NBR 13582 Telha cerâmica tipo romana (2002)

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    ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2002,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    DEZ 2002 NBR 13582Telha cermica tipo romana

    Origem: Projeto de Emenda NBR 13582:2001ABNT/CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:101.04 - Comisso de Estudo de Telha de Barro CozidoNBR 13582 - Ceramic tile - Roman type - SpecificationDescriptor: Ceramic tileEsta Emenda complementa a NBR 13582:1996Vlida a partir de 30.01.2003

    Palavra-chave: Telha 1 pgina

    Esta Emenda n 1 de DEZ 2002, em conjunto com a NBR 13582:1996, equivale NBR 13582:2002.

    Esta Emenda n 1 de DEZ 2002 tem por objetivo alterar a NBR 13582:1996 no seguinte:

    - Substituir a figura 3-a) pela seguinte:

    Unid.: mm

    Vista superior

    Figura 3-a)

    ________________

    1 2

    75

    85400

    220240

    A A

    B B

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    ) FEV1996 ) NBR 13582

    Telha cersmica tipo romana

    Especifica@o

    Origem: Projeto 02:002.04-004/1994 CB-02 - Cornit Brasileiro de Constru@o Civil CE-02:002.04 - Comissgo de Estudo de Telha de Barre Cozido NBR 13582 - Ceramic tile - Roman type Specification Descriptor: Ceramic tile VBlida a oartir de 01.04.1996

    Palavra-chave: Telha 7 ptiginas

    SUM&IO 1 Objetivo

    3.1 Empenamento

    2 Documentos complementares Deflex% ou tor@o apresentada par uma telha. em rela$Ho 3 Defini$xas ao piano qua tangencia sua face superior (ver Figuras 1 e 4 Condi@es gerais 2). 5 Condi@?s especificas 6 Inspe@o 3.2 Telha cerknica tipo romana 7 Aceita@o e [email protected] ANEXO - Exemplo de &.lculo da quantidade de telhas

    1 Objetivo

    Componente para cobertura corn formato caracteristico, qua se encaixa longitudinal e transversalmente, cornpon- do vedos estanques B dgua (ver Figura 3).

    Esta Norma fixa as condi@es exigiveis para a [email protected] de telhas cer&nicas tipo romana, destinadas B execu@o de telhados de edifica@es.

    3.3 Eafolia@o

    2 Documentos complementares

    Defeito que se manifesta na forma de escama@o e/au desagrega@o da maaaa cersmica em parks da telha.

    Na aplica@o d&a Norma 6 necesskio consultar: 3.4 Fissura

    NBR 6462 Telha c&mica tipo francesa - Determi- na@o da carga de ruptura a flex% - M&do de en- aaio

    Abertura estreita qua atravessa total ou parcialmente 0 corpo da telha na dire@ da sua espessura.

    3.5 Rebarba NBR 6947 Telha c&mica Determina@o da mas- sa e da abso@o de ggua - M&do de ensaio

    NBR 6946 Telha c&mica Verifica@o da imper- meabilidade - M&do de ensaio

    Sobra de material presente nas bordas de uma telha, prejudicando o encaixe entre peqas.

    3.6 Quebra

    3 Defini@s

    Para OS efeitos desta Norma sZo adotadas as defini@es de 3.1 a 3.6.

    Falta de parte integrante do corpo da telha qua venha a prejudicar seu encaixe w as condi@s especificadas em5.1.5.2,5.3e5.4.

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    2 NBR 13582/l 996

    3.7 Partida

    Conjunto de telhas do mesmo tipo, qualidade e mama. fabricadas essencialmente nas mesmas condi~6cs e constituintes de urn linico pedido do fornecimento.

    3.6 Late

    Subconjunto de telhas de uma partida.

    4 Condi@es gerais

    A telha deve obedecer as cond@es estabelecidas em 4.1 a 4.6.

