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NBR 6023/2002 – Referências Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Elementos da referência 5 Localização 6 Regras gerais de apresentação 7 Modelos de referências 8 Transcrição dos elementos 9 Ordenação das referências ANEXO A - Abreviatura dos meses Índice remissivo Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. O anexo A desta Norma é de caráter normativo. 1 Objetivo Esta Norma estabelece os elementos a serem incluídos em referências. Esta Norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. Esta Norma destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. Esta Norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 6032:1989 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas – Procedimento NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação NBR 10522:1988 – Abreviação na descrição bibliográfica – Procedimento CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985. 3 Definições NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Page 1: NBR 6023 2002 ABNT abr2005

NBR 6023/2002 – Referências

Sumário

Prefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Elementos da referência5 Localização6 Regras gerais de apresentação7 Modelos de referências8 Transcrição dos elementos9 Ordenação das referências ANEXO A - Abreviatura dos meses Índice remissivo

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

O anexo A desta Norma é de caráter normativo.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os elementos a serem incluídos em referências.

Esta Norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação.

Esta Norma destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

Esta Norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6032:1989 – Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas – Procedimento

NBR 10520:2002 – Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação

NBR 10522:1988 – Abreviação na descrição bibliográfica – Procedimento

CÓDIGO de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. São Paulo: FEBAB, 1983-1985.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:

3.1 autor(es): Pessoa(s) física(s) responsável(eis) pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um documento.

3.2 autor(es) entidade(s): Instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsável(eis) por publicações em que não se distingue autoria pessoal.

3.3 capítulo, seção ou parte: Divisão de um documento, numerado ou não.

3.4 documento: Qualquer suporte que contenha informação registrada, formando uma unidade, que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos, manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre outros.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

3.5 edição: Todos os exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Pertencem à mesma edição de uma obra, todas as suas impressões, reimpressões, tiragens etc., produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações, independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.

3.6 editora: Casa publicadora, pessoa(s) ou instituição responsável pela produção editorial. Conforme o suporte documental, outras denominações são utilizadas: produtora (para imagens em movimento), gravadora (para registros sonoros), entre outras.

NOTA – Não confundir com a designação do editor, utilizada para indicar o responsável intelectual ou científico que atua na reunião de artigos para uma revista, jornal etc. ou que coordena ou organiza a preparação de coletâneas.

3.7 monografia: Item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte, ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes separadas.

3.8 publicação periódica: Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuada indefinidamente.

NOTA – Não confundir com “coleção” ou “série editorial”, que são recursos criados pelos editores ou pelas instituições responsáveis, para reunir conjuntos específicos de obras que recebem o mesmo tratamento gráfico-editorial (formato, características visuais e tipográficas, entre outras) e/ou que mantêm correspondência temática entre si. Uma coleção ou série editorial pode reunir monografias (por exemplo: Coleção Primeiros Passos, Série Nossos Clássicos, Série Literatura Brasileira, Série Relatórios) ou constituir publicação editada em partes, com objetivo de formar futuramente uma coleção completa (por exemplo: Série Século XX, Série Bom Apetite, entre outras).

3.9 referência: Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.

3.10 separata: Publicação de parte de um trabalho (artigo de periódico, capítulo de livro, colaborações em coletâneas etc.), mantendo exatamente as mesmas características tipográficas e de formatação da obra original, que recebe uma capa, com as respectivas informações que a vinculam ao todo, e a expressão “Separata de” em evidência. As separatas são utilizadas para distribuição pelo próprio autor da parte, ou pelo editor.

3.11 subtítulo: Informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com o conteúdo do documento.

3.12 suplemento: Documento que se adiciona a outro para ampliá-lo ou aperfeiçoá-lo, sendo sua relação com aquele apenas editorial e não física, podendo ser editado com periodicidade e/ou numeração própria.

3.13 título: Palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um documento.

4 Elementos da referência

A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares.

4.1 Elementos essenciais

São as informações indispensáveis à identificação do documento. Os elementos essenciais estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo.

4.2 Elementos complementares

São as informações que, acrescentadas aos elementos essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

NOTA – Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento. Quando isso não for possível, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-se os dados assim obtidos entre colchetes.

5 Localização

A referência pode aparecer:

a) no rodapé;

b) no fim de texto ou de capítulo;

c) em lista de referências;

d) antecedendo resumos, resenhas e recensões.

6 Regras gerais de apresentação

As regras gerais de apresentação far-se-ão conforme 6.1 a 6.5.

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6.1 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em seqüência padronizada.

6.2 Para compor cada referência, deve-se obedecer à seqüência dos elementos, conforme apresentados nos modelos das seções 7 e 8. Os exemplos das referências estão centralizados apenas para fins de destaque.

6.3 As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Quando aparecerem em notas de rodapé, serão alinhadas, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

6.4 A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. As abreviaturas devem ser conforme a NBR 10522.

6.5 O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Isto não se aplica às obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, cujo elemento de entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra, com exclusão de artigos (definidos e indefinidos) e palavras monossilábicas.

6.6 As referências constantes em uma lista padronizada devem obedecer aos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista.

6.7 Os casos omissos serão resolvidos utilizando-se o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

7 Modelos de referências

Os modelos de referências estão exemplificados nas seções 7 e 8.

7.1 Monografia no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.) e trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, entre outros).

7.1.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação.

Exemplos:

ALLEN, Kathleen R. Expansão empresarial. São Paulo: Publifolha, 2002.

ALLEN, Kathleen R. Expansão empresarial. São Paulo: Publifolha, 2002.

ALLEN, Kathleen R. Expansão empresarial. São Paulo: Publifolha, 2002.

GOODMAN, Linda. Os astros e os relacionamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2000.

GOODMAN, Linda. Os astros e os relacionamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2000.

GOODMAN, Linda. Os astros e os relacionamentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2000.

NAGEL, Thomas S.; RICHMAN, Paul T. Ensino para competência. 7. ed. Porto Alegre: Globo, 1983.

7.1.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

ALLEN, Kathleen R. Expansão empresarial: 25 princípios para crescer com sucesso. São Paulo: Publifolha, 2002. 88 p. (Pocket MBA).

GOODMAN, Linda. Os astros e os relacionamentos: interpretações astrológicas para entender a compatibilidade entre os signos. Organização de Carolyn Reynolds e Crystal Bush. Tradução de Angela Machado. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Era, 2000. 472 p. Tradução de: Linda Goodman’s relationship signs. ISBN 85-01-05493-3.

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BARBALHO, Célia Regina Simonetti; BERAQUET, Vera Silvia Marão. Planejamento estratégico para unidades de informação. São Paulo: Polis: APB, 1995.

ANTUNES JÚNIOR, Antonio; ANTUNES, José; ANTUNES, Maria de Lourdes Baptista. Anatomia e Fisiologia humanas. São Paulo: Ed. Nacional, 1959. 333 p. Para uso dos cursos Normal e de Formação de Enfermeiras.

CAVALCANTI, Marcos; GOMES, Elisabeth; PEREIRA, André. Gestão de empresas na sociedade do conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MAC ADDEN, Daniel Oscar. Caça-clientes: como conquistar e manter clientes, através do marketing de relacionamento, mala-direta e telemarketing. São Paulo: Ômega, 2000.

BEVILACQUA, Fernando et al. Manual do exame clínico. 5. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1982.

LIMA, Luiz Costa (Coord.). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. 213 p. (Literatura e Teoria Literária, v. 36).

SCHWARTZMAN, Simon (Org.). Estado Novo, um auto-retrato: Arquivo Gustavo Capanema. Brasília, DF: Ed. Universidade de Brasília, c1982. 623 p.

KLEIN, Melanie; HEIMANN, Paula; MONEY-KIRLE, R. E. (Org.). Temas de Psicanálise Aplicada. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.

GIACOMO, Maria Thereza Cunha de (Adapt.). Alice no reino do espelho. Ilustrações de Oswaldo Storni. 3. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1964. 138 p. Adaptação de: Through the looking glass, de Lewis Carroll.

YOURCENAR, Marguerite. De olhos abertos: entrevistas com Matthieu Galey. Tradução de Julio Castañon. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1963. 309 p., il. Tradução de: Les yeux ouverts: entretiens avec Matthieu Galey.

COWLEY, Malcolm (Coord.). Escritores em ação: as famosas entrevistas à “Paris Review”. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.

DOLORES, Maria (Espírito). Antologia da espiritualidade. [Psicografado por] Francisco Cândido Xavier. 1. ed. Rio [de Janeiro]: Federação Espírita Brasileira, 1971. 116 p.

MARSH, Ngaio. O jogo do assassino; Os artistas do crime. Tradução de Alba Igrejas Lopes e Luiz Corção. São Paulo: Círculo do Livro, [1981]. 153, 207 p. Paginações opostas.

ESSAIS sur le mass media et la culture. Paris: Unesco, 1971. 119 p.

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL (Brasil). Catálogo da exposição comemorativa do cinqüentenário de criação do Museu Histórico Nacional: 1922-1972. Rio de Janeiro, [1972?].

BRASIL. Ministério da Fazenda. Ministros da Fazenda, 1808-1983. Rio de Janeiro, 1983. 332 p., il. Bibliografia: p. 317-320.

MARTINS, Joberto S. B. Considerações sobre o novo paradigma de concepção de redes de computadores. 1998. 68 f. Tese (Concurso para Professor Titular)—Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 1998.

SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiva em distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. 3 microfichas. Tese (Doutorado em voz)–Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1973.

7.2 Monografia no todo em meio eletrônico

Inclui os mesmos tipos indicados em 7.1, em meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.).

7.2.1 As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico.

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Exemplos:

WHITLAM, John; RAITT, Lia Correia (Ed.). Dicionário essencial Europa Oxford. São Paulo: Europa, 1998. 1 CD-ROM.

WINTER, Robert. Multimedia Stravinsky: an illustrated, interactive musical exploration. [S.l.]: Microsoft Corporation, c1993. 1 CD-ROM.

CURSO de Informática multimídia 2000. São Paulo: Folha de S. Paulo, c1999. 12 CD-ROM.

ENCICLOPEDIA del perro: una guia para conocer a fondo a tu mejor amigo. [S.l.]: CDWare, c1996. 1 CD-ROM.

7.2.2 Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos.

NOTA – Não se recomenda referenciar material eletrônico de curta duração nas redes.

Exemplo:

DI DOMENICO, Adriana; DE BONA, Graciela; HERNANDEZ, Oscar. Medición y evaluación de bibliotecas: normas y criterios? Buenos Aires: Sociedade de Informação da Argentina, 1998. Disponível em: <http://[email protected]>. Acesso em: 3 ago. 2002.

QUEIRÓS, Eça de. A relíquia. In: BIBLIOTECA virtual do estudante brasileiro. São Paulo: USP, 1998. Disponível em: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br/. Acesso em: 12 ago. 2002, 22:25:37.

7.3 Parte de monografia

Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios.

7.3.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidos da expressão “In:”, e da referência completa da monografia no todo. No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplos:

DODEBEI, Vera Lucia Doyle. Construindo o conceito de documento. In: LEMOS, Maria Tereza Toribio Brittes; MORAES, Nilson Alves de (Org.). Memória, identidade e representação. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2000. p. 59-66.

ALMEIDA, Norma Lucia F. de; CARNEIRO, Zenaide de Oliveira Novais. Verbos de padrão especial. In: SILVA, Rosa Virgínia Mattos e (Org.). A carta de Caminha. Salvador: Ed. da UFBA, 1996. p. 213-236.

PENA, S. D. J. Aspectos genéticos das doenças depressivas. In: LIPPI, J. R. S. (Ed.). Depressão na infância. São Paulo: Ciba-Geigy, 1987. p. 19-24.

MORAES, Vinicius de. Ilha do Governador. In: ______. Antologia poética. 30. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1989. p. 6-7.

