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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14565 Segunda edi<;:ao 19.03.2007 Valida a partir de 19.04.2007 Cabeamento de telecomunica<;6es para ediflcios comerciais Telecommunications cabling for commercial buildings Palavras-chave: Telecomunica<;:ao. Cabeamento estruturado. Descriptors: Telecommunication. Network. ICS 35.200 Numero de referencia ASSOCIA,Ao BRASllEIRA ABNT NBR 14565:2007 DE NORMAS 84 paginas ©ABNT 2007

NBR 14565 2007

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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14565

Segunda edi<;:ao 19.03.2007

Valida a partir de 19.04.2007

Cabeamento de telecomunica<;6es para ediflcios comerciais

Telecommunications cabling for commercial buildings

Palavras-chave: Telecomunica<;:ao. Cabeamento estruturado. Descriptors: Telecommunication. Network.

ICS 35.200

Numero de referencia ASSOCIA,Ao BRASllEIRA ABNT NBR 14565:2007 DE NORMAS 84 paginasT~CNICAS

©ABNT 2007

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vi

ABNT NBR 14565:2007

Sumario Pagina

Prefacio

1

2

3 3.1 3.2 3.3 3.3.1 3.3.2

4

5 5.1 5.2 5.3 5.3.1 5.3.2 5.3.3 5.3.4 5.3.5 5.4 5.4.1 5.4.2 5.5 5.6 5.6.1 5.6.2 5.6.3 5.7 5.7.1 5.7.2 5.7.3 5.7.4 5.7.5 5.7.6 5.7.7 5.7.8 5.7.9

6 6.1 6.2 6.3 6.4 6.4.1 6.4.2 6.4.3 6.4.4 6.4.5 6.4.6 6.4.7 6.4.8

Escopo 1

Referencias normativas 1

Definic;:oes, abreviac;:oes e simbolos 2 Definic;:oes 2 Abreviac;:oes 2 S[mbolos ; 2 Variaveis 2 indices 2

Requisitos gerais 2

Estrutura do sistema de cabeamento generico 2 Geral 2 Elementos funcionais 2 Subsistemas de cabeamento 2 Geral 2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus 2 Subsistema de cabeamento de backbone de ediffcio 2 Subsistema de cabeamento horizontal 2 Objetivos de projeto 2 Interconexao dos subsistemas 2 Geral 2 Arquitetura de cabeamento centralizado 2 Localizac;:ao dos elementos funcionais 2 Interfaces 2 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio 2 Canal e enlace permanente 2 Interfaces externas a rede 2 Dimensionamento e configurac;:ao 2 Distribuidores 2 Cabos 2 Cordoes da area de trabalho e cord6es de equipamento 2 Patch cords e jumpers 2 Tomadas de telecomunicac;:oes 2 Ponto de consolidac;:ao 2 Sala de telecomunicac;:oes e sala de equipamentos 2 Infra-estrutu ra de entrad a 2 Cabeamento de serviC;:os externos 2

Desempenho do cabeamento balanceado 2 Geral 2 Configurac;:ao 2 Classificac;:ao do cabeamento balanceado 2 Parametros de desempenho do cabeamento balanceado 2 Geral 2 Perda de retorno 2 Perda de inserc;:ao 2 NEXT 2 Relac;:ao atenuac;:ao paradiafonia (ACR) 2 ELFEXT 2 Resistencia em corrente continua (c.c.) 2 Desequilfbrio resistivo c.c 2

ic\ARNT ?r1r17 _ Tnrln" n" rlineitn" rp."p.rVo:lrlos iii

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-ABNT NBR 14565:2007

6.4.9 6.4.10 6.4.11 6.4.12 6.4.13

7 7.1 7.2 7.2.1 7.2.2 7.2.3

8 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5

9 9.1

10 10.1 10.1.1 10.1.2 10.1.3 10.1.4 10.1.5 10.1.6 10.1.7 10.2 10.2.1 10.2.2 10.2.3 10.2.4 10.2.5 10.2.6 10.3 10.3.1 10.3.2 10.3.3 10.3.4 10.3.5

11 11 .1 11.2 11.3

12

13 13.1 13.2 13.3 13.4

Capacidade de transmissao de corrente 2 Tensao de opera<;:ao 2 Capacidade de potencia 2 Atraso de propaga<;:ao 2 Diferen<;:a de atraso de propaga<;:ao (delay skew) 2

Implementa<;:ao do cabeamento balanceado 2 Geral 2 Cabeamento balanceado 2 Geral 2 Cabeamento horizontal 2 Cabeamento de backbone 2

Desempenho do cabeamento 6ptico 2 Geral 2 Escolha dos componentes 2 Atenua<;:ao do canal 2 -Topologia do canal 2 -Atraso de propaga<;:ao 2

Requisitos dos cabos 2 Geral 2

Requisitos do hardware de conexao 2 Requisitos gerais 2 Aplicabilidade 2 Localiza<;:ao 2 Projeto 2 Ambiente de opera<;:ao 2 Montagem 2 -Praticas de instala<;:ao 2 Marca<;:ao e codifica<;:ao por cores 2 Hardware de conexao para cabeamento balanceado 2 Requisitos gerais 2 Identifica<;:ao de desempenho 2 Caracteristicas mecanicas 2 Caracterfsticas eletricas 2 Requisitos das tomadas de telecomunica<;:6es 2 Considera<;:6es de projeto para a instala<;:ao 2 Hardware de conexao para fibra 6ptica 2 Requisitos gerais 2 MarcaGao e c6digo de cores 2 -Caracteristicas 6pticas e mecanicas 2 Requisitos das tomadas de telecomunica<;:6es 2 -. Esquemas de conexao para 0 cabeamento de fibra 6ptica 2

Praticas de blindagem 2 Geral 2 -Desempenho eletromagnetico 2 Aterramento 2

Administra<;:ao 2

Cord6es balanceados 2 Introdu<;:ao 2 Perdade inser<;:ao 2 -Perda de retorno 2 NEXT 2

Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP 2 A.1 Geral 2 A.2 Desempenho 2 A.2.1 Geral 2 A.2.2 Perda de retorno 2 A.2.3 Perdadeinser<;:ao 2

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ABNT NBR 14565:2007

A.2.4 t\IEXT 2 A.2.5 Rela<;:ao atenua<;:ao paradiafonia (ACR) 2 A.2.6 ELFEXT 2 A.2.7 Resistencia de la<;:o em corrente continua (CC) 2 A.2.8 Oesequilfbrio resisitivo C.c 2 A.2.9 Atraso de propaga<;:ao 2 A.2.10 Oiferen<;:a de atraso de propaga<;:ao (delay skew) 2

Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios 2 B.1 Geral 2 B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace 2 B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP 2 B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra 6ptica 2 B.2.3 Sequencia de ensaios em canais e enlaces 2 B.3 Ensaios de transmissao de patch cords para cabeamento balanceado 2 B.4 Ensaios de transmissao de componentes para cabeamento 2 B.4.1 Ensaios de transmissao em cabos de cobre para cabeamento balanceado 2 B.4.2 Ensaios de transmissao em hardware de conexao para cabeamento balanceado 2 B.4.3 Ensaios de transmissao em cabos para cabeamento 6ptico 2 B.4.4 Ensaios de transmissao em conectores para cabeamento 6ptico 2

Anexo C (informativo) Caracteristicas eletromagneticas 2 C.1 Oescri<;:ao 2

Anexo 0 (informativo) Aplica<;:oes suportadas 2 0.1 Aplica<;:oes suportadas em cabeamento balanceado 2 0.2 Aplica<;:oes suportadas por cabeamento de fibra 6ptica 2

Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexoes 2

(ClARNT 7007 - Todos os direitos reservados v

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ABNT NBR 14565:2007

Prefacio

A Associa<;:ao Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) e 0 Forum Nacional de l\Jormaliza<;:ao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo e de responsabilidade dos Comites Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normaliza<;:ao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissoes de Estudo Especiais Temporarias (ABNT/CEET), sao elaboradas por Comissoes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratorios e outros).

A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comite Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissao de Estudo de Cabeamento de Telecomunica<;:oes (CE-03:046.05). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nQ 05, de 02.05.2006, com 0 numero de Projeto ABNT NBR 14565.

Esta Norma e baseada na ISOII EC 11801 :2002.

Esta segunda edi<;:ao cancela e substitui a edi<;:ao anterior (ABNT NBR 14565:2000), a qual foi tecnicamente revisada.

Esta Norma contem os anexos A e B, de carater normativo, e os anexos C, DeE, de carater informativo.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2007

Cabeamento de telecomunicagoes para ediHcios comerciais

1 Escopo

Esta Norma especifica um cabeamento generico para uso nas depend€mcias de um unico ou um conjunto de ediflcios em um campus. Ela cobre os cabeamentos metalico e 6ptico.

Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus. 0 cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampia variedade de servic;;os, incluindo voz, dados, texto, imagem e video.

Esta Norma especifica diretamente, ou via referencia:

a) estrutura e configurac;;ao minima para 0 cabeamento generico;

b) interfaces para tomadas de telecomunicac;;6es (TO);

c) requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;

d) recomendac;;6es e requisitos gerais;

e) requisitos de desempenho para 0 cabeamento para as distancias maximas especificadas nesta Norma;

f) requisitos de conformidade e procedimentos de verificac;;ao.

Esta Norma leva em considerac;;ao os requisitos especificados nas aplicac;;6es Iistadas no anexo D.

Esta Norma nao se aplica aos requisitos de protec;;ao e seguranc;;a eletrica, protec;;ao contra inc€mdio e compatibilidade eletromagnetica e sao cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendac;;6es desta Norma podem ser beneficas.

/

2 Referencias~rmativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensaveis a aplicac;;ao deste documento. Para referencias datadas, aplicam-se somente as edic;;6es citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edic;;6es mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410:2004 - Instalac;;6es eletricas de baixa tensao

ABNT NBR 6814:1986 - Fios e cabos eletricos - Ensaio de resistencia eletrica

ABNT NBR 9130:1994 - Fios e cabos telef6nicos - Ensaio de desequilibrio resistivo

ABNT NBR 9133:1999 - Cabos telef6nicos - Ensaio de atenuac;;ao de sinal de transmissao - Metodo de ensaio

ABNT NBR 13300:1995 - Redes telef6nica internas em predios

ABNT NBR 13301:1995 - Redes telef6nicas internas em predios

IclARNT ?nn7 - Tnrlns ns direitos reservados 1

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ABNT NBR 14565:2007

ABNT NBR 13989:1997 - Cabo 6ptico subterraneo - Determinac;:ao do desempenho quando submetido ao ensaio de coeficiente de atrito estatico - Metodo de ensaio

ABI'JT I'JBR 13990:1997 - Cabo 6ptico subterraneo - Determinac;:ao do desempenho quando submetido a vibrac;:ao - Metodo de ensaio

ABNT NBR 14103:2005 - Cabo 6ptico dieletrico para aplicac;:ao enterrada

ABNT NBR 14159:1998 - Cabo 6ptico com nucleo geleado protegido por capa APL - Especificac;:ao

ABNT NBR 14160:2005 - Cabo 6ptico aereo dieletrico auto-sustentado

ABNT NBR 14161 :1998 - Cabo 6ptico dieletrico de emergencia - Especificac;:ao

ABNT NBR 14433:2000 - Conectores montados em cord6es ou cabos de fibras 6pticas e adaptadores ­Especificac;:ao

ABNT I'JBR 14566:2004 - Cabo 6ptico dieletrico para aplicac;:ao subterranea em duto e aerea espinado

ABNT NBR 14584:2000 - Cabo 6ptico com protec;:ao metalica para instalac;:6es subterraneas - Verificac;:ao da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosferica - Metodo de ensaio

ABNT NBR 14589:2000 - Cabo 6ptico com protec;:ao metalica para instalac;:6es subterraneas - Determinac;:ao da capacidade de drenagem de corrente - Metodo de ensaio

ABNT NBR 14703:2005 - Cabos de telematica de 100 n para redes internas estruturadas - Especificac;:ao

ABNT NBR 14771 :2001 - Cabo 6ptico interne - Especificac;:ao

ABNT NBR 14772:2006 - Cabo 6ptico de terminac;:ao - Especificac;:ao

ABNT NBR 14773:2001 - Cabo 6ptico dieletrico protegido contra ataque de roedores para aplicac;:ao em linhas de dutos - Especificac;:ao

ABNT NBR 14774:2001 - Cabo 6ptico dieletrico protegido contra ataque de roedores para aplicac;:ao enterrada ­Especificac;:ao

ABNT NBR 15108:2004 -Cabo 6ptico com nucleo dieletrico e protec;:ao metalica para aplicac;:ao em linhas de dutos

ABNT NBR 15110:2004 - Cabo 6ptico com nucleo dieletrico e protec;:ao metalica para aplicac;:ao enterrada

ANSI/TIA/EIA 568:2005 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standards Set - Part 1: General Requirements, Part 2: Balanced Twisted-Pair Cabling Components, And Part 3: Optical Fiber Cabling Components Standard (Includes Addendums: B.1-1 ,2,3,4,5, B.2-1 ,2,3,4,5,6,11 and B

ASTM 0 4566:2005 - Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable

CISPR 22:2006 - Information technology equipment - Radio disturbance characteristics - Limits and methods of measurement

CISPR 24:1997 - Information technology equipment - Immunity characteristics - Limits and methods of measurement

IEC 60512-2:1985 - Electromechanical components for electronic equipment; basic testing procedures and measuring methods - Part 2: General examination, electrical continuity and contact resistance tests, insulation tests and voltage stress tests - Amendment 1 (1994)

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ABNT NBR 14565:2007

IEC 60512-25-1 :2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-1: Test 25a ­Crosstalk ratio

IEC 60512-25-2:2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-2: Test 25b­Attenuation (insertion loss)

IEC 60512-25-4:2001 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 25-4: Test 25d ­Propagation delay

IEC 60512-25-5:2005 - Connectors for electronic equipment - Basic tests and measurements - Part 25-5: Test 25e ­Return loss

IEC 60512-3-1 :2002 - Connectors for electronic equipment - Tests and measurements - Part 3-1: Insulation tests - Test 3a: Insulation resistance

IEC 60603-7:1996 - Connectors for frequencies below 3 MHz for use with printed boards - Part 7: Detail specification for connectors, 8-way, including fixed and free connectors with common mating features, with assessed quality

IEC 60603-7-1 :2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-1: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, with common mating features, with assessed quality

IEC 60603-7-7:2002 - Connectors for electronic equipment - Part 7-7: Detail specification for 8-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz (category 7, shielded)

IEC 60825 (all parts) - Safety of laser products

IEC 60874-14 (all parts) - Connectors for optical fibres and cables - Part 14: Sectional specification for fibre optic connector - Type SC

IEC 60874-19-1: 1999 - Connectors for optical fibres and cables - Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b - Detail specification

IEC 61935-1 :2005 - Testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC 11801 ­Part 1: Installed cabling

IEC 61935-2:2005 - Generic cabling systems - Specification for the testing of balanced communication cabling in accordance with ISO/IEC11801 - Part 2: Patchcords and work area cords

IEC/PAS 61076-3~Z02 - Connectors for electronic equipment - Part 3-104: Detail specification for 8-way, shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz

ISO/IEC TR 14763-1 :1999 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part 1: Administration

ISO/IEC TR 14763-2:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part 2: Planning and installation

ISO/IEC TR 14763-3:2000 - Information technology - Implementation and operation of customer premises cabling - Part 3: Testing of optical fibre cabling

ISO/IEC 15018:2004 -Information technology - Generic cabling for homes

ISO/IEC 18010:2002 - Information technology - Pathways and spaces for customer premises cabling

CClARNT 2007 - Todos os direitos reservados 3

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ABNT NBR 14565:2007

3 Definigoes, abreviagoes e sfmbolos

Esta se<;ao apresenta as defini<;oes de terminologia e simbologia aplicaveis ao cabeamento de telecomunica<;oes em ediffcios comerciais. Para a distribui<;ao de redes telef6nicas internas em ediffcios, deve-se seguir as ABNT NBR 13300 e ABNT NBR 13301.

3.1 Definic;oes

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes defini<;oes:

3.1.1 adaptador duplex de fibra 6ptica dispositivo mecanico projetado para alinhar e unir dois conectores duplex

3.1.2 administra<;ao metodologia que define os requisitos de documenta<;ao para administrar 0 sistema de cabeamento e seus componentes. a identifica<;ao dos elementos funcionais e os processos que requerem movimenta<;oes, acrescimos e modifica<;oes

3.1.3 aplica<;ao sistema, incluindo seu metodo de transmissao associado, que e suportado pelo cabeamento de telecomunica<;oes

3.1.4 area de trabalho espa<;o do ediffcio no qual os ocupantes interagem com 0 equipamento terminal de telecomunica<;oes

3.1.5 area de trabalho individual espa<;o minima no ediffcio reservado a um ocupante

3.1.6 atenua<;ao perda de pot€mcia de um sinal devido a sua propaga<;ao por um pieio ffsico qualquer

3.1.7 !atenua<;ao de acoplamento rela<;ao entre a potencia transmitida atraves dos condutore,S e a potencia de pica maxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum

3.1.8 backbone de campus cabo que conecta 0 distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de ediffcio

NOTA as cabos de backbone de campus podem tambem conectar diretamente os distribuidores de edificio.

3.1.9 backbone de edificio cabo que conecta 0 distribuidor de ediffcio ao distribuidor de piso

3.1.10 cabeamento sistema de cabos, cordoes e hardware de conexao para telecomunica<;oes, que pode suportar a conexao de equipamentos de tecnologia da informa<;ao

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ABNT NBR 14565:2007

3.1.11 cabeamento de fibra 6ptica centralizado tecnica de distribuic;:ao de cabeamento 6ptico que preve 0 atendimento da area de trabalho com fibras opticas a partir de um unico ponto centralizado no ediffcio

3.1.12 cabeamento generico sistema de cabeamento estruturado de telecomunicac;:6es, com capacidade de suportar um ample espectro de aplicac;:6es

NOTA a cabeamento generico pode ser instalado sem conhecimento previo dos requisitos das aplica<;:6es.

3.1.13 cabo conjunto de uma ou mais unidades de cabos do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa

NOTA Este pode incluir, ainda, uma blindagem geral.

3.1.14 cabo balanceado cabo constitufdo de um ou mais elementos de cabo metalico simetrico (pares ou quadras tranc;:adas)

3.1.15 cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou blindagem por pares

3.1.16 cabo balanceado nao-blindado cabo balanceado sem blindagem

3.1.17 cabo de fibra 6ptica (ou cabo 6ptico) cabo composto por uma ou mais fibras 6pticas

3.1.18 cabo do CP cabo que conecta 0 ponto de consolidac;:ao a(s) tomada(s) de telecomunicac;:6es

3.1.19 cabo hfbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa externa

NOTA a conjunto pode ser coberto por uma blindagem geral.

3.1.20 cabo horizontal cabo que conecta 0 distribuidor de piso as tomadas de telecomunicac;:6es

3.1.21 cabo horizontal permanente cabo que conecta 0 distribuidor de piso ao ponto de consolidac;:ao se existir, ou a tomada de telecomunicac;:6es (TO) se nao existir um CP

3.1.22 campus local que contem um ou mais ediffcios

5

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ABNT f\IBR 14565:2007

3.1.23 canal / via de transmissao ponta-a-ponta, conect7 dois equipamentos de aplica<;ao especifica

NOTA as cord6es de equipamento e da/area de trabalho fazem parte do canal.

3.1.24 conector duplex de fibra 6ptica dispositivo mecanico projetado para a termina<;ao de duas fibras

3.1.25 conector 6ptico compacta conector de fibra 6ptica projetado para a termina<;ao de duas fibras com dimensoes similares as de um conector usado no cabeamento balanceado

3.1.26 conexao uniao de dispositivos ou combina<;ao de dispositivos, incluindo as termina<;oes usadas para conectar os cabos ou elementos do cabo a outros cabos, elementos do cabo ou equipamento de aplica<;ao especifica

3.1.27 conexao cruzada arranjo que possibilita a termina<;ao de elementos do cabo basicamente atraves de patch cords oujumpers

3.1.28 cordao

, cabo, unidade de cabo ou elemento do cabo com no minimo uma termina<;80

3.1.29 cordao da area de trabalho cordao para coneX80 da tomada de telecomunica<;oes ao equipamento terminal

3.1.30 cordao de equipamento

I cordao para interconexao do equipamento ativo ao distribuidor

3.1.31 desvio de perda de inser<;ao diferen<;a entre a atenua<;80 estimada de um enlace ou canal e atenua<;80 medida

3.1.32 diferenga de atraso de propagagao diferen<;a de atraso de propaga<;ao entre os pares mais rapidos e mais lento dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares

3.1.33 distribuidor termo empregado para 0 conjunto de componentes (tais como patch panels e patch cords) usados para conectar cabos

3.1.34 distribuidor de campus distribuidor a partir do qual origina-se 0 cabeamento de backbone de campus

3.1.35 distribuidor de edificio distribuidor no qual terminam os cabos do backbone de ediffcio, onde podem ser feitas conexoes com os cabos do backbone de campus

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ABNT NBR 14565:2007

3.1.36 distribuidor de pi so // elemento usado para a distribuic;ao do cabeamento horizontal do piso em que se encontra e 0 backbone de ediffcio

/3.1.37 elemento do cabo menor unidade de construc;ao (por exemplo, par, quadra ou fibra unica) em um cabo

NOTA Um elemento de cabo pode canter uma blindagem.

3.1.38 emenda a uniao de condutores metalicos ou fibras 6pticas.

3.1.39 enlace se associado a enlace do CP oU enlace permanente, ver enlace do CP e enlace permanente

3.1.40 enlace do CP Parte permanente da ligac;ao entre 0 distribuidor de piso e 0 ponto de consolidac;ao, incluindo 0 cabo e 0 hardware de conexao em cada extremidade

3.1.41 enlace permanente segmento de cabo entre a tomada de telecomunicac;6es e 0 distribuidor de piso

3.1.42 guia de polarizac;ao dispositivo guia para a correta inserc;ao do conector

3.1.43 hardware de conexao componente ou combinac;ao de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo

3.1.44 infra-estrutura de entrada local de entrada de todos os servic;os mecanlcos e elE~tricos necessanos para 0 ingresso de cabos de telecomunicac;6es no ediffcio ou em um complexo de edificios, em conformidade com as regulamentac;6es especfficas

3.1.45 interconexao conexao direta entre 0 equipamento ativo e 0 subsistema de cabeamento

3.1.46 Interface ponto no qual as conex6es sao feitas com 0 cabeamento generico

3.1.47 interface de rede externa ponto de demarcac;ao entre as redes publica e privada

3.1.48 jumper cabo, unidade de cabo ou elemento de cabo sem conectores, usado para estabelecer uma interligac;ao em um3 conexao cruzada

7

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ABNT NBR 14565:2007

3.1.49 patch cord cordao com conectores modulares em ambas as extremidades, usado para estabelecer conex6es em um patch panel

3.1.50 patch panel painel com varias tomadas, usado para a distribuiyao dos sUbsistemas de cabeamento

3.1.51 par linha de transmissao balanceada de dois condutores

3.1.52 par tranyado elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados, tranyados juntamente com um passe de toryao regular para formar uma linha de transmissao balanceada

3.1.53 perda de conversao longitudinal relayao entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo

3.1.54 perda de conversao transversal relayao entre a potencia de sinal de modo comum e a potencia injetada do sinal de modo diferencial

3.1.55 perda de inseryao (dB) atenuayao devida a inseryao de componentes do cabeamento em um canal

3.1.56 perda de transferelncia de conversao longitudinal relayao entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo

3.1.57 ponto de consoliday3.o ponto de conexao no sistema de cabeamento horizontal situado entre 0 distribuidor do andar e a tomada de telecomunicay6es

3.1.58 preenchimento total de nucleo (OFL) trata-se de um metodo de mediyao da largura de banda das fibras multimodo. Neste metodo, 0 equipamento de mediyao simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a mediyao de sua largura da banda

3.1.59 quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados tranyados conjuntamente

3.1.60 sala de equipamentos sala destinada a abrigar distribuidores e equipamentos de aplicayao especifica.