    4.1 Fabrica@o

    A telha ceramica romana B fabricada corn argila, con- formada por prensagem (3 queimada a uma temperatura que permita ao produto final atender 8s condi@es deter- minadas por esta Norma.

    4.2 Marca@o

    Atelha dew trazernaface inferior, gravadaem reentrancia ou em relevo, a mama do fabricante e a cidade onde se deu a fabrica@o.

    4.3 Unidade de compra

    A unidade de campra B o metro quadrado, calculado con- forme disposto em 5.6, ou seu correspondente em mi- Iheiros.

    4.4 Aspect0 visual

    A telha Go deve aprescntar defeitos sistematicos, coma esfolia@es, quebras e rebarbas que prejudiquem o seu desempenho.

    4.5 Sonoridade

    A telha dew apresentar som semelhante ao metalico, quando suspensa por uma extremidade e percutida.

    4.6 Caracteristicas geometricas

    4.6.1 Forma e dimensoes nominais

    0 sistema de encaixe, a forma e as dimensoes, conforme a Figura 3, devem ser respeitados.

    4.6.2 Empenamento

    Apoiando-se a telha sobre urn piano horizontal. corn sua face inferior voltada para cima, nenhum dos sew vertices deve ficar separado desse piano em mais do que 5 mm; &a verificaoBo dew ser efetuada corn urn pente de fol- gas, empregando-se a Emina de 5 mm.

    5 Condi@s especificas

    5.1 Massa

    A massa da telha seca nHo dews ser superior a 3,0 kg.

    5.2 Absor@o de dgua

    A absor@o de igsua da telha nHo dews ser superior a 18%.

    5.3 lmpermeabilidade

    Quando submetida ao ensaio para verificaoao da imper- meabilidade, a telha n&c deve apresentar vazamentos ou forma& de gotas em sua face inferior, sendo, porem, tolerado o aparecimento de manchas de umidade.

    5.4 Carga de rupturs B flex%

    A carga de ruptura a flex%a n&a dew ser inferior a 1300 N (130 kgf).

    5.5TolerSmcias

    A toler&ncia de dimens&% admitida e de f 2.5% para as dimens&% nominais iguais ou superiores a 50 mm a de f 1 mm para as dimens5es nominais inferiores a 50 mm, corn exce@o da espessura, onde a tolerancia B do *2mm.

    5.6 Ntimero de telhas/m2

    0 nlimero de telhas tipo romana por metro quadrado de Qrea desenvolvida de telhado (nHo em proje@o) e de 16 pe$asim2. No Anexo consta urn exemplo do c~lculo da quantidade de telhas por metro quadrado de area de- senvolvida de cobertura.

    6 Inspe$io

    As condiooes de inspe@o devem ser previamente acer- tadas entre fornecedor e comprador, englobando o local da inspe&o geral (na obra ou na fabrica), a eventual re- posioao de telhas quebradas, a forma#o dos lotes em fun& da programa@ de entregas, a defini@o do labo- ratorio encarregado da execu@a dos ens&se a respon- sabilidade sobre os onus dos ensaios (considerando-so a prim&a amostra e, eventualmente, a segunda amostra), ressalvado o disposto em 6.3.1.

    6.1 Constitui@o dos loles

    Toda partida dew ser dividida em lotes de 20000 telhas. Qualquer fraoHo desse nlimero pode ser considerada co- mo sendo urn late. desde que previamente acedado entre fomecedor e comprador.

    6.2 Insps+ geral

    6.2.1 A inspeo&s geral pode ser efetuada em todas as te- lhas de uma partida, independentemente do ntimero de telhas quo a constitui, considerando-se as exigencias estabelecidas no Capftulo 4.

    6.22 A fim de facititar a inspe@o geral, pode-se. a partir de acordo entre as partes, transform&la em dupla amos- tragem. sendo cada amostra constituida por 30 telhas extrafdas de cada urn dos fates constitufdos de acordo corn o disposto em 6.1, devendo-se previamente substituir as telhas quebradas.

