78
 NT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - io de JaMjro Av . Tre ze de Ma ,. 13128 andar CE P 21XlO3_900 _ CaiJ<a Postal 11 >80 Rio de JaMjro _RJ T' .: PABX 21 3974_2300 Fa x: 21 2220-1762 2220-6438 Endereço eletrÕ< lico: WWN.abnt.<>r9· br Copyrignt02002, ABNT _ As , , era ..... a de Noona. Tbcnica. Printtld in erllll./ Impr,, no e ,.il Todo. OS dife<tos  ,.eIVado. ABR 2002 NBR 12712 Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás combustível Ori gem: Projeto de Emenda NB R 12712:2001 ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distribuição de s Combustível NBR 12712 - Design of transmission and distribution piping systems for fuelgas - Procedure Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel ga s transmission system Esta Emenda complementa a NB R 12712:1993 Válida a partir de 31.05.2002 Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível. 2 páginas Transmissão degás Esta Emenda  1 de ABR 2002, em conj unto com a NBR 12712:1993, equivale à NBR 1271 2:200 2. Esta emenda  1 de ABR 2002 tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte: - Incluir a seção 9.8 com a seguinte redação:  No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haverumestudo específico para a fixação da cot a do gaso duto, atend endo à orientação de g.4 e 9.7. - Incluir na seção 10, alínea d), a seguinte redação no último paragr af o:  No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferenci alment e, passar perpendicular à linha, no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento. - O texto de 11.1.1 passa a ter a seguinte redação:  Este capítulo estabelece critérios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua aplicação deve ser feita levando-se em consideração os requisitos dos capitulos 8 e 9. - O texto de 11.1.2 passa a ter a seguinte redação:  Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto ou por métodos não destru - O texto de 11.1.3 passa a ter a seguinte redação:  Os proj et osde cruzamentoe travessias requerem estudos e análises especificas, e ainda a prévia autorização se neces sária) dos órgãos compe tentes. - Exduir a seção 11.1.4. - As seções 11.1.5 e 11.1.6 passam a ser respectivamente, 11 1.4 e 11.1.5. - O texto de 11.2.3-a) passa a ter a seguinte redação:  a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo a obter o menor comprimento possível: - O texto de 11.2.3-d) passa a ter a seguinte redação:  d) áreas sujeitas à dragagem, inc lus ive cota de arr asamento: A r q u i v o d e i m p r e s s ã o g e r a d o e m 1 5 / 0 8 / 2 0 1 4 1 4 : 4 2 : 1 2 d e u s o e x c l u s i v o d e C O M G Á S - C O M P A N H I A D E G Á S D E S Ã O P A U L O  Arquivo de impress ão gerado em 15/08/20 14 14:42:12 de uso e xclusivo de CO MG S - COMPANHIA DE G S DE S O PAULO

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  NT

- Associação

Brasileira

de

Normas

Técnicas

-

io

de

JaMjro

Av. Treze de Ma ,. 13128 andar

CEP 21XlO3_900

_

CaiJ<a Postal 11 >80

Rio

de

JaMjro _RJ

T' .:

PABX 21 3974_2300

Fax: 21

2220-1762 2220-6438

Endereço eletrÕ< lico:

WWN.abnt.<>r9·

br

Copyrignt02002,

ABNT _As , , era ..... a

de

Noona.

Tbcnica.

Printtld

in

erllll./

Impr,,

no

e ,. i l

Todo. OS

dife<tos   ,.eIVado.

ABR 2002

NBR 12712

Projeto

de

sistemas

de

transmissão

e

distribuição de gás

combustível

Origem: Projeto

de

Emenda NBR 12712:2001

ABNT/CB-09 - Comitê Brasi leiro de Gases Combustíveis

CE-09:302.01 - Comissão de Estudo de Sistema de Transporte e Distr ibuição

de

Gás

Combustível

NBR 12712 - Design

of

transmission and distribution piping systems for

fuelgas - Procedure

Descriptors: Fuel gas distribution system. Combustible gas. Fuel gas

transmission system

Esta Emenda complementa a

NBR

12712:1993

Válida a partir de 31.05.2002

Palavras-chave: Distribuição de gás. Gás combustível. 2 páginas

Transmissão de gás

Esta Emenda   1 de ABR 2002, em conjunto com a NBR 12712:1993, equivale à NBR 12712:2002.

Esta

emenda

  1 de

ABR

2002 tem por objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte:

- Incluir a seção 9.8 com a seguinte redação:

 No cruzamento com tubulações e outras interferências, deve haver um estudo específico para a fixação da cota do

gasoduto, atendendo à orientação de g.4 e 9.7.

- Incluir na seção 10, alínea d), a seguinte redação no último paragrafo:

 No cruzamento de linhas elétricas de transmissão, o duto deve, preferencialmente, passar perpendicular à linha,

no centro do vão entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.

- O texto de 11.1.1 passa a ter a seguinte redação:

 Este capítulo estabelece critér ios para projetos de cruzamento e de travessias. Sua apl icação deve ser feita

levando-se em consideração os requisitos dos capitulos 8 e 9.

- O texto de 11.1.2 passa a ter a seguinte redação:

 Os cruzamentos de que trata este capítulo poderão ser executados a céu aberto

ou

por métodos não destru

tivos, e estes últimos poderão empregar ou não tubo-camisa.

- O texto de 11.1.3 passa a ter a seguinte redação:

 Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e análises especificas, e ainda a prévia autorização se

necessária) dos órgãos competentes.

- Exduir a seção 11.1.4.

- As seções 11.1.5 e 11.1.6 passam a ser, respectivamente, 11 1.4 e 11.1.5.

- O texto de 11.2.3-a) passa a ter a seguinte redação:

 a) o eixo do cruzamento ou travessia deverá ser preferecialmente perpendicular ao eixo da interferência, de modo

a obter o menor comprimento possível:

- O texto de 11.2.3-d) passa a ter a seguinte redação:

 d) áreas sujeitas

à

dragagem, inclusive cota de arrasamento:

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2

  R  27 2:2 2

- O texto

de

11.2.S-a passa a ler a seguinte redação:

 a }

Quando for prevista a utilização

de

tubo-camisa, selecionar preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou ro

dovia esteja em ponto

de

transição entre corte e aterro, evitando-se movimento

de

terra e curvas verticais

desne·

cessárias;

- Excluir as alíneas d e e

da

seção 11.2.5.

• A alínea f passa a ser alinea

e

- O

texto

de

11.2.6-c passa a ter a seguinte redação:

·c verificação da necessidade de execução de batimetria e sondagens;

• O texto

de

11.2.6-f passa a

ter

a seguinte redação:

 f a travessia é recomendável nos casos

de

leitos profundos, rochosos, instáveis, e quando os aspectos

de

segu·

rança ou dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo

de construção:

• O texto de 11.4.1.2 passa a

ter

a seguinte redação:

 O dimensionamento

de

tubo-camisa deve ser feito

de acordo

com o disposto

no

capítulo 12.

- Excluir a

seção

11.4.1.5.

- A seção 11.4.1.6 passa a

ter

a seguinte redação:

 A distância mínima entre a superfície da rodovia e o

topo do

duto, ou tubo-camisa, insta lados a céu aberto ou por

processo não-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser

de no

mínimo 1,20 m.

- O texto de 11.4.1.7 passa a ter

a seguinte redação:

 A distância mínima entre o nivel

da

base

dos

trilhos

da

ferrovia e o topo

do

duto, ou tubo-camisa, instalados a céu

aberto ou

por

processo não-destrutivo

do

tipo furo direcional horizontal, deve ser

de no

minimo 1,40 m.

- O texto de 11.4.1.8 passa a

ter

a seguinte redação:

 Em ambos os tipos

de

cruzamentos

de

11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando o

duto

ou tubo-camisa não for insta lado a céu

aberto ou por processo não-destrutivo

do

t ipo furo direcional horizontal, a distância entre as superfícies e o topo

do

duto

ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.

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  NT

-Associação

Brasileira

de

Normas

Técnicas

  MAR 1993 INBR

12712

Projeto de sistemas de

transmissão e

distribuição de gás combustível

Procedimento

Origem: Pro jeto

09:302 01 001f1990

CB-09 - Comitê Brasi le iro

de

Combustíveis (exclusive

nucleares)

CE-09:302.01 -

Comissão

de

Estudo

de Sistemas de Transporte e Dis tr ibu ição de

Gás Combustível

NBR

12712 - Des ign

of

transmission and distribution piping

systems

for fuel

gas

Procedure

Descriptors: Fuel gas distribution system. Combuslible gas. Fuel gas transmission

system

Vál ida a parti r

de

31.05.1993

S,de

Rlod e.la

neiro

Av. Treze de Maio,  3·28°anda r

CEP20003-900-Ca

ixa

Po5l.al1680

 io

de Janeiro-RI

Tel. PABX(021)210.3122

Telex: (021) 34333ABNT· BR

8 lde 

ço  legol

fico:

NOR\lA1S::NCA

C o p ~ n g h t C l l 9 9 0

AEtH-AS IlCiaç ao BoI   ir a

deNormas1 cnicas

Prin I

e

d

in

 ra

 

Im

P reS l l no  ra sil

TbdosoS< r e ~ o s r e r v a d o s

Palavras-chave:

Distribuição de gás.

Gás

combustível.

Transmissão

de

gás

76 páginas

SUM R O

1 Objetivo

2 Documentos complementares

3 Definições

4 Materiais e equipamentos

5 Estudos prévios

6 Classificação de locação

7 Determinação da espessura

8 Profundidade de enterramento

9 Afastamentos

10 Requisitos devidos

à

proximidade de linhas elétricas

 

Cruzamentos e travessias

12 Proteção de tubulações enterradas quanto a cargas

externas

13 Sinalização

  4

Controle e limitação das pressões

15 Estações de compressão

16 Reservatórios tubulares e cilíndricos

17 Válvulas intermediárias

18 Caixas subterraneas

19 Ramais de serviço

20 Componentes de tubulação não-padronizados

2

Análise da flexibilidade

22 Cálculo das tensões

23 Limitação das tensões

24 Suportes

25 Sistemas de GLP gaseificado

26 Requisitos de qualidade superficial de tubulação

27 Mudanças de direção

28 Soldagem

29 Ensaios após a construção

30 Controle da corrosão

3 Estabilização de pista e vala

32

Odorização

ANEXO A - Diagrama ilustrativo do campo de aplicação

desta Norma

ANEXO B - Fatores de conversão

ANEXO C - Ensaio de achatamento para tubos

ANEXO D - Tensão mínima de escoamento especificada

(Sy) de materiais para tubos

ANEXO E - Exemplos de aplicação dos dispositivos de

controle e proteção requeridos em estações

de controle de pressão

ANEXO F - Exemplo de aplicação das regras para o

projeto de derivações tubulares soldadas

ANEXO G - Constantes físicas

ANEXO H - Método de dimensionamento para a pressão

interna das curvas em gomos

ANEXO I - Combinações para ligação por solda, de

juntas de topo de mesma espessura

ANEXO

J

Preparação de extremidades para solda de

topo de juntas de espessuras e/ou tensões

de escoamento diferentes

ANEXO K - Detalhes de ligações entre tubos e flanges

1 Objetivo

  Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para

projeto, especificação de materiais e equipamentos, fa

bricação de componentes e ensaios dos sistemas de

transmissão e distribuição de gás combustivel por dutos.

1.2 Esta Norma aplica-se somente aos sistemas nos

quais os componentes são de aço.

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2

1.3 Esta Norma apl ica-se a todo sistema de transmissão

e distribuição, no que concerne a:

a gasodutos

de

transmissão;

b gasodutos

de

distribuição;

c

ramais;

d estações

de compressão;

e

estações de lançamento/recebimento de raspada

res;

f estações de redução e controle;

g

estações

de

medição;

h reservatórios tubulares de gás.

Nota: Um diagrama ilustrativo da abrangência desta Norma é

dadono Anexo A

1.4 Esta Norma abrange também as condições de aplica

ção

dos

componentes do sistema de transmissão e dis

tribuição, tais como: tubos, válvulas, conexões, nanges,

parafusos, juntas, reguladores e válvulas de segurança

de pressão.

1.5 Esta Norma não se apl ica

a:

a projeto e fabricação de vasos de pressão;

b tubulações a jusante do medidor do consumidor;

c

sistemas de tratamento e processamento de gás;

d sistemas de transmissão e distribuição de

GlP

na

fase liquida e de gás natural na fase liquida;

e tubulações com temperaturas acima de

230·C

e

abaixo de -30

Q

C;

f gasodutos submarinos.

  6Os tipos de gases cobertos por esta Norma são:

gás

natural, gás de refinaria, gás manufaturado, biogás e

gás

l iquefeito de petróleo na fase vapor com ou sem mistura

de ar .

1.7 Esta Norma propõe-se apenas a estabelecer requisi

tos essenciais de projeto e padrões minimos de seguran

ça, não se destinando a servi r como manual de projeto;

fica entendido

que

seu uso deve ser feito apoiado na boa

prática da Engenharia.

1.8 Esta Nonna não se aplica retroativamente às instala

ções existentes, inclusive no que diz respeito à máxima

pressão de operação admissivel dessas instalações.

1.9 Esta Norma adota o Sistema Internacional de Unida

des SI . Por conveniência de uso, consta do Anexo B

uma relação

dos

fatores de conversão de algumas unida

des de medida de outros sistemas para SI.

NBR12712/1993

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 5418 -Instalação elétrica em ambientes com li

quidos, gases ou vapores inf lamáveis - Procedi

mento

NBR 5580 -

Tubos

de

aço carbono

para rosca

Whilworth gás para usos comuns na condução de

fluidos - Especificação

NBR 5874 - Soldagem elétrica - Terminologia

NBR 5893 - Papelão hidrául ico para uso universal e

alta pressão - Material para juntas - Especificação

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concre

to armado - Procedimento

NBR 6123 - Forças devidas

ao

vento em edif ica

ções - Procedimento

NBR 6154 - Tubos de aço de seção circular - Ensaio

de achatamento - Método de ensaio

NBR 6326 - Padronização de rosca para

conexões-

Especificação

NBR 9171 - Drenagem

de

corrente de interferência

entre tubulação e ferrovias em proteção catódica

Padronização

NBR 9344 - Equipamentos

de

drenagem elétrica pa

ra proteção catódica - Especificação

NBR 9363 - Anodo de liga de zinco para proteção

catódica - Formatos e dimensões - Padronização

NBR 10183 - Recebimento, armazenagem e manu

seio

de

mater ia is e equipamentos para proteção

catódica - Procedimento

NBR 11712 - Válvulas

de

aço fundido e aço forjado

para indústria de petróleo e petroquímica - Válvulas

esfera - Especificação

NBR 11713 - Válvulas

de

aço fundido e aço forjado

para indústria de petróleo e petroquimica - Válvulas

macho - Especificação

NBR 11714 - Válvulas de aço fundido e aço forjado

para indústria de petróleo e petroquímica - Válvulas

de retenção - Especificação

NBR 12230 - SI - Prescrições para sua apl icação

Procedimento

NBR 12558 - Válvulas de aço fundido e aço forjado

para indústria

de

petróleo e petroquimica - Válvulas

gaveta - Especificação

AN5

B

 

- Unified inch screw threads

AN5 B1.20 - Pipe threads

AN5

B16.5 - Pipe flanges and flanged fil lings

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NBR   27 2 993

AN 816.9 - Factory-made wroughl sleel butt

welding fittings

ANSI 816.10 - face-to-face and end-Io-end dimen

sions

af

ferrous valves

AN51 816.11 - Forged steel f it tings, socket welding

and threaded

ANSI 816.20 - Ring-joinl gaskets and grooves for

steel pipe flanges

AN 816.21 - Nonmetalic fiaI gaskets for pipe

flanges

ANSI 816.25 - Buttwelding ends

AN 816.28 - Wrought steel butlwelding short

radius elbows and returns

ANSI

816.33

- Manually operated metallic gas valves

for use in gas piping sys tems up to

125

psig

AN51 816.34 - Valves, f1anged and buttwelding end

AN51 816.36 - Steel ori fice f langes, Class 300, 600,

900, 1500 and 2500

AN51 816.38 - Large manually operated metallic

gas

valves in gas distribution syslems whose MAOP does

not exceed 125 psig

ANSI B31.1 - Power piping

ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum ref inery

piping

ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steet

pipe

ANSI/ASME - Boi ler and pressure vessel code. Se

ção

 

parte C , Seção VIII e Seção IX

API 5A - Specification for casing, tubing and drill pipe

API 5L - Specification for l ine pipe

API 6D - Specification for pipeline valves steel gate,

plug, ball, and check valves

API 526 - Flanged steel safety rel ief valves

API 594 - Wafer check valves

API 599 - Steel plug valves, flanged ar

buttwelding

ends

API 600 - Steel gate valves, f langed and buttwelding

ends

3

API 605 - Large-diameter carbon steel flanges

API606 - Compact carbon steel gate valves extended

body

API 609 - Butterf ly valves, lug-type and wafer-type

API1104

- Standard for welding pipelines and related

facilities

ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes

ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded

ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem

perature service

ASTM A-106 - Carbon stee l p ipe-seamless for high

temperature service

ASTM A-134 - Are welded pipe steel plate 16 in and

over

ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe

ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over

ASTM A-211 - Spiral - Welded steel ar iron pipe

ASTM A-333 - Carbon steel Iow temperature service

pipe-seamless and welded

ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings for

thin walled pressure vessels

ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high

pressure transmission systems

ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe for

atmospheric and lower temperatures

ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe for

high-pressure service at moderate temperatures

AWS A3.0 - Welding terms and definitions

Bulletim   70 NFPA - National Fire Protect ion Asso

ciation

MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces of

pipes flanges and connecting-end flanges of valves

and fill ings

MSS SP-25 - Standard marking systems for valves,

fittings, flanges and unions

MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angle

and check valves with f langed and buttweld ends

API 601 - Metallic

gaskets for

raised face pipe

f langes and flanged connect ion double- jacketed

corrugated and spiral wound

API 602 - Compact carbon steel gate valves

API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flanged

end gate valves

MSS SP-44 - Steel pipel ine f langes

MSS SP-45 - Bypass and drain connect ion standard

MSS SP-67 - Butterf ly valves

MSS SP-72 - Ball va lves wi th f langed

or

buttwelding

ends for general service

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MSS SP-75 - Specificalions for high les wrought

buttwelding fittings

MSS SP-79 - Sockel-welding reducer inserts

MSS SP-83 - Carbon steel pipe unioos, socket

welding and threaded

MSS SP-84 - Steel valves - Socket welding and

threaded ends

MSS SP-88 - Diaphragm type valves

NACE Sld RP-01-69 - Control af externai corrosion on

underground ar submerged melallic pipe systems

NACE Std RP-02-75 - Application

af organic coa

tings lo lhe externai surface af steel pipe for under

ground service

Standard da EJMA - Expansion jai manufactures

association

3 Definições

3 Termos gerais

3.1.1 Gás

combustível

Toda forma gasosa apropriada para uso como combus

tível doméstico, comercial ou industrial, sendotransmitida

 transportada) ou distribuída para o usuárioatravés de du

tos.

3.1.2

Transmissão

de

gás transporte

degás)

Atividade de transferência de gás combustivel, por meio

de dutos, desde as fontes de produção ou suprimento até

os locais em que o produto passa para o sistema

de

distribuição de gás.

3.1.3

Distribuição

de

gás

Atividade de fornecimento de gás combustível, por meio

de dutos, aos estabelecimentos consumidores residen

ciais, comerciais, industriais, outros) através de rede da

companhia distribuidora.

3.1.4

Companhia distribuidora

Empresa pública ou privada responsável pela distribui

ção de gás combustível.

3.1.5Companhiaoperadora

Empresa pública ou privada responsável pela operação

de transmissão   ou distribuição de gás combustível.

3.1.6 Faixa de

domínio ou

faixa

Área deterreno de largura definida, ao longo da diretriz do

gasoduto situado fora

da

área urbana, legalmente desti

nada à sua instalação e manutenção, ou faixa destinada,

pela autoridade competente, ao gasoduto

na

área urba

oa

NBR12712/1993

3.1.7 Diretriz

Linha básica

do

caminhamento do gasoduto. Na maioria

dos gasodutos, fora das áreas urbanas, coincide com a

linha de centro da faixa de domínio.

3.1.8Autoridade competente

Órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou

física, encarregado, pela legislação vigente, de examinar,

aprovar, autorizar ou fiscalizar a construção de gasodu

tos;

à

autoridade competente cabem aprovar e fiscalizar a

passagem de gasodutos por vias públicas, ferrovias, aci

dentes naturais e outras interferências, bem como tratar

de questões relativas

à

passagem do gasoduto juntoa ins

talações de concessionárias de outros serviços públicos.

Na ausência de legislação especifica, a autoridade com

petente é a própria entidade pública ou privada que pro

move a construção do gasoduto.

3.1.9Pista

Parte da faixa dedomínio, fora dasáreas urbanas, utiliza

da para os trabalhos de construção de gasodutos.

3.1.10 Interferência

Qualquer construção, aérea ou subterrânea, localizada

na

passagem do gasoduto.

3.1.11 Interferência paralela

Trecho da diretriz de um gasoduto que está próximo e se

gue numa direção paralela à detenninada faixa de domí

nio de estrada, rua, rodovia, ferrovia ou rede elétrica.

3.1.12

Duto tubo

Produto tubular fabricado de acordo com uma norma de

fabricação.

3.1.13Rede

Conjunto de tubulações que constitui linhas de distribui

ção e ramais.

3.1.14Linha

Gasoduto de transmissão ou de distribuição. O próprio

tubo do gasoduto.

3.1.15Cobertu ra

Distância medida verticalmente entre a geratriz superior

do revestimento do duto e as bordas da vala, ao nível

acabado

da

pista.

3.1.16

Cruzamento

Passagem subterrânea do duto por rodovias, ferro

vias, outros dutos e instalações subterrâneas já existen

tes.

3.1.17 Travessia

Passagem aérea, subterrânea ou submersa do duto, atra

vés de rios, lagos, açudes, regiões pennanentemente ou

eventualmente alagadas, grotas e ravinas.

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NBR   27 2 993

3.1.1SCavalote

Arranjo de tubulação pré-fabricado utilizado em traves

sias aéreas ou enterradas e em cruzamentos.

3.1.19Interligação fie-ln

União entre dois trechos de um gasoduto.

3 1 2 Seção de interligação

Pequeno trecho de gasoduto situado entre duas inter

ligações.

3 1 21 Curvamento

natural

Mudança de direção feita no duto durante a fase de

construção, sem que ele sofra deformação pennanenle.

3.1.22 Jaqueta de

concreto

Envoltório anular de concreto, feito em um tubo, com a

finalidade de dar-lhe resistência mecânica para a prole

ção de cargas externas ou conferir-lhe peso adicional pa

ra estabilizá-lo quando submerso.

3.1.23

Bloco

de

laslro

Contrapeso, feito geralmente de concreto armado, com a

finalidade de conferir peso adicional ao tubo sobre o qual

é fixado, para estabilizá-lo quando submerso.

3.1.24Tramo

Conjunto de dois

ou

mais tubos soldados; também de

nominado coluna.

3.1.25T

ubo-camisaou

tubo-Iuva

 casing

Tubo de aço no interior do qual o gasoduto é montado,

facil itando realização de cruzamento e/ou dando prote

ção mecânica ao duto.

3.1.26

Raspador  pig

Denominação genérica dos dispositivos que se fazem

passar pelo interior dos dutos, impulsionados pela pres

são de gases

ou

líquidos.

3.1.27

Lançador/recebedor

de

raspadores

 scraper-frap

Instalação para introdução e retirada

de

raspadores no

gasoduto.

3.1.28 Boca-de-Iobo derivação

Derivação tubular feita por uma ligação soldada, direta

mente, entre a linha-tronco e o ramal.

3.1.29 Colar outlef fitfing

Peça forjada utilizada como reforço em umaderivação tu

bular.

3.1.30 Furação em

carga

 hOf tapping

Execuçãode um furo, feito por trepanação, com a linha em

operação, para a instalação de uma derivação tubular.

5

3.1.31 Anel de

reforço

Peça feita de chapa de aço, em forma de coroa circular,

usada para reforço estrutural da boca-de-Iobo em uma

derivação; também denominado colarinho

de

reforço.

3.1.32

Mossa

 denf

Depressão

na

superficie de uma peça, sem que haja re

dução na espessura de parede.

3.1.33Entalhe  notch

Corte longo e estreito na superfície de uma peça com

redução na espessura de parede.

3.1.34Goivadura gouge

Corte em uma superfíc ie com a forma côncava de uma

meia-cana.

3.1.35Ranhura  groove

Corte em uma superfície de forma alongada, tipo risco ou

estria.

3.1.36 Componentes  de tubulação

Quaisquer elementos mecânicos pertencentes ao siste

ma de tubulação, tais como: válvulas, nanges, conexões

padronizadas, conexões especiais, derivações tubulares,

parafusos e juntas. Os tubos não são considerados com

ponentes de tubulação.

3

Termos

do

sistema de

tubulação

3.2.1 Sistema de gás

Sistema físico de transmissão e distribuição de gás com

bustível, constituído de gasoduto, válvulas, compresso

res, separadores, reservatórios, etc.

3.2.2Tubulação

Conjunto constituído apenas de tubos e componentes de

tubulação.

3.2.3

Gasoduto

Tubulação destinada à transmissão e distribuição de gás.

3.2.4

Gasoduto

de

transmissão

Gasoduto destinado à transmissão de gás combustível.

3.2.5

Gasoduto

de

distribu

ição

Gasoduto destinado à distribuição de gás combustível.

3.2.6 Ramal

Gasoduto que deriva da linha de transmissão/distribui

ção e termina nomedidor do consumidor. Qualquer de

rivação de uma linha considerada principal.

3.2.7 Ramal

externo

do consumidor

Trecho de tubulação que deriva da linha de distribuição e

termina no limite do terreno do consumidor.

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3.2.8 Ramal Interno do consumidor

Trecho de tubulação, situado entre o limite do terreno do

consumidor e o medidor, bem como qualquer tubulação,

situada no terreno do consumidor, destinada a GLP na

fase vapor, interligando os reservatórios com as instala

ções internas para gases combustíveis,

ou com

equi

pamentos a gás.

3.2.9 Ramal de

serviço

Trecho de tubulação que deriva da linha de distribuição e

termina no medidor do consumidor.

3.2.10 Reguladorde

serviço

Equipamento instalado no ramal de serviço para controle

da pressão do gás fornecido ao consumidor.

3.2.11

Regulador monitor válvula

de

controlemonitoraI

Equipamento de controle de pressão, instalado em série

com outro do mesmo tipo, com a finalidade de assumir

automat icamente o controle da pressão a jusante, em

situações anormais de operação.

3.2.12 Medidor

Equipamento instalado

na

linha, que mede a vazão volu

métrica ou mássica de gás transferido.

3.2.13

Dispositivode bloqueio automático

Equipamento instalado com a finalidade de, sob condi

ções anonnais de operação, interrompero fluxo de gásde

forma a impedir

que

a pressão ultrapasse valores

preestabelecidos.

3.2.14Dispositivodealívio

de

pressão

Equipamento instalado para descarregar o gás de um

sistema, de fonna a impedir quea pressão exceda valores

preestabelecidos.

3.2.15

Válvula de ramal

Válvula de bloqueio de fácil manuseio localizada a mon

tante do regulador

de

serviço, ou

do

medidor, com a fi

nalidade de interromper o fluxo de gás no ramal internodo

consumidor.

3.2.16

Reservat6riotubular

Reservatório fixo, composto de tubos e componentes

de

tubulação, com a finalidade exclusiva de armazenar gás.

3.2.17 Reservat6rio cilíndrico

Reservatório de fonna cilíndrica, com as extremidades

fechadas por tampões, fabricado industrialmente, com a

finalidade de armazenar gás.

3.2.18 Proteção contra sobrepressão

Proteção proporcionada por um dispositivo

ou

equipa

mento instalado com o objetivo de impedir que a pressão

em um sistema de gás exceda um valor predeterminado.

NBR12712/1993

3.3 Termos

dimensionais

3.3.1 Espessuranominal

Espessura de parede listada na especif icação ou norma

dimensional do tubo ou do componente de tubulação.

3.3.2

Espessura requerida

Espessura de parede calculada para resistir à pressão

interna, conforme 7.1.

3.3.3 Diâmetro nominal  DN

Número que expressa a dimensão do tubo e dos compo

nentes de um sistema de tubulação, e não necessaria

mente correspondendo aos diâmetros interno ou externo

do

tubo ou componente

de

tubulação.

3.3.4

Diâmetroexterno

Diâmetro externo especificado do tubo ou do compo

nente de tubulação constante da norma dimensional de

fabricação.

3.4 Termos

de propriedades mecânicas

3.4.1

Tensão de escoamento

Tensão naqual o material apresenta uma deformaçãoper

manente quando submetido ao ensaio de tração; é tam

bém, para algunsmateriais, a tensãoquenodiagrama ten

são-deformação corresponde a uma deformação especi

ficada.

3.4.2

Tensàomínima

de

escoamentoespecificada

 Sy

Tensão de escoamento mínima prescrita pela especifica

ção sob a qual o tubo é comprado do fabricante.   obtida

de ensaios padronizados e representa um valor proba

bilístico.

3.4.3 Tensão de ruptura limitede resistência à tração

Tensão obtida pela razão entre a carga máxima aplicada e

a área inicial da seção transversal do corpo-de-prova

padrão, no ensaio de tração.

3.5 Termos de projeto fabricação e ensaio

3.5.1

Classe de locação

Critério para a classif icação de uma área geográf ica de

acordo com sua densidade populacional aproximada, e

em função da quantidade de construções para ocupação

humana localizadas nesta área. A classe de locação ser

ve para propósitos de projeto, construção e operação.

3.5.2

Unidade de classe de locação

Área que classifica uma locação e seestendepor200 m de

cada lado da linha de centro de qualquer trecho continuo

e desenvolvido de 1600 m de gasoduto.

3.5.3lndice de densidade populacionaI

Número, relacionado com a densidade populacional, apli

cável a um segmento especif ico de 1600 m

de

gasoduto

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NBR 12712/1993

e usado para determinar os requisitos de projeto, cons

trução e operação.

3.5.4Pressão

Relação entre força e área. A menos que expressos em

contrário, todos

os

valores de pressão apresentados nes

ta Norma são referidos

 

pressão atmosférica nonnal.

3.5.5

Pressão

de

projeto

Pressão usada na delenninação da espessura

de

parede

dotubo e dos componentes de tubulação. uma pressão

fixada a partir das condições

de

fluxo

do

sistema de gás.

3.5.6 Máxima

pressào

de

operação

 MPO)

Maior pressão n qual um sistema de gás sob condições

normais

é

operado.

3.5.7 Máxima

pressão

de

operação

admissível

 MPOA)

Maior pressão n qual um sistema de gás pode ser

operado de acordo com as provisões desta Norma, em

função de sua qualificação por ensaio de pressão.

3.5.8

Pressão-padrão

de

serviço

Pressão

do

gás que a companhia operadora se encarrega

de manter nos medidores de seus consumidores.

3.5.9

Ensaio

de

pressão

Designação genérica para

um

ensaio que consiste na

pressurização de um sistema de tubulação, com um flui

do apropriado, para demonstrar sua resistência mecani

ca ou sua estanqueidade.

3.5.10

Ensaiohidrostático

Ensaio

de

pressão com água, que demonstra que

um

tu

bo ou um sistema de tubulação possui resistência meca

nica compativel com suas especif icações ou suas con

dições operacionais.

3.5.11 Ensaiode

estanqueidade

Ensaio geralmente feito em baixos níveis de pressão, que

demonstra que

um

sistema de tubulação não apresenta

vazamentos.

3.5.12Pressão

máxima

de

ensaio

Maior pressão a que

um

sistema de gás é submetido em

ensaio.

3.5.13

Pressão mínima

de

ensaio

Menor pressão a que um sistema de gás deve ser sub

metido, em ensaio, de acordo com as prescrições desta

Norma.

3.5.14

Temperatura

ambiente

Temperatura

do

ar no meio circundante a uma estrutura

ou

a

um

equipamento.

 

3.5.15Temperatura de

projeto

Temperatura

de

escoamento

do

gás usada para o dimen

sionamento mecãnico do gasoduto.

 

uma temperatura

fi

xada a partir das condições de fluxo no sistema de gás.

3.5.16Temperatura do

solo

Temperatura

do

solo n profundidade em que o tubo se

encontra.

3.5.17 Temperatura

máxima

 ou

mlnima

de

operação

Temperatura máxima ou mínima)

do

fluido transportado

sob condições normais de operação, inclusive nas para

das e partidas do sistema.

3.5.18

Tendo c rcunferencial

Tensão normal n parede do tubo, atuando perpendi

cularmente a um plano contendo seu eixo longitudinal; a

menos que seja expressamente dito em contrário, o ter

mo tensão circunferenciat refere-se á tensão circunfe

rencial de membrana provocada pela pressão interna

 hoopstress

3.5.19Tensão

longitudinal

Tensão normal na parede do tubo, atuando paralelamen

te ao eixo longitudinal.

3.5.20Tensão

primária

 m qualquer sistema de tubulação,

é

a tensão gerada por

carregamentos que não permitem, em qualquer estágio

de

evolução das deformações, o seu alívio espontaneo.

Porexemplo: tensão circunferencial, tensãonormal de fle

xão e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pró

prio.

3.5.21

Tensliosecundária

Nos sistemas de tubulação sujeitos

 

deformação plás

tica, é a tensão geradapor variação de temperatura ou por

deslocamento imposto, que ao ultrapassar o limite de es

coamento sofre um relaxamento espontaneo no decorrer

do

tempo. Por exemplo: tensões normais

de

flexão e ci

salhantes de torção provocadas pela dilatação térmica

restringida.

3.5.22Tensão localizada

Tensão que se caracteriza por seu rápido decréscimo, em

todas as direções, a partir de seu ponto de máximo valor.

P.ex.: tensão nonnal de flexão na união tubo-flange e n

junção cone-cilindro.   uma tensão queestá no mesmo ní

vel de significãncia da tensão secundária.

3.5.23 Tubo sem

costura

 seamless)

Produto tubular fabricado sem junta soldada.

