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NBR 15637-1 Cintas Poliester

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  • ABNT 2008

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR15637-1

    Primeira edio 03.11.2008

    Vlida a partir de 03.12.2008

    Cintas txteis para elevao de cargas Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintticos de alta tenacidade formados por multifilamentos Textile slings for load elevation Part 1: Flat woven webbing slings, made of man-made fibers

    Palavra-chave: Cintas de elevao. Descriptor: Slings. ICS 53.020.30 ISBN 978-85-07-01086-9

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 15637-1:200824 pginas

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    ii ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

    ABNT 2008 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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    ABNT 2008 - Todos os direitos reservados iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio........................................................................................................................................................................v 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................2 3 Termos e definies......................................................................................................................................2 4 Situaes de perigo.......................................................................................................................................4 5 Requisitos ......................................................................................................................................................4 5.1 Fios sintticos de alta tenacidade ...............................................................................................................4 5.2 Fitas.................................................................................................................................................................5 5.2.1 Tecelagem ......................................................................................................................................................5 5.2.2 Largura............................................................................................................................................................5 5.2.3 Espessura da cinta ........................................................................................................................................5 5.2.4 Acabamento e outros tratamentos ..............................................................................................................5 5.3 Cintas..............................................................................................................................................................6 5.3.1 Tipos e denominaes de cintas .................................................................................................................6 5.3.2 Comprimento efetivo de trabalho (CET)......................................................................................................6 5.3.3 Costura de cintas...........................................................................................................................................6 5.4 Olhais flexveis...............................................................................................................................................7 5.5 Reforo dos olhais flexveis .........................................................................................................................7 5.6 Cdigo de colorao .....................................................................................................................................8 5.7 Carga mxima de trabalho efetiva (CMTE)..................................................................................................9 5.8 Carga de ruptura admissvel ........................................................................................................................9 5.9 Acessrios fornecidos como parte da cinta...............................................................................................9 5.10 Reforos e protees contra danos provocados por cantos vivos e/ou por abraso...........................9 5.11 Cdigo de rastreabilidade ..........................................................................................................................10 6 Amostragem.................................................................................................................................................10 6.1 Fabricante operando sob um sistema de qualidade implementado conforme ABNT NBR ISO 900110 6.2 Fabricante no operando sob um sistema de qualidade implementado conforme a ABNT NBR ISO

    9001...............................................................................................................................................................10 7 Mtodos de ensaio ......................................................................................................................................11 7.1 Consideraes gerais .................................................................................................................................11 7.2 Exames visual e dimensional.....................................................................................................................11 7.3 Determinao da alterao na largura da cinta carregada .....................................................................11 7.3.1 Procedimento...............................................................................................................................................11 7.3.2 Expresso dos resultados..........................................................................................................................12 7.4 Verificao do CMT de uma cinta ..............................................................................................................12 7.4.1 Procedimento...............................................................................................................................................12 7.4.2 Expresso dos resultados..........................................................................................................................13 7.5 Verificao da interao da cinta plana nica com os acessrios ........................................................13 7.5.1 Procedimento...............................................................................................................................................13 7.5.2 Expresso dos resultados..........................................................................................................................14 7.6 Relatrio de ensaios....................................................................................................................................14 8 Rotulagem ....................................................................................................................................................14 8.1 Informaes mnimas..................................................................................................................................14 8.2 Etiquetas de rotulagem em cintas tipos A, B, e C....................................................................................14 8.3 Etiqueta de rotulagem de identificao de conjuntos de cintas de vrias pernas...............................18 9 Documentao acompanhante ..................................................................................................................18

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    iv ABNT 2008 - Todos os direitos reservados

    Anexo A (informativo) Informaes para utilizao, inspeo, conservao e armazenagem fornecidas pelo fabricante......................................................................................................................................................19

    A.1 Informaes sobre utilizao, conservao e armazenagem das cintas ..............................................19 A.1.1 Limitaes de uso da cinta por condies ambientais ou aplicaes perigosas................................19 A.1.2 Procedimento para utilizao.....................................................................................................................20 A.1.3 Seleo e uso correto de cintas planas ....................................................................................................20 A.2 Informaes sobre inspeo das cintas ...................................................................................................23 Bibliografia ................................................................................................................................................................24

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    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15637-1 foi elaborada no Comit Brasileiro de Txteis e do Vesturio (ABNT/CB-17), pela Comisso de Estudo de Tecidos Industriais (CE-17:800.02). O seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 01 e 02, de 01.02.2006 a 31.03.2006, com o nmero de Projeto 17:800.02-004/1. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 06, de 22.05.2007 a 23.07.2007, com o nmero de 2 Projeto 17:800.02-004/1. O seu 3 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 05, de 20.05.2008 a 18.07.2008, com o nmero de 3 Projeto 17:800.02-004/1.

    Esta Norma sob o ttulo geral Cintas txteis Elevao de cargas, tem previso de conter as seguintes partes:

    Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintticos de alta tenacidade formados por multifilamentos;

    Parte 2: Cintas tubulares, manufaturadas, com tecido tubular obtido com fios sintticos de alta tenacidade formados por multifilamentos.

    Esta Norma baseada na EN-1492-1:2000.

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  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15637-1:2008

    ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1

    Cintas txteis para elevao de cargas Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintticos de alta tenacidade formados por multifilamentos

    1 Escopo

    1.1 Esta parte da ABNT NBR 15637 especifica os requisitos mnimos para fabricao de cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintticos de alta tenacidade, formados por multifilamentos, para elevao de cargas, incluindo as exigncias relacionadas segurana e os mtodos de classificar e ensaiar cintas planas e conjunto de cintas fixadas em anel, com ou sem acessrios, com larguras variando de 25 mm at 450 mm.

    1.2 As cintas planas abrangidas por esta parte da ABNT NBR 15637 se destinam ao uso geral em operaes de elevao, ou seja, quando utilizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que no necessitem de alteraes das especificaes, dos fatores de segurana ou dos limites de carga de operao especificados.

    1.3 Esta parte da ABNT NBR 15637 no se aplica a elevao de pessoas.

    1.4 Esta parte da ABNT NBR 15637 aplica-se s cintas planas manufaturadas com fitas tecidas com fios sintticos de alta tenacidade formados por multifilamentos em poliamida (PA), polister (PES) ou polipropileno (PP) condicionadas para uso e armazenagem em ambientes com as seguintes faixas de temperatura:

    a) polister (PES): - 40 C a + 100 C;

    b) poliamida (PA): - 20 C a + 100 C;

    c) polipropileno (PP): - 20 C a + 80 C.

