54
NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVA GEOPROCESSAMENTO NO APOIO À AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO MUNICÍPIO DE SEROPÉDICA - RJ Seropédica

NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

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NATHALIA MARTINS FRANCcedilA DA SILVA

GEOPROCESSAMENTO NO APOIO Agrave AVALIACcedilAtildeO DA

QUALIDADE DE VIDA NO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA - RJ

Seropeacutedica

II

2014

Trabalho de Conclusatildeo de Curso

apresentado ao Departamento de

Geociecircncias da Universidade Federal

Rural do Rio de Janeiro obtenccedilatildeo do

tiacutetulo de Licenciatura em Geografia

Orientador

Prof MSc Tiago Badre Marino

Seropeacutedica

2014

III

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeccedilo a Deus por me ajudar a realizar mais um sonho Por segurar a

minha matildeo ateacute aqui Aleacutem de me doar sabedoria criatividade coragem forccedila e persistecircncia

Agradeccedilo aos meus pais Urubatatilde Franccedila Marcia Martins e Julia Franccedila por

acreditarem que eu chegaria ateacute aqui Obrigada pelas oraccedilotildees pelos livros e por todo o

incentivo

Aos familiares agradeccedilo por terem me ajudado diretamente e indiretamente pelo

apoio compreensatildeo e carinho

Aos amigos soacute tenho a dizer ldquomuito obrigadardquo por acreditarem em mim pela

cumplicidade pelos incentivos pelos momentos fantaacutesticos compartilhados vocecircs satildeo

inesqueciacuteveis Com o tambeacutem apoio de vocecircs a vida eacute ainda mais colorida Obrigada as

meninas que moram comigo e as meninas do F1-23

Agradeccedilo de coraccedilatildeo a todos os meus professores da vida escolar Cheguei ateacute aqui

porque recebi atenccedilatildeo dedicaccedilatildeo e credibilidade deles Dedico esta monografia a todos os

meus professores das instituiccedilotildees disciplinares Era uma Vez Escola Municipal Adelmar

Tavares EM Franccedila Coleacutegio Estadual Visconde de Cairu e Accedilatildeo1

Aos professores do departamento de Geociecircncias minha eterna gratidatildeo por me

doarem conhecimentos e ajudarem a me formar profissionalmente e como ser humano

Agradeccedilo ao professor Tiago Marino por ter disponibilizado seu tempo para

compartilhar o seu conhecimento comigo Sou grata pela a atenccedilatildeo disponibilizada a mim e

pela confianccedila

Obrigada a todos

IV

RESUMO

O municiacutepio de Seropeacutedica eacute um tiacutepico exemplo do que ocorre em muitas cidades

brasileiras Trata-se de um espaccedilo em constante evoluccedilatildeo poreacutem orientada por um processo

de urbanizaccedilatildeo desordenada

Nos dias atuais um grande desafio enfrentado por gestores puacuteblicos eacute a dificuldade na

implantaccedilatildeo de praacuteticas de planejamento territorial e do monitoramento contiacutenuo para que

atraveacutes do diagnoacutestico de suas deficiecircncias e potencialidades possam orientar a expansatildeo

territorial municipal de maneira ordenada

Este trabalho objetiva a realizaccedilatildeo de um diagnoacutestico sobre qualidade de vida no

municiacutepio de Seropeacutedica atraveacutes de teacutecnicas de Geoprocessamento Todos os procedimentos

avaliativos foram conduzidos pela metodologia de Anaacutelise Ambiental utilizando o sistema

Vista SAGAUFRJ Para a geraccedilatildeo dos mapeamentos temaacuteticos primaacuterios foram utilizados os

dados tabulares provenientes do Censo Demograacutefico do IBGE publicado no ano de 2010 e o

Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) ESRI ArcGIS

Uma vez realizados estes estudos os conhecimentos adquiridos pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) podem ser aplicados com as devidas precauccedilotildees a inuacutemeras outras aacutereas

urbanas que apresentem caracteriacutesticas e necessidades similares

Palavras-chave Geoprocessamento Cartografia Temaacutetica Anaacutelise Ambiental Qualidade de

Vida Seropeacutedica Aacutervore de Decisatildeo Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental SAGA

V

ABSTRACT

The Municipality of Seropeacutedica is a typical example of what happened in many cities

This is an area undergoing rapid urbanization but still able to control if well managed by

their managers

This article presents information on the Quality of Life in the city of Seropeacutedica This

work is challenged to consider whether all sectors have quality of life from the items

evaluated in the decision tree

The great challenge of a mayor in modern times is to find the balance between the

development of urban growth and monitoring to be done to maintain the quality of life

This work aims to create maps that depict the quality of life assessment in the

municipality of Seropeacutedica All computational procedures performed were conducted by the

Environmental Analysis methodology using the system VISTASAGAUFRJ for processing

of mappings obtaining and validating results Once performed these studies the knowledge

gained by the use of GIS on the environmental and urban issues in the municipality of

Seropeacutedica (RJ) can be extrapolated with due precautions to many other urban areas that

have similar characteristics and face the same problems

Keywords Geoprocessing Environmental Analysis Quality of Life Poor settlements

Seropeacutedica SAGA

VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 2: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

II

2014

Trabalho de Conclusatildeo de Curso

apresentado ao Departamento de

Geociecircncias da Universidade Federal

Rural do Rio de Janeiro obtenccedilatildeo do

tiacutetulo de Licenciatura em Geografia

Orientador

Prof MSc Tiago Badre Marino

Seropeacutedica

2014

III

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeccedilo a Deus por me ajudar a realizar mais um sonho Por segurar a

minha matildeo ateacute aqui Aleacutem de me doar sabedoria criatividade coragem forccedila e persistecircncia

Agradeccedilo aos meus pais Urubatatilde Franccedila Marcia Martins e Julia Franccedila por

acreditarem que eu chegaria ateacute aqui Obrigada pelas oraccedilotildees pelos livros e por todo o

incentivo

Aos familiares agradeccedilo por terem me ajudado diretamente e indiretamente pelo

apoio compreensatildeo e carinho

Aos amigos soacute tenho a dizer ldquomuito obrigadardquo por acreditarem em mim pela

cumplicidade pelos incentivos pelos momentos fantaacutesticos compartilhados vocecircs satildeo

inesqueciacuteveis Com o tambeacutem apoio de vocecircs a vida eacute ainda mais colorida Obrigada as

meninas que moram comigo e as meninas do F1-23

Agradeccedilo de coraccedilatildeo a todos os meus professores da vida escolar Cheguei ateacute aqui

porque recebi atenccedilatildeo dedicaccedilatildeo e credibilidade deles Dedico esta monografia a todos os

meus professores das instituiccedilotildees disciplinares Era uma Vez Escola Municipal Adelmar

Tavares EM Franccedila Coleacutegio Estadual Visconde de Cairu e Accedilatildeo1

Aos professores do departamento de Geociecircncias minha eterna gratidatildeo por me

doarem conhecimentos e ajudarem a me formar profissionalmente e como ser humano

Agradeccedilo ao professor Tiago Marino por ter disponibilizado seu tempo para

compartilhar o seu conhecimento comigo Sou grata pela a atenccedilatildeo disponibilizada a mim e

pela confianccedila

Obrigada a todos

IV

RESUMO

O municiacutepio de Seropeacutedica eacute um tiacutepico exemplo do que ocorre em muitas cidades

brasileiras Trata-se de um espaccedilo em constante evoluccedilatildeo poreacutem orientada por um processo

de urbanizaccedilatildeo desordenada

Nos dias atuais um grande desafio enfrentado por gestores puacuteblicos eacute a dificuldade na

implantaccedilatildeo de praacuteticas de planejamento territorial e do monitoramento contiacutenuo para que

atraveacutes do diagnoacutestico de suas deficiecircncias e potencialidades possam orientar a expansatildeo

territorial municipal de maneira ordenada

Este trabalho objetiva a realizaccedilatildeo de um diagnoacutestico sobre qualidade de vida no

municiacutepio de Seropeacutedica atraveacutes de teacutecnicas de Geoprocessamento Todos os procedimentos

avaliativos foram conduzidos pela metodologia de Anaacutelise Ambiental utilizando o sistema

Vista SAGAUFRJ Para a geraccedilatildeo dos mapeamentos temaacuteticos primaacuterios foram utilizados os

dados tabulares provenientes do Censo Demograacutefico do IBGE publicado no ano de 2010 e o

Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) ESRI ArcGIS

Uma vez realizados estes estudos os conhecimentos adquiridos pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) podem ser aplicados com as devidas precauccedilotildees a inuacutemeras outras aacutereas

urbanas que apresentem caracteriacutesticas e necessidades similares

Palavras-chave Geoprocessamento Cartografia Temaacutetica Anaacutelise Ambiental Qualidade de

Vida Seropeacutedica Aacutervore de Decisatildeo Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental SAGA

V

ABSTRACT

The Municipality of Seropeacutedica is a typical example of what happened in many cities

This is an area undergoing rapid urbanization but still able to control if well managed by

their managers

This article presents information on the Quality of Life in the city of Seropeacutedica This

work is challenged to consider whether all sectors have quality of life from the items

evaluated in the decision tree

The great challenge of a mayor in modern times is to find the balance between the

development of urban growth and monitoring to be done to maintain the quality of life

This work aims to create maps that depict the quality of life assessment in the

municipality of Seropeacutedica All computational procedures performed were conducted by the

Environmental Analysis methodology using the system VISTASAGAUFRJ for processing

of mappings obtaining and validating results Once performed these studies the knowledge

gained by the use of GIS on the environmental and urban issues in the municipality of

Seropeacutedica (RJ) can be extrapolated with due precautions to many other urban areas that

have similar characteristics and face the same problems

Keywords Geoprocessing Environmental Analysis Quality of Life Poor settlements

Seropeacutedica SAGA

VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 3: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

III

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeccedilo a Deus por me ajudar a realizar mais um sonho Por segurar a

minha matildeo ateacute aqui Aleacutem de me doar sabedoria criatividade coragem forccedila e persistecircncia

Agradeccedilo aos meus pais Urubatatilde Franccedila Marcia Martins e Julia Franccedila por

acreditarem que eu chegaria ateacute aqui Obrigada pelas oraccedilotildees pelos livros e por todo o

incentivo

Aos familiares agradeccedilo por terem me ajudado diretamente e indiretamente pelo

apoio compreensatildeo e carinho

Aos amigos soacute tenho a dizer ldquomuito obrigadardquo por acreditarem em mim pela

cumplicidade pelos incentivos pelos momentos fantaacutesticos compartilhados vocecircs satildeo

inesqueciacuteveis Com o tambeacutem apoio de vocecircs a vida eacute ainda mais colorida Obrigada as

meninas que moram comigo e as meninas do F1-23

Agradeccedilo de coraccedilatildeo a todos os meus professores da vida escolar Cheguei ateacute aqui

porque recebi atenccedilatildeo dedicaccedilatildeo e credibilidade deles Dedico esta monografia a todos os

meus professores das instituiccedilotildees disciplinares Era uma Vez Escola Municipal Adelmar