3.5.24

Tubo

SAW

 Submerged re

Welding

Tubo fabricado por processo

de

soldagem onde a coales

cência é produzida pela deposição

do

metal, fundido pe-

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8

lo

calor gerado em um arco elétrico protegido, aberto en

tre o eletrodo sem revestimento) e o tubo. A proteção do

arco é feita por material granular fusível.

3.5.25

Tubo

EFW  E/ec/rie

Fuslon

Welding

Tubo fabricado por processo

de

soldagem onde a coales

cência é produzida pela deposição do metal, fundido pe-

lo

calor gerado em um arco elétrico manual ou automáti

co, aberto entre o eletrodo revestido) e o tubo.

3.5.26

Tubo

ERW

 Elect ic Reslstance Welding

Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales

cência é produzida pelo calor gerado pela resistência

elétrica em um circuito, no qual o tubo

é

parte integrante,

e pela aplicação de pressão.

3.5.27

Tubo expandido

a frio

Tubo que sofreu na fábrica uma deformação circunferen

cial permanente, à temperatura ambiente, geralmente por

meio de cabeçotes expansores internos.

4 Materiais e

equipamentos

4

Geral

Todos os materiais e equipamentos que fazem parte

permanente de qualquer sistema de tubulação, construf

do de acordo com esta Norma, devem ser adequados e

seguros para as condições nas quais são utilizados. To

dos esses materiais e equipamentos devem ser qual if i

cados em conformidade com especificações, padrões e

requisitos especiais desta Norma.

Nota: As especificações para os diversos materiais aceitos por

esta Norma estào listadas noCapítulo 2.

4.2 Quali ficação de materiais e equipamentos

4 2

No que diz respeito aos métodos de qual ificação,

para utilização de acordo com esta Norma, os itens de

materiais e de equipamentos podem ser div ididos em

quatro categorias:

a) Primeira - item fabricado de acordo com uma nor

ma relacionada no Capítulo

2

P.ex.: um

f ange

fabricado de acordo com a ANSI 816.5 é qualifica

do na primeira categoria porque a ANSI 816.5 es

tá relacionada nesta Norma;

b) Segunda - item fabricado de acordo com uma nor

ma não-relacionada no Capítulo

2

P.ex.: um f an-

ge fabricado de acordo com a 8S 1560 é qualifi

cado na segunda categoria porque, embora do

Capítulo 2 não conste a 8S 1560, esta Norma

relaciona uma outra norma de nange, no caso a

ANSI8 6 5;

c) Terceira - item que, embora fabricado segundo

uma norma, é de um tipo para o qual nenhum pa

drão

ou

especif icação é relacionado no Capitu

lo

2

P.ex.: um compressor centrífugo de gás é fa

bricado de acordo com certa norma, entretan

to, nesta Norma não está relacionado nenhum pa

drão ou especificação para compressores de gás;

NBR12712/1993

portanto, o i tem ·compressor é quali ficado na

terceira categoria;

d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem identifica

ção. P.ex.: um nange, fabricado de acordo com

uma norma relacionada no Capitulo 2, retirado de

um gasoduto desat ivado para ser reutilizado em

outro gasoduto, é qualificado na quarta categoria;

um

f ange

retirado de um gasoduto desativado e

cuja identif icação tenha desaparecido pela ação

do tempo

ou

um tubo novo do qual se perdeu a

identificação são, ambos, também qualificados na

quarta categoria.

4.2.2 As seções a seguir estabelecem os procedimentos

para a qualificação de cada uma das categorias men

cionadas.

4 2 2

Procedimentos

de qualificação da primeira categoria

Itens que atendem às normas relacionadas no Capitulo 2

podem ser usados para as aplicações a que se destinam.

4 2 2 2

Procedime

ntos

de qual

ificação

da

segunda categoria

Itens que não atendem às normas relacionadas no Capí

tulo 2 devem ser qualificados da seguinte maneira:

a) itens cujas normas não divergem substancial

mente de uma norma relacionada no Capítulo 2 e

que atendem às exigências mínimas desta Nor

ma, com respeito à qualidade de materiais e de

fabricação, podem ser utilizados. Esta seção não

deve ser interpretada de modo a permitir desvios

que tendam a afetar desfavoravelmente a solda

bilidade ou ductilidade dos materiais.

Se

os des

vios tendem a reduzir a resistência mecânica do

item emquestão, essa redução deve serlevada em

consideração no projeto através da adoção de

uma suficiente margem de segurança;

b) itens cujas normas divergem substancialmente

das normas relacionadas no Capitulo 2 devem ser

qualificados de acordo com a terceira categoria.

4.2.2.3 Procedimentos

de

qualificação

da

terceira categoria

Itens para os quais não existem normas listadas no Capí

tulo 2 podem ser qual if icados, desde que a análise téc

nica do ponto de vista teórico elou prático satisfaça si

multaneamente ao seguinte:

a)o itemé compatível e seguropara o serviço propos

to e recomendado para o serviço, pelo fabricante,

do ponto de vista

da

segurança;

b) seu uso não é proibido por esta Norma.

4.2.2.4 Procedimentos

de

qualificação

da

quarta categoria

4 2 2 4

A remoção de itens, exceto tubos, de um gaso

duto existente e sua reutilização no mesmo sistema,

ou em outro, sob condições de pressão mais baixa, é

permitida desde que sujeita às restrições a seguir:

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NBR   27 2 993

 

4.3.1.5 Conexões para solda de topo para encaixe e para

rosca

a itens usados que foram fabricados de acordo com

padrões listados nesta Norma podem ser reuti

lizados após a cuidadosa inspeção de cada pe

  para comprovação de que estão isentos de

danos mecânicos;

b itens usados que foram fabricados de acordo com

padrões diferentes dos listados nesta Norma só

podem ser qualificados dentro das exigências de

4.2.2.2-a devendo adicionalmente satisfazer às

seguintes exigências:

4.3.1.4Juntas

NBR 5893

AN51 B1.20.1

AN51 B16.5

AN51 B16.25

AN51 B16.36

API601

API605

MSS

5P-6

MSS 5P-44

4.3.1.6 Válvulas

de

segurança

por

alívio

- execução de ensaios de propr iedades f ís icas e

quimicas em amostras aleatórias;

- verif icação de que todos os itens devem estar em

condições satisfatórias de funcionamento.

Notas: a Não são aceitos materiaiscom um estadode corrosào

que afete a sua integridade para a finalidade a que se

destinam.

AN51 B1.20.1

AN51 B16.9

AN51 B16.11

AN51 B16.25

AN51 B16.28

MSS 5P-75

MSS 5P-79

MSS 5P-83

b Este

item não

cobre o caso em que

um

gasoduto

 

reu-

tilizado para um outro serviço sob novas condições

operacionais sem ler sido removidodo local

em

que se

encontra.

APl526

4.3.1.7 Disposit ivos de controle de pressão

4.2.2.4.2 Tubos usados removidos de um gasoduto exis

tente para serem reuti lizados no mesmo sistema ou em

outro sob condições de pressão mais baixa e tubos no

vos sem identif icação podem ser qualificados dentro dos

limites resumidos na Tabela 1

Nota: Tubos novos ou usados ambos de especificação desco

nhecida

não

podem ser

aplicados onde se requeiram re-

quisitos

su

plemenlaresde tenacidade

ao

impacto comoo

ensaio Charpy  V

Os dispositivos de controle de pressão devem satisfazer

aos requisitos destaNonna para válvulas da mesmaclasse

de pressão.

4.3.2 Os componentes de tubulação projetados e fabrica

dos de acordo com padrões ou especificações diferentes

dos

relacionados nesta Nonna devem ser qualificados

para utilização de acordo com 4.2.1-b .

4.3 Componentes de tubulação padronizados

4 3 1 Os componentes de tubulação projetados e fabrica

dos de acordo com os padrões ou especif icações rela

cionados nesta Norma sãoconsiderados adequados e se

guros para operar nos sistemas de gás sendo quali fica

dos para utilização de acordocom 4.2.1-a . A seguirestão

relacionados os componentes de tubulação e respect i

vas normas de projeto e fabricação.

4 3 1 1

Válvulas

4 3 2 1 Conexões especiais de aço fundido

f o ~ o

ou sol

dado

com dimensões

elou

materiais diferentes dos pa

dronizados pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta

das por critérios de projeto que proporcionem o mesmo

grau de resistência e estanqueidade e sejam capazes de

atender aos mesmos requisitos de ensaios

das

conexões

padronizadas.

4.3.3 Os componentes de tubulação que constituem itens

para os quais nenhum padrão ou especif icação são rela

cionados nesta Nonna devem ser qualificados para utili

zação de acordo com 4.2.1-c .

NBR 11712 ANSI B16.25 APl599

MSS SP-6

NBR 11713 ANSI B16.33 APl600 MSS SP-42

NBR 11714 ANSI B16.34 APl602

MSS SP-67

NBR 12558 ANSI B16.38 APl603

MSS SP-72

ANSI B1.20.1 API 5 APl606

MSS

5P-84

ANSI B16.10 API 594 APl609

MS5 SP-88

4.3.1.3 Parafusos eporcas

4.4 Tubos

4 4 1

Os tubos fabricados de acordo com as especif ica

ções abaixo devem ser quali ficados para uti lização de

acordo com 4.2.1-a :

ASTM A-211

ASTM A-333

ASTM A-381

ASTM A-671

ASTM A-672

NBR

5580

APl5L

ASTM A-53

ASTM A-106

ASTM A-134

ASTM A-135

ASTM A-139

4.3.4 Os componentes de tubulação reuti lizados ou sem

identificação devem ser quali ficados para uti lização de

acordo com 4.2.1-d .

API605

MSS 5P-6

MSS 5P-44

API605

MSS

5P-6

MSS

5P-44

AN51 B16.25

AN51 B16.36

A5TM A-105

AN51 B16.21

AN51 B16.25

AN51 B16.36

ANSI B1.20.1

ANSI B16.5

ANSI B16.20

4.3.1.2Flanges

ANSI B1.1

ANSI B1.20.1

ANSI B16.5

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10 NBR12712/1993

Tabela 1 • Quali ficação de tubo novo ou usado de especif icação

desconhecida e

tubo

usado de especificação conhecida

Itens de qualificação

Inspeção

Curvamenlofachatamento

Espessura

Eficiência de junta

Soldabilidade

Defeitos

Tensão de escoamento

Valor 5y

Ensaio de pressão

Tubo novo ou usado de

especificação desconhecida

 

l

1

Tubo usado de especificação

conhecida

<I

l

A Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se necessário, para permitir uma boa inspeçáo, a qual deve assegurar

que estejam circulares, desempenadose isentos

de

defeitos que possam prejudicar sua resistência ou sua eslanqueidade.

 8

Para tubos

de ON

-2 , um comprimento suficiente

de

tubo deve ser curvado a frio até

90

ao redor de um mandril cilíndrico com

um diâmetrodoze vezes maior que o diâmetro nominal do tubo, sem que ocorram trincas em qualquer local e sem abrira solda. Pa

ra tubos de

ON

>

2 , deve ser feito ensaio deachatamento como prescrito noAnexo C. O tubodeve atenderàs exigênciasdeste en

saio, exceto que o númerode ensaios requeridos para a determinaçãodas propriedades de achatamento deve ser o mesmo que o

requerido

na

nota

IG

a seguir, para determinar o limite de escoamento.

 C A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com certeza. ela deve ser determinada medindo-se a espessura em

pontos defasados de

90

em uma dasextremidades

de

cada tramo

de

tubo.

Se

o lote dostubos é conhecido por serde grau, dimen

são e espessura nominal constantes, a medida deve ser feita em pelomenos 10 dos tramas individuais, porém em nãomenos de

dez tramas; a espessura dos outros tramas pode serverificada aplicando-se um calibre ajustado para a espessura mínima. A partir

de

tal medida, a espessura nominal da parede deve sertomada como a próximaespessura comercial daparede abaixada médiade

todas asmedidastomadas, porém em nenhumcaso maior que 1,14

veza

menorespessura medida para todos os

tubosde

DN < 20·,

e não supenor a 1,11 vez a menor espessura medida para todos os tubos de ON 20

O Se

o tipo

de

fabricação dajunta e o seu processo

de

soldagem puderem ser identificados, o fator E aplicével pode ser empregado.

Ca-so contrário, o fator E deve ser tomado como 0,60 para tubos de DN -4 ou 0,80 para tubos de ON

>

4 .

(E)

A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo. A sol

da deve ser então ensaiada de acordo com as exigênciasda API 1104. A solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severas

condições permitidas pelas limitações de campo e usandoo mesmo procedimento, a ser uUlizado no campo. O tubo deve ser con

siderado soldável seas exigências impostas pela API 1104forem cumpridas. Pelo menos uma solda

deensaiodeve

ser feita para ca

da 100tramas de tubo

de

DN > 4 . Nos tubos de

ON -4 ,

um ensaioé necessáriopara cada 400 tramas

de

tubo. Se

ao

ensaiar a sol

da asexigências daAPI 1104 não forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada através deensaios químicospara carbono

e manganês,de acordocomas disposiçõesda ANS I/ASME, Seçao IX, para vasos depressão ecaldeiras. Onúmerode ensaios quImi

cos deve ser o mesmoque o requerido para os ensaios de solda circunferencial mencionados acima.

(F)

Todosos

tubos devem ser examinados para detectarentalhes, ranhuras e mossas, com osmesmos critériosadotados no caso de tu

bos novos (ver Capítulo 26).

 O Quando a tensão mínima de escoamento especif icada, a resistência à traça0 ou o alongamento são desconhecidos, e não são

feitos ensaios de propriedades mecânicas, a tensão mínima deescoamento para efeito de projeto deve ser adotada com valor não

superior a 165MPa (1683 kgflcm'). As propriedadesde tração podem ser estabelecidas como segue: executar todos osensaios de

tração lixados pela

API5L,

exceto no que diz respeito

ao

número de ensaios que deve ser como indicado na Tabela

2,

onde todos

os corpos-de-prova devemser selecionados aoacaso. Sea relação entre as tensões deescoamento e deruptura exceder0,85, o tu

bo não pode ser usado.

 H Para tubo de especificação desconhecida, a tensão mínima de escoamento especificada para efeito

de

projeto deve ser, no mé

ximo, 165 MPa (1683 kgflcm'), quando seu valor não puderser determinado como segue: determinar a média de todos os valores

das tensões de escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G) da Tabela 1. O valor de Sy deveentão ser to

mado como o menor dos seguintes:

a) 80 do valor médio dos ensaios de escoamento;

b) o valor mínimo verificado em qualquer ensaio de tensão de escoamento desde que, em nenhum caso, Sy seja tomado como

maior

do

que 360 MPa (3673 kgflcm').

  I)

Tubos novos deespecificação desconhecida e tubos usadoscuja resistência tenha sido prejudicada pela corrosão ou outra deterio

ração devem ser submetidos a ensaiode pressão, tramo por tramo em um ensaio como o realizado em fábrica, ou no campoapósa

instalação. A pressão

de

ensaio no campodeve ser estabelecida de acordo com o Capítulo 29

Tabela   Número de ensaios de tração (todos os diãmetros)

Tamanho

do

lote

Dez t ramas ou menos

Onze a 100 tramas

Acima de 100 t ramas

Número de ensaios

Um con junto de ensaios para

cada tramo

Um con junto de ensaios para cada c inco

tramas,

com o mínimo de dez ensaios

Um con junto de ensaios para cada dez

tramas,

com o mín imo de 20 ensaios

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NBR   27 2 993

4.4.2 Independentemente de sua especificação tubos ex

pandidos a frio devem satisfazer às exigências obrigató

r ias daAPI 5L.

4.4.3

Tubos fabricados de acordo com a NBR 5580 só

podem ser uti lizados em sistemas de gás com pressão de

projeto

igualou

inferior a 400 kPa

 4,1

kgf/cm

 

4.5

Equipamentos

Esta Norma não inclui as especificações para equipa

mentos. Todavia certos detalhes de projeto e fabricação

referem-se necessariamente ao equipamento tais

como

suportes pendurais amortecedores de vibração facilida

des elétricas motores compressores ele. Especifi

cações parciais para tais itens são dadas nesta Nor

ma principalmente dos que afetam a segurança do sis

tema de tubulação no qual são instalados.

Em

outros ca

sos onde esta Nonna não dá especificações para

um

item particular

de

equipamento

o

intento

é

que

as cláusulas de segurança da Norma devem prevalecer

naquilo em que sejam aplicáveis e, em todo caso a

segurança do equ ipamento ins talado num sistema

de tubulação deve ser equivalente

à

de outras partes do

mesmo sistema.

4 6

Marcação

Todos os itens do sistema de gás tais como válvulas

acessórios flanges parafusos e tubos devem ser mar

cados de acordo com

as

instruções de marcação dos

padrões e especificações pelos quais o material é fabri

cado

ou

de acordo com as exigências da MSS SP-25.

4 7

Materiais

sujeitos

a baixas temperaturas

4.7.1 Alguns dos materiais que atendem às especifica

ções aprovadas para uso sob esla Norma podem não ter

propriedades mecânicas adequadas para

as

faixas mais

baixas de temperaturas cobertas por esta Norma.

4.7.2

Deve ser dada especial atenção

à

tenacidade dos

materiais usados nas instalações sujeitas a baixas tem

peraturas tanto a ambiente e a de solo quanto a provo

cada pela descompressão do gás.

5 Estudos prévios

5.1

Para a execução do projeto de sistemas de transmis

são e distribuição de gás devem ser previamente realiza

dos diversos estudos fora do escopo desta Norma tais

como:

a caracterização do gás;

b levantamento das condições ambientais;

11

f

determinação do diâmetro;

g determinação dos teores de contaminantes nota

damente gás sulfídrico e gás carbônico;

h seleção técnico-econômica dos materiais a serem

utilizados.

5.2

Outros estudos especificos são por vezes requeridos

tais como:

a possibilidade de condensação de frações pesadas

do gás;

b possibilidade de polimerização do gás;

c possibilidade de formação de água livre;

d suportação adequada ao gasoduto em travessias

aéreas;

e investigações de batimetria e correntes em traves

sias de rios canais e baías;

f investigação da agressividade química do solo;

g alternativas de traçado;

h estudo de impacto ambiental.

5 3

Para o início do projeto conforme concebido nesta

Nonna as condições do processo de transferência de

gás devem estar determinadas ou seja variáveis funda

mentais como vazão pressão temperatura e máxima

pressão de operação devem ser conhecidas.

6

  lassificação

de

locação

6

Geral

6.1.1 A classe de locação é o critério fundamental para o

cálculo da espessura de parede do gasoduto a deter

minação da pressão de ensaio e a distribuiçãode válvulas

intermediárias.

6.1.2 Esta classificação se baseia na unidade de classe de

locação que é uma área que se estende por 1600 m ao

longo do eixo do gasoduto e por 200 m para cada lado da

tubulação a partir de

sua

linha de centro.

6.1.3 A classe de locação é determinada pelo numero de

edificações destinadas à ocupação humana existentes

em unidade de classe de locação.

c levantamento de dados geomorfológicos e climá

ticos;

d seleção da diretriz do duto;

e balanço oferta/consumo do gás;

6.1.4

A classe de locação é

um

parãmetro que traduz o

grau de atividade humana capaz de expor o gasoduto a

danos causados pela instalação de infra-estrutura de ser

viços tais como drenagem pluvial esgoto sanitário ca

bos elétricos e telefônicos tráfegos rodoviário e ferroviá

rio entre outros.

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12

6.2  lasse 1

A classe de locação 1 ocorre em regiões onde existam,

dentro da unidade de classe de locação,

dez

ou menos

edificações unifamiliares destinadas

à

ocupação huma

oa

6.3  lasse 2

A classe de locação 2 ocorre em regiões onde existam,

dentro da unidade de classe de locação, mais de dez e

menos de 46 edi ficações unifami liares destinadas à

ocupação humana.

6.4

 lasse

3

A classe de locação 3 ocorre em:

a regiões onde existam, dentro da unidade

de

clas

se de locação, 46

ou

mais edificações unifamilia

res destinadas

à

ocupação humana;

b regiões onde o gasoduto se encontre a menos

de

90 m de:

- edi ficações que sejam ocupadas por 20

ou

mais

pessoas para uso normal, tais como: igrejas,

cinemas, escolas, etc.;

- locais em uma pequena e bem definida área

externa,

que

abriguem 20 ou mais pessoas em

uso eventual, tais como áreas de recreação,

campos de futebol, praças públicas, quadras

de

esporte, etc.

6.5  lasse 4

A classe de locação 4 ocorre em regiões onde haja, den

tro da unidade de classe de locação, a predominância

de

edificações com quatro ou mais andares, incluindo o tér

reo, destinadas

à

ocupação humana.

6.6 Delerm

inação das

divisas

entreclasses de locação

6 6 Regiões onde um aglomerado de edificações des

tinadas à ocupação humana tenha classificado a região

como

4;

esta classe termina a 200 m da edificação, com

quatro ou mais andares, incluindo o térreo, mais próxima

à

divisa.

6 6 2 Regiões onde um aglomerado de edificações des

tinadas

à

ocupação humana tenha classificado a região

como 3; esta classe termina a 200 m da edif icação mais

próxima

à

divisa.

6 6 3 Regiões onde um aglomerado de edificações des

tinadas

à

ocupação humana tenha classificado a região

como

2;

esta classe termina a 200 m da edif icação mais

próxima

à

divisa.

6.7

 onsiderações sobre

o desenvolvimento

futuro

Na classificação de locação, deve-se atentar para os pla-

NBR12712/1993

nejamentos previstos para as áreas. Evidências

de

futu

ras edificações devem ser consideradas na classificação

de locação.

7 Determinação

da

espessura

de

parede

7

Espessura requerida de parede

A espessura

de

parede requerida, para tubos e demais

componentes de tubulação, para resistir à pressão inter

na, deve ser calculada pela fónnula:

e

=   c c P ~ .

D,=--=

  S y F E T

Onde:

e = espessura requerida de parede mm

P

=

pressão de projeto kPa

D = diâmetro externo mm

Sy = tensão mínima

de

escoamento especificada

para o material kPa .

 s

tensões mínimas de

escoamento especif icadas para os materiais

aceitos por esta Norma constam

do

Anexo D

F = fator de projeto detenninado em 7.2 adimen

sional

E

=

fator de eficiência da junta longi tudinal ou he

licoidal determinado em 7.3 adimensional

T = fator de temperatura determinado em 7.4 adi

mensional

7

Se, comprovadamente, for esperada ação corrosiva

do

gás, deve ser previsto um valor adicional de espessu

ra  sobreespessura para corrosão , a fim de compensar a

perda de material que se processará durante a vida úti l do

gasoduto; esta sobreespessura deve ser somada

à

es

pessura requerida calculada conforme 7.1.

7 2 A espessura nominal de parede

dos

tubos e dos

componentes de tubulação deve ser selecionada entre as

espessuras padronizadas nas respectivas normas de fa

bricação, devendo ser igualou superior

à

espessura re

querida, conforme determinada em

7

e 7.1.1. Para valo

res

de

espessuras

padronizadas para tubos,

ver

a

ANSI 836.10 e a APISL.

7 3 Na seleção da espessura nominal do tubo, deve ser

atendida a condição de valor mínimo dada em 7.6, a qual

leva em consideração a resistência mecânica do tubo aos

esforços produzidos durante a montagem.

7.2 Fator de projeto  F

7 2

O fator de projeto é um coeficiente que traduz, para

cada classe de locação, o grau de segurança estrutural

que

o gasoduto deve ter para suportar os possíveis danos

externos, causados pelas mais diversas ações construti-

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NBR   27 2 993

vas que ocorremdurantea instalaçãoda infra-estrutura de

serviços, tais como os citados em 6.1.4.

13

Tabela 4 •

 ator

de

eficiência de

junta (E

=

0,8)

7.2.2 O fator de projeto é detenninado em função da clas

se de locação, conforme a Tabela 3. O falor de pro je to já

considera a segurança necessária para compensar os

desvios para menos na espessura de parede, decorren

tes do processo de fabricação dos tubos e dos com

ponentes de tubulação especificados por esta Norma.

Tabela 3 • Classe de locação/Fator de projeto

Norma de

Fabricação

ASTM A-134

ASTM A-139

ASTM A-211

Processo de soldagem elou

t ipo de fabricação da junta

EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal

EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal

EFW/SAW/helicoidal

Classe de locação

2

3

4

Fator de projeto (F)

0 72

0 60

0 50

0,40

ASTM A-671/672,

Classes 13, 23,

33

EFW/SAW/longitudinal

43,

53

7.4  ator de temperatura (T)

o fator de temperatura deve ser determinado confonne a

Tabela

 

Tabela 5 •  ator

de temperatura

(T)

7.2.3 Excepcionalmente, na classe de locação 1, deve ser

utilizado falor de projeto igualou inferior a 0,6 para tubos

utilizados em:

a) cruzamentos (sem tubo-camisa) de rodovias pu-

blicas sem pavimentação;

b) cruzamentos (sem tubo-camisa) ou interferência

paralela de rodovias públicas pavimentadas, auto

estradas, vias públicas e ferrovias;

c) i tens fabricados com t ubos e componentes de

tubulação, tais como conexões para separado

res, para válvulas da linha-tronco, para derivação

de ramais, para cavalotes em travessias, etc., de

vem sat is fazer a esta exigência até uma distân

cia de cinco diâmetros para cada lado da úl tima

conexão;

d) pontes rodoviárias, ferroviárias, de pedestres e de

tubulação;

e) lançadores/recebedores de esferas e raspadores.

7 2 4 Excepcionalmente, na classe de locação

2,

deve

ser

utilizado fator de projeto

igualou

inferior a 0,5 em cruza

mentos (sem tubo-camisa) de rodovias públicas pavi

mentadas, auto-estradas, vias públicas e ferrovias.

7 2 5 Excepcionalmente, nas classes de locação 1 e

2,

deve ser utilizado fator de projeto

igualou

inferior a 0,5 em

estações de compressores, de controle e de medição

7.3

 ator

de

eficiência de junta

(E)

o fator E deve ser considerado unitário para todos os tu

bos cujas nonnas de fabricação são aceitas por esta Nor

ma, exceto para

os

casos de exceção apresentados na

Tabela 4, nos quais deve ser considerado igual a 0,8.

Temperatura de projeto  OC

Fator de temperatura (T)

Até 12 1,000

15 0,966

 

18 0,929

f

2 0,905

23 0,870

Nota: Para valores da temperatura de projeto compreendidos

entre os tabelados, deve-se obter o fator

T

por interpo

laçãolinear.

7.5  imitações de valores de

projeto

7 5 1

Acidentes no transporte e na insta lação dos tubos

não podem causar imperfeições superficiais que, após o

esmerilhamento para reparo, deixem uma redução de pa

rede local izada maior que 10 da espessura nominal

calculada em 7 1

7 5 2

Se for previsto o aquecimento do tubo durante a fa

bricação ou a instalação, devem ser detenninados e leva

dos

em consideração os efei tos da relação tempo ver

sus temperatura sobre as propriedades mecânicas do

material do tubo.

7 5 2 1 Para tubos trabalhados a frio (objetivando a eleva

ção da tensão de escoamento

por

efeito de encruamento)

que forem posteriormente aquecidos a 480°C ou mais

(não cons iderando aqui a soldagem ou o alív io de ten

sões), por qualquer período de tempo, ou acima de 315°C

por mais de 1 h, deve-se considerar, para a aplicação da

fórmula de 7.1, a tensão mínima de escoamento espe

cificada como sendo

  4 do

valor Sy constante do Ane

xo

D.

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14

7.5.3 No projeto não se pode uti lizar o valor real da tensão

mínima de escoamento

dos

mater iais e sim o valor nomi-

nal ou especificado da tensão mínima de escoamento

 conforme consta doAnexo Dl a menos que o valor real,

determinado de acordo com a nota H da Tabela 1, seja

inferior ao valor mínimo especificado

7.5.4 Para tubos usados ou tubos novos

de

especificação

desconhecida, a espessura

de

parede requerida deve ser

NBR12712/1993

verificada conforme 7.1. Neste caso, para a determinação

do

fator E e da tensão Sy,

devem ser

consultadas as no-

tas  O e H da Tabela 1.

7.6 Tabela de espessuras mínimas de parede

A espessura a ser utilizada no gasoduto não deve ser in-

ferior aos valores

da

Tabela 6, conforme o critério expos-

toem

7 3

Tabela 6 • Espessuras mínimas

Diâmetro Espessura Espessura

dos

dos tubos tudos da estação de

Nominal Externo

do

gasoduto compressores

pol.  

pol.

 

pol.

 

pol.

 

8

3,18 0,405 10,3 0,068 1,7 0,095 2,4

  4

6,35 0,540 13,7 0,088 2,2 0,119 3,0

3 8

9,53 0,675 17,1 0,091 2,3 0,126 3,2

  2

12,7 0,840 21,33 0,109 2,8 0,147 3,7

3 4

19,1 1,050 26,7 0,113 2,9 0,154 3,9

1 25,4 1,315 33,4 0,133 3,4 0,179 4 5

1 1 4 31,8 1,660 42 2 0,140 3,6 0,191 4 9

1

  2

38,1 1,900 48 3 0 145 3,7 0,200

5

2 50,8 2,375 60,3 0,154 3,9 0,218 5,5

2

  2

63,5 2,875 73,0 0 156 4,0 0,216 5,5

3 76,2 3,500 88,9

0 156

4,0 0,216 5,5

3

  2

88,9 4,000 101,6 0 156 4,0 0,226 5,7

4 101,6 4,500 114,3 0,156 4,0 0,237 6 0

5 127,0 5,563 141,3 0,188 4,8 0,258

6 6

6 152,4 6,625 168,3 0,188 4,8 0,250 6,4

8 203,2 8,625 219,1 0,188 4,8 0,250 6,4

10 254 0 10,75 273,1 0,188 4,8 0,250 6,4

  2 304,8 12,75 323,9 0,203 5,2 0,250 6,4

14 355,6 14 355,6 0,219 5,6

0 250 6,4

16 406,4 16 406,4 0,219 5,6 0 250 6,4

18/22 457 2 558 8 18 22 457 2 558 8 0,250 6,4 0,312 7,9

24 26

609 6 812 8 24 26 609 6 812 8

0,250 6,4 0 375 9,5

28 32

711 2 762 0 28 32

711,21762,0 0,281 7,1 0 375 9,5

34/38 863 6 914 4 34 38 863 6 914 4 0,312 7,9 0 500 12,7

40 42 1016 0 1066 8 40 42

1016,0/1066,8 0,344 8,7 0,500 12,7

44 46 1117 6 1168 4 44 46

1117,6/1168,4 0,375 9,5 0,500 12,7

48 50 1219 2 1270 0 48 50 1219 2 1270 0 0,406 10,3 0,500 12,7

52 54 1320 8 1371 6 52 54

1320,8/1371,6 0,438 11,1 0,500 12,7

56 1422,4 56 1422,4 0,469 11,9 0,500 12,7

58 60 1473 2 1524 0 58 60 1473 2 1524 0

0,500 12,7 0,625 15,9

62 64 1574 8 1625 6 62 64

1574,8/1625,6 0,562 14,3 0,625 15,9

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NBR   27 2 993

8

Profundidade de enterramento

8.1 Gasodutos de transmissão devem ser enterrados em

profundidades de acordo com a Tabela 7 exceto nos

casos previstos em

8 3

a 8 8

Tabela 7 • Valores de cobertura mínima

Cobertura mínima mm)

Classe de locação

situação Escavação Escavação em

normal

rocha

 Al

consolidada

1

75 45

2

9 45

e 9 6

Sob valas

de

drenagem em 9 6

rodovias e ferrovias

 Al A escavaÇao em rocha caracteriza-se pela utilização de ex

plosivo ou martelele pneumático.

8.2 Gasodutos de distribuição devem ser enterrados com

coberturas iguais ou superiores a 600 mm, exceto nas

condições previstas em 8.3 a 8.6 e 8.8.

8.3 Todos os gasodutos instalados em leitos de rios e

canais navegáveis devem ter uma cobertura mínima de

12

mm nos solos comuns e 600 mm em rocha con

solidada.

8.4 Em rios e canais sujeitos

à

dragagem, a cobertura

mínima, em relação à cota de dragagem, deve ser de

2000 mm.

8.5 Em locais onde a cobertura mínima preconizada em

8.1 e 8.2 não puder ser adotada, o gasoduto deve receber

proteção mecânica.

8.6 Onde as cargas externas forem elevadas, o projeto

deve assumir o compromisso entre a profundidade e a

proteção mecânica do gasoduto, de acordo com as re

comendações do Capitulo 12.

8.7 Em áreas onde atividades agrícolas possam levar a

escavações profundas, em áreas sujeitas

à

erosão, e em

locais onde possam ocorrer modificações nas cotas do

terreno, são necessárias proteções adicionais para o ga

soduto.

8.8 Para o cruzamento de rodovias, ruas e ferrovias, de

vem ser cumpridas as exigências de cobertura mínima

previstas em 11 4 1 6a 11.4.1.8.

9

Afastamentos

9 1 afastamento de segurança, para assentamento de

gasodutos em vias públicas, deve levar em consideração

a máxima pressão de operação e o diâmetro.

9.2 Os gasodutos a serem implantados em áreas urba

nas, independentemente das suas característ icas de

15

operação, quando assentados sob as pistas de rolamen

to das vias públicas, devem manter o maior afastamento

possível do alinhamento das habitações.

9.3 Em se tratando de implantação de gasodutos em

áreas urbanas ou em projetos novos de urbanização, de

ve-se compatibilizar o projeto dos gasodutos com o plano

diretor da área, tendo em vista o prescrito em

9.1

e 9.2, e

o crescimento previsto para a área, conforme 6.7.

9.4 Devem existir, no mínimo, 0,30 m de afastamento en

tre qualquer gasoduto enterrado e outras instalações

subterrâneas não-integrantes do gasoduto. Quando tal

afastamento não puder ser conseguido, devem ser to

mados cuidados, tais como encamisamento, instalação

de material separador ou colocação de suportes, no sen

t ido de se proteger o gasoduto.

9.5 O assentamento de um gasoduto deve se dar, prefe

rencialmente, nas vias de maior largura.

