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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DAO/ORG - Ed.03 1/132 ÍNDICE 01. CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES ....................................................................................................................................................... 7 1. METODOLOGIA DE REVISÃO ............................................................................................................................................................................... 7 2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL ............................................................................................................................................................................ 8 3. DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................................................................................................... 9 4. REGISTO DE EDIÇÕES ......................................................................................................................................................................................... 9 5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 03 ............................................................................................................................................................... 11 02. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 13 03. DEFINIÇÕES E SIGLAS ............................................................................................................................................................................. 17 1. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................................................................... 17 1.1 Famílias de Compras ......................................................................................................................................................................................... 17 1.1.1 Bens Móveis de Carácter Duradouro ............................................................................................................................................. 17 1.1.2 Bens Informáticos .......................................................................................................................................................................... 18 1.1.3 Bens de Consumo Corrente ........................................................................................................................................................... 19 1.1.4 Serviços e Utilities ........................................................................................................................................................................ 20 1.2 Outras Definições ............................................................................................................................................................................................. 21 2. SIGLAS ............................................................................................................................................................................................................ 25 04. PRINCÍPIOS GERAIS............................................................................................................................................................................... 26 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................... 26 2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................................................................................... 27 3. RESPONSABILIDADES...................................................................................................................................................................................... 28 3.1 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição - Principio Geral ................................................................ 28 3.1.1 Bens de Investimento Corrente, Bens de Consumo Corrente, Serviços e Utilities ........................................................................ 28 3.1.2 Grandes Investimentos em Bens de Carácter Duradouro ............................................................................................................. 29 3.2 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição - Excepções ao Princípio Geral .......................................... 29 3.2.1 DAA ............................................................................................................................................................................................... 29 3.2.2 Famílias de Compras Específicas .................................................................................................................................................. 30 3.2.3 Situações de Manifesta Urgência ................................................................................................................................................... 31 3.2.4 Outras Situações ........................................................................................................................................................................... 31 3.3 Aprovações ...................................................................................................................................................................................................... 31 ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 1/132

ÍNDICE

01. CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES ....................................................................................................................................................... 7

1. METODOLOGIA DE REVISÃO ............................................................................................................................................................................... 7

2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL ............................................................................................................................................................................ 8

3. DISTRIBUIÇÃO ................................................................................................................................................................................................... 9

4. REGISTO DE EDIÇÕES ......................................................................................................................................................................................... 9

5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 03 ............................................................................................................................................................... 11

02. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 13

03. DEFINIÇÕES E SIGLAS ............................................................................................................................................................................. 17

1. DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................................................................... 17

1.1 Famílias de Compras .........................................................................................................................................................................................17 1.1.1 Bens Móveis de Carácter Duradouro ............................................................................................................................................. 17 1.1.2 Bens Informáticos .......................................................................................................................................................................... 18 1.1.3 Bens de Consumo Corrente ........................................................................................................................................................... 19 1.1.4 Serviços e Utilities ........................................................................................................................................................................ 20

1.2 Outras Definições ............................................................................................................................................................................................. 21

2. SIGLAS ............................................................................................................................................................................................................ 25

04. PRINCÍPIOS GERAIS............................................................................................................................................................................... 26

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................................................... 26

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................................................................................... 27

3. RESPONSABILIDADES...................................................................................................................................................................................... 28

3.1 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição - Principio Geral ................................................................ 28 3.1.1 Bens de Investimento Corrente, Bens de Consumo Corrente, Serviços e Utilities ........................................................................ 28 3.1.2 Grandes Investimentos em Bens de Carácter Duradouro ............................................................................................................. 29

3.2 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição - Excepções ao Princípio Geral .......................................... 29 3.2.1 DAA ............................................................................................................................................................................................... 29 3.2.2 Famílias de Compras Específicas .................................................................................................................................................. 30 3.2.3 Situações de Manifesta Urgência ................................................................................................................................................... 31 3.2.4 Outras Situações ........................................................................................................................................................................... 31

3.3 Aprovações ...................................................................................................................................................................................................... 31

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 2/132

3.4 Outras Responsabilidades ............................................................................................................................................................................... 33

4. REGRAS ORÇAMENTAIS .................................................................................................................................................................................. 33

5. REGRAS GERAIS .............................................................................................................................................................................................. 34

6. PRINCÍPIOS AMBIENTAIS ................................................................................................................................................................................. 36

6.1 Cumprimento dos Requisitos Ambientais ........................................................................................................................................................ 39

7. ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL COM EFEITOS A PARTIR DE 2006.01.31 ........................................................................................... 40

05. MODELO DE APROVISIONAMENTO ........................................................................................................................................................... 41

1. PLANEAMENTO DE AQUISIÇÕES ........................................................................................................................................................................ 41

2. PLANEAMENTO DAS AQUISIÇÕES DE BENS DE INVESTIMENTO CORRENTE ....................................................................................................... 42

2.1 Objectivo .......................................................................................................................................................................................................... 42 2.2 Procedimento .................................................................................................................................................................................................. 42

2.2.1 Identificação de necessidades ...................................................................................................................................................... 42 2.3 Bens Informáticos ........................................................................................................................................................................................... 43

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................................................................................................................ 44

3.1 Âmbito de Aplicação .........................................................................................................................................................................................44 3.2 Processos Fora do Âmbito de Aplicação do D.L. 223/2001 .............................................................................................................................44 3.3 Aspectos Comuns a Todas as Aquisições ........................................................................................................................................................ 45

4. QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES ........................................................................................................................................... 45

5. POLÍTICA DE STOCKS ....................................................................................................................................................................................... 46

6. INDICADORES E MONITORIZAÇÃO .................................................................................................................................................................... 48

7. INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCESSOS ............................................................................................................................................................. 48

8. CODIFICAÇÃO E CATÁLOGOS ........................................................................................................................................................................... 48

06. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS .............................................................................................................................................................. 50

1. RESPONSABILIDADES...................................................................................................................................................................................... 50

2. ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS A UTILIZAR ................................................................................................................................................... 50

2.1 Tipos de Procedimentos .................................................................................................................................................................................. 50 2.2 Estimativa do Valor Global ............................................................................................................................................................................... 50 2.3 Divisão em Lotes .............................................................................................................................................................................................. 51 2.4 Contratos Mistos .............................................................................................................................................................................................. 51

3. AQUISIÇÕES POR AJUSTE DIRECTO .................................................................................................................................................................. 51

3.1 Âmbito de Aplicação ......................................................................................................................................................................................... 51

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 3/132

3.2 Processos por Ajuste Directo Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE .................................................................................. 52 3.2.1 Princípios Gerais ........................................................................................................................................................................... 52 3.2.2 Processo de Consulta ................................................................................................................................................................... 53 3.2.3 Apreciação e Selecção das Propostas .......................................................................................................................................... 55 3.2.4 Formalização da Adjudicação ........................................................................................................................................................ 55

3.3 Processos por Ajuste Directo no Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE ......................................................................................... 56

4. PROCEDIMENTOS COM CONCURSO .................................................................................................................................................................. 56

4.1 Comunicações Obrigatórias à Comissão Europeia ........................................................................................................................................... 57 4.2 Notificações e Esclarecimentos aos Concorrentes ......................................................................................................................................... 57

5. PROTOCOLOS DE FORNECIMENTO .................................................................................................................................................................... 58

6. COMPRAS POR LEILÃO ELECTRÓNICO .............................................................................................................................................................. 58

7. ASPECTOS APLICÁVEIS AOS PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS .......................................................................................................................... 60

7.1 Âmbito de Aplicação ........................................................................................................................................................................................ 60 7.2 Elaboração de Cadernos de Encargos .............................................................................................................................................................. 61 7.3 Caução a Prestar pelo Adjudicatário ................................................................................................................................................................ 61 7.4 Anulação de Procedimento/Adjudicação ou Não Adjudicação ......................................................................................................................... 63 7.5 Notificações e Minutas do Contrato ................................................................................................................................................................. 63 7.6 Formalização de Contratos .............................................................................................................................................................................. 65

7.6.1 Formalização de Aquisições sem Contrato Escrito ....................................................................................................................... 66 7.7 Alterações Contratuais ................................................................................................................................................................................... 67 7.8 Conservação de Informações .......................................................................................................................................................................... 67

07. PROCESSOS DE AQUISIÇÃO .................................................................................................................................................................. 70

1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................................................................ 70

702. AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS DE CARÁCTER DURADOURO ...................................................................................................................... 71

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO ................................................................................................................................................................. 71

1.1 Investimentos Correntes ...................................................................................................................................................................................71 1.2 Grandes Investimentos .................................................................................................................................................................................... 73 1.3 Alienação com Retoma de Bens....................................................................................................................................................................... 73

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS ........................................................................................................................................................................ 73

3. RECEPÇÃO DOS BENS ..................................................................................................................................................................................... 74

703. AQUISIÇÃO DE BENS INFORMÁTICOS...................................................................................................................................................... 76

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO ................................................................................................................................................................ 76

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS ........................................................................................................................................................................ 78

3. RECEPÇÃO DE BENS ........................................................................................................................................................................................ 78

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 4/132

4. DAA ................................................................................................................................................................................................................. 79

704. AQUISIÇÃO DE BENS DE CONSUMO CORRENTE ....................................................................................................................................... 81

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO ................................................................................................................................................................. 81

1.1 Pedidos dos Utilizadores ................................................................................................................................................................................. 82 1.2 Stocks ............................................................................................................................................................................................................. 83

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS ........................................................................................................................................................................ 83

3. RECEPÇÃO DE BENS ........................................................................................................................................................................................ 84

3.1 Recepção Pelo CSP ......................................................................................................................................................................................... 84 3.2 Recepção pelo Utilizador ................................................................................................................................................................................. 85

705. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS E UTILITIES..................................................................................................................................................... 86

1. ÂMBITO E RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................................................................... 86

2. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO ................................................................................................................................................................ 87

2.1 Processos da Responsabilidade do CSP .......................................................................................................................................................... 87 2.1.1 Adendas e Renovações de Contratos ............................................................................................................................................ 89 2.1.2 Rescisão ou Denúncia de Contratos em Vigor ............................................................................................................................... 89

2.2 Processos da Responsabilidade dos Órgãos Beneficiários ............................................................................................................................. 90

3. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS ........................................................................................................................................................................ 90

4. VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE DO SERVIÇO PRESTADO ............................................................................................................................ 90

4.1 Processos da Responsabilidade do CSP .......................................................................................................................................................... 90 4.2 Processos da Responsabilidade dos Órgãos Beneficiários .............................................................................................................................. 91

5. FUNÇÕES DOS GESTORES CENTRAIS DE CONTRATOS (CSP) ............................................................................................................................ 91

706. ASPECTOS COMUNS ÀS VÁRIAS FAMÍLIAS DE COMPRAS ........................................................................................................................ 93

1. FLUXO DE PAGAMENTOS .................................................................................................................................................................................. 93

1.1 Adiantamentos e Pagamentos Parciais ........................................................................................................................................................... 94

2. APLICAÇÃO DE PENALIZAÇÕES ....................................................................................................................................................................... 96

3. EXECUÇÃO DAS GARANTIAS ............................................................................................................................................................................ 96

4. LIBERTAÇÃO DA CAUÇÃO ................................................................................................................................................................................ 97

08. AQUISIÇÃO E LOCAÇÃO DE IMÓVEIS ....................................................................................................................................................... 98

1. PROCESSO DE AQUISIÇÃO............................................................................................................................................................................... 98

1.1 Desencadeamento do Processo ...................................................................................................................................................................... 98

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 5/132

1.2 Recepção e Análise das Propostas ................................................................................................................................................................. 98 1.3 Aprovação da Proposta de Aquisição .............................................................................................................................................................. 99 1.4 Formalização da Aquisição ou Locação............................................................................................................................................................ 99 1.5 Registo dos Direitos Adquiridos ...................................................................................................................................................................... 99 1.6 Pagamento ...................................................................................................................................................................................................... 99

ANEXO I - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL ............................................................................................................................................... 100

ANEXO II - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS ....................................................................................................................................... 101

1. ÂMBITO ............................................................................................................................................................................................................ 101

2. LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS / PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS.................................................................................................. 102

3. PROCEDIMENTOS ADJUDICATÓRIOS PARA AQUISIÇÕES DE VALORES ABAIXO DOS LIMIARES QUE DETERMINAM A APLICAÇÃO DAS DIRECTIVAS

COMUNITÁRIAS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ................................................................................................................................................................. 103

ANEXO III - PROCEDIMENTOS CONCURSAIS .................................................................................................................................................... 104

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................................................. 104

2. RESPONSABILIDADES..................................................................................................................................................................................... 104

3. ELABORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO ................................................................................................................................................................ 105

3.1 Âmbito ............................................................................................................................................................................................................ 105 3.2 Aspectos Gerais a Todos os Concursos ......................................................................................................................................................... 105

3.2.1 Critérios de Qualificação de Concorrentes e de Apreciação de propostas .................................................................................. 106 3.3 Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE ............................................................................................................... 107

4. COMISSÃO/JURI DE CONCURSO ..................................................................................................................................................................... 110

4.1 Âmbito e Terminologia ..................................................................................................................................................................................... 110 4.2 Composição ..................................................................................................................................................................................................... 110

5. ENVIO DE DOCUMENTOS AOS INTERESSADOS .................................................................................................................................................. 111

6. ABERTURA DE CONCURSO E PUBLICIDADE ....................................................................................................................................................... 111

6.1 Âmbito .............................................................................................................................................................................................................. 111 6.2 Aspectos Gerais a Todos os Concursos .......................................................................................................................................................... 112 6.3 Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE ................................................................................................................ 112 6.4 Concursos no Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE ........................................................................................................................ 113

7. CRITÉRIOS DE APRECIAÇÃO DAS PROPOSTAS ............................................................................................................................................... 114

8. CONCURSO PÚBLICO ....................................................................................................................................................................................... 115

8.1 Acto Público do Concurso................................................................................................................................................................................ 115 8.1.1 Data da Abertura .......................................................................................................................................................................... 115 8.1.2 Regras Gerais ............................................................................................................................................................................... 115 8.1.3 Admissão de Concorrentes ........................................................................................................................................................... 116

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 6/132

8.1.4 Abertura e Admissão das Propostas ............................................................................................................................................ 117 8.2 Apreciação dos Concorrentes e das Propostas .............................................................................................................................................. 117

8.2.1 Apreciação dos Concorrentes ...................................................................................................................................................... 117 8.2.2 Apreciação das Propostas ............................................................................................................................................................ 117 8.2.3 Audiência Prévia ........................................................................................................................................................................... 118 8.2.4 Relatório Final ............................................................................................................................................................................... 118

9. CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO ......................................................................................................................................... 118

9.1 Admissão de Candidaturas .............................................................................................................................................................................. 119 9.2 Apreciação de Propostas ............................................................................................................................................................................... 120

9.2.1 Acto Público ................................................................................................................................................................................. 120 9.2.2 Abertura e Admissão das Propostas ........................................................................................................................................... 120 9.2.3 Apreciação das Propostas ........................................................................................................................................................... 120 9.2.4 Audiência Prévia e Relatório Final ................................................................................................................................................ 120

10. CONCURSO LIMITADO SEM APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS..................................................................................................................... 121

11. PROCEDIMENTOS POR NEGOCIAÇÃO ............................................................................................................................................................... 121

11.1 Procedimento por Negociação com Publicação Prévia de Anúncio ................................................................................................................. 121 11.1.1 Admissão de Candidaturas............................................................................................................................................................ 121 11.1.2 Negociação e Apreciação de Propostas ........................................................................................................................................ 121

11.2 Procedimento por Negociação Sem Publicação Prévia de Anúncio ................................................................................................................. 121

12. ADJUDICAÇÃO DE CONTRATOS ....................................................................................................................................................................... 122

ANEXO IV - MODELO DE CARTA CONVITE PARA AJUSTES DIRECTOS ................................................................................................................ 123

1. CONTEXTO ....................................................................................................................................................................................................... 123

2. MINUTA CARTA CONVITE AJUSTE DIRECTO ..................................................................................................................................................... 123

3. ANEXOS DA CARTA CONVITE ........................................................................................................................................................................... 125

ANEXO V - MODELOS DE CAUÇÕES ................................................................................................................................................................. 129

1. CONTEXTO ....................................................................................................................................................................................................... 129

2. MODELOS ........................................................................................................................................................................................................ 129

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 7/132

Cap. 01.01

01. CONTROLO DE EDIÇÕES E REVISÕES

1. METODOLOGIA DE REVISÃO

A actual edição do Manual é a 03.

O presente Manual será revisto, capítulo a capítulo, sempre que ocorrerem mudanças profundas em cada um que o

justifiquem, nomeadamente:

Deliberações do Conselho de Administração;

Mudanças na Legislação aplicável;

Mudanças de processos ou sugestões dos utilizadores.

A responsabilidade pela revisão do presente Manual pertence à DAO, que conservará em suporte electrónico o arquivo de

todos os Capítulos revistos nos cinco anos anteriores.

Cabe ao Conselho de Administração aprovar qualquer nova edição do Manual, bem como a revisão de qualquer capítulo.

Cabe a todos os Órgãos da Empresa que intervenham nos procedimentos de Compras dar toda a informação necessária

quanto à adequação dos processos definidos no presente Manual, a qual deverá ser remetida à DAO, via correio

electrónico. Para tal, poderá ser usado o impresso “Sugestões para Alteração de Manuais/Regulamentos”, disponível na

Intranet da Empresa.

Compete à DJUCON canalizar para a DAO toda a legislação susceptível de afectar o disposto no presente Manual, devendo

igualmente informar todos os intervenientes no processo em causa.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 8/132

Cap. 01.01

A DAO conservará em arquivo todas as sugestões dos utilizadores que lhe forem sendo enviadas e ainda a nova Legislação

aplicável bem como as novas Deliberações e Ordens de Serviço emanadas do Conselho de Administração que tenham efeito

para revisão do presente Manual.

2. APRESENTAÇÃO DO MANUAL

Cada capítulo será apresentado da seguinte forma:

“N.º Sequencial do Capítulo”(2 dígitos), “N.º Revisão”(2 dígitos), “ Nome” (ex.: capítulo actual – “01.00 Controlo de

Edições e Revisões”, em que 01 é o número sequencial do capítulo e 00 é o número da revisão em vigor).

Cada subcapítulo será apresentado da seguinte forma:

“N.º Sequencial do Capítulo”(1 dígito) + “N.º Sequencial do Subcapítulo” (2 dígitos), “N.º Revisão” (2 dígitos), “ Nome”,

(ex.: subcapítulo 1, do Capítulo 7 – “701.00 Aquisição de Bens Móveis de Carácter Duradouro”, em que 7 é o número

sequencial do capítulo, 01 é o número sequencial do subcapítulo e 00 é o número da revisão em vigor).

Sempre que qualquer capítulo do Manual seja revisto o seu número de revisão será incrementado de uma unidade e a nova

revisão será assinalada na respectiva tabela, que consta do ponto 5 “Registo de Revisões da Edição 03” do presente

Capítulo e que apresenta sequencialmente registo das várias revisões efectuadas ao longo do tempo. O número de revisão

dos subcapítulos acompanha o dos capítulos em que estejam inseridos.

Os números de edição do Manual, do Capítulo em causa e da sua revisão são visíveis no canto inferior esquerdo do rodapé

de cada página (ex: no caso do actual Capítulo a referência seria: “Ed.03, Cap.01.00”.

Será publicada nova edição do Manual sempre que as alterações da estrutura da Empresa, da legislação ou dos

procedimentos a utilizar o justifiquem.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 9/132

Cap. 01.01

3. DISTRIBUIÇÃO

O presente documento encontra-se disponível em formato electrónico na Intranet da Empresa.

Sempre que for editada uma nova revisão de qualquer Capítulo do Manual, a DAO procederá à comunicação de tal facto a

todos os Órgãos da Empresa. Cabe aos Responsáveis dos mesmos transmitir essa informação a todos os níveis do Órgão.

Cabe à DAO tomar todas as medidas para a actualização do Manual na Intranet, substituindo o capítulo revisto.

Cabe aos responsáveis pelos Órgãos de Estrutura da Empresa garantir a recolha e destruição dos documentos obsoletos,

aquando da revisão de qualquer capítulo.

Independentemente do controlo efectuado por todos os Órgãos, cabe a cada utilizador garantir que todos os capítulos da

versão papel em seu poder se encontram na mesma revisão da versão disponível na Intranet, que corresponderá, em cada

momento, àquela em vigor. Para tal, deve ser visualizada a informação referente à edição e revisão, que existe no canto

inferior esquerdo do rodapé de cada página.

4. REGISTO DE EDIÇÕES

Edição Data Síntese das Alterações

01 1991/07/18

02 1993/02/25 Revisão Global da Edição 01.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 10/132

Cap. 01.01

03 2004/10/14

Alteração Global do conteúdo em relação à Edição 02, em função das alterações

registadas entretanto, quer ao nível dos processos, quer ao nível legal, quer ao nível

da Estrutura da Empresa.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 11/132

Cap. 01.01

5. REGISTO DE REVISÕES DA EDIÇÃO 03

Capítulo

revisto

Número da Nova

Revisão Data Síntese das Alterações

04 01 2006/07/20

Introdução de ponto 7 com referência à entrada

em vigor das Directivas 2004/17/CE e

2004/18/CE e cuidados a ter pelos utilizadores

sempre que apareçam referências ao D.L.

223/2001 ao longo do Manual

Anexo II 01 2006/07/20

Novas tabelas com Limiares de aplicação e

procedimentos Aquisitivos, em função da entrada

em vigor das Directivas 2004/17/CE e

2004/18/CE

04 02 2007/05/03

Alteração do enquadramento da legislação,

deixando de ser aplicável a Directiva 2004/18/CE

Anexo II 01 2007/05/03

Alteração do enquadramento da legislação,

deixando de ser aplicável a Directiva 2004/18/CE

01 01 2008/04/03 Identificação dos capítulos

02

01

2008/04/03

Inclusão de referência à Directiva

2004/17/CE ao Regulamento (CE) Nº

1422/2007

04

03

2008/04/03

Clarificação da aplicabilidade da Directiva

2004/17/CE, das responsabilidades em

processos não geridos pelo CSP e das

questões relativas a princípios ambientais)

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

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Cap. 01.01

Capítulo

revisto

Número da Nova

Revisão Data Síntese das Alterações

05 01 2008/04/03

Clarificação de aspectos relativos ao

Planeamento de Aquisições, Avaliação de

fornecedores e Política de Stocks.

06 01 2008/04/03

Clarificação em função da aplicabilidade da

Directiva 2004/17/CE

07 01 2008/04/03

Actualização da referências ao Modelo de Gestão

de Investimentos (701); Actualização da

referência à DSTIC (702); Inclusão de parágrafo

relativo ao Planeamento de FSEs (703);Inclusão

das funções dos Gestores de Contratos CSP

(704).

