a mar/09: 1524 mm - out/09 a mar/10: 1126 mm - out/10 a mar/11: 1507 mm - out/11 a mar/12: 1532 mm - out/12 a mar/13: 912 mm - out/13 a mar/14: 612 mm - out/14 a mar/15: 1053 mm - out/15 a mar/16: 1188 mm - out/16 a mar/17: 893 mm - out/17 a mar/18: 1295 mm - out/18 a mar/19: 1634 mm - out/19 a mar/20: 1492 mm

Com base nestes dados pode-se observar que a precipitação média é de 1268 mm e que o último período chuvoso foi superior à média histórica, com valor de 1492 mm. O maior registro foi do período de 2018-2019, com precipitação de 1634 mm. O menor registro foi do período de 2013-2014, com precipitação de 612 mm. As medições do nível d’água do reservatório mostra que a borda mínima foi respeitada nos últimos anos, como pode ser visto na figura 2. Os piezômetros (PZC’s) e medidores de nível d’água (MNA) mostram comportamento médio estável ao longo do histórico de leituras, com variações sazonais influenciadas pelas chuvas, conforme apresentado nas figuras 3 a 5. Os níveis dos PZ’s localizados na crista do alteamento por montante (cota 990 m) mostram-se mais sensíveis às chuvas e ao nível d’água do reservatório. Para o presente semestre, observa-se tendência de redução dos níveis. As medidas de vazão do dreno de fundo da barragem mostram estabilidade média de comportamento, com variações sazonais influenciados pelas chuvas. A vazão média do semestre foi de aproximadamente 10,2 m3/h (figura 6). Estão instalados nos taludes de jusante 7 drenos. Apenas o dreno 1 apresenta vazão. A vazão registrada mostra estabilidade, com vazão média de 0,2 m3/h e oscilações em resposta à estação chuvosa.

Page 11: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 10

O Dreno 8, instalado a jusante do medidor triangular do dreno de fundo, apresenta comportamento estável, com variações sazonais influenciadas pelas chuvas. A vazão média é de 0,4 m3/h (figura 8). Os marcos superficiais (MS’s) mostram comportamento estável, tanto na vertical, quanto na horizontal, sem tendências preponderantes (figura 9).

Page 12: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 11

6. ATENDIMENTO AO ANEXO I DA RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/FEAM Nº 2372 De acordo com o Art. 1o da Resolução Conjunta SEMAD/FEAM No. 2372, a “Auditoria Técnica Extraordinária de Segurança de Barragem a que se refere o art. 1º do Decreto nº 46.993, de 02 de maio de 2016, deve ser realizada em conformidade com as diretrizes estabelecidas no Anexo I desta Resolução, em complementação às avaliações e estudos já realizados pelos auditores quando das auditorias periódicas de segurança exigidas pelo artigo 7º da Deliberação Normativa COPAM 87, de 17 de junho de 2005”. O Anexo I da referida resolução é composto por 9 itens, os quais serão apresentados a seguir. Buscou-se manter a sequência da itemização do Anexo I, na medida do possível. 6.1. CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS REJEITOS Texto da resolução: Natureza do rejeito, teor de sólidos presentes na polpa, características físicas de granulometria e plasticidade dos rejeitos, parâmetros de adensamento e condutividade hidráulica, parâmetros de resistência em condições drenadas e não drenadas e susceptibilidade dos rejeitos ao fenômeno da liquefação. Abaixo segue trecho do relatório GF15RT01, que trata a caracterização dos rejeitos da barragem B2, admitidos como os mesmos a serem ocupados na barragem B4: Os dados dos rejeitos da Barragem B4 foram inicialmente coletados da Barragem B2, visto que são os mesmos. A amostra da Barragem B2 apresentou os seguintes resultados de ensaios:

Tabela 2 - Resultados de ensaios sobre amostras de rejeitos da barragem B2

Granulometria

(% - mm)

Dens Sól.

Limites de Atterberg

Índice de Vazios

Permeabilidade Ensaios Triaxiais

Pr. Efetivas Pr. Totais

0,002 0,074 0,42 2,0 LL

(%) LP (%)

emax emin K (cm/s) c’

kPa ‘ ( ) C kPa ( )

3 22 92 100 2,715 NP NP 1,31 0,72 4,6 x 10-5 30 35 40 34

Os resultados dos ensaios indicam um material de rejeito que poderia ser considerado relativamente grosseiro, e com uma resistência ao cisalhamento elevada, o que seria indicativo de uma boa condição para emprego na construção da barragem. Dispõe-se, entretanto, de outros dados de granulometria fornecidos pela NGL, representando os rejeitos totais (no caso acima, trata-se de uma amostra segregada pelo lançamento em praia) que serão depositadas no reservatório da Barragem B4, e a seguir sumarizadas:

Tabela 3 - Resultado do ensaio de granulometria de rejeitos totais

(mm) 0,002 0,074 0,42 2,0

% < 7 91 100 100

Page 13: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 12

Conforme se observa, trata-se de um material muito mais fino que o acima ensaiado. Essa constatação aliada à observação visual da praia de rejeitos existentes, que apresenta material de muito baixa capacidade de suporte, é que levou a se descartar a ideia de empregar rejeitos no corpo da nova barragem, sendo os mesmos empregados apenas como contenção do talude de montante. No relatório GF23RT01, para o projeto de alteamento da barragem até a cota 990 m, foram destacados os seguintes comentários: Em 2009 foram executadas campanhas de investigações de campo e ensaios de laboratório abrangendo: solo e rejeitos. Os resultados desta campanha acham-se pormenorizadamente descritos no relatório GF19-RT-01. As investigações de campo compreenderam: - 3 sondagens a percussão executadas sobre a praia de rejeitos (SP-1 a 3). O limite destas

sondagens foi à banqueta anteriormente executada na cota 967 e o tapete drenante sobre a mesma;

- em cada uma das sondagens acima foram executados 3 ensaios de infiltração, a 3, 9 e 15 m de profundidade;

- 3 amostras indeformadas de rejeitos, em forma de blocos com 30 cm de lado coletadas na praia junto aos pontos de sondagem acima, a 50 cm de profundidade;

- para cada uma das amostras acima foram coletadas amostras deformadas em sacos com 20 kg de material cada;

- 2 blocos de amostras indeformadas (30 cm de lado) coletadas a 1 m de profundidade na plataforma da cota 980 m, acompanhadas de amostras deformadas, como acima;

- 2 blocos de amostras indeformadas (30 cm de lado) coletadas a 1 m de profundidade na banqueta da cota 975 do talude final da barragem, acompanhadas de amostras deformadas, como acima;

- 3 séries de ensaios “vane tests” (ensaios de palheta) executados em verticais vizinhas às das sondagens a percussão executadas na praia da barragem. Estava prevista a execução de ensaios em 5 profundidades por série: 1 - 3 - 5 - 7,5 e 10 m; o último ensaio de cada série não foi possível executar;

- 3 sondagens CPTU, próximas dos locais dos ensaios “vane tests”, com profundidades em torno de 10,40 m. Foram executados 8 ensaios de dissipação de pressão neutra conjuntamente com as sondagens.

Seguem trechos do relatório GF19RT01, com a caracterização dos rejeitos da barragem B4. Os trabalhos relativos ao programa GF15-PI-03 foram contratados com a Geomaster, que apresentou o relatório 1011/08 com os resultados. As sondagens a percussão na região da praia permitiram a coleta de amostras deformadas, classificadas em quase a totalidade da profundidade sondada (12 a 13 m) como areia muito fina siltosa cinza e marrom; na verdade, esta camada é constituída por rejeitos lançados no reservatório. Os valores de SPT resultaram na faixa de 2 a 8, com os menores valores no topo e os maiores na parte inferior. O NA estava a menos de 1 m da superfície.

Page 14: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 13

Em cada um dos furos de sondagem foram executados 3 ensaios de infiltração, com resultados do coeficiente de permeabilidade na faixa dos 10-4 cm/s; dois deles, mais superficiais, resultaram acima de 10-3 cm/s, na verdade refletindo a influência de um maior índice de vazios. Os furos a trado permitiram coletar amostras do solo a ser escavado para a construção do novo canal extravasor na ombreira direita. Esta escavação servirá adicionalmente para a construção do maciço de solo de alteamento. As amostras coletadas - enviadas a laboratório para ensaios - se constituíram em solos silto-argilosos. Para a realização dos ensaios de campo constantes do programa GF15-PI-04 a Nacional de Grafite contratou a empresa In Situ Geotecnia, que apresentou os resultados dos mesmos no relatório NGL-01-GRE-01. Para a análise dos ensaios CPTU fez-se a separação da profundidade ensaiada em rejeitos da região da praia segundo trechos típicos, cujos parâmetros médios são apresentados na tabela 4.

Tabela 4 - Sumário interpretativo dos resultados dos ensaios CPTU.

Ensaio Prof. (m)

qt (MPa)

fs (kPa)

FR (%)

σv (kPa)

σ'v (kPa)

su (kPa)

su / σ'v Nspt Dr (%)

φ' (º)

CPTU01

0,72-1,44 0,752 7,05 0,97 19,01 8,21 49,61 6,04 2,50 29,26 30,73

1,46-1,82 0,195 6,78 5,01 28,86 12,46 12,18 0,97 0,65 14,61 27,91

1,84-2,04 0,776 7,27 0,95 34,14 14,74 50,76 3,44 2,58 28,83 30,65

2,06-2,34 0,261 7,33 3,64 38,72 16,72 16,26 0,97 0,86 16,57 28,26

2,36-3,54 1,568 10,21 0,69 51,92 22,42 103,06 4,59 5,22 39,64 33,07

3,56-4,74 1,458 16,06 1,76 73,04 31,54 95,09 3,01 4,85 36,83 32,40

4,76-5,34 1,484 18,33 2,57 88,88 38,38 96,34 2,51 4,94 36,21 32,26

5,36-5,54 0,310 21,50 8,39 95,92 41,42 17,92 0,43 1,03 16,39 28,23

5,56-9,76 2,180 21,84 1,49 134,82 58,22 141,47 2,43 7,26 40,97 33,39

9,78-10,44 0,481 19,79 4,96 178,11 76,91 26,95 0,35 1,60 18,14 28,55

CPTU02

0,72-1,32 0,571 10,87 1,94 17,95 7,75 36,90 4,76 1,90 25,53 29,97

1,34-1,62 0,200 10,67 6,25 26,05 11,25 11,58 1,03 0,67 14,87 27,96

1,64-1,94 0,587 11,19 1,99 31,50 13,60 37,04 2,72 1,96 25,23 29,91

1,96-3,80 0,185 8,15 5,22 50,69 21,89 8,99 0,41 0,62 14,81 27,75

3,82-6,68 2,137 23,22 1,37 92,40 39,90 136,31 3,42 7,12 43,20 33,94

6,70-8,98 1,774 28,03 2,61 138,16 59,66 109,03 1,83 5,91 36,76 32,39

9,00-10,40 0,896 30,77 4,74 170,72 73,72 48,35 0,66 2,99 25,05 29,87

CPTU03

0,72-1,90 0,793 7,85 1,12 23,06 9,96 51,30 5,15 2,64 29,77 30,84

1,92-2,90 1,353 9,32 0,83 42,24 18,24 87,37 4,79 4,51 37,48 32,56

2,92-3,84 0,270 10,45 4,82 59,49 25,68 14,07 0,55 0,90 16,22 28,2

3,86-5,50 1,775 16,81 1,18 82,37 35,57 112,87 3,17 5,92 40,02 33,16

5,52-6,42 1,477 27,59 2,57 105,07 45,37 91,45 2,02 4,92 35,2 32,03

6,44-10,42 3,098 36,80 1,43 148,36 64,07 196,62 3,07 10,33 47,94 35,17

Símbolos: qt - resistência de ponta do cone (corrigida) fs - resistência lateral FR - relação entre a resistência lateral e a de ponta σv - tensão total vertical

Page 15: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 14

σ'v - tensão efetiva vertical su - resistência não drenada Nspt - resistência equivalente no ensaio SPT Dr - compacidade relativa φ' - ângulo de atrito Nesta tabela as colunas 2 e 3 decorrem diretamente dos ensaios e representam, respectivamente, as resistências de ponta e lateral. Os valores de FR representam a relação entre o atrito lateral e a resistência de ponta, muito útil para caracterizar os solos atravessados pelo equipamento. Os valores mais elevados de FR tendem a representar os solos mais finos (caracterizados em negrito na coluna das profundidades). Pelo processo de disposição utilizado nesta obra, é de se esperar segregação dos rejeitos lançados no reservatório. Imediatamente após cada fase da alteamento tende a se acumular água livre à frente da barragem, o que ocasiona a precipitação de material mais fino na região ensaiada. Ao término da etapa de alteamento, pelo contrário, tende a se formar praia a montante do eixo, causando a segregação de materiais mais grosseiros (e diminuição dos valores de FR). A presença de estratos mais finos tende a diminuir a estabilidade, conforme pode ser observado mais à frente neste relatório. As tensões verticais (σv) foram calculadas com base em densidades presumidas para os rejeitos e serviram para a estimativa da resistência não drenada (su) através da fórmula:

su = (qt - σv) / Nkt onde o último é um fator empírico, no caso assumido igual a 15. Observar que o emprego da fórmula acima só tem sentido em se tratando de solos finos (em negrito), pouco permeáveis, não valendo para os rejeitos mais grossos, onde os valores calculados tendem a ser muito elevados. Os valores de su foram normalizados, dividindo-os pelos respectivos valores das tensões efetivas σ'v. Essa relação é admitida relativamente constante para o mesmo solo fino e em condições de adensamento semelhantes. Na coluna seguinte foram calculados os valores de Nspt, que seriam os valores correspondentes de ensaios SPT normalizados para tensão confinantes de 1 kg/cm² e eficiência de cravação de 60%. Para rejeitos com diâmetro médio de 0,1 mm, admite-se:

qt / pa = 3 Nspt em que pa é a pressão atmosférica. A partir dos valores de Nspt calcularam-se os valores das densidades relativas Dr através da fórmula devida a Skempton (1986):

