NBR 13103 - 2010

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Texto Descaracterizado Instalao de aparelhos a gs para uso residencial RequisitosGas appliances installation for residential uses Requirements

PrefcioA Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros). Os documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

ScopeThis standard establishes the minimum requirements for residential gas appliance installations, with nominal power less than 80,0 kW (1146,67 kcal/min) inside same place. This standard deals with gas appliances installation for cooking, water heating, space heating, cooling, washing, drying, lighting, decoration and other uses of fuel gas in home environments. The requirements of this standard does not apply to existing gas appliances, unless determined otherwise by the competent authority.

1 EscopoEsta Norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para a instalao de aparelhos a gs de uso residencial, cujo somatrio de potncias nominais no exceda a 80,0 kW (1146,67 kcal/min) em um mesmo local de instalao. Esta Norma trata da instalao de aparelhos a gs para coco, aquecimento de gua, aquecimento de ambiente, refrigerao, lavagem, secagem, iluminao, decorao e demais utilizaes de gs combustvel em ambientes residenciais. Os requisitos constantes desta Norma no se aplicam s instalaes existentes de aparelhos a gs, a no ser que seja determinado de outra forma pela autoridade competente.

2 Referncias normativasOs documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).1/30

NBR 8094:1983 - Material metlico revestido e no-revestido - Corroso por exposio nvoa salina NBR 8130:2004 - Aquecedor de gua a gs tipo instantneo - Requisitos e mtodos de ensaio NBR 10542:1988 Aquecedores de gua a gs tipo acumulao Ensaios NBR 13723-1:2004 - Aparelho domstico de coco a gs - Parte 1: Desempenho e segurana NBR 13723-2:1999 - Aparelho domstico de coco a gs - Parte 2: Uso racional de energia NBR 14177:1998 - Tubo flexvel metlico para instalaes domsticas de gs combustvel

3 Termos e definiesPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies. 3.1 abertura inferior ventilao utilizada para entrada de ar no ambiente, propiciando sua renovao 3.2 abertura superior ventilao utilizada para a sada de ar do ambiente, propiciando sua renovao 3.3 ambiente (local de instalao) local interno da residncia no qual est instalado o aparelho a gs combustvel 3.4 aparelho a gs aparelho que utiliza gs combustvel 3.5 aparelho de circuito aberto aparelho que utiliza o ar necessrio para efetuar a combusto completa, proveniente da atmosfera do ambiente no qual est instalado 3.6 aparelho de circuito fechado aparelho nos quais o circuito de combusto (entrada de ar e sada dos produtos de combusto) no tem qualquer comunicao com a atmosfera do ambiente no qual est instalado 3.7 rea total das aberturas para ventilao soma das reas de ventilao inferior e superior de um ambiente 3.8 autoridade competente rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica, com atribuies, pela legislao vigente, para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes prediais de gs. Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que projeta e/ou executa a construo da instalao predial de gs, as adequaes de ambientes, instalaes de aparelhos e acessrios, bem como aquelas entidades devidamente autorizadas pelo poder pblico a distribuir gs combustvel2/30

[L1] Comentrio: Este um elemento opcional que contm as definies necessrias compreenso de certos termos usados na norma. As definies devem precedidas pelo seguinte cabealho, conforme o caso: Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:, ou Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da NBR XXXX e as seguintes:, ou Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definies da NBR XXXX.

3.9 chamin duto acoplado ao aparelho a gs que assegura o escoamento dos gases da combusto para o exterior da edificao 3.10 chamin coletiva duto destinado a canalizar e conduzir para o ambiente externo os gases provenientes dos aparelhos a gs, atravs das respectivas chamins individuais 3.11 chamin individual duto destinado a conduzir os gases de combusto, gerados no aparelho a gs entre o defletor e a chamin coletiva ou ambiente externo 3.12 combusto reao qumica entre o combustvel e o comburente (oxignio do ar atmosfrico), gerando como resultado gases da combusto e calor 3.13 defletor dispositivo, parte integrante de determinados tipos de aquecedores, destinado a estabelecer o equilbrio aerodinmico entre a corrente dos gases de combusto e o ar exterior 3.14 deve utilizado para indicar os requisitos a serem seguidos rigorosamente, a fim de assegurar a conformidade com a Norma, no se permitindo desvios 3.15 exausto forada retirada dos gases de combusto atravs de dispositivo eletromecnico pertencente ao aparelho a gs 3.16 exausto natural sada dos gases de combusto sem dispositivos eletromecnicos, somente com a utilizao de chamins 3.17 gs combustvel gs utilizado para o funcionamento de aparelhos a gs mencionados por esta Norma, tais como gs liquefeito de petrleo e gs natural 3.18 gases da combusto gases resultantes da reao entre o combustvel e o comburente (oxignio do ar atmosfrico) durante o processo de combusto 3.19 pode utilizada para indicar que entre vrias possibilidades uma mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder prefervel, mas no necessariamente exigvel, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade desaconselhvel, mas no proibida3/30

