NBR 10837 - NB 1228 - Calculo de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto

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NBR 10837 Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concretoNOV 1989

ABNT - Associao Brasileira de Normas TcnicasSede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28! andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

Procedimento Origem: Projeto 02:003.04-013/1988 CB-02 - Comit Brasileiro de Construo Civil CE-02:003.04 - Comisso de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concreto NBR 10837 - Hollow concrete blocks - Bases for design of structural masonry Procedure Reimpresso da NB-1228 de JUL 1989 Palavras-chave: Bloco de concreto. Alvenaria estrutural 1 pgina

Copyright 1989, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Esta Errata n 1 de AGO 2000 tem por objetivo corrigir a NBR 10837 no seguinte: - Na seo 2 - Documentos complementares: - onde se l: NBR 8799 - Execuo e controle ... - leia-se: NBR 8798 - Execuo e controle...

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1 NOV 1989

1

NBR 10837

C6lculo de alvenaria estrutural blocos vazados de concrete

de

Procedimento Origem: Projeto 02:003.04-013/l 988 CB-02 - Comite Brasileiro de Constru@o Civil CE-02:003.04 - Comissao de Estudo de Alvenaria Estrutural de Blocos de Concrete NBR 10837 - Hollow concrete blocks - Bases for design of structural masonry Procedure ReimpressLo da NB-1228, de JUL 1989 Palavras-chave: Bloc0 de concrete. Alvenaria estrutural I20 paginas

-

SUMARIO1 Objstivo 2 Documentos complementares 3 Defini@?s 4 Condi@es gerais 5 Condi@es especfficas indice Alfabhico

NBR 6136 _ Blows vszados de concrsto ra alvenaria estrutural - Espscifica@o

simplss

pa-

NBR 8215 - Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvsnaria sstrutural - Prsparo s snsaio ?I compress~o - M&do de ensaio NBR 8799 - Exscu~~o ria estrutural de blows mento s controle de obras em alvenavazados de concrete - Procedi-

1 ObjetivoEsta Norma fixa as condi@es exiglveis no projeto s sxecu@o de obras em alvenaria estrutural nHo armada, parcialmente armada, ou armada, exclusivamente de blows vazados de concrete, Segundo a NBR 6136. Al&n das condi@es d&a Norma, dsvem ser obedecidas as de outras normas especiais s as exighncias peculiares a cada case. Nota: A tecnologia de que trata ssts Norma. bsm coma as restn@es dela, devem ssr mencionadas nos memoriais das incorpora+s.

NBR 8949 - Paredes de atvenaria estrutural h compress% simples _ M&do de ensaio W-5628 - Part 1 - Structural use of masonry

- Ens&

3 DefiniqoesPara os efeitos desta Norma de3.1 a3.12. sHo adotadas as defini@es

2 DocumentosNa aplica@o

complementaresdesta Norma B necsss~rio consultar:

Nota: Salvo indicaqao em contrario, OS termos utilizados t8m 0 significado ordinariamente aceito ou aquele impllcito no tex,o. 3.1 Material Constituinte dos componentes da obra.

NBR 61 f 8. Pr$xo s sxecu@io armado Procedimento NBR 6120 edific@es

de obras de concrete

Cargas para o c&x~lo Procedimento devidas

de sstruturas

de

3.2 Componente Enre qus compk? OS elementos material natural ou de fabrica@o da obra, constituido industrial. por

NBR 6123 - Forqas @es Procedimento

ao vent0 em edifica-

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2

NBR 1083711989

3.3 Elemento Park da obra suficientemente elaborada, reuniSo de urn ou mais componentes. 3.4 Alvenaria da concrete estrutural ntio armada coktituida da

3.9 Cinta Element0 construtivo estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou nio aS lajes ou as vergas das abeduras, e que transmite cargas para as paredes resistentes, tendo fun@o de amarra$&o. 3.10 Verga ou viga

be blocos

vazadbs

Aquela construida corn blocos vazados de concrete. assentados corn argamassa, e que contern armaduras corn finalidade canstrutiva ou de amarra@o, Go sendo esta ljltima considerada na absor@o dos esfo&os calculados. 3.5 Alvenaria concrete estrutural armada de blocos vazados de

Denomina-se verga o element0 estrutural colocado sobre @OS de aberturas n&o maiores que 1.20 m. a fim de transmitir cargas verticais para as paredes adjacentes aos vHos. Considera-se coma viga urn elemento linear n8o continuamente apoiado, podendo estar, ou nHo, contido nas paredes. 3.11 Coxlm