    1.5 Esta parte da ABNT NBR 15637 no se aplica aos tipos de cintas planas indicados a seguir:

    a) redes (consistindo em vrias fitas cruzadas e costuradas juntas), cintas ajustveis (contendo, por exemplo, fivelas intermedirias costuradas ao longo da cinta);

    b) cintas manufaturadas com fitas tecidas de fios de monofilamentos;

    c) cintas projetadas sem finalidade de reutilizao (descartvel).

    1.6 Esta parte da ABNT NBR 15637 abrange as exigncias tcnicas para minimizar as situaes de perigo relacionadas na Seo 4, passveis de ocorrerem durante o uso de cintas tubulares, quando no conduzido de acordo com as instrues e especificaes fornecidas pelo fabricante ou representante legalmente autorizado.

    1.7 Esta norma aplica-se a cintas com larguras at 450 mm.

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    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 10589:2006, Materiais txteis Determinao da largura de notecidos e tecidos planos

    ABNT NBR 13371:2006, Materiais Txteis Determinao de espessura

    ABNT NBR ISO 16798:2006, Anel de carga Grau 8 para uso em lingas

    EN 1677-1:2001, Components for slings Safety Part 1: Forged steel components grade 8

    EN 1677-2:2001, Components for slings Safety Part 2: Forged steel lifting hooks with latch grade 8

    EN 1677-3:2002, Components for slings Safety Part 3: Forged steel self-locking hooks grade 8

    EN 1677-4:2001, Components for slings Safety Part 4: Links grade 8

    EN 1677-5:2002, Components for slings Safety Part 5: Forged steel lifting hooks with latch grade 4

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies.

    3.1 cinta plana cinta flexvel que consiste em um componente de fita costurado (tecido de alta tenacidade), com ou sem acessrios, para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou de qualquer outra mquina de elevao

    3.2 cinta plana de vrias camadas cinta plana, cujo(s) componente(s) de tecidos costurado(s) consiste(m) em duas ou mais camadas de fitas planas idnticas sobrepostas no sentido do comprimento

    3.3 conjunto de cintas conjunto de cintas planas, composto de duas, trs ou quatro cintas planas de mesma capacidade de carga, fixadas a um anel de carga principal

    3.4 cinta representativa cinta plana representativa de cada lote ou construo de cinta, e utilizada para fins de ensaios de trao ruptura

    NOTA Esta cinta diferencia-se das cintas comercializadas somente no comprimento.

    3.5 costura mtodo de unir fitas, formando uma cinta atravs de pontos de agulha e linha apropriada Ex

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    3.6 superfcie fechada superfcie da cinta que, quando examinada visual e manualmente, parece fechada, como acontece, por exemplo, aps a termofixao ou colorao, e onde as fibras isoladas sustentam umas s outras, constituindo um alto fator de cobertura devido alta densidade de fios por centmetro

    3.7 olhal flexvel terminal de um componente de cinta costurado, formado assim para permitir a passagem de outros elementos de elevao, a anexao de acessrios removveis ou acoplamento ao gancho de um guindaste, de outro equipamento ou acessrio de elevao e movimentao

    3.8 acessrio metlico componente metlico de sustentao, fornecido como parte de uma cinta e usado como terminal, de modo a permitir a passagem da cinta, ser anexado a outros acessrios de elevao, ligar-se a outras cintas planas, formar um conjunto de cintas ou ser acoplado ao gancho de um guindaste ou de outro equipamento de elevao e movimentao

    3.9 anel principal terminal superior de um conjunto de cintas, por meio do qual preso ao gancho de um guindaste, de outro equipamento ou acessrio de elevao ou movimentao

    3.10 comprimento nominal comprimento especificado da cinta, incluindo os acessrios, de uma extremidade de suporte outra

    3.11 comprimento efetivo de trabalho CET comprimento, acabado, real, da cinta plana de tecido, incluindo os acessrios, de uma extremidade de suporte outra

    3.12 carga mxima de trabalho nominal CMT carga mxima para a qual o componente de uma cinta plana foi projetado para suportar em elevao vertical e que uma cinta, ou conjunto de cintas, est capacitada a sustentar em aplicaes gerais de elevao

    3.13 carga mxima de trabalho efetiva CMTE carga mxima de trabalho obtida a partir da multiplicao do CMT pelo fator de uso

    3.14 fator de uso FU fator aplicado ao CMT de uma cinta, para se chegar ao CMTE para um dado modo de montagem ou de uso

    3.15 fator de segurana FS nmero adimensional que expressa a quantidade mnima de vezes que um componente deve resistir acima do seu CMT

    3.16 lote de fabricao unidades produzidas dentro da mesma capacidade e modelo, independentemente do comprimento

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    3.17 responsvel qualificado pessoa designada, adequadamente treinada e qualificada por seu conhecimento e experincia prtica, e com as instrues necessrias para possibilitar a realizao das inspees exigidas

    4 Situaes de perigo

    A queda acidental de uma carga ou a queda de uma carga por falha de um componente coloca em perigo, direta ou indiretamente, a segurana ou a integridade fsica das pessoas envolvidas na zona de perigo. Visando assegurar a adequao dos acessrios de elevao, esta parte da ABNT NBR 15637 especifica as exigncias para o projeto, fabricao e verificao para garantir que os requisitos especificados sejam atendidos.

    O uso da cinta com carga maior que o CMT projetado e fora das especificaes dos acessrios constitui situaes de perigo.

    Os aspectos de uso seguro associados s boas prticas so apresentados no Anexo A.

    A Tabela 1 indica os perigos citados, considerados especficos e significativos para cintas planas confeccionadas com poliamida, polister e polipropileno, e que exigem aes para reduo dos perigos identificados e indica tambm quais requisitos desta parte da ABNT NBR 15637 devem ser verificados para reduo de cada situao de perigo.

    Tabela 1 Perigos e exigncias associadas a serem verificados pelo usurio

    Perigo Seo/subseo desta parte da ABNT NBR 15637 5 6 7

    Dimensionamento inadequado da carga

    8 9 Instrues insuficientes ao

    condutor/operador Anexo A Acessrios/dispositivos de sustentao inadequados 5.9, 6 e 7

    Seleo inadequada de acessrios de elevao

    5.9

    5 Requisitos

    A conformidade da cinta com esta parte da ABNT NBR 15637 depende diretamente de toda a cadeia de produo, desde o tipo de fibra, fio, tecelagem, confeco e sua montagem final, considerando o descrito em 5.1 a 5.4.

    5.1 Fios sintticos de alta tenacidade

    A cinta deve ser produzida com fita tecida totalmente de fios sintticos de multifilamentos de alta tenacidade garantidos pelo fabricante do fio como sendo estveis luz e temperatura, com tenacidade maior ou igual a 60 cN/tex, de um dos seguintes materiais:

    a) poliamida (PA);

    b) polister (PES);

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    c) polipropileno (PP).