NOTA Este espa<;o e dedicado aos equipamentos ativos de uso comum de todos os usuarios da rede.

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ABNT NBR 14565:2007

3.1.61 sala de telecomunica90es espa90 destinado a acomodar equipamentos de telecomunica90es, termina90es de cabos, interconexoes e conexoes cruzadas

3.1.62 tomada de telecomunica90es dispositivo de conexao fixe no qual 0 cabo horizontal e terminado na area de trabalho

3.1.63 tomada de telecomunica90es multiusuario dispositivo unico com varias tomadas de telecomunica90es, com a finalidade de atendimento de usuarios de uma mesma area de trabalho

NOTA Aplica-se quando utilizadas instalar,;oes em ambientes abertos (tipicamente escrit6rios comerciais sem paredes divis6rias).

3.1.64 unidade do cabo conjunto unico de um ou mais elementos de cabo do mesmo tipo e categoria

NOTA 1 A unidade de cabo pode conter uma blindagem.

NOTA 2 Um feixe de cabos pode ser considerado um exemplo de unidade do cabo.

3.2 Abrevia90es

ACR - Rela9ao atenua9ao paradiafonia

APC - Polimento de contato angular para conectores 6pticos

ATM - Modo de transferencia assincrono

BCT - Tecnologias de comunicat;oes e difusao, as vezes referido como HEM

BD - Distribuidor de edificio

B-ISDN - RDSI em banda larga

c.a. - Corrente alternada

c.c. - Corrente continua

CD - Distribuidor de campus

CI - Circuito integrado

CP - Ponto de consolida9ao

CSMAlCD - Acesso multiplo sensfvel a portadora com detect;ao de colisao

DCE - Equipamento de terminat;ao de circuito de dados

DRL - Perda de retorno distribuida

DTE - Equipamento terminal de dados

9

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ABNT NBR 14565:2007

EF - Infra-estrutura de entrada

ELFEXT - Perda de telediafonia de nfvel equalizado

EMC - Compatibilidade eletromagnetica

EQP - Equipamento

ER - Sala de equipamentos

Us. - Para estudo futuro

FD - Distribuidor de piso

FOOl - Interface de dados distribuidos em fibra 6ptica

FEXT - Telediafonia

FO - Fibra 6ptica

FOIRL - Enlace inter-repetidores de fibra 6ptica

HEM - Entretenlmento e multimidia residencial (ver BCT)

ICT - Tecnologia de comunicac;:6es e informac;:ao

IDC - Conexao por deslocamento do isolante

IEC - Comissao Eletrotecnica Internacional

IL .. Perda de insen;:ao

ILD - Desvio de perda de inserc;:ao

IPC - Conexao por perfurac;:ao do isolante

ISDN - Rede Digital de Servic;:os Integrados (RDSI)

ISLAN - Rede Local de Servic;:os Integrados

ISO - Organizac;:ao de Normalizac;:ao Internacional

clTC - Junta tecnica

LAN - Rede local

LCL - Perda de conversao longitudinal

LCTL - Perda de transfer€mcia de conversao longitudinal

Min. - Minimo

MUTO - Tomada de telecomunicac;:6es multiusuario

N/A - Nao aplicavel

NEXT - Paradiafonia

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ABNT NBR 14565:2007

OFl - Preenchimento total do nucleo

PBX - Central de comunicac;;ao privada

PC - Polimento circular plano (nao angular) para conectores 6pticos

Pl - Enlace permanente

PMD - Interface dependente da camada fisica

PS ACR - Relac;;ao atenuac;;ao PS NEXT

PS ElFEXT - Somat6rio de perda de telediafonia de nivel equalizado

PS FEXT - Somat6rio de potencias de ruido por telediafonia

PS NEXT - Somat6rio de potencias de ruido por paradiafonia

PVC - Policloreto de vinila

Rl - Perda de retorno

SC - Tipo de conector 6ptico

SC-D - Conector SC duplex ,

SFFI- Conector 6ptico compacta

TCl - Perda de conversao transversal

TCTl - Perda de transferencia de conversao transversal

TE - Equipamento terminal

TI - Tecnologia da informac;;ao

TO - Tomada de telecomunicac;;oes

TP-PMD - Interface dependente do meio fisico de par tranc;;ado

TR - Sala de telecomunicac;;oes

UTP - Cabo de par tranc;;ado nao-blindado

WA - Area de trabalho

3.3 Sfmbolos

3.3.1 Variaveis

</J Angulo da fase em graus

fJ Angulo da fase no sinal propagado em rad/m ou em radianos

a Atenuac;;ao

11

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ABNT NBR 14565:2007

E Base de logaritmo natural

,9 coeft Coeficiente de temperatura na atenuar;ao do cabo em %rC

K Coeficiente do aumento da atenuar;ao no cabo

F Comprimento acumulado do cordao de conexao/jumper, cordaa de equipamento e cordao da area de trabalho

L Comprimento do cabo

B Comprimento do cabo de backbone au coeficiente da matriz de transmissao

c Comprimento do cabo do CP au designar;ao para conector au coeficiente da matriz de transmissao

H Comprimento maximo do cabo horizontal fixo

IT Constante

DRLo Constante da perda par retorno distribufdo

y Cflnstante de propagar;ao complexa (y =a + j~)

10nstante para a coeficiente de perda par inserr;ao no conector

Constante para a primelro coeficiente de atenuar;ao do cabo

Constante para a segundo coeficiente de atenuar;ao do cabo

Constante para a terceiro coeficiente de atenuar;ao do cabo

f Frequencia

Zo Impedancia caracteristica

z Impedancia complexa

Numero do par interferente

k Numero do par interferido

n Numero total de pares

[2 ohm. resistencia au impedancia

Operador imaginario

X Relar;ao da atenuar;ao do cabo da area de trabalho pela atenuar;ao do cabo horizontal fixo

Y Relar;ao da atenuar;ao do cabo do CP pela atenuar;ao do cabo horizontal fixo

,9 Temperatura. em graus celsius

Tempo

I Velocidade de propagar;ao

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ABNT NBR 14565:2007

c Velocidade de propagac;ao da luz no vacuo

NVP Velocidade nominal de propagac;ao (Referida como uma porcentagem da velocidade da luz no vacuo)

3.3.2 Ind ices

Local indice para denominar uma caracteristica medida localmente

f} indice para denominar uma caracteristica dependente da temperatura

Cabo indice para denominar uma caracterfstica do cabo

Canal indice para denominar uma caracteristica do canal

Conector indice para denominar uma caracteristica do conector

PL indice para denominar uma caracteristica do enlace permanente

Remoto indice para denominar uma caracteristica medida remotamente

C2 indice para denominar uma caracterfstica, medida a partir do conector ate 0 distribuidor do andar (segundo conector)

TO indice para denominar uma caracterfstica, medida a partir da TO

cabo do cordao lndice para indicar uma caracterfstica no cabo usado para cordoes

In indice para indicar uma condic;ao de entrada

Term indice para indicar uma condic;ao de terminac;ao

CH indice pa,ra representar 0 canal

. \

\ CP Indice par~ representar 0 ponto de consolidac;ao

4 Requisitos gerais

4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicac;oes:

a) a configurac;ao e a estrutura devem estar em conformidade com as especificac;oes descritas na sec;ao 5;

b) 0 desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados na seC;80 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condic;oes:

1) um canal projetado e implementado deve assegurar 0 desempenho previsto;

2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP encontram-se especificados por c1asse de desempenho na sec;ao 6 e anexo A. 0 desempenho do canal deve ser assegurado pelo acrescimo de cordoes nas terminac;oes de um enlace permanente, conforme os requisitos da sec;ao 6 e anexo A;

3) usando as implementac;oes em referencia na seC;80 7 e componentes do cabeamento compatfveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como sec;oes 10 e 13, baseados em uma aproximaC;80 estatfstica de modelamento de desempenho;

c) requisitos espedficos de infra-estrutura do cabeamento estao descritos na ISO/IEC 18010;

13

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ABNT ~\IBR 14565:2007

d) a implementac;:ao e desempenho do cabeamento 6ptico devem atender aos requisitos da sec;:ao 8;

e) as interfaces com 0 cabeamento na tomada de telecomunicac;:6es devem estar em conformidade com os requisitos da sec;:ao 10;

f) todo e qualquer hardware de conexao do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicac;:6es, deve atender aos requisitos da sec;:ao 10;

g) se presentes, as blindagens sao tratadas de acordo com a sec;:ao 11;

h) a administrac;:ao do sistema deve atender aos requisitos da sec;:ao 12;

i) os regulamentos de seguranc;:a e compatibilidade eletromagnetica aplicaveis no local da instalac;:ao devem ser atendidos.

NOTA Na ausencia do canal, a desempenho do enlace permanente deve ser usado para verificar a conformidade com esta Norma.

4.2 Os ensaios da sec;:ao 6 devem ser utilizados nos seguintes casos:

a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especificados em 7.2, ou tendo mais componentes que o especificado na sec;:ao 7;

b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissao seja inferior aquele descrito na ABNT NBR 14703 e sec;:ao 10;

c) a avaliac;:ao de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar um certo grupo de aplicac;:6es:

d) verificac;:ao de desempenho de um sistema instalado e projetado conforme a ABNT NBR 14703 e sec;:6es 7 e 10.

5 Estrutura do sistema de cabeamento generico

5.1 Geral

Esta sec;:ao identifica os elementos funcionais do cabeamento genenco, descrevendo como eles sao interconectados para formar subsistemas, e identifica interfaces com as quais componentes de aplicac;:6es especificas sao conectados ao cabeamento generico.

As aplica<;:6es sao suportadas por equipamentos conectados as tomadas de telecomunicac;:6es e distribuidores.

5.2 Elementos funcionais

Os elementos funclonais do cabeamento generico sao:

a) distribuidor de campus (CD);

b) backbone de campus;

c) distribuidor de edificio (BO);

d) backbone de edificio;

e) distnbuidor de plSO (FD);

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ABNT I\IBR 14565:2007

f) cabeamento horizontal;

g) ponto de consolida<;:ao (CP);

h) cabo do ponto de consolida<;:ao (Cabo do CP);

i) tomada de telecomunica<;:oes multiusuario (MUTO);

j) tomada de telecomunica<;:oes (TO).

Grupos destes elementos funcionais sao interconectados para formar subsistemas de cabeamento.

5.3 Subsistemas de cabeamento

5.3.1 Geral

Os sistemas de cabeamento generico contem no minima tres subsistemas: backbone de campus, backbone de edificio e cabeamento horizontal. A composi<;:ao dos subsistemas esta descrita em 5.3.2, 5.3.3 e 5.3.4.

Os subsistemas de cabeamento sao interconectados para formar um sistema de cabeamento generico com a estrutura mostrada na figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar 0 cabeamento para suportar diferentes topologias, como barramento, estrela e anel.

Equipamento co so FO TOCP terminal

0 [)@) @) @) a .... -

Subsistema de cabeamento de backbone de campus

I~

- - - -- •. 1 I

Subsistema de cabeamento de Subsistema de Cabeamento da backbone de cabeamento area de edificio horizontal trabalho

~ Sistema de cabeamento generico

Figura 1 - Estrutura do cabeamento generico

As conexoes entre subsistemas de cabeamento podem ser ativas, necessitando de equipamentos para aplica<;:oes especificas ou passivas. As conexoes de equipamentos para aplica<;:oes especificas adotam a abordagem tanto de interconexao como a de conexao cruzada (ver as figuras 5 e 6). As conexoes passivas entre subsistemas de cabeamento sao geralmente executadas usando conexoes cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.

No caso de um cabeamento centralizado, as conexoes passivas nos distribuidores sao executadas por conexoes cruzadas ou interconexoes. Alem disso, para cabeamento 6ptico centralizado, e possivel criar conexoes nos distribuidores usando-se emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfigura<;:oes.

15

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ABNT NBR 14565:2007

5.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus

o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus ate os distribuidores de edificio. Quando presente, este subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de campus;

b) qualquer componente de cabeamento dentro da infra-estrutura de entrada;

c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;

d) 0 hardware de conexao no qual os cabos de backbone de campus sao terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edificio).

Apesar de cordoes de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissao ao subsistema de cabeamento, eles nao sao considerados parte do subsistema de cabeamento porque tem uma aplica9aO especifica. Onde 0 distribuidor de edificio nao existe, 0 subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde 0 distribuidor de campus ate 0 distribuidor de piso. E possivel para 0 cabeamento de backbone de campus oferecer conexao direta entre distribuidores de edificios. Quando utilizada, esta conexao deve estar em conformidade com 0 requerido pela topologia hierarquica basica.

5.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edificio

Um subsistema de cabeamento de backbone de edificio estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edificio ate o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui:

a) os cabos de backbone de edificio;

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edificio;

c) 0 hardware de conexao nos quais os cabos do backbone de edificio sao terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edificio).

Apesar de cordoes de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissao ao subsistema de cabeamento, eles nao sao considerados parte do subsistema de cabeamento porque tem uma aplica9ao especifica. E possivel para 0 cabeamento de backbone de ediffcio oferecer conexao direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexao deve estar em conformidade com 0 requerido pela topologia hierarquica basica.

5.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal

o subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso ate a(s) tomada(s) de telecomunica90es conectada(s) a ele. Este subsistema inclui:

a) os cabos horizontais;

b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;

c) as termina90es mecanicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunica90es;

d) as termina90es mecanicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo 0 hardware de conexao, por exemplo: as interconexoes ou as conexoes cruzadas;

e) um ponto de consolida9ao (opcional);

f) as tomadas de telecomunica90es.

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ABNT NBR 14565:2007

Apesar de cord6es de equipamento e de area de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos de transmissao ao subsistema de cabeamento horizontal, eles nao sao considerados parte deste subsistema. Cabos horizontais devem ser continuos desde 0 distribuidor de piso ate a tomada de telecomunicar,;6es, a menos que haja um ponto de consolidar,;ao instalado (ver 5.7.6).

5.3.5 Objetivos de projeto

a cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicar,;6es existentes e emergentes e deve fornecer uma longa vida operacional. Isto minimiza as interrupr,;6es e 0 alto custo de recabeamento nas areas de trabalho.

a backbone de ediffcio deve ser projetado para suportar a vida util do sistema de cabeamento genenco. Entretanto, e comum adotar-se solur,;6es provis6rias para suportar aplicar,;6es correntes ou previstas, particularmente onde 0 acesso ffsico aos encaminhamentos e fckil. A seler,;ao do cabeamento de backbone de campus pode necessitar de uma solur,;ao mais duradoura que a adotada no cabeamento de backbone de ediffcio, particularmente se 0 acesso ffsico aos encaminhamentos for mais limitado.

5.4 Interconexao dos subsistemas

5.4.1 Geral

Em cabeamento generico, os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento sao interconectados para formar uma estrutura hierarquica, como mostrado nas figuras 2 e 3.

Em instalar,;6es em que dois ou mais distribuidores utilizem 0 mesmo espar,;o ffsico (ver 5.7.1), nao sao necessarias interligar,;6es entre eles.

Subsistema de cabeamento de backbone de campus

Subsistema de cabeamento de backbone de edificio

Subsistema de cabeamento horizontal

Cabos opcionais cables

Figura 2 - Estrutura hierarquica do cabeamento generico

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ABNT NBR 14565:2007

, , I 1

Subsistema de cabeamento de backbone de campus

Subsistema de cabeamento de backbone de edificio

Subsistema de cabeamento horizontal

Cabo opcional ,,_ ~ I Distribuidor opcional

Figura 3 - Estruturas para cabeamento generico centralizado

5.4.2 Arquitetura de cabeamento centralizado

As estruturas de cabeamento centralizado, como mostrado na figura 3, criam backbone/canais horizontais combinadas Os canais sao formados par conex6es passivas nos distribuidores. As conex6es sao obtidas utilizando-se tanto interconex6es como conex6es cruzadas. Alem disso, para cabeamento 6ptico centralizado, e possivel criar conex6es nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a capacidade do cabeamento de suportar reconfigurac;:6es.

5.5 Localiza98.0 dos elementos funcionais

A figura 4 mostra um exemplo de como os elementos funcionais sao posicionados no edificio.

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ABNT NBR 14565:2007

Sala de telecomunica<;6es

Cabo do backbone de campus

Rede externa

Sala de equipamentos Infra-estrutura de entrada

Figura 4 - Localiza<;ao dos elementos funcionais

Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos au nas salas de telecomunica<;;6es. As diretrizes para a posicionamento dos distribuidores estao descritas na ISO/lEG TR 14763-2.

Os cabos sao lan<;;ados usando-se encaminhamentos que podem ser canaletas, eletrotudos, bandejas, entre outros au simplesmente rotas definidas. Os requisitos para as encaminhamentos e as sistemas de organiza<;;ao de cabos sao descritos na ISO/lEG 18010.

As tomadas de telecomunica<;;oes sao localizadas na area de trabalho.

5.6 Interfaces

5.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

As interfaces de equipamento para cabeamento generico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema. Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um servi<;;o externo em qualquer porta e usar tanto interconexoes, como mostrado na figura 5, como conexoes cruzadas, como mostrado na figura 6. 0 ponto de consolida<;;ao nao oferece uma interface de equipamentos para a sistema de cabeamento generico. A figura 7 ; mostra as interfaces de equipamento possiveis para as subsistemas de cabeamento horizontal e de backbone.

As interfaces de ensaio para a cabeamento generico sao localizadas nas extremidades de cada subsistema e no ponto de consolida<;;ao, quando presente. A figura 7 mostra as interfaces de ensaio possiveis para a subsistema de cabeamento horizontal.

19

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______

ABNT NBR 14565:2007

Cordao de Subsistema de

EQP~am~ cabeamento

::r' SUbs~ma de ~ Subsistema de cabeamento cabeamento--------1[91------­

[9 = conexao

I EQP I =transmissao/equipamento terminal

Figura 5 - Modelo de interconexao

Cordao de Patch cord Subsistema de

n~iPa~ump~ cabeamento EQP~~---'----

Subsistema de Patch cord Subsistema de cabeamento ou jumper cabeamento

-J~------_

[9 = conexao

I EQP I = equipamento de transmissao

Figura 6 - Modelo de conexao cruzada

Cabeamento horizontal EI EI EI I I EI: Interface de equipamento : I .. .. TI: Interface de teste : ..

I EQP ~r----------Icdf---~ TE I t 't CP t TOt t TI TI TI TI TI

EI EI EICabeamento de backbone EI

; ~ ~ ~ ~ i ,----EQ-P----,~-------_---j~r--E-Q-PI

t ' t t ! t TI TI o = conexao TI TI

Figura 7 -Interfaces de equipamento e ensaios

5.6.2 Canal e enlace permanente

o desempenho de transmissao de um cabeamento genenco entre interfaces especificas esta detalhado nas sec;:6es 6 e 8 em termos de canal e enlace permanente.

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ABNT NBR 14565:2007

o canal e 0 caminho de transmissao entre 0 equipamento, como um hub/switch de rede (EQP na figura 7) eo equipamento terminal. Um canal tfpico consiste em um subsistema horizontal com uma area de trabalho e com cord6es de equipamento. Para servi<;os de longa dist€mcia 0 canal pode ser construido pela conexao de dois ou mais subsistemas (incluindo a area de trabalho e os cord6es de equipamento). 0 desempenho do canal exclui as conex6es dos equipamentos de aplica<;ao especifica.

o enlace permanente e 0 caminho de transmissao de um subsistema de cabeamento instalado incluindo 0

hardware de conexao nas extremidades do cabo instalado. No subsistema de cabeamento horizontal 0 enlace permanente consiste na tomada de telecomunica<;6es, no cabo horizontal, em um ponto de consolida<;ao opcional e na termina<;ao do cabo horizontal no distribuidor de piso. 0 enlace permanente inclui as conex6es nas extremidades do cabo instalado.

5.6.3 Interfaces externas a rede

Conex6es com redes publicas para 0 fornecimento de seus respectivos servi<;os de telecomunica<;6es sao feitas nas interfaces externas a rede.

5.7 Dimensionamento e configura9ao

5.7.1 Distribuidores

o numero e tipo de subsistemas que estao na implementa<;ao de um cabeamento generico dependem da geografia e do tamanho do campus ou edificio e sobretudo da estrategia do usuario. Usualmente ha um unico distribuidor de campus para cada campus, um distribuidor de edificio para cada edificio e um distribuidor de piso para cada piso.

o projeto dos distribuidores de piso deve assegurar que os comprimentos de patch cords/jumpers e cord6es de equipamentos sejam minimos e a administra<;ao deve assegurar que estes comprimentos sejam suficientes para a opera<;ao.

Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam consistentes com os requisitos de desempenho de canal das se<;6es 6 e 8.

Em caso de implementa<;6es em referenda na se<;ao 7, os distribuidores devem ser posicionados para garantir que 0 comprimento do canal da tabela 1 nao seja excedido. Entretanto, nem todas as aplica<;6es sao suportadas sobre 0 comprimento maximo mostrado na tabela 1, usando simplesmente um unico tipo de cabo. As tLlbelas 20, 21 e 22 indicam que 0 suporte a aplica<;6es espedficas sobre canais instalados pode requerer uma mistura d8 meios fisicos de cabeamento e de especifica<;6es de desempenho.

Tabela 1 - Comprimento maximo do canal

CanalII

Comprimento m

Horizontal 100

Horizontal + backbone de edificio + backbone de campus 2000

NOTA 1 Em algumas implementa<;6es do subsistema de cabeamento horizontal na seyao 7, o FD pode nao suportar TO ate a distancia maxima mostrada.

NOTA 2 Para aplicayoes especificas com fibras opticas, consultar 0 anexo D.

Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso; para areas superiores a 1000m2, no minimo

um distribuidor de piso deve ser instalado para cada 1000m2 de areas reservadas para escritorios. Se a area de piso for pouco populosa (por exemplo, um saguao), e permitido servir este piso por meio de um distribuidor localizado em um piso adjacente. As fun<;6es de multiplos distribuidores podem ser combinadas. A figura 8 mostra um exemplo de cabeamento generico. Na figura 8, 0 edificio A mostra um exemplo de cada distribuidor localizado separadamente e 0 edificio B mostra um exemplo onde as fun<;6es de um distribuidor de piso e de um distribuidor de ediffcio foram combinadas em um unico distribuidor.

