107

ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 2: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

2/98

ÍNDICE

I. Relatório do Conselho de Administração .......................................................................................... 3 I.1 Atividade desenvolvida .................................................................................................................... 3

I.1.1 Gestão do FINOVA ..................................................................................................................... 6 I.1.2 Gestão do FACCE .................................................................................................................... 24 I.1.3 Gestão do FSCR PME-IAPMEI ................................................................................................ 24 I.1.4 Comunicação e Marketing ...................................................................................................... 25 I.1.5 Área Jurídica e de Compliance .............................................................................................. 26 I.1.6 Organização e Recursos Humanos ....................................................................................... 28

I.2. Plano de atividades para 2018 ........................................................................................................ 31 I.3. Cumprimento das Orientações Legais .......................................................................................... 40 I.4. Situação económica e financeira ................................................................................................... 54 I.5. Agradecimentos ............................................................................................................................... 60 I.6. Proposta de Aplicação de Resultados .......................................................................................... 61 II Demonstrações Financeiras .......................................................................................................... 62 II.2. Balanço em 31 de dezembro de 2017 ........................................................................................... 63 II.3. Demonstração de Resultados em 31 de dezembro de 2017 ..................................................... 64 II.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e

2016 .................................................................................................................................................. 65 II.5 Demonstração das Alterações do Capital Próprio nos Exercícios findos em 31 de dezembro

de 2017 e 2016 ................................................................................................................................. 66 II.6 Demonstração de Rendimento Integral nos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e

2016 .................................................................................................................................................. 67 II.7 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras do Exercício Findo em 31 de dezembro

de 2017 ............................................................................................................................................. 68

Page 3: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

3/98

I. RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

I.1 Atividade desenvolvida

Uma organização alinhada com os objetivos de política pública e orientada para os resultados

A performance alcançada pela Linha Capitalizar, lançada em fevereiro de 2017 no âmbito do programa plurianual de linhas de crédito garantidas e bonificadas, destinadas à melhoria das condições de financiamento da economia, é mais um exemplo do sucesso alcançado por instrumentos financeiros geridos pela PME Investimentos.

Com um processo de montagem em que as condições da Linha de Crédito foram adequadamente estruturadas, tendo em consideração uma segmentação da oferta ajustada às necessidades dos vários destinatários alvo, e sendo a experiência da Sociedade potenciadora de uma rápida operacionalização e de uma eficaz articulação com os diversos stakeholders, este instrumento registou uma procura significativa, tendo ultrapassado os objetivos que estiveram subjacentes ao seu lançamento.

Efetivamente, a Linha Capitalizar superou as expectativas e, em apenas 10 meses de vigência no decurso de 2017, os financiamentos aprovados ao abrigo deste instrumento ultrapassaram o plafond inicial de 1.600 milhões, projetando um relevante impacto na economia relevante:

20.000 operações aprovadas

19.000 empresas apoiadas

265.000 postos de trabalho

Ainda no âmbito dos instrumentos de dívida, de destacar que na sequência dos graves incêndios que assolaram as regiões Norte e Centro do País em 15 de outubro e no âmbito de um programa de apoios às entidades lesadas lançado pelo Governo, a PME Investimentos promoveu o lançamento e operacionalização de uma Linha de Crédito destinada a apoiar a tesouraria de empresas que foram afetadas pelos referidos incêndios, no valor de 100 milhões de euros.

Finalmente deve também sinalizar-se que próximo do final do ano, a Sociedade iniciou os trabalhos de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento, em que prevalece como principal preocupação o enfoque dos apoios públicos em segmentos de mercado com maiores restrições de acesso ao crédito bancário.

Page 4: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

4/98

Reconhecida pela experiência e competências no lançamento de instrumentos financeiros inovadores

Outro marco determinante no ano de 2017 foi a angariação para a esfera da gestão da PME Investimentos de um novo Fundo, mobilizando Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, vocacionado para promover o desenvolvimento de start-up’s científicas e tecnológicas, através de um modelo de coinvestimento com parceiros privados, nacionais e internacionais, numa lógica de deal by deal - o Fundo de Coinvestimento 200M, criado pelo Decreto-Lei n.º 126-C/2017, de 6 de outubro.

Corolário dos esforços encetados pela Sociedade para diversificação da carteira de produtos sob gestão, abrangendo instrumentos de engenharia financeira de caráter temático / setorial inscritos no Portugal 2020, esta é a primeira iniciativa desta natureza cuja gestão lhe foi atribuída, no âmbito de um procedimento concursal, concluído próximo do final de 2017.

Aguardando ainda a formalização da sua nomeação como entidade gestora deste Fundo, a Sociedade deu já início aos trabalhos de montagem e operacionalização deste veículo de investimento.

Os objetivos associados à operacionalização e execução deste instrumento serão bastante exigentes para a Sociedade, implicando:

Definição de processos e procedimentos;

Adaptação dos sistemas de informação existentes;

Divulgação e promoção do Fundo junto de potenciais coinvestidores e empresários;

Criação de modelos de acompanhamento dos projetos de investimento, tendo em vista a monitorização da execução das verbas públicas;

Criação de modelos de reporte para a entidade financiadora e demais stakeholders

Por esta via, mais uma vez são reconhecidas as competências específicas na gestão de instrumentos de política pública destinados ao financiamento das empresas existentes na Sociedade, que vê assim alargadas as suas áreas de atuação, abraçando este desafio com um enorme entusiasmo e na expetativa que outros se lhe possam suceder.

Detentora de modelos de acompanhamento testados e alicercados em sistemas de informação robustos

O volume, diversidade e especificidade das carteiras geridas e também o seu estádio de maturidade conferem à componente de acompanhamento dos projetos e operações uma importância crescente na atividade da Sociedade.

Page 5: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

5/98

Na área de acompanhamento dos produtos de dívida, mantém-se um esforço contínuo de melhoria dos sistemas de reporte instituídos junto das entidades protocoladas, bem como de maior eficiência nos mecanismos de controlo e acompanhamento implementados.

Destaca-se aqui, a implementação de um programa anual de encerramento de projetos associados a instrumentos de dívida que se encontram próximo da maturidade, no âmbito do qual, em 2017, foram concluídos trabalhos de encerramento provisório das Linhas PME Investe III e IV (com exceção das linhas específicas do setor do turismo), bem como da Linha de Seguros de Crédito.

Na área de capital de risco, a Sociedade concentrou os seus esforços no acompanhamento dos Instrumentos de Capital e das respetivas carteiras, através dos mecanismos de monitorização existentes, procurando o melhoramento contínuo destes por forma a que se tornem mais eficientes e eficazes.

Globalmente, e porque os Fundos de Capital de Risco e as Entidades Veículo detidas por Business Angels ao abrigo das Linhas de Financiamento apoiados pelo FINOVA já iniciaram os seus programas de desinvestimento, as respetivas carteiras de participações correspondiam, no final do ano de 2017, a um volume de investimento na ordem dos 300 milhões de euros.

No âmbito da gestão do FACCE e do FSCR, a Sociedade prosseguiu com os procedimentos de acompanhamento instituídos junto das entidades parceiras e participadas, intensificando o acompanhamento das respetivas carteira de participações.

Destaca-se a importância dos sistemas de informação que suportam esta atividade e preocupação da Sociedade na sua contínua atualização, melhoria e desenvolvimento com vista à realização das atividades sob gestão, a ganhos de eficiência, a um melhor controlo e uma maior qualidade do serviço prestado.

Empenhada na atualização dos modelos de Governance e Organização Societária adotados

Do ponto de vista da organização societária, cumpre realçar a reformulação da estrutura organizacional da sociedade aprovada pelo Conselho de Administração em 2017, com o objetivo de modernização e aumento da eficiência da sua organização interna, a qual passou a estar formalmente instituída num Manual de Funções, onde se descrevem e caracterizam as funções exercidas pelas diferent es áreas funcionais e seus colaboradores.

Ao fazê-lo, a PME Investimentos reforça a confiança necessária nos processos instituídos, por identificar claramente a titularidade das ações a executar em cada momento e a forma como tais ações devem ser executadas no âmbito da hierarquia instituída, bem como nos mecanismos de controlo que lhe permitem identificar a qualidade da execução ao longo dos processos e corrigir eventuais ineficiências que onerem os resultados da sua atividade.

Uma nota final para o desempenho económico e financeiro positivo alcançado em 2017, que ultrapassou as expectativas orçamentais, com o apuramento de um resultado líquido num valor próximo dos 4,2 milhões de euros, superior em 6% ao orçamentado, prosseguindo-se uma política

Page 6: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

6/98

de racionalização de recursos e contenção de custos de exploração que, no seu cômputo global, ficaram 7% abaixo do valor previsto.

Mais de 10 anos de experiência na gestão de instrumentos financeiros

Veiculados através de 4 fundos públicos destinados ao apoio ao financiamento das PME, a Sociedade é responsavél pela gestão de instrumentos financeiros que fizeram chegar à economia cerca de 20 mil milhões de euros.

I.1.1 Gestão do FINOVA

No decurso de 2017, o capital subscrito do FINOVA registou uma redução de 69 milhões de euros, fixando-se no final do ano em 947 milhões de euros.

De salientar que em 2017 apenas foi subscrito e realizado um aumento de capital relativo ao acerto final de um projeto de capital de risco financiado pelo Compete no valor de 190 mil euros. Em contrapartida, procedeu-se ao apuramento do resultado do projeto do FICA que deu origem a uma redução de capital da ordem dos 10 milhões de euros.

Na área dos instrumentos de dívida registaram-se reduções de capital, por incorporação de bonificações liquidadas, relativas às Linhas PME Investe III e IV e Linha de Seguros de Crédito num valor global de 59 milhões de euros estas Linhas.

Page 7: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

7/98

Na sequência destas alterações, o capital do FINOVA em 31 de dezembro de 2017 ascende a 947 milhões de euros e as dotações de capital já realizadas totalizam 867 milhões de euros.

A repartição dos fundos por tipologia de produtos, entidades financiadoras e origem dos fundos encontra-se evidenciada no quadro seguinte:

Os instrumentos de dívida mobilizam 745 milhões de euros, correspondentes a 79% do capital do FINOVA, com financiamento maioritariamente nacional, num total de 696 milhões de euros. Os fundos comunitários correspondentes à intervenção do COMPETE e dos Programas Operacionais Regionais de Lisboa e Algarve, no financiamento das Linhas de Crédito PME Investe QREN I e II, após as reduções registadas, ascendem agora a 49 milhões de euros.

Aos instrumentos de capital encontram-se afetos 202 milhões de euros, neste caso quase que integralmente financiados com fundos comunitários.

O IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., com uma participação de 865 milhões de euros, é a entidade participante maioritária, detendo 91% do capital do Fundo. O Turismo de Portugal, I.P., financiador de 3 linhas de crédito e promotor de um projeto de capital de risco, detém uma participação de 55 milhões de euros, a AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, EPE, também com intervenção num fundo de capital de risco, investiu 7 milhões de euros e o Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P., cofinanciando a Linha de Crédito PME Investe III para micro e pequenas empresas, detém uma participação de 20 milhões de euros.

Considerando que os instrumentos de dívida integram o mecanismo de garantia prestada pelo Sistema Nacional de Garantia Mútua, que tem associada a necessidade de capitalização do Fundo de Contragarantia Mútuo, o FINOVA é o principal dotador deste instrumento, com um valor global de 437 milhões de euros, correspondentes a 57% do seu capital.

(M€)

IAPMEI 627 46 673TP 49 3 52

IEFP 20 0 20IAPMEI 5 187 192

TP 0 3 3AICEP 0 7 7

Total 701 246 947

Capital de Risco

Instrumento Entidade Financiadora

Fundos Públicos Nacionais

Fundos Comunitários

(SAFPRI)Total do Capital

Linhas de Crédito e Seguros

Capital do FINOVA

Page 8: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

8/98

No final de 2017, a PME Investimentos mantinha sob gestão 20 Linhas de Crédito, garantidas e bonificadas em parceria com a Banca e com o Sistema Nacional de Garantia Mútua, com o objetivo de facilitar o acesso das PME ao crédito bancário e melhorar as suas condições de financiamento.

LINHAS DE CRÉDITO GERIDAS PELA SOCIEDADE

Valores acumulados até 31 de dezembro de 2017

Page 9: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

9/98

A Linha de Crédito Capitalizar permitiu aumentar o volume de financiamento face à Linha de Crédito anterior. Em 2017 foram aprovados trimestralmente em média 412 M€ de financiamentos.

O valor dos empréstimos concedidos pela Banca continuam em contração significativa, atingindo no final de 2017 um novo mínimo de cerca de 59 mil milhões de euros, enquanto a carteira de crédito vivo ao abrigo das Linhas de Crédito se mantém num valor próximo dos 4 mil milhões de euros, desde 2013.

A comparação entre a evolução dos empréstimos concedidos a PME pela Banca e o valor dos financiamentos vivos ao abrigo destas Linhas de Crédito ilustra a importância deste instrumento:

Valor Enquadrado nas Linhas de Crédito

Crédito Bancário a PME vs Financiamentos Linhas de Crédito

Page 10: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

10/98

De salientar que a redução do crédito concedido a PME nos últimos 5 anos registou uma quebra de 25%, ao invés da quota das Linhas de Crédito PME Investe e Crescimento que evidencia uma tendência crescente, atingindo um novo máximo 7,4% no último trimestre de 2017.

A análise e enquadramento de operações registaram a seguinte evolução:

Em 2017, foram rececionadas 24.949 candidaturas, representando um aumento de 33% face a 2016.

No decurso do ano, contabilizaram-se 20.399 operações enquadradas no valor de 1.650 milhões de euros, o que representa um aumento face ao final do ano anterior de 29% e 3%, respetivamente.

Operações de Financiamento - Entradas

Operações de Financiamento - Enquadradas

33%

29%

Page 11: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

11/98

Para este comportamento foi determinante a procura registada da Linha de Credito Capitalizar.

Em 31 de dezembro a Linha Capitalizar atingiu uma utilização de 101% do seu plafond global, com

1.608 milhões de euros de financiamentos aprovados.

A procura superou as expectativas e em apenas 10 meses os financiamentos ao abrigo deste

instrumento ultrapassaram o plafond inicial de 1.600 milhões.

Sub Linhas Nº Valor Utilização

Micro e Pequenas Empresas 13.339 376 M€ 94%

Fundo Maneio 4.639 749 M€ 107%

Plafond de Tesouraria 857 166 M€ 166%

Investimento - Geral 1.235 300 M€ 300%

Investimento - Projetos 2020 84 17 M€ 6%

Total 20.154 1.608 M€ 101%

Linha Capitalizar – Operações Enquadradas

Linha Capitalizar – Procura

Page 12: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

12/98

Durante os 10 meses da vigência desta Linha de Crédito, foram aprovados em média 146 milhões de euros de financiamento por mês.

Na Linha para Micro e Pequenas Empresas, os Bancos continuam a aplicar, em grande parte das operações, as taxas máximas previstas no Protocolo. Ainda assim, na Linha de Crédito Capitalizar, ocorreu um aumento significativo de financiamentos aprovados com taxas inferiores, ou seja, de 14% para 26%, comparativamente com a anterior Linha de Crédito.

Nas Outras Linhas, o mercado revela-se bastante concorrencial, sendo que as operações com spreads inferiores aos limites máximos representam 86% do valor total enquadrado pela PME Investimentos.

Nº Valor Nº Valor %

Linha MPE 13.339 376M€ 3.016 99M€ 26%

Outras Linhas 6.815 1.232M€ 4.579 1.063M€ 86%

Total 20.154 1.608M€ 7.595 1.161M€ 72%

Sub-LinhasTotal Spreads Inferiores aos Limites do Protocolo

Linha Capitalizar – Procura Mensal

Linha Capitalizar - Spreads

Page 13: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

13/98

O ano de 2017 foi marcado ainda pelo lançamento de uma Linha de Crédito, com caráter bastante específico, para Apoio à Tesouraria de Empresas afetadas pelos incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro de 2017 nas regiões Centro e Norte do País, no valor de 100 milhões de euros, com objetivo de financiamento das necessidades de tesouraria e de fundo de maneio associados ao relançamento da atividade.

Num esforço contínuo de melhorar a eficiência do sistema de reporte instituído junto das Instituições de Crédito e Sociedades de Garantia Mútua, a Sociedade mantém uma relação próxima com estas entidades, tendo implementados procedimentos de reconciliação de informação originada pelos diferentes operadores que permitem verificar a consistência dos dados reportados e detetar falhas de informação.

Ao longo de 2017, mantiveram-se rotinas de controlo para regularização de divergências que são periodicamente rastreadas e que, neste ano, tiveram particular incidência nas Linhas PME Investe III e IV, aquelas que, estando a atingir a maturidade, foram objeto de encerramento provisório.

Neste contexto, registaram-se reduções de capital, por incorporação de bonificações liquidadas, num valor global de 59 milhões de euros, relativas àquelas duas Linhas de Crédito e também à Linha de Seguros de Crédito.

De salientar que as reduções de capital operadas por via de incorporação de bonificações liquidadas atingem em 31 de dezembro de 2017 um valor acumulado de 235 milhões de euros, representando cerca de 54% do total de bonificações pagas até à data.

Paralelamente e apesar de o Fundo de Contragarantia Mútuo (FCGM) não registar reduções de capital, com o encerramento dos projetos associados às Linhas de Crédito e porque as contragarantias vivas assumem um caráter residual e, consequentemente, o trabalho de acompanhamento é também ele residual, as correspondentes dotações de capital do Fundo deixam de ser ponderadas para efeitos de cálculo da comissão de gestão, a cobrar pela PME Investimentos.

A 31 de dezembro de 2017, encontram-se nesta situação cerca de 211 milhões de euros, respeitantes às Linhas PME Investe I a IV e Linha de Seguros de Crédito, que correspondem cerca de 48% da participação detido pelo FINOVA no capital do FCGM à mesma data.

Ao nível do acompanhamento das operações vivas deve ainda salientar-se a manutenção de uma estreita articulação com as entidades protocoladas, tendo em vista a disponibilização de informação mais atualizada sobre o valor das operações efetivamente contratadas e os seus níveis de utilização.

Consequentemente, no final de 2017, a taxa de contratação reportada fixou-se em 97% e os reportes de utilização processados evidenciam taxas de utilização de 98%.

Page 14: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

14/98

No decurso de 2017, foram processados 33 milhões de euros de bonificações, num total acumulado de 432 milhões de euros.

O prazo médio de pagamentos é inferior a 30 dias e, 31 de dezembro de 2017, não existiam valores pendentes de reconciliação perante as SGM.

No âmbito das atividades de acompanhamento, destaca-se também a área de incumprimentos e correspondente execução de garantias, fatores que dão origem à cessação de bonificações.

As taxas de incumprimento protocolar e de garantias executadas nas Linhas de Crédito mantêm-se inferiores ao rácio de crédito vencido apurado pelo Banco de Portugal, conforme evidenciado no gráfico seguinte.

De acordo com informação disponibilizada pelo Sistema de Garantia Mútua, o valor das contragarantias acionadas totalizava, no final de 2017, 350 milhões de euros, correspondentes a uma taxa de sinistralidade de 4,36%.

dez-2016 mar-2017 jun-2017 set-2017 dez-2017 VariaçãoDez 16/Dez 17

Número (*) 1.337.424 1.339.567 1.340.951 1.343.628 1.347.342 9.918Valor 174,3 M€ 174,4 M€ 174,6 M€ 174,9 M€ 175,2 M€ 1 M€

Número (*) 2.246.891 2.326.112 2.406.137 2.488.038 2.578.812 331.921Valor 224,2 M€ 231,8 M€ 240,2 M€ 248,3 M€ 256,7 M€ 32 M€

(*) Número de prestações processadas

Bonificações processadas IC

Bonificações processadas SGM (*)

Linha Capitalizar - Bonificações Processadas

Evolução da Taxa de Incumprimento

Page 15: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

15/98

No final de 2017, registavam-se incumprimentos em 18.651 das cerca de 194.000 operações contratadas até 31 de dezembro, com um capital em dívida de cerca de 1.171 milhões de euros.

Numa perspetiva de avaliar a existência de desconformidades no processo de enquadramento das operações que é delegado nas Instituições de Crédito que comercializam estes produtos, a PME Investimentos promove um programa anual de verificações, cujo âmbito e natureza são definidos pelo Conselho Geral do FINOVA.

Em 2017, a Sociedade lançou e assegurou integralmente a realização de trabalhos de verificação, sem recurso a subcontratação, incidindo sobre cerca de 400 operações contratadas ao abrigo da Linha PME Crescimento 2015. Foram validadas documentalmente as condições de elegibilidade da generalidade das empresas beneficiárias que integraram a amostra e com o encerramento dos trabalhos junto de cada uma das Instituições de Crédito foi feito um balanço dos mesmos, com emissão de algumas recomendações tendentes à melhoria de eficiência dos processos.

Pilar fundamental da gestão das Linhas de Crédito, o sistema de informação existente na Sociedade continua a ser objeto de desenvolvimentos sistemáticos, numa perspetiva de melhorias de controlo e ganhos de eficiência operacionais.