9.6 Nas vias em que existam instalações subterrâneas,

como garagens avançadas, túneis de metrô e outros, o

assentamento do

gasoduto deve se dar de forma a man

ter o maior afastamento das instalações.

9.7 Quando da existência de linhas de alta-tensão aéreas,

subterrâneas ou aterramentos de tais linhas, ao longo do

caminhamento do gasoduto, deve ser previsto afasta

mento compatível com as características das l inhas de

transmissão.

1 Requis itos devidos

à

proximidade de l inhas

elétricas

Quando a diretriz do gasoduto acompanhar a diretriz de

uma linha de transmissão elétrica, devem ser adotados os

seguintes procedimentos:

a) uti lizar conexões nos sistemas de purga que con

duzam o gás para longe das linhas elétricas, se

estas forem aéreas;

b) estabelecer conexão elétrica entre pontos do ga

soduto que possam ser separados, cuja capacid

ade seja de, no mínimo, metade da capacidade da

linha de transmissão;

c) executar estudo em conjunto com a companhia

de energia elétrica, verificando:

- a necessidade de proteção do pessoal de cons

trução e operação contra as correntes induzidas

no gasoduto, principalmente quando o gasodu

to for enterrado em solo úmido ou com o lençol

freático em nível alto;

- a possibilidade de as correntes induzidas perfu

rarem o revestimento do gasoduto;

- os possíveis efeitos adversos decorrentes da

ação das correntes induzidas sobre os sistemas

de proteção catódica, comunicações e outros;

- verif icar a necessidade de instalar aparelhos de

drenagem de corrente de fuga.

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11 Cruzamentos

e

travessias

11.1 Geral

11.1.1

Este Capitulo estabelece critérios para projetos

de

cruzamentos e

de

travessias. Sua aplicação deve ser fei

 

levando-se em consideração os requisitos

dos

Capítu

los 8 e 9. Este Capitulo destina-se, primordialmente, aos

gasodutos de transmissão

e

na medida das possibilida

des locais, aos gasodutos de distribuição.

11.1.2 Os cruzamentos de que trata este Capítulo podem

ser fei tos com ou sem tubo-camisa.

11.1.3 Os cruzamentos devem preferencialmente ser pro

jetados sem tubo-camisa sempre que haja a possibil i

dade de manutenção

do

gasoduto com escavação a céu

aberto.

11.1.4 O projeto de cruzamentos

de

rodovias e ferrovias

requer estudos específicos e consulta à autoridade com

petente.

11.1.5 O projeto de travessias de cursos d água nave

gáveis requer estudos especif icos e consulta à autori

dade competente.

11.1.6 Em travessias, o fator de projeto é determinado em

função da classe de locação da região atravessada pelo

gasoduto.

11.2 Seleção de locais para

cruzamentos

e

travessias

11.2.1

A seleção

dos

locais de cruzamentos e travessias

deve levar em conta as l imitações impostas pelo curva

mento dos tubos, considerando, principalmente, os se

guintes casos:

a) dutos de grande diâmetro (24 e maiores);

b) dutos utilizando tubos com reduzida espessura de

parede;

c)

passagem de

 pig

instrumentado.

11.2.2 Deve ser procurada uma locação adequada, evi

tando-se trechos excessivamente acidentados

  ou

com

curvas acentuadas. Não sendo possivel atender a essa

recomendação, devem ser realizados estudos econômi

cos, comparando as seguintes alternativas:

a)

desvios e variantes para os trechos mais criticos;

b) execução de serviços adicionais de movimentação

de terra, bem como de outras obras necessárias

à

execução

do

cruzamento ou travessia;

c)

uti lização de tubos com maior espessura de pare

de nos trechos mais criticos.

11.2.3 Merecem também atenção, na locação dos cruza

mentos e travessias, os seguintes aspectos:

a) o eixo do

cruzamento ou travessia deve ser per

pendicular

ao

eixo da interferência, de modo a ob

ter o menor comprimento possível;

NBR12712/1993

b) disponibilidade

de

um trecho reto e nivelado nas

margens para a instalação

do

duto, evitando-se

pontos de inflexão muito próximos das margens;

c) existência de projetos de ampliação;

d) dragagem de áreas sujeitas

à

navegação, inclusi

ve cota

de

arrasamento;

e) necessidade de obras auxiliares;

f possibilidade de danos e indenização a terceiros;

g) observância das normas e recomendações

do

ór

gão público responsável;

h) observância das normas e disposições

do

órgão de

proteção ambiental.

11.2.4 Na aproximação

do

cruzamento ou travessia, de

vem ser considerados os seguintes fatores:

a) as curvas de entrada e saida devem ter raios com

pativeis com os raios de curvatura admissíveis pa

ra

o duto;

b) facilidade de acesso para a construção, monta

gem e manutenção;

c) existência de áreas não-sujei tas a alagamento e

com espaço sufic iente que permita a montagem e

eventual armazenamento e revestimento de tubos.

11.2.5 Além das recomendações anter iores, devem ser

observados os seguintes pontos:

a) quando for prevista a uti lização

de

tubo-camisa,

selecionar um trecho em

que

a ferrovia ou rodovia

esteja em ponto de transição entre corte e aterro,

evitando-se movimento de terra e curvas verticais

desnecessárias;

b) pesquisar a possibilidade de cruzamento através

de galerias ou ponti lhões existentes e através do

aproveitamento

de

facilidades existentes (pontes,

viadutos e outras obras de arte) para o caso de

travessias;

c) procurar um ponto onde o cruzamento possa ser

executado a céu aberto;

d) no cruzamento de linhas elétricas de transmissão,

o duto deve, preferencialmente, passar perpendi

cular à linha, no centro do vão entre duas torres,

sem interferir com o ponto de aterramento;

e) no cruzamento com tubulações e outras interfe

rências, deve haver um estudo especif ico para a

fixação da cota do gasoduto, atendendo

à

orien

tação de 9.4 e 9.7;

f executar sondagens geotécnicas de reconheci

mento, para melhor definição

do

ponto

de

cruza

mento ou travessia.

11.2.6 Especialmente para as travessias, deve ser obser

vado o seguinte:

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NBR   27 2 993

 

a) a travessia de rios deve ter margens bem defini-

11.4.1.7 A distância mfnima entre o nível da base dos tri-

das e que requeiram o mínimo de movimentação lhos e o topo do gasoduto

ou

do tubo-camisa deve ser de

de

terra e de serviços de recomposição; 1,40 m.

b

natureza, conformação e permanência do leito e

11.4.1.8 Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e

das margens;

11.4.1.7, quando o gasoduto ou tubo-camisa for insta-

lado pelo método de perfuração, a distância mínima deve

c) verif icação da existência de batimetria e sonda-

ser de 1,80m.

gens;

11.4.1.9 Os tubos-camisa podem ser feitos a partir de tu-

d) infonnações sobre o regime do rio, transporte de

bos de aço-carbono, novos ou usados, inclusive tubos

sedimentos, possibilidade de desvios, navegabi-

refugados de fábrica por não-conformidade dimensional

lidade, dragagem e represamento;

que não comprometam a sua utilização para este fim.

e) escolha de pontos onde o desvio do curso d água

11.4.1.10 Os tubos-camisa devem possuir acessórios que

seja possível, durante a construção;

os isolem, eletricamente, do gasoduto.

 

a travessia aérea não é recomendável, justifican-

11.4.1.11 Os tubos-camisa

não podem transferir carga

do-se apenas no caso de leitos profundos

ou

externa para o gasoduto.

quando os aspectos de segurança desaconse-

11.4.1.12 As espessuras mínimas de parede para os tu-

Iharem outro tipo de construção.

bos-camisa, em cruzamentos rodoviários e ferroviários,

11.3 Sinalização

dos cruzamentos

e

travessias

são apresentadas nas Tabelas 8 e 9. Estas espessuras

foram calculadas considerando tubos

de

aço

de

qualida-

de comercial e admitindo uma deflexão diametral máxi-

Todos os cruzamentos e travessias devem ser sinaliza-

ma de 3 .

dos de acordo com o Capítulo 13.

Tabela 8 •

Espessuras

mínimas para uso

em

11.4 Condições

específicas

tubos camisa em cruzamento rodoviário

11.4.1 Dimensionamento eproleçãomecânica

Diâmetro nominal Espessura mínima

do tubo-camisa

11.4.1.1 O dimensionamento dos dutos, nos trechos de

pol. pol.

cruzamentos e travessias, deve obedecer ao disposto no

mm mm

Capítulo 12, levando-se em conta os esforços adicionais Até 12 Até 300 0,156 4,0

necessários à sua execução ou devidos a cargas exter-

De14a24   350 a 600 0,188 4,8

nas. Geralmente, nesses casos, os dutos ficam submeti-

dos a esforços que podem determinar o aumento

da

es-

De26a36   650 a 914 0,219 5,6

pessura requerida de parede calculada para a pressão

De38a48

 

965 a 1219 0,281 7 1

interna.

De5 a64 De 1270 a 1626 0,375

9,5

11.4.1.2 O dimensionamento do tubo-camisa deve ser fei-

to de acordo com o disposto no Capítulo 12.

Tabela 9 • Espessuras

mínimas

para

uso

em

tubos camisa

em

cruzamento

ferroviário

11.4.1.3Quando se fizer necessária, a proteçãomecânica

Diâmetro nominal Espessura mínima

do duto, quanto

às

cargas externas, deve ser feita com

do

tubo-camisa

jaqueta de concreto com espessura mínima de 38 mm e

pol.

mm

pol.

mm

fck:> 15 MPa. A solução usando placas de concreto ins-

taladas entre o duto e a superfície do solo pode ser ado-

Até 10 Até 250 0,188 4,8

tada para os casos onde a altura de cobertura, por si s6,

12

a 16 300 a 400 0,219

5,6

for insuficiente para a proteção

do

duto.

18 450 0,250 6,4

11.4.1.4 Nos cruzamentos e travessias sem tubo-camisa,

20 500

0,281 7 1

a carga de terra e a sobrecarga

de

tráfego devem sempre

  550 0,312 7,9

ser consideradas para o cálculo da tensão

de

flexão

  600

0,344

8,7

transversal, Sce, atuante na parede do duto condutor, o

qual deve ter sua espessura verificada para atender a es-

26 650 0,375 9,5

ta condição. Para o cálculo de Sce, ver 22.6.

28 a 30 700 a 762 0,406 10,3

11.4.1.5 A sobrecarga de tráfego transmitida ao duto atra-

32

813

0,438 11  

vés do solo não necessita ser considerada em qualquer 34 a 36 864

a

914 0,469 11,9

instalação com profundidade de enterramento superior

38

a 44 965 a 1118 0,500 12,7

a 3,00 m.

46 a 50

1168a127

0,562 14,3

11.4.1.6 A distância mínima entre a superfície da rodovia

52

a 56

1321

a 1422 0,625 15,9

e o topo do gasoduto

ou

do tubo-camisa deve ser de

6 a

64

1524 a 1626 0,688 17,5

1,20 m.

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18 NBR12712/1993

11.4.2Laslreamento

11.4.2.1 São consideradas aceitáveis quaisquer das

soluções da Tabela 10.

Tabela 10 • Soluções aceitáveis para lastreamento

11.4.2.7 A solução de lastreamento uti lizando-se o rea

terro da vala somente deve ser aplicada nos locais onde

haja certeza da permanência natura l do material de co

bertura durante a vida da instalação e onde haja a certeza

de que atividades de terceiros não venham a retirar mate

rial de cobertura.

Onde:

Pt = massa do duto -  kg/m

H

=

altura

de

cobertura - (m)

11.4.2.8 O lastreamento por reaterro da vala não deve ser

usado onde haja curso d água ou submersão permanen

te do solo.

11.4.2.9 Para a soluçãode vala com reaterro, as seguintes

recomendações devem ser observadas:

12.3 São consideradas cargas externas de impacto as

transmitidas às estruturas enterradas pelo impacto direto

de ferramentas manuais e lâminas de equipamentos de

escavação.

a) cobertura mínima de 1 m a partir da geratriz supe

r ior do duto;

12.1 Este Capítulo trata da proteção mecânica do gaso

duto quan to a cargas externas, tanto de terra e tráfego

quanto de impacto

de

ferramentas

de

escavação.

c) solo de reaterro granular grosso, bem graduado,

apresentando alguma coesão, sem ser muito plás

tico, de modo a aceitar ligeira compactação; (índi

ce de plast icidade -6 e limite de l iquidez (LL)

inferiores a 30 );

12.2 São consideradas cargas externas de terra e tráfego

as transmitidas

às

estruturas enterradas pelo peso de ter

ra e pelo peso e choque dos veículos rodoviários e ferro

viários que trafegam na superfície.

d) razão fS

igualou

superior a 1,5.

12 P roteção de tubulações

enterradas

quanto a

cargas externas

b) massa específ ica do solo submerso (reaterro)

igualou

superior a 900 kgfm

3

;

Sendo:

P =

PI

PI +

H.

D. Gsub.

11.4.2.2 A estabi lidade do duto, quanto

à

flutuação,

é

garantida pelo falor fS , que

é

definido pela razão entre o

peso

P

do conjunto duto + lastro + reaterro e a força E de

empuxo do meio de imersão. O falor fS deve satisfazer

à

seguinte condição:

FS=  PIE»1 1

PI =massa do lastro - (kg/m)

localde Travessia

Areas Áreas

aplicaçao de

rios

e permanen-   v n l u ~

canais lemente mente Brejos

anguezais

Tipodelas- nundadas ilun s

 reamanto

Jaquelade

X X X X X

concreto

Slocode X X X

lastro

Ancoragem X X

Vala

com

X X

re terro

D = diâmetro externo do duto (ou da jaqueta) - (m)

Gsub.

=

massa específ ica do solo submerso (rea

terro) -

 kgfm

3

 

12.4 A proteção mecânica dos gasodutos deve ser feita

dentro dos critérios descritos em 12.4.1 a 12.4.3.

12.4.1 Para carga de terra

Gm =massa específica do meio de imersão - (kg/m

 

11.4.2.3 A massa específica

do

concreto de lastro deve

ser, no mín imo, igual a 2240

kg/m

3

 

11.4.2.4 A massa específica

do

meio de imersão deve ser

considerada, no mínimo, igual a 1030

kgfm

3

(água).

Ao longo do gasoduto, a proteção contra a carga de terra

deve sergarantida porum adequado dimensionamentoda

parede do gasoduto; normalmente a espessura selecio

nada, segundo os critérios do Capítulo 7 é suficiente pa

ra a proteção contra a carga de terra.

12.4.2 Para cargas de terra e tráfego

11.4.2.5 Para dutos submersos em cursos d água, deve

ser ver if icada a estabi lidade do conjunto em relação à

força vertical ascendente provocada pela velocidade de

corrente de fundo.

11.4.2.6 O uso de blocos de lastro não é recomendável ,

justi ficando-se apenas onde os aspectos de segurança

aconselharem sua aplicação. Nestes casos, deve ser ve

rif icada a concentração de esforços no duto nos pontos

de aplicação

do

bloco.

Neste caso, para a proteção mecânica do gasoduto, de

vem ser seguidas as seguintes orientações:

a) para locais onde esteja prevista a manutenção do

gasoduto com interrupção (mesmo que parcial) do

tráfego, para possibi li tar a escavação a céu aber

to, a proteção deve ser feita:

- preferencialmente pelo dimensionamento da pa

rede

do

próprio gasoduto;

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NBR   27 2 993

- pelo emprego

de

laje

de

concreto enterrada pró

ximo ao lopo do duto, dimensionada para as

cargas envolvidas, cuja função

 

reduzir a in

fluência da carga de tráfego, distribuindo-a uni

formemente por uma área m ai or e, c onseqüen

temente, baixando sua magnitude;

- pelo emprego de jaqueta de concreto, dimen

sionada para as cargas envolvidas. Deve ser ve

rificada a capacidade do conjunto duto-jaqueta

de

suportar as pressões laterais do solo;

b

para locais onde não haja possibilidade de inter

rupção de tráfego e c onseqüentemente de esc a

vação a céu aberto, a proteção tem de ser feita

com a instalação de tubo-camisa ou com a cons

trução de obras de arle.

12.4.3 Para cargas de

impacto

A proteção rec om endada nes te c as o é a laje de c oncreto

ou a jaqueta de concreto mencionadas em 12.4.2-a).

1 2. 5 Para o c álcu lo d as t en sõ es p ro vo ca da s p ela s car

gas externas de terra e tráfego, v er 22.6.

12.6 Um fator a ser considerado, entre as medidas adota

das para proteção m ec ânic a, é a reali zação de uma boa

co mp act aç ão d o so lo d e rea terro, alé m d e u ma b oa es

colha deste material; estas providências visam a assegu

rar um m el hor trabalho m ec ânic o

do

tubo, aproveitando

toda a sua capacidade de distribuir as pressões laterais do

solo envoltório.

 

Sinalização

13.1 Este Capítulo se refere à sinalização de gasodutos de

transmissão, não se aplicando, portanto, às redes de dis

tribuição de

gás

canalizado.

13.2

As

faixas e áreas de dom ínio

dos

gasodutos devem

ser identificadas e sinalizadas com placas e marcos.

1 3. 3 Nas faixas de d om ín io

dos

gas odutos , dev em s er

i ns talados m arcos i ndic adores de dis tânc ia, a c ada qui

lômetro.

13.4 Nas faixas de domínio dos gasodutos, os marcos de

limitadores

das

faix as dev em s er i ns talados nos l imi tes

destas, espaçados de

modo

que fiquem intervisíveis.

13.5 N as faixas de d omínio

dos

gas odutos , j unto aos

cr uza me nt os co m est rad as e n as t ra ve ssia s d e cu rs os

d água, devem ser instaladas placas de advertência.

13.6 Em áreas urbanas, dev em s er usadas fitas de avi so

sobre a geratriz

do

gasoduto.

13.7

As

instalações aéreas, ao longo dos gasodutos, de

vem ser sinalizadas por placas.

 4

Controle e l imitação

das pressões

14.1

Máxima pressão de operação

14.1.1Geral

14.1.1.1 A máxima pressão de operação MPO), sendo por

definição a maior pressão na qual um sistema de

gás

po-

 

de

operar, não pode exceder a pressão de projeto do

elemento mais fraco

do

sistema.

14.1.1.2 Em c ertas s ituações , a c om panhia operadora é

l ev ada a l im itar a m áx im a press ão de operação a valores

i nfer iores aos ori gi nalm ente estabel ec idos no projeto.

Nes te caso, o nov o v al or da M PO dev e s er estabel ec ido,

e dis posi ti vos de proteção c ontra s obrepres são dev em

ser i ns talados. E ntre os c as os m ai s c om uns para esta si

tuação, citam-se:

a) g aso du to s e m e st ad o a va nç ad o d e co rro sã o ou

com outros defeitos que comprometam sua resis

tência;

b) gasodutos

que

tenham operado por l ongo tem po

  anos), fora das condições de projeto;

c) m odif ic aç ão na c lass e de l oc aç ão do gasoduto.

14.1.2 Transmissãode gases

14.1.2.1 Gasodutos para transmissão de gases devem ser

d ime ns io na do s d e a cord o co m o C ap ít ul o 7. A m áx im a

pressão

de

operação destes gasodutos define a sua pres

são de ensaio, conforme 29.2.

14.1.2.2 Quando for verificada a possibilidade de ocorrên

cia de fratura frágil, na eventuali dade de um v az am ento,

devem ser exigidas prescrições adicionais de ensaios de

tenacidade

ao

impacto, l imitação de dureza, l imitação da

razão entre tensões de escoamento e ruptura,

e

requisi

tos especiais de soldagem.

14.1.3 Distribuição de gases

14.1.3.1 Distribuiçãoem alta pressào

Em s is temas de dis tr ibui ção de gas es em alta press ão, a

M PO não pode exc eder:

a) a pressão de projeto do elemento m ai s fraco do

sistema;

b) a m áxi ma p re ss ão a q ue o siste ma p od e s er su b

metido, ba se ad o na sua h ist ória

de

operação e

manutenção.

14.1.3.2 Distribuição em baixa pressão

Em sistemas

de

distribuição

de

gases em baixa pressão,

a MPO n ão p od e e xced er:

a) a pressão que possa provocar operação insegura

de qualquer equipamento de queima á baixa pres

s ão acopl ado ao s is tema; ou

b) uma p re ssã o d e

14

kPa 0,14 kgf cm

 

14.2

Controle de pressão

Todo sistema

de

escoamento

de

gases, alimentado por

uma fonte que possa operar em pressão superior

 

máxi

ma pressão de operação MPO) do sistema em questão,

d ev e se r e quipado com u m dispositivo de controle de

pressão, junto   fonte de alimentação, especificado para

a just ar a pressão para as condições de o pe raç ão nas

quais o s is tema pos sa s er operado.

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2 NBR12712/1993

14.3

Limitação

de pressão

14.3.1

Proteçãocontra sobrepressões acidentais

14.3.1.1

Exceto nos casos mencionados em 14.3.1.2 e

14.3.1.3, os sistemas

de

escoamento de gases devem ser

equipados com dispositivos de limitação ou alivio de pres

são, quando uma falha

do

dispositivo

de

controle elevar a

pressão acima da MPO do sistema.

14.3.1.2 Consumidores alimentados por sistemas de dis

tribuição, cuja máxima pressão de operação seja menor

que 14 kPa (0,14 kgflcm

2

) e cuja pressão não provoque

funcionamento inseguro nos equipamentos, não neces

sitam de dispositivos de controle e l imitação de pressão.

e) que seja capaz de manter a precisão de regula

gem em condições nonnais de operação e de li

mitar o aumento da pressão em condições de flu

xo zero, a 50 ou menos da pressão regulada

quando há fluxo;

f) que seja integral, sem tomada de pressão;

g) que, no caso de rompimento do diafragma, seja

levado a fechar.

14.3.2Ti pos de disposilivos de proleçào

A seguir estão relacionados os t ipos de dispositivos que

podem ser utilizados para impedir a sobrepressão:

14.3.1.3 Consumidores alimentados por sistemas de dis

tribuição, cuja máxima pressão de operação esteja entre

14 kPa (0,14 kgffcm

2

) e 200 kPa (2,04 kgf/cm

2

), não

necessitam ser dotados de dispositivos de segurança adi

cionai, caso a pressão

de

uti lização do gás no consumi

dor

seja controlada

por

regulador com as seguintes ca

racterísticas:

a) válvula de segurança por alívio, tipo mola, piloto ou

selo liquido;

b) válvula de segurança por bloqueio - excesso de

pressão;

c) válvula controladora monitora;

a) que seja capaz de reduzir a pressão para os valo

res recomendados para os equipamentos do con

sumidor;

d) válvula controladora em série com ativa.

b) que seja de passagem única, com diâmetro do ori

fício não-maior que o recomendado pelo fabrican

te para a máxima pressão de entrada;

c que o assento da válvula seja feito de material re

siliente, resistente às impurezas,

à

abrasão do gás

e

ao

corte pelo obturador e não apresente defor

mação permanente quando em uso;

14.3.3 Dispositivos

de

controle e proteção requeridos em

estações de controle de pressão

14.3.3.1 Encontram-se esquematizados na Figura 1 os

dispositivos

de

controle e proteção requeridos em esta

ções de controle

de

pressão. Estas estações caracteri

zam-se por separar dois sistemas com valores distintos

de MPO. A Figura 2 fornece a simbolog ia da Figura 1.

d

que as tubulações que interligam o regulador não

sejam maiores que 2 ;

Nota: Exemplos de aplicaçãodosdispositivos de controle e pro

teção requeridos em estações de controle de pressão es

tão

apresentados no Anexo E.

I

 

I

 

COlO

A

I

  J

I

MPO

monl. - MPO 1,6 MPo 116,3 kgf/cm J

'

'

I

J

I

 

IMPOmont ;'

M P O j u l . I ~ , 6

I

  :r

I

COlO B

[

---:L-

I

MPOmont. -

MPOjul.I>I,6

  'Po

ll6,3kgf/crn2J

 

  r

+

[

---h-

I

 

M P O m o o t ~

MPOjus.l >

1,6

[

  ...I.

I

onl. •

MI'O ,

montont.

 

MPO

,

julonte

Noto:   'PC m

  PO ju

Figura 1 •

Dispositivos

requeridos nas estações de controle de pressão

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NBR   27 2 993

Válvula de controle

Válvula de bloqueio

automático

Válvula de controle

monilora

Válvula de segurança

 

Controla a pressão a jusante

  Bloqueia o fluxo  e gás limitando a

pressão a

jus nle

da controladora

  Controla a pressão a

jus nle

da

controladora ativa na ocorrência de falha

  Alivia o gás na ocor rênc ia  e falha da

controladora.

E

dimensionada para a

condição de falha aberta da controladora

 

Válvula de controle

em série

 igura • Simbologia

  Controla a pressão   dois estágios. A

pressão de ajuste da controladora a

montante

 eve ser

inferior

 

MPO a

jus nle

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22

14.3.3.2 Adicionalmente

aos

dispositivos requeridos na Fi

gura

1

eventualmente recomenda-se instalar válvula

de

alívio parcial dimensionada para a condição de vazamen

to da controladora

quando

esta est iver fechada. Esta re

comendação se faz necessária quando há modificação na

classe de pressão das instalações a montante em relação

a jusante.

14.4

Considerações

sobre o

projeto

de estação de

controle e limitação

de

pressão

  4 4 Geral

14.4.1.1

As

estações devem ser projetadas e instaladas

de

forma a evitar condições de pressão perigosas para as

instalações conectadas a jusanle destas estações, na

ocorrência de acidentes, tais

como

explosão

em

estações

subterrâneas ou choque de veículos.

  4 4 2 O

projeto   v impedir falhas

na

operação

de

válvulas, objetivando a continuidade operacional dos dis

positivos de segurança e proteção.

14.4.1.3 Cuidado especial deve ser dedicado aos tubos

de

instrumentação. Eles devem

ser

protegidos contra queda

de objetos, escavações indevidas ou outras causas de

da-

no. O projeto e instalaçãodevem considerar quea falha

de

um tubo

de

instrumentação não provoque sobrepressão

nas instalações a jusante.

14.4.2Cuidados especiais em instalações dealívio

14.4.2.1 As chaminés de válvulas de alívio, suspiros, ou

outras saídas

de

dispositivos

de

alivio devem

ser

localiza

das onde o gás possa serdescartado para a atmosfera, em

local seguro.

Onde

necessário, as chaminése suspiros

de-

vem ser protegidos contra entrada de água de chuva.

14.4.2.2 O dimensionamento

de

aberturas, tubos e cone

xões localizados entre o gasoduto a ser protegido e o dis

positivo de alívio, assim como a tubulação de purga, de-

ve ser executado

de

forma a propiciar o bom funcio

namento do dispositivo de alívio.

14.4.2.3 Devem ser tomadas precauções objetivando im

pedir o fechamento indevido de válvulas de bloqueio que

tornem o sistema

de

alívio inoperante. Métodos aceitá

veis para operação

do

bloqueio de válvulas de alivio são

descritos a seguir:

a) travar a válvula de bloqueio

na

posição aberta.

Permitir o fechamento da válvula de bloqueio

do

alívio com a anuência e assistência do pessoal

de

operação.

Tão

logo quanto possível , retornar a

válvula para a posição aberta;

b) instalar duas válvulas de bloqueio do alívio, em pa

ralelo, com intertravamento mecânico entre elas,

de forma a sempre manter uma em operação e

ou-

tra em reserva.

14.4.3 Capacidade requerida aos

dispositivos de

alívio e

limitação de pressão

14.4.3.1 Cada dispositivo de proteção, ou combinação

de

dispositivos, deve ter suficiente capacidade para:

NBR12712/1993

a) l imi tar a pressão no valor da máxima pressão de

operação admissível (MPOA) acrescida de 10 ou

no valor que provocar uma tensão circunferencial

de 75 da tensão mínima de

escoamento

espe-

cificada do material do tubo, o

que

for menor;

b) l imitar a pressão,

em

sistemas de distribuição de

gás em baixa pressão, a valores

que

não provo

quem operação irregular dos equipamentos

de

quei

ma conectados á rede.

14.4.3.2 Quando um gasoduto for alimentado por mais de

uma estação

de

controle ou compressão, a capacidade

do

sistema de alívio destas estações deve considerar as

capacidades de alívio das demais estações. No cálculo

desta capacidade, deve-se considerar as limitações de

transferência

do

gás entre as estações.

15 Estações de compressão

  5

Projeto

15 1 1 Localização

A localização do prédio de compressores deve levar em

consideração a existência

de

construções adjacentes,

mantendo uma distância dessas construções para evitar

que um incêndio nestas construções atinja a estação e

também, com

espaço

suficiente

em

torno

do

prédio para

permitir a livre movimentação

do

equipamento

de

com

bate a incêndio.

15.1.2Construção

Todos os prédios da estação de compressores, que abri

guem

tubulações

de

DN

 

2 ou equipamentos que tra

balham com gás (exceto aqueles para f ins domésticos),

devem ser construídos com materiais não-combustíveis

ou limitadamente combustíveis. O prédio da estação de

compressores deve ser execu tado em con fo rmidade

comaNBR6118

15.1.3Saídas

15.1.3.1 No

mínimo

duas saídas devem

ser

previstas para

cada patamar

de

operação passarelas

ou platafor-

mas, s ituadasa 3 m ou mais

do

nível do chão. Tais saídas

podem

ser

escadas, escadas-de-mão fixas, etc.

Uma

passarela exclusiva para um equipamento não requer

duas

saídas.

15.1.3.2 A distância máxima de qualquer ponto de

um

lo

cai de operação a uma saída não pode exceder 23 m,

medida ao longo da linha de centro de acesso.

15.1.3.3 As saídas devem ter portas desobstruídas, lo

calizadas de modo a permiti r fáci l acesso, e devem pro

piciar passagem para local seguro. Os trincos das portas

devem

ser facilmente abertos pelo interior, sem chaves.

As portas localizadas em paredes exteriores devem abrir

para fora.

15.1.4Ventilação

Os

prédios de compressores devem possuir saídas de

ar

na parte superior (tanternim) para evitar o aprisionamento

de gás. A estação deve ter ventilação suficiente para que

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NBR 12712/1993

os empregados

não

corram perigo

em

condições normais

de operação  ou algumas condições anormais, como uma

junta danificada, etc. , devido ao acúmulo em concentra

ções perigosas

de

vapores ou gases inflamáveis ou tóxi

cos,

em salas, poços

ou

qualquer

outro ambiente

fecha

do.

15 1 5Áreascercadas

Qualquer

área cercada

que

possa

impedir

a fuga de pes

soas dos arredores da estação

de

compressão, numa

emergência, deve ter, no mínimo, dois portões. Os por

tões

devem

ser localizados

de

modo a permiti r fuga para

local seguro, e, desde que localizados a

menos

de 6 m de

qualquer estação

de

compressores, devem abrir para fo

ra e

permanecer

destrancados ou

ser

facilmente abertos

do

interior, sem auxilio

de

chaves ,

quando

a área interna

estiver ocupada.

15.2

Instalações

elétricas

Todos os

equipamentos

elétricos e cabos, instalados em

estações de compressão de gás, devem atender aos re

quisitos

da

NBR 5418.

15.3 Controle

de corrosão

Medidas a fim de proteger a tubulação da estação de

compressão devem ser tomadas

de

acordo com o

Capi-

tulo 30.

15.4 Equipamentos da

estação

de compressão

15.4.1 Compressores

15.4.1.1 Projeto

Cada

compressor, acessório e sistema auxiliar devem ser

projetados para operar de modo seguro e eficiente na fai

xa das condições

de

operação. Cada

compressor

deve

ser

projetado para operar,

em

serviço contínuo,

em

toda

a faixa das condições de operação, até a condição máxi

ma

do

acionador.

15.4.1.2Placa de identificação

Cada equipamento

da

unidade

compressora

deve

pos

suir uma placa

de

identificação,

de

material resistente á

corrosão, firmemente fixada

em

loca l visível e

de

fácil

acesso. Da placa de identificação, devem constar dados

do

equipamento, tais como

nome do

equipamento, po

tência e rotação,

nome

do fabricante,

número de

sér ie e

qualquer outra informação necessária a

uma

correta

ope-

ração e manutenção.

15.4.1.3Isolamentotérmico

Para proteção pessoal, deve ser previsto isolamento tér

mico das partes quentes do compressor. Este isolamen-

to

deve ser

coberto

com

uma

proteção

resistente a óleo,

graxa e sujeira.

15.4.1.4Supervisãode operação

A supervisão

de

cada

compressor de

uma estação com-

pressora deve

ser de

acordo com um procedimento que

 

inclua a verif icação

do

funcionamento

de

todos os equi

pamentos de proteção.

15.4.2Equipamentos deremoção de liquido

15.4.2.1 Devem ser previstos dispositivos

de

retirada

de

quido, nos

casos onde houver

possibilidade

de

acúmulo

de líquido na linha de sucção de cada estágio ou de cada

unidade, no caso

de compressor

centrifugo , em quanti

dade

que possa vir a danificar o equipamento.

15.4.2.2 Os disposit ivos para remoção

de

líquido devem

satisfazer ás seguintes condições:

a ter dispositivo manual para drenar cada sepa

rador;

b quando bolsões  slugs de liquido puderem ser car

reados ao compressor, prever dispositivo para dre

nagem

do separador

e, adicionalmente, dis- posi

tivo

de

parada automática

do

compressor ou

alar

me

de

nível alto

de

liquido;

c ser construidos

 e

acordo

 om

o ANSI/ASME, Se·

ção VIII,

exceto

aqueles construidos de tubos e

componentes de

tubulação sem soldagem interna,

caso em

que devem ser projetados com fator

de

projeto 0,40.

15.4.3Equipamento de combate a incêndio

Toda a estação de compressão deve possuir equipamen-

tos

adequados ao combate a incêndio. Caso bombas

de

incêndio façam

parte

dos

equipamentos, sua

operação

não deve ser afetada pelo sistema de

desligamento

auto

mático

de

emergência

da

estação.

