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João Almeida eNélson Oliveira corremnacionais de ciclismo em Ródão e Castelo BrancoP23
Pandemiaagrava a faltade salvadoresÉPOCA BALNEAR Nem todas as praias fl uviais e piscinas públi-cas do distrito vão ter acesso a estes profi ssionais. P4
POLITÉCNICO
José Alvespreside aoConselho GeralP5
CASTELO BRANCO
Parabólica caide telhado devidoao mau tempoP9
AUTÁRQUICAS
PS pede posição pública amilitantes de pesoP7
PINHAL MAIOR
Municípios fazem cooperaçãocom a ChinaP19
CULTURA
‘100ª Lição’ de Jerónimo Barroso em livroP15
IMPONDERÁVEIS
Tri de Armindo num rali...nada fácilP25
NADADORES NÃO CHEGAM PARA AS NECESSIDADES
Torre de vigia é um‘marco arquitetónico’Posto inaugurado na Serra das Talhadas P16 e 17
Vila de casas sustentáveise uma fábrica a caminho
P13
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17 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 202117 JUNHO 2021
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José Augusto Alves foi eleito no passado dia 14 presidente do Conselho Geral do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco (IPCB). O atual autarca albicastrense foi o nome escolhido, entre os mem-bros cooptados, para lide-rar um dos órgãos mais im-portantes da instituição, o qual, além de eleger o presidente da instituição, aprova também a estraté-gia do IPCB e a alteração de estatutos. Ainda antes da eleição do presidente do Conselho Geral decorreu uma reu-nião para a tomada de pos-se dos membros externos cooptados: José Augusto Alves, Sérgio Bento, Luis Taborda Barata, José Tri-bolet, Luís Correia, Ma-ria Eugénia André e Vera Nunes.Além dos membros coop-tados, o Conselho Geral
POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO
José Augusto Alves vaipresidir ao Conselho GeralIPCB José Augusto Alves, atual presidente da autarquia albicastrense, acaba de ser eleito presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
O Conselho Geral do IPCB elegeu o novo presidente
integra os docentes Nuno Castela, João Serrano, João Ventura, João Renato Se-bastião, João Neves, Paulo Fernandez, Ângela Olivei-ra, Francisco Rodrigues, Sara Brito Filipe, Nelson Antunes, Cristina Alegria, Francisco Lucas e Virgínia
Brunheta; e Edite Santos, enquanto representante do pessoal não docente; Integra ainda os repre-sentantes dos estudantes Tomé Madeira, Alexandre Pinto Lobo, Diogo Mar-ques e Ana Figueiredo.Em nota enviada à nossa
redação, é explicado que José Augusto Alves, além de presidente da Câmara de Castelo Branco, “é coro-nel de Infantaria na situa-ção de reserva e licenciado em Ciências Sócio Milita-res – arma de Infantaria da Academia Militar. No
Estado-Maior do Exército foi Chefe de Repartição de Operações da Divisão de Operações. Foi chefe da Repartição de Ligação com os Adidos Militares e, em acumulação durante alguns períodos, Chefe da Divisão de Informações do Estado-Maior do Exér-cito”. De acordo com o IPCB, do seu currículo destacam-se diferentes “louvores e con-decorações nacionais”. No contexto social, o também atual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco foi presi-dente da Assembleia Geral do Centro Social Amigos da Lardosa; coordenador do Núcleo Distrital de Castelo Branco da Rede Europeia Anti-Pobreza; tesoureiro da União Dis-trital das Instituições Par-ticulares de Solidariedade Social de Castelo Branco e presidente do Núcleo de Castelo Branco da Liga dos Combatentes.
3 17 DEZEMBRO 2020
Artur [email protected]
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Carlos CrisóstomoMédico - chefe de serviço de clínica geral
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O número de mortes regis-tadas no distrito de Castelo Branco até 15 de dezembro é o mais alto em pelo menos seis anos. É o que demons-tram os números divulga-dos publicamente através do Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO), atualizado a cada 10 minutos pela Direção�Geral de Saúde. A 15 dias do fi m do ano já morreram no dis-trito 2860 pessoas, quando em 2019 foram 2835 até 31 de dezembro. Se a estes falecimentos ocorridos este ano retirarmos os mais de 30 mortos com coronavírus conhecidos até ao momento na área da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco o número de mortos é relati-vamente semelhante ao do ano passado e deverá ser até mais baixo, por não entrarem nestas contas os falecimentos nos três concelhos que não fazem parte da ULSCB e que são o Fundão, a Covilhã e Belmonte.O ano com menos mortes desde 2014 foi 2017, com
CONSEQUÊNCIAS INDIRETAS DO COVID AINDA POR DETERMINAR NO DISTRITO
Mortalidade é a mais alta dos últimos anosDISTRITO Mortes em seis concelhos já ultrapassaram os valores de todo o ano de 2019. Semanas com mais de 20 óbitos em Castelo Branco passaram de duas para oito.
