Upload
carlos-piffero
View
34
Download
9
Embed Size (px)
DESCRIPTION
NBR 14867 - 2002 - Posto de Servico - Tubos Metalicos Flexiveis
Citation preview
IBP-Instituto Brasileirode Petrleo e Gs
Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 3974-2300Fax: (21) 2240-8249/2220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br
ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas
Copyright 2002,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
JUL 2002 NBR 14867Posto de servio - Tubos metlicosflexveis
Origem: Projeto 34:000.04-022:2001ABNT/ONS-34 - Organismo de Normalizao Setorial de PetrleoCE-34:000.04 - Comisso de Estudo para Lquidos Inflamveis e CombustveisNBR 14867 - Service station - Metalic flexible pipesDescriptors: Service station. Flexible pipeVlida a partir de 30.08.2002
Palavras-chave: Posto de servio. Tubo flexvel 4 pginas
SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncia normativa3 Definies4 Disposio construtiva5 Ensaios6 Marcao e advertncia7 Transporte, manuseio e armazenamento
Prefcio
A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma tem como objetivo avaliar o desempenho dos tubos metlicos flexveis hidrulicos do SASC, para transportede combustveis lquidos inflamveis, de modo a garantir a segurana das pessoas e a proteo do meio ambiente.Estabelece, para tanto, ensaios que garantem as caractersticas operacionais, tanto com o solo como com os combustveisautomotivos, mantendo um grau seguro de permeabilidade, assim como sua durabilidade nos mesmos nveis dos tanquesem que estiverem ligados.
2 Referncia normativa
A norma relacionada a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. A edio indicada estava em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usar a edio maisrecente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.
ASTM B 117:1997 - Standard practice for operating salt spray (Fog) apparatus
NBR 14867:20022
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:
3.1 tubos metlicos flexveis: Dispositivo construdo em material metlico, de forma tal a proporcionar flexibilidade emsua seo principal (exceto conectores), com o objetivo de interligar dois outros pontos da instalao hidrulica.
3.2 sistema de armazenamento subterrneo de combustveis (SASC): Conjunto de tanques, tubulaes e acessrios,interligados e enterrados.
4 Disposio construtiva
Os tubos metlicos flexveis devem possuir pelo menos uma conexo giratria em uma das extremidades.
Devem ainda possuir uma marcao no sentido longitudinal, no comprimento total, sendo indelvel a marcao nospunhos, de modo a permitir a visualizao de existncia de toro.
Deve ser considerado como presso nominal de operao o valor de 200 kPa.
Os terminais devem possuir rosca BSPT.
O terminal de conexo e perifricos, a menos que fabricados em tubo Schedule 80 ou de ao inoxidvel, devem possuiruma metalizao com 0,008 mm (0,0003 pol.) de cdmio ou no mnimo 0,013 mm (0,0005 pol.) de zinco.
5 Ensaios
5.1 Qualificao
Todos os tubos devem ser ensaiados para demonstrar a sua adequabilidade ao emprego pretendido. Isto se aplica a cadadimetro de tubo. Quando o tubo for bem-sucedido em todos os ensaios listados nesta seo, deve ser consideradoaprovado. Posteriormente, no deve ser necessrio mais nenhum ensaio complementar, apenas ensaios regulares docontrole da qualidade.
Os ensaios de qualificao devem ser efetuados sempre que houver mudana na matria-prima e/ou processo e/ouprojeto.
5.1.1 Vazamento
Trs amostras entre 450 mm e 910 mm de comprimento, de cada dimetro, devem ser submetidas a uma pressohidrosttica duas vezes superior presso de operao, por 1 min.
5.1.2 Rigidez hidrosttica
As amostras acima devem resistir a uma presso hidrosttica cinco vezes a presso de operao, por 1 min, semvazamento.
5.1.3 Tenso
Uma amostra de cada dimetro, com comprimento entre 450 mm e 610 mm, deve ser sujeita a uma fora longitudinal, por1 min, conforme a tabela 1. A amostra no deve vazar quando sujeita ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
Tabela 1 - Parmetros para ensaio de tenso
Dimetromm (pol.)
