NBC TG Estrutura Conceitual

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NBC TG Estrutura Conceitual

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  • 1. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC TGS Ms Karla Carioca

2. NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil- Financeiro Ms Karla Carioca 3. CONHECENDO O PROFESSOR Karla Jeanny Falco Carioca Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Cear (UFC), com MBA em Gesto de Negcios de Energia Eltrica pela Fundao Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Cincias Contbeis pela Universidade Estadual do Cear (UECE). Professora universitria de Graduao e Ps-Graduao. Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade Internacional, Governana Corporativa e Controles Internos. Scia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos. Possui 15 anos de experincia na rea de contabilidade, sendo 10 anos de experincia em normas internacionais de contabilidade e controles internos. Ms Karla Carioca 4. ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS IASC - International Accounting Standards Committee (comit de normas internacionais de contabilidade) antecessor do IASB IASB International Accounting Standards Board (conselho de normas internacionais de contabilidade) IAS Normas Internacionais de Contabilidade (IASC) IFRS Normas Internacionais de Informao Financeira (IASB) SIC Comit Permanente de Interpretaes do IASC IFRIC Comit de Interpretaes de Informaes Financeiras do IASB Ms Karla Carioca 5. ESTRUTURA DAS NORMAS BRASILEIRAS CPC Comit de Pronunciamentos Contbeis CPCs Pronunciamentos Tcnicos Contbeis ICPCs Interpretaes Tcnicas OCPCs Orientaes Tcnicas CFC Conselho Federal de Contabilidade NBC TGs Normas Brasileiras de Contabilidade ITGs Interpretaes Tcnicas Ms Karla Carioca 6. CARACTERSTICAS DAS IFRSs Baseadas em princpios, sem muito detalhamento, diferentemente das regras Grande nfase na substncia econmica das operaes e no julgamento: prevalncia da essncia sobre a forma Importncia maior para os conceitos de controle, obteno de benefcios e incorrncia em riscos do que para a propriedade jurdica Contabilidade passa a ser de toda a empresa: necessidade de informaes e participao de outras reas Ms Karla Carioca 7. CARACTERSTICAS DAS IFRSs Necessidade de interpretao e aplicao de cada norma D alternativas de tratamento Desafios profissionais significativos: promove mudana cultural na forma de aplicar e interpretar conceitos e transaes Duas empresas podem selecionar prticas distintas ou apresentar transaes similares de forma diferente Exige esforo adicional dos usurios na compreenso das DFs Ms Karla Carioca 8. ADOO INTERNACIONAL DAS IFRSs Ms Karla Carioca 9. NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL O objetivo da elaborao e divulgao de relatrio contbil- financeiro de propsito geral constitui o pilar da Estrutura Conceitual Outros aspectos da Estrutura Conceitual como o conceito de entidade que reporta a informao, as caractersticas qualitativas da informao contbil-financeira til e suas restries, os elementos das demonstraes contbeis, o reconhecimento, a mensurao, a apresentao e a evidenciao fluem logicamente desse objetivo Ms Karla Carioca 10. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAES O objetivo do relatrio contbil-financeiro de propsito geral fornecer informaes contbil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informao (reporting entity) que sejam teis a investidores existentes e em potencial, a credores por emprstimos e a outros credores, quando da tomada deciso ligada ao fornecimento de recursos para a entidade Essas decises envolvem comprar, vender ou manter participaes em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dvida, e a oferecer ou disponibilizar emprstimos ou outras formas de crdito Ms Karla Carioca 11. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAES Usurios individuais tm diferentes, e possivelmente conflitantes, desejos e necessidades de informao Proporcionar um conjunto de informaes que atenda s necessidades do nmero mximo de usurios Contudo, a concentrao em necessidades comuns de informao no impede que a entidade preste informaes adicionais que sejam mais teis a um subconjunto particular de usurios Ms Karla Carioca 12. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAES A administrao da entidade est tambm interessada em informao contbil-financeira sobre a entidade Contudo, a administrao no precisa apoiar-se em relatrios contbil-financeiros de propsito geral uma vez que capaz de obter a informao contbil-financeira de que precisa internamente Outras partes interessadas, como, por exemplo, rgos reguladores e membros do pblico que no sejam investidores, credores por emprstimo e outros credores, podem do mesmo modo achar teis relatrios contbil-financeiros de propsito geral Contudo, esses relatrios no so direcionados primariamente a esses outros grupos Ms Karla Carioca 13. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAES Os relatrios contbil-financeiros so baseados em estimativas, julgamentos e modelos e no em descries ou retratos exatos A Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que devem amparar tais estimativas, julgamentos e modelos Ms Karla Carioca 14. OBJETIVO, UTILIDADE E LIMITAES A viso contida na Estrutura Conceitual do que sejam a elaborao e a divulgao do relatrio contbil-financeiro ideal improvvel de ser atingida em sua totalidade, pelo menos no curto prazo: Requer tempo para a compreenso, aceitao e implementao de novas formas de analisar transaes e outros eventos O estabelecimento de objetivo a ser alcanado com empenho essencial para que o processo de elaborao e divulgao de relatrio contbil-financeiro venha a evoluir e tenha sua utilidade aprimorada Ms Karla Carioca 15. RECURSOS ECONMICOS E REIVINDICAES Relatrios contbil-financeiros fornecem informao acerca da posio patrimonial e financeira da entidade, a qual representa informao sobre os recursos econmicos da entidade e reivindicaes contra a entidade Relatrios contbil-financeiros tambm fornecem informao sobre os efeitos de transaes e outros eventos que alteram os recursos econmicos da entidade e reivindicaes contra ela Ambos os tipos de informao fornecem dados de entrada teis para decises ligadas ao fornecimento de recursos para a entidade Ms Karla Carioca 16. REGIME DE COMPETNCIA Retrata com propriedade os efeitos de transaes e outros eventos e circunstncias sobre os recursos econmicos e reivindicaes da entidade nos perodos em que ditos efeitos so produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em perodos distintos Isso importante em funo de a informao sobre os recursos econmicos e reivindicaes da entidade fornecer melhor base de avaliao da performance passada e futura da entidade do que a informao puramente baseada em recebimentos e pagamentos em caixa ao longo desse mesmo perodo Ms Karla Carioca 17. A ENTIDADE QUE REPORTA A INFORMAO [a ser acrescentado futuramente] Ms Karla Carioca 18. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Identificam os tipos de informao que muito provavelmente so reputadas como as mais teis para a tomada de decises acerca da entidade O custo de gerar a informao, que uma restrio sempre presente na entidade no processo de fornecer informao contbil- financeira til, deve ser observado similarmente Ms Karla Carioca 19. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas fundamentais Relevncia Informao contbil-financeira relevante aquela capaz de fazer diferena nas decises que possam ser tomadas pelos usurios A informao pode ser capaz de fazer diferena em uma deciso mesmo no caso de alguns usurios decidirem no a levar em considerao, ou j tiver tomado cincia de sua existncia por outras fontes Ms Karla Carioca 20. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas fundamentais Representao fidedigna Os relatrios contbil-financeiros representam um fenmeno econmico em palavras e nmeros Para ser til, a informao contbil-financeira no tem s que representar um fenmeno relevante, mas tem tambm que representar com fidedignidade o fenmeno que se prope representar Para ser representao perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter trs atributos: ela tem que ser completa, neutra e livre de erro Ms Karla Carioca 21. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas de melhoria Comparabilidade A informao acerca da entidade que reporta informao ser mais til caso possa ser comparada com informao similar sobre outras entidades e com informao similar sobre a mesma entidade para outro perodo ou para outra data Comparabilidade a caracterstica qualitativa que permite que os usurios identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenas entre eles Ms Karla Carioca 22. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas de melhoria Verificabilidade A verificabilidade ajuda a assegurar aos usurios que a informao representa fidedignamente o fenmeno econmico que se prope representar A verificabilidade significa que diferentes observadores, cnscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora no cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econmica em particular ser uma representao fidedigna Ms Karla Carioca 23. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas de melhoria Tempestividade Tempestividade significa ter informao disponvel para tomadores de deciso a tempo de poder influenci-los em suas decises Ms Karla Carioca 24. CARACTERSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAO CONTBIL-FINANCEIRA TIL Caractersticas qualitativas de melhoria Compreensibilidade Classificar, caracterizar e apresentar a informao com clareza e conciso torna-a compreensvel Certos fenmenos so inerentemente complexos e no podem ser facilmente compreendidos. A excluso de informaes sobre esses fenmenos dos relatrios contbil- financeiros pode tornar a informao constante em referidos relatrios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos relatrios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos Ms Karla Carioca 25. PREMISSA SUBJACENTE Continuidade As demonstraes contbeis normalmente so elaboradas tendo como premissa que a entidade est em atividade e ir manter-se em operao por um futuro previsvel Desse modo, parte-se do pressuposto de que a entidade no tem a inteno, nem tampouco a necessidade, de entrar em processo de liquidao ou de reduzir materialmente a escala de suas operaes Por outro lado, se essa inteno ou necessidade existir, as demonstraes contbeis podem ter que ser elaboradas em bases diferentes e, nesse caso, a base de elaborao utilizada deve ser divulgada. Ms Karla Carioca 26. ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS Posio patrimonial e financeira Desempenho Ativos Passivos Patrimnio Lquido Receitas Despesas Ms Karla Carioca 27. ATIVO Ativo: um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefcios econmicos para a entidade O benefcio econmico futuro incorporado a um ativo o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade A entidade geralmente emprega os seus ativos na produo de bens ou na prestao de servios capazes de satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores Ms Karla Carioca 28. ATIVO Muitos ativos, como, por exemplo, itens do imobilizado, tm forma fsica. Entretanto, a forma fsica no essencial para a existncia de ativo Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imveis, esto associados a direitos legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existncia do ativo, o direito de propriedade no essencial Ms Karla Carioca 29. PASSIVO Passivo: uma obrigao presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidao se espera que resulte na sada de recursos da entidade capazes de gerar benefcios econmicos Uma obrigao um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa maneira As obrigaes podem ser legalmente exigveis em consequncia de contrato ou de exigncias estatutrias Ms Karla Carioca 30. PASSIVO Passivos resultam de transaes ou outros eventos passados Assim, por exemplo, a aquisio de bens e o uso de servios do origem a contas a pagar (a no ser que pagos adiantadamente ou na entrega) e o recebimento de emprstimo bancrio resulta na obrigao de honr-lo no vencimento Alguns passivos somente podem ser mensurados por meio do emprego de significativo grau de estimativa, denominam-se esses passivos de provises Ms Karla Carioca 31. PATRIMNIO LQUIDO Patrimnio lquido o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos Pode ter subclassificaes no balano patrimonial: Recursos aportados pelos scios Reservas resultantes de retenes de lucros Ms Karla Carioca 32. RECEITAS Receitas: so aumentos nos benefcios econmicos durante o perodo contbil, sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuio de passivos, que resultam em aumentos do patrimnio lquido, e que no estejam relacionados com a contribuio dos detentores dos instrumentos patrimoniais Ms Karla Carioca 33. DESPESAS Despesas: so decrscimos nos benefcios econmicos durante o perodo contbil, sob a forma da sada de recursos ou da reduo de ativos ou assuno de passivos, que resultam em decrscimo do patrimnio lquido, e que no estejam relacionados com distribuies aos detentores dos instrumentos patrimoniais Ms Karla Carioca 34. RECONHECIMENTO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS Reconhecimento o processo que consiste na incorporao ao balano patrimonial ou demonstrao do resultado de item que se enquadre na definio de elemento e que satisfaa os critrios de reconhecimento Um item que se enquadre na definio de um elemento deve ser reconhecido se: (a) for provvel que algum benefcio econmico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade Ms Karla Carioca 35. MENSURAO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS Mensurao o processo que consiste em determinar os montantes monetrios por meio dos quais os elementos das demonstraes contbeis devem ser reconhecidos e apresentados no balano patrimonial e na demonstrao do resultado Esse processo envolve a seleo da base especfica de mensurao Ms Karla Carioca 36. MENSURAO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS Bases de mensurao Custo histrico Pagos ou recebidos Custo corrente Data do balano Valor realizvel Venda ou liquidao Valor presente Descontado fluxo Ms Karla Carioca 37. MENSURAO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS A base de mensurao mais comumente adotada pelas entidades na elaborao de suas demonstraes contbeis o custo histrico Ele normalmente combinado com outras bases de mensurao Ms Karla Carioca 38. MENSURAO DOS ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS Por exemplo: Os estoques so geralmente mantidos pelo menor valor entre o custo e o valor lquido de realizao Os ttulos negociveis podem em determinadas circunstncias ser mantidos a valor de mercado Passivos decorrentes de penses so mantidos pelo seu valor presente Ms Karla Carioca 39. DVIDAS? PERGUNTAS? Ms Karla Carioca 40. REFERNCIAS PADOVEZE, C. L. et al. Manual de Contabilidade Internacional. So Paulo: Cengage Learning, 2012 YAMAMOTO, M. M. et al. Fundamentos da Contabilidade. So Paulo: Saraiva, 2011 NIYAMA, J.K. Contabilidade Internacional. So Paulo: Atlas, 2010 IUDCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societria. So Paulo: Atlas, 2013. Ernst & Young e FIPECAFI Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. So Paulo: Atlas, 2010 NBC TG EC disponvel em www.cfc.org.br Ms Karla Carioca 41. [email protected] (85) 3224-6393