Em 2017, para além dos desenvolvimentos necessários ao lançamento de 2 novas Linhas de Crédito, vários módulos foram objeto de atualização, destacam-se as melhorias introduzidas nos módulos de receção de candidaturas e de incidentes/reestruturações para reduzir a taxa de devolução com o objetivo de melhorar o serviço prestado e aumentar a eficiência;

No âmbito do desenvolvimento do projeto de intranet da Sociedade, foram definidos os principais KPI’s da Área de Dívida a integrar na informação a disponibilizar em tempo real, tanto aos utilizadores internos, como aos principais stakeholders, numa perspetiva de potenciar ganhos de eficiência e melhorar o relacionamento com os diversos parceiros. Durante as várias fases de conceção do software foi prestado o apoio técnico necessário à construção da arquitetura do sistema, tendo também sido realizados desenvolvimentos no sistema de informação que gere as Linhas de Crédito por forma a assegurar uma adequada interligação entre ambos.

dez-14 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 dez-17

Número Operações 14.096 15.806 16.293 16.674 16.973 17.296 17.814 18.151 18.394 18.651

Capital em Divida 902 M€ 1.014 M€ 1.050 M€ 1.073 M€ 1.090 M€ 1.107 M€ 1.127 M€ 1.146 M€ 1.159 M€ 1.171 M€

Taxa Incumprimento 7,41% 7,34% 7,35% 7,28% 7,17% 7,10% 7,05% 7,02% 6,88% 6,77%

Registo de Incumprimentos - Evolução Histórica (2014-2017)

Page 16: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

16/98

Vertente fundamental na sua atuação como Entidade Gestora de fundos públicos, a Sociedade mantém atualizado um diagnóstico sobre a execução financeira dos projetos das Linhas de Crédito e a reavaliação dos custos associados aos mesmos. Isto, tendo em vista assegurar a solvabilidade do FINOVA, garantindo que os compromissos assumidos pelos financiadores das Linhas de Crédito se encontram ajustados às responsabilidades do Fundo perante os operadores de mercado protocolados e o Sistema Nacional de Garantia Mútua, mas também no sentido de aferir da possibilidade de proceder à realocação de verbas disponíveis, minimizando assim os fundos públicos necessários ao lançamento de Linhas de Crédito.

Em todo o caso, as Linhas de Crédito lançadas em 2017 foram integralmente financiadas através de recursos adicionais a realizar pelo IAPMEI, dado que nos dois anos anteriores a reafectação de verbas assegurada para financiar as iniciativas lançadas em 2015 e 2016 atingira um valor bastante significativo, próximo dos 150 milhões de euros.

Ainda que com um âmbito bastante restrito, existem alguns instrumentos de dívida financiados através do FINOVA que não são geridos pela PME Investimentos, sendo que, nestes casos, são estabelecidos circuitos de comunicação com as respetivas entidades gestoras, tendo em vista a disponibilização de informação que permita o acompanhamento da execução destes projetos.

Encontram-se nesta situação 3 Linhas de Garantias geridas pela SPGM - Sociedade de Investimento, S.A.:

A Linha de Seguros de Crédito OCDE, já encerrada, que tendo mobilizado fundos do IAPMEI de 30 milhões de euros, acabou por totalizar custos da ordem dos 12 milhões, fundamentalmente decorrentes da execução das contragarantias emitidas, já que as bonificações associadas a instrumentos assumiam um valor residual que não atingiu os 500 mil euros. As verbas não utilizadas foram entretanto realocadas a outros projetos igualmente financiados pelo IAPMEI;

A Linha Export Investe, que esteve ativa entre 2011 e 2014, com uma procura limitada a 26 operações de financiamento, que beneficiaram de garantias num valor da ordem dos 4,8 milhões de euros. Este produto não integrava mecanismos de bonificação, pelo que os seus custos se limitavam a uma dotação do FCGM, inicialmente quantificada em 3,75 milhões de euros. Com uma procura reduzida e uma taxa de execução inferior a 3%, os custos desta Linha rondam os 200 mil euros, tendo a dotação remanescente do FCGM sido alocada a outros projetos;

A Linha de Adiantamento de Incentivos lançada em meados de 2016 e ainda em vigor tem tido também um nível de procura bastante baixo que à data de 31 de dezembro de 2017 correspondia à emissão de garantias no valor de 4,8 milhões de euros associadas a apenas 18 projetos apoiados com Incentivos no âmbito do Portugal 2020. Não havendo ainda registos de execução, é expetável que uma parcela bastante significativa dos 6,8 milhões de

INSTRUMENTOS DE DÍVIDA GERIDOS POR TERCEIROS

Page 17: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

17/98

euros da dotação do FCGM que lhe está afeta possa vir a ser realocada a outros instrumentos.

Adicionalmente, salienta-se a Linha de Apoio à Recuperação Empresarial da Região da Madeira, gerida pelo Instituto de Desenvolvimento Empresarial da RAM (IDE-RAM), aquela que mantém um processo de acompanhamento da execução operacional e financeira do projeto mais ativo, nomeadamente por via da validação das bonificações pagas. Até à presente data, foram transferidos para o IDE-RAM cerca de 5,54 milhões de euros, sendo expectável que as bonificações associadas a esta Linha de Crédito venham a atingir um valor adicional de 3 milhões de euros.

Uma vez encerrados os Projetos apoiados por Fundos Comunitários no âmbito do FINOVA, a PME Investimentos concentrou a sua atividade no acompanhamento da carteira de Instrumentos de Capital, nomeadamente:

Analisando o enquadramento dos novos investimentos concretizados por alguns Fundos de Capital de Risco (FCR);

Analisando e acompanhando os processos de desinvestimento realizados pelos FCR e pelas Entidades Veículo detidas por Business Angels;

Efetuando pontos de situação sistemáticos (através dos relatórios de acompanhamento e de reuniões periódicas) com as Entidades Gestoras dos FCR e com as Entidades Veículo, relativamente à evolução dos Instrumentos de Capital e de cada uma das suas participadas, com enfoque em situações críticas/relevantes (procurando, nesses casos e com base na experiência detida, contribuir com sugestões de melhoramento);

Analisando detalhadamente o nível e a qualidade da aplicação dos montantes investidos pelos instrumentos de capital nas suas participadas, por forma a aferir situações de desconformidade.

Adicionalmente, manteve-se o reporte semestral às Autoridades de Gestão dos Programas Operacionais Financiadores, tendo-se aprofundando o detalhe de reporte de informação relativamente à execução dos projetos apoiados, bem como da evolução das participações detidas pelos respetivos instrumentos financeiros.

− Fundos de Capital de Risco (“FCR”)

Ao abrigo dos Avisos de Abertura de Concurso nº 01 a 04 / SAFPRI / 2009 foram constituídos 18 Fundos de Capital de Risco (FCR) de várias tipologias: Inovação e Internacionalização, Corporate

CAPITAL DE RISCO

Page 18: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

18/98

Ventures, Pré-Seed e Early Stages, cujo período de execução se iniciou em 2010 e terminou em dezembro de 2015.

Durante o referido período de execução, estes fundos participados pelo FINOVA concretizaram operações de investimento em 120 PME, com um total de investimento de cerca de 113 milhões de euros (o que representa um ticket médio por fundo na ordem dos 6 milhões de euros e por empresa participada de cerca de 941 mil euros). A totalidade do investimento permitiu criar cerca de 500 empregos e assegurar mais de 1.200 postos de trabalho.

Relativamente à execução, os FCR apresentaram um comportamento muito satisfatório, com taxas de utilização de capital realizado superiores a 90%, destacando-se quatro fundos, que usaram 100% ou mais do seu capital, tendo as utilizações excedentes sido suportadas por rendimentos provenientes de juros de aplicações e de desinvestimentos entretanto ocorridos.

Importa referir ainda que embora o período de execução dos Fundos de Capital de Risco tenha terminado, estes podem ainda concretizar novos investimentos ou o reforço de investimentos detidos em carteira (utilizando para tal os excedentes de tesouraria ou o resultado dos desinvestimentos), desde que respeitem a política de investimento inicial. No entanto, em 2017 os FCR não se concretizaram quaisquer investimentos adicionais.

No que respeita a desinvestimentos, há diversos FCR que já concluíram alguns processos de desinvestimento, quer por via da aplicação do definido contratualmente (nomeadamente em termos de reembolso de tranches de suprimentos), quer através de oportunidades de desinvestimento ocorridas, ou ainda através vendas aos promotores. Em termos globais, o montante conseguido nestes processos de desinvestimento ascende a cerca de 19,25 milhões de euros, para um valor de custo de aquisição na ordem dos 27,4 milhões de euros.

Em termos globais, o montante conseguido nos processos de desinvestimento ascende a cerca de 19,25 milhões de euros, para um valor de custo de aquisição na ordem dos 27,4 milhões de euros. Salienta-se que alguns FCR alcançaram resultados muito satisfatórios nalgumas operações de desinvestimento (nomeadamente o FCR Ask Celta, o FCR Fast Change II, o FCR Novabase Capital Inovação e Internacionalização e o FCR PME/Novo Banco), tendo obtido rentabilidades na ordem dos dois dígitos.

Tipologia de desinvestimentos, por nº de transações

Page 19: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

19/98

Desta forma, à data de 31 de dezembro de 2017, os FCR participados pelo FINOVA detinham em carteira 90 PME com um valor de investimento de cerca de 86 milhões de euros.

Em termos de localização dos projetos apoiados, destacam-se as Regiões Norte e Centro como recetoras da maioria do volume de investimento (85% do montante investido com 73 milhões de euros).

No que respeita a setores de atividade, encontram-se representados todos os setores abrangidos pelo SAFPRI, destacando-se áreas dos Serviços, com 72% do volume de investimento (61,5 milhões de euros).

No que se refere à dimensão das empresas apoiadas, destaca-se um forte apoio a Micro empresas (51%), com cerca de 44 milhões de euros.

− Linhas de Financiamento - Business Angels (“BA”)

A Linha de Financiamento a BA (Linha BA) e a Linha de Financiamento a Operações desenvolvidas por BA (Nova Linha), lançadas, respetivamente em dezembro de 2010 e fevereiro de 2014,

Características do Investimento dos FCR

Page 20: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

20/98

terminaram o seu ciclo de investimento em 2 de dezembro de 2015, com níveis de execução muito satisfatórios (Linha BA – 95% execução | Nova Linha – 100% execução).

Ao longo de todo o período de execução, o FINOVA concedeu 307 financiamentos a 55 Entidades Veículo (EV) diferentes, num valor total de 29,28 milhões de euros, que permitiram apoiar 158 PME com um montante global de investimento de 45,6 milhões de euros (o que corresponde a um valor médio de investimento por empresa na ordem dos 290 mil euros). Este investimento permitiu criar cerca de 400 empregos e assegurar mais de 420 postos de trabalho.

Salienta-se ainda que as duas Linhas de Financiamento a BA permitiram a mobilização da comunidade de Business Angels portuguesa para o investimento em startups (as EV apoiadas pelo FINOVA são detidas por mais de 200 Business Angels), com a injeção de capital privado na ordem dos 16 milhões de euros.

Não havendo novos investimentos financiados pelo FINOVA, em 2017 a atividade da PME Investimentos centrou-se no acompanhamento das carteiras de participações detidas pelas EV apoiadas, bem como nos desinvestimentos concretizados. A este nível, o ritmo de desinvestimentos começou a demonstrar bastante dinamismo, tendo o FINOVA recebido até ao final do exercício em apreço, cerca de 485 mil euros de reembolsos de financiamentos concedidos. Este montante é amplamente influenciado pelas características assimétricas desta tipologia de Instrumentos de Capital, que permitem, por um lado, que as EV sejam ressarcidas de até 3% dos seus custos operacionais incorridos, e por outro, que os Business Angels sejam ressarcidos assimetricamente face ao FINOVA. Caso não existissem assimetrias nem houvesse lugar à comparticipação de custos das EV, em resultado dos desinvestimentos verificados até ao final de 2017, o FINOVA receberia um montante próximo dos 1,6 milhões de euros.

Assim, as carteiras de participações detidas pelas Entidades Veiculo de BA com o financiamento do FINOVA são constituídas por 144 PME com um montante total de investimento que ronda os 41,8 milhões de euros.

Tipologia de desinvestimentos, por nº de transações

Page 21: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

21/98

Do montante total de investimento, 33,7 milhões de euros foram canalizados para empresas de Micro dimensão, tendo as de Pequena dimensão absorvido um montante de 7,8 milhões de euros. O montante investido nas empresas de Média dimensão não ultrapassou os 300 mil euros.

Por outro lado, o setor preponderante é o dos Serviços, que absorveu 29,9 milhões de euros de investimento, logo seguido do setor do Comércio (5,4 milhões de euros) e da Indústria (3,9 milhões de euros).

Salienta-se ainda que os investimentos efetuados pelas EV detidas pelos BA se distribuem pelas regiões Norte, Centro e Alentejo, destacando-se ligeiramente a região do Alentejo, cujo valor investido ascendeu a 15,8 milhões de euros, sendo logo seguida pela região Norte (com 15 milhões de euros de volume de investimento).

− Fundos de Capital de Risco Revitalizar

Características das Participadas

Page 22: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

22/98

Durante o ano de 2017, a PME Investimentos, como entidade gestora do FINOVA, Fundo participante, juntamente com 7 instituições de crédito, dos três Fundos de Capital de Risco Revitalizar, Norte, Centro e Sul, constituídos em agosto de 2013, continuou a desenvolver a sua atividade de acompanhamento da gestão destes Fundos, através do contacto direto com as respetivas sociedades gestoras, nas seguintes vertentes:

análise das operações de investimento propostas pelas sociedade gestoras; análise das operações de desinvestimento propostas pelas sociedade gestoras; participação nos Comités Consultivos dos Fundos; análise dos reportes de acompanhamento dos fundos e das respetivas participadas; promoção de reuniões com as Entidades Gestoras dos Fundos.

Os três Fundos de Capital de Risco Revitalizar foram constituídos com um montante global de subscrição de 220 milhões de euros, sendo a participação do FINOVA de 110 milhões de euros (50% do montante de subscrição) e o montante remanescente subscrito pela Caixa Geral de Depósitos, Novo Banco, Banco BPI, Banco Comercial Português, BANIF, Montepio Geral e Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.

Desde agosto de 2013 (data da sua constituição) até ao término do período de execução (2 de dezembro de 2015) os Fundos realizaram investimentos em 98 empresas PME’s, num montante total de 204,5 milhões de euros, tendo também apoiado projetos de PME’s no valor de, aproximadamente, 2 milhões de euros.

(m€)

FCR Capital Subscrito Capital Realizado Investimento Nº PME

FCR Revitalizar Norte 80.000 80.000 75.000 30FCR Revitalizar Centro 80.000 80.000 80.600 42FCR Revitalizar Sul 60.000 56.000 48.935 26

Total 220.000 216.000 204.535 98

Capital Subscrito, Realizado e Aplicado dos Fundos Revitalizar

Page 23: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

23/98

Em termos dos projetos apoiados, o maior volume de investimento foi canalizado para o setor da Indústria (91 milhões de euros de investimento), logo seguido por um grande apoio ao setor dos Serviços, que absorveu cerca de 54 milhões de euros, e às empresas do setor do Turismo, onde chegaram 36,7 milhões de euros.

No que se refere à dimensão das empresas apoiadas, a maioria do investimento foi canalizada para empresas de Média dimensão (107 milhões de euros), correspondendo as empresas de Micro dimensão a projetos de startups, onde foram investidos cerca de 25 milhões de euros.

O investimento concretizado durante o período de execução permitiu criar mais de 500 empregos e assegurar cerca de 3.500 postos de trabalho já existentes.

Uma vez que, após o período de execução, ainda é permitido aos Fundos Revitalizar a reaplicação dos fundos desinvestidos, até agosto de 2019, os Fundos ainda realizaram, durante os anos de 2016 e 2017, algumas operações de investimento, que totalizaram 10,25 milhões de euros, repartidos entre 1 novo investimento e 7 reforços de investimento em empresas já participadas.

Deste total de investimento adicional, 0,75 milhões de euros foram realizados pelo Fundo Revitalizar Sul, 8 milhões de euros pelo Fundo Revitalizar Centro e 1,5 milhões de euros pelo Fundo Revitalizar Norte.

Em simultâneo, foram já realizados 17 desinvestimentos, no montante de 25,8 milhões de euros, repartidos entre:

• Fundo Revitalizar Sul: 2 alienações no valor de 2 milhões de euros, com TIR’s de 0% e 2,28% respectivamente, e 1 write-off de um investimento no valor de 1,5 milhões de euros;

• Fundo Revitalizar Centro: 10 alienações no valor de 20,1 milhões de euros, com TIR’s entre 17,60% e 20%;

• Fundo Revitalizar Norte: 1 alienação no valor de 3,6 milhões de euros, com TIR de 10%, e 3 write-off de 3 investimentos de 7,5 milhões de euros.

Investimentos e Desinvestimentos dos Fundos Revitalizar

Page 24: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

24/98

I.1.2 Gestão do FACCE

Durante o ano de 2017, a gestão do FACCE esteve intrinsecamente ligada ao acompanhamento das empresas participadas, na implementação de medidas e planos de ação com o objetivo de melhoria das condições económico-financeiras das empresas apoiadas pelo Fundo. Nesse âmbito foi dada continuidade à implementação do Regulamento de Seleção de Administradores e Observadores, tendo sido nomeado um observador para acompanhar duas empresas participadas e um administrador para desempenhar funções no Conselho de Administração numa empresa participada.

Numa outra vertente de atuação, verificou-se a realização de um conjunto de contactos com algumas entidades interessadas na aquisição das participações acionistas pertencentes ao FACCE, tendo sido despoletados processos negociais tendentes a uma eventual saída do Fundo da estrutura acionista das empresas.

Estes contactos englobaram atuais acionistas promotores e foram realizados tendo por enquadramento os mecanismos de saída estipulados nos Acordos Parassociais, que mereceram, da parte da PME Investimentos, uma análise e enquadramento particular no que diz respeito aos mecanismos de saída cujo prazo se iniciará em 2018.

Verificou-se, adicionalmente, a realização de contactos com entidades externas, interessadas em analisar a possibilidade de aquisição de algumas participadas do FACCE.

I.1.3 Gestão do FSCR PME-IAPMEI

Durante o ano de 2017 ocorreu a alienação de uma participada (cujo resultado se materializou em cash e ações de uma empresa detida em carteira) e a liquidação de uma empresa alvo de refinanciamento do Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI (FSCR PME-IAPMEI), pelo que a respetiva carteira, no final do exercício em análise, era composta por participações em 4 empresas e 2 fundos, bem como por créditos sobre operadores de capital de risco, que globalmente representam um investimento na ordem dos 18 milhões de euros.

Por forma a acompanhar a carteira de participações, a Sociedade manteve os procedimentos de acompanhamento instituídos, designadamente contactos regulares com os operadores e as

Page 25: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

25/98

entidades gestoras dos Fundos participados, análise dos relatórios de acompanhamento produzidos por aquelas entidades, participação em Assembleias Gerais e de Participantes, e em situações específicas, contactos diretos com as empresas.

Paralelamente, manteve-se o programa de investimentos do Portugal Venture Capital initiative (PVCi), tendo o FSCR PME-IAPMEI sido chamado a realizar capital no montante aproximado de 842 mil euros. A carteira de participações do PVCi corresponde a investimentos em 7 Fundos de Capital de Risco, com um montante realizado de 75,5 milhões de euros. Estes Fundos, cuja dimensão total ascende a 484 milhões de euros, detêm participações em 49 empresas num montante total de cerca de 309 milhões de euros de investimento.

I.1.4 Comunicação e Marketing

O Gabinete de Comunicação e Marketing é responsável pela comunicação interna e externa/institucional da PME Investimentos com o mercado, os parceiros e as empresas participadas.

O Gabinete de Comunicação e Marketing desenvolve iniciativas enquadradas numa estratégia global de comunicação que promovam a imagem, identidade e notoriedade da PME Investimentos como um importante promotor do empreendedorismo.

Comunicação Externa

No decorrer de 2017, e por forma a cumprir com os compromissos assumidos perante os stakeholders, o Gabinete de Comunicação e Marketing deu continuidade à publicitação contínua dos instrumentos financeiros geridos pela PME Investimentos, desenvolvendo e executando atividades de divulgação e promoção dos mesmos e, simultaneamente, reforçando a imagem e identidade da Sociedade. Nesse sentido, entre outras, destaque para as seguintes atividades:

• Lançamento e publicitação da Linha de Crédito Capitalizar, promovida pelo Ministério da Economia, em campanhas na imprensa, media e digital;

• Projeção da marca “PME Investimentos” em eventos relacionados com o âmbito da sua missão e atividade - em 2017 a PME Investimentos patrocinou e participou ativamente nos eventos: Spring Investment Dinner by APBA | Lisbon Investment Summit | INL Summit “Nanotechnology| The New Economy” e Venture/WebSummit;

• Lançamento de um novo website num formato mais atual, dinâmico, visualmente apelativo e userfriendly, com maior facilidade de navegação e melhor experiência para o utilizador;

• Atualização permanente do perfil da Sociedade nas plataformas de social media, produzindo e partilhando conteúdos, eventos e notícias relacionados com a área de negócio da PME Investimentos e com a atividade das empresas participadas.

Page 26: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

26/98

Comunicação Interna

Neste âmbito, o Gabinete de Comunicação e Marketing centralizou as suas ações nos colaboradores, valorizando os relacionamentos interpessoais e o clima organizacional da Sociedade, procurando o envolvimento constante, sustentado e construtivo de todos no sucesso da atividade da PME Investimentos.

Adicionalmente, e partindo do princípio que a preservação do ambiente e a redução do impacto ambiental deve ser uma preocupação de todos, procurou-se introduzir em 2017 uma cultura de responsabilidade social aliada a uma consciencialização ambiental e mudança de comportamentos, com vista à adoção de práticas ambientalmente mais responsáveis.

Algumas iniciativas e atividades desenvolvidas em 2017:

• Projeto Reciclar Solidário – campanha interna de separação do lixo com vista à sua reciclagem, apoiando simultaneamente causas sociais. Um projeto que associámos (i) à Campanha “Papel por Alimentos”, do Banco Alimentar, no âmbito da qual todo o papel recolhido é convertido em alimentos, a distribuir pelos mais carenciados e (ii) ao Projeto “Tampinhas”, movimento nacional de recolha de tampinhas de plástico que recicla e permite obter fundos para a aquisição de equipamentos ortopédicos;

• Participação em recolha solidária de material escolar, promovida pelo Externato de S. José a favor das crianças de Santa Comba Dão, na sequência da devastação causada pelos incêndios de outubro;

• 28º Aniversário da PME Investimentos, celebrado com ação de Team Building no exterior;

• Conceção e desenvolvimento de um software de intranet empresarial desenhado à medida da atividade específica da PME Investimentos, com o objetivo de (i) organizar, centralizar e disponibilizar a informação para acesso de todos, (ii) agilizar a conclusão de tarefas e (iii) aumentar a eficiência em todos os processos internos.

