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  © ABNT 2004  A c essibilidade a edi f i c açõ es, mobili ár io, espaços e equipamentos urbanos  Acessibility to bui ldings, equipment and the urban environment  Palavras-chave: Acessibilidade . Edificação. M obiliário. Ergo nomia Pessoa portadora de deficiência. Deficiente físico Descriptors: Accessibility. Disabled people. Universal design. Building. Forniture. Ergonomics ICS 91.010.49 Número de referência ABNT NBR 9050:2004 97 páginas NORMA BRASILEIRA  ABNT NBR 9050 Segunda edição 31.05.2004 Válida a partir de 30.06.2004

NBR 9050 Acessibilidade a Edificações

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Norma NBR

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  • ABNT 2004

    Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos Acessibility to buildings, equipment and the urban environment Palavras-chave: Acessibilidade. Edificao. Mobilirio. Ergonomia

    Pessoa portadora de deficincia. Deficiente fsico Descriptors: Accessibility. Disabled people. Universal design. Building. Forniture. Ergonomics ICS 91.010.49

    Nmero de referncia ABNT NBR 9050:2004

    97 pginas

    NORMA BRASILEIRA

    ABNT NBR9050

    Segunda edio31.05.2004

    Vlida a partir de30.06.2004

  • ABNT NBR 9050:2004

    ii ABNT 2004 Todos os direitos reservados

    ABNT 2004 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av. Treze de Maio, 13 28 andar 20003-900 Rio de Janeiro RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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    Sumrio Pgina

    Prefcio..............................................................................................................................................................vii

    1 Objetivo ..................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas........................................................................................................................1 3 Definies ..............................................................................................................................................2 4 Parmetros antropomtricos ...............................................................................................................5 4.1 Pessoas em p.......................................................................................................................................5 4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.) ................................................................................................6 4.2.1 Cadeira de rodas ...................................................................................................................................6 4.2.2 Mdulo de referncia (M.R.) .................................................................................................................6 4.3 rea de circulao.................................................................................................................................6 4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas .................................6 4.3.2 Largura para transposio de obstculos isolados ..........................................................................7 4.3.3 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento .........................................................8 4.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento...........................................................................8 4.4 rea de transferncia............................................................................................................................9 4.5 rea de aproximao ............................................................................................................................9 4.6 Alcance manual .....................................................................................................................................9 4.6.1 Dimenses referenciais para alcance manual ...................................................................................9 4.6.2 Aplicao das dimenses referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de

    rodas.....................................................................................................................................................11 4.6.3 Superfcie de trabalho.........................................................................................................................11 4.6.4 ngulos para execuo de foras de trao e compresso...........................................................11 4.6.5 Empunhadura ......................................................................................................................................12 4.6.6 Controles (dispositivos de comando ou acionamento) ..................................................................13 4.6.7 Altura para comandos e controles ....................................................................................................13 4.7 Parmetros visuais..............................................................................................................................13 4.7.1 ngulos de alcance visual .................................................................................................................13 4.7.2 Aplicao dos ngulos de alcance visual.........................................................................................14 4.8 Alcance auditivo ..................................................................................................................................16 5 Comunicao e sinalizao................................................................................................................16 5.1 Formas de comunicao e sinalizao.............................................................................................16 5.1.1 Visual ....................................................................................................................................................16 5.1.2 Ttil .......................................................................................................................................................16 5.1.3 Sonora ..................................................................................................................................................16 5.2 Tipos de sinalizao............................................................................................................................16 5.2.1 Permanente ..........................................................................................................................................17 5.2.2 Direcional .............................................................................................................................................17 5.2.3 De emergncia .....................................................................................................................................17 5.2.4 Temporria ...........................................................................................................................................17 5.3 Informaes essenciais......................................................................................................................17 5.4 Smbolos ..............................................................................................................................................18 5.4.1 Smbolo internacional de acesso ......................................................................................................18 5.4.2 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira) ..........................................19 5.4.3 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez) ..........................................19 5.4.4 Smbolos complementares.................................................................................................................20 5.5 Sinalizao visual................................................................................................................................22 5.5.1 Condies gerais.................................................................................................................................22 5.5.2 Legibilidade..........................................................................................................................................22

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    iv ABNT 2004 Todos os direitos reservados

    5.5.3 Textos de orientao.......................................................................................................................... 23 5.5.4 Letras e nmeros - Dimensionamento ............................................................................................. 24 5.5.5 Figura ................................................................................................................................................... 25 5.5.6 Composies de sinalizao visual.................................................................................................. 25 5.6 Sinalizao ttil ................................................................................................................................... 25 5.6.1 Braille ................................................................................................................................................... 25 5.6.2 Texto e figuras .................................................................................................................................... 26 5.7 Sinalizao sonora ............................................................................................................................. 27 5.8 Lngua brasileira de sinais Libras.................................................................................................. 28 5.9 Sinalizao vertical............................................................................................................................. 28 5.9.1 Sinalizao visual ............................................................................................................................... 28 5.9.2 Sinalizao ttil ................................................................................................................................... 28 5.10 Sinalizao de portas ......................................................................................................................... 28 5.11 Planos e mapas tteis ........................................................................................................................ 29 5.12 Sinalizao ttil de corrimos ........................................................................................................... 29 5.13 Sinalizao visual de degraus........................................................................................................... 29 5.14 Sinalizao ttil no piso ..................................................................................................................... 30 5.14.1 Sinalizao ttil de alerta ................................................................................................................... 30 5.14.2 Sinalizao ttil direcional................................................................................................................. 33 5.14.3 Composio da sinalizao ttil de alerta e direcional .................................................................. 34 5.15 Sinalizao de emergncia ................................................................................................................ 38 5.15.1 Condies gerais................................................................................................................................ 38 5.15.2 Alarmes sonoros................................................................................................................................. 38 5.15.3 Alarmes visuais................................................................................................................................... 38 5.15.4 Sinalizao de reas de resgate........................................................................................................ 39 6 Acessos e circulao ......................................................................................................................... 39 6.1 Circulao - Condies gerais .......................................................................................................... 39 6.1.1 Pisos .................................................................................................................................................... 39 6.1.2 Piso ttil de alerta ............................................................................................................................... 39 6.1.3 Piso ttil direcional............................................................................................................................. 39 6.1.4 Desnveis ............................................................................................................................................. 39 6.1.5 Grelhas e juntas de dilatao............................................................................................................ 40 6.1.6 Tampas de caixas de inspeo e de visita....................................................................................... 40 6.1.7 Capachos, forraes, carpetes e tapetes......................................................................................... 40 6.2 Acessos - Condies gerais.............................................................................................................. 40 6.3 Rotas de fuga Condies gerais.................................................................................................... 41 6.4 reas de descanso ............................................................................................................................. 41 6.5 Rampas ................................................................................................................................................ 41 6.5.1 Dimensionamento............................................................................................................................... 41 6.5.2 Patamares das rampas....................................................................................................................... 43 6.6 Degraus e escadas fixas em rotas acessveis................................................................................. 44 6.6.1 Caractersticas dos pisos e espelhos .............................................................................................. 44 6.6.2 Dimensionamento de degraus isolados........................................................................................... 45 6.6.3 Dimensionamento de escadas fixas................................................................................................. 45 6.6.4 Escadas fixas ...................................................................................................................................... 45 6.6.5 Patamares das escadas ..................................................................................................................... 45 6.7 Corrimos e guarda-corpos............................................................................................................... 46 6.7.1 Corrimos ............................................................................................................................................ 46 6.7.2 Guarda-corpos .................................................................................................................................... 48 6.8 Equipamentos eletromecnicos........................................................................................................ 48 6.8.1 Condies gerais................................................................................................................................ 48 6.8.2 Elevador vertical ou inclinado........................................................................................................... 48 6.8.3 Plataforma elevatria de percurso vertical ...................................................................................... 49 6.8.4 Plataforma elevatria de percurso inclinado................................................................................... 49 6.8.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada ............................................................................................ 49 6.8.6 Escada rolante .................................................................................................................................... 50 6.8.7 Dispositivos complementares de acessibilidade............................................................................ 50 6.9 Circulao interna............................................................................................................................... 50 6.9.1 Corredores........................................................................................................................................... 50

