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Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 8451 FEV 1998 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - Especificação Palavra-chave: Poste de concreto 13 páginas Origem: Projeto NBR 8451:1997 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:513.02 - Comissão de Estudo de Materiais para Redes de Distribuição Aérea em Concreto (postes, cruzetas e placas) NBR 8451 - Reinforced concrete pole for electric power distribution lines - Specification Descriptor: Concrete pole Esta Norma substitui a NBR 8451:1985 Válida a partir de 30.03.1998 Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXOS A Ensaios de flexão e ruptura B Figuras C Tabelas Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se- torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumido- res e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta revisão da NBR 8451:1985 incorpora alterações na metodologia de alguns ensaios, em função da evolução da tecnologia de fabricação do poste de concreto. Nesta Norma são incluídos os anexos A, B e C, os quais têm caráter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabrica- ção e o recebimento de postes de concreto armado, de seção circular ou duplo T, destinados ao suporte de redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elé- trica. 1.2 As redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica que utilizam os postes de concreto, obje- to desta Norma, estão padronizadas nas NBR 5433 e NBR 5434, respectivamente. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas cita- das a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi- mentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 5427:1985 - Guia de utilização da Norma NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimento NBR 5433:1982 - Redes de distribuição aérea rural de energia elétrica - Padronização

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Copyright © 1998,ABNT–Associação Brasileirade Normas TécnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28º andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereço Telegráfico:NORMATÉCNICA

ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas

NBR 8451FEV 1998

Postes de concreto armado para redesde distribuição de energia elétrica -Especificação

Palavra-chave: Poste de concreto 13 páginas

Origem: Projeto NBR 8451:1997CB-03 - Comitê Brasileiro de EletricidadeCE-03:513.02 - Comissão de Estudo de Materiais para Redes de DistribuiçãoAérea em Concreto (postes, cruzetas e placas)NBR 8451 - Reinforced concrete pole for electric power distribution lines -SpecificationDescriptor: Concrete poleEsta Norma substitui a NBR 8451:1985Válida a partir de 30.03.1998

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Definições4 Requisitos gerais5 Requisitos específicos6 Inspeção7 Aceitação e rejeiçãoANEXOSA Ensaios de flexão e rupturaB FigurasC Tabelas

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - éo Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi-leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos ComitêsBrasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Se-torial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo(CE), formadas por representantes dos setoresenvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumido-res e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta revisão da NBR 8451:1985 incorpora alterações nametodologia de alguns ensaios, em função da evoluçãoda tecnologia de fabricação do poste de concreto.

Nesta Norma são incluídos os anexos A, B e C, os quaistêm caráter normativo.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabrica-ção e o recebimento de postes de concreto armado, deseção circular ou duplo T, destinados ao suporte de redesaéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elé-trica.

1.2 As redes aéreas urbanas e rurais de distribuição deenergia elétrica que utilizam os postes de concreto, obje-to desta Norma, estão padronizadas nas NBR 5433 eNBR 5434, respectivamente.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposiçõesque, ao serem citadas neste texto, constituem prescriçõespara esta Norma. As edições indicadas estavam em vigorno momento desta publicação. Como toda norma estásujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizamacordos com base nesta que verifiquem a conveniênciade se usarem as edições mais recentes das normas cita-das a seguir. A ABNT possui a informação das normasem vigor em um dado momento.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi-mentos na inspeção por atributos - Procedimento

NBR 5427:1985 - Guia de utilização da NormaNBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentosna inspeção por atributos - Procedimento

NBR 5433:1982 - Redes de distribuição aérea ruralde energia elétrica - Padronização

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2 NBR 8451:1998

NBR 5434:1982 - Redes de distribuição aérea urba-na de energia elétrica - Padronização

NBR 5732:1991 - Cimento Portland comum - Especi-ficação

NBR 5733:1991 - Cimento Portland de alta resistên-cia inicial - Especificação

NBR 5738:1994 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos - Métodode ensaio

NBR 5739:1994 - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto - Método de ensaio

NBR 6118:1980 - Projeto e execução de obras deconcreto armado - Procedimento

NBR 6124:1980 - Determinação da elasticidade,carga de ruptura, absorção de água e da espessurado cobrimento em postes e cruzetas de concreto ar-mado - Método de ensaio