3.20 potncia nominal quantidade de energia consumida, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilizao em condiespadro 3.21 prisma de ventilao espaos situados no interior do volume da edificao, em comunicao direta com o exterior, utilizados para promover ventilao, iluminao dentre outras funes 3.22 profissional habilitado pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo rgo de classe, com a autoridade de elaborar e assumir responsabilidade tcnica sobre projetos, instalaes e ensaios 3.23 profissional qualificado pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e credenciamento executado por profissional habilitado ou entidade pblica ou privada reconhecida, para executar montagens, manutenes e ensaios de instalaes de acordo com os projetos e normas 3.24 recomenda utilizada para indicar que entre vrias possibilidades uma mais apropriada, sem com isto excluir outras, ou que um certo modo de proceder prefervel, mas no necessariamente exigvel, ou ainda, na forma negativa, outra possibilidade desaconselhvel, mas no proibida 3.25 terminal de exausto dispositivo instalado na extremidade do duto de exausto, o qual tem por finalidade proteger o duto da entrada de objetos estranhos, de gua de chuva e orientar de forma adequada os gases provenientes da combusto 3.26 ventilao permanente devem ser consideradas as reas efetivamente teis existentes para a ventilao 3.27 volume bruto volume delimitado pelas paredes, piso e teto. O volume da moblia ou utenslios que esteja contido no ambiente no deve ser considerado no clculo

4 Requisitos gerais4.1 Consideraes geraisAs condies para instalao dos aparelhos a gs devem considerar os seguintes aspectos: a) tipo do aparelho a gs a ser instalado; b) volume e ventilao do local de instalao; c) exausto dos gases da combusto.4/30

[L2] Comentrio: Este um elemento opcional que contm uma lista de smbolos e das abreviaturas necessrias para a compreenso da norma. Por motivos prticos, pode-se combinar este elemento com as definies sob um s ttulo composto, como, por exemplo, Definies, smbolos e abreviaturas.

4.2 DocumentaoPara a instalao de aparelhos a gs recomenda-se que sejam providenciados os seguintes documentos: a) lista de verificao de instalao e teste de funcionamento do aparelho a gs; b) anotao de responsabilidade tcnica (ART) de instalao do aparelho a gs. Recomenda-se que tais documentos estejam disponveis no local da instalao.

4.3 Atribuies e responsabilidadesA verificao, ou eventual adequao, dos locais de instalao de aparelhos a gs deve ser realizada por profissional qualificado, sob superviso de profissional habilitado. A execuo da instalao e teste de funcionamento de aparelhos a gs deve ser realizada por profissional qualificado, sob superviso de profissional habilitado.

4.4 Regulamentaes legais e recomendaesRegulamentaes legais (leis, decretos, portarias no mbito federal, estadual ou municipal) aplicveis devem ser observadas na instalao de aparelhos a gs e condies do local em que os mesmos encontram-se instalados. Recomenda-se que os aparelhos a gs possuam sua conformidade atestada com relao aos requisitos de suas respectivas normas de especificao. Recomenda-se que a qualificao da pessoa fsica ou jurdica prestadora de servio de instalao, no tocante aos requisitos de qualidade, segurana e meio ambiente, bem como da mo-de-obra empregada na realizao de cada tipo de servio executado, possuam sua conformidade atestada.

4.5 Inspeo peridicaA inspeo peridica deve ser realizada conforme Pj NBR 09:402.02-001. A inspeo peridica tem como objetivo garantir que: a) o aparelho a gs encontra-se em perfeito funcionamento; b) as condies do local de instalao so adequadas para alimentao do ar para o processo de combusto e garantia da exausto dos gases de combusto; c) funcionamento adequado dos dispositivos de exausto; d) todas as vlvulas e dispositivos de regulagem funcionam normalmente; e) interligaes entre os aparelhos a gs e a rede de distribuio interna no apresenta vazamento. O resultado da inspeo deve ser registrado e deve estar disponvel para verificao junto documentao tcnica da rede de distribuio interna. Em caso de indcios de vazamento de gs e/ou de mau funcionamento do aparelho a gs, deve ser realizada sua inspeo imediata.5/30

A inspeo peridica dos aparelhos a gs deve ser realizada conforme recomendaes do fabricante.

