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AGUA- DETERMINACA~ USANDO 0 REAGENTE DE 10.067 KARL FISCHER - GUIAGERAL
NBR 5758
SET/1986
SUMARIO
1 Objetivo 2 Normas complementares 3 Aplica@es 4 Definiqdes 5 Resume do ensaio 6 Aparelhagem 7 Padroniz&io do reagente de Karl Fischer (RKF) 8 Reagentes 9 Secagem de solventes
10 Execu~o do ensaio 11 Resultados 12 Precis& ANEXO A - lnterferentes ANEXO B - SugestZo para aparelhagem
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma deve ser entendida coma guia geral para as aplica$es do &todo
do reagente de Karl Fischer (RKF) para a determina$% de iqua livre e 5gua de hi -
drata$o em varies s61idos ou I?quidos, orgkicos ou inorqZnicos.
1.2 Amostras gasosas 2 temperatura ambiente n30 sao consideradas neste mgtodo.
1.3 Corn adequada sele$o do tamanho da amostra, concentraQ% do RKF e do apare -
Iho, o metodo pode ser usado em ampla faixa de concentrasao de aqua, isto 6, des -
de partes por milhzo at6 agua pura.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicaGao desta Norma 6 necessario consultar:
ASTM D 1193 - Specification for Reagent Water
ASTM E 200 - Preparation Standard and Storage of Standard Solution for
Chemical Analysis.
Origem: ABNT - 10:01.47.6-023/85 (Revis% da MB-975h6) CB-IO - Cornit Erasileiro de Quimica. Petroquimica e Farm%% CE-10:02.301 - Cornis& de Estudo de Derivados do dxido de Eteno Esta Norma foi baseada na ASTM-E-203 Esta Norma substitui a NBR 5758/80
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO CRC:!L21RA MCTROLOGIA. NORMALIZACAO
DE NORMAS TECNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL (?j
Palavras-chave: tew de &a agua - Karl Fischer NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 661:543.71~ll543.81 Todur os direitor reswvador 16 piginar
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2 NBR 57580986
3 APLlCACdES
3.1 As aplicasoes poderr ser divididas E~JI duds se$es:
a) compostos orgkicos ou inorghicos, nos quais a agua pode ser determinada
diretamente;
b) compostos nos quais a agua nk pode ser determinada diretamente, devido 5
presen$a de interferentes que podem ser eliminados par rea@es quinlicas
adequadas ou por modifica$es no procedimento. Ver Anexo A.
1.2 0 tear de aqua pode ser determinado diretamentc na presen~a dos seguil3tes
tipos de compostos:
a) conqmstos orgsn i co5 :
Acetais
Acidos (‘)
Haletoi de Acila
Alcoois
AldeTdos estaveis (2)
Ami das
Aminas FracasC3)
Anidridos
Disulfetos
Ester-es
Eteres
Haletos
Hidrocarbonetos satur-ados e, insaturados
Ceton;ls est5veis (4)
Nitrilas
ortoesteres
Perkidos (hidro e diaquil)
Sulfetos
Tiocinatos
TioGsteres
I Alguns Scidos, coma 5cido formica, acetic0 e adipico, s%3 lentamente esterifi -
cados. Para alta precisk, usar 30% a 50% de piridina em metanol COITIO solven -
te.
2 Alguns aldeidos estaveis sao: agucares, formaldeido, acetaldeido, cloral, etc.
Polimero de formaldeido cont6m aqua combinada corn urn grupo metilol, que n& 6
titulada. A adig% de urn excess0 de metoxido de s6dio em metanol, permite Ii -
berar e titular essa aqua combinada, - apes a neutraliza+ aproximada do exces -
SO da base cons 5cido acstico.
3 Sao consideradas aminas fracas, aquelas corn valores Kb menores que 2.4 x 10-5.
4 Alqumas cetonas estaveis sao: diisopropil cetona, ckfora, benzofenona, ben -
zil cetona, dibenzolacetona, etc.