NBR 7211:1986 - Agregados para concreto - Especi-ficação

NBR 7480:1996 - Barras e fios de aço destinados aarmadura de concreto armado - Especificação

NBR 7482:1991 - Fios de aço para concreto proten-dido - Especificação

NBR 7483:1991 - Cordoalhas de aço para concretoprotendido - Especificação

NBR 12654:1992 - Controle tecnológico de materiaiscomponentes do concreto - Procedimento

NBR 12655:1996 - Preparo, controle e recebimentode concreto - Procedimento

NBR 8452:1998 - Postes de concreto armado pararedes de distribuição de energia elétrica - Padroni-zação

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinições.

3.1 altura do poste (H = L - e): Comprimento nominalmenos o comprimento do engastamento.

3.2 altura útil do poste (h = H - d): Altura do poste menosa distância do topo ao plano de aplicação dos esforçosreais.

3.3 armadura: Conjunto de peças metálicas destinadasa reforçar o concreto, absorvendo principalmente os esfor-ços de tração.

3.4 base: Plano transversal extremo da parte inferior doposte.

3.5 cobrimento: Espessura da camada de concreto sobreas barras da armadura.

3.6 comprimento do engastamento (e): Comprimentocalculado e indicado para realizar o engastamento doposte ao solo.

3.7 comprimento nominal (L): Distância entre o topo e abase.

3.8 direção de maior ou menor resistência: Direção noplano transversal segundo a qual o poste apresenta maiorou menor resistência.

3.9 flecha: Medida do deslocamento de um ponto, situa-do no plano de aplicação dos esforços, provocado pelaação dos esforços.

3.10 flecha residual: Flecha que permanece após a re-moção dos esforços, determinada pelas condições es-pecificadas.

3.11 limite de carregamento excepcional (1,4 Rn):Corresponde a uma sobrecarga de 40% sobre a resistên-cia nominal. Nestas condições de carga, o limite elásticoda armadura não deve ser atingido, garantindo-se, apósa retirada do esforço, o fechamento das trincas e a flecharesidual máxima admitida.

3.12 lote: Conjunto de postes do mesmo tipo, apresentadode uma só vez para o seu recebimento.

3.13 plano de aplicação dos esforços reais: Plano trans-versal situado à distância (d) abaixo do topo.

3.14 plano de aplicação dos esforços virtuais: Planotransversal situado à distância (dv) acima do topo.

3.15 plano transversal: Plano normal ao eixo longitudinaldo poste.

3.16 poste assimétrico: Poste que apresenta, em umamesma seção transversal, momentos resistentes variáveiscom a direção e o sentido considerados.

3.17 postes do mesmo tipo: Postes que apresentam osmesmos elementos característicos e as mesmas dimen-sões dentro das tolerâncias admitidas nesta Norma.

3.18 poste retilíneo: Poste que apresenta, em qualquertrecho, um desvio de eixo inferior a 0,5% do comprimentonominal. Este desvio corresponde à distância máximamedida entre a face externa do poste e um cordão esten-dido da base ao topo, na face considerada.

3.19 poste simétrico: Poste que apresenta, em um mesmoplano transversal, momentos resistentes variáveis ou nãocom as direções consideradas, porém iguais para senti-dos opostos.

3.20 resistência nominal (Rn): Valor do esforço, indicadono padrão e garantido pelo fabricante, que o poste devesuportar continuamente, na direção e sentido indicados,no plano de aplicação e passando pelo eixo do poste, degrandeza tal que não produza, em nenhum plano trans-versal, momento fletor que prejudique a qualidade dosmateriais, trinca, exceto as capilares, nem flecha supe-rior à especificada.

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3.21 resistência de ruptura (Rp): Esforço que provoca odesagregamento do poste em uma seção transversal,seja por ter ultrapassado o limite elástico da armaduraou por esmagamento do concreto. A ruptura é definidapela carga máxima indicada no aparelho de medida dosesforços, carregando-se o poste de modo contínuo e cres-cente.