Contratos

Anexo I 01 2008/04/03

Anexo revogado em função da desactualização

das referências existentes e do facto de a

Legislação ambiental passar a ser controlada via

Módulo REGLEG no iBPMS

Anexo II 03

Novas tabelas de valores em função do

Regulamento (CE) Nº 1422/2007

Anexo III 01

Clarificação em função da aplicabilidade da

Directiva 2004/17/CE e referência aos

documentos “Simplificação dos

Procedimentos Aquisitivos” publicados na

Intranet.

ANA, SA

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Cap. 01.01

02. LEGISLAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO

Para elaboração do presente Manual foi considerada: legislação aplicável apresentada nas Tabelas 1, 2 e 3, Deliberações do

Conselho de Administração e Ordens de Serviço na Tabela 4, Delegações de Poderes na Tabela 5.

Tabela 1 - Legislação Aplicável no Âmbito da Contratação Pública

Legislação Data Assunto

Directiva

2004/17/CE 31 de Março

Coordenação dos Processos de adjudicação dos contratos nos sectores da água, da

energia, dos transportes e dos serviços postais

Alterações à Directiva 2004/17/CE:

Regulamento (CE) nº 1422/2007, de 4 de Dezembro.

Regulamento (CE)

Nº 1422/2007 4 de Dezembro

Alteração ás directivas 2004/17/CE e 2004/18/CE relativamente aos limiares de

valor aplicáveis nos processos de adjudicação dos contratos publicos

D.L. 59/99 2 de Março

Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas.

Alterações ao D.L. 59/99:

Lei 163/99, de 14 de Setembro;

D.L. 159/2000, de 27 de Julho.

D.L. 197/99 8 de Junho

Regime Jurídico de Realização de Despesas Públicas e da Contratação Pública

Relativa à Locação e Aquisição de Bens Móveis e Serviços (NOTA: Este Decreto Lei é

aplicável à Empresa para os valores previstos no D.L. 223/2001).

Portaria 949/99 28 de Outubro Modelos Tipo de Processos de Concurso relativos à Aquisição de Bens e Serviços

(NOTA: Os modelos constantes nesta Directiva são meramente indicativos).

D.L. 223/2001 9 de Agosto Contratação de Empreitadas, Fornecimentos e Prestação de Serviços nos Sectores

da Água, da Energia, dos Transportes e das Telecomunicações.

(cont.)

Legislação Data Assunto

D.L.

245/2003 7 de Outubro

Modelos de anúncios a observar nos concursos de empreitadas de obras públicas,

fornecimentos e prestações de serviço.

ANA, SA

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Cap. 01.01

Tabela 2: Outra Legislação Aplicável

Legislação Data Assunto

Lei 168/99 18 de

Setembro Aprova o Código das Expropriações.

D.L. 200/2004 18 de Agosto Alterações ao Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas com

republicação do mesmo (D.L. 53/2004, de 18 de Março).

- - Código do Procedimento Administrativo.

Tabela 3: Ofícios da Direcção Geral do Património

Ofício Data Assunto

20443 7 de Dezembro SIMAP – Sistema de Informação para os Mercados Públicos – Envio de Anúncios de

Concursos.

Tabela 4: Deliberações do Conselho de Administração, Ordens de Serviço e Comunicações Internas

Deliberação/ O.S. Data Assunto

Deliberação,

Ponto O.T. N.º19 97/09/19 Concursos Limitados e Consultas Simples – Selecção de Empresas a Convidar.

ANA, SA

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Cap. 01.01

Deliberação,

Ponto O.T. N.º22 97/11/13 Relatórios de Apreciação e Classificação de Propostas.

Informação

Ponto O.T. N.º 34.5 98/11/05 DFA - Processamento e Liquidação de Facturas de Grandes Investimentos.

Deliberação, Ponto O.T.

N.º 6 99/10/28 Política de Ambiente.

Deliberação, Ponto O.T.

N.º 7 00/04/06 Utilização de Chancelas em Actos Públicos de Abertura de Propostas.

Deliberação, Ponto OT

Nº 13 00/11/29

Esclarecimentos no Âmbito dos Processos de Concursos Públicos ou Limitados

para Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimentos e Prestação

de Serviços. Deliberação

Ponto OT Nº 11 03/03/27 Task-Force de Redução de Custos – Contratos de Manutenção e Assistência.

Deliberação, Ponto OT

Nº 21 03/08/07 Centro de Serviços Partilhados (CSP) - Modelo de Aprovisionamento da ANA.

OS-00-027/03 03/08/12 Reorganização – Centro de Serviços Partilhados.

Deliberação, Ponto OT

Nº 19 04/02/26 Contravalores dos limites aplicáveis aos Contratos Públicos.

Deliberação

Ponto OT Nº 10

04/04/01 Proposta do Modelo de Investimentos da ANA, SA

ANA, SA

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Cap. 01.01

Tabela 5: Delegações de Poderes

Deliberação/ O.S. Data Assunto

OS-00-002/2005 06/01/16 Delegações de Poderes

Extracto de acta, Ponto

O.T. Nº 4 03/01/13 Alterações ás Delegações de Poderes

OS-00-003/2007 07/03/07 Delegação de Poderes no Gestor de Empreendimento do Plano de

Desenvolvimento do Aeroporto de Lisboa.

ANA, SA

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Cap. 03.00

03. DEFINIÇÕES E SIGLAS

1. DEFINIÇÕES

1.1 Famílias de Compras

Para efeitos dos procedimentos específicos estabelecidos no capítulo 07 “Processos de Aquisição”, foram consideradas

as seguintes 4 famílias de compras:

Bens Móveis de Carácter Duradouro;

Bens Informáticos;

Bens de Consumo Corrente;

Serviços e Utilities.

O enquadramento de cada uma destas famílias de compras é apresentado em seguida.

1.1.1 Bens Móveis de Carácter Duradouro

Bens Móveis com Carácter Duradouro: Activos operacionais de natureza durável utilizados nas operações regulares e

continuadas da Empresa.

Nesta família de bens, encontram-se as categorias de despesas a seguir descritas:

Equipamento Básico;

Equipamento de Transporte;

Equipamento Administrativo, Social e Mobiliário Diverso;

Equipamentos Informáticos e Software;

ANA, SA

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Cap. 03.00

Ferramentas e Utensílios;

Taras e vasilhames;

Outras Imobilizações Corpóreas.

As categorias de despesas acima referidas, tendo em conta os montantes envolvidos, para efeitos orçamentais são

classificadas em:

Investimentos Correntes: Os Investimentos Correntes correspondem a aquisições isoladas de bens de imobilizado,

nomeadamente Equipamento Básico, Equipamento Informático, Mobiliário, Equipamento de Transporte, Ferramentas e

Utensílios e Outros Equipamentos utilizados nas actividades correntes dos Órgãos Beneficiários e cujo valor individual

não ultrapasse os 30.000€.

Grandes Investimentos: Todos os que conduzem ao aumento da capacidade de desempenho das infraestruturas, à

melhoria da qualidade dos serviços prestados ou ao incremento das condições de segurança. Encontram-se incluídos

nos grandes investimentos as Empreitadas de Obras e Equipamentos e os estudos a elas associados, os Sistemas de

Equipamentos e as Viaturas de Socorros.

De realçar que, dado o tratamento específico da logística das aquisições referentes aos Equipamentos Informáticos e

Software, estes, apesar de obedecerem a tudo quanto é disposto neste ponto, são aglutinados numa família de Compras

desenvolvida no Subcapítulo 702 “Bens Informáticos” e cuja definição para efeitos do presente Manual, é apresentada no

ponto 1.1.2 “Bens Informáticos” do presente Capítulo.

1.1.2 Bens Informáticos

Bens Informáticos: Equipamentos Informáticos, nomeadamente computadores, desktops, computadores portáteis, PDA’s,

impressoras locais, scanners e todos os dispositivos associados a estes equipamentos (leitores/gravadores de CD’s, flash

drives, docking stations,...), bem como software.

ANA, SA

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Cap. 03.00

1.1.3 Bens de Consumo Corrente

Bens de Consumo Corrente: São os Bens (produtos ou materiais) de consumo imediato e os armazenáveis de elevada

rotatividade, que se destinam a ser consumidos no processo de exploração da Empresa. Enquadram-se neste conceito:

Consumíveis: São todos os Bens adquiridos para utilização imediata ou para stock, sendo que neste caso a sua rotação

é elevada.

Sobressalentes: São considerados sobressalentes ou “spares”, as peças ou componentes de substituição ou reserva

(sobressalentes) que sejam perfeitamente identificáveis e de utilização exclusiva em elementos do Activo Imobilizado e

geralmente adquiridos aquando da compra do Bem, ou a ela associada, devendo a sua durabilidade ser idêntica à dos

elementos a que se destinam, sempre que adquiridos aquando destes ou s imilar à vida útil expectável sempre que a sua

compra ocorra em data posterior. A sua contabilização obedece ao estabelecido no Manual de Imobilizado.

Assim, a esta família apenas reportam as aquisições casuísticas de sobressalentes para reposição do stock inicial e

que por isso são despesadas.

Na família de Bens considerados neste sub-capítulo encontram-se as seguintes categorias de despesas:

Material de Construção Civil e Metalomecânica;

Material Eléctrico, de Iluminação e Sinalização de Pistas;

Material para Equipamento Electrónico;

Materiais para veículos, Embarcações, Equipamento Mecânico e Pneumático;

Ferramentas e Acessórios para Máquinas Fixas e Abrasivos;

Material de Utilização Geral;

Combustíveis e Lubrificantes;

ANA, SA

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Cap. 03.00

Fardamentos;

Produtos Alimentares;

Sobressalentes;

Livros e Documentação Técnica;

Outros.

1.1.4 Serviços e Utilities

Serviços: Prestações efectuadas por Terceiros, no âmbito da actividade corrente da Empresa.

Utilities: Despesas com água, energia, combustíveis, comunicações, viagens e estadas.

Nesta família, são enquadráveis as seguintes categorias de despesas:

Serviços de Assistência Técnica e Manutenção;

Serviços Gerais (inclui limpeza, vigilância, ...);

“Utilities” (fornecimento de água, energia, combustíveis, comunicações, viagens e estadas);

Trabalhos Especializados;

Rendas e Alugueres;

Subcontratos;

Outros.

Tendo em atenção os procedimentos aquisitivos à frente desenvolvidos no presente Manual, importa ainda considerar as

seguintes definições, relativamente a esta família de compras:

ANA, SA

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Cap. 03.00

Serviços de Natureza Plurienal: Todos os serviços prestados por entidades externas à Empresa, quer sejam de carácter

técnico, operacional ou administrativo, cujo custo não se esgota no exercício em que ocorre, devendo por isso ser também

repercutido nos exercícios seguintes.

Trabalhos Especializados: Serviços prestados por entidades externas, de apoio específico à actividade dos Órgãos

Beneficiários, no âmbito da consultoria, assessoria técnica, auditoria e elaboração de estudos e pareceres.

Trabalhos de Conservação e Reparação de Edifícios: Trabalhos destinados à Manutenção de Edifícios, os quais não

aumentam o valor ou a durabilidade daqueles activos.

1.2 Outras Definições

Para efeito de aplicação das normas contidas no presente Manual e sem prejuízo de outra definição legal (POC ou outra),

entende-se por:

Aquisição de Bens ou Serviços: Toda e qualquer acção tendente à contratação de bens ou serviços a terceiros por não

estarem disponíveis ou não serem realizáveis satisfatoriamente no âmbito e com meios da Empresa. Poderá envolver o

lançamento de um Procedimento Aquisitivo ou simplesmente ser efectuada no âmbito de um contrato/protocolo com um

Fornecedor/Prestador de Serviços, seguindo as condições pré-definidas.

Órgãos Beneficiários: Todos os Órgãos da Empresa que têm autonomia para apresentar as suas necessidades de

Aquisições em sede de Orçamento, como sendo Unidades de Negócios, Direcções Centrais, Gabinetes e Assessorias. Estes

Órgãos são responsáveis pela elaboração das necessidades de Compra nos prazos estabelecidos.

Órgãos Técnicos: São todos os Órgãos da Empresa que prestam suporte técnico aos restantes Órgãos da mesma,

incluindo o apoio ao desenvolvimento dos processos aquisitivos.

ANA, SA

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Cap. 03.00

Processo de Aquisição: Conjunto de procedimentos tendentes à Aquisição de Bens e Serviços que se iniciam com a

identificação da necessidade e se concluem com o pagamento do Bem ou do Serviço e, quando aplicável, com a libertação

da caução.

Procedimento Aquisitivo: Conjunto de procedimentos administrativos, tendentes à aquisição e que se iniciam com a

preparação do lançamento de um concurso, de consultas a fornecedores/prestadores de serviços ou da realização de um

leilão electrónico e que visam uma das três soluções seguintes: assinatura de um contrato, lançamento de um Pedido de

Compra ao Fornecedor /Prestador de Serviços seleccionado no processo ou estabelecimento de um protocolo de

fornecimento.

Requisição de Compra: Solicitação de compra colocada pelo Utilizador à entidade responsável pelo processo aquis itivo,

devidamente aprovada por quem detenha Delegações de Poderes para tal, contendo especificações, quantidades e prazos

de entrega/prestação do serviço.

Protocolo de Fornecimento: Protocolo firmado com um Fornecedor, não vinculativo em termos de obrigatoriedade de

compra e que estabelece condições de aquisição para os itens objecto do mesmo.

Contrato: Documento especifico (título contratual) firmado entre a ANA S.A. e um adjudicatário (Fornecedor de Bens e/ou

Prestador de Serviços), que vincula ambas as partes, nas condições contratuais nele estabelecidas, para a aquisição de

Bens e/ou Serviços.

Pedido de Compra: Documento emitido pelo sistema de informação, ao fornecedor, após validação da aquisição por

entidade com Delegação de Poderes para tal, formalizando a compra e contendo toda a informação necessária à boa

realização da mesma (descrição inequívoca dos itens, preços, quantidades, prazos e locais de entrega,...).

ANA, SA

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Cap. 03.00

Concurso Público: Concurso em que todas as entidades que se encontrem nas condições gerais estabelecidas por lei

podem apresentar proposta.

Concurso Limitado por Prévia Qualificação: Concurso em que apenas as entidades seleccionadas pelo adjudicante, na

fase de candidaturas, podem apresentar propostas.

Concurso Limitado sem Apresentação de Candidaturas: Concurso em que apenas as entidades convidadas pela

entidade adjudicante podem apresentar propostas.

Procedimento por Negociação: Procedimento em que a Empresa negoceia directamente as condições do contrato com

as entidades seleccionadas.

Ajuste Directo: Procedimento em que se negoceia livremente com as entidades consultadas.

Adjudicação: Acto pelo qual a entidade adjudicante selecciona uma determinada proposta.

Aquisição e Locação de Imóveis: Contratos que tenham por objecto a aquisição ou o arrendamento de bens imóveis.

Leilão Electrónico: Processo iterativo que obedece a um dispositivo electrónico de apresentação de novos preços,

progressivamente inferiores, e/ou de novos valores relativamente a determinados elementos das propostas,

desencadeado após uma primeira avaliação completa das propostas e que permite que a sua classificação se possa

efectuar com base num tratamento automático.

Sistema Integrado de Gestão de Resíduos: Sistema que pressupõe a transferência da responsabilidade, pela gestão dos

resíduos em causa, para uma entidade gestora devidamente licenciada.

Sistema de Consignação: Sistema pelo qual o consumidor da embalagem (Resíduos de embalagem) paga um determinado

valor de depósito no acto da compra, valor esse que lhe é devolvido aquando da entrega da embalagem usada.

ANA, SA

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Cap. 03.00

Reutilização: A reintrodução, em utilização análoga e sem alterações, de substâncias, objectos ou produtos nos circuitos

de produção ou de consumo, por forma a evitar a produção de resíduos.

Reciclagem: O reprocessamento, num processo de produção, dos resíduos para o fim inicial ou para outros fins.

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 25/132

Cap. 03.00

2. SIGLAS

Ao longo dos Capítulos seguintes são usadas as seguintes siglas:

CA – Conselho de Administração

O.S. – Ordem de Serviço

CI – Comunicação Interna

D.L. – Decreto Lei

IDICT – Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho

JOUE – Jornal Oficial da União Europeia

SPOCE – Serviço de Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

AREE – Auto de Recepção e Entrega de Equipamentos

SLAs – Níveis de Acordo de Serviço

As siglas utilizadas para a designação dos Órgãos de Estrutura são as que presentemente se encontram em vigor

na Empresa, constando do respectivo Organigrama que está publicado na Intranet.

ANA, SA

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Cap. 04.03

04. PRINCÍPIOS GERAIS

1. INTRODUÇÃO

Tendo em atenção a nova legislação e as mudanças que entretanto se verificaram, tanto na estrutura da Empresa, como no

âmbito das metodologias seguidas, o Manual de Procedimentos para Aquisição de Bens e Serviços, Edição 02, de

1993/02/25, mostrou-se desajustado às exigências, pelo que se revelou necessário editar a presente Edição 03.

É propósito deste Manual definir as metodologias internas a seguir referentes aos processos de aquisição de Bens Móveis

e Imóveis e de Serviços, bem como as respectivas responsabilidades. O presente Manual não é aplicável à contratação de

Empreitadas de Obras.

Este Manual tem em conta toda a Legislação de aplicação obrigatória à Empresa, nomeadamente a Directiva 2004/17/CE e

ainda, por força do disposto no dito diploma e em todas as situações em que o mesmo seja aplicável, o D.L. 223/2001 e por

via do disposto neste ultimo diploma e quando aplicável, o D.L. 197/99.

Poderá ainda ser aplicável outra legislação, listada nas Tabelas 1 e 2 do Capítulo 02 “Legislação e Regulamentação”.

As disposições e procedimentos previstos no presente Manual são aplicáveis na íntegra a qualquer aquisição de Bens e

Serviços, esteja ou não no âmbito da legislação aplicável, excepto nos seguintes casos:

Capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”: os pontos que não são de aplicação geral estão devidamente delimitados

pela referência ao âmbito de aplicação;

Anexo III “Procedimentos Concursais”: o âmbito de aplicação é definido no ponto 1 “Introdução” do dito Anexo;

Outros casos em que expressamente seja referido o âmbito de aplicação.

ANA, SA

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Cap. 04.03

Nos casos de aplicação obrigatória da directiva 2004/17/CE terão de ser tidas em conta todas as disposições previstas na

Legislação aplicável, cabendo a todos os utilizadores zelar pelo seu integral cumprimento.

A Aquisição de Imóveis desenvolve-se segundo as regras específicas definidas no Capítulo 08 “Aquisição e Locação de

Imóveis”.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O presente normativo é aplicável a todos os Órgãos de Estrutura da Empresa, revogando a anterior versão do Manual,

Edição 02, de 1993/02/25.

Apenas por Deliberação do CA poderá ser excepcionalmente derrogada a disciplina constante do presente Manual, e desde

que a mesma se refira a questões não sujeitas a um regime legal imperativo ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 28/132

Cap. 04.03

3. RESPONSABILIDADES

3.1 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição -

Principio Geral

3.1.1 Bens de Investimento Corrente, Bens de Consumo Corrente, Serviços e Utilities

Como principio geral, a responsabilidade pela identificação e orçamentação das necessidades de aquisição de Bens e

Serviços pertence aos Órgãos Beneficiários, cabendo-lhes ainda desencadear as requisições necessárias à satisfação

dessas necessidades e encaminhá-las, sempre que aplicável, para o CSP, devidamente autorizadas por quem detém

Delegação de Poderes para o efeito.

A responsabilidade pelos processos de aquisição, nomeadamente o seu desenvolvimento, acompanhamento e

concretização, é do CSP.

Será também do CSP a responsabilidade pelo estabelecimento de Protocolos de Fornecimento com os Fornecedores, a

utilizar nos processos de aquisição, sempre que existirem e for conveniente o seu uso.

Compete ainda ao CSP fazer a gestão dos contratos referentes a processos de aquisição por si desencadeados, em

estreita colaboração com os Órgãos Beneficiários, a qual consiste no acompanhamento de todas as fases relevantes da

execução dos contratos, na resolução de todas as situações que ocorram e, sempre que necessário, na análise das

necessidades da sua renovação ou eventual rescisão/denúncia.

Serão excepções aos princípios acima definidos, as aquisições devidamente enquadradas no ponto 3.2 “Responsabilidade

pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição – Excepções ao Princípio Geral” do presente Capítulo

Em todas as situações em que a aquisição seja conduzida por outro órgão que não o CSP, as responsabilidades atribuídas

ao longo do presente Manual ao CSP (nomeadamente as referidas no capítulos 6, 7 e Anexo III) serão assumidas pelas

entidades que lideram os processos aquisitivos

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 29/132

Cap. 04.03

3.1.2 Grandes Investimentos em Bens de Carácter Duradouro

Como principio geral, a responsabilidade pela identificação e orçamentação das necessidades de aquisição de grandes

investimentos em Bens de Caracter Duradouro pertence aos Órgãos Beneficiários, socorrendo-se para tal, e sempre que

necessário, do apoio dos Órgãos Técnicos para definição de especificações e elaboração de estudos.

As responsabilidades pelo desencadeamento e gestão dos processos de aquisição relativos a este tipo de aquisições serão

assumidas de acordo com o definido no Modelo de Gestão de Investimentos da ANA,SA , documento esse que se encontra

integrado no Manual de Gestão de Grandes Investimentos (Capítulo 05) aprovado pelo CA em 06.04.27..

Nestes casos as responsabilidades atribuídas ao longo do presente Manual ao CSP (nomeadamente as referidas no

capítulos 6, 7 e Anexo III) serão assumidas pelas entidades que lideram os processos aquisitivos.

3.2 Responsabilidade pelo Desencadeamento e Gestão dos Processos de Aquisição -

Excepções ao Princípio Geral

3.2.1 DAA

No caso específico da DAA, as responsabilidades atribuídas ao CSP, ao longo dos Capítulos 06 “Procedimentos Aquisitivos”,

07 “Processos de Aquisição” e do Anexo III “Procedimentos Concursais”, serão assumidas pela dita Direcção, excepto nos

casos em que, ao abrigo das condições definidas no capítulo 07 “Processos de Aquisição”, o processo de aquisição fique a

cargo do CSP.

Em face do exposto no parágrafo anterior, e sempre que o processo aquisitivo ficar a cargo da DAA, as responsabilidades

atribuídas ao CSP e ao Órgão Beneficiário ao longo dos referidos Capítulos e Anexo serão assumidas pelas entidades da

DAA que detenham funções, responsabilidades e Poderes para o efeito.

ANA, SA

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Cap. 04.03

3.2.2 Famílias de Compras Específicas

As responsabilidades pelas aquisições de Trabalhos Especializados e de Trabalhos de Conservação e Reparação de Edifícios

ficarão a cargo dos Órgãos Beneficiários, cabendo ao CSP apoiar e acompanhar os processos aquisitivos no caso dos

primeiros devendo também fazê-lo no caso dos segundos sempre que para tal seja solicitado.

Contudo, as responsabilidades pelas ditas aquisições, no todo ou em parte, poderão ser assumidas pelo CSP ou por um

Órgão Técnico mediante acordo com o Órgão Beneficiário e a pedido deste.