Aquela construida corn blows vazados de concrete, assentados corn argamassa, na qua1 cettas cavidades S&J preenchidas continuamente corn graute, contendo armaduras envolvidas o suficiente para absower OS esforces calculados, alCm daquelas armaduras corn finalid&e construtiva ou de amarra@o. 3.6 Estrutura de alvenaria blocos vazados de concrete parcialmente armada de

Componente estrutural nSo contfnuo, buir cargas concentradas. possuindo mento para altura n&o maior que 3. 3.12 Enrijecedor

cuja fun@o b distrirela@% de compri-

Aquela em que algumas paredes S&I construidas, segundo as recomenda@es da alvenaria armada, corn blocos vazados de concrete, assentados corn argamassa, a que contern armaduras localizadas em algumas cavidades preenchidas corn graute, para resistir 80s esfor$os calculados. al&n daquelas armaduras corn finalidade construtiva ou de amarra@o. sendo as paredes restantes consideradas nHo armadas. 3.7 Parede Elemento laminar vertical, apoiado toda a sua base, corn comprimento a espessura. 3.7.1 Parede reaistsnte Toda parede que no projeto 6 considerada coma suporte de outras cargas. al&m de seu peso prbprio. 3.7.2 Parade ,150 resfstsnte Toda parede qua no projeto nHo 6 considerada coma suporie de cargas verticais, al&m de se peso pr6prio. 3.7.3 Psrede de cOntrsventsmento ou pilar-parede de mode continua em maior que cinco vezes

Elemento estrutural vinculado a ma parede resistente, a fim de obter enrijecimento horizontal, na direG& perpendicular & parede. 0 enrijecedor pode ser embutido total ou parcialmente na parede, podendo inclusive absolver cargas verlicais, atendidas as condi@es de 3.7 (ver 5.1.6.4).

4 Condifles

gerais

4.1 Projeto da6 estruturasAs obras alvenarfa a projeto tissional 4.t.l a serem executadas total ou parcialmente corn de blows vazados de concrete devem obedecer elaborado de acordo corn esta Norma, por prohabilitado. Este projeto dew compreender:

Memdrla de c6lculo

A mem6ria de calculo B composta dos c~lculos est&ticos, da verifica~?~o da estabilidade global e local e da verifica@IO da resist&& dos diversos componentes estruturais da obra. 4.1.2 Desenhos OS desenhos devem ser suficientemente claros para qua penitam a execu@o da obra. Neles devem constar: 4.1.2.1 Planta de primeira fiada, eleva$?k?s de todas as paredes resistentes contend0 localiza@o de armaduras, grauteamentos, detalhes das amarra@ss das paredes, aberturas para passagem de canaliza&?s e detalhes do projeto arquitet6nico. 4.1.2.2 Especifica@o dos materiais e componentes de acordo corn a NBR 8799, al&m da rela@to das quanlidades dos componentes utilizados. 4.1.2.3 Resistdncias caracterlsticas dos blows (f,,), dos prismas (f J, do graute (f,,). da argamassa de assentamento (f,,J, b em coma as caracteristicas do ago a ser empregado.

Toda parede resistente que se destina B absor@o de forGas horizontais e verticais, quer provenientes de @es externas. quer provenientes de efeitos de segunda ordem. 3.6 Pilar Todo elemento estrutural em que a se@0 transversal retangular utilizada no c#culo do esforGo resistente possui rela@o de lados inferior a 5, valendo esta no?. cases de se@+~ retangulares em L. em T, em Z. em cr.z. etc., prevalecendo. no case das figuras compostas, as dimens6es de cada ramo distinto.

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N&l

1&337/1i89

3

4.1.2.4 Cita@o dos itens da NBR 8799 relatives & utiliza$Ho dos materiais. Devem tambern canter inform@es relativas aos outros componentes ou materiais utilizados, bem coma was IigaqGes con? a alvenaria. Devem estar claramente assinaladas todas as juntas constmtivas e, quando for o case. as juntas dedilata@o. Devem canter OS valores assumidos no projeto para as sobrecargas fixas e as sobrecargas de utiliza@o. Devem canter a seqii6ncia de execu$Ho quando esta influenciar a estabilidade ou resisUncia da obra, e as @es parciais e totais a que a estrutura estiver sujeita. 4.1.3 Memorial descritivo