3.22 topo: Plano transversal extremo da parte superiordo poste.

3.23 trinca: Fissura na superfície do poste, na qual pode-se distinguir, a olho nu, a separação entre as bordas.

3.24 trinca capilar: Fissura na superfície do poste, naqual não se podem distinguir as duas bordas a olho nu.

3.25 defeito: Falta de conformidade a qualquer dos requi-sitos especificados.

3.25.1 defeito tolerável: Defeito que não reduz substan-cialmente a utilidade da unidade de produto para o fim aque se destina ou não influi substancialmente no usoefetivo ou operação.

3.25.2 defeito grave: Defeito considerado não crítico, quepode resultar em falha ou reduzir substancialmente autilidade da unidade de produto para o fim a que se des-tina.

3.25.3 defeito crítico: Defeito que pode produzir condi-ções perigosas ou inseguras para quem usa ou mantémo produto. É também o defeito que pode impedir o funcio-namento ou o desempenho de uma função importantede um produto mais completo.

NOTAS

1 Poste bom: poste isento de qualquer defeito.

2 Poste defeituoso crítico: poste que contém um ou mais defeitoscríticos, podendo conter defeitos toleráveis e graves.

3 Poste defeituoso grave: poste que contém um ou mais defeitosgraves, podendo conter defeitos toleráveis, mas não críticos.

4 Poste defeituoso tolerável: poste que contém um ou mais de-feitos toleráveis, não contendo defeitos graves nem críticos.

4 Requisitos gerais

4.1 Elementos característicos

Um poste de concreto é definido pelos seguintes elemen-tos característicos:

a) comprimento nominal;

b) formato;

c) resistência nominal.

4.2 Identificação

A identificação dos postes deve ser feita conforme indi-cado em 3.3 da NBR 8452. Caso o poste seja assimétrico,deve ser gravado um triângulo indelével no concreto,abaixo da identificação.

4.3 Acabamento

Os postes devem apresentar superfícies externas sufi-cientemente lisas, sem fendas ou fraturas (exceto peque-nas trincas capilares, não orientadas segundo o compri-mento do poste, inerentes ao próprio material) e sem ar-madura aparente, não sendo permitida pintura, excetoaquelas para identificar a condição de liberação das pe-ças.

4.4 Furos

Os furos destinados à fixação de equipamentos e passa-gem de cabos devem ser cilíndricos ou ligeiramente tron-cocônicos, permitindo-se o arremate na saída dos furospara garantir a obtenção de uma superfície tal que nãodificulte a colocação do equipamento ou cabo. Devematender ainda às seguintes exigências:

a) os furos para fixação do equipamento devem tereixo perpendicular ao eixo do poste;

b) os furos devem ser totalmente desobstruídos enão devem deixar exposta nenhuma parte da arma-dura;

c) os furos para passagem de cabos devem estar deacordo com a NBR 8452.

4.5 Tolerâncias

As tolerâncias são as indicadas na NBR 8452 e não sãoacumulativas.

4.6 Comprimento de engastamento

Adota-se o seguinte comprimento de engastamento:

e = 0,1 L + 0,60

onde:

e é o comprimento de engastamento, em metros;

L é o comprimento do poste, em metros.

4.7 Superdimensionamento das seções próximas aotopo do poste

4.7.1 O momento fletor nominal que o poste deve resistirno plano de aplicação dos esforços reais é dado por:

M M W W A E

A

B

= 0,9

onde:

WA é o módulo resistente do poste no plano de apli-cação dos esforços reais;

WB é o módulo resistente do poste na seção superiordo engastamento;

ME é o momento fletor, devido à resistência nominal(Rn), na seção superior do engastamento.

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4.7.2 Conhecidos MA e a distância dv do plano de aplica-ção dos esforços virtuais ao topo do poste, dada por:

d H M - d M

M - M M MV

A B

B AB E = em que = 0,7

obtém-se o esforço virtual (FA) nominal do poste, dadopor:

F M

d + d AA

v

=

4.7.3 Todo poste deve ser dimensionado de modo a aten-der o diagrama de momentos fletores nominais resultante,em cada direção considerada. Os valores de MA são indi-cados nas tabelas A.1 e A.2 da NBR 8452 e foram obtidosexperimentalmente.

