33
ABNT NBR 13523 (texto descaracterizado) Central de gás liquefeito de petróleo — GLP

NBR 13523 Descaracterizada

Embed Size (px)

DESCRIPTION

NBR 13523

Citation preview

  • ABNT NBR 13523 (texto descaracterizado)

    Central de gs liquefeito de petrleo GLP

  • Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 13523 foi elaborada no Comit Brasileiro de Gases Combustveis (ABNT/CB-09), pela Comisso de Estudo de Instalaes destinadas a Armazenagem e ao Abastecimento de Gases Combustveis (CE-09:402.01). O seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 08, de 01.08.2007 a 10.10.2007, com o nmero de Projeto ABNT NBR 13523. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 06, de 28.05.2008 a 26.06.2008, com o nmero de 2 Projeto ABNT NBR 13523.

    Esta terceira edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR 13523:2006), a qual foi tecnicamente revisada.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This standard establishes the minimum requirements for design, assembly, renewal, location and safety of liquefied petroleum gas (LPG) storage facilities with total maximum storage of 1500 m3 in commercial, residential, industrial and forklift LPG loading.

    This standard is applicable in installations where the LPG is conducted in pipe systems and accessories from the LPG storage container to the first pressure regulator.

    This standard is nor applicable to installations that use containers with capacity less than 0,032 m (32 L), directly mounted with regulator and hose to the utilization apparatus.

    This standard is not applicable to bulk storage plants, bottle filling plants for distribution and bottled storage facilities.

    The prescriptions of this standard is not applicable for installations, instruments or structures that already exists or had its constructions, installation and renewal approved prior to this standard publication.

  • 1 Escopo

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos exigveis para projeto, montagem, alterao, localizao e segurana das centrais de gs liquefeito de petrleo (GLP) com capacidade de armazenagem total mxima de 1 500 m3, para instalaes comerciais, residenciais, industriais e de abastecimento de empilhadeiras.

    Esta Norma aplicvel s instalaes onde o gs liquefeito de petrleo conduzido por um sistema de tubulaes e acessrios desde os recipientes de GLP at o primeiro regulador de presso.

    Esta Norma no se aplica a instalaes que utilizam recipientes com capacidade igual ou inferior a 0,032 m (32 L), diretamente acoplados, com regulador e mangueira, ao aparelho de utilizao.

    Esta Norma no se aplica s bases de estocagem a granel, bases de engarrafamento/distribuio de GLP e depsitos de recipientes envasados.

    As prescries desta Norma no se aplicam s instalaes, equipamentos, instrumentos ou estruturas que j existiam ou tiveram sua construo, instalao e ampliao aprovadas anteriormente data de publicao desta Norma.

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    Norma Regulamentadora NR-10, Norma Regulamentadora do Ministrio do Trabalho Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade do Ministrio do Trabalho e Emprego

    Norma Regulamentadora NR-13, Norma Regulamentadora do Ministrio do Trabalho Caldeiras e Vasos de Presso

    ABNT NBR 5410:2004, Instalaes eltricas de baixa tenso

    ABNT NBR 5419:2005, Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas

    ABNT NBR 5590:2008, Tubos de ao-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados Especificao

    ABNT NBR 6118:2007, Projeto de estruturas de concreto Procedimento

    ABNT NBR 6122:1996, Projeto e execuo de fundaes

    ABNT NBR 6925:1995, Conexo de ferro fundido malevel classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulao

    ABNT NBR 8189:1995, Manmetro com sensor de elemento elstico

    ABNT NBR 8447:1989, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas de segurana intrnseca Tipo de proteo I

    ABNT NBR 8460:2008, Recipiente transportvel de ao para gs liquefeito de petrleo (GLP) Requisitos e mtodos de ensaio

    ABNT NBR 8865:2000, Recipientes transportveis de ao para gs liquefeito de petrleo (GLP) Requalificao Procedimento

    ABNT NBR 10636:1989, Paredes divisrias sem funo estrutural Determinao da resistncia ao fogo

    ABNT NBR 10721:2006, Extintores de incndio com carga de p

    ABNT NBR 11708:1991, Vlvulas de segurana para recipientes transportveis para gases liquefeitos de petrleo Especificao

    Gian Impronta

    Gian Impronta

  • ABNT NBR 11720:2007, Conexes para unio de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Requisitos

    ABNT NBR 12912:1993, Rosca NPT para tubos Dimenses Padronizao

    ABNT NBR 13206:2004, Tubo de cobre leve, mdio e pesado, sem costura, para conduo de fluidos Requisitos

    ABNT NBR 13419:2001, Mangueira de borracha para conduo de gases GLP/GN/GNf Especificao

    ABNT NBR 14024:2006, Central de gs liquefeito de petrleo (GLP) Sistema de abastecimento a granel Procedimento operacional

    ABNT NBR 14105:1998, Manmetros com sensor de elemento elstico Recomendaes de fabricao e uso

    ABNT NBR 14745:2004, Tubo de cobre sem costura flexvel para conduo de fluidos Requisitos

    ABNT NBR 14788:2001, Vlvulas de esfera Requisitos

    ABNT NBR 14804:2002, Vlvula para recipientes de ao para 190 kg de gases liquefeitos de petrleo (GLP)

    ABNT NBR 14805:2002, Indicador fixo de nvel mximo de lquido de gs liquefeito de petrleo (GLP)

    ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 0: Requisitos gerais

    ABNT NBR IEC 60079-1:2007, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 1: Invlucros prova de exploso d

    ABNT NBR IEC 60079-10:2006, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 10: Classificao de reas

    ABNT NBR IEC 60079-14:2006, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 14: Instalao eltrica em reas classificadas (exceto minas)

    ABNT NBR IEC 60079-17:2005, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 17: Inspeo e manuteno de instalaes eltricas em reas classificadas (exceto minas)

    ABNT NBR IEC 60079-19:2008, Atmosferas explosivas Parte 19: Reparo, reviso e recuperao de equipamentos

    ABNT NBR IEC 60529:2005, Graus de proteo para invlucros de equipamentos eltricos (Cdigos IP)

    ASME Seco VIII Divises 1 e 2, Boiler and pressure vessels code

    ASME/ANSI-B16-9, Factory-made wrought steel buttwelding fittings

    ASTM A 106, Specification for seamless carbon steel pipes for high pressure service

    API 5L, Specification for line pipe

    D.O.T., Department of Transportation (USA)

    UL 125, Standard for Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas (Other than Safety Relief)

    UL 132, Standard for Safety Relief Valves for Anhydrous Ammonia and LP-Gas

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1 abrigo para recipientes transportveis construo com material no inflamvel, destinada proteo fsica de recipientes e seus complementos

  • 3.2 alta presso toda presso acima de 0,4 MPa

    3.3 ambiente ventilado local ao ar livre ou que possua ventilao natural para ambiente ao ar livre, conforme parmetros desta Norma

    3.4 aparelho de utilizao aparelho destinado utilizao do gs

    3.5 autoridade competente pessoa jurdica ou fsica constituda de autoridade pela legislao vigente, para examinar, aprovar, autorizar e ou fiscalizar as instalaes de centrais de GLP, com base em legislao especfica local

    NOTA Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que projeta a instalao da central de GLP.

    3.6 capacidade volumtrica capacidade total em volume de gua que o recipiente pode comportar, expressa em litros ou metros cbicos

    3.7 central de gs rea destinada para conter os recipientes e acessrios, destinados ao armazenamento de GLP

    3.8 chama aberta chama permanentemente acesa, oriunda de um equipamento, em contato com a atmosfera do ambiente onde o equipamento se encontra instalado

    3.9 coletor tubulao destinada interligao dos recipientes, tanto em fase lquida como na fase vapor, destinada ao abastecimento, equalizao da presso, alimentao de vaporizadores e alimentao do sistema de regulagem da presso em primeiro estgio

    3.10 edificao construo de materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.) de carter relativamente permanente, que ocupa determinada rea de um terreno, limitada por paredes e teto, que serve para fins diversos como, por exemplo, depsito, garagens fechadas, moradia etc., onde existe permanncia constante de pessoas

    3.11 gs liquefeito de petrleo produto constitudo de hidrocarbonetos com trs ou quatro tomos de carbono (propano, propeno, butano e buteno) NOTA Pode se apresentar em mistura entre si e com pequenas fraes de outros hidrocarbonetos.