ANA, SA

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Cap. 04.03

3.2.3 Situações de Manifesta Urgência

A responsabilidade pelas aquisições a efectuar em situações de manifesta urgência, que possam colocar em causa a

funcionalidade e/ou segurança dos Aeroportos e dos restantes sectores da Empresa, será dos Órgãos Beneficiários.

Estas situações deverão ocorrer apenas quando comprovadamente o CSP não possua capacidade de resposta

relativamente à situação em causa. As mesmas serão assumidas de acordo com as Delegações de Poderes em vigor. Será

dado conhecimento destes processos ao CSP, em moldes a definir e a comunicar por este a todos os Órgãos Beneficiários.

Para a realização destas aquisições, deverão ser tidas em conta as regras definidas no ponto 3 “Aquisições por Ajuste

Directo” do Capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”.

3.2.4 Outras Situações

Serão igualmente excepções aos princípios definidos no ponto 3.1.1 “Bens de Investimento Corrente, Bens de Consumo

Corrente, Serviços e Utilities”, as aquisições em que, devido à complexidade envolvida, o CA decida que a sua liderança

deva ser efectuada por outra entidade específica, que não o CSP.

3.3 Aprovações

A responsabilidade pelas várias autorizações subjacentes aos processos, bem como pelas várias decisões envolvidas

(aprovações de processos aquisitivos, adjudicações, assinatura dos contratos,...) é estabelecida de acordo com o definido

nas Delegações de Poderes em vigor.

ANA, SA

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Cap. 04.03

Cabe aos Directores verificar que as autorizações implementadas nos sistemas de informação para validar Pedidos de

Compra ou Requisições de Compra emitidos por um Órgão sob a sua responsabilidade estão conformes com as Delegações

de Poderes concedidas.

As responsabilidades definidas ao longo do presente Manual para o Conselho de Administração são assumidas pelo Pleno

ou pelos Vogais, de acordo com o definido nas Delegações de Poderes, em vigor, para os respectivos Membros.

ANA, SA

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Cap. 04.03

3.4 Outras Responsabilidades

Cabe a todos os Órgãos da Empresa divulgar os princípios constantes do presente Manual, bem como faze-los cumprir.

É responsabilidade dos Órgãos Beneficiários dar ao CSP todas as informações necessárias à melhoria do seu desempenho

ou do desempenho dos Fornecedores/Prestadores de Serviços, bem como as informações pertinentes respeitantes ao

cumprimento dos contratos geridos por aquela Direcção.

Cabe ao CSP manter os Órgãos Beneficiários permanentemente informados sobre a situação dos processos de aquisição

em curso e sobre os aspectos relevantes relacionados com a gestão dos contratos a seu cargo.

4. REGRAS ORÇAMENTAIS

Na aquisição de Bens e Serviços, aplicam-se as seguintes regras orçamentais:

Anualmente, após aprovação do CA, é divulgada a metodologia a seguir para a elaboração dos Orçamentos

Operacional e de Investimentos para o período seguinte, na qual constam os pressupostos a seguir em matéria de

aquisição de Bens e Serviços e a desagregação a efectuar em termos de Investimentos Correntes.

Aquando da elaboração dos Orçamentos, sempre que os Órgãos Beneficiários entendam por conveniente, será por

eles solicitado ao CSP informação quanto à valorização dos Bens e Serviços cujos processos de aquisição sejam da

sua responsabilidade, devendo o CSP fornecer a dita informação em tempo oportuno.

Todas as aquisições a efectuar deverão estar previstas nos Orçamentos dos Órgãos Beneficiários que foram

aprovados pelo CA, para o exercício em questão. No caso de o não estarem, carecem de autorização de quem tiver

competências para tal, segundo as Delegações de Poderes em vigor.

ANA, SA

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Cap. 04.03

As aquisições não concretizadas durante o período de vigência do Orçamento em que se inserem terão que ser

novamente inscritas no Orçamento do período seguinte (caso se mantenha a intenção de as efectuar).

5. REGRAS GERAIS

Os processos de aquisição de Bens e Serviços terão em conta as seguintes regras gerais:

1. Na identificação das necessidades de aquisição deve ser utilizada uma perspectiva de custo total. Para tal, no caso da

compra de Bens, para além do custo de aquisição, devem ser considerados os custos posteriores à aquisição

(manutenção, formação, sobressalentes, etc.) e outros. Esta noção deve igualmente ser tida em conta aquando da

avaliação das propostas dos Fornecedores/Prestadores de Serviços.

Neste sentido, para além de outros aspectos a ter em atenção, deve atender-se ao disposto na Deliberação do CA de

27/03/2003, Ponto OT Nº 11, “Task Force de Redução de Custos – Contratos de Manutenção e Assistência”.

2. Os processos aquisitivos devem ser programados e preparados com a antecedência e diligência necessárias para

que:

A entrega/recepção se faça de acordo com o planeado e com as especificações e prazos solic itados pelo

utilizador;

os pagamentos contratuais sejam efectuados de acordo com as correspondentes verbas previstas no Orçamento

de Tesouraria.

3. Tendo em conta o encerramento contabilístico de cada ano, deverão ser escalonadas as aquisições anuais, por f orma

a serem respeitadas as Normas em vigor na Empresa, no que toca ao encerramento de contas, nomeadamente para

que a totalidade das entregas e respectiva contabilização esteja concluída até à data ali estabelecida.

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Cap. 04.03

Tendo em conta as referidas normas, na eventualidade de existirem aquisições cujas entregas se encontram em

processo de conferência, deverá a respectiva factura ser contabilizada em recepção e conferência no ano em apreço

e regularizada, após boa recepção, no ano seguinte.

4. Todas as aquisições cuja execução seja plurienal deverão ser contratadas através de procedimento aquisitivo cujo

objecto abranja a globalidade da prestação a contratar.

5. A elaboração do Caderno de Encargos, Programa de Concurso, Termos de Referência e outros documentos a

produzir no âmbito do procedimento de aquisição deverá ter em conta os seguintes princípios:

As especificações técnicas subjacentes ao Caderno de Encargos ou aos Termos de Referência deverão ser, tanto

quanto possível, fechadas naquilo que for relevante e abertas no que for irrelevante;

Quanto mais fechadas estiverem as especificações técnicas, maior deverá ser o peso do critério preço na

avaliação;

Os preços devem estar decompostos pelas diversas componentes e estas por preços unitários.

6. Quaisquer disposições contidas no presente Manual que se destinem a aplicação por entidades externas à Empresa

(concorrentes ou entidades consultadas) só serão vinculativas para aquelas entidades quando expressamente se

encontrem consagradas no respectivos normativos de concurso ou consulta.

7. Os contratos estabelecidos no âmbito da Aquisição de Bens e Serviços deverão, sempre que conveniente, fixar um

prazo para início de renegociação ou denúncia dos mesmos.

8. No que respeita aos contratos estabelecidos, no âmbito da Aquisição de Bens e Serviços, dever-se-á periodicamente

(de 3 em 3 anos, pelo menos) consultar o mercado, por forma a aferir a bondade dos preços praticados pelo

Fornecedor/Prestador de Serviços. A partir da indicação recolhida, deverá ser ponderada a necessidade ou não de

lançar processos aquisitivos em contraponto com a eventual renovação/manutenção dos contratos existentes.

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Cap. 04.03

6. PRINCÍPIOS AMBIENTAIS

Em todos os aspectos respeitantes ao processo de aquisição, terá de ser respitada a legislação ambiental aplicável.

Na aquisição de Bens devem ser observados os seguintes princípios básicos:

Privilegiar os equipamentos/sistemas que apresentam baixos consumos de energia e de água;

Promover a optimização dos materiais de embalagem, com vista à redução dos resíduos (p.ex. substituir

embalagens de pequena dimensão por outras maiores);

Eleger de preferência produtos recicláveis ou reutilizáveis;

Considerar o retorno ao fornecedor dos resíduos de embalagens, de consumíveis informáticos e de equipamentos

eléctricos e electrónicos, assim como de pneus usados, pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, através de um

Sistema Integrado ou de Consignação, promovendo a sua valorização, tratamento ou deposição final;

No caso da aquisição de produtos perigosos, devem ser observados os seguintes princípios adicionais:

a) Adquirir unicamente produtos isentos de substâncias proibidas na legislação;

b) Cumprir os requisitos legais aplicáveis às substâncias e produtos perigosos (Rotulagem e Ficha de Dados de

Segurança):

Rotulagem

- Ser legível e indelével;

- Constar nome da Substância;

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Cap. 04.03

- Nome, morada, nº de telefone do responsável pela colocação do produto no mercado (o fabricante, o

importador ou o distribuidor);

- Símbolos de perigo e indicação dos perigos, impresso a negro sobre fundo amarelo alaranjado;

- Frases de risco (Frases “R”);

- Conselhos de prudência no seu uso (Frases “S”);

- Número de registo da substância (Registo Comunitário).

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Cap. 04.03

Ficha de Dados de Segurança

(A obrigação de fornecer a Ficha de Dados de Segurança aplica-se apenas aos produtos que não são

comercializados ao público em geral):

- O fornecedor, o mais tardar, na data da primeira entrega da substância ou produto (aplicável

somente no caso de substâncias/produtos perigosos), deve fornecer a Ficha de Dados de

Segurança;

- O fornecimento da Ficha de Dados de Segurança, pode ser feito através de suportes em papel ou

electrónico;

- O fornecedor deve enviar versões actualizadas sempre que necessário e aplicável;

- As Fichas de Dados de Segurança terão que se encontrar em língua Portuguesa e estar de acordo

com o definido no D.L. 82/2003.

Na aquisição de Serviços deverão ser considerados os seguintes aspectos:

As empresas de gestão de resíduos (transporte e destino final), devem ser empresas licenciadas de acordo

com a legislação nacional aplicável, devendo ser sempre solicitada e arquivada uma cópia da referida

licença;

Os laboratórios de ensaios e de calibração devem ser formalmente reconhecidos pelo Instituto Português

da Qualidade, devendo ser solicitada e arquivada uma cópia dos respectivos Certificados de Acreditação;

Os Cadernos de Encargos devem incluir os requisitos de ambiente a que deve obedecer o Prestador de

Serviços.

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Cap. 04.03

Na aquisição de equipamento eléctrico e de sistemas electrónico devem ser assegurados os seguintes aspectos:

Aos fornecedores de sistemas de ar condicionado deverão ser exigidos os certificados de conformidade CE

do equipamentos instalado em série;

O equipamento eléctrico deverá ostentar marcação CE.

Para qualquer dos tipos de aquisição (Bens ou Serviços), cada Caderno de Encargos deverá ser elaborado tendo em conta

as disposições atrás referidas, bem como outras de carácter operacional de acordo com as suas especificidades.

No caso de não existir Caderno de Encargos, o disposto no parágrafo anterior é válido para os Pedidos de Compra a

elaborar.

6.1 Cumprimento dos Requisitos Ambientais

Cabe ao CSP fazer cumprir os requisitos ambientais nas aquisições a efectuar, devendo para tal manter actualizadas as

informações constantes nos catálogos de produtos referidos no ponto 8. “Codificação e Catálogos” do Capítulo 05 “Modelo

de Aprovisionamentos”, com as especificações ambientais aplicáveis , sempre que esses catálogos existam.

Cabe à DSTE dar todo o apoio necessário ao CSP para a actualização das especificações em causa, sempre que tal lhe for

solicitado.

No caso de processos concursais, aplicam-se os seguintes procedimentos:

Cabe à DSTE preparar as minutas tipo para cada família de aquisições, a utilizar pelo CSP, na elaboração dos Cadernos

de Encargos. Essas minutas tipo serão preparadas a pedido do CSP sempre que surgir uma família de aquisições nova;

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Cap. 04.03

Após elaboração dos Cadernos de Encargos, caso o CSP considere necessária a análise pela DSTE dos requisitos

ambientais nele contidos, envia o documento a esta Direcção, para análise, com indicação da urgência do processo. Nos

casos considerados urgentes pelo CSP, a análise será remetida pela DSTE num prazo máximo de 3 dias úteis.

Para os processos por ajuste directo, que não sejam referentes a produtos de catálogo, cabe ao CSP solicitar os

esclarecimentos necessários à DSTE, quando necessário. Sempre que os referidos processos sejam geridos localmente,

isto é, sem intervenção central, esses pedidos deverão ser dirigidos aos Núcleos de Ambiente dos Aeroportos.

Quando a aquisição estiver a cargo de outro Órgão Beneficiário que não o CSP, cabe a esse Órgão fazer cumprir os

princípios atrás enunciados.

7. ALTERAÇÃO DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL COM EFEITOS A PARTIR DE 2006.01.31

A partir de 2006.01.31, data limite de transposição obrigatória pelo Estado Português, entraram em vigor as Directivas

2004/17/CE e 2004/18/CE, de 31 de Março de 2004.

A Directiva 2004/17/CE é aplicável à Aquisição de Bens e Serviços pela Empresa, vigorando, sendo os limiares de aplicação

os definidos no Anexo II “Tipos de Procedimentos Aquisitivos” que se encontram de acordo com o definido no Regulamento

(CE) Nº1422/2007, de 4 de Dezembro de 2007. Aplicar-se-á igualmente o D.L. 223/2001 em tudo o que não contrarie a

mencionada Directiva.

Como resultado desta alteração, devem os utilizadores interpretar em conformidade o presente Manual, no que se refere a

todas as referências que ao longo do mesmo são feitas ao D.L. 223/2001. Para apoio a essa análise deve ser solicitado

apoio á DJUCON, quando necessário.

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Cap. 06.01

05. MODELO DE APROVISIONAMENTO

1. PLANEAMENTO DE AQUISIÇÕES

A aquisição de Bens (com exclusão dos inclusos nos Grandes Investimentos) obedece a um processo de Planeamento, nos

seguintes moldes:

Para os Investimentos Correntes (incluindo Bens Informáticos), serão usados os procedimentos descritos no

ponto 2. “Planeamento das Aquisições de Bens de Investimento Corrente” do presente Capítulo.

Para os Bens de Consumo Corrente o CSP, em conjunto com os Órgãos Beneficiários, procede ao levantamento das

estimativas dos consumos históricos, em cada Centro, relativamente aos últimos 2/3 anos. Com base nestes

elementos e nos orçamentos elaborados, efectua o planeamento das aquisições deste tipo para o ano em causa,

que se concretiza numa estimativa global de consumos a qual serve de base aos contratos/protocolos a

estabelecer com os Fornecedores.

A aquisição de Grandes Investimentos ocorre de acordo com as necessidades manifestadas no Orçamento aprovado pelo

CA e concretizadas nas alturas previstas, sendo o seu Planeamento efectuado de acordo com as regras definidas no

Modelo de Gestão de Investimentos, documento esse que se encontra integrado no Manual de Gestão de Grandes

Investimentos (Capítulo 05) aprovado pelo CA em 06.04.27.

A aquisição de serviços é planeada, tendo em consideração os outputs recebidos dos Órgãos Beneficiários, no que respeita

à necessidade de estabelecimento de contratos, bem como ao planeamento de renovações e extensões, segundo as regras

definidas no Subcapítulo 704 “Aquisição de Serviços e Utilities” do presente Manual.

Quando da elaboração do plano Operacional, as diversas Direcções devem remeter á DPCG, devidamente descriminados

com os valores mensais, por item, descrição das principais rubricas de FSEs a adquirir, utilizando o template

disponibilizado pela DPCG.

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Cap. 06.01

Após aprovação do orçamento pelo CA, a DPCG disponibiliza ao CSP o dito mapa.

Em conformidade com o tipo de procedimento aquisitivo a utilizar, o CSP completa com as datas previstas para as várias

fases dos procedimentos aquisitivos e a previsão da data de início.

Após a compilação de dados, o CSP envia o mapa às diversas unidades para validação. Após a mesma, o mapa é devolvido

ao CSP para definição do planeamento. O CSP procede então à sua distribuição pelas diversas unidades que terão de emitir

pareceres relativos aos processos a desencadear.

2. PLANEAMENTO DAS AQUISIÇÕES DE BENS DE INVESTIMENTO CORRENTE

2.1 Objectivo

Com o Planeamento das Aquisições de Bens de Investimento Corrente pretende-se obter um plano anual de aquisições que

permita gerir as condições para a definição e a aplicação de estratégias de aquisição e o desenvolvimento de negociações

que minimizem os custos de aquisição e elevem os níveis de serviço.

2.2 Procedimento

2.2.1 Identificação de necessidades

Na elaboração do Plano Operacional, cada Direcção deverá discriminar os valores dos Bens de investimentos Correntes a

adquirir por item e por mês.

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Cap. 06.01

Após aprovação do Conselho de Administração, a DPCG disponibilizará ao CSP o respectivo mapa.

Deverão ser ainda pormenorizadas eventuais cláusulas administrativas que se pretendam contemplar nos Cadernos de

Encargos e efectuada menção dos bens que a aquisição pretenda substituir ou alienar para retoma no âmbito da aquisição

pretendida, caso tal informação seja conhecida.

Trimestralmente, serão enviadas pelo CSP às respectivas Direcções, as intenções de compra manifestadas, para validação

das necessidades:

Aquisições para o 1º trimestre – até 31 de Dezembro para confirmação até 5 de Janeiro

Aquisições para o 2º trimestre – até 31 de Janeiro para confirmação até 25 de Fevereiro

Aquisições para o 3º trimestre – até 30 de Abril para confirmação até 25 de Maio

Aquisições para o 4º trimestre – até 31de Julho para confirmação até 25 de Agosto

Com base nas especificações dadas, cabe ao CSP dar todo o apoio solicitado pelos Órgãos Beneficiários na estimativa de

custos referentes a aquisições da sua responsabilidade.

Qualquer alteração sugerida pelo CSP relativamente às especificações carece de aprovação prévia dos Órgãos

Beneficiários.

.

2.3 Bens Informáticos

Os pontos 2.1 e 2.2 do presente Capítulo são aplicáveis para a compra de Bens Informáticos, com a salvaguarda de a DSTIC

ser considerada o Órgão Beneficiário para efeitos do ali disposto. O fluxo de relacionamento entre a DSTIC e os restantes

Órgãos Beneficiários e de elaboração das respectivas requisições será regulado no subcapítulo 702 “Aquisição de Bens

Informáticos”.

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Cap. 06.01

3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

3.1 Âmbito de Aplicação

O ponto 3.2 “Processos Fora do Âmbito de Aplicação do D.L. 223/2001” do presente Capítulo é aplicável apenas a

aquisições que não caiam no âmbito de aplicação do dito D.L., enquanto o ponto 3.3 “Aspectos Comuns a Todas as

Aquisições” é aplicável a todos os processos, quer se encontrem, ou não, no âmbito de aplicação do referido D.L..

3.2 Processos Fora do Âmbito de Aplicação do D.L. 223/2001

As especificações técnicas devem incluir, sempre que aplicáveis, requisitos relativos:

à qualidade, incluindo referências a sistemas de garantia da qualidade, quando aplicáveis;

à adequação de utilização;

à segurança;

às dimensões;

à terminologia e aos símbolos;

aos ensaios e métodos de ensaio;

à embalagem, marcação e rotulagem;

às questões do ambiente.

Na definição das Especificações Técnicas referentes a Bens e Produtos devem evitar-se referências ao detentor da

marca, proprietário ou vendedor, a menos que qualquer destas últimas referências ou similares constituam,

habitualmente, expressão de utilização e sentido comum, identificativa ou exemplificativa de um t ipo individualizado de bens

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 45/132

Cap. 06.01

ou serviços disponíveis no mercado. Será aceite uma indicação desse tipo acompanhada da expressão “ou equivalente”, se

o objecto do contrato não puder ser descrito de outro modo.

3.3 Aspectos Comuns a Todas as Aquisições

Sempre que daí não resulte acréscimos de custos para a empresa ou redução da qualidade do bem ou serviço, na

especificação técnica dos equipamentos dever-se-á ter em atenção outros equipamentos similares existentes no Órgão

em causa, para o mesmo fim, com o objectivo de uniformizar características, tendo em conta as operações de manutenção

a efectuar.

4. QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Deverão ser avaliados todos os Fornecedores que sejam considerados críticos, pela natureza dos Bens e/ou Serviços

fornecidos para a ANA S.A.. Cabe ao CSP a definição dos Bens e Serviços que definem a criticidade dos respectivos

Fornecedores.

A avaliação de fornecedores será efectuada de acordo com as metodologias e responsabilidades definidas no

Procedimento PRO 000066 “Avaliação de Fornecedores”.

A actualização da Lista de Fornecedores efectivos no sistema de informação caberá ao CSP/CONTA, a pedido do CSP/GAAP

ou de outros Órgãos Beneficiários, nos casos em que a aquisição não esteja a cargo daquela Direcção.

Deve ser pesquisada a existência de novos Fornecedores de Bens/Prestadores de Serviços que surjam no mercado aptos

a contratar, de modo a alargar o leque de ofertas e evitar consultas sistemáticas às mesmas entidades, cabendo ao CSP

(ou aos Órgãos Beneficiários, nos casos em que a aquisição esteja a cargo de outra Direcção) auscultar o mercado a fim

de serem detectados novos fornecedores.

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Cap. 06.01

Esses Fornecedores serão inseridos no sistema de informação, como Fornecedores Potenciais, fazendo parte de uma lista

com o mesmo nome. O referido sistema informático permite que os mesmos possam ser consultados, contudo somente

passam a efectivos aquando da realização da 1ª aquisição.

A partir do momento em que seja efectuada a primeira consulta, os fornecedores deverão passar a ser avaliados, no caso

de o produto/serviço a fornecer ser considerado crítico.

5. POLÍTICA DE STOCKS

Para os Bens de Consumo Corrente, dever-se-ão observar os princípios a seguir transcritos, por forma a que, sem

prejuízo da sua disponibilização aos utilizadores em tempo útil, se promova a racionalização das existências em armazém:

1. Redução/eliminação de stocks dos artigos que apresentam grande rotatividade e valor reduzido. Estes artigos devem

passar a ser fornecidos, directamente pelo(s) fornecedor(es) preferencial(ais), acordado(s) para o efeito, consoante

as necessidades, pela aplicação, sempre que possível, do princípio - Just In Time (stock 0);

2. Restrição tendencial dos stocks de consumíveis àqueles que são indispensáveis à manutenção de equipamentos

básicos da Empresa e desde que a mesma seja assegurada por esta ou de acordo com contrato estabelecido e ainda

a artigos que têm que obedecer a Normas Gráficas. A stockagem destes artigos deve garantir uma maior incidência

ao nível do controlo, por forma a que as existências em Armazém correspondam às estritas necessidades da

Empresa, evitando-se rupturas e eliminando-se stocks desnecessários.

3. A definição dos níveis de stock, deverá ser articulada pelo CSP (gestor do produto) com os Serviços de Manutenção

de cada Órgão Beneficiário, por forma a que, conforme os planos de manutenção estabelecidos por estes, se definam

as necessidades globais;

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Cap. 06.01

4. Standardização dos artigos correntes e de utilização geral, os quais passarão a incorporar um catálogo (electrónico)

de artigos susceptíveis de serem requisitados. Todos os artigos não constantes do mesmo, se-lo-ão adquiridos

pontualmente, quando devidamente autorizados por quem detenha Delegação de Poderes para autorizar a realização

de aquisições nos montantes em causa, devendo as respectivas requisições de compra conter uma justificação para

o procedimento adoptado e estarem aprovadas por entidade com Delegação de Poderes para aprovar uma aquisição

no montante em causa.