4.8 Vida média

Os postes fabricados conforme esta Norma devem ter vi-da média mínima de 35 anos a partir da data de fabrica-ção, admitindo-se um percentual de falhas de 1% nosprimeiros 10 anos e 1% a cada 5 anos subseqüentes, to-talizando 6% no fim do período de 35 anos.

NOTA - Entende-se como falha em um poste de concreto o de-sagregamento do concreto e/ou a deterioração do aço.

5 Requisitos específicos

5.1 Fabricação

Na fabricação dos postes, os componentes devem serverificados segundo as seguintes normas:

a) cimento - conforme prescreve a NBR 5732 ouNBR 5733;

b) agregado - conforme prescreve a NBR 7211;

c) água - destinada ao amassamento do concreto eisenta de teores prejudiciais de substâncias estran-has, conforme a NBR 6118;

d) aço - o aço utilizado para a armadura deve obede-cer à NBR 7480, com exceção da característica dedobramento, que é dispensada para as barras longi-tudinais. Em comum acordo expresso entre o com-prador e o fabricante, pode ser utilizado material con-forme as NBR 7482 e NBR 7483;

e) concreto - para dosagem e controle tecnológicodo concreto, devem ser obedecidas as NBR 12654,NBR 12655, NBR 5738 e NBR 5739. A resistênciado concreto à compressão não deve ser menor que25 MPa.

5.2 Elasticidade

5.2.1 Flechas

Os postes submetidos a uma tração igual à resistêncianominal não devem apresentar flechas, no plano de apli-cação dos esforços reais, superiores a:

- 5% do comprimento nominal, quando a tração foraplicada na direção de menor resistência (face A -cavada) no poste seção duplo T;

- 3,5% do comprimento nominal para as demais situa-ções.

5.2.2 Flecha residual

A flecha residual, medida depois que se anula a aplicaçãode um esforço correspondente a 140% da resistêncianominal no plano de aplicação dos esforços reais, nãodeve ser superior a:

- 0,5% do comprimento nominal, quando a tração foraplicada na direção de menor resistência (face A -cavada) no poste seção duplo T;

- 0,35% do comprimento nominal para as demais si-tuações.

5.2.3 Trincas

Todos os postes submetidos a uma tração igual à resis-tência nominal não devem apresentar trincas, exceto ascapilares. As trincas que aparecem durante a aplicaçãodos esforços correspondentes a 140% da resistência no-minal, após a retirada deste esforço, devem fechar-se outornar-se capilares.

5.3 Resistência à ruptura (Rp)

A resistência à ruptura não deve ser inferior a duas vezesa resistência nominal. Os postes simétricos, de seçãoduplo T, têm, na direção de menor resistência, uma resis-tência igual a 50% da indicada para a direção de maiorresistência.

5.4 Armadura

5.4.1 Cobrimento

Qualquer parte da armadura longitudinal ou transversaldeve ter cobrimento de concreto com espessura mínimade 15 mm, com exceção dos furos, quando deve ser ob-servado apenas o estabelecido em 4.4-b), e da armaduratransversal dos postes duplo T, onde admite-se 10 mmcomo mínimo.

5.4.2 Afastamento

O afastamento entre barras, bem como os transpassesnas emendas, podem ter disposição especial, cuja efi-ciência será comprovada pelos ensaios previstos nestaNorma. As extremidades da armadura devem estar loca-lizadas a 20 mm da base e do topo do poste, admitindo-se uma tolerância de ± 5 mm.

5.5 Absorção de água

O teor de absorção de água do concreto do poste nãopode exceder um dos seguintes valores:

a) 6,0% para a média das amostras;

b) 7,5% para o corpo-de-prova.

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6 Inspeção

6.1 Ensaios de recebimento

Para o recebimento de um lote de postes, deve-se proce-der a:

a) inspeção geral;

b) verificação do controle da qualidade;

c) ensaios.

Para postes fabricados com cimento Portland comum, oprazo entre as datas de fabricação e de recebimento deveser de 28 dias. No caso de utilização comprovada deconcreto de alto desempenho ou processo especial defabricação, esse prazo passa a ser de 15 dias.

