NBR 5599 - INFORMAÇÕES TÉCNICASisotref.com.br/site/download/nbr5599.pdf · 3.4.3 O grau A0 é adequado para as aplicações onde a preocupação básica refere-se à precisão

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  • Av. Hugo Fumagalli, 891 - Cumbica - Guarulhos/SP 07220-080Tel./Fax:: 6412-4409 e-mail: [email protected] w w . i s o t r e f . c o m . b r

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    NBR 5599 - INFORMAES TCNICAS

    1 OBJETIVO

    1.1 Esta norma fixa as condies exigveis para encomenda, fabricao e fornecimento de tubos de ao-carbono depreciso, com costura, trefilados, com dimetros externos entre 4 mm e 240 mm e espessura de parede entre 0,50 mme 13 mm.

    1.2 Estes tubos so aplicveis em conjuntos estruturais mecnicos, soldados ou no, mquinas, sistemas fluido-dinmicos e em operaes anlogas onde so exigidos alto grau de preciso, requisitosde propriedades mecnicas definidas, boa qualidade de superfcie compatvel para receber acabamentos ourevestimentos superficiais.

    2 DEFINIO

    Para os efeitos desta Norma adotada a definio de 2.1

    2.1 Tubo de precisoTubo mecnico acabado a frio, com preciso dimensional, podendo ter exigncias no acabamento da superfcie, nacomposio qumica e nas propriedades mecnicas.

    3 CONDIES GERAIS

    3.1 Classificao e designaoEsta Norma contempla trs classes de qualidade de tubos, conforme descrito em 3.1.1 a 3.1.3

    3.1.1 Classe ATubos de ao de preciso sem requisitos especiais de qualidade, no acompanhados de certificado de qualidade.

    3.1.2 Classe BTubos de ao de preciso com requisitos especiais de qualidade, acompanhados de certificado de qualidade.

    3.1.3 Classe CTubos de ao de preciso com requisitos especiais adicionais de qualidade, conforme 4.2, que podem ser fornecidoscom ou sem certificado de qualidade. Estes requisitos especiais e os ensaios apropriados devem ser especificadosno pedido de compra.

    3.2 Modo de fazer a encomendaNos contratos e pedidos de compra de tubos segundo esta Norma, devem constar:a) nmero desta Norma;b) classe do tubo, conforme 3.1;

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    c) quantidade (comprimento total, nmero de tubos ou massa) e respectiva tolerncia no fornecimento, conforme 3.8;d) grau do ao, conforme a Tabela 1;e) estado de fornecimento do tubo, conforme 3.5;f) dimetro externo e espessura ou, quando aplicvel, dimetro externo e dimetro interno, ou dimetro interno e

    espessura de parede, em milmetros;g) comprimento, em milmetros que pode ser normal de fabricao, fixo, exato ou mltiplo, conforme 3.7.3;h) certificado de qualidade, quando solicitado, conforme 5.8;i) uso a que se destina o tubo, a ttulo informativo;j) usinagens a serem realizadas e sobremetal, conforme 3.6.1.1.1 e 5.3.1;k) valor de massa mximo por embalagem, conforme 3.8;l) requisitos especiais para os tubos de classe C, conforme 4.2;m) inspeo externa, conforme 5.7

    3.3 FabricaoOs tubos fornecidos segundo esta Norma so obtidos por trefilao a frio, externa e internamente, a partir de tubossoldados longitudinalmente por resistncia eltrica em alta frequncia (ERW).

    3.4 Material3.4.1 O comprador deve indicar o grau de ao conforme a Tabela 1. Caso seja necessrio especificar outro grau, estedeve ser baseado na NBR 6006, ou outra especificao, devendo, neste caso, enquadrar-se na classe C, indicadaem 4.1.3.

    3.4.1.1Aos acalmados devem ter o Si at 0,55% e/ou Al compreendido entre 0,02% e 0,07%.

    3.4.1.2 As tolerncias para anlise do produto so especificadas na Tabela 2.

    3.4.2 Os aos podem ser acalmados ou efervescentes.

    3.4.3 O grau A0 adequado para as aplicaes onde a preocupao bsica refere-se preciso dimensional, aliada a umaexigncia mnima de propriedades mecnicas. Portanto, este grau deve ser especificado sempre que no houver necessidadede uma indicao restrita de composio qumica e/ou propriedades mecnicas.