Dr = (Nspt / (0,28 σ'v + 27)) 0,5

Page 16: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 15

Finalmente, os respectivos ângulos de atrito φ’ são estimados a partir de Dr através da expressão:

(1,49 - Dr) tg φ’ = 0,712 (de Mello, 1971) Conforme se observa na tabela, os resultados de Dr para os estratos de solo fino tendem a ser muito baixos, o que se reflete em possibilidade de eventual liquefação da camada. Os parâmetros de resistência aí determinados serviram de base às análises de estabilidade. Na tabela 4 apresentam-se os resultados dos ensaios de dissipação de pressão neutra, executados em conjunto com os ensaios CPTU em profundidades selecionadas. Estes ensaios consistem em paralisar a penetração do cone e medir a dissipação das pressões neutras anteriormente geradas. Os coeficientes são calculados através da fórmula:

Ch =( Ti.r².Ir0,5 )/ti onde: Ti - fator adimensional determinado em função da porcentagem de adensamento (no caso 50%) r - raio do cone Ir - coeficiente de rigidez = G / Su (admitido igual a 100) G - módulo cisalhante Su - resistência não drenada ti - tempo para que ocorra a porcentagem de adensamento (no caso 50%)

Tabela 5 - Ensaios de dissipação (CPTU)

Ensaio Prof. (m)

C h (cm²/s)

CPTU-01

3,65 0,53

5,55 0,20

10,10 0,10

CPTU-02

2,99 0,40

6,88 0,11

8,94 0,40

CPTU-03 3,09 0,53

5,60 0,16

Símbolo: C h - coeficiente de adensamento horizontal Os valores encontrados são considerados altos, mostrando facilidade de drenagem dos rejeitos. Os valores mais baixos indicam as camadas de rejeitos mais finos. Na tabela 6 apresentam-se os resultados dos ensaios de palheta “vane-tests”, executados em profundidades selecionadas nas proximidades dos ensaios CPTU. Esses ensaios de fato só são

Page 17: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 16

válidos para os solos finos onde possa ocorrer uma condição não drenada durante a sua realização. De maneira geral, os mesmos apresentaram resistência maior que a inferida dos ensaios CPTU. Por esta razão, e ainda por terem estes resultados aparentemente mais coerentes - especialmente no que tange a camadas de material fino - optou-se pelo emprego dos resultados dos CPTU em análises de estabilidade.

Tabela 6 - Resultados interpretados dos ensaios “vane-test”.

VT Prof. (m)

Su (pico) (kPa)

σ'v

(kPa) Su / σ'v

VT-01

1,00 31,37 7,6 4,13

3,00 21,82 22,8 0,96

5,00 43,24 38,0 1,13

7,50 32,88 57,0 0,58

VT-02

1,00 8,01 7,6 1,04

3,00 6,73 22,8 0,16

5,00 70,32 38,0 1,85

6,80 64,36 51,7 1,24

VT-03

1,00 20,92 7,6 2,75

3,00 21,32 22,8 0,94

5,00 53,87 38,0 1,42

Símbolos: Su - resistência não drenada σ'v - tensão efetiva vertical Para os ensaios de laboratório são apresentados os seguintes comentários, extraídos do relatório Geoconsultoria GF19RT01. Na tabela abaixo são apresentados os resultados dos ensaios de caracterização e compactação dos rejeitos.

Tabela 7 - Resultados de ensaios de caracterização e compactação

Tipo Sond. Prof. (m)

Granulometria (porcentagens passantes)

γs

(kN/m³) γd

(kN/m³) w ot.

(%) γd max.

(kN/m³)

γd/ γdmax.

(%) 5 µ #200 #40 #10 #4 3/8”

Indef. PI-01 0-0,5 5 19 99 100 100 100 27,5 11,9 16,5 16,8 71,0

Indef. PI-02 0-0,5 6 23 99 100 100 100 27,4 13,3 18,6 16,4 81,1

Indef. PI-03 0-0,5 6 19 98 100 100 100 27,2 12,4 19,2 16,2 76,5

Símbolos: γs - densidade dos grãos γd - densidade aparente seca w ot. - umidade ótima γd max. - densidade seca máxima

Page 18: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 17

Conforme se observa, a fração arenosa (acima da peneira 200) predomina até de forma surpreendente, correspondendo a cerca de 80% do total. A areia é quase na sua totalidade fina (abaixo da peneira de 0,42 mm). A fração passante na peneira 200 é constituída por finos de granulometria siltosa. O lançamento hidráulico resultou em graus de compactação de 70 a 80%, característicos de estado fofo, o que é coerente com os ensaios SPT e CPTU executados no local. A tabela abaixo mostra resultados de ensaios triaxiais e de permeabilidade sobre as amostras indeformadas de rejeitos.

Tabela 8 - Resultados de ensaios de laboratório - triaxiais e permeabilidade

Tipo Sond. Prof. (m) γd/ γdmax.

(%)

Triaxiais CUSAT Perm. (cm/s)

c (kPa)

φ (º)

c' (kPa)

φ' (º)

su / σ’c

Indef. PI-01 0-0,5 71,0 0 14,4 0 33,7 0,33-0,44 2,2 x 10-4

Indef. PI-02 0-0,5 81,1 0 15,5 0 35,3 0,35-0,48 6,9 x 10-6

Indef. PI-03 0-0,5 76,5 0 15,2 0 35,3 0,31-0,43 6,7 x 10-5

Símbolos: γd - densidade aparente seca γd max. - densidade seca máxima c - φ - parâmetros de resistência - p. total c’ - φ’ - parâmetros de resistência - p. efetivas su - resistência não drenada σ’c - tensão de adensamento As amostras de rejeitos apresentaram parâmetros de resistência em termos de tensões efetivas de 33 a 34º para ângulos de atrito, com interceptos de coesão nulos. A penúltima coluna corresponde à relação entre a resistência não drenada (para corpos de prova saturados), determinada nos ensaios triaxiais, e a respectiva tensão confinante de adensamento, tendo resultado valores na faixa de 0,3 a 0,4, que são valores relativamente baixos, resultantes da baixa compacidade das amostras. Os coeficientes de permeabilidade resultaram entre as faixas de 10-

6 cm/s e 10-4 cm/s, valores estes surpreendentemente baixos considerando a composição granulométrica e a própria compacidade das amostras. Para outros tipos de rejeitos, seria de se esperar nestas circunstâncias coeficientes de permeabilidade na faixa dos 10-4 a 10-3 cm/s. Para emprego de rejeitos como material de construção de barragens importa muito mais o coeficiente de permeabilidade do que a própria granulometria. 6.1.1. DEFINIÇÃO DO PARÂMETRO NÃO DRENADO As rupturas por cisalhamento, em condições não drenadas, pressupõem que os materiais que estão sendo solicitados estejam saturados. Nesta situação, caso os materiais forem do tipo granular, não coesivo, e responderem aos esforços com redução de volume, ou seja, se forem contráteis no cisalhamento, eles podem gerar poropressões elevadas, reduzindo praticamente a zero sua resistência ao cisalhamento e, como consequência, poderão se comportar como um fluido viscoso, denominado por ruptura por fluxo de liquefação. Assim, a liquefação não é uma causa de ruptura, mas sim o comportamento de determinados materiais na ruptura.

Page 19: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 18

Ocorre que, nas análises de estabilidade em condições drenadas, os fatores de segurança representam realmente a condição estável ou instável, pois é a relação entre as forças resistentes e as forças atuantes no maciço que está sendo analisado, e só depende das forças que estão presentes no processo. Não dependem de forças externas, para ditar se o maciço está ou não estável. Quando se trata de condição não drenada, o significado do fator de segurança é diferente, pois neste caso a condição de estabilidade, ou não, depende de fatores externos, que podem ou não concorrer para a segurança da estrutura. Por exemplo, o resultado de uma análise pode indicar que o fator de segurança é menor que a unidade, o que na análise convencional drenada significaria instabilidade, mas nesta condição não drenada, haverá necessidade de um agente externo intervir, para que a condição se apresente. Se este agente não se apresentar, o fator de segurança pode até ser menor que a unidade, mas não haverá ruptura, e a barragem continuará estável. Assim, é importante destacar que fatores de segurança inferiores ao valor de 1,3, ou mesmo inferiores à unidade, não significam que a barragem vai romper. Significa apenas que se ocorrerem os eventos responsáveis pelo carregamento não drenado, a barragem poderá romper. Estes eventos são denominados "gatilhos", sendo identificados como: razão de alteamento elevada na construção da barragem, elevação da linha piezométrica, ruptura de algum talude individual ou composto, ruptura da encosta do reservatório, e que o atinja, redução da resistência do material com a deformação ("strain softnening"). Assim sendo, se estes gatilhos forem controlados, o processo de ruptura em condição não drenada não se instala na barragem, e a mesma poderá ser estável durante sua vida operacional e no fechamento, mesmo com fator de segurança abaixo do mínimo estabelecido, ou até mesmo abaixo da unidade. A avaliação da estabilidade da barragem B4, em condição de carregamento não drenado, é feita com base em ensaios de campo executados na época do projeto de alteamento, além de novos ensaios de laboratório (caracterização e resistência) e de campo (CPTu e SPT) executados para essa análise. Para a presente análise foram utilizados os ensaios disponíveis à época do projeto de alteamento e são resumidos abaixo. - 3 Ensaios NSPT - 3 Ensaios CPTU - 3 Ensaios Vane Test - 3 Ensaios triaxiais 6.1.2. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAÇÕES Para a realização das análises de estabilidade da barragem admitindo comportamento não drenado dos rejeitos do reservatório, foram utilizados os resultados dos ensaios de “vane test”,

Page 20: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 19

dos ensaios triaxiais e dos ensaios NSPT e CPTU (utilizando a metodologia proposta por Olson, 20011). A metodologia de Olson (2001) avalia a susceptibilidade dos rejeitos a um comportamento não drenado, posteriormente, fornece meios para a estimativa dos parâmetros de resistência para essa condição e, por fim, análise de estabilidade por equilíbrio limite. Os rejeitos com índice de vazios superior ao denominado índice de vazios críticos (ecrit) são suscetíveis ao comportamento não drenado, devido à redução de volume e a geração de poropressão positiva durante a ruptura, e com consequente liquefação da massa de rejeitos rompida, caso sofram um gatilho. Fear&Robertson (1995)2 estabeleceram relações para determinar, a partir de resultados de ensaios de campo (CPTU e NSPT), os limites que podem ocorrer este tipo de comportamento. Caso ocorra esse comportamento, os materiais são ditos contráteis, em vista da tendência a diminuir de volume quando cisalhados. Caso contrário, são ditos dilatantes. Ainda segundo o mesmo autor, a susceptibilidade a liquefação é função da densidade e da pressão de consolidação do material. As relações que representam os limites entre o comportamento contrátil e dilatante são dadas pelas seguintes expressões:

• Ensaio NSPT ’v0 = 9,5812 x 10-4 (N160)4,7863 [kPa]

• Ensaio CPTU ’v0 = 1,1047 x 10-2 (qt1)4,7863 [kPa] Nas equações acima, 'v0 representa a tensão efetiva vertical confinante, N160 representa a resistência à penetração no ensaio NSPT, normalizada para a tensão efetiva de 1 kgf/cm² (60 representa a resistência à penetração convertida para uma eficiência do ensaio de 60%); enquanto qt1 representa a resistência de ponta corrigida do ensaio CPTU e normalizada para a tensão efetiva de 1 kgf/cm². Considera-se ainda que a suscetibilidade à liquefação esteja limitada a zonas saturadas do maciço (abaixo do N.A.). Fear&Robertson (1995) estabeleceram as expressões acima para areias limpas. Para os rejeitos, que apresentam índice de compressibilidade maior (Cc), a expressão deverá ser dividida por um fator de correção (Olson, 2016)3. O fator de correção (C) leva em consideração a inclinação da reta do estado limite crítico do material analisado. A expressão do fator de correção é assim definida:

C = 4,15 * (cs)^0,37

1 Olson, S. M., 2001. “Liquefaction analysis of level and sloping ground using field case histories and penetration

resistance.” Ph.D. thesis, Univ. of Illinois at Urbana–Champaign, Urbana, Ill. 2 Fear, C. E., and Robertson, P. K.,1995. “Estimating the undrained strength of sand: A theoretical framework”

Can. Geotech. J., 32-4, 859–870. 3 Artigo ainda não publicado

Page 21: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 20

Onde cs é a inclinação da reta do estado de limite crítico. Ainda segundo Olson (2016), é possível considerar Cc = cs conforme apresentado no gráfico da figura 1.

Figura 1 - Relação entre Cc e cs (Olson, 2016).

Os ensaios de adensamento mostram, para a tensão vertical entre 200 kPa e 400 kPa, índice de compressão médio de 0,08. Conforme pode ser observado na figura 6, os pontos do ensaio que se encontram entre o eixo das ordenadas e a reta definida por Fear&Robertson (1995) são considerados com comportamento contrátil e, portanto, susceptíveis à liquefação. Os pontos que estão fora dessa região são considerados com comportamento dilatante e não susceptíveis a liquefação.