CALVINO, Ítalo. A memória do mundo. In: ______. Um general na biblioteca. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 127-133.

BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. A biblioteca como instrumento de ensino-aprendizagem. In:______. Estratégias de ensino-aprendizagem. 22. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. p. 255-265.

MELO, Mano. Madonna. In: MAIA, Alexandra; RODRIGUES, Claufe; MELO, Mano; BIAL, Pedro. Ver o verso. Rio de Janeiro: O verso, 2000. p. 94-96.

FREITAS, Luiz Carlos Teixeira de. Uma análise psicológica das polaridades. In: ______. O simbolismo astrológico e a psique humana. São Paulo: Círculo do Livro, 1990. p. 115-132.

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LAZARONI, Dalva. Chiquinha Gonzaga: sofri e chorei, tive muito amor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. p. 60, 158, 292.

REBELO, Luís de Sousa. Camões e o sentido de comunidade. In: NAMORADO, Egídio et al. Camões e o pensamento filosófico do seu tempo. Lisboa: Prelo, 1979. p. 61-94.

AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues; MIZUGUCHI, Yoshito. Os seres vivos. 2. ed. In: ______. Biologia. São Paulo: Ed. Moderna, 1978-1979. v. 2.

CUNHA, Fausto. Sobre Em liberdade. In: SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Orelha.

7.3.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

ALMEIDA, Norma Lucia F. de; CARNEIRO, Zenaide de Oliveira Novais. Verbos de padrão especial: um breve estudo descritivo e comparativo. In: SILVA, Rosa Virgínia Mattos e (Org.). A carta de Caminha: testemunho lingüístico de 1500. Salvador: Ed. da UFBA, 1996. p. 213-236.

CUNHA, Fausto. Sobre Em liberdade. In: SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa: ensaios sobre questões político-culturais. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. Orelha.

7.4 Parte de monografia em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partes de monografias, de acordo com 7.3, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

INTERPRETAÇÃO dos sonhos. In: ESOTÉRICA. Software e interface Ciclo Graphics. Conteúdo bibliográfico Iama Miziara. Narração de Marisa Orth. 1. ed., versão 1.0.2. São Paulo: Brasoft, c1995. 1 CD-ROM.

EXCEL 2000. In: CURSO de Informática multimídia 2000. São Paulo: Folha de S. Paulo, c1999. CD-ROM 5-6.

THEREAFTER. In: HOUAISS, Antonio; CARDIM, Ismael (Ed.). Dicionário Webster’s O Globo: português-inglês, inglês-português. Rio de Janeiro: Lexikon Informática, c1998. 1 CD-ROM.

IMPETIGO. In: DICIONÁRIO médico para leigos. São Paulo: Hospital das Clínicas da FMUSP, [199-]. Disponível em: <http://www.hcnet.usp.br/ dicionario/ divi_de_clinica_dermato.htm>. Acesso em: 18 jan. 2000.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

7.5 Publicação periódica

Inclui a coleção como um todo, fascículo ou número de revista, número de jornal, caderno etc. na íntegra, e a matéria existente em um número, volume ou fascículo de periódico (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções, reportagens etc.).

7.5.1 Publicação periódica como um todo

A referência de toda a coleção de um título de periódico é utilizada em listas de referências e catálogos de obras preparados por livreiros, bibliotecas ou editoras.

7.5.1.1Os elementos essenciais são: título, local de publicação, editora, datas de início e de encerramento da publicação, se houver.

Exemplo:

DESENVOLVIMENTO E CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968.

7.5.1.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

DESENVOLVIMENTO E CONJUNTURA. Rio de Janeiro: Confederação Nacional da Indústria, 1957-1968. Mensal. Continuada por: Indústria & produtividade.

GEOLOGIA E METALURGIA. São Paulo: Centro Moraes Rego, 1945-1978.

SUMÁRIOS DE PERIÓDICOS DE BIBLIOTECONOMIA. São Paulo: Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes, Serviço de Biblioteconomia, 1986- . Semestral.

SAÚDE EM DEBATE. São Paulo: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, 1976- . Trimestral. ISSN 0103-1104.

7.5.2 Partes de revista, boletim etc.

Inclui volume, fascículo, números especiais e suplementos, entre outros, sem título próprio.

7.5.2.1 Os elementos essenciais são: título da publicação, local de publicação, editora, numeração do ano e/ou volume, numeração do fascículo, informações de períodos e datas de sua publicação.

Exemplos:

BOLETIM DO DEPARTAMENTO ECONÔMICO DO IBC. Exportação brasileira de café. Rio de Janeiro, v. 3, n. 1-4, nov. 1966. Número especial.

GAZETA MERCANTIL. Balanço anual 1997. São Paulo, n. 21, 1997. Suplemento. ADVIR. Rio de Janeiro: Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, n. 3, mar. 1994. 64 p.

BRASÍLIA 40 ANOS. Uma história que continua sendo escrita. Brasília, DF: Correio Brasiliense, 21 abr. 2000. 151 p. Edição especial.

COMPARATIVE BIOCHEMISTRY AND PHYSIOLOGY. Molecular & Integrative Physiology. Amsterdam: Elsevier, v. 128, Part A, no. 1, Jan. 2001. 184 p.

7.5.2.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplo: VEJA. Investimento. São Paulo: Abril, ano 35, n. 48, 4 dez. 2002. 142 p., il. color., retrs. color. Edição especial.

7.5.3 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

Inclui partes de publicações periódicas (volumes, fascículos, números especiais e suplementos, com título próprio), comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

7.5.3.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver).

Exemplos:

ALBRECHT, Karl. Qualidade da informação. Executive Excellence, Rio de Janeiro, n. 2, p. 12-13, 2002.

ANIBAL, Ricardo. O mundo da imaginação. Arkan RPG, São Paulo, ano 1, n. 2, p. 45, 2002.

NO PALCO com Madonna. Quem acontece, Rio de Janeiro, ano 2, n. 87, 10 maio 2002. Quem é notícia, p. 45.

PIMENTEL, M.; LEAL, M. C.; BAHIA, L. H. Relações entre conjuntura e legislação educacional. Advir, Rio de Janeiro, n. 3, p. 24-26, mar. 1994.

KOSKINEN, P. S. et al. Captioned video and vocabulary learning. The Reading Teacher, Kent, v. 47, no. 1, p. 36-43, Sept. 1993.

BARDY, Luis Paulo Cardoso. Competitividade e desenvolvimento tecnológico. Parcerias Estratégicas, Brasília, DF, n. 11, p. 28-35, jun. 2001.

BORGES, Maria Alice Guimarães. A compreensão da sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 29, n. 3, p. 25-32, set./dez. 2000.

ACONTECE até com ela. Veja, ano 33, n. 1676, p. 124, 22 nov. 2000.

DALL’AGNOL, Antonio. Integração econômica e defesa do consumidor. Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, n. 22, p. 102-104, abr./jun. 1997.

LEITE, Carlos A. Moreira; DIZ, Jamile B. Mata; RODRIGUES, Daniel de Sá. A questão agrícola no Mercosul e na União Européia. Revista de Informação Legislativa, Brasília, DF, v. 35, n. 137, p. 297-301, jan./mar. 1998.

COUTINHO, Nilton Carlos de Almeida. A nova ordem contratual no Direito Privado. Intertemas, Presidente Prudente, v. 2, p. 81-87, maio 2000.

SANTIAGO, Silviano; LEITE, J. Maurício Gomes. O filme musical. Revista de Cinema, Belo Horizonte, n. 2, p. 29-34, maio 1954.

7.5.3.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

KOSKINEN, P. S. et al. Captioned video and vocabulary learning: an innovative practice in literacy instruction. The Reading Teacher, Kent, v. 47, no. 1, p. 36-43, Sept. 1993.

DALL’AGNOL, Antonio. Integração econômica e defesa do consumidor: regulamento do Mercosul. Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, n. 22, p. 102-104, abr./jun. 1997.

COUTINHO, Nilton Carlos de Almeida. A nova ordem contratual no Direito Privado: uma análise do Código de Defesa do Consumidor. Intertemas: revista da Toledo, Presidente Prudente, v. 2, p. 81-87, maio 2000.

7.5.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim etc., de acordo com 7.5.3, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

MIRANDA, Orlando. Tio Patinhas e os mitos da comunicação. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 4, verão 1995. 1 CD-ROM.

BORGES, Mônica Erichsen Nassif. A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

24, n. 2, 1995. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/240295/ 24029502.pdf>. Acesso em: 2 set. 2002.

GESTÃO do conhecimento: o grande desafio. Tema: a revista do Serpro. Brasília, DF, ano 25, n. 151, maio 2001. Disponível em: <http://www.serpro.gov.br/publicacoes/tema/151/t151_02.htm>. Acesso em: 30 maio 2001.

7.5.5 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

7.5.5.1 Os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título, título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data.

Exemplos:

BUENO, Wilson. Uma história índia. O Estado do Paraná, Curitiba, p. 2, 30 jul. 2000.

DAHER, Valquiria; GUEDES, Cilene. Livros já não acompanham ritmo da ciência. O Globo, Rio de Janeiro, p. 3, 2 jul. 2000.

FERNANDES, Lilian. Em casa com Madonna, ao vivo. O Globo, Rio de Janeiro, 19 ago. 2001. Revista da TV, p. 21.

DALLARI diz que governo intervirá em plano de saúde. A Gazeta, Vitória, 18 jun. 1994. Caderno 1, p. 9.

A IMPORTÂNCIA da informação na era digital. Gazeta Mercantil, São Paulo, 24 out. 2000. Empresas e Carreiras, p. C-1.

CORRÊA, E. Todas as Reginas. O Globo, Rio de Janeiro, 7 maio 2001. Segundo Caderno, p. 8.

LIKE a virgin. O Globo, Rio de Janeiro, 30 dez. 2000. Ela, p. 4.

SANTIAGO, Silviano. Variações sobre "Iracema" (1865-1965). O Estado de São Paulo, São Paulo, 21 ago. 1965. Suplemento Literário, p. 3.

CASTELLO, José. Silviano Santiago afina duas personalidades. O Estado de São Paulo, São Paulo, 4 dez. 1994. Especial Domingo/Literatura, p. 5.

COUTINHO, Sônia. O diário íntimo que Graciliano Ramos (não) escreveu. O Globo, Rio de Janeiro, 12 set. 1981. Caderno B, p. 9.

DELLA NINA, Marcelo. Os caminhos de Santiago. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 16 maio 1992. Idéias/Livros, p. 8-9.

7.5.5.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

TEIXEIRA, C. A. Tarados computacionais: descubra se bits e bytes já circulam no seu sangue. O Globo, Rio de Janeiro, 7 maio 2001. Informática etc., p. 21.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

7.5.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de jornal, de acordo com 7.5.5, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

FOLHA de S. Paulo. Folha: CD-ROM Folha, edição 2000. São Paulo: Publifolha, c2000. 1 CD-ROM. ISBN 85-7402-167-9.

CASO, Fabiana. Criança lê sim, e muito, é só saber contar histórias. Jornal da Tarde, São Paulo, 16 jul. 2000. Disponível em: <http://www.jt.estadao.com.br/ /suplementos/domi/2000/07/16/domi010.html>. Acesso em: 1 fev. 2002.

SEREZA, Haroldo Ceravolo. O livro de bolso como um negócio viável. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 16 fev. 2003. Caderno 2. Disponível em: <http://www.estado. com.br/editorias/2003/02/16/cad029.html>. Acesso em: 16 fev. 2003.

A NANTES, la nuit unique pénètre les jardins intimes de l'art et de la politique. Le Monde, Paris, 16 fév. 2003. Disponível em: <http://www.lemonde.fr/article/ 0,5987,3246--309457-,00.html>. Acesso em: 16 fev. 2003.

7.6 Evento como um todo

Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações).

7.6.1 Elementos essenciais

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de local de publicação, editora e data da publicação.