I.1.5 Área Jurídica e de Compliance

Antes de mais, importa realçar que no âmbito do processo de reorganização interna verificado na Sociedade durante o exercício de 2017, a área Jurídica e de Compliance foi separada em duas áreas funcionais distintas, nomeadamente, o Gabinete de Legal e o Gabinete de Gestão de Riscos e Compliance.

Neste domínio, as competências da referida área encontram-se distribuídas da seguinte pelos Gabinetes então criados:

Gabinete Legal

O Gabinete Legal tem como principais responsabilidades:

Page 27: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

27/98

• Prestar aconselhamento jurídico ao Conselho de Administração e às áreas operacionais da Sociedade no âmbito das respetivas áreas de atuação;

• Elaborar toda a documentação jurídica relativa ao dia a dia da PME Investimentos e dos Fundos sob gestão desta;

• Acompanhar diretamente ou apoiar os advogados externos contratados para o efeito nos processos contenciosos em que a PME Investimentos ou os Fundos sob gestão desta intervenham;

• Zelar pelo cumprimento permanente dos normativos vigentes; • Participar na preparação de legislação e demais documentação neste âmbito com impacto

ou relacionada com a atividade da Sociedade.

Gabinete de Gestão de Risco e Compliance

O Gabinete de Gestão de Risco e Compliance tem como principais responsabilidades:

• Assegurar o respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis à PME Investimentos incluindo as relativas à prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, bem como das normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de conduta e de relacionamento com clientes, das orientações dos órgãos sociais e das recomendações do Comité de Supervisão Bancária de Basileia e do Comité das Autoridades Europeias de Supervisão Bancária (CEBS), de modo a proteger a reputação da Sociedade e a evitar que esta seja alvo de sanções;

• Prestar aconselhamento aos órgãos sociais da PME Investimentos para efeitos do cumprimento das obrigações legais e dos deveres da mesma;

• Elaborar os documentos de reporte destinados às autoridades competentes no âmbito da respetiva área de intervenção;

• Elaborar e apoiar a elaboração dos documentos destinados à avaliação dos titulares de cargos nos órgãos sociais da PME Investimentos;

• Servir de interface com as autoridades regulatórias e de supervisão que tutelem a atividade da PME Investimentos.

Em todo o caso, cumpre notar que, por força dos constrangimentos da Sociedade, enquanto empresa pública, em matéria de recrutamento de trabalhadores, a atividade de ambos os Gabinetes continua a ser assegurada pelos mesmos colaboradores, não se prevendo para 2018 que venham a ocorrer alterações neste domínio.

A atividade desenvolvida pelos Gabinetes de Legal e de Gestão de Riscos e Compliance em 2017 continuou o habitual acompanhamento técnico-jurídico das matérias com relevância jurídica da Sociedade e centrou-se na:

consolidação do acompanhamento técnico-jurídico de diversas matérias de relevo para a Sociedade e aprofundamento da assessoria jurídica a prestar às diversas áreas operacionais da Sociedade e ao Conselho de Administração;

Page 28: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

28/98

implementação do procedimento de diagnóstico e levantamento das não conformidades, em estreita conexão direta com os responsáveis pelas áreas operacionais e com o Conselho de Administração;

elaboração e submissão do Banco de Portugal do Relatório de Compliance, do Relatório de Prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo e do Questionário de autoavaliação em matéria de prevenção do Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo.

Durante o exercício transato, a atividade da Área Jurídica e de Compliance da PME Investimentos incidiu sobretudo na prestação de aconselhamento às áreas operacionais da Sociedade, com especial destaque para o acompanhamento das participadas do FACCE, sendo igualmente de realçar o suporte à preparação da candidatura apresentada pela PME Investimentos à gestão do Fundo 200M, o apoio a questões relacionadas com a implementação do Fundo de Inovação Social e o acompanhamento das questões quotidianas da Sociedade, no que respeita à sua estrutura jurídica e nas questões relativas ao enquadramento regulatório a que a PME Investimentos está sujeita enquanto instituição financeira.

Em 2017 os Gabinetes que desempenham funções nas áreas jurídica e de compliance mantiveram igualmente um adequado tratamento das relações com as entidades de tutela e de supervisão, no sentido de assegurar o correto cumprimento das regras legais e regulatórias aplicáveis à PME Investimentos, tendo ainda agido como ponto de contacto do Conselho Fiscal da Sociedade e secretariado este órgão.

Em 2017 os Gabinetes de Legal e de Gestão de Riscos e Compliance prosseguiram, assim, as suas atividades em linha com o plano de ação e prioridades estabelecidas em 2016.

I.1.6 Organização e Recursos Humanos

No último trimestre de 2016, a Sociedade deu início a um projeto de revisão do seu modelo organizacional, com o objetivo de identificar melhorias e desenhar uma solução organizacional e de recursos humanos que permita promover maior eficácia e mais eficiência no desenvolvimento do seu negócio, num quadro de modernização e tendo em consideração o contexto legal e de governação em que opera.

Page 29: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

29/98

Tendo por base as recomendações constantes do estudo realizado, a Sociedade adotou uma estrutura organizacional com a seguinte configuração:

As atividades operacionais da Sociedade encontram-se organizadas em três Direções segmentadas de acordo com a tipologia dos produtos sob gestão e as áreas de suporte são desenvolvidas por 4 gabinetes específicos com funções nas áreas de (i) gestão de riscos e compliance, (ii) legal, (iii) comunicação e marketing e (iv) sistemas de informação, sendo as restantes funções atribuídas à Direção Administrativa e Financeira. Todas as unidades orgânicas dependem diretamente do Conselho de Administração, modelo desejável numa organização em que o órgão de administração tem um elevado envolvimento na gestão corrente e onde não existe delegação de competências ao nível das decisões de gestão.

No âmbito desta reorganização foram criados dois comités permanentes, o Comité de Inovação e Desenvolvimento de Negócio e o Comité de Compliance e de Gestão de Risco, destinados a prestar apoio direto aos órgãos sociais da PME Investimentos, nas respetivas áreas de intervenção.

O Comité de Inovação e Desenvolvimento de Negócio, estando especialmente vocacionado para a intervenção no desenho de novos produtos, tem também como objetivo contribuir para a introdução de melhorias nos processos que são transversais às várias unidades de negócio, assegurando uma ligação entre a gestão da sociedade e a execução diária das tarefas acometidas. Assegura-se assim um canal de comunicação upstream que fornece, com fundamento na experiência empírica, sugestões de inovações pertinentes para a atividade e processos da PME Investimentos,

Page 30: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

30/98

assegurando ainda uma voz às áreas operacionais e principais áreas de suporte no momento da conceção de novos produtos a implementar pela sociedade.

O Comité de Compliance e de Gestão de Risco tem como objetivo assegurar um fórum permanente de apoio aos órgãos sociais da PME Investimentos em duas matérias fundamentais para a correta prossecução da sua atividade e que assumem cada vez mais uma importância fulcral no âmbito da atividade financeira.

Neste contexto foi aprovado um Manual de Funções onde se identificam e descrevem as tipologias funcionais existentes na Sociedade, documento enquadrador da atividade desenvolvida pelos colaboradores da Sociedade e facilitador da afetação dos recursos humanos às tarefas a desenvolver, bem como da avaliação do trabalho desenvolvido, que é também um referencial para identificação e seleção de candidatos no âmbito de processo de recrutamento.

Simultaneamente foi aprovada a Política de Remuneração de Colaboradores Relevantes, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 115.º- C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, bem como um Regulamento Geral de Carreiras e Remunerações, cuja progressão é suportada num sistema de avaliação de desempenho,

De salientar ainda que, após o quadro de pessoal ter registado uma quebra significativa no período 2013-2016, em que se verificou a saída de 9 colaboradores sem que, por via das restrições existentes à contratação de pessoal, no decurso de 2017, o número de colaboradores se manteve estável, num total de 20.

Num quadro de atuação em que a atividade desenvolvida mantém uma tendência de crescimento, prosseguem-se investimentos ao nível dos sistemas de informação que permitam uma maior eficiência dos recursos, processos e procedimentos. Com o mesmo objetivo, mantém-se uma política de recurso a subcontratação de serviços especializados, bem como de realização de trabalho suplementar.

Page 31: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

31/98

I.2. Plano de atividades para 2018

Enquanto entidade gestora de instrumentos financeiros promovidos no âmbito de políticas públicas de apoio ao financiamento de entidades nacionais, são objetivos a prosseguir pela Sociedade:

• Participar no desenho de novos instrumentos financeiros, contribuindo para que os mesmos sejam ajustados às condições de mercado e correspondam às efetivas necessidades dos segmentos alvo destinatários, por forma a potenciar os resultados dos apoios públicos envolvidos;

• Coordenar a sua operacionalização junto dos intermediários financeiros, definindo o normativo e procedimentos aplicáveis, numa perspetiva de agilizar o acesso a estes instrumentos de apoio;

• Desenvolver modelos de acompanhamento que permitam um controlo eficaz das operações;

• Dispor de um sistema de reporte às entidades públicas financiadoras que permita uma adequada monitorização da execução operacional e financeira dos instrumentos e da eficácia das políticas públicas implementadas;

• Maximizar a utilização dos fundos públicos sobre gestão.

Para prosseguir os objetivos a que se propõe, a Sociedade observará como princípios de atuação:

• Capitalizar as competências e capacidades adquiridas no domínio da gestão de instrumentos financeiros, mantendo uma equipa dedicada e especializada, necessariamente versátil para que possa atuar nas várias fases dos processos, em função das prioridades estabelecidas;

• Promover um investimento contínuo nos sistemas de informação específicos, adaptando-os às características dos instrumentos, ao seu ciclo de vida e promovendo alterações que visem melhorias de controlo e de eficiência;

• Consolidar as parcerias estabelecidas com os intermediários financeiros, através de uma maior interação e um alinhamento de interesses entre as partes;

• Manter uma estreita articulação com as entidades financiadoras, assegurando um serviço qualidade e uma pronta capacidade de resposta às suas solicitações e necessidades.

A Sociedade pretende consolidar e diversificar a sua atuação no âmbito da gestão de novos instrumentos de engenharia financeira dirigidos a empresas e à Economia. Se por um lado, a intervenção da Sociedade na gestão destes instrumentos poderá potenciar os recursos existentes, também o know-how e as competências adquiridas da Equipa na estruturação e operacionalização

Page 32: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

32/98

deste tipo de produtos constituirão um contributo relevante para a concretização dos objetivos que lhes estão subjacentes.

Exemplo disso são as 20 Linhas de crédito sob gestão, os 21 FCR e 2 Linhas de BA´s promovidas, além do Fundo de Fundos FINOVA com um capital de 950 milhões de euros, um Fundo de Private Equity e um Fundo de Sindicação.

Assim, a PME Investimentos tem procurado ativamente promover a sua intervenção no lançamento de novos instrumentos de engenharia financeira, quer de dívida e garantias, quer de capital e quasi-capital, na expectativa de que poderá desempenhar um papel fundamental na estruturação e operacionalização de novos produtos vocacionados para o apoio ao financiamento das empresas.

Neste âmbito, merece especial destaque o Programa Capitalizar, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 42/2016, de 18 de agosto, que prevê a criação e reforço de instrumentos financeiros de várias tipologias tendo em vista proporcionar uma maior capitalização das empresas portuguesas.

Em complemento da oferta da carteira de produtos tradicionalmente sob gestão, a PME Investimentos procura alargar o âmbito dos fundos e instrumentos sob gestão, com produtos inovadores, vocacionados para segmentos de mercado distintos dos tradicionais.

Neste âmbito, salienta-se que a Sociedade foi já selecionada como entidade gestora do Fundo de Co-Investimento 200M, em que o investimento público é concretizado com fundos comunitários, em parceria com operadores privados de capital de risco, numa base deal by deal, e dirigido para operações de capital e quasi-capital destinadas a PME inovadoras ao nível dos produtos e processos

Também numa perspetiva de participação em iniciativas de caráter inovador, a Sociedade tem vindo a manter contactos regulares com a Estrutura de Missão Portugal Inovação Social sobre o enquadramento e estruturação do Fundo de Inovação Social, na expectativa que lhe seja atribuída a gestão deste instrumento, para a qual foi já selecionada no âmbito de um processo de manifestação de interesse em que o BEI apresentou também proposta.

FINOVA

Linhas de Crédito sob gestão

A procura de Novos Produtos de Dívida a gerir pela Sociedade mantém-se como uma das suas principais prioridades, sendo preocupação da Direção de Dívida assegurar uma estrutura humana qualificada que participe na estruturação de novos instrumentos de caráter inovador, assegurando a prestação de um serviço de gestão profissional, eficiente e de qualidade.

Page 33: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

33/98

Neste âmbito será de salientar o elevado envolvimento da Sociedade na montagem de uma Nova Linha de Crédito a vigorar em 2018 em articulação com as demais entidades públicas intervenientes, sob orientações da Tutela Setorial.

Promovendo uma revisão sistemática dos processos e procedimentos de operacionalização, dos instrumentos de dívida pretende-se também melhorar os níveis de eficiência não só da Sociedade, mas também dos intermediários financeiros, consolidando as parcerias estabelecidas.

Paralelamente, manter-se-á um esforço contínuo de melhoria de eficiência dos modelos de acompanhamento implementados junto dos Bancos, Sociedades de Garantia Mútua e Fundo de Contragarantia Mútuo.

A reconciliação da informação residente no sistema de informação e análise de inconsistências e falhas de comunicação por parte dos Bancos e Sociedades de Garantia Mútua continuará a ser uma prioridade para a equipa dedicada às Linhas de Crédito.

Este trabalho é realizado numa perspetiva de sensibilização dos intermediários financeiros para a necessidade destas ações de controlo e da regularização das divergências detetadas, promovendo uma colaboração muito próxima que lhes permita um diagnóstico:

• dos motivos que levaram à ocorrência de falhas;

• dos meios existentes nas instituições, sua organização e informação disponível.

Pretende-se assim contribuir para a construção de soluções que permitam minimizar a ocorrência de anomalias nos sistemas de reporte, bem como a regularização/reposição da informação em falta com maior eficiência, quer para as instituições, quer para a própria Sociedade.

Manter-se-á um programa anual de auditorias a operações contratadas no âmbito das Linhas de Crédito geridas pela Sociedade, por forma a sinalizar junto das empresas e dos bancos ações de controlo tempestivas e eficazes por parte da entidade gestora.

O âmbito dos trabalhos a realizar e dimensão das amostras é anualmente definido pelo Conselho Geral do FINOVA, envolvendo em média 500 a 600 operações de financiamento.

Estes trabalhos são da responsabilidade direta da Sociedade, havendo a possibilidade de subcontratação de serviços para tarefas de validação específicas, sempre que a equipa interna não esteja em condições de assegurar, em toda a sua extensão, os trabalhos a realizar.

Continuará a promover-se uma atualização sistemática da aplicação que assegura a gestão das Linhas de Crédito, pretendendo-se implementar dois desenvolvimentos específicos que permitirão melhoria significativas de eficiência: (i) geração de ficheiro para integração automática no sistema de contabilidade do FINOVA e (ii) criação de um portal para comunicação de reportes de acompanhamento por parte dos Bancos.

Manter-se-á um programa anual de encerramento de projetos associados a Linhas de Crédito em que o número de operações vivas ou com valores de bonificações pendentes de regularização seja pouco expressivo, por forma a procedermos ao apuramento final dos resultados dos correspondentes projetos.

Page 34: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

34/98

A reavaliação em contínuo dos custos associados às Linhas de Crédito sob gestão é também uma das prioridades da Sociedade, tendo em vista assegurar a adequada capitalização do FINOVA e diagnosticar excedentes de recursos que possam ser realocados a outras iniciativas, numa ótica de otimização dos fundos públicos geridos.

Por fim, sinaliza-se a importância de que se reveste para a Sociedade a qualidade de serviço e uma pronta capacidade de resposta perante os diferentes stakeholders, em todos os processos inerentes à gestão das Linhas de Crédito, bem como um reforço das parcerias estabelecidas com os intermediários financeiros.

Capital de Risco

Encontrando-se os Instrumentos de Capital apoiados pelo FINOVA em fase de desinvestimento, a Sociedade considera como essencial o seu acompanhamento, e da respetiva carteira de participações, tendo em vista aferir os níveis de recuperabilidade e rentabilidade dos montantes investidos pelo FINOVA, através dos mecanismos de acompanhamento existentes, nomeadamente:

Análise dos Relatórios de Acompanhamento periódicos bem como de informação contabilística dos Fundos / Entidades Veículo de Business Angels e das respetivas participadas;

Análise das operações de desinvestimento, por forma a aferir do cumprimento das condições de elegibilidade;

Participação em reuniões periódicas, visando o acompanhamento da evolução da atividade dos Fundos e Entidades Veículo de Business Angels e da sua carteira de participações

Participação nas Assembleias de Participantes dos Fundos.

Procurar-se-á o melhoramento contínuo dos processos de acompanhamento por forma a que se tornem mais eficientes e eficazes, bem como dar-se-á continuidade aos planos de verificação e acompanhamento dos projetos apoiados por Fundos Comunitários, que incidirão sobre amostras de Instrumentos de Capital e de PME apoiadas, no sentido de (i) aferir o cumprimento das regras de elegibilidade definidas pelos Programas Operacionais Financiadores destes Instrumentos e pela regulamentação aplicável, e de (ii) efetuar a monitorização e o acompanhamento do nível e da qualidade da aplicação dos montantes investimentos pelos Instrumentos Financeiros nas PME apoiadas. A PME Investimentos terá responsabilidade direta na condução dos trabalhos de verificação, estimando-se a contratação de serviços externos para a execução de determinadas tarefas de validação.

Prevê-se a consolidação do novo software criado para a gestão integrada de fundos e para a gestão de diversas áreas da PME Investimentos, o qual permitirá tornar mais eficientes os processos de reporte aos Programas Operacionais Financiadores e aos demais Stakeholders dos Instrumentos de Capital e a melhoria significativa na utilização da informação disponível.

Será igualmente prioridade da Sociedade potenciar as competências e capacidades adquiridas na gestão de Instrumentos de Capital, promovendo condições para que a equipa afeta à Direção de

Page 35: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

35/98

Fundos se mantenha motivada, disponível e apta a dar resposta às diferentes fases em que se encontram os Instrumentos de Capital sob gestão.

A PME Investimentos, como entidade gestora do FINOVA, Fundo participante, juntamente com 7 instituições de crédito, dos três Fundos de Capital de Risco Revitalizar, Norte, Centro e Sul, constituídos em 2013, deverá, à semelhança do já ocorrido em 2017, manter a sua atividade de acompanhamento destes Fundos, atividade esta que se reflete, tendo em consideração o estádio atual destes Fundos:

• na análise e apreciação detalhada das operações de investimento, desinvestimento e outras situações solicitadas pela Entidade Gestora;

• na análise dos reportes de acompanhamento dos fundos e das respetivas participadas;

• na participação nos Comités Consultivos dos Fundos; • na promoção de reuniões com as Entidades Gestoras dos Fundos; • na concretização de operações de verificação e auditoria de um conjunto

selecionado de operações de cada um dos fundos.

FACCE

A PME Investimentos, enquanto sociedade gestora do FACCE – Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas, e tendo em consideração o estágio atual do Fundo, irá continuar a desenvolver diligências no sentido de serem criadas condições para a concretização de operações de desinvestimento.

Para o efeito, a PME Investimentos irá continuar a sua atividade de acompanhamento próximo das empresas apoiadas pelo FACCE, procurando contribuir para o crescimento e estabilidade das empresas e desenvolvendo iniciativas tendentes à valorização da sua participação acionista.

Prevê-se, à semelhança do ocorrido em 2017, a análise de algumas manifestações de interesse na aquisição de ativos do FACCE, quer pelos promotores dos projetos apoiados quer por entidades externas interessadas em desenvolver novos projetos. Nesse enquadramento serão igualmente ponderados todos os mecanismos de saída, dispostos em sede de Acordos Parassociais celebrados e a respetiva implementação.

FSCR PME-IAPMEI

Em 2018, prevê-se dar continuidade ao acompanhamento da evolução das participações em carteira e os desinvestimentos que venham a ocorrer, através da informação reportada e de contatos regulares com os operadores de capital de risco (em alguns casos específicos diretamente com as empresas). Tal como efetuado em 2016, sempre que se justifique proceder-se-á ao

Page 36: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

36/98

ajustamento do capital do Fundo em função do valor bruto dos ativos sob gestão, o que terá impacto nos valores de fees recebidos.

Relativamente à participação detida no PVCi, cujo compromisso não foi ainda integralmente realizado, considera-se indispensável a manutenção do fluxo sistemático de reporte, tanto ao nível dos investimentos concretizados pelos fundos participados pelo PVCi, por forma a acautelar a liquidez necessária do FSCR PME-IAPMEI para fazer face às chamadas de capital, bem como ao que respeita à carteira de participações destes, respetivas performances e desinvestimentos ocorridos.