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    Tabela 1 - Anlise da corridaGrau do ao C (%) Mn (%) mx. P (%) mx. S (%) mx.

    A0 0,23 mx. 0,90 0,05 0,05

    A1 0,15 mx. 0,60 0,04 0,04

    A2 0,15-0,23 0,30-0,90 0,04 0,04

    A3 0,22 mx. 1,60 0,04 0,04

    Tabela 2 - Tolerncia de anlise do produto

    C Mn P S Si Al

    C < 15% C > 15% Mn < 0,60% Mn>0,60% +0,01 +0,01 +0,05 0,01

    +0,03 + 0,04 + 0,03 + 0,04

    - 0,02 - 0,03

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    3.5 Estados de fornecimento

    Os tubos so fornecidos, conforme indicado na encomenda, no estado de fornecimento, de acordo com a Tabela 3.

    3.6 Aspecto3.6.1 Superfcie

    3.6.1.1 Os tubos devem apresentar uma superfcie lisa, tanto externa quanto internamente, correspondente ao processode trefilao a frio.

    3.6.1.2 So admissveis descontinuidades de superfcie, como marcas mecnicas, poros, estrias e manchas, inerentesao processo de fabricao, desde que no comprometam a utilizao dos tubos.

    3.6.1.3 A rugosidade superficial deve seguir as limitaes dadas na Tabela 4.3.6.1.4 Caso o comprador necessite de uma rugosidade menor que a especificada na Tabela 4, esta deve serespecificada no pedido da compra, sendo o tubo enquadrado na Classe C, conforme 3.1.3.

    Tabela 3 - Estado de Fornecimento

    Denominao Smbolo Observaes

    Normalizado NB ou NBK Os tubos so tratados termicamente acima da zona crtica, em

    forno de atmosfera controlada, aps a ltima reduo a frio

    (Normalizado branco)

    ND ou NZF Os tubos so decapados qumica ou mecanicamente, aps o

    ltimo tratamento trmico acima da zona crtica.

    (Normalizado decapado).

    Recozido RB ou GBK Os tubos so recozidos subcriticamente, em fornos de atmosfera

    controlada, aps a ltima reduo a frio (Recozido branco)

    RD ou GFZ Os tubos so decapados qumica ou mecanicamente, aps o ltimo

    tratamento trmico succrtico. (Recozido e decapado).

    Trefilado Duro TD ou BK Nenhum tratamento trmico, aps a ltima trefilao a frio. Os tubos

    tm, por isto, uma reduzida capacidade de deformao para a qual no

    pode ser assumida garantia. Estes tubos devem ser obrigatoriamente

    normalizados antes da trefilao, para se minimizar a ocorrncia de

    trincas.

    Trefilado Macio TM ou BKW Aps o ltimo tratamento trmico, os tubos sofrem uma leve reduo

    a frio que permite a deformao posterior, dentro de certos limites

    (curvar, alargar, etc.). Estes tubos devem ser obrigatoriamente normaliza-

    dos antes da trefilao, para se minimizar a ocorrncia de trincas.

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    3.6.1.5 Nos tubos de dimetros internos menores que 15mm, as superfcies internas lisas so garantidascondicionalmente.

    3.6.1.6 Nos tubos trefilados duros (TD) e macios (TM), admissvel, tanto externa quanto internamente, uma pelculade fosfato ou lubrificante oriunda do processo de trefilao. Caso o comprador necessite de tubos em condiesdiferentes das anteriormente indicadas, estas devem ser especificadas no pedido de compra, enquadrando-se o tubona Classe C, conforme 3.1.3.

    3.6.1.7 Os valores de rugosidade no se aplicam regio do cordo de solda, em virtude desta regio normalmenteapresentar o aspecto j citado em 3.6.1.2. Caso a aplicao exija acabamento superficial na regio do cordo da solda,com limites de rugosidade idnticos regio fora da solda, dever constar no pedido de compra, enquadrando-se otubo na Classe C, conforme 3.1.3.

