NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteção_Individual_-_Trava_Queda_Rígido_-_Especificação_e_Métodos_de_Ensaio

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/31/2019 NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteo_Individual_-_Trava_Queda_Rgido_-_Especificao_e_Mtodos_de_Ensaio

    1/5

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    DEZ 2000 NBR 14627

    Equipamento de proteo individual -Trava-queda guiado em linha rgida -Especificao e mtodos de ensaio

    Origem: Projeto 32:004.01-002:2000ABNT/CB-32 - Comit Brasileiro de Equipamentos de Proteo IndividualCE-32:004.01 - Comisso de Estudo de Trava-QuedaNBR 14627 - Personal protective equipment - Against falls from a height -

    Specification and test methodsDescriptors: EPI. Fall arresterEsta Norma foi baseada na EN 353-1:1992Vlida a partir de 29.01.2001

    Palavras-chave: EPI. Trava-queda 5 pginas

    SumrioPrefcio

    0 Introduo1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Requisitos5 Mtodos de ensaio6 Marcao7 Instruo de uso

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma foi baseada na EN 353-1:1992.

    1 Objetivo

    Esta Norma especifica os requisitos, ensaios, marcao e instrues de uso dos trava-quedas guiados em linha de anco-ragem rgida

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributo

    NBR 11370:1990 - Cinturo, talabarte e corda de segurana - Especificao

    NBR 11371:1990 - Cinturo, talabarte e corda de segurana - Ensaios

    NBR 14629:2000 - Equipamento de proteo individual - Absorvedor de energia - Especificao e mtodos de ensaio

    Cpia no autorizada

  • 7/31/2019 NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteo_Individual_-_Trava_Queda_Rgido_-_Especificao_e_Mtodos_de_Ensaio

    2/5

    NBR 14627:20002

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 trava-queda guiado em linha rgida: Equipamento automtico de travamento que se desloca numa linha de ancora-gem fixa e rgida, destinado a travar a movimentao do cinturo de segurana quando ocorrer uma queda.

    3.2 linha de ancoragem rgida: Cabo de ao ou perfil rgido preso numa estrutura, de modo que fica limitada sua movi-mentao lateral. Destina-se a servir para movimentao dos trava-quedas em linha rgida.

    3.3 ponto de ancoragem: Ponto com resistncia mecnica superior a 15 kN, destinado a fixar cabos de segurana, linhade ancoragem ou trava-queda.

    3.4 fora de frenagem: Mxima fora (fora de pico) medida no ponto ou linha de ancoragem durante o perodo de fre-nagem do ensaio de desempenho dinmico.

    3.5 deslocamento de queda: Distncia vertical percorrida pela massa de ensaio entre a posio inicial (incio de quedalivre) e a posio final (equilbrio depois da queda).

    3.6 cinturo de segurana: Dispositivo posicionado, por meio de fivela, ao corpo do trabalhador, usado para sustent-loou evitar sua queda, atravs de cordas ou talabartes presos com mosqueetes s argolas a ele fixadas (NBR 11370 eNBR 11371).

    3.7 talabarte ou corda: Dispositivo, regulvel ou no, para sustentar o trabalhador e limitar a sua queda (NBR 11370 eNBR 11371).

    3.8 absorvedor de energia: Dispositivo destinado a limitar o valor da fora de frenagem no caso de uma queda.

    3.9 massa de ensaio: Cilindro metlico com massa de (100 1) kg, olhal central ou lateral, conforme a figura 1.

    Dimenses em milmetros

    Figura 1 - Massa de ensaio

    4 Requisitos

    4.1 Projeto e ergonomiaO trava-queda deve oferecer proteo adequada, a fim de impedir riscos e transtornos nas condies de uso.

    Ele deve oferecer facilidade de posicionamento e ser to leve quanto possvel, sem prejudicar a resistncia e a eficinciado equipamento.

    4.2 Materiais e construo

    4.2.1 A linha de ancoragem rgida pode ser de perfil rgido ou cabo de ao galvanizado com dimetro de no mnimo 8 mm,com carga de ruptura de pelo menos 15 kN.

    4.2.2 Para limitar os movimentos laterais, o perfil rgido deve ser preso estrutura em intervalos recomendados pelofabricante ou o cabo de ao deve ser esticado e suas extremidades presas estrutura.

    4.2.3 O talabarte do trava-queda, guiado em linha rgida, pode ser de corrente, corda ou fita sinttica. Seu comprimento

    pode ser no mximo igual ao usado no ensaio de desempenho dinmico e no pode exceder 0,50 m, incluindo eventualabsorvedor de energia (NBR 14629).

    4.2.4 Para conectar ou desconectar o trava-queda da linha rgida, deve haver pelo menos duas aes manuais deliberadase consecutivas.

    4.3 Carga de ruptura

    No ensaio descrito em 5.2, a mxima fora aplicada deve ser de 15 kN.

    Cpia no autorizada

  • 7/31/2019 NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteo_Individual_-_Trava_Queda_Rgido_-_Especificao_e_Mtodos_de_Ensaio

    3/5

    NBR 14627:2000 3

    4.4 Resistncia corroso

    As partes metlicas sujeitas corroso devem ser zincadas com espessura mnima da camada de 25 m. O mtodo paraverificao do esquema de revestimento deve ser por meio magntico, medido por micrmetro.

    5 Mtodos de ensaio

    5.1 Amostragem

    Nos ensaios de resistncia esttica, desempenho dinmico e verificao da camada de zincagem so adotados o nvel es-pecial de inspeo S1 e NQA de 0,65, conforme a NBR 5426.