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    ABNT 2004 Todos os direitos reservados v

    6.9.2 Portas ...................................................................................................................................................50 6.9.3 Janelas .................................................................................................................................................53 6.10 Circulao externa ..............................................................................................................................53 6.10.1 Inclinao transversal.........................................................................................................................53 6.10.2 Inclinao longitudinal........................................................................................................................53 6.10.3 Inclinao .............................................................................................................................................53 6.10.4 Dimenses mnimas de faixa livre.....................................................................................................53 6.10.5 Interferncias na faixa livre ................................................................................................................53 6.10.6 Acomodao transversal de circulao............................................................................................54 6.10.7 Obras sobre o passeio........................................................................................................................54 6.10.8 Dimensionamento das faixas livres ..................................................................................................55 6.10.9 Faixas de travessia de pedestres ......................................................................................................55 6.10.10 Faixas elevadas ...................................................................................................................................55 6.10.11 Rebaixamento de caladas para travessia de pedestres................................................................56 6.10.12 Posicionamento dos rebaixamentos de calada .............................................................................58 6.11 Passarelas de pedestres ....................................................................................................................60 6.12 Vagas para veculos............................................................................................................................61 6.12.1 Sinalizao e tipos de vagas..............................................................................................................61 6.12.2 Outros tipos de vagas.........................................................................................................................62 6.12.3 Previso de vagas ...............................................................................................................................63 7 Sanitrios e vestirios ........................................................................................................................64 7.1 Tolerncias dimensionais ..................................................................................................................64 7.2.1 Localizao e sinalizao...................................................................................................................64 7.2.2 Quantificao.......................................................................................................................................64 7.2.3 Sanitrios familiares ou unissex .......................................................................................................64 7.2.4 Barras de apoio ...................................................................................................................................65 7.2.5 Piso .......................................................................................................................................................65 7.3 Sanitrios .............................................................................................................................................65 7.3.1 Bacia sanitria .....................................................................................................................................65 7.3.2 Boxe para bacia sanitria comum .....................................................................................................69 7.3.3 Boxe para bacia sanitria acessvel ..................................................................................................70 7.3.4 Boxes para chuveiro e ducha ............................................................................................................71 7.3.5 Banheira ...............................................................................................................................................73 7.3.6 Lavatrio ..............................................................................................................................................74 7.3.7 Mictrio.................................................................................................................................................75 7.3.8 Acessrios para sanitrios ................................................................................................................76 7.4 Vestirios .............................................................................................................................................78 7.4.1 Bancos..................................................................................................................................................78 7.4.2 Armrios...............................................................................................................................................78 7.4.3 Cabinas.................................................................................................................................................78 7.4.4 Espelhos...............................................................................................................................................78 7.4.5 Cabides.................................................................................................................................................79 8 Equipamentos urbanos.......................................................................................................................79 8.1 Bens tombados....................................................................................................................................79 8.2 Locais de reunio................................................................................................................................80 8.2.1 Cinemas, teatros, auditrios e similares ..........................................................................................80 8.2.2 Locais de exposies .........................................................................................................................83 8.2.3 Restaurantes, refeitrios, bares e similares.....................................................................................84 8.3 Locais de hospedagem.......................................................................................................................84 8.3.1 Condies especficas........................................................................................................................84 8.3.2 Cozinhas...............................................................................................................................................85 8.4 Servios de sade...............................................................................................................................85 8.5 Locais de esporte, lazer e turismo ....................................................................................................85 8.5.1 Esporte .................................................................................................................................................85 8.5.2 Piscinas ................................................................................................................................................86 8.5.3 Parques, praas e locais tursticos ...................................................................................................87 8.5.4 Praias....................................................................................................................................................87 8.6 Escolas .................................................................................................................................................87 8.7 Bibliotecas e centros de leitura .........................................................................................................88

  • ABNT NBR 9050:2004

    vi ABNT 2004 Todos os direitos reservados

    8.8 Locais de comrcio e servios.......................................................................................................... 88 8.8.1 Comrcio ............................................................................................................................................. 88 8.8.2 Estabelecimento bancrio ................................................................................................................. 89 8.8.3 Atendimento ao pblico..................................................................................................................... 89 8.9 Delegacias e penitencirias............................................................................................................... 89 8.9.1 Condies especficas ....................................................................................................................... 89 8.9.2 Instalaes penitencirias ................................................................................................................. 89 9 Mobilirio ............................................................................................................................................. 90 9.1 Bebedouros ......................................................................................................................................... 90 9.1.1 Condies gerais................................................................................................................................ 90 9.1.2 Altura e localizao da bica............................................................................................................... 90 9.1.3 rea de aproximao ......................................................................................................................... 90 9.2 Telefones ............................................................................................................................................. 90 9.2.1 Condies gerais................................................................................................................................ 90 9.2.2 Amplificador de sinal ......................................................................................................................... 91 9.2.3 Telefone com texto (TDD) .................................................................................................................. 91 9.2.4 rea de aproximao ......................................................................................................................... 91 9.2.5 Altura de instalao............................................................................................................................ 91 9.2.6 Comprimento do fio............................................................................................................................ 91 9.2.7 Anteparos ............................................................................................................................................ 91 9.2.8 Cabinas ................................................................................................................................................ 91 9.3 Mesas ou superfcies para refeies ou trabalho ........................................................................... 92 9.3.1 Condies gerais................................................................................................................................ 92 9.3.2 Distribuio ......................................................................................................................................... 92 9.3.3 rea de aproximao ......................................................................................................................... 92 9.3.4 Altura.................................................................................................................................................... 92 9.4 Assentos fixos .................................................................................................................................... 93 9.5 Balces ................................................................................................................................................ 93 9.5.1 Condies gerais................................................................................................................................ 93 9.5.2 rea de aproximao ......................................................................................................................... 93 9.5.3 Balces de auto-servio .................................................................................................................... 94 9.5.4 Balco de caixas para pagamento.................................................................................................... 94 9.5.5 Bilheterias............................................................................................................................................ 94 9.5.6 Corredores........................................................................................................................................... 95 9.6 Equipamentos de auto-atendimento................................................................................................. 95 9.6.1 Condies gerais................................................................................................................................ 95 9.6.2 rea de aproximao ......................................................................................................................... 95 9.6.3 Controles ............................................................................................................................................. 95 9.6.4 Instrues e informaes .................................................................................................................. 95 9.7 Cabinas de sanitrios pblicos......................................................................................................... 96 9.8 Abrigos em pontos de embarque e desembarque de transporte coletivo ................................... 96 9.8.1 Condies gerais................................................................................................................................ 96 9.8.2 Anteparos ............................................................................................................................................ 96 9.8.3 Sinalizao .......................................................................................................................................... 96 9.9 Semforos ou focos de pedestres.................................................................................................... 96 9.9.1 Condies gerais................................................................................................................................ 96 9.9.2 Sinalizao sonora ............................................................................................................................. 96 9.10 Vegetao............................................................................................................................................ 97

  • ABNT NBR 9050:2004

    ABNT 2004 Todos os direitos reservados vii

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    A ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comit Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB40), pela Comisso de Edificaes e Meio (CE40:001.01). O Projeto circulou em Consulta Pblica conforme Edital n 09 de 30.09.2003, com o nmero Projeto NBR 9050.

    Esta Norma substitui a ABNT NBR 9050:1994.

  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 9050:2004

    ABNT 2004 Todos os direitos reservados 1

    Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma estabelece critrios e parmetros tcnicos a serem observados quando do projeto, construo, instalao e adaptao de edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos s condies de acessibilidade.