    3.6.1.8 Nos tubos recozidos brancos (RB), admissvel uma superfcie escurecida, proveniente do prprio processode tratamento trmico.

    3.6.1.9 As superfcies dos tubos no devem apresentar carepa.

    3.6.1.10 Quando no houver especificao em contrrio, os tubos devem receber uma pelcula de leo antiferruginoso,que protege o material contra oxidao por at trs meses, desde que armazenado fora do alcance de intempriesou ambiente corrosivo. A pelcula de leo deve ser facilmente removvel por solventes, solues alcalinas ou detergentesindustriais, com a utilizao de processos adequados.

    3.6.1.11 Os tubos que forem aplicados em operao de usinagem prvia, seja interna ou externamente, podem nosatisfazer s exigncias anteriores (conforme 3.6.1) para a regio ou a superfcie total a ser usinada. Esta aplicaodeve ser indicada pelo comprador no pedido da compra citando, inclusive, o sobremetal a ser retirado.

    3.6.2 ExtremidadesAs extremidades dos tubos so cortadas perpendicularmente ao eixo longitudinal do tubo, no necessariamenterebarbadas. Os tubos so fornecidos com as extremidades tais como so obtidas no processo normal de corteutilizado, o qual pode produzir nas extremidades do tubo variaes no dimetro ou eventuais redues locais naespessura da parede at uma distncia mxima de 100mm das bordas. Isto no se aplica aos tubos fornecidos comcomprimentos exatos.

    Tabela 4 - Rugosidade superficial, conforme a NBR 6405

    Rugosidade RZ Rugosidade RADimetro externo menor ou Dimetro externo maior que

    igual a 120 mm ou espessura 120mm ou espessura maior Todos os dimetros

    menor ou igual a 6 mm que 6 mm

    25 m mximo 40 m mximo Superfcie Superfcie

    externa Interna

    3 m mximo 2 m mximo

    Nota: A rugosidade medida no sentido longitudinal do tubo; para tubos decapados, ela no garantida.

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    Dimetro externo Tolerncias (mm)

    D (mm) Dimetros interno

    e externo

    D < 10 + 0,10(A)

    10 < D < 30 + 0,08(B)

    30 < D < 40 + 0,15

    40 < D < 50 + 0,20

    50 < D < 60 + 0,25

    60 < D < 70 + 0,30

    70 < D < 80 + 0,35

    80 < D < 90 + 0,40

    90 < D < 100 + 0,45

    100 < D < 120 + 0,50

    120 < D < 150 + 0,70

    150 < D < 180 + 0,80

    180 < D < 210 + 0,90

    210 < D < 240 + 100

    (A) A tolerncia para o dimetro interno + 0,25 mm. (B) A tolerncia para o dimetro interno + 0,15 mm.

    3.6.2 Acabamentos diferentes dos anteriormente indicados devem ser especificados no pedido da compra e os tubosdevem ser enquadrados na Classe C, conforme 3.1.3., podendo ser fornecidos tubos com as extremidades comacabamentos especiais.

    3.7 Controles DimensionaisOs controles dimensionais relativos a dimetros e espessura devem ser conforme 3.2-f. Caso seja necessria aespecificao concomitante do dimetro externo, dimetro interno e espessura, o tubo deve ser enquadrado na ClasseC, conforme 3.1.3. Mesmo neste caso, somente duas das trs variveis dimensionais (dimetro externo, dimetrointerno e espessura de parede) tero as tolerncias especificadas conforme 3.7.1 e 3.7.2, sendo a tolerncia daterceira varivel, consequentemente, resultante da soma algbrica das outras duas.

    3.7.1 Dimetros externo e interno

    3.7.1.1 As tolerncias dos dimetros externo e interno so indicadas na Tabela 5. Para os tubos recozidos (RB -recozido branco ou RD - recozido decapado) e normalizados (NB - normalizado branco ou ND - normalizadodecapado) deve-se verificar o valor da relao entre o dimetro externo e espessura (R). Neste caso, onde o valor deR for menor ou igual a 20, permanecem as tolerncias indicadas na Tabela 5. Quando o valor de R for maior que 20,as tolerncias dos dimetros devem ser acrescidas conforme a Tabela 6, devido deformao durante o tratamentotrmico.