    5.2 Carga de ruptura da linha rgida

    Para execuco deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir:

    5.2.1 Instalar a amostra na linha flexvel a ser submetida ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 2.

    1. ponto de ancoragem

    2. instrumento de medio de fora (dinammetro)

    3. conexo entre o dinammetro e a linha de ancoragem flexvel

    4. linha de ancoragem flexvel

    Figura 2

    5.2.2 Prender o cabo de ao ou perfil rgido pelas extremidades.

    5.2.3 Aplicar a fora P progressivamente at o valor mximo e manter este valor durante 3 min.

    5.2.4 A mxima fora deve ser de 15 kN.

    5.2.5 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote no satisfizer os requisitos deste ensaio.

    5.3 Desempenho dinmico

    5.3.1 Desempenho dinmico - Mtodo APara execuo deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir.

    5.3.1.1 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 3.

    5.3.1.2 Prender o cabo de ao ou o perfil rgido pelas extremidades.

    NOTA - Permite-se colocar guias laterais na linha de ancoragem rgida por um critrio em comum acordo entre o laboratrio de ensaio e ofabricante.

    5.3.1.3 Posicionar o aparelho a 300 mm no mximo do conector.

    5.3.1.4 Prender a massa de ensaio de 100 kg ao talabarte do trava-queda, atravs de conectores.

    5.3.1.5 Levantar a massa de ensaio acima do trava-queda tanto quanto o talabarte e os conectores o permitirem e no m-ximo a 300 mm, horizontalmente, do topo da linha de ancoragem. Manter a massa de ensaio por meio de dispositivo de sol-tura rpida.

    5.3.1.6 Deixar a massa de ensaio cair e medir a fora de frenagem. Depois da queda, estando a massa em repouso, mediro deslocamento de queda H.

    5.3.1.7 A fora de frenagem no deve exceder 6 kN e o deslocamento de queda (H) no deve exceder 1 m.

    5.3.1.8 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote no satisfizer os requisitos deste ensaio.

    Cpia no autorizada

  • 7/31/2019 NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteo_Individual_-_Trava_Queda_Rgido_-_Especificao_e_Mtodos_de_Ensaio

    4/5

    NBR 14627:20004

    5.3.1.9 Aps a realizao dos ensaios (esttico e dinmico mtodo A), os equipamentos utilizados devem ser destrudos.

    5.3.2 Desempenho dinmico - Mtodo B

    Para a execuo deste ensaio, deve-se proceder da maneira descrita a seguir:

    5.3.2.1 Instalar o equipamento a ser submetido ao ensaio, de acordo com o esquema da figura 4.

    1. ponto de ancoragem

    2. instrumento de medio de fora (dinammetro)

    3. conexo entre o dinammetro e a linha de ancoragem rgida4. trava-queda posicionado no mximo a 300 mm do conector

    5. linha de ancoragem rgida

    6. guia lateral

    7. massa de ensaio de 100 kg

    Figura - 3 Mtodo A

    1. ponto de ancoragem

    2. instrumento de medio de fora (dinammetro)

    3. trava-queda posicionado no meio das duas ancoragens consecutivas

    4. massa do ensaio de 100 kg

    5 linha de ancoragem rgida

    Figura 4 - Mtodo B

    Cpia no autorizada

  • 7/31/2019 NBR_14627_-_2000_-_Equipamento_de_Proteo_Individual_-_Trava_Queda_Rgido_-_Especificao_e_Mtodos_de_Ensaio

    5/5

    NBR 14627:2000 5

    5.3.2.2 Prender o cabo de ao ou o perfil rgido pelas extremidades.

    NOTA - Permite-se colocar guias laterais na linha de ancoragem rgida por um critrio em comum acordo entre o laboratrio e o fabricante.

    5.3.2.3 Ligar o dinammetro entre o talabarte do trava-queda a massa de ensaio de 100 kg.

    5.3.2.4 Posicionar o aparelho no meio de duas ancoragens consecutivas.

    5.3.2.5 Prender a massa de ensaio ao dinammetro, atravs de conectores.

    5.3.2.6 Levantar a massa de ensaio acima do trava-queda tanto quanto o talabarte e os conectores o permitirem e nomximo a 300 mm, horizontalmente, do topo da linha de ancoragem. Manter a massa de ensaio por meio de dispositivo desoltura rpida.

    5.3.2.7 Deixar a massa de ensaio cair e medir a fora de frenagem. Depois da queda, estando a massa de ensaio emrepouso, medir o deslocamento de queda H.

    5.3.2.8 A fora de frenagem no deve exceder 6 kN e o deslocamento de queda no deve exceder 1 m.

    5.3.2.9 Rejeitar o lote se a amostragem retirada deste lote no satisfizer os requisitos deste ensaio.

    5.3.2.10 Aps a realizao deste ensaio (esttico e dinmico - mtodo B), os equipamentos utilizados devem ser des-trudos.

    6 Marcao

    O trava-queda guiado em linha rgida deve ser marcado de forma indelvel com o nome do fabricante nacional ouimportador e nmero do Certificado de Aprovao (CA) do Ministrio do Trabalho.

    7 Instruo de uso

    A instruo de uso do trava-queda guiado em linha rgida deve conter:

    a) nome do fabricante nacional ou importador e nmero do Certificado de Aprovao (CA) do Ministrio do Trabalho;

    b) tipo e comprimento mximo do talabarte que pode ser usado;

    c) orientao sobre inspeo antes do uso, inspeo peridica, manuteno, limpeza, armazenagem e fatores de des-carte;

    d) advertncia sobre os produtos qumicos que possam danificar o equipamento.

    _________________

    Cpia no autorizada