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Cap. 06.01

6. INDICADORES E MONITORIZAÇÃO

No que respeita aos níveis de serviço que os Órgãos Beneficiários poderão exigir do CSP, terão de existir SLAs discutidos e

acordados entre as partes e posteriormente medidos, cabendo ao CSP apresentar os resultados da medição aos

utilizadores e tomar as acções necessárias por forma a corrigir eventuais desvios detectados.

7. INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCESSOS

Nas aquisições a cargo de outros Órgãos que não o CSP, deverá ser dado conhecimento ao CSP de todo o Processo de

Compra, em moldes que o CSP definirá e comunicará a todos os Órgãos Beneficiários.

8. CODIFICAÇÃO E CATÁLOGOS

O CSP deve assegurar a normalização e agregação dos bens a adquirir pela Empresa.

Desta forma e tendo em conta a tipologia dos bens movimentados pela Empresa, serão constituídos catálogos, cuja

elaboração e manutenção é da responsabilidade do CSP, em colaboração com os Órgãos Beneficiários, para os Bens

passíveis de padronização relativamente às seguintes famílias:

a) Materiais de consumo corrente e sobressalentes;

b) Investimentos correntes (Bens Móveis);

c) Prestações de Serviços.

O catálogo será revisto pelo CSP sempre que este verifique essa necessidade ou a mesma lhe seja manifestada pelos

Órgãos Beneficiários, devendo o CSP neste último caso comunicar aos mesmos, a data em que a actualização será

efectuada.

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 49/132

Cap. 06.01

Eventuais excepções relativas à responsabilidade pela elaboração e revisão destes catálogos (ex: Bens adquiridos pela

DAA) só poderão ocorrer mediante autorização do CSP.

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Cap. 06.01

06. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

1. RESPONSABILIDADES

Em todos os casos em que a responsabilidade pela aquisição é assumida por outro Órgão que não o CSP, as

responsabilidades que ao longo do presente Capítulo são definidas para esta Direcção, serão assumidas por esse Órgão.

2. ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS A UTILIZAR

2.1 Tipos de Procedimentos

Em função do montante planeado e orçamentado para a aquisição do Bem e/ou Serviço e de acordo com os limites fixados,

a selecção do Tipo de Procedimento a adoptar para a aquisição será efectuada de acordo com as regras definidas no

Anexo II “Tipos de Procedimentos Aquisitivos”.

A escolha do tipo de procedimento a utilizar será enquadrada pelas regras enunciadas nos pontos 2.2 “Estimativa do valor

Global”, 2.3 “Divisão em Lotes” e 2.4“Contratos Mistos” do presente Capítulo.

2.2 Estimativa do Valor Global

Para efeitos de aplicação do regime legal imperativo, a estimativa do valor global dos contratos relativos à aquisição de

bens é feita com base no definido na legislação aplicável (D.L. 197/99).

No caso dos Serviços, sempre que não exista especificação de um preço total para os contratos a celebrar, deve

igualmente ser tomado como base para o cálculo do valor estimado o disposto na legislação aplicável (D.L. 197/99).

ANA, SA

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Cap. 06.01

2.3 Divisão em Lotes

Nos casos em que a locação, aquisição de bens ou serviços idênticos ou homogéneos puder ocasionar a celebração

simultânea de contratos por lotes separados, o valor a atender para efeitos do regime aplicável a cada lote é o somatório

dos valores estimados dos vários lotes.

2.4 Contratos Mistos

O Artigo 5.º do D.L. 59/99 “Regime Jurídico de Empreitadas de Obras Públicas” dispõe que sempre que estejam envolvidas

simultaneamente prestações autónomas de Aquisição de Bens ou Serviços e de Empreitadas de Obras Públicas, se aplicará

o regime previsto para a componente de maior expressão financeira, ou seja, apenas serão aplicáveis as disposições

contidas no presente Manual, caso as componentes de Aquisição de Bens ou Serviços tenham maior expressão financeira.

Contudo, mesmo nestes casos, será aplicável o Artigo 3.º do referido D.L., no que se refere à exigência de alvarás.

Em caso de eventual dúvida sobre qual o regime a aplicar, deverá ser sempre pedido parecer à DJUCON.

Se após conhecimento das propostas dos concorrentes se verificar que se deveria ter aberto concurso diferente, o

concurso aberto prosseguirá os seus termos até à celebração do contrato, desde que a componente financeira do tipo de

contrato que determinou a abertura do concurso não seja inferior a 40% do valor global do contrato.

3. AQUISIÇÕES POR AJUSTE DIRECTO

3.1 Âmbito de Aplicação

O ponto 3.2 “Processos por Ajuste Directo Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE” é aplicável apenas a

aquisições que não caiam no âmbito de aplicação da Legislação referente a contratação publica (de acordo com os valores

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Cap. 06.01

definidos no Anexo II), enquanto o ponto 3.3 “Processos por Ajuste Directo no Âmbito de Aplicação da Directiva

2004/17/CE” é aplicável aos casos em que a Legislação é aplicável (ver Anexo II) .

3.2 Processos por Ajuste Directo Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE

3.2.1 Princípios Gerais

Os processos por Ajuste Directo são efectuados com consulta a, pelo menos, 3 entidades para aquisições de valor

estimado até 25.000 Euros e a 5 entidades para aquelas cujo valor se estime ser superior a 25.000 Euros.

A não existência de consulta escrita ao número mínimo de entidades previsto para cada situação, deverá obedecer a

critérios devidamente documentados e ser aprovada pela entidade com Delegação de Poderes para tal, salvo os casos

previstos no presente Capítulo e no Capítulo 07 “Processos de Aquisição”.

Sempre que num processo aquisitivo por Ajuste Directo seja necessário aplicar regras específicas, as mesmas serão

previamente definidas pelo CSP em consonância com o Órgão Beneficiário, Direcções Técnicas relevantes e, quando

necessário, outros Órgãos. Essas regras serão então aprovadas pelo CSP, de acordo com as Delegações de Poderes em

vigor.

Aquando da preparação da documentação necessária à Consulta, deve ser assegurado o envolvimento dos Órgãos da

Empresa necessários. Sempre que o valor envolvido na aquisição seja superior a 150.000 Euros, o(s) Órgãos(s)

Beneficiário(s), a DJUCON e quando relevante a DFIN, terão de ser consultados. Os respectivos pareceres deverão ser

remetidos ao CSP no prazo máximo de 12 dias úteis, sendo então e sempre que necessário, a documentação corrigida por

este, após o que a remete de novo àqueles Órgãos, devendo os mesmos emitir e remeter ao CSP um parecer final no prazo

máximo de 5 dias úteis.

ANA, SA

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Cap. 06.01

Cabe ao CSP ponderar, para aquisições de valor inferior a 150.000 Euros, o recurso à auscultação ao(s) Órgãos(s)

Beneficiário(s), à DJUCON e à DFIN, relativamente ao processo.

No caso de vir a ser constituída uma Comissão ad-hoc para análise das propostas, a documentação deverá contudo ser

sempre previamente analisada pelos Órgãos que vierem a ter elementos nessa Comissão.

Compete ao CSP avaliar a necessidade de elaborar um Caderno de Encargos, em função do binómio complexidade/valor

dos bens a adquirir. No caso de não existir Caderno de Encargos, deverão definir-se os termos de referência com

especificação das características técnicas, bem como o clausulado jurídico e financeiro a que a aquisição deve obedecer. A

serem elaborados Cadernos de Encargos, serão seguidas as regras definidas em 7.2 “Elaboração de Cadernos de

Encargos” do presente Capítulo.

A adjudicação será sempre formalizada por meio dum documento (título contratual ou Pedido de Compra), tendo em conta

os montantes envolvidos e a especificidade do fornecimento.

As aquisições que não sigam o processo aquisitivo normal (incluindo aquelas que são objecto de um Abono de Fundos),

terão de estar documentalmente suportadas quanto aos motivos porque foram efectuadas de modo diferente do definido,

devendo, nesses casos, constar da factura, recibo ou documento equivalente, a justificação para o procedimento adoptado

e a respectiva autorização dada à posteriori, na impossibilidade de o ter sido antes, por entidade com Delegação de

Poderes para tal.

3.2.2 Processo de Consulta

O CSP procede à abertura de um processo do qual farão parte todos os documentos relativos à aquisição e prepara toda a

documentação necessária à Consulta.

ANA, SA

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Cap. 06.01

Em situações urgentes poderão ser realizadas consultas telefónicas para valores, sem IVA, inferiores ou iguais a 500

Euros. Terá, contudo, que existir um registo escrito relativamente às propostas efectuadas pelos Fornecedores.

Se o valor da encomenda, sem IVA, for superior a 500 Euros, a Consulta deverá ser sempre realizada por escrito , devendo

ser consultado o número de entidades indicado no ponto 3.2.1 “Princípios Gerais” do presente Capítulo.

Sempre que, por motivos de excepção, não seja possível proceder conforme referido, deverá o processo de consulta

incluir a justificação para o facto, devidamente aprovada por quem detém Delegação de Poderes para o efeito.

É apresentado no Anexo IV “Modelo de Carta Convite para Ajustes Directos” um modelo tipo de consulta, a título meramente

de apoio, que poderá ser utilizado, com as devidas adaptações, em função da situação concreta em que irá ser aplicado.

Deverão constar da consulta todos os requisitos a que a entidade consultada terá de atender, quer sejam técnicos,

ambientais, financeiros, jurídicos ou de outro âmbito. ANA, SA

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Cap. 06.01

3.2.3 Apreciação e Selecção das Propostas

As propostas das entidades consultadas serão recebidas no CSP, de acordo com o estabelecido na Consulta.

O CSP deverá elaborar, para cada processo de aquisição, um Mapa Comparativo de Propostas, preferencialmente em

suporte electrónico, onde constarão as condições oferecidas pelas diversas entidades contactadas.

Sempre que seja necessário um parecer técnico quanto à adequação das propostas aos fins a que se destinam, estas e o

respectivo Mapa Comparativo de Propostas deverão ser analisados pelos Órgãos Beneficiários e/ou Órgãos Técnicos.

Quando a especificidade dos Bens e/ou Serviços o exigir, será formada uma Comissão ad-hoc para análise das propostas,

cuja nomeação fica a cargo da entidade com Delegação de Poderes para proceder à adjudicação. As decisões tomadas por

essa Comissão terão de ficar registadas por escrito, em acta.

Sempre que o valor envolvido na aquisição seja superior a 150.000 Euros, a DJUCON deve ter assento na dita Comissão.

3.2.4 Formalização da Adjudicação

O CSP deverá seleccionar a entidade cuja proposta seja técnica e economicamente mais vantajosa face aos critérios

previamente definidos e formalizar a adjudicação, nos termos abaixo indicados, através do documento conveniente (título

contratual ou Pedido de Compra), tendo em conta os montantes envolvidos, a especificidade do fornecimento e, se for o

caso, atendendo ao critério previamente fixado.

Para a aquisição de bens e de serviços cujo valor global ultrapasse o limite para tal fixado no ponto 7.6 “Formalização de

Contratos” do presente Capítulo (125.000 €), será sempre celebrado um Contrato Escrito. Igual procedimento deverá ser

adoptado para as aquisições de execução continuada, embora de valor inferior, cujas condições (de prazos, de entrega, de

recepção, de pagamentos, de garantia ou outras) pela sua complexidade, recomendem essa formalização, mas só se tal se

justificar.

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Cap. 06.01

Nos casos em que não seja exigível a celebração de um contrato escrito, será emitido um Pedido de Compra, obedecendo

ao disposto no ponto 7.6.1“Formalização de Aquisições sem Contrato Escrito” do presente Capítulo, que será aprovado por

entidade com Delegações de Poderes para tal e enviado então pelo CSP ao Fornecedor. O Pedido de Compra é de seguida

arquivado em suporte papel no respectivo processo de compra.

Para as adjudicações de valor inferior a 125.000,00 cabe ao CSP proceder à notificação de adjudicação.

Caso seja necessária elaboração de título contratual deverá a sua elaboração ser solicitada à DJUCON, que assegurará a

sua formalização.

Nos restantes caso, a DJUCON, após conhecimento da deliberação/despacho de adjudicação efectuará a respectiva

notificação e elaborará o correspondente contrato.

3.3 Processos por Ajuste Directo no Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE

Nos casos de aquisições envolvendo montantes que caiam no âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE e em que as

salvaguardas previstas possibilitem que se utilize o processo aquisitivo por Ajuste Directo e caso se opte por este

procedimento, as regras específicas a utilizar, o número de fornecedores a consultar e o tipo de acompanhamento

posterior a efectuar ao processo serão definidos pelo CSP em consonância com o Órgão Beneficiário e com a DJUCON e

aprovados de acordo com as Delegação de Poderes em vigor, tendo sempre em atenção as condicionantes resultantes do

respeito pelas regras dispostas no referido D.L..

4. PROCEDIMENTOS COM CONCURSO

O desenvolvimento dos procedimentos com concurso é descrito no Anexo III “Procedimentos Concursais”.

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Cap. 06.01

As regras a seguir nas fases concursais para adjudicação de aquisições de Bens e Serviços que são definidas no dito

Anexo são válidas para todos os processos que não caiam no âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE.

Nos casos de aquisições que caiam no âmbito de aplicação da Legislação aplicável á Contratação publica, serão aplicáveis

todas as disposições aí previstas (Directiva 2004/17/CE, D.L. 223/2001, D.L. 197/99 e outros).

Por excepção ao definido nos dois parágrafos anteriores, todos os casos em que seja importante definir procedimentos

internos para as fases Concursais aplicáveis aos Processos no âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE, são

devidamente delimitados nos pontos do dito Anexo, onde tenham aplicação.

4.1 Comunicações Obrigatórias à Comissão Europeia

Deverão ser comunicados à Comissão Europeia, através do envio de anúncio elaborado nos termos previstos na Directiva

2004/17/CE, no prazo de 2 meses após adjudicação ou celebração de acordo-quadro, todos os contratos celebrados no

seu âmbito. Compete à entidade que liderou o processo de aquisição (CSP ou outra) fazer a respectiva comunicação à

Comissão Europeia.

4.2 Notificações e Esclarecimentos aos Concorrentes

As notificações nos processos de concursos deverão ser feitas por correio, sob registo e com aviso de recepção, sem

prejuízo da utilização de telecópia ou meios telemáticos, quando se revelarem mais eficazes, devendo constar da

notificação, com suficiente precisão, o acto ou resolução a que respeita, de modo a que o notificado fique ciente da

respectiva natureza e do conteúdo.

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Cap. 06.01

Os esclarecimentos a prestar aos concorrentes, no âmbito de Concursos Públicos ou Limitados, deverão obedecer ao

disposto na Deliberação do CA de 29/11/2000, Ponto da OT Nº 13, “Esclarecimentos no Âmbito dos Processos de Concursos

Públicos ou Limitados para Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimentos e Prestação de Serviços”.

A presente disposição é aplicável a qualquer tipo de Concurso, esteja ou não no âmbito de aplicação da Directiva

2004/17/CE .

Os esclarecimentos prestados não poderão alterar as peças concursais anteriormente patenteadas

5. PROTOCOLOS DE FORNECIMENTO

Os protocolos de fornecimento a firmar com potenciais Fornecedores deverão estar sujeitos às regras definidas no ponto

3.2 “Aquisições por Ajuste Directo Fora do Âmbito da Directiva 2004/17/CE” do presente Capítulo, no que respeita à

consulta a efectuar ao mercado e à selecção do Fornecedor, com as devidas adaptações.

Deverão os referidos protocolos especificar com clareza os produtos e os correspondentes preços envolvidos ao longo do

período protocolado, a disponibilidade do potencial Fornecedor para os entregar nas datas e locais a indicar pela Empresa

e ainda os índices de qualidade pretendidos.

Os protocolos de Fornecimento não poderão ser utilizados para evitar a aplicação da legislação aplicável à Contratação

Publica, nos casos em que seja previsível que a soma dos potenciais fornecimentos abrangidos venha a atingir o limiar de

aplicação do referido diploma legal.

6. COMPRAS POR LEILÃO ELECTRÓNICO

Previamente à realização do Leilão, o CSP efectua a selecção das entidades a convidar.

Nas compras a efectuar pelo processo de Leilão Electrónico, compete ao CSP assegurar os seguintes aspectos:

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Cap. 06.01

Plataforma para a realização do leilão;

Autorizações electrónicas aos licitantes;

Escolha do tipo de leilão a utilizar;

Escolha do Tipo de Lances (intervalos);

Elaboração de documentação própria onde estejam claramente definidas as regras a utilizar no processo

do leilão;

Distribuição a todos os licitantes da documentação referida no item anterior.

A documentação a criar com as regras a utilizar no processo de leilão terá de definir, para além de todos os aspectos que

normalmente compõem os Cadernos de Encargos, os seguintes aspectos:

Definição do tipo de leilão a utilizar;

Valor base;

Tipo de lances (intervalos);

Regras específicas do leilão;

Tempo de duração;

Fecho do Leilão;

Procedimentos posteriores ao fecho do leilão.

Cabe ao CSP manter backup do processo de leilão a fim de poder justificar posteriormente a selecção do ajudicatário. Deve

ainda manter registo de toda a documentação em suporte papel que seja relevante.

O uso deste procedimento está restrito a aquisições a efectuar fora do âmbito de aplicação do D.L. 223/2001.

ANA, SA

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Cap. 06.01

7. ASPECTOS APLICÁVEIS AOS PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

7.1 Âmbito de Aplicação

Os procedimentos definidos no presente ponto serão aplicáveis a todos os processos aquisitivos, estejam ou não dentro do

âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE, salvo nos casos em que seja explicitamente referido o contrário.

ANA, SA

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Cap. 06.01

7.2 Elaboração de Cadernos de Encargos

O Caderno de Encargos é o documento que contém, ordenadas por cláusulas numeradas, as condições jurídicas e técnicas,

gerais e especiais, a incluir no contrato a celebrar. Deverá também conter cláusulas de carácter financeiro e

contabilístico, incluindo ainda, quando necessário, cláusulas ambientais e clausulado relativo a garantias, condições de

assistência técnica pós-venda e ao plano de formação, especificando, neste caso, o número de técnicos que devem

receber tal formação.

Deverão ainda ser incluídas no Caderno de Encargos cláusulas que exijam expressamente aos fornecedores a

disponibilização de todos os elementos que permitam a correcta contabilização dos bens adquiridos e, se for caso disso, a

sua imobilização.

Em caso de retomas, o Caderno de Encargos deverá conter uma descrição dos bens a entregar.

As eventuais advertências e penalizações a aplicar ao fornecedor, deverão ser expressamente mencionadas no Caderno

de Encargos.

7.3 Caução a Prestar pelo Adjudicatário

No caso do processo aquisitivo se encontrar no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001, via aplicação da Directiva

2004/17/CE (Ver Anexo II) serão seguidas as disposições previstas na legislação aplicável. Caso as aquisições não caiam

no âmbito de aplicação do referido D.L., serão utilizadas as disposições apresentadas em seguida.

Nos processos aquisitivos, será exigida ao adjudicatário, para todas as aquisições de valor sem IVA superior a 125.000

Euros, ou, quando necessário, também para valores abaixo deste limite, a constituição de uma caução no valor mínimo de

5% do valor total do contrato, com exclusão do IVA.

ANA, SA

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Cap. 06.01

A exigência de caução terá de ser efectuada no Caderno de Encargos e nos demais documentos referentes ao processo

(Carta Convite ou Programa de Concurso). Sempre que não exista Caderno de Encargos ou Termos de Referência, a

exigência de caução terá de ser feita na Carta Convite.

A não existência de caução em processos com valores sem IVA superiores a 125.000 Euros, deverá obedecer a cr itérios

devidamente documentados e ser aprovada pelo CSP, após consulta aos Órgãos Beneficiários.

Para garantir o exacto e pontual cumprimento das suas obrigações, pode ainda ser exigida ao adjudicatário a retenção de

5% no valor dos pagamentos efectuados, com exclusão do IVA, podendo esta retenção, para valores abaixo do limite

referido no parágrafo anterior, substituir a caução referida no mesmo.

A caução pode ser prestada (conforme escolha do adjudicatário):

a) Por depósito em dinheiro;

b) Mediante garantia bancária;

c) Mediante seguro-caução.

Indicam-se no Anexo V “Modelos de Cauções” os modelos a utilizar para cada uma das três modalidades enumeradas, cuja

utilização, contudo, depende da adaptação a efectuar em termos da situação concreta.

O depósito em dinheiro efectua-se numa instituição de crédito, à ordem da ANA S.A., devendo ser especificado o fim a que

se destina.

Das condições da garantia bancária ou da apólice de seguro-caução não pode, em caso algum, resultar uma diminuição das

garantias da Empresa.

ANA, SA

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Cap. 06.01

O original da documentação referente á caução fica na posse do Órgão Financeiro competente, ficando cópias com o(s)

Órgão(s) Beneficiário(s). 7.4 Anulação de Procedimento/Adjudicação ou Não Adjudicação

As situações descriminadas em seguida só poderão ocorrer dentro do estrito respeito pelas disposições legais aplicáveis:

Anulação de Procedimentos Aquisitivos já lançados;

Não Adjudicação em Procedimentos Aquisitivos lançados;

Anulação de Adjudicações já efectuadas.

Neste último caso, pode-se decidir pela adjudicação ao concorrente classificado em segundo lugar, devendo esta decisão

ser tomada por quem tem Delegação de Poderes para o efeito.

7.5 Notificações e Minutas do Contrato

Sempre que o processo aquisitivo se encontrar no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001, , via aplicação da Directiva

2004/17/CE (Ver Anexo II) serão seguidas pela DJUCON as disposições previstas na legislação aplicável, à excepção do

referido abaixo neste ponto quanto ao envio do impresso Modelo 12-RFI, DGCI, Relações Fiscais Internacionais – “Pedido de

Aplicação da Convenção para Evitar a Dupla Tributação”. Este impresso terá sempre que ser enviado ao

Fornecedor/Prestador de Serviços juntamente com a minuta de contrato.

Quando o processo aquisitivo não se encontrar no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001, serão seguidas as disposições

apresentadas em seguida.

ANA, SA

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Cap. 06.01

Em todos os casos em que seja formalizado título contratual, após a escolha do Adjudicatário, a DJUCON notificará os

concorrentes da decisão tomada, nos cinco dias subsequentes à data em que lhe for comunicada a decisão de adjudicação.

Enviará então ao Adjudicatário a minuta de contrato, para aceitação, determinando-se-lhe prazo para que comprove a

prestação da caução devida, e cujo valor terá que ser expressamente indicado.