    Tabela 5 - Tolerncias para dimetros externo e interno

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    Tabela 6 - Tolerncias de tubos recozidos e normalizados em funo da relao R.

    Valores de R Tolerncias

    20 < R < 40 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadas por 1,5

    40 < R < 60 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadas por 2,0

    R > 60 Tolerncias da Tabela 5 multiplicadas por 1,5

    Nota: R = dimetro externo__ espessura da parede

    3.7.1.2 As tolerncias do dimetro externo incluem a ovalizao.

    3.7.2 Espessura de paredeA tolerncia na espessura de parede deve ser conforme a Tabela 7.

    Tabela 7 - Tolerncia na espessura de parede

    Dimetro externo (mm) Tolerncia de espessura de paredeD sobre a espessura nominal

    D< 5,00 + 20%5,00 8,00 + 7,5%

    3.7.3 Comprimento3.7.3.1 O comprimento normal de fabricao de 2000 a 7000mm.

    3.7.3.2 O comprimento fixo pode ser fornecido com uma variao de -0mm a + 500mm do comprimento especificado.

    3.7.3.3 Os tubos fornecido em comprimentos mltiplos de uma pea final tm tolerncia de -0mm e + 5mmsendo que, neste caso, o comprador deve indicar o comprimento da pea (blank), acrescido de sobremetal e aindaos nmeros mnimo e mximo de mltiplos aceitveis.

    Exemplo de como devem ser especificados e fornecidos os tubos em comprimentos mltiplos:

    a) determinaes do comprador;- comprimento da pea: 805mm;- sobremetal para corte: 3mm;- comprimento da pea bruta: 808mm;- nmero mnimo de peas por barra: trs peas;- nmero mximo de peas por barra: sete peas;

    b) especificaes no pedido de compra:- comprimentos mltiplos de 808, mnimo trs, mximo de sete mltiplos;

    c) produo do fabricante em barras com comprimentos de:

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    -2424mm a 2429mm; ou-3232mm a 3237mm; ou-4040mm a 4045mm; ou-4848mm a 4853mm; ou-5656mm a 5661mm; ou

    3.7.4 Excentricidade

    A excentricidade mxima no deve exceder os limites da Tabela 8.

    Tabela 8 - Excentricidade

    Espessura de parede(e) Excentricidade mxima (mm)e < 2,00 0,05e > 2,00 0,08

    3.7.5 Retilineidade

    3.7.1 Os tubos com dimetro externo acima de 15,00mm tm desvio de retilineidade mximo de 0,25% do comprimentomedido. No caso de tubos com limite de escoamento maior que 500 MPa, o desvio de retilineidade mximo pode serde 0,30%. O desvio medido entre a geratriz do tubo e uma linha reta que une dois pontos arbitrrios, distantes1000mm entre si.

    3.7.5.2 O desvio de retilineidade relativo ao comprimento total do tubo no pode exceder 0,25% do comprimento, ou0,30% para o caso de tubos com limite de escoamento maior que 500 MPa.

    3.7.5.3 Os tubos com comprimentos exatos menores que 1000mm tm desvio de retilineidade mximo de 0,30% docomprimento especificado.

    3.7.5.4 Para tubos com uma relao entre dimetro externo e a espessura de parede maior ou igual a 20, nem sempre possvel manter os desvios mximos de retilineidade indicados nos itens anteriores.

    3.7.5.5 Para tubos com dimetro externo menor ou igual a 15,00 mm, no h valores garantidos de retilineidade.Quando o comprador especificar no pedido de compra os desvios mximos de retilineidade indicados nos itensanteriores, a embalagem deve proteger o material contra o empenamento no manuseio e transporte.

    3.7.5.6 Caso sejam solicitados limites ou controles dimensionais mais restritos ou no previstos (Run-Out, porexemplo), o comprador deve especificar no pedido de compra, enquadrando-se o tubo na classe C, conforme 3.1.3.