    NOTA 1 As definies para essas especificaes so encontradas na ABNT NBR 12744. As caractersticas dos materiais constituintes podem ser determinadas de acordo com a ABNT NBR 11914.

    NOTA 2 Recomenda-se dar ateno especial resistncia, que diferente para cada tipo de fibra sinttica, quando em contato com produtos qumicos, conforme resumido no Anexo A.

    5.2 Fitas

    5.2.1 Tecelagem

    Todos os fios devem ser de material de mesma origem (ver 5.1).

    A fita fabricada em tear com ou sem lanadeira deve ser uniforme e com as bordas de tal modo que, se um fio se romper durante a tecelagem, as extremidades no sejam puxadas da fita, provocando a falha do fio.

    O processo de tecelagem deve ser tal que, no ensaio de trao conforme 7.3, a largura da fita acabada no se altere em mais de 10 % para as larguras abaixo ou iguais a 100 mm, e 12 % para aquelas acima de 100 mm.

    5.2.2 Largura

    A largura da fita (b) (ver Figura 1) no pode ser menor que 25 mm e maior que 450 mm e, quando medida com uma fita de ao ou rgua graduada em incrementos de 1 mm, conforme ABNT NBR 10589, deve apresentar as seguintes tolerncias:

    a) 10 % para larguras nominais abaixo de ou iguais a 100 mm;

    b) 8 % para larguras nominais acima de 100 mm.

    5.2.3 Espessura da cinta

    Para cintas planas de camada nica, o elemento de sustentao de peso da cinta deve ter espessura mnima de 2 mm, medida conforme ABNT NBR 13371. Para cintas de camadas mltiplas, a fita usada para cada camada do elemento de sustentao de peso da cinta deve ter espessura mnima de 1,2 mm.

    Figura 1 Largura (b) e espessura do tecido (s)

    5.2.4 Acabamento e outros tratamentos

    A fita que forma a cinta costurada deve ser colorida, conforme 5.6.

    NOTA Esse componente pode ser tratado para produzir uma superfcie fechada (alto fator de cobertura). Esses tratamentos ps-tecelagem minimizam a abraso e a penetrao de materiais abrasivos e podem ser aplicados fita e/ou ao componente da cinta costurada e/ou ao fio.

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    5.3 Cintas

    5.3.1 Tipos e denominaes de cintas

    Cintas planas sem fim, tipo A, devem ser confeccionadas com uma ou mais camadas. As cintas planas com uma camada e olhais flexveis, tipo B, e as cintas planas com uma camada e acessrios e/ou terminais, devem ser confeccionadas com uma, duas, trs ou quatro camadas. A denominao deve fazer referncia letra do tipo e ao nmero de camadas, por exemplo A2 (ver Tabela 2).

    Tabela 2 Resumo e designao dos principais tipos de cintas planas de tecido

    Estrutura A - Anel B Cinta com olhais reforados

    C Cinta com acessrios

    Uma camada simples

    Uma camada simples Cinta de camada nica com

    olhais reforados

    Cinta de camada nica com acessrios

    Duas camadas Cinta de camada nica

    Cinta de duas camadas com olhais reforados

    Cinta de duas camadas com acessrios

    Quatro camadas Cinta de duas camadas

    Cinta de quatro camadas com acessrios

    NOTA A tabela de tipos de cinta aqui ilustrados no limitada

    5.3.2 Comprimento efetivo de trabalho (CET)

    O comprimento efetivo de trabalho (CET) L1 de uma cinta plana (ver Tabela 2) no pode ser diferente do comprimento nominal (L) em mais de 3 % deste comprimento, quando medido com fita de ao ou rgua graduada com preciso de 1 mm.

    5.3.3 Costura de cintas

    5.3.3.1 Todas as costuras devem ser feitas com linhas de matria-prima idntica (ver 5.1) da cinta, com uma mquina de costura de ponto fixo. Os pontos no podem tocar ou afetar as bordas da cinta, com exceo daqueles que garantem o reforo de durabilidade do olhal.

    NOTA O uso de linhas de cores diferentes daquelas do restante da cinta facilita a inspeo.

    5.3.3.2 Os pontos da costura devem atravessar as partes da cinta para serem costurados juntos e a costura deve ficar nivelada, sem formar alinhavos sobre a superfcie da cinta.

    5.3.3.3 As extremidades da fita cortada devem ser cauterizadas para evitar que desfiem. O tratamento de extremidades cortadas por aquecimento no pode prejudicar a costura adjacente, e as extremidades tratadas com aquecimento no podem ser costuradas por cima.

    NOTA Nas reas impregnadas da fita, para prevenir deslize da linha de costura, no necessrio nenhum tratamento suplementar, pois nesse caso as extremidades podem ser costuradas por cima.

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    5.4 Olhais flexveis

    A extenso interna, /2, dos olhais (ver Tabela 2), quando mensurados em posio nivelada, com fita de ao ou rgua graduada em preciso de 1 mm, deve ter as seguintes dimenses mnimas:

    a) trs vezes a largura da cinta, para larguras de at 150 mm;

    b) duas vezes e meia a largura da cinta, para larguras acima de 150 mm.

    A formao dos tipos preferidos de olhal flexvel est ilustrada na Figura 2.

    Figura 2 Tipos preferidos de olhais flexveis

    Ao se utilizarem cintas com olhais flexveis, a extenso mnima do olhal para uma cinta a ser usada com gancho deve ser no mnimo 3,5 vezes a espessura mxima do gancho em contato com a cinta e, em qualquer circunstncia o ngulo formado no olhal interno da cinta no pode ser superior a + 20.

    NOTA 1 Os olhais dobrados so formados dobrando-se as partes da cinta que formam o olhal uma na outra, para estreitar o perfil do engate. As duas bordas so costuradas juntas ou na prpria cinta.

    NOTA 2 Os olhais dobrados tambm podem ser reversos.

    NOTA 3 Os tipos de olhais ilustrados no so limitados.

    NOTA 4 Para maior clareza, o reforo do olhal foi omitido das ilustraes, mas o reforo de olhais flexveis uma exigncia deste padro (ver 5.10).

    5.5 Reforo dos olhais flexveis

    Os olhais flexveis devem ser reforados para proteger a superfcie interna contra danos durante a elevao e no ponto de atrito, em caso de elevao tipo forca.

    NOTA Como exemplo de material de reforo adequado, cita-se uma luva ou pea de tecido ou de couro, ou ainda de qualquer outro material durvel.

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    5.6 Cdigo de colorao

    O cdigo de colorao para indicao do CMT da cinta deve ser conforme a Tabela 3.