1

1

0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

Slope of NCL, Cc

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

Slo

pe

of

CS

L,

cs

SP (Olson 2001)

SP-SM (Olson 2001)

SM (Olson 2001)

ML (Olson 2001)

Original OT (SP)

Crushed OT (SP - SM)

Original IR (SP)

Crushed IR (SP-SM)

Original MR (SM)

Crushed MR (SM)

Duncan Dam Sand

(Olson 2006)

Dogs Bay Sand

(Coop 1990)

Toyoura Sand

(Verdugo and Ishihara 1996)

Cambria Sand ('c > 17 MPa)

(Lade and Yamamuro 1996)

Cambria Sand ('c < 3.7 MPa)

(Lade and Yamamuro 1996)

Page 22: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 21

Figura 2 - Análise de suscetibilidade (apud Olson & Stark, 2003).

Para os ensaios de campo disponíveis na barragem (CPTU e NSPT), obtêm os resultados de susceptibilidade ao comportamento não drenado apresentado na figura 3, já considerando a compressibilidade do material. Observa-se que, de maneira geral, os pontos estão abaixo ou muito próximos da curva limite, conferindo-lhes um comportamento não drenado e susceptível a liquefação. Os pontos que estão acima da curva limite são esparsos e não configuram camadas estratigráficas contínuas.

Page 23: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 22

(a) (b)

Figura 3 - Suscetibilidade dos rejeitos. Ensaios CPTU (a) e SPT (b).

Segundo Olson (2001), para os rejeitos suscetíveis a um comportamento não drenado, a chamada resistência de pico e de liquefação podem ser determinadas a partir dos ensaios de CPTU e SPT, conforme as correlações abaixo: Su Pico/σ'v = 0,205 + 0,0075 [(N1)60] ± 0,04 para (N1)60 ≤ 12 Su Liq/σ'v = 0,030 + 0,0075 [(N1)60] ± 0,03 para (N1)60 ≤ 12 Su Pico/σ'v = 0,205 + 0,0143 (qt1) ± 0,04 para qt1 ≤ 6,5 MPa Su Liq/σ'v = 0,030 + 0,0143 (qt1) ± 0,03 para qt1 ≤ 6,5 MPa Para os ensaios de campo e de laboratório disponíveis na barragem (CPTU, SPT, VT e Triaxiais), obtêm as seguintes envoltórias de resistência não drenada apresentadas na figura 4.

0

50

100

150

0 2 4 6 8 10 12 14 16

σ’v

o (K

Pa)

Qt1

Susceptibilidade à liquefação

Fear & Robertson, 1995

CPTU-1

CPTU-2

CPTU-3

0

50

100

150

0 10 20 30 40

σ’v

o (K

Pa)

(N1)60

Susceptibilidade à liquefação

Fear & Robertson, 1995

SP-1

SP-2

SP-3

Page 24: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 23

Figura 4 – Envoltórias de resistência não drenada.

Observa-se que, as envoltórias de resistência não drenada inferior e superior são de 0,22 e 0,30, respectivamente. O limite inferior é estabelecido basicamente pelas as estimativas de Olson (2001) e o limite superior pelos ensaios triaxiais. Os ensaios de “vane test” mostraram grande variabilidade, com a maioria dos valores situados acima do limite superior. A variabilidade dos resultados pode estar relacionada com as características dos equipamentos de ensaio, com as características do material ou com a velocidade de realização do ensaio, que, possivelmente não estejam mobilizando a resistência não drenada dos rejeitos (Gauer, 2010)4. Portanto, para os rejeitos da Barragem B4 será adotado razão de 0,25, representando uma média ponderada entre os limites inferior e superior, principalmente devido à quantidade limitada de ensaios triaxiais.

4 Gauer, E. A., 2010. “Influência da Velocidade de Rotação da Mini-Palheta na Resistência de um Solo Siltoso”.

Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre – RS.

0

50

100

150

200

250

0 20 40 60 80

σ’v

o (K

Pa)

Su yield (kPa)

Vane Tests

Ensaios triaxiais

Sondagens SPT

Ensiaos CPTU

su/'v = 0,22

su/'v = 0,30

su/'v = 0,25

Page 25: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 24

Esse valor é inferior ao adotado na Declaração de estabilidade de 2016 (su/’v = 0,3) e é justificado pela reinterpretação dos ensaios triaxiais, que agora está sendo considerado a influência do K0 na definição das tensões de campo. 6.2. INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS DE MONITORAMENTO Texto da resolução: Sistemas de monitoramento e instrumentação da barragem quanto ao tipo, quantidade, localização, operacionalização, manutenção e condições desses sistemas. O monitoramento da barragem é composto por medições de instrumentos (piezômetros, indicadores de nível d’água, vazão de drenos, N.A. do reservatório e pluviometria) e inspeções de campo efetuadas pela própria equipe da Nacional de Grafite e por profissionais da Geoconsultoria. Considera-se que o sistema de inspeções de campo existente é adequado e suficiente. Além das inspeções formais quinzenais, a equipe responsável visita a barragem e o inspeciona, de maneira expedita, diariamente. Em caso de detecção de alguma anormalidade, os responsáveis são comunicados imediatamente. A equipe técnica de segurança da barragem recebeu treinamento para realização de suas atividades, tanto de inspeção de campo, quanto para leitura dos instrumentos. Os instrumentos vêm se mantendo com condições adequadas de funcionamento e manutenção. 6.3. SISTEMA DE DRENAGEM INTERNO, EXTERNO E EXTRAVASORES DA BARRAGEM Texto da resolução: Sistema de drenagem interno da barragem (filtros, tapetes, etc.), sistema de drenagem das águas superficiais incidentes sobre o barramento e das estruturas de extravasão, quanto ao dimensionamento, manutenção e condição desses sistemas. 6.3.1. SISTEMA DE DRENAGEM INTERNA Conforme apresentado no relatório GF03RT05, o sistema de drenagem interno é assim resumido: Pela nova concepção a barragem é alteada por linha de centro até a cota 985 m, utilizando-se volumes relativamente grandes de solo para compor o novo maciço, cujo talude se desloca para jusante. O solo a utilizar deverá ser estéril proveniente da área de lavra, o qual deverá ser compactado com os requisitos normalmente exigidos para barragens. Prevê-se a extensão do atual filtro vertical (executado na etapa anterior) com a finalidade de interceptar as águas infiltradas a partir do reservatório. Não haverá uma junção dos dois filtros, sendo executado um dreno na base do novo filtro, de forma a conduzir as águas captadas ao longo do talude de jusante do maciço atual - através de drenos do mesmo tipo - até o enrocamento de pé. Este último terá a sua cota de topo elevada, de forma a propiciar o

Page 26: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 25

lançamento seguro das águas drenadas em cota superior à do terreno na região a jusante da barragem. Na berma da cota 962,50 m, no talude atual, ocorre à saída das águas captadas a partir do tapete drenante executado na cota 967 m. Para captar estas águas, além daquelas provenientes do filtro vertical já referidas, previu-se um dreno tipo sanduíche executado sobre a berma, com saídas através de drenos de brita descarregando no enrocamento de pé. O alteamento até a cota 985 m será executado em duas etapas, com acréscimos de cota de 5 m cada um. O talude de montante dos diques, executados concentricamente com o dique inicial, deverá se apoiar sobre uma praia de rejeitos com largura mínima de 10 m. Por facilidade construtiva, previu-se executar na primeira etapa todo o maciço de solo abaixo da cota 980 m; a segunda etapa constará apenas do alteamento do mesmo, da cota 980 para a cota 985 m. A limitação da cota 985 m para a utilização do método de linha de centro de alteamento prende-se a fatores de ordem topográfica, conforme se observa na planta apresentada no desenho GF03-DE-014. Observa-se ainda a inflexão dada ao eixo na ombreira direita, com vistas a direcioná-lo aproximadamente perpendicular às curvas de nível. A partir da cota 985 m, até a cota 1.000 m, o alteamento será executado por montante; novamente, preveem-se etapas de 5 m de acréscimo na cota da crista. Cada alteamento resultará da execução inicial de um dique de solo compactado, com altura pouco superior a 5 m. Estes diques se apoiarão em uma praia de rejeitos totais lançados a partir da crista da etapa anterior. Em função das suas dimensões, será necessário dispor-se de uma praia com no mínimo 30 m de largura. Para auxiliar no rebaixamento do lençol freático foi prevista a execução de um tapete drenante a montante do pé do dique de cota 990 m, descarregando as águas captadas, por meio de tubos, no pé de jusante do mesmo. 6.3.2. SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL Conforme apresentado no relatório Geoconsultoria GF15RT01, o sistema de drenagem superficial foi dimensionado com segue: O sistema de drenagem superficial destina-se a captar as águas de chuva que caem nos taludes e nas bermas da barragem B4 e conduzi-las, a partir do meio das bermas em sentidos opostos e através de canaletas, para as canaletas em degraus situadas nos extremos das bermas, junto às ombreiras das margens esquerda e direita do talvegue. As canaletas das bermas, de seções trapezoidais e em concreto armado, possuem as mesmas declividades longitudinais das bermas de 0.5%. Essas canaletas deverão ser executadas com as seguintes dimensões: largura na base de 0,20 m, altura de 0,30 m e taludes de 1V: 0,5H. As declividades transversais das bermas deverão ser de 2% no sentido do pé do talude e na crista da barragem, cota 980 m, deverá ser de 1% no sentido da canaleta, posicionada a jusante da crista.

Page 27: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 26

As canaletas em degraus, de seções retangulares e de concreto armado, situadas no encontro das bermas com as ombreiras, deverão ter 0,50 m de largura, altura mínima dos muros laterais de 0,60 m e degraus com 0,50 m de altura. Estas canaletas, nos trechos finais, deverão ser interligadas com as canaletas existentes situadas nas duas ombreiras, direcionando o escoamento para o talvegue. As vazões máximas, para o sistema de drenagem superficial das bermas da barragem, foram calculadas pelo Método Racional, visto que as áreas de contribuição são inferiores a 1 km². A equação do Método Racional apresenta a seguinte expressão:

Q C I A= 0 167,

onde: Q - vazão de pico (m³/s); C - coeficiente de escoamento superficial - “run-off”; intensidade média da chuva em mm/min para uma duração de chuva igual ao tempo de concentração da bacia de contribuição em estudo; A - área da bacia de contribuição em hectares. Para o sistema de drenagem superficial de águas pluviais das bermas da barragem B4 foi considerado um tempo de concentração de 5 minutos e período de recorrência de 25 anos. Considerando estes valores a intensidade de chuva será de 3,6 mm/min. Em função das características do solo, vegetação e relevo do local foi admitido para coeficiente de “run-off” o valor de 0,4. Com objetivo de padronizar as dimensões das canaletas das bermas, adotou-se a berma de maior comprimento com 200 m de extensão. Deste modo a área de contribuição será de 1420 m². Com os dados acima foi calculada a vazão máxima de projeto, obtendo-se o seguinte valor:

T (anos) Q (m³/s)

25 0,034

As canaletas em degraus foram dimensionadas para vazão máxima de 0,136 m³/s, correspondente à metade da soma das vazões de cada berma, com objetivo de padronizar as dimensões das mesmas. 6.3.3. SISTEMA EXTRAVASOR Conforme descrito no relatório GF23RT01, para a atual fase operacional do reservatório, tem-se a seguinte sequência de dimensionamento:

Page 28: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 27

✓ Estudos hidrológicos Para esta etapa foram considerados válidos os estudos feitos para etapas anteriores, os quais são abaixo reproduzidos: ✓ Dados disponíveis

Para determinação das vazões máximas de enchente os estudos foram baseados nos dados de precipitações pluviométricas de regiões próximas ao local do projeto. Os dados de chuva disponíveis para a região do projeto correspondem às seguintes estações pluviométricas:

Estação Município (Estado)

Divinópolis Divinópolis (MG)

Lamounier Lamounier (MG)

Em virtude da estação de Divinópolis apresentar pouco período de observações pluviométricas, foram adotados para projeto os dados da estação de Lamounier. ✓ Determinação das precipitações máximas diárias para vários períodos de recorrência.

A metodologia utilizada para determinar as precipitações máximas foi da probabilidade dos valores extremos de Gumbel, cuja relação é dada por:

Y = -ln[-ln(1-P)] onde: P - é a probabilidade de um valor extremo da série ser maior ou igual a X (precipitação esperada), Ln - logaritmo neperiano, e Y - é a variável reduzida O período de recorrência é dado pelo inverso da probabilidade. As precipitações esperadas para períodos de recorrência T foram calculadas através da relação acima e também pelas equações:

X = Xf + Y(Sx/Sn) onde: X - precipitação esperada; Xf - moda dos valores extremos; Sx - desvio padrão da variável X; Sn - desvio padrão da variável reduzida Y para uma amostra de valores extremos; e

Page 29: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 28

Xf = Xm + Yn(Sx/Sn) onde: Xm - média aritmética da variável X; e Yn - média da variável reduzida Y. Sn e Yn - dependem do número de anos de observação. As precipitações máximas diárias calculadas para diversos períodos de recorrência estão apresentadas a seguir.