    1.2 No estabelecimento desses critrios e parmetros tcnicos foram consideradas diversas condies de mobilidade e de percepo do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos especficos, como: prteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audio ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.

    1.3 Esta Norma visa proporcionar maior quantidade possvel de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitao de mobilidade ou percepo, a utilizao de maneira autnoma e segura do ambiente, edificaes, mobilirio, equipamentos urbanos e elementos.

    1.3.1 Todos os espaos, edificaes, mobilirio e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construdos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliaes de edificaes e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessveis.

    1.3.2 Edificaes e equipamentos urbanos que venham a ser reformados devem ser tornados acessveis. Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessvel.

    1.3.3 As edificaes residenciais multifamiliares, condomnios e conjuntos habitacionais devem ser acessveis em suas reas de uso comum, sendo facultativa a aplicao do disposto nesta Norma em edificaes unifamiliares. As unidades autnomas acessveis devem ser localizadas em rota acessvel.

    1.3.4 As entradas e reas de servio ou de acesso restrito, tais como casas de mquinas, barriletes, passagem de uso tcnico etc., no necessitam ser acessveis.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    Lei Federal n 9.503, de 23 de setembro de 1997, incluindo decretos de regulamentao e resolues complementares - Cdigo de Trnsito Brasileiro

    ABNT NBR 9077:2001 Sadas de emergncia em edifcios Procedimento

    ABNT NBR 9283:1986 Mobilirio urbano Classificao

    ABNT NBR 9284:1986 Equipamento urbano Classificao

  • ABNT NBR 9050:2004

    2 ABNT 2004 Todos os direitos reservados

    ABNT NBR 10283:1988 Revestimentos eletrolticos de metais e plsticos sanitrios - Especificao

    ABNT NBR 10898:1999 Sistema de iluminao de emergncia

    ABNT NBR 11003:1990 Tintas Determinao da aderncia Mtodo de ensaio

    ABNT NBR 13994:2000 Elevadores de passageiros Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficincia

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 acessibilidade: Possibilidade e condio de alcance, percepo e entendimento para a utilizao com segurana e autonomia de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos.

    3.2 acessvel: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcanado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessvel implica tanto acessibilidade fsica como de comunicao.

    3.3 adaptvel: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas possam ser alteradas para que se torne acessvel.

    3.4 adaptado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas originais foram alteradas posteriormente para serem acessveis.

    3.5 adequado: Espao, edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento cujas caractersticas foram originalmente planejadas para serem acessveis.

    3.6 altura: Distncia vertical entre dois pontos.

    3.7 rea de aproximao: Espao sem obstculos para que a pessoa que utiliza cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o mobilirio ou o elemento com autonomia e segurana.

    3.8 rea de resgate: rea com acesso direto para uma sada, destinada a manter em segurana pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situao de sinistro.

    3.9 rea de transferncia: Espao necessrio para que uma pessoa utilizando cadeira de rodas possa se posicionar prximo ao mobilirio para o qual necessita transferir-se.

    3.10 barreira arquitetnica, urbanstica ou ambiental: Qualquer elemento natural, instalado ou edificado que impea a aproximao, transferncia ou circulao no espao, mobilirio ou equipamento urbano.

    3.11 calada: Parte da via, normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada circulao de veculos, reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel, implantao de mobilirio, sinalizao, vegetao e outros fins - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.12 calada rebaixada: Rampa construda ou implantada na calada ou passeio, destinada a promover a concordncia de nvel entre estes e o leito carrovel.

    3.13 circulao externa: Espao coberto ou descoberto, situado fora dos limites de uma edificao, destinado circulao de pedestres. As reas de circulao externa incluem, mas no necessariamente se limitam a, reas pblicas, como passeios, caladas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres, passarelas, caminhos, passagens, caladas verdes e pisos drenantes entre outros, bem como espaos de circulao externa em edificaes e conjuntos industriais, comerciais ou residenciais e centros comerciais.

  • ABNT NBR 9050:2004

    ABNT 2004 Todos os direitos reservados 3

    3.14 deficincia: Reduo, limitao ou inexistncia das condies de percepo das caractersticas do ambiente ou de mobilidade e de utilizao de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e elementos, em carter temporrio ou permanente.

    3.15 desenho universal: Aquele que visa atender maior gama de variaes possveis das caractersticas antropomtricas e sensoriais da populao.

    3.16 elemento: Qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutao ou comunicao. So exemplos de elementos: telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, vlvulas, botoeiras, painis de comando, entre outros.

    3.17 equipamento urbano: Todos os bens pblicos e privados, de utilidade pblica, destinados prestao de servios necessrios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorizao do poder pblico, em espaos pblicos e privados.

    3.18 espao acessvel: Espao que pode ser percebido e utilizado em sua totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida.

    3.19 faixa elevada: Elevao do nvel do leito carrovel composto de rea plana elevada, sinalizada com faixa de travessia de pedestres e rampa de transposio para veculos, destinada a promover a concordncia entre os nveis das caladas em ambos os lados da via.

    3.20 faixa livre: rea do passeio, calada, via ou rota destinada exclusivamente circulao de pedestres.

    3.21 faixa de travessia de pedestres: Sinalizao transversal s pistas de rolamento de veculos, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos pedestres para a travessia da via - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.22 fatores de impedncia: Elementos ou condies que possam interferir no fluxo de pedestres. So exemplos de fatores de impedncia: mobilirio urbano, entradas de edificaes junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento, vegetao, postes de sinalizao, entre outros.

    3.23 foco de pedestres: Indicao luminosa de permisso ou impedimento de locomoo na faixa apropriada - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.24 guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites laterais das superfcies de piso, destinado a definir claramente os limites da rea de circulao de pedestres, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.25 impraticabilidade: Condio ou conjunto de condies fsicas ou legais que possam impedir a adaptao de edificaes, mobilirio, equipamentos ou elementos acessibilidade.

    3.26 linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado como guia de balizamento para pessoas com deficincia visual que utilizem bengala de rastreamento.

    3.27 local de reunio: Espao interno ou externo que acomoda grupo de pessoas reunidas para atividade de lazer, cultural, poltica, social, educacional, religiosa ou para consumo de alimentos e bebidas.

    3.28 mobilirio urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construes integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitria ou no, implantados mediante autorizao do poder pblico em espaos pblicos e privados.

    3.29 orla de proteo: Elemento edificado ou instalado, destinado a constituir barreira no piso para proteo de rvores, reas ajardinadas, espelhos dgua e espaos similares.

    3.30 passarela: Obra de arte destinada transposio de vias, em desnvel areo, e ao uso de pedestres - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

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    3.31 passeio: Parte da calada ou da pista de rolamento, neste ltimo caso separada por pintura ou elemento fsico, livre de interferncias, destinada circulao exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    3.32 pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporria ou permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e de utiliz-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com deficincia, idosa, obesa, gestante entre outros.

    3.33 piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilizao de cor contrastante em relao s reas adjacentes e destinado a constituir guia de balizamento ou complemento de informao visual ou ttil, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.34 piso ttil: Piso caracterizado pela diferenciao de textura em relao ao piso adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptvel por pessoas com deficincia visual.

    3.35 rampa: Inclinao da superfcie de piso, longitudinal ao sentido de caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou superior a 5%.

    3.36 reforma: Interveno fsica em edificao, mobilirio, equipamento urbano ou elemento que implique a modificao de suas caractersticas estruturais e funcionais.

    3.37 rota acessvel: Trajeto contnuo, desobstrudo e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos de espaos e edificaes, e que possa ser utilizado de forma autnoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficincia. A rota acessvel externa pode incorporar estacionamentos, caladas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota acessvel interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores etc.

    3.38 rota de fuga: Trajeto contnuo, devidamente protegido proporcionado por portas, corredores, antecmeras, passagens externas, balces, vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes destes, a ser percorrido pelo usurio, em caso de um incndio de qualquer ponto da edificao at atingir a via pblica ou espao externo, protegido do incndio.

