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EXECUCAO DE DESENHOS PARA OBRAS 02.242 DE CONCRETO SIMPLE.5 OU ARMADO NBR 7191 Procedlmento FEV 1982 1 OEJETIVO Esta Norma fixas as condi&s especiais que devem ser observadas na execu&o de desenhos tknicos para obras de concrete simples ou armado. As condisoes gerais e os significados nesta Norma, sao os fixados pela NBR 5984. 2 NORMAS COMPLEMENTARES Na apl icagao desta Norma 6 necessario consul tar: NBR 5984 - Norma geral de desenho tknico - Procedimento NBR 6118,- Projeto e execu~~a de obras de concrete armado - Procedimento NBR 7187 - C5lculo e execu& de pontes de concrete armado - Procedimento 3 CONDlCdES GERAIS ,Os d&enhos.t&nicos para obras de concreto simples.ou armado podem ser dos pos seguintes: ti a)~ desenhos de conjunto; b)~.desenhos para execugao’de formas; c) deseohos para execu& de escoramentos; d) desenhos de detalhe. 3.1.1 Desenhos de conjunto 0s desenhos de conjunto podem constar de plantas, eleva&ks, tortes, vistas perspectivas,~ devendo-se ser feitos na escala que seja mais conveniente 5 clareza. e S”a 0s desenhos para execu& de formas devem canter plantas, tortes e elevaGoes de todas as pe~as da estrutura, necessaries ao perfeito conhecimento de sua forma Ortgem: ABNT - NB-lW1951 CB-02 -Corn& Bras~le~ro de Constluqio CIVII C&02.$03.05 - Corn ISGO de Estudo de Execugk de Deseti paa obrar de Comral~ Simpler e Armado SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TCCNICAS E QUALIDADE INDUSTRIAL 0 p*av~zhavs: desenho. concrete aimples. concrete armado. I NBR 3 NORMABRASILEIRA REGISTRADA CDU: 691.32z886.97:744 7 p6gmas

NBR 7191 - Execução de desenhos para obras de concreto simples ou armado

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EXECUCAO DE DESENHOS PARA OBRAS 02.242

DE CONCRETO SIMPLE.5 OU ARMADO NBR 7191

Procedlmento FEV 1982

1 OEJETIVO

Esta Norma fixas as condi&s especiais que devem ser observadas na execu&o de

desenhos tknicos para obras de concrete simples ou armado. As condisoes gerais e

os significados nesta Norma, sao os fixados pela NBR 5984.

2 NORMAS COMPLEMENTARES

Na apl icagao desta Norma 6 necessario consul tar:

NBR 5984 - Norma geral de desenho tknico - Procedimento

NBR 6118,- Projeto e execu~~a de obras de concrete armado - Procedimento

NBR 7187 - C5lculo e execu& de pontes de concrete armado - Procedimento

3 CONDlCdES GERAIS

,Os d&enhos.t&nicos para obras de concreto simples.ou armado podem ser dos

pos seguintes:

ti

a)~ desenhos de conjunto;

b)~.desenhos para execugao’de formas;

c) deseohos para execu& de escoramentos;

d) desenhos de detalhe.

3.1.1 Desenhos de conjunto

0s desenhos de conjunto podem constar de plantas, eleva&ks, tortes, vistas

perspectivas,~ devendo-se ser feitos na escala que seja mais conveniente 5

clareza.

e

S”a

0s desenhos para execu& de formas devem canter plantas, tortes e elevaGoes de

todas as pe~as da estrutura, necessaries ao perfeito conhecimento de sua forma

Ortgem: ABNT - NB-lW1951

CB-02 -Corn& Bras~le~ro de Constluqio CIVII

C&02.$03.05 - Corn ISGO de Estudo de Execugk de Deseti paa obrar de Comral~ Simpler e Armado

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA

METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS TCCNICAS

E QUALIDADE INDUSTRIAL 0

p*av~zhavs: desenho. concrete aimples. concrete armado. I NBR 3 NORMABRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 691.32z886.97:744 7 p6gmas

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e de 5~1s dimensoes. Devetn ser feitos ~FI e~cala 1:50 OU, quando n& houver prejui -

zo da clareza do desenho, “a escala de 1:lOO.

a) planta 6 projeG:o do teto(ou estrado de ponte) em um piano que Ihe 6 pa -

ralelo, situado na parte inferior. AS arestas visiveis serao as que fi -

Cain voltadas para o piano de projecao.