G.,

m6dulo naria - momenta

de deforma+a

transversal

da alve-

I M

de in&&

- momentofletor em urn engastamento suposto per-

Msng- moment0 feito N P P atiR

_ far$a normal - carga vertical carga vertical admissivel - re@o de apoio; resultante das tens&s na se-

0 memorial descritivo deve ser compost0 de inform@% atinentes ao projeto, de forma a obsewar a execu@o em conson%xia corn a concep@o d&e. Nele Go sempre indicadas as a@?s adotadas e, no case de constru@s de car&r especial, dew-se incluir esquema de localiza$50 das cargas corn indica@es para montagem e manuten+o. 4.2 Nota@es As nota@es adotadas nesta Norma e a sewn usadas no que se referir as estruturas de alvenaria SBO as indicadas a seguir. 4.2.1 Letras romanas A malljsculas do element0 ou com-

Rc - resultante das tens6es $50 transversal R, resultante transversal das tensbes

de compressio

de tra@o

a se@

Rsc - resultante das tens&s madura principal Rot - resultante principal S v W - solicita$vx - for~acoftante - a@odovento mimisculas flecha das tens&s

de compress&x

na ar-

de tra@o

na armadura

- drea da se@o transversal ponente

moment0

estitico

A,, 4,

_ drea liquida da se@to Vansvenal

dos blows

drea da se@ transversal do elemento ou cornponente, calculada sem desconto de cavidades drea da pale comprimida . irea da se+ - area da se+ transversal de A do graute

4.22 Latra.3 romanas a b b,, c d d - distkxia; - largura

A, A, A, Ao

homogeneizada de urn bloco de apoio da armadura com-

largura de flange nas intersr@es comprimento altura titil da armadura

de paredes

- tirea da pate carregada

A* - Area da se$.5o transversal primida

A SW- kea da se@ transversal das barras dispostas perpendicularmente & armadura principal Ea mbdulo de deforma@o massa de assentamento de deforma@o longitudinal da arga-

- dist%vkt do ponto de aplica+ da resultante das tens6es de compress% na armadura longitudinal ao ponto de maim encurtamento de ma se@a transversal de urn componente fletide. medida normalmente & linha neutra _ excentricidade - resistgncia - resist&n& B compresseo assentamento da argamassa de de uma forqa normal

E a* - m6dulo naria E, - m6dulo

longitudinal

da alve-

e f

de deforma+ de deforma@?

longitudinal longitudinal longitudinal longitudinal

do blow f. do graute da parede do aqo f 1* f,

E B - m6dulo

E Pa - m6dulo de deforma@ Es F m6dulo a@?s de deform%+

- resist&ncia B compressHo da argamassa. prevista para a idade de j dias resist&xia pressHo caracteristica da argamassa B com-

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NBR 10837/1989

f.q

-

resist&Ma ii trac&o da argamassa tamento, prevista para i dias B compress% caracteristica do bloco

de assen-

q

- carga acidental

uniformemente l/l

distrtbulda

r fb fb* ft.! f. f, - resist6ncia resist6ncia - resist6ncia resist&cia - resist&u%+ de j dias - resiskkciaPWSHO

- raio; indice de rigidez - espaqamento - espessura tens& - perimetro

s do blow t A tra@o do bloco P ?I compressBo A compressHo do graute PO do graute na idade zrn caracteristica do graute A com w g tra@~o do graute, prevista para x na alvenaria na alveY

das berms da armadura efetiva

de aderC+ncia de uma barra da armadura das barras de largura abertura de fis-

- soma dos perfmetros - forqa coltante . carga SM disk%&

f II* 1,

por unidade

do vento distribuida;

- resist&v.% j dias - tens&

f dxr Lo

de compress&~

da linha neutra ao ponto de maior na se@ transversal de urn componente fletidoenCudament0

- tens& de compressHo admissivel naria, suposta a 28 dias - tens& flexa - tens& flex&J de compress% atuante

f.k.l

devido

g z

- altura do diagrama retangular de tens&s de compress% da alvenaria na se@o transversal de urn componente fletido - dislncia entre RC e R,

i.,,

de compress&

admissivel

devido B

4.23 Leas z 0

gregas maitioculas - simbolo de somat6rio da barra da armadura

Lw

- tens% de tra$Ho admissivel armada - resist&r& - resistCnciaPreSSHO

na alvenaria

Co

- didmetro

P 6 f fw

media A compress& caracteristica

dos prismas 4.24 Letm gregas mhisculas cosficiente

dos prismas A coma - kgulo;