    Os componentes de tecidos costurados de quaisquer outros limites nominais de carga de trabalho no indicados na Tabela 3 no podem ser assinalados com as cores nela indicadas.

    Tabela 3 Limites de carga de trabalho e cdigos de cores

    CMT da

    cinta Cor da cinta

    Limites de carga de trabalho

    t

    Elevao vertical

    Elevao da forca Elevao em cesto

    Cinta com duas pernas

    Cintas com trs e quatro pernas

    Vertical de7 a + 45

    de 46a + 60

    de 7 a + 45

    de 46 a + 60

    de 7 a + 45

    de 46 a + 60

    FU a = 1 FU = 0,8 FU = 2 FU = 1,4 FU = 1 FU = 1,4 FU = 1 FU = 2,1 FU = 1,5

    1,0 Violeta 1,0 0,8 2,0 1,4 1,0 1,4 1,0 2,1 1,5

    2,0 Verde 2,0 1,6 4,0 2,8 2,0 2,8 2,0 4,2 3,0

    3,0 Amarela 3,0 2,4 6,0 4,2 3,0 4,2 3,0 6,3 4,5

    4,0 Cinza 4,0 3,2 8,0 5,6 4,0 5,6 4,0 8,4 6,0

    5,0 Vermelha 5,0 4,0 10,0 7,0 5,0 7,0 5,0 10,5 7,5

    6,0 Marrom 6,0 4,8 12,0 8,4 6,0 8,4 6,0 12,6 9,0

    8,0 Azul 8,0 6,4 16,0 11,2 8,0 11,2 8,0 16,8 12,0

    10,0 Laranja 10,0 8,0 20,0 14,0 10,0 14,0 10,0 21 15,0

    > 10 Laranja b b b b b b b b b

    a FU = Fator de uso para carregamento simtrico. A tolerncia para o ngulo de trabalho de uma cinta de no mximo de + 6 com a vertical. NOTA Acima de 10 t todas as cintas so de cor laranja, seguindo o FU correspondente conforme a forma de elevao.

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    5.7 Carga mxima de trabalho efetiva (CMTE)

    5.7.1 O CMTE de uma cinta plana, ou um conjunto de cintas, deve derivar do CMT do componente da cinta costurado multiplicado pelo fator de uso apropriado, FU, de acordo com a Tabela 3.

    5.7.2 Formas diferentes de movimentao devem ser previamente consultadas junto ao fabricante e formalizadas no certificado do produto.

    5.8 Carga de ruptura admissvel

    5.8.1 A carga de ruptura admissvel para a cinta de fita costurada deve ser tal que ela sustente uma fora equivalente a no mnimo 95 % da carga de ruptura, quando ensaiado de acordo com a Seo 7. Esse componente no pode ser pr-tensionado ou usado antes do ensaio.

    5.8.2 Uma cinta representativa de cada modelo ou construo, incluindo alterao de material, deve ser ensaiada para se verificar seu CMT. O ensaio deve ser conduzido de acordo com 7.4.

    5.8.3 Caso, durante a verificao, a cinta representativa no resista a uma fora equivalente a quatro ou sete vezes o CMT (com ou sem acessrios metlicos respectivamente), ensaiar trs cintas representativas suplementares do mesmo lote, que devem sustentar uma carga no inferior a 95 % do CMT em qualquer das trs amostras ensaiadas.

    5.9 Acessrios fornecidos como parte da cinta

    5.9.1 Os acessrios devem atender EN 1677 Partes 1 a 5 e ABNT NBR ISO 16798.

    5.9.2 O acessrio em contato com a cinta deve ter acabamento de tal maneira que, ao ser ensaiado de acordo com a Seo 7:

    a) no haja dano a rea da cinta em contato com o acessrio;

    b) a cinta resista a carga de quatro vezes a CMT.

    5.9.3 Os acessrios soldados devem ser posicionados de tal modo que as soldas permaneam visveis quando a cinta estiver em operao.

    5.9.4 Um corpo-de-prova de cada tipo para o fim a que se destina e a ser usado com acessrios metlicos deve ser ensaiado para verificar a interao da cinta com os acessrios. O ensaio deve ser conduzido conforme 7.5.

    5.9.5 Caso, durante a verificao, a cinta representativa no resista a uma fora equivalente a quatro ou sete vezes o CMT (com ou sem acessrios metlicos respectivamente), ensaiar trs cintas representativas suplementares do mesmo lote, que devem sustentar uma carga no inferior a 95 % do CMT em qualquer das trs amostras ensaiadas.

    5.10 Reforos e protees contra danos provocados por cantos vivos e/ou por abraso

    5.10.1 O reforo de proteo, quando fornecido, deve ser montado na cinta, na forma de uma luva, que deve ser incorporada na cinta.

    5.10.2 Itens de proteo corredios, quando fornecidos, devem ser acoplados s cintas de modo a permitirem livre posicionamento sobre a parte da cinta que deve ser protegida.

    NOTA Como exemplos de materiais adequados para reforo e proteo, recomenda-se o uso de fitas, tecidos tranados, couro ou outro material durvel.

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    5.11 Cdigo de rastreabilidade

    O cdigo de rastreabilidade deve ser includo na etiqueta de rotulagem (ver 8.1) e deve permitir pelo menos o controle dos seguintes elementos bsicos para rastreabilidade dos produtos fabricados:

    a) identificao da cinta;

    b) identificao do controle de fabricao.

    6 Amostragem

    O volume de ensaios de fabricao depende de o fabricante possuir processo de fabricao sob um sistema de qualidade de acordo com a ABNT NBR ISO 9001, certificado por organismo de certificao de terceira parte acreditado.

    6.1 Fabricante operando sob um sistema de qualidade implementado conforme ABNT NBR ISO 9001

    Se, durante a fabricao, houver um sistema de gesto da qualidade implementado conforme a ABNT NBR ISO 9001, as cintas devem ser selecionadas para verificao pelo menos a intervalos mencionados na Tabela 4. As cintas selecionadas devem ser ensaiadas para verificar o CMT, de acordo com 7.4.

    Tabela 4 Intervalos mximos de verificao

    CMT de componente de cinta plana

    Quantidade mxima por lote entre os ensaios

    At e incluindo 3 t 4 000

    Acima de 3 t 3 000

    Acima de 5 t 2 000

    Acima de 10 t 1 000

    6.2 Fabricante no operando sob um sistema de qualidade implementado conforme a ABNT NBR ISO 9001

    Durante a fabricao, se no houver um sistema de qualidade implementado conforme a ABNT NBR ISO 9001, as cintas devem ser selecionadas para verificao pelo menos a intervalos mencionados na Tabela 5. As cintas selecionadas devem ser ensaiadas para verificar o CMT, de acordo com 7.4

    Tabela 5 Intervalos mximos de verificao

    LCT de componente de cinta plana

    Quantidade mxima por lote entre os ensaios

    At e incluindo 3 t 2 000

    Acima de 3 t 1 500

    Acima de 5 t 1 000

    Acima de 10 t 500

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    7 Mtodos de ensaio

    7.1 Consideraes gerais

    7.1.1 Os ensaios em lote devem ser desenvolvidos na seqncia descrita em 7.2 a 7.5.

    7.1.2 Os resultados dos ensaios so considerados desclassificatrios quando no estiverem em conformidade com qualquer uma das exigncias desta Norma.