    3.39 superfcie de trabalho: rea para melhor manipulao, empunhadura e controle de objetos.

    3.40 tecnologia assistiva: Conjunto de tcnicas, aparelhos, instrumentos, produtos e procedimentos que visam auxiliar a mobilidade, percepo e utilizao do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficincia.

    3.41 uso comum: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o uso de um grupo especfico de pessoas (por exemplo, salas em edifcio de escritrios, ocupadas geralmente por funcionrios, colaboradores e eventuais visitantes).

    3.42 uso pblico: Espaos, salas ou elementos externos ou internos que so disponibilizados para o pblico em geral. O uso pblico pode ocorrer em edificaes ou equipamentos de propriedade pblica ou privada.

    3.43 uso restrito: Espaos, salas ou elementos internos ou externos que so disponibilizados estritamente para pessoas autorizadas (exemplos: casas de mquinas, barriletes, passagem de uso tcnico e espaos similares).

    3.44 visitvel: Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestao de servios, entretenimento, comrcio ou espao cultural de uso pblico que contenha pelo menos um local de convvio social acessvel e um sanitrio unissex acessvel.

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    4 Parmetros antropomtricos

    Para a determinao das dimenses referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% da populao brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada.

    Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com relao aos parmetros antropomtricos:

    M.R. Mdulo de referncia;

    P.C.R. Pessoa em cadeira de rodas;

    P.M.R. Pessoa com mobilidade reduzida;

    P.O. Pessoa obesa;

    L.H. Linha do horizonte.

    NOTA As dimenses indicadas nas figuras so expressas em metros, exceto quando houver outra indicao.

    4.1 Pessoas em p

    A figura 1 apresenta dimenses referenciais para deslocamento de pessoas em p.

    Figura 1 Dimenses referenciais para deslocamento de pessoa em p

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    4.2 Pessoas em cadeira de rodas (P.C.R.)

    4.2.1 Cadeira de rodas

    A figura 2 apresenta dimenses referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas.

    NOTA Cadeiras de rodas com acionamento manual pesam entre 12 kg a 20 kg e as motorizadas at 60 kg.

    Figura 2 Cadeira de rodas

    4.2.2 Mdulo de referncia (M.R.)

    Considera-se o mdulo de referncia a projeo de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas, conforme figura 3.

    Figura 3 Dimenses do mdulo de referncia (M.R.)

    4.3 rea de circulao

    4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas

    A figura 4 mostra dimenses referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas.

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    a) Uma pessoa em cadeira b) Um pedestre e uma pessoa c) Duas pessoas em de rodas de rodas em cadeira de rodas cadeiras de rodas

    Figura 4 Largura para deslocamento em linha reta

    4.3.2 Largura para transposio de obstculos isolados

    A figura 5 mostra dimenses referenciais para a transposio de obstculos isolados por pessoas em cadeiras de rodas.

    4.3.2.1 A largura mnima necessria para a transposio de obstculos isolados com extenso de no mximo 0,40 m deve ser de 0,80 m, conforme figura 5.

    4.3.2.2 A largura mnima para a transposio de obstculos isolados com extenso acima de 0,40 m deve ser de 0,90 m.

    Vista superior Vista frontal

    Figura 5 Transposio de obstculos isolados

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    4.3.3 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento

    As medidas necessrias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura 6, so:

    a) para rotao de 90 = 1,20 m x 1,20 m;

    b) para rotao de 180 = 1,50 m x 1,20 m;

    c) para rotao de 360 = dimetro de 1,50 m.

    Figura 6 rea para manobra sem deslocamento

    4.3.4 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

    A figura 7 exemplifica condies para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.

    Figura 7 rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

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    4.4 rea de transferncia

    A rea de transferncia deve ter no mnimo as dimenses do M.R., conforme 4.2.2.

    4.4.1 Devem ser garantidas as condies de deslocamento e manobra para o posicionamento do M.R. junto ao local de transferncia.

    4.4.2 A altura do assento do local para o qual for feita a transferncia deve ser semelhante do assento da cadeira de rodas.

    4.4.3 Nos locais de transferncia, devem ser instaladas barras de apoio, nas situaes previstas nesta Norma (ver sees 7 e 9).

    4.4.4 Para a realizao da transferncia, deve ser garantido um ngulo de alcance que permita a execuo adequada das foras de trao e compresso (ver 4.6.4).

    NOTA Diversas situaes de transferncia esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.5 rea de aproximao

    Deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da rea definida pelo M.R. em relao ao objeto, avanando sob este entre 0,25 m e 0,55 m, em funo da atividade a ser desenvolvida (ver 4.3 e 4.6).

    NOTA Diversas situaes de aproximao esto ilustradas nas sees 7, 8 e 9.

    4.6 Alcance manual

    4.6.1 Dimenses referenciais para alcance manual

    As figuras 8 a 10 exemplificam as dimenses mximas, mnimas e confortveis para alcance manual frontal.

    Figura 8 Alcance manual frontal Pessoa em p

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    Figura 9 Alcance manual frontal Pessoa sentada

    A3 = Altura do centro da mo com antebrao formando 90 com o tronco

    I 3 = Altura do centro da mo com o brao estendido, formando 30o com o piso = alcance mximo confortvel

    B3 = Altura do centro da mo estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo

    J3 = Altura do centro da mo com o brao estendido formando 60o com o piso = alcance mximo eventual

    C3 = Altura mnima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos

    L3 = Comprimento do brao na horizontal, do ombro ao centro da mo

    D3 = Altura mnima livre para encaixe dos ps M3 = Comprimento do antebrao (do centro do cotovelo ao centro da mo)

    E3 = Altura do piso at a parte superior da coxa N3 = Profundidade da superfcie de trabalho necessria para aproximao total

    F3 = Altura mnima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto

    O3 = Profundidade da ndega parte superior do joelho

    G3 = Altura das superfcies de trabalho ou mesas P3 = Profundidade mnima necessria para encaixe dos ps

    H3 = Altura do centro da mo com brao estendido paralelo ao piso

    Figura 10 Alcance manual frontal com superfcie de trabalho - Pessoa em cadeira de rodas

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    4.6.2 Aplicao das dimenses referenciais para alcance lateral de pessoa em cadeira de rodas

    A figura 11 apresenta as aplicaes das relaes entre altura e profundidade para alcance manual lateral para pessoas em cadeiras de rodas.

    Figura 11 Alcance manual lateral - Relao entre altura e profundidade - Pessoa em cadeira de rodas

    4.6.3 Superfcie de trabalho

    As superfcies de trabalho necessitam de altura livre de no mnimo 0,73 m entre o piso e a sua parte inferior, e altura de 0,75 m a 0,85 m entre o piso e a sua superfcie superior. A figura 12 apresenta no plano horizontal as reas de alcance em superfcies de trabalho, conforme abaixo:

    a) A1 x A2 = 1,50 m x 0,50 m = alcance mximo para atividades eventuais;

    b) B1 x B2 = 1,00 m x 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de preciso;

    c) C1 x C2 = 0,35 m x 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

    Figura 12 Superfcie de trabalho

    4.6.4 ngulos para execuo de foras de trao e compresso

    As figuras 13 e 14 mostram ngulos e dimenses para execuo adequada de foras de trao/compresso.

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    Figura 13 ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano horizontal

    Figura 14 ngulos para execuo de foras de trao e compresso Plano lateral

    4.6.5 Empunhadura

    Objetos tais como corrimos e barras de apoio, entre outros, devem ter seo circular com dimetro entre 3,0 cm e 4,5 cm e devem estar afastados no mnimo 4,0 cm da parede ou outro obstculo. Quando o objeto for embutido em nichos deve-se prever tambm uma distncia livre mnima de 15 cm, conforme figura 15. So admitidos outros formatos de seo, desde que sua parte superior atenda s condies desta subseo.