6.2 Inspeção geral

Antes de iniciar os ensaios, o inspetor deve fazer umainspeção geral, para comprovar se os postes estão emconformidade com os elementos característicos reque-ridos, verificando:

a) acabamento;

b) dimensões;

c) furação (posição, diâmetro e desobstrução) e

d) identificação.

6.3 Verificação do controle da qualidade

Devem ser apresentados ao inspetor os relatórios dosensaios de controle da qualidade dos materiais, conformeas normas relacionadas em 5.1. É assegurado ao inspetoro direito de presenciar a realização dos ensaios de con-trole da qualidade e acompanhar todas as fases de fabri-cação.

6.4 Ensaios

Os ensaios são destinados à verificação de:

6.4.1 Momento fletor no plano de aplicação dos esforçosreais (MA)

O poste deve satisfazer às exigências de momento fletorno plano de aplicação dos esforços reais MA previstasem 4.7, quando ensaiado com dispositivo apropriado,conforme descrito no anexo A.

6.4.2 Elasticidade

O poste deve satisfazer às exigências de flechas e trincasprevistas em 5.2, quando ensaiado conforme o anexo A.

6.4.3 Resistência à ruptura

O poste deve satisfazer às exigências de resistência àruptura previstas em 5.3, quando ensaiado conforme oanexo A.

NOTAS (referentes a 6.4.1, 6.4.2 e 6.4.3)

1 Os postes duplo T simétricos devem ser ensaiados mecani-camente tanto na direção de maior como na de menor resistência,observando o estabelecido em 5.3.

2 Quando o poste for assimétrico, ele deve ser ensaiado mecani-camente apenas na direção e sentido de maior resistência.

6.4.4 Cobrimento e afastamento da armadura

O poste deve satisfazer às exigências de cobrimento eafastamento da armadura previstas em 4.4 e 5.4, quandoensaiado conforme a NBR 6124.

6.4.5 Absorção de água

O poste deve satisfazer às exigências de absorção deágua previstas em 5.5, quando ensaiado conforme aNBR 6124.

6.5 Condições de inspeção

6.5.1 O fabricante deve dispor de pessoal e aparelhagemnecessários para a realização dos ensaios ou contratar,às suas expensas, laboratório previamente aceito pelocomprador. A aparelhagem deve estar devidamente cali-brada por laboratório idôneo aprovado pelo comprador.

6.5.2 Os ensaios são realizados às expensas do fabrican-te. As repetições, quando solicitadas pelo comprador,são realizadas às expensas deste, se os postes foremaprovados. Em caso contrário, os custos dos ensaiossão assumidos pelo fabricante.

6.7 Planos de amostragem para a inspeção geral epara o ensaio de elasticidade

6.7.1 O tamanho da amostra ou séries de tamanho deamostra, bem como o critério de aceitação do lote, para ainspeção geral e para o ensaio de elasticidade, devemestar de acordo com as tabelas C.1 e C.2 do anexo C.

Por meio de acordo entre o comprador e o fabricante po-de ser feita mudança do regime de inspeção, adotando-se o sistema de comutação definido na NBR 5426.

6.7.2 Para analisar a aceitação ou rejeição de um lote,devem-se inspecionar os postes segundo as categoriasde inspeção.

6.7.2.1 Detectado um defeito, este deve ter uma graduação(crítico, grave ou tolerável). A seguir, o poste é classificadoem bom ou defeituoso (crítico, grave ou tolerável).

6.7.2.2 Consultando-se o critério de aceitação e rejeiçãodas tabelas C.1 e C.2 do anexo C, o lote deve ser aceitoou rejeitado.

6.7.2.3 Exemplo de categorias de inspeção e seu respec-tivo grau de defeito:

a) inspeção geral (ver 6.2 e tabela C.3 do anexo C);

b) elasticidade (ver 6.4.2. e tabela C.4 do anexo C).