Exemplos:

CONGRESSO NACIONAL DE MUSEUS, 8., 1983, Brasília, DF. Regimento. [Brasília, DF?]: Associação Brasileira de Museologia, 1983. REUNIÃO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA SUPERIOR, 38., 1988, João Pessoa. Anais... Brasília: ABEAS, 1998.

BIENNALE ITALO-LATINO AMERICANA DI TECNICHE GRAFICHE, 1., 1979, Roma, Itália. 1. Biennale italo-latino americana di tecniche grafiche. Roma: Istituto italo latino americano, 1979.

7.6.2 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

BIENNALE ITALO-LATINO AMERICANA DI TECNICHE GRAFICHE, 1., 1979, Roma, Itália. 1. Biennale italo-latino americana di tecniche grafiche. Roma: Istituto italo latino americano, 1979. Não paginado, principalmente il. Catalogo do evento realizado nos meses de maio e junho de 1979.

7.6.3 Evento como um todo em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para evento como um todo, de acordo com 7.6.1 e 7.6.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 37., 1999, Foz do Iguaçu. Anais... Brasília, DF: SOBER, 1999. 1 CD-ROM. Windows 95, 98 ou NT.  CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 20., 2002, Fortaleza. Dimensão humana, política e econômica da informação.

7.7 Trabalho apresentado em evento

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

Inclui trabalhos apresentados em evento (parte do evento).

7.7.1 Elementos essenciais

Os elementos essenciais são: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página inicial e final da parte referenciada.

Exemplos:

TARAPANOFF, Kira. O profissional da informação pensando estrategicamente. In: SIMPÓSIO BRASIL-SUL DE INFORMAÇÃO, 1996, Londrina. Anais... Londrina: Ed. UEL, 1996. p. 115-141.

SILVA, Giana Mara Seniski; BUFREM, Leilah Santiago. Livro eletrônico: a evolução de uma idéia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO, 24., 2001, Mato Grosso do Sul. Mato Grosso do Sul: [s.n.], 2001. Disponível em: <http://www.intercon. org.br/papers /xxiv-ci/np04/NP4BUFREM.pdf>. Acesso em: 14 out. 2002.

PENA, S. D. J. Engenharia Genética – DNA. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA, 1., 1999, Belo Horizonte. Repensando o Direito de Família. Belo Horizonte: Del Rey, 1999. p. 343-352.

SANTOS, Maria Irene Ramalho de Sousa. A história, o vagabundo e a armadilha da ficção. In: CONGRESSO ABRALIC, 3., 1992, Niterói. Anais... São Paulo: EDUSP: ABRALIC, 1995. p. 317-328.

BAPTISTA, Luiz Olavo. Problemas jurídicos e soluções das controvérsias no Mercosul. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 16., 1996, Fortaleza. Anais. Brasília, DF: Conselho Federal da OAB, c1997. p. 83-94.

7.7.2 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

PENA, S. D. J. Engenharia Genética – DNA: a testemunha mais confiável em determinação de paternidade. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA, 1., 1999, Belo Horizonte. Repensando o Direito de Família: anais... Belo Horizonte: Del Rey, 1999. p. 343-352.

7.7.3 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para trabalhos apresentados em evento, de acordo com 7.7.1 e 7.7.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

VERGUEIRO, Waldomiro. A globalização da informação e o futuro das bibliotecas: a valorização do cliente como alternativa profissional. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 18., 1997, São Luiz. Anais... São Luiz: Associação de Bibliotecários do Maranhão, 1997. 3 disquetes, 3 ½ pol.

SILVA, G. P.; GUALDA, N. D. F. Aplicação e flexibilização do método de geração de arcos ArcGen para a programação de ônibus de transporte público. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 21., 2001, Salvador. Anais... Salvador: ABEPRO, 2001. 1 CD-ROM.

CAMPOS, Maria Luiza de Almeida. A organização de unidades de conhecimento em hiperdocumentos: o modelo conceitual como um espaço comunicacional para a realização da autoria. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 20., 2002, Fortaleza. [Trabalhos apresentados]. Fortaleza, 2002. 1 CD-ROM.

RUTKOWSKI, J. E; RIBEIRO, P. C.; GUEVARA, C. D. Identificando uma metodologia de diagnóstico para uma cooperativa de costureiras: o caso da cooperativa de trabalho de Ouro Preto. In: SEMINÁRIO DE METODOLOGIA DE PROJETOS DE EXTENSÃO, 4., 2001,

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

São Carlos. Anais eletrônicos… São Carlos: UFSCar, 2001. Disponível em: <http://www.itoi.ufrj.br/sempe/index.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002.

DAHL, Gustavo. A re-politização do cinema brasileiro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CINEMA, 3., 2000, Porto Alegre. Artigos. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em: <http://www.congressocinema.com.br/>. Acesso em: 31 jan. 2003.

7.8 Patente

Os elementos essenciais são: entidade responsável e/ou autor, título, número da patente e datas (do período de registro).

Exemplo:

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

7.9 Documento jurídico

Inclui legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais).

7.9.1 Legislação

Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre outros).

7.9.1.1 Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre parênteses.

Exemplos:

ACRE. Constituição (1963). Constituição. [S.l.: s.n., 1963?].

ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1967). Constituição do Estado do Espírito Santo. Vitória: [s.n., 1971?].

ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição do Estado do Espírito Santo. Vitória: [s.n., 1971?]. BRASIL. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil. 18. ed. São Paulo: Atlas, 1982.

BRASIL. Reforma administrativa. [S.l.: s.n.], 1967.

BRASIL. Decreto-lei n. 1.713, 28-10-39. [S.l.: s.n.], 1940.

BRASIL. Atos do Governo da República Federativa do Brasil, no período de 31 de março de 1964 a 31 de janeiro de 1969. Brasília, DF: Ministério da Educação e Cultura, Secretaria-Geral, Serviço de Documentação, 1969.

BRASIL. Acordo de comércio e pagamentos. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, Seção de Publicações, 1967.

FRANÇA. Recueil des conventions et traités concernant la propriété littéraire et artistique, publiés em français et dans les langues des pays contractants. Berne: Bureau de l’Union internationale pour la protection des oeuvres littéraires et artistiques, 1904.

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Resolução n° 1.564, de 10 de janeiro de 1996. In: ______. Atos acadêmicos 1979-1998. Rio de Janeiro, 1998. p. 110-114.

BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Portaria n° 8, de 23 de janeiro de 2001. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, ano 65, p. 832-835, jan. 2001.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Ensino Superior. Grupo, 2. Par. n. 460/82, aprovado em 1982 (Proc. n. 562/81). Documenta, Brasília, DF, n. 262, p. 72-82, set. 1982.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Superior. Resolução n° 11, de 3 de abril de 2001. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 abr. 2001. Seção 1, p. 12-13.

BRASIL. Lei nº 9.160, de 19 de fevereiro de 1998. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, n. 36, 20 fev. 1998. Seção 1, p. 3-9.

BRASIL. CLP. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.

7.9.1.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

ACRE. Constituição (1963). Constituição. [S.l.: s.n., 1963?]. 30 p.

ESPÍRITO SANTO (Estado). Constituição (1967). Constituição do Estado do Espírito Santo: Emenda Constitucional n° 1, promulgada a 13 de novembro de 1971. Vitória: [s.n., 1971?]. 46 p.

BRASIL. Constituição (1967). Constituição da República Federativa do Brasil: Constituição do Brasil, de 24 de janeiro de 1967, com a redação dada pela Emenda Constitucional n° 1, de 17 de outubro de 1969, e as alterações feitas pelas Emendas Constitucionais n°s 2, de 9 de maio de 1972... 22, de 29 de junho de 1982. 18. ed. São Paulo: Atlas, 1982.

BRASIL. Reforma administrativa: [Decreto-lei n° 200, de 23 de fevereiro de 1967. S.l.: s.n.], 1967.

BRASIL. Decreto-lei n. 1.713, 28-10-39. Dispõe sobre o Estatuto dos funcionários públicos civis da União. [S.l.: s.n.], 1940. 109 p.

BRASIL. Acordo de comércio e pagamentos, Brasil-União Soviética: assinado no Rio de Janeiro, a 20 de abril de 1963... promulgado pelo Decreto n° 56.521, de 29 de junho de 1965, publicado no Diário Oficial a 2 de julho de 1965. Rio de Janeiro: Ministério das Relações Exteriores, Seção de Publicações, 1967. 13 p. (Coleção de atos internacionais, n. 507).

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Resolução n° 1.564, de 10 de janeiro de 1996. Dispõe sobre o Modelo de Alocação de Vagas Docentes. In: ______. Atos acadêmicos 1979-1998. Rio de Janeiro, 1998. p. 110-114.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (Brasil). Câmara de Educação Superior. Resolução n° 11, de 3 de abril de 2001. Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 9 abr. 2001. Seção 1, p. 12-13.

BRASIL. CLP: consolidação das leis previdenciárias e legislação complementar. Anotada e atualizada [por] Sofia Kaczurowski, Humberto Superchi. Rio de Janeiro: Renovar, 1997. 953 p.

7.9.2 Jurisprudência (decisões judiciais)

Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças, e demais decisões judiciais.

7.9.2.1 Os elementos essenciais são: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.

Exemplos:

BRASIL. Tribunal Federal de Recursos. Arquitetos de multas. Apelante: União Federal. Apelados: Hamburg-Suedamerikanische, Dampfsehiffahrtsgesellschaft  e outros. Relator: Ministro Candido Lobo. Razões da apelada pelos advogados Washington de Almeida e Klaus Menge. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1962.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

MARTINS, Adelia de Oliveira Mattos. Appelação cível n° 6.124. Pelos advogados J. J. Bernardes Sobrinho, Arthur Ramos Leal, Carlos Veiga F. da Costa. Relator Alfredo Russel. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1937.

BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Consultoria Jurídica. Parecer/CJ n° 1778/99. Interessado: Companhia Hospitalar Nossa Senhora de Fátima. In: SISLEX. Brasília: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Argüição de suspeição n° 10. Ednardo Silva de Araújo e Exmo. Sr. Ministro Aldir Passarinho. Relator: Ministro Moreira Alves. 26 de fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, DF, v. 117, p. 457-458, ago. 1986.

7.9.2.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

BRASIL. Tribunal Federal de Recursos. Arquitetos de multas: Apelação Cível n° 16.944. Apelante: União Federal. Apelados: Hamburg-Suedamerikanische, Dampfsehiffahrtsgesellschaft  e outros. Relator: Ministro Candido Lobo. Razões da apelada pelos advogados Washington de Almeida e Klaus Menge. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1962. 89 p.

MARTINS, Adelia de Oliveira Mattos. Appelação cível n° 6.124: razões da appelante. Pelos advogados J. J. Bernardes Sobrinho, Arthur Ramos Leal, Carlos Veiga F. da Costa. Relator Alfredo Russel. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1937. 81 p.

BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Consultoria Jurídica. Parecer/CJ n° 1778/99. Direito tributário. Contribuição previdenciária. Interessado: Companhia Hospitalar Nossa Senhora de Fátima. In: SISLEX: Sistema de Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. Brasília: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Exceção de suspeição de Ministro. Argüição de suspeição n° 10. Ednardo Silva de Araújo e Exmo. Sr. Ministro Aldir Passarinho. Relator: Ministro Moreira Alves. 26 de fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, DF, v. 117, p. 457-458, ago. 1986.

7.9.3 Doutrina

Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões legais (monografias, artigos de periódicos, papers etc.), referenciada conforme o tipo de publicação.

Exemplo:

CAMARGO, Ricardo Antônio Lucas. A falência como consumação a ser fervorosamente desejada. Consulex, Brasília, DF, ano 1, n. 2, p. 42-44, fev. 1997.