    3.8 Tolerncias no FornecimentoDeve ser especificada no pedido de compra a variao permitida na quantidade do pedido, quer seja em quilogramasou em metros. Quando no indicada, a tolerncia admitida de + 15%.

    3.9 EmbalagemOs tubos so fornecidos normalmente em pacotes amarrados com fitas metlicas. Outros tipos de embalagens, comoengradados, caixas metlicas ou de madeira, podem ser solicitados, se necessrio, mas sempre em comum acordoentre comprador e fabricante.Neste caso, o material fornecido como sendo de classe C. O valor mximo de massa por embalagem requerido pelocomprador deve ser indicado no pedido de compra.

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    3.10 MarcaoAs embalagens devem conter, de forma legvel e indelvel, as seguintes marcaes:a) nmero desta Norma;b) nome ou smbolo do fabricante e data de fabricao;c) nmero do lote e/ou nmero da produo;d) dimetro externo, espessura de parede e comprimento em milmetros;e) massa dos tubos por embalagem em quilogramas e/ou nmeros de tubos;f) classe dos tubos, grau do ao e estado de fornecimento;g) pases de origem e destino, no caso de exportao.

    Nota: Estas marcaes normalmente so realizadas em etiquetas metlicas ou de papel, fixadas na embalagem eprotegidas adequadamente.

    4 CONDIES ESPECFICAS

    4.1 Resistncia trao4.1.1 As propriedades mecnicas dos tubos dependem do estado de fornecimento. As propriedades de resistncia trao dos tubos so verificadas conforme as NBR 6152 e NBR 7433 e so estabelecidas na Tabela 9.

    4.1.2 O limite de escoamento dos tubos fornecidos no estado recozido deve ser no mnimo 50% da resistncia traomnima indicada na Tabela 9.

    4.1.3 De acordo com o grau de deformao no processo de reduo dos tubos fornecidos, trefilado duro (TD/BK) etrefilado macio (TD/BKM), o limite de escoamento pode alcanar valores prximos da resistncia trao indicadosna Tabela 9. Os valores recomendados para calcular o limite de escoamento so:a) para tubos trefilados duros , > 80% da resistncia trao;b) para tubos trefilados macios, > 70% da resistncia trao;

    Requisitos especiais para a classe C4.2.1 Os tubos de classe C podem ter um ou mais dos requisitos especiais a seguir:a) aos de grau (composio qumica e/ou propriedades mecnicas) diferentes dos previstos na Tabela 1 e/ou Tabela

    9;b) tubos para uso de fluido-mecnico;c) formas geomtricas especiais;d) tolerncias dimensionais restritas ou no previstas;e) estados de fornecimento diferente do indicado em 3.5, condies de fator de soldagem, tubos para aplicaes com

    requisitos tcnicos de segurana e baixa presso como, por exemplo, material temperado, revenido, esferoidizado,etc.;

    f) deformaes mecnicas a frio mais severas ou diferentes das previstas como, por exemplo, achatamento total,dobramento, estampagem, etc.;

    g) condies de aspectos mais restritos ou com condies de rugosidade diferentes das indicadas na Tabela 4,previstos em 3.6;

    h) ensaios no-destrutivos;i) embalagens especiais;j) outras especificaes no constantes nesta Norma.

    4.3 Soldagem

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    Os aos especificados nesta Norma so aptos a soldagem por processos convencionais. Tubos que sofreremmontagens envolvendo operaes de solda devem ser verificados quanto composio qumica empregada e aoestado de fornecimento. Os tubos TD e TM podem ser utilizados com reserva, onde a fadiga e as propriedadesmecnicas da zona afetada termicamente assumem um fator limitante. da responsabilidade do comprador aslimitaes de soldagem, quando da utilizao de tubos em montagens soldadas com aos no previstos na Tabela1 e enquadrados na classe C (conforme 3.1.3) pelo comprador ou por terceiros.

    5. INSPEO

    5.1 Ensaios destrutivosCada lote de tubos de uma mesma produo deve sofrer ensaios de achatamento e alargamento conforme as NBR6154 e NBR 6206, respectivamente, para verificao da qualidade da solda e matria-prima. Estes ensaios sorealizados apenas nos tubos recozidos, normalizados e trefilados macios. Valores de ensaio mais restritos ou outrosensaios no previstos podem ser solicitados na classe C, conforme 3.1.3.