5 Aparelhos a gsOs aparelhos a gs a serem instalados devem estar em conformidade com as normas tcnicas aplicveis. Os aparelhos a gs, cuja instalao contemplada nesta norma, so classificados em funo das suas caractersticas conforme Tabela 1. Tabela 1 Tipos de aparelhos a gsTipo de combusto Tipo Circuito Aberto X Circuito Fechado Tipo do sistema de exausto Natural X Forado Situao do duto de exausto Com duto Sem duto X Sensor de O2 Exemplos de tipos de aparelhos a gs

1

-

Fogo e Forno Aquecedor de Ambiente Lava roupa Seca roupa Lava loua Geladeira Aqueceodr de gua (Pequeno Porte) Aquecedor de gua Aquecedor de Ambiente Churrasqueira Sauna Aquecedor de gua Aquecedor de gua Aquecedor de Ambiente Aquecedor de gua Aquecedor de Ambiente

2 3

X X

X X X

X

X

4 5 6

X X X X

X

X X

X

X

6 Abertura para ventilao6.1 Abertura superiorA abertura superior deve ser localizada a uma altura mnima de 1,50 m acima do piso acabado. A abertura superior deve se comunicar com rea externa (ver 6.3) diretamente atravs de uma parede, ou indiretamente por meio de um duto exclusivo conforme Tabela 2.

6/30

Tabela 2 rea de passagem do dutoComprimento do Duto (m) At 3 De 3 a 10 Acima de 10 rea de passagem do duto 1 vez a rea mnima de abertura 1,5 vez a rea mnima de abertura 2 vezes a rea mnima de abertura

A Figura 1 apresenta exemplos de abertura superior.

Figura 1 Exemplos de abertura superior O Anexo A apresenta outros tipos de aberturas para ventilao.

6.2 Abertura inferiorA abertura inferior deve estar localizada a uma altura mxima de 0,80 m acima do piso acabado. A abertura inferior deve se comunicar com rea externa (ver 6.3) por uma das seguintes alternativas: a) diretamente atravs de uma parede;7/30

b) c)

indiretamente por meio de um duto (individual ou coletivo); indiretamente por meio de outros ambientes, atendendo o seguinte: - ambientes que no sejam dormitrios; - ambientes que possuam renovao de ar (no estanque); - volume superior a 30m.

A Figura 2 apresenta exemplos de abertura inferior.

Figura 2a Ventilao inferior indireta

Figura 2b Ventilao inferior

O anexo A apresenta outros tipos de aberturas para ventilao.

6.3 rea externaPara efeitos desta Norma se considera como rea externa o seguinte: a) exterior da edificao; b) prisma de ventilao conforme 6.3.1;8/30

c)

outros locais conforme 6.3.2.

6.3.1 Prisma de ventilao O prisma de ventilao deve atender aos seguintes requisitos: a) a seo til do prisma de ventilao deve ser uniforme em toda a sua altura; b) a seo til do prisma de ventilao deve ser de no mnimo 0,1 m por pavimento; c) quando a seo do prisma for retangular, o lado maior deve ser no mximo 1,5 vez o lado menor; d) possuir abertura na parte inferior a fim de permitir a entrada de ar do exterior, garantindo a renovao de ar no interior do prisma, com rea mnima de 200 cm. e) as reas mnimas dos prismas de ventilao devem cumprir as exigncias dos cdigos de obras locais, desde que respeitados os limites apresentados neste item. A Figura 3 apresenta detalhes de um prisma de ventilao.

Locais onde se localizam os aparelhos a gs

lado maior 1,5 vez o lado menor

seo transversal mnima de 0,1 m2 por pavimento

prisma de ventilao

Figura 3a Prisma de ventilao Planta Nos casos em que os prismas de ventilao estiverem cobertos em sua parte superior com um telhado protetor contra a chuva, deve haver uma superfcie lateral mnima livre para comunicao com o exterior, de pelo menos 25% de sua superfcie em planta, devendo ser sempre superior a 0,1 m.

Superfcie lateral Mnima de 0,1 m2

Prisma de ventilao

Deve possuir conexo com o exterior para renovao do ar

Figura 3b Prisma de ventilao Elevao9/30

6.3.2 Outros locais considerados como rea externa Alguns locais da edificao (varandas, balces, terraos, sacadas, etc.) podem ser considerados como rea externa, desde que possuam abertura permanente para o exterior da edificao ou prisma de ventilao de no mnimo 2 m2. Se o local apresentar a possibilidade de ter sua rea livre fechada mediante a instalao de janelas ou basculantes, o mesmo no pode ser considerado como rea externa. A Figura 4 ilustra exemplo de local considerado como rea externa.

Figura 4 Locais considerados com rea externa

7 Local de instalao dos aparelhos a gsOs requisitos que devem ser observados para o local de instalao dos aparelhos a gs so o volume bruto mnimo e a rea total das aberturas de ventilao, definidos em funo do tipo e potncia do(s) aparelho(s) a gs instalado(s) no local. Os banheiros e dormitrios no podem receber aparelhos de utilizao a gs em seu interior, exceto conforme citado em 7.3.