6.8 Planos de amostragem para os ensaios deresistência à ruptura, cobrimento e afastamento daarmadura, absorção de água e momento fletor (MA)

6.8.1 O tamanho da amostra para efetuar os ensaios deresistência à ruptura, cobrimento e afastamento da arma-dura, absorção de água e momento fletor (MA) deve ser

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de um poste em cada 200 unidades de um mesmo lote,convenientemente agrupados em sublotes de 200unidades. Para poste duplo T, a amostra deve ter no mí-nimo duas peças para verificar a ruptura nas direções demaior e menor resistência.

6.8.1.1 No caso de o lote não ser múltiplo exato de 200,deve aparecer forçosamente um sublote inferior a 200unidades. Este sublote, ou qualquer lote inferior a 200unidades pode ser dispensado dos ensaios referidos em6.8.1, desde que acertado entre o fabricante e o compra-dor.

6.8.1.2 Os ensaios são considerados satisfatórios se nãohouver nenhuma falha. Caso um dos ensaios realizadosnão seja satisfatório, o fabricante deve repetir este ensaioem uma amostra equivalente ao dobro da primeira, semqualquer ônus para o comprador, e no caso de qualquerfalha ocorrer, todo o lote sob inspeção deve ser rejeitado.

6.8.1.3 Quando a verificação do cobrimento e afastamentoda armadura for feita por processo não destrutivo, deve-se adotar o seguinte critério de amostragem:

- tamanho do lote até 280 peças: o tamanho da amos-tra deve ser de um poste. A avaliação dos resultadosdeve ser conforme 6.8.1.2;

- tamanho do lote acima de 280 peças: plano deamostragem da tabela C.1 do anexo C - NQA 1,5%.

6.8.2 Para a verificação do teor médio de absorção deágua, retiram-se quatro corpos-de-prova de cada posteque foi submetido ao ensaio de ruptura.

6.8.3 A verificação da espessura do cobrimento e do afas-tamento da armadura deve ser feita em cinco pontos aolongo do comprimento de cada poste submetido ao en-saio de ruptura.

6.9 Inspeção por atributos

Para qualquer consideração adicional sobre determina-ção de planos de amostragem devem ser consultadas asNBR 5426 e NBR 5427.

7 Aceitação e rejeição

7.1 Todos os postes rejeitados nos ensaios de recebi-mento, integrantes de lotes aceitos, devem ser substituí-dos por unidades novas e perfeitas pelo fabricante, semqualquer ônus para o comprador.

7.2 A aceitação de um determinado lote pelo compradornão exime o fabricante da responsabilidade de forneceros postes em conformidade com as exigências desta Nor-ma nem invalida as reclamações que o comprador pos-sa fazer a respeito da qualidade do material empregadoe/ou fabricação dos postes.

7.3 A critério do comprador, o fabricante pode apresentarcertificados na execução do controle da qualidade de fa-bricação.

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A.1 Objetivo

Os ensaios de flexão e ruptura servem para verificação:

a) do momento fletor (MA);

b) da elasticidade do poste com carga nominal;

c) da elasticidade do poste com 140% da carga no-minal;

d) da carga real de ruptura do poste, que não deveser inferior a 200% da carga nominal.

A.2 Seqüência dos ensaios

Sempre que dois ou mais dos ensaios citados em A.1forem realizados em um mesmo poste, é necessário obe-decer a seqüência dada, para evitar que um ensaio afeteo resultado do outro. No caso dos postes duplo T, os en-saios de elasticidade previstos deverão ser realizadossomente em uma face de cada amostra escolhida.

A.3 Procedimento geral

A.3.1 Para realização de qualquer um dos ensaioscitados em A.1, o poste deve estar rigidamente engastadoà distância e da base, onde:

e L

= 10

+ 0,60 m

onde:

L é o comprimento nominal do poste, em metros.

A.3.2 Além disto, antes da realização de qualquer ensaioque envolva medição de flecha ou de flecha residual, oengastamento deve ser previamente acomodado e:

a) a aplicação e a retirada dos esforços devem sersempre lentas e gradativas, devendo ser evitadasvariações bruscas do carregamento durante osensaios;

b) a distância d do plano de aplicação dos esforçosreais ao topo do poste (ver figura B.1 do anexo B), aser utilizada nos ensaios, deve ser de 100 mm.