FUNDO DE COINVESTIMENTO 200M

Tendo sido selecionada como Entidade Gestora do Fundo de CoInvestimento 200M, a PME Investimentos, após celebração do Acordo de Financiamento com o participante do Fundo (o Fundo de Capital & Quase Capital, gerido pela Instituição Financeira de Desenvolvimento), irá desenvolver e implementar todos os procedimentos e mecanismos necessários à respetiva operacionalização, tendo em vista o cumprimento das prioridades e objetivos definidos pelas entidades financiadoras deste Instrumento de política pública, nomeadamente:

Elaboração de regulamentos de funcionamento do fundo, nomeadamente regulamento de gestão, regulamento de apresentação de candidaturas e de metodologia de avaliação de ativos, a aprovar em sede de Conselho Geral do Fundo 200M;

Elaboração de manuais de procedimentos respeitantes aos workflows associados aos processos de análise de investimentos, acompanhamento de participadas e análise de desinvestimentos;

Definição de modelos de acompanhamento, a implementar junto dos coinvestidores e das empresas apoiadas, que permitam, detalhadamente, monitorizar a evolução dos investimentos, os desvios existentes e o cumprimento de objetivos de execução, de desempenho e de resultado;

Definição de modelos de reporte à entidade participante, ao Comité de Investimentos, ao Conselho Geral e aos demais Stakeholders do Fundo 200M, que possibilitem a estas entidades o acompanhamento do cumprimento dos objetivos e prioridades existentes, bem como da execução das políticas públicas definidas;

Adaptação do novo software informático da PME Investimentos às caraterísticas associadas à gestão de um fundo como o 200M, por forma a que os processos inerentes ao investimento, acompanhamento e desinvestimento de participadas sejam simplificados e tornados mais eficientes, bem como que toda a informação operacional esteja mais acessível, podendo ser tratada de forma mais eficaz;

Promoção e divulgação regular do Fundo junto de potenciais coinvestidores e no meio empresarial, tendo em vista a captação de novos investimentos.

Page 37: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

37/98

COMUNICAÇÃO E MARKETING

Em 2018, a PME Investimentos continuará a sua política ativa de comunicação, promovendo visibilidade e reforçando junto dos públicos-alvo, dos parceiros e da opinião pública em geral, a imagem de entidade de referência que tem vindo a construir.

No âmbito da comunicação externa, procurar-se-á desenvolver e apoiar iniciativas que contribuam para:

aumentar o reconhecimento da marca PME Investimentos;

maximizar o número de candidaturas, projetos, operações e apoios;

e dar visibilidade e reconhecimento às empresas participadas e ao ecossistema empreendedor.

Em termos de atividade, procurar-se-á dar continuidade ao que tem vindo a ser desenvolvido, nomeadamente:

publicitação e divulgação contínua nos media, com uma aposta cada vez mais forte nos meios digitais, dos diversos produtos e instrumentos geridos pela Sociedade;

organização, participação e patrocínio em iniciativas e eventos que projetem a notoriedade da empresa e ajudem a divulgar as suas potencialidades;

acompanhamento e incentivo às Entidades Gestoras dos FCR, Entidades Veículo dos BA e às Instituições de Crédito para a promoção e divulgação dos apoios do FINOVA;

produção de materiais informativos, promocionais e de divulgação da atividade e produtos da Sociedade;

presença contínua nas plataformas de social media, Facebook e Linkedin, promovendo uma imagem dinâmica e atual da Sociedade, permitindo-lhe (i) estar onde estão os seus clientes e parceiros, (ii) dar visibilidade às empresas participadas e aos seus accomplishments e (iii) ser uma montra do desenvolvimento e atividade do ecossistema de empreendedorismo português.

O ano de 2018 representará também novos desafios para o Gabinete de Comunicação e Marketing:

tendo a Sociedade angariado recentemente para a esfera da sua gestão o Fundo de Co-Investimento 200M, aguardando a formalização da sua nomeação como entidade gestora, caberá ao Gabinete de Comunicação e Marketing a divulgação e promoção do Fundo junto de potenciais coinvestidores e empresários;

caso a Sociedade venha a assumir a gestão do Fundo de Inovação Social, uma iniciativa da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social no âmbito do Portugal 2020 com caráter pioneiro a nível europeu, o Gabinete de Comunicação e Marketing assumirá também a divulgação e promoção deste Fundo.

Page 38: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

38/98

No âmbito da comunicação interna, encarando-a como uma área fundamental de criação de valor partilhado e como elemento de coesão, participação e sentimento de pertença, o Gabinete de Comunicação e Marketing continuará a desenvolver iniciativas que:

promovam uma comunicação transparente, eficaz e em sentido bidirecional (procurar-se-á em 2018 implementar o funcionamento do sistema de intranet);

motivem o staff e potenciem uma maior proximidade nas relações interpessoais, com vista a um ambiente favorável ao trabalho em equipa;

proporcionem aos colaboradores momentos de aprendizagem e celebração através de atividades de teambuilding;

no domínio ambiental, estimulem práticas ambientalmente sustentáveis, diminuindo o impacto ambiental.

Adicionalmente, e sendo a PME Investimentos uma empresa comprometida com o empreendedorismo e o crescimento do país e candidata a gerir o Fundo de Inovação Social, procurará o Gabinete de Comunicação e Marketing implementar um programa de voluntariado corporativo, criando um laço com o exterior e as comunidades locais, assumindo um papel ativo, gerando benefícios e acrescentando valor à sociedade.

ÁREA JURÍDICA E DE COMPLIANCE

Tendo como objetivo cumprir os compromissos assumidos perante os seus diversos stakeholders, pretende-se, em 2018, dar continuidade às atividades que têm vindo a ser desenvolvidas, nomeadamente:

Em linha com o passado, durante o exercício de 2018, os Gabinetes de Legal e de Gestão de Riscos e Compliance manterão o focus da sua atividade no aprofundamento, supervisão e controlo do cumprimento do normativo aplicável, incluindo as regulamentações internas, como o Código de Ética e o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção, e na preservação dos padrões éticos da Sociedade, bem como a revisão das referidas regulamentações internas;

Prosseguir-se-á, assim, a identificação e avaliação de riscos associados ao desenvolvimento da atividade da Sociedade e a consolidação do acompanhamento técnico-jurídico de diversas matérias de relevo para a Sociedade e aprofundamento da assessoria jurídica a prestar às diversas áreas operacionais e ao Conselho de Administração, incluindo de forma preventiva, mediante a organização e prestação de formação adequada aos colaboradores da Sociedade nas áreas consideradas mais prementes;

Na mesma linha e atendendo ao facto de ser expectável a revisão de instrumentos financeiros financiados por fundos estruturais provenientes do Programa Portugal 2020 tendo em vista a maximização da respetiva execução, bem como o papel importante

Page 39: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

39/98

que a Sociedade poderá ter nesse domínio, as funções jurídica e de compliance continuarão a prestar todo o apoio ao Conselho de Administração e às áreas operacionais da Sociedade no sentido de identificar as regras aplicáveis àqueles e assegurar que quaisquer eventuais responsabilidades assumidas pela PME Investimentos neste âmbito se encontram no mais estrito respeito pelas normas aplicáveis, sendo também de assinalar que, estando em curso a implementação dos Fundos 200M e de Inovação Social, fase em que se verifica uma necessidade de maior intervenção e acompanhamento do ponto de vista jurídico, será previsível que ocorra um aumento da atividade destas Gabinetes com relação a estes assuntos;

Atendendo ao facto de que é expectável um aumento da atividade relacionada com desinvestimentos pelos Fundos geridos pela PME Investimentos, uma vez que os respetivos investimentos já atingiram os prazos de saída, os Gabinetes de Legal e de Gestão de Riscos e Compliance consideram também ser expectável que parte significativa da sua intervenção durante o ano de 2018 ocorra neste âmbito.

Page 40: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

40/98

I.3. Cumprimento das Orientações Legais

Objetivos de Gestão

Os objetivos de gestão e resultados a atingir no âmbito da atividade desenvolvida pela Sociedade são definidos pelos acionistas, em sede de aprovação do seu plano de atividades e orçamento. Os Instrumentos Previsionais de Gestão para o período 2017-2019 mereceram parecer favorável da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Empresarial do Estado e foram aprovados por Despacho Conjunto da Senhora Secretária de Estado da Indústria e do Senhor Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, proferido em 29 de dezembro de 2017, aguardando-se apenas a ratificação dos atos praticados pelo Conselho de Administração da Sociedade pelos Senhores Acionistas. Neste contexto, para efeitos de análise da performance alcançada, contrapõem-se indicadores de desempenho subjacentes ao orçamento proposto para 2017 e os valores realizados neste ano:

INDICADORES DE DESEMPENHO

A Sociedade registou um volume de negócios, incluindo comissões de gestão cobradas aos fundos sob gestão e prestação de serviços a empresas participadas pelos Fundos geridos, no valor de 8 milhões de euros, ao nível do que havia sido proposto.

Propostos Realizados

Custos operacionais/EBITDA. 0,50 0,45

Custos com pessoal/EBITDA. 0,25 0,23

Taxa de variação dos custos com pessoal

8% 2%

Gastos gerais e administrativos/EBITDA.

0,18 0,17

Taxa de variação de gastos gerais e administrativos

19% 17%

Capacidade de endividamento Dívida/capital próprio. 0,01 0,01

EBITDA/receitas 0,68 0,70

Taxa de variação das receitas -16% -16%

Remuneração do capital investido Resultado líquido/capital investido 0,08 0,08

Rentabilidade e crescimento

Eficiência

Indicadores de Desempenho2017

Page 41: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

41/98

Em função de uma cuidada política de contenção de custos, foi possível atingir indicadores de eficiência e rentabilidade ligeiramente mais favoráveis do que o previsto.

Os gastos gerais e administrativos atingiram valores muito próximos do previsto, com um desvio favorável de 1,5%, e as despesas com pessoal tiveram também uma performance mais positiva do que a prevista, situando cerca de 5% abaixo dos valores orçamentados. Para o efeito contribuiu o facto de a recomposição do Conselho de Administração prevista para o início do 4º trimestre do ano, só se ter efetivado já muito próximo do final do ano e ainda a ocorrência de baixas e licenças parentais não remuneradas, bem como um menor recurso a trabalho suplementar do que o previsto.

O resultado apurado ascendeu a 4.188 mil euros, superando o previsto em cerca de 252 mil euros, proporcionando uma taxa de rentabilidade do capital investido de 8,2%, que superou ligeiramente os 7,7% previstos.

O investimento realizado em ativos fixos ficou aquém dos 100 mil euros orçamentados, cifrando-se em cerca 55 mil euros, dos quais 37 mil euros respeitam à conclusão do desenvolvimento de um novo software que permite a integração dos principais processos da organização e gerar informação consolidada sobre as várias áreas de negócio, em tempo útil, com requisitos importantes de mobilidade, acessibilidade e partilha. O restante investimento respeitante a renovação do parque informático e outros equipamentos não superou os 18 mil euros.

Prazo médio de pagamento e atrasos nos pagamentos

A Sociedade não regista atrasos no pagamento de bens e serviços, cumprindo os prazos estipulados pelos seus fornecedores. O prazo médio de pagamentos reportado a 31 de dezembro de 2016 e 2017 registou a evolução constante do quadro seguinte.

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS

Cumprimento de recomendações acionistas

Cumpre assinalar a orientação transmitida pelo acionista Direção-Geral do Tesouro e aprovada em reunião da Assembleia Geral da Sociedade realizada em 26 de abril de 2017, através da qual, reconhecendo-se que o agravamento observado na estrutura de gastos operacionais face ao volume de negócios não depende da gestão da Sociedade, mas essencialmente das decisões

Valor %

Prazo (dias) 12 15 -3 -20%

PMPVariação 2017/2016

2017 2016

Page 42: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

42/98

tomadas pelos participantes públicos dos fundos sob gestão, se recomenda ao Conselho de Administração a apresentação de um pedido de dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 124º do Decreto-Lei n.º 25/2017, com proposta de outro indicador para medir a otimização da estrutura dos gastos operacionais da sociedade, os termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo 124º do mencionado diploma legal.

Dando cumprimento a esta recomendação, em 13 de setembro de 2017 a Sociedade formulou junto da Tutela Setorial o referido pedido de dispensa e proposta de indicador alternativo para aferição da eficiência operacional da sociedade, o qual mereceu parecer favorável da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Empresarial do Estado e foi aprovado por Despacho da Senhora Secretária de Estado da Indústria, proferido em 27 de outubro de 2017, e por Despacho do Senhor Secretário de Estado Adjunto e das Finanças, proferido em 24 de novembro de 2017.

Não foram emitidas quaisquer outras recomendações acionistas.

Remunerações

Através de Deliberação Unânime por Escrito datada de 1 de julho de 2015, os Acionistas procederam a uma alteração estatutária, acometendo à Assembleia Geral a competência para fixação das remunerações dos órgãos sociais, em detrimento da existência de uma Comissão de Vencimentos, tendo igualmente deliberado sobre as remunerações e demais benefícios e regalias dos membros dos órgãos sociais a vigorarem no mandato 2015-2017, em conformidade com as disposições do Estatuto do Gestor Público e demais legislação aplicável.

Cumulativamente, através de Deliberação Unânime por Escrito de 13 de maio de 2016, os Acionistas procederam à nomeação do Dr. Marco Biscaia Fernandes como Presidente Executivo do Conselho de Administração, cargo que exercia até à data, mas sem funções executivas, tendo igualmente deliberado sobre as remunerações e demais benefícios e regalias que lhe são aplicáveis.

Também por Deliberação Unânime dos Senhores Acionistas de 28 de dezembro de 2017 o Dr. Gonçalo Oliveira Lage foi designado como Vice-Presidente do Conselho de Administração, tendo igualmente sido fixadas as remunerações e demais benefícios e regalias que lhe são aplicáveis.

Nos quadros seguintes, indicam-se os valores das remunerações auferidas e outros benefícios concedidos aos membros dos órgãos sociais, referentes ao exercício de 2017.

Page 43: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

43/98

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Composição em 2017

Acumulação de Funções

Remunerações

2015 - 2017 Presidente IAPMEI (a) 500 0

2015 - 2017 Secretário DGTF / Mário José Alveirinho Carrega 350 350

Total - 350

Valor Bruto Auferido (€)

(a) Em 13 de março de 2017, o IAPMEI designou a Sra. Dra. Ana Maria Garcia Rodrigues para exercer o cargo, em substituição do Sr. Prof. Dr. Miguel Jorge de Campos Cruz. A Sra. Dra. Ana Maria Garcia Rodrigues renunciou ao cargo em 3 de abril de 2017. Em 6 de junho de 2017, o IAPMEI designou o Sr. Eng. Miguel Sá Pinto para exercer o cargo. Todos eles renunciaram à remuneração correspondente ao cargo desempenhado, sendo a mesma liquidada ao IAPMEI.

Valor da Senha Fixado (€)NomeCargoMandato

(Início - Fim)

Mandato Designação OPRLO

(Início - Fim) Forma (1) Data Sim / Não Entidade de

OrigemPagadora

[O/D]2015 - 2017 Presidente Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes (a) DUE 13-05-2016 n.a. n.a. - 1

2015 - 2017 Vice-Presidente Gonçalo Oliveira Lage (b) DUE 28-12-2017 n.a. n.a. - 1(1) Indicar Resolução (R) / AG / DUE / Despacho (D)OPRLO - Opção pela Remuneração do Lugar de Origem; O/D: Origem / Destino(a) Nomeado em 1 de julho de 2015 como Presidente não Executivo, passou a exercer funções executivas remuneradas a partir de 13 de maio de 2016(b) Nomeado em 1 de julho de 2015 como Vogal, foi designado para o cargo de Vice-Presidente em 28 de dezembro de 2017

Cargo Nome Nº de Mandatos

Acumulação de FunçõesEntidade Função Regime

Gonçalo Oliveira Lage (1) Portugal Capital Ventures, SA Membro do Conselho Geral de Supervisão

Público

Gonçalo Oliveira Lage (1) Portugal Venture Capital Initiative (PVCi)

Membro do Board of Directors

Público

(1) Cargo não remunerado

Membro do Conselho de Administração

Estatuto do Gestor PúblicoFixado Classificação

[S/N] [A/B/C] Vencimento mensal

Despesas Representação

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes (1) S C 4.578 1.831

Gonçalo Oliveira Lage (2) S C 4.120 1.648(1) A partir de 13 de maio de 2016(2) A partir de 28 de dezembro de 2017

NomeRemuneração mensal bruta €

Page 44: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

44/98

Remunerações

A remuneração auferida pelos membros do órgão de administração não inclui qualquer componente variável e, em 2017, não lhes foi atribuída qualquer remuneração sob a forma de participação nos lucros e/ou pagamento de quaisquer prémios, incluindo prémios de gestão.

Em 2017 não foram pagas ou são devidas a ex-administradores executivos quaisquer indemnizações relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

Benefícios Sociais

Os benefícios sociais concedidos aos membros executivos do Conselho de Administração observam as condições praticadas para os colaboradores da Sociedade.

Encargos com Viaturas

Fixa (1) Variável (2) Valor Bruto (3) = (1) + (2)

Reduções Remuneratórias

(4)

Valor Bruto Final (5)=(3)-

(4)Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes 86.070 - 86.070 4.303 81.767

Gonçalo Oliveira Lage 68.980 - 68.980 3.449 65.531

Total - - 155.050 7.752 147.297Redução de anos anteriores: refere a remunerações regularizadas no ano em referência pertecentes a anos anteriores(*)Indicar os motivos subjacentes a este procedimento(**) Incluir a remuneração + despesas de representação (sem reduções)

Nome

Remuneração Anual - 2017 (€)

Beneficíos Sociais (€)

Subsídio de Refeição Regime de Proteção Social Outros

Valor / Dia(*)

Montante pago Ano Identificar Encargo

Anual Identificar Valor

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes 4,77 827 Segurança Social 19.420 2.547 - - -

Gonçalo Oliveira Lage 4,77 760 Segurança Social 15.564 2.547 - - -

Total - 1.587 - 34.983 5.094 - - -(*) Valor em vigor desde janeiro até julho de 2017 - 4,52 euros; valor em vigor após 1 de agosto de 2017 - 4,77 euros

NomeEncargo

Anual Seguro de

Saúde

Encargo Anual

Seguro de Vida

Encargos com Viaturas

Viatura atribuída

Celebração de contrato

Valor de referência da viatura

Modalidade (1)

Ano Início

Ano Termo

Valor da Renda Mensal

Gasto Anual com

Rendas

Nº Prestações Contratuais

Remanescentes[S/N] [S/N] [€] [Identificar] [€] [€] (Nº)

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes S N 39.950 Aquisição 2009 - - - -

Gonçalo Oliveira Lage S N 40.000 Aquisição 2010 - - - -(1) Aquisição; ALD; Leasing ou Outra

Nome

Page 45: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

45/98

Gastos Anuais Associados a Deslocações em Serviço

CONSELHO FISCAL

Composição em 2017

Remunerações

Revisor Oficial de Contas

Identificação em 2017

Gastos anuais associados a deslocações em serviço (€)Deslocações em Serviço

Custo com Alojamento

Ajudas de Custo Outras Gasto total

com viagens[€] [€] [€] [Identificar] Valor [€] [€]

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes 2 045 3 687 n.a. - - 5 732

Gonçalo Oliveira Lage 810 2 757 n.a. - - 3 567

Total - - - - - 9 299

Nome

Mandato DesignaçãoEstatuto

Remuneratório Fixado Mensal

(Início - Fim) Forma (1) Data [€]

2015 - 2017 Presidente (ROC) Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC (2) (3) 21-09-2016 1.137,50 22015 - 2017 Vogal Maria João Dias Pessoa Araújo DUE 01-07-2015 803,00 2

(1) Indicar AG / DUE / Despacho(2) Representada por José Luís Guerreiro Nunes

Cargo Nome Nº de Mandatos

(3) Nomeado para o cargo de Vogal do Conselho Fiscal, através de DUE de 1 de julho de 2015 e, face à renúncia do anterior Presidente, foi designado para desempenhar esta cargo em reunião do Conselho Fiscal de 21 de setembro de 2016, nos termos e para os efeitos do disposto no art. 415.º, 2 do Código das Sociedades Comerciais

Remuneração Anual (€)

Bruto (1)Reduções

Remuneratórias (2)

Valor Final (3)=(1)-(2)

Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROC 13.650 0 13.650

Maria João Dias Pessoa Araújo 11.242 0 11.242

Total 24.892 0 24.892

Nome

Mandato(Início -

Fim) NomeN.º

inscrição na OROC

N.º registo

na CMVM

Forma (1) Data Data do

Contrato

2015 - 2017 ROC EfetivoIsabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROCrepresentada por José Luís Guerreiro Nunes

641098

20161400 DUE 01-07-2015 29-01-2016 6 6

2015 - 2017 ROC SuplenteOliveira, Reis & Associados, SROCrepresentada por Joaquim Oliveira de Jesus

231056 20161381 DUE 18-04-2016 - - -

(1) Indicar AG / DUE / Despacho

Cargo

Identificação de SROC/ROC Designação Nº de anos de funções

exercidas no grupo

Nº de anos de funções

exercidas na sociedade

Page 46: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

46/98

Remunerações

Auditor Externo

Identificação em 2017

Remunerações

O Conselho de Administração deu cabal cumprimento às disposições aplicáveis a remunerações dos membros órgãos sociais, auditor externo e trabalhadores.

A Sociedade não tem em vigor qualquer sistema de complemento de pensões de reforma.

Estatuto do Gestor Público

De acordo com o disposto nos artigos 32.º e 33.º do Estatuto do Gestor Público, os membros do Conselho de Administração não utilizaram cartões de crédito e outros meios de pagamento para pagamento de despesas realizadas ao serviço da Sociedade e não foram reembolsados de quaisquer despesas no âmbito de despesas de representação pessoal.