Tavares EM Franccedila Coleacutegio Estadual Visconde de Cairu e Accedilatildeo1

Aos professores do departamento de Geociecircncias minha eterna gratidatildeo por me

doarem conhecimentos e ajudarem a me formar profissionalmente e como ser humano

Agradeccedilo ao professor Tiago Marino por ter disponibilizado seu tempo para

compartilhar o seu conhecimento comigo Sou grata pela a atenccedilatildeo disponibilizada a mim e

pela confianccedila

Obrigada a todos

IV

RESUMO

O municiacutepio de Seropeacutedica eacute um tiacutepico exemplo do que ocorre em muitas cidades

brasileiras Trata-se de um espaccedilo em constante evoluccedilatildeo poreacutem orientada por um processo

de urbanizaccedilatildeo desordenada

Nos dias atuais um grande desafio enfrentado por gestores puacuteblicos eacute a dificuldade na

implantaccedilatildeo de praacuteticas de planejamento territorial e do monitoramento contiacutenuo para que

atraveacutes do diagnoacutestico de suas deficiecircncias e potencialidades possam orientar a expansatildeo

territorial municipal de maneira ordenada

Este trabalho objetiva a realizaccedilatildeo de um diagnoacutestico sobre qualidade de vida no

municiacutepio de Seropeacutedica atraveacutes de teacutecnicas de Geoprocessamento Todos os procedimentos

avaliativos foram conduzidos pela metodologia de Anaacutelise Ambiental utilizando o sistema

Vista SAGAUFRJ Para a geraccedilatildeo dos mapeamentos temaacuteticos primaacuterios foram utilizados os

dados tabulares provenientes do Censo Demograacutefico do IBGE publicado no ano de 2010 e o

Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) ESRI ArcGIS

Uma vez realizados estes estudos os conhecimentos adquiridos pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) podem ser aplicados com as devidas precauccedilotildees a inuacutemeras outras aacutereas

urbanas que apresentem caracteriacutesticas e necessidades similares

Palavras-chave Geoprocessamento Cartografia Temaacutetica Anaacutelise Ambiental Qualidade de

Vida Seropeacutedica Aacutervore de Decisatildeo Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental SAGA

V

ABSTRACT

The Municipality of Seropeacutedica is a typical example of what happened in many cities

This is an area undergoing rapid urbanization but still able to control if well managed by

their managers

This article presents information on the Quality of Life in the city of Seropeacutedica This

work is challenged to consider whether all sectors have quality of life from the items

evaluated in the decision tree

The great challenge of a mayor in modern times is to find the balance between the

development of urban growth and monitoring to be done to maintain the quality of life

This work aims to create maps that depict the quality of life assessment in the

municipality of Seropeacutedica All computational procedures performed were conducted by the

Environmental Analysis methodology using the system VISTASAGAUFRJ for processing

of mappings obtaining and validating results Once performed these studies the knowledge

gained by the use of GIS on the environmental and urban issues in the municipality of

Seropeacutedica (RJ) can be extrapolated with due precautions to many other urban areas that

have similar characteristics and face the same problems

Keywords Geoprocessing Environmental Analysis Quality of Life Poor settlements

Seropeacutedica SAGA

VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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Page 4: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

IV

RESUMO

O municiacutepio de Seropeacutedica eacute um tiacutepico exemplo do que ocorre em muitas cidades

brasileiras Trata-se de um espaccedilo em constante evoluccedilatildeo poreacutem orientada por um processo

de urbanizaccedilatildeo desordenada

Nos dias atuais um grande desafio enfrentado por gestores puacuteblicos eacute a dificuldade na

implantaccedilatildeo de praacuteticas de planejamento territorial e do monitoramento contiacutenuo para que

atraveacutes do diagnoacutestico de suas deficiecircncias e potencialidades possam orientar a expansatildeo

territorial municipal de maneira ordenada

Este trabalho objetiva a realizaccedilatildeo de um diagnoacutestico sobre qualidade de vida no

municiacutepio de Seropeacutedica atraveacutes de teacutecnicas de Geoprocessamento Todos os procedimentos

avaliativos foram conduzidos pela metodologia de Anaacutelise Ambiental utilizando o sistema

Vista SAGAUFRJ Para a geraccedilatildeo dos mapeamentos temaacuteticos primaacuterios foram utilizados os

dados tabulares provenientes do Censo Demograacutefico do IBGE publicado no ano de 2010 e o

Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) ESRI ArcGIS

Uma vez realizados estes estudos os conhecimentos adquiridos pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) podem ser aplicados com as devidas precauccedilotildees a inuacutemeras outras aacutereas

urbanas que apresentem caracteriacutesticas e necessidades similares

Palavras-chave Geoprocessamento Cartografia Temaacutetica Anaacutelise Ambiental Qualidade de

Vida Seropeacutedica Aacutervore de Decisatildeo Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental SAGA

V

ABSTRACT

The Municipality of Seropeacutedica is a typical example of what happened in many cities

This is an area undergoing rapid urbanization but still able to control if well managed by

their managers

This article presents information on the Quality of Life in the city of Seropeacutedica This

work is challenged to consider whether all sectors have quality of life from the items

evaluated in the decision tree

The great challenge of a mayor in modern times is to find the balance between the

development of urban growth and monitoring to be done to maintain the quality of life

This work aims to create maps that depict the quality of life assessment in the

municipality of Seropeacutedica All computational procedures performed were conducted by the

Environmental Analysis methodology using the system VISTASAGAUFRJ for processing

of mappings obtaining and validating results Once performed these studies the knowledge

gained by the use of GIS on the environmental and urban issues in the municipality of

Seropeacutedica (RJ) can be extrapolated with due precautions to many other urban areas that

have similar characteristics and face the same problems

Keywords Geoprocessing Environmental Analysis Quality of Life Poor settlements

Seropeacutedica SAGA

VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

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V

ABSTRACT

The Municipality of Seropeacutedica is a typical example of what happened in many cities

This is an area undergoing rapid urbanization but still able to control if well managed by

their managers

This article presents information on the Quality of Life in the city of Seropeacutedica This

work is challenged to consider whether all sectors have quality of life from the items

evaluated in the decision tree

The great challenge of a mayor in modern times is to find the balance between the

development of urban growth and monitoring to be done to maintain the quality of life

This work aims to create maps that depict the quality of life assessment in the

municipality of Seropeacutedica All computational procedures performed were conducted by the

Environmental Analysis methodology using the system VISTASAGAUFRJ for processing

of mappings obtaining and validating results Once performed these studies the knowledge

gained by the use of GIS on the environmental and urban issues in the municipality of

Seropeacutedica (RJ) can be extrapolated with due precautions to many other urban areas that

have similar characteristics and face the same problems

Keywords Geoprocessing Environmental Analysis Quality of Life Poor settlements

Seropeacutedica SAGA

VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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VI

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 10

11 AacuteREA DE ESTUDO MUNICIacutePIO DE SEROPEacuteDICA 10 12 JUSTIFICATIVA PARA O TRABALHO 11 13 OBJETIVOS 11

131 Geral 11 132 Especiacuteficos 11

14 ORGANIZACcedilAtildeO DO TRABALHO 12

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA 14

21 SISTEMAS DE INFORMACcedilOtildeES GEOGRAacuteFICAS NA GESTAtildeO TERRITORIAL 14 22 QUALIDADE DE VIDA E IacuteNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO 15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 18

31 ORGANIZACcedilAtildeO METODOLOacuteGICA 18 32 BASE DE DADOS SOCIOECONOcircMICA 18 33 AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 19

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento 19 332 O Projeto SAGAUFRJ 20 333 A Escolha do SAGAUFRJ 21 334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental 21

34 AacuteRVORE DE DECISAtildeO QUALIDADE DE VIDA 22 35 TERMINOLOGIA CENSITAacuteRIA (IBGE) 24

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados 24 352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais) 25

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA 26

41 UNIDADE TERRITORIAL SETOR CENSITAacuteRIO 26 42 GERACcedilAtildeO DO MAPEAMENTO TEMAacuteTICO CLASSIFICATOacuteRIO 28

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo 28 4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 29 4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 30 4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 32 422 Aspectos Sociais 33 4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 34 4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 36 423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo 38 4231 Responsaacuteveis Alfabetizados 38

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO AMBIENTAL 40

51 AVALIACcedilAtildeO DE INFRAESTRUTURA 40 52 AVALIACcedilAtildeO DE ASPECTOS SOCIAIS 42 53 CONDICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO 45 54 AVALIACcedilAtildeO DA QUALIDADE DE VIDA 46

6 CONCLUSOtildeES 49

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS 50

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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Page 7: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

VII

LISTA DE ILUSTRACcedilOtildeES

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa 18 Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005) 22 Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ) 23 Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 29 Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 34 Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de vida 38

VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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VIII

LISTA DE MAPAS

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro 11 Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ) 27 Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza 30 Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio 31 Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica 33 Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo 35 Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo 37 Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados 39 Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 42 Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais 44 Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) 48

IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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IX

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees 25 Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpezardquo

(IBGE 2010) 30 Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuteriordquo

(IBGE 2010) 31 Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo (IBGE 2010)

32 Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE 2010) 34 Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimordquo

(IBGE 2010) 36 Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010) 38 Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura 40 Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais 43 Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida 46

10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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10

1 INTRODUCcedilAtildeO

11 Aacuterea de Estudo Municiacutepio de Seropeacutedica

Seropeacutedica eacute um municiacutepio brasileiro do estado do Rio de Janeiro Localiza-se na

Microrregiatildeo de Itaguaiacute na Mesorregiatildeo Metropolitana do Rio de Janeiro a 75 quilocircmetros

da capital do estado Rio de Janeiro Ocupa uma aacuterea de 283794 kmsup2 e sua populaccedilatildeo foi

estimada no ano de 2011 em 78183 mil habitantes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) sendo entatildeo o 31ordm mais populoso do estado e o segundo mais populoso de

sua microrregiatildeo Faz divisa com os municiacutepios Itaguaiacute Nova Iguaccedilu Japeri Queimados e