T (anos) Y P = X (mm)

25 3,20 150,7

1000 6,91 240,1

10000 9,21 295,5

✓ Tempo de concentração

O tempo de concentração para a barragem B4 foi calculado através da fórmula do Califórnia Culverts Practice, California Highways and Public Works, que apresenta a seguinte expressão:

tc = 57*(L³/H)*0,385 onde: tc - é o tempo de concentração em minutos; L - extensão do talvegue em km; H - diferença de nível entre o ponto mais afastado da bacia hidrográfica e o ponto considerado, em metros. Considerou-se para projeto o tempo de concentração de 15 minutos. ✓ Avaliação da relação precipitação - duração - frequência

Sendo o tempo de concentração da bacia menor que 24 horas, é necessário calcular precipitações para durações de chuva inferior baseando-se na publicação do DNOS intitulada “Chuvas Intensas no Brasil”, elaborada por Otto Pfafstetter. Baseada nesta metodologia são apresentadas a seguir as precipitações para várias durações de chuva e períodos de recorrência.

Page 30: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 29

T (anos) P24h P12h P6h P1h P30min P20min P15min P5min

25 170,3 144,8 122,6 71,5 52,9 42,9 37,0 18,0

1000 271,3 230,6 195,3 114,0 84,3 68,3 59,0 28,7

10000 333,9 283,8 240,4 140,2 103,8 84,1 72,6 35,3

✓ Determinação das vazões máximas

As vazões máximas para o dimensionamento do extravasor foram calculadas baseando-se no método do hidrograma unitário triangular, desenvolvido pelo “US Soil Conservation Service”, que consiste na obtenção da relação chuva / deflúvio. Esta relação é definida pela seguinte expressão:

Qp = (0,208 x Axq)/Tp onde: Qp - vazão de pico em m³/s, A - área de drenagem da bacia em km², q - chuva excedente em mm e Tp - tempo de pico em horas O tempo Tp é definido através da expressão:

Tp = D/2+0,6tc onde: D - duração da chuva em horas e tc - tempo de concentração da bacia de contribuição em horas. O valor da chuva excedente q é calculado mediante a seguinte expressão:

q = (P-5080/N+50,8)²/(P+23320/N-203,2) onde: P - precipitação em mm e N - número de deflúvio que define o complexo hidrológico solo-vegetação. Os parâmetros do hidrograma triangular foram obtidos com os dados fisiográficos da bacia hidrográfica como: área de drenagem (0,36 km²), comprimento do talvegue (0,6 km) e desnível

Page 31: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 30

geométrico de 70 m (diferença de cota entre o ponto mais afastado do talvegue e o ponto considerado). Para o cálculo da parcela da precipitação que efetivamente contribui ao escoamento, utilizou-se o método da “Curva-Número” na qual o parâmetro número de deflúvio define o complexo solo-vegetação. No presente estudo foi estimado igual a 80. A seguir são apresentados os valores das vazões máximas de projeto para vários períodos de recorrência.

T (anos) Q (m³/s)

1000 11,64

10000 15,92

✓ Concepção do sistema extravasor

A barragem de rejeitos B4 será alteada para a cota 990 m, devendo neste alteamento construir-se um novo extravasor, constituído de um canal de aproximação, com a soleira de entrada posicionada na cota 988 m e ser executado com declividade longitudinal de 0,1%. Na sua extremidade de jusante este canal descarregará num canal de concreto em forma de escada, conforme foi feito nas etapas anteriores. O desenho GF23-DE-008 mostra a posição em planta do novo canal extravasor, projetado com os mesmos critérios dos anteriores. Conforme se observa, resulta um talude com mais de 30 m de altura. O volume a ser escavado é de 87.000 m³. No desenho -009 mostram-se as respectivas seções. Caso necessário, poderá ser determinado o abrandamento dos taludes quando da escavação. No desenho -010 é apresentado projeto de drenagem superficial do talude, constituído por canaletas de concreto. O canal de aproximação foi dimensionado considerando um amortecimento parcial da cheia no reservatório, com uma vazão afluente de 11,64 m³/s (Tr = 1000 anos) e vazão de escoamento de 0,7 m³/s, resultando num canal de seção trapezoidal de 1 m de largura na base, 2 m de altura, no mínimo, e taludes de 1V: 1H. A lâmina d’água sobre a soleira do canal será de 0,67 m de altura. Também para estas dimensões foi verificada qual seria a altura da lâmina d’água no canal, com período de recorrência de 10000 anos. Neste caso chegou-se numa altura de 0,9 m e a vazão de saída de 1,2 m³/s. Estando a crista da barragem na cota 990 m, teremos uma borda livre de 1,10 m no pior caso. O canal de aproximação deverá desembocar num canal de concreto armado, de seção retangular e em degraus, com 1,5 m de largura, altura dos muros laterais de 1,2 m e degraus de 0,7 m de altura. Os desenhos GF23-DE-011, -012 e -013 apresentam o projeto do prolongamento da estrutura de dissipação do extravasor.

Page 32: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 31

6.4. SEGURANÇA OPERACIONAL Texto da resolução: Metodologia de lançamento dos rejeitos, procedimentos para leitura e análise dos resultados do monitoramento, procedimentos adotados para o controle da linha freática e da borda livre do reservatório, estimativas da delimitação das áreas de inundação, rotas de fuga das comunidades afetadas e procedimentos previstos para adoção imediata, em casos de situações atípicas e/ou emergenciais. A metodologia utilizada para o lançamento de rejeitos é por via úmida, com bombeamento de rejeitos total a partir da crista da barragem, formando praia de rejeitos, de modo a manter o espelho de água do reservatório o mais afastado da barragem. A Barragem B4 é acompanhada pela Geoconsultoria, de maneira contínua, desde abril de 2016. O acompanhamento prevê a avaliação da instrumentação e das inspeções de campo, caracterizando a segurança e a estabilidade da estrutura. 6.4.1. LEITURAS E ANÁLISE DOS RESULTADOS DO MONITORAMENTO O monitoramento geotécnico da Barragem B4 é composto pelas atividades de inspeção de campo e de leitura dos instrumentos instalados na estrutura. A descrição detalhada destas atividades já foi apresentada no item 6 deste relatório. As inspeções de campo quinzenais, formais, são registradas em formulários específicos para a Barragem B4. As leituras dos instrumentos são inseridas na planilha de monitoramento, que gera os gráficos de acompanhamento apresentados no Anexo III. Em caso de detecção de qualquer anormalidade na inspeção de campo ou na leitura de algum instrumento, por parte do operador da barragem, é realizado um contato imediato com a Geoconsultoria, que analisa o fato também de maneira imediata. Caso não forem detectadas anomalias, as fichas de inspeção de campo e a planilha de monitoramento são enviadas assim que atualizadas para análise por parte da Geoconsultoria. De posse dos dados do monitoramento, a Geoconsultoria executa a avaliação mensal do comportamento da barragem. Mensalmente é emitido um parecer formal que avalia a segurança da mesma. É também avaliado o andamento das ações recomendadas para manutenção da boa condição de segurança da estrutura. Em função desta análise conjunta, a Geoconsultoria classifica a condição de segurança da barragem com base em critérios próprios. A avaliação mensal, documento técnico, é enviada à equipe de segurança da estrutura e à Gerência Geral da Unidade. Um resumo da avaliação, em forma de Farol, é encaminhado em seguida para a Diretoria Corporativa da Nacional de Grafite. Esta metodologia se repete ao longo dos 12 meses do ano. A Geoconsultoria julga que a metodologia implementada pelo monitoramento é adequada, pois possibilita que eventuais problemas com a estrutura sejam detectados rapidamente, permitindo ações imediatas no combate desses problemas, impedindo-os de evoluir. Possibilita também que

Page 33: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 32

seja implementada uma gestão preventiva de segurança da barragem, pois com o conhecimento contínuo adquirido através do acompanhamento contínuo, é possível tomar ações que evitem o surgimento de problemas ou anomalias. 6.4.2. SITUAÇÕES EMERGENCIAIS Em atendimento a este item da resolução, que solicita avaliar as “estimativas da delimitação das áreas de inundação, rotas de fuga das comunidades afetadas e procedimentos previstos para adoção imediata, em casos de situações atípicas e/ou emergenciais”. A Geoconsultoria informa que estes assuntos estão abordados no Plano de Ações Emergenciais de Barragens de Mineração (PAEBM). Este estudo foi realizado pela empresa Pimenta de Avila, conforme descrito abaixo:

- Relatório número NG-100-RL-47688-02, “PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGEM DE MINERAÇÃO (PAEBM) – B4; de abril de 2020;

- Relatório número NG-100-RL-47689-02, “PLANO DE EVACUAÇÃO DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS) DA BARRAGEM B4”, de abril de 2020.

O PAEBM segue as diretrizes e determinações estabelecidas na Portaria DNPM No. 70.389, de 17/05/2017, que regulamenta este tipo de documento em atendimento à Lei Federal 12.334, que versa sobre a segurança de barragens de mineração. Adicionalmente, em atendimento ao Ofício Circular 02-2019 - CEDEC, a simulação de ruptura hipotética e o PAE foram complementados e revistos. Este PAEBM define os possíveis níveis de emergência (Situação de emergência de não ruptura, Situação de ruptura potencial em desenvolvimento e Situação de ruptura iminente) e o fluxograma de notificação para cada nível, além de nomear uma equipe técnica responsável pelas principais ações em caso de ocorrência de qualquer nível de emergência. A delimitação das áreas de inundação em caso de ruptura da barragem é apresentada no referido PAEBM, que trata do estudo de cenários, de acordo com nomenclatura definida da Portaria DNPM No. 70.389. Eventuais revisões em função da nova Portaria DNPM 70.389, de 17 de maio de 2017 deverá ser planejado pela Unidade. 6.4.3. MECANISMOS DE ROMPIMENTO DE BARRAGENS Texto da resolução: Mecanismos de rompimento de barragens isolados ou simultâneos: Instabilidade (maciço e fundação), Liquefação dos rejeitos e/ou do maciço da barragem; Galgamento (overtoping); Erosão regressiva ou interna (piping). Neste item é avaliada a segurança da Barragem com relação aos possíveis modos de ruptura da estrutura, que são: cisalhamento, galgamento e erosão interna (piping). O cisalhamento é

Page 34: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 33

avaliado para duas condições de carregamento, drenadas e não drenada, que inclui a liquefação dos rejeitos. 6.4.4. CISALHAMENTO Os Fatores de Segurança (FS) de referência são diferentes para a condição drenada e não drenada, em carregamentos estáticos e pseudoestáticos, pois representam condições de comportamento diferentes dos solos, quando submetidos às referidas condições de carregamento. Nos subitens seguintes, são apresentados os valores de referência para cada condição analisada, assim como referências bibliográficas que subsidiam os referidos valores. 6.4.4.1. CONDIÇÃO DRENADA Nas análises de estabilidade para condição de solicitação drenada, a norma brasileira estabelece valor mínimo para o FS de 1,5, para a condição normal de operação e nível d’água máximo do reservatório. 6.4.4.2. CONDIÇÃO NÃO DRENADA (LIQUEFAÇÃO) Quando se trata de fatores de segurança para condições não drenadas, a norma não especifica um valor mínimo, sendo este estabelecido pelo projetista, entretanto, de acordo com a Resolução 13 da ANM, de agosto de 2019, o fator de segurança mínimo é de 1,3. 6.4.4.3. CONDIÇÃO PSEUDOESTÁTICA (DINÂMICA) Como critério de aceitação da estabilidade pseudoestática, será adotado FS maior ou igual a 1,1 (FS ≥ 1,1), de acordo com o estabelecido na Norma 13028/2017. 6.4.4.4. ANÁLISES DE ESTABILIDADE As verificações de estabilidade foram realizadas admitindo-se comportamento drenado e não drenado para os rejeitos. Os parâmetros de resistência adotados para os materiais são apresentados no relatório Geoconsultoria GF33RT03. A tabela 9 apresenta os parâmetros de resistência utilizados.

Tabela 9 – Parâmetros de resistência dos materiais

Materiais

(kN/m³) c’

(kPa) ’ (º)

Su (kPa)

Aterro Compactado (inicial) 20 20 30 -

Aterro Compactado saturado 20 15 32 -

Aterro Novo 20 15 30

Rejeitos insaturados 16 - 30 -

Rejeitos saturados 16 - - 0,25

Fundação 21 50 32 -

Drenagem 20 0 30 -

Page 35: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 34

As análises de estabilidade foram realizadas para a seção de maior altura da barragem, utilizando os níveis freáticos e piezométricos registrado nos últimos 6 meses. As analises foram realizadas empregando-se o método de Spencer e utilizando-se o software Slide v. 6.0, desenvolvido pela Rocscience Inc. Os resultados obtidos das análises mostram fatores de segurança (FS) maiores do que o mínimo requerido em norma (NBR 13028/2017), como mostrado nas tabelas 10 e 11, respectivamente para o sentido de jusante e montante. As figuras 5 a 10 mostram as saídas do programa de estabilidade.

Tabela 10 – Resultados das análises de estabilidade - Jusante

Tipo de análise FS calculado FSmin Figura

drenada 1,7 1,5 5

não drenada 1,7 1,3 6

pseudo-estática 1,5 1,1 7

Tabela 11 – Resultados das análises de estabilidade - Montante

Tipo de análise FS calculado FSmin Figura

drenada 3,7 1,5 8

não drenada 3,0 1,3 9

pseudo-estática 2,3 1,1 10

Figura 5 – Análise de estabilidade – Seção C – jusante – resistência drenada

Page 36: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 35

Figura 6 - Análise de estabilidade – Seção C – jusante – resistência não drenada.

Figura 7 - Análise de estabilidade – Seção C – jusante – análise pseudo-estática.