7.9.4 Documento jurídico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento jurídico, de acordo com 7.9.1 a 7.9.3, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

BRASIL. Lei n.º 9.995, de 25 de julho de 2000. Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2001 e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 jul. 2000. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_ texto. asp?ld=LEI%9995>. Acesso em: 15 dez. 2000.

BRASIL. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 19, de 13 de março de 2002. Estabelece as diretrizes curriculares para os cursos de Biblioteconomia. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/cne/ftp/ces/CES19.doc>. Acesso em: 22 set. 2002.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n° 39. Prescreve em vinte anos a ação para haver indenização, por responsabilidade civil, de sociedade de economia mista.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

Disponível em: <http://www.jurinforma.com.br/sumulas/stj39. html>. Acesso em: 24 abr. 2001.

7.10 Imagem em movimento

Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

7.10.1 Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas.

Exemplos:

DESTA vez te agarro! Produzido por Hank Moonjean. Dirigido por Hal Needham. [S.l.]: Universal City Studios, c1980. 1 videocassete.

POCAHONTAS. [S.l.]: Walt Disney Company, [1995?]. 1 videocassete.

ARTHUR. Produzido por Robert Greenhut. Escrito e dirigido por Steve Gordon. 1 DVD.

MADONNA. Drowned world tour 2001. [S.l.]: Warner, c2001. 1 DVD.

7.10.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

DESTA vez te agarro!= SMOKEY and the bandit 2. Produzido por Hank Moonjean. Dirigido por Hal Needham. Intérpretes: Burt Reynolds; Jackie Gleason; Jerry Reed; Dom De Luise; Sally Field et al. Roteiro por Jerry Belson e Brock Yates. História por Michael Kane. Supervisão musical por Snuff Garrett. [S.l.]: Universal City Studios, c1980. 1 videocassete (100 min), VHS, son., color.

POCAHONTAS: o encontro de dois mundos. [S.l.]: Walt Disney Company, [1995?]. 1 videocassete (81 min): VHS, son., color. (Walt Disney Clássicos).

ARTHUR: o milionário sedutor. Produzido por Robert Greenhut. Escrito e dirigido por Steve Gordon. Intérpretes: Dudley Moore; Liza Minelli; John Gielgud et al. Música de Burt Bacharach. [S.l.]: Warner Bros., c1999. 1 DVD (97 min), color. Oscar de melhor canção e de ator coajduvante.

7.11 Documento iconográfico

Inclui pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz, entre outros.

7.11.1 Elementos essenciais

Os elementos essenciais são: autor, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do suporte.

Exemplos:

MEIRELES, Vitor. Passagem de Humaitá. 1868. 1 fotografia.

TELLES, Carlos José Fernandes. Lobo ao luar. 1999. 1 original de arte.

A MODERNA arquitetura de Brasília. Washington, D.C.: Pan American Development Foundation, [197-?]. 10 diapositivos.

AMORIM, Hélio Mendes de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197-?]. 30 diapositivos.

7.11.2 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

MADONNA na Le Boy. 2001. 1 cartão, color., 12 cm x 17 cm. Divulgação da Boate Le Boy.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

MEIRELES, Vitor. Passagem de Humaitá. [Fotografia da pintura por] J. F. Guimarães. 1868. 1 fotografia, p&b, 21 cm x 34 cm. Pintura original no Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

TELLES, Carlos José Fernandes. Lobo ao luar. 1999. 1 original de arte, acrílico sobre Canson, color., 42 cm x 29 cm. Coleção particular.

A MODERNA arquitetura de Brasília. Washington, D.C.: Pan American Development Foundation, [197-?]. 10 diapositivos, color. Acompanha texto.

AMORIM, Hélio Mendes de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197-?]. 30 diapositivos, color., audiocassete, 95 min.

7.11.3 Documento iconográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para documento iconográfico, de acordo com 7.11.1 e 7.11.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos:

VEJA011075.JPG. Altura: 600 pixels. Largura: 800 pixels. True Color 24 bits. 223 Kb. Formato JPEG. In: FERNANDES, Millôr. Em busca da imperfeição. São Paulo: Oficina, 1999. 1 CD-ROM.

MARCELLO JÚNIOR. Presidente Lula da Silva discursa no Parlatório. 2003. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://sn-01.radiobras.gov.br/fotos/ anteriores/Default_0101.htm>. Acesso em: 13 jan. 2003.

7.12 Documento cartográfico

Inclui atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros. As referências devem obedecer aos padrões indicados para outros tipos de documentos, quando necessário.

7.12.1 Elementos essenciais

Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data de publicação, designação específica e escala.

Exemplos:

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS APLICADAS (MG). Atlas geoeconômico da microrregião do circuito das águas. Belo Horizonte, [1982].

IBGE. República Federativa do Brasil. [Rio de Janeiro?], 1996. 1 mapa. Escala 1:15.000.000.

MAPA POLIVISUAL DO BRASIL. 14. ed. rev. S. [i.e. São] Paulo: Polimapas, 1980. 1 mapa. Escala 1:6.000.000.

7.12.2 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

IBGE. República Federativa do Brasil. [Rio de Janeiro?], 1996. 1 mapa, color., 31 cm x 34 cm. Escala 1:15.000.000; proj. policônica.

MAPA POLIVISUAL DO BRASIL: político, turístico, escolar, regional, rodoviário. 14. ed. rev. S. [i.e. São] Paulo: Polimapas, 1980. 1 mapa, color., 79 cm x 84 cm. Escala 1:6.000.000. Insertos: Brasil físico; Distrito Federal; Distribuição geográfica da hora legal no Brasil.

7.12.3 Documento cartográfico em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para material cartográfico, de acordo com 7.12.1 e 7.12.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

(disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplos: ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318.GIF. Itajaí: UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08: SE. 13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1 disquete, 3 ½ pol.

NOTA – Informações do arquivo digital:

1999071318.GIF Título do arquivoItajaí LocalUNIVALI Instituição geradora557 Kb Tamanho do arquivoGOES Denominação do Satélite 08 Número do satélite na série SE Localização geográfica13 jul.1999 Data da captação 17:45Z Horário zulu IR04 Banda

MAP of Mozambique. Escala indeterminável. Western Cape: African Safari & Travel, c2003. 1 mapa, color. Disponível em: <http://www.go2africa.com/mozambique/ map.asp>. Acesso em: 2 fev. 2003.

7.13 Documento sonoro no todo

Inclui disco, CD (compact disc), cassete, rolo, entre outros.

7.13.1 Os elementos essenciais são: compositor(es) ou intérprete(es), título, local, gravadora (ou equivalente), data e especificação do suporte.

Exemplos:

SANTOS, Lulu. Tudo azul. [S.l.]: Wea Discos, p1984. 1 disco sonoro.

JE T’AIME. São Paulo: Som Livre, [197-?]. 1 cassete sonoro.

O REI do gado. São Paulo: Som Livre, p1996. 1 CD.

MADONNA. What it feels like for a girl. [S.l.]: Maverick/WEA, c2001. 1 CD.

7.13.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

SANTOS, Lulu. Tudo azul. [S.l.]: Wea Discos, p1984. 1 disco sonoro (ca. 45 min), 33 1/3 rpm, estereo., 12 pol.

JE T’AIME. São Paulo: Som Livre, [197-?]. 1 cassete sonoro (ca. 44 min), 3 ¾ pps, estereo. 14 inesquecíveis super sucessos da música romântica francesa.

MADONNA. What it feels like for a girl. [S.l.]: Maverick/WEA, c2001. 1 CD. Single com três versões.

7.14 Documento sonoro em parte

Inclui partes e faixas de documentos sonoros.

7.14.1 Os elementos essenciais são: compositor(es), intérprete(s) da parte (ou faixa de gravação), título, seguidos da expressão In:, e da referência do documento sonoro no todo. No final da referência, deve-se informar a faixa ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplos:

CAYMMI, Dorival; GUINLE, Carlos. Não tem solução. In: SANTIAGO, Emilio. Aquarela brasileira 5. Rio de Janeiro: Som Livre, p1992. 1 CD. Faixa 2.

SANTOS, Lulu; BASTOS, Ronaldo. Questão de estilo. In: SANTOS, Lulu. Tudo azul. [S.l.]: Wea Discos, p1984. 1 disco sonoro. Lado B, faixa 2.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

7.14.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

CAYMMI, Dorival; GUINLE, Carlos. Não tem solução. In: SANTIAGO, Emilio. Aquarela brasileira 5. Rio de Janeiro: Som Livre, p1992. 1 CD (ca. 48 min). Faixa 2.

SANTOS, Lulu; BASTOS, Ronaldo. Questão de estilo. In: SANTOS, Lulu. Tudo azul. [S.l.]: Wea Discos, p1984. 1 disco sonoro (ca. 45 min), 33 1/3 rpm, estereo., 12 pol. Lado B, faixa 2 (2 min 20 s).

7.15 Partitura

Inclui partituras impressas e em suporte ou meio eletrônico.

7.15.1 Elementos essenciais

Os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data, designação específica e instrumento a que se destina.

Exemplos:

MADONNA. Ray of light. Miami: Warner, c1998a. 13 partituras (87 p.). ISBN 0-7692-6024-1.

VILLA-LOBOS, Heitor. Bachianas brasileiras n° 5. Rio de Janeiro: FBN/DIMAS, [1998]. 1 partitura.

BEETHOVEN, Ludwig van. Concerto n° 5. London: Ernst Eulenburg, [19--]. 1 partitura de bolso. Piano e orquestra.

7.15.2 Elementos complementares

Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

VILLA-LOBOS, Heitor. Bachianas brasileiras n° 5. Rio de Janeiro: FBN, DIMAS, [1998]. 1 partitura (6 p.).

BEETHOVEN, Ludwig van. Concerto n° 5: Eb major, op. 73. London: Ernst Eulenburg, [19--]. 1 partitura de bolso (184 p.). Piano e orquestra.

7.15.3 Partitura em meio eletrônico

As referências devem obedecer aos padrões indicados para partitura, conforme 7.15.1 e 7.15.2, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

Exemplo:

BEETHOVEN, Ludwig van. Sonate (sonata quasi una fantasia) op. 27, n° 2. [2002?]. 1 partitura. Piano. Disponível em: <http://openlink.br.inter.net/ picolino/partitur. htm>. Acesso em: 5 jan. 2002.

7.16 Documento tridimensional

Inclui esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos, entre outros).

7.16.1 Os elementos essenciais são: autor(es), quando for possível identificar o criador artístico do objeto, título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e especificação do objeto.

Exemplo:

CÔMODA-PAPELEIRA. [17--]. Madeira e metal.

7.16.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplo:

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

CÔMODA-PAPELEIRA. [17--]. Madeira e metal, 110 cm x 116 cm. Móvel híbrido, cumpria a função de guarda de vestuário e a de escrivaninha. Em exposição no Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, RJ.

7.17 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (site), arquivos em disco rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas, entre outros.

7.17.1 Os elementos essenciais são: autor(es), título do serviço ou produto, versão (se houver) e descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas online, proceder-se-á conforme 7.2.2.

NOTA – No caso de arquivos eletrônicos, acrescentar a respectiva extensão à denominação atribuída ao arquivo.

Exemplos:

MELO, Cláudia Batista; MELO, Lafayette Batista. Banco de dados médicos. Campinas: UNICAMP, 1998. Disponível em: <http://www.nib.unicamp.br/slides /bdados/sld001.htm>. Acesso em: 10 ago. 2002.

LISTA de discussão do Movimento Tortura Nunca Mais-Pernambuco. Recife, 1999. Disponível em: <http://www.torturanuncamais.org.br/mtnm_lis/lis_index.htm>. Acesso em: 25 jan. 2001.

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: <http://www.unirio.br>. Acesso em: 14 maio 2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Minerva. Rio de Janeiro, [199-?]. Disponível em: <http://www.minerva. ufrj.br/>. Acesso em: 2 fev. 2001.

LIMA, Adelaide. Curso de normalização [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 16 abr. 2001.