15 5 Equipamentos

para

desligamento de

emergência

15.5.1 Geral

15.5.1.1 Cada estação

de

compressão deve ter um siste

ma

de

desligamento automático que atenda aos seguin

tes

requisitos:

a possibilitar bloqueio

da

entrada e

da

saida de gás

da

estação, e aliviar o gás bloqueado;

b a tubulação

de

alivio deve descarregarem local que

não gere

risco

 

estação

de compressão

e adja

cências;

c possibilitar o desligamento

de

todos os equipa-

mentos de

compressão

de

gás e instalações a gás

e elétr icas nas vizinhanças dos coletores de gás e

da

estação

de

compressão, exceto:

- c ircuitos elétr icos q ue alimentam as luzes de

emergência necessárias á evacuação

do

pes

soal

da

estação e a viz inhança dos coletores

de

gás;

- circuitos elétricos necessários

 

proteção  e equi

pamentos;

d possibilitar operação de,

no

mínimo, dois lugares,

bum dos quais atendendo aos seguintes requisitos:

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24

- ser externo

 

área de gás da estação;

- ser próximo aos portões de salda

da

estação,

caso esta estação seja cercada, ou próximo

 

sarda de emergência, caso esta estação não se

ja

cercada;

- ser localizado a menos

de

150 m dos limites

da estação;

- ser de fácil acesso e visibilidade.

15.5.1.2 Caso a estação de compressão abasteça direta

mente um sistema de distr ibuição sem outra fonte de su

primento, o sistema de desligamento de emergência de-

ve ser projetado de forma que não cause nenhuma para

da não-programada na distribuição de gas.

15.5.1.3 O projeto e a construção da estação de compres

são

devem

ser

tais que seja minimizado o risco de dano a

qualquer equipamento do sistema

de

desligamento de

emergência, devido

 

explosão ou fogo.

15.5.2Sistema de detecção de

fogo

e gases

Toda área de compressores em estações de compressão

deve ter sistemas de detecção de fogo e gases. Cada um

dos sistemas deve atuar de modo a iniciar o desligamen

to de emergência conforme requisitos de 15.5.1.1, exce

to quando, no entender do operador. o desligamento pos

sa ser limitado a:

a desligamento de todos os compressores e insta

lações elétr icas e a gás internas à estação:

b alívio e bloqueio. na linha principal, de todas as tu

bulações de gás conectadas aos compressores

citados em 15.5.2-a ;

c desligamento de todas as instalações elétricas e a

gás nas vizinhanças dos coletores de gás, conec

tadas às tubulações de gás citadas em 15.5.2-b .

15.5.3Des

l igamento individ

ual de emergi ncia

Cada unidade compressora de uma estação de compres

são

deve ter

um

sistema individual

de

desligamento

de

emergência. adequadamente locado, que leve, de modo

seguro, o compressor a uma parada total nomenor inter

valo de tempo possível. Os circuitos elétrico. hidráulico ou

pneumático das instalações de desligamento normal de-

vem permanecer em operação.

15.6 Dispositivos de

alivio

de

pressão

15.6.1

Devem ser instalados dispositivos de alívio de pres

são, com sensibi lidade e capacidade para garantir que a

pressão na tubulação e nos demais equipamentos não

exceda em mais de 10 a máxima pressão de operação

admissível.

15.6.2

Uma válvula de alívio de pressão deve ser instalada

na linha de descarga de cada compressor de desloca

mento positivo. entre o compressor e a primeira válvula de

bloqueio. A capacidade de alívio deve ser igualou supe

rior à capacidade do compressor. Caso as válvulas de

NBR12712/1993

alívio do compressor não evitem sobrepressão na tubu

lação, como descrito em 15.6.1, deve ser prevista insta

lação de dispositivo de alívio na tubulação.

15.6.3

As linhasde alívio devem serdimensionadas de for

ma a não prejudicarem o funcionamento das válvulas de

alívio e

devem

conduzir o gás para local seguro.

15.7

Controle

de gás combustível

15.7.1

Todo acionador de compressor, que opere com in

jeção de gás combustível sob pressão. deve ser equipa

do de modo que a parada da máqu ina corte automati

camente o combustível e purgue o gás do coletor de

distribuição.

15.7.2 Cada turbina a gás da estação deve ser equipada

de modo que. ao iniciar-se o desligamento de uma uni

dade, haja o imediato corte do combustível desta unida

de.

15.7.3

  s insta lações de regulagem do sistema de gás

combustível, para uma estação de compressão, devem

possuir dispositivo limitador de pressão regulado de mo

do a limitar a pressão a um excedente máximo de 25 da

pressão de operação ou a um excedente máximo de 10

da máxima pressão de operação.

15.7.4

Devem ser tomados cuidados, de modo a ev itar

que gás entre nos cil indros da máquina e atue no sentido

de mov imentar partes enquanto a máquina estiver em

manutenção.

15.7.5

Todo gás utilizado para fins domésticos numa esta

ção de compressão deve possuir odor suficiente para

servir de alerta em caso de escapamento; caso contrário,

deve ser

odorizado de acordo com o descr ito no Capí

tulo 32.

15.8 Tubulações na

estação de

compressão

15.8.1

Tubulações

de gás

15.8.1.1 Especificação

Todas as tubulações de gás da estação de compressão,

exceto as de instrumentação, control e e tomada de

amostra. devem ser de aço e projetadas de acordo com

o Capítulo 7

15.8.1.2Instalação

Todas as tubulações de gás em estações de compressão

devem ser instaladas segundo as prescrições previstas

nesta Norma.

15.8.1.3Ensaios de pressão

Todas as tubulações de gás de uma estação de compres

são devem ser ensaiadas após sua instalação, de acordo

com 29.2 e 29.3, exceto quando forem executadas pe

quenas alterações na estação e devido às condições de

operação. for impraticável a execução de ensaios; neste

caso, os tubos devem ter sido pré-ensaiados.

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NBR   27 2 993

15 8 1 4Identificaçào

de válvu las etu bulaçeies

Todas as válvulas de emergência e os controles de emer

gência devem ser identificados. Todas as tubulações im

portantes de gás devem ser identif icadas de acordo com

suas funções.

15.8.2Tubulações de

ar

  5 8 2

Todas as tubulações de ar das estações de

compressão devem ser conslrufdas de acordo com a

AN51831.3.

15.8.2.2 A

pressão

do

ar

de part ida, o volume estocado e

as dimensões da tubulação de conexão ao compressor

devem ser apropriados a imprimir na máquina o número

de rotações necessárias   purga de lodo o combuslivel

do cil indro de potência e escapamento da máquina. As

instruções do fabricante podem ser utilizadas como guia

para determinar esses falores. Deve ser levada em conta

a possibilidade de ser necessário dar partida em mais de

um compressor num curto intervalo de tempo.

15.8.2.3 Uma válvula de retenção deve ser instalada na

linha de ar de partida, próximo de cada máquina, de mo

do a não permitir retomo de ar do motor ás tubulações.

Outra válvula deve ser localizada na l inha de ar principal

próximo á saída de ar dos vasos.

 

recomendado que o

equipamento de resfr iamento, remoção de l iquido e re

moção de óleo seja instalado entre o compressor de ar de

partida e os vasos.

15.8.2.4Vasos ou garrafas deestocagem, para uso em es

tações de compressão, devem ser construidos e equi

pados de acordo com o ANSI/ASME, Seção VIII.

15.8.3

Tub

ulaçõesde

óleo lubrificante

Todas tubulações

de

óleo lubrificante, internas á estação

de compressão, devem ser construídas de acordo com a

ANSI831 3

15.8.4

Tubulações de água

Todas tubulações de água, internas á estação de

compressão, devem ser construidas de acordo com a

ANSI831 3

15.8.5Tubulações

de

vapor

Todas tubulações de vapor, in ternas á estação de

compressão, devem ser construfdas de acordo com a

ANSI831 3

15.8.6

Tubulações

hidráulicas

Todas tubulações hidrául icas, internas á estação

de

compressão, devem ser construfdas de acordo com a

ANSI831 3

15.8.7

Tubulações de

processo

Todas tubulações de processo, internas á estação de

compressão, devem ser construfdas de acordo com a

ANSI831 3

15.9 Equipamentos de segurança

adicionais

  5 9

Geral

  5 9 Todo acionador de compressor, diferente de mo

tor sfncrono

ou

de indução elétrica, deve ter um disposi

t ivo automático que desligue o equipamento antes que a

velocidade do acionador ou do acionado exceda a velo

cidade máxima estabelecida, nos limites da segurança,

pelo fabricante.

15.9.1.2 Toda máquina a gás da estação de compressão

deve ter a carcaça equipada com abertura á prova de ex

plosão ou com ventilação adequada.

15.9.1.3 Todo abafador do sistema de escapamento da

máquina a gás, numa estação de compressão, deve ter

furos em cada compartimento, de modo a evitar qualquer

acúmulo de gás.

15.9.2 Equipamentos

adicionais

de proteção para

compressores

de

gás

  5 9 2 Todo compressor de gás de uma estação de

compressão deve possuir sistema de desligamento ou

alarme, que atue caso haja falha de refrigeração ou lu

brificação do equipamento.

15.9.2.2 Todo compressor de gás de uma estação de com

pressão deve possuir um dispositivo que impeça que a

temperatura do gás de descarga exceda a máxima tem

peratura de projeto do compressor e tubulações conec

tadas.

15.9.2.3 Todo compressor centrifugo de gás numa esta

çãode compressão deve possuir um selo deóleo de emer

gência que permita que, numa falha, do selo normal, o

compressor seja desligado com segurança.

16 Reservatórios tubulares e cilíndricos

16.1 Reservatórios

tubulares em

áreas de uso e

controle não exclusivo da companhia operadora

Um reservatório tubular para instalação em ruas, estradas

ou áreas pertencentes mas não de uso e controle exclu

sivo á companhia operadora deve ser projetado, monta

do e ensaiado de acordo com os requisitos desta Norma,

apl icáveis a uma tubulação instalada no mesmo local e

sujeito á mesma máxima pressão de operação.

16.2

Reservatórios

cilindricos

Os reservatórios cilfndricos devem ser instalados em ter

reno próprio

ou

de uso e controle exclusivos da compa

nhia operadora.

16 3

Reservatórios

tubulares e cilíndricos em

propriedade

de

uso

e

cont ro le exclus ivos

da

companhia

operadora

  6 3

Locação dos

reservatórios

Os reservatórios devem ser instalados em áreas cercadas

para evitar o acesso de pessoas não-autorizadas.

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26

16.3.2Projeto, instalação e

ensaio

16.3.2.1 Um reservalóriotubularou cilíndrico, a

ser

instalado

em propriedade sob uso e controle exc lusivos da

companhia operadora,

deve ser projetado

adotando se os

fatores

de projeto selecionados de acordo

com a

classe de

locação correspondente e a distância mínima entre os

reservatórios e a cerca, conforme a Tabe la 11.

Tabela 11 • Fatores de

projeto

para reservatórios

NBR12712/1993

b)

em

nenhum caso a relação entre a tensão mínima

de escoamento especificada e a tensão de ruptu

ra pode exceder 0,85;

c) não pode ser feita solda em reservatórios cilindri

cos que já tenham sofrido tratamento térmico e

alívio de tensões,

ou

ambos, exceto soldas de ca

bos de cobre para o sistema de proteção catódica,

usando-se processo de soldagem termicamente

localizado;

16.3.2.3 O afastamento mínimo entre reservatórios deve

ser determinado pela fórmula empírica:

16.3.2.2 A distância mínima entre os reservatórios e os li

mites da cerca deve ser de 8 m quando a máxima pres

são

de operação

for

inferior a 7

kPa

 1,4 kgffcm

2

  e

de 30 m quando a máxima pressão de operação for

igualou superior a 7000 kPa.

falor de projeto F)

Classe de locação Distância mfnima entre

da

propriedade

os reservatórios e os

limites da cerca

8m - 3 m 30

m ou

mais

1 0,72

0,72

2 0,60

0,72

3 0,60

0,60

4

0,40

0,40

L=

Onde:

  D P F

7 x 10

3

d) cada cilindro deve ser ensaiado hidrostaticamente

na fábrica, não necessitando ser reensaiado hi

drostaticamente quando

da

instalação. A pressão

de ensaio

na

fábrica não deve ser menor do que a

requerida para produzir uma tensão circunferen

cial igual a 85 da tensão mínima de escoamento

especificada do material. Cuidadosa inspeção no

cilindro deve ser feita quando da instalação, não

sendo aceitáveis danos no cilindro;

e) cada cilindro e bocais devem ser ensaiados contra

vazamentos após a instalação, usando-se ar ou

gás a uma pressão de 350

kPa

 3,5 kgf/cm

2

  acima

da máxima pressão de operação.

16.5 Requisi tos gerais aplicáveis

a

reservatórios

tubulares e

cilíndricos

16.5.1 Devem ser tomadas medidas para proteção dos

reservatórios contra corrosão externa.

16.5.2 Nenhum gás contendo mais do que

2 3

mg/m

3

de

gás sulfídrico. a uma pressão absoluta superior a 100 kPa

 ,0 kgffcm

2

  a 15

Q

C, pode ser armazenado.

L

=

afastamento mínimo entre reservatórios, em

mm

D

=

diâmetro externo do reservatório, em mm

P

=

máxima pressãode operação admissível, em

kPa

F = fator de projeto

16.3.2.4 Reservatórios tubulares e cilíndricos devem ser

enterrados com cobertura mínima de 60 cm.

16.3.2.5 Reservatórios tubulares devem ser ensaiados

confonne os requisitos do Capítulo

29

para um tubo ins

talado em um local classificado na mesma classe de lo

cação do reservatório; nos casos em que a pressão de en

saio produza uma tensão circunferencial superior ou igual

a 80 da tensão mínimade escoamento especificada  Sy

do tubo, deve ser utilizada água para o ensaio.

16.4 Requisitos

especiais

aplicáveis

somente

a

reservatórios

cilindricos

Um

reservatório cilíndrico pode ser construído de

um

aço

não-soldável em condições de campo, desde que atenda

às seguintes limitações:

a) reservatórios cilíndricos construídos de aço-liga

devem atender aos requisitos de composição quí

mica e de resistência dos vários graus de aços

segundo ASTM A-372;

16.5.3 Precauções devem ser tomadas para impedir a for

mação ou acumulação de líquidos nos reservatórios, bo

cais e equipamentos auxiliares, que possam causar cor

rosão ou interferir

na

operação segura dos equipamen

tos de armazenamento.

16.5.4 Devem ser instaladas válvulas de alivio de acordo

com os requisitos desta Norma, com capacidade de alivio

adequada para limitar a pressão nas linhas de enchimen

to

e

desta maneira, no reservatório,

em

110 da pres

são de projeto do reservatório, ou uma pressão que in

duza uma tensão circunferencial de 75 da tensão míni

ma

de escoamento do material, a que for menor.

17

Válvulas

intermediárias

17 1 Espaçamento entre válvulas

17.1.1 Gasodutos de transmissão

17.1.1.1

Na determinação do espaçamento entre válvulas,

vários aspectos devem serconsiderados, tais como aces

so preservação do gás, tempo de desgaseificação, conti

nuidade operacional, flexibilidade operacional, futuros de

senvolvimentos urbanos da região e condições naturais

adversas que coloquem em risco a segurança e operação

da linha.

17.1.1.2 A distância máxima para o espaçamento entre

válvulas deve estar de acordo com a Tabela 12.

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NBR   27 2 993

Tabela

12

• Distãncia máxima para o

espaçamento entre válvulas

Classe de locação Espaçamento entre válvulas km

4

 

tomatismo deve ser definido pela companhia operadora

do gasoduto.

17.2.1.5 A locação de válvulas deve atender às exigências

da autoridade competente.

17 2 2 Válvu las paragasodutos

de

distribuição

Nota: O espaçamento recomendado na Tabela 12 s6 pode ser

aumentadopor imposição de dificuldades reais de acesso

àválvula

3

4

 6

8

17 2 2 1 Uma válvula deve ser instalada na tubulação de

entrada para cada regulador de vazão ou pressão do sis

tema de distribuição de gás. A distancia entre a válvula e

o regulador deve permitir a operação da válvula durante

uma emergência, tal como um grande vazamento ou fogo

na

estação.

17.1.2

Válvulas

em

sistemas

de

distribuição

de

gás

Válvulas em sistemas de distribuição, instaladas objeti

vando uso operacional ou de emergência, devem ser es

paçadas conforme a seguinte orientação:

a em sistemas de distribuição em alta pressão, as

válvulas devem ser instaladas em locais acessí

veis a fim de facilitar a operação em casos de

emergência. Na delenninação do espaçamento,

devem ser feitas considerações sobre a pressão

máxima de operação, o comprimento das linhas de

distribuição, as condições físicas locais, as even

tuais exigências da autoridade competente, assim

como o número e tipo de consumidores que se

riam afetados por uma interrupção acidental do

abastecimento;

b

em sistemas

de

distribuição em baixa pressão, as

válvulas intermediárias, se não forem exigidas pe

la

autoridade competente, podem ser dispensa

das.

17.2 Locação de

válvulas

17 2 1 Válvulas paragasodutos detransmissio

17 2 1 1 Válvulas de bloqueio intermediárias devem ser

acessíveis e protegidas contra danos e atos de vanda

lismo.

17.2.1.2 As válvulas intermediárias podem ser instaladas

acima do solo, enterradas ou em caixas. Em todas as ins

talações, deve ser montado dispositivo operacional de

abertura e fechamento, facilmente acessível ao pessoal

autorizado. Todas as válvulas devem ser conveniente

mente suportadas, a fim de ficarem protegidas contra mo

vimentos e/ou acomodações do terreno, bem como

movimentos das tubulações.

17.2.1.3 Facilidades devem ser previstas para a execução

de desgaseificação entre duas válvulas intennediárias. O

dimensionamentodasválvulas e conexões para esta ope

ração deve ser tal que permita a desgaseificação em con

dições de emergência com rapidez compatível com sua

necessidade. O local da instalação de desgaseificação

deve propiciar a purga do gás para a atmosfera.

17.2.1.4 O uso de automatismo nas válvulas de bloqueio

intermediárias não é requerido, devido ao fato de não po

der ser comprovado que este, confonne ora desenvol

vido, forneça proteção total ao gasoduto. O uso do au-

17.2.2.2 Válvulas em sistemas de distribuição para uso

operacional ou de emergência devem ser localizadas de

forma a propiciar acesso imediato e facilitado numa con

dição de emergência. Caso a válvula tenha sido instalada

em caixa, somente o acesso à haste operacional ou ao

mecanismo de abertura/fechamento necessita ser insta

lado. A caixa deve ser projetada de fonna a não permitira

transmissão de cargas externas à linha de distribuição.

  8 Ca ixas subterrâneas

18.1 Exigências de projeto estrutural

As caixas subterrâneas para válvulas, estações redutoras

ou limitadoras de pressão, de alívio, etc. são projetadas e

construídas de acordo com as seguintes prescrições:

a as caixas são projetadas e construídas de forma

a resistirem às cargas a que são submetidas;

b deve ser previsto espaço interno suficiente, para

possibi li tar que os equipamentos tenham sua

montagem, operação e manutenção adequada

mente executadas;

c no projeto de caixas para equipamentos de regu

lagem, limitação e alivio de pressão, deve se levar

em conta a proteção destes equipamentos, de for

ma a evitar sua danificação em caso de acidente;

d a tubulação de entrada e a do interior de uma cai

xa subterrânea devem ser de aço, exceção feita às

tubulações de controle e medição, que podem ser

de cobre. Onde a tubulação atravessar a estrutura

da caixa, devem ser previstos meios para evitar

a passagem de gases ou líquidos através da aber

tura e evitar esforços

na

tubulação. O equipamen

to e a tubulação devem ser adequadamente sus

tentados por suportes de metal ou alvenaria, sen

do apoiados dentro da caixa, de forma que o risco

de danificação seja minimizado;

e as aberturas das caixas devem ser localizadas de

forma a reduzir os riscos de que ferramentas ou

outros objetos caiam sobre o equipamento, a tu

bulação

ou

outro componente. A tubulação de con

trole e os componentes ativos do equipamento não

devem ser instalados sob a abertura da caixa, a

fim de evitar que os mecanicos de manutenção pi

sem neles quando entrarem ou saírem dela, a me

nos que tais componentes sejam protegidos ade

quadamente;

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  8

f sempre que uma abertura deva ser localizada aci

ma de um equipamento que possa ser danificado

pela queda de uma tampa, deve ser instalada uma

tampa circular ou tomadas outras precauções.

18.2 Condições de acesso

Ao

se escolher um local para uma caixa, devem ser con

sideradas as condições de acesso. Alguns dos fatores a

serem considerados na escolha do local são os seguin

tes:

a exposição ao tráfego: deve ser evitada a constru

ção de caixas em cruzamentos de rua ou em pon

tos onde o tráfego é pesado ou denso;

b exposição

à

inundação: as caixas não devem ser

construídas em pontos de elevação mínima, ba

cias de captação ou onde a tampa de acesso à

caixa esteja no curso

das

águas pluviais;

c exposição a riscos em instalações adjacentes: as

caixas devem ser construídas o mais afastado

possível de instalações de água, eletricidade, va

por e outras.

18.3

Selagem e

ventilação

da caixa

Caixas subterrâneas contendo uma estação reguladora

ou redutora, de alívio ou pressão, devem ser vedadas e

ventiladas como segue:

a quando o volume interno excede

fi

m

as caixas de

vem ser venti ladas com dois dutos, tendo cada

um, no mínimo, a capacidade de ventilação de um

tubo de 4 de diâmetro nominal;

b a ventilação obtida deve ser suficiente para minimi

zar a possível formação de uma atmosfera com

bustível

na

caixa. Os respiros ligados ao equipa

mento de regulagem

ou

alívio de pressão não de

vem ser ligados á ventilação da caixa;

c os dutos devem estender-sea uma altura acima do

solo, adequada para dispersar quaisquermisturas

ar-gás que possam ser descarregadas. As extre

midades externas dos dutos devem ser equipa

das com uma conexão à prova de tempo apro

priada, projetada para evitarque material estranho

entre ou obstrua o duto. A área efetiva da abertura

nessas conexões, ou terminais de alívio, deve ser,

nomínimo, igual à área daseção transversal de um

duto de 4 de diâmetro nominal. Os trechos hori

zontais dos dutos devem ser projetados de forma

a evitar a acumulação de líquidos na l inha. O nú

mero de curvas e desvios deve ser reduzido ao mí

nimo, e deve-se prever meios para facilitar a lim

peza periódica dos dutos;

d as caixas com volume interno entre 2 m

3

e 6 m

3

podem ser fechadas hermeticamente ou ventila

das. Se fechadas hermeticamente, todas as aber

turas são equipadas com tampas estanques; nes

te caso, deve ser previsto meio de ensaiar a at

mosfera interna antes da remoção da tampa;

NBR12712/1993

e se as caixas menciondas em 18.3-d são ventila

das por meio de aberturas nas tampas ou por

grades, e a relação do volume interno, em m

3

 pa

ra a área de ventilação efetiva da tampa ou grade,

em m

 

for menor que 6 para 1 não é necessária

nenhuma ventilação adicional;

f caixas com volume interno menor que 2 m

3

não

têm nenhuma exigência específica.

18.4 Drenagem e estanqueidade à água

18.4.1

Devem ser previstos meios para minimizar a entra

da de água nas caixas; contudo, o equipamento deve ser

sempre projetado para operar com segurança, se sub

merso.

18.4.2 Nenhuma caixa contendo tubulação de gás pode

ser interligada a outra rede, como a de esgoto.

18.4.3

O equipamento elétrico nas caixas deve estar de

acordo com as exigências da classe 1 grupo

D

do bole

tim número 70 da NFPA.

19

Ramais

de serviço

19.1

Prescrições gerais aplicáveis aos ramais

19.1.1

Os ramais devem ser instalados a uma profundi

dade que os proteja de cargas externas excessivas e de

atividades, tais como jardinagem. É exigido que seja pre

visto um mfnimo de 0,30 m de cobertura em calçadas, jar

dins, áreas externas de residências e condomínios, ala

medas e demais locaisnão-sujeitos ao tráfegodeveículos,

e um mínimo de 0,60 m em ruas, avenidas, estradas e

pátios de estacionamentode veículos, de acordo com 8.2.

Onde estas exigências de cobertura não puderem ser

cumpridas, devido à existência de interferências, pode ser

admitida uma cobertura menor, desde que estes ramais

sejam encaminhados protegidos por placas de concreto,

suportadas convenientemente, ou através de reforço no

próprio tubo, através do aumento de espessura.

19.1.2

Os

ramaisdevemser adequadamente apoiados em

solos firmes ou bem compactados, em toda a extensão,

de modo que o tubo não venha a ser submetido a uma

carga externa excessiva devido ao reaterro da vala. O

material usado para reaterro deve ser isento de pedras,

materiais de construção, etc., que possam danificar o tu

bo ou o revestimento protetor.

19.1.3 Onde há evidência de condensação no gás em

quantidades suficientes para provocar interrupções no

abastecimento do consumidor, o ramal deve ter caimen

to de forma a drenar o condensado para a rede ou para

sifões em pontos baixos do ramal.

19.2 Válvulas de

bloqueio

19.2.1

As válvulas utilizadas para ramal devem atender ás

prescrições de 4.3.1.

19.2.2

O uso deválvulas de ramal de assento resiliente não

é recomendado, quando o projeto das válvulas é tal que a

exposição ao calor excessivo possa afetar sua capacida

de de operação.

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NBR   27 2 993

19.2.3 Uma válvula incorporada no

quadrado

medidorque

permita

que

ele seja contornado não a caracteriza como

de ramal, segundo esta Norma.

19.2.4 Válvulas de ramais de alta pressão, instaladas den

tro de prédios ou em locais confinados fora de prédios,

onde o escapamento dogás seja perigoso, devem

ser

pro

jetadas e construídas de forma a minimizar a possibilida

de da ret irada de internos da válvula acidentalmente ou

deliberadamente, com ferramentas domésticas.

19.2.5 A companhia distribuidora deve se certificar de que

as válvulas

de

ramal instaladas nos ramais de alta pres

são sejam adequadas paraeste uso, fazendo os seus pró

prios ensaios ou inspecionando os ensaios feitos pelo fa

bricante.

19.3 Localização de válvulas de ramal

19.3.1 As válvulas de ramal devem

ser

instaladas em to

dos os ramais novos, inclusive os renovados, em área pú

blica, de fácil acesso.

19.3.2 As válvulas devem ser instaladas a montante do

medidor se não existir regulador ou, a montante do re

gulador, se existir.

19.3.3 As válvulas subterrâneas devem ser instaladas nu

ma caixa ou tubo extensor que permita pronta operação

da válvula. Tanto a caixa

como

o tubo devem

ser

apoia

dos independentemente do ramal.

19.4

Ponto

de

ligação

do

ramal

à rede

Os ramais

devem ser

l igados ao topo ou à lateral

do

tubo

da rede. A ligação no topo é preferível, a fim de minimizar

a possibi lidade de que pó e umidade sejam levados do

tubo para o ramal.

19.5 Ensaio dos

ramais

após a

construção

19.5.1 Prescriçãogeral

O ramal deve ser ensaiado após a construção e antes de

ser colocado em operação, para verif icar se não apresen

ta vazamento e se sua integridade estrutural está garanti

da. A conexão do ramal à rede não necessita ser incluída

neste ensaio, se não for viável assim proceder.

19.5.2Exigênciasdoensaio deestanqueidade

19.5.2.1 Os ramais que operam a pressões menores que

7 kPa  0 07 kgffcm

2

  e que não possuem um revestimen

to ant icorrosivo capaz de temporariamente impedir um

vazamento devem ser ensaiados com gás ou ar, a uma

pressão não menor que 70 kPa  0 7 kgflcm

2

  pelo tempo

de, no mín imo, 5 mino

19.5.2.2 Os ramais que operam a pressões menores que

7 kPa  0 07 kgflcm

2

  e que possuem um revestimento

anticorrosivo que não possibilite de imediato a identif ica

ção

do

vazamento, e todos os ramais que operam a pres

sões maiores que 7 kPa devem ser ensaiados com gás ou

ar, durante, no mínimo, 5 mino à MPO do sistema ou a

  kPa  5 1 kgf cm

 

a que for maior.

29

19.6

Projeto

de ramais

19 6 1

tubo, quando usado para ramais,

deve

estar de

acordo com as exigências aplicáveis do Capítulo 4.

19.6.2 O cálculo da espessura de parede do ramal deve

estar

de acordo com as exigências

do

Capítulo

7.

Onde a

pressão for menor que 7 kPa  7 1 kgffcm

2

  o ramal de

ve

ser

projetado para uma pressão de projeto mínima de

7 kPa.

19.6.3Os tubos, conexões e acessórios devem ser conec

tados por processos de soldagem ou rosqueamento.

19.7 Instalação de

ramais

19.7.1 Instalação de ramais por meio de perfuração ou

cravação

19.7.1.1 Quando a instalação

dos

tubos revestidos for fei

ta em terreno previamente perfurado, deve ser tomado

cuidado para evitar danos ao revestimento.

19.7.1.2 Na instalação de ramal em terreno previamente

perfurado, a utilização do tubo revestido sem camisa só é

aceita se comprovado que o revestimento é resistente às

operações necessárias à execução furação ou crava

ção .

19.7.1.3Em solo rochoso, o tubo revestido não deve ser in

serido através de um furo livre sem tubo-camisa .

19.7

.2

Instalaçãode ramais no interior ou sob construções

19.7.2.1 Ramais enterrados, passando através dos alicer

ces externos de uma construção, devem ser encamisa

dos em tubo-Iuva ou protegidos de outra forma contra a

corrosão. O ramal ou o tubo-luva, ou ambos, devem

ser

se

lados no alicerce para evi tar a entrada de água ou gás na

construção.

19.7.2.2 Os ramais, quando enterrados sob construções,

devem ser encamisados por um duto estanque. Quando

um destes ramais abastece o prédio que ele atravessa, o

duto deve prolongar-se até um local util izado normalmen

te

e de fácil acesso.

No

ponto onde o duto termina, o

espaço entre este e o ramal deve ser selado, para evitara

possível penetraçãode gás de vazamento. O tubo-camisa

deve ser purgado em local seguro.

19.7.3 Ligação de ramais

à

rede

Os ramais podem ser ligados à rede por:

a soldagem de um tê ou de dispositivo similar;

b utilização de uma abraçadeira de ramal ou sela;

c uti lização de conexões de compressão com jun

tas de borracha ou similar e conexões de solda. As

juntas uti lizadas nas redes de gás manufaturado

devem ser do t ipo que resista a este gás;

d soldagem do ramal diretamente à rede boca-de

lobo .

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20

Componentes de tubulação não padronizados

20.1

Objetivo

o objet ivo deste Capítulo é apresentar métodos de cál

culo, l imitações nas condições de uso e recomendações

especif icas para o projeto de componentes de tubulação

não-padronizados.

20.2 Classificação e

conceituação

20.2.1

Conexõesespeciais

São conexões não-padronizadas as utilizadas em situa

ções peculiares, em função de dificuldades construtivas

para se usar a conexão padronizada ou em função da fal

ta da conexão padronizada. Por exemplo:P.ex.: Curva

em gomos; redução cônica; tampão plano.

20.2.2

Derivações

lubulares

São conexões não-padronizadas utilizadas para a deriva

ção de um ramal. Por exemplo: Boca-de-Iobo, derivação

com reforço integral t ipo sela.

20.3 Cargas de projeto

Os componentes de tubulação devem ser projetados e fa

bricados para suportarem com segurança, sem vaza

mento, ruptura ou falha de funcionamento, após instala

dos no sistema, a pressão de projeto atuando durante a

vida útil da tubulação e outras cargas eventualmente es

pecificadas.

20.4 Conexões

especiais

2 4 1 Condições gerais

2 4 1 1

Conexões de aço fundido, forjado ou soldado,

com dimensões ou materiais diferentes dos padroniza

dos, devem ser projetadas por critérios que proporcio

nem o mesmo grau de resistência e estanqueidade, e que

sejam capazes de atender aos mesmos requisitos de

ensaios, das conexões padronizadas

20.4.1.2 Toda a soldagem deve ser realizada usando pro

cedimentos e soldadores qualificados.

20.4.1.3 Quando a resistência destes componentes não

puder ser calculada ou determinada com segurança pe

los requisitos desta Norma, a pressão admissível de tra

balho é estabelecida de acordo com a ANSI/ASME, Se

ção VIII, Divisão I

20.4.1.4 Unidades pré-fabricadas, que não sejam as pa

dronizadas para solda de topo, construídas

de

chapa com

costuras longitudinais, devem ser projetadas, construí

das e ensaiadas sob os requisitos do código ANSII

ASME, Seção VIII, Divisão

I

20.4.1.5As conexõesespeciais de que trata esta seção de

vem resistir a um ensaio de pressão sem apresentar va

zamentos, ruptura, falha de funcionamento ou deforma

ções pennanentes. A pressão de ensaio deve ser a mes

ma do sistema no qual a conexão est iver ou for ser) ins-

NBR12712/1993

talada. Quando estas conexões forem instaladas em sis

temas existentes, devem preferencialmente ser ensaia

das antes da instalação; se isto não for possível, devem

passar por um ensaio de vazamento em serviço na pres

são de operação do gasoduto.

2 4 1 6 O projeto e a fabricação das curvas em gomos

devem ser cuidadosamente executados e sua aplicação

deve obedecer às recomendações de 27.5.

2 4 2 Condiçõesespecíficas

2 4 2 1

Reduções concêntricas e conexões para fecha

mento tenninal feitas a partir de tubo não são permitidas

em sistemas cuja pressão de projeto produz tensão cir

cunferencial

igualou

superior a

  5

da tensão mínima de

escoamento especificada

do

material.

2 4 2 2 Conexões para fechamento tenninal, tais como

tampão cauda de peixe e tampão plano, são permitidas

para tubos de DN

igualou

inferior a

3

operando a pres

sões inferiores a 700 kPa 7,

14 kgf cm

 

proibido tam

pão cauda de peixe para DN superior a 3 . Tampão pia

no para DN superiora 3 só é pennitido

se

for projetado de

acordo com a ANSI/ASME, Seção VIII.

20.5 Derivações tubulares

soldadas

2 5 1

Requisitosgerais

As derivações tubulares soldadas devem ser projetadas

de acordo com as recomendações de 20.5.1.1 a 20.5.1.13,

as

quais admitem estar a derivação submetida à pressão

interna e a esforços moderados de peso próprio. Quando

os esforços de dilatação térmica, de peso próprio e de vi

bração forem, isolada ou simultaneamente, a critério do

projetista, consideradas significativas, deve ser feito um

estudo específico para determinar o nível de tensões na

descontinuidade entre o ramal e o tronco.