Page 37: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 36

Figura 8 - Análise de estabilidade – Seção C –montante – resistência drenada.

Figura 9 - Análise de estabilidade – Seção C –montante – resistência não drenada.

Page 38: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 37

Figura 10 - Análise de estabilidade – Seção C –montante – análise pseudo-estática

Como podem ser observados, os fatores de segurança da Barragem B4 para a condição não drenada são de 1,7 e 3,0, respectivamente para jusante e montante. Conforme definido por Olson (2001), se o fator de segurança resultante for superior ou igual a 1,3, para valores de resistência não drenada de pico, o resultado é considerado adequado, sem a possibilidade de haver gatilhos que provoquem rupturas e fluxo de liquefação. Para fatores de segurança entre 1,1 e 1,3 existe a possibilidade de ocorrerem gatilhos que provoquem rupturas e fluxo de liquefação. Nesse caso, é necessária a verificação da estabilidade utilizando-se os parâmetros de resistência residuais, ou seja, deve-se substituir a resistência de pico dos rejeitos pela sua resistência na liquefação (residual). Nova análise é realizada ("post-triggering", ou de gatilho), resultando coeficiente de segurança global, obviamente, inferior ao da análise anterior. Se o mesmo resultar acima de 1,1, o resultado seria considerado adequado. Caso se situe entre 1 e 1,1, a estabilidade estaria garantida, porém ocorreriam deformações apreciáveis. Se abaixo de 1, haveria necessidade de estudo de medidas corretivas, sendo necessário à adoção de ações de controle dos possíveis eventos que possam ocasionar o carregamento não drenado, tais como: aplicação de soluções estruturais (reforços); ações para diminuir zonas saturadas dos rejeitos; realização de mais ensaios para a determinação da resistência dos rejeitos, etc. Portanto, os resultados são adequados e não há risco de fluxo de liquefação.

Page 39: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 38

6.4.5. GALGAMENTO Conforme informações apresentadas no item 6.3.3 deste relatório, que trata da análise do sistema extravasor da Barragem B4, o risco atual de galgamento é baixo. Estudos indicam que, para a chuva de projeto com tempo de retorno de 10.000 anos, a elevação do nível de água do reservatório seria de apenas 90 cm acima da soleira do extravasor (soleira livre). Como a crista da barragem está na cota 990 m, temos uma borda livre de 1,10 m, satisfatória. Na inspeção de campo observou-se a adequação do sistema de drenagem, sem obstruções. Assim a barragem está operando dentro dos padrões de normalidade hidráulica, e o projeto atende às exigências legais (Norma ABNT 13028/2017). 6.4.6. EROSÃO INTERNA (PIPING) A erosão interna ocorre quando há fluxos de água, com gradiente hidráulico elevado, através de um maciço, provocando o carreamento de sólidos. No caso da ocorrência desse fenômeno em aterros compactados de estruturas de contenção, inicialmente seria possível notar a formação de uma mancha de umidade no talude de jusante, que evoluiria para uma surgência de água, de pequena vazão inicial. Com a erosão interna (“piping”), a vazão da surgência aumentaria, aumentando a velocidade da erosão, e assim progressivamente, até que ocorresse a instabilização do maciço. Para a Barragem B4 e os critérios operacionais adotados (praia emersa de rejeitos maior do que 100 m de largura) permitem minimizar a possibilidade de ocorrência de “piping”. O sistema de drenagem interna foi projetado para interceptar o nível de água interno do maciço e rebaixá-lo. As medições das vazões dos drenos do sistema de drenagem interna indicam que o mesmo vem operando adequadamente. Os piezômetros e indicadores de nível de água indicam que a posição do nível de água interno do maciço do dique inicial é baixa, reduzindo a possibilidade de ocorrer surgências de água no talude de jusante. Além do mais, não foram observados em campo sinais de ocorrência desse processo. 6.5. REGISTRO DE ANOMALIAS Texto da resolução: Histórico de acidentes, incidentes e eventos atípicos registrados desde a implantação e operação da barragem, incluindo as medidas corretivas efetivamente adotadas nesses eventos.

Page 40: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 39

Durante todo o período de acompanhamento do comportamento da barragem não ocorreu nenhum acidente ou incidente com a estrutura. Alguns eventos atípicos foram registrados, os quais são descritos a seguir, incluindo as medidas adotadas. Durante todo o período de acompanhamento do comportamento da barragem B4 não ocorreu nenhum acidente ou incidente. Alguns eventos atípicos foram registrados, os quais são descritos a seguir, incluindo as medidas adotadas.

a) Em Fev/2014, logo após a conclusão do alteamento até a cota 990 m, foram observadas trincas longitudinais na crista da cota 985 m. As trincas se concentraram mais ao centro da barragem e foram rapidamente seladas com calda de bentonita. Foram instalados mais marcos superficiais para o acompanhamento topográfico. No relatório de visita GF26-RV-02, são apresentados a descrição da visita realizada e as ações recomendadas. O acompanhamento realizado não mostrou estabilidade, sem reativação das trincas.

b) Em Ago/2014, foi identificada uma trinca transversal próxima à ombreira direita. As trincas foram diagnosticadas como resultado do recalque diferencial que ocorre nessa região em função da espessura dos rejeitos de fundação e também do alinhamento da presença do antigo canal extravasor. As trincas foram rapidamente seladas com calda de bentonita. A instrumentação foi complementada, com mais marcos superficiais e inspeções mais frequentes. Atualmente a região é estável e não são identificados sinais de reativação das trincas.

6.6. RECOMENDAÇÕES DAS AUDITORIAS ANTERIORES Texto da resolução: Cumprimento adequado das recomendações e ações previstas nas últimas auditorias, e justificativa pela sua continuidade ou descontinuidade, quando for o caso. No relatório de inspeção anterior (GF33RT26) todas as recomendadas foram executadas ou teve um planejamento para a sua execução. As ações recomendadas no relatório de inspeção anterior são listadas abaixo:

- Remover vegetação arbustiva próximo à válvula 6. (Prazo: 15/04/20) – EXECUTADO; - Remover formigueiros e cupinzeiros da barragem. (Prazo:15/04/20) – EXECUTADO; - Reparar placa de identificação do PZC-6. (Prazo: 15/04/20) – EXECUTADO; - Reparar placas de identificação dos instrumentos (desgastadas). (Prazo: 30/05/20) –

EXECUTADO; - Executar nova trincheira drenante a jusante do MV do dreno de fundo. (Prazo: 30/09/20)

– AINDA DENTRO DO PRAZO; - O combate às pragas (formigueiros e cupinzeiros) deverá continuar sendo executado na

rotina da Unidade, impedindo-as de evoluir. (Prazo: sempre) – EXECUTADO; - Manter a crista e os taludes da barragem roçados e limpos, de maneira a permitir uma

adequada inspeção de campo. (Prazo: sempre) – EXECUTADO; - Manter limpo o emboque do extravasor (Prazo: sempre) – EXECUTADO; - Manter as ações de monitoramento - inspeções de campo quinzenais e medição dos

instrumentos (Prazo: sempre) – EXECUTADO.

Page 41: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 40

7. PROJETO DE DESCARACTERIZAÇÃO Em atendimento à Resolução Conjunta SEMAD/FEAM 2784, de 21 de março de 2019, em seu Art 4º, foi elaborado projeto Básico de Fechamento da Barragem B4, elaborado pela empresa 3EM, sem data. O projeto especifica a dragagem dos rejeitos próximos à barragem, com posterior disposição na zona de cabeceira do reservatório. Essa atividade será realizada até que a disposição esteja nivelada em todo o reservatório. Para tanto, serão realizadas, conceitualmente, as seguintes etapas:

a) Execução de canal de cintura na cabeceira do reservatório, ligando ao canal extravasor existente;

b) Dragagem dos rejeitos do reservatório e disposição ao longo da cabeceira; c) Rebaixamento do nível d’água do reservatório e rebaixamento da soleira do extravasor

para a cota 985; d) Escavação / Remoção do dique de alteamento por montante, com espalhamento do

material sobre os rejeitos; e) Drenagem superficial.

Page 42: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 41

8. AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA A Geoconsultoria, em vista da Avaliação de Segurança conduzida para a referida estrutura, para os dados de monitoramento dos últimos seis meses, é de parecer que as condições de segurança hidráulica e de estabilidade física do maciço, estabelecidos pela NBR 13028/2017, são adequadas. Não obstante a este parecer, são recomendadas as seguintes ações:

- O combate às pragas (formigueiros e cupinzeiros) deverá continuar sendo executado na rotina da Unidade, impedindo-as de evoluir. (Prazo: sempre);

- Manter a crista e os taludes da barragem roçados e limpos, de maneira a permitir uma adequada inspeção de campo. (Prazo: sempre);

- Manter limpo o emboque do extravasor (Prazo: sempre); - Manter as ações de monitoramento - inspeções de campo quinzenais e medição dos

instrumentos (Prazo: sempre). São Paulo, 28 de agosto de 2020. ______________________ Eng.° Adalberto H. Viana CREA 5062124275

______________________ Geol.° Paulo Cesar Abrão CREA 0600329802

Page 43: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 42

ANEXO I – CLASSIFICAÇÃO DA BARRAGEM - ANM

I.1 - CATEGORIA DE RISCO - CRI

1

2

3

PONTUAÇÃO TOTAL (CRI) = CT + EC + PS 16 BAIXO

I.2 - DANO POTENCIAL ASSOCIADO

DANO POTENCIAL ASSOCIADO (DPA) 21 ALTO

RESULTADO FINAL DA AVALIAÇÃO:

CATEGORIA DE RISCO

DANO POTENCIAL ASSOCIADO

CLASSIFICAÇÃO DA BARRAGEM

NOME DA BARRAGEM BARRAGEM B4

NOME DO EMPREENDEDOR NACIONAL DE GRAFITE Ltda.

DATA 28/08/2020

Pontos

Características Técnicas (CT) 16

Estado de Conservação (EC) 0

Plano de Segurança de Barragens (PS) 0

Pontos

BAIXO

ALTO

B

ALTO ≥ 13

MÉDIO 7 < DPA < 13

BAIXO ≤ 7

DANO POTENCIAL

ASSOCIADO

FA

IXA

DE

CL

AS

SIF

ICA

ÇÃ

O

DPA

CRI

REJEITOS

ALTO ≥ 65 OU EC=10*

MÉDIO 37 a 65

BAIXO ≤ 37

(*) Pontuação (10), para qualquer coluna de Estado de Conservação (EC)

implica automaticamente CATEGORIA DE RISCO ALTA e necessidade

de providências imediatas pelo responsável da barragem.

CATEGORIA DE RISCO

FA

IXA

DE

CL

AS

SIF

ICA

ÇÃ

O

Page 44: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 43

1.1 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS - CT

Altura ≤ 15m (0) Comprimento ≤ 50m (0)CMP (Cheia Máxima Provável) ou

Decamilenar(0) Etapa única (0)

Existe instrumentação de acordo com

o projeto técnico(0)

30m ≤ Altura ≤ 60m (4) 200 ≤ Comprimento ≤ 600m (2) TR = 500 anos (5) Alteamento por linha de centro (5)

Existe instrumentação em desacordo

com o projeto, sem processo de

instalação de instrumentos para

adequação ao projeto

(6)

Estruturas civis bem mantidas e

em operação normal/barragem

sem necessidade de estruturas

extravasoras

(0)Percolação totalmente controlada

pelo sistema de drenagem(0)

Não existem deformações e recalques

com potencial de comprometimento da

segurança da estrutura

(0)Não existe deterioração de taludes e

paramentos(0)

Estruturas com problemas

identificados e medidas

corretivas em implantação

(3)

Umidade ou surgência nas áreas

de jusante, paramentos, taludes e

ombreiras estáveis e monitorados

(3)Existência de trincas e abatimentos com

medidas corretivas em implantação(2)

Falhas na proteção dos taludes e

paramentos, presença de vegetação

arbustiva

(2)

Estruturas com problemas

identificados e sem implantação

das medidas corretivas

necessárias

(6)

Umidade ou surgência nas áreas

de jusante, paramentos, taludes ou

ombreiras sem implantação das

medidas corretivas necessárias

(6)

Existência de trincas e abatimentos sem

implantação das medidas corretivas

necessárias

(6)

Erosões superficiais, ferragem

exposta, presença de vegetação

arbórea, sem implantação das

medidas corretivas necessárias

(6)

Estruturas com problemas

identificados, com redução de

capacidade vertente e sem

medidas corretivas

(10)

Surgência nas áreas de jusante

com carreamento de material ou

com vazão crescente ou infiltração

do material contido, com potencial

de comprometimento da segurança

da estrutura

(10)

Existência de trincas, abatimentos ou

escorregamentos, com potencial de

comprometimento da segurança da

estrutura

(10)

Depressões acentuadas nos

taludes, escorregamentos, sulcos

profundos de erosão, com potencial

de comprometimento da segurança

da estrutura

(10)

Projeto executivo e "como

construído"(0)

Possui unidade administrativa com

profissional técnico qualificado

responsável pela segurança da

barragem

(0)Possui manuais de procedimentos para

inspeção, monitoramento e operação(0) Possui PAE (0)

Emite regularmente relatórios de

inspeção e monitoramento com base

na instrumentação e de Análise de

Segurança

(0)

Projeto executivo ou "como

construído"(2)

Possui profissional técnico

qualificado (próprio ou contratado)

responsável pela segurança da

barragem

(1)Possui apenas manual de procedimentos

de monitoramento(2)