NELSON-STRAUSS, Brenda. Chicago Symphony Orchestra Archive’s Online Catalog. Mensagem recebida da lista IAML-L <[email protected]> em 10 maio 2001.

7.17.2 Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

Exemplos:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Minerva: base de dados bibliográficos... Rio de Janeiro, [199-?]. Disponível em: <http://www.minerva. ufrj.br/>. Acesso em: 2 fev. 2001.

NOTA – As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e efêmero e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa.

8 Transcrição dos elementos

Os padrões indicados nesta Norma para apresentação dos elementos que compõem as referências aplicam-se a todos os tipos de documentos (ver seção 7).

8.1 Autoria

Para indicação da forma correta de entrada de nomes, pessoais e/ou de entidades, deve ser utilizado o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente.

8.1.1 Autor pessoal

Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

Exemplos:DRUCKER, P. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1997.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

ELIADE, Mircea. História das crenças e das idéias religiosas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

TEIXEIRA FILHO, Jayme. Profissionais da informação. Decidir, São Paulo, v. 5, n. 50, p. 18-21, set. 1998.

VEIGA FILHO, João Pimenta da. A universalização da informação. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 30, n. 1, p. 7-12, jan./abr. 2001.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 1987.

LE COADIC, Yves-François. A Ciência da Informação. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1996.

LE GOFF, Jacques. Documento: In: ______. História e memória. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1990. p. 105-149.

DEL CORRAL, Milagros. O livro tem futuro?: a cultura do livro na era da globalização. Revista TB, Rio de Janeiro, n. 142, p. 125-134, jul./set. 2000.

LÓPEZ FERNÁNDEZ, Javier. God save Madonna. Top music, Madrid, no. 4, p. 34-38, enero 2001.

DI GIOVANNI, Maria Lucia Ruiz. História. São Paulo: Cortez, 1994. 187 p.

CALAIS-AULOIS, Jean. Essai sur la notion d’apparence en droit commercial. Paris: Libr. générale de droit et de jurisprudence, 1959. 299 p.

SOMMER-BURG, Angela. O pequeno vampiro. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1997.

GROSSO, Lia Dalva Jacy; BELLOTTI, Thelma. Ploc. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1979.

CAVALCANTI, Marcos; GOMES, Elisabeth; PEREIRA, André. Gestão de empresas na sociedade do conhecimento: um roteiro para a ação. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

MACHADO, C. R.; PRADO, V. F.; PENA, S. D. J. Aspectos genéticos do envelhecimento. In: PETROIANU, A.; PIMENTA, L. G. (Ed.). Clínica e cirurgia geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. p. 42-47.

8.1.1.1 Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al.

Exemplos:

OLIVEIRA, Angela Maria et al. Gerenciamento do capital humano em bibliotecas ou centros de informação: desafio imposto pela sociedade do conhecimento. Transinformação, Campinas, SP, v. 12, n. 2, p. 7-16, jul./dez. 2000.

FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2001. 211 p. ISBN 85-7041-260-6.

HESS, Geraldo et al. Engenharia econômica. 4. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Forum Ed., 1974.

DIAS NETO, E. et al. The use of RAPDs for the study of the genetic diversity of Schistosoma mansoni and Trypanosoma cruzi. In: PENA, S. D. J. et al. (Ed.). DNA Fingerprinting: state of the science. Basel: Birkhäuser Verlag, 1993. p. 331-338.

NOTA – Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes.

Exemplo:

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

DIAS NETO, E.; STEINDEL, M.; PASSOS, L. K. F.; SOUZA, C. P.; ROLLINSON, D.; KATZ, N.; ROMANHA, A. J.; PENA, S. D. J.; SIMPSON, A. J. G. The use of RAPDs for the study of the genetic diversity of Schistosoma mansoni and Trypanosoma cruzi. In: PENA, S. D. J. et al. (Ed.). DNA Fingerprinting: state of the science. Basel: Birkhäuser Verlag, 1993. p. 331-338.

8.1.1.2 Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em coletâneas de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.), entre parênteses.

Exemplos:

BENSON, Carol; METZ, Allan (Ed.). The Madonna companion: two decades of commentary. New York: Schirmer Books, c1999.

PERÉA, Romeu (Coord.). Três ensaios sobre Frei Miguel de La Fuente: místico e psicólogo. Recife: Ed. Universitária, UFPE, 1976.

MOREIRA, Marco Antonio (Org.). Ação docente na universidade: textos relativos a componentes básicos do ensino. 1. ed. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 1983.

MELLO, José Luiz Ribeiro (Comp.). A legislação do ex-combatente. [Brasília, DF]: Ed. Expedicionário, 1978.

NADEL, Steven M.; REID, Michael W.; WOLCOTT, David R. (Ed.). Regulatory incentives for demand-side management. Washington, D.C.: American Council for an Energy-Efficient Economy, 1992.

DANIEL, Mary L. (Coord.). João Guimarães Rosa: travessia literária. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1968.

8.1.1.3 No caso da obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.

Exemplo:

PONTE PRETA, Stanislaw. Rosamundo e os outros. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, c1963.

8.1.1.4 Outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador, entre outros) podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, aplica-se o recomendado em 8.1.1.1.

Exemplos:

FERGUSON, Chales E. Microeconomia. Tradução de Almir Guilherme Barassa. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1994.

GÉRALDY, Paul. Eu e você. Tradução de Guilherme de Almeida. Ilustrações de Darcy Penteado. São Paulo: Ed. Nacional, 1975.

HOFFMAN, Sylvan. Jornal do mundo. Assistido por Martley Gratton e com o concurso de Della M. Hoffman et al. Tradução de Flora Castanho Ferreira. 3. ed. São Paulo: IBRASA, 1968. 218 p.

8.1.2 Autor entidade

As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso.

Exemplos:

INSTITUTO CARIOCA DE EDUCAÇÃO. ICE, 5 anos de sucesso. Rio de Janeiro, 2001. 18 p.

CENTRO DE CIÊNCIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Atlas histórico e geográfico do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1993. 38 p.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

RIO DE JANEIRO (RJ). Prefeitura. Atlas escolar da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Educação: Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, 2000. 40 p.

FUNARTE. Relatório de atividades: 1995-1998. Rio de Janeiro, 1999.

BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Comissão de Ciência e Tecnologia (Org.). Desenvolvimento e importância da tecnologia nacional: forum de debates realizado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Diretoria Legislativa. Brasília, DF: Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações, 1978.

ROYAL ANTHROPOLOGICAL INSTITUTE OF GREAT BRITAIN AND IRELAND. Guia prático de Antropologia. Preparado por uma comissão do Real Instituto de Antropologia da Grã-Bretanha e da Irlanda. Tradução de Octavio Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 1971. 431 p. Tradução de: Notes and queries on anthropology. Bibliografia: p. 417-431.

ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA. Catálogo de pós-graduação lato sensu 2001. São Paulo, [2000]. 227 p.

FRANÇA. Direction des musées de France. Prevenção e segurança dos museus. Tradução Fernanda de Camargo e Almeida-Moro, Lourdes M. Martins do Rego Novaes. Rio de Janeiro: Comitê Técnico Consultivo de Segurança, 1978.

BRASIL. Embaixada (Estados Unidos). Setor de Ciência e Tecnologia (Comp.). Teses de doutorado na área de microbiologia e imunologia [n]os EUA. Washington, D.C., 1986. 157 p. em várias paginações. (Série de estudos de áreas de ciência e tecnologia nos EUA, 23).

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Agenda 21. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 1997.

EMBRATUR. Turismo sob a ótica dos monitores municipais. Organização: Mirian Rejowski. Brasília, 1996.

PROGRAMA NACIONAL DE MUNICIPALIZAÇÃO DO TURISMO (Brasil). Oficina de Treinamento dos Monitores Municipais. Relatório. Joinville, 1995.

SEBRAE/BA. Diagnóstico do potencial turístico do Município de Santo Amaro da Imperatriz. Santo Amaro da Imperatriz, 1997.

SIMPOSIO LATINO-AMERICANO DE ENOLOGIA, 2. , 1987, Garibaldi; JORNADA DE VITICULTURA E ENOLOGIA, 2. , 1987, Garibaldi; SIMPOSIO ANUAL DE VITIVINICULTURA, 2. , 1987, Garibaldi. Trabalhos apresentados... Bento Goncalves: Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho, 1987.

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO (Brasil). CNC: instituição. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em: <http://www.cnc.com.br/inst/c_inst.html>. Acesso em: 4 jul. 2002.

8.1.2.1 Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence.

Exemplos:

REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO ODONTOLÓGICO, 32., 1997, Uberlândia. Anais. Uberlândia, [1997?].

BRASIL. Ministério da Educação e Saúde. O Ministério da Educação e Saúde e a Bahia: na gestão do Ministro Clemente Mariani, 1946-1950. Rio de Janeiro, 1950.

8.1.2.2 Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Em caso de duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que identifica a jurisdição, entre parênteses.

Exemplos:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Inquirindo a Inquisição. Rio de Janeiro, 1987. 49 p. Catálogo da exposição realizada na Biblioteca Nacional, de 27 de maio a 30 de junho de 1987.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

BIBLIOTECA NACIONAL (Argentina). Biblioteca Nacional: catalogo interactivo. [Buenos Aires], c1995. 4 CD-ROM, son., col., 4 ¾ pol.

BIBLIOTECA NACIONAL (Chile). Direccion de Bibliotecas, Archivos y Museos. Esquema de clasificación. Santiago de Chile, 1968. 192 p. , 25 cm. 

8.1.3 Autoria desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplos:

ADICIONAR valor: uma vantagem competitiva sustentável. Tendências do Trabalho, Rio de Janeiro, n. 329, p. 20-21, jan. 2002.

OS CLIENTES escrevem; mas recebem retorno? HSM Management, São Paulo, v. 5, n. 30, p. 52-56, jan./fev. 2002.

O QUE é preciso saber antes de comprar um PC. Automasoft, São Paulo, v. 6, n. 45, p. 10-13, ago. 2001.

RESPEITÁVEL público. Melhor Vida & Trabalho, São Paulo, n. 171, p. 74-82, ago. 2001.

SEIS sigma à brasileira. Banas Qualidade, São Paulo, v. 11, n. 118, p. 48-53, mar. 2002.

AÇÕES da ONU contra o racismo. EPARREI, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 14, 2002.

A G ERROU: na reportagem Tributo Madonna 44... G Magazine, São Paulo, ano 5, ed. 60, p. 7, set. 2002.

A MORTE do almirante. 3. ed. Rio de Janeiro: Record, c1979.

CATECISMO da Igreja Católica. São Paulo: Vozes, 1993.

MANUAL de avaliação de impacto ambiental. Curitiba: Ed. GTZ, 1992.

8.2 Título e subtítulo

O título e o subtítulo (se for usado) devem ser reproduzidos tal como figuram no documento, separados por dois-pontos.

Exemplos:

SEGATO, Rita. Santos e daimones: o politeísmo afro-brasileiro e a tradição arquetipal. Brasília, DF: Ed. UnB, 1995.

AMADO, Jorge. Os velhos marinheiros ou A completa verdade sobre as discutidas aventuras do comandante Vasco Moscoso de Aragão, capitão de longo curso: romance. Ilustrações de Glauco Rodrigues. 43. ed. Rio de Janeiro: Record, 1979.    FENELON, Dea R. 50 textos de História do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1974. (Coleção Textos, 2).

8.2.1 Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências.

Exemplos:

MORAES, Rubens Borba de. O bibliófilo aprendiz ou Prosa de um velho colecionador... 2. ed. rev. aum. São Paulo: Ed. Nacional, 1975.

Obs.: Na página de rosto: O bibliófilo aprendiz, ou, Prosa de um velho colecionador para ser lida por quem gosta de livros, mas pode também servir de pequeno guia aos que desejam formar uma coleção de obras raras antigas ou modernas.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

O CABALISTA eleitoral ou Collecção alphabetica e resumida de todos os avisos do Ministério do Império: relativos à matéria eleitoral, desde o ano de 1846... Rio de Janeiro: Eduardo & Henrique Laemmert, 1868. 310 p.