    Dimenses em centmetros

    Figura 15 Empunhadura

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    4.6.6 Controles (dispositivos de comando ou acionamento)

    Os controles, botes, teclas e similares devem ser acionados atravs de presso ou de alavanca. Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimenses seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme figura 16.

    Dimenses em centmetros

    Vista lateral

    Figura 16 Controles

    4.6.7 Altura para comandos e controles

    A figura 17 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos e controles.

    Figura 17 Comandos e controles

    4.7 Parmetros visuais

    4.7.1 ngulos de alcance visual

    As figuras 18 e 19 apresentam os ngulos visuais nos planos vertical (pessoa em p e sentada) e horizontal.

    NOTA Na posio sentada o cone visual apresenta uma inclinao de 8 para baixo

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    LH = Linha do horizonte visual relacionada com a altura dos olhos.

    CV = Cone visual correspondente rea de viso apenas com o movimento inconsciente dos olhos.

    Figura 18 ngulo visual - Plano vertical

    Figura 19 ngulo visual - Plano horizontal

    4.7.2 Aplicao dos ngulos de alcance visual

    As figuras 20 a 22 exemplificam em diferentes distncias horizontais a aplicao dos ngulos de alcance visual para pessoas em p, sentadas e em cadeiras de rodas.

    NOTA Foi considerada a seguinte variao de L.H.: para pessoa em p, entre 1,40 m e 1,50 m; para pessoa sentada, entre 1,05 m e 1,15 m; para pessoa em cadeira de rodas, entre 1,10 m e 1,20 m.

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    Figura 20 Cones visuais da pessoa em p Exemplo

    Figura 21 Cones visuais da pessoa sentada Exemplo

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    Figura 22 Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas - Exemplo

    4.8 Alcance auditivo

    Os alarmes sonoros devem emitir sons com intensidade de no mnimo 15 dB acima do rudo de fundo, conforme 5.15.2.

    5 Comunicao e sinalizao

    5.1 Formas de comunicao e sinalizao

    As formas de comunicao e sinalizao adotadas so estabelecidas em 5.1.1 a 5.1.3.

    5.1.1 Visual

    realizada atravs de textos ou figuras.

    5.1.2 Ttil

    realizada atravs de caracteres em relevo, Braille ou figuras em relevo.

    5.1.3 Sonora

    realizada atravs de recursos auditivos.

    5.2 Tipos de sinalizao

    Os tipos de sinalizao adotados so estabelecidos em 5.2.1 a 5.2.4.

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    5.2.1 Permanente

    Sinalizao utilizada nas reas e espaos cuja funo j esteja definida, identificando os diferentes espaos ou elementos de um ambiente ou de uma edificao. No mobilirio, deve ser utilizada para identificar os comandos.

    5.2.2 Direcional

    Sinalizao utilizada para indicar a direo de um percurso ou a distribuio espacial dos diferentes elementos de um edifcio. Na forma visual, associa setas indicativas de direo, conforme figura 23, a textos, figuras ou smbolos, conforme exemplo descrito em 5.5.6. Na forma ttil, utiliza recursos como linha-guia ou piso ttil, conforme 5.14.2.

    Figura 23 Seta indicativa de direo Exemplo

    5.2.3 De emergncia

    Sinalizao utilizada para indicar as rotas de fuga e sadas de emergncia das edificaes, dos espaos e do ambiente urbano, ou para alertar quanto a um perigo iminente.

    5.2.4 Temporria

    Sinalizao utilizada para indicar informaes provisrias ou que podem ser alteradas periodicamente.

    5.3 Informaes essenciais

    As informaes essenciais aos espaos nas edificaes, no mobilirio, nos espaos e equipamentos urbanos devem ser sinalizadas de forma visual, ttil ou sonora, no mnimo conforme tabela 1.

    Tabela 1 Aplicao e formas de comunicao e sinalizao

    Visual Ttil Sonora

    Permanente X X

    Direcional X X (no piso)

    De emergncia X X X

    Edificao/

    espao/ equipamentos

    Temporria X

    Mobilirio Permanente X X (no piso) X

    Temporria X

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    5.4 Smbolos

    Representaes grficas que, atravs de uma figura ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a informao e sua representao. Todos os smbolos podem ser associados a uma sinalizao direcional.

    5.4.1 Smbolo internacional de acesso

    5.4.1.1 Representao

    A indicao de acessibilidade das edificaes, do mobilirio, dos espaos e dos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do smbolo internacional de acesso. A representao do smbolo internacional de acesso consiste em pictograma branco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este smbolo pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura 24. A figura deve estar sempre voltada para o lado direito, conforme figura 25. Nenhuma modificao, estilizao ou adio deve ser feita a este smbolo.

    Figura 24 Smbolo internacional de acesso

    Figura 25 Smbolo internacional de acesso Propores

    5.4.1.2 Finalidade

    O smbolo internacional de acesso deve indicar a acessibilidade aos servios e identificar espaos, edificaes, mobilirio e equipamentos urbanos onde existem elementos acessveis ou utilizveis por pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.

    5.4.1.3 Aplicao

    Esta sinalizao deve ser afixada em local visvel ao pblico, sendo utilizada principalmente nos seguintes locais, quando acessveis:

    a) entradas;

    b) reas e vagas de estacionamento de veculos;

    c) reas acessveis de embarque/desembarque;

    d) sanitrios;

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    e) reas de assistncia para resgate, reas de refgio, sadas de emergncia;

    f) reas reservadas para pessoas em cadeira de rodas;

    g) equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de deficincia.

    Os acessos que no apresentam condies de acessibilidade devem possuir informao visual indicando a localizao do acesso mais prximo que atenda s condies estabelecidas nesta Norma.

    5.4.2 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira)

    5.4.2.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoas com deficincia visual (cegueira) consiste em um pictograma branco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este smbolo pode, opcionalmente ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura 26. A figura deve estar sempre voltada para a direita, conforme figura 27. Nenhuma modificao, estilizao ou adio deve ser feita a este smbolo.

    Figura 26 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual

    Figura 27 Smbolo internacional de pessoas com deficincia visual Propores

    5.4.2.2 Finalidade

    O smbolo internacional de pessoas com deficincia visual deve indicar a existncia de equipamentos, mobilirio e servios para pessoas com deficincia visual.

    5.4.3 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez)

    5.4.3.1 Representao

    A representao do smbolo internacional de pessoa com deficincia auditiva (surdez) consiste em pictograma branco sobre fundo azul (referncia Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925C). Este smbolo pode, opcionalmente ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), conforme figura 28. A figura deve estar sempre representada na posio indicada na figura 29. Nenhuma modificao,estilizao ou adio deve ser feita a este smbolo.

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    Figura 28 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez)

    Figura 29 Smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez) - Propores

    5.4.3.2 Aplicao

    O smbolo internacional de pessoa com surdez deve ser utilizado em todos os locais, equipamentos, produtos, procedimentos ou servios para pessoa com deficincia auditiva (surdez).

    5.4.4 Smbolos complementares

    Os smbolos complementares devem ser utilizados para indicar as facilidades existentes nas edificaes, no mobilirio, nos espaos e equipamentos urbanos e servios oferecidos. Os smbolos complementares so compostos por figuras que podem ser inseridas em quadrados ou crculos.

    5.4.4.1 Smbolos internacionais de sanitrios

    Todos os sanitrios devem ser sinalizados com o smbolo internacional de sanitrio, de acordo com cada situao, conforme figuras 30 a 33.

    Figura 30 Sanitrio Figura 31 - Sanitrio Figura 32 - Sanitrios Figura 33 Sanitrio feminino masculino masculino e feminino familiar

    5.4.4.2 Smbolo internacional de sanitrios acessveis

    Para os sanitrios acessveis, deve ser acrescido, para cada situao, o smbolo internacional de acesso conforme figuras 34 a 37.