    3.12 gaseificao operao de substituio do ar ou gs inerte contido nos recipientes novos ou provenientes de inspeo, manuteno ou requalificao, por GLP (fase vapor) 3.13 indicador de nvel volumtrico instrumento destinado indicao volumtrica do percentual de fase lquida contido no recipiente

    3.14 linha de abastecimento trecho de tubulao para conduo de GLP, normalmente em fase lquida, que interliga a tomada de abastecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP

  • 3.15 gaseificao operao de substituio do ar ou gs inerte contido nos recipientes novos ou provenientes de inspeo, manuteno ou requalificao, por GLP (fase vapor) 3.16 indicador de nvel volumtrico instrumento destinado indicao volumtrica do percentual de fase lquida contido no recipiente

    3.17 linha de abastecimento trecho de tubulao para conduo de GLP, normalmente em fase lquida, que interliga a tomada de abastecimento ao(s) recipiente(s) da central de GLP 3.18 mangueira flexvel tubo flexvel de material sinttico, com caractersticas comprovadas para o uso do GLP, podendo ou no possuir proteo metlica ou txtil

    3.19 parede resistente a fogo parede erguida com o objetivo de proteger as edificaes prximas de um incndio na rea de armazenagem, ou o(s) recipiente(s) da radiao trmica de fogo prximo 3.20 pontos ou fontes de ignio pontos onde possa ocorrer liberao de energia suficiente para produzir calor, fasca ou chama temporria que possam iniciar uma combusto

    3.21 presso mxima de trabalho admissvel (PMTA) presso de projeto, ou a presso limite calculada em funo de um cdigo de projeto, materiais e dimenses do recipiente para GLP

    3.22 profissional habilitado pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo rgo de classe, com a autoridade de elaborar e assumir responsabilidade tcnica sobre projetos, instalaes e ensaios de centrais de GLP 3.23 profissional qualificado pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e/ou credenciamento executado por profissional habilitado ou entidade pblica ou privada reconhecida, para executar montagens, manutenes e ensaios de instalaes de acordo com os projetos e normas 3.24 recipiente vaso de presso destinado a conter o gs liquefeito de petrleo

    3.25 recipiente aterrado recipiente assentado no solo, devendo ser completamente coberto com areia, terra ou material inerte semelhante

    3.26 recipiente enterrado recipiente situado abaixo do nvel do solo em uma cova ou trincheira preenchida com terra ou material inerte semelhante

    3.27 recipiente estacionrio recipiente com capacidade volumtrica total superior a 0,5 m, projetado e construdo conforme normas reconhecidas internacionalmente

    3.28 recipiente transportvel trocvel recipiente transportvel com capacidade volumtrica total igual ou inferior a 0,5 m, projetado e construdo conforme ABNT NBR 8460, abastecido por massa em base de engarrafamento e transportado cheio para troca.

  • 3.29 recipiente transportvel abastecido no local recipiente transportvel projetado e construdo conforme ABNT NBR 8460, DOT ou ASME seo VIII, que pode ser abastecido por volume no prprio local da instalao, atravs de dispositivos apropriados para este fim, respeitando o limite mximo de enchimento a 85 % da capacidade volumtrica

    3.30 rede de alimentao trecho da instalao em alta presso, situado entre os recipientes de GLP e o primeiro regulador de presso

    3.31 registro geral de corte dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gs para todos os pontos de consumo

    3.32 regulador de presso equipamento destinado a reduzir a presso do GLP, antes da sua entrada na rede primria 3.33 requalificao

    processo peridico de avaliao, recuperao e revalidao do estado de um recipiente para GLP, determinando sua continuidade em servio conforme norma vigente 3.34 tomada para abastecimento ponto destinado ao abastecimento a granel por volume, atravs do acoplamento de mangueiras, para transferncia de GLP do veculo-tanque para o recipiente e vice-versa

    3.35 tubulao flexvel tubos de material metlico facilmente articulado, com caractersticas comprovadas para o uso com GLP

    3.36 vlvula de bloqueio vlvula que tem como funo a obstruo total passagem de fluido

    3.37 vlvula de excesso de fluxo dispositivo de proteo contra fluxo excessivo acima de um valor predeterminado que pode ocorrer no caso de rompimento de tubulao, mangueira etc.

    3.38 vlvula de reteno vlvula que permite o fluxo em sentido nico, sendo automaticamente acionada para interrupo de um fluxo em sentido contrrio

    3.39 vlvula de segurana ou vlvula de alvio de presso dispositivo destinado a aliviar a presso interna do recipiente ou tubulao, por liberao total ou parcial do produto nele contido para a atmosfera

    3.40 vaporizador dispositivo, que no o recipiente, que recebe o GLP na forma lquida e adiciona calor suficiente para converter o lquido em estado gasoso

    3.41 ventilao natural movimento de ar e sua renovao por meios naturais

    4 Requisitos gerais

    Os projetos pertinentes instalao da central de gs devem ser elaborados por profissional habilitado. A rea destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposio e a capacidade volumtrica dos recipientes de armazenagem, a forma de abastecimento e seu detalhamento, se necessrio.

  • A montagem e a manuteno das instalaes de centrais e tubulaes para GLP devem ser realizadas por profissionais qualificados.

    A presso de projeto para os recipientes, tubulaes, acessrios e vaporizadores at o primeiro regulador de presso de 1,7 MPa.

    Tubulaes de fase lquida de GLP no podem passar no interior das edificaes, exceto nos abrigos para recipientes e outros equipamentos pertencentes central. Somente permitida a passagem de tubulaes de GLP na fase lquida em interior de edificaes para processos industriais especficos que utilizem o GLP na fase lquida.

    As instalaes da central de GLP devem permitir o reabastecimento dos recipientes, sem a interrupo da alimentao do gs aos aparelhos de utilizao.

    5 Requisitos especficos

    5.1 Recipientes

    5.1.1 As centrais de GLP devem ser constitudas por recipientes, sendo classificados:

    a) quanto localizao: de superfcie, enterrados ou aterrados; b) quanto ao formato: cilndricos ou esfricos; c) quanto posio: verticais ou horizontais; d) quanto fixao: fixos ou no fixos; e) quanto ao manuseio: transportveis ou estacionrios; f) quanto ao abastecimento: abastecidos no local ou trocados. 5.1.2 Todo recipiente transportvel deve possuir acessrios adequados para o manuseio e transporte. Deve possuir tambm base na sua parte inferior, permitindo assentamento estvel em plano nivelado, evitando contato do mesmo com o solo. A base deve ser parte integrante do recipiente.

    5.1.3 No devem existir conexes na parte inferior de recipientes transportveis. Todas as vlvulas e conexes devem ser localizadas na sua parte superior, protegidas contra impactos diretos durante transporte e manuseio. Os protetores devem ser parte integrante do recipiente.

    5.1.4 Recipientes estacionrios s podem ser transportados com no mximo 5 % em volume de GLP.

    5.2 Identificao dos recipientes

    Para os efeitos desta Norma, cada recipiente deve ser identificado em lugar visvel e com gravaes, de acordo com o descrito a seguir:

    a) para todos os recipientes estacionrios: identificao da norma ou cdigo de construo e ano de edio;

    nome do fabricante;

    capacidade volumtrica total (em litros ou metros cbicos); presso de projeto ou PMTA (em megapascals); data de fabricao do recipiente;

    nmero de fabricao do recipiente;

    presso de ensaio (em megapascals); categoria do vaso de presso conforme NR-13 do Ministrio do Trabalho;

    rea da superfcie externa (em metros quadrados); b) para recipientes transportveis, atender ABNT NBR 8460.

    Gian Impronta

    Gian Impronta

  • 5.3 Localizao, instalao, separao e agrupamento dos recipientes

    5.3.1 Os recipientes estacionrios e transportveis de GLP devem ser situados no exterior das edificaes, em locais ventilados, obedecendo aos afastamentos mnimos constantes nas Tabelas 1, 2, 3 e 4, e exemplificados nos Anexos C, D, E, F e G. proibida a sua instalao em locais confinados, tais como poro, garagem subterrnea, forro etc.

    Tabela 1 Afastamentos de segurana

    Tabela de afastamentos de segurana m

    Divisa de propriedades edificveis / edificaes

    d, f, g, h

    Aberturas abaixo da descarga da vlvula de

    segurana

    Fontes de ignio e outras aberturas (portas e

    janelas) j

    Capacidade individual

    do recipiente

    m3

    Superfcie a, c, e

    Enterrados /Aterrados

    b

    Entre recipientes

    Abastecidos no local

    Destrocveis Abastecidos no local

    Destrocveis

    Produtos txicos,

    perigosos, inflamveis

    e chama aberta

    i

    Materiais combustveis

    At 0,5 0 3 0 1 1 3 1,5 6 3

    > 0,5 a 2 1,5 3 0 1,5 - 3 - 6 3

    > 2 a 5,5 3 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 5,5 a 8 7,5 3 1 1,5 - 3 - 6 3

    > 8 a 120 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6 3

    > 120 22,5 15 da

    soma dos dimetros adjacentes

    1,5 - 3 - 6 3

    a Nos recipientes de superfcie, as distncias apresentadas so medidas a partir da superfcie externa do recipiente mais prximo. A

    vlvula de segurana dos recipientes estacionrios deve estar fora das projees da edificao, tais como telhados, balces, marquises. b A distncia para os recipientes enterrados/aterrados deve ser medida a partir da vlvula de segurana, enchimento e indicador de

    nvel mximo . Caso o recipiente esteja inslado em caixa de alvenaria esta distncia pode ser reduzida pela metade, respeitando um mnimo de 1,0 m do costado de recipiente para divisa de propriedades edificveis/edificaes. c

    As distncias de afastamento das edificao no devem considerar projees de complementos ou partes destas, tais como telhados, balces, marquises. d Em uma instalao, se a capacidade total com recipientes at 0,5 m for menor ou igual a 2 m, a distncia mnima continuar sendo

    de 0 metros; se for maior que 2 m, considerar: - no mnimo 1,5 m para capacidade total > 2 m at 3,5 m; - no mnimo 3 m para capacidade total > 3,5 m at 5,5 m; - no mnimo 7,5 m para capacidade total > 5,5 m at 8 m; - no mnimo 15 m para capacidade total acima de 8 m. Caso o local destinado instalao da central que utilize recipientes de at 0,5 m3 no permita os afastamentos acima, a central pode ser subdividida com a utilizao de paredes divisrias resistentes ao fogo com TRF mnimo de 2 h de acordo com ABNT NBR 10636, com comprimento e altura de dimenses superiores ao recipiente. Neste caso, deve se adotar o afastamento mnimo referente capacidade total de cada subdiviso. Para recipientes at 0,5m3, abastecidos no local, a capacidade conjunta total da central limitada em at 10 m3.

    e No caso de existncia de duas ou mais centrais de GLP com recipientes de at 0,5 m3, estas devem distar entre si em no mnimo

    7,5 m se a capacidade total exceder ao limite das faixas de capacidade volumtrica da tabela 1, obedecendo para esta soma os respectivos afastamentos de segurana. f Para recipientes acima de 0,5 m, o nmero mximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalao como esta for feita ela deve distar pelo menos 7,5 m da outra. g A distncia de recipientes de superfcie de capacidade individual de at 5,5 m, para edificaes/divisa de propriedade, pode ser

    reduzida metade, desde que sejam instalados no mximo trs recipientes. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distante de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m. h Os recipientes de GLP no podem ser instalados dentro de bacias de conteno de outros combustveis.

    i No caso de depsitos de oxignio e hidrognio, os afastamentos devem ser conforme as Tabelas 2 e 3, respectivamente. j Para recipientes transportveis contidos em abrigos com no mnimo paredes laterais e cobertura, a distncia pode ser reduzida metade.