- admi te-se cxce~ao, quando 5 conven& de visibilidadc da alinea ante -

rior, “OS desenhos de escadas, de sapatas e blocos de fund&o, bem

coma em C~SOS especiais para OS quais se devera fazer a devida indica -

Go.

b) torte s a projeG&, em piano vertical, colocado imediatamente antes da

parte a representar, indicando-se as se&es em hachurado.

c) elevagS0 S a projeGZ0 em plan0 vertical, colocado imediatamente antes.

do conjunto a representar, sem torte de qualquer pe~a.

3.1.2.1 Design&o das pecas

A designa& das pe~as sera feita, mediante’os seguintes simbolos,seguidos do re5 -

pectiuo n&nero.de ordem:

a) lajes we.--....-...... L

b) ,vigas _._..__-.-_.-_.. V

c) pilares *.__.._._..... P

d) t i r-antes ___.. _.._ . . . . . T

e) diagonais . . . . . .._.___ D

f) ~saparas.**.-~. ___,-___.._, s

g) blocos . . . . . . . . . . . . . . . B

h) paredes _..._......... PAR

Toda pe~a, element0 ou detalhe da estrutura dew ficar perfeitamente definido no5

desenhos de formas, por sua5 dimensks e por 5ua loca5io e posi$So em rela@o a

eixos, divisas, testadas ou linhas de refergncia relevantes.

3.1.2.2 ih,j~

3.1.2.2.1 A numera@o das lajes serj feita, tanto quanta possivel a come~ar do

canto esquerdo superior do desenho, prosseguindo para a direita, sempre em linhas

sucessivas, de modo a facilitar a IocaliraGao de cada laje.

3.1.2.2.2 0s rebaixos ou supereleva&es da face superior das lajes em relaG5o a

face superior da ~laje de refer&cia serao indi~cados pelo’vapor km cm, precedido

do sinal - ou +, 0 conjunto inscrito em pequeno circulo.

3.1.2.2.3 Alem dessa indicacao, podera ser adotada conven~ao que permita visuali -

zar corn facilidade as diferenGas de niveis. Assim as lajes ou partes de lajes re -

baixadas poderao ser hachuradas num sentido e as elevadas em sentido oposto.

3.1.2.2.4 AS espessuras das lajes serao obrigatoriamente indicadas, em cada laje

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0” em nota aparte.

3.1.2.3 Vigus

3.1.2.3.1 A numera&o das vigas sers feita Para as dispostas horizontalmente no

desenho, partindo-se do canto superior e prosseguindo-se por alinhamentos sucessi -

“OS, at6 atingir o canto inferior direito; para as vigas dispostas verticalmente

partindo-se do canto inferior esquerdo, para cima, Por fileiras sucessivas, at<

atingir o canto superior direito. Convenciona-se considerar ccxnos dispostas hori -

zontalmente “o desenho, as vigas cuja inclina& corn a horizontal variar de0 a

45O, inclusive.

j-1.2.3.2 Cada vao das vigas continuas sera designado pelo n;mero comum 5 viga,

seguido deuma letra maikcula. Dentro do mesmo vso, quando necessario, indicar-

se-Z a varia?ao de se& par meio de indices:

a) cabe ao projetista certa libel-dadc “a caracteriraGZo dos element05

dentro do r~~~mo alinhamento, quando se tornar “ecessaria lmaiol- cla -

reza do desenho;

b) .serS tolerada a invers&do~seotido indicado ‘para a numera&, qua”

do.isso.concorref para rnaior clareza do desenho, coma no ca50 de

-

existirem eixos de-simetria.

j-1.2.3.3 ,Junto da designask de cada viga, dew& ser indicadas Par dimen

s&s: b x d ou b, x do.

-

3.1.2.3.4~ E facultada a represe”tag% da se& da viga, na propria planta, desde

que o& fique prejudicada a clareza do desenho.