Sempre que o Fornecedor/Prestador de Serviços seja uma entidade não residente, quando lhe for enviada a minuta deverá

igualmente ser enviado o impresso Modelo 12-RFI, DGCI, Relações Fiscais Internacionais – “Pedido de Aplicação da

Convenção para Evitar a Dupla Tributação” para que o mesmo seja preenchido pela autoridade fiscal competente. Este

impresso deve ser devolvido pelo Fornecedor/Prestador de Serviços aquando da assinatura do contrato, devidamente

preenchido.

Em caso de reclamação contra a minuta quando dela constem obrigações não contidas na proposta ou na documentação

que serve de base ao procedimento, a DJUCON comunicará ao adjudicatário, no prazo máximo de 10 dias salvo se outros

prazos se encontrarem definidos, qual a decisão da Empresa sobre a mesma.

ANA, SA

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Cap. 06.01

7.6 Formalização de Contratos

O presente ponto é aplicável a todas as aquisições, independentemente de estarem ou não sujeitas ao regime de aplicação

do D.L. 223/2001, via aplicação da Directiva 2004/17/CE (Ver Anexo II) salvo quanto aos seguintes aspectos:

Condições em que é obrigatória a celebração de contrato escrito;

Prazos para celebração do contrato escrito.

Estes dois aspectos serão regulados pelo disposto na legislação aplicável, no que se refere a todas as aquisições que

caiam no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001.

A celebração de contrato escrito será obrigatória para todas as aquisições de valor superior a 125.000 Euros e para todas

aquelas que, embora de valor inferior, revistam especiais características de prazos de recepção e de condições de

pagamento.

A celebração de contrato escrito não é exigida quando:

a) A despesa seja de valor igual ou inferior a 125.000 Euros;

b) Se trate de despesa proveniente de revisão de preços;

ou cumulativamente

c) A entrega dos bens ou a prestação do serviço ocorra integralmente no prazo de 20 dias úteis a contar da data

da notificação da adjudicação;

d) As relações contratuais se extingam com a entrega dos bens ou prestação do serviço, sem prejuízo da

existência de eventuais garantias.

ANA, SA

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Cap. 06.01

A representação na outorga dos contratos processa-se de acordo com a Delegação de Poderes em vigor, cabendo à

DJUCON promover as diligências necessárias entre o Delegado de Poderes (CSP, CA,...) e os adjudicatários, para a

assinatura dos contratos.

Os contratos cuja celebração ocorra no estrangeiro estão sujeitos às normas estabelecidas para os contratos celebrados

em território nacional, que não sejam excluídas pela lei do lugar de celebração, devendo a respectiva minuta ser aprovada

nos termos previstos no presente Manual, por entidade com Delegação de Poderes para o efeito.

O contrato deve ser celebrado no prazo de 30 dias a contar da prova da prestação da caução ou da aceitação da minuta

caso não haja lugar à prestação de caução.

A DJUCON envia o original do contrato e eventuais adicionais ao CSP e cópias ao Órgão Financeiro competente, aos Órgãos

Beneficiários e aos Órgãos Técnicos que tenham acompanhado o processo, neste último caso apenas a pedido destes,

enviando ainda outro original ao adjudicatário.

Após a assinatura do contrato nos casos em que o Adjudicatário seja uma entidade não residente, será enviado pelo CSP

ao Órgão Financeiro competente, o impresso Modelo 12-RFI, DGCI, Relações Fiscais Internacionais – “Pedido de Aplicação

da Convenção para Evitar a Dupla Tributação” devidamente preenchido que tiver sido remetido pelo adjudicatário. Se tal

documento não tiver sido enviado por aquele, serão feitas as retenções fiscais que são efectuadas para os Adjudicatários

Nacionais.

Devem ser conservados junto do original do contrato todos os anexos respeitantes ao mesmo.

No decurso da execução do contrato, a Empresa pode, a pedido fundamentado do fornecedor, autorizar a cessão da

correspondente posição contratual, devendo tal possibilidade ser consagrada no Caderno de Encargos.

7.6.1 Formalização de Aquisições sem Contrato Escrito

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

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Cap. 06.01

Sempre que, nos termos do presente Manual, não seja exigido contrato escrito, a aquisição concretiza-se através da

emissão de um Pedido de Compra, o qual deverá conter, obrigatoriamente, as seguintes menções:

a) identificação completa das partes. Para pessoa colectiva: sede, capital social, número fiscal de pessoa

colectiva e número de matrícula no registo comercial. Para pessoa singular: identificação civil e fiscal e

domicílio;

b) objecto da aquisição devidamente discriminado, incluindo eventuais requisitos particulares a respeitar (ex:

requisitos ambientais);

c) preço e condições de revisão de preço, se as houver;

d) condições de pagamento;

e) garantias a apresentar, se a tal houver lugar;

f) prazos relevantes (entrega, recepção,…).

7.7 Alterações Contratuais

A aquisição adicional de bens ou serviços, cuja realização seja imprescindível para a execução geral e continuada da

aquisição adjudicada, deverá ser aprovada de acordo com as Delegações de Poderes em vigor.

A substituição ou ordem de não execução de parte das aquisições adjudicadas deverá ser autorizada de acordo com as

Delegações de Poderes em vigor.

Qualquer das situações atrás mencionadas será objecto do pedido do Órgão Beneficiário ao CSP, que tratará do processo.

7.8 Conservação de Informações

O Órgão responsável pela aquisição conservará no processo de aquisição as informações adequadas sobre todos os

documentos referentes ao procedimento aquisitivo que deu origem a cada aquisição, por forma a poder justificar

ANA, SA

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Cap. 06.01

posteriormente as decisões tomadas, nomeadamente, quanto à qualificação e selecção dos fornecedores ou prestadores

de serviços e à adjudicação efectuada.

O processo de compra deverá ter toda a documentação relevante relativamente aos concursos lançados e o contrato

firmado, nos casos em que a aquisição ocorrer através de concurso.

Para todas as aquisições de valor superior a 25 000 Euros, e sempre que as mesmas não sejam efectuadas através de

concurso, serão arquivados em suporte papel os seguintes registos:

Requisições de compra;

Solicitações de cotação enviadas, incluindo eventuais anexos (Cadernos de Encargos,...);

Propostas dos Fornecedores/ Prestadores de Serviços;

Mapa Comparativo de Propostas;

Pedido de Compra emitido /Contrato;

Guia de Remessa (quando aplicável).

No que respeita a aquisições de valor inferior a 25 000 Euros, serão arquivados em suporte papel:

Pedido de Compra;

Propostas dos Fornecedores/Prestadores de Serviços;

Guia de remessa (quando aplicável).

Neste último caso, os restantes elementos deverão ser mantidos em suporte electrónico.

Todos os documentos arquivados deverão evidenciar as respectivas autorizações em consonância com as Delegações de

Poder em vigor.

As informações serão conservadas pelo menos durante quatro anos a contar da data do fim da execução do fornecimento

ou prestação do serviço, sempre que o processo correr ao abrigo do DL 223/2001, via aplicação da Directiva 2004/17/CE

(Ver Anexo II).

ANA, SA

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Cap. 06.01

No caso dos processos não correrem ao abrigo do D.L. referido no parágrafo anterior, o período de retenção de arquivos

será pelo menos de 2 anos.

Para as aquisições efectuadas por leilão electrónico, terão de ser conservados os backups referidos no ponto 6. “Leilões

Electrónicos” do presente Capítulo por um período de pelo menos 2 anos.

ANA, SA

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Cap. 07.01

07. PROCESSOS DE AQUISIÇÃO

1. ÂMBITO

O presente Capítulo detalha os processos relacionados com o fluxo de aquisição, nomeadamente:

Desencadeamento do processo aquisitivo;

Procedimentos Aquisitivos;

Recepções de Bens e Fiscalização de Serviços;

Penalizações e execução de Garantias;

Fluxos de pagamentos;

Libertação da caução.

Os procedimentos de aplicação particular a cada família de compras específica encontram-se detalhados em cada um dos

subcapítulos 701 a 704.

Os aspectos referentes a fluxos de pagamentos, aplicação de penalizações, execução de garantias e libertação de cauções

são de aplicação comum às várias famílias de compras, sendo apresentados no Subcapítulo 705 “Aspectos Comuns às

Várias Famílias de Compras”.

ANA, SA

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Cap. 07.01

702. AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS DE CARÁCTER DURADOURO

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO

Aquando da elaboração do Orçamento, cada Órgão Beneficiário deve identificar as suas necessidades para o exercício

seguinte. Para tal, e previamente, cabe ao CSP fornecer os valores de referência para as aquisições da sua

responsabilidade, sempre que tal for solicitado pelos Órgãos Beneficiários.

1.1 Investimentos Correntes

Devido á especificidade da logística das aquisições de Equipamentos Informáticos e Software, estes não são incluídos neste

subcapítulo sendo tratados de forma individual no capitulo seguinte.

O Planeamento de Aquisições para o ano seguinte é efectuado de acordo com as regras definidas no ponto 2. “Planeamento

das Aquisições de Bens de Investimento Corrente” do Capítulo 05 “Modelo de Aprovisionamentos”.

O desencadear das aquisições previstas no Planeamento é igualmente feito de acordo com as regras ali definidas mediante

envio das requisições necessárias ao CSP, conforme ali estabelecido.

No caso específico da DAA, as respectivas necessidades serão englobadas nos Planos de Aquisições do CSP sempre que

por essa via for possível alcançar maiores níveis de poupança.

Os procedimentos referentes ao Planeamento de Aquisições serão aplicáveis na DAA, com as devidas adaptações, sempre

que as necessidades não sejam abrangidas pelo Planeamento Global. Será efectuado Planeamento Local de Aquisições,

decorrente das necessidades manifestadas pelos utilizadores e serão gerados contratos/protocolos para entregas

faseadas com os Fornecedores quando possível e desejável.

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Cap. 07.01

Se no momento do lançamento do processo aquisitivo subsistirem dúvidas quanto às características do Bem a adquirir,

compete ao CSP esclarecer as mesmas junto do Órgão Beneficiário.

Para os Bens passíveis de agregar, o CSP estabelece contratos ou protocolos com Fornecedores para entregas faseadas

ao longo do período contratado, cobrindo as quantidades estimadas e estabelecendo claramente:

Preço por item;

Local de entrega;

Índices de qualidade pretendidos para os Bens;

Prazos de entrega a que o Fornecedor terá de atender, referentes a cada encomenda;

Penalizações por incumprimento.

As alterações dos pedidos constantes nas requisições integradas no planeamento ou pedidos adicionais aos inicialmente

efectuados terão que ser devidamente justificadas e ser efectuadas de acordo com Delegações de Poderes em vigor.

O CSP deve assegurar, em todos os casos, a normalização dos Bens a adquirir pela Empresa. Esses Bens devem existir,

sempre que possível, nos catálogos definidos no Ponto 8.“ Codificação e Catálogos“ do Capítulo 05 “Modelo de

Aprovisionamentos”.

No caso da especificação do Bem detectado no mercado não coincidir exactamente com a solicitada pelo utilizador, cabe ao

CSP confirmar junto do mesmo a alteração da especificação pedida. Só após confirmação do utilizador, será dado início ao

procedimento de aquisição.

A fim de se diligenciar pela não existência de bens excedentários, antes do desencadeamento dos pedidos ao CSP, o Órgão

Beneficiário deverá certificar-se que não existe nenhum bem disponível na Empresa, em perfeitas condições de

ANA, SA

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Cap. 07.01

funcionamento, que corresponda e/ou satisfaça os requisitos inerentes à aquisição a efectuar devendo, para o efeito,

consultar previamente a listagem de bens excedentários da Empresa (em poder dos Órgãos de Património competentes).

1.2 Grandes Investimentos

O desencadeamento deste tipo de processo ocorre de acordo com as regras definidas pela Empresa no Modelo de Gestão

de Investimentos, documento esse que se encontra integrado no Manual de Gestão de Grandes Investimentos (Capítulo 05)

aprovado pelo CA em 06.04.27.

1.3 Alienação com Retoma de Bens

Em caso de alienação com retoma de Bens, deverá o Órgão Beneficiário consultar previamente o Órgão de Património

competente, para que seja avaliada a possibilidade de alienação do bem, podendo vir a ser posteriormente objecto de

eventual retoma na compra de novo equipamento, seguindo as regras definidas no Manual de Imobilizado.

Caso a resposta seja favorável, o Órgão Beneficiário requisitante autoriza a alienação do bem, ou requer a sua aprovação,

de acordo com as Delegações de Poderes.

Compete ao Órgão Beneficiário referir a situação de retoma na Requisição de Compra a efectuar para a nova aquisição.

O Bem a retomar será mencionado aquando da Consulta, sendo objecto de valorização por parte do Fornecedor, constando

por isso da proposta do novo Fornecimento.

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

Os Procedimentos Aquisitivos a utilizar estão descritos no capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”.

ANA, SA

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Cap. 07.01

3. RECEPÇÃO DOS BENS

O CSP comunica ao Órgão Beneficiário, com a antecedência possível, a data prevista para a entrega dos Bens.

Os Bens serão entregues, pelo fornecedor, no local estipulado no Pedido de Compra ou no Contrato, acompanhados da Guia

de Remessa.

No momento da entrega, as entidades designadas pelo CSP em conjunto com o utilizador, procedem a uma verificação

quantitativa e qualitativa (com base no Caderno de Encargos/Carta Convite e/ou Contrato/Pedido de Compra), sempre que

tal seja possível e/ou necessário, sendo aposto na Guia de Remessa um visto de "ESTÁ CONFORME", o n.º de funcionário e a

assinatura.

Na impossibilidade de se proceder, no acto da entrega, à respectiva verificação quantitativa e qualitativa, os Bens ficarão

condicionados e em situação de conferência e recepção, sendo colocado na Guia de Remessa a informação de "RECEPÇÃO

CONDICIONADA”, o n.º de funcionário e a assinatura, devendo-se, no prazo máximo de 2 dias úteis, comunicar ao

fornecedor se a recepção está ou não conforme.

Na recepção, dever-se-á ter especial atenção aos aspectos ligados às operações de montagem, funcionamento e formação

dos técnicos, incluindo a verificação das cláusulas estipuladas no Caderno de Encargos/Carta Convite e/ou

Contrato/Pedido de Compra, bem como à existência de todos os Manuais e documentação relevante referente ao Bem.

Caso os Bens entregues não estejam de acordo com o que foi encomendado, ou não se encontrem em perfeitas condições,

é feita uma reclamação ao fornecedor e não será efectuada a sua recepção até a situação estar solucionada.

A cópia da Guia de Remessa será devolvida ao fornecedor, ficando o original na posse do CSP, que a arquiva junto do

Processo de Compra.

Sempre que o CSP (eventualmente suportado em parecer do Órgão Beneficiário ou de um Órgão Técnico) entender que a

natureza dos Bens exige uma verificação técnica detalhada ou um período experimental a anteceder a recepção qualitativa,

deverá ser constituída uma Comissão de Recepção para este efeito. A constituição dessa comissão e a metodologia a

ANA, SA

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Cap. 07.01

seguir, incluindo a definição dos registos a efectuar na recepção, deverá ser estabelecida em conjunto pelo CSP, pelo

Órgão Técnico em causa e por um representante do Órgão Beneficiário. A metodologia a utilizar na recepção deverá

constar no Caderno de Encargos/Carta Convite e/ou Contrato/Pedido de Compra.

Após boa recepção, o CSP procede ao registo da entrada do Bem no sistema de informação, preenchendo todos os dados

pré-definidos para esse tipo de registo e serão registados os dados necessários à imobilização, de acordo com as regras

e responsabilidades estabelecidas no Manual de Imobilizado Corpóreo. O fluxo de imobilização realiza-se conforme referido

no citado Manual.

ANA, SA

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Cap. 07.01

703. AQUISIÇÃO DE BENS INFORMÁTICOS

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO

Aquando da elaboração do Orçamento, cada Órgão deve identificar as suas necessidades para o exercício seguinte

(quantidades, especificações e data aproximada de entrega) e incluí-las no mesmo. Essas necessidades são encaminhadas

pelos respectivos Órgãos para a DSTIC a qual lhes agrega as suas próprias necessidades remetendo a totalidade das

intenções de compra para o CSP.

Estas devem identificar claramente as garantias pretendidas para os Bens ou remeter para outra documentação que as

identifique.

As necessidades de Software licenciado ao abrigo de contratos geridos pela DSTIC (ex: contrato com Microsoft) não são

remetidas por esta ao CSP.

O CSP, na posse do planeamento da DSTIC, procederá conforme previsto no ponto 2. “Planeamento das Aquisições de Bens

de Investimento Corrente” do Capítulo 05 “Modelo de Aprovisionamentos”.

Com base nas Requisições de Compra remetidas trimestralmente pelo CSP à DSTIC, conforme definido no ponto 2.

“Planeamento das Aquisições de Bens de Investimento Corrente” do Capítulo 05 “Modelo de Aprovisionamento”, este Órgão

confirma junto dos Órgãos Beneficiários as suas necessidades, procedendo aos ajustamentos necessários nas requisições

a reencaminhar para o CSP. As referidas requisições deverão ter em conta os valores orçamentados.

Se no momento do lançamento do processo aquisitivo subsistirem dúvidas quanto às características do Bem a adquirir,

compete ao CSP esclarecer as mesmas junto da DSTIC.

Para os Bens Informáticos passíveis de agregar, o CSP estabelece contratos ou protocolos com Fornecedores, para

entregas faseadas ao longo do período contratado, cobrindo as quantidades estimadas e estabelecendo claramente:

ANA, SA

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Cap. 07.01

Preço por item;

Local de entrega;

Índices de qualidade pretendidos para os Bens;

Prazos de entrega a que o Fornecedor terá de atender, referentes a cada encomenda;

Quantidades a entregar em cada uma das tranches (este ponto deve ser acordado entre o CSP e a DSI);

Penalizações por incumprimento;

Prazo das garantias e locais onde o âmbito das mesmas terá de ser assegurado.

O CSP deve assegurar, em consonância com a DSTIC, a normalização dos Bens a adquirir pela Empresa.

No caso de a especificação/garantias do Bem detectado no mercado não coincidir exactamente com a solicitada pela

DSTIC, cabe ao CSP confirmar a alteração da especificação pedida. Só após confirmação da DSTIC, será dado início ao

processo de aquisição. Em caso de serem alteradas as especificações solicitadas pelo Órgão Beneficiário, as mesmas

deverão ser articuladas entre o mesmo e a DSTIC.

As alterações dos pedidos constantes nas requisições integradas no planeamento ou pedidos adicionais aos inicialmente

elaborados terão que ser devidamente justificados e ser efectuados de acordo com Delegações de Poderes em vigor.

As autorizações para situações em que os limites orçamentais sejam ultrapassados serão obtidas pelos Órgãos

Beneficiários cujo orçamento foi excedido.

Os Pedidos de Compra a emitir terão de estar de acordo com as condições definidas nos Contratos ou Protocolos de

Fornecimento ou então ser gerados na sequência de um processo aquisitivo.

ANA, SA

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Cap. 07.01

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

Os Procedimentos Aquisitivos a utilizar estão descritos no capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”.

Compete ao CSP solicitar o apoio técnico da DSTIC em todas as fases do processo de aquisição em que seja necessário tal

apoio para suportar o processo e melhorar a sua eficácia técnico-económica.

Podem ser feitas adjudicações a um determinado fornecedor sem recurso a Consulta nas seguintes situações:

a) Fornecedor único no mercado;

b) Instalação de equipamentos inseridos em projectos já em curso;

c) Componentes de equipamentos já fornecidos e montados.

O processo de aquisição deve ter em conta a capacidade técnica e logística do fornecedor para fazer cumprir as garantias

dadas para o equipamento nos vários locais geográficos da Empresa.

A aquisição de licenças de software específico (ex: Microsoft) é efectuada pela entidade gestora dos contratos (DSTIC),

mediante as requisições de compra que forem enviadas pelos utilizadores.

3. RECEPÇÃO DE BENS

O CSP comunica à DSTIC, com a antecedência possível, a data prevista para a entrega dos Bens.

A cópia da Guia de Remessa será devolvida ao Fornecedor, ficando o original na posse da DSTIC, que deverá remeter uma

cópia ao CSP.

ANA, SA

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Cap. 07.01

A recepção dos equipamentos será feita pela DSTIC que procede à sua verificação quantitativa e de conformidade (com

base no Pedido de Compra, Caderno de Encargos e/ou Contrato), sempre que tal seja possível e/ou necessário, sendo

aposto na Guia de Remessa um visto de "ESTÁ CONFORME", o n.º de funcionário e a assinatura.

Na impossibilidade de se efectuar, no acto da entrega, a recepção quantitativa e de conformidade, os bens ficarão

condicionados e em situação de conferência e recepção, sendo colocado na Guia de Remessa a informação de "RECEPÇÃO

CONDICIONADA”, o n.º de funcionário e a assinatura, devendo-se, no prazo máximo de 2 dias úteis, comunicar ao

fornecedor se a recepção está ou não conforme.

Na recepção, dever-se-á ter especial atenção à existência de todos os Manuais e documentação relevante referente ao

Bem.

Caso se detecte qualquer anomalia na recepção, quer seja técnica, quer seja de outra ordem (quantidade, preço,

correspondência dos itens entregues com os encomendados,...), a DSTIC transmite os factos ao CSP que efectua a

respectiva reclamação ao fornecedor e gere a resolução da situação. Nos casos em que tal for necessário, o CSP recorre

à assessoria técnica da DSI para gestão da situação.

A cópia da Guia de Remessa será devolvida ao fornecedor, ficando o original na posse da DSTIC.

Os dados necessários à imobilização serão registados de acordo com as regras e responsabilidades estabelecidas no

Manual de Imobilizado Corpóreo. O fluxo de imobilização corre conforme estabelecido no referido documento.

Aquando da entrega aos utilizadores, a DSTIC prepara os PC’s, impressoras e outros equipamentos bem como o software e

efectua a sua instalação quando o Órgão Beneficiário se situe na área geográfica de Lisboa ou procede ao seu envio

quando tal não aconteça.

4. DAA

ANA, SA

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Cap. 07.01

Os procedimentos a usar na DAA poderão seguir uma das duas vias seguintes:

A aquisição será conduzida segundo as regras definidas no presente subcapítulo;

A aquisição será efectuada pela DAA e os procedimentos definidos no presente subcapítulo serão aplicáveis com

as devidas adaptações. As responsabilidades definidas ao longo do presente Subcapítulo para a DSTIC e para o

CSP serão assumidas internamente pelos Órgãos próprios dentro da dita Direcção.

Compete à DAA avaliar as vantagens de uma ou outra alternativa, tendo em conta o factor económico, o factor técnico e os

tempos de satisfação das necessidades, devendo ser seguida aquela que apresentar maiores vantagens.

Contudo, as regras definidas pela DSTIC que sejam aplicáveis a toda a Empresa, no que respeita à gestão do parque

informático e ao software em uso na Empresa serão mandatórias e terão sempre de ser respeitadas ao longo do

processo. ANA, S

A

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DAO/ORG - Ed.03 81/132

Cap. 07.01

704. AQUISIÇÃO DE BENS DE CONSUMO CORRENTE

1. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO

Anualmente, cada Órgão deve identificar as suas necessidades de Bens de Consumo Corrente para o exercício seguinte, as

quais devem ser incluídas no orçamento a aprovar pelo CA. Para tal, e previamente, cabe ao CSP fornecer os valores de

referência para todos os tipos de Bens, sempre que tal for solicitado pelos Órgãos Beneficiários.