Paracambi

Segundo informaccedilotildees do IBGE Seropeacutedica eacute um local onde se tratava e fabricava

seda O nome da cidade teve origem em 1875 Naquela eacutepoca a terra era conhecida como

segundo distrito de Itaguaiacute Tal veio da antiga fazenda Seropeacutedica do Bananal onde eram

produzidos diariamente em larga escala cerca de 50 mil casulos de Bombyx Mori

conhecidos como bicho da seda

Aacuterea de Abrangecircncia do Estudo Localiza-se a 22deg 44prime 38Prime de latitude sul 43deg 42prime 28Prime

de longitude oeste na regiatildeo oeste da Baixada Fluminense a uma elevaccedilatildeo de 26 metros do

niacutevel do mar Estaacute a uma distacircncia de 75 quilocircmetros da capital do estado

Limita-se a oeste com os municiacutepios de Nova Iguaccedilu Queimados e Japeri ao sul com

o municiacutepio do Rio de Janeiro ao norte faz divisa com Paracambi e a leste com o municiacutepio

de Itaguaiacute O territoacuterio municipal estende-se por 283 794 kmsup2

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 11: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

11

Mapa 1 Localizaccedilatildeo da aacuterea de estudo - Municiacutepio de Seropeacutedica - Rio de Janeiro

12 Justificativa para o Trabalho

Acelerado processo de urbanizaccedilatildeo mas que ainda dispotildee de condiccedilotildees de controle se

adequadamente administrada pelos seus gestores Este eacute o quadro atual da grande maioria de

cidades do Brasil

Este estudo procura relatar a partir dos dados censitaacuterios disponibilizados pelo

Instituo Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) um diagnoacutestico mapeado acerca da

qualidade de vida no municiacutepio de Seropeacutedica

Como resultado o estudo apontaraacute localidades com boas condiccedilotildees de vida e de forma

anaacuteloga aquelas carentes de investimentos em infraestrutura e programas sociais de acordo

com o Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) Acredita-se que a aplicaccedilatildeo da

metodologia proposta possa apoiar as decisotildees poliacuteticas e investimentos por gestores puacuteblicos

13 Objetivos

131 Geral

O foco do presente estudo seraacute a preparaccedilatildeo de uma estrutura de avaliaccedilatildeo e

mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temaacutetica e no

Geoprocessamento com base nos aspectos sociais educacionais e de infraestrutura

132 Especiacuteficos

Zoneamento da Qualidade de Vida no Municiacutepio de Seropeacutedica (Rio de Janeiro)

Utilizaccedilatildeo do aplicativo ESRI ArcGis para elaboraccedilatildeo dos mapas temaacuteticos

socioeconocircmicos a partir da dados gerados pelo Censo Demograacutefico 2010 (IBGE)

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 12: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

12

Utilizaccedilatildeo do aplicativo VISTASAGA como ferramenta para a elaboraccedilatildeo de

avaliaccedilotildees ambientais organizadas segundo a estrutura de ldquoAacutervore de Decisatildeordquo

14 Organizaccedilatildeo do Trabalho

Para uma compreensatildeo clara deste trabalho esta Monografia foi dividida em 7

capiacutetulos entre os quais se insere esta Introduccedilatildeo onde satildeo apresentados os Objetivos em

que se destacam as etapas para se atingir a anaacutelise da variaccedilatildeo territorial da qualidade de vida

no municiacutepio de Seropeacutedica ndash Rio de Janeiro

O capiacutetulo 2 estaraacute voltado agrave Fundamentaccedilatildeo Teoacuterica onde satildeo introduzidos alguns

conceitos baacutesicos baseados na literatura definiccedilotildees e indicadores de qualidade de vida

Tratar-se tambeacutem a importacircncia da utilizaccedilatildeo dos Sistemas Geograacuteficos de Informaccedilotildees

(SIGs) descrevendo sua disposiccedilatildeo de composiccedilatildeo aleacutem da importacircncia e exemplos de

aplicaccedilotildees providos pelos SIGs num contexto de gestatildeo territorial

O capiacutetulo 3 eacute reservado agrave exposiccedilatildeo de metodologia ldquoA Anaacutelise Ambiental por

Geoprocessamentordquo a qual se apresenta a estrutura conceitual e loacutegica bem definida e

organizada do Geoprocessamento Neste capiacutetulo tambeacutem satildeo citados alguns estudos de caso

de aplicaccedilatildeo da referida metodologia Em seguida apresenta sob a forma de organogramas a

Aacutervore de Decisatildeo para a determinaccedilatildeo da ldquoQualidade de Vidardquo assim como as aacutervores de

niacuteveis intermediaacuterios ldquoInfraestruturardquo ldquoAspectos Sociaisrdquo e ldquoEducaccedilatildeordquo Estes diagramas

definem de forma estruturada os passos das avaliaccedilotildees para as anaacutelises ambientais

projetadas Apresenta definiccedilotildees de indicadores iacutendices de desenvolvimento humano e

qualidade de vida aleacutem dos procedimentos estatiacutesticos para a definiccedilatildeo do nuacutemero de classes

baseado no modelo de Sturges utilizado para a classificaccedilatildeo de dados socioeconocircmicos Satildeo

introduzidas tambeacutem definiccedilotildees da terminologia censitaacuteria segundo o IBGE frequumlentemente

citada no capiacutetulo seguinte atraveacutes das variaacuteveis socioeconocircmicas estudadas Justifica de

forma ilustrada a necessidade do trabalho com dados relativizados (taxas percentuais)

normalizados pela quantidade de domiciacutelios particulares permanentes de cada setor censitaacuterio

na criaccedilatildeo dos mapas socioeconocircmicos

O capiacutetulo 4 eacute retrata exclusivamente os materiais e meacutetodos empregados como a

descriccedilatildeo da aacuterea objeto de estudo municiacutepio de Seropeacutedica com sua definiccedilatildeo territorial

determinada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) caracteriacutesticas e o

processo de evoluccedilatildeo urbaniacutestica desenfreada ocorrida naquela regiatildeo Em seguida destaca a

organizaccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica pelo qual mostra-se a importacircncia da

integraccedilatildeo dos dados populacionais com os do ambiente fiacutesico nas anaacutelises ambientais

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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Page 13: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

13

Destacam-se tambeacutem as variaacuteveis ambientais empregadas para a determinaccedilatildeo de iacutendices de

desenvolvimento humano e de qualidade de vida os setores censitaacuterios como unidade

territorial e tambeacutem os procedimentos estatiacutesticos adotados na fase de geraccedilatildeo da base de

dados socioeconocircmica

O capiacutetulo 5 apresenta o desenvolvimento parcial da Aacutervore de Decisatildeo referente agraves

avaliaccedilotildees com os dados populacionais oriundos do Censo 2010 seguindo-se a metodologia

proposta no capiacutetulo 3 Apresenta os mapas resultantes de avaliaccedilotildees e as anaacutelises relativas agraves

dimensotildees Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo agrave qualidade de vida as condiccedilotildees dos

aspectos sociais e as condiccedilotildees de educaccedilatildeo mapeando assim a qualidade de vida da regiatildeo

O capiacutetulo 6 destina-se agraves conclusotildees pelas quais se apresentam sinteticamente os

resultados alcanccedilados com a pesquisa

O capiacutetulo 7 reserva-se ao material de referecircncia bibliograacutefica consultado durante as

fases de desenvolvimento desta pesquisa

14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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14

2 FUNDAMENTACcedilAtildeO TEOacuteRICA

Esta sessatildeo apresenta diferentes abordagens sobre a qualidade de vida e sistemas de

informaccedilotildees geograacuteficas segundo distintos autores

21 Sistemas de Informaccedilotildees Geograacuteficas na Gestatildeo Territorial

Compreende-se Sistema de Informaccedilotildees Geograacuteficas (SIG) como referecircncia ao

conjunto de software hardware bases de dados e organizaccedilatildeo Num sentido limitado o SIG

se refere a um pacote de software que permite o tratamento automaacutetico de dados graacuteficos e

natildeo graacuteficos georreferenciados Assim

O uso de SIGs permite obter mapas com rapidez e precisatildeo a partir

da atualizaccedilatildeo dos bancos de dados sendo uma ferramenta

importante no estudo de potencialidades do ambiente e no caso da

avaliaccedilatildeo de aacutereas com risco de salinizaccedilatildeo constitui-se etapa

importante para a definiccedilatildeo de praacuteticas adequadas de manejo e

conservaccedilatildeo do solo e recursos hiacutedricos (Valadares e Faria 2004

p91)

Para Polidoro e Barros (2010 p86) sistemas de informaccedilotildees geograacuteficas satildeo valiosas

ferramentas computacionais que tornam possiacutevel a anaacutelise e tratamento de informaccedilotildees

geograacuteficas e a posterior disponibilizaccedilatildeo dessas como suporte a tomada de decisotildees

Martins (2005 p 24) considera que o SIG eacute capaz de apontar por meio de mapas

temaacuteticos relacionados a um banco de dados tabularem situaccedilotildees de risco permitindo a

prevenccedilatildeo e a contenccedilatildeo de impactos ambientais

Martins (2005 p93) ainda compreende que

Um SIG eacute uma ferramenta computacional que permite a

representaccedilatildeo dos objetos geograacuteficos (vias limites de municiacutepios

edificaccedilotildees etc) da superfiacutecie terrestre de maneira simplificada por

meio da utilizaccedilatildeo de formas geomeacutetricas (pontos linhas e

poliacutegonos)

15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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15

O SIG pode ser utilizado por qualquer aacuterea de conhecimento visto que eacute uma

disciplina multidisciplinar poreacutem eacute necessaacuterio que cada aacuterea se volte para a informaccedilatildeo

quantitativa para trabalhar e obter dados atraveacutes da visualizaccedilatildeo dos mapas Por exemplo

Um socioacutelogo deseja utilizar um SIG para entender e quantificar o fenocircmeno da

exclusatildeo social numa determinada capital brasileira

Um engenheiro florestal aplica um SIG para a contenccedilatildeo de aacutereas remanescentes

florestais de uma dada regiatildeo

Um geoacutegrafo pretende usar um SIG para gerar a distribuiccedilatildeo do desenvolvimento

industrial de uma dada regiatildeo

A partir das definiccedilotildees acima compreende-se a interdisciplinaridade do assunto diante

da integraccedilatildeo numa singular base de dados dados censitaacuterios informaccedilotildees espaciais

provenientes de dados cartograacuteficos e cadastro urbano e rural imagens de sateacutelite redes e

modelos numeacutericos de terreno

22 Qualidade de Vida e Iacutendices de Desenvolvimento Humano

De acordo com Demo (1998) num primeiro passo podemos recorrer para a

etimologia latina qualitas significa ldquoa essecircnciardquo Assim qualidade designa a parte essencial

das coisas aquilo que lhe seria mais importante e determinante Demo (1998 p93) tambeacutem

assume que a qualidade aponta para a marca central das coisas e dos seres aquilo que natildeo se

consome no tempo que fica para sempre que decide o que algo eacute definitivamente