2672 óbitos registados. O número de mortes por ano no distrito de Castelo Bran-co tem aumentado conse-cutivamente desde 2017, registando-se 2735 em 2018 e 2835 no ano passado.Olhando para cada um dos concelhos constata-se que em seis a mortalidade ocorri-da este ano ultrapassou a do ano passado. É o caso de Cas-telo Branco, onde em 2019 morreram 703 pessoas e este ano esse número vai nos 747. Tal como no mapa distrital o concelho de Castelo Branco alcançou este ano o maior valor de mortalidade desde que o SICO foi implemen-tado. Desde 2014 apenas 2017 e 2016 registaram uma mortalidade abaixo das sete centenas.Os concelhos onde a mor-talidade registada este ano é já maior que a do ano pas-sado são, para além de Cas-telo Branco, Idanha-a�Nova (246 contra 208 em 2019), Proença-a�Nova (163 con-tra 147), Sertã (229 contra 225), Fundão (416 contra 411) e Belmonte (107 contra 80). Penamacor estava a um óbito de igualar os números
do ano passado. Os con-celhos onde a mortalidade está ainda signifi cativamente abaixo dos valores do ano passado são Oleiros com 84 óbitos quando em 2019 foram 101 e a Covilhã, que com menos de 590 mortes está longe das 659 do ano passado mas não tão longe das 593 de 2018.
ANÁLISE No concelho de Castelo Branco são já oito as semanas deste ano em que a mortalidade foi superior a 20 casos. Em 2019 foram apenas duas, em 2018, 2015
e 2014 cinco e em 2017 e 2016 apenas uma. A pior semana em mortalidade este ano foi a de 30 de novembro a 6 de dezembro, com 23 mor-tes. Mas entre 27 de janeiro e 31 de janeiro e entre 7 e 13 de dezembro registaram-se 22 mortes. O SICO não especifica a causa da morte por distrito e concelho pelo que é di�ícil, pelo menos para já, perceber o impacto real da pandemia na mortalidade em geral. Mas olhando para o calendário fi ca claro que nos anos ante-riores as semanas com maior
mortalidade ocorreram nas primeiras 15 semanas do ano, ou seja, até abril. O primeiro estado de emergência, que le-vou o país ao confi namento, foi decretado a 18 de março, na semana 12 do ano. Das oito semanas com maior mortalidade no concelho de Castelo Branco sete ocorre-ram depois dessa data.O mais recente relatório de mortalidade divulgado pelo Instituto Nacional de Esta-tística, com dados recolhidos até 8 de dezembro, mostra que houve um aumento de 95,3 por cento das mortes em novembro relativamente à média dos últimos cinco anos e isso “deveu-se a óbitos por Covid-19”.Desde os primeiros casos confirmados em março e até ao final de novembro registaram-se em Portugal mais de 87 mil mortes, um número superior em 10 mil à média dos últimos cin-co anos. A percentagem de mortes por Covid-19 nesse crescimento vai pouco além dos 40 por cento. No entan-to, em novembro, 1915 das 2009 mortes a mais que no mesmo mês do ano passado
deveram-se ao coronavírus. As contas do INE provam também que há mais pessoas com idade igual ou superior a 75 anos a morrer. Morre-se mais nos hospitais mas cresceu substancialmente o número de pessoas que perde a vida fora de estabelecimen-tos de saúde.“Uma das consequências mais dramáticas dos efei-tos da pandemia Covid-19 diz respeito ao aumento do número total de óbitos. O número de óbitos Covid-19 fornece apenas uma medi-da parcial desses efeitos”, escreve o INE. Esta afi rma-ção encaixa na convicção de muitos que o cancelamento de consultas e cirurgias levou ao aumento da mortalidade. Mas em setembro os peritos do Instituto Ricardo Jorge disseram que o aumento do número de mortes “não suge-re que uma menor utilização de urgências hospitalares e consultas hospitalares tenha intensifi cado”, por exemplo, o efeito das elevadas tempe-raturas que se verificaram no verão, um dos fatores que contribui para o aumento da mortalidade.
Em Castelo Branco já morreram este ano 747 pessoas
Beira Interior escolhe os melhores vinhosPRODUTORES O Con-curso de Vinhos da Beira Interior está de regresso, desta vez com 83 propostas a concurso. A organização é da Comissão Vitivinícola da Região da Beira Interior, que abrange os distritos de Castelo Branco e da Guar-da. A seleção começou esta quarta-feira e termina esta quinta-feira, dia 17, no Solar do Vinho da Beira Interior, na Guarda. O júri é presidido pelo crítico Aníbal Couti-nho e junta 14 especialistas na área, com a curiosidade de ser dividido de forma igual por homens e mulhe-res. A organização irá ainda destacar a importância das mulheres no setor com os prémios como do melhor vi-nho a concurso no feminino, melhor imagem a concurso no feminino.Segundo a organização des-tes 83 vinhos a concurso fazem parte tintos, brancos, rosados e espumantes, cer-tifi cados como DOC Beira Interior ou como IG Terras da Beira. São ao todo 31 produtores “sendo que cada participante pode apresentar a concurso até quatro vinhos, desde que obrigatoriamente um deles seja um vinho bran-co”. Se não tiverem brancos poderão apresentar apenas três. A seleção será feita por prova cega.