ICiARNT ?nn7 _ T ..,rl..,,, ..,,, rlirp;t..,,, rp"prv"rl..,,, ~1

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ABNT NBR 14565:2007

/ Edificio B /

§---<EJ ( FD

EJ ' ,--"J

Figura 8 -- Exemplo de um cabeamento generico com distribuidor de ediffcio e de piso combinados

Em certas circunstancias, por exemplo por raz6es de seguranc;a ou confiabilidade. redund€mcias podem ser projetadas no cabeamento. A figura 9 apresenta um dos possiveis exemplos de conexao dos elementos funcionais dentro da estrutura. para oferecer protec;ao contra falhas em uma ou mais partes da infra-estrutura de cabeamento. Esta pode ser a forma basica para um projeto de cabeamento generico em edificios. oferecendo alguma protec;ao contra danos como fogo ou falhas nos cabos da rede publica.

Cabo de Cabo de

2° andar

1° andar

Subsolo

entrada entrada

Figura 9 -- Inter-relac;;ao dos elementos funcionais em uma instalac;;ao com redundancia

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ABNT NBR 14565:2007

5.7.2 Cabos

Para detalhes da utilizac;;ao dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. a hardware de conexao de cabos deve oferecer a conexao direta para cada condutor e nao deve permitir contatos entre mais de um condutor (por exemplo, derivac;;6es nao devem ser usadas).

5.7.3 Cord6es da area de trabalho e cordoes de equipamento

as cord6es da area de trabalho conectam as tomadas de telecomunicac;;6es ao equipamento terminal. as cord6es de equipamento conectam equipamentos aos distribuidores do cabeamento generico. Nao sao permanentes e podem ser para aplicac;;6es especificas. Devem ser levados em considerac;;ao 0 comprimento e 0

desempenho de transmissao destes cord6es; as considerac;;6es devem ser identificadas quando relevantes. A contribuic;;ao destes cord6es para 0 desempenho deve ser levada em considerac;;ao no projeto do canal. A sec;;ao 7 oferece diretrizes para comprimentos de cord6es como referencia nas implementac;;6es de cabeamento generico.

5.7.4 Patch cords e jumpers

as patch cords e os jumpers sao utilizados nas implementac;;6es de conex6es cruzadas nos distribuidores. A contribuic;;ao destes cord6es para 0 desempenho deve ser levada em considerac;;ao quando do projeto do canal. A sec;;ao 7 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords/jumpers como referencia nas implementac;;oes de cabeamento generico.

5.7.5 Tomadas de telecomunicac;;oes

5.7.5.1 Requisitos gerais

a projeto de um cabeamento generico deve assegurar que as tomadas de telecomunicac;;6es sao instaladas em toda a parte da area utilizavel do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicag6es melhora a habilidade do cabeamento de acomodar mudangas. As tomadas de telecomunicag6es podem estar presentes individualrnente ou em grupos.

Cada area de trabalho deve ser servida por um minimo de duas tomadas de telecomunicac;;oes. Para diretrizes do tamanho da area de traba'lho, ver a ISOIlEC TR 14763-2.

A primeira tomada de telecomunicac;;oes deve ser para terminac;;ao de um cabo balanceado de quatro pares de acordo com 10.2.1.

A segunda tomada deve ser para:

fibra 6ptica; ou

terminagao de um cabo de quatro pares balanceado de acordo com 10.2.1.

Cada tomada de telecomunicac;;6es deve ter um meio permanente de identificac;;ao que seja visivel ao usuario.

Dispositivos como baluns, splitters (conector Y) e casadores de impedancia, se usados, devem ser externos ao hardware de conexao.

5.7.5.2 Tomada de telecomunicag6es de usuario unico

Em uma implementagao geral de um cabeamento generico, uma tomada de telecomunicag6es serve a uma unicCl area de trabalho. a comprimento dos cordoes da area de trabalho deve ser 0 menor possivel. A implementac;;ao da topologia deve ser selecionada das opgoes descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos 6pticos). A tomada de telecomunicagoes deve ser conhecida como uma tomada de telecomunicac;;oes de usuario unico e deve ser instalada em local acessivel.

23

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ABNT I\IBR 14565:2007

A contribuil;:ao dos cordoes da area de trabalho, dos patch cords e dos cordoes de equipamento para 0 desempenho do canal deve levar em consideral;:ao os requisitos da sel;:ao 6 (cabos balanceados) e sel;:ao 8 (cabos 6pticos), a tim de garantir 0 desempenho.

5.7.5.3 Tomada de telecomunical;:oes multiusuario (MUTO)

Em um ambiente de escrit6rios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunical;:oes pode ser usado para servir a mais de uma area de trabalho. A implemental;:ao da topologia deve ser selecionada das opl;:oes descritas em 7.2.2.2 (para cabos balanceados) e em 8.4 (para cabos 6pticos) e este conjunto de tomadas de telecomunical;:oes deve ser conhecido como tomada de telecomunical;:oes multiusuario.

Onde sao usadas as tomadas de telecomunical;:oes multiusuario:

a) uma tomada de telecomunica1;:6es multiusuario deve ser instalada em uma area de trabalho aberta, onde cada grupo de areas de trabalho seja servido por no minimo uma tomada de telecomunical;:oes multiusuario;

b) uma tom ada de telecomunica1;:6es multiusuario deve ser Iimitada a servir um maximo de 12 areas de trabalho;

c) uma tomada de telecomunical;:oes multiusuario deve ser instalada em local de facil acesso. como colunas do ediffcio ou paredes permanentes;

d) uma tomada de telecomunical;:oes multiusuario nao deve ser instalada em areas obstrufdas;

e) a contribuil;:ao dos cordoes da area de trabalho. dos patch cords e dos cordoes de equipamento para 0 desempenho do canal deve levar em consideral;:ao os requisitos da sel;:ao 6 (cabos balanceados) e sel;:ao 8 (cabos 6pticos), a fim de garantir 0 desempenho;

f) 0 comprimento do cordao da area de trabalho deve ser limitado para garantir 0 gerenciamento.

5.7.6 Ponto de consolida<;ao

A instalal;:c3o de um ponto de consolidal;:ao no cabeamento horizontal, entre 0 distribuidor de piso e a tomada de telecomunical;:oes, pode ser util no ambiente de escrit6rios abertos, onde a flexibilidade de realOCa1;:80 das tomadas de telecomunical;:oes e uma exigencia. Um ponto de consolidal;:ao entre 0 distribuidor de piso e a tomada de telecomunical;:oes e permitido. 0 ponto de consolidal;:ao deve conter unicamente componentes de conexao passivos e nao deve utilizar conexoes cruzadas.

Onde sao utilizados pontos de consolidal;:ao:

a) 0 ponto de consolida1;:80 deve ser instalado de maneira que cada grupo de areas de trabalho possa ser atendido por no minimo um ponto de consolidal;:ao;

b) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser limitado a atender no maximo 12 areas de trabalho;

c) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser instalado em locais que possibilitem 0 acesso para manutenl;:ao;

d) para cabos balanceados, 0 ponto de consolida1;:80 deve ficar a uma distancia de no minimo 15 m do distribuidor de piso;

e) 0 ponto de consolidal;:ao deve ser parte do sistema de administral;:ao.

5.7.7 Sala de telecomunica<;oes e sala de equipamentos

As salas de telecomunical;:oes devem oferecer todas as facilidades (espal;:o, alimental;:ao eletrica, contrale ambiental etc.) para os componentes passivos, dispositivos ativos e interfaces com 0 backbone do sistema de cabeamento que estejam nelas instalados. Cada sala de telecomunical;:oes deve ter acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.

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ABNT NBR 14565:2007

Uma (mica sala de equipamentos e a area dentro do edificio ou para um complexo de edificios onde os equipamentos de uso comum de todos os usuarios da rede sao instalados. A sala de equipamentos recebe um tratamento diferente das salas de telecomunica<;:oes por causa da natureza ou complexidade dos equipamentos (por exemplo: PBX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Mais de um distribuidor (de campus, de edificio ou de piso) pode ser instalado na sala de equipamentos.

5.7.8 Infra-estrutura de entrada

Compreende 0 unico ponto de interface com os servi<;:os externos ao edificio ou complexo de edificios e 0

encaminhamento dos cabos dos distribuidores de campus ou edificio. A infra-estrutura de entrada e necessaria quando 0 backbone de campus e os cabos de redes publicas e privadas (incluindo antenas) entram no edificio e necessitam de uma transi<;:ao para cabos internos. Regulamentos locais podem requerer infra-estruturas especiais onde os cabos externos sao terminados. Neste local de termina<;:ao, a mudan<;:a de cabos externos para cabos internos pode ser feita.

5.7.9 Cabeamento de servi<;os externos

A distancia dos servi<;:os externos ao distribuidor pode ser significativa. 0 desempenho do cabo entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementa<;:ao das aplica<;:oes do cliente.

6 Desempenho do cabeamento balanceado

6.1 Geral

Esta se<;ao especifica 0 desempenho mlnlmo de um cabeamento balanceado genenco. 0 desempenho do cabeamento balanceado e especificado para canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolida<;:ao (ver figura 10).

Canal

Enlace permanente

Enlace do CP

FD

CP Cordao do Patch cordi equipamenlo Jumper

[Q] = conexao

Cabo do Cordao da area CP de lrabalho

Figura 10 - Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolida<;ao de um cabeamento balanceado

Quando usado 0 compartilhamento do cabo por diferentes aplica<;:oes, requisitos adicionais devem ser levados em considera<;:ao para 0 cabeamento balanceado. Requisitos adicionais de diafonia para cabeamento balanceado sao especificados na ABNT NBR 14703.

As especifica<;:oes de desempenho sao estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto garante a transmissao de aplica<;:oes sobre os canais de acordo com 0 anexo D, que lista as aplica<;:oes e os requisitos mfnimos de cada categoria.

25

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ABNT NBR 14565:2007

Os requisitos de desempenho do canal descritos nesta sec;ao podem ser usados para 0 projeto e verificac;ao em qualquer implementac;ao desta Norma. Onde exigidos, os metodos de ensaio definidos ou referenciados nesta sec;ao devem ser aplicados. Adicionalmente, estes requisitos podem ser usados para desenvolvimento de aplicac;oes e diagn6sticos.

Os requisitos de desempenho do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidac;ao, sao descritos no anexo A e podem ser usados como ensaio de aceitac;ao de qualquer implantac;ao desta Norma. Onde exigidos, os metodos de ensaio definidos e referenciados pelo anexo A devem ser aplicados.

As especificac;oes nesta sec;ao permitem a transmissao de classes de aplicac;oes definidas sobre distancias diferentes daquelas especificadas em 7.2 e/ou usando meio ffsico e componentes com diferentes desempenhos em relaC;80 aqueles especificados na ABNT NBR 14703 e sec;oes 10 e 13.

As especificac;oes de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operac;ao do cabeamento.

Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependencia da temperatura dos componentes do cabeamento conforme especificac;oes e instruc;oes de seus fabricantes. Atenc;ao especial deve ser dada a medic;ao de desempenho em temperaturas de pior caso ou a estimativa de desempenho de pior caso, com base em medic;oes feitas em outras temperaturas.

A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canalou enlace permanente deve ser mantida ao lange de todo 0 sistema de cabeamento. Assim sendo, nao devem ser feitas conexoes entre cabos com impedancias nominais diferentes.

6.2 Configura<;ao

o desempenho de um canal e especificado nas conexoes e entre conexoes ao equipamento ativo. o canal compreende apenas as sec;oes passivas de cabo, hardware de conexao, os cordoes da area de trabalho, os cordoes de equipamentos e os patch cords. As conexoes do equipamento ativo ao hardware de conexao nao sao consideradas.

o suporte a aplicac;oes depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez, depende do comprimento do cabo, numero de conexoes, praticas de terminac;ao do conector e servic;o de instalac;ao. E possivel conseguir um desempenho de canal equivalente sobre comprimentos maiores pelo uso de menos conexoes ou usando componentes com nfveis de desempenho superiores (ver anexo A).

Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceado sao dados em 6.4. Estes limites sao derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da sec;ao 10, assumindo que 0 canal e composto de 90 m de cabo de condutor s6lido, 10 m de cordoes e quatro conexoes (ver figura 10).

A maioria dos canais Classe F e implementada com apenas duas conexoes. InformaC;ao adicional a respeito desta implementaC;80 e dada no anexo E.

A figura 11 mostra um exemplo de um equipamento terminal na area de trabalho conectado ao equipamento de transmissao usando dois canais com meios ffsicos diferentes que sao cascateados. De fato, ha um canal de fibra 6ptica (ver se<;:ao 8) conectado por um componente ativo no FD a um canal de cabeamento balanceado. Ha quatro interfaces de canal; uma em cada extremidade do canal balanceado e uma em cada extremidade do canal de fibra.

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ABNT NBR 14565:2007

l Canal de cabeamemo Canal de fibra 6ptica balanceado __~ _

CO FO

so

'el lei

[9 = conexao

~ 9.: =conexao opcional

OE EQP =Equipamento opto-eletr6nico

Figura 11 - Exemplo de um sistema mostrando a localiza<;ao de interfaces de cabeamento e extensao de canais associados

o desempenho de um enlace permanente e especificado para 0 cabeamento horizontal na tomada de telecomunicayoes e entre esta e 0 primeiro hardware de conexao na outra extremidade do cabo horizontal e pode conter um CPo 0 desempenho de um enlace do CP e especificado para cabeamento horizontal no CP entre este e o primeiro hardware de conexao na outra extremidade do cabeamento horizontal. Para 0 cabeamento de backbone, 0 enlace permanente e especificado no hardware de conexao e entre estes em cada extremidade do cabo de backbone. 0 enlace permanente e 0 enlace do CP compreendem apenas as seyOes passivas de cabo e hardware de conexao.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes de cabeamento balanceado e enlaces do CP sao dados no anexo A.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementayao maxima sao dados no anexo A. Estes Iimites sao derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da seyao 10, assumindo que 0 enlace permanente e composto de 90 m de cabo de condutor s6lido e tres conexoes (ver figura 10).

A maioria dos enlaces permanentes c1asse F e implementada com apenas duas conexoes. Informayao adicional a respeito desta implementa<;ao e dada no anexo E.

6.3 Classifica9ao do cabeamento balanceado

Esta norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado:

a) c1asse A: especificada ate 100 kHz;

b) c1asse B: especificada ate 1 MHz;

c) c1asse C/Categoria 3: especificada ate 16 MHz;

d) c1asse D/Categoria 5e: especificada ate 100 MHz;

e) c1asse E/Categoria 6: especificada ate 250 MHz;

f) c1asse F/Categoria 7: especificada ate 600 MHz.

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ABNT NBR 14565:2007

Um canal classe A e especificado de modo a oferecer um desempenho minima de transmissao para suportar aplicac;:oes c1asse A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E e F oferecem desempenho de transmissao para suportar as aplicac;:oes de classes B, C, D, E e F, respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas as aplicac;:oes de uma c1asse inferior. A c1asse A e considerada a menor.

Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para oferecer um desempenho mlnimo de c1asse D/categoria 5e.

o anexo D apresenta as aplicac;:oes conhecidas por classes.

6.4 Parametros de desempenho do cabeamento balanceado

6.4.1 Geral

Os parametros especificados nesta subsec;:ao aplicam-se a canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem, com ou sem uma blindagem geral, exceto especificac;:ao contraria.

A impedancia nominal dos canais e de 100 O. Isto e obtido par um projeto adequado, bem como escolha apropriada dos componentes do cabeamento (independentemente de sua impedancia nominal).

Os requisitos desta subsec;:ao sao dados par limites calculados com uma casa decimal de precisao, usando a equac;:ao para uma faixa definida de frequencias. Os limites para atraso de propagac;:ao e atraso de propagac;:ao relativo sao calculados com tres casas decimais de precisao. As tabelas adicionais sao apenas para informac;:ao e tem seus limites derivados destas equac;:6es em frequencias criticas.

6.4.2 Perda de retorno

Os requisitos de perda de retorno aplicam-se apenas as classes C, D, E e F.

A perda de retorno (RL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao da tabela 2.

Os requisitos de perda de retorno devem ser atendidos nos dais extremos do cabeamento. Os valores de perda de retorno em frequencias nas quais a perda de inserc;:ao (IL) estiver abaixo de 3,0 dB sao apenas para informac;:ao.

Quando necessaria, a perda de retorno (RL) deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566. Terminac;:oes de 100 0 devem ser conectadas aos elementos do cabeamento sob ensaio na extremidade remota do canal.

Tabela 2 - Perda de retorno para canal

Classe Frequencia MHz

Perda de retorno minima dB

C 1~f~16 15,0

D 1 ~ f < 20 17,0

20 ~ f~ 100 30 - 101og(f)

1~f<10 19,0

E 10 ~ f < 40 24 - 5log(f)

40 ~ f ~ 250 32 - 101og(f)

1~f<10 19,0

10 ~ f < 40 24 - 5log(f) F

40 ~ f< 251,2 30 - 101og(f)

251,2~f~600 8,0

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 3 - Valores de perda de retorno para canal em freqOencias criticas

Perda de retorno minima Frequemcia dB

MHz Classe C Classe 0 Classe E Classe F

1 17,015,0 19,0 19,0

16 15,0 17,0 18,0 18,0

100 N/A 10,0 12,0 12,0

250 N/A N/A 8,0 8,0

N/A N/A N/A600 8,0

6.4.3 Perda de inserc;:ao

o termo "perda de inserc;:ao" e adotado para descrever uma atenuac;:ao de sinal ao lange dos canais, enlaces e componentes. Diferentemente da atenuac;:ao, a perda de inserc;:ao nao e linearmente proporcional ao comprimento do cabo. Outras normas usam 0 termo "atenuac;:ao", 0 qual e ainda usado largamente na industria de cabeamento. Entretanto, devido ao nao casamento de impedancias em sistemas de cabeamento, especialmente em altas frequencias, esta caracteristica e melhor descrita como "perda de inserc;:ao".

o termo "atenuac;:ao" esta mantido para os seguintes parametros:

a) relac;:ao atenuac;:ao paradiafonia (ACR) (ver 6.4.5);

b) atenuac;:ao desbalanceada (ver 6.4.14);

c) atenuac;:ao de acoplamento (ver 6.4.15).

Para 0 calculo de ACR, PS ACR, ELFEXT e PS ELFEXT, 0 valor correspondente para perda de inserc;:ao (IL) deve ser usado.

A perda de inserc;:ao (IL) de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela 4.

Quando requerido, a perda de inserc;:ao deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela 4 - Perda de inserc;:ao para canal

Classe/ Frequemcia Perda de inser~ao maxima - a categoria (MHz) (dB)

A f - 0,1 16,0

B f - 0,1 5,5

f - 1 5,8

C/3 1 sf.:; 16 1,05 x (3,23Jf)+ 4 x 0,2

D/5e 1 sf s 100 1,05 x (1 ,9108.Ji + 0,022 2 x f + 0,2/.Ji)+ 4 x 0,04 x.Ji

I E/6 1 sf s 250 1,05 x (1,82Jf + 0,0169 x f + 0,25/.Ji)+ 4 x 0,02 x.Ji F/7 1 sf s 600 1,05 x (1 ,8Jf + 0,01 x f + 0,2/.Ji)+ 4 x 0,02 x.Ji

Legenda I

a = Perda de insen;:ao (IL) em frequencias correspondentes a valores calculados menores que 4.0 dB 'I

deve reverter para 0 requisito maximo de 4,0 dB.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 5 - Valores de perda de inser9ao para canal em freqO€mcias crfticas

FreqQ€mcia MHz

Classe A Classe B

Perda de inser<;ao maxima dB

Classe D/ Classe C/

categoria 3 categoria

5e

Classe E/ categoria 6

Classe F/ categoria 7

0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 5,8 4,2 4,0 4,0 4,0

16 N/A N/A 14,4 9,1 8,3 8,1

100 N/A N/A N/A 24,0 21,7 20,8

250 N/A N/A N/A N/A 35,9 33,8

600 N/A N/A N/A N/A N/A 54,6

6.4.4 f\IEXT

6.4.4.1 NEXT par a par

o NEXT entre cada combina<;ao de pares de um canal deve atender aos requisitos derivados da equa<;ao na tabela 6.

Os requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. as valores de NEXT nas freqOencias em que a perda de inser<;ao (IL) e inferior a 4,0 dB sao somente informativos.

Quando requerido, 0 NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela 6 - NEXT para canal

Classel categoria

A

B

C/3

D/5e

E/6

F/7

" de 60,0 dB

b

Frequencia (MHz)

f - 0,1

0,1 .s f.s 1

1.sf.s16

1 .s f.s 100 I

I

1 :; f.s 250

I

i

! I 1 s f.s 600

i

NEXT minima (dB)

27,0

25 - 1510g(f)

39,1 - 16,4log(f)

I" 65,3-1510g(f) 83-20109(1)1

- 20 a0 + 2 x 10 - 20- 20 log

" 74,3 -1510g(f) 94 - 20 109 (f) 1

- 20 b0 + 2 x 10 - 20- 20 log

l'02,4_'5109I f l 102,4 -15109 If) 1 - 20 log 10 - 20 + 2 X 10 - 20 b

0 NEXT em frequencias correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito minimo

0 NEXT em frequ€mcias correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito minimo l de 65,0 dB.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 7 - Valores informativos de NEXT para canal em frequencias criticas

NEXT minima de canal

Frequencia dB

MHz Classe A Classe B

Ciasse CI categoria 3

Classe 01 categoria 5e

Classe EI categoria 6

Classe FI categoria 7

0,1 27,0 40,0 NIA NIA NIA N/A

1 N/A 25,0 39,1 60,0 65,0 65,0

16 N/A NIA 19,4 43,6 53,2 65,0

100 NIA NIA N/A 30,1 39,9 62,9

250 N/A NIA NIA NIA 33,1 56.9

600 N/A N/A N/A NIA NIA 51,2

6.4.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)

as requisitos de PS NEXT sao aplicaveis somente as classes D, E e F.

a PS NEXT de cada par de um canal deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela 8.

as requisitos de PS NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. as valores de PS NEXT nas frequE'mcias em que a perda de inserc;:ao (IL) e menor que 4,0 dB sao somente informativos.

PS NEXTk de um par k e calculado como segue:

-NEXT ik

10 (1 )PS NEXT = -10 logk

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

n e 0 numero total de pares;

NEXTik e a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 8 - PS NEXT para canal

Classel categoria

FreqLiencia PS NEXT minima (MHz) (dB)

[ 62,3-15Iog(f) 80 - 20 109 (f) ] a

0/5e 1 ~ f ~ 100 - 20 log 10 - 20 + 2 x 10 - 20

bl 72,3 -151og (f) 90 - 20 109 (f) ]

- 20 log 10 - 20 + 2 x 10 - 20E/6 1 ~ f ~ 250

bl 99,4-15 Io9(f) 99,4-15109 (f)] - 20 log 10 - 20 + 2 x 10 - 20F/7 1 ~ f ~ 600

a PS NEXT em frequencias que correspondem a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter para 0 requisito minima de 57.0 dB. h PS NEXT em frequencias que correspondem a valores calculados maiores que 62,0 dB deve reverter para 0 requisito minima de 62.0 dB.