Segundo Fleck (2000 apud The WHOQOL Group 1995 p34) a Organizaccedilatildeo

Mundial da Sauacutede conceituou ldquoQualidade de Vidardquo como a percepccedilatildeo do indiviacuteduo de sua

posiccedilatildeo na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relaccedilatildeo

aos seus objetivos expectativas padrotildees e preocupaccedilotildees

De acordo com Lei Orgacircnica do Municiacutepio de Seropeacutedica Tiacutetulo I Paraacutegrafo Uacutenico

a accedilatildeo municipal desenvolve-se em todo o seu territoacuterio sem

privileacutegios de bairros reduzindo as desigualdades regionais e sociais

promovendo o bem-estar de todos sem preconceitos de origem raccedila

sexo cor idade e quaisquer outras formas de discriminaccedilatildeo

Um aspecto importante que caracteriza estudos que partem de uma definiccedilatildeo geneacuterica

da Qualidade de Vida eacute que as amostras estudadas incluem pessoas saudaacuteveis da populaccedilatildeo

nunca se restringindo a amostras de pessoas portadoras de agravos especiacuteficos

16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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16

Para Seidl e Zannon (2004) a Qualidade de Vida apresenta uma acepccedilatildeo mais ampla

aparentemente influenciada por estudos socioloacutegicos sem fazer referecircncia a disfunccedilotildees ou

agravos (Zannon e Seidl 2004 p583) Com relaccedilatildeo ao meio ambiente o modelo incorpora

conceitos mais amplos onde meio ambiente eacute a resultante das questotildees socioeconocircmicas de

uma realidade Nesse processo qualidade de vida abrange ainda os aspectos comportamentais

(por exemplo exercitaccedilatildeo e alimentaccedilatildeo) e perceptivos da comunidade acerca do que eacute

qualidade de vida

Para Nobre (1995 p 299)

Qualidade de vida foi definida como sensaccedilatildeo iacutentima de conforto

bem-estar ou felicidade no desempenho de funccedilotildees fiacutesicas intelectuais

e psiacutequicas dentro da realidade da sua famiacutelia do seu trabalho e dos

valores da comunidade agrave qual pertence

A qualidade de vida no Brasil eacute medida atraveacutes do ponto de vista do Iacutendice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Este por sua vez analisa os estados brasileiros atraveacutes de

trecircs itens essenciais renda educaccedilatildeo e expectativa de vida A renda eacute avaliada pelo PIB real

per capita a sauacutede pela esperanccedila de vida ao nascer e a educaccedilatildeo pela taxa de alfabetizaccedilatildeo

de adultos e taxas de matriacutecula aos niacuteveis primaacuterios secundaacuterios combinados Renda

educaccedilatildeo e sauacutede seriam atributos de igual importacircncia como expressatildeo da capacidade

humana (Minayo Buss Hartz 2000 p8)

O Programa das Naccedilotildees Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulgou em 1990 o

levantamento do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) O conceito de Desenvolvimento

Humano eacute o ingrediente principal do Relatoacuterio de Desenvolvimento Humano (RDH) Aleacutem

do Iacutendice de Desenvolvimento Humano (IDH) este faz parte da compreensatildeo de que para

averiguar o avanccedilo de uma populaccedilatildeo natildeo se deve considerar apenas a dimensatildeo econocircmica

poreacutem outras influenciam a qualidade da vida humana

O desenvolvimento humano por definiccedilatildeo eacute compreendido como um abrangente

processo de expansatildeo de escolhas individuais nas diversas aacutereas como geograacutefica

econocircmica social cultural e poliacutetica Embora saiba-se que a possibilidade natildeo eacute satisfeita

de as pessoas terem o discernimento ou condiccedilotildees de exercerem esse direito que eacute

internacionalmente reconhecido nas cartas de cidadania e foco de assunto constitucional

brasileiro algumas dessas escolhas satildeo baacutesicas para a vida humana

17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

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17

As opccedilotildees por vida saudaacutevel por adquirir conhecimento por morar dignamente e por

atingir e manter um padratildeo de vida decente satildeo condiccedilotildees fundamentais para os seres

humanos e agrave medida que sejam alcanccediladas abrem caminho para outras escolhas igualmente

importantes referentes agrave participaccedilatildeo poliacutetica agrave diversidade cultural aos direitos humanos e agrave

liberdade individual e coletiva (IPEA1998)

Segundo IPEA (1998) o conceito atual de desenvolvimento humano eacute amplo pois

aleacutem de considerar os seres humanos como participantes ativos do processo de

desenvolvimento os tem como beneficiaacuterios do processo produtivo e vecirc suas necessidades

baacutesicas monitoradas a partir dos citados requisitos miacutenimos e de suas escolhas A ideia de

desenvolvimento humano ao integrar todos esses conceitos que sintetizam a capacidade de

bem-estar e da qualidade de vida representa uma noccedilatildeo abrangente de desenvolvimento com

sentido holiacutestico

Os censos demograacuteficos efetuados e entregues pelo IBGE por sua riqueza de dados e

informaccedilotildees permitem que sejam elaborados diversos tipos de iacutendices de desenvolvimento

que podem abarcar os conceitos econocircmicos e sociais

Segundo IPEA (1998) a vantagem de se aproveitar a base de dados censitaacuteria ainda

relativamente pouco explorada em trabalhos cientiacuteficos e teacutecnicos eacute que ela permite

incorporar outras variaacuteveis e dimensotildees agrave anaacutelise do desenvolvimento humano

Os iacutendices sinteacuteticos de desenvolvimento humano ocorrido no Brasil atualmente satildeo

o Iacutendice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e o Iacutendice de Condiccedilotildees de Vida

(ICV) Para sua construccedilatildeo satildeo gerados e empregados diversos indicadores O objetivo do

iacutendice sinteacutetico que permite a comparaccedilatildeo e ordenaccedilatildeo entre comunidades eacute reduzir todos os

indicadores por ponderaccedilotildees e juiacutezos de valor a um iacutendice uacutenico O IDHM para sua

concepccedilatildeo precisa ultrapassar certos conceitos baacutesicos do IDH que foi idealizado para ser

calculado e comparar paiacuteses Para sua avaliaccedilatildeo consideram-se trecircs dimensotildees Educaccedilatildeo

Renda e Longevidade O ICV para a sua construccedilatildeo considera cinco grupos de indicadores

Educaccedilatildeo Renda Habitaccedilatildeo Infacircncia e Longevidade Cada uma dessas dimensotildees eacute

estruturada a partir de diversas variaacuteveis

Esses iacutendices tecircm sido empregados no Brasil com a incorporaccedilatildeo dos dados censitaacuterios

histoacutericos estando mais difundidos os relativos aos censos de 1970 a 2000 Tanto o IDHM

como o ICV generalizam os dados para municiacutepios e permitem a comparaccedilatildeo segundo essas

unidades

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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Page 18: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

18

3 METODOLOGIA DE PESQUISA

31 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica

A Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada ilustra os materiais e processos

aplicados nesta pesquisa As caixas foram coloridas de modo a diferenciar os produtos e os

processos especiacuteficos da metodologia apresentada (violeta) da aplicaccedilatildeo especiacutefica para o

Municiacutepio de Seropeacutedica (vermelha)

Todo o processo eacute estruturado num modelo de representaccedilatildeo denominada ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo que apresenta passo a passo cada avaliaccedilatildeo intermediaacuteria necessaacuteria a se chegar ao

resultado final (mapeamento de Qualidade de Vida)

Figura 1 Organizaccedilatildeo Metodoloacutegica da Pesquisa

32 Base de Dados Socioeconocircmica

No estrato superior do fluxograma apresenta-se a malha e dados censitaacuterios obtida a

partir do acervo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) Constituem os

elementos necessaacuterios para a geraccedilatildeo de mapas temaacuteticos que compotildeem a base de dados

socioeconocircmica do estudo O processo eacute permitido para esta particular aplicaccedilatildeo por meio

da utilizaccedilatildeo do ldquoMoacutedulo de Classificaccedilatildeo e Criaccedilatildeo de Mapas Temaacuteticosrdquo do aplicativo Esri

ArcGIS A coloraccedilatildeo vermelha destas caixas eacute justificada devido agrave possibilidade da base de

dados socioeconocircmica a ser obtida a partir de qualquer outra fonte (ou de ser gerada) e

19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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19

tambeacutem processada por outros aplicativos de acordo com os conhecimentos do analista e

disponibilidade de dados para a localidade de estudo Aleacutem da flexibilidade quanto agrave fonte

dos dados fica a criteacuterio do analista a seleccedilatildeo das variaacuteveis socioeconocircmicas a serem

utilizadas na avaliaccedilatildeo de qualidade de vida Para esta aplicaccedilatildeo a unidade territorial adotada

satildeo os setores censitaacuterios definidos a partir de IBGE (2010)

33 Avaliaccedilatildeo Ambiental

A partir das bases de dados socioeconocircmicos (Renda Analfabetismo Coleta de Lixo

etc) aplica-se formulaccedilatildeo da Avaliaccedilatildeo Ambiental (detalhada na sessatildeo 334) para obtenccedilatildeo

dos mapas de ldquoQualidade de Vidardquo A escolha do algoritmo avaliativo para o processamento

das anaacutelises tambeacutem eacute flexiacutevel a outras formulaccedilotildees e aplicativos a criteacuterio do avaliador

331 A Anaacutelise Ambiental por Geoprocessamento

A Anaacutelise Ambiental ldquoeacute um instrumento fundamental na investigaccedilatildeo interdisciplinar

pois fornece uma gama variada de percepccedilotildees que iratildeo auxiliar no aprofundamento do

conhecimento cientiacuteficordquo (Stipp e Stipp 2004 p24)

Para SILVA amp SOUZA (1998 ldquoapudrdquo Stipp e Stipp 2004 p24) analisar um

ambiente significa desmembraacute-lo em termos de suas partes componentes e apreender as suas

funccedilotildees internas e externas com a consequente criaccedilatildeo de um conjunto integrado de

informaccedilotildees representativo deste conhecimento adquirido

A Anaacutelise Ambiental deve ser compreendida como um instrumento integrador que

encare o meio ambiente sob o acircngulo da preocupaccedilatildeo com o uso que o homem faz dele no

sentido de se contribuir para o desenvolvimento de uma perspectiva interdisciplinar de

investigaccedilatildeo da construccedilatildeo do meio ambiente e da organizaccedilatildeo do espaccedilo (Stipp e Stipp