    Figura 34 Sanitrio feminino acessvel Figura 35 Sanitrio masculino acessvel

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    Figura 36 Sanitrios masculino e Figura 37 Sanitrio familiar acessvel feminino acessveis

    5.4.4.3 Smbolos de circulao

    As figuras 38 a 44 devem ser utilizadas para a sinalizao da rota acessvel.

    Figura 38 Elevador Figura 39 Escada rolante Figura 40 Escada rolante com degrau para cadeira de rodas

    Figura 41 Escada Figura 42 Escada com plataforma mvel

    Figura 43 Rampa Figura 44 Esteira rolante

    5.4.4.4 Smbolos de comunicao

    As figuras 45 a 48 devem ser utilizadas para sinalizao dos equipamentos ou servios de comunicao.

    Figura 45 Smbolos internacionais de informao

    Figura 46 Telefone Figura 47 Telefone com teclado Figura 48 Telefone com amplificador sonoro

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    5.5 Sinalizao visual

    5.5.1 Condies gerais

    Informaes visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e das figuras para que sejam perceptveis por pessoas com baixa viso. As informaes visuais podem estar associadas aos caracteres em relevo.

    5.5.2 Legibilidade

    A legibilidade da informao visual depende da iluminao do ambiente, do contraste e da pureza da cor (ver tabela 2).

    5.5.2.1 Deve haver contraste entre a sinalizao visual (texto ou figura e fundo) e a superfcie sobre a qual ela est afixada, cuidando para que a iluminao do entorno - natural ou artificial - no prejudique a compreenso da informao.

    5.5.2.2 Os textos e figuras, bem como o fundo das peas de sinalizao, devem ter acabamento fosco, evitando-se o uso de materiais brilhantes ou de alta reflexo.

    5.5.2.3 A visibilidade da combinao de cores pode ser classificada de forma decrescente em funo dos contrastes. Recomenda-se utilizao de cor contrastante de 70% a 100% (claro sobre escuro ou escuro sobre claro).

    Tabela 2 Exemplo de contraste de cor em funo da iluminao do ambiente

    Nvel/qualidade iluminao Textos, caracteres e pictogramas Fundo

    Branco

    Amarelo

    Laranja Preto

    Cinza claro

    Preto

    Vermelho escuro

    Verde

    Marrom Branco

    Cinza escuro

    Verde escuro

    Mdio/alto

    Vermelho escuro

    Azul escuro

    Branco

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    Tabela 2 (concluso)

    Nvel/qualidade iluminao Textos, caracteres e pictogramas Fundo

    Branco

    Amarelo Preto

    Laranja

    Branco Preto

    Verde escuro

    Vermelho escuro

    Baixo

    Azul escuro

    Branco

    Branco

    Amarelo

    Laranja

    Preto

    Vermelho

    Exigida adaptao ao escuro

    Verde

    Azul

    Branco

    5.5.2.4 Quando a sinalizao for retroiluminada, o fundo deve ter cor contrastante, a figura e o texto devem ser translcidos e a luz deve ser branca.

    5.5.2.5 Quando for necessria a adaptao a pouca luz pelo observador, deve ser utilizado texto ou figura clara sobre fundo escuro, mantendo-se o contraste.

    5.5.3 Textos de orientao

    5.5.3.1 Redao

    Os textos contendo orientaes, instrues de uso de reas, objetos ou equipamentos, regulamentos e normas de conduta e utilizao devem: a) conter as mesmas informaes escritas em Braille;

    b) conter apenas uma orao uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    c) estar na forma ativa e no passiva;

    d) estar na forma afirmativa e no negativa;

    e) estar escritos na seqncia das aes, enfatizando a maneira correta de se realizar uma tarefa.

    5.5.3.2 Representao

    As informaes dirigidas s pessoas com baixa viso devem utilizar texto impresso em fonte tamanho 16, com traos simples e uniformes e algarismos arbicos, em cor preta sobre fundo branco.

    Recomenda-se a combinao de letras maisculas e minsculas (caixas alta e baixa), exceto quando forem destinadas percepo ttil.

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    Recomenda-se a utilizao de letras sem serifa, evitando-se padres ou traos internos, fontes itlicas, recortadas, manuscritas, com sombras, com aparncia tridimensional ou distorcidas (aparentando ser excessivamente largas, altas ou finas).

    5.5.3.3 Distncias

    A figura 49 mostra as distncias mximas e mnimas adequadas para a leitura de textos:

    Figura 49 Distncias no plano horizontal

    5.5.4 Letras e nmeros - Dimensionamento

    A dimenso das letras e nmeros deve ser proporcional distncia de leitura, obedecendo relao 1/200. Recomenda-se que textos e nmeros obedeam s seguintes propores, conforme figura 50.

    a) largura da letra = 2/3 da altura;

    b) espessura do trao = 1/6 da altura (caractere escuro sobre fundo claro) ou 1/7 da altura (caractere claro sobre fundo escuro);

    c) distncia entre letras = 1/5 da altura;

    d) distncia entre palavras = 2/3 da altura;

    e) intervalo entre linhas = 1/5 da altura (a parte inferior dos caracteres da linha superior deve ter uma espessura de trao distante da parte superior do caractere mais alto da linha de baixo);

    f) altura da letra minscula = 2/3 da altura da letra maiscula.

    H = Altura da letra maiscula h = Altura da letra minscula

    Figura 50 Propores de textos e nmeros Exemplo

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    5.5.5 Figura

    5.5.5.1 Representao

    O desenho das figuras deve atender s seguintes condies:

    a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) forma fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria.

    5.5.5.2 Dimensionamento

    Para a sinalizao interna dos ambientes, a dimenso mnima das figuras deve ser de 15 cm, considerando a legibilidade a uma distncia mxima de 30 m. Para distncias superiores deve-se obedecer relao entre distncia de leitura e altura do pictograma de 1:200.

    5.5.6 Composies de sinalizao visual

    As figuras 51 e 52 exemplificam composies de sinalizao visual. Eventuais informaes em texto, caracteres em relevo ou em Braille devem ser posicionadas abaixo da figura.

    Figura 51 Sinalizao direcional de sanitrio feminino acessvel direita Exemplo

    Figura 52 Sinalizao direcional de elevador esquerda Exemplo

    5.6 Sinalizao ttil

    5.6.1 Braille

    5.6.1.1 As informaes em Braille no dispensam a sinalizao visual com caracteres ou figuras em relevo, exceto quando se tratar de folheto informativo.

    5.6.1.2 As informaes em Braille devem estar posicionadas abaixo dos caracteres ou figuras em relevo.

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    5.6.1.3 O arranjo de seis pontos e o espaamento entre as celas Braille, conforme figura 53, devem atender s seguintes condies:

    a) dimetro do ponto na base: 2 mm;

    b) espaamento vertical e horizontal entre pontos medido a partir do centro de um ponto at o centro do prximo ponto: 2,7 mm;

    c) largura da cela Braille: 4,7 mm;

    d) altura da cela Braille:7,4 mm;

    e) separao horizontal entre as celas Braille: 6,6 mm;

    f) separao vertical entre as celas Braille: 10,8 mm;

    g) altura do ponto: 0,65 mm.

    Dimenses em milmetros

    Vista superior Corte

    Figura 53 Cela Braille

    5.6.2 Texto e figuras

    5.6.2.1 Os textos, figuras e pictogramas em relevo so dirigidos s pessoas com baixa viso, para pessoas que ficaram cegas recentemente ou que ainda esto sendo alfabetizadas em Braille. Devem estar associados ao texto em Braille.

    5.6.2.2 As figuras em relevo devem atender s seguintes condies:

    a) contornos fortes e bem definidos;

    b) simplicidade nas formas e poucos detalhes;

    c) figura fechada, completa, com continuidade;

    d) estabilidade da forma;

    e) simetria.