Tabela 9 - Valores informativos de PS NEXT para canal em freqOEmcias crfticas

PS NEXT minima

FreqLiencia dB

MHz Classe 01 Classe EI Classe FI categoria 5e categoria 6 categoria 7

1 57,0 62,0 62,0

16 40,6 50,6 62,0

100 27,1 37,1 59,9

250 N/A 30,2 53,9

600 N/A N/A 48,2

6.4.5 Relac;ao atenuac;ao paradiafonia (ACR)

as requisitos de ACR sao aplicados somente para as classes D, E e F.

6.4.5.1 ACR par a par

A relac;:ao atenuac;:ao paradiafonia par a par ea diferenc;:a entre a paradiafonia (NEXT) e a atenuac;:ao do par, medida em decibels.

a ACR de cada combinac;:ao de pares de um canal deve atender a diferenc;:a dos requisitos de NEXT da tabela 6 e as requisitos de perda de inserc;:ao (IL) da tabela 4 da respectiva c1asse.

as requisitos de ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento.

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ABNT NBR 14565:2007

o ACR dos pares i eke calculado conforme a equac;:ao abaixo:

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

NEXTik e a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i;

ILk e a perda de inserc;:ao do par k. Quando requerido, a perda de inserc;:ao deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela 10 - Valores informativos de ACR para canal em freqOencias crfticas

ACR minimo Frequelncia dB

MHz ClasseD/ Classe EI Classe FI categoria 5e categoria 6 categoria 7

1 56,0 61.0 61,0

16 34,5 44,9 56,9

100 6,1 18.2 42,1

250 N/A -2,8 23,1

600 N/A N/A -3,4

6.4.5.2 Power Sum ACR (PS ACR)

o PS ACR de cada par de um canal deve atender a diferenc;:a dos requisitos de PS NEXT da tabela 8 e os requisitos de perda de inserc;:ao (IL) da tabela 4 da respectiva classe.

o requisito de PS ACR deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento.

o PS ACR do par k ecalculado conforme a equac;:ao abaixo:

onde:

k e 0 numero do par interferido;

PS NEXTk e 0 PS NEXT do par k;

ILk e a perda de inserc;:ao do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 11 - Valores informativos de PS ACR para canal em frequemcias criticas

PS ACR minimo

Frequencia cdBc MHz

Classe EI Classe FI categoria 5e

ClasseDI categoria 6 categoria 7

1 53,0 58,0 58,0

16 53,9

100

31,5 42,3

3,1 15,4 39,1

250 N/A 20,1

600

-5,8

N/AN/A -6,4

6.4.6 ELFEXT

A telediafonia (FEXT) e a mediy80 da interferencia sobre um par adjacente aquele em que foi aplicado 0 sinal interferente, na extremidade oposta. 0 ELFEXT e a diferenya entre a telediafonia medida em um dado par do cabo e sua perda de insery8o.

Os requisitos de ELFEXT aplicam-se somente a classes D, E e F.

6.4.6.1 ELFEXT par a par

o ELFEXT de cada combinay80 de par de um canal deve ser obtido conforme as equayoes da tabela 12.

o ELFEXTik dos pares i eke calculado conforme a equay80 abaixo:

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

FEXTik e a telediafonia medida sobre 0 par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido, 0 FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566;

ILk e a perda de insery80 do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

NOTA A relaC;;8o entre a perda de inserC;;8o (IL) do par interferido e a telediafonia e relevante para uma indicaC;;8o da relaC;;8o slnal-ruido. Os resultados calculados com base nas definic;;oes acima cobrem todas as combinac;;oes possiveis de perda de inserC;;8o dos pares e suas telediafonias correspondentes.

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c

ABNT NBR 14565:2007

Tabela 12 - ELFEXT para canal

Classe/ Frequencia categoria MHz

- 20 log 10D/5e 1 ~ f ~ 100 I

[

- 20 log 10E/6 1 ~ f ~ 250

- 20 log 10F/7 1 ~ f ~ 600

I

ELFEXTa) minima

dB

b75,1 - 20 log (f) I[63,8-20109 (1)

- 20- 20 + 4 x 10

I

67,8 - 20 log (I) 83,1 - 20 log (f) I c

- 20 + 4 x 10 - 20 i

) I

c90 - 15 log (f) I[94-20109 (11

- 20- 20 + 4 x 10 I I

a Os valores de ELFEXT em frequElncias que correspondem apenas informativos. b Os valores de ELFEXT em frequElncias que correspondem convertidos para a requisito minima de 60,0 dB.

Os valores de ELFEXT em frequencias que correspondem convertidos para a requisito minima de 65,0 dB.

)

aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB sao

aos valores calculados maiores que 60.0 dB devem ser

aos valores calculados maiores que 65.0 dB devem ser

Tabela 13 - Valores informativos de ELFEXT para canal em freqOencias criticas

ELFEXT minima

Frequencia dB MHz ClasseD/ ClasseE/ Classe F/

categoria 5e categoria 6 categoria 7

1 57,4 63,3 65,0

16 33,3 39,2 57,5

100 17,4 23,3 44,4

250 N/A 15,3 37,8

600 N/A N/A 31,3

6.4.6.2 Power Sum ELFEXT (PS ELFEXT)

o PS ELFEXT de cada combinayao de par de um canal deve ser calculado conforme as equayoes da tabela 14.

o PS ELFEXTk do par k e calculado conforme a equayao abaixo:

-ELFEXT ik

10PS ELFEXTk

= -1010g

onde:

k

n

ELFEXTik

e 0 numero do par interferente;

e 0 numero do par interferido;

e 0 numero total de pares;

eo ELFEXT acoplado sobre 0 par k, a partir do sinal interferente do par i.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 14 - PS ELFEXT para canal

Classe/ PS ELFEXT" minimaFrequElncia categoria MHz dBl 60,8 - 20 log (Q 72,1- 20 109 (I) J b

- 20 log 10 - 20 + 4 x 10 - 205e 1~f~100

l 64,8 - 20 log (I) 80,1- 20 log (I) J c

- 20 log 10 - 20 + 4 x 10 - 206 1 ~ f ~ 250

[ 91-201og(l) 87-151og(l) J c

- 20 log 10 - 20 + 4 x 10 - 207 1 ~ f ~ 600

a Os valores de PS ELFEXT em frequelncias que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB sao apenas informativos. h Os valores de PS ELFEXT em frequelncias que correspondem aos valores calculados maiores que 57,0 dB devem ser convertidos para 0 requisito minimo de 57,0 dB. c Os valores de PS ELFEXT em frequelncias que correspondem aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem ser convertidos para 0 requisito minimo de 62,0 dB.

Tabela 15 - Valores informativos de PS ELFEXT para canal em freqO€mcias criticas

PS ELFEXT minima dBFrequElncia

MHz Classe 01 Classe EI Classe FI categoria 5e categoria 6 categoria 7

1 54,4 60,3 62,0

16 30,3 36,2 54,5

14,4100 20,3 41,4

N/A250 12,3 34,8

N/A600 N/A 28,3

6.4.7 Resistelncia em corrente continua (c.c.)

A resistemcia em corrente continua de cada par de um canal deve seguir os requisitos da tabela 16.

Quando requerido, a resistencia c.c. deve ser medida conforme a norma ABNT NBR 6814.

Tabela 16 - Resistencia em corrente continua para 0 canal

Resistencia em corrente continua maxima n

Classe A Classe B Classe CI Classe 01 Classe EI Classe FI categoria 3 categoria 5e categoria 6 categoria 7

560 170 40 25 25 25

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ABNT NBR 14565:2007

6.4.8 Desequilibrio resistivo c.c.

a desequilibrio resisitivo c.c. entre dois condutores de cada par de um canal nao deve exceder 5% para todas as classes conforme a ABNT NBR 9130.

6.4.9 Capacidade de transmissao de corrente

A capacidade minima de condw;ao de corrente para um canal c1asse D, E e F deve ser 0,175 A em corrente continua por condutor para todas as temperaturas nas quais 0 cabeamento seja utilizado.

6.4.10 Tensao de operac;ao

as canais de classes D, E e F devem suportar uma tensao de operac;ao de 72 V em corrente continua entre quaisquer condutores para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar 0 cabeamento.

6.4.11 Capacidade de potencia

as canais de classes D, E e F devem suportar a aplicac;ao de 10 W por par para todas as temperaturas nas quais se pretenda usar 0 cabeamento.

6.4.12 Atraso de propagaC;ao

a atraso de propagac;ao de cada par do canal deve atender aos requisitos derivados das equac;oes da tabela 17.

Quando requerido, 0 atraso de propagac;ao deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela 17 - Atraso de propagac;ao

Classesl categorias

A

Freqi.iencia MHz

f - 0,1

Atraso maximo de propagar;ao fls

20,000

I

I

B 0,1 s f s 1 5,000 I

C/3 1 s fs 16 0,534 + 0,036/.Jf + 4 x 0,0025

0/5e 1 5, f s 100 0,534 + 0,036/.Jf + 4 x 0,0025 I I

E/6 1 sf s 250 0,534 + 0,036/.Jf + 4 x 0,0025 ! I

F/7 1 sf s 600 0,534 + 0,036/.Jf + 4 x 0,0025 I.

,

Tabela 18 - Valores informativos de atraso de propagac;ao para 0 canal nas frequelncias criticas

Atraso maximo de propagar;ao

Freqi.iencia fls MHz

Classe A Classe B Classe CI

categoria 3 Classe 01

categoria 5e Classe EI

categoria 6 Classe FI

categoria 7

0,1 20,000 5,000 N/A N/A N/A N/A

1 N/A 5,000 0,580 0,580 0,580 0,580

16 N/A N/A 0,553 0,553 0,553 0,553

100 N/A N/A N/A 0,548 0,548 0,548

250 N/A N/A N/A N/A 0,546 0,546

600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,545

37

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ABNT NBR 14565:2007

6.4.13 Diferen<;:a de atraso de propaga<;:ao (delay skew)

a atraso de propaga<;:ao relativo entre todos os pares do canal deve atender aos requisitos da tabela 19.

Quando requerido, 0 atraso de propaga<;:ao relativo deve ser medido conforme a ASTM D 4566.

Tabela 19 - Atraso de propaga<;:ao relativo para canal

\

Classel categoria

FrequEmcia MHz

Atraso de propaga<;:ao relativo (maximo) lls

A , - 0,1 N/A

B 0,1 5' 5 1 N/A

, C/3 1 5' 516 0,050 a

D/5e 1 5' 5 100 0,050 a

E/6 1 5 (5 250 0,050 a

i 'I

F/7 1 5'5600 0,030 b

lI 'Este e 0 resultado do calculo 0,045 + (4 X 0,00125). I

Este e 0 resultado do calculo 0,025 + (4 X 0,00125).

7 Implementac;:ao do cabeamento balanceado

7.1 Geral

Esta se<;:ao descreve implementa<;:oes de cabeamento balanceado generico que utilizam materiais e produtos referenciados nas se<;:oes 9, 10 e 13. Esta referencia de implementa<;:ao esta em conformidade com os requisitos da se<;:80 5 e tambem esta em conformidade com os requisitos de desempenho de canal da se<;:ao 6, quando instalados de acordo com a ISOIIEC TR 14763-2.

7.2 Cabeamento balanceado

7.2.1 Geral

as componentes balanceados mencionados nas se<;:oes 9 e 10 sao definidos em fun<;:ao da impedancia e categoria. Na referencia de implementa<;:ao desta se<;:ao, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem ter a mesma impedancia nominal, isto e, 100 n para as classes Date F, e 100 n ou 120 n para as classes A ate C.

As implementa<;:oes sao baseadas no desempenho dos componentes a 20°C. a efeito da temperatura sobre 0 desempenho dos cabos deve ser considerado pela degrada<;:ao do comprimento, conforme mostrado nas tabelas 20 e 21.

as cabos e 0 hardware de conexao de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal. Contudo, o desempenho resultante do cabeamento e determinado pela categoria de desempenho mais baixa dos componentes utilizados.

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7.2.2 Cabeamento horizontal

7.2.2.1 Escolha dos componentes

A selet;:ao dos componentes de cabeamento e determinada pela c1asse de aplicat;:oes a serem suportadas. Para mais detalhes, ver anexo D.

Usando as configurat;:oes de 7.2.2.2:

a) componentes de categoria 5e oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe 0;

b) componentes de categoria 6 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado c1asse E;

c) componentes de categoria 7 oferecem um desempenho de cabeamento balanceado classe F.

7.2.2.2 Configura<;oes

A figura 12 mostra os modelos de configurat;:ao usados para 0 cabeamento horizontal especificados nesta set;:ao correlacionados com as especificat;:oes de canal da set;:ao 6.

39

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ABNT NBR 14565:2007

a) InterconeX80: Modelo TO

canal = 100 m max.

Cabo horizontal

L Cordao de

..l:lIl.llIl.ilIlll~L_~ Cordao da area de trabalho

[9 = conexao

b) Conexao Modelo TO cruzada

Canal = 100 m max.

Cabo horizontal

Cordao Patch cordi de Jumper equlpamenlo

[9

c) IntercOneX80- modelo CP - TO

= conexao

Cord~o da ~rea

de trabalho

Canal = 100 m max.

Cabo horizontal permanente

Cordao de equipamento

[9

CP

= COneX80

Cabo CP

Cord~o de Esta~ao de trabalho

d) Conex8o cruzada

Modelo CP - TO

Canal= 100 m max.

Cabo horizontal permanente

Cordao de Patch cordi equipamento Jumper

[9

CP

= conexao

cabo CP

Cordao de esta~ao de trabalho

Figura 12 - Modelos de cabeamento horizontal

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ABNT NBR 14565:2007

A figura 12 a) mostra um canal contendo apenas uma interconexao e uma tomada de telecomunicac;oes (TO). A figura 12 b) contem uma conexao cruzada adicional. Em ambos os casos 0 cabo horizontal conecta 0

distribuidor de piso (FD) a tomada de telecomunicac;oes (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicac;oes multiusuario). 0 canal inclui patch cords/jumpers e cordoes de equipamento de area de trabalho.

A figura 12 c) mostra um canal contendo uma interconexao, um ponto de consolidac;ao (CP) e uma tomada de telecomunicac;oes (TO). A figura 12 d) contem conexao cruzada adicional. Em ambos os casos 0 cabo horizontal conecta 0 distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidac;ao (CP). 0 canal inclui patch cords/jumpers e cordoes de equipamento e de area de trabalho.

Alem dos cordoes, os canais mostrados nas figuras 12 c) e 12 d) contem um cabo do CPo A especificac;ao de perda de inserc;ao para 0 cabo do ponto de consolidac;ao pode ser diferente daquela para 0 cabo horizontal e cordoes. Para acomodar cabos usados para os cordoes de areas de trabalho, cabos de pontos de consolidac;ao, patch cords, jumpers e cordoes de equipamento com perdas de inserc;ao diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados por meios das equac;oes mostradas na tabela 20.

Tabela 20 - Equa<;oes de comprimentos de enlaces horizontais

Equar;:ao de implementar;:ao

Modelo Figura Canais c1asse D usando componentes categoria 5e

Canais c1asse E usando componentes

categoria 6

Canais classe F

usando componentes categoria 7 I

Interconexao ­ TO 12a H =109 ­ FX H =107 ­ 3 a - FX H =107 - 2 a - FX

Conexao cruzada - TO 12b H =107 - FX H =106 ­ 3 a - FX H=106-3"-FX

IIInterconexao ­ CP-TO 12c H =107 - FX ­ CY H =106 - 3 a - FX ­ CY H = 106 ­ 3 a - FX - CY

Conexao cruzada - CP -TO 12d H =105 ­ FX ­ CY H = 105 ­ 3 a - FX ­ CY H = 105 ­ 3 a - FX - CY

Legendas:

H comprimento maximo do cabo horizontal (m)

F comprimento combinado de patch cords/jumpers, cord6es de equipamento e de area de trabalho (m)

C comprimento do cabo do CP (m)

X relac;:ao entre a perda de inserc;:ao do cabo do cordao (dB/m) e a perda de inserc;:ao do cabo horizontal (dB/m) . ver sec;:50 9 I

y relac;:ao entre a perda de inserc;:ao do cabo CP (dB/m) e a perda de inserc;:ao do cabo horizontal (dB/m) - ver sec;:ao 9

NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20·C, H deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0.4% por graus celsius (entre 20·C e 40·C) e 0,5% por graus Celsius (>40·C a 50·C) para cabos sem blindagem.

a Esta reduc;:ao do comprimento e para permitir uma margem para acomodar 0 desvio da perda de inserc;:ao

Para os prop6sitos de calculos da tabela 20, e assumido que:

a) 0 cabo flexivel dentro destes cordoes tem uma perda de inserc;ao maior do que aquela usada para as cabos horizontais;

b) todos os cord6es no canal tem uma (mica especificac;ao de perda de inserc;ao.

As seguintes restric;oes gerais se aplicam:

a) 0 comprimento ffsico do canal nao deve exceder 100 m;

b) 0 comprimento ffsico do cabo horizontal nao deve exceder 90 m. Quando 0 comprimento total dos patch cords, cord6es de equipamento e de areas de trabalho ultrapassarem 10 m, 0 comprimento total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a tabela 20;

I

I

41

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c) 0 ponto de consolidar;;ao deve estar localizado a uma distancia minima de 15 m do distribuidor de piso e a uma distancia minima de 5 m da tomada de telecomunicar;;6es;

d) onde uma tomada de telecomunicar;;6es multiusuario for utilizada, 0 comprimento do cordao de area de trabalho nao deve exceder 20 m;

e) 0 comprimento dos cabos de patch cords/jumpers nao deve exceder 5 m.

a comprimento maximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos cord6es a serem instalados no canal. Durante a execur;;ao da instala<;ao do cabeamento, um sistema de administrar;;ao deve ser utilizado para garantir que os cord6es, cabos de jumpers e onde apropriado os cabos dos pontos de consolidar;;ao utilizados para compor 0 canal estejam em conformidade com as regras de construr;;ao para pisos, edificios ou instalar;;ao.

7.2.3 Cabeamento de backbone

7.2.3.1 Escolha dos componentes

A seler;;ao dos componentes e determinada pelo comprimento requerido para 0 canal e para a c1asse de aplicar;;6es a serem suportadas. Ver mais detalhes no anexo D.

7.2.3.2 Co nfig ura<;6es

A figura 13 mostra 0 modelo usado para configurar 0 cabeamento especificado nesta ser;;ao com as especifica<;6es de canal da se<;ao 6. a canal de backbone mostrado (seja edificio ou campus) contem uma conexao cruzada em cada extremidade. Isto representa a configurar;;ao maxima para as classes D, E e F para 0 canal de backbone.

Canal

cabo backbone

FO or so

Cordao de Patch cordi eQuipamento Jumper

so or co

Patch cordi Cabo de Jumper equipamento

EQP = equipamento

C =conexao (conjunto de conectores)

Figura 13 - Modelo de cabeamento de backbone

a canal inclui patch cords/jumpers adicionais e cord6es de equipamento.

Na tabela 21 e assumido que:

a) 0 cabo flexivel dentro destes cord6es pode ter uma perda de inser<;ao maior do que aquela usada para os cabos de backbone;

b) todos os cord6es no canal tem uma unica especificar;;ao de perda de inserr;;ao.

Para ~comodar cabos com maior perda de inserr;;ao usados em patch cords, jumpers e cord6es de equipamento, 0

compnmento dos cabos usados no canal de uma dada classe (ver 5.7.9) deve ser determinado pela equar;;ao mostrada na tabela 21.

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As seguintes restri<;6es gerais se aplicam para as classes D, E e F:

a) 0 comprimento total do canal nao pode exceder 100 m;

b) quando quatro conex6es forem utilizadas no canal, 0 comprimento ffsico do cabo de backbone deve ter un comprimento minima de 15 m.

o comprimento maximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos cord6es a serem instaladas nt canal. 0 camprimenta maxima das card6es deve ser definido durante a fase de projeta e um sistema dt administra<;ao e requerido para garantir que estes comprimentas naa ultrapassem as limites durante a aperay8< do sistema de cabeamento.

Tabela 21 - Equac;:6es de comprimenta de enlaces de backbone

Classe

Categoria do Aa Sa C a Da E a Fa componente

5e 2000 B = 250 - FX B =170 - FX B =105 - FX - -6 2000 B = 260 - FX B = 185 - FX B=111-FX B =105 - 3 b - FX -7 2000 B =260 - FX B =190 - FX B=115-FX B =107 - 3 b - FX B =105 - 3 b - FX

Legendas

B comprimento maximo do cabo de backbone (m)

F comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordoes de equipamento (m)

X relayao entre a perda de inseryao do cabo do cordao (dB/m) e a perda de inseryao do cabo de backbone (dB/m) -ver seyao 9.

NOTA 1 Onde 0 canal tiver um numero diferente de conex6es daquele mostrado na figura 13, 0 comprimento do cabo deve ser reduzido (onde houver mais conexoes) ou pode ser aumentado (onde houver menos conexoes) em 2 m por conexao para cabos categoria 5e e 1 m por conexao para cabos categorias 6 e 7. Alem disso, deve ser verificado 0 desempenho de NEXT, Perda de Retorno (RL) e ELFEXT.

NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20°C, B deve ser reduzido em 0,2% por graus celsius para cabos blindados; 0,4% por graus celsius (entre 20°C e 40°C) e 0,6% por graus Celsius (> 40°C a 60°C) para cabos sem blindagem.

• Aplicayoes limitadas pelo atraso de propagayao ou diferenya de atraso de propagayao (delay skew) podem nao ser suportadas se 0 comprimento do canal exceder 100 m.

b Esta reduyao do comprimento epara permitir uma margem para acomodar 0 desvio da perda de inseryao.

8 Desempenho do cabeamento 6ptico

8.1 Geral

A defini<;ao de um prajeto de cabeamenta de fibra 6ptica para usa em um sistema de cabeamento generico deve ser feita considerando as informac;:6es contidas no anexo D. Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamenta de fibra 6ptica:

a) classe OF-300: canais que suportam aplica<;6es em tipos de fibras 6pticas mencianadas na se<;aa 9 para um comprimenta minima de 300 m;

b) classe OF-500: canais que suportam aplica<;6es em tipos de fibras 6pticas mencionados na se<;ao 9 para um comprimenta minima de 500 m;

c) c1<lsse OF-2000: canais que suportam aplica<;6es em tipos de fibras 6pticas mencionados na se<;ao 9 para um comprimenta minima de 2000 m.

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Os canais de fibra 6ptica devem ter componentes que estejam em conformidade com as sec;6es 9 e 10. Estas sec;6es especificam a construc;ao fisica (nucleo/diametro do revestimento e abertura numerica) e 0

desempenho de transmissao. Com relac;ao a configurac;6es de implementac;ao desta sec;ao, as fibras 6pticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificac;ao.

8.2 Escolha dos componentes

o comprimento de canal necessario, as aplicac;6es a serem suportadas e a expectativa de vida do cabeamento determinam a selec;ao dos componentes de fibra 6ptica. Os requisitos de desempenho para canais de fibra 6ptica sao baseados no uso de um unico comprimento de onda em cada janela de transmissao especificada.