7.1 Aparelhos de circuito aberto sem duto de exausto ou com duto de exausto naturalO local de instalao deve ter um volume bruto mnimo de 6 m. O local de instalao deve possuir aberturas para ventilao permanente conforme 6.1 e com rea total til, em centmetros quadrados, na proporo mnima de 1,5 vez a potncia nominal total dos aparelhos a gs instalados, em kcal/min, constituda por duas aberturas com rea total de no mnimo 600 cm, sendo: a) abertura superior com rea de no mnimo 400 cm2; b) abertura inferior com rea de no mnimo 33% da rea total adotada. O local da instalao de aparelhos a gs de coco, limitado potncia nominal total de 216 kcal/min, deve possuir ventilao permanente, constituda de uma das alternativas apresentadas a seguir:10/30[C3] Comentrio: Agora 13000 kcal/h

a) duas aberturas para ventilao (superior e inferior), com rea til de no mnimo 100 cm cada; b) uma nica abertura inferior com rea total til de no mnimo 200 cm2 para uma rea externa. c) abertura permanente com rea mnima de 1,2 m2 para um ambiente contguo, e este com rea total til e permanente de no mnimo 200 cm2 para uma rea externa. Em local destinado nica e exclusivamente a instalao de aparelhos a gs com duto de exausto (compartimento exclusivo, armrios, pequenos cubculos projetados para esta finalidade), devem ser atendidos os seguintes requisitos, no se aplicando o requisito de volume bruto mnimo: a) as aberturas para ventilao (superior e inferior) sejam realizadas para o exterior da edificao; b) o aparelho a gs fique isolado, sendo o local utilizado apenas para o mesmo; c) no haja possibilidade de permanncia no local; d) a porta de acesso ao aparelho a gs mantenha o compartimento isolado (hermtico) de outros locais.

7.2 Aparelhos de circuito aberto com exausto foradaO local de instalao de aparelhos a gs com exausto forada incorporada deve possuir no mnimo uma abertura para ventilao de entrada e com rea mnima igual rea do dimetro da chamin do aparelho a gs.

7.3 Aparelhos de circuito fechadoO local de instalao de aparelhos a gs de circuito fechado no apresenta restrio quanto ao volume bruto mnimo e no h obrigatoriedade de aberturas permanentes de ventilao. Os banheiros e dormitrio podem receber um nico aparelho a gs no seu interior, desde que seja de circuito fechado.

7.4 Local de instalao integrao de volumesO local de instalao pode considerar a integrao de volumes de mais de um ambiente, desde que possua abertura permanente, entre cada ambiente, de no mnimo de 3 m2. A Figura 5 ilustra a integrao de volumes de ambientes.

Figura 5 Local de instalao integrao de volumes de ambientes

8 Exausto dos produtos da combustoOs gases da combusto devem ser conduzidos para o exterior atravs de:11/30

a) exausto individual - duto conectado diretamente ao exterior da edificao; b) exausto coletiva - duto de exausto conectado a chamin coletiva, tipo shunt ou similar.

8.1 Exausto individual8.1.1 Condies gerais O local de instalao de aparelho a gs, com duto de exausto, deve possuir uma abertura que permita a passagem do duto para o exterior da edificao, atendendo o disposto em projeto e o tipo de aquecedor a ser utilizado, com um mnimo de 0,15m. 8.1.2 Dutos de exausto individual Os dutos de exausto devem atender aos seguintes requisitos: a) ser fabricados com materiais incombustveis; b) suportar temperatura superior a 200C; c) ser resistentes corroso (conforme ABNT NBR 8094). Na montagem do duto de exausto deve ser observada uma distncia mnima de 0,02 m de materiais inflamveis, devendo ainda ser envolto em uma proteo adequada. No permitida a passagem do duto de exausto atravs de espaos vazios desprovidos de ventilao permanente para o exterior. A seo do duto de exausto no pode ser inferior ao dimetro da sada do defletor do aparelho a gs para a obteno dos vrios encaixes. proibido qualquer tipo de emenda em duto de exausto flexvel no seu percurso, exceto nas conexes. O duto de exausto deve estar convenientemente fixado ao aparelho a gs e ao terminal, de forma a evitar vazamentos do produto da combusto. O traado do duto de exausto natural deve evitar curvas, desvios e projees horizontais. A alimentao de ar e a exausto dos gases de combusto de aparelhos de exausto forada devem ser feitas por dutos, evitando-se desvios ou curvas que impeam o funcionamento adequado do aparelho. proibida a instalao de dois ou mais dutos de exausto natural com um nico terminal. No caso de instalao de terminais da mesma projeo vertical, devem ser adotados os critrios dispostos na Figura 6. No caso de instalao para chamin coletiva vertical devem ser adotados os critrios dispostos na Figura 7.