- resist&ncia - resist6nciap,SSS&3

de escoamento de escoamento

do qo B track do a-qo B com-

a* Y 7,

- raz5o entre ES e E, - massa especifica . coeficiente - deforma&% - deforma@ sentamento de seguranFa especlfica especifica da argamassa de as-

g

-

carga buida

permanente

uniformemente

distri-

E %

h I i I b Ie ID Ill

- altura efeiiva - raio de gira@o - nlimero de dias

Ed . deformaGHo % deforma@o deforma@o

especifica especifica especifica

da alvenaria do graute do ago

- comprimento; - comprimento - comprimento vi30 livre - momenta

vCi0 tebrico de ancoragem de flambagem

5 rl %

- razSi0; coeficiente de conforma@ superficial das - coeficiente barras da armadura (suposto igual a 1 para barras lisas) rota@0 indice de esbeltez

tletor por unidade

de largura

0 h

- forqa normal por unidade

de largura

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NBR 1083711989

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coeficiente

de Poisson da armadura

P 0

- taxa geom&rica - tens&3 normal

tame?.. Estas a@es Go consideradas de acordo corn as normas e corn as condi@es peculiares a cada obra, aplicando-se & varta@o de temperatura. k, retra@o e a deforma@ lenta o disposto na NBR 6118.4.3.2.1

Carga permanente pelo peso pr6prio fixas. da

(Ja - tensiio normal de compressk de assentamento aa, - ten&o b o9 0s % T % - tens% de compressk

na argamassa

A carga permanente B constituida estrutura e par todas as sobrecargas4.3.2.2

na alvenaria nos blgcos no grate na armadura

Carga acidental

normal de compressZo

. tensHo normal de compressHo - tens& - tensk normal de compress@

A carga acidental B constituida pelas cargas fixadas nas respectivas Normas. dispostas na posiGHo mais desfavor&e1 para o element0 estudado.4.3.2.3

A@o do vent0

normal de tra@o na armadura

- tensHo tangential - tens& naria conventional de cisalhamento na alve-

Tab - tens.& naria 4.3 EsforFos 4.3.1 Disposi@s

de cisalhamento

admissivel

na alve-

A a@o do vento dew ser transferida corn seguraya &s funda@es. A verifica$Ho da absor@o da carga do vento pode ser dispensada no case de prgdio de at8 cinco pavimen&, se a planta contern paredes enrijecedoras e resistentes. dispostas conforme OS requisites de 4.3.1.1. Nos demais cases, exige-se a verificaqa par meio de c&lculo estrutural. Na determinapk da carga do vento, devem-se seguir as determina@es da NBR 6123. 4.3.2.4 A@o combinada do vento

solicitantes gerais As tens6es provenientes do vento e outras cargas devem ser adicionadas aS tens6es do peso pr6prio e das cargas acidentais. As tens&s devidas a vento, peso pr6prio e cargas acidentais podem acrescer de 33% as tens&s na alvenaria. desde que a resistCncia da seq80, enteo formada, n8o seja inferior B necesskia para absorver OS esfoqos devidos ao peso prbprio e As cargas acidentais. As liga+?s entre as paredes e seus apoios devem ser projetadas para resistirem aos esfoyx laterais, agindo de fora para dentro e de dentro para fora da constru@o. A a@ do vento e eventuais impactos podem ser supostos nHo ocorrendo simultaneamente.4.3.3

0 c~lculo dos esfor$os solicitantes C feito de acordo corn OS principios da Teoria das Estruturas, supondo obedecidas as condi@es indicadas em 4.3.1.1 a 4.3.1.3. 4.3.1.1 OS edificios de alvenaria devem ser contraventados de tal forma qe n?io ocorram grandes deslocamentos relatives entre o topo e a base. Esta condi@o admitese atendida quando: a) dispbem-se paredes resistentes em dois sentidos, de modo a proporcionar estabilidade lateral dos componentes e a0 conjunto estrutural; b) a laje 6 calculada coma solidkia corn as paredes resistentes e funcionando corn diafragma rigid. de forma a transferir a estas OS esfo&os horizontais. 4.x1.2 Na determina$Ho dos esforqos solicitantes, devem ser verificados OS .&ados provocados pelas excentricidada inevit&veis devidas ao desaprumo durante a constru@o, conforme as toler&Mas estabelecidas na NBR 8799. 4.3.1.3 Caso Go se configurem as condi@s citadas em 4.3.1 .I, devem ser incluidas as excentricidades adicionais provenientes da aplica@o da teoria de segunda ordem, para a determina@o dos esforGos solicitantes. Nestes c~lculos, o coeficiente de seguranqa nZo deve ser inferior a 3.4.3.2