    6.3 InspqBo por ensaios

    6.3.1 A inspe@o par ensaios B efetuada em amostras ex- traidas de acordo corn o disposto em 6.32, considerando- se as exigencias relativas ti verffica@o de todas as di- mens&ss, empenamento, massa, abso@o de bgua, im- parmeabilidade e carga de ruptura B flexHo, de acordo corn as NBR 6462, NBR 8947 e NBR 6948.

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    Figura 1 - Deflexeo

    -

    400

    Vista superior Figura 3-a)

    \-

    r

    I

    Mid.: mm

    t

  • C6pia impressa pelo Sistema CENWIN NBR 13582/1996

    Vista inferior

    Figura 3-b)

    Vista /t\

    Figura 3-c)

    -T- --l-F Vista 2

    n

    Corte AA

    Figura 3-e)

    Corte BB

    Figura3-f)

    Figura 3 - Telha u&mica tipo romana

  • IR 13582/l 996 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

    5

    6.3.2 A inspe@o B feita par dupla amostragem, sendo OS lotes constituidos de acordo corn o disposto em 6.1. As

    telhas de cada late s&z amostradas aleatoriamente, dc

    acordo corn as indica@es contidas a Tab& 1.

    7 Aceita@o e rejei@o

    7.1 Sempre que a responsabilidade do transporte 80 for

    do comprador, telhas quebradas durante este transporte, at6 o limite maxim de 1% da carga, devem ser aceitas

    automaticamente pelo comprador. sem necessidade de

    reposi@o, desde que sejam cumpridas as demais con- di@es de aceit.+o e desde que nZio se tenha estabe-

    lecido previamente entre comprador e fornecedor outro tipo de acordo; as telhas quebradas acima do limite m&xi-

    mo devem ser repostas pelo respons&r~l pelo transporte.

    7.2 As telhas que forem rejeitadas a inspe@o geral,

    conforme previsto em 6.21, deem ser substituidas par

    telhas que atendam ao estabelecido no Capitulo 4, Bs

    expensas do fornecedor.

    7.3 No case de ser adotada [email protected] geral par dupla

    amostragem, conforme previsto em 6.22, a aceita+ ou rejei@o do tote fica condicionada ao disposto a Tabe-

    la 2.

    7.4 No case de haver rejei$Ho do late na inspe@o gem

    par dupla amostragem, mediate acordo entre fornecedor

    e comprador, pode ser procedida a inspe@o de todas as telhas do lote, comprometendo-se o fornecedor a repor

    todas as telhas defeituosas.

    7.5 Na inspe@o par ensaios, a aceita@o ou rejei$Ho do

    lote fica condicionada ao disposto a Tab& 3.

    7.6 Para que o lote seja aceito a primeira amostragem,

    conforme disposto em 7.3 ou 7.5, B necess~rio que o nti-

    mew de unidades defeituosas para cada urn dos ens&s ou verifica@es consideradas seja igual ou inferior ao

    prim&o ndmero de aceita@o.

    7.7 0 lote deve ser rejeitado na prim&a amostragem,

    conforme disposto em 7.3 ou 7.5, se o nlimero de unidades

    defeituosas, para cada urn dos ensaios ou verifica~~es

    consideradas, for igual ou superior ao primeiro nlimero

    de rejei@o.

    7.8 Caso o nlimero de unidades defeituosas, conforme

    disposto em 7.3 ou 7.5, para cada urn dos ensaios ou ve- rifica@es consideradas resulte maior que o primeiro nli-

    mew de aceitar& e menor que o primeiro nlimero de re- jei@o, devem ser repetidos OS ensaios ou verifica@cs

    que impossibilitaram a aprova~~o do lote, empregando-

    se as unidades constituintes da segunda amostragem.