Nola: NoAnexo F é dadoum exemplo das regras para o projeto

de derivações lubulares soldadas.

2 5 1 1

O reforço requerido no tubo-tronco deve ser

detenninado pela Regra

da

Equivalência de Área que

exige que a àrea de reforço disponível seja igualou su

perior à àrea ret irada do tubo-tronco para instalação do

tubo-ramal.

2 5 1 2 A área de reforço requerido Areq.)

é

definida pe

lo produto Areq. =

d . et  ver nomenclatura em 20.5.2.2).

Quando a parede do tubo incluir uma sobreespessura

para corrosão, esta deve ser descontada da espessura

nominal de parede dos tubos-ramal e tronco, para cálcu

lodeA1 eA2

2 5 1 3 A área de metal para o reforço da derivação deve

ser a soma das seguintes áreas, todas situadasdentrodos

limites da zona de reforço definida em 20.5.1.4:

a) área transversal remanescente no tubo-tronco

 A1), correspondente à espessura de parede ex

cedente àquela necessária para resistir à pressão

interna;

b) área transversal remanescente no tubo-ramal A2),

correspondente à espessura de parede excedente

àquela necessária para resistir à pressão interna;

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NBR   27 2 993

c) área transversal dos cordões de solda A3);

d) área transversal da chapa de reforço A4

l,

calcula

da conforme 20.5.2.5, a qual já inclui a solda de

união entre o tubo-tronco e o tubo-ramal.

20.5.1.4

  s

áreas

dos

reforços são apresentadas

na

Figu

ra 3, onde se mostram também os limites da zona de

reforço; esta última é um retângulo cujo comprimento se

estende a uma distância d de cada lado da linha de

centro

do

tubo-ramal e cuja dimensão  l se es tende a

uma distância igual a 2,5 vezes a espessura de parede do

tubo-tronco medida a partir da superfície externa des

te, mas que em nenhum caso pode se estender além de

2,5 vezes a espessura de parede do tubo-ramal a partir

da superfície externa da chapa de reforço se esta existir).

Notas:

al

solda de união entre os tubos-tronco e ramal não foi

representada na Figura 3.

b

A nomenclatura utilizada está definida

em

20.5.2.2.

20.5.1.5 Quando o material

do

tubo-ramal tiver tensão de

escoamento inferior à do tubo-tronco, a área de reforço

disponível no tubo-ramal deve ser calculada com uma re

dução proporcional à razão entre as respectivas tensões

de escoamento, e s6 então computada como área de

reforço. Nenhum crédito é dado, em termos de aumento

de área de reforço, para materiais do tubo-ramal com

tensão de escoamento superior à do tubo-tronco. Neste

caso, a área deve ser calculada como se o mater ial do

ramal t ivesse a mesma tensão de escoamento

do

mate

rial

do

tronco.

20.5.1.6 O material da chapa de reforço pode ter tensão de

escoamento inferior à

do

material

do

tubo-tronco, desde

que sua área de reforço seja calculada com uma redução

proporcional à razão entre as respectivas tensões de es-

 

d

3

coamento, e s6então computada como área

de

reforço. O

material da chapa de reforço com tensão de escoamento

superior à

do material do tubo-tronco deve ser considera

do, no cálculo

do

reforço,

como

tendo a mesma tensão de

escoamento do tubo-tronco. O material da chapa

de

refor

ço deve ser compatfvel com os materiais dos tubos com

respeito à soldabilidade, tratamento térmico, corrosão

galvãnica e expansão térmica.

20.5.1.7

Quando os coxins ou as selas usadas para o re

forço cobrirem as soldas entre o ramal e o tronco, deve-se

prever um pequeno furo na luva ou na sela para que haja

a purga do

gás

de soldagem, ou do

ar

numa eventual ope

ração de tratamento térmico da conexão. Esses furos pa

ra purga devem ser tamponados posteriormente ao en

saio de pressão da conexão ou do sistema de tubulação

para evi tar a cor rosão ent re o duto e a chapa de refor

ço.

20.5.1.8 O ramal deve ser l igado por solda em toda a ex

tensão

da parede do

ramal ou

do

tronco; o cordão

de

sol

da deve se estender

por um

comprimento W1, conforme

mostradonas Figuras 4 e 5. O uso de cordão de solda côn

cavo é preferível, pois minimiza a concentração de ten

sões na junção do ramal com o tronco confonne mostra a

Figura 6. A chapa de reforço deve ser ligada por solda aos

tubos tronco e ramal em toda a sua extensão; o cordão de

solda deve se estender por um comprimento W2 e W3,

conforme mostrado na Figura

5. O

reforço com coxim ou

sela deve ser fei to conforme Figura 5. Quando não for

usado um cordão

de

solda com a dimensãoda perna  W2

igual à espessura M da chapa de reforço, a extremidade

do

reforço

deve

ser chanfrada a

45

0

para concordar com

a extremidade

do

cordão.

20.5.1.9 luvas

selas e coxins de reforço devem ser perfei

tamente ajustados às partes às quais devem ser solda

dos.   sFiguras 5 e 7 ilustram algumas fonnas de reforço.

Tubo-romol

Umil  do zona

 

r.forço

L

Q

2

W

A2

WI

L _ _

AI

 R

 

no

A

oT

 

AI

  < 90

0

Figura 3 • Corte transversal da derivação mostrando as dimensões

usadas

no cálculo

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32 NBR12712/1993

R •

R

Notas: a) Usar preferencialmente o encaixe tipo não-penetrante ;

como

segunda opção, usar o encaixe tipo 'penetrante ,

b Wl

 3R18 (mínimo), porém nunca inferior a

6 mm.

c)G 1,6

mm

(mínimo), G

+

3,2

mm

(máximo) a

menos que

haja soldagem pela parte interna ou seja usado mata-junta.

d)

Todas as soldas devem ter

as

pernascom a

mesma

dimensão e

uma

garganta teórica igual a 70 da

dimensão

da perna.

Figura 4 • Detalhes

de solda

para

derivações

sem

reforço

EIIc oiu

tipo

  .MfrQnl.

R

R

Figura 5.(a) • Sela Figura

5- b). Coxim ou colar

Notas: a) Os reforços parciais sela ou coxim, quando usados, devem

ser

aplicados na derivação detalhada na Figura 4.

b)W2 ' Ml2

(mínimo), porém nunca inferior a

6,4 mm.

c)

W3 M

(mínimo), porém nilo-superiora T.

d) Se M

>  

a extremidade do reforço deve ser usinada para f icar com a espessura igual à do tubo-tronco.

e) Prever um furo de6 mm na chapa de reforço para permiUr a purga

dos gases

desoldagem e doar; des te , no caso de

haver

tratamento térmico. Posteriormente, o furo deve

ser

fechado com solda, após o ensaio

de

pressão.

Figura 5 • Detalhes

de solda

para

derivações com reforço parcial

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NBR   27 2 993

 

<--_--Goroonk1

teórico

r  

- -< ;--_Gorgonfa

t õrico

o o o

1

 

o

Figura 6- a) • Solda

de f ilete

convexo

Figura 6- b) •

Solda

de

filete cóncavo

Nota:A

dimensão

dasoldaem ãngulo

é

definida pelo comprimento

do

lado

do

maior triângulo isósceles inscritona seçào transversal do

filete de solda.

Figura

6 •

Garganta

teórica da solda

Noto c)

Noto

  1

,  

,

 

J

I

- - - . C - - - - - -

I ~ b

,

 

II

r

I

II

 

Figura

7- a . Tipo

luva

Figura

7- b . Tipo sela combinada

com

luva

Nota o)

Figura 7- c . Tipo sela

Notas: a) Esta solda nao necessita ter função estrutural, podendo ser apenas uma solda

de

vedação.

bl

Esta solda longitudinal para fechamento

do

reforço integral pode ser localizada

em

qualquer lugar da circunferência

do

tubo

tronco.

c) Os detalhes

das

derivações com reforço integral foram feitos mostrando o encaixe tipo não-penetrante ,

Figura

7 •

Detalhes de solda

para

derivações

com

reforço integral

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34

20.5.1.10 O exame e o eventual reparo das soldas entre o

ramal e o tronco devem ser feitos antes da montagem

dos

reforços.

20.5.1.11 Para tubo-tronco com costura, quando a solda

longitudinal não for interceptada pelo ramal, admite-se

que seu falor

de

eficiência de junta seja unitário, indepen

dentemente do processo de soldagem.

20.5.1.12 Derivações com ramais formando ãngulos infe

riores a 85° com o tronco tornam-se, progressivamente.

mais fracas

à

medida que o ãngulo diminui. Um projeto

deste

tipo

deve ser cuidadosamente estudado. Deve ser

previsto um reforço adequado para compensar a fraque

za inerente a este l ipo de derivação. A partir de ãngulos

menores que 85 deve ser usado o coeficiente

de

segu

rança

(2

- sen P), a fim de majorar a área requerida para

reforço Areq.).

20.5.1.13

Parao estabelecimento da tensão mfnima

de

es-

coamento especificada para os materiais dos tubos utili

zados nas derivações soldadas, ver 7.5.2.1,7.5.3,7.5.4 e

Anexo D.

Nota: O uso de nervura para reforço é permitido e pode ser con

siderado

nos

cálculos de resistência mecllnica.

O

proje

Usta

deve atentar para o fato de que a concentração de

tensões próximaapontosterminaisdenervuras, tirantese

outros contraventamentos pode reduzir o efeito previsto

para

o reforço.

20.5.2 Regras

para

o reforço de

derivações tubulares

soldadas  Figura 3)

20.5.2.1

Esta seção apresenta de modo compreensivel,

a través de fórmulas, os requisi tos gerais descr itos em

20.5.1.

20.5.2.2

A nomenclatura utilizada

é

a seguinte:

eT = espessura nominal da parede do tubo-tronco

et

= espessura de parede do tubo-tronco para resis

tir

à

pressão interna calculada conforme 7.1)

eR = espessura norninal da parede do tubo-ramal

er

= espessura de parede do tubo-ramal para resis

tir

à

pressão interna calculada conforme 7.1)

d = diârnetro do furo acabado no tubo-tronco

Q

= comprimento da chapa de reforço, dentro da

zona de reforço

M = espessura da chapa de reforço

L = dimensão da zona de reforço

P = menor ângulo medido entre os eixos dos tu

bos-tronco e ramal

c

=

sobreespessura para corrosão

DR

=

diâmetro externo do tubo-ramal

NBR12712/1993

Areq.

=

área de reforço requerido

Adis. = área de reforço disponível

Al ,

A2, A3, A4   áreas definidas no texto ver 20.5.1.3)

SyR

=

tensão mínima de escoamento especificada

do material do tubo-ramal

SyT   tensão mínirna de escoamento especificada

do material do tubo-tronco

SyC

=

tensão mínima de escoamento especificada

do material da chapa de reforço

20.5.2.3 Para 85 -

P_90 ,

a área de reforço requerida é

calculada de acordo corn a fórmula:

Areq.

=

d . et

Nota: Para

um

Ilngulo

P<

85 , a área de reforço requerida deve

ser calculada por:

Areq.

 

d. et.   2  sen Pl

20.5.2.4

O diâmetro do furo

é

calculado pelas fónnulas:

DR·

2

(eR· c) para encaixe tipo

d = sen p  não-penetrante )

d   DRlsen p  para encaixe tipo penetrante )

20.5.2.5

A área disponível, qualquer que seja oãngulo pa

ra reforço,

é

calculada pela fórrnula:

Adis.::; A1

+ A2 +

A3

+

A4

Sendo:

A1 = eT - et - c). d

A2   2L eR - er - c) .  1/sen P).  SyRlSyT)

Onde:

L é o menor valor entre 2,5 eT - c) e

2,5 e R - c) + M

A3 = área total das seções transversais dos

cordões de solda

A4  

(Q

- DR). M . SyC/SyT)

20.5.2.6

A condição de resistência

é

verificada através de:

Adis. Areq.

20.5.3Requisitosespeciais

Além dos requisitos gerais ver 20.5.1), as derivações de

vem preencher os requisitos especiais de que trata a

Tabela 13.

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NBR 12712/1993

35

Tabela

13·

Requisitos

especiais

J

So  R

I

elação

 

x 100 Relação   x  

Sy

 

( )

( )

<  5

 5

e

<

5

5

<

 5

 

O

25 e <50

(C)(D)

<O

8) 0)

5

C) E) F)

(F}{G)

 F){H){I)

Onde:

Se

tensào circunferencial correspondente

à

pressão de projeto

Sy

tensão mínima de escoamento especificada do material

DR

diâmetro externo do ramal

 

diâmetro externo do tronco

 

Não é obrigatório o uso de reforço na derivação; entretanto, este pode ser requerido em casos especiais de pressões acima de

700 kPa (7,14 kgf/cm , tubos de parede fina e cargasexternas severas.

 O

Se for necessário reforço localizadoe o diâmetro do ramal for tal que o reforço envolva mais de melade da circunferência do tron-

co, então deve-se usar reforço integral independentemente

da

tensào circunferencial atuante; ou entilo deve-se usarlê forjado.

 I

Não há necessidade

de

se prover reforço para derivações (ramais)

de

DN alé 2 inclusive.

Nota: Oeve-se proteger adequadamente

as derivações

de

pequeno diâmetro contra vibrações e forças externas a que normalmen-

te

estilo sujeitas.

p

Usar qualquerreforçoque satisfaça aos requisitos gerais (ver20.5.1).

 O

Usarqualquerdos reforços dos tipos integral , coxim, sela.

Nota: As extremidades da chapa de reforço devem ser usinadas para ficarem com a mesma espessura do tubo-tronco. As dimen-

sões das pernas dos cordões de solda que unem ramal e tronco nilo devem ultrapassar a espessura do tubo-tronco.

(F) As derivações com

ou

sem reforço devem ser feitas de acordo com as informações das Figuras

4,

5, 6 e 7.

(G) Usar preferencialmente lês forjados; na falta destes, o reforço da derivaçilo deve ser do lipo integral , estendendo-se por toda a

circunferência

do

tubo-tronco. São permitidos também reforços localizados dos tipos coxim e sela.

(H) Usar preferencialmente lês forjados; na falta destes, o reforço

da

derivaçilo deve ser

do

lipo integral , estendendo-se por toda a

circunferência do tubo-tronco. Coxins, selas parciais e outros tipos de reforços locallzados são proibidos.

 

Os cantos internos do furo acabado devem ser, tanlo quanto possível, adoçados com um raio de curvatura de 3,2 mm. Se

o reforço envolvente é mais espesso que o tubo-tronco, e é soldado neste, suas extremidades devem ser usinadas

de

forma a

terem sua espessura igual à do tubo-tronco; esta solda de união entre o reforço e o tubo-tronco deve ser de cordão contínuo.

20.6 Derivações múltiplas

vações

deve ser, preferencialmente,

no

mfnimo, 1,5 vez a

média

de seus

diâmetros

externos, e a área

de

reforço en-

20.6.1 Quando duas ou mais derivações

estão

separadas tre elas deve ser

ao

menos igual a 50 da área total reque-

entre si por uma distância entre centros inferiorà

soma de

rida para as duas derivações na

seção

reta considerada.

seus diâmetros internos (de

modo que

as zonas

de

refor-

ço se superpõem), essas derivações devem ser reforça- 20.6.3 Quando a distância entre centros de quaisquer das

das

de acordo

com

20.5. A área

do

reforço

combinado

de- duas derivações é infer ior a 1,5 vez a média de seus diâ-

ve ser pelo

menos

igual à

soma das

áreas requeridas por metros externos  conforme visto

em

20.6.2),

não

deve ser

cada uma das derivações

consideradas

separadamente. considerada a contribuição de nenhuma área do material

Em nenhum

caso, uma seção

rela

(do ramal

ou

do

tronco)

de

reforço

entre

essas

duas

derivações.

pode ser considerada

como

pertencente a mais

de uma

derivação ou

ser

avaliada mais

de uma

vez.

20.6.4 Qualquer grupo de derivações densamente concen-

tradas, com qualquer tipo de arranjo, pode ser reforçado,

20.6.2 Quando mais

de

duas derivações estiverem

numa

de

acordo com

20.5, considerando-se todas as deriva-

situação

que

requeiram um reforço combinado, a distân- ções como uma única, cujo diâmetro envolva todas as

cia mínima

entre

centros

de

quaisquer duas dessas deri- outras derivações do grupo.

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20.7 Derivações extrusadas

As derivações exlrusadas são aceitas se atenderem aos

seguintes requisitos:

a for comprovado por análise e ensaio este, se ne

cessário que tais derivações são adequadas e

seguras para o serviço a que

se

destinam;

b as derivações forem projetadas para a máxima

pressão

de

operação admissível do sistema

de

gás;

c

as derivações forem recomendadas pelo fabrican

te, sob o aspecto

de

segurança, como adequadas

ao serviço proposto.

  Análise da

flexibilidade

21.1 Geral

2

Este Capítulo estabelece os critérios aplicáveis

 

análise dos efeitos de variação da temperatura e de des

locamentos impostos, nos sistemas

de

tubulação, inclu

indo ainda orientações sobre o cálculo de suportes.

21.1.2 A flexibilidade de um sistema de tubulação é a me

dida da sua capacidade de absorver dilatações e con

trações. A análise de flexibi lidade é um cálculo de verif i

cação, pois, a parti r de uma configuração proposta, de

termina-se, dentro de critérios preestabelecidos, se o sis

tema é suficientemente f1exivel.

21.1.3

Um

sistema de tubulação é julgado suficiente

mente f1exivel quando, por variação de temperatura ou

por deslocamentos impostos, é capaz

de

defonnar-se,

de sorte que as tensões na tubulação e os esforços nas

conexões, nos bocais de equipamentos ou nos suportes

sejam inferiores

ou

iguais a valores máximos admissiveis.

21.1.4 Este Capituloabrange a análisede flexibilidade

das

tubulações aéreas e

das

enterradas. Nas aéreas, as dila

tações térmicas são absorvidas no deslocamento livre da

tubulação; nasenterradas, no deslocamento restritoda tu

bulação pelo solo.

21.1.5

  s

tensões geradas por variação de temperatura e

por deslocamento imposto devem ser calculadas pelas

fórmulas de 22.3 e comparadas com as tensões admis

siveis

de

23.6, 23.7 e 23.8.

21.2 Métodos de análise

2 2 A análise da flexibi lidade, de acordo com o propos

to em 21.1.1, consiste na determinação

das

tensões, de

flexões e reações de restrição nos elementos tubulares;

faz também parte desta análise a determinação das for

ças e momentos atuantes nos suportes da tubulação.

21.2.2 A análise de flexibil idade deve ser enfocada sob

dois aspectos:

a análise formal,

- consiste na análise do sistema de tubulação na

sua mais geral abrangência, compreendendo,

entre outros: configuração tridimensional, ele-

NBR12712/1993

mentos tubulares retos e curvos contínuos ou

em gomos , f1exiveis

erigidos

 f1anges ou vál

vulas , elementos orientados em direções não

ortogonais, variação nas propriedades físicas

dos

materiais, mudanças nas caracteristicas

geométricas

dos

elementos tubu lares e gra

diente de temperaturas:

- a análise formal uti liza poucas simplificações em

relação ao sistema real e apresenta soluções

mais próximas

dos

resultados experimentais;

b análise simplificada,

- é de apl icação restrita e seus cálculos são fei tos

por qualquer dos métodos consagrados na aná

lise

dos

sistemas estaticamente indetermina

dos, admit indo muitas simpli ficações em rela

ção

ao

s is tema real, sendo a mais notória a au

sência de elementos curvos.

21.3 Critérios para obrigatoriedade ou dispensa da

análise

2 3

Como regra geral, a análise da flexibi lidade deve

ser feita sempre que houver duvidas fundamentadas so

bre a adequada flexibilidade da tubulação.

2 3 2

A análise formal é obrigatór ia nos sistemas de tu

bulação sujeitos a diferencial de temperatura elevado ou

nas configurações rigidas sujei tas a diferencial de tem

peratura ainda que moderado.

2 3 3

Em situações menos severas do

que

as descritas

em 21.3.2, a verificação da flexibi lidade pode ser feita pe

la

análise simplificada.

2 3 4

A análise da flexibilidade pode ser dispensada para

tubulações enterradas conduzindo

gás

  temperatura am

biente e para tubulações aéreas

ou

enterradas de confi

guração e condições operacionais semelhantes

 

outra

anter iormente analisada por método compativel com a

severidade operacional do sistema e julgada suficiente

mente flexível.

2 3 5

Fica inteiramente a critério do engenheiro o julga

mento do grau de severidade das condições operacio

nais do sistema, para efeito de enquadramento nas situa

ções apresentadas em 21.3.2, 21.3.3 e 21.3.4. O enge

nheiro deve ainda considerar que casos especif icos po

dem requerer uma análise mais abrangente do que a

descrita em 21.2.1.

21.4 Requisitos para a obtenção da flexibilidade

2 4

A flexibilidade deve ser conseguida, preferencial

mente, por uma configuração espacial: não sendo isto

possivel, pode ser previsto o uso de junta de expansão.

2 4 2

Quando for necessário o emprego de junta de

expansão, esta deve ser selecionada e especif icada de

acordo com o Standard da EJMA.

2 4 3

A redução dos esforços nas ancoragens e bocais

de equipamentos deve ser conseguida por uma configu

ração tridimensional: não sendo isto possivel, pode ser

previsto o uso da técnica de pré-tensionamento  co d

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NBR 12712/1993

spring , desde que o método seja corretamente especi

f icado e haja garantias de que seja bem executado.

21.4.4 A redução do nível das tensões térmicas na tubula

ção, conseguida com o uso da técnica de pré-Iensiona

mento  cold spring , não pode ser considerada benéfica

para a flexibilidade.

21.5 Abrangência

da anál ise

21 5 1 Ao se analisar a flexibilidade de um sistema de tu

bulação. deve-se procurar tratá-lo como um lodo; a in

fluência de todos os trechos da tubulação e de todas as

restrições deve ser levada em consideração.

21.5.2 A análise da flexibilidade abrange o cálculo

das

ten

sões e das def lexões da tubulação provocadas pela va

riação da temperatura e por deslocamentos impostos;

 

obrigatória nesta análise a determinação dos desloca

mentos dos pontos extremos e das tensões máximas na

tubulação. Os deslocamentos de pontos de interesse e

de bocais de equipamentos também devem ser deter

minados.

21.5.3 O cálculo dos suportes inclui a determinação dos

esforços sobre todos os pontos de restrição guias, ba

tentes, ancoragens), de acordo com 24.3.

21.6 Cargas

atuantes

21 6 1

As cargas atuantes no sistema de tubulação, a se

rem consideradas na análise da flexibilidade, têm origem

na restrição aos movimentos provocados por:

a) variação de temperatura;

b deslocamentos impostos.

21.6.2 As demais cargas encontradas nos sistemas de

tubulação, tais como a pressão interna e o peso próprio,

não são consideradas na análise da flexibilidade.

21.6.3 No dimensionamento mecânico da tubulação e dos

suportes, devem ser consideradas todas as cargas atuan

tes no sistema de tubulação.

21.7

Diferenciais

de temperatura

21 7 1 Esta Norma estabelece como critério para avalia

ção das tensões térmicas cíclicas, na análise da flexibili

dade, o fenõmeno do relaxamento espontâneo das ten

sões no decorrer do tempo; assim sendo, o diferencial de

temperatura a ser considerado na análise deve ser a va

riação total entre as temperaturas máxima e mínima de

operação, em condições normais, inclusive as que ocor

rem nas partidas e paradas do sistema.

21.7.2 Para tubulações aéreas expostas ao sol, as tempe

raturas máxima e mínima, para uso na análise da flexibi

lidade, devem levar em consideração a influência climáti

ca durante um ciclo anual de operação.

 

21 7 3

Para tubulações enterradas, as temperaturas máxi

ma e mínima, para uso

na

análise da flexibilidade, devem

ser as temperaturas de operação nas condições normais,

inclusive as que ocorrem nas partidas e paradas do sis

tema.

21.8

Generalidades

21 8 1 Na análise da flexibilidade, deve ser considerado o

fator  i de intensificação de tensões, o qual majora a

tensão de flexão nos elementos tubulares não-retilíneos,

e é sempre maior que a unidade.

21 8 2

Na análise formal da flexibilidade, o cálculo das de

flexões deve levar em consideração a capacidade de os

elementos tubulares curvos var iarem a curvatura em

maior grau que o previsto pela teoria usual da flexão das

barras curvas; essa capacidade adicional é indicada pelo

fator K de flexibilidade, multiplicador da curvatura teóri

ca e sempre maior que a unidade.

21.8.3 Na análise da flexibilidade, não é obrigatória a con

sideração de um redutor para os fatores  i e K por efei

to

do

enrijecimento

do

elemento curvo quando pressuri

zado, exceto no caso de tubos de grande diâmetro e pa

rede fina, quando estes fatores devem ser reduzidos de

acordo com a nota F) da Tabela 14.

21.8.4 Na falta de valores mais precisos para i e K ,

devem ser usados os apresentados na Tabela 14 para os

elementos de tubulação mais comuns.

21.8.5 Na falta de valores mais precisos para i , para as

juntas f1angeadas devem ser usados os apresentados na

Tabela 15.

21.8.6 Todos os cálculos da análise da flexibilidade devem

ser feitos nas seguintes bases:

a) as dimensões do tubo e de seus componentes

são as nominais;

b) o fator de eficiência de qualquerjunta soldada E) é

igual a

1;

c) o módulo de elasticidade do material Ec) é referi

do

  temperatura ambiente.

22

Cálculo das

tensões

22.1 Geral

22 1 1

cálculo das tensões, para as solicitações de car

gas mais comuns e significativas, nos sistemas de tubu

lação,

 

apresentado neste segmento.

22 1 2

Em situações incomuns podem ser necessários ou

tros cálculos além dos aqui apresentados, tais como os

descritos em 22.7, os quais devem ser feitos de acordo

com a reconhecida prática da Engenharia. Quando for

necessária a análise de tensões em pontos críticos, o di

mensionamento ou verificação das tensões objetiva resis

tir

 

tensão máxima de cisalhamento.

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38

Tabela • Fatores  I e

 K

para tubos e componentes de tubulação

NBR12712/1993

Descrição Fator de

flexibilidade

Fator de

intensificação E)

de

tensão

Característica

de flexibilidade Figura

Curva para solda ou

tubo curvado A {B C   F

Curva

em

gomos

curtos

 A) B) C)

S<r 1 +190

<:

20 -45

Q

K

1,65

h

1,52

 Fora

do

plano)

;,

0,75

 

0,9

 No plano)

 

0,9

0,9

h

e.R

,

Curva

em

gomos

longos  A) B) C) D)

-

S r (1 +190)

1,52 0,9 0,9 1+cotgO. :

2

R=

s.cotgO

2

R=

r{1

+

colg O

2

Tê forjado para

soldalA)(C)

-

 

_O,125d

e

c

1,5 e

Tê fabricado com

tubo tendo reforço

de chapa  tipo sela

ou coxim)  A C

0,9

0,9

3 i

o

1

 

4 4

3 i

o

1

 

4 4

e

 

, ,

 e + 0,5 e, 5I2

e

3l2

 

Icontinua

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NBR   27 2 993

39

lcontinuação

J

Falor de

Descrição Fator de

intensificação{E)

Característica

flexibilidade de tensão de flexibilidade Figura

K (Fora do plano) (No plano) h

;,

i

j

Tê fabricado com

tubo e sem reforço 1

0,9

3 i

1

e

 

.-

-

(boca-de-Iobo)  A){C)

hU>

4 4

,

~ ~

Tê extrusado para

0,9

3 i

1

e

solda(AXC) 1

 

.-

 1 + rir)

 

-

0,05 d

hU>

4 4

,

  ~

ao <:

1,5 e

. ,

/

I

 

Derivação em lê

1

0,9

3 i

1

e

 

.-

4,4

 

com sela soldada

hU>

4

4

,

tipo

s

in  A) C)

-

0,125 d

 

)-

 

.

--

1,5

,

e

e

ILJ

 

\LI

 

Derivação em lê

1

0,9 0,9

e

 

3 3

com boca-de-Iobo

hU>

h

,

 1

tipo

s t on com

\ I

.

eforço inlegrallAl C)

-

  ~ . r z - ~ . . . : . < t

tr

 

,

 W

(A) O fator K aplica-se às defiexões produzidas por momentos atuantes em qualquerplano, com relaçào ao plano do membro. Os fa

lores i e K nào podem ser inferiores a unidade. Para curvas (contínuasou em gomos), osfatores i e K aplicam-se somente pa

ra os segmentos ao longo do arco indicado nas figuras da Tabela 14, porlinhas grossas, Para tês, os fatores  i e K aplicam-se so

mente para

os

pontos de interseçilo das linhas de centro do tronco e do ramal.

 8)

Quando existirem f1anges em uma ou ambas as extremidades das curvas,

os

fatores

 i

e K devem ser multiplicados pelos seguin

tes coeficientes de redução, C:

a) uma extremidade f1angeada,

C h) ;

b)ambas as extremidades f1angeadas,   (h)'J ,

 C)

Nomenclatura:

e

espessura nominal de parede para joelhos e curvas (contínuas ou em gomos); espessura nominal de parede dotubo para tês

e

o

 espessura nominal de parede do pescoço da derivação (forjada ou extrusada)

e,

espessura nominal da chapa de reforço

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  NBR12712/1993

O , melade do desvio angular nas curvas em gomos

r raio médio; r (O - e)/2

R raio de curvatura da linha de centro, para curvascontínuas; raio de curvatura conforme definido analiticamente na respectiva fi

gura, para curvas em gomos

r.

=

raio

de

curvatura do contorno

côncavo

do pescoço de um lê, extrusado ou forjado, medido

no

plano que contém os eixos

do

lu-

bo eda

derivação

s comprimento

do

eixo

do gomo

d diâmetro externo do ramal

D diâmetro externo

P

= pressilo

de projeto

Ec   módulo de elasticidade li temperatura ambiente

(O) Para dois tubos ligados, comângulo entre eixos (20)maior que

e menor que 45·, podem ser utilizados os fatores  i e K da curva

em gomos longos.

 E) Um único fator

de

intensificação

de

tensões, igual a O,9Ih

2l

 

pode

ser

opcionalmente usado para

as

flexões no plano

do membro.

 F)

Numa

curva

de

grandediâmetroe parede fina,

uma

pressão intema elevadaafeta significativamente sua rigidez

à

f1exâo

(conforme

21.8.3); neste caso, para corrigir

os

fatores  i e  k , dados

na

Tabela 14, deve-se operar conforme indicado a seguir:

 

1

p

 

} dividir  K

por:

  6

 

[

p

  ;r

  r1

)

dividir  i

por:

1 ..

3,25

 

Tabela 5 Fatores   i e  K para juntas flangeadas

Descrição

Fator de flexibilidade K Fator de intensificaçãode tensão i

Junta para solda de topo

Flange de pescoço, para solda de topo

1

1,0

Redução, para solda de topo

Junta com solda sobreposta dupla

,\

lange sobreposto (ou de encaixe) com solda 1,2

sobreposta dupla

Junta com solda sobreposta simples

 \

Flange sobreposto (ou de encaixe) com solda

1

1,3

sobreposta simples

Junta roscada

1

2,3

Flange roscado

22.1.3 São considerados não-restringidos os dutos com

ampla liberdade de flexão e torção, tais como os dutos

aéreos em configuração espacial. São considerados res

tringidos os dutos cuja l iberdade de flexão e torção é,

em maior ou menor grau, restringida, tais como os dutos

enterrados ou mesmo os aéreos em configurações muito

rígidas como as tubulações curtas e de grande diâmetro,

conectadas a bocais rígidos. Portanto, o critério de restri

ção comporta a idéia de gradação, pois, dependendo

do

t ipo de configuração, certos dutos podem perder sua ca

pacidade de deslocamento e ser considerados como res

tringidos.

22.1.4 Forças e tensões normais de tração são positivas;

forças e tensões normais de compressão são negativas.

22.1.5

Exceto em situações que requeiram cálculos pre

cisos, as seguintes tensões devem ser desprezadas:

a) tensão cisalhante de momento torçor nos dutos

restringidos;

b) tensão cisalhante de esforço cortante;

c) tensão normal longitudinal,

de ação

direta

das

for-

ças de

peso

próprio e cargas ocasionais.

22.1.6 As tensões de flexão transversal no duto, Sce,

provocadas pelas cargas externas, representadas pelo

peso de terra de cobertura, são geralmente pequenas e

na maioria dos casos podem ser desprezadas.

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NBR   27 2 993

22.1.7 O fator i de intensif icação de tensões deve ser

considerado no cálculo das tensões de flexão, decorren

tes das solicitações de expansão térmica, peso próprio e

cargas ocasionais.

4

tensões provocadas por flexão e por torção. Deve ser

calculada pela seguinte fórmula:

Se=

YSft

2

 4T t

2

22.3.3 Para dutos restringidos St)

22.1.8 Opcionalmente. pode-se usar como fator  i de in

tensificação das tensões, para qualquer dos elementos

de tubulação apresentados na Tabela 14, um valor igual a

O,9fh

 

J para ambas as direções

de

atuação dos

momen-

tos fletores no plano

ou

fora do plano do elemento lu

bular).

Onde:

Sft= i MfUZ;

Tt = MaU2Z

22.1.9 Quando no projeto do gasoduto não for admitida

sobreespessura para corrosão, a espessura de parede

considerada no cálculo das tensões atuantes é a nominal.

22.1.10 Quando no projeto do gasoduto for admitida 50

breespessura para corrosão, a espessura de parede con

siderada no cálculo das tensões atuantes é a resultante

da diferença entre a nominal e a sobreespessura para

corrosão.

22.2 Tensão de pressão interna

t

originada pela pressão interna.

22.2.1

Tensliocircunferencial Sc)

É uma tensão que, para efeito desta Norma, deve ser

calculada pela fórmula de Barlow:

Sc = P . D/ 2e)

22.2.2 Tensão longitudinal

 SI

Deve ser calculada pelas seguintes fórmulas:

a) para dutos não-restringidos:

b para dutos totalmente restringidos:

SI = 0,3 Sc.