Valor (1)

Reduções (2)

Valor Final (3)=(1)-(2)

Valor (1)

Reduções (2)

Valor Final (4)=(1)-(2)

Isabel Paiva, Miguel Galvão & Associados, SROCrepresentada por José Luís Guerreiro Nunes 13.650 0 13.650 0 0 0

Oliveira, Reis & Associados, SROC (1)

representada por Joaquim Oliveira de Jesus0 0 0 0 0 0

(1) ROC Suplente

Nome ROC / FU

Valor Anual do Contrato dePrestação de Serviços - 2017 (€)

Valor Anual de Serviços Adicionais - 2017 (€)

NomeNº de inscrição

na OROCNº Registo na

CMVM

BDO & Associados, SROC 29 20161384 23-05-2016 2015-2017 nd 5(1) Informação não dsiponível, dado que a PME Investimentos não é empresa-mãe de grupo

Identificação do Auditor Externo (SROC/ROC)Data da

ContrataçãoDuração do

Contrato

Nº de anos de funções exercidas

no grupo (1)

Nº de anos de funções exercidas

na sociedade

Valor (1) Reduções (2)

Valor Final (3)=(1)-(2)

Identificação do Serviço Valor (1) Reduções

(2)Valor Final (3)=(1)-(2)

BDO & Associados, SROC 4.300 520 3.780 Auditoria FINOVA 4.000 0 4.000

Formação 195 0 195

Nome ROC / FU

Valor Anual do Contrato dePrestação de Serviços - 2017 (€) Valor Anual de Serviços Adicionais - 2017 (€)

Page 47: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

47/98

Gastos com Comunicações Móveis

Gastos Anuais Associados a Viaturas

Despesas não documentadas ou confidenciais

De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, e do artigo n.º 11º do Estatuto do Gestor Público, não foram realizadas despesas não documentadas ou confidenciais.

Relatório sobre remunerações pagas a mulheres e homens

A PME Investimentos preparou e divulga na sua página na Internet o Relatório previsto no artigo 2.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 18/2014, de 7 de março, encontrando-se a implementação das medidas resultantes do mesmo dependentes do descongelamento de progressões salariais e de carreira no setor público empresarial. O endereço onde o referido Relatório poderá ser consultado é o seguinte:

http://www.pmeinvestimentos.pt/sobre-nos/institucional/plano-de-igualdade-de-genero/

Relatório anual sobre prevenção da corrupção

A PME Investimentos dá cumprimento à obrigação de preparação de um relatório anual de prevenção de riscos de corrupção prevista no Regime Jurídico do Setor Público Empresarial mediante a elaboração dos seus Relatórios de Gestão de Riscos e de Compliance, a cuja elaboração está obrigada nos termos da regulamentação que lhe é aplicável enquanto sociedade financeira.

Gastos com Comunicações Móveis (€)

Plafond Mensal Definido Valor Anual Observações

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes 80 722 -

Gonçalo Oliveira Lage 80 402 -

Total - 1.124 -

Nome

Combustível Portagens Total Observações

Marco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes 458 1.746 565 2.311 -

Gonçalo Oliveira Lage 366 2.399 1.442 3.841 -

Total - - - 6.151 -

NomePlafond Mensal Combustível e

Portagens

Gastos anuais associados a Viatura (€)

Page 48: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

48/98

Deve ser notado que, por força do dever de segredo a que a PME Investimentos está vinculada nos termos do disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, que conflitua com o dever de divulgação do relatório em referência, a mesma não procede à respetiva divulgação, em conformidade com o disposto no número 6 do artigo 14.º do Regime Jurídico do Setor Público Empresarial.

Contratação pública

Atendendo a que PME Investimentos está abrangida pelo âmbito de aplicação subjetivo do Código dos Contratos Públicos, dando cumprimento ao disposto no Ofício n.º 1.730/10, de 25 de fevereiro e ao Despacho n.º 483/10, de 10 de maio, do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, a aquisição de bens e serviços por parte da Sociedade respeita os princípios e procedimentos da contratação pública, nomeadamente as decorrentes das normas de contratação pública vigentes em 2017.

A PME Investimentos apenas detém uma participação financeira de 5% no capital social da Portugal Capital Ventures – Sociedade de Capital de Risco, S.A., pelo que não se verifica a extensão do âmbito de aplicação das regras em referência a outras entidades.

No que respeita aos procedimentos internos de contratação pública, os mesmos não se encontram autonomizados em regulamento interno específico, sendo observadas as regras e formalidades previstas no Código dos Contratos Públicos. Neste sentido, o procedimento inicia-se com deliberação da sua realização pelo Conselho de Administração da Sociedade, que aprova os documentos concursais relevantes, prosseguindo através da utilização da plataforma Saphety para a consulta ao mercado ou às entidades convidadas relativamente ao objeto da prestação a contratar. O processo é acompanhado pela área jurídica da Sociedade ou por um júri designado pelo Conselho de Administração, sendo a seleção do adjudicatário formalizada por meio de deliberação do Conselho de Administração, a que se segue, sempre que aplicável, a formalização do respetivo Contrato. Considerando que os procedimentos instituídos na Sociedade são a estrita observância das disposições legais aplicáveis, os mesmos são revistos quando há lugar à revisão de alguma das disposições legais aplicáveis.

A PME Investimentos não praticou quaisquer atos ou celebrou quaisquer contratos com valor superior a 5 milhões de euros.

Sistema Nacional de Compras Públicas

A PME Investimentos segue uma prática de racionalização, transparência e eficiência dos procedimentos e política de aprovisionamento de bens e serviços, não tendo em 2017 aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas ou a qualquer outra central de natureza análoga.

Page 49: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

49/98

Medidas de redução de gastos operacionais

Em 13 de setembro de 2017, a Sociedade formulou junto da Tutela Setorial pedido de reconhecimento da inadequação do volume de negócios, como indicador para a aferição do nível de atividade da empresa, com a consequente autorização para a fixação de um indicador composto de atividade alternativo para verificação do equilíbrio operacional da PME Investimentos no triénio 2017-2019, bem como a dispensa do cumprimento das disposições referentes a gastos operacionais constantes no número 4, alíneas a) e b) do artigo 124.º do DLEO, designadamente, despesas com pessoal e gastos com deslocações e alojamento.

Como alternativa ao indicador “gastos operacionais / volume de negócios”, para efeitos de aferição no nível de otimização da estrutura operacional foi proposta e aprovada uma metodologia que assenta no apuramento de uma taxa de evolução da atividade desenvolvida, mediante uma média que pondera:

• a aferição dos níveis de atividade através de indicadores específicos das atividades associadas a instrumentos de dívida e instrumentos de capital, “nº. de operações vivas” e “unidades de ação” , respetivamente

• o apuramento do peso relativo destas duas áreas de atividades específicas, tendo por base o nº de colaboradores e subcontratados afetos diretamente às respetivas áreas operacionais.

A avaliação da melhoria de eficiência dos recursos utilizados é aferida através da contraposição da taxa de variação da atividade desenvolvida versus taxa de variação dos gastos operacionais.

A taxa de crescimento da atividade prevista e concretizada em 2017 foi, respetivamente, de 14,3% e 17,5%:

Atestando da melhoria de eficiência operada em 2017, a taxa de variação dos gastos operacionais foi inferior ao crescimento de atividade, ascendendo a 6,7%, conforme evidenciado no quadro da página seguinte:

2017 2017 2016Previsão Execução Execução

Indicadores de AtividadeCapital - Nº de unidades de ação 5 375 5 592 4 496Dívida - Nº de operações vivas 80 686 80 536 77 710

Taxa de ponderação de atividades operacionaisCapital 66,7% 66,7% 64,8%Dívida 33,3% 33,3% 35,2%

Taxa de crescimento de atividade face a 2016 14,3% 17,5%

Page 50: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

50/98

Os gastos com pessoal, comunicações e deslocações e alojamento situaram-se baixo dos valores aprovados:

Os custos com pessoal, totalizando 1.269.810 euros, encontram-se 2% abaixo do orçamento e registam um acréscimo de apenas 21 mil euros, face a 2016.

Também no que respeita aos gastos com comunicações e deslocações / alojamentos os valores despendidos foram inferiores aos aprovados em 9% e 34%, respetivamente.

2017 2017 2016 2015Previsão Execução Execução Execução ∆ Absol. Var. %

(1) Gastos administrativos 958 700 943 910 809 445 795 724 134 465 17%(2) Gastos com o pessoal, corrigidos dos encargos i 1 252 045 1 184 827 1 186 387 1 273 524 - 1 560 0% (2.i) Indemnizações pagas por rescisão 0 0 0 0 0 - (2.ii) Impacto de reversão das reduções remuner 90 805 84 983 61 618 23 732 23 365 38% (2.iii) Impacto da aplicação dos art.ºs 20.º e 21.º d 0 0 0 0 0 -

(3) Gastos operacionais a)= (1)+(2) 2 210 745 2 128 737 1 995 832 2 069 248 132 905 7%

(4) Taxa de variação dos gastos operacionais (2017 10,8% 6,7%

(a) Os gastos com as viaturas deverão incluir: rendas/amortizações, inspeções, seguros, portagens, combustíveis, manutenção, reparação, pneumáticos, taxas e impostos.

2017 / 2016

Unid: €2017 2017 2016 2015

Previsão Execução Execução Execução ∆ Absol. Var. %

(i) Gastos com Pessoal 1 342 850 1 269 810 1 248 005 1 297 256 - 73 040 -5%

(ii) Gastos com Comunicações (FSE) 18 480 16 842 18 487 30 050 - 1 638 -9%

(iii) Gastos com Deslocações/Alojamento (FSE) 16 400 10 748 7 476 11 722 - 5 652 -34%

(iii) Gastos com Ajudas de Custo (Gastos c/ Pessoal) 0 0 0 0 0 -

(iv) Gastos com as viaturas a) 31 406 41 018 31 439 38 582 9 612 31%

Número Total de RH (OS+CD+Trabalhadores) (médio 22,3 22,0 22,5 24,8 -0,3 -1%

Nº de Órgãos Sociais (OS) (médio) 2,3 2,0 1,8 1,5 -0,3 -11%

Nº de Cargos de Direção (CD) (médio) 4,0 4,0 4,0 4,4 0,0 0%

Nº de Trabalhadores (sem OS e sem CD) (médio) 16,0 16,0 16,7 18,9 0,0 0%

Nº Trabalhadores /Nº Cd 4,0 4,0 4,2 4,3 0,0 0%

Nº de Viaturas 9 9 9 9 0 0%

(a) Os gastos com as viaturas deverão incluir: rendas/amortizações, inspeções, seguros, portagens, combustíveis, manutenção, reparação, pneumáticos, taxas e impostos.

Execução / Previsão 2017

Page 51: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

51/98

Apenas no que respeita aos custos com a frota automóvel não foi possível assegurar a sua manutenção a um nível próximo do registado em 2016. Na impossibilidade de se proceder à renovação da frota automóvel e dado que o seu estado de desgaste é bastante acentuado, em 2017, houve necessidade de realizar trabalhos imprevistos de conservação/reparação superiores ao orçamentado, sob pena de não se observarem condições técnicas e de segurança mínimas para a utilização das viaturas. Pela mesma razão os consumos de combustíveis ultrapassaram também os valores previstos. Para colmatar esta situação, foi submetido um pedido de autorização para renovação da frota automóvel.

Auditorias conduzidas pelo Tribunal de Contas

No último triénio (2015/2017), a Sociedade não foi objeto de qualquer auditoria por parte do Tribunal de Contas.

Divulgação de Informação

A Sociedade dá integral cumprimento aos deveres de divulgação de informação junto da Direção Geral do Tesouro e Finanças, encontrando-se disponível no portal das empresas do Setor Empresarial do Estado toda a informação requerida por aquela entidade.

Page 52: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

52/98

INFORMAÇÃO A CONSTAR NO SITE DO SEE

S/N/NA Data Atualização

Estatutos S 27-fev-18

Caraterização da Empresa S 9-mai-11

Função de tutela e acionista S 15-jan-16

Modelo de Governo / Membros dos Orgãos Sociais:

- Identificação dos Órgãos Sociais S 27-fev-18

- Estatuto remuneratório fixado S 27-fev-18

- Divulgação das remunerações auferidas pelos Órgãos Sociais

S 27-fev-18

- Identificação das funções e responsabilidades dos membros do Conselho de Administração

S 27-fev-18

- Apresentação das sínteses curriculares dos membros dos Órgãos Sociais

S 27-fev-18

Esforço Financeiro do Estado S 27-fev-18

Ficha sintese S 26-jun-17

Informação financeira histórica e atual S 27-fev-18

Princípios de Bom Governo

- Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita

S 27-fev-18

- Transações relevantes com entidades relacionadas S 27-fev-18

- Outras transações S 27-fev-18

- Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios:

Económico S 27-fev-18

Social S 27-fev-18

Ambiental S 27-fev-18

- Avaliação do cumprimento dos Princípios de Bom Governo S 27-fev-18

- Código de Ética S 13-jul-16

Informação a constar no Site do SEEDivulgação

Comentários

Page 53: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

53/98

Síntese

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

CumprimentoS/N/N.A.

Objetivos de Gestão:

Objetivo 1 - Lançamento, operacionalização e acompanhamento de instrumentos de política pública integrados nos fundos sob gestão S n.a.

conforme relatado no ponto I.1 - atividade desenvolvida (pág. 3 a 6)

Metas a atingir constantes do PAO 2017:

Princípios Financeiros de Referência S

Investimento S n.a.

Gastos com Pessoal S

Grau de execução do orçamento carregado no SIRIEF S n.a.conforme relatado no ponto I.4 - situação económico-financeira (pág.54 a 60)

Evolução do PMP a fornecedores S - 3 dias Cumprimento dos prazos acordados com os fornecedores

Divulgação dos Atrasos nos Pagamentos ("Arrears") S n.a.

Recomendações do acionista na última aprovação de contas X

Apresentação de pedido de dispensa do disposto no n.º 1 do artigo 124º do Decreto-Lei n.º 25/2017, com proposta de outro indicador para medir a otimização da estrutura dos gastos operacionais da sociedade, os termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo 124º do mencionado diploma legal.

S n.a.conforme relatado no ponto I.3 - cumprimento de recomendações (pág. 41 e 42)

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão S n.a.

CA - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2017 S 7.752 € Total da redução remuneratória

Fiscalização (CF/ROC/FU) - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2017

S 0 € Total da redução remuneratória

Auditor - redução e reversões remuneratória vigentes em 2017 S 520 € Total da redução remuneratória

Restantes trabalhadores - reduções e reversões remuneratórias vigentes em 2017

S 0 € Total da redução remuneratória

Restantes trabalhadores - proibição de valorizações remuneratórias, nos termos do art.º 38.º da Lei 82-D/2014, prorrogada para 2016 pelo nº 1 do artigo 18º da Lei nº 7-A/2016, de 30 de março

S n.a.

conforme relatado no ponto I.3 - objetivos de gestão (pág. 40 e 41)

Cumprimento das Orientações legaisQuantificação / Identificação

Justificação / Referência ao ponto do Relatório

Page 54: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

54/98

CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

I.4. Situação económica e financeira

No exercício de 2017, a Sociedade registou um lucro de 4.187.638 euros, 6% acima dos 3.935.346 euros previstos.

CumprimentoS

EGP - Artigo 32º e 33º do EGP

Não utilização de cartões de crédito S n.a.

Não reembolso de despesas de representação pessoal S n.a.

Valor máximo das despesas associadas a comunicações S

Valor máximo de combustível e portagens afeto mensalmente às viaturas de serviço

S

Despesas não documentadas ou confidenciais - nº 2 do artigo 16º do RJSPE e artigo 11º EGPProibição de realização de despesas não documentadas ou confidenciais

S n.a.

Promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens - nº 2 da RCM nº 18/2014

Elaboração e divulgação do relatório sobre as remunerações pagas a homens e mulheres S n.a.

http://www.pmeinvestimentos.pt/sobre-nos/institucional/plano-de-igualdade-de-genero/

Elaboração e divulgação do relatório anual sobre Prevenção da Corrupção S

conforme relatado no ponto I.3 - relatório anual sobre prevenção da corrupção (pág. 47 e 48)

Contratação Pública

Aplicação das Normas de contratação pública pela empresa S n.a. conforme relatado no ponto I.3 - contratação pública (pág. 48)

Aplicação das Normas de contratação pública pelas participadas N.A.

Contratos submetidos a visto prévio do TC N.A.

Auditorias do Tribunal de Contas N.A.

Parque Automóvel

Nº de Viaturas 0

Gastos com Viaturas N 9.579 €

Gastos Operacionais das Empresas Públicas Sconforme relatado no ponto I.3, medidas redução de gastos operacionais pág.49 a 51

conforme relatado no ponto I.3 - estatuto do gestor público (pág. 446 e 47)

conforme relatado no ponto I.3, medidas redução de gastos operacionais (pág 51)

Cumprimento das Orientações legaisQuantificação / Identificação

Justificação / Referência ao ponto do Relatório

Page 55: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

55/98

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Proveitos de exploração

Num total de 8.029.576 euros, os proveitos de exploração registaram um decréscimo de 16% quando comparados com os do ano anterior, não apresentando desvio significativo face ao orçamento.

PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO

As comissões de gestão cobradas ao FINOVA são responsáveis pela quebra verificada nos proveitos de exploração, num valor próximo de 1,5 milhões de euros. Num ano em que o IAPMEI não procedeu a qualquer realização de capital contratualmente prevista, a Sociedade prosseguiu com o programa de encerramento de projetos de instrumentos de dívida de que resultou uma redução de capital de 59 milhões de euros, por via de incorporação de bonificações liquidadas, e a

Valor % Valor %

Rendimentos de comissões 7.856.462 9.356.678 7.857.000 -1.500.216 -16% -538 0%Outros proveitos de exploração 173.114 224.972 175.000 -51.858 -23% -1.886 -1%

Total de Proveitos de Exploração 8.029.576 9.581.650 8.032.000 -1.552.074 -16% -2.424 0%Custos com o pessoal 1.269.810 1.248.005 1.342.850 21.805 2% -73.040 -5%Outros gastos administrativos 943.910 809.445 958.700 134.465 17% -14.790 -2%Depreciações e amortizações 110.851 143.606 160.000 -32.755 -23% -49.149 -31%Outros custos 211.080 175.597 264.000 35.483 20% -52.920 -20%

Total de Custos de Exploração 2.535.651 2.376.653 2.725.550 158.998 7% -189.899 -7%Margem de Exploração 5.493.924 7.204.997 5.306.450 -1.711.073 -24% 187.474 4%

Resultados Financeiros 169.259 247.130 116.000 -77.871 -32% 53.259 46%Resultados de Valorização de Ativos -48.198 -100.516 -124.000 52.318 -52% 75.802 -61%Resultados de Venda de Ativos 6.100 0 0 6.100 - 6.100 -Impostos sobre Lucros 1.433.448 1.883.568 1.363.104 -450.120 -24% 70.344 5% Resultado líquido do exercício 4.187.638 5.468.043 3.935.346 -1.280.405 -23% 252.292 6%

Variação Real/OrçamentoDemonstração de resultados Real 2017 Real 2016 Orçamento

2017Variação 2017/2016

8.032.000 € 8.029.576 €

9.581.650

Orçamento Real 2017 Real 2016

-16%

0%

Page 56: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

56/98

desconsideração de 138 milhões de euros de dotações de capital do FCGM para efeitos de cálculo do valor das comissões de gestão.

A rubrica de outros proveitos, respeitante a comissões de acompanhamento cobradas a empresas da carteira do FACCE, registou um comportamento muito próximo do previsto, que reflete uma redução de cerca de 52 mil euros face a 2016, resultante da venda de uma empresa, da declaração de insolvência de outras duas e de acordos de reestruturação celebrados com duas participadas.

Custos de exploração

Os custos de exploração cifraram-se em 2.535.651 euros, 7% abaixo do valor orçamentado, representando um acréscimo de 7% face ao ano anterior.

CUSTOS DE EXPLORAÇÃO

Os custos com pessoal, totalizando 1.269.810 euros, ultrapassam em 2% os valores registados em 2016, mas encontram-se 5% abaixo do valor aprovado no orçamento (-73 mil euros).

Para este comportamento, contribuiu a conjugação de diversos fatores. Ao nível das remunerações dos Órgãos Sociais, destaca-se o facto de a recomposição do Conselho de Administração prevista para o mês de outubro apenas ter sido aprovada já muito próximo do final do ano.

Ao nível das remunerações do pessoal, destacam-se um menor recurso a trabalho suplementar do que o previsto e a ocorrência de algumas situações de baixa e licença parental não remuneradas.

2.725.550 €

2.535.651 €

2.376.653 €

Orçamento Real 2017 Real 2016

-7%

+7%

Page 57: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

57/98

Os custos com fornecimentos e serviços externos, com um valor global de 943.910 euros, registam um acréscimo de 17% face a 2016, mantendo-se abaixo do valor aprovado no orçamento em cerca de 15 mil euros.

Confirmaram-se as perspetivas subjacentes ao orçamento que consubstanciavam a necessidade de reforçar os custos associados aos sistemas de informação, tendo em vista a implementação de soluções que permitem melhorias de eficiência ao nível dos processos de acompanhamento, os quais foram responsáveis por um aumento de gastos de cerca de 48 mil euros, face a 2016.

Também em consonância com as medidas projetadas para 2017, assistiu-se a um aumento do recurso à subcontratação de serviços de apoio à gestão de participadas do FACCE, bem como da realização de ações de formação, com custos adicionais face a 2016 no valor de 10 e 15 mil euros, respetivamente.

Concretizou-se também uma maior intensidade na realização de ações de publicidade e marketing, em que se destaca o patrocínio concedido à edição de 2017 da Web Summit. Apesar de os custos desta natureza terem ultrapassado os valores orçamentados, a gestão das restantes rubricas de gastos de estrutura e contratação de serviços permitiu gerar economias que compensaram integralmente este desvio e concluir o ano de 2017 com gastos gerais e administrativos inferiores aos aprovados em orçamento.

A rubrica de outros custos ascende a um total de 211.080 euros, cerca de 53 mil euros abaixo do orçamentado, desvio resultante do facto de a previsão integrar uma estimativa para emolumentos referentes à análise de contas a debitar pelo Tribunal de Contas que não ocorreram no decurso de 2017.

O valor das amortizações regista uma redução face ao ano anterior de cerca de 33 mil euros e situou-se 49 mil euros abaixo do previsto, nomeadamente porque os investimentos registaram atrasos na sua implementação e ficaram aquém dos valores previstos.