    7.1.3 Todo o processo de verificao e exame deve ser conduzido utilizando-se uma mquina de ensaio de trao que esteja em conformidade com as normas vigentes e, onde aplicvel, uma fita de ao ou rgua graduada em menor valor de diviso de 1 mm.

    7.1.4 Durante os ensaios de carga, deve-se aplicar fora ao componente da cinta representativa (corpo-de-prova), de modo que o alongamento deste seja obtido a uma taxa mxima de 110 mm/min por 1 000 mm de comprimento do componente da cinta representativa.

    7.1.5 O componente da cinta representativa (corpo-de-prova) no pode ser pr-carregado antes da verificao, a menos que todos os componentes daquele tipo sejam passveis de pr-carregamento idntico, quando ento eles no podem ser pr-carregados com carga acima de duas vezes o CMT.

    AVISO - Durante os procedimentos de ensaio de carga, uma quantidade considervel de energia se acumula no tecido sob tenso. Se a amostra se romper, essa energia deve ser subitamente liberada. Portanto, devem-se tomar as precaues adequadas para proteger as pessoas situadas na zona de perigo.

    7.2 Exames visual e dimensional

    Cada cinta ou conjunto de cintas devem ser examinadas visual e dimensionalmente, por pessoa treinada para funo conforme o padro de fabricao. Caso seja encontrada qualquer no-conformidade, a cinta deve ser rejeitada.

    Os resultados apontados devem ser devidamente arquivados para fins de registro e rastreabilidade.

    7.3 Determinao da alterao na largura da cinta carregada

    7.3.1 Procedimento

    7.3.1.1 Montar um componente de cinta costurada representativo (corpo-de-prova) na mquina de ensaio e disp-lo de modo a no sustentar carga, mas formando uma catenria suave.

    7.3.1.2 Marcar toda a face da cinta, normal ao eixo longitudinal, no ponto mdio da amostra. Fazer outra marca suplementar de cada lado da marca do centro, a meio caminho entre a marca central e o ponto de suporte de peso do componente de cinta costurada, dividindo-o assim em quatro partes de igual comprimento (ver Figura 3).

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    3a 2a 1 2b 3b

    Legenda

    1 Ponto mdio

    2 Marcas de diviso

    3 Ponto de suporte de peso do componente de cinta costurada

    Figura 3 Posio da marcao para dividir o componente de cinta em quatro partes iguais

    7.3.1.3 Medir a largura da cinta em cada uma das marcas at o milmetro mais prximo, registrando cada uma dessas medidas como W1.

    7.3.1.4 Submeter o componente da cinta costurada a uma fora equivalente a duas vezes seu CMT.

    7.3.1.5 Enquanto a fora mantida, medir a largura da cinta em cada uma das marcas at o milmetro mais prximo, e cada uma dessas medidas deve ser registrada como W2.

    7.3.2 Expresso dos resultados

    7.3.2.1 A alterao na dimenso de cada um dos trs locais deve ser calculada e expressa como uma porcentagem, utilizando-se a equao:

    ( )100

    1

    12

    WWW

    7.3.2.2 A cinta deve ser rejeitada se, em qualquer um dos pontos medidos, houver reduo na largura superior a 10 % para cintas de largura nominal abaixo ou igual a 100 mm, e reduo da largura superior a 12 % para cintas de largura nominal acima de 100 mm.

    7.4 Verificao do CMT de uma cinta

    7.4.1 Procedimento

    7.4.1.1 Componentes de cinta plana sem fim, cinta tipo A

    7.4.1.1.1 Montar uma cinta ou componente de cinta plana representativa em forma reta e sem tores, entre os pinos da mquina de trao.

    7.4.1.1.2 Manter a costura de unio entre os pinos, cujo dimetro arbitrrio.

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    7.4.1.1.3 Submeter o componente da cinta representativa a uma fora equivalente a no menos que sete vezes o CMT do componente de cinta plana.

    7.4.1.2 Cintas com olhais reforados tipo B

    7.4.1.1 Se o componente da cinta representativa sustentar no mnimo 95 % da fora equivalente a sete vezes seu CMT, a cinta aprovada. A verificao alm desse limite de fora no necessria.

    7.4.1.2 Se o componente da cinta representativa no sustentar no mnimo 95 % da fora equivalente a sete vezes seu CMT, a cinta reprovada. A verificao de amostras suplementares s pode ser realizada se os requisitos de 5.9.2 e da Seo 6 forem cumpridos.

    7.4.1.3 Para o ensaio de ruptura, devem ser utilizados os dimetros dos pinos da Tabela 6.

    Tabela 6 Dimetro dos pinos para ensaio de ruptura

    Capacidade das cintas

    t

    Dimetro dos pinos para ensaio

    mm

    1 50

    2 50/60

    3 70

    4 70

    5 90

    6 90

    8 100

    10 100

    7.4.2 Expresso dos resultados

    7.4.2.1 Se o componente da cinta representativa sustentar a fora equivalente a sete vezes seu CMT, ou nos testes de amostra 95 % do CMT, a cinta considerada aprovada. A verificao alm desse limite de fora no necessria.

    7.4.2.2 Se o componente da cinta representativa no sustentar a fora equivalente a sete vezes seu CMT, a cinta reprovada. A verificao de amostras suplementares s pode ser realizada se os requisitos de 5.8.3 e da Seo 6 forem cumpridos.

    7.5 Verificao da interao da cinta plana nica com os acessrios

    7.5.1 Procedimento

    7.5.1.1 Uma cinta do tipo destinado a uso com acessrios, cinta tipo C, deve ser costurada a um acessrio adequado em termos de acomodao da cinta, representando o menor perfil de acoplamento dos acessrios, para simular a situao mais crtica de trabalho (ver Anexo C).

    7.5.1.2 A amostra deve ser montada, em forma reta e sem tores, entre os pinos da mquina de trao. O raio de contato do pino deve ser tal que suporte o acessrio sobre uma rea, de modo a evitar distoro ou toro do acessrio durante o ensaio. A amostra deve ser submetida a uma fora equivalente a quatro vezes o CMT do componente.