Estruturas

laminares

Pam o efeito das cargas atuantes no piano mbdio das estruturas planas. Estas s&z calculadas corn chapa no regime ektico corn OS valores do m6dulo de deforma$Ho prescritos em 5.3.4.3.3.1

Pareder

4.X3.1.1 Nas paredes estruturais, ma carga concentrada o parcialmente distribuida na situa@io da Figura 1 pode ser suposta repartida uniformemente em se@es horizontais limitadas par dois pianos inclinados a 45 sobre a vertical e passando pelo ponto de aplica@o de carga ou pelas extremidades da faixa de [email protected] Nas se+?s horizontais acima e abaixo de eventuais aberiuras, a distribui@o da carga B feita excluindo as zonas limitadas par pianos inclinados a 45. tangentes is bordas da abertura (Figura 2). 4.3.3.2

Lajes

A@les a considerar As cargas previstas no c~lculo das lajes sHo as cargas permanentes e as acidentais. Segundo a NBR 6120. S&o consideradas petiinentes OS itens da NBR 6118 que se referem ao cklculo de lajes err edificios.

No cSlculo dos esfoyos solicitantes. deve ser considerada a infli$ncia das cargas permanentes e acidentais e de todas as a@?s qe possam produzir esfor$os impor-

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h

Figura 2

1.4 Eatruturas

lineares

9 esfo~os solicitantes nas estruturas lineares podem ir determinados em regime elktico. Para o c~lculo em gime elktico, admite-se o mbdulo de deforma@o pre;to em 5.3. A drea e o momenta de inCrcia das se@es sdem ser calculados para a se@o transversal geomb:a, sem considera@o da armadura. 1.4.1 vergas 1.4.1.1 Para o c~lculo de verga, s6 B necess&rio tomar mo carregamenlo o peso da palte da parede compredida no triangulo is6sceles definido sobre &a. A carga iformemente distribulda de urn pavimento acima do ingulo referido Go B considerada no dimensionamento verga (Figura 3). Da carga de urn pavimento que atue bre a parede dentro daquele trikgulo, coma carga iformemente distribuida, s6 B considerada a park com?endida no triengulo (Figura 4). ~~4.1.2 Pam cargas concentradas, sobre ergas de per; ou janelas, que se apliquem no interior ou na proxidade do triangulo de carga, B adotada ma distribui@o 30 (Figura 5). Se a carga concentrada ficar fora do ingulo de carga, s6 dew ser considerada a carga uni-

formemente distribufda (g), dentro do vk da verga, conforme esquema a seguir. i\ carga uniformemente distrfbuida hd que se acrescentar o peso da alvenaria situada dentro do tritingulo de carga sobre a verga (Figura 5). 4.3.4.2 Pikes 0 c?Jculo dos elementos de atvenaria armada solicitados B compressHo axial ou exc&ntrica C feito em fun@o das cargas de serviFo sem majora@o e das tens&s admissiveis fixadas em 5.3. i: considerada a se@io transversal litil da alvenaria nHo revestida, acrescida, quando for o case. da se@0 transversal dos furos wticais preenchidos corn graute. No case de alvenariaconstituida porelementos maci$os. ou elementos furados corn se@o liquida igual a pelo menos 75% da se@o bruta. dew-se considerar a se@o bruta de alvenaria Go revestida. Nas paredes corn cargas concentradas ou submetidas a cargas parcialmente distribuldas, o comprimento da parede a ser considerado coma pilar nHo dew exceder a distkcia de centro a centro entre cargas (Figura 6) nem a largura do apoio mais quatro vezes a espessura da parede (Figura 7). Nestas condi@es, quando as armaduras das paredes resistentes 620 projetadas, montadas e ancoradas coma se fossem urn pilar. as tens&s admissiveis devem ser aquelas dos pikes, indicadas em 5.3.3