Outros resultados

Os resultados financeiros, correspondentes aos juros gerados por aplicações em depósitos bancários e investimentos em títulos da dívida pública, ascenderam a 169.259 euros, registando um desvio favorável de 46% (+53 mil euros) face ao orçamento. A aquisição de cerca de 11 milhões de títulos da dívida pública, com uma taxa de juro efetiva superior à oferecida pelos bancos para contratação de depósitos a prazo, permitiu uma taxa média de remuneração de 0,38%, 13 pontos base acima do previsto.

A redução de cerca de 78 mil euros, face ao ano anterior, resulta fundamentalmente da tendência de descida registada nas taxas de juro praticadas pela banca, já que o saldo médio de liquidez aplicada é tendencialmente crescente em função dos cash-flows anuais gerados e retidos.

O resultado líquido apurado incorpora ainda 6.100 euros de resultados de vendas de ativos técnicos que se encontravam integralmente amortizados e resultados de valorização de ativos

Page 58: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

58/98

num total de 48.198 euros negativos que incluem o reforço de imparidades da participação detida na Portugal Ventures, de 9.000 euros, e de saldos devedores de 39.198 euros.

RESULTADO LÍQUIDO

De salientar ainda que decorrente da implementação plena das Normas Internacionais de contabilidade, nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015, e de acordo com as orientações emanadas pelo Banco de Portugal através de Carta Circular n.º 2/2014/DSP, de 26 de fevereiro de 2014, sobre critérios de mensuração de imparidades, foram apurados ajustamentos positivos na valorização de ativos sujeitos a análise de imparidade à data de 31 de dezembro de 2016 no valor de 101.195,38 euros que foram registados em conta de resultados transitados. Nestes termos, o resultado integral do exercício ascendeu a 4.288.833,28 euros.

Fluxos de caixa

Os fluxos financeiros associados à exploração geraram um saldo de exploração de 4.376.630 euros, cerca de 624 mil euros superior ao previsto.

Os pagamentos de investimento em ativos fixos ascenderam a 48.263 euros, contrapondo a um orçamento anual de 100.000 euros.

A liquidez a 31 de dezembro de 2017 ascendia a 33,5 milhões de euros, apresentando um desvio negativo face ao previsto de 9,8 milhões de euros, que reflete fundamentalmente a aquisição de cerca de 10 milhões de euros em títulos de dívida pública, tipologia de aplicação passível de ser contratada nos termos da política de aplicações financeiras aprovadas pelo

3.935.346 € 4.187.638 €

5.468.043 €

Orçamento Real 2017 Real 2016

-23%

+6%

Page 59: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

59/98

Conselho de Administração que proporciona uma taxa de remuneração mais interessante do que os tradicionais depósitos junto da Banca.

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

De salientar que a rubrica de aquisição de outros ativos inclui um adiantamento efetuado ao FSCR PME-IAPMEI por conta de aumento de capital a realizar pelo IAPMEI, para efeitos de realização de investimento/compromissos programados no PVCi, no valor de 320 mil euros. Apesar de o Exmo.Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Finanças ter proferido despacho de autorização de realização do aumento de capital por parte do IAPMEI, não foi possível efetivar a transferência de fundos até ao final do ano de 2017. A data de 31 de dezembro mantinha-se este saldo em dívida à PME Investimentos, bem como um valor de comissões de gestão do FSCR PME-IAPMEI vencidas e vincendas num total de 115.800 euros.

Convirá também aqui referir que, na ausência das realizações de capital do FINOVA previstas para 2017 por parte do IAPMEI, a Sociedade viu-se impossibilitada de, a partir de janeiro de 2018, continuar a assegurar os pagamentos regulares de bonificações de comissões de garantia às Sociedades de Garantia Mútua, tendo igualmente suspendido a cobrança da comissão de gestão debitada ao FINOVA no 4º trimestre de 2017.

A Sociedade tem vindo a apoiar e acompanhar as diligências encetadas pelas diversas entidades envolvidas, numa perspetiva de que a curto prazo sejam encontradas soluções que permitam repor a regularidade da situação de tesouraria do FSCR PME-IAPMEI e do FINOVA.

Valor %

ACTIVIDADES OPERACIONAISJuros e comissões 8.914.177 8.714.232 199.945 2%Pagamentos a pessoal e fornecedores -2.384.579 -2.528.915 144.336 -6%Outros resultados -348.421 -487.059 138.638 -28%Impostos sobre lucros -1.804.546 -1.945.268 140.722 -7%

Total 4.376.630 3.752.990 623.640 17% ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisições de activos fixos -48.263 -100.000 51.737 -52%Aumento de outros ativos -10.456.924 0 -10.456.924 -Recebimentos de vendas participações 4.279 0 4.279 -

Total -10.500.908 -100.000 56.016 10401% ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Dividendos distribuídos -2.734.021 -2.734.022 1 -Total -2.734.021 -2.734.022 1 -

Variação de Liquidez -8.858.299 918.968 679.656 -1064%Liquidez no início do período 42.360.867 42.360.867 0 0%Liquidez no fim do período 33.502.568 43.279.835 -9.777.267 -23%

Demonstração de fluxos de caixa Real2017

Orçamento 2017

Variação Real/Orçamento

Page 60: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

60/98

Estrutura Patrimonial

Com um ativo líquido da ordem dos 51,7 milhões de euros, em que as aplicações em instituições de crédito e títulos da dívida pública representam 86% do total, a estrutura financeira mantém-se bastante sólida, com um nível de endividamento correspondente a cerca de 1% do ativo.

Os desvios mais significativos face ao orçamento refletem o investimento de cerca de 10 milhão de euros em títulos da dívida pública, bem como o apuramento de um resultado líquido superior ao previsto.

BALANÇO

I.5. Agradecimentos

O Conselho de Administração manifesta o seu reconhecimento a todas as instituições que colaboraram com a Sociedade no decurso do ano de 2017, nomeadamente aos Acionistas, Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia Geral, pela disponibilidade e colaboração prestada, e às entidades participantes e membros dos órgãos sociais dos fundos geridos pela confiança e cooperação manifestadas, bem como aos colaboradores da Sociedade, pelo empenho e elevado profissionalismo evidenciados no desempenho das suas funções.

Valor %

Activo Aplicações em instituições de crédito 33.504.565 43.279.835 -9.775.270 -23% Ativos fixos 2.424.496 2.420.774 3.722 0% Ativos financeiros disponíveis p/ venda 2.202.321 2.211.321 -9.000 0% Investimentos detidos até à maturidade 10.992.267 1.068.640 9.923.627 929% Outros activos 2.540.729 2.327.721 213.008 9% Total do activo 51.664.377 51.308.291 356.086 1% Passivo Passivos por impostos correntes 0 135.987 -135.987 - Outros passivos 365.020 226.433 138.587 61% Total do Passivo 365.020 362.420 2.600 1% Capital próprio Capital 23.228.000 23.228.000 0 0% Outras reservas e resultados transitados 23.883.720 23.782.525 101.195 0% Resultado do exercício 4.187.638 3.935.346 252.292 6% Total do capital próprio 51.299.358 50.945.871 353.487 1% Total do passivo e do capital próprio 51.664.377 51.308.291 356.086 1%

Balanço Real2017

Orçamento 2017

Variação Real/Orçamento

Page 61: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 62: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

62/98

II DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Page 63: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 64: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 65: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

65/98

II.4 Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(em euros)

2017 2016

Atividades Operacionais Juros e comissões recebidos 8 914 176,75 10 305 924,79 Juros e comissões pagos - 10 620,49 - 3 204,99 Pagamentos ao pessoal e fornecedores -2 384 579,27 -2 243 062,45 Outros resultados operacionais - 337 800,45 - 143 970,28 Pagamento / recebimento de impostos sobre os lucros -1 804 546,34 -1 480 231,74 Outros ativos -10 456 923,69 -1 067 153,51

-6 080 293,49 5 368 301,82Atividades de Investimento Recebimentos de devedores por venda de participações 4 278,53 - Aquisições de ativos tangíveis e intangíveis - 54 362,90 - 83 936,82 Vendas de ativos tangíveis 6 100,00 -

- 43 984,37 - 83 936,82Atividades de Financiamento Distribuição de dividendos -2 734 021,37 -2 948 569,84

-2 734 021,37 -2 948 569,84

Aumento (diminuição) de caixa e seus equivalentes -8 858 299,23 2 335 795,16

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 42 360 867,20 40 025 072,04Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 33 502 567,97 42 360 867,20

2017 2016

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 250,00 3 250,00Disponibilidades em outras instituições de crédito 155 076,31 93 375,54Aplicações em instituições de crédito 33 346 238,56 42 270 443,15

Rendimentos a receber De depósitos à ordem - - De depósitos a prazo - 1 996,90 - 6 201,49

Total 33 502 567,97 42 360 867,20

Page 66: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

66/98

II.5 Demonstração das Alterações do Capital Próprio nos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(em euros) Demonstração de alterações no capital

próprio Capital Ações próprias Reserva legal Reserva especial

Reservas Livres

Resultados transitados

Resultado do exercício

Total do Capital Próprio

Saldo inicial em 1.Jan.2016 27 500 000,00 -4 272 000,00 8 024 736,63 71 715,25 - 10 003 481,44 5 897 139,68 47 225 073,00

Aplicação dos resultados de 2015 - - 589 713,97 - - 2 358 855,87 -5 897 139,68 -2 948 569,84Resultado do exercício de 2016 - - - - - - 5 468 042,73 5 468 042,73

Saldo final em 31.Dez.2016 27 500 000,00 -4 272 000,00 8 614 450,60 71 715,25 - 12 362 337,31 5 468 042,73 49 744 545,89

Ajustamento de transição - Imparidade de devedores - - - - - 101 195,38 - 101 195,38Aplicação dos resultados de 2016 - - 546 804,27 - 14 549 554,40 -12 362 337,31 -5 468 042,73 -2 734 021,37Resultado do exercício de 2017 - - - - - - 4 187 637,90 4 187 637,90

Saldo final em 31.Dez.2017 27 500 000,00 -4 272 000,00 9 161 254,87 71 715,25 14 549 554,40 101 195,38 4 187 637,90 51 299 357,80

Page 67: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

67/98

II.6 Demonstração de Rendimento Integral nos Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

(em euros)

2017 2016

Resultado Líquido do Período 4 187 637,90 5 468 042,73

Items que não serão reclassificados para o resultado líquidoAjustamento de transição - Imparidade de devedores 101 195,38 -

101 195,38 -

Total de Rendimento Integral do Período 4 288 833,28 5 468 042,73

Page 68: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

68/98

II.7 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2017

0. Introdução

A Sociedade foi constituída em 1989, sob a forma de sociedade anónima, com a denominação de SULPEDIP – Sociedade para o Desenvolvimento Industrial, S.A., com sede em Lisboa, tendo em 1998 alterado a sua denominação para PME Investimentos – Sociedade de Investimento, S.A..

O seu objeto social consiste na realização de operações de natureza financeira e na prestação de serviços conexos, que visem fundamentalmente a melhoria das condições de financiamento de entidades do setor não financeiro, de forma a impulsionar o investimento, o desenvolvimento e a reestruturação empresarial.

No desenvolvimento da sua atividade, a Sociedade dedica-se, especialmente, às seguintes operações:

• consultoria de empresas em matéria de estrutura de capital, estratégia empresarial, comercial e tecnológica, bem como consultoria e serviços no domínio da fusão ou compra de empresas;

• administração de fundos de investimento fechados, bem como outros previstos em leis especiais;

• gestão e tomada de participações no capital das sociedades, promovendo o lançamento de novas empresas e a recuperação e revitalização de outras.

1. Bases de apresentação e comparabilidade

As demonstrações financeiras individuais da PME Investimentos foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC).

Os elementos constantes nas presentes Demonstrações Financeiras são comparáveis com os do exercício anterior, à exceção dos impactos resultantes da aplicação plena das Normas Internacionais de Contabilidade, no que respeita à sujeição a avaliação de imparidade de contas a receber, em substituição do regime de provisões anteriormente aplicado nos termos do Aviso nº 3/95 do Banco de Portugal, conforme evidenciado nas notas 7, 12 e 13 deste Anexo.

As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 foram aprovadas pelo Conselho de Administração da PME Investimentos em 7 de março de 2018 e irão ser apresentadas para aprovação da Assembleia Geral.

Page 69: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

69/98

2. Principais Políticas Contabilísticas

As políticas contabilísticas mais relevantes utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

2.1 Especialização dos Exercícios

Os custos e proveitos são registados de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento. Os juros vencidos e não cobrados são desreconhecidos três meses após a data do seu vencimento, conforme disposto na Instrução nº 6/2005 do Banco de Portugal. Os dividendos são reconhecidos quando são atribuídos.

2.2 Transações em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas às taxas de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para euros, à data do balanço, com base nas taxas de câmbio divulgadas pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio apuradas nesta conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período na demonstração de resultados.

2.3 Crédito e contas a receber

De acordo com o estabelecido na Norma Internacional de Contabilidade 32 – Instrumentos Financeiros – Apresentação, os créditos a clientes e valores a receber de outros devedores (crédito e contas a receber) são ativos financeiros correspondentes ao fornecimento de dinheiros, bens e serviços realizados no âmbito da atividade da instituição.

No caso da PME Investimentos, estas rubricas incluem essencialmente saldos a receber por prestação de serviços e vendas de participações com pagamento a prazo.

No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu valor nominal e subsequentemente avaliação de imparidade nos termos da Norma Internacional de Contabilidade 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e de acordo com as orientações transmitidas pelo Banco de Portugal através da sua Carta Circular nº 2/2014/DSP, de 26 de fevereiro de 2014.

Os valores de capital que se encontrem vencidos são transferidos para crédito vencido, incluído na rubrica de balanço “Crédito a clientes”, em conformidade com o estabelecido na Instrução nº 6/2005 do Banco de Portugal.

2.4 Investimentos em filiais e associadas

A rubrica “Investimentos em filiais e associadas” corresponde às participações no capital social de empresas detidas pela Sociedade, relativamente às quais exerça influência significativa (empresas associadas). Considera-se que existe influência significativa sempre que a Sociedade detenha, direta ou indiretamente, mais de 20% dos direitos de voto.

Page 70: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

70/98

Os investimentos em filiais e associadas, quando aplicáveis, encontram-se mensurados pelo método de equivalência patrimonial. A proporção detida nos resultados gerados pelas associadas é reconhecida anualmente nos resultados da Sociedade; enquanto a proporção detida nas restantes variações verificadas nos capitais próprios das associadas é reconhecida diretamente em capitais próprios da Sociedade, em conta de reserva de reavaliação.

É efetuada uma análise da existência de evidência de perdas por imparidade em investimentos em filiais e associadas em cada data de referência das demonstrações financeiras.

2.5 Ativos e passivos financeiros detidos para negociação

São classificados nesta rubrica, os derivados correspondentes a contratos de opções e futuros consignados nos acordos parassociais que regulam as operações de capital de risco concretizadas pela Sociedade e os instrumentos de dívida com um ou mais derivados implícitos.

Estes ativos e passivos são reconhecidos na data de contratação e registados pelo seu justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente são reconhecidos em resultados do exercício.

Os derivados com justo valor positivo são incluídos na rubrica de ativos financeiros. Os derivados com justo valor negativo são incluídos na rubrica de passivos financeiros.

O justo valor dos contratos de opções e futuros associados a operações de capital de risco é estimado com base em técnicas de valorização, nomeadamente a dos cash-flows descontados, em que os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as condições expressas nos acordos parassociais e a taxa de atualização utilizada integra as expectativas existentes quanto ao grau de risco associado ao cumprimento dos mesmos.

2.6 Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital cuja aquisição e detenção, não têm como objetivo a negociação no curto prazo.

Os ativos financeiros classificados como disponíveis para venda são reconhecidos na data de contratação e registados pelo justo valor, exceto aqueles em que o justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, situação em que permanecem registados ao custo histórico.

Os ganhos e perdas gerados pela valorização subsequente de ativos financeiros disponíveis para venda são refletidos em rubrica específica de capital próprio até à sua venda (ou ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento no qual são transferidos para resultados.

2.7 Investimentos detidos até à maturidade

São classificados nesta rubrica os ativos financeiros não derivados, com pagamentos fixos ou determináveis e maturidade fixa, para os quais existe a intenção e capacidade de manter até à maturidade e que não foram designados para nenhuma outra categoria de ativos financeiros.

Os investimentos detidos até à maturidade são reconhecidos pelo seu justo valor no momento inicial do seu reconhecimento e mensurados subsequentemente ao custo amortizado. O juro é calculado

Page 71: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

71/98

através do método da taxa de juro efetiva. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados quando identificadas.

Qualquer reclassificação ou venda de ativos financeiros reconhecidos nesta categoria que não seja realizada próxima da maturidade, ou caso não esteja enquadrada nas exceções previstas pelas normas, obrigará a Sociedade a reclassificar integralmente esta carteira para ativos financeiros disponíveis para venda e ficará, durante dois anos, impossibilitada de classificar qualquer ativo financeiro nesta categoria.

2.8 Imparidade em ativos financeiros

A Sociedade avalia se existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, de acordo com as disposições relevantes da Norma Internacional de Contabilidade 39, tendo em consideração as orientações transmitidas pelo Banco de Portugal através da Carta CIrcular n.º 02/2014/DSP, de 28 de fevereiro de 2014.

Um ativo financeiro encontra-se em imparidade, se e só se, existir evidência de que a ocorrência de um evento (ou eventos) tiver um impacto mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados desse ativo ou grupo de ativos.

No caso dos investimentos em filiais e associadas e nos ativos financeiros disponíveis para venda, tratando-se de instrumentos de capital próprio, considera-se que são evidência de imparidade a desvalorização continuada ou de valor significativo do ativo, bem como a existência de significativas dificuldades financeiras da associada / participada e a probabilidade de entrada em processo de reorganização financeira ou de falência.

Quando existe evidência de perdas por imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, estas perdas são reconhecidas em resultados. No caso dos ativos financeiros disponíveis para venda registados ao justo valor, as perdas potenciais acumuladas que se encontrem registadas na reserva de reavaliação de justo valor são transferidas para resultados.

A imparidade dos créditos e contas a receber é analisada individualmente e tem por base a diferença entre o valor da exposição à data de referência e o valor presente dos fluxos de caixa do negócio estimados e a valorização dos colaterais. Nos casos em que não exista informação que permita aferir sobre a existência de fluxos de caixa para o cumprimento do serviço da dívida, são aplicados os critérios definidos na tabela qualitativa constante do Anexo II da Carta CIrcular n.º 02/2014/DSP, de 28 de fevereiro de 2014 e tidos em consideração eventuais colaterais.

Caso num período subsequente, se registe uma diminuição do montante das perdas por imparidade em investimentos em filiais e associadas, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados.

As perdas por imparidade relativas a ativos disponíveis para venda, não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são reconhecidas na reserva de justo valor.

2.9 Outros ativos tangíveis

Page 72: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

72/98

Os ativos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da sua atividade são valorizados ao custo histórico, deduzido de subsequentes depreciações.

Os ativos tangíveis são depreciados numa base linear, pelo método das quotas constantes, utilizado as taxas máximas anuais permitidas para efeitos fiscais de acordo com o Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de setembro, que se consideram adequadas face à vida útil estimada dos bens.

As despesas de investimento em obras realizadas em imóveis arrendados são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada.

Anos Imóveis de serviço próprio Edifícios 50 Benfeitorias 8 Obras em edifícios arrendados 10 Equipamento: Mobiliário e material 8 Equipamento informático 3 Outros ativos tangíveis 4 a 10

2.10 Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis, que correspondem essencialmente a software, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de depreciações. As depreciações são registadas numa base linear, de acordo com a depreciação calculada segundo o método das quotas constantes, utilizando as taxas máximas anuais permitidas para efeitos fiscais de acordo com o Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de setembro, que se consideram adequadas face à vida útil estimada do software (3 anos).

2.11 Provisões e passivos contingentes

Uma provisão é constituída quando existe uma obrigação (legal ou construtiva), resultante de eventos passados onde seja provável o futuro dispêndio de recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. A provisão corresponde à melhor estimativa da Sociedade de eventuais montantes que seria necessário desembolsar para liquidar as responsabilidades à data do Balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos contingentes são apenas objeto de divulgação, a menos que a sua hipótese de concretização seja remota.

2.12 Benefícios de empregados

A Sociedade não assume responsabilidades com benefícios dos trabalhadores complementares ao regime geral da Segurança Social.

Page 73: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

73/98

2.13 Imposto sobre o rendimento

A Sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) e à correspondente derrama. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Sociedade estão, na generalidade dos casos, sujeitas a correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do exercido a que respeitam (dez anos para a Segurança Social).

As declarações fiscais da Sociedade relativas aos exercícios de 2014 a 2017 encontram-se ainda pendentes de revisão pelas autoridades fiscais. A Administração da Sociedade entende que as correções resultantes de revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017.

A Sociedade regista como impostos diferidos passivos e ativos os valores respeitantes ao reconhecimento de impostos a pagar e a recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os créditos fiscais também são registados com impostos diferidos ativos.

Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os passivos por impostos diferidos são sempre registados. Os ativos por impostos diferidos apenas são registados na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu aproveitamento.

Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício, exceto em situações em que os eventos que os originaram tenham sido refletidos em rubrica específica de capital próprio, nomeadamente, no que respeita à valorização de ativos financeiros disponíveis para venda. Neste caso, o efeito fiscal associado às valorizações é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício.

2.14 Estimativas e assunções na aplicação de políticas contabilísticas

A preparação das demonstrações financeiras requer a elaboração de estimativas e a adoção de pressupostos pela gestão, que podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos.

• Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos Na valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos são utilizados modelos ou técnicas de valorização tal como descrito nas Notas 2.5, 2.6 e 2.7. Como tal, as valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor dos referidos instrumentos à data do balanço, sendo que os valores futuros efetivamente realizados poderão diferir das estimativas efetuadas.