Obs: Na página de rosto: O CABALISTA ELEITORAL ou Collecção alphabetica e resumida de todos os avisos do Ministério do Império relativos à matéria eleitoral, desde o ano de 1846, acompanhada de notas explicativas dos que se achão revogados ou modificados pela Legislação moderna ou por outros avisos...

8.2.2 Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o primeiro. Opcionalmente, registra-se o segundo ou o que estiver em destaque, separando-o do primeiro pelo sinal de igualdade.

Exemplo:

GRECO. Caballero desconocido= Chevalier inconnu. Madrid: Ediciones Artísticas OFFO, [1971?]. 1 cartão postal, color., 16 cm x 10 cm. (Museo del Prado, 806). Texto no verso.

COSTA, L. C. O melhor Nelore do mundo= The best Nellore in the world. São Paulo: Columbus, 1988.

8.2.3 Quando se referenciam periódicos no todo (toda a coleção), ou quando se referencia integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro elemento da referência, devendo figurar em letras maiúsculas.

Exemplo:

PHOTO CAMERA. Rio de Janeiro: Efecê Ed., 1979-1980.

8.2.4 No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da entidade autora ou editora, que se vincula ao título por uma preposição entre colchetes.

Exemplo:

OLIVEIRA, Silvia Tavares de. O caminho da Fonoaudiologia: avanços e perspectivas. Cadernos [do] Centro Universitário São Camilo, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 9-12, jan./jun. 2000.

UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO. Resolução n° 2.282, de 23 de agosto de 2001. Dispõe sobre Curso de Inverno para as disciplinas Iniciação à Prática Biblioteconômica III e Estágio Supervisionado I. Boletim [da] Universidade do Rio de Janeiro], Rio de Janeiro, n. 16, p. 1-2, 31 ago. 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 81, de 11 de julho de 2001. Boletim de Serviço [do Ministério da Saúde], ano 16, n. 30, p. 32, 27 jul. 2001.

8.2.5 Os títulos dos periódicos podem ser abreviados, conforme a NBR 6032.

Exemplo:

TUDOR-SILOVIC, Neva. Inteligência como recurso social e empresarial. Inf. Soc., João Pessoa, v. 2, n. 1, p. 124-140, 1992.

SILVEIRA, Renato de Mello Jorge. Controversos aspectos históricos das justiças militares estaduais. R. Dir. Mil., Florianópolis, n. 6, p. 10-14, jul./ago. 1997.

FRENHANI, P. B.; BURINI, R. C. Mecanismos de ação e controle da digestão de proteínas e peptídios em humanos. Arq. Gastroenterol., v. 36, n. 3, p. 139-147, 1999.

ELER, J. P.; LÔBO, R. B.; ROSA, A. do N. Influência de fatores genéticos e de meio em peso de bovinos da raça Nelore criados no Estado de São Paulo. R. Bras. Zootec., v. 18, n. 2, p. 103-111, 1989.

AHUNU, B.K.; OSEI-AMPONSAH, R. Influence of terminal age of weighing on growth curve parameters in N´Dama cattle. J. Appl. Anim. Res., v. 10, no. 1, p. 49-58, 1996.

8.2.6 Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo do documento, entre colchetes.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

Exemplo:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 20., 2002, Fortaleza. [Trabalhos apresentados]. Fortaleza, 2002. 1 CD-ROM.

8.3 Edição

Quando houver uma indicação de edição, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento.

Exemplos:

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. 7. ed. São Paulo: Ática, 2002.

LAJOLO, Marisa; ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira: história & histórias. 6. ed. São Paulo: Ática, 2002.

SAGAN, Carl. O mundo assombrado pelos demônios. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

MORGAN, Clifford T.; DEESE, James. Como estudar. 8. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1978.

OKUMIYA, Masatake; HORIKOSHI, Jiro; CAIDIN, Martin. Zero! 1st ed. New York: E. P. Dutton, 1956.

LAFERRIÈRE, Julien. Manuel de droit constitutionnel. 2e ed. Paris: Éditions Domat Montchrestien, 1947.

8.3.1 Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada.

Exemplos:

MARTINS, Wilson. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. Com um capítulo referente à propriedade literária. 2. ed. il. rev. atual. São Paulo: Ática, 1996.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das leis do trabalho. 25. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2000.

GRÜNEWALD, José Lino (Org.). Os grandes poetas da língua inglesa do século XIX. Ed. bilingüe. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

ÁVILA, Fernando Bastos de. Introdução à Sociologia. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Agir, 1967.

8.3.2 Considerar a versão de documentos eletrônicos como equivalente à edição e transcrevê-la como tal.

Exemplo:

DEWEY for Windows. Version 2.00. [S.l.]: OCLC Online Computer Library, c2000. 1 CD-ROM.

8.4 Local

O nome do local (cidade) de publicação deve ser indicado tal como figura no documento.

Exemplo:

KELLERMAN, Jonathan. Os escolhidos. Tradução Ivo Costa de Oliveira. São Paulo: Mandarim, 1999.

8.4.1 No caso de homônimos de cidades, acrescenta-se o nome do estado, do país etc.

Exemplos:

Santa Luzia, BA

Santa Luzia, MA

Santa Luzia, MG

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

Santa Luzia, PB

Barcelona, Bolívia

Barcelona, Colômbia

Barcelona, Equador

8.4.2 Quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado.

Exemplo:

ALTMAN, Rick. Dominando o Corel Draw 5. Tradução Lídia Yumi Sato, Mário Moro Fecchio. São Paulo: Makron Books, 1995.

Nota: Na obra: São Paulo – Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Buenos Aires – Guatemala – Madrid – México – New York – Panamá – San Juan – Santiago – Auckland – Hamburg – Kuala Lumpur – London – Milan – Montreal – New Delhi – Paris – Singapore – Sydney – Tokyo – Toronto

8.4.3 Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes.

Exemplo:

PASSOS, Alexandre. O Rio no tempo do “Onça”: século XVI ao XVII. 2. ed. aum. e acrescida de novos capítulos. [Rio de Janeiro]: Secretaria de Educação e Cultura, 1930. 87 p.

8.4.4 Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.].

Exemplos:

MÁQUINA mortífera 3= LETHAL weapon 3. Produção de Richard Donner e Joel Silver. Direção de Richard Donner. Intérpretes: Mel Gibson, Danny Glover, Joe Pesci, René Russo et al. Música de Michael Kamen, Eric Clapton e David Sanborn. Roteiro de Jeffrey Boam e Robert Mark Kamen. História de Jeffrey Boam. [S.l.]: Warner Bros., c1992. 1 videocassete (118 min), VHS, son., color.

8.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.

Exemplos:

BLAY, Eva Alterman (Org.). A luta pelo espaço: textos de Sociologia Urbana. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1979.

Nota: Na publicação: Editora Vozes Ltda.

AMORIM, Madame. Cozinha prática. Rio de Janeiro: F. Alves, 1980.

Nota: Na publicação: Livraria Francisco Alves Editora S.A.

8.5.1 Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades). Se as editoras forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.

Exemplos:

FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Paradigmas modernos da Ciência da Informação. São Paulo: Polis: APB, 1999.

MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2000.

CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA, 5., 1995, Niterói. Anais. Niterói: Universidade Federal Fluminense: Sociedade Brasileira de Geoquímica, 1995. 1 CD-ROM. Windows 3.x. Word for Windows 6.0.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

REBELO, Marques. Contos reunidos. Rio de Janeiro: J. Olympio em convênio com o Instituto Nacional do Livro, 1977. xv, 284 p.

ALMEIDA, José Américo de. A bagaceira. Edição crítica por Milton Paiva, Elisalva de F. Madruga, Neroaldo Pontes de Azevedo. Rio de Janeiro: J. Olympio; João Pessoa: Fundação Casa de José Américo, 1989.

SOUZA, Eneida Maria de; MIRANDA, Wander Melo (Org.). Navegar é preciso, viver. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1997.

Na publicação: Belo Horizonte – Ed. da UFMGNiterói – EdUFFSalvador - EDUFBA

8.5.2 Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.].

Exemplo:

VERGUEIRO, Waldomiro. O olhar do cliente como fator de qualidade para a gestão de bibliotecas universitárias: estudos de caso em instituições brasileiras. São Paulo: [s.n., 2000?]. Disponível em:<http://www.brasil.com.br.html>. Acesso em: 16 jul. 2002.

FERNANDES, Rofran (Coord.). 15 anos sem Oscarito, 1985. Rio de Janeiro: [s.n.], 1985. 23 p. Catálogo da exposição realizada no Paço Imperial, de 29 de julho a 18 de agosto de 1985.

8.5.3 Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.].

Exemplo:

ZWEIG, Stephan. Pequena viagem ao Brasil. In: ______. Encontros com homens, livros e países. [S.l.: s.n., 193-?]. p. 251-280.

RIO DE JANEIRO (Estado). Governador, 1948-1952, Macedo Soares. Relatório geral de 1950. [S.l.: s.n.], 1950.

8.5.4 Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já tiver sido mencionada, não é indicada.

Exemplos:

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA. Produção científica, literária e artística da UFBA, 1983. Salvador, 1984.

ALVES, Jorge Fernandes. Estruturas económicas e industrialização. Porto, 1999.

RIO DE JANEIRO (RJ). Secretaria das Culturas. Paixão de ler: 5 a 12 de novembro de 2002. Rio de Janeiro, 2002. 1 folder.

SUPERINTENDÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR (BA). Conceitos gerais: consumidor. Salvador, [2000]. Disponível em: <www.bahia.ba.gov.br/ sjdh/procon>. Acesso em: 13 ago. 2002.

8.6 Data

A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.

Exemplo:

AMORA, Antonio Soares de. Minidicionário Soares Amora da língua portuguesa. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 764 p.

CORREA, Cristiane. Foco ajustado. Exame, São Paulo, v. 36, n. 16, p. 70-73, 16 ago. 2002.

MARINI, Eduardo. Fada das Letras. Istoé, São Paulo, n. 1702, p. 104-105, 15 maio 2002.

TEIXEIRA FILHO, Jayme. Repensando a gestão. Rio de Janeiro: Informal Informática, 1998. Disponível em: <http://www.informal.com.br/artigos.htm>. Acesso em: 23 maio 2001.

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8.6.1 Por se tratar de elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, distribuição, do copirraite, da impressão, da apresentação (depósito) de um trabalho acadêmico, ou outra.

Exemplo:

MICHAELIS: pequeno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, c1998.

ANDERSEN, Christopher. Madonna: uma biografia não autorizada. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, c1991. 347 p.

CADY, Barbara. Icons of 20 th century: 200 men and women who have made a diference. New York: Könemann, c1999.

AMOR DIVINO, Adil do. A você: acrósticos. [S.l.: s.n.], c1992.

8.6.2 Se nenhuma data de publicação, distribuição, copirraite, impressão etc. puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes, conforme indicado:

Exemplos:

[1971 ou 1972] um ano ou outro

[1969?] data provável

[1973] data certa, não indicada no item

[entre 1906 e 1912] use intervalos menores de 20 anos

[ca. 1960] data aproximada

[197-] década certa

[197-?] década provável

[18--] século certo

[18--?] século provável

BARROS JUNIOR, Amilton Barreto de. Volibol. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993].

TEIXEIRA FILHO, Jayme. Qual é o futuro do profissional da informação? Rio de Janeiro: Informal Informática, [2000?]. Disponível em: <http://www.informal.com.br/ artigos/a20091999001.htm>. Acesso em: 1 nov. 2001.

ANDRADE, Augusto de. História de Santa Maria Goretti: a que morreu para não pecar. Nova ed. Rio de Janeiro: Ed. Brasil-América, [1981?].