Os requisitos para os componentes de multiplexac;ao e de multiplexac;ao de comprimento de onda sao encontrados em aplicac;6es padronizadas. Nao ha qualquer requisito especial para cabeamento generico com relac;ao amultiplexac;ao de comprimento de onda.

8.3 Atenuac;ao do canal

A atenuac;ao do canal nao pode exceder os valores mostrados na tabela 22. Estes valores sao baseados em um limite total de 1.5 dB de perda para hardware de conexao. Emendas e conectores adicionais podem ser usados se o balanc;o de perda de potencia 6ptica para uma dada aplicac;ao permitir. A atenuac;ao do canal deve ser medida de acordo com a ISO/IEC TR 14763-3. A atenuac;ao dos canais e enlaces permanentes para um dado comprimento de onda nao pode exceder a soma dos valores de atenuac;ao especificados para os componentes naquele comprimento de onda (onde a atenuac;ao de um segmento de cabo de fibra 6ptica e calculada a partir de seu coeficiente de atenuac;ao multiplicado por seu comprimento).

Tabela 22 - Atenuagao de canal

I Atenuac;ao de canal I

I dB

Multimodo Monomodo ! Canal

850 nm 1 300 nm 1 310 nm 1 550 nm

OF-300 2,55 1,95 1,80 1,80

OF-500 3,25 2,25 2,00 2,00

OF-2000 8,50 4,50 3,50 3,50

8.4 Topologia do canal

Os modelos das figuras 13 e 14 sao aplicaveis para cabeamento de fibra 6ptica horizontal e backbone, respectivamente. Deve-se notar que 0 sistema de conexao, usado para terminar 0 cabeamento 6ptico pode conter uma conexao casada e emendas (permanentes ou reutilizaveis).

A distribuic;ao de fibras 6pticas ate as tomadas de telecomunicac;6es geralmente nao requer equipamentos de transmissao no FD (a menos que 0 projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra 6ptica seja diferente daquele adotado para 0 subsistema de cabeamento horizontal). Isto permite a criac;ao de um canal backbone/horizontal combinado conforme mostrado na figura 14. Os tres diagramas mostram um canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (0 qual nao requer 0 uso do distribuidor de piso). Projetos de canais com emendas e com patch cords sao tambem aplicaveis para canais de backbone de campus/edificios combinados e e possivel considerar um canal campus/edificio/horizontal combinado.

o uso de emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuac;ao do canal e centralizar a distribuic;ao de aplicag6es. Por outro lade, a centralizac;ao da distribuic;ao pode resultar tambem a reduc;ao da flexibilidade como um todo do cabeamento generico.

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a) Canal combinado "Comutado"

Canal Cabo horizontal

permanenteCabo de backbon

BD

CP Cabo

Patch cordi CordaoCP jumper Estacae de trabalno

cabo horizontal permanente

b) Canal combinado "Emendado"

Canal

Cabo de backbone cabo hOrizontal permanente

BD FD

Cabo CP

[9 =conexao

Cordao Eslac;ao oe trabalho

Cabo horizontal permanente

CP f---!-----+-------lst----+--------i

W = emenda

c) Canal combinado "Direto"

Canal

Cabo de backbone/horizontal permanente

BD FD

CP Cabo

CordaoCP ESlac;:ao de trabalho

,, ______________________1

Cabo de backbone/horizontal permanente

Figura 14 - Canais combinados backbone/horizontal

Para permitir um aumento das quantidades de conex6es casadas e emendas usadas em um canal para uma dada c1asse, 0 comprimento total pode ser reduzido para permitir a atenuac;;ao adicional.

45

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8.5 Atraso de propagagao

Para algumas aplicac;;6es 0 conhecimento do atraso de propagac;;ao dos canais de fibras 6pticas e muito importante. Isto assegura a compatibilidade com requisitos de atraso de propagac;;ao "ponta-a-ponta" de aplicac;;oes complexas de redes consistindo em multiplos canais interligados. Por esta razao, e importante conhecer 0 comprimento dos canais de fibras 6pticas.

9 Requisitos dos cabos

Para informac;;oes acerca dos requisitos dos cabos balanceados, consultar a ABNT NBR 14703 e, para informac;;oes acerca dos requisitos dos cabos 6pticos, consultar as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14566, ABNT NBR 14584, ABNT NBR 14589, ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772, ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.

9.1 Geral

As normas citadas na sec;;ao 9 especificam os requisitos minimos de desempenho dos cabos de pares tranc;;ados balanceados e de cabos 6pticos usados em sistemas de cabeamento para telecomunicac;;oes em edificios comerciais, a saber:

a) cabos instalados nos cabeamentos horizontal e backbone para cabeamentos balanceado e 6ptico;

b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;

c) cabos balanceados usados como cordoes.

10 Requisitos do hardware de conexao

10.1 Requisitos gerais

10.1.1 Aplicabilidade

Esta sec;;ao especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexao usado em cabeamento generico. Para 0 prop6sito desta sec;;ao, um conector e um componente normalmente montado em um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um adaptador) para unir partes separadas de um sistema de cabeamento. A menos que especificado em contrario, esta Norma especifica 0 desempenho minima de transmissao de conectores acoplados como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta sec;;ao aplicam-se a conexoes casadas. Os requisitos das especificac;;oes detalhadas nesta sec;;ao devem ser tambem atendidos para conectores modulares e tomadas.

Estes requisitos aplicam-se a conectores individuais que incluem as tomadas de telecomunicac;;oes, patch panels, conectores de pontos de consolidac;;ao, emendas e conexoes cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes sao aplicaveis para a escala de temperatura de - 10°C ate 60°C. Os requisitos de desempenho nao incluem os efeitos dos jumpers de conexoes cruzadas ou patch cords. Os requisitos para cordoes balanceados sao apresentados na sec;;ao 13.

NOTA Esta sec;ao nao trata dos requisitos para dispositivos com equipamentos eletr6nicos ativos ou passivos, inciuindo aqueles cujo prop6sito principal seja servir a aplicayoes especificas ou oferecer compatibilidade com outras normas ou regulamentayoes. as exemplos incluem adaptadores de meios fisicos, transformadores casadores de impedancia, resistores de terminayao. equipamentos ativos de redes, bern como filtros e dispositivos de proteyao. Tais dispositivos sao considerados fora do escopo de cabeamento generico e podem ter efeitos adversos sobre 0 desempenho da rede. Entretanto, e importante que sua compatibilidade com 0 sistema de cabeamento, bern como com equipamentos, seja considerada antes do uso.

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ABNT NBR 14565:2007

10.1.2 Localiza<;:ao

o hardware de conexao e instalado:

a) em um distribuidor de campus, permitindo as conex6es ao backbone do edificio e cabeamento de backbone de campus e 0 equipamento ativo, se presente;

b) em um distribuidor se presente;

de edificio, permitindo conex6es ao cabeamento de backbone e ao equipamento,

c) em um distribuidor de piso, oferecendo conex6es cruzadas entre os cabe permitindo conex6es ao equipamento, se presente;

eamentos de backbone e horizontal

d) ao ponto de consolidaC;;ao do cabeamento horizontal, se presente;

e) as tomadas de telecomunicac;;6es;

f) na infra-estrutura de entrada do edificio.

10.1.3 Projeto

Adicionalmente ao seu prrJp6sito principal, 0 hardware de conexao deve ser projetado para oferecer:

a) um meio de identificar 0 cabeamento para instalac;;ao e administrayao conforme descrito na sec;;ao 12;

b) um meio para permitir um gerenciamento ordenado dos cabos;

c) um meio de acesso para monitorar ou testar 0 cabeamento e 0 equipamento;

d) prote<;ao contra danos fisicos e ingresso de contaminantes;

e) uma densidade de termina<;ao eficiente em espac;;o, mas que tambem oferec;;a um facil gerenciamento dos cabos e administra<;ao dinamica do sistema de cabeamento;

f) um meio de acomodar os requisitos de blindagem e equipontecializa<;ao de terra, quando aplic8vel.

10.1.4 Ambiente de opera<;:ao

o desempenho do hardware de conexao deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de - 10°C ate 60°C. 0 hardware de conexao deve ser protegido contra danos fisicos e contra exposiyao direta a umidade e outros elementos corrosivos. Esta protec;;ao pode ser obtida por instalac;;ao em ambientes internos ou por meio de inv61ucros apropriados ao ambiente de acordo com normas aplicaveis.

10.1.5 Montagem

o hardware de conexao deve ser projetado para oferecer f1exibilidade para montagem, tanto diretamente quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, 0 hardware de conexao deve ter acess6rios de montagem para fixac;;ao sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em outros tipos de quadros de distribui<;ao e suportes de montagem.

10.1.6 Praticas de instala<;:ao

A maneira e 0 cuidado com os quais 0 cabeamento e implementado sao fatores significativos no desempenho e na facil administrac;;ao dos sistemas de cabeamento instalados. As precauc;;6es para 0 gerenciamento do cabo e instala<;ao devem incluir a eliminac;;ao da fadiga do cabo causada pela tensao mecanica, superficies cortantes, compressao excessiva dos feixes de cabos, bem como respeitando os respectivos requisitos de raios de curvatura mfnimos.

47

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~BNT I\lBR 14565:2007

) hardware de conexao deve ser instalado para permitir:

I) uma degrada<;ao de sinal mfnima e uma maxima eficiencia da blindagem (onde 0 cabeamento blindado e usado) par meio da prepara<;ao apropriada do cabo, praticas de termina<;ao (de acordo com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;

I) espa<;o para a montagem do equipamento de telecomunica<;oes associado ao sistema de cabeamento. As separa<;oes entre os gabinetes devem ser adequadas para acesso ao cabo, bem como para outros servi<;os.

) hardware de conexao deve ser identificado de acardo com os requisitos da ISO/IEG 14763-1. a planejamento l a instala<;ao do hardware de conexao deve ser feito de acardo com a ISO/IEG TR 14763-2.

~OTA 1 Consultar a ISO/IEC 18010 para informa.;:6es sobre encaminhamentos e espa.;:os para cabeamento Ie telecomunica.;:6es em edificios comerciais.

~OTA 2 Algumas conex6es sao usadas para desempenhar uma fun.;:ao de crossover entre dois elementos para configurar >s enlaces de cabeamento apropriadamente para conex6es de transmissao e recep.;:ao.

~OTA 3 A termina.;:ao inapropriada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar 0 desempenho Ie transmissao, aumentar as emiss6es e reduzir a imunidade.

10.1.7 Marcac;ao e codificac;ao por cores

Jara manter conexoes ponto-a-ponto consistentes e carretas, provisoes devem ser feitas para assegurar que as ermina<;oes sejam apropriadamente localizadas em relac;ao as posic;oes do conector e os elementos ;arrespondentes do cabo. Tais provisoes podem incluir 0 usa de cores, identificadares alfanumericos ou outros neios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de uma forma consistente ao lange do sistema.

::luando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares farem usados em um mesmo subsistema, eles sao narcados de tal farma que permitam que cada tipo de cabeamento seja c1aramente identificado. Por exemplo, jiferentes categorias de desempenho, diferentes impedancias caracteristicas e diferentes diametros de nucleos de :ibras opticas devem ser marcados para facilitar a identifica<;ao visual.

10.2 Hardware de conexao para cabeamento balanceado

10.2.1 Requisitos gerais

)s requisitos seguintes aplicam-se a todo hardware de conexao usado para realizar conexoes eletricas com cabos )alanceados que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14703. E desejavel que 0 hardware de conexao usado )ara terrninar elementos de cabos diretamente seja do tipo de conexao par deslocamento do isolante. Cl.lem destes requisitos, 0 hardware de conexao usado em cabeamento blindado deve estar em total conformidade ~om a se<;ao 11 .

10.2.2 Identifica<;:ao de desempenho

J hardware de conexao para usa em cabeamento balanceado deve ser marcado para designar 0 desempenho je transmissao de acardo com 0 fabricante. A marca<;ao, se aplicavel, deve ser visivel durante a instala<;ao e nao jeve ser substitufda par outras marca<;oes especificadas em 10.1.7, ou na se<;ao 12, ou outros codigos )U regulamenta<;oes locais requeridas.

10.2.3 Garacterfsticas mecanicas

) hardware de conexao para usa em cabeamento balanceado deve atender aos requisitos especificados na abela 23.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 23 - Caracteristicas mecanicas do hardware de conexao para uso em cabeamento balanceado

Caracterislicas mecanicas

Categoria 5e sem blindaoem Categoria 5e com

Dimensoes fisicas blindaoem (apenas na tomada Categoria 6 sem

a) de blindaoem telecomunicac;oes) Categoria 6 com

blindaQem

Categoria 7

Compatibilidade com a terminacao do cabo Diametro nominal do condutor (mm)

Patch cords OJ

Tipo de cabo Jumpers

Outro Diametro nominal do CateQorias 5e e 6 condutor isolado

Categoria 7b) (mm) Tomada de

Numero de telecomunicacoes

condutores Outro

Diametro externo do Tomada cabo

Conector modular(mm)

Meios para conectar a blindagem f)

ODeracao mecanica (durabilidade)

IDC Terminac;ao do cabo (ciclos) IDC Nao Reutilizavel

Terminac;ao do jumper (ciclos)c)

Tomada de telecomunicac;oes (ciclos)

Outras conexoes (ciclos)

a Nilo e requerido que 0 hardware de conexao seja compativel com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diametros de condutores, de no minimo 0,4 mm ou no maximo 0,8 mm, forem usados. cUldado especial devera ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com 0 hardware de conexao que eles conectam

b a usa de conector modular especificado na serie de normas IEC 60603-7 e tipicamente limltado aos cabos com diametros de condutores isolados entre 0,8 mm e 1,0 mm.

C Nao e requerido que 0 hardware de conexao seja compativel com cabos fora desta escala. No entanto, quando cabos com diametros de condutores isolados com 1.6 mm, forem usados. cuidado especial devera ser tomado para assegurar-se a compatibilidade com 0 hardware de conexao que eles conectam.

d as conectores usados em cord6es de equipamentos, bem como da area de trabalho, devem ser compativeis tambem com condutores multifilares.

e Aplicavel apenas a unidades de cabos individuais. f Se for considerado 0 usa de cabeamento blindado, cuidado deve ser tomado. pOlS 0 conector e proJetado para

terminar a blindagem. Pode haver uma diferenc;a entre conectores projetados para terminar cabos balanceados com blindagens gerais apenas. de forma oposta aos cabos com ambas as blindagens, elementos individuais e uma blindagem geral.

9 Este requisito de durabilidade e apenas aplicavel a conex6es projetadas para administrar mudani;:as nos sistemas de cabeamento (ou seja, no distribuidor).

h) Acoplamento e desacoplamento sob trai;:ao - para especificai;:ao futura. I Combinada com todos os requisitos da sec;ao 10. ) Em instalac;;oes em que outros fatores, tais como aplicac;;6es multimidia (ver ISO/IEC 15018), tem preferencia sobre a

compatibilidade retroativa oferecida com alEC 60603-7-7, a interface especificada na pode ser tambem usada.

k Blocos IDC nao reutil izaveis sao aqueles compostos peJa combinac;;ao bloco de Esta nota refere-se as conex6es entre 0 cabo e 0 bloco de fiac;;ao.

Requisito

Atender as dimensoes e sec;oes transversais Atender as dimensoes e sec;oes transversais Atender as dimensoes e sec;oes transversais Atender as dimensoes e sec;oes transversa is Atender as dimensoes e sec;oes transversais

0,5 a 0,65 a

Condutores multifilares Condutores multifilares

ou solidos Condutores solidos

>2 x

0,7 a 1,4 u. C

0,7 a 1,6

8

n (n = 1, 2, 3, ... ) ~20

~9 e

Desempenho ambiental e mecanico

~200 n

1 k

~200 9

~750 h

~200 h

Componente ou padrao de teste

IEC 60603-7 '

IEC 60603-7 '

IEC 60603-7 I

IEC 60603-7 '

IEC 60603-7-7 J

--

--

-

Inspec;ao visual

-

Sec;ao 11

-IEC 60603-7 (sem blindagem) ou IEC 60603-7-1 com blindagem

IEC/PAS 61076-3-104/Ed.1

conexao/bloco de fiai;:ao.

49

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ABNT NBR 14565:2007

10.2.4 Caracteristicas eletricas

10.2.4.1 Geral

o hardware de coneX80 considerado para uso em cabeamento balanceado deve atender aos seguintes requisitos de desempenho. 0 hardware de conexao deve ser testado com terminac;6es que oferec;am casamento de impedancia com a impedancia caracterrstica nominal dos tipos de cabos considerados (ou seja, 100 Q).

Nas tabelas seguintes, os requisitos sao apresentados para uma escala de frequencias. Os valores de desempenho em frequelncias discretas sao apresentados para referencia apenas.

10.2.4.2 Tomadas de telecomunica<;:oes

As tomadas de telecomunicac;oes de uma dada categoria devem atender aos requisitos apresentados na tabela 23. Alem disso, os conectores em todas as outras localidades com 0 mesmo tipo de interface que as tomadas de telecomunicac;oes devem tambem estar em conformidade com uma ou mais das normas especificadas na tabela 24, com agrupamentos de pares conforme especificado em 10.2.5. Os requisitos de 10.2.4.3 devem ser atendidos para todas as tomadas de telecomunicac;oes.

Tabela 24 - Caracteristicas eletricas das tomadas de telecomunica<;:oes consideradas para usa em cabeamento balanceado

Caracteristicas eletricas das tomadas de telecomunicac;:6es aj

Requisito Componente ou padrao

de teste Tipo de interface

Escala de freqOencias (MHz)

Categoria 5e sem blindagem

c.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 5e com blindagem

C.c., 1 a 100 Todos IEC 60603-7 b

f---Categoria 6 sem blindagem

c.c., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 6 com blindagem

C.C., 1 a 250 Todos IEC 60603-7 b

Categoria 7 C.C., 1 a 600 Todos IEC 60603-7-7 c

a Acoplamenlo e desacoplamento sob trac;;ao - para especificac;;ao futura. b Gombinada com lodos os requisitos da sec;;ao. c Em inslalac;;6es em que outros fatores, tais como aplicac;;6es multimidia (ver ISOIIEG 15018), tem preferencia sobre a

compalibilidade retroativa oferecida com a lEG 60603-7-7, a interface especificada na lEG/PAS 61076-3-104/Ed.1 pode ser tambem usada.

10.2.4.3 Hardware de conexao para uso em distribuidores e pontos de consolida<;:ao

o hardware de conexao para uso em pontos de consolidac;ao e distribuidores de uma dada categoria deve atender aos requisitos de desempenho correspondentes especificados nas seguintes tabelas, independentemente do acoplamento de interface utilizado. Todas as conexoes entre duas partes que nao estiverem cobertas por 10.2.4.2 devem cumprir com os requisitos de desempenho ambiental e mecanico especificados na lEG 60603-7 para conectores sem blindagem ou na lEG 60603-7-1 para conectores blindados. Todos os requisitos eletricos devem ser atendidos antes e depois dos ensaios de desempenho ambiental e mecanico, conforme apresentado na IEC 60603-7 ou na lEG 60603-7-1.

Para dispositivos de conexao que oferec;am conexoes cruzadas sem patch cords ou jumpers, 0 desempenho eletrico nao deve ser pior que 0 equivalente ao de dois conectores e 5 m de patch cords de mesma categoria. Os parametros aplicaveis incluem perda de inserC;ao, resistencia de entrada para a sarda, desequilrbrio resistivo de entrada para saida, atraso de propagac;ao, diferenc;a de atraso de propagac;ao e impedancia de transferencia. Adicionalmente, diafonia, perda de retorno e atenuac;ao desbalanceada (de extremidade proxima, TGl) de tais dispositivos nao devem exceder os valores minimos especificados nas tabelas 25 a 39 em mais de 6 dB. As conexoes cruzadas com comutac;ao "interna" que substituem os jumpers ou patch cords sao exemplos de tais dispositivos.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 25 - Perda de retorno

Caracterfsticas eh~tricas Frequemcia

MHz

Requisito Padrao de

ensaio

I

Categoria do conector

5e 6 7

Perda de retorno minima a (dB)

1 a 100 60 - 20 log(f) - -

IEC 60512-25-5

1 a 250 - 64 - 20 log(f) -1 a 600 - - 68 - 20 log(f)

Perda de retorno minima em frequemcias criticas (dB)

1 30,0 30,0 30,0

100 20,0 24,0 28,0

250 N/A 16,0 20,0

600 N/A N/A 12,4 a A perda de retorno em freqOemcias que correspondam aos valores calculados maiores que 30.0 dB devem reverter ao requisito minimo de 30,0 dB.

Tabela 26 - Perda de inser9ao

Requisito I I

Caracterfsticas eletricas Frequencia

Categoria do conectorMHz

5e 6 7 I

I

1 a 100 0,04J( - - I

I

Perda de insen;:ao maxima a (dB) 1 a 250 - 0,02J( - I

I I

1 a 600 - - 0,02J( 'I

1 0,10 0,10 0,10 I I

Perda de insen;:ao maxima 100 0,40 0,20 0,20 'I

em frequencias criticas (dB) 250 N/A 0,32 0,32 i 600 N/A N/A 0,49 I

I

a A perda de inser({ao em freqOemcias que correspondam aos valores calculados menores que 0.1 dB devem reverter ao

I Padrao de ensaio

IEC 60512-25-2

I requisito de 0,1 dB maximo.

Tabela 27 - Paradiafonia (NEXT)

Requisito

Caracteristicas eletricas Frequemcia

Categoria do conector Padrao de

MHz ensaio

5e 6 7

1 a 100 83 - 20 log (f) - -Paradiafonia minima (NExn a (dB) 1 a 250 - 94 - 20 log (f) -

1 a 600 - - 102,4 -151og (f)

1 80,0 80,0 80,0 IEC 60512-25-1

Paradiafonia minima em 100 43,0 54,0 72,4

frequemcias criticas (dB) 250 N/A 46,0 66,4

600 N/A N/A 60,7

a NEXT em freqOemcias que correspondam a valores calculados maiores que 80,0 dB devem reverter ao requisito de 80.0 dB.

I

51

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Tabela 28 - Somat6rio de potencias de ruido por paradiafonia (PS NEXT)

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito b

Padrao de ensaioCategoria do conector

5e 6 7

PS NEXT minimo a (dB)

1 a 100 80 - 20 log(f) - -

IEC 60512-25-1

1 a 250 - 90 - 20 log(f) -1 a 600 - - 99,4 - 15 log(f)

I PS NEXT minimo em frequencias criticas (dB)

1 77,0 77,0 77,0

100 40,0 50,0 69,4

250 N/A 42,0 63,4

600 N/A N/A 57,7 ,

PS NEXT em frequemcias que correspondam aos valores calculados maiores que 77,0 dB devem reverter ao requisito de 77,0 dB. b As equat;:oes e valores para somat6rio de potencias de ruido por paradiafonia sao apresentados apenas para informat;:ao.