Page 74: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

74/98

• Impostos O reconhecimento de impostos diferidos ativos pressupõe a existência de resultados e de matéria coletável futura. Adicionalmente, os impostos diferidos ativos e passivos foram determinados com base na interpretação da legislação fiscal atual. Deste modo, alterações na legislação fiscal ou na sua interpretação por parte das autoridades competentes podem ter impacto no valor dos impostos diferidos.

2.15 Caixa e equivalentes de caixa

Na demonstração de fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa correspondem a valores em caixa e a saldos à ordem e depósitos a prazo junto de instituições de crédito.

2.16 Alterações de políticas contabilísticas 2.16.1 Alterações de políticas contabilísticas Nos termos do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015 e após ter aderido ao regime transitório aí previsto, a Sociedade procedeu à implementação plena das Normas Internacionais de Contabilidade com referência a 1 de janeiro de 2017, tendo adotado os critérios de mensuração de imparidades consignados nas orientações emanadas pelo Banco de Portugal através de Carta Circular n.º 2/2014/DSP, de 26 de fevereiro de 2014.

Esta alteração de política contabilística foi tratada prospetivamente, isto é, no período que se inicia em 1 de janeiro de 2017 a Sociedade aplicou a nova política contabilística, sem reexpressar os saldos existentes no início desse período. Da adoção integral das Normas Internacionais de Contabilidade resultou o apuramento de ajustamentos positivos na valorização de créditos e contas a receber sujeitos a análise de imparidade, à data de 1 de janeiro de 2017, no valor de 101.195,38 euros, que foram registados em conta de resultados transitados.

2.16.2 Novas normas, interpretações e alterações, com data de entrada em vigor a partir de 1 de janeiro de 2017 O conjunto das novas normas, interpretações e alterações, já em vigor em 31 de dezembro de 2017, é o seguinte:

• Reconhecimento de Ativos por Impostos Diferidos para Perdas não Realizadas – Alterações à IAS 12 (Regulamento 2017/1989, de 6 de novembro de 2017) Esta alteração vem clarificar como contabilizar ativos por impostos diferidos relacionados com instrumentos de dívida mensurados ao justo valor.

• Iniciativa de Divulgação – Alterações à IAS 7 (Regulamento 2017/1990, de 6 de novembro de 2017) Esta alteração exige que as entidades divulguem informação acerca das alterações nos seus passivos de financiamento de forma a que os investidores possam compreender melhor as alterações ocorridas na dívida da entidade.

• Melhoramentos anuais: ciclo 2014-2016 (Regulamento 2018/182, de 7 de fevereiro de 2018)

Page 75: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

75/98

Estes melhoramentos incluem pequenas emendas a três normas internacionais de contabilidade, das quais uma é aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2017:

- IFRS 12 Divulgações de Interesses noutras entidades

2.16.3 Novas normas, interpretações e alterações, com data de entrada em vigor em exercícios com início em ou após 1 de janeiro de 2018 • IFRS 15: Rédito de Contratos com Clientes (Regulamento n.º 2016/1905, de 22 de setembro

de 2016) - Esta nova norma aplica-se a contratos para a entrega de produtos ou prestação de

serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia dos 5 passos”. Esta norma será aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.

• IFRS 9: Instrumentos Financeiros (Regulamento n.º 2016/2067, de 22 de novembro de 2016) - A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e

mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. A adoção desta norma acarreta, igualmente e em conformidade: (i) alterações das normas (IAS/IFRS) e interpretações (IFRIC/SIC): IAS 1, IAS 2, IAS 8, IAS 10, IAS 12, IAS 20, IAS 21, IAS 23, IAS 28, IAS 32, IAS 33, IAS 36, IAS 37, IAS 39, IFRS 1, IFRS 2, IFRS 3, IFRS 4 Contratos de Seguro, IFRS 5, IFRS 7, IFRS 13, IFRIC 2, IFRIC 5, IFRIC 10, IFRIC 12, IFRIC 16, IFRIC 19, SIC 27; e (ii) revogação da IFRIC 9 Reavaliação de Derivados Embutidos. Esta norma será aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.

• IFRS 16: Locações (Regulamento 2017/1986, de 31 de outubro de 2017) - A IFRS 16 estabelece os princípios aplicáveis ao reconhecimento, à mensuração, à

apresentação e à divulgação de locações. O objetivo da norma é garantir que os locatários e os locadores fornecem informações pertinentes de uma forma que represente fielmente essas transações, revogando IAS 17 - Locações, assim como um conjunto de interpretações (SIC e IFRIC), nomeadamente: IFRIC 4 – Determinar se um Acordo Contém uma Locação; SIC 15 – Locações Operacionais – Incentivos; e SIC 27 – Avaliação da Substância de Transações que Envolvam a Forma Legal de uma Locação. Esta norma será aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2019.

• Rédito de Contratos com clientes – Clarificações à IFRS 15 (Regulamento 2017/1987, de 31 de outubro de 2017)

Page 76: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

76/98

- Estas alterações à IFRS 15 vieram clarificar alguns requisitos e proporcionar uma maior facilidade na transição para as Entidades que estão a implementar esta Norma. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.

• Aplicar a IFRS 9 Instrumentos Financeiros com a IFRS 4 Contratos de Seguros – Alterações à IFRS 4 (Regulamento 2017/1988, de 3 de novembro de 2017) - Estas alterações à IFRS 4 dão resposta às preocupações sobre a implementação da

nova norma sobre instrumentos financeiros (IFRS 9) antes da implementação da norma sobre contratos de seguros que substituirá a IFRS 4 e que ainda está em desenvolvimento. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018.

• Melhoramentos anuais: ciclo 2014-2016 (Regulamento 2018/182, de 7 de fevereiro de 2018) - Os melhoramentos incluem pequenas emendas a três normas internacionais de

contabilidade, das quais duas são aplicáveis aos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro de 2018: IFRS 1 Adoção pela Primeira Vez das IFRS IAS 28 Investimentos em Associadas e Empreendimentos Conjuntos

2.16.4 Normas (novas ou revistas) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretation Commitee” (IFRIC) e ainda não endossadas pela União Europeia

Adicionalmente, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, foram ainda emitidas as seguintes normas e interpretações, ainda não endossadas pela União Europeia:

• Venda ou Contribuição de Ativos entre um Investidor e a sua Associada ou Empreendimento Conjunto - Alterações à IFRS 10 e à IAS 28 - Esta alteração vem clarificar o tratamento contabilístico para transações quando uma

empresa-mãe perde o controlo numa subsidiária ao vender toda ou parte do seu interesse nessa subsidiária a uma associada ou empreendimento conjunto contabilizado pelo método da equivalência patrimonial. Ainda não foi definida a data de aplicação destas alterações e o processo de endosso pela União Europeia apenas será iniciado após confirmação da data de aplicação das alterações pelo IASB.

• Classificação e Mensuração de transações de pagamentos com base em ações – Alterações à IFRS 2 - Estas alterações à IFRS 2 estão relacionadas com aspetos de classificação e de

mensuração para um conjunto de aspetos em que as orientações existentes na Norma não eram muito claras. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018, estando esta alteração ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

• Adoção da IFRIC 22: Foreign Currency Transactions and Advance Considerations

Page 77: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

77/98

- A IFRIC 22 estabelece a taxa de câmbio a ser usada em transações que envolvem uma consideração paga ou recebida em adiantado em moeda estrangeira. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018, estando esta nova interpretação ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

• Transferências de Propriedades de Investimento – Alterações à IAS 40 - As alterações à IAS 40 Propriedades de Investimento vêm clarificar os requisitos

relacionados com as transferências, de e para, Propriedades de Investimento. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018, estando esta alteração ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

• IFRS 14: Contabilização de Diferimentos Regulatórios

- Esta norma permite aos adotantes pela primeira vez das IFRS, que continuem a reconhecer os ativos e passivos regulatórios de acordo com a política seguida no âmbito do normativo anterior. Contudo para permitir a comparabilidade com as entidades que já adotam as IFRS e não reconhecem ativos / passivos regulatórios, os referidos montantes têm de ser divulgados nas demonstrações financeiras separadamente. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016, tendo a Comissão Europeia decidido não iniciar o processo de endosso desta norma transitória e aguardar pela norma definitiva a emitir pelo IASB.

• Adoção da IFRIC 23: Uncertainty over Income Tax Treatments - Esta interpretação clarifica como devem ser aplicados os requisitos de reconhecimento e

de mensuração da IAS 12 quando existem incertezas na contabilização dos impostos sobre o rendimento. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2019, estando esta nova interpretação ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

• IFRS 17: Contratos de Seguros - A IFRS 17 resolve o problema de comparação criado pela IFRS 4 exigindo que todos os

contratos de seguros sejam contabilizados de forma consistente, beneficiando assim quer os investidores quer as empresas de seguros. As obrigações de seguros passam a ser contabilizadas usando valores correntes em vez do custo histórico. A informação passa a ser atualizada regularmente, providenciando mais informação útil aos utilizadores das demonstrações financeiras. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2021, estando esta nova norma ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

• Alterações à IFRS 9: Características de pagamentos antecipados com contribuição negativa - Esta alteração à IFRS 9 passa a permitir que determinados os instrumentos se possam

qualificar para mensuração pelo custo amortizado ou pelo valor justo através do outro rendimento integral (dependendo do modelo de negócio) ainda que não satisfaçam as condições do teste SPPI. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2019, estando esta alteração ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

Page 78: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

78/98

• Alterações à IAS 28: Interesses de longo prazo em associadas e empreendimentos conjuntos - Esta alteração vem clarificar que uma entidade deve aplicar a IFRS 9 aos interesses de

longo prazo em associadas e empreendimentos conjuntos em que o método da equivalência patrimonial não é aplicado. Aplicável aos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2019, estando esta alteração ainda sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

3. Caixa e disponibilidades em bancos centrais

(em euros)

4. Disponibilidades em outras instituições de crédito

(em euros)

5. Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda integram participações financeiras detidas em empresas e encontram-se mensurados ao justo valor, exceto quando se trate de instrumentos de capital próprio para os quais não é possível determinar com fiabilidade o respetivo justo valor.

As variações de justo valor são reconhecidas em capitais próprios na respetiva rubrica, e em caso de imparidade objetiva, as respetivas perdas são registadas em resultados.

No decurso de 2017, registaram-se as seguintes variações:

(em euros)

2017 2016

Caixa Em euros 3 250,00 3 250,00

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 3 250,00 3 250,00

2017 2016

Depósitos à ordem Em instituições de crédito no país 155 076,31 93 375,54

155 076,31 93 375,54

Total 155 076,31 93 375,54

Page 79: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

79/98

À data de 31 de dezembro de 2017, a carteira de ativos financeiros detidos para venda apresentava a seguinte composição:

(em euros)

6. Aplicações em instituições de crédito

(em euros)

(em euros)

Saldo Inicial em 31.Dez.2016

Aquisições / Reforços

Alienações / Reduções

Variação do Justo Valor

Saldo Final em 31.Dez.2017

Títulos emitidos por residentes Instrumentos de capital Valorizados ao justo valor Valor antes de provisões para imparidade acumulada 2 298 321,10 - - - 2 298 321,10

2 298 321,10 - - - 2 298 321,10

Provisões para imparidade acumuladas - 87 000,00 - 9 000,00 - - 96 000,002 211 321,10 - 9 000,00 - - 2 202 321,10

Instrumentos de capital próprio disponíveis para venda Quantidade % de

ParticipaçãoValor Nominal

Unitário

Custo de Aquisição em 31.Dez.2017

Unidades de Participação FCR Portugal ventures GLOBAL 2 - FCR Central FRIE - Portugal Capital Ventures, S.A. 369 505 4,6% 1 847 525,00 2 298 321,10

2 298 321,10

Ajustamentos de Justo Valor -

Provisões para Imparidade Acumuladas - 96 000,002 202 321,10

2017 2016

Aplicações em instituições de crédito no pais Em outras instituições de crédito Depósitos a prazo 33 344 241,66 42 264 241,66

Rendimentos a receber De depósitos a prazo 1 996,90 6 201,49Total 33 346 238,56 42 270 443,15

Provisões para imparidade de aplicações em instituições de crédito - -

Page 80: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

80/98

7. Crédito a clientes

Esta rubrica inclui valores a receber por prestação de serviços e vendas de participações com pagamento a prazo.

(em euros)

[A] Alteração de critério contabilístico conforme descrito na Nota 1

8. Investimentos detidos até à maturidade

(em euros)

2017 2016

Duração residual Até 3 meses - - De 3 meses a 1 ano 33 346 238,56 42 270 443,15 De 1 a 5 anos - - Mais de 5 anos - -

33 346 238,56 42 270 443,15

2017 2016

Devedores e outras aplicações Devedores por prestação de serviços 2 596 002,36 2 849 324,43 Devedores por venda de participações 1 026 020,72 1 030 299,25 Devedores diversos 8 756,31 8 756,31

3 630 779,39 3 888 379,99

Juros vencidos a regularizar de devedores por venda de participações 79 985,44 85 808,25

Total 3 710 764,83 3 974 188,24

Provisões para créditos de cobrança duvidosa e crédito vencido [A] - -1 796 081,71Imparidade acumulada para devedores e outras aplicações [A] -1 738 074,82 -

1 972 690,01 2 178 106,53

Vencido 3 710 764,83 3 974 188,24

Page 81: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

81/98

(em euros)

9. Outros ativos tangíveis

(em euros)

10. Ativos intangíveis

(em euros)

11. Impostos sobre o rendimento

2017 2016

Instrumentos de dívida De residentes Dívida pública portuguesa 10 789 648,64 1 066 920,36

10 789 648,64 1 066 920,36

Juros a receber 202 617,94 1 719,8110 992 266,58 1 068 640,17

2017 2016

Maturidade dos investimentos Até 1 ano - - De 1 a 5 anos 1 089 316,32 1 068 640,17 Mais de 5 anos 9 902 950,26 -

10 992 266,58 1 068 640,17

Valor Bruto Amortizações acumuladas Aquisições Reavaliações

(líquido) Imobilizado Amortizações

Outros ativos tangíveis Imóveis de serviço próprio 2 726 627,65 - 545 469,24 - - - - - 54 532,55 - 2 126 625,86 Obras em imóveis arrendados 137 971,76 - 22 180,38 - - - - - 2 759,44 - 113 031,94 Equipamento 1 093 616,88 - 962 397,37 17 810,95 - - - - 43 620,31 - 105 410,15

3 958 216,29 -1 530 046,99 17 810,95 - - - - 100 912,30 - 2 345 067,95

Imobilizado em curso Imóveis - - - - - - - - - Equipamento - - - - - - - - -

- - - - - - - - -

3 958 216,29 -1 530 046,99 17 810,95 - - - - 100 912,30 - 2 345 067,95

Amortizações do exercício

Alienações e abates

(Líquido)

Valor líquido em

31.Dez.2017Contas

Saldo em 31.Dez.2016 Aumentos Transferências

Valor Bruto Amortizações acumuladas Aquisições Reavaliações

(líquido) Imobilizado Amortizações

Ativos intangíveis Sistemas de tratamento automático de dados 129 788,80 - 129 777,16 - - 89 355,30 - - 9 939,00 - 79 427,94 Outros ativos intangíveis - - - - - - - - -

129 788,80 - 129 777,16 - - 89 355,30 - - 9 939,00 - 79 427,94

Imobilizado em curso Outros ativos intangíveis 52 593,30 - 36 762,00 - - 89 355,30 - - -

52 593,30 - 36 762,00 - - 89 355,30 - - - -

182 382,10 - 129 777,16 36 762,00 - - - - 9 939,00 - 79 427,94

Amortizações do exercício

Alienações e abates

(Líquido)

Valor líquido em

31.Dez.2017Contas

Saldo em 31.Dez.2016 Aumentos Transferências

Page 82: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

82/98

Os ativos e passivos por impostos sobre o rendimento têm a seguinte composição:

(em euros)

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o valor dos impostos diferidos ativos e passivos é o seguinte:

(em euros)

12. Outros ativos (em euros)

2017 2016

Ativos por impostos correntes IRC a recuperar 216 717,73 1 496,40

Ativos por impostos diferidos - -

Passivos por impostos correntes IRC a pagar - 155 877,34

Passivos por impostos diferidos - -

2017 2016

Impostos diferidos Ativos - - Passivos - -

- -

Registados por contrapartida de: Resultados transitados - 6,68 Resultado líquido Imposto diferido - - 6,68

- -

Page 83: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

83/98

[A] Alteração de critério contabilístico conforme descrito na Nota 1

2017 2016

Devedores e outras aplicações IGFEJ - Caução Pensão 7 944,18 - Devedores por prestação de serviços 25 242,82 25 246,79 Devedores diversos 321 591,70 -

354 778,70 25 246,79

Despesas com encargo diferido 14 524,61 48 056,92

Total 369 303,31 73 303,71

Provisões para créditos de cobrança duvidosa [A] - - 21 972,32Imparidade acumulada para devedores e outras aplicações [A] - 17 982,14 -

351 321,17 51 331,39

Page 84: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

84/98

13. Imparidade e provisões

No decurso de 2017, estas rubricas registaram as seguintes variações:

(em euros)

No decurso de 2017, registaram-se as seguintes variações:

(em euros)

14. Outros passivos (em euros)

2017 2016

Iimparidade acumulada Ativos financeiros detidos para venda (Nota 5) 96 000,00 87 000,00 Ativos não financeiros - Devedores e outras aplicações 1 756 056,96 -

1 852 056,96 87 000,00Provisões acumuladas Para crédito de cobrança duvidosa - 21 972,32 Para crédito vencido - 1 796 081,71

- 1 818 054,03Provisões Provisões para riscos gerais de crédito - -

- -

Movimento em 2017 Saldo Inicial em 31.Dez.2016

Constituição / Reforço Utilização

Reposição / Anulação / Reversão

Transferências Saldo Final em 31.Dez.2017

Provisões para imparidade acumulada Activos financeiros detidos para venda 87 000,00 9 000,00 - - - 96 000,00 Activos não financeiros - 116 865,64 - - 178 862,71 1 818 054,03 1 756 056,96

87 000,00 125 865,64 - - 178 862,71 1 818 054,03 1 852 056,96Provisões acumuladas Para crédito de cobrança duvidosa 21 972,32 - - - - 21 972,32 - Para crédito vencido 1 796 081,71 - - - -1 796 081,71 -

1 818 054,03 - - - -1 818 054,03 -

Total 1 905 054,03 125 865,64 - - 178 862,71 - 1 852 056,96

2017 2016

Fornecedores 53 368,58 61 841,96Outros Credores 611,31 55 047,46Setor publico administrativo - Imposto sobre o valor acrescentado 2 719,44 8 229,24Setor publico administrativo - Retenções de impostos 95 332,54 114 430,49Setor publico administrativo - Contribuições para a segurança social 23 558,44 26 979,90Setor publico administrativo - Sobretaxa extraordinária - 828,00Encargos a pagar de custos com o pessoal 165 885,12 164 593,32Encargos a pagar de gastos gerais administrativos 19 376,84 20 201,42Outros encargos a pagar 4 167,28 6 163,50

365 019,55 458 315,29

Page 85: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

85/98

15. Capital próprio

Em 31 de dezembro de 2017, o capital da Sociedade encontra-se integralmente subscrito e realizado, sendo representado por 5.500.000 ações com o valor nominal de 5 euros cada.

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital social. A legislação portuguesa aplicável ao setor bancário (art.º 97º do Decreto-Lei nº 282/92, de 31 de dezembro) exige que a reserva anual seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital.

Em Assembleia Geral realizada em 26 de abril de 2017, foi aprovada a seguinte aplicação para o resultado do exercício de 2016, no valor de 5.468.042,73 euros:

• Para reserva legal 546.804,27 €

• Distribuição de dividendos 2.734.021,37 €

• Para reservas livres 2.187.217,09 €

Foi igualmente aprovada a transferência de Resultados Transitados no valor de 12.362.337,31 euros para Reservas Livres.

O capital próprio da Sociedade apresenta a seguinte composição:

(em euros)

2017 2016

Capital 27 500 000,00 27 500 000,00Ações próprias -4 272 000,00 -4 272 000,00Reserva legal 9 161 254,87 8 614 450,60Reserva especial 71 715,25 71 715,25Reservas livres 14 549 554,40 -Resultados transitados 101 195,38 12 362 337,31Resultado do exercício 4 187 637,90 5 468 042,73

Total do Capital Próprio 51 299 357,80 49 744 545,89

Page 86: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

86/98

16. Contas extrapatrimoniais (em euros)

À data de 31 de dezembro de 2017, a PME Investimentos tem registada uma garantia prestada a favor da Administração Tributária no valor de 14.241,66 euros, referente a um processo de reversão fiscal contra um ex-representante da Sociedade no Conselho de Administração de uma participada de um dos fundos de capital de risco que estiveram no passado sob a sua gestão. Não é expectável que a mesma venha a ser acionada.

17. Juros e rendimentos similares (em euros)

18. Juros e encargos similares (em euros)

2017 2016

Garantias prestadas Garantias e avales Residentes 14 241,66 14 241,66

Garantias reais Ativos dados em garantia 14 241,66 14 241,66

Garantias reais Ativos recebidos em garantia 1 224 000,00 1 224 000,00

Responsabilidade por prestação de serviços Valores administrados pela instituição (Nota 32) 631 366 145,40 613 343 279,31

Outras contas extrapatrimoniais Créditos abatidos ao Ativo 36 143,10 41 756,91

2017 2016

Juros e rendimentos similares Disponibilidades em outras instituições de crédito - - Aplicações em instituições de crédito 103 077,24 239 183,29 Investimentos detidos até à maturidade 58 425,56 1 486,66 Crédito a clientes 7 756,67 6 460,35

169 259,47 247 130,30

2017 2016

Juros e encargos similares Disponibilidades em outras instituições de crédito 0,90 -

0,90 -

Page 87: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

87/98

19. Rendimentos e encargos com serviços e comissões (em euros)

No âmbito do desenvolvimento da sua atividade, em 31 de dezembro de 2017, a PME Investimentos é entidade gestora de 3 Fundos: Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI, FINOVA – Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação e Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas (FACCE).