Não possui PAE (não é exigido pelo

órgão fiscalizador)(2)

Emite regularmente apenas relatórios

de Análise de Segurança(2)

Projeto "como está" (3)

Possui unidade administrativa sem

profissional técnico qualificado

responsável pela segurança da

barragem

(3)Possui apenas manual de procedimentos

de inspeção(4) PAE em elaboração (4)

Emite regularmente apenas relatórios

de inspeção e monitoramento(4)

Projeto Básico (5)

Não possui unidade administrativa

e responsável técnico qualificado

pela segurança da barragem

(6)Não possui manuais ou procedimentos

formais para monitoramento e inspeções(8)

Não possui PAE (quando for exigido

pelo órgão fiscalizador)(8)

Emite regularmente apenas relatórios

de inspeção visual(6)

Projeto Conceitual (8) - - -

Não emite regularmente relatórios de

inspeção e monitoramento e de

Análise de Segurança

(8)

Não há documentação de

projeto(10) - - - -

Muito Pequeno: < = 500 mil m³ (1)

INEXISTENTE

(não existem pessoas

permanentes/residentes ou

temporárias/transitando na área

afetada a jusante da barragem)

(0)

INSIGNIFICANTE

(área afetada a jusante da barragem

encontra-se totalmente descaracterizada

de suas condições naturais e a estrutura

armazena apenas resíduos Classe II B –

Inertes , segundo a NBR 10.004 da ABNT)

(0)

INEXISTENTE

(não existem quaisquer instalações

na área afetada a jusante da

barragem)

(0)

Pequeno: 500 mil a 5 milhões

m³(2)

POUCO FREQUENTE

(não existem pessoas ocupando

permanentemente a área afetada a

jusante da barragem, mas existe

estrada vicinal de uso local)

(3)

POUCO SIGNIFICATIVO

(área afetada a jusante da barragem não

apresenta área de interesse ambiental

relevante ou áreas protegidas em

legislação específica, excluidas APPs, e

armazena apenas resíduos Classe II B –

Inertes , segundo a NBR 10.004 da ABNT)

(2)

BAIXO

(existe pequena concentração de

instalações residenciais, agrícolas,

industriais ou de infra-estrutura de

relevância sócio-econômico-cultural

na área afetada a jusante da

barragem)

(1)

Médio: 5 milhões a 25 milhões

m³(3)

FREQUENTE

(não existem pessoas ocupando

permanentemente a área afetada a

jusante da barragem, mas existe

rodovia municipal ou estadual ou

federal ou outro local e/ou

empreendimento de permanência

eventual de pessoas que poderão

ser atingidas)

(5)

SIGNIFICATIVO

(área afetada a jusante da barragem

apresenta área de interesse ambiental

relevante ou áreas protegidas em

legislação específica, excluidas APPs,e

armazena apenas resíduos Classe II B –

Inertes , segundo a NBR 10.004 da ABNT)

(6)

MÉDIO

(existe moderada concentração de

instalações residenciais, agrícolas,

industriais ou de infra-estrutura de

relevância sócio-econômico-cultural

na área afetada a jusante da

barragem)

(3)

Grande: 25 milhões a 50

milhões m³(4)

EXISTENTE

(existem pessoas ocupando

permanentemente a área afetada a

jusante da barragem, portanto,

vidas humanas poderão ser

atingidas)

(10)

MUITO SIGNIFICATIVO

(barragem armazena rejeitos ou resíduos

sólidos classificados na Classe II A - Não

Inertes, segundo a NBR 10004 da ABNT)

(8)

ALTO

(existe alta concentração de

instalações residenciais, agrícolas,

industriais ou de infra-estrutura de

relevância sóio-econômico-cultural

na área afetada a jusante da

barragem)

(5)

Muito Grande: > = 50 milhões

m³(5) -

MUITO SIGNIFICATIVO AGRAVADO

(barragem armazena rejeitos ou resíduos

sólidos classificados na Classe I-

Perigosos segundo a NBR 10004 da

ABNT)

(10) -

Altura (a) Comprimento (b) Vazão de Projeto (c) Método Construtivo (d) Auscultação (e)

15m < Altura < 30m (1) 50m < Comprimento < 200m (1) Milenar (2) Alteamento a jusante (2)

Existe instrumentação em desacordo

com o projeto, porém em processo de

instalação de instrumentos para

adequação ao projeto

(2)

Altura > 60m (7) Comprimento > 600m (3)TR Inferior a 500 anos ou Desconhecida/

Estudo não confiavel(10)

Alteamento a montante ou

desconhecido ou que já tenha sido

alteada a montante ao longo do ciclo

de vida da estrutura

(10)Barragem não instrumentada, em

desacordo com o projeto(8)

Indique abaixo a Pontuação da Barragem para cada coluna

4 2 0 10 0

1.2 - ESTADO DE CONSERVAÇÃO - EC

Confiabilidade das Estruturas

Extravasoras (f)Percolação (g) Deformações e Recalques (h)

Deterioração dos Taludes / Paramentos

(i)

Indique abaixo a Pontuação da Barragem para cada coluna

0 0 0 0

1.3 - PLANO DE SEGURANÇA DA BARRAGEM - PS

Documentação de Projeto (j)

Estrutura Organizacional e Qualificação

dos Profissionais na Equipe de

Segurança da Barragem (k)

Manuais de Procedimentos para Inspeções de

Segurança e Monitoramento (l)

Plano de Ação Emergencial - PAE

(quando exigido pelo órgão fiscalizador)

(m)

Relatórios de inspeção e monitoramento

da instrumentação e de Análise de

Segurança (n)

Indique abaixo a Pontuação da Barragem para cada coluna

0 0 0 0 0

1

QUADRO DE CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO DANO POTENCIAL ASSOCIADO - DPA (RESÍDUOS E REJEITOS)

Volume Total do Reservatório (a)Existência de população a jusante (b)

(b)Impacto ambiental © Impacto sócio-econômico (d)

Indique abaixo a Pontuação da Barragem para cada coluna

2 10 8

Page 45: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Auditoria Extraordinária GF33RT23 Rev. 1

30/09/19 44

ANEXO II - CLASSIFICAÇÃO DA BARRAGEM – FEAM

Nome da Empresa

Nome da Barragem

Endereço da Empresa (rua, av., nº)

Nome do Município

Possui processo no COPAM? (escrever número ao lado) X Sim Não

Nome do responsável legal, número CPF ou CREA

Nome do responsável técnico operacional / CREA

E-mail contato Empresa

Telefone contato Empresa

Coordenadas geográficas (escolha um dos sistemas abaixo)

Coordenadas no sistema UTM E 526.729 N 7.740.088 Anote o Fuso: 23

Qual o tipo de DATUM? (marque com X) X SAD 69 Córrego Alegre

Latitude G 20 M 26 S 15

Longitude G 45 M 8 S 54

Bacia hidrográfica e subbacia

Altura atual da barragem (m)

Volume atual do aterro da barragem (m³)

Volume atual do reservatório (m³)

Altura final da barragem (m)

Volume final do aterro da barragem (m³)

Volume final do reservatório (m³)

Quanto ao reservatório, rejeito / água / outros

A função do reservatório é armazenar o quê? X Rejeito Resíduos IndustrialSólidos carreados

pela ação da erosãoÁgua Outros

Qual o beneficiamento feito no rejeito? X Nenhum Químico Britagem ou moagem Peneiramento Lavagem Outros

Qual o pré-tratamento feito no resíduo industrial? X Nenhum Físico-químico Remoção de sólidos Ajuste do pH Outros

Como pode ser classificado o rejeito / resíduo / água? Inerte X Não Inerte Perigoso

Existe produto químico agressivo no rejeito / resíduo Sim X Não

Caso de reservatório de água, existe produto químico agressivo na água? Sim X Não

Quanto a área a jusante da barragem

Qual o tipo de ocupação humana a jusante? Inexiste X Passagem de pessoas ou veículos Local de permanência eventual Poucos habitantes Povoado ou bairro Município

Qual o interesse ambiental a jusante?Área foi totalmente

descaracterizadaX

Área de preservação permanente

(APP)Reserva florestal Mata cil iar X Curso d’água Outros

Mina operante Área de plantio Escola Comércio Residenciais Ponte

Barragem X Área de pastagem Hospital X Indústria X Estrada Outros

Qual a concentração dessas instalações a jusante? Inexiste X Baixa concentração Alta concentração

Quais são os tipos de instalações a jusante?

(não foi possível determinar)

1.090.000

57

(não foi possível determinar)

1.970.000

Rio São Francisco / Rio Pará

47

Número: 00138/1994/008/2008 (Licença de Operação)

Fausto Cambraia Gibram - CREA/MG 37287/D

Raul Eduardo Souza Pereira - CREA/MG 169146/D

[email protected]

(37) 3341-8002

Anexo I - Formulário para Cadastro de Barragens - Versão 2005

Nacional de Grafite / Unidade Industrial de Itapecerica

Barragem B4

Rodovia MG 164 Km 04 – Água Limpa

Itapecerica - MG

Page 46: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 45

Critério de classificação – Deliberação Normativa COPAM Nº 87

As barragens serão classificadas em três categorias, conforme a seguir, considerando-se o somatório dos valores (V) dos parâmetros de classificação definidos no Artigo 2º da DN COPAM nº 62/2002, com as alterações impostas no Artigo 2º desta deliberação, de acordo com o Quadro 2 a seguir:

I. Baixo potencial de dano ambiental - Classe I: quando o somatório dos valores for menor ou igual a dois (V ≤ 2);

II. Médio potencial de dano ambiental - Classe II: quando o somatório dos valores for maior que dois e for menor ou igual a cinco (2 < V ≤ 5);

III. Alto potencial de dano ambiental - Classe III: quando o somatório dos valores for maior que cinco (V > 5).

Quadro 2 – Critérios para classificação das barragens

Altura da barragem

H (m)

Volume do reservatório

(x106 m3)

Ocupação humana a

jusante

Interesse ambiental a

jusante

Instalações na área de jusante

V = 0 H < 15

V = 0 Vr < 0,5

V = 0 Inexistente

V = 0 Pouco

significativo

V = 0 Inexistente

V=1 15 ≤ H ≤ 30

V=1 0,5 ≤ Vr ≤ 5

V=2 Eventual

V=1 Significativo

V=1 Baixa

concentração

V=2 H > 30

V=2 Vr > 5

V=3 Existente

V=3 Elevado

V=2 Alta

concentração

- - V=4

Grande - -

Altura da barragem

H (m)

Volume do reservatório

(x106 m3)

Ocupação humana a

jusante

Interesse ambiental a

jusante

Instalações na área de jusante

V - Total

V = 2 V = 1 V = 2 V = 3 V = 1 V = 9

Classificação

Barragem B4 - Classe III

Page 47: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 46

ANEXO III – RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Foto 1 – Crista da barragem - Vista para a ombreira esquerda.

Foto 2 – Talude de jusante entre as cotas 985 e 990 m - Vista para a ombreira direita.

Page 48: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 47

Foto 3 – Talude de montante - Vista para a ombreira esquerda.

Foto 4 – Talude de montante - Vista para a ombreira direita.

Page 49: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 48

Foto 5 – Praia de rejeitos – vista para a margem esquerda.

Foto 6 – Reservatório – Vista para a barragem.

Page 50: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 49

Foto 7 – Emboque canal extravasor de emergência.

Foto 8 – Canal extravasor de emergência.

Page 51: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 50

Foto 9 – Descida hidráulica do Canal extravasor de emergência.

Foto 10 – Talude de jusante – Berma da cota 985 m - Vista para a ombreira direita.

Page 52: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 51

Foto 11 – Talude de jusante – Berma da cota 975 m – Vista para a ombreira esquerda.

Foto 12 – Talude de jusante – Berma da cota 965 m – Vista para a ombreira direita.

Page 53: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 52

Foto 13 – Talude de jusante – Berma da cota 955 m – Vista para a ombreira direita.

Foto 14 – Talude de jusante entre as cotas 955 e 965 m – Vista para a ombreira direita.

Page 54: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 53

Foto 15 – Talude de jusante – Vista para a área de jusante da barragem.

Foto 16 – Talude de jusante – Vista frontal.

Page 55: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 54

Foto 17 – Canaleta de contato entre o terreno natural e o maciço da barragem – Ombreira

esquerda.

Foto 18 – Canaleta de contato entre o terreno natural e o maciço da barragem – Ombreira

direita.

Page 56: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 55

Foto 19 – Saída dreno de fundo.