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    7.5.2 Expresso dos resultados

    7.5.2.1 Se o acessrio sustentar a fora equivalente a quatro vezes seu CMT, a amostra aprovada.

    7.5.2.2 Se o acessrio falhar em sustentar a fora equivalente a quatro vezes seu CMT, a amostra reprovada. A verificao de amostras suplementares s ser realizada se os requisitos de 5.9.5 forem cumpridos.

    7.6 Relatrio de ensaios

    O relatrio de ensaio deve informar se a cinta foi aprovada ou reprovada de acordo com requisitos de desempenho e segurana ensaiados conforme 7.2 a 7.5.

    8 Rotulagem

    8.1 Informaes mnimas

    8.1.1 O produto deve ser identificado com tamanho de letras acima de 1,5 mm de altura. O comprimento mnimo da etiqueta deve ser de 45 mm, liberado da costura, e a largura mnima da etiqueta deve ser de 25 mm. Para efeitos de rastreabilidade necessria a etiqueta de rotulagem do produto com no mnimo as seguintes informaes:

    a) carga mxima de trabalho (CMT), em elevao vertical, cesto e forca;

    b) composio da cinta;

    c) comprimento nominal;

    d) nome do fabricante, smbolo, marca registrada ou outra identificao sem ambigidade;

    e) cdigo de fabricao, costurado internamente;

    f) nmero e ano desta Norma.

    8.1.2 Os dados tcnicos dos acessrios devem ser identificados, conforme suas normas especficas.

    8.1.3 Cintas sem etiquetas nunca devem ser utilizadas devido aos riscos de segurana envolvidos.

    8.2 Etiquetas de rotulagem em cintas tipos A, B, e C

    8.2.1 As informaes indicadas em 8.1 devem ser marcadas de modo legvel e indelvel, em etiqueta de rotulagem durvel fixada diretamente na cinta. O produto deve ser identificado com tipos acima de 1,5 mm de altura. Uma parte da etiqueta de rotulagem deve estar costurada internamente e tambm marcada com essa informao, para fins de identificao. A Figura 4 exibe uma etiqueta de rotulagem tpica e as Figuras 5, 6 e 7 mostram os mtodos tpicos da colocao de etiquetas de rotulagem nos vrios tipos de cinta.

    NOTA 1 No verso da parte visvel da etiqueta de rotulagem podem ser indicados dados adicionais e as capacidades de carga da cinta para vrios modos de iamento.

    NOTA 2 Os outros modos comuns para etiquetas de rotulagens so indicados na Figura 4.

    NOTA 3 A marcao pode ser colocada em qualquer lugar visvel da etiqueta de rotulagem. Exe

    mpl

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    Figura 4 Formato de etiqueta de rotulagem tpica

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    Legenda

    A costurado internamente

    B costurado para a visualizao externa

    Figura 5 Colocao tpica de etiqueta de rotulagem em uma cinta tipo anel

    Legenda

    A costurado internamente

    B costurado para a visualizao externa

    NOTA O lado do avesso da parte exposta da etiqueta de rotulagem pode ser adicionalmente marcado com o CMT da cinta nos vrios modelos de uso.

    Figura 6 Colocao tpica de etiqueta de rotulagem em uma cinta com olhais

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    Legenda

    A costurado internamente

    B costurado para a visualizao externa

    Figura 7 Colocao tpica de etiqueta de rotulagem em uma cinta com acessrios

    8.2.2 O material do qual a cinta confeccionada deve ser identificado pela cor da prpria etiqueta de rotulagem na qual a informao for marcada. As cores que devem ser utilizadas so:

    a) poliamida (verde);

    b) polister (azul);

    c) polipropileno (marrom).

    8.2.3 A Parte A da etiqueta (parte interna, embutida na cinta) deve conter no mnimo a informao do cdigo de rastreabilidade que permita identificar o histrico de produoSS.

    Importante: a etiqueta deve ter comprimento mnimo de 35 mm, liberado da costura, bem como largura mnima de 25 mm.

    8.2.4 A parte B da etiqueta (parte externa ou parte exposta) deve conter no mnimo as seguintes informaes:

    a) material;

    b) comprimento;

    c) identificao do fabricante;

    d) cdigo de rastreabilidade que permita identificar o histrico de produo

    e) modelo da cinta;

    f) CMT para todas as formas de utilizao, descritos e ilustrados conforme Figura 4;

    g) data de fabricao.

    8.2.5 A etiqueta de rotulagem deve ter comprimento mnimo de 35 mm, liberado da costura, bem como largura mnima de 25 mm.

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    8.3 Etiqueta de rotulagem de identificao de conjuntos de cintas de vrias pernas

    As seguintes exigncias devem ser cumpridas com relao aos conjuntos de cintas de duas, trs ou quatro pernas:

    a) a identificao deve ser feita de maneira legvel em etiqueta de rotulagem durvel, que deve ser costurada em uma das pernas para definir a capacidade (CMT) do conjunto, como descrito em 8.1;

    b) a etiqueta de rotulagem de identificao da cinta deve incluir o ngulo mximo de uso de qualquer uma das pernas em relao vertical. Esta informao pode ser indicada opcionalmente em etiqueta de rotulagem de metal.

    9 Documentao acompanhante

    O produto deve ser acompanhado de documentao contendo no mnimo as seguintes informaes:

    a) nome e endereo, smbolo ou marca do fabricante;

    b) CMT para as diversas formas de trabalho da cinta e, para conjuntos de cintas de vrias pernas, a amplitude dos ngulos em relao vertical;

    c) tipo, incluindo olhal, acessrio, nmero de pernas e comprimento;

    d) a expresso cinta plana ou conjunto de cintas planas;

    e) material de confeco da cinta e temperatura ambiente limite de utilizao;

    f) orientaes sobre os cuidados para cantos vivos, cortantes e agudos;

    g) nmero desta Norma;

    h) referncias de ensaios (ver Seo 7);

    i) cdigo de rastreabilidade;

    j) instrues de uso em cada cinta ou cada remessa de cintas fornecidas de um nico pedido (ver Anexo A).

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    Anexo A (informativo)

    Informaes para utilizao, inspeo, conservao e armazenagem

    fornecidas pelo fabricante

    Este Anexo fornece orientao ao fabricante quanto s informaes sobre utilizao, inspeo e conservao a serem fornecidas pelo fabricante ao usurio na compra de cada lote de cintas planas fabricadas conforme esta parte da ABNT NBR 15637.

    A.1 Informaes sobre utilizao, conservao e armazenagem das cintas

    Recomenda-se ao fabricante fornecer ao usurio as informaes de A.1.1 a A.1.3 quanto utilizao das cintas.