2004 p24)

A anaacutelise ambiental expressa na realizaccedilatildeo dos diagnoacutesticos zoneamentos e a

avaliaccedilatildeo nos impactos ambientais (Sales 2004 p130) Paralelamente satildeo tratados os planos

de manejo e planejamento dos usos dos espaccedilos naturais e em alguns casos - ainda raros - de

recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas Satildeo esses conjuntos de procedimentos que recebe a rubrica

de anaacutelise ambiental (Mendonccedila 1993 Ross 1990 ldquoapudrdquo Geografia Sistemas e anaacutelise

ambiental abordagem criacutetica 2004 p130)

Logo o processo de anaacutelise ambiental envolve a elaboraccedilatildeo de diagnoacutesticos a

manifestaccedilatildeo de interesse poliacutetico a revelaccedilatildeo de interesse da coletividade envolvida com o

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 20: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

20

intuito de trazer melhorias para uma determinada aacuterea ou trazer antecipadamente diagnoacutesticos

de possiacuteveis situaccedilotildees indesejaacuteveis ou ateacute mesmo prever aacutereas de potencial

332 O Projeto SAGAUFRJ

O Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental (SAGAUFRJ) foi implantado em 1983 no

Departamento de Geografia da UFRJ pelo Prof Dr Jorge Xavier da Silva coordenador do

entatildeo Grupo de Pesquisas em Geoprocessamento (GPG) Foi desenvolvido como um sistema

para aplicaccedilotildees ambientais de faacutecil implantaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo em equipamentos de baixo custo

o que se tornou possiacutevel principalmente graccedilas ao crescimento da popularidade e uso de

microcomputadores do tipo IBM-PC

Eacute possiacutevel a partir da aplicaccedilatildeo deste ter estimativas de riscos de desmoronamentos e

de enchentes potenciais turiacutesticos e de urbanizaccedilatildeo para fins de preservaccedilatildeo e a anaacutelise da

qualidade de vida em favelas constituem uma pequena amostra das pesquisas realizadas pela

comunidade de usuaacuterios atraveacutes da utilizaccedilatildeo do SAGAUFRJ

Sua primeira versatildeo foi criada na deacutecada de 1980 apresentando mapas com no

maacuteximo 16 cores Nesta eacutepoca o geoprocessamento era bastante limitado pela barreira

tecnoloacutegica Seguindo a evoluccedilatildeo da informaacutetica o Vista Saga tambeacutem foi evoluindo com

novas versotildees mais sofisticadas Hoje o Vista Saga trabalha com cores de 32 bits

viabilizando ateacute a visualizaccedilatildeo em trecircs dimensotildees de aacutereas de estudos

Aleacutem disso eacute importante ressaltar que o VISTASAGA eacute um projeto totalmente

nacional cresce em meio acadecircmico e sem fins lucrativos Pode ser obtido gratuitamente

atraveacutes do site httpwwwlageopufrjbr

Constituem seus principais moacutedulos de processamento

MONITORIA Este procedimento consiste no levantamento puxado das alteraccedilotildees

ambientais ocorridas em uma determinada situaccedilatildeo ambiental Registros sucessivos de

fenocircmenos ambientais utilizando taxonomias correspondentes (classificaccedilotildees iguais

ou correlacionaacuteveis) podem ser usados para o acompanhamento da evoluccedilatildeo

territorial de processos e ocorrecircncias de interesse

ASSINATURA SIGs permitem a locomoccedilatildeo entre localizaccedilotildees e atributos ou seja a

recuperaccedilatildeo da localizaccedilatildeo a partir da seleccedilatildeo de uma informaccedilatildeo e vice-versa

AVALIACcedilAtildeO Utilizado para realizar estimativas sobre possiacuteveis ocorrecircncias de

fenocircmenos de diversas naturezas segundo diversas intensidades definindo-se a

extensatildeo territorial destas estimativas e suas relaccedilotildees de proximidade e conexatildeo Este

21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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21

moacutedulo gera um mapa do territoacuterio analisado classificando cada local com notas de 0

a 10

333 A Escolha do SAGAUFRJ

Como o proacuteprio nome jaacute diz SAGA ndash Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental tratar-se de

uma ferramenta especiacutefica para o processamento das avaliaccedilotildees ambientais

Contudo nada impede que os mesmos procedimentos sejam aplicados em qualquer

outro software que disponha de recursos que viabilizem a aplicaccedilatildeo metodoloacutegica proposta

O cerne deste trabalho constitui-se na apresentaccedilatildeo da metodologia para tomadas de decisatildeo

no acircmbito de riscos socioambientais de aacutereas urbanas O VISTASAGA foi selecionado

como ferramenta de aplicaccedilatildeo em funccedilatildeo de sua praticidade e profundo conhecimento na

utilizaccedilatildeo do aplicativo se alcanccedilar a finalidade proposta

334 Formulaccedilatildeo da Anaacutelise Ambiental

A formulaccedilatildeo de meacutedia ponderada eacute proposta nas avaliaccedilotildees ambientais moacutedulo

constituinte do sistema SAGA conforme a seguir exposta

Onde

n Nuacutemero de paracircmetros (mapas) utilizados

Ai j Probabilidade de ocorrecircncia do evento analisado no elemento (pixel) ij da matriz

(mapa) resultante

Pk Peso (percentual) da contribuiccedilatildeo do paracircmetro k em relaccedilatildeo aos demais para a

ocorrecircncia do evento analisado

Nk Nota segundo o(s) avaliador (ES) dentro da escala de 0 a 10 da ocorrecircncia do

evento analisado na presenccedila da classe encontrada na linha i coluna j do mapa k

Pixel Aglutinaccedilatildeo de ldquopicture elementrdquo ou seja elemento de imagem Eacute o menor

elemento num dispositivo de exibiccedilatildeo (como por exemplo um monitor) ao qual possibilita

atribuir-se uma cor De modo mais simples um pixel eacute o menor ponto que forma uma

imagem digital sendo que os conjuntos de milhares de pixels formam a imagem inteira A

Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada possui dimensotildees de 31 X 15 ou seja 31

colunas por 15 linhas totalizando 465 pixels (adaptado de MARINO 2005 p4)

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 22: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

22

Figura 2 Pixels da imagem (MARINO 2005)

A partir desta formulaccedilatildeo de Anaacutelise Ambiental podem ser feitas as seguintes

proposiccedilotildees tambeacutem segundo XAVIER DA SILVA (2001)

Ai j exprime a probabilidade resultante do produto da formulaccedilatildeo ambiental numa

escala de 0 a 10 para a ocorrecircncia de um evento ou entidade ambiental que seja

causado em princiacutepio pela atuaccedilatildeo convergente dos paracircmetros ambientais nela

considerados

Os dados envolvidos na avaliaccedilatildeo podem ser lanccedilados em uma escala ordinal que

varie entre 0 e 10 ou entre 0 e 100 para que seja gerada uma amplitude de variaccedilatildeo

suficiente a permitir maior percepccedilatildeo da variabilidade das estimativas

A normalizaccedilatildeo dos pesos restritos entre os valores 0 e 1 resulta na definiccedilatildeo do

valor do peso atribuiacutedo a um mapa como o valor maacuteximo que qualquer das classes

daquele mapa pode assumir Por exemplo atribuir um peso de 40 ao paracircmetro

ldquodeclividadesrdquo numa anaacutelise significa que o maacuteximo que uma determinada classe

deste mapa pode contribuir na determinaccedilatildeo da probabilidade de ocorrecircncia do evento

analisado eacute de 4 numa escala de 0 a 10

Com a adoccedilatildeo da meacutedia ponderada estaacute criado um espaccedilo classificatoacuterio que eacute em

princiacutepio ordinal mas que pode admitir grande e variado detalhamento na

classificaccedilatildeo das estimativas

34 Aacutervore de Decisatildeo Qualidade de Vida

O diagrama da Erro Fonte de referecircncia natildeo encontrada eacute denominado ldquoAacutervore de

Decisatildeordquo (XAVIER DA SILVA 2001) uma vez que propicia em seus diversos niacuteveis apoio

a decisotildees quanto ao seu objetivo formal ou seja estimar a quantidade a localizaccedilatildeo e a

extensatildeo dos movimentos populacionais a serem executados em uma aacuterea tendo em vista a

melhoria da qualidade de vida de seus habitantes

23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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23

Figura 3 Aacutervore de Decisatildeo para Qualidade de Vida em Seropeacutedica (RJ)

Cada um dos retacircngulos representa um mapeamento digital de um paracircmetro de

anaacutelise ou uma avaliaccedilatildeo ambiental que tenha sido executada

A inspeccedilatildeo desta aacutervore de decisatildeo como tambeacutem das parciais seguintes possibilita

que se apresentem constataccedilotildees relevantes quanto agrave origem dos dados

No estrato inferior da figura (noacutes folhas da aacutervore) constam os mapas baacutesicos

elaborados e que constituem os componentes ambientais decisivos para as anaacutelises que

se vai empreender e que satildeo resultantes de levantamentos e de interpretaccedilotildees da

realidade ambiental do municiacutepio de Seropeacutedica

Os mapas da realidade ambiental sob a perspectiva da geografia humana utilizados

nos ramos infraestrutura condiccedilotildees sociais e condiccedilotildees de renda foram gerados a

partir dos dados censitaacuterios produzidos por IBGE (2010) referentes agrave Base de

Informaccedilotildees por Setor Censitaacuterio ndash Censo demograacutefico 2010

Os mapas derivados e resultantes de anaacutelises mostram-se de forma assimeacutetrica no

modelo e foram elaborados no ambiente do programa VISTASAGA

A estimativa de mais alto niacutevel foi obtida a partir da conjugaccedilatildeo e integraccedilatildeo da

representaccedilatildeo cartograacutefica das Condiccedilotildees de Renda e constitui para o elevado niacutevel

de detalhe possibilitado pela escala e resoluccedilatildeo adotadas a distribuiccedilatildeo territorial de

locais indicados para transposiccedilotildees de assentamentos precaacuterios

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 24: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

24

35 Terminologia Censitaacuteria (IBGE)

A seguir satildeo apresentados alguns termos frequentemente citados nos capiacutetulos que

discutem o aspecto socioeconocircmico dos mapeamentos definidos segundo IBGE (2010)