Tabela 29 - Telediafonia (FEXT)

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

I I I

I Telediafonia minima (FEXT) a, b (dB)

Telediafonia minima em frequencias criticas (dB)

1 a 100 75,1 - 20 log(f) - -

IEC 60512-25-1

1 a 250 - 83,1 - 20 log(f) -1 a 600 - - 90 - 15 log(f)

1 65,0 65,0 65,0

100 35,1 43,1 60,0

250 N/A 35,1 54,0

600 N/A N/A 48,3 ,

FEXT em frequendas que correspondam aos valores calculados maiores que 65,0 dB devem reverter ao requisito minimo de 65,0 dB. b Para conectores. a diferent;:a entre FEXT e ELFEXT e minima. Entretanto, os requisitos do conector sao usados para modelar 0

desempenho de ELFEXT para enlaces e canais.

Tabela 30 - Somat6rio de potencias de ruido por telediafonia (PS FEXT) - (informativa)

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito c)

Padrao de ensaio

Categoria do conector

5e 6 7

PS FEXT minimo a b (dB)

1 a 100 72,1 - 20 log(f) - -

IEC 60512-25-1

1 a 250 - 80,1 - 20 log(f) -1 a 600 - - 87 - 15 log(f)

PS FEXT minimo em frequencias criticas (dB)

1 62,0 62,0 62,0

100 32,1 40,1 57,0

250 N/A 32,1 51,0

600 N/A N/A 45,3 a PS FEXT em freqiJencias que correspondam aos valores calculados maiores que 62,0 dB devem reverter ao requisito minimo de 62,0 dB. b Para conectores. a diferent;:a entre 0 PS FEXT e 0 PS ELFEXT e minima. Entretanto, os requisitos de PS FEXT do conector sao usados para modelar 0 desempenho de PS ELFEXT para enlaces e canais. c

As equat;:oes e valores para 0 somatorio de potencias de ruido por lelediafonia sao apresenladas apenas para informat;:ao.

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 31 - Resistencia de entrada para saida

Caracteristicas eh~tricas Freque!ncia

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

Resiste!ncia de entrada para safda a (mn)

c.c. 200 200 200 IEC 60512-2

Ensaio 2a

a A resistencia de entrada para safda e uma mediyao separada a partir das mediyoes da resistencia de contato requerida pela serie de normas lEG 60603-7. A resistencia de entrada para safda e medida da terminayao do cabo para a lerminayao do cabo para que se possa determinar a habilidade do coneclor de transmitir corrente continua e sinais de baixa frequencia. As mediyoes da resistencia de contato sao usadas para determinar 0 desempenho ambiental e mecanico de conexoes eletricas individuals. Estes requisitos aplicam-se a cada condutor e a blindagem, quando presente.

Tabela 32 - Desequilfbrio resistivo de entrada para saida

Requisito

Caracteristicas eletricas Frequencia Categoria do conector

5e 6 7

Desequilibrio resistivo de entrada para saida a (mn)

c.c. 50 50 50 I

a As mediyoes da resistencia de transferencia sao feitas da terminayao do cabo para a terminayao do cabo.

Tabela 33 - Capacidade de condugao de corrente

Requisito

Categoria do conector

5e

0,75

6 7

0,75 0,75

Frequencia

IEC 60512-3-1 c.c.

Ensaio 5b

Caracteristicas eletricas

Capacidade de conduc;:ao de corrente minima a, b, C (A) . Aplicavel para uma temperatura ambiente de 60o G. b A preparayao da amostra deve (com blindagem). c Aplicavel a cada condulor, incluindo a blindagem, se presente.

Padrao de ensaio

IEC 60512-2 Ensaio 2a

Padrao de ensaio

ser especificada conforme a lEG 60603-7 (sem blindagem) ou lEG 60603-7-1

Tabela 34 - Atraso de propagagao

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

1 a 100 2,5 - -

IEC 60512-25-41

I

I Atraso de propagac;:ao maximo (ns) 1 a 250 - 2,5 -

I 1 a 600 - - 2,5

Tabela 35 - Diferenga de atraso de propagagao

Caracteristicas eletricas

Desvio de atraso de propagac;:ao maximo (ns)

Frequencia MHz

1 a 100

1 a 250

1 a 600

Requisito Padrao de

Categoria do conector I 5e

1,25

--

6

-

1,25

-

ensaio 7

- ! I

IEC 60512-25-4

1,25

-

I

I

53

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela 36 - Perda de conversao transversal (Tel) - para especifica<;ao futura

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito . Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

Perda de conversao transversal minima (TeL) a (dB)

1 a 100 66 - 20 log(f) - -

IEC 60603-7-7, Anexo K

1 a 250 - 66 - 20 log(f) -1 a 600 - - 66 - 20 log(f) b

I Perda de conversao transversal minima em frequencias criticas (dB)

1 60,0 60,0 60,0

100 26,0 26,0 26,0

250 N/A 18,0 18,0

600 N/A N/A Para

especifica<;;ao futura

" A perda de conversao transversal em frequemcias que correspondam aos valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito minimo de 60,0 dB.

b A aplicabilidade desta equac;:ao e padrao de ensaio em frequemcias acima de 250 MHz e para especificac;:ao futura,

Tabela 37 -Impedancia de transferencia (apenas para conectores blindados)

Caracteristicas eletricas Frequencia

MHz

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

Impedcincia de transferencia maxima (D) 1 a 10 0,1 (0,3 0,1 (0,3 0,05 (0,3

IEC 60512-25-5

II 10 a 80 0,02 ( 0,02 ( 0,01 (

I'mped.nc~ de tran'",",ocla m'~ma em frequencias crfticas (D)

1 0,10 0,10 0,05

10,0 0,20 0,20 0,10

80,0 1,60 1,60 0,80

Tabela 38 - Resistencia de isola<;ao

Caracteristicas eletricas Frequencia

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

Resistencia de isola<;;ao minima (MD) c,c, 100 100 100

IEC 60512-2 Ensaio 3a, Metodo C

- 500 V C.c.

Tabela 39 - Prova de tensao eletrica

Caracteristicas eletricas Frequencia

Requisito Padrao de

ensaioCategoria do conector

5e 6 7

Prova de tensao minima (V)

c.c. 1000 1000 1 000 IEC 60512-2

Ensaio 4a Condutor a condutor

Condutor a painel de ensaio 1 500 1 500 1 500

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10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicag6es

Para cabeamento de classes A a F, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma tomada de telecomunicag6es com uma tomada que atenda aos requisitos de 10.2.3 e 10.2.4. As configura<;6es de pinos e pares deve ser conforme mostrado na figura 15.

12345678

NOTA Para c1asse F, nao ha necessidade de configurar os pares em pinos 3. 6 & 4, 5 conforme mostrado.

Figura 15 - Configuragao pino-a-pino para tomadas de oito posi<;6es­Vista frontal do conector

Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, ponto de consolida<;ao ou tomada de telecomunica<;6es no mesmo enlace ou canal, as conex6es ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar conectividade de ponta-a-ponta apropriadamente. 0 rearranjo de pares nas tomadas de telecomunica<;6es nao deve envolver modifica<;6es das termina<;6es do cabeamento horizontal. Se 0 rearranjo de pares for usado na tomada de telecomunica<;6es, a configura<;ao das termina<;6es desta deve estar c1aramente identificada

As configura<;6es T568A e T568B para tomadas de oito posi<;6es conforme definidas na serie de normas americanas ANSI/TIA/EIA-568 sao reconhecidas por esta Norma.

Os conectores modulares e as tomadas que forem intercambiaveis devem oferecer compatibilidade retroativa com aqueles de categorias de desempenho diferentes. A compatibilidade retroativa significa que aquelas conex6es casadas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desempenho devem atender aos requisitos para a categoria de desempenho do componente de menor categoria. Ver a tabela 40, que apresenta uma matriz de desempenho de conectores modulares, que e representativa de compatibilidade com conectividade retroativa.

Tabela 40 - Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexao casada para conectores

Desempenho de conector modular e cordao performance

Desempenho do conector da tomada de telecomunicar;;6es

Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7

Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e Categoria 5e

Categoria 6 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6

Categoria 7 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 7

NOTAS

1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instala<;:ao. precau<;:6es especiais sao requeridas para assegurar-se que eles estejam apropriadamente identificados na tomada de telecomunica<;:6es. Exemplos de quando tal identifica<;:ao e necessaria podem incluir diferentes classes de desempenho ou cabos com impedimcias nominais diferentes. Ver se<;:ao 12.

2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial e necessario para assegurar-se que os pares estejam terminados de forma consistente na tomada de telecomunica<;:oes e no distribuidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posi<;:oes diferentes nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente continua possa ser mantida. a conectividade atraves do enlace e perdida. Ver se<;:ao 12 para administra<;:ao do cabeamento.

55

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ABNT I\JBR 14565:2007

10.2.6 Considera<;:oes de projeto para a instala<;:ao

o hardware de conexao deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destranyamento dos pares em um elemento de cabo resultante de sua terminayao ao hardware de conexao seja a menor possivel (Iimitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).

o hardware de conexao deve permitir um comprimento minima de exposiyao dos pares entre 0 acabamento da capa do cabo e 0 ponto de terminayao. Alem disso, apenas 0 comprimento da capa do cabo requerida para terminac;:ao e acabamento deve ser removido ou decapado. Estas recomendayoes tem como objetivo minimizar 0

impacto das terminayoes sobre 0 desempenho de transmissao e nao sao consideradas para restringir 0

comprimento dos passos de toryao do cabo ou construyao do jumper.

Requisitos de aterramento e considerayoes acerca da continuidade da blindagem sao especificados na seyao 11.

10.3 Hardware de conexao para fibra optica

10.3.1 Requisitos gerais

Os requisitos de 10.3.2 a 10.3.4 aplicam-se a todo 0 hardware de conexao usado para oferecer conexao entre os cabos de fibras 6pticas descritos na ABNT NBR 14433 com as seguintes exceyoes. Os requisitos de 10.3.4 aplicam-se as tomadas de telecomunicayoes apenas.

NOTA as adaptadores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se tambem limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexao ao equipamento alivo.

10.3.2 Marca<;:ao e c6digo de cores

A codificayao correta dos conectores e adaptadores, por exemplo por meio de cores, deve ser usada para assegurar que 0 acoplamento de tipos diferentes de fibras nao ocorra. Adicionalmente, a polariza<;:ao e a identificayao das posiyoes das fibras 6pticas podem ser usadas para garantir que a polarizayao correta seja mantida para enlaces duplex.

Os conectores e adaptadores devem ser coloridos para que se diferenciem as fibras entre monomodo e multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes de fibras multimodo.

NOTA 1 Estas marca<;6es sao em adiyao a, e nao para substituir, outras marcayoes especificadas na seyao 12, ou outros c6digos ou regulamentayoes locais requeridas.

NOTA 2 a seguinte c6digo de cores aplica-se a IEC 60874-19-1 para conectores SC duplex e IEC 60874-14 para conectores SC simplex. mas tambem e usado para outros tipos de conectores:

a) multimodo de 50 .um e 62,5 11m: Bege ou preto

b) monomodo PC: Azul

c) monomodo APC: Verde

10.3.3 Caracteristicas 6pticas e mecanicas

o hardware de conexao 6ptico deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433.

10.3.4 Requisitos das tomadas de telecomunica<;:oes

Os cabos de fibras 6pticas na area de trabalho devem ser conectados ao cabeamento horizontal por meio da tomada de telecomunicayoes com um conector SC duplex, (SC-D), em conformidade com alEC 60874-19-1 ou conector similar sem perda de desempenho (ver 10.3.5.4).

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ABNT NBR 14565:2007

o conector 6ptico usado na tomada de telecomunicayoes deve atender aos requisitos da ABNT NBR 14433 ou 10.3.5.4.

10.3.5 Esquemas de conexao para 0 cabeamento de fibra 6ptica

10.3.5.1 Geral

A polaridade consistente das conexoes de fibras 6pticas duplex deve ser mantlda ao longo do sistema de cabeamento por meio de polarizayao fisica, administrayao (etiquetas) ou ambos. As seguintes diretrizes sao oferecidas para assegurar que os conectores e adaptadores instalados apropriadamente ofereyam um sistema de cabeamento 6ptico funcional e de facil manutenyao. Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade destas diretrizes para aplicayoes de redes especificas. Adicionalmente, todas as portas 6pticas devem cumprir com alEC 60825.

Para assegurar uma flexibilidade maxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicayoes e dos paineis de distribuiyao, um conector simplex e recomendado para a terminayao dos cabos 6pticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na figura 16.

Do lado dos patch cords nas tomadas de telecomunicayoes na area de trabalho, bem como paineis de distribuiyao, uma apresentayao duplex mantem a polaridade correta das fibras 6pticas de transmissao e recepyao dos dois sistemas 6pticos enquanto permite a estes sistemas usar outras fibras do cabo. No distribuidor esta apresentayao e preferivel por meio de um adaptador duplex que mantem 0 espayamento e 0 alinhamento apropriados conforme definido pela IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces 6pticas.

A polaridade e definida na tomada de telecomunicayoes tanto pela polarizayao fisica quanta pela identificayao dos adaptadores com as posiyoes A e B. Para que esta polarizayao seja estendida ao sistema de cabeamento por completo, e importante que a mesma orientayao, c6digo de cores e configurayao das fibras sejam consistentes. Uma vez que 0 sistema e instalado e a polaridade correta e verificada, 0 sistema de cabeamento 6ptico mantem a polaridade correta das fibras de transmissao e recepyao.

10.3.5.2 Opr;oes de conectividade na tomada de telecomunicar;oes

Os conectores e adaptadores tem suas polaridades orientadas conforme mostrado na figura 16.

\'ista Frontal

IUU 0,..: B A A B

NOTA Identifica9ao apenas para ilustra9ao.

Figura 16 - Configurar;ao de conectividade SC duplex

57

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ABNT NBR 14565:2007

10.3.5.3 Opc;:oes de conectividade em outras localidades

A polaridade em outras localidades que nao a tomada de telecomunicac;:oes pode ser mantida pelo controle estrito de mudanc;:as nos distribuidores e pontos de consolidac;:ao, au adotando-se as configurac;:oes detalhadas em 10.3.5.2. as conectores em localidades diferentes da tomada de telecomunicac;:oes devem atender aos requisitos 6pticos, mecanicos e ambientais definidos na IEC 60874-19-1, embora eles possam ter outras interfaces de acoplamento.

10.3.5.4 Outros conectores duplex

Projetos alternativos de conectores (par exemplo, de dimensoes reduzidas) devem empregar esquemas de identificac;:ao similares ao conector SC duplex. As posic;:oes A e B em projetos de conectores duplex alternativos devem estar nas mesmas posic;:oes, conforme alEC 60874-19-1 (SC duplex) na figura 16. Para projetos alternativos de conectores que usam travas mecanicas, estas definem a posicionamento da mesma forma que as encaixes a fazem em conectores polarizados.

Quando a alta densidade e uma considerac;:ao importante para a infra-estrutura de entrada do ediffcio, distribuidor de campus, distribuidor de ediffcio, distribuidor de piso au ponto de consolidac;:ao, as conectores de dimensoes reduzidas sao recomendados. Quando usados, estes conectores devem ser cobertos par um padrao de interface aprovado pela IEC e devem satisfazer as requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.

10.3.5.5 Configurac;:ao de terminac;:ao do patch cord

Recomenda-se que a conexao de patch cords e cord6es de equipamentos ao adaptador duplex seja feita par meio de uma montagem duplex.

as patch cords de fibras 6pticas, quando usados para conexao cruzada au interconexao ao equipamento ativo, devem ser de orientac;:ao crossover, de modo que a posic;:ao A se conecte a posic;:ao B em uma fibra e a posic;:ao B a posic;:ao A na outra fibra do par de fibras 6pticas (figura 17). Cada extremidade do patch cord 6ptico deve ser identificada para indicar as posi<;:oes A e B, se a conector puder ser separado em seus componentes simplex. Para projetos alternativos de conectores usando travas, estas definem a posicionamento da mesma forma que as encaixes nos conectores polarizados.

B

A

Legenda:

_ =POSiy30 "A"

[:=J =POSiy30 "B"

Figura 17 - Patch cord de fibra 6ptica

11 Praticas de blindagem

11.1 Geral

Esta sec;:ao aplica-se quando cabos blindados au cabos com unidades au elementos blindados sao usados. Apenas uma diretriz basica e apresentada aqui. as procedimentos necessarios para oferecer um aterramento ade~ua~o para. ambos, protec;:ao eletrica e desempenho eletromagnetico estao sujeitos a regulamentac;:oes naclonals e locals, sempre para mao-de-obra apropriada de acordo com a ISOIIEC TR 14763-2 e, em certos casas, para engenharia especifica de instalac;:ao. Alguns sistemas de cabeamento empregam componentes que utilizam bllndagem para desempenho de diafonia adicional e estao, entretanto, sujeitos as prcHicas de blindagem. Nota-se que um manuseio apropriado das blindagens de acordo com a ISO/IEC TR 14763-2 e instruc;:oes dos fornecedores melhoram a desempenho e a seguranc;:a.

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11.2 Desempenho eletromagnetico

As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas a terra para protec;;ao eletrica e para otimizar 0 desempenho eletromagnetico. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um canal blindado devem ser blindados e atender aos requisitos de blindagem especificados na sec;;ao 10. as enlaces de cabeamento blindado devem atender aos requisitos de blindagem especificados em 6.4. As blindagens do cabo devem ser terminadas nas blindagens do conector por terminac;;oes de baixa impedtmcia suficientes para manter a continuidade da blindagem necessaria para atender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruc;;oes dos fabricantes de como obter terminac;;oes de baixa impedancia devem ser requisitadas e observadas. as cordoes da area de trabalho e de equipamento e 0 equipamento conectado devem ser blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.

11.3 Aterramento

a aterramento e a equipotencializac;;ao devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410. Todas as blindagens dos cabos devem ser conectadas a terra em cada distribuidor. Normalmente, as blindagens sao conectadas aos gabinetes de equipamentos, que por sua vez sao conectados ao sistema de aterramento do edificio no BEP (Barramento de Equipotencializac;;ao Principal). Deve ser avaliada a necessidade de aplicac;;ao de Dispositivos de Protec;;ao contra Surtos (DPS).

NOTA FrequElncias de Opera1;:8o altas ou frequElncias altas de correntes ou campos parasitas requerem um aterramento de baixa impedancia, que pode ser obtido com um sistema de terra multiponto ou em malha.

A equalizac;;ao de terras deve ser projetada para assegurar que:

a) 0 caminho para a terra seja permanente, continuo e de baixa impedancia. Recomenda-se que cada gabinete de equipamento seja individualmente conectado a terra, para assegurar a continuidade do aterramento;

b) as blindagens dos cabos oferec;;am um aterramento continuo para todas as partes do sistema de cabeamento que sao interconectadas por ele.

Esta equalizac;;ao de terras assegura que as tensoes que sao induzidas no cabeamento (por quaisquer disturbios de Iinhas de alimentac;;ao eletrica ou outros disturbios) sejam direcionadas ao terra do edificio e nao causem interferencia nos sinais transmitidos. Todos os eletrodos de aterramento para diferentes sistemas do edificio devem ser conectados juntos para reduzir os efeitos de diferenc;;as de potenciais de terra. a sistema de aterramento do edificio nao deve exceder 0 limite de diferenc;;a de potencial de terra de 1 V (r.m.s.) entre quaisquer dois pontos de terra da rede.

12 Administra<;ao

A administrac;;ao e um aspecto essencial do cabeamento genenco. A flexibilidade do cabeamento pode ser completamente aproveitada apenas se 0 cabeamento e seu usa forem apropriadamente administrados. A administrac;;ao envolve a identificac;;ao precisa e a manutenc;;ao do registro de todos os componentes que comp6em 0 sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros espac;;os nos quais seja instalado. Todas as mudanc;;as no cabeamento devem ser registradas quando elas ocorrerem. A administrac;;ao baseada em computador dos registros e fortemente recomendada para instalac;;oes grandes.

A administrac;;ao do cabeamento de telecomunicac;;oes deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.

(c')ARI\IT ?007 _ Tnrln<: n<: rlirp;tn<: rp<:prvrlnns 59

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ABNT NBR 14565:2007

13 Cord6es balanceados

13.1 Introdugfw

Esta sec;;ao cobre os cord6es balanceados construidos com dois conectores modulares, conforme especificado nos documentos da IEC 60603-7 e cabos balanceados conforme especificados na ABNT NBR 14703. Os componentes usados nestes cord6es devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14703 e sec;;ao 10. Seu prop6sito e conectar 0 hardware de conexao que usa conectores que sao definidos nos documentos da IEC 60603-7.

NOTA Considera-se que os cord6es que usam conectores com interfaces diferentes daquelas especificadas na IEC 60603-7 tam bern atendem aos requisitos desta se~ao.

o desempenho do hardware de conexao esta sujeito a influemcia das propriedades de terminac;;ao do conector modular e. portanto. as cord6es devem ser ensaiados para determinar a qualidade da montagem. Esta sec;;ao especifica os requisitos minimos para cord6es. Os metodos de ensaios e fadiga mecanica sao especificados na IEC 61935-2. Todos os requisitos desta sec;;ao devem ser atendidos ap6s a exposic;;ao do dispositivo sob ensaio a fadiga mecanica. Os cord6es devem atender aos requisitos eletricos medidos de acordo com a ASTM 04566 e mecanicos da IEC 61935-2.

13.2 Perda de insergao

A perda de inserc;;ao (IL) de cord6es nao deve exceder 0 valor determinado para um dado comprimento. o desempenho de perda de inserc;;ao deve ser obtido na fase de projeto do cordao.

13.3 Perda de retorno

Os cord6es devem atender aos requisitos de perda de retorno (RL) especificados na tabela 41. Os cord6es devem atender as propriedades mecanicas da IEC 61935-2 e eletricas medidas de acordo com a ASTM 04566.

Tabela 41 - Perda de retorno minima para cord6es balanceados

Perda de retorno Frequ{mcia dB

MHz Todas as categorias

19,8 + 3 log(f) 1 ~ f< 25

38,0 - 10 log(f)25 ~ f ~ 100/250/600

Tabela 42 - Valores de perda de retorno em freqOencias criticas para cord6es de categorias 5e, 6 e 7

Frequencia MHz

Cordao categoria 5e

Perda de retorno dB

Cordao categoria 6 Cordao categoria 7

1 19,8 19,8 19,8

16 23,4 23,4 23,4

100 18,0 18,0 18,0

250 N/A 14,0 14,0

600 N/A N/A 10,2

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13.4 NEXT

Os cordoes para categorias 5e, 6 e 7 devem atender aos requisitos calculados de acordo com as equatyoes (6) a (10) quando medidos de acordo com a ASTM D 4566.

• NEXTconectores -NEXTcabo +2·/Lconector

NEXTcordao = -10 log 10 10 + 10 10 + RSXT (6) [

onde:

NEXT e a paradiafonia do cordao inteiro, em decibels; cordao

NEXT e a paradiafonia dos conectores, em decibels; coneclores

NEXT e a paradiafonia do cabo, em decibels; cabo

IL e a perda de inser<;ao do conector, em decibels; conector

RSXT e a diafonia do sinal refletido, em decibels. sendo sendo igual a 0 dB para cordoes categoria 5e e 0,5 dB para cordoes categorias 6 e 7, e

• NEXTlocal -NEXTremoto +2(tLcabo +/Lconeclor) :

NEXTconectores = -20 log 10 20 + 10 20 (7) [

o NEXT depende da freqOencia. se 0 valor em 100 MHz for conhecido:

NEX7jocal =NEXTrecomoto =NEXTconector (1 00) - 20 loi-f-J (8)l100

L IL "" a x-- (9)

cabo cabo 100 m 100

onde:

eo NEXT do conector na extremidade local do cordao. em decibels; NEXTlocal

NEXT eo NEXT do conector na extremidade remota do cordao, em decibels; remoto

IL e a perda de inser<;ao do cabo, em decibels; cabo

IL e a perda de inser<;ao do conector, em decibels; conector

NEXT (100) eo NEXT do conector, em decibels. em 100 MHz; conector

e a perda de insertyao de 100 m do cabo usado no cordao; a cabo 100 m

e 0 comprimento do cabo usado no cordao.