A.3.3 Para postes com resistência nominal superior a1 000 daN, é permitido o envolvimento completo da partea ser engastada, para realização dos ensaios. Após osensaios, esse envolvimento deve ser removido.

A.4 Procedimentos específicos

A.4.1 Ensaio para verificação do momento fletor (MA)

A.4.1.1 Com o poste engastado conforme A.3, aplicar F’equivalente ao esforço virtual nominal FA à distância dv

do topo (plano de aplicação dos esforços virtuais) durante5 min, no mínimo, conforme a figura B.2 do anexo B.

A.4.1.2 Decorridos 5 min ou mais, desde o início da aplica-ção de F’, o poste não deve apresentar trincas, exceto ascapilares. A verificação das trincas deve ser feita com F’aplicado. No ensaio adotar F’ = MA para B’ = 1 mconforme a figura B.2 do anexo B. Para os postes previstosna NBR 8452, os MA nominais já calculados podem serobtidos diretamente das tabelas A.1 e A.2 da NBR 8452.Para os postes não previstos na NBR 8452, o MA nominalna direção de menor inércia deve ser no mínimo 0,7 vezo MA na direção de maior inércia. Para execução cor-reta do ensaio, deve ser utilizado no topo do poste umdispositivo igual ou equivalente ao sugerido na figu-ra B.2 do anexo B.

A.4.1.3 Terminado o ensaio, o poste pode continuar engas-tado na base, sendo retirado apenas o dispositivo coloca-do no topo do poste, para possibilitar a execução dos en-saios seguintes da série, se for este o caso.

A.4.2 Ensaio para verificação da elasticidade do postecom carga nominal

A.4.2.1 Com o poste engastado conforme A.3, aplicar àdistância d do topo (plano de aplicação dos esforçosreais) o esforço Rn, correspondente à sua resistência no-minal, durante 1 min, no mínimo, para permitir a acomo-dação do engastamento.

A.4.2.2 Com o engastamento já acomodado, aplicar nova-mente o esforço Rn durante 5 min, no mínimo.

A.4.2.3 Após 5 min, ou mais, desde o início da aplicaçãode Rn, com Rn ainda aplicado:

a) o poste não deve apresentar trincas, exceto as ca-pilares, conforme 5.2.3;

b) a flecha lida no plano de aplicação dos esforçosreais não deve ser superior ao estabelecido em 5.2.1.

A.4.2.4 O esforço Rn deve ser aplicado através de cinta deaço presa no poste à distância d do topo, conforme A.3.

A.4.2.5 Terminado o ensaio, manter o poste engastado ea cinta de aço presa, para permitir a execução dos ensaiosseguintes da série, se for o caso.

A.4.3 Ensaio para verificação de elasticidade do postecom 140% da carga nominal

Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicarum esforço igual a 1,4 Rn, correspondente ao carrega-mento máximo excepcional, durante 5 min no mínimo e10 min no máximo.

A.4.3.1 Após 5 min desde o início da aplicação de 1,4 Rn,com 1,4 Rn ainda aplicado, o poste pode apresentar trin-cas capilares e não capilares, conforme 5.2.3.

Anexo A (normativo)Ensaios de flexão e ruptura

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8 NBR 8451:1998

Retirando o esforço, após 5 min no mínimo e 10 min nomáximo:

a) o poste deve apresentar apenas trincas capilaresconforme 5.2.3;

b) a flecha residual máxima no plano de aplicaçãodos esforços reais não deve ser superior ao estabe-lecido em 5.2.2.

A.4.4 Ensaio para verificação da carga real de rupturado poste

Mantendo a condição anterior de engastamento, aplicaresforços cada vez maiores até atingir a resistência deruptura do poste (Rp):

a) o valor máximo lido no dinamômetro é igual à car-ga real de ruptura do poste;

b) este valor deve ser igual ou superior a 200% dacarga nominal, conforme 5.3.

/ANEXO B

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Figura B.1 -Gráfico de momentos fletores nominais a que os postes de concreto armado devem satisfazer emqualquer direção e sentido considerados

Anexo B (normativo)Figuras

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NOTAS

1 F' F d + d

B' A v = b g

e MA = F’ . B’ = FA (d + dv).