Domiciacutelio particular - Domiciacutelio onde o relacionamento entre seus ocupantes era

ditado por laccedilos de parentesco de dependecircncia domeacutestica ou por normas de

convivecircncia O domiciacutelio particular eacute classificado em permanente ndash Domiciacutelio

construiacutedo para servir exclusivamente agrave habitaccedilatildeo e na data de referecircncia tinha a

finalidade de servir de moradia a uma ou mais pessoas e coletivo - Eacute uma instituiccedilatildeo

ou estabelecimento onde as relaccedilotildees entre as pessoas que nele se encontravam

moradoras ou natildeo era restrita a normas de subordinaccedilatildeo administrativa como em

hoteacuteis moteacuteis camping pensotildees penitenciaacuterias presiacutedios casas de detenccedilatildeo

quarteacuteis postos militares asilos orfanatos conventos hospitais e cliacutenicas (com

internaccedilatildeo) alojamento de trabalhadores ou de estudantes etc

Rendimento mensal - soma do rendimento mensal de trabalho com o rendimento

proveniente de outras fontes

Rendimento mensal familiar ndash A soma dos rendimentos mensais dos componentes

da famiacutelia exclusive os das pessoas cuja condiccedilatildeo na famiacutelia fosse pensionista

empregado domeacutestico ou parente do empregado domeacutestico

Domiciacutelio com esgoto ligado a rede coletora (ou fossa seacuteptica) - quando a

canalizaccedilatildeo das aacuteguas servidas e dos dejetos proveniente do banheiro ou sanitaacuterio

estava ligada a um sistema de coleta que os conduzia a um desaguadouro geral da

aacuterea regiatildeo ou municiacutepio mesmo que o sistema natildeo dispusesse de estaccedilatildeo de

tratamento da mateacuteria esgotada

351 Procedimentos estatiacutesticos e classes de dados

O nuacutemero de domiciacutelios registrados por setor censitaacuterio no municiacutepio de Seropeacutedica

varia dependendo do setor Para a exposiccedilatildeo dos dados tabulares sob a expressatildeo

cartograacutefica haacute a necessidade de se efetuar o agrupamento desses dados em classes

A formulaccedilatildeo de Sturges (Marino apud 2008) orienta qual deva ser o nuacutemero de

categorias de acordo com a quantidade de dados disponiacuteveis neste caso o nuacutemero total de

116 setores censitaacuterios constituintes da aacuterea de estudo

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 25: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

25

K = 1+ 33log 116 = 1+ 33206 = 1+ 679 asymp 8 classes

352 Anaacutelise baseada em valores relativos (taxas percentuais)

Eacute importante observar que natildeo faz sentido realizar as classificaccedilotildees a seguir sem

normalizaacute-las pelo campo que tabula a quantidade de domiciacutelios permanentes Para a melhor

compreensatildeo desta citaccedilatildeo segue uma breve ilustraccedilatildeo

Quadro 1 Ilustraccedilatildeo da necessidade de normalizaccedilatildeo das classificaccedilotildees

SETOR DOM CONECTADOS Agrave REDE ELEacuteTRICA DOMICIacuteLIOS

1 50 100 50

2 50 1000 5

Apesar de ambos setores apresentarem as mesmas quantidades de domiciacutelios

conectados agrave rede de energia eleacutetrica o setor 1 possui apenas 100 domiciacutelios ou seja 50

deste setor eacute atendido pela rede de energia eleacutetrica Analisando agora o setor 2 que tambeacutem

possui 50 domiciacutelios conectados agrave rede eleacutetrica este por sua vez eacute constituiacutedo por 1000

domiciacutelios Em termos percentuais este setor possui apenas 5 de seus domiciacutelios

abastecidos pela rede de energia eleacutetrica o que nos leva a concluir que o setor 1 eacute melhor

servido em relaccedilatildeo ao setor 2 diferentemente de quando olhamos apenas para os valores

absolutos desta amostragem

Sendo assim todos os dados seratildeo sempre classificados normalizados pela quantidade

de domiciacutelios do setor Assim obteacutem-se a resposta em termos percentuais ou seja indexada

pelo universo amostral

26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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26

4 GERACcedilAtildeO DA BASE DE DADOS TEMAacuteTICA

Para a concepccedilatildeo da base de dados socioeconocircmica a origem e o formato dos dados

foram exclusivamente apoiados nos resultados do Censo 2010 (IBGE 2010) no niacutevel de

detalhe agrupados pelos setores censitaacuterios

As anaacutelises ambientais da populaccedilatildeo residente na aacuterea de estudos versaram sobre trecircs

principais dimensotildees cada uma delas com seu conjunto de variaacuteveis empregadas

convencionalmente para a detecccedilatildeo dos iacutendices de desenvolvimento humano e de qualidade

de vida

Desta forma foram desenvolvidos mapas temaacuteticos sobre condiccedilotildees de infraestrutura

caracterizadas pelas contribuiccedilotildees do estado e do indiviacuteduo para a qualidade de vida

correspondentes aos cuidados com a coleta de lixo como condiccedilotildees do domiciacutelio quanto

energia eleacutetrica e banheiros conectados ao saneamento baacutesico sobre os aspectos sociais como

nuacutemero de habitantes por domiciacutelio e renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo e das condiccedilotildees

de educaccedilatildeo os itens avaliados satildeo crianccedilas com 5 anos ou mais de idade alfabetizados e

pessoas analfabetas funcionais

41 Unidade territorial Setor censitaacuterio

A unidade territorial adotada para as anaacutelises referentes agrave populaccedilatildeo eacute o setor

censitaacuterio conforme delimitado e identificado por IBGE (2010) A partir do mapeamento da

divisatildeo censitaacuteria disponibilizada no formato vetorial procedimentos de conversatildeo de

formatos foram aplicados atraveacutes do aplicativo Esri ArcGIS para a geraccedilatildeo do formato

matricial RasterSAGA apropriado para as avaliaccedilotildees ambientais a serem realizadas no

ambiente do sistema VistaSAGA

A regiatildeo de estudo abrange o total de 116 setores censitaacuterios como se pode observar a

seguir

27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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27

Mapa 2 Setores Censitaacuterios do Municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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28

A base de dados cadastrais da populaccedilatildeo em escala dos setores censitaacuterios resultado

do Censo 2010 foi disponibilizada pelo IBGE em 2010 estruturada sob a forma tabular em

duas dimensotildees a saber domiciacutelios e pessoas

Para fins de filtragem dos dados tabulares socioeconocircmicos do IBGE as tabelas

originais para o municiacutepio de Seropeacutedica de domiciacutelios e pessoas foram filtradas para a aacuterea

de estudo pela seleccedilatildeo daqueles setores censitaacuterios restritos apenas ao municiacutepio em questatildeo

Todas as planilhas no formato Microsoft Excel que antes apresentavam aproximadamente

27767 mil registros referente a todos os setores censitaacuterios da Cidade do Rio de Janeiro

passa a ter apenas 116 registros referentes apenas aos setores cobertos pelo municiacutepio de

Seropeacutedica

Tendo em vista que as tabelas originais do IBGE de formato XLS (Microsoft Excel)

trazem o cabeccedilalho (nomes dos campos) em coacutedigo no formato V0001 V0002 V2500 pois

satildeo elaboradas especificamente para o uso no ambiente ESTATCART e sendo inviaacutevel

descrever o significado de cada campo em seu tiacutetulo o IBGE os codifica nos arquivos e

disponibilizam um manual descritivo de cada uma das variaacuteveis por meio do um documento

denominado ldquoCenso Demograacutefico 2010rdquo (IBGE2 2010)

Sendo assim houve tambeacutem um trabalho de interpretaccedilatildeo e pesquisa do referido

manual a fim de localizar os coacutedigos das variaacuteveis necessaacuterias a este projeto de pesquisa

dentre as mais de 3000 disponibilizadas pelo Censo Demograacutefico

A geraccedilatildeo de toda a base temaacutetica socioeconocircmica foi desenvolvida com utilizaccedilatildeo da

ferramenta de classificaccedilatildeo de mapas do SIG Esri ArcGIS

Apoacutes a geraccedilatildeo dos mapas classificatoacuterios realizou-se a conversatildeo dos mapas

temaacuteticos resultantes do formato shape (shp) para o formato matricial RasterSaga (rs2) por

meio do ldquoconversor SHPRS2rdquo aplicativo desenvolvido e disponibilizado pelo

LAGEOPUFRJ

42 Geraccedilatildeo do mapeamento temaacutetico classificatoacuterio

As subseccedilotildees a seguir caracterizam as aacutervores de decisatildeo individualizadas relativas

aos mapas temaacuteticos de infraestrutura aspectos sociais e niacutevel de educaccedilatildeo

421 Infraestrutura do estado e do indiviacuteduo

Variaacuteveis - Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

- Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

- Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 29: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

29

Dentre os itens essenciais a serem tratados na quantificaccedilatildeo do niacutevel de

desenvolvimento destaca-se a habitaccedilatildeo necessidade baacutesica do ser humano Uma moradia

adequada e digna eacute uma das condiccedilotildees determinantes para a qualidade de vida da populaccedilatildeo

(IBGE 2004)

Quanto agraves instalaccedilotildees de esgoto emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive

em domiciacutelios com instalaccedilotildees sanitaacuterias natildeo compartilhadas com outro domiciacutelio e com

escoamento atraveacutes de fossa seacuteptica ou rede geral de esgoto

Quanto agrave coleta de lixo emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que vive em

domiciacutelios que satildeo atendidos por serviccedilo oficial de limpeza

Em relaccedilatildeo agrave rede de energia eleacutetrica emprega-se o valor percentual da populaccedilatildeo que

vivem em domiciacutelios que satildeo atendidos com o serviccedilo

Figura 4 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoinfraestruturardquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade

de vida

Conforme metodologia explicitada no organograma da Figura 1 a dimensatildeo que

expressa a infraestrutura analisada compreende as variaacuteveis que registram as contribuiccedilotildees

que se espera do estado para a qualidade de vida da populaccedilatildeo e tambeacutem da contribuiccedilatildeo que

se deve aguardar dos habitantes do lugar

A responsabilidade pela oferta de saneamento baacutesico a todos os cidadatildeos brasileiros

estaacute consignada na Constituiccedilatildeo Federal e permite que os municiacutepios possam legislar a

respeito de assuntos de interesses locais e sobre a organizaccedilatildeo dos serviccedilos puacuteblicos Eacute

portanto uma atribuiccedilatildeo do estado o abastecimento adequado de energia eleacutetrica o

esgotamento sanitaacuterio canalizado e a gestatildeo da limpeza urbana e dos resiacuteduos soacutelidos gerados

em seu territoacuterio

4211 Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Considera-se nesta variaacutevel a porcentagem dos domiciacutelios que satildeo atendidos por

serviccedilo de limpeza na coleta de lixo Foram os seguintes os dados obtidos na classificaccedilatildeo

que seguem expressos no mapa a seguir

30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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30

Quadro 2 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de

limpezardquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIODBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V035 Domiciacutelios particulares permanentes com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