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    5.6.2.3 Os caracteres em relevo devem atender s seguintes condies, conforme exemplificado na figura 54:

    a) tipos de fonte, conforme 5.5.4;

    b) caracteres grafados em maisculas;

    c) altura do relevo: 0,8 mm a 1,0 mm;

    d) altura dos smbolos: mnimo 150 mm;

    e) altura dos caracteres: 16 mm a 51 mm ;

    f) distncia entre caracteres: 5 mm;

    g) distncia entre linhas: 45 mm.

    Dimenses em milmetros

    Vista frontal Corte

    Figura 54 Sinalizao ttil Exemplo

    5.7 Sinalizao sonora

    5.7.1 A sinalizao sonora deve ser associada sinalizao visual para os casos indicados na tabela 1, conforme 5.3.

    5.7.2 Toda mensagem sonora deve ser precedida de um prefixo ou de um rudo caracterstico para chamar a ateno do ouvinte.

    5.7.3 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, de maneira a alertar as pessoas com deficincia visual e as pessoas com deficincia auditiva (surdez).

    5.7.4 Informaes sonoras verbais podem ser digitalizadas ou sintetizadas, e devem ter as seguintes caractersticas:

    a) conter apenas uma orao - uma sentena completa, com sujeito, verbo e predicado, nesta ordem;

    b) estar na forma ativa e no passiva;

    c) estar na forma imperativa.

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    5.7.5 Nas salas de espetculos, os equipamentos de informaes sonoras e sistemas de traduo simultnea, quando houver, devem permitir o controle individual de volume e possuir recursos para evitar interferncias.

    5.8 Lngua brasileira de sinais Libras

    O local determinado para posicionamento do intrprete de Libras deve ser identificado com o smbolo internacional de pessoas com deficincia auditiva (surdez), visando orientar os expectadores. Deve ser garantido um foco de luz posicionado de forma a iluminar o intrprete de sinais, desde a cabea at os joelhos. Este foco no deve projetar sombra no plano atrs do intrprete de sinais.

    5.9 Sinalizao vertical

    5.9.1 Sinalizao visual

    A sinalizao visual vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto, acabamento e contraste, conforme 5.5. A altura da sinalizao visual deve estar em conformidade com os alcances e cones visuais estabelecidos em 4.7.2. A sinalizao visual em reas de circulao, quando suspensa, deve ser instalada a uma altura livre mnima de 2,10 m do piso.

    5.9.2 Sinalizao ttil

    A sinalizao ttil vertical deve atender aos requisitos de espaamento, proporo e altura do texto, acabamento e contraste, conforme 5.6. Os smbolos em relevo devem ser instalados entre 1,40 m e 1,60 m do piso. A sinalizao vertical em Braille ou texto em relevo deve ser instalada de maneira que a parte inferior da cela Braille ou do smbolo ou do texto esteja a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m do piso. A sinalizao vertical deve ter a respectiva correspondncia com o piso ttil.

    5.10 Sinalizao de portas

    Nas portas deve haver informao visual (nmero da sala, funo etc.) ocupando rea entre 1,40 m e 1,60 m do piso, localizada no centro da porta ou na parede adjacente, ocupando rea a uma distncia do batente entre 15 cm e 45 cm. A sinalizao ttil (em Braille ou texto em relevo) deve ser instalada nos batentes ou vedo adjacente (parede, divisria ou painel), no lado onde estiver a maaneta, a uma altura entre 0,90 m e 1,10 m, conforme figura 55.

    Vista frontal Corte

    Figura 55 Sinalizao visual e ttil em portas Exemplos

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    5.11 Planos e mapas tteis

    5.11.1 As superfcies horizontais ou inclinadas (at 15% em relao ao piso) contendo informaes em Braille, planos e mapas tteis devem ser instaladas altura entre 0,90 m e 1,10 m, conforme figura 56.

    5.11.2 Os planos e mapas devem possuir um reentrncia na sua parte inferior com no mnimo 0,30 m de altura e 0,30 m de profundidade, para permitir a aproximao frontal de uma pessoa em cadeira de rodas.

    Figura 56 Superfcie inclinada contendo informaes tteis Exemplo

    5.12 Sinalizao ttil de corrimos

    recomendvel que os corrimos de escadas e rampas sejam sinalizados atravs de:

    a) anel com textura contrastante com a superfcie do corrimo, instalado 1,00 m antes das extremidades, conforme figura 57;

    b) sinalizao em Braille, informando sobre os pavimentos no incio e no final das escadas fixas e rampas, instalada na geratriz superior do prolongamento horizontal do corrimo.

    Dimenses em centmetros

    Vista superior

    Figura 57 Sinalizao de corrimos

    5.13 Sinalizao visual de degraus

    Todo degrau ou escada deve ter sinalizao visual na borda do piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02 m e 0,03 m de largura. Essa sinalizao pode estar restrita projeo dos corrimos laterais, com no mnimo 0,20 m de extenso, localizada conforme figura 58.

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    Dimenses em centmetros

    Figura 58 Sinalizao visual no piso dos degraus - Exemplo

    5.14 Sinalizao ttil no piso

    A sinalizao ttil no piso pode ser do tipo de alerta ou direcional. Ambas devem ter cor contrastante com a do piso adjacente, e podem ser sobrepostas ou integradas ao piso existente, atendendo s seguintes condies:

    a) quando sobrepostas, o desnvel entre a superfcie do piso existente e a superfcie do piso implantado deve ser chanfrado e no exceder 2 mm;

    b) quando integradas, no deve haver desnvel.

    5.14.1 Sinalizao ttil de alerta

    5.14.1.1 A textura da sinalizao ttil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cnicos conforme tabela 3, dispostos conforme figura 59. A modulao do piso deve garantir a continuidade de textura e o padro de informao.

    Tabela 3 Dimenso do piso ttil de alerta

    Mnimo

    mm

    Mximo

    mm

    Dimetro de base do relevo 22 30

    Distncia horizontal entre centros de relevo 42 53

    Distncia diagonal entre centros de relevo 60 75

    Altura do relevo Entre 3 e 5

    NOTA Distncia do eixo da primeira linha de relevo at a borda do piso = 1/2 distncia horizontal entre centros.

    Dimetro do topo = 1/2 a 2/3 do dimetro da base.

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    Dimenses em milmetros

    Figura 59 Sinalizao ttil de alerta Modulao do piso

    5.14.1.2 A sinalizao ttil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento nas seguintes situaes:

    a) obstculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior na parte superior do que na base, devem ser sinalizados com piso ttil de alerta. A superfcie a ser sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeo do obstculo, em toda a superfcie ou somente no permetro desta, conforme figura 60;

    b) nos rebaixamentos de caladas, em cor contrastante com a do piso, conforme figuras 61 e 62;

    c) no incio e trmino de escadas fixas, escadas rolantes e rampas, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no mximo do ponto onde ocorre a mudana do plano, conforme exemplifica a figura 63;

    d) junto s portas dos elevadores, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no mximo da alvenaria, conforme exemplifica a figura 64;

    e) junto a desnveis, tais como plataformas de embarque e desembarque, palcos, vos, entre outros, em cor contrastante com a do piso. Deve ter uma largura entre 0,25 m e 0,60 m, instalada ao longo de toda a extenso onde houver risco de queda, e estar a uma distncia da borda de no mnimo 0,50 m, conforme figura 65.

    Vista lateral Vista superior

    Tabela 60 Sinalizao ttil de alerta em obstculos suspensos Exemplo

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    Figura 61 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 62 Sinalizao ttil de alerta nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 63 Sinalizao ttil de alerta nas escadas Exemplo

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    Figura 64 Sinalizao ttil de alerta junto porta de elevador Exemplo

    Figura 65 Sinalizao ttil de alerta junto a desnvel em plataforma de embarque e desembarque Exemplo

    5.14.2 Sinalizao ttil direcional

    5.14.2.1 A sinalizao ttil direcional deve:

    a) ter textura com seo trapezoidal, qualquer que seja o piso adjacente;

    b) ser instalada no sentido do deslocamento;

    c) ter largura entre 20 cm e 60 cm;

    d) ser cromodiferenciada em relao ao piso adjacente.