2 Para B’ = 1 m adotar F’ = MA.

MA → Tabelas A.1 e A.2 da NBR 8452.

3 Braço rígido com B’ = 1 m.

Figura B.2 - Esquema do ensaio para verificação do superdimensionamento das seções próximas aotopo do poste

/ANEXO C

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Anexo C (normativo)Tabelas

Tabela C.1 - Critério de aceitação para ensaio de inspeção geral

Inspeção geral(amostragem dupla normal)

Nível de inspeção I

NQA 1,5% NQA 4,0% NQA 10%Crítico Grave Tolerável

Amostra Amostra AmostraAc Re Ac Re Ac Re

Seqüência Tamanho Seqüência Tamanho Seqüência Tamanho

Até 90 - 8 0 1 - 3 0 1 1ª 3 0 2

2ª 3 1 2

91 a 150 - 8 0 1 1ª 8 0 2 1ª 5 0 3

2ª 8 1 2 2ª 5 3 4

151 a 280 - 8 0 1 1ª 8 0 2 1ª 8 1 4

2ª 8 1 2 2ª 8 4 5

281 a 500 1ª 20 0 2 1ª 13 0 3 1ª 13 2 5

2ª 20 1 2 2ª 13 3 4 2ª 13 6 7

501 a 1 200 1ª 20 0 2 1ª 20 1 4 1ª 20 3 7

2ª 20 1 2 2ª 20 4 5 2ª 20 8 9

1 201 a 3 200 1ª 32 0 3 1ª 32 2 5 1ª 32 5 9

2ª 32 3 4 2ª 32 6 7 2ª 32 12 13

3 201 a 1 000 1ª 50 1 4 1ª 50 3 7 1ª 50 7 11

2ª 50 4 5 2ª 50 8 9 2ª 50 18 19

NOTAS

1 Esta tabela deve ser utilizada conforme 6.7.2.3-a).

2 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.

3 Para a amostragem dupla, o procedimento deve ser o seguinte:

Ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida da tabela. Se o número inicial de unidades defeituosasestiver compreendido entre Ac e Re (excluindo estes valores), deve ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidadesdefeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado.

Tamanhodolote

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Tabela C.3 - Grau de defeito para inspeção geral

Crítico Grave Tolerável

Acabamento Acabamento Acabamento

- presença de trinca não - presença de fratura - rugosidadecapilar

- armadura aparente

Dimensões Dimensões Dimensões

- entre furos, fora do - topo fora do estabelecido na - base fora do estabelecido naestabelecido na NBR 8452 NBR 8452 NBR 8452

- identificação (posição) forado estabelecido na NBR 8452

Furação - comprimento, fora doestabelecido na NBR 8452

- diâmetro fora doestabelecido na NBR 8452

- presença de obstrução Identificação

- fora da posição - características gerais fora doestabelecido na NBR 8452

Tabela C.2 - Critério de aceitação para ensaio de elasticidade

Ensaios(amostragem normal e simples)

Nível de inspeção S3

NQA 1,5% NQA 4,0%Crítico Grave

Tamanho Tamanhoda Ac Re da Ac Re

amostra amostra

Até 150 8 0 1 3 0 1

151 a 280 8 0 1 13 1 2

281 a 500 8 0 1 13 1 2

501 a 1 200 8 0 1 13 1 2

1 201 a 3 200 8 0 1 13 1 2

3 201 a 10 000 32 1 2 20 2 3

NOTAS

1 Esta tabela deve ser utilizada conforme 6.7.2.3-b).

2 Para tamanho do lote até 150 unidades, podem ser estabelecidos, em comumacordo entre comprador e fornecedor, os valores do tamanho da amostra, deAc e de Re.

3 Ac é o número de peças defeituosas que ainda permite aceitar o lote.

Re é o número de peças defeituosas que implica a rejeição do lote.

Tamanhodolote

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Tabela C.4 - Grau de defeito para elasticidade

Crítico Grave

Flecha sob carga nominal

- valor acima do especificadoem 5.2.1

Flecha residual Flecha residual

- presença de trinca não - valor acima do especificadocapilar em 5.2.2