    7.9 Para que o lote seja aceito a segunda amostragem,

    conforme disposto em 7.3 cu 7.5, B necesskio que a so- ma das unidades defeituosas da prim&a e segunda

    amostragens seja igual ou inferior ao Segundo nlimero

    de aceita@a; case esta soma resulte igual ou superior ao Segundo nlimero de rejei@o para qualquer urn dos en-

    saios ou verifica@es executadas, o late deve ser

    definitivamente rejeitado.

    Tab& 1 - Nlimero e destine das telhas amostradas, constituintes de urn linico late

    Ntimero de telhas

    Primeira amostragem Segunda amostragem

    Verifica$ies

    6 1 6 1. Dlmensties, empenamento e absor@o de 8guac)

    6 I e carga de ruptura B flex&z

    Tab& 2 - AceitaqBo e rejei@o par dupla amostragem

    Unidades defeituosas

    Nlimero de telhas constituintes Prim&a amostragem Segunda amostragem

    Prim&a Segunda Nlimero de Nlimero de Nljmero de Ntimero de

    amostragem amostragem aceita@o rejei+ aceita@o rejei+

    30 30 2 5 6 7

    Tabela3-AceitaqBo e rejei@o para verifica@s de dimenshs, massa, absor+o de tigua, impermeabilidade e carga de ruptura ?I flex%

    Unidades defeituosas

    Nlimero de telhas constituintes -

    Primeira amostragem Segunda amostragem

    Prim&a Segunda Ntimero de Ntimero de Nimero de Nlimero de

    amostragem amostragem aceit+. rejei@o aceita~H0 rejei$&

    6 6 1 3 3 4

    /ANEXO

  • 6 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

    NBR 13582/1996

  • ANEXO - Exemplo de c&x~lo da quantidade de telhas

    A-l A Figura 4 esquematiza OS elementos necesskios para o cSlculo da quantidade de telhas.

    A-2 0 c~lculo da quantidade de telhas romanas par metro quadrado real de telhado 6 determinado conforme aTabe- la 4.

    Nijmero de telhas/m2= 16 unidades

    z = v8a livte do telhado (m)

    E = 1 ,OO m (largura da fain de telhado que B utilizada coma base de c8lculo)

    E = E ices a (nl,

    Nlimero de telhas da Bieade teihado ACDE = (AC x CD) x 16 telhas

    Figura 4

    Tabela 4 - Ntimero de telhas em fun+% do Bngulo de inclinaqk do telhado

    NBR 1358211996 C6pia impressa pelo Sistema CENWIN

    7

    AB CD

    m m

    fmgulo de

    inclina@o

    (%I

    Declividade(1

    ()

    AC

    (ml

    Nljmero de

    telhas da

    &a ACDE

    3,00 1 1 30 1 17 1 3,136 ( 3,138x1,00x16= 51 1 ,oo

    4,00 1 1 32 1 18 1 4.206 1 1 ,oo 4,206x1,00x16= 68

    5,00 1 1 34 1 19 I 5.285 I 5.285x1.00x16= 85 1 ,oo

    8,00 1 1 36 1 20 1 6,383 1 1 ,oo 6,383x1,00x16= 103

    7,00 1 1 38 1 21 1 7,495 j 1 ,oo 7,495x1,00x16= 120

    8.00 1 1 40 1 22 1 8,630 1 1 ,oo 8,630x1,00x16= 139

    9,00 1 ,oo 42 23 9,772 9,772x1,00x16= 157

    10,oo 1 ,oo 45 25 11.038 11,038x1,00x16= 177

    *I 0 gnu de declividade do telhado esta diretamente relacionado ao v% livre E do telhado. Podem ser utilizadas declividades SW periores is indicadas na Tab& 4. devendo-se, neste case, amarrar-se as telhas B estrutura de mad&a do t&ado. A amar- ra@o dew SW feita corn arames resistentes B corros% e as telhas devem vir furadas de fabrica, devendo-se, neste case. acedar previamente entre fornecedor e comprador as condi@es de fomecimento especial.

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