    NOTA Quando o piso adjacente tiver textura, recomenda-se que a sinalizao ttil direcional seja lisa.

    5.14.2.2 A textura da sinalizao ttil direcional consiste em relevos lineares, regularmente dispostos, conforme tabela 4 e figura 66.

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    Tabela 4 Dimenses da sinalizao ttil direcional

    Mnimo

    mm

    Mximo

    mm

    Largura de base do relevo 30 40

    Largura do topo 20 30

    Altura do relevo Entre 4 e 5 (quando em placas sobrepostas, a altura do relevo pode ser de 3)

    Distncia horizontal entre centros de relevo 70 85

    Distncia horizontal entre bases de relevo 45 55

    NOTA Distncia do eixo da primeira linha de relevo borda do piso = distncia horizontal entre centros.

    Dimenses em milmetros

    Figura 66 Sinalizao ttil direcional Modulao do piso

    5.14.2.3 A sinalizao ttil direcional deve ser utilizada em reas de circulao na ausncia ou interrupo da guia de balizamento, indicando o caminho a ser percorrido e em espaos amplos.

    5.14.3 Composio da sinalizao ttil de alerta e direcional

    Para a composio da sinalizao ttil de alerta e direcional, sua aplicao deve atender s seguintes condies:

    a) quando houver mudana de direo entre duas ou mais linhas de sinalizao ttil direcional, deve haver uma rea de alerta indicando que existem alternativas de trajeto. Essas reas de alerta devem ter dimenso proporcional largura da sinalizao ttil direcional, conforme figura 67;

    b) quando houver mudana de direo formando ngulo superior a 90, a linha-guia deve ser sinalizada com piso ttil direcional, conforme figura 68;

    c) nos rebaixamentos de caladas, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar com a sinalizao ttil de alerta, conforme figuras 69 e 70;

    d) nas portas de elevadores, quando houver sinalizao ttil direcional, esta deve encontrar a sinalizao ttil de alerta, na direo da botoeira, conforme figura 71;

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    e) nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalizao ttil de alerta no sentido perpendicular ao deslocamento, distncia de 0,50 m do meio-fio. Recomenda-se a instalao de sinalizao ttil direcional no sentido do deslocamento, para que sirva de linha-guia, conectando um lado da calada ao outro, conforme figuras 72 e 73;

    f) nos pontos de nibus devem ser instalados a sinalizao ttil de alerta ao longo do meio fio e o piso ttil direcional, demarcando o local de embarque e desembarque, conforme figura 74.

    Figura 67 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplo

    a)165 < x 150 b) 165 < x 180

    Figura 68 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional Exemplos de mudanas de direo

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    Figura 69 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentos das caladas Exemplo

    Figura 70 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional nos rebaixamentos das caladas Exemplo

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    .

    Figura 71 Composio de sinalizao ttil de alerta e direcional junto s portas de elevadores - Exemplo

    Figura 72 Rebaixamento de calada com Figura 73 Faixa elevada com sinalizao sinalizao ttil de alerta e direcional ttil de alerta e direcional Exemplo

    Exemplo

    Vista superior

    Figura 74 Sinalizao ttil no ponto de nibus Exemplo

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    5.15 Sinalizao de emergncia

    5.15.1 Condies gerais

    5.15.1.1 As rotas de fuga e as sadas de emergncia devem ser sinalizadas com informaes visuais e sonoras.

    5.15.1.2 Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de emergncia, junto porta corta-fogo, deve haver sinalizao ttil e visual informando o nmero do pavimento, conforme figura 55. A mesma sinalizao pode ser instalada nos corrimos, conforme figura 57.

    5.15.1.3 Em sadas de emergncia devem ser instalados alarmes sonoros e visuais.

    5.15.1.4 Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratrios, devem estar associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, para alertar as pessoas portadoras de deficincia visual e as pessoas com deficincia auditiva.

    5.15.1.5 Os mecanismos e dispositivos de emergncia devem conter informaes tteis e visuais, representadas atravs de smbolos, conforme 5.9.1.

    5.15.1.6 Recomenda-se que em quartos e sanitrios de hotis, instituies de idosos e hospitais sejam instalados telefones, campainhas e alarmes de emergncia visuais, sonoros e vibratrios.

    5.15.2 Alarmes sonoros

    Os alarmes sonoros devem atender s seguintes condies:

    a) ter intensidade e freqncia entre 500 Hz e 3 000 Hz;

    b) freqncia varivel alternadamente entre som grave e agudo, se o ambiente tiver muitos obstculos sonoros (colunas ou vedos);

    c) intermitncia de 1 a 3 vezes por segundo;

    d) intensidade de no mnimo 15 dBA superior ao rudo mdio do local ou 5 dBA acima do rudo mximo do local.

    Recomenda-se adotar em ambientes internos valores entre 35 dBA e 40 dBA e em ambientes externos, valores entre 60 dBa a 80 dBA, sendo recomendado utilizar o valor de 60 dBA.

    5.15.3 Alarmes visuais

    Os alarmes visuais devem atender s seguintes caractersticas:

    a) aparncia intermitente;

    b) luz em xennio de efeito estroboscpico ou equivalente;

    c) intensidade mnima de 75 candelas;

    d) taxa de flash entre 1 Hz e 5 Hz;

    e) ser instalados a uma altura superior a 2,20 m acima do piso, ou 0,15m inferior em relao ao teto mais baixo;

    f) ser instalados a uma distncia mxima de 15 m; podem ser instalados num espaamento maior at o mximo de 30 m, quando no houver obstruo visual.

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    5.15.4 Sinalizao de reas de resgate

    A porta de acesso s reas de resgate deve ser identificada com sinalizao em material fotoluminescente ou ser retroiluminada. A rea de resgate deve ser sinalizada conforme figura 75, junto demarcao do M.R. no piso, conforme 0. Devem ser afixadas instrues sobre a utilizao da rea de resgate, atendendo a 5.5.3.

    Figura 75 rea de resgate para pessoas com deficincia

    6 Acessos e circulao

    6.1 Circulao - Condies gerais

    6.1.1 Pisos

    Os pisos devem ter superfcie regular, firme, estvel e antiderrapante sob qualquer condio, que no provoque trepidao em dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de beb). Admite-se inclinao transversal da superfcie at 2% para pisos internos e 3% para pisos externos e inclinao longitudinal mxima de 5%. Inclinaes superiores a 5% so consideradas rampas e, portanto, devem atender a 6.4. Recomenda-se evitar a utilizao de padronagem na superfcie do piso que possa causar sensao de insegurana (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam causar a impresso de tridimensionalidade).

    6.1.2 Piso ttil de alerta

    Este piso deve ser utilizado para sinalizar situaes que envolvem risco de segurana. O piso ttil de alerta deve ser cromodiferenciado ou deve estar associado faixa de cor contrastante com o piso adjacente, conforme 5.14.1.

    6.1.3 Piso ttil direcional

    Este piso deve ser utilizado quando da ausncia ou descontinuidade de linha-guia identificvel, como guia de caminhamento em ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de circulao, conforme 5.14.2.

    6.1.4 Desnveis

    Desnveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessveis. Eventuais desnveis no piso de at 5 mm no demandam tratamento especial. Desnveis superiores a 5 mm at 15 mm devem ser tratados em forma de rampa, com inclinao mxima de 1:2 (50%), conforme figura 76. Desnveis superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus e ser sinalizados conforme figura 63.

    Dimenses em milmetros

    Figura 76 Tratamento de desnveis Exemplo

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    6.1.5 Grelhas e juntas de dilatao

    As grelhas e juntas de dilatao devem estar preferenci