    Gian Impronta

    Gian Impronta

    Gian Impronta

    Gian Impronta

    Gian Impronta

  • Tabela 2 Afastamentos para estocagem de oxignio

    Capacidade mxima de oxignio possvel de ser contida nos recipientes, em fase lquida e gasosa, incluindo reservas de oxignio

    na fase gasosa Nm3

    Capacidade volumtrica total

    dos recipientes de GLP m3 At 11 11 a 566 Acima de 566

    At 5,5 0 6 7,5 > 5,5 0 6 15

    Tabela 3 Afastamentos para estocagem de hidrognio

    Capacidade mxima de oxignio possvel de ser contida nos recipientes, em fase lquida e gasosa, incluindo reservas de hidrognio na fase

    gasosa Nm3

    Capacidade volumtrica total

    dos recipientes de GLP m3 At 11 11 a 85 Acima de 85

    At 2 0 3 7,5 2 0 7,5 15

    Tabela 4 Afastamentos para redes eltricas

    Nvel de tenso kV

    Distncia mnima m

    0,6 1,8 Entre 0,6 e 23 3,0

    23 7,5

    NOTA Para afastamentos para redes eltricas de recipientes em abrigos, pode-se adotar as condies de 5.4.8

    5.3.2 As instalaes de recipientes abastecidas com GLP no local, em teto, laje de cobertura e terrao de edificaes, somente sero permitidas se atenderem s seguintes exigncias:

    a) em locais que no disponham de rea tecnicamente adequada no nvel de acesso principal edificao;

    b) se atenderem s Normas Tcnicas de Construo Civil;

    c) o projeto deve ser elaborado por profissional habilitado e registrado no rgo de classe, com emisso de Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART), e deve ser submetido s consideraes, verificao e autorizao da autoriddade competente local;

    d) a rea do teto, laje de cobertura ou terrao da edificao onde ficar(o) assentado(s) o(s) recipiente(s), deve ter superfcie plana, cercada por muretas de 0,40 m a 0,60 m de altura, com tempo de resistncia ao fogo de no mnimo 2 h, conforme ABNT NBR 10636. A distncia destas muretas deve ser de no mnimo 1 m do recipiente. Esta mureta deve distar no mnimo 1 m das fachadas e de outras construes ou instalaes no terrao, teto ou laje de cobertura, exceto quando utilizado abrigo ou parede resistente ao fogo. A rea deve possuir dispositivo para drenagem de gua pluvial que permanea sempre fechado, somente sendo aberto na ocasio de drenagem de gua;

    e) o teto, laje de cobertura ou terrao onde for(em) instalado(s) o(s) recipiente(s) deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) cheio(s) com gua;

    f) os recipientes devem ser instalados em reas que permitam a circulao de ar e com os distanciamentos abaixo relacionados (os ralos e as fontes de ignio devem estar localizados fora do limite das muretas citadas em 5.3.2 d):

    1,5 m de ralos;

    3,0 m de fontes de ignio;

  • 6,0 m de entradas de ar-condicionado e poos de ventilao cuja entrada de ar esteja abaixo das vlvulas dos recipientes;

    3,0 m de entradas de ar-condicionado e poos de ventilao cuja entrada de ar esteja acima das vlvulas dos recipientes;

    g) o local da central e da rea de evaporao deve ser impermeabilizado; h) a localizao dos recipientes deve permitir acesso fcil e desimpedido a todas as vlvulas e ter espao

    suficiente para manuteno;

    i) o local da central deve ser acessado por escada fixa ou outro meio seguro e permanente de acesso, devendo distar no mnimo 1 m da bacia de conteno. vedada a utilizao de escada do tipo marinheiro na fachada como nico meio de acesso central;

    j) as distncias de segurana e condies de instalao devem estar de acordo com esta Norma, mas adequaes podem ser adotadas, se devidamente acordadas com os rgos competentes e acompanhadas de laudo tcnico emitido por profissional habilitado;

    k) recipientes limitados capacidade volumtrica individual mxima de 4,0 m3. permitida uma capacidade volumtrica total de 2,0 m3 para instalaes residenciais, e 16,0m3 para instalaes comerciais e industriais e condomnios;

    l) o limite mximo de altura fica inicialmente restrito a 15 m. Acima disso, devem ser previstas medidas de segurana adicionais, como deteco automtica e monitoramento de vazamentos, sistema de nebulizao automtica, rede de hidrantes, local para evaporao do produto (bacia para conteno) e colocao de extintores no mnimo conforme esta Norma. Podem ser excludas da utilizao de nebulizao as instalaes com o mximo de 2 m3 de capacidade total, desde que no haja edificaes vizinhas em um raio de 20 m dos recipientes;

    m) a central no deve estar localizada sobre casa de mquinas e reservatrios superiores de gua; n) no caso da instalao de vaporizadores, deve estar de acordo com 5.19. 5.3.3 Quando o recipiente estiver localizado sobre laje, laje de cobertura ou terraos de edificaes, a mais de 9,0 m do solo, ou para estes recipientes, se a mangueira de enchimento no puder ser observada pelo seus operadores em seu comprimento total, deve ser feita uma linha de abastecimento que:

    a) deve ser executada externamente edificao, identificada e protegida mecanicamente, de forma a garantir sua integridade em toda a sua extenso, seguindo os mesmos distanciamentos para a tomada de abastecimento indicada em 5.5;

    b) deve ser projetada com presso de projeto de 1,7 MPa e executada com tubulao de ao-carbono com os respectivos acoplamentos descritos em 5.12;

    c) deve ter uma tomada de abastecimento que, quando construda na fachada ou na lateral da edificao na situao de divisa de propriedade, deve estar localizada a pelo menos 2,8 m acima do nvel do solo. No caso de estar internamente na propriedade, no necessrio estar localizada a pelo menos 2,8 m acima do nvel do solo. A tomada de abastecimento desta linha de abastecimento deve estar devidamente protegida e identificada; devem ser previstos acessrios que garantam que a mangueira e o engate de enchimento no rompam devido ao peso;

    d) deve ter uma tomada de abastecimento provida de no mnimo uma vlvula de abastecimento, uma vlvula de bloqueio manual e um dispositivo para purga do gs entre as vlvulas;

    e) deve ser provida de vlvula de alvio hidrosttico instalada dentro da central, prxima ao recipiente e obedecendo aos distanciamentos da Tabela 1, para a vlvula de segurana do recipiente;

    f) pode ter instalada uma conexo para purga do gs. Esta conexo deve ser instalada dentro da central, prxima ao recipiente e obedecendo aos distanciamentos da Tabela 1, para a vlvula de segurana do recipiente;

    g) quando executada com conexes roscadas, deve estar distante de janelas, aberturas e linhas de pra-raios em pelo menos 1,5 m; esta linha de abastecimento quando executada com conexes soldadas, deve estar distante de janelas, aberturas e linhas de pra-raios em pelo menos 0,3 m.

  • 5.3.4 No caso de utilizao de recipientes transportveis trocveis sobre laje, laje de cobertura ou terraos de edificaes, deve ser observada adicionalmente a legislao do Corpo de Bombeiros estadual.

    5.3.5 Antes do incio da execuo da instalao, deve ser emitida a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do projeto e execuo por profissional habilitado e registrado no rgo de classe.

    5.3.6 Os recipientes de GLP no podem ser instalados uns sobre os outros. Devem permanecer afastados entre si conforme distncias da Tabela 1, independentemente da posio de instalao.

    5.3.7 O piso situado sob a projeo no plano horizontal do recipiente deve ser de material incombustvel e ter declividade que garanta escoamento para fora de sua projeo. A declividade do terreno no deve permitir que o produto seja conduzido na direo de equipamentos adjacentes que contenham GLP e/ou fontes de ignio.

    5.3.8 O piso onde os recipientes so diretamente assentados deve ser de material incombustvel e ter nvel igual ou superior ao do piso circundante, no sendo permitida a instalao em rebaixos e recessos.

    5.3.9 O recipiente transportvel no deve ser fixado ao local da instalao. Sua remoo, em situao de emergncia, deve ser possvel aps o fechamento da vlvula de servio e desconexo ao coletor, no possuindo outros meios de ligao como prisioneiros, chumbadores, correntes etc.

    5.3.10 Quando forem utilizadas canaletas para a drenagem da rea de estocagem de GLP, elas devem ser abertas para a atmosfera.

    5.3.11 No permitida vegetao seca ou qualquer material combustvel dentro da rea delimitada para a central de GLP.

    5.3.12 Em zonas sujeitas inundao ou variao do nvel do lenol de gua, os recipientes estacionrios de GLP devem ser ancorados para evitar sua flutuao.

    5.3.13 Recipientes que contenham produtos txicos, perigosos ou inflamveis devem ser instalados com distncia de separao conforme Tabelas 1, 2 e 3.