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3R 10837/1989

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I

Carqa do pavimento

rL--

a45L FigwaS-

49 -7

-- 1 - -J

Carga distrlbuida fora do trihgulo de carga

Figura 4 - Carga distribuida dentro do tridngulo de carga

Porede ou viqa

\

P lcorqa

concentrada q (cargo

1 distribuidol

t 1IlIIIIIIl1lIII 1 \

rota:

Sup&~-se, e da irea

para aptica@a do disposto em 4.3.4.1.2, que urn efeito de arc0 pcde ser considerado na tizinhanqa superior de carga, desde que n%o Bxista nesta vizinhanva nenhuma abertura que destrua a continuidade da alvenaria.

da verga

Figura 5 - Carga concentrada

fora do trihgulo

de carga

b

I Efetivo

( I

I Efctivo

h bt

4t

Figura 6 - Carga concentrada

Figura 7 - Carga concentrada

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NBR 1083711989

5 Condi@as

especificas dos elementos n80 armada e esfortos Onde: fp = resist&& media dos prismas P mm = WOf,. [1 - [&)].A (1)

5.1 Dimenslonamento resistentes da alvenaria 5.1.1 Caracteristicas 5.1.1.1 Area efetiva

geomYrlcas

das phredes e dos pileres

No pro)& de paredes ou pikes de alvenada MC armada, a drea efetiva para o cSlculo das tenslres dew ser baseada na drea liquida ou~bruta. dependendo dos parametros de prcjeto disponfveis. 5.1.1.2 Altura efetiva de paredes Considera-se coma altura efetiva de paredes o seguinte:

h = altura efetiva t = espessura efetiva ou

A = Brea liquida. no case de blocos vazados, Area bruta, no case de blocos maciGos Nots: A ado@0 da Brea liquida ou brutadepende de projetos disponiveis. 5.122 Pikes dos p&metros

a) se uma parede 8 apoiada na base e no topo, segundo a direeGo normal ao seu plan0 mhdio, a sua aitura efetiva deve ser a altura real da parede; b) se nso hB nenhum apoio no topo, a sua aitura efetiva deve ser duas vezes a altura da parede acima da sua base. 5.1.1.3 Altura efetiva de pitares Considera-se coma altura efetiva de pilares o seguinte:

As cargas axiais admissiveis em pikes de alvenaria nHo armada devem ser calculadas pela seguinte express80:

Pm

= C.,,f,.[,

- (&)].A

(2)

a) se urn pilar disp& de travamentos laterais na dire$10 dos eixos principais. nas suas extremidades. a altura efetiva dew SW a altura do pilar ou enrijecedar; b) se urn pilar disp&s de travamentos laterais na SUB base e em uma das dire@?s dos eixos pdncipais no se topo, a sua altura efetiva e: . na dir+o do travamento entre 0s apoios; no topo do pilar, a altura

Onde: f, = resistencia media dos prismas

h = altura efetiva t = espessura A = drea liquida 5.1.3 Tensio de contato efetiva

- na dire@0 que n&o disp6e de travamento no topo do pilar, o dobro da altura acima da sua base. 5.1.1.4 Espeseura efetiva de paredee e de pilares Considers.-se coma espessura pilares 0 seguinte: efetiva de paredes e de

As tens&s que surgem nos apoios de vergas, vigas altas ou ccxins, ou devidas a cargas concentradas que se apoiam nas paredes nHo armadas, nZ.o devem exceder os valores indicados em 5.3.3. 5.1.4 Flexio simples 0 cSlculo das paredes ~0s de flexgo simples serviCo sem majora@o das em 5.3. 5.1.5 Flex& composte de alvenaria submetidas a esforB feito em fun@o das cargas de e das tens&s admissiveis indica-

a) a espessura efetiva de urns parede sem enrijecedares dew ser a sua espessura real, n8o se considerando os eventuais revestimentos; b) a espessura efetiva de urn pilar deve ser a sua espessura real, nk se considerando os eventuais revestimentos; c) a espessura efetiva de uma parede corn enrijecedores deve ser calculada conforme 51.8. 51.2 Compressio 5.1.2.1 Paredes As cargas admissiveis err paredes de alvenaria 1180 armada devem ser calculadas pela seguinte expressao: axial

5.1.5.1 Quanta a excentricidade resultante e nHo exceder l/6 da espessura (1). nos componentes de blows maciGos, ou o valor qua produza tra$Ho nos componentss de blows vszados. as tens&s podem ser calculadas supondo-se a se@o Go fissurada. Se OS blocos sHo maciqos e se a excentricidade resultante excede o valor que produz tra$60 na parede ou pilar. a se+ transversal para se deter-