22.3 Tensão

de expansão

térmica

22.3.1 Geral

Para a determinação das tensões de expansão térmica,

são considerados:

a) variação da temperatura

do

duto;

b deslocamentos ocasionados pelo movimento de

bocais de equipamentos, de outros tubos interli

gados ao sistema e de suportes.

22.3.2 Para dutos não-restringidos  Se

22.3.3.1

Trechos retos

Deve-se calcular pela seguinte fórmula:

St=

Ec

r

Nota:

O sinal de Sté dado pelo sinal do diferencial de tempera tu-

ra0T.

22.3.3.2Trechoscurvos

Deve-se calcular pela seguinte fórmula:

St=i MfUZ N/A

22.4 Tensão de peso próprio  Sfg)

É

uma tensão provocada por flexão. Considera-se como

produzida exclusivamente nos trechos aéreos e é causa

da pelo peso próprio do duto e do fluido contido. No peso

próprio do duto, devem ser incluídos todos os componen

tes cujos pesos sejam significativos. Deve ser calculada

pela seguinte fórmula:

Sfg = i . Mfg/Z

22.5 Tensão de cargas

ocasionais

 510)

É uma tensão provocada por flexão. É produzida por

forças de ocorrência eventual como a ação de vento e o

peso de operários fazendo manutenção. Para a avalia

ção da força provocada pela ação do vento, deve-se con

sultar a NBR 6123. Esta tensão deve ser calculada pela

seguinte fórmula:

Sfo = i . Mfo/Z

Nota:

O peso da água do ensaio de pressão para as tubulações

aéreas

nào é

considerado

carga

ocasional quando

forem

previstossuportes provisóriosadicionais para oensaio.

22.6 Tensão de cargas externas  Sce)

22.6.1 É

produzida pelo peso de terra de cobertura e pela

sobrecarga

do

tráfego de veículos rodoviários ou ferro

viários.

22.6.2

É

uma tensãoprovocada pela flexão transversal que

deve sercalculada pela fórmula abaixo, válida apenas pa

ra conduto forçado não pode ser usada para dimensiona

mento de tubo-camisa):

3 Kf n

É uma tensão equivalente a um estado combinado de

Sce =

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42

22 6 2

Os coeficientes adimensionais de deflexão (Kd)

e

de

flexão (Kf)

são

funções do

ãngulo

inicial de contato do

duto

com

o lei to da vala. Ver Tabelas 16 e 17.

NBR12712/1993

22.8 Nomenclatura

A nomenclatura utilizada é dada a seguir:

Tabela

16·

Coeficientes de deflexão, Kd

A seção transversal do duto (área de metal)

Angulo

inicial A

de

contato (graus) Coeficiente Kd

O 0,110

3

0,108

45

0,105

6 0,102

9

,

0,096

12

0,089

Nota: Paradutos instaladospor perfuraçãoou cravação,

Á

120·.

Tabela 17 • Coeficientes de flexão,

Kf

A ângulo central correspondente

ao

perímetro

do duto em contato com o fundo da vala, Io-

ga após o seu abaixamento

d diâmetro interno do duto

o diâmetro externo do duto

e espessura de parede do duto

 

módulo de elasticidade (ver Anexo G)

E fator de eficiência de junta (ver 7.3)

F fator de projeto (ver 7.2)

fator de intensificação de tensões (ver Ta-

belas

  4

e 15)

Kd coeficiente de deflexão (ver Tabela 16)

Angulo inicial A de contato (graus) Coeficiente Kf

Kf coeficiente de flexão (ver Tabela 17)

O 0,294

3

0,235

I

6 0,190

I

9

0,157

12 0,138

Nota: Para

dutos

instaladospor perfuraçãoou cravação,

Á

120·.

Mft

momento

f etor

de expansão térmica

Mfg momento fletor de peso próprio

Mfo

momento fletor de cargas ocasionais

Mat momento torsor de expansão ténnica

N força axial uniformemente distribuída

na

se-

ção transversal do duto

relação espessura/diãmetro externo (e/O)

22.7 Outras tensões

Dependendo das circunstâncias, conforme estabelecido

em 22 1 2 podem

ser necessários

outros

cálculos

de ten-

sões além dos anterionnente expostos, tais como:

a) tensões de deformações produzidas pela pressão

interna;

b) tensões de cargas cícl icas (vortex de rajadas

de

vento);

c) tensões de recalques diferenciais de apoios;

d

tensões de empuxo (dutos submersos);

e

tensões localizadas (reação de apoio em dutos

de

parede fina);

f) tensões residuais devidas ao curvamento natural;

g tensões residuais de soldagem.

p

q

q

q2

T

T2

z

a

pressão (genérica)

pressão no solo ao nível do topo do duto,

supostamente com distr ibuição uniforme,

provocada pelos pesos

de

terra e de tráfego

 q=q1+q2

pressão no solo ao nível

do

topo do duto,

supostamente com distr ibuição uniforme,

provocada pelo peso da terra

pressão no solo ao nível

do

topo do duto,

supostamente com distr ibuição uniforme,

provocada pela sobrecarga de tráfego

temperatura inicial

temperatura final

módulo de resistência

da seção transversal

do duto

coeficiente de expansão ténnica l inear (ver

AnexoG

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NBR   27 2 993

diferencial de temperaturas T1 - T2

Se tensão circunferencial de pressão interna

Sce tensão circunferencial de cargas externas

se tensão equivalente de expansão ténnica

4

23.4.2 As tensões admissíveis adotadas por esta Norma

para a limitação das tensões combinadas são:

a para tubulações aéreas com variação

de

tempe

ratura e deslocamento imposto tensões secun

dárias : 0,72 T. Sy;

T fator de temperatura ver 7.4

Sft

SI

5

SI

Sy

TI

tensão de flexão longitudinal

na

expansão

térmica

tensão de flexão longitudinal de peso próprio

tensão de flexão longitudinal de cargas oca

sionais

tensão longitudinal de pressão interna

tensão de expansão térmica

tensão mínima

de

escoamento especificada

tensão de cisalhamento por torção na ex

pansão ténnica

b para tubulações enterradas com variação de tem

peratura, deslocamento imposto, pressão interna,

peso própr io e sobrecarga: 0,90 T . Sy;

c para tubulações aéreas com variação de tempe

ratura, deslocamento imposto, pressão interna, pe

so própr io e sobrecarga: 1,00 T . Sy.

23.4.3 Para valores de Sy para materiais de tubulação, ver

Anexo D. Para valores de Sy para tubos de especif icação

desconhecida sem identificação , ver nota

 H da

Tabela 1

23.4.4 Para a limitação nos valores de Sy para projeto, ver

7.5.2 e 7.5.3.

23.5Umitaçãopara pressãointerna dutos restringidos

e não-restringidos

23

Limitação

das

tensões

23.1 Geral

23 1 1 Este Capitulo estabelece condições para a limita

ção das tensões, de forma a garant ir , para os diversos

carregamentos atuantes, um nível

de

segurança adequa

do aos sistemas de transmissão e distr ibuição de gás

combustível.

23.1.2 A limitação das tensões abrange gasodutos aéreos

 não-restringidos e enterrados restringidos .

23.1.3 Esta Norma estabelece como critério de falha a teo

ria da tensão máxima de cisalhamento, a qual admite ser

a tensão de cisalhamento o parãmetro indicador de falha

do material.

23.1.4

As

tensões decorrentes do ensaio de pressão não

estão limitadas pelas condições prescritas neste Capí

tulo.

23.1.5 As tensões de compressão são negat ivas e as de

tração são positivas.

23.2 Nomenclatura

Ver22.8.

23.3 Fatores

Para conceituação e quantif icação do fator de projeto

F

do fator de eficiência de junta E, e do fator de temperatu

ra T ver respectivamente 7.2, 7.3 e 7.4.

23.4 Tensão admissível

23 4 1

A tensão admissível é baseada, segundo esta Nor

ma, na tensão mínima de escoamento especi ficada do

material Sy .

A tensão circunferencial é limitada por:

Sc -F . E . T . Sy

23.6Limitação parapressão internae expansãotérmica

 dutos restringidos

23 6 1 As tensões combinadas decorrentes dessas soli

ci tações são l imi tadas pelas seguintes condições , as

quais devem ser satisfeitas simultaneamente:

a 1Sc - St + SI I -0,9 T . Sy;

b 1St +

SI

1-0,9 T . Sy.

23.6.2 Nos casos em que o duto enterrado possuir um

afloramento, constituindo um pequeno trecho aéreo, deve

ser considerada a tensão provocada pelo peso próprio.

As tensões combinadas devem satisfazer simultanea

mente às seguintes condições:

a 1

Sc-

 S t+

SI

+Sfg I-O,9T. Sy;

b 1St +

SI

+ Sfg 1-0,9 T . Sy.

23.7 Limitação para expansão térmica dutos não

restringidos

A tensão de expansão térmica é limitada por:

Se -0,72 T . Sy

23.8

Limitação

para pressão interna, expansão

térmica

e peso

próprio

 dutos não-restringidos

23 8 1 A tensão combinada decorrente dessas solicita

ções é limitada pela seguinte condição:

ISe+SI+Sf91-T.Sy

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44

23.8.2 Quando cargas ocasionais, tais como a carga

de

vento, forem significativas, a limitação acima fica:

15e 51 Sfg Sfol

 T Sy

  3 9 Limitação para pressão interna e peso

próprio

 dutos

não-restringidos

23 9 1

A tensão combinada decorrente dessas solicita

ções

é

limitada pela seguinte condição:

ISI + Sfg I -0,75 F . T .  

23.9.2 Quando cargas ocasionais, tais como a carga de

vento, forem significativas, a limitação acima fica:

I

51 5f9 5fo

I

-0,75

F.

T .Sy

24 Suportes

24.1 Geral

24 1 1 Este Capítulo estabelece critérios para o projeto do

t ipo de suporte e sua localização nas tubulações.

24.1.2 As tubulações devem

ser

suportadas de forma a im

pedirem a ocorrência de vibrações excessivas no sistema

e deesforços elevados nos bocais dos equipamentos vál

vulas, compressores, filtros e vasos).

24.1.3 As tubulações devem ser suportadas de forma que

as tensões e deflexões f iquem dentro dos limites admis

síveis.

24.1.4 Os suportes devem ser instalados de forma a não

impedirem o livre movimento da tubulação, exceto, natu

ralmente, nos casos em que este efeito for desejável ba

tentes e ancoragens).

24.1.5 Suportes de mola somente devem ser empregados

nos casos em que for necessário manter o deslocamento,

ou a reação de apoio, dentro de limites preestabelecidos.

24.2 Materiais

Todos os suportes devem

ser

projetados para uma vida

útil igual

à

do sistema de tubulação ao qual devem servir.

Os materiais dos suportes, além das característ icas pe

culiares a qualquer material estrutural resistência, ducti

lidade, etc.) devem ser incombustiveis. Para material de

aço para suportes), ver

A5TM

A-36.

24.3 Esforços

24 3 1

Os suportes devem ser projetados para reagir se

guramente aos esforços oriundos das cargas decorrentes

da operação do sistema, das cargas de peso próprio e

das

cargas eventuais, transmitidas pela tubulação.

24.3.2 Os suportes que apenas apóiam a tubulação so

frem a ação

do

peso próprio e da força

de

atrito.

24.3.3 O cálculo

dos

esforços nos suportes, decorrentes

da variação de temperatura da tubulação, deve ser ba

seado no maior diferencial de temperatura entre:

NBR12712/1993

a) temperatura de montagem e máxima temperatura

de operação;

b) temperatura de montagem e mínima temperatura

de operação.

24.3.4 Para os suportes de ancoragem, os valores

dos

es

forços de 24.3.1 a 24.3.3 devem ser considerados como

agindo sempre em ambos os sentidos da resultante das

forças e dos momentos).

24.3.5 Os suportes que impedem o movimento da tubula

ção   ncoragens) ou que limitam esse movimento baten

tes) podem vir a sofrer, adicionalmente á força de dilata

ção ténnica, a ação da força de pressão interna, depen

dendo da situação particular do arranjo e

do

t ipo de res

t rição da l inha nas proximidades do suporte . A força de

pressão interna, a ser considerada neste caso, deve ser

baseada na pressão de projeto.

24.3.6 Nos trechos aéreos onde forem usadas juntas de

expansão, as ancoragens, entre as quaisas juntas sãoins

taladas, devem ser capazes de equilibrar, além das forças

de pressão interna e de variação térmica restringida, a for

ça para comprimir ou distender) as juntas, considerando

a deflexão de projeto.

24.3.7 Quando um trecho de tubulação enterrada precisar

ser apoiado ou ancorado em um suporte, deve ser consi

deradaa açãodo peso de terra

e

em casos especiais, a da

sobrecarga de tráfego.

24.3.8 Os suportes devem ser projetados de forma

que

a

distr ibuição da carga de apoio atuante sobre a tubula

ção) seja a mais baixa e uni forme possível , a fim de não

causar no tubo tensões localizadas excessivas.

24.3.9 Os suportes

devem

ter sua estabilidade e resistên

cia calculadas como se as tubulações

que

sustentam esti

vessem cheias com água, mesmo que se adote o ensaio

de pressão com gás ou ar.

24.4 Ligação de elementos estruturais para suportes

de

restrição

24 4 1

Os requisitos para o dimensionamento dos elemen

tos metál icos e da solda, nos dispositivos para suporte,

devem ser os mesmos da prática estrutural.

24.4.2 Se a tubulação opera com tensão circunferencial

  rovocada pela

MPO

inferior a 50 da tensãomínima de

escoamento especificada do mater ia l da tubulação, os

elementos estruturais para restrição podem ser soldados

diretamente no tubo.

24.4.3 Se a tubulação opera com tensão circunferencial

provocada pela MPO) igualou superior a 50 da tensão

mínima de escoamento especif icada, os elementos es

truturais devem

ser

conectados ou soldados a um anel ci

l indrico, e este montado sobre o duto com envolvimento

total; o anel deve ter suas extremidades soldadas

ao

du

to com cordão de solda cont ínuo. Quando os esforços

forem elevados, deve-se prever a possibilidade de fadiga

e concentração de tensões nos pontos de ligação do anel

com o duto.

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NBR   27 2 993

24.4.4 O anel pode ser suprimido substituindo-se a seção

do duto, onde os elementos estruturais estão localizados,

por uma seção de maior espessura, de forma a manter a

tensão circunferencial abaixo dos 50 da tensão mínima

de escoamentoe desde

que

o degrau internoresultante da

diferença

das

espessuras não interf ira na passagem do

raspadar; a substituição da seção por outra demesma es

pessura, porém de material

de

maior tensão de escoa

mento, só é permitida se nãohouver risco de deformação

localizada no duto.

24.5 Ancoragem para dutos enterrados

24 5 1 As mudanças de direção curvas) em dutos enter

rados, sujeitos à variação de temperatura e à pressão

interna, geram forças compressivas no solo que, em ca

sos extremos, podem rompê-lo, além de causar tensões

elevadas no duto.

24.5.2 A reação de atrito entre o duto e o solo proporciona

restrição ao movimento axial

do

duto e deve sempre ser

considerada no projeto; em muitos casos, ela é suficiente

para impedir deslocamentos.

24.5.3 A capacidade de suporte proporcionado pelo solo

deve levar em consideração a característica de resposta

do solo ás cargas impostas.

24.5.4 A reação passiva

do

solo deve ser considerada no

cálculo

do

equilíbrio estático das curvas.

24.5.5 Nas curvas côncavas para baixo, os pesos da co

bertura de terra e de qualquer carga permanente devem

ser considerados no cálculo

do

equilíbrio das curvas.

24.5.6 Quando os deslocamentos esperados para a curva

são inaceitáveis, deve-se prever meios para reduzi- los

 .ex.: blocos de concreto solidários ao tubo que, mesmo

com pequenos deslocamentos, mobil izam grandes for

ças de reação passiva do solo).

24.5.7 Os trechos retil íneos

de

tubulações enterradas,

próximos aos pontos de afloramento, sujeitos ao diferen

ciai térmico e á pressão interna, sofrem deslocamentos

que podem ser elevados; se o trecho aéreo que dá conti

nuidade

ao

enterrado não tem flexibilidade para absorver

aqueles deslocamentos, deve-se prever a instalação de

uma ancoragem junto

ao

ponto de afloramento.

24.5.8 Em trechos retos de tubulações altamente tensio

nadas por forças axiais compressivas

de

dilatação térmi

ca, é necessário

que

o solo proporcione um suporte con

tínuo, homogêneo, e de rigidez suficiente para evitardes

locamentos laterais da linha, os quais acarretam tensões

de flexão adicionais.

24.5.9

As

tensões de flexão provocadas pelos desloca

mentos laterais, refer idos na seção anterior, tornam-se

particularmente perigosas na presença de pressões inter

nas elevadas.

25

Sistemas

de GLP

gaseif icado

25.1

Geral

Todas as exigências desta Norma referentes ao projeto de

sistemas de gás devem ser apl icadas ás instalações de

transmissão e distribuição de GLP gaseificado.

 

25.2

Exigências de segurança

para sistemas

de

GLP

 ventilação

25 2 1

Como

o GLP é mais pesado que o ar e portanto,

sujeito a acumular-se em pontos baixosgerando o risco de

explosões, todas as construções devem dispor de um

sistema de ventilação adequado.

25 2 2

As construções acima do nível do solo devem pos

suir aberturas ao nível deste, permitindo a saída

do

gás e

evitando

que

o seu acúmulo atinja níveis de explosivida

de.

25.2.3 As construções abaixo do nível

do

solo devem con

tar com venti lação forçada.

25.2.4 No caso de sistemas de alívio descarregando para

a atmosfera, em locaisonde sejapossível a acumulaçãodo

gás

devem ser tomadas precauções adicionais.

26

Requis i tos

de

qual idade

super f ic ia l

de

tubulação

26.1

Requisitos gerais

26 1 1 Este capitulo trata dos requisitos de qualidade su

perficial para tubos, em gasodutos projetados para ope

rar com tensões circunferenciais iguais ou superiores a

20 da tensão mínima de escoamento especificada.

26 1 2

Defeitos, tais como mossas, ranhuras, goivas e en

talhes na superfície tubular, foram identificados como cau

sas comprovadamente importantes de falhas em gaso

dutos e, portanto, todos os defei tos dessa natureza, po

tencialmente danosos, devem ser evitados, eliminados ou

reparados.

26.1.3 Devem ser tomadas precauções durante a fabrica

ção, o manuseio e a instalação do gasoduto, para

que

se

jam evitadas as goivas e as ranhuras na superfície

do

du

t

26.2 Detecção de goivas e

ranhuras

26 2 1 A inspeção no campo deve ser adequada para re

duzir a um mínimo aceitável a probabilidade de que tubos

com tais defei tos venham a ser instalados no gasoduto.

Uma inspeção com este propósito deve ser realizada

sistematicamente numa fase anterior ao revestimento an

ticorrosivo e durante o abaixamento da coluna e o reater

ro da vala.

26 2 2

Quando o tubo estiver sendo revestido, a inspeção

deve garanti r que as operações de revestimento, geral

mente fei tas por máquinas automáticas, não produzam

defeitos danosos ao tubo.

26 2 3 Lacerações do revestimento anlicorrosivo devem

ser cuidadosamente examinadas antes do reparo, para

verificar se houve dano á superfície

do

tubo.

26.3

Reparo em campo

de

goivas

e

ranhuras

26 3 1

Goivas e ranhuras danosas devem ser eliminadas.

26 3 2

Goivas e ranhuras podem ser removidas por esme

rilhamento até a obtenção de uma superfície de contorno

suave, desde

que

a espessura de parede no local do

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reparo não fique inferior

ao

mínimo previsto por esta Nor

ma para as condições de uso (ver 7.5.1).

26.3.3 Quando as condições prescritas em 26.3.2 não

puderem ser garantidas, a porção cilíndrica (do tubo) de

feituosa deve ser removida e subst ituída por outra sem

defeito. O uso de remendo não

é

admitido.

26.4

Mossas

26.4.1 Mossa

é

uma depressão que produz visível modifi

cação na curvatura da parede tubular sem no entanto

reduzir-lhe a espessura.

26.4.2 Uma mossa que cumulativamente ainda possua um

fator concentrador

de

tensões, lal como uma goiva, uma

ranhura ou uma cavidade produzida pela abertura de um

arco elétr ico de soldagem, deve ser removida pela extir

pação da porção cilíndrica (do tubo) onde ocorre este de

feito.

26.4.3 Todas as mossas que afetam a curvatura do tubo

nos cordões de solda longitudinal ou circunferencial de

vem ser removidas. Todas

as

mossas com profundidade

maior

que

6 mm em tubos de DN -12 ou com profundi

dade maior que 2

do

diâmetro externo

do

duto em to

dos os tubos

de DN

;> 12 não sâo toleradas em gaso

dutos que operam com tensão circunferencial igualou

superior a 40 da Sy.

26.4.4 A remoção da mossa deve ser feita retirando-se

do

tubo a porção cilíndrica que a contém. Não se admitem

remendos

ou

martelamento das mossas.

26.5 Abertura de arco de soldagem

Descontinuidades produzidas por abertura de arcode sol

dagem elétr ica causam intensas concentrações de ten

sãoem tubulações e devem serevitadas oueliminadas em

todas as linhas projetadas para trabalharem com tensões

circunferenciais iguais ou superiores a 40 de Sy.

26.6

Eliminação

de descontinuidades

de abertura

de

arco

de

soldagem

26.6.1

A descontinuidade causada pela abertura do arco

elétrico deve ser removida poresmerilhamento desde

que

a espessura de parede não fique reduzida além do l imite

prescri to em 7.5.1; caso contrár io, o reparo com solda fi

ca proibido e a porção cilfndrica do tubo contendo o de

fei to deve ser removida e subsl ilufda por uma peça sã.

26.6.2 A descontinuidade deve ser completamente remo

vida por esmerilhamento. Um escurecimento localizado,

detectado por ataque químico, evidencia um remanes

cente da descontinuidade e a necessidade

de

um esme

rilhamento adicional.

27 Mudanças de direção

27.1 Geral

As mudanças de direção nos gasodutos devem ser feitas

por um dos seguintes procedimentos, de acordo com a si

tuação de cada local e

as

características do duto:

a) curvamento natural;

NBR12712/1993

b) tubo pré-curvado;

c) curva forjada;

d) curva em gomos.

27.2

Curvamento natural

27.2.1 O curvamento natural é um processo de mudança

de direção que s6 pode ser empregado em gasodutos

enterrados.

27.2.2

O curvamento natural é produzido no dutodentro da

fase elástica do materia l e s6 pode ser usado para gran

des

raios de curvatura. O curvamento natural é realizado,

durante a fase de construção, pelo ajuste da tubulação ao

fundo da vala, provocado pelo peso da própria coluna de

tubos.

27.2.3

O raio mínimo de curvatura, para gasodutos opera

dos

à

temperatura ambiente, onde a mudança

de

direção

é feita pelo curvamento natural, deve ser calculado pela

seguinte fórmula:

R= - - - -.=E.c .

D:: .= .- _

  9

Sy -

  7

PD e

Onde:

R

=

raio mínimo de curvatura para curvamento

natural (cm)

  = módulo de elastic idade do material (MPa) (ver

AnexoG

Sy = tensão mfnima de escoamento especif icada

(MPa)(verAnexoD)

o = diâmetro externo do duto (cm)

e = espessura nominal de parede

do

duto (cm)

P

=

pressão

de

projeto

do

gasoduto (MPa)

27.3 Tubo

pré curvado

27.3.1 O tubo pré-curvado é obtido pelo curvamento a frio

ou a quente do duto, o qual produz uma deformação

plástica

do

material.

27.3.2

O tubo pré-curvado deve estar isento de enruga

mentos, fissuras

ou

outras evidências de danos mecâ

nicos.

27.3.3

Quando no tubo pré-curvado houver uma solda cir

cunferencial, esta deve ser inspecionada por um método

não-destrutivo após o curvamento.

27.3.4

A ovalização da circunferência da seção transversal

do

duto pré-curvado deve ser controlada de fonna que

não haja danos

à

integridade estrutural do tubo ou que

possa provocar futuros problemas operacionais no ga

soduto.

27.3.5

A diferença entre o maior e o menor dos diâmetros

externos, medidos em qualquer seção do tubo pré-curva

do, não pode exceder 5

do

seu diâmetro externo especi

ficado na norma dimensional de fabricação.

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NBR   27 2 993

27.3.6 O raio mínimo de curvatura a frio para tubos de

O -12,75 pode ser determinado conforme a Tabela 18. A

coluna desvio angular fornece a variação angular máxi

ma, em graus por melro linear, do eixo longitudinal do

duto; a coluna raio mínimo fornece o raio mínimo de

curvatura em função do diâmetro externo do duto.

27.3.7 O desvio angular a, em graus por melro, deve ser

calculado pela fónnula seguinte:

1  

R •

Onde:

R = raio mínimo de curvatura (m)

Tabela 18· Curvamento a

frio

para tubos

o

R

Diâmetro externo Desvio angular a Raio mfnimo de

(graus/melro) curvatura

  paI.

323 85 12 75

9 8

18 0

355,6 14 7,7 210

406,4

 

5,9 24 0

457 2 18 4 270

 

508,0

 

20

3 8

30 0

27.3.8 Raios mínimos de curvatura inferiores aos valores

da Tabela 18 são permitidos desde qua as curvas obede

çam a todos os outros requisitos aqui expostos e que a es

pessura de parede, após o curvamento, nãoseja inferior à

mínima permitida pela norma sob a qual o tubo é fabri

cado.

27.3.9 O raio mín imo de curvatura a quente não está su

jeito à l imitação da Tabela 18.

27.3.10 O curvamento a quente, feito em tubos expandi

dos a frio ou tratados termicamente, reduz o valor da sua

tensão mínima de escoamento; nesses casos, a tensão

mínima de escoamento especificada deve ser calculada

de acordo com o prescri to em 7.5.2.1 e 7.5.4.

27.4

Curva forjada

27 4 1 A curva forjada só deve ser utilizada em instalações

onde a falta de espaço recomende uma mudança de di

reção com curvatura acentuada.

27.4.2 As curvas forjadas são padronizadas com raios de

curvatura iguais a 1 DN, 1,5 DN e 3 DN e desvios angula

res de 45·, 90° e 180·. Se for prevista a passagem de

raspador pela l inha, as curvas de R = 1 DN e as curvas de

180·

(de qualquerraio) nãopodem ser utilizadas; o usodas

curvas de R

=

1,5

DN

e R

=

3

DN

f ica condicionado ao ti

po do raspador a

ser

utilizado.

27.4.3 Segmentos curvos com menor desvio angular, ob

tidos pelo encurtamento de uma curva

f o ~ d

podem ser

usados desde que o comprimento do arco, medido pelo

lado côncavo, seja de, pelo menos, 25 mm nos dutos de

DN

 1 2

47

27.5

Curva

em

gomos

27 5 1 Permite-se o uso de curvas em gomos dentro das

seguintes condições:

a) em sistemas projetados para operar com tensões

circunferenciais de pressão interna inferiores ou

iguais a 10 de Sy. O desvio angular ent re dois

gomos

contíguos não pode

ser

maior

que 90· ;

b) em sistemas projetados para operar com tensões

circunferencias de pressão interna maiores que

10 de Sy e menores

que

40 de Sy. O desvio

angular entre dois gomos contíguos não pode ser

superior a 12,5°; a menor distância entre gomos,

medida na gerat riz do lado interno da curva, não

pode ser inferior a um diâmetro externo do tubo;

c) não são permitidas curvas em gomos em siste

mas que operam com tensões circunferenciais de

pressão interna iguais ou superiores a

40

de Sy.

27.5.2

Um

desvio angular de até 3° causado por erro de

alinhamento entre dois tubos soldados, não constitui uma

curva em gomos e, portanto, não requer considerações

particu lares de projeto para o dimensionamento para a

pressão interna; entretanto, no cálculo da tensão de fle

xão, qualquer desvio angular, em princípio, deve ser con

siderado para efeito de concent ração de tensões (ve r

22.1).

27.5.3 A confecção da curva em gomos deve ser execu

tada com os cuidados necessários de alinhamento, es

paçamento e penetração total da solda.

27.5.4 Para o cálculo da pressão de projeto das curvas em

gomos, ver Anexo H.

28

Soldagem

28.1

Geral

28 1 1

Este Capitulo diz respeito

à

soldagem de juntas

tubulares em materiais de aço fundido ou forjado, e abran

ge juntas de topo e de ãngulo em tubos, válvulas, f langes

e outros componentes, bem como dejuntas de ângulo em

derivações tubulares, f langes sobrepostos e conexões

para solda de encaixe, etc., apl icados em tubulações ou

conectados a aparelhos ou equipamentos.

28.1.2 EsteCapítulo não se aplica

à soldagem da junta de

fabricação de tubos e componentes de tubulação.

28.1.3 A tensão circunferencial considerada neste Capí

tulo, para comparação com a tensão mínima de escoa

mento especificada, para efeito de inspeção, ensaio e qua

lif icação, é a produzida pela MPO do sistema de gás.

28.1.4 Quando as válvulas ou equipamentos forem forne

cidos com extremidades preparadas para soldagem di

retamente na tubulação, o projeto, composição, soldagem

e procedimentos para alívio de tensõesdevem ser tais que

nenhum dano sign if icat ivo venha a resul tar das opera

ções de soldagem ou de alívio de tensões.

28.1.5 A soldagem pode ser feita

por

qualquerprocessoou

combinação de processos que produzam soldas que

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atendam aos requisitos de qualificação de procedimentos

desta Norma.

  s

soldas podem ser produzidas

por 5 1-

dagem em pos ição fixa ou em rolamento, ou ainda por

uma combinação das duas posições.

28.1.6 Antes da soldagem de qualquer tubo, componente

de tubulação ou equipamento cobertos por esta Norma,

devem ser feitas a especificaçãoe qualificação de um pro

cedimento de soldagem. Cada soldador ou operador

de

soldagem deve ser qualif icado para o procedimento es-

pecificado, antes de realizar qualquer soldagem em qual

quer tubo, componente tubular ou equipamento instalado

de acordo com esta Norma.

28.1.7 Para soldas em sistemas de tubulação

que

devem

operar a 20% ou mais da tensão mínima de escoamento

especificada, devem ser usados os padrões de aceitação

estabelecidos na API 1104.

28.1.8 As definições que dizem respeito à soldagem, con

forme utilizadas nesta Norma, obedecem

às

definições

padrões estabelecidas pelas AWS A3.0 e NBR 5874.

28.2 Preparação de juntas para soldagem

28 2 1 Soldas de topo

28.2.1.1 Algumas preparações aceitáveis de extremidade

são mostradas nas figuras do Anexo I

28.2.1.2 As figuras do Anexo J mostram as preparações

aceitáveis de extremidades para solda de topo de peças

com espessuras desiguais ou com tensões de escoa

mento desiguais, ou a combinação de ambos

os

casos.

28.2.2Soldas

em

ângulo

As dimensões mínimas para as soldas em ãngulo usadas

na fixação de nanges sobrepostos e para soldas em jun-

tas de encaixe são mostradas no Anexo K As dimensões

mínimas para soldas em ãngulo util izadas nas derivações

são mostradas nas Figuras 4 e 5

28.2.3 Soldas de selagem

As soldas de selagem devem ser feitas por soldadores

qualificados. A soldagem de selagem de juntas roscadas

é permitida, mas não deve ser considerada como contri

buição à resistência das juntas.

28.3 Qualificação de procedimentos e de soldadores

A quali ficação de procedimentos de soldagem e de sol

dadores deve ser feita de acordo com a norma de solda

gem utilizada no projeto.

28.4 Preaquecimento

28 4 1

Os aços-carbono que tenham um teor de carbono

acima de 0,32% (análise de panela) ou um carbono equi

valente (C

+

  4

Mn) acima de 0,65% (análise de panela)

devem ser preaquecidos até a temperatura indicada no

procedimento de soldagem. Preaquecimento para aços

que tenham um teor de carbono infer ior, ou um carbono

equivalente inferior, deve ser requerido quando o proce

dimento de soldagem indicar que a composição química,

a temperatura ambiente,a espessura

do

material oua geo-

NBR12712/1993

metria da extremidade a ser soldada são necessárias pa

ra produzir soldas satisfatórias.

28.4.2 Quando estiverem sendo soldados materiais dissi

milares, com diferentes requisitos de preaquecimento, a

temperatura de preaquecimento mais elevada deve pre

valecer para ambas as peças.

28.4.3 O preaquecimento pode ser feito por qualquer mé

todo adequado, contanto que seja uniforme e que a tem

peratura não venha a cair

abaixado

mínimo estabelecido,

durante as operações de soldagem.

28.4.4 A temperatura de preaquecimento deve ser verifi

cada através de lápis térmico, pirómetro de contato, ter

mopar ou outro método adequado, para assegurar

que

a

temperatura de preaquecimento seja alcançada e manti

da durante a operação de soldagem.

28.5   liviode tensões

28 5 1 Prescriçõesgerais

28 5 1 1 Os aços-carbonoque tenham um teor de carbono

acima de 0,32% ou um carbono equivalente (C +

  4

Mn)

(análise de panela) acima de 0,65% devem ser submeti

dos a alfvio de tensões, conforme estabelecido na

ANSI/ASME, Seção VIII. O alívio de tensões pode ser tam

bém aconselhável para aços que tenham um teor de car

bono ou carbono equivalente inferior, quando exist irem

condições adversas que provoquem um resfriamento

demasiadamente rápido da solda.

28.5.1.2

  s

soldas em todos os aços-carbono devem ser

submet idas a al ívio de tensões quando a espessura da

parede exceder 1 1 4 .

28.5.1.3 Quando a junta soldada conectar peças de espes

suras diferentes, mas de materiais similares, a espessura

a ser usada na aplicação de 28.5.1.1 e 28.5.1.2 deve ser:

a) a mais espessa das duas partes a serem unidas,

medida na junta. Esta dimensão é mostrada como

e nas figuras do Anexo J;

b) a espessura do t ubo principal em caso de cone

xões de derivação, nanges sobrepostos ou com

ponentes para solda de encaixe.