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Aparelhos a gs

Figura 6 - Instalao de dois aparelhos a gs com dutos de exausto individuaisngulo entre a chamin coletiva inclinada e a conexo das chamins individuais obrigatoriamente agudo

Aparelhos a gs

Figura 7 - Instalao de dois aparelhos a gs com dutos de exausto para chamin coletiva O dimensionamento de dutos de exausto individual deve ser realizado pela metodologia de clculo apresentada no Anexo B. Exemplos de dimensionamento so apresentados nos Anexo C e D. 8.1.3 Terminal de exausto individual Na extremidade do duto de exausto individual, conectados diretamente ao exterior da edificao, deve ser instalado um terminal. Os terminais devem atender aos seguintes requisitos: a) ser fabricados com materiais incombustveis; b) suportar temperatura superior a 200C; c) ser resistentes corroso (conforme ABNT NBR 8094); d) ser fixados de forma a evitar deformaes e deslocamentos em funo de esforos externos (ex.: ventos); e) ser instalado de forma a proporcionar a efetiva exausto dos gases de combusto evitando o mau funcionamento dos aparelhos a gs; f) ser instalado de modo a evitar que a exausto dos gases de combusto venha contaminar ambientes internos de edificaes.13/30

A instalao dos terminais pode ser efetuada tanto nas faces da edificao como em projeo vertical. Na face da edificao, para aparelhos de circuito aberto, podem ser utilizados: a) terminal tipo T (Anexo E); b) terminal tipo chapu chins (Anexo E). Na face da edificao, para aparelhos de circuito fechado, o terminal deve ser conforme recomendao do fabricante. O acoplamento do terminal ao duto de exausto deve ser estanque, com material selante resistente ao calor. Na instalao dos terminais na face das edificaes deve-se: permitir a efetiva exausto dos gases de combusto evitando o mau funcionamento dos aparelhos a gs, evitar que a exausto dos gases de combusto venha contaminar ambientes internos de edificaes e atender as seguintes distncias mnimas: a) 0,40 m abaixo de beirais de telhados, balces ou sacadas; b) 0,40 m de outras instalaes; c) 0,40 m de paredes ou obstculos que dificultem a circulao do ar; d) 0,60 m da projeo vertical das tomadas de ar exterior (ex.: para ar condicionado); e) 0,40 m em afastamento lateral de janelas de ambientes de permanncia prolongada (quartos e salas); f) 0,60 m abaixo de basculantes, janelas ou quaisquer aberturas de ambiente; g) para terminal tipo chapeu chins, 0,10 m da face das edificaes (ver figura A.1); h) para terminal tipo T, 0,10 m da face das edificaes (ver figura A.2). A Figura 8 ilustra exemplo de instalao de terminal na face de edificaes.

Figura 8 Instalao de terminal em face de edificao

Deve-se ainda observar a condio de ventos na fachada onde os terminais so instalados de forma a averiguar condio adequada de exausto dos gases da combusto, a menos que os aparelhos sejam de exausto forada. Na projeo vertical podem ser utilizados: a) terminal tipo disco de meiding (Anexo E); b) terminal tipo chapu chins (Anexo E).

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8.2 Exausto coletiva8.2.1 Dutos de exausto coletivo O duto de exausto coletivo deve atender aos seguintes requisitos: a) ser executado com materiais incombustveis; b) suportar temperatura superior a 200C; c) ser resistentes corroso (ex: ao inoxidvel com espessura mnima de 0,5mm, cimentoamianto com espessura mnima de 6mm, blocos de concreto pr-moldado ou alvenaria). O duto de exausto coletivo deve ser construdo com juntas estanques arrematadas uniformemente. A seo do duto de exausto coletivo no pode ser menor que a seo do maior duto de exausto individual que a ele se conecte. A parte inferior do duto de exausto coletivo deve ser provido de uma abertura de no mnimo 100 cm para limpeza, com possibilidade de acesso, e de uma ligao para sada da gua de condensao para o esgoto, feita atravs de tubo resistente corroso. O duto de exausto coletivo s pode receber no mximo dois dutos de exausto individuais por pavimento, distanciados verticalmente, no mnimo, de um valor igual ao do dimetro do maior duto de exausto individual do mesmo pavimento. Os dutos de exausto individuais que sero conectados ao duto de exausto coletivo devem ter uma altura mnima de 2 m. Cada duto de exausto coletivo deve servir no mximo a nove pavimentos, sendo que a distncia do defletor do ltimo aparelho ligado ao duto de exausto coletivo at o seu terminal deve ter no mnimo 5 m. A ligao dos dutos de exausto individuais ao duto de exausto coletivo deve ser feito no sentido ascendente e ter um ngulo mnimo de 100. O dimensionamento de dutos de exausto coletiva deve ser realizado pela metodologia de clculo apresentada no Anexo F. 8.2.2 Terminais de chamin coletiva Os terminais devem atender aos seguintes requisitos: a) ser fabricados com materiais incombustveis; b) suportar temperatura superior a 200C; c) ser resistentes corroso (conforme ABNT NBR 8094); d) ser convenientemente fixados, de forma a evitar deslocamentos em funo de esforos externos (ex.: ventos) Na extremidade do duto de exausto coletivo pode ser instalado os seguintes tipos de terminais: a) chapu chins sem a curva (Anexo E); b) disco de meiding (Anexo E).