8.6.3 Nas referências de vários volumes de um documento, produzidos em um período, indicam-se as datas mais antiga e mais recente da publicação, separadas por hífen.

Exemplo:

NASSIF, Maria Regina Galante. Compêndio de Homeopatia. São Paulo: Robe, 1995-1997.

8.6.4 Em listas e catálogos, para as coleções de periódicos em curso de publicação, indica-se apenas a data inicial seguida de hífen e um espaço.

Exemplo:

UMA. São Paulo: Símbolo, 2000- . Mensal.

8.6.5 Em caso de publicação periódica, indicam-se as datas inicial e final do período de edição, quando se tratar de publicação encerrada.

Exemplo:

IMAGEM & COMUNICAÇÃO: informações para o profissional de cinema, tv e audiovisual. São Paulo: Kodak Brasileira Indústria e Comércio, 1976-1984. Trimestral. Subtítulo varia.

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8.6.6 Os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma original da publicação, conforme anexo A.

Exemplos:

GURGEL, Claudio. Reforma do Estado e segurança pública. Política e administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997.

MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti de. A organização do conhecimento e seus paradigmas científicos: algumas questões epistemológicas. Informare, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 64-77, jul./dez. 1999.

DEL ALCÁZAR, Joan. As fontes orais na pesquisa histórica: uma contribuição ao debate. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 13, n. 25/26, p. 33-54, set. 1992/ago. 1993.

CARROL, E. Jean. Machedonna. Elle, Madrid, n. 173, p. 42-49, feb. 2001.

CHARTIER, Roger. Do códice ao monitor: a trajetória do escrito. Estudos Avançados, São Paulo, v. 8, n. 21, maio/ago.1994.

CURRÁS, Emilia. Sistema experto e hipermidia para el reconocimiento, indización y recuperación de literatura gris. R. SCIRE, Madrid, v. 4, no. 1, p. 117-130, enero/jun. 1998.

8.6.7 Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres etc., transcrevem-se os primeiros tais como figuram no documento e abreviam-se os últimos.

Exemplos:SANTIAGO, Silviano. Alegoria e palavra em Iracema. Luso-Brazilian Review, Madison, v. 2, no. 2, p. 55-68, Winter 1965.

FIGUEIREDO, Eurídice. La réécriture de l’histoire: dans les romans de Patrick Chamoiseau et Silviano Santiago. Études Littéraires, Paris, v. 25, no 3, p. 27-38, hiver 1992/1993.

ALMEIDA, Elizabeth Accioly Pinto de. O destino do Mercosul: mercado comum ou zona de livre comércio? Revista Jurídica da UEPG, Ponta Grossa, v. 1, n. 1, p. 33-40, inverno 1997.

DUARTE, Maria Eugênia Lamoglia. Variação sintática e mudança paramétrica. Gragoatá, Niterói, n. 9, p. 75-83, 2. sem. 2000.

8.7 Descrição física

Pode-se registrar o número da última página, folha ou coluna de cada seqüência, respeitando-se a forma encontrada (letras, algarismos romanos e arábicos).

Exemplos:

SCHILLER, Friedrich. Maria Stuart: peça em cinco atos. São Paulo: Abril Cultural, 1983. xxv, 222 p.

LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais, 3: exemplar do professor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1994. 96, 7 p.

JAKUBOVIC, J.; LELLIS, M. Matemática na medida certa, 8. série: livro do professor. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1994. 208, xxi p.

8.7.1 Quando o documento for constituído de apenas uma unidade física, ou seja, um volume, indica-se o número total de páginas ou folhas, seguido da abreviatura p ou f.

NOTA – A folha é composta de duas páginas: anverso e verso. Alguns trabalhos, como teses e dissertações, são impressos apenas no anverso e, neste caso, indica-se f.

Exemplos:

ECO, Umberto. O nome da rosa. 41. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 562 p.

LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. Tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1993. xii, 347 p.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

TORRELY, Helena Bezerra. A formação do leitor e o leitor em formação: um estudo qualitativo das leituras de professorandas. 1988. 279 f. Dissertação (Mestrado em Educação)–Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1988.

SILVA, Janaína Ruivo da. Catálogo de monografias, dissertações e teses: Biblioteca Marechal Rondon, Museu do Índio. 1999. 148 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia)—Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999.

8.7.2 Quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, ou seja, em mais de um volume, indica-se a quantidade de volumes, seguida da abreviatura v.

Exemplo:

FIGUEIREDO, João. Discursos [do] Presidente João Figueiredo. Brasília, DF: Secretaria de Imprensa e Divulgação, 1981-1986. 5 v.

8.7.3 Se o número de volumes bibliográficos diferir do número de volumes físicos, indica-se primeiro o número de volumes bibliográficos, seguido do número de volumes físicos.

Exemplo:

GOMES, Orlando; GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987. 2 v. em 1.

8.7.4 Quando se referenciarem partes de publicações, mencionam-se os números das folhas ou páginas inicial e final, precedidos da abreviatura f. ou p., ou indica-se o número do volume, precedido da abreviatura v., ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Exemplos:

ALBUQUERQUE, L. G. de; FRIES, L. A. Modelos de regressão aleatória: possível aplicação na seleção de animais precoces. In: CONGRESSO BRASILEIRO DAS RAÇAS ZEBUÍNAS, 3., 1998, Uberaba. Anais. Uberaba: Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, 1998. p. 129-155.

MEIRELLES, Hely Lopes. Contratos administrativos e licitação. In: ______. Direito Administrativo brasileiro. 22. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 1997. cap. 5.

DEFENDER croft. Auto esporte, Rio de Janeiro, ano 37, n. 431, p. 14, abr. 2001.

ANALFABETISMO caiu na cidade na última década. O Globo, Rio de Janeiro, 30 jul. 2002. Caderno Rio, p. 13.

8.7.5 Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, indica-se esta característica.

Exemplos:

BACH, Richard. Longe é um lugar que não existe. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, c1979. Não paginado.

BRASIL. Embaixada (Estados Unidos). Setor de Ciência e Tecnologia (Comp.). Teses de doutorado na área de Microbiologia e Imunologia [n]os Estados Unidos. Washington, D.C., 1986. Paginação irregular.    

8.8 Ilustrações

Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.; para ilustrações coloridas, usar il. color.

Exemplos:

DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. 363 p., il.

NIEPCE, J. La Bourgogne. Texte de Raymond Dumay. Paris: Del Duca, [196-?]. Não paginado, principalmente il. (algumas color.).

8.9 Dimensões

Em listas de referências, pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, em caso de formatos excepcionais, também a largura. Em ambos os casos, aproximam-se as frações ao

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

centímetro seguinte, com exceção de documentos tridimensionais, cujas medidas são dadas com exatidão.

Exemplos:

COMPARATO, Doc. Roteiro: arte e técnica de escrever para cinema e televisão. 6. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, c1983. 262 p., 21 cm.

OLIVEIRA, Plauto de. Aladim e a lâmpada maravilhosa. Desenhos de Magda. Rio de Janeiro: Ed. Brasil-América, [1985?]. Não paginado, principalmente il. color., 16 cm x 23 cm.

TAÇA de vidro verde, fuste torcido sobre base circular. [19--]. 1 taça, 11,5 cm de diâmetro x 20 cm de altura.

8.10 Séries e coleções

Após todas as indicações sobre os aspectos físicos, podem ser incluídas as notas relativas a séries e/ou coleções. Indicam-se, entre parênteses, os títulos das séries e coleções, separados, por vírgula, da numeração, em algarismos arábicos, se houver.

Exemplos:

BONAVITA, J. R.; DURO, Jorge. Marketing para não-marqueteiros: introdução ao marketing para profissionais em mercados competitivos. Rio de Janeiro: SENAC, 2001. (Para não-especialistas, 1).

COLLARO, Antonio Celso. Projeto gráfico: teoria e prática da diagramação. São Paulo: Summus, 1987. (Novas buscas em Comunicação, v. 20)

IGREJA CATÓLICA. Papa, 1978- , João Paulo II. Sobre a misericórdia divina: carta encíclica Dives in misericordia. Tradução da Tipografia Apostólica Vaticana. 1. ed. Petrópolis: Vozes, 1980. 62 p. (Documentos pontifícios, 193).

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL (Brasil). Anais: 1940 a 1998. [Rio de Janeiro], 1999. 1 CD-ROM. (Coletânea dos anais do Museu Histórico Nacional, v. 1).    VIANNA, Hélio. Estudos de História Colonial. São Paulo: Ed. Nacional, 1948. 289 p. (Biblioteca pedagógica brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 261).

8.11 Notas

Sempre que necessário à identificação da obra, devem ser incluídas notas com informações complementares, ao final da referência, sem destaque tipográfico.

Exemplos:

PEREIRA, Maria de Nazaré Freitas. Tecnologia da informação em redes eletrônicas de computadores. 1995. 178 f. Apostila.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. No prelo.

BRESCIANI, L. P. No olho do furacão. 1996. Trabalho apresentado ao Congresso Latino-Americano de Sociologia do Trabalho, Águas de Lindóia, SP, 1996.

PUPPIN, Andréa. Resenha. Gênero, Niterói, v. 1, n. 2, p. 147-150, 1. sem. 2001. Resenha de: COSTA, Cristiane. Eu compro essa mulher: romance e consumo nas telenovelas brasileiras e mexicanas. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000.

ZINNAT: pó para suspensão oral. Responsável técnico: Milton de Oliveira. Rio de Janeiro: Glaxo Wellcome, 2003. Bula de remédio.

CENTRO ECUMÊNICO DE DOCUMENTAÇÃO E IINFORMAÇÃO. Centros de Documentação alternativos: algumas questões. Memória, Rio de Janeiro, v. 1, n. 7, p. 1-26, nov. 1983. Circulação interna.

GEORGE, Boy. "¡Consideradme como un hombre!". Idol, Barcelona, no. 7, p. 42-45, junio 1995. Entrevista concedida a Stéphane Ly Cuong e Jean Vicent.

8.11.1 Em documentos traduzidos, pode-se indicar a fonte da tradução, quando mencionada.

Exemplo:

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Page 32: NBR 6023 2002 ABNT abr2005

Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

BARATIN, Marc; JACOB, Christian (Dir.). O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Tradução de Marcela Mortara. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000. 351 p. Tradução de: Le pouvoir des bibliothèques.

8.11.2 No caso de tradução feita com base em outra tradução, indica-se, além da língua do texto traduzido, a do texto original.

Exemplo:

CAMUS, Albert. Oração para uma negra. Tradução de Guilherme Figueiredo. 2. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1961. 159 p. Tradução de: Requiem pour une nonne. Adaptação de: Requiem for a nun.

8.11.3 As separatas devem ser transcritas como figuram na publicação.

Exemplos:

LOBO, A. M. Moléculas da vida. Separata de: DIAS, Alberto Romão; RAMOS, Joaquim J. Moura (Ed.). Química e sociedade: a presença da química na actividade humana. Lisboa: Escolar, 1990. p. 49-62.

LIMA, Raul. A vida desconhecida do revolucionário alagoano Padre Caldas. Separata de: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 312, p. 283-312, jul.-set. 1976.

8.11.4 Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos devem ser indicados em nota o tipo de documento (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculação acadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folha de aprovação (se houver).

Exemplos:

MARTINS, Gilberto Lima. Elis Regina: desenhista de sons. 2000. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia)—Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.

SILVA, Tatiana Sousa da. Biblioteca virtual da Telemar: a digitalização dos artigos de periódicos on-line. 2001. 78 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia)–Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.

PEREIRA, Amauri Mendes. Três impulsos para um salto: trajetória e perspectivas do Movimento Negro Brasileiro. 1998. 60 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em História da África)-Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 1998.

SILVA, Neusa Cardim da. Bibliotecas da UERJ: proposta de um centro referencial baseado num estudo historiográfico. 2000. 122 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em Organização do Conhecimento para Recuperação da Informação)– Departamento de Estudos e Processos Biblioteconômicos, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2000.