    5.3.14 recomendvel que recipientes horizontais sejam instalados de forma que seus eixos longitudinais no fiquem direcionados a edificaes, equipamentos importantes ou recipientes de armazenamento de produtos perigosos.

    5.4 Paredes resistentes ao fogo

    5.4.1 O objetivo de uma parede resistente ao fogo proteger o(s) recipiente(s) da radiao trmica de fogo prximo e assegurar uma distncia de disperso adequada dos itens indicados nas Tabelas 1, 2 e 3 e demais distncias/afastamentos de segurana estabelecidos nesta Norma para cada situao especfica.

    5.4.2 A parede resistente ao fogo deve ser totalmente fechada (sem aberturas) e construda em alvenaria, concreto ou construo similar, com materiais e formas aprovados, com tempo de resistncia ao fogo mnimo de 2 h, conforme ABNT NBR 10636.

    5.4.3 A parede resistente ao fogo deve possuir no mnimo 1,8 m de altura ou estar na mesma altura do recipiente, o que for maior, e estar localizada entre 1 m e 3 m, medidos do ponto mais prximo do recipiente.

    5.4.4 recomendvel a construo de somente uma parede resistente ao fogo. O nmero total de paredes deve ser limitado a duas.

    5.4.5 Os recipientes podem ser instalados ao longo do limite da propriedade, desde que exista uma parede resistente ao fogo conforme 5.4.2, posicionada na divisa ao longo dos recipientes, com altura mnima de 1,8 m, sendo que o acesso central deve ser interno propriedade e no aberto via pblica.

    5.4.6 O comprimento total da parede deve ser de no mnimo o comprimento do lado do recipiente ou conjunto de recipientes, acrescido de no mnimo 1 m para cada lado, e deve atender distncia mnima referente Tabela 1, 2 ou 3, sendo que esta distncia deve ser medida ao redor da parede, conforme exemplo da Figura 1. O muro de delimitao da propriedade pode ser considerado como parede resistente ao fogo quando atender a todas as consideraes estipuladas nesta Norma. Em recipientes instalados em abrigos, a prpria parede ou cobertura do abrigo pode ser enquadrada como resistente ao fogo, desde que atenda a 5.4.2, ficando nestes

    Gian Impronta

    Gian Impronta

    Gian Impronta

    Gian Impronta

  • casos dispensada dos acrscimos dimensionais de 1 m no comprimento e o respectivo posicionamento descrito em 5.4.3.

    Figura 1 Distncia do recipiente fonte de ignio com parede resistente fogo (exemplo) 5.4.7 O(s) recipiente(s) no deve(m) estar localizado(s) sob redes eltricas e deve(m) atender s distncias mnimas de sua projeo do plano horizontal, conforme Tabela 4.

    5.4.8 Os recipientes, quando protegidos por instalao em abrigos com cobertura que atenda s condies de ventilao mnimas conforme 5.10.3, podem ser instalados sob redes de at 0,6 kV.

    5.5 Afastamento das tomadas de abastecimento

    5.5.1 As tomadas de abastecimento devem estar localizadas dentro da propriedade (mesmo que na divisa), no exterior das edificaes, podendo ser nos prprios recipientes, na central ou em um ponto afastado da central, desde que devidamente demarcadas. As tomadas de abastecimento devem respeitar os seguintes afastamentos mnimos:

    a) 3,0 m de aberturas (janelas, portas tomadas de ar etc.) das edificaes;

    b) 6,0 m de reservatrios que contenham outros fluidos inflamveis; c) 1,5 m de ralos, rebaixos ou canaletas e dos veculos abastecedores;

    d) 3,0 m de materiais de fcil combusto e pontos de ignio. NOTA Para recipientes contidos em abrigos com no mnimo paredes laterais e cobertura, as distncias podem ser reduzidas metade.

    5.5.2 Nas linhas que interligam as tomadas de abastecimento ao recipiente, no permitida a utilizao de interligaes com materiais com ponto de fuso inferior a 816 C.

    5.5.3 Na linha de abastecimento s permitido fluxo no sentido do recipiente. As duas extremidades (recipiente e tomada de abastecimento) devem ser providas de vlvula de reteno. 5.5.4 Caso a linha de abastecimento abastea mais de um recipiente, cada derivao da linha deve ser provida de uma vlvula de bloqueio.

    5.5.5 A linha de abastecimento deve ser externa s edificaes e provida de ponto de purga para a atmosfera, o qual deve respeitar os distanciamentos previstos para a tomada de abastecimento de 5.5.1. O dreno (despressurizao) somente pode ser feito atravs de orifcio com dimetro mximo de 3 mm e em local ventilado.

  • 5.5.6 vedada a instalao das tomadas de abastecimento em caixas ou galerias subterrneas e prximas de depresses do solo, valetas para captao de guas pluviais, aberturas de dutos de esgoto ou abertura para acesso a compartimentos subterrneos.

    5.6 Suportes, bases e fundaes para instalao de recipientes e suportes para tubulaes

    5.6.1 Os suportes dos recipientes devem seguir as recomendaes do cdigo com o qual o recipiente foi construdo. Os suportes dos recipientes devem permitir o seu movimento, produzido por variaes de temperatura. Suportes para recipientes horizontais devem estar localizados de forma a permitir movimentos mnimos devidos flexo do corpo do recipiente. Suportes adicionais podem ser requeridos em circunstncias especiais.

    5.6.2 Os recipientes estacionrios devem estar instalados de maneira adequada em fundaes dimensionadas conforme ABNT NBR 6122. Os blocos de coroamento, no caso de fundaes profundas, ou as sapatas, no caso de fundaes superficiais, devem ser confeccionados em concreto armado, seguindo as prescries da ABNT NBR 6118. Os materiais utilizados como apoio e suportes devem ser construdos ou protegidos de forma a oferecer no mnimo 2 h de resistncia ao fogo, quando de superfcie.

    5.6.3 Recipientes estacionrios devem ser apoiados em uma estrutura aberta, a qual permitir uma boa ventilao natural abaixo ou junto ao recipiente.

    5.6.4 Os suportes para tubulao devem ser adequadamente projetados, espaados e fixados, de forma a permitir sua flexibilidade, bem como resistir aos esforos existentes.

    O material do suporte para a tubulao e o contato entre ambos deve ser realizado de maneira a evitar corroso ou desgastes excessivos.

    5.7 Acessrios

    5.7.1 Os acessrios devem ser apropriados para uso do GLP em temperaturas e presses que so encontradas em servio.

    5.7.2 Para reduzir a probabilidade de vazamento na fase lquida, recomendvel que o nmero de conexes do recipiente em contato com a fase lquida seja minimizado.

    5.7.3 Todas as tubulaes da fase lquida e fase vapor conectadas aos recipientes devem possuir uma vlvula de bloqueio, exceto nos seguintes casos:

    a) vlvulas de alvio de presso;

    b) indicador de nvel volumtrico;

    c) conexes com orifcio de passagem menores que 1,4 mm de dimetro.

    As vlvulas descritas nesta seo devem estar localizadas o mais prximo possvel do recipiente.

    5.7.4 Todas as conexes dos recipientes com orifcio de passagem de dimetro maior que 3 mm para lquido e 8 mm para fase vapor devem possuir dispositivo de bloqueio automtico (vlvula excesso de fluxo ou vlvulas de reteno) ou vlvula de bloqueio remota operada distncia. O dispositivo de bloqueio automtico ou vlvula de bloqueio remota devem ser conectados diretamente nas conexes dos recipientes ou atravs de flanges de reduo ou de buchas de reduo. Deve ser avaliada a condio de fluxo mnimo necessrio para fechamento das vlvulas de excesso de fluxo, principalmente nas instalaes onde mltiplos tanques alimentarem o mesmo coletor, onde tais vlvulas operem simultaneamente por estarem instaladas em paralelo. Caso no seja possvel selecionar vlvulas de excesso de fluxo que possam garantir o bloqueio automtico do fluxo de gs na hiptese da ruptura de tubulao ou mangueira, devem ser instaladas vlvulas de bloqueio remota operadas distncia.

    5.7.5 Todo recipiente abastecido por volume deve dispor no mnimo dos seguintes acessrios:

    a) vlvula de abastecimento;

    b) vlvula para consumo;

    c) indicador de nvel mximo de enchimento; d) vlvula de segurana ou alvio de presso, conectada diretamente rea de vapor do GLP no recipiente;

  • e) um sistema de drenagem, ou qualquer outro meio para retirada do lquido do recipiente, quando este for estacionrio;

    f) indicador de nvel volumtrico. 5.7.6 proibido o uso de visores de vidro para nvel lquido para recipiente de armazenamento de GLP.