28.5.1.4 Se qualquer um dos materiais, em soldas entre

materiais dissimilares, requerer alívio de tensões, a junta

toda deve receber alívio

de

tensões.

28.5.1.5 Todas as soldas de conexões e acessóriosdevem

sofrer alívio de tensões quando for requerido que o tubo

sofra alívio

de

tensões

de

acordo com 28.5.1.3, com as

seguintes exceções:

a) soldas em ãngulo e em chanfro com dimensão

(perna)

não

superior a

1 2

em conexõesde diâme

tro nominal não-superior a 2 ;

b) soldas em ângulo e em chanfro de não mais de

3 8 de tamanho de chanfro, que f ixem membros

de suporte ou outros acessór ios não-sujei tos à

pressão.

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NBR

12712/1993

28.5.2 Temperatura de ai ívio de tensões

28.5.2.10 alívio de tensões deve ser feito a uma tempera

tura de 6 Q

Q

C ou mais, para aços-carbono, ou a 65 ·C ou

mais, para aços-liga ferri ticos. A faixa exata de tempera

tura deve ser estabelecida na especificação do procedi

mento.

28.5.2.2 No alívio de tensões de uma juntaentre metais dis

similares, com diferentes requisitos de alívio de tensões,

deve prevalecer a temperatura de alívio de tensões mais

alta.

28 5 2 3 As

parles aquecidas devem ser levadas lenta

mente

à

temperatura requerida e mantidas a essa tempe

ratura durante um período de tempo de pelo menos

1 h/pol. de espessura de parededo tubo, mas em nenhum

caso menos de 1f2 h, e devem serdeixadas esfriar lenta e

uniformemente.

28.5.3 Métodos e equipamentos para alívio localizado de

tensões

28.5.3.1 O alívio de

tensões pode ser efetuado por indução

elétrica, resistência elétrica, queimadores em anel, maça

ricos ou outros meios adequados de aquecimento, con

tanto que uma temperatura unifonne seja obt ida e man

t ida durante o alívio de tensões.

28.5.3.2 A temperatura de alívio de tensões

deve ser veri

f icada através do uso de pirOmetros de contato e termo

par ou outro equipamento para garantir que o ciclo de alí

vio de tensões tenha se realizado.

28.6

Ensaios

e

inspeção de soldagem

28 6 1

Na inspeção de soldas nos sistemas de tubulação

operando com tensão circunferencial menor que 20 da

tensão mínima de escoamento especificada, a qualidade

da soldagem deve ser verif icada visualmente em bases

aleatórias de acordo com a norma adotada para qual if i

cação do procedimento de soldagem; as soldas defeituo

sas devem ser reparadas ou removidas da linha.

28.6.2 A inspeção e ensaios para controle de qualidade de

soldas em sistemas de tubulação operando com tensão

circunferencial de 20 ou mais da tensão mínima de

escoamento especificada deve obedecer ao prescrito em

28.6.2.1 a 28.6.2.6.

28.6.2.1 A qualidade da soldagem deve ser verificada atra

vés de inspeção não-destrutiva, conforme a nonna ado

tada para a qualif icação do procedimento de soldagem; a

inspeção não-destrutiva consiste em exame radiográfico,

ensaio de partícula magnética ou outro método aceitável.

O método de trepanação, para ensaio não-destrut ivo, é

proibido.

28.6.2.2 O seguinte numero mínimo de soldas de topo no

campo deve ser selecionado em bases aleatórias pela

companhia operadora, a cada dia de construção, para

exame. Cada solda selecionada dessa forma deve

ser

examinada em toda a sua circunferência, ou en tão um

comprimento equivalente de solda deve ser examinado,

se a companhia operadora decidir examinar apenas par

te da circunferência de cada junta. As mesmas porcen

tagens mínimas devem ser examinadas nos casos de

junção de dois ou mais tubos no cantei ro:

 

a) 10 das soldas nas localizações de classe

1;

b) 15 das soldas nas localizações de classe

2;

c) 40 das soldas na localização de classe 3;

d) 75

das

soldas na localização de classe 4;

e) 100 das soldas em tubulações

de

estações de

compressão, em travessias de rios navegáveis, em

cruzamentos de rodovias e de estradas de ferro,

quando for possível, mas em nenhum caso menos

de 90 ;

f) 100 das soldas que não estão sujei tas a ensaio

de pressão, tais como as de interligação

 tie-ins .

28.6.2.3 Todas as soldas que forem inspecionadas devem

atender aos padrões de acei tabi lidade da API 1104; em

caso contrário, devem ser reparadas e reinspecionadas

adequadamente. Os resultados da inspeção devem ser

usados para controlar a qualidade da soldagem.

28.6.2.4 Quando for util izado o exame radiográfico, deve

ser seguido um procedimento que atenda aos requisitos

daAPI11 4

28.6.2.5 Quando o diâmetro nominal do tubo for menor

que

6 ou quando o projeto de construção envo lve um

numero tão l imi tado de soldas que a inspeção não-des

trutiva seria impraticável e o tubo está previsto para ope

rar com tensão circunferencial igualou inferior a 40 da

tensão mínima de escoamento especificada, então o dis

posto em 28.6.2.2 e 28.6.2.3 não é obrigatório, contanto

que

a solda esteja de acordo com 28.3 e que seja ins

pecionada visualmente e aprovada por inspetor de solda

qualificado.

28.6.2.6 Além dos requisitos da inspeção não-destrutiva

assinalados acima, a qualidade da solda deve ser con

trolada continuamente por pessoal qualificado.

28.6.3 As soldas defeituosas em tubulações operando

com

tensão circunferencial igualou superior a 20 da

tensão mínima de escoamento especificada devem ser

reparadas ou removidas. O reparo deve estar de acordo

comaAPI11 4

29 Ensaios após a

construção

29

Geral

29 1 1 Este Capítulo prescreve os requisitos mínimos de

ensaios de pressão, após a construção, para todo o sis

tema de tubulação de transmissão e distr ibuição de gás,

incluindo reservatórios tubulares e reservatórios cilíndri

cos. Para o ensaio de ramais de serv iço, ver 19.5.

29.1.2 Todos

os

gasodutos devem ser ensaiados   tu

após a sua construção.

As

seções de interligação devem

ser pré-ensaiadas nas mesmas condições de ensaio do

gasoduto

29.1.3 Todas as juntas soldadas das interligações

 tie-ins

devem ser inspecionadas e ensaiadas de acordo com

28.6.

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  NBR12712/1993

29.1.4 A tensão circunferencial desenvolvida pela pressão

b) os gasodutos pertencentes à classe de locação 2

de ensaio ou pela

MPO

deve ser calculada com base no

devem ser ensaiados com ar, a 1,25 vez a máx i-

valor nominal da espessura de parede do tubo, de acordo ma pressão de operação ou com água,

a,

no mí-

com a fórmula de 22.2.1. nimo, 1,25 vez a máxima pressão de operação;

29.1.5 Para um determinado trecho de um gasoduto a ser

c) os gasodutos pertencentes às classes de locação

ensaiado, a pressão de ensaio refere-se sempre

à

pres- 3

e

4 devem

ser

ensaiados com água, a, no mfni-

são medida no ponto de maior cota. mo,

  4

vez a máxima pressão de operação.

29.1.6 Qualquer trecho de um gasoduto que por razões 29.2.1.3 O ensaio de pressão estabelece

a MPOA de

tecnicamente justificáveis não puder ser ensaiado

 

tu

acordo com a úl tima coluna da Tabela 19.

deve ser pré-ensaiado nas mesmas condições de ensaio

do gasoduto. 29.2.1.4 Considerando que os dutos, durante o ensaio de

pressão, sofrem flexão longitudinal nos trechos aéreos,

29.1.7 A tensão circunferencial de operação considerada

devido ao peso própr io e ao peso do f luido de ensaio, es-

nesteCapitulo, para comparação com a tensão mfnima

de

ta Nonna l imita a tensão de flexão longitudinal, durante o

escoamento especificada, para efeito de ensaio de pres-

ensaio, em 1  da tensão mínima de escoamento especi-

são, é a produzida pela MPO do sistema de gás. ficada do material do duto.

29.1.8 obrigatório o uso de água como fluido de ensaio 29.2.1.5 Os trechos de gasodutos que cruzam rodovias e

em todos os casos onde a pressão de ensaio no campo ferrovias podem ser ensaiados de acordo com os mes-

exceder a de ensaio de fábrica. mos procedimentos e a mesma pressão de ensaio rela-

tivos à sua classe

de

locação.

29.2 Ensaio de resistência mecânica

29.2.1.6 Os itens fabricados com tubos e componentes de

29.2.1 Ensaio para gasodutos que operam com tensão

tubulação, tais como conexões para separadores, para

circunferencial igualou superiora30 da tensão mínimade

válvulas de linha-tronco, para derivações de ramais, para

escoamento especificada cavalotes e outros, podem ser ensaiados de acordo com

os

mesmos procedimentos e a mesma pressão de ensaio

29.2.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados por, no míni-

relativos à classe de locação do trecho.

mo, 2 h na pressão de ensaio, após sua construção e an-

tes de sua colocação em operação. 29.2.1.7 Os requisitos de 29.2.1.2-c) para o ensaio com

água, de gasodutos nas classes de locação 3 e 4, não se

29.2.1.2

As

exigências para as pressões mínimas de en- aplicam se, na ocasião em que o gasoduto est iver pronto

saio são as descritas a seguir e encontram-se resumidas para ser ensaiado, não houver disponibilidade de água de

na Tabela 19: boa qualidade em quantidade suficiente para o enchi-

mento da linha. Neste caso, o ensaio de resistência nas

a) os gasodutos pertencentes à classe de locação 1 classes 3 e 4 pode ser feito com ar, e as pressões ficam

devem ser ensaiados com ar ou gás, a 1,1 vez a assim limitadas:

máxima pressão de operação, ou com água,

a,

no

mínimo, 1,1 vez a máxima pressão de operação; a) a pressão mínima de ensaio deve ser igual à MPO;

Tabela

19 • Pressões

de ensaio

Classe Fluido de Pressão de ensaio (Pe) Máxima pressão de

de

ensaio operação admissível

locação permitido Mínima Máxima (MPOA)

  A)

água 1 10xMPO

1 1

 

ai 1 10xMPO

1 10xP Pe/1 100uP

g.

1 10xMPO

1 10xP

2

água 1,25 x MPO

I >

Pe ,25 ou P

ai 1,25 x MPO 1,25 x P

  e

água 1,40 x MPO

 

Pel1,40 ou P

Onde:

,

MP O  máxima pressão deoperação (kPa)

MPOA máxima pressãode operaçao admissível {kPa)

p

 pressilo

de

projeto (kPa)

Pe  pressaode ensaio (kPa)

 A)

Escolheromenor valor.

 8) Sem limitaçãoespecífica.

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NBR   27 2 993

b) a pressão máxima de ensaio deve ser limitada pe

las seguintes condições:

Tabela 20 Tensão

circunferencial

máxima

permitida durante o ensaio

 

- a tensão circunferencial, gerada pela pressão de

ensaio, deve ser inferiora 0,5

E.

Sy na classe de

locação 3 e inferior a 0,4 E .   na classe de lo

cação

4

sendo E o fator de eficiência de junta e

Sy a tensão mínima de escoamento especif ica

da;

- a p ressão de ensaio não

deve

exceder 1,25 vez

a MPO do sistema.

29.2.1.8 Esta Norma não limita o valor da pressão máxima

de ensaio com água para a verificação da resistência,

porém as considerações abaixo devem orientar na pres

crição

do

valor da pressão de ensaio, no que diz respeito

ao compromisso entre a economia e a segurança:

a) para gasodutos localizados em regiões de relevo

acidentado, as pressões de ensaio elevadas obri

gam o aumento da quant idade das seções de en

saio;

b) quando a pressão de ensaio prescrita produzir no

duto tensões circunferenciais maiores que a ten

são mínima de escoamento especificada, a eleva

ção e a manutenção da pressão de ensaio devem

ser feitas no menor tempo possível, pois a aplica

ção pro longada de tensões elevadas produz no

material o crescimento de defeitos que original

mente não comprometeriam a integridade do ga

soduto.

29.2.1.9 Tubos para gasoduto que na fábrica passaram

por ensaio hidrostático, com pressões que induziram

tensões circunferenciais inferiores a 0,85 Sy, devem ser

submetidos a novo ensaioquando a pressão de projeto for

superior a 85 da pressão de ensaio de fábrica; nessas

condições, a pressão de ensaio deve ser, no mínimo, 18

superior

à

pressão

de

projeto. Uma pressão de ensaio

super ior a 18 da pressão de projeto não permite que o

gasoduto admita uma pressão de projeto superior

à

ado

tada para o cálculo da espessura de parede requerida (ver

7.1). A pressão de ensaio pode ser feita nas seguintes

condições:

a) tramo a tramo, nas mesmas condições de fábrica;

b) no campo, com os tramos soldados, const ituindo

trechos do gasoduto.

29.2.2 Ensaio para gasodutos que operam com tensão

circunferenclal menor que 30 da tensão mínima de

escoamento especif icada, mas aelma de 700 kPa

 7,1

kgflcm

29.2.2.1 Na classe de locação 1, o ensaiode resistência do

gasoduto deve

ser

de acordo com 29.3.1.

29.2.2.2 Nas classes de locação

2,3

e 4, a tubulação é en

saiada de acordo com 29.2.1, admitindo-se a possibilida

de de se uti lizar gás ou

ar

como f luido de ensaio, dentro

dos limites máximos de tensão circunferencial estabele

cidos na Tabela 20.

Classe de locação

Fluido de ensaio   da tensão mínima de

escoamento especificada

2

3 4

 

75

5 40

30 3 30

29.3 Ensaio

de estanqueldade

29.3.1 Ensaioda estanqueldadapara gasodutos queoperam

a 700 kPa  7,1 kgflcm ) ou mais

29.3.1.1 Os gasodutos devem ser ensaiados após sua

construção e antes

de

serem colocados em operação, pa

ra se comprovar que não vazam. Se o ensaio ind icar va

zamento, este deve ser localizado e eliminado, e um novo

ensaio realizado.

29.3.1.2 O procedimento de ensaio utilizado deve ser ca

paz de identificar todos os vazamentos e é escolhido após

considerarem-se o volume do trecho e a sua localização.

Neste caso, uma avaliação competente e experiente pre

valece sobre a precisão numérica.

29.3.1.3 Em todos os casos em

que

a linha for circunferen

cialmente tensionada, num ensaio de resistência, a 20

ou mais da tensão mínima de escoamento especif icada e

o fluido deensaio for

ar

ou gás, deve ser feito umensaiode

estanqueidade a uma pressão variando

de

700 kPa

(7,1 kgflcm

2

) até a pressão necessária para produzir uma

tensão circunferencial de 20 da tensão mínima de es

coamento especificada. É também permitido inspecionar

a linha, durante o ensaio

de

resistência, mantendo a pres

são neste segundo limite.

29.3.1.4 Para a comprovação de estanqueidade, o tempo

de duraçãodo ensaiodeve sero necessário para que o ga

soduto possa ser inspecionado e os locais de eventuais

vazamentos identificados para reparo.

29.3.2 Ensa ios de estanqueidade paragasodutosq

ue

operam

amenos de

700 kPa

 7,1 kgflcm

29.3.2.1 Os gasodutos e equipamentos corre la tos que

operam a menos de 700 kPa (7,1 kgflcm

2

) devem ser

ensaiados após a construção e antes de serem colocados

em operação, para comprovar que não vazam.

29.3.2.2 Pode ser utilizado gás como fluido de ensaio, à

máxima pressão disponível no sistema de distribuição por

ocasião

do

ensaio. Neste caso, o ensaio com espuma de

sabão pode ser usado para localizar vazamentos, se to

das as juntas estiverem descobertas durante o ensaio.

29.3.2.3 Para a comprovação de estanqueidade, o tempo

de duração do ensaio deve ser o estritamente necessário

paraque o gasoduto possa ser inspecionadoe os locaisde

eventuais vazamentos identificados para reparo.

29.4 Registros

A companhia operadora é obrigada a manter em seus ar

qu ivos um registro de execução de cada ensaio, o qual

deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

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52

a data e hora de realização do ensaio;

b

especificação

dos tubos de cada um dos trechos

ensaiados;

c planta e perfil do gasoduto e a localização das

seções de ensaio;

d fluido de ensaio usado;

e pressão de ensaio de cada um

dos

trechos;

f pressão resul tante no ponto de menor cola de ca

da trecho calculada com base na pressão de en

saio;

g duração dos ensaios de resistência e de estan

queidade;

h localização de falhas e vazamentos e a descrição

dos reparos realizados.

3 ontrole da

corrosão

3 1

 bjetivo

Este Capítulo fixa as condições mínimas a serem cumpri

das para o controle da corrosão interna e externa de

tubulações reservatórios e componentes metálicos per

tencentes aos sistemas de transmissão e distribuição de

gás combustível novos ou existentes. Cada companhia

operadora deve estabelecer seus próprios procedimen

tos específicos dentro

dos

objetivos constantes desta

Norma para desenvolver seu próprio programa de con

trole da corrosão.

30.2

Controle

da

corrosão externa

para

instalações

enterradas

30 2 1 Geral

30 2 1 1

As instalações metál icas enterradas e submer

sas

dos

sistemas de transmissão e distribuição de

gás

combustível devem ser revestidas externamente e/ou

protegidas catodicamente observados os requisitos da

NACE Std RP-01-69.

30.2.1.2 O procedimento indicado em 30.2.1.1 pode ser

dispensado nos casos em

que

puder ser provado por

meio de ensaios ou de experiência prévia que não ocor

re qualquer corrosão signi ficativa a ponto de expor o pú

blico o meio ambiente

ou

outras instalações ao risco

de

danos durante a vida úti l prevista para a operação do sis

tema de transmissão de gás.

30 2 2 Critérios derevestimentos

30 2 2 1 Os revestimentos incluindo os de junta de campo

e

de

reparo devem ser selecionados de acordo com a

temperatura de operação os fatores ambientais e ou

t ros elementos pert inentes; na execução dos revest i

mentos

devem ser obse rvados

os

requisitos

da

NACE Std RP-02-75.

30.2.2.2 Na escolha

do

tipo do revestimento externo de

ve-se considerar os requisitos especificos para

as

tubu

lações

que

transportam gases em alta temperatura. Es

ses requisitos incluem a resistência contra danos devido

NBR12712/1993

ao

solo tensões secundárias compatibilidade com o sis

tema de proteção catódica e a resistência à degradação

térmica. Em locais rochosos para minimizar-se a ocor

rência de danos físicos podem ser uti lizados um revesti

mento protetor externo e materiais selecionados para rea

terro ou outras medidas adequadas.

30 2 3 Critérios de proteçào cat6dica

O projeto do sistema de proteção catódica deve ser ela

borado explicitando os critérios de proteção adotados.

30 .2.4Isolamentoelétrico

30 2 4 1 Os sistemas de transmissão e distribuição de gás

combustível devem ser isolados eletricamente de outros

sistemas exceto nos locais onde as estruturas metálicas

enterradas sejam interligadas eletricamente entre

si

e

protegidas catodicamente como um todo.

30.2.4.2 Sempre que possível os sistemas de transmis

são e distribuição de gás combustível devem ser isolados

eletricamente das tubulações

de

ferro fundido forjado

dúcti l e outros tipos de material metálico.

30.2.4.3 Os pontos

de

contato elétrico acidental com ou

tras estruturas metálicas devem ser localizados e re

movidos.

30.2.4.4 Deve ser prevista a proteção

das

juntas de iso

lamento elétrico contra tensões induzidas por descargas

atmosféricas e aproximação do sistema com linhas de

transmissão conforme Capítulo

10

30.2.5 Pontos

de

ensaio

30 2 5 1 Os pontos de ensaio devem ser dis tr ibuídos ao

longo do traçado das tubulações em quantidade sufi

ciente para se avaliar a eficiência do sistema de proteção

catódica.

30.2.5.2 A distribuição dos pontos de ensaio pode ser fei

ta de acordo com a orientação dada a seguir:

a em cada junta

de

isolamento elétrico

ou

grupo de

juntas de isolamento elétrico;

b em cada tubo-camisa ou grupo

de

tubos-camisa;

c junto

às

travessias de rios córregos canais la

gos etc.;

d nas derivações para ramais;

e nos cruzamentos

ou

proximidades de outras tu

bulações ou estruturas metálicas enterradas não

consideradas no projeto;

f

nos trechos mais afetados por saída de corren

tes de interferência;

g

ao

longo das tubulações espaçados conforme as

necessidades de cada região em função de fa

tores como a distribuição da corrente de proteção

eficiência do revestimento utilizado correntes de

interferência etc.;

h junto aos reservatórios metálicos enterrados.

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NBR   27 2 993

3 2 6Instalaçào de

conexões

elétricas

30 2 6 1 As conexões dos cabos elétricos dos pontos de

ensaio às tubulações devem ser feitas sem que ocorram

no tubo no ponto de conexão tensões mecânicas loca

lizadas excessivas.

30.2.6.2 As conexões dos cabos elétricos às tubulações

podem ser feitas diretamente por meio de soldas

eXQ-

lénnicas. A especif icação da carga não deve exceder o

cartucho de

15 g

e os procedimentos de execução da

solda devem atender aos requisitos de segurança da ins

talação.

30 2 6 3

Após realizada a conexão a abertura feita no

revestimento e os trechos expostos dos cabos elétricos

devem ser protegidos por um material isolante compali

vel com o tipo de revestimento existente.

30.2.7

Interferênciaelétrica

30 2 7 1 O sistema de proteção catódica deve ser projeta

do de forma a minimizar e corrigir qualquer interferência

adversa sobre outras estruturas metálicas existentes ao

longo

do

traçado da rede de dutos.

30.2.7.2 Quando necessário deve ser prevista uma inter

ligaçãoelétrica direta ou por meio de uma resistência elé

trica devidamente calibrada entre a estrutura interfe

rente e a estrutura interferida.

30.2.7.3 As interferências adversas provocadas por estru

turas estranhas principalmente quando há a presença de

correntes de fuga devem ser examinadas e analisadas

através de levantamento de dados no campo. As interfe

rências podem ser controladas por métodos como drena

gem elétr ica de acordo com as NBR 9171 e NBR 9344

sistema de proteção catódica complementar aplicação

de revestimentos protetores uso de blindagem elétrica

ou

qualquer outro dispositivo efetivo de proteção.

30 2 8 Tubos-camisa

Os tubos-camisa devem possuir acessórios que os iso

lem eletricamente das respectivas tubulações.

30 2 9 Anodos galvânicos

Os anodos galvãnicos especialmente os do tipo bracele

te contínuo

ou

de cordão instalados próximos a uma

tubulação aquecida devem ter seu desempenho consi

derado de acordo com a temperatura

de

operação das tu

bulações. A taxa de desgaste e a corrente liberada pela

maioria das ligas de anodo tendem a ser maiores com o

aumentoda temperatura ambiente. Em temperaturas supe

riores a 60·C algumas ligas podem tornar-se mais no

bres que o aço. Em temperaturas superiores a 50·C os

anodos de zinco com alumínio

na

sua composição quí

mica podem sofrer corrosão intergranular.

30.3 Controle da

corrosão

atmosférica

30 3 1

As instalaçõesmetálicas aéreas devem ser protegi

das contra a corrosão externa provocada pelo meio am

biente por meio de um sistema de revestimento ade

quado.

 

30 3 2

O tipo de revestimento selecionado deve possuir

características adequadas à proteção contra a corrosão

provocada pelo ambiente. Os materiais dos revestimen

tos devem recobrir completamente as superfícies expos

tas e devem ser apl icados de acordo com as especif ica

ções e recomendações dos fabricantes.

30 3 3 Nos afloramentos das estruturas devem ser previs

tos os cuidados especif icos necessários ao controle da

corrosão.

30.4 Controle da

corrosão

Interna

30 4 1 Quando for transportado um gás corrosivo devem

ser tomadas medidas capazes de proteger o sistema de

tubulações contra a corrosão interna. A menos que se pro

ve o contrário por ensaios ou experiência prévia os ga

ses que nas condições de transporte contenham água li

vre devem ser considerados corrosivos.

30 4 2 Para preservar a integridade e eficiência das tu

bulações devem ser considerados no projeto em conjun

to ou em separado os fatores indicados a seguir:

a revestimento interno:

- o revestimento interno deve atender às especifi

cações de qualidade e à espessura mínima da

camada protetora estabelecidas;

- os revestimentos utilizados devem ser inspecio

nados conforme previsto nas especificações es

tabelecidas ou na prática corrente;

- quando

os

tubos ou outros componentes do sis

tema de tubulações forem unidos por solda ou

outro método que deixe exposto o metal de ba

se devem ser previstas medidas como limpe

za e reposição do revestimento ou o uso penna

nente de um inibidor adequado para evitar a

corrosão das juntas;

- se estiver previsto o uso de

pigs ou de esferas

os tipos de revestimentos devem ser escolhidos

de forma a evitar possíveis danos provocados

pela passagem desses instrumentos;

b inibidores de corrosão:

- sempre que necessário devem ser previstos em

projeto equipamentos que pennitam reter trans

ferir e injetar o inibidor de corrosão no f luxo de

gás;

- provadores de corrosão e outros equipamentos

de monitoração devem ser previstos em projeto

para permitir avaliações contínuas do programa

de controle da corrosão;

- o inibidor de corrosão selecionado deve ser de

um tipo que não cause deterioração dos compo

nentes do sistema de tubulações;

c sistemas de

pigs:

- um sistema eficiente de coleta de condensados e

de materiais sólidos nas tubulações por meio de

pigs ou esferas deve ser previsto;

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d provadores de corrosão e carretéis de ensaio:

- nos locais com maiores possibi lidades de ocor

rência de corrosão, quando for prático, devem

ser utilizados provadores de corrosão e carre

téis de ensaio;

- pr ovador es de corrosão e carretéis de ensaio

devem s er proje tados de forma a permitirem a

passagem dos

p s

ou esf eras, quando forem

instalados em seções percorridas por esses ins

trumentos;

e tratamento para redução da corrosividade dos ga

s s

- uso de equipamentos de desidratação ou de

separação;

- uso d e equipamentos de remoção de outros

conlaminantes.

30.4.3 Qu and o um g ás ou mistura de gases, l iquidas e

sólidos corrosivos forem transportados em temperatura

elevada, deve ser dada atenção especial para a identif i

cação e mitigação da possível corrosão interna.

30.4.4 Os materiais utilizados na tubulação e nos demais

equipamentos metálicos expostos aos gases devem ser

resistentes

à

corrosão interna, portanto:

a os materiais selecionados para a tubulação devem

ser compatíveis com os produtos transportados;

b os efeitos de erosão/corrosão causados por partí

culas de alta velocidade em prováveis pontos de

turbulência e de choque devem ser minimizados

pelo uso de materiais resistentes

à

erosão, pelo

acréscimo de espessura de parede, ou pela con

figuração e dimensões da tubulação ou conexões,

ou

ainda pela filtragem.

3 Estabil ização de pis ta

e

vala

3 Geral

Este Capítulo estabelece os critérios a serem aplicados no

projeto de estabil ização de pista e vala.

31.2   ritériosde projeto

3 2

A estabilização de pista e vala deve a sse gur ar a

proteção pennanente da tubulação enterrada, estabil i

zando a pista, vala, encostas, bota-foras e áreas terraple

nadas nas vizinhanças, evitando danos a edificações, ma

nanciais e sistemas hidrográficos, e preservando o meio

ambiente.

31.2.2 Para obtenção dos parãmetros

de

projeto, devem

s er realiz ados es tudo s geo téc nic os e hidrológicos ao

longo da região atingida pela construção

do

gasoduto.

31.2.3 Na pr oteçã o da pista, deve s er feito o cadas tra

mento de rampas, definindo as soluções a serem empre

gadas em cada local.

NBR12712/1993

3 2 4

Na proteção da vala, deve ser feito o cadastra

mento de ocorrência de surgências, infiltrações e perco

lações, definindo as soluções a serem empregadas.

31.3

Métodos

de

proteção

de vala

3 3 Fundamentos básicos

Os métodos a serem empregados para a proteção do

reaterro de vala devem consistir em drenagem

do

fundo

da vala, diques de contenção do reaterro da vala e subs

tituição do material de reaterro.

3 3 2

Drenagem do fundo da vala

3 3 2 Métodos de dr en age m do fundo da vala d ev em

ser previstos sempre que houver a possibilidade ou ocor

rência de percolação, surgências

ou

interceptação de

veios d água

em

rampas com inclinações superiores a 5°

3 3 2 2 Os métodos de drenagem normalmente utiliza

dos devem ser:

a colchão de areia;

b dreno-cego.

3 3 3

Contenção do reaterro da vala

3 3 3 Para contenção do reaterro da vala, devem ser

projetados diques no inter ior desta, com dim ens õe s e

espaçamento de confonnidade com a seção da vala, in

clinação

da

rampa e o material utilizado na construção do

dique.

3 3 3 2 Devido a acomodações e recalques da t ubula

ção enterrada na vala, os diques devem ser projetados

com o emprego

de

materiais que absorvam aqueles mo

vimentos, não causando danos ao revestimento dos tu

bos

ou

á própria tubulação.

3 3 4

Reaterro e fechamento da vala

Em função da inclinação da rampa e do tipo de solo local,

deve ser prevista a compact ação do reaterro da vala ou

substituiç ão parcial ou total do solo, p or material com

suficiente coesão e resistência, de forma a evitar erosões

ou deslizamentos da cobertura.

31.4 Drenagem superficial da pista

3 4 Fundamentos básicos

Os métodos de drenagem superficial

da

pista devem ser

previstos em en cos ta s com inclinação s up er ior a 5° e

constituídas de solos de baixa coesão, com a finalidade

de e vi ta r a f onn aç ão de processos ero sivos na pista e

vizinhanças.

3 4 2

Métodos

de

drenagem superficial

Os métodos de drenagem superficial constam de:

a calhas transversais de captação e longitudinais de

condução de águas pluviais, dimensionadas e es

paçadas conforme inclinação e extenção da ram

pa;

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NBR

  27 2 993

b caixas de passagem e dissipação dimensionadas

e espaçadas em função das calhas transversais e

longitudinais;

c ca ixas de saída com dissipadores de energia ci

nética;

d muros defletores e enrocamenlos.

31.5 Proteção vegetal da pista

31.5.1Geral

A proleção vegetal visa

à

preservação das áreas expos

tas pela terraplenagem, proporcionando melhores condi

ções para resisti r

à

erosão superficial, causada pelas

águas pluviais, através da execução de proleção vegetal,

num consorciamenlo

de

plantas gramíneas e leguminosas.

31.5.2

Análise do s olo

o grau de acidez ou alcalinidade do solo pH d ev e s er

determinado utilizando-se amostras representativas co

lhidas ao longo da faixa do gasoduto.

31.5.3 Correção

do s olo

Com base na anál ise do solo, deve ser determinada a

sua correção e adubação, a fim de garanti r o desenvol

vimento e manutenção da proteção vegetal empregada.

31.5.4 Processos de execução

o

processo de plant io

po r

hidrossemeadura deve

ser

previsto em rampas ou taludes com declividade igualou

superior a

15 ,

consist indo o processo na projeção, po r

via líquida, em uma emulsão contendo, em dosagem a

 

ser estabelecida pelo projeto, sementes de gramfneas

e/ou leguminosas fertil izantes e fixador da mistura.

31.5.5

Espéciesde sementes

a

serem empregadas

Na especif icação das espécies de semente, devem

ser

selecionadas as que mais se adaptem ao ambiente local,

numa proporção balanceada entre gramíneas e legumi

nosas.

32

Odorização

32 Todo gás combustível deve s er odorizado em redes

de distribuição e serviço ou para uso doméstico, de modo

a permitir, em caso de vazamento, a sua pronta detecção

em limites de concentração a partir de

  f5

de seu limite de

explosividade inferior.

Em

gasodutos de transmissão, a

odorização fica sujeita a estudos específ icos em função

da s áreas atravessadas.

32 2 O adorante

deve

atender aos seguintes requisitos:

a misturado ao gás na concentração especificada,

não deve ser prejudicial a pessoas nem causar

danos ao sistema;

b

sua solubilidade

em

água nâo deve exceder

2 5

em massa;

c seus produtos de combustão não devem ser pre

jud ic ia is a pessoas nem causar danos aos mate

riais com que normalmente possam ter contato.

32 3 Ensaios de campo devem ser previstos para verif i

car a eficácia do sistema de odorização. Os pontos de

amostragem devem ser localizados de forma a represen

tar o

gá s

em todos os pontos do sistema.

/ANEXOS

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NBR   27 2 993

ANEXO A •

Diagrama ilustrativo do campo

de aplicação desta

Norma

57

r----,Vprlmenro

, :

dt

p

lr

  - 

Planto.

di

tratamento

: VdlVOI

l_

_

Linho

de

fron.mil

(tranlPOrt,)

Si ema

dt

di.tribuiçoo  

olto

pr • • •ão

Linha de

....-. di.tr ibuiçoo

SiItM lCl de

armazenamento

Im ,

 

,volórios

tubuklrn

ou ci (ndrleo,

Legenda

Nao

p.d.nct

00

COITl9O de aplicação

duto

Nof'mo

o

Pl;rtence 00

compo de

oplicaçóo d

••

ta

HOfmo

G

Eltaçdo de compr..&o

 

E oÇÕG

di control. I limitaçóo d. pr

••.õo

com mediçóo

  ElfOçdo de

controle

I

Ilmifaçb;)

di

pr

  1Ôo

  E,roção

do

tOnalmicklr. contendo:

- l IálYulo aJI l trolodora

de pr

 

óo;

- m ed id or

de

con  mo ;

- dllpolitivo

de

Mquronço .

Nofo:

E....

ntuallMnt. conforme 14.3.1.1 4.3.1 2 podlm •• rdill)lnIOOOI

os

diaposUivoI de M Qu ro nç o

[ ]

Estação

do

consumidor I contendo medidor de   OI\Jumo

[E]

ConlUmidor

d. GLP

  fo  QOSOllO

IANEXO B

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58

NBR12712/1993

 

\

 NEXO • Fatores de conversão

1\

Multiplicar o valor, expresso

Para converter em nas unidades

da

primeira

coluna, por:

Unidades

de

comprimento

;0

m

2,540000

x

10.