DALLA VECCHIA, Marisa Virginia Formolo. Planejamento de custos educacionais. 1978. 88 f. Dissertação (Mestrado em Educação)—Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1978.

VANCE, Cecília Salles de. A internet como fonte de informações para a competitividade das empresas do setor elétrico brasileiro. 2000. 72 f. Dissertação (Mestrado em Informação Científica e Tecnológica)–Faculté des sciences et techniques de St. Jérôme, Université Aix-Marseille, Marseille, 2000.

MOTA, Sonia Maria Rodrigues. Roleplaying game: a ficção enquanto jogo. 1997. Tese (Doutorado em Literaturas em Língua Portuguesa)–Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1997.

MARTINS, Joberto S. B. Un support de comunication pour le système nix/Ethernet. 1986. 291 p. Tese (Doutorado)—Université Pierre et Marie Curie, Paris, 1986.

PENA, Sérgio D. J. Double labeling: a new investigative technique in Biochemical Genetics. 1977. 229 p. Tese (P.H.D.)—University of Manitoba, Manitoba, 1977.

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiva em distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. Tese (Doutorado em voz)–Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 1973. 3 microfichas. PINO, Claudia Amigo. A escritura da ficção e a ficção da escritura: análise de "53 jours", de Georges Perec. 2001. Tese (Doutorado)–Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 2001.

DUARTE, F. A. de M. Estudo da curva de crescimento de animais da raça "Nelore" (Bos taurus indicus) através de cinco modelos estocásticos. 1975. 284 f. Tese (Livre Docência)–Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 1975.

TRAUTWEIN, Emilio Antônio. Comparação dos níveis de motivação de alunos do segundo grau à prática da Educação Física curricular. 1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação Física Escolar)–Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 1999.

SANTANA, Sandra Cristina da Silva. Estado nutricional de zinco em crianças de 2 a 5 anos de idade do município de João Pessoa, Paraíba. 2000. xiii, 86 f., il. Dissertação (Mestrado em Nutrição, Área de concentração Saúde Pública)─Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2000.

PEREIRA, Luciano dos Santos. Catalogação de periódicos. 2002. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

8.11.5 Outras notas podem ser incluídas, desde que sejam consideradas importantes para a identificação e localização de fontes de pesquisa.

Exemplos:

NERUDA, Pablo. 20 poemas de amor e uma canção desesperada. Tradução de Domingos Carvalho da Silva. Ilustrações de Carybé. 4. ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978. Texto em espanhol com tradução paralela em português. DUPRÉ, Maria José. Dona Lola. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1958. 235 p. Continuação de: Éramos seis.

AQUINO, Rubim Santos Leão de et al. História das sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais. 22. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1990. 383 p. Complementado pelo Manual do professor.

CASTRO, Fidel. Fidel em pessoa. Porto Alegre: L&PM, 1986. 172 p. Íntegra da entrevista à televisão brasileira, realizada em novembro de 1985.

FRANÇOIS, Marlene Ramires. Arte cerâmica: história e consolidação no Rio Grande do Sul, 1975-1994. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1999. 182 p. Originalmente apresentada como dissertação da autora (Mestrado–Universidade Federal do Rio Grande do Sul). 

O LIVRO do tarô. São Paulo: Círculo do Livro, [1994]. 63 p. Acompanhado de baralho, em cartela.    MENDES, Maria Tereza Reis. Cabeçalhos para entidades coletivas. 2004. 14 f. Notas de aula.  

9 Ordenação das referências

As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520.

Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico (ordem de citação no texto).

9.1 Sistema alfabético

Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. As chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência, com relação à escolha da entrada, mas não necessariamente quanto à grafia, conforme a NBR 10520.

Exemplos:

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

No texto:

Tânia Franco Carvalhal (1997) aponta, porém, a dificuldade de classificação do romance macediano dentro da vertente memorialista.

O anti-herói, segundo Carlos Reis e Ana Cristina M. Lopes (1994, p. 35), se estabelece “a partir de uma desmitificação do herói, tal como o Renascimento ou o Romantismo o entenderam”.

Identidade cultural, embora não seja abordada diretamente por Leite (1992), está entre aqueles conceitos dos quais é difícil falar em termos de definição.

Segundo Wesseling (1991, p. 195, tradução nossa), nos anos 70, a definição de pós-modernismo era “basicamente negativa. Dizia-se que era não-hierárquico, suspendia a distinção entre realidade e ficção e referencialidade do texto literário, lançar dúvida sobre a inteligibilidade da realidade”.

Em sua conclusão, afirma considerar um problema mais importante

o que poderia possivelmente ser a relevância e interesse de um pós-modernismo que dilui hierarquias para sociedades de consumo extremamente voláteis e elusivas nas quais não há, para começar, sistemas estáveis de normas e valores (WESSELING, 1991, p. 195-196, tradução nossa).

Ou seja, a definição de Wesseling (1991) para o Pós-Modernismo padece da mesma falta de uma visão holística que torna esse fenômeno confuso para outros críticos, notadamente nas áreas de Artes e Literatura.

Em sua casa, onde “comia-se magnificamente” ele só se alimentava de rosbife e arroz “para punir a família” (MACEDO, 1991, p. 45).

Na lista de referências:

CARVALHAL, Tânia Franco. Partes de África: mosaico de vida e ficção. Scripta, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 163-167, 2. sem. 1997.

LEITE, Dante Moreira. O caráter nacional brasileiro: história de uma ideologia. 5. ed. São Paulo: Ática, 1992.

MACEDO, Helder. Partes de África. Lisboa: Presença, 1991.

REIS, Carlos; LOPES, Ana Cristina M. Dicionário de teoria da narrativa. 4. ed. Coimbra: Almedina, 1994.

WESSELING, Elisabeth. Writing history as a prophet: postmodernist innovations of the historical novel. Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 1991.

9.1.1 Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto.

Exemplos:

WILLEMART, Philippe. Além da Psicanálise: a literatura e as artes. São Paulo: Nova Alexandria, 1995.  

______. Bastidores da criação literária. São Paulo: Iluminuras, 1999. 

______. A pequena letra em teoria literária: a literatura subvertendo as teorias de Freud, Lacan e Saussure. São Paulo: Annablume, 1997.  

______. Proust, poeta e psicanalista. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.

______. Universo da criação literária. São Paulo: EDUSP, 1993.  

NBR 6023/2002 – Profª Maria Tereza Reis Mendes – abril de 2005 – [email protected]

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

9.1.2 Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à primeira (conforme 9.1.1).

Exemplos:

DOBROWOLSKI, Sílvio. Harmonização, no âmbito do Mercosul, das garantias constitucionais e processuais dos direitos fundamentais e o acesso à Justiça. Revista da ESMESC, Florianópolis, v. 4, n. 4, p. 227-240, 1998. ______. ______. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 88, n. 759, p. 76-85, jan. 1999.

______. ______. Seqüência, Florianópolis, v. 20, n. 37, p. 9-20, dez. 1998.

9.2 Sistema numérico

Se for utilizado o sistema numérico no texto, as referências devem seguir a mesma ordem numérica crescente. O sistema numérico não pode ser usado concomitantemente para notas de referência e notas explicativas.

Exemplos:

No texto:

A publicidade mais eficaz diz ao público não só o que ele precisa saber, mas sobretudo o que ele quer ouvir; é um apelo - laço sensível entre um emissor (fabricante) e um receptor (o comprador). Saber, então, o que o consumidor pensa do produto é fundamental. O conteúdo psicológico de um sujeito em relação a um objeto pode ser segmentado, segundo Leduc1, em três forças: os móbeis (impulsionadores), as atitudes e os comportamentos.

Farias2 chama a atenção para os leitores de publicidade. Segundo a autora, dividem-se em três categorias diferentes: o leitor “conquistado” (a “vítima” de uma sedução psico-sensorial); o leitor “motivado” (comprador potencial) e o leitor “espontâneo” (o que gosta de ler).

Em relação ao ato de linguagem, Charaudeau3 distingue um circuito externo (lugar do “fazer”, dos sujeitos psico-sociais) e um circuito interno, (lugar da organização do “dizer”, considerado como “discurso”, um espaço em que os sujeitos são seres da “palavra”). Trata-se, portanto, de quatro sujeitos, ou melhor, de duas entidades, cada uma desdobrada em “sujeito ” e “sujeito da fala”.

O texto publicitário se insere num quadro geral de tipos de textos do qual também fazem parte as propagandas políticas, os textos da imprensa, os manuais escolares, os de informação (receitas, regras de jogo) e os das narrativas (romances, novelas). Ora, esses tipos de textos podem coincidir com um “Modo de discurso” que constitua a sua organização dominante, ou podem resultar da combinação de vários desses modos, quais sejam o Enunciativo, o Descritivo, o Narrativo e o Argumentativo, que, conforme o autor, são os quatro “Modos de organização” do discurso4.

Barthes5 não trata dos mitos apenas pela ótica literária. Propõe não só uma crítica ideológica à linguagem da cultura dita de massa, como também um primeiro desmonte semiológico dessa mesma linguagem.

Chauí6 diz que esse ocultamento da realidade caracteriza a ideologia:

os homens produzem idéias ou representações pelas quais procuram explicar e compreender sua própria vida individual, social, suas relações com a natureza e com o sobrenatural. Essas idéias ou representações, no entanto, tenderão a esconder dos homens o modo real como suas relações sociais foram produzidas e a origem das formas sociais de exploração econômica e de dominação política. Esse ocultamento da realidade social chama-se ideologia. Por seu intermédio, os homens legitimam as condições sociais de exploração e de dominação, fazendo com que pareçam verdadeiras e justas.

Na lista de referências:

1 LEDUC, Robert. Qu'est-ce que la publicité? Paris: Dunod, 1976.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

2 FARIAS, Yaracilda O. L'apport de la publicité à l'enseignement du français langue de specialité. Investigações: Lingüística e Teoria Literária, Recife, v. 3, p. 157-180, dez. 1993.

3 CHARAUDEAU, Patrick. Langage et discours: élements de sémiolinguistique (théorie et pratique). Paris: Hachette, 1983.

4 CHARAUDEAU, Patrick. Grammaire du sens et de l'expression. Paris: Hachette, 1992.

5 BARTHES, Roland. Mythologies. Paris: Seuil, 1964.

6 CHAUI, Marilena. O que é ideologia. 39. ed., 2. reimpr. São Paulo: Brasiliense, 1996.

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Texto teórico – NBR 6023/2002 (ABNT); Exemplos: Profª Maria Tereza Reis Mendes

Anexo A (normativo)Abreviatura dos meses

Português Espanhol Italiano

janeiro fevereiro março abril maiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro

jan.fev.mar.abr.maiojun.jul.ago.set.out.nov.dez.

enerofebreromarzoabrilmayojuniojulioagostoseptiembreoctubrenoviembrediciembre

enerofeb.marzoabr.mayojun.jul.agostosept. oct.nov.dic.

gennaiofebbraiomarzoaprilemaggiogiugnoluglioagostosettembreottobrenovembredicembre

genn.febbr.mar.apr.magg.giugnoluglioag.sett.ott.nov.dic.

Francês Inglês Alemão

janvierfévriermarsavrilmaijuinjuilletaoûtseptembreoctobrenovembredécembre

janv.févr.marsavrilmaijuinjuil.aoûtsept.oct.nov.déc.

JanuaryFebruaryMarchAprilMayJuneJulyAugustSeptemberOctoberNovemberDecember

Jan.Feb.Mar.Apr.MayJuneJulyAug.Sept.Oct.Nov.Dec.

JanuarFebruarMärzAprilMaiJuniJuliAugustSeptemberOktoberNovemberDezember

Jan.Feb.MärzApr.MaiJuniJuliAug.Sept.Okt.Nov.Dez.

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