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NBR 575811986 R
b) compostos inorganicos:
Acidos(‘)
Oxide Acido (6)
Oxido de Aluminio
Anidridos
Dihxido de Bario
Carbonate de Calcio
Oxide Cilprico
Dessecantes
Sulfato de Hidrizina
Sais de Acidos OrgZni~&s ,e lnorganicos (6)
3.3 Numerosas substsncias e classes de compostos interferem na deterluina$o de
agua par este metodo. Essas interfer@ncias sao associadas corn reas&s de conder
sasao E kxido-redus%.
3.4 A interferencia causada par vsrias classes de compostos pode ser eliminada
par rea+es quimicas que formem compostos inertes antes da titul+o. Est:o ncs -
ta classe 05:
Aldeidos e cetonas ativas (7) Sais de Hidroxilamina (11)
Aminas fortes(‘) Mercaptanas
Am%ia (‘) Metilato de S6dio
Sais F6rricos (Ia) Acido Sulfljrico (12)
Derivados de Hidrarina (91 Tioacidos (‘3)
TiourGia (13)
Acid0 sulf;rico erri concentraC6es rmenores que 92% pode SET titulado di reta -
Eita intcrferencia pode ser redurida pelo use de piridina em vez de Illetanol co010 s~l~ente para a amostra ou pelo use de reagente de Karl Fischer (RKF) e solvente preparado corn eter monometilico do etilenoglicol em lugar de met.3 nol. A rea$z da cianidrina pode ser usada para eliminar esta interfergncia:
Sk consideradas aminas fortes corn valores de Kb maiores que 2,4 x 10e5. Usar solu~k de ;icido salicilico em metanol. Acido acetico tambern < apl ici vel em certos cases. Para anzlise de etanolaminas pesar de 1 g a I.5 g da amostra e 5 ml de 5cido a&tic0 ou 20 ml de solu@%s de acido saliciiico (8.7.2).
A adiF% de acido acetic0 elimina a interfer&cia.
10 Fluoreto Ferric0 nao interfere. Rea@%s com 8-hidroxiquinolina s% usadas pa ra el iminar esta interfer&cia.
-
11 Adicionar solu~ao IM de di6xido de enxofre em piridina metanol 1 + 1, ou con - sumi r RKF.
12 Reac&s de adi$o de olefinas eliininar esLa interferencia. OxidaGao corn solu ~50 neutra de iodo elimina a interferGncia de mercaptanas.
-
13 Acido sulfGrico acima de 92%. Adicionar a 10 g de amostra, urn grande exces~o de piridina (35 ml), agitar para dissolver o precipitado e titular. A adisao de 8 ml de solu@~ 1 + 1 de piridinadioxano para cada gr-ama de amostra tam hem 6 satisfatoria, mantendo a solu$% homogenea durante a titula&.
-
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4 NSF3 5758/1986
3.5 Muitos compostos reagem estequionletricatllente con, o RKF. @ando sua con ccn - tt-afao 6 conhecida, pode ser aplicada uma corre~ao adequada. Uma relaG:o destes
materiais 6 dada no Anexo A.
4 DEFlNlCdES
Para efeito desta Norma sao adotadas as defini@es de 4.1 a 4.3.
Durante a titula& a solu~k adquire um coloragZo amarela-Clara e o ponto fin -
nal 6 obtido quando ocorre mudanga para uma colora$ao vermelha-alaranjado persis -
tente, pelo rnenos por 30 segundos. A titula$o at6 urn ponto final visual nao &
exata nem precisa e nao pode ser usada para amostras coloridas, podc ser adequa -
da, entretanto, para determinaC&s de retina de teores de ague acima de O,l% a
0,2? em um sistema relativanente incolor.