~",.... .. ,.,... nn.." -r-_..J ...J;_",,~ ,.., ....

L

61

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ABNT NBR 14565:2007

o comprimento corrigido para NEXT do cabo do cordao e dado par:

L acabo, 100 m

1-10100 5 NEXTcabo L = NEXTcabo 100m -10x log------- (10)

" acabo,100m

1-10 5

Os calculos que geram limites de NEXT que excedem 65 dB devem reverter ao limite de 65 dB. A tabela 43 apresenta as valores de NEXT (informativos) em frequ€mcias criticas para diferentes comprimentos de cord6es.

Tabela 43 - Valores de NEXT em frequemcias crlticas para cord6es categorias 5e, 6 e 7

I Frequemcia

MHz Cordao categoria 5e

Comprimento

NEXT dB

Cordao categoria 6

Comprimento

Cordao categoria 7

Comprimento

2m 5m 10 m 2m 5m 10 m 2m 5m 10 m

1 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0 65,0

16 50,3 49,5 48,7 61,6 60,0 58,5 65,0 65,0 65,0

100 35,0 34,7 34,5 46,2 45,0 44,2 65,0 65,0 65,0

250

600 N/A

38,6 37,9

N/A

37,6 60,7

55,4

61,2

56,2

61,9

57,0

Para cabeyas de ensaio comumente disponiveis para categoria 5e, a valor em 100 MHz e dado par:

NEXTconector (100) = 41,0 (11 )

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Anexo A (normativo)

Desempenho de enlace permanente e enlace do CP

A.1 Geral

Este anexo contem as equac;:oes para 0 calculo dos requisitos de desempenho para enlaces permanentes e enlaces do CP, conforme mostrado na figura A.1.

o cabeamento sob ensaio nas configurac;:oes A, B ou C e chamado de enlace permanente. As configurac;:oes A e B compreendem apenas 0 cabeamento fixo. A configurac;:ao C compreende 0 cabeamento fixo e um cabo do CP entre 0 CP e a TO. Medidas feitas para esta configurac;:ao devem ser repetidas se 0 cabo do CP for trocado. o cabeamento sob ensaio na configurac;:ao 0 contem apenas 0 cabeamento fixo e termina no CP.

Em todas as configurac;:oes, a referenda de configurac;:ao de ensaio de um enlace permanente ou enlace do CP esta no cordao de ensaio. A conexao entre 0 cordao de ensaio e 0 ponto de terminac;:ao do enlace permanente ou enlace do CP sob ensaio faz parte do enlace a ser ensaiado.

Backbone

Horizontal

Horizontal

ET

ET

ET

TIMpMpMp

I

M ET

PP:

T~ ET

C~ ET

,

\ Configura~ao A

I Configura.;:ao B

I Configura~ao C

I~ .~ Enlace permanente

Horizontal lET 0vi1,pp :~

Enlace CP

~ CP: TO.',

ET I Configura~ao 0

[g = conexao

Legenda:

PP :: patch panel

C :: conex8o acoplada

CP :: ponto de consolida980

TO :: tomada de telecomunica90es

TI :: interface de ensaio

ET :: equipamento de ensaio

Figura A.1 - Op<;oes de enlaces

trlt\I::::It\IT ?nf\7 _ Tnnnc:. n<: rlirpitnc:. rpc:.pr\l~r1()c:. 63

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A.2 Desempenho

A.2.1 Geral

Os parametros definidos neste anexo se aplicam a enlaces permanentes balanceados e enlaces do CP com ou sem blindagem. A impedancia nominal para enlace permanente ou enlace do CP e de 100 n. Esta impedancia e obtida por meio de um projeto adequado e uma escolha apropriada dos componentes do cabeamento.

Os requisitos deste anexo sao baseados em limites calculados, para uma casa decimal, usando uma equac;:ao para uma determinada escala de frequencias. Os limites para atraso de propagac;:ao e diferenc;:a de atraso de propagac;:ao sao calculados com tres casas decimais.

A.2.2 Perda de retorno

A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela A.1.

A perda de retorno (RL) de cada par de um enlace permanente completo nas frequencias crfticas e dada na tabela A.2.

Os requisitos para a perda de retorno devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de perda de retorno (RL) para frequencias onde a perda de inserc;:ao seja inferior a 3,0 dB tem carater informativo.

Quando requisitado, a perda de retorno deve ser medida de acordo com a ASTM 04566. Terminac;:6es de 100 n devem ser utilizadas para conectar os componentes de cabeamento sob ensaio no lado remoto do canal.

Tabela A.1 - Perda de retorno para enlace permanente au enlace do CP

Classe Freqi.iencia

MHz Perda de retorno minima

dB

C 1 ::s; (::s; 16 15

1 ::s; (::s; 20 19 0

20::s; (::s; 100 19

1 ::s; (::s; 10 21

E 10::s;(::S;40 26 - 5 log (f)

40::s; (::s; 250 34 - 10 log (f)

1 ::s; (::s; 10 21

10::s; (::s; 40 26 - 5 log (f)F

40::s; (::s; 251,2 34 - 10 log (f)

251,2 ::s; (::s; 600 10

Tabela A.2 - Valores de perda de retorno para enlace permanente completo em frequencias crfticas

FreQuencia MHz

Categoria 3

Perda de retorno minima dB

Categoria 4 Categoria 5e Categoria 6

1 15 19 21 21

16 15 19 20 20

100 N/A 12 14 14

250 N/A N/A 10 10

600 N/A N/A N/A 10

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A.2.3 Perda de insergao

A perda de inserc;;ao de cada par de um enlace permanente ou do CP deve atender aos requisitos derivados da equac;;ao da tabela A.3.

Um metodo prcHico para estabelecer uma conformidade de desempenho do enlace e demonstrar que a margem entre 0 valor medido e os limites de canal mostrados na tabela 4 e adequada para permitir a inclusao de qualquer componente usado para implementar um canal. A perda de inserc;;ao (IL) em cada par de um enlace permanente completo e dada na tabela A.4.

A perda de inserc;;ao deve estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.

Quando requerido, a perda de inserc;;ao deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela A.3 - Perda de inserc;;ao para enlace permanente ou enlace do CP

Classe Frequ{mcia

MHz Perda de insen;:ao maxima a

dB

A f= 0,1 16

B f= 0,1 5,5

f= 1 5,8

C 1~f~16 0,9 X (3,23 Jf )+ 3 X 0,2

0 1 ~ f ~ 100 (L/1 OO)x (1,9108Jf + 0,0222 X f + 0,2/ Jf)+ n" 0.04 A Jf

E 1 ~ f ~ 250 (L/1 OO)x (1.82Jf + 0,0169 X f + 0,25/ Jf)+ n· 0.02 A Jf F 1 ~ f ~ 600 (L/100)x (1,8Jf + 0,01 X f + 0,2/Jf)+ n X 0.02 x Jf

Legenda:

L =(L FC + Lcp)Y LFC =comprimento do cabo fixo Lcp =comprimento do cabo do CP (onde eXistir) (m) Y =Relacao da atenuacao do cabo do CP (dB/m) e a atenuacao do cabeamento horizontal (dB/m) n = 2 para as configuracoes A, B ou D n = 3 para a configuracao C . Perda de insercao (IL) para freqOemcias que correspondam a valores calculados e inferiores a 4,0 dB deve ser alterada

para um requisito maximo de 4,0 dB.

Tabela A.4 - Valores informativos para perda de insercao para enlaces permanentes completos em freqQencias crfticas

Perda de inser~ao maxima Frequencia dB

MHz Classe A Ciasse B Classe C Classe 0 Classe E Classe F

0,1 16,0 5,5 N/A N/A N/A I

N/A

1 N/A 5,8 4,0 4,0 4,0 i 4,0

16 N/A N/A 12,2 7,7 7,1 I

I 6,9

100 N/A N/A N/A 20,4 18,5 I 17,7

250 N/A N/A N/A N/A 30,7 I 28,8

600 N/A N/A N/A N/A N/A \ 46,6

65

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BNT NBR 14565:2007

..2.4 NEXT

.2.4.1 NEXT par a par

I NEXT entre cada combinac;;ao de pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos erivados da equac;;ao na tabela A.5.

I valor de NEXT entre cada combinac;;ao de pares para um enlace permanente completo edado na tabela A.6.

IS requisitos de NEXT devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de NEXT para equencias em que a perda por inserc;;ao (IL) seja inferior a 4,0 dB sao de carater informativo.

IS valores de NEXT devem estar em conformidade com os componentes utilizados no cabeamento.

luando requerido, 0 NEXT deve ser medido de acordo com a ASTM 04566.

Tabela A.5 - NEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe I Frequencia MHz

A I f - 0,1

B I 0,1 :s; f:s; 1

i C 1 :s; f:s; 16

:

'I

D 1 :s; f:s; 100

E 1 :s; f:s; 250

F I 1 :s; f:s; 600

I

aj

minimo de 60.0 dB.

hJ

minima de 65.0 dB.

Tabela A.6 - Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos

NEXT minima dB

27,0

25 - 1510g (f)

40,1 - 15,810g (f)

l '" -"'''' ,'I " - '""''''1_ 20 Ig 10 - 20 + 10 - 20 a

l '" -"'''' ,'I "-''''''"} 1 - 20 Ig 10 - 20 +10 -20 b

[ '"'' -""",} ",,, "''''''} 1 - 20 Ig 10 - 20 + 10 - 20 b

NEXT em frequencias correspondentes a valores calculados maiores que 60,0 dB deve reverter ao requisito

NEXT em frequencias correspondentes a valores calculados maiores que 65,0 dB deve reverter ao requisito

em frequencias criticas

I Frequencia

MHz

0,1

1

16

100

250

600

Classe A

27,0

N/A

N/A

N/A

N/Ai

N/A

Classe B

40,0

25,0

N/A

N/A

N/A

N/A

NEXT minima dB

Classe C

N/A

40,1

21,1

N/A

N/A

N/A

Classe D

N/A

60,0

45,2

32,3

N/A

N/A

Classe E Classe F

N/A N/A

65,0 65,0

54,6 65,0

41.8 65,0

35,3 60,4

N/A 54,7

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A.2.4.2 Power Sum NEXT (PS NEXT)

o PS NEXT e aplicado apenas para as classes D, E e F.

o PS NEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela A.7.

o valor de PS NEXT de cada par de um enlace permanente completo e dado na tabela A.8.

o valor de PS NEXT deve ser atendido em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de PS NEXT em frequemcias em que a perda de inserc;:ao seja inferior a 4,0 dB sao apenas informativos.

Os valores de PS NEXT devem estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

PS NEXTk do par k e calculado como segue:

n -NEXTik

PNEXT =: -10 log 2:: 10 10

i=1, i,.k

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

n eo numero total de pares;

NEXTk e a paradiafonia acoplada no par k, a partir do sinal interferente no par i.

Tabela A.7 - I\lEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe

D I

E

F

Freq[j{mcia MHz

1 ::; f::; 100

1 ::; f::; 250

1 ::; f::; 600

PS NEXT minima II

dB

r 62.3-1510g(1) 80-20109(1) J I a- 20 Ig 10 -20 + 10 -20 !

, i I

(72,3-15/09 (1) 90-2010g(1) ] 20 b

I-201g 10 -20 +10

( 99,415 109(/) 99,4 -15\og(1) 'I -20 -20-201g lW +10 I b

)

. NEXT em freqOencias correspondentes a valores calculados maiores que 57,0 dB deve reverter ao requisito minimo de 57.0 dB.

b NEXT em fre qOencias corres pondentes a valores calculados maiores que 62.0 dB deve I reverter ao requisito minima de 62,0 dB.

67

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela A.a - Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em freqOelncias criticas

PS NEXT minima Frequencia dB

MHz Classe F Classe D Classe E

57,0 62,062,01

42,2 52,2 62,016

62,029,3 39,3100

N/A 32,7 57,4250

N/AN/A 51,7600

A.2.5 Relagao atenuagao paradiafonia (ACR)

Os requisitos para ACR sao validos apenas para as classes D, E e F.

A.2.5.1 ACR par a par

o ACR par a par e a diferenc;a entre 0 NEXT par a par e a perda de inserc;ao do cabeamento, em decibels.

o valor de ACR de cada combinac;ao de par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender adiferenc;a do requisito de NEXT da tabela A.5 e 0 requisito de perda de inserc;ao da tabela A.3 da respectiva c1asse.

o valor de ACR de cada combinac;ao de par de um enlace permanente completo e dado na tabela A.9.

Os requisitos para ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Os valores de ACR para frequencias em que a perda de inserc;ao (IL) seja inferior a 4,0 dB sao de carater informativo.

o ACRik do par i eke calculado como segue:

onde:

e 0 numero do par interferente;

k eo numero do par interferido;

NEXTik e a paradiafonia acoplada no par k,a partir do sinal interferente no par i;

ILk e a perda de inserc;ao do par k. Quando requerido, a perda de inserc;ao deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela A.9 - Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em freqOelncias principais

ACR minima Frequencia dB

MHz Classe D Classe E Classe F

1 56,0 61,0 61,0

16 37,5 47,5 58,1

100 11,9 23,3 47,3

250 N/A 4,7 31,6

600 N/A N/A 8,1

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ABNT I\IBR 14565:2007

A.2.5.2 Power sum ACR (PS ACR)

o PS ACR de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender a diferenc;a do requisito de PS NEXT da tabela A.7 e a perda de inserc;ao dada na tabela A.3 para a respectiva c1asse.

o PS ACR de cada par de um enlace permanente completo e dado na tabela A.10.

Os requisitos para PS ACR devem ser atendidos em ambas as extremidades do cabeamento. Valores de PS ACR para frequencias em que a perda de inserc;ao seja inferior a 4,0 dB sao de carcHer informativo.

o PSACRk do par k e calculado como segue:

onde:

k e 0 numero do par interferido;

PSNEXTk eo PS NEXT do par k;

ILk e a perda de inserc;ao do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 9133.

Tabela A.10 - Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em freqO€mcias crfticas

FreqO€mcia PS ACR minim

dB a

MHz Classe 0 Classe E

1 53,0 58,0

16 34,5 45,1

100 8,9 20,8

250 N/A 2,0

600 N/A N/A

,

i

Classe F I

58,0 i

55.1

44,3

: ! !

28,6

5,1

! !

A.2.6 ELFEXT

Os requisitos para ELFEXT sao validos apenas para as classes D, E e F.

A.2.6.1 ELFEXT par a par

Os valores de ELFEXT de cada combinac;ao de pares de um enlace permanente ou enlace do CP devem atender aos requisitos derivados da equac;ao na tabela A.11.

Os valores para ELFEXT de cada combinac;ao de pares para um enlace permanente completo sao dados na tabela A.12.

o ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

69

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ABNT NBR 14565:2007

o ELFEXTik dos pares i eke calculado como segue:

ELFEXTik =FEXT,k - ILk

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

FEXT'k e a telediafonia medida sobre 0 par k a partir do sinal interferente do par i. Quando requerido 0 FEXT deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566;

ILk e a perda de insen;ao do par k. Quando requerido, deve ser medida de acordo com a ABNT r-..IBR 9133.

NOTA A relat;:ao entre a perda de insert;:ao (IL) do par interferido e a telediafonia (FEXT) e relevante para a relat;:ao sinal ruido. Os resultados calculados com base nas defini<;6es acima cobrem todas as combinat;:6es possiveis de perda de insert;:ao dos pares e suas telediafonias correspondentes.

Tabela A.11 - ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP

FrequenciaI Classe MHz

1 :0; f:o; 100D

1 :0; f:o; 250E I

r IF 1 :0; f:o; 600

I

ELFEXT minimo a

dB

( 63.8-20 log (f) 75,1-20 log (I) j- 20 Ig 10 -20 + n x 10 -20 b

(67,8-20109(l) 83,1-20 log(f) J c~ 20 Ig 10 -20 + n x 10 -20

[94-20109 (f) 90-15Iog(f) J c-201g 10-20 +nx10 -20

I!

Legenda:

n =2 para as configura.;:6es A, BeD

n =3 para as configura.;:6es C A ELFEXT em frequemcias que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB e de carater informativo. b ELFEXT em frequemcias que correspondem a valores medidos maiores que 60,0 dB deve reverter

I

I ao requislto minimo de 60,0 dB

I r ELFEXT em frequemcias que correspondem a valores medidos maiores que 65,0 dB deve reverter I ao reqUisito minima de 65,0 dB

Tabela A.12 - Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequencias crfticas

Frequencia MHz

Classe D

ELFEXT minima dB

Classe E Classe F

I

I 1

16

58,6

34,5

64,2

40,1

65,0

59,3

100 18,6 24,2 46,0

250 NfA 16,2 39,2

600 NfA NfA 32,6

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ABNT NBR 14565:2007

A.2.6.2 PS ELFEXT

Os valores de PS ELFEXT de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP devem estar de acordo com os requisitos derivados da equa<;:ao na tabela A.13.

Os valores de PS ELFEXT para cada par de um enlace permanente completo sao dados na tabela A.14.

o PS ELFEXT deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

o PSELFEXh do par k e calculado como segue:

n -ELFEXTik

PSELFEXTk =-10109 I10 10 i~1, i",k

onde:

e 0 numero do par interferente;

k e 0 numero do par interferido;

n e 0 numero total de pares;

ELFEXTik e 0 ELFEXT acoplado sobre 0 par k a partir do sinal interferente do par i.

Tabela A.13 - PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP

Classe

0

E

F

I

Legenda:

Freql.iencia MHz

1 :$ f:$ 100

1 :$ f:$ 250

1 :$ f:$ 600

PSELFEXT minima a

dB I

(60'8~2010g(f) 72.'~20Iog(f) J -20 19 10-20 +nx10 -20 b

r 64.8~20Iog(f) 80.1~20Iog(f) I c- 20 19 10 -20 + n x 10 -2U

\ )

[ 91-20Iog(f) 87-15Iog(f) I c- 20 19 10 -20 + n x 10 -20

j

n =2 para as configuraciies A, BeD

n =3 para as configuraciies C

a PSELFEXT em freqOencias que correspondem aos valores medidos de FEXT maiores que 70,0 dB e de carater informativo. b PSELFEXT em freqOencias que correspondem a valores medidos maiores que 57,0 dB deve reverter ao requisito minimo de 57,0 dB. c ELFEXT em freqOencias que correspondem a valores medidos maiores que 62,0 dB deve reverter ao requisito minima de 62,0 dB.

71

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ABNT NBR 14565:2007

Tabela A.14 - Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em freqOencias crfticas

PS ELFEXT minimo Frequencia dB

MHz Classe F Classe D Classe E

61,2 62,01 55,6

31,5 37,1 56,316

21,2 43,015,6100

13,2 36,2N/A250

N/A N/A 29,6600

A.2.7 Resistencia de la<;o em corrente continua (CC)

A resistemcia de la<;;o CC de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equa<;;80 na tabela A.15.

Um metodo pratico para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace edemonstrar que a margem entre o valor medido e 0 limite do canal da tabela A.16 e adequada para acomodar qualquer componente usado para implementar um canal. Isto e completamente atendido se os requisitos para perda de inser<;;80 e a diferen<;;a de atraso de propaga<;;80 para 0 enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

o valor da resistencia de la<;o CC de cada par do enlace permanente completo e dado na tabela A.16. A resistencia de la<;;o CC deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido, a resistencia de la<;;o CC deve ser medida de acordo com a ABNT NBR 6814.

Tabela A.15 - Resistemcia de la<;o CC informativa para enlace permanente e enlace do CP

;

! Classe

i A

B I

C

D

E

I F

Resistencia CC maxima n

530

140

34

(L/100) x 22 + n x 0,4

(L/100) x 22 + n x 0,4

(L/100) x 22 + n x 0,4

i Legenda:

i L = (L FC + Lcp) x Y i I LFC = Comprimento do cabo fixo (m) I

Lrp = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)

Y = A rela<;:ao entre a atenua<;:ao do cabo do CP (dB/m) e a atenua<;:ao do cabo fixo horizontal (dB/m)

n = 2 para as configura<;:6es A, BeD

n = 3 para a configura<;:ao C

Tabela A.16 - Valores informativos para resistencia de la((o CC para enlaces permanentes completos

Resistencia de lar;;o CC maxima

I n

I Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

I 530 140 34 21 21 21

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ABNT I\IBR 14565:2007

A.2.8 Desequilfbrio resisitivo C.C.

o desequilfbrio resistivo c.c. dos dois condutores do par em rela9ao a todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP nao deve exceder 5% para todas as classes. Isto deve ser guarantido pelo projeto.

A.2.9 Atraso de propagac;ao

o atraso de propaga9ao de cada par de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender ao requisito derivado da equa9c30 na tabela A.17.

Um metodo pratico para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace e demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites para 0 canal da tabela A.17 sao adequados para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Isto e completamente atendido se os requisitos de perda de inser9ao e diferen9a de atraso de propaga9ao para 0 enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

o atraso de propaga9ao de cada par do enlace permanente completo e dado na tabela A.18. 0 atraso de propaga9ao deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento.

Quando requerido, 0 atraso de propaga9ao deve ser medido de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.17 - Atraso de propagac;c3o para enlace permanente e enlace do CP

Ciasse Freqi.iencia

MHz

Atraso de propaga<;ao maximo

\..Is

A f= 0,1 19,400

B 0,1 :0; f:o; 1 4,400

C 1 :0; f:o; 16 (L/100) x (0,534 + 0,036 / Jf) + n x 0,0025

D 1:o;f:o;100 (L /100) x (0,534 + 0,036/ Jf) + n x 0,0025

E 1:0; f:o; 250 (L /100) x (0,534 + 0,036/ Jf) + n x 0,0025

F 1 :0; f:o; 600 (L /100) x (0,534 + 0,036/ Jf) + n x 0,0025

Legenda:

L =LFC + Lcp

LFC =Comprimenlo do cabo fixe (m)

Lcp =Comprimenlo do cabo do CP, onde presenle (m)

n =2 para as configuraf;oes A, BeD

n =3 para a configuraf;ao C

Tabela A.18 - Valores informativos para atraso de propagac;ao para enlaces permanentes completos em frequemcias crfticas

Freqi.iencia Atraso de propaga<;ao maximo

\..Is MHz

Classe A Classe B Classe C Classe D Classe E Classe F

0,1 19,400 4,400 N/A N/A N/A : N/A

1 N/A 4,400 0,521 0,521 0,521 0,521

16 N/A N/A 0,496 0,496 0,496 0,496

100 N/A N/A N/A 0,491 0,491 0,491

250 N/A N/A N/A N/A 0,490 .0,490

600 N/A N/A N/A N/A N/A 0,489

73

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ABNT NBR 14565:2007

A.2.10 Diferenc;a de atraso de propagac;<3.o (delay skew)

A diferenc;:a de atraso de propagac;:ao (delay skew) de todos os pares de um enlace permanente ou enlace do CP deve atender aos requisitos derivados da equac;:ao na tabela A.19.