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minarem as tens?& deve ser baseada admitindo-se a se@ fissurada, desde que as lens6es de tra@o n8o ultrapassem os valores de 5.3. OS &memos de alvenarfa n&z armada, quando submetidos as condi@es de carregamentos combinados, devem satisfazer & seguinte rela@O:

51.7 Pllares-parede

0 paredes

de sontrsvsr,tamento

5.1.7.1 Quando agem esfor$os verlicais e horizontais, a excentricidade 80 longo do eixo no piano principal do pilar-parede nHo dew exceder o valor que produz tra@o na alvenaria Go armada. Se a excentricidade excede este valor, a parede deve ser projetada de acordo corn OS requisftos de 5.2. 5.1.7.2 Na interse@ das paredes, ma hip6tes.e adequada dew ser adotada para se calcular a rigidez relativa das paredes para a distribui@o dos mementos devidos ao vento. 0 efeito de flange pode ser suposto desde que uma parede intercepte outra ou v&ias, tendo-se em vista qe a largura do flange nZo deve exceder l/6 da altura total da parede acima do nlvel analisado; a largura para cada lado do pilar-parede n8o exceda seis vezes a espessura da parede que a intercepta. Quando urn pilarparede intercepta uma parede ou paredes na forma de L ou C, a largura dos flanges que se sobressaem n&o dew exceder 1116 da altura total da parede acima do nivel analisado, em seis vezes a espessura da parede interceptante. OS limites das larguras efetivas de flanges podem ser alterados quando aprovados e justificados por escrito (VW Figuras t3 e 9). 5.1.7.3 A tens?m de cisalhamento vertical na interse@o n8o dew exceder a ten%% admissivel indicada em 5.3.3, se ela for amarrada conforme 5.4.9. Se a interse@ for solidarizada por barras met&licas convenientemente dispostas, a tensBo de cisalhamento admissivel seti a indicada em 5.3.5. 5.1.7.4 A forqa de cisalhamento horizontal admissivel, agindo em urn pilar-parede, Ho deve exceder o produto da tirea da se@o transversal da parede pela ten%% de cisalhamento admissivel indicada em 5.3.2. Nota: As partes dos flanges do pilar-pared0 que se salientam n8o devem ser consideradas no c~lculo desks tens%. 5.1.8 Flambagem 5.1.9.1 A esbeltez 6 definida pela rela@o efetiva e a espessura efetiva (h/t). 5.1.8.2 A esbeltez ceder 20. 5.1.8.3 A esbeltez der 20. das paredes nHo armadas entre a altura

Onde: f al.S = tensZio de compress% i*, fd,, L, = tens&a de compressHo Segundo 5.1.2 = tensHo flex60 de compressHo axial atuante admissivel calculada

atuante,

devido

B

= tens& de compress% flexHo: 0,30 fp

admissivel.

devido &

5.td.2 Se a excentricidade resultante 6 tal que produza tra@o, 0s componentes, paredes ou pilares devem ser dimensionados de modo que: f,,Onde: fdv.1 = tens% flex% fdY,C= tensk de compress5o atuante, devido B 0,75f.h,< 5 i,,, (4)

de compress%

axial atuante na alvenaria nZm

i.,, = tens% de tra@o admissivel armada, Segundo 5.3 5.1.5 Esorgo catante horizontal

Nos elementos de alvenaria solicitados par esfor$o cortante horizontal, a tens& de cisalhamento de refer&Ma (Q 6 calculada pela express80:

Onde:

-__ vb.t

(5)

n8o dew

ex-

V = esforqo cortante horizontal atuante correspondente Bs cargas de servi$o sem majora@ b = largura t efetiva da se@io transversal efetiva

de urn pilar n&x armado

nHo deve exce-

= espessura

Nota: A ten&o de refer*ncia (r.,) nao pcde *or maim do we 0 valor amesentado em 5.3.2.

5.1.8.4 Se uma parede tern enrijecedores espaqados em intelvalos regulares, a espessura efetiva a ser ad&da no ckulo do seu indice de esbeltez dew ser o valor obtido ao se multiplicar a sua espessura real entre enrijecedares pelos coeficientes da Tab& 1. Onde, conforme a Figura 10.

Cpia no autorizada

h

2bfI