Page 57: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 56

ANEXO IV – GRÁFICOS DE MONITORAMENTO

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura 1 - lu iometria

33 0 - 1

0

500

1000

1500

2000

2500

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria anual

0

100

200

300

400

500

600

700

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Pluviometria mensal

Page 58: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 57

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura 2 - A do reser at rio C u a

33 0 - 1

0

25

50

75

100

jan/

13

fev/

13m

ar/1

3ab

r/13

mai

/13

jun

/13

jul/

13ag

o/1

3se

t/1

3o

ut/1

3n

ov/1

3d

ez/1

3ja

n/1

4fe

v/14

mar

/14

abr/

14m

ai/1

4ju

n/1

4ju

l/14

ago

/14

set/

14

out

/14

nov

/14

dez

/14

jan/

15

fev/

15m

ar/1

5ab

r/15

mai

/15

jun

/15

jul/

15ag

o/1

5se

t/1

5o

ut/1

5n

ov/1

5d

ez/1

5ja

n/1

6fe

v/16

mar

/16

abr/

16m

ai/1

6ju

n/1

6ju

l/16

ago

/16

set/

16

out

/16

nov

/16

dez

/16

jan/

17

fev/

17m

ar/1

7ab

r/17

mai

/17

jun

/17

jul/

17ag

o/1

7se

t/1

7o

ut/1

7n

ov/1

7d

ez/1

7ja

n/1

8fe

v/18

mar

/18

abr/

18m

ai/1

8ju

n/1

8ju

l/18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19m

ar/1

9ab

r/19

mai

/19

jun

/19

jul/

19ag

o/1

9se

t/1

9o

ut/1

9n

ov/1

9d

ez/1

9ja

n/2

0fe

v/20

mar

/20

abr/

20m

ai/2

0ju

n/2

0ju

l/20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

982

984

986

988

990

992C

ota

(m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

Page 59: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 58

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura 3 - iez metros

33 0 - 1

0

25

50

75

100

jan/

17

fev/

17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

jul/

17

ago

/17

set/

17

out

/17

nov

/17

dez

/17

jan/

18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

946

948

950

952

954

956

958

960

962

964

Co

ta (m

)

N.A. dos PZ's

PZC-1

PZC-2

PZC-4

PZC-5

PZC-6

PZC-7

PZC-10

PZC-13

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

Page 60: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 59

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura - iez metros da rista

33 0 - 1

980

981

982

983

984

Co

ta (m

)

N.A. dos PZ's

PZC-17 PZC-18

PZC-19 PZC-20

PZC-21

0

25

50

75

100

jan/

17

fev/

17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

jul/

17

ago

/17

set/

17

out

/17

nov

/17

dez

/17

jan/

18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

Page 61: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 60

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura 5 - edidor de í el d ua

33 0 - 1

945

949

953

957

961

965

969

973

977

981

985

989

Co

ta (m

)

N.A. dos MNA's

MNA-1MNA-2MNA-3MNA-4MNA-5MNA-8

0

25

50

75

100

jan/

17

fev/

17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

jul/

17

ago

/17

set/

17

out

/17

nov

/17

dez

/17

jan/

18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

Page 62: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 61

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura 6 - reno de undo

33 0 - 1

5

7

9

11

13

15

Va

zão

(m³/

h)

Vazão Dreno de Fundo

Vazão (m³/h)

0

25

50

75

100

jan/

17

fev/

17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

jul/

17

ago

/17

set/

17

out

/17

nov

/17

dez

/17

jan/

18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

Page 63: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 62

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura - renos do se undo talude

33 0 - 1

0

25

50

75

100

jan/

17

fev/

17

mar

/17

abr/

17

mai

/17

jun

/17

jul/

17

ago

/17

set/

17

out

/17

nov

/17

dez

/17

jan/

18

fev/

18

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun

/18

jul/

18

ago

/18

set/

18

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do Reservatório

N.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

Va

zão

(m³/

h)

Vazão - Dreno do segundo talude

Dreno 1 Dreno 2Dreno 3 Dreno 4Dreno 5 Dreno 6Dreno 7 Dreno 8

Page 64: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 63

a ional de ra ite - Itape eri a Barra em B

i ura - ar os uper i iais

33 0 - 1

-50

-25

0

25

50

Re

calq

ue (m

m)

Recalque

MS-1 MS-2 MS-3 MS-4 MS-5 MS-6 MS-7MS-8 MS-9 MS-10 MS-11 MS-12 MS-13 MS-14

Mudança de referência

-50

-25

0

25

50

De

slo

cam

ent

o (m

m)

Direção Norte - SulN

S

-50

-25

0

25

50

De

slo

cam

ent

o (m

m)

Direção Leste - OesteL

O

984

986

988

990

992

Co

ta (m

)

N.A. do ReservatórioN.A. do Reservatório N.A. máximo (m) Cota da crista da barragem (m)

0

50

100

out

/18

nov

/18

dez

/18

jan/

19

fev/

19

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun

/19

jul/

19

ago

/19

set/

19

out

/19

nov

/19

dez

/19

jan/

20

fev/

20

mar

/20

abr/

20

mai

/20

jun

/20

jul/

20

ago

/20

set/

20

out

/20

nov

/20

dez

/20

Plu

vio

met

ria

(mm

)

Data

Pluviometria Diária

Page 65: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 64

ANEXO V – ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – ART

Page 66: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

Grafite / Itapecerica / Barragem B4 / Relatório de Inspeção de Segurança Regular - RISR GF33RT29 Rev. 0

28/08/20 65

Page 67: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

-

1:500

2

DATEDATA

REV.REV. DESCRIÇÃO

DESCRIPTIONPROJ. PORDESIGNED BYISSUED FOR

EMISSÃO PARADRAWN BYDES. POR

DESCRIPTIONDESCRIÇÃODATA

DATEREV.REV.APPROVED BY

APROV. POR EMISSÃO PARAISSUED FOR DESIGNED BY

PROJ. PORDES. PORDRAWN BY

APROV. PORAPPROVED BY

PROJECT

ESCALASCALE

TÍTULOTITLE

PROJETO

CLIENTECLIENT

REFERENCE SCALEESCALA DE REFERÊNCIA

1cm1cm 0 3cm2cm

DRAWING NUMBERN° DO DESENHO

REV.CLIENT No.N° DO CLIENTE

N

EW

1V:2H

1V:2H

1V:2H

1V:2H

MINA TEJU

CO PRETO

ESTRADA

REFINARIA

0

5

10

15

17

985

975

965

955

945

990,0

0985

985

1 - DIMENSÕES E ELEVAÇÕES EM METRO EXCETO ONDE INDICADO.NOTAS:

2 - A(s) ESCALA(s) INDICADA(s) REFERE(M)-SE AO FORMATO "A1".

3 - PARA SEÇÕES VER DESENHOS GF33-DE-002 A 005.

1 - NACIONAL DE GRAFITE LTDA - ITAPECERICA MG - LEVANTAMENTO REFERÊNCIAS:

CADASTRAL - BARRAGEM B04 - REALIZADO EM 12/09/2014.

MS-5

MS-4

MS-3

MS-2

MS-1

LEGENDA:PZC - PIEZÔMETRO CASAGRANDE

- MARCO SUPERFICIAL

MV-1- MEDIDOR DE VAZÃO (DR-F)

MNA - MEDIDOR DE NÍVEL D`ÁGUA

04/10/16 EMISSÃO INICIAL0 INFORMAÇÃO AVA PCAPCAGF33-DE-001

ALTEAMENTO PARA EL.990INSTRUMENTAÇÃO - PLANTA

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.

ITAPECERICA - MGBARRAGEM B4

C

C

D

D

E

E

F

F

MS-6

MS-7

MS-8

MS-9

MS-1

0

MS-1

1

MS-1

2

MS-13

MS-14

MV-1

A

A

G

H

G

H

I

I

MS

B

B

J

J

2 - DADOS FORNECIDOS POR E-MAIL (UTM Datum SAD 69), EM

19/07/2016, DE ALEXANDRE ALVES DA SILVA.

DRENAGEM

TUBULAÇÃO REJEITO

- DRENOS

DR-1

DR-2

DR-3

DR-4

DR-5

DR-6

DR-7

DR-8

DR-F

DR

18/03/19 INCLUSÃO DRENOS1 INFORMAÇÃO AVA PCAPCA

990

COTA

MED

IA D

O REJ

EITO

98

4,96

0

LIMITE

REJ

EITO A

FERI

DO

955

965

985

985

985

985

985

985

990

985

95097

5

970

965

9551010

1005

1000 995

960

980

990

945

950

955

960

965

970

975

980

985

995

N=7740100

E=48

4500

N=7740200

N=7740000

E=48

4600

E=48

4400

15/08/19 2 WAO PCAPCAPADRONIZAÇÃO DA FONTE E LAYOUT DO PROJETO INFORMAÇÃO

------------------

(VER REFERÊNCIA 2)DR-F 7.740.049,232 484.662,276 942,00DR-8 7.740.047,761 484.663,451 943,00DR-7 7.740.178,584 484.644,077 979,00DR-6 7.740.011,945 484.515,323 975,00DR-5 7.740.094,211 484.589,914 975,00DR-4 7.740.163,833 484.642,995 974,00DR-3 7.740.122,884 484.641,581 965,00DR-2 7.740.093,331 484.619,563 965,00DR-1 7.740.059,345 484.594,391 965.00

----------------------------

5,890,865,930,885,760,744,970,807,760,52

28,370,9036,520,7935,700,5012,470,8610,870,8610,890,7811,000,7013,060,90

7,320,7911,840,88

5,900,7915,320,9215,841,71

5,900,929,340,92

20,140,6028,890,5626,340,6015,110,9224,950,9439,280,5811,000,9031,620,8839,080,64

ALTURA TOTALDO TUBOALTURA TUBOACIMA TERRENO

MS-14 7.740.034,610 484.468,110 990,00MS-13 7.740.045,140 484.488,640 990,00MS-12 7.740.055,040 484.508,170 990,00MS-11 7.740.072,720 484.521,760 990,00MS-10 7.740.090,480 484.535,240 990,00MS-9 7.740.111,230 484.550,970 990,00MS-8 7.740.131,900 484.566,700 990,00MS-7 7.740.172,510 484.597,530 990,00MS-6 7.740.193,280 484.613,560 990,00

PZC-21 7.740.038,765 484.477,754 990,673PZC-20 7.740.067,576 484.518,649 990,697PZC-19 7.740.107,672 484.549,090 990,748PZC-18 7.740.147,943 484.579,845 990,777PZC-17 7.740.195,794 484.616,320 990,915

MNA-8 7.740.066,498 484.517,789 990,697MNA-7 7.740.106,576 484.548,187 990,836MNA-6 7.740.146,986 484.579,077 990,771MNA-5 7.740.154,864 484.639,655 975,766MNA-4 7.740.039,928 484.553,023 975,614MNA-3 7.740.100,873 484.606,598 972,803 MNA-2 7.740.113,485 484.586,820 983,081 MNA-1 7.740.118,510 484.579,743 985,673

MS-5 7.740.159,712 484.614,449 985,00

PZC-16 7.740.019,004 484.488,008 985,509PZC-15 7.740.181,585 484.634,535 984,983

COTA BOCA

MS-4 7.740.119,102 484.583,603 985,00MS-3 7.740.077,634 484.552,120 985,00MS-2 7.740.040,976 484.524,264 985,00MS-1 7.740.026,196 484.498,271 985,000

PZC-14 7.740.129,648 484.648,556 965,655PZC-13 7.740.143,431 484.630,532 975,873PZC-12 7.740.038,758 484.522,361 985,651PZC-11 7.740.026,740 484.572,449 965,846PZC-10 7.740.040,923 484.553,737 975,910PZC-9 7.740.055,085 484.534,922 985,599PZC-8 7.740.074,146 484.549,786 985,706PZC-7 7.740.156,479 484.611,989 985,742PZC-6 7.740.101,588 484.639,040 961,645PZC-5 7.740.116,522 484.618,334 972,837PZC-4 7.740.135,590 484.592,776 985,699PZC-3 7.740.059,552 484.607,898 961,732PZC-2 7.740.076,675 484.588,358 972,898PZC-1 7.740.093,997 484.564,878 985,697

DO TUBOENDA INSTRUMENTAÇÃO EXISTENTE

INSTR.

TABELA DE COORDENADAS

CANAL EXTRAVASOR DOALTEAMENTO EL.990

PZC-

2

PZC-

3

PZC-

5

PZC-

6

PZC-

13

PZC-

14

PZC-

10

PZC-

11

PZC-

9

MNA-3

MNA-5

MNA-4

PZC-12

PZC-

8

PZC-16

PZC-

1

PZC-

4

PZC-

7

PZC-

15

MNA-2

MNA-1

PZC-

17

PZC-

18

MNA-6

MNA-7

PZC-

19

MNA-8

PZC-

20

PZC-21

Page 68: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

MNA00,00

PZC00,00

MS

EL. 975,00

EL. 980,00

EL. 985,00

MNA-1985,67

EL. 990,00

PROLONGAMENTOFILTRO DE AREIA

TERRENONATURAL

TUBO DRENOØ150 mm EXISTENTE

TUBO DRENOØ150 mm EXISTENTE

TUBO DRENOØ150 mm EXISTENTE

FILTRO DE AREIAEXISTENTE

DRENO EXISTENTE

MS-3MS-4MS-5 MS-2 MS-1

985,65 985,51985,60985,71985,70985,70985,74984,98PZC-12 PZC-16PZC-9PZC-8PZC-1PZC-4PZC-7PZC-15

SECO

990,00 990,00MS-7MS-6 MS-8

MS-9

MS-10 MS-11 MS-12 MS-13 MS-14990,92PZC-17

990,78PZC-18

990,77MNA-6

990,75PZC-19 MNA-7

990,84 989,70PZC-20

990,70MNA-8

990,67PZC-21

TERRENONATURAL

PCAPCAWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/19)415/08/19

18/03/19 PCA PCAASCINFORMAÇÃO3 ATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (MAR/19)

25/08/18 AHV PCAFMNINFORMAÇÃO2 ATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (AGO./18)16/03/18 AHV PCAAVAINFORMAÇÃO1 ATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (FEV./18)

L

L/2 1,40

- MARCO SUPERFICIAL

- BERMA

LEGENDA:- INDICADOR DE NÍVEL D'ÁGUA

- LEITURA DO N.A. - LEITURA DO N.A.