    5.1.1 AchatamentoO ensaio de achatamento realizado conforme a NBR 6154, obtendo-se o comprimento do corpo de prova entre ospratos de compresso at uma distncia H que alcance os valores estabelecidos na Tabela 10.

    5.1.2 AlargamentoO ensaio de alargamento realizado conforme a NBR 6206, at alcanar os valores de expanso do dimetro internodo tubo estabelecido na Tabela 11.

    Tabela 9 - Caractersticas de trao

    Estado de fornecimento

    Trefilado duro Trefilado macio Recozido Normalizado

    Grau (TD/BK) (TM/BKW) (RB/GBK ou RD/GZF) (NB/NBK ou ND/NZK)

    do Resistncia Alongamento Resistncia Alongamento Resistncia Alongamento Resistncia Limite de Alongamento

    ao trao % mnimo trao % mnimo trao % mnimo trao escoamento % mnimo

    mnima mnima mnima mnima mnimo

    (MPa) (MPa) (MPa) (MPa) (MPm)

    A0 400 6 350 12 270 25 290 min. 200 20

    A1 420 6 360 11 310 26 320 a 440 215 28

    A2 520 5 450 8 390 21 410 a 540 255 21

    A3 590 4 540 6 490 22 490 a 630 355 22

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    Tabela 10 - Valores para o ensaio de achatamento

    Ensaio Distncias entre as placas paralelas (H)

    de fornecimento Na solda No metal-base

    Normalizado ou 60% do dimetro 30% do dimetro externo

    recozido externo

    Trefilado macio 80% do dimetro 50% do dimetro

    externo externo

    Tabela 11 - Valores para o ensaio de alargamento

    Alargamento do dimetro interno do tubo (%)Grau do Estado de fornecimento

    ao Recozido ou normalizado Acabado a frio

    e < 4 e > 4 e < 4 e > 4A0 8 5 8 5A1 12 8 10 6

    A2 8 5 6 4A3 8 5 6 4

    5.1.3 Ensaio de traoO ensaio de trao realizado conforme as NBR 6152 e NBR 7433 sobre um corpo-de-prova de seo completa outira longitudinal, com um comprimento de referncia de Lo = 5d.

    5.1.4 Composio qumica5.1.4.1 Quando especificado no pedido de compra, a anlise qumica do produto deve ser realizada conforme as NM-COPANT 1580, NM-COPANT 1581 e NM-COPANT 1582.

    5.4.1.2 A retirada e a preparao das amostras para a anlise espectrogrfica so realizadas conforme a ISO - 377/2.

    5.2 Ensaios no-destrutivosOs tubos podem ser ensaiados por mtodos no-destrutivos, como Eddy Current, ultra-som, presso hidroststicaou partcula magntica com os parmetros do ensaio estabelecidos no contrato de fornecimento. Estes ensaios,quando exigidos, devem ser feitos em 100% dos tubos. Os ensaios de Eddy Current, ultra-som e partcula magnticadevem ser conforme as NBR 8860, NBR 8862 e NBR 7881, respectivamente. Os tubos fornecidos com ensaios no-destrutivos devem ser enquadrados na Classe C, conforme 3.1.3, inclusive para as prticas diferentes das normassupracitadas.5.2.1 O ensaio de presso hidroststica realizado submetendo-se os tubos a uma presso hidrosttica interna de5MPa, durante 5s, no mnimo, observando-se, visualmente, se no existem perdas de presso e/ou exsudaes.

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    5.3 Ensaios complementares5.3.1 MetalografiaOs tubos fornecidos nos estados NB/NBK, ND/NZF e TM/BKW devem ser verificados quanto estruturametalogrfica do cordo de solda. Nesta verificao, a solda deve apresentar-se homognea e com a microestruturasemelhante do metal-base. Os tubos fornecidos em qualquer grau devem ser isentos de descarbonetao total. Adescarbonetao parcial no deve exceder os valores da Tabela 12.