3.1.2.3.5 Quando houver misulas, usar-se-5 a seguinte conven~S0 grafica para re -

presents-la em planta: traGa-se uma diagonal do retsngulo representative da m;su

la e hachura-se urn dos triangulos resultantes,

-

assinalando-se a varia@o numEri -

ca das dimens&s.

3.1.2.4 Pilarcs e tirantes

3.1.2.4.1 A numera~ao dos pilares e tirantes sera feita, tanto quanta possivel,

partindo do canto superior esquerdo do desenho para a direita, em linhas sucessi

vas. As dimensoes podergo ser simplesmente inscritas ao lado de cada pilar

-

indi -

cando-se todavia em planta, quando necessario para evitar confusao, pelo menos

uma das dimens&s. Nos desenhos de tetos-tti se& tolerada a anexagao de quadros

indicando a variagao de dimensks dos pilares “05 diferentes tetos, sem modifica

&es da planta comum, desde que se esclareGam tonvenientemente as varia&s de se

-

-

&s.

3.1.2.5 Abcrturas

As aberturas necessarias 2 passagem de tubulask principais de instala&s el6 -

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tricas, hidraulicas, condicionamento de ar ou outras, deverao ser convenientemen -

te definidas na5 plantas, tortes e eleva&s, corn indicagao de sua orienta& e

dimensoes.

3.1.3 Desenhos para crccugao de armaduras

OS desenhos para execu& da armaduras devem canter todos OS dados necessaries 5

boa execu& da armadura na escala 1:50, de detalhes de se&, em escala maior:

a) cada tipo diferente de barra (barras de diametro diferente ou diferenta -

mente dobradas) sera desenhado fora da represent&o da pe~a, corn cotas

necessarias a seu dobramento correto e indica&o de seu nGmero 3.1.3.2,

quantidade e diametro (4);

b) no ca50 de ssries de estribos do mesmo diametro, qua mantenham a mesma

forma, mas cujas dimens6es variem, pode-se consider&la corn0 de urn SO

tipo, bastando desenhar umdeles e indicar em tabela ao lado OS dados di -

ferentes aos demais (dime”& vari&el, comprimeoto desenvolvido e

quantidade de cada um)j

c) dispensa-se a representa& individual de cada estribo ou cinta no dese

nho da pe~a, quando CI seu espegamento for constante, bastando indica-lo

corn a letra c seguida do valor do espaFamento em cm. ,A mesma dispensae

permitida para as armaduras da laje, nos termos de 3.1.3.8.

d) a numerag% das pegas obedecera 2 feita nos.desenhos para.execu& de

forma5 j

e) quando forem utilizadas barras corridas, admite-se a respectiva repre -

senta& 5em cota, “la5 corn a nota& - corrido.‘Na lista sera consig -

nado o comprimento total,aumentado das emendas eventuais.

3 I 1 .3. 1 Represr,ntnC& da bnrTus

A representa& das barras da armadura far-se (salvo em cases especiais CL deta -

lhes onde haja necessidade de se mostrar a espessura da barra) pelo seu eixo, corn

linha, cheia, de acordo corn a conveniencia do desenho.

Cada tipo diferente de barra da armadura sari designado por urn nfimero cuja indica -

&$I se fara na representa& isolada da barra e eventualmente na da peGa 3.1.3:

a) sera usado o simbolo 0 para o di.Smetro das barras de artnadura;

b) quando.~houver feixes de barras, sera adotada a nota& . . . n x m onde

n 6 o.&~ro de feixes.e m a quantidade de barras de cada feixe.

3.1.3.3 Tube iii da or?nadur~cl

Havera uma tabela em qua se reunirao os dados referentes a cada tipo de barra, a

saber: tipo, diametro, quantidade, comprimento de cada barra e comprimento total:

a) se a tabela n% constar da mesma prancha do desenho da armadura,deve-

se representar, em desenho esquematico, cada urn dos tipos de barra;

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b) os estribos do mesmo tipo, no casc~ do 3.1.3 b), constar% da tabela

de armadura, ocupando uma s6 linha, corn todas as indica&es, exceto a

do comprimento parcialj

c) 6 facultativa a indica&o do peso da armadura;

d) as tabelas serao elaboradas obedecendo as disposi@es seguintes:

Comprimento

Dobramen to Tipo 4 Quanti dade -

Uni tari Total

3.1.3.4 Represmta&o de emendas

para as emendas de barras usar-se-& as seguintes:

a) superposi@o: indica-se simplesmente contando o comprimento da cober -

tura;

b) luvas: indica-se corn o simbolo dotando a respectiva situ&k:

--El-

c) solda: indica-se corn o simbolo cotando a respectiva situa&:

c

3.1.3.5 Ganchos e raios de curvatura

Ds detalhes dos ganchos e raios de curvatura n& precisam figurar no desenho, des -

de que obedeGam 5s prescri&s minimas da NBR 6118. Caso a norma a adotar seja

a NBR 7187, deve haver pelo menos uma indica&, em cada prancha, das medidas a

adotar.

3.1.3.6 BCZTP~S &bPadas

Nas barras dobradas a 45’, < dispenssvel qualquer indica&o de sngulo. Para angu

10s diferentes a inclinafk deve ser dada na forma l:n, em uma ou mais barras

corn o mesmo dobramento. Nesse case deve-se fazer no desenho urn pequeno esquema de

marca@o, facilmente reproduzivel pelo armador na bancada.

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3.1.3.7 Armadura das Zajes

Nas lajes 6 facultada a representasao das barras dentro ou fora do desenho de ca -

da laje, ou ainda a aplicagk simultanea de ambos OS dispositivos, conforme for

mais conveniente 5 clareza do desenho:

a) a distribui& da armadura sers feita sempre em faixa normal a posic&

ocupada pelas barras obedecendo, portanto, 5 marcasao que o armador

tenha no taipal;

b), quando a armadura superior for independente da inferior, aconselha-se

a execu& de desenhos separados para cada uma delas.

3.1.3.8 Amadmas de vigas

A representasao da armadura de vigas sera feita longitudinalmente e devera canter

o tragado auxiliar dos pontos mais conven,iente de f&-ma, de sorte a se indicar a

perfeita posing% das barras:

a) quando houver varias camadas, a representa& longitudinal sera feita

reproduzindo esquematicamente a posigk relativa dessas camadas;

b) +.empre que necessario, sers feita a representa& adicional de se&es

transversais;

c) em cada prancha de armadura de vigas sers anexado pequeno quadro, con -

tendo indice por ordem num6rica das vigas,nela representadas.

3.1.3.9 Amadwa de pib~~~s

A representa& da armadura de pilares sera feita por se6es transversais corn in -

dicasao minuciosa da posi&x das barras e de seus dismetros:

a) ao lado de cada se& sera feita a representasao do respective estri -

bo corn as conven~&zs de 3.1.3, alineas b) e c);

b) 6 obr.igat&ia a~representagao,esquem~tica dos di’ferentes tipos de ar -

maduras longitudinais dos pilares constantes da prancha 3.1.3.1;

c) sempre que necessario (especialmente no case de pilares inclinados ou

pilares de p6rticos), far-se-a a represent&o longitudinal, obede -

cendo-se en& as indicasoes gerais dadas para vigas.

3.1.3.10 Amadum de sapatas

3.1.3.10.1 Se& obedecidas as indica&s anteriores aplicaveis 2s sapatas.

3.1.3.10.2 Devera ser indicada minuciosamentea distribui&o das barras por posi

& corn 0 respective espazakento, conservadaca cnnven~?io adotada para lajes e vi -

gas.

3.1.3.10.3 Quando forem utilizados a&is variaveis, bastarz dar a indica& dos

limites da varia& dos dizmetros, bem coma as dos comprimentos totais dasbarras.

3.1.4 Dcscnhos para execu&o de cscormentos

0s desenhos para execu&% de escoramentos obedecerao 2s normas relativas a dese -

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nhos para estruturas de madeira. Quando se tratar de serviws de pequena responsa

bilidade, os desenhos para escoramentos poderG ser simplesmente esquemsticos.

3.1.5 Desenhos de detalhe

Cabe ao projetista, nos desenhos de detalhe, a liberdade de escolha do melhor mo

do de representagao,

-

aplicando em tudo que possivel , as prescriGes anteriores.