- PIEZÔMETRO CASAGRANDE

- BERMA

- TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA) - TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA)

20/07/16 PCA PCAAVAINFORMAÇÃO0 EMISSÃO INICIAL

BARRAGEM B4ITAPECERICA - MG

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.

INSTRUMENTAÇÃO - SEÇÕES A E BALTEAMENTO PARA EL.990

GF33-DE-002

5

1 : 400

3 - PARA LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES VER DESENHO GF33-DE-001.

2 - A(s) ESCALA(s) INDICADA(s) REFERE(M)-SE AO FORMATO "A1".

NOTAS:1 - DIMENSÕES E ELEVAÇÕES EM METRO EXCETO ONDE INDICADO.

1000

990

980

970

960

950

940

1000

COTA

(m)

990

980

970

960

950

940

1000

990

980

970

960

950

940

1000

COTA

(m)

990

980

970

960

950

940 SEÇÃ

O C

SEÇÃ

O D

SEÇÃO A - PELO FILTRO VERTICAL

SEÇÃ

O F

SEÇÃ

O E

SEÇÃ

O I

SEÇÃ

O J

SEÇÃ

O G

SEÇÃ

O H

SECO

SECO

SECOSECO

SECO

SEÇÃO B - PERFIL PELO EIXO 990

SECO SECO SECO

SEÇÃ

O C

SEÇÃ

O D

SEÇÃ

O F

SEÇÃ

O E

SEÇÃ

O I

SEÇÃ

O J

SEÇÃ

O G

SEÇÃ

O H

PCAAHVWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (FEV/20)520/03/20

DATEDATA

REV.REV. DESCRIÇÃO

DESCRIPTIONPROJ. PORDESIGNED BYISSUED FOR

EMISSÃO PARADRAWN BYDES. POR

DESCRIPTIONDESCRIÇÃODATA

DATEREV.REV.APPROVED BY

APROV. POR EMISSÃO PARAISSUED FOR DESIGNED BY

PROJ. PORDES. PORDRAWN BY

APROV. PORAPPROVED BY

PROJECT

ESCALASCALE

TÍTULOTITLE

PROJETO

CLIENTECLIENT

REFERENCE SCALEESCALA DE REFERÊNCIA

1cm1cm 0 3cm2cm

DRAWING NUMBERN° DO DESENHO

REV.CLIENT No.N° DO CLIENTE

Page 69: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

SEÇÃO D

12

12 2

1

2 1

2 12 1

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

TERRENONATURAL

12

21

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

FILTRO DE AREIA

EIXO

EXI

STEN

TE

980,00

975,00

965,00

SOLOCOMPACTADO

985,00

211

2

985,70

PZC-5972,84

PZC-6961,65

PZC-4

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,78PZC-18

990,77MNA-6

990,00PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

TUBO DRENOØ150 mm

CAIXA DE PASSAGEM

DRENO LONGITUDINALNO TOPO DO FILTROVERTICAL EXISTENTE

TUBO PEAD OU PVC Ø65mmCORRUGADO E PERFURADOKANANET OU TIGRE

SOLOCOMPACTADO

2 1

940

950

960

970

980

990

COTA

(m)

SEÇÃO C

947,00

12

962,50

975,00

980,00

12 2

1

21

2 1

2 1

975,00

21

12

967,002

1

954,57

11

965,00

955,00

947,00

31

944,00

21

12

MS-4

MNA-3972,80

MNA-1985,67

MNA-2983,081

22

1

990,00

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTEA PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

TUBO DRENOØ150 mm

CAIXA DE PASSAGEM

SUPERFÍCIEDO TALUDE

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

SUPERFÍCIE DEESCAVAÇÃO

TAPETE DRENANTE

FILTRO DE AREIAEXISTENTE

SOLOCOMPACTADO

MS-8

DRENO LONGITUDINALNO TOPO DO FILTROVERTICAL EXISTENTE

TUBO PEAD OU PVC Ø65mmCORRUGADO E PERFURADOKANANET OU TIGRE

TERRENONATURAL

PRAIA

SOLOCOMPACTADO

REJEITOS COMPACTADOS

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTEA PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

TAPETE DRENANTE

DRENO

MNA00

PZC00

MS

TAPETE DRENANTE

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

940

950

960

970

980

990

940

950

960

970

980

990

COTA

(m)

940

950

960

970

980

990

PCAPCAWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/19)515/08/19

PCAPCAASCINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (MAR/19)418/03/19

PCAAHVFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (AGO./18)323/08/18

PCAAHVAVAINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (FEV./18)216/03/18

PCAPCAFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES DOS INSTRUMENTOS121/11/17

L

L/2

1,40

- MARCO SUPERFICIAL

- BERMA

LEGENDA:- INDICADOR DE NÍVEL D'ÁGUA

- LEITURA DO N.A. - LEITURA DO N.A.

- PIEZÔMETRO CASAGRANDE

- BERMA

- TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA) - TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA)

20/07/16 PCA PCAAVAINFORMAÇÃO0 EMISSÃO INICIAL

BARRAGEM B4ITAPECERICA - MG

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.

INSTRUMENTAÇÃO - SEÇÕES C, DALTEAMENTO PARA EL.990

GF33-DE-003

3 - PARA LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES VER DESENHO GF33-DE-001.2 - A(s) ESCALA(s) INDICADA(s) REFERE(M)-SE AO FORMATO "A1".

NOTAS:1 - DIMENSÕES E ELEVAÇÕES EM METRO EXCETO ONDE INDICADO.

6

1 : 300

PCAAHVWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/20)628/08/20

DATEDATA

REV.REV. DESCRIÇÃO

DESCRIPTIONPROJ. PORDESIGNED BYISSUED FOR

EMISSÃO PARADRAWN BYDES. POR

DESCRIPTIONDESCRIÇÃODATA

DATEREV.REV.APPROVED BY

APROV. POR EMISSÃO PARAISSUED FOR DESIGNED BY

PROJ. PORDES. PORDRAWN BY

APROV. PORAPPROVED BY

PROJECT

ESCALASCALE

TÍTULOTITLE

PROJETO

CLIENTECLIENT

REFERENCE SCALEESCALA DE REFERÊNCIA

1cm1cm 0 3cm2cm

DRAWING NUMBERN° DO DESENHO

REV.CLIENT No.N° DO CLIENTE

Seco

Page 70: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

SEÇÃO E

SEÇÃO F

12

12 2

1

2 1

2 1

2 1

21

12

21

12

12

2 1

2 1

21

TERRENONATURAL

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO SOLO

COMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

FILTRO DE AREIAEXISTENTE

FILTRO DE AREIAEXISTENTE

EIXO

EXI

STEN

TE

EIXO

EXI

STEN

TE

980,00

975,00

965,00

955,00

21

12 SOLO

COMPACTADO

980,00

975,00

965,00

211

2 SOLOCOMPACTADO

985,70

PZC-2972,90

PZC-3961,73

PZC-9985,60

PZC-10975,91

PZC-11965,85

PZC-1

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,75PZC-19

990,84MNA-7

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,70PZC-20

990,70MNA-8

960

970

980

950

990

940

960

970

980

990

COTA

(m)

990,00

990,00

TERRENONATURAL

SOLOCOMPACTADO

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

SEÇÃO G

12

12 2

1

2 1

2 11

2

21

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

SOLOCOMPACTADO

FILTRO DE AREIAEXISTENTE

EIXO

EXI

STEN

TE

980,00

975,00

965,00

21

12 SOLO

COMPACTADO

985,74

PZC-13975,87

PZC-14965,66

PZC-7

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,00

TERRENONATURAL

SOLOCOMPACTADO

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

MS-5

MS-7

985,00

975,61MNA-4

MNA00

PZC00

MS

COTA

(m)

960

970

980

950

990

940

MS-9

MS-11

960

970

980

950

990

940

960

970

980

950

990

940

960

970

980

950

990

COTA

(m)

960

970

980

950

990

960

970

980

950

990

960

970

980

950

990

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

21

960

970

980

990

PCAPCAWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/19)515/08/19

PCAPCAASCINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (MAR/19)418/03/19

PCAAHVFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (AGO./18)328/08/18PCAAHVAVAINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (FEV./18)216/03/18PCAPCAFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES DOS INSTRUMENTOS 106/11/17

L

L/2

1,40

- MARCO SUPERFICIAL

- BERMA

LEGENDA:- INDICADOR DE NÍVEL D'ÁGUA

- LEITURA DO N.A.

- LEITURA DO N.A.

- PIEZÔMETRO CASAGRANDE

- BERMA

- TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA)

- TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA)

20/07/16 PCA PCAAVAINFORMAÇÃO0 EMISSÃO INICIAL

BARRAGEM B4ITAPECERICA - MG

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.

INSTRUMENTAÇÃO - SEÇÕES E, F, GALTEAMENTO PARA EL.990

GF33-DE-004

3 - PARA LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES VER DESENHO GF33-DE-001.2 - A(s) ESCALA(s) INDICADA(s) REFERE(M)-SE AO FORMATO "A1".

NOTAS:1 - DIMENSÕES E ELEVAÇÕES EM METRO EXCETO ONDE INDICADO.

6

1 : 300

PCAAHVWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/20)628/08/20

DATEDATA

REV.REV. DESCRIÇÃO

DESCRIPTIONPROJ. PORDESIGNED BYISSUED FOR

EMISSÃO PARADRAWN BYDES. POR

DESCRIPTIONDESCRIÇÃODATA

DATEREV.REV.APPROVED BY

APROV. POR EMISSÃO PARAISSUED FOR DESIGNED BY

PROJ. PORDES. PORDRAWN BY

APROV. PORAPPROVED BY

PROJECT

ESCALASCALE

TÍTULOTITLE

PROJETO

CLIENTECLIENT

REFERENCE SCALEESCALA DE REFERÊNCIA

1cm1cm 0 3cm2cm

DRAWING NUMBERN° DO DESENHO

REV.CLIENT No.N° DO CLIENTE

Seco

Seco

Seco

Seco

Seco

Seco

Seco

Seco

Seco

Page 71: Nacional de Grafite Ltda.³rio... · 2020. 9. 1. · Cliente : Nacional de Grafite Ltda. Projeto : Unidade de Itapecerica - MG Objeto : Barragem B4 Relatório de Inspeção de Segurança

12 2

1SOLOCOMPACTADO

980,00

975,00

21

12 SOLO

COMPACTADO

985,65PZC-12

EIXO

ALT

.990

12 2

1

COTA

(m)

960

970

980

990

990,00

TERRENONATURAL

SOLOCOMPACTADO

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

12 2

1SOLO

COMPACTADO

980,002

11

2 SOLOCOMPACTADO

984,98PZC-15

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,92PZC-17

COTA

(m)

960

970

980

990

990,00

TERRENONATURAL

SOLOCOMPACTADO

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS TAPETE DRENANTE

SEÇÃO J

211

2 SOLOCOMPACTADO

985,51PZC-16

EIXO

ALT

.990

12 2

1

990,67PZC-21

COTA

(m)

970

980

990

990,00

SOLOCOMPACTADO

REJEITOS LANÇADOS HIDRAULICAMENTE A PARTIR DA CRISTA DA BARRAGEM

PRAIA

REJEITOS COMPACTADOS

TAPETE DRENANTE

MS-6

MS-12

MS-2

MS-13

MS-1

985,00

985,00

985,00

SEÇÃO H

SEÇÃO I

960

PZC00

MS

960

970

980

990

960

970

980

990

970

980

990

960

PCAPCAWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/19)516/08/19

PCAPCAASCINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (MAR/19)418/03/19

PCAAHVFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (AGO./18)325/08/18

PCAAHVAVAINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (FEV./18)216/03/18

PCAPCAFMNINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO DAS MEDIÇÕES DOS INSTRUMENTOS106/11/17

1,40

- MARCO DE RECALQUE

LEGENDA:

- LEITURA DO N.A.

- PIEZÔMETRO CASAGRANDE

- BERMA

- TRECHO DRENANTE (CAMADA DE AREIA)

20/07/16 PCA PCAAVAINFORMAÇÃO0 EMISSÃO INICIAL

DATEDATA

REV.REV. DESCRIÇÃO

DESCRIPTIONPROJ. POR

DESIGNED BYISSUED FOREMISSÃO PARA

DRAWN BYDES. POR

DESCRIPTIONDESCRIÇÃODATA

DATEREV.

REV.APPROVED BYAPROV. POR EMISSÃO PARA

ISSUED FOR DESIGNED BYPROJ. PORDES. POR

DRAWN BYAPROV. POR

APPROVED BY

PROJECT

ESCALASCALE

TÍTULOTITLE

PROJETO

CLIENTECLIENT

REFERENCE SCALEESCALA DE REFERÊNCIA

1cm1cm 0 3cm2cm

DRAWING NUMBERN° DO DESENHO

REV.

CLIENT No.N° DO CLIENTE

BARRAGEM B4ITAPECERICA - MG

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.

INSTRUMENTAÇÃO - SEÇÕES H, I, JALTEAMENTO PARA EL.990

GF33-DE-005

3 - PARA LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES VER DESENHO GF33-DE-001.

2 - A(s) ESCALA(s) INDICADA(s) REFERE(M)-SE AO FORMATO "A1".

NOTAS:1 - DIMENSÕES E ELEVAÇÕES EM METRO EXCETO ONDE INDICADO.

6

1 : 300

PCAAHVWAOINFORMAÇÃOATUALIZAÇÃO MONITORAMENTO (JUL/20)628/08/20

Seco

Seco

Seco

AutoCAD SHX Text
TERRENO NATURAL