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Anexo A (informativo) Tipos de aberturas para ventilaoNas figuras A.1 e A.2 so apresentados exemplos de aberturas para ventilao permanentes.

rea til de ventilao permanente

rea til de ventilao permanente

Veneziana com area mnima de ventilao

Bscula fixa com rea mnima de ventilao

Bscula fixa com rea mnima de ventilao

Bscula fixa com rea mnima de ventilao

Figura A.1 Exemplos de abertura para ventilao superior

Veneziana com rea mnima de ventilao

Trelia com rea mnima de ventilao

Corte na porta com rea mnima de ventilao

Figura A.2 Exemplos de abertura para ventilao inferior

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Anexo B (normativo) Dimensionamento de dutos de exausto individualEstas metodologias so utilizadas para o clculo de duto de exausto de aparelhos de circuito aberto com tiragem natural.

B.1 Mtodo 1O percurso do duto de exausto deve ter uma altura igual ou superior altura total (H), a qual determinada pela equao apresentada abaixo, onde os fatores de resistncia (K) esto definidos conforme a Tabela A1: 2 + K1 + K2 + K3 + K4 2

H >= C .

onde: H a altura total do duto de exausto, em metros; C constante (0,47); K1 o nmero de curvas 900 multiplicado pelo fator de resistncia correspondente; K2 o nmero de curvas 1350 multiplicado pelo fator de resistncia correspondente; K3 o comprimento total das projees horizontais do duto de exausto (L), em metros, multiplicado pelo fator de resistncia correspondente; K4 o fator de resistncia do terminal. Tabela B1 - Fator de resistncia dos componentesComponentes Curva 90 Curva 135 Duto de exausto na vertical ascendente Duto de exausto na projeao horizontal Terminais (chapu chins e t) Outros tipos de terminais Fator K de resistncia 0,50 0,25 0,00 0,30/m 0,25 Verificar com o fabricante

O trecho vertical do duto de exausto, que antecede o primeiro desvio, deve ter altura mnima de 0,35 m, medidos da gola do defletor do aparelho at a geratriz inferior do primeiro desvio, conforme apresentado nas Figuras B1, B2 e B3.

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Figura B.1 - Terminal tipo t Face da edificao

Figura B.2 Terminal tipo chapu chins Face da edificao

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Figura B.3 Terminal tipo chapu chins (Vertical)

O dimetro do duto de exausto deve ser no mnimo igual ao dimetro de sada do defletor do aparelho a gs utilizado. As mudanas de direo (curvas) devem estar limitadas a quatro unidades.

B.2 Mtodo 2Esta metodologia se aplica a duto de exausto com terminal tipo t e com um nico segmento vertical entre o aparelho a gs e a curva vertical. O trecho vertical do duto de exausto, que antecede o primeiro desvio, deve ter altura mnima de 0,35 m, medidos da gola do defletor do aparelho at o eixo do trecho horizontal. . O clculo para o dimensionamento do duto de exausto deve ser realizado atravs da seguinte seqncia de etapas. 1) Dimensionamento do dimetro d do trecho vertical do duto de exausto. O dimensionamento do dimetro do trecho vertical do duto de exausto deve ser obtido atravs da seguinte sequncia:19/30

a) identificar o valor correspondente a 85% da potncia nominal do aparelho a gs; b) identificar a forma da seo transversal do duto de exausto a ser utilizado; c) identificar a seo transversal mnima do duto de exausto conforme disposto na Tabela B1. d) identificar o dimetro equivalente d com base na seo transversal circular da Tabela B1.

Tabela B1 - Dimensionamento de duto de exausto mtodo 2Sees transversais mnimas para dutos de exausto individuais Seo transversal mnima Circular 85% da potncia nominal do aparelho a gs Quadrada Retangular

Kcal/min At 50 50-75 75-108 108-165 165-250 250-320 320-400 400-500 500-650 650-810 810-970

1 000 Kcal/h At 3 3-5 5-7 7-10 10-15 15-19 19-24 24-30 30-39 39-49 49-58

cm

2

d cm 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

cm

2

a cm 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

cm

2

b cm 6 7 8 10 11 13 14 15 16 17 19

c cm 4 5 6 7 7 8 9 10 11 12 13

20 28 38 50 62 80 95 115 135 150 180

25 36 49 64 81 100 121 144 169 196 225

24 35 48 70 77 104 126 150 176 204 247

2) Dimensionamento do dimetro D do trecho horizontal do duto de exausto. O comprimento horizontal total deve ser calculado conforme a seguinte equao: L = Lr + Lequi, onde: L o comprimento horizontal total, em metros; Lr o comprimento real (efetivamente medido), em metros; Lequi o comprimento equivalente, em metros. O comprimento equivalente calculado conforme a seguinte equao: Lequivalente = c + c onde:

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c o comprimento equivalente perda de carga relativo s curvas situadas nos dois primeiros metros do percurso horizontal (sendo que c = n x 1 metros); c o comprimento equivalente perda de carga relativo curvas situadas aps os dois primeiros metros do percurso horizontal (sendo que c = n x 20 d); Para trechos horizontais com comprimento total de at 2 m, e sem curvas de at 90, o dimetro D deve ser igual ao dimetro d do trecho vertical. Quando o duto de exausto possuir comprimento total superior a 2 m, todo o trecho horizontal deve ter aumentado o seu dimetro de acordo com a seguinte equao:D L = d 2

onde: D o dimetro do trecho horizontal do duto de exausto (sendo Dmx.= 15 cm (6) para aquecedores instantneos); d o dimetro do trecho vertical ou da sada do defletor (sendo dmn.= 7,5 cm (3)); L o comprimento horizontal total do duto de exausto, em metros. Pode-se realizar a compensao atravs da transferncia de parte do comprimento horizontal total (L) para a altura do trecho vertical.