Mapa 3 Mapa de domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza

4212 Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

Neste tema eacute analisada a porcentagem de domiciacutelios particulares permanentes que

apresentam pelo menos um banheiro conectado via rede geral de esgoto

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 31: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

31

Quadro 3 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios conectados agrave rede de esgotamento

sanitaacuteriordquo (IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Domiciacutelios particulares permanentes

V017 Domiciacutelios particulares permanentes com banheiro exclusivo dos moradores e

esgoto sanitaacuterio conectados agrave rede geral do esgoto

Mapa 4 Mapa de domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 32: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

32

4213 Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

Neste item o tema analisado por porcentagem eacute a energia eleacutetrica de domiciacutelios

particulares permanentes que possuem energia eleacutetrica O paracircmetro energia eleacutetrica foi

calculado pelo quociente entre a total de domiciacutelios particulares permanente com energia

eleacutetrica (V043- 62 arquivo domiciacutelio caracteriacutesticas gerais (planilha domiciacutelio01_UF ou

dom01_UFcsv)) e o total de domiciacutelios em cada setor censitaacuterio (V002- 619 da arquivo

renda dos domiciacutelios- planilha domiciacutelios renda_UFxls) como resultado obteacutem-se a meacutedia de

densidade populacional do setor

Quadro 4 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquodomiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetricardquo

(IBGE 2010)

PLANILHA DOMICIacuteLIO

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V043 Domiciacutelios particulares permanentes ligados agrave rede de energia eleacutetrica

V002 Total de domiciacutelios particulares permanentes

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

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54

Page 33: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

33

Mapa 5 Mapa de domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica

422 Aspectos Sociais

Variaacuteveis - Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

- Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

O IBGE considerou como moradora a pessoa que tinha o domiciacutelio como local

habitual de residecircncia A quantidade de pessoas que moram numa casa foi importante para

designar a qualidade de vida de tais

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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54

Page 34: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

34

A renda eacute frequentemente utilizada para se auferir o niacutevel de bem-estar de uma

comunidade Segundo CORSEUIL e FOGUEL (2010) seu uso se justifica pela associaccedilatildeo

dessa variaacutevel com a capacidade de um indiviacuteduo ou sua famiacutelia consumir bens e serviccedilos

que lhe proporcionem satisfaccedilatildeo ou bem-estar

Figura 5 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoaspectos sociaisrdquo da aacutervore de decisatildeo para

qualidade de vida

4221 Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

Considera-se nesta variaacutevel a renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo do municiacutepio em

Reais (R$) conforme informaccedilatildeo coletada pelo Censo 2010 identificados segundo o setor

censitaacuterio em que residem

A renda meacutedia mensal por setor foi obtida pela divisatildeo da variaacutevel Total do

rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares (V002) pela quantidade total de

domiciacutelios com rendimento nominal mensal maior que zero (V001) da planilha ldquoDomiciacutelio

Renda_ufxlsrdquo

Quadro 5 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoRenda meacutedia mensal da populaccedilatildeordquo (IBGE

2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V002 Total do rendimento nominal mensal dos domiciacutelios particulares

V001 Total de domiciacutelios particulares permanentes

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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54

Page 35: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

35

Mapa 6 Mapa de renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo

36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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com a qualidade de vida Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Satildeo Paulo n p39-51 2000

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EM CIDADES DE PEQUENO E MEacuteDIO PORTE um compromisso com a qualidade de

vida Geografia Satildeo Paulo v 13 n 2 p23-37 dez 2004

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DEMO Pedro PESQUISA QUALITATIVA BUSCA DE EQUILIacuteBRIO ENTRE FORMA

E CONTEUacuteDO Latino-amenfermagem Ribeiratildeo Preto v 6 n 2 p89-104 abr 1998

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36

4222 Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

Consideram-se nesta variaacutevel os responsaacuteveis por domiciacutelios com renda meacutedia mensal

igual a um salaacuterio miacutenimo identificados segundo o setor censitaacuterio em que residem

Para as tabulaccedilotildees do Censo 2010 natildeo haacute nenhuma variaacutevel que expresse este

resultado O que ocorre satildeo variaacuteveis (V005) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo (V006) Domiciacutelios

particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio

miacutenimo (V007) Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal domiciliar per

capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo (V008) Domiciacutelios particulares com rendimento

nominal mensal domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo A estrateacutegia tomada

foi somar estes campos numa variaacutevel e classificaacute-la entatildeo segundo os meacutetodos de

classificaccedilatildeo ldquoQuebras Naturaisrdquo no moacutedulo de classificaccedilatildeo do SIG Esri ArcGIS O resultado

seraacute a distribuiccedilatildeo da renda por domiciacutelios particulares permanentes com rendimento mensal

de ateacute 1 salaacuterio miacutenimo

Quadro 6 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis com renda mensal de ateacute 1

salaacuterio miacutenimordquo (IBGE 2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVELDBF

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V005 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de ateacute 18 salaacuterio miacutenimo

V006 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 18 a 14 salaacuterio miacutenimo

V007 Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 14 a 12 salaacuterio miacutenimo

V008

Domiciacutelios particulares com rendimento nominal mensal

domiciliar per capita de mais de 12 a 1 salaacuterio miacutenimo

V005+V006+V007+V008 Renda ateacute um salaacuterio miacutenimo

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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Acesso em 27 abr 2012

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Acesso em 28 jan 2012

53

MARINO Tiago Badre Vista Saga 2005 Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental 2005 72 f

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Computaccedilatildeo Instituto de Matemaacutetica Rio de Janeiro 2005

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Precaacuterios na Bacia do Coacuterrego Cabuccedilu de Baixo ndash SP 2008 138fDissertaccedilatildeo (Mestrado

em Engenharia de Transporte) - Escola Politeacutecnica da Universidade de Satildeo Paulo Satildeo Paulo

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1993 p 608-629

Xavier-da-Silva J Inclusatildeo Geograacutefica no Planejamento do Dado agrave Informaccedilatildeo Anais

do VIII Encontro Gauacutecho de Agrimensura e Cartografia Santa Maria RS 2007

54

Page 37: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

37

Mapa 7 Mapa de domiciacutelios com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

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SALES Vanda de Claudino GEOGRAFIA SISTEMAS E ANAacuteLISE AMBIENTAL

ABORDAGEM CRIacuteTICA Geousp Espaccedilo e Tempo Satildeo Paulo n 16 p125-144 2004

DEMO Pedro PESQUISA QUALITATIVA BUSCA DE EQUILIacuteBRIO ENTRE FORMA

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FLECK Marcelo Pio de Almeida O instrumento de avaliaccedilatildeo de qualidade de vida da

Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (WHOQOL-100) caracteriacutesticas e perspectivas Ciecircncia amp

Sauacutede Coletiva Porto Alegre v 1 n 5 p33-38 2000

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CAcircMARA Gilberto MONTEIRO Antonio Miguel VieiraCONCEITOS BAacuteSICOS EM

CIEcircNCIA DA GEOINFORMACcedilAtildeO Satildeo Joseacute Dos Campos Inpe 2001

NOBRE Moacyr Roberto Cucecirc Qualidade de Vida Arq Bras Cardiol Satildeo Paulo v 64 n

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QUALIDADE DE VIDA E SAUacuteDE um debate necessaacuterio Ciecircncia e Sauacutede Coletiva

Redalyc v 1 n 5 2000

SEIDL Eliane Maria Fl e U Ry ZANNON Ceacutelia Maria Lana da Costa Qualidade de vida e

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do VIII Encontro Gauacutecho de Agrimensura e Cartografia Santa Maria RS 2007

54

Page 38: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

38

423 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Variaacuteveis - Densidade meacutedia de habitantes por domiciacutelio

- Responsaacuteveis Alfabetizados

Figura 6 Composiccedilatildeo do ramo de ldquoeducaccedilatildeordquo da aacutervore de decisatildeo para qualidade de

vida

A escolaridade da populaccedilatildeo eacute um dos pontos-chave juntamente agrave alfabetizaccedilatildeo de

adultos para o conhecimento da situaccedilatildeo ambiental e da qualidade de vida da populaccedilatildeo de

uma comunidade Segundo IBGE (2004) a inserccedilatildeo em um mercado de trabalho competitivo

e exigente de habilidades intelectuais depende de um ensino prolongado e de qualidade

4231 Responsaacuteveis Alfabetizados

O niacutevel de escolaridade foi medido por meio da divisatildeo do nuacutemero total de anos de

estudos dos responsaacuteveis por domiciacutelios permanentes (V001 - Arquivos Alfabetizaccedilatildeo total

(planilha Pessoa01_UFxls) pela quantidade de pessoas responsaacuteveis por domiciacutelios em cada

setor (V001 - Arquivos Cor ou Raccedila idade e gecircnero Pessoa03_UFxls) Como resultado

obteacutem-se a meacutedia de anos de estudo de cada setor analisado

Quadro 7 Variaacuteveis para classificaccedilatildeo de ldquoResponsaacuteveis Alfabetizadosrdquo (IBGE2010)

PLANILHA RESPONSAacuteVEL

COacuteDIGO DESCRICcedilAtildeO

V001 Pessoas alfabetizadas (com 5 ou mais anos de idade v 001)

V001 Total de pessoas no setor censitaacuterio

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

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QUALIDADE DE VIDA E SAUacuteDE um debate necessaacuterio Ciecircncia e Sauacutede Coletiva

Redalyc v 1 n 5 2000

SEIDL Eliane Maria Fl e U Ry ZANNON Ceacutelia Maria Lana da Costa Qualidade de vida e

sauacutede aspectos conceituais e metodoloacutegicos Cad Sauacutede Puacuteblica Rio de Janeiro v 2 n

20 p580-589 Natildeo eacute um mecircs validoNatildeo eacute um mecircs valido 2004

DESENVOLVIMENTO Programa Das Naccedilotildees Unidas Para O (Org) Programa das

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DESEMPENHO EDUCACIONAL E RENDA DOMICILIAR ANAacuteLISE DO IDEB DOS

MUNICIacutePIOS DA BAIXADA FLUMINENSE Vivecircncias Revista Eletrocircnica de Extensatildeo da

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Agregados do Universo Agregados por Setores Censitaacuterios Disponiacutevel em

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Demograacutefico 2010 Resultados do Universo por setor censitaacuterio Disponiacutevel em

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Precaacuterios na Bacia do Coacuterrego Cabuccedilu de Baixo ndash SP 2008 138fDissertaccedilatildeo (Mestrado

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2008

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do VIII Encontro Gauacutecho de Agrimensura e Cartografia Santa Maria RS 2007