    A.1.1 Limitaes de uso da cinta por condies ambientais ou aplicaes perigosas

    A.1.1.1 A utilizao de cintas deve considerar:

    a) estabilidade do material seletivo contra produtos qumicos;

    b) restries temperatura;

    c) restrio a materiais cortantes e abrasivos.

    A.1.1.2 O material do qual as cintas txteis so fabricadas tem resistncia seletiva a substncias qumicas. A resistncia das fibras manufaturadas a essas substncias est resumida a seguir:

    a) o polister (PES) resistente maioria dos cidos minerais, mas pode ser danificado por lcalis;

    b) as poliamidas (PA) so virtualmente imunes ao efeito dos lcalis; entretanto, podem ser atacadas pelos cidos minerais;

    c) o polipropileno (PP) pouco afetado por cidos ou lcalis, sendo adequado para aplicaes onde se exige a maior resistncia possvel a substncias qumicas, exceto os solventes.

    As solues de cidos ou de lcalis perigosas podem se tornar suficientemente concentradas por evaporao e causar danos. Cintas contaminadas devem ser retiradas de servio imediatamente, lavadas em gua fria com sabo ou detergente, secadas ao natural e encaminhadas a um responsvel qualificado para inspeo.

    Deve-se evitar a utilizao de cintas com acessrios em grau 8 e as cintas de vrias pernas com elo de sustentao com grau 8 em condies cidas. O contato com cidos ou vapores cidos pode provocar fragilidade a materiais com grau 8.

    Se houver probabilidade de exposio a substncias qumicas, o fabricante ou o fornecedor deve ser consultado.

    A.1.1.3 Cintas txteis so adequadas para uso e armazenagem nas seguintes faixas de temperatura ambiente:

    a) polister: - 40 C a +100 C;

    b) poliamida: - 20 C a + 100 C;

    c) polipropileno: - 20 C a + 80 C.

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    Em temperaturas baixas h formao de gelo se houver umidade. Essa condio pode agir como agente de corte e um dano interno pode ser provocado por abraso cinta. Alm disso, o gelo reduz a flexibilidade da cinta e, em casos extremos, torna o produto invivel para uso.

    Essas faixas variam em uma atmosfera qumica, quando ento se deve buscar aconselhamento junto ao fabricante ou fornecedor.

    O aquecimento indireto e limitado ao ambiente, dentro dessas faixas, aceitvel para secagem.

    A.1.2 Procedimento para utilizao

    A.1.2.1 Antes de se utilizar a cinta pela primeira vez, recomenda-se verificar:

    a) disponibilidade de instruo e treinamento;

    b) se a cinta corresponde precisamente quela especificada no pedido;

    c) existncia do certificado do produto, emitido pelo fabricante;

    d) se a identificao e o CMT marcados na cinta correspondem s informaes constantes no certificado.

    A.1.2.2 Antes de cada utilizao recomenda-se:

    a) verificar disponibilidade de procedimento de inspeo;

    b) inspecionar a cinta quanto a defeitos;

    c) descartar cintas defeituosas, assegurando sua no reutilizao;

    d) averiguar existncia e legibilidade de etiqueta de rotulagem;

    e) assegurar-se da correta especificao da cinta em relao carga a ser movimentada;

    A.1.2.3 Nunca se deve usar uma cinta no identificada, a qual deve ser encaminhada a um responsvel qualificado para inspeo.

    A.1.3 Seleo e uso correto de cintas planas

    A.1.3.1 Na seleo e especificao de cintas de fibras manufaturadas, deve-se dedicar considerao especial carga mxima de trabalho exigida, levando-se em conta o modo de uso e a natureza da carga a ser iada. As dimenses, forma e peso (peso-kgf) da carga, associados ao mtodo de uso pretendido, a rea de trabalho e a natureza da carga so todos fatores que afetam a seleo correta.

    A cinta selecionada deve ser suficientemente forte e ter o comprimento correto para o modo de uso. Caso mais de uma cinta seja usada para elevar uma carga, todas devem ser do mesmo material e compatveis com a carga a ser movimentada. O material do qual a cinta manufaturada no pode ser afetado adversamente pelo ambiente de trabalho ou pela carga.

    Deve-se tambm considerar os acessrios auxiliares e os dispositivos de elevao, que devem ser compatveis com a(s) cinta(s). A extremidade de uma cinta tambm deve ser considerada, ou seja, se existe exigncia de acessrios ou de olhais flexveis.

    A.1.3.2 Ao se utilizarem cintas com olhais flexveis, a extenso mnima do olhal para uma cinta a ser usada com gancho deve ser no mnimo 3,5 vezes a espessura mxima do gancho em contato com a cinta e em qualquer circunstncia o ngulo formado no olhal interno da cinta no pode ser superior a + 20.

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    Ao se conectar uma cinta com olhais flexveis a um equipamento de elevao, a parte do conjunto que suporta a cinta deve ser essencialmente reta, a menos que a largura de suporte da cinta seja inferior a 150 mm, caso em que o raio de curvatura da fixao do aparelho de elevao deve ser de no mnimo 1,5 vez a largura de suporte da cinta. A Figura A.1 ilustra o problema de se acomodar a cinta em um gancho com raio abaixo de 0,75 vez a largura de suporte da cinta.

    Cintas mais largas podem ser afetadas pelo raio interno do gancho, como resultado da curvatura desse gancho, que impede o carregamento uniforme atravs da largura da malha.

    No podem ser utilizados mais de dois pares de olhais em um mesmo gancho.

    NOTA Para maior clareza, o reforo do olhal no mostrado.

    Figura A.1 Ilustrao mostrando a acomodao inadequada de um olhal de cinta, em um gancho com raio muito pequeno

    A.1.3.3 As cintas no podem ser sobrecarregadas. Deve-se utilizar de modo correto o CMTE indicado na etiqueta. No caso de cintas de vrias pernas, o ngulo mximo com a vertical no pode ser ultrapassado.

    A.1.3.4 As boas prticas de elevao devem ser seguidas. As operaes de guindar, suspender e abaixar cargas devem ser planejadas antes de se iniciar a elevao.

    A.1.3.5 As cintas planas devem ser corretamente posicionadas e fixas carga de maneira segura, de tal forma que a carga fique uniformemente distribuda pela largura da malha. As cintas nunca podem estar torcidas ou com ns. No podem ser emendadas cintas diretamente com outras cintas.

    A costura de fechamento da cinta nunca deve ser passada por ganchos ou por outros dispositivos de elevao. Ela deve estar posicionada na parte livre da movimentao. Danos s etiquetas de rotulagem podem ser evitados, mantendo-as distantes da carga e do gancho de elevao.