    Tabela 12 - Profundidade de descarbonetao parcial mxima

    Espessura Superfcie externa Superfcie interna

    at 1,99 0,05 0,05

    de 2,00 a 4,99 0,08 0,06

    de 5,00 a 9,99 0,10 0,08

    de 10,00 a 13,33 0,12 0,10

    Nota: Caso os tubos sejam aplicados aps a usinagem interna ou externa, no h necessidade de garantir a

    descarbonetao para a superfcie usinada.

    5.3.2 RugosidadeOs tubos devem ser verificados quanto rugosidade superficial, conforme 5.6.1.3.

    5.4 Lotes5.4.1 Para a inspeo dos tubos segundo esta Norma, devem ser formados lotes de at 200 tubos de uma mesmaproduo, vlidos para ensaios de trao, achatamento, alargamento, metalografia e verificao de rugosidade.Permite-se a redistribuio entre os lotes de uma quantidade de at 20 tubos restantes. Sero considerados comolote completo os tubos restantes entre 21 e 200, assim como encomendas menores que 200.

    Nota: Exemplo de como efetuar os lotes:

    a) Produo de 618 tubos; trs lotes de 206 tubos;b) Produo de 624 tubos; trs lotes de 200 tubos e um lote de 24 tubos ou quatro lotes de 156 tubos.

    5.4.2 Para a anlise qumica, o fabricante deve indicar anlise por corrida ou bobina.

    5.5 Amostragem

    5.5.1 Anlise qumicaDeve ser retirado um corpo-de-prova por corrida ou bobina.

    5.5.2 Ensaio de traoDeve ser retirado um corpo-de-prova de um tubo por lote.

    5.5.3 Ensaios destrutivosDeve ser formada uma amostra de dois corpos-de-prova retirados de tubos diferentes por lote, para ensaios deachatamento e alargamento.

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    5.5.4 Verificao da rugosidadeDeve ser formada uma amostra de dois corpos-de-prova retirados de tubos diferentes por lote para cada ensaio.

    5.5.5 MedidasDe cada lote, conforme 5.4 extrada uma amostra conforme o estabelecido na COPANT 327, para nvel de inspeogeral II, para planos de amostra simples e inspeo normal, para verificar as medidas.

    5.6 ReensaiosCaso um dos corpos-de-prova selecionados ao ser ensaiado no satisfaa aos requisitos desta Norma, deve serrealizado novo ensaio com o dobro de corpos-de-prova determinados conforme 4.5, excluindo-se os tubos anteriormenteselecionados neste lote. Se ainda assim um dos corpos-de-prova falhar, todo o lote deve ser rejeitado. Sendo o loteaprovado, todos os tubos que originaram corpos-de-prova reprovados devem ser retirados do lote.

    5.7 Inspeo externaNo caso de o comprador querer inspecionar o material nas dependncias do fornecedor, deve ser indicado no contratode fornecimento. A inspeo no pode interferir desnecessariamente na produo, planejamento ou despacho domaterial.

    5.8 Certificado de qualidadeOs certificados de qualidade devem ser fornecidos conforme indicados em 3.1. Estes certificados devem explicitaros ensaios e os respectivos valores dos resultados encontrados.

    6 ACEITAO E REJEIO

    6.1 Os tubos so aceitos se todos os requisitos desta Norma forem cumpridos, levando-se em considerao oindicado em 5.6.

    6.2 Caso o comprador identifique no-conformidades com relao a esta Norma no momento do recebimento ou nalinha de produo, esta deve apresentar ao fabricante amostras do material rejeitado, mantendo a rastreabilidade ea identificao do lote, deixando-o segregado fisicamente para a avaliao.

    6.3 Os tubos submetidos ao ensaio de presso hidrosttica ou ensaio no-destrutivo que cumpram com o estabelecidonesta Norma so aceitos, rejeitando-se individualmente os tubos que no cumprirem com o estabelecido.

    6.4 Nos tubos retirados conforme 5.5.6 so verificadas as medidas, efetuando-se a aceitao ou rejeio do lote sobrea base do nmero de tubos defeituosos, conforme COPANT 327, para um AQL (nvel de qualidade de aceitao) de4%.