20. Resultados de reavaliação cambial (em euros)

21. Resultados de outros ativos (em euros)

2017 2016

Rendimentos de serviços e comissões Comissões por administração de valores 7 856 461,81 9 356 677,52

7 856 461,81 9 356 677,52

Encargos com serviços e comissões Serviços de terceiros 8 879,93 2 963,30 Outras comissões 221,25 226,82

9 101,18 3 190,12

2017 2016

Resultados de reavaliação cambial Ganhos em diferenças cambiais - - Perdas em diferenças cambiais 21,27 23,50

- 21,27 - 23,50

2017 2016

Resultados de alienação de outros ativos Ganhos em ativos tangíveis 6 100,00 -

6 100,00 -

Page 88: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

88/98

22. Outros resultados de exploração (em euros)

23. Custos com o pessoal e volume de emprego

Os custos com o pessoal apresentam a seguinte composição:

(em euros)

Não existem adiantamentos ou créditos concedidos a membros dos órgãos sociais, bem como compromissos assumidos por sua conta a título de qualquer garantia.

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, o quadro de administradores/colaboradores da Sociedade tinha a seguinte composição:

2017 2016

Outros rendimentos e receitas operacionais Prestação de serviços 173 113,79 196 904,53 Reembolso de despesas - - Recuperação de crédito juros e despesas 10,88 28 067,40 Outros ganhos 3 912,74 -

177 037,41 224 971,93Outros encargos e gastos operacionais Quotizações 12 545,00 11 920,00 Donativos 10,21 770,50 Impostos 191 451,74 157 421,77 Outras perdas 1 873,27 159 359,67

205 880,22 329 471,94

- 28 842,81 - 104 500,01

2017 2016

Salários e vencimentos Orgãos de direcção e fiscalização Conselho de Administração 149 927,91 134 172,35 Conselho Fiscal 11 242,10 10 948,92 Assembleia Geral 350,00 836,00 Empregados 832 377,18 830 378,08

993 897,19 976 335,35

Encargos sociais obrigatórios 232 802,12 228 639,74 232 802,12 228 639,74

Outros custos com o pessoal 43 110,93 43 029,93

1 269 810,24 1 248 005,02

Page 89: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

89/98

Para os efeitos do Aviso nº 10/2011, de 29 de dezembro, do Banco de Portugal, divulgam-se as remunerações dos colaboradores identificados no nº 2 do seu art.º 1º:

(em euros)

Para os mesmos efeitos se declara ser o Conselho de Administração o órgão competente para a avaliação do desempenho de todos os colaboradores da Sociedade.

24. Gastos gerais administrativos

(em euros)

2017 2016

Administradores Executivos 2 2 Quadros diretivos e técnicos 16 16 Administrativos 4 4

22 22

Direção Administrativa

e Financeira

Direção de Fundos

Direção de Dívida

Direção de Private Equity

Nº de Colaboradores 1 1 1 1 4

Remuneração anual fixa (1) 101 680 62 332 62 365 75 332 301 709

(1) - Remuneração efetivamente auferida, Os colaboradores beneficiam de seguro de saúde e acidentes pessoais em condições idênticas aos demais trabalhadores da Sociedade

Global

Áreas de Actividade

2017 2016

Água, energia e combustíveis 31 808,48 29 686,37Material de consumo corrente 5 254,20 6 129,15Outros fornecimentos de terceiros 18 654,73 17 299,62Rendas e alugueres 51 891,30 50 587,68Comunicações 16 841,73 18 487,36Deslocações, estadas e representação 27 196,19 23 104,26Publicidade e edição de publicações 104 832,38 22 499,58Conservação e reparação 37 896,67 29 625,71Formação 38 123,92 24 694,59Seguros 8 466,06 8 257,66Outros serviços de terceiros 1 458,88 1 056,95Serviços especializados Serviços jurídicos 130 904,47 133 141,88 Serviços de auditorias e revisão legal de contas 17 430,00 17 430,00 Serviços informáticos 103 478,03 52 228,80 Outros serviços especializados 349 672,66 375 215,02

943 909,70 809 444,63

Page 90: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

90/98

23. Honorários por serviços de Revisão Oficial de Contas e afins incluídos na rubrica de Gastos Gerais Administrativos

A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas que no decurso do exercício de 2017 exerceu funções de Presidente do Conselho Fiscal aufere as remunerações que se encontram contratualmente estabelecidas e em consonância com a política de remunerações definida Senhores Acionistas, num total anual de 13.650,00 euros.

24. Gestão de Riscos

A Sociedade desenvolve a sua atividade vocacionada para a gestão de ativos, nomeadamente, de fundos de investimento específicos, instrumentos de política pública, que visam a criação de mecanismos facilitadores do acesso a condições de financiamento mais adequadas por parte das PME, nomeadamente aquelas que se encontram envolvidas na prossecução de estratégias de crescimento sustentado, com enfoque nas iniciativas de caráter inovador e de internacionalização.

Neste contexto e ponderando a estrutura organizativa existente e a solidez da estrutura financeira, entende-se não se justificar a criação de uma função de gestão de riscos independente, encontrando-se a Sociedade dispensada da existência da mesma, dado que o seu número de colaboradores é inferior a 30 e os seus proveitos operacionais não atingem os 20 milhões de euros.

O sistema de gestão de riscos assenta na análise das principais atividades/processos potencialmente sujeitos a riscos materiais, segmentando-se entre:

• Aspetos gerais da Sociedade;

• Aspetos relacionadas com os fundos geridos.

Para cada um dos processos/atividades, são identificados os processos e respetivos controlos, que visam mitigar um risco específico ou um conjunto de riscos. Esta análise de processos e controlos é avaliada e revista anualmente, assegurando-se assim o acompanhamento da adequação e eficácia do sistema de gestão de riscos, bem como a adequação e eficácia das medidas tomadas pelas respetivas áreas funcionais para corrigir eventuais deficiências. As conclusões são apresentadas ao Conselho de Administração da Sociedade, não tendo sido detetadas insuficiências relevantes em matéria de gestão de risco.

Risco de Crédito

A Sociedade incorre em risco de crédito pelas exposições ativas registadas em Balanço, nomeadamente no que respeita a aplicações em instituições de crédito, títulos de dívida pública e posições na carteira de ativos disponíveis para venda, que inclui apenas uma participação inferior a 5% no capital de uma sociedade e ativos detidos até á maturidade onde se encontram registados títulos de dívida pública portuguesa. Assim, as políticas de gestão de riscos incidem fundamentalmente na análise e definição dos limites de exposição por entidade e prazo, considerando o grau de qualidade de crédito atribuído às instituições. Centrando a sua atividade na

Page 91: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

91/98

gestão de ativos, nomeadamente fundos de investimento públicos, a carteira de investimentos financeiros assume um caráter residual na estrutura dos seus ativos. Neste contexto, genericamente os procedimentos instituídos resumem-se da seguinte forma:

Aplicações em Instituições de Crédito e Títulos de Dívida Pública

O Conselho de Administração define e revê periodicamente os limites de exposição por entidade e prazo, tendo em consideração uma análise prévia do grau de qualidade de crédito que lhes é atribuído, mediante proposta da Direção Administrativa e Financeira.

A contratação de aplicações financeira é precedida de consulta ao mercado realizada pela referida Direção, com observância dos princípios definidos na política aprovada, sendo a mesma sujeita a aprovação por parte de um elemento do Conselho de Administração.

Numa base mensal, é efetuado reporte ao órgão de administração sobre o nível de exposição de cada Entidade e respetivas condições de contratação.

Carteira de investimentos

A carteira de investimentos detidos até à maturidade é constituída por títulos da dívida pública, cujos limites de exposição e maturidade máxima são definidos pelo Conselho de Administração, numa base semestral, em conjunto com a politica de aplicações em Instituições de Crédito, enquanto que a carteira de ativos disponíveis para venda se concentra numa participação de caráter institucional, correspondente a uma participação no capital da Portugal Capital Ventures – SCR, S.A. inferior a 5%.

Neste caso, os principais procedimentos instituídos respeitam fundamentalmente à monitorização e controlo da participação detida, funções que são asseguradas pela Direção de Fundos e tendem a revestir um caráter anual, na fase de aprovação de contas e em simultâneo com o processo de avaliação da carteira, isto sem prejuízo de a Sociedade assumir uma maior intervenção sempre que tal seja considerado necessário.

A informação é reportada, numa base sistemática, ao Conselho de Administração e quaisquer eventuais medidas a adotar são aprovadas por este órgão.

Risco de Compliance

A Função de Compliance assegura as atribuições que lhe estão cometidas de uma forma contínua, o que passa pela constante monitorização e acompanhamento técnico-jurídico das diversas áreas funcionais da PME Investimentos de forma a garantir, a todo o momento, sem prejuízo de outras formas de divulgação, o total conhecimento e cumprimento do normativo vigente por parte de todos os colaboradores da Sociedade.

Neste âmbito todas as opiniões técnicas (jurídicas e de compliance) emitidas pelo responsável da Função de Compliance são examinadas com especial diligência por parte do Conselho de Administração da PME Investimentos, que decide da sua sujeição, ou não, a validação externa.

Por outro lado, todos os documentos relativos ao relacionamento da Sociedade com terceiros e/ou entidades com poderes jurisdicionais, de tutela ou de supervisão, que possam determinar

Page 92: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

92/98

qualquer forma de responsabilidade por incumprimento do normativo vigente, são previamente submetidos à apreciação do responsável da Função de Compliance.

Adicionalmente, a Função de Compliance assegura um procedimento de diagnóstico e levantamento de eventuais deficiências tendo por objetivo identificar e avaliar os riscos de incumprimento de obrigações previstas no normativo vigente associados ao desenvolvimento da atividade da Sociedade, por forma a assessorar a promoção e implementação de normas e procedimentos internos adequados ao controlo de risco de Compliance.

De igual modo, e porque o exercício de funções de Compliance depende, em todo o caso, (i) de informação regular e periódica, de cada área funcional, sobre a respetiva área de atuação; e (ii) de apreciação circunstanciada dos respetivos modus operandi, procedimentos internos e externos, presentes ou futuros, a Função de Compliance solicita a cada um dos responsáveis por uma área funcional a emissão de relatórios mensais de Compliance, por escrito e dirigidos ao responsável da Função de Compliance, nos termos dos quais se reportem quaisquer situações de risco operacional ou desconformidade detetada com o normativo vigente, tendo por objeto e referência a atuação do respetivo departamento.

Risco Operacional

Dado o acréscimo da atividade de gestão de fundos públicos bem como a dimensão/estrutura organizativa da Sociedade, considera-se que a Sociedade está exposta a risco operacional.

Tendo em consideração a dimensão e natureza da atividade da Sociedade, não se encontra implementado um efetivo sistema de gestão de risco operacional. Neste contexto é de salientar o elevado envolvimento do Conselho de Administração na gestão corrente da Sociedade em conexão direta com os responsáveis das áreas funcionais, fator considerado determinante na gestão do risco operacional. De salientar ainda o facto de se privilegiar a circulação de informação escrita e uma adequada segregação de funções, permitindo que a generalidade das operações de caráter administrativo seja devidamente conferida, minimizando assim o risco de ocorrência de qualquer falha que não possa ser atempadamente detetada e retificada.

Risco de Sistemas de Informação

Os sistemas informáticos disponíveis na PME Investimentos têm vindo a ser adequados à dimensão e natureza da atividade, acompanhando a sua evolução e requisitos.

São efetuadas cópias de segurança diárias para disco e posteriormente uma cópia quinzenal para tape do conjunto de dados considerados relevantes para manutenção de longo prazo. Mensalmente é verificada aleatoriamente uma cópia de segurança garantindo a qualidade dos dados presentes em cópia de segurança. Complementarmente é utilizada a tecnologia Shadow Copy para garantir um nível adicional de segurança contra perda de ficheiros

Encontra-se instalado um sistema de firewall com análise de dados e verificação de regras para controlo do fluxo de dados de e para a Internet e um sistema de segregação de ligações Wi-Fi para suporte de convidados na rede (serviço de acesso à Internet). É utilizado o protocolo HTTPS (vertente encriptação) para os serviços acedidos pelos colaboradores a partir do exterior. O tráfego de correio eletrónico com origem no exterior é verificado pelo serviço da Mail Protection Hosted Services (fornecido pela Anubis Networks) para filtrar SPAM e ameaças potenciais.

Page 93: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

93/98

Adicionalmente existem mecanismos de controlo de riscos e segurança específicos para a Aplicação PME Investe, sobre a qual assentam processos operacionais fundamentais na gestão do negócio da Sociedade.

Encontra-se em curso um upgrade do sistema de backups existente, para colmatar algumas insuficiências recentemente detetadas na base de dados do Data Protection Manager.

A gestão e manutenção dos sistemas informáticos são asseguradas por técnico especializado em regime de outsourcing, que reporta diretamente ao Conselho de Administração da Sociedade.

Risco de Reputação

Dada a natureza da atividade desenvolvida, nomeadamente dinamização e promoção do financiamento às PME, atualmente por via da gestão de fundos públicos, o risco de reputação advém essencialmente de uma eventual perceção negativa da gestão efetuada pela Sociedade, por parte dos principais stakeholders (PME, sociedades de capital de risco, instituições financeiras, entidades públicas financiadoras, público em geral), que poderá ser impactada por falhas no processo de gestão de fundos e respetivos controlos instituídos.

Os principais processos associados à gestão dos fundos públicos e respetivos mecanismos de monitorização e acompanhamento são os descritos no Anexo ao relatório de controlo interno de 30 de junho de 2017. Conforme explicitado no referido Anexo, existem fundos em que o estabelecimento dos programas de incentivo, definição dos protocolos com as entidades financiadoras, análise/seleção das Sociedades de Capital de Risco elegíveis para obtenção de benefício são da responsabilidade de entidades públicas, funcionando a PME Investimentos como um agente de operacionalização dos instrumentos por aquelas definidos. Existem outros fundos, em que a Sociedade toma parte na definição dos programas, estando os procedimentos instituídos devidamente descritos no Anexo referido acima.

Restantes Riscos

Para os restantes riscos dispostos no artigo 11º do Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal, foi efetuada uma avaliação no âmbito do Processo de Autoavaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP), tendo-se concluído que estes são imateriais, tendo em consideração as especificidades e características da Sociedade.

Dado que a Sociedade não se dedica à realização de operações de crédito, não há necessidade de estabelecimento de normas e procedimentos específicos de controlo de risco na concessão de crédito.

Atendendo à natureza da atividade desenvolvida e dado que a sua estrutura de financiamento é baseada quase que exclusivamente em capitais próprios, a Sociedade não incorre em riscos de liquidez que justifiquem a implementação de normas e procedimentos específicos nesta área.

Dado que em 31 de dezembro de 2017, a Sociedade não detém carteira de negociação, o risco de mercado foi considerado não aplicável.

Page 94: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

94/98

Também a análise dos riscos de liquidação de operações cambiais não é aplicável à Sociedade, na medida em que os investimentos realizados se limitam a empresas sediadas em Portugal, não havendo, portanto, aplicações, nem origens de fundos, denominadas noutra moeda que não o euro.

De igual forma, a Sociedade não incorre em risco de taxa de juro, dado que nos seus ativos e passivos financeiros não são praticadas condições de remuneração a taxa fixa.

25. Justo valor de instrumentos financeiros

Em 31 de dezembro de 2017, os instrumentos financeiros apresentavam o detalhe constante do quadro seguinte: (em euros)

Em 31 de dezembro de 2017 os instrumentos financeiros valorizados ao justo valor apresentavam o seguinte detalhe: (em euros)

Valorizados ao justo valor

Não valorizados ao justo valor Total

AtivoCaixa e disponibilidades em bancos centrais - 3 250,00 3 250,00Disponibilidades em outras instituições de crédito - 155 076,31 155 076,31Ativos financeiros disponíveis para venda 2 202 321,10 - 2 202 321,10Aplicações em instituições de crédito - 33 346 238,56 33 346 238,56Crédito a clientes - 1 972 690,01 1 972 690,01Investimentos detidos até à maturidade - 10 992 266,58 10 992 266,58Outros activos financeiros - 351 321,17 351 321,17

2 202 321,10 46 820 842,63 49 023 163,73

Custo aquisição / Valor nominal Valias Justo valor

AtivoAtivos financeiros disponíveis para venda 2 298 321,10 - 96 000,00 2 202 321,10

2 298 321,10 - 96 000,00 2 202 321,10

Page 95: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

95/98

26. Saldos e transações com entidades relacionadas

Os saldos, transações e compromissos com entidades relacionadas apresentam a seguinte decomposição:

(em euros)

(em euros)

Entidades relacionadas Sede % de Participação

Entidades que direta ou indiretamente controlam a Sociedade IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, IP Porto 74,1% Direção-Geral do Tesouro e Finanças Lisboa 15,0%

Empresas controladas por entidades que controlam a SociedadePortugal Capital Ventures - Sociedade de Capital de Risco, S.A. Porto 4,6%

Membros do Conselho de AdministraçãoMarco Paulo Monsanto Biscaia Fernandes - -Gonçalo Oliveira Lage - -

Fundos Geridos pela SociedadeFundo de Sindicação de Capital de Risco PME-IAPMEI Porto -FINOVA - Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação Porto -Fundo Autónomo de Apoia à Concentração e Consolidação de Empresas Porto -

2017 2016

Ativos financeiros disponíveis para venda 2 202 321,10 2 211 321,10

Crédito a clientes 1 829 579,92 2 194 131,93

Outros ativos 320 000,00 -

Outros Passivos - 55 047,46

2017 2016

Rendimentos de serviços e comissões 7 856 461,81 9 356 677,52

Custos com o pessoal - 500,00

Dividendos distribuidos 2.699.612,12 2 911 460,37

Page 96: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

96/98

27. Elementos da Demonstração de Resultados e do Balanço ventilados por linhas de negócio e por mercados geográficos

A Sociedade dedica-se exclusivamente à atividade de gestão de ativos no mercado nacional.

28. Eventos após a data de balanço

Nos termos e para os efeitos previstos na NCRF 24, o Conselho de Administração autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 27 de fevereiro de 2018.

No dia 4 de janeiro de 2018, a Sociedade foi notificada de uma ação administrativa que corre termos no Tribunal Administrativo de Circulo de Lisboa de que é autora a Kreab Limited e é Ré, entre outros, a Sociedade, tendo por objeto um pedido de condenação dos Réus no pagamento do montante de 1.236.567,50 euros, a título de serviços alegadamente prestados por aquela entidade até ao ano de 2011. Constatando-se que a referida ação não contém quaisquer elementos dos quais se permita retirar a responsabilidade da PME Investimentos pelo pagamento do montante em apreço, não sendo articulados quaisquer factos ou apresentada qualquer prova documental donde decorra que os supostos serviços foram prestados a pedido de ou em benefício da PME Investimentos, e sendo convicção da Sociedade que o pagamento da quantia em apreço não lhe é exigível por qualquer título, não se mostra necessária a constituição de qualquer provisão para fazer face a eventuais responsabilidades decorrentes desta ação.

De salientar que, na ausência das realizações de capital por parte do IAPMEI previstas para 2017, a Sociedade viu-se impossibilitada de, a partir de janeiro de 2018, continuar a assegurar os pagamentos regulares de bonificações de comissões de garantia às Sociedades de Garantia, tendo igualmente suspendido a cobrança da comissão de gestão debitada ao FINOVA no 4º trimestre de 2017. A Sociedade tem vindo a facultar informação detalhada sobre os compromissos existentes junto das diversas entidades envolvidas, numa perspetiva de que a curto prazo seja encontrada uma solução que permita repor a regularidade da situação de tesouraria do FINOVA.

Não são do conhecimento da Administração da Sociedade quaisquer eventos subsequentes à data de relato das demonstrações financeiras que afetem ou condicionem de alguma forma a posição económica e financeira da Sociedade tal como se encontra expressa nas presentes demonstrações financeiras.

29. Outras informações

Em 31 de dezembro de 2017 não existiam dívidas em mora ao Estado e à Segurança Social.

A PME Investimentos desenvolve a atividade de administração de Fundos.

Desde 26 de junho de 2003, a PME Investimentos assegura a gestão do Fundo de Sindicação de Capital de Risco PME - IAPMEI. O valor deste fundo, a 31 de dezembro de 2016, era de 14.104.022,60 euros.

Page 97: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

97/98

Em 26 de agosto de 2008, a PME Investimentos assumiu funções de entidade gestora do FINOVA – Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação, constituído através do Decreto-Lei nº 175/2008, que, à data de 31 de dezembro de 2016, tinha um valor de 589.709.887,37 euros.

Em de maio de 2009, a PME Investimentos assumiu funções de entidade gestora do Fundo Autónomo de Apoio à Concentração e Consolidação de Empresas (FACCE), constituído através do Decreto-Lei nº 105/2009, que, à data de 31 de dezembro de 2016, tinha um valor de 27.552.235,43 euros.

A referência ao valor dos Fundos reportado a 31 de dezembro de 2016 decorre do facto de os prazos de encerramento de contas dos mesmos não permitirem a disponibilização de informação mais atualizada à data da elaboração destas notas.

Page 98: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,

98/98

Anexo

Artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais

Não existe qualquer participação no Capital Social por parte dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade.

Artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais

Em 31 de dezembro de 2017 a relação dos acionistas com mais de 10% de participação no Capital Social da Sociedade era a seguinte:

• IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, I.P. 74,1%

• Direção-Geral do Tesouro e Finanças 15,0%

Page 99: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 100: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 101: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 102: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 103: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 104: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 105: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 106: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,
Page 107: ÍNDICE - pmeinvestimentos.pt · de preparação de uma Linha Capitalizar a vigorar em 2018, tendo formulado diversas propostas alternativas de desenho para este novo instrumento,