Para além dos Consumos estimados para o período seguinte, o CSP, em conjunto com os Órgãos Beneficiários, procede

ainda ao levantamento e análise dos consumos históricos, em cada Centro, relativamente aos últimos 2/3 anos.

Com base no levantamento dos dois dados referidos no parágrafo anterior, o CSP estima os consumos previsíveis para o

ano seguinte em toda a Empresa e estabelece, sempre que possível e desejável, contratos ou protocolos com

Fornecedores para entregas faseadas ao longo do período contratual, cobrindo as quantidades estimadas e estabelecendo

claramente:

Preço por item;

Local de entrega;

Índices de qualidade pretendidos para os Bens;

Prazos de entrega a que o Fornecedor terá de atender, referentes a cada encomenda;

Penalizações por incumprimento.

O CSP poderá optar pelo estabelecimento de Protocolos de Fornecimento em vez de contratos, devendo, no entanto ser

salvaguardadas as questões referidas para os Contratos relativamente a prazo de entrega, preços e índices de qualidade.

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 82/132

Cap. 07.01

Antes de estabelecer os contratos ou Protocolos, cabe ao CSP consultar a DAA, a fim de inquirir sobre eventuais

necessidades daquela Direcção que possam ser cobertas pelos mesmos. Sempre que por essa via for possível alcançar

maiores níveis de poupança, a aquisição fica a cargo do CSP.

O CSP deve assegurar, em todos os casos, a normalização dos Bens a adquirir pela Empresa. Esses Bens devem existir,

sempre que possível, nos catálogos definidos no Ponto 8. “Codificação e Catálogos“ do Capítulo 05 “Modelo de

Aprovisionamentos”.

Sempre que sejam produzidas Requisições de Compra elaboradas para Bens de catálogo, em que as características dos

Bens solicitados sejam diferentes das ali constantes, as referidas solicitações terão de conter uma justificação para o

procedimento adoptado e estar aprovadas por entidade com Delegação de Poderes para aprovar uma aquisição do

montante em causa.

1.1 Pedidos dos Utilizadores

Compete aos Órgãos Beneficiários desencadear as Requisições de Compra, acedendo para tal à Intranet da Empresa. As

referidas Requisição, serão aprovadas electronicamente, segundo as autorizações introduzidas no sistema, as quais terão

que estar de acordo com o disposto nas Delegações de Poderes em vigor.

No caso dos Bens solicitados serem materiais de stock, compete ao CSP verificar da sua eventual existência em armazém.

Sempre que os mesmos existam, serão de imediato entregues ao requisitante, devendo o CSP avaliar a necessidade da sua

eventual reposição. Aquando da sua entrega pelo Armazém, o seu responsável procede à respectiva saída, através do

sistema de informação, emitindo uma Saída de Armazém, que é assinada por quem os recepcionar e fica em arquivo no

Armazém.

No caso dos materiais solicitados não existirem em armazém, ou não serem sujeitos a stocks, será desencadeado um

processo aquisitivo, mediante elaboração de um Pedido de Compra, pelo CSP.

ANA, SA

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Cap. 07.01

Se o Bem não for de catálogo, caso a especificação do produto detectado no mercado não coincida exactamente com a

solicitada pelo utilizador, cabe ao CSP confirmar junto do mesmo a alteração da especificação pedida. Só após

confirmação do utilizador, será dado início ao processo de aquisição.

Os Órgãos Beneficiários poderão conforme definido em 3.2.3 “Situações de Manifesta Urgência”, do Capítulo 04 “Princípios

Gerais” em situações de manifesta urgência e susceptíveis de causar prejuízos à Empresa, efectuar aquisições. Nestes

casos, que deverão ocorrer apenas quando comprovadamente o CSP não possua capacidade de resposta relativamente à

situação em causa, a validação do documento do fornecedor (factura) deverá conter a justificação do procedimento

adoptado e a devida autorização, de acordo com a Delegação de Poderes em vigor. Uma vez concluído o processo, cabe ao

Órgão Beneficiário dar informação sobre o mesmo ao CSP, nos moldes definidos por este para este tipo de situações.

1.2 Stocks

A metodologia a utilizar para a definição e aferição dos níveis correctos de stocks, bem como a respectiva Política, são

definidos no ponto 5. “Política de Stocks” do Capítulo 05 “Modelo de Aprovisionamentos”.

Sempre que qualquer material esteja abaixo dos níveis mínimos de stock estabelecidos, cabe ao Armazém desencadear

uma Requisição de Compra, que dará origem a um Procedimento Aquisitivo, a levar a cabo segundo as regras definidas no

presente Manual, sendo posteriormente emitido o consequente Pedido de Compra para reaprovisionamento.

2. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

Os Procedimentos Aquisitivos a utilizar estão descritos no capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”.

Os Pedidos de Compra a emitir terão de estar de acordo com as condições definidas nos Contratos ou Protocolos de

Fornecimento ou então ser gerados na sequência de um processo aquisitivo.

ANA, SA

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Cap. 07.01

3. RECEPÇÃO DE BENS

Conforme condições contratadas os artigos podem ser entregues pelos Fornecedores ao CSP ou ao Utilizador, cabendo a

cada um deles agir conforme procedimentos a seguir descritos.

3.1 Recepção Pelo CSP

As entregas dos artigos, separados por Órgão Beneficiário, e dentro deste por Centro de Custo requisitante, serão

efectuadas de acordo com os prazos contratualizados entre o CSP e os Órgãos Beneficiários (SLAs), directamente pelo

fornecedor ao CSP, nos locais previamente definidos para o efeito em cada uma das localizações geográficas da Empresa,

sendo posteriormente distribuídos por este aos serviços respectivos.

No momento da entrega dos materiais, procede-se à sua conferência quantitativa e de conformidade, com base no Pedido

de Compra, sempre que tal seja possível e/ou necessário, sendo aposto na Guia de Remessa um visto de "ESTÁ

CONFORME", o n.º de funcionário e a sua assinatura.

Na impossibilidade de se efectuar a recepção no acto da entrega, os materiais ficarão condicionados e em situação de

conferência e recepção, sendo colocado na Guia de Remessa a informação de "RECEPÇÃO CONDICIONADA”, o n.º de

funcionário e a sua assinatura, devendo-se no prazo máximo de 2 dias úteis confirmar ao fornecedor a sua aceitação.

Em qualquer dos casos, uma cópia da Guia de Remessa será devolvida ao fornecedor e o original arquivado junto do

processo de compra.

Caso o material entregue não esteja de acordo com o que foi encomendado, ou não se encontre em perfeitas condições,

cabe ao CSP efectuar uma reclamação ao fornecedor, não sendo concretizada a sua recepção até a situação estar

solucionada.

O CSP procede ao registo da recepção dos Bens no sistema de informação, preenchendo todos os dados pré-definidos

para esse tipo de registo.

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 85/132

Cap. 07.01

Para os materiais entrados em Armazém, o responsável pelo mesmo procede ao seu lançamento no sistema de

informação, emitindo a respectiva “Guia de Entrada”, que assina, como comprovativo da recepção dos bens e arquiva.

3.2 Recepção pelo Utilizador

Quando as entregas são feitas directamente aos utilizadores, sem passagem pelo Armazém, estes assinarão a Guia de

Remessa de acordo com os princípios definidos em 3.1 “Recepção pelo CSP” do presente Capítulo, que enviam ao CSP,

devendo ser aposto na factura, aquando da sua validação que se trata de Bens de Consumo imediato. A inserção de dados

no sistema de informação relativamente à recepção é feita pelo CSP, mediante a Guia de Remessa recebida dos

utilizadores.

Caso o material entregue não esteja de acordo com o que foi encomendado, ou não se encontre em perfeitas condições,

cabe ao utilizador informar o CSP de tal facto, não sendo colocada a menção “Está Conforme” na Guia de Remessa,

cabendo ao CSP efectuar uma reclamação, não sendo concretizada a sua recepção até a situação estar solucionada.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 86/132

Cap. 07.01

705. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS E UTILITIES

1. ÂMBITO E RESPONSABILIDADES

A responsabilidade pelos processos de contratação é do CSP, à excepção das aquisições referentes a:

Trabalhos Especializados;

Trabalhos de Conservação e Reparação de Edifícios.

No caso das duas famílias mencionadas a responsabilidade é do Órgão Beneficiário. Contudo, as responsabilidades pelos

ditos processos, no todo ou em parte, poderão ser assumidas pelo CSP ou por um Órgão Técnico mediante acordo com o

Órgão Beneficiário e a pedido deste.

A responsabilidade pela renovação de um contrato existente é igualmente do CSP, à excepção dos contratos referentes ás

duas famílias acima referidas.

Cabe aos Órgãos Beneficiários fornecer ao CSP toda a informação e os indicadores de gestão solicitados por esta

Direcção, nos moldes que a mesma vier a estipular, relativamente às aquisições por eles geridas.

As responsabilidades pela introdução de adendas em contratos ou de rescisão/denúncia de contratos de serviços

existentes está conforme as acima indicadas para os processos de aquisição, sendo que, para tal, deverá o Órgão

Beneficiário informar atempadamente o CSP das suas pretensões, sempre que o processo de aquisição seja da

responsabilidade deste.

Na aquisição de Trabalhos de Conservação e Reparação de Edifícios deve ser sempre ponderado, em cada aquisição a

efectuar se nos termos da legislação em vigor, as regras a aplicar serão as do presente Manual ou se é aplicável o D.L.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

DAO/ORG - Ed.03 87/132

Cap. 07.01

59/99, de 2 de Março, diploma que estabelece o regime jurídico aplicável às Empreitadas de Obras Públicas. Neste caso,

serão aplicadas as regras imperativas constantes na Legislação.

2. DESENCADEAMENTO DO PROCESSO

Aquando da elaboração do Orçamento, cada Órgão deve identificar as suas necessidades para o exercício seguinte,

devidamente quantificadas e valorizadas. Para tal, e previamente, cabe ao CSP fornecer os valores de referência para

todas as aquisições de serviços que estejam no seu âmbito de actuação, sempre que tal for solicitado pelos Órgãos

Beneficiários.

Deverão ser seguidas as regras referentes ao planeamento dispostas no ponto 1. ”Planeamento de Aquisições” do Capítulo

05 “Modelo de Aprovisionamentos”.

As aquisições a efectuar deverão ter cabimento orçamental. Caso tal não aconteça, carecem de autorização por parte de

quem tiver competências para tal, de acordo com as Delegações de Poderes em vigor.

2.1 Processos da Responsabilidade do CSP

A aquisição dos Serviços e Utilities terá o seguinte desencadeamento:

Relativamente aos contratos em vigor, o CSP deverá avaliar a necessidade de proceder a adendas aos mesmos,

desencadear renovações ou proceder à sua rescisão, suportado sempre em informação do Órgão Beneficiário,

sendo que esta será vinculativa para as decisões a tomar.

Para tal, o Órgão Beneficiário informa atempadamente o CSP, via E-Mail ou por Requisição de Compra, das

necessidades sentidas, bem como da avaliação do serviço prestado pelo Prestador e de outros dados que

considere relevantes.

ANA, SA

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MANUAL DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

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Cap. 07.01

Cabe ao CSP, sempre que não disponha de informação suficiente para a renegociação com o Prestador de

Serviços, contactar o Órgão Beneficiário, por forma a agir em conformidade.

Relativamente às novas necessidades detectadas, cabe ao Órgão Beneficiário enviar uma Requisição de Compra

ou E-Mail ao CSP, que terá de conter as seguintes características:

Ter sido enviado por entidade com Delegação de Poderes para autorizar a aquisição;

Definir o tipo de serviço a adquirir;

Fazer referência às tarefas e quantidades implicadas na satisfação do serviço;

Definir datas/ período pretendido para satisfação do serviço;

Definir atributos principais e acessórios que o serviço deverá possuir por forma a satisfazer a necessidade

constatada;

Definir SLAs a estabelecer com o Prestador de Serviços, caso entenda que tal é necessário.

As especificações de serviço solicitadas pelos Órgãos Beneficiários ou já previstas nos contratos existentes só poderão

ser alteradas pelo CSP quando este lançar um novo procedimento aquisitivo, mediante acordo com aqueles Órgãos.

Antes do lançamento dos procedimentos aquisitivos, compete ao CSP aferir todos os requisitos relevantes para os

mesmos junto do Órgão Beneficiário.

Antes de lançar Procedimentos Aquisitivos, o CSP deve consultar a DAA, a fim de inquirir sobre eventuais necessidades

daquela Direcção que possam ser cobertas pelos mesmos. Sempre que por essa via for possível alcançar maiores níveis

de poupança, a aquisição fica a cargo do CSP.

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 89/132

Cap. 07.01

2.1.1 Adendas e Renovações de Contratos

Sempre que o processo seja despoletado pelos Órgãos Beneficiários, o pedido de renovação de contratos será feito ao

CSP, 30 dias antes do seu termo, no caso das renovações automáticas ou até 60 dias antes do fim do contrato quando não

haja renovação prevista e se pretenda manter o serviço, sem prejuízo doutros prazos estabelecidos no título contratual.

Sempre que se decidir pela realização de adendas ou renovação do contrato e as mesmas estiverem contratualmente

previstas, cabe ao CSP desencadear os mecanismos necessários para o seu accionamento, nos termos aí previstos, ou

negociar novos termos desde que mais vantajosos para a Empresa.

Se não estiver prevista a realização de adendas ou renovação do contrato, mas tal seja considerado vantajoso para a

Empresa, cabe ao CSP negociar com o Prestador de Serviços, podendo a realização de adendas ou renovação ser

efectuada, de acordo com a negociação efectuada, desde que não existam reclamações e os montantes a actualizar

anualmente estejam de acordo com o pressuposto orçamental indicado pela DPCG. Caso se trate de Prestadores de

Serviços específicos, poderão ser avaliados os motivos apresentados para um aumento superior ao estimado no dito

pressuposto e, eventualmente, ser estabelecida uma negociação.

Cabe ao CSP desencadear os mecanismos necessários para impedir renovações automáticas dos contratos, nos casos em

que estes as prevejam e se verifique que as mesmas não são vantajosas para a Empresa.

2.1.2 Rescisão ou Denúncia de Contratos em Vigor

A avaliação da necessidade de rescindir/denunciar contratos em vigor, total ou parcialmente, será apenas tomada após

parecer positivo da DJUCON e pode ser despoletada pelo CSP, depois de consultar os Órgãos Beneficiários ou por estes

ser solicitada àquele Órgão.

A decisão de proceder à rescisão/denúncia será tomada de acordo com as Delegações de Poderes em vigor.

ANA, SA

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Cap. 07.01

2.2 Processos da Responsabilidade dos Órgãos Beneficiários

O processo segue as regras definidas em 2.1 “Processos da responsabilidades do CSP”, com as devidas adaptações,

devendo as responsabilidades aí atribuídas ao CSP e ao Órgão Beneficiário ser assumidas pelas entidades que dentro

deste detenham funções e responsabilidades para o efeito.

3. PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

Os Procedimentos Aquisitivos a utilizar estão descritos no capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”. Os Órgãos

Beneficiários devem sempre participar na fase de avaliação das propostas, quer através da integração em

Comissões/Júris de Concursos, quer através de outros meios.

Os Procedimentos Aquisitivos deverão ser concluídos com o estabelecimento de contratos com Prestadores de Serviços,

que, sempre que possível, devem cobrir as necessidades agregadas dos vários Órgãos Beneficiários. Os referidos

contratos, para além de todos os elementos normalmente exigíveis, deverão estabelecer claramente:

Locais de Prestação de Serviços;

Níveis de Prestação de serviço (SLAs);

Penalizações por incumprimento.

4. VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE DO SERVIÇO PRESTADO

4.1 Processos da Responsabilidade do CSP

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 91/132

Cap. 07.01

A avaliação da conformidade do serviço prestado ao longo do período é feita pelos Órgãos Beneficiários, que transmitem a

informação ao Gestor de Produto do CSP. Os Órgãos Beneficiários fazem-se assessorar por um Órgão Técnico qualificado

para o efeito, sempre que necessário.

A verificação da conformidade é feita de acordo com os termos contratuais definidos e com base nessa informação, serão

aplicadas eventuais penalizações.

É responsabilidade do Orgão Beneficiário a aferição do cumprimento dos Níveis de Prestação de Serviço contratualmente

estabelecidos. Caberá ao Gestor Central (CSP) a análise da informação agregada dos vários centros e desencadear ou

facilitar o desencadeamento da tomada de acções a nível geral contratual, quando tal se aplique .

4.2 Processos da Responsabilidade dos Órgãos Beneficiários

O processo segue as regras definidas em 4.1 “Processos da responsabilidades do CSP”, com as devidas adaptações,

devendo as responsabilidades aí atribuídas ao CSP e ao Órgão Beneficiário ser assumidas pelas entidades que dentro

deste detenham funções e responsabilidades para o efeito.

Cabe aos Órgãos Beneficiários informar o CSP relativamente á avaliação da conformidade do serviço prestado pelos

Prestadores de Serviços, nos termos definidos pelo CSP e que lhes forem comunicados.

5. FUNÇÕES DOS GESTORES CENTRAIS DE CONTRATOS (CSP)

Responsabilidades:

Preparar e acompanhar os procedimentos concursais para F.S.E.'s de elevada complexidade e/ou inseridos em

projectos economicamente relevantes;

Gerir, do ponto de vista negocial e administrativo, os processos contratuais atribuídos, assegurando o respectivo

controlo global e o relacionamento institucional entre a ANA e o prestador do serviço;

ANA, SA

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Cap. 07.01

Assegurar elevados níveis de satisfação do cliente interno

Assegurar o cumprimento da legislação em vigor.

Tarefas:

Promoção da contratualização correspondente às necessidades manifestadas pelos clientes internos;

Processualização das adjudicações de serviços extracontratuais;

Centralização e análise da informação proveniente dos Gestores Locais (Operacionais), necessária à avaliação

global das prestações de serviços;

Análise e proposição relativa à prorrogação/rescisão dos contratos celebrados;

Elaboração de propostas estratégicas respeitantes à contratação de serviços.

ANA, SA

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Cap. 07.01

706. ASPECTOS COMUNS ÀS VÁRIAS FAMÍLIAS DE COMPRAS

1. FLUXO DE PAGAMENTOS

O Órgão Financeiro competente recebe as facturas directamente dos Fornecedores/Prestadores de Serviços.

Nas situações em que a compra respeite a Bens Móveis de Carácter Duradouro ou a Bens Informáticos, a validação da

factura será efectuada pelo Órgão Financeiro competente mediante os dados registados aquando da recepção do Bem. Em

caso de dúvida sobre os mesmos, será solicitado esclarecimento à entidade responsável pelo seu registo.

Quando a factura respeitar a Bens de Consumo Corrente, é enviada electronicamente à entidade responsável pela

aquisição (CSP ou outra) para ser validada e aprovada por quem tiver Delegação de Poderes para tal, mediante Pedido de

Compra emitido e dados relativos à recepção. Esta aprovação é feita por via electrónica. A cópia da factura é impressa

pela entidade que a aprovar, assinada e arquivada junto do processo de compra.

Se a factura respeitar a Serviços ou Utilities, é enviada electronicamente à entidade Gestora do Contrato para ser validada

e aprovada por quem tiver Delegação de Poderes para tal, mediante contrato/Pedido de Compra e dados da fiscalização do

serviço. Esta aprovação é feita por via electrónica. A cópia da factura é impressa pela entidade que a aprovar, assinada e

arquivada junto do processo de compra.

No caso específico da DAA, as facturas são recebidas em suporte papel e serão encaminhadas para quem tiver Delegação

de Poderes para aprovação, a fim de serem validadas e aprovadas mediante os respectivos Pedidos de Compra e dados de

boa recepção, sendo então encaminhadas para os Órgãos Financeiros competentes.

Sempre que se verifique a retoma de bens pelo fornecedor, após a recepção da factura, ser-lhe-á enviada uma Nota de

Débito pelo Órgão Financeiro competente, no valor previamente acordado.

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 94/132

Cap. 07.01

Os pagamentos serão efectuados de acordo com o disposto no Manual de Procedimentos de Caixa e Bancos, no prazo

estabelecido no mesmo.

1.1 Adiantamentos e Pagamentos Parciais

O presente ponto é aplicável apenas a aquisições que não caiam no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001. No caso do

processo aquisitivo se encontrar no âmbito de aplicação do dito D.L., serão seguidas as disposições previstas na legislação

aplicável.

Para que em qualquer processo aquisitivo se possa verificar a prática de adiantamentos, é necessário que os mesmos

tenham sido expressamente propostos pelo Fornecedor e considerados durante a apreciação das propostas na fase de

consulta, concurso ou negociação, devendo constar dos Contratos formalizados.

Podem ser autorizados adiantamentos a fornecedores por conta de bens a entregar ou serviços a prestar, quando,

cumulativamente:

a) O valor dos adiantamentos não seja superior a 20% do montante total do contrato;

b) Seja prestada garantia de valor igual ou superior aos adiantamentos efectuados;

c) O contrato seja integralmente executado no ano económico em que a realização da despesa foi autorizada, sem

prejuízo da existência de eventuais garantias.

A amortização das garantias é efectuada aquando do cumprimento das obrigações subjacentes ao adiantamento, até se

extinguir quando aquelas estiverem cumpridas na íntegra.

Quando a despesa der lugar a encargo orçamental em mais do que um ano económico, poderão ser autorizados

adiantamentos desde que, cumulativamente:

ANA, SA

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DAO/ORG - Ed.03 95/132

Cap. 07.01

a) O valor dos adiantamentos não seja superior a 20% do montante fixado no contrato, relativamente a pagamentos

a efectuar no ano económico em que se procede aos adiantamentos;

b) Seja prestada caução de valor igual ou superior aos adiantamentos efectuados;

c) No ano económico em que são efectivados os adiantamentos sejam entregues Bens ou prestados serviços de

montante igual ou superior aos valores adiantados.

Poderão ser efectuados pagamentos parciais por conta do valor total do contrato, desde que os Bens já entregues ou

serviços já prestados sejam de valor igual ou superior aos pagamentos, de acordo com as condições contratuais fixadas e

sem prejuízo da existência de adiantamentos.

Indica-se no Anexo V “Modelos de Cauções” o modelo de minuta da garantia bancária para adiantamentos cuja utilização,

contudo, depende da adaptação a efectuar em termos da situação concreta.

ANA, SA

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Cap. 07.01

2. APLICAÇÃO DE PENALIZAÇÕES

As advertências e penalizações a aplicar, eventualmente, ao Fornecedor/Prestador de Serviços, bem como o processo

conducente à respectiva aplicação, deverão ser expressamente mencionados no Caderno de Encargos ou Consulta e no

Contrato ou Pedido de Compra.