4, 2 psr.to f&a z (’ I~?t~rm!~tr~::!2c;
Ponto final obtido CO~TI WI, par de eletrodos de platina, submetidos a urn potrncial
de 20 mV a 50 mV, quando a despolariza$To pela adif% de urn extesso de 0,10’ml
de RKF (corn fator aproximadamente igual a 31, provocar uma varia$o de intensida
de de corrente de 10 MA a 20 MA, persistente por 30 segundos no minima, 0 ponto
final eletrom6trico pode ser aplicado a toda faixa de concentraC;o de sgua e em
alllostras que produrem solu@zs coloridas.
5 RESUMO DO ENSAIO
5.1 Uma aliquota da amostra contend0 no maxima 300 mg de agua e dissolvida ou
dispersa e111 urn Iiquido adequado e titulada corn RKF, que consiste numa mistura de
iodo, dioxide de enxofre, piridina e rrietanol ou &ter gli&lico. Em propor~ao di -
reta a agua presente, o iodo 6 redurido a iodeto incolor. 0 ponto final e 0 pri -
meiro aparecimento de iodo livre detectado visual ou eletrometricamente. Em al- -
guns =asos 6 preferivel a titulasao do RKF adicionado em excess0 sobre a .2”,OS -
tra, com metanol padronizado.
5.2 A rea& fundamental 6 a seguinte:
C5H5N. I2 + C5H5N.S02 + C5H5N + H20 - 2C5H5N.H’ + C5H5N.S03
C5H5N.S03 + ROH - C H N.HSO R 55 4
6 APARELHAGEM
6.1 Urn aparelho, provide de urn sistema fechado durante .a titula@o, 6 mostrado
coma sugestZo para constru+ no Anexo B.
!VO t 0. : Outros modelos sao disponiveis comercialmente.
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NBR 5758/1986 5
6.2 ~ste equipamento (Figura 1) pode SIT usado hem o detector de ponto final,
para titulaG.So visual.
Tub0 l ccante
Bureta I
Agitador Hsgngti
'de borracha de reegente ponto final Trmsistorirado
FIGURA 1 - Montagem do aparelho para titula~~o
6.3 Sk necessaries ainda materiais de use corrente em laboratorios, tais coma
balanGa analitica, seringas hipodermicas, pipetas, etc.
7 PADRONlZAC,60 DO REAGENTE DE KARL FISCHER (RKF)
7.1 Padronizar o RKF diariamente ou quando necessario par ponto final, visual
ou eletrom&trico, usando as quantidades de aqua, tartarato de s6dio dihidratado
ou metanol padrao, indicados na Tabela 1.
TABELA 1 - Quantidades de Bgua necesskia para padronizar o RKF
Equivalente de
aqua F, mg/ml
aqua g Tartarato de sirdio Metanol Padrao
Dihidratado, g ml (6.4) __~-
0.5 0,Ol a 0,02 0,l a 0.15 10 a 20
1 0,03 a 0,05 0,2 a 0,3 30 a 50
3 0,OY a 0,15 0,6 a o,g
6 O,l8 a 0,30 I,1 a I,9
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6 NBR 5758/1986
7.2 Adicionar 25 ml a 50 ml de metanol (8.6.3) a um fiasco de titula+ limp0 e
seco contend0 uma barra de agitagao. Ajustar o agitador magnetico para dar uma
agitasao uniforme. Ligar a chave 12 do detector de ponto final (ver Figura 2).
Ligar a chave I I, faixa alta/faixa baixa, na sensibilidade desejada.
Corn 05 eletrodos fora da solu$ao ou imersos numa solu& Gmida, o medidor dew
indicar, aproximadamente 75% do fundo da escala. Se o medidor indicar abaixo de
50%, as baterias estao fracas e devem ser substituidas. Titular COIII RKF ate o
medidor indicar 25%, permanents par cerca de 30 segundos.
7.3 Como alternativa titular corn RKF ats o ponto final visual citado em 4.1.
7.4 Selecionar o padrao e transferir para metanol pre-titulado, conforme as se -
guintes recomenda@es:
a) iqua - pesar por diferen$a cau aproxima$o de 0,001 g a quantidade de
jqua destilada indicada na Tabela 1, atraves de uma seringa hipodermica,
fiasco conta-gotas ou outro dispositivo adequado;
b) tartarato de sodio - transferir por meio de cspatula seca o tartar-at0 de
sodio dihidratado, pesado, por diferensa. Mergulhar a ponta da espatu1a
no jlcool para assegurar a remo$% de tartarato que possa ficar aderido;
c) metanol padrao - usar uma seringa hipodermica de capacidade e precisao
adequadas para transferir o metanol padr& para o fiasco de titulaqk.
7.5 Imediatamente apes a transferkcia do padrzo fechar o fiasco de titula@k).
7.6 Titular- corr! o reagente Karl Fischer ate o ponto final descrito em 4.1 ou
4.2.
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NBR 5758/1986 7
7.7 Cilculos - Calcular o fator F, (equivalente de agua), do RKF em miligramas
par mi 1 i I itro da seguinte forma:
a) agua destilada coma padrao: F = 1.000 x G/A;
b) metanol pad&: F = DE/A;
c) tartarato de sodio dihidratado coma padrao: F = (156,6 x C)/A
Onde:
G = grams de jgua usada.
C = gramas de tartarato de sodio dihidratado usado.
A = mililitros de RKF necessjrios para titular o padrao
D = mililitros de metanol padrao usados.
E = miligramas de agua por mili litro no metanol padrao.
:vota: E aconselhavel executar a padroniraqso do RKF, pelo menos em triplicata
e calcular o fator F, pela media aritmetica dos valores obtidos.
8 REAGENTES
8.1 OS reagentes devem ter grau analitico ou equivalente ao especificado no
ASTM E 200.
8.2 Salvo indica@es em contrario, referencias 2 agua dcvem ser entendidas co -
mo igua para fins reagentes conforme ASTM 0 1193.
8.3 Reagente de Karl Fischer - Este reagente pode ser preparado elu Iaborato
rio (14)
-
ou adquirido no comercio. Dois tipos de RKF 5% somente usados. A prepa
(15) -
ra+~ do RKF ou diluisao quando necessaria 6 dada em 8.3.1 e 8.3.2
8.3.1 Reagente de Karl Fischer I (solu~~o de Eter monometilico do t‘t i lenngl i -
ml, 1 ml = 6 mg de aqua).
8.3.1.1 Para cada litro de solur$o, dissolver (133 ?I 1) g de iodo em
(425 ? 5) ml de Piridina em urn fiasco seco corn talnpa de vidro.
8.3.1.2 Adicionar (425 ? 5) ml de eter metilico do Monoetilenoglicol.
8.3.1.3 Resfriar abaixo de 4’C em banho de gelo e borbulhar 102 g a I05 g de
Dioxide de Enxofre (S02) s mistura resfriada.
14 Cuidado - RKF, contern quatro compostos toxicos que sao: lodo, Dioxide de Enxofre, Piridina e Metanol ou Eter Glicolico. 0 Reagente deve ser descarta do em areas hem ventiladas. Tomar cuidado para evitar inala@ ou con tat; corn a pele. Respingos acidentais devenl ser lavados corn jgua em abundancia.
15 Cuidado - Seguir as precau~&S normais de lmanuseio de gases t&icos durante a prepar+o dos reagentes.
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8 NBR 5758/1986
8.3.1.4 Determinar a quantidade de SO2. adicionado pcsando o cilindro que 0
con t&r, antes e ap6s a adiG 0~. pelo aumcnto no volume da mistura (cerca de
70 ml). Alternativamente adicionar 70 ml de SO2 Irquido em pequenas po r+s .
Misturar bem e deixar em repouso pelo tneno~ par 12 horas antes de user.
8.3.2 Reagente Karl Fischer (solu$& em metanol, 1 ml : 6 mg de jgua). Para ca -
da litro de solu~k, dissolve r (133 + I) g de iodo em (425 I 5) ml de Piridina
em em fiasco seco corn tampa de vidro. Adicionar (425 i 5) ml de metanol. Res -
friar abaixo de 4’C em banho de gel0 e borbulhar 102 g a 105 g de Dikido de En -
xof re, pesando o ci I indro que o anteill, antes e apk a adiqao ou pelo aumento
no volume da mistura (cerca de 70 ml). Alternativamente adicionar 70 ml de SO 2 liquido em pequenas por@es. Misturar bem e deixar e~r repouso pelo menos par
I2 horas antes de usat-.
forme Tabela 2. As solu@es podem ser preparadas por simples propor@es deven -
do-se levar em conta a agua presente no solvente. OS volumes a adicionar, indi -
ados na Tabela 2, sao calculados considerando-se que o solvente cont& 0,05%
de +a.
TABELA 2 - Quantidade de diluente em fun@io do fator mg HzO/ml
Fator desejado mg H2O/ml Litros do solvente a ser adicionado por
I i tro do RKF 6 mg/ml
3 0,85
2 196
1 3,2 a,5 5,7
cha e as aliquotas podem ser retiradas corn uma seringa hipodermica.
Reagente pulverizado a po fino (cont&m 15,61X a 15,718 de agua).
Guardar em fiasco tampado. Se houver d;lvidas quanta ao tear de agua, secar 2 g
a 3 g em uma estufa a (155 ? 5)OC at& peso constante, (minima 4 h) , para deter -
minar a perda de agua.
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NBR 575811986 9
8.6 so %vm !A?s
8.6.1 Acido acetico glacial
8.6.2 Eter metilico do monoetilenoglicol, cm O,l% de ag”a,no maxima.
8.6.3 Metanol, corn 0,15% de agua,no msximo.
8.6.4 Piridina, corn O,l% de jgu;l,no maxima.
8.7 SoLventcs misiurudos
Al& dos solventes puros, as misturas relacionadas em 8.7.1 a 8.7.4, sao titeis
para dissolver varias amostras.
8.7.1 Metanol - Cloroformio (1 + 3) - mistura 1 volume de lmetanol, corn 3 vol” -
me5 de cloroformio. Usar em produtos liquidos de petroleo.
8.7.2 Metanol - Acid” salicilico - Dissolver 150 g de ?icido salicilico em 1 Ii
tro de metanol. Usar para aminas.
8.7.3 Piridina - Etilenoglicol (1 + 4) - Misturar 1 volume de piridina corn
4 volumes de etilenoglicol. Usar em colnpostos que contenham o grupo carbonila.
8.7.4 Piridina - Metanol (I + 4) - Misturar 1 volume de piridina corn 4 volumes
de metanol. User para jcidos org~nicos.
8.8 Dirjxido de enxofre anidro.
9 SECAGEM DE SOLVENTES
9.1 Se for necessario preparar solventes isentos de umidade em laboratorio.
05 metodos descritos em 9.1.1 a 9.1.3 poden ser usados.
9.1.1 Destila$so do metanol sobre magnesia, para reduri r o contelido de umi dade
par.5 0,005%.
9.1.2 DestilaFao areotropica usando benzene, para reduzir a umidade a 0,05%.
Adicionar 1 volume de benzeno a 19 volumes de piridina, Eter monometilico do
etilenoglicol, o” misturas destes solventes e destilar. Descartar os primei ro5
5% do destilado e usar os 95% residuais 5ecos.
9.1.3 Peneira molecular solvente, exceto metanol podem ser secos a “ma “midade
de 0,05%, par passagem atraves de “ma coluna de peneira molecular, “sando 1 par -
te de peneira molecular para 10 partes de solvente.
10 EXECUCAO DO ENSAIO
10.1.1 Pipetar 25 ml o” 50 ml do solvente de amostra pre-selecionada (capitu - lo 8) para o fiasco de titulasao, atraves do Segundo orificio na tampa de borra -
cha (ver Anexo 8.4). Ligar o agitador mag&tico e ajustar a velocidade para dar
a agitaFZo apropriada. Titular a sgua no solvente descrito em 7.2.
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10 NE!4 5758/1986
10.1.2 Pesar ou pipetar UIII~ aliquota de arilostr;l de qwntidade apropriada, usual -
mente contend0 20 mg a 300 mg de aqua, introduzir no fiasco e titular "o";lmfnte
at6 0 mesmo ponto final (16).
10.1.3 Calcular o tear de agua da amostr-a conforme 11.1.
10 2 SZlidos inso'iivcis . 1, /I
NO&: No case da amostra ser insolkl no solvente ou na mistura de sol vente
usada, uma das seguintes modifica@es pode ser aplicada:
a) toda pasta formada pelo solvente a amostra pode ser titulada;
b) apes agita$ao e repouso da suspensao pipetar uma aliquota do liquido so -
brenadante e titular. Esta modificaqao 6 particularmente Gtil para amos
trzx alcalinas que 5% relativamente insoliiveis no solvente utilirado.
10.2.1 ~es;lr il al,lostra num fiasco de titula$o limp0 e seco, adicionar 25 ml a
50 ml do solvente esculhido (sesao 8.6) e taimpar o fiasco. Extrair a agua par
agitaqao corn urn agitador magn@tico, ou ;Iquecer suavemente se for indicado. Titu -
lar a mistura 2 temperatura ambiente conforme descrito em 7.2 ou 7.3. Titular a
sgua dissolvida numa mesma quantidade do solvente.
10.2.2 Calcular o tear de agua conforme 11.2.1.
10.2.3 Juntar alternativamente, 50 ml a 100 ml do solvente da amostra num bal%
volum~trico, twpar e extrair coma descrito. Completar o volume ao trago, 171 i s t u -
rar e deixar decantar ate ficar limpido. Transferir uma aliquota adequada do Ii -
quido sobrenadantc para o fiasco de titula$o e titular corn o RKF como descrito
Ella 7.2 0~ 7.3. Titular tamb& 0 mesmo volume do solvente coma uma prova em bran -
co.
10.2.4 Calcular o tear de agua coma 11.2.2.
11 RESULTADOS
11.1 Materiais soluveis, Iiquidos ou solidos.
Aqua, e em peso = (AF x ~,OOI)/M x 100
Onde:
A = Volume em ml do RKF gasto para titular a lnistura solvente - amostra
F = Fator do RKF em mg H20/ml do reagente.
M = Massa da amostra, em gramas.
16 A faixa de igua indicada & para macrotitula@%s. Quantidades de agua,conside ravelmente ~wnores, podem ser tituladas precisamente em escala micro. PoF exewplo, fmenos que 300 mg de aqua foram titulados em 1 ml de amostra de be" - zeno par wa tecnica microamperometrica.
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11.2.1 Teor de agua na amostra.
Agua, % em peso = [(A-B) F x O,OOl]
M
Onde :
A = Volume em ml de RKF gasto para titular a mistura solvente-amostra
B = Volume em ml de RKF gasto para urn ensaio em branco de solvente
F = Fator do RKF em mg H20/ml do reagente.
M = rnassa da anwstra em gramas.
11.2.2 Teor de sgua corn fator de dilui$o.
Agua, % em peso = \(A-B) F x o,ooi] x 100 x rJ
M
Onde:
A = Volume em ml de RKF gasto para titular a mistura solvente-amostra
B = Volume em ml de RKF gasto para titular urn ensaio em branco do solvente
F = Fator do RKF em mg H20/ml do reagente
M = massa da amostra, em g
D = Fator da diluiC:o da amostra.
lvota: Fator de diluisao (D) = rela$o entre o volume do balao volumetrico e o
volume da aliquota usada.
12 PRECISAO
12.1 A sensibilidade, precisao e exatidao, dependem de varies fatores, Par
exemplo, concentrasao do RKF, tecnica de titulaqa”o, aparelhos, quantidade de
agua titulada e a natureza do material em analise.
12.2 A sensibilidade 6 de cerca de 0,l mg de agua para titula@es a ponto fi _
nal visual. Quantidades de sgua inferiores a 0,02 mg, podem ser medidas par ti -
tulasao eletrometrica.
12.3 Repetibilidade: dois resultados (sendo cada urn a media de determinagao em
dupl i cata), obtidos pelo mesmo analista devem ser consider-ados suspeitos, se di -
ferirem par mais do que 0,013% absolute (95% do nivel de confianqa).
Determina@es em duplicata que concordem em 0,008% sao aceitaveis para c5lculo
da media (95% do nivel de c0nfianG.a).
12.4 Reprodutibilidade: dois resultados (sendo cada urn a m6dia de determina$ao
em duplicata), obtidos par analistas em diferentes laboratorios, devem ser CO” -
siderados suspeitos se diferirem par mais do que 0,028% absolute (35% do nivel
de confiabilidade).
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12 NBR 5758/1986
Nota: As precis6es indicadas em 12.3 e 12.4 sao resultados de urn cstudo inter -
laboratorios sobre duas arnostras de Acetona contend0 O,lz e 0,4x de
&~ua e duas amostras de Metil Etil cetona contendo 0,5% e 0,17% de aqua.
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NBR 5758/1986 12
ANEXO A - INTERFERENTES
A-l Compostos interferentes que reagem estequiometricamente corn o RKF, de i xan -
do agua livre a ser calculada aplicando-se corre$%.
Muitas substkcias interferentes reagem estequiometricamente corn os componentes
do RKF. Conseqkn temente, analises independentes destes compostos podem ser fei -
tas aplicando-se corre~&s adequadas para os resul tados de Zgua aparente. Tam -
b6m em muitos cases a agua pode ser separada do interferente, por extraCZo corn
“III Iyquido miscivel corn agua e que seja insolirvel na amostra ou pot- destila$o,
preferivelmente corn urn Iiquido que forme urn azeotropo, por exemplo, dioxano,
etanol e benreno. Materiais desta classe s% mostrados na Tabela 3.
A-2 Alguns compostos reagem apenas parcialmente corn o RKF, quando ti tulados
sub condi@es normais.
Neste incluem-se 0s seguintes compostos:
Meti lolu&ia
Perhxidos, diacila
Pe rat i dos
Quinona
Oxido Arsenioso
Cromatos
Di cromato
Oxido de Ferro
Oxido de Niquel
Peroxides de 56dio
Sulfeto de S6dio
/TABELA 3
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14 NER 5758/1986
TABELA 3 - Materiair que reagem estequiometricamente corn RKF
Classe de compostos
Acido aschrbico
Derivados de Hidrazina
Mercaptanas
Silanois (R3SiOH)
(R2SiOH)2
Arsenate (RAs04)
~~~~~~~~ (~~50~)
Acido B6rico H 80 3 3
Acido B6rico HB02
Oxide B6rico (B203)
Bicarbonates
Carbonates
Sais de Cobre I
Sais de Ferro I
Hidrkidos Met;
I
I
ices (MOH)
M(OH)
Oxido Metalicos, CaO, MgO
ZnO, Ag20. HgO, Cu20, Mn02
PbO(*), PbO,(*)
pb304 Pirosulfitos
Nitrito de S6dio(B)
Sulfite
Sais de Estanho II
Tetraboratos
Tiosulfatos
P
2
-
>les de Aqua Aparente
)or mol do composto
1
1
095
1
2
3
2
3
2
3
1
1
0,5
Q,5
1
2
1
1
1
3
1
0,5
1
1
7
035
NFio Reagem
Sulfato de Hidrazina
Carbonato de calcio
Fluoreto FGrrico
oxide de Aluminio,
Cobre III e BSrio
Pirosulfitos
Hiwsulfito
(A) OS 6xidos de chumbo reageln somente parcialmente quando disperse e!x metanal,
provavelmente par cause da insolubilidade. No acido acetico, concudo, este5
6xidos reagem quantativamente.
(8) kx+io 6 muito lenta. Agua livre aparente pode ser determinada na presensa
de NaN02, par uma rapida titula& corn RKF.
IANEXO B
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NBR 575811986
ANEXO B - SUGESTiiO PARA APARELHAGEM
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~-1 APARELHO SUGERIDO PARA 0 MtTODO DE KARL FISCHER
Neste Anexo ests descrito urn aparelho de vidro, a montagem e o esquema do detec -
tar de ponto final.
B-2 TITULADOR
0 sistema de armazenamento e libera$ao do reagente consisLe das partes descri -
tas em B-2.1 a B-2.8 (ver Figura 1).
B-2.1 Bureta automatica corn tornei ra de teflon tuba de conexao e reservatorio.
Selecionar a bureta e o reservatorio nos tamanhos desejados.
Uma nicrobureta corn reservatorio no topo tambern pode ser util irada.
B-Z.2 Tuba de secagem de 200 rnw de comprilnento, co!? ‘<?wto dc CSlcio.
B-Z.3 Fresco aspirador corn dessecante para secagem do a, .sufl;ldo, corn saida
para conexSo corn tubo de borracha.
B-2.4 lnsuflador de ar de borracha.
~-2.5 Frasco de titula$o de 250 ml corn urn lateral para adapta$So do eletrodo.
3-2.6 Eletrodo duplo de platina corn cabo e tomada.
B-2.7 Rolha de borracha para o fiasco de titulasao tom dois furos urn para a
ponta da bureta e outro para introdurir a amostra.
B-2.8 Agitador rmagnetico corn barra de agila$o recoberta coin teflon.
B-3 DETETOR DO PONTO FINAL
B-3.1 A Figura 2 imostra urn circuit0 de ur sensivel detector do ponto final e
uma lista de componentes. Este detector de ponto final 6 UIIJ detector do tipo
corrente, de dgas faixas. A corrente do eletrodo 6 ligada em 511A ou lOOvA. IStO
torna passive1 titular corn RKF bastante diluido, para baixas concentra@es de
.Sgua ou titula@es usuais corn o reagente mais concentrado.
B-4 MONTAGEM DO APARELHO
B-4.1 Montar o aparelho coma mostrado na Figura 1. Encher o tubo de secagem e
o fiasco aspirador corn dessecante. lnserir a ponta da bureta num dos furos da
rolha. Usar o outro furo para inserir a pipeta ou seringa hipodermica contend0
amoStras liquidas.
g-4.2 Exceto durante a introduG das amostras, manter o Segundo furo fechado
ou introdurir uma ligeira corrente de nitrogEni seco no fiasco de titulaqao.
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16 NBR 5758/1986
B-5 LISTA DE COMPONENTES
M-l
AR-1
D-l
D-2
Q-1
C-l
c-2
R-l
R-Z
R-3
R-4
R-5
R-6
I-1
l-2
E-l
E-Z
Diversos:
Microamperimetro de 115 mm, alcance O-200 ,,A.
Amplificador operational tipo 741C
Diodo retificador tipo IN-459A
Diodo zener tipo HZ-2361
Transistor, tipo ZN-3641
Condensador 0,05 liF
Condensador 0,05 IIF
Resistencia 11 kfi
Resistencia 100 k$?
Resistencia 3,3 kfi
Resistencia 68 kbj
Resistencia 100 kQ
Resistencia 39 kohm
Interruptor simples, de I polo
Interruptor simples, de 2 poles
Bateria de 9 volts
Bateria de 9 volts.
2 suportes para baterias
Chassis de aluminio
Placa de circuit0 impress0
Conectores
:I:ota.?: a) Todas as resistencias S&J de carvso, corn pot&cia de l/4 W
b) Posis&s do interruptor l-l
- Abert para 5iiA
- Fechado para 100uA.
IMPRESSA NA ABNT - SAO PAUL0