2

fi m

3,048000 x 10

mile

m

1,609344

x

10

3

Unidades

de

área

in

2

m

6,451600 x 10

i m

9,290304 x 10.

2

Unidades de volume

in

3

m

1,638706 x 10.

5

  i

r

m

2,831685 x 10.

2

Unidades

de

diferencial

de

temperatura

°F (Fahrenheil)

C

\

5,555556

X

10-

·C{Celsius)

I

K

1,000000 x 1 · •

°F (Fahrenheil) K

5,555556

x

10-

°R(Rankine) K

,

5,555556 X 10

Unidade

de ãngulo plano

grau  0

radiano (rad)

1,745329 x 10-

2

Unidades

de

força

kg f

N

9,806650

x 1 ·

Ibf N

4,448222 x 1 ·

Unidades de momento (ou de Iorque)

kgf m N m

9,806650 x 10

0

 

Ibf

;0

N

m

1,129848 x 10-

Unidades

de

pressão (ou

de

tensão)

kgffcm

2

kPa

9,806650

x

10

1

kgffcm

2

MPa

9,806650

x

10.

2

Ib/in

2

kPa

6 894757

x 1 ·

Ib/in

2

MPa

6,894757

x

10.

3

ba

kPa

1,000000

x

10

2

Icontinua

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NBR   27 2 993

lcontinuação

Para converter

bária

atm

Unidades de energia

Bt

oal

Ibf.

fi

Unidades de potência

hp

ov

Para converter

Escalas termométricas

 F

 C

 F

 R

em

 Pa

 Pa

J

J

J

w

w

em

 C

K

K

K

Multiplicar o valor, expresso

nas unidades da primeira

coluna, por:

1,000000

x

10-4

1,013250

X

10

2

1,055056 X 10

3

4,186800

x

10 ·

1,355818 x 10

7,457000

X

10

2

7,354990

X

10

2

Usar a fórmula

5

  F

-  V9

·C

+

273,15

5 ( F - 32)19 +

273,15

59

Notas: a Estatabela apresenta falores de conversão para algumasdas mais utilizadas grandezas, expressas em unidades dos siste

mas inglês, físico e,

g.

s)e

técnico{m. kgf,

s), para o Sistema Internacional SI .

b O sistema legalde unidades noBrasil é o Sistema Internacional, cujas principais grandezas, fundamentais e derivadas, relati

vas à mecllnica, com respectivas unidades, sao:

- comprimento - metro

  m)

- massa - quilograma   kg)

- tempo - segundo

  ,)

- temperatura - Kelvin

 l<)

- Ilngulo p lano - radiano rad

- força - Newton

  N)

- pressão - Pascal

  Po)

-energia - Joule  J)

- potência - Watl

et I

c Os asteriscos

 *

que figuram à direita dos fatores de conversa0 indicam os fatores que sãoexatos.

d)Os fatoresdeconversãosaoapresentadosem notaçãocientífica, ou seja, porum númerorealde 1a 10 exclusive e pela potência

de

10que lhe êassociada.

e Para uma lista completa dos fatores de conversão, de vários sistemas de unidades para o SI, deve ser consultada a

NBR 12230.

{ NEXO

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6 NBR12712/1993

ANEXO C • Ensaio de achatamento para tubos

C·1 O ensaio de achatamento para tubos deve ser reali

zado de acordo com a NBR 6154 e complementado com

os parãmetros de execução de ensaio aqui expostos.

C-2 Para tubos sem costura, o corpo-de-prova não deve

ter comprimento inferior a 6 mm.

C-3

Para

tubos feitos

com

solda por

resistência

elétrica,

nenhuma trinca

na solda deve

aparecer

até que

a distância

entre as placas

seja

menor que 213 do diâmetro

externo

do

tubo Nenhuma fissura

ou

ruptura no metal ou na solda po-

de ocorrer até que a distância entre

as

placas

seja

menor

que   do

diâmetro

externo do

tubo;

mas em nenhum caso

ela deve ser menor

que

cinco vezes a espessura da parede

do

tubo Nenhuma evidência de laminação ou material

fun-

d ido deve revelar-se durante todo o processo de achata

mento, e a solda não

pode

apresentar defeitos.

C

Para tubos soldados por fusão, nenhuma trinca na

solda deve apareceraté que a distância entre as placasse

ja menor que

  4

do diâmetro externo para solda de topo,

ou

  3do

diâmetro externo para solda sobreposta, e ne

nhuma fissura

ou

ruptura, seja em qualquer parte do me

tal, seja na solda, deve ocorrer até que a distância entre

as placas seja inferior

 

indicada a seguir:

a) solda de topo: 60

do

diâmetro externo;

b) solda sobreposta: 33 do diâmetro externo.

C 5

Para tubos sem costura, nenhuma fissura ou ruptu

ra no metal deve ocorrer até que a distância entre as pla

cas atinja o valor H dado pela fónnula prescrita na

NBR 6154.

IANEXO  

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NBR   27 2 993

61

  NEXOD •

Tensão

mínima de escoamento especificada Sy) de materiais para tubos

Sy

Especificação

Grau

MP

10

3

psi kg cm

 

PI L

  2 7 3 2 9

B 241

35

 46

42

29 42 2954

 46

3 7 46 3 35

 52

359 52

3657

 56

386 56

3938

 6

4 4 6 42 9

 65

448 65 457

dO

483 7

4923

 8

552 8

56 6

ASTM A-53

 

2 7 3 2 9

B 241

35

 46

ASTM

A DG

  2 7 3 2 9

B 241

35

 46

C

276 4

2813

ASTM A-134 ASTM A-283 A

 65 24 1688

B 186

27

1899

C

2 7 3 2109

D

228 33

 3

ASTM A-28S A

165

24 1688

B

 86 27

1899

C

2 7 3

2109

ASTM A-135

 

2 7 3

2 9

B

241

35  46

ASTM A-139

 

2 7 3 2 9

B 241

35

 46

C

29 42 2954

D 3 7 46

3 35

E

359 52

3657

ASTM A-211

3

2 7 3

2109

33

228 33

 3

36

248 36

2532

4

276 4

2813

45 3 45

3 65

5

345 5

35 6

55

379 55

3868

ASTM A-333

  2 7 3

2109

3,4,6,7 241

35

 46

8 5 7 75 5 74

9

3 7 46

3 35

ASTM A-381

Classe

Y-35

241

35

 46

Y 42 29 42 2954

Y 46

3 7 46

3 35

 

Y 48 331

48

3376

Y-50

345 5

35 6

Y-52

359 52

3657

Y-56

386 56

3938

Y GO

4 4 6

42 9

Y-55

448 65 457

I

Icontinua

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62

{continuação

NBR12712/1993

 

Especificação Grau

  P

10

3

  s

kg· cm

2

ASTM

A 671

ASTM

A 28S

C

  7 3 2 9

Classes 10 11 12

ASTM

A 515

55 7 3

2 9

2 21 22 6 22 32

225

3 31 32

65 24 35 246

7

262 38 2672

\

ASTM

A 516

55 7 3 2 9

6

22

32 225

65

248

36

2532

7

262

38

2672

ASTM

A 672

ASTM

A 285

A

 65  4   688

B

 86

27

  899

C 2 7 3 2 9

Classes 10 11

12

ASTM

A 515

55 7

 

3 2 9

2 21 22 6 22 32 225

3 31 32

65

24

35 246

7

262 38 2672

ASTM A 516 55

  7 3 2 9

I N XO

E

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NBR

  27 2 993

 

ANEXO

  xemplos

de

aplicação dos dispositivos

de controle e

proteção requeridos

em estações

de controle de pressão

E-1 Para melhor compreensão da aplicação da Figura 1,

são apresentados três exemplos:

E·1.1

 xemplo

1

E-1.1.1 Deseja-se especificar

uma

estação de controle e li

mitação de pressão entre um gasoduto de transmissão

com

MPO

de 7000 kPa 71,4

kgf cm

 

e um ramal de

alimentação com MPO

de

1500 kPa 15,3 kgffcm

2

)

para

uma

rede

de

distribuição.

E-1.1.2 A solução é a seguinte:

MPO ,onl

=

7000 kPa e

  P j u ~ =

1500 kPa

MPO

mOnl

- MP0ju.. = 55 kPa

MPO ,onl • MP0ju

  =

4,66

E-1.1.3  omo 5500 kPa

;>

1600 kPa e simultaneamente

4,66:> 1,6,

traia-se

do caso B, ou seja:

Válvula de controle e válvula de segurança

 

Válvula de controle e duas válvulas de bloqueio automático

O

Válvula de controle, válvula de controle monitora e

válvula de bloqueio automático

O

Válvula

de

controle, válvula de controle em sér ie e

válvula de bloqueio automático

Nota: Analisando-se a Figura 1, verifica-se que a válvula

de

alí

vio

é uma proteçao

para

qualquer situação.

E·1.2

 xemplo

2

E-1.2.1 Deseja-se especificar

uma

estação

de

controle e

limitação

de

pressão entre uma rede

de

distribuição

de

gás

com MPO de 1000 kPa  10,2 kgf/cm

2

) e outra rede de

distribuição com MPO de   kPa  4,1 kgflcm

2

 .

E-1.2.2 A solução é a seguinte:

MPO ,on1. = 1000 kPa e MP0jut.. = 400 kPa

MPO ,onL - MP0jut..

= 6

kPa

MPO ,on1.

• MP0jut..

=

2,5

E-1.2.3

 omo

6 kPa <: 1600 kPa, trata-se do caso A, ou

seja:

Válvula

de

controle e válvula

de

segurança

 

Válvula de controle e válvula

de

bloqueio automático

 

Válvula

de

controle e válvula de controle monitora

Válvula de controle e válvula de controle em série

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64

E i.3  xemplo

E 1.3.1

Deseja-se especif icar uma estação de controle e

limitação   pressão entre uma rede de distribuição com

MPO de 100 kPa

 1 kgf m

 

e uma rede interna

 

consumidor com MPO de 2 kPa 0 02 kgffcm

 

.

NBR12712/1993

 

< t

Válvula de controle possuindo as características

exigidas em 14.3.1.3.

I N XO  

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NBR 12712/1993

65

ANEXO F • Exem plo de aplicação das regras para o projeto de derivações tubulares soldadas

F-1 Enunciado

Projetar uma derivação lubular soldada,

de

16 x 8 , sen

do fornecidos

os

seguintes dados:

I) falor de temperatura: T = 1 (gás escoando à tem

peratura de até 120 C);

m) ãngulo da derivação:

 

=

90 ;

sen

 

=

1;

a) diâmetro externo do tronco: DT = 406,4 mm (16 );

n) tipo

de

montagem: não-penetrante.

b)diãmetroexternodoramal:

DR=219,

1mm(8,625 );

Nota: Para íluslraçao da derivação, ve r Figura 8.

c) espessura

do

tronco:

eT

= 19,1

mm

(0,750 );

F-2

Desenvolvimento

d os c ál cu lo s

d espessura

do ramal: eR = 12,7

mm

 O,SOO );

F·2.1 Relação entre

os

diâmetros do ramal e do tronco

e) especificação do material do tronco e do ramal:

API 5L Gr. B;

DR/DT = 219,11406,4

f)

especificação do material da chapa de reforço:

ASTM A-285 Gr.

C;

DR/DT = 0,54 (54 )

g) pressão de projeto: P = 10 MPa (102 kgf/cm

 

F-2.2 Relação entre a tensão circu

nferencia

Ie a tensão

minima

de

escoamento

especificada (para otronco

h) tensão mfnima de escoamento especificada:

Sc

= P . DT/2 . eT

- ramal SyR = 241 MPa (2460 kgf/cm

 

;

- tronco SyT = 241 MPa (2460 kgflcm

2

);

- chapa de reforço  y = 206 MPa (2110

kgf/cm

 

;

Sc = 10 x 406,4/{2 x

19,1 =

106,4 MPa

SdSyT

= 106 4/241

i)

sobreespessura para corrosão nos tubos: c =

O

SdSyT

= 0,44 (44 )

j

classe de locação do gasoduto:

3

(fator de projeto

F = 0,5);

F-2.3 Espessura de parede do

tronco

para resistir à

pressão interna

k) fator de eficiência de junta: E = 1 (garantido pelo

processo de soldagem e pela especificação do

material);

et=

P. DT/ 2 F. E. T.

SyT)

et =

10

x 406,4/(2 xO,5 x 1 x 1 x241 = 16,9 mm

Tubo-ramal

 I

I

et =

10 x

406,4/ 2 x

0,5x

1 x 1 x 241} 16,9 mm

Unid

:mm

d

.193,7

 

R ~ 2 t 9 t

Tubo-tronco

d 193,7

  t ~ 1 6 9

 

Ar.

, ,32

d 193,7

  f H f

--1---1--

9

W2 ,

UmU. dozono

d r.tor o

Figura 8

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F·2.4 Espessura

de

parede do ramal para

resistir

à

pressão

Interna

er=

P.

DRJ 2F. E . T . SyR)

er = 10

x

219,1f{2

x

0,5

x

1

x

1

x

241 = 9,1

mm

F·2.5

Diâmetro

do

furo

d =

D R -2

 eR - c)

d = 219,1 - 2 12,7 - O = 193,7 mm

F·2.6 Área de reforço requerida

Areq.   d et

Areq. = 193,7 x 16,9 = 3274

mm

2

F·2.? Área disponível para reforço

F-2.7.1

NOlronco

A1

= e T - e t - c ) . d

A1 =  19,1 - 16,9 - O x 193,7 = 426 mm

2

F-2.7.2 No tubo-ramal

F-2.7.2.1

A dm it in do -s e u sa r u ma

chapa de

reforço

co m

espessura M = 19,1

mm

 3/4 )

L = 2,5 eT - c) =

2,5x

 19,1 - O : 47,8 mm

 

L

=2,5   eR-c)+

M =2,5x 12,7 - 0) + 19,1

=50,9 mm

F-2.7.2.2

Prevalece

o menor valor

de

L 47,8 mm)

A2 = 2 eR - er -

c) .

L.  SyRISyT)

A2 = 2 {12,7 -9,1- O)x47,8 = 344 mm

2

F-2.7.3 No s cordões de solda

  = 9 mm   dimensão

do

cordão

de

solda entre a

chapa

de

reforço e o ramal)

W2

= 13 mm   dimensão

do

cordão

de

solda ent re a

chapa

de

reforço e o t ronco)

F·2.8 Area

mínima

necessária à c ha pa d e reforço

AN = Areq. - A1 - A2 - A3). SyT/SyC

NBR12712/1993

AN = 3274 - 426 - 344 -

250)

x 241f206

AN = 2254 x 241 f206 = 2 63 7 m m

2

F·2.9

Dimensões nominais d a c ha pa

de

reforço

Espessura: M = 19,1 mm  3/4-)

Comprimento: O = 2 d -

W2 )

= 2

x

 193,7 - 13) =

= 361,4 mm

Área:A =

  O

- D R ) . M = 361,4 - 219,1)

x

19,1 =

= 2718 mm

2

F·2.10 Area

total

Atol . = A1

+

A2

+

A3

+

A4

Onde:

A4 =

A .

SyCfSyT =

2718

x

206f241 =

2 32 3 m m

2

Atol . = 42 6 + 344 + 250 + 2323 = 3343 mm

2

Nota: No cômputo da área da chapa de reforço A4),

que se

aplicar. sobre a área nominal

da

chapa A). o fator redutor

SyC/SyT

entre as tensões de escoamento da chapa e do

tronco; esta operação transforma a área nominal da cha

pa,

feita com um material

de

tensão de escoamento SyC,

em

oulra equivalentê dê malêrial dê tensão dê escoamên

to SyT,

Assim. o somatório das áreas A

1

+ A2 + A3 + A4

é

feito como se todos os materiais fossem estrutural

mente equivalentes

ao

material

reUrado

do tronco.

F·2.11

Condição

de

resistência

Atol.  = 3 34 3 m m

2

 

;> Areq. = 3274 mm

2

 

F·2.12 Requisitos

especiais

  ve r 20.5.3)

De acordo com os requisi tos especiais, os percentuais

DRlDT e ScfSyT sinal izam para as recomendações  B) e

  D)daTabela 13.

F·2.13 V er if ic aç ão d o envolvimento a ng ul ar ve r

recomendação

 B ;

a = 2 arc sen

  DRlDT)

+

 360/2..

)) .

  2d - DR)JDT)

a = 2 arc sen 219, 1f406,4 +  360f2..   .  {2 x 193,7

-219,1)/406,4)

a = 1 1 3

Como a <: 180 , O reforço

não

necessita s er do t ipo inte

graI.

IANEXO G

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NBR   27 2 993

ANEXO G •

Constantes

fisicas

 

G·1 Coeficientes de dilatação térmica l inear para aço·

carbono, carbono- molibdênio, carbono-cromo-molibdê·

nio até 3 Cr e 1 Mo) são dados na Tabela 21.

G 2 O módulo de elasticidade longitudinal do aço-car

bono à temperatura ambiente de 21°C 70

Q

 

é:

Ec

=

2,00

X

10

5

MPa 2,04 x 10

6

kgffcm

Tabela   • Coeficiente de

dilatação

térmica

Temperatura  0C

Coeficiente de dilatação térmica linear,

a x

10

6

 OC·

1

 

-

3

10,40

O

/

10,64

3

/

11,39

60

/

11,44

90 11,60

120

11,71

150

I

11,86

180

-----::

V

12,12

210

//11

12,31

240

  IJ

12,52

~ ~ ~

{ANEXO H

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68 NBR12712/1993

ANEXO H •

Método

de

dimensionamento

para a

pressão interna das curvas

em gomos

H·i Geral

H·1.1 As curvas em gomos devem ser dimensionadas

para uma pressão de projeto Pg)

igualou

superior

à

pressão de projeto P) do sistema de

gá s

do qual fazem

parte.

H·1.2 Para a l imitação do desvio angular

da s

curvas em

gomos, ver 27.5.

H·1.3 Para nomenclatura, ver H-4.

H-2 Curva m úl ti pl a, c om

três ou mais

gomos

  duas o u ma is s o ld as c ir cu n fe r en c ia is )

A pressão de projeto da curva com três ou mais gomos

deve ser o menor valor calculado pela seguinte fórmula,

válida para a _

45 ·

2.

Pg=K F T Sy

D

Onde:

Nota: Nilo é usual projetar curva com três ou mais gomos com

desvioangular entre gomos superiora 45°

H- 3

Curva singela, co m

d ois g om os

  um a única

s o ld a c irc un fere nc ia l )

H-3.1

A pressão de projeto da curva com dois gomos,

com ãngulo a

-45

deve ser calculada pela fórmula:

2.

Pg = K1

O F.

E . T .  y

Nota: Para valor de

K1,

v r

H-2.

H-3.2

A

pressão de projetoda curva com dois gomos, com

ãngulo a; > 45· deve ser calculada pela fórmula:

2.

Pg = K3 O

F. E.

T   y

Onde:

K3 = fator redutor da pressão e vale:

K :: u falor redulor da pressão pelo efeito enfra

quecedor dos gomos, podendo assumir os va

Iares de

K1

ou K2, o

qu e

for menor

K1

::

K2

=

D

2

D

( e O 6 ~ 1 9 0 ~ )

  ~ ; _ r r

)

K 3 - ~ , )

2r e 1 . 2 5 t g O ~

Notas: al A espessura

 eM

usadanasequaÇôes deH-2 e H-3. de

v

se

estender por uma distância nilo-inferior a -N ,

medida a partir da junta soldada do gomo terminal,

conforme mostradonas Figuras 9- a)e 9- b).

b)Todasasdimensõesgeométricasepropriedades mecâ

nicas referem-se ao tubo do qual são feitos os gomos.

l

Q

lOldO 

C7

_

r

_

circunferenciol

  or o

 1_-=1-,2 - 00 ,,10,,,0

ci rc u nferencio[

 IlPJol â 19)

T

Figura g- a) - Curva de

  =

9 0 , c om t rê s g om os   duas

soldas

circunferenciaisj

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NBR

12712/1993

69

  gomo

I

z

e=l

 

,

Figura

9. b .

Curva de y = 30°, com

dois

gomos  uma solda circunferencial

Tabela

22 •

Parâmetro

A

F

=

fator de projeto ver 7.2

T

=

fator de temperatura ver 7.4

E = fator de eficiência de junta ver 7.3

Parãmetro

A

 em

Sy = tensão mínima de escoamento especif icada

para o material do tubo

Nota: O

va

lorde R1 não pode serinferior a: [ A/tg

 

+  012 ],

onde o pa rã metro A deve ser t irado da Tabela 22, em

função da

espessu

ra

do tubo

do qual é

fei to o

gomo.

Espessura do tubo, e mm

H-4

Nomenclatura

P

=

pressão de projeto para a curva em gomos

P

=

pressão

de

projeto do sistema de gás

=

raio médio do tubo; r

=

 D - e f2

D

=

diâmetro externo do tubo

=

espessura nominal de parede do tubo

o

=

número de gomos

S

=

comprimento do gomo, medido na linha de

centro

do

tubo

a = desvio angular:   l = 1f n

-

1

- 12,7

  5

o = metade

do

desvio angular: O= u

Entre 12,7 e 22,35 2.

  =

ângulo central; soma dos desvios angulares

entre todos os gomos

22,35 2e/3

+

3,0

R1 = raio efetivo da curva em gomos, definido co

mo a mais curta distância

da

linha

de

centro

do

tubo

à

intersecção dos planos das juntas ad

jacentes

de

um gomo

R

=

 5/2 ·

colg O

N = comprimento mínimo dos gomos extremos;

maior valor entre:

H-5

Exemplo

de

aplicação

das regras para

o

projeto de curvas em gomo

H·5.1

Enunciado

Projetar uma curva em gomos sendo fornecidos os se

guintes dados de H-5.1.1 a H-5.1.2

H 5.1.1 Dados da rede de gás:

  5 ~ : tgU.{R1-r

a pressão de projeto: P

=

6000 kPa;

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70

b) máxima pressão de operação:

MP O

= 4500 kPa;

c) temperatura de projeto: ambiente (fator

de

tempe

ratura T

=

1);

d)

mater ial: ASTM A-139 Gr. B;

e)

processo

de

fabricação:

co m

costura longitudinal

porSAW;

NBR12712/1993

a) sendo n = 6 e   <; 45°, a pressão

de

projeto da

curva deve se r o menor

do s

dois valores abaixo

  verH-2):

2

Pg = K1 .

 

F . E . T . Sy ou

2

Pg

=

K2 .

  F

E .T .

Sy

Onde:

K1

=  

2

f)

tensão mínima

de

escoamento especif icada:

Sy = 241000 kPa;

g)

diâmetro externo: O= 273,1 mm (aproximadamen

te 10,75 ;

K2

=

o

( e O , 6 ~ t 9 U v r : e )

  2 R ~ 1 - _ r r )

h) espessura

de

parede: e

=

6,4 mm (aproximada

mente 0,250 );

i)

classe de locação: 1   falor de projeto F = 0,72);

j) falor de eficiência de junta: E 0,8.

H-S.1.2 Dados da curva em gomos:

a) pretende-se construir a curva com o

mesmo

tubo

utilizado na rede de gás;

b número de gomos  n : adelenninar; deve

ser

usa

do

o

menor número

possível

de

gomos;

c)

ãngulo central;  

=

60°;

d)

raio de curvatura; R1

=

1500 mm.

H·5.2 Oe se n vo lvime n t o d o s cálculos

H-S.2.1 Verificação da

possibilidade

de us o de curva em

gomos

H-S.2.1.1 Tensão

circunferencialgerada

pela MPO

Sc::; (MPO). D/2e::; 4500 x

273,11 2

x 6,4)::; 96011 kPa

H-S.2.1.2 Relação entre tensoes

SclSy

= 96011/241000 = 0,398

Sendo Sc <; 0,40 Sy, pode-se usar curva e m g om os (ver

27.5.1)

H-S.2.2

Cálculo do desvio

angular

entre

gomos

De acordo com 27.5.1, para 0,10 Sy

<; SdSy <;

0,40 Sy, o

desvio angular

não deve

exceder 12,5 . Para n   6, têm-se:

  =   f n - 1) = 60 / 6 - 1) = 12° <; 12,5

0= 6°

H-S.2.3

Cálculo

da

pressão

de

projeto

da

curva

H-S.2.3.1 Deve ser feita uma primeira tentativa supondo

que a curva é constituída

por

segmentos retos cortados

do

próprio tubo do gasoduto. Deve se proceder da seguinte

forma:

b) substituindo valores, obtêm-se:

K1

= 0,783; K2 = 0,976

c) para o

menor

valor (K1), têm-se:

Pg = 0,783

x 2

x 6,4 xO,72 xO,80 x 1 x

x 241000/273,1

Pg = 5094 kPa

d) sendo Pg (5094 kPa) infer iora P (6000 kPa), não é

permitido,

po r

esta

Nonna,

o uso deste tubo para

confeccionar a curva

em

gomos;

deve

se proce

der, portanto, a um a ou mais das seguintes alte

rações com respeito

ao

tubo da curva:

- a umen to d a espessura de parede;

- escolha de

um

material de maior resistência

me

cânica;

- seleção de um tubo que seja fabricado por um

processo

qu e

garanta E = 1.

H-S.2.3.2

Para a segunda tentativa, escolhe-se um tubo

API 5L Gr. X42 com espessura e =

7,1

mm (aproximada

mente 0,281-). Deve-se proceder da seguinte fonna:

a) recalculando co m os

novos

valores

de

Sy = 290000 kPa, E = 1,0, e = 7,1 mm, obtêm-se:

K1 = 0,794; K2 = 0,979

b) para o

menor

valor (K1), têm-se:

Pg

=0,794x2x7,

1

xO,72x

1,Ox 1 x 290000/273,1

Pg = 8620 kPa

c)

sendo

Pg (8620 kPa) super ior a P (6000 kPa), o

segundo tubo escolhido satisfaz;

d)

para

M

PO

  6000 kPa, a tensão circunferencial vale

Sc::; PD/2e::; 6000 x 273,1/(2 x 7,1)::; 115400

kPa;

a

relação Sc/Sy   115400/290000   0,4 e, portanto, a

curva proposta ainda

pode

ser usada.

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NBR   27 2 993

H-S.2.4 Cálculo do

comprimento mínimo

N, dos gomos da

extremidade da curva

N:2.s0 ou N tgU(R1-r)

 

H-S.2.6

Cálculo

do

comprimento

S

mínimo

Para e 7 mm, de acordo com a Tabela 22, obtém-se

A 2 5 em  25 mm):

Sendo:

r=(D-eV2

A

R1 ,.. =  -

  9

O

D

  -

2

25

  ~

196°

273 1

  -

2

=

374

mm

(=(273,1 ~ 7 . I 2 : 3 3 m m

N:2,5V133x7.1 =77mm

N

= tg

(1500· 133)

144 mm

o comprimento

N

deve le r 144 mm, no mínimo.

H-5.2.5 Cálculo do comprimento 5 dos gomos intermediários

S

=

2Rl .19 O

=

2

x

1500

xlg6 =

315 mm

5

m

.. = 2R1

mil

_.   9O= 2 x 374 x

  9

6° = 79 mm

Como S > Smil- não há impedimento.

H-5.3 Conclusão

A curva em gomos deve ser construída de acordo com os

valores calculados, em aço-carbono API 5L Gr. X42, para

uma pressãomáxima de operação

de 6000

kPa, conforme

Figura 10.

0:273 I

Figura

  .

Curva de   = com seis gomos

{ANEXO I

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72 NBR12712 1993

ANEXO   Combinações para ligação por solda de juntas de

topo de mesma espessura conforme Figuras   e 12

Figura 11- a • Preparação opcional

Figura

11- b .

Preparação para espessuras

iguais ou inferiores a   mm

 

6

Figura 12- a

Figura 12- b

I

 

N

Adoçado

Figura 11. c • Preparação para espessuras

superiores a   mm

Figura   • Preparações-padrão

Figura 12. c

Figura 12· Combinações de extremidades

Nota: As ilustrações silo típicas e nàose destinam a excluír outras combinações nào mostradas

{ANEXO J

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NBR   27 2 993  

ANEXO

 

Preparação de extremidades para solda de

topo

de

juntas

de

espessuras

elou de tensões

de escoamento diferentes

J-1  ener lid des

J·1.1 As Figuras

 

a 16 ilustram as preparações aceitá

veis para uniras extremidades

de

tubos e

componentes de

Lado ell.t.rno

4mm{mdx.1

Figura

13- a)

 

O,5e max.)

Figura

13- c)

tubulação através de solda de topo. Esta união pode ser

feita em peças com espessuras de parede iguais ou dife

rentes constituídas de materiais com tensões de escoa

mento iguais ou diferentes.

J f meh:..l

14° mín.J 1:4

ver

Noto

Figura

13. b)

3Cf má) .l

14 deg.  m {n.)

 1:4

ver

Noto

Figura 13- d)

l do

externo

lodo inlerno

Figura

13·

Desalinhamento interno

=1,5e

Figura 14- a)

Figura 14· Desalinhamento externo

Figura 14- b)

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74 NBR12712/1993

30 {

mál J

Lado externo \. _ 14 mírl.J{l

:4)

 

J ~ ; ~ ~ : ; ~ ~ ~ r ~ ~ ~ T =

(ver Noh1

Qo móxJ o selmáld

e · ~ t e

30 móx.

°

 mínlW4l

 ver Noto I

Figura 15 • Combinações de desalinhamentos

interno

e externo

Borda do  olda

Soldo

çênico

Face   raiz:

Dir ranço

de

espessura

de porede

Superfície

desbastada

Nota: Nào há exigência de l imite de angulo mínimo quando

os

materiais unidos têma mesma tensào de escoamento.

Figura 16 •

Nomenclatura

J·1.2 As espessuras de parede das seções a serem uni

das devem atender aos requisitos desta Norma.

J·1.3

Quando as tensões mínimas de escoamento espe

cificadas das seções a serem unidas são desiguais, o me

tal de solda depositado deve ter propriedades mecâni

cas, pelo menos, iguais àquelas da seção que possui

maior resistência.

renciais inferiores ou iguais a 20 da tensão mínima de

escoamento especificada, se a espessura nominal de pa

rede das extremidades a serem unidas não varia de mais

de 3 mm  1/8 ), não é necessário nenhum procedimento

especial para a união das partes, contanto que se obte

nham na solda penetraçãoe ligação adequadas. Se o des

v io for super ior a 3

mm  1/8 ),

J-2.2.1 a J-2.2.4 são apli

cáveis.

J·1.4 A transição entre extremidades de espessuras dife

rentes pode

ser

obtida

por

desbaste ou por deposição

de

material de solda, conforme ilustrado nas Figuras 13 a 16,

ou por meio

de

um anel de transição pré-fabricado.

J·2.2

Para tubulações que operam com tensões circunfe

renciais maiores que 20 da tensão mínima de escoa

mento especificada, J-2.2.1 a J-2.2.4 são aplicáveis.

J·1.5

Ranhurasou entalhes agudos devem serevitados na

borda da solda, onde esta une uma superfície inclinada.

J·1.6 Para unir tubos com espessuras de parede diferen

tes e materiais com tensões mínimas de

escoamento

iguais, aplicam-se as regras dadas nesta Norma, não ha

vendo, entretanto, ãngulo-limite mínimo para a superfície

desbastada.

J·1.7

A espessura máxima e , para efeito de projeto, não

deve sermaior que 1,5 e.

J-2.2.1 Se as espessuras nominais de parede

das

extre

midades a serem unidas não difer irem mais que 2,4

mm

 3/32 ), não há necessidade de nenhum procedimento

especial, contanto que se obtenham

na

solda completa

penetração e fusão. Ver Figura 13- a .

J-2.2.2

Quando

a diferença interna é

maior que

2,4

mm

 3/32 )

e não

acesso ao interior

do

tubo para soldagem,

a transiçãodeve ser feita por um chanfro interno na seção

mais espessa. Ver Figura 13- b . O ãngulo do chanfro da

transição não deve ser maior que 30

Q

nem menor que 14

0

 

J-2

Diâmetros internos desiguais

J·2.1 Para tubulações que operam com tensões circunfe-

J-2.2.3 Quando a di ferença interna é maior que 2,4 mm

 3/32 ) mas não é maior que metade da espessura mais

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NBR   27 2 993

f ina, e há acesso

ao

interiordo tubo para soldagem, a tran

sição pode ser feita através de uma solda cônica, confor

me mostrado na Figura 13- c . A face

da

raiz

da

seção mais

espessa

deve ser

igual à diferença de espessuras

de

pa

rede mais a face da raiz da seção mais fina.

J-2.2.4 Quando a diferença interna é maior

que

metade da

espessura mais f ina e há acesso ao interior

do

tubo para

soldagem, a transição pode

ser feita através de um chan

fro na extremidade interna da seção mais espessa, con

forme mostrado na Figura 13- b , ou através da combi

nação da solda cônica por uma extensão igual à metade

da

seção mais delgada e um chanfro obtido por desbas

t a partir daquele ponto, conforme mostrado

n

Figu

ra 13-{d .

J 3 D iâme tros ex ternos des iguais

J·3.1 Quando a diferença externa não excede metade da

75

espessura mais delgada, a transição pode ser feita porsol

da, conforme mostrado na Figura 14- a , contanto que o

ãngulo de inclinaçãoda superfície

de

solda nãoexceda

30 ·

e

que

ambas as extremidades dos biséis estejam adequa

damente fundidas.

J·3 2 Quando

a diferença externa excede metade

da

es

pessura mais delgada, aquela parte excedente

do

desali

nhamentodeve serdesbastada  em cone , conforme mos

trado

na

Figura 14- b .

J

Diâmetros internos

e

externos

desiguais

Quando há tanto diferença interna quanto externa, o pro

jeto de junta deve ser uma combinação das Figuras 13- a

a 14- b , ou seja, Figura 15. Nestas condições, deve

ser

dada atenção especial ao alinhamento adequado.

I N XO K

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76 NBR12712/1993

ANEXO K • Detalhes de

lig ções

entre

tubos

e f1anges

 conforme

Figuras 17 a 20

Figura 17 • Flange de

pescoço

13mm

 mdx J

 

Figura 18 • Flange sobreposto

Figura 19 • Flange para encaixe

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