No caso dos fornecimentos de Bens, em situação de incumprimento do respectivo prazo de execução por motivo imputável

ao fornecedor, poderão ser aplicadas, até à conclusão do fornecimento, as multas contratuais diárias, ou outras que se

revelem mais adequadas, fixadas expressamente no Caderno de Encargos ou Consulta e no Contrato ou Pedido de Compra.

Poderão ainda ser aplicadas multas por incumprimento dos prazos parciais, desde que igualmente previstas no Caderno de

Encargos ou Consulta e no Contrato.

Em caso de incumprimento detectado pelos Órgãos Beneficiários deverão os mesmos informar atempadamente o CSP, o

qual é responsável por notificar por escrito o Fornecedor/Prestador do Serviços, das advertências e pena lizações a

aplicar e cujos montantes serão deduzidos na prestação seguinte à ocorrência dos factos que lhe deram origem. Este

procedimento só será tomado após ser solicitado um parecer à DJUCON e este ser positivo relativamente ao teor da

advertência a efectuar ou à possibilidade da aplicação de penalizações.

No caso dos Serviços, o Órgão Técnico responsável por acompanhar as actividades do Prestador de Serviços deverá ser

consultado quanto ao teor da notificação a enviar.

A aplicação de penalizações será efectuada apenas após aprovação da entidade competente, de acordo com as Delegações

de Poderes em vigor.

3. EXECUÇÃO DAS GARANTIAS

Caso seja necessário proceder à execução das garantias (caução e reforço da garantia), por incumprimento de quaisquer

cláusulas contratuais relevantes, compete ao CSP providenciar a entrega de todo o processo à DJUCON, que promoverá as

ANA, SA

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Cap. 07.01

acções jurídicas necessárias à sua concretização e transmite o processo ao Órgão Financeiro competente para

accionamento dos valores a executar.

4. LIBERTAÇÃO DA CAUÇÃO

Após conclusão da prestação do serviço ou recepção definitiva dos Bens adquiridos e estando verificadas as condições

previstas no Contrato e/ou Caderno de Encargos, o CSP informa o Órgão Financeiro competente de que deve proceder à

libertação da caução definitiva prestada pelo fornecedor, de acordo com as regras definidas na CI 416/2002/DFA, de

02/09/23.

A libertação da caução definitiva prestada deve ser efectuada no prazo previsto no Contrato e/ou Caderno de Encargos ou,

em caso de omissão, no prazo de 30 dias contados a partir do cumprimento de todas as obrigações contratuais por parte

do adjudicatário, salvo se algo em contrário estiver definido na legislação aplicável. ANA, SA

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Cap. 08.00

08. AQUISIÇÃO E LOCAÇÃO DE IMÓVEIS

1. PROCESSO DE AQUISIÇÃO

1.1 Desencadeamento do Processo

A aquisição e a locação de Bens Imóveis deverá ser contratada por ajuste directo em termos a definir e aprovar

casuísticamente pelo CA, sob proposta justificada e detalhada do Órgão Beneficiário que a solicitou, devidamente suportada

por parecer da DJUCON.

Compete a esse Órgão Beneficiário elaborar uma memória descritiva, onde defina pormenorizadamente as características,

a localização e a estimativa do custo de aquisição do imóvel ou dos direitos a constituir sobre ele.

Sempre que a aquisição implique via expropriativa, obedecer-se-á ao Código das Expropriações (Lei n.º 168/99, de 18 de

Setembro) e às regras internas existentes sobre o assunto.

1.2 Recepção e Análise das Propostas

As propostas são recepcionadas e analisadas pelo Órgão Beneficiário que solicitou a Aquisição ou Locação, a qual, após

selecção da mais vantajosa, elabora a respectiva Proposta de Aquisição ou Locação, enviando-a ao CA, para aprovação.

ANA, SA

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Cap. 08.00

1.3 Aprovação da Proposta de Aquisição

Aprovada a Proposta de Aquisição pelo CA, o Órgão Beneficiário, com o apoio da DJUCON, deverá comunicar a decisão ao

locador/vendedor e enviar cópia do documento à DFIN, para efeitos de património e tesouraria.

1.4 Formalização da Aquisição ou Locação

O Contrato que titular a locação ou aquisição será outorgado pelo CA ou por procurador devidamente habilitado, excepto se

na Deliberação de autorização de lançamento de consulta ficar estabelecida outra forma de procedimento. Sempre que o

contrato tiver de ser efectuado por escritura pública, compete à DJUCON o desenvolvimento das acções necessárias à sua

realização.

1.5 Registo dos Direitos Adquiridos

Sempre que tiver de ser efectuado registo do Bem ou direito adquirido, deverá o Órgão de Património competente,

mediante informação da DJUCON, proceder às inscrições/registos nas repartições públicas competentes.

1.6 Pagamento

Após informação adequada do Órgão Beneficiário, cabe ao Órgão Financeiro competente executar a ordem de pagamento

relativa à locação ou aquisição.

ANA, SA

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Anexo I . 01

ANEXO I - LEGISLAÇÃO AMBIENTAL APLICÁVEL

( Este anexo foi revogado na sua totalidade)

ANA, SA

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Anexo II . 03

ANEXO II - TIPOS DE PROCEDIMENTOS AQUISITIVOS

1. ÂMBITO

As Aquisições de Bens e Serviços regem-se pela Directiva 2004/17/CE, com alterações dos valores aplicáveis definidas no

Regulamento CE Nº 1422/2007, bem como pelo DL 223/2001, a partir dos limiares fixados no mencionado Regulamento.

Abaixo de tais limiares aplicam-se os procedimentos previstos para tal no presente Anexo.

ANA, SA

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Anexo II . 03

2. LIMIARES DE APLICAÇÃO - FORNECIMENTOS / PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Regime Aplicável Valor Estimado do Contrato Tipos de Procedimentos Aplicáveis

Directiva 2004/17/CE (por força

do Regulamento (CE) Nº

2083/2005)

Igual ou superior a

412 000 Euros

Concurso Público;

Concurso Limitado;

Procedimento por Negociação.

Manual de Aquisições de Bens e

Serviços Inferior a 412 000 Euros

Ajuste Directo;

Concurso Público;

Concurso Limitado por Prévia Qualificação;

Concurso Limitado sem Apresentação de

Candidaturas;

Procedimento por Negociação com Publicação

Prévia de Anúncio;

Procedimento por Negociação sem Publicação

Prévia de Anúncio.

Devem ser tidas em conta todas as situações particulares dispostas no Artºs 17 a 30 da Directiva 2004/17/CE.

ANA, SA

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Anexo II . 03

3. PROCEDIMENTOS ADJUDICATÓRIOS PARA AQUISIÇÕES DE VALORES ABAIXO DOS LIMIARES QUE

DETERMINAM A APLICAÇÃO DAS DIRECTIVAS COMUNITÁRIAS DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA

Nas Aquisições de Bens e Serviços cujos contratos sejam de valor abaixo dos limiares que determinam a aplicação da

Directiva Comunitária da Contratação Pública 2004/17/CE, o procedimento a utilizar deverá ser o Ajuste Directo. O número

de entidades a consultar terá de estar conforme as regras definidas no ponto 3.2 ”Processos por Ajuste Directo Fora do

âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE” do Capítulo 06 “Procedimentos Aquisitivos”.

Sem prejuízo do definido no parágrafo anterior, poder-se-á ainda recorrer às seguintes modalidades do procedimento de

contratação:

a) Concurso Público;

b) Concurso Limitado por Prévia Qualificação;

c) Concurso Limitado sem Apresentação de Candidaturas;

d) Procedimento por Negociação com Publicação Prévia de Anúncio;

e) Procedimento por Negociação sem Publicação Prévia de Anúncio.

Pode ainda recorrer-se a aquisições através de:

Protocolos de Fornecimento previamente estabelecidos;

Compras por Leilão Electrónico.

ANA, SA

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Anexo III . 01

ANEXO III - PROCEDIMENTOS CONCURSAIS

1. INTRODUÇÃO

As regras a seguir nas fases concursais para adjudicação de Aquisições de Bens e Serviços que são definidas neste Anexo

são válidas para todos os processos que não caiam no âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE (Ver Anexo II).

Nos casos de aquisições que caiam no âmbito de aplicação Directiva 2004/17/CE (Ver Anexo II) e por via desta na do D.L.

223/2001, serão aplicáveis todas as disposições previstas na legislação aplicável.

Por excepção ao definido nos dois parágrafos anteriores, todos os casos em que seja importante definir procedimentos

internos para as fases Concursais, que sejam aplicáveis aos Processos no âmbito Directiva 2004/17/CE (Ver Anexo II) e

por via desta na do D.L. 223/2001, são devidamente delimitados nos pontos do presente Anexo onde tenham aplicação.

Serão ainda aplicáveis as disposições previstas nos documentos constituintes do processo “Simplificações de

Procedimentos Aquisitivos” publicado na Intranet, devendo os procedimentos definidos no presente Anexo ser adaptados,

quando necessário.

2. RESPONSABILIDADES

É assumido ao longo do presente Anexo que a responsabilidade pela gestão dos processos concursais é do CSP. Nos casos

em que a responsabilidade é assumida por outro Órgão, as responsabilidades que ao longo deste Anexo são definidas para

o CSP ficarão a cargo desse Órgão.

ANA, SA

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Anexo III . 01

3. ELABORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO

3.1 Âmbito

As regras enumeradas no ponto 3.2 “Aspectos Gerais aplicáveis a Todos os Concursos” do presente Anexo são aplicáveis a

qualquer tipo de Concurso, quer esteja ou não no âmbito de aplicação da Directiva 2004/17/CE. As regras enumeradas no

ponto 3.3 “Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE” do presente Anexo são específicas dos

processos que não estejam dentro do âmbito de aplicação do dito D.L..

Deverão ser usados para elaboração da documentação os templates publicados na Intranet no processo “Simplificação de

Procedimentos Aquisitivos”.

3.2 Aspectos Gerais a Todos os Concursos

Compete ao CSP, em articulação com a DJUCON, Orgão(s) Beneficiário(s) e outros Órgãos que entenda deverem ser

envolvidos no processo, preparar toda a documentação necessária e assegurar a elaboração do Programa de Concurso e

do Caderno de Encargos, bem como do respectivo Anúncio ou Convite. Deve ser assegurado o envolvimento de outros

Órgãos da Empresa na elaboração desta documentação, sempre que tal se revele necessário.

A DJUCON e o Órgão Financeiro competente prestarão, com a diligência adequada aos calendários de execução do

processo aquisitivo, a colaboração necessária à boa formulação destes documentos. Os documentos deverão ser enviados

a esses Órgãos em tempo útil para que os prazos exigíveis possam ser assegurados.

No caso específico dos Concursos em que seja utilizado o Procedimento por Negociação, quer no âmbito de aplicação da

Directiva 2004/17/CE, quer fora do âmbito de aplicação da dita legislação, as regras a utilizar terão de ser claramente

ANA, SA

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Anexo III . 01

definidas no Programa de Concurso ou, caso este não exista, no Convite. Essas regras serão definidas pelo CSP, em

colaboração com a DJUCON.

Após a elaboração do Programa de Concurso, do Caderno de Encargos e do Anúncio de Concurso ou Convite, deverá o CSP

enviá-los como um todo para apreciação à DJUCON e aos Órgãos Beneficiários e, quando relevante, à DFIN (ver documento

“Simplificação dos Processos de Contratação” publicados na Intranet). O seu parecer deverá ser remetido ao CSP no

prazo de 12 dias úteis, sendo então, e sempre que necessário a documentação corrigida por este Órgão, após o que o

mesmo a remete de novo àqueles Órgãos, devendo os mesmos emitir e remeter de novo ao CSP um parecer final no prazo

máximo de 5 dias úteis.

A documentação é aprovada de acordo com as Delegações de Poderes em vigor.

Aquando da aprovação dos documentos atrás referidos serão também, desde logo, sujeitos a aprovação a composição da

Comissão/Júri de Concurso, bem como os factores de ponderação percentuais a aplicar ao critério de apreciação de

propostas e, no caso dos procedimentos por negociação com publicação prévia de anúncio e concursos limitados com

prévia qualificação, os factores de selecção de candidatos. A aprovação destes elementos far-se-á igualmente de acordo

com as Delegações de Poderes em vigor.

3.2.1 Critérios de Qualificação de Concorrentes e de Apreciação de propostas

O critério de qualificação dos concorrentes e apreciação das propostas tem que ser perfeitamente especificado e

detalhado, por forma a evitar subjectividades, susceptíveis de originar, na fase de audiência prévia, eventuais reclamações

dos candidatos ou concorrentes. Terá ainda de ser plenamente garantida a legalidade dos critérios definidos.

A apreciação das propostas far-se-á à luz do critério aprovado para o efeito e dos correspondentes factores de

ponderação.

ANA, SA

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Anexo III . 01

3.3 Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE

Na elaboração dos documentos necessários ao lançamento do concurso, o CSP deve ter em conta os modelos de Anúncio

de Concurso previstos no D.L. 245/2003, de 7 de Outubro, com as devidas adaptações.

A elaboração dos Programa de Concurso Tipo poderá ter em conta as minutas de Programas de Concurso Tipo constantes

na Portaria 949/99, de 28 de Outubro, com as devidas adaptações e contemplar os seguintes aspectos:

Identificação do Concurso e do respectivo objecto;

Local do Fornecimento ou Prestação dos Serviços;

Prazo do Fornecimento ou Prestação dos Serviços;

Consulta do Processo do Concurso e obtenção de cópias do mesmo;

Prazos para a apresentação de dúvidas pelos concorrentes e para a prestação de esclarecimentos sobre as

peças concursais;

Data limite para a apresentação de propostas;

Condições de admissão dos concorrentes;

Modalidade jurídica de associação de Empresas admitidas ou a não admissão de associações;

Endereço para envio das propostas;

Local, dia e hora do acto público;

Admissão ou não de propostas condicionadas, com variantes ou alternativas, com a indicação do que são

consideradas propostas condicionadas;

Documentos de habilitação e documentos que deverão instruir as propostas (tendo em conta que estes últimos

deverão permitir a análise da proposta face ao exigido no Caderno de Encargos e de acordo com o critério de

adjudicação);

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Anexo III . 01

Esclarecimentos a prestar pelos concorrentes;

Cauções e garantias exigidas;

Júri/Comissão do Concurso;

As causas de não admissão dos concorrentes e das propostas;

Critério de Adjudicação (com definição dos respectivos factores e subfactores de avaliação e respectiva

ponderação);

Adjudicação (a quem competirá a adjudicação e a eventual reserva de adjudicações parciais);

Notificação da minuta do contrato e da caução a prestar (prazos e modos de prestação da caução);

Encargos do concorrente;

Legislação aplicável.

Nos procedimentos com prévia qualificação terão ainda de ser previstos os documentos que deverão instruir a

candidatura, o modo de apresentação da mesma e o critério de selecção de candidaturas. Nestes procedimentos terá

também de se prever como serão efectuados os convites para apresentação das propostas e no caso da negociação, os

termos a que esta deverá obedecer.

As minutas de Programas de Concurso Tipo devem ainda contemplar os seguintes aspectos:

A existência ou não de audiência prévia;

Que as propostas e candidaturas, bem como os documentos que as acompanham, serão apresentadas por

escrito, directamente ou enviadas por correio registado, devendo a respectiva recepção ocorrer dentro do prazo

e no local fixados para a sua entrega;

ANA, SA

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Anexo III . 01

Que as Propostas e as Candidaturas, bem como a documentação que as acompanha, devem ser redigidas em

língua portuguesa e que, caso tal não aconteça, terão de ser acompanhadas de tradução legalizada e em relação

à qual o concorrente declara aceitar a prevalência, para todos os efeitos, sobre os respectivos originais.

O prazo durante o qual os concorrentes ficam obrigados a manter as suas propostas;

Que o prazo de manutenção das propostas considera-se prorrogado por iguais períodos, para os concorrentes

que nada requererem em contrário.

Devem ser pedidos aos Concorrentes no Programa de Concurso os seguintes elementos:

a) O preço total e condições de pagamento;

b) As listas de preços unitários que lhes hajam servido de base;

c) O prazo de entrega ou de execução;

d) O programa de trabalhos, quando exigido;

e) Outros elementos exigidos, designadamente nota justificativa do preço.

Deve ser solicitado que o preço, que não deve incluir o IVA, seja indicado em algarismos e por extenso. Deve ser referido

que prevalecerá, em caso de divergência, o expresso por extenso.

ANA, SA

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Anexo III . 01

4. COMISSÃO/JURI DE CONCURSO

4.1 Âmbito e Terminologia

As regras enumeradas no ponto 4.2 “Composição” são aplicáveis a qualquer tipo de Concurso, quer esteja ou não no

âmbito de aplicação do D.L. 223/2001, via aplicação da Directiva 2004/17/CE.

Contudo, por uma questão de simplificação de linguagem, é utilizada a terminologia Comissões de Concurso nos pontos que

se seguem deste Anexo para designar a Comissão ou Júri do Concurso, relativamente a procedimentos para aquisições

fora do âmbito de aplicação do D.L. 223/2001.

4.2 Composição

A composição da Comissão/Júri de Concurso terá de respeitar todo o disposto na legis lação, para os processos que

caiam no âmbito de aplicação do D.L. 223/2001. Assim, relativamente a estes processos, para além dos aspectos referidos

nos parágrafos seguintes, terão ainda de ser tidas em conta as disposições relevantes contidas na legislação aplicável.

A Comissão/Júri de Concurso terá sempre na sua constituição 1 representante do Órgão Beneficiário, 1 representante da

DJUCON e 1 representante do CSP, assumindo este ultimo a Presidência.

Poderá também existir representação da DFIN, de acordo com as regras definidas no documento “Simplificação dos

Processos de Contratação” publicados na Intranet.

Sempre que o processo envolver mais do que um Órgão Beneficiário, existirá representação de 1 elemento por cada Órgão

Beneficiário envolvido.

ANA, SA

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Anexo III . 01

Cabe ao CSP assegurar que a composição da Comissão/Júri de Concurso terá sempre um número ímpar de elementos.

A substituição do Presidente da Comissão/Júri do Concurso e/ou dos elementos que constituem a mesma deve estar

prevista aquando da sua nomeação.

A Comissão/Júri deverá ser constituído em número ímpar.

5. ENVIO DE DOCUMENTOS AOS INTERESSADOS

Os documentos que servem de base aos processos concursais deverão ser enviados aos interessados com a maior

brevidade possível.

O CSP poderá enviar o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos com a carta convite, sem quaisquer custos para

os interessados, nos seguintes casos:

Concurso Limitado sem Apresentação de Candidaturas;

Procedimento por Negociação com Publicação Prévia de Anúncio.

6. ABERTURA DE CONCURSO E PUBLICIDADE

6.1 Âmbito

As regras enumeradas no ponto 6.2 “Aspectos Gerais aplicáveis a Todos os Concursos” do presente Anexo são aplicáveis a

qualquer tipo de Concurso.

ANA, SA

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Anexo III . 01

As regras enumeradas no ponto 6.3 “Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE” do presente Anexo

são específicas dos processos que não se encontrem no âmbito de aplicação da Legislação aplicável à contratação publica.

As regras enumeradas no ponto 6.4 “Concursos no Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE” do presente Anexo são

específicas dos processos que estejam no âmbito de aplicação da Legislação aplicável à contratação publica.

6.2 Aspectos Gerais a Todos os Concursos

A colocação de Anúncios nos Órgãos de comunicação social é efectuada pelo GCOM, por solic itação expressa do Órgão

responsável pelo lançamento do processo aquisitivo (CSP ou outro), que suporta os encargos respectivos.

A responsabilidade pela publicação de anúncios no D.R. e JOUE, bem como em outros meios complementares,

nomeadamente Boletins de Informação e Boletim de Concursos Públicos, será assegurado pelo Órgão responsável pelo

lançamento do processo aquisitivo (CSP ou outro).

6.3 Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE

A abertura de um concurso pode ser efectuada das seguintes formas:

a) Os Concursos Públicos, os Concursos Limitados por Prévia Qualificação e os Procedimentos por Negociação com

Publicação Prévia de Anúncio, serão publicitados:

na 3.ª série do Diário da República;

em dois jornais de âmbito nacional de grande circulação;

b) Nos Concursos Limitados sem Apresentação de Candidaturas o convite para apresentação de propostas deve ser

simultaneamente formulado a todos os locadores ou fornecedores seleccionados, podendo ser utilizado qualquer

meio escrito.

ANA, SA

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Anexo III . 01

c) Nos Procedimentos por Negociação sem Publicação Prévia de Anúncio o convite para apresentação de propostas

deve ser simultaneamente formulado por qualquer meio escrito a, pelo menos, três locadores ou fornecedores,

podendo ser reduzido a dois em casos devidamente justificados.

Os modelos dos anúncios devem ter em conta o disposto em 3.3 “Concursos Fora do Âmbito de Aplicação da Directiva

2004/17/CE” do presente Anexo.

Quando for utilizado Convite, terão de constar do mesmo, para além doutros eventualmente necessários, os seguintes

elementos:

Objecto do Concurso;

Preço Base, quando aplicado;

Prazo Limite para Entrega das Propostas;

Critério de Adjudicação;

Remissão para Documentação.

6.4 Concursos no Âmbito de Aplicação da Directiva 2004/17/CE

A Empresa deverá, no início de cada ano económico, proceder à publicação de um anúncio periódico indicativo, a efectuar

de acordo com o definido na Directiva 2004/17/CE,. Este anúncio será publicado pelo Órgão responsável pelo lançamento

do processo aquisitivo (CSP ou outro).

A abertura dos concursos será efectuada através dos meios dispostos na legislação aplicável.

ANA, SA

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Anexo III . 01

7. CRITÉRIOS DE APRECIAÇÃO DAS PROPOSTAS

A Empresa baseia-se nos seguintes critérios para a adjudicação de contratos:

a) Adjudicação à proposta técnica e economicamente mais vantajosa – neste caso, podem ser utilizados diversos

critérios variáveis consoante o contrato em causa e ajustados consoante a natureza dos contratos;

b) Adjudicação à proposta com o preço mais baixo – unicamente o preço mais baixo.

Neste caso, considera-se como preço o resultante do cálculo do Valor Actual Líquido – VAL, determinado em

função do Plano de Pagamentos proposto. A taxa a considerar para o cálculo do VAL é a EURIBOR, a X meses,

divulgada no quinto dia útil anterior ao do Acto Público. O Plano de pagamentos deverá ter por base o cronograma

financeiro que deriva directamente do Programa de entregas ou de Trabalhos. Os eventuais adiantamentos

deverão estar expressos no Plano de pagamentos.

Se uma proposta apresentar um preço anormalmente baixo, a comissão que procede à respectiva apreciação

deve solicitar, sempre por escrito, esclarecimentos sobre os seus elementos constitutivos. Deverá a mesma ser

rejeitada caso este não seja devidamente justificado por razões objectivas.

ANA, SA

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Anexo III . 01

8. CONCURSO PÚBLICO

8.1 Acto Público do Concurso

8.1.1 Data da Abertura

A Comissão do Concurso procede, em acto público, à abertura dos invólucros recebidos, em data que obedeça ao definido

no Programa de Concurso.