Um metoda pratico para estabelecer a conformidade de desempenho do enlace e demonstrar que a margem entre o valor medido e os limites do canal da tabela A.19 e adequada para acomodar qualquer componente adicional usado para implementar um canal. Este requisito e completamente atendido se os requisitos de perda e inserc;:ao e diferenc;:a de atraso de propagac;:ao para 0 enlace permanente ou enlace do CP forem atendidos.

A diferenc;:a de atraso de propagac;:ao dos pares de um enlace permanente completo e dada na tabela A.20.

A diferenc;:a de atraso de propagac;:ao deve estar em conformidade com os componentes do cabeamento. Quando requerido. a diferenc;:a de atraso de propagac;:ao deve ser medida de acordo com a ASTM D 4566.

Tabela A.19 - Diferenc;:a de atraso de propaga<;:3.o para enlace permanente e enlace do CP

Classe FrequElncia

MHz Diferen~a de atraso de propaga~ao maxima

IJs

A f= 0.1 N/A

B 0.1 ~ f ~ 1 N/A

C 1~f~16 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

D 1 ~ f ~ 100 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

E 1 ~ f ~ 250 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

F 1 ~ f ~ 600 (L/100) x 0,045 + n x 0,00125

Legenda:

L = LFC + Lcp

LFC = Comprimento do cabo fixe (m)

Lcp = Comprimento do cabo do CP (onde presente) (m)

n = 2 para as configura90es A, BeD

n = 3 para a configura9ao C

Tabela A.20 - Valores informativos para diferen<;:a de atraso de propaga<;:3.o para enlaces permanentes completos em freqQencias criticas

I Classe Frequencia

MHz Diferen~a de atraso de propaga~ao maximo

IJS

A f= 0,1 N/A

B 0, 1 ~ f ~ 1 N/A

C 1 ~ f~ 16 0,044 a

D 1 ~ f ~ 100 0,044 a

E 1 ~ f~ 250 0,044 a

F 1 ~ f ~ 600 0,026 b

, Este e 0

, Este e 0

resultado do calculo 0,9 X 0,045 + 3 X 0,00125.

resultado do calculo 0,9 X 0,025 + 3 X 0,00125.

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ABNT NBR 14565:2007

Anexo B (normativo)

Procedimentos de ensaios

B.1 Geral

Este anexo sobre procedimentos de ensaios e dividido em quatro partes. Em B.1 sao fornecidas informac;;6es gerais. Em B.2 sao fornecidas referencias para procedimentos de ensaios em cabeamento instalado e cabeamento em ambiente de laboratOrio. Em B.3 sao fornecidas referencias para procedimentos de ensaios em patch cords montados em fabrica. Em B.4 sao fornecidas referencias para procedimentos de ensaios em componentes individuais.

B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace

B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP

as procedimentos de ensaios em instalac;;6es de cabeamento balanceado sao especificados na lEe 61935-1.

B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra 6ptica

as procedimentos de ensaios em instalac;;6es de cabeamento optico sao especificados na ABNT NBR 14433.

B.2.3 Sequencia de ensaios em canais e enlaces

as canais e enlaces sao normalmente ensaiados quanto acompatibilidade com requerimentos especfficos apos a instalaC;;ao. Para estes ensaios em campo ha instrumentos de ensaio disponiveis. as canais e enlaces permanentes tambem podem ser ensaiados em ambiente de laboratorio. Isso se da com a intenC;;ao de provar a compatibilidade de sistemas construidos a partir de componentes especificos. Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratorio quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que utilizam instrumentac;;ao de laboratorio, que sao realizados de acordo com padr6es internacionais, podem servir de referencia para a avaliac;;ao da precis80 dos equipamentos de ensaios de campo.

NOTA Se equipamentos de ensaios de campo nao estiverem disponiveis para certas classes de cabeamento, instrumentos de laborat6rio podem ser utilizados. Para medir parametros que requeiram acesso a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laborat6rio podem nao ser muito praticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios de aceita<;ao (ver defini<;ao abaixo) sejam requeridos.

as diferentes tipos de ensaios podem ser c1assificados como descrito em B.2.3.1 a B.2.3.3.

B.2.3.1 Ensaio de aceita980

E uma forma de validar 0 cabeamento instalado par meio da mediC;;ao de parametros de transmissao requeridos por esta Norma e sua posterior comparay80 com os limites estabelecidos por ela para cada categoria de desempenho.

7~

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ABNT I\IBR 14565:2007

8.2.3.2 Ensaio de compatibilidade

E uma forma de validar 0 cabeamento instalado, composto de componentes conhecidos ou nao. Difere-se do ensaio de aceita~o por incluir componentes nao conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade com uma ::Jada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.

8.2.3.3 Ensaio de referE!ncia

E uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laborat6rio e comparar os resultados obtidos por meio de instrumentos de laborat6rio com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de referencia em laborat6rio sao tambem utilizados para verificar as propriedades de um sistema de cabeamento que nao se poderiam ensaiar no campo.

Na tabela B.1, 0 tipo de ensaio a ser conduzido em cada canalou enlace permanente e indicado por um "I" (informativo) ou "N" (normativo). Os parametros que sao calculados a partir de resultados medidos sao indicados por um "e" (calculado). Os ensaios indicados por um "I" podem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceita<;ao. Os ensaios indicados por um "N" devem ser conduzidos como parte de um ensaio de aceita<;ao, compatibilidade ou referencia.

Tabela B.1 - Caracteristicas de ensaios de aceitac;:ao, compatibilidade e referencia para cabeamento de pares balanceados e fibra 6ptica

Caracteristicas do cabeamento Aceita<;:ao

Tipo de ensaio

Compatibilidade Referencia

I Mapeamento dos condutores I

1 Continuidade, blindagem (se aplic8vel), I curto-circuito e circuito aberto

N

N

N

N

N

N

I Comprimento C I N

I Perda de retorno I

i Perda de inser<;:ao

N

N

N

N

N

N

I Paradiafonia (NEXT) N N N

Pares balanceados

i Power Sum Paradiafonia (PS NEXT) I

I Rela<;:ao Atenua<;:ao Paradiafonia (ACR)

C

C

C

C

C

C

I Power Sum Rela<;:ao Atenua<;:ao Paradiafonia i (PS ACR) C C C

i Telediafonia de Nivel Equalizado (ELFEXT) C N N

I Power Sum Telediafonia de Nivel Equalizado ! (PS ELFEXT) C C C

: Resistencia de la<;:o CC I N N

I Atraso de propaga<;:ao N N N

: Diferen<;:a de atraso de propaga<;:ao N N N

I Atenua<;:ao 6ptica N N N

Fibras 6pticas

Largura de banda modal

Atraso de propaga<;:ao

Comprimento

N

C

N

C

N

N

C

I Continuidade e manuten<;:ao de polaridade N N N

I\s caracterfsticas do cabeamento a serem ensaiados para aceita<;ao, compatibilidade e referencia devem atender )U superar os requisitos descritos em 6.4 para cabeamento balanceado e se<;ao 8 para cabeamento 6ptico.

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ABNT NBR 14565:2007

B.3 Ensaios de transmissao de patch cords para cabeamento balanceado

Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 61935-2.

B.4 Ensaios de transmissao de componentes para cabeamento

B.4.1 Ensaios de transmissao em cabos de cobre para cabeamento balanceado

Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14703.

B.4.2 Ensaios de transmissao em hardware de conexao para cabeamento balanceado

Os ensaios de hardware de conexao para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na IEC 60603-7.

B.4.3 Ensaios de transmissao em cabos para cabeamento optico

Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento 6ptico devem ser conduzidos conforme especificados na IEC 60794-2 para cabos de uso interne e IEC 60794-3 para cabos de uso externo.

B.4.4 Ensaios de transmissao em conectores para cabeamento optico

Os ensaios de conectores para cabeamento 6ptico devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT NBR 14433.

77

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ABNT NBR 14565:2007

Anexo C (informativo)

Caracterfsticas eletromagneticas

C.1 Descric;ao

o cabeamento consiste em componentes passivos e, portanto, poderia ter sua compatibilidade eletremagnetica verificada (CISPR 22 e CISPR 24) quando conectado a equipamentos ativos. No entanto, as caracterfsticas eletromagneticas da instalaC;;ao de uma rede sao influenciadas par parametres como balanceamento, blindagem e/ou propriedades do cabo.

o usa de componentes com boas caracteristicas eletromagneticas, a usa de componentes com au sem blindagem ao longo do sistema e a instalac;;ao de acordo com as instruc;;6es do fabricante e sistema de aterramento eficiente ajudam a atingir boas caracteristicas eletromagneticas no sistema de cabeamento.

As caracterfsticas eletromagneticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como guia quando um equipamento para aplicac;;ao especffica e construfdo e ensaiado para compatibilidade de acordo com CISPR 22 e CISPR 24.

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ABNT t\IBR 14565:2007

Anexo 0 (informativo)

Aplica<;6es suportadas

D.1 Aplica<;oes suportadas em cabeamento balanceado

o cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicac;6es detalhadas neste anexo. Outras aplicac;oes, embora nao listadas, tambem podem ser suportadas.

As aplicac;6es de cabeamento balanceado sao dependentes do desempenho do canal das classes especificadas na sec;ao 6. 0 cabeamento generico foi projetado para suportar transmiss6es 6pticas e eletricas (balanceadas). As aplicaC;6es que usam transmiss6es nao-balanceadas estao fora do escopo deste documento.

A tabela D.1 contem aplicac;oes tecnicamente estaveis quanto as especificac;oes de padroes internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomendac;oes ITU, especificac;6es do F6rum ATM, padroes IEEE, padroes EINTIA,e padroes ISO/lEG).

Tabela D.1 - Aplica90es que utilizam cabeamento balanceado

Aplicac;:ao Referencia de especificac;:ao Ano Nome adicional

Classe A (definida ate 100 kHz)

PBX Requisitos nacionais - PABX

X.21 ITU-T Rec. X.21 1994 -V.11 ITU-T Rec. X.21 1994 -

Classe B (definida ate 1 MHz)

SO-Bus (extendido) ITU-T Rec. 1.430 1993 ISDN BRI (camada fisica)

Basic .Access

Ponto a ponto SO ITU-T Rec. 1.430 1993 ISDN BRI (camada fisica)

Basic Access

S1/S2 ITU-T Rec. 1.431 1993 ISDN PRI (camada fisica)

Primary Access

COMA/C~ 1Base5 ISOIIEC 8802-3 2000 Starian, AUI

Classe C (definida ate 16 MHz)

COMA/C~ 10Base-T ISOIIEC 8802-3 2000 -COMA/C~ 100Base-T4 ISOIIEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

COMA/C~ 100Base-T2 ISOIIEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

Token Ring 4 Mb/s ISOIIEC 8802-5 1998

ISLAN ISO/IEC 8802-9 1996 Servic;:os de LAN integrados (Integrated Services LAN)

Prioridade de demanda ISOIIEC 8802-12 1998 VGAnyLAN ™

Aplicac;:ao Referencia de especificac;:ao Ano Nome adicional

Classe C (definida ate 16 MHz)

ATM LAN 25,60 Mb/s ATM F6rum

af-phy-0040.000 1995 ATM-25/Categoria 3

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~BNT NBR 14565:2007

Tabela 0.1 (conclusao)

Aplica<;:ao Referencia de especifica<;:ao Ano Nome adicional

Classe C (definida ate 16 MHz)

ATM LAN 51,84 Mb/s ATM Forum

af-phy-OO 18.000 1994 ATM-52/Categoria 3

ATM LAN 155.52 Mb/s ATM Forum

af-phy-0047.000 1995 ATM-155/Categoria 3

Classe D (definida ate 100 MHz)

, CDMA/CD 100Base­

TX ISO/IEC 8802-3 2000 Fast Ethernet

CDMA/CD 1OOOBase-T ISOIIEC 8802-3 2000 Gigabit Ethernet

Token Ring 16 Mb/s ISOIIEC 8802-5 1998 -Token Ring 100 Mb/s ISOIIEC 8802-5 2001 -

TP-PMD ISO/IEC FCD 9314-10 2000 TP-PMD

ATM LAN 155,52 Mb/s ATM Forum af-phy­

0015.000 1994 ATM-155/Categoria 5

~s aplicar;6es suportadas pelo cabeamento balanceado genenco listadas na tabela 0.1 utilizam a pinagem jescrita na tabela 0.2. Esta pinagem e especifica para cada aplicar;ao de acordo com a ser;ao 6.

Tabela 0.2 - Configurar;6es de pinagem em fun<;:ao das aplica<;:6es

Aplica<;:ao Pinos 1 & 2 Pinos 3 & 6 Pinos 4 & 5 Pinos 7 & 8

PBX Classe A a) Classe A a) Classe A Classe A a)

X.21 - Classe A Classe A -V.11 - Classe A Classe A -

SO Bus (extendido) b) Classe B Classe B b)

Ponto a ponto SO b) Classe B Classe B b)

S1/S2 Classe B c) Classe B b)

CDMA/CD 1Base5 Classe B Classe B - -CDMA/CD 10Base-T Classe C Classe C - -Token Ring 4 Mb/s - Classe C Classe C -

ISLAN Classe C Classe C - c)

Prioridade de demanda Classe C Classe C Classe C Classe C

I ATM-25/Categoria 3 Classe C - - Classe C ATM-51/Categoria 3 Classe C - - Classe C

ATM-155/Categoria 3 Classe C - - Classe C Token Ring 16 Mb/s - Classe D Classe D -

TP-PMD Classe D - - Classe D ATM-155/Categoria 5 Classe D - - Classe D

CDMA/CD 100Base-T4 Classe C Classe C Classe C Classe C CDMA/CD 100Base-T2 Classe C Classe C - -CDMA/CD 1OOBase-TX Classe D Classe D - -Token Ring 100 Mb/s - Classe D Classe D -

CDMA/CD 1OOOBase-T Classe D Classe D Classe D Classe D ATM LAN 1,2 Gb/s Classe E Classe E Classe E Classe E

CDMA/CD 1000Base-TX Classe E Classe E Classe E Classe E a) sta op<;ao depende do fornecedor dos equipamentos.

b) Fonte de alimenta<;ao opcional.

0) ontinuidade de blindagem do cabeamento.

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D.2 Aplica<;6es supartadas par cabeamenta de fibra 6ptica

o cabeamento 6ptico aqui especificado suporta as aplica<;oes detalhadas neste anexo. Outras aplica<;oes, embora nao listadas, tambem podem ser suportadas.

As aplica<;oes em cabeamento de fibra 6ptica sao dependentes do desempenho de canal das classes especificadas na se<;ao 8. A tabela 0.3 contem aplica<;oes tecnicamente estaveis quanta as especifica<;oes de padroes internacionais (por exemplo, publicadas pelas recomenda<;oes ITU, especifica<;6es do F6rum ATM, padroes IEEE, padroes EIAITIA e padroes ISO/lEG).

Os detalhes das aplica<;oes suportadas sao fornecidas para cada tipo de fibra 6ptica conforme incluido na se<;ao 9. Informa<;oes adicionais estao descritas nas tabela 0.4 e 0.5, considerando 0 comprimento maximo dos canais. As fibras do tipo OM1, OM2, OM3 e OS1 sao descritas na se<;ao 9.

Oeve-se assumir uma atenua<;ao maxima de 1,5 dB no hardware de conexao dentro do canal.

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}> Tabela 0.3 - Aplica90es que utilizam cabeamento de fibra 6ptica OJ

I Perda de inseryao maxima (dB) Canais suportados na ISO/IEC 11801

I Aplicayao de rede Multimodo' Monomodo fibra 6ptica OM1 fibra 6ptica OM2 fibra 6ptica OM3 fibra 6ptica OS1

I 850 nm 1300 nm 1310 nm 850nm 1300 nm 850nm 1300 nm 850 nm 1300 nm 1310 nm 1550 nm

IISO/IEC 8802-3: 10Base-FL, FP b: & FB I 12,5 (6,8) OF-2000 OF-2000 OF-2000 e--

ISOIIEC 11802-4: 4 & 16 Mbps Token Ring r 13,0 (8,0) OF-2000 OF-2000 OF-2000

'---------------_.~--.- - --. _._-------- f----------- f-- - --

/'.TM @ 52 Mb/s 'I N/A 10.0 (5,3) 10,0 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 ~-

--

ATM @ 155 Mb/s 9 7,2 10,0 (5,3) 7,0 OF-SOO OF-2000 OF-500 OF-2000 OF-500 OF-2000 OF-2000

ATM @ 622 Mb/s' r. 9 4,0 6,0 (2,0) 7,0 OF-300 OF-SOO OF-300 OF-500 OF-300 OF-500 OF-2000

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel N/A 6,0 OF-2000 OF-2000 OF-2000

(FC-PH) @ 133 Mb/s o. r

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 12,0 6,0 (5,5) 6,0 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000 OF-2000

FC-PH) @ 266 Mb/s 0 9

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel 8,0 14,0 OF-SOO OF-500 OF-500 OF-2000

(FC-PH) @ 531 Mb/s og -

ISOIIEC 14165-111: Fibre Channel 4,0 6,0 OF·300 OF-500 OF-SOO OF-2000

(FC-PH) @ 1,062 Mb/s· g -

ISOIIEC 8802-3: 1000Base-SX' 2,6 (3,56) h OF-500 OF-500- -

ISO/IEC 8802-3: 1000Base-LX e,g - 2,35 4,56 OF-500 OF-500 OF-500 OF-2000

ISO/IEC 9314-9: FOOl LCF-PMO b.f - 7,0 (2,0) - OF-500 OF-500 OF-500

ISO/IEC 9314-3: FOOl PMO f - 11,0 (6,0) - OF-2000 OF-2000 OF-2000

ISO/IEC 9314-4: FOOl SMF-PMO 9 - - 10,0 OF-2000

ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX r 11,0 (6,0) - OF-2000 OF-2000 OF-2000

IEEE 802,3: 10Gbase-LX4 d 2,0 6,20 OF-300 OF-300 OF-300 OF-2000

IEEE 802,3: 10Gbase-ERIEW d OF-2000

IEEE 802.3: 10Gbase-SRISW d

1,6 (62,5) 1,8 (OM250) - - OF-300

2,6 (OM3)

IEEE 802.3: 10Gbase-LRlLW dg - - 6,20 OF-2000

a as valores mostrados sao tanto para 62,S/12Squanto para 50/125 MMF; onde os valores diferem para 50/125, estes esliio entre par€mteses. b Uma aplicac;ao, que embora ainda seja referenciada, nao e comercializada pela industria. c Uma aplicac;ao, que embora ainda seja referenciada, foi descontinuada pelo grupo de estudo original. d Aplicac;ao em desenvolvimento. • Uma aplicayao com largura da banda Iimilada pelo comprimento do canal mostrado. a uso de componentes com menor atenuac;ao para produzir canais exoedendo 0 valor rnostrado nao pode ser recomendado.,

a comprimento do canal pode ser limilado em uma fibra de 50 ~m. 9 a comprimento do canal com fibra 6ptica monomodo pode ser maior, porem fica fora do escopo deste documento,

'7 -l Z OJ JJ

~ (Jl (J') (Jl

I\) o o -....J

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Tabela 0.4 - Comprimento de canal maximo suportado por aplica<;oes em fibra 6pticas multimodo

Comprimento maximo do canal Comprimento de mAplicayao de rede onda nominal

nm 50 I-lm a 62,5 I-lm b

ISOIIEC 8802-3: FOIRL 850 514 1000

ISO/IEC 8802-3: 10Base-FL & FB 850 1 514 2000

ISO/IEC TR 11802-4: 4 & 16 Mb/s Token Ring 1 857 2000850

1 000 a 1 000 bATM @ 155 Mb/s 850

300 a 300 bATM @ 622 Mb/s 850

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 2000 700850

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 531 Mb/s 850 1000 350

500 a 300 bISOIIEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 1062 Mb/s c) 850

550 a 275 bIEEE 802.3: 1000Base-SX 850

ISO/IEC 9314-9: FOOl LCF-PMO 1 300 500 500

ISO/IEC 9314-3: FOOl PMO 2000 20001 300

ISO/IEC 8802-3: 100Base-FX 1 300 2000 2000'I

IEEE 802.5t: 100 Mb/s Token Ring 1 300 2000 2000

ATM @52 Mb/s 1 300 2000 2000

ATM @ 155 Mb/s 1 300 2000 2000

ATM @ 622 Mb/s 1 300 500330

ISOIIEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH)@ 133 Mb/s 1 300 N/A 1 500

ISO/IEC 14165-111: Fibre Channel (FC-PH) @ 266 Mb/s 1 300 2000 1 500 I

550 a 550 bIEEE 802.3: 1000 Base-LX 1 300 I Ia Atenuai;ao maxima par km (850 nm: 3,5 dB/km, 1300 nm: 1,5 dB/km).

Largura de banda modal minima (850 nm: 500 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km).

b Atenuai;ao maxima par km (850 nm: 3,5 dB/km, 1 300 nm: 1,5 dB/km). Largura de banda modal minima (850 nm: 200 MHz.km, 1 300 nm: 500 MHz.km).

c Essas aplicai;6es tem largura da banda limitada pelo comprimento do canal mostrado. 0 uso de componentes com menar atenuai;ao para produzir canais excedendo 0 valor mostrado nao pode ser recomendado.

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Anexo E (informativo)

Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conex6es

A maioria dos canais e enlaces permanentes c1asse F/categoria 7 e implementada com somente duas conexoes.

as limites de desempenho de canal de cabeamento balanceado deste anexo sao derivados dos limites de desempenho dos componentes das seyoes 9 e 10, assumindo que 0 canal e composto por 90 m de cabo de condutor solido. 10m de patch cords e duas conexoes (ver figura E.1).

as limites de desempenho para enlace permanente de cabeamento balanceado deste anexo sao derivados dos limites de desempenho dos componentes das seyoes 9 e 10, assumindo que 0 enlace permanente e composto por 90 m de cabo de condutor solido e duas conexoes (ver figura E.1).

Canal rI-f-~nlace permanente

~ ---+ 'I

FD I

IEQP ~f-+--------\C TO

Cordao do Cordao da equipamento area de trabalho

[9 = Conexao

Figura E.1 - Canal e enlace permanente com duas conexoes

o ACR da combinayc3o de cada par de um canal e de um enlace permanente e mostrado na tabela E.1.

J PSACR de cada par de um canal e de um enlace permanente tambem e dado na tabela E.1.

Tabela E.1 - Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente classe F/categoria 7 com duas conexoes em frequencias crfticas

Frequencia MHz

Canal Enlace permanente

ACR minimo dB

PS ACR minimo dB

ACRminimo dB

PS ACR minimo dB

1 61,0 58,0 61,0 58,0

16 57,1 54,1 58,2 55,2

100 44,6 41,6 47,5 44,5

250 27,3 24,3 31,9 28,9

600 1,1 -1,9 8,6 5,6