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Anexo C (informativo) Exemplo de dimensionamento - Mtodo 1 C.1 Dimensionamento para terminal tipo t

Figura C.1 Terminal tipo t

Clculo de H: H = altura total da chamin - Comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio 0,35 (m); K1 = 1 x 0,50 - nmero de curvas 90o x fator de resistncia; K2 = 0 - nmero de curvas 1 35o x fator de resistncia; L = 1 m; K3 = 1,0 x 0,30 (L - projeo horizontal da chamin x fator de resistncia K = 0,30/m); K4 = 0,25 - fator de resistncia do terminal. Aplicando-se a equao: H 0,47x 2 + (1 x 0,50) + (1 x 0,30) + 0,25 2 (m)

H 0,71 (m) O clculo do comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio: a) comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio = H 2 x dimetro da chamin; b) o dimetro da chamin obtido do aparelho que ser instalado.

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Adotando-se 100 mm (0,1 m) , tem-se: a) comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio = 0,71 2 x 0,1 = 0,51; b) verifica-se se o valor obtido superior ou igual a 0,35 m, em caso positivo, este deve ser o comprimento adotado; em caso negativo, o comprimento a ser adotado de 0,35 m. Neste exemplo, o valor obtido maior que 0,35 m, logo o comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio = 0,51 m.

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C.2 Dimensionamento para terminal tipo chapu chins

Figura C.2 Chapu chins Clculo de H: H = altura total da chamin - Comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio 0,35 (m); K1 = 2 x 0,50 - nmero de curvas 90o x fator de resistncia; K2 = 0 - nmero de curvas 135o x fator de resistncia; L = 2,1 m; K3 = 2,1 x 0,30 (L - projeo horizontal da chamin x fator de resistncia K = 0,30/m); K4 = 0,25 - fator de resistncia do terminal. Aplicando-se a equao de 8.1.1.4: H 0,47x 2 + (2 x 0,50) + (2,1 x 0,30) + 0,25 2 (m)

H 0.91 (m) XHh Assumindo-se que o comprimento vertical da chamin individual que antecede o 1 desvio = 0,35 m, calcula-se a cota x com as seguintes equaes: X 0.91 0,35 X 0,56 (m)24/30

Anexo D (informativo) Exemplo de dimensionamento mtodo 2Considerando-se uma instalaao de aquecedor com as seguintes caractersticas: L = 2 m; d = 3 (mnimo permitido); H = 35 cm (altura mnima do trecho vertical da chamin individual) Trecho da chamin horizontal com duas curvas, tem-se: L = Lreal + Lequivalente = 2m + 2 x c = 2 m + 2 x 1m = 4 m Substituindo os valores na equao para o dimensionamento de D apresentada acima, tem-se: D/d = L/2, ou seja, D/3 = 4/2, que d D=6, que o dimetro mximo do trecho horizontal da chamin individual. Assim, de acordo com o exemplo anterior, pode-se concluir que para um comprimento horizontal de chamin individual de at 2 m, possvel ter at duas curvas at 90, porm o dimetro do trecho horizontal deve ser aumentado, como mostra os clculos. Deve-se ressaltar que o clculo do dimetro do trecho horizontal no leva em conta a primeira curva de 90, ou seja, a situada sobre o percurso vertical, uma vez que a perda de carga provocada por ela j foi considerada no estabelecimento da altura mnima do trecho vertical, que de 0,35 m. Pelo mesmo raciocnio, conclui-se tambm que para um comprimento horizontal mximo de trs metros, s ser possvel ter apenas uma curva ou joelho de 90, devendo ficar claro que o dimetro da chamin horizontal deve ser aumentado de acordo com a relao acima. Alm disso, importante observar que para d = 3 e L maior ou igual a 4 m de comprimento, o dimetro D, calculado pela relao apresentada, ser sempre igual a 6. Pode-se concluir que o maior comprimento horizontal permitido, equivalente ao dimetro mximo tambm permitido, de 4 m. Dessa forma, pode-se tambm afirmar que toda vez que a soma do comprimento real com o comprimento equivalente passar do mximo permitido, que 4 m, em funo do dimetro mximo permitido (6), a diferena entre o calculado e os 4m deve ser compensada com o acrscimo do trecho vertical da chamin. Assim, alm destas concluses, pode-se resumir o seguinte: a) as chamins devem ter o menor percurso possvel; b) percurso vertical da chamin no pode ser inferior a 0,35 m; c) dimetro mnimo permitido da chamin de 75 mm (3) e o mximo de 150 mm (6);

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Anexo E (normativo) Tipos de terminais E.1 Terminal tipo tNas figuras E.1 e E.2 encontram-se os formatos construtivos e dimenses para os terminais do tipo t.