54

Page 39: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

39

Mapa 8 Mapa de porcentagem de Responsaacuteveis Alfabetizados

40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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EM CIDADES DE PEQUENO E MEacuteDIO PORTE um compromisso com a qualidade de

vida Geografia Satildeo Paulo v 13 n 2 p23-37 dez 2004

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E CONTEUacuteDO Latino-amenfermagem Ribeiratildeo Preto v 6 n 2 p89-104 abr 1998

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Organizaccedilatildeo Mundial da Sauacutede (WHOQOL-100) caracteriacutesticas e perspectivas Ciecircncia amp

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40

5 PROCESSAMENTOS E RESULTADOS DA AVALIACcedilAtildeO

AMBIENTAL

A seguir seratildeo apresentados os paracircmetros utilizados nos caacutelculos das avaliaccedilotildees e os

resultados do processamento das avaliaccedilotildees ambientais por Geoprocessamento

Como se pode notar na formulaccedilatildeo da anaacutelise ambiental as notas atribuiacutedas a cada

classe satildeo proporcionais agrave probabilidade de ocorrecircncia do risco analisado numa escala ordinal

de 0 a 10 na visatildeo do grupo de analistas condicionada agrave presenccedila desta classe Esta escala

com 10 faixas eacute suficiente para compreender os setores com alta e baixa qualidade de vida

respectivamente Para fins de simplificaccedilatildeo as classes de qualidade de vida forma agrupadas

da escala de 0 (mais baixa) a 10 (mais alta) para cinco classes de agrupamento baixiacutessimo

baixo meacutedio alto e altiacutessimo

As classes ldquoBLOQUEADASrdquo satildeo aquelas que natildeo seratildeo processadas pelo algoritmo

uma vez que natildeo haacute necessidade de analisar a ocorrecircncia de riscos condicionados agraves mesmas

por natildeo serem antropizadas (ex oceano atlacircntico rios) ou natildeo estarem dentro do escopo do

projeto (ex aacuterea fora de anaacutelise)

A distribuiccedilatildeo de pesos para cada paracircmetro possibilita a hierarquizaccedilatildeo segundo o

ponto de vista dos analistas envolvidos em funccedilatildeo do grau de influecircncia daquele paracircmetro

na probabilidade da ocorrecircncia do evento analisado em relaccedilatildeo aos demais envolvidos na

avaliaccedilatildeo Para fins de normalizaccedilatildeo a soma da distribuiccedilatildeo dos pesos deve ser igual a 100

51 Avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Para a anaacutelise de infraestrutura provida as notas mais baixas foram atribuiacutedas agraves

classes onde foram mapeados setores com baixa porcentagem de domiciacutelios abastecidos por

energia eleacutetrica coleta de lixo e saneamento baacutesico Analogamente os setores que

apresentam maior valor percentual satildeo os que se apresentam melhores resultados quanto agrave

infraestrutura recebendo entatildeo as maiores notas

Quadro 8 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para a avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

Domiciacutelios com lixo coletado por serviccedilo de limpeza ndash Peso 35

CLASSE NOTA

15 a 56 35

56 a 89 72

89 a 94 91

41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

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41

94 a 96 95

96 a 98 97

98 a 99 98

99 a 997 99

997 a 100 100

Domiciacutelios com banheiros conectados agrave rede de esgotamento sanitaacuterio ndash Peso 35

CLASSE NOTA

0 a 13 6

136 a 40 26

40 a 64 52

649 a 81 72

81 a 84 82

885 a 92 90

921 a 96 94

96 a 100 98

Domiciacutelios ligados agrave rede de energia eleacutetrica ndash Peso 30

CLASSE NOTA

0 0

0 a 61 30

61 a 89 75

89 a 96 92

963 a 98 97

983 a 99 98

991 a 997 99

998 a 100 100

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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54

Page 42: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

42

Mapa 9 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Infraestrutura

52 Avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

De acordo com a Aacutervore de Decisatildeo apresentada por XAVIER DA SILVA (2007) no

contexto econocircmico foram julgados apenas dois paracircmetros inferindo-se que

Quanto maior a renda meacutedia mensal melhor qualidade de vida melhor nota

Setores que apresentam as menores taxas de chefes de domiciacutelios cuja renda mensal eacute

menor que um salaacuterio miacutenimo menor qualidade de vida menor a nota

43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

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Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

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Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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Acesso em 28 jan 2012

53

MARINO Tiago Badre Vista Saga 2005 Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental 2005 72 f

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Computaccedilatildeo Instituto de Matemaacutetica Rio de Janeiro 2005

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em Engenharia de Transporte) - Escola Politeacutecnica da Universidade de Satildeo Paulo Satildeo Paulo

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54

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43

Quadro 9 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Aspectos Sociais

Renda meacutedia mensal da populaccedilatildeo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

R$ 000 a R$ 80770 30

R$ 80780 a R$ 1 66900 40

R$167000 a R$ 342800 50

R$ 342900 a R$ 603100 65

R$ 603200 a R$1067000 70

R$106800 a R$ 2985000 85

R$2986000 a R$ 7844000 100

R$7848000 a R$ 13880000 100

Responsaacuteveis com renda mensal de ateacute um salaacuterio miacutenimo ndash Peso 50

CLASSE NOTA

0 a 05965 0

05966 a 1192 1

1193 ndash 1915 1

11916 ndash 4154 2

4155 ndash 6923 3

6924 ndash 1209 5

1210 ndash 2213 8

2214 ndash 7350 10

44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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EM CIDADES DE PEQUENO E MEacuteDIO PORTE um compromisso com a qualidade de

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proposta metodoloacutegica IV Conferecircncia latino-americana sobre sistemas de informaccedilatildeo

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do VIII Encontro Gauacutecho de Agrimensura e Cartografia Santa Maria RS 2007

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44

Mapa 10 Mapa resultante da avaliaccedilatildeo de Aspectos Sociais

45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

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Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

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podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

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53

MARINO Tiago Badre Vista Saga 2005 Sistema de Anaacutelise Geo-Ambiental 2005 72 f

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proposta metodoloacutegica IV Conferecircncia latino-americana sobre sistemas de informaccedilatildeo

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45

53 Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo

Pessoas Alfabetizadas - Educaccedilatildeo

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

Nota 44 44

Nota 46 46

Nota 51 51

Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

47

Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

Nota 23 23

Nota 28 28

Nota 33 33

Nota 36 36

Nota 38 38

Nota 41 41

Nota 46 46

Nota 48 48

Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

Nota 46 3

Nota 47 4

Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

municiacutepio de Seropeacutedica (RJ)

49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

atraveacutes de Censo Demograacutefico e apoiadas nos indicadores do Iacutendice de Desenvolvimento

Humano (IDH) A partir destes insumos constatou-se que a qualidade de vida no Municiacutepio

de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

Entretanto com um pouco de disciplina por parte da gestatildeo local eacute possiacutevel

reorganizar tais aacutereas criacuteticas aquelas apontadas com baixiacutessima e baixa qualidade de vida

As aacutereas com qualidade de vida satisfatoacuteria podem servir de exemplo para as demais jaacute que

tais correspondem agraves aacutereas atendidas minimamente segundo o IDH

Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

do trabalho uma vez realizados estes estudos o conhecimento apanhado apoiado pelo uso do

Geoprocessamento sobre a realidade ambiental urbana e problemaacutetica do municiacutepio de

Seropeacutedica (RJ) possibilita a detecccedilatildeo de deficiecircncias e possibilidades de melhorias em

determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

da gestatildeo territorial Aleacutem disso a partir das deficiecircncias e potencialidades verificadas

podem ordenar caminhos para a melhoria da qualidade de vida

50

7 REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS

PAULO LIMA 1 GILBERTO CAcircMARA 1 JOAtildeO ARGEMIRO 1 ANTOcircNIO

MIGUEL VIEIRA MONTEIRO 1 2001 Satildeo Joseacute Dos Campos Intercacircmbio de Dados

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WESTPHAL Maacutercia Faria O Movimento CidadesMuniciacutepios Saudaacuteveis um compromisso

com a qualidade de vida Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Satildeo Paulo n p39-51 2000

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EM CIDADES DE PEQUENO E MEacuteDIO PORTE um compromisso com a qualidade de

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CIEcircNCIA DA GEOINFORMACcedilAtildeO Satildeo Joseacute Dos Campos Inpe 2001

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geograacutefica 2o Simpoacutesio Brasileiro de Geoprocessamento 7 a 9071993 Anais Satildeo Paulo

1993 p 608-629

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do VIII Encontro Gauacutecho de Agrimensura e Cartografia Santa Maria RS 2007

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Page 46: NATHALIA MARTINS FRANÇA DA SILVAcursos.ufrrj.br/.../08/Nathalia_Martins_Franca_da_Silva.pdf · 2018. 8. 22. · mapeamento da qualidade de vida com apoio na Cartografia Temática

46

54 Avaliaccedilatildeo da Qualidade de Vida

Quadro 10 Pesos e notas atribuiacutedos aos paracircmetros para Qualidade de Vida

Infraestrutura ndash Peso 33

CLASSE NOTA

Nota 27 27

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Nota 59 59

Nota 63 63

Nota 64 64

Nota 65 65

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Nota 66 66

Nota 73 73

Nota 76 76

Nota 80 80

Nota 83 83

Nota 84 84

Nota87 87

Nota 89 89

Nota 90 90

Nota 93 93

Nota94 94

Nota 95 95

Nota 96 96

Nota 97 97

Nota 98 98

Nota 99 99

Aspectos Sociais ndash Peso 33

CLASSE

Nota 18 18

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Nota 46 46

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Nota 51 51

Nota 56 56

Nota 57 57

Nota 60 60

Nota 61 62

Nota 64 64

Nota 65 65

Nota 67 67

Nota 68 68

Nota 69 69

Nota 70 70

Nota 71 71

Nota 74 74

Nota 78 78

Nota 80 80

Nota 82 82

Nota 0 0

Condiccedilotildees de Educaccedilatildeo ndash Peso 34

CLASSE NOTA

Nota 32 0

Nota 42 1

48

Nota 44 2

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Nota 48 5

Nota 49 6

Mapa 11 Mapa resultante de avaliaccedilatildeo ambiental para ldquoQualidade de Vidardquo no

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49

6 CONCLUSOtildeES

Este trabalho possibilitou a anaacutelise baseada nos dados disponibilizados pelo IBGE

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de Seropeacutedica aponta deficiecircncias significativas

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Em suma o caraacuteter amplo desse conhecimento pode ser apontado como uma limitaccedilatildeo

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determinadas aacutereas

As aplicaccedilotildees desses instrumentos satildeo amplas e buscam avaliar e apoiar a efetividade

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