A alteração da data do acto público deve ser comunicada aos interessados que procederam ou venham a proceder ao

levantamento dos documentos do concurso e publicitada pelos meios que a entidade responsável pelo lançamento do

processo entenda mais convenientes.

8.1.2 Regras Gerais

Ao acto público pode assistir qualquer interessado, apenas podendo nele intervir os concorrentes e seus representantes,

devidamente credenciados.

Os concorrentes ou os seus representantes podem pedir esclarecimentos, apresentar reclamações, apresentar recurso

hierárquico das deliberações da Comissão do Concurso, examinar a documentação apresentada e obter cópia da acta

relativa à definição do critério de adjudicação.

Do acto público é elaborada acta, a qual é assinada por todos os membros da Comissão do Concurso.

ANA, SA

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Anexo III . 01

8.1.3 Admissão de Concorrentes

A autenticação da documentação referente à habilitação dos concorrentes poderá ser efectuada por meio de chancela

pelos membros da Comissão do Concurso (principalmente o Presidente), quando for previsível a apresentação de grande

volume documental por parte dos concorrentes, de acordo com o disposto na Deliberação do CA de 06/04/2000 – ponto

da O.T. n.º 7 “Utilização de Chancelas em Actos Públicos de Abertura de Propostas”.

A exclusão e admissão condicional de concorrentes e os prazos e modo como os concorrentes admitidos condicionalmente

podem entregar os documentos em falta ou completar os dados omissos será feita com base nos critérios definidos no

Programa do Concurso.

Cumpridas estas formalidades, a Comissão do Concurso delibera sobre as eventuais reclamações apresentadas pelos

concorrentes relativamente a esta fase do acto público.

No caso de existirem concorrentes admitidos condicionalmente, a Comissão do Concurso, se necessário, interrompe o

acto público, indicando o local, a hora e o dia limites para os concorrentes completarem as suas propostas e a data da

continuação do acto público.

Verificados os documentos e os elementos entregues, a Comissão do Concurso delibera sobre a admissão e a exclusão dos

concorrentes admitidos condicionalmente.

A Comissão do Concurso dá a conhecer as razões da exclusão de concorrentes nesta fase do processo, bem como a lista

dos concorrentes admitidos e, cumpridas estas formalidades, delibera sobre as eventuais reclamações apresentadas

pelos concorrentes relativamente a esta fase do acto público.

ANA, SA

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Anexo III . 01

8.1.4 Abertura e Admissão das Propostas

A autenticação das propostas poderá ser efectuada por meio de chancela pela Comissão do Concurso.

A exclusão de propostas será feita com base nos critérios definidos no Programa do Concurso.

Poderão ser admitidas propostas condicionalmente, desde que tal seja previsto no Programa de Concurso e nas condições

aí definidas.

A Comissão do Concurso dá a conhecer as propostas admitidas e as excluídas, com indicação dos respectivos motivos. Dá

ainda a conhecer o preço total de cada uma das propostas admitidas.

Cumpridas todas as formalidades e decididas as eventuais reclamações apresentadas pelos concorrentes relativamente a

esta fase do acto público, o presidente da Comissão do Concurso encerra esse acto.

8.2 Apreciação dos Concorrentes e das Propostas

8.2.1 Apreciação dos Concorrentes

Num primeiro momento, a Comissão de Abertura e Apreciação das Propostas deve apreciar as habilitações profissionais e

a capacidade técnica e financeira dos concorrentes. Quando estas não forem devidamente comprovadas, a comissão, no

relatório fundamentado sobre o mérito das propostas, deve propor a respectiva exclusão.

8.2.2 Apreciação das Propostas

Não devem ser objecto de apreciação as propostas apresentadas pelos concorrentes cuja exclusão seja proposta pela

Comissão de Concurso, nos termos previstos no ponto anterior.

ANA, SA

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Anexo III . 01

A Comissão de Concurso procede à apreciação do mérito das restantes propostas e ordena-as para efeitos de

adjudicação, de acordo com o critério de adjudicação fixado.

A Comissão de Concurso, no relatório fundamentado sobre o mérito das propostas, deve propor a exclusão das propostas

que considere inaceitáveis.

A Comissão de Concurso elabora um relatório fundamentado sobre o mérito das propostas, em que deve também

fundamentar as razões por que propõe a exclusão de concorrentes e de propostas, bem como indicar os fundamentos que

estiveram na base das exclusões efectuadas no acto público.

8.2.3 Audiência Prévia

Sempre que houver lugar à audiência escrita dos concorrentes, a mesma será efectuada pela Comissão do Concurso.

8.2.4 Relatório Final

A Comissão pondera as observações dos concorrentes sobre o projecto de decisão final que forem efectuadas dentro dos

prazos definidos e remete ao CSP um relatório final fundamentado, o qual caso não detenha Delegação de Poderes para

adjudicar, submete o referido documento ao CA para esse efeito.

A DJUCON deverá solicitar ao CSP a apreciação da minuta do contrato, submetendo-a posteriormente à aprovação da

entidade com Delegações de Poderes para proceder à adjudicação.

9. CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO

ANA, SA

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Anexo III . 01

9.1 Admissão de Candidaturas

A admissão de candidaturas é efectuada na data prevista no Programa de Concurso, pela Comissão de Concurso,

procedendo esta, em sessão privada, ao exame formal das mesmas.

Verificando-se a não entrega de quaisquer documentos ou dados exigidos, a Comissão de Concurso procede do modo

definido no Programa de Concurso relativamente a estas situações.

A exclusão de concorrentes será feita com base nos critérios definidos no Programa do Concurso.

Os concorrentes devem ser notificados dos motivos da respectiva exclusão.

A Comissão de Concurso deve então ordenar os restantes concorrentes, de acordo com os critérios de selecção

estabelecidos, identificando aqueles que serão convidados a apresentar propostas, observados os respectivos limites

numéricos fixados no programa de concurso.

Os concorrentes excluídos, bem como os não seleccionados, são notificados, respectivamente, das decisões de exclusão e

de não selecção.

ANA, SA

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Anexo III . 01

9.2 Apreciação de Propostas

9.2.1 Acto Público

O acto público rege-se pelo disposto nos pontos 8.1.1 “Data da Abertura” e 8.1.2 “Regras Gerais” do presente Anexo.

9.2.2 Abertura e Admissão das Propostas

Os procedimentos de abertura e admissão das propostas regem-se pelo disposto no ponto 8.1.4 “Abertura e Admissão das

Propostas” do presente Anexo.

9.2.3 Apreciação das Propostas

A Comissão de Concurso procede à apreciação do mérito das propostas e ordena-as para efeitos de adjudicação, de

acordo com o critério de adjudicação fixado.

A Comissão de Concurso elabora um relatório fundamentado sobre o mérito das propostas, devendo propor a exclusão das

propostas que considere inaceitáveis e indicar as razões que estiveram na base das exclusões efectuadas no acto público.

9.2.4 Audiência Prévia e Relatório Final

O procedimento prossegue nos termos dos pontos 8.2.3 “Audiência Prévia” e 8.2.4 “Relatório Final” do presente Anexo.

ANA, SA

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Anexo III . 01

10. CONCURSO LIMITADO SEM APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

Este procedimento rege-se, com as necessárias adaptações, pelas disposições do ponto 8. “Concurso Público” do presente

Anexo.

11. PROCEDIMENTOS POR NEGOCIAÇÃO

11.1 Procedimento por Negociação com Publicação Prévia de Anúncio

11.1.1 Admissão de Candidaturas

Este procedimento rege-se pelas disposições contidas no ponto 9.1 “Admissão de Candidaturas” do presente Anexo, com

excepção do número de concorrentes a seleccionar para apresentação de propostas, que neste caso só poderá ser

inferior a três quando apenas um número inferior comprove as condições mínimas de carácter profissional, capacidade

técnica, financeira e/ou económica exigidas.

11.1.2 Negociação e Apreciação de Propostas

A notificação aos concorrentes cujas propostas tenham sido admitidas sobre data, hora e local de sessão de negociação

deve ser efectuada de acordo com as regras definidas no Programa de Concurso.

A negociação pode ocorrer simultaneamente com todos os concorrentes ou, caso se entenda mais adequado,

separadamente com cada um deles. Deve ser respeitado o definido a este respeito no Programa de Concurso.

11.2 Procedimento por Negociação Sem Publicação Prévia de Anúncio

ANA, SA

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Anexo III . 01

Este procedimento rege-se pelo disposto no ponto 11.1.2 “Negociação e Apreciação de Propostas” do presente Anexo.

12. ADJUDICAÇÃO DE CONTRATOS

Após o relatório final, elaborado pela Comissão do Concurso, e a minuta do contrato serem aprovados por entidade com

Delegação de Poderes para o efeito, esta remete a respectiva aprovação ao CSP (quando a aprovação for feita pelo CA),

Órgão(s) Beneficiário(s), DJUCON, DFIN e outras que entenda por conveniente.

ANA, SA

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Anexo IV . 00

ANEXO IV - MODELO DE CARTA CONVITE PARA AJUSTES DIRECTOS

1. CONTEXTO

A título de mero apoio apresenta-se um modelo de Carta Convite o qual deve ser adaptado em função da situação concreta

em que irá ser aplicado.

2. MINUTA CARTA CONVITE AJUSTE DIRECTO

1. Entidade Adjudicante: A ANA – Aeroportos de Portugal, S.A., com sede no Arruamento D, Edifício 120, no Aeroporto

de Lisboa – 1700-008 Lisboa, com o n.º de telefone .....e fax n.º ......;

2. Local de Execução:

3. Objecto: ..., tal como é definido no Caderno de Encargos e respectiva Lista de Preços Unitários;

4. Preço Estimado: ... (.... Euros), a que acresce o IVA;

5. Prazo de Execução ... (....) dias contínuos, contados da data da assinatura do contrato (caso não haja lugar à

formalização por contrato escrito, contado da data do Pedido de Compra);

6.

a) Data e hora limites para apresentação das propostas: até às 17 horas do dia .../.../...;

b) A proposta deverá ser encerrada em envelope fechado e endereçado ou entregue na:

.Direcção ...

... (indicar morada)

c) No caso de expedição por serviço público de correio, o interessado será o único responsável pelos

atrasos que porventura se verifiquem, não podendo apresentar qualquer reclamação na hipótese da

entrada dos documentos se verificar já depois de esgotado do prazo para a sua entrega.

7. Apenas poderão apresentar Proposta as entidades consultadas pela ANA,S.A. para o efeito e que se encontrem

nas condições estabelecidas pela Lei e no Processo de Consulta.

ANA, SA

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Anexo IV . 00

8. Idioma: Sob pena de exclusão, as propostas e os documentos que as instruem deverão ser apresentados em

língua portuguesa. Porém, quando pela sua própria natureza ou origem estiverem redigidos noutra língua, deve a

entidade consultada fazê-los acompanhar de tradução devidamente legalizada ou, não sendo, de tradução em

relação à qual declare aceitar a sua prevalência, para todos e quaisquer efeitos sobre os respectivos originais.

9.

a) No caso de dúvidas na interpretação das peças do presente processo de consulta, poderão ser

solicitados esclarecimentos, por escrito, na Direcção ..... (indicar morada) ou através do fax n.º ....., até

ao final do primeiro terço do prazo para apresentação de propostas;

b) Os esclarecimentos prestados serão divulgados, por fax, por todas as entidades consultadas.

10. Caução: A caução exigida em caso de adjudicação é de ...% do valor da adjudicação, podendo ser prestada por

depósito em dinheiro ou mediante garantia bancária ou seguro caução (válidos à primeira solicitação), conforme

escolha do adjudicatário;

11. As entidades consultadas, juntamente com as Propostas, deverão apresentar as declarações elaboradas de

acordo com os modelos anexos ao processo de consulta (Anexos ... e ...);

12. A proposta (elaborada de acordo com o modelo constante de Anexo n.º ... ao presente processo de consulta)

deverá ser acompanhada dos seguintes documentos:

a) ...

b) ...

...

13. Os documentos referidos nos números 11 e 12 deverão ser encerrados em envelope opaco, fechado e lacrado, no

rosto do qual deverá constar a menção “PROPOSTA”, bem como a identificação do

...................Fornecimento/Prestação de Serviços objecto da presente consulta e a denominação ou designação

social da entidade consultada.

14. Tipo de Fornecimento/Prestação de Serviços: Preço Fixo, conforme refere o artigo ... das Cláusulas Especiais do

Caderno de Encargos;

ANA, SA

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Anexo IV . 00

15. Critério de Adjudicação: ...

16. Não serão admitidas quaisquer formas de associação entre entidades consultadas, excepto quando o

agrupamento for convidado pela ANA,S.A. para o efeito;

17.

a) A ANA,S.A. poderá negociar livremente as condições a contratar, não podendo, no entanto, no caso de

haver lugar a negociações, resultar para a entidade adjudicante condições menos favoráveis do que as

inicialmente propostas.

b) Para efeitos do número anterior fica desde já o Júri da Consulta designado para presidir e conduzir a

sessão negocial, caso a mesma tenha lugar.

c) As sessões de negociação serão efectuadas individualmente.

18. A ANA,S.A. reserva-se o direito de não adjudicar o presente fornecimento/prestação de serviços ou de, ao

adjudicar, excluir algum ou alguns itens do fornecimento/prestação de serviços oferecidos pela entidade

consultada se, pelas suas características for nessa parte manifestamente inconveniente ou, quando por outras

razões, suficientemente ponderadas e fundamentadas, designadamente decorrentes de alterações na

programação e ou na política de investimentos da ANA,S.A., o aconselhem.

19. Legislação Aplicável: Nos termos do Decreto-Lei n.º 404/98, de 18 de Dezembro, a presente consulta bem como o

futuro contrato de fornecimento/prestação de serviços regem-se pelo disposto na lei civil.

3. ANEXOS DA CARTA CONVITE

ANEXO 1

Declaração na qual a entidade consultada indique:

ANA, SA

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Anexo IV . 00

“Nome, número fiscal de contribuinte, número do bilhete de identidade, estado civil e domícílio ou, no caso de pessoa

colectiva, a denominação social, número de pessoa colectiva, sede, filiais que interessem à execução do contrato, objecto

social, nome dos titulares dos corpos sociais e de outras pessoas com poderes para a obrigarem, conservatória do

registo comercial onde se encontra matriculada e o seu número de matrícula nessa conservatória”

ANEXO 2

Declaração em que a entidade consultada indique:

… (1), titular do bilhete de identidade nº…, residente em … na qualidade de representante legal de ..........… ( 2), declara, sob

compromisso de honra, que a sua representada (3):

(1) Nome do Titular

(2) Só aplicável a concorrentes pessoas colectivas.

(3) No caso de concorrente pessoa singular suprimir a expressão “a sua representada”.

ANA, SA

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Anexo IV . 00

1. Se encontra em situação regularizada relativamente a dívidas por impostos ao Estado Português;

2. Se encontra em situação regularizada relativamente a dívidas por contribuições para a segurança social em Portugal ( ou

Estado de que é nacional ou onde se encontra estabelecido/a)(4);

3. Não se encontra em estado de falência, de liquidação ou de cessação de actividade, nem tem o respectivo processo

pendente;

4. Não foi condenado/a, por sentença transitada em julgado, por qualquer delito que afecte a sua honorabilidade profissional

nem foi disciplinarmente punido/a por falta grave em matéria profissional (5);

5. Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do nº 1 do artigo 21º do Decreto-Lei nº 433/82, de 27

de Outubro, com a redacção introduzida pelo Decreto-Lei nº 244/95, de 14 de Setembro (6);

6. Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista no nº 1 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 396/91, de 16 de Outubro(6);

7. Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente

sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social não declarada nos termos das normas que

imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado membro da União Europeia de que é nacional ou onde se encontra

estabelecido/a) (7).

O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a exclusão da proposta apresentada, bem

como da participação à entidade competente para efeitos de procedimento penal.

Quando a entidade adjudicante o solicitar, a entidade consultada obriga-se, nos termos legais, a apresentar documentos

comprovativos de qualquer das situações referidas nos números anteriores desta declaração.

O declarante tem ainda pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos do número

anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina, para além da sua exclusão do procedimento ou da anulação da adjudicaç ão

que eventualmente lhe seja efectuada.

(4) Declarar consoante a situação. (5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação. (6) Se foi objecto desta sanção, indicar se já decorreu o período de inabilidade legalmente previsto.

(7) Se foi objecto desta sanção, indicar se já decorreu o prazo de prescrição legalmente previsto.

ANA, SA

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Anexo IV . 00

…[data e assinatura (8)].

ANEXO 3

(Proposta de Preço)

F..... (indicar nome, estado, profissão e morada, ou firma e sede), depois de ter tomado conhecimento do objecto do

Fornecimento/Prestação de Serviços ..................., a que se refere a Carta Convite datada de ........, obriga-se a executar

todos os ......................trabalhos/serviços que constituem este fornecimento/prestação de serviços, em conformidade com

o exigido no Caderno de Encargos, pelo Preço Fixo de € ........... (..... ..........), que não inclui o Imposto sobre o Valor

Acrescentado.

À quantia supra mencionada acrescerá o Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor.

Mais declara que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que diga respeito ao Processo de Consulta e à execução

do contrato, ao que se encontra prescrito no Processo de Consulta e bem assim na Legislação Portuguesa em vigor.

Data ........

Assinatura.............

ANA, SA

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Anexo V . 00

ANEXO V - MODELOS DE CAUÇÕES

1. CONTEXTO

Deve ter-se sempre em conta que a utilização dos Modelos apresentados em seguida depende da adaptação a efectuar em

termos da situação concreta .

2. MODELOS

MODELO 1 -GUIA DE DEPÓSITO

EUROS. ...............................

Vai ................................. com sede em .................. ........................, depositar na ........................... (sede, filial, agência ou delegação) do

Banco........................... a quantia de ..................................(por extenso)............................... ...... , correspondente a 5% do valor do

contrato, a título de caução definitiva relativa ao Fornecimento/ à Prestação de Serviços: .................................. ..................

Este depósito fica à ordem da ANA –AEROPORTOS DE PORTUGAL, SA , a quem deve ser remetido o respectivo conhecimento, como meio

imediato de pagamento à ANA, SA, no caso de o depositante não cumprir pontual e integralmente os compromissos assumidos com a

adjudicação e com a celebração do respectivo contrato.

(Data)......................

Assinatura

MODELO 2 - MINUTA GARANTIA BANCÁRIA CAUÇÃO DEFINITIVA

ANA, SA

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Anexo V . 00

Em nome e a pedido de........ (Identificação do Adjudicatário) o Banco ......... presta por este meio a favor da ANA –AEROPORTOS DE

PORTUGAL, S.A., adiante abreviadamente designada por ANA,S.A., com sede na Rua D, Edifício 120, Aeroporto de Lisboa, uma garantia

bancária autónoma, à primeira solicitação, no valor de ........ Euros (..........Euros), correspondente a 5 % (cinco por cent o) do valor do

contrato, destinado a garantir o bom e integral cumprimento das obrigações que ...................(empresa adjudicatária) assume com a

celebração do contrato com a ANA – AEROPORTOS DE PORTUGAL e que tem por objecto ..................o fornecimento/a prestação de

serviços designado (a): ...................

O Banco obriga-se a pagar aquela quantia à primeira solicitação da ANA S.A. sem que esta tenha de justificar o pedido e sem que o

primeiro possa invocar em seu benefício quaisquer meios de defesa relacionados com o contrato atrás identificado ou com o

cumprimento das obrigações que ............. (empresa adjudicatária) assume com a adjudicação e com a celebração do respectivo

contrato.

O Banco deve pagar aquela quantia no dia seguinte ao pedido, findo o qual, sem que o pagamento seja realizado, contar -se-ão juros

moratórios à taxa mais elevada praticada pelo Banco para as operações activas, sem prejuízo de execução imediata da dívida

assumida por este.

A presente garantia autónoma é pois prestada de forma irrevogável, à primeira solicitação, não podendo em qualquer circunstância

ser denunciada, mantendo-se em vigor até à sua extinção.

Data

Assinaturas

ANA, SA

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Anexo V . 00

MODELO 3 - SEGURO-CAUÇÃO

Caso o adjudicatário opte por apresentar, a título de caução definitiva, um seguro-caução, este deverá, sob pena de exclusão, conter

todas as cláusulas e condições exigíveis para a garantia bancária.

Dele não poderão decorrer para a ANA, SA, enquanto entidade adjudicante, menos garantias do que as que decorreriam de uma

caução definitiva, apresentada sob a forma de depósito em dinheiro ou garantia bancária, prestada de acordo com a minuta prevista

no modelo 2.

Do seguro caução, sob pena de exclusão, deverão em especial constar as seguintes menções obrigatórias:

a) A ANA, SA, como segurada é beneficiária do seguro-caução;

b) O montante de Euros. ................... (por extenso ), correspondentes a 5% do valor do contrato, exigidos como caução defini tiva;

c) Que a seguradora se obriga a entregar à ANA, SA, como se se tratasse de um depósito em numerário as importâncias por esta

reclamadas, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar de um pedido emitido do segurado ANA, SA;

d) Que o seguro-caução é contratado à primeira solicitação;

e) Sem que a seguradora possa invocar ou exigir o benefício de excussão ou de uma decisão judicial prévia;

f) O prazo será idêntico ao da garantia bancária indicada no Modelo 2;

g) Que o não pagamento do respectivo prémio pelo tomador do seguro não prejudica os direitos do segurado.

MODELO 4 - MINUTA DE GARANTIA BANCÁRIA ADIANTAMENTOS

ANA, SA

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Anexo V . 00

Em nome e a pedido de........ (Identificação do Adjudicatário) o Banco ......... presta por este meio a favor da ANA –AEROPORTOS DE

PORTUGAL, S.A., adiante abreviadamente designada por ANA,S.A., com sede na Rua D, Edifício 120, Aeroporto de Lisboa, e até ao

montante de € ......... (....... Euros), correspondente ao valor equivalente a ....% (trinta por cento) do preço total do contrato, uma

garantia bancária autónoma e à primeira solicitação, como se se tratasse de depósito em numerário, a título de caução do

adiantamento de ....% do preço do Contrato de ..................

Nesta conformidade, este Banco obriga-se a entregar à ANA S.A. no prazo de cinco dias úteis a contar da data do pedido escrito que

esta lhe formular, quaisquer quantias que pela ANA, S.A., lhe sejam reclamadas, se ........... (Identificação do Adjudicatário) faltar ao

exacto e fiel cumprimento das obrigações emergentes do mencionado adiantamento.

A presente garantia é pois prestada de forma irrevogável, à primeira solicitação, não podendo este Banco, em caso de reclamação de

quaisquer quantias pela ANA, S. A. até ao montante acima referido, alegar benefício de excussão prévia ou exigir qualquer dec isão

judicial prévia que condicione o referido pagamento.

A presente garantia bancária autónoma não pode em qualquer circunstância ser denunciada, mantendo-se em vigor até à

sua extinção, nos termos na legislação aplicável.

ANA, SA