    A.1.3.6 Quanto s cintas de vrias pernas, os valores de CMTE so determinados tendo por base o fato de que o conjunto de cintas suporta a carga citada. As pernas das cintas podem ser simtricas ou no, devendo-se sempre levar em conta o centro de gravidade da carga no clculo de comprimento das pernas.

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    No caso de cintas de trs pernas, se estas no forem simetricamente dispostas em plano, a tenso maior est naquela em que a soma dos ngulos do plano s pernas adjacentes for maior. O mesmo efeito ocorre em cintas de quatro pernas, quando a rigidez da carga tambm deve ser considerada.

    NOTA Com uma carga rgida, a maior parte do peso pode ser acomodada em apenas trs, ou mesmo duas pernas do conjunto, com as demais servindo somente para equilibrar a carga.

    A.1.3.7 As cintas devem ser protegidas de bordas cortantes, frico e abraso, seja da carga ou do equipamento de elevao. Quando reforos e protees contra danos de bordas e/ou de abraso so fornecidos como parte da cinta, estes devem ser corretamente posicionados. Pode ser necessria uma proteo complementar adicional no ponto de contato da cinta com a carga a ser movimentada.

    A.1.3.8 A carga deve ser segura pelas cintas de tal maneira que no tombe ou caia da(s) cinta(s) durante a elevao. A(s) cinta(s) deve(m) ser disposta(s) de tal modo que o ponto de elevao fique diretamente acima do centro de gravidade e a carga fique equilibrada e estvel. O movimento da cinta sobre o ponto de elevao possvel se o centro de gravidade da carga no estiver abaixo desse ponto.

    Ao utilizar cinta em forma de cesto, a carga deve ficar segura, j que no existe ao de agarramento, como ocorre com acessrios, e a cinta pode rolar atravs do ponto de elevao. Para cintas utilizadas aos pares, recomenda-se o uso de um balancim, de modo que as pernas da cinta fiquem pendentes o mais verticalmente possvel, e para garantir que a carga seja dividida igualmente entre as pernas.

    O mtodo correto de segurar uma carga na forma de forca dupla est ilustrado na Figura A.2, sem sobreposio da cinta. Esta forma de movimentao fornece maior segurana e minimiza a possibilidade de deslizamento da carga pela cinta, porm recomenda-se a utilizao de cintas em pares.

    Figura A.2 Sistema de forca duplo

    A.1.3.9 Deve-se providenciar a segurana do pessoal durante a elevao. As pessoas em circulao na rea de perigo devem ser alertadas da operao e, se necessrio, evacuadas da rea imediatamente.

    As mos e outras partes do corpo devem ser mantidas longe da cinta, para evitar leso quando a carga for elevada.

    Em longos percursos deve-se utilizar cabo-guia no metlico com comprimento preferencialmente acima de 4,5 m.

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    A.1.3.10 Deve-se proceder a uma elevao parcial, sendo recomendado elevar-se at que a cinta esteja esticada. A carga deve ento ser levemente elevada, procedendo-se a uma verificao quanto a ela estar segura e ter assumido a posio pretendida. Esse procedimento especialmente importante com engates de cesto ou outras formas, nas quais a frico pode reter a carga.

    Se houver tendncia inclinao, a carga deve ser baixada e as fixaes reposicionadas. A elevao parcial deve ser repetida at que se tenha garantia da estabilidade da carga.

    A.1.3.11 Ao se proceder elevao, preciso assegurar-se de que a carga esteja sob controle, por exemplo, para evitar rotao acidental ou coliso com outros objetos. Deve-se evitar o comando intermitente de iamento, pois isso aumenta as foras atuando sobre a cinta. Uma carga na cinta ou a prpria cinta no pode ser arrastada no cho ou sobre superfcies speras.

    A.1.3.12 A carga deve ser baixada de maneira igualmente controlada, como no procedimento de elevao. Deve-se evitar o aprisionamento da cinta na operao de baixar a carga. Na carga que possuir cantos vivos ou cortantes, estes devem ser protegidos e no podem ser depositadas cargas sobre a cinta em contato direto com o solo, para evitar danos na estrutura da cinta. Em casos especficos, como armazenamento de tubos, os quais so depositados em estrados e empilhados, as cintas no sofrem desgastes devido sua acomodao. No se deve tentar puxar a cinta debaixo da carga quando esta estiver descansando sobre ela.

    A.1.3.13 Ao se completar a operao de elevao da carga, a cinta deve voltar a seu armazenamento apropriado. Quando fora de uso, as cintas devem preferencialmente ser armazenadas em locais limpos, sem exposio solar e temperatura ambiente.

    A.2 Informaes sobre inspeo das cintas

    A.2.1 Durante o perodo de utilizao devem ser realizados regularmente controles para a verificao de defeitos ou danos que podem influenciar no uso seguro da cinta. Estas inspees devem tambm ser realizadas em todos os acessrios e equipamentos que so utilizados junto com a cinta.

    A.2.2 So exemplos para defeitos ou danos que podem influenciar no uso seguro:

    a) desfiamento da superfcie: sob uso normal, pode surgir desfiamento nas fibras de superfcie. Isso normal e seu efeito mnimo. Entretanto, os efeitos so variveis e, medida que o processo continua, pode-se esperar alguma perda de resistncia. Qualquer desfiamento substancial e pontual deve ser examinado criticamente. A abraso local, distinta daquela decorrente de uso geral, pode ser provocada por bordas agudas enquanto a cinta est sob tenso, podendo provocar perda de capacidade;

    b) cortes transversais ou longitudinais, danos s bordas provocados por cortes e desfiamentos e cortes na costura ou nos olhais;

    c) ataques qumicos: podem ocasionar enfraquecimento do material e so identificados por descamao na superfcie, perda de rea e amolecimento da cinta;

    d) dano por aquecimento ou frico: indicado pelas fibras que assumem aparncia lisa e brilhante e, em casos extremos, atravs de fuso das fibras;

    e) acessrios desgastados, deformados ou trincados.

    A.2.3 Os perodos de inspeo devem ser determinados por um responsvel qualificado, considerando-se as aplicaes, o ambiente, a freqncia de uso e questes similares. Entretanto, as cintas devem ser inspecionadas pelo menos uma vez ao ano, para estabelecer sua adequao quanto continuidade de uso. Deve-se manter registros dessas inspees conforme Portaria MTE 3214/78, NR 11.

    A.2.4 As cintas danificadas devem ser recolhidas do servio. Quando tecnicamente possvel, as cintas devem ser reparadas apenas pelo fabricante da cinta.

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    Bibliografia

    [1] Portaria MTE 3214/78, NR 11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais

    [2] ABNT NBR 11914:1992, Anlise quantitativa de materiais txteis

    [3] ABNT NBR 12744:1992, Fibras txteis Classificao

    [4] ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gesto da qualidade Requisitos

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