Figura E.1 Terminais do tipo t

Figura E.2 - Terminais do tipo t

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E.2 Terminal tipo chapu chinsNa figura E.3 detalhada a estrutura de dimenses dos terminais do tipo chapu chins.

onde: Dimetro da aba = 1,5 x Dimetro externo da chamin Altura livre = 0,7 x Dimetro externo da chamin Figura E.3 Terminais do tipo chapu chins instalao vertical

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E.3 Terminal tipo medilingNa figura E.4 detalhada a estrutura de dimenses dos terminais do tipo mediling.

onde: dm = 1,5 x D hm = 0,7 x D Figura E.4 Terminais do tipo mediling

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Anexo F (normativo) Dimensionamento de duto de exausto coletivoEsta metodologia utilizada para o clculo de duto de exausto coletivo de aparelhos de circuito aberto com tiragem natural. O dimensionamento do duto de exausto coletivo deve atender s Tabelas D1 e D2. As reas identificadas no dimensionamento referem-se a valores mnimos. Para potncias maiores que as indicadas na Tabela D2, deve-se aumentar a seo do duto de exausto, de acordo com a seguinte relao: h < 10 m 3,5 cm2 por 1,2 kW (17,2 kcal/min) 10 h 20 m 2,5 cm2 por 1,2 kW (17,2 kcal/min) h > 20 m 2,0 cm2 por 1,2 kW (17,2 kcal/min) Para sees retangulares, a razo entre o lado maior e o menor deve ser de no mximo 1,5. Ser permitido apenas um nico desvio no duto de exausto, de no mximo 30, em relao ao eixo vertical do duto de exausto. Tabela F1 - Aparelhos por duto de exausto coletivoAltura mdia efetiva m At 10 De 10 at 15 Acima de 15 Potncia total kW (kcal/min) 146 (2100) 181 (2600) 202 (2900) Nmero mximo de aparelhos 10 11 12

NOTA - A altura mdia efetiva a mdia aritmtica da altura de todos os dutos de exausto, desde o defletor de cada aparelho at o terminal do duto de exausto coletivo.

Tabela F2 - Dimensionamento dos dutos de exausto coletivosPotncia mxima kW h < 10 m At 17,4 At 29,0 At 34,8 At 46,5 At 58,1 At 69,7 At 81,4 At 93,0 At 116,3 10 h 20 m At 17,4 At 29,0 At 34,8 At 46,5 At 69,7 At 93,0 At 122,1 At 145,3 At 180,2 h > 20 m At 17,4 At 29,0 At 46,5 At 69,7 At 93,0 At 122,1 At 145,3 At 180,2 At 209,3 h < 10 m At 250 At 416 At 500 At 666 At 833 At 1 000 At 1 166 At 1 333 At 1 666 Potncia mxima kcal/min 10 h 20 m At 250 At 416 At 500 At 666 At 1 000 At 1 333 At 1 750 At 2 083 At 2 583 h > 20 m At 250 At 416 At 666 At 1 000 At 1 333 At 1 750 At 2 083 At 2 583 At 3 000 Circular Dimetro interno cm 8,5 10,0 11,0 12,5 14,0 15,5 17,0 18,0 20,0 rea 2 cm 57 79 95 123 154 189 226 255 314 Seo Retangular rea 2 cm 63 87 105 135 169 208 249 280 345

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At 139,5 At 162,8 At 189,5

At 209,3 At 243,0 At 280,2

At 247,7 At 301,2 At 348,9

At 2 000 At 2 333 At 2 716

At 3 000 At 3 483 At 4 016

At 3 550 At 4 316 At 5 000

22,0 24,0 26,0

380 452 531

418 497 584

NOTA - A altura (h) do duto de exausto coletivo deve ser tomada desde a entrada do aquecedor mais baixo at o topo do terminal do duto de exausto coletivo.

Os dutos de exausto coletivos devem ainda cumprir as seguintes recomendaes: a) altura efetiva do duto de exausto a distncia vertical entre a base do defletor do aquecedor do ltimo pavimento e a sada do duto de exausto, a qual no deve ser inferior a 3,5 m; b) distncia mnima requerida entre a cobertura do prdio e a sada do duto de exausto de 0,40 m; c) ser permitido no duto de exausto um nico desvio oblquo, retornando vertical, que no pode ter ngulo maior que 30 em relao ao eixo vertical, no podendo a seo sofrer reduo com a mudana de direo (ver Figura D1).

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Figura F1 - Desvio oblquo de duto de exausto coletiva

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