Fora mnimaN
12,7 () 1 600
25,4 (1) 2 000
38,1 (1 ) 2 500
50,8 (2) 2 700
5.1.4 Resistncia ao esmagamento
Uma amostra de cada dimetro, com aproximadamente 610 mm (24 pol.) de comprimento, apoiada uniformemente sobreuma superfcie plana, com as conexes livres, deve ser submetida a uma carga de 4 500 N, por uma placa com superfciede contato plana, de 25,4 mm (1 pol.).
A carga deve ser aplicada sucessivamente em trs pontos eqidistantes e mantida por 1 min em cada ponto.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
NBR 14867:2002 3
5.1.5 Toro
Uma amostra de cada dimetro, com aproximadamente 460 mm (18 pol.) de comprimento deve ser submetida a umatoro conforme a tabela 2.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
Tabela 2 - Parmetro para ensaios de toro
Dimetromm (pol.)
Toro mximaN.m
12,7 () 16,9
25,4 (1) 28,2
38,1 (1 ) 39,6
50,8 (2) 50,8
5.1.6 Dobramento
Uma amostra de cada dimetro, de 1 220 mm (48 pol.) de comprimento, deve ser submetida a 50 ciclos de dobramento,com raios de 60%, 50% e 30% do raio mnimo de dobramento especificado na tabela 3 ou conforme especificao dofabricante, desde de que atenda no mnimo aos valores da referida tabela.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).Tabela 3 - Parmetros para o ensaio de
dobramento
Dimetromm (pol.)
Raiomm
12,7 () 152
25,4 (1) 254
38,1 (1 ) 406
50,8 (2) 508
5.1.7 Presso cclica
Duas amostras de cada dimetro, entre 460 mm (18 pol.) e 914 mm (36 pol.) de comprimento, devem ser submetidas a103,5 kPa (15 psi) de presso a 15 ciclos por minuto por 200 000 ciclos. Uma amostra deve ser mantida plana e a outradobrada no raio de curvatura mnimo, especificado na tabela 3.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
5.1.8 Vibrao
Duas amostras de cada dimetro, entre 460 mm (18 pol.) e 914 mm (36 pol.) de comprimento, devem ser submetidas auma vibrao com amplitude de 1,9 mm (0,075 pol.) e a uma freqncia variando entre 900 e 1 000 vibraes por minuto,durante 300 h. As amostras devem ser mantidas presso nominal estabelecida. Uma amostra deve ser mantida plana e aoutra dobrada no raio de curvatura mnimo, especificado na tabela 3.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
5.1.9 Fogo
Uma amostra do maior dimetro de cada espessura de parede, de 1 220 mm (48 pol.) de comprimento, deve sersubmetida a um ensaio de fogo. A amostra deve ser mantida presso nominal estabelecida. A amostra deve ser expostaa 3,8 L (1 gal.) de querosene em chamas em uma bandeja com um dimetro interno aproximado de 500 mm (20,25 pol.) ea uma profundidade aproximada de 60 mm (2 1/4 pol.). Aps 10 min e novamente a 20 min do incio do ensaio, novovolume idntico de querosene deve ser acrescentado. Se decorridos 45 min do incio do ensaio e o fogo persistir, o mesmodeve ser extinto.
A amostra no deve vazar quando submetida ao ensaio de vazamento (ver 5.1.1).
5.1.10 Nvoa salina
Os tubos com terminais e perifricos, revestidos com zinco ou cdmio, devem ser ensaiados durante 24 h, com nvoa a5%, conforme ASTM B 117. Para os tubos com terminais de conexo e perifricos, fabricados em tubo Schedule 80 ou deao inoxidvel, no necessrio realizar este ensaio.
NBR 14867:20024
5.2 Ensaios de produo
Realizar ensaio de presso em 100% da produo, com presso de 1,5 vez a presso nominal especificada.
No pode apresentar vazamento.
6 Marcao e advertncia
Todo tubo deve ser identificado de forma clara, legvel e indelvel permitindo no mnimo:
- rastreabilidade;
- aplicao.
7 Transporte, manuseio e armazenamento
A embalagem deve proteger contra a penetrao de detritos no tubo e garantir a integridade dos mesmos no transporte,manuseio e armazenamento.
________________
licenca: Cpia no autorizada