    5.8 Vlvulas

    5.8.1 Vlvula de segurana ou de alvio de presso

    a) a vlvula de segurana ou alvio de presso deve ser do tipo mola, dimensionada para a presso e vazo mnima determinadas conforme Anexo B para recipientes estacionrios e conforme as ABNT NBR 11708 e ABNT NBR 14804 para recipientes transportveis fabricados conforme ABNT NBR 8460;

    b) a presso inicial de abertura das vlvulas de segurana deve estar compreendida entre 100% a 110 % da presso de clculo do recipiente estacionrio. No caso de recipientes transportveis, prevalecem as ABNT NBR 11708 e ABNT NBR 14804;

    c) no permitido instalar vlvula de bloqueio antes da vlvula de segurana ou de alvio de presso, exceto quando existir garantia de que o recipiente permanece protegido por outra(s) vlvula(s), quando esta vlvula de bloqueio for fechada;

    d) a entrada da vlvula de segurana ou alvio de presso deve comunicar-se sempre com a fase gasosa dos recipientes;

    e) as vlvulas de segurana ou de alvio de presso devem possuir dispositivo de proteo contra chuva e/ou permitir a drenagem de gua oriunda de condensao;

    f) a capacidade de vazo das vlvulas de segurana ou alvio de presso em recipientes enterrados ou aterrados no pode ser reduzida mais que 30 % da capacidade requerida para recipientes que so instalados acima do nvel do solo;

    g) a vlvula de segurana ou de alvio de presso para recipientes estacionrios deve ser fabricada em conformidade com normas reconhecidas (como, por exemplo, a UL 132) e deve ter registrados no seu corpo, de forma permanente, a presso de abertura, o nome do fabricante, a data de fabricao e o modelo;

    h) as vlvulas de segurana ou alvio de presso dos recipientes estacionrios de capacidade volumtrica superior a 8 m3 devem possuir tubo prolongador de escape com no mnimo 2,5 m de altura a partir do recipiente ou do solo, quando o recipiente for enterrado ou aterrado (conforme Figura 2). Estes prolongadores devem ser devidamente dimensionados para no limitar a vazo de sada da vlvula e atender a 5.8.1 e).

    Figura 2 Tubo prolongador de escape da vlvula de segurana

  • 5.8.2 Vlvula de abastecimento

    a) as vlvulas de abastecimento instaladas nos recipientes transportveis abastecidos no local devem estar de acordo com a ABNT NBR 14804;

    b) as vlvulas de abastecimento instaladas nos recipientes estacionrios devem ser fabricadas de acordo com normas reconhecidas (como, por exemplo, a UL 125);

    c) a vlvula de abastecimento deve ser instalada diretamente no recipiente ou em linhas de abastecimento.

    5.8.3 Indicador de nvel mximo

    a) todos os recipientes abastecidos por volume no local da instalao devem possuir obrigatoriamente no mnimo um indicador fixo de nvel mximo;

    b) o volume indicado neste indicador fixo de nvel mximo deve ser 85 % da capacidade volumtrica do recipiente e o indicador fixo de nvel mximo deve atender ABNT NBR 14805.

    5.8.4 Vlvula para equalizao de presso da fase vapor

    Todo recipiente estacionrio deve dispor de vlvula que permita a equalizao da presso da fase vapor com outro recipiente. Esta vlvula tambm pode ser utilizada no processo de pressurizao do recipiente para a retirada do lquido.

    5.8.5 Vlvula para retirada de lquido para consumo

    Todo recipiente estacionrio deve dispor de vlvula que permita a retirada do GLP na fase lquida. Esta vlvula deve ser instalada na parte inferior do recipiente ou possuir um tubo pescador que garanta um volume mximo de 5 % do GLP lquido. Quando em funcionamento, esta vlvula deve possuir dispositivo contra excesso de fluxo. Para recipientes com volume acima de 8 m esta vlvula pode ser substituda por no mnimo uma vlvula excesso de fluxo ou remota, operada distncia, conectada diretamente ao recipiente, e uma vlvula de bloqueio manual.

    5.8.6 Vlvula de alvio hidrosttico

    Esta vlvula exigida para os trechos de tubulaes, isolados por vlvula de bloqueio, que possam conter GLP na fase lquida. Deve ser projetada para uma presso mnima de 2,4 MPa ou a presso de projeto que seja equivalente presso mxima de descarga de qualquer bomba ou outra fonte de alimentao, se maior que esta presso.

    5.8.7 Vlvula de bloqueio de linha

    As vlvulas de bloqueio de linha devem ser do tipo esfera, conforme ABNT NBR 14788.

    5.9 Proteo anticorrosiva dos recipientes estacionrios

    5.9.1 As superfcies de contato entre os recipientes e os suportes ou bases devem ter proteo adequada contra corroso.

    5.9.2 O recipiente e/ou a sua superfcie devem estar apropriadamente preparados e tratados para evitar corroso de acordo com a avaliao do meio em que sero instalados.

    Quando o recipiente for aterrado ou enterrado, ele deve ser envolto por terra compactada, areia ou outro material no inflamvel e no corrosivo. Este material deve ser livre de pedras ou abrasivos e ter uma camada mnima de recobrimento de 0,30 m.

    5.10 Proteo da central

    5.10.1 Somente pessoas autorizadas devem ter acesso s centrais de GLP.

    5.10.2 A rea onde esto os recipientes das centrais de GLP e os equipamentos de regulagem inicial deve estar sinalizada conforme 5.18.

    Gian Impronta

  • 5.10.3 Para recipientes transportveis, pode ser construdo abrigo de material no inflamvel com ou sem cobertura e portas, porm sempre deve ser respeitada a condio de ventilao natural de no mnimo 10 % da rea da planta baixa e com aberturas inferiores para promover a circulao de ar com rea mnima de 0,03 m2 cada. Para recipientes estacionrios em centrais com at 2 m de capacidade total, pode ser construdo abrigo de material no inflamvel com ou sem cobertura e portas, porm sempre deve ser respeitada a condio de ventilao natural de no mnimo 10 % da rea da planta baixa e com aberturas inferiores para promover a circulao de ar com rea mnima de 0,03 m cada, desde que o alvio da vlvula de segurana esteja encaminhado para fora do abrigo, em local seguro. O encaminhamento deve ser devidamente dimensionado para no limitar a vazo de sada da vlvula.

    5.10.4 Os recipientes, os vaporizadores e as tubulaes aparentes devem ser fisicamente protegidos, com muretas, pilares ou outra barreira de proteo mecnica nos locais onde esto sujeitos a danos originados por circulao de veculos ou outros.

    5.10.5 A central de gs com recipientes estacionrios de superfcie ou o local de instalao dos vaporizadores, sempre que tiver possibilidade de acesso de pblico ao local, deve ser protegida atravs de cerca de tela de arame ou outro material incombustvel, com no mnimo 1,8 m de altura, que no interfira na ventilao, contendo no mnimo dois portes em lados opostos ou locados nas extremidades de um mesmo lado da central, abrindo para fora, com no mnimo 1 m de largura. A cerca deve possuir os afastamentos mnimos indicados na Tabela 5.

    Tabela 5 Afastamento da cerca de proteo

    Capacidade do recipiente m3

    Distncia da superfcie do(s) recipiente(s) da central cerca

    m

    At 8 1

    > 8 at 16 1,5 > 16 at 120 3

    > 120 7,5

    5.10.6 Na central de GLP expressamente proibida a armazenagem de qualquer tipo de material, bem como outra utilizao diversa da instalao.

    5.10.7 O permetro do local onde os recipientes enterrados e aterrados estiverem instalados deve estar cercado por estacas e correntes para posicionamento e identificao.

    5.11 Classificao de rea para equipamentos e sistemas eltricos

    5.11.1 No requerido o aterramento eltrico dos recipientes transportveis e tubulao da central. Para os recipientes estacionrios, o aterramento deve estar de acordo com as ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 5419.

    5.11.2 As instalaes eltricas, quando existirem, devem ser realizadas de acordo com a Norma Regulamentadora NR 10, sendo que para as reas no classificadas devem ser realizadas de acordo com a ABNT NBR 5410.

    5.11.3 No exigida proteo contra descargas atmosfricas na rea de central de GLP.

    5.11.4 Nos casos gerais de aplicao, a serem confirmados em estudos de avaliao e classificao de regies de risco, elaborados especificamente para o local da instalao da central de gs liquefeito de petrleo e seu entorno, com base na ABNT NBR IEC 60079-10, devem ser aplicados os requisitos de extenses e definies de zonas indicados no Anexo A Classificao de reas.

    5.11.5 Os equipamentos eltricos, eletrnicos, de instrumentao e a iluminao da rea da central de GLP, quando necessrios, devem ser instalados atendendo classificao de rea de risco e s Normas aplicveis ao equipamento utilizado e/ou local da instalao, entre as a seguir:

    a) ABNT NBR IEC 60079-0;

    b) ABNT NBR IEC 60079-1;

    Gian Impronta

  • c) ABNT NBR IEC 60079-10;

    d) ABNT NBR IEC 60079-14;

    e) ABNT NBR IEC 60079-17; f) ABNT NBR IEC 60079-19;

    g) ABNT NBR 5419;

    h) ABNT NBR 8447.

    5.11.5 Os equipamentos eltricos e eletrnicos a serem instalados em regies classificadas contendo atmosferas explosivas devem possuir um grau de proteo adequado ao local da instalao, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60529.

    5.12 Materiais

    5.12.1 Tubos e conexes

    Para conduo do GLP nas centrais, devem ser utilizados:

    a) tubos de ao-carbono, com ou sem costura, preto ou galvanizado, graus A ou B, prprios para serem unidos por solda, flange ou rosca, atendendo s especificaes da ABNT NBR 5590 ou ASTM A 106 ou API 5L, com espessura mnima conforme Tabela 6;

    b) conexes de ferro fundido malevel, preto ou galvanizado, classe 300, conforme ABNT NBR 6925, com rosca de acordo com a ABNT NBR 12912;

    c) conexes de ao forjado que atendam s especificaes da ASME/ANSI-B-16.9;

    d) mangueiras de borracha para alta presso que atendam s especificaes de ABNT NBR 13419 (somente nas interligaes);

    e) tubos de cobre conforme ABNT NBR 13206, classe A ou I, para presso de projeto de no mnimo 1,7 MPa, prprios para serem unidos por acoplamentos ou solda de ponto de fuso acima de 538 C;

    f) conexes de cobre e bronze conforme ABNT NBR 11720; g) tubo de conduo de cobre flexvel, sem costura, conforme ABNT NBR 14745, somente nas interligaes. NOTA No permitida a utilizao de tubos e acessrios de ferro fundido cinzento.

    Tabela 6 Tubos de ao-carbono

    GLP Presso Conexo Espessura mnima do tubo Lquido Qualquer

    860 kPa SCH 80

    Vapor 860 kPa

    Roscada

    Lquido ou vapor Qualquer Soldada SCH 40

  • 5.12.2 Vedao de acoplamentos roscados

    Para complementar a vedao dos acoplamentos roscados, deve ser aplicado um vedante com caractersticas compatveis para uso com GLP. proibida a utilizao de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais na funo de vedante.

    5.12.3 Manmetros

    Os manmetros utilizados na central de GLP devem ser dimensionados para atuar entre 25 % e 75 % de seu fundo de escala, classe de preciso mnima 2/3/2, conforme ABNT NBR 8189 e ABNT NBR 14105.

    5.12.4 Outros materiais e acessrios

    Materiais e acessrios no contemplados por esta Norma podem ser utilizados, desde que investigados e ensaiados para determinar se so seguros e aplicveis aos propsitos aqui estabelecidos e, adicionalmente, devem ser garantidos pelos fabricantes e aceitos pela autoridade competente local.

    5.13 Identificao da tubulao

    A identificao das tubulaes para conduo de GLP deve ser realizada atravs de pintura, com cores de acordo com a Tabela 7.

    Tabela 7 Identificao da tubulao

    Cor da tabulao Central

    Fase lquida Fase vapor

    Recipiente transportvel Laranja Amarela Recipiente estacionrio Laranja ou branca com conexes em laranja Amarela ou branca com conexes em amarelo

    5.14 Ensaio de estanqueidade

    5.14.1 Os recipientes transportveis devem ser transferidos para as instalaes prontos para uso, isto , com seus acessrios instalados e verificados quanto a vazamentos.

    5.14.2 A rede de alimentao deve ser submetida a ensaio de estanqueidade com presso pneumtica de no mnimo 1,7 MPa ou com presso hidrulica de no mnimo 2,55 MPa, por pelo menos 15 min, de acordo com o descrito a seguir:

    a) o ensaio de estanqueidade no deve ser iniciado sem uma inspeo visual dos componentes da central e, particularmente, das juntas e conexes, para se detectar previamente qualquer tipo de defeito durante sua execuo;

    b) todas as vlvulas dentro da rea de prova devem ser ensaiadas na posio aberta, colocando na extremidade um bujo para terminais com rosca ou um flange cego para terminais no roscados;

    c) deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar o sistema com base na temperatura e presso ambiente, ou eventuais bolsas de ar na tubulao;

    d) a presso deve ser aumentada gradualmente em faixas no superiores a 10 % da presso de ensaio, dando tempo necessrio para estabilizar a presso;

    e) a presso deve ser verificada durante todo o perodo de ensaio, no devendo ser observadas variaes perceptveis da medio;

    f) se for observada uma diminuio significativa de presso durante o tempo do ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso, a presso de ensaio deve ser repetida;

    g) deve ser emitido um relatrio do ensaio de presso aps a sua finalizao e antes de se realizar a purga;

    h) uma vez finalizado o ensaio de presso, deve-se fazer uma limpeza interior exaustiva da tubulao, atravs de jatos de ar comprimido ou gs inerte. Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessrias, at que o ar ou gs de sada esteja livre de xidos e partculas.

  • 5.15 Partidas (comissionamento) e paradas (descomissionamento) 5.15.1 Gaseificao dos recipientes

    Todos os recipientes devem ser gaseificados antes da sua entrada em operao nas centrais de GLP.

    Somente permitida a gaseificao de recipientes nas instalaes, desde que devidamente supervisionada pela equipe tcnica responsvel da empresa abastecedora.

    5.15.2 Limpeza da rede de alimentao

    A limpeza da rede de alimentao tem por objetivo a eliminao dos resduos.

    No comissionamento, deve ser considerado que a rede de alimentao j foi submetida ao ensaio de estanqueidade, podendo apresentar no seu interior resduos gasosos, lquidos e slidos, oriundos da montagem e dos testes.

    A limpeza da rede de alimentao pode ser feita com ar comprimido ou com gs inerte. A presso utilizada na limpeza no deve ser superior utilizada no ensaio de estanqueidade. A limpeza da rede de alimentao deve contemplar todos os trechos da rede. A configurao da rede pode exigir ainda que o fluxo de ar ou gs inerte seja estabelecido tanto no sentido do fluxo do gs como no sentido oposto, de modo a garantir a limpeza da linha.

    Os cilindros ou sistemas de alimentao de gs inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de presso, manmetros e vlvulas apropriados ao controle da operao de limpeza.

    O fundamento do processo de limpeza do material particulado existente na linha, com ar comprimido ou gs inerte, baseia-se no arraste das partculas pela corrente do gs. Portanto, para garantir maior velocidade em todo o comprimento da linha e melhor condio de arraste, recomenda-se que o fluxo seja constante e que a abertura destinada sada apresente uma rea equivalente ao dimetro da tubulao.

    Em casos especiais, a limpeza da rede pode ser precedida de um tratamento qumico. Nestes casos, o procedimento de limpeza relatado anteriormente nesta subseo e outros especficos devem garantir a eliminao total dos produtos qumicos utilizados.

    Devem ser tomadas as precaues necessrias para que equipamentos instalados na rede de alimentao no venham a sofrer uma sobrepresso na ocasio da limpeza, nem venham a acumular parte dos resduos. Caso necessrio, esses equipamentos devem ser removidos da linha.

    Quando o processo de limpeza for realizado com gs inerte, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que este venha a baixar o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.

    5.15.3 Purga do ar com injeo de gs inerte Trechos de tubulao com volume hidrulico acima de 50 L e que tenham traado por locais no abertos ao ambiente externo, propensos ao acmulo de gs, devem ser purgados com injeo de gs inerte antes da admisso do gs combustvel, de forma a evitar probabilidade de inflamabilidade da mistura ar + gs no interior da tubulao.

    Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para local externo e seguro.

    A operao deve ser realizada introduzindo-se o gs continuamente, no se admitindo que os lugares da purga permaneam desatendidos pelos tcnicos responsveis pela operao.

    O cilindro de gs inerte deve estar munido de regulador de presso e manmetro apropriados ao controle da operao.

    Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gs inerte venha a baixar o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.

    5.15.4 Admisso de gs combustvel na rede de alimentao

    Trechos de tubulao com volume hidrulico total de at 50 L ou que tenham traado por locais abertos ao ambiente externo podem ser purgados diretamente com gs combustvel.

  • Antes de iniciar o abastecimento da linha com gs combustvel, deve ser verificado se as extremidades ou pontos terminais esto fechados.

    A admisso do gs combustvel deve ser realizada introduzindo-se este lenta e continuamente.

    A purga do ar ou do gs inerte feita atravs de equipamentos de queima no ponto terminal mais distante, at que se tenha uma chama constante.

    Devem ser tomados cuidados especiais para evitar que, no caso de a purga do ar ter sido realizada com gs inerte, este venha a baixar o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.

    5.15.5 Drenagem do gs combustvel da rede (descomissionamento)

    Trechos de tubulao com volume hidrulico total de at 50 L podem ser purgados diretamente com ar comprimido. Acima deste volume a purga deve ser feita obrigatoriamente com gs inerte ou gua.

    As purgas devem ser realizadas injetando-se o gs inerte, ar comprimido ou gua de forma contnua, no se admitindo que, durante a operao, os lugares da purga permaneam desatendidos pelos tcnicos responsveis pela operao.

    Os cilindros ou sistemas de alimentao de gs inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de presso, manmetros e vlvulas apropriados ao controle da operao de drenagem do gs combustvel.

    Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificaes em local seguro, no se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior, devendo ser tomadas precaues para que no exista qualquer fonte de ignio no ambiente onde se realiza a purga.

    Deve ser evitado o risco de acmulo de misturas ar - gs que possam vir a entrar nas edificaes e ambientes confinados atravs de aberturas como portas, janelas e galerias de guas pluviais existentes nas proximidades do local da drenagem do gs. Devem ainda ser considerados:

    a) a densidade relativa do GLP superior a 1, ou seja, tende a se acumular em locais baixos;

    b) os movimentos da atmosfera, como ventos e correntes, para que no canalizem os produtos da purga para o interior das edificaes ou ambientes confinados, devendo os tcnicos responsveis pela operao manter observao contnua a este respeito.

    A purga do GLP pode ser feita tambm atravs de queima em ambiente externo e ventilado.

    recomendvel a observao de preceitos mnimos de segurana, como a manuteno de pilotos permanentemente acesos e alimentados por uma fonte independente de gs, dispositivos contra retrocesso de chama, vlvulas de controle de fluxo e indicadores de presso, sendo mantida a superviso permanente dos tcnicos responsveis pela operao.

    Quando a drenagem do gs combustvel for realizada com gs inerte, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gs inerte venha a baixar o teor de oxignio do ambiente a nveis incompatveis com a vida humana.

    No caso de drenagem com ar comprimido, vedada a utilizao de chama ou outra fonte de ignio para esta finalidade.

    No caso de drenagem com gua, devem ser tomadas precaues com respeito sua retirada posterior, principalmente quando existem alas baixas sem pontos de drenagem.

    Aps o trmino, se a instalao permanecer sem uso, devem ser tomados cuidados adicionais para que os cilindros e recipientes estejam fechados, bem como os trechos de tubulao e equipamentos isolados, ou seja, com as sadas para o ambiente tampadas.

    5.15.6 Recomissionamento

    O recomissionamento de uma central de gs combustvel pode ser tratado sob trs aspectos: quando o trecho considerado da rede ou central foi somente despressurizado; quando o trecho ou central foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gs inerte; quando o trecho ou central sofreu modificaes, podendo ter sido contaminado com resduos slidos ou lquidos, alm de ar ou gs inerte.

  • Quando o trecho considerado da rede foi apenas despressurizado, sem que tenha ocorrido nenhuma contaminao do gs combustvel, a nica precauo a tomar antes da sua repressurizao verificar se as vlvulas de bloqueio em todos os pontos de consumo esto fechadas.

    Quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gs inerte, o procedimento deve seguir o disposto em 5.15.

    Quando o trecho sofreu modificaes, podendo ter sido contaminado com resduos slidos ou lquidos, alm de ar ou gs inerte, o procedimento deve seguir o descrito em 5.14.

    5.16 Abastecimento volumtrico a granel

    A operao de abastecimento por volume para centrais com mais de um recipiente deve ser feita individualmente, de acordo com as prescries da ABNT NBR 14024. proibido o abastecimento simultneo de mais de um recipiente.

    5.17 Requalificao e inspeo de recipientes

    5.17.1 Os recipientes transportveis devem ser requalificados periodicamente, conforme estabelecido na ABNT NBR 8865.

    5.17.2 Os recipientes estacionrios devem ser verificados periodicamente atravs de inspees e ensaios, para garantir suas condies seguras de uso de acordo com a legislao aplicvel.

    5.18 Proteo contra incndio

    5.18.1 Devem ser colocados avisos com letras no menores que 50 mm, em quantidade tal que possam ser visualizados de qualquer direo de acesso central de GLP, com os seguintes dizeres:

    PERIGO;

    INFLAMVEL;

    NO FUME;

    5.18.2 A quantidade e a capacidade dos extintores destinados proteo da central de gs devem ser conforme o prescrito na Tabela 8, posicionados de maneira que seu acesso seja fcil e desimpedido.

    5.18.3 Para recipientes de superfcie com capacidade individual igual ou superior a 10 m3, obrigatria a instalao com proteo de rede fixa de gua para proteo contra incndio atravs de hidrantes.

    5.18.4 Para recipientes de superfcie com capacidade individual igual ou superior a 20 m3, obrigatria a instalao com proteo de rede fixa de gua para proteo contra incndio atravs de nebulizadores.

    Tabela 8 Extintores (classificao dos extintores conforme ABNT NBR 10721)

    Quantidade de armazenamento total de

    GLP kg

    Quantidade/ capacidade extintora

    At 270 1/20B 271 a 1 800 2/20 B

    Acima de 1 800 2/20 B + 1/80B

    Gian Impronta

    1 PQS 6kg2 PQS 6 kg2 PQS 6kg+1 PQS 30 kg

  • 5.19 Vaporizadores

    5.19.1 Os vaporizadores podem ser aquecidos a vapor de gua, energia eltrica, gua quente, atmosfrico ou a gs (direta ou indiretamente). Devem ser selecionados para vaporizar GLP na mxima vazo requerida pelas instalaes.

    5.19.2 Os componentes dos vaporizadores sujeitos presso de GLP devem ser projetados, fabricados e ensaiados para uma presso mnima de projeto de 1,7 MPa, e devem atender s normas de construo.

    5.19.3 O GLP somente pode ser vaporizado de forma forada em equipamentos para tal fim, sendo proibido o aquecimento dos recipientes de armazenagem do GLP, seja por mecanismos internos ou processos externos.

    5.19.4 Os vaporizadores devem ter no mnimo as informaes abaixo em placa(s) fixada(s) junto a estes, sendo que estas informaes tambm devem estar contidas em documentos fornecidos pelo fabricante:

    a) nome do fabricante; b) modelo;

    c) nmero de srie do vaporizador;

    d) cdigo de construo (ano de edio);

    e) presso de projeto;

    f) mxima e mnima temperaturas de operao;

    g) ano de fabricao; h) capacidade de vaporizao mxima (em quilogramas por hora), informando produto e a sua temperatura de

    entrada;

    i) identificao da rea classificada onde pode ser instalado, quando aplicvel.

    5.19.5 Os vaporizadores devem ser instalados em local permanentemente ventilado, afastados 3 m de ralos, aberturas de edificaes (situadas abaixo do nvel superior do vaporizador) e depresses. O piso abaixo dos vaporizadores deve ser incombustvel e possuir caimento para evitar o acmulo de eventual vazamento de GLP prximo ao vaporizador e recipientes.

    5.19.6 A distncia mnima dos vaporizadores aos recipientes, aos pontos de abastecimento e s edificaes e/ou divisas de propriedade edificvel deve estar de acordo com a Tabela 9.

    Tabela 9 Distncia dos vaporizadores

    Tipo de vaporizador a Recipientes Tomada de abastecimento

    Edificao e/ou divisa de propriedade

    edificvel Acionado por fogo/eltrico

    no classificado 3 m 4,5 m 7,5 m

    0 m A vapor, gua quente, atmosfrico e eltrico

    clssificado 1,5 m 1,5 m b

    a Quando a fonte geradora de energia dos vaporizdores a vapor de gua e gua quente for acionada por fogo e estiver instalada a menos de 4,5 m do vaporizador, este vaporizador deve ser considerado acionado por fogo. b Os vaporizadores eltricos classificados, a vapor, gua quente e atmosfrico podem ser instalados conforme Tabela 9, desde que a divisa de propriedades e as edificaes sejam de parede no vazada de alvenaria, com altura mnima de 1,8 m e TRF de 2 h.

    5.19.7 Se o vaporizador for instalado em um abrigo, este deve ser construdo de material no combustvel e deve ter ventilao natural no nvel do piso. Este abrigo pode ser compartilhado com recipientes e outros equipamentos utilizados na central de GLP

    5.19.8 No mnimo uma vlvula de bloqueio deve ser instalada em cada tubulao entre o recipiente de GLP e o vaporizador.

  • 5.19.9 Os sistemas de vaporizao devem ser equipados com meios de drenagem para local ventilado externo ao abrigo (quando este existir).

    5.19.10 Os vaporizadores devem possuir vlvula de segurana diretamente conectada fase vapor do GLP. As vlvulas de alvio devem descarregar diretamente para o ar livre. A capacidade de alvio deve ser suficiente para proteger o vaporizador de sobrepresso.

    5.19.11 Os vaporizadores devem ser providos de meios automticos adequados que evitem que o GLP lquido passe do vaporizador para a tubulao de descarga da fase vapor do gs em qualquer condio operacional.

    5.19.12 Os vaporizadores devem possuir dispositivos automticos que evitem que estes sofram superaquecimento.

    5.19.13 Na utilizao de vaporizadores com retorno de fase vapor para o recipiente de GLP, devem ser previstos meios que evitem aumento de presso acima de 75 % da presso mxima de trabalho do recipiente.

    5.20 Centrais para abastecimento de empilhadeiras

    5.20.1 A transferncia de GLP lquido para recipientes montados em empilhadeiras deve ser realizada somente a partir das centrais de GLP, em reas externas, podendo esta rea ser coberta com aberturas laterais.

    5.20.2 No permitida a transferncia de GLP lquido para recipientes dentro de edificaes, exceto quando esta edificao for construda especificamente para este fim, com ventilao natural e construda com materiais incombustveis.

    5.20.3 A mangueira de transferncia de GLP lquido para recipientes montados em empilhadeiras no pode passar dentro de edificaes, exceto nas edificaes construdas especificamente para este fim.

    5.20.4 O ponto de transferncia de GLP lquido para recipientes montados em empilhadeiras deve estar de acordo com 5.5.

    5.20.5 O furo de expurgo de GLP utilizado na operao de abastecimento das empilhadeiras deve ter no mximo dimetro de 1,4 mm.

    5.20.6 A operao de abastecimento a partir da central para abastecimento de empilhadeira deve possuir procedimentos e treinamentos especficos que devem ser realizados para sua correta e segura utilizao.

    5.20.7 Qualquer alterao no projeto da central para abastecimento de empilhadeiras ou alterao do procedimento de abastecimento deve ser precedido de aprovao tcnica das partes envolvidas, incluindo a empresa distribuidora.

    5.21 Instalaes temporrias de recipientes

    5.21.1 So aquelas utilizadas durante a manuteno dos recipientes da instalao definitiva ou recipientes utilizados provisoriamente durante a instalao do recipiente definitivo. Tambm no caso de uso intermitente ou sazonal, como, por exemplo, recipientes utilizados em reas agrcolas para secagem de gros.

    5.21.2 A instalao temporria no deve exceder seis meses de funcionamento.

    5.21.3 Os diversos tipos de recipientes utilizados (incluindo neste caso recipientes utilizados para transporte de GLP) devem obedecer aos preceitos de instalao descritos nesta Norma.

    5.21.4 Nas instalaes temporrias realizadas em reas rurais onde no haja trfego de pessoas ou veculos, no necessria a construo de cercas ou abrigos; nas demais instalaes, deve ser prevista uma delimitao e proteo de forma provisria, de modo a inibir o acesso de pessoas no autorizadas.

  • Anexo A (normativo)

    Classificao de reas

    Tabela 10 Classificao de reas

    Local Classificao

    Num raio de 1,5 m em todas as direes a partir de: - orifcios do indicador de nvel mximo - orifcios de indicador de nvel - vareta de medida - vlvula de abastecimento

    Zona 1 Recipientes

    Acima de 1,5 m e at a distncia referida na Tabela 1, item fonte de ignio Zona 2

    Diretamente sobre a descarga da vlvula Nenhum equipamento eltrico fixo pode ser instalado Num raio de 1,5 m em todas as direes a partir do ponto de descarga Zona 1

    Descarga da vlvula de alvio de presso Acima de 1,5 m e at 4,5 m ou at a distncia

    referida na Tabela 1, item ponto de ignio. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2,5 m3, em todas as direes a partir do ponto de descarga.

    Zona 2

    Num raio de 1,5 m em todas as direes a partir de conexo das mangueiras Zona 1

    Tomadas de abastecimento

    Acima de 1,5 m e at 4,5 m ou at a distncia referida na Tabela 1, item ponto de ignio. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2,5 m3, em todas as direes a partir do ponto de descarga.

    Zona 2

    Bombas, vaporizadores e outras chamas diretas Num raio de 1,5 m em todas as direes Zona 1

    No exterior e/ou acima do nvel do solo

    Acima de 1,5 m e at 4,5 m ou at a distncia referida na Tabela 1, item ponto de ignio. No caso de recipientes com capacidade inferior a 2,5 m3, em todas as direes.

    Zona 2

    Equipamento instalado no interior com ventilao adequada

    Todo o compartimento Zona 1

    NOTA 1 Em locais onde haja dupla classificao de zona, deve ser adotada a classificao mais restritiva. NOTA 2 Qualquer depresso ou vala existente no interior da zona 1 ou da zona 2 deve ser tratada como zona 1.

  • Anexo B (normativo)

    Clculo da vazo mnima de descarga das vlvulas de segurana

    As vlvulas de segurana devem permitir o fluxo de uma vazo mnima de descarga que dada pela equao (1), sem que a presso interior ultrapasse em mais de 20 % a presso de disparo.

    q = 10,6552 x S0,82 (1) onde:

    q a vazo de ar, em metros cbicos por minuto a 15 C e 101,3 kPa (1 013 mbar); S a superfcie total do reservatrio, em metros quadrados.

    Sendo D o dimetro externo do reservatrio, em metros, e L o seu comprimento total, em metros, o valor de S pode ser obtido por uma das seguintes equaes:

    a) reservatrio cilndrico, com fundos hemisfricos: S = L . D x 3,1416 (2)

    b) reservatrio cilndrico, com fundos semi-elpticos: S = (L + 0,3 D) D x 3,1416 (3)

    c) reservatrios esfricos: S = D2 x 3,1416 (4)

    No caso de vaporizadores, o valor da superfcie S deve ser determinado como segue:

    S = S1 + S2 (5)

    onde:

    S1 a superfcie externa do reservatrio do vaporizador diretamente em contato com os GLP;

    S2 a superfcie do permutador de calor diretamente em contato com os GLP.

    Para maior simplicidade de clculo, pode-se utilizar a Tabela B.1 para determinar a vazo dada pela equao (1), em funo das superfcies determinadas a partir das equaes (2), (3), (4) ou (5). Para calcular a vazo de GLP correspondente ao valor dado em metros cbicos por minuto de ar, deve-se dividir esse valor por um fator de correo, fc, dado pela equao:

    785112,0

    2pfc = (6)

    onde:

    p a presso do disparo da vlvula, em megapascals.

    Tabela 11 Vazo de vlvulas

  • Superfcie S Superfcie S

    m2 m3/min Ps3/min m2 m3/min Ps3/min1 10,65 376 38 209,85 7 411

    1,5 14,86 525 39 214,78 7 5852 18,81 664 40 219,29 7 744

    2,5 22,58 797 45 244,51 8 6353 26,23 926 50 263,63 9 310

    3,5 29,77 1 051 55 284,73 10 0554 33,2 1 172 60 305,79 10 799

    4,5 36,57 1 291 65 326,53 11 5315 39,87 1 408 70 346,99 12 254

    5,5 43,12 1 523 75 367,19 12 9676 46,3 1 635 80 387,17 13 673

    6,5 49,45 1 746 85 406,88 14 3697 52,53 1 855 90 426,51 15 062

    7,5 55,59 1 963 95 445,73 15 7418 58,62 2 070 100 465,2 16 428

    8,5 61,61 2 176 105 483,87 17 0889 64,57 2 280 110 502,66 17 751

    9,5 67,5 2 384 115 521,33 18 41110 70,32 2 483 120 539,84 19 064

    10,5 73,26 2 587 125 558,23 19 71411 76,12 2 688 130 576,48 20 358

    11,5 78,94 2 788 135 594,58 20 99712 81,7 2 885 140 612,58 21 633

    12,5 84,48 2 983 145 630,48 22 26513 87,25 3 081 150 648,25 22 893

    13,5 89,99 3 178 155 665,91 23 51614 92,71 3 274 160 683,47 24 137

    14,5 95,42 3 370 165 700,94 24 75315 98,11 3 465 170 718,31 25 367

    15,5 100,79 3 559 175 735,59 25 97716 103,44 3 653 180 752,78 26 584

    16,5 106,09 3 746 185 769,86 27 18717 108,71 3 839 190 786,91 27 790

    17,5 111,33 3 932 195 803,85 28 38818 113,91 4 023 200 820,71 28 983

    18,5 116,53 4 115 205 837,49 29 57619 119,1 4 206 210 854,21 30 166

    19,5 121,66 4 296 215 870,86 30 75420 124,22 4 387 220 887,42 31 33921 129,29 4 566 225 903,92 31 92222 134,31 4 743 230 920,37 32 50323 139,3 4 919 235 936,73 33 08024 144,25 5 094 240 953,06 33 65725 149,16 5 268 245 969,29 34 23026 154,03 5 440 250 985,5 34 80327 158,87 5 610 255 1 001,63 35 37228 163,69 5 781 260 1 017,69 35 93929 168,16 5 939 265 1 033,73 36 50630 173,21 6 117 270 1 049,68 37 06931 177,92 6 283 275 1 065,63 37 63232 182,92 6 449 280 1 081,50 38 19333 187,29 6 614 285 1 097,26 38 74934 191,93 6 778 290 1 113,03 39 30635 196,55 6 941 295 1 128,79 39 86336 201,14 7 103 300 1 144,44 40 41637 205,71 7 265

    Vazo Vazo

  • Anexo C (infomativo)

    Instalao de recipientes transportveis

    Tipo de recipiente Tipo de servio Distncia da vlvula de alvio abertura inferior

    m

    Distncia da vlvula de alvio fonte de ignio

    m

    Transportvel Destrocvel 1 1,5 Transportvel Abastecido no local 1 3

    NOTA 1 Distncia mnima de 1,5 m entre a descarga da vlvula de alvio e a fonte externa de ignio (por exemplo, ar-condicionado), sistema de ventilao etc.

    NOTA 2 Se um cilindro trocvel for abastecido no local, a conexo de enchimento ou a purga do indicador de nvel mximo deve estar a pelo menos 3 m de qualquer fonte externa de ignio, sistema de ventilao etc.

    Figura 3 Instalao de recipientes transportveis

  • Anexo D (infomativo)

    Instalao de recipientes estacionrios de superfcie

    A recipiente com capacidade individual at 0,5 m3 B recipiente com capacidade individual > 2 m3 a 5,5 m3 C recipiente com capacidade individual > 5,5 m3 a 8 m3 D recipiente com capacidade individual > 8 m3 a 120 m3

    Tipo de recipiente Tipo de servio Distncia da vlvula de alvio abertura inferior

    m

    Distncia da vlvula de alvio fonte de ignio

    m

    Estacionrio Abastecido no local 1,5 3

    NOTA 1 Independentemente do tamanho, qualquer recipiente abastecido no local deve estar localizado de tal forma que a conexo de enchimento e o indicador de nvel mximo estejam no mnimo a 3 m de qualquer fonte de ignio (por exemplo, chama aberta, ar condicionado, compressor etc.), entrada ou sistema de ventilao.

    NOTA 2 A distncia de recipientes de superfcie de capacidade individual de at 5,5 m3 para edificaes e/ou divisas de propriedades pode ser reduzida metade, desde que sejam instalados no mximo trs recipientes de capacidade individual de at 5,5 m3.

    Figura 4 Instalao de recipientes estacionrios de superfcie at 120 m3

  • Anexo E (infomativo)

    Instalao de recipientes estacionrios enterrados

    A recipiente com capacidade individual at 8 m3

    B recipiente com capacidade individual acima de 8 m3

    NOTA 1 A conexo de enchimento e o indicador de nvel mximo devem distar pelo menos 3 m de fontes de ignio (por exemplo, chama aberta, ar-condicionado etc.).

    NOTA 2 A distncia mnima de tanques enterrados deve ser medida a partir da vlvula de alvio, da vlvula de enchimento e da vlvula de nvel mximo, exceto que nenhuma parte do recipiente deve estar a menos de 3 m de edificaes e limite de propriedade que possa ser edificado.

    Figura 5 Instalao de recipientes estacionrios enterrados at 120 m3

  • Anexo F (infomativo)

    Distncia entre recipientes

    NOTA Recomenda-se sempre deixar espao suficiente para manuteno.

    Figura 6 Distncia entre recipientes at 120 m3

  • Anexo G (infomativo)

    Instalao de recipientes em teto, lajes de cobertura e terrao de edificaes

    A: Paredes resistentes ao fogo

  • A Distncia mnima da janela para: Tubos com conexo roscada 1,5 m. Tubos com conexo soldada 0,3 m

    B Distancia mnima da mureta para a fachada da edificao 1,5 m

    C Tomadas de ar condicionado: Acima da altura do recipiente 3 m. Abaixo da altura do recipiente 6 m

    D Distncia mnima de fonte de ignio 3,0 m

    E Distncia mnima da mureta ao recipiente 1,0 m

    F Distancia